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Novas opções facilitadas de parcelamentos de débitos tributários
Publicado em
11/01/2025
às
10:00
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional e Receita Federal lançam os três primeiros editais no
âmbito do Programa de Transação Integral
A Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) e a Secretaria Especial da Receita Federal
publicaram os três primeiros editais de transação por adesão no contencioso
tributário de relevante e disseminada controvérsia jurídica no âmbito do
Programa de Transação Integral (PTI), iniciativa focada no aprofundamento do
modelo de diálogo entre o fisco e os grandes contribuintes. Segundo a Receita
Federal, o lançamento desses novos três editais gera uma expectativa de
arrecadação de mais de R$ 5 bilhões para 2025 no órgão.
Para a
procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, os editais são uma
oportunidade ímpar para contribuintes que estejam em litígio com a Fazenda
regularizarem sua situação, já que o PTI não é um programa perene e não há
previsão de novos editais para as mesmas temáticas. "Esses três primeiros
editais englobam teses que vêm sendo discutidas há algum tempo nas esferas
administrativas e judiciais. Nossa intenção é encerrar de forma consensual
essas disputas, chegando a um acordo que seja bom para as partes envolvidas,
para a Fazenda, para o país", reforçou a procuradora-geral.
Para o secretário
especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, os editais lançados dentro
do Programa de Transação Integral contribuem para a desburocratização e
simplificação dos processos tributários, promovendo um ambiente mais favorável
para o desenvolvimento econômico. "Os editais têm como objetivo facilitar a
renegociação de débitos tributários, oferecendo condições mais favoráveis aos
contribuintes que buscam regularizar sua situação fiscal, além de reduzir litígios
tributários relevantes", complementa.
O acordo de
transação tributária é um instrumento celebrado pelo contribuinte e pela
administração tributária mediante concessões mútuas. Com a adesão, o contribuinte
se compromete a desistir da discussão no processo e pagar os valores devidos
com descontos e condições especiais, seguindo as regras publicadas em edital. O
acordo permite, assim, a regularização da situação fiscal perante o Fisco, a
redução de litígios e a extinção do crédito tributário. A transação contribui
ainda para viabilizar a manutenção da empresa e dos empregos, estimular a
atividade econômica e garantir recursos para as políticas públicas.
Teses previstas
O edital nº 25/2024 estabelece
duas situações elegíveis à transação por adesão no contencioso tributário. Em
primeiro lugar, a dedução do ágio fiscal gerado em reestruturação societária dentro
do próprio grupo econômico ("ágio interno") mediante planejamento tributário
abusivo. Em segundo lugar, a dedução do ágio fiscal por meio de empresa
instituída unicamente para viabilizar a amortização ("empresa veículo")
mediante planejamento tributário abusivo.
O edital nº 26/2024
traz três teses relacionadas à produção de bebidas não alcoólicas: em primeiro
lugar, a correta classificação fiscal dos insumos produzidos na Zona Franca de
Manaus e utilizados para produção de bebidas não alcoólicas, para fins de
aproveitamento de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em
segundo lugar, a correta classificação fiscal dos insumos produzidos na Zona
Franca de Manaus e utilizados para produção de bebidas não alcoólicas, para
fins de definição da alíquota da Contribuição para os Programas de Integração
Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Em terceiro
lugar, a correta valoração dos preços dos kits de concentrados, considerada a
exclusão de despesas relacionadas a marketing e royalties, para fins de
aproveitamento de créditos do IPI e de cálculo reflexo na apuração do Imposto
sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL).
O edital nº 27/2024 estabelece
outras três situações elegíveis. Em primeiro lugar, a incidência de
contribuições previdenciárias e de contribuições destinadas a outras entidades
ou fundos sobre valores pagos a título de participação nos lucros e resultados
da empresa (PLR). Em segundo lugar, a incidência de Imposto de Renda de Pessoa
Física (IRPF), de contribuição previdenciária e de contribuições destinadas a
outras entidades ou fundos sobre os valores auferidos em virtude de planos de
opção de compra de ações, chamados "stock options", ofertados pelas empresas a
seus empregados e/ou diretores. Em terceiro lugar, a incidência de IRRF,
contribuições previdenciárias e de contribuições destinadas a outras entidades
ou fundos sobre valores aportados por empregadores a programas de previdência privada
complementar.
Referências
A Receita Federal do
Brasil (RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ressaltam que
antes mesmo do lançamento do PTI (instituído pela Portaria Normativa MF nº
1.383, de 29 de agosto de 2024) houve exemplos positivos de transação de tese
no contencioso tributário, utilizados como referência para construção do
Programa de Transação Integral: o edital relativo às teses de tributação sobre
lucros no exterior e o edital de teses envolvendo contratos de afretamento de
plataformas.
Em junho do ano
passado, as adesões ao Edital PGFN/RFB nº 6/2024, por exemplo, foram
responsáveis pelo encerramento pendências tributárias na ordem de R$ 45
bilhões, dos quais cerca de R$ 35 bilhões com a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e aproximadamente R$ 10 bilhões com a Receita Federal.
Além disso, a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estaca que já foi aberta uma
consulta pública para regulamentação da outra possibilidade trazida pelo PTI,
mais uma vez reforçando o diálogo entre o fisco e os grandes contribuintes. O
objetivo é colher subsídios para a minuta de Portaria que disporá sobre "o
processamento da primeira fase da transação individual na cobrança de créditos
judicializados de alto impacto econômico objeto de negociação no Programa de
Transação Integral, com base no Potencial Razoável de Recuperação do Crédito
Judicializado (PRJ)". A consulta está aberta até 31/01/2025.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Quite suas dívidas tributárias em até 120 vezes com a redução de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos legais. Prazo vai até 31/10/2024
Publicado em
18/10/2024
às
18:00
O contribuinte ainda terá chance de quitar suas
dívidas tributárias em contencioso administrativo fiscal igual ou inferior a R$
50.000.000,00, por processo. A empresa poderá utilizar créditos decorrentes de
prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL de até 70% da dívida.
Receita
Federal alerta aos contribuintes o final do prazo para adesão ao Edital de
Transação nº 1, de 18 de março de 2024, que torna pública proposta de transação
para adesão ao PROGRAMA LITÍGIO ZERO 2024. A adesão ao Programa teve início a
partir do dia 1º de abril de 2024 e se encerrará às 18h, horário de Brasília,
do dia 31 de outubro de 2024.
Contribuinte
ainda terá chance de quitar suas dívidas tributárias em contencioso
administrativo fiscal igual ou inferior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões
de reais), por processo.
As
vantagens para o contribuinte quitar suas dívidas tributárias vão desde a
redução de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos legais,
(observado o limite de até 65% sobre o valor total de cada crédito objeto da
negociação), a possibilidade de pagamento do saldo devedor em até 120 parcelas
mensais e sucessivas, bem como uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e
base de cálculo negativa da CSLL de até 70% da dívida, após os descontos, entre
outras.
Vantagens
especiais para pessoa natural, microempresa, empresa de pequeno porte, Santas
Casas de Misericórdia, cooperativas e demais organizações da sociedade civil ou
instituições de ensino, os limites máximos de redução previstos serão de 70%
sobre o valor total de cada crédito e o prazo máximo de quitação de até 140
meses.
Condições, requisitos,
modalidades, como fazer a adesão, e demais informações podem ser
encontradas neste link.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Receita Federal divulga a possibilidade de opção de débito automático para pagamento de débitos parcelados
Publicado em
02/10/2024
às
12:00
Os contribuintes que têm parcelamento ativo sem
cadastro de débito em conta corrente receberam mensagem na Caixa Postal,
disponível no e-CAC.
Os contribuintes que
possuem parcelamento no âmbito da Receita Federal podem optar pelo débito
automático de suas parcelas.
O cadastro do débito
automático pode ser feito pelo Porta e-CAC, disponível em www.gov.br/receitafederal. No portal, o contribuinte
deve selecionar "Pagamentos e Parcelamentos", e em "Pagamentos", selecionar "Autorizar
e Desativar Débito Automático".
O
débito automático traz diversos benefícios ao contribuinte, destacando-se:
.
Economia - evita atrasos ou esquecimentos que podem acarretar juros e até na
exclusão do parcelamento;
.
Segurança - pode ajudar a evitar fraudes uma vez que a conta deve pertencer ao
próprio contribuinte;
.
Controle financeiro - permite a visualização clara dos gastos regulares;
.
Otimização de tempo - não há necessidade de preocupar-se com o pagamento, uma vez
que ele já está programado.
Com
o intuito de divulgar a facilidade de pagamento, a Receita Federal identificou
os contribuintes que possuem parcelamento sem a opção de débito automático e,
entre os dias 24 e 25 de setembro de 2024, enviou mensagem na Caixa Postal
destes contribuintes, disponível no e-CAC, avisando sobre a possibilidade.
É
importante lembrar que algumas modalidades de parcelamento condicionam a
aceitação do parcelamento à opção de débito automático para pagamento.
Débito automático é + facilidade
para você!
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Prorrogado prazo de adesão ao Programa Litígio Zero 2024
Publicado em
31/07/2024
às
14:00
Pessoas físicas e jurídicas
com dívidas de até 50 milhões de reais poderão aderir ao programa até 31 de
outubro de 2024
A Receita Federal prorrogou, através da Portaria
RFB nº 444, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira
(31/07/2024), o prazo de adesão à transação de que trata o Programa Litígio Zero
2024, objeto do Edital de Transação por Adesão nº 1, de 18 de março de
2024.
Pessoas físicas e jurídicas com dívidas de até 50
milhões de reais agora poderão aderir ao programa até 31 de outubro de 2024.
A adesão venceria nesta quarta (31/07/2024).
A transação envolve a possibilidade de parcelamento
e descontos para créditos considerados irrecuperáveis ou de difícil
recuperação, observados os limites máximos estabelecidos.
São elegíveis à transação os débitos
administrativos relativos a tributos administrados pela Receita Federal,
inclusive as contribuições sociais das empresas, incidentes sobre a remuneração
paga ou creditadas aos segurados a seu serviço; as contribuições sociais dos
empregadores domésticos, as contribuições instituídas a título de substituição
e as contribuições devidas por lei a terceiros.
CONDIÇÕES PARA ADESÃO
A adesão à transação implica a desistência, por
parte do aderente, de eventuais impugnações ou dos recursos administrativos e
judiciais, em relação aos débitos incluídos na transação, e renúncia às
alegações de direito sobre as quais essas impugnações ou recursos tenham
fundamento.
O aderente deverá confessar, de forma irrevogável e
irretratável, nos termos do Código de Processo Civil, ser devedor dos débitos
incluídos na transação, pelos quais responde na condição de contribuinte ou
responsável.
O deferimento do pedido de adesão fica condicionado
ao cumprimento dos requisitos indicados neste Edital e ao pagamento da 1ª
(primeira) parcela até o último dia útil do mês de adesão.
REQUERIMENTO DE ADESÃO
A adesão poderá ser realizada a partir das 8 horas
do dia 1º de abril de 2024 até às 18h59min59s do dia 31 de outubro de 2024,
horário de Brasília, mediante abertura de processo digital no Portal do Centro
Virtual de Atendimento - e-Cac, na aba "Legislação e Processo", por meio do
serviço "Requerimentos Web.
O requerimento de adesão válido suspende a
tramitação dos processos administrativos fiscais referentes aos débitos
incluídos na transação no período em que o requerimento estiver sob análise.
Em caso de indeferimento do requerimento de adesão
à transação, poderá ser interposto recurso administrativo previsto no art. 56
da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, no prazo de dez dias contados da
ciência da decisão.
OBRIGAÇÕES DO ADERENTE
1. não utilizar a transação de forma abusiva, com a
finalidade de limitar, falsear ou prejudicar de qualquer forma a livre
concorrência ou a livre iniciativa econômica;
2. não utilizar pessoa natural ou jurídica
interposta para ocultar ou dissimular a origem ou a destinação de bens,
direitos e valores, os seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
de seus atos, em prejuízo da Fazenda Pública federal;
3. não alienar nem onerar bens ou direitos sem a
devida comunicação à RFB, quando exigido em lei;
4. autorizar a compensação, no momento da efetiva
disponibilização financeira, de valores relativos a restituições,
ressarcimentos ou reembolsos
reconhecidos pelo órgão, com prestações do acordo
firmado, vencidas ou vincendas;
5. aderir ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE)
e manter a adesão durante todo o período em que a transação estiver vigente,
mediante o consentimento expresso, para a implementação pela Receita Federal de
endereço eletrônico para envio de comunicações ao seu domicílio tributário, com
prova de recebimento;
6. caso o contribuinte integre grupo econômico, de
direito ou de fato, reconhecido ou não em decisão administrativa ou judicial,
deverá, juntamente com o pedido de adesão, apresentar o reconhecimento expresso
desta circunstância e listar todas as partes relacionadas, admitindo a inserção
destes como corresponsáveis tributários nos sistemas da Receita Federal;
7. pagar regularmente as parcelas dos débitos
transacionados e os débitos vencidos após a publicação deste Edital, inscritos
ou não em Dívida Ativa da União (DAU).
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
Podem ser negociados, nos termos deste Edital, os
créditos de natureza tributária em contencioso administrativo no âmbito da
Receita Federal, se classificados como irrecuperáveis ou de difícil
recuperação, com redução de até 100% do valor dos juros, das multas e dos
encargos legais, observado o limite de até 65% sobre o valor total de cada
crédito objeto da negociação
O interessado deverá efetuar o pagamento de entrada
de valor equivalente a 10% do valor consolidado da dívida, após os descontos,
pagos em até cinco prestações mensais e sucessivas, e o restante em até 115
prestações mensais e sucessivas.
Já no caso de uso de créditos decorrentes de
prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL, pagamento em dinheiro de,
no mínimo, 10% (dez por cento) do saldo devedor em até cinco prestações mensais
e sucessivas e o restante com o uso desses créditos, apurados até 31 de
dezembro 2023, limitados a 70% da dívida após a entrada, e o saldo residual
dividido em até 36 prestações mensais e sucessivas.
Se classificados com alta ou média perspectiva de
recuperação, mediante pagamento de: no mínimo, 30% do valor consolidado dos
créditos transacionados, em até cinco prestações mensais e sucessivas e o
restante do saldo devedor com uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e
base de cálculo negativa da CSLL apurados até 31 de dezembro de 2023, limitados
a 70% da dívida após a entrada, e o saldo residual dividido em
até 36
prestações mensais e sucessivas.
Fonte:
Fenacon / Receita Federal / DOU
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Enchentes RS: Parcelamentos de dívidas tributárias em até 120 meses, com abatimento de até 100% dos juros, multas e encargos legais; Desconto de até 65% no valor da dívida
Publicado em
05/07/2024
às
14:00
Enchentes no RS
A M&M Assessoria
Contábil reuniu, em um só lugar, informações sobre as diversas prorrogações
de tributos. Além disso, neste local, você acessa outros benefícios
concedidos às pessoas físicas e às empresas estabelecidas nos municípios
atingidos pelas enchentes no RS em MAIO/2024, como as relacionadas ao Saque
FGTS, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Linhas Especiais de Créditos,
Concessões nos Contratos Habitacionais, Prorrogação do Prazo de Envio das
Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física e das Primeiras Parcelas, assim
como prioridade nas restituições, etc.
Tendo em vista que
seguidamente tem surgido novo benefício ou alterações, estamos atualizando
essa matéria constantemente. Portanto, necessitando consultar atualizações,
não hesite em examinar a versão atualizada desta matéria. É só clicar no
link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23172
|
O Programa Emergencial de Regularização
Fiscal de Apoio ao Rio Grande do Sul "Transação SOS-RS" lançado
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) visa ajudar na recuperação
econômica de pessoas físicas e jurídicas afetadas por uma calamidade climática
no estado. A iniciativa busca regularizar a situação de mais de 650 mil
devedores no estado, com estimativa de regularização de mais de R$ 3 bilhões em
dívidas junto à União e ao FGTS. Além disso, o programa se soma a outras
medidas de apoio aos contribuintes do Rio Grande do Sul incluindo a suspensão
da cobrança de créditos tributários e não tributários da União.
Condições
Especiais de Regularização
Abatimento de até 100% dos juros, multas e
encargos legais; Desconto de até 65% no valor da dívida; Possibilidade de
parcelamento em até 120 meses, de acordo com a capacidade de pagamento do
contribuinte.
Benefícios
Específicos
Para pessoas físicas, instituições de
ensino, microempresas, empresas de pequeno porte, Santas Casas de Misericórdia,
sociedades cooperativas e outras organizações da sociedade civil. Estes
contribuintes podem parcelar a dívida em até 145 prestações mensais e obter
descontos de até 70% sobre o valor total da dívida negociada.
Público-Alvo
Pessoas físicas quanto jurídicas, com
domicílio fiscal no estado do Rio Grande do Sul, conforme registrado no CPF ou
CNPJ da matriz.
Período de Adesão: de 24 de junho a 31
de julho de 2024, pela internet, no site www.regularize.pgfn.gov.br.
Fonte:
Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre
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"Autorregularização Incentivada de Tributos" para contribuintes com débitos fiscais
Publicado em
10/04/2024
às
14:00
A medida permite o pagamento dos débitos com
redução de até 80% da dívida confessada.
Foi publicada, no Diário Oficial da União de 3 de abril de 2024, a
Instrução Normativa RFB nº 2.184, que regulamenta o programa de
autorregularização de débitos tributários, nos termos do art. 14 da Lei nº
14.789, de 29 de dezembro de 2023.
Trata-se de importante
medida que incentiva os contribuintes a regularizarem débitos apurados em
virtude de exclusões de subvenções para investimento efetuadas em desacordo com
o art. 30 da Lei nº 12.973, de 2023, evitando autuações e litígios tributários.
Prazos e Condições
Podem aderir à
autorregularização tributária pessoas jurídicas responsáveis pelos débitos
tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e que tenham realizado
exclusões indevidas de subvenções para investimento ou compensado tributos
indevidamente com créditos de saldos negativos de Imposto sobre a Renda das
Pessoas Jurídicas (IRPJ) ou da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
ou com pagamentos indevidos ou a maior de IRPJ ou CSLL em razão de exclusão
indevida de subvenções para investimento.
Os contribuintes têm o
período de 10 de abril a 30 de abril de 2024 para apresentar requerimento
referente aos débitos com período de apuração até 31 de dezembro de 2022.
Para os débitos com período
de apuração até 31 de dezembro de 2023, o prazo é maior. O requerimento pode
ser apresentado de 10 de abril a 31 de julho de 2024.
Os débitos a serem incluídos
no regime de autorregularização devem ser confessados mediante entrega de
Escrituração Contábil Fiscal (ECF), Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais (DCTF) e/ou Pedido Eletrônico de Restituição,
Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação, conforme o caso.
Também podem ser incluídos
débitos aos quais já tenha sido iniciado procedimento de fiscalização, desde
que ainda não finalizado.
Forma de Quitação
A dívida consolidada pode
ser liquidada de 3 (três) formas:
a)
Pagamento da dívida consolidada, com redução de 80% (oitenta por cento), em até
12 (doze) parcelas mensais); ou
b)
Pagamento de, no mínimo, 5% (cinco por cento) do valor da dívida consolidada,
sem redução, em até 5 (cinco) parcelas mensais e
sucessivas e do restante:
· em até 60 (sessenta) parcelas
mensais e sucessivas, com redução de 50% (cinquenta por cento) do valor
remanescente do débito; ou
· em até 84 (oitenta e quatro)
parcelas mensais e sucessivas, com redução de 35% (trinta e cinco por cento) do
valor remanescente do débito.
O valor mínimo de cada prestação deverá ser de R$ 500,00 e parcelamentos
referentes as contribuições sociais previstas na alínea "a" do inciso I e no
inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal não poderão exceder
60 (sessenta) parcelas.
Formalização e Processo
A adesão à
autorregularização de tributos poderá ser feita a partir do dia 10 de abril de
2024, mediante abertura de processo digital no Portal do Centro Virtual de
Atendimento - Portal e-CAC, na aba "Legislação e Processo", por meio do serviço
"Requerimentos Web", disponível no site da RFB na Internet, conforme tela
abaixo:

Acesse: eCAC - Centro Virtual de Atendimento (fazenda.gov.br)
Exclusão e Rescisão
A exclusão do programa
ocorre em caso de inadimplência do pagamento de qualquer parcela por prazo
superior a 30 (trinta) dias.
Esta iniciativa busca
proporcionar benefícios significativos aos contribuintes, incentivando a
autorregularização de débitos fiscais, contribuindo para a estabilidade
econômica e fiscal do país.
Fonte: Receita Federal
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Receita Federal lança nova fase do programa de renegociação do Litígio Zero
Publicado em
01/04/2024
às
14:00
Renegociações são voltadas para dívidas de até R$ 50 milhões
Os contribuintes que
devem até R$ 50 milhões à Receita Federal poderão participar de uma nova fase
do Programa Litígio Zero. Os pedidos de reparcelamento podem ser feitos até 31
de julho de 2024.

Segundo a Receita Federal, a nova transação tributária
abrange débitos tanto de pessoas físicas como de pessoas jurídicas em fase de contestação
administrativa. Em troca da renegociação, o contribuinte deverá abrir mão de
questionar a cobrança.
"Vamos resolver o passado, fazer essa DR [discussão de
relacionamento] entre nós, o Fisco e o contribuinte, para daqui para frente
termos uma relação mais harmoniosa, sem litígio, com mais amor", disse o
secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Ele destacou que o Fisco
está mudando a postura para estimular acordos com os devedores e recuperar
parte do valor devido, em vez de apenas punir os grandes devedores.
Os descontos variam conforme o grau de recuperação do
crédito. Para dívidas classificadas como irrecuperáveis ou de difícil
recuperação, haverá desconto de até 100% do valor dos juros, das multas e dos
encargos legais, observado o limite de até 65% sobre o valor total de dívida.
Nesse caso, o contribuinte pagará entrada de 10% do valor consolidado da
dívida, após os descontos, divididos em cinco parcelas, e o saldo devedor em
até 115 parcelas.
Se o contribuinte usar prejuízos de anos anteriores do
Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para abater o
pagamento da dívida, deverá dar entrada de 10% do saldo devedor em até cinco
parcelas. Os créditos tributários dos prejuízos apurados até 31 de dezembro de
2023 serão usados no abatimento, até o limite de 70% do valor da dívida após a
entrada. O saldo residual será dividido em até 36 parcelas.
No caso das dívidas consideradas de média ou alta
chance de recuperação, o devedor deverá dar entrada de 30% do valor consolidado
em até cinco parcelas e usar prejuízos de anos anteriores até 31 de dezembro de
2023 para pagar até 70% do valor da dívida depois da entrada. O saldo restante
será parcelado em até 36 vezes. Outra opção será dar entrada de 30% do valor
consolidado da dívida em até cinco parcelas e dividir o restante em até 115
meses.
>> Para os débitos de até 60 salários
mínimos, as dívidas de pessoas físicas, microempresa ou empresa de pequeno
porte poderão ser renegociadas com entrada de 5% do valor consolidado em até
cinco parcelas. O restante poderá ser parcelado nas seguintes opções:
. em até 12 meses, com redução de 50% da
dívida, inclusive do montante principal do crédito;
. em até 24 meses, com redução de 40%,
inclusive do montante principal do crédito;
. em até 36 meses, com redução de 35%,
inclusive do montante principal do crédito;
. em até 55 meses, com redução de 30%,
inclusive do montante principal do crédito.
Transações
individuais
O modelo da nova fase do Litígio Zero diz respeito à
transação por adesão, em que a Receita Federal define as regras por meio de
edital. Ao anunciar a nova etapa do programa, Barreirinhas apresentou as
estatísticas das transações individuais, por meio da qual grandes empresas
procuram a Receita Federal para reparcelarem os débitos. Nesse caso, as
renegociações ocorrem caso a caso, com o Fisco estabelecendo cláusulas de
governança para dar mais transparência ao pagamento de tributos pelas empresas.
De 180 pedidos de renegociação recebidos desde o início
do ano, o Fisco fechou 11 acordos de transações tributárias individuais que
resultaram na regularização de R$ 5,2 bilhões em dívidas. Desse total, cerca de
R$ 3 bilhões foram regularizados apenas por meio de dois acordos de grandes
empresas fechados nos últimos dias.
Dos R$ 5,2 bilhões, no entanto, somente R$ 376,2
milhões serão pagos em dinheiro nos próximos dez anos, com R$ 45,3 milhões
entrando no caixa do governo em 2024. Barreirinhas informou que, do valor
original da dívida, a Receita concedeu R$ 2,1 bilhões em descontos de multas,
juros e encargos e permitiu o uso de R$ 834,4 milhões de prejuízos de anos
anteriores.
"O valor a ser recuperado em dinheiro parece pouco
diante do valor total da dívida, mas estamos falando de créditos irrecuperáveis
ou de difícil recuperação", justificou o subsecretário de Arrecadação e
Atendimento da Receita Federal, Mário Dehon. "Estamos trazendo do purgatório,
de volta à vida, contribuintes que estavam fora do processo produtivo. São
empresas que poderão voltar a produzir e a fazer negócios", acrescentou.
Fonte:
Fenacon / Agência Brasil
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Parcelamento especial de tributos sobre lucros no exterior se encerra em 28/03/2024
Publicado em
05/03/2024
às
16:00
Contribuinte terá chance de aproveitar para quitar os débitos cujas cobranças
sejam objeto de contencioso administrativo ou judicial relacionado às teses
selecionadas sobre lucros no exterior com as vantagens oferecidas
Receita Federal alerta aos
contribuintes o final do prazo para adesão ao Edital de transação por
adesão no contencioso tributário de relevante e disseminada controvérsia
jurídica, voltado às teses sobre lucros no exterior. A adesão à transação teve
início a partir do dia 2 de janeiro de 2024 e se encerrará às19h, horário de
Brasília, do dia 28 de março de 2024.
Contribuinte ainda terá
chance de aproveitar as últimas horas para quitar os débitos cujas cobranças
sejam objeto de contencioso administrativo ou judicial relacionado às teses
selecionadas sobre lucros no exterior com as vantagens oferecidas.
Débitos perante a Receita Federal
O requerimento deverá ser
efetuado no Portal do Centro Virtual de Atendimento - Portal e-CAC, na aba
"Legislação e Processo", por meio do serviço "Requerimentos Web", acessível nos
termos da Instrução Normativa RFB nº 2.066, de 24 de fevereiro de 2022, e
disponível no site da RFB na Internet, no endereço eletrônico https://gov.br/receitafederal,
, formalizando o requerimento conforme modelo constante do Anexo I do
Edital.
Débitos inscritos em dívida ativa da União
Já quanto a débitos
inscritos em dívida ativa da União, será formalizada pelo Portal REGULARIZE,
disponível em https://www.regularize.pgfn.gov.br,
ao selecionar "Outros Serviços", opção "Transação no Contencioso Tributário de
Relevante e Disseminada Controvérsia", conforme instruções constantes no
Edital.
Sugestões de outros temas
Contribuinte também poderá
enviar sugestões de temas passíveis de serem objeto de transação por adesão no
contencioso tributário de relevante e disseminada controvérsia jurídica através
do canal de comunicação.
As sugestões devem ser
enviadas por meio do link: https://forms.office.com/r/2nUEiJcVbn
Saiba mais:
Receita Federal e
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional lançam novo edital de transação voltado
às teses sobre lucros no exterior - Receita Federal (www.gov.br)
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Abertas as negociações de débitos tributários junto a Procuradoria da Fazenda Nacional
Publicado em
07/01/2024
às
14:00
Adesão está
disponível no portal Regularize até 30 de abril de 2024, às 19h
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN) publicou o Edital PGDAU 1/2024, que divulga propostas de negociações
com benefícios: entrada facilitada, descontos, prazo alongado para pagamento e
uso de precatórios federais para amortizar ou liquidar saldo devedor negociado.
A adesão está disponível no portal Regularize a partir do dia 8 de janeiro e
até o dia 30 de abril de 2024, às 19h.
São
quatro modalidades de negociações com benefícios e públicos de contribuintes
diversos, por isso, é preciso se atentar às condições de adesão.
Além disso, o
valor das prestações previstas não poderá ser inferior a R$ 25 para o
microempreendedor individual e R$ 100 para os demais contribuintes.
Vale
destacar que as negociações abrangem apenas os débitos inscritos em dívida
ativa da União, portanto, não é possível negociar nessas modalidades as dívidas
que estão no âmbito da Receita Federal e nem do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS).
As
orientações sobre como proceder podem ser acessadas aqui!
Acesse o texto completo do Edital PGDAU
(Legislação que disciplina a renegociação de tributos), a partir do link: https://www.gov.br/pgfn/pt-br/servicos/editais-de-notificacao/editais-2024/edital-pgdau-1-2024.pdf
Fonte: Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional / Fenacon
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Novo parcelamento de tributos federais com redução de até 100% das multas e juros
Publicado em
31/12/2023
às
14:00
Foi publicada, no Diário Oficial da União da última sexta-feira
(29/12/2023), a Instrução Normativa RFB Nº 2.168, que regulamenta o
programa de autorregularização incentivada de tributos, conforme previsto na
Lei Nº 14.740, de 29 de novembro de 2023. Trata-se de importante medida que
incentiva os contribuintes a regularizarem débitos não declarados, evitando
autuações e litígios tributários.
Prazos e Condições
Podem aderir à
autorregularização tributária incentivada pessoas físicas ou jurídicas
responsáveis por débitos tributários administrados pela Receita Federal do
Brasil.
Os contribuintes têm o
período de 2 de janeiro de 2024 a 1º de abril de 2024 para realizarem a adesão.
Podem ser incluídos na
autorregularização tributos que não tenham sido constituídos até 30 de novembro
de 2023, inclusive em relação aos quais
já tenha sido iniciado procedimento de
fiscalização, e tributos constituídos no período entre 30 de novembro de 2023
até 1º de abril de 2024.
A autorregularização
incentivada abrange todos os tributos administrados pela RFB, incluídos os
créditos tributários decorrentes de auto de infração, de notificação de
lançamento e de despachos decisórios que não homologuem, total ou parcialmente,
a declaração de compensação.
A dívida consolidada pode
ser liquidada com redução de 100% das multas e juros, sendo necessário o
pagamento de 50% da dívida como entrada, com o restante parcelado em até 48
prestações mensais.
Formalização e Processo
A adesão à
autorregularização incentivada de tributos requer a formalização de um pedido
por meio do Portal e-CAC, seguindo as diretrizes da Instrução Normativa RFB Nº
2.066, de 24 de fevereiro de 2022. Durante a análise do requerimento, a
exigibilidade do crédito tributário fica suspensa. A aceitação implica em
confissão extrajudicial irrevogável da dívida.
Utilização de Créditos
O contribuinte pode utilizar
créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, limitados a
50% do valor da dívida consolidada. A utilização desses créditos está
condicionada à confissão da dívida pelo devedor.
Exclusão e Rescisão
A exclusão do programa
ocorre em caso de inadimplência com 3 parcelas consecutivas, 6 alternadas ou 1
parcela, estando pagas todas as demais.
A rescisão ocorre em casos específicos,
como a definitividade da exclusão ou indeferimento da utilização de créditos.
Atenção!
A autorregularização
incentivada não se aplica a débitos apurados no âmbito do Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional.
É importante destacar que a
redução das multas e juros não será computada na base de cálculo do IRPJ, CSLL,
PIS/Pasep e Cofins, conforme previsto no artigo 16 da instrução.
Esta iniciativa busca
proporcionar benefícios significativos aos contribuintes, incentivando a
autorregularização de débitos fiscais, contribuindo para a estabilidade
econômica e fiscal do país.
Fonte: Receita Federal / Fenacon
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Criado Programa de Autorregularização Incentivada de Tributos, com Dispensa de Juros e Multas
Publicado em
30/11/2023
às
14:00
Por meio da Lei 14.740/2023 foi
criado programa de autorregularização incentivada de tributos administrados
pela Receita Federal do Brasil.
Neste programa, haverá dispensa de juros, multas de mora e de ofício.
A autorregularização
incentivada abrange todos os tributos administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil, incluídos os créditos tributários decorrentes de auto de
infração, de notificação de lançamento e de despachos decisórios que não
homologuem total ou parcialmente a declaração de compensação.
Os tributos não
constituídos, incluídos pelo sujeito passivo na autorregularização, serão
confessados por meio da retificação das correspondentes declarações e escriturações.
Não poderão ser objeto de autorregularização os débitos
apurados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
O sujeito passivo
que aderir à autorregularização de que trata esta Lei poderá liquidar os
débitos com redução de 100% (cem por cento) dos juros de mora, mediante o
pagamento:
I - de, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) do débito à vista; e
II - do restante em
até 48 (quarenta e oito) prestações mensais e sucessivas.
O valor de cada
prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
(Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do
mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1%
(um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento for efetuado.
Para a parcela de pagamento à vista,
admite-se a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL) de titularidade do sujeito passivo, de pessoa
jurídica controladora ou controlada, de forma direta ou indireta, ou de
sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma pessoa
jurídica, apurados e declarados à Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil, independentemente do ramo de atividade.
Não será computada na apuração da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e
da COFINS a parcela equivalente à redução das multas e
dos juros em decorrência da autorregularização de que trata esta Lei.
A seguir, o texto completo da lei que dispõe
sobre a autorregularização incentivada de tributos.
LEI
Nº 14.740, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2023
DOU de 30.11.2023
Dispõe
sobre a autorregularização incentivada de tributos administrados pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda.
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no
exercício do cargo
de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:
Art.
1º Esta Lei dispõe sobre a autorregularização incentivada de tributos
administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do
Ministério da Fazenda.
Art.
2º O sujeito passivo poderá aderir à autorregularização até 90 (noventa) dias
após a regulamentação desta Lei, por meio da confissão e do pagamento ou
parcelamento do valor integral dos tributos por ele confessados, acrescidos dos
juros de que trata o § 1º do art. 3º desta Lei, com afastamento da incidência
das multas de mora e de ofício.
§
1º O disposto no caput deste artigo aplica-se aos:
I
- tributos administrados pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
que ainda não tenham sido constituídos até a data de publicação desta Lei,
inclusive em relação aos quais já tenha sido iniciado procedimento de
fiscalização; e
II
- créditos tributários que venham a ser constituídos entre a data de publicação
desta Lei e o termo final do prazo de adesão.
§
2º A autorregularização incentivada abrange todos os tributos administrados
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, incluídos os créditos tributários
decorrentes de auto de infração, de notificação de lançamento e de despachos
decisórios que não homologuem total ou parcialmente a declaração de
compensação, observado o disposto no § 1º deste artigo.
§
3º Os tributos não constituídos, incluídos pelo sujeito passivo na autorregularização,
serão confessados por meio da retificação das correspondentes declarações e
escriturações.
§
4º Não poderão ser objeto de autorregularização os débitos apurados na forma do
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído
pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Art.
3º O sujeito passivo que aderir à autorregularização de que trata esta Lei
poderá liquidar os débitos com redução de 100% (cem por cento) dos juros de
mora, mediante o pagamento:
I
- de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do débito à vista; e
II
- do restante em até 48 (quarenta e oito) prestações mensais e sucessivas.
§
1º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido
de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a
partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do
pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o pagamento for
efetuado.
§
2º Para efeito do disposto no inciso I do caput deste artigo,
admite-se a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de
cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de
titularidade do sujeito passivo, de pessoa jurídica controladora ou controlada,
de forma direta ou indireta, ou de sociedades que sejam controladas direta ou
indiretamente por uma mesma pessoa jurídica, apurados e declarados à Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil, independentemente do ramo de atividade.
§
3º O valor dos créditos a que se refere o § 2º deste artigo será determinado,
na forma da regulamentação:
I
- por meio da aplicação das alíquotas do Imposto sobre a Renda das Pessoas
Jurídicas (IRPJ) previstas no art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de
1995, sobre o montante do prejuízo fiscal;
II
- por meio da aplicação das alíquotas da CSLL previstas no art.
3º da Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, sobre o montante da base de
cálculo negativa da contribuição.
§
4º A utilização dos créditos a que se refere o § 2º deste artigo está limitada
a 50% (cinquenta por cento) do valor total do débito a ser quitado, nos termos
do art. 2º desta Lei, e extingue os débitos sob condição resolutória de sua
ulterior homologação.
§
5º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil dispõe do prazo de 5
(cinco) anos para a análise dos créditos utilizados na forma do § 2º deste
artigo.
§
6º Durante a realização do previsto no caput deste artigo e enquanto
vigorar a autorregularização, os créditos tributários por ela abrangidos não
serão óbice à emissão de certidão de regularidade fiscal, nos termos
do art. 206 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código
Tributário Nacional).
§
7º O pagamento previsto no inciso I do caput deste artigo compreende
o uso de precatórios próprios ou adquiridos de terceiros, na forma do § 11
do art. 100 da Constituição Federal.
§
8º Para fins do disposto no § 2º deste artigo, inclui-se também como controlada
a sociedade na qual a participação da controladora seja igual ou inferior a 50%
(cinquenta por cento), desde que exista acordo de acionistas que assegure, de
modo permanente, a preponderância individual ou comum nas deliberações sociais
e o poder individual ou comum de eleger a maioria dos administradores.
Art.
4º Relativamente à cessão de precatórios e créditos de prejuízo fiscal e base
de cálculo negativa da CSLL para pessoas jurídicas controladas,
controladoras ou coligadas para a realização da autorregularização
prevista nesta Lei:
I
- os ganhos ou receitas, se houver, registrados contabilmente pela cedente e
pela cessionária em decorrência da cessão não serão computados na apuração
da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para
os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (Contribuição para o PIS/PASEP) e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
II
- as perdas, se houver, registradas contabilmente pela cedente em decorrência
da cessão serão consideradas dedutíveis na apuração da base de cálculo do IRPJ e
da CSLL.
Art.
5º Não será computada na apuração da base de cálculo do IRPJ,
da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS a
parcela equivalente à redução das multas e dos juros em decorrência da
autorregularização de que trata esta Lei.
Art.
6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,
29 de novembro de 2023; 202º da Independência e 135º da República.
GERALDO JOSÉ
RODRIGUES ALCKMIN FILHO
Fernando
Haddad
Fonte: Portal Tributário
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Semana Nacional da Regularização Tributária. Oportunidades especiais de parcelamentos e quitações
Publicado em
19/11/2023
às
17:00
De 11 a 15 de dezembro de 2023
O evento acontece de
11 a 15 de dezembro de 2023 e tem como tema "Comece o Ano Novo em Dia com o
Fisco". Reafirmando seu compromisso na promoção da regularidade fiscal, a
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional lançou o Edital PGDAU nº 5, de 2023, que
traz modalidades a que poderá o contribuinte aderir durante a semana de
realização do evento, nos dias 11 a 15 de dezembro de 2023.
A
Semana Nacional da Regularização Tributária está prevista na Resolução CNJ nº
471, de 2021, que instituiu a Política Judiciária Nacional de Tratamento
Adequado à Alta Litigiosidade do Contencioso Tributário. Para essa edição, além
da PGFN, foram convidados entes estaduais ou municipais com autorização legal
para a realização de acordos entre fisco e contribuinte.
Confira mais informações sobre o evento aqui.
Edital da I Semana Nacional da
Regularização Tributária
Vale destacar que o Edital lançado pela PGFN para a I Semana Nacional da
Regularização Tributária traz quatro modalidades de negociações, com benefícios
e públicos diversos, por isso é preciso se atentar às condições de adesão. Além
disso, o valor das prestações previstas não poderá ser inferior a R$ 25 para o
microempreendedor individual e R$ 100 para os demais contribuintes.
A adesão estará
disponível no portal Regularize.
Fonte:
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
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Parcelamento Pert-Saúde: Ampliação do Prazo de Adesão e do Alcance
Publicado em
25/08/2023
às
10:00
Por meio das Instruções Normativas RFB 2.158/2023 e RFB 2.159/2023 foi
prorrogado o prazo de adesão ao parcelamento Pert-Saúde, cujo requerimento
poderá ser protocolado até 14 de novembro de 2023 para as entidades que atuam
na área de saúde portadoras da certificação prevista na Lei Complementar nº 187, de 16 de dezembro de 2021. Para as
demais entidades, o prazo de adesão encerra-se em 30 de agosto de 2023.
Poderão ser
incluídos no Pert-Saúde débitos tributários vencidos até 30 de maio de 2023,
inclusive débitos objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em
discussão administrativa ou judicial ou provenientes de lançamento de ofício,
devidos pelas santas casas, pelos hospitais e pelas entidades beneficentes que
atuam na área da saúde, pelos quais respondam na condição de contribuinte ou
responsável.
Fonte:
Portal Tributário
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Prazo para adesão ao Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal (PRLF) foi prorrogado para 28/12/2023
Publicado em
30/07/2023
às
16:00
Parcelamento de débitos tributários, com descontos nos juros e multas
Através da Portaria Conjunta PGFN/RFB 1/2023 foi instituído o
Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal - PRLF, possibilitando
regularização fiscal por meio da realização da transação resolutiva de litígio
administrativo tributário no âmbito de Delegacia da Receita Federal de
Julgamento - DRJ, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF e de
pequeno valor no contencioso administrativo ou inscrito em dívida ativa da
União.
O PRLF
envolverá:
I - o parcelamento dos créditos
tributários;
II - a concessão
de descontos de juros, multas e do principal;
III - a
utilização de créditos de prejuízo fiscal e
de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL), observados os limites máximos previstos na lei de
regência da transação e o previsto nesta Portaria; e
IV - a possibilidade de utilização de créditos líquidos e certos,
devidos pela União, suas autarquias e fundações públicas, próprios do
interessado ou por ele adquiridos de terceiros, decorrentes de decisões
transitadas em julgado para quitação ou amortização do saldo devedor da
transação.
A adesão ao PRLF poderá ser formalizada das
8h de 1º de fevereiro de 2023 até às 19h, horário de Brasília, do dia 28 de
dezembro de 2023 (prazo estabelecido pela Portaria
PGFN/RFB 13/2023).
A adesão deverá ser realizada mediante abertura de
processo digital no Portal do Centro Virtual de Atendimento (Portal e-CAC).
Qualquer que seja a modalidade de pagamento
escolhida, o valor mínimo da prestação será de R$ 100,00 para a pessoa natural,
de R$ 300,00 para a microempresa ou a empresa de pequeno porte, e de R$ 500,00
para pessoa jurídica, hipótese em que o número de prestações deverá se ajustar
ao valor do débito incluído na transação.
Fonte:
Portal Tributário
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Como Utilizar os Prejuízos Fiscais na Quitação de Débitos Tributários via Transação
Publicado em
28/11/2022
às
14:00
Será admitida a liquidação de até 70%
(setenta por cento) do saldo remanescente da dívida na transação tributária, com a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa
da CSLL.
A transação poderá compreender a utilização de créditos
de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa
da CSLL de titularidade do responsável tributário ou
corresponsável pelo débito, de pessoa jurídica controladora ou controlada, de
forma direta ou indireta, ou de sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente
por uma mesma pessoa jurídica, apurados e declarados à RFB, independentemente
do ramo de atividade, no período previsto pela legislação tributária.
O valor dos créditos dos prejuízos será determinado:
I - por meio da aplicação das alíquotas do IRPJ (ou seja, até 25%), sobre o montante do prejuízo fiscal; e
II - por meio da aplicação das alíquotas da CSLL (9% ou maior,
se instituições financeiras) sobre o montante da base de cálculo negativa
da contribuição.
Base Legal: art. 23
da Portaria RFB 247/2022.
Fonte: Portal Tributário
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Receita Federal edita portaria que esclarece regras para renegociação de dívidas por meio da transação tributária
Publicado em
23/11/2022
às
12:00
Novo ato contribui para reforçar a segurança
jurídica na relação entre o fisco e os contribuintes
Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça (22/11/2022), Portaria RFB nº 247/2022,
de 21 de novembro de 2022, que esclarece aspectos do processo de renegociação
de dívidas por meio da transação tributária.
A nova portaria, que passa a disciplinar o tema, reforça a segurança
jurídica para que tanto o fisco quanto os contribuintes possam ampliar a
clareza quanto a este instrumento que reforça a possibilidade de uma solução
consensual para os litígios tributários, contribuindo para a melhoria do
ambiente de negócios do país.
Entre as novidades do novo normativo estão definição precisa dos
recursos capazes de instaurar o contencioso administrativo fiscal e quais as
matérias passíveis de recurso. Além dos débitos sujeitos ao Processo
Administrativo Fiscal - PAF, também é possível transacionar débitos referentes
a compensação considerada não declarada, a cancelamento ou não reconhecimento
de ofício de declaração retificadora, comumente conhecidas por malha DCTF e malha
PGDAS-D, e parcelamentos que se encontrem em contencioso prévio a sua exclusão,
conforme previsto no tema 668 do STF.
A portaria também reconhece a impossibilidade de transacionar na
pendência de impugnação, recurso ou reclamação administrativa para as transações
em geral, pois a lei previu esta dispensa apenas para transação do contencioso
de pequeno valor.
A norma define inclusive que é o deferimento da transação que suspende a
tramitação do processo administrativo transacionado, ponto que gerava dúvidas
em muitos contribuintes, além de tratar da transação sobre a substituição de
garantias, de interesse especial para as empresas que desejam substituir o
arrolamento de bens de terceiros que são corresponsáveis pelo débito por seguro
garantia ou carta fiança, enquanto continuam discutindo o crédito tributário
propriamente dito.
Também são tratadas questões operacionais como a necessidade de manter a
adesão ao Domicílio Tributário Eletrônico - DTE durante todo o período de
vigência da transação e o acesso dos auditores-fiscais à Escrituração Contábil
Digital (ECD) para fins de transação, que objetiva desburocratizar os
procedimentos de comprovação da capacidade financeira do contribuinte para
honrar a transação, eventualmente dispensando a contratação de laudos
específicos.
Acesse o texto da referida portaria, a partir do link:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=127311
Clique aqui para acessar o vídeo e
conhecer as vantagens da renegociação de dívidas por meio da transação
tributária.
Fonte: Receita Federal
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Pequenas empresas, incluindo MEIs, ganham mais prazo para renegociar dívidas ativas da União
Publicado em
01/11/2022
às
14:00
O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (31/10/2022) traz a
portaria PGFN/ME nº 9.444 da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), que dá mais prazo para os donos de pequenos negócios negociarem suas
dívidas ativas da União. O novo prazo segue até 30 de dezembro de 2022, às 19h.
Entre os acordos de transação com prazos estendidos, destacam-se o Programa de
Regularização do Simples Nacional e a Transação de Pequeno Valor.
Os benefícios para quem aderir às renegociações incluem entrada
facilitada, prazo ampliado para pagamento e desconto. O Programa de
Regularização do Simples Nacional, por exemplo, permite que a entrada,
referente a 1% do valor total das inscrições selecionadas, seja parcelada em
até oito meses. O pagamento do saldo restante poderá ser dividido em até 137
parcelas mensais, com desconto de até 100% dos acréscimos legais (juros, multas
e encargo legal).
O valor mínimo da parcela é de R$ 25 para microempreendedor individual
(MEI) e R$100 para microempresa e empresa de pequeno porte. Essa modalidade
abrange débitos inscritos até 31 de outubro de 2022 e a desistência de outra
negociação para adesão a esta modalidade deve ser realizada até 30 de novembro
de 2022.
Para aderir, basta acessar o Regularize, portal digital de serviços da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), no endereço eletrônico: https://www.regularize.pgfn.gov.br/. Para pessoa jurídica é necessário ter
cadastro no Regularize, inclusive os microempreendedores individuais (MEI). O
acesso pode ser feito por senha, certificado digital ou por meio do portal
e-CAC da Receita Federal, no menu "Dívida Ativa da União".
Ao regularizar o seu negócio, o empreendedor pode obter a Certidão Negativa
de Débitos (CND), ampliando o acesso a crédito e financiamentos, além de
participar de compras públicas. Além da expedição da CND e da positiva com
efeito de negativa (CP-EN), os acordos de transação trazem uma série de
benefícios tais a suspensão de atos de cobrança administrativa ou judicial.
Transação de Pequeno Valor
Outra modalidade de acordo que teve o prazo prorrogado é o da Transação
de Pequeno Valor, que possibilita ao contribuinte pagar os débitos inscritos em
dívida ativa da União com benefícios, como entrada reduzida e descontos sobre o
valor total. Essa modalidade abrange apenas débitos inscritos em dívida ativa
há mais de um ano e cujo valor consolidado seja igual ou inferior a 60
salários-mínimos.
Fonte: Agência Sebrae /
Fenacon
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-
Regulamentada a transação de Créditos Tributários
Publicado em
14/08/2022
às
14:00
Uma espécie
de parcelamento de débitos junto a Receita Federal
Por intermédio da Portaria RFB nº
208/2022 foi regulamentada a transação de créditos tributários sob
administração da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
A seguir, o texto completo da referida
Portaria.
Portaria RFB nº 208/2022
Regulamenta a transação de créditos
tributários sob administração da Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA
FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.
350 do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020,
e tendo em vista o disposto nos arts. 1º, 2º, 10-A, 11, 13 e 14 da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020, resolve:
Art. 1º Esta Portaria disciplina os
procedimentos, os requisitos e as condições necessárias à realização da
transação dos créditos tributários sob administração da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil (RFB).
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Dos Princípios e dos Objetivos da Transação
Art. 2º São princípios aplicáveis à transação dos créditos
tributários sob administração da RFB:
I - presunção de boa-fé do contribuinte;
II - concorrência leal entre contribuintes;
III - estímulo à autorregularização e conformidade fiscal;
IV - redução de litigiosidade;
V - menor onerosidade dos instrumentos de cobrança;
VI - adequação dos meios de cobrança à capacidade de
pagamento dos contribuintes;
VII - autonomia de vontade das partes na celebração do
acordo de transação;
VIII - atendimento ao interesse público; e
IX - publicidade e transparência ativa, ressalvada a divulgação
de informações protegidas por sigilo, nos termos da lei.
Art. 3º São objetivos da transação dos créditos tributários
sob administração da RFB:
I - viabilizar a superação da situação transitória de crise
econômico-financeira do contribuinte, a fim de permitir a manutenção da fonte
produtora e do emprego dos trabalhadores, promovendo, assim, a preservação da
empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica;
II - assegurar fonte sustentável de recursos para execução
de políticas públicas;
III - assegurar que a cobrança dos créditos tributários seja
realizada de forma a equilibrar os interesses da União e dos contribuintes;
IV - assegurar que a cobrança dos créditos tributários seja
realizada de forma menos gravosa para União e para os contribuintes; e
V - assegurar aos contribuintes em dificuldades financeiras
nova chance para retomada do cumprimento voluntário das obrigações tributárias.
Seção II
Das Modalidades de Transação
Art. 4º São modalidades de transação dos créditos
tributários em contencioso administrativo fiscal sob administração da RFB:
I - transação por adesão à proposta da RFB;
II - transação individual proposta pela RFB; e
III - transação individual proposta pelo contribuinte.
Art. 5º Instaura-se o contencioso administrativo fiscal com
a apresentação pelo sujeito passivo da obrigação tributária das petições e dos
recursos
previstos no Decreto nº 70.235, de 6 de
março de 1972, no Decreto nº 7.574, de 29 de
setembro de 2011 e na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, em matéria tributária.
Parágrafo único. A transação poderá ser realizada na
pendência de impugnação, de recurso, de petição ou de reclamação
administrativa.
Seção III
Das Obrigações
Art. 6º Sem prejuízo dos demais compromissos estabelecidos
em Edital ou na proposta individual, em quaisquer das modalidades de transação
de que trata esta Portaria, o contribuinte obriga-se a:
I - fornecer, sempre que solicitado, informações sobre bens,
direitos, valores, transações, operações e demais atos que permitam à RFB
conhecer sua situação econômica ou eventuais fatos que impliquem a rescisão do
acordo;
II - não utilizar a transação de forma abusiva ou com a
finalidade de limitar, falsear ou prejudicar de qualquer forma a livre
concorrência ou a livre iniciativa econômica;
III - declarar que não utiliza pessoa natural ou jurídica
interposta para ocultar ou dissimular a origem ou a destinação de bens, de
direitos e de valores, seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
de seus atos, em prejuízo da União;
IV - declarar que não alienou ou onerou bens ou direitos com
o propósito de frustrar a recuperação de créditos tributários;
V - efetuar o compromisso de cumprir as exigências e
obrigações adicionais previstas nesta Portaria, no edital ou na proposta;
VI - autorizar a compensação, no momento da efetiva
disponibilização financeira, de valores relativos a restituições,
ressarcimentos ou reembolsos reconhecidos pela RFB, com prestações do acordo
firmado, vencidas ou vincendas;
VII - autorizar a compensação, no momento da efetiva disponibilização
financeira, de valores relativos a precatórios federais de que seja credor;
VIII - declarar, quando a transação envolver a capacidade de
pagamento, que as informações cadastrais, patrimoniais e econômico-fiscais
prestadas à administração tributária são verdadeiras e que não omitiu
informações quanto à propriedade de bens, direitos e valores;
IX - renunciar a quaisquer alegações de direito, atuais ou
futuras, sobre as quais se fundem ações administrativas ou judiciais, incluídas
as coletivas, ou recursos que tenham por objeto os créditos incluídos na
transação, por meio de requerimento de extinção do respectivo processo com
resolução de mérito, nos termos da alínea "c" do inciso III do caput
do art. 487 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código
de Processo Civil (CPC);
X - aderir ao Domicílio Tributário Eletrônico e consentir
expressamente, nos termos do § 5º do art. 23 do Decreto nº 70.235, de 6 de
março de 1972, a implementação, pela RFB, de endereço eletrônico para
envio de comunicações ao seu domicílio tributário, com prova de recebimento.
XI - autorizar para que os valores parcelados no âmbito da
transação sejam retidos do respectivo Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) ou do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e repassados à União;
XII - desistir das impugnações ou dos recursos administrativos
interpostos, em relação aos débitos incluídos na transação, e renúncia às
alegações de direito sobre as quais essas impugnações ou recursos tenham
fundamento; e
XIII - autorizar acesso às informações prestadas na
Escrituração Contábil Digital (ECD), quando obrigado ou voluntariamente
entregue, para fins de análise dos requisitos da transação.
Art. 7º São obrigações da RFB:
I - prestar todos os esclarecimentos acerca das situações
impeditivas à transação e demais circunstâncias relativas à sua condição
perante a RFB;
II - presumir a boa-fé do contribuinte em relação às
declarações prestadas no momento da adesão à transação proposta pela RFB;
III - notificar o contribuinte sempre que verificada
hipótese de rescisão da transação, com concessão de prazo para regularização do
vício; e
IV - tornar públicas todas as transações firmadas com os
sujeitos passivos, bem como as respectivas obrigações, exigências e concessões, ressalvadas as informações protegidas por sigilo.
Seção IV
Das Exigências
Art. 8º As modalidades de transação previstas nesta Portaria
poderão envolver, a exclusivo critério da RFB, o pagamento de entrada mínima
como condição à adesão e a manutenção dos arrolamentos e demais garantias
associadas aos débitos transacionados, quando a transação envolver
parcelamento, moratória ou diferimento.
Seção V
Das Concessões
Art. 9º As modalidades de transação previstas nesta Portaria
poderão envolver, a exclusivo critério da RFB, as seguintes concessões,
observados os limites previstos na legislação de regência da transação:
I - oferecimento de descontos aos débitos considerados
irrecuperáveis ou de difícil recuperação;
II - possibilidade de parcelamento;
III - possibilidade de diferimento ou moratória;
IV - flexibilização das regras para aceitação, avaliação,
substituição e liberação de arrolamentos e demais garantias;
V - possibilidade de utilização de créditos líquidos e
certos do contribuinte em desfavor da União, reconhecidos em decisão transitada
em julgado, ou de precatórios federais próprios ou de terceiros, para fins de
amortização ou liquidação de saldo devedor transacionado, observado o
procedimento previsto nesta Portaria; e
VI - possibilidade de utilização de créditos de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), na apuração do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
(IRPJ) e da própria CSLL, até o limite de 70% (setenta por cento) do saldo
remanescente após a incidência dos descontos, se houver.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso VI do
caput, a transação poderá compreender a utilização de créditos de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL de titularidade do responsável
tributário ou corresponsável pelo débito, de pessoa jurídica controladora ou controlada,
de forma direta ou indireta, ou de sociedades que sejam controladas direta ou
indiretamente por uma mesma pessoa jurídica, apurados e declarados à RFB,
independentemente do ramo de atividade, no período previsto pela legislação
tributária.
Seção VI
Dos Efeitos da Transação
Art. 10. Enquanto não concretizada pelo contribuinte e
aceita pela RFB, a proposta de transação, em quaisquer das modalidades
previstas nesta Portaria, não suspende a exigibilidade dos créditos tributários
nela abrangidos.
Parágrafo único. Nas modalidades previstas nos incisos II e
III do art. 4º, as partes poderão convencionar pela suspensão dos prazos
processuais no contencioso administrativo enquanto não assinado o respectivo
termo e cumpridos os requisitos para sua aceitação.
Art. 11. A formalização do acordo de transação, quando
envolver as concessões descritas nos incisos I a V do caput do art. 9º,
constitui ato inequívoco de reconhecimento, pelo sujeito passivo, dos créditos
tributários transacionados.
Art. 12. As modalidades de transação que envolvam o
diferimento do pagamento dos créditos tributários nela abrangidos, inclusive
mediante parcelas periódicas, ou a concessão de moratória, suspendem a
exigibilidade dos créditos transacionados enquanto perdurar o acordo.
Art. 13. Os créditos tributários transacionados somente
serão extintos quando integralmente cumpridos os requisitos previstos no
momento da aceitação do acordo.
Art. 14. O requerimento de adesão suspende a tramitação do
processo administrativo.
Seção VII
Das Vedações
Art. 15. É vedada a transação que:
I - reduza o montante principal do crédito tributário, sem
prejuízo da faculdade prevista no inciso VI do art. 9º;
II - implique redução superior a 65% (sessenta e cinco por
cento) do valor total dos créditos a serem transacionados;
III - utilize créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo
negativa da CSLL em valor superior a 70% (setenta por cento) do saldo a ser
pago pelo contribuinte;
IV - conceda prazo de quitação dos créditos superior a 120
(cento e vinte) meses;
V - envolva valores de indenização por tempo de contribuição
confessadas nos termos do art. 45-A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991;
VI - envolva valores devidos em decorrência de restituições
pagas indevidamente, quando de natureza financeira.
VII - envolva créditos tributários que sejam objeto de
acordo ou transação celebrado pela Advocacia-Geral da União (AGU), nos termos
da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997; ou
VIII - envolva devedor contumaz, conforme definido em lei
específica.
§ 1º Na hipótese de transação que envolva pessoa natural,
inclusive Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) ou Empresa de
Pequeno Porte (EPP), a redução máxima a que se refere o inciso II do caput será
de até 70% (setenta por cento), ampliando-se o prazo máximo de quitação para
até 145 (cento e quarenta e cinco) meses, respeitado o disposto no § 11 do art.
195 da Constituição Federal.
§ 2º O disposto no § 1º aplica-se também às:
I - Santas Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas e
demais organizações da sociedade civil de que trata a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014; e
II - instituições de ensino.
§ 3º É vedada a acumulação das reduções oferecidas pelo
edital com quaisquer outras asseguradas na legislação em relação aos créditos
abrangidos pela proposta de transação.
§ 4º Os benefícios concedidos em programas de parcelamento
anteriores ainda em vigor serão mantidos, considerados e consolidados para
efeitos da transação, que será limitada ao montante referente ao saldo
remanescente do respectivo parcelamento, considerando-se quitadas as parcelas
vencidas e liquidadas, na respectiva proporção do montante devido, desde que o
contribuinte se encontre em situação regular no programa e, quando for o caso,
esteja submetido a contencioso administrativo ou judicial, vedada a acumulação
de reduções entre a transação e os respectivos programas de parcelamento.
§ 5º A transação não necessitará abranger todos os créditos
tributários elegíveis do sujeito passivo, sendo possível a adesão parcial.
§ 6º O sujeito passivo poderá combinar uma ou mais
modalidades disponíveis, de forma a equacionar todo o passivo fiscal elegível.
§ 7º A transação poderá ser realizada na pendência de
impugnação, de recurso ou de reclamação administrativa.
Art. 16. Às contribuições sociais de que tratam a alínea
"a" do inciso I e o inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal são vedados a moratória e o
parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses.
Art. 17. Aos devedores com transação rescindida é vedada,
pelo prazo de 2 (anos), contado da data de rescisão, a formalização de nova
transação, ainda que relativa a créditos tributários distintos.
CAPÍTULO II
DA ACEITAÇÃO DA TRANSAÇÃO INDIVIDUAL OU POR ADESÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS NO
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
Seção I
Da Mensuração do Grau de Recuperabilidade
Art. 18. Para os fins do disposto nesta Portaria, serão
observados os seguintes parâmetros, isolada ou cumulativamente, para a
celebração de transação:
I - a temporalidade do crédito tributário;
II - a suficiência e liquidez das garantias associadas aos créditos
tributários elegíveis à transação;
III - a existência de parcelamentos, ativos ou rescindidos;
IV - a perspectiva de êxito das estratégias administrativas
de cobrança;
V - o custo da cobrança administrativa;
VI - o histórico de parcelamentos; e
VII - a situação econômica e a capacidade de pagamento do
sujeito passivo.
Art. 19. A situação econômica dos devedores será mensurada a
partir da verificação das informações cadastrais, patrimoniais ou
econômico-fiscais prestadas pelo devedor ou por terceiros à RFB ou aos demais
órgãos da Administração Pública.
Art. 20. A capacidade de pagamento do sujeito passivo:
I - será uniforme no âmbito da Administração Tributária
Federal;
II - decorre da situação econômica do contribuinte; e
III - será calculada de forma a estimar se o sujeito passivo
possui condições de efetuar o pagamento integral dos débitos, no prazo de 5
(cinco) anos, sem descontos.
§ 1º Quando a capacidade de pagamento não for suficiente
para liquidação integral dos créditos tributários elegíveis à transação, nos
termos do caput, os prazos ou os descontos serão graduados de acordo com a
possibilidade de adimplemento dos débitos, observados os limites previstos na
legislação de regência da transação.
§ 2º Caso haja mais de uma pessoa física ou jurídica
responsável, conjuntamente, pelo débito, a capacidade de pagamento do grupo
poderá ser calculada mediante a soma da capacidade de pagamento individual de
cada integrante do grupo econômico.
Art. 21. O devedor terá conhecimento da sua capacidade de
pagamento e poderá apresentar pedido de revisão, observado o procedimento
previsto nesta Portaria.
Art. 22. Observada a capacidade de pagamento do sujeito
passivo e para os fins das modalidades de transação previstas nesta Portaria,
os créditos tributários serão classificados em ordem decrescente de
recuperabilidade, da seguinte forma:
I - créditos tipo A: créditos com alta perspectiva de
recuperação;
II - créditos tipo B: créditos com média perspectiva de
recuperação;
III - créditos tipo C: créditos considerados de difícil
recuperação; e
IV - créditos tipo D: créditos considerados irrecuperáveis.
Art. 23. Para os fins do disposto nesta Portaria, são
considerados irrecuperáveis os créditos tributários:
I - constituídos há mais de 10 (dez) anos;
II - de titularidade de devedores:
a) falidos;
b) em recuperação judicial ou extrajudicial;
c) em liquidação judicial;
d) em intervenção ou liquidação extrajudicial;
III - de titularidade de devedores pessoa jurídica cuja
situação cadastral no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) seja:
a) baixada pelos seguintes motivos:
1. inaptidão;
2. inexistência de fato;
3. omissão contumaz;
4. encerramento da falência;
5. encerramento da liquidação judicial;
6. encerramento da liquidação;
b) inapta pelos seguintes motivos:
1. localização desconhecida;
2. inexistência de fato;
3. omissão e não localização;
4. omissão contumaz;
5. omissão de declarações;
c) suspensa por inexistência de fato;
IV - de titularidade de devedores pessoa física com
indicativo de óbito.
Parágrafo único. As situações descritas nos incisos II, III
e IV do caput devem constar, respectivamente, nas bases do CNPJ e do Cadastro
de Pessoas Físicas (CPF) perante a RFB até a data da proposta de transação,
cabendo ao devedor as medidas necessárias à efetivação dos registros.
Art. 24. Na mensuração da capacidade de pagamento dos entes
públicos, de suas autarquias e fundações, poderão ser excluídas as receitas e
transferências vinculadas e as destinadas ao pagamento das despesas
obrigatórias a que está sujeito o devedor.
Seção II
Do Pedido de Revisão quanto à Capacidade de Pagamento
Art. 25. O sujeito passivo poderá apresentar pedido de
revisão quanto à sua capacidade de pagamento.
Art. 26. O sujeito passivo será informado da metodologia de
cálculo e das demais informações utilizadas para mensuração da sua capacidade
de pagamento por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC),
disponível no endereço eletrônico <www.gov.br/receitafederal>.
Art. 27. O pedido de revisão poderá ser apresentado no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contado da data em que o contribuinte tomar
conhecimento da capacidade de pagamento a que se refere o art. 26.
Art. 28. O pedido de revisão, em qualquer caso, deverá ser apresentado
exclusivamente por meio do e-CAC, no endereço eletrônico a que se refere o art.
26, com indicação da capacidade de pagamento estimada pelo próprio
contribuinte, acompanhado da metodologia de cálculo e dos documentos que
sustentem suas alegações, dentre os quais, se for o caso:
I - laudo técnico firmado por profissional habilitado, bem
como o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados e a Demonstração do
Fluxo Líquido de Caixa do exercício em curso e dos 2 (dois) últimos exercícios;
II - relação detalhada dos bens e direitos de propriedade do
contribuinte, no País ou no exterior, com a respectiva localização e
destinação, instruída:
a) no caso de bens imóveis, com cópia da certidão de inteiro
teor da matrícula atualizada ou outro instrumento que determine a propriedade,
cópia do último carnê do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU), em se tratando de imóvel urbano;
b) no caso de veículos, com cópia do Certificado de Registro
e Licenciamento do Veículo (CRLV) atualizado e cópia do último carnê do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); e
c) no caso dos demais bens ou direitos, com cópia do
documento comprobatório de propriedade e do respectivo valor de avaliação.
III - relação nominal completa dos credores, inclusive
aqueles com obrigação de fazer ou de dar, com a indicação da natureza, da
classificação e do valor atualizado do crédito, discriminando sua origem e o
regime dos respectivos vencimentos;
IV - extratos atualizados das contas bancárias e de
eventuais aplicações financeiras em qualquer modalidade, com os respectivos
saldos na data da impugnação; e
V - descrição das operações bancárias referidas no inciso
IV, inclusive operações de crédito com ou sem garantias pessoais, reais ou
fidejussórias, contratos de alienação ou cessão fiduciária em garantia,
inclusive cessão fiduciária de direitos creditórios ou de recebíveis.
§ 1º Fica dispensada a apresentação das informações
dispostas no inciso I do caput no caso de entrega à RFB das respectivas
Escriturações Contábeis Digitais.
§ 2º No caso previsto no inciso II do caput, o contribuinte
pessoa jurídica deverá informar se o bem é utilizado na atividade operacional
da empresa.
Art. 29. Ao receber o pedido de revisão relativo à
capacidade de pagamento, deverá ser verificado se o contribuinte apresentou as
informações e a documentação necessária à análise do pedido.
§ 1º Caso não sejam apresentados os documentos que
demonstrem suas alegações, o contribuinte deverá ser instado a sanar o vício no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de não conhecimento do pedido de revisão,
facultada a opção pela adesão às propostas de transação disponíveis.
§ 2º Poderão ser requisitadas informações adicionais, que
serão prestadas no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período.
Art. 30. Caso a documentação e as informações apresentadas
estejam em ordem, nos termos dos arts. 28 e 29, o responsável deverá calcular a
capacidade de pagamento efetiva do contribuinte.
Art. 31. Compete ao sujeito passivo manter atualizadas suas
informações cadastrais, patrimoniais e econômico-fiscais perante a RFB.
Art. 32. Julgado procedente o pedido de revisão, o
contribuinte deverá retificar suas declarações fiscais, se for o caso.
CAPÍTULO III
DA UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE
PREJUÍZO FISCAL E BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
LÍQUIDO
Art. 33. A exclusivo critério da RFB, após a incidência dos
descontos ajustados, se houver, será admitida a liquidação de até 70% (setenta
por cento) do saldo remanescente com a utilização de créditos de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL.
§ 1º Para fins do disposto no caput, a transação poderá
compreender a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo
negativa da CSLL de titularidade do responsável tributário ou corresponsável
pelo débito, de pessoa jurídica controladora ou controlada, de forma direta ou
indireta, ou de sociedades que sejam controladas direta ou indiretamente por
uma mesma pessoa jurídica, apurados e declarados à RFB, independentemente do
ramo de atividade, no período previsto pela legislação tributária.
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, a utilização de créditos
de empresas controladas direta ou indiretamente somente poderá ser realizada se
a vinculação com a empresa controladora for anterior a 31 de dezembro do ano
anterior à celebração da transação, por controladas domiciliadas no País, e
desde que se mantenham nessa condição até a data da efetivação da transação.
§ 3º O valor dos créditos de que trata o caput será
determinado:
I - por meio da aplicação das alíquotas do IRPJ previstas no
art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre o montante
do prejuízo fiscal; e
II - por meio da aplicação das alíquotas da CSLL previstas
no art. 3º da Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988,
sobre o montante da base de cálculo negativa da contribuição.
Art. 34. A utilização de créditos decorrentes de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL será cabível na transação de
créditos tributários em contencioso administrativo fiscal a ser proposta pela
RFB, de forma individual ou por adesão, ou por iniciativa do devedor.
§ 1º Os créditos a que se refere o caput poderão ser
utilizados para amortizar valor principal do crédito tributário e demais
acréscimos legais.
§ 2º A utilização dos créditos a que se refere o caput
extingue os débitos sob condição resolutória de sua ulterior homologação.
§ 3º A RFB dispõe do prazo de 5 (cinco) anos para a análise
dos créditos utilizados na forma prevista no caput.
§ 4º Na hipótese de utilização de crédito decorrente de
prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, primeiramente deverão
ser utilizados os créditos próprios.
§ 5º Os créditos de que trata este artigo não podem ser
utilizados, sob qualquer forma ou a qualquer tempo:
I - na compensação com a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL,
salvo no caso de rescisão da transação ou da sua não efetivação; ou
II - em qualquer outra forma de compensação ou restituição.
§ 6º Os créditos indicados para liquidação somente serão
confirmados após a aferição da existência de montantes acumulados de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, não utilizados na compensação com
a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL, suficientes para atender à liquidação
solicitada.
§ 7º Na hipótese de indeferimento da utilização dos créditos
a que se refere este artigo, no todo ou em parte, será concedido o prazo de 30
(trinta) dias, contado da data da ciência, dias para o sujeito passivo efetuar
o pagamento em espécie dos débitos amortizados indevidamente com créditos não
reconhecidos pela RFB.
§ 8º Caso seja constatada fraude na declaração dos montantes
de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL ou dos demais
créditos, será realizada cobrança imediata dos débitos recalculados em razão do
cancelamento da liquidação realizada, e não será permitida nova indicação de
créditos, sem prejuízo de eventuais representações contra os responsáveis,
inclusive para fins penais.
§ 9º A pessoa jurídica que utilizar créditos para a
liquidação prevista neste artigo deverá manter, durante todo o período de
vigência do parcelamento, os livros e os documentos exigidos pela legislação
fiscal, inclusive comprobatórios do montante do prejuízo fiscal e da base de
cálculo negativa da CSLL, promovendo, nesse caso, a baixa dos valores nos
respectivos livros fiscais.
CAPÍTULO IV
DA TRANSAÇÃO POR ADESÃO À PROPOSTA
DA RFB
Art. 35. O sujeito passivo poderá transacionar créditos
tributários mediante adesão à proposta da RFB.
Art. 36. A proposta de transação por adesão será realizada
mediante publicação de edital pela RFB.
§ 1º O edital deverá conter:
I - o prazo para adesão à proposta;
II - os critérios para elegibilidade dos créditos
tributários à transação por adesão;
III - os critérios impeditivos à transação por adesão, se
for o caso;
IV - as modalidades de transação por adesão à proposta da
RFB, podendo estipular modalidades distintas para créditos tributários
relativos às contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do
inciso I e o inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal;
V - os compromissos e obrigações adicionais a serem exigidos
dos devedores;
VI - a descrição do procedimento para adesão; e
VII - as hipóteses de rescisão do acordo e a descrição do
procedimento para apresentação de impugnação.
§ 2º O edital será publicado no site da RFB disponível na
Internet, no endereço <www.gov.br/receitafederal>.
Art. 37. Ao aderir à proposta de transação formulada pela
RFB, o devedor deverá:
I - declarar que não utiliza pessoa natural ou jurídica
interposta para ocultar ou dissimular a origem ou a destinação de bens, de
direitos e de valores, seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários
de seus atos, em prejuízo da União;
II - declarar que não alienou ou onerou bens ou direitos com
o propósito de frustrar a recuperação dos créditos inscritos;
III - efetuar o compromisso de cumprir as exigências e
obrigações adicionais previstas nesta Portaria, no edital ou na proposta;
IV - declarar que as informações cadastrais, patrimoniais e
econômico-fiscais prestadas à administração tributária são verdadeiras e que
não omitiu ou simulou informações quanto à propriedade de bens, direitos e
valores;
V - autorizar a compensação, no momento da efetiva
disponibilização financeira, de valores relativos a restituições,
ressarcimentos ou reembolsos reconhecidos pela RFB, com prestações do acordo
firmado, vencidas ou vincendas;
VI - autorizar a compensação, no momento da efetiva
disponibilização financeira, de valores relativos a precatórios federais de que
seja credor; e
VII - renunciar a quaisquer alegações de direito, atuais ou
futuras, sobre as quais se fundem ações administrativas ou judiciais, incluídas
as coletivas, ou recursos que tenham por objeto os créditos incluídos na
transação, por meio de requerimento de extinção do respectivo processo com resolução de mérito, nos termos da alínea "c" do inciso III do caput
do art. 487 do CPC.
Parágrafo único. A cópia do requerimento a que se refere o
inciso VII do caput, protocolado perante o juízo, deverá ser apresentada
exclusivamente pelo e-CAC, disponível no endereço eletrônico a que se refere o
art. 26, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da data da adesão à
transação.
Art. 38. A transação por adesão à proposta da RFB será
realizada exclusivamente por meio eletrônico e envolverá, alternativa ou
cumulativamente, as exigências previstas no art. 8º e as concessões previstas
nos incisos I, II, IV, V e VI do caput do art. 9º.
Parágrafo único. Às contribuições sociais de que tratam a
alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, são vedados a moratória e o
parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses.
Art. 39. A adesão à transação proposta pela RFB implica
manutenção automática dos gravames decorrentes de arrolamento de bens e das
demais garantias associadas aos débitos transacionados.
CAPÍTULO V
DA TRANSAÇÃO INDIVIDUAL
Seção I
Disposições Gerais da Transação Individual
Art. 40. Sem prejuízo da possibilidade de adesão à proposta
de transação formulada pela RFB, nos termos do respectivo edital, poderão
propor ou receber proposta de transação individual:
I - contribuintes que possuam débitos objeto de contencioso
administrativo fiscal com valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais);
II - devedores falidos, em recuperação judicial ou
extrajudicial, em liquidação judicial ou extrajudicial ou em intervenção
extrajudicial;
III - autarquias, fundações e empresas públicas federais; e
IV - estados, Distrito Federal e municípios e respectivas
entidades de direito público da administração indireta.
§ 1º Poderão propor ou receber proposta de transação
individual simplificada os contribuintes que possuam débitos objeto de
contencioso administrativo fiscal com valor superior a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais) e inferior ao limite previsto no inciso I do caput.
§ 2º A transação de débitos em contencioso administrativo
fiscal cujo valor seja igual ou inferior aos previstos neste artigo será
realizada exclusivamente por adesão à proposta da RFB, devendo ser não
conhecidos, nesses casos, os pedidos de propostas individuais.
§ 3º Os limites de que trata este artigo serão calculados
com base no valor de cada contencioso administrativo fiscal.
Art. 41. Para celebração do termo de transação individual,
poderão ser agendadas reuniões para discussão da proposta.
Art. 42. A fim de averiguar a concreta situação operacional
e patrimonial da empresa requerente, o Chefe da equipe responsável poderá
designar Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil para coordenar inspeção no
estabelecimento comercial, industrial ou profissional do devedor.
Parágrafo único. O requerente será comunicado da inspeção
pela RFB com até 48 (quarenta e oito) horas de antecedência.
Art. 43. Nas propostas de transação individual relativas a
contribuintes falidos:
I - poderão ser excluídos, do objeto da transação, os
débitos e seus componentes necessários à adequação à legislação de regência da
falência;
II - o percentual de desconto concedido deverá basear-se na
capacidade de pagamento efetivo da massa falida, entendida como o valor total
dos bens e direitos arrecadados e disponíveis para liquidação dos créditos; e
III - os descontos deverão incidir com observância da ordem
crescente de prioridade prevista no art. 83 da Lei nº 11.101, de 9 de
fevereiro de 2005, ou, se for o caso, do Decreto-Lei nº 7.661, de 21 de
junho de 1945, vedada a concessão de descontos sobre o montante
principal do débito.
Seção II
Da Transação Individual Proposta pela RFB
Art. 44. O devedor será notificado da proposta de transação
individual formulada pela RFB por via eletrônica ou postal.
Art. 45. A proposta de transação individual formulada pela
RFB deverá expor os meios para a extinção dos créditos nela contemplados e
envolverá, alternativa ou cumulativamente, todas as obrigações, exigências e
concessões de que tratam os arts. 6º ao 9º, bem como:
I - a capacidade de pagamento presumida pela RFB,
acompanhada de sua metodologia de cálculo;
II - a relação de créditos tributários elegíveis à transação
do contribuinte, acompanhada dos percentuais e valores estimados de desconto,
se for o caso, inclusive com os indicadores de créditos com vedação de desconto
ou cujo percentual de desconto calculado atinja o valor principal;
III - outras informações consideradas relevantes e demais
condições para formalização do acordo; e
IV - o prazo para aceitação da proposta.
Art. 46. A apresentação de contraproposta à proposta de
transação apresentada pela RFB observará os mesmos procedimentos para
apresentação de proposta de transação individual pelo devedor.
Seção III
Da Transação Individual Proposta pelo Devedor
Art. 47. A proposta de transação individual formulada pelo
devedor deverá conter:
I - a qualificação completa do requerente e, tratando-se de
pessoa jurídica, de seus sócios, controladores, administradores, gestores, representantes
legais, e de empresas que integram o mesmo grupo econômico;
II - a exposição das causas concretas de sua situação
econômica, patrimonial e financeira, das razões da crise econômico-financeira e
de sua capacidade de pagamento estimada, observado o disposto nesta Portaria;
III - o plano de recuperação fiscal, com a descrição dos
meios para extinção dos créditos tributários em contencioso administrativo
fiscal;
IV - os documentos que fundamentam e comprovam suas
alegações;
V - a relação de bens e direitos que poderão ser arrolados
para compor as garantias do termo de transação;
VI - a declaração que verse sobre a utilização ou não de
pessoa natural ou jurídica interposta para ocultar ou dissimular a origem ou a
destinação de bens, de direitos e de valores, seus reais interesses ou a
identidade dos beneficiários de seus atos;
VII - a declaração de que não alienou, onerou ou ocultou
bens ou direitos com o propósito de frustrar a recuperação dos créditos
inscritos, ou de que reconhece a alienação, oneração ou ocultação com o mesmo
propósito; e
VIII - a declaração de que o sujeito passivo ou responsável
tributário, durante o cumprimento do acordo, não alienará bens ou direitos sem
proceder à devida comunicação à Administração Tributária Federal.
§ 1º Poderão ser exigidas, a exclusivo critério do
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, observadas as circunstâncias do
caso concreto ou da proposta:
I - demonstrações contábeis levantadas especialmente para
instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação
societária aplicável e compostas de:
a) balanço patrimonial;
b) demonstração de resultados acumulados;
c) demonstração do resultado desde o último exercício
social;
d) relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção;
e) descrição das sociedades de grupo societário, de fato ou
de direito; e
f) outros elementos pertinentes.
II - a relação nominal completa dos credores, a natureza, a
classificação e o valor atualizado do crédito e a indicação dos registros
contábeis de cada transação pendente; e
III - a relação de bens e direitos de propriedade do
requerente, no País e no exterior, com a respectiva localização e destinação,
com apresentação de laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e
ativos, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa
especializada.
§ 2º No caso de pessoa jurídica de direito público ou
integrante da administração pública indireta, fica dispensada a apresentação
dos documentos previstos nos incisos V a VIII do caput.
§ 3º Caso Haja reconhecimento da alienação, oneração ou
ocultação de bens ou direitos com o propósito de frustrar a recuperação dos
créditos tributários a que se refere o inciso VII do caput, a aceitação da
transação fica condicionada à oferta dos referidos bens para arrolamento em
garantia do pagamento dos débitos transacionados.
§ 4º Se for juridicamente impossível ou inviável a
utilização, em garantia, dos bens ou direitos a que se refere o § 3º, o devedor
deverá:
I - indicar outros bens em valor equivalente ao dos bens alienados,
onerados ou ocultados, inclusive de terceiros, desde que expressamente
autorizado por estes e aceitos pela RFB; e
II - concordar com o acréscimo do valor dos bens referidos
no inciso I à capacidade de pagamento de que trata o art. 20.
Art. 48. A proposta de transação individual deverá ser
formalizada, exclusivamente, mediante abertura de processo digital no Centro
Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no endereço
eletrônico a que se refere o art. 26, ao qual o interessado poderá acessar na
forma disciplinada pela Instrução Normativa RFB nº
2.066, de 24 de fevereiro de 2022.
§ 1º Em caso de não preenchimento das condições descritas no
art. 40 ou de não apresentação dos documentos descritos no art. 47, o
contribuinte deverá ser notificado para, no prazo de 10 (dez) dias, contado da
data da ciência, sanar o vício.
§ 2º Nas propostas de transação individual formuladas nos
termos do art. 47, é lícito ao contribuinte transacionar nas mesmas condições
das modalidades de transação por adesão existentes na data do pedido, devendo o
contribuinte adotar os procedimentos para adesão.
Art. 49. Recebida a proposta, a equipe responsável pela
análise deverá:
I - analisar o estágio do contencioso administrativo fiscal
dos créditos tributários elegíveis à transação;
II - verificar a existência de garantias relacionadas aos
créditos tributários objeto da proposta de transação;
III - analisar o histórico fiscal do devedor, especialmente
a concessão de parcelamentos anteriores, ordinários ou especiais, eventuais
ocorrências de fraude ou quaisquer outras hipóteses de infração à legislação
com o propósito de frustrar a recuperação dos créditos devidos;
IV - analisar a aderência da proposta apresentada à atual
situação econômico-fiscal e à capacidade de pagamento do devedor e suas
projeções de geração de resultados, podendo, se for o caso, solicitar
documentos e informações complementares, inclusive laudo técnico firmado por
profissional habilitado, ou apresentar contraproposta; e
V - verificar a situação fiscal do contribuinte.
§ 1º Realizadas as análises e verificações de que trata o
caput, poderão ser solicitados documentos e informações complementares,
inclusive laudo técnico firmado por profissional habilitado, ou apresentar
contraproposta.
§ 2º Concluída a análise documental deverá ser apresentado
ao contribuinte:
I - a capacidade de pagamento presumida pela RFB,
acompanhada de sua metodologia de cálculo;
II - a relação de créditos tributários do contribuinte
elegíveis à transação, acompanhada dos percentuais e valores estimados de
desconto, se for o caso, inclusive com os indicadores de créditos tributários
com vedação de desconto ou cujo percentual de desconto calculado atinja o valor
principal;
III - os prazos máximos de alongamento por créditos
tributários; e
IV - as situações impeditivas à celebração do acordo de
transação individual.
§ 3º As situações de que tratam os incisos I e II do § 2º
poderão ser sanadas desde que observados os procedimentos descritos nos §§ 3º
ao 5º do art. 41.
§ 4º Caso o contribuinte integre grupo econômico reconhecido
em decisão administrativa definitiva ou judicial transitada em julgado, o
servidor responsável pela análise do pedido deverá utilizar a capacidade de
pagamento do grupo.
§ 5º No caso previsto no § 4º, o servidor responsável deverá
verificar se todos os integrantes do grupo econômico foram incluídos como
corresponsáveis nos sistemas de controle do crédito tributário.
§ 6º Caso o contribuinte integre grupo econômico de fato, o
responsável pela análise do pedido poderá aceitar a proposta nas mesmas
condições que seriam acordadas com o devedor principal do grupo, ainda que mais
benéfica, observados os limites previstos na legislação de regência da
transação, desde que:
I - haja o reconhecimento expresso da existência do grupo
econômico de fato; e
II - todos os integrantes do grupo econômico sejam inseridos
como corresponsáveis nos sistemas de controle do crédito tributário.
§ 7º Caso haja indícios de divergências nas informações
cadastrais, patrimoniais ou econômico-fiscais do contribuinte ou dos
integrantes do grupo econômico, estes devem ser intimados para, no prazo de 10
(dez) dias, contado da data da ciência, apresentar documentos ou prestar
informações ou esclarecimentos.
§ 8º Para os fins do disposto no § 6º, considera-se devedor
principal do grupo a pessoa jurídica com o maior valor de créditos tributários
elegíveis à transação na condição de devedor principal.
Art. 50. A decisão que recusar a proposta de transação
individual apresentada pelo contribuinte deve apresentar, de forma clara e
objetiva, a fundamentação que permita a exata compreensão das razões de decidir
e deve considerar a situação econômica e a capacidade de pagamento do sujeito
passivo e a perspectiva de êxito das estratégias administrativas de cobrança.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a decisão deverá
apresentar ao contribuinte as alternativas e orientações para regularização de
sua situação fiscal.
Art. 51. O contribuinte poderá apresentar, no prazo de 10
(dez) dias, contado da data da notificação da recusa, recurso administrativo da
decisão que recusar a proposta de transação individual.
Parágrafo único. Aplica-se ao recurso administrativo da
decisão que recusar a proposta de transação individual, no que couber, o
disposto no art. 52.
Seção IV
Do Termo de Transação Individual e da Competência para
Assinatura
Art. 52. Caso haja consenso para formalização do acordo de
transação, deverá ser redigido o respectivo termo, contendo a qualificação das
partes, as cláusulas e condições gerais do acordo, os débitos envolvidos, o
prazo para cumprimento, a descrição detalhada das garantias apresentadas e as
consequências em caso de descumprimento.
Art. 53. A assinatura dos termos de transação firmados será
realizada pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável.
Art. 54. Tratando-se de transação que envolva valor igual ou
superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais), o termo de transação será assinado, sucessivamente, pela autoridade a que se refere o art. 53 e pelo
chefe da equipe responsável.
Art. 55. Os termos de transação que envolvam valor igual ou
superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) serão assinados pelas
autoridades a que se referem os arts. 53 e 54 e pelo Superintendente da Região
Fiscal de jurisdição do contribuinte.
Art. 56. Os termos de transação que envolvam valor igual ou superior
a R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais) serão assinados pelas
autoridades a que se referem os arts. 53 a 55 e pelo Subsecretário-Geral da
Receita Federal do Brasil.
Art. 57. Os termos de transação que envolvam valor igual ou
superior a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais) serão assinados
pelas autoridades a que se referem os arts. 53 a 56 e pelo Secretário Especial
da Receita Federal do Brasil.
Parágrafo único. Os termos de transação que envolvam valores
superiores aos fixados em ato do Ministro de Estado da Economia dependerão de
prévia e expressa autorização ministerial, permitida a delegação.
CAPÍTULO VI
DA TRANSAÇÃO INDIVIDUAL
SIMPLIFICADA
Art. 58. A transação individual simplificada poderá ser
proposta pelo devedor e ocorrerá exclusivamente por meio do e-CAC, disponível
no endereço eletrônico a que se refere o art. 26.
Parágrafo único. O devedor apresentará proposta de transação
com indicação do plano de pagamento para integral quitação dos débitos em
contencioso administrativo fiscal, o qual conterá:
I - o valor a ser pago a título de entrada;
II - o prazo e o escalonamento, se for o caso, para
pagamento das prestações pretendidas;
III - o desconto pretendido, segundo sua capacidade de
pagamento;
IV - os bens e direitos que constituirão as garantias do
acordo a ser firmado; e
V - os documentos que suportem suas alegações.
Art. 59. Recebido o pedido de transação individual
simplificada, a equipe responsável pela análise avaliará, nos termos desta
Portaria, a capacidade de pagamento do devedor e o preenchimento dos demais
requisitos indispensáveis à celebração do acordo.
Art. 60. Não sendo o caso de deferimento imediato do pedido,
o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil formulará contraproposta de
transação, submetendo-a, pelo mesmo processo da proposta apresentada, à
apreciação do devedor.
§ 1º Não serão conhecidos os pedidos de transação individual
simplificada quando inexistentes as hipóteses de seu cabimento, nos termos do §
1º do art. 40.
§ 2º Caso haja consenso para formalização do acordo, deverá
ser encaminhado ao contribuinte termo de transação simplificada e instruções
para recolhimento da prestação inicial, dispensada aprovação pelas autoridades
a que se referem os arts. 53 a 57.
§ 3º Caso não haja consenso, o Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil recusará a proposta de transação individual simplificada.
§ 4º O contribuinte poderá apresentar recurso administrativo
no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da notificação da decisão a que se
refere o § 3º, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 73.
§ 5º O recolhimento da prestação inicial, realizado
exclusivamente por Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf),
formalizará o acordo e implicará anuência do sujeito passivo ao termo de
transação individual simplificada.
Art. 61. Em até 60 (sessenta) dias da celebração da
transação individual simplificada, o contribuinte apresentará, por meio do
e-CAC, prova de constituição da garantia sobre os bens e direitos ofertados e
aceitos pela RFB, se for o caso.
Art. 62. A Subsecretaria de Arrecadação, Cadastros e
Atendimento (Suara) poderá editar instruções complementares para celebração da
transação individual simplificada.
CAPÍTULO VII
DA RESCISÃO DA TRANSAÇÃO E DA
IMPUGNAÇÃO À RESCISÃO
Art. 63. Implica rescisão da transação:
I - o descumprimento das condições, das cláusulas, das
obrigações ou dos compromissos assumidos;
II - a constatação, pela RFB, de ato tendente ao
esvaziamento patrimonial do devedor como forma de fraudar o cumprimento da
transação, ainda que realizado anteriormente a sua celebração;
III - a constatação, pela RFB, de ato tendente ao
esvaziamento patrimonial do devedor como forma de fraudar o cumprimento da
transação, ainda que realizado anteriormente a sua celebração;
IV - a decretação de falência ou de extinção, pela
liquidação, da pessoa jurídica transigente;
V - a comprovação de prevaricação, de concussão ou de
corrupção passiva na sua formação;
VI - a ocorrência de dolo, de fraude, de simulação ou de
erro essencial quanto a pessoa ou quanto ao objeto do conflito;
VII - a ocorrência de alguma das hipóteses rescisórias
adicionalmente previstas no respectivo termo de transação; ou
VIII - a inobservância de quaisquer disposições previstas na
lei de regência da transação ou no edital.
Parágrafo único. Na hipótese a que se refere o inciso IV do
caput, é facultado ao devedor aderir à modalidade de transação proposta pela
RFB, desde que disponível, ou apresentar nova proposta de transação individual,
não se aplicando o disposto no art. 15.
Art. 64. O devedor será notificado sobre a incidência de
alguma das hipóteses de rescisão da transação.
§ 1º A notificação será realizada exclusivamente por meio
eletrônico, mediante o uso do DTE.
§ 2º O devedor terá conhecimento das razões determinantes da
rescisão e poderá regularizar o vício ou apresentar impugnação, ambos no prazo
de 30 (trinta) dias, contado da data da ciência da notificação, preservada, em
todos os seus termos, a transação durante esse período.
Art. 65. A impugnação deverá ser apresentada exclusivamente
por meio do e-CAC e deverá apresentar todos os elementos que se oponham à
decisão recorrida, inclusive com juntada de documentos, se necessário.
Parágrafo único. Apresentada a impugnação, todas as
comunicações ulteriores serão realizadas mediante o uso do DTE, cabendo ao
interessado acompanhar a respectiva tramitação.
Art. 66. A impugnação será apreciada por Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil.
Parágrafo único. A decisão que apreciar a impugnação deverá
conter motivação explícita, clara e congruente, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos que amparam a conclusão adotada, sem prejuízo da
possibilidade de emprego da técnica de fundamentação referenciada.
Art. 67. O interessado será notificado da decisão por meio
do seu DTE, sendo-lhe facultado interpor recurso administrativo no prazo de 10
(dez) dias, com efeito suspensivo, que será encaminhado ao Delegado dirigente
do processo de trabalho na RFB, o qual, se não reconsiderar a decisão de indeferimento
no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhará o recurso ao chefe da equipe
responsável, que decidirá em última instância.
§ 1º Importará renúncia à instância recursal e o não
conhecimento do recurso eventualmente interposto, a propositura, pelo
interessado, de qualquer ação judicial cujo objeto coincida total ou
parcialmente com a irresignação.
§ 2º Enquanto não definitivamente julgada a impugnação à
rescisão da transação, o devedor deverá cumprir todas as exigências do acordo.
§ 3º Julgado procedente o recurso, tornar-se-á sem efeito a
circunstância determinante da rescisão da transação.
§ 4º Julgado improcedente o recurso, a transação será
definitivamente rescindida.
Art. 68. A rescisão da transação:
I - implicará o afastamento dos benefícios concedidos e a
cobrança integral dos créditos tributários, deduzidos os valores pagos; e
II - autorizará a retomada do curso da cobrança dos
créditos.
CAPÍTULO VIII
DA UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS LÍQUIDOS
E CERTOS E DE PRECATÓRIOS FEDERAIS PARA AMORTIZAÇÃO OU LIQUIDAÇÃO DE SALDO
DEVEDOR TRANSACIONADO
Art. 69. O devedor poderá utilizar créditos líquidos e
certos em desfavor da União, reconhecidos em decisão judicial transitada em
julgado, ou precatórios federais, próprios ou de terceiros, para amortizar ou
liquidar saldo devedor transacionado, observado o disposto neste Capítulo.
§ 1º Para fins do disposto no caput, o devedor deverá:
I - ter formalizado a transação, por adesão ou individual,
inclusive liquidando eventual entrada mínima nos casos em que exigida como
condição para adesão;
II - ceder fiduciariamente o direito creditório à União,
representada pela RFB, por meio de Escritura Pública lavrada no Registro de
Títulos e Documentos;
III - apresentar cópia da petição, devidamente protocolada
no processo originário do crédito, informando sua cessão fiduciária à União
mediante Escritura Pública, com pedido para que o juiz:
a) insira a União, representada pela RFB, como beneficiária
do ofício requisitório, caso ainda não elaborado pelo juízo da execução do
crédito; e
b) comunique a cessão fiduciária ao tribunal para que,
quando do depósito, coloque os valores à sua disposição, com o objetivo de
liberar o crédito diretamente em favor da União, representada pela RFB, caso já
apresentado o ofício requisitório;
IV - apresentar cópia da decisão que deferiu os pedidos
formulados nos termos do inciso III, bem como do ofício requisitório ou da
comunicação ao tribunal, quando for o caso;
V - apresentar certidão de objeto e pé do processo
originário do crédito, atestando, no caso de precatório próprio, que não houve
cessão do crédito a terceiros e, no caso de precatórios de terceiros, que o
devedor é o único beneficiário; e
VI - concordar com o pagamento de eventual saldo devedor
remanescente, quando o valor depositado não for suficiente para liquidação
integral do saldo devedor transacionado, corrigido até a data do efetivo
pagamento.
§ 2º A Escritura Pública de cessão fiduciária deverá conter:
I - a identificação completa do cedente e do cessionário,
sendo, neste último caso, a União, representada pela RFB;
II - o valor total do precatório federal ou do crédito
líquido e certo em desfavor da União, reconhecido em decisão transitada em
julgado, bem como os valores que serão utilizados para liquidação do saldo
devedor transacionado;
III - a identificação completa do processo originário do
crédito e das respectivas partes e beneficiários, bem como, quando for o caso,
do precatório e do órgão judicial responsável por sua expedição;
IV - declaração de que os valores poderão ser imediatamente
utilizados, quando depositados, para amortizar ou liquidar débitos
administrados pela RFB; e
V - cláusula de reversão da cessão quando remanescer saldo a
ser devolvido ao devedor-cedente, nos termos do art. 61.
§ 3º Tratando-se de precatório de terceiros cedidos ao
devedor, a Escritura Pública deverá conter a identificação completa dos
terceiros-beneficiários primários e intermediários, se houver.
§ 4º Em caso de precatório já depositado, ficam dispensadas
as exigências dos incisos II a V do caput, podendo o respectivo valor ser
utilizado para amortização ou liquidação do saldo devedor transacionado.
Art. 70. A cessão fiduciária de créditos líquidos e certos
em desfavor da União, reconhecidos em decisão judicial transitada em julgado,
ou de precatório próprios ou de terceiros, poderá ocorrer total ou
parcialmente, ainda que em valor superior aos débitos administrados pela RFB.
Parágrafo único. Consideram-se créditos líquidos e certos em
desfavor da União, reconhecidos em decisão judicial transitada em julgado, o
valor líquido devido ao beneficiário, descontados eventuais tributos incidentes
na fonte.
Art. 71. Cumpridas as formalidades de que tratam os arts. 69
e 70, o valor dos créditos ou dos precatórios cedidos fiduciariamente à União
serão associados aos acordos firmados pelo sujeito passivo, suspendendo-se os
pagamentos quando o valor total dos créditos for suficiente para liquidação
integral do saldo devedor transacionado.
Parágrafo único. Quando o valor dos créditos ou dos
precatórios cedidos fiduciariamente à União não for suficiente para a
liquidação integral do saldo devedor transacionado, o contribuinte deverá
continuar o pagamento das parcelas, recalculadas em função do saldo devedor
remanescente.
Art. 72. Depositado o precatório em conta à disposição do
juízo, nos termos do art. 42 da Resolução CJF nº 458, de 4 de outubro de 2017,
a equipe responsável, por meio da unidade local da Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, deverá solicitar a liberação dos valores para liquidação do
saldo transacionado, apresentando os documentos de arrecadação correspondentes.
Parágrafo único. Em qualquer caso, deverá o contribuinte
liquidar eventual saldo devedor remanescente do procedimento de liquidação a
que se refere o caput.
Art. 73. Remanescendo saldo de precatório depositado, os
valores poderão ser devolvidos ao devedor-cedente.
Parágrafo único. Se existirem débitos em aberto
administrados pela RFB, inclusive parcelados, o devedor poderá optar pela
utilização dos valores para amortização ou liquidação do saldo devedor.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 74. As transações firmadas pela RFB observarão, no que
couber, os critérios de capacidade de pagamento definida nos termos do Capítulo
II da Portaria PGFN nº 9.917, de 14 de abril de 2020, competindo
à Procuradoria-Geral Adjunta de Gestão da Dívida Ativa da União e do FGTS o
fornecimento dos dados necessários para esse fim, até a entrada em vigor do
Capítulo II da Portaria PGFN nº 6.757, de 29 de julho de 2022.
Art. 75. Esta Portaria será publicada no Diário Oficial da
União e entrará em vigor:
I - a partir de 1º de janeiro de 2023, quanto ao disposto no
Capítulo VI; e
II - em 1º de setembro de 2022, quanto aos demais
dispositivos.
JULIO CESAR VIEIRA GOMES
*Este texto não substitui o publicado
oficialmente.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Transação tributária: oportunidade para a regularização de débitos com a União Federal
Publicado em
26/07/2022
às
08:00
Desde
a edição da Lei nº 13.988/20 está instituída, no âmbito federal, a
possibilidade de realização de transações tributárias para a regularização de
débitos fiscais por meio de duas modalidades
A transação individual, em que é negociada uma proposta
com o Poder Público e
A transação por adesão, na qual a proposta decorre de um
programa com regras e benefícios previamente estabelecidos pelo Poder Público.
Na utilização dessas modalidades, a lei a prevê três
espécies de transação:
A "transação por adesão no contencioso de pequeno valor";
A "transação por adesão no contencioso tributário de
relevante e disseminada controvérsia jurídica" e
A "transação na cobrança de créditos da União e de suas
Autarquias e Fundações Públicas", todas definidas nos Capítulos II a IV da Lei
nº 13.988/20.
Com a recente edição da Lei nº 14.375/2022, houve agora a
implementação de importantes inovações às regras da transação da Lei nº
13.988/2020.
Dentre elas, é possível destacar os seguintes benefícios
que passaram a ser permitidos nos procedimentos de transação com o Fisco na
modalidade: "transação na cobrança de créditos da União e de suas Autarquias e
Fundações Públicas":
Permissão de transação individual ou por adesão para os
créditos em fase de discussão administrativa no âmbito da Receita Federal do
Brasil - RFB (anteriormente era exclusiva para os créditos inscritos em dívida
ativa junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN);
Ampliação do percentual do desconto máximo permitido nas
transações de 50% para 65% e do prazo máximo de quitação dos créditos de 84
para 120 meses.
Autorização para a utilização de créditos de IRPJ e de CSLL decorrentes de prejuízos
fiscais e base de cálculo negativa, até o limite de 70% do saldo devedor
apurado após eventuais descontos (condicionada à concordância pela autoridade
fiscal);
Possibilidade de utilização de créditos de precatórios ou
de direitos creditórios decorrentes de sentença transitada em julgado para
amortização da dívida transacionada;
Garantia de não tributação dos descontos concedidos, os
quais não serão computados na base de cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS
Vale frisar que os benefícios acima citados não se aplicam
às espécies de transação denominadas "transação por adesão no contencioso de
pequeno valor" e "transação por adesão no contencioso tributário de relevante e
disseminada controvérsia jurídica", supramencionados.
Assim, conforme consta expresso do site da PGFN, na data de 15/07/2022, encontram-se disponíveis 13 (treze) modalidades de
transação, que podem ser imediatamente aproveitadas pelos
contribuintes que se enquadrem em alguma das situações a seguir descritas:
Transação do contencioso tributário referente à
amortização fiscal do ágio.
Prazo de Adesão: Até 29/07/2022, às 19h.
Objeto: débitos em discussão administrativa ou judicial
referentes ao aproveitamento fiscal de despesas de amortização de ágio decorrente
de aquisição de participações societárias, limitada às operações de
incorporação, fusão e cisão ocorridas até 31 de dezembro de 2017, cuja
participação societária tenha sido adquirida até 31 de dezembro de 2014.
Benefícios: Esse tipo de transação permite que a entrada,
de 5% do valor total dos débitos, sem desconto, seja dividida em até 5 meses. O
pagamento do saldo restante poderá ser dividido em: (i) até 7 meses, com desconto
de 50% sobre o valor do montante principal, da multa, juros e dos demais encargos; (ii)
até 31 meses, com desconto de 40% sobre o valor do montante principal, da
multa, juros e dos
demais encargos; (iii) até 55 meses, com desconto de 30% sobre o valor do
montante principal, da multa, juros e
dos demais encargos
Condições: O valor das prestações não poderá ser inferior
a R$ 100,00 para pessoa física e R$ 500,00 para pessoa jurídica. Além disso, o
contribuinte deverá indicar todos os débitos relativos à tese de amortização
fiscal do ágio e desistir das respectivas impugnações e ações judiciais.
Transação na Dívida Ativa do FGTS
Prazo de Adesão: Até 30/12/2022, no horário do expediente
bancário.
Objeto: Débitos inscritos em dívida ativa do FGTS cujo valor consolidado seja
inferior a R$ 1 milhão.
Benefícios: Desconto de até 70% nos valores devidos
ao FGTS e prazo em até
144 prestações, a depender do perfil do empregador e da situação da dívida.
Condições: A totalidade dos débitos de contribuição
de FGTS rescisório e
os débitos de contribuições mensais devidas a trabalhadores com vínculos
rescindidos à época da contratação deverá ser realizado na primeira parcela
(sem descontos). Além disso, o valor das prestações não poderá ser inferior a
R$ 222,78 para as microempresas e as empresas de pequeno porte, ou R$ 445,57
para pessoas físicas e demais pessoas jurídicas.
Programa Emergencial de Retomada do
Setor de Eventos (PERSE)
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos inscritos em dívida ativa da União
relativo às pessoas jurídicas que exercem atividades econômicas ligadas ao
setor de eventos que foram impactadas pela pandemia de Covid-19.
Benefícios: Desconto de até 100% do valor dos juros, das multas e dos
encargos, sendo que o saldo devedor restante poderá ser dividido em até 145
prestações mensais e sucessivas, calculadas de modo a observar os seguintes
percentuais mínimos aplicados sobre as inscrições negociadas: (i) da primeira à
12ª (décima segunda) prestação: 0,3% cada prestação; (ii) da 13ª (décima terceira)
à 24ª (vigésima quarta) prestação: 0,4% cada prestação; (iii) da 25ª (vigésima
quinta) à 36º (trigésima sexta) prestação: 0,5% cada prestação e (iv) da 37ª
(trigésima sétima) em diante: percentual correspondente à divisão do saldo
devedor restante pela quantidade de prestações que faltam. Se o débito for
previdenciário, o prazo máximo será de 60 meses.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 100,00 para empresário individual, microempresa ou empresa de
pequeno porte e R$ 500,00 para os demais casos. Para conceder esses benefícios
ao contribuinte, a PGFN irá verificar a situação econômica e a capacidade de
pagamento do interessado, considerando o impacto da pandemia de Covid-19 na
geração de resultados. Além disso, o contribuinte deverá desistir das ações
judiciais e recursos relativos aos débitos parcelados.
Programa de Regularização do Simples Nacional
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos do Simples Nacional inscritos em dívida ativa até 30 de
junho de 2022 das empresas que foram impactadas pela pandemia de Covid-19.
Benefícios: Essa modalidade de transação permite que
a entrada, referente a 1% do valor total das inscrições selecionadas, seja
parcelada em até 8 meses. O pagamento do saldo restante poderá ser dividido em
até 137 parcelas mensais, com desconto de até 100% dos acréscimos legais (juros, multas e encargo
legal). O desconto leva em consideração a capacidade de pagamento do
contribuinte e é limitado a até 70% do valor total de cada débito negociado.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 25,00 para microempreendedor individual e R$ 100,00 para a microempresa
e empresa de pequeno porte. Para conceder esses benefícios ao contribuinte, a
PGFN irá verificar a situação econômica e a capacidade de pagamento do
interessado, considerando o impacto da pandemia de Covid-19 na geração de
resultados. Além disso, o contribuinte deverá desistir das ações judiciais e
recursos relativos aos débitos parcelados.
Transação de pequeno valor do Simples Nacional
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos do Simples Nacional inscritos em dívida ativa até 31 de dezembro
de 2021, cujo valor consolidado seja igual ou inferior a 60 salários mínimos,
relativos ao microempreendedor individual (MEI) , à microempresa (ME) e à empresa de pequeno porte
(EPP).
Benefícios: Pagamento de entrada de 1% dividida em 3
prestações mensais, sem desconto. O pagamento do saldo restante poderá ser em:
(i) até 9 meses, com desconto de 50% sobre o valor total; (ii) até 27 meses,
com desconto de 45% sobre o valor total; (iii) até 47 meses, com desconto de
40% sobre o valor total; (iv) até 57 meses, com desconto 35% sobre o valor
total. O valor da entrada será de 2%, caso o débito negociado já tenha sido parcelado
anteriormente.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 25,00 para microempreendedor individual e R$ 100,00 para a
microempresa e empresa de pequeno porte. Além disso, o contribuinte deverá
desistir das ações judiciais e recursos relativos aos débitos parcelados.
Transação de pequeno valor
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos de natureza tributária, inscritos em
dívida ativa há mais de 1 (um) ano e cujo valor consolidado seja igual ou
inferior a 60 salários mínimos, relativos à pessoa física e às Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte.
Benefícios: Pagamento de entrada de 5% dividida em 5
prestações mensais, sem desconto. O pagamento do saldo restante poderá ser em:
(i) até 7 meses, com descontos de 50% sobre o valor total; (ii) até 36 meses,
com descontos de 40% sobre o valor total e (iii) até 55 meses, com descontos de
30% sobre o valor total. O valor da entrada será de 10%, caso o débito
negociado já tenha sido parcelado anteriormente.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 100,00. Além disso, o contribuinte deverá desistir das ações
judiciais e recursos relativos aos débitos parcelados.
Transação Extraordinária
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos inscritos em dívida ativa, exceto
de FGTS.
Benefícios: Pagamento de entrada de 1% dividida em 3
prestações mensais, sem desconto. O pagamento do saldo restante, sem desconto,
poderá ser feito (i) para a pessoa jurídica em até 117 meses e (ii) para
pessoas físicas, empresários individuais, microempresas, empresas de pequeno
porte, instituições de ensino, Santas Casas de Misericórdia, sociedades
cooperativas em até 142 meses. Se o débito for previdenciário, o prazo máximo
será de 60 meses em qualquer dos casos. Além disso, o valor da entrada será de
2%, caso o débito negociado já tenha sido parcelado anteriormente.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 500,00 para pessoa jurídica e de R$ 100,00 para as pessoas
físicas, empresários individuais, microempresas, empresas de pequeno porte,
instituições de ensino, Santas Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas.
Além disso, o contribuinte deverá desistir das ações judiciais e recursos
relativos aos débitos parcelados.
Transação Excepcional
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos inscritos em dívida ativa, exceto de FGTS, de até R$ 150
milhões, dos contribuintes que foram impactados pela pandemia de Covid-19.
Benefícios: Pagamento de entrada de 4% dividida em 12
prestações mensais, sem desconto. O pagamento do saldo restante poderá ser
dividido (i) para as pessoas jurídicas em até 108 meses, com descontos de até
100% sobre os valores de multas, juros e
encargos, respeitado o limite de até 65% do valor total da dívida e a
capacidade de pagamento e (ii) para as pessoas físicas, empresários
individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, instituições de ensino,
Santas Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas, o saldo poderá ser
dividido em até 133 meses, com descontos de até 100% sobre os valores de
multa, juros e
encargos, respeitado o limite de até 70% do valor da dívida e a capacidade de
pagamento. Se o débito for previdenciário, o prazo máximo será de 60 meses em
qualquer caso.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 500,00 para pessoa jurídica e de R$ 100,00 para as pessoas
físicas, empresários individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, instituições
de ensino, Santas Casas de Misericórdia, sociedades cooperativas. Para conceder
esses benefícios ao contribuinte, a PGFN irá verificar a situação econômica e a
capacidade de pagamento do interessado, considerando o impacto da pandemia de
Covid-19 na geração de resultados. Além disso, o contribuinte deverá desistir
das ações judiciais e recursos relativos aos débitos parcelados.
Transação Excepcional para Débitos Rurais e Fundiários
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos inscritos em dívida ativa que sejam
referentes a operações de crédito rural, ao Fundo de Terras e da Reforma
Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.147- BR dos contribuintes que foram
impactados pela pandemia de Covid-19.
Benefícios: Para as pessoas jurídicas em geral: (i)
pagamento à vista de entrada de 4%, sem desconto, sendo que o saldo restante
poderá ser dividido em até 11 prestações anuais, com descontos de até 100%
sobre o valor dos juros, das
multas e dos encargos-legais ou (ii) pagamento de entrada de 4%, sem desconto,
em 2 prestações mensais, sendo que o saldo restante poderá ser dividido em 22
prestações semestrais, com descontos de até 100% sobre o valor dos juros, das multas e dos
encargos-legais ou (iii) pagamento de entrada de 4%, sem desconto, em 12
prestações mensais, sendo que o saldo restante poderá ser dividido em até 108
prestações mensais, com descontos de até 100% sobre o valor dos juros, das multas e dos
encargos-legais, ressaltando-se que, para qualquer opção, o desconto concedido
não poderá ser superior a 65% do valor total da dívida e deve ser observada a
capacidade de pagamento. Para a pessoa física, microempresa e empresa de
porte: os mesmos benefícios dos itens "i" e "ii", ou, ainda, uma entrada,
referente a 4% do valor consolidado das inscrições selecionadas, sem descontos,
dividida em 12 prestações mensais, sendo que o saldo restante poderá ser
dividido em até 133 prestações mensais, com descontos de até 100% sobre o valor
dos juros, das
multas e dos encargos-legais, ressaltando-se que, para qualquer opção, o
desconto concedido não poderá ser superior a 70% do valor total da dívida e
deve ser observada a capacidade de pagamento.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 500,00 para pessoa jurídica e de R$ 100,00 para pessoa física,
microempresa e empresa de porte. Para conceder esses benefícios ao
contribuinte, a PGFN irá verificar a situação econômica e a capacidade de
pagamento do interessado, considerando o impacto da pandemia de Covid-19 na
geração de resultados. Além disso, o contribuinte deverá desistir das ações
judiciais e recursos relativos aos débitos parcelados.
Transação do Funrural
Prazo de Adesão: Até 31/10/2022, às 19h.
Objeto: Débitos previdenciários do Fundo de
Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).
Benefícios: Para contribuintes sem impacto da
pandemia de Covid-19: Essa modalidade de transação permite que a entrada,
referente a 1% do valor total das inscrições selecionadas, seja dividida em até
três meses, sendo que, (i) para pessoa jurídica o pagamento do saldo restante
poderá ser dividido em até 81 meses e (ii) para pessoas físicas, empresários
individuais, microempresas, empresas de pequeno porte, o saldo restante poderá
ser dividido em até 142 meses. Em caso de reparcelamento, o valor da entrada
será equivalente a 2% das inscrições selecionadas. Para os contribuintes
que sofreram impacto
da pandemia de Covid-19: pagamento de entrada de 4%, sem desconto, em 108
prestações mensais, sendo que, (i) para pessoa jurídica, o pagamento do saldo
restante poderá ser dividido em 22 prestações semestrais, com descontos de até
100% sobre o valor dos juros, das
multas e dos encargos-legais, ressaltando-se que o desconto concedido não
poderá ser superior a 65% do valor total da dívida e deve ser observada a
capacidade de pagamento e (ii) para pessoas físicas, empresários individuais,
microempresas, empresas de pequeno porte, o saldo poderá ser dividido em até
133 meses, com descontos de até 100% sobre os valores de multa, juros e encargos, respeitado o
limite de até 70% do valor da dívida e a capacidade de pagamento do
contribuinte.
Condições: O valor das prestações não poderá ser
inferior a R$ 500,00 para pessoa jurídica e de R$ 100,00 para a pessoa física,
microempresa e empresa de porte. Para o caso de contribuintes que alegarem ter
sofrido impacto da pandemia de Covid-19, a PGFN irá verificar a situação
econômica e a capacidade de pagamento do interessado. Além disso, o
contribuinte deverá desistir das ações judiciais e recursos relativos aos
débitos parcelados.
Por proposta individual do contribuinte em recuperação judicial
Prazo de Adesão: Sem data limite
Objeto: É um serviço que possibilita ao empresário ou
pessoa jurídica em processo de recuperação judicial apresentar proposta de
negociação, diretamente à PGFN, para regularizar os débitos inscritos em dívida
ativa da União e do FGTS.
Benefícios: A proposta a ser apresentada poderá
envolver os seguintes benefícios: (i) descontos, sendo que o limite máximo para
reduções será de até 70%; (ii) parcelamento, sendo o prazo máximo para quitação
é de (a) até 145 meses para o empresário individual, as
microempresas, as empresas de pequeno porte, as Santas Casas de Misericórdia,
as instituições de ensino e as sociedades cooperativas e civis, (b) até
132 meses, quando o contribuinte que está em recuperação judicial desenvolve
projetos sociais e (c) até 120 meses para outros casos; (iii)
modelagem do parcelamento, como o escalonamento das parcelas; (iv) diferimento
da primeira parcela em até 180 dias ou moratória; (v) flexibilização das regras
para aceitação, avaliação, substituição e liberação de garantias; (vi)
flexibilização das regras para constrição ou alienação de bens; (vii)
utilização para fins de amortização ou liquidação de saldo devedor
transacionado: créditos líquidos e certos do contribuinte em desfavor da União,
reconhecidos em decisão transitada em julgado; ou precatórios federais próprios
ou de terceiros.
Condições: A transação individual poderá concedida
somente entre o deferimento do processamento da recuperação judicial e o
momento imediatamente anterior à concessão da recuperação judicial. O ideal é
que a transação seja efetivada antes ou, no máximo, simultaneamente à aprovação
do plano pelos credores.
Por proposta individual do contribuinte
Prazo de Adesão: Sem data limite
Objeto: É um serviço que possibilita ao contribuinte
apresentar proposta de negociação, diretamente à PGFN, para regularizar os
débitos inscritos em dívida ativa da União.
Benefícios: A proposta a ser apresentada poderá
envolver os seguintes benefícios: (i) descontos aos débitos considerados
irrecuperáveis ou de difícil recuperação pela PGFN; (ii) possibilidade de
parcelamento; (iii) possibilidade de diferimento ou moratória; (iv)
flexibilização das regras para aceitação, avaliação, substituição e liberação
de garantias; (v) flexibilização das regras para constrição ou alienação de
bens; (vi) utilização para fins de amortização ou liquidação de saldo devedor
transacionado: créditos líquidos e certos do contribuinte em desfavor da União,
reconhecidos em decisão transitada em julgado; ou precatórios federais próprios
ou de terceiros. O parcelamento pode ser de até 145 meses para o empresário
individual, as microempresas, as empresas de pequeno porte, as Santas Casas de
Misericórdia, as instituições de ensino e as sociedades cooperativas e civis e
até 120 meses para os demais casos.
Condições: A transação individual está disponível
para os contribuintes que se enquadram nas seguintes categorias: (i) grande
devedor com capacidade de pagamento insuficiente e com dívida total
superior a R$ 15 milhões; (ii) devedor falido, em processo de liquidação
ou recuperação, independentemente do valor da dívida; (iii) devedor de
dívidas suspensas por decisão judicial de valor superior a R$ 1 milhão e
devidamente garantidas e (iv) devedor de dívidas ativas de FGTS cujo
valor consolidado seja superior a R$ 1 milhão.
Por proposta individual da PGFS
Prazo de Adesão: Sem data limite
Objeto: É um serviço que possibilita à PGFN
encaminhar notificação postal ou eletrônica ao devedor com proposta de transação
a ser objeto de adesão ou de contraproposta do contribuinte.
Benefícios: A proposta a ser apresentada pela PGFN
poderá levar em consideração os mesmos benefícios e prazos de parcelamento
mencionados no item anterior, relativo à proposta individual do contribuinte.
Condições: A transação por proposta da PGFN está
disponível para os mesmos contribuintes mencionados no item anterior, relativo
à proposta individual do contribuinte. Por outro lado, importa mencionar que,
em caso de apresentação de contraproposta pelo contribuinte, a mesma deverá
estar acompanhada de um plano de recuperação fiscal, com as informações
exigidas no art. 36 da Portaria n. 9.917, de 14 de abril de 2020.
Está ainda disponível no site da PGFN, até 31 de
outubro de 2022, às 19h, o programa de "Repactuação de transação em
vigor", que permite aos contribuintes com acordo de transação em vigor,
solicitar a inclusão no mesmo de outros débitos inscritos em dívida ativa, com
os mesmos benefícios e condições da negociação original.
Por fim, vale lembrar que as transações atualmente
vigentes na PGFN não impedem a regulamentação de novas modalidades de
transação, em especial, no que se refere à mencionada transação em fase de
discussão administrativa na RFB, o que deverá ocorrer em breve.
Fonte: Contábeis
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Prazo de Adesão a Parcelamento Especial de Tributos Federais é Prorrogado
Publicado em
03/07/2022
às
14:00
Até 31/10/2022 contribuintes podem negociar débitos com condições
diferenciadas, como descontos, entrada facilitada e prazo ampliado
Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN), através da Portaria PGFN 5.885/2022, prorrogou
o prazo de adesão às negociações com condições diferenciadas - desconto,
entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento de débitos tributários.
Agora os contribuintes têm até 31 de outubro de 2022 para aderir
às transações, no portal Regularize.
Outra novidade é que os benefícios para pessoa jurídica
foram ampliados: o desconto pode chegar em até 65% de desconto sobre os
acréscimos legais e o prazo em até 120 prestações - antes o limite era 50% de
desconto e o prazo em até 84 meses. A mudança recente, prevista na Lei nº
14.375, de 21 de junho de 2022, impacta as transações Excepcional, Excepcional
Rural e Extraordinária.
As pessoas jurídicas
classificadas como Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, as Santas
Casas, Sociedades Cooperativas, organizações da sociedade civil e
Instituições de Ensino continuam a ter descontos de até 70% e prazo de até 145
meses.
Nesse caso, as empresas interessadas que negociaram na
condição anterior poderão desistir da negociação em curso e fazer uma
nova adesão; ou através da repactuação do acordo, novas inscrições poderão
ser negociadas com os novos limites de prazo e desconto - desde que elas se
enquadrem nos requisitos da modalidade.
O prazo para desistência de uma negociação para aderir a
outra é até 30 de setembro de 2022. Ao desistir de uma negociação, além de
perder eventuais benefícios, não é possível voltar atrás. Por isso, é
importante conferir as condições para adesão e também comparar os benefícios.
Vale destacar que as negociações abrangem os débitos
inscritos até 30 de junho de 2022. Há duas negociações, no entanto, que possuem
regra diferenciada: a Transação de Pequeno Valor exige que a
inscrição tenha um ano na data da adesão, e a Transação de Pequeno Valor
do Simples Nacional contempla apenas débitos inscritos
até 31 de dezembro de 2021.
Fonte: PGFN
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Receita Federal e PGFN publicam edital de transação tributária destinado a processos de relevante e disseminada controvérsia jurídica
Publicado em
17/05/2022
às
12:00
Prazo para adesão termina em 29 de julho de 2022
O
Secretário Especial da Receita Federal do Brasil, Julio Cesar Vieira Gomes, e o
Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar, assinara mais
um edital de transação tributária para encerrar discussões administrativas e
judiciais.
Os
contribuintes que aderirem ao acordo de transação poderão incluir dívidas
objeto de processos, administrativos ou judiciais, que discutam sobre:
· o
aproveitamento fiscal de despesas de amortização de ágio decorrente de
aquisição de participações societárias, limitada às operações de incorporação, fusão
e cisão ocorridas até 31 de dezembro de 2017, cuja participação societária
tenha sido adquirida até 31 de dezembro de 2014, período de aplicação dos arts.
7º e 8º da Lei nº 9.532, de 1997, conforme o disposto no art. 65 da Lei nº
12.973, de 2014; ou
· a
adição das despesas de amortização de ágio na apuração da base de cálculo da
CSLL.
A adesão
junto à Receita Federal deve ser realizada via processo digital, aberto pelo
Portal e-CAC, disponível no site da Receita em www.gov.br/receitafederal.
O prazo
para aderir acaba dia 29 de julho de 2022.
São três
modalidades de pagamento, de acordo com a opção do contribuinte:
·
Pagamento de entrada no valor de 5% do valor total, sem reduções, em até 5
(cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 7 (sete) meses, com redução de
50% do valor do montante principal, multa, juros e demais encargos.
·
Pagamento de entrada no valor de 5% do valor total, sem reduções, em até 5
(cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 31 (trinta e um) meses, com
redução de 40% do valor do montante principal, multa, juros e demais encargos.
·
Pagamento de entrada no valor de 5% do valor total, sem reduções, em até 5
(cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 55 meses, com redução de
30% do valor do montante principal, multa, juros e demais encargos.
Em
qualquer das modalidades o valor mínimo da parcela será de R$ 100,00 para
pessoas físicas e R$ 500,00 para pessoas jurídicas. O pagamento junto à Receita
Federal deve ser realizado via DARF, com código de receita 6028.
Como
condição para adesão à transação, o contribuinte deverá indicar todos os
débitos em discussão administrativa ou judicial relativos a uma mesma tese e
desistir das respectivas impugnações, recursos e ações, sejam administrativas
ou judiciais.
Clique aqui para
acessar o edital
Fonte: Superintendência Regional da Receita
Federal do Brasil da 10ª Região Fiscal
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Parcelamento de Débitos Federais via "Transação Tributária"
Publicado em
05/05/2022
às
12:00
Receita Federal e
PGFN publicam Edital destinado a processos de relevante e disseminada
controvérsia jurídica e tem prazo até 29 de julho de 2022
O Secretário Especial da Receita Federal do
Brasil, Julio Cesar Vieira Gomes, e o Procurador-Geral da Fazenda Nacional,
Ricardo Soriano de Alencar, assinaram nessa segunda-feira (2/5/2022), mais um
edital de transação tributária para encerrar discussões administrativas e
judiciais.
Os contribuintes que aderirem ao acordo de
transação poderão incluir dívidas objeto de processos, administrativos ou
judiciais, que discutam sobre:
-o
aproveitamento fiscal de despesas de amortização de ágio decorrente de
aquisição de participações societárias, limitada às operações de incorporação,
fusão e cisão ocorridas até 31 de dezembro de 2017,
cuja participação
societária tenha sido adquirida até 31 de dezembro de 2014, período de
aplicação dos arts. 7º e 8º da Lei nº 9.532, de 1997, conforme o disposto no
art. 65 da Lei nº 12.973, de 2014; ou
-a adição
das despesas de amortização de ágio na apuração da base de cálculo da CSLL.
A adesão junto à Receita Federal deve ser
realizada via processo digital, aberto pelo Portal e-CAC, disponível no site da
Receita em www.gov.br/receitafederal. O prazo para aderir acaba no dia 29 de julho de 2022.
São três modalidades de pagamento, de acordo com a opção
do contribuinte:
-Pagamento
de entrada no valor de 5% (cinco por cento) do valor total, sem reduções, em
até 5 (cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 7 (sete) meses, com
redução de 50% do valor do montante principal, multa, juros e demais encargos.
-Pagamento
de entrada no valor de 5% (cinco por cento) do valor total, sem reduções, em
até 5 (cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 31 (trinta e um) meses,
com redução de 40% do valor do montante principal, multa, juros e demais
encargos.
-Pagamento
de entrada no valor de 5% (cinco por cento) do valor total, sem reduções, em
até 5 (cinco) parcelas, sendo o restante parcelado em 55 (cinquenta e cinco)
meses, com redução de 30% do valor do montante principal, multa, juros e demais
encargos.
Em qualquer das modalidades o valor mínimo da parcela
será de R$ 100,00 para pessoas físicas e R$ 500,00 para pessoas jurídicas. O
pagamento junto à Receita Federal deve ser realizado via DARF, com código de
receita 6028.
Como condição para adesão à transação, o
contribuinte deverá indicar todos os débitos em discussão administrativa ou
judicial relativos a uma mesma tese e desistir das respectivas impugnações,
recursos e ações, sejam administrativas ou judiciais.
Acesse o Edital de Transação por Adesão
RFB/PGFN nº 9/2022.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Parcelamentos: Limite de Isenção de Garantia é Elevado para R$ 15.000.000
Publicado em
12/04/2022
às
12:00
Por meio
da Portaria ME 2.923/2022 foi elevado para R$ 15.000.000,00
o limite para concessão de parcelamento com exigência de garantia no âmbito da
PGFN (Procuradoria Geral da Fazendo Nacional).
Acima deste limite, os pedidos de
parcelamentos consolidados, em se tratando de débitos inscritos em Dívida Ativa
da União, ficam condicionados à apresentação, pelo devedor, de garantia real ou
fidejussória, idônea e suficiente para o pagamento do débito.
Anteriormente,
este limite era de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Fonte: Portal Tributário
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Débitos Junto a Receita Federal - Prorrogação de prazo para parcelamentos com condições especiais
Publicado em
29/12/2021
às
13:00
Por meio
da Portaria Conjunta RFB/PGFN 102/2021 foi prorrogado
para 01.08.2022 o prazo para apresentação de pedidos de parcelamento de débitos
perante a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional (PGFN), com o valor mínimo de cada parcela de:
- R$
100,00 - quando o devedor for pessoa física, ou quando se tratar de débito
relativo a obra de construção civil sob responsabilidade de pessoa física;
- R$ 500,00 - quando o devedor for pessoa
jurídica; e
- R$ 10,00 - na hipótese de empresário ou
sociedade empresária em recuperação judicial - art. 10-A da Lei nº 10.522/2002.
Anteriormente
o prazo de adesão encerrava-se em 31.12.2021.
Fonte: Portal Tributário, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Reaberto os Prazos de Adesão ao Programa de Retomada Fiscal
Publicado em
28/12/2021
às
15:00
Por meio
da Portaria PGFN 15.059/2021 foram reabertos os prazos
para ingresso no Programa de Retomada Fiscal no âmbito da Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional (PGFN):
1) poderão ser negociados os débitos inscritos em Dívida
Ativa da União e do FGTS até 31.01.2022 (anteriormente, poderiam ser negociados
os débitos inscritos em DAU até 30.11.2021).
2) os contribuintes com acordos de transação
em vigor no âmbito da PGFN poderão solicitar, até às 19h00 (horário de
Brasília) do dia 25.02.2022, a repactuação da respectiva modalidade para
inclusão de outros débitos inscritos em dívida ativa da União e do FGTS,
hipótese em que serão observados os mesmos requisitos e condições da negociação
original (anteriormente, esse prazo seria encerrado em 29.12.2021); e
3) o prazo para adesão às modalidades de
transação, que seriam encerradas em 29.12.2021, permanecerá aberto até às 19h00
(horário de Brasília) do dia 25.02.2022.
Fonte:
Portal Tributário
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Débitos Tributários: Prorrogado prazo para Acordos de Transações até 29/12/2021
Publicado em
24/09/2021
às
08:00
Foi prorrogado até 29 de dezembro de 2021 o prazo para
adesão a diversas modalidades de acordos de transação oferecidos aos
contribuintes pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Foram
prorrogadas a Transação Funrural, Extraordinária, Excepcional,
Excepcional para Débitos Rurais e Fundiários, Dívida Ativa de Pequeno Valor,
Repactuação de Transação em Vigor e para o Programa Emergencial de Retomada do
Setor de Eventos. Saiba mais sobre cada uma delas aqui.
Os acordos de transação possibilitam ao contribuinte que
se enquadre nas modalidades previstas na legislação regularizarem sua situação
fiscal perante a PGFN em condições especiais com descontos de até 100% sobre os
valores de multa, juros e encargos.
Fonte: site PGFN
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Governo Gaúcho lança programa de parcelamento para devedores em recuperação judicial
Publicado em
09/09/2021
às
16:00
O governo do Estado do RS, por meio da Procuradoria-Geral
do Estado e da Receita Estadual, instituiu o Programa Em Recuperação para
parcelamento de débitos de empresas em processo de recuperação judicial. A
criação do programa está no Decreto Nº 56.072, publicado no Diário Oficial do
Estado de 06/09/2021. O devedor que desejar ingressar no programa deverá
apresentar o comprovante do deferimento do processamento da recuperação
judicial e, se for o caso, das garantias previstas no regramento.
O pedido deverá abranger todos os débitos gerenciados pela
Secretaria da Fazenda do RS, tributários e não tributários, existentes em nome
do devedor, na condição de contribuinte ou responsável, constituídos ou não,
inscritos ou não em dívida ativa. O programa considera todos os
estabelecimentos do devedor beneficiário.
A medida busca flexibilizar as condições de acesso ao
parcelamento de débitos tributários para empresas em processo de recuperação
judicial, oportunizando que tais contribuintes possam obter e manter a
regularidade fiscal apesar das dificuldades financeiras, com menos impacto no
fluxo de caixa. Conforme a Receita Estadual, o passivo tributário das empresas
na situação é superior a R$ 1,2 bilhão.
Para o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa,
o programa é uma importante possibilidade para os contribuintes regularizarem
seus débitos: "O Estado, atento às dificuldades enfrentadas pelos diversos
setores da economia, até agravadas em razão da pandemia, traz um programa
inovador para empresários e sociedades empresárias em recuperação judicial,
viabilizando a sua regularidade fiscal de forma planejada e tendo a PGE e a
Receita Estadual como parceiros nesse trabalho de reconstrução", frisou.
Segundo Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita
Estadual, a iniciativa demonstra a preocupação da administração tributária
gaúcha e da PGE em oportunizar condições para que as empresas superem as
dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, consigam a regularidade fiscal. "A
possibilidade de parcelamento significa um fôlego ao fluxo de caixa das
empresas, o que é ainda mais importante diante da crise sanitária que vivemos.
Não se trata de um programa de descontos, mas uma facilitação para que as
empresas fiquem em dia com o fisco gaúcho", salienta.
O pedido de ingresso no programa implica confissão dos
débitos e renúncia a qualquer discussão administrativa ou judicial sobre eles.
O devedor precisará formalizar o pedido de desistência de outras ações,
impugnações, recursos ou defesas interpostas.
Serão duas modalidades de parcelamento: em até 180
prestações mensais iguais ou no mínimo 37 parcelas de forma escalonada, com
entrada de 1% sobre o saldo devedor. O detalhamento sobre as condições está no
decreto.
A Procuradoria-Geral do Estado e a Receita Estadual
expedirão instruções complementares.
Fonte: Ascom
Sefaz/ Receita Estadual do RS e PGE, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Receita Federal atualiza regras de parcelamento de débitos tributários para empresas em recuperação judicial
Publicado em
08/04/2021
às
15:00
Lei 14.112 de
2020 aumentou o prazo de parcelamento de débitos tributários sob
responsabilidade de empresário ou sociedade empresária em processo de
recuperação judicial de 84 para 120 meses.
O art. 17 da Instrução Normativa n° 1.891
de 2019 previa que o prazo de parcelamento para empresas em recuperação
judicial era de 84 meses. A alteração dada pela Lei n° 14.112 de 2020, que
atualiza a legislação referente à recuperação judicial, à recuperação
extrajudicial e à falência do empresário e da sociedade empresária.
- aumentou o prazo de parcelamento para 120
meses
- reduziu o valor inicial das prestações
mediante alterações na sistemática de cálculo
- instituiu nova modalidade de
parcelamento, que possibilita a inclusão de tributos passíveis de retenção na
fonte e o IOF retido e não recolhido ao Tesouro Nacional
Foi alterado também o art. 5º da mesma IN
1.891, a fim de readequar o procedimento para o cadastramento de débitos de
contribuições previdenciárias em Lançamento de Débito Confessado (LDC).
Esse cadastramento deverá ser feito
mediante apresentação de requerimento de LDC, conforme modelo constante do
Anexo IV, que foi incluído na Instrução Normativa 1.891/2019.
As medidas buscam flexibilizar as condições
de acesso ao parcelamento de débitos tributários para empresários e sociedades
empresárias em processo de recuperação judicial.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Débitos tributários: Procuradoria Geral da Fazenda Nacional divulga propostas de negociação com descontos e entrada facilitada
Publicado em
08/12/2020
às
12:00
A Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) instituiu o Programa
de Retomada Fiscal, iniciativa que consolida diferentes ações com o
objetivo de auxiliar os contribuintes na regularização de débitos inscritos em
dívida ativa da União (DAU).
Confira a seguir as modalidades de acordo de
transação por adesão disponíveis até 29 de dezembro de 2020:

Além dos acordos de transação, há também a
possibilidade de celebração de Negócio
Jurídico Processual (NJP),
que é o instrumento que possibilita ao devedor negociar, diretamente com a
PGFN, a quitação de seus débitos inscritos em dívida ativa da União ou do
FGTS.
Fonte: Site PGFN .
Adaptado pelo Portal Tributário.
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Receita Federal suspende até 30 de setembro de 2020 a exclusão de parcelamentos por motivo de inadimplência
Publicado em
10/09/2020
às
12:00
A Receita Federal suspendeu os
procedimentos administrativos de exclusão de contribuintes de parcelamentos por
motivo de inadimplência até 30 de setembro de 2020.
A medida está prevista na Portaria RFB nº
4.287, de 3 de setembro de 2020, publicada no Diário Oficial da União.
O Subsecretário de Arrecadação da Receita
Federal, Frederico Faber, ao justificar a medida explica que "apesar de
uma melhora nos indicadores econômicos, por conta da pandemia, a medida ainda é
necessária para que as pessoas físicas e pequenas empresas possam manter seus
parcelamentos em dia".
Clique aqui para
acessar o conjunto das medidas tomadas pela Receita Federal para minimizar os
impactos da pandemia.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Governo do RS flexibiliza regras de perda dos parcelamentos do Refaz 2019 e Compensa RS
Publicado em
28/06/2020
às
17:00
Situação vale para os casos de inadimplência em função da pandemia e a
medida visa dar fôlego ao fluxo de caixa das empresas, viabilizando que as
parcelas pendentes sejam colocadas em dia até 25 de setembro de 2020
Em virtude da crise da Covid-19
e atendendo ao pedido dos setores econômicos, o governo do Estado está
flexibilizando uma regra que prevê a revogação do parcelamento de débitos em
caso de inadimplemento das empresas que aderiram ao Refaz 2019 e ao
Compensa-RS. O Decreto nº 55.328, assinado pelo governador nesta quinta-feira (25/6/2020), permite que o
contribuinte mantenha as condições estabelecidas nos programas mesmo que deixe
de pagar algumas parcelas entre o período de 26 de maio a 25 de setembro de
2020.
A medida visa dar fôlego ao
fluxo de caixa das empresas, viabilizando que as parcelas pendentes sejam
colocadas em dia até 25 de setembro de 2020, sem a penalidade da perda dos
respectivos programas.
No entanto, a Receita Estadual
alerta que após o período, no dia 26 de setembro de 2020, a regra de perda do
parcelamento por inadimplência deixará de estar suspensa, voltando a valer
normalmente, conforme estabelecido nas cláusulas de adesão. Nesses casos, se a
empresa não tiver regularizado as parcelas não pagas até o limite permitido de
atraso, que varia pelo tipo de programa entre uma e duas parcelas, haverá perda
do parcelamento.
Outras flexibilizações em vigor
A perda do parcelamento por
inadimplência também não está sendo aplicada temporariamente para os
parcelamentos realizados nos Programas Gerais, conforme Instrução Normativa DRP
Nº 45/98 e alterações. Outra novidade recente, também adotada com o intuito de
auxiliar no enfrentamento da pandemia, é a revogação temporária da regra que
condicionava o parcelamento do ICMS vincendo em no máximo seis parcelas para as
empresas que aderiram aos Programas Especiais. A mudança foi definida por meio
da Instrução Normativa RE Nº 32/20.
Refaz 2019
O Refaz 2019, regulamentado
pelo Decreto nº 54.853/19, garantiu, no ano passado, condições especiais para
quitação e parcelamento de débitos de ICMS no Estado do Rio Grande do Sul. O
resultado obtido foi recorde absoluto entre os programas do gênero realizados
na última década no RS. Mais de 7,6 mil empresas aderiram à iniciativa, com
regularização de mais de 76,5 mil débitos, no total de R$ 2,8 bilhões. Com
isso, houve ingresso efetivo de R$ 720 milhões aos cofres públicos, durante a
vigência do programa, além de um saldo líquido parcelado de quase R$ 1,1 bilhão
que deve entrar no caixa do Estado ao longo dos próximos 10 anos.
Compensa-RS
O Compensa-RS, instituído pelo
Decreto nº 53.974/18, visa à compensação de débitos inscritos em dívida ativa
com precatórios vencidos do Estado do Rio Grande do Sul, suas autarquias e
fundações, próprios ou de terceiros. A ação oportuniza que as pessoas físicas e
jurídicas quitem ou abatam suas dívidas, de natureza tributária ou de outra
natureza, por meio do encontro de contas entre os valores devidos e os que lhe
são devidos pelos entes públicos. Ao todo, já são cerca de R$ 1 bilhão em
precatórios pagos por meio do Compensa-RS.
Nota: Acesse ao quadro
completo, elaborado pela M&M, com a flexibilizações dos tributos federais,
estaduais e municipais. Clique no link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18858
Texto: Ascom Fazenda/ Receita
Estadual do RS, com adaptações da M&M Assessoria Contábil.
-
Empresas do RS com débitos de ICMS-ST podem regularizar situação com desconto de 100% dos juros e multas até 30 de junho de 2020
Publicado em
25/06/2020
às
14:00
O
Refaz Ajuste ST II atende a uma demanda sugerida por entidades e empresas
durante as negociações com a Receita Estadual
Os contribuintes com débitos tributários
decorrentes de complementação do ICMS retido por Substituição Tributária
(ICMS-ST) têm até o dia 30 de junho para aderir ao programa Refaz Ajuste ST II.
A iniciativa, regulamentada pelo Decreto nº
55.094, de 3 de março de 2020, oportuniza a regularização das dívidas por meio
da quitação dos valores em parcela única, com redução de 100% dos juros e
multas relativos ao atraso do pagamento. Também é possível o parcelamento em
até 60 meses, mas nesse caso sem aplicação dos descontos, desde que o pagamento
da prestação inicial seja efetuado até a data-limite.
São passíveis de ser negociados os débitos de
complementação do ICMS-ST declarados em Guia de Informação e Apuração do ICMS
(GIA) dos períodos de 1º de março a 31 de dezembro de 2019, inscritos ou não em
Dívida Ativa, inclusive ajuizados. Assim, caso o interessado ainda não tenha
informado o ICMS-ST a complementar do período em questão, deverá fazê-lo,
efetuando as devidas retificações em tempo hábil, para poder participar do
programa.
O Refaz Ajuste ST II atende a uma demanda
sugerida por entidades e empresas durante as negociações com a Receita Estadual
para adequação às novas regras da Substituição Tributária surgidas após decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016. "Essa medida abrange todos setores
que se enquadram na Substituição Tributária. As alternativas para diminuir os
impactos das mudanças em vigor foram construídas com base no diálogo com
diversos segmentos produtivos", destaca Ricardo Neves Pereira, subsecretário da
Receita Estadual.
Para adesão e esclarecimento de dúvidas, os
contribuintes devem entrar em contato pelo e-mail de contingência da Unidade de
sua região (clique aqui
para conferir ou acesse www.fazenda.rs.gov.br
- menu Serviços ao Cidadão / Atendimento Especial Receita Estadual - Prevenção
ao Coronavírus), visto que o atendimento presencial está suspenso em função da
pandemia.
O ingresso no Programa ocorre por meio da
formalização da opção do contribuinte conforme regulamentação da Receita
Estadual e da homologação após o pagamento até 30 de junho de 2020. A
formalização do pedido de ingresso implica o reconhecimento dos créditos
tributários nele incluídos, ficando condicionado à desistência de eventuais
ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se
fundam, nos autos judiciais respectivos, e da desistência de eventuais
impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo.
Entenda o ICMS-ST
. O ICMS é um tributo que incide sobre o
preço de venda de mercadorias. Em combustíveis, alimentos e vestuário, o preço
de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor final.
. A Substituição Tributária é um mecanismo previsto
em lei adotado por todos os Estados. Significa que em vez de recolher o valor
do ICMS no ponto de venda, o tributo é recolhido na indústria, que passa a ser
o "substituto tributário". Essa medida reduz a sonegação (todos pagam ao
comprar da indústria) e auxilia a eliminar a concorrência desleal.
. Para a cobrança do ICMS é definido, por
exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao consumidor (PMPF). Trata-se da
definição do preço médio que está sendo cobrado pelo mercado num período para
que a alíquota de ICMS seja aplicada.
. Para outros produtos, como material de
construção, papelaria, tintas etc., normalmente a base de cálculo da
Substituição Tributária é obtida por meio da Margem de Valor Agregado (MVA) -
percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto tributário
(normalmente a indústria).
. Como esse preço é uma média de mercado, há
pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e pontos que "pagaram menos", conforme
a variação do preço final cobrado pelo revendedor. Desde 2016, há uma ampla
discussão sobre a possibilidade de restituição do ICMS pago a maior e de
complementação do ICMS pago a menor, situação que motivou diferentes ações
judiciais nos Estados. Decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul têm
demonstrado entendimento convergente ao do STF, possibilitando a restituição ao
contribuinte, mas também a complementação aos Estados.
Foco na definitividade
Desde a origem, o objetivo do fisco tem sido
a retomada da definitividade da Substituição Tributária, sem a necessidade de
complementar ou restituir débitos oriundos da tributação do ICMS-ST. No
período, foram realizados inúmeros debates com os setores, buscando
alternativas e a implementação gradual da sistemática.
Um dos destaques foi a criação do Regime
Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST), que fez valer a
definitividade da ST durante o ano de 2020 para as empresas que aderiram ao
Regime (cerca de 75% das empresas varejistas, por exemplo). A ação atendeu a
pedidos de diversos setores econômicos gaúchos, como forma de simplificar o
processo para as empresas e para o fisco.
Fonte: Ascom Fazenda/ Receita Estadual do RS.
-
Receita Federal suspende débitos automáticos de prestações de parcelamentos com vencimento em maio, junho e julho/2020
Publicado em
10/06/2020
às
16:00
A Receita Federal
comunica que, em cumprimento a Portaria ME nº 201, de 11 de maio de 2020, foram
suspensos os débitos automáticos das prestações dos parcelamentos com
vencimento em maio, junho e julho de 2020. As referidas parcelas tiveram seu
vencimento prorrogado para agosto, outubro e dezembro de 2020, respectivamente,
em decorrência da pandemia da Covid-19.
Caso o contribuinte
tenha interesse em pagar as parcelas antes da nova data de vencimento, o
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) poderá ser emitido pela
Internet ou pelo Portal e-CAC A parcela deve ser emitida dentro do mês que será
efetivamente paga.
As parcelas
prorrogadas, que permanecerem em aberto até a nova data de vencimento, serão
debitadas junto com as parcelas a vencer nos meses de agosto, outubro e
dezembro, na conta corrente cadastrada. Sobre as parcelas prorrogadas
continuarão a incidir juros - Taxa Selic - até a data de quitação.
Fonte:
Receita Federal
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Prorrogação dos prazos dos parcelamentos da Receita Federal e da Procuradoria
Publicado em
12/05/2020
às
12:00
Hoje saiu a prorrogação dos prazos dos parcelamentos da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Prorrogação dos prazos dos parcelamentos federais:
Os prazos de vencimento das parcelas mensais relativas aos parcelamentos administrados pela Receita e Procuradoria ficam prorrogados da seguinte forma:
Parcelamentos do
Simples Nacional:
Mas Atenção, esta prorrogação não
engloba os parcelamentos do Simples Nacional
Base Legal: Portaria RFB 201/20020
-
Regulamentada a possibilidade de Acordo entre Contribuintes e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
Publicado em
18/12/2019
às
14:00
A regulamentação
se aplica apenas para débitos inscritos em Dívida Ativa da União
Foi publicada a Portaria nº 11.956/2019 que
regulamenta a resolução de conflitos entre a Administração Tributária Federal e
os contribuintes com débitos junto à União.
Pelo previsto na legislação, são passíveis de acordo com desconto apenas os
débitos inscritos em dívida ativa da União considerados irrecuperáveis ou de
difícil recuperação - quando a situação econômica do devedor não gera
capacidade de pagamento suficiente para o pagamento integral das suas dívidas
em prazo de até cinco anos.
A legislação veda a transação de débitos de FGTS, Simples Nacional, multas
qualificadas e criminais.
Existem três
modalidades de transação: por adesão, por proposta individual do contribuinte e
por proposta individual da PGFN:
1. Acordo
de Transação por Adesão
Essa opção somente estará disponível mediante a publicação de edital no site,
no qual a PGFN notificará os contribuintes que se encaixam na modalidade. No
documento estarão previstas as condições, os benefícios e o prazo para adesão.
A adesão será via REGULARIZE.
2. Acordo
de transação individual proposto pelo devedor
Modalidade
acessível a devedores com dívida total superior a R$ 15 milhões e determinados
tipos de contribuintes como: devedor falido, em processo de liquidação ou
recuperação, independentemente do valor da dívida; entes públicos,
independentemente do valor da dívida e dívidas suspensas por decisão judicial
de valor superior a R$ 1 milhão e devidamente garantidas.
O interessado deverá comparecer à unidade da PGFN do seu domicílio fiscal para
apresentar o Plano de Recuperação Fiscal, com descrição dos meios para extinção
dos débitos. O Plano deverá conter as informações exigidas no art. 36 da
Portaria PGFN nº 11.956/2019.
3. Acordo
de transação individual proposto pela PGFN
Neste caso, a
PGFN notificará com proposta de transação, por meio postal ou eletronicamente,
o contribuinte apto à adesão. O notificado poderá apresentar requerimento de
adesão ou contraproposta perante a unidade da PGFN do seu domicílio fiscal. A
contraproposta deve estar acompanhada de Plano de Recuperação Fiscal, com as
informações exigidas no art. 36 da Portaria PGFN nº 11.956/2019.
As propostas individuais poderão ser encaminhadas a grandes devedores ou
determinados tipos de contribuintes, conforme as modalidades a seguir: grande
devedor (com dívida total superior a R$ 15 milhões) com capacidade de pagamento
insuficiente; devedor falido, em processo de liquidação ou recuperação,
independentemente do valor da dívida; entes públicos, independentemente do
valor da dívida e dívidas suspensas por decisão judicial de valor superior a R$
1 milhão e devidamente garantidas.
O acompanhamento do requerimento, de qualquer modalidade, e notificações de
eventuais pendências, deverá ser feito exclusivamente pelo portal REGULARIZE.
PGFN publica primeiro Edital de Acordo de Transação por Adesão
Já está publicado o Edital de Acordo de Transação por Adesão nº 01/2019,
notificando devedores sobre a possibilidade de transacionar seus débitos
inscritos em dívida ativa da União em condições especiais. São quatro
modalidades distintas:
1. Débitos inscritos em DAU de pessoas jurídicas baixadas, inaptas ou suspensas
no cadastro CNPJ (vide situações específicas no item 1.2. I do Edital), sem
anotação atual de parcelamento, garantia ou suspensão por decisão judicial;
2. Débitos
inscritos em DAU há mais de 15 anos, sem anotação atual de parcelamento,
garantia ou suspensão por decisão judicial;
3. Débitos
inscritos em DAU com anotação de suspensão por decisão judicial há mais de 10
anos;
4. Débitos
inscritos em DAU de titularidade de pessoas físicas cuja situação cadastral no
sistema CPF seja
titular falecido.
A adesão à proposta de transação está disponível no portal REGULARIZE. Após
acessar o portal, basta selecionar o serviço "Negociação de Dívida", "Acessar o
Sispar", "Adesão", "Transação", e então, selecionar a modalidade desejada. Para
a modalidade "débitos inscritos em dívida ativa da União com anotação de
suspensão por decisão judicial há mais de 10 (dez) anos", é necessário que o
devedor compareça a uma unidade da PGFN e faça o requerimento pessoalmente,
seguindo o procedimento previsto no item 6 do Edital.
O prazo para adesão encerra no dia 28 de fevereiro de 2020.
Fonte: Delegacia da Receita Federal do Brasil em
Porto Alegre, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Contribuinte Legal: desconto de até 70% em dívidas com a União
Publicado em
18/10/2019
às
10:00
Apelidada de MP ds Segunda Chance, a medida dá novas
oportunidades para que devedores se regularizem com a União.
Quadro Resumo:
O Presidente da
República assinou nesta quarta-feira, 16, a MP 899/19 do Contribuinte
Legal que tem como objetivo estimular a resolução de conflitos fiscais entre a
Administração Tributária Federal e os contribuintes que possuem dívidas ativas
com a União.
De acordo com o
Governo, a medida é uma alternativa mais justa do que parcelamentos especiais (Refis),
que impactam sobre a arrecadação ao conceder benefícios a contribuintes com
alta capacidade contributiva.
Em suma, a norma
regulamenta a "transação tributária", que está prevista no artigo 171 do Código
Tributário, que envolve duas modalidades a cobrança na dívida ativa e no
contencioso tributário.
Dívida ativa
A dívida ativa da
União corresponde a todas as dívidas cobradas e não pagas dos contribuintes com
o Governo Federal.
Esses débitos podem
ser tributários (Imposto de Renda de Pessoa Juríca, Cide, Confins, PIS-Pasep,
ISS ou outro imposto federal) ou não tributários (empréstimos compulsórios,
foros, laudêmios, alugueis e custas processuais, por exemplo).
A regularização da
dívida ativa pode auxiliar 1,9 milhão de devedores que estão com débitos que
acumulam R$ 1,4 trilhão em déficits na União.
Os descontos podem
ser de 50% sobre o total da dívida, podendo aumentar ainda para 70% no caso de
pessoas físicas, micro ou pequenas empresas. O pagamento poderá ser feito
em até 100 meses.
Contudo, a transação
nesta modalidade só será permitida para dívidas classificadas como
"C" ou "D" no rating da Dívida Ativa da União. O ranking
vai de A a D, conforme a chance de pagar a dívida.
Também é exigido que
o beneficiado não tenha praticado atos fraudulentos ou de concorrência desleal,
reconheça expressamente o débito junto à União e que não tenha alienado bens ou
direitos, sem prévia comunicação ao fisco, quando exigido por lei.
Vale lembrar que
essas descontos ocorrem apenas sobre parcelas acessórias das dívida. Ou seja, juros,
multas e encargos, não atingindo o valor principal. A negociação também não
abrange multas criminais e decorrentes de fraudes fiscais.
Contencioso tributário
O contencioso
tributário é quando o contribuinte aciona o poder público para contestar uma
cobrança, seja tributária ou não. Quando o governo lança essa cobrança, o
contribuinte tem 30 dias para contestar a fatura. Ele pode fazer isso em um
processo administrativo ou pela via judicial.
O edital para
negociação também prevê descontos e prazo de até 84 meses para pagamento e
abrange o contencioso administrativo e o judicial.
A medida pode
encerrar milhares de processos que envolvem valores superiores a R$ 600 bilhões
no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e R$ 40 bilhões
garantidos por seguro e caução.
Contudo, vale
lembrar que a não poderá contrariar decisão judicial definitiva e não
autorizará a restituição de valores já pagos ou compensados.
Segunda chance
O presidente
Bolsonaro apelidou a medida como "MP da segunda chance", como uma nova
oportunidade que o governo está dando para os devedores. Ele acredita que o
texto "visa atender a quem produz" no Brasil.
O governo afirmou
que essas renegociações vão reforçar o caixa nos próximos anos e considerando
uma estimativa conservadora a MP poderá alcançar arrecadação de cerca de R$ 15
bilhões ao longo de três anos.
A seguir, o texto
completo da Medida Provisória do Contribuinte Legal.
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 899, DE 16 DE OUTUBRO DE 2019
|
Dispõe sobre a transação nas hipóteses que especifica.
|
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida
Provisória, com força de lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Medida Provisória estabelece os
requisitos e as condições para que a União e os devedores ou as partes adversas
realizem transação resolutiva de litígio, nos termos do art. 171 da Lei nº
5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.
§ 1º A União, em juízo de oportunidade e conveniência, poderá
celebrar transação em quaisquer das modalidades de que trata esta Medida
Provisória, sempre que, motivadamente, entender que a medida atenda ao
interesse público.
§ 2º Para fins de aplicação e regulamentação desta Medida
Provisória, serão observados, dentre outros, os princípios da isonomia, da
capacidade contributiva, da transparência, da moralidade, da razoável duração
dos processos e da eficiência e, resguardadas as informações protegidas por
sigilo, o princípio da publicidade.
§ 3º Aplica-se o disposto nesta Medida Provisória:
I - aos créditos tributários não judicializados sob a administração da
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia;
II - à dívida ativa e aos tributos da União, cuja inscrição, cobrança ou
representação incumbam à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos termos do
disposto no art. 12 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993; e,
III - no que couber, à dívida ativa das autarquias e das fundações
públicas federais, cuja inscrição, cobrança e representação incumbam à
Procuradoria-Geral Federal e aos créditos cuja cobrança seja competência da
Procuradoria-Geral da União, nos termos de ato do Advogado-Geral da União e sem
prejuízo do disposto na Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997.
Art. 2º Para fins desta Medida Provisória,
são modalidades de transação:
I - a proposta individual ou por adesão na cobrança da dívida ativa;
II - a adesão nos demais casos de contencioso judicial ou administrativo
tributário; e
III - a adesão no contencioso administrativo tributário de baixo valor.
CAPÍTULO II
DA TRANSAÇÃO NA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA
Art. 3º A transação na cobrança da dívida
ativa da União poderá ser proposta pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
de forma individual ou por adesão, ou por iniciativa do devedor, ou pela
Procuradoria-Geral Federal e pela Procuradoria-Geral da União, nos termos do
disposto no art. 1º.
Art. 4º A proposta de transação deverá expor
os meios para a extinção dos créditos nela contemplados e estará condicionada,
no mínimo, à assunção dos seguintes compromissos pelo devedor:
I - não utilizar a transação de forma abusiva, com a finalidade de
limitar, falsear ou prejudicar de qualquer forma a livre concorrência ou a
livre iniciativa econômica;
II - não utilizar pessoa natural ou jurídica interposta para ocultar ou
dissimular a origem ou a destinação de bens, de direitos e de valores, seus
reais interesses ou a identidade dos beneficiários de seus atos, em prejuízo da
Fazenda Pública federal;
III - não alienar nem onerar bens ou direitos sem a devida comunicação
ao órgão da Fazenda Pública competente, quando exigível em decorrência de lei;
e
IV - renunciar a quaisquer alegações de direito, atuais ou futuras,
sobre as quais se fundem ações judiciais, incluídas as coletivas, ou recursos
que tenham por objeto os créditos incluídos na transação, por meio de
requerimento de extinção do respectivo processo com resolução de mérito, nos
termos da alínea "c" do inciso III do caput do art. 487 da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.
Art. 5º A transação poderá dispor sobre:
I - a concessão de descontos em créditos inscritos em dívida ativa da
União que, a exclusivo critério da autoridade fazendária, sejam classificados
como irrecuperáveis ou de difícil recuperação, desde que inexistam indícios de
esvaziamento patrimonial fraudulento;
II - os prazos e as formas de pagamento, incluído o diferimento e a
moratória; e
III - o oferecimento, a substituição ou a alienação de garantias e de
constrições.
§ 1º É permitida a utilização de mais de uma das alternativas
previstas no caput para o equacionamento dos créditos inscritos em
dívida ativa da União, vedada a acumulação das reduções previstas nesta Medida
Provisória com quaisquer outras asseguradas na legislação em relação aos
créditos abrangidos pela proposta de transação.
§ 2º É vedada a transação que envolva:
I - a redução do montante principal do crédito inscrito em dívida ativa
da União;
II - as multas previstas no § 1º do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, e no § 6º do art. 80 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de
1964, e as de natureza penal; e
III - os créditos:
a) do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples
Nacional;
b) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; e
c) não inscritos em dívida ativa da União.
§ 3º A proposta de transação observará os seguintes limites:
I - quitação em até oitenta e quatro meses, contados da data da
formalização da transação; e
II - redução de até cinquenta por cento do valor total dos créditos a
serem transacionados.
§ 4º Na hipótese de transação que envolva pessoa natural,
microempresa ou empresa de pequeno porte o prazo de que trata o inciso I do §
3º será de até cem meses e a redução de que trata o inciso II do § 3º será de
até setenta por cento.
Art. 6º A proposta de transação não suspende
a exigibilidade dos créditos por ela abrangidos nem o andamento das respectivas
execuções fiscais.
§ 1º O disposto no caput não afasta a possibilidade de
suspensão do processo por convenção das partes, conforme o disposto no inciso
II do caput do art. 313 da Lei nº 13.105, de 2015.
§ 2º O termo de transação, quando cabível, preverá a anuência das
partes para fins de suspensão convencional do processo de que trata o inciso II
do caput do art. 313 da Lei nº 13.105, de 2015, até a extinção dos créditos nos
termos do disposto no § 6º deste artigo ou eventual rescisão.
§ 3º A proposta de transação aceita não implica novação dos
créditos por ela abrangidos.
§ 4º A aceitação da transação pelo devedor constitui confissão
irretratável e irrevogável dos créditos por ela abrangidos.
§ 5º Quando a transação envolver moratória ou parcelamento, aplica-se,
para todos os fins, o disposto nos incisos I e VI do caput do art. 151 da Lei
nº 5.172, de 1966.
§ 6º Os créditos abrangidos pela transação somente serão extintos
quando integralmente cumpridas as condições previstas no respectivo termo.
Art. 7º Implicará a rescisão da transação:
I - o descumprimento das condições, das cláusulas ou dos compromissos
assumidos;
II - a constatação, pelo credor, de ato tendente ao esvaziamento
patrimonial do devedor como forma de fraudar o cumprimento da transação, ainda
que realizado anteriormente à sua celebração;
III - a decretação de falência ou de extinção, pela liquidação, da
pessoa jurídica transigente; ou
IV - a ocorrência de alguma das hipóteses rescisórias adicionalmente
previstas no respectivo termo de transação.
§ 1º O devedor será notificado sobre a incidência de alguma das hipóteses
de rescisão da transação e poderá impugnar o ato, na forma da Lei nº 9.784, de
29 de janeiro de 1999, no prazo de trinta dias.
§ 2º É admitida a regularização do vício que ensejaria a rescisão
durante o prazo concedido para a impugnação, preservada a transação em todos os
seus termos.
Art. 8º A rescisão da transação:
I - implicará o afastamento dos benefícios concedidos e a cobrança
integral das dívidas, deduzidos os valores pagos; e
II - autorizará a Fazenda Pública a requerer a convolação da recuperação
judicial em falência ou a ajuizar ação de falência, conforme o caso.
Art. 9º Compete ao Procurador-Geral da
Fazenda Nacional, diretamente ou por autoridade por ele delegada, assinar o
termo de transação realizado de forma individual.
§ 1º A delegação de que trata o caput poderá ser
subdelegada, prever valores de alçada e exigir a aprovação de múltiplas
autoridades.
§ 2º A transação por adesão será realizada exclusivamente por meio
eletrônico.
§ 3º Na hipótese de a proposta de transação envolver valores
superiores aos fixados em ato do Ministro de Estado da Economia, a transação,
sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização ministerial,
permitida a delegação.
Art. 10. Ato do Procurador-Geral da Fazenda
Nacional disciplinará:
I - os procedimentos necessários à aplicação deste Capítulo, inclusive
quanto à rescisão da transação, em conformidade com a Lei nº 9.784, de 1999;
II - a possibilidade de condicionar a transação ao pagamento de entrada,
à apresentação de garantia e à manutenção das já existentes;
III - as situações em que a transação somente poderá ser celebrada por
adesão, autorizado o não-conhecimento de eventuais propostas de transação
individual;
IV - o formato e os requisitos da proposta de transação e os documentos
que deverão ser apresentados;
V - os critérios para aferição do grau de recuperabilidade das dívidas,
os parâmetros para aceitação da transação individual e a concessão de
descontos, dentre eles o insucesso dos meios ordinários e convencionais de
cobrança e a vinculação dos benefícios a critérios preferencialmente objetivos
que incluam ainda a idade da dívida inscrita, a capacidade contributiva do
devedor e os custos da cobrança judicial; e
VI - a observância do princípio da publicidade, resguardadas as
informações protegidas por sigilo.
Parágrafo único. O ato previsto no caput poderá condicionar
a transação, quando for o caso, à observância das normas orçamentárias e
financeiras.
CAPÍTULO III
DA TRANSAÇÃO POR ADESÃO NO CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO DE RELEVANTE E
DISSEMINADA CONTROVÉRSIA JURÍDICA
Art. 11. O Ministro de Estado da Economia
poderá propor aos sujeitos passivos transação resolutiva de litígios
tributários ou aduaneiros que versem sobre relevante e disseminada controvérsia
jurídica, com base em manifestação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia.
Parágrafo único. A proposta de transação e a eventual adesão por
parte do sujeito passivo não poderão ser invocadas como fundamento jurídico ou
prognose de sucesso da tese sustentada por qualquer das partes, e serão
compreendidas exclusivamente como medida vantajosa diante das concessões
recíprocas.
Art. 12. A proposta de transação por adesão
será divulgada na imprensa oficial e nos sítios dos respectivos órgãos na
internet, mediante edital que especifique, de maneira objetiva, as hipóteses
fáticas e jurídicas nas quais a Fazenda Nacional propõe a transação no
contencioso tributário, aberta à adesão de todos os sujeitos passivos que nelas
se enquadrem e satisfaçam às condições previstas nesta Medida Provisória e no
edital.
§ 1º O edital definirá as exigências a serem cumpridas, as
reduções ou concessões oferecidas, os prazos e as formas de pagamento
admitidas, observadas:
I - as vedações previstas nas alíneas "a" e "b" do inciso III do § 2º do
art. 5º; e
II - os limites previstos no inciso I do § 3º do art. 5º.
§ 2º É vedada a acumulação das reduções oferecidas pelo edital com
quaisquer outras asseguradas na legislação em relação aos créditos abrangidos
pela proposta de transação.
§ 3º O edital estabelecerá o prazo para adesão à transação e
eventual limitação de sua abrangência a créditos que se encontrem em
determinadas etapas do macroprocesso tributário ou que sejam referentes a
determinados períodos de competência.
§ 4º A celebração da transação, nos termos definidos no edital de
que trata o caput, compete:
I - à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia, no âmbito do contencioso administrativo; e
II - à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nas demais hipóteses
legais.
Art. 13. A transação somente será celebrada
se constatada a existência, na data de publicação do edital, de ação judicial,
embargos à execução fiscal ou recurso administrativo pendente de julgamento
definitivo, relativamente à tese objeto da transação.
Art. 14. Atendidas as condições estabelecidas
no edital, o sujeito passivo da obrigação tributária poderá solicitar sua
adesão à transação, observado o procedimento estabelecido em ato do Ministro de
Estado da Economia.
§ 1º A solicitação deferida importa aceitação plena e irretratável
de todas as condições estabelecidas nesta Medida Provisória e em sua
regulamentação, de modo a constituir confissão irrevogável e irretratável dos
créditos abrangidos pela transação, nos termos dos art. 389 a art. 395 da Lei
nº 13.105, de 2015.
§ 2º O sujeito passivo que aderir à transação deverá:
I - renunciar a quaisquer alegações de direito, atuais ou futuras, sobre
as quais se fundem ações judiciais, incluídas as coletivas, ou recursos que
tenham por objeto os créditos incluídos na transação, por meio de requerimento
de extinção do respectivo processo com resolução de mérito, nos termos da alínea
"c" do inciso III do caput do art. 487 da Lei nº 13.105, de 2015;
II - requerer a homologação judicial do acordo para fins do disposto nos
incisos II e III do caput do art. 515 da Lei nº 13.105, de 2015; e
III - desistir das impugnações ou dos recursos administrativos que
tenham por objeto os créditos incluídos na transação e renunciar a quaisquer
alegações de direito sobre as quais se fundem as referidas impugnações ou
recursos.
§ 3º Será indeferida a adesão que não importe extinção do litígio
administrativo ou judicial, ressalvadas as hipóteses em que fique demonstrada a
inequívoca cindibilidade do objeto, nos termos do ato a que se refere o caput.
§ 4º A solicitação de adesão deverá abranger todos os litígios
relacionados à tese objeto da transação, existentes na data do pedido, ainda
que não definitivamente julgados.
§ 5º A apresentação da solicitação suspende a tramitação dos
processos administrativos referentes aos créditos tributários envolvidos.
§ 6º A apresentação da solicitação não suspende a exigibilidade
dos créditos tributários definitivamente constituídos aos quais se refira.
Art. 15. É vedada:
I - a celebração de nova transação relativa à mesma controvérsia
jurídica objeto de transação anterior, com o mesmo sujeito passivo; e
II - a oferta de transação por adesão:
a) nas hipóteses previstas no art. 19 da Lei nº 10.522, de 19 de julho
de 2002, quando o ato ou a jurisprudência for em sentido integralmente
desfavorável à Fazenda Nacional; e
b) nas hipóteses previstas nos incisos V e VI do caput do art. 19 da Lei
nº 10.522, de 2002, no que couber, quando a jurisprudência for em sentido
integralmente favorável à Fazenda Nacional.
Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não obsta
a oferta de transação relativa a tema não especificamente abrangido pelo ato ou
jurisprudência, ainda que se refira a uma controvérsia destes decorrente.
Art. 16. A transação será rescindida quando:
I - contrariar decisão judicial definitiva prolatada antes da celebração
da transação;
II - for comprovada a existência de prevaricação, concussão ou corrupção
passiva na sua formação;
III - ocorrer dolo, fraude, simulação, erro essencial quanto à pessoa ou
quanto ao objeto do conflito; ou
IV - for constatada a inobservância de quaisquer disposições desta
Medida Provisória ou do edital.
Parágrafo único. A rescisão da transação implicará o afastamento
dos benefícios concedidos e a cobrança integral das dívidas, deduzidos os
valores já pagos, sem prejuízo de outras consequências previstas no edital.
Art. 17. A proposta de transação e sua
eventual adesão por parte do sujeito passivo não autorizam a restituição ou a
compensação de importâncias pagas, compensadas ou incluídas em parcelamentos
cuja opção tenha ocorrido anteriormente à celebração do respectivo termo.
Art. 18. Ato do Ministro de Estado da
Economia regulamentará o disposto neste Capítulo.
Parágrafo único. O ato previsto no caput poderá condicionar
a transação, quando for o caso, à observância das normas orçamentárias e
financeiras.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 19. Observado o disposto nos Capítulos
II e III, compete ao Secretário Especial da Receita Federal do Brasil do
Ministério da Economia, no que couber, disciplinar o disposto nesta Medida
Provisória nas hipóteses de transação de créditos tributários não
judicializados no contencioso administrativo tributário, inclusive de pequeno
valor, conforme definido em ato do Ministro de Estado da Economia.
§ 1º Compete ao Secretário Especial da Receita Federal do Brasil
do Ministério da Economia, diretamente ou por autoridade por ele delegada,
assinar o termo de transação.
§ 2º A delegação de que trata o caput poderá ser
subdelegada, prever valores de alçada e exigir a aprovação de múltiplas
autoridades.
§ 3º A transação por adesão será realizada exclusivamente por meio
eletrônico.
§ 4º Na hipótese de a proposta de transação envolver valores
superiores aos fixados em ato do Ministro de Estado da Economia, a transação,
sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização ministerial,
admitida a delegação.
§5º O ato de que trata o caput poderá condicionar a
transação, quando for o caso, à observância das normas orçamentárias e
financeiras.
Art. 20. Os agentes públicos que participarem
do processo de composição do conflito, judicial ou extrajudicialmente, somente
poderão ser responsabilizados, civil, administrativa ou penalmente, inclusive
perante os órgãos públicos de controle interno e externo, quando agirem com
dolo ou fraude para obter vantagem indevida para si ou para outrem.
Art. 21. Esta Medida Provisória entra em
vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de outubro de 2019; 198º da
Independência e 131º da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Paulo Guedes
André Luiz de Almeida Mendonça
Este texto não substitui o publicado no DOU
de 17.10.2019.
Fonte: Contábeis /
Danielle Nader / Com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Prorrogado o prazo para pagamento de parcelamento do ICMS-ST no RS
Publicado em
27/09/2019
às
14:00
A prestação inicial
do parcelamento deve ser paga até o dia 30 de setembro de 2019.
A Secretaria
Estadual da Fazenda do RS (Sefaz) publicou, nesta quarta-feira (25/09/2019) a
Instrução Normativa 38/2019, prorrogando o prazo para o pagamento em 60 vezes
de débitos relativos ao ICMS-ST para o próximo dia 30 de setembro de 2019. Os
débitos são referentes ao período de 1º de março de 30 de junho de 2019. Para
aderir ao parcelamento, a prestação inicial deve ser paga até o dia 30 de
setembro de 2019.
Fonte: Sulpetro
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Parcelamentos junto à Receita Federal tem novos limites
Publicado em
25/09/2019
às
14:00
Alterado a data
de entrada em vigência dos novos valores das parcelas
O valor mínimo das parcelas para
parcelamentos efetuados junto a Receita Federal do Brasil, que de acordo com a
IN RFB nº 1.891/2019, art. 10, estavam previstos para entrar em vigência
a partir de 01 de outubro de 2019, com a publicação da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 895/2019,
foi alterada a data de vigência, passando a valer a partir de 01 de
abril de 2020.
O valor de cada prestação será obtido mediante divisão do valor da dívida
consolidada pelo número de parcelas informado no requerimento, observados os
limites mínimos de:
I - R$ 200,00, quando o devedor for pessoa física; ou
II - R$ 500,00, quando:
a) o devedor for pessoa jurídica;
b) o débito for relativo a obra de
construção civil, de responsabilidade de pessoa física ou jurídica; ou
c) se tratar do parcelamento previsto no
art. 10-A da Lei nº 10.522, de 2002.
Nota M&M:
Matéria atualizada
em 30/9/2019.
Base Legal: IN RFB nº 1.891/2019, art. 10 e
Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 895/2019.
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Receita Federal amplia em cinco vezes o teto de parcelamento de dívidas
Publicado em
29/05/2019
às
16:00
Os contribuintes que possuem até R$ 5 milhões
em dívidas tributárias poderão realizar o pagamento parcelado dos débitos à
Receita Federal. Até então, a possibilidade só era prevista para pessoas que
possuíam dívidas de até R$ 1 milhão. A alteração, que aumenta em 400% - ou
quintuplica - o teto, foi publicada via Instrução Normativa (nº 1.891) no
Diário Oficial da União.
A Instrução prevê ainda que os débitos podem
ser parcelados em até 60 vezes (cinco anos), desde que o valor da prestação
corresponda a no mínimo R$ 200 para pessoas físicas ou R$ 500 para pessoas
jurídicas.
É importante ressaltar, porém, que diferente
do Refis (programa de parcelamento especial disponibilizado pela Receita
Federal), não estão previstos descontos nas multas e nos juros dos débitos; ou
seja, todo o valor deve ser pago integralmente.
A respectiva Instrução Normativa foi
elaborada após o Ministério da Economia revogar a portaria que unificava os
procedimentos de parcelamento de débitos da Receita Federal, responsável pelas
dívidas tributárias, e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN),
encarregada pelos débitos cobrados na Justiça. Agora, cada entidade terá
procedimentos próprios.
Mas como ficou o parcelamento de dívidas
junto a PGFN?
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
também fez uso do Diário Oficial da União para divulgar como os contribuintes
poderão parcelar suas (novas) dívidas ou recuperações judiciais.
Segundo o órgão, foram criadas duas
possibilidades de parcelamento das dívidas - sejam elas previdenciárias ou
não-previdenciárias:
- Parcelamento sem garantia: para dívidas
iguais ou inferiores a R$ 1 milhão;
- Parcelamento com garantia: para dívidas
superiores a R$ 1 milhão - neste caso, como o próprio nome sugere, um
requerimento para apresentação da garantia deverá ser solicitado por meio de
formulário e protocolado presencialmente em uma Unidade de Atendimento ao
Contribuinte da RFB.
Assim como a Receita Federal, a PGFN
estipulou que o valor mínimo das prestações será de R$ 200 para pessoas físicas
ou R$ 500 para pessoas jurídicas. As solicitações de parcelamento junto à PGFN,
porém, deverão ser solicitadas através do portal Regularize.
Quanto ao Parcelamento de Pessoas Jurídicas
em Recuperação Judicial, a PGFN informa que o novo serviço será disponibilizado
no portal Regularize em até 90 dias. Enquanto isso, o parcelamento deverá ser
solicitado presencialmente em uma Unidade de Atendimento ao Contribuinte da
RFB.
A Procuradoria-Geral informa ainda que as
alterações só serão válidas para quem ainda não começou a parcelar suas dívidas
- quem já o fez deverá manter o procedimento antigo.
Fonte:
Contabilidade na TV/Moresco Contabilidade
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-
"Não haverá mais Refis", diz secretário da Receita Federal
Publicado em
03/01/2019
às
13:00
O secretário especial da Receita
Federal da nova equipe econômica, Marcos Cintra, disse em entrevista ao Valor
que vai trabalhar para não haver mais nenhum Refis (programa de renegociação de
dívidas tributárias) e que pretende incluir na legislação uma cláusula vedando
novos programas dessa natureza.
"Nem me fale em Refis. Sou contra. Vou
facilitar e simplificar, mas não vou perdoar", disse Cintra, reconhecendo que
isso dependerá do apoio do Congresso, que foi quem abriu as últimas edições do
parcelamento com desconto de multa e juros.
"Lógico que tudo depende de nossa base
parlamentar, que é forte e sólida. Ela entenderá o espírito público da decisão.
Quanto mais Refis existirem, maior será a carga tributária sobre os bons
pagadores, que são a imensa maioria."
O secretário confirmou que pretende já
no início da atual gestão criar um programa de combate ao devedor contumaz. Ele
explica que esse não é exatamente um sonegador, que usa de artifícios
fraudulentos para não pagar impostos, e sim alguém que até reconhece que tem
que pagar os tributos, mas usa mecanismos administrativos e judiciais para
protelar, evitar ou diminuir os valores a pagar à Receita.
Segundo Cintra, hoje há cerca de R$ 3
trilhões em tributos pendentes de cobrança, seja em disputas administrativas,
seja em judiciais. Além disso, argumenta, há entre R$ 300 bilhões e R$ 400
bilhões em sonegação por ano que também precisa ser combatida com mais força.
"Isso é profundamente injusto. A carga tributária é alta, de 32% do PIB, alguns
pagam muito, e outros, não."
O secretário também disse que outra
prioridade inicial será reduzir burocracias e mudar as regras e legislação dos processos
de pagamento de impostos. "Uma trilha imediata é buscar fazer uma limpeza do
sistema e azeitar a máquina para reduzir as dificuldades de recolher tributos."
Nesse sentido, ele destacou que há
projetos no Congresso que melhoram os processos tributários e cuja tramitação
deve ser apoiada pelo novo governo.
Cintra reforçou que, além desses
movimentos iniciais, a prioridade é construir uma proposta de reforma
tributária que torne o sistema tributário mais justo e fomentador da
competitividade das empresas brasileiras.
Ele também reforçou que a equipe
econômica pretende reduzir o custo do trabalho, por meio da desoneração da
folha de pagamentos. Nesse sentido, o secretário defendeu a redução da
contribuição ao Sistema S, que vem sendo destacada pelo ministro da Economia,
Paulo Guedes, e reafirmou a disposição de rever o formato da contribuição
patronal previdenciária, que hoje incide sobre o valor dos salários, por algum
modelo que desonere o emprego sem prejudicar as contas públicas.
Cintra é defensor de uma tributação
sobre pagamentos, que tem alguma semelhança com a antiga e extinta CPMF, com
algumas diferenças. Mas esse modelo ainda não está definido porque faz parte
das discussões da reforma tributária pela equipe de Guedes.
Vale lembrar que, como a proposta de
reforma tributária do deputado Luiz Carlos Hauly, foi aprovada pela Comissão
Especial da Câmara, uma nova PEC de reforma terá que ser discutida juntamente
com a iniciativa já mais avançada.
Fonte: Valor Econômico
-
Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) - Convalidação
Publicado em
21/12/2018
às
11:00
a) Migração do PERT RFB para o PERT
PGFN
É possível proceder à convalidação das
adesões realizadas pelos contribuintes equivocadamente no âmbito da Receita Federal
(Pert RFB), com o subsequente cadastramento das contas no Pert PGFN, desde
que observadas as seguintes condições e requisitos:
1) O contribuinte deverá, inicialmente, solicitar à unidade competente da RFB a
concordância com a migração da opção e dos respectivos pagamentos para o âmbito
da PGFN, através do procedimento de Redarf ou convolação da GPS em DARF, dos
pagamentos realizados nos códigos de receita do Pert da RFB, para os códigos de
receita do Pert da PGFN ("5554 - Parcelamento PGFN - Ajustes - Previdenciário"
e "5577 - Parcelamento PGFN - Ajustes - Demais").
2) Após, o contribuinte deverá solicitar, na unidade de atendimento da RFB, o
serviço específico disponível no SICAR "Requerimento de migração Pert RFB para
Pert PGFN", solicitando a migração da opção do Pert da RFB para o Pert da PGFN,
informando o erro na opção e comprovando a realização dos Redarfs.
3) A adesão original equivocada à modalidade de Pert RFB deve ter sido
realizada de forma válida, em especial, dentro do prazo legal e acompanhada do
respectivo pagamento da primeira parcela.
4) O prazo para apresentação do requerimento de migração pelo
contribuinte será de até 30 dias após a data de encerramento do prazo
para a consolidação das modalidades do Pert no âmbito da RFB, após a qual o
procedimento de migração não poderá ser aceito, tendo em vista que o eventual
erro necessariamente terá de ser percebido e alegado até a data final para
consolidação no âmbito da RFB, sob pena de descaraterização do eventual erro.
Destaque-se que os pagamentos não podem ter sido utilizados na consolidação da
modalidade da RFB, mas sim devem ter sido transferidos para o âmbito da PGFN,
através do procedimento de Redarf, conforme indicado no item 1 acima.
b) Emissão das parcelas do Pert-SN
Há relatos de
contribuintes que fizeram adesão ao Pert-SN e Pert-MEI e estão com problemas na
emissão de parcelas. A situação consiste em casos de contribuintes que tiveram
a entrada parcelada em menos de 5 vezes. No momento da emissão da
parcela com redução são cobradas outras parcelas referentes a entrada, como se
o contribuinte tivesse sido em 5 prestações.
A RFB já está ciente
da situação e está fazendo os ajustes necessários para que novos casos não
ocorram mais. Contudo, os casos já existentes só serão corrigidos via a
execução de uma apuração especial a ser realizada.
Orienta-se que o
contribuinte não pague as parcelas adicionais (somente a de dezembro),
porém, caso isso aconteça, eventuais pagamentos funcionarão como uma
"antecipação" das parcelas, sem maiores prejuízos para o contribuinte. Convém
também alertá-los que a primeira (ou única) parcela com redução deve ser paga
normalmente até o dia 28/12/2018.
=========================================================
c) Prazo para
consolidação do PERT
Os contribuintes que não prestarem as informações para consolidação até 28 de
dezembro de 2018 perderão os benefícios do Programa Especial de Regularização
Tributária (Pert)
Todos os contribuintes
que são optantes ativos do Pert demais débitos deverão, até o dia 28/12/2018,
prestar tais informações e pagar todo o saldo devedor vencido até o mês de
novembro de 2018. Quem deixar de cumprir qualquer uma dessas obrigações terá o
parcelamento indeferido, perderá todos os benefícios do programa e a cobrança de
todos os débitos passíveis de consolidação será retomada.
A prestação das
informações deverá ser feita por meio do link Parcelamento - solicitar e
acompanhar disponível no portal e-CAC do sítio da Receita Federal na internet.
Fonte:
DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Consolidação do Parcelamento PERT - Atenção ao prazo!
Publicado em
19/12/2018
às
16:00
Está aberto, desde o dia 10/12/2018, o prazo
para prestação de informações para consolidação dos parcelamentos do Programa
Especial de Regularização Tributária (Pert), instituído pela Lei nº 13.496, de
2017, relativamente aos demais débitos administrados pela Receita Federal.
Todos os contribuintes
que são optantes ativos do Pert demais débitos deverão, até o dia 28/12/2018,
prestar tais informações e pagar todo o saldo devedor vencido até o mês de
novembro de 2018. Quem deixar de cumprir qualquer uma dessas obrigações terá o
parcelamento indeferido, perderá todos os benefícios do programa e a cobrança
de todos os débitos passíveis de consolidação será retomada.
A prestação das
informações deverá ser feita por meio do link Parcelamento - solicitar e
acompanhar disponível no portal e-CAC do sítio da Receita Federal na internet.
O roteiro com
informações detalhadas sobre o sistema de prestação das informações pode ser
consultado clicando aqui
Não percam o prazo! ATÉ 28 DE DEZEMBRO DE 2018!
Fonte:
DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Prazo para prestação das informações do Parcelamento Pert
Publicado em
10/12/2018
às
16:00
As informações para a consolidação do
parcelamento deverão ser prestadas de 10 a 28 de dezembro de 2018
No
período de 10 a 28 de dezembro de 2018, os contribuintes optantes pelo Programa
Especial de Regularização Tributária (Pert) - demais débitos (inciso II do § 1º
do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 2017) deverão prestar as
informações necessárias para a consolidação do parcelamento.
O
contribuinte deverá indicar os débitos que serão incluídos no parcelamento, a
quantidade de parcelas pretendidas e o valor dos créditos de prejuízo fiscal e
de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
ou de outros créditos próprios, passíveis de utilização na modalidade, se for o
caso.
Se no
momento da opção pelo Pert o contribuinte indicou indevidamente modalidade para
a qual não possui débitos a serem parcelados, será possível a correção da
modalidade.
Os
contribuintes que não prestarem as informações para a consolidação ou não
pagarem o saldo devedor vencido até dezembro de 2018 serão excluídos do
programa.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Como fazer para parcelar os débitos inscritos na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
Publicado em
03/09/2018
às
12:00
O
débito inscrito em dívida ativa da União pode ser parcelado em até 60 meses
pelo parcelamento simplificado ou ordinário. Contudo, as regras para parcelar
variam de acordo com a natureza jurídica do contribuinte (se é pessoa física ou
pessoa jurídica), o valor devido e a natureza dos débitos.
Parcelamento
Simplificado:
quando o saldo devedor a ser parcelado (de uma ou mais inscrições) for igual ou inferior a R$ 1.000.000,00.
Essa opção permite o parcelamento da dívida em até 60 prestações, sendo que o
valor da prestação não poderá ser inferior R$ 100,00 para pessoa física e R$
500,00 para pessoa jurídica. A adesão ao parcelamento simplificado é realizada
exclusivamente pela internet, por meio da plataforma disponível no site da
Receita Federal, denominada REGULARIZE, na opção "Adesão a parcelamento".
Parcelamento
Ordinário:
quando o saldo devedor a ser parcelado (de uma ou mais inscrições) for superior a R$ 1.000.000,00.
Essa opção permite o parcelamento da dívida em até 60 prestações, sendo que o
valor da prestação não poderá ser inferior R$ 100,00 para pessoa física e R$
500,00 para pessoa jurídica. A concessão do parcelamento ordinário fica
condicionada à apresentação de garantia real ou fidejussória, inclusive fiança
bancária. Além disso, o pedido de adesão deve ser realizado presencialmente na
unidade de atendimento da Receita Federal do Brasil (RFB).
Clique aqui e
saiba como proceder para parcelar.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
-
Parcelamento ativo junto a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Antecipação de parcelas ou quitação do saldo restante.
Publicado em
27/08/2018
às
16:00
Para
antecipar algumas parcelas, acesse a plataforma no site da Receita Federal,
denominada REGULARIZE, na opção "Pagamento", clique em "Emissão de
Darf/Das de parcelamento", informe o número do parcelamento e marque a opção
"Antecipação de parcelas".
Para
quitar todo o saldo restante do parcelamento, acesse a plataforma no site da
Receita Federal, denominada REGULARIZE, na opção "Pagamento", clique em
"Emissão de Darf/Das de parcelamento", informe o número do parcelamento e
marque a opção "Integral", para emissão do documento de arrecadação do valor
total.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Receita Federal regulamenta prestações de informações no âmbito do Programa de Regularização Tributária (PRT)
Publicado em
12/06/2018
às
16:00
As informações são
necessárias à consolidação dos demais débitos (não previdenciários) a serem
incluídos no Programa de Regularização Tributária (PRT)
Foi publicada a
Instrução Normativa RFB nº 1.809, de 2018, que dispõe sobre a prestação das
informações necessárias à consolidação dos demais débitos ( não
previdenciários) a serem regularizados na forma do Programa de Regularização
Tributária (PRT), instituído pela Medida Provisória (MP) nº 766, 4 de janeiro
de 2017. No âmbito da Receita Federal a regulamentação se deu por meio da
Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.687, de 31 de janeiro de 2017.
A MP nº 766, de 2017,
não foi convertida em lei, mas operou seus efeitos enquanto vigente e as etapas
do programa ainda não finalizadas devem ser cumpridas.
Por sua vez, o § 4º do
art. 3º da IN RFB nº 1.687, de 2017, estabeleceu que "Depois da formalização do
requerimento de adesão, a RFB divulgará, por meio de ato normativo e em seu
sítio na Internet, o prazo para que o sujeito passivo apresente as informações
necessárias à consolidação do parcelamento ou do pagamento à vista com
utilização de créditos. "
Assim, a nova norma
visa dar cumprimento a essa determinação, em relação aos demais débitos
administrados pela Receita Federal, exceto os débitos previdenciários
recolhidos por Guia da Previdência Social (GPS), estabelecendo as regras
necessárias à prestação das informações, que deverão ser cumpridas no período
de 11 a 29 de junho de 2018.
As principais
informações a serem prestadas são: o número de prestações, os créditos que
serão utilizados para quitar parte da dívida e os débitos que estão suspensos
por discussão administrativa em relação aos quais o contribuinte deseja
desistir da discussão para inclusão no programa.
Pela regulamentação, as informações necessárias à consolidação dos demais
débitos administrados pela RFB (não previdenciários e previdenciários
recolhidos em Darf) deverão serem incluídas no PRT-Demais Débitos.
O período para prestação de informações será
de 11 a 29/6/2018.
A consolidação da modalidade PRT-Previdenciário ocorreu no período de 11 a
22/12/2017.
A seguir o texto completo da Instrução
Normativa RFB nº 1809, de 08 de junho de 2018.
Instrução
Normativa RFB nº 1809, de 08 de junho de 2018
Dispõe sobre a
prestação das informações para fins de consolidação dos débitos no Programa de
Regularização Tributária (PRT), instituído pela Medida Provisória nº
766, de 4 de janeiro de 2017, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB).
O SECRETÁRIO DA
RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do
art. 327 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em vista o
disposto na Medida Provisória nº 766, de 4 de janeiro de 2017, e no § 4º do
art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.687, de 31 de janeiro de 2017, resolve:
CAPÍTULO
I
DISPOSIÇÕES
INICIAIS
Art. 1º Esta Instrução
Normativa disciplina as regras relativas à prestação das informações
necessárias à consolidação de débitos no Programa de Regularização Tributária
(PRT), instituído pela Medida Provisória nº 766, de 4 de janeiro de 2017, e
regulamentado, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), pela
Instrução Normativa RFB nº 1.687, de 31 de janeiro de 2017.
§ 1º A prestação das
informações de que trata o caput refere-se aos demais débitos administrados
pela RFB de que trata o inciso II do § 1º do art. 3º da Instrução Normativa RFB
nº 1.687, de 2017, inclusive os débitos previdenciários que forem recolhidos
por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), nos termos do
§ 2º do art. 3º da Instrução Normativa nº 1.687, de 2017.
§ 2º A prestação das
informações de que trata o caput não abrange os débitos previdenciários
recolhidos por meio de Guia da Previdência Social (GPS), de que trata o inciso
I do § 1º do art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.687, de 2017, cuja prestação
das informações para consolidação já ocorreu na forma da Instrução Normativa
RFB nº 1.766, de 11 de dezembro de 2017.
§ 3º Deverão cumprir
as regras estabelecidas nesta Instrução Normativa os sujeitos passivos que
fizeram opção pelo pagamento à vista e liquidação do restante da dívida
consolidada:
I - com utilização de
créditos decorrentes de prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ou de outros créditos
próprios relativos a tributos administrados pela RFB; ou
II - mediante
parcelamento na forma do PRT dos demais débitos de que trata o inciso II do §
1º do art.
3º da
Instrução Normativa nº 1.687, de 2017.
CAPÍTULO
II
DAS
informações e DO PRAZO para sua prestação
Art. 2º O sujeito
passivo que optou pelo pagamento à vista ou pelo parcelamento dos demais
débitos administrados pela RFB de que trata o § 1º do art. 1º deverá indicar,
exclusivamente no sítio da RFB na Internet, no endereço , no período 11 a 29 de
junho de 2018, das 7 horas às 21 horas, horário de Brasília, nos dias úteis:
I - os débitos que
deseja incluir no PRT, cuja exigibilidade esteja suspensa em decorrência de
impugnação ou de recursos administrativos;
II -
o número de prestações pretendidas, se for o caso;
III - os montantes dos
créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL a
serem utilizados para liquidação de até 80% (oitenta por cento) da dívida
consolidada, se for o caso; e
IV - o número, a
competência e o valor do Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou
Reembolso efetuado por meio do programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou
Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), relativos aos demais
créditos próprios a serem utilizados no PRT, se for o caso.
§ 1º O sujeito passivo
poderá, no momento da prestação das informações de que trata este artigo,
alterar a modalidade de liquidação da dívida para a qual optou originalmente.
§ 2º Se no momento da
prestação das informações for constatada a existência de débitos não incluídos
no PRT, em relação aos quais houve desistência de ações judiciais, deverá o
contribuinte comparecer a uma unidade da RFB para solicitar sua inclusão.
§ 3º Os débitos dos
órgãos públicos de quaisquer dos poderes dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, inclusive dos fundos públicos da administração direta, deverão ser
regularizados em nome do respectivo ente federativo a que estiverem vinculados.
CAPÍTULO III
Do PARCELAMENTO E DO
PAGAMENTO À VISTA COM UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 3º Os créditos
decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL a serem
indicados deverão corresponder aos saldos disponíveis para utilização após
deduzidos os valores já utilizados em:
I - compensação com
base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) ou da CSLL
em períodos anteriores à data da prestação das informações de que trata esta
Instrução Normativa; ou
II -
outras modalidades de pagamento ou de parcelamento.
§ 1º O sujeito passivo
deverá efetuar a baixa, na escrituração fiscal, dos créditos decorrentes de
prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa da CSLL utilizados na forma
prevista nesta Instrução Normativa.
§ 2º Na hipótese de
ter sido solicitada a utilização de créditos decorrentes de base de cálculo
negativa da CSLL, a baixa deverá ser efetuada na seguinte ordem:
I -
créditos da atividade geral; e
II -
créditos da atividade rural.
§ 3º Na hipótese de
ter sido solicitada a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal, a
baixa será efetuada na seguinte ordem:
I -
créditos de prejuízo não operacional;
II -
créditos de prejuízo da atividade geral;
III -
créditos de prejuízo da atividade rural de 1986 a 1990; e
IV -
créditos de prejuízo da atividade rural a partir de 1991.
Art. 4º A utilização
dos demais créditos relativos a tributos administrados pela RFB somente será
possível caso o sujeito passivo tenha transmitido, até 10 de junho de 2018, o
respectivo Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso,
efetuado por meio do programa PER/DCOMP.
Art. 5º A RFB dispõe
do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data da prestação das informações para
consolidação, para análise dos montantes de créditos indicados para utilização.
CAPÍTULO
IV
DA INDICAÇÃO DOS
DÉBITOS COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA POR PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 6º A seleção de
débitos que se encontram com exigibilidade suspensa em razão de impugnação ou
de recursos administrativos para inclusão no PRT implica desistência tácita da
impugnação ou do recurso.
§ 1º Caso o débito
selecionado esteja aguardando ciência de decisão em âmbito administrativo,
considera-se ciente o sujeito passivo na data da conclusão da prestação das
informações necessárias à consolidação.
§ 2º A inclusão no
PRT, por ocasião da consolidação, de débito vinculado a depósito administrativo
ou judicial ocorrerá somente após a apuração do respectivo saldo não liquidado
pelo depósito.
§ 3º O disposto no §
2º não impede que o sujeito passivo posteriormente solicite a revisão da
consolidação dos débitos na respectiva modalidade de parcelamento ou no
pagamento à vista e liquidação do restante da dívida consolidada com utilização
de créditos, para inclusão do saldo do débito apurado após a apropriação do
depósito.
CAPÍTULO
V
DAS
CONDIÇÕES PARA A CONSOLIDAÇÃO
Art. 7º A consolidação
somente será efetivada se o sujeito passivo tiver efetuado o pagamento, até 29
de junho de 2018:
I - da parcela
correspondente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) do valor da dívida
consolidada, em espécie, na hipótese de opção pelas modalidades de liquidação
previstas nos incisos I e III do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.687,
de 2017; ou
II -
de todas as prestações devidas, quando se tratar de parcelamento.
§ 1º Os valores
referidos nos incisos I e II do caput devem ser considerados em relação à
totalidade dos débitos em cada modalidade de parcelamento ou no pagamento à
vista e liquidação do restante da dívida consolidada com utilização de
créditos.
§ 2º A consolidação
dos débitos terá por base o mês do requerimento de adesão ao parcelamento ou ao
pagamento à vista com utilização de créditos.
CAPÍTULO
VI
DO
DEFERIMENTO DO pedido de PARCELAMENTO
Art. 8º Considera-se
deferido o parcelamento na data em que o sujeito passivo concluir a
apresentação das informações necessárias à consolidação, desde que cumprido o
disposto no art. 7º.
Parágrafo único. Os
efeitos do deferimento retroagem à data do requerimento de adesão.
CAPÍTULO
VII
DA
REVISÃO da consolidação
Art. 9º A revisão da
consolidação será efetuada pela RFB, a pedido do sujeito passivo, ou de ofício,
e poderá importar em recálculo de todas as parcelas devidas.
Parágrafo único. O
parcelamento será rescindido caso o sujeito passivo não quite as prestações
devedoras decorrentes da revisão da consolidação até o último dia útil do mês
subsequente àquele em que ocorreu a ciência da revisão.
Art. 10. Se remanescer
saldo devedor depois do pagamento à vista com utilização de créditos objeto de
revisão da consolidação, eventual liquidação realizada com os referidos
créditos será cancelada, e os débitos serão recalculados e cobrados com os
acréscimos legais.
Parágrafo único. Não
se aplica o disposto no caput se o sujeito passivo quitar o saldo devedor até o
último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorreu a ciência da revisão.
Art. 11. Esta
Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
JORGE
ANTONIO DEHER RACHID
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO
ALEGRE e Instrução Normativa RFB nº 1809, de 08 de junho
de 2018. Matéria elaborada/adaptada pela M&M
Assessoria Contábil.
-
Lembrete Parcelamento de Tributos PERT - parcela mensal
Publicado em
30/05/2018
às
10:00
A Receita Federal (delegacia de Porto Alegre)
informa que vem identificando alguns problemas no pagamento das parcelas
mínimas do PERT - Programa Especial de Regularização Tributária consideramos
importante reforçar que a parcela mensal deve ser calculada pelo contribuinte.
Enquanto não houver consolidação do Pert, instituído pela Lei nº 13.496/2017,
deve ser pago o valor mínimo (R$ 200,00 PF e R$ 1.000,00 PJ) independente do
valor da dívida?
Não, enquanto a dívida não for consolidada, o sujeito passivo deverá calcular e
recolher o valor equivalente ao montante dos débitos objeto do parcelamento
dividido pelo número de prestações pretendidas.
Somente deverá ser recolhida a parcela mínima se no cálculo resultar um valor
menor que o mínimo para cada parcela.
Em todos os casos, torna-se necessário o cálculo conforme a modalidade
escolhida. Por ser um cálculo aproximado, no momento da consolidação, o sistema
emitirá um Darf do saldo devedor que deverá ser pago até o final do período de
consolidação. Se não for pago o saldo devedor, o pedido de adesão será
cancelado.
Legislação: Lei nº 13.496/2017 e IN RFB nº 1.711/2017
IN RFB nº 1.711/2017:
Art. 5º Enquanto não consolidado o
parcelamento, o sujeito passivo deverá recolher mensalmente o valor relativo às
parcelas, calculado de acordo com a modalidade pretendida dentre as previstas
no art. 3º.
Art. 12 (consolidação):
§ 2º Será realizada a consolidação dos
débitos somente do sujeito passivo que tiver efetuado o pagamento à vista ou o
pagamento de todas as prestações devidas até a data da consolidação.
§ 3º Na hipótese prevista no § 2º, eventual
diferença não paga poderá ser quitada no momento da consolidação.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO
ALEGRE
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Receita Federal cobra as obrigações correntes de quem aderiu ao PERT (Parcelamento)
Publicado em
08/01/2018
às
14:00
Para
que o contribuinte possa usufruir das reduções de multas, juros e encargos
legais instituídas pela Lei 13.496/2017 que criou o PERT - Programa Especial de
Regularização Tributária, é necessário que o contribuinte mantenha em dia as
suas obrigações tributárias correntes, pois a mesma lei instituiu que a adesão
ao Pert implica no dever de pagar regularmente as parcelas dos débitos vencidos
após 30 de abril de 2017, inscritos ou não em dívida ativa da União.
Para
agilizar a relação entre a Receita e o Contribuinte, a adesão ao PERT também
implicou no expresso consentimento do contribuinte quanto à implementação, pela
RFB, de endereço eletrônico para envio de comunicações ao seu domicílio
tributário, com prova de recebimento, nos termos do § 5º do art. 23 do Decreto
nº 70.235, de 6 de março de 1972 e do inciso VI do §5º do art. 4º da Instrução
Normativa RFB 1.711/2017.
Em dezembro, o primeiro lote de cobrança foi postado na caixa postal eletrônica
dos 405 pessoas jurídicas optantes pelo PERT. Estes contribuintes foram
selecionados por acumularem os maiores valores de obrigações correntes em
aberto, em um total de R$ 1,6 bilhão.
A
avaliação parcial realizada em 28/12/2017 indica que dos valores originalmente
em aberto, R$ 424 milhões foram regularizados pelos contribuintes.
Durante
o mês de janeiro de 2018 a Receita realizará a cobrança dos débitos vencidos
após 30 de abril de 2017 dos demais optantes pelo PERT, bem como dará
prosseguimento a cobrança e eventual exclusão dos contribuintes já cobrados.
Para
usufruir dos benefícios instituídos pelo PERT é fundamental que os optantes
mantenham o pagamento das suas obrigações correntes em dia, pois a
inadimplência por 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) meses alternados
implicará a exclusão do devedor do Pert.
Para
saber mais visite o site da Receita, que traz a legislação do PERT:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/copy_of_prt-programa-de-regularizacao-tributaria
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Dilatado prazo para desistência de ações judiciais envolvendo débitos a serem incluídos no Pert
Publicado em
24/11/2017
às
12:00
O prazo atual não é suficiente para cumprir
os trâmites necessários a esse procedimento
Foi
publicada, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa RFB nº 1.762,
de 2017, dilatando o prazo, até o último dia útil de novembro de 2017, para que
o contribuinte comprove as desistências de ações judiciais relativas a débitos
que queira incluir no Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), e
tornando claro que a dívida será consolidada tendo por base a data do
requerimento de adesão ao Pert.
A nova
norma altera a Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16 de julho de 2017,
que regulamenta o Pert.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
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Adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária já está disponível até 14 de novembro de 2017
Publicado em
03/11/2017
às
12:00
Funcionalidades de adesão estão disponíveis
no sítio da Receita Federal na Internet
A
adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) já está
disponível no sítio da Receita Federal até o dia 14 de novembro de 2017, em
decorrência da prorrogação pela Medida Provisória nº 807, em 31 de outubro
de 2017.
Para
os contribuintes que efetuarem adesão ao Pert até 14 de novembro de 2017, o
pagamento à vista e as prestações devidas no ano de 2017 deverão ser pagas da
seguinte forma, sob pena de não deferimento do parcelamento:
. para
as modalidades previstas nos incisos I, II e III do caput e no inciso I do § 2º
do art. 3º:
a) até 14 de novembro de 2017, o valor referente às parcelas de agosto,
setembro e outubro;
b) até o último dia útil de novembro de 2017, o valor referente à parcela de
novembro; e
c) até o último dia útil de dezembro de 2017, o valor referente à parcela de
dezembro;
. para a modalidade prevista no inciso VI do caput do art. 3º:
a) até 14 de novembro de 2017, o valor equivalente a 1% (um por cento) da
dívida consolidada sem reduções, referente à parcela de outubro;
b) até o último dia útil de novembro de 2017, o valor equivalente a 1% (um por
cento) da dívida consolidada sem reduções, referente à parcela de novembro; e
c) até o último dia útil de dezembro de 2017, o valor equivalente a 1% (um por
cento) da dívida consolidada sem reduções, referente à parcela de dezembro.
Dentre
as novidades, destaca-se a possibilidade de parcelar débitos provenientes de
tributos retidos na fonte ou descontados de segurados; débitos lançados diante
da constatação de prática de crime de sonegação, fraude ou conluio; e débitos
devidos por incorporadora optante do Regime Especial Tributário do Patrimônio
de Afetação. Antes esses débitos não podiam ser parcelados no Pert.
Uma
outra novidade é a nova modalidade de pagamento da dívida: 24% em 24 parcelas,
podendo o restante ser amortizado com créditos que porventura o contribuinte
tenha junto à Receita, inclusive provenientes de Prejuízo Fiscal ou Base de
Cálculo Negativa da CSLL.
Para
dívidas inferiores a R$ 15 milhões, o percentual a ser pago em 2017, sem
descontos, foi reduzido de 7,5 para 5%.
Também
é destaque o aumento dos descontos sobre multas: após pagamento da entrada em
2017 (5 ou 20%, conforme a dívida seja maior ou menor que R$ 15 milhões), se o
contribuinte optar por pagar todo o saldo da dívida em janeiro de 2018, terá
desconto de 90% sobre os juros e 70% sobre as multas; se optar por pagar o
saldo da dívida em 145 parcelas, os descontos serão de 80% sobre os juros e de
50% sobre as multas; se optar por pagar o saldo da dívida em 175 parcelas,
permanecem os descontos de 50% dos juros e de 25% das multas.
Mais
detalhes estão disponíveis na Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16 de
junho de 2017, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.754, de 31 de
outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Novas disposições sobre o Programa de Parcelamento de Débitos junto à Receita Federal
Publicado em
26/10/2017
às
11:00
Agora poderá parcelar débitos provenientes de tributos retidos na fonte
ou descontados de segurados; débitos lançados diante da constatação de prática
de crime de sonegação, fraude ou conluio; débitos devidos por incorporadora
optante do Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação. No texto
original da Medida Provisória, estes débitos não podiam ser parcelados no Pert.
Também houve alteração quanto a descontos.
A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que
estará disponível a partir das 8h desta quinta-feira (26) a adesão aos
parcelamentos no âmbito da Receita Federal instituídos pela Lei nº 13.496,
publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (25), objeto da conversão
da Medida Provisória nº 783, de maio de 2017, que instituiu o Programa Especial
de Regularização Tributária (Pert).
A regulamentação da adesão por parte da Receita Federal será
disciplinada pela Instrução Normativa RFB nº 1.752, de 25 de outubro de 2017, a
ser publicada no Diário Oficial da União.
A adesão ao PERT estará disponível até 31 de outubro no Centro Virtual
de Atendimento no sítio da Receita Federal na Internet (e-CAC), inclusive
durante o final de semana de 28 e 29 de outubro.
Dentre as novidades da Lei, destaca-se a possibilidade de parcelar
débitos provenientes de tributos retidos na fonte ou descontados de segurados;
débitos lançados diante da constatação de prática de crime de sonegação, fraude
ou conluio; e débitos devidos por incorporadora optante do Regime Especial
Tributário do Patrimônio de Afetação. No texto original da Medida Provisória,
estes débitos não podiam ser parcelados no Pert.
A Lei traz uma nova modalidade de pagamento da dívida não prevista no
texto original: 24% de entrada, em 24 parcelas, podendo o restante ser amortizado
com créditos que porventura o contribuinte tenha junto à Receita, inclusive
provenientes de Prejuízo Fiscal ou Base de Cálculo Negativa da CSLL. Ainda,
para dívidas inferiores a R$ 15 milhões, o percentual a ser pago em 2017, sem
descontos, foi reduzido de 7,5% para 5%.
Também é destaque o aumento dos descontos sobre multas: após pagamento
da entrada em 2017 (5 ou 20%, conforme a dívida seja maior ou menor que R$ 15
milhões), se o contribuinte optar por pagar todo o saldo da dívida em janeiro
de 2018, terá desconto de 90% sobre os juros e 70% sobre as multas; se optar
por pagar o saldo da dívida em 145 parcelas, os descontos serão de 80% sobre os
juros e de 50% sobre as multas; se optar por pagar o saldo da dívida em 175
parcelas, permanecem os descontos de 50% dos juros e de 25% das multas.
A Instrução Normativa esclarece ainda que os contribuintes que tenham
renegociado suas dívidas na vigência da Medida Provisória nº 783, de 2017, não
necessitarão apresentar novo requerimento de adesão, visto que terão seus
débitos automaticamente migrados para o parcelamento nos termos da Lei nº
13.496, de 2017, e o saldo devedor ajustado ao novo percentual de desconto das
multas.
Fonte:
DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
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Programa Especial de Regularização Tributária (Pert) - Regras para adesão em outubro/2017
Publicado em
17/10/2017
às
11:00
Conforme já divulgado, o prazo para adesão ao Programa Especial de
Regularização Tributária (Pert) foi prorrogado até 31/10/2017.
No âmbito da PGFN, os contribuintes que fizerem a adesão ao Pert em
outubro deverão observar que:
·
Nas modalidades de pagamento à vista de, no mínimo,
20% (ou 7,5% para dívidas inferiores a R$ 15.000.000,00), o valor da entrada
para adesões efetuadas no mês de outubro será calculado automaticamente pelo
sistema e poderá ser pago em até três parcelas, com vencimentos em outubro,
novembro e dezembro.
·
Na modalidade pelo pagamento da dívida consolidada,
sem reduções, em até 120 parcelas mensais, as três primeiras prestações -
agosto, setembro e outubro - deverão ser pagas cumulativamente no mês de
outubro (as demais prestações, novembro e dezembro, poderão ser pagas nos
respectivos meses).
No âmbito da RFB, conforme a IN RFB nº 1.711/2017, alterada pela IN RFB
nº 1.748/2017, independente da modalidade escolhida, para as adesões realizadas
neste mês, os recolhimentos correspondentes a agosto e setembro serão efetuados
cumulativamente com o recolhimento correspondente a outubro.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
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Esclarecimentos sobre débitos que poderão entrar no Programa Especial de Regularização Tributária (PERT)
Publicado em
23/08/2017
às
13:00
A Delegacia da
Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que foi publicado o Ato
Declaratório Interpretativo (ADI) nº 5 da Receita Federal. O instrumento busca
uniformizar entendimentos sujeitos a interpretações divergentes.
Dessa forma, o ADI RFB nº 5 tem por objetivo esclarecer que somente
débitos não extintos podem ser incluídos no PERT. Isso porque, conforme o
próprio nome já diz, trata-se de programa de regularização tributária: somente
pode ser regularizado aquilo que não está regular.
Dentre os débitos considerados extintos estão aqueles para os quais o
contribuinte pediu a compensação por meio da Declaração de Compensação (DCOMP)
ou da GFIP . Na compensação, o contribuinte entra com um pedido de
reconhecimento de um crédito em face de um débito que ele mesmo declara. Desde
a realização do pedido de compensação, o débito indicado já fica extinto, por
isso já é considerado regular, tanto que não impede que o contribuinte tenha
uma certidão negativa. A Receita Federal, por sua vez, tem a prerrogativa de,
num prazo de 5 anos, analisar se de fato o crédito indicado existe, por isso a
extinção se dá sob condição resolutiva.
O ADI RFB nº 5 também esclarece que a retificação e o cancelamento de
DCOMP estão sujeitos à análise e decisão de um auditor-fiscal, pois se
constituem em pedidos que alteram a condição do débito constituído pela
confissão e extinto pela compensação. A Receita Federal alerta que não serão
incluídos no PERT os débitos que já se encontravam extintos por compensação em
31 de maio de 2017, data da publicação da MP 783. Caso o contribuinte tenha
efetuado retificações de DCMP ou de GFIP com o intuito de incluir no PERT os
débitos outrora compensados, tal retificação não será considerada, sendo
aconselhável que o contribuinte faça nova retificação para retornar à situação
anterior.
Fonte: DELEGACIA
DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
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Programa Especial de Regularização Tributária na Receita Federal (PERT)
Publicado em
04/08/2017
às
15:00
Até 31 de agosto de 2017, pessoas físicas ou
jurídicas terão a última oportunidade para regularizar suas dívidas para com a
Fazenda Nacional
O
Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) no âmbito da Receita
Federal está aberto até 31 de agosto de 2017, onde pessoas físicas ou jurídicas
terão a última oportunidade para regularizar suas dívidas para com a Fazenda
Nacional, vencidas até 30 de abril de 2017, nas condições especiais previstas
no PERT.
Além
de visar à redução dos processos em litígios tributários, o PERT objetiva
proporcionar às empresas e aos cidadãos condições especiais para a negociação
de suas dívidas. Segundo as regras do programa, os contribuintes poderão
liquidar dívidas perante a Secretaria da Receita Federal (RFB) e a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vencidas até o dia 30 de abril de
2017.
A
adesão ao PERT poderá ser feita mediante requerimento a ser efetuado até o dia
31 de agosto de 2017 no Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal na
Internet (e-CAC), e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na
condição de contribuinte ou responsável, mesmo que se encontrem em discussão
administrativa ou judicial, desde que o contribuinte previamente desista do
contencioso. Da mesma forma, o contribuinte poderá incluir neste programa as
dívidas que já tenham sido incluídas em outros parcelamentos.
Para
aderir ao PERT acesse aqui e siga os passos previstos no
ambiente seguro próprio para o registro dessa adesão.
Para
mais informações acesse aqui.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Contribuinte poderá aderir ao PERT a partir de 01/08/2017
Publicado em
31/07/2017
às
11:00
Delegada do CRCSP explica que modalidade de
constituição de empresa é essa e o que os contadores precisam saber para
atender esse segmento
No informativo CRCSP Online dessa
semana, a delegada regional do Conselho em Campinas, Lilian Ricci Ghizzi, fala
sobre uma modalidade de constituição de empresa diferenciada, a Sociedades por
Conta de Participação.
Lilian percebeu a necessidade de conhecer mais
sobre o assunto para atender um novo cliente do seu escritório e resolveu
compartilhar essas importantes informações com seus colegas de profissão.
Confira a entrevista.
O que é Sociedade por Conta de Participação? Quando
foi criada?
Trata-se de uma modalidade de constituição de empresa diferenciada, que não tem
personalidade jurídica. Existe desde a Lei n.º 6.404/1976 e
conta com um capítulo exclusivo para tratar do assunto na Lei n.º
10.406/2002.
Qual a base legal da SCP?
Está prevista no Código Civil, Capítulo II dos
artigos 991 até 996.
De que forma essa modalidade se estrutura?
A empresa pode ser constituída por meio de contrato entre os sócios. Até 2015,
não havia necessidade de abertura do CNPJ, no entanto, por meio
da Instrução Normativa n.º 1.634/2016, já há esta previsão. Não tendo a
personalidade jurídica, a empresa está isenta de algumas obrigações acessórias.
Qual a responsabilidade de cada sócio nessa
sociedade? Quais são as divisões em relação ao capital de investimento e aos
lucros?
Na SCP, temos dois tipos de sócios: o ostensivo, também conhecido como sócio
oculto, e o participante. O primeiro é responsável pela gestão do negócio,
inclusive responsabilidades e recolhimentos incidentes das operações da
sociedade. O participante tem como função o investimento ou aporte de capital.
A contabilidade da SPC fica a cargo do sócio ostensivo. Na prática, é uma
contabilidade dentro da contabilidade da empresa sócia ostensiva, em contas
específicas, com fatos e registros distintos. O capital ou investimento está
descriminado no contrato elaborado entre as partes. Já os resultados serão
demonstrados na contabilidade do sócio ostensivo e serão avaliados por meio do
método de Equivalência Patrimonial (CPC 18).
Em quais situações ou para quais segmentos a SCP é indicada?
Essa modalidade é constituída somente para projetos específicos e para
empreendimentos imobiliários. Também é uma ótima indicação para consórcios e
grandes importações.
Como o empresário pode conhecer essa modalidade e
identificar se ela é a melhor opção para o seu ramo de atividade?
Apesar de ter um custo operacional e tributário
mais baixo, o empresário deve analisar o prazo que poderá ser utilizado para
este fim. Tributação vantajosa também é um ponto a ser analisado.
Qual o papel do profissional da contabilidade antes, durante e depois dos
processos de constituição da empresa e execução das operações?
O profissional contábil deve estar ao lado dos sócios em todos os momentos. Ele
deve ter atenção especial às regras de constituição da SCP, além da tributação.
Apesar de ter uma contabilidade dentro da contabilidade da sócia ostensiva, o
profissional deve se empenhar na manutenção dos registros de forma clara,
demonstrando o resultado. A distribuição de lucros deve seguir as regras obrigatórias
do Pronunciamento Técnico CPC 18.
Que conhecimentos específicos o profissional da
contabilidade precisa ter para atender a esses clientes?
Basicamente conhecimento contábil, conhecimento dos CPCs aplicáveis, e
assertividade nas regras da Receita Federal para abertura do CNPJ e
distribuição de resultados.
Fonte: CRC/SP
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Novo parcelamento fiscal limita contribuinte
Publicado em
18/07/2017
às
15:00
O refinanciamento tributário sofreu
alteração a partir de junho
Geralmente,
considerado melhor que o programa de negociação tributária anterior, o plano
atual não permite a inclusão de débitos com impostos retidos na fonte e
descontos de terceiros
O
Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) tem limitado o ingresso de
contribuintes com dívidas junto ao fisco. O problema é que o novo programa não
aceita o parcelamento de débitos com imposto retidos na fonte e desconto de
terceiros.
Segundo
a sócia da área de direito tributário do Demarest Advogados, Katia Zambrano, a
mudança nas regras a partir de 31 de maio deste ano, quando o PERT substituiu o
Programa de Regularização Tributária (PRT), não foi muito explícita no começo.
"Na Medida Provisória 783 [que regulamentou o programa], está escrito no
final do artigo 11º que seriam aplicadas as mesmas regras do parcelamento
ordinário, que veda a inclusão desses débitos. Isso não existia nos outros
planos de refinanciamentos lançados pelo governo", comenta ela.
Os
tributos passíveis de retenção na fonte são aqueles que já foram recolhidos,
mas que ainda devem ser restituídos ao contribuinte. O mais famoso deles é o
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Já o desconto de terceiros se refere a
valores recolhidos por parte legítima em algumas operações. É o caso dos
descontos na folha de pagamento pelo empregador.
Para
Katia é importante mostrar essa diferença uma vez que o tema havia ficado quase
"escondido" no texto original da Medida Provisória. "Algumas
companhias acabaram sendo surpreendidas".
Na
visão dela, a mudança pode torna o PERT menos atrativo para alguns
contribuintes do que seu antecessor, o PRT, editado na Medida Provisória 766.
"Há contribuintes que não vão querer migrar do PRT para o PERT [algo que
comumente acontece quando um programa de parcelamento aparece para substituir
outro]".
Já
o advogado tributarista do Saiani & Saglietti Advogados, Rodrigo Helfstein,
ressalta que tirando essa limitação, o PERT tem atraído muito mais
contribuintes do que o PRT. "Existe mais demanda para assessorar adesões
ao novo programa", conta ele.
O
principal motivo é que, ao contrário do PRT, o PERT permite a redução de multas
e juros das dívidas parceladas. Pelo PERT, qualquer débito tributário ou não
tributário da empresa com o fisco vencido até 30 de abril de 2017 pode ser
renegociado em até 180 parcelas. As opções para o parcelamento envolvem,
inclusive, uma redução de 90% nos juros de mora e de 50% nas multas de mora de
ofício desde que o contribuinte pague 20% do débito à vista.
"Por
conta desses atrativos, a grande maioria dos contribuintes que já negociava uma
dívida pelo PRT irá migrar para o PERT, mas é preciso que o contribuinte esteja
consciente das limitações", explica Rodrigo Helfstein. Na opinião dele, o
empresário que já estava no PRT deve pesar bem aquilo que deseja obter com o
parcelamento e a partir daí escolher a opção mais vantajosa.
Depósitos
judiciais
Outra
limitação que aparece tanto no PERT quanto no PRT e que não existia em outros
programas de parcelamento é com relação à inclusão de depósitos judiciais no
parcelamento. Katia acredita que essa é uma ausência mais fácil de entender do
que a dos impostos retidos na fonte.
"Quando
os depósitos judiciais entraram na lista dos débitos tributários que poderiam
ser parcelados, o governo justificou que queria encerrar o contencioso e
desafogar a máquina do Judiciário", afirma. Agora, com a exclusão, segunda
Katia, fica claro que o governo passa a ter uma preocupação maior com o lado
financeiro. Vale lembrar que o dinheiro dos depósitos está em bancos públicos,
e que se esse dinheiro fosse incluído no programa os contribuintes renunciariam
à disputa judicial, mas receberiam de volta os valores depositados em juízo.
"Dá a entender que os legisladores não deram benefício ao depósito
judicial porque não tem interesse financeiro do governo envolvido", opina.
O
Estado brasileiro sofre com um rombo nas contas públicas e já se fala na
possibilidade da meta de não cumprimento da meta de déficit fiscal R$ 139
bilhões.
De
acordo com Katia, é importante que empresário se atente a todas essas vedações.
Já
Rodrigo Helfstein comenta que o contribuinte deve pesar também a possibilidade
de êxito de uma demanda judicial antes de aderir a qualquer plano, já que
inscrever uma dívida em um parcelamento significa renunciar à discussão dela.
Fonte: DCI -
SP - Por: Ricardo Bomfim
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Programa Especial de Regularização Tributária (PERT)
Publicado em
07/07/2017
às
16:00
De 3 de julho a 31 de
agosto, de 2017, pessoas físicas ou jurídicas podem regularizar suas dívidas
para com a Fazenda Nacional, vencidas até 30 de abril de 2017, nas condições
especiais previstas no PERT.
O
Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 783, de 31 de maio de 2017, que
institui o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) e foi regulamentado
pela Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 16 de junho de 2017.
Além
de visar à redução dos processos em litígios tributários, o PERT objetiva
proporcionar às empresas e aos cidadãos condições especiais para a negociação
de suas dívidas.
Segundo
as regras do programa, os contribuintes poderão liquidar dívidas perante a
Secretaria da Receita Federal (RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN) vencidas até o dia 30 de abril de 2017.
A
adesão ao PERT poderá ser feita mediante requerimento a ser efetuado até o dia
31 de agosto de 2017 e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na
condição de contribuinte ou responsável, mesmo que se encontrem em discussão
administrativa ou judicial, desde que o contribuinte previamente desista do
contencioso. Da mesma forma, o contribuinte poderá incluir neste programa as
dívidas que já tenham sido incluídas em outros parcelamentos.
Ao
aderir ao programa o contribuinte se compromete a pagar regularmente os débitos
vencidos após 30 de abril de 2017, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, e
a manter a regularidade das obrigações com o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS.
A
adesão implica confissão irrevogável e irretratável dos débitos indicados para
compor o PERT, ficando vedado a inclusão do débito em qualquer outra forma de
parcelamento posterior, exceto em pedido de reparcelamento ordinário.
Entretanto, o contribuinte que já estiver em outros programas de
refinanciamento, poderá, à sua opção, continuar naqueles programas e aderir ao
PERT, ou ainda migrar os débitos dos outros programas para o PERT.
De
forma resumida, o PERT possibilita ao contribuinte optar por uma das seguintes
modalidades no âmbito da RFB, sendo que maiores detalhes podem ser encontrados
na Instrução Normativa RFB nº 1.711, de 2017:
I)
pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, 20% do valor da dívida
consolidada, sem redução, em 5 parcelas mensais e sucessivas vencíveis de
agosto a dezembro de 2017, e a liquidação do restante com a utilização de
créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou com outros créditos próprios relativos aos
tributos administrados pela RFB;
II)
pagamento da dívida consolidada em até 120 prestações mensais e sucessivas;
III)
pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, 20% do valor da dívida
consolidada, sem redução, em 5 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de
agosto a dezembro de 2017, e o restante:
1.
liquidado integralmente em janeiro de 2018, em
parcela única, com redução de 90% dos juros de mora e 50% das multas de mora,
de ofício ou isoladas;
2.
parcelado em até 145 parcelas mensais e sucessivas,
vencíveis a partir de janeiro de 2018, com redução de 80% dos juros de mora e
de 40% das multas de mora, de ofício ou isoladas; ou
3.
parcelado em até 175 parcelas mensais e sucessivas,
vencíveis a partir de janeiro de 2018, com redução de 50% dos juros de mora e
de 25% das multas de mora, de ofício ou isoladas, sendo cada parcela calculada
com base no valor correspondente a um por cento da receita bruta da pessoa
jurídica, referente ao mês imediatamente anterior ao do pagamento, não podendo
ser inferior a 1/175 (um cento e setenta e cinco avos) do total da dívida
consolidada.
Quem
possui dívida total igual ou inferior a R$ 15 milhões, ao optar pela terceira
modalidade tem a benesse de redução do valor do pagamento à vista em espécie
para, no mínimo, 7,5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, que deverá
ser pago em 5 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de agosto a dezembro de
2017, bem como a possibilidade de utilização de créditos de prejuízo fiscal e
de base de cálculo negativa da CSLL e de outros créditos próprios relativos aos
tributos administrados pela RFB.
Observa-se
que nas modalidades em que permitidas, admitem-se créditos de prejuízos fiscais
e de base de cálculo negativa da CSLL apurados até 31 de dezembro de 2015 e
declarados até 29 de julho de 2016:
1.
próprios ou do responsável tributário ou
corresponsável pelo débito;
2.
de empresas controladora e controlada, de forma
direta ou indireta, ou
3.
de empresas que sejam controladas direta ou
indiretamente por uma mesma empresa, em 31 de dezembro de 2015, domiciliadas no
País, desde que se mantenham nesta condição até a data da opção pela quitação.
Os
valores dos créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo
negativa da CSLL serão determinados por meio da aplicação de alíquotas
definidas na referida medida provisória.
As
possibilidades para negociação das dívidas são bastante amplas, mas há
restrições quanto a inclusão de alguns débitos. Não estão abrangidos pelo PERT
os seguintes débitos:
1.
vencidos após 30 de abril de 2017;
2.
apurados na forma do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Simples Nacional) e pelos Microempreendedores Individuais
(MEI);
3.
apurados na forma do Regime Unificado de Tributos,
de Contribuições e dos Demais Encargos do Empregador Doméstico (Simples
Doméstico);
4.
apurados na forma do Regime Especial de Tributação
(RET), instituído pela Lei n° 10.931/2004;
5.
provenientes de tributos passíveis de retenção na
fonte, de desconto de terceiros ou de sub-rogação;
6.
constituídos mediante lançamento de ofício efetuado
em decorrência da constatação da prática de crime de sonegação, fraude ou
conluio, definidos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de
1964; e
7.
de empresa com falência decretada.
O deferimento
do pedido de adesão ao PERT fica condicionado ao pagamento do valor à vista ou
da primeira prestação, que deverá ocorrer até 31 de agosto de 2017.
Enquanto
a dívida não for consolidada, o sujeito passivo deverá calcular e recolher o
valor à vista ou o valor equivalente ao montante dos débitos objeto do
parcelamento dividido pelo número de prestações pretendidas.
O valor mínimo de cada prestação mensal será de R$
200,00 para o devedor pessoa física e de R$ 1 mil para a pessoa jurídica.
Para
aderir ao PERT clique aqui e
siga os passos previstos no ambiente seguro próprio para o registro dessa
adesão.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
-
Empresas que vão aderir ao novo Refis devem pagar os impostos em dia
Publicado em
05/07/2017
às
11:00
A Medida Provisória (MP) 783, sancionada em junho/2017, que cria o
Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), em substituição ao Refis
- programa de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas e jurídicas com o
governo federal - deverá ter seus atos necessários para adesão publicados até a
primeira quinzena de julho. O contabilista e presidente da Ayuso Contabilidade,
Antônio Carlos Ayuso, explica que as empresas que pretendem aderir ao novo
programa já podem ir se antecipando para ganhar tempo e não deixar o acordo
para a última hora.
O novo
programa permite o parcelamento de débitos de natureza tributária e não
tributária vencidos até 30 de abril de 2017. O Pert prevê três modalidades de
adesão ao parcelamento de débitos junto à Receita Federal e dois tipos para
dívidas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Para aderir ao
novo programa, o interessado fica obrigado a confessar débitos.
O
parcelamento pode ser feito em até 180 meses e os descontos podem chegar a até
90% nos juros e 50% nas multas. De acordo com o texto publicado, é possível o
uso de créditos tributários inscritos na dívida ativa da União para abatimento
somente nos casos de dívidas de até R$ 15 milhões.
Para se
antecipar à abertura do novo programa, Ayuso recomenda que as empresas com
dívidas comecem a pagar os impostos em dia, a partir da competência de abril
deste ano. Outra medida importante, segundo ele, que as companhias devem tomar
diz respeito à analise da viabilidade de compensações com a base negativa a ser
compensada dos impostos: Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social
Sobre o Lucro Líquido.
"Com este
dois passos importantes, empresas e pessoas físicas, junto com um contador,
terão melhores condições para buscar as melhores condições para um bom acordo
que permita ao devedor pagar seu acordo em dia e se livrar de penalidades",
alerta Auyso.
Além de
permitir quitar a dívida em 180 meses, o contador ressalta que o Pert também
permite que as empresas que aderiram ao novo Refis no início deste ano poderão
migrar para o novo plano, em condições mais vantajosas, tanto de prazo mais
longo com no perdão de multas e juros.
Ele ressalta
que a MP 783 estipulas alguns requisitos importantes, tais como:
- Dívidas
vencidas até 30 de abril de 2017;
- Mediante
requerimento a ser efetuado até o dia 31 de agosto de 2017.
- Os
contribuinte responsável que se encontram em discussão administrativa u
judicial deve desistir do contencioso.
- Ao aderir
ao programa o contribuinte se compromete a pagar regularmente os débitos
vencidos após 30 de abril de 2017, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, e
a manter a regularidade das obrigações com o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS;
- A adesão
implica confissão irrevogável dos débitos indicados para compor o PERT, ficando
vedado a inclusão do débito em qualquer forma de parcelamento posterior, exceto
em pedido de reparcelamento ordinário.
- O valor
mínimo de cada prestação mensal, ainda segundo o governo, será de R$ 200,00
para o devedor pessoa física e de R$ 1 mil para a pessoa jurídica.
O programa possibilita quatro opções de modalidades
O
contribuinte poderá pagar os débitos na Receita com o pagamento à vista com, no
mínimo 20% de entrada e o restante a ser quitado com créditos de prejuízo
fiscal e Base de Cálculo Negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido
(CSLL) ou outros créditos próprios de tributos administrados pela Receita
Federal, sem reduções podendo parcelar eventual saldo em até 60 meses.
Os débitos
na Receita e na Procuradorias Nacional, a opção pode ser pelo parcelamento em
120 prestações, sem reduções, sendo:
2.1 - 0,4%
da dívida nas parcelas 1 a 12;
2.2 - 0,5%
da dívida nas parcelas 13 a 24;
2.3 - 0,6%
da dívida nas parcelas 15 a 36;
2.4 -
parcelamento do saldo remanescente em 84 vezes, a partir do 37% mês.
Pagamento de
20% dos débitos em 2017, em 5 parcelas, sem reduções, e o restante em uma das
seguintes condições:
3.1 -
quitação em janeiro de 2018, em parcela única, com reduções de 90% de juros e
de 50% das multas, ou;
3.2
-parcelamento em até 145 parcelas, com reduções de 80% dos juros e de 40% das
multas; ou
3.3 -
parcelamento em até 175 parcelas, com reduções de 50% dos juros e de 25% das
multas, com parcelas correspondentes a 1% sobre a receita bruta do mês
anterior, não inferior a 1/175
4 -Dívidas
inferiores a R$15 milhões o contribuintes paga 7,5% em 2017, em parcelas, sem
reduções, e o restante a ser quitado em uma das seguintes condições, com a
utilização cumulativa, nesta ordem, de reduções de acréscimos e o aproveitamento
de créditos:
4.1 -
Pagamento integral em janeiro de 2018, com reduções de 90% de juros e de 50%
das multas e utilização de créditos de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo
Negativa ou outros créditos próprios de tributos administrados pela Receita Federal;
ou
4.2 -
Parcelamento em até 145 parcelas, com reduções de 80%, dos juros e de 40% das
multas e utilização de créditos de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa
ou outros créditos próprios de tributos administrados pela Receita Federal; ou
4.3
-Parcelamento em até 175 parcelas, com parcelas correspondentes a 1% sobre a
receita bruta do mês anterior, não inferior a 1/175, com reduções de 50% dos
juros e de 25% das multas e utilização de créditos de Prejuízo Fiscal e Base de
Cálculo Negativa ou outros créditos próprios de tributos administrados pela
Receita Federal.
No caso da
PGFN, não se aplica a esta modalidade 4 a utilização de créditos de Prejuízo
Fiscal de Cálculo Negativa, sendo substituída pela possibilidade do
oferecimento de bens imóveis para dação em pagamento.
Fonte: Revista Dedução
-
Receita Federal regulamenta o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT)
Publicado em
27/06/2017
às
15:00
Foi publicada na edição do dia 21/06/2017 do Diário Oficial da União a
Instrução Normativa RFB nº 1711/2017
(IN)
que trata da
renegociação de dívidas lançada pela Medida Provisória nº 783, de 31 de maio de
2017.
Além de visar a redução dos processos em litígios tributários, o PERT
objetiva proporcionar às empresas e aos cidadãos condições especiais para a
negociação de suas dívidas.
Nesse programa, o contribuinte pode optar por uma das seguintes
modalidades:
I) pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, 20% do valor da dívida
consolidada, sem redução, em 5 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de
agosto a dezembro de 2017, e a liquidação do restante com a utilização de
créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou com outros créditos próprios relativos aos
tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);
II) pagamento da dívida consolidada em até 120 prestações mensais e sucessivas;
III) pagamento à vista e em espécie de, no mínimo, 20% do valor da dívida
consolidada, sem redução, em 5 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de
agosto a dezembro de 2017, e o restante:
a) liquidado integralmente em janeiro de 2018, em parcela única, com redução de
90% dos juros de mora e 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas;
b) parcelado em até 145 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis a partir de
janeiro de 2018, com redução de 80% dos juros de mora e de 40% das multas de
mora, de ofício ou isoladas; ou
c) parcelado em até 175 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis a partir de
janeiro de 2018, com redução de 50% dos juros de mora e de 25% das multas de
mora, de ofício ou isoladas, sendo cada parcela calculada com base no valor
correspondente a um por cento da receita bruta da pessoa jurídica, referente ao
mês imediatamente anterior ao do pagamento, não podendo ser inferior a 1/175
(um cento e setenta e cinco avos) do total da dívida consolidada.
Quem possui dívida total igual ou inferior a R$ 15 milhões, ao optar
pela terceira modalidade tem a benesse de redução do valor do pagamento à vista
em espécie para, no mínimo, 7,5% do valor da dívida consolidada, sem reduções,
que deverá ser pago em 5 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis de agosto a
dezembro de 2017, e a possibilidade de utilização de créditos de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL e de outros créditos próprios
relativos aos tributos administrados pela RFB.
A adesão ao PERT pode ser efetuada do dia 3 de julho ao dia 31 de
agosto. O contribuinte que já estiver em outros programas de refinanciamento,
poderá, à sua opção, continuar naqueles programas e aderir ao PERT, ou ainda
migrar os débitos dos outros programas para o PERT.
A Instrução Normativa RFB nº 1711 apresenta maior detalhamento sobre as
regras do Programa. Acesse o texto completo da referida IN, clicando
aqui.
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=83853
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
GOVERNO CRIA NOVO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DE DÍVIDAS
Publicado em
21/06/2017
às
13:00
O governo federal instituiu, em junho, o Programa Especial de
Regularização Tributária (Pert), visando facilitar a liquidação de dívidas dos
contribuintes junto à Secretaria da Receita Federal (SRF) e à Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN). O parcelamento é válido para débitos vencidos até
30 de abril deste ano.
O programa consta da Medida Provisória (MP) nº 783/17,
publicada em edição extra do Diário Oficial da União de 31 de maio. De acordo
com a norma, a adesão ao Pert deve ser feita até 31 de agosto. A nova MP
substitui a de nº 766/17, que criava o Programa de
Regularização Tributária (PRT), criticado por não prever descontos aos
contribuintes, e que perdeu a validade sem ter sido votada pelo Congresso
Nacional.
Uma das vantagens do Pert em relação ao seu antecessor é a redução de juros e
multas prevista para algumas modalidades. Além disso, ele garante maior prazo
para o pagamento de débitos: antes a dívida poderia ser quitada em até 120
prestações mensais e sucessivas e, agora, em 180 parcelas.
Ainda segundo o texto, a regularização vai abranger os débitos indicados pelo
sujeito passivo, mesmo que se encontrem em discussão administrativa ou
judicial, desde que o contribuinte previamente desista do contencioso. Dívidas
de parcelamentos anteriores também podem ser incluídas no novo programa.
Enquanto o débito não for consolidado, o contribuinte deve calcular e recolher
o valor à vista ou equivalente ao montante dos débitos objetos do parcelamento
dividido pelo número de prestações pretendidas. O valor mínimo de cada
prestação mensal será de R$ 200 para pessoa física e de R$ 1 mil para pessoa
jurídica.
As adesões ao PRT feitas durante a vigência da MP nº 766/17 continuam
válidas.
Tanto a SRF como a PGFN têm 30 dias, contados da data da publicação da MP nº
783/17, para regulamentar o Pert.
Fonte: Contas em
Revista
-
Permitido o parcelamento de débitos não tributários
Publicado em
31/05/2017
às
17:00
Através da
Medida Provisória 780/2017, publicada em 22.05.2015, o Executivo Federal
instituiu o Programa de Regularização de Débitos não Tributários (PRD) junto às
autarquias e fundações públicas federais e à Procuradoria-Geral Federal.
Poderão ser
quitados, na forma do PRD, os débitos não tributários com as autarquias e
fundações públicas federais, definitivamente constituídos ou não, inscritos ou
não em dívida ativa, vencidos até 31 de março de 2017, de pessoas físicas ou
jurídicas, inclusive aqueles objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou
ativos, em discussão administrativa ou judicial.
A adesão ao
PRD ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado no prazo de cento e vinte
dias, contado da data de publicação da regulamentação a ser estabelecida pelas
autarquias e fundações públicas federais e pela Procuradoria-Geral Federal, no
âmbito de suas competências, e abrangerá os débitos em discussão administrativa
ou judicial indicados para compor o PRD e a totalidade dos débitos exigíveis em
nome do devedor, consolidados por entidade.
O devedor
que aderir ao PRD poderá liquidar os débitos mediante a opção por uma das
seguintes modalidades:
I -
pagamento da primeira prestação de, no mínimo, cinquenta por cento do valor da
dívida consolidada, sem reduções, e pagamento do restante em uma segunda
prestação, com redução de noventa por cento dos juros e da multa de mora;
II -
pagamento da primeira prestação de, no mínimo, vinte por cento do valor da
dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até cinquenta e
nove prestações mensais, com redução de sessenta por cento dos juros e da multa
de mora;
III -
pagamento da primeira prestação de, no mínimo, vinte por cento do valor da
dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até cento e
dezenove prestações mensais, com redução de trinta por cento dos juros e da
multa de mora; e
IV -
pagamento da primeira prestação de, no mínimo, vinte por cento do valor da
dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante, sem descontos, em
até duzentas e trinta e nove prestações mensais.
Fonte: Contadores
-
Programa de Regularização Tributária - PRT - Prazo até 31/maio/2017
Publicado em
18/04/2017
às
11:00
O Programa de
Regularização Tributária - PRT foi instituído pela Medida Provisória 766 de
4/01/2017 e permite a liquidação, sob condições especiais, de quaisquer dívidas
para com a Fazenda Nacional, vencidas até 30 de novembro de 2016, inclusive
objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos e de discussão
administrativa ou judicial, por uma das seguintes formas:
1 - parcelamento
da dívida até 120 prestações, com parcelas menores nos 3 primeiros anos (0,5%
da dívida em 2017; 0,6% em 2018; 0,7% em 2019 e 0,93% nos 84 meses finais) -
permite um menor comprometimento financeiro nesse período de crise, além de
duplicar o prazo atual para parcelamento de dívidas, de 60 para 120 meses;
2 - pagamento à vista e em espécie de 20% da dívida e parcelamento do
restante em até 96 prestações mensais e sucessivas;
3 - quitação de até 80% da dívida com eventuais créditos que possua
junto à Receita Federal, inclusive créditos de prejuízos fiscais e de base de
cálculo negativa da CSLL, desde que haja o pagamento de 20% da dívida à vista e
em espécie; alternativamente, os créditos poderão ser utilizados para quitar
até 76% da dívida, podendo os 24% restantes ser parcelados em 24 meses - essa
possibilidade de utilização de créditos está livre de várias das atuais
barreiras existentes na compensação, como por exemplo, é possível compensar
débitos previdenciários com créditos relativos a outros créditos próprios relativos
a tributos administrados pela Receita Federal.
A Instrução Normativa RFB nº 1.687, de 31 de janeiro de 2017,
regulamentou o programa no âmbito da Receita Federal.
Uma outra vantagem existente no programa é a possibilidade de parcelar
débitos que não podem ser parcelados no parcelamento convencional, como por
exemplo, é possível parcelar débitos relativos a tributos passíveis de retenção
na fonte, retidos e não recolhidos.
O contribuinte pode optar pela inclusão de débitos nesse programa sem
desistir de outros parcelamentos existentes.
O prazo para opção vai de 1º de fevereiro a 31 de maio de 2017.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Estado do RS inclui dívidas em cobrança judicial no parcelamento do Refaz 2017
Publicado em
07/04/2017
às
15:00
A última etapa do Programa Especial de Quitação e Parcelamento terá uma
novidade para as empresas que são alvo de cobrança judicial das dívidas de
ICMS.
A
última etapa do Programa Especial de Quitação e Parcelamento - Refaz 2017,
que vence no dia 26 deste mês, terá uma novidade para as empresas que são alvo
de cobrança judicial das dívidas de ICMS. A partir desta quinta-feira (6),
poderão aderir ao programa parcelando seus débitos em até 120 vezes, porém não
terão as reduções de multas e juros oferecidas aos demais contribuintes.
Lançado há dois meses, o Refaz 2017 registrou até o momento uma arrecadação de
R$ 59 milhões, resultado de um total de R$ 629 milhões em créditos tributários
negociados. Mais de 3,5 mil empresas já regularizam a situação junto à Receita
Estadual.
As modificações no programa estão previstas em decreto assinado pelo governador
José Ivo Sartori e publicado na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial
do Estado (DOE). Numa primeira fase, a possibilidade de quitação ou
parcelamento incluía créditos de ICMS declarados em GIA, GIA-SN e DeSTDA,
bem como aos autos de lançamento oriundos de denúncias espontâneas, vencidos, e
as multas por infrações formais lavradas até junho de 2016.
"Com essa modificação, esperamos ter um reforço em termos de arrecadação
e, ao mesmo tempo, garantir a justiça fiscal. É uma grande oportunidade para as
empresas com infrações mais graves se regularizarem, mas não com os mesmos
benefícios dados àquelas que cometeram pequenas irregularidades, conforme a
legislação", explica o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis
Wunderlich dos Santos.
As empresas optantes pelo Simples Nacional poderão quitar seus débitos com a
redução de 100% das multas. Já para as empresas da categoria geral (não
optantes pelo Simples), a quitação previa uma escala gradativa de redução das
multas aplicadas, conforme a opção do mês do pagamento. Nesta etapa final do Refaz
2017, o contribuinte poderá abater 65% do valor das multas para pagamento até o
dia 26 de abril. A redução dos juros em 40% aplica-se durante todo o prazo de
validade do Refaz e para todas as categorias de devedores.
Cerca de 90 mil empresas tinham, em fevereiro, algum tipo de dívida na Receita
Estadual. Contribuintes com dívidas entre julho e dezembro do ano passado
podem parcelar o valor devido em até 60 meses, o que já representou uma
arrecadação de R$ 18 milhões (que está somado nos R$ 59 milhões). A
iniciativa da Secretaria da Fazenda tem o aval do Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz) e busca aumentar a cobrança de créditos
tributários e permitir que empresas em dívida possam regularizar sua situação.
Quitação
Data
de pagamento
|
Percentual
de redução dos juros
|
Percentual
de redução de multa
|
Geral
|
Simples
Nacional
|
De
28/03 a 26/04/2017
|
40%
|
65%
|
100%
|
Parcelamento
Já para os contribuintes interessados em parcelar
seus débitos, o Refaz 2017 prevê duas modalidades: com uma parcela inicial
mínima de 15% sobre o saldo da dívida (já atualizada com o desconto igual ao da
quitação integral nesta data). Nesses casos, o desconto das multas será de
acordo com o número das prestações (que podem ser em até 120 vezes). Quanto
menor o número de parcelas, maior a redução das multas.
Data
de pagamento
|
Percentual
de redução dos juros
|
Percentual
de redução de multa com pagamento da parcela inicial até 26/04/2017
|
Até
12 meses
|
40%
|
45%
|
De
13 a 24 meses
|
40%
|
35%
|
De
25 a 36 meses
|
40%
|
25%
|
De
37 a 60 meses
|
40%
|
15%
|
De
61 a 120 meses
|
40%
|
0%
|
As
empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada, os
descontos seguem a mesma lógica de oferecer maior desconto nos prazos mais
curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até 120
meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
Data
de pagamento
|
Percentual
de redução dos juros
|
Percentual
de redução de multa sem a parcela inicial até 26/04/2017
|
Até
12 meses
|
40%
|
30%
|
De
13 a 24 meses
|
40%
|
20%
|
De
25 a 36 meses
|
40%
|
10%
|
De
37 a 60 meses
|
40%
|
0%
|
De
61 a 120 meses
|
40%
|
0%
|
Serviço:
Quais créditos estão sendo incluídos?
Estão
sendo inseridas no Refaz 2017, nesta segunda fase, as infrações tributárias
materiais qualificadas e básicas previstas nos arts. 7º, 1 e 3, e 8º, 1 e 3,
da Lei nº 6.537/73.
Quais
as regras para adesão dos novos casos?
Os
créditos poderão ser parcelados em até 120 parcelas, sem redução de juros ou de
multas, desde que a parcela inicial não seja inferior a 10% do valor do débito
e seja paga até 26 de abril de 2017.
Os
parcelamentos devem observar o limite máximo de 120 parcelas para cada crédito,
deduzindo-se, deste limite e neste programa, as parcelas pagas em parcelamentos
anteriores.
O
pedido de reparcelamento dos créditos nesses termos implica em cancelamento
automático dos parcelamentos anteriores, ficando os créditos exigíveis até a
apropriação do pagamento da parcela inicial no sistema de arrecadação da
Receita Estadual. As garantias apresentadas em pedidos de parcelamentos
anteriores permanecem vigentes até a quitação dos créditos.
Para
os vencimentos de 01/07/2016 a 31/12/2016, o Estado autorizará, por meio de
decreto, o parcelamento em até 60 meses, nos termos do capítulo 1º do título 3
da IN DRP nº 45/98, dispensadas as garantias.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Programa de Regularização Tributária (PRT) - Informações sobre DARF/GPS de entrada
Publicado em
07/03/2017
às
13:00
A Delegacia da
Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que, caso o contribuinte não
efetue o recolhimento do DARF/GPS da entrada até o último dia do mês de
requerimento, ele deve emitir novo DARF/GPS, podendo efetuar o pagamento até o
prazo final de adesão, sem necessidade de fazer novo pedido de adesão.
Esta orientação é
válida para a adesão ao PRT no âmbito da Receita Federal e o Demonstrativo MP
766/2017 (PRT) para Fins de Solicitação de Certidão Positiva com Efeitos de
Negativa já foi alterado para indicar o mês de pagamento à vista ou da 1ª
prestação.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO
BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Programa de Regularização Tributária (PRT)
Publicado em
02/03/2017
às
13:00
Débitos Tributários
podem ser parcelados em 120 meses
INFORMAÇÕES BÁSICAS
As pessoas físicas ou jurídicas (de direito
público ou privado) poderão optar pelo Programa de Regularização Tributária
(PRT), atendidos aos dispositivos da MP nº 766/2017 e IN RFB nº 1.687/2017,
aqui resumidos:
1) Prazos
1.1) Adesão: O prazo de adesão ao PRT será do
dia 1/2/2017 até dia 31/5/2017, exclusivamente pelo Portal e-CAC no sítio da
Receita Federal - <http://rfb.gov.br/>.
1.2) Desistências de litígios judiciais: O
contribuinte deverá protocolar na respectiva unidade de Atendimento,
comprovante de desistência dos litígios judiciais referentes aos processos que
pretende incluir na negociação do programa entre os dias 1/2/2017 a 31/5/2017.
No caso de contribuinte Pessoa Jurídica, o comprovante deverá ser apresentado
em formato digital, acompanhados do Read, gerado pelo Sistema de Validação e
Autenticação de Arquivos Digitais - SVA, disponível no link - <http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/auditoria-fiscal/sva-arquivos/instala_sva-3-2-8-_20170206.exe
>.
1.3) Desistências de litígios
administrativos: Quando da prestação das informações para a consolidação, em
momento a ser informado pela Receita Federal, o contribuinte deverá indicar os
processos que comporão o programa. Caso haja, entre os indicados, processos em
discussão administrativa, haverá a desistência tácita destes litígios.
1.4) Desistências de parcelamentos
anteriores: Durante o prazo de adesão, também por meio do Portal e-CAC, o
contribuinte deverá indicar os parcelamentos que deverão ser rescindidos para
inclusão de seus débitos no PRT.
Vale destacar que somente produzirão efeitos
os requerimentos de adesão formulados com o correspondente pagamento do valor à
vista ou da 1ª (primeira) prestação, respeitado o valor mínimo da parcela, que
deverá ser efetuado até o último dia útil do mês em que for protocolado o
requerimento de adesão.
2) Débitos abrangidos
A adesão ao PRT abrangerá a totalidade dos
débitos exigíveis do sujeito passivo (na condição de contribuinte ou
responsável) vencidos até 30 de novembro de 2016, mesmo que sejam objeto de
lançamento e ofício após a publicação da MP nº 766/2017. Ou seja, não será
possível ao contribuinte optar, dentre os débitos exigíveis, quais incluir no
PRT.
Poderão ainda ser
liquidados pelo PRT as dívidas com exigibilidade suspensa, desde que o
contribuinte previamente desista dos litígios judiciais ou administrativos. Da
mesma forma, o contribuinte poderá migrar as dívidas parceladas em outros
programas para este.
3) Débitos não abrangidos
a) Débitos vencidos após 30 de novembro de
2016.
b) Débitos apurados na forma do Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).
c) Débitos apurados na forma do Regime
Unificado de Tributos, de Contribuições e dos Demais Encargos do Empregador
Doméstico (Simples Doméstico).
d) Débitos apurados na forma do Regime
Especial de Tributação (RET), instituído pela Lei n° 10.931/2004.
4) Modalidades
A RFB administrará somente as modalidades do
PRT de débitos não inscritos em Dívida Ativa da União (DAU). Portanto, débitos
inscritos em DAU deverão ser negociados conforme ato a ser publicado pela
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
A MP n° 766/2017 instituiu a possibilidade de
o contribuinte optar por 1 (uma) dentre 4 (quatro) modalidades:
I) Pagamento à vista e em espécie de, no
mínimo, 20% (vinte por cento) do valor da dívida consolidada, e liquidação do
restante com utilização de créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo
negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ou com outros
créditos próprios relativos aos tributos administrados pela Receita Federal;
II) Pagamento em espécie de, no mínimo, 24%
(vinte e quatro por cento) da dívida consolidada em 24 (vinte e quatro)
prestações mensais e sucessivas, e liquidação do restante com utilização de
créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL ou com outros
créditos próprios relativos aos tributos administrados pela Receita Federal;
III) Pagamento à vista e em espécie de 20%
(vinte por cento) do valor da dívida consolidada, e parcelamento do restante em
até 96 (noventa e seis) prestações mensais e sucessivas; ou
IV) Pagamento da dívida consolidada em até
120 (cento e vinte) prestações mensais e sucessivas, calculadas observando-se
os seguintes percentuais mínimos, aplicados sobre o valor da dívida
consolidada:
a) da 1ª (primeira) à 12ª (décima segunda)
prestação: 0,5% (cinco décimos por cento);
b) da 13ª (décima terceira) à 24ª (vigésima
quarta) prestação: 0,6% (seis décimos por cento);
c) da 25ª (vigésima quinta) à 36ª (trigésima
sexta) prestação: 0,7% (sete décimos por cento); e
d) da 37ª (trigésima sétima) prestação em
diante: percentual correspondente ao saldo remanescente, em até 84 (oitenta e
quatro) prestações mensais e sucessivas.
Os débitos
administrados pela Receita Federal são divididos em 2 (duas) categorias:
Previdenciários e Demais débitos. Com isso, cada contribuinte poderá ter até 2
(duas) modalidades do programa junto a RFB: PRT-Prev e/ou PRT - Demais Débitos.
Os débitos recolhidos em Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (Darf), ainda que de origem previdenciária,
deverão ser incluídos na modalidade: PRT - Demais Débitos.
5) Utilização de Créditos
Na hipótese de adesão ao pagamento à vista ou
ao parcelamento com utilização de créditos próprios o sujeito passivo poderá
indicar no momento da prestação das informações os valores dos:
a) créditos decorrentes de prejuízos fiscais
e de base de cálculo negativa da CSLL, próprios ou do responsável tributário ou
corresponsável pelo respectivo débito, bem como de empresas controladora e
controlada, de forma direta ou indireta, ou de empresas que sejam controladas
direta ou indiretamente por uma mesma empresa, em 31 de dezembro de 2015,
domiciliadas no Brasil, desde que se mantenham nessa condição até a data da
opção pela liquidação; e
b) demais créditos próprios relativos a
tributos administrados pela Receita Federal, desde que se refiram a período de
apuração anterior à adesão ao PRT.
Na hipótese de utilização de crédito
decorrente de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL,
primeiramente deverão ser utilizados os créditos próprios.
Já na hipótese de utilização dos demais
créditos próprios relativos a tributos administrados pela Receita Federal, cabe
destacar que:
·
somente
poderão ser utilizados créditos pleiteados em Pedido Eletrônico de Restituição,
Ressarcimento ou Reembolso, por meio do Programa PER/DCOMP, transmitido
anteriormente ao prazo a ser divulgado pela Receita Federal; e
·
não
poderão ser utilizados créditos:
·
que
já tenham sido totalmente utilizados em compensação;
·
objeto
de pedido de restituição, de ressarcimento, de reembolso ou de compensação já
indeferidos, ainda que pendentes de decisão definitiva; e
·
referentes
a outras circunstâncias que a legislação tributária vede a compensação.
Na hipótese de indeferimento, após análise da
Receita Federal, da utilização dos créditos acima, no todo ou em parte, será
concedido o prazo de 30 (trinta) dias para o sujeito passivo promover o
pagamento em espécie dos débitos amortizados indevidamente com créditos não
reconhecidos pela Receita Federal.
6) Pagamento à vista e/ou Parcelamento
Enquanto não consolidado o parcelamento, o
sujeito passivo deverá calcular e recolher o valor à vista ou as parcelas
mensais, equivalentes ao montante dos débitos objeto do parcelamento dividido
pelo número de prestações pretendidas. O valor mínimo de cada prestação mensal
das modalidades de parcelamento será de:
·
R$
200,00 (duzentos reais), quando o devedor for pessoa física; e
·
R$
1.000,00 (mil reais), quando o devedor for pessoa jurídica.
As prestações vencerão
no último dia útil de cada mês, devendo a 2ª (segunda) prestação ser paga até o
último dia útil do mês subsequente à apresentação do requerimento.
Os pagamentos deverão ser feitos em Darf ou
Guia da Previdência Social (GPS), de acordo com a modalidade. Caso a opção seja
pelo PRT-Previdenciário, o contribuinte deverá pagar a GPS no
código 4135 (Pessoa Jurídica) ou 4136 (Pessoa Física). Já no caso do PRT-Demais
débitos, tanto as pessoas físicas como as pessoas jurídicas deverão
recolher o Darf no código 5184.
7) Consolidação
A dívida a ser parcelada será consolidada na
data do requerimento de adesão ao PRT, dividida pelo número de prestações
pretendidas. Depois da formalização do requerimento de adesão, a Receita
Federal divulgará, por meio de ato normativo e em seu sítio na Internet, o
prazo para que o sujeito passivo apresente as informações necessárias à
consolidação do parcelamento ou do pagamento à vista com utilização de créditos
Na ocasião, o contribuinte deverá indicar os
débitos, a quantidade de parcelas (no caso do parcelamento), os créditos
próprios, bem como demais informações que forem solicitadas para consolidação
no sistema da modalidade negociada.
8) Exclusão do Programa
O contribuinte será excluído do PRT com
imediata exigibilidade da totalidade do débito ainda não pago, nas seguintes
situações:
·
falta
de pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas ou 6 (seis) alternadas;
·
falta
de pagamento de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais;
·
constatação
de qualquer ato tendente ao esvaziamento patrimonial do sujeito passivo como
forma de fraudar o cumprimento do parcelamento;
·
decretação
de falência ou extinção, pela liquidação, da pessoa jurídica optante;
·
concessão
de medida cautelar fiscal, nos termos da Lei nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992;
·
declaração
de inaptidão da inscrição no CNPJ, nos termos dos arts. 80 e 81 da Lei nº
9.430, de 26 de dezembro de 1996;
·
inadimplemento
dos débitos vencidos após 30 de novembro de 2016, inscritos ou não em DAU;
·
descumprimento
regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
·
inadimplemento,
após 30 (trinta) dias, do saldo apurado em análise dos créditos próprios
indicados quando da prestação dessas informações.
Acesse a
legislação sobre essa modalidade de Parcelamento:
Medida
Provisória nº 766, de 4 de janeiro de 2017;
Instrução
Normativa RFB n° 1.687, de 31 de janeiro de 2017.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Adesão ao Programa de Regularização Tributária (PRT) - MP 766/2017
Publicado em
13/02/2017
às
11:00
A Delegacia da
Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que o aplicativo de adesão ao
Programa de Regularização Tributária (PRT), instituído pela Medida Provisória
nº 766, de 4 de janeiro de 2017 estará disponível aos contribuintes no Portal
e-CAC de 1/2/2017 a 31/5/2017.
O PRT permite a liquidação da totalidade das
dívidas exigíveis, vencidas até 30 de novembro de 2016, mesmo que sejam objeto
de lançamento de ofício após a publicação da MP nº 766, de 2017.
Também poderão ser liquidadas as dívidas com
exigibilidade suspensa, desde que o contribuinte desista dos litígios judiciais
ou administrativos; a desistência deste último se dará quando da prestação das
informações para consolidação da dívida, momento em que o contribuinte poderá
selecionar o débito para compor o programa, o que implicará desistência tácita
do litígio.
Já a desistência dos litígios judiciais deverá
ocorrer durante o período de adesão ao Programa, conforme disposto no § 2º do
art. 5º da MP nº 766, de 2017.
Durante o período de adesão, o contribuinte poderá,
opcionalmente, migrar suas dívidas parceladas em outros programas para esse. A
desistência de parcelamento ativo deverá ser feita através do aplicativo
disponibilizado no Portal e-CAC.
O PRT possui 3 (três) funcionalidades disponíveis
no e-CAC: Desistência de Parcelamentos Anteriores; PRT - Demais Débitos e PRT -
Débitos Previdenciários. Destaca-se que para inclusão de débitos inscritos em
Dívida Ativa da União (DAU) no PRT, o contribuinte deverá acessar o Portal
e-CAC da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Portanto, as
orientações constantes neste informativo são aplicáveis somente às modalidades
RFB.
Conforme disposto nos incisos I a IV do art. 2° da
MP nº 766, de 2017, o contribuinte poderá optar por 1 (uma) dentre as 4
(quatro) modalidades - por âmbito. Logo, o contribuinte poderá ter no máximo 2
(duas) modalidades do Programa com a RFB: 1 (uma) previdenciária e 1 (uma)
demais débitos.
Após a adesão, o contribuinte deverá calcular e
recolher o valor para pagamento à vista ou da 1ª (primeira) prestação do
parcelamento. Enquanto não consolidada a dívida cabe ao contribuinte calcular e
recolher valores de acordo com a modalidade para a qual optou, observados os
valores mínimos de R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoa física e de R$
1.000,00 (mil reais) para pessoa jurídica.
A consolidação da dívida se dará em momento
posterior, a ser divulgado pela RFB, quando então o contribuinte deverá prestar
as informações necessárias à consolidação, ou seja: número de parcelas, débitos
que comporão o programa, prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), créditos próprios, dentre
outras.
Por fim, cumpre esclarecer que não poderão ser
parcelados na forma do PRT os débitos do Simples Nacional e do Simples
Doméstico, uma vez que os débitos apurados nesses regimes abrangem tributos
cuja competência para instituição e cobrança pertence a outros entes ou órgãos
que não a RFB.
Fonte: DELEGACIA
DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
-
Programa da Regularização Tributária (PRT) - Parcelamento de Tributos Previdenciários e Federais
Publicado em
08/02/2017
às
11:00
A Instrução Normativa RFB n° 1.687/2017 (DOU de 01.02.2017)
apresenta as regras já previstas na Medida Provisória n° 766/2017, no
âmbito da Receita Federal do Brasil, acrescentando, dentre outras, disposições
quanto a:
a) prazo para protocolização do requerimento de adesão a partir do dia 01.02.2017 até o dia
31.05.2017, na página da RFB;
b) lista dos débitos em relação aos quais podem ser feitos requerimentos
de adesão distintos, para as contribuições
sociais das alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo
único do artigo 11 da Lei n° 8.212/1991 e os demais débitos administrados
pela RFB;
c) os códigos
de pagamento à vista ou parcelado:
I - GPS 4135, PRT - Previdenciário - Pessoa Jurídica;
II - GPS 4136, PRT - Previdenciário - Pessoa Física;
III - DARF 5184, demais débitos administrados pela RFB.
A dívida a ser parcelada será consolidada na data do requerimento de
adesão ao PRT, dividida pelo número de prestações indicadas; enquanto não
consolidado o parcelamento, o sujeito passivo deverá calcular e recolher o
valor à vista ou o valor equivalente ao montante dos débitos objeto do
parcelamento dividido pelo número de prestações pretendidas, conforme a
modalidade aderida.
O sujeito passivo poderá pagar à vista ou parcelar, na forma do PRT, os
saldos remanescentes de parcelamentos em curso, devendo, no momento da adesão,
formalizar a desistência desses parcelamentos exclusivamente no sítio da RFB,
os parcelamentos anteriores que forem cancelados não serão restabelecidos.
A inclusão no PRT de débitos que se encontrem em discussão administrativa ou judicial deverá
ser precedida da desistência dos mesmos e a comprovação do pedido de desistência e da renúncia de
ações judiciais deverá ser apresentada na unidade da RFB do domicílio fiscal do
sujeito passivo até o dia
31.05.2017.
O valor mínimo de cada
prestação mensal das modalidades de parcelamento será
de R$ 200,00 para pessoa
física, e de R$ 1.000,00 para pessoa jurídica. As prestações
vencerão no último
dia útil de cada mês, e a 2ª prestação ser paga até o último
dia útil do mês subsequente à apresentação do requerimento.
A exclusão do devedor do PRT e
consequentemente a cobrança imediata da totalidade do débito confessado e ainda
não pago e automática execução da garantia prestada ocorrerá quando da:
I - falta de pagamento de três parcelas consecutivas ou seis alternadas;
II - falta de pagamento de uma parcela, se todas as demais estiverem
pagas;
III - constatação, pela RFB ou pela PGFN, de qualquer ato tendente ao
esvaziamento patrimonial do sujeito passivo como forma de fraudar o cumprimento
do parcelamento;
IV - decretação de falência ou extinção, pela liquidação, da pessoa
jurídica optante;
V - concessão de medida cautelar fiscal, nos termos da Lei n°
8.397/1992;
VI - declaração de inaptidão da inscrição no CNPJ, nos termos dos artigos
80 e 81 da Lei n° 9.430/1996; ou
VII - inobservância a obrigação do dever de pagar regularmente as
parcelas dos débitos consolidados no PRT e os débitos vencidos após 30.11.2016,
inscritos ou não em Dívida Ativa da União; e o cumprimento regular das
obrigações com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Para mais informações, acesse Programa de Regularização Tributária
(PRT).
Fonte: Econet Editora
Empresarial Ltda
-
Empresas poderão parcelar dívidas com a Receita Federal
Publicado em
16/12/2016
às
17:00
Quem questiona na Justiça alguma dívida com a Previdência ou a Receita
terá de desistir do processo para aderir ao refinanciamento
O programa de regularização de dívidas tributárias
anunciado nesta quinta-feira (15/12/2016)) pelo governo valerá para pessoas
físicas e empresas, mas abrangerá apenas dívidas com a Receita Federal e com a
Previdência Social vencidas até 30 de novembro de 2016. Débitos inscritos na
dívida ativa não estão incluídos no parcelamento.
Quem questiona na Justiça alguma dívida com a Previdência ou a Receita terá de
desistir do processo para aderir ao refinanciamento. As empresas terão um
benefício adicional e poderão abater créditos tributários (recursos que têm
direito a receber do Fisco) e prejuízos de anos anteriores do saldo
remanescente das dívidas. Nesse caso, as perdas precisarão ter sido apuradas
até 31 de dezembro de 2015 e declaradas até 30 de junho deste ano.
Grandes empresas
Para as grandes empresas, que declaram pelo lucro real, haverá duas opções.
Pagamento de 20% da dívida à vista e quitação do restante do débito com
créditos tributários ou prejuízos fiscais. O saldo remanescente será parcelado
em até 60 meses.
A empresa também poderá parcelar a entrada de 20% em 24 meses, com valores
crescentes, de 9,6% do total da dívida no primeiro ano (cada parcela: 0,8% da
dívida) e 14,4% no segundo ano (cada parcela: 1,2% da dívida). O saldo
remanescente poderá ser quitado em até 60 meses a partir do 25º mês.
Pessoas físicas
Para as demais empresas e as pessoas físicas, as opções serão o pagamento de
20% do débito à vista e o parcelamento do restante em até 96 meses (cada
parcela: 0,83% da dívida). Outra possibilidade é dar uma entrada de 21,6%
parcelada em 36 vezes com valores crescentes: 6% no primeiro ano (cada parcela:
0,5% da dívida), 7,2% no segundo ano (cada parcela: 0,6% da dívida) e 8,4% no
terceiro ano (cada parcela: 0,7% da dívida). O restante da dívida, nessa
modalidade de renegociação, será parcelado em 84 parcelas lineares. Cada
parcela equivalerá a 0,93% da dívida.
Fonte: Agência Brasil/Folha.
-
ICMS/RS - Últimas semanas para empresas do Simples Nacional terem 100% de isenção nas multas
Publicado em
04/12/2015
às
16:00
Para quitar dívidas de ICMS com 100%
de isenção nas multas e 40% nos juros, a empresa enquadrada no Simples Nacional
terá até o próximo dia 18 de dezembro para fazer a adesão ao Refaz 2015
((Programa Especial de Quitação e Parcelamento). Nestas últimas três semanas de
vigência do programa, os demais contribuintes da categoria geral terão
descontos de 65% nas multas e de 40% de abatimento nos juros na quitação das
suas dívidas.
Podem aderir ao Refaz 2015 os
devedores de ICMS tanto em cobrança administrativa quanto judicial, em relação
aos créditos tributários vencidos até 31 de julho de 2015. Nas duas primeiras
etapas do programa, a Receita Estadual registrou uma arrecadação de R$ 423
milhões. Outros débitos na ordem de R$ 1,04 bilhão foram negociados através de
parcelamentos
Duas opções de parcelamento
Já para os contribuintes interessados
em parcelar seus débitos, o Refaz prevê duas modalidades: com uma parcela
inicial mínima de 15% sobre o saldo da dívida (já atualizada com o desconto
igual ao da quitação integral nesta data). Nestes casos, o desconto das multas
será de acordo com o número das prestações (que podem ser em até 120 vezes) e
da data de adesão. Quanto menor o número de parcelas, maior a redução das
multas.
Para as empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada,
os descontos seguem a mesma lógica de proporcionar maior desconto nos prazos
mais curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até
120 meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
Fonte:
AICS
-
Segunda etapa do Refaz 2015 (Parcelamento ICMS/RS) já alcança R$ 423 milhões
Publicado em
12/11/2015
às
13:00
Nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em
até 120 meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional
Com a adesão até o momento de 9.160 empresas, o
Refaz 2015 (Programa Especial de Quitação e Parcelamento) fechou a segunda fase
arrecadando mais de R$ 423 milhões (R$ 423.277.737,80) em dívidas de ICMS.
Desde o lançamento do programa, há dois meses, foram negociados 50.561 débitos
do imposto, com o valor líquido já ultrapassando a barreira de R$ 1,04 bilhão
incluindo os contribuintes que optaram pelo parcelamento. A próxima e última
etapa do Refaz 2015 vai até o dia 18 de dezembro.
A partir de agora, as empresas da categoria geral terão descontos de 65% nas
multas e de 40% de abatimento nos juros na quitação das suas dívidas. Para os
contribuintes enquadrados no Simples Nacional, o pagamento em cota única segue
com os mesmos benefícios da etapa inicial: 100% de dedução no valor de
multas. Podem aderir ao Refaz 2015 os devedores de ICMS tanto em cobrança
administrativa, quanto judicial, em relação aos créditos tributários vencidos
até 31 de julho de 2015.
Duas opções de parcelamento
Já para os contribuintes interessados em parcelar
seus débitos, o Refaz prevê duas modalidades: com uma parcela inicial mínima de
15% sobre o saldo da dívida (já atualizada com o desconto igual ao da quitação
integral nesta data). Nestes casos, o desconto das multas será de acordo com o
número das prestações (que podem ser em até 120 vezes) e da data de adesão.
Quanto menor o número de parcelas, maior a redução das multas.
Para as empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada,
os descontos seguem a mesma lógica de proporcionar maior desconto nos prazos
mais curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até
120 meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
CLIQUE AQUI
para ver o modelo final do
REFAZ 2015
Fonte:
AICS.
-
REFAZ/2015 - Programa de Quitação e Parcelamento de Débitos Estaduais (RS) encerra em 18/11/2015
Publicado em
07/11/2015
às
17:00
Com REFAZ/2015 há redução
de 40% nos juros e de até 65% na multa
QUITAÇÃO
|
|
REDUÇÃO
DE JUROS
|
REDUÇÃO
DE MULTAS FORMAIS (*)
|
REDUÇÃO
DE MULTAS MATERIAIS (**)
|
REDUÇÃO
DE MULTAS MATERIAIS SIMPLES NACIONAL (**)
|
HONORÁRIOS
PGE
|
PROGRAMA
|
Quitação
até 24/09/2015
|
40%
|
50%
|
85%
|
100%
|
2%
|
REFAZ
2015I ART3
|
Quitação
até 30/10/2015
|
40%
|
50%
|
75%
|
100%
|
2%
|
REFAZ
2015I ART3
|
Quitação
até 18/12/2015
|
40%
|
50%
|
65%
|
100%
|
2%
|
REFAZ
2015I ART3
|
(*) Multas
Formais do Artigo 11 da Lei 6.537/73.
(**)
Multas do Artigo 9º e 71 da Lei 6.537/73.
PARCELAMENTO -
CONDIÇÕES
|
|
Redução
de Juros
|
Redução
de Multas*
|
Honorários
PGE
|
Pagamento
Mínimo
|
Programa
|
|
|
Início
Parcelamento até 30/10/2015
|
Início
Parcelamento de 02/11/2015 a 18/12/2015
|
|
|
|
Parcelamento de até 12 meses
|
40%
|
50%
|
45%
|
5%
|
15%
do saldo para quitação(*)
|
REFAZ
2015I ART3
|
Parcelamento de até 12 meses
|
40%
|
35%
|
30%
|
5%
|
valor
de 1 parcela
|
REFAZ
2015I ART4
|
Parcelamento de 13 a 24 meses
|
40%
|
40%
|
35%
|
5%
|
15%
do saldo para quitação()
|
REFAZ
2015I ART3
|
Parcelamento de 13 a 24 meses
|
40%
|
25%
|
20%
|
5%
|
valor
de 1 parcela
|
REFAZ
2015I ART4
|
Parcelamento de 25 a 36 meses
|
40%
|
30%
|
25%
|
5%
|
15%
do saldo para quitação(*)
|
REFAZ
2015I ART3
|
Parcelamento de 25 a 36 meses
|
40%
|
15%
|
10%
|
5%
|
valor
de 1 parcela
|
REFAZ
2015I ART4
|
Parcelamento de 37 a 60 meses
|
40%
|
20%
|
15%
|
5%
|
15%
do saldo para quitação(*)
|
REFAZ
2015I ART3
|
Parcelamento de 37 a 60 meses
|
40%
|
5%
|
0%
|
5%
|
valor
de 1 parcela
|
REFAZ
2015I ART4
|
Parcelamento de 61 até 120 meses
|
40%
|
0%
|
0%
|
5%
|
15%
do saldo para quitação(*)
|
REFAZ
2015I ART3
|
Parcelamento de 61 até 120 meses**
|
40%
|
0%
|
0%
|
5%
|
valor
de 1 parcela
|
REFAZ
2015I ART4
|
(*) Nos parcelamentos com inicial mínima de 15% o
percentual de redução aplicado às multas no pagamento da parcela inicial será o
mesmo previsto para a quitação, respeitado o período de adesão e o
enquadramento ou a natureza do Simples Nacional.
(**) Somente empresas enquadradas no Simples
Nacional.
Fonte:
SEFAZ/RS
-
Programa de Redução de Litígios Tributários - PRORELIT - Informações e Prazos
Publicado em
25/10/2015
às
15:00
Alerta sobre a proximidade dos prazos finais de adesão ao Programa de
Redução de Litígios Tributários - PRORELIT, instituído pelas MPs 685/2015 e
692/2015 regulamentado pela Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1.037 de 28/07/2015
que oferece vantagens inéditas para quitação de débitos para empresa que abrir
mão de recursos administrativos e ações judiciais.
Vantagens Inéditas
- Diferentemente de
parcelamentos especiais, que oferecem descontos no valor de multa e juros
devidos, o Prorelit permite, pela primeira vez, a quitação de débitos a partir
do pagamento em espécie de pelo menos 30% do total do débito, e o restante com
a compensação de créditos que a empresa possua de prejuízos fiscais e base de
cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Além do pagamento à vista (mínimo de 30%), a condição para utilizar os
créditos é a desistência expressa e definitiva de recursos administrativos ou
ações judiciais que atualmente impeçam a cobrança dos valores devidos ao Fisco,
inscritos ou não em dívida ativa da União.
De forma inédita, os créditos de prejuízo fiscal e base de cálculo
negativa podem ser próprios da empresa, de seus responsáveis ou de empresas
controladoras ou controladas. Também é excepcional a chance que o contribuinte
terá de dispor integralmente de tais créditos. Habitualmente, a legislação
limita a compensação anual ao teto de 30% do valor de prejuízos fiscais
acumulados.
A quem interessa o Prorelit?
· Empresas cujos recursos administrativos e
judiciais tenham chances reduzidas de sucesso;
· Empresas com elevados prejuízo fiscal ou
base de cálculo negativa, apurados até dez/2013;
· Empresas interessadas em eliminar passivos
tributários do balanço, o que gera incertezas de longo prazo sobre sua
lucratividade ou empecilhos a fusões e incorporações com outras empresas
nacionais ou estrangeiras;
· Empresas que efetuaram provisões para
pagamento de tributos e, portanto, tenham disponibilidade para pagar ao menos
30% do débito em espécie e o restante por meio de compensação de prejuízos
fiscais próprios, de responsáveis ou de empresas controladas;
· Empresas que tenham suspendido o pagamento
de tributos por recursos administrativos ou ações judiciais, à espera de
parcelamento especial. A atual equipe econômica já se manifestou contrária a
dar tratamento favorecido a quem não recolheu em dia seus tributos.
Restrição -
A quitação só abrange débitos de recursos
administrativos e ações judiciais, exceto aqueles incluídos em programas de
parcelamentos anteriores, ativos ou já rescindidos.
Informações Básicas:
1) Prazos
a) Prazo para pagar: deve ser pago em espécie até
30/10/2015, o valor correspondente a no mínimo 30% do saldo devedor
consolidado de cada processo a ser incluído na quitação, em parcela única,
b) À opção do contribuinte, o pagamento em espécie poderá ser feito em
duas parcelas, desde que corresponda ao valor de 33% do saldo devedor
consolidado de cada processo indicado para quitação. As 2 parcelas são iguais,
vencíveis nos dias 30 de outubro e 30 novembro de 2015 e acrescido de juros
Selic , acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da
consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento)
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.
c) À opção do contribuinte, o pagamento em espécie poderá ser feito em
três parcelas, desde que corresponda ao valor de 36% do saldo devedor
consolidado de cada processo indicado para quitação. As 3 parcelas são iguais,
vencíveis nos dias 30 de outubro, 30 novembro e 30 dezembro de 2015, acrescido
de juros Selic, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente
ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento)
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.
d) Prazo para requerer a quitação por meio de formalização de processo :
até o dia 03/11/2015
e) Prazo para solicitar a desistência de IMPUGNAÇÕES OU RECURSOS
ADMINISTRATIVOS: até o dia 03/11/2015
f) Prazo para solicitar desistência de ações judicias: o contribuinte
deve comprovar que protocolou até o dia 03/11/2015 requerimento
de extinção dos processos, com resolução do mérito.
2) Débitos abrangidos
Débitos tributários, vencidos até 30.06.2015, no âmbito da RFB e
da PGFN, e que estejam em discussão administrativa ou judicial. Os saldos
remanescentes dos débitos, após pagamento em espécie dos valores acima,
poderão, excepcionalmente, ser quitados com a utilização de créditos das
pessoas jurídicas provenientes de prejuízos fiscais e de base de cálculo
negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurados até
31.12.2013 e declarados até 30.06.2015.
3) Débitos não abrangidos
A quitação não abrange débitos decorrentes de desistência de
impugnações, recursos administrativos e ações judiciais que tenham sido
incluídos em programas de parcelamentos anteriores, ainda que rescindidos.
Também não abrange débitos que não estejam em discussão administrativa
ou judicial.
4) Como requerer
O requerimento deve ser formalizado em nome do
estabelecimento matriz, mediante o formulário ''Requerimento de Quitação de
Débitos em Discussão (RQD)'', na forma do Anexo I (RFB) ou Anexo II (PGFN).
Deve ser apresentado em formato digital. No
ato de apresentação do RQD, será formalizado processo digital (e-Processo), com
os códigos Comprot 29755.0: Quitação de débitos em discussão - RFB e 29754.2:
Quitação de débitos em discussão - PGFN e cujo número será informado ao
contribuinte.
5) Condições para efetuar a quitação
Para efetuar a quitação, utilizando créditos
provenientes de PF e BCN da CSLL o contribuinte deve apresentar os documentos
constantes no item Documentação Necessária, devendo observar as seguintes
condições:
1) efetuar o pagamento em espécie de valor
equivalente a, no mínimo, 30% (trinta por cento), do saldo devedor consolidado
de cada processo a ser incluído na quitação até 30/10/2015; ou
se optar por pagar o valor em espécie em parcelas, observar as orientações do
item 1;
2) desistir de forma expressa e irrevogável
das impugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais
propostas, identificados por número de processo ou número de ação judicial, que
tenham por objeto os débitos de natureza tributária a serem quitados na forma
estabelecida na Portaria Conjunta PGFN / RFB nº 1037, de 28.07.2015 e,
cumulativamente, renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se
fundem os referidos processos, devendo a desistência ser efetuada até o
dia 03/11/2015;
3) requerer a adesão ao Prorelit,
mediante formalização de processo até o dia 03/11/2015;
4) indicar os créditos para efetuar a quitação
integral do saldo remanescente mediante a utilização de créditos de prejuízo
fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, devendo ser observando o item que
trata da Utilização de Créditos de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo
Negativa da CSLL (tratado no Capítulo III da Portaria Conjunta PGFN / RFB nº
1037, de 28.07.2015), até o dia 03/11/2015;
OBS:
Será indeferido o
RQD cujo pagamento em espécie for inferior a no mínimo, 30% (trinta por cento),
33% ( trinta e três por cento) ou 36 % ( trinta e seis por cento), conforme a
opção do contribuinte, do saldo devedor consolidado de cada processo,
prosseguindo-se na cobrança do saldo remanescente, inclusive com encaminhamento
para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU).
6) Desistência de ações judiciais
No caso de desistência de ações judicias,
comprovação que protocolou até o dia 03/11/2015 requerimento de
extinção dos processos, com resolução do mérito, nos termos do inciso V do
caput do art. 269 da Lei nº 5.869/1973 - Código de Processo Civil (CPC),
mediante apresentação de comprovação do protocolo da petição de desistência ou
de certidão do Cartório que ateste a situação das respectivas ações.
7) Desistência de impugnações ou recursos administrativos
A desistência de impugnações ou recursos
administrativos relativos aos débitos objeto da quitação será declarada por
meio do formulário
Anexo I
(RFB) e/ou
Anexo II
(PGFN) da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1.037/2015 , alterada.
8) Da utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo
negativa da CSLL
Poderão ser utilizados para quitação os créditos próprios das pessoas
jurídicas provenientes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da
CSLL, apurados até 31.12 2013 e declarados à RFB até 30.06.2015, conforme segue
abaixo:
1) O valor do crédito a ser utilizado será determinado mediante a
aplicação das seguintes alíquotas:
a) 25% (vinte e cinco por cento) sobre o montante do prejuízo fiscal;
b) 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo negativa da CSLL, no
caso das PJ de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos
incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105/ 2001; e
c) 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo negativa da CSLL, no caso
das demais pessoas jurídicas.
2) Os créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL
podem ser usados entre PJ controladora e controlada, de forma direta ou
indireta, ou entre PJ, controladas direta ou indiretamente por uma mesma
empresa, em 31.12.14, domiciliadas no Brasil, desde que se mantenham nessa
condição até a data da opção pela quitação.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
O Requerimento de Quitação de Débitos em Discussão
(RQD) deverá ser precedido de adesão ao Domicílio Tributário Eletrônico (DTE),
nos termos da
Portaria
Conjunta PGFN / RFB nº 1037, de 28.07.2015
.
O contribuinte deve apresentar a documentação
através de 2 procedimentos:
1)
Formalização
de processo digital: Requerimentos na forma do
Anexo
I
e/ou
Anexo
II
da
Portaria
Conjunta PGFN/RFB nº 103
7/2015
, para débitos da RFB e PGFN, respectivamente. Para entregar documentos
no formato digital, acessar a página da RFB (
www.receita.fazenda.gov.br
) ver o item: ''Serviços para a Empresa'' > Programas Úteis >
Entrega de Documentos Digitais.
2) Solicitação de Juntada:
o contribuinte deverá realizar solicitação de juntada ao e-Processo, até
o dia 03/11/2015, por meio do e-CAC no site RFB ou na Unidade da RFB, dos
seguintes documentos:
a) cópias dos documentos de arrecadação que
comprovam o pagamento em espécie de, no mínimo, 30% (trinta por cento)
de cada um dos saldos dos processos a serem quitados, se parcela única, ou
cópias dos documentos de arrecadação correspondentes a cada parcela, conforme a
opção;
b) indicação dos respectivos montantes de prejuízo
fiscal decorrentes da atividade geral ou da atividade rural e de base de
cálculo negativa da CSLL passíveis de utilização por meio do formulário
constante do
Anexo
III
;
c) no caso de utilização de créditos do
responsável, do corresponsável, de empresas controladora e controlada, de forma
direta ou indireta, ou de empresas que sejam controladas direta ou
indiretamente por uma mesma empresa, cópia do Contrato Social ou do Estatuto,
com as respectivas alterações, ou de qualquer outro documento que permita identificar,
para cada uma delas, que o signatário tem poderes para realizar a cessão;
d) no caso de desistência de ações judicias,
comprovação que protocolou até o dia 03/11/2015 requerimento de extinção
dos processos, com resolução do mérito, nos termos do inciso V do caput do art.
269 da Lei nº 5.869/1973 - Código de Processo Civil (CPC), mediante
apresentação de comprovação do protocolo da petição de desistência ou de
certidão do Cartório que ateste a situação das respectivas ações.
OBS 1:
a desistência de impugnações ou recursos
administrativos relativos aos débitos objeto da quitação será declarada por
meio do formulário constante do Anexo I ou II, conforme item 1 acima.
OBS 2:
Não é necessária a SODEA (Solicitação de Dossiê
Digital de Atendimento) para formalizar o processo na RFB.
OBS 3:
As orientações do presente informativo são um
resumo e não contempla todas as situações, sendo recomendável a leitura da
Portaria Conjunta PGFN /RFB
nº 1.037, de 28.07.2015.
OBS 4
: Contribuintes que desejarem aderir ao
PRORELIT estarão dispensados de agendamento prévio para atendimento nas
Unidades Vinculadas à DRF Porto Alegre (CAC e Agências).
Fonte: Delegacia
da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre.
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Impedido o parcelamento do ICMS/RS após o período de adesão ao Programa "REFAZ 2015".
Publicado em
15/10/2015
às
17:00
Impedido o parcelamento do ICMS/RS
declarado em guia informativa relativo a fatos geradores ocorridos após o
término do período de adesão ao Programa "REFAZ 2015". (Dec. nº
52.532/15, art. 14)
Fonte: Decreto (RS) 52.594/2015
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Parcelamento de Débitos Federais - Consolidação
Publicado em
08/10/2015
às
17:00
Começou dia 5 de outubro de 2015, o
prazo para a consolidação dos parcelamentos do art. 2º da Lei nº 12.996/2014
pelas pessoas físicas e as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional e
as omissas na apresentação da DIPJ relativa ao ano-calendário de 2014.
As informações devem
ser prestadas nos sítios da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, de acordo com os procedimentos estabelecidos na Portaria Conjunta
RFB/PGFN nº 1.064, publicada em 3 de agosto de 2015.
Nesta etapa, ocorrerá
a consolidação dos débitos das modalidades de parcelamento "demais débitos
administrados pela PGFN" e "demais débitos administrados pela RFB", referentes
a débitos não previdenciários, e também a débitos previdenciários originalmente
recolhidos por meio de Darf.
Importante: o prazo
para negociação e pagamento de eventual saldo devedor encerra-se no próximo dia
23/10/2015.
Os procedimentos para
a consolidação dos parcelamentos deverão ser realizados exclusivamente nos sítios
da Receita Federal ou da PGFN na Internet, respectivamente, nos endereços: www.receita.fazenda.gov.br ou www.pgfn.gov.br,
até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia de término de cada período.
O acesso aos serviços
referentes às opções da Lei nº 12.996/2014 por meio do e-CAC, inclusive para a
consolidação dos parcelamentos, deverá ser efetuado por código de acesso ou certificado
digital do contribuinte.
No procedimento de
prestação de informações para consolidação dos parcelamentos ou de homologação
do pagamento à vista, os contribuintes deverão indicar:
a) os débitos a serem
incluídos em cada modalidade, e também a faixa e o número de prestações no caso
de parcelamento;
b) os montantes disponíveis de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo Negativa da
CSLL que pretenda utilizar nas modalidades a serem consolidadas.
Para que a
consolidação tenha efeito, o contribuinte deverá liquidar todas as prestações
vencidas até o mês anterior ao da consolidação e o eventual saldo devedor das
modalidades de pagamento à vista, até o último dia do respectivo período.
Em se tratando de
pessoa jurídica optante com inscrição baixada no CNPJ por fusão, incorporação
ou cisão total, após a opção pelas modalidades de pagamento ou parcelamento, a
consolidação será efetuada pela pessoa jurídica sucessora, ainda que esta não
seja optante, desde que esteja com situação cadastral ativa perante o CNPJ.
Fonte: Delegacia da Receita
Federal do Brasil em Porto Alegre
.
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Receita Federal e PGFN regulamentam novas condições do PRORELIT
Publicado em
08/10/2015
às
14:00
Novo prazo de adesão termina no
dia 30 de outubro de 2015
Foi publicada no
DOU de 1º/10/2015, Portaria Conjunta nº 1.399 da Receita Federal do Brasil
(RFB) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que regulamenta as
novas condições para a quitação de débitos administrados pelos dois órgãos que
estejam em fase de discussão administrativa ou judicial, conforme previsto na
Medida Provisória nº 685/2015, alterada pela Medida Provisória nº 692/2015,
As medidas provisórias criaram o Programa de
Redução de Litígios Tributários (Prorelit), que permite que os débitos de
natureza tributária vencidos até 30 de junho de 2015 e em discussão
administrativa ou judicial possam ser quitados com o pagamento em espécie de,
no mínimo, 30% a 36% do valor consolidado dos débitos e o saldo remanescente
com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de
cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), desde que
o contribuinte desista do respectivo contencioso.
A principal alteração em relação ao Prorelit da MP
nº 685, de 2015, é que o valor a ser pago em espécie será, no mínimo:
a) 30% do saldo devedor consolidado de cada
processo indicado para quitação, em parcela única, até 30 de outubro de 2015;
b) 33% do saldo devedor consolidado de cada processo indicado para quitação, em
duas parcelas iguais, vencíveis nos dias 30 de outubro e 30 novembro de 2015;
ou
c) 36% do saldo devedor consolidado de cada processo indicado para a quitação,
em três parcelas iguais, vencíveis nos dias 30 de outubro, 30 novembro e 30
dezembro de 2015;
A portaria de regulamentação traz disposições
gerais sobre a quitação, delimitando quais débitos podem ser quitados, as
regras relativas aos percentuais de pagamento em espécie e de compensação, e
quem poderá aderir ao programa.
O normativo destaca que, para adesão ao Prorelit, o
contribuinte deverá desistir expressa e irrevogavelmente das impugnações,
recursos administrativos e ações judiciais propostas que tenham por objeto os
débitos de natureza tributária a serem incluídos no programa.
São destacadas também formalidades a serem
cumpridas em relação ao requerimento da quitação, que deverá ser apresentado
até o dia 30 de outubro de 2015. Salienta-se que a desistência de impugnações e
recursos administrativos será efetuada por meio do requerimento de adesão. Já
para o caso das ações judiciais o contribuinte deverá comprovar que protocolou
até o dia 30 de outubro de 2015 requerimento de extinção dos processos.
A portaria ressalta que a quitação no Prorelit
extingue o débito sob a condição de sua posterior homologação. A RFB e a PGFN
dispõem do prazo de cinco anos, contados da apresentação do requerimento, para
efetuar a homologação.
Caso não seja confirmada a existência dos créditos
de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL no montante informado
para quitação, a RFB e a PGFN adotarão os procedimentos de cobrança dos débitos
remanescentes.
Fonte:
Receita Federal do Brasil.
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Parcelamento do ICMS/RS - Refaz/2015
Publicado em
25/09/2015
às
13:00
Podem aderir ao Refaz os devedores de ICMS tanto em
cobrança administrativa quanto judicial, referente a créditos tributários
vencidos até 31 de julho de 2015. Até essa terça-feira (22/9/2015), a Receita
Estadual já contabilizou o ingresso de R$ 220 milhões de impostos que vinham
sendo sonegados aos cofres do Estado. Mesmo as empresas que já tenham
realizados outros parcelamentos ou mesmo com cobrança nas fases administrativa
ou judicial podem aderir ao Refaz 2015.
Boa parte dos recursos que ingressaram até agora são de
ações de auditoria fiscal e de cobrança da dívida ativa com a participação das
diferentes delegacias regionais da Receita Estadual.
Duas opções de parcelamento
Já para
os contribuintes interessados em parcelar seus débitos, o Refaz prevê duas modalidades.
Uma delas é o pagamento de uma parcela inicial mínima de 15% sobre o saldo da
dívida (já atualizada com o desconto igual ao da quitação integral nesta data).
Nestes casos, o desconto das multas será de acordo com o número das prestações
(que podem ser em até 120 vezes) e a data de adesão. Quanto menor o número de
parcelas, maior a redução das multas.
Para
empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada, os
descontos seguem a mesma lógica de oportunizar maior desconto nos prazos mais
curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até 120
meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
A regra
visa estender o parcelamento em 120 meses (10 anos) para as micros e pequenas
empresas que acumulam dívidas de ICMS pelo não recolhimento da Difa (Diferença
de Alíquota), com ou sem o pagamento de parcela inicial mínima.
A Secretaria da Fazenda estima em R$ 300 milhões o
ingresso nos cofres públicos com a quitação em cota única das dívidas, além da
concessão de parcelamentos de R$ 1 bilhão. Com aval do Confaz (Conselho
Nacional de Política Fazendária), o programa está disponível inclusive para
quem já aderiu a outros planos de parcelamentos.
Quem pode aderir ao Refaz 2015?
Toda e
qualquer empresa com dívida de ICM/ICMS e multa formal com vencimento até dia
31 de julho de 2015. A formalização do pedido de ingresso no programa implica
reconhecimento dos débitos fiscais.
Pode ingressar no Refaz 2015 quem já tem outros
parcelamentos?
A adesão
é possível mesmo para quem já tenha participado de outros parcelamentos
(Ajustar, Em Dia 2012, Em Dia 2013 e Em Dia 2014) ou esteja em fase de cobrança
administrativa ou judicial (nesses casos, a adesão representará desistência de
eventuais ações ou embargos à execução fiscal nos processos judiciais e de
impugnações e recursos nas cobranças administrativas).
Onde fazer a adesão ao Refaz 2015?
Diretamente
nas delegacias regionais da Receita Estadual ou via internet, inclusive para
créditos em cobrança judicial.
Como proceder para mais informações?
Todas as
informações sobre o Refaz 2015, incluindo simulações e o enquadramento de
débitos, estão disponíveis na internet, no endereço
www.sefaz.rs.gov.br
.
Fonte: AICS
-
Tributos Federais - Parcelamento 12.996/2014 - Consolidação
Publicado em
08/09/2015
às
13:00
A partir de hoje, dia 08/09/2015, inicia-se o prazo para consolidação
dos débitos no pagamento ou no parcelamento que trata o art. 2º da Lei nº
12.996/2014, das modalidades "Demais débitos administrados pela PGFN" e "demais
débitos administrados pela RFB".
Inclusão/retificação de nova modalidade
O
contribuinte poderá incluir nova modalidade de parcelamento se fez opção por
pelo menos uma modalidade em 2014.
Se o contribuinte optou pela modalidade errada e
recolheu todos os Darf no código da modalidade errada, ele deverá
retificá-los antes da consolidação, para que os pagamentos sejam
considerados no cálculo do saldo devedor da negociação. O contribuinte deverá
fazer a retificação pelo e-CAC, se tiver certificado digital.
Se ele errou
a modalidade, é importante que não consolide a modalidade errada, mas apenas a
correta. Se esqueceu de fazer opção por alguma modalidade deverá consolidar
todas as que deseja.
Para o
Pagamento à vista com utilização PF/BCN, será recuperada para negociação apenas
a modalidade para qual fez opção em 2014. Portanto, não tem como incluir ou
corrigir na consolidação Pagamento à vista com utilização PF/BCN.
Parcelamento 12.996/2014 - Regularização de
diferenças não recolhidas
Para todas as diferenças não recolhidas pelo
contribuinte até o mês anterior a negociação, seja parcela não paga ou paga a
menor, antecipação não paga ou paga a menor, será emitido "Darf de Saldo
Devedor da Negociação" que deverá ser recolhido até o último dia do prazo para
a negociação da consolidação.
Caso o contribuinte não tenha recolhido nenhum
valor referente à determinada modalidade, pois a está incluindo na
consolidação, será emitido o "Darf de Saldo Devedor da Negociação"
correspondente ao valor total que deveria ter sido pago se tivesse feito a
opção em 2014.
Portanto,
nenhum contribuinte terá o pedido de consolidação cancelado apenas por não ter
recolhido alguma prestação ou ter recolhido a menor. Somente será cancelada a
opção/negociação se ele não recolher o "Darf de Saldo Devedor da Negociação".
Ressalte-se que o "Darf de Saldo Devedor da
Negociação" refere-se apenas aos valores devidos até o mês anterior à
negociação, portanto a parcela do mês de consolidação deverá ser paga à parte,
na sua data de vencimento normal. O recibo conterá a seguinte mensagem:
"ATENÇÃO: Caso as prestações devidas até
<dd/aaaa [mês/ano anterior ao da prestação das informações]> não tenham
sido quitadas, o contribuinte deverá efetuar o recolhimento do Darf de Saldo
Devedor da Negociação até o dia <dd/mm/aaaa [último dia útil do prazo final
da prestação das informações]>, sob pena de cancelamento da modalidade
. "
A Secretaria da Receita Federal do Brasil
disponibilizou em seu sítio (
www.rfb.gov.br
) links para
informações detalhadas sobre a consolidação da lei 12.996/2014, incluindo
legislação, orientações, perguntas e respostas e Passo-a-passo de adesão que
podem ser acessados através do caminho: "Onde Encontro?/Parcelamento e
pagamento a vista lei 12.996/2014".
Nota M&M: Retificação da informação para o prazo de consolidação - Parcelamento 12.996/2014
Diversas
unidades relataram situações que não se enquadravam na orientação inicial "que
no primeiro período, de 8 a 25/09/2015, deverão fazer a consolidação todas as
pessoas jurídicas que entregaram DIPJ relativa ao ano-calendário de 2013,
inclusive aqueles que atualmente sejam optantes pelo Simples Nacional".
De fato, foi constatado um erro de definição do
sistema e não é possível para as pessoas jurídicas optantes pelo Simples
Nacional, que entregaram a DIPJ relativa ao ano-calendário 2013, efetuar a
negociação no primeiro período. Neste caso, o aplicativo só ficará disponível
para o contribuinte no segundo período, de 5 a 23/10/2015.
Fonte: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre
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Lei nº 12.996/2014: contribuintes optantes deverão indicar débitos que desejam parcelar
Publicado em
12/08/2015
às
17:00
Prazo
para consolidação começa a partir de 8/9/2015
Começa em 8 de
setembro de 2015o prazo para a consolidação dos parcelamentos do art. 2º da Lei
nº 12.996, de 2014, prorrogada pela da Lei nº 13.043, de 2014, pelas pessoas
jurídicas e físicas, a ser realizada nos sítios da Receita Federal e da PGFN,
de acordo com os procedimentos estabelecidos na Portaria Conjunta RFB/PGFN nº
1.064, publicada no DOU de ontem, 3 de agosto.
A consolidação dos débitos das modalidades de parcelamento "demais
débitos administrados pela PGFN" e "demais débitos administrados pela RFB", referentes
a débitos não previdenciários, e também a débitos previdenciários originalmente
recolhidos por meio de Darf, será distribuída em dois períodos:
- de 8 a 25 de setembro de 2015: para as pessoas jurídicas, exceto as
optantes pelo Simples Nacional e as omissas na apresentação da DIPJ relativa ao
ano-calendário de 2014;
- de 5 a 23 de outubro de 2015: para todas as pessoas físicas e as pessoas
jurídicas optantes pelo Simples Nacional e as omissas na apresentação da DIPJ
relativa ao ano-calendário de 2014.
No total, 103.670 contribuintes pessoas físicas e 223.283 contribuintes
pessoas jurídicas optaram pelos parcelamentos do art. 2º da Lei nº 12.996, de
2014.
Os contribuintes com opção pelos parcelamentos das Leis nº 12.865, de
2013, e nº 12.973, de 2014, não deverão incluir os débitos passíveis de
inclusão nesses parcelamentos, nos parcelamentos das Lei nº 12.996, de 2014, em
setembro e outubro de 2015.
Os procedimentos para a consolidação dos parcelamentos deverão ser
realizados exclusivamente nos sítios da Receita Federal ou da PGFN na Internet,
respectivamente, nos endereços http://www.receita.fazenda.gov.br ou http://www.pgfn.gov.br ,
até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia de término de cada período.
O acesso aos serviços referentes às opções da Lei nº 12.996, de 2014,
por meio do e-CAC, inclusive para a consolidação dos parcelamentos, deverá ser
efetuado por código de acesso ou certificado digital do contribuinte.
No procedimento de prestação de informações para consolidação dos
parcelamentos ou de homologação do pagamento à vista, os contribuintes deverão
indicar:
a) os débitos a serem incluídos em cada modalidade, e também a faixa e o
número de prestações no caso de parcelamento;
b) os montantes disponíveis de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo Negativa da
CSLL que pretenda utilizar nas modalidades a serem consolidadas.
Para que a consolidação tenha efeito, o contribuinte deverá liquidar
todas as prestações vencidas até o mês anterior ao da consolidação e o eventual
saldo devedor das modalidades de pagamento à vista, até o último dia do
respectivo período.
Em se tratando de pessoa jurídica optante com inscrição baixada no CNPJ
por fusão, incorporação ou cisão total, após a opção pelas modalidades de
pagamento ou parcelamento, a consolidação será efetuada pela pessoa jurídica
sucessora, ainda que esta não seja optante, desde que esteja com situação
cadastral ativa perante o CNPJ.
Fonte: Receita Federal do
Brasil.
-
Consolidação de Parcelamentos de Tributos Federais
Publicado em
06/08/2015
às
13:00
Inicia-se em 8 de setembro de 2015 o
prazo para a consolidação dos parcelamentos do art. 2º da Lei nº
12.996, de 2014, pelas pessoas jurídicas e físicas, a ser realizada nos sítios
da Receita Federal e da PGFN, de acordo com os procedimentos estabelecidos na
Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.064, publicada no DOU de hoje, 3 de
agosto.
A consolidação dos
débitos das modalidades de parcelamento "demais débitos administrados pela
PGFN" e "demais débitos administrados pela RFB", referentes a débitos não
previdenciários, e também a débitos previdenciários originalmente
recolhidos por meio de Darf, será distribuída em dois períodos:
- de 8 a 25 de
setembro de 2015: para as pessoas jurídicas, exceto as optantes pelo
Simples Nacional e as omissas na apresentação da DIPJ relativa ao
ano-calendário de 2014;
- de 5 a 23 de
outubro de 2015: para todas as pessoas físicas e as pessoas jurídicas
optantes pelo Simples Nacional e as omissas na apresentação da DIPJ relativa ao
ano-calendário de 2014.
Os procedimentos para
a consolidação dos parcelamentos deverão ser realizados exclusivamente nos
sítios da Receita Federal ou da PGFN na Internet, respectivamente, nos
endereços <http://www.receita.fazenda.gov.br> ou
<http://www.pgfn.gov.br>,
até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia de término de cada período.
O acesso aos serviços
referentes às opções da Lei nº 12.996, de 2014, por meio do e-CAC,
inclusive para a consolidação dos parcelamentos, deverá ser efetuado por código
de acesso ou certificado digital do contribuinte.
No procedimento de
prestação de informações para consolidação dos parcelamentos ou de homologação
do pagamento à vista, os contribuintes deverão indicar:
a) os débitos a serem incluídos em cada modalidade, e também a faixa
e o número de prestações no caso de parcelamento;
b) os montantes disponíveis de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo
Negativa da CSLL que pretenda utilizar nas modalidades a serem consolidadas.
Para que a
consolidação tenha efeito, o contribuinte deverá liquidar todas as prestações
vencidas até o mês anterior ao da consolidação e o eventual saldo devedor das
modalidades de pagamento à vista, até o último dia do respectivo período.
Em se tratando de
pessoa jurídica optante com inscrição baixada no CNPJ por fusão, incorporação
ou cisão total, após a opção pelas modalidades de pagamento ou parcelamento, a
consolidação será efetuada pela pessoa jurídica sucessora, ainda que esta não
seja optante, desde que esteja com situação cadastral ativa perante o CNPJ.
Fonte: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre.
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Parcelamento da diferença de alíquotas do ICMS/RS para micros e pequenas empresas
Publicado em
31/07/2015
às
14:00
Com a
publicação da Instrução Normativa nº 034/15 na edição do Diário Oficial do
Estado (DOE), abre-se formalmente o prazo de até cinco anos para que as micros
e pequenas empresas (MPEs) regularizem junto à Receita Estadual o ICMS que
deixaram de recolher nas compras interestaduais. O benefício é destinado às
empresas enquadradas no Simples Nacional e que nos últimos anos não quitaram a
alíquota diferencial (Difa) que serve para equalizar o imposto entre as
operações internas e as compras de fora do Estado.
Pelos cálculos da Secretaria da Fazenda, a inadimplência com o chamado Imposto
de Fronteira atingiu o montante de R$ 42 milhões em 2014, que corresponde à
diferença entre o total de R$ 280 milhões de operações declaradas pelas micros
e pequenas empresas e a efetiva arrecadação da Difa de R$ 238 milhões. O
próprio subsecretário da Receita, Mário Luís Wunderlich dos Santos, estima que
muitas empresas deixaram de declarar suas compras neste período. "Mas agora,
será possível regularizar a situação e igualmente se beneficiar do
parcelamento", destaca Wunderlich.
O pagamento da dívida em até 60 parcelas foi anunciado na semana passada pelo
secretário da Fazenda, Giovani Feltes, e contempla o imposto que deixou de ser
recolhido entre janeiro de 2012 até o final do ano passado. Os procedimentos já
estão disponíveis no site www.sefaz.rs.gov.br e permitirá uma
parcela mínima de R$ 100,00. "É o máximo que a legislação nos permite neste
momento. Qualquer benefício maior em termos de prazo ou redução de multa
depende de convênio específico no Confaz (Conselho Nacional de Política
Fazendária)", explicou Feltes.
Em vigor desde 2009, a Difa foi instituída com a finalidade de preservar a
produção similar das indústrias gaúchas. Um dos fatores determinantes para
a inadimplência ao redor de 14% das empresas vinculadas ao Simples Nacional foi
a própria discussão em torno da retirada do Imposto de Fronteira, iniciada
ainda em 2013. São cerca de 270 mil MPEs em atividade no RS, das quais cerca de
70% estão totalmente isentas do ICMS por conta das vantagens do Simples Gaúcho.
Fonte: AICS.
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Reparcelamento Simplificado de Débitos Federais Não Previdenciário PGFN
Publicado em
05/04/2015
às
17:00
A Coordenação Geral da Dívida Ativa da União, órgão da Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informa sobre o novo aplicativo SISPAR no
e-CAC da PGFN.
O aplicativo fará o controle do Parcelamento
Convencional da Lei 10.522/2002, simplificado e ordinário e apresenta como
principal novidade a possibilidade de negociação via e-CAC PGFN de
reparcelamento simplificado de débitos não previdenciários.
O e-CAC da PGFN foi alterado para redirecionar o
contribuinte que deseja parcelar seus débitos para o sítio SISPAR, tanto o
parcelamento simplificado, já concedido automaticamente na internet, quanto
para o reparcelamento, com o cálculo automático do pedágio.
No caso de Reparcelamento Simplificado (inscrições
com débito consolidado igual ou inferior a R$ 1.000.000,00 (Um milhão de
reais)), o contribuinte não precisará mais comparecer na Unidade de Atendimento
para negociação e emissão do pedágio (10% ou 20% de parcela inicial), nem
protocolo do pedido. Deverá efetuar o procedimento inteiramente via internet.
Exceção ao procedimento será o parcelamento
referente ao Simples Nacional, que continuará sendo parcelado no sistema antigo
- SIDA (via internet).
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE
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Fazenda fixa regras para empresa em recuperação judicial parcelar dívida
Publicado em
26/02/2015
às
16:00
A
Procuradoria-Geral da Fazenda publicou as regras para que empresas em
recuperação judicial parcelem suas dívidas com o Fisco federal. A norma
regulamenta a Lei 13.043/2014,
que já havia permitido o parcelamento em até 84 meses para pessoas jurídicas
nessa situação.
De
acordo com a portaria, os interessados devem comprovar petição ou decisão
judicial, apresentar no pedido o total dos débitos exigíveis em cada órgão e
demonstrar a desistência de quaisquer recursos sobre as dívidas. Isso porque, a
lei impede o benefício para quem tenha processos administrativos ou judiciais
questionando valores cobrados pela Fazenda.
A
Lei 13.043 tem origem em uma Medida Provisória e incrementa a Lei de Falências
(11.101/2005). Até então, empresas dependiam da análise individual de juízes
para conseguir parcelar seus débitos fiscais, de acordo com o advogado Paulo
Fernando Campana Filho, do escritório Felsberg Advogados.
Ele
considera positiva a regulamentação do tema, mas avalia que o prazo de 84 meses
não é tão atraente quanto o chamado Refis da Crise, que oferecia até 180 meses
para o pagamento. Campana Filho critica ainda a obrigação de que as empresas
tenham de abrir mão das discussões pendentes.
O
tributarista Eduardo Junqueira,
sócio do escritório Sacha Calmon - Misabel Derzi Consultores e Advogados,
aponta ainda que o contribuinte pode não se interessar por outra regra, que
exige o parcelamento do valor integral dos débitos, e não apenas uma parte.
Outro problema, avalia, é que haverá rescisão do acordo se a Justiça rejeitar a
recuperação judicial ou se houver falência da empresa durante o pagamento.
"Carnês"
As parcelas serão calculadas com base em percentuais mínimos, aplicados sobre o
valor da dívida consolidada: começam com 0,666%, aumentam para 1% a partir do
13º mês e para 1,333% até o 83º. O saldo devedor deve ser quitado na última
prestação.
A
norma vale apenas para o Fisco federal, mas deve basear parcelamentos em âmbito
estadual e municipal, segundo Campana Filho. "A dívida fiscal federal precede
sobre a estadual. Se houver regra estadual estabelecendo prazo menor, cria-se
uma linha argumentativa que pode ser explorada na Justiça", afirma.
Clique
aqui
para ler a portaria da Fazenda.
Fonte: Jornal Contábil.
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Programa para regularização de dívidas do ICMS/RS começa em 1° de dezembro de 2014
Publicado em
29/11/2014
às
16:00
O Governo do Estado do RS está lançando o programa
Em Dia 2014, voltado à regularização de débitos fiscais vencidos até 31 de
agosto de 2014. Contribuintes que optarem pela quitação total da dívida até
12/12/2014 terão descontos de 85% para multas e de 40% nos juros. Se optarem
por quitar até 22/12/2014, os descontos serão de 75% nas multas e 40% nos
juros. Os interessados podem acessar o programa a partir de 1º dezembro.
As dívidas também poderão ser parceladas em até 48
meses, devendo o valor da parcela inicial corresponder, no mínimo, a 15% do
montante do débito, sobre o qual incidem os benefícios equivalentes ao da
quitação. Para o parcelamento, os descontos nas multas são decrescentes, sendo
de 50% para até 12 parcelas, 40% para até 24, 30% para até 36, 20% para até 48
parcelas, sendo, em todos os casos, de 40% a redução dos juros.
"O Governo do Estado está proporcionando uma
oportunidade para os contribuintes quitarem suas dívidas e saírem, ou evitarem,
a inclusão destas no cadastro da SERASA, com reduções significativas de
encargos", afirmou o secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier. O
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou a mesma medida para
outras 15 unidades federativas do país. A arrecadação extra vai ajudar no
fechamento das contas desses Estados - e dos municípios que recebem 25% da
arrecadação do ICMS.
Como fazer
Todos os procedimentos de adesão ao Programa, o
enquadramento de débitos e a emissão de guias de arrecadação poderão ser feitos
pela Internet no site da Sefaz.
O contribuinte também pode se regularizar mediante
denúncia espontânea de infração em uma das unidades da Receita Estadual. Podem
ser enquadrados débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos em dívida ativa
ou não, contanto que o contribuinte desista de eventuais recursos
administrativos ou judiciais.
Desconto sobre as multas/Parcelas
85% - Parcela única
50% - Em até 12 parcelas
40% - De 13 a 24 parcelas
30% - De 25 a 36 parcelas
20% - De 37 a 48 parcelas
Fonte: Sefaz RS
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Portaria Conjunta ajusta normas sobre parcelamentos de débitos em decorrência da Lei 13.043/2014
Publicado em
19/11/2014
às
15:00
A Portaria Conjunta
21/2014 PGFN-RFB, publicada no Diário Oficial de 18-11-2014, altera, em
decorrência da Lei 13.043/2014, a Portaria Conjunta 13 PGFN-RFB/2014, que
estabelece as normas para pagamento à vista ou opção pelo parcelamento de
débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e para com a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, vencidos até 31-12-2013, na forma da
Lei 12.996/2014, bem como altera a Portaria Conjunta 15 PGFN-RFB/2014, que
disciplina a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de
cálculo negativa da CSLL para quitação antecipada de débitos parcelados.
Nos termos da alteração promovida na Portaria Conjunta 13/2014, deve ser
observado o prazo de até o dia 1º de dezembro de 2014, para pagamento ou
parcelamento dos referidos débitos.
Conforme a modificação efetuada na Portaria Conjunta 15/2014, o Requerimento de
Quitação Antecipada com utilização de créditos decorrentes de prejuízos fiscais
e de bases de cálculo negativas da CSLL, bem como a solicitação de juntada de
documentos ao e-Processo, deverão formalizados até o dia 1º de dezembro de
2014. O pagamento em espécie de valor equivalente a, no mínimo, 30% do saldo
devedor de cada modalidade de parcelamento a ser quitada também deverá ser
realizado até o dia 1º de dezembro de 2014.
Também foi publicada no Diário Oficial de 18/11/2014 a Portaria Conjunta
20/2014 PGFN-RFB, que estabelece normas para o pagamento ou o parcelamento de
débitos para com a Fazenda Nacional, relativos ao IRPJ e à CSLL, decorrentes de
ganho de capital ocorrido até 31-12-2008 pela alienação de ações que tenham
sido originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem
fins lucrativos, nos termos do artigo 42 da Lei 13.043/2014.
Para fazer jus aos benefícios de que trata a Portaria Conjunta 20/2014, a
pessoa jurídica deverá protocolizar, até o dia 28 de novembro de 2014, pedido
de parcelamento ou comprovação de pagamento à vista na unidade de atendimento
da RFB de seu domicílio tributário.
Fonte: COAD
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Governo reabre parcelamento e prorroga incentivos fiscais
Publicado em
14/11/2014
às
14:00
Foi publicada no
Diário Oficial de hoje, 14/11/2014, a Lei 13043/2014, resultante do Projeto de
Lei de Conversão da Medida Provisória 651/2014.
A Lei 13.043 trouxe, entre outras, as seguintes novidades:
- reabertura, até o 15º dia após 14-11, data de sua publicação, dos
parcelamentos das Leis 11.941/2009 e 12.249/2010;
- permitiu os seguintes parcelamentos:
. de débitos relativos à CPMF, nos termos da Lei 12.996/2014;
. de débitos com a Fazenda Nacional relativos ao IRPJ e à CSLL decorrentes do
ganho de capital ocorrido até 31-12-2008 pela alienação de ações que tenham
sido originadas da conversão de títulos patrimoniais de associações civis sem fins
lucrativos;
. de débitos com a Fazenda Nacional, de empresário ou a sociedade empresária
que pleitear ou tiver deferido o processamento da recuperação judicial;
- reduz a zero, a partir de 1-3-2015, as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins
incidentes sobre a receita decorrente da venda de equipamentos ou materiais
destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial, quando adquiridos
pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, ou por entidades
beneficentes de assistência social;
- exclui, definitivamente, do regime não cumulativo do PIS/Pasep e Cofins, as
receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil;
- suspensão de PIS e Cofins na venda no mercado interno ou na locação de
máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de
construção para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura
destinadas ao ativo imobilizado, quando os referidos bens ou materiais de
construção forem adquiridos por pessoa jurídica beneficiária do Renuclear;
- suspensão de PIS e Cofins na prestação de serviços efetuada por pessoa
jurídica estabelecida no País destinada a obras de infraestrutura para
incorporação ao ativo imobilizado, quando os referidos serviços forem prestados
à pessoa jurídica beneficiária do Renuclear;
- prorrogou os benefícios fiscais do Retid e do REPNBL-Redes;
- exclui da base de cálculo das contribuições previdenciárias de 1% e 2% da Lei
12.546/2011, a receita bruta reconhecida pela construção, recuperação, reforma,
ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo
intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de
concessão de serviços públicos;
- a partir de 1-3-2015, não se aplica a contribuição previdenciária de 1% sobre
a receita bruta aos fabricantes dos produtos classificados nos códigos
1901.20.00; 1901.9090; 5402.46.00; 5402.47.00 e 5402.33.10 da Tipi - Tabela de
Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializado;
- a partir de 1-3-2015, considera-se também serviço de TI - Tecnologia da
Informação e TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação, para fins de redução
de 1/10 da contribuição patronal, de que trata a Lei 11.774/2008, a execução
continuada de procedimentos de preparação ou processamento de dados de gestão
empresarial, pública ou privada, e gerenciamento de processos de clientes, com
o uso combinado de mão de obra e sistemas computacionais;
- possibilita, no âmbito do Reintegra, que o percentual de crédito, que pode
variar entre 0,1% e 3%, seja, excepcionalmente, acrescido em até 2 pontos
percentuais, em caso de exportação de bens em cuja cadeia de produção se
verifique a ocorrência de resíduo tributário que justifique a devolução
adicional, comprovado por estudo ou levantamento realizado conforme critérios e
parâmetros definidos em regulamento.
Fonte:
COAD
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Parcelamento do "REFIS" - Novos Procedimentos
Publicado em
17/08/2014
às
13:00
Optante
pelos benefícios da Lei 12.996/2014 deverá apresentar demonstrativo de débitos
para obtenção de certidão
Com a sanção da Lei 12.996/2014, foi reaberto, até o dia 25 de agosto de
2014, o prazo para pagamento ou parcelamento dos débitos administrados pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil e os débitos com a Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN).
Para a obtenção de certidão negativa ou certidão positiva junto à RFB,
tendo sido optante pelos benefícios previstos na Lei 12.996/2014, o
contribuinte deverá juntar também à sua documentação o Demonstrativo de
Montante Parcelado (Lei nº 12.996) para Fins de Solicitação de Certidão
Positiva com Efeito de Negativa, constante no sitio da Receita Federal, na
internet, no campo Formulários.
A lei prevê que poderão ser pagas ou parceladas as dívidas vencidas até
31 de dezembro de 2013, de pessoas físicas ou jurídicas, consolidadas pelo
próprio contribuinte. Poderão ser incluídas as dívidas com exigibilidade
suspensa ou não, inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente,
mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento
anterior, não integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de
pagamento.
A opção pelas modalidades de parcelamentos ocorrerá mediante o
recolhimento de um percentual do montante da dívida objeto do parcelamento,
considerado como valor de antecipação.
Fonte:
Receita Federal do Brasil.
-
Governo do RS prorroga prazo do programa Em Dia 2013 - Benefícios nas dívidas estaduais (ICMS)
Publicado em
12/12/2013
às
17:00
A Secretaria da Fazenda do RS (Sefaz) prorrogou o período para a
adesão ao programa Em Dia 2013. Com isso, empresários têm até o dia 20 de
dezembro/2013 para regularizar débitos de ICMS com descontos de multas e juros
e com parcelamento.
Levantamento parcial da Sefaz aponta que até o dia 30 de novembro/2013
foi negociado um montante superior a R$ 750 milhões. Como a meta é chegar a R$
1 bilhão, a Subsecretaria da Receita Estadual solicitou ao secretário da
Fazenda a ampliação do prazo.
"Registramos um volume muito grande de negociação nos últimos dias
do programa e optamos por dar mais um prazo para quem está interessado em
regularizar sua situação", explica o secretário da Fazenda, Odir
Tonollier. O prazo inicial encerrou-se no dia 30/11/2013.
Condições
Os contribuintes que optarem pela quitação total da dívida têm desconto
de 75% para multas e de 40% nos juros (Selic). Os débitos também podem ser
parcelados em até 60 meses, com descontos nas multas, sendo de 50% para até 12
parcelas, 40% para até 24 vezes, 30% para até 36 vezes, 20% para até 48 e 10%
para até 60 meses. Nos parcelamentos, fica mantida a redução de 40% nos juros.
Como fazer
Todos os procedimentos de adesão ao programa, o enquadramento de débitos
e a emissão de guias de arrecadação poderão ser feitos por meio da internet, no
site da Sefaz (www.sefaz.rs.gov.br ). O
contribuinte também pode se regularizar mediante denúncia espontânea de
infração em uma das unidades da Fazenda no Estado.
Podem ser enquadrados débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos em dívida
ativa ou não, contanto que o contribuinte desista de eventuais recursos
administrativos ou judiciais. Além do tratamento especial para os optantes do
Simples, o programa Em Dia 2013 não exige a parcela inicial de 10% do valor do
débito como ocorreu no Em Dia 2012; e possibilita a quitação, até 30/06/2014,
com o desconto do pagamento à vista, para quem aderir ao programa dentro do
prazo autorizado.
Imposto de Fronteira
O Governo do Estado vai dispensar a multa para débitos do diferencial de
alíquota interestadual de ICMS para micro e pequenos empresários (MPEs) do
Simples. Dessa forma, a Secretaria da Fazenda altera as condições do
programa Em Dia 2013, cuja multa era de 75% sobre o valor da dívida, e dará
anistia de 100%.
O anúncio foi feito pelo secretário Odir Tonollier. Conforme a nova
regra, o empresário poderá pagar sua dívida sem nenhum acréscimo durante o mês
de janeiro de 2014. Quem já integra o Em Dia 2013 terá o valor da multa abatido
das prestações ou receberá o mesmo em créditos assim que aderir ao novo
programa.
Fonte: Secom /Tamara Hauck
-
Parcelamento do ICMS/RS - Em dia 2013. Opção até 29/11/2013
Publicado em
21/11/2013
às
13:00
- O que é?
É um programa especial de parcelamento e quitação
de créditos tributários, provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICM e ICMS), constituídos ou
não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, com vencimentos
ocorridos até 31 de julho de 2013, e que poderão ser negociados até o dia
29.11.2013, desde que o contribuinte assuma o compromisso de manter em dia o
pagamento do imposto vincendo. Para tanto, o Programa EM DIA 2013 oferece
redução de 40% nos juros e de até 75% no valor das multas das dívidas de ICMS,
além de honorários advocatícios em condições favorecidas.
O ajuste dos juros e a redução de multa serão
concedidos à medida do pagamento de cada parcela.
As reduções previstas da multa excluem as do art.
10 da Lei nº 6.537, de 27/02/73.
O programa aplica-se também às multas formais
relativas ao ICMS.
-
Quais são as vantagens para
a quitação ou parcelamento?
Condição/Parcelamento
|
Redução de Juros
|
Redução de Multas
|
Honorários PGE
|
Quitação,
pagamento parcial ou 1ª parcela de parcelamento*
|
40%
|
75%
|
5%
|
Parcelamentos
de até 12 meses
|
40%
|
50%
|
5%
|
Parcelamentos
de 13 até 24 meses
|
40%
|
40%
|
5%
|
Parcelamentos
de 25 até 36 meses
|
40%
|
30%
|
5%
|
Parcelamentos
de 37 até 48 meses
|
40%
|
20%
|
5%
|
Parcelamentos
de 49 até 60 meses
|
40%
|
10%
|
5%
|
Parcelamentos
de 61 até 120 meses para empresas enquadradas no Simples Nacional
|
|
|
|
*O desconto previsto para a quitação também se
aplica para o pagamento parcial do débito, desde que dentro do período de
adesão ao programa, ou para valor pago na primeira parcela, em caso de
parcelamentos.
-
Como efetuar a
quitação pelo programa?
Nessa condição o
Contribuinte deverá "Gerar Pedido" e ato contínuo "Aceitar Pedido" para
enquadramento no programa. O sistema disponibilizará a(s) Guia(s) de
Arrecadação para a quitação do(s) débito(s) e honorários advocatícios, se
existentes.
- Como
serão enquadrados os créditos já parcelados?
Os créditos já
parcelados poderão ser incluídos no Programa, por opção do contribuinte,
implicando a revogação dos parcelamentos em curso.
- Crédito
tributário com fato gerador de julho de 2013 poderá ser incluído no programa?
Fatos geradores
com
vencimentos
no mês de julho de 2013 poderão ser enquadrados no programa.
Não será possível o enquadramento de créditos tributários oriundos de
informação na GIA-GSN-GST da referência julho de 2013, cujos vencimentos
ocorreram em agosto de 2013 ou meses posteriores.
- Denúncia
espontânea pode ser apresentada até que data?
As disposições,
relativamente ao pagamento ou ao parcelamento dos créditos tributários
originados de denúncia espontânea de infração, aplicam-se somente se a denúncia
for apresentada na repartição fazendária até 22 de novembro de 2013.
- Quais
os juros que incidirão sobre os créditos tributários parcelados pelo programa?
Sobre o crédito
fiscal parcelado no EM DIA 2013 fluirão juros moratórios nos termos previstos
no art. 69 da Lei nº 6.537, de 27/02/73, na redação conferida pela Lei Estadual
nº 13.379/2010 (SELIC).
- Quais
os percentuais de honorários advocatícios que incidirão no caso de créditos
negociados na etapa judicial?
Os honorários
advocatícios para os créditos parcelados na etapa judicial ficam arbitrados em
5% (cinco por cento) sobre o valor pago com os incentivos deste programa, ainda
que outro valor tenha sido fixado judicialmente.
- Onde
solicitar o parcelamento?
A solicitação de parcelamento deverá ser feita preferencialmente na
internet mediante utilização de senha por contribuinte previamente habilitado
ou certificação digital, ou na área pública para contribuintes que não possuem
senha cadastrada no site da SEFAZ, como produtores rurais, pessoas físicas,
etc.
Poderá ser solicitado também nas Delegacias e Agências da Receita
Estadual e nas Unidades da Procuradoria Geral do Estado (somente débitos na
Etapa Judicial).
O parcelamento somente se efetiva após o pagamento da parcela inicial e,
a partir daí, não poderá mais ser cancelado pelo contribuinte, devendo ser
homologado pela autoridade competente.
Após o pagamento inicial, as prestações seguintes vencer-se-ão no dia 25
(vinte e cinco) dos meses subsequentes. Quando o dia 25 (vinte e cinco) recair
em dia em que não haja expediente normal no estabelecimento bancário onde deva
ser feito o pagamento, o mesmo poderá ser feito no primeiro dia útil
subsequente.
Em qualquer caso, o valor da parcela não poderá ser inferior a R$ 100,00
(cem reais) no conjunto dos débitos, e não inferior a R$ 10,00 (dez reais) por
débito, o que poderá reduzir os prazos acima.
Poderão ser parcelados os débitos classificados nas Etapas de Cobrança
Administrativa e Dívida Ativa Administrativa na situação de disponíveis para
cobrança e Dívida Ativa Judicial em qualquer situação. Poderão também ser
parcelados na internet débitos com exigibilidade suspensa administrativa ou
judicial, desde que o contribuinte desista dos recursos interpostos.
Cancelamento do parcelamento
A moratória concedida pelo Poder Executivo Estadual não gera direito
adquirido, podendo ser revogada a qualquer momento, se não cumpridas as
condições fixadas na legislação.
Serão causas de perda do parcelamento:
- a decretação de falência ou da liquidação do devedor;
- a inadimplência, por três meses, consecutivos ou não, do pagamento
integral das parcelas, ou, nas mesmas condições, do imposto declarado nas guias
de informação e apuração do ICMS, GIA, GSN, GST relativo a fatos geradores
ocorridos após a data da formalização do acordo. Para esses efeitos, serão
considerados todos os estabelecimentos da empresa beneficiária do parcelamento.
Sobrevindo a revogação do parcelamento, o saldo devedor remanescente
será exigido sem as reduções estabelecidas no Decreto do Programa EM DIA 2013.
O Programa veda o parcelamento de débitos decorrentes de ICMS gerados após a
adesão, os quais devem ser quitados para evitar a perda do enquadramento.
-
Como efetuar o
pedido de parcelamento?
O contribuinte poderá efetuar a adesão ao Programa de Regularização
Fiscal EM DIA 2013, conforme Decreto 50.785/2013, e IN DRP nº 095/13.
Todas as informações sobre o Programa EM DIA 2013 e a realização de
simulações com condições de enquadramento, bem como o próprio enquadramento
estão disponíveis pela Internet, no endereço
http://www.sefaz.rs.gov.br
, buscando por
assunto na opção "Débitos e Parcelamentos / Parcelamento de Débitos /
Contribuintes com Senha / Em Dia 2013 / Solicitação", mediante
habilitação, com a utilização da senha de autoatendimento, ou certificação
digital, ou na área pública para contribuintes que não possuem senha cadastrada
no site da SEFAZ, como produtores rurais, pessoas físicas, etc., utilizando a
opção "Contribuintes Sem Senha". Se ainda permanecerem dúvidas, compareça à
repartição da Receita Estadual mais próxima do seu estabelecimento.
Mediante a identificação da empresa no campo próprio, deverá o
Contribuinte indicar a data que pretende efetuar o pagamento da parcela inicial
(no máximo o último dia útil do mês em curso e dentro do prazo do programa) e
se deseja visualizar os débitos de toda a empresa ou somente da filial indicada
no campo CGCTE.
Valores e Simulação:
O sistema exibirá, para fins de simulação, todos os débitos passíveis de
enquadramento no programa com condição de quitação. Os que forem apresentados
nos campos de cor branca poderão ser quitados/parcelados. Os apresentados nos
campos de cor cinza não poderão ser quitados/parcelados na internet, sendo
permitida somente a simulação do parcelamento.
O contribuinte poderá alterar o valor da parcela inicial e (ou) a
quantidade de parcelas (simulação), observando os limites definidos pela
legislação e indicados na coluna "Quantidade Máxima de Parcelas", um campo
por vez. Ato contínuo deverá acionar a tecla Simular Parcelamento. O sistema
apresentará a nova condição.
Para quitação indicar 01(um) no campo quantidade de parcelas.
Para consultar novamente a condição proposta pelo sistema, acionar a
tecla "Novo Parcelamento".
Após definir a seleção/simulação que melhor lhe convém o Contribuinte
deverá comandar no sistema a Geração do Pedido.
Geração do Pedido:
Para a geração do pedido de parcelamento, deverá o Contribuinte
selecionar os débitos que pretende enquadrar no programa, apresentados nos
campos de cor branca, verificar se o valor a ser pago corresponde a sua demanda
e teclar "Gerar Pedido".
Simultaneamente à Geração do Pedido de Parcelamento, será exibido para o
contribuinte o Pedido/Contrato de Parcelamento com os dados dos débitos,
valores de parcela inicial e a quantidade de parcelas para sua aceitação.
Concordando com os termos do pedido o contribuinte deverá assinalar o
campo "Aceito as condições estabelecidas no presente Contrato de
Parcelamento", devendo, na sequência, acionar "Confirmar Pedido".
Para os contribuintes com débitos que no momento do pedido estiverem
parcelados será apresentada mensagem indicativa do cancelamento do parcelamento
para a adesão ao programa. Neste caso o contribuinte deverá confirmar. É
preciso que o contribuinte atente para o fato de que entre a data do pedido no
EM DIA e o efetivo pagamento (data do pagamento da parcela inicial), os
débitos ficarão sem exigibilidade suspensa.
Impressão do Pedido de Parcelamento/Quitação
Realizada a confirmação do pedido será apresentada mensagem
indicando a impressão.
Emissão da Guia de Arrecadação da Parcela inicial:
Após a confirmação do pedido o sistema disponibilizará a(s) GA - Guia(s)
de Arrecadação para impressão ou pagamento automático via BANRISEFA (Clientes
BANRISUL). Poderão ser geradas mais de uma Guia de Arrecadação em função da
natureza dos débitos.
Existindo, no pedido, débitos da Etapa de Cobrança Judicial, será
disponibilizada também para a impressão a GA de honorários advocatícios (código
de arrecadação 761) que corresponde a 5% sobre o valor pago com os incentivos
deste programa.
Para consultar, cancelar ou imprimir pedidos já realizados, o
contribuinte terá a opção "Débitos e Parcelamentos / Parcelamento de
Débitos / Consulta, Cancelamento e Impressão de Pedido".
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Como proceder em
caso de Novo Pedido de Parcelamento?
Tendo o Contribuinte realizado um pedido, sem que tenha havido o
consequente pagamento e pretendendo gerar um novo, caso em que nova seleção
será apresentada com a mensagem de alerta "Há débitos com o parcelamento
solicitado. Para novo pedido, cancele o existente.", deverá proceder da
seguinte maneira:
- cancelar o pedido existente (na opção Parcelamento de Débitos /
Consulta, Cancelamento e Impressão de Pedido);
- comandar nova seleção, caso em que os débitos serão listados novamente
no campo de cor branca;
- gerar novo pedido.
-
Outras informações
Outras mensagens de alerta serão apresentadas, sendo vedada a utilização
do parcelamento na internet quando existirem pagamentos não apropriados nos
débitos;
O parcelamento somente se efetivará se for realizado o(s) pagamento(s)
da(s) parcela(s) inicial(is).
As demais parcelas terão como data do vencimento, o dia 25 de cada mês,
a partir do mês seguinte ao pagamento da parcela inicial. As GA deverão ser
emitidas pela internet e (ou) pagas pelo pagamento automático via BANRISEFA (Clientes
BANRISUL).
Havendo débitos listados no campo cinza, os mesmos deverão ser
negociados junto à Repartição Fazendária, se administrativo, ou Procuradoria
Estadual, se judicial, dentro do prazo do programa.
Endereços e telefones das Delegacias Fazendárias estão disponíveis no
endereço www.sefaz.rs.gov.br e das Procuradorias do Estado no endereço
www.pge.rs.gov.br
.
-
Resumo de como
efetuar o pedido de parcelamento na Internet
Contribuintes previamente habilitados com Senha ou Certificação Digital:
Na página da SEFAZ, Parcelamento de Débitos / Contribuintes Com Senha /
Programa EM DIA 2013 / Solicitação:
Digitar o CGCTE (ou CNPJ/CPF) da empresa, e a DATA que será efetuado o
pagamento da parcela inicial;
Selecionar o programa "EM DIA 2013";
Contribuintes que não possuem Senha
(como
pessoas físicas, produtores rurais, etc.)
Na página da SEFAZ, Parcelamento de Débitos / Contribuintes Sem Senha /
Solicitação:
Digitar os dados de CPF ou CNPJ ou CGCTE/NCD, a DATA que será efetuado o
pagamento da parcela inicial e o número de um dos seus débitos (Auto de
Lançamento ou Dívida Ativa);
Selecionar o programa "EM DIA 2013";
Serão apresentados para simulação todos os débitos enquadráveis no
programa;
Débitos que poderão ser enquadrados através da internet aparecerão na
área de cor branca;
Os débitos que não poderão ser enquadrados via internet, e para os quais
somente é permitido efetuar simulações, serão organizados na área de cor cinza;
Para efetuar o enquadramento via internet deverá o Contribuinte, após
assinalar os débitos que deseja incluir no programa, que necessariamente
estarão listados na área de cor branca, acionar a tecla "Gerar
Pedido";
Será apresentado o formulário Anexo L - 50 que conterá as regras
estabelecidas e para o qual deverá o Contribuinte assinalar o campo
"Aceito as condições estabelecidas no presente contrato" e acionar a
tecla "Confirmar Pedido";
O sistema informará a existência de débitos já parcelados e indicará o
cancelamento do parcelamento para adesão ao programa.
O sistema oferecerá a possibilidade de impressão do documento, ato
contínuo disponibilizará a(s) Guia(s) de Arrecadação para impressão e pagamento
no banco ou permitirá a navegação para o site do Banrisefa (clientes Banrisul)
para o efetivo pagamento;
Para efetuar posteriormente a impressão do documento de enquadramento,
poderá o Contribuinte acessar a transação Débitos e Parcelamento / Parcelamento
de Débitos / Consulta, Cancelamento Impressão de Pedido;
Para imprimir posteriormente as Guias de Arrecadação resultantes do
pedido, poderá o Contribuinte acessar a transação Pagamento de Tributos /
Débitos em Cobrança / Auto de Lançamento e Dívida Ativa / Reimpressão.
Por ocasião de novo acesso à transação de solicitação, já tendo sido
efetuado um pedido de parcelamento, será apresentado ao Contribuinte mensagem
de alerta "Há débitos com o parcelamento solicitado. Para novo pedido,
cancele o existente." Desejando efetuar novo pedido, deverá o Contribuinte
acessar a transação Consulta, Cancelamento e Impressão de Pedido de Parcelamento
para cancelar o pedido realizado. Esta ação permitirá nova solicitação.
Demais débitos que são listados na área de cor cinza, e não fizeram
parte de solicitação de parcelamento, somente poderão ser enquadrados na
repartição da Secretaria da Fazenda se da Etapa Administrativa, ou na
Procuradoria Geral do Estado se da Etapa Judicial.
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Qual a legislação?
Decreto
Nº 50.785/2013
IN
095/13
Fonte: Sefaz/RS.
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Parcelamentos de Tributos Federais
Publicado em
14/11/2013
às
16:00
A MP 627/2013, em seu artigo 92, trouxe também algumas
alterações nos parcelamentos aprovados pela Lei 12.865.
a) Parcelamento dos débitos do PIS e da Cofins das
instituições financeiras e companhias seguradoras:

b) Parcelamento do IRPJ e da CSLL incidentes
sobre os lucros de controladas e coligadas no exterior
Fonte: Receita Federal do Brasil.
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Reabertura do Parcelamento da Lei 11.941, de 2009
Publicado em
02/11/2013
às
14:00
Nota conjunta - Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e Secretaria da Receita Federal do Brasil
A Lei
nº 12.865, publicada em 10 de outubro de 2013, reabriu o parcelamento da Lei nº
11.941, de 2009.
As
regras, prazos e condições estão regulamentados pela Portaria Conjunta da
Receita Federal e da Procuradoria nº 7, publicada no Diário Oficial de hoje.
O que
pode ser parcelado
Podem
ser parcelados os débitos junto à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional vencidos até 30 de novembro de 2008, inclusive aqueles que já
tenham sido incluídos em outros parcelamentos, como Refis (Lei nº 9.964/2000),
Paes (Lei 10.684/2003), Paex (MP 303/2006) e os parcelamentos ordinários das
Leis nº 8.212/1991 e 10.522/2002.
O que
não pode ser parcelado
Não
podem ser parcelados os débitos que tenham sido incluídos em parcelamento
anterior da mesma Lei 11.941.
Prazo
de adesão
A
partir da próxima segunda-feira, dia 21, e até 31 de dezembro de 2013, o
contribuinte poderá requerer o parcelamento pela internet, nos sítios da
Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com utilização de
Código de Acesso ou Certificado Digital.
Recolhimento
das parcelas
A
partir do mês da adesão, o contribuinte deve recolher parcela equivalente ao
montante da dívida consolidada dividida pelo número de prestações solicitadas.
O valor apurado de cada parcela não pode ser inferior à parcela mínima prevista
na Lei 11.941:
R$
50,00, para Pessoa Física,
R$
100,00, para Pessoa Jurídica,
R$
2.000,00, para parcelamento de débitos de IPI,
85% do
valor da prestação dos parcelamentos anteriores.
Fonte: Receita Federal do Brasil.
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Governo do RS antecipa programa para renegociar dívidas de ICMS
Publicado em
27/10/2013
às
17:00
Secretaria Estadual da Fazenda anuncia parcelamento dos débitos antes de votação na Assembleia Legislativa
O governo estadual antecipou para esta segunda-feira o anúncio do programa Em Dia 2013, no qual os lojistas em dívida com o chamado Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de fronteira poderão parcelar os débitos em até 120 meses. Antes, a Secretaria da Fazenda anunciara que o pacote seria lançado terça-feira, ou no máximo até quarta-feira.
A interpretação é de que o governador Tarso Genro, que assinará o decreto do Em Dia 2013 no Palácio Piratini, quis se antecipar à Assembleia Legislativa. Nos próximos dias, um projeto do deputado Frederico Antunes (PP) deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça propondo isenção do imposto de fronteira a empresários que optaram pelo Simples (modelo de impostos). É a primeira escala para ir a plenário.
A intenção do Palácio Piratini seria esvaziar a mobilização do Movimento Chega de Mordida, capitaneado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, que prometeu se manifestar na Assembleia. O governo vem negociando com a outra entidade dos comerciantes, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).
Criado em 2009, no governo Yeda Crusius, o ICMS de fronteira estabelece a cobrança de cinco pontos percentuais sobre as mercadorias compradas fora do Rio Grande do Sul. Em outros Estados, os lojistas pagam 12% de ICMS. Se comprassem aqui, a alíquota subiria para 17%. Para compensar a diferença, a Secretaria da Fazenda aplica os 5%.
Nos últimos quatro anos, lojistas entraram na Justiça para não pagar o tributo de fronteira. Em agosto, no entanto, o Poder Judiciário deu ganho de causa ao governo. Cerca de 2,3 mil comerciantes estão endividados. O secretário da Fazenda, Odir Tonollier, deve oferecer parcelamento de 120 vezes, mais desconto nos juros, o que equivale a pagar somente a correção monetária.
Fonte: Zero Hora.
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Normatizada a Reabertura do Parcelamento de Débitos Tributários "REFIS"
Publicado em
22/10/2013
às
13:00
Através da Portaria Conjunta PGFN-RFB
7/2013 foram normatizados os procedimentos da reabertura do prazo
para pagamento e parcelamento de débitos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e à Secretaria da Receita Federal do Brasil, de que tratam os arts. 1º
a 13 da Lei 11.941/2009 ("Refis da Crise").
Poderão ser pagos ou parcelados, com redução de encargos (multa e
juros), os débitos tanto de pessoas jurídicas quanto de pessoas físicas,
decorrentes das contribuições previdenciárias e tributos federais, vencidos até
30 de novembro de 2008, constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou
não, inscritos ou não na Dívida Ativa da União, mesmo que em
fase de execução fiscal já ajuizada.
No caso de opção pelo parcelamento, a dívida consolidada será dividida
pelo número de prestações (30, 60, 120 ou 180) que forem indicadas pelo sujeito
passivo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a:
a) R$ 50,00, no caso de pessoa física; e
b) R$ 100,00, no caso dos débitos de pessoa jurídica.
O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à
variação mensal da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia (Selic) para títulos federais a partir do mês subsequente ao da
consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de 1% para o mês do
pagamento.
As prestações vencerão no último dia útil de cada mês, devendo a 1ª
prestação ser paga no mês em que for formalizado o pedido.
Lembrando que o prazo final de adesão foi reaberto, até 31 de
dezembro de 2013, pela Lei 12.865/2013.
Fonte: Blog Guia Tributário.
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Receita: regras de Refis da Crise saem na próxima semana
Publicado em
11/10/2013
às
13:00
A
regulamentação para reabertura do prazo para adesão ao Refis da Crise será
publicada até meados da próxima semana. O prazo foi citado pelo subsecretário
de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso, nesta
quinta-feira, 10. Segundo ele, o texto informará a data a partir da qual os
contribuintes poderão pedir o parcelamento do débito. O prazo final será 31 de
dezembro próximo, conforme estabelece a Medida Provisória 615, aprovada pelo
Congresso. A primeira parcela ou o pagamento à vista vence no último dia do
ano.
Podem parcelar os
débitos em até 180 meses os contribuintes com dívidas vencidas até 28 de
novembro de 2008. Haverá uma redução de 100% de multa e 45% de juros para
pagamento à vista ou para o contribuinte que queira migrar o débito de um
parcelamento ordinário (60 meses) para o Refis da Crise. Para parcelar, a
redução será de 60% nas multas e 35% nos juros.
Os contribuintes que
entraram no primeiro Refis não podem renegociar as mesmas dívidas. Quem está na
lei não pode renegociar. Mas, se tiver outros débitos que não incluiu naquela
oportunidade, pode incluir agora, explicou Occaso. O subsecretário disse que os
débitos nesta modalidade atingem R$ 500 bilhões. Mas muito desse valor está em
discussão judicial ou administrativa. A maior parte está com exigibilidade
suspensa, destacou.
Crítica
O subsecretário
declarou que o Fisco é contrário a modalidades de parcelamento especiais,
apesar de o governo abrir três novos Refis. Reiteramos que os estudos técnicos
da Receita demonstram que os parcelamentos especiais não são eficazes para
resolver passivos tributários. As empresas aderem, ficam um tempo e depois
ficam inadimplentes esperando novo parcelamento.
Occaso argumentou
que a resolução de parcelamento especial não é da Receita, ainda que o
balizador para quem decide seja um estudo técnico. Ele mencionou que a decisão
depende de outros fatores como momento econômico, dificuldade de uma empresa ou
de diversos setores. A decisão compete ao Executivo e ao Legislativo. É
importante frisar que foi iniciativa do Congresso e contou com o apoio do Executivo.
Arrecadação extra
A previsão do Fisco
é que o governo receba, ainda este ano, uma receita extra de R$ 7 bilhões a R$
12 bilhões com os primeiros pagamentos dos três Refis aprovados pelo Congresso
Nacional. O subsecretário esclareceu que a projeção considera o pagamento à
vista e uma ou duas de parcelamento a prazo. Os três parcelamentos são: Refis
da Crise, Refis dos Bancos e Refis das Coligadas.
O subsecretário
lembrou que a estimativa de ingresso de recursos depende da iniciativa das empresas,
citando uma reportagem que informa que as grandes empresas estão reunindo seus
advogados para um posicionamento sobre a adesão ao programa. Ele não quis
comentar se a banda de arrecadação projetada é conservadora. O certo é que
trabalhamos com essa banda, disse.
O governo conta com
os recursos para engordar o superávit primário das contas do setor público até
o fim do ano. Se a cifra mais otimista se confirmar (R$ 12 bilhões), o volume
de receitas seria quase do tamanho esperado com o leilão de Libra.
Fonte: Estadão
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Prazo do programa de regularização de débitos do ICMS com o Estado do RS se encerra dia 30/11/2012
Publicado em
25/11/2012
às
11:00
A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que termina, no próximo dia 30, o prazo para que os contribuintes com débitos com o Estado adiram ao programa 'Em Dia 2012', que permite a regularização das dívidas com descontos de multas e juros e com parcelamento.
Até terça-feira (20), quase 7 mil débitos, totalizando R$ 175 milhões, já haviam sido incluídos no programa. Além destes, já iniciaram tratativas de adesão vários grandes devedores, com montantes de dívidas que chegam a cerca de R$ 500 milhões.
Pelo programa Em Dia 2012, o contribuinte que optar pela quitação total da dívida terá desconto de 75% para multas e de 40% nos juros. As dívidas também poderão ser parceladas em até 60 meses, com descontos decrescentes nas multas, sendo de 50% para até 12 parcelas, 30% para até 36 vezes, 20% para até 48 e 10 % para até 60 meses, ficando mantida a redução de 40% nos juros.
No parcelamento, pelo menos 10% do valor do débito deverá ser saldado no início, incidindo sobre essa parcela inicial o desconto máximo dos encargos (75% na multa e 40% nos juros). Está disponível no site da Sefaz, um simulador do Em Dia para quitação (parcela única) ou parcelamento, no link https://www.sefaz.rs.gov.br/site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_deb_par, não sendo necessário comparecer fisicamente às repartições.
O Banrisul criou uma linha de crédito para as empresas que aderirem ao programa Em Dia. A modalidade está disponível para empresas instaladas no Rio Grande do Sul. O prazo de financiamento é de até 36 meses com pagamentos mensais, conforme garantias apresentadas.
Após o término do Programa, a Sefaz retomará a adoção de medidas rigorosas, como por exemplo, a inclusão dos devedores contumazes no Serasa e a exclusão do Simples Nacional, envio para execução fiscal, com a intensificação dessas ações pela Procuradoria do Estado.
Fonte: Sefaz/RS.
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Estados podem abrir parcelamentos de ICMS
Publicado em
10/10/2012
às
16:00
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Piauí, Maranhão, Roraima, Amazonas e Goiás a abrir novos parcelamentos especiais de débitos de ICMS, com anistia de multas e juros.
No Rio Grande do Sul, o desconto em multas e acréscimos legais será de 75% para pagamentos em uma única parcela. O benefício cai a 10% para parcelamentos entre 49 e 60 meses. Podem ser incluídos débitos vencidos até 31 de agosto de 2012.
Em São Paulo, o parcelamento incluirá débitos vencidos até 31 de julho. Para pagamento à vista, haverá redução de 75% no valor de multas e de 60% nos acréscimos legais (o que inclui os juros). No parcelamento em até 120 vezes, o desconto será de 50% nas multas e de 40% nos juros.
Ao aderir ao parcelamento, o contribuinte deverá abrir uma conta em banco autorizado pelo governo estadual. O débito das parcelas será automático. No caso de atraso no pagamento de três ou mais parcelas, seguidas ou alternadas, o contribuinte será excluído do programa.
Nos Estados do Piauí, Maranhão e Roraima, haverá isenção de juros e multas se a dívida for quitada à vista. Se preferir, o contribuinte poderá parcelar seus débitos em até 24 vezes, com 40% de redução de multas e juros.
Nessas regiões, a empresa que já tiver débitos parcelados poderá transferi-los para o novo programa. No Piauí e no Maranhão, podem ser incluídas dívidas vencidas até 31 de julho. Em Roraima, até 31 de julho de 2010.
No Amazonas e em Goiás, poderão ser parcelados débitos ocorridos até 30 de junho. Para pagamento à vista, haverá isenção de multas e juros se a adesão ao programa for feita até o dia 31 deste mês. Após esse prazo, o desconto será de 95%. De 13 a 60 parcelas, a redução é de 40%.
Em todos os parcelamentos, podem entrar débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos em dívida ativa ou não, contanto que o contribuinte desista de eventuais recursos administrativos ou judiciais.
Fonte: VALOR ECONÔMICO / Laura Ignacio - De São Paulo / Blog Tributo e Direito.
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Parcelamento Lei 11941 - Passo a Passo do Parcelamento
Publicado em
03/05/2011
às
12:00
A Receita Federal disponibilizou um “ passo a passo” do parcelamento da Lei 11.941. Acesse-o através dos links abaixo.
Pagamento a vista:
http://www.mmcontabilidade.com.br:80/mm.asp?meio=http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/PassoAPasso/Parcelamento/PassoaPassoPagtoa
Retificação:
http://www.mmcontabilidade.com.br:80/mm.asp?meio=http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/PassoAPasso/Parcelamento/PASSOAPASSOCONSULTARETIFICACAO.pdf
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Consolidação de Débitos - Parcelamento Lei 11941 - Vídeos
Publicado em
01/05/2011
às
15:00
Assista os vídeos relativos a consolidação dos débitos tributários referentes ao Parcelamento da Lei 11941, clicando nos links abaiuo:
Vídeo Lei 11.941 - Confissão de Débitos Não Previdenciários
Vídeo Lei 11.941 - Indicação dos Montantes de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo Negativa da CSLL
Vídeo Lei 11.941 - Prestação de Informações Necessárias à Consolidação de Pagamento à vista com utilização de PF/BCN
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Lei 11.941: Prazo para alterações relativas à modalidade de parcelamento especial termina dia 31/3
Publicado em
25/03/2011
às
16:30
Vídeos explicativos sobre as opções de consulta débitos e de retificação de modalidades estão disponíveis na página da Receita.
As opções para que as pessoas físicas e jurídicas consultem seus débitos passíveis de parcelamento e procedam a retificações/inclusões em relação a modalidades de parcelamento, previstas nos artigos 1º e 3º da Lei nº 11.941/2009, estarão disponíveis até 31 de março de 2011. Após essa data não será mais possível realizar qualquer alteração ou inclusão de modalidade.
Estão disponíveis na página da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), em opões da Lei 11.941/09, vídeos explicativos com a finalidade de auxiliar o optante da Lei 11.941/09 a retificar, alterar ou incluir, se necessário, as modalidades de parcelamento escolhidas no momento da adesão, que ocorreu no período de agosto a novembro de 2009. Os vídeos estão disponíveis também na página da Procuradoria da Fazenda Nacional – PGFN (www.pgfn.gov.br)
Cronograma
Após 31 de março de 2011, feitas as retificações / inclusões necessárias, as pessoas físicas e jurídicas deverão realizar os procedimentos que permitirão a consolidação de parcelamento e pagamento à vista, de acordo com cada caso, conforme cronograma estabelecido pela Portaria Conjunta da PGFN/RFB nº 2, de 3 de fevereiro de 2011 e disponível nos sítios da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da RFB
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Parcelamento especial da Lei nº 11.941/2009 pode ser alterado até o dia 31/3
Publicado em
07/03/2011
às
14:00
Já está disponível nos sítios da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, as opções para que as pessoas físicas e jurídicas consultem os débitos passíveis de parcelamento e façam as retificações e inclusões em relação às modalidades de parcelamento previstas nos artigos 1º e 3º da Lei nº 11.941/2009.
A Receita Federal do Brasil alerta que somente até o dia 31/3 será possível fazer esses procedimentos, após esse período não será mais possível realizar qualquer alteração ou inclusão de modalidade de parcelamento.
Quem optou pelos parcelamentos previstos nesta lei pode consultar, na página da RFB/PGFN, um tutorial denominado passo-a-passo. Este passo-a-passo apresenta, orientações básicas para retificação (alteração ou incluição), se necessário, das modalidades de parcelamento escolhidas no momento da adesão, que ocorreu no período de agosto a novembro de 2009.
CRONOGRAMA
Após 31 de março de 2011, feitas as retificações ou inclusões necessárias, as pessoas físicas e jurídicas deverão realizar os procedimentos que permitirão a consolidação de parcelamento e pagamento à vista, de acordo com cada caso, conforme cronograma estabelecido pela Portaria Conjunta da PGFN/RFB nº 2, de 3 de fevereiro de 2011 e disponível nos sítios da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
PRAZO
Os procedimentos deverão ser feitos, exclusivamente, pelos sítios da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, até as 21 (vinte e uma) horas dos dias indicados no cronograma.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - ASCOM/RFB
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Prazo para Quitar ou Parcelar ICMS/RS com descontos e vai até 15/10/2010
Publicado em
01/10/2010
às
12:00
O governo do Estado anunciou que prorrogará por mais 15 dias o prazo para que contribuintes que tenham dívidas de ICMS possam aderir ao Ajustar RS. Assim, o prazo final de 30 de setembro foi prorrogado para 15 de outubro de 2010.
O prazo do Ajustar RS foi estendido em função da greve de bancos, que dificultou pagamentos no último dia, além da procura por parte de pequenos contribuintes nos últimos dias, provocando dificuldades operacionais. Segundo o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, o aumento do prazo deverá aumentar a adesão ao programa e fará com que nenhum interessado seja prejudicado.
Pelo programa, dívidas de ICMS vencidas até dezembro de 2009 podem ser pagas com 60% de desconto nos valores relativos a juros e correção monetária e parcelamento em até 120 meses. Além disso, para pagamentos à vista, há um desconto de até 50% sobre o valor da multa que vai diminuindo conforme o número de parcelas que o contribuinte utilizar para regularizar o débito.
Fonte: Sefaz/RS
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Orientação sobre a Portaria PGFN/RFB nº 3/2010 - Parcelamento da Lei nº 11.941/2009
Publicado em
04/06/2010
às
11:00
Etapa preliminar à conclusão da consolidação – Declaração sobre a Inclusão sobre a Totalidade dos Débitos nos Parcelamentos
Declaração pela inclusão da totalidade de seus débitos – “Sim”
Declaração pela não inclusão da totalidade dos débitos – “Não”
Conforme Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 2010, publicada no DOU 03/05/2010, no período de 1º a 30 de junho de 2010, os contribuintes que tiveram deferido o pedido de parcelamento previsto nos arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941/2009 devem se manifestar sobre a inclusão total ou não dos débitos nas modalidades de parcelamento para as quais tenha feito opção na forma da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 2009.
A “Declaração sobre a Inclusão de Totalidade dos Débitos nos Parcelamentos” estará disponível exclusivamente nos sítios da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB (www.receita.fazenda.gov.br) no e-CAC em “Opções da Lei 11.941/2009” a partir de 1º/06/2010.
ATENÇÃO: Os contribuintes que não se manifestarem até 30/06/2010 terão seus pedidos de parcelamento automaticamente cancelados, nos termos do § 3º do art. 1º da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 2010.
Antes de efetuar a declaração, os débitos existentes perante a PGFN e a RFB deverão ser consultados, no sítio da RFB, no link Consulta Pendências para contribuições previdenciárias e no serviço Situação Fiscal do e-CAC para débitos não previdenciários.
A “Declaração sobre a Inclusão de Totalidade dos Débitos nos Parcelamentos” não contempla débitos:
- com exigibilidade suspensa na forma dos incisos III, IV, V e VI do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), para os quais não houve desistência da respectiva ação judicial, impugnação ou recurso administrativo ou do parcelamento anterior;
- para os quais foi feita opção pelo pagamento à vista com utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), na forma dos arts. 27 e 28 da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 2009.
A partir de 1º/06/2010, o optante pelo parcelamento da Lei nº 11.941, de 2009, ficará impedido de obter a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa, conjunta ou específica, enquanto não se manifestar pela Internet acerca da “Declaração sobre a Inclusão de Totalidade dos Débitos nos Parcelamentos”.
A conclusão da consolidação dos débitos não será efetuada neste momento, portanto, o valor das parcelas não será alterado de forma automática.
Declaração pela inclusão da totalidade de seus débitos – “Sim”
O optante que declarar a inclusão da totalidade de seus débitos nos parcelamentos poderá obter a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa, conjunta ou específica, pela Internet, nos sítios da PGFN ou da RFB, e serão suspensos os atos de cobrança dos débitos abrangidos pelos parcelamentos.
Atenção: Neste caso, não há necessidade da apresentação de Anexos da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 2010, nem de comparecimento às unidades da PGFN ou da RFB.
Declaração pela não inclusão da totalidade dos débitos – “Não”
O optante que declarar a não inclusão da totalidade dos débitos, caso pretenda obter Certidão Conjunta PGFN/RFB ou Certidão Específica, deverá indicar, na unidade da PGFN ou da RFB de seu domicílio tributário, conforme o caso, os débitos a serem incluídos no parcelamento, utilizando os Anexos I a IV da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 2010, e regularizar os débitos que não serão incluídos no parcelamento.
Atenção: Não há prazo para entrega dos Anexos
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Parcelamentos da Lei nº 11.941, de 2009
Publicado em
26/05/2010
às
12:00
Informações acerca da “Declaração sobre a Inclusão da Totalidade dos Débitos nos Parcelamentos” prevista na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 29/04/2010.
1. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN e a Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB editaram a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 03, de 2010, com o objetivo de convocar todos os optantes pelas modalidades de parcelamento, cujo requerimento tenha sido deferido, para que, no período de 1º a 30 de junho de 2010, informem se irão ou não incluir todos os seus débitos nos referidos parcelamentos.
2. A manifestação é compulsória e o optante que não se manifestar até 30 de junho de 2010 terá seu pedido de parcelamento automaticamente cancelado.
3. A convocação, no entanto, não se destina aos contribuintes que optaram pelo pagamento à vista com utilização de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cuja intimação ocorrerá em momento posterior, ainda a ser definido.
4. Nesta etapa preliminar à conclusão da consolidação, será disponibilizado, no e-CAC, um formulário eletrônico questionando, apenas, se o optante irá incluir ou não a totalidade dos seus débitos existentes no âmbito da PGFN ou da RFB nos parcelamentos dos arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941, de 2009.
5. Antes de efetuar a declaração, o optante poderá visualizar os débitos existentes em seu nome junto à PGFN ou à RFB nos endereços eletrônicos www.pgfn.gov.br ou www.receita.fazenda.gov.br, mas não será necessário indicar a modalidade de parcelamento de cada débito e o valor das parcelas mínimas exigido ainda não será alterado.
6. O optante que escolher a resposta “SIM” terá feito a indicação de todos os débitos para o parcelamento, com exceção daqueles que estiverem com a exigibilidade suspensa. A indicação sobre a inclusão da totalidade dos débitos no parcelamento consiste em confissão irretratável e irrevogável dos débitos constituídos, por conseguinte, serão suspensas todas as atividades de cobrança e continuará, à disposição do contribuinte, a emissão de Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa (CPDEN) pela própria internet.
7. A escolha do “NÃO” significa que o optante não pretende parcelar a totalidade dos débitos em cobrança existentes em seu nome. Logo, como conseqüência, para obter a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa (CPDEN), o optante precisará comparecer à unidade da PGFN ou da RFB de seu domicílio tributário, conforme o caso, para indicar, pormenorizadamente, os débitos a serem incluídos no parcelamento e, assim, aguardar a análise específica do requerimento da certidão.
8. O procedimento previsto na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 03, de 2010, não esgota os demais atos que serão necessários para a conclusão da consolidação do parcelamento, que em tempo oportuno serão divulgados a todos optantes.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Contribuintes Terão de 1º a 30 de Junho Para Selecionar Débitos Que Pretende Incluir no Parcelamento
Publicado em
11/05/2010
às
12:00
Quem parcelou impostos e contribuições federais com base na Lei nº 11.941/2009 terá de 1º a 30 de junho para selecionar os débitos que pretende incluir na operação. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de empresas e pessoas físicas tenham aderido à norma.
Até 30 de novembro de 2009, quando se encerrou o prazo de opção, a Receita já havia validado mais de 500 mil pedidos. Quem não se manifestar no prazo indicado terá seu pedido de parcelamento automaticamente cancelado. Em junho, os débitos poderão ser consultados nos sites da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Confira a portaria PGFN/RFB nº 3 de 29/4/2010, publicada no Diário Oficial da União de 3 de maio:
“A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o secretário da Receita Federal do Brasil, no uso das atribuições que lhes conferem o art. 72 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Portaria MF Nº 257, de 23 de junho de 2009, e o inciso III do art. 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF Nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o disposto no art. 1º da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 3, de 2 de maio de 2007, nos arts. 1º a 13 da Lei Nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e nos arts. 12, §§ 6º a 10, e 15 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 22 de julho de 2009, resolvem.
Art. 1º O sujeito passivo que teve deferido o pedido de parcelamento previsto nos arts. 1º a 3º da Lei Nº 11.941, de 27 de maio de 2009, deverá, no período de 1º a 30 de junho de 2010, manifestar-se sobre a inclusão dos débitos nas modalidades de parcelamento para as quais tenha feito opção na forma da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 22 de julho de 2009.
§ 1º A manifestação de que trata o caput:
I - não contempla débitos que estejam com exigibilidade suspensa na forma dos incisos III, IV, V e VI da Lei Nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), para os quais não houve desistência da respectiva ação judicial ou administrativa ou do parcelamento anterior;
II - não se aplica aos débitos para os quais o sujeito passivo tenha feito opção pelo pagamento à vista com utilização de prejuízos fiscais e de bases de cálculo negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), na forma dos arts. 27 e 28 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009; e
III - dar-se-á exclusivamente nos sítios da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos endereços ou
§ 2º O sujeito passivo que não se manifestar no prazo indicado no caput terá seu pedido de parcelamento automaticamente cancelado, nos termos do § 3º do art. 15 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009.
§ 3º A indicação sobre a inclusão da totalidade dos débitos nos parcelamentos consiste em confissão irretratável e irrevogável dos débitos constituídos.
§ 4º O sujeito passivo que indicar a inclusão da totalidade dos débitos nos parcelamentos poderá emitir a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa, conjunta ou específica, pela Internet, nos sítios da PGFN ou da RFB, desde que não existam outros impedimentos.
§ 5º O sujeito passivo que não indicar a inclusão da totalidade de seus débitos nos parcelamentos estará impedido de obter a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa, conjunta ou específica, pela Internet, nos sítios da PGFN ou da RFB.
§ 6º Na hipótese do § 5º , para obtenção de certidão, o sujeito passivo deverá comparecer à unidade da PGFN ou da RFB de seu domicílio tributário, conforme o caso, para indicar, pormenorizadamente, os débitos a serem incluídos no parcelamento, conforme formulários constantes nos Anexos I e II a esta Portaria, caso o parcelamento se refira a débito inscritos em Dívida Ativa da União (DAU), no âmbito da PGFN, ou nos Anexos III e IV a esta Portaria, se o parcelamento se referir a débitos no âmbito da RFB.
§ 7º Os débitos de que trata o art. 1º poderão ser consultados nos endereços eletrônicos relacionados no inciso III do § 1º:
I - se relativos a contribuições previdenciárias, no serviço "Certidões", opção "Certidão relativa a Contribuições Previdenciárias", subopção "consultar pendências"; e
II - se relativos aos demais tributos, no serviço "Pesquisa de situação fiscal" do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
§ 8º A manifestação de que trata o caput é irretratável e não dispensa o devedor de cumprir demais atos referentes à consolidação das modalidades de parcelamento previstas na Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009.
Art. 2º Na hipótese em que o sujeito passivo não tenha atendido expressamente a formalidade prevista no § 1º do art. 10 da Portaria Conjunta PGFN/RFB Nº 6, de 2009, o pagamento, realizado até 30 de novembro de 2009, com as reduções previstas no inciso I do art. 2º da aludida Portaria, referente aos saldos remanescentes do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei Nº 9.964, de 10 de abril de 2000, no Parcelamento Especial (Paes), de que trata a Lei Nº 10.684, de 30 de maio de 2003, no Parcelamento Excepcional (Paex), de que trata a Medida Provisória Nº 303, de 29 de junho de 2006, dos parcelamentos previstos no art. 38 da Lei Nº 8.212, de 1991, ou nos arts. 10 a 14-F da Lei Nº 10.522, de 2002, de 22 de julho de 2009, importa a desistência do parcelamento anterior, desde que o pagamento abranja a integralidade dos débitos da respectiva modalidade.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: Portal da Classe Contábil.