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  • ICMS - Escrituração Fiscal Digital

    Publicado em 31/01/2007 às 13:00  

    ·  Ato específico do COTEPE definirá os documentos fiscais, as operações técnicas, os contribuintes obrigados e os prazos para implantação do sistema

    ·  Usuário do EFD poderá ser dispensado da entrega do arquivo magnético de que trata o Convênio ICMS 57/95

    ·  A escrituração digital substituirá os livros Registros de Entradas, de Saídas, de Inventário, de Apuração do IPI e de Apuração do ICMS

    ·  Contribuinte deverá manter EFD distinta para cada estabelecimento


    Mais informações sobre a escrituração fiscal digital você obtém no convênio ICMS nº 143/2006, cujo texto completo encontra-se abaixo:


    CONVÊNIO ICMS 143, DE 15-12-2006

    (DO-U 20-12-02006)

    ICMS

    ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD

    Instituição

     

    Institui a Escrituração Fiscal Digital (EFD), em arquivo magnético, destinada a registrar as operações e prestações dos contribuintes do ICMS e do IPI.

    A União, representada pela Secretaria da Receita Federal - SRF e o Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na 124ª reunião ordinária realizada em Macapá - AP, no dia 15 de dezembro de 2006, tendo em vista o disposto no art. 37, inciso XXII, da Constituição Federal, no inciso IV do art. 100 e no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) e no Protocolo de Cooperação ENAT nº 02/2005, resolvem celebrar o seguinte

    C O N V Ê N I O

    Cláusula primeira. Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, em arquivo digital, que se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal bem como no registro de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

    Parágrafo único. Considera-se a EFD válida para os efeitos fiscais após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém.

    Cláusula segunda. O arquivo deverá ser assinado digitalmente de acordo com as Normas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil pelo contribuinte, por seu representante legal ou por quem a legislação indicar.

    Cláusula terceira. A Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

    § 1º O contribuinte poderá ser dispensado da obrigação estabelecida nesta cláusula, desde que a dispensa seja autorizada pelo fisco da unidade federada do contribuinte e pela Secretaria da Receita Federal.


    § 2º O contribuinte obrigado à EFD, a critério da unidade federada, fica dispensado das obrigações de entrega dos arquivos estabelecidos pelo Convênio ICMS 57/95.

    Cláusula quarta. Ato Cotepe específico definirá os documentos fiscais, as especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD, que conterá informações fiscais e contábeis, bem como quaisquer outras informações que venham a repercutir na apuração, pagamento ou cobrança de tributos de competência dos entes conveniados e os prazos a partir dos quais os contribuintes de que trata a cláusula terceira estarão obrigados ao mesmo.

    § 1º Os contribuintes localizados em unidades da Federação que já utilizem sistemas próprios para geração da EFD deverão, nos termos das respectivas legislações estaduais, continuar a manter os citados sistemas ou o Leiaute Fiscal de Processamento de Dados (LFPD) instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, até, no máximo, um ano após a implementação por, pelo menos, 9 (nove) unidades federadas, de sistema que permita a elaboração de escrita fiscal digital para fins de apuração dos tributos devidos.

    § 2º Até que ocorra o previsto no § 1º, as unidades da Federação ali referidas ficam responsáveis pela incorporação ao LFPD das informações suplementares exigidas neste convênio.

    § 3º Em relação aos contribuintes localizados no Distrito Federal, o prazo previsto no § 1º fica condicionado à implementação no sistema dos documentos e livros fiscais, guias de informação e declarações apresentadas em meio digital, nos termos da respectiva legislação distrital, relativas ao imposto de sua competência.

    Cláusula quinta. O contribuinte deverá manter EFD distinta para cada estabelecimento.

    Cláusula sexta. O arquivo digital conterá as informações dos períodos de apuração do imposto e será gerado e mantido dentro do prazo estabelecido pela legislação de cada unidade federada e SRF.

    Parágrafo único. O contribuinte deverá manter o arquivo digital da EFD, bem como os documentos fiscais que deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a guarda de documentos fiscais na legislação tributária, observados os requisitos de autenticidade e segurança nela previstos.

    Cláusula sétima. A escrituração prevista na forma deste convênio substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:

    I - Registro de Entradas;

    II - Registro de Saídas;

    III - Registro de Inventário;

    IV - Registro de Apuração do IPI;

    V - Registro de Apuração do ICMS.

    Cláusula oitava. Fica assegurado o compartilhamento das informações relativas às escriturações fiscal e contábil digitais, em ambiente nacional, com as unidades federadas de localização dos estabelecimentos da empresa, mesmo que estas escriturações sejam centralizadas.

    Cláusula nona. Este convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.




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