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"Mitos e Verdades" sobre a Malha Fina
Publicado em
21/02/2025
às
10:00
Esclarecimentos visam responder às principais
dúvidas dos contribuintes em relação ao processo de Malha Fiscal.
A
Receita Federal preparou um "Mitos e Verdades" para esclarecer:
Mito: A declaração
pré-preenchida evita a Malha Fina.
Verdade: A declaração
pré-preenchida pode ajudar a evitar erros e inconsistências na declaração, mas
não é uma garantia de que a declaração não será retida na malha fina. A
pré-preenchida facilita o preenchimento automático de algumas informações com
base em dados disponíveis para a Receita Federal, o que reduz a chance de erros
de digitação ou omissões. No entanto, a declaração ainda passa por análise e
cruzamento de informações pela Receita Federal, podendo ser retida caso sejam
identificadas irregularidades ou indícios de sonegação fiscal. É importante
revisar cuidadosamente as informações pré-preenchidas e fornecer todos os dados
corretos e completos para evitar problemas futuros.
Mito: Todas as
declarações são retidas na malha fina em algum momento.
Verdade: Todas as
declarações são analisadas pela malha de forma igual, mas nem todas são retidas
na malha fina. A Receita Federal realiza cruzamentos de informações para
selecionar declarações para análise, com base em critérios específicos, como
inconsistências de dados ou indícios de irregularidades.
Mito: Se a minha
declaração for retida na malha fiscal, vou ser multado.
Verdade: A retenção na malha
fina não implica automaticamente em multas. Se o contribuinte identificar e
corrigir os erros espontaneamente (ou seja, antes da Receita Federal instaurar o
procedimento fiscal) não há multas. Porém, se a Receita Federal iniciar o
procedimento fiscal o contribuinte não estará mais espontâneo, não poderá
corrigir seus erros e estará sujeito a multas. A correção de uma declaração
entregue é feita apresentando uma nova declaração retificadora, que substitui
integralmente a declaração anterior. A qualquer momento, mesmo uma declaração já processada e
finalizada, pode incidir em malha. Basta haver alguma alteração nos dados
apresentados, por exemplo, a entrega de uma retificadora de imposto retido na
fonte (DIRF) pela fonte pagadora.
Mito: A malha fiscal é um
processo rápido, e logo serei informado sobre o resultado.
Verdade: A liberação das
informações sobre pendências em malha é rápido, mas o processo de análise da
malha fina pode levar tempo. Poucos dias depois da entrega da declaração a
Receita Federal disponibiliza, no Meu Imposto de Renda (eCAC ou app) as
informações sobre o resultado do processamento da declaração. Havendo
pendências de malha elas serão apresentadas junto com as instruções para
regularização. A Receita Federal tem 5 (cinco) anos para analisar qualquer
declaração, retida ou não em malha, e pode solicitar documentos e informações
adicionais. O prazo de conclusão depende muito do estoque de declarações
retidas, da complexidade dos casos e do tempo de resposta do contribuinte.
Mito: Se for multado pela
malha, não há como contestar ou recorrer.
Verdade: O contribuinte tem
direito de contestar as informações e defender-se caso discorde do resultado da
análise da Receita Federal. É possível apresentar documentos comprobatórios,
justificativas e realizar o pedido de revisão. O processo de contestação pode
envolver a apresentação de recursos e acompanhamento junto à Receita Federal.
Mito: Ao cair na malha
fina, perco o direito de receber minha restituição.
Verdade: Se a declaração
retida na malha fina estiver correta e todos os requisitos forem cumpridos, o
contribuinte terá direito à restituição, caso tenha valores a receber. No
entanto, é necessário aguardar o processo de análise e liberação da Receita Federal
para receber a restituição.
Mito: Caí uma vez na
malha fiscal, agora vou cair todo ano.
Verdade: Todas as
declarações, independente de modelo, forma de tributação, idade, faixa de
renda, data de apresentação passam pelos mesmos critérios de análise. Não há
nenhum prejuízo para declarações futuras ter caído ou ter sido multado pela
malha fina.
Mito: Somente a pessoa
que fez a minha declaração pode saber se estou na malha fiscal.
Verdade: Qualquer cidadão
pode consultar as suas declarações do imposto de renda pelo Meu Imposto de
Renda (através do portal do eCAC ou pelo app) independentemente de ter sido ele
ou um terceiro que fez a declaração.
Mito: Não posso usar o
app Meu Imposto de Renda para consultar se tenho pendências porque minha
declaração foi feita no computador.
Verdade: O app Meu Imposto
de Renda pode ser utilizado por qualquer cidadão com conta gov.br. Nele é
possível consultar todas as declarações entregues pelo contribuinte, verificar
pendencias (e as orientações para solução), emitir cópia da declaração (e do
recibo de entrega), consultar débitos (e emitir o DARF) e diversos outros
serviços relacionados ao imposto de renda.
Mito: Se minha declaração
for retida na malha fiscal, posso resolver o problema imediatamente levando os
documentos comprobatórios à Receita Federal mais próxima da minha casa.
Verdade: Há duas
possibilidades quando a declaração fica retidas na malha fina. Se a declaração
possui erros, e a Receita Federal ainda não iniciou o procedimento fiscal, o
contribuinte pode retificar a declaração corrigindo os erros
espontaneamente. Se a declaração não possui erros, o contribuinte pode
apresentar voluntariamente todos os documentos que comprovem as informações
apresentadas. A abertura do dossiê para envio dos documentos é totalmente
digital, dentro do portal do eCAC, e somente pode ser realizado no início do
exercício seguinte da declaração. Se declaração de 2023 somente a partir da
02/01/2024, assim sucessivamente.
Caso não haja a correção espontânea do erro e nem a apresentação voluntária dos
documentos a Receita Federal poderá intimar ou notificar o contribuinte
solicitando os esclarecimentos e os documentos comprobatórios da declaração.
Após receber a intimação ou notificação, o contribuinte deverá reunir os
documentos e informações solicitados e enviar ou entregar pessoalmente à
Receita Federal, de acordo com as orientações fornecidas. É necessário seguir
rigorosamente as instruções fornecidas pela Receita Federal para resolver a situação
da malha fina. Lembrando que o processo de análise e regularização pode levar
algum tempo, e é importante aguardar a conclusão por parte da Receita Federal.
Durante esse período, o contribuinte poderá ser contatado para fornecer
esclarecimentos adicionais, se necessário. Portanto, é essencial seguir as
orientações da Receita Federal e fornecer os documentos e informações
solicitados dentro do prazo estabelecido, para que a situação da declaração
retida na malha fina seja devidamente regularizada.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Isenção do IR sobre aposentadoria independe de contemporaneidade dos sintomas, decide STJ
Publicado em
13/02/2025
às
16:00
Conforme determina a
jurisprudência pacificada pelas turmas que integram a 1ª Seção do Superior
Tribunal de Justiça, a isenção do Imposto de Renda incidente sobre a
aposentadoria de pessoas com doenças graves independe da contemporaneidade dos
sintomas.
Superior Tribunal de
Justiça reformou o próprio acórdão para garantir isenção de IR a aposentada
Esse entendimento é
da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que deu provimento ao recurso de
uma aposentada que contestava a rejeição à isenção de IR sobre sua
aposentadoria em razão da suposta falta de comprovação da gravidade da doença
(no caso, cardiopatia) durante um determinado período. Na decisão contestada, o
Superior Tribunal de Justiça evocou a Súmula 7 para vetar nova
análise de fatos e provas.
A autora da ação,
então, apresentou embargos de declaração para contestar os ministros em relação
ao reexame. Segundo ela, o único ponto da discussão é que, desde 2017, está
acometida por doença agrave, sendo irrelevante a mudança do estado da
enfermidade que lhe garante a isenção de IR. Ela apontou que o acórdão foi
contraditório porque o próprio relatório aponta que a discussão não passa pela
reanálise de provas.
No processo, consta
que a autora pediu a isenção do IR sobre sua aposentadoria entre 2017 e 2019,
quando foi diagnosticada com cardiopatia grave. Tanto o juízo de primeiro grau
quanto os desembargadores da corte de segunda instância entenderam que a
isenção deveria ocorrer somente entre maio e julho de 2017, com o argumento de
que a doença perdeu a gravidade, em razão da ausência de contemporaneidade dos
sintomas.
Volta atrás
A ministra Maria
Thereza de Assis Moura, relatora da matéria, reconheceu que a própria turma do
STJ que julgou o caso inicialmente deixou de analisar a ilegalidade dos
julgamentos anteriores, já que a autora citou, nas duas instâncias, que "a
contemporaneidade dos sintomas não é um dos requisitos para a concessão da
isenção", conforme o artigo 6º, inciso XIV, da Lei 7.713/88.
"O julgado
embargado, contudo, deixou de analisar a referida ilegalidade, adotando
entendimento divergente da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça",
afirmou a magistrada.
"Com efeito, desde o
segundo grau, a controvérsia consiste em definir se a alteração da gravidade da
doença poderia afastar o direito à isenção. A prova pericial, incontroversa,
não foi objeto de questionamento em qualquer recurso, razão pela qual não há
motivo para entender que o feito pretende reexaminar provas."
Dessa forma, o
colegiado reformou sua própria decisão e manteve a isenção de IR sobre a
aposentadoria da autora. A votação foi unânime.
Clique aqui para ler o
acórdão.
Nota M&M:
Destacamos que esta decisão foi
aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador para
futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte: Conjur, processo EDcl no AgInt no REsp
2.118.943, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil
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Prejuízos com ações já podem ser indicados à calculadora da Receita Federal
Publicado em
07/02/2025
às
12:00
Informação de perdas reduz pagamento de
Imposto de Renda
Lançada no fim de 2024, a calculadora ReVar, programa da Receita
Federal e da B3 que auxilia a apuração do Imposto de Renda sobre renda
variável, está recebendo as indicações de prejuízos com ações, fundos
imobiliários e fundos agrícolas. O procedimento ajuda a reduzir o Imposto de
Renda a ser pago por quem lucra na bolsa de valores.

As indicações começaram em
10/01/2025 e referem-se à situação do investidor em 31 de dezembro de 2024. A
partir de agora, todos os meses, os investidores deverão indicar a situação dos
investimentos em ações, fundos imobiliários e fundos agrícolas no fim do mês
anterior para que o ReVar calcule automaticamente o Imposto de Renda a ser pago
até o último dia do mês corrente.
Além dos prejuízos acumulados,
o investidor deve informar o preço médio das ações, dos fundos imobiliários e
dos fundos agrícolas em seu nome no fim do mês anterior. A cada mês, a B3
repassará à Receita Federal os ativos do investidor que autorizou o
compartilhamento de dados entre a bolsa de valores brasileira e o Fisco.
A informação dos prejuízos
acumulados no mercado de renda variável é importante porque as perdas podem ser
usadas para abater o pagamento de Imposto de Renda. Pelas regras atuais, o
Imposto de Renda só é cobrado sobre o lucro na venda de investimentos em renda
variável, com alíquota de 15% quando a venda ocorre em dia diferente da compra
e de 20% nas operações de day-trade, quando o investidor compra e vende todos
os dias para embolsar o lucro.
Isenção
O Imposto de Renda sobre os
investimentos em renda variável é cobrado apenas nas vendas acima de R$ 20 mil
por mês. Abaixo desse teto, os lucros são isentos de Imposto de Renda, e os
prejuízos podem ser usados para abater o imposto em meses posteriores.
Se o investidor vendeu R$ 20
mil de ações em um mês (somadas todas as vendas) e lucrou R$ 5 mil, não
precisará recolher Imposto de Renda sobre essa operação. Isso porque as vendas
no período não superaram os R$ 20 mil. No entanto, se vendeu R$ 11 mil num dia
e R$ 10 mil em outro, com lucro da R$ 500 e R$ 300, respectivamente, terá de
pagar Imposto de Renda, mesmo o lucro sendo menor que no primeiro caso.
Pela legislação, o Imposto
de Renda de ganho de capital em renda variável deve ser pago até o fim do mês
seguinte à venda. Dessa forma, a calculadora ReVar fará os cálculos a partir do
10º dia de cada mês baseada na situação do fim do mês anterior.
Apuração automática
A calculadora está
disponível no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC).
Com base nas informações das corretoras, a nova ferramenta vai carregar os
dados das operações realizadas pelos investidores diretamente da B3 para apurar
os ganhos ou prejuízos líquidos decorrente das operações. Caso haja lucro e
cobrança de imposto sem retenção na fonte, o ReVar calculará o imposto devido
com geração do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para o
pagamento.
A consulta é realizada
mediante autorização prévia do investidor. O aplicador precisará apenas entrar
na Área do Investidor da B3 e autorizar que os dados sejam
compartilhados com a Receita Federal, em linha com todas as recomendações da
Lei Geral de Processamento de Dados. O cálculo e a geração do Darf serão feitos
diretamente no e-CAC.
Além de ações e fundos
imobiliários, a calculadora poderá ser usada para calcular impostos sobre
ganhos com Fundos de Agronegócio (Fiagros), Fundos ETF, que replicam uma cesta
de investimentos na bolsa como se fosse uma ação, e sobre os BDR, certificados
que representam ações emitidas por empresas estrangeiras negociados no pregão
da B3.
Melhorias
Gradualmente, outras
facilidades serão implementadas, como o cálculo de grupamento de ações, o
pagamento de proventos e outros eventos corporativos.
Outra melhoria prevista, mas
ainda sem data para entrar em vigor, é o lançamento automático dos dados da
calculadora na declaração pré-preenchida de Imposto de Renda. A Receita Federal
e a B3 também desenvolvem um recurso para que a ferramenta seja usada pelos
investidores que operam no mercado futuro.
Passo a passo
. 1º passo: O
investidor deverá acessar o ReVar na Área do Investidor da B3 e realizar a
autorização do compartilhamento de dados. (Serviços >> Calculadora de IR
>> ReVar - Receita Federal).
. 2º passo: O
investidor será enviado para a próxima etapa, que ocorre no portal e-Cac da
Receita Federal. (Declarações e Demonstrativos >> Apurar Imposto sobre a
Renda Variável).
Nessa fase, o investidor
deverá informar o preço médio dos ativos de sua carteira e informar prejuízos
acumulados (caso exista).
. 3º passo:
Após a conclusão da posição inicial, o sistema passa a apresentar o menu
completo com as guias: Início, Posição Inicial, Resolução de Pendências,
Eventos, Estoque e Extrato de Operações.
A cada mês, é apresentado um
resumo do resultado das operações, informando se há ou não imposto a ser
recolhido.
Os impostos inferiores a R$
10 serão somados aos próximos meses até completar esse valor mínimo para
geração de Darf.
. 4º passo:
Assim que o investidor clicar no botão "Gerar Darf", o sistema abrirá uma nova
guia no navegador com o documento para pagamento, com código de barras e com
código QR para pagamento via Pix.
A Receita Federal oferece
um manual completo de utilização da
calculadora.
Fonte: Agência Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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5 investimentos isentos de Imposto de Renda para 2025
Publicado em
02/02/2025
às
16:00
A isenção de imposto de renda pode não ser,
para a maior parte dos investidores, um fator determinante na hora de escolher
um ativo. No entanto, esse benefício pode ser bastante interessante, pois
implica em um benefício fiscal capaz de ampliar os ganhos em determinadas
aplicações.
No mercado brasileiro, diversos ativos de
renda fixa e variável podem oferecer este benefício fiscal, incluindo até mesmo
as ações. Neste caso, a isenção ocorre para os investidores que movimentam uma
quantia igual ou inferior a R$ 20 mil por mês. Para aqueles que negociam um
montante maior, há incidência de tributos.
A seguir, confira cinco classes de ativos,
além das ações, que também possuem isenção de imposto de renda!
Investimentos
isentos de imposto de renda
LCI e
LCA
Isentos de IR, as letras de crédito são títulos de dívida que buscam financiar
setores da economia, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de
Crédito Agrícola (LCA), por exemplo. Esses ativos de renda fixa podem ser
prefixados ou pós-fixados, além de haver ainda papéis atrelados à
inflação.
CRI e
CRA
Os Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificado de Recebíveis do
Agronegócio (CRAs) representam créditos imobiliários ou agrícolas e são
emitidos por securitizadoras. Dessa forma, os investidores compram esses
títulos, que são de renda fixa, e recebem juros e correção monetária dentro de
um prazo pré-estabelecido.
Debêntures
incentivadas
Como já mostramos aqui no Suno Notícias, as debêntures incentivadas também são
títulos de renda fixa isentos de IR. Esses papéis são emitidos por empresas que
buscam financiamento para projetos de infraestrutura.
Fundos
imobiliários
Já ao olhar para a renda variável, os fundos imobiliários também possuem
isenção de imposto de renda para pessoas físicas. Isso ocorre ao olhar para os
dividendos.
Essa classe de ativos deve distribuir 95%
do lucro líquido aos cotistas em forma de proventos, com uma frequência mínima
semestral. Estes rendimentos não possuem incidência de IR. Ou seja, o IR
só é cobrado quando o investidor vende suas cotas e a operação gera
lucro.
Fiagros
Os Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) possuem um modelo
de tributação bastante similar aos fundos imobiliários. Isso porque os
rendimentos distribuídos por essa classe de ativos também são isentos de
imposto de renda.
Fonte:
Terra
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Receita Federal aperta fiscalização nas movimentações financeiras com monitoramento de contas bancárias, cartões de crédito, PIX e moedas eletrônicas, entre outras
Publicado em
16/01/2025
às
16:00
O Governo editou
mais uma medida que impactará as pessoas físicas, assim como as empresas.
Desta vez, houve ampliação das informações obrigatórias prestadas pelas
instituições financeiras sobre os pagamentos por PIX e gastos com cartão de
crédito, que passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2025.
A nova Instrução
Normativa da Receita Federal amplia a obrigatoriedade das instituições
financeiras de envio de informações à Receita Federal, via um documento
denominado "e-Financeira."
As instituições
financeiras tradicionais - bancos públicos e privados, financeiras
e cooperativas de crédito - já eram obrigadas a enviar as
informações sobre movimentações financeiras de seus clientes, como saldos em
conta corrente, movimentações de resgate e investimentos dos correntistas,
rendimentos de aplicações e poupanças e informações sobre a previdência
privada.
Agora, com a
publicação da Instrução Normativa RFB 2219/2024, que entrou em vigor em
01/01/2025, também ficam obrigadas a prestarem informações relativas às
contas pós-pagas e contas em moeda eletrônica, assim como operadoras de
cartões de crédito e instituições de pagamento. Estas últimas são
empresas autorizadas pelo Banco Central a oferecer serviços financeiros
relacionados a pagamentos, como transferências, recebimentos e emissão de
cartões. Entre elas estão as plataformas e aplicativos de pagamentos; bancos
virtuais; e varejistas de grande porte, a exemplo de lojas de departamentos,
de venda de eletrodomésticos; e atacadistas.
Tais entidades
deverão informar os montantes quando o valor global movimentado ou o saldo,
em cada mês, por tipo de operação financeira, for superior a R$ 5.000,00, no
caso de pessoas físicas (e R$ 15.000,00, no caso de pessoas jurídicas).
|
Fonte:
M&M Assessoria Contábil
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PIX/Cartões: Esclarecimentos da Receita Federal Não Tranquilizam Autônomos
Publicado em
15/01/2025
às
12:00
PIX/Cartões: Esclarecimentos da Receita
Federal Não Tranquilizam Autônomos
|
Nas redes sociais,
a RFB esclareceu alguns pontos sobre o monitoramento dos montantes do PIX e cartões
de crédito e débito, quando tais valores, somados a outras movimentações em
conta, ultrapassarem R$ 5 mil num mês na pessoa física.
Porém os ditos
esclarecimentos não tranquilizam os trabalhadores informais e autônomos, pois
confirmam que o órgão vigia detalhadamente as operações financeiras do
cidadão.
O reforço na
fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos,
esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas
sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de
material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito
compartilhado com a família. 
No caso dos
trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira
é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional.
O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que
usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a
diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.
"Quem faz bicos e
tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de
R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso
de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento", explicou o
Fisco.
A mesma situação,
ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que
recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar
material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas
fiscais de lojas de materiais.
"Pedreiro e o Pix
para material [de construção] também não geram problemas. A Receita já sabe
que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como
notas fiscais", esclareceu o Fisco.
A Receita deu o
exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas
a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como
piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o
Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja
de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o
dinheiro é movimentado por instituições financeiras.
Além disso, após
cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de
material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas.
Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro
recebeu pelo serviço de fato.
"Ninguém cai na
malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre
maior que o rendimento, o 'lucro' tributável. Ignorar isso seria um erro
primário que a Receita não comete", esclareceu.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-01/fiscalizacao-de-pix-nao-afetara-autonomos-esclarece-receita
Tais
esclarecimentos não trazem respostas às questões mais específicas: como
comprovar as compras se o próprio contratante solicita que as notas fiscais
sejam extraídas no nome dele (comprador), pois este (comprador) deseja
lançá-las como custo do imóvel (por exemplo) para futura redução do ganho de capital?
Outro detalhe é o
monitoramento permanente, ou seja, a qualquer momento a Receita Federal pode
exigir comprovação de receitas e despesas de 5 anos (retroativo). A maioria
dos profissionais (especialmente aqueles informais) não tem facilidade em
lidar com burocracia diária, que dirá acumular 5 anos de comprovantes,
recibos, notas fiscais, etc.!
E o mais comum: as
notas fiscais sem CPF (como o CF-e) não permitirão o cruzamento - então é
provável que o autônomo seja intimado a prestar esclarecimentos à Receita - e
como comprovará seus custos e despesas? Grande parte dos varejistas no país
(especialmente os pequenos) emitem apenas CF-e, e na pressa (muito comum) da
compra, o autônomo esquece-se de solicitar a inclusão no CPF - até porque
este não é hábito enraizado na população nacional.
Enfim, a Receita
esclareceu e não tranquilizou. A recomendação continua a mesma: não empreste
seu cartão ou senha da conta para ninguém, guarde comprovantes e se é
autônomo, procure formalizar-se como CNPJ/MEI para garantir algum nível extra
de proteção fiscal!
Fonte: Portal Tributário
|
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Receita Federal lança perguntas e respostas sobre as informações acima de R$ 5 mil
Publicado em
12/01/2025
às
14:00
O objetivo é esclarecer as atualizações e a
aplicação da e-Financeira
A
Receita Federal preparou um conjunto de perguntas e respostas para esclarecer dúvidas
sobre a e-Financeira, um importante sistema voltado para a simplificação e
transparência das obrigações fiscais.
Acesse as perguntas
e respostas clicando no link: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/perguntas-e-respostas/e-financeira/perguntas-e-respostas-e-financeira.pdf
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto
pela M&M Assesoria Contábil
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Como é a "Caça" da Receita Federal pelo PIX e Cartões de Crédito
Publicado em
08/01/2025
às
11:00
Alerta! Não empreste sua conta para ninguém, e não transite
valores pela sua conta bancária que não sejam estritamente seus!
Isto porque, de acordo com as regras da e-Financeira, quando uma
pessoa realiza uma transferência de sua conta para um terceiro, seja enviando
um PIX ou fazendo uma operação do tipo TED, não se identifica na e-Financeira
para quem ou a que título esse valor individual foi enviado.
Entretanto, ao final de um mês, somam-se todos os valores que
saíram da conta, inclusive saques. Se ultrapassado o limite de R$ 5.000,00
para uma pessoa física, ou de R$ 15.000,00 para uma pessoa jurídica, a
instituição financeira prestará essa informação à Receita Federal.
Da mesma forma que ocorre com o somatório dos valores que saem de
uma conta, há, também, a contabilização dos valores que nela ingressam.
Na e-Financeira, não se individualiza a modalidade de transferência, se
por PIX ou outra. Todos os valores são consolidados e devem ser informados os
totais movimentados a débito e a crédito numa dada conta.
Em resumo: se sua movimentação bancária for superior a R$
5.000,00 num determinado mês, a Receita Federal cruza esta informação com sua
renda. Se (teoricamente) sua renda for inferior ao somatório das
movimentações, você poderá ter sua declaração retida em malha fina, para
eventual análise do órgão.
Lembrando que tais montantes também valem para os gastos com
cartão de crédito. Portanto, NÃO empreste seu cartão a terceiros, a Receita
Federal está de olho em você!
Fonte: Portal Tributário, com edição do
texto pela M&M Assessoria Contábil
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É obrigatório fornecer extratos bancários ao fisco?
Publicado em
03/01/2025
às
16:00
É
facultado ao contribuinte apresentar documentos não obrigatórios ao fisco. Por
documentos obrigatórios, leia-se aqueles expressamente previstos na legislação
tributária, tais como:
1) livro-caixa e
dos documentos fiscais que demonstram a apuração do prejuízo a compensar, na
atividade rural (Lei 9.250/1995, art. 19, parágrafo único);
2) as
deduções do imposto devido e respectiva base de cálculo - tais como
deduções relativas ao carnê-leão ou deduções da base de cálculo,
a exemplo de gastos com educação e saúde (Decreto-Lei 5.844/1943, art. 11,
§ 3º)
3) livros
e os documentos exigidos pela legislação fiscal (tais como livro diário e notas
fiscais), comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para
compensação (Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, art.
15, caput e parágrafo único)
4) guias
e comprovantes de recolhimento dos tributos devidos ou retidos - art. 195
do CTN, art. 37 da Lei 9.430/1996 e o art. 4º do
Decreto-Lei 486/1969.
No
atual Regulamento do Imposto de Renda não consta a exigência de
apresentação de extratos bancários pelo contribuinte. O artigo 897 deste
regulamento especifica que é obrigatória a apresentação de comprovantes.
Entretanto, o extrato de conta bancária não é um comprovante fiscal, pois
apenas lista a movimentação da respectiva conta.
A
exigência também não consta do Código Tributário Nacional.
A Lei
3.470/1958, art. 19, § 2º estipula que não enseja a aplicação da penalidade
prevista no § 2º do art. 44 da Lei 9.430/1996, o não atendimento à
intimação para apresentar documentos, cuja guarda não esteja sob a
responsabilidade do sujeito passivo, e a impossibilidade material de seu
cumprimento. Ora, como na legislação tributária vigente não há qualquer exigência
de se conservar os extratos bancários, e a impossibilidade material é presumida
(por que não houve esta obrigatoriedade de conservação dos extratos), não
caberá ao fisco autuar por omissão de informações.
Para fins
de tributação, a movimentação em si não traz direitos ou obrigações. Como
exemplo, um lançamento no extrato de R$ 1.000,00 a débito de "PIX efetuado" não
justifica uma despesa, pois se trata de uma transferência bancária. Para ser
comprovada perante o fisco como despesa, esta transferência deve estar
respaldada por nota fiscal ou recibo idôneo.
Tanto as
pessoas físicas quanto pessoas jurídicas não realizam lançamentos na
escrituração fiscal com base em extratos, mas tão somente através de
documentos, sejam notas fiscais, recibos, comprovantes de depósitos, avisos de
lançamento, etc.
Conclui-se
que o fornecimento de extrato de conta bancária ao fisco é uma faculdade do
contribuinte, não podendo o fisco exigi-lo. Cabe ao fisco, caso entender
pertinente, solicitar ao juiz a apresentação dos extratos, pela instituição
bancária.
Fonte: Guia Tributário Online:
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Ferramenta ajudará investidores a calcular imposto de renda sobre investimentos em Bolsa
Publicado em
23/12/2024
às
14:00
A calculadora, chamada ReVar, irá ajudar o
investidor na hora de apurar ganhos líquidos, calcular o imposto devido e gerar
os DARFs
A partir de 2025, os
investidores pessoas físicas terão uma nova ferramenta disponível para
ajudá-los a declarar os investimentos de bolsa (ações, ETFs, fundos
imobiliários, BDRs). A Receita Federal (RFB) e a B3, a bolsa do Brasil,
anunciam o lançamento da calculadora ReVar, como é chamado o programa auxiliar
de apuração do Imposto de Renda da pessoa física incidente sobre operações de
renda variável. A calculadora, gratuita, estará disponível na Área do Investidor da
B3 para os investidores autorizarem o compartilhamento de informações entre B3
e RFB a partir dezembro/2024.
Como
vai funcionar
A nova ferramenta
vai carregar os dados das operações realizadas pelos investidores diretamente
da B3, a partir das informações das corretoras, para apurar os ganhos ou
prejuízos líquidos decorrente da operação e, se for o caso, calcular o imposto
devido com geração do DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para
o pagamento. Essa consulta é realizada mediante autorização prévia do
investidor e por meio de APIs (Interface de Programação de Aplicação), o que
garante a integridade e confidencialidade no recebimento das informações.
Os investidores
precisarão somente entrar na Área do Investidor e
autorizar que os dados sejam compartilhados com a Receita, em linha com todas
as recomendações da LGPD. O cálculo e geração do DARF serão feitos diretamente
no portal E-CAC, da Receita Federal. Os investidores poderão usar o ReVar a
partir do 10º dia do mês seguinte ao mês da autorização de compartilhamento das
informações.
Facilidade para o investidor
O investidor terá
disponível uma ferramenta inovadora que irá facilitar o cálculo do imposto das
diferentes operações realizadas em seu portfólio, além de otimizar melhor o seu
tempo e ter mais segurança quanto ao cálculo correto do imposto.
A calculadora ReVar se une a outras
iniciativas realizadas pela B3 com o objetivo de impulsionar a cultura de
investimentos no país e melhorar a experiência do investidor, a partir de novos
serviços com o uso de ferramentas inovadoras e tecnologia de ponta.
Para o secretário da Receita, Robinson
Barreirinhas, "a ferramenta Revar é mais uma entrega alinhada à nova diretriz
da Receita Federal de oferecer todos os meios possíveis para orientar os
contribuintes e diminuir o custo de conformidade. A ferramenta auxilia os
investidores no cálculo do Imposto de Renda a partir do pré-preenchimento das
informações de operações realizadas na B3. A parceria com a B3 nessa primeira
etapa de desenvolvimento da calculadora foi super bem-sucedida", afirmou.
"A parceria com a Receita Federal
reforça o compromisso da B3 em criar inovações e simplificações no processo de
investimento, tornando a experiência de investir cada vez mais ágil e
eficiente, fortalecendo a confiança e ampliando o acesso à bolsa. Os movimentos
de mercado e tendências do comportamento do investidor pessoa física trazem
novas oportunidades e precisamos responder a essas demandas", afirma Gilson
Finkelsztain, CEO da B3.
"O lançamento do ReVar mostra como a
Receita Federal, a B3 e as corretoras estão comprometidas em dar mais segurança
e agilidade aos investidores pessoas físicas. É uma simplificação que dará a
muita gente a segurança que eles precisam para também investir no Brasil",
afirma o vice-presidente da Ancord, Rafael Furlanetti.
Funcionamento Técnico da Nova Ferramenta
A calculadora ReVar estará disponível para
todos os usuários. Os investidores poderão usar o ReVar a partir do 10º
dia do mês seguinte ao mês da autorização de compartilhamento das informações.
Para o lançamento
serão contempladas as operações com ações, fundos listados (como imobiliários e
Fiagros), BDRs e ETFs realizadas no mercado à vista da B3. A calculadora deverá
impactar cerca de 4 milhões de investidores brasileiros. A calculadora também
prevê outras facilidades que serão implementadas como o cálculo de grupamento
de ações, pagamento de proventos e outros eventos corporativos.
A B3 e a Receita Federal pretendem, numa
próxima fase, automatizar para que os dados apurados sejam pré-preenchidos na
Declaração Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF). Também está
sendo desenvolvido um trabalho para que os investidores que operam futuro de
índice e de dólar possam utilizar a calculadora em breve, em data a ser
divulgada.
Conheça o passo a passo para usar a calculadora
1º passo: O investidor
deverá acessar o ReVar na Área do Investidor da B3 e realizar a autorização do
compartilhamento de dados. (Serviços >> Calculadora de IR >> ReVar
- Receita Federal).
2º passo: O investidor
será direcionado para a próxima etapa, que acontece no portal e-Cac da Receita
Federal. (Declarações e Demonstrativos >> Apurar Imposto sobre a Renda
Variável).
Nessa fase, o investidor deverá informar o
custo de aquisição dos ativos da sua carteira e informar prejuízos acumulados
(caso exista).
3º passo: Após a
conclusão da posição inicial, o sistema passa a apresentar o menu completo com
as guias: Início, Posição Inicial, Resolução de Pendências, Eventos, Estoque e
Extrato de Operações.
Em cada mês é apresentado um resumo do
resultado das operações, informando se há ou não imposto a ser recolhido.
Os impostos inferiores a R$10 (dez reais)
serão somados aos próximos meses até completar este valor mínimo para geração
de DARF.
4º passo: Assim que o
investidor clicar no botão "Gerar DARF", o sistema abrirá uma nova
guia no navegador com o documento para pagamento, com código de barras e com
QR-Code para pagamento via PIX.
O
Manual completo de utilização da calculadora está disponível no site da Receita
Federal AQUI.
Fonte: Receita
Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
-
Contribuintes podem destinar parte do Imposto de Renda para ações voltadas às crianças, adolescentes e idosos
Publicado em
11/12/2024
às
14:00
Quem faz a declaração completa do Imposto de Renda,
no fim do ano pode contribuir para que mais recursos sejam destinados às
pessoas que mais precisam com o simples gesto de antecipar parte do valor do
Importo de Renda devido, ano base 2024, e ajudar crianças, adolescentes e
idosos do município.
O contribuinte
pode destinar até 6% do valor devido para o Fundo Municipal da Criança e do
Adolescente ou para o Fundo Municipal do Idoso.
A doação é
descontada do Importo de Renda a pagar em 2025 e os recursos devem ser
depositado para os Fundos até o dia 30 de dezembro deste ano.
-
Prazo de Adesão à Regularização de Patrimônio no Exterior Encerra-se em 15.12.2024
Publicado em
05/12/2024
às
16:00
O RERCT-Geral
(Regime Especial de Regularização Geral de Bens Cambial e Tributária) é um
programa de regularização tributária, com declaração voluntária de recursos,
bens ou direitos de origem lícita, não declarados ou declarados com omissão
ou incorreção em relação a dados essenciais, mantidos no Brasil ou no
exterior, ou repatriados por residentes ou domiciliados no País, conforme a
legislação cambial ou tributária, nos termos e condições desta Lei.
Poderá optar pelo
RERCT-Geral a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil em
31 de dezembro de 2023, titular de bens e direitos de origem lícita
anteriormente a essa data, não declarados ou declarados com omissão ou
incorreção em relação a dados essenciais à Receita Federal do Brasil.
Fonte: Guia Tributário Online.
|
-
Confira lista de doenças com direito à isenção de IR na aposentadoria
Publicado em
02/12/2024
às
14:00
No pacote de medidas
anunciado pelo ministro Fernando Haddad está prevista a limitação da isenção
para quem ganha a partir de R$ 20 mil
O governo vai limitar a isenção do Imposto
de Renda para aposentados que têm doenças graves e ganham a partir de R$ 20 mil
por mês, segundo medida anunciada em seu pacote de ajuste fiscal.
Pela regra atual, servidores aposentados e
aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que têm uma doença
grave listada na legislação não têm cobrança do imposto sobre o valor do
benefício. A isenção vale mesmo que a doença tenha sido contraída depois da
aposentadoria ou reforma.
Segundo o governo, quem ganha até R$ 20 mil
mensais continuará isento. O teto do INSS, que é o valor máximo pago em
aposentadorias e pensões do regime privado, é de R$ 7.786,02 em 2024.
Nada mudará com relação às deduções por
despesas médicas, que podem ser abatidas na declaração do Imposto de Renda por
todos os contribuintes, sem limite para o valor de gastos com clínicas,
tratamentos e outros pagamentos de saúde no ano.
"Tudo que se gasta com saúde vai poder
ser deduzido do Imposto de Renda", afirma o secretário-executivo do
Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
Segundo Durigan, os aposentados eram
isentos e passarão a pagar imposto poderão abater todas as despesas que tiveram
no ano com tratamentos médicos.
DOENÇAS QUE DÃO DIREITO À ISENÇÃO DO IR NA APOSENTADORIA
(especificadas
na lei 7.713/88, artigo 6º, inciso XIV)
·
alienação
mental
·
cardiopatia
grave
·
cegueira
·
contaminação
por radiação
·
doença
de Parkinson
·
esclerose
múltipla
·
espondiloartrose
anquilosante
·
estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante)
·
hanseníase
·
hepatopatia
grave
·
nefropatia
grave
·
neoplasia
maligna
·
paralisia
irreversível e incapacitante
·
Aids
(síndrome da imunodeficiência adquirida)
·
tuberculose
ativa
Pela legislação, também há isenção se a
aposentadoria foi gerada devido a um acidente em serviço e para aposentados com
doenças profissionais.
A isenção do IR sobre o benefício para quem
é aposentado e tem doença grave ocorre só após o INSS analisar a documentação
do segurado. Além do número do CPF e demais documentos pessoais, o segurado
apresenta laudos médicos que comprovem o direito ao INSS. A doença tem que ter
sido confirmada com base em conclusão da medicina especializada.
Nota
M&M: A isenção de Imposto de Renda relativas a doenças graves abrange
somente os rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão. Caso o contribuinte
tenha outros rendimentos (aluguéis, pró-labore, salários, etc.), estes últimos
são tributados normalmente,
A
M&M Assessoria Contábil tem expertise na elaboração da Declaração de
imposto de Renda Pessoa Física. Atendemos clientes em todo o país. Contate-nos
pelo WhatsApp (51) 3349-5050.
Fonte:
FOLHAPRESS / O Tempo, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil
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Prazo para atualizar bens imóveis com alíquotas menores se encerrará em 16 de dezembro de 2024
Publicado em
02/12/2024
às
10:00
A atualização deve ser feita por meio da
entrega da a Declaração de Opção pela Atualização de Bens Imóveis (Dabim), no
e-Cac
Os contribuintes têm até o
dia 16 de dezembro de 2024 para optar pela atualização e pagar o imposto
sobre a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado do imóvel,
com alíquotas reduzidas.
Os interessados deverão
apresentar a Declaração de Opção pela Atualização de Bens Imóveis - Dabim,
disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita
Federal.
As Pessoas Físicas que
optarem pela atualização do valor dos imóveis declarados na Declaração de
Ajuste Anual (DAA) pagarão uma alíquota definitiva de 4% de IRPF sobre a
diferença. As alíquotas, sem redução, variam de 15% a 22,5%.
Já para as Pessoas
Jurídicas, a atualização dos imóveis constantes no ativo não circulante de seus
balanços será tributada com 6% de IRPJ e 4% de CSLL sobre a diferença. As
alíquotas, sem redução, somam até 34%, a depender do regime de tributação.
Caso o imóvel atualizado
seja alienado antes de decorridos 15 anos, o cálculo do ganho de capital será
ajustado proporcionalmente ao tempo decorrido desde a atualização. O percentual
começa em 0% para alienações ocorridas até 36 meses e aumenta gradualmente até
100% após 180 meses.
Também poderão ser
atualizados imóveis no Brasil e no exterior, inclusive aqueles já atualizados
pela Declaração de Opção pela Atualização de Bens e Direitos no Exterior
(Abex). Caso os imóveis façam parte de entidades controladas no exterior e bens
de trust também podem ser atualizados, desde que a pessoa
física seja responsável pela declaração desses bens.
Atenção:
No caso de alienação ou
baixa de bens imóveis antes de decorridos quinze anos contados
da data da opção pela atualização, o ganho de capital deverá ser apurado
mediante a aplicação da seguinte fórmula:
GK = valor da alienação - [CAA + (DTA x %)], em que:
GK = ganho de capital;
CAA = custo do bem imóvel
antes da atualização;
DTA = diferença entre o
valor do bem imóvel atualizado e o valor de seu custo antes da atualização; e
% = percentual proporcional
ao tempo decorrido da atualização até a venda.
Os percentuais proporcionais
ao tempo decorrido da atualização até a venda são os expostos na tabela abaixo.
Tempo
decorrido entre a venda e a atualização (T)
|
Percentual
aplicado ao DTA (%)
|
T ? 3 anos
|
0
|
3 anos < T ? 4 anos
|
8
|
4 anos < T ? 5 anos
|
16
|
5 anos < T ? 6 anos
|
24
|
6 anos < T ? 7 anos
|
32
|
7 anos < T ? 8 anos
|
40
|
8 anos < T ? 9 anos
|
48
|
9 anos < T ? 10 anos
|
56
|
10 anos < T ? 11 anos
|
62
|
11 anos < T ? 12 anos
|
70
|
12 anos < T ? 13 anos
|
78
|
13 anos < T ? 14 anos
|
86
|
14 anos < T ? 15 anos
|
94
|
T > 15 anos
|
100
|
Assim, para a alienação que
ocorra até 3 (três) anos da data de atualização, o DTA não poderá ser
aproveitado para fins de apuração de ganho de capital.
A partir do 3º ano da
atualização, o DTA poderá ser aproveitado gradualmente até atingir a sua
totalidade ao completar 15 anos, conforme tabela de escalonamento acima,
prevista no art. 8º da
Lei nº 14.973, de 16 de setembro de 2024.
Portanto, esta opção pode
ser vantajosa para os contribuintes que pretendem alienar os bens imóveis em
médio e longo prazo, hipótese em que poderão pagar menos imposto.
Para os contribuintes
interessados, a Receita Federal orienta que avaliem com atenção antes de
optarem pela atualização, que é definitiva e irretratável, pois seus efeitos
variam caso a caso.
Legislação relacionada:
- Lei nº 14.973,
de 16 de setembro de 2024 (arts. 6º a 8º).
- Instrução
Normativa RFB nº 2.222, de 20 de setembro de 2024.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização voltada ao pagamento do Imposto Estadual sobre Doações informadas na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
18/11/2024
às
12:00
Governo Gaúcho abre espaço até 30/11/2024 para
autorregularização do ITCD sobre doações de dinheiro declaradas à Receita
Federal em 2019 e 2020
A Receita Estadual
do RS está iniciando a segunda fase de um programa de autorregularização
relativo ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e
Direitos (ITCD). A iniciativa tem como foco contribuintes que realizaram
sistematicamente doações de dinheiro e não recolheram o tributo devido conforme
suas Declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física em 2019 e 2020.
A iniciativa do
fisco gaúcho é coordenada pela Delegacia do ITCD (18ª DRE) e abrange 114 casos.
É esperada uma arrecadação de aproximadamente R$ 500 mil. As divergências foram
constatadas a partir do cruzamento das informações prestadas através do
Convênio de Cooperação Técnica firmado entre a Receita Federal e a Secretaria
da Fazenda do RS e as declarações eletrônicas de ITCD registradas na Receita
Estadual do RS.
Por meio do programa
de autorregularização, a Receita Estadual do RS permite que os contribuintes
regularizem as pendências até 30 de novembro de 2024, efetuando o recolhimento
do valor devido pelo site da Sefaz. Persistindo as divergências
constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e
suporte
A comunicação para
autorregularização está sendo enviada pelos Correios. O atendimento do programa
será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado no Portal Pessoa Física da Receita Estadual. Na
seção Serviços Disponíveis. Basta o contribuinte acessar a opção ITCD e, em
seguida, a opção de atendimento Programas Oficiais de Autorregularização.
Forma de Atuação
A ação integra o
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual do RS, tendo como base
a agenda Receita 2030+, que consiste em 30 iniciativas propostas para
modernização da administração tributária gaúcha. Alguns focos são a prevenção,
a especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao fato gerador e
a proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o cumprimento
voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para aqueles que
descumprem a legislação e, em última instância, impactar positivamente a
arrecadação.
Fonte: Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Quem movimenta R$ 30 mil em criptomoedas devem declarar à Receita Federal
Publicado em
01/11/2024
às
14:00
As operações
com criptoativos devem ser declaradas à Receita Federal nas seguintes
situações:
-Empresas exchanges
domiciliadas no Brasil: devem reportar todas as operações, independentemente do
valor.
-Pessoas jurídicas
(PJ) e pessoas físicas (PF) que utilizem exchanges estrangeiras: devem declarar
as operações sempre que o valor mensal, isolado ou conjuntamente,
ultrapassar R$ 30 mil (trinta mil reais).
-Transações diretas
entre pessoas jurídicas ou físicas, sem a intermediação de uma exchange: devem
ser declaradas sempre que o valor mensal das operações, isolado ou
conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil (trinta mil reais).
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Após a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, esta pode ser retificada para alterar o modelo?
Publicado em
24/10/2024
às
14:00
Após o fim do prazo para a entrega da DIRPF
- Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, qualquer retificação
deve ser feita mantendo o mesmo modelo de formulário (completo ou
simplificado) originalmente utilizado.
Segundo o julgamento do STJ (REsp
1.634.314) de acordo com o artigo 147, parágrafo 1º, do CTN, a
retificação só é permitida para corrigir erros factuais, como na
identificação do contribuinte ou no cálculo de tributos, mas não para mudar a
modalidade da declaração.
Desta forma a troca de modalidade de
tributação (completa para simplificada ou vice-versa) após o prazo final de
entrega da DIRPF não é permitida.
Base Legal: artigo 18 da MP 2.189-49/2001 e REsp
1.634.314. Fonte: Portal Tributário
|
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Regularização de bens no Brasil e no exterior: saiba como aderir ao novo regime
Publicado em
10/10/2024
às
13:27
Prazo final de adesão: 15 de dezembro de 2024
A Lei nº 14.973/2024 criou o Regime Especial de Regularização
Geral de Bens Cambial e Tributária (RERCT-Geral), que permite a regularização
de bens e recursos mantidos no Brasil ou no exterior.
A Receita Federal regulamentou o regime por meio da Instrução Normativa RFB nº 2.221, de 19 de setembro de 2024.
Quem pode aderir e o que pode ser regularizado
O
RERCT-Geral é destinado a residentes ou domiciliados no Brasil que possuíam
recursos, bens ou direitos de origem lícita até 31 de dezembro de 2023 e que,
por algum motivo, não foram declarados ou foram informados com dados
incorretos. O regime abrange tanto bens mantidos no Brasil quanto no exterior,
desde que não tenham sido devidamente declarados à Receita Federal.
Condições para regularização
Para
aderir ao RERCT-Geral, é necessário cumprir três requisitos:
1.
Apresentação
de declaração única de regularização específica.
2.
Pagamento
integral do imposto sobre a renda à alíquota de 15% (quinze por cento)
incidente sobre o valor total, em moeda nacional, dos recursos objeto de
regularização.
3.
Pagamento
integral da multa de regularização em percentual de 100% (cem por cento) do
imposto sobre a renda.
Como fazer a declaração
A
Declaração de Regularização Cambial e Tributária (Dercat) pode ser feita
online, por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), acessível no site da
Receita Federal (http://rfb.gov.br).
Ao acessar o e-CAC, basta seguir dois passos simples para regularizar seus bens
e recursos.
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Instruções para acessar
Atenção ao prazo!
O prazo final para adesão ao regime é 15 de dezembro de 2024.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Como tributar os rendimentos recebidos através de AIRBNB
Publicado em
01/10/2024
às
10:00
Os rendimentos recebidos através de
plataformas como AIRBNB e outros são tributáveis como aluguéis recebidos, na
pessoa física residente no Brasil.
Desta forma, as pessoas físicas devem
calcular e recolher o Imposto de Renda (IRPF) devido mensalmente
via carnê-leão.
Para determinar o rendimento de aluguel
tributável, pode-se excluir os seguintes valores, se os montantes forem pagos
pelo anfitrião (proprietário):
- o valor dos
impostos (IPTU), das taxas (Taxa de Recolhimento de Lixo, de Iluminação
Pública, etc.) e dos emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o
rendimento;
- o aluguel pago pela locação de imóvel
sublocado;
- as despesas pagas para cobrança ou recebimento
do rendimento (ex. comissões e taxas pagas ao AIRBNB); e
- as despesas de condomínio.
Notas M&M:
a) As despesas acima
são dedutíveis desde que incorridas no próprio ano-calendário em que as
receitas correspondentes forem auferidas;
b) Quanto as despesas
para cobrança ou recebimento do rendimento, diferentemente do que alguns alegam
que só são dedutíveis se pagas para imobiliárias, como o registro no CRECI, a
legislação (Artigo 42 do Regulamento do Imposto de Renda) é claro que são
dedutíveis todas as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento.
Ou seja, não há vinculação com a necessidade do pagamento ser para
imobiliárias. Com isso, as comissões e taxas pagas para plataformas como AIRBNB
podem ser deduzidas no cálculo do Imposto de Renda);
c) As despesas com a
manutenção do imóvel em si, tais como diaristas, materiais de limpeza,
consertos, conservação e reforma, não são dedutíveis na base de cálculo do
Imposto de Renda, por falta de previsão legal;
M&M: A M&M Assessoria Contábil tem expertise na elaboração
da Declaração de Imposto de Renda, inclusive de proprietários de imóveis
locados por temporada em plataformas como o AIRBNB, incluindo o cálculo e
elaboração mensal da guia para pagamento do Carnê-Leão do Imposto de Renda.
Atendemos todo o Brasil. Se desejar saber mais sobre esses serviços,
contate-nos pelo telefone WhatsApp (51)3349-5050 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br
Fonte:
M&M Assessoria Contábil
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-
Como tributar os rendimentos recebidos através de AIRBNB
Publicado em
01/10/2024
às
10:00
Os rendimentos recebidos através de
plataformas como AIRBNB e outros são tributáveis como aluguéis recebidos, na
pessoa física residente no Brasil.
Desta forma, as pessoas físicas devem
calcular e recolher o Imposto de Renda (IRPF) devido mensalmente
via carnê-leão.
Para determinar o rendimento de aluguel
tributável, pode-se excluir os seguintes valores, se os montantes forem pagos
pelo anfitrião (proprietário):
- o valor dos
impostos (IPTU), das taxas (Taxa de Recolhimento de Lixo, de Iluminação
Pública, etc.) e dos emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o
rendimento;
- o aluguel pago pela locação de imóvel
sublocado;
- as despesas pagas para cobrança ou recebimento
do rendimento (ex. comissões e taxas pagas ao AIRBNB); e
- as despesas de condomínio.
Notas M&M:
a) As despesas acima
são dedutíveis desde que incorridas no próprio ano-calendário em que as
receitas correspondentes forem auferidas;
b) Quanto as despesas
para cobrança ou recebimento do rendimento, diferentemente do que alguns alegam
que só são dedutíveis se pagas para imobiliárias, como o registro no CRECI, a
legislação (Artigo 42 do Regulamento do Imposto de Renda) é claro que são
dedutíveis todas as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento.
Ou seja, não há vinculação com a necessidade do pagamento ser para
imobiliárias. Com isso, as comissões e taxas pagas para plataformas como AIRBNB
podem ser deduzidas no cálculo do Imposto de Renda);
c) As despesas com a
manutenção do imóvel em si, tais como diaristas, materiais de limpeza,
consertos, conservação e reforma, não são dedutíveis na base de cálculo do
Imposto de Renda, por falta de previsão legal;
M&M: A M&M Assessoria Contábil tem expertise na elaboração
da Declaração de Imposto de Renda, inclusive de proprietários de imóveis
locados por temporada em plataformas como o AIRBNB, incluindo o cálculo e
elaboração mensal da guia para pagamento do Carnê-Leão do Imposto de Renda.
Atendemos todo o Brasil. Se desejar saber mais sobre esses serviços,
contate-nos pelo telefone WhatsApp (51)3349-5050 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br
Fonte:
M&M Assessoria Contábil
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-
Permitida a atualização dos valores de bens imóveis a valor de mercado
Publicado em
30/09/2024
às
16:00
Contribuintes têm até 16 de dezembro de 2024 para
adesão com alíquotas reduzidas
A Receita Federal do Brasil (RFB) publicou
a Instrução Normativa nº 2.222, de 20 de setembro de 2024, que regulamenta a
atualização do valor de bens imóveis a valor de mercado para pessoas físicas e
jurídicas.
Os contribuintes têm até 16 de dezembro de
2024 para optar pela atualização e pagar o imposto sobre a diferença entre
o custo de aquisição e o valor de mercado do imóvel, com alíquotas reduzidas.
Os interessados deverão apresentar a
Declaração de Opção pela Atualização de Bens Imóveis (Dabim), disponível a
partir de 24 de setembro de 2024 no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC)
no site da Receita Federal.
Pessoas físicas que optarem pela
atualização do valor dos imóveis declarados na Declaração de Ajuste Anual (DAA)
pagarão uma alíquota definitiva de 4% de IRPF sobre a diferença. As alíquotas,
sem redução, variam de 15% a 22,5%.
Já para as pessoas jurídicas, a atualização
dos imóveis constantes no ativo não circulante de seus balanços será tributada
com 6% de IRPJ e 4% de CSLL sobre a diferença. As alíquotas, sem redução, somam
até 34%, a depender do regime de tributação.
Caso o imóvel atualizado seja alienado
antes de decorridos 15 anos, o cálculo do ganho de capital será ajustado
proporcionalmente ao tempo decorrido desde a atualização. O percentual começa
em 0% para alienações ocorridas até 36 meses e aumenta gradualmente até 100%
após 180 meses.
Também poderão ser atualizados imóveis no
Brasil e no exterior, inclusive aqueles já atualizados pela Declaração de Opção
pela Atualização de Bens e Direitos no Exterior (Abex). Caso os imóveis façam
parte de entidades controladas no exterior e bens de trust também podem ser
atualizados, desde que a pessoa física seja responsável pela declaração desses
bens.
Atenção:
No caso de alienação
ou baixa de bens imóveis antes
de decorridos quinze anos contados da data da opção pela
atualização, o ganho de capital deverá ser apurado mediante a aplicação da
seguinte fórmula:
GK =
valor da alienação - [CAA + (DTA x %)], em que:
GK = ganho de capital;
CAA = custo do bem imóvel antes da
atualização;
DTA = diferença entre o valor do bem imóvel
atualizado e o valor de seu custo antes da atualização; e
% = percentual proporcional ao tempo
decorrido da atualização até a venda, conforme previsto no parágrafo único.
Os percentuais proporcionais ao tempo
decorrido da atualização até a venda são os expostos na tabela abaixo.
Tempo decorrido entre a venda
e a atualização (T)
|
Percentual aplicado ao DTA
- diferença
entre o valor do bem imóvel atualizado e o valor de seu custo antes da
atualização (%)
|
T ?
3 anos
|
0
|
3
anos < T ? 4 anos
|
8
|
4
anos < T ? 5 anos
|
16
|
5
anos < T ? 6 anos
|
24
|
6
anos < T ? 7 anos
|
32
|
7
anos < T ? 8 anos
|
40
|
8
anos < T ? 9 anos
|
48
|
9
anos < T ? 10 anos
|
56
|
10
anos < T ? 11 anos
|
62
|
11
anos < T ? 12 anos
|
70
|
12
anos < T ? 13 anos
|
78
|
13
anos < T ? 14 anos
|
86
|
14
anos < T ? 15 anos
|
94
|
T
> 15 anos
|
100
|
Assim, para a alienação que ocorra até 3
(três) anos da data de atualização, a diferença entre o valor do bem imóvel
atualizado e o valor de seu custo antes da atualização não poderá ser aproveitado para fins de
apuração de ganho de capital.
A partir do 3º ano da atualização, a
diferença entre o valor do bem imóvel atualizado e o valor de seu custo antes
da atualização poderá ser aproveitado gradualmente até atingir a sua totalidade
ao completar 15 anos, conforme tabela de escalonamento acima, prevista no art.
8º da Lei 14.973/2024.
Portanto, esta opção é vantajosa para os
contribuintes que pretendem alienar os bens imóveis em médio e longo prazo,
pois irão pagar menos imposto.
Para os contribuintes interessados, a
Receita Federal do Brasil orienta que avaliem com atenção antes de optarem pela
atualização, que é definitiva e irretratável.
Legislação relacionada:
Lei nº 14.973, de 16 de
setembro de 2024 (arts. 6º a 8º)
IN RFB 2.222/2024
Nota M&M: A M&M
Assessoria Contábil salienta que a opção pela atualização dos valores dos
imóveis gera tributo a ser pago agora (ano de 2024) e no caso de venda, essa
atualização não poderá ser considerada nos primeiros três anos. Ou seja, paga o
tributo mas não abate no Imposto sobre o ganho de capital; depois, ocorrendo a
venda no período de quatro à catorze anos, poderá abater parcialmente no
Imposto sobre o ganho de capital; os efeitos completos só se darão daqui a 15
anos, ou seja, em 2039. Tendo em vista que os valores dos imóveis não são
corrigidos, para fins de imposto de renda, considerando a expectativa de
inflação futura, provavelmente os valores atualizados agora em 2024 não terão
efeitos significativos em 2039. Portanto, tal atualização dos valores, com o
foco na redução da carga tributária, pode ser uma grande "pegadinha" do
governo. Por outro lado, talvez possa ser interessante para as empresa que têm
os valores de seus imóveis desatualizados nos balanços e queiram apresentar um
"balanço mais robusto".
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com "nota" da M&M Assessoria Contábil
-
Como a Tributação de Renda Fixa Difere entre Pessoa Física, Lucro Presumido e Simples Nacional: O Que é Mais Vantajoso?
Publicado em
25/09/2024
às
08:10
Investir
em fundos de renda fixa é uma estratégia amplamente utilizada por investidores
que buscam segurança e retornos previsíveis. No entanto, a tributação dos
rendimentos pode variar significativamente dependendo de quem está realizando o
investimento - seja uma pessoa física ou uma empresa no regime de lucro
presumido ou Simples Nacional.
Neste artigo, vamos analisar as
diferenças na tributação para cada tipo de investidor e ajudar você a entender
qual é a opção mais vantajosa em termos de impostos e custos associados.
Tributação para Pessoa Física (PF)
Para pessoas físicas que aplicam em
fundos de renda fixa, o Imposto de Renda (IR) segue a tabela regressiva, onde a
alíquota diminui conforme o tempo da aplicação aumenta:
-
Até 180 dias: 22,5% sobre os rendimentos.
- De 181 a 360 dias: 20% sobre os
rendimentos.
- De 361 a 720 dias: 17,5% sobre os
rendimentos.
- Acima de 720 dias: 15% sobre os
rendimentos.
Vantagens:
- A alíquota de 15% para
investimentos mantidos por mais de 720 dias é a mais baixa entre todas as
opções, tornando a pessoa física a melhor escolha para investimentos de longo
prazo.
- A tributação é simples e deduzida
diretamente do rendimento, sem necessidade de serviços contábeis ou de apuração
fiscal.
Desvantagens:
- Para investimentos de curto prazo
(até 180 dias), a alíquota de 22,5% é relativamente alta, o que pode
comprometer a rentabilidade líquida nesse período.
2. Tributação para Empresas no Lucro Presumido
No regime de lucro presumido, a
tributação sobre rendimentos financeiros pode variar de 24% a 34%, dependendo
do rendimento mensal da empresa:
- IRPJ (Imposto de Renda Pessoa
Jurídica):
- 15% sobre os rendimentos
financeiros.
- Adicional de 10% sobre o lucro que
exceder R$ 20.000 por mês.
- CSLL (Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido): 9% sobre os rendimentos financeiros.
A alíquota total varia de 24% a 34%,
de acordo com o rendimento mensal.
Tabela de Alíquotas no Lucro Presumido por Faixa de Rendimento:
|
Rendimento Mensal (R$)
|
Alíquota Total (IRPJ + CSLL)
|
20.000
|
24.00%
|
30.000
|
27.33%
|
40.000
|
29.00%
|
50.000
|
30.00%
|
100.000
|
32.00%
|
150.000
|
32.67%
|
200.000
|
33.00%
|
300.000
|
33.33%
|
350.000
|
33.43%
|
Vantagens:
- Pode ser interessante para empresas que precisam reinvestir os
lucros no negócio, mantendo a liquidez dentro da empresa.
Desvantagens:
- Custo mais elevado: Além de ser a opção com uma carga tributária
que pode variar entre 24% e 34%, as empresas no lucro presumido precisam contar
com um escritório de contabilidade para a apuração correta dos tributos. Isso
gera um custo adicional em comparação com pessoa física e empresas no Simples
Nacional, que não têm essa necessidade.
- Mais complexidade na gestão contábil e fiscal, exigindo acompanhamento
especializado para garantir a conformidade tributária.
3. Tributação para Empresas no
Simples Nacional
No caso do Simples Nacional, a tributação dos rendimentos
financeiros segue as disposições da Instrução Normativa RFB nº 1575/2015, que
trata da dedução ou retenção do imposto de renda na fonte. Conforme o artigo
70, a retenção na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras de renda
fixa e variável será:
- Definitiva para pessoa física e pessoa jurídica optante pelo
Simples Nacional ou isenta, ou seja, o imposto retido na fonte será considerado
o imposto final a ser pago, sem possibilidade de dedução futura.
Essa disposição simplifica a gestão tributária para empresas
optantes pelo Simples, pois elimina a necessidade de apurações adicionais.
Vantagens:
- A tributação dos rendimentos financeiros é definitiva, o que
significa que o imposto retido na fonte já é o imposto final, sem necessidade
de ajustes futuros.
- A empresa no Simples Nacional tem uma gestão tributária
simplificada, sem a necessidade de cálculos adicionais para rendimentos
financeiros como ocorre no lucro presumido.
Desvantagens:
- Embora a simplificação seja uma vantagem, não há grandes
diferenciais em relação à pessoa física em termos de alíquota, já que o imposto
retido na fonte segue as regras gerais de rendimentos financeiros.
Resumo
Comparativo
|
Cenário
|
Curto Prazo
(Até 180 dias)
|
Médio Prazo
(181 - 720 dias)
|
Longo Prazo (Acima de
720 dias)
|
Vantagem Principal
|
Pessoa Física
|
22,50%
|
20%
|
15%
|
Melhor para longo prazo
|
Lucro Presumido
|
24%
|
24%
|
24%
|
Reinvestimento empresarial
|
Simples Nacional
|
22,50%
|
20%
|
15%
|
Simplificação contábil
|
Conclusão:
Qual é a melhor opção?
- Pessoa Física: Se o objetivo é maximizar o rendimento no longo
prazo (mais de 720 dias), a Pessoa Física é a opção mais vantajosa, com a
alíquota mínima de 15% sobre os rendimentos financeiros.
- Lucro Presumido: Empresas no Lucro Presumido enfrentam uma
tributação que varia entre 24% e 34%, além de terem o custo adicional de
um escritório de contabilidade para apuração de tributos, o que pode
tornar essa opção menos atraente para investimentos de renda fixa, a menos que
haja uma necessidade de reinvestir os lucros na operação.
- Simples Nacional: Para empresas no Simples Nacional, a
tributação é definitiva, e o imposto retido na fonte já é o imposto final,
proporcionando uma gestão tributária mais simples e sem a necessidade de
ajustes ou cálculos adicionais.
Base Legal para Tributação no
Simples Nacional
As empresas optantes pelo Simples Nacional não incluem receitas
financeiras na base de cálculo do DAS, conforme previsto na Lei Complementar nº
123/2006, artigo 13, inciso VI. Isso significa que os rendimentos financeiros,
como os de fundos de renda fixa, são tributados de forma separada.
Seção III Das Disposições Comuns às Operações de Renda Fixa e de
Renda Variável
Art. 70. O imposto sobre a renda retido na fonte sobre os
rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável ou pago
sobre os ganhos líquidos mensais será:
I - deduzido do devido no encerramento de cada período de apuração
ou na data da extinção, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro
real, presumido ou arbitrado;
II - definitivo, no caso de pessoa física e de pessoa jurídica
optante pela inscrição no Simples Nacional ou isenta.
Fonte: Pigatti
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-
Qual é o regime de tributação do imposto de renda aplicável à pessoa física não residente portadora de visto temporário que entra e sai várias vezes do Brasil?
Publicado em
19/09/2024
às
16:00
Se não adquirir a condição de residente, os
rendimentos recebidos no Brasil serão tributados de forma definitiva ou
exclusiva na fonte. Caso adquira a condição de residente no País, a partir
dessa data, os rendimentos recebidos de fontes situadas no território nacional ou
no exterior serão tributados de acordo com as mesmas normas aplicáveis aos
residentes no Brasil.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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-
Imposto de Renda Pessoa Física - Saída temporária ou definitiva do país, sem a apresentação da comunicação
Publicado em
13/09/2024
às
10:00
A pessoa física que se retire do Brasil em
caráter temporário ou, se em caráter permanente, sem a apresentação da
Comunicação de Saída Definitiva do País, é considerada:
I - como residente no Brasil, durante os
primeiros 12 (doze) meses consecutivos de ausência;
II - como não residente, a partir do dia
seguinte àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência.
Base legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, arts. 2º, inciso V, e 3º, inciso II e V;
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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-
Imposto de Renda Pessoa Física - Tributação dos rendimentos recebidos por residente no Brasil de fontes no exterior
Publicado em
03/09/2024
às
16:00
Os rendimentos recebidos de fontes situadas
no exterior, por residente no Brasil, transferidos ou não para o País,
inclusive de representações diplomáticas e organismos internacionais,
observados os acordos, convenções e tratados internacionais firmados entre o
Brasil e o país de origem dos rendimentos ou a existência de reciprocidade de
tratamento, são tributáveis da seguinte forma:
Atenção: As regras de tributação da renda
auferida por pessoas físicas residentes no País em aplicações financeiras no
exterior, inclusive depósitos bancários remunerados, a partir de 1º de
janeiro de 2024 irão seguir o disposto na Lei nº 14.754, de 12 de dezembro de
2023, e na Instrução Normativa RFB nº 2.180, de 11 de março de 2024.
|
1 -
Ganhos de capital
A alienação de bens ou direitos e a
liquidação ou resgate de aplicações financeiras, inclusive depósito remunerado,
adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira, bem assim a alienação de
moeda estrangeira mantida em espécie, de propriedade de pessoa física, estão
sujeitos à apuração de ganho de capital sujeito à tributação de forma
definitiva (ganho de capital sobre bens e direitos adquiridos em moeda
estrangeira e ganho de capital sobre alienação de moeda estrangeira em
espécie);
2 -
Resultado da atividade rural
O resultado da atividade rural exercida no
exterior, quando positivo, integra a base de cálculo do imposto devido na
Declaração de Ajuste Anual (DAA).
3 -
Demais rendimentos recebidos
Os demais rendimentos recebidos de fontes
situadas no exterior por residente no Brasil, transferidos ou não para o País,
estão sujeitos à tributação sob a forma de recolhimento mensal obrigatório
(carnê-leão), no mês do recebimento, e na Declaração de Ajuste Anual.
3.1 -
Base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto
Na determinação da base de cálculo sujeita
à incidência mensal do imposto, quando não utilizados para fins de retenção na
fonte, podem ser deduzidos, observados os limites e condições fixados na
legislação pertinente:
I - as importâncias pagas em dinheiro a
título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente,
inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública a que
se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de
Processo Civil;
Atenção: Para efeitos da aplicação da
referida dedução, observe-se que:
1) as importâncias pagas relativas ao
suprimento de alimentos, em face do Direito de Família, serão aquelas em
dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais ou a título
de pensão alimentícia;
2) tratando-se de sociedade conjugal, a
dedução somente se aplica, quando o provimento de alimentos for decorrente da
dissolução daquela sociedade;
3) não alcança o provimento de alimentos
decorrente de sentença arbitral, de que trata a Lei nº 9.307, de 23 de setembro
de 1996.
II - o valor mensal, por dependente, para o
ano-calendário de 2023, é de R$ 189,59;
III - as contribuições para a Previdência Social
da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, cujo ônus tenha
sido do próprio contribuinte e desde que destinadas a seu próprio benefício;
IV - as despesas escrituradas em
livro-caixa, quando permitidas;
V - as contribuições para as entidades de
previdência complementar de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição
Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares assemelhados aos da Previdência Social.
3.1.1
- Carnê-leão
a) o imposto relativo ao carnê-leão deve
ser calculado mediante utilização da tabela progressiva mensal vigente no mês
do recebimento do rendimento e recolhido até o último dia útil do mês
subsequente ao do recebimento do rendimento;
b) o imposto pago no país de origem dos
rendimentos pode ser compensado no mês do pagamento com o imposto relativo ao
carnê-leão e com o apurado na Declaração de Ajuste Anual, até o valor
correspondente à diferença entre o imposto calculado com a inclusão dos
rendimentos de fontes no exterior e o imposto calculado sem a inclusão desses
rendimentos, observado os acordos, tratados e convenções internacionais
firmados pelo Brasil ou da existência de reciprocidade de tratamento;
c) se o imposto pago no exterior ocorrer em
ano-calendário posterior ao do recebimento do rendimento, a pessoa física pode
compensá-lo com o imposto relativo ao carnê-leão do mês do seu efetivo
pagamento e com o apurado na Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do
pagamento do imposto, observado o limite de compensação de que trata a alínea
"b" relativamente à Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do
recebimento do rendimento;
d) caso o imposto pago no exterior seja
maior do que o imposto relativo ao carnê-leão no mês do pagamento, a diferença
pode ser compensada nos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário e na
Declaração de Ajuste Anual, observado o limite de que trata a alínea
"b".
3.2 -
Base de cálculo na Declaração de Ajuste Anual (DAA)
Na determinação da base de cálculo na
Declaração de Ajuste Anual (DAA) podem ser deduzidos, observados
os limites e condições fixados na legislação pertinente:
I - as importâncias pagas em dinheiro a
título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente,
inclusive a prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública a que
se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de
Processo Civil;
Atenção: Para efeitos da aplicação da
referida dedução, observe-se que:
1) as importâncias pagas relativas ao
suprimento de alimentos, em face do Direito de Família, serão aquelas em
dinheiro e somente a título de prestação de alimentos provisionais ou a título
de pensão alimentícia;
2) tratando-se de sociedade conjugal, a
dedução somente se aplica, quando o provimento de alimentos for decorrente da
dissolução daquela sociedade;
3) não alcança o provimento de alimentos
decorrente de sentença arbitral, de que trata a Lei nº 9.307, de 23 de setembro
de 1996. II - o valor de R$ 2.275,08, por dependente;
III - as contribuições para a Previdência
Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, cujo ônus
tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinadas a seu próprio
benefício;
IV - as contribuições para as entidades de
previdência complementar domiciliadas no Brasil, destinadas a custear
benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social e para os
Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do
próprio contribuinte e desde que destinadas a seu próprio benefício bem assim
de seus dependentes (esta dedução é limitada a 12% do total dos rendimentos
tributáveis computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na
declaração);
V - as despesas médicas e as despesas com
instrução até o limite anual individual de R$ 3.561,50, próprias, de seus
dependentes e de seus alimentandos;
VI - as despesas escrituradas em
livro-caixa, quando permitidas ;
VII - as contribuições para as entidades de
previdência complementar de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição
Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares assemelhados aos da Previdência Social.
3.2.1
- Declaração de Ajuste Anual (DAA)
Outros rendimentos recebidos de fontes
situadas no Brasil ou no exterior pelas pessoas físicas residentes no Brasil
devem ser declarados segundo as mesmas normas aplicáveis às demais pessoas
físicas residentes no Brasil. A Declaração de Ajuste Anual (DAA) deve
ser transmitida pela Internet até o último dia útil do mês de abril do
ano-calendário subsequente ao do recebimento dos rendimentos. O prazo
originalmente fixado para 30 de abril de 2024 (último dia útil do mês de abril
do ano-calendário subsequente ao da saída definitiva) fica prorrogado para 31
de maio de 2024, tendo em vista a publicação da Instrução Normativa RFB nº
2.178, de 5 de março de 2024. O saldo do imposto apurado na declaração deve ser
recolhido de acordo com as normas aplicáveis às demais pessoas físicas
residentes no Brasil.
Atenção: Consulte legislação específica
sobre acordos internacionais e legislação de reciprocidade e, inclusive sobre
13º salário recebido de governo estrangeiro.
Base legal: Lei nº 11.482, de 31 de maio de
2007, art. 2º e 3º; Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso
II, alínea "c", item 9; Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art.
1.042, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; Instrução
Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002, arts. 11 e 14 a 16; Solução de
Consulta Interna Cosit nº 3, de 8 de fevereiro de 2012; Solução de Consulta
Cosit nº 69, de 30 de dezembro de 2013; e Instrução Normativa RFB nº 1.500, de
29 de outubro de 2014, arts. 53, inciso II, 55, 56 e 73.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Imposto de Renda Pessoa Física de não residente no Brasil - tributação dos rendimentos recebidos no Brasil
Publicado em
28/08/2024
às
16:00
Os rendimentos recebidos
de fontes situadas no Brasil, por não residente, estão sujeitos à tributação
exclusiva na fonte ou definitiva, conforme descrito a seguir.
Alienação de bens e
direitos
A alienação de bens e
direitos situados no Brasil realizada por não residente está sujeita à
tributação definitiva sob a forma de ganho de capital, com alíquotas que podem
variar de 15% a 22,5%.
Na apuração do ganho de
capital de não residente não se aplicam as isenções e reduções do imposto
previstas para os residentes no Brasil.
Operações financeiras
I - Ressalvado o disposto
nos itens II e III abaixo, o não residente se sujeita às mesmas normas de
tributação pelo imposto sobre a renda previstas para os residentes no Brasil,
em relação aos:
a) rendimentos decorrentes
de aplicações financeiras de renda fixa e em fundos de investimento;
b) ganhos líquidos
auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de
futuros e assemelhadas;
c) ganhos líquidos
auferidos na alienação de ouro, ativo financeiro, e em operações realizadas nos
mercados de liquidação futura, fora de bolsa;
d) rendimentos auferidos
nas operações de swap;
II - Os rendimentos
auferidos por investidor não residente, que realizar operações financeiras no
Brasil de acordo com as normas e condições estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), sujeita-se à incidência do imposto sobre a renda às
seguintes alíquotas:
a) 10% em aplicações nos
fundos de investimento em ações, swap, registradas ou não em bolsa, e em
operações nos mercados de liquidação futura, fora de bolsa;
b) 15% nos demais casos,
inclusive em operações de renda fixa, realizadas no mercado de balcão ou em
bolsa;
III - Não estão sujeitos à
incidência do imposto os ganhos de capital apurados pelo investidor não
residente de que trata o item II, assim entendidos os resultados positivos
auferidos:
a) nas operações
realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas,
ressalvado o disposto no item IV;
b) nas operações com ouro,
ativo financeiro, fora de bolsa;
IV - A não incidência
prevista na alínea "a" do item III não se aplica aos resultados
positivos auferidos por não residente nas operações conjugadas que permitam a
obtenção de rendimentos predeterminados, tais como as realizadas:
a) nos mercados de opções
de compra e de venda em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros (box);
b) no mercado a termo nas
bolsas de que trata a alínea "a" deste item, em operações de venda
coberta e sem ajustes diários;
c) no mercado de balcão.
Remuneração do trabalho,
de aposentadoria, de pensão e de prestação de serviços
Os rendimentos do trabalho,
com ou sem vínculo empregatício, de aposentadoria, de pensão e os da prestação
de serviços, exceto serviços técnicos e de assistência técnica e
administrativas, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a não
residente sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de 25%.
Atenção:
Também se sujeitam à alíquota de 25%, os rendimentos de pensões e de
aposentadorias recebidos por não residente de forma acumulada, tendo em vista
que, nesse caso, não se aplica a forma de tributação de que trata o art. 12-A
da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, uma vez que esses rendimentos não
se sujeitam à tabela progressiva.
Royalties
e serviços técnicos e de assistência técnica e administrativa
As importâncias pagas,
creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a não residente a título de
royalties de qualquer natureza e de remuneração de serviços técnicos e
de assistência técnica, administrativa e semelhantes sujeitam-se à incidência
do imposto na fonte à alíquota de 15%, ou se recebidos por residente em país
com tributação favorecida, à alíquota de 25%.
I - classificam-se como
royalties os rendimentos de qualquer espécie decorrentes do uso,
fruição, exploração de direitos, tais como:
a) direito de colher ou
extrair recursos vegetais, inclusive florestais;
b) direito de pesquisar e
extrair recursos minerais;
c) uso ou exploração de
invenções, processos e fórmulas de fabricação e de marcas de indústria e
comércio;
d) exploração de direitos
autorais, salvo quando recebidos pelo autor ou criador do bem ou obra.
II - considera-se:
a) serviço técnico o
trabalho, obra ou empreendimento cuja execução dependa de conhecimentos
técnicos especializados, prestados por profissionais liberais ou de artes e ofícios;
b) assistência técnica a
assessoria permanente prestada pela cedente de processo ou fórmula secreta à
concessionária, mediante técnicos, desenhos, estudos, instruções enviadas ao
Brasil e outros serviços semelhantes, os quais possibilitem a efetiva utilização
do processo ou fórmula cedido.
Os juros de mora e
quaisquer outras compensações decorrentes do pagamento em atraso dos royalties
e da remuneração de serviços técnicos e de assistência técnica,
administrativa e semelhantes sujeitam-se à incidência de imposto na fonte nas
mesmas condições dos valores principais a que se refiram.
Instalação e manutenção de
escritórios comerciais e de representação, de armazéns, depósitos ou
entrepostos
Os rendimentos recebidos
de fontes situadas no Brasil, por não residente, relativos a pagamento,
crédito, emprego, entrega ou remessa para o exterior de despesas com instalação
e manutenção de escritórios comerciais e de representação, de armazéns,
depósitos ou entrepostos sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à
alíquota de 15%.
Juros, comissões, despesas
e descontos decorrentes de colocações no exterior de títulos de crédito
internacionais
Os juros, comissões,
despesas e descontos decorrentes de colocações no exterior, previamente
autorizadas pelo Banco Central do Brasil, de títulos de crédito internacionais,
inclusive commercial papers, pagos, creditados, empregados, entregues ou
remetidos a não residente sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à
alíquota de 15%.
Comissões pagas por
exportadores, fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamento de embarcações ou
aeronaves, aluguel de containers, sobrestadia e demais serviços de instalações
portuárias
Os rendimentos recebidos
de fontes situadas no Brasil, por não residente, relativos a pagamento, crédito,
emprego, entrega ou remessa de comissões por exportadores a seus agentes no
exterior, de receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de
embarcações marítimas ou fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por
empresas, desde que tenham sido aprovados pelas autoridades competentes, bem
assim de aluguel de containers, sobrestadia e outros relativos ao uso de
serviços de instalações portuárias, sujeitam-se à incidência do imposto na
fonte à alíquota de 0%, ou se recebidos por residente em país com tributação
favorecida, à alíquota de 25%.
Despesas com promoção,
propaganda e pesquisas de mercado, aluguéis e arrendamentos
Os rendimentos recebidos
de fontes situadas no Brasil, por não residente, relativos a pagamento,
crédito, emprego, entrega ou remessa para o exterior de despesas relacionadas
com pesquisa de mercado para produtos brasileiros de exportação, bem assim
aquelas decorrentes de participação em exposições, feiras e eventos
semelhantes, inclusive aluguéis e arrendamentos de estandes e locais de
exposição, vinculadas à promoção de produtos brasileiros, e de despesas com
propaganda realizadas no âmbito desses eventos, sujeitam-se à incidência do
imposto na fonte à alíquota de 0%, ou se recebidos por residente em país com
tributação favorecida, à alíquota de 25%.
Demais rendimentos
Os demais rendimentos
pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos a não residente por
fontes situadas no Brasil, inclusive a título de juros sobre o capital próprio,
bem assim os decorrentes de cessão de direitos de atleta profissional,
solicitação, obtenção e manutenção de direitos de propriedades industriais no
exterior, aquisição ou remuneração, a qualquer título, de qualquer forma de
direito, e os relativos a comissões e despesas incorridas nas operações de
colocação, no exterior, de ações de companhias abertas, domiciliadas no Brasil,
desde que aprovadas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de 15%, quando
não tiverem tributação específica prevista em lei, ou se recebidos por
residente em país com tributação favorecida, à alíquota de 25%.
Atenção:
1. Rendimentos de não
residentes recebidos de fonte no exterior não são tributáveis no Brasil;
2. Na hipótese de
pagamentos a residentes em países com tributação favorecida a que se refere o
art. 24 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, as remessas para o exterior
destinadas ao pagamento de despesas relacionadas com pesquisa de mercado para produtos
brasileiros de exportação, bem como aqueles decorrentes de participação em
exposições, feiras e eventos semelhantes, inclusive aluguéis e arrendamentos de
estandes e locais de exposição, vinculadas à promoção de produtos brasileiros,
bem assim de despesas com propaganda realizadas no âmbito desses eventos,
estarão sujeitas à alíquota do IRRF de 25% (vinte e cinco por cento), conforme
o disposto no § 5º do art. 9º da Medida Provisória nº 2.159, de 24 de agosto de
2001;
3. Caso o Brasil tenha
celebrado tratado para evitar a dupla tributação com o país de residência do
contribuinte, o tratado deve ser consultado para verificar a existência de
tratamento diferenciado daquele previsto na legislação brasileira;
Base Legal: Lei nº 9.481, de 13 de agosto de
1997, art. 1º, inciso III; Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, arts. 7º e
8º;Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 29; Medida
Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, art. 16; Regulamento do
Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 744, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de
2002, arts. 26, 27, 35 a 45; Instrução Normativa RFB nº 1.585, de 31 de agosto
de 2015, Capítulo III; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de
2014, arts. 2º, parágrafo único, inciso II, 19, inciso XVI, e 21, parágrafo
único; Instrução Normativa RFB nº 1.585, de 31 de agosto de 2015; e Solução de
Consulta Cosit nº 337, de 28 de dezembro de 2018.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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-
Imposto de Renda Pessoa Física - Brasileiro que está no exterior e retorna ao Brasil
Publicado em
20/08/2024
às
10:00
Brasileiro, não residente, que retorna ao
território nacional readquire de imediato a condição de residente ou deve
permanecer 184 dias para readquirir essa condição?
O brasileiro que retorna ao Brasil com
ânimo definitivo de aqui residir passa a ser residente, para fins de Imposto de
Renda, a partir da data da chegada.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, art. 2º, inciso IV;
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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-
Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física: Entrega da Declaração termina em 30/08/2024 para quem mora nos municípios atingidos pela enchente
Publicado em
19/08/2024
às
16:00
Quem mora num dos 399 municípios afetados
pela calamidade no sul do país precisa estar atento: o prazo final para a
entrega das Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física de 2024 se
encerra no dia 30 de agosto de 2024, às 23h59min59s. O prazo havia sido
prorrogado, em maio/2024, através da Portaria RFB 415/2024.
Lembrando que o
prazo de entrega da declaração para as demais pessoas encerrou-se em 31 de maio
de 2024.
Fonte: Portal Tributário
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-
Venda de Imóvel com posterior desistência do comprador não afasta Imposto de Renda sobre Ganho de Capital
Publicado em
13/08/2024
às
16:00
A
desistência do adquirente, após a celebração do negócio de cessão de direitos
sobre imóvel, não tem o condão de afastar a ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária, materializada na data em que foi firmado o negócio.
Caso seja
apurado ganho de capital na operação, o ganho relativo a cada parcela
recebida pelo vendedor em razão da cessão de direitos sobre imóvel com
pagamento a prazo deve ser oferecido à tributação no momento do recebimento,
independentemente de ter havido posterior rescisão do negócio.
Base Legal: Solução de Consulta Cosit 214/2024;
Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN),
arts. 114, 116, e 117; Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, arts. 2º e 3º;
Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, art. 31.
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-
Receita Federal de olho nas despesas com aviões, na atividade rural
Publicado em
06/08/2024
às
12:00
Operação visa promover a conformidade
tributária dos contribuintes do IRPF que exploram a atividade rural e deduziram
irregularmente despesas com aeronaves.
A Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 1ª Região
Fiscal iniciou a Operação Declara Agro - Aeronaves. A operação visa promover a
conformidade tributária dos contribuintes do Imposto de Renda sobre a Pessoa
Física (IRPF) que exploram a atividade rural e que efetuaram despesas de
aquisição, operação ou manutenção de aeronaves não enquadradas como despesa da
atividade rural para fins de IRPF. As despesas foram identificadas a partir do
Livro-Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR).
Os contribuintes
selecionados receberão comunicados via correios e por meio da caixa postal
eletrônica, dentro do ambiente de atendimento virtual e-CAC. Nesta primeira
fase, foram emitidos comunicados a 43 contribuintes, sendo 11 do estado de
Goiás, 29 do Mato Grosso, 2 do Mato Grosso do Sul e 1 do Distrito Federal.
Esses contribuintes deduziram despesas num total de R$ 78,7 milhões nos anos de
2020 a 2022 e, assim, reduziram seu Imposto de Renda em R$ 21,6 milhões.
Os contribuintes comunicados
terão até o dia 31 de agosto de 2024 para regularizar sua situação. Para que
não haja incidência de multa de ofício, é preciso excluir as despesas indevidas
em Declaração de Ajuste Anual do IRPF retificadora e recolher a diferença de
Imposto de Renda devida.
Após esse prazo, esses
contribuintes estarão sujeitos ao lançamento de ofício do Imposto de Renda,
ocasião em que incidirá a multa de ofício de 75% sobre a diferença do imposto
apurada pela fiscalização.
Os contribuintes que não
receberam o comunicado na primeira fase desta ação de conformidade, mas que
também efetuaram despesas indevidas, podem regularizar sua situação, pois
também poderão ser notificados.
Por que nem todos os gastos com aeronaves podem ser
contabilizados como despesa da atividade rural no IRPF?
Como critério geral, para
que as despesas de custeio e os investimentos possam ser deduzidos na apuração
do resultado tributável da atividade rural, eles devem ser necessários à
percepção dos rendimentos e à manutenção da fonte produtora e devem estar
relacionados com a natureza da atividade rural exercida.
Os utensílios e bens,
tratores, implementos e equipamentos, máquinas, motores, veículos de carga ou
utilitários devem ser de emprego exclusivo na exploração da atividade rural.
No sentido de orientar os
contribuintes, a Receita Federal publicou em seu sítio na internet o "Perguntas
e Respostas IRPF 2024", onde a dedutibilidade de despesas com aeronaves é
tratada nas perguntas nº 539 e 540 (texto das referidas perguntas, no final
desta matéria) . Outra fonte de orientação é a Solução de Consulta Cosit
nº 204/2023, (texto da referida Solução de Consulta, no final desta matéria).
Assim, a Receita Federal entende que aeronaves destinadas ao transporte
de pessoas, ainda que utilizadas para atividades comerciais, administrativas e
de gestão dos negócios ligados ao agronegócio, não se enquadram como utilizadas
exclusivamente na atividade rural. Dessa forma, esses gastos não podem ser
considerados como essenciais para fins fiscais.
Enquadram-se no conceito de
emprego exclusivo na atividade rural as aeronaves de modelos específicos para
aplicação aérea de sementes, alevinos, defensivos agrícolas, fertilizantes e
outros.
ALUGUEL DE AVIÃO
PARA DESLOCAMENTO DO CONTRIBUINTE
539 - Os gastos
com aluguel ou arrendamento de avião somente para deslocamento do contribuinte
visando à compra de animais, insumos etc., podem ser considerados como despesa
de custeio?
Não. Essas
despesas são indedutíveis por não estarem diretamente relacionadas com a
atividade rural, não sendo necessárias, assim, à manutenção da fonte produtora
dos rendimentos (imóvel rural), nem à percepção do rendimento tributável.
Para a
dedutibilidade das despesas devem ser observados alguns princípios, tais como:
o da autorização, o da consumação, o da correlação, o da efetividade e o da
necessidade. (Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, arts. 41 e 55,
aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; Instrução Normativa
SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, art. 7º; e Solução de Consulta Cosit nº
204, de 4 de setembro de 2023)
Perguntas
e Respostas da Receita Federal, citadas na matéria;
GASTOS COM
AERONAVE 540 - Podem ser deduzidos os gastos com aeronaves?
Somente podem
ser deduzidos os gastos com:
1 - aquisição de
aeronaves próprias para uso agrícola, desde que a utilização seja exclusiva
para a atividade rural, bem assim os gastos realizados com peças de reposição,
manutenção e uso da aeronave, combustíveis, óleos lubrificantes, serviços de
mecânico, salários do piloto etc.; e
2 - aluguel das aeronaves descritas no item "1" ou a
contratação de serviço com o uso delas (pulverização, semeadura etc.).
(Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 55, § 1º e § 2º, inciso
III, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; Instrução
Normativa SRF nº 83, de 11 de outubro de 2001, arts. 7º e 8º, inciso III; e
Solução de Consulta Cosit nº 204, de 4 de setembro de 2023)
Solução de
Consulta da Receita Federal citada na matéria:
Solução de
Consulta Cosit nº 204, de 04 de setembro de 2023
(Publicado(a) no
DOU de 18/09/2023, seção 1, página 755)
Assunto: Imposto
sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
ATIVIDADE RURAL. AERONAVES. CUSTO DE AQUISIÇÃO E DESPESAS. DEDUÇÃO.
Consideram-se despesas de custeio e investimentos, para fins de apuração do
resultado da atividade rural, aqueles necessários à percepção dos rendimentos e
à manutenção da fonte produtora, relacionados com a natureza da atividade
exercida e comprovados com documentação hábil e idônea.
Para o produtor rural pessoa física, somente pode ser deduzido como despesa,
para fins de apuração do resultado da atividade rural, o custo com aquisição de
aeronave para uso agrícola, desde que essa aeronave seja utilizada
exclusivamente na exploração da atividade rural desenvolvida pelo produtor,
podendo, nesse caso, serem deduzidas as despesas relacionadas com manutenção e
utilização dessa aeronave.
Dispositivos Legais: Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de
Qualquer Natureza (RIR/2018), aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 27 de
novembro de 2018, arts. 55, § 1º e § 2º, inciso III, 56 e 311; Parecer
Normativo CST nº 13, de 6 de abril de 1977; Parecer Normativo CST
nº 32, de 17 de agosto de 1981; Decreto nº 86.765, de 22 de dezembro
de 1981, arts. 2º e 13.
Fonte: Receita Federal, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Apuração do imposto de renda na Declaração de Saída Definitiva do País
Publicado em
26/07/2024
às
14:00
Na Declaração de Saída
Definitiva do País, o imposto devido é calculado mediante a utilização dos
valores correspondentes à soma das tabelas progressivas mensais relativas aos
meses em que o contribuinte tenha permanecido na condição de residente no
Brasil, referentes ao período abrangido pela tributação no respectivo
ano-calendário.
Na determinação da base de
cálculo na Declaração de Saída Definitiva do País podem ser deduzidas as
importâncias e valores permitidos na legislação pertinente até os limites e
condições nela estabelecidos.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, arts. 9º, §§ 3º a 13
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Permuta de Criptomoedas - Tributação do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
09/07/2024
às
10:00
O ganho de capital apurado
na alienação de criptomoedas custodiadas ou negociadas no Brasil, mesmo nos
casos em que uma é diretamente utilizada na aquisição de outra, ainda que a
criptomoeda utilizada para a aquisição não seja convertida previamente em real
ou outra moeda fiduciária, é tributado pelo imposto sobre a renda da pessoa
física, sujeito a alíquotas progressivas, em conformidade com o disposto no
art. 21 da Lei 8.981/1995.
Entretanto, observe-se que é isento do imposto sobre a
renda o ganho de capital auferido na alienação de criptomoedas
custodiadas ou negociadas no Brasil cujo valor total das alienações em um mês,
de todas as espécies de criptoativos ou moedas virtuais, independentemente de
seu nome, seja igual ou inferior a R$ 35.000,00.
Base Legal: Solução de Consulta Cosit 184/2024.
Fonte: Portal Tributário
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Esclarecimento: PIS e COFINS Não Incidem Sobre Restituição de Imposto da Pessoa Física
Publicado em
02/07/2024
às
14:00
Nos últimos dias diversas agências
noticiosas têm, de forma incorreta, afirmado que pessoas físicas terão que
pagar PIS e COFINS sobre a restituição do Imposto de Renda, tendo em vista uma suposta aplicação de
recente decisão do STJ sobre tais contribuições.
Esclarecemos que a incidência do PIS e
da COFINS somente se aplica às pessoas jurídicas sobre a taxa
Selic aplicada na restituição ou compensação de créditos
tributários.
Veja a tese do STJ,
fixada no Tema Repetitivo 1.237 - REsp 2065817 / RJ:
"Os valores de juros, calculados pela
taxa SELIC ou outros índices, recebidos em face de repetição de
indébito tributário, na devolução de depósitos judiciais ou nos
pagamentos efetuados decorrentes de obrigações contratuais em atraso, por se
caracterizarem como Receita Bruta Operacional, estão
na base de cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e COFINS cumulativas
e, por integrarem o conceito amplo de receita bruta, na base de
cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e COFINS não
cumulativas".
Desta forma, frise-se novamente: a restituição do Imposto de Renda das pessoas físicas, inclusive a sua
atualização, NÃO está sujeita à incidência de qualquer tributo, inclusive
o PIS e a COFINS.
Fonte:
Portal Tributário
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IRPF: Cuidado com acréscimo patrimonial a descoberto!
Publicado em
02/07/2024
às
10:00
O patrimônio
do contribuinte pode sofrer diminuição (decréscimo patrimonial) ou aumento
(acréscimo patrimonial).
Para fins
tributários, o acréscimo patrimonial somente poderá ser justificado com base no
total dos rendimentos e receitas líquidas, sejam eles tributáveis, não
tributáveis ou sujeitos à tributação exclusiva na fonte, acrescido de outras
receitas (como a venda de bens integrantes do patrimônio do próprio
contribuinte).
Portanto, a
soma dos rendimentos líquidos deverá, sempre, ser superior ao acréscimo patrimonial no respectivo período. Caso
contrário, se o aumento for superior ao total de rendimentos declarados,
caracteriza-se como "acréscimo patrimonial a descoberto", tributável
pelo imposto de renda.
O acréscimo
patrimonial a descoberto consiste justamente na comparação entre a renda
líquida e a variação patrimonial do contribuinte, de modo que:
(a) se renda
líquida > acréscimo patrimonial = acréscimo coberto
(b) se renda
líquida < acréscimo patrimonial = acréscimo patrimonial a descoberto.
ERRO E
RETIFICAÇÃO
Nem todo
acréscimo patrimonial a descoberto resulta de sonegação fiscal, pois pode ter
origem em erro de preenchimento da declaração de rendimentos ou da declaração
de bens.
Nesses
casos, a sua retificação ou a mera comprovação do erro à autoridade fiscal
afasta a tributação, posto que acréscimo patrimonial a descoberto não houve.
PLANILHA MENSAL DE FLUXO DE CAIXA
Nesta
planilha são expressas as entradas e saídas de recursos financeiros do
declarante. Assim, incluem-se os rendimentos (honorários e salários, as doações
recebidas e ganhos de capital, dentre outros), doações recebidas, empréstimos
obtidos, as despesas (INSS, doações pagas, prejuízos na alienação de bens,
despesas médicas, odontológicas, de instrução e outros pagamentos efetuados) e
amortizações de empréstimos.
Exemplo:
ENTRADAS:
1.
Rendimentos de pessoas físicas R$ 5.000,00
2.
Rendimentos de pessoas jurídicas R$ 10.000,00
3.
Empréstimo bancário obtido no mês (valor líquido) R$ 15.000,00
4. Rendimentos
não tributáveis R$ 4.000,00
5. Rendimentos
tributados exclusivamente na fonte R$ 1.000,00
Total de
entradas (1+2+3+4+5) R$ 35.000,00
SAÍDAS:
1. Despesas
de instrução R$ 1.500,00
2. Despesas
médicas R$ 1.000,00
3. Outros
pagamentos (honorários, comissões, condomínios, doações etc.) R$ 1.500,00
4.
Contribuições ao INSS e Previdência Privada R$ 1.000,00
5.
Pagamentos de Tributos (IRF, Carnê-leão, IPTU, etc.) R$ 2.000,00
Total de
saídas R$ 7.000,00
Rendimento
Líquido do mês (entradas menos saídas) R$ 28.000,00
No
exemplo, a pessoa teve uma renda líquida de R$ 28.000,00; em consequência,
o seu patrimônio somente poderá ter aumentado até R$ 28.000,00, naquele mês.
Qualquer aumento acima desse valor constituirá acréscimo patrimonial a
descoberto.
Admitindo-se
que o patrimônio (bens e direitos) do referido contribuinte cresceu, no mês, em
R$ 38.000,00, temos um acréscimo patrimonial a descoberto de R$ 38.000,00 - R$
28.000,00 = R$ 10.000,00
Este valor
de R$ 10.000,00 será tributado pelo imposto de renda, como rendimento omitido.
Daí a importância de se elaborar com atenção a declaração, procurando, sempre,
atentar para incluir os rendimentos que originaram possíveis variações
patrimoniais.
Fonte:
Portal Tributário
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Como Se Tributa a Permuta de Imóveis no Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
10/06/2024
às
10:00
Na determinação do ganho de capital das pessoas físicas, são excluídas as
operações de permuta exclusivamente de unidades imobiliárias, objeto de
escritura pública.
Na hipótese de permuta com recebimento de torna,
deverá ser apurado o ganho de capital em relação à torna.
Equiparam-se a permuta as operações quitadas de compra e venda de terreno,
acompanhadas de confissão de dívida e de escritura pública de dação em pagamento de unidades imobiliárias
construídas ou a construir.
Entretanto, observe-se que se a permuta for de terreno com edificação, entende-se que esta equiparação
não ocorre, devendo ser tributado, pelo ganho de capital, o valor total da
operação (e não apenas o valor da torna).
Base Legal: art. 132, parágrafo 1°,
do RIR/2018 e Solução de Consulta Cosit
128/2024.
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É devido Imposto de Renda na troca de imóveis, diz Receita Federal
Publicado em
07/06/2024
às
16:00
Fisco determinou que a permuta não é
equivalente a uma operação de compra e venda quitada.
Após analisar a consulta, o Fisco entendeu que a permuta não é
equivalente a uma operação de compra e venda quitada, que envolva confissão de
dívida e escritura pública de dação em pagamento, para unidades imobiliárias
construídas ou a serem construídas, ao calcular o ganho de capital para pessoas
físicas.
A clarificação implica que
os valores em tais transações de permuta não podem ser excluídos na apuração do
ganho de capital.
Ainda de acordo com a
Receita, o IR sobre o ganho de capital obtido na alienação de imóveis, quando o
pagamento é efetuado em unidades imobiliárias ainda a serem construídas (dação
em pagamento), deve ser recolhido até o último dia útil do mês seguinte ao do
recebimento de cada unidade.
O Fisco destacou
a Instrução Normativa 107/88, que define permuta como uma troca de
unidades imobiliárias que pode incluir uma compensação em dinheiro (torna). No
entanto, para fins fiscais, o ganho de capital - e consequente tributação do
IRPF - deve ser apurado apenas em relação ao valor dessa torna.
A normativa especifica que
somente as operações de compra e venda de terreno, que incluem confissão de
dívida e escritura de dação em pagamento de unidades a construir, podem ser
equiparadas a permutas.
A Receita Federal, no
entanto, esclareceu que essa equiparação é restrita à compra e venda de
terrenos, não se estendendo a qualquer tipo de imóvel. Isso significa que,
embora a transação em questão envolvesse a troca de um imóvel por unidades a
serem construídas, a natureza do imóvel original como residencial e não como um
simples terreno desqualifica a operação para ser tratada como permuta sob os
termos
beneficiados pela legislação.
Além disso, a Receita
destacou que, mesmo em operações de permuta realizadas por contrato particular,
a tributação do ganho de capital pode ser excluída, desde que a escritura
pública, quando registrada, indique claramente que se trata de uma permuta. No
caso discutido, as escrituras públicas registradas indicavam uma compra e
venda, combinadas com confissão de dívida e promessa de dação em pagamento, não
configurando a transação estritamente como permuta.
Dessa forma, a Receita negou
a aplicação da exclusão de tributação para o caso, mantendo a incidência de
imposto sobre o ganho de capital, conforme as regras gerais aplicáveis a
operações de compra e venda de imóveis residenciais.
Fonte: Migalhas
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-
Quem paga pensão alimentícia judicial a ex-cônjuge e filhos pode considerá-los dependentes na declaração?
Publicado em
01/06/2024
às
10:00
Não. Entretanto, excepcionalmente, no ano em
que se iniciar o pagamento da pensão, o contribuinte pode efetuar a dedução
correspondente ao valor total anual, caso os filhos tenham sido considerados
seus dependentes nos meses que antecederam o pagamento da pensão naquele ano.
Fonte: Perguntas e Respostas IRPF
- RFB / Portal Tributário
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Prazo para a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física no RS
Publicado em
30/05/2024
às
10:00
Ao todo 399 municípios estão com o prazo alterado
Em virtude da
calamidade pública no Rio Grande do Sul, foi decretado a prorrogação de
prazos para os contribuintes de 336 municípios gaúchos através da Portaria RFB
415 e esta sofreu alteração de seu anexo através da Portaria RFB 419, restando
397 municípios com novo prazo. Posteriormente foi publicada também a Portaria
RFB 423, incluindo os municípios de São Lourenço do Sul e Rio Grande nesse
rol.
Ainda que
posteriormente alguns destes municípios tenham mudado seu estado de calamidade
pública para estado de emergência, a Receita Federal tomou a decisão de não
alterar as portarias.
Para os
municípios previstos na Portaria 419/2024 nada deve mudar pois a portaria foi
publicada no cenário da época e para não
causar insegurança jurídica retirando tais municípios das prorrogações, a
Receita Federal manteve a lista maior de municípios (lista completa no final
desta matéria)..
Portanto, o
prazo final para entrega da Declaração do Imposto de Renda para os
contribuintes residentes nos municípios constantes no alista no final desta
matéria será 30 de agosto de 2024.
Para os contribuintes residentes em outros municípios o prazo continua 31/05/2024.
Questões
técnicas DARF / Débito em conta
O SICALC já
foi atualizado na semana passada, e já está emitindo os DARFs corretamente.
Para os contribuintes que haviam optado pelo pagamento da 1ª cota ou da cota
única em débito automático no dia 31 de maio de 2024, já foi realizado o
reagendamento para o dia 30 de agosto de 2024.
O Programa
Gerador de Declaração (PGD) ainda não foi atualizado, então as DARFS ainda
estão saindo como 31/05/2024. Uma nova versão do PGD deve ser disponibilizada
ainda em junho/2024. Não haverá necessidade de entregar nova declaração para
quem entregar com a versão antiga do PGD, bastará reemitir o DARF no programa,
no SISCAC ou ainda no e-CAC.
|
|
Municípios gaúchos que os contribuintes tem prazo até 30/08/2024 para
entregar a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
|
1
|
Santa Cruz do Sul
|
134
|
Itati
|
267
|
Itapuca
|
2
|
Vera Cruz
|
135
|
Mampituba
|
268
|
Dois Lajeados
|
3
|
Venâncio Aires
|
136
|
Cacequi
|
269
|
São Miguel Das Missões
|
4
|
Novo Hamburgo
|
137
|
Travesseiro
|
270
|
Trindade do Sul
|
5
|
São Martinho da Serra
|
138
|
Palmeira Das Missões
|
271
|
Severiano de Almeida
|
6
|
Estância Velha
|
139
|
Barra Funda
|
272
|
Balneário Pinhal
|
7
|
Guaíba
|
140
|
Rondinha
|
273
|
São Francisco de Assis
|
8
|
Arroio Grande
|
141
|
Porto Lucena
|
274
|
São Marcos
|
9
|
Pelotas
|
142
|
São Paulo Das Missões
|
275
|
Alto Alegre
|
10
|
Guaporé
|
143
|
Eugênio de Castro
|
276
|
Iraí
|
11
|
Mato Leitão
|
144
|
Arvorezinha
|
277
|
Sagrada Família
|
12
|
Boqueirão do Leão
|
145
|
Sarandi
|
278
|
Erval Grande
|
13
|
Bom Jesus
|
146
|
Lajeado do Bugre
|
279
|
Paraíso do Sul
|
14
|
Monte Alegre Dos Campos
|
147
|
Tucunduva
|
280
|
Taquaruçu do Sul
|
15
|
Três Arroios
|
148
|
Lavras do Sul
|
281
|
Novo Tiradentes
|
16
|
Mariano Moro
|
149
|
Gramado Xavier
|
282
|
Novo Xingu
|
17
|
Barão de Cotegipe
|
150
|
Fontoura Xavier
|
283
|
Salto do Jacuí
|
18
|
Erval Seco
|
151
|
Boa Vista do Sul
|
284
|
Vicente Dutra
|
19
|
Porto Alegre
|
152
|
Camargo
|
285
|
Boa Vista Das Missões
|
20
|
Campinas do Sul
|
153
|
Caseiros
|
286
|
Três Palmeiras
|
21
|
Cruzaltense
|
154
|
Chapada
|
287
|
Faxinalzinho
|
22
|
Parobé
|
155
|
Ciríaco
|
288
|
Soledade
|
23
|
Montenegro
|
156
|
Gramado
|
289
|
Ilópolis
|
24
|
São Leopoldo
|
157
|
Ipiranga do Sul
|
290
|
Flores da Cunha
|
25
|
Erechim
|
158
|
Maratá
|
291
|
Palmitinho
|
26
|
Quaraí
|
159
|
Marau
|
292
|
Entre Rios do Sul
|
27
|
Carlos Barbosa
|
160
|
Marcelino Ramos
|
293
|
Tenente Portela
|
28
|
Santa Maria
|
161
|
Paulo Bento
|
294
|
Nonoai
|
29
|
Nova Palma
|
162
|
Ponte Preta
|
295
|
São José Das Missões
|
30
|
Passa Sete
|
163
|
São João da Urtiga
|
296
|
Ametista do Sul
|
31
|
Vale Real
|
164
|
Serafina Corrêa
|
297
|
Barra do Guarita
|
32
|
Imigrante
|
165
|
Tupanci do Sul
|
298
|
Frederico Westphalen
|
33
|
Sinimbu
|
166
|
Vila Maria
|
299
|
Redentora
|
34
|
Canela
|
167
|
São Domingos do Sul
|
300
|
Maquiné
|
35
|
Piratini
|
168
|
Centenário
|
301
|
Colinas
|
36
|
Sobradinho
|
169
|
Áurea
|
302
|
Santo Augusto
|
37
|
Canudos do Vale
|
170
|
Cacique Doble
|
303
|
Ronda Alta
|
38
|
São João do Polêsine
|
171
|
Mormaço
|
304
|
Itatiba do Sul
|
39
|
Pinhal Grande
|
172
|
Gentil
|
305
|
Liberato Salzano
|
40
|
Santa Clara do Sul
|
173
|
Carazinho
|
306
|
Panambi
|
41
|
Herveiras
|
174
|
Montauri
|
307
|
Lagoa Vermelha
|
42
|
Dona Francisca
|
175
|
Lagoa Dos Três Cantos
|
308
|
Ibirapuitã
|
43
|
Lagoão
|
176
|
Senador Salgado Filho
|
309
|
Pinto Bandeira
|
44
|
Faxinal do Soturno
|
177
|
Inhacorá
|
310
|
Vila Flores
|
45
|
Ivorá
|
178
|
Augusto Pestana
|
311
|
Toropi
|
46
|
Rio Pardo
|
179
|
São Pedro do Butiá
|
312
|
Tupanciretã
|
47
|
Segredo
|
180
|
Joia
|
313
|
União da Serra
|
48
|
Dilermando de Aguiar
|
181
|
Pejuçara
|
314
|
Vale Verde
|
49
|
Bento Gonçalves
|
182
|
Ubiretama
|
315
|
Fagundes Varela
|
50
|
Santa Maria do Herval
|
183
|
São José do Inhacorá
|
316
|
Cotiporã
|
51
|
Candelária
|
184
|
Cândido Godói
|
317
|
Sentinela do Sul
|
52
|
Tunas
|
185
|
Porto Mauá
|
318
|
Paim Filho
|
53
|
Farroupilha
|
186
|
Dezesseis de Novembro
|
319
|
Veranópolis
|
54
|
Viamão
|
187
|
Campina Das Missões
|
320
|
Três Passos
|
55
|
Cachoeirinha
|
188
|
Nova Ramada
|
321
|
Chiapetta
|
56
|
Aceguá
|
189
|
Porto Xavier
|
322
|
Santo Antônio da Patrulha
|
57
|
Coqueiro Baixo
|
190
|
Alegria
|
323
|
Colorado
|
58
|
Taquara
|
191
|
Catuípe
|
324
|
Rodeio Bonito
|
59
|
Paverama
|
192
|
Boa Vista do Buricá
|
325
|
Tio Hugo
|
60
|
Encantado
|
193
|
Crissiumal
|
326
|
Capitão
|
61
|
Santiago
|
194
|
Santo Cristo
|
327
|
Xangri-lá
|
62
|
Júlio de Castilhos
|
195
|
Benjamin Constant do Sul
|
328
|
Poço Das Antas
|
63
|
Relvado
|
196
|
São Valentim
|
329
|
André da Rocha
|
64
|
Nova Bréscia
|
197
|
Engenho Velho
|
330
|
Planalto
|
65
|
São Sebastião do Caí
|
198
|
Coronel Bicaco
|
331
|
Vista Alegre
|
66
|
Roca Sales
|
199
|
Pinhal
|
332
|
Tiradentes do Sul
|
67
|
Encruzilhada do Sul
|
200
|
Constantina
|
333
|
Nova Petrópolis
|
68
|
Pantano Grande
|
201
|
Cristal do Sul
|
334
|
Miraguaí
|
69
|
Cerro Grande do Sul
|
202
|
Jaboticaba
|
335
|
Pareci Novo
|
70
|
Amaral Ferrador
|
203
|
Caxias do Sul
|
336
|
Três Forquilhas
|
71
|
Santa Tereza
|
204
|
Putinga
|
337
|
Ibiaçá
|
72
|
Agudo
|
205
|
Carlos Gomes
|
338
|
Horizontina
|
73
|
Cerro Branco
|
206
|
Vanini
|
339
|
São Valentim do Sul
|
74
|
Santana da Boa Vista
|
207
|
Sede Nova
|
340
|
Arambaré
|
75
|
Restinga Seca
|
208
|
Santa Rosa
|
341
|
Charrua
|
76
|
São Pedro do Sul
|
209
|
Santo Ângelo
|
342
|
Capão do Cipó
|
77
|
Esteio
|
210
|
São José do Herval
|
343
|
São Vicente do Sul
|
78
|
Sapiranga
|
211
|
Caçapava do Sul
|
344
|
Tapera
|
79
|
São Jerônimo
|
212
|
Tapes
|
345
|
Itaqui
|
80
|
Jari
|
213
|
Tupandi
|
346
|
Campestre da Serra
|
81
|
Sapucaia do Sul
|
214
|
Presidente Lucena
|
347
|
Herval
|
82
|
Itaara
|
215
|
Nova Prata
|
348
|
Riozinho
|
83
|
São Vendelino
|
216
|
Quinze de Novembro
|
349
|
Barão
|
84
|
Quevedos
|
217
|
Nova Roma do Sul
|
350
|
Paraí
|
85
|
Campo Bom
|
218
|
Camaquã
|
351
|
Doutor Ricardo
|
86
|
General Câmara
|
219
|
Protásio Alves
|
352
|
Vista Gaúcha
|
87
|
São Gabriel
|
220
|
São José do Sul
|
353
|
Porto Vera Cruz
|
88
|
Igrejinha
|
221
|
Barros Cassal
|
354
|
Santa Vitória do Palmar
|
89
|
Canoas
|
222
|
Arroio Dos Ratos
|
355
|
Alpestre
|
90
|
São Pedro da Serra
|
223
|
Ibirubá
|
356
|
Santo Expedito do Sul
|
91
|
Mata
|
224
|
Lajeado
|
357
|
Morrinhos do Sul
|
92
|
Nova Esperança do Sul
|
225
|
Anta Gorda
|
358
|
Capão Bonito do Sul
|
93
|
Cachoeira do Sul
|
226
|
Muçum
|
359
|
Westfalia
|
94
|
Butiá
|
227
|
São Sepé
|
360
|
Tuparendi
|
95
|
Salvador do Sul
|
228
|
Pouso Novo
|
361
|
Palmares do Sul
|
96
|
Cristal
|
229
|
Cerro Grande
|
362
|
Mariana Pimentel
|
97
|
Coronel Pilar
|
230
|
Garibaldi
|
363
|
Alto Feliz
|
98
|
Marques de Souza
|
231
|
Cruz Alta
|
364
|
Roque Gonzales
|
99
|
Gravataí
|
232
|
Nova Bassano
|
365
|
São José do Hortêncio
|
100
|
Brochier
|
233
|
Nova Santa Rita
|
366
|
Vila Nova do Sul
|
101
|
Silveira Martins
|
234
|
Torres
|
367
|
Gramado Dos Loureiros
|
102
|
Vale do Sol
|
235
|
Mostardas
|
368
|
Erebango
|
103
|
Arroio do Tigre
|
236
|
Sertão
|
369
|
Morro Reuter
|
104
|
Rolante
|
237
|
Manoel Viana
|
370
|
Victor Graeff
|
105
|
Três Coroas
|
238
|
São Borja
|
371
|
Guabiju
|
106
|
Alegrete
|
239
|
Viadutos
|
372
|
Selbach
|
107
|
Capela de Santana
|
240
|
Estação
|
373
|
Fortaleza Dos Valos
|
108
|
Jacuizinho
|
241
|
Alvorada
|
374
|
Monte Belo do Sul
|
109
|
Espumoso
|
242
|
Maximiliano de Almeida
|
375
|
Santo Antônio Das Missões
|
110
|
Estrela Velha
|
243
|
Vespasiano Correa
|
376
|
Barra do Ribeiro
|
111
|
Novo Cabrais
|
244
|
Aratiba
|
377
|
Minas do Leão
|
112
|
Não-me-toque
|
245
|
Forquetinha
|
378
|
Humaitá
|
113
|
Uruguaiana
|
246
|
Bom Princípio
|
379
|
Antônio Prado
|
114
|
Jaguari
|
247
|
Rosário do Sul
|
380
|
Santo Antônio do Palma
|
115
|
Ibarama
|
248
|
Nova Boa Vista
|
381
|
Picada Café
|
116
|
Jaguarão
|
249
|
Formigueiro
|
382
|
Doutor Maurício Cardoso
|
117
|
Araricá
|
250
|
Caiçara
|
383
|
Caraá
|
118
|
Taquari
|
251
|
São Francisco de Paula
|
384
|
São José Dos Ausentes
|
119
|
Dom Feliciano
|
252
|
São Jorge
|
385
|
Unistalda
|
120
|
Campos Borges
|
253
|
Charqueadas
|
386
|
Canguçu
|
121
|
Estrela
|
254
|
Independência
|
387
|
Harmonia
|
122
|
Arroio do Meio
|
255
|
Passo do Sobrado
|
388
|
Triunfo
|
123
|
Eldorado do Sul
|
256
|
Barra do Rio Azul
|
389
|
Lindolfo Collor
|
124
|
Tabaí
|
257
|
Sério
|
390
|
Novo Barreiro
|
125
|
Passo Fundo
|
258
|
Ipê
|
391
|
Novo Machado
|
126
|
São José do Norte
|
259
|
Seberi
|
392
|
David Canabarro
|
127
|
Lagoa Bonita do Sul
|
260
|
Feliz
|
393
|
Pontão
|
128
|
Bom Retiro do Sul
|
261
|
Dois Irmãos Das Missões
|
394
|
Fazenda Vilanova
|
129
|
Teutônia
|
262
|
Progresso
|
395
|
Pedras Altas
|
130
|
Cruzeiro do Sul
|
263
|
Pinheiro Machado
|
396
|
Vacaria
|
131
|
Nova Alvorada
|
264
|
Vista Alegre do Prata
|
397
|
Dois Irmãos
|
132
|
Portão
|
265
|
Santa Margarida do Sul
|
398
|
Rio Grande*
|
133
|
Capão da Canoa
|
266
|
São Pedro Das Missões
|
399
|
São Lourenço do Sul*
|
*
Os municípios de Rio Grande e São Lourenço do Sul foram beneficiados
com a prorrogação do prazo com a publicação da Portaria RFB 423/2024. Os demais
397 municípios estão listados na Portaria RFB 419/2024.
Fonte: Superintendência Regional da Receita
Federal do Brasil - 10ª RF, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Saiba como doar parte do Imposto de Renda para ajudar vítimas das enchentes no RS
Publicado em
17/05/2024
às
10:00
Quem já entregou a Declaração este ano pode
fazer declaração retificadora
Enchentes no RS
A M&M Assessoria Contábil reuniu, em um só lugar, informações
sobre as diversas prorrogações de tributos. Além disso, neste local, você
acessa outros benefícios concedidos às pessoas físicas e às empresas
estabelecidas nos municípios atingidos pelas enchentes no RS em MAIO/2024,
como as relacionadas ao Saque FGTS, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Linhas
Especiais de Créditos, Concessões nos Contratos Habitacionais, Prorrogação do
Prazo de Envio das Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física e das
Primeiras Parcelas, assim como prioridade nas restituições, etc.
Tendo em vista que seguidamente tem surgido novo benefício ou
alterações, estamos atualizando essa matéria constantemente. Portanto,
necessitando consultar atualizações, não hesite em consultar a versão
atualizada desta matéria. É só clicar no link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23172
|
Além das doações diretas de água, mantimentos e roupas ao Rio Grande do Sul, o
contribuinte pode aproveitar o acerto anual de contas com o Fisco para ajudar
as vítimas das enchentes. Durante a entrega da declaração do Imposto de Renda
Pessoa Física, o contribuinte pode destinar até 6% do imposto devido para
fundos do governo gaúcho e de municípios do estado vinculados ao Estatuto da
Criança e do Adolescente e fundos vinculados ao Estatuto do Idoso.
Ao preencher a declaração, o
contribuinte pode identificar o estado e até a cidade onde os fundos atuam. A
opção por doar a projetos sociais só está disponível para quem preenche a
declaração completa, sendo vedada a doação por quem entrega a versão
simplificada.
Quem já entregou a
declaração pode fazer uma versão retificadora com as doações. O limite de 6% do
imposto devido é dividido da seguinte forma: 3% para fundos da criança e do
adolescente e 3% para o fundo dos idosos. A lista dos fundos que podem receber
o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração,
mas não é possível doar para uma entidade específica.
Assim que a doação for
selecionada, o sistema emitirá o Documento de Arrecadação de Receitas Federais
(Darf), que precisa ser pago até o último dia de entrega da declaração, junto
com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada, nem é possível
escolher uma entidade. O dinheiro vai para os fundos escolhidos, que os
distribuem posteriormente aos projetos.
Confira o passo a passo para fazer a doação ao Rio Grande do Sul:
. clique em
"Doações Diretamente na Declaração";
. escolha uma
das abas: "Criança e Adolescente" ou "Pessoa Idosa"
. clique na
opção "novo";
. no tipo de
fundo, escolha "estadual" e clique em Rio Grande do Sul, ou "municipal" e
escolha uma das cidades gaúchas atingidas pelas
inundações;
. o próprio
programa fornece os valores totais que podem ser destinados, 3% para cada tipo
de destinação e de 6% no total;
. se quiser
doar os 6%, o contribuinte deve repetir o procedimento na aba que não escolheu
no segundo passo;
. após enviar
a declaração, imprima o Documento de Arrecadação de Recursos Fiscais e faça o
pagamento até 31 de maio.
Novidades
A declaração deste ano traz
novidades em relação às doações. Até 2027, o contribuinte poderá deduzir 7% do
Imposto de Renda para doações a projetos desportivos e paradesportivos. As
contribuições ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e ao
Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas)
retornaram, com limite de 1% para cada ação. Também será possível deduzir até
6% de doações a projetos que estimulem a cadeia produtiva de reciclagem.
As doações de uma parcela do
IRPF a projetos sociais, culturais e esportivos têm crescido ano a ano. O
total, no entanto, ainda é pequeno diante do potencial. Em 2021, a Receita
Federal deixou de arrecadar R$ 179,21 milhões do Imposto de Renda Pessoa Física
por causa dessas doações. Em 2022, o total aumentou para R$ 223,9 milhões.
Ações beneficiadas
Ao todo, cinco tipos de
ações podem receber doações na declaração do Imposto de Renda: fundos
vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fundos vinculados ao
Estatuto do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Cultura, projetos de incentivo
ao esporte e projetos de incentivo à atividade audiovisual. No caso do Pronon e
do Pronas, o limite de 1% está fora do teto global de 6%, entrando como doações
extras.
Quanto aos fundos para
idosos e para crianças e adolescentes, a doação pode ser feita diretamente na
declaração, com o valor sendo pago na primeira cota ou cota única do imposto. O
próprio programa gerador se encarregará de incluir automaticamente o valor das
doações na lista de deduções do Imposto de Renda.
Limites
As doações totais estão
limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição. Se a destinação for feita
diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo
(para crianças e adolescentes; e para idosos). Caso queira, o contribuinte
poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.
Além das doações diretas, o
contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três
tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações,
patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura); incentivos à
atividade audiovisual; e incentivos ao esporte.
Fonte: Fenacon
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Imposto de Renda Pessoa Física: Prazo de Opção para Atualização dos Bens e Direitos no Exterior
Publicado em
10/05/2024
às
10:00
A pessoa física
residente no País poderá optar por atualizar o valor dos bens e direitos no
exterior informados na sua DAA para o valor de mercado em 31 de dezembro de
2023 e tributar a diferença para o custo de aquisição, pelo IRPF, à
alíquota definitiva de 8% (oito por cento).
Para a realização da opção, além da entrega da
declaração relativa à Atualização de Bens e Direitos no
Exterior -
Abex, a pessoa física deve efetuar o pagamento integral do IRPF à alíquota de
8% até 31 de maio de 2024.
Base Legal: Lei 14.754/2023 e IN RFB 2.180/2024.
Fonte: Portal Tributário
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Restituições do imposto de renda para contribuintes do Rio Grande do Sul serão priorizadas
Publicado em
09/05/2024
às
15:00
Pagamento que seria realizado durante o ano
2024 será feito em junho/2024
A Receita Federal informa
que vai priorizar a restituição do imposto de renda para os contribuintes do
Rio Grande do Sul.
Com a medida, os declarantes
dos municípios atingidos do Estado que tiverem direito terão suas restituições
pagas em junho.
Esta iniciativa tem
potencial de beneficiar até 1,6 milhão de restituições com valor estimado de R$
1 bilhão.
A medida se soma a outras já
anunciadas como a prorrogação do prazo de recolhimento de tributos e entrega de
declarações, a doação de mais de 70 toneladas de mercadorias apreendidas além
de medidas de facilitação às doações advindas do exterior.
Clique aqui para acessar as datas dos
lotes de restituição do Imposto de Renda.
Fonte: Receita Federal
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Doações do Imposto de Renda para projetos sociais esbarram no desconhecimento
Publicado em
02/05/2024
às
10:00
Uma das principais oportunidades para o brasileiro praticar o bem
esbarra no desconhecimento.
No ano passado, as doações somaram R$ 283,76 milhões. O montante doado
poderia ter chegado a R$ 11,65 bilhões, conforme o Fisco, caso todos os
contribuintes utilizassem o mecanismo. Por meio da doação, o contribuinte pode
abater até 6% do Imposto de Renda devido ou aumentar a restituição em até 6%,
limitada a 3% para cada tipo de ação social. No caso de projetos esportivos ou
paradesportivos, o limite é maior.
A declaração deste ano traz
novidades em relação às doações. Até 2027, o contribuinte poderá deduzir até 7%
do Imposto de Renda para doações a projetos desportivos e paradesportivos.
As contribuições ao Programa
Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e ao Programa de Apoio à
Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas) retornaram, com limite de
1% para cada ação. Também será possível deduzir até 6% de doações a projetos
que estimulem a cadeia produtiva de reciclagem.
As doações de uma parcela do
IRPF a projetos sociais, culturais e esportivos têm crescido ano a ano. O
total, no entanto, ainda é pequeno diante do potencial. Em 2021, a Receita
Federal deixou de arrecadar R$ 179,21 milhões do Imposto de Renda Pessoa Física
por causa dessas doações.
Em 2022, o total aumentou para R$ 223,9 milhões.
Ações beneficiadas
Ao todo, cinco tipos de
ações podem receber doações na declaração do Imposto de Renda: fundos
vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fundos vinculados ao
Estatuto do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Cultura, projetos de incentivo
ao esporte e projetos de incentivo à atividade audiovisual. No caso do Pronon e
do Pronas, o limite de 1% está fora do teto global de 6%, entrando como doações
extras.
No caso dos fundos para
idosos e para crianças e adolescentes, a doação pode ser feita diretamente na
declaração, com o valor sendo pago na primeira cota ou cota única do imposto. O
próprio programa gerador se encarregará de incluir automaticamente o valor das
doações na lista de deduções do Imposto de Renda.
Limites
As doações totais estão
limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição. Se a destinação for feita
diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo
(para crianças e adolescentes; e para idosos). Caso queira, o contribuinte
poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.
Além das doações diretas, o
contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três
tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações,
patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura); incentivos à
atividade audiovisual; e incentivos ao esporte.
Como fazer a doação
Ao preencher a declaração do
Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto
da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação -
nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma
entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o
valor do imposto devido e confirmar a opção "Doações Diretamente na
Declaração".
A lista dos fundos que podem
receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da
declaração. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até o último
dia de entrega da declaração, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não
pode ser parcelada.
Fonte:
Fenacon / Agência Brasil
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Plano de Saúde Empresarial Pode Ser Deduzido na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
23/04/2024
às
14:00
Sim. Podem ser deduzidos, na Declaração de
Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física (DAA), os valores pagos
a empresas domiciliadas no Brasil relativos a sua participação em planos de
saúde que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento de despesas de
natureza médica, odontológica ou hospitalar, em benefício próprio ou de seus
dependentes relacionados na Declaração, ainda que formalmente contratados por
terceiro, pessoa jurídica - os denominados "planos empresariais", desde que o ônus financeiro seja do contribuinte, o
que deve ser devidamente comprovado.
Base Legal: Solução de Consulta Disit/SRRF
3.007/2024.
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Trabalhadora que caiu na "malha fina" do Imposto de Renda por culpa da empresa será indenizada
Publicado em
21/04/2024
às
10:00
O empregador cometeu
ato ilícito, segundo o Tribunal
Uma promotora de vendas de uma empresa de São Paulo (SP), vai receber
indenização de R$ 3 mil porque a empresa não entregou a declaração de seu
Imposto de Renda retido na fonte à Receita Federal. A decisão é da Oitava Turma
do Tribunal Superior do Trabalho, que considerou ter havido ofensa à dignidade
da trabalhadora, que teve seu nome incluído na malha fina.
Restituição
Na reclamação trabalhista, a empregada disse que a
conduta da empresa de não informar o imposto retido gerou inconsistências
em sua declaração anual. Além de sua restituição ter ficado retida, ela caiu na
malha fina e não pôde realizar nenhum negócio que dependesse do documento.
A seu ver, tratou-se de ato ilícito que deveria ser punido, por ter
causado danos à sua honra e à sua imagem.
Equívoco
O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Taboão da Serra condenou a empresa a pagar
indenização de R$ 3 mil, mas a sentença foi reformada pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 2ª Região (SP), que afastou a gravidade do fato. Segundo a decisão,
qualquer pessoa pode passar por processo de fiscalização tributária sem que
isso implique atingir seus direitos de personalidade. O Tribunal Regional do
Trabalho observa ainda que o equívoco da empresa foi prontamente
corrigido sem que gerasse maiores desconfortos à empregada.
Omissão
No Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, prevaleceu o voto do
ministro Sérgio Pinto Martins, relator, para restabelecer a condenação. Segundo
ele, o empregador cometeu ato ilícito por deixar de cumprir corretamente
uma obrigação e causou dano à empregada. "Por omissão da empresa, a trabalhadora
foi autuada pela Receita Federal e foi alçada à condição de devedora do Fisco",
concluiu.
A decisão foi unânime.
Nota M&M: Destacamos que esta decisão foi aplicada neste processo
específico, e pode servir como um norteador para futuras sentenças. Porém,
situações semelhantes poderão ter decisões diferentes, especialmente nas
esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte: Tribunal Superior do
Trabalho, com "nota" e edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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IRPF: Valor de Bens ou Direitos Recebidos em Herança ou Doação
Publicado em
20/04/2024
às
10:00
Na Declaração de Bens e Direitos do
IRPF, a opção por qualquer dos critérios de avaliação a que se refere o
art. 23 da Lei 9.532/1997 (avaliação a valor de mercado ou pelo
valor constante da declaração de bens do falecido ou do doador), pode
ser exercida separadamente em relação a cada bem ou direito e aplicada por
todos os respectivos herdeiros deste.
Base Legal: Solução de Consulta Cosit
40/2024.
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Receita Federal inicia cobrança de contribuintes inadimplentes com o Programa de Regularização Rural (PRR)
Publicado em
19/04/2024
às
14:00
As informações referentes ao parcelamento podem ser
acessadas por meio do Portal e-CAC.
Em
março/2024, a Receita Federal iniciou a cobrança de contribuintes que optaram
pelo Programa de Regularização Rural (PRR) instituído pela Lei nº 13.606, de 2018, que possuem parcelas do
parcelamento em atraso.
A
ação envolveu o envio de 1.067 alertas de cobrança enviados na Caixa Postal
Eletrônica dos contribuintes e envolve aproximadamente 431 milhões de reais.
As
informações referentes aos parcelamentos como extrato da dívida consolidada e
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) das prestações, podem ser
acessadas por meio do e-CAC.
Confira como emitir Darf em atraso
1. O contribuinte
deve acessar o Portal e-CAC neste link;
2. Acessar a opção "Pagamentos e Parcelamentos";
3.
Clicar em "Parcelamentos Especiais"; e
4.
Consultar as informações e emitir o Darf por meio do serviço "Acompanhar
parcelamento no PRR".
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Receita Federal está cruzando informações declaradas no Imposto de Renda Pessoa Física com as informações prestadas pelos bancos, através da E-financeira
Publicado em
02/04/2024
às
10:00
Na Declaração de Imposto de Renda Pessoa
Física deve-se incluir os bens e direitos, incluindo os saldos bancários
e aplicações financeiras existentes em 31 de dezembro.
Então, atenção! A Receita Federal, através do
sistema de informações E-Financeira, criada pela Instrução Normativa RFB
1571/2015, vai checar os saldos e demais bens e direitos são compatíveis com
sua variação patrimonial.
Em síntese: os bancos deverão informar, anualmente,
os saldos de contas bancárias, aplicações financeiras e outros dados das
pessoas físicas e jurídicas, com base em 31 de dezembro de cada ano.
Se você tem um saldo, por exemplo, de R$ 50.000,00
aplicado em poupança, e não informou o mesmo na sua declaração, isto irá gerar
uma análise por parte da Receita Federal. Se este saldo, acrescido da variação
patrimonial do ano, for superior a sua renda declarada (rendimentos
tributáveis, isentos e não tributáveis), certamente você cairá em malha fina e
será chamado à Receita para prestar esclarecimentos.
Dentre as informações obrigatórias do E-Financeira,
os bancos deverão informar:
I - saldo no último dia útil do ano de qualquer
conta de depósito, inclusive de poupança, considerando quaisquer movimentações,
tais como pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques, emissão de
ordens de crédito ou documentos assemelhados ou resgates à vista e a prazo,
discriminando o total do rendimento mensal bruto pago ou creditado à conta,
acumulados anualmente, mês a mês;
II - saldo no último dia útil do ano de cada
aplicação financeira, bem como os correspondentes somatórios mensais a crédito
e a débito, considerando quaisquer movimentos, tais como os relativos a
investimentos, resgates, alienações, cessões ou liquidações das referidas
aplicações havidas, mês a mês, no decorrer do ano.
Também as aquisições de moeda
estrangeira, transferências de moeda e de outros valores para o exterior,
além de benefício de previdência complementar e pagamentos correspondentes
deverão ser informados pelos bancos.
Ou seja, tem-se um "supercruzamento" de dados (uma
espécie de "BBB" em que todos estaremos, pelo menos uma vez ao ano, no
"paredão"). Portanto, organize-se! Informe corretamente seus dados e saldos de
aplicações, rendimentos (inclusive os não tributáveis e isentos, como os lucros
ou dividendos, ganhos de capital, etc.).
Nota M&M: A M&M elabora a Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física para contribuintes de todo o Brasil. Se
necessitar dos nossos serviços contate-nos pelo WhatsApp (51)98.046-6618 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br
Fonte: Guia
Tributário Online, com edição do texto e "nota" da M&M
Assessoria Contábil
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Não caia no golpe da Restituição do Imposto de Renda
Publicado em
27/03/2024
às
10:00
Pessoas de todo o país
sendo alvo
de golpes cada vez mais sofisticados por parte de quadrilhas criminosas. Conheça um
pouco mais sobre o golpe e saiba como se proteger dessa armadilha.
Golpe da Restituição do Imposto de Renda
Os golpistas prometem antecipar a restituição do
Imposto de Renda. As mensagens costumam conter links para cadastro ou acesso a
sistemas fraudulentos, onde são solicitadas informações sensíveis. Nunca clique em links suspeitos e desconfie de promessas de
restituição rápida e fácil.
Como se proteger?
Para evitar cair em golpes,
é essencial adotar algumas medidas
de segurança:
· Cuidado com phishing: Não clique em links
suspeitos, mesmo que enviados por conhecidos. Esteja atento a mensagens e
e-mails fraudulentos.
· Autenticação de dois fatores: Utilize a autenticação de
dois fatores sempre que possível. Isso adiciona uma camada extra de segurança
às suas contas.
· Não compartilhe senhas: Sempre crie senhas fortes e
evite usar informações óbvias.
· Utilize canais oficiais: Ao efetuar pagamentos ou
acessar serviços online, certifique-se de utilizar apenas os canais oficiais.
Verifique a autenticidade dos sites e esteja atento a possíveis sinais de
fraude, como erros de ortografia.
Proteja-se desses golpes
seguindo essas orientações e mantenha-se
vigilante contra as tentativas de fraude.
Fonte: CRCPR, com edição do texto pela MEI -
M&M Contabilidade
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Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física: não recebeu o comprovante de rendimentos? O que fazer neste caso?
Publicado em
21/03/2024
às
10:00
Dentre
a documentação e informações necessárias à Declaração do Imposto de Renda
Pessoa Física, a pessoa precisa obter os valores relativos aos rendimentos
auferidos no período, identificando aqueles tributáveis, isentos ou não
tributáveis.
Neste
momento é comum notar a ausência de informes de rendimentos, os quais devem ser
emitidos e fornecidos pelas instituições financeiras, empregadores, e outras
tantas fontes que efetuaram retenções de imposto de renda.
A pessoa física
ou jurídica que pagou a pessoa física rendimentos com retenção do imposto
sobre a renda na fonte durante o ano-calendário tem a obrigação de
fornecer o respectivo comprovante até o último dia útil do mês de
fevereiro do ano subsequente ou por ocasião da rescisão do contrato de
trabalho, se esta ocorrer antes da referida data.
O
comprovante é de grande importância na hora de preparar a declaração de rendimentos,
pois naquele encontram-se as informações que as fontes pagadoras prestaram ao
fisco.
A própria
Receita Federal aponta que um dos erros mais frequentes (malha fina!) é
declarar valores diferentes daqueles constantes nos
comprovantes fornecidos pela fonte pagadora.
Caso o
contribuinte ainda não esteja de posse de todos os comprovantes recomenda-se:
1)
Entrar em contato com as fontes pagadoras, via telefone, e-mail, WhatsApp ou
site institucional para solicitá-los;
2)
Verificar a posta restante nos correios e;
3)
Verificar a caixa postal eletrônica, pois comprovantes pode estar entre os
e-mails antigos ou o servidor pode tê-lo classificado como "lixo eletrônico (spam)".
Destaque-se
que o INSS emite o comprovante através da plataforma "Meu INSS",
disponível na internet.
Caso o
comprovante realmente não tenha sido disponibilizado e a fonte pagadora esteja
criando embaraços, resta ao contribuinte tomar a providência extrema de
comunicar o fato à Receita Federal.
Quem
deixou de fornecer o comprovante aos beneficiários, dentro do prazo fixado, ou
o forneceu com inexatidão, ficará sujeito ao pagamento de multa de R$ 41,43
(quarenta e um reais e quarenta e três centavos), por documento.
Importante! A falta dos
comprovantes de rendimentos não exime o contribuinte de apresentar normalmente
a Declaração de Ajuste Anual até o prazo final fixado, com as informações que
possui disponível (se necessário, o próprio contribuinte deverá somar todos os
rendimentos percebidos no ano).
Recomenda-se
tomar essas providências com a maior brevidade possível, para que se possa
preparar a declaração de rendimentos com calma, fazendo os estudos e as
simulações
Fonte: Guia Tributário Online
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Apoie ações sociais através da destinação do Imposto de Renda PF
Publicado em
13/03/2024
às
10:00
Neste ano de 2024 teremos mais uma oportunidade de fazer a diferença na
vida de quem precisa. Através da destinação de parte do Imposto de Renda será
possível destinar parte do Imposto de Renda para financiar entidades
assistenciais da sua região, sabia?
Desta maneira, você poderá
contribuir com ações sociais que vão beneficiar e apoiar crianças, adolescentes
e idosos em situação de vulnerabilidade.
A destinação de doações é
considerada legal e segura, e é permitido deduzir o valor do Imposto de Renda
devido, dentro dos limites previstos na legislação federal.
O destino das doações pode
ser para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA) ou para o Fundo
Municipal do Idoso (FMPIC), sendo possível abater até 3% do valor devido ou
restituível.
Fonte: SESCON CAMPINAS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Declaração de Imposto de Renda - Bitcoins e outros criptoativos precisam ser informados
Publicado em
05/03/2024
às
10:00
Fisco identificou 25.126 pessoas físicas que possuem bitcoins e não
declararam esse criptoativo na Declaração de Imposto de Renda de 2023,
totalizando mais de R$ 1 bilhão.
A Receita Federal
lembra a importância de todos declararem adequadamente seus ativos para evitar
riscos fiscais.
Utilizando técnicas tradicionais e de inteligência
artificial, a Receita Federal identificou que 25.126 pessoas físicas teriam, ao
final de 2022, pelo menos 0,05 bitcoin, o equivalente a cerca de R$ 10 mil em
valores atuais. No total, essas pessoas físicas teriam investimento de
aproximadamente R$ 1,06 bilhão não informado à Receita Federal.
Conforme tabela ao final, há residentes em todos os
estados da federação. Observa-se que 181 indicam estar no exterior e, nesse
caso, a depender das condições específicas, podem estar dispensados de entrega
de declaração no Brasil.
Ao processar as declarações de imposto de renda
entregues pelas pessoas físicas em 2023, identificaram-se registros de 237.369
investidores em bitcoins, com um montante acumulado de R$ 20,5 bilhões.
Em termos de perfil, os dados apontam que mais da
metade (50,9%) dos declarantes fizeram investimento de até R$ 1 mil. O valor de
até R$ 10 mil foi informado por 80,6% das pessoas físicas. Há, também,
investidores que indicam ter mais de R$ 1 milhão em bitcoins.
Estímulo
à conformidade
Com o objetivo de facilitar o correto preenchimento da
declaração de imposto de renda, a Receita Federal disponibilizará dados de
bitcoins e outros criptoativos na declaração pré-preenchida, assim como fez no
ano passado.
Além disso, a fiscalização avalia realizar ação de
estímulo à autorregularização dos dados informados no ano passado, incentivando
a conformidade, sem a imposição de multas que são devidas no caso de abertura
de procedimentos fiscais.
Acompanhamento
constante
Outra informação resultante das avaliações periódicas
que são realizadas sobre o tema criptoativos foi a constatação de crescimento
significativo envolvendo stablecoins. Para maiores informações, vide link[1].
O crescimento do mercado está sendo acompanhado pelas
administrações tributárias de diversos países, que desenvolvem mecanismo para
fomentar a transparência. Nesse sentido, declaração conjunta foi divulgada
simultaneamente por mais de 40 jurisdições[2].
Haja vista o surgimento de criptoativos que possuem
valor individual muito baixo, ao contrário do que acontece com bitcoins, e acompanhando
a dinâmica do mercado, a Receita Federal promoveu ajustes no leiaute da
declaração utilizada para captação de dados, conforme link[3].
Esclarecimentos
sobre a captação mensal de dados relativos aos criptoativos constam no link[4].
UF
|
Quantidade
|
Valor
(R$)
|
SP
|
8.635
|
374.561.979
|
RJ
|
2.912
|
113.621.320
|
MG
|
2.078
|
89.609.365
|
RS
|
1.730
|
78.723.762
|
PR
|
1.435
|
54.728.648
|
SC
|
1.330
|
58.285.736
|
BA
|
989
|
46.686.880
|
GO
|
748
|
31.397.675
|
DF
|
677
|
35.494.362
|
PE
|
589
|
23.099.965
|
ES
|
502
|
20.037.582
|
MT
|
452
|
17.793.251
|
CE
|
408
|
16.501.037
|
PA
|
386
|
13.712.906
|
MS
|
308
|
9.998.035
|
PB
|
292
|
11.504.880
|
AM
|
229
|
8.279.738
|
RN
|
227
|
8.528.940
|
MA
|
223
|
8.210.198
|
RO
|
186
|
8.890.040
|
Exterior
|
181
|
9.399.845
|
AL
|
149
|
4.447.463
|
PI
|
114
|
3.612.880
|
SE
|
98
|
2.966.929
|
TO
|
95
|
4.487.632
|
AC
|
69
|
3.349.387
|
RR
|
47
|
1.209.179
|
AP
|
37
|
1.863.262
|
Total
|
25.126
|
1.061.002.875
|
[1] Criptoativos: Receita Federal detecta
crescimento vertiginoso na movimentação de stablecoins - Receita Federal
(www.gov.br)
[2] ENGAJAMENTO COLETIVO PARA IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRUTURA DE INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES SOBRE CRIPTOATIVOS - Receita Federal
(www.gov.br)
[3] Receita Federal promove ajustes no
leiaute da declaração de criptoativos - Receita Federal (www.gov.br)
[4] Receita Federal esclarece sobre
declaração de operações com criptoativos - Receita Federal (www.gov.br)
Fonte: Receita
Federal
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Informe de rendimentos para aposentados e pensionistas do INSS já está disponível
Publicado em
01/03/2024
às
16:00
Documento pode ser baixado no aplicativo ou
site Meu INSS ou na rede bancária e servirá para elaborar a Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física
Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) já podem pegar o informe de rendimentos para
declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física 2024 no site ou aplicativo Meu
INSS (confira abaixo) ou na rede bancária.
O prazo para declaração de
Imposto de Renda 2024, ano-base 2023, começará no dia 15 de março de 2024 e vai
até o dia 31 de maio de 2024.
Como acessar o documento
· Acesse o site: https://meu.inss.gov.br/
· Clique em "Entrar com Gov.br"
· Insira o CPF para fazer o login
ou cadastrar senha
· Desça a tela e encontre a aba
"Outros Serviços"
· Nela, clique em "Ver Mais"
· Clique no ícone com a frase
"Extrato do Imposto de Renda"
· Selecione o ano-calendário 2023
· Escolha o extrato que deseja
· Salve o documento em PDF
Fonte:
Agência Fenacon de Notícias / Ministério da Fazenda, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Quem precisa declarar Imposto de Renda da Pessoa Física?
Publicado em
29/02/2024
às
10:00
O prazo para declaração do Imposto de Renda
da Pessoa Física está chegando. Vamos então conferir alguns aspectos importantes:
quem terá que declarar, como fazer a declaração e como ela funciona.
O prazo
O período de entrega
das declarações irá do dia 15 de março até 31 de maio de 2024.
Estas datas são as
mesmas adotadas no ano passado.
Quem declara Imposto
de Renda da Pessoa Física há muito tempo talvez esteja estranhando este
calendário. Antigamente, o prazo ia do primeiro dia de março ao final de abril,
mas isso mudou durante a pandemia. Em 2023, então, a Receita Federal adotou
este novo calendário - do meio de março ao fim de maio - como definitivo.
Quem deverá declarar o Imposto de Renda da Pessoa Física
2024
Muita atenção nesse
momento: há poucos dias, saiu a notícia de que os brasileiros que ganham até
dois salários mínimos estão isentos do Imposto de Renda da Pessoa Física. Esta
alteração, no entanto, terá efeitos sobre a declaração do ano que vem.
Para o Imposto de
Renda da Pessoa Física 2024, as regras são as seguintes:
-Quem teve
rendimentos tributáveis (salários, recebimento de aluguéis, etc) superiores a
R$ 28.559,70 ao longo do ano de 2023;
-No caso de
rendimentos ISENTOS, deve declarar quem recebeu mais de R$ 40.000,00;
-Pessoas que possuem
bens como imóveis, terrenos e veículos somando mais de R$ 300 mil;
-Investidores que
movimentaram mais de R$ 40.000,00 na Bolsa de Valores;
-Produtores rurais
que tiveram receita bruta superior a R$ 142.798,50 ao longo de 2023 na
atividade rural. Aqui, muito cuidado: receita bruta é o
total faturado e não o
lucro ou prejuízo final que aparece no livro-caixa;
-Estrangeiros que
mudaram-se para o Brasil em 2023 e ficaram no Brasil até pelo menos a virada do
ano.
Simplificada ou Completa?
Na hora de fazer o
Imposto de Renda da Pessoa Física, é possível escolher entre a declaração por
Desconto Simplificado ou pelo modo completo, com as deduções legais detalhadas.
A diferença de um
modelo para o outro está na forma de considerar as chamadas despesas
dedutíveis.
Quem faz
Simplificada ganha uma dedução de 20% sobre a base de cálculo, de forma
automática.
Já quem faz a
Completa obtém a dedução do valor exato de suas despesas médicas, escolares, de
dependentes e tudo mais.
A opção entre um
modelo e outro depende da realidade de cada declarante. Para pessoas que têm,
por exemplo, muitas despesas dedutíveis com saúde, têm filhos na escola
particular ou pagam pensão alimentícia pode ser mais interessante fazer a
Completa.
Atenção:
Agora, no final de
fevereiro/2024, as empresas normalmente dão a seus empregados um demonstrativo
dos rendimentos do ano anterior. Pegue o seu e leia-o com muita atenção.
Fonte: Delegacia da
Receita Federal em Porto Alegre, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Organize-se para a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2024
Publicado em
20/02/2024
às
10:00
A Receita Federal (RFB) já definiu as datas para que o contribuinte
entregue a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2024: será de 15 de
março a 31 de maio de 2024. São obrigados a declarar os contribuintes com
rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2023.
Também devem
realizar a declaração aqueles que receberam rendimentos isentos, não
tributáveis ou tributados na fonte acima de R$ 40.000,00 durante o ano, entre
outras obrigações que estão citadas no final desta matéria.
Uma das principais mudanças
deste ano é sobre a faixa de isenção, que será ampliada de R$ 1.903,98 para R$
2.112,00. Com isso, 13,7 milhões de contribuintes pessoas físicas estarão
isentos do tributo, de acordo com a Receita Federal. Além disso, será concedido
um desconto de R$ 528 sobre o imposto pago direto na frente para todos os
contribuintes que optarem pelo modelo simplificado.
Declaração pré-preenchida
Neste ano, a
disponibilização da declaração pré-preenchida será estendida a todos os
contribuintes, sem considerar a forma como a declaração é realizada. A
finalidade é contemplar 25% das declarações no formato pré-preenchido em 2024,
superando assim a marca de 7,6% alcançada em 2023, segundo a Receita Federal.
Obrigatoriedade
Estão obrigadas a declarar o
Imposto de Renda em 2024 as pessoas que:
1.
Receberam mais de R$ 28.559,70 no ano de 2023;
2.
Obtiveram um rendimento maior do que R$ 40 mil em rendimentos isentos, não
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, como,
por exemplo, bolsas de
estudo e indenizações trabalhistas;
3.
Possuem bens, como veículos e imóveis, de valor superior a R$ 300 mil;
4.
Movimentaram operação na bolsa de valores de valor superior a R$ 40 mil;
5.
Tiveram receita bruta anual de atividade rural maior que R$ 142.798,50;
6.
São estrangeiras que se mudaram para o Brasil em qualquer mês do ano de 2023 e
nessa condição se encontravam em 31 de dezembro do ano-calendário.
Nota M&M: A M&M Assessoria
Contábil tem uma ´área destacada para o atendimento da Declaração de Imposto de
Renda Pessoa Física. Atendemos contribuintes de todo o Brasil. Se desejar saber
mais sobre os nossos serviços, contate-nos pelo WhatsApp (51)98.046-6618 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br
Fonte:
Fenacon, com edição do texto e "nota" da M&M
Assessoria Contábil.
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Como legalizar o dinheiro trazido do exterior?
Publicado em
07/02/2024
às
16:00
Quem esteve
ausente do Brasil por vários anos, perdendo a condição de residente, poderá
regressar ao país trazendo suas economias e bens adquiridos no exterior sem
qualquer incidência do imposto sobre a renda, por ser não residente e nem
contribuinte residente no Brasil durante todo o período em que esteve residente
no exterior?
As pessoas físicas residentes no exterior
são tributáveis no Brasil apenas quanto aos rendimentos que aqui tenham sido
produzidos, ou seja, por rendimentos imputáveis a fontes nacionais. De modo
que, relativamente aos não residentes no País, o imposto sobre a renda
brasileiro não incide sobre rendimentos produzidos no exterior, assim
entendidos os imputáveis a fontes localizadas fora do território nacional,
ainda que, como na pergunta, estes venham a ser transferidos para o Brasil por
pessoa física brasileira não residente no País que retorne ao território
nacional com ânimo definitivo, readquirindo a condição de residente na data de
sua chegada. Devem, porém, os bens e direitos serem informados na Ficha "Bens e
Direitos" da Declaração de Imposto de Renda de Ajuste Anual.
Base Legal: Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 - Código Tributário Nacional - CTN, art. 43; Instrução Normativa SRF nº
208, de 27 de setembro de 2002, arts. 2º, inciso IV, 4º e 6º; e Solução de
Consulta Cosit nº 63, de 29 de março de 2021; .
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/RFB 2023
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Quanto ao CPF/Imposto de Renda, como deve proceder a pessoa física residente que se retirar em caráter permanente do Brasil?
Publicado em
02/02/2024
às
16:00
A pessoa física residente no Brasil que se
retirar em caráter permanente do território nacional no curso do ano-calendário
deve, cumulativamente:
I - apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País, a partir da data de saída e até o último dia do mês de
fevereiro do ano-calendário subsequente;
II - apresentar a Declaração de Saída
Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de
residente no Brasil no ano-calendário da saída, até o último dia útil do mês de
maio do ano calendário subsequente ao da saída definitiva, bem como as
declarações correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias e
ainda não entregues; e
III - recolher em quota única, até a data
prevista para a apresentação das declarações de que trata o item II, o imposto
nelas apurado e os demais créditos tributários ainda não quitados, cujos prazos
para pagamento são considerados vencidos nesta data, se prazo menor não estiver
estipulado na legislação tributária, sendo consideradas sem efeito suspensivo
da cobrança as reclamações contra imposto sobre a renda lançado ou arrecadado
na fonte, permitidos, todavia, depósitos, em dinheiro, relativamente à parte
objeto de reclamação.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, art. 9º e 11-A, inciso I.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/RFB 2023
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Como são tributados no Imposto de Renda os rendimentos recebidos pela pessoa física que se ausentar do Brasil em caráter temporário e permanecer no exterior por mais de 12 meses consecutivos?
Publicado em
26/01/2024
às
14:00
Os rendimentos recebidos nos primeiros doze
meses consecutivos de ausência são tributados como os rendimentos recebidos
pelos demais residentes no Brasil.
Os rendimentos recebidos a partir do décimo
terceiro mês consecutivo de ausência sujeitam-se à tributação exclusiva na
fonte ou definitiva, nos termos previstos nos arts. 26 a 45 da Instrução
Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002.
Base legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, arts. 11, §§ 1º e 2º.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/RFB 2023
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Entrega da declaração do Imposto de Renda 2024 já tem data definida
Publicado em
16/01/2024
às
15:00
Receita Federal estabeleceu o prazo de entrega
da declaração do Imposto de Renda
A declaração do Imposto de Renda Pessoa
Física (IRPF) 2024 deverá ser entregue entre 15 de março e 31 de maio
de 2024. Ao todo, os contribuintes terão dois meses e meio para cumprir a
obrigação.
O prazo foi anunciado por
meio de um comunicado da Receita Federal, o qual estabeleceu um período de
entrega fixo para a entrega da declaração:
"A partir deste ano, a entrega das
declarações do imposto de renda da pessoa física ocorrerá no período de 15 de
março a 31 de maio."
Os contribuintes que
receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2023, cerca de
dois salários mínimos por mês, são obrigados a entregar a declaração.
Uma mudança significativa é
que a partir deste ano a faixa de isenção do Imposto de Renda será ampliada de
R$ 1.903,98 para R$ 2.112,00. Com essa mudança, 13,7 milhões de contribuintes
pessoas físicas estarão isentos do tributo, de acordo com a Receita
Federal.
Tabela do Imposto de Renda 2024
Confira a tabela do Imposto de Renda 2024 abaixo:
Faixa
|
Base de cálculo mensal
|
Alíquota
|
Parcela a deduzir do IRPF
|
1ª
faixa
|
Até
2.112,00
|
0
|
0
|
2ª
faixa
|
De
R$ 2.112,00 até R$ 2.826,65
|
7,5%
|
R$ 158,40
|
3ª
faixa
|
De
R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05
|
15%
|
R$ 370,40
|
4ª
faixa
|
De
R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68
|
25,5%
|
R$ 651,73
|
5ª
faixa
|
Acima
de R$ 4.664,68
|
27,5%
|
R$ 884,96
|
Além disso, será concedido um desconto de R$ 528 sobre o imposto pago direto na
fonte para todos os contribuintes que optarem pelo modelo simplificado. Confira
alguns exemplos práticos na tabela abaixo.
Rendimento
mensal
|
Desconto
simplificado
|
Base
de cálculo
|
IRPF
máximo
|
R$ 2.640
|
R$ 528
|
R$ 2.112
|
0
|
R$ 2.700
|
R$ 528
|
R$ 2.272
|
R$
4,50
|
R$ 3.500
|
R$ 528
|
R$ 2.972
|
R$ 75,40
|
R$ 5.000
|
R$ 528
|
R$ 4.472
|
R$ 354,47
|
Vale observar que, por conta do desconto simplificado, quem ganha até R$
2.640,00 estará isento do imposto.
Quem precisa declarar Imposto de
Renda em 2024?
Estão obrigadas a declarar o Imposto de Renda em 2024 as pessoas que:
· Receberam mais de R$ 28.559,70 no
ano de 2023;
· Obtiveram um rendimento maior do
que R$ 40 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte como, por exemplo bolsas de estudo e indenizações
trabalhistas;
· Possuem bens, como veículos e
imóveis, de valor superior a R$ 300 mil;
· Movimentaram operação na bolsa de
valores de valor superior a R$ 40 mil;
· Tiveram receita bruta anual de
atividade rural maior que R$ 142.798,50;
· São estrangeiras que se mudaram
para o Brasil em qualquer mês do ano de 2023 e nessa condição se encontravam em
31 de dezembro do ano-calendário.
Modelo simplificado do Imposto de Renda
Qualquer pessoa que esteja obrigada a declarar o Imposto de Renda pode
optar pelo modelo simplificado.
Nesse modelo, é aplicado um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos
tributáveis, limitado a um determinado valor. Este desconto substitui todas as
deduções legais permitidas no modelo completo.
Modelo completo do Imposto de
Renda
O modelo completo também
pode ser escolhido por qualquer contribuinte obrigado a declarar o imposto.
No entanto, neste modelo, é
possível detalhar todas as despesas dedutíveis, como gastos com educação,
saúde, previdência privada, entre outros.
Não há um desconto padrão, e as deduções
são calculadas individualmente.
Modelo completo ou simplificado?
A escolha entre os modelos
depende da análise de cada pessoa em relação às suas despesas e situação
financeira. Os contribuintes podem até mesmo simular as duas opções para ver
qual resulta em menos impostos a pagar ou em uma restituição maior.
Vale ressaltar que é sempre
recomendável buscar orientação de um profissional da área contábil para tomar a
decisão mais adequada para cada caso.
Nota M&M:A M&M Assessoria
Contábil dispõe de uma área especializada no atendimento as Declarações de
Imposto de Renda Pessoa Física e, entre outros serviços, realiza a análise de
qual declaração (completa ou simplificada) é a mais interessante para o
cliente. Atendemos clientes de todo o Brasil. Se necessitar dos nossos
serviços, contate-nos pelo WhatsApp 51-98.046-66.18 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br
Pré-preenchida
A disponibilização da
declaração pré-preenchida será estendida a todos os contribuintes, sem
considerar a forma como a declaração é realizada.
O objetivo dessa medida é
atingir uma participação de 25% das declarações no formato pré-preenchido em
2024, superando assim a marca de 7,6% alcançada em 2023, segundo a Receita
Federal.
Fonte: Portal Contábeis, com "nota" da M&M Assessoria Contábil.
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Imposto de Renda Pessoa Física sobre Ganho de Capital na venda de imóveis rurais com benfeitorias
Publicado em
12/01/2024
às
14:00
Na alienação dos
imóveis rurais, a parcela do preço correspondente às benfeitorias é
computada:
a) como receita da atividade rural, quando o seu valor de aquisição houver
sido deduzido como custo ou despesa
da atividade rural;
b) como valor da alienação, nos demais casos.
Base Legal: Instrução
Normativa SRF nº 84/2001, art. 19, §2º.
Fonte: M&M Assessoria Contábil
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Confira quais são as mudanças na declaração do Imposto de Renda em 2024
Publicado em
06/01/2024
às
10:00
Atualização terá efeito no desconto direto na fonte e na tabela de
isenção
Em 2023, o Imposto
de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) teve duas mudanças significativas que
acabarão refletindo nas declarações feitas neste ano, referente ao
ano-calendário passado.
No ano passado, o governo federal sancionou uma lei que
atualizou as bases da tabela progressiva de cobrança do Imposto de Renda. Com
isso, a faixa de isenção do imposto passou de R$ 1.903,98 para R$ 2.112.
A partir dessa mudança, uma renda mensal que não tenha
superado o valor atualizado de R$ 2.112 faz com que o contribuinte não seja
obrigado a declarar e pagar o IR.
Além disso, a outra mudança prevista é no desconto
direto na fonte que, a partir de agora, será aplicado para quem tem salário de
R$ 2.640, o dobro do salário mínimo vigente em 2023, que era de R$ 1.320 e em
2024 é de R$ 1.412.
A fim de operacionalizar a nova medida, a faixa de
isenção do imposto será ampliada para R$ 2.112, sendo permitida a dedução
automática de R$ 528.
É importante mencionar que as novas regras serão
divulgadas somente no mês de fevereiro, época em que a Receita costuma publicar
as normas gerais para declarar IR referentes ao ano anterior.
Para que os contribuintes já comecem a se preparar com
antecedência, o que pode ser feito antes da abertura do prazo para declaração
do IR é criar uma pasta com todos os documentos necessários.
Assim, devem ser separados e reunidos todos os
comprovantes de pagamento, por exemplo:
· Mensalidade escolar;
· Plano dentário;
· Plano médico.
Além disso, o
contribuinte deve juntar todos os recebimentos de aluguéis e comprovante de
compra e venda de veículos.
Outro ponto importante que deve ser mencionado é que, o
contribuinte que fizer a declaração do IR de anos anteriores a 2023 estará
sujeito às normas da tabela antiga de isenção.
Como o prazo foi encerrado, o contribuinte poderá fazer
o pagamento da multa pelo atraso. Além disso, pendências podem ser consultadas
no portal Gov.br.
Fonte: Portal
Contábeis
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Saída temporária do Brasil - Procedimentos
Publicado em
27/12/2023
às
10:00
A pessoa física que se ausente do
território nacional em caráter temporário e permaneça no exterior por mais de
doze meses consecutivos, deve, cumulativamente:
I - apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País a partir da data da caracterização da condição de não
residente e até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente.
Os dependentes, inscritos no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), que se retirem
do território nacional na mesma data do titular da Comunicação devem constar
desta;
II - apresentar a Declaração de Saída
Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de
residente no Brasil no ano-calendário da caracterização da condição de não
residente, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente
ao da caracterização;
III - recolher em quota única, até a data
prevista para a apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País de que
trata o inciso II, o imposto nela apurado e os demais créditos tributários
ainda não quitados, cujos prazos para pagamento são considerados vencidos
naquela data, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária.
Portanto, mesmo tendo enviado a Comunicação de Saída Definitiva do País, o
contribuinte continua obrigado:
- ao envio da Declaração de Saída
Definitiva do País;
- ao envio das Declarações de Ajuste Anuais
de anos anteriores;
- ao pagamento dos impostos apurados.
Atenção:
A Declaração de Saída Definitiva do País
(DSDP) é preenchida e enviada pelo mesmo programa da Declaração de Ajuste
Anual. Para declarar, baixe o programa do exercício e ano-calendário
correspondentes ao ano da sua saída do país. Não há a possibilidade de opção
pelo desconto simplificado na DSDP. A Comunicação de Saída Definitiva do País
(CSDP) encontra-se disponível no site da RFB na internet (https://www.gov.br/pt-br/servicos/comunicar-saida-definitiva-do-pais
ou http://www.csdp.receita.fazenda.gov.br/csdp/index.xhtml).
O contribuinte deve acessar a CSDP e
preencher os campos do formulário. Deve ser marcado o "Termo de
Responsabilidade" para indicar que as informações são verdadeiras e que o
contribuinte está ciente de que deve enviar a DSDP até o último dia útil do mês
de abril do ano-calendário seguinte e pagar o saldo do imposto, em quota única,
até a data prevista para o envio da declaração.
Após o preenchimento, deve clicar no botão
"Confirmar" para enviar a comunicação.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, arts. 11 e 11-A.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Não residente no Brasil para fins de imposto sobre a renda da pessoa física
Publicado em
20/12/2023
às
14:00
Considera-se não residente no Brasil, para
fins de tributação pelo imposto sobre a renda, a pessoa física:
I - que não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre no
conceito de residente no Brasil, para fins de Imposto de Renda Pessoa Física;
II - que se retire em caráter permanente do território nacional, na data da
saída, com a entrega da Declaração de Saída Definitiva do País ou da
Comunicação de Saída Definitiva do País;
III - que, na condição de não residente, ingresse no Brasil para prestar
serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no País,
ressalvada a brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e
retorne ao País com ânimo definitivo;
IV - que ingresse no Brasil com visto temporário:
a) e permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até doze
meses;
b) até o dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo
empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de
permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses;
V - que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte
àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência.
Atenção:
Para fins do disposto no item IV, 'a',
caso, dentro de um período de doze meses, a pessoa física não complete 184
dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze
meses será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a
contagem anterior.
Base Legal: Lei nº 9.718, de 27 de novembro
de 1998, art. 12; e Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002,
art. 3º , art. 11, inciso I, e art. 11-A.
Fonte:
Receita Federal do Brasil.
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IRPF: Rendimentos de Capital no Exterior - Publicada Lei que Tributa Aplicações e Demais Investimentos
Publicado em
14/12/2023
às
15:00
Por meio da Lei 14.754/2023 foram
dispostas regras de tributação de aplicações em fundos de investimento e da
renda auferida por pessoas físicas residentes no País em aplicações
financeiras, entidades controladas e trusts no exterior.
As novas regras de tributação passam a valer a partir de 01.01.2024.A pessoa
física residente no Brasil declarará, de forma separada dos demais rendimentos
e dos ganhos de capital, na Declaração de Ajuste Anual (DAA), os rendimentos do capital aplicado no exterior, nas modalidades de
aplicações financeiras e de lucros e dividendos de entidades controladas.Os
rendimentos ficarão sujeitos à incidência do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), no ajuste anual,
à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a parcela anual dos rendimentos,
hipótese em que não será aplicada nenhuma dedução da base de cálculo.Os ganhos de capital percebidos
pela pessoa física residente no País na alienação, na baixa ou na liquidação de
bens e direitos localizados no exterior que não constituam aplicações
financeiras no exterior nos termos desta Lei permanecem sujeitos às regras
específicas de tributação previstas para ganho de capital.A variação cambial de depósitos em conta-corrente ou em
cartão de débito ou crédito no exterior não ficará sujeita à incidência
do IRPF, desde que os depósitos não sejam remunerados e sejam
mantidos em instituição financeira no exterior reconhecida e autorizada a
funcionar pela autoridade monetária do país em que estiver situada.A variação cambial de moeda estrangeira em espécie não
ficará sujeita à incidência do IRPF até o limite
de alienação de moeda no ano-calendário equivalente a US$ 5.000,00 (cinco mil
dólares americanos).Os ganhos de variação cambial percebidos
na alienação de moeda estrangeira em espécie cujo valor de alienação exceder o
limite previsto de US$ 5.000,00 ficarão sujeitos integralmente à incidência
do IRPF conforme as regras previstas.
Fonte:
Portal Tributário
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Conceito de Residente no Brasil, para fins de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
14/12/2023
às
12:00
Considera-se residente no Brasil, para fins
de tributação pelo imposto sobre a renda, a pessoa física:
I - que resida no Brasil em caráter permanente;
II - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou
repartições do Governo brasileiro situadas no exterior;
III - que ingresse no Brasil:
a) com visto permanente, na data da chegada;
b) com visto temporário:
1. para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no
âmbito do Programa Mais Médicos de que trata a Lei nº 12.871, de 22 de outubro
de 2013, na data da chegada;
2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no
Brasil, dentro de um período de até doze meses;
3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se
ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no
Brasil, dentro de um período de até
doze meses;
IV - brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao
País com ânimo definitivo, na data da chegada, ainda que tenha ingressado para
prestar serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no
País;
V - que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se retire em caráter
permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País, durante os primeiros doze meses consecutivos de ausência.
Atenção:
No caso do item III, 'b', subitem 2, se,
dentro de um período de doze meses, a pessoa física não completar 184 dias,
consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses
será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem
anterior.
Base Legal: Lei nº 9.718, de 27 de novembro
de 1998, art. 12; e Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002,
art. 2º.
Fonte:
Perguntas e Respostas da Receita Federal do Brasil
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Quais rendimentos recebidos de fontes no exterior por residentes no Brasil ou recebidos de fontes no Brasil por não residentes são tributados pelo imposto sobre a renda no Brasil?
Publicado em
09/12/2023
às
16:00
Os rendimentos recebidos de fontes situadas
no exterior, inclusive de órgãos do Governo brasileiro localizados fora do
Brasil, e os ganhos de capital apurados na alienação de bens e direitos
situados no exterior por pessoa física residente no Brasil, bem assim os
rendimentos recebidos e os ganhos de capital apurados no País por pessoa física
não residente no Brasil estão sujeitos à tributação pelo imposto sobre a renda.
Isso não exclui isenções expressas em sentido contrário, incluindo as que
estiverem previstas em Acordos e Convenções internacionais aplicáveis em
matéria de imposto sobre a renda firmados pelo Brasil, conforme previsto na
legislação. (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, arts. 8º e 33; e
Instrução Normativa SRF nº 208, de 27 de setembro de 2002, art. 1º)
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Tratamento tributário no Imposto de Renda Pessoa Física dos proventos de aposentadoria ou reforma e valores a título de pensão de pessoa com moléstia grave recebidos pelo espólio ou por seus herdeiros
Publicado em
01/12/2023
às
14:00
Caso os proventos de aposentadoria ou
reforma e valores a título de pensão de pessoa com moléstia grave (falecido)
sejam recebidos pelo espólio ou por seus herdeiros, independentemente de
situações de caráter pessoal, devem ser tributados na fonte e na Declaração de
Ajuste Anual ou na Declaração Final de Espólio.
Fonte:
Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 26, de 26 de dezembro de 2003; e Solução
de Consulta Cosit nº 48, de 10 de dezembro de 2013; Perguntas Respostas do
IRPF/2023.
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Receita Federal passa a cobrar de herdeiros IR sobre cotas de fundos fechados
Publicado em
17/11/2023
às
10:00
Entendimento da Receita está em recente
solução de consulta
A Receita Federal publicou um entendimento
que impacta herdeiros de cotas de fundos fechados de investimento multimercado.
Diante da publicação, esses herdeiros devem recolher o Imposto de Renda (IRPF) na
transferência desse patrimônio para os seus nomes.
Assim, a tributação ocorre se o valor
recebido for maior que o de aquisição declarado pelo investidor original.
Segundo advogados, no final, esses
herdeiros ficam sujeitos a dois impostos:
-IRPF;
-Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações
(ITCMD).
Dependendo do ganho obtido pelo herdeiro, a alíquota do IRPF varia de 15%
a 22,5%, enquanto isso, a do ITCMD pode chegar a 8%.
"O ITCMD é a regra e está ok. Mas sobre o IRPF existe respaldo em lei
para discutir, por isso a manifestação da Receita é absurda", afirma o
advogado, Alamy Candido.
Candido ainda acrescenta que "a autoridade fiscal interpreta a regra
desconsiderando um fundamento legal, o que é muito grave".
No dia 1º de novembro de 2023, o Fisco se posicionou por meio da Solução
de Consulta nº 245, orientando os auditores fiscais do país a fiscalizarem o
pagamento do Imposto de Renda sobre essas heranças.
Vale ainda informar que as novas regras de tributação de fundos fechados,
que estão sob análise no Senado Federal, podem minimizar o problema relacionado
à herança, segundo advogados.
Os rendimentos, segundo a norma atual, só são taxados no resgate das
cotas. Diante disso, o Projeto de Lei nº 4.173 estende para os fundos fechados
uma taxação periódica, nos meses de maio e novembro.
Segundo explicam especialistas, o montante aplicado no fundo estará
sempre atualizado a valor de mercado para fins de recolhimento do Imposto de
Renda semestral. Consequentemente, não haveria saldo relevante sem tributação
que pudesse justificar um questionamento na transmissão do patrimônio por
herança.
Os advogados ainda relatam que há uma briga entre herdeiros e gestores
dos fundos, exigindo que as cotas sejam transferidas a valor de mercado e o
Imposto de Renda pago sobre o ganho
de capital.
"A jurisprudência sobre o assunto ainda não é muito evoluída. Mas a
judicialização é a solução para o investidor que se sentir lesado", afirma o
tributarista, Diogo Olm Ferreira.
Assim, a manifestação da Receita respondeu com relação à consulta de dois
herdeiros que discordaram da exigência do imposto feita pelo administrador do
fundo.
O órgão frisa, na solução de consulta, que o espólio é o contribuinte,
porém o responsável por recolher o imposto é o administrador do fundo ou a
instituição que intermedia recursos por conta e ordem de seus clientes.
Segundo a sócia do Humberto Sanches e Associados, Juliana Cardoso, o
dispositivo dá uma opção ao contribuinte de transferir os bens a valor de
mercado ou pelo valor informado na declaração do Imposto de Renda do falecido.
"A decisão de entrar com uma ação judicial varia de acordo com o perfil
do cliente. Alguns preferem pelo montante alto envolvido. Mas fato é que
orientamos que discuta porque a lei permite a transmissão do bem pelo montante
original", afirma Cardoso.
Apesar disso, a Receita, na solução de consulta, afastou a aplicação do
artigo 23, entendendo que a transferência de cotas de fundos fechados por
herança é um tipo de alienação do ativo.
Diante desse afastamento, a Receita afirma que a intenção de permitir a
transferência de patrimônio pelo custo de aquisição é evitar que herdeiros
tenham de alienar outros bens para pagar o Imposto de Renda na hora de mudar de
propriedade.
"Motivação totalmente inaplicável no caso de fundos de investimento que,
sabidamente, possuem, em seu ativo, instrumentos financeiros dotados de
liquidez suficiente para serem alienados (em mercado secundário), de forma a
fazer face ao pagamento do Imposto sobre a Renda e sem qualquer necessidade de
disposição de bens adicionais pelos herdeiros", afirma o órgão.
Vale ainda informar que existe um precedente recente da Justiça a favor
da tese dos contribuintes.
Fonte: Contábeis / Valor Econômico
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Tratamento tributário da pessoa física aplicável à transferência de bens e direitos a herdeiros ou legatários
Publicado em
10/11/2023
às
14:00
Estão sujeitas à apuração do ganho de
capital as operações que importem transferência de propriedade de bens e
direitos, por sucessão causa mortis, a herdeiros e legatários, quando a
transferência dos referidos bens e direitos for efetuada por valor de mercado,
desde que este seja superior ao valor constante da última declaração do de
cujus, observada a legislação pertinente.
Nesse caso, a opção é informada na
Declaração Final de Espólio, sendo este o contribuinte do imposto.
O imposto deverá ser pago pelo
inventariante até a data prevista para a apresentação da Declaração Final de
Espólio.
No caso de transferência pelo valor
constante na última declaração de bens do de cujus, não há ganho de capital a
ser apurado.
Atenção:
Na hipótese de a propriedade de um bem ser
adquirida parte por meação e parte por herança, torna-se necessário conhecer as
datas de aquisição de cada parte do bem para fins de apuração do ganho de
capital numa alienação futura. A parte recebida por herança tem como data de
aquisição aquela da abertura da sucessão. Na parcela havida por meação,
entretanto, considera-se data de aquisição:
a) a do instrumento original, se se tratar
de bens ou direitos preexistentes à sociedade conjugal ou união estável, se
pertencentes ao alienante;
b) a do casamento, se pertencentes ao outro
cônjuge e o regime for de comunhão de bens; e
c) a da aquisição, se adquiridos na
constância da sociedade conjugal ou união estável.
Base legal: Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
de 1997, art. 23, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de
2001, arts. 3º, inciso II, e 30, § 3º, inciso III; e Solução de Divergência
Cosit nº 19, de 16 de setembro de 2013.
Fonte:
Perguntas e Respostas/Receita Federal do Brasil
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Como apurar o imposto de renda na Declaração Final de Espólio?
Publicado em
03/11/2023
às
10:00
A declaração final deve conter os
rendimentos recebidos no período compreendido entre 1º de janeiro e a data da
decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação, ou a data da
lavratura da escritura pública de inventário e partilha, aplicando-se as normas
previstas para o ano-calendário em que esta ocorrer, devendo ser elaborada em
computador mediante a utilização de programa gerador próprio.
O imposto sobre a renda é calculado
mediante a utilização dos valores correspondentes à soma das tabelas
progressivas mensais relativas aos meses do período abrangido pela tributação,
no ano-calendário a que corresponder a declaração final, até a data da decisão
judicial transitada em julgado ou da lavratura da escritura pública de
inventário e partilha, ainda que os rendimentos correspondam a apenas um ou
alguns meses desse período.
Base Legal: Lei nº 9.250, de 26 de dezembro
de 1995, art. 15; Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo
Civil, arts. 610 e 611; e Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de
2001, art. 8º e § 1º.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Imposto de Renda Pessoa Física - Instituído Programa de Apuração dos Ganhos de Renda Variável - ReVar
Publicado em
28/10/2023
às
14:00
Por meio da Instrução Normativa RFB
2.164/2023 foi instituído o Programa Auxiliar de Apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física incidente sobre
operações de Renda Variável - ReVar.
Considera-se renda
variável a decorrente de operações realizadas nas bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas, existentes no País, e de operações com
liquidação futura fora de bolsa, excetuados os ativos de renda fixa.
O ReVar ficará
disponível no Portal do Centro Virtual de Atendimento - Portal e-CAC, opção
"Declarações e Demonstrativos".
O Imposto sobre a Renda da Pessoa Física - IRPF apurado por meio do ReVar deverá ser recolhido
até o último dia útil do mês subsequente ao da realização da operação, contado
da data do pregão, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais -
Darf gerado pelo programa.
No primeiro mês de
apuração do imposto por meio do ReVar, o contribuinte deverá informar o custo
unitário de cada ativo sob sua titularidade e o valor de prejuízos anteriores
acumulados havidos nas modalidades operacionais day-trade e comum.
Entre outros,
deverão ser enviadas à RFB, pelas depositárias centrais, informações sobre as
operações realizadas com valores mobiliários negociados no mercado à vista ou
de liquidação futura de ações, ouro, cotas de fundos de investimento FII e FIA,
derivativos, etc.
Fonte:
Guia Tributário
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Prazo de apresentação e pagamento do imposto da declaração final de espólio
Publicado em
25/10/2023
às
16:00
A Declaração Final de Espólio deve ser
apresentada até o dia 31 de maio nas hipóteses em que:
I - a decisão judicial da partilha,
sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados, ocorreu até o
anocalendário anterior e que tenha transitado em julgado até o último dia do
mês de fevereiro do ano-calendário do ano corrente;
II - a lavratura da escritura pública de
inventário e partilha ocorreu no ano-calendário anterior;
III - o trânsito em julgado da decisão
judicial de partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados
ocorreu entre 1º de março e 31 de dezembro do ano-calendário anterior.
O prazo para o pagamento do imposto apurado
é o mesmo do prazo para a apresentação da
Declaração Final de Espólio, não podendo
ser parcelado.
Atenção: Se o trânsito em julgado da
decisão judicial de partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados
ocorrer entre 1º de março do ano corrente e 28 de fevereiro do ano seguinte, a
Declaração Final de Espólio deverá ser apresentada no ano seguinte, até o
último dia útil do mês de abril.
Base legal: Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
de 1997 art. 23; Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo
Civil, arts. 610 e 611; e Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de
2001, art. 6º, § 4º.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Falecimento do contribuinte - Novos bens após partilha
Publicado em
19/10/2023
às
10:00
Como proceder no
caso de novos bens serem trazidos ao inventário após o trânsito em julgado da
decisão judicial da partilha ou adjudicação ou lavratura da escritura?
I - Na hipótese de a declaração Final de
Espólio (DFE) ainda não ter sido apresentada: A partir do ano-calendário de
2020, se a sobrepartilha se referir:
a) ao mesmo ano-calendário da partilha,
devem também ser informados na DFE relativa à partilha os bens da sobrepartilha
e os rendimentos por eles produzidos; ou
b) a ano-calendário posterior ao da
partilha, devem ser informados nas declarações de sobrepartilha intermediárias,
se obrigatórias, e final apenas os bens da sobrepartilha e os rendimentos por
eles produzidos.
II - Na hipótese de a declaração Final de
Espólio já ter sido apresentada: A partir do ano-calendário de 2020, se a
decisão judicial da sobrepartilha ocorrer em ano-calendário posterior ao da
partilha, deve ser mantida a DFE da partilha que foi apresentada e
posteriormente devem ser informados nas declarações de sobrepartilha
intermediárias, se obrigatórias, e final apenas os bens da sobrepartilha e os
rendimentos por eles produzidos.
Atenção: Se os bens sobrepartilhados
produziram rendimentos em anos anteriores ao da decisão judicial da partilha ou
adjudicação ou da lavratura da escritura pública de inventário e partilha, não
alcançados pela decadência, devem ser apresentadas declarações retificadoras.
Caso os bens sobrepartilhados tenham produzido rendimentos posteriormente ao
ano em que foi proferida a decisão homologatória da partilha ou adjudicação,
devem ser apresentadas as declarações dos exercícios correspondentes, onde
serão incluídos apenas os bens sobrepartilhados e os rendimentos por eles
produzidos.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 13; e
Instrução Normativa RFB nº 2.134, de 27 de fevereiro de 2023, arts. 15 e 16;
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Como proceder no caso de serem trazidos novos bens ao inventário antes do trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação ou lavratura da escritura?
Publicado em
14/10/2023
às
10:00
As declarações de espólio continuam a ser
apresentadas normalmente, nelas incluindo-se os bens e direitos, a partir do
ano-calendário em que forem trazidos aos autos, bem como os rendimentos por
eles produzidos. Se os referidos bens e direitos produziram rendimentos em anos
anteriores, não abrangidos pela decadência, deve ser apresentado retificadora
das declarações anteriormente apresentadas, desde a abertura da sucessão, para
que nelas sejam incluídos esses bens e os rendimentos por eles produzidos. É
admitida a opção pela tributação em conjunto ou em separado dos rendimentos
produzidos pelos bens e direitos possuídos em comum.
Base
legal: Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 12
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Como apresentar as Declarações de Imposto de Renda no caso de falecimento de ambos os cônjuges
Publicado em
07/10/2023
às
10:00
No caso de regime de comunhão parcial ou
total de bens e ocorrendo morte conjunta, deve ser apresentada, se obrigatória,
em relação a cada exercício, uma única declaração de rendimentos em nome de um
dos cônjuges, abrangendo todos os bens, direitos, rendimentos e obrigações,
informando o falecimento do cônjuge, seu nome e o número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
Caso tenham ocorrido mortes em datas
diferentes e antes de encerrado o inventário do pré-morto, deve ser apresentada
uma única declaração de rendimentos para cada exercício, em nome deste, a
partir do exercício correspondente ao ano-calendário de seu falecimento.
No regime de separação de bens, quer a
morte seja conjunta ou em datas diferentes, deve ser apresentada uma única
declaração ou duas, segundo a sucessão seja processada em um único inventário
ou dois.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 22. Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/2023 (Receita Federal do Brasil)
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Custo do imóvel para fins de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
19/09/2023
às
14:00
O custo do imóvel
poderá influenciar no Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital
O custo de um imóvel para a pessoa física é o
valor da aquisição expresso em reais.
Em alguns casos eventuais, despesas
posteriores poderão também integrar o custo de aquisição do imóvel; contudo,
salienta-se que toda despesa deve ser comprovada com documentação hábil e
idônea, vejamos:
Em bens imóveis:
a) os gastos com a construção, ampliação e
reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais
competentes;
b) os gastos com pequenas obras, como pintura, reparos em azulejos,
encanamentos, pisos, paredes;
c) as despesas com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja
condição para se efetivar a alienação;
d) as despesas de corretagem referentes à aquisição do imóvel vendido, desde
que suportado o ônus pelo alienante;
e) os gastos com a realização de obras públicas como colocação de meio-fio,
sarjetas, pavimentação de vias, instalação de rede de esgoto e de eletricidade
que tenha beneficiado o imóvel;
f) o valor do imposto de transmissão pago pelo alienante na aquisição do imóvel
alienado;
g) o valor da contribuição de melhoria;
h) o valor do laudêmio pago ao senhorio ou proprietário por desistir do seu
direito de opção;
i) os juros e demais acréscimos pagos nas parcelas para a aquisição, a prazo,
do imóvel;
j) as despesas com a escritura e o registro do imóvel, cujo ônus tenha sido do
adquirente, desde que comprovados com documentação hábil e idônea.
Também destaca-se que não há qualquer
previsão legal para atualização do custo de aquisição de imóvel a preço de
mercado. O custo de aquisição do imóvel somente poderá ser alterado caso sejam
efetuadas despesas com construção, ampliação ou reforma no referido imóvel,
conforme citado anteriormente.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF n° 084/2001, artigo 5°, e artigo 17, inciso I. Perguntas e Respostas IRPF/2023. Texto editado pela M&M
Assessoria Contábil.
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Pessoas falecidas - responsável pela apresentação da Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
16/09/2023
às
16:00
As declarações de espólio (relativas ao
conjunto de bens de pessoas falecidas) devem ser apresentadas em nome da pessoa
falecida, com a indicação de seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF), utilizando o código de natureza de ocupação relativo a espólio
(81) deixando em branco o código de ocupação principal, devendo tal
apresentação ser efetuada pelo inventariante, indicando seu nome, o número de
inscrição no CPF e o endereço. Enquanto não tiver sido iniciado o inventário,
as declarações são apresentadas pelo cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título
ou por representante do de cujus.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº
81, de 11 de outubro de 2001, art. 4º
-
Imposto de Renda de Pessoas Falecidas - Tratamento Tributário das Despesas com Funeral, Taxas e Honorários Advocatícios do Inventário
Publicado em
09/09/2023
às
10:00
Não são dedutíveis nas declarações de
espólio (de pessoas falecidas) os gastos com funeral, taxas, emolumentos e
honorários advocatícios relativos ao inventário.
Nas declarações de espólio, inclusive na
declaração final, são permitidas apenas as deduções previstas na legislação
tributária.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 14;
Resposta a pergunta 98 das Perguntas e Resposta IRPF/2023, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil.
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Novas Disposições Sobre Tributação no Imposto de Renda quanto aos Fundos de Investimento
Publicado em
31/08/2023
às
12:00
Por meio da MP 1.184/2023 foram
dispostas normas sobre a tributação de aplicações em fundos de investimento no
País, com vigência a partir de janeiro de 2024.
Ficarão sujeitos ao
imposto, além dos fundos atualmente já tributados, os seguintes fundos de
investimento, quando forem enquadrados como entidades de investimento:
1 - Fundos de Investimento em Participações
- FIP;
2 - Fundos de Investimento em Ações - FIA;
e
3 - Fundos de Investimento em Índice de
Mercado - ETF, com exceção dos ETFs de Renda Fixa.
Os rendimentos apurados até 31 de dezembro de 2023 nas
aplicações nos fundos de investimento que não estavam sujeitos, até o ano de
2023, à tributação periódica nos meses de maio e novembro de cada ano e que
estarão sujeitos à tributação periódica a partir do ano de 2024, serão
apropriados pro rata tempore até 31 de dezembro de 2023 e ficarão
sujeitos ao IRRF à alíquota de quinze por cento.
Alternativamente, a pessoa física residente no País
poderá optar por pagar o IRRF sobre os
rendimentos das aplicações nos fundos de investimentos não tributados
anteriormente à alíquota de dez por cento, em duas etapas:
- primeiro, pagar o imposto sobre os
rendimentos apurados até 30 de junho de 2023; e
segundo, pagar o imposto sobre os
rendimentos apurados de 1º de julho de 2023 a 31 de dezembro de 2023.
É responsável pela retenção e pelo recolhimento
do IRRF sobre rendimentos de aplicações em cotas de
fundos de investimento:
- o administrador do
fundo de investimento; ou
- a instituição que
intermediar recursos por conta e ordem de seus respectivos clientes, para
aplicações em fundos de investimento administrados por outra instituição, na
forma prevista em normas expedidas pelo CMN ou pela CVM.
O IRRF incidente sobre rendimentos de aplicações em
fundos de investimento será:
I - definitivo, no caso de pessoa física residente no
País e de pessoa jurídica isenta ou optante pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte - Simples Nacional; ou
II - antecipação do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica - IRPJ devido no encerramento do período de apuração, no
caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou
arbitrado.
Fonte:
Portal Tributário
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Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Falecida - Sobrepartilha de bens
Publicado em
18/08/2023
às
16:00
Que bens são passíveis de sobrepartilha?
São passíveis de sobrepartilha os bens:
I - sonegados;
II - da herança, de que se tiver ciência após a partilha;
III - litigiosos, assim como os de liquidação difícil ou morosa;
IV - situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário.
A partir do ano-calendário de 2020, ainda que ocorra sobrepartilha, a partilha
dos demais bens integrantes do espólio implica a baixa desses bens na Ficha
"Bens e Direitos" da Declaração Final de Espólio (DFE) da partilha. Se a
sobrepartilha se referir:
I - ao mesmo ano-calendário da partilha, devem também ser informados na
declaração final de espólio relativa à partilha os bens da sobrepartilha e os
rendimentos por eles produzidos; ou
II - a ano-calendário posterior ao da partilha, devem ser informados nas
declarações de sobrepartilha intermediárias, se obrigatórias, e final apenas os
bens da sobrepartilha e os rendimentos por eles produzidos. Caso o valor de
transmissão do bem seja superior ao constante no campo do ano anterior, deve
ser apurado o ganho de capital, observadas as instruções específicas.
Até o ano-calendário de 2019, ocorrendo sobrepartilha, a apuração do imposto sobre
a renda incidente sobre o ganho de capital relativo a bens constantes da
partilha somente se concretizava quando da apresentação da Declaração Final de
Espólio, que era entregue após o trânsito em julgado da decisão da
sobrepartilha, momento no qual era exigido o pagamento do referido imposto.
A partir do ano-calendário de 2020, a apuração do imposto sobre a renda
incidente sobre o ganho de capital relativo a bens constantes da partilha se
concretiza quando da apresentação da DFE da partilha e deve ser efetuado o
pagamento do referido imposto até a data prevista para a entrega da Declaração
Final de Espólio da partilha, ainda que posteriormente ocorra sobrepartilha.
Base Legal: Lei nº 10.406, de 10 de janeiro
de 2002 - Código Civil, arts. 2.021 e 2.022; Instrução Normativa SRF nº 81, de
11 de outubro de 2001, arts. 11, 12 e 13; Instrução Normativa RFB nº 2.134, de
27 de fevereiro de 2023, arts. 15 e 16; e Solução de Consulta Cosit nº 50, de
22 de junho de 2020.
Fonte:
Perguntas e Respostas da Receita Federal.
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Pensão paga por meio de acordo em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ser deduzida do Imposto de Renda
Publicado em
10/08/2023
às
16:00
A regra que autoriza a dedução da base
de cálculo do Imposto de Renda dos valores pagos a título de pensão
alimentícia quando em cumprimento de decisão judicial é plenamente válida para
o caso em que a quitação se dá por meio de acordo celebrado em termo de
ajustamento de conduta (TAC).
Essa conclusão continua válida após o
ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, negar provimento
ao recurso especial ajuizado pela Fazenda Nacional contra acórdão do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região, que firmou o entendimento.
A corte de apelação entendeu que a regra do
artigo 8º, inciso II, alínea "f", da Lei 9.250/1995 tem
similitude jurídica à hipótese em que o pagamento dos valores de pensão
alimentícia é feito graças a termo de ajustamento de conduta, o que permite a
dedução desses valores da base do IRPF.
Em decisão monocrática, o ministro Benedito
Gonçalves concluiu que o acórdão recorrido manifestou-se de maneira clara e
fundamentada a respeito das questões relevantes para a solução da controvérsia
e que o julgamento foi eficaz.
As demais alegações da Fazenda Nacional
foram repelidas por aplicação de óbices sumulares que levaram ao não
conhecimento do recurso.
Nota M&M: Destacamos que esta
decisão foi aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador
para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte:
Revista Consultor Jurídico, processo REsp
1.817.357, com edição e "nota" da M&M Assessoria Contábil
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Como declarar os rendimentos de pessoas falecidas, antes da conclusão do inventário?
Publicado em
04/08/2023
às
14:00
Um exemplo comum
de rendimentos de pessoas falecidas são os aluguéis de imóveis
Na declaração de espólio, devem ser
incluídos os rendimentos próprios, 50% dos produzidos pelos bens comuns
recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as
obrigações do espólio. Opcionalmente, os rendimentos produzidos pelos bens
comuns podem ser tributados, em sua totalidade, em nome do espólio, o qual pode
compensar o total do imposto pago ou retido na fonte sobre esses rendimentos.
Caso haja a alienação de algum bem ou direito no curso do inventário, o espólio
deve apurar o ganho de capital.
Atenção: Responsabilidade dos Sucessores e
do Inventariante São pessoalmente responsáveis:
I - o espólio, pelos tributos devidos pelo
de cujus até a data da abertura da sucessão;
II - o sucessor a qualquer título e o
cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do quinhão, do legado,
da herança, ou da meação;
III - o inventariante, pelo cumprimento da
obrigação tributária do espólio resultante dos atos praticados com excesso de
poderes ou infração de lei.
Base Legal: Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 - Código Tributário Nacional - CTN, art. 131, incisos II e III;
Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 50; Regulamento do
Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 21, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; e Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de
2001, arts. 7º e 23.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF 2023, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Declaração de Imposto de Renda de pessoal falecida- Declaração inicial, intermediária e final de espólio
Publicado em
28/07/2023
às
10:00
Declaração Inicial
É a que corresponde ao ano-calendário do
falecimento.
Declarações Intermediárias
Referem-se aos anos-calendário seguintes ao
do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da
partilha, sobrepartilha ou adjudicação ou da lavratura da escritura pública de
inventário e partilha dos bens.
Atenção:
Aplicam-se, quanto à obrigatoriedade de
apresentação das declarações de espólio inicial e intermediárias, as mesmas
normas previstas para os contribuintes pessoas físicas.
Opcionalmente, as referidas declarações
poderão ser apresentadas pelo inventariante, em nome do espólio, em conjunto
com o cônjuge, companheiro ou dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste
anual estejam sendo oferecidos à tributação nestas declarações.
Declaração Final
É a que corresponde ao ano-calendário da
decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação ou da lavratura da
escritura pública de inventário e partilha dos bens.
Essa declaração corresponde ao período de
1º de janeiro à data da decisão judicial ou da lavratura de escritura pública
de inventário e partilha.
É obrigatória a apresentação da Declaração
Final de Espólio, elaborada em computador mediante a utilização do Programa
Gerador da Declaração do IRPF do ano-calendário correspondente ao que for
proferida a decisão judicial ou a lavratura da escritura pública, sempre que
houver bens a inventariar.
A Declaração Final de Espólio deve ser
enviada pela Internet ou entregue em mídia removível, nas unidades da
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB).
Atenção:
Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro
do ano seguinte ao do recebimento dos rendimentos, porém antes da apresentação
da Declaração de Ajuste Anual, esta não se caracteriza como de espólio,
devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida pelo
inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante
desses.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 81,
de 11 de outubro de 2001, art. 3º, §§ 1º e 2º; e art. 6º, §§ 1º e 2º.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/2023 - Receita Federal do Brasil, com edição do
texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Imposto de Renda de Pessoa falecida
Publicado em
21/07/2023
às
16:00
Conceito de Espólio
Espólio é o conjunto de bens, direitos e
obrigações da pessoa falecida. É contribuinte do Imposto de Renda distinto do
meeiro, dos herdeiros e dos legatários. (Instrução Normativa SRF nº 81, de 11
de outubro de 2001, art. 2º)
Pagamento de Imposto de Renda de
Pessoa Falecida
Se houver bens a inventariar, o imposto
deve ser pago pelo espólio. Inexistindo bens a inventariar, o cônjuge/companheiro
sobrevivente ou os dependentes não respondem pelos tributos devidos pela pessoa
falecida. Atenção: A inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) será
enquadrada, quanto à situação cadastral, em titular falecido, não ocorrendo o
cancelamento desse CPF. (Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de
2001, arts. 18 a 21; e Instrução Normativa RFB nº 1.548, de 13 de fevereiro de
2015, art. 21, inciso V)
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF 2023 / Receita Federal do Brasil
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Lançado o Manual da Malha Fina das Pessoas Físicas e a Nova Malha Digital de Pessoas Jurídicas
Publicado em
16/07/2023
às
16:00
Soluções
facilitam a rotina dos contribuintes, impulsionando a autorregularização e
reduzindo litígios com Fisco.
A Receita Federal realizou nessa
quinta-feira (13/7/2023) o lançamento do Manual da Malha Fina e apresentou a
Nova Malha Digital. Os novos mecanismos refletem o esforço constante da
Instituição em orientar e dar assistência ao contribuinte - Pessoa Física ou
Pessoa Jurídica - no cumprimento das suas obrigações fiscais, apontou a
subsecretária de Fiscalização da Receita Federal, Andrea Costa, em live
promovida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Receita Federal e
Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de
Assessoramento, Perícias e Pesquisas (Fenacon). Ao priorizar a
autorregularização, com orientações completas e viáveis para a correção de
falhas na declaração, as iniciativas ajudarão a reduzir a abertura de procedimentos
fiscais, evitando o litígio e melhorando a relação entre o Fisco e o
contribuinte, aponta a Receita. "Muitos contribuintes querem fazer o certo e
precisam ter muita clareza de como fazer", afirmou.
"O manual é uma iniciativa de assistência à Pessoa Física que caiu na malha.
Levamos clareza ao contribuinte sobre como corrigir ou apresentar documentos
para atender a situações identificadas pela Receita", reforçou Andrea.
Divergências entre as informações declaradas pelo cidadão e os dados fornecidos
por outras entidades que também entregam declarações (como empresas,
instituições financeiras, planos de saúde) podem levar à malha fina.
Acesse aqui
o Manual da Malha Fina - Pessoa Física
Clique aqui para
acessar a Nova Malha Digital - Pessoa Jurídica
O coordenador-Geral de Fiscalização da RFB,
Ricardo Moreira, ressaltou que os mecanismos lançados nessa quinta-feira
(13/7/2023) refletem um esforço de ampla parceria. "Esse é o resultado de
um trabalho elaborado por muitas mãos dentro da Receita Federal. É motivo de
grande orgulho para nós estar comprometidos em facilitar e fornecer assistência
aos contribuintes no cumprimento de suas obrigações tributárias, tanto
acessórias quanto principais, diante da complexidade da legislação tributária",
explicou o coordenador-geral. O novo Manual da Malha Fina mostra, de forma
simples e de fácil acessibilidade, como a Pessoa Física pode solucionar a
questão. Há instruções para o contribuinte consultar se está na malha fina e os
motivos que levaram a tal situação; orientação para sair da malha e como
proceder no caso do recebimento de uma intimação ou notificação da Receita
Federal.
A malha fiscal digital Pessoa Jurídica é, igualmente, um mecanismo de
assistência à Pessoa Jurídica, destacou a subsecretária de Fiscalização da
Receita Federal, com fácil acesso por meio da página da Receita na Internet. A
implantação de um sistema mais simples e amigável de acesso a informações para
Pessoas Jurídicas que entraram na malha fina visa impulsionar a regularização
espontânea das divergências identificadas pela Receita. A malha digital Pessoa
Jurídica aponta divergências entre valores a pagar do Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e
débitos na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e os
caminhos para solucionar eventuais inconsistências.
"Medidas como essas proporcionam ao contribuinte e aos profissionais da
contabilidade a possibilidade de correção de algumas informações que eventualmente
não tenham sido colocadas da forma adequada, antes da abertura de um
procedimento fiscalizatório", reforçou o presidente do Conselho Federal de
Contabilidade, Aécio Dantas Júnior, na abertura do evento. "Tudo que for feito
para que a fiscalização orientativa prospere é muito bem-vindo", disse o
diretor técnico da Fenacon, Wilson Gimenez.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Aplicação Financeira no Exterior - Tributação no IR Pessoa Física
Publicado em
13/07/2023
às
10:00
Os rendimentos obtidos com aplicação
financeira bonds,
adquiridos com moeda estrangeira, depositados em conta corrente no exterior,
estão sujeitos à apuração do imposto sobre a renda sobre o ganho de capital quando se tornam disponíveis para o
contribuinte.
Há incidência de imposto sobre a renda sobre o ganho de capital para cada um dos depósitos de
rendimentos em conta corrente no exterior.
A base de cálculo é o
rendimento em dólares dos Estados Unidos da América (EUA), convertido para
reais mediante a utilização da cotação do dólar fixada, para compra, pelo Banco
Central do Brasil, para a data do recebimento. No caso de rendimentos
provenientes de aplicações em bonds,
o imposto é devido quando se tornam disponíveis para saque, sendo aplicáveis as
alíquotas progressivas.
Na alienação ou resgate dos bonds,
considera-se ganho de capital a diferença
positiva, em reais, entre o valor de liquidação ou resgate e o valor original
da aplicação financeira, observadas as conversões cambiais.
O contribuinte não estará sujeito ao imposto sobre a
renda se o valor total das liquidações ou resgates dos bonds for
igual ou inferior a R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) no mês em que se
tornar disponível para saque.
Base Legal: Lei
8.981/1995, art. 21; Lei 9.250/1995, arts. 22 e 25; Medida Provisória
2.185-35/2001, art. 24; Ato Declaratório Interpretativo SRF 8/2003, art. 1º;
Instrução Normativa SRF 118/2000, arts. 4º, 8º e 10; Instrução Normativa SRF
208/2002, Instrução Normativa SRF 599/2005, art. 1º e Solução de Consulta Cosit 124/2023.
-
Ganhos de capital no Imposto de Renda Pessoa Física: entenda como funcionam e como declará-los
Publicado em
04/07/2023
às
10:00
Se vender um bem por valor superior ao valor da
compra poderá estar sujeito ao Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital. O
prazo de pagamento do imposto é o mês seguinte a venda
Os
ganhos de capital são um dos temas mais importantes e complexos quando se trata
de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Isso porque esses ganhos, que ocorrem
quando uma pessoa vende um bem por um valor superior ao que pagou por ele,
estão sujeitos à tributação.
Mas
como calcular e declarar esses ganhos corretamente? Para os bens que geram
imposto sobre ganho de capital, o contribuinte deve calcular a diferença entre
o valor de venda e o valor de compra, além de considerar possíveis despesas com
a venda, como corretagem e impostos. O cálculo é feito por um programa
específico chamado GCAP (Programa de Apuração dos Ganhos de Capital) que aufere
o valor a ser informado, posteriormente, na declaração do Imposto de Renda
Pessoa Física, na aba "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva".
A
alíquota incidente sobre o ganho de capital é progressiva, que varia de 15% a
22,5%, conforme o valor da alienação. Existem exceções a essa regra com
alíquota fixa de 15% ou 20%.
Destaca-se
que o prazo de pagamento do imposto sobre o Ganho de Capital é o mês seguinte a
venda.
Além disso, é
importante destacar que a Receita Federal pode cruzar os dados informados na
declaração com informações de outras fontes, como a própria corretora ou
instituição financeira responsável pela venda do bem. Por isso, é fundamental
que o contribuinte esteja atento às informações que presta na declaração do
Imposto de Renda Pessoa Física.
Além
das regras gerais para o cálculo e a declaração dos ganhos de capital, o
contribuinte precisa estar atento às particularidades de cada tipo de bem que
possa gerar esse tipo de renda. Por exemplo, no caso de imóveis, é necessário
verificar se existem despesas que integrem o custo de aquisição, com exemplo
reformas e melhorias que tenham sido realizadas. Vale relembrar que a partir de
01/01/1996 não é permitida a atualização de valores de bens e direitos.
Outro
ponto relevante é que os ganhos de capital podem ser objeto de fiscalização por
parte da Receita Federal mesmo após o prazo para a entrega da declaração do
Imposto de Renda Pessoa Física. Assim, é importante guardar todos os documentos
que comprovem a origem e a natureza dos ganhos de capital, bem como o cálculo e
o pagamento do imposto correspondente. Em caso de dúvidas ou problemas, o
contribuinte pode buscar a orientação de um contador ou de um advogado
especializado em direito tributário.
Vale
destacar ainda que existem também algumas situações em que os ganhos de capital
podem ser isentos de imposto. É o caso, por exemplo, da venda de imóveis
residenciais para a compra de outros imóveis residenciais no prazo de 180 dias.
Outras situações de isenção incluem a venda de bens adquiridos antes de 1988 e
a venda de bens ou direitos de pequeno valor.
A
declaração do IRPF é uma obrigação legal e o não cumprimento das obrigações
fiscais pode gerar multas e outras penalidades. Além disso, uma declaração
imprecisa ou incompleta pode levar a questionamentos por parte da Receita
Federal, o que pode gerar um grande transtorno para o contribuinte.
Por
isso, é fundamental que o contribuinte esteja sempre atualizado em relação às
regras e orientações relacionadas aos ganhos de capital e outras questões
tributárias A Receita Federal disponibiliza um documento de perguntas e
respostas com todos os tópicos fundamentais para entender o tema. Vale também
buscar a orientação de profissionais especializados em caso de outras dúvidas
ou problemas.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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-
Receita Federal alerta sobre golpe por e-mail
Publicado em
26/06/2023
às
16:00
Órgão informa sobre o envio de mensagens via e-mail em nome da
instituição
A Receita Federal reforça o alerta sobre novas falsas
mensagens estão circulando na Internet em nome da instituição sobre
divergências no Imposto de Renda Pessoa Física seguida de multa. A orientação é
não abrir ou responder as mensagens.
Através de mensagens falsas, quadrilhas
especializadas em crimes pela internet podem obter, ilegalmente, informações
fiscais, cadastrais e financeiras dos contribuintes, ou instalam programas nos
computadores que captam e enviam informações pessoais.
Caso receba alguma comunicação com endereço de origem
da instituição, o procedimento seguro é entrar no site da Receita Federal (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br
), acessar o portal do contribuinte (e-CAC), com login e senha, e verificar se
há alguma pendência no CPF ou imposto de renda.
Veja as
orientações:
· Não abrir arquivos
anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao
computador ou capturar informações confidenciais do usuário;
· Não acionar os
links para endereços da Internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da RFB, ou
mensagens como "clique aqui"; e
· Excluir
imediatamente a mensagem.
Fonte: Superintendência
Regional da Receita Federal do Brasil da 10ª Região Fiscal, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Como se calcula o ganho de capital da pessoa física?
Publicado em
21/06/2023
às
10:00
São
tributáveis pelo imposto de renda os ganhos de capital da pessoa física.
Considera-se
ganho de capital a diferença positiva entre o valor de alienação de bens ou
direitos e o respectivo custo de aquisição.
Exemplo:
Valor de
alienação de bem: R$ 350.000,00
Custo de
Aquisição do respectivo bem: R$ 100.000,00
Ganho de
Capital: R$ 350.000,00 - R$ 100.000,00 = R$ 250.000,00.
CÁLCULO E
PAGAMENTO DO IMPOSTO
O cálculo
e o pagamento do imposto devido sobre o ganho de capital na alienação de
bens e direitos devem ser efetuados em separado dos demais rendimentos
tributáveis recebidos no mês.
Para
a apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho
de capital por ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis
realizada por pessoa física residente no País, a partir de 14.10.2005, serão
aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho de capital apurado.
A base de
cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos
fatores de redução, que serão determinados pelas seguintes fórmulas:
I - FR1 =
1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de
meses-calendário ou fração decorridos entre a data de aquisição do imóvel e o
mês de novembro/2005, inclusive na hipótese de a alienação ocorrer no referido
mês;
II - FR2
= 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de
meses-calendário ou fração decorridos entre dezembro/2005 ou o mês da aquisição
do imóvel, se posterior, e o de sua alienação.
PROGRAMA
PARA APURAÇÃO DO GANHO DE CAPITAL
O
programa "Ganhos de Capital" aprovado pela Receita Federal poderá ser
utilizado pela pessoa física para calcular o ganho de capital e respectivo
imposto, observando-se que:
a) para
apuração de ganhos de capital em alienações, deve ser utilizado o programa GCAP
, disponível no site da Secretaria da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br,
o qual poderá ser utilizado nos casos de alienação de bens móveis ou imóveis e direitos
de qualquer natureza, inclusive no caso de recebimento de parcelas relativas à
alienação a prazo, efetuada em anos anteriores, com tributação diferida;
b)
os dados apurados pelo programa podem ser armazenados e transferidos,
automaticamente, para a Declaração de Ajuste.
Fonte: Guia Tributário Online:
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Receita Federal alerta sobre sites que prometem antecipação de restituição de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
06/06/2023
às
16:00
A Receita Federal reafirma que não envia
comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou
fiscais
A Receita Federal alerta os contribuintes sobre a existência
de sites que prometem antecipação de restituição do Imposto de Renda. Algumas
empresas, utilizando-se da boa-fé das pessoas, prometem vantagens financeiras a
fim de obter dados, documentos e suas informações fiscais. Em alguns casos,
muitas solicitam até o pagamento de taxas a fim de "acelerar" a antecipação da
restituição do imposto de renda.
O golpe geralmente tem início por meio de e-mail, SMS ou mensagens no WhatsApp. Os
contatos chegam em nome do governo federal, simulando inclusive o design e a
aparência da Receita ou do Governo Federal, trazendo em seu conteúdo
a opção de o contribuinte receber antecipadamente altos valores de restituição
da Declaração do Imposto.
As mensagens geralmente vêm acompanhadas de links para um cadastro ou
acesso a um sistema para visualização de comprovantes de pagamento ou
realização de saques. A Receita Federal reafirma que não envia
comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou
fiscais.
Fonte:
Rádio Nacional /
Fenacon
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-
Quais as deduções permitidas na legislação para determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda, no caso de retenção na fonte, do Carnê-Leão e na Declaração de Ajuste Anual?
Publicado em
01/06/2023
às
16:00
1 - Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal
do imposto podem ser deduzidos do rendimento tributável:
a) no caso de retenção na
fonte:
- importâncias pagas em
dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de
alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou por escritura
pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -
Código de Processo Civil - a seguir transcrito (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro
de 1995, art. 4º, inciso II; e Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018,
art. 709, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018);
- a quantia mensal, por
dependente, de R$ 189,59, para os meses de janeiro a dezembro (Lei nº 9.250, de
26 de dezembro de 1995, art. 4º, inciso III, "h" e "i").
- as contribuições para a
Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
(Lei nº 9.250, de 1995, art. 4º, inciso IV; e Regulamento do Imposto sobre a
Renda - RIR/2018, art. 710, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro
de 2018);
- as contribuições para as
entidades de previdência complementar domiciliadas no Brasil, cujo ônus tenha
sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares
assemelhados aos da Previdência Social, observadas as condições e limite
estabelecidos no art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997 (Lei nº
9.250, de 1995, art. 4º, inciso V; e Regulamento do Imposto sobre a Renda -
RIR/2018, art. 710, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018);
- as contribuições aos Fundos
de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do
contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos
da previdência social, cujo titular ou cotista seja trabalhador com vínculo
empregatício ou administrador, observadas as condições e limite estabelecidos no
art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, com a redação dada pela Lei
nº 10.887, de 18 de junho de 2004, art. 13 (Instrução Normativa RFB nº 1.500,
de 29 de outubro de 2014, art. 52, inciso IV);
- as contribuições para as
entidades de previdência complementar de natureza pública de que trata o § 15
do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte,
destinadas a custear benefícios complementares assemelhados ao da Previdência
Social;
- o valor de R$ 1.903,98, por
mês, para os meses de janeiro a dezembro, relativo à parcela isenta de
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, paga
pela previdência oficial, ou complementar, a partir do mês em que o
contribuinte completar 65 anos de idade (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de
1988, art. 6º, inciso XV);
b) no
caso de recolhimento mensal (carnê-leão):
- as despesas escrituradas
em livro-caixa, quando permitidas;
- importâncias pagas em
dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de
alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou por escritura
pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -
Código de Processo Civil - quando não utilizadas como deduções para fins de retenção
na fonte (Lei nº 9.250, de 1995, art. 4º, inciso II; e Regulamento do Imposto
sobre a Renda - RIR/2018, art. 72, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de
novembro de 2018);
- a quantia mensal, por
dependente, de R$ 189,59, para os meses de janeiro a dezembro, quando não
utilizada essa dedução para fins de retenção na fonte (Lei nº 9.250, de 26 de
dezembro de 1995, art. 4º, inciso III, "h" e "i"; e Instrução Normativa RFB nº
1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 56);
- as contribuições para a
Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
quando não utilizados como deduções para fins de retenção na fonte (Lei nº
9.250, de 1995, art. 4º, inciso IV; Regulamento do Imposto sobre a Renda -
RIR/2018, art. 67, inciso I, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro
de 2018; e Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art.
56).
2 - Na Declaração de Ajuste Anual e no caso de recolhimento
complementar podem ser deduzidas do total dos rendimentos recebidos:
a) despesas médicas previstas
na Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, "a", pagas para
tratamento do contribuinte, de seus dependentes, e de alimentandos em virtude
de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública
a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de
Processo Civil (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995; Regulamento do Imposto
sobre a Renda - RIR/2018, art. 73, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de
novembro de 2018; e Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014,
arts. 95 a 99);
b) soma dos valores mensais
relativos:
- a despesas escrituradas
em livro-caixa, quando permitidas;
- a importâncias pagas em
dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de
alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou por escritura
pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -
Código de Processo Civil;
- a contribuições para a
Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (Regulamento
do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 67, inciso I, aprovado pelo Decreto
nº 9.580, de 22 de novembro de 2018);
- a contribuições para as
entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública de que trata
o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do
contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos
da Previdência Social (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, inciso II, alínea "i"),
observados os limites e condições do art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
de 1997;
- a contribuições para as
entidades de previdência complementar domiciliadas no País, desde que o ônus
tenha sido do próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente,
destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência
Social, observadas as condições e limite estabelecidos no art. 11 da Lei nº
9.532, de 10 de dezembro de 1997, com a redação dada pela Lei nº 10.887, de 18
de junho de 2004, art. 13 (Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018,
art. 67, inciso II, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018;
e Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 61);
- a contribuições aos Fundos de
Aposentadoria Programada Individual (Fapi), desde que o ônus tenha sido do
próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente, observadas as
condições e limite estabelecidos no art. 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro
de 1997, com a redação dada pela Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, art. 13
(Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 75, aprovado pelo
Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; e Medida Provisória nº 2.158-35,
de 24 de agosto de 2001, art. 61);
- ao somatório das parcelas
isentas mensais até o valor de R$ 1.903,98, nos meses de janeiro a dezembro,
relativas à aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou
reforma, pagas pela previdência oficial, ou complementar, a partir do mês em
que o contribuinte completar 65 anos (Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
art. 6º, inciso XV; Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 76, §
1º, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018);
-ao limite anual de R$ 2.275,08
por dependente (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II,
"c"); e
- as despesas pagas com
instrução do contribuinte, de alimentandos em virtude de decisão judicial, de
acordo homologado judicialmente ou de escritura pública a que se refere o art.
733 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil, e de
seus dependentes, observadas as condições previstas na Lei nº 9.250, de 26 de
dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, "b", até o limite anual individual de R$
3.561,50 (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, inciso II, alínea 'b', item 10 e §
3º).
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB / Portal Tributário
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Entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física fora do prazo
Publicado em
01/06/2023
às
10:00
O prazo para a
entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física encerrou em 31/05/2023.
A partir de agora, aqueles que eram obrigados a entregar a declaração, mas não
o fizeram dentro do prazo, estarão sujeitos a multas. O valor da multa é de 1%
ao mês, calculado sobre o valor do imposto de renda devido, com limite máximo
de 20% do valor do imposto de renda. A multa mínima aplicada é de R$ 165,74.
Caso a declaração esteja atrasada, é
importante preenchê-la e enviá-la utilizando os mesmos programas disponíveis
(computador, versão online ou aplicativo "Meu Imposto de Renda"). Ao
transmitir a declaração, a notificação de lançamento e o DARF da multa por
atraso serão gerados juntamente com o recibo de entrega. O contribuinte terá um
prazo de 30 dias para efetuar o pagamento da multa. Após esse período, serão
aplicados juros de mora, conforme a taxa Selic.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do
texto da M&M Assessoria Contábil.
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Série de vídeos sobre a Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
27/05/2023
às
10:00
A M&M ASSESSORIA
CONTABIL preparou uma série de vídeos sobre a Declaração de Imposto de Renda
Pessoa Física.
Se inscreva no nosso canal,
assista, comente e compartilhe.
A) Declaração de Imposto
de Renda Pessoa Física
https://www.youtube.com/watch?v=9WynbBs5Utw&t=432s
B) Vídeo sobre a
Declaração Pré-Preenchida
https://www.youtube.com/watch?v=VkCCZ77TWho&t=9s
C) Vídeo sobre a Pensão
Alimentícia
https://www.youtube.com/watch?v=nmeI1_W0fiw
D) Vídeo sobre a
Restituição do Imposto de Renda
https://www.youtube.com/watch?v=QJ4jtaP6OyA
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Rendimentos no exterior no IRPF 2023: como funcionam e como declará-los
Publicado em
26/05/2023
às
12:00
Prazo para a entrega da declaração vai até o
dia 31 de maio de 2023
O tratamento de rendimentos recebidos no exterior
exige atenção especial do contribuinte na hora de preparar a Declaração de
Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2023, ano-base
2022. O auditor-fiscal José Eduardo Ferreira Fusco, da 6ª Região Fiscal da
Receita Federal do Brasil (RFB), adverte que esse é um tema de alta
complexidade. Ao tratar de rendimentos obtidos fora do Brasil, a tarefa exige
considerar os diferentes meios e formas de sua obtenção, decorrentes dos
diferentes ordenamentos estabelecidos nas jurisdições estrangeiras.
Rendimentos no exterior
Os rendimentos recebidos
no exterior deverão ser informados pelos contribuintes residentes no país
obrigados a apresentar a DIRPF 2023. O principal critério que leva a essa
obrigatoriedade refere-se a quem obteve rendimentos tributáveis, sujeitos ao
ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70 no ano
passado, entre outros critérios.
Se a o contribuinte apurou rendimentos fora do país durante o
ano-calendário, essas informações deverão constar da declaração do Imposto de
Renda. Isso vale mesmo para quem trabalhou, por exemplo, apenas um mês fora do
país (e obteve rendimento no exterior), para quem teve ganhos em aplicações
financeiras ou vendeu um bem fora do Brasil.
A regra é clara: a Pessoa Física sujeita à apresentação da Declaração
de Ajuste Anual deve relacionar os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituam, em 31 de dezembro de 2021 e de 2022, seu patrimônio e o
de seus dependentes, bem como os bens e direitos adquiridos e alienados no
decorrer do ano-calendário de 2022.
Controle internacional
Informações sobre rendimentos recebidos no exterior estão disponíveis à RFB,
pois o Brasil tem regramentos específicos sobre a troca de informações
tributárias e financeiras com outros países.
As Instruções Normativas nos1.680/2016 e 1.681/2016 internalizaram a convenção multilateral que
trata do Commom Reporting Standards (CRS), o "Padrão de Declaração Comum",
possibilitando às administrações tributárias dos países signatários a troca de
informações financeiras como identificação de contas, saldos e pagamentos
relacionados aos residentes. Entre os signatários, ressalta Fusco, estão boa
parte das jurisdições atualmente consideradas "paraísos fiscais".
Já a Instrução Normativa nº 1.571/2105 alinhou o Brasil ao Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA). Trata-se da Lei de Conformidade
Tributária de Contas Estrangeiras, uma lei federal norte-americana que prevê a
obrigatoriedade de instituições bancárias estrangeiras fornecerem dados de seus
correntistas às autoridades americanas.
Incidência
Fusco destaca que o primeiro aspecto a ser observado nos rendimentos recebidos
no exterior é a regra geral das hipóteses de incidência, ou seja, tributação
universal e isonômica. Sob tal perspectiva, o auditor-fiscal lembra que esse
conceito envolve todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de
ambos, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro e, ainda, os proventos de
qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não
correspondentes aos rendimentos declarados. Ele ressalta que a tributação
independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização,
condição jurídica.
Residência fiscal
O segundo ponto de grande relevância ao tratar dos rendimentos no exterior leva
em conta a residência fiscal. Ou seja, há regras diferentes para o contribuinte
residente no Brasil e para quem é considerado "não residente", sob a
perspectiva tributária. Essas condições estão estabelecidas pela Instrução
Normativa SRF nº 208/2002. Para comprovação da condição de residência
fiscal, os contribuintes devem se valer dos documentos previstos na Instrução
Normativa RFB nº 1226/2011.
Ganhos e rendimentos
O auditor-fiscal lembra que é importante diferenciar a tributação entre ganhos
e rendimentos em geral. Rendimento é tudo aquilo que acresce ao patrimônio. Já
os ganhos estão sujeitos a apuração exclusiva na sistemática do ganho de
capital, quando decorre em regra da alienação, a qualquer título, de bens e
direitos, bem como da liquidação ou resgate de aplicações financeiras.
Em geral, rendimentos estão sujeitos à tabela progressiva do carnê
leão. Já os ganhos de capital estão sujeitos às alíquotas progressivas
atualizadas pela lei nº 13.259 de 2016.
Regimes de câmbio
O tratamento de rendimentos recebidos no exterior exige a conversão das moedas
estrangeiras para o real. Isso é obrigatório perante o fisco, alerta Fusco.
No caso de rendimentos, deve ser considerado a cotação do "dólar
compra" no último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento.
Os rendimentos em moeda estrangeira que não sejam o dólar (euro, por exemplo)
devem ser convertidos em dólares norte-americanos, pelo valor fixado pela
autoridade monetária do país de origem dos rendimentos na data do recebimento.
Em seguida devem ser convertidos em reais, pela cotação do "dólar compra"
fixada pelo Banco Central, para o último dia útil da primeira quinzena do mês
anterior ao do recebimento.
No caso de ganhos de capital, inicialmente é necessário avaliar a
origem do recurso aplicado e que gerou ganho (real ou moeda estrangeira). Se
for em moeda estrangeira, o ganho é apurado inicialmente em dólares e o valor
precisa ser convertido para reais, considerando o valor do "dólar compra" na
data do recebimento.
Conta remunerada
José Eduardo Ferreira Fusco destaca a importância de declarar valores em "conta
remunerada", que se assemelha a uma aplicação financeira. Há apuração de ganho
de capital tributável, desde que o valor creditado seja passível de saque pelo
beneficiário.
A tributação da variação cambial (ganho de capital) nas aplicações
financeiras realizadas em moeda estrangeira com rendimentos auferidos
originariamente em reais só ocorrerá no momento da liquidação ou resgate
(parcial ou total) da aplicação financeira.
Atenção: não incide o imposto sobre a renda sobre a variação cambial
de aplicações financeiras realizadas com rendimentos auferidos originariamente
em moeda estrangeira.
Criptoativos
São ativos que devem ser declarados na ficha de bens e direitos e que quando
negociados podem gerar ganhos de capital. O valor expresso em moeda estrangeira
referente a criptoativos deve ser convertido em dólar norte-americano e, na
sequência, em moeda nacional (considerando cotação de venda estabelecida pelo
BC), considerando a data da operação ou saldo. A cotação deve ser extraída do
boletim de fechamento PTAX divulgado pelo Banco Central.
Saída temporária/definitiva
No caso de pessoa física que se ausentar do Brasil em caráter temporário e
permanecer no exterior por mais de 12 meses consecutivos, os rendimentos
recebidos nos primeiros 12 meses consecutivos de ausência são tributados como
os rendimentos recebidos pelos demais residentes no Brasil. Os rendimentos
recebidos a partir do 13º mês consecutivo de ausência sujeitam-se à tributação
exclusiva na fonte ou definitiva, conforme regras estabelecidas pela Instrução
Normativa SRF nº 208/2002 (artigos 26 a 45).
No caso de pessoa física residente no Brasil que se retirar em caráter
permanente do território nacional no curso do ano-calendário, há obrigações
cumulativas. Uma delas é a necessidade de apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País, a partir da data de saída e até o último dia do mês de
fevereiro do ano-calendário subsequente.
Prazos
A pessoa física que se encontra no exterior deve apresentar sua declaração até
31 de maio de 2023. Quem estiver em viagem, fora de seu domicílio fiscal, na
data final da apresentação da declaração não tem direito à prorrogação desse
prazo. A declaração de contribuinte residente no Brasil que esteja no exterior
deve ser enviada pela Internet.
Restituição
A restituição para os declarantes no exterior é realizada em conta bancária de
titularidade do contribuinte, em qualquer banco no Brasil autorizado pela RFB a
efetuar a restituição (a indicação da conta bancária pode ser feita por meio de
PIX, utilizando a chave CPF do titular da declaração). Caso o contribuinte não
possua conta bancária no Brasil, deve nomear um procurador no Brasil para
receber a sua restituição. O procurador, munido de procuração pública, deve
comparecer a uma agência do Banco do Brasil e indicar uma conta de sua
titularidade, em qualquer banco, para que seja feito o respectivo
crédito.
Acordos
Para evitar situações de dupla tributação, o Brasil firmou acordos
internacionais com diversos países. Conforme estabelece a Instrução Normativa
nº 1.500/2014 da RFB, "o contribuinte que houver recebido
rendimentos de fonte situada no exterior, incluídos na base de cálculo do
recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), pode compensar o imposto pago nos
países com os quais o Brasil possui acordos, convenções ou tratados
internacionais ou naqueles em que haja reciprocidade de tratamento em relação
aos rendimentos produzidos no Brasil, desde que não sujeitos à restituição ou
compensação no país de origem".
O Brasil tem acordos vigentes com África do Sul, Argentina, Áustria, Bélgica,
Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos,
Equador, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Hungria, Índia, Israel, Itália,
Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Países Baixos (Holanda), Peru, Portugal,
República Eslovaca, República Tcheca, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça,
Trinidad e Tobago, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
O teor e a vigência da lei estrangeira concessiva de reciprocidade devem ser
comprovados pelo contribuinte, com cópia da lei publicada em órgão da imprensa
oficial do país de origem do rendimento.
A norma precisa estar traduzida por tradutor juramentado e autenticada pela
representação diplomática do Brasil no país de origem, ou mediante declaração
desse órgão atestando a reciprocidade de tratamento tributário.
Não é necessária a prova de reciprocidade para a Alemanha, o Reino Unido e os
Estados Unidos.
Não havendo acordo ou convenção internacional para evitar a dupla tributação,
valem disposições da legislação tributária brasileira vigente, não podendo ser
compensado o valor do imposto porventura pago no país de origem.
Quem deve declarar
Está obrigado a apresentar a DIRPF 2023 quem recebeu rendimentos tributáveis,
sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70
no ano passado. Esse valor inclui salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;
quem recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na
fonte acima de R$ 40 mil; e quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na
alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto. O prazo para
entrega da declaração termina em 31 de maio.
Deve ainda declarar o IRPF em 2023 quem tinha, em 31 de dezembro, a posse ou a
propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a
R$ 300 mil.
Em relação àqueles que efetuaram operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas, ficam obrigados apenas quem, no
ano-calendário, realizou somatório de vendas, inclusive isentas, superior a R$
40 mil; e, operações sujeitas à incidência do imposto.
Quanto à atividade rural, também deve declarar o cidadão que obteve receita
bruta em valor superior a R$ 142.798,50; que pretenda compensar, no
ano-calendário de 2022 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores
ou do próprio ano-calendário de 2022.
Fonte: Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 10ª
Região Fiscal
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Receita Federal altera Instrução Normativa que trata de normas gerais de tributação relativas ao Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
24/05/2023
às
14:00
Instrução Normativa
publicada nesta quarta (24/05/2023), no Diário Oficial da União, altera a IN
RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, que dispõe sobre normas gerais de
tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas.
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado
em: 24/05/2023 | Edição: 98 | Seção:
1 | Página: 111
Órgão: Ministério
da Fazenda/Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.141, DE 22 DE MAIO DE
2023
Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de
outubro de 2014, que dispõe sobre normas gerais de tributação relativas ao
Imposto sobre a
Renda das Pessoas Físicas.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição
que lhe confere o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da
Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 284, de 27
de junho de 2020, e tendo em vista o disposto no § 1º do art. 12-A da Lei nº
7.713, de 22 de dezembro de 1988, nos arts. 1º e 1º-A da Lei nº 8.685, de 20 de
julho de 1993, no inciso VII do caput do art. 4º e na alínea "i" do inciso II
do caput do art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, no § 11 do art.
3º da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, no art. 44 da Medida Provisória
nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, no art. 52 da Lei nº 10.741, de 1º de
outubro de 2003, no art. 1º da Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006, no
art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, no art. 4º da Lei nº 12.715,
de 17 de setembro de 2012, no inciso I do caput do art. 2º e nos arts. 3º e 4º
da Lei nº 14.260, de 8 de dezembro de 2021, no art. 31 e alínea "b" do inciso
II do art. 51 da Medida Provisória nº 1.154, de 1º de janeiro de 2023, e no
art. 14 do Decreto nº 11.343, de 1º de janeiro de 2023, resolve:
Art. 1º A Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014,
passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 11. ...........................................
XV - os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração
por exercício de emprego cargo ou função; e
XVI - o rendimento recebido a título de pensão alimentícia em face das
normas de Direito de Família, decorrente de decisão judicial, inclusive a
prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de
escritura pública a que se refere o art. 733 da Lei nº 13.105, de 16 de março
de 2015 - Código de Processo Civil.
............................................." (NR)
"Art. 13. ...........................................
§ 8º Alternativamente às deduções a que se refere o inciso IV do caput,
a fonte pagadora utilizará desconto simplificado mensal, correspondente a 25%
(vinte e cinco por cento) do valor máximo da faixa com alíquota de 0% (zero por
cento) da tabela progressiva mensal, caso seja mais benéfico ao contribuinte,
dispensadas a comprovação da despesa e a indicação de sua espécie." (NR)
"Art. 24. ...........................................
§ 6º Não se sujeitam à incidência do imposto sobre a renda os juros de
mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego
cargo ou função." (NR)
"Art. 25. ...........................................
§ 1º Fica dispensada a retenção do imposto caso o beneficiário declare à
instituição financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos
são isentos ou não tributáveis, declaração essa que poderá ser prestada por
meio eletrônico próprio da Justiça Federal.
............................................." (NR)
"Art. 29. ............................................
§ 5º Alternativamente às deduções a que se refere o § 3º, a fonte
pagadora utilizará desconto simplificado mensal, correspondente a 25% (vinte e
cinco por cento) do valor máximo da faixa com alíquota de 0% (zero por cento)
da tabela progressiva mensal, caso seja mais benéfico ao contribuinte,
dispensadas a comprovação da despesa e a indicação de sua espécie." (NR)
"Art. 36. ...........................................
§ 4º Não se sujeitam à incidência do imposto sobre a renda os juros de
mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego
cargo ou função." (NR)
"Art. 52. ...........................................
V - as contribuições para entidade fechadas de previdência complementar
de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do
contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos
da Previdência Social; e
§ 3º Alternativamente às deduções previstas no caput, o a fonte pagadora
utilizará desconto simplificado mensal, correspondente a 25% (vinte e cinco por
cento) do valor máximo da faixa com alíquota de 0% (zero por cento) da tabela
progressiva mensal, caso seja mais benéfico ao contribuinte, dispensadas a
comprovação da despesa e a indicação de sua espécie." (NR)
"Art. 56. ............................................
§ 3º Alternativamente às deduções previstas no caput, o contribuinte
utilizará desconto simplificado mensal, correspondente a 25% (vinte e cinco por
cento) do valor máximo da faixa com alíquota de 0% (zero por cento) da tabela
progressiva mensal, caso lhe seja mais benéfico, dispensadas a comprovação da
despesa e a indicação de sua espécie." (NR)
"Art. 62. ...........................................
§ 9º Não se sujeitam à incidência do imposto sobre a renda os juros de
mora devidos pelo atraso no pagamento de remuneração por exercício de emprego
cargo ou função." (NR)
"Art. 80. ...........................................
II - as contribuições feitas aos Fundos Controlados pelo Conselhos
Municipais, Estaduais e Nacional da Pessoa Idosa, a partir do ano-calendário de
2011, exercício de 2012;
IV - ..............................................
a) a investimentos feitos na produção de obras audiovisuais
cinematográficas brasileiras de produção independente, mediante a aquisição de
quotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras,
desde que esses investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em
ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), e os projetos de produção tenham sido aprovados pela Agência Nacional do
Cinema (Ancine), até o exercício de 2025, ano-calendário de 2024;
b) ao patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de
produção independente cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela
Ancine, até o exercício de 2025, ano-calendário de 2024; e
c) à aquisição de cotas dos Fundos de Financiamento da Indústria
Cinematográfica Nacional (Funcines), até o exercício de 2025, ano-calendário de
2024;
V - os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio
direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo
Ministério do Esporte (ME), até o exercício de 2028, ano-calendário de 2027;
VII - os valores correspondentes às doações e aos patrocínios
diretamente efetuados em prol de ações e serviços relativos ao Programa
Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon):
a) até o exercício de 2021, ano-calendário de 2020; e
b) a partir de 4 de maio do ano-calendário de 2023, relativo ao
exercício de 2024, até o exercício de 2026, ano-calendário de 2025;
VIII - os valores correspondentes às doações e aos patrocínios
diretamente efetuados em prol de ações e serviços relativos ao Programa
Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD):
a) até o exercício de 2021, ano-calendário de 2020; e
b) a partir de 4 de maio do ano-calendário de 2023, relativo ao
exercício de 2024, até o exercício de 2026, ano-calendário de 2025;
XII - o valor do imposto retido na fonte sobre os rendimentos recebidos
acumuladamente de que trata o Capítulo VII; e
XIII - a quantia efetivamente despendida no apoio direto a projetos
previamente aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com
o objetivo de incentivar as indústrias e as entidades dedicadas à reutilização,
ao tratamento e à reciclagem de resíduos sólidos produzidos no território
nacional, a partir do exercício de 2024, ano-calendário de 2023, e até o
exercício de 2028, ano-calendário de 2027, direcionados a:
a) capacitação, formação e assessoria técnica, inclusive para a promoção
de intercâmbios, nacionais e internacionais, para as áreas escolar, acadêmica,
ou empresarial, associações comunitárias e organizações sociais que explicitem
como seu objeto a promoção, o desenvolvimento, a execução ou o fomento de
atividades de reciclagem ou de reuso de materiais;
b) incubação de microempresas, de pequenas empresas, de cooperativas e
de empreendimentos sociais solidários que atuem em atividades de reciclagem;
c) pesquisas e estudos para subsidiar ações que envolvam a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
d) implantação e adaptação de infraestrutura física de microempresas, de
pequenas empresas, de indústrias, de cooperativas e de associações de catadores
de materiais reutilizáveis e recicláveis;
e) aquisição de equipamentos e de veículos para a coleta seletiva, a
reutilização, o beneficiamento, o tratamento e a reciclagem de materiais pelas
indústrias, pelas microempresas, pelas pequenas empresas, pelas cooperativas e
pelas associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
f) organização de redes de comercialização e de cadeias produtivas, e
apoio a essas redes, integradas por microempresas, pequenas empresas,
cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis;
g) fortalecimento da participação dos catadores de materiais
reutilizáveis e recicláveis nas cadeias de reciclagem; e
h) desenvolvimento de novas tecnologias para agregar valor ao trabalho
de coleta de materiais reutilizáveis e recicláveis.
§ 1º A soma das deduções referidas nos incisos I a IV e XIII do caput não
pode reduzir o imposto apurado na DAA em mais de 6% (seis por cento), não sendo
aplicável limite específico individualmente.
§ 1º-A. A soma das deduções referidas nos incisos I a V e XIII do caput
não pode reduzir o imposto apurado na DAA em mais de 7% (sete por cento), não
sendo aplicável limite específico individualmente.
§ 5º As deduções previstas nos incisos VII e VIII do caput estão
limitadas, cada uma delas, a 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido
apurado na DAA, mas não estão sujeitas aos limites globais de 6% (seis por
cento) e 7% (sete por cento) previstos, respectivamente, nos §§ 1º e
1º-A.
............................................." (NR)
"Art. 86. ...........................................
III - para as entidades de previdência complementar de que trata o § 15
do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte,
destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência
Social.
............................................." (NR)
"Art. 90. ...........................................
§ 1º Podem ser consideradas dependentes, nos termos dos incisos III e V
do caput, as seguintes pessoas:
I - que estejam cursando estabelecimento de ensino superior ou escola
técnica de 2º (segundo) grau, quando maiores até 24 (vinte e quatro) anos; ou
II - com deficiência, de qualquer idade, e capacitadas para o trabalho,
desde que o valor de sua remuneração não exceda a soma das deduções da base de
cálculo.
............................................." (NR)
Art. 2º O Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a
vigorar com as seguintes alterações:
"VII - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 até o mês de
abril do ano-calendário de 2023:
VIII - a partir do mês de maio do ano-calendário de 2023:
Base de Cálculo
(R$)
|
Alíquota (%)
|
Parcela a Deduzir
do IR (em R$)
|
Até 2.112,00
|
zero
|
zero
|
De 2.112,01 até
2.826,65
|
7,5
|
158,40
|
De 2.826,66 até
3.751,05
|
15
|
370,40
|
De 3.751,06 até
4.664,68
|
22,5
|
651,73
|
Acima de 4.664,68
|
27,5
|
884,96
|
" (NR)
Art. 3º O Anexo III da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa
a vigorar com as seguintes alterações:
"IV - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 até o mês de
abril do ano-calendário de 2023:
V - a partir do mês de maio do ano-calendário de 2023:
Valor do PLR anual
(em R$)
|
Alíquota (%)
|
Parcela a Deduzir
do imposto (em R$)
|
De 0,00 a 7.407,11
|
zero
|
zero
|
De 7.407,12 a
9.922,28
|
7,5
|
555,53
|
De 9.922,29 a
13.167,00
|
15
|
1.299,70
|
De 13.167,01 a
16.380,38
|
22,5
|
2.287,23
|
Acima de 16.380,38
|
27,5
|
3.106,25
|
" (NR)
Art. 4º O Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa a
vigorar com a seguinte alteração:
"VI - a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015 até o mês de
abril do ano-calendário de 2023:
VII - a partir do mês de maio do ano-calendário de 2023:
Base de Cálculo em
R$
|
Alíquota (%)
|
Parcela a Deduzir
do Imposto (R$)
|
Até (2.112,00 x
NM)
|
zero
|
zero
|
Acima de (2.112,00
x NM) até (2.826,65 x NM)
|
7,5
|
158,40000 x NM
|
Acima de (2.826,66
x NM) até (3.751,05 x NM)
|
15
|
370,39875 x NM
|
Acima de (3.751,06
x NM) até (4.664,68 x NM)
|
22,5
|
651,72750 x NM
|
Acima de (4.664,68
x NM)
|
27,5
|
884,96150 x NM
|
" (NR)
Art. 5º O Anexo VII da Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, passa
a vigorar com as seguintes alterações:
"VI - a partir do exercício de 2017, ano-calendário de 2016, até o
exercício de 2023, ano-calendário de 2022:
VII - a partir do a partir do exercício de 2024, ano-calendário de 2023:
Base de Cálculo
(R$)
|
Alíquota (%)
|
Parcela a Deduzir
do IR (R$)
|
Até 24.511,92
|
zero
|
zero
|
De 24.511,93 até
33.919,80
|
7,5
|
1.838,39
|
De 33.919,81 até
45.012,60
|
15
|
4.382,38
|
De 45.012,61 até
55.976,16
|
22,5
|
7.758,32
|
Acima de 55.976,16
|
27,5
|
10.557,13
|
" (NR)
Art. 6º A Legenda constante do Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº
1.500, de 2014, localizada imediatamente após o item VI, fica reposicionada,
com alinhamento à esquerda, para imediatamente após o título "COMPOSIÇÃO DA
TABELA ACUMULADA", com a seguinte redação:
"Legenda: NM = Número de meses a que se refere o pagamento acumulado."
(NR)
Art. 7º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Instrução Normativa
RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014:
I - os §§ 4º e 5º do art. 24;
II - o inciso IV do art. 53; e
III - o art. 103.
Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua
publicação no Diário Oficial da União.
ROBINSON SAKIYAMA BARREIRINHAS
Fonte:
Diário Oficial da União / Fenacon
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Cheque se sua Declaração de Renda está OK!
Publicado em
23/05/2023
às
10:00
Após
conferir tudo, especialmente a variação patrimonial,
você entregou a declaração do imposto de renda, cumpriu
sua obrigação, e agora pode descansar tranquilo, certo?
Não
necessariamente. A Receita Federal do Brasil faz inúmeras "checagens" dos dados
que você forneceu com outras informações, especialmente as que são declaradas
por empresas (como a DIRF
- Declaração do Imposto de Renda na Fonte).
Verifique sua
situação fiscal, através do serviço e-CAC, onde você obterá informação de como
está a sua declaração na ótica da Receita Federal.
Para acessar
o Extrato da DIRPF, é necessário possuir certificado digital ou código de
acesso (conta e-gov).
Entenda, a
seguir, o que são as situações a que a Receita classifica cada declaração
recebida:
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DAS DECLARAÇÕES
APRESENTADAS NO EXTRATO DA DIRPF
Situação/Significado
Em processamento
A
declaração foi recebida, mas o processamento ainda não foi concluído.
Em Fila de Restituição
Indica
que após o processamento da declaração, o contribuinte tem direito a
restituição, mas que ainda não foi disponibilizada na rede bancária.
Para
recebimento da restituição, o contribuinte não poderá ter pendências de débitos
no âmbito da RFB e ou da PGFN.
Processada
A
declaração foi recebida e o seu processamento concluído. AVISO: A situação
"processada" não significa que o resultado apurado tenha sido
homologado,
podendo ser revisto de ofício pela Administração Tributária (artigo 150, § 4º,
do Código Tributário Nacional - CTN).
Com Pendências
Durante o
processamento da declaração foram encontradas pendências em relação a algumas
informações. O contribuinte deve regularizar as pendências.
Em Análise
Indica
que a declaração foi recepcionada, encontra-se na base de dados da Receita
Federal do Brasil e aguarda: a) a apresentação de documentos solicitados em
intimação enviada ao contribuinte; ou
b) a
conclusão da análise de documentos entregues pelo contribuinte por meio de
agendamento, em atendimento à intimação a ele enviada, ou para apresentar
Solicitação de Retificação de Lançamento (SRL).
Retificada
Indica
que a declaração anterior foi substituída integralmente por declaração
retificadora apresentada pelo contribuinte.
Cancelada
Indica
que a declaração foi cancelada por interesse da administração tributária ou por
solicitação do contribuinte, encerrando todos os seus efeitos legais.
Tratamento Manual
A
declaração está sendo analisada. Aguarde correspondência da Receita Federal.
Fonte:
Portal Tributário
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Parte do Imposto de Renda pode ser destinada a projetos sociais
Publicado em
22/05/2023
às
09:00
Não há custo nenhum,
pois o valor destinado já está contido no imposto devido. Ninguém pagará mais e
nem terá sua restituição diminuída
Campanha destinação
O contribuinte que está concluindo a Declaração de Ajuste Anual do Imposto
sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2023, ano-base 2022, tem a oportunidade
de destinar até 6% do valor devido do imposto de renda pessoa física do ano
passado para projetos sociais. É possível fazer a destinação na própria
Declaração, no montante de até 3% do imposto pode ser destinada aos Fundos de
Direitos da Criança e do Adolescente e outros 3% aos Fundos de Direitos da
Pessoa Idosa, sem qualquer ônus para o contribuinte, explica a auditora-fiscal
Milena Rebouças Nery Montalvão, chefe da Divisão de Tributação da 5ª Região
Fiscal da Receita Federal.
"Destinação de parte do Imposto de Renda da
Pessoa Física é uma forma de incentivo fiscal. Incentivos fiscais são
benefícios que o Estado concede através de lei para determinados setores que,
neste caso, são os Fundos que atendem Crianças e Adolescentes e os idosos",
explica a auditora-fiscal. Ela destaca que o programa Destinação é uma
ferramenta que fortalece a capacidade do Estado de aplicar do princípio da
igualdade, dando suporte a segmentos que precisam de apoio oficial.
A destinação é um mecanismo que permite a
aplicação de parte do imposto recolhido em uma causa considerada importante
para o cidadão, refletindo a responsabilidade social e os valores de cada
contribuinte. Transforma o Imposto de Renda em um imposto solidário.
Agentes
Milena Montalvão destaca que a campanha
destinação, executada sob gestão e orientação da Receita Federal, envolve
múltiplos agentes. Participam desse esforço os contribuintes, os contadores, os
órgãos de controle, estados e municípios e as instituições que recebem os
recursos.
A Receita Federal não realiza a formatação dos
fundos ou o cadastramento dos projetos e entidades que podem recebem os recursos
obtidos pelo mecanismo da "Destinação", destaca Montalvão. Essa tarefa é
realizada pelos ministérios setoriais (no caso dos fundos nacionais) e
pelos estados e municípios (no caso dos fundos e projetos de entes
subnacionais).
Esses fundos especiais são criados por leis (nas
esferas municipais, estaduais ou federais, conforme o perfil de cada um
dos fundos) que preveem a destinação de receitas especificadas para a
realização de determinados objetivos ou serviços de especial relevância.
Tribunais de Contas e Ministério Público controlam a aplicação dos recursos. A
Receita Federal fiscaliza somente a regularidade dos fundos, mas não a
aplicação/direcionamento dos recursos.
Impacto financeiro
Destinar parte do IRPF devido a causas sociais
não gera prejuízo financeiro ao contribuinte. Não há custo nenhum, pois o valor
destinado já está contido no imposto devido. Ninguém pagará mais e nem terá sua
restituição diminuída.
Tanto contribuintes com imposto a pagar quanto
aqueles com direito a restituição devem pagar o valor a ser destinado por meio
de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
A doação a um ou mais fundos de direitos não
interfere no direito a outras deduções, como as relativas a dependentes,
despesas médicas, pensão alimentícia, educação e outras.
Como fazer
A destinação de recursos a fundos sociais deve
ser realizada assim que a declaração estiver sendo preenchida, mas ainda não
tiver sido enviada à Receita Federal. É necessário acessar o tópico "Doações
Diretamente na Declaração". Embora esteja presente o termo "Doação" no programa
gerador da declaração, Milena ressalta que, na prática, é uma destinação. Isso
ocorre porque o contribuinte não abre mão de nenhum centavo para ajudar os
fundos (o que seria, conceitualmente, uma doação), mas direciona/destina
valores já devidos ao Imposto de Renda.
Podem ser escolhidos fundos de âmbito nacional,
estadual e municipal, por livre escolha do contribuinte, diretamente no
programa de Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Serão gerados DARFs
com o CNPJ de cada fundo contemplado, que devem ser pagos nos bancos ou em
caixas eletrônicos (não há opção para débito automático).
O vencimento é no último dia da entrega da
declaração (31 de maio de 2023), sem parcelamentos. Se o pagamento não for
realizado no prazo, será necessário realizar uma declaração retificadora
(corrigindo a informação sobre a destinação). A dedução não se aplica à Pessoa
Física que utilizar o desconto simplificado.
No programa gerador da Declaração do Imposto são
apresentados os limites possíveis para as destinações desejadas pelo
contribuinte, que pode escolher o Estado ou até mesmo o município para o qual
deseja destinar os recursos.
Potencial
No ano passado, as destinações realizadas por
Pessoas Físicas (considerando até 6% do imposto devido) que dão ao IR a força
de apoiar causas sociais por meio da destinação somaram R$ 278 milhões, ou
seja, apenas 2,89% do potencial total, que seria de R$ 9,65 bilhões. Mas Milena
Montalvão destaca que a destinação da Declaração do Imposto de Renda Pessoa
Física deste ano em relação à do ano passado já aumentou 15% para os fundos de
crianças e adolescentes e 24% para os fundos de idosos (considerando parcial
dos 34 primeiros dias de entrega da declaração do IRPF).
Transparência
Os dados sobre os valores
repassados pela campanha Destinação estão sob absoluta transparência,
disponíveis para consulta na página de Dados
Abertos da
Receita Federal. A auditora-fiscal explica que é só acessar o item "Arrecadação
- Doações feitas diretamente no Programa do IRPF aos FDCA e FDI".
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Dicas: Saiba como declarar a compra ou venda de veículos no Imposto de Renda
Publicado em
20/05/2023
às
10:00
O prazo para
entrega da declaração vai até 31 de maio de 2023
Até o final do mês de maio/2023, pessoas físicas que tiveram renda superior a R$ 28.559,70 em 2022 são obrigadas a fazer a declaração
do Imposto de Renda 2023 (IRPF 2023). Sendo assim, é necessário informar todos os
bens, inclusive a aquisição ou venda de veículos, como carro e
moto.
No site da Receita Federal ou no aplicativo, é preciso selecionar o ícone
"Bens e Dívidas", clicar em
"Novo" e depois a opção "Carro Motos" e o código "01 -
Veículos automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto etc". É necessário
também informar o Renavam do veículo e no campo "discriminação" colocar os
dados como a marca, modelo, ano de fabricação e se o automóvel já está quitado
ou é financiado. No campo "Valor em 31/12/2022", repita o valor que havia
sido declarado no ano anterior, que deve ser a soma efetivamente paga pelo bem,
e não o que consta na tabela Fipe atual.
Veículo comprado em 2022
Neste caso, além das informações do automóvel, é preciso informar também no
campo "Discriminação" os dados do vendedor e deixar em branco o campo
"Valor em 31/12/2021".
Se a compra foi à vista, é só informar o
preço de aquisição em "Valor em 31/12/2022". Já no caso de
financiamento, além de informar isso em "Discriminação", é preciso
apontar no campo de valor as somas efetivamente pagas no ano passado.
Veículo vendido em 2022
Se o veículo não foi vendido por um valor maior que o de aquisição, será
necessário apenas informar a venda no campo "Discriminação" do
veículo e deixar em branco o campo "Valor em 31/12/2022".
Porém se houve
lucro na venda ou o bem foi vendido por um valor de mais de R$ 35 mil, será
necessário recolher imposto sobre o lucro. Isso pode ser feito pelo aplicativo
"Ganhos de Capital (PGD)", que deve ser baixado no site da Receita Federal
e vai calcular e gerar a DARF para pagamento.
Consórcio
Na opção "Bens e Dívidas", basta selecionar "Bens e
Direitos", a opção "99 - Outros Bens e Direitos e depois o código
"05 - Consórcio não contemplado". No campo "Situação em 31/12/2021
(R$)", é preciso informar o mesmo valor da declaração do IRPF entregue em 2022,
deixando em branco o campo "Situação em 31/12/2022 (R$)".
Na ficha do veículo,
basta colocar no campo "Discriminação" os dados do bem e do consórcio e deixar
em branco o campo "Situação em 31/12/2021 (R$)". Já em "Situação
em 31/12/2022 (R$)", colocar o valor declarado no ano de 2021, no código 05,
acrescido dos valores pagos em 2022, inclusive a soma dada em lance.
Fonte:
Folha de Pernambuco
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Cruzamento de dados IR 2023: veja como evitar a malha fina!
Publicado em
17/05/2023
às
10:00
Aprenda
mais sobre o cruzamento de dados da Receita Federal para verificar as
informações do IR 2023, evite a malha fina!
A Receita Federal é conhecida como leão, isso não é por acaso, essa fama de
leão é dada porque o órgão descobre todas as informações dos cidadãos por meio
de um cruzamento de dados, portanto, não adianta mentir no Imposto de Renda
(IR) 2023.
A temida malha fina é o local que todos os
contribuintes querem evitar, mas para isso, é necessário não omitir informações
no Imposto de Renda deste ano, a declaração pré-preenchida serviu para
demonstrar que o governo já tem acesso às suas informações.
Entenda melhor como funciona este cruzamento de dados
feito pela Receita Federal para verificar a veracidade das informações
declaradas no IR em 2023.
A declaração pré-preenchida
O contribuinte que utilizar a pré-preenchida no IR 2023
terá prioridade para recebimento da restituição deste ano, essa medida tem como
finalidade agilizar o envio das declarações e diminuir os erros, para não
sobrecarregar o sistema da Receita.
Muitos contribuintes devem ter se assustado ao utilizar
a declaração pré-preenchida e verificar que o governo tem acesso à maioria das
informações que seriam declaradas, pois bem, esse modelo de envio serviu também
para comprovar que não adianta tentar mentir no seu Imposto de Renda, o leão
está de olho!
Seus salários, rescisões, férias, gastos médicos, o
governo sabe sobre quase todos seus gastos, é claro que você precisará
verificar as informações antes de enviar sua declaração e complementar alguns
dados.
Entretanto, uma coisa fica evidente, não adianta mentir
no seu Imposto de Renda, o governo tem acesso a muitas informações e o que for
declarado será verificado pela Receita.
Como funciona o cruzamento de
dados da Receita Federal no IR 2023?
Bancos, financeiras, hospitais, clínicas médicas,
imobiliárias e outras categorias de empresas também devem enviar suas
declarações, essas declarações são enviadas antes do Imposto de Renda para
compor o banco de informações da Receita Federal.
Veja abaixo algumas declarações que as empresas devem
enviar para compor o banco de dados do IR 2023:
· Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
· Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed);
· Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias
(Dimob);
· Sistema de Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão);
· e-Financeira;
· Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI);
· Declaração de Benefícios Fiscais (DBF).
Essas são somente algumas das declarações que o banco
de dados da Receita Federal recebe, existem muitas outras informações recebidas
para verificar a veracidade do que for declarado no IR 2023.
Fonte:
Jornal Contábil
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Saiba como destinar parte do Imposto de Renda a entidades assistenciais
Publicado em
16/05/2023
às
16:00
Parte do valor pago do tributo pode ser destinada a fundos voltados a
crianças, adolescentes e idosos carentes
Uma parte do valor que você paga de Imposto de
Renda (IR) pode ser destinada a entidades que atuam junto a crianças,
adolescentes e idosos carentes. O contribuinte pode destinar até 3% do valor
devido para o Fundo do Idoso e outros 3% para o Fundo da Criança e do
Adolescente.
No País, ainda é muito pequeno o número de contribuintes que optam por
destinar parte do imposto. De acordo com a Receita Federal, em 2022, o
potencial de destinação de valores referentes a pessoas físicas no Brasil foi
de R$ 9,65 bilhões. Mas apenas R$ 278 milhões foram doados de fato, menos de 3%
do potencial.
O prazo para a declaração de 2023 iniciou no dia 15 de março e segue até
31 de maio.
Veja como fazer a destinação
No site da Receita,
após preencher dados e renda na declaração, vá ao menu localizado do lado
esquerdo da tela e clique em "doações diretamente na declaração".
O site abrirá uma caixa, com as abas "criança e adolescente" e
"idoso". Selecione a aba de acordo com quem você pretende doar.
Depois, clique em "novo".
Este é o momento de definir o fundo que será beneficiado. Você pode
escolher um fundo municipal, estadual ou federal.
Ao enviar a declaração, você precisará imprimir e pagar um Darf para
cada destinação escolhida. Estes valores serão compensados e você não pagará
nada além do valor do seu imposto devido.
A destinação do Imposto de Renda está disponível somente para quem optar
pela declaração no modelo completo. No modelo simplificado, não há essa opção.
Para ter acesso aos recursos, as entidades devem apresentar projetos ao
conselho gestor do respectivo fundo.
Os fundos são geridos pelos respectivos conselhos. Formados por
representantes da sociedade civil e do poder público, são os conselhos que
definem o repasse às entidades que atendem crianças, adolescentes e idosos
carentes.
O processo é fiscalizado por órgãos de controle do repasse à aplicação.
É possível acompanhar essas informações pelas ferramentas de transparência
disponíveis.
Para quem
doar
Para poder receber os recursos destinados do Imposto de Renda, a
entidade precisa estar cadastrada no respectivo Conselho Municipal da Criança e
do Adolescente.
Fonte:
Correio de Gravataí, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Recibos falsos de médicos para diminuir Imposto de Renda ou aumentar a restituição
Publicado em
10/05/2023
às
16:00
Operação
"Patógeno" investiga 472 profissionais de saúde e mais de 35,2 mil declarantes,
que informaram cerca de R$ 350 milhões em pagamentos fictícios.
A Receita Federal deu início à Operação
"PATÓGENO" com o objetivo de combater fraude na Declaração do Imposto de Renda
da Pessoa Física envolvendo 35.230 declarantes que informaram falsas despesas
de saúde, a fim de reduzir o imposto de renda devido.
As investigações identificaram que esses contribuintes declararam, nos
exercícios de 2018 a 2022, aproximadamente R$ 350 milhões em despesas de saúde
fictícias para 472 profissionais liberais.
Embora os profissionais tenham informado os recebimentos em suas próprias
declarações, a comparação com outros dados fiscais, patrimoniais e financeiros
levou a Receita a suspeitar que os pagamentos eram fictícios.
Entenda:
Em um dos casos, um fisioterapeuta do Mato Grosso declarou em 2021 ter recebido
R$ 4,4 milhões de clientes de sete estados distintos. Para receber o rendimento
declarado, seria necessário que ele trabalhasse 24 horas por dia, durante todos
os 365 dias do ano, cobrando em média R$ 502 por hora.
Em outro caso, um odontólogo com domicílio fiscal no Rio de Janeiro declarou
ter recebido, de 2018 a 2022, cerca de R$ 5,5 milhões de clientes de 5 estados
distintos (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima).
Cuidado!
Como alguns contribuintes recebem as restituições, fica a impressão de que o
intermediário entrega o que prometeu. No entanto, a Receita Federal tem 5 anos
para realizar a auditoria, logo é provável que a fraude seja identificada -
como ocorreu nessa operação.
Sanções
previstas
A Receita Federal intimará os declarantes e os profissionais de saúde
investigados a comprovar o pagamento e a prestação do serviço. No entanto,
enquanto não intimados, os contribuintes podem se autorregularizar, apresentando
declarações retificadoras.
Caso não retifiquem as declarações nem comprovem os pagamentos e a prestação
dos serviços, os contribuintes estarão sujeitos ao pagamento do imposto
acrescido de multa e juros, além de eventuais sanções penais e administrativas.
A Receita Federal alerta aos contribuintes que desconfiem de pessoas que dizem
conhecer mecanismos para aumentar restituições de imposto de renda e recomenda
que, caso o contribuinte opte por não fazer a sua própria declaração, sempre
exija cópia das declarações entregues, para conferir o que foi informado.
UF
|
Número de declarantes
|
Número de declarações
|
Total de despesas
|
Média pagamento
|
GO
|
4.986
|
8.936
|
76.972.322
|
8.614
|
SP
|
6.353
|
10.931
|
41.818.624
|
3.826
|
RJ
|
3.377
|
6.030
|
39.292.517
|
6.516
|
MT
|
2.338
|
4.951
|
34.661.994
|
7.001
|
MG
|
4.269
|
7.559
|
33.995.812
|
4.497
|
CE
|
904
|
2.030
|
19.829.876
|
9.768
|
PR
|
2.457
|
4.801
|
16.666.281
|
3.471
|
PA
|
971
|
1.792
|
16.070.791
|
8.968
|
BA
|
671
|
1.089
|
11.015.964
|
10.116
|
SC
|
2.522
|
4.094
|
9.555.605
|
2.334
|
ES
|
1.168
|
1.888
|
7.804.652
|
4.134
|
DF
|
1.095
|
1.700
|
5.737.470
|
3.375
|
MS
|
374
|
713
|
5.674.482
|
7.959
|
RS
|
1.718
|
2.691
|
5.660.675
|
2.104
|
TO
|
477
|
846
|
5.238.989
|
6.193
|
RO
|
466
|
675
|
4.469.496
|
6.621
|
PE
|
211
|
395
|
3.896.788
|
9.865
|
MA
|
420
|
640
|
2.815.308
|
4.399
|
AL
|
65
|
143
|
1.105.670
|
7.732
|
AC
|
117
|
167
|
982.758
|
5.885
|
RN
|
55
|
98
|
810.590
|
8.271
|
AP
|
48
|
95
|
771.426
|
8.120
|
AM
|
125
|
165
|
654.747
|
3.968
|
PI
|
142
|
274
|
407.978
|
1.489
|
SE
|
8
|
13
|
60.306
|
4.639
|
RR
|
7
|
7
|
35.965
|
5.138
|
PB
|
8
|
9
|
19.343
|
2.149
|
EX
|
2
|
2
|
13.700
|
6.850
|
|
35.354
|
62.734
|
346.040.130
|
|
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Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Destinação de parte do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
09/05/2023
às
10:00
No dia 15 de março de 2023 iniciou o prazo de entrega da Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), e a preocupação em
reunir documentação e com os cálculos para apuração de imposto a pagar ou a
restituir aumentou. Com a correria para declarar o Imposto de Renda, a maioria
dos contribuintes não conhece a possibilidade de realizar a doação de parte do
seu imposto devido para fundos sociais.
A campanha da Receita Federal "Eu sou Cidadão Solidário", está em
desenvolvimento realizando diversas ações para esclarecer e incentivar os
contribuintes a exercerem o direito de escolher a destinação de parte de seu
Imposto de Renda, potencializando assim a utilização dele como instrumento de
justiça fiscal a serviço da cidadania. Entre os fundos sociais possíveis para
destinação estão os Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) e o
Fundo de Direitos da Pessoa Idosa (FDPI).
Como funciona?
A legislação permite que doações efetuadas durante o ano-calendário
sejam deduzidas até o limite de 6% do imposto devido para fundos e programas
sociais de diversas áreas, entre eles os fundos da Criança e do Adolescente e
da Pessoa Idosa. Outros projetos que podem ser beneficiados com a destinação do
IR devido são os de incentivo à cultura, ao esporte e às atividades
audiovisuais. Os fundos e programas sociais beneficiados podem ser de âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal.
No caso de destinação para o FDCA e o FDPI, o contribuinte ainda pode
fazer, na ocasião da entrega da declaração, a destinação até o limite de 3%
para ambos os fundos. O valor disponível para destinar é calculado
automaticamente pelo programa da DIRPF, da Receita Federal, e o valor é doado
por meio de pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais
(DARF).
Em 2023, são 5.246 fundos habilitados a receber doações diretamente
nas declarações dos contribuintes. Os valores arrecadados nas destinações são
aplicados em políticas públicas específicas para os respectivos segmentos
sociais em situação de vulnerabilidade, através dos conselhos e gestores dos
fundos ou pelas instituições que atuam nas áreas de assistência, e a
fiscalização dessa aplicação é por parte do Ministério Público.
Como fazer?
Antes de prestar contas com o fisco, procure informações na página
oficial da Receita Federal sobre as formas de praticar a solidariedade
utilizando o seu Imposto de Renda. É provável que em sua cidade ou estado haja
fundos sociais habilitados para receberem a doação ou, caso não haja, quaisquer
outros fundos habilitados em todo território brasileiro poderão se beneficiar
de uma parte do seu Imposto de Renda devido.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL
DO BRASIL EM PORTO ALEGRE.
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Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física falecidas
Publicado em
08/05/2023
às
16:00
Inventariante é o
responsável pela entrega da Declaração do Espólio
Espólio
O contribuinte deve observar uma série de regras específicas para registrar
informações referentes a espólio no âmbito da Declaração de Ajuste Anual do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2023, ano-base 2022, destaca o
analista-tributário Aguinaldo da Silva de Souza, da 4ª Região Fiscal, que atua
na Delegacia da Receita em Natal (RN).
Entre os pontos que exigem atenção
redobrada estão as diferenças entre as declarações inicial, intermediária e
final de espólio; além de prazos específicos; os tipos de bens e direitos que
precisam ser informados ao fisco e as responsabilidades dos agentes envolvidos
no processo de sucessão do contribuinte falecido, entre outros pontos.
Espólio é o conjunto de bens, direitos e
obrigações da pessoa falecida. É considerado uma universalidade de bens e
direitos, responsável pelas obrigações tributárias da pessoa falecida, mas
sendo um contribuinte diferente do meeiro, herdeiros e legatários, detalha o
analista-fiscal da Receita. Ele explica que a abertura da sucessão ocorre no
momento da morte da pessoa física.
Obrigatoriedade
A obrigatoriedade de apresentação das declarações de espólio inicial e
intermediária seguem as mesmas regras previstas para os contribuintes pessoas
físicas. É necessário, portanto, apresentar essa declaração se a pessoa
falecida recebeu rendimentos tributáveis cuja soma anual foi superior a R$
28.559,70 no ano passado, entre outros critérios, considerando regras presentes
na Instrução Normativa RFB nº
2.134/2023. A correta apresentação das declarações de espólio
assegura a devida transferência dos bens e direitos para os sucessores do
contribuinte falecido, sob regularidade fiscal.
Bens e direitos
Devem ser considerados bens e direitos localizados no Brasil e no Exterior, que
precisam estar devidamente informados na declaração de espólio, assim como
dívidas e ônus reais. Na transferência de bens e direitos, o tratamento
tributário a herdeiros ou legatários estabelece apuração de ganho de capital,
caso a transferência seja feita a valor de mercado superior ao valor constante
da última declaração do falecido. Caso a transferência seja feita pelo valor
constante na última declaração da pessoa falecida, não há ganho de capital a
ser apurado.
Aguinaldo da Silva de Souza explica os
critérios que são aplicados para a apuração do Imposto de Renda do contribuinte
falecido, no âmbito do espólio. O cálculo é realizado mediante a utilização dos
valores correspondentes à soma das tabelas progressivas mensais relativas aos
meses do período abrangido pela tributação, no ano-calendário a que
corresponder a declaração final de espólio. São consideradas as somas apuradas
até a data da decisão final transitada em julgado ou da lavratura de escritura
pública de inventário e partilha, ainda que os rendimentos correspondam a
apenas um ou alguns meses desse período.
Rendimentos
A declaração final deve conter os rendimentos recebidos no período compreendido
entre 1º de janeiro e a data da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou
adjudicação ou a data da lavratura de escritura pública de inventário e
partilha, com a aplicação das normas previstas para o ano-calendário em que
ocorrer tal registro. O pagamento do imposto apurado relativo à declaração
final de espólio não pode ser parcelado.
Inventários
Souza ressalta a importância do inventário, procedimento judicial ou
administrativo necessário para a transmissão dos bens aos herdeiros, sempre que
uma pessoa falece, envolvendo bens móveis, imóveis e investimentos, entre
outros. A representação judicial e extrajudicial do espólio é exercida pelo
inventariante, pessoa que também se torna responsável pela prática de atos
relacionados ao inventário.
Envolvidos
Entre os conceitos importantes relativos ao espólio estão as figuras do "de
cujus", "herdeiro" e "meeiro". De cujus é uma expressão forense que representa
o nome do falecido. É autor da herança, nos termos de um inventário. Herdeiro é
aquele que tem direito a receber os bens deixados por quem faleceu, ou seja, é
o sucessor da pessoa falecida. Meeiro é a possuidor de metade dos bens do
falecido, pelo regime de bens adotado quando da união com a pessoa falecida
(cônjuge/companheiro).
Partilha, sobrepartilha e adjudicação
A Receita destaca a importância de observar as diferenças entre partilha,
sobrepartilha e adjudicação. A partilha é efetuada a partir de inventário e
representa a divisão do patrimônio entre os herdeiros, ou seja, o cônjuge
viúvo, companheiro e filhos. A sobrepartilha é a segunda e demais divisões
(caso seja necessário) de bens realizada para contemplar o que não tenha sido
inventariado na partilha (primeira fase).
A sobrepartilha é utilizada principalmente
quando são identificados novos bens, após realizada a partilha. Isso envolve
bens sonegados; bens da herança que se tiver ciência após a partilha; bens
litigiosos, assim como os de liquidação difícil ou morosa; além de bens
situados em lugar remoto da sede do juízo onde se processa o inventário.
Há também a adjudicação, documento que
define os bens que vão ao beneficiário, quando há apenas um herdeiro. Nesse
caso, todo o patrimônio do inventário é direcionado a um sucessor, chamado de
adjudicado. A carta de adjudicação corresponde ao formal de partilha
(instrumento utilizado quando há mais de um destinatário).
Prazos
A declaração inicial de espólio corresponde ao ano-calendário do falecimento.
Por exemplo: no caso de uma morte registrada em 31/12/2022, a declaração
inicial deverá estar presente na DIRPF 2023. Já para um falecimento ocorrido no
dia seguinte, ou seja, em 01/01/2023, a declaração inicial de espólio deverá
constar da DIRPF 2024.
As declarações intermediárias de espólio
são referentes aos anos-calendário seguintes ao do falecimento até o ano
calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou
adjudicação ou da lavratura da escritura pública de inventário e partilha de
bens. A declaração final corresponde ao período de 1º de janeiro à data de
decisão judicial ou da lavratura de escritura pública de inventário ou
partilha, considerando o ano-calendário de conclusão do processo.
Ou seja, são fases que atendem o registro
da declaração de espólio desde o momento de falecimento até a conclusão do
processo judicial ou extrajudicial sobre a herança. A natureza da ocupação a
ser utilizada para o de cujus é sempre a de número 81. Nas declarações inicial
e intermediárias são permitidas todas as deduções permitidas na legislação tributária.
Importante ponto a ser observado é que na declaração final não é permitido o
uso do desconto simplificado.
O prazo de entrega da declaração final de
espólio é até 31 de maio deste ano para situações específicas, considerando
datas relativas à DIRPF 2023. A data vale para decisão judicial ou lavratura de
escritura pública que tenha ocorrido no ano-calendário de 2022. O mesmo prazo
deve ser respeitado caso haja trânsito em julgado da decisão judicial de
partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados entre 1º de março
e 31 de dezembro do ano-calendário de 2022.
Quem deve declarar
Está obrigado a apresentar a DIRPF 2023 quem recebeu rendimentos tributáveis,
sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70
no ano passado. Esse valor inclui salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;
quem recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na
fonte acima de R$ 40 mil; e quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na
alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto. O prazo para
entrega da declaração termina em 31 de maio.
Deve ainda declarar o IRPF em 2023 quem
tinha, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
Em relação àqueles que efetuaram operações
em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, ficam
obrigados apenas quem, no ano-calendário, realizou somatório de vendas,
inclusive isentas, superior a R$ 40 mil; e, operações sujeitas à incidência do
imposto.
Quanto à atividade rural, também deve
declarar o cidadão que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;
que pretenda compensar, no ano-calendário de 2022 ou posteriores, prejuízos de
anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2022.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Como resolver as pendências e sair da malha fina do imposto de renda?
Publicado em
08/05/2023
às
10:00
Veja quais os
motivos que podem ter levado você a ter esse problema
Você sabia que em 2022, mais de 1 milhão de contribuintes ficaram devendo
informações à Receita Federal e por isso caíram na malha fina do Imposto de
Renda? Mas o que significa exatamente isso?
Trata-se de uma expressão que quer dizer que uma declaração de Imposto de Renda
acabou ficando retida na Receita Federal por alguns motivos.
Isso ocorre porque a
declaração foi identificada com alguns erros, faltaram documentações de alguns
dos gastos declarados nos rendimentos ou qualquer outra inconsistência
identificada pelo sistema da Receita Federal e seus agentes.
A Receita Federal
faz essa ação em uma tentativa de barrar qualquer possibilidade de fraude por
parte do contribuinte ao declarar o imposto de renda, assim como sanar
quaisquer equívocos ocasionados pela desatenção do titular durante a realização
da declaração dos impostos.
Quer conhecer mais
sobre o assunto? Acompanhe.
"Cair na malha fina"
Conforme mencionamos
acima, cair na malha fina da Receita Federal significa que a declaração do
imposto de renda ficará retida por causa de algum erro, como um valor
incorreto, um rendimento omitido, informações cadastrais erradas ou até mesmo
uma possível fraude em análise.
Erros e
inconsistências na declaração podem gerar multas e, no limite, as fraudes podem
até mesmo levar o contribuinte a ser indiciado por crime tributário. A cada
declaração, o cuidado deve ser maior. Ano a ano, a Receita Federal incrementa o
cruzamento de informações entre os bancos de dados aos quais tem acesso e as
contas prestadas pelos contribuintes.
Além das informações
declaradas pelo contribuinte, a Receita também recebe prestações de contas de
empresas, bancos e entidades. Além de dados fornecidos por estados e
municípios. O cruzamento de todas essas informações ocorre pelo Fisco para
flagrar eventuais inconsistências.
Como saber onde foi o erro?
Não existe
dificuldade: para saber onde errou, o contribuinte precisa acessar, o seu
extrato de declaração, a seção "Pendências de malha". Neste local aponta-se
quais motivos da sua declaração cair na malha fina e, portanto, onde estão os
erros ou quais informações devem ter comprovação.
Como corrigir uma declaração?
Há dois caminhos a
seguir, de acordo com a Receita Federal:
· Se a declaração tem informações incorretas ou incompletas, é
possível fazer a retificação com as correções necessárias através do programa
gerador da declaração - o mesmo por onde a declaração é enviada - através da
declaração retificadora.
· Se a declaração retida está correta e o contribuinte tem os
documentos que comprovem as informações, é preciso aguardar o Termo de
Intimação ou a Notificação de Lançamento da Secretaria Especial da Receita Federal
do Brasil ou agendar um atendimento para a entrega da documentação. Dessa
forma, para sair da malha fina, você deve esclarecer qualquer dúvida ou
inconsistência por meio do portal e-CAC.
Qual a penalidade para quem cai
na malha-fina?
Caso a Receita Federal
entenda que o contribuinte ainda está errado neste caso, irá cobrar o imposto
devido somado a uma multa de 75% do valor total e juros.
Quem não declarou o
Imposto de Renda fica sujeito ao pagamento de uma multa por atraso. Ela é de R$
165,74 para quem não tem imposto a pagar e de 1% do imposto devido para quem
ainda deve recolher alguma quantia.
A multa ainda
aumenta conforme o tempo de atraso da declaração e pode chegar a 20% do IR.
Fonte: Receita
Federal
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Bens e direitos no exterior poderão ter valores atualizados
Publicado em
05/05/2023
às
10:00
A pessoa física residente no Brasil poderá optar por atualizar o valor
dos bens e direitos no exterior informados na sua Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda Pessoa Física para o valor de mercado em 31 de dezembro de
2022 e tributar a diferença para o custo de aquisição, pelo Imposto de Renda
Pessoa Física, à alíquota definitiva de 10% (dez por cento).
A opção de atualização acima se aplica a:
a) aplicações financeiras -
exemplificativamente, depósitos bancários, certificados de depósitos, cotas de
fundos de investimento, com exceção daqueles tratados como entidades
controladas no exterior, instrumentos financeiros, apólices de seguro,
certificados de investimento ou operações de capitalização, depósitos em
cartões de crédito, fundos de aposentadoria ou pensão, títulos de renda fixa e
de renda variável, derivativos e participações societárias, com exceção
daquelas tratadas como entidades controladas no exterior;
b) bens imóveis em geral ou ativos que representem direitos sobre
bens imóveis;
c) veículos, aeronaves, embarcações e demais bens móveis sujeitos
a registro em geral, ainda que em alienação fiduciária; e
d) participações em entidades controladas.
Para fins da tributação abordada nesta matéria, os bens e direitos serão
atualizados para o seu valor de mercado em 31 de dezembro de 2022:
I - para as aplicações financeiras, o saldo existente na data-base,
conforme documento disponibilizado pela instituição financeira custodiante;
II - para os bens imóveis em geral ou ativos que representem direitos
sobre bens imóveis; veículos, aeronaves, embarcações e demais bens móveis
sujeitos a registro em geral, ainda que em alienação fiduciária, o valor de
mercado na data-base conforme avaliação feita por entidade especializada; e
III - para as participações em entidades controladas, o valor do
patrimônio líquido proporcional à participação no capital social, ou
equivalente, conforme demonstrações financeiras preparadas com observância aos
princípios contábeis do País, com suporte em documentação hábil e idônea,
incluindo a identificação do capital social, ou equivalente, reserva de
capital, lucros acumulados e reservas de lucros.
Para fins de apuração do valor dos bens e direitos em reais, o valor
expresso em moeda estrangeira será convertido:
a) em dólar dos Estados Unidos da América, pela cotação de
fechamento do dólar dos Estados Unidos da América divulgada, para venda, pelo
Banco Central do Brasil, para o último dia útil do ano-calendário de referência
de atualização; e
b) em moeda nacional, pela cotação de fechamento do dólar dos
Estados Unidos da América divulgada, para venda, pelo Banco Central do Brasil,
para o último dia útil do ano-calendário de referência de atualização.
Os saldos tributados de acordo com as regras acima:
I - serão considerados como acréscimo patrimonial na data em que houver
o pagamento do imposto;
II - serão incluídos na ficha de bens e direitos da Declaração de Ajuste
Anual do Imposto de Renda como custo de aquisição adicional do respectivo bem
ou direito; e
III - no caso de controladas no exterior, quando forem disponibilizados
para a pessoa física controladora, reduzirão o custo de aquisição do investimento
e não serão tributados novamente.
O contribuinte poderá optar, inclusive, pela atualização do valor de
bens e direitos objeto de trust em relação aos quais a pessoa
física seja definida como titular, nos termos do estabelecido nesta matéria.
A opção poderá ser exercida em conjunto ou separadamente para cada bem
ou direito no exterior.
O imposto deverá ser pago até 30 de novembro de 2023.
A opção deverá ser exercida na forma e no prazo estabelecidos pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e
deverá conter, no mínimo:
a) identificação do declarante;
b) identificação dos bens e direitos;
c) valor do bem ou direito constante da última Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda relativa ao ano-calendário de 2022; e
d) valor atualizado do bem ou direito em moeda nacional.
Não poderão ser objeto de atualização:
I - bens ou direitos que não tiverem sido declarados na Declaração de
Ajuste Anual do Imposto de Renda relativa ao ano-calendário de 2022, entregue
até o dia 31 de maio de 2023;
II - bens ou direitos que tiverem sido alienados, baixados ou liquidados
anteriormente à data da formalização da opção de que trata este artigo; e
III - joias, pedras e metais preciosos, obras de arte, antiguidades de
valor histórico ou arqueológico, animais de estimação ou esportivos e material
genético de reprodução animal, sujeitos a registro em geral, ainda que em
alienação fiduciária.
A opção por esta forma de tributação somente se consumará e se tornará
definitiva com o pagamento integral do imposto.
Não poderão ser aplicados quaisquer deduções, percentuais ou fatores de
redução à base de cálculo, à alíquota ou ao montante devido do imposto de que
trata este artigo.
Especificamente no caso de controladas no
exterior, a pessoa física que tiver optado pela atualização até 31 de dezembro
de 2022 na forma prevista no art. 10 poderá optar, separadamente, por atualizar
o valor de mercado para o período de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023,
com pagamento do IRPF pela alíquota definitiva de 10% (dez por cento).
O imposto relativa a atualização de valores de controladas no exterior
deverá ser pago até 31 de maio de 2024.
A cotação a ser utilizada para converter os
valores em moeda estrangeira para moeda nacional é a cotação de fechamento da
moeda estrangeira divulgada, para venda, pelo Banco Central do Brasil, para a
data do fato gerador, ressalvadas as disposições específicas previstas nesta
Medida Provisória.
Base Legal: Art. 10, 11 e 12 da Medida
Provisória 1171/2023, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
-
Novas disposições sobre a tributação das aplicações financeiras, entidades controladas e trusts no exterior
Publicado em
04/05/2023
às
16:00
A Medida Provisória nº 1.171/2023, entre outras disposições, trouxe novo
tratamento sobre a tributação da renda auferida por pessoas físicas residentes
no País em aplicações financeira, entidades controladas e trusts no exterior.
Dentre as disposições, destacamos:
Quanto à Tributação da
Renda Auferida no Exterior
Ficou estabelecido que:
a) a renda auferida por pessoas físicas residentes no País em aplicações
financeiras, entidades controladas e trusts no exterior será tributada pelo
IRPF, devendo esta computar, a
partir de 1º.1.2024, de forma separada dos demais rendimentos e
dos ganhos de capital, na Declaração de Ajuste Anual - DAA;
b) a tributação, que não gozará de nenhuma dedução em sua base de
cálculo, estará sujeita às seguintes alíquotas:
b.1) 0% - sobre a parcela anual dos rendimentos que não ultrapassar R$
6.000,00;
b.2) 15% - sobre a parcela anual dos rendimentos que exceder a R$
6.000,00 e não ultrapassar R$ 50.000,00; e
b.3) 22,5% - sobre a parcela anual dos rendimentos que ultrapassar R$
50.000,00;
c) os lucros apurados, a
partir de 1º.1.2024, pelas entidades controladas no exterior
por pessoas físicas residentes no País, serão tributados em 31 de dezembro de
cada ano. Cumpre destacar que serão consideradas como controladas as sociedades
e as demais entidades, personificadas ou não, incluindo fundos de investimento
e fundações, em que a pessoa física:
c.1) detiver, de forma direta ou indireta, isoladamente ou em conjunto
com outras partes, inclusive em função da existência de acordos de votos,
direitos que lhe assegurem preponderância nas deliberações sociais ou poder de
eleger ou destituir a maioria dos seus administradores; ou
c.2) possuir, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto com
pessoas vinculadas, mais de 50% de participação no capital social, ou equivalente,
ou nos direitos à percepção de seus lucros, ou ao recebimento de seus ativos na
hipótese de sua liquidação;
d) serão abrangidas por esta MP as controladas que se enquadrarem em uma
ou mais das seguintes hipóteses:
d.1) estejam localizadas em país ou dependência com tributação
favorecida ou sejam beneficiárias de regime fiscal privilegiado; ou
d.2) apurem renda ativa própria inferior a 80% da renda total;
e) serão tributados no momento da efetiva disponibilização para a pessoa
física residente no País:
e.1) os lucros apurados até 31.12.2023 pelas controladas no exterior de
pessoas físicas residentes no País; e
e.2) os lucros apurados a
partir de 1º.1.2024 pelas controladas no exterior de pessoas
físicas residentes no País que não se enquadrarem nas hipóteses previstas no
inciso "d";
f) Quanto a bens e direitos objeto de trust no exterior:
f.1) os rendimentos e ganhos de capital auferidos a partir de 1º.1.2024
serão:
f.1.1) considerados auferidos pelo titular de tais bens e direitos na
respectiva data; e
f.1.2) submetidos à incidência do IRPF segundo as regras aplicáveis ao
titular;
f.2) a distribuição pelo trust ao beneficiário, a partir de 1º.1.2024,
possuirá natureza jurídica de transmissão a título gratuito pelo instituidor
para o beneficiário, consistindo em doação, se ocorrida durante a vida do
instituidor, ou transmissão causa mortis, se decorrente do falecimento do
instituidor;
f.3) os bens e direitos objeto do trust, independentemente da data da
sua aquisição, deverão, a partir de 1º.1.2024, em relação à data-base de
31.12.2023, ser declarados diretamente pelo titular na DAA, pelo custo de
aquisição; e
g) a pessoa física residente no País poderá optar por atualizar o valor
dos bens e direitos no exterior informados na sua DAA para o valor de mercado
em 31.12.2022 e tributar a diferença para o custo de aquisição, pelo IRPF, sob
a alíquota definitiva de 10%.
Fonte:
Thomson Reuters
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Malha fina: saiba como recorrer às multas da Receita Federal
Publicado em
04/05/2023
às
10:00
Caiu
na malha fina e recebeu uma multa da Receita Federal? Conheça todos os detalhes
sobre isso e saiba como recorrer agora mesmo! Descubra também alternativas de
pagamento e outros segredos
Você
caiu na malha fina e recebeu uma multa da Receita Federal, mas não concorda com
ela? Dá para recorrer! A impugnação, como é chamada a contestação da multa, é
feita de forma online, simples e rápida, através de um formulário disponível no
próprio site do Fisco.
É até comum alguns contribuintes esconderem dados para
tentarem pagar menos impostos ou receber uma restituição maior do Leão no IR,
mas fique sabendo que isso é ilegal e pode ser considerado crime tributário e
não saia por aí se achando espertinho(a).
Dessa omissão vem a multa da malha fina, que só é
aplicada caso haja alguma inconsistência na sua declaração ou alguma dívida
ativa do Imposto de Renda e, portanto, caso exista qualquer pendência da sua
parte, contribuinte, com o órgão federal.
Mas fique ligado! Antes da multa, a Receita envia
uma notificação que pode salvar você do perrengue.
Em casos de dados errados na declaração, por exemplo, em vez de ser multado, dá
para resolver tudo pela internet e pedir a retificação das informações.
Retificou tarde demais? Faça as correções mesmo assim.
Quando elas estão feitas, o governo aplica uma multa de apenas 20% do valor do
IR devido mais a variação da taxa Selic. Aos que não realizam os ajustes mesmo
após o aviso, a punição pode chegar a 75% do valor.
Quer saber mais sobre o assunto e garantir que nada
disso seja um problema? Descubra detalhes importantes neste artigo!
Tem como recorrer à multa da
Receita Federal?
A essa altura do campeonato, você deve estar se
perguntando se tem como impugnar multa da Receita Federal, não é? A resposta é
sim! Online ou indo pessoalmente até uma unidade do órgão na sua cidade.
Neste artigo, você encontra o passo a passo para
recorrer pela internet e outras dicas sobre todo o processo e também sobre como
pagar a multa se não tiver outro jeito. Continue a leitura.
Como recorrer uma multa da Receita Federal?
A impugnação, como é chamada a contestação da dívida,
pode ser feita através da abertura de um processo digital no portal e-CAC.
Você vai precisar seguir as etapas indicadas abaixo.
1. Acessar o site da Receita Federal antes de qualquer coisa e
procurar por "Formulário de Impugnação".
2. Preencher o formulário e providenciar os documentos
necessários para a abertura do processo.
3. Acessar o e-CAC para abrir um Dossiê Digital de Atendimento
(DDA).
4. Realizar o registro do DDA do tipo "Impugnação de
Notificação de Lançamento do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)" também no
e-CAC.
5. Anexar, ao registro, cópias dos documentos separados
anteriormente.
6. Finalmente, enviar o DDA ao Fisco.
A análise e os retornos são acompanhados também pela
web, no mesmo site.
Em quanto tempo posso contestar
multa da Receita Federal?
Você pode realizar o seu contestamento em até 30 dias,
sempre contando a partir da data em que recebe a notificação da multa. É
fundamental que você direcione o documento ao Delegado da Receita Federal do
Brasil de Julgamento.
Caso o sistema online esteja indisponível para
realizá-lo, você pode solicitar a abertura do processo e entregar os documentos
necessários em uma unidade física de atendimento do órgão.
Depois, é só acompanhar o andamento do processo pela
internet, via portal e-CAC ou pelo app e-Processo, disponível para Android
e iOS.
Se ainda assim não for possível resolver os seus
problemas com o Leão, a única solução é realmente pagar a multa da Receita
Federal.
Onde pagar multa da Receita
Federal?
Você descobre quanto precisa pagar pela internet,
através do portal e-CAC, na aba de "Pagamentos e Parcelamentos" e o acerto de
contas com o Leão pode ser feito online, no banco ou em casas lotéricas.
No e-CAC ou no aplicativo oficial da Receita Federal
para celular, você poderá consultar a sua situação fiscal e acessar os débitos
em aberto de forma totalmente gratuita e sem sair de casa.
Cadastre-se e faça o seu login sempre que precisar,
preenchendo os campos em branco com o seu CPF ou CNPJ, adicionando código de
acesso e senha.
Ainda está confuso(a) sobre como seguir? Confere esse
passo a passo que nós preparamos para você!
1. Abra o portal e-CAC através do seu computador ou celular.
2. Se você ainda não tiver o código de acesso, clique em "Saiba
como gerar o código de acesso" e siga as instruções.
3. Caso você já tenha o código, preencha os campos em branco
com seu CPF ou CNPJ, código, senha e clique em "Avançar".
4. Já dentro da plataforma, pesquise por "Certidões".
5. Clique em "Situação Fiscal" e emita o relatório contendo as
suas informações cadastrais.
6. Caso o relatório traga irregularidades no seu CPF ou CNPJ,
vá até o menu e clique em "Débitos e Pendências", entenda qual a questão e se é
realmente uma multa que precisa ser paga.
7. Depois de seguir as instruções que constam no site, emita o
seu DARF para acertar o valor devido.
8. Realize o pagamento do DARF, com ou sem código de barras,
pela internet, em lotéricas ou no banco.
Lembre-se que o sistema foi feito com o objetivo de ser
simples e intuitivo, evitando burocracias e atendendo o público geral de forma
eficiente e aproveite para procurar, dentro dele mesmo, diferentes maneiras de
pagar o que você deve. Dá até para parcelar a multa!
Como pagar multa da Receita Federal?
É possível fazer o pagamento da multa à vista ou
parcelado. Se você, contribuinte, optar por acertar o valor de uma vez só,
precisa apenas imprimir a sua guia DARF, disponibilizada no portal e-CAC, e se
dirigir a qualquer agência bancária, caixa eletrônico ou até mesmo usar o
internet banking.
Mas, se você está sem dinheiro e quer parcelar o
montante, busque solicitá-lo dentro dos limites determinados pela Receita,
inclusive seguindo algumas dicas que trouxemos no próximo tópico.
Em casos extremos, de dívidas existentes e não pagas,
por exemplo, você pode conseguir também uma negociação - desde que o valor não
ultrapasse R$ 1 milhão.
Como parcelar multa da Receita Federal?
Para parcelar o valor da sua multa, é necessário que
você acesse o portal e-CAC e vá até a aba de "Pagamentos e Parcelamentos". Lá,
você deverá preencher adequadamente o Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (DARF), usando o código 0211.
Apenas lembre-se de que, se você já tem outro
parcelamento ainda não quitado, precisa acabar completamente com ele para
solicitar outro.
Ao pedir o parcelamento da multa aplicada pela Receita
Federal, você poderá escolher entre duas opções:
· pagar 20% do valor à vista e o restante em até 60 vezes; ou
· pagar 6% da dívida à vista no primeiro ano, 7,2% no segundo
ano e 8,4% no terceiro ano, parcelando o restante do valor em até 84 vezes.
Dependendo da sua situação, pode ser necessária a sua
presença em uma unidade física do Fisco, com documentos como CPF, identidade e
formulário de solicitação em mãos, para concluir com sucesso a empreitada.
Em casos de atraso nos pagamentos, mesmo parcelados,
mais multas serão cobradas. Por isso, tente se manter em dia e, além de tudo,
fique de olho no prazo para prescrição.
Multa da Receita Federal prescreve?
Tudo o que é cobrado pela Receita Federal tem um tempo
específico de prescrição e, para multas, não é diferente: a cobrança da dívida
só pode ser feita em até cinco anos. Depois desse período, o valor prescreve,
ou seja, não pode mais ser cobrado.
Chamada também de "dívida caduca", as dívidas com mais
de cinco anos de existência deixam de ter pagamento obrigatório e nem sequer
podem ser cobradas, mas isso não quer dizer que o débito em aberto foi
simplesmente extinto, hein?
A conta ainda existe e, se a Receita Federal quiser
receber o valor, precisará ir atrás dele por meios extrajudiciais, o que pode
causar muita dor de cabeça ao contribuinte devedor.
É mais vantajoso deixar uma dívida caducar ou
prescrever? A resposta é não! A prescrição prejudica você em várias áreas,
principalmente na contratação de linhas de crédito, afinal, a pendência ainda
existe e o seu nome estará sujo nos
dados do Banco Central.
Então, que tal negociar antes que isso aconteça? Fuja
de problemas!
O que acontece com quem tem dívida com a Receita
Federal?
Geralmente, quem tem dívida com a Receita Federal fica
com o CPF pendente de regularização e não pode prestar concurso público, tirar
ou renovar passaporte, fazer empréstimos e financiamentos, abrir uma conta em
banco e obter certidão negativa para venda de imóvel.
Além disso, a pessoa acaba inscrita na chamada "Dívida
Ativa da União" (DAU) e, com o CPF inscrito na DAU, fica sujeita a restrições
de crédito e até mesmo à processos judiciais e inclusão do nome Cadastro
Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN) - como
devedor(a).
Depois de todas essas informações ficou fácil recorrer
às suas multas e ficar em dia com a receita, não é mesmo? Confira o nosso blog
que está cheio de dicas que vão ajudar você em todo o processo e até na
restituição e antecipação. Até mais!
Fonte: Jornal
Contábil / Agência Brasil
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Imposto de Renda Pessoa Física: ostentação em redes sociais pode ser alvo de checagem pela Receita Federal
Publicado em
03/05/2023
às
10:00
Declaração
Imposto de Renda Pessoa Física
IRPF deve ser coerente com a realidade do contribuinte,
do contrário a autarquia poderá checar e cruzar os bens declarados com as
postagens nas redes sociais
Com o início da declaração do Imposto de Renda Pessoa
Física (IRPF) no dia 15 de março de 2023 e todas as novidades já
implementadas pela Receita Federal para este ano, como a declaração
pré-preenchida para mitigar erros, a autarquia está buscando melhorar a relação
com os declarantes, além de facilitar o envio declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física.
Mesmo assim, os contribuintes devem estar atentos a outros aspectos da
declaração, como o risco de ser pego pelo leão por ostentação nas redes
sociais. A conduta não é proibida, mas é preciso que a declaração retrate a
realidade.
"Os fiscais da Receita Federal cruzam as informações dos bens declarados
com as postagens nas redes sociais. Se elas demonstram uma vida de luxo que não
condiz com o que foi declarado, o contribuinte é fiscalizado pela Receita
Federal. O fato é que a maioria das pessoas não faz ideia que esse tipo
de checagem pode ocorrer", explica o presidente do Conselho Regional
de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), Samir Nehme.
A checagem é realizada no momento em que as informações enviadas pelos
contribuintes nas declarações são processadas por supercomputadores. A ferramenta
é responsável por cruzar os dados, incluindo operações de cartão de crédito ou
imobiliárias e movimentações financeiras, e apontar as contradições quando
houver.
Os perfis analisados não são escolhidos aleatoriamente. Depois que o
sistema acusa casos com possíveis inconsistências, os fiscais da Receita
comparam as informações prestadas pelo contribuinte com o que ele publica nas
redes sociais. Principalmente as postagens que incluem bens materiais são
comprovantes para alegar que a declaração condiz ou não com a
realidade.
"Uma vez que cai na malha fina, a Receita Federal solicita
explicações ao contribuinte. O ato de não pagar o tributo, em si, não
representa sonegação de impostos, que é crime previsto na Lei 9.137/1990, mas
sim quando demonstrada fraude, como, por exemplo, adulteração de valores em
documentos combinado ao não pagamento do imposto devido", complementa
Nehme.
Se identificada a sonegação, além da cobrança do tributo e multa - que
pode chegar a 225% sobre o valor do imposto devido -, a acusação criminal é
comunicada ao Ministério Público, podendo, em caso de sonegação, gerar prisão
de dois a oito anos.
Como evitar a malha fina do IRPF
Existem três principais razões para cair em malha fina: a primeira é
omissão de informações sobre rendimentos. Em segundo lugar, a dedução indevida
de previdência oficial ou privada, seguida por incompatibilidade entre valores
com despesas médicas e receitas declaradas.
Em terceiro, os casos menos frequentes, mas que também merecem atenção:
informações divergentes das fontes pagadoras, comissão de rendimentos de
aluguéis e pensão alimentícia com indícios de falsidade.
Fonte: Portal Contábeis, com informações CRCRJ
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Elevada a faixa de isenção de Imposto de Renda para R$ 2.640,00
Publicado em
30/04/2023
às
16:00
Por outro lado, foram taxados os rendimentos no exterior
Nova Medida Provisória foi assinada nesse domingo (30/04/2023), que eleva de R$
1.903,98 para R$ 2.112,00 a faixa de isenção de imposto de renda de pessoa
física (IRPF). Com um desconto adicional de R$ 528,00 sobre os valores retidos
na fonte, a isenção chega a R$ 2.640,00 o que corresponde a dois salários
mínimos de R$ 1.320,00.
É importante lembrar, contudo, que o novo teto não se aplica às
declarações a serem entregues ainda neste ano. Isso, por que o contribuinte
declara o imposto do ano anterior.
Portanto, a isenção para esses contribuintes contemplados com a nova
regra só valerá para a prestação de conta com o fisco em 2024, quando serão
declarados os rendimentos tributáveis ou não relativos a 2023.
VEJA COMO FICARÁ A PARTIR DE 2024, QUANDO A MUDANÇA ESTIVER
VALENDO:
· Faixa 1: Até R$ 2.112,00: isento;
· Faixa 2: De R$ 2.112,01até R$
2.826,65: 7,5%;
· Faixa 3: De R$ 2.826,66 até R$
3.751,05: 15%;
· Faixa 4: De R$ 3.751,06 até R$
4.664,68: 22,5%;
· Faixa 5: Acima de R$ 4.664,68:
27,5%.
Veja como ficarão as parcelas a serem deduzidas por faixa salarial:
· Faixa 1: isenta;
· Faixa 2: R$ 158,40;
· Faixa 3: R$ 370,40;
· Faixa 4: R$ 651,73;
· Faixa 5: R$ 884,96.
Na mesma medida, o governo instituiu percentuais de cobrança do IRPF para
rendimentos obtidos no exterior por pessoas residentes no Brasil, incluindo a
renda de aplicações financeiras, entidades controladas e trusts (fundos
que administram patrimônio de terceiros).
O IRPF sobre a renda no exterior foi uma forma encontrada pelo governo
para compensar a perda de arrecadação com o aumento da faixa de isenção, que
deverá ser de R$ 3,2 bilhões nos sete meses que restam em 2023, segundo
estimativa do Ministério da Fazenda. Com a nova faixa, mais de 13 milhões de
cidadãos devem deixar de declarar o imposto de renda, segundo as projeções
oficiais.
Pelo texto da MP, será cobrado 15% de imposto sobre rendimentos entre R$
6 mil e R$ 50 mil. Acima disso, a taxa será de 22,5%, enquanto abaixo dessa
faixa há isenção. Os contribuintes, contudo, poderão atualizar na declaração
anual de ajuste o valor de seus bens e direitos no exterior, podendo usar para
isso o valor de mercado em 31 de dezembro de 2022.
Sobre a diferença entre o valor antigo e o atual, o contribuinte deverá
pagar uma taxa fixa de 10%. Na prática, isso resulta em uma economia para a
pessoa física, pois pela regra anterior a diferença entre o valor antigo e
atual só seria constatada quando o bem fosse eventualmente vendido, sendo aplicada
a alíquota cheia do imposto de renda sobre os ganhos (15% ou 22,5%).
Ao permitir a atualização, o governo consegue antecipar, ainda que a uma
tarifa menor, o pagamento do imposto de renda sobre o bem no exterior, mesmo
que ele nunca seja vendido. Contudo, a adesão à atualização de valor é
opcional. Dessa maneira, o contribuinte pode refletir se o procedimento
compensa ou não, no caso a caso.
Conforme a nova MP, a atualização pode ser aplicada a:
· aplicações financeiras;
· bens imóveis em geral ou ativos
que representem direitos sobre bens imóveis;
· veículos, aeronaves, embarcações
e demais bens móveis sujeitos a registro em geral, ainda que em alienação
fiduciária;
· participações em entidades
controladas.
Projeções
Segundo o governo, a taxação sobre bens e direitos no exterior de
pessoas residentes no Brasil deve gerar um ganho de R$ 3,25 bilhões na
arrecadação federal neste ano, R$ 3,59 bilhões em 2024 e R$ 6,75 bilhões em
2025.
Ainda de acordo com estimativas oficiais, há hoje R$ 1 trilhão em ativos
no exterior de pessoas físicas residentes no Brasil, e sobre os quais
praticamente não há cobrança de impostos sobre suas rendas passivas, como
dividendos, juros e royalties.
Outro ponto frisado pela equipe econômica é que, devido à ausência
anterior de regras, muitos indivíduos buscavam alocar seus bens no exterior de
modo a evitar o pagamento de IRPF no Brasil, manobra que o governo agora
pretende desestimular.
Com as novas regras, o "Brasil passa a adotar regra já utilizada pela
maioria dos países desenvolvidos, como Alemanha (desde 1972), Canadá (1975),
Japão (1978), França (1980), Reino Unido (1984), China (2008), entre outros",
disse o Ministério da Fazenda em nota divulgada nesta segunda-feira (1º).
O ministério afirmou ainda que a tributação sobre ativos no exterior "é
altamente recomendada pela OCDE [Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico]", entidade multilateral composta por 38 países.
Fonte: Fenancon /
Agência Brasil / Diário do Nordeste, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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13 Maneiras para não cair na malha fina do Imposto de Renda
Publicado em
28/04/2023
às
10:00
Cair na malha fina do IR é o pior pesadelo
do contribuinte. Por isso, seguir as dicas é fundamental para se manter longe
de problemas com o Fisco
Anualmente, milhões
de brasileiros caem na malha fina do Imposto de Renda por alguma
pendência e estão num esquema de análise por parte do órgão. Com isso, tardam a
receber suas restituições.
Isso ocorre porque a declaração foi identificada com
alguns erros, faltaram documentações de alguns dos gastos declarados nos
rendimentos ou qualquer outra inconsistência identificada pelo sistema da
Receita Federal e seus agentes.
Todavia, o que fazer se você cair na malha fina? Vamos
explicar.
O que é "cair na malha fina"?
Conforme mencionamos acima, cair na malha fina da
Receita Federal significa que a declaração do imposto de renda ficará
retida por causa de algum erro, como um valor incorreto, um rendimento omitido,
informações cadastrais erradas ou até mesmo uma possível fraude em análise.
Erros e inconsistências na declaração podem gerar
multas e, no limite, as fraudes podem até mesmo levar o contribuinte a ser
indiciado por crime tributário. A cada declaração, o cuidado deve ser maior.
Ano a ano, a Receita Federal incrementa o cruzamento de informações entre os
bancos de dados aos quais tem acesso e as contas prestadas pelos contribuintes.
Além das informações declaradas pelo contribuinte, a
Receita também recebe prestações de contas de empresas, bancos e entidades,
além de dados fornecidos por estados e municípios. Todas essas informações são
cruzadas pelo Fisco para flagrar eventuais inconsistências.
Como saber onde foi o erro?
Neste sentido, é bastante simples. O contribuinte
precisa acessar o seu extrato de declaração, a seção "Pendências de malha".
Neste local será apontado quais motivos sua declaração foi retida e, portanto,
onde estão os erros ou quais informações devem ser comprovadas.
13 Atitudes que evitam ser pego pelo "leão"
1. Faça a declaração com antecedência;
2. Apresentar dados legítimos. Fraudar documentos é crime;
3. Todas as informações devem ser coerentes com as da fonte
pagadora;
4. Declaração em conjunto deve registrar todos os rendimentos
do cônjuge;
5. Insira adequadamente todos os comprovantes de rendimento;
6. Declare todos os rendimentos tributáveis;
7. Não coloque a mesma pessoa como dependente em mais de uma
declaração;
8. Lembre-se de declarar o seu plano de saúde e de seus
dependentes;
9. Não se esqueça das despesas com educação, exceto de cursos
não autorizados pela legislação;
10. Declare caso tenha sido premiado por loterias;
11. Declarar todos os ganhos e perdas de capital ou de renda
variável;
12. Não declare doações a entidades assistências não autorizadas
pela Receita Federal;
13. Lembre-se de declarar os bens que tenha no exterior.
Quanto tempo demora para sair da
malha fina?
Não existe uma única resposta para essa pergunta. Esse
tempo vai depender da quantidade de demandas da Receita Federal e, também, do
problema identificado, já que a revisão é feita manualmente.
Com relação à multa, esta aumenta conforme o tempo de
atraso da declaração e pode chegar a 20% do IR.
Fonte:
Jornal Contábil
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Rendimento bruto para fins de Imposto de Renda Pessoa Física - Tratamento Tributário
Publicado em
25/04/2023
às
10:00
Para
fins de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), constituem rendimento bruto:
1. todo o
produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e
pensões percebidos em dinheiro;
2. os
proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos
patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados.
Exemplo:
Salário
recebido do mês: R$ 5.000,00
Horas
extras recebidas: R$ 500,00
Rendimento
Bruto (para fins de tributação do IRPF): R$ 5.000,00 + R$ 500,00 = R$ 5.500,00.
BENS
EM CONDOMÍNIO
Cada
condômino deverá tratar a sua parte ideal separadamente das demais, que
pertencem aos seus consortes, como se fosse um bem distinto
das demais frações
ideais que integram o condomínio.
Em
consequência, os rendimentos decorrentes de cada fração serão tributados na
pessoa do seu titular.
TIPO
DE RENDIMENTO
A
tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens
produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando,
para a incidência do imposto, o benefício do
contribuinte por qualquer forma e
a qualquer título.
Como
exemplo, rendimentos recebidos do exterior também são tributados pelo imposto
de renda no Brasil.
DATA
DA TRIBUTAÇÃO
Os
rendimentos serão tributados no mês em que forem recebidos, considerado como
tal o da entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante
depósito/crédito em instituição financeira em favor do beneficiário (sistema de
tributação conhecido como "regime de caixa").
Fonte: Guia
Tributário Online
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Mantida condenação de homem que omitiu valores em declaração de Imposto de Renda
Publicado em
18/04/2023
às
16:00
Contribuinte apresentou
declaração com rendimentos tributáveis zero e isento em período com
movimentação superior a R$ 7 milhões
A Décima Primeira Turma do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região (TRF3) manteve a condenação de um homem por sonegar
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) sobre movimentação de mais de R$ 7
milhões.
Para os magistrados, a materialidade ficou
demonstrada por documentos do processo administrativo fiscal. A autoria foi
confirmada pela titularidade das contas correntes utilizadas na movimentação
dos recursos.
O Ministério Público Federal (MPF) havia oferecido
denúncia após fiscalização da Secretaria da Receita Federal ter apurado omissão
de informações ao fisco. Com isso, foi lavrado auto de infração e constituído
crédito tributário, em janeiro de 2015, no valor de R$ 4.396.413,23.
Após a 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo/SP ter
condenado o homem por crime contra a ordem tributária, a defesa recorreu ao
Tribunal Regional Federal da 3ª Região sob o argumento de que ele não prestou
falsas informações, além de conduta atípica.
Ao analisar o caso, o desembargador federal Nino
Toldo, relator do processo, ponderou que o termo de verificação fiscal e o auto
de infração confirmaram a supressão do IRPF.
Documentos apontaram depósitos superiores a R$ 7,4
milhões, entre 2002 e 2004, nas contas do contribuinte.
"Apesar da movimentação de valores expressivos, nos
anos-calendário de 2002 e 2004, o contribuinte apresentou as declarações com
rendimentos tributáveis em zero e, quanto a 2003, isento. Além disso, não
apresentou a documentação comprobatória referente à origem dos recursos",
fundamentou o relator.
A defesa argumentou que o montante não compunha
patrimônio, já que as contas eram utilizadas para a intermediação com
fornecedores.
"Essa versão não encontra respaldo no conjunto
probatório. Nenhum dos representantes das empresas com as quais o apelante
alega ter feito negócios fora arrolado como testemunha para que pudesse
esclarecer os fatos", pontuou o magistrado.
Assim, a Décima Primeira Turma, por unanimidade,
negou provimento à apelação e manteve a condenação. A pena definitiva foi
fixada em dois anos e oito meses de reclusão, no regime inicial aberto, e 13
dias-multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas
de direitos: prestação de serviços à comunidade ou à entidade pública e
prestação pecuniária, no valor de R$ 5 mil, em favor de entidade
social.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Tribunal Regional Federal da
3ª Região, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Quem não declarar criptomoedas tem grandes chances de cair na malha fina
Publicado em
11/04/2023
às
14:00
A Receita Federal divulgou esclarecimentos
sobre como devem ser declaradas opreações com criptoativos. Segundo a Receita,
a obrigatoriedade de prestar informações se aplica à pessoa física ou jurídica
que realizar quaisquer das seguintes operações relacionadas aos criptoativos:
compra e venda; permuta; doação; transferência de criptoativo para a exchange
(plataforma que oferece serviços de compra, venda e troca de criptomoedas);
retirada de criptoativos da exchange; cessão temporária (aluguel); dação em
pagamento (quitação de débito); emissão e outras operações que impliquem
transferência de criptoativos.
Estão obrigados a essa prestação de
informação a exchange de criptoativos domiciliada para fins tributários no
Brasil e a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, quando
as operações forem realizadas em exchange domiciliada no exterior ou quando as
operações não forem realizadas em exchange, sempre que as transações
ultrapassarem R$ 30.000,00 em um mês.
Há várias situações possíveis em relação à
declaração dos criptoativos. Uma das hipóteses é a da pessoa física residente
ou domiciliada no Brasil que vende criptoativos em um valor correspondente a R$
25.000,00 utilizando uma exchange domiciliada no exterior, em 5 de janeiro de
2020 (sendo a única operação realizada no mês e fora de exchange domiciliada no
Brasil). Nesse caso, não há obrigatoriedade de prestação da informação.
Outro exemplo é o de uma pessoa física
residente ou domiciliada no Brasil, que compra criptoativos em valor
correspondente a R$ 25.000,00 por meio de uma exchange domiciliada no exterior,
em 10 de janeiro 2020, e permuta criptoativos em valor correspondente a R$
10.000,00 utilizando uma exchange domiciliada no Brasil, em 20 de janeiro de
2020. Não há, nessa situação, obrigatoriedade de prestação da informação por parte
da pessoa física. A exchange domiciliada no Brasil irá prestar a informação
referente à operação de R$ 10.000,00.
Ainda entre os casos possíveis está o da
pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, que vende criptoativos em
valor correspondente a R$ 15.000,00, sem utilizar uma exchange, em 4 de janeiro
de 2020, e transfere criptoativos em valor correspondente a R$ 16.000,00 para
uma exchange domiciliada no exterior, em 25 de janeiro de 2020, superando o
limite de R$ 30.000,00 no mês e por isso tem obrigação de prestar informação.
Sobre a conversão de valores em reais, o
valor expresso em moeda estrangeira deve ser convertido em dólares dos Estados
Unidos e convertido em moeda nacional pela cotação do dólar norte-americano
fixada, para venda, pelo Banco Central do Brasil para a data da operação ou
saldo, extraída do boletim de fechamento PTAX divulgado pelo banco.
As informações mensais deverão ser prestadas
com a utilização do sistema Coleta Nacional, disponível no Centro Virtual de
Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da RFB, no endereço: http://www.gov.br/receitafederal/pt-br.
No Portal e-CAC, o contribuinte deverá selecionar "Cobrança e Fiscalização"; em
seguida, "Obrigação Acessória - Formulários online e Arquivo de Dados". As
informações deverão ser transmitidas à Receita Federal do Brasil mensalmente
até o último dia útil do mês subsequente àquele em que as operações com
criptoativos foram realizadas.
Para a transmissão de informação referente ao
mês de dezembro, entregue em janeiro, a exchange de criptoativos domiciliada
para fins tributários no Brasil deverá prestar as seguintes informações sobre
cada um de seus usuários, relativas a 31 de dezembro de cada ano: o saldo de
moedas fiduciárias, em reais; o saldo de cada espécie de criptoativos, em
unidade dos respectivos criptoativos, e o custo, em reais, de obtenção de cada
espécie de criptoativo, declarado pelo usuário de seus serviços, se houver.
Os ganhos obtidos com a alienação de criptoativos,
cujo total alienado no mês seja superior a R$ 35.000,00, são tributados, a
título de ganho de capital, de acordo com alíquotas progressivas estabelecidas
em função do lucro. O recolhimento do imposto sobre a renda deve ser feito até
o último dia útil do mês seguinte ao da transação, no código de receita 4600. A
isenção relativa às alienações de até R$ 35.000,00 mensais deve observar o
conjunto de criptoativos alienados no Brasil ou no exterior, independentemente
de seu tipo (Bitcoin, altcoins, stablecoins ou NFTs, entre outros). Caso o
total alienado no mês ultrapasse esse valor, o ganho de capital das alienações
estará sujeito à tributação.
O contribuinte deverá guardar documentação
que comprove a autenticidade das operações de aquisição e de alienação, além de
prestar informações relativas às operações com criptoativos, por meio da
utilização do sistema Coleta Nacional, disponível no e-Cac, quando as operações
não forem realizadas em exchange ou quando realizadas em exchange domiciliada
no exterior.
Os criptoativos não são considerados moeda de
curso legal, nos termos do marco regulatório atual, mas podem ser equiparados a
ativos sujeitos a ganho de capital e devem ser declarados pelo valor de
aquisição na Ficha Bens e Direitos (Grupo 08 - Criptoativos), considerando os
códigos específicos a seguir (01, 02, 03, 10 e 99), quando o valor de aquisição
de cada tipo de criptoativo for igual ou superior a R$ 5.000,00.
Fonte:
Convergência Digital, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Como declarar operações com criptoativos
Publicado em
04/04/2023
às
16:00
As informações mensais deverão ser prestadas com a
utilização do sistema Coleta Nacional, disponível no Centro Virtual de
Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da RFB
A obrigatoriedade de
prestar informações se aplica à pessoa física ou jurídica que realizar
quaisquer das seguintes operações relacionadas aos criptoativos: compra e
venda; permuta; doação; transferência de criptoativo para a exchange (plataforma que oferece serviços de compra,
venda e troca de criptomoedas); retirada de criptoativos da exchange; cessão temporária (aluguel); dação em pagamento
(quitação de débito); emissão e outras operações que impliquem transferência de
criptoativos.
Estão obrigados a
essa prestação de informação a exchange de
criptoativos domiciliada para fins tributários no Brasil e a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no Brasil, quando as operações forem realizadas
em exchange domiciliada no exterior ou quando as
operações não forem realizadas em exchange, sempre
que as transações ultrapassarem R$ 30.000,00 em um mês.
Exemplos
Há várias situações
possíveis em relação à declaração dos criptoativos. Uma das hipóteses é a da
pessoa física residente ou domiciliada no Brasil que vende criptoativos em um
valor correspondente a R$ 25.000,00 utilizando uma exchange domiciliada no exterior, em 5 de janeiro de
2020 (sendo a única operação realizada no mês e fora de exchange domiciliada no Brasil). Nesse caso, não há
obrigatoriedade de prestação da informação.
Outro exemplo é o de
uma pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, que compra criptoativos
em valor correspondente a R$ 25.000,00 por meio de uma exchange domiciliada no exterior, em 10 de janeiro
2020, e permuta criptoativos em valor correspondente a R$ 10.000,00 utilizando
uma exchange domiciliada no Brasil, em 20 de janeiro de
2020. Não há, nessa situação, obrigatoriedade de prestação da informação por
parte da pessoa física. A exchange domiciliada
no Brasil irá prestar a informação referente à operação de R$ 10.000,00.
Ainda entre os casos
possíveis está o da pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, que vende
criptoativos em valor correspondente a R$ 15.000,00, sem utilizar uma exchange, em 4 de janeiro de 2020, e transfere
criptoativos em valor correspondente a R$ 16.000,00 para uma exchange domiciliada no exterior, em 25 de janeiro
de 2020, superando o limite de R$ 30.000,00 no mês e por isso tem obrigação de
prestar informação.
Sobre
a conversão de valores em reais, o valor expresso em moeda estrangeira deve ser
convertido em dólares dos Estados Unidos e convertido em moeda nacional pela
cotação do dólar norte-americano fixada, para venda, pelo Banco Central do
Brasil para a data da operação ou saldo, extraída do boletim de fechamento PTAX
divulgado pelo banco.
Transmissão de informações
As informações
mensais deverão ser prestadas com a utilização do sistema Coleta Nacional,
disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da RFB, no
endereço: http://www.gov.br/receitafederal/pt-br.
No Portal e-CAC, o contribuinte deverá selecionar "Cobrança e Fiscalização"; em
seguida, "Obrigação Acessória - Formulários online e Arquivo de Dados". As
informações deverão ser transmitidas à RFB mensalmente até o último dia útil do
mês subsequente àquele em que as operações com criptoativos foram realizadas.
Para a transmissão
de informação referente ao mês de dezembro, entregue em janeiro, a exchange de criptoativos domiciliada para fins
tributários no Brasil deverá prestar as seguintes informações sobre cada um de
seus usuários, relativas a 31 de dezembro de cada ano: o saldo de moedas
fiduciárias, em reais; o saldo de cada espécie de criptoativos, em unidade dos
respectivos criptoativos, e o custo, em reais, de obtenção de cada espécie de criptoativo,
declarado pelo usuário de seus serviços, se houver.
Alienação
Os
ganhos obtidos com a alienação de criptoativos, cujo total alienado no mês seja
superior a R$ 35.000,00, são tributados, a título de ganho de capital, de
acordo com alíquotas progressivas estabelecidas em função do lucro. O
recolhimento do imposto sobre a renda deve ser feito até o último dia útil do
mês seguinte ao da transação, no código de receita 4600. A isenção relativa às
alienações de até R$ 35.000,00 mensais deve observar o conjunto de criptoativos
alienados no Brasil ou no exterior, independentemente de seu tipo (Bitcoin,
altcoins, stablecoins ou NFTs, entre outros). Caso o total alienado no mês
ultrapasse esse valor, o ganho de capital das alienações estará sujeito à tributação.
O
contribuinte deverá guardar documentação que comprove a autenticidade das
operações de aquisição e de alienação, além de prestar informações relativas às
operações com criptoativos, por meio da utilização do sistema Coleta Nacional,
disponível no e-Cac, quando as operações não forem realizadas em exchange ou
quando realizadas em exchange domiciliada no exterior.
Os
criptoativos não são considerados moeda de curso legal, nos termos do marco
regulatório atual, mas podem ser equiparados a ativos sujeitos a ganho de
capital e devem ser declarados pelo valor de aquisição na Ficha Bens e Direitos
(Grupo 08 - Criptoativos), considerando os códigos específicos a seguir (01,
02, 03, 10 e 99), quando o valor de aquisição de cada tipo de criptoativo for igual
ou superior a R$ 5.000,00.
Clique aqui para mais informações.
Fonte: Receita Federal do
Brasil
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Prioridades nos recebimentos das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
22/03/2023
às
16:00
Nas declarações
deste ano, a prioridade nos pagamentos das restituições vai seguir a seguinte
ordem:
1) Contribuintes Idosos com idade igual ou superior a 80 anos;
2) Contribuintes Idosos com idade igual ou superior a 60 anos, Deficientes e
Portadores de Moléstia Grave;
3) Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
4) Contribuintes que utilizaram a pré-preenchida e/ou optaram por receber a
restituição por PIX;
5) Demais Contribuintes.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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IRPF: Como obter o comprovante de rendimentos do INSS?
Publicado em
02/03/2023
às
10:00
O Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) já disponibilizou o extrato para declaração do Imposto de Renda da
Pessoa Física de 2023 - DIRPF/2023.
O extrato pode ser
acessado pelo aplicativo Meu INSS, que tem também uma versão no site do
próprio instituto. O acesso deverá ser feito por meio do login com dados do
Gov.br.
Após acessar o site
ou o aplicativo do Meu INSS e fazer o login com os dados do Gov.br, o
interessado precisa digitar "Extrato de Imposto de Renda" na barra "Do que você
precisa?". Na sequência, basta emitir o documento.
Fonte: Agência Brasil
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Como declarar os investimentos no Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
22/02/2023
às
10:00
Os investimentos em Ações, Fundos de Investimentos e similares, precisam
ser declarados?
Sim. É preciso declarar no Imposto de Renda os
investimentos de acordo com os informes de rendimento. Eles são fornecidos pela
instituição financeira que gerencia a sua aplicação. Até investimentos isentos
de Imposto de Renda, como a Poupança e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI),
devem constar no documento.
O rendimento de tais aplicações é informado junto à
declaração de seus demais ganhos, feita através do programa ou aplicativo que
citamos anteriormente.
A seguir, você confere mais informações referentes
ao processo.
Como declarar meus investimentos no Imposto de Renda Pessoa Física
Na hora de preencher os dados referentes aos seus
investimentos, é fundamental ter em mãos as informações referentes a todas as
suas aplicações. Geralmente, as próprias instituições financeiras (bancos e
corretoras) ou mesmo a Bolsa de Valores (Bovespa) disponibilizam para o
investidor um demonstrativo, chamado "Informe de Rendimentos", no qual constam
todos os dados sobre valores a serem declarados. É possível receber esse
documento por e-mail, ou consultá-lo direto no site do banco ou da corretora.
É preciso lembrar também que, embora os
investimentos em LCI, LCA e Caderneta de Poupança estejam isentos de Imposto de
Renda, eles devem ser listados na sua declaração.
Quanto aos demais investimentos, é importante estar
atento para não confundir os códigos ou informá-los nos campos errados, já que
a tributação para cada um pode ser diferente. No caso da LCI, é importante não
a declarar como se fosse um FII, que é o Fundo de Investimento Imobiliário.
Outra situação que exige atenção do investidor é o
rendimento feito e resgatado no mesmo ano, que deve ser informado na seção
específica "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva". O valor
inicial da aplicação não precisa ser listado na seção Bens e Direitos - o que
interessa é informar o lucro obtido.
Por exemplo:
Você aplica R$ 8.000,00 no Tesouro Direto em
fevereiro e resgata o valor em outubro, com um lucro líquido de R$ 500,00. Como
o investimento foi iniciado e resgatado no mesmo ano, a posição no fim de
dezembro é igual a R$ 0. Nesse caso, o que interessa à Receita Federal são os
R$ 500,00 obtidos como lucro.
Como declarar ações no Imposto de Renda Pessoa Física
Outra questão que gera muitas dúvidas se refere ao
investimento em ações é quanto ao valor que deve ser registrado de acordo com o
preço médio de aquisição, e não conforme o valor de mercado dos papéis. Em
outras palavras, na declaração não se deve alterar o valor das ações conforme
as oscilações.
O primeiro passo para declarar ações no Imposto de
Renda é reunir as informações das suas movimentações realizadas no ano
calendário. Solicite também o Informe de Rendimentos à corretora ou banco de
investimentos que você fez as operações. Feito isso, basta fazer a apuração dos
lucros e preencher os dados no sistema. Vale lembrar que é preciso preencher os
dados das operações isentas (dividendos e vendas mensais abaixo de R$
20.000,00), além das sujeitas à tributação (Juros sobre Capital Próprio,
operações Day Trade e vendas superaram R$ 20.000,00).
Nota M&M: A M&M Assessoria Contábil presta
serviços de elaboração da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física para
pessoas de todo o país. Contate-nos pelo WhatsApp (51) 99.883-6784.
Fonte: BTG Pactual, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Consulta ao extrato do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
14/02/2023
às
10:00
Depois de enviar a declaração, você pode acompanhar
o processamento por meio do Extrato da Declaração do IRPF, no site da Receita
Federal.
É possível verificar se a declaração está em análise, se foi
processada, se há pendência e se o pagamento das quotas está correto
Nota M&M: a M&M Assessoria Contábil realiza esse acompanhamento
da Declaração de Imposto de Renda de forma periódica e automática para os seus
clientes.
-
Isenção do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
06/02/2023
às
16:00
O que
é?
Serviço para pedir isenção de imposto de
renda. Válido apenas para pessoas com doenças que aparecem na Lei nº 7.713/88. A doença
deve ser comprovada com documentos médicos.
Este pedido é realizado pela internet, você
só precisa ir ao INSS se chamado para perícia médica.
Quem pode utilizar este serviço?
Pessoa que recebe benefício, com uma ou
mais doenças listada na Lei nº 7.713/88, mesmo que
tenha sido contraída depois da aposentadoria.
Lista das doenças encontradas na Lei nº
7.713/88:
moléstia profissional;
tuberculose ativa;
alienação mental;
esclerose múltipla;
neoplasia maligna;
cegueira;
hanseníase;
paralisia irreversível e incapacitante;
cardiopatia grave;
doença de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante;
nefropatia grave;
hepatopatia grave;
estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante);
contaminação por radiação;
síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina
especializada.
Etapas
para a realização deste serviço
Pedir o serviço
Entre no Meu INSS;
Clique no botão "Novo Pedido";
Digite o nome do serviço/benefício que você quer;
Na lista, clique no nome do serviço/benefício;
Leia o texto que aparece na tela e avance seguindo as instruções.
CANAIS DE PRESTAÇÃO
Aplicativo móvel :
Baixe o Meu INSS
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Procedimentos de atendimento quando o sistema informatizado se encontrar
indisponível
Ligue para 135.
Web :
Site do Meu INSS
Procedimentos de atendimento quando o sistema informatizado se encontrar
indisponível
Ligue para 135.
Telefone :
135
Tempo estimado de espera : Até 5 minuto(s)
DOCUMENTAÇÃO
Documentação em comum para todos os casos
Obrigatória:
Número do CPF;
Laudos médicos e/ ou exames que comprovem a doença.
Se for procurador ou representante legal:
Procuração ou termo de representação legal (tutela, curatela, termo de guarda);
Documento de identificação com foto (RG, CNH ou CTPS) e CPF do procurador ou
representante.
TEMPO DE DURAÇÃO DA ETAPA
Atendimento imediato
Se chamado, comparecer à Perícia Médica
O segurado poderá ser chamado para realizar perícia, em local, dia e hora
marcados pelo próprio INSS.
No dia da perícia, a pessoa deve mostrar seus documentos de identificação e
todos os laudos e exames originais.
CANAIS DE PRESTAÇÃO
Presencial :
Encontre a agência do INSS mais próxima no Site do Meu INSS.
Tempo estimado de espera : Até 30 minuto(s)
DOCUMENTAÇÃO
Documentação em comum para todos os casos
Documentos pessoais originais do interessado com foto (RG, CNH ou CTPS);
Laudos médicos e/ ou exames que comprovem a doença.
TEMPO DE DURAÇÃO DA ETAPA
Atendimento imediato
Receber resposta
Para acompanhar e receber a resposta do seu processo:
Entre no Meu INSS;
Clique no botão "Consultar Pedidos";
Encontre seu processo na lista;
Para ver mais detalhes, clique em "Detalhar''.
CANAIS DE PRESTAÇÃO
Aplicativo móvel :
Baixe o Meu INSS
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Procedimentos de atendimento quando o sistema informatizado se encontrar
indisponível
Ligue para 135.
Web :
Site do Meu INSS
Procedimentos de atendimento quando o sistema informatizado se encontrar
indisponível
Ligue para 135.
Telefone :
135
TEMPO DE DURAÇÃO DA ETAPA
Em média 30 dia(s) corrido(s)
Outras
Informações
Quanto
tempo leva?
Em média 30 dia(s) corrido(s) é o tempo estimado para a
prestação deste serviço.
Informações adicionais ao tempo estimado
Este serviço é gratuito para o cidadão.
Para mais informações ou dúvidas sobre este serviço, entre em contato telefone
135
Este é um serviço do(a) Instituto Nacional do Seguro Social .
Em caso de dúvidas, reclamações ou sugestões favor contactá-lo.
Tratamento a ser dispensado ao usuário no atendimento
O usuário deverá receber, conforme os princípios expressos na lei nº 13.460/17,
um atendimento pautado nas seguintes diretrizes:
Urbanidade;
Respeito;
Acessibilidade;
Cortesia;
Presunção da boa-fé do usuário;
Igualdade;
Eficiência;
Segurança; e
Ética
Informações sobre as condições de acessibilidade, sinalização, limpeza e
conforto dos locais de atendimento
O usuário do serviço público, conforme estabelecido pela lei nº13.460/17, tem
direito a atendimento presencial, quando necessário, em instalações salubres,
seguras, sinalizadas, acessíveis e adequadas ao serviço e ao atendimento.
Informação sobre quem tem direito a tratamento prioritário
Tem direito a atendimento prioritário as pessoas com deficiência, os idosos com
idade igual ou superior a 60 anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com
crianças de colo e os obesos, conforme estabelecido pela lei 10.048, de 8 de
novembro de 2000.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Como funciona o Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
31/01/2023
às
14:00
O Imposto de Renda é mensalmente retido no salário
para quem trabalha de empregado ou recebe rendimentos de pessoas jurídicas.
Há ainda uma declaração obrigatória anual, uma
forma de a Receita Federal verificar se o cidadão está pagando mais ou menos
impostos do que deveria. De forma simplificada, o que o contribuinte precisa
fazer é declarar tudo o que ganhou no ano que passou, desde pró-labore,
salários, aposentadoria, rendimentos de aluguel ou investimentos (mais adiante,
listamos todos os ganhos que precisam entrar na declaração). Depois, é possível
listar algumas despesas feitas no mesmo período, que podem ser abatidas na
declaração e, consequentemente, reduzir o valor dos impostos pagos - são as
chamadas "deduções do IR".
Entre os gastos que o contribuinte pode deduzir do
IR, é possível citar, por exemplo, aqueles com:
* Despesas médicas (sem limites)
* Filhos ou pais (dependentes, no valor anual
máximo de R$ 2.275,08 por dependente)
* Educação (escola e faculdade, no valor anual
máximo de R$ 3.561,50 por dependente)
* Contribuição à Previdência Social (sem limites)
* Contribuição à Previdência Privada (que
correspondam a até 12% da renda tributável).
É válido reforçar que todos os valores que você colocar na declaração precisam
ser exatamente iguais aos informados nos comprovantes de rendimentos e de
pagamentos. A maioria das empresas envia esses informes através de cartas,
e-mails ou os disponibiliza em seus sites.
Sonegar Imposto de Renda é crime
Tentar enganar a Receita Federal para pagar menos
impostos é um crime, conhecido como sonegação. Quando o contribuinte é pego,
além de pagar uma multa, está sujeito a cumprir pena de dois a cinco anos de
prisão. Por isso, caso você perceba que cometeu algum erro ou se esqueceu de
informar um dado na sua declaração, pode apresentar uma retificação junto à Receita
Federal, por um prazo de até cinco anos. Isso porque, durante o período citado,
o órgão realiza a chamada "malha fina". Trata-se do cruzamento de dados para
checagem das informações disponibilizadas, através do sistema de informática da
Receita Federal. Se a Receita Federal observar algo estranho na sua declaração,
ela será examinada em detalhes e você poderá ser chamado para prestar
esclarecimentos. Se já tiver feito a retificação antes, essa será considerada
uma demonstração de que você não agiu de má-fé, o que reduz as chances de uma
pena de prisão, por exemplo.
Fonte: BTG
Pactual, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil.
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Como deve declarar Imposto de Renda Pessoa Física o contribuinte menor?
Publicado em
26/01/2023
às
16:00
Apresenta
declaração da seguinte maneira:
a)
em separado: os rendimentos recebidos pelo menor são tributados em seu nome com
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) próprio; ou
b)
em conjunto: os rendimentos recebidos pelo menor devem ser tributados em
conjunto com um dos pais.
No caso de
menor sob a responsabilidade de um dos pais, em virtude de sentença ou acordo
judicial, a declaração em conjunto só pode ser feita com aquele que detém a
guarda judicial do menor.
A declaração
em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da declaração a que por
ventura estiver sujeito o menor.
Fonte: Perguntas e Respostas IRPF
- Receita Federal do Brasil
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Imposto de Renda - Noções importantes
Publicado em
24/01/2023
às
14:00
A Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
Pessoa Física é uma obrigação a ser cumprida por todos as pessoas, residentes
no Brasil, que estiverem obrigadas pela legislação. De forma resumida, nesta
declaração deve constar a renda, patrimônio e o pagamento de determinadas
despesas, como despesas médicas e com educação.
Ressalta-se que o Imposto de Renda Pessoa Física
incide sobre a renda e os proventos de qualquer natureza (pró-labore, salário,
honorários, aluguéis, aposentadoria, prêmios de loterias, etc.).
Enfrentar o Leão do Imposto de Renda não é tarefa das mais prazerosas. Mas, todos
os cidadãos com rendimentos acima de um valor determinado precisam prestar
contas à Receita Federal anualmente.
A solução é estar bem informado para declarar suas
despesas, evitar multas ou quaisquer problemas com as autoridades. A seguir,
você vai saber um pouco mais sobre esse tão temido Imposto de Renda.
O que é Imposto de Renda?
O Imposto de Renda é um tributo cobrado anualmente
pelo governo federal sobre os ganhos de pessoas e de empresas. Seu valor é pago
de acordo com os rendimentos declarados, de forma que os cidadãos com renda
maior pagam mais impostos, enquanto aqueles com renda menor pagam menos. Como o
Imposto de Renda é uma tributação aplicada para cidadãos e companhias, ele se
divide em duas categorias: o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e o Imposto
de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). A seguir, vamos compartilhar alguns detalhes
sobre cada um deles.
Imposto de Renda Pessoa
Física (IRPF)
O Imposto de Renda Pessoa Física incide sobre a
renda e os proventos de contribuintes residentes no país ou no exterior e que
recebem de fontes no Brasil. As alíquotas variam conforme a renda, de forma que
são isentos de cobrança os contribuintes que ganham abaixo do limite
estabelecido para a apresentação obrigatória da declaração anual.
Quanto aos microempreendedores, como regra, tem uma
parte dos rendimentos (pró-labore) tributados na pessoa física e uma parte dos
rendimentos (lucros distribuídos) é isento de Imposto de Renda Pessoa Física.
Imposto de Renda Pessoa
Jurídica (IRPJ)
O Imposto de Renda Pessoa Jurídica é destinado a
empresas situadas no Brasil. Nesse caso, a alíquota aplicada incide sobre o
lucro, que pode ser real, ou apurado pela forma presumida ou arbitrada,
dependendo da atividade desenvolvida e do porte do negócio. São contribuintes e,
portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as pessoas jurídicas e as
pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no país. A alíquota do IRPJ é
de 15% sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que
exceder R$ 20.000,00 por mês.
A pessoa jurídica do MEI (CNPJ) é isenta de Imposto
de Renda Pessoa Jurídica.
Fonte: BTG
Pactual, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil.
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Limite de depósitos bancários - não consideração como omissão de receitas para fins de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
23/01/2023
às
14:00
No caso de pessoa física não são
considerados rendimentos omitidos, para os fins da presunção de omissão de receita para imposto de renda, os depósitos de
valor igual ou inferior a R$ 12.000,00 até o limite somado de R$ 80.000,00,
dentro do ano-calendário.
No entendimento do
Portal Tributário, tais valores se aplicam, também, a outras formas de crédito,
tais como PIX e DOC/TED, mas de forma cumulativa.
Exemplo:
Pessoa física teve depósitos em sua conta,
no mês, de R$ 6.000,00.
Teve também créditos de PIX e DOC/TED, no
mesmo mês, de R$ 5.000,00.
Portanto, para fins
de limite de presunção de omissão de receitas, no mês, somam-se os respectivos
montantes: R$ 6.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 11.000,00. Este montante não
caracteriza, no mês, omissão de receitas, desde que, no ano-calendário, não
seja ultrapassado o limite anual somado de R$ 80.000,00.
Base Legal: artigo
42, § 3°, inciso II, da Lei 9.430/1996, com a
redação que lhe foi dada pela Lei 9.481/1997.
-
Novo golpe do Imposto de Renda rouba dados de contribuintes; saiba como se proteger
Publicado em
21/01/2023
às
16:00
Jamais clique em
links suspeitos que direcionam para outras páginas na web, mesmo que contenham
o nome da Receita Federal
No início de
dezembro/2022, a Receita Federal emitiu um alerta aos contribuintes sobre um
novo golpe de 'phishing' que utiliza o Imposto de Renda para roubar informações
cadastrais, fiscais e financeiras das vítimas.
De
acordo com a entidade, criminosos estão enviando e-mails falsos em nome da
instituição afirmando que o cidadão teve problemas na declaração do Imposto de
Renda sobre Pessoa Física (IRPF). O golpe se refere ao IR 2022, já que o Imposto de Renda 2023 deve ser declarado apenas em
março do próximo ano.
Em caso de resposta do contribuinte,
os golpistas pedem o pagamento de uma multa. Por isso, a orientação da Receita
é que não se abra, nem se responda às mensagens.
Caso o cidadão receba qualquer tipo
de contato em nome da Receita Federal, deve entrar no portal do contribuinte
(e-CAC) utilizando login e senha.
Dentro do portal, deve-se checar se,
de fato, existem pendências no CPF ou Imposto de Renda sobre Pessoa Física
(IRPF).
Segundo o Ministério da Fazenda, este
é o único procedimento seguro para verificar a existência de multas. Abaixo,
confira dicas para se proteger de golpes de phishing.
Prevenção a golpes de phishing
Antes de mais nada, os usuários não devem
abrir ou responder os e-mails e podem deletar a mensagem imediatamente.
Além disso, é de suma importância não
abrir os arquivos anexados, já que eles geralmente contém malwares que, se
instalados no computador, podem capturar informações confidenciais, como dados
de acesso ao internet banking.
Jamais clique em links suspeitos que
direcionam para outras páginas na web, mesmo que contenham o nome da Receita
Federal, ou venham acompanhados de mensagens apelativas, como "Clique
agora".
Em caso de dúvidas, acesse
diretamente o site oficial da Receita Federal ou procure uma unidade de
atendimento.
Orientações da Receita Federal
Como dito acima, a orientação da
Receita Federal é que os contribuintes evitem interagir com qualquer mensagem endereçada
via e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp.
Lembre-se: para verificar pendências
na declaração, entre no portal do contribuinte (e-CAC). Ao acessar o e-CAC, o
usuário deve entrar com o seu login e senha.
No portal, qualquer pendência de CPF
ou CNPJ estará disponível para visualização. Os locais seguros para alterações
são nos sites oficiais, na Receita, e não por meio de mensagens aleatórias.
Ligações telefônicas, por mais 'reais
que sejam', também devem ser ignoradas.
IR 2023
O
recebimento da declaração do IR 2023 deve iniciar
em março e seguir até o final de abril. A Receita Federal vai disponibilizar o
programa para download, mas você também pode enviar sua declaração via portal
e-CAC ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.
Anualmente, a Receita Federal
atualiza o Programa e disponibiliza a versão referente ao IRPF daquele período.
As situações de obrigatoriedade de
quem precisa declarar imposto de renda devem seguir as mesmas, mantendo, por
exemplo, o valor limite de R$ 28.559,70 de rendimentos tributáveis e de R$ 40
mil para rendimentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte.
Fonte:
Tudo Rondônia
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Imposto de Renda Pessoa Física: Declaração simplificada x Declaração completa
Publicado em
17/01/2023
às
10:00
Na declaração completa, todos os gastos com saúde e
educação de dependentes devem ser discriminados pelo contribuinte de acordo com
as notas fiscais. A vantagem desse modelo, para quem tem muitas despesas que
podem ser deduzidas, é um abatimento maior no valor do desconto do Imposto de
Renda.
Já para quem não possui dependentes ou muitas
despesas que possam ser deduzidas do imposto, a declaração simplificada incide
apenas um abatimento de 20% sobre todos os rendimentos tributados. Isso
substitui quaisquer outras deduções legais da declaração completa.
Fonte: BTG
Pactual, com edição do texto pela M&M
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Declarações de Espólio - Deduções permitidas
Publicado em
13/01/2023
às
12:00
Que deduções são permitidas nas declarações
do espólio?
São permitidas as mesmas deduções
facultadas à pessoa física, exceto na declaração final de espólio, em que não é
permitido o uso do desconto simplificado.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, art. 14
-
O que você deve declarar no Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
10/01/2023
às
12:00
No Imposto de Renda, você deve declarar tudo o que
ganhou e pagou no ano anterior. É preciso informar ganhos referentes à venda de
bens, aluguéis, reformas em imóveis e despesas com construções. Fontes
alternativas de renda também devem ser listadas. Além disso, o contribuinte
precisa informar à Receita todos os bens e direitos que faziam parte de seu
patrimônio até 31 de dezembro do ano passado e do ano anterior. Nessa
categoria, entram veículos e imóveis (independentemente do valor), além de bens
móveis (como joias ou quadros com valor acima de R$ 5 mil), que também precisam
ser declarados. Mesmo ganhos isentos de Imposto de Renda, como resgate do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), recebimento de herança e rendimentos
provenientes de ações judiciais devem ser informados à Receita Federal. O mesmo
vale para investimentos com isenção de Imposto de Renda, como Caderneta de
Poupança, LCI e LCA. Vale lembrar, ainda, que rendimentos atrelados ao plano de
Previdência Privada PGBL também serão tributados pelo Imposto de Renda.
Dependentes na declaração de Imposto de Renda
Quem declara dependentes precisa informar qualquer
rendimento por parte deles. Por exemplo: se o filho é estagiário em uma
empresa, o pai ou a mãe deve informar os rendimentos dele na sua declaração.
Agora, você já tem uma ideia ampla do que vai
precisar declarar: basicamente, tudo o que ganhou e pagou no ano anterior.
Como declarar o Imposto de Renda
Ao preencher, existem duas diferentes modalidades à
disposição do contribuinte: a declaração de Imposto de Renda Simplificada e a
Completa. O próprio programa sugere, à medida em que os campos são preenchidos,
qual opção é a melhor. Mas é interessante definir com antecedência qual delas
você julga mais adequada.
Dicas para declarar corretamente
Para ter maior facilidade ao prestar contas com a
Receita Federal, também é indicado guardar os comprovantes de seus rendimentos
e notas fiscais durante o ano. Faça uma pasta e deixe tudo organizado para não
perder tempo indo atrás disso depois.
Fonte: BTG
Pactual, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Sobrepartilha de bens e o imposto de renda pessoa física
Publicado em
06/01/2023
às
17:00
São passíveis de sobrepartilha os bens:
I - sonegados;
II - da herança, de que se tiver ciência
após a partilha;
III - litigiosos, assim como os de
liquidação difícil ou morosa;
IV - situados em lugar remoto da sede do
juízo onde se processa o inventário.
A partir do ano-calendário de 2020, ainda
que ocorra sobrepartilha, a partilha dos demais bens integrantes do espólio
implica a baixa desses bens na Ficha "Bens e Direitos" da Declaração Final de
Espólio (DFE) da partilha. Se a sobrepartilha se referir:
I - ao mesmo ano-calendário da partilha,
devem também ser informados na declaração final de espólio relativa à partilha
os bens da sobrepartilha e os rendimentos por eles produzidos; ou
II - a ano-calendário posterior ao da
partilha, devem ser informados nas declarações de sobrepartilha intermediárias,
se obrigatórias, e final apenas os bens da sobrepartilha e os rendimentos por
eles produzidos.
Caso o valor de transmissão do bem seja
superior ao constante no campo do ano anterior, deve ser apurado o ganho de
capital, observadas as instruções específicas.
Até o ano-calendário de 2019, ocorrendo
sobrepartilha, a apuração do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de
capital relativo a bens constantes da partilha somente se concretizava quando
da apresentação da Declaração Final de Espólio, que era entregue após o
trânsito em julgado da decisão da sobrepartilha, momento no qual era exigido o
pagamento do referido imposto.
A partir do ano-calendário de 2020, a
apuração do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital relativo a
bens constantes da partilha se concretiza quando da apresentação da DFE da
partilha e deve ser efetuado o pagamento do referido imposto até a data
prevista para a entrega da DFE da partilha, ainda que posteriormente ocorra
sobrepartilha.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Destine parte do seu Imposto de Renda Pessoa Física a projetos sociais até dia 29/12/2022
Publicado em
22/12/2022
às
12:00
Pessoas físicas que declaram o Imposto de Renda podem destinar parte do
valor para instituições sociais. Essa ação é chamada de renúncia fiscal e
permite que os cidadãos doem até 6% de seu imposto para esses fins. Já a taxa
da contribuição do imposto de pessoas jurídicas é de até 9%.
Em 2021, o valor de renúncia fiscal arrecadado chegou a R$ 256 milhões.
Apesar de parecer alto, esse dinheiro representa apenas 3,15% do potencial de
arrecadação, que pode alcançar a marca de R$ 8 bilhões.
Apoiar com essa causa é simples. O valor da contribuição é subtraído da
quantia devida do IR, sem custo adicional. Já em casos de restituição, o valor
doado é somado ao que a pessoa física tem a receber e corrigido pela taxa
Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
O doador pode escolher o destino da doação e acompanhar como o recurso
está sendo aplicado. Não se preocupe. A contribuição é feita de forma segura,
com regulamentação por leis federais, estaduais e municipais. Além disso, os
órgãos fiscalizam a prestação de contas e acompanham resultados e indicadores.
ATENÇÃO: o prazo final para
a destinação de parte do seu IR a projetos sociais é o dia29/12/2022.
Contribua com a causa e faça a diferença na vida de alguém nesse final
de ano!
Fonte:
Fenacon
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Dezembro Vermelho: quem tem HIV/Aids tem direito a isenção de imposto de renda
Publicado em
20/12/2022
às
14:00
Isenção do Imposto de Renda
Em relação a isenção do Imposto de Renda para quem tem HIV/Aids, prevê o inciso XIV
do artigo 6º da Lei nº 7.713/88 que os proventos de aposentadoria ou reforma
motivada por acidente em serviço, bem como os percebidos pelos portadores de
doenças graves ou moléstia profissional, são isentos de Imposto de Renda.
Dentre as doenças previstas no rol estabelecido no
mencionado dispositivo legal está a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida). Os aposentados portadores dessa moléstia têm, portanto, direito à
isenção do Imposto de Renda - IR, sendo observada em conjunto com os
rendimentos da aposentadoria, pensão ou reserva/reforma (militares), de acordo
com o que previsto pela Lei nº 7.713/1988.
A finalidade do benefício é justamente diminuir os
sacrifícios do paciente, aliviando-o dos encargos financeiros decorrentes do
tratamento da enfermidade. Portanto, todos os aposentados que sejam portadores
dessa doença têm o direito de solicitar isenção de Imposto de Renda.
O aposentado tem direito à isenção, mesmo que a doença
tenha sido contraída após a aposentadoria. Também são considerados isentos os
valores que complementam a aposentadoria, como aqueles recebidos a título de
previdência privada e pensão em cumprimento de acordo ou decisão judicial, ou
ainda por escritura pública, inclusive a prestação de alimentos provisionais.
Importante destacar que o benefício da isenção não é
estendido aos valores recebidos pelo aposentado em razão de vínculo
empregatício ou atividade profissional. Ou seja, os rendimentos recebidos pelo
aposentado decorrentes de prestação de serviço ou salário, mesmo que seja
portador de doença grave, não são isentos.
O mesmo ocorre com os valores recebidos a título de
resgate de plano de previdência complementar que não configuram complemento de
aposentadoria.
Como solicitar isenção de imposto de
renda por doença grave e HIV?
Para
ter acesso à isenção o aposentado deve se dirigir aos órgãos pagadores dos
benefícios, que poderão solicitar um laudo emitido pelo serviço médico oficial
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que deverá conter
a data em que a enfermidade foi contraída e se a doença é passível de controle
e, em caso afirmativo, o prazo de validade do laudo.
O Poder Judiciário tem considerado ser desnecessária a
apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento da isenção de
imposto de renda, sendo possível a comprovação de moléstia grave mediante
outros elementos. Ou seja, sendo negada a isenção pelo órgão administrativo,
caberá ao juiz, diante das provas trazidas aos autos, formar seu convencimento
livremente, acerca da existência da doença e se o aposentado faz jus ao
benefício.
O contribuinte deve entregar os documentos que comprovem a
doença grave ao órgão que realiza o pagamento do benefício de aposentadoria,
que verificará as demais condições para a concessão da isenção. Na hipótese de
ser negada a isenção, o prejudicado deverá ingressar com uma ação judicial,
para pleitear a garantia do cumprimento da lei. Para agilizar o procedimento, é
bom ter em mãos cópia do processo administrativo do qual resultou a decisão de
indeferimento.
Fonte: Portal Contábeis, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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100 anos de Imposto de Renda - curiosidades - parte II
Publicado em
18/12/2022
às
10:00
Quem não tinha filho,
pagava mais imposto; quem pagava antes, tinha desconto no Imposto de Renda;
alíquota de 65%.
Neste ano de 2022 está
completando 100 anos da instituição do Imposto de Renda no Brasil.
Veja alguns fatos interessantes da história deste tributo - que teve suas
versões embrionárias, temporárias, desde os tempos do Império mas que só
transformou-se no IRPF que conhecemos hoje.
Em 1941, não ter filhos gerava
acréscimos!
Um dos grandes dilemas do Brasil no começo do século XX era sua reduzida
população e o esparso povoamento do território. Por isso, o governo Vargas
chegou a dar prêmios a famílias que produzissem quatro filhos ou mais.
Neste mesmo sentido, em 1941, o Imposto de Renda ganhou uma regra especial:
homens solteiros ou viúvos, maiores de 25 anos de idade e sem filhos, pagariam
15% a mais do que aqueles com filhos. Já os casados sem filhos pagariam 10%.
Ainda, quem tivesse mais de 45
anos de idade e um único filho pagaria adicional de 5%.
Quem pagava antes, pagava menos
Em 1947, foi criado um desconto
para quem pagasse o IRPF antes do prazo. Eram 5% para quem pagasse em janeiro,
3% em fevereiro e 1% em março. A regra valeu até 1974.
Confusões e mal entendidos às vezes eram engraçados
Em 1963, os contribuintes
passaram a ter que declarar não só rendimentos mas também a relação de seus
bens, como ocorre até hoje.
Isso levou a algumas confusões
e exageros nos primeiros anos.
Em 1982, um cidadão chegou a
ficar momentaneamente famoso (virou "meme" bem antes de os memes existirem)
após entregar uma lista tão detalhada que incluía até discos, livros, panelas e
peças de roupas íntimas.
Preocupações ecológicas há 60 anos atrás
Em 1966, as regras do IR
passaram a dar incentivos fiscais a quem despendia dinheiro em ações de
florestamento ou reflorestamento. Esses valores podiam ser deduzidos
integralmente do cálculo do imposto.
Para isso, era preciso ser proprietário
da área reflorestada e apresentar um projeto aprovado pelo Ministério da
Agricultura.
Houve um tempo em que os super-ricos pagavam, e pagavam muito!
A progressividade (quem pode
mais, paga mais) do IRPF atingiu seu auge entre os anos 1960 e 1980.
O período em que mais se
tributou os super-ricos foi entre 1963 e 1965, quando existia uma faixa máxima
de 65% dos rendimentos dessa classe.
Este caráter progressivo e proporcional do imposto foi sendo amenizado mas, em
1989, a tabela do Imposto de Renda ainda tinha nove faixas, indo de 10% até
45%.
De 1989 em diante esta
progressividade foi sendo reduzida - com os percentuais para maiores rendas
diminuindo. Em 1996, os lucros e dividendos (principais fontes de renda dos
grandes empresários) passaram a ser isentos de tributação de renda.
Com isso, o peso da tributação foi recaindo, cada vez mais, sobre os ombros da
classe média e dos trabalhadores em geral.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Imposto de Renda completa 100 anos - curiosidades
Publicado em
10/12/2022
às
10:00
Em 2022, o Imposto de Renda da
Pessoa Física completa um século de existência. Ele foi instituído por uma lei
que tinha apenas um artigo e oito incisos, lá em 1922.
Desde então, este tributo
transformou-se em uma das principais fontes de financiamento da saúde, da
educação, da segurança e de inúmeros outros serviços públicos em todo o Brasil.
Antes de 1922, quando os políticos pagavam mais!
O Brasil começou a tributar
rendimentos em 1843, de uma forma ainda irregular e embrionária, com mudanças
ano a ano. Isso dava margem ao aparecimento de regras inusitadas.
Em 1914, havia um imposto sobre
vencimentos que previa faixas de 8%, 10% e 15% mas, curiosamente, fazia uma cobrança
especial sobre salários de políticos: presidente, senadores, deputados,
senadores e ministros pagavam 20%.
Isenção para quem estava começando
Em 1924, dois anos depois de
sua instituição definitiva, o IRPF finalmente ganhou um regulamento consolidado.
Nele, eram isentos os rendimentos de quem começava a trabalhar em uma profissão
ou emprego há menos de 12 meses.
Ou seja, o profissional tinha
alguns meses de "folga" para se estruturar, passando a pagar IR apenas no ano
seguinte, após fechar os primeiros 12 meses trabalhando.
Professores e literatos eram isentos
A Constituição Federal de 1934,
dentro da lógica de "construção do novo Brasil" engendrada pelo governo Vargas,
tentou incentivar o desenvolvimento educacional do país com uma medida curiosa:
professores, jornalistas e escritores eram completamente isentos de Imposto de
Renda.
Esta regra foi revogada apenas
em julho de 1964, nos primeiros meses do Regime Militar.
O Leão
Entre os anos 1970 e 1980, a
Receita Federal contava com uma boa verba para campanhas institucionais. Em
1979, a agência de propaganda foi contratada para criar as peças relativas ao
IRPF 1980 surgiu com a ideia de criar um "mascote" para o imposto.
A ação de marketing incluía um
comercial no qual um domador interagia com um leão, assegurando aos cidadãos
que não era preciso ter medo: bastava declarar tudo certinho, que a fera
ficaria "mansa".
Este vídeo foi um sucesso
absoluto, passou em todas as emissoras da época e consolidou a associação entre
o animal e o tributo.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Produtores rurais terão mais prazo para regularizar situação na Receita Federal
Publicado em
01/12/2022
às
14:00
Prazo foi estendido até 06 de fevereiro de 2023 para não prejudicar o
período de colheita e plantio de safra
Os contribuintes que receberam, durante o mês de novembro/2022,
correspondência da Receita Federal solicitando ajustes na Declaração do Imposto
de Renda no prazo de 30 dias, terão até o dia 06 de fevereiro de 2023 para
concluir os ajustes.
A Receita enviou, no mês de novembro/2022, cerca de 6 mil cartas, como
parte dos procedimentos da Operação DeclaraGrãos, que busca a conformidade
tributária dos produtores rurais. Entretanto, muitos desses contribuintes
solicitaram mais prazo, visto que esse é o período de colheita da safra de
inverno e plantio da Safra de verão. Razão pela qual o prazo foi amplamente
estendido.
Não é necessário fazer qualquer solicitação de prorrogação de prazo,
pois a decisão se estende a todos que receberam, ou que ainda receberão, os
comunicados com vencimento entre 28/11/2022 e 05/02/2023.
Os produtores rurais com rendimento anual superior a 142 mil reais por
ano, estão obrigados a preencher a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de
Renda Pessoa Física, preenchendo o anexo de atividade rural, onde informa suas
receitas. A DeclaraGrãos é uma operação da Receita Federal que desde 2019
orienta e incentiva a autorregularização dos produtores rurais e que já
impactou 93% dos municípios gaúchos, gerando um acréscimo na tributação de R$
13,87 bilhões.
Fonte: Superintendência
Regional da Receita Federal do Brasil da 10ª Região Fiscal
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Imposto de Renda Pessoa Física - Novas disposições sobre a pensão alimentícia
Publicado em
23/11/2022
às
16:00
Perguntas e
respostas que esclarecem o tema
O
que mudou para quem recebe pensão alimentícia?
Os valores que você recebe de pensão alimentícia não são mais tributados pelo
imposto de renda.
Você
deve declarar o rendimento na aba "Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis" da declaração, selecionando o tipo de rendimento "26 -
Outros" e escrevendo "Pensão Alimentícia" na descrição.
A
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) vale para os últimos 5 anos.
Ela
é resultado do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº
5422, publicada no dia 23/08/2022.
· O que mudou para quem paga pensão alimentícia?
Nada mudou. Você deve continuar declarando anualmente o pagamento da pensão,
que continua dedutível, colocando o CPF do alimentando (aquele que tem direito
a pensão).
· A pensão por morte também deixou de ser tributada?
Não, somente a pensão alimentícia.
As demais pensões, inclusive a pensão por morte, continuam sendo
consideradas rendimentos tributáveis.
· Posso pedir restituição do imposto pago sobre a pensão
alimentícia? Como?
Sim. Retifique (corrija) as declarações dos últimos 5 anos (2018 a 2022)
retirando o rendimento da aba "Rendimentos
Tributáveis" e inserindo na aba "Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis". Você pode enviar a declaração retificadora por
qualquer meio (programa, online ou app para celular).
Com a retificação, as seguintes situações podem acontecer:
·
Se
o valor de imposto a restituir aumentar, a diferença será depositada na sua
conta bancária informada na declaração, seguindo o cronograma de lotes e
prioridades legais.
· Se o valor do
imposto a pagar for reduzido, o que você pagou a mais pode ser devolvido. Para
os exercícios de 2018 a 2021 faça o pedido
eletrônico de restituição pela opção online (Per/Dcomp Web). Para o
exercício de 2022, baixe e instale o programa Per/Dcomp no seu computador para
fazer o pedido.
· Como recebo o que paguei de carnê-leão sobre valor de pensão
alimentícia?
Retifique (corrija) as declarações e exclua (preencha com zero) a pensão alimentícia
da aba "Rendimentos Tributáveis
recebidos de PF/Exterior", mantendo a informação do carnê-leão
pago.
O carnê-leão (código de receita 0190) e a complementação mensal (código de
receita 0246) são considerados antecipação do imposto de renda. Portanto, os
pagamentos realizados durante o ano de 2022 serão considerados no cálculo do
imposto devido na declaração de 2023. Se no ajuste anual o resultado for de
imposto a restituir, você receberá esse valor normalmente.
· Estou tentando enviar a declaração retificadora, mas dá erro. O
que fazer?
Em
algumas situações o sistema pode impedir o envio de declaração retificadora
pela internet, como por exemplo, quando o valores foram parcelados ou inscritos
em Dívida Ativa da União (DAU). Nestes casos, ao tentar enviar a declaração o
sistema informa o erro "R16" (redução de débito parcelado) ou
"E02" (débito inscrito em DAU).
Para resolver, baixe
o arquivo ".dec" da declaração
retificadora gerado pelo programa, salve a tela com a mensagem de erro (faça
um print) e escreva em
um documento o motivo da necessidade de retificação. Em seguida, salve tudo em
um pendrive, ou HD externo, e procure uma unidade da Receita Federal. Verifique
a possibilidade de agendar horário para
o atendimento.
Erro R16: Parcelamento
Se você parcelou o imposto devido, além de pedir o envio da declaração retificadora,
solicite ao atendente a abertura de um processo para incluir, por escrito, o
motivo da revisão e os documentos que comprovam a situação.
Assim
que o pedido de revisão for aprovado, você poderá pedir a restituição das
parcelas pagas a mais.
Erro E02: Dívida Ativa da União
Se o imposto devido já foi inscrito em Dívida Ativa da União, além de pedir o
envio da declaração retificadora, acesse o sistema Regularize da PGFN e faça o
Pedido de Revisão de Débito Inscrito (PRDI).
Assim que o pedido
de revisão for aprovado, você poderá pedir a restituição de valores pagos
indevidamente por meio de processo.
· Preciso desistir do parcelamento do imposto?
Recomendamos não desistir do
parcelamento. Isso pode dificultar ou impedir o ajuste dos sistemas para
liberar a restituição.
Depois de enviar a
declaração retificadora e protocolar o pedido de revisão de débitos,
recomendamos desativar o débito
em conta das parcelas.
Se não conseguir desativar pelo e-CAC,
solicite a um de nossos atendentes.
· Não informei a pensão, recebi uma notificação e parcelei a dívida.
O que fazer?
A Receita Federal está analisando as alternativas para agilizar a revisão dos
lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.
· Não informei a pensão, recebi uma notificação e contestei. O que
fazer?
A Receita Federal está analisando as alternativas para agilizar a revisão dos lançamentos
de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.
· Fiz a declaração por causa da pensão alimentícia e paguei multa. E
agora?
Se você não se enquadra em outras situações que obriguem à entrega da
declaração, peça o cancelamento dela e a revisão do lançamento da multa
por atraso na entrega da declaração. Para abrir os processos fale com um de
nossos atendentes pelo Chat, disponível no Portal e-CAC.
O valor de pensão alimentícia recebida deve
ficar abaixo do limite de rendimentos isentos, que atualmente é R$ 40.000,00.
· Posso retificar minhas declarações para incluir meu filho como
dependente?
Se você não informou seu filho como dependente para não somar seus rendimentos
com a pensão alimentícia, você não aproveitou as deduções previstas (escola,
médicos etc.). Você pode retificar sua declaração e incluir seu filho
desde que você tenha optado pela tributação com deduções legais e seu filho não
tenha enviado uma declaração própria (como titular).
A declaração com desconto simplificado
não inclui dedução por dependente e não é permitido alterar a forma de
tributação após o prazo legal.
Se seu filho(a) enviou declaração própria,
ele precisa pedir o cancelamento da declaração dele antes de você retificar a
sua.
· Devo declarar a pensão alimentícia já que é um rendimento isento?
Sim. A pensão alimentícia está sujeita às mesmas regras dos demais
rendimentos isentos.
Se você somente recebe rendimentos isentos,
o valor deve ser maior do que R$ 40.000,00 para estar obrigado a enviar a
declaração.
Nota M&M: A
M&M tem um serviço especial de análise, retificação e pedido de restituição
de Imposto de Renda Pessoa Física sobre os rendimentos de Pensão Alimentícia.
Informe-se pelo e-mail: ImpostoDErenda@MMcontabilidade.com.br ou
pelo WhatsApp 51-98046.6618.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Fiscalização do Imposto de Renda focada em produtores rurais
Publicado em
18/11/2022
às
10:00
Operação DeclaraGrãos RS: s
eis mil contribuintes produtores rurais receberão, nos
próximos dias, cartas para regularizar situação do Imposto de Renda
A
Operação DeclaraGrãos RS, criada em 2019, visa promover a conformidade
tributária de produtores rurais com irregularidades no Imposto de Renda Pessoa
Física (IRPF), incentivando e facilitando o cumprimento de obrigações
tributárias, principais ou acessórias, por meio da autorregularização.
No
início de novembro/2022, a Receita deu início a mais uma fase da operação, com
o envio de cartas para 6 mil contribuintes no estado, que apresentaram alguma
irregularidade ou omissão de entrega da Declaração de Ajuste Anual de Imposto
de Renda (DIRPF). As cartas foram enviadas via Correios e caixa postal do
e-CAC.
Desde
o início da operação, mais de 14 mil produtores rurais gaúchos, que antes eram
omissos na entrega da declaração, regularizaram a situação transmitindo 30.459
novas declarações referentes ao período analisado. Além disso, aproximadamente
3 mil declarações foram retificadas, resultando em aumento de arrecadação.
Mais
de 93% dos municípios gaúchos foram impactados com a ação e o valor dos
créditos, que foram constituídos por meio da autorregularização, ultrapassa os
172 milhões de reais.
Entretanto,
os resultados da Operação DeclaraGrãos RS vão muito além do crédito tributário
declarado pelos contribuintes alcançados. Estima-se que, nos anos seguintes à
operação, a sonegação de tributos tenha sido reduzida em mais de R$ 300 milhões
com a apresentação das declarações devidas e a tributação correta dos
rendimentos da atividade e de arrendamentos.
Durante
os quatro anos de operação, foi possível observar uma mudança no comportamento
dos contribuintes: trocando as práticas de omitir receitas, de fazer deduções
indevidas ou de não entregar a Declaração do Imposto de Renda pelo cumprimento
espontâneo das obrigações devidas. O setor de insumos agrícolas também foi
alcançado com a ação: houve um aumento expressivo no número de notas fiscais
emitidas na comercialização desses produtos.
Os
contribuintes que ignoraram o comunicado e não efetuaram a autorregularização
tiveram o CPF suspenso, o que pode gerar restrições em diversas atividades.
Alguns números da Operação
DeclaraGrãos RS:
- Apresentação de 30.459 novas declarações
de ajuste anual, constituindo R$ 131,03 milhões em crédito tributário;
- R$ 196 milhões em pagamentos de
arrendamentos declarados com regularização de R$ 33,8 milhões no Imposto de
Renda;
- Redução da dedução indevida com a
aquisição de veículos e autorregularização de R$ 7,4 milhões no Imposto de
Renda;
-Autorregularização de contribuintes
em 93% dos municípios gaúchos com acréscimo na tributação de R$ 13,87 bilhões
em receitas da atividade rural e arrendamentos.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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É necessário continuar entregando declaração de Imposto de Renda Pessoa Física de pessoa falecida?
Publicado em
11/11/2022
às
16:00
Inicialmente, SIM.
Cabe ao Inventariante analisar se o Espólio
(Espólio é o conjunto de bens de uma pessoa falecida) está obrigado ou não a
entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.
Aplicam-se, quanto à obrigatoriedade de
apresentação das declarações de espólio, tanto com relação a declaração inicial
(relativas ao ano do falecimento) e intermediárias (declarações relativas aos
períodos referentes ao ano seguinte ao falecimento, até o ano anterior ao
encerramento do inventário), as mesmas normas previstas para os contribuintes
pessoas físicas. Exemplos: se os rendimentos do espólio (aluguel dos imóveis)
ultrapassou o limite anual que o obrigue a declarar; conjunto de bens
superiores a R$ 300.000,00; etc.
Caso o espólio tenha deixado bens a
inventariar, está obrigado a entrega da Declaração Final de Espólio. A
Declaração Final de Espólio corresponde ao ano-calendário da decisão judicial
da partilha (encerramento do inventário). Essa declaração corresponde ao
período de 1º de janeiro e a data da decisão judicial do encerramento do
inventário e partilha. É obrigatória a apresentação da Declaração Final de
Espólio sempre que houver bens a inventariar.
Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de
janeiro do ano seguinte ao do recebimento dos rendimentos, porém antes da
apresentação da Declaração de Ajuste Anual, esta declaração não se caracteriza
como declaração de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da
pessoa falecida pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título
ou por representante desses.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 81,
de 11 de outubro de 2001;
Fonte:
Receita Federal do Brasil, Respostas as perguntas 87 e 88 do "Perguntão IRPF
2022". Texto elaborado pela M&M
Assessoria Contábil.
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Livro Caixa Digital do Produtor Rural - Obrigatoriedade da Escrituração
Publicado em
01/11/2022
às
16:00
O produtor rural que auferir, durante o
ano, receita bruta total da atividade rural superior
a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) deverá
entregar arquivo digital com a escrituração do Livro
Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR).
O resultado da exploração da
atividade rural deverá ser apurado mediante escrituração do LCDPR,
que deverá abranger as receitas, as despesas de custeio, os investimentos e
demais valores que integram a atividade.
O LCDPR deverá ser
assinado digitalmente, por meio de certificado digital válido, emitido por
entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
(ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital.
Base Legal: Instrução Normativa RFB 1.848/2018 e Instrução Normativa RFB 1.903/2019.
Fonte:
Portal Tributário
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Pensão Alimentícia e a decisão do STF - Receita Federal atualiza perguntas e respostas sobre o tema
Publicado em
24/10/2022
às
16:00
·
O que mudou para quem recebe pensão alimentícia?
Os valores que você recebe de pensão alimentícia não são mais tributados pelo
imposto de renda.
Você
deve declarar o rendimento na aba "Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis" da declaração, selecionando o tipo de rendimento "26 -
Outros" e escrevendo "Pensão Alimentícia" na descrição.
A
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) vale para os últimos 5 anos.
Ela
é resultado do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº
5422, publicada no dia 23/08/2022.
· O que mudou para quem paga pensão alimentícia?
Nada mudou. Você deve continuar declarando anualmente o pagamento da pensão,
que continua dedutível, colocando o CPF do alimentando (aquele que tem direito
a pensão).
·
Posso pedir restituição do
imposto pago sobre a pensão alimentícia? Como?
Sim. Retifique (corrija) as declarações dos últimos 5 anos (2018 a 2022)
retirando o rendimento da aba
"Rendimentos Tributáveis"
e inserindo na aba "Rendimentos
Isentos e Não Tributáveis". Você pode enviar a declaração
retificadora por qualquer meio (programa, online ou app para celular).
Com
a retificação, as seguintes situações podem acontecer:
·
Se
o valor de imposto a restituir aumentar, a diferença será depositada na sua
conta bancária informada na declaração, seguindo o cronograma de lotes e
prioridades legais.
· Se o valor do
imposto a pagar for reduzido, o que você pagou a mais pode ser devolvido. Para
os exercícios de 2018 a 2021 faça o pedido
eletrônico de restituição pela opção online (Per/Dcomp Web). Para o
exercício de 2022, baixe e instale o programa Per/Dcomp no seu computador para
fazer o pedido.
· Como recebo o que paguei de carnê-leão sobre valor de pensão
alimentícia?
Retifique (corrija) as declarações e exclua (preencha com zero) a pensão alimentícia
da aba "Rendimentos Tributáveis
recebidos de PF/Exterior", mantendo a informação do carnê-leão
pago.
O
carnê-leão (código de receita 0190) e a complementação mensal (código de
receita 0246) são considerados antecipação do imposto de renda. Portanto, os
pagamentos realizados durante o ano de 2022 serão considerados no cálculo do
imposto devido na declaração de 2023. Se no ajuste anual o resultado for de
imposto a restituir, você receberá esse valor normalmente.
· Estou tentando enviar a declaração retificadora, mas dá erro. O
que fazer?
Em algumas situações o sistema pode impedir o envio de declaração retificadora
pela internet, como por exemplo, quando o valores foram parcelados ou inscritos
em Dívida Ativa da União (DAU). Nestes casos, ao tentar enviar a declaração o
sistema informa o erro "R16" (redução de débito parcelado) ou
"E02" (débito inscrito em DAU).
Para resolver, baixe
o arquivo ".dec" da
declaração retificadora gerado pelo programa, salve a tela com a mensagem de
erro (faça um print)
e escreva em um documento o motivo da necessidade de retificação. Em seguida,
salve tudo em um pendrive, ou HD externo, e agende
atendimento em uma unidade da Receita Federal.
Se você parcelou o imposto devido, além de pedir o envio da declaração
retificadora, solicite ao atendente a abertura de um processo de revisão do
débito, explicando, por escrito, o motivo da revisão e juntando documentos que
comprovam a situação.
Assim
que o pedido de revisão for aprovado, você poderá pedir a restituição das
parcelas pagas a mais.
Se o imposto devido
já foi inscrito em Dívida Ativa da União, além de pedir o envio da declaração
retificadora, acesse o sistema Regularize da
PGFN e faça o Pedido de Revisão de Débito Inscrito (PRDI).
Assim que o pedido
de revisão for aprovado, você poderá pedir a restituição de valores pagos
indevidamente por meio de processo.
· Preciso desistir do parcelamento do imposto?
Recomendamos não desistir do
parcelamento. Isso pode dificultar ou impedir o ajuste dos sistemas para
liberar a restituição.
Depois de enviar a
declaração retificadora e protocolar o pedido de revisão de débitos,
recomendamos desativar o débito
em conta das parcelas.
Se não conseguir desativar pelo e-CAC,
solicite a um de nossos atendentes.
· Não informei a pensão, recebi uma notificação e parcelei a dívida.
O que fazer?
A Receita Federal está analisando as alternativas para agilizar a revisão dos
lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.
· Não informei a pensão, recebi
uma notificação e contestei. O que fazer?
A Receita Federal está analisando as alternativas para agilizar a revisão dos
lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de pensão alimentícia.
· Fiz a declaração por causa da pensão alimentícia e paguei multa. E
agora?
Se você não se enquadra em outras situações que obriguem à entrega da
declaração, peça o cancelamento dela e a revisão do lançamento da multa
por atraso na entrega da declaração. Para abrir os processos fale com um de
nossos atendentes pelo Chat, disponível no Portal e-CAC.
O
valor de pensão alimentícia recebida deve ficar abaixo do limite de rendimentos
isentos, que atualmente é R$ 40.000,00.
· Posso retificar minhas declarações para incluir meu filho como
dependente?
Se você não informou seu filho como dependente para não somar seus rendimentos
com a pensão alimentícia, você não aproveitou as deduções previstas (escola,
médicos etc.). Você pode retificar sua declaração e incluir seu filho
desde que você tenha optado pela tributação com deduções legais e seu filho não
tenha enviado uma declaração própria (como titular).
A declaração
com desconto simplificado não inclui dedução por dependente e não é permitido
alterar a forma de tributação após o prazo legal.
Se
seu filho(a) enviou declaração própria, ele precisa pedir o cancelamento da
declaração dele antes de você retificar a sua.
· Devo declarar a pensão alimentícia já que é um rendimento isento?
Sim. A pensão alimentícia está sujeita às mesmas regras dos demais
rendimentos isentos.
Se
você somente recebe rendimentos isentos, o valor deve ser maior do que R$
40.000,00 para estar obrigado a enviar a declaração.
Nota M&M: A M&M tem um
serviço especializado de Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física,
inclusive quanto as novas disposições relativas a Pensão Alimentícia. Solicite
mais informações pelo WhatsApp 51-98046.6618.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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O que Mudou nos Rendimentos de Pensão Alimentícia para fins de Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
21/10/2022
às
10:00
Pode solicitar restituição quem tributou os rendimentos recebidos de
Pensão
Os valores recebidos de pensão alimentícia não são mais
tributados pelo imposto de renda.
Você deve declarar o
rendimento na aba "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis"
da declaração, selecionando o tipo de rendimento "26 - Outros" e escrevendo
"Pensão Alimentícia" na descrição.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) vale para os últimos 5 anos.
Ela é resultado do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADI) nº 5422, publicada no dia 23/08/2022.
O que mudou para
quem paga pensão alimentícia?
Nada mudou. Você deve continuar declarando anualmente o pagamento da
pensão, que continua dedutível, colocando o CPF do alimentando (aquele que tem
direito a pensão).
Posso pedir restituição do imposto pago sobre
a pensão alimentícia? Como?
Sim. Retifique
(corrija) as declarações dos últimos 5 anos (2018 a 2022) retirando o
rendimento da aba "Rendimentos Tributáveis" e inserindo na
aba "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". Você pode enviar a declaração
retificadora por qualquer meio (programa, online ou app para celular).
Nota M&M: A M&M tem um serviço
especializado de Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, inclusive quanto
as novas disposições relativas a Pensão Alimentícia. Solicite mais informações
pelo WhatsApp 51-98046.6618.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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IR 2022: caiu na malha fina ou o dinheiro da restituição não foi depositado? Veja o que fazer
Publicado em
10/10/2022
às
14:00
O quinto e último lote de restituição do Imposto de
Renda 2022 foi pago em 30/09/2022 a 1.220.501 contribuintes, somando um total
de R$ 1,9 bilhão em recursos.
As consultas para o lote estão abertas desde o dia
23/09/2022. Foram liberadas ainda consultas aos chamados lotes residuais de
anos anteriores, ou seja, de contribuintes que caíram na malha fina, mas depois
acertaram as contas com o leão.
Os quatro primeiros lotes foram pagos em 31 de maio, 30
de junho, 29 de julho e em 31 de agosto/2022 para 17,3 milhões contribuintes.
O pagamento da restituição é realizado diretamente na
conta bancária informada na declaração.
Pelas regras do Imposto de Renda, o valor da
restituição é atualizado pela taxa Selic acumulada a partir do mês seguinte ao
prazo final de entrega da declaração até o mês anterior ao pagamento, mais 1%
no mês do depósito.
O que fazer
se o dinheiro não for depositado?
Se o crédito não for realizado (por exemplo, a conta
informada foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até
um ano no Banco do Brasil.
Neste caso, o contribuinte deve reagendar o crédito dos
valores pelo Portal BB, acessando o endereço https://www.bb.com.br/irpf,
ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001
(capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone
especial exclusivo para deficientes auditivos).
Como
consultar?
As consultas podem ser feitas:
-na página da Receita na internet;
-no
aplicativo da Receita para tablets e smartphones.
. Clique aqui para baixar a versão para Android
. Clique aqui para baixar a versão para iOS (Apple)
Malha fina
Mais
de 1 milhão de contribuintes caíram na malha fina do Imposto de Renda,
segundo dados divulgados pela Receita Federal. Ao todo, segundo o
fisco, foram entregues 38.188.642 declarações até setembro de 2022.
O contribuinte poderá saber, ao realizar a consulta, se
há ou não pendências que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele
caiu na chamada "malha fina".
Das restituições em malha, 811.782 declarações têm
Imposto a Restituir, ou 78,6% do total. Outras 198.541 declarações (19,2% do
total em malha) têm imposto a pagar, enquanto 21.956 têm saldo zero (2,1%).
Veja os principais motivos que levaram os contribuintes
à malha do leão:
-
41,9% - Omissão de rendimentos (de titulares e dependentes declarados);
-
28,6% - Deduções da base de cálculo (principal motivo de dedução: despesas
médicas);
-
21,9% - Divergências no valor de IRRF entre o que foi declarado pela fonte
pagadora e o que foi declarado pela pessoa física (entre outros, falta
de
informação do beneficiário, e divergência entre os valores);
- 7,6% - Deduções do
imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados, e divergência de
informação sobre pagamento de carnê-leão e/ou imposto complementar.
Para saber se está na malha fina, os contribuintes
também podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal, no chamado e-CAC (Centro Virtual de
Atendimento).
Para acessar o extrato do IR, é necessário utilizar o
código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou
certificado digital emitido por autoridade habilitada.
As restituições de declarações que apresentam
inconsistência (em situação de malha) são liberadas apenas depois de corrigidas
pelo cidadão, ou após o contribuinte apresentar comprovação de que sua
declaração está correta.
Fonte:
G1, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Receita Federal esclarece sobre a não incidência do Imposto de Renda sobre pensão alimentícia
Publicado em
09/10/2022
às
16:00
Após decisão do STF, valores da pensão alimentícia
não são mais tributados. Contribuintes tem direito a restituição
Imposto de Renda Pessoa Física. Se deixar para 2023,
perde um ano de restituição.
Nota M&M: A M&M Assessoria
Contábil presta serviços para restituir o Imposto de Renda Pessoa Física
sobre as pensões alimentícias relativas aos últimos 5 anos. Contate-nos pelo
WhatsApp (51) 98.046-6618 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br.
Atendemos contribuintes de todo o Brasil.
|
A
Receita Federal esclarece que os valores recebidos de pensão alimentícia não
são mais tributados pelo imposto de renda. A decisão do STF de afastar a
incidência do imposto sobre esses valores, decorrentes do direito de família,
foi publicada no dia 23 de agosto de 2022, na ADI n° 5422.
Quem
nos 5 últimos anos (de 2018 a 2022) apresentou declaração, incluindo esse valor
como um rendimento tributável, pode retificar a declaração e fazer o acerto.
A
declaração retificadora, referente ao ano de exercício do recolhimento ou
retenção indevidos, pode ser enviada por meio do Programa Gerador da
Declaração, no Portal e-CAC, ou pelo aplicativo "Meu Imposto de Renda". Para
isso, basta informar o número do recibo de entrega da declaração que será
retificada e manter o modelo de dedução escolhido no envio da declaração.
Preenchimento de declaração retificadora:
O
valor de pensão alimentícia declarado como imposto tributável deve ser excluído
e informado na opção 'Rendimentos Isentos e Não Tributáveis/Outros', especificando
'Pensão Alimentícia'. As demais informações sobre o imposto pago ou retido na
fonte devem ser mantidas.
O
declarante que deixou de inserir um dependente que tenha recebido rendimentos de
pensão alimentícia poderá incluí-lo, assim como as despesas relacionadas ao
dependente. As condições para a inclusão são:
-Ter optado na declaração original pela
tributação por deduções legais (já que a declaração por dedução simplificada
não inclui dedução por dependentes), e
-O
dependente não ser titular da própria declaração.
Imposto a restituir:
Se,
após você retificar a declaração, o saldo de imposto a restituir for superior
ao da declaração original, a diferença será disponibilizada na rede bancária,
conforme cronograma de lotes e prioridades legais.
Imposto pago a maior:
Se,
após você retificar a declaração, o saldo do imposto efetivamente pago for
reduzido, o valor excedente será restituído, por meio de pedido eletrônico de
restituição (Perdcomp).
Mas, atenção!
Nesse
caso, a restituição ou compensação do imposto pago indevidamente ou a maior
deverá ser solicitada por meio do programa PER/DCOMP web (Pedido de
Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação),
disponível no Portal e-CAC, ou em alguns casos por meio do PGD Perdcomp.
Não esqueça!
É
importante guardar todos os comprovantes referentes aos valores informados na
declaração, inclusive na retificadora, que podem ser solicitados pela Receita
Federal para conferência até que ocorra prescrição dos créditos tributários
envolvidos.
A
Receita Federal informa ainda que estão sendo analisadas alternativas para
agilizar a revisão dos lançamentos de ofício de declarações com rendimentos de
pensão alimentícia.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição e "nota" da M&M
Assessoria Contábil
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STF mantém efeito retroativo de decisão que afastou IR sobre pensões alimentícias
Publicado em
04/10/2022
às
18:00
Na decisão, o Tribunal entendeu que a tributação feria direitos
fundamentais e atingia interesses de pessoas vulneráveis
Nota
M&M: A M&M Assessoria Contábil presta serviços para restituir o
Imposto de Renda Pessoa Física sobre as pensões alimentícias relativas aos
últimos 5 anos. Contate-nos pelo WhatsApp (51) 98.046-6618 ou pelo e-mail: impostoDErenda@MMcontabilidade.com.br.
Atendemos contribuintes de todo o Brasil.
|
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF)
negou pedido da União para que a decisão do Tribunal que afastou a incidência
do Imposto de Renda (IR) sobre valores decorrentes do direito de família
recebidos a título de alimentos ou de pensões alimentícias não tivesse efeito
retroativo.
Pessoas
vulneráveis
Em junho/2022, no julgamento da Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) 5422, o Plenário entendeu que a tributação feria
direitos fundamentais e atingia interesses de pessoas vulneráveis.
Impacto
Em recurso (embargos de declaração) contra essa
decisão, a Advocacia-Geral da União (AGU) alegava, entre outros pontos, que os
beneficiários das pensões atingidos pelos dispositivos invalidados durante o
período de sua vigência poderiam ingressar com pedidos de restituição dos
valores, resultando em impacto financeiro estimado em R$ 6,5 bilhões,
considerando o exercício atual e os cinco anteriores.
Direitos
fundamentais
Em seu voto pela rejeição do recurso, o
relator, ministro Dias Toffoli, verificou que não há omissão ou obscuridade a
serem esclarecidos nem justificativa plausível para modular os efeitos da
decisão. Ele destacou que um dos fundamentos da pensão alimentícia é a
dignidade da pessoa humana, e um de seus pressupostos é a necessidade dos que a
recebem.
O relator também negou pedido para que a não
incidência do IR ficasse limitada ao piso de isenção do tributo, que hoje é de
R$ 1.903,98. Nesse ponto, ele salientou que, no julgamento, não foi
estabelecida nenhuma limitação do montante recebido pelo alimentando, e a Corte
considerou que o IR tem por pressuposto acréscimo patrimonial, hipótese que não
ocorre no recebimento de pensão alimentícia ou alimentos decorrentes do direito
de família.
Toffoli destacou, ainda, que o entendimento
predominante foi de que a manutenção das normas sobre a cobrança resultava em
dupla tributação camuflada e injustificada e em violação de direitos
fundamentais.
Relembre
No início de junho/2022, o STF invalidou a cobrança de IRPF sobre
valores recebidos como pensão alimentícia. Por oito votos a três, o plenário
concluiu que o alimentante, e não a pessoa alimentada, é o beneficiário da
dedução, dada a incidência do imposto sobre as quantias sujeitas ao tributo por
ele recebidas.
"Alimentos ou pensão alimentícia oriunda do direito de família não são
renda nem provento de qualquer natureza do credor dos alimentos, mas
simplesmente montantes retirados dos rendimentos (acréscimos patrimoniais)
recebidos pelo alimentante para serem dados ao alimentado. Nesse sentido, para
o último, o recebimento de valores a título de alimentos ou de pensão
alimentícia representa tão somente uma entrada de valores", disse o
relator na época do julgamento.
Desta decisão a União
interpôs embargos de declaração, que giravam em torno de saber se:
-a decisão embargada abrange os alimentos ou pensões alimentícias decorrentes
do Direito de Família firmadas em escrituras públicas;
o afastamento da tributação em questão somente deve ser referir aos valores
pagos a título de pensões ou alimentos dentro do piso de isenção do IRPF - hoje
estabelecido no valor mensal de R$ 1.903,98;
-a Corte incidiu em omissão quanto à alegada necessidade de se declarar a
inconstitucionalidade, por arrastamento, das hipóteses de dedução fiscal
previstas nos arts. 4°, inciso II, e 8º, inciso II, alínea "f", da
lei 9.250/95.
Também se discutia a necessidade, ou não, de se modularem os efeitos do acórdão
embargado.
Toffoli não acolheu os embargos, rejeitando, inclusive, o pedido de modulação
dos efeitos da decisão. O relator foi acompanhado por todos os ministros.
A seguir, o texto da
Decisão do STF.
ADI
5422 / DF - DISTRITO FEDERAL
AÇÃO
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a):
Min. DIAS TOFFOLI
Julgamento:
06/06/2022
Publicação:
23/08/2022
Órgão
julgador: Tribunal Pleno
Publicação
PROCESSO ELETRÔNICODJe-166 DIVULG 22-08-2022 PUBLIC 23-08-2022
Partes
REQTE.(S) : INSTITUTO
BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMILIA - IBDFAM ADV.(A/S) : RODRIGO DA CUNHA PEREIRA
E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : PRESIDENTE
DA REPÚBLICA PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO INTDO.(A/S) : CONGRESSO
NACIONAL PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Ementa
EMENTA: Ação direta de inconstitucionalidade. Legitimidade ativa. Presença.
Afastamento de questões preliminares. Conhecimento parcial da ação. Direito
tributário e direito de família. Imposto de renda. Incidência sobre valores
percebidos a título de alimentos ou de pensão alimentícia.
Inconstitucionalidade. Ausência de acréscimo patrimonial. Igualdade de gênero.
Mínimo existencial.1. Consiste o IBDFAM em associação homogênea, só podendo a
ele se associarem pessoas físicas ou jurídicas, profissionais, estudantes,
órgãos ou entidades que tenham conexão com o direito de família. Está presente,
portanto, a pertinência temática, em razão da correlação entre seus objetivos
institucionais e o objeto da ação direta deinconstitucionalidade.2. Afastamento
de outras questões preliminares, em razão da presença de procuração com poderes
específicos; da desnecessidade de se impugnar dispositivo que não integre o
complexo normativo questionado e da possibilidade de se declarar, por
arrastamento, a inconstitucionalidade de disposições regulamentares e de outras
disposições legais que possuam os mesmos vícios das normas citadas na petição
inicial, tendo com elas inequívoca ligação.3. A inconstitucionalidade suscitada
está limitada à incidência do imposto de renda sobre os valores percebidos a
título de alimentos ou de pensões alimentícias oriundos do direito de família.
Ação da qual se conhece parcialmente, de modo a se entender que os pedidos
formulados alcançam os dispositivos questionados apenas nas partes que tratam
da aludida tributação.4. A materialidade do imposto de renda está conectada com
a existência de acréscimo patrimonial, aspecto presente nas ideias de renda e
de proventos de qualquer natureza.5. Alimentos ou pensão alimentícia oriundos
do direito de família não se configuram como renda nem proventos de qualquer
natureza do credor dos alimentos, mas montante retirado dos acréscimos
patrimoniais recebidos pelo alimentante para ser dado ao alimentado. Apercepção
desses valores pelo alimentado não representa riqueza nova, estando fora,
portanto, da hipótese de incidência do imposto.6. Na esteira do voto-vista do
Ministro Roberto Barroso, "[n]a maioria dos casos, após a dissolução do vínculo
conjugal, a guarda dos filhos menores é concedida à mãe. A incidência do imposto
de renda sobre pensão alimentícia acaba por afrontar a igualdade de gênero,
visto que penaliza ainda mais as mulheres. Além de criar, assistir e educar os
filhos, elas ainda devem arcar com ônus tributários dos valores recebidos a
título de alimentos, os quais foram fixados justamente para atender às
necessidades básicas da criança ou do adolescente".7. Consoante o voto-vista do
Ministro Alexandre de Moraes, a tributação não pode obstar o exercício de
direitos fundamentais, de modo que "os valores recebidos a título de pensão
alimentícia decorrente das obrigações familiares de seu provedor não podem
integrar a renda tributável do alimentando, sob pena de violar-se a garantia ao
mínimo existencial".8. Vencidos parcialmente os Ministro Gilmar Mendes, Edson Fachin
e Nunes Marques, que sustentavam que as pensões alimentícias decorrentes do
direito de família deveriam ser somadas aos valores de seu responsável legal
aplicando-se a tabela progressiva do imposto de renda para cada dependente,
ressalvando a possibilidade de o alimentando realizar isoladamente a declaração
de imposto de renda. 9. Ação direta da qual se conhece em parte, relativamente
à qual ela é julgada procedente, de modo a dar ao art. 3º, § 1º, da Lei nº
7.713/88, ao arts. 4º e 46 do Anexo do Decreto nº 9.580/18 e aos arts. 3º,
caput e § 1º; e 4º do Decreto-lei nº 1.301/73 interpretação conforme à
Constituição Federal para se afastar a incidência do imposto de renda sobre
valores decorrentes do direito de família percebidos pelos alimentados a título
de alimentos ou de pensões alimentícias.
Decisão
Após o voto do Ministro Dias Toffoli
(Relator), que conhecia, em parte, da ação direta e, quanto à parte conhecida,
julgava procedente o pedido formulado, de modo a dar ao art. 3º, § 1º, da Lei
nº 7.713/88, ao arts. 4º e 46 do Anexo do Decreto nº 9.580/18 e aos arts. 3º,
caput e § 1º; e 4º do Decreto-lei nº 1.301/73 interpretação conforme à
Constituição Federal para se afastar a incidência do imposto de renda sobre
valores decorrentes do direito de família percebidos pelos alimentados a título
de alimentos ou de pensões alimentícias, pediu vista dos autos o Ministro
Roberto Barroso. Falou, pelos interessados, o Dr. Arthur Cristóvão Prado,
Advogado da União. Plenário, Sessão Virtual de 12.3.2021 a 19.3.2021.Decisão:
Após o voto-vista do Ministro Roberto Barroso, que acompanhava o Relator, a fim
de conhecer em parte da ação direta e, no mérito, julgá-la procedente de modo a
conferir ao art. 3º, § 1º, da Lei nº 7.713/1988; aos arts.4º e 46 do Anexo do
Decreto nº 9.580/2018; e aos arts. 3º, caput e § 1º; e 4º do Decreto-lei nº
1.301/1973, interpretação conforme a Constituição Federal para afastar a
incidência do imposto de renda sobre alimentos ou pensões alimentícias quando
decorrentes do direito de família, e propunha a fixação da seguinte tese de
julgamento: "É inconstitucional a incidência de imposto de renda sobre os
alimentos ou pensões alimentícias quando fundados no direito de família", pediu
vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, Sessão Virtual de
1.10.2021 a8.10.2021.Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu, em parte, da
ação direta e, quanto à parte conhecida, julgou procedente o pedido formulado,
de modo a dar ao art. 3º, § 1º, da Lei nº7.713/88, ao arts. 4º e 46 do Anexo do
Decreto nº 9.580/18 e aos arts. 3º, caput e § 1º; e 4º do Decreto-lei nº
1.301/73 interpretação conforme à Constituição Federal para se afastar a
incidência do imposto de renda sobre valores decorrentes do direito de família
percebidos pelos alimentados a título de alimentos ou de pensões alimentícias,
nos termos do voto do Relator, vencidos parcialmente os Ministros Gilmar
Mendes, Edson Fachin e Nunes Marques, que conheciam em parte da ação e, no
mérito, julgavam-na parcialmente procedente, nos termos de seus votos.
Plenário, Sessão Virtual de 27.5.2022 a 3.6.2022.
Fonte:
STF/Migalhas, com edição do texto e "nota" da M&M Assessoria Contábil
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O que fazer após descobrir que caiu na malha fina da Receita Federal?
Publicado em
01/10/2022
às
10:00
Entenda o que fazer caso caio na malha fiscal da
Receita Federal
Quem cai na malha
fiscal, a conhecida malha fina da Receita Federal, tem a declaração do imposto
de renda retida para análise de pendências. E, caso tenha direito a
restituição, o pagamento da quantia também fica retido até que as contradições
nos dados da declaração sejam resolvidas junto ao Fisco.
Como
saber se cai na malha fina?
Quando o
contribuinte cai na malha fina, a Receita Federal envia uma notificação e avisa
que há inconsistências na declaração que devem ser verificadas.
Essas
inconsistências podem corresponder a diversos motivos, como erro de digitação
ou omissão de dados.
As inconsistências
mais comuns são:
· Enviar rendimentos com valores diferentes do informe de rendimentos;
· Declarar gastos que não dão direito a dedução do imposto de
renda, como cursos livres (línguas, esportes), material escolar, tratamentos
estéticos, etc.;
· Omitir dados importantes, como o recebimento de algum
rendimento tributável, como valores obtidos em investimentos na Bolsa de
Valores.
· Declarar pessoas como dependentes sem haver a relação de
dependência.
Em 2021, cerca de
870 mil declarações caíram na malha fina, o que representa 2,4% do total
entregue no prazo. De acordo com a receita, pelo menos 75% dos contribuintes em
malha fina iriam receber restituição.
Caí na malha fina, o que fazer?
Assim, caso o
contribuinte receba uma notificação da Receita Federal, o cidadão deve
manifestar-se, providenciando a prestação de contas, se reconhecer o que está
sendo contestado, ou caso não concorde com o Fisco, ele poderá entrar com um
pedido de impugnação.
Caso o erro mostrado
pela Receita seja de algum dado digitado erroneamente, ou não declarado, o
contribuinte pode corrigir ou informar através do programa gerador da
declaração do imposto de renda e enviar, pelo mesmo programa, a declaração
retificadora.
Ademais, quem
precisa fazer a declaração do Imposto de Renda e não o faz, também pode cair na
malha fina. Nesse caso, o contribuinte recebe um comunicado informando-o que há
"ausência de entrega da declaração de ajuste anual".
Dessa forma, o
cidadão deve efetuar a entrega da declaração, mesmo que atrasada, e pagar uma
multa com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do valor devido.
Fonte: Seu Crédito Digital
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Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física que cairam em malha fina - Principais motivos
Publicado em
28/09/2022
às
10:00
Entre março e setembro de 2022, a Receita Federal recebeu 38.188.642
declarações do IRPF 2022, ano-base 2021.
Destas, 1.032.279 declarações foram retidas em malha fina. Esse
número representa 2,7% do total de documentos entregues.
São 811.782 declarações com Imposto a Restituir (IAR),
representando 78,6% do total em malha; 198.541 declarações,
ou 19,2% do total em malha, com Imposto a Pagar (IAP) e 21.956,
com saldo zero, representando 2,1% do total em malha.
Os principais motivos:
41,9% - Omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual (de
titulares e dependentes declarados);
28,6% - Deduções da base de cálculo (principal
motivo de dedução - despesas médicas);
21,9% - Divergências no valor de IRRF entre o
que consta em Dirf e o que foi declarado pela pessoa física - entre outros,
falta de informação do beneficiário em Dirf, e divergência entre o valor
informado entre a DIRPF e a Dirf.
Já os outros 7,6% são motivados por deduções do imposto
devido, recebimento de rendimentos acumulados, e divergência de informação
sobre pagamento de carnê-leão e/ ou imposto complementar.
Segundo o Supervisor Nacional do Programa do Imposto de Renda, o
Auditor-Fiscal, José Carlos Fernandes da Fonseca, "os critérios de
retenção em malha não são fixos, dependem de uma série de variáveis que se
modificam com o tempo. Uma declaração que em um ano passaria pela malha, em
outro exercício pode ficar retida. A comparação de valores declarados pelo
contribuinte (usando ou não a pré-preenchida) e declarados por terceiros (em
declarações como DIRF, DMED, DIMOB...) não é o único critério de retenção. A
qualidade e confiabilidade dos dados apresentados são critérios que podem
liberar ou reter uma declaração em malha."
Números da malha no estado
do RS:
No Rio Grande do Sul, foram transmitidas 2.674.326 declarações de
Imposto de Renda Pessoa Física em 2022, das quais 64.082 caíram em malha, o que
corresponde a 2,4% do total. Desse montante, 13.913 declarações possuem
valores a pagar e 48.974 têm direito à restituição.
Projeto Cartas:
Neste mês de
setembro a Receita Federal está emitindo correspondências para contribuintes
com declarações na malha fina (Projeto Cartas 2022). O objetivo é avisar
aos contribuintes que, em caso de erro na declaração apresentada, este é o
momento para providenciar a sua correção, apresentando Declaração
retificadora. Neste ano, serão enviadas 24.682 cartas no RS, do total de 444
mil que serão enviadas em todo o país.
Fonte: Superintendência
Regional da Receita Federal do Brasil da 10ª Região Fiscal, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Investimento em CDI paga Imposto de Renda? Confira!
Publicado em
21/09/2022
às
10:00
Descubra se CDI paga Imposto de
Renda e confira tudo o que você precisa saber sobre esse assunto para estar em
dia com o Leão!
Não é possível
aplicar dinheiro em CDI porque ele apenas determina o rendimento
anual de vários tipos de investimentos financeiros, como os Certificados de
Depósito Bancário (CDB). Assim, não é o CDI que paga Imposto de Renda, mas
investimentos atrelados a ele. Não é possível investir em CDI porque ele não é
um investimento, mas uma taxa.
Assim, CDIs são
títulos emitidos pelos bancos para captar ou aplicar recursos excedentes. São
aplicações com prazos de um dia útil, com o intuito de melhorar a liquidez de
uma determinada instituição financeira.
Vamos entender mais?
O que é CDI
Por serem títulos
emitidos e negociados por instituições financeiras que buscam resolver os
fluxos de caixa em um prazo bastante curto, os CDIs existem para resolver uma
regra do Banco Central que estabelece que os bancos precisam encerrar o dia com
saldo positivo.
Basicamente, o
dinheiro sai do banco em que está sobrando e vai para o banco em que está faltando.
Para a realização dessa transação é cobrada uma taxa, que é colocada em uma
perspectiva anual que produz o chamado CDI.
Portanto, o CDI é
uma referência para investimentos. É por essa razão que o desempenho das
carteiras de investimentos é mostrado em percentual dessa taxa e que você lê,
por exemplo, que o seu investimento está rendendo 110% do CDI.
Se a rentabilidade
do seu fundo de investimento for menor do que o CDI, é sinal de que o fundo não
está bem. Se for maior, significa que o fundo está indo bem. Logo, o CDI é uma
taxa que mostra a remuneração oferecida por investimentos como CDBs,
Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) ou debêntures incentivadas.
Como declarar CDI no Imposto de
Renda
Se a sua dúvida é se
quem investe em CDI precisa declarar Imposto de Renda, a resposta é sim, mas,
na declaração, você deve informar apenas os seus fundos de investimentos atrelados
ao CDI e não ele propriamente dito, pois ele indica somente o quanto seus
fundos estão rendendo.
Assim, você
precisará declarar os investimentos baseados em CDI, e não ele próprio.
Os principais
investimentos que utilizam o CDI como indexador são os de renda fixa,
especialmente os títulos privados pós-fixados, sendo os principais: CDBs, LCIs,
Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e debêntures incentivadas.
Portanto, a pergunta
que você pode fazer é, por exemplo, onde declarar LCA pós CDI no Imposto
de Renda? Porque esse sim é um investimento que pode ser declarado: uma Letra
de Crédito do Agronegócio pós-fixada atrelada ao CDI.
Como se tratam de
aplicações de renda fixa, apenas se todos os investimentos que você tiver desse
tipo forem superiores a R$ 140 é que precisam ser declarados no Imposto de
Renda. A boa notícia é que LCI, LCA e debêntures incentivadas são investimentos
isentos de Imposto de Renda, ou seja, você não paga IR sobre eles. Em
contrapartida, os CDBs são tributáveis.
Se você se encaixar
em qualquer um dos outros requisitos do IR que obrigam a declarar, mesmo
que tenha um valor inferior a R$ 140 nesse tipo de investimento, estará
obrigado a declará-los também.
Como declarar aplicações de
renda fixa
Agora que você já
sabe que não é o CDI que deve ser declarado, mas o investimento atrelado a ele,
para declarar suas aplicações de renda fixa no IR, faça assim:
1. Baixe o programa da Receita Federal para
declarar o Imposto de Renda.
2. Vá até a ficha "Bens e Direitos".
3. Escolha o "Código 45", que é referente aos investimentos de
renda fixa.
4. Em "Discriminação", informe sua renda fixa, o nome e CNPJ da
instituição financeira ou da empresa emissora e número da conta.
5. Preencha os campos "Situação em 31/12" do ano retrasado e
"Situação em 31/12" do ano passado, pois é necessário informar os valores referentes aos dois últimos anos, conforme seu informe de rendimentos. Se no
ano retrasado ainda não tinha esse tipo de investimento, utilize saldo de R$
0,00.
6. Repita esse procedimento até informar todos os seus
investimentos de renda fixa.
Como
declarar rendimentos de renda fixa
Você também vai
precisar informar ao Leão os rendimentos que teve com essas aplicações em renda
fixa em caso de resgate, pagamento de juros, venda ou vencimento dos títulos.
Para LCI, LCA e debêntures incentivadas
No caso desses tipos
de investimento:
1. Abra a ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis".
2. Selecione o "Código 12", referente aos rendimentos de LCI,
LCA, CRI, CRA e LH ou o "Código 26", que é referente a outros, no caso das
debêntures incentivadas.
3. Informe se os rendimentos são do titular ou de algum
dependente.
4. Preencha os campos com o nome e o CNPJ da fonte pagadora, o
valor recebido e se é ou não uma conta conjunta.
5. Repita esse procedimento até informar todos os seus
rendimentos recebidos.
Para CDB
No caso de rendimentos
tributáveis como os CDBs, faça o seguinte:
1. Selecione a ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva".
2. Busque pelo "Código 06", referente aos rendimentos de
aplicações financeiras.
3. Informe se os rendimentos são do titular ou de algum
dependente.
4. Preencha os campos com o nome e o CNPJ da fonte pagadora, o
valor recebido e se é ou não uma conta conjunta.
5. Repita o procedimento até informar todos os seus rendimentos
recebidos.
Se tiver dúvidas
sobre os rendimentos obtidos no ano, consulte o informe de rendimentos do
banco, que você pode solicitar para a instituição.
Fonte: Leoa / Jornal Contábil
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Há limite de prazo para a retificação da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
13/09/2022
às
10:00
Sim. Extingue-se em cinco anos o direito de o contribuinte
retificar a declaração de rendimentos, inclusive quanto ao valor dos bens e
direitos declarados.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB
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Apoio a projetos de reciclagem poderá ser deduzido do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
06/09/2022
às
10:00
A dedução, para as pessoas físicas, será limitada a
6% do imposto de renda devido apurado na declaração de ajuste anual.
Foram
publicadas as promulgações de trechos que haviam sido vetados pelo Presidente
da República na Lei 14.260, de 8 de dezembro de 2021, que estabeleceu
incentivos à indústria da reciclagem. O veto a parte dos dispositivos da
lei foi derrubado em julho/2022 pelos parlamentares e os dispositivos foram
agora retomados na lei. Com isso, passa a ser possível deduzir do imposto de
renda valores referentes ao apoio a projetos de reciclagem.
A
lei, que teve origem no PL 6.545/2019, criou incentivos à indústria da
reciclagem, como os Fundos de Investimentos para Projetos de Reciclagem
(ProRecicle). O texto foi sancionado em dezembro de 2021, com 25 dispositivos
vetados. Em julho de 2022, os parlamentares derrubaram o veto a 14 desses
dispositivos.
Com
a promulgação, foram restaurados na lei os artigos que tratavam da dedução no
imposto de renda do apoio a projetos de reciclagem aprovados pelo Ministério do
Meio Ambiente - em processo semelhante ao que ocorre na área da cultura com
a Lei Rouanet. Essa regra vale para pessoas físicas e para pessoas
jurídicas tributadas com base no lucro real.
Os
trechos retomados na lei também tratam dos tipos de projetos que poderão ser apoiados
para ter direito à dedução, entre eles os voltados à capacitação, formação e
assessoria técnica; à incubação de, micros e pequenas empresas, cooperativas e
empreendimentos sociais solidários; e às pesquisas e estudos para
subsidiar ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos, entre outros.
A dedução, para as pessoas físicas, será limitada a
6% do imposto de renda devido apurado na declaração de ajuste anual.
Fonte: Agência
Senado, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Saiba o que fazer se cair na malha fina do Imposto de Renda
Publicado em
29/08/2022
às
10:00
Não resolver as
pendências apontadas pela Receita Federal pode resultar em bloqueio do CPF,
alerta especialista
Segundo dados da Receita Federal, em torno
de 870 mil declarações entregues em 2021 tiveram a documentação retida. Para a
declaração deste ano, o contribuinte já consegue verificar se caiu na temida
malha fina, ou seja, quando a declaração é retida na base de dados da Receita
por alguma inconsistência, como omissão de aquisição de bens e direitos, falta
de documentos ou informação incorreta sobre pagamentos efetuados.
"Os contribuintes costumam cair na
malha fiscal por desconhecimento no preenchimento da declaração, bem como pela
rápida evolução patrimonial sem justificativa ou por suspeita de fraude. É
imprescindível retificar a pendência informada pela Receita, por meio do portal
e-CAC, para que o contribuinte não seja multado, nem sofra outras sanções, ou
até indiciamento por crime tributário", esclarece Haroldo Andrade,
coordenador do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Estácio Prado.
Para ilustrar, Haroldo Andrade explica que
com a situação irregular, "o contribuinte pode ter seu CPF bloqueado e não
conseguir financiar imóveis, comprar um medicamento na farmácia popular, se inscrever
em concursos, nem fazer empréstimo consignado, por exemplo".
Fonte:
Revista Encontro
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Contribuintes poderão reduzir Imposto de Renda até 2027 através da Lei de Incentivo ao Esporte
Publicado em
28/08/2022
às
16:00
A lei também eleva limites de desconto no IR
para projetos esportivos e paradesportivos
O Diário Oficial da União na última quinta-feira
(25/08/2022) publicou a sanção da norma que estende até 2027 os incentivos
fiscais previstos na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Sem a prorrogação,
os incentivos perderiam vigência em dezembro/2022.
Fruto do PL 940/2022, aprovado em julho pelo Plenário, a Lei
14.439, de 2022, aumenta as alíquotas que as pessoas físicas poderão usar
nas deduções anuais do Imposto de Renda (IR).
O relator da nova Lei de Incentivo ao Esporte no Senado foi o
senador Romário (PL-RJ) para quem a a lei tem produzido bons resultados. Além
de ajudar no patrocínio de inúmeros atletas e equipes de modalidades olímpicas
e paralímpicas, a norma também tem sido usada em estratégias de inclusão social
e no esporte educacional.
- De 2007 a 2020, foram apresentados 20.098 projetos amparados na Lei
de Incentivo ao Esporte. Nesse período, o valor captado beirou os R$ 3
bilhões. Só em 2021 foram apresentados 2.507 projetos, um recorde. Destes
projetos, 47% tratam de desporto educacional, constitucionalmente previsto como
o principal destinatário dos recursos públicos investidos no esporte. E dados
do Ministério da Cidadania mostram que a LIE virou um instrumento de inclusão
social e promoção da cidadania - afirmou Romário quando o projeto foi votado na
Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Romário argumentou também que a prática esportiva impacta a educação,
reduz custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública,
atenuando níveis de violência. Muitos dos projetos ligados à Lei
de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade, além de pessoas com deficiência e idosos.
Como fica a nova Lei de Incentivo ao
Esporte
No caso dos contribuintes pessoa física, a nova Lei de Incentivo ao
Esporte eleva de 6% para 7% do IRPF devido o limite dedutível, a título de
doação ou patrocínio, para projetos esportivos e paradesportivos. Isso junto
com as contribuições para os fundos de crianças e idosos, para projetos
culturais e investimentos em obras audiovisuais.
Outra inovação da nova Lei de Incentivo ao Esporte é ampliar o
rol dos captadores de recursos, contemplando escolas de ensino fundamental,
médio e superior com ou sem fins econômicos. As novas regras valerão a partir
de 1º de janeiro de 2023.
A ampliação e prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte teve amplo
apoio no Senado. Durante a votação no Plenário, Leila Barros (PDT-DF)
lembrou que, diferentemente dos recursos direcionados pela loteria (que investe
no esporte de alto rendimento), os recursos obtidos com a Lei de Incentivo
ao Esporte são distribuídos de forma mais democrática, assegurando a manutenção
do esporte de base.
- A Lei de Incentivo ao Esporte foi responsável até hoje por
captar mais de R$ 5 bilhões, em valores atualizados. Até 2020 foram
apresentados mais de 20 mil projetos amparados na LIE. Só em 2021 foram
captados R$ 450 milhões por entidades em mais de 2,5 mil projetos. E o mais
importante, e é importante frisar, mais de 65% dos projetos foram educacionais
e de lazer, contra 35% de projetos do esporte de alto rendimento
- disse a
senadora.
Para Simone Tebet (MDB-MS), Zenaide Maia (Pros-RN) e Eduardo Braga
(MDB-AM), a Lei de Incentivo ao Esporte é uma das mais eficientes
respostas de inclusão e politica social.
- O esporte inclui, o esporte garante aos jovens e às crianças das
comunidades e favelas uma inserção social. Investir nestas crianças, lá na
base, é não só descobrir talentos que um dia, com uma medalha no peito, estarão
erguendo nossa bandeira e causando alegria ao povo brasileiro, mas dá dignidade
e cidadania que os nossos jovens precisam ter - afirmou Simone.
Fonte: Agência Senado /
Fenacon, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Cópia da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
24/08/2022
às
17:00
Foi autorizado, até o dia 9 de setembro de
2022, o fornecimento de cópias de Declaração de Ajuste Anual do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) por meio de processo
digital aberto no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).
O processo deverá
ser aberto em nome do titular da DIRPF, pelo próprio titular ou seu procurador,
até o dia 31 de agosto de 2022.
Será fornecida por
meio do processo especificado cópia em formato digital da última DIRPF
transmitida nos últimos cinco anos.
Base Legal: Portaria Suara 24/2022,
Fonte: Portal Tributário.
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Rendimentos como síndicos são tributáveis para fins de Imposto de Renda
Publicado em
23/08/2022
às
14:00
A tributação
alcança, inclusive, a dispensa da cota de condomínio
Considerando que os condomínios não tem
personalidade jurídica, os rendimentos pagos ou creditados por condomínios aos
síndicos, pessoas físicas, como remuneração por serviços prestados sem vínculo
empregatício com o condomínio, não estão sujeitos à retenção do Imposto de
Renda na fonte por parte do condomínio.
Porém, esses rendimentos, ainda que havidos
como dispensa do pagamento do condomínio, são considerados prestação de
serviços e devem compor a base de cálculo para apuração do recolhimento mensal
obrigatório (carnê-leão) e da Declaração de Ajuste Anual do Imposto Pessoa
Física.
Base Legal: Ato Declaratório Normativo CST
nº 29/1986; Perguntas e Respostas IRPF/2022, pergunta 183.
Fonte:
M&M Assessoria Contábil
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Fique atento: Investidores de Bitcoin e criptomoedas estão caindo na malha fina da Receita Federal
Publicado em
13/08/2022
às
16:00
Não
importa se você é contra o Estado, ou se acha que imposto é roubo. Não declarou
seu Bitcoin para a Receita Federal? Melhor então você ficar atento
A
indústria de criptomoedas tem evoluído muito nos últimos anos, as
corretoras estão mais líquidas e com mais criptoativos para negociar, os bancos finalmente estão se
posicionando no mercado e inúmeros projetos em metaverso e WEB 3.0 surgiram.
Com todos estes avanços, a Receita Federal Brasileira
não poderia ficar de fora, e
agora está focando em investidores que não declararam suas criptomoedas da
forma correta.
De acordo com a plataforma Declare Cripto, entre
os períodos de junho a julho, 30%
de seus clientes procuraram os serviços para regularização de seu IR pois
tiveram seus CPFs bloqueados pela Receita Federal por não cumprir o programa de
Ganhos de Capital
"Estamos
recebendo clientes com o CPF bloqueado, isso mostra que a Receita Federal está
fiscalizando investidores que não declararam seus investimentos da forma
correta". Diz Denis Rocho CEO da Declare Cripto.
Como
apontou o Cointelegraph, mais de 700 mil das 32,9 milhões de
declarações foram
consideradas inconsistentes, e essas inconsistências estão sendo cobradas pela
RF.
Desta forma, Rocho destaca que muitas pessoas estão com
um risco elevado de terem seus CPFs bloqueados pela Receita Federal pois:
· Compraram
criptomoedas em exchanges nacionais e não declararam,
· Enviaram essas
criptomoedas para exchanges internacionais e não reportam a IN1888/19,
· Não efetuaram o
Programa de Ganhos de Capital (GCAP) e
· Não declararam
corretamente suas criptomoedas no IRPF.
Bitcoin no imposto de renda
A declaração de criptomoedas é feita na ficha "Bens e
Direitos", mais especificamente no grupo 8, denominado "Criptoativos". Os
códigos possíveis são:
01 - Criptomoeda Bitcoin (BTC);
02
- Outras criptomoedas, conhecidas como altcoins, por exemplo, Ether (ETH),
Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC);
03
- Criptoativos conhecidos como stablecoins, por exemplo Tether (USDT), USD Coin
(USDC), Brazilian Digital
Token (BRZ), Binance USD (BUSD), DAI, True USD (TUSD), Gemini USD (GUSD), Paxos
USD (PAX),
Paxos Gold (PAXG) etc;
10
- Criptoativos conhecidos como NFTs (Non-Fungible Tokens);
99
- Outros criptoativos.
O valor que se deve informar é o de aquisição somado
aos custos (taxas e tarifas). No campo "Discriminação", deve-se informar qual é
a criptomoeda e a quantidade, bem como o nome e CNPJ da empresa que está
custodiando. No
caso de custódia própria, informe o modelo de carteira digital utilizada.
O imposto
sobre os lucros devem ser pagos sempre que as vendas somarem mais de R$ 35 mil
por mês, levando em conta todas as
criptomoedas e operações realizadas em qualquer país. Este lucro é tributado de
acordo com alíquotas progressivas que variam de acordo com o valor obtido.
O contribuinte também terá que recolher o valor do
imposto através do DARF com código 4600 até o último dia útil ao mês
subsequente ao da transação. Já na declaração de Ajuste Anual, o lucro da operação deve ser
informado na ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva", tipo de rendimento código 12 (outros).
O que é a malha fina ?
Para analisar a Declaração do Imposto de Renda, a
Receita Federal cruza informações prestadas por outras entidades com os dados
fornecidos pelo contribuinte. Se é detectada alguma inconsistência que motive
uma verificação mais apurada, o Governo pode chamá-lo a prestar
esclarecimentos.
Essa análise mais apurada é a famosa malha fina. Nestes
casos, o contribuinte fica impossibilitado de receber a restituição do imposto
até a resolução da pendência.
Muitas
vezes, a malha fina pode ocorrer por omissão ou erro, seja pelo declarante,
seja pela pessoa jurídica ou física que fez o pagamento, ou informou
rendimentos.
É Importante destacar que a malha fina, não tem o único
propósito de "pegar" omissões ou erros, também tem o foco de pegar fraudes, o
que diverge de omissões e erros, pois tratam-se de lançamentos propositais com
o objetivo de lesar o fisco".
Quando uma pessoa cai na malha fina?
Qualquer informação incorreta ou omitida na Declaração
pode se tornar alvo da malha fina. Exemplos: omissão na renda de dependentes,
ou da própria renda; lançar os mesmos dependentes quando a declaração é feita
em separado pelos cônjuges ou companheiros; informar dependentes sem ter a
relação de dependência; deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos
durante o ano, entre outros.
Sendo assim, é interessante declarar todos os
investimentos, inclusive criptomoedas, já que eles também são passíveis de
acabar na malha fina. Quando o valor é superior a R$
35.000,00 de ganho de capital, a aplicação da tributação do Imposto de Renda
será de 15% a 22,5%.
O que fazer para não cair na malha fina?
A melhor maneira de evitar a malha fina é fazer a
declaração de forma correta e com antecedência, guardando os documentos
comprobatórios durante pelo menos 5 anos. O contribuinte pode acompanhar a
situação pelo extrato da declaração do imposto de renda.
"Por seu
próprio nome, a malha fina já indica que algo será apurado de forma minuciosa,
e nada melhor que contratar um contador para fazer a gestão do patrimônio, em
especial se o declarante opera na bolsa de valores. Sempre é bom ter um
profissional, seja ele um Advogado Tributarista ou um Contador, pois ao final
do exercício, a sua declaração já estará pronta para o preenchimento e
transmissão, sem qualquer tipo de problemas", aconselha Claudionei Santa Lúcia,
contador em São Paulo que atende pelo GetNinjas.
O que fazer quando cair na malha fina?
Caso o contribuinte seja alvo da malha fina, é preciso
fazer a retificação da Declaração do Imposto de Renda junto à Receita Federal.
Porém, descobrir qual a inconsistência ou equívoco na própria declaração pode
ser tarefa difícil, devido ao conhecimento técnico exigido.
· Criptomoeda sobe 258% e sai de US$ 0,53 para US$
2,15 e se junta a 4 tokens com perspectiva de alta
Neste caso, é melhor procurar um profissional
qualificado para lhe auxiliar ou comparecer ao atendimento diretamente na
Receita Federal.
É recomendável fazer um check-list dos documentos que
foram base no preenchimento da declaração para conferência das informações.
Caso o contribuinte identifique, após ter transmitido a sua declaração e/ou
após o prazo de entrega ter se encerrado, o declarador pode voluntariar-se, ou
seja, ir espontaneamente esclarecer as discrepâncias, sem precisar ser intimado
para isso.
De que forma a malha fina prejudica as pessoas?
Caso o contribuinte ignore a exigência da Receita e
fique constatado que realmente houve erro ou omissão de informações que
resultem em mais imposto a pagar, o contribuinte autuado está sujeito a uma
multa que varia de 37,5% a 225% do valor devido, mais Selic do período.
Em suma, cair na malha fina é apenas prejudicial no
aspecto de que atrasa a restituição e gera retrabalho. Porém, a situação pode
se complicar caso o contribuinte tenha agido com dolo na prestação de dados ao
fisco com o intuito de se beneficiar.
Fonte:
Coitelegraph
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Você sabia que o Imposto de Renda está completando 100 anos em 2022?
Publicado em
06/08/2022
às
16:00
Em 2022 o imposto de renda completa 100
anos de existência.
O imposto foi instituído com apenas um
artigo e oito incisos na Lei Orçamentária 4635, de em 31 de dezembro de 1922,
publicada, curiosamente, em um domingo.
A lei primitiva previa alíquotas de 0,5% a
8% sobre os ganhos auferidos, esta última para rendas acima de quinhentos
contos de réis. Rendas inferiores a 20 contos de réis estavam isentas.
Desde então, os valores arrecadados têm
financiando a saúde, educação, segurança e inúmeros serviços públicos prestados
ao cidadão brasileiro.
Fonte:
Receita Federal do Brasil / CPDOC - FGV, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contabil
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Como fica a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física no caso de falecimento de contribuinte que deixou bens a inventariar?
Publicado em
29/07/2022
às
16:00
Embora a Lei Civil disponha que "Aberta a
sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários" é indispensável o processamento do inventário, com a emissão do
formal de partilha ou carta de adjudicação e a transcrição desse instrumento no
registro competente, a fim de que o meeiro, herdeiros e legatários possam usar,
gozar e dispor, de forma plena e legal, dos bens e direitos transmitidos causa
mortis (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, arts. 1.784,
1.991, 2.013 a 2.022; e Lei nº 6.015 de 31 de dezembro de 1973, art. 167,
inciso I, itens 24 e 25).
Para a legislação tributária, a pessoa
física do contribuinte não se extingue imediatamente após sua morte,
prolongando-se por meio do seu espólio (Regulamento do Imposto sobre a Renda -
RIR/2018, art. 9º, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018).
O espólio é considerado uma universalidade
de bens e direitos, responsável pelas obrigações tributárias da pessoa
falecida, sendo contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários.
Para os efeitos fiscais, somente com a
decisão judicial ou por escritura pública de inventário e partilha, extingue-se
a responsabilidade da pessoa falecida, dissolvendo-se, então, a universalidade
de bens e direitos.
Com relação à obrigatoriedade de
apresentação das declarações de espólio, aplicam-se as mesmas normas previstas
para os contribuintes pessoas físicas. Assim, caso haja obrigatoriedade de
apresentação, a declaração de rendimentos, a partir do exercício correspondente
ao ano-calendário do falecimento e até a data da decisão judicial da partilha
ou da adjudicação dos bens ou da lavratura da escritura pública de inventário e
partilha, é apresentada em nome do espólio, classificando-se em inicial,
intermediária e final.
Havendo bens a inventariar, a apresentação
da declaração final de espólio é obrigatória, independentemente de outras
condições de obrigatoriedade de apresentação.
Atenção:
Caso a pessoa falecida não tenha
apresentado as declarações anteriores às quais estivesse obrigada, essas
declarações devem ser apresentadas em nome da pessoa falecida. Se essas
declarações foram apresentadas, porém constatou-se que ocorreram erros,
omissões ou inexatidões, elas devem ser retificadas.
A responsabilidade pelo imposto devido pela
pessoa falecida, até a data do falecimento, é do espólio. Encerrada a partilha,
a responsabilidade pelo imposto devido pela pessoa falecida, até aquela data, é
do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, limitando-se ao montante dos
bens e direitos a eles atribuídos.
Base
Legal: Lei nº 10.406, de
10 de janeiro de 2002 - Código Civil, art. 1.997; Lei nº 6.015, de 31 de
dezembro de 1973, art. 167, inciso I, itens 24 e 25; Regulamento do Imposto
sobre a Renda - RIR/2018, arts. 9º, 10 e 21, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; e Instrução Normativa SRF nº 81, de 2001, art. 3º, §§
2º ao 5º, e art. 23. Perguntas e Resposta DIRPF/2022 Receita Federal, resposta
a pergunta 86.
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Caiu na Malha Fina do Imposto de Renda Pessoa Física? Saiba o Que Fazer!
Publicado em
19/07/2022
às
12:00
Malha Fiscal da
DIRPF - Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física
,
popularmente conhecida como "malha fina", é a revisão sistemática de todas as
declarações do imposto de renda dos contribuintes, nos modelos completo e
simplificado, efetuada de forma eletrônica.
Nesta revisão são
realizadas diversas verificações nos dados declarados pelo contribuinte e
efetuados os devidos cruzamentos das informações com os demais elementos
disponíveis nos sistemas da Secretaria da Receita Federal.
Se você recebeu
Intimação ou Notificação de Lançamento do IRPF, verifique as bases da
comunicação e as informações que você prestou na DIRPF. Não necessariamente a
Receita Federal está correta em sua interpretação, cabendo a você, neste caso,
prestar esclarecimentos com a documentação existente e/ou fazer a defesa da
notificação.
Se você errou nos
dados inseridos na declaração, entregue a declaração retificadora, corrigindo
os erros e omissões, pagando, se for o caso, a diferença do imposto devido.
Atenção! Só é possível
retificar a Declaração apresentada antes de ser intimado ou notificado pela
Receita Federal. Porém, normalmente a Receita envia uma carta sobre eventuais
inconsistências, dando tempo para o contribuinte regularizar a declaração antes
de ser intimado ou notificado.
Para fazer defesa e/ou esclarecimentos à Receita Federal, não é necessário ir
ao órgão. Acesse o menu E-Processo (no sistema e-cac). Vá
preenchendo seus dados (veja imagem adiante da tela), esclarecendo ou fazendo a
argumentação de defesa e organizando corretamente a documentação que deve ser
apresentada como base (recibos, notas fiscais, comprovantes de rendimentos,
etc.), que devem ser anexados no e-processo.

Fonte:
Guia Tributário On-line, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Resgate antecipado da previdência privada pode gerar prejuízos no Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
12/07/2022
às
14:00
A crise desencadeada por mais de dois anos
de pandemia, forte retração econômica, alta dos juros, aumento da inflação e
consequentemente dos preços, desemprego, queda nos investimentos, falta de
matéria-prima e a Guerra na Ucrânia, que já dura mais de 100 dias, têm
acentuado o cenário de incertezas não só no Brasil, mas no mundo todo. Para
driblar o cenário de incertezas e amenizar os efeitos em relação à renda, os
brasileiros têm recorrido a saques de programas de investimentos que deveriam
ocorrer a longo prazo, como é o caso da previdência privada.
Segundo dados divulgados pela Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), no primeiro ano de
pandemia, foram sacados R$82 bilhões de planos de previdência. Em 2021, o
número de resgates ainda não foi divulgado oficialmente, mas segundo
especialistas também segue elevado, situação que deve se repetir em 2022.
"Saques da previdência a curto prazo
acarretam maior prejuízo e o investidor pode sair com menos dinheiro, pois a
'mordida do leão é grande', uma vez que é considerada as maiores alíquotas na
tributação", ressalta o presidente do SESCAP-LDR, Marcelo Odetto Esquiante e
acrescenta que o regime de tributação (progressivo ou regressivo) escolhido na
contratação do plano também influencia na hora do resgate.
No mercado há dois planos de previdência
privada, um deles é o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o outro o Vida
Gerador de Benefício Livre (VGBL). Independente de qual o contribuinte optar, é
possível escolher o regime de tributação. Entretanto, a escolha deve estar bem
alinhada com os objetivos de vida e idade.
"Para as contribuições para o PGBL são
dedutíveis na Declaração Anual de Ajuste (DAA), limitado a 12% do rendimento
tributável. Quando é realizado o resgate (recebimento do rendimento, seja de
uma só vez ou mensalmente), o valor total resgatado estará sujeito à incidência
do Imposto de Renda na fonte e na DAA. Já para o VGBL, o valor das
contribuições não é dedutível na DAA e quando ocorre o resgate, tributa-se
apenas a diferença entre o valor recebido e o valor aplicado", explica o
advogado tributarista e consultor do SESCAP-LDR, Paulo Pimenta.
Na forma de tributação regressiva, há menor
incidência do imposto de renda conforme o tempo de aplicação, ou seja, quanto
maior o tempo de aplicação, menor será a alíquota. Por exemplo, quem escolheu
esse formato e optou por resgatar em menos de dois anos, a alíquota do IR será
de 35%, já quem resgatar depois de 10 anos de investimento, a alíquota será de
10%.
"No caso da tributação progressiva, a
alíquota varia de acordo com o valor resgatado. Isto significa que quanto maior
o valor resgatado, maior é a incidência de imposto. Neste caso, na hora do
resgate tem uma tributação fixa de 15%, independentemente do valor resgatado. O
ajuste ocorrerá na declaração do IR, de acordo com tabela específica",
esclarece Pimenta e exemplifica que na base de cálculo até R$1.903,98 é isento
do IR a deduzir. Já valores acima de R$4.664,68, a alíquota do IR é de 27,5% e
a parcela a deduzir será de R$869,36.
O SESCAP-LDR orienta que antes de contratar
um plano de previdência e antes de resgatar, fale com um empresário contábil ou
um advogado tributarista para não ter surpresas desagradáveis como estão
ocorrendo com inúmeras pessoas que desconheciam as informações e o plano no
qual contratou.
Fonte:
Jornal Folha de Londrina / Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias,
Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região
(SESCAP-LDR).
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Prioridade para recebimento da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
14/06/2022
às
16:00
A ordem da disponibilização da restituições de
Imposto de Renda Pessoa Física obedece aos seguintes critérios legais:
-idosos;
-contribuintes
cuja maior fonte de renda seja o magistério;
-demais
contribuintes.
Havendo empate nos critérios, quem entregou
primeiro tem prioridade.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Retificação da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física Por Erros na Declaração de Bens
Publicado em
01/06/2022
às
16:00
Erros na Declaração de Bens e Direitos ou
na Declaração de Dívidas e Ônus Reais, que não influenciem no saldo de imposto
a pagar ou a restituir, precisam ser retificados ou podem ser corrigidos na
próxima declaração?
Os erros na Declaração de Bens e Direitos ou na Declaração de
Dívidas e Ônus Reais devem ser retificados mediante a apresentação de declaração
retificadora relativa ao ano-calendário correspondente.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB / Portal Tributário
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Saiba como pagar o Imposto de Renda Pessoa Física e eventuais multas de atraso
Publicado em
29/05/2022
às
16:00
O imposto de renda deve ser pago ao longo do ano
(ano-calendário), assim que os rendimentos são recebidos. Na maioria das vezes,
o imposto é retido e pago pela fonte pagadora (seu empregador, por exemplo). Em
outros casos, o pagamento deve ser realizado pelo próprio cidadão, por meio do
carnê-leão, ou quando há ganhos de capital na alienação (venda) de bens e direitos.
No ano seguinte (exercício), ao fazer a sua
declaração do imposto de renda, você deve verificar se ainda há imposto a pagar
ou se há imposto a restituir. Se o resultado da sua declaração for de imposto a
pagar, você precisa pagar essa diferença de imposto. O pagamento pode ser
dividido em até 8 quotas, mensais e sucessivas, desde que cada quota não seja
inferior a R$ 50,00.
Se o imposto a pagar for inferior a R$ 10,00 você
não precisa pagar. O imposto entre R$ 10,00 e R$ 100,00 deve ser pago em quota única
(em uma vez).
Depois de enviar sua declaração, você pode imprimir
o DARF para pagar o imposto no próprio programa, no e-CAC ou pelo aplicativo
para celulares e tablets usado para enviar a
declaração. Basta acessar a opção Declaração > Imprimir >
Darf.
Fonte:
Receita Federal
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Tem multa se entregar a Declaração de Imposto de Renda depois do prazo?
Publicado em
23/05/2022
às
16:00
A Receita Federal
cobra multa de quem está obrigado a entregar a declaração não o fizer até o fim
do prazo.
O valor da multa é de 1% ao mês, sobre o
valor do imposto de renda devido, limitado a 20% do valor do imposto de renda.
O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.
A multa é gerada no momento da entrega da
declaração e a notificação de lançamento fica junto com o recibo de entrega.
Você terá 30 (trinta) dias para pagar a multa. Após este prazo, começam a
correr juros de mora (taxa Selic).
O DARF da multa pode ser emitido pelo
programa do imposto de renda ou pelo e-CAC, na opção Meu Imposto de Renda.
Para as declarações com direito à
restituição, se a multa não for paga dentro do vencimento, ela será deduzida
(descontada), com os respectivos acréscimos legais (juros), do valor do imposto
a ser restituído. Mas se você não concorda com a multa, ou seja, considera que
entregou a declaração dentro do prazo, por exemplo, ou entende que a multa não
é devida por algum outro motivo, você pode apresentar, dentro dos 30 (trinta)
dias do vencimento, uma impugnação (defesa).
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Dedução de dependentes na declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
19/05/2022
às
16:00
No tocante à legislação do Imposto de Renda, o
dependente é qualificado como encargo de família.
Nesta condição, o contribuinte que suporta o
encargo poderá, na determinação da base de cálculo do Imposto de Renda,
beneficiar-se da dedução relativa a dependentes.
DEPENDENTES COMUNS
No caso de dependentes comuns e declaração em
separado, cada declarante pode deduzir os valores relativos a qualquer dos
dependentes comuns, desde que nenhum deles conste simultaneamente na declaração
do outro declarante.
RELAÇÃO DOS DEPENDENTES ADMITIDOS
Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre
a renda:
1 - companheiro(a) com quem o contribuinte tenha
filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge;
2 - filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade,
ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o
trabalho;
3 - filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem
cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau,
até 24 anos de idade;
4 - irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos
pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em
qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
5 - irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos
pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando
estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que
o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;
6 - pais, avós e bisavós que tenham recebido
rendimentos, tributáveis ou não, até o limite de isenção do imposto;
7 - menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie
e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
8 - pessoa absolutamente incapaz, da qual o
contribuinte seja tutor ou curador.
Observe-se que a inclusão na declaração de um
dependente que receba rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual, de
qualquer valor, obriga a que sejam incluídos tais rendimentos na Declaração de
Ajuste Anual do declarante.
No caso de dependentes comuns e declaração em
separado, cada declarante pode deduzir os valores relativos a qualquer dos
dependentes comuns, desde que nenhum deles conste simultaneamente na declaração
do outro declarante.
Fonte: Portal Tributário
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-
Despesas que podem ou não ser dedutíveis na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (modelo completo)
Publicado em
18/05/2022
às
16:30
Descrição
|
É
Permitida a Dedução?
|
Observação
|
Pensão
Alimentícia - judicial
|
Sim
|
Até
o limite fixado pela ação judicial
|
Pensão
paga por liberalidade
|
Não
|
|
Pensão
alimentícia - sentença estrangeira
|
Sim
|
Desde
que homologada pelo STF
|
Filhos
que recebem Pensão Alimentícia podem ser dependentes de quem paga a respectiva
pensão * vide nota 1
|
Não
|
|
Filho
que nasce e morre no ano - *vide nota 2
|
Sim
|
Observar
o limite anual por dependente
|
Filho
Universitário que completou 25 anos no ano-calendário da declaração
|
Sim
|
Observar
o limite anual por dependente
|
Irmão,
neto, bisneto podem ser dependentes
|
Sim
|
Mediante
guarda judicial
|
Sogro
e sogra que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao
limite de isenção anual
|
Sim
|
Desde
que declaração seja em conjunto com o cônjuge
|
Menor
pobre que o contribuinte crie e eduque e detenha a guarda judicial
|
Sim
|
Observar
o limite anual por dependente
|
Despesas
médicas ou de hospitalização os pagamentos efetuados a médicos de qualquer especialidade,
dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
fonoaudiólogos, hospitais, e as despesas provenientes de exames
laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses
ortopédicas e dentárias. *vide
nota 3
|
Sim
|
Sem
limite de dedução
|
Despesas
de instrução de deficiente físico ou mental, desde que a deficiência seja
atestada em laudo médico e o pagamento efetuado a entidades destinadas a
deficientes físicos ou mentais.
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
As
despesas referentes a acompanhante, inclusive de quarto particular utilizado
por este
|
Não
|
|
Despesas
médicas cobertas por apólices de seguro
|
Não
|
|
Exame
DNA para investigação de paternidade
|
Não
|
|
Internação
hospitalar em residência
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Aparelhos
ortopédicos e próteses ortopédicas pernas e braços mecânicos, cadeiras de
rodas, andadores ortopédicos, palmilhas e calçados ortopédicos, e qualquer outro
aparelho ortopédico destinado à correção de desvio de coluna ou defeitos dos
membros ou das articulações.
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Marcapasso
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Gasto
parafusos e placas nas cirurgias ortopédicas ou odontológicas
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Gasto
com prótese dentária os aparelhos que substituem dentes, tais como
dentaduras, coroas, pontes
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
O
gasto com colocação e manutenção de aparelho ortodôntico é dedutível como
despesa médica
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
O
gasto com colocação de lente intra-ocular em cirurgia de catarata
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Gastos
com transfusão de sangue, bem como os pagamentos feitos a laboratórios de
análises clínicas e radiológicas, correspondentes a serviços prestados ao
contribuinte e seus dependentes
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Os
pagamentos feitos a profissionais de saúde, como massagista e enfermeiro
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Os
gastos com UTI no ar
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Planos
de saúde
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Despesas
médicas descontadas em folha de pagamento
|
Sim
|
Apenas
o valor descontado em folha de pagamento
|
Despesas
com instrução de portador de deficiência física ou mental devem ser
declaradas como despesas médicas
|
Sim
|
Desde
que conste laudo médico atestando a deficiência - não há limite
|
Os
gastos com medicamentos
|
Não
|
|
Gastos
com medicamentos por ocasião de internamento
|
Sim
|
Devem
ser incluídos na nota fiscal do hospital
|
Despesa
com parto na declaração do marido
|
Sim
|
Desde
que a esposa esteja declarada como dependente do esposo - não há limite
|
Plano
de saúde - declaração em separado - suportado pelo outro cônjuge
|
Sim
|
Desde
que apresentadas Declarações completas de ambos - não há limite
|
Despesas
médicas e com instrução de filho não incluído como dependente na declaração
de ajuste de quem efetuou o pagamento dessas despesas - referentes a filho
que esteja sendo declarado como dependente por um dos cônjuges ainda que os
recibos tenham sido emitidos em nome de outro cônjuge.
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Gastos
efetuados com passagem e hospedagem no Brasil ou no exterior para fins de
tratamento médico ou hospitalar pelo contribuinte ou dependente
|
Não
|
|
Gastos
efetuados com médico não-residente no Brasil
|
Sim
|
Não
há limite para dedução
|
Pagamentos
de despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes, efetuados a
estabelecimentos de ensino, relativamente:
1.
à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;
2.
ao ensino fundamental;
3.
ao ensino médio;
4.
à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação
(mestrado, doutorado e especialização);
5.
à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o
tecnológico.
|
Sim
|
Observar
o limite anual individual por dependente e do contribuinte. Ou seja, se um
dos dependentes gastou menos que o limite não pode ser compensado com quem
gastou mais
|
Gastos
efetuados com uniforme, transporte, material escolar e didático, com a
aquisição de máquina de calcular e microcomputador
|
Não
|
|
Contribuinte
que pague instrução de neto, bisneto, irmão, primo ou sobrinho pode deduzir
essas despesas
|
Não
|
Somente
nos casos em que mantiver a guarda judicial dos mesmos
|
As
despesas relativas à elaboração de dissertação de mestrado ou tese de
doutorado podem ser deduzidas como gastos com instrução
|
Não
|
|
As
despesas com a aquisição de enciclopédias, livros, publicações e materiais
técnicos
|
Não
|
|
Os
pagamentos de cursos preparatórios para concursos ou vestibulares, bem como
as respectivas taxas de inscrição, podem ser deduzidos como despesas de
instrução
|
Não
|
|
Idioma,
música, dança, esporte, corte e costura
|
Não
|
|
As
despesas efetuadas com instrução de menor internado em instituição que crie e
eduque desvalidos e abandonados
|
Não
|
|
As
contribuições pagas às Associações de Pais e Mestres são consideradas despesas
com instrução
|
Não
|
|
Despesas
com instrução no exterior
|
Sim
|
Observar
o limite anual por dependente
|
Viagens
e estadas para estudo
|
Não
|
|
Filho
que trancou matrícula na Faculdade ou escola técnica - maior de 21 até 24
anos
|
Não
|
|
*1 - Entretanto,
excepcionalmente, no ano em que se iniciar o pagamento da pensão, o
contribuinte pode efetuar a dedução correspondente ao valor total anual, caso os
filhos tenham sido considerados seus dependentes nos meses que antecederam o
pagamento da pensão naquele ano.
*2 É admissível a dedução pelo valor total anual da dedução de
dependente.
*3 A dedução dessas despesas é condicionada a que os pagamentos
sejam especificados, informados na Relação de Pagamentos e Doações Efetuados da
Declaração de Ajuste Anual, e comprovados, quando requisitados, com documentos
originais que indiquem o nome, endereço e número de inscrição no CPF ou CNPJ de
quem os recebeu. Admite-se que, na falta de documentação, a comprovação possa
ser feita com a indicação do cheque nominativo com que foi efetuado o
pagamento.
Base Legal: Regulamento do Imposto de Renda, artigos 73 a 75
e Perguntas e Respostas - IRPF/RFB. Fonte: Portal Tributário
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Como Declarar no Imposto de Renda Pessoa Física os Rendimentos Financeiros
Publicado em
18/05/2022
às
16:00
Dúvidas constantes são oriundas de como declarar os rendimentos
financeiros no Imposto de Renda Pessoa Física.
Os rendimentos de aplicação financeira devem ser
informados na declaração de rendimentos da pessoa física, a seguir
resumidamente mencionadas.
Muito cuidado para não confundir o tipo de rendimento ou, que é
pior, tentar compensar o IRF destas aplicações com o imposto devido
na declaração - isto não é permitido!
Renda Fixa
Os rendimentos de aplicações em renda fixa, como fundos de
investimento (FIF), Notas do Tesouro Nacional (NTN), Certificado de
Depósito Bancário (CDB) e fundos de ações são declarados como rendimentos
tributáveis exclusivamente na fonte, devendo ser informados pelo seu valor
líquido (valor do rendimento menos IOF menos Imposto de Renda retido
pela instituição).
O imposto retido é considerado como devido exclusivamente na fonte
e os rendimentos dessas aplicações não integram a base de cálculo do
imposto sobre a renda na Declaração de Ajuste Anual, também não podendo ser
compensado.
Entretanto, várias aplicações de renda fixa são isentas
de Imposto de Renda, tais como:
- Caderneta de poupança, Certificado de Recebíveis Imobiliários
(CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Letra de Crédito
Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Tais rendimentos (pelo seu valor total) são informados como
rendimentos isentos.
Renda Variável
Os rendimentos de aplicação de renda variável, como a feita
no mercado de ações, devem ser apurados mensalmente.
O lucro ou o ganho líquido do investidor, apurado pela diferença
entre o valor de venda e o preço de aquisição, estará sujeito ao recolhimento
de Imposto de Renda, e o rendimento deverá ser declarado como exclusivamente na
fonte na declaração.
O imposto deverá ser pago até o último dia do mês seguinte ao da
operação.
Entretanto, são isentos do imposto sobre a renda os ganhos
líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas:
I - com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado
de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não
exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
II - com ouro, ativo
financeiro, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não
exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
III - com ações de pequenas e
médias empresas a que se refere o art. 16 da Lei 13.043/2014.
Lembrando ainda: o contribuinte deverá preencher o Demonstrativo
de Apuração de Ganhos - Renda Variável, cujo programa está disponível no
site da Receita Federal.
Fonte:
Portal Tributário
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Tratamento tributário no Imposto de Renda Pessoa Física sobre os rendimentos a título de honorário de perito
Publicado em
17/05/2022
às
14:00
O imposto sobre a renda incidente sobre
os rendimentos pagos a título de honorário de perito, em processos judiciais,
deverá ser retido na fonte, pela pessoa física ou jurídica obrigada ao
pagamento.
A retenção dar-se-á no momento em que o
rendimento se torne disponível para o beneficiário.
O imposto incidirá sobre a importância
total posta à disposição do perito quando do depósito judicial efetuado para
este fim.
As despesas necessárias à percepção da
receita e à manutenção da fonte produtora, escrituradas e relacionadas pelo
perito em livro-caixa, inclusive com a contratação de outros profissionais sem
vínculo empregatício, desde que sejam comprovadas com documentação hábil e
idônea, poderão ser deduzidas, para fins de apuração da base de cálculo do
imposto sobre a renda, no recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), caso
receba rendimentos sujeitos a essa forma de recolhimento, e na Declaração de
Ajuste Anual.
Fonte: Perguntas e
Respostas IRPF/Receita Federal do Brasil
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Todas as operações em bolsas estão sujeitas ao Imposto de Renda?
Publicado em
16/05/2022
às
16:00
Não. São isentos do imposto sobre a
renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas:
I - com ações, no mercado à vista de
bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo,
realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000,00;
II - com ouro, ativo financeiro, se o
total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$
20.000,00;
III - com ações de pequenas e médias
empresas a que se refere o art. 16 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de 2014.
A isenção não se aplica, entre outras,
às operações de day trade, às negociações de cotas dos fundos de
investimento em índice de ações, aos resgates de cotas de fundos ou clubes de
investimento em ações e à alienação de ações efetivada em operações de exercício
de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo.
Fonte: Perguntas e
Respostas IRPF/Receita Federal do Brasil
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Como declarar no Imposto de Renda Pessoa Física os depósitos não remunerados no exterior?
Publicado em
09/05/2022
às
12:00
O depósito não remunerado
mantido em instituições financeiras no exterior deve ser informado na Declaração
de Bens e Direitos da seguinte forma:
1 - Na "Discriminação", pelo valor em moeda estrangeira, o banco e
o número da conta;
2 - No campo "Situação em 31/12/2020 (R$)", informar o saldo em
reais existente em 31/12/2020;
3 - No campo "Situação em 31/12/2021", o saldo existente em
31/12/2021, convertido em reais pela cotação de compra para essa data, fixada
pelo Banco do Central do Brasil.
É isento o acréscimo patrimonial decorrente da variação cambial, o
qual deve ser informado em Rendimentos Isentos e Não tributáveis.
Exemplo:
Gisele recebeu, em 26/04/2021, uma doação de US$ 100.000,00 de seu
namorado, Luís. Ela, nesse mesmo dia, abriu uma conta não remunerada em um
banco de Miami e depositou o valor integral da doação.
Na Ficha "Bens e Direitos", sob o Código "62 - Depósito bancário
em conta corrente no exterior ...", no campo "Discriminação" Gisele deverá
informar os dados da conta não remunerada no exterior (valor em moeda
estrangeira, banco e número da conta). Deverá informar, também, o valor da
doação convertido em reais pela cotação de compra para a data de 26/04/2021,
fixada pelo Banco Central do Brasil. Admitindo-se, apenas para exemplo - uma
cotação de R$ 3,9347, o valor a ser informado seria de R$ 393.470,00.
No campo "Situação em 31/12/2020 (R$)", informar o valor R$ 0,00.
No campo "Situação em 31/12/2021 (R$)", informar o valor R$
400.370,00 (câmbio apenas para exemplo, do dia 31/12/2021 = R$ 4,0037 - não é o
câmbio real deste dia)
O valor do acréscimo patrimonial decorrente da variação cambial
dos depósitos não remunerados mantidos em instituições financeiras no exterior
(R$ 400.370,00 - R$ 393.470,00 = R$ 6.900,00) é considerado isento e deve ser
informado no código "26 - Outros" da Ficha "Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis":
a) no campo "Descrição", informar o valor original da doação em
dólares (US$ 100.000,00), o valor convertido da doação na data da doação (R$
393.470,00) e o valor na data de 31/12/2021 (R$ 400.370,00);
b) no campo "Valor", informar o valor da variação cambial, ou
seja, o valor de R$ 6.900,00.
Gisele, a donatária, deve declarar a doação recebida, no valor de
R$ 393.470,00, também na Ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", mas no
item "14 - Transferências patrimoniais - doações e heranças".
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB, adaptado pelo Portal Tributário.
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Você pode destinar parte do Imposto de Renda para fundos da criança e do idoso
Publicado em
08/05/2022
às
16:00
A destinação não gera
aumento de desembolso
No momento da entrega da declaração, o
contribuinte pode optar por destinar até 3% do imposto devido para os fundos
dos direitos da criança e do adolescente, e até mais 3% para os fundos do
idoso. O contribuinte continuará pagando o mesmo, apenas separando uma parte
para essa destinação.
Exemplificamos:
Contribuinte apurou um imposto devido de R$
1000,00.
Teve, durante o ano-calendário, retenção na
fonte ou pagou carnê-leão de R$ 400,00.
Então o resultado da declaração é um
imposto a pagar de R$ 600,00.
A legislação permite 3% para fundos dos
idosos + 3% para fundos das crianças e adolescentes do imposto devido.
Então, 3% dos R$ 1000,00 seria R$ 30,00.
R$ 30,00 + R$ 30,00 = R$ 60,00 seria a
destinação máxima permitida.
Como ele tem que pagar R$ 600,00 e está
destinando R$ 60,00; ficaria um saldo de imposto a pagar de R$ 540,00.
O programa emitirá três DARFs.
Um de R$ 540,00; que é o imposto que deve
ser pago.
Dois de R$ 30,00; que é da destinação do
imposto para os fundos escolhidos.
Note que não é necessário destinar apenas
para um único fundo.
Ou seja, podem ser escolhidos diversos
fundos, tanto da criança e do adolescente como de idosos, desde que não
ultrapasse o limite legal.
No exemplo acima, se a pessoa somente
recolher os R$ 540,00 e esquecer de recolher os DARF da destinação, ficará na
malha e terá que retificar a declaração excluindo a destinação.
Ao fazer isso o programa considerará o novo
valor de R$ 600,00 como imposto a pagar (e se a pessoa pagou somente os R$
540,00 terá que pagar a diferença).
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Alerta: novo golpe de restituição do Imposto de Renda
Publicado em
06/05/2022
às
14:00
Receita Federal
destaca a importância nos cuidados com mensagens e links enviados por e-mail
Os golpistas estão utilizando desta vez
informações a respeito de restituição de Imposto de Renda Pessoa Física para
lesar os cidadãos, em mais uma tentativa de golpe envolvendo o nome da Receita
Federal.
A instituição ressalta os cuidados com
correspondências enviadas por e-mail. Os alertas enviados pela Receita Federal
por e-mail ou mensagem não possuem links de acesso. Todas as informações
recebidas devem ser confirmadas diretamente no Portal e-CAC, com acesso seguro
por meio da conta gov.br.
Confira a imagem da mensagem fraudulenta
abaixo, em que foi usada uma cópia não autorizada da logomarca comemorativa dos
100 anos do Imposto de Renda, além da conta gov.br, para tentar dar uma
impressão enganosa de autenticidade ao conteúdo. Eles ainda informam os dados
para recebimento da restituição via PIX, e um link falso para visualizar o
comprovante.
Exemplo de mensagem falsa:

Fonte: Receita Federal
do Brasil
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Como declarar no Imposto de Renda Pessoa Física o contrato de leasing de bens móveis (ex. automóveis)?
Publicado em
04/05/2022
às
16:00
Para leasing realizado:
a) com opção de compra exercida no
final do contrato, ocorrida em 2021, utilize o código relativo ao bem, e:
-no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
-no campo "Situação em 31/12/2020
(R$)", informe os valores pagos até 31/12/2020, no caso de leasing contratado
em 2021, deixe este campo "em branco";
-no campo "Situação em 31/12/2021
(R$)", informe o valor constante no campo "Situação em 31/12/2020 (R$)", se for
o caso, acrescido dos valores pagos em 2021, inclusive o valor residual;
b) em 2021, com opção de compra a ser
exercida no final do contrato, após 2021:
-no campo "Discriminação", informe os
dados do bem, do contratante e o total dos pagamentos efetuados;
-não preencha os campos "Situação em
31/12/2020 (R$)" e "Situação em 31/12/2021 (R$)";
c) até 2020, com opção de compra
exercida no ato do contrato, utilize o código relativo ao bem, e:
-no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
-nos campos "Situação em 31/12/2020
(R$)" e "Situação em 31/12/2021 (R$)", informe o valor do bem;
-em Dívidas e Ônus Reais, informe nos
campos "Situação em 31/12/2020 (R$)" e "Situação em 31/12/2021 (R$)",
respectivamente, o saldo remanescente da dívida em 31/12/2020 e em 31/12/2021.
d) em 2021, com opção de compra
exercida no ato do contrato, utilize o código relativo ao bem, e:
-no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
-não preencha o campo "Situação em
31/12/2020 (R$)";
-no campo "Situação em 31/12/2021
(R$)", informe o valor do bem;
-em Dívidas e Ônus Reais, informe o
valor da dívida no campo "Situação em 31/12/2021 (R$)".
Fonte: Perguntas e
Respostas IRPF - RFB
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Retificação de Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
30/04/2022
às
16:00
É possível alterar o
regime de tributação
(desconto
simplificado ou deduções legais) se retificada até o prazo legal de entrega
Retifique
Se você enviou sua declaração, mas percebeu
algum erro, basta enviar outra declaração com as todas as informações corretas
(declaração retificadora). Lembre-se de informar o número do recibo da
declaração que será retificada. Essa informação é obrigatória em declarações
retificadoras. E não se esqueça de usar o programa do mesmo ano que você quer
retificar.
Cuidado com o prazo!
Até o último dia do prazo de entrega você
pode fazer a retificação e também pode trocar o regime de tributação (desconto
simplificado ou deduções legais).
Após o último dia do prazo você tem 5 anos
para fazer a retificação, desde que a declaração não esteja sendo fiscalizada.
A fiscalização começa a contar no momento que você recebe uma intimação da
Receita Federal.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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IRPF: Cuidado com acréscimo patrimonial a descoberto!
Publicado em
20/04/2022
às
16:00
O patrimônio do
contribuinte pode sofrer diminuição (decréscimo patrimonial) ou aumento
(acréscimo patrimonial).
Para
fins tributários, o acréscimo patrimonial somente poderá ser justificado com
base no total dos rendimentos e receitas líquidas, sejam eles tributáveis, não
tributáveis ou sujeitos à tributação exclusiva na fonte, acrescido de outras
receitas (como a venda de bens integrantes do patrimônio do próprio
contribuinte).
Portanto,
a soma dos rendimentos líquidos deverá, sempre, ser superior ao acréscimo patrimonial
no respectivo período. Caso contrário, se o aumento for superior ao total de
rendimentos declarados, caracteriza-se como "acréscimo patrimonial a
descoberto", tributável pelo imposto de renda.
O
acréscimo patrimonial a descoberto consiste justamente na comparação entre a
renda líquida e a variação patrimonial do contribuinte, de modo que:
(a)
se renda líquida > acréscimo patrimonial = acréscimo coberto
(b)
se renda líquida < acréscimo patrimonial = acréscimo patrimonial a
descoberto.
ERRO
E RETIFICAÇÃO
Nem
todo acréscimo patrimonial a descoberto resulta de sonegação fiscal, pois pode
ter origem em erro de preenchimento da declaração de rendimentos ou da
declaração de bens.
Nesses
casos, a sua retificação ou a mera comprovação do erro à autoridade fiscal
afasta a tributação, posto que acréscimo patrimonial a descoberto não houve.
PLANILHA
MENSAL DE FLUXO DE CAIXA
Nesta
planilha são expressas as entradas e saídas de recursos financeiros do
declarante. Assim, incluem-se os rendimentos (honorários e salários, as doações
recebidas e ganhos de capital, dentre outros), doações recebidas, empréstimos
obtidos, as despesas (INSS, doações pagas, prejuízos na alienação de bens,
despesas médicas, odontológicas, de instrução e outros pagamentos efetuados) e
amortizações de empréstimos.
Exemplo:
ENTRADAS:
1.
Rendimentos de pessoas físicas R$ 5.000,00
2.
Rendimentos de pessoas jurídicas R$ 10.000,00
3.
Empréstimo bancário obtido no mês (valor líquido) R$ 15.000,00
4. Rendimentos
não tributáveis R$ 4.000,00
5. Rendimentos
tributados exclusivamente na fonte R$ 1.000,00
Total
de entradas (1+2+3+4+5) R$ 35.000,00
SAÍDAS:
1.
Despesas de instrução R$ 1.500,00
2.
Despesas médicas R$ 1.000,00
3.
Outros pagamentos (honorários, comissões, condomínios, doações etc.) R$
1.500,00
4.
Contribuições ao INSS e Previdência Privada R$ 1.000,00
5.
Pagamentos de Tributos (IRF, Carnê-leão, IPTU, etc.) R$ 2.000,00
Total
de saídas R$ 7.000,00
Rendimento
Líquido do mês (entradas menos saídas) R$ 28.000,00
No
exemplo, o contribuinte teve uma renda líquida de R$ 28.000,00; em
consequência, o seu patrimônio somente poderá ter aumentado até R$ 28.000,00,
naquele mês. Qualquer aumento acima desse valor constituirá acréscimo
patrimonial a descoberto.
Admitindo-se
que o patrimônio (bens e direitos) do referido contribuinte cresceu, no mês, em
R$ 38.000,00, temos um acréscimo patrimonial a descoberto de R$ 38.000,00 - R$
28.000,00 = R$ 10.000,00
Este
valor de R$ 10.000,00 será tributado pelo imposto de renda, como rendimento
omitido. Daí a importância do contribuinte elaborar com atenção sua declaração,
procurando, sempre, atentar para incluir os rendimentos que originaram
possíveis variações patrimoniais.
Fonte:
Portal Tributário
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Convênio da Receita Estadual do RS e Receita Federal - Autuações por falta de pagamento de ITCD sobre doações
Publicado em
20/04/2022
às
14:00
Doações são Isentas de Imposto de Renda, mas incidem ITCD. Programa de
Autorregularização oportuniza aos contribuintes a regularização das
pendências até o dia 31 de maio de 2022
A Receita Estadual do RS está iniciando um novo Programa de
Autorregularização, desta vez relativo ao Imposto sobre Transmissão "Causa
Mortis" e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD). O objetivo é
recuperar cerca de R$ 11 milhões devidos aos cofres públicos, relativos ao ITCD
incidente sobre as maiores doações informadas à Receita Federal do Brasil (RFB)
nas Declarações de Imposto de Renda Pessoa Física do ano-calendário de 2017.
A iniciativa do fisco gaúcho é coordenada pela Delegacia do ITCD (18ª
DRE) e abrange quase 200 casos identificados no Rio Grande do Sul. As
divergências foram constatadas a partir do cruzamento das informações prestadas
através do Convênio de Cooperação Técnica firmado entre a Receita Federal do
Brasil e a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, em 12 de
setembro de 2000, e as declarações eletrônicas de ITCD em posse da Receita
Estadual.
Por meio do Programa de Autorregularização, a Receita Estadual
oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até o dia 31
de maio de 2022. Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte
ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da
multa correspondente.
Comunicação e suporte para a autorregularização
A comunicação para autorregularização será enviada pelos Correios, para
os endereços atualizados no cadastro de cada contribuinte. O atendimento ao
Programa de Autorregularização será realizado exclusivamente pelo canal de
comunicação disponibilizado no Portal Pessoa Física. Clique aqui e acesse.
Assim, em caso de dúvidas, contestação e/ou comprovação de pagamentos, o
contribuinte deverá acessar o portal utilizando o login "gov.br" e entrar na
seção "SERVIÇOS DISPONÍVEIS", na opção "ITCD" e, em seguida, em atendimento "PROGRAMAS
OFICIAIS DE AUTORREGULARIZAÇÃO". Neste local é possível anexar os documentos
necessários e/ou comprobatórios.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual, tendo como base a agenda Receita 2030, que
consiste em 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o cumprimento voluntário
das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos, evitando ações fiscais
que resultam em acréscimos e transtornos aos contribuintes.
O plano é intensificar ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações preventivas como programas
de autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como realizar
monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte: Receita Estadual do RS/AscomSefaz, com edição do texto pela
M&M Assessoria Contábil
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Como declarar despesas médicas no imposto de renda?
Publicado em
07/02/2022
às
16:00
Não sabe como
declarar despesas médicas no Imposto de Renda?
Quais são as despesas
médicas no imposto de renda?
A Receita Federal estipula algumas regras para deduzir
despesas com saúde no imposto de renda. Não há limite de valores para a
dedução do contribuinte e seus dependentes.
Contudo, não são todas as despesas médicas que são
aceitas pela Receita. Além disso, nem sempre a nota fiscal garante a dedução. Diante disso, o contador
deve ter conhecimentos das regras para não se equivocar.
A Receita Federal considera despesas realizadas com
consultas médicas em geral, hospitalização, dentistas, psicologia, terapia
ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, plano de saúde, despesas com parto,
cirurgia plástica (sem fins estéticos), exames laboratoriais, serviços radiológicos,
próteses dentárias e aparelhos ortopédicos.
Vale lembrar que a comprovação do pagamento é solicitada
e o contribuinte precisa apresentar a nota fiscal. A mesma deve ser guardada
por cinco anos como garantia de comprovante caso o contribuinte caia na malha
fina.
Quais despesas médicas não
são dedutíveis no Imposto de Renda?
Algumas despesas não podem ser utilizadas para dedução do
imposto. Algumas delas são: vacinas; medicamentos (que não estão incluídos na
conta do hospital); gastos com enfermeiros ou cuidadores (quando não estão
incluídos na conta de uma internação no hospital); viagem ao exterior para
tratamento médicos, óculos e lentes de contato; exame de DNA e despesas com
coleta, seleção e armazenagem de células-tronco de cordão umbilical.
Como funciona a dedução das
despesas médicas no Imposto de Renda?
A dedução só pode ser realizada pelo contribuinte que
optou pelo modelo completo da
declaração.
A legislação tributária determina que o modelo
simplificado substitui as deduções permitidas e oferece desconto de 20% em relação à base de cálculo.
Dito isso, o contribuinte que optou pelo modelo completo
precisa também contar com todos os comprovantes das
despesas médicas com o CNPJ, nome e endereço. São considerados
comprovantes: notas fiscais, recibos ou informes desenvolvidos pelo plano de
saúde.
Com as informações declaradas, a Receita Federal reduzirá
o valor sobre o qual é aplicado o imposto. A partir disso, o contribuinte tem
uma economia financeira.
É possível realizar dedução
das despesas médicas de dependentes no Imposto de Renda?
Sim. Todavia, o contribuinte precisa ter declarado que
ele é um dependente. A Receita Federal não realizará a dedução caso o
contribuinte declare despesas de uma pessoa que não foi declarada como
dependente.
Onde entram despesas
médicas no imposto de renda?
As despesas devem ser adicionadas no programa da Receita
Federal na aba "Pagamentos Efetuados". Abaixo vamos explicar exatamente como
fazer isso!
Passo a passo sobre como
declarar despesas médicas no imposto de renda
Como mencionamos, a dedução precisa, obrigatoriamente,
dos comprovantes de pagamento. Por isso, é fundamental que o cliente passe os
documentos para o contador no momento de realizar a declaração.
Selecione o campo de pagamento
No programa da Receita, acesse a ficha "Pagamentos
Efetuados". Em seguida, clique no botão "Novo". Selecione o código que
corresponde a despesa, como "dentista". Depois será necessário informar se a
despesa é do titular ou de um dependente.
Detalhe o prestador do serviço
Será necessário informar o CPF e o nome do profissional
que prestou o serviço e o valor pago. O campo "Parcela não dedutível" só deve
ser preenchido quando o cliente receber o reembolso de parte ou 100% do
pagamento. Por fim, é só clicar em ok para finalizar o cadastro.
Fonte: Prosoft, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil.
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Criptomoedas - Tributação na Alienação
Publicado em
28/12/2021
às
10:00
O ganho de capital apurado na
alienação de criptomoedas, quando uma é diretamente utilizada na aquisição de
outra, ainda que a criptomoeda de aquisição não seja convertida previamente em
real ou outra moeda fiduciária, é tributado pelo imposto sobre a renda da
pessoa física, sujeito a alíquotas progressivas.
É isento do imposto sobre a
renda o ganho de capital auferido na alienação de criptomoedas cujo
valor total das alienações em um mês, de todas as espécies de criptoativos ou
moedas virtuais, independentemente de seu nome, seja igual ou inferior a R$
35.000,00 (trinta e cinco mil reais).
Base Legal: Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 21;
Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (RIR),
aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018, arts. 2º e
35, inciso VI, alínea "a", item 2; Instrução Normativa RFB n° 1.500,
de 29 de outubro de 2014, art. 10, inciso I, alínea "b"; Instrução
Normativa SRF nº 118, de 28 de dezembro de 2000; Solução de Consulta COSIT
214/2021.
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Tratamento tributário de rendimentos de aluguel depositados judicialmente
Publicado em
26/12/2021
às
14:00
No caso de o locatário efetuar em juízo o
depósito desses rendimentos, tal fato não configura a aquisição da
disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou proventos para o seu legítimo
titular, não estando este obrigado a tributar os rendimentos no mês do
depósito. Esses rendimentos são tributados somente quando liberados pela
autoridade judicial.
Fonte:
Resposta a Pergunta 199 do Perguntão IRPF/2021.
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Destinação de parte do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
01/12/2021
às
10:00
Dezembro
chegou. Que tal aproveitar e fazer uma destinação DEDUTÍVEL do Imposto de Renda
Pessoa Física a alguma entidade?
No
endereço abaixo podem ser encontrados os diversos projetos que permitem receber
destinações dedutíveis, sejam para o Fundo da Criança e do Adolescente, seja
para o Fundo do Idoso, de projetos em Porto Alegre (RS) .
No
endereço, na parte de cima, podem selecionar o campo "instituições" e
ver os diversos projetos cadastrados, por instituição.
Mas
atenção, para fazer a dedução na declaração do ano que vem, a destinação tem de
ser feita até o dia 29/12/2021 e a declaração deve ser feita na forma COMPLETA,
não podendo ser na forma simplificada.
O limite
de dedução para Pessoa Física é de 6% do imposto DEVIDO, não é do imposto a
pagar.
Vamos
ajudar?
https://doacoes.prefeitura.poa.br/inicio
Fonte: Receita
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Isenção de IRPF na venda de imóvel e recompra em 180 dias
Publicado em
05/10/2021
às
16:00
Fica isento do imposto sobre a
renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis
residenciais, desde que o alienante, no prazo de cento e oitenta dias, contado
da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição, em seu nome,
de imóveis residenciais localizados no País, ressalvada a hipótese de o
alienante ter se beneficiado da isenção nos últimos cinco anos.
Para fins de usufruto da
isenção do Imposto sobre a Renda sobre o ganho de capital, nos termos do
art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, o fato de o
contribuinte recomprar, o imóvel residencial dentro do prazo de cento e oitenta
dias não descaracteriza a condição, imposta pela lei, de aplicação do produto
da venda de um imóvel residencial na aquisição de imóvel residencial, desde que
a recompra seja materializada em documentos hábeis e idôneos.
Esse entendimento é aplicável,
inclusive, em contrato de compra e venda com cláusula de retrovenda, nos termos
do disposto no art. 505 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 -
Código Civil.
Base Legal: Solução de Consulta COSIT Nº 134/2021; Lei
nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 39; Instrução Normativa SRF
nº 599, de 28 de dezembro de 2005, art. 2º; e Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil, art. 505.
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Programas públicos de benefícios para solicitação de notas fiscais - tributação IRPF
Publicado em
18/09/2021
às
16:00
Estão
isentos os valores pagos em espécie pelos estados, Distrito Federal e municípios,
relativos
ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS) e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), no
âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação
de documento fiscal (cupons e notas fiscais) na aquisição de mercadorias e
serviços pelo consumidor?
Sim,
os referidos valores são isentos. Entretanto, a mencionada isenção não se
aplica aos prêmios recebidos por meio de sorteios, no âmbito dos referidos
programas, os quais quando distribuídos em dinheiro são tributados
exclusivamente na fonte à alíquota de 30%, e quando sob a forma de bens e
serviços são tributados exclusivamente na fonte à alíquota de 20%.
Base Legal: Lei nº
4.506, de 30 de novembro de 1964, art. 14; Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de
1988, art. 6º, inciso XXII e parágrafo único; Lei nº 11.945, de 4 de junho de
2009, art. 6º; e Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 35,
inciso VII, alínea 'h' e § 14, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de
novembro de 2018; Resposta a Pergunta 277 IRPF/2021.
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Receita Federal foca fiscalização na atividade rural
Publicado em
04/09/2021
às
16:00
Os contribuintes podem se regularizar antecipadamente, evitando autuação
e multa
A operação
teve origem na análise de notas fiscais eletrônicas emitidas por empresas que
compraram mercadorias de produtores rurais. Cruzando-se essas notas fiscais com
dados contidos nos sistemas informatizados da Receita Federal, constatou-se
muitos contribuintes deixaram de apresentar declarações de Imposto de Renda
entre os exercícios de 2017 e 2021 mesmo tendo obtido receita tributável
resultante de atividades rurais em valores superiores R$ 142.798,50 no ano,
condição que torna a entrega da declaração obrigatória.
Outra
situação alvo da operação se refere a contribuintes que apresentaram a
declaração nos anos citados, mas não informaram os devidos valores no anexo de
atividade rural.
Essa
omissão de rendimentos de atividade rural reflete no não recolhimento de
valores significativos em imposto de renda aos cofres públicos.
Alguns
contribuintes já começam a receber correspondência da Receita Federal
informando sobre a necessidade de regularização. Não é necessário aguardar o
recebimento da carta nem ir a uma Unidade da Receita Federal para fazer a correção.
Caso constate que deixou de apresentar a declaração nos anos anteriores, o
contribuinte deve providenciar a transmissão das declarações omitidas. Quem
apresentou a declaração sem preencher o anexo de atividade rural deve
retificá-la, preenchendo esse anexo devidamente. Deverão ser regularizadas as
declarações de cada ano em que forem verificadas pendências, a partir do
exercício de 2017 (ano calendário 2016).
O
benefício para o contribuinte que aderir à autorregularização é evitar uma
possível ação fiscal, com aplicação de multa de ofício que varia entre 75% e
225% sobre o imposto apurado.
Acessando o link a seguir, o contribuinte
encontrará diversas orientações sobre como deve proceder, bem como principais
perguntas e respostas: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/sonegacao/operacao-declara-graos-sp
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do
texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Declaração de Imposto de Renda Pessoas Físicas - Como lançar veículo com perda total ou roubo
Publicado em
28/08/2021
às
12:00
Como
deve declarar proprietário de veículo que sofreu perda total ou foi roubado,
recebeu valor de seguradora e comprou novo veículo?
Com relação ao veículo que sofreu perda
total ou foi roubado, na ficha Declaração de Bens e Direitos, informar no campo
"Discriminação" do veículo o fato e o valor recebido da seguradora. No campo
"Situação em 31/12/2020 (R$)" deixar "em branco". Na ficha Rendimentos Isentos
e Não tributáveis deve ser informada a parcela do valor recebido da seguradora
que exceder ao valor pelo qual o bem acidentado ou roubado esteja declarado.
Quanto ao veículo adquirido, informar no
campo "Discriminação" o valor recebido da seguradora e, no campo "Situação em
31/12/2020 (R$)", o valor de aquisição
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/2021. Pergunta 447.
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Trabalhador Autônomo - Dedutibilidade da Contribuição Previdenciária Para Fins de Imposto de Renda PF
Publicado em
19/08/2021
às
14:00
Contribuinte que, em parte do
ano-calendário, recebeu rendimentos do trabalho assalariado e, durante o
período em que ficou desempregado, contribuiu como contribuinte individual
(autônomo), pode deduzir, além da contribuição previdenciária descontada do
salário, aquela paga na condição de contribuinte individual?
Sim, em se tratando de contribuição
previdenciária oficial do próprio declarante, este pode deduzir na sua
declaração os valores pagos a esse título.
Fonte: Perguntas e Resposta IRPF da Receita
Federal. Pergunta 318
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Declaração de Isenção de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
15/08/2021
às
14:00
Desde 2008 não há mais a Declaração Anual
de Isento, para fins de Imposto de Renda Pessoa Física. Portanto, caso algum
contribuinte necessite comprovar que é isento de apresentar a Declaração de
Isenção do Imposto de Renda Pessoa Física deverá elaborar uma Declaração,
de próprio punho, conforme modelo disponibilizado no site da Receita
Federal do Brasil, a seguir reproduzido.
Declaração de Isenção do Imposto de Renda
Pessoa Física (IRPF)
Eu,
____________________________________________________, RG/CNH nº ______________,
órgão expedidor: _______, UF: _____, CPF _____________________, endereço
_____________________________________________________________, CEP
_______________, cidade de ____________________, telefone(s) (___)
____________________, DECLARO ser isento(a) da apresentação da Declaração do
Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) no(s) exercício(s)
______________________ por não incorrer em nenhuma das hipóteses de
obrigatoriedade estabelecidas pelas Instruções Normativas (IN) da Receita
Federal do Brasil (RFB). Esta declaração está em conformidade com a IN RFB nº
1548/2015 e a Lei nº 7.115/83*. Declaro ainda, sob as penas da lei, serem
verdadeiras todas as informações acima prestadas.
______________________, ____ de
________________ de 20____.
_________________________________________________
Assinatura ________________
* Esclarecemos que a Receita Federal do
Brasil não emite declaração de que o(a) cidadão(ã) está isento(a) de apresentar
a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), pois a Instrução
Normativa RFB nº 1548, de 25 de fevereiro de 2015, regula que, a partir do ano
de 2008, deixa de existir a Declaração Anual de Isento. Ademais, a Lei nº
7.115/83 assegura que a isenção poderá ser comprovada mediante declaração
escrita e assinada pelo próprio interessado.
Mais informações podem ser obtidas na
página da RFB na internet, no seguinte endereço eletrônico: http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/dai-declaracao-anual-de-isento
LEI Nº 7.115, DE 29 DE AGOSTO DE 1983.
Dispõe sobre prova documental nos casos que
indica e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. . 1º - A declaração destinada a fazer
prova de vida, residência, pobreza, dependência econômica, homonímia ou bons
antecedentes, quando firmada pelo próprio interessado ou por procurador
bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira. Parágrafo único - O
dispositivo neste artigo não se aplica para fins de prova em processo penal.
Art. . 2º - Se comprovadamente falsa a
declaração, sujeitar-se-á o declarante às sanções civis, administrativas e
criminais previstas na legislação aplicável.
Art. . 3º - A declaração mencionará
expressamente a responsabilidade do declarante.
Art. . 4º - Esta Lei entra em vigor na data
de sua publicação.
Art. . 5º - Revogam-se as disposições em
contrário.
Fonte:
Site da Receita Federal do Brasil, com texto elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Aspectos tributários dos prêmios recebidos por produtividade, vendas, eficiência, não ocorrência de acidentes, etc.
Publicado em
07/08/2021
às
16:00
Contribuinte que recebe da fonte pagadora
prêmios em bens, a título de produtividade, promoção de vendas, eficiência, não
ocorrência de acidentes etc., deve oferecer à tributação o valor
correspondente?
O valor do prêmio em bens ou direitos
avaliados em dinheiro na data de sua percepção assume o aspecto de remuneração
do trabalho assalariado ou não assalariado, conforme haja ou não vínculo
empregatício entre a pessoa física e a fonte pagadora. O valor de tal prêmio
sujeita-se à tributação no carnê-leão e na Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda Pessoa Física, se recebido de pessoa física sem vínculo
empregatício ou, na fonte e na declaração de ajuste, se distribuído por pessoa
jurídica ou empregador pessoa física.
Base Legal: Regulamento do Imposto sobre a
Renda - RIR/2018, art. 36, inciso IV, e art. 47, inciso IV, aprovado pelo
Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018;
Fonte:
Resposta a Pergunta 180 do Perguntas e Respostas IRPF da Receita Federal.
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Imposto de Renda Pessoa Física - Ganho de Capital - Custos admissíveis
Publicado em
31/07/2021
às
14:00
Quando uma pessoa física compra um bem e
mais tarde faz a venda deste bem por um valor maior que o valor de aquisição,
como regra, deve pagar, no mês seguinte a venda, o imposto de renda sobre o
ganho de capital.
O ganho de capital tributável é a diferença
positiva entre o valor de alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de
aquisição.
Valores computáveis como custo de
aquisição
No caso de bens imóveis, desde que
comprovados com documentação hábil e idônea e discriminados na Declaração
de Ajuste Anual podem integrar o custo de aquisição (Instrução Normativa
SRF n° 599/2005, artigo 17):
a) os dispêndios com a construção,
ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos
municipais competentes, e com pequenas obras, tais como pintura, reparos em
azulejos, encanamentos, pisos, paredes;
b) os dispêndios com a demolição de prédio
construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação;
c) as despesas de corretagem referentes à
aquisição do imóvel vendido, desde que tenha suportado o ônus;
d) os dispêndios pagos pelo proprietário do
imóvel com a realização de obras públicas, tais como colocação de meio-fio,
sarjetas, pavimentação de vias, instalação de redes de esgoto e de eletricidade
que tenham beneficiado o imóvel;
e) o valor do imposto de transmissão pago
pelo alienante na aquisição do imóvel;
f) o valor da contribuição de melhoria;
g) os juros, correção monetária e demais
acréscimos pagos para a aquisição do imóvel;
h) o valor do laudêmio pago, etc.
Em relação a outros bens ou direitos, podem
compor o custo os dispêndios realizados com a conservação e reparos, a comissão
ou a corretagem quando não transferido o ônus ao adquirente, os juros e demais
acréscimos pagos, entre outros.
Fonte:
Legislação Tributária. Elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Receita Federal combate sonegação de imposto de renda na atividade rural
Publicado em
19/07/2021
às
14:00
Estima-se que
deixaram de ser apurados quase R$ 320 milhões em Imposto de Renda a serem
recolhidos aos cofres públicos
Receita Federal apura sonegação de Imposto
de Renda na atividade rural. Mais de 11 mil produtores rurais regularizaram
suas declarações e R$ 62 milhões foram recolhidos aos cofres públicos. Na Fase
3 da Operação DeclaraGrãos, que está sendo iniciada neste mês de julho, também
serão alvo da fiscalização as aquisições de veículos e a sonegação de receitas
na Declaração do Imposto de Renda 2021.
A Receita Federal, desde novembro de 2019,
está realizando no Rio Grande do Sul a Operação "DeclaraGrãos", tendo como
escopo contribuintes que exerçam atividade rural e estejam omissos na entrega
de declarações ou apresentem inconformidades em relação à tributação dos
rendimentos de arrendamentos. A operação tem foco na autorregularização,
buscando o compliance, a maximização da presença fiscal no segmento econômico e
a mudança de comportamento dos contribuintes.
A operação tem origem na análise dos bancos
de dados de notas fiscais eletrônicas emitidas por pessoas jurídicas
adquirentes de produtos provenientes do exercício de atividades rurais. Por
meio do cruzamento dessas notas fiscais com dados contidos nos sistemas
informatizados da RFB, entre os exercícios de 2017 e 2021, constatou-se a
existência de 24.215 contribuintes com indícios de omissão de declaração de
ajuste anual, alguns, inclusive, com omissão em vários anos. Somente no
exercício de 2021 são 12.787 contribuintes nessa condição.
Nos anos abrangidos pela operação há
indícios de que cerca de R$ 23 bilhões em receitas da atividade rural não foram
declaradas e devidamente tributadas. Estima-se que sobre esse valor deixaram de
ser apurados quase R$ 320 milhões em Imposto de Renda a serem recolhidos aos
cofres públicos.
Desde o início da operação 6.582
contribuintes, até então omissos, localizados em mais de 402 municípios,
apresentaram 15.260 novas declarações relativas aos períodos sob análise,
resultando na constituição de créditos tributários que ultrapassam a cifra dos
R$ 58,28 milhões de reais. Outros 200 contribuintes ajustaram as informações
relacionadas ao pagamento ou recebimento de arrendamentos resultando em R$ 4,3
milhões de crédito tributário.
Na Fase 3 da Operação DeclaraGrãos, que
está sendo iniciada neste mês, também serão alvo da fiscalização as aquisições
de veículos e a sonegação de receitas na Declaração do Imposto de Renda 2021.
Nas declarações apresentadas no exercício
2021 pelos contribuintes gaúchos foram identificados mais de 1.200 veículos
classificados como despesas da atividade rural, avaliados em aproximadamente R$
184 milhões.
No entanto, muitos desses veículos
(avaliados em mais de R$ 35 milhões), em que pese poderem ser classificados
como de carga ou como utilitários, podem ter sido deduzidos equivocadamente
como despesas da atividade rural, uma vez que, por suas características, podem
não ter sido utilizados exclusivamente na atividade rural. Trata-se de veículos
tradicionalmente de uso urbano ou rodoviário como SUVs e Pickups (cabine
dupla), automóveis sedã, motocicletas de alta cilindrada e caminhões.
Também foram constatadas divergências,
entre os valores de receitas declaradas por produtores rurais e as informações
constantes nas notas fiscais eletrônicas, que superaram R$ 4,54 bilhões.
Em 6.684 declarações apresentadas por
produtores rurais analisadas, há indícios de omissão de receitas superior a
80%, algumas delas com omissão total.
Serão enviadas Cartas de Regularização aos
contribuintes selecionados informando as divergências constatadas e orientando
pela autorregularização. Essas correspondências também serão enviadas para a
caixa postal dos contribuintes no Centro de Atendimento Virtual da Receita
Federal (e-CAC). Os contribuintes que tenham cadastrado números de telefone
celular ou endereços de e-mail receberão aviso da postagem dessas cartas.
Nesta fase da operação estima-se a
regularização de aproximadamente 4 mil contribuintes omissos, com a
constituição de crédito tributário superior a R$ 25 milhões.
A Receita Federal, ao promover um aumento
de eficiência e eficácia na gestão tributária, com maior risco aos
inadimplentes e combate à sonegação, auxilia na redução da carga tributária,
além de ajudar a proteger a justa concorrência.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Malha Fina - Receita Federal alerta sobre inconsistências nas declarações de imposto de renda 2021
Publicado em
15/07/2021
às
16:00
Projeto Cartas
2021 inicia nesta semana e objetiva orientar contribuintes com a declaração do
imposto de renda 2021 retida em malha
A Receita Federal começa o Projeto Cartas
2021. O objetivo é avisar aos contribuintes que, em caso de erro na declaração
apresentada, este é momento para providenciar a correção, enviando uma
declaração retificadora.
O Projeto Cartas começa mais cedo neste
ano. As 550 mil cartas serão enviadas ao longo do mês de julho/2021 até a
primeira semana de agosto/2021. Em anos anteriores, essas cartas eram enviadas
nos meses de setembro e outubro.
Regularizando a declaração antes de ser
intimado ou notificado pela Receita Federal, o contribuinte evita a autuação e
cobrança de multas. Depois de receber intimação ou notificação, não é mais
possível corrigir a declaração apresentada.
A declaração retida em malha é aquela que
apresenta 'pendência no extrato'. Para saber a situação da declaração de
imposto de renda (DIRPF)2021 apresentada à Receita Federal, é necessário
consultar o extrato do processamento da declaração, no serviço 'Meu Imposto de
Renda', disponível no e-Cac. Não é necessário comparecer às unidades da Receita
Federal.
É importante verificar se todos os valores
declarados estão corretos e se há documentação que comprove o que foi
declarado. Além das pendências de malha, no menu 'Meu Imposto de Renda' é
possível verificar informações sobre restituição, pagamentos de cotas, débitos
em aberto e as informações de exercícios anteriores.?
O Projeto Cartas 2021 faz parte das ações
institucionais da Receita Federal para incentivar a autorregularização, ou
seja, a abertura de oportunidades para que o contribuinte possa resolver suas
próprias pendências, evitando a cobrança de multas.
A carta que será enviada aos contribuintes
segue o modelo abaixo:

Fonte: Receita Federal do Brasil
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Imposto de Renda Pessoa Física poderá ser parcelado em condições facilitadas
Publicado em
01/07/2021
às
16:00
Descontos são de
até 50% da dívida tributária
A Receita Federal publica novo edital de
transação tributária, para fazer acordo sobre processos em discussão
administrativa (contencioso administrativo) com valores de até 60 salários
mínimos. As pessoas físicas poderão aderir ao acordo entre 1 de julho e 30 de
novembro de 2021, diretamente no portal e-CAC, por meio do serviço
"Transacionar Contencioso de Pequeno Valor", disponível no menu "Pagamentos e
Parcelamentos".
Conforme o edital, somente podem ser
incluídos no acordo débitos cujo valor, somados com juros e multas, não superem
60 salários mínimos na data de adesão. Além disso, a multa de ofício já deve
ter vencido. A negociação inclui também débitos com contribuições sociais, que
devem ser formalizadas separadamente das demais (a não ser que seu pagamento
seja efetuado por meio de Darf). Os débitos devem ser indicados pelo
interessado no momento da adesão.
Os benefícios do acordo incluem, além de
entrada facilitada, descontos de até 50% sobre o valor total da dívida. O
requerimento pela adesão também suspende a tramitação de processos
administrativos referentes aos débitos incluídos na transação enquanto o
requerimento estiver sob análise.
O cálculo do valor líquido é feito a partir
do total da dívida (soma dos valores de principal, multa, juros e demais
encargos). A entrada é de 6% do valor líquido, calculado de acordo com o número
de parcelas escolhido pelo solicitante (ver tabela).
Cálculo do valor
líquido
|
Parcelamento da
entrada
|
Parcelamento do
restante da dívida
|
(desconto no valor
total)
|
(6% do valor
líquido) em:
|
50%
|
5 meses
|
7 meses
|
40%
|
6 meses
|
18 meses
|
30%
|
7 meses
|
29 meses
|
20%
|
8 meses
|
52 meses
|
A escolha das prestações depende também do
valor mínimo das parcelas que é de R$ 100,00
para pessoa física. O prazo máximo da negociação é de 60 meses (no caso da
opção por 8 meses de entrada e mais 52 meses do restante da dívida, respeitando
o limite mínimo da parcela).
Importante lembrar que a parcela não é
fixa. Ao valor de cada parcela, é somado, o juro Selic, acumulado mensalmente,
e mais 1% do valor da parcela no mês do pagamento. Além disso, a falta de
pagamento de até duas parcelas resulta em rescisão (cancelamento) da negociação
(Parcela paga parcialmente conta como parcela não paga)
Débitos que tenham sido parcelados
anteriormente não poderão ser incluídos e, caso a negociação seja rescindida
(cancelada), não é possível aderir a outra negociação pelo prazo de dois anos,
mesmo que os débitos sejam diferentes.
Mais detalhes sobre como aderir ao acordo,
acesse: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2021/junho/receita-propoe-novo-acordo-de-transacao-no-contencioso-administrativo-tributario-de-pequeno-valor-pessoas-naturais-microempresas-e-empresas-de-pequeno-porte
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Dívidas de imposto de renda pessoa física passam a ser parceladas no e-CAC
Publicado em
30/06/2021
às
08:00
As dívidas de Imposto de Renda Pessoa
Física (IRPF), assim como autos de infração e multas relativas ao imposto ou
declaração devem ser parceladas diretamente no Portal e-CAC, na opção
"Parcelamento - Solicitar e Acompanhar".
Com a evolução do sistema de parcelamento,
todas as dívidas relativas ao Imposto de Renda das Pessoas Físicas serão
parceladas unicamente pelo e-CAC.
Os débitos deixaram de aparecer no antigo
sistema de parcelamento simplificado, que era utilizado para parcelar as
dívidas do imposto. A partir de agora, eles aparecerão somente na opção
"Parcelamento - Solicitar e Acompanhar", disponível no e-CAC.
Para parcelar os débitos de imposto de
renda, o contribuinte deve seguir os seguintes passos:
1. Acessar o e-CAC
com sua conta gov.br ou código de acesso;
2. Selecionar a seção Pagamentos e
Parcelamentos
3. Clicar em Parcelamento - Solicitar e
acompanhar.
A Receita Federal realizou a migração para
o e-CAC dos códigos de receita abaixo:

Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do texto
pela M&M
Assessoria Contábil
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IRPJ/CSLL - Receitas financeiras de contratos imobiliários
Publicado em
28/06/2021
às
16:00
Em regra, as demais receitas financeiras são computadas
integralmente na base de cálculo das antecipações mensais (recolhimento por
estimativa) do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
(CSLL).
Como uma das exceções à regra, temos as receitas financeiras da
pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de
terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda,
bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, cujo
valor será considerada para recolhimentos mensais estimados como receita da
operação (e não como receita financeira).
Portanto, para fins de IRPJ Estimado, a base de cálculo será de 8%
da respectiva receita financeira (conforme §4 do art.
15 da Lei 9.249/1995), e 12% para fins de CSLL Estimada.
Convém observar, no entanto, que só podem receber este tratamento
as receitas financeiras decorrente da comercialização de imóveis e quando for apurada
por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato.
Interessante ter este conceito em mente, pois pode representar
antecipações menores de IRPJ e CSLL durante o ano, refletindo positivamente no
fluxo de caixa do empreendimento.
Fonte: Portal Tributário
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Verificada a boa-fé do contribuinte, informação em bens e direitos do IR supre declaração de ganho de capital
Publicado em
21/06/2021
às
12:00
Nas hipóteses em que for constatada a boa-fé do contribuinte, a
informação constante da ficha "Bens e direitos" do Imposto de
Renda Pessoa Física (IRPF) supre a declaração de ganho de capital para
fins de permitir o alongamento do prazo para pagamento espontâneo do tributo -
a chamada denúncia espontânea -, como prevê o artigo 47 da Lei
9.430/1996.
Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), por maioria, negou provimento a recurso especial da Fazenda
Nacional, que pretendia aplicar a multa de ofício prevista no artigo 44,
I, da Lei 9.430/1996 a um contribuinte que não fez a declaração de ganho
de capital ao vender um veículo, mas informou os valores de aquisição e
alienação na ficha "Bens e direitos" da declaração de ajuste anual do
IR.
A controvérsia analisada pelo colegiado teve origem com a venda do
veículo, em 2006. O contribuinte não apresentou a declaração do IR sobre ganho
de capital, que deve ser feita à parte, em programa próprio. Na declaração de
ajuste anual, a ficha "Rendimentos sujeitos à tributação
exclusiva/definitiva" - que deveria registrar o ganho de capital -
ficou zerada.
20 dias
A Receita Federal iniciou o procedimento para a apuração do
tributo em 20 de junho de 2008 e, seis dias depois, intimou o contribuinte. Em
4 de julho - dentro do prazo de 20 dias estabelecido pelo artigo 47 da Lei
9.430/1996 -, ele recolheu o imposto (R$ 8.400), a multa de mora (R$ 1.680) e
os juros (R$ 1.384,32). Posteriormente, a Receita, considerando não configurada
a denúncia espontânea, procedeu ao lançamento do imposto devido (R$
8.400), da multa de ofício, de 75% (R$ 6.300), e dos juros de mora (R$
1.390,20).
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) entendeu que o
simples atraso no pagamento do tributo não seria causa de incidência da multa
de ofício, pois a atual redação do inciso I do artigo 44 da Lei 9.430/1996 já
não traz a expressão "pagamento ou recolhimento após o vencimento do
prazo" entre as suas hipóteses.
No recurso especial submetido ao STJ, a Fazenda Nacional sustentou
que a multa de ofício de 75% foi aplicada em razão do não recolhimento do IR
sobre receita declarada, e não porque teria havido o recolhimento em atraso do
tributo devido.
Boa-fé
O relator, ministro Mauro Campbell Marques, explicou que, apesar
de não ter sido feita a declaração específica de ganho de capital, o
contribuinte apresentou a informação da alienação do veículo e da diferença de
valores na ficha de bens e direitos da declaração anual, de modo a permitir a
verificação de sua evolução patrimonial.
"Sendo assim, considero ter havido a declaração exigida para
fins de aplicação do artigo 47 da Lei 9.430/1996, a afastar a incidência da
multa de ofício", afirmou o ministro, para quem essa interpretação do
dispositivo legal "prestigia a boa-fé do contribuinte".
O magistrado destacou que a multa de ofício deve incidir apenas
depois de iniciada a ação fiscal por parte da Secretaria da Receita Federal.
Segundo ele, se o tributo ainda não está pago quando o fisco efetua o
lançamento de ofício - para o que tem custos administrativos -, a multa devida
não será mais a de mora, mas a de ofício. "Após o vencimento e antes do
início do procedimento fiscal, a situação é de multa de mora; depois do início
do procedimento fiscal, a situação é de multa de ofício", disse.
No entanto, ele assinalou que a legislação excepcionou essa regra
ao ampliar o prazo para pagamento sem multa de ofício e permitir que o
contribuinte já submetido a uma ação fiscal por parte da Receita pague tributos
e contribuições declarados, acrescidos de juros e multa de mora, até o 20º dia
subsequente ao recebimento do termo de início da fiscalização.??
Nota M&M: Destaca-se que o entendimento acima foi dado a este
processo específico. Portanto, poderão situações semelhantes terem entendimentos
diferentes, especialmente nas esferas judiciais inferiores e, principalmente,
na esfera administrativa da Receita Federal.
Fonte: STJ -processo Resp 1472761/ Portal Tributário, com "nota"
da M&M Assessoria
Contábil.
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Nova forma de parcelar a multa de atraso pela entrega da Declaração do Imposto de Renda
Publicado em
15/06/2021
às
10:00
O parcelamento de multas de atraso na
entrega da Declaração do Imposto de Renda deve ser realizado diretamente no
Portal e-CAC, na opção "Parcelamento - Solicitar e Acompanhar".
Em razão da
atualização da tabela de códigos de receita, as dívidas relativas às multas por
atraso na entrega da Declaração do Imposto de Renda deixaram de aparecer no
sistema de parcelamento simplificado, normalmente utilizado para parcelar as
dívidas do próprio imposto.
Para resolver o
problema, a Receita Federal realizou a migração estes códigos para um novo
sistema de cobrança, permitindo que as dívidas de multa pudessem ser parceladas
pelo e-CAC.
As multas
migradas para o novo sistema são a multa de atraso na entrega da DIRPF (código
5320), multa de atraso na entrega da DIRF (código 2170) e multa de atraso na
entrega da declaração de espólio (código 7130).
Para parcelar a
multa, o contribuinte deve seguir os seguintes passos:
1. Acessar o e-CAC com sua
conta gov.br ou código de acesso;
2. Selecionar a
seção Pagamentos e Parcelamentos
3. Clicar em
Parcelamento - Solicitar e acompanhar.
Em seguida,
basta clicar em "aderir modalidade de parcelamento" e prosseguir com o
preenchimento das telas seguintes para selecionar suas dívidas e informar os
dados da conta bancária.
Clique
aqui para saber como acessar o e-CAC com uma conta gov.br.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Dicas de economia tributária para a Pessoa Física
Publicado em
07/06/2021
às
16:00
DEDUÇÕES
PARA A FONTE PAGADORA
Para não sofrer retenção excessiva do imposto na fonte, apresente
à fonte pagadora os seguintes documentos e informações, que constituem-se
deduções da base de cálculo:
1.
Declaração de
dependentes, por escrito;
2.
O INSS retido deduz da
base de cálculo, tanto para o autônomo quando para o assalariado;
3.
Contribuição de
previdência privada, para os assalariados e dirigentes de empresa, desde que o
valor seja encargo da pessoa física, no limite de 12% da renda tributável do
contribuinte;
4.
Pensão alimentícia
judicial, quando a fonte pagadora tiver a obrigação de reter.
DEDUÇÃO
DE DESPESAS PROFISSIONAIS
Para os profissionais liberais é admissível a dedução, no livro caixa, das despesas decorrentes
de tais atividades. Desta forma, o recolhimento do imposto mensal (carne-leão ou
mensalão) pode ser minimizado, pois a base de cálculo compreenderá as receitas
auferidas na atividade profissional menos as despesas escrituradas em livro
caixa (como água, luz, telefone, aluguel de consultório, salários e encargos
pagos aos empregados, etc.).
DEDUÇÕES
ANUAIS
Ao longo do ano, vá guardando os recibos de despesas médicas,
odontológicas e pagamentos de seguro-saúde e planos médicos. Estes valores são
dedutíveis na apuração anual do imposto, desde que os mesmos tenham sido ônus
da pessoa física declarante.
Também podem ser deduzidos as despesas de educação, tanto do
contribuinte quanto de seus dependentes.
ALIENAÇÃO
DE BENS E DIREITOS DE PEQUENO VALOR
É isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de
alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação
de ações negociadas no mercado de balcão;
II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais
casos.
Base: Lei 9.250/1995,
artigo 22, na redação dada pelo artigo 35 da MP
252/2005 (período de 16.06.2005 a
13.10.2005) e artigo 38 da Lei
11.196/2005 (a partir de
14.10.2005).
ALIENAÇÃO DO ÚNICO IMÓVEL
Também é isento o ganho de capital auferido na alienação do único
imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00
(quatrocentos e quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada
qualquer outra alienação nos últimos cinco anos (Lei 9.250/1995, artigo
23).
SIMPLES
NACIONAL - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na
declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou
distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno optantes
pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore,
aluguéis ou serviços prestados.
Limite de Isenção
A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos
percentuais de que trata o artigo 15 da Lei
9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou
da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do
valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.
Entretanto, conforme disposto
no § 2º do artigo 14 da Lei
Complementar 123/2006, a mencionada limitação não se aplica na hipótese de a
pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior ao
limite.
Ou seja, provado através da
contabilidade que o lucro apurado é superior ao determinado pela regra geral de
isenção, poderá este lucro ser distribuído com a isenção do imposto de renda.
VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS
É isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física
residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique
o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.
No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo referido será
contado a partir da data de celebração do contrato relativo à 1a (primeira) operação.
A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do
ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada.
No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção aplicar-se-á
ao ganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de
imóveis residenciais.
O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que trata
este artigo 1 (uma) vez a cada 5 (cinco) anos.
Base Legal: artigo 39 da Lei
11.196/2005.
Fonte:
Portal Tributário.
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Você sabe por que e quando retificar o IR?
Publicado em
01/06/2021
às
14:00
Geralmente são dois motivos: quando o contribuinte precisa
atualizar ou completar uma informação já lançada na declaração ou quando
precisa fazer uma correção
Muita
gente tem dúvidas na hora de preencher corretamente a declaração anual do
imposto de renda. Às vezes, na pressa em querer concluir o preenchimento, o
contribuinte pode esquecer algum dado e, depois de já ter enviado a declaração,
percebe que precisa acrescentar e alterar a informação já lançada. Esse é um
exemplo bem típico. Nestes casos, é possível fazer uma retificação.
Outro
caso é quando a Receita Federal identifica um erro e notifica o contribuinte
solicitando a correção. Quem explica é o conselheiro e coordenador da Comissão
de Imposto de Renda do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Adriano
Marrocos.
Segundo
o contador, erros de preenchimento são mais comuns do que se pensa e, se não
alterados ou corrigidos, podem aumentar o imposto a pagar ou diminuir o imposto
a restituir.
O
contribuinte deve estar atento ao prazo, pois a retificação pode ser feita até
o dia 31/5 com mudança do modelo (simplificado ou completo), o que não será
permitido após esta data, podendo apenas corrigir a informação.
"É
importante que o contribuinte se organize, tenha em casa um envelope ou uma
pasta para guardar todos os comprovantes como despesas médicas, planos de saúde
e outros comprovantes para facilitar na hora de fazer a declaração. Isso evita
que ele possa perder prazos ou esquecer documentos", frisa Marrocos.
Um
detalhe: o contribuinte não recebe nenhuma punição por retificar a declaração
do imposto de renda e pode fazer sempre que precisar, mas o alerta é em relação
à restituição. "A retificação anula a declaração anterior, então, o prazo da
restituição será contado a partir do envio do documento retificado", observa o
conselheiro do CFC.
Perguntas
mais frequentes
Como
retificar?
O
passo a passo para a retificação é simples: o contribuinte deve abrir o
programa de declaração deste ano e localizar, no topo da página do lado esquerdo
da tela, a opção "Retificar" - fica na aba "Declaração". Depois, deve clicar
nela e, em seguida, selecionar a declaração que será corrigida.
Para
onde enviar?
Segundo
a Receita, a declaração retificadora deve ser enviada pela internet até 31 de
maio, mediante a utilização do programa ou por meio de dispositivos móveis
mediante acesso ao aplicativo "Meu Imposto de Renda". Após o fim do período da
declaração, além das opções citadas, o documento também pode ser apresentado em
mídia removível nas unidades da Secretaria Especial da Receita Federal.
Fonte:
CFC/Apex
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Fique atento: Receita Federal cruza saldos bancários declarados com o e-financeira
Publicado em
24/05/2021
às
12:00
Na
Declaração de Imposto de
Renda
da Pessoa Física deve-se incluir
os bens e direitos na respectiva ficha - incluindo os saldos bancários
existentes em 31 de dezembro.
Então, atenção! A Receita Federal,
através do sistema de informações E-Financeira, criada pela Instrução
Normativa RFB 1.571/2015, vai checar os saldos e demais bens e
direitos são compatíveis com sua variação patrimonial.
Em síntese: os bancos deverão informar,
anualmente, os saldos de contas bancárias, aplicações financeiras e outros
dados das pessoas físicas e jurídicas, com base em 31 de dezembro de cada ano.
Se você tem um saldo, por exemplo, de
R$ 50.000,00 aplicado em poupança, e não informou o mesmo na sua declaração,
isto irá gerar uma análise por parte da Receita Federal. Se este saldo,
acrescido da variação patrimonial do ano,
for superior a sua renda declarada (rendimentos tributáveis, isentos e não
tributáveis), certamente você cairá em malha fina e será chamado à Receita para
prestar esclarecimentos.
Dentre as informações obrigatórias do
E-Financeira, os bancos deverão informar:
I - saldo no último dia útil do ano de
qualquer conta de depósito, inclusive de poupança, considerando quaisquer
movimentações, tais como pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques,
emissão de ordens de crédito ou documentos assemelhados ou resgates à vista e a
prazo, discriminando o total do rendimento mensal bruto pago ou creditado à
conta, acumulados anualmente, mês a mês;
II - saldo no último dia útil do ano de
cada aplicação financeira, bem como os correspondentes somatórios mensais a
crédito e a débito, considerando quaisquer movimentos, tais como os relativos a
investimentos, resgates, alienações, cessões ou liquidações das referidas
aplicações havidas, mês a mês, no decorrer do ano.
Também as aquisições de moeda
estrangeira, transferências de moeda e de outros valores para o exterior,
além de benefício de previdência complementar e pagamentos correspondentes
deverão ser informados pelos bancos.
Ou seja, tem-se um "supercruzamento" de
dados (uma espécie de "BBB" em que todos estaremos, pelo menos 1 vez ao
ano, no "paredão"). Portanto, organize-se! Informe corretamente seus dados
e saldos de aplicações, rendimentos (inclusive os não tributáveis e isentos,
como os lucros ou dividendos, ganhos de capital isentos, etc.).
Fonte:
Guia Tributário Online.
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Receita Federal lança novo assistente virtual de imposto de renda
Publicado em
22/05/2021
às
16:00
Com a atualização do aplicativo 'Meu imposto de renda' é possível tirar
dúvidas sobre o preenchimento do IRPF 2021 pelo Assistente Virtual, é só clicar
no ícone e digitar a pergunta
Com
o prazo para entrega da declaração de imposto de renda chegando ao fim e a alta
procura para tirar dúvidas, foi criado mais um canal para orientar o
preenchimento e envio do IRPF: um assistente virtual.
O
Assistente Virtual da Receita Federal está disponível nas versões do aplicativo
'Meu Imposto de Renda' para celulares e tablets. Se já tiver o aplicativo
instalado, basta atualizá-lo nas lojas virtuais Google Play ou Apple Store.
Depois da atualização, basta clicar no ícone e digitar sua dúvida.
O
assistente virtual, que também é conhecido como ChatBot, usa uma inteligência
artificial que vai tentar responder diretamente a sua pergunta, ou então vai
direcionar você para o menu de assuntos sobre o tema.
Dessa
forma, mesmo que ainda não tenha as respostas, ela vai orientar o caminho
certo. Assim você não fica perdido no mundo de informações disponíveis.
O
ChatBot da Receita Federal foi criado para responder perguntas sobre
preenchimento e entrega da declaração, incluindo as diferenças do imposto de
renda 2021 com o imposto de renda do ano passado.
Como
toda ferramenta de inteligência artificial, o assistente virtual precisa de um
tempo para aprender
as
informações e isso vai acontecer no dia a dia. Algumas questões podem ficar sem
uma resposta no início, e quanto mais usuários, mais exatas serão as
informações com o tempo.
Se
você tem alguma dúvida sobre o preenchimento de sua declaração, a nossa dica é
buscar primeiro a resposta no nosso novo assistente virtual. Ele pode ajudar de
forma rápida e imediata.
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Criptomoedas devem ser declaradas no imposto de renda
Publicado em
20/05/2021
às
16:00
Contador explica como esses investimentos são tributados
Há alguns anos,
as criptomoedas começaram a ficar mais populares. O que os contribuintes talvez
não saibam é que eles são obrigados a incluir esse investimento na declaração
anual do Imposto de Renda, conforme alerta o Conselho Federal de Contabilidade
(CFC).
"As criptomoedas
não são consideradas ativos mobiliários ou moeda de curso, mas são consideradas
um investimento e, portanto, devem ser informadas na declaração", explica o
contador Cássio dos Santos Garcia, integrante da Comissão do Imposto de Renda
do CFC e conselheiro membro do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito
Federal (CRCDF).
Segundo o
contador, a Receita Federal ajustou o programa gerador do imposto de renda e
criou eventos específicos para essas operações. "Na ficha de Bens e Direitos foram
criados três campos para informar os criptoativos."
Os criptoativos,
tais como as moedas virtuais Bitcoin - BTC, Ether - ETH, Litecoin - LTC, Teher
- USDT, entre outras, podem ser equiparados a ativos financeiros sujeitos a
ganho de capital e, por isso, devem ser declarados pelo valor de
aquisição, de acordo com os códigos específicos.
Garcia esclarece
que os ganhos obtidos com a venda de bitcoins ou moedas virtuais, cujo valor de
venda/alienação no mês seja superior a R$35.000,00, devem ser tributados a
título de ganho de capital, devendo o imposto apurado ser recolhido no último
dia do mês seguinte ao do fato gerador.
"Do contrário,
não há imposto a recolher e, neste ponto, destacamos a importância do
profissional de contabilidade, pois, em muitos casos, o contribuinte que opera
com esse tipo de moeda não conhece a forma como ela é tributada. Assim, se tem
dúvida, o indicado é procurar um contabilista de sua confiança", conclui o
membro do CRCDF.
Códigos a
serem informados no caso de declaração de criptomoedas:
·
81 - Criptoativo Bitcoin - BTC.
·
82 - Outros criptoativos, do tipo moeda digital.
Conhecidos como altcoins entre elas Ether (ETH), XRP (Ripple), Bitcoin Cash
(BCH), Tether (USDT), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC).
·
89 - Demais criptoativos. Criptoativos não
considerados criptomoedas (payment tokens), mas classificados como security
tokens ou utility tokens.
Fonte: CFC / Apex
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Aproveitamento irregular da isenção de imposto de renda na venda de imóveis
Publicado em
19/05/2021
às
14:00
106 contribuintes do Rio Grande
do Sul selecionados na Operação Nômades, começarão a receber, por via postal,
correspondência alertando sobre possível aproveitamento irregular da isenção
de ganho capital na alienação de imóveis residenciais (não respeitaram o
intervalo de 5 anos para usufruir novamente da isenção).
A autenticidade e veracidade da
correspondência pode ser confirmada consultando a mensagem eletrônica sobre a
operação que será enviada para a caixa postal do contribuinte no e-CAC.
No aviso de autorregularização
constará:
- Resumo das regras para
utilização da isenção do art. 39 da Lei nº 11.196/2005 (O QUE ACONTECEU?);
- Orientações para revisar os
dados preenchidos e identificar as incorreções (O QUE DEVO VERIFICAR?) - Relação
de alienações com indícios de infração que devem ser regularizadas (ANEXO 1)
- Relação de alienações que
antecederam alguma das alienações do Anexo 1 (ANEXO 2)
- Orientações sobre o que fazer
se entender que houve aproveitamento indevido (O QUE DEVO FAZER DEPOIS DA
VERIFICAÇÃO?)
O contribuinte terá 30 dias
para regularizar a situação, caso entenda que deve
regularizar/retificar o demonstrativo de Ganho de Capital. Caso entenda que não
houve erro, deverá aguardar eventual lançamento para apresentar sua
justificativa.
Em nenhum dos casos o
contribuinte precisa comparecer à RFB para a regularização.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil.
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IRPF - Atenção para a parcela isenta de rendimentos de aposentadoria, pensão e reserva remunerada
Publicado em
18/05/2021
às
14:00
Os
contribuintes com 65 anos ou mais que recebem, de forma cumulativa, proventos
de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão, pagos pela previdência
oficial ou complementar, precisam estar atentos na hora de acertas as contas
com o Leão do Imposto de Renda.
Uma
parcela de tais rendimentos faz jus à isenção do IRPF. Entretanto, o
contribuinte precisa cuidar para não utilizar este limite de isenção de forma
automática, sem analisar o rendimento cumulativo.
O
limite mensal de isenção, relativamente ao ano de 2020, foi de
R$ 1.903,98, a partir do mês em que o contribuinte completou 65
anos.
Os
valores excedentes devem ser informados como rendimentos tributáveis na
declaração anual de rendimentos.
Maior
cuidado deve tomar quem recebeu mais de um benefício, por exemplo: uma
aposentadoria oficial e outra privada. Os rendimentos pagos pelas entidades de
previdência são tributados isoladamente e não consideram o limite global mensal
de isenção de cada contribuinte.
Portanto,
atenção ao utilizar os informes de rendimentos fornecidos isoladamente pelas
fontes pagadoras, pois a soma mensal das remunerações pode culminar em
tributação diferente daquela efetivada pelas respectivas entidades de
previdência.
Exemplo:
Descrição/Valores em R$
|
Previdência "A"
|
Previdência "B"
|
TOTAL
|
Remuneração de Dez/2020
|
2.100,00
|
1.450,00
|
3.550,00
|
Parcela de isenção mensal
|
1.903,98
|
-
|
1.903,98
|
Rendimentos tributáveis, sujeitos a aplicação da tabela
progressiva
|
196,02
|
1.450,00
|
1.646,02
|
A
tributação do 13º salário, recebido a título de pensão e de proventos de
aposentadoria, reserva remunerada ou reforma, por contribuinte maior de 65
anos, é tributada exclusivamente na fonte, com base na tabela progressiva do
mês de dezembro.
No
caso do 13º salário a fonte pagadora deduz, automaticamente, da base de cálculo
a parcela isenta. Esta parcela isenta deve ser informada como outros
rendimentos isentos e não tributáveis na Declaração de Ajuste Anual.
Observar
que outros rendimentos recebidos pela pessoa física, inclusive aluguéis,
estão sujeitos normalmente à tributação pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física.
Ainda
destaque-se que o pensionista ou aposentado pode ser incluído como dependente
sem prejuízo da isenção. Nestas circunstâncias, o declarante deverá segregar e
declarar a renda tributável e a renda isenta de seu dependente.
Fonte: Guia
Tributário Online
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Receita Federal simplifica acesso à declaração pré-preenchida de imposto de renda pessoa física
Publicado em
13/05/2021
às
14:00
A declaração
pré-preenchida resgata informações que a Receita Federal já possui, evitando
erros no preenchimento e facilitando o envio da declaração de imposto de renda
e, consequentemente, reduzindo as chances de Malha Fina
A Receita Federal tem buscado meios de
simplificar o serviço de envio de declaração do imposto de renda, com objetivo
de agilizar o processo. Agora, para fazer a declaração de imposto de renda com
dados pré-preenchidos, basta ter uma conta gov.br com selo de autenticação de
nível prata ou ouro, sem necessidade configurar a conta com a verificação em
duas etapas.
A exigência do duplo fator foi removida
porque foi identificado que os cidadãos estavam encontrando dificuldade em
utilizar a ferramenta. Ainda assim, a Receita Federal recomenda que os usuários
não compartilhem suas senhas com outras pessoas e que, sempre que possível,
mantenham a funcionalidade de segurança ativa.
Para fazer a declaração pré-preenchida é
preciso acessar o e-CAC com a conta gov.br e encontrar o sistema 'Meu Imposto
de Renda'. No sistema, basta clicar em 'Preencher Declaração Online' e, então,
em 'INICIAR COM A DECLARAÇÃO PRÉ-PREENCHIDA 2021'.
Para ter acesso à opção, a conta deve
possuir selos de nível prata ou ouro. Para obter o selo de confiabilidade 'prata',
o cidadão pode confirmar sua identidade através do serviço Balcão Presencial
INSS, por meio do acesso à conta bancária no internet banking, por meio da
Validação Facial (CNH) com o aplicativo meu gov br. e por meio do Cadastro
básico de servidores públicos da União. Para obter o selo de confiabilidade
'ouro', o cidadão pode utilizar a Validação Facial (TSE) com o aplicativo meu
gov br. ou o certificado digital. Todas as opções estão disponíveis para
consulta.
Os selos de confiabilidade são?níveis de autenticação
que?dão segurança para sua identidade e garantem que quem está acessando um
serviço digital é você mesmo. Para ter um nível de autenticação seguro, você
precisa de pelo menos um selo de confiabilidade. É por este motivo que alguns
serviços somente podem ser acessados se você tiver um nível de autenticação
mais elevado.
A declaração pré-preenchida traz muito mais
facilidade ao contribuinte. Diversos campos da declaração são preenchidos com
base em informações já recebidas pela Receita Federal, como rendimentos,
deduções, bens, direitos, dívidas e ônus reais. Essas informações são enviadas
por fontes pagadoras, instituições imobiliárias ou serviços médicos.
Para enviar uma declaração pré-preenchida,
é também possível obter as informações dos dependentes por meio de procuração
digital. O dependente deve passar a procuração para o titular da declaração
antes de baixar as informações.
Ao final é importante conferir os dados
enviados por terceiros para ver se eles estão de acordo com os rendimentos e
gastos efetivamente realizados, mesmo no envio da declaração pré-preenchida.
Eventuais informações que não tenham sido pré-preenchidas também devem ser
informadas na declaração, antes do envio.
Fonte:
Receita Federal, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Qual é o tratamento tributário de diferenças salariais recebidas acumuladamente relativas a anos-calendário anteriores ao do recebimento?
Publicado em
10/05/2021
às
16:00
Os rendimentos recebidos acumuladamente
submetidos à tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário
anteriores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês
do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês,
por força da alteração do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988,
promovida pela Lei nº 13.149, de 21 de julho de 2015.
Destaca-se que este tratamento já era
conferido, desde 28 de julho de 2010, aos rendimentos recebidos acumuladamente
relativos a anos-calendário anteriores ao do recebimento, quando decorrentes
de:
a) aposentadoria, pensão, transferência
para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e
b) rendimentos do trabalho.
Aplica-se a referida tributação,
inclusive, aos rendimentos decorrentes de decisões das Justiças do Trabalho,
Federal, Estaduais e do Distrito Federal; devendo abranger tais rendimentos o
décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes.
Do montante recebido poderão ser
excluídas despesas, relativas aos rendimentos tributáveis, com ação judicial
necessária ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas
pelo contribuinte, sem indenização; e deduzidas as seguintes despesas:
a) importâncias pagas em dinheiro a
título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando
em cumprimento de decisão judicial, de acordo homologado judicialmente ou de
separação ou divórcio consensual realizado por escritura pública; e
b) contribuições para a Previdência
Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
A inclusão dos rendimentos recebidos
acumuladamente e respectivos dados, na DAA, será feita mediante acesso ao menu
"fichas da declaração" no Programa IRPF e seleção da ficha "Rendimentos
Recebidos Acumuladamente", para fins de preenchimento.
No caso de opção pela forma de
tributação "Ajuste Anual", à opção irretratável do contribuinte, os valores
relativos aos RRA integrarão a base de cálculo do Imposto sobre a Renda na DAA
do ano-calendário do recebimento. Nesse caso, o imposto decorrente da
tributação na fonte efetuada durante o ano-calendário pela fonte pagadora é
considerado antecipação do imposto devido apurado na referida DAA.
Deve marcar essa opção o contribuinte
cuja tributação dos RRA na fonte ocorreu:
a) de forma exclusiva e ele quer
alterar a forma de tributação para ajuste anual; e
b) pelo ajuste anual e ele quer
confirmar a opção por essa forma de tributação.
O contribuinte somente pode alterar a
forma de tributação dos rendimentos recebidos acumuladamente para ajuste anual
até o prazo final de entrega da declaração.
Fonte: Perguntas e Respostas IRPF - RFB/ Guia
Tributário Online
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Prazo para envio da Declaração do Imposto de Renda permanece sendo 31 de maio de 2021
Publicado em
06/05/2021
às
08:00
Projeto de Lei nº
639, de 2021 foi vetado, mantendo o prazo de entrega da declaração e pagamento
da primeira cota do imposto até o dia 31 de maio de 2021
O Projeto de Lei nº 639, de 2021, aprovado
pelo Congresso Nacional propunha o adiamento do prazo para 31 de julho de 2021,
porém, a prorrogação por 3 (três) meses do prazo para pagamento do imposto de
renda apurado na declaração de ajuste e a manutenção do cronograma original de
restituição teriam como consequência um fluxo de caixa negativo, ou seja, a
arrecadação seria menor que as restituições, o que prejudicaria a arrecadação
da União, estados e municípios.
Esta diferença negativa entre o gasto
antecipado com o pagamento de restituições (cujo cronograma será mantido pela
nova lei) e o adiamento da arrecadação do imposto de renda afetaria, por
exemplo, programas emergenciais implantados pelo Governo Federal para preservar
atividades empresariais e manter o emprego e a renda dos trabalhadores, e a
programação de pagamento do auxílio emergencial de 2021. Da mesma forma,
Estados e Municípios teriam redução considerável nos recursos destinados aos
fundos de participação que subsidiam, entre outros, gastos com saúde para o
combate à pandemia.
Os motivos que justificariam a prorrogação
do prazo têm exercido pouco efeito impeditivo ou dificultador do cumprimento da
obrigação. Segundo levantamento da Receita Federal, no período de 1º a 22 de
abril de 2021 a quantidade de declarações entregues chegou a 14,7 milhões, que
supera a quantidade verificada no mesmo período de 2020 e acompanha os números
de anos anteriores.
Ainda, para 2021 foi ampliada a
possibilidade de elaboração da declaração pré-preenchida com amplo acesso via
conta gov.br, sem a precisar de certificado digital. A declaração
pré-preenchida já apresenta dados que a Receita Federal já possui, como rendimentos
pagos por pessoa jurídica, rendimentos de aluguéis, despesas médicas, entre
outros, dispensando a necessidade de buscar documentos junto as fontes
pagadoras e terceiros.
Não obstante, em abril/2021, a Receita
Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.020/2021 adiando o prazo de
entrega da Declaração de Imposto de Renda do exercício de 2021, de abril/2021
para maio/2021, como forma de suavizar as dificuldades impostas pela pandemia
do Coronavírus (Covid-19), visando proteger a sociedade, evitando que sejam
formadas aglomerações nas unidades de atendimento e demais estabelecimentos
procurados pelos cidadãos para obter outros documentos ou ajuda profissional.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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IRPF - Atenção para parcela isenta de rendimentos de aposentadoria, pensão e reserva remunerada
Publicado em
03/05/2021
às
16:00
Os
contribuintes com 65 anos ou mais que recebem, de forma cumulativa, proventos
de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão, pagos pela previdência
oficial ou complementar, precisam estar atentos na hora de acertas as contas
com o Leão do Imposto de Renda.
Uma
parcela de tais rendimentos faz jus à isenção do IRPF. Entretanto, o
contribuinte precisa cuidar para não utilizar este limite de isenção de forma
automática, sem analisar o rendimento cumulativo.
O
limite mensal de isenção, relativamente ao ano de 2020, foi de
R$ 1.903,98, a partir do mês em que o contribuinte completou 65
anos.
Os
valores excedentes devem ser informados como rendimentos tributáveis na
declaração anual de rendimentos.
Maior
cuidado deve tomar quem recebeu mais de um benefício, por exemplo: uma
aposentadoria oficial e outra privada. Os rendimentos pagos pelas entidades de
previdência são tributados isoladamente e não consideram o limite global mensal
de isenção de cada contribuinte.
Portanto,
atenção ao utilizar os informes de rendimentos fornecidos isoladamente pelas
fontes pagadoras, pois a soma mensal das remunerações pode culminar em
tributação diferente daquela efetivada pelas respectivas entidades de
previdência.
Exemplo:
Descrição/Valores em R$
|
Previdência "A"
|
Previdência
"B"
|
TOTAL
|
Remuneração de Dez/2020
|
2.100,00
|
1.450,00
|
3.550,00
|
Parcela de isenção mensal
|
1.903,98
|
-
|
1.903,98
|
Rendimentos tributáveis, sujeitos a aplicação da tabela
progressiva
|
196,02
|
1.450,00
|
1.646,02
|
A
tributação do 13º salário, recebido a título de pensão e de proventos de
aposentadoria, reserva remunerada ou reforma, por contribuinte maior de 65
anos, é tributada exclusivamente na fonte, com base na tabela progressiva do
mês de dezembro.
No
caso do 13º salário a fonte pagadora deduz, automaticamente, da base de cálculo
a parcela isenta. Esta parcela isenta deve ser informada como outros
rendimentos isentos e não tributáveis na Declaração de Ajuste Anual.
Observar
que outros rendimentos recebidos pela pessoa física, inclusive aluguéis,
estão sujeitos normalmente à tributação pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Ainda
destaque-se que o pensionista ou aposentado pode ser incluído como dependente
sem prejuízo da isenção. Nestas circunstâncias, o declarante deverá segregar e
declarar a renda tributável e a renda isenta de seu dependente.
Fonte: Guia
Tributário Online
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Nova versão do programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoas Física já está disponível
Publicado em
30/04/2021
às
12:00
Nova versão gera os
DARF para pagamento com as datas de vencimento atualizadas para 31/05/2021
Com a prorrogação do prazo de entrega das declarações do Imposto
de renda para 31/05/2021, instituída pela Instrução Normativa 2010/2021, todos
os vencimentos vinculados a essa data limite também foram prorrogados.
Assim, a Receita Federal disponibilizou, em seu site na
internet, uma nova versão do Programa do Imposto de Renda (PGD/IRPF 2021), a
versão 1.3, que já emite os DARF com os novos vencimentos.
Importante ressaltar que o DARF anteriormente emitido com
vencimento em 30/04/2021 pode ser pago até 31/05/2021, sem acréscimos de
qualquer espécie. Ou seja, se o cidadão emitiu o DARF do imposto de renda 2021
com vencimento em 30/04/2021, o pagamento poderá ser realizado até 31/05/2021
sem necessidade de reimpressão e sem nenhuma correção.
Foram
prorrogadas para 31 de maio as datas de vencimento para o pagamento:
·
do DARF cota única;
·
da primeira cota;
·
da devolução do auxílio emergencial;
·
da doação relativa ao Estatuto da Criança e do Adolescente; e
·
da doação relativa aos Fundos controlados pelos conselhos do
Idoso.
Importante - O débito automático das quotas da DIRPF planejado
para 30/04/2021 foi suspenso. O envio à rede bancária ocorrerá no mês de maio.
Os contribuintes que consultarem seus débitos pelo e-CAC ainda
poderão ver os valores de DARF com vencimento em 30/04.? Após esta data, esses
débitos aparecerão como vencidos.?
A mudança desses vencimentos, na conta corrente do contribuinte,
ocorrerá até 10 de maio, acertando todos os débitos para a data de vencimento
correta, 31/05/2021.
A prorrogação do prazo de entrega e a disponibilização da nova
versão do PGD (2021) foram realizadas para suavizar as dificuldades impostas
pela pandemia do Coronavírus (Covid-19), com objetivo de proteger a sociedade,
evitando que sejam formadas aglomerações nas unidades de atendimento e demais
estabelecimentos procurados pelos cidadãos para obter documentos ou ajuda
profissional. Assim, a Receita Federal contribui com os esforços do Governo
Federal na manutenção do distanciamento social e diminuição da propagação da
doença.
Importante destacar que, apesar da prorrogação do prazo, o
cronograma de pagamento das restituições permanece o mesmo. Portanto, quanto
antes for enviada a declaração, mais cedo o cidadão receberá a sua restituição
de imposto de renda.
Acesse
aqui para baixar a nova versão do PGD/2021.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
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Como declarar depósitos não remunerados no exterior?
Publicado em
26/04/2021
às
16:00
O depósito não remunerado
mantido em instituições financeiras no exterior deve ser informado na
Declaração de Bens e Direitos da seguinte forma:
1 - Na "Discriminação", pelo valor em moeda estrangeira, o banco e
o número da conta;
2 - No campo "Situação em 31/12/2019 (R$)", informar o saldo em
reais existente em 31/12/2019 constante na declaração do exercício de 2020,
ano-calendário de 2019;
3 - No campo "Situação em 31/12/2020", o saldo existente em 31/12/2020,
convertido em reais pela cotação de compra para essa data, fixada pelo Banco do
Central do Brasil.
É isento o acréscimo patrimonial decorrente da variação cambial, o
qual deve ser informado em Rendimentos Isentos e Não tributáveis.
Exemplo:
Gisele recebeu, em 26/04/2020, uma doação de US$ 100.000,00 de seu
namorado, Luís. Ela, nesse mesmo dia, abriu uma conta não remunerada em um
banco de Miami e depositou o valor integral da doação.
Na Ficha "Bens e Direitos", sob o Código "62 - Depósito bancário
em conta corrente no exterior ...", no campo "Discriminação" Gisele deverá
informar os dados da conta não remunerada no exterior (valor em moeda
estrangeira, banco e número da conta). Deverá informar, também, o valor da
doação convertido em reais pela cotação de compra para a data de 26/04/2020,
fixada pelo Banco Central do Brasil. Admitindo-se, por hipótese, uma cotação de
R$ 3,9347, o valor a ser informado seria de R$ 393.470,00.
No campo "Situação em 31/12/2019 (R$)", informar o valor R$ 0,00.
No campo "Situação em 31/12/2020 R$)", informar o valor R$
400.370,00 (admitindo-se, por hipótese, o câmbio do dia 31/12/2020 = R$ 4,0037)
O valor do acréscimo patrimonial decorrente da variação cambial
dos depósitos não remunerados mantidos em instituições financeiras no exterior
(R$ 400.370,00 - R$ 393.470,00 = R$ 6.900,00) é considerado isento e deve ser
informado no código "26 - Outros" da Ficha "Rendimentos Isentos e Não
Tributáveis":
a) no campo "Descrição", informar o valor original da doação em
dólares (US$ 100.000,00), o valor convertido da doação na data da doação (R$
393.470,00) e o valor na data de 31/12/2020 (R$ 400.370,00);
b) no campo "Valor", informar o valor da variação cambial, ou
seja, o valor de R$ 6.900,00.
Gisele, a donatária, deve declarar a doação recebida, no valor de
R$ 393.470,00, também na Ficha "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", mas no
item "14 - Transferências patrimoniais - doações e heranças".
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB / Guia Tributário Online
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Imposto de Renda sobre ganho de capital: Como funciona na Declaração
Publicado em
21/04/2021
às
16:00
Você sabia que o lucro sobre a venda de um imóvel pode ser caracterizado
como ganho de capital? Descubra como fazer o cálculo e sua declaração no IRPF!
Sempre que há a valorização de um imóvel, o lucro obtido pelo
proprietário em sua venda é considerado como ganho de capital.
Como todos sabem, muitos fatores podem fazer um
bem imobiliário ser valorizado, como a sua localização ou as próprias variações
do mercado.
Nesses casos, aquele em posse do patrimônio
garante lucro em comercialização, que deve ter uma parcela encaminhada à
Receita Federal e seu valor declarado no Imposto de Renda.
A seguir, entenda melhor como o ganho de
capital se caracteriza nessas situações, quem precisa pagar o IRPF sobre ele,
como fazer o cálculo e onde a declaração deve ser feita!
O que é ganho de capital?
Como o próprio nome indica, o ganho de capital
se caracteriza em todos os casos em que os contribuintes têm acréscimos
em suas finanças e aumentam seu capital.
O conceito define o valor que é recebido a mais
em um bem em relação ao seu preço de compra, ou seja, o montante que ultrapassa
a quantia utilizada na aquisição.
Sendo assim, sempre que alguma aquisição
(imóvel ou não) é vendida, o ganho de capital pode ocorrer, como é o caso dos
bens imobiliários.
Por exemplo, se alguém comprar um terreno por R$
100.000,00 e depois vendê-lo por R$ 300.000,00, esse ganho será de R$
200.000,00.
Assim como os ônus e dívidas, aplicações
financeiras, rendimentos do exterior, alugueis, entre outros casos
semelhantes, precisam ser informados no IRPF, o ganho de capital em imóveis
também se aplica às declarações à Receita.
Quando é preciso pagar o IR sobre ganho de capital
e em quais casos há isenção?
Sempre que o ganho de capital ocorrer, o
contribuinte precisa informar sua ocorrência na declaração do IRPF e
recolher o tributo quando ele for obrigatório.
A obrigatoriedade se aplica a todos os casos,
exceto para aqueles em que há isenção. São eles:
· Venda de um único imóvel por
valor menor que R$ 440.000,00 (desde que não tenham sido efetuadas alienações
de outros imóveis até 5 anos antes);
· Vendas de imóveis comprados
até o ano de 1969;
· Vendas de bens imóveis com
recursos utilizados para a aquisição de outro imóvel residencial (desde que a operação
seja feita em até 180 dias após a alienação).
As regras ligadas à isenção do ganho de capital
podem variar de acordo com o tipo do bem e das características de cada caso.
Por isso, ressaltamos a importância de contratar
um contador para se orientar, tirar dúvidas e evitar problemas junto ao
Fisco quanto à obrigação.
Como calcular o IR sobre o ganho de capital?
A parcela tributária sobre o ganho de capital
que deve ser paga à Receita Federal é calculada tendo como base o valor da
venda do imóvel e a alíquota incidente.
Vale lembrar que o ganho de capital se
refere apenas ao lucro da venda.
Assim, não importa se o bem for uma casa,
terreno ou apartamento, basta aplicar a alíquota vigente (que no caso dos
imóveis é de 15%) sobre o total do ganho obtido na sua comercialização.
Assim, em um exemplo prático, se alguém vendeu
um imóvel por R$ 200.000,00 e lucrou R$ 100.000,00 na operação, basta aplicar
os 15%. O resultado do Imposto de Renda a ser pago para a Receita é de R$
15.000,00.
No caso dos imóveis muito bem valorizados, a
alíquota é progressiva. Sua incidência ocorre da seguinte maneira:
· Ganho de capital de até 5 milhões:
alíquota de 15%;
· De 5 milhões a 10 milhões:
17,5%;
· De 10 milhões a 30 milhões:
20%;
· Acima de 30 milhões: 22,5%.
Lembre-se que a tributação sobre o ganho de
capital precisa ser paga assim que a venda for realizada. Os contribuintes têm
pouco mais de 30 dias para pagar o imposto devido.
Por exemplo, se um imóvel foi vendido acima da
taxa de isenção no mês de fevereiro de 2021, o pagamento do tributo deverá
ocorrer até o último dia de março do mesmo ano.
Onde e como declarar o ganho de capital?
Depois de compreender como é feito o cálculo da
contribuição sobre o ganho de capital em imóveis, também é importante saber
como realizar a sua declaração no Imposto de Renda.
Para fazer o lançamento do ganho no IRPF e
declarar a transação do patrimônio, basta importar as informações do GCap ao
programa gerador da declaração.
Sendo assim, dentro do sistema, é só localizar
e clicar na aba "Ganhos de Capital" e então ir para "Importação GCap 2020".
Após esse processo, o lucro que foi gerado na
venda do imóvel será adicionado à ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva" de forma automática.
Inclusive, no ato da declaração, também é
preciso zerar o saldo do bem imóvel na ficha "Bens e Direitos", inserindo as
informações da operação, como o valor da venda e o CPF ou CNPJ do comprador.
Como ter mais tranquilidade e assertividade nas
declarações?
Como em todos os detalhes do Imposto de Renda,
a declaração do ganho de capital pode ser complexa e repleta de
particularidades que precisam ser observadas com atenção, para que nenhum
equívoco gere problemas com a Receita.
Sendo assim, é importante que os contadores
tenham ferramentas de ponta à sua disposição, para que garantam um IRPF
mais ágil, organizado e livre de riscos para seus clientes.
Fonte: Prosoft
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-
Despesas que podem ou não ser dedutíveis na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (MODELO COMPLETO)
Publicado em
20/04/2021
às
08:00
Descrição
|
É Permitida a
Dedução?
|
Observação
|
|
Pensão Alimentícia - judicial
|
Sim
|
Até o limite fixado pela ação judicial
|
|
Pensão paga por liberalidade
|
Não
|
|
|
Pensão alimentícia - sentença estrangeira
|
Sim
|
Desde que homologada pelo STF
|
|
Filhos que recebem Pensão Alimentícia podem ser dependentes de quem
paga a respectiva pensão * vide nota 1
|
Não
|
|
|
Filho que nasce e morre no ano - *vide nota 2
|
Sim
|
Observar o limite anual por dependente
|
|
Filho Universitário que completou 25 anos no ano-calendário da
declaração
|
Sim
|
Observar o limite anual por dependente
|
|
Irmão, neto, bisneto podem ser dependentes.
|
Sim
|
Mediante guarda judicial
|
|
Sogro e sogra que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não,
superiores ao limite de isenção anual.
|
Sim
|
Desde que declaração seja em conjunto com o cônjuge
|
|
Menor pobre que o contribuinte crie e eduque e detenha a
guarda judicial
|
Sim
|
Observar o limite anual por dependente
|
|
Despesas médicas ou de hospitalização os pagamentos efetuados a
médicos de qualquer especialidade, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas,
terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e as despesas provenientes
de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e
próteses ortopédicas e dentárias. *vide nota 3
|
Sim
|
Sem limite de dedução
|
|
Despesas de instrução de deficiente físico ou mental, desde que a
deficiência seja atestada em laudo médico e o pagamento efetuado a entidades
destinadas a deficientes físicos ou mentais.
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
As despesas referentes a acompanhante, inclusive de quarto particular
utilizado por este
|
Não
|
|
|
Despesas médicas cobertas por apólices de seguro
|
Não
|
|
|
Exame DNA para investigação de paternidade
|
Não
|
|
|
Internação hospitalar em residência
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas pernas e braços
mecânicos, cadeiras de rodas, andadores ortopédicos, palmilhas e calçados
ortopédicos, e qualquer outro aparelho ortopédico destinado à correção de
desvio de coluna ou defeitos dos membros ou das articulações.
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Marcapasso
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Gasto parafusos e placas nas cirurgias ortopédicas ou odontológicas
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Gasto com prótese dentária os aparelhos que substituem dentes, tais
como dentaduras, coroas, pontes
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
O gasto com colocação e manutenção de aparelho ortodôntico é dedutível
como despesa médica
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
O gasto com colocação de lente intra-ocular em cirurgia de catarata
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Gastos com transfusão de sangue, bem como os pagamentos feitos a
laboratórios de análises clínicas e radiológicas, correspondentes a serviços
prestados ao contribuinte e seus dependentes
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Os pagamentos feitos a profissionais de saúde, como massagista e
enfermeiro
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Os gastos com UTI no ar
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Planos de saúde
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Despesas médicas descontas em folha de pagamento
|
sim
|
Apenas o valor descontado em folha de pagamento
|
|
Despesas com instrução de portador de deficiência física ou mental
devem ser declaradas como despesas médicas
|
Sim
|
Desde que conste laudo médico atestando a deficiência - não há limite
|
|
Os gastos com medicamentos
|
Não
|
|
|
Gastos com medicamentos por ocasião de internamento
|
Sim
|
Devem ser incluídos na nota fiscal do hospital
|
|
Despesa com parto na declaração do marido
|
Sim
|
Desde que a esposa esteja declarada como dependente do esposo - não há
limite
|
|
Plano de saúde - declaração em separado - suportado pelo outro cônjuge
|
Sim
|
Desde que apresentadas Declarações completas de ambos - não há
limite
|
|
Despesas médicas e com instrução de filho não incluído como dependente
na declaração de ajuste de quem efetuou o pagamento dessas despesas -
referentes a filho que esteja sendo declarado como dependente por um dos
cônjuges ainda que os recibos tenham sido emitidos em nome de outro cônjuge.
|
|
Não há limite para dedução
|
|
Sim
|
|
Gastos efetuados com passagem e hospedagem no Brasil ou no exterior
para fins de tratamento médico ou hospitalar pelo contribuinte ou dependente
|
Não
|
|
|
Gastos efetuados com médico não-residente no Brasil
|
Sim
|
Não há limite para dedução
|
|
Pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de seus
dependentes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente:
|
Sim
|
Observar o limite anual individual por dependente e do contribuinte.
Ou seja, se um dos dependentes gastou menos que o limite não pode ser compensado
com quem gastou mais
|
|
1. à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;
|
|
2. ao ensino fundamental;
|
|
3. ao ensino médio;
|
|
4. à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de
pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);
|
|
5. à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o
tecnológico.
|
|
Gastos efetuados com uniforme, transporte, material escolar e
didático, com a aquisição de máquina de calcular e microcomputador.
|
Não
|
|
|
Contribuinte que pague instrução de neto, bisneto, irmão, primo ou
sobrinho pode deduzir essas despesas.
|
Não
|
Somente nos casos em que mantiver a guarda judicial dos mesmos
|
|
As despesas relativas à elaboração de dissertação de mestrado ou tese
de doutorado podem ser deduzidas como gastos com instrução
|
Não
|
|
|
As despesas com a aquisição de enciclopédias, livros, publicações e
materiais técnicos
|
Não
|
|
|
Os pagamentos de cursos preparatórios para concursos ou vestibulares,
bem como as respectivas taxas de inscrição, podem ser deduzidos como despesas
de instrução
|
Não
|
|
|
Idioma, música, dança, esporte, corte e costura
|
Não
|
|
|
|
As despesas efetuadas com instrução de menor internado em instituição
que crie e eduque desvalidos e abandonados
|
Não
|
|
|
As contribuições pagas às Associações de Pais e Mestres são
consideradas despesas com instrução
|
Não
|
|
|
Despesas com instrução no exterior
|
Sim
|
Observar o limite anual por dependente
|
|
Viagens e estadas para estudo
|
Não
|
|
|
Filho que trancou matrícula na Faculdade ou escola técnica - maior de
21 até 24 anos
|
Não
|
|
|
*1 - Entretanto,
excepcionalmente, no ano em que se iniciar o pagamento da pensão, o
contribuinte pode efetuar a dedução correspondente ao valor total anual, caso
os filhos tenham sido considerados seus dependentes nos meses que antecederam o
pagamento da pensão naquele ano.
*2 É admissível a dedução pelo valor total anual da dedução de
dependente.
*3 A dedução dessas despesas é
condicionada a que os pagamentos sejam especificados, informados na Relação de
Pagamentos e Doações Efetuados da Declaração de Ajuste Anual, e comprovados,
quando requisitados, com documentos originais que indiquem o nome, endereço e
número de inscrição no CPF ou CNPJ de quem os recebeu. Admite-se que, na falta
de documentação, a comprovação possa ser feita com a indicação do cheque
nominativo com que foi efetuado o pagamento.
Base Lega: Regulamento do
Imposto de Renda, artigos 73 a 75 e Perguntas e Respostas - IRPF/RFB.
Fonte: Guia Tributário Online
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Isenções do Imposto de Renda para portador de doença grave
Publicado em
12/04/2021
às
14:00
Às pessoas físicas portadoras de doenças graves, desde que
comprovadas mediante laudo pericial emitido pelo serviço médico oficial, da
união, dos estados, do distrito federal e dos municípios sendo ou não
vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), se valerão da isenção do imposto de
renda de pessoa física referente aos rendimentos relativos à aposentadoria,
reforma ou pensão.
São doenças consideradas moléstias graves:
a) tuberculose ativa;
b) alienação mental;
c) esclerose múltipla;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira (inclusive monocular);
f) hanseníase;
g) paralisia irreversível e
incapacitante;
h) cardiopatia grave;
i) doença de Parkinson;
j) espondiloartrose anquilosante;
k) nefropatia grave;
l) estados avançados da doença de
Paget (osteíte deformante);
m) contaminação por radiação;
n) síndrome da imunodeficiência
adquirida (Aids);
o) hepatopatia grave;
p) fibrose cística (mucoviscidose).
Os portadores da deficiência física
conhecida como "Síndrome da Talidomida", a partir de 24 de junho de 2008,
são isentos do imposto sobre a renda a pensão especial, mensal, vitalícia e
intransferível, e outros valores recebidos em decorrência daquela deficiência
física.
Base
Legal: Lei n° 7.713/88, artigo 6°, incisos XIV e XXI; RIR/2018,
aprovado pelo Decreto n° 9.580/2018, artigo 35, inciso II,
alíneas "b" e "c", e § 4°; e, Instrução Normativa RFB n° 1.500/2014, artigo 6°,
incisos II e III; Lei n° 7.070/82, artigo 4°-A.
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Prorrogado para 31/5/2021 o prazo de entrega da Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
11/04/2021
às
14:00
Na mesma data os contribuintes poderão
enviar a declaração e realizar o pagamento da primeira cota do imposto
A Receita Federal publicou no Diário Oficial da
União a Instrução Normativa RFB nº 2.020, de 9 de abril de 2021 que alterou o
prazo final de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda
das Pessoas Física referente ao exercício 2021, ano calendário, 2020, do dia 30
de abril para o dia 31 de maio de 2021.
Em razão do adiamento, o cidadão que deseje
pagar o imposto via débito automático desde a 1ª cota deverá solicitá-lo até o
dia 10 de maio de 2021. Quem enviar a declaração após esta data deverá pagar a
1ª cota por meio de DARF, gerado pelo próprio programa, sem prejuízo do débito
automático das demais cotas.
Para aqueles que não optarem pelo débito automático, os DARFs de
todas as cotas poderão ser emitidos pelo programa ou pelo Extrato da Declaração,
disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), acessado através do site
da Receita Federal em www.gov.br/receitafederal.
Também foram prorrogados para 31 de maio de
2021 os prazos de entrega da Declaração Final de Espólio e da Declaração de
Saída Definitiva do País, assim como, o vencimento do pagamento do imposto
relativo às declarações.
As prorrogações foram promovidas como forma de
suavizar as dificuldades impostas pela pandemia do Coronavírus (Covid-19). A
medida visa proteger a sociedade, evitando que sejam formadas aglomerações nas
unidades de atendimento e demais estabelecimentos procurados pelos cidadãos
para obter documentos ou ajuda profissional. Assim, a Receita Federal contribui
com os esforços do Governo Federal na manutenção do distanciamento social e
diminuição da propagação da doença.
Para facilitar ainda mais o acesso do cidadão às informações, a
Receita Federal disponibiliza diversos serviços que podem ser obtidos sem sair
de casa. Acessando o e-CAC com uma conta gov.br, o
cidadão tem acesso, por exemplo, aos seus comprovantes de rendimentos
informados em DIRF pelas fontes pagadoras, à cópia da última Declaração de Imposto
de Renda entregue e à Declaração Pré-Preenchida.
A Declaração Pré-Preenchida está disponível de forma online para
todos os cidadãos que possuam uma conta gov.br de
nível prata ou ouro. Utilizando este serviço, a declaração já vem preenchida com
os dados que a Receita Federal possui. São utilizadas informações das fontes
pagadoras (DIRF), médicos e planos de saúde (DMED) e atividades imobiliárias
(DIMOB), além das informações já prestadas na Declaração de Imposto de Renda do
ano anterior. Assim, basta revisar os dados, adicionar informações novas ou que
estiverem faltando e enviar.
Passo-a-Passo para fazer a Declaração Pré-Preenchida
1. Acesse o e-CAC com uma conta
gov.br (clique para saber como);
2. Busque a opção Declarações e Demonstrativos
> Meu Imposto de Renda > Preencher Declaração Online;
3. Clique no símbolo "+" no cartão de 2021 e em
seguida em Iniciar com a declaração pré-preenchida.
Para acessar a declaração pré-preenchida o usuário deve estar com
o app Meu Gov.Br instalado no seu celular ou tablet e com a configuração de
verificação de duas etapas habilitada.
Para saber mais sobre a Declaração de Imposto de Renda acesse: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-imposto-de-renda
Fonte: Receita
Federal do Brasil, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Como casais divorciados podem declarar despesas com filhos no Imposto de Renda
Publicado em
08/04/2021
às
08:00
Para
cada dependente, limite de dedução é de R$ 2.275,08
Contribuintes divorciados - e que tenham
filhos - podem deduzir os gastos que tiveram com esses dependentes na
declaração do Imposto de Renda (IR). Os dependentes, nesse caso, podem ser
filhos e enteados de até 21 anos, até 24 anos se ainda estiverem estudando, ou
ainda de qualquer idade se forem incapacitados para trabalhar. Para cada
dependente, o limite de dedução é de R$ 2.275,08. A lista completa de quem
pode ser considerado dependente na declaração deste ano pode ser conferida aqui.
Pelas regras do Imposto de Renda, um mesmo
filho não pode constar como dependente na declaração de mais de uma pessoa. Se
uma das partes o declarou como dependente, a outra deve declará-lo como
"alimentando". Por isso, antes de preencher a declaração, é
preciso destacar que há uma diferença entre dependente e alimentando, que são
figuras distintas no IR. Esses conceitos precisam ficar claros, especialmente
para os divorciados, para que não haja confusão ao preencher a declaração.
O alimentando é aquele que, mediante
decisão judicial ou acordo feito por escritura pública, como o acordo de
divórcio, por exemplo, é beneficiário de pensão alimentícia. Já quem detém a
guarda, pode declará-lo como dependente. E, nesse caso, somente quem detém a
guarda poderá deduzir despesas com o filho, que incluem gastos
como educação e saúde.
"Quem declarar [o filho] como dependente,
poderá usar as despesas [para dedução]. Quem não ficar como dependente, poderá
informá-lo apenas como alimentando", esclareceu Adriano Marrocos, do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador da Comissão de Imposto de Renda do
CFC, em entrevista à Agência Brasil.
Ou seja: só o declarante responsável
pela guarda do filho poderá colocá-lo como dependente, de acordo com o que
ficou estabelecido judicialmente. Se o filho recebe pensão, todos os
rendimentos devem ser registrados na declaração. Já quem paga a pensão deve
incluir o filho como alimentando.
"Após o divórcio, sai a decisão sobre a
pensão alimentícia. Essa questão é muito importante porque quem for pagar a
pensão precisa informar o menor como alimentando e não pode utilizar nenhuma
despesa, ainda que possa ter pago, como dedutível. Marrocos citou um
exemplo: "se o casal se separa e o filho precisa fazer uma cirurgia de
emergência, aí o pai ou a mãe, que tem a guarda, pede ajuda para a
emergência. E o outro vai lá e ajuda [a pagar a despesa]. Ele ajudou na
condição de pai/mãe. Mas ele não pode utilizar como despesa para o Imposto de
Renda. Só pode usar despesa quem tem a guarda".
Já quem tem a guarda pode incluir o
filho como dependente na declaração e lançar todas as despesas que teve com
ele. Mas há um detalhe: nem sempre vale a pena declarar o filho como
dependente. Algumas vezes, sugeriu o conselheiro, pode ser mais vantajoso fazer
uma declaração separada para o filho. A recomendação, nesse caso, é
um teste antes de preencher a declaração.
"A gente recomenda fazer um ensaio com a
declaração. Como todos os menores hoje têm CPF, recomendamos fazer o
tributo 'ensaio'. Vamos supor que você tenha a guarda. Você preenche sua
declaração só com você [sem os dados do filho] e suas despesas e anota o valor
a pagar ou a restituir. Depois, inclui o menor como seu dependente e todas as
despesas que teve com ele. E aí compara o valor a restituir ou a pagar com ele
na declaração com o ensaio que você fez antes. Via de regra, dependendo do
valor da pensão, é mais vantajoso não incluir o menor como dependente no
Imposto de Renda. E fazer uma declaração em separado. Temos situações
interessantes como o de uma criança de 6 anos declarando Imposto de Renda",
disse Marrocos.
Divórcio
não concluído
Se o processo sobre o divórcio ainda não
estiver concluído, o casal pode fazer a declaração de forma separada, mas deve
decidir qual dos dois vai colocar o filho como dependente. "Por exemplo, o
casal se separou, mas não tem ainda nenhuma decisão judicial a respeito da
separação. Não tendo nenhuma decisão judicial, eles poderão, cada um, fazer a
sua declaração e usar as despesas conforme o acordo feito. Mas o dependente só
pode ser dependente em uma das declarações. É como se eles ainda estivessem
casados e fazendo a declaração separadamente", explicou.
"Se eles ainda não tiveram o divórcio ou
não se separaram ainda em processo judicial, é como se estivessem casados para
a Receita Federal. Eles podem entregar a declaração provavelmente em separado,
e um dos dois lados usar o menor como dependente, sem citar nada do divórcio.
Vão preencher [a declaração] como se estivessem casados ainda. Mas tendo a decisão
judicial, ela deve dizer quem é o responsável pela guarda do menor. Quem ficar
responsável pela guarda, vai colocá-lo como dependente. E, o outro, como
alimentando", esclareceu.
A exceção à regra ocorre somente no ano em
que o filho deixa de ser dependente e passa a ser alimentando. Para
exemplificar, se o pai declarava o filho como dependente e, após o divórcio no
ano passado, a mãe obteve a guarda do filho e o pai passou a pagar a pensão
alimentícia, ele poderá inclui-lo tanto como dependente quanto como alimentando
na declaração deste ano. Mas isso somente este ano. Nas declarações futuras,
terá de declará-lo como alimentando.
"No ano da separação, aquele que fica como
alimentando tem que preencher os dois campos. Vamos supor que ele ficou como dependente
do pai nas declarações anteriores. No ano da separação, ele [pai] vai informar
que o filho foi dependente dele no período tal e depois passou a se tornar
alimentando. Isso pode ocorrer", disse Marrocos, citando um exemplo. "Vamos
supor que a separação ocorreu em agosto. De janeiro a julho, ele [o filho] vai
aparecer como dependente e, de agosto a dezembro, como alimentando".
No caso de guarda compartilhada, cada filho
pode ser considerado dependente de apenas um dos pais. "Só um dos dois poderá
usar a despesa do dependente", acrescentou.
Ajuda
O especialista orienta que a melhor decisão
para um casal divorciado é procurar a ajuda de um contador para preencher as
informações do Imposto de Renda. "Como é uma questão muito delicada, que
envolve relacionamento, e afeta diretamente a parte mais sensível, que é o
bolso, a gente sempre recomenda procurar uma orientação especializada. Não
deixe de conversar com um contador, de levar toda a sua documentação, a decisão
judicial, os valores que foram pagos e recebidos, até porque quem tem a guarda
e recebe o valor da pensão, esse valor está no Imposto de Renda. Leve as
informações, converse com o contador a fim de definir a melhor opção para
você pagar menos imposto ou obter a maior restituição", alertou.
Fonte:
Agência Brasil
-
IRPF - Declaração de Bens e Direitos
Publicado em
07/04/2021
às
16:00
A Declaração de Bens e Direitos é parte obrigatória da Declaração
de Ajuste Anual - IRPF e da Declaração Final de Espólio.
A pessoa física sujeita à apresentação da Declaração de Ajuste
Anual deve relacionar nesta os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior,
constituam, em 31 de dezembro de cada ano civil, seu patrimônio e o de seus
dependentes relacionados na declaração, bem como os bens e direitos adquiridos
e alienados no decorrer do ano-calendário correspondente à Declaração.
Devem também ser informados as dívidas e os ônus reais existentes
em 31 de dezembro, do declarante e de seus dependentes relacionados na
Declaração de Ajuste Anual, bem como os constituídos e os extintos no decorrer
do ano-calendário.
Fica dispensada, em relação a valores existentes em 31 de
dezembro, a inclusão de:
I - saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações
financeiras, cujo valor unitário não exceda R$ 140,00 (cento e quarenta reais);
II - bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e
aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior
a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
III - conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociadas
ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo financeiro, cujo valor de
constituição ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais); e
IV - dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior a R$
5.000,00 (cinco mil reais).
BENS E DIREITOS COMUNS
São considerados bens e direitos comuns os resultantes de
casamento em regime de comunhão total, os adquiridos na constância de casamento
em regime de comunhão parcial, independentemente do nome sob o qual estejam
registrados e os adquiridos na constância da união estável, salvo contrato
escrito entre companheiros.
Lembrando ainda: também devem ser informadas as dívidas do
contribuinte (empréstimos bancários, parcelamento de cartão de crédito, notas
promissórias, contratos, etc.).
Fonte: IRPF no Guia Tributário
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Profissionais liberais e autônomos - Deduções de pagamentos a terceiros
Publicado em
07/04/2021
às
16:00
O profissional autônomo pode
deduzir no livro-caixa os pagamentos efetuados a terceiros com quem
mantenha vínculo empregatício.
Podem também ser deduzidos os
pagamentos efetuados a terceiros sem vínculo empregatício, desde que
caracterizem despesa de custeio necessária à percepção da receita e à
manutenção da fonte produtora.
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB
Nota M&M: A M&M presta serviços de elaboração de Livro
Caixa e cálculo de Carnê-Leão para profissionais liberais, autônomos e
proprietários de imóveis de todo o Brasil. Contate-nos pelo telefone (51)
3349-5050.
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IRPF - Fundo da Infância - Dedução das doações diretamente na Declaração
Publicado em
07/04/2021
às
10:00
Através
do Programa da Declaração do IRPF é possível o contribuinte deduzir, no próprio
ano da declaração, as doações efetuadas aos Fundos da Criança e do Adolescente,
mediante os seguintes procedimentos:
1. Abrir
o menu "Fichas da Declaração" e clicar em "Doações Diretamente
na Declaração - ECA".
2. Clicar em "novo" e escolher o nível de doação
pretendido:
a) "Nacional", informe o valor a ser doado;
b) "Estadual/Distrital", selecione a UF de localização e informe o
valor a ser doado; ou
c) "Municipal", selecione a UF e o município de localização e
informe o valor a ser doado.
3. Em seguida, clique no botão "OK" para encerrar o preenchimento
dos dados. Caso já exista(m) algum(ns) dado(s) relacionado(s), é possível
alterá-lo(s) ou excluí-lo(s). Para alterá-lo(s), selecione a linha onde
consta(m) o(s) campo(s) a ser(em) alterado(s) e clique no botão "Editar" e,
para excluí-los, selecione a linha e clique no botão "Excluir".
Atenção:
Ao optar por excluir, todas as informações preenchidas nos campos
da linha selecionada serão excluídas.
Na Declaração de Ajuste Anual (DAA), quando utilizar o modelo de
DAA que permite a opção pela utilização das deduções legais, a pessoa física
pode optar pela dedução das doações, em espécie, aos fundos controlados pelos
Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente Nacional, Distrital,
estaduais ou municipais, observando-se o seguinte:
a) as doações poderão ser deduzidas até o percentual de 3% sobre o
Imposto sobre a Renda devido apurado na declaração;
b) a dedução está sujeita ainda ao limite global de 6% (seis por
cento) do Imposto sobre a Renda devido apurado na declaração, juntamente com as
demais deduções de incentivo, inclusive quanto às contribuições efetuadas aos
fundos controlados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente
Nacional, Distrital, estaduais ou municipais no decorrer do ano-calendário
anterior;
c) o pagamento da doação deve ser efetuado, impreterivelmente, até
o prazo estabelecido para entrega final da declaração, até o encerramento do
horário de expediente bancário das instituições financeiras autorizadas,
inclusive se realizado pela Internet ou por terminal de autoatendimento;
d) o não pagamento da doação até a data limite implica a glosa
definitiva dessa parcela de dedução, e obriga a pessoa física ao recolhimento
da diferença de imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual com os
acréscimos legais previstos na legislação.
Atenção:
Deve ser observado que:
a) após o prazo limite, não será admitida retificação que tenha
por objetivo o aumento do montante dedutível;
b) o programa da DAA emitirá um Darf para o pagamento de cada
doação ao fundo beneficiário indicado, no valor informado pelo declarante e com
código de receita 3351, que não se confunde com o Darf emitido para pagamento
de eventual saldo de imposto sobre a renda devido;
c) o pagamento da doação informada na DAA deverá ser realizado
mesmo que a pessoa física tenha direito a restituição ou tenha optado pelo
pagamento do saldo de imposto por meio de débito automático em conta-corrente
bancária;
d) uma vez recolhido o montante indicado no Darf, a doação
efetuada ao fundo nele indicado torna-se irreversível e eventual valor
recolhido a maior que o passível de dedução será também repassado ao fundo
indicado, não cabendo devolução, compensação ou dedução desse valor;
e) se o valor recolhido for menor que o informado na declaração, o
contribuinte:
I - poderá, até o prazo limite da entrega da declaração,
complementar o recolhimento; ou
II - deverá, dentro do prazo decadencial e desde que não esteja
sob procedimento de ofício, retificar DAA para corrigir a informação referente
ao valor doado;
f) se o valor recolhido for maior que o informado na declaração, o
contribuinte:
I - poderá, até o prazo limite da entrega da declaração, retificar
a DAA para corrigir a informação referente ao valor doado, respeitados o limite
individual de 3% (três por cento) e o limite global de 6% (seis por cento); ou
II - deverá considerar como não dedutível o valor recolhido que
ultrapassar o limite individual de 3% (três por cento) e o limite global de 6%
(seis por cento), observado que esse valor a maior será também repassado ao fundo
indicado;
g) o pagamento da doação não está sujeito a parcelamento.
Considerando-se um exemplo em que o Imposto sobre a Renda devido
apurado na declaração tenha sido de R$ 10.000,00, teríamos os seguintes limites
legais de dedução:
a) global: R$ 600,00 (6% de R$ 10.000,00);
b) relativo às doações ao Estatuto da Criança e do Adolescente
diretamente na DAA: R$ 300,00 (3% de R$ 10.000,00).
Fonte: Guia Tributário
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Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR): Entenda como realizar a entrega para seus clientes em 2021
Publicado em
06/04/2021
às
12:00
Você está preparado para a entrega do LCDPR? Entenda o que é essa obrigação, a quem ela é direcionada, como declará-la e as melhores dicas sobre o assunto.
A data de entrega do Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) está chegando, e é importante se organizar para que toda a declaração esteja dentro daquilo que exige a Receita Federal.
Trata-se de um demonstrativo que, desde 2020, se tornou obrigatório para todos os contribuintes que exploram atividades rurais.
Ele deve ser encaminhado junto com a declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Inclusive, a data para seu cumprimento é a mesma, dia 30 de abril.
No LCDPR, devem estar presentes todas as receitas, investimentos e despesas realizadas nos imóveis rurais, com apuração do lucro ou do prejuízo gerado no ano, que serve como base para o IRPF dos produtores.
Para que você entenda melhor a obrigação, fique por dentro de todas as suas particularidades e se prepare para prestar auxílio aos seus clientes, preparamos este artigo com informações completas sobre o tema.
A seguir, confira o conceito de LCDPR, quem deve entregá-lo, como fazer a declaração e algumas dicas para que ela seja feita da melhor maneira possível.
O que é o LCDPR?
O Livro Caixa Digital do Produtor Rural consiste em um livro fiscal de escrituração contábil que é exigido pela Receita Federal.
Basicamente, é nele que estão os resultados da exploração rural e todos os valores que fazem parte desse tipo de atividade, como receitas de investimentos, despesas de custeio, entre outros.
Vale ressaltar que ele não deve ser confundido com o livro diário, uma vez que seu direcionamento é específico para os produtores do campo.
Quem deve entregar o LCDPR em 2021?
Em 2019, que foi o ano em que o LCDPR ocupou o lugar do livro impresso, todo produtor rural pessoa física que atingiu faturamento bruto maior que 7,2 milhões era obrigado a realizar sua entrega.
Contudo, a partir de 2020, o valor da receita foi diminuído, o que também fez com que a faixa de produtores elegíveis à entrega fosse aumentada.
Atualmente, a elaboração e a transmissão do LCDPR são obrigatórios para todos os produtores que faturaram 4,8 milhões ou mais no ano correspondente à apuração.
Sendo assim, aqueles que antes não eram obrigados a declarar precisam ficar atentos, pois pode ser que agora estejam enquadrados na prestação de contas junto à Receita.
Como fazer a entrega do LCDPR neste ano?
A entrega do LCDPR precisa ser realizada no portal e-CAC, por meio do serviço "Meu Imposto de Renda".
Para que a entrega seja possível, é necessário ter um certificado digital credenciado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que permite a assinatura digital.
Na página da Receita Federal voltada ao LCDPR, é possível ter acesso ao seu leiaute atualizado, ao Manual de Preenchimento e ainda conferir algumas perguntas frequentes sobre a declaração.
Depois de concluída a entrega, o sistema gera um arquivo digital para download. É fundamental guardar o número deste documento por pelo menos 5 anos, pois ele pode ser necessário para a retificação da documentação.
Quais as melhores dicas para elaborar o LCDPR em 2021?
Como em qualquer serviço contábil, é papel dos profissionais da área garantir que os contribuintes tenham mais tranquilidade e mantenham-se livres de riscos durante a entrega do LCDPR.
Para que isso seja possível, alguns cuidados são fundamentais entre os contadores. Eles incluem:
Não misture os dados da fazenda com os dados pessoais do cliente
No LCDPR, apenas as transações ligadas a atividades rurais devem ser registradas. Ou seja, os lançamentos não podem incluir despesas pessoais ligadas à alimentação, lazer, saúde, educação, entre outros semelhantes.
Para facilitar os lançamentos, é indicado o uso de contas bancárias exclusivas para as movimentações da fazenda, que não devem conter nenhum tipo de finança pessoal. O mesmo é válido para cartões de crédito.
Inclusive, uma mesma conta pode ser usada para diferentes fazendas, já que não há necessidade de separar as movimentações por imóveis distintos.
Guarde as notas fiscais, recibos e contratos separados por mês
Para reunir e organizar toda a documentação que comprova as receitas, despesas e investimentos mensais, crie um arquivo específico. Nele, adicione:
·
Extrato bancário das contas utilizadas nas atividades rurais;
·
Faturas de cartões de crédito;
·
Notas Fiscais de fornecedores ligadas às compras de implementos, insumos, maquinários e despesas em geral;
·
Notas promissórias e recibos de pagamentos;
·
Notas Fiscais de saída, que são emitidas no comércio da produção;
·
Folha de pagamento;
·
Contratos de arrendamento de terras, de prestação de serviços e acordos de exploração.
Com todos esses documentos bem organizados, é muito mais simples e rápido fazer os lançamentos corretamente e garantir que nenhuma informação seja esquecida.
Isso porque, durante o registro no LCDPR, é preciso que sejam adicionadas as datas, identificação do participante, valor, conta bancária e detalhes sobre as operações junto aos documentos.
Não deixe os lançamentos para a última hora
Procure registrar os lançamentos no sistema do LCDPR todos os meses, pois o volume de dados a serem apresentados é enorme.
Dessa forma, se os registros forem feitos somente perto do prazo de entrega, é mais fácil esquecer-se de algo ou não ter tempo suficiente para cumprir a obrigação com conformidade.
Aos contadores, cabe solicitar e cobrar a documentação mensalmente junto aos seus clientes, para adiantar e dar um melhor andamento aos serviços.
Lembre-se que, caso a LCDPR tenha dados omitidos ou não seja entregue dentro do prazo, multas podem ser geradas. Elas vão de R$ 100,00 ao mês, até 1,5% sobre o valor das informações omitidas.
Inclusive, problemas com o fisco nesse sentido podem levar à suspensão do contribuinte na Inscrição Estadual de Produtor Rural. Sendo assim, toda cautela é necessária.
Utilize um software para facilitar a entrega
Para ter mais controle sobre a parte tributária e contábil dos clientes, agregando mais confiabilidade aos mesmos, é imprescindível modernizar e aprimorar os processos operacionais da sua contabilidade.
Com um bom software voltado à área, é possível realizar as escriturações conforme as regras vigentes, além de ter mais facilidade, rapidez e segurança para gerar demonstrativos e obrigações, como declarações, balanços e impostos a recolher.
Além disso, esse tipo de ferramenta permite plena integração e alinhamento às constantes atualizações na lei, de forma que nada passe despercebido na hora de prestar contas ao Fisco.
Fonte: Prosoft
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-
Carnê-Leão Web vai permitir maior interação das informações
Publicado em
30/03/2021
às
14:00
Contribuintes podem contar com apoio de profissionais da contabilidade
para evitar multas e inconsistências nos dados prestados
A partir deste
ano, o preenchimento do carnê-leão pelos contribuintes está sendo realizado em
ambiente on-line, diretamente no portal e-CAC da Receita Federal. No
entanto, para a declaração do IR 2021, que deverá ser entregue até o fim de
abril, a transferência dos dados deve ser feita do modo tradicional, por meio
do programa do Carnê-Leão 2020.
A contadora
Angela Andrade Dantas Mendonça, conselheira do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), avalia que a mudança para o ambiente on-line facilita todo
o processo. "A principal vantagem é que o usuário pode acessar o serviço a
partir de praticamente qualquer navegador, seja ele móvel ou para desktop.
São mudanças positivas que no primeiro momento causam impacto, mas que, a
partir do seu uso rotineiro, vão proporcionar uma maior interatividade das
informações".
De acordo com a
Receita Federal, os dados apurados no programa serão armazenados e poderão ser
transferidos para a Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física
(DIRPF) a partir do exercício de 2022, ano-calendário de 2021, no momento de
sua elaboração.
O recolhimento é
obrigatório para aqueles que têm rendimentos mensais acima de R$1.903,98. Se o
total dos rendimentos recebidos no mês for menor ou igual a esse valor, o
contribuinte está dispensado de apurar o carnê-leão neste mês. O recolhimento
do imposto deve ser feito até o último dia útil do mês subsequente ao do
recebimento do rendimento. O atraso no pagamento gera acréscimo de multas e
juros.
Para auxiliar no
correto preenchimento e pagamento do carnê-leão, assim como para a
transferência de dados para a declaração do IR, Angela Mendonça ressalta a
importância de contar com o apoio de contadores, que são profissionais
capacitados para esse fim.
"O carnê-leão
tem regras legais a serem aplicadas, o que exige toda uma análise documental
das receitas recebidas, a avaliação das despesas dedutíveis e não dedutíveis,
além da verificação do recebimento das receitas que deve ser pelo regime de
caixa, ou seja, são fatos os quais a expertise do profissional contábil
pesa em favor do contribuinte, evitando malhas fiscais e consequentes multas
tributárias", conclui a contadora.
Sobre o
Carnê-Leão
O carnê-leão é o
recolhimento mensal obrigatório de imposto para todas as pessoas físicas,
residentes no Brasil, que receberam rendimentos de outra pessoa física ou do
exterior. Estão sujeitos ao pagamento do carnê-Leão as pessoas físicas com
rendimentos oriundos, por exemplo, do trabalho sem vínculo empregatício
(autônomos); de pensões - inclusive a alimentícia; de aluguel de bens móveis e
imóveis; de emolumentos e custas de serventuários da Justiça, como tabeliães,
notários, oficiais públicos; de arrendamentos, do serviço de representante
comercial autônomo; serviços de transportes, entre outros.
Nota M&M: A
M&M tem um serviço especializado de atendimento de imposto de renda pessoa
física aos profissionais liberais e proprietários de imóveis sujeitos ao
carnê-leão. Atendemos profissionais de todo o país.
Fonte: CFC/Agência APEX, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil
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Titular ou sócio de empresa está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF?
Publicado em
30/03/2021
às
11:00
Não,
a menos que se enquadre nas hipóteses previstas para entrega obrigatória.
Não
é a condição de titular ou sócio de empresa, por si só, que obriga à
apresentação de Declaração de Ajuste Anual.
Fonte:
Guia Tributário
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Imposto de Renda: receitas de aluguéis são cruzadas na DIMOB
Publicado em
29/03/2021
às
16:00
Você recebeu renda de aluguéis em 2020?
Pois saiba que estes valores são tributáveis pelo
imposto de renda, e o fisco os conhece através das informações prestadas por
imobiliárias na DIMOB.
Empresas responsáveis pela mediação entre o locador e o
locatário do aluguel ou venda de imóveis durante o ano-calendário 2020 devem
providenciar e fornecer o comprovante de rendimentos ao locador, que incluirá
as informações na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
2021.
O envio da DIMOB tem como
finalidade exclusiva a conferência e fiscalização de dados e das tramitações
imobiliárias, não acarretando ônus para o declarante. No entanto, a falta ou
erro no envio gera multa para a empresa.
Fonte: Portal Tributário
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Erros comuns na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física
Publicado em
25/03/2021
às
16:00
1. Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como
por exemplo: salários, pró-labore, proventos de aposentadoria, aluguéis,
resgate de PGBL, etc.
2. Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro
cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto, ou de dependentes
incluídos como dedução na declaração.
3. Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte
descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado
dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto
devido apurado.
4. Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos
tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no
comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).
5. Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na
ficha "Rendimentos Tributáveis", considerando que esses prêmios devem ser
declarados na ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva".
6. Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL
como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de
previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento
tributável declarado.
7. Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação
só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos
Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e
limitadas em até 6% do imposto devido. No caso de opção pelo pagamento no próprio
ano da dedução, este limite é de 3%, e é calculado pelo próprio programa.
8. Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º
salário.
9. Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são
alienados bens e direitos.
10. Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o
contribuinte opera em bolsa de valores.
11 Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não
relacionados na declaração do IR.
12. Omitir informações sobre bens, direitos ou dívidas (o que pode
gerar inconsistências entre patrimônio e renda).
Fonte: RFB, adaptado pela
equipe Portal Tributário.
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Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física pré-preenchida já está disponível
Publicado em
24/03/2021
às
15:00
Você poderá acessar
o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-Cac) na página da Receita
Federal e recuperar sua declaração pré-preenchida com seu acesso Gov.br.
A medida visa ainda reduzir o número de declarações que
caem na malha fina por erros de digitação ou nas informações
prestadas, além de simplificar e agilizar o preenchimento pelo contribuinte.
Anualmente, cerca de 500 mil declarações caem na malha fina. A maioria dos
problemas diz respeito à omissão de rendimentos,
especialmente dos dependentes.
A declaração pré-preenchida traz muito mais facilidade
ao contribuinte, uma vez que já puxa do banco de dados da Receita Federal dados
enviados por outros órgãos à administração tributária. Assim, por exemplo, você
já poderá ter preenchido os rendimentos que recebeu, bem como o imposto retido na fonte pelo seu empregador; os gastos
que teve com plano de saúde ou aluguel de imóveis, bem como outras informações
já prestadas por você em declarações de anos anteriores, tais como endereço e
conta bancária.
O link para o Portal e-Cac, no qual pode
ser encontrada a Declaração Pré-Preenchida é o https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Quando devem ser tributados os rendimentos (comissões, honorários, salários etc.) correspondentes a um mês e recebidos no mês seguinte?
Publicado em
22/03/2021
às
16:00
Os rendimentos são tributados no mês em
que forem recebidos, considerado como tal o da entrega de recursos pela fonte
pagadora, mesmo mediante depósito em instituição financeira em favor do
beneficiário.
No caso de comissões recebidas por
trabalhador assalariado, essas devem ser somadas ao salário do mês do recebimento.
Fonte: Perguntas e
Respostas IRPF - RFB / Portal Tributário
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Doação do Imposto de Renda: transformando a obrigação em solidariedade
Publicado em
20/03/2021
às
16:00
A
Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) pode ir além de uma
obrigação tributária entregue anualmente. Para isso, basta que o contribuinte
faça doações para os fundos da criança e do adolescente e para os fundos do
idoso diretamente na declaração e, dessa forma, ajude projetos sociais
brasileiros.
O
conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador do
Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), contador Elias Dib Caddah
Neto, explica que a doação não aumenta os gastos do cidadão com o imposto de
renda. "Essa ajuda não custa nada para o contribuinte porque aquele que tem
saldo a pagar do imposto de renda, a partir do momento que faz a doação, tem
esse valor abatido do total devido. E, se eventualmente o contribuinte tem
imposto a restituir, essa contribuição faz aumentar a restituição do cidadão.
Então, é uma ação solidária e social que o contribuinte faz em cima do imposto
de renda devido", esclarece.
Essas
doações podem ser feitas nos níveis nacional, estadual ou municipal. Ao preencher
a declaração, o contribuinte deve informar o destino e o valor escolhidos.
Caddah fala sobre quais são os limites dessas contribuições. "Antes, você
poderia fazer somente uma doação de até 3% do imposto devido para os fundos da
criança e do adolescente. Com o fundo do idoso, é possível fazer a doação de
até 3%, tanto para o fundo da criança e do adolescente quanto para o fundo do
idoso. Então, o contribuinte pode fazer uma doação de até 6% se for doar para
os dois fundos", pontua.
Os
interessados em fazer esse ato solidário devem optar pela declaração completa.
Isso porque, no documento simplificado, não há essa opção. Ao navegar pelo
programa do imposto de renda, o cidadão deve clicar na opção "Doações
Diretamente na Declaração". Em seguida, é necessário clicar no botão "Novo" e
escolher para qual fundo vai direcionar a contribuição. O próximo passo é
escolher a quantia que será doada. Nessa etapa, o próprio programa do imposto
de renda vai calcular e indicar o valor máximo disponível. Para finalizar, o
contribuinte deve imprimir dois Documentos de Arrecadação da Receita Federal
(Darfs). Um deles trata-se da primeira quota ou da quota única do imposto
devido, apurado na declaração. Já o segundo é referente à doação. Caso haja
perda do prazo de pagamento do Darf da doação, o contribuinte fica obrigado a
recolher a diferença a título do imposto de renda.
Fonte:
CFC
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Nova fraude em e-mail em nome da Receita Federal: "saldo residual do seu último IRPF"
Publicado em
20/03/2021
às
14:00
Fraudadores estão
utilizando a informação "Consta um saldo residual do seu último IRPF" para
atrair possíveis vítimas
Foi detectada, em atendimento da Receita Federal, uma fraude que
informa 'saldo residual do último IRPF'. A Receita Federal não encaminha e-mail
ou mensagens, de qualquer tipo, que contenham dados do contribuinte, solicitem
informações pessoais ou informem trâmites de imposto de renda e processo em
andamento.
A única mensagem que o contribuinte poderá
receber, em seu e-mail ou celular, é um alerta sobre a existência de mensagens
importantes no e-CAC. Nesse caso, o contribuinte deve acessar o e-CAC com sua senha
para visualizar a mensagem.
Caso o e-mail recebido contenha valores e links
para acesso, o contribuinte deve desconfiar de fraude. Para evitar transtornos,
recomendamos que o contribuinte não clique em qualquer link em e-mail recebido
em nome da Receita Federal, mesmo que pareça legítimo. Abra o Portal e-CAC
direto no site da Receita Federal e acesse com seu login e senha.
A Receita Federal preza pela segurança e sigilo
das informações de todos os contribuintes, para isso, a comunicação via
internet sempre será mediada pelo Portal e-CAC ou Gov.br.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
-
Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior - DBE/CBE
Publicado em
18/03/2021
às
12:00
Prazo
de entrega vai até 05/04/2021
Independentemente das declarações a serem apresentadas à Receita
Federal do Brasil, as pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou
com sede no País, assim conceituadas na legislação tributária, detentoras de
bens e direitos no exterior, cujos valores somados, em 31 de dezembro, sejam
iguais ou superiores a US$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares dos Estados
Unidos da América), ou seu equivalente em outras moedas, devem informar ao
Banco Central do Brasil - BACEN - os ativos em moeda e os bens e direitos
possuídos fora do território nacional.
Nota: até 31.08.2020, o limite era de US$ 100.000,00 (cem mil
dólares dos Estados Unidos da América)
A partir da posição de 31 de março de 2011 e sem prejuízo da
DBE/Anual, as pessoas descritas ficam obrigadas a prestar declaração nas
datas-base de 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de cada ano, quando os
bens e valores do declarante no exterior totalizarem, nessas datas, quantia
igual ou superior a US$ 100.000.000,00 (cem milhões de dólares dos
Estados Unidos da América), ou seu equivalente em outras moedas.
PRAZOS E FORMA DE ENTREGA
As declarações de bens e valores deverão ser prestadas ao Banco
Central do Brasil, por meio do formulário de declaração de Capitais Brasileiros
no Exterior (CBE), disponível no sítio do Banco Central do Brasil na internet,
no endereço http://www.bcb.gov.br.
Para a declaração DBE/CBE Anual, o prazo de entrega com
data-base em 31 de dezembro de cada ano inicia-se em 15 de fevereiro às 18
horas e termina em 5 de abril do ano subsequente;
Para a declaração trimestral, os prazos são:
- a declaração trimestral referente à data-base de 31 de março, no
período compreendido entre 30 de abril e as 18 horas de 5 de junho;
- a declaração trimestral referente à data-base de 30 de junho, no
período compreendido entre 31 de julho e as 18 horas de 5 de setembro;
- a declaração trimestral referente à data-base de 30 de setembro,
no período compreendido entre 31 de outubro e as 18 horas de 5 de
dezembro.
O QUE DEVE SER INFORMADO
As informações solicitadas estão relacionadas às modalidades a
seguir indicadas, podendo ser agrupadas quando forem coincidentes o país, a
moeda, o tipo e a característica do ativo:
I - depósito;
II - empréstimo em moeda;
III - financiamento;
IV - arrendamento mercantil financeiro;
V - investimento direto;
VI - investimento em portfólio;
VII - aplicação em instrumentos financeiros derivativos; e
VIII - outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens.
As aplicações em Brasilian Depositary Receipts (BDR) devem ser
prestadas pelas instituições depositárias, de forma totalizada por programa.
Os fundos de investimento, por meio de seus administradores, devem
informar o total de suas aplicações, discriminando tipo e características.
Retificação
Durante o prazo de entrega, é possível enviar declaração
retificadora, sem incidência de multa.
GUARDA DE DOCUMENTOS
Os responsáveis pela prestação de informações devem manter, pelo
prazo de cinco anos contados a partir da data-base da declaração, a
documentação comprobatória das informações prestadas para apresentação ao Banco
Central do Brasil, quando solicitada.
DÚVIDAS
Para esclarecimento de dúvidas sobre a Declaração de Capitais
Brasileiros no Exterior ou para a solução de problemas relativos ao seu
preenchimento, o atendimento ao declarante será feito por meio do endereço
eletrônico cbe.desig@bcb.gov.br.
MULTA
A entrega da declaração fora do prazo sujeita o infrator à
aplicação de multa pelo Banco Central do Brasil.
A Medida Provisória 2.224, de 04.09.2001, estabelece, em seu art. 1º, multa de
até R$ 250.000,00 no caso de não-fornecimento de informações regulamentares
exigidas pelo Banco Central do Brasil relativas a Capitais Brasileiros no
Exterior, bem como da prestação de informações falsas, incompletas, incorretas
ou fora dos prazos e das condições previstas na regulamentação.
O art. 8º da Resolução CMN/BACEN 3.854/2010, define os
critérios para aplicação dessas multas, da seguinte forma:
I - prestação de declaração fora do prazo: 10% (dez por cento) do
valor previsto no art. 1º da Medida Provisória nº 2.224, de 2001, ou 1% (um por
cento) do valor sujeito a declaração, o que for menor;
II - prestação de declaração contendo informação incorreta ou
incompleta: 20% (vinte por cento) do valor previsto no art. 1º da Medida
Provisória nº 2.224, de 2001, ou 2% (dois por cento) do valor sujeito a
declaração, o que for menor;
III - não prestação da declaração ou não apresentação da
documentação comprobatória ao Banco Central do Brasil das informações
fornecidas: 50% (cinquenta por cento) do valor previsto no art. 1º da Medida
Provisória nº 2.224, de 2001, ou 5% (cinco por cento) do valor sujeito a
declaração, o que for menor;
IV - prestação de declaração falsa ou de informação falsa sobre os
valores sujeitos à declaração: 100% (cem por cento) do valor previsto no art.
1º da Medida Provisória nº 2.224, de 2001, ou 10% (dez por cento) do valor sujeito
a declaração, o que for menor.
Base Legal: Resolução CMN
3.854, de 27 de maio de 2010, site BACEN e as citadas no texto. Fonte:
Portal da Contabilidade.
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Alerta sobre comprovantes de rendimentos com aluguéis fornecidos por imobiliárias
Publicado em
17/03/2021
às
16:00
Imobiliárias tem obrigatoriedade no
fornecimento de comprovantes dos rendimentos recebidos pelos locadores, para
informe em Imposto de Renda.
Empresas responsáveis pela mediação, entre
o locador e o locatário, do aluguel ou venda de
imóveis devem providenciar e fornecer o comprovante de
rendimentos ao locador, que incluirá as informações
na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2021, já que
estes valores são tributáveis.
O envio não deveria acarretar custo
adicional ao locador, e não há cobrança, por parte da Receita Federal, no envio
da Dimob pelas empresas.
Cruzamento de dados via Dimob.
As informações provenientes do comprovante
de atendimentos também são enviadas, pelas mesmas empresas, à
Receita Federal, na Declaração de Informações sobre as Atividades Imobiliárias
- Dimob, via certificado digital.
O envio da Dimob tem como
finalidade exclusiva a conferência e fiscalização de dados
e das tramitações imobiliárias, portanto, não acarreta ônus para
o declarante, ou seja, não é cobrada, por parte da Receita
Federal, das empresas.
Mais orientações sobre o IRPF 2021, no
link: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-imposto-de-renda
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Quem não recebeu o comprovante de rendimentos para elaborar a Declaração de Imposto de Renda. O que fazer neste caso?
Publicado em
16/03/2021
às
16:00
Foi aberta a temporada para acertar as contas com o fisco. É hora
do contribuinte reunir a documentação necessária e, sobretudo, levantar os
rendimentos auferidos no período, identificando aqueles tributáveis, isentos ou
não tributáveis.
Neste momento é comum notar a ausência de informes de rendimentos,
os quais devem ser emitidos e fornecidos pelas instituições financeiras,
empregadores, e outras tantas fontes que efetuaram retenções de imposto de
renda.
A pessoa física ou jurídica que pagou a pessoa física rendimentos
com retenção do imposto sobre a renda na fonte durante o
ano-calendário tem a obrigação de fornecer o respectivo
comprovante até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subsequente
ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, se esta ocorrer antes da
referida data.
O comprovante é de grande importância na hora de preparar a
declaração de rendimentos, pois naquele encontram-se as informações que as
fontes pagadoras prestaram ao fisco.
A própria Receita Federal aponta que um dos erros mais frequentes
(malha fina!) é declarar valores diferentes daqueles constantes nos
comprovantes fornecidos pela fonte pagadora.
Caso o contribuinte ainda não esteja de posse de todos os
comprovantes recomenda-se:
1) Entrar em contato com as fontes pagadoras, via telefone,
e-mail, WhatsApp ou site institucional para solicitá-los;
2) Verificar a posta restante nos correios e;
3) Verificar a caixa postal eletrônica, pois comprovantes pode
estar entre os e-mails antigos ou o servidor pode tê-lo classificado como "lixo
eletrônico (spam)".
Caso o comprovante realmente não tenha sido disponibilizado e a
fonte pagadora esteja criando embaraços, resta ao contribuinte tomar a
providência extrema de comunicar o fato à Receita Federal.
Quem deixou de fornecer o comprovante aos beneficiários, dentro do
prazo fixado, ou o forneceu com inexatidão, ficará sujeito ao pagamento de
multa de R$ 41,43 (quarenta e um reais e quarenta e três centavos), por
documento.
Importante! A falta dos comprovantes de
rendimentos não exime o contribuinte de apresentar normalmente a Declaração de
Ajuste Anual até o prazo final fixado, com as informações que possui disponível
(se necessário, o próprio contribuinte deverá somar todos os rendimentos
percebidos no ano).
Recomenda-se tomar essas providências com a maior brevidade
possível, para que se possa preparar a declaração de rendimentos com calma,
fazendo os estudos e as simulações necessárias para reduzir o custo tributário
final, sempre observando os limites legais.
Fonte: Guia Tributário Online
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Em paz com o leão: saiba como fugir da malha fina
Publicado em
15/03/2021
às
16:00
O início do prazo para a entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda
da Pessoa Física (DIRPF) está aí. Os cidadãos devem aproveitar o período que
antecede o envio do documento para a preparação e a organização dos documentos
e também para conhecer mais a declaração. Essas atitudes podem contribuir para
que o processo ocorra de forma correta e evite que o contribuinte caia na
chamada malha fina.
"O imposto de renda é um tributo federal, administrado pela União, mais
especificamente pelo órgão Receita Federal. A Receita tem atingido um nível
tecnológico de coleta e cruzamento de informações tão grande que são inúmeras
as causas que levam um contribuinte a ter sua declaração inserida em malha
fiscal, o que popularmente conhecemos como 'malha fina'", explica o
conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador da
Comissão de Contabilidade Eleitoral do CFC, contador Haroldo Santos Filho.
Contudo, o cidadão deve manter a calma caso caia na malha fina e
analisar a situação, de preferência, com a ajuda de um contador, profissional
preparado para o preenchimento do documento. Isso porque parar na malha fiscal
não significa, necessariamente, que o contribuinte praticou sonegação
tributária, como explica Santos Filho. "Na verdade, a 'triagem' inicial não é
feita por humanos e, sim, por uma máquina. Em princípio, toda vez que uma
declaração contiver informações que não tenham sido comprovadas por outras
declarações, ou seja, quando o cruzamento de dados levantar dúvida sobre uma
informação, isso, por si só, já é motivo de enquadramento daquela declaração em
malha, para continuidade das investigações", esclarece.
Ao cair na malha fina, o interessado tem duas opções. A primeira é pagar
a diferença do tributo sugerido pela Receita Federal do Brasil (RFB), se
considerar cabível. Nesse caso, em regra, encerra-se a malha imediatamente. Por
outro lado, caso o contribuinte não entenda a cobrança como sendo justa, deve
apresentar suas justificativas e se defender da pretensão da União de lhe
cobrar tributo que, em sua visão, seja algo indevido. "É nesta hora, e somente
nesta hora, que entra um ser humano, servidor público, para analisar a defesa e
dar seguimento ao procedimento administrativo que envolve a impugnação fiscal",
destaca Santos Filho.
O contador enumera os dez erros mais comuns que podem levar o
contribuinte a cair da malha fina.
I - Não declarar rendimentos de dependentes (cruzamento: fonte pagadora
declarou).
II - Não declarar algum rendimento de aluguel (cruzamento: Dimob - fonte
pagadora e/ou imobiliária declararam).
III - Usar recibos de despesas não dedutíveis, como se dedutíveis fossem
(exemplo: curso de inglês - não é dedutível como despesa de instrução).
IV - Usar a despesa de plano de saúde como dedutíveis, quando são
integralmente pagas pela empresa.
V - Livro caixa usado equivocamente, por exemplo, para administrar
aluguéis (o livro caixa só deve ser usado para atividades autônomas, como, por
exemplo, dentista, médico, etc.).
VI - Bens declarados pelo valor de mercado (há regras claras de que os
bens devem ser declarados pelo seu valor histórico, não podendo ser
corrigidos).
VII - Em ações federais, a omissão do CNPJ do banco pagante, dos
rendimentos provenientes do êxito.
VIII - Quando a fonte pagadora declarada é uma filial de uma empresa e a
declaração foi feita com base na matriz, outro CNPJ.
IX - Erro ao deduzir honorários advocatícios de forma integral. Os
contribuintes devem abater, quando declararem o recebimento dos rendimentos de
ações judiciais, somente a parte dedutível da parcela proporcional às verbas
tributáveis recebidas, excluindo-se o valor proporcional às verbas isentas ou
não tributáveis.
X - Declarar como imposto complementar o saldo do imposto a ser pago
apurado na declaração do exercício anterior.
Prejuízos para o contribuinte que cai na malha fina
Além da preocupação, o contribuinte que apresenta problemas em seu
imposto de renda pode ter perdas financeiras e impactos na sua própria fonte de
renda. "Se o contribuinte presta serviços para órgãos públicos, enquanto a sua
situação fiscal não for normalizada, com a 'malha' resolvida, seus serviços ao
setor público poderão ser prejudicados com a suspensão de sua capacidade de ser
fornecedor", alerta Santos Filho.
Outra situação que pode afetar um número maior de contribuintes que
estão nessa condição é o pagamento de multas e de juros. Isso porque toda vez
que a Receita Federal inclui o contribuinte em malha fina, os valores dos
tributos cobrados, se devidos, são sempre acrescidos de multa e de juros,
podendo o valor original ser acrescido de até 150%.
O conselheiro do CFC também aponta outro tipo de perda que a malha fina
pode trazer. "Se considerarmos que 'tempo é dinheiro', toda vez que o
contribuinte precisar dedicar tempo para entender o que o levou à malha fina e
para se defender de algo que poderia ter sido evitado ao acertar a forma de se
declarar, ele já está perdendo!", afirma.
Como fugir da malha fiscal
"Eu sou suspeito para falar, mas, embora essa atividade não seja
privativa da profissão contábil no Brasil, posso assegurar, com base nos meus
30 anos de profissão, que não conheço nenhum outro profissional mais capacitado
do que o contador para executar a declaração de imposto de renda para o
contribuinte", este é o primeiro conselho de Santos Filho.
Contudo, o profissional dá algumas dicas para aqueles que pretendem
elaborar sua própria declaração de imposto de renda. A primeira orientação do
conselheiro do CFC é estudar o documento e entender o funcionamento do
processo. "É preciso estudar o regulamento do imposto de renda ou, no mínimo, o
manual de preenchimento de sua declaração, que costuma estar disponível em meio
eletrônico no site da Receita Federal ou através
de link obtido de dentro do próprio programa da Receita
Federal", explica.
Para o contador, no manual, há regras simples que atendem a uma
declaração de imposto de renda simples. "Há regras complexas, porém, que dizem
respeito às declarações complexas. Estas exigem de quem as faz conhecimento
mais sólido e certa experiência. Para um contribuinte inexperiente fazer com
sucesso, mesmo lendo o manual, a mim me parece uma temeridade", pontua Santos
Filho.
Outra dica do conselheiro do CFC é separar os documentos que serão
utilizados na declaração, em pasta física ou virtual específicas, com
antecedência. E completa: "De posse de um cerificado digital, o contribuinte
deve entrar no Portal e-CAC e visualizar sua declaração 'pré-preenchida'. Isso
poderá evitar a malha, na medida em que se pode ver o que já consta no sistema
da Receita. Ou seja, se já está e não declara, é malha na certa!"
Fonte: CFC
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Criptomoedas devem ser declaradas no Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
13/03/2021
às
16:00
Uma das novidades para a declaração deste ano temos
é a criação de local específico para a declaração dos criptoativos.
Na ficha de Bens e Direitos foram criados três
tipos para informação de criptoativos:
81 - Criptoativo Bitcoin - BTC;
82 - Outros criptoativos, do tipo moeda digital
(altcoins como Ether, XRP, Bitcoin Cash, Tether, Chainlink, Litecoin... );
89 - Demais criptoativos (payment tokens).
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do
texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Benefício Emergencial (BEm) no período da pandemia é tributável para o Imposto de Renda
Publicado em
12/03/2021
às
14:00
Ajuda compensatória mensal paga pelo empregador é isenta do imposto
Os
valores recebidos a título de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e
da Renda (BEm) são considerados rendimentos tributáveis e devem ser declarados
como tal na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica,
informando como fonte pagadora o CNPJ nº 00.394.460/0572-59.
Já
a ajuda compensatória mensal paga pelo empregador é isenta e deve ser informada
na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, no item 26 - Outros com o CNPJ
da fonte pagadora (empregadora). Recomenda-se que seja informado na descrição o
texto "Ajuda Compensatória" para identificar a natureza dos valores.
Para
saber quais valores foram pagos como benefício emergencial ou ajuda
compensatória, o contribuinte deve acessar o aplicativo Carteira de Trabalho
Digital, disponível nas principais lojas virtuais para celulares e tablets, ou
consultar a sua fonte pagadora (empregador).
Saiba mais sobre a
Carteira de Trabalho Digital em: https://www.gov.br/pt-br/temas/carteira-de-trabalho-digital
O que é o
Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm)?
O
Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) é um benefício
criado pelo Governo Federal no âmbito do Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda, regulamentado pela Medida Provisória 936/2020,
posteriormente convertida na Lei 14.020/2020, para enfrentamento do estado de
calamidade pública e da emergência de saúde pública de importância
internacional decorrente do coronavírus.
O
programa tem como objetivo preservar o emprego e a renda, garantir a
continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social
decorrente das consequências do estado de calamidade pública e da emergência de
saúde pública.
O
benefício propriamente dito é pago nos casos em que há acordos entre
trabalhadores e empregadores em situações de redução proporcional de jornada de
trabalho e de salário e suspensão temporária do contrato de trabalho.
Acesse https://servicos.mte.gov.br/bem/ para
saber mais sobre o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com edição do
texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Quem, em 2020, ganhou mais de R$ 22.847,76 e recebeu auxílio emergencial do Covid, deverá devolver o valor do auxílio
Publicado em
10/03/2021
às
16:00
O
Auxílio Emergencial é Tributável na Declaração do Imposto de Renda
De acordo com o § 2º-B da Lei 13.982, de 2 de abril de 2020, quem
recebeu o auxílio emergencial no ano-calendário de 2020 e outros
rendimentos tributáveis acima do valor da primeira faixa da tabela
progressiva anual do imposto de renda (R$ 22.847,76), fica obrigado a
apresentar a Declaração de Imposto de Renda de 2021 e deve devolver o
valor do auxílio recebido por ele e por seus dependentes.
O Auxílio Emergencial é considerado
rendimento tributável. Se você, ou seu dependente, recebeu o auxílio a
informação deve ser declarada na ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos
de Pessoas Jurídicas", indicando o CNPJ 05.526.783/0003-27 como
fonte pagadora. Clique aqui para obter o comprovante de
rendimento do auxílio.
O programa do imposto de renda faz a
verificação destes valores e, se identificar que os limites previstos na lei
foram ultrapassados, informará o valor do auxílio emergencial que deve ser
devolvido no Recibo de Entrega da Declaração.
Para sua facilidade, a devolução do auxílio
emergencial pode ser realizada por meio de DARF específico (código de receita
5930) emitido diretamente pelo programa do imposto de renda, pelo aplicativo
Meu Imposto de Renda para celulares e tablets ou até mesmo pelo
sistema Meu Imposto de Renda, disponível no e-CAC.
O valor total do auxílio emergencial a ser
devolvido não será deduzido do valor do imposto a restituir.
Se você já devolveu os valores, não se
preocupe. Basta desconsiderar o DARF gerado pelo programa do imposto de renda.
Caso você não concorde ou tenha dúvidas
sobre o valor do auxílio emergencial, acesso o site da Ministério da Cidadania
em https://www.gov.br/cidadania/pt-br/servicos/auxilio-emergencial.
Ali você pode consultar o resultado da análise do auxílio emergencial pelo seu
CPF e obter diversas orientações sobre o pagamento e devolução do benefício.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Cópia da Declaração IRPF no e-CAC
Publicado em
10/03/2021
às
11:00
A Receita Federal disponibilizará, por meio
de Dossiê Digital de Atendimento (Processo Digital), no Centro Virtual de Atendimento
(e-CAC), o fornecimento de cópia da última Declaração do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Física (DIRPF) enviada pelo contribuinte.
O objetivo do
serviço é dar aos contribuintes acesso à declaração do ano anterior, para
ajudar no preenchimento da declaração de 2021, sem que precise se deslocar até
uma unidade de atendimento presencial da Receita. Até então, o serviço de
cópia da declaração pelo e-CAC estava disponível apenas para
quem tivesse certificado digital. Com o novo serviço, será possível
também solicitar a cópia apenas com o login e senha.
Ao entrar no Portal e-CAC:
1. acesse o sistema de?Processos Digitais?(e-Processo);
2. clique em?Abrir Dossiê Digital de Atendimento;
3. escolha a área de concentração?Cópia
de Documentos;
4. selecione o serviço?Obter cópia da última
DIRPF entregue.
Não é
necessário juntar documentos. A própria abertura do dossiê será
suficiente para a emissão da cópia da declaração.
O processo deve ser
gerado em nome do titular da declaração cuja cópia se pretende receber, ou
seja, o login no e-CAC deve ser feito pelo próprio titular da
declaração. A cópia da última DIRPF transmitida nos últimos cinco anos será
anexada ao processo aberto e poderá ser obtida ao acessá-lo, pela opção "Meus
Processos".
Mas se você possui certificado digital, você pode
baixar a cópia da declaração de qualquer ano pelo sistema de cópia de
declarações no e-CAC. Neste caso, siga os passos do serviço:?https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-copia-de-declaracao-enviada-a-receita-federal.
Fonte: RFB
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Imposto de Renda 2021: saiba quem tem direito à isenção
Publicado em
08/03/2021
às
16:00
A partir de março/2021 começa o período
para declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Embora o
calendário para 2021 ainda não tenha sido divulgado pela Receita Federal,
tradicionalmente a entrega das declarações vai do primeiro dia útil de março
até o último dia útil de abril. No ano passado, porém, por conta da pandemia, o
prazo para entrega foi estendido. Veja os casos que geram isenção do IRPF:
Quem
tem direito à isenção do Imposto de Renda
Estão isentos do imposto os valores
referentes à multa ou indenização por rescisão de contrato de trabalho ou por
acidente de trabalho, bem como o valor referente ao FGTS. Também estão isentos
os portadores de doenças graves e, de modo parcial, os rendimentos ou proventos
oriundos de aposentadoria, reforma ou pensão. E aqueles que receberam
rendimentos isentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte.
Rendimentos
considerados isentos e não tributáveis
· Bolsa de estudo e
pesquisa recebido por médico residente
· Apólice de seguro
por morte
· Indenização por
rescisão de contrato de trabalho
· Lucros e dividendos
· Rendimento de
caderneta de poupança
· Transferências
patrimoniais
· Doações e herança
Valor
isento do IRPF 2021
Os contribuintes que tiveram rendimentos
abaixo do valor estabelecido pelo Governo Federal são isentos da declaração
anual do IRPF. Em 2020, estavam isentos as pessoas que tiveram rendimentos
abaixo de R$ 28.559,70 no ano de 2019. Para este ano os valores ainda não
foram divulgados.
Isenção
IRPF por idade
Não há isenção de imposto de renda por
idade. Mas aposentados, reformados ou pensionistas, a partir de 65 anos têm
isenção parcial de R$ 24.751,74 recebido no ano, o que representa R$ 1.903,98
por mês. Nestes casos é tributado o valor que passar esse valor.
Isenção
do IRPF por doença grave
Ficam isentos os contribuintes
diagnosticados com as seguintes doenças:
- AIDS
- Alienação mental
- Cardiopatia grave
- Cegueira
- Contaminação por radiação
- Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante)
- Doença de Parkinson
- Esclerose múltipla
- Espondiloartrose anquilosante
- Fibrose cística (Mucoviscidose)
- Hanseníase
- Nefropatia grave
- Hepatopatia grave (observação: em casos de hepatopatia grave serão isentos
apenas os rendimentos auferidos a partir de 01/01/2005)
- Neoplasia maligna
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Síndrome de Talidomida
- Tuberculose ativa
Não
são isentos de IR os contribuintes que estiveram nas seguintes situações
Não gozam de isenção os rendimentos
decorrentes de atividade empregatícia ou de atividade autônoma, isto é, se o
contribuinte for portador de uma moléstia, mas ainda não se aposentou. Também
não gozam de isenção os rendimentos decorrentes de atividade empregatícia ou de
atividade autônoma, recebidos concomitantemente com os de aposentadoria,
reforma ou pensão.
No caso de doenças graves, são isentos
apenas os rendimentos recebidos por pessoa física residente no Brasil relativos
a proventos de aposentadoria, reforma ou pensão, e suas respectivas
complementações, ainda que pagas por fonte situada no exterior. Os demais
rendimentos de outra natureza recebidos pelo contribuinte serão tributados.
Como
proceder para requerer isenção por doença grave
Se o contribuinte foi diagnosticado com alguma
dessas doenças, é preciso obter um laudo médico pericial dado por uma junta
médica oficial. O laudo deverá ser apresentado à fonte pagadora (INSS, ou órgão
responsável pelo pagamento, por exemplo). Os laudos periciais expedidos por
entidades privadas não atendem à exigência legal e, portanto, não podem ser
aceitos, ainda que o atendimento decorra de convênio referente ao SUS.
Entende-se por laudo pericial o documento
emitido por médico legalmente habilitado ao exercício da profissão de medicina,
integrante de serviço médico oficial da União, dos estados, do Distrito Federal
ou dos municípios, independentemente de ser emitido por médico investido ou não
na função de perito.
Fonte:
Diário do Nordeste, com adequações da M&M Assessoria
Contábil
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Receita Federal observa inconsistências nos preenchimentos do Livro Caixa Digital do Produtor Rural
Publicado em
04/03/2021
às
16:00
O prazo de envio termina no dia 30 de abril de 2021.
Os contribuintes que já enviaram o LCDPR ainda podem corrigir as informações
fornecidas, evitando penalidades futuras
Várias inconsistências já foram
identificadas nos preenchimentos do Livro Caixa Digital do Produtor Rural
(LCDPR) entregues pelos contribuintes à Receita Federal.
Algumas
das inconsistências encontradas até agora são:
- Preenchimento incorreto do CPF do
contribuinte ou do código do imóvel rural;
- Soma de
participação em algum imóvel rural diferente de 100%;
- Ausência de cadastro de imóvel rural ou
de conta bancária utilizada;
- Número de linhas no arquivo diferente do
número registrado no LCDPR;
- Preenchimento com formato incorreto no
campo referente ao mês do demonstrativo resumo;
- Entradas ou saídas com divergências entre
os demonstrativos detalhado e resumo, tanto mensalmente quanto anualmente;
- Inconsistência entre os valores do LCDPR
e da DIRPF.
Atenção: A Receita
Federal solicita aos procuradores, quando for o caso, que fiquem atentos no
acesso ao e-CAC do substabelecido para entrega do arquivo.
Observações sobre
correção desses dados estão disponíveis no arquivo "Pontos de atenção no
preenchimento" e podem ser vistas aqui.
Lembrando que é
exigida a apresentação do LCDPR das pessoas físicas que obtiveram receita bruta
de atividade rural, no ano-calendário 2020, superior a R$ 4,8 milhões. Após o
prazo estabelecido para entrega (30/04), o contribuinte estará sujeito a uma
multa por atraso. Essa exigência é diferente do
Livro Caixa da Atividade Rural, que funciona como uma declaração auxiliar à
DIRF, seguindo regras específicas de atividade rural nessa Declaração. Já
o LDCPR também segue suas regras específicas, então é preciso ficar
atento.
O contribuinte ou seu procurador deve acessar o e-CAC com Certificado
Digital para entrega do arquivo. Não é necessário instalar o programa
Receitanet para transmissão, pois essa funcionalidade já está integrada ao
Programa Validador.
É
interessante que o contribuinte não espere até o fim do prazo, mas preencha o
livro o quanto antes, assim terá tempo de acessar o sistema, verificar
possíveis dúvidas de preenchimento, procurar as informações corretas e corrigir
qualquer erro antes do fim de prazo para a entrega.
Para
quem já entregou, é válida uma revisão das informações. Caso perceba algum dos
erros mencionados na LCDPR já entregue, é importante que uma declaração
retificadora seja enviada, esta irá substituir integralmente o arquivo original
evitando complicações futuras para o contribuinte.
Mais informações
sobre o envio do LCDPR, como o tutorial de envio, perguntas e respostas e
manual, podem ser acessadas aqui.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Cronograma de restituição do Imposto de Renda de 2021
Publicado em
03/03/2021
às
16:00
Através do ADE 2/2021 foram
estipuladas as datas de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), referente ao exercício de 2021, ano-calendário de
2020:
1º (primeiro) lote,
em 31 de maio de 2021;
2º (segundo) lote,
em 30 de junho de 2021;
3º (terceiro) lote,
em 30 de julho de 2021;
4º (quarto) lote, em
31 de agosto de 2021; e
5º (quinto) lote, em
30 de setembro de 2021.
As restituições serão priorizadas pela ordem de entrega
das Declarações de Imposto de Renda Pessoa Física 2021.
Fonte:
Portal Tributário
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Conheça as novidades para o Imposto de Renda 2021
Publicado em
02/03/2021
às
16:00
A Receita Federal do Brasil (RFB) apresentou as regras, prazos e
funcionalidades do Programa da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física
(DIRPF) de 2021. De acordo com o órgão, são esperadas, para este ano, mais de
32 milhões de declarações, previsão semelhante àquela apresentada no ano
passado. Isso porque, segundo a RFB, os números de empregos mantiveram certa
estabilidade, apesar da pandemia do novo coronavírus.
O programa para a geração e a transmissão do imposto de renda está
disponível, assim como o novo site do imposto de renda, que
ficará hospedado dentro da própria página da Receita Federal. A publicação, no
Diário Oficial da União (DOU), da Instrução Normativa RFB nº 2010, de 24 de
fevereiro de 2021, que estabelece as regras para o preenchimento e envio da
declaração. A entrega do documento começa no dia 1º de março e vai até o dia 30
de abril de 2021.
O cronograma de pagamento das restituições, que ocorrerão em 31 de maio
de 2021 (primeiro lote); 30 de junho (segundo lote); 30 de julho (terceiro
lote); 31 de agosto (quarto lote); e 30 de setembro (quinto lote). Vale lembrar
que esses pagamentos serão feitos aos cidadãos que não apresentarem pendências
em suas declarações. Segundo estimativas da RFB, 60% dos contribuintes devem
ter imposto a restituir, 21% não terão imposto a pagar ou restituir e 19%
precisarão pagar imposto.
Novidades
Dentro do grupo obrigado a entregar a DIRPF, há uma novidade: os
contribuintes que receberam o auxílio emergencial em função da pandemia da
Covid-19, em qualquer valor, e mais outros rendimentos tributáveis em valor
anual superior a R$22.847,76 devem enviar a declaração. O contribuinte que
esteja enquadrado nessa situação deve devolver os valores recebidos do auxílio
emergencial. As informações sobre como realizar a declaração e a devolução
podem ser encontradas na página do Ministério da Cidadania.
Outra novidade apresentada pelo órgão, envolvendo o imposto de renda, é
a democratização da funcionalidade chamada "Declaração pré-preenchida", por
meio da conta gov.br com níveis verificado e comprovado. A partir dessa
ferramenta, o contribuinte inicia o processo de transmissão do imposto de renda
com a declaração preenchida com diversas informações já prestadas à Receita
Federal por outras fontes. Em seguida, o cidadão deve conferir os dados,
corrigir possíveis erros e fazer complementações, caso seja necessário. A
facilidade está disponível desde 2014, contudo, até o ano passado, era restrita
aos usuários com certificado digital.
O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador
da Comissão do Imposto de Renda do CFC, contador Adriano Marrocos, destaca os
benefícios da declaração pré-preenchida. "Inicialmente o contribuinte terá
acesso às informações já constantes do banco de dados da Receita Federal e,
para quem não tem muitas despesas a declarar, bastará apenas completar as
informações", pontua.
Durante a coletiva, a Receita Federal também fez um alerta. O órgão
informou que pode utilizar o endereço de e-mail e o
número de celular, preenchidos na ficha de identificação da DIRPF, para
informar aos cidadãos a existência de mensagens importantes em sua Caixa Postal
no e-CAC. Nesses casos, o contribuinte pode consultar as mensagens por meio do
endereço <gov.br/receitafederal>. A RFB reforçou que "não envia e-mails solicitando
o fornecimento de suas informações fiscais, bancárias e cadastrais, fora desse
ambiente certificado".
Outra facilidade implementada pela Receita Federal para a declaração de
2021 é a restituição por meio de contas pagamento. O interessado deve
selecionar a opção "conta pagamento" e informar os dados de banco, agência (se
existir) e número da conta.
Para o contribuinte investidor que precisa declarar os criptoativos,
também há novidades. Na ficha de Bens e Direitos, a Receita Federal criou três
tipos para informação de criptoativos:
81 - Criptoativo Bitcoin - BTC.
82 - Outros criptoativos, do tipo moeda digital - conhecidos como
altcoins, entre elas: Ether (ETH), XRP (Ripple), Bitcoin Cash (BCH), Tether
(USDT), Chainlink (LINK), Litecoin (LTC).
89 - Demais criptoativos - criptoativos não considerados criptomoedas (payment
tokens), mas classificados como security tokens ou utility
tokens.
Veja a apresentação da Receita Federal sobre o tema clicando aqui.
Para conhecer todas as novidades do Imposto de Renda 2021, clique
aqui e veja a coletiva da Receita Federal.
Fonte:
CFC
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Desempregado precisa fazer a declaração do Imposto de Renda 2021?
Publicado em
01/03/2021
às
16:00
Valores
recebidos de indenização e FGTS são isentos de IR, mas precisam ser declarados
A obrigatoriedade de fazer a declaração do
Imposto de Renda 2021 não depende de estar empregado ou não. Na verdade, o que
vale é estar dentro das condições estabelecidas pela Receita Federal. No
entanto, o fato de precisar fazer a declaração não implica em ter de pagar o
Imposto de Renda.
Por exemplo, estão isentos do imposto os
valores referentes a multa ou indenização por rescisão de contrato de
trabalho bem como o valor referente ao FGTS, mas esses valores precisam
ser declarados.
Dinheiro do FGTS é isento?
"A declaração de ajuste de Imposto de Renda
é para que você declare seus rendimentos, dedutíveis ou não. Além disso, a
receita exige a declaração de bens, observando algumas regras,
independentemente se a pessoa está ou não empregada", diz Eliezer Pinheiro,
vice-presidente de ações institucionais do Conselho Regional de Contabilidade
do Estado do Ceará (CRC-CE).
"Quando a pessoa perde o emprego, ela
recebe o Fundo de Garantia, indenização, multa, que são isentos. Mas é preciso
declarar o recebimento desses valores", diz Pinheiro. "É preciso ficar atento
também para declarar qualquer outro rendimento como, por exemplo, o recebimento
de aluguel ou qualquer outro ganho de capital".
Condições
previstas para declaração:
· Quem recebeu
rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi
superior a R$ 28.559,70.
· Quem recebeu
rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte,
cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
· Quem obteve, em
qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à
incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas.
· Quem teve a posse ou
a propriedade, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total
superior a R$ 300.000,00.
Fonte:
Fonte: Diário do Nordeste
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Receita Federal define regras para a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
25/02/2021
às
10:00
Está obrigado a entrega da Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física, até 30/04/2021, relativo ao ano de 2020, o
contribuinte pessoa física, residente no
Brasil, que recebeu, no ano-calendário 2020, se enquadrar em qualquer uma das
situações a seguir:
a) Recebeu rendimentos
tributáveis (ex. salários, pró-labore, rendimentos como autônomos, rendimentos
de aluguéis, etc.) sujeitos à declaração no valor acima de R$ 28.559,70;
b) Em relação à atividade
rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50;
c) Recebeu
rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (ex.
FGTS, 13º Salário, Lucros, etc.) cuja soma foi superior a R$
40.000,00;
d) Obteve, em qualquer mês,
ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do
imposto (ex. vendeu um imóvel por valor superior ao constante na declaração);
e) Realizou operações em bolsas
de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
f) Teve,
em 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
Fonte: Receita Federal do Brasil
Obs. A M&M
Assessoria Contábil presta serviços de elaboração da Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física. São mais de 30 anos de experiência, com mais de
15 mil declarações elaboradas. Grande expertise em declarações com rendimentos
de empresários (pró-labore, lucros, dividendos e juros sobre capitais
próprios), rendimentos de profissionais liberais (com deduções do Livro Caixa),
rendimentos de aluguéis, rendimentos do exterior, lucro na venda de bens,
rendimento de atividade rural e deduções/rendimentos de pensão alimentícia
judicial. Atendemos clientes de
todo o Brasil, inclusive com o envio/recebimento de
documentos digitalizados durante o ano todo, minimizando o estresse do período
da entrega. Todos os documentos e comprovantes ficam em nuvem, com mais
segurança através de dados criptografados e protocolos de proteção. Contate-nos pelo WhatsApp (51) 98046-6618.
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Como declarar aposentadoria e pensão: organize sua declaração de IR
Publicado em
22/02/2021
às
16:00
Saber como declarar aposentadoria e
pensão no Imposto de Renda é de suma importância para não cair na malha
fina.
As declarações de benefícios previdenciários
ainda geram muitas dúvidas entre os beneficiários, por isso é importante ficar
atento na hora de preencher as informações e enviá-las à Receita Federal!
Além de se ater às exigências comuns entre os
demais contribuintes, aposentados e pensionistas do INSS também precisam
conhecer as regras próprias de seus casos, para que evitem erros e problemas
junto ao Fisco.
Neste ano, a RF receberá as declarações anuais
até o dia 30 de abril. Quer entender os principais detalhes sobre como
declarar aposentadoria e pensão e garantir total conformidade na sua
entrega? Então, continue a leitura!
Descubra quais
benefícios previdenciários devem ser declarados no IR
Os benefícios previdenciários garantidos pela
Constituição Federal devem ser declarados no Imposto de Renda, como ocorre com
qualquer rendimento.
A Lei nº 8.213/91, conhecida como a Lei de
Benefícios, prevê 10 deles, que são:
· Aposentadoria por idade;
· Aposentadoria por tempo de
contribuição;
· Aposentadoria especial;
· Aposentadoria por invalidez;
· Auxílio-acidente;
· Auxílio-doença;
· Auxílio-reclusão;
· Pensão por morte;
· Salário-maternidade;
· Salário-família.
Em resumo, caso o segurado da Previdência Social tenha se enquadrado
e recebido algum dos benefícios previstos pela legislação, o ganho deve ser
incluído na entrega do IRPF. Isso também é válido para eventuais dependentes.
Para entender como declarar
aposentadoria e pensão sem erros, também é importante entender as
diferenças entre os rendimentos isentos e tributáveis. Saiba mais no próximo
item!
Entenda as
diferenças entre rendimentos isentos e tributáveis
Em relação à tributação, é preciso destacar que
alguns benefícios previdenciários são tributáveis, enquanto outros são isentos.
Ou seja, existem casos em que a declaração será
feita apenas para que o Fisco mantenha o devido controle de renda, sem que
existam deduções. Já em outras situações, ocorre a incidência de tributos.
Entenda mais:
Quais são e como declarar os rendimentos isentos?
Os benefícios previdenciários isentos de
tributação são os de auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-família e
auxílio-reclusão.
Isso significa que, caso o contribuinte seja
segurado em alguma dessas situações, é preciso declarar no Imposto de Renda em
"Rendimentos Isentos e Não Tributáveis".
E os rendimentos tributáveis?
Já os benefícios com dedução de Imposto de
Renda incluem a pensão por morte, o salário-maternidade, além das
aposentadorias por tempo de contribuição, por invalidez, idade e especiais.
No caso do salário-maternidade, a ficha utilizada
deve ser "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica".
Por sua vez, a pensão por morte e as
aposentadorias contam com algumas exceções à tributação, conforme elucidaremos
no próximo tópico!
Como declarar aposentadoria e pensão?
Por padrão, os valores de aposentadoria pagos
aos segurados e dependentes são considerados tributáveis. Assim, sua declaração
é feita em "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica".
Porém, aqueles com idade a partir de 65 anos
que recebem até R$ 1.903,98 mensais, ou R$ 24.751,74 por ano, também têm
isenção. Nessas situações, a ficha utilizada deve ser a de "Rendimentos Isentos
e Não Tributáveis".
Já se o total recebido a título de pensão,
aposentadoria ou ambos seja maior que o limite descrito acima, é preciso
calcular o valor excedente. Assim, as declarações precisarão ser feitas em duas
fichas distintas, ligadas a um ou dois benefícios.
A isenção do Imposto de Renda também é prevista
aos aposentados por invalidez gerada por acidente de trabalho, pensionistas com
doenças graves e aposentados por tempo de contribuição, especiais, por idade e
por invalidez.
No caso dos aposentados por invalidez
decorrente por acidente de trabalho, a isenção é automática, uma vez que o
registro já é feito anteriormente, para que o benefício previdenciário seja
concedido. Por sua vez, os pensionistas ou aposentados com doenças graves devem
comprovar sua condição por meio de um laudo médico, que deve ser emitido por
profissional do órgão público.
Assim, mesmo que seja dispensada perícia, o
requerimento de isenção deve ser apresentado com a documentação em uma unidade
do INSS, que registrará o desconto no IRPF caso a isenção seja reconhecida.
Agora que você já conhece os pontos mais
importantes sobre como declarar aposentadoria e pensão, no item
seguinte, confira as respostas de algumas das dúvidas mais recorrentes sobre o
assunto!
Confira as
principais dúvidas sobre como declarar aposentadoria e pensão
Entre as questões que mais geram dúvidas
sobre como declarar aposentadoria e pensão, destacam-se:
Como fica para quem recebe duas aposentadorias ou
aposentadoria e pensão?
No caso daqueles que recebem uma pensão e uma
aposentadoria, ou mesmo duas aposentadorias, o informe de rendimentos do INSS
terá duas isenções.
Porém, nesse tipo de situação, o contribuinte
deverá deduzir apenas um limite de isenção. Os demais precisam ser informados
como tributáveis, mesmo que apareçam como isentos no informe.
E a declaração dos aposentados por doença grave?
Aqueles que recebem aposentadoria por conta de
doença grave têm o direito à total isenção de IRPF.
Para isso, a comprovação da patologia precisa
ser atestada por laudo pericial, feito por serviço médico oficial dos
municípios, Estados, União ou Distrito Federal.
Como funciona a entrega para os aposentados como
dependentes?
Há ainda a possibilidade de deduzir as despesas
relacionadas aos aposentados como dependentes.
Porém, os filhos, netos ou outros responsáveis
só podem fazer isso se o dependente beneficiado tiver rendimentos no limite de
R$ 22.847,76.
Além das questões próprias dos aposentados e
pensionistas, o Imposto de Renda é repleto de obrigações e detalhes minuciosos,
que tornam indispensável a atuação do contador na declaração.
Seja na preparação da entrega, na sua
elaboração ou mesmo após o encaminhamento do IRPF, é fundamental ter
atenção e pleno conhecimento sobre as demandas do Fisco, para evitar erros capazes
de favorecer a tão temida malha fina.
Fonte: Prosoft
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Contribuintes já podem iniciar a preparação para a entrega do imposto de renda
Publicado em
15/02/2021
às
16:00
A Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) começa no
próximo mês. Contudo, o contribuinte já pode iniciar a preparação para o
cumprimento dessa obrigação para evitar a correria e a falta de algum documento
ou informação no momento do envio da declaração.
O conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), contador
Adriano Marrocos, esclarece como o cidadão pode iniciar a preparação para a
entrega da DIRPF. "Neste momento, o ideal é revisar os documentos que o
contribuinte deve ter guardado ao longo do ano. Recibos de pagamentos feitos a
médicos, a dentistas e a outros profissionais da saúde; notas fiscais de
hospitais, clínicas e consultórios; documentos de compra e venda de bens, como
veículos e imóveis; e os comprovantes de pagamento das escolas, da creche à
pós-graduação", explica.
Marrocos ainda destaca que o contribuinte precisa ficar atento às
comunicações feitas por bancos, corretoras de ações e outras instituições
financeiras, que devem disponibilizar os Informes de Rendimentos Financeiros.
Esses dados também serão necessários para a declaração do imposto de renda.
Aqueles que estiverem obrigados a entregar a declaração também devem
buscar os seguintes informes de rendimentos, de acordo com os seguintes grupos:
I - Empregado: Informe de Rendimentos com salário, 13º salário e
retenções de INSS e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), além de prêmios,
indenizações e outras remunerações.
II - Empresário: Informe de Rendimentos com o pró-labore e a
distribuição de lucro.
III - Cooperado: Informe de Rendimentos com a produção e as retenções de
INSS e de IRRF.
IV - Aposentados e pensionistas (INSS e entidades privadas): Informe de
Rendimentos com aposentadorias, pensões e benefícios.
Até o dia 26 de fevereiro, esses documentos serão enviados aos cidadãos
ou estarão disponíveis nos sites das empresas.
Além desses dados, também devem ser inseridos na DIRPF outros gastos,
como explica Marrocos. "Essas informações serão complementadas com outros
pagamentos e despesas, como o contrato de planos de saúde (denominação social e
CNPJ) e a relação dos dependentes (nome completo, CPF e data de nascimento) com
os valores pagos devidamente individualizados; o valor do desconto de pensão
alimentícia com indicação do beneficiário; previdência complementar, além de
outras remunerações e despesas", pontua.
Da mesma forma, os contadores também podem iniciar a preparação para
assessorar os seus clientes sobre o Imposto de Renda. "Nossa recomendação é
enviar um lembrete aos clientes, orientando que iniciem esse processo de
'separar e organizar' os documentos", indica o contador.
Benefícios
A antecipação e a organização para a entrega do imposto de renda podem
evitar tanto a perda de prazo da declaração, como a ausência de informações
pela falta de algum documento. "Importante destacar que qualquer erro, nesse
sentido, pode ser corrigido depois, mas, após a data limite da entrega da
declaração, não é possível 'mudar' a opção feita entre modelo simplificado e
modelo completo, o que pode fazer uma grande diferença", afirma Marrocos.
O conselheiro ainda orienta que os contribuintes conversem com seus
contadores sobre a declaração pré-preenchida. O programa deve estar disponível
em fevereiro. "Ela já trará rendimentos, deduções, bens, direitos, dívidas e
ônus reais, facilitando o processo", destaca Marrocos.
Fonte:
CFC
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Como declarar aposentadoria e pensão: organize sua declaração de IR
Publicado em
08/02/2021
às
16:00
Saber como declarar
aposentadoria e pensão no Imposto de Renda é de suma importância
para não cair na malha fina.
As declarações de benefícios previdenciários
ainda geram muitas dúvidas entre os beneficiários, por isso é importante ficar
atento na hora de preencher as informações e enviá-las à Receita Federal!
Além de se ater às exigências comuns entre os
demais contribuintes, aposentados e pensionistas do INSS também precisam
conhecer as regras próprias de seus casos, para que evitem erros e problemas
junto ao Fisco.
Neste ano, a RF receberá as declarações anuais
até o dia 30 de abril. Quer entender os principais detalhes sobre como declarar aposentadoria e pensão e
garantir total conformidade na sua entrega? Então, continue a leitura!
Descubra quais benefícios previdenciários devem ser
declarados no IR
Os benefícios previdenciários garantidos pela
Constituição Federal devem ser declarados no Imposto de Renda, como ocorre com
qualquer rendimento.
A Lei nº 8.213/91, conhecida como a Lei de
Benefícios, prevê 10 deles, que são:
· Aposentadoria por idade;
· Aposentadoria por tempo de
contribuição;
· Aposentadoria especial;
· Aposentadoria por invalidez;
· Auxílio-acidente;
· Auxílio-doença;
· Auxílio-reclusão;
· Pensão por morte;
· Salário-maternidade;
· Salário-família.
Em resumo, caso o segurado da Previdência
Social tenha se enquadrado e recebido algum dos benefícios previstos pela
legislação, o ganho deve ser incluído na entrega do IRPF. Isso também é válido
para eventuais dependentes.
Para entender como declarar aposentadoria e pensão sem erros, também é
importante entender as diferenças entre os rendimentos isentos e tributáveis.
Saiba mais no próximo item!
Entenda as diferenças entre rendimentos isentos e
tributáveis
Em relação à tributação, é preciso destacar que
alguns benefícios previdenciários são tributáveis, enquanto outros são isentos.
Ou seja, existem casos em que a declaração será
feita apenas para que o Fisco mantenha o devido controle de renda, sem que
existam deduções. Já em outras situações, ocorre a incidência de tributos.
Entenda mais:
Quais são
e como declarar os rendimentos isentos?
Os benefícios previdenciários isentos de
tributação são os de auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-família e
auxílio-reclusão.
Isso significa que, caso o contribuinte seja
segurado em alguma dessas situações, é preciso declarar no Imposto de Renda em
"Rendimentos Isentos e Não Tributáveis".
E os
rendimentos tributáveis?
Já os benefícios com dedução de Imposto de
Renda incluem a pensão por morte, o salário-maternidade, além das
aposentadorias por tempo de contribuição, por invalidez, idade e especiais.
No caso do salário-maternidade, a ficha
utilizada deve ser "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica".
Por sua vez, a pensão por morte e as
aposentadorias contam com algumas exceções à tributação, conforme elucidaremos
no próximo tópico!
Como declarar
aposentadoria e pensão?
Por padrão, os valores de aposentadoria pagos
aos segurados e dependentes são considerados tributáveis. Assim, sua declaração
é feita em "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica".
Porém, aqueles com idade a partir de 65 anos
que recebem até R$ 1.903,98 mensais, ou R$ 24.751,74 por ano, também têm
isenção. Nessas situações, a ficha utilizada deve ser a de "Rendimentos Isentos
e Não Tributáveis".
Já se o total recebido a título de pensão,
aposentadoria ou ambos seja maior que o limite descrito acima, é preciso
calcular o valor excedente. Assim, as declarações precisarão ser feitas em duas
fichas distintas, ligadas a um ou dois benefícios.
A isenção do Imposto de Renda também é prevista
aos aposentados por invalidez gerada por acidente de trabalho, pensionistas com
doenças graves e aposentados por tempo de contribuição, especiais, por idade e
por invalidez.
No caso dos aposentados por invalidez
decorrente por acidente de trabalho, a isenção é automática, uma vez que o registro
já é feito anteriormente, para que o benefício previdenciário seja concedido.
Por sua vez, os pensionistas ou aposentados com doenças graves devem
comprovar sua condição por meio de um laudo médico, que deve ser emitido por
profissional do órgão público.
Assim, mesmo que seja dispensada perícia, o
requerimento de isenção deve ser apresentado com a documentação em uma unidade
do INSS, que registrará o desconto no IRPF caso a isenção seja reconhecida.
Agora que você já conhece os pontos mais
importantes sobre como declarar
aposentadoria e pensão, no item seguinte, confira as respostas de
algumas das dúvidas mais recorrentes sobre o assunto!
Confira as principais dúvidas sobre como declarar
aposentadoria e pensão
Entre as questões que mais geram dúvidas
sobre como declarar aposentadoria
e pensão, destacam-se:
Como fica
para quem recebe duas aposentadorias ou aposentadoria e pensão?
No caso daqueles que recebem uma pensão e uma
aposentadoria, ou mesmo duas aposentadorias, o informe de rendimentos do INSS
terá duas isenções.
Porém, nesse tipo de situação, o contribuinte
deverá deduzir apenas um limite de isenção. Os demais precisam ser informados
como tributáveis, mesmo que apareçam como isentos no informe.
E a
declaração dos aposentados por doença grave?
Aqueles que recebem aposentadoria por conta de
doença grave têm o direito à total isenção de IRPF.
Para isso, a comprovação da patologia precisa
ser atestada por laudo pericial, feito por serviço médico oficial dos
municípios, Estados, União ou Distrito Federal.
Como
funciona a entrega para os aposentados como dependentes?
Há ainda a possibilidade de deduzir as despesas
relacionadas aos aposentados como dependentes.
Porém, os filhos, netos ou outros responsáveis
só podem fazer isso se o dependente beneficiado tiver rendimentos no limite de
R$ 22.847,76.
Além das questões próprias dos aposentados e pensionistas, o Imposto
de Renda é repleto de obrigações e detalhes minuciosos, que tornam
indispensável a atuação do contador na declaração.
Seja na preparação da entrega, na sua
elaboração ou mesmo após o encaminhamento do IRPF, é fundamental ter
atenção e pleno conhecimento sobre as demandas do Fisco, para evitar erros capazes
de favorecer a tão temida malha fina.
Fonte:
Prosoft
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Malha fina do Imposto de Renda Pessoa Física: defesa poderá ser feita pela internet, via e-cac
Publicado em
03/02/2021
às
16:00
Contribuinte poderá entregar a defesa de Notificação de Lançamento, decorrente da malha
fiscal, inteiramente pelo e-CAC.
O contribuinte que teve sua declaração retida em malha
e não concordar com os valores lançados, poderá apresentar sua impugnação
(defesa) por meio do e-CAC sem a necessidade de comparecer a uma Unidade de
Atendimento da Receita Federal.
O primeiro passo é acessar o sistema e-Defesa para
preencher o formulário de impugnação. A utilização do sistema e-Defesa traz
diversas vantagens, dentre as quais:
· Valida a autenticidade da notificação de lançamento;
· Facilita a redação da defesa, uma vez que são apresentadas
as opções de alegações mais comuns para cada infração constante da notificação;
· Indica quais documentos devem ser entregues à Receita
Federal, de acordo com cada alegação constante da impugnação;
· Facilita a instrução do processo; e
· Agiliza o julgamento da impugnação.
Depois de gerar a impugnação, basta entrar
no e-CAC, abrir um Dossiê Digital de Atendimento (DDA) do tipo IMPUGNAÇÃO DE
NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO IRPF e juntar a defesa e os documentos que comprovam
as alegações.
Vale lembrar que o pagamento dos valores da Notificação
de Lançamento no prazo de impugnação (30 dias) dá direito a desconto de 50%
sobre a multa. Já o parcelamento, confere direito a 40% de desconto.
Para saber mais sobre a impugnação da notificação de
lançamento de imposto de renda (DIRPF), clique aqui.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Novo sistema Carnê-Leão
Publicado em
29/01/2021
às
14:00
A
partir de 1º de fevereiro de 2021, o sistema Carnê-Leão Web poderá ser acessado
diretamente no Portal e-CAC e preenchido de forma online.
A
partir deste ano, não será mais necessário baixar o programa ou aplicativo para
celular do Carnê-Leão para registrar os rendimentos e gerar o DARF. O Sistema
de Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) estará disponível para
utilização online já para o ano-calendário 2021.
O novo sistema é
multiexercício, ou seja, poderá ser utilizado para todos os fatos geradores a
partir de 01/01/2021. Para os anos anteriores, o contribuinte obrigado ao
recolhimento mensal de imposto de renda precisa baixar o programa em
seu computador, assim como a Máquina Virtual Java (JVM) compatível para gerar o
DARF.
São
obrigados ao recolhimento mensal os contribuintes pessoas físicas, residentes
no Brasil, que receberam rendimentos de outra pessoa física ou do exterior,
assim como, aqueles que receberam os emolumentos e custas de serventuários da
Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e outros,
independentemente de a fonte ser pessoa física ou jurídica, exceto quando foram
remunerados exclusivamente pelos cofres públicos, devem realizar o recolhimento
mensal obrigatório.
Para utilizar a
aplicação Carnê Leão é muito simples. Basta acessar o Centro Virtual de
Atendimento (Portal e-CAC), disponível no site da Receita Federal em www.gov.br/receitafederal, e selecionar o serviço "Meu
Imposto de Renda" - "Declarações" - "Acessar Carnê-Leão".
Para
mais informações sobre o Carnê-Leão, clique aqui.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Como declarar ônus e dívidas? Saiba tudo sobre imposto de renda!
Publicado em
26/01/2021
às
16:00
Descubra como declarar ônus e dívidas no Imposto de Renda feitos junto a
bancos, pessoas físicas e financiamentos e a importância do auxílio de um bom
contador!
Saber como
declarar ônus e dívidas é indispensável para qualquer pessoa que irá
declarar o Imposto de Renda.
Negligenciar esse
tipo de informação, seja por inexperiência ou falta de informação, pode
favorecer a malha fina e gerar sérios incômodos.
Sendo
assim, todos precisam saber como declarar ônus e dívidas, já que
qualquer dúvida, erro ou inadequação também podem causar problemas com a
Receita Federal.
Por
exemplo, todos que realizaram financiamentos ou empréstimos precisam manter-se
atentos para não deixar de informar nenhum valor nas fichas.
Isso
porque, todos os contribuintes que possuíam dívida de R$ 5 mil ou mais até o
dia 31 de dezembro do ano anterior têm obrigação de informá-la no IRPF.
Isso
é válido tanto para empréstimos pessoais, quanto para financiamentos ou mesmo
saldos negativos na conta corrente. Também é incluído quem teve dívida com
pessoas físicas.
Para
que você tenha mais tranquilidade e entenda todos os detalhes de como
declarar ônus e dívidas, a seguir, descubra como fazer a declaração de
valores recebidos em bancos, de pessoas físicas e por meio de financiamentos.
Veja também a importância da atuação dos contadores nessa área!
Como declarar ônus e dívidas com bancos?
Para
adicionar dívidas com bancos, seja em empréstimos pessoais, cheque especial ou
crédito consignado, os contribuintes precisam utilizar a ficha "Dívidas e Ônus
Reais", com o código "11 Estabelecimento bancário comercial".
Caso
você tenha mais de uma dívida, é obrigatório que elas sejam declaradas
separadamente, mesmo que sejam da mesma instituição.
Isso
significa que, caso você tenha feito um empréstimo de R$ 20 mil no banco, mas
possui saldo negativo de R$ 2 mil na sua conta corrente, por exemplo, a
declaração dos dois valores precisa ser separada.
No
campo "Discriminação", é necessário incluir a natureza da dívida, informando se
foi com saldos negativos, empréstimo, e assim por diante.
Além
disso, ao discriminar cada valor devido, é necessário informar o número de
parcelas, o valor que já foi pago até 31 de dezembro e qual foi o banco em
questão.
Se
tiver contraído uma dívida em 2020, o campo "situação em 31/12/2019" deve ter o
valor de R$ 0. Em "situação 31/12/2020", insira o valor que consta da dívida na
data em questão. Já em "valor pago em 2020", coloque o total das parcelas
quitadas ao longo do ano.
Se
o valor foi recebido antes, o processo muda. Em "situação em 31/12/2019", é
preciso informar o mesmo valor declarado no último ano. Já em "valor pago em
2019", coloque a soma das parcelas pagas durante o ano em questão. Por fim, no
campo "situação em 31/12/2020", inclua o valor da declaração do ano anterior
subtraído pelo valor pago em 2019.
Todo
o processo deve ser repetido anualmente, até que a dívida tenha sido totalmente
quitada.
Agora
que você já sabe como declarar ônus e dívidas com bancos, no
próximo item, entenda como é o processo para valores devidos a pessoas físicas!
Qual a maneira de
declarar empréstimos com pessoa física?
Como
mencionamos anteriormente, os empréstimos obtidos junto a pessoas físicas
também devem ter seus valores declarados no Imposto de Renda.
Para
isso, também é necessário acessar a ficha "Dívidas e Ônus Reais", mas
utilizando o código "14 Pessoas Físicas".
No
item "Discriminação", os contribuintes precisam informar o CPF e o nome
completo da pessoa que forneceu o empréstimo, além do valor total da dívida.
Em
relação aos campos "situação em 31/12/2019", "situação em 31/12/2020" e "valor pago
em 2020", a lógica utilizada é a mesma de como declarar ônus e dívidas com
bancos, explicada no item anterior.
Vale
ressaltar que os credores também precisam apresentar as informações junto a
Receita Federal. Sendo assim, certifique-se de que os seus dados estejam
totalmente alinhados. Qualquer inconformidade entre o que foi declarado por
ambos pode gerar problemas e malha fina.
Como declarar
ônus e dívidas de financiamentos?
Para
saber como declarar ônus e dívidas em financiamentos é
necessário saber que eles consistem em operações financeiras com garantia de
bem adquirido, e sua declaração não deve constar como uma dívida.
No
Imposto de Renda, o valor deve ser informado junto com o bem, na ficha "Bens e
Direitos".
Nestes
casos, o contribuinte precisa discriminar o valor total do financiamento, a
instituição que o concedeu e quanto já foi pago até o momento.
Em
"situação em 31/12/2019", insira R$ 0 caso o financiamento tenha sido adquirido
durante 2020. Se o financiamento foi feito em 2018 ou anteriormente, o valor
precisa ser igual ao declarado no ano anterior.
Já
no item "situação em 31/12/2020", é necessário informar a soma das parcelas que
foram pagas até a data da declaração do IR, contando os juros.
Sendo
assim, nas declarações futuras, é preciso adicionar ao valor do bem os valores
já pagos, até que o financiamento seja quitado.
Dessa
maneira, o valor contratado inicialmente será igual ao valor informado do bem,
com acréscimo dos juros quitados.
Por que o apoio
do contador é indispensável na área?
Como
já mencionado, é indispensável conhecer todos os detalhes de como
declarar ônus e dívidas, garantir que todas as informações solicitadas
estejam corretas e não esquecer documentos, para que tudo seja informado
corretamente.
Assim, com plena
conformidade no Imposto de Renda, você evita problemas com a Receita Federal,
não paga multas e nem sofre com os incômodos da temida malha fina.
Por
mais que um IRPF seja uma obrigação anual, é normal que nem todos conheçam seus
pormenores ou tenham tempo para se ater às suas longas e complexas exigências.
Sendo
assim, contratar um contador para declarar imposto de renda é uma
opção vantajosa em diversos sentidos, já que o profissional confere mais
experiência e qualificação para que você não se preocupe com os detalhes e
desafios que precedem e sucedem o IRPF.
Os
melhores serviços de Imposto de Renda são aqueles que facilitam a vida dos
declarantes e lhes conferem mais segurança, por meio de ações estratégicas e
tecnologia de ponta que otimizam as rotinas contábeis.
Fonte: Prosoft
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Imposto de Renda Pessoa Física - Fiscalização especial para grandes contribuintes
Publicado em
15/01/2021
às
10:00
A Receita Federal do
Brasil estabeleceu critérios de monitoramento fiscal dos maiores contribuintes
pessoa física. Será indicada como diferenciada a pessoa física que tenha:
I - na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a
Renda das Pessoas Físicas (DIRPF), informado
valores:
a) de rendimentos
cuja soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); ou
b) de bens e
direitos cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de
reais); ou
II - na Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na
Fonte (DIRF) informado valores de operações em renda variável cuja
soma tenha sido superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
Base Legal: Portaria SGRFB 5.019/2020
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Imposto de Renda Pessoa Física - Principais informações
Publicado em
01/01/2021
às
16:00
As pessoas físicas brasileiras deverão
prestar contas à Receita Federal, apurando o imposto de renda devido segundo as
normas do Regulamento do Imposto de Renda.
Anualmente, deverão entregar a declaração
de seus rendimentos e bens, pagando o imposto devido ou apurando a restituição,
se houver.
São tributáveis pelo IRPF os rendimentos
(como salários, benefícios e remuneração por serviços prestados), ganhos de
capital, juros e outras rendas (como aluguéis e direitos autorais) ou proventos
(como aposentadoria).
ALCANCE
As pessoas físicas domiciliadas ou residentes
no Brasil, titulares de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou
proventos de qualquer natureza, inclusive rendimentos e ganhos de capital, são
contribuintes do imposto de renda, sem distinção da nacionalidade, sexo, idade,
estado civil ou profissão.
São também contribuintes as pessoas físicas
que perceberem rendimentos de bens de que tenham a posse como se lhes
pertencessem, de acordo com a legislação em vigor.
OBRIGATORIEDADE
Normalmente está obrigada a apresentar a
Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda a pessoa física residente
no Brasil que, no ano-calendário anterior:
I) Recebeu rendimentos tributáveis sujeitos
ao ajuste anual na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70, tais
como: rendimentos do trabalho assalariado, não assalariado, proventos de
aposentadoria, pensões, aluguéis, atividade rural;
II) Recebeu rendimentos isentos, não
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$
40.000,00;
III) Realizou em qualquer mês do
ano-calendário:
- alienação de bens ou direitos em que foi
apurado ganho de capital, sujeito à incidência do imposto; ou operações em
bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
IV) Teve a posse ou a propriedade de bens
ou direitos, em 31/12 do ano anterior, inclusive terra nua, cujo valor total
foi superior a R$ 300.000,00;
V) Passou à condição de residente no Brasil
e encontrava-se nessa condição em 31 de dezembro.
VI) Relativamente à atividade rural, com o
preenchimento do Demonstrativo da Atividade Rural:
- obteve receita bruta superior a R$
142.798,50; ou
- pretenda compensar, no ano-calendário de
2019 ou posteriores, prejuízos de anos calendário anteriores ou do próprio
ano-calendário de 2019;
VII) optou pela isenção do imposto sobre a
renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis
residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis
residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contados da celebração
do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro
de 2005.
Dispensa
A pessoa física que se enquadrou em
qualquer das hipóteses previstas nos itens I a VII acima fica dispensada de
apresentar a declaração se constar como dependente em declaração apresentada
por outra pessoa física, na qual sejam informados seus rendimentos, bens e
direitos, caso os possua.
PRAZO
As declarações do IRPF, geradas pelo
programa devem ser apresentadas, normalmente, até o último dia útil do mês de
abril do ano seguinte, pela Internet.
Fonte: Portal Tributário, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Como declarar aluguel no imposto de renda?
Publicado em
22/12/2020
às
14:00
Descubra como
declarar aluguel no imposto de renda e entenda o papel do contador para evitar
erros ou inconformidades capazes de gerar a temida malha fina
Você sabe como
declarar aluguel no Imposto de Renda? Essa é uma das obrigações que mais
geram erros entre os contribuintes, que muitas vezes se esquecem de informar os
valores que receberam ou que pagaram.
Por
mais simples e comum que seja essa questão, ela pode favorecer a temida malha
fina, gerando prejuízos e dores de cabeça.
Quem
morou ou recebeu renda de aluguel deve declarar esses valores no Imposto de
Renda, independentemente se a declaração for simplificada ou completa.
Aqueles
pagos não são dedutíveis, mas é necessário que sejam informados para que a
Receita seja capaz de cruzar as informações com as do locador.
O
recolhimento sobre esse tipo de receita é mensal, feito por meio do programa do
Carnê-Leão, onde é emitida a DARF (Documento de Arrecadação de Receitas
Federais).
A
seguir, confira mais detalhes sobre como declarar aluguel no Imposto de
Renda, tanto para inquilinos quanto para locatários. Veja também a
importância do contador para evitar erros ou inconformidades junto a Receita
Federal!
Como declarar aluguel no imposto de
renda?
Para
não correr o risco de cair na malha fina, é indispensável conhecer os
principais detalhes sobre como declarar aluguel no Imposto de Renda.
Os
moradores que pagam e os proprietários que recebem os aluguéis devem se ater a
detalhes diferentes na hora da declaração, mesmo que essa seja uma obrigação
para ambos. Veja os pontos mais importantes para cada situação:
IR para locadores
Aqueles
que recebem mais de R$ 1.903,98 mensalmente em valores de aluguel precisam
pagar o imposto obrigatório todos os meses, através do Carnê-Leão. A obrigação
também se estende para aluguéis feitos em aplicativos P2P, como o Airbnb.
Para
isso, basta preencher o carnê, importar os dados para o programa da declaração
no ícone "Importar Dados do Carnê-Leão" e utilizar a ficha "Rendimentos
Tributáveis Recebidos de PF/Exterior".
Aluguéis
recebidos com valores menores que o mencionado são isentos de tributação, mas
precisam ser informados diretamente na declaração, também na ficha "Rendimentos
Tributáveis Recebidos de PF/Exterior".
Caso
o pagamento seja feito por pessoa jurídica, os valores precisam ser informados
na ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica". Informações de
valores, CNPJ e nome da empresa devem ser incluídos no campo "Discriminação".
Se
for o proprietário responsável pelas taxas de condomínio ou IPTU, as despesas
podem ser deduzidas do valor do aluguel, o que diminui o imposto a ser pago.
Para
realizar as deduções, basta descontar esses gastos do valor do aluguel,
declarando somente o rendimento que restou dessa subtração no Carnê-Leão.
Em
caso de contratos intermediados por imobiliária, as taxas de corretagem também
podem ser descontadas do valor do aluguel. O montante pago e o CNPJ do
intermediador precisam ser informados na ficha "Pagamentos Efetuados", com
código "71 Administrador de imóveis".
IR para locatários
O
valor total dos aluguéis pagos ao longo do ano devem ser informados na ficha de
declaração "Pagamentos Efetuados", com o código "70 Aluguéis de Imóveis".
A
ficha também deve ter o nome e o CPF do locador, conforme o contrato de
locação. Insira apenas os aluguéis pagos e não inclua a taxa de condomínio e
IPTU no valor.
Caso
o imóvel seja compartilhado com outros moradores, apenas quem assinou o
contrato como locatário precisa inserir o valor do aluguel no IR.
Em
situações em que todos os residentes constam no contrato, cada um deve informar
o montante que paga. Se um novo inquilino entrar ou alguém sair, as mudanças
precisam ser informadas em contrato por meio de aditivos contratuais, para que
as partes consigam declarar o IR corretamente.
Agora
que você já sabe como declarar aluguel no Imposto de Renda, no próximo
item, entenda porque a atuação de um bom contador é indispensável para que não
ocorram erros ou inconformidades nesse processo, tanto para locadores quanto
para locatários.
Por que o apoio
do contador é tão importante na declaração?
Muitos
são os motivos para contratar um contador para declarar seu Imposto de
Renda!
Entre
as causas que mais levam as pessoas à malha fina, está a falta de informações
sobre aluguéis recebidos e pagos e até erros simples no preenchimento dos
dados.
Problemas
na declaração do IR podem ocasionar penalidades que variam de R$ 165,74 a 20%
de todo o valor devido!
Ninguém
quer ter problemas com a Receita Federal. Por isso, garantir pleno alinhamento
às obrigações e prazos do IR é indispensável.
Para
garantir mais facilidades no cumprimento dessa obrigação e evitar
inconformidades, os contadores têm oferecido serviços cada vez melhores na
área.
Com
o crescente uso da tecnologia nos escritórios contábeis, a elaboração do IR se
tornou mais ordenada, assertiva e descomplicada.
Fonte:
Prosoft Wolters Kluwer
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Como declarar ações no Imposto de Renda?
Publicado em
14/12/2020
às
14:00
Declarar ações no
Imposto de Renda não precisa ser um bicho de sete cabeças.
Os Títulos públicos e Fundos de Ações são
exemplos de investimentos que devem ser declarados no Imposto de Renda.
Representam também, a razão para deixar muitos investidores nervosos na hora de
prestar contas ao Leão.
Dá para entender o motivo desta angústia.
Afinal, como o Fisco cruza as informações passadas pelas instituições
financeiras com os valores declarados no IR, não pode haver inconsistências na
hora da declaração.
Pensando em ajudar você nesta tarefa, neste
artigo explico sobre como declarar ações no Imposto de Renda. Para começar,
responderei uma pergunta muito comum:
Por que declarar as ações no Imposto de
Renda?
A Receita Federal é clara: quem "obteve, em
qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à
incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas" está obrigado a "apresentar a
Declaração de Ajuste Anual" referente ao ano-calendário em questão.
Portanto, trata-se de uma obrigatoriedade
de todos os investidores que possuem estes ativos em seu portfólio.
E nem adianta pensar em escapar, pois os
pagamentos de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) realizados em toda
operação feita na Bolsa de Valores são vinculados ao CPF. Tem mais: eles vão
direto para o banco de dados da Receita Federal.
Todas as operações em bolsa são
consideradas tributáveis?
O primeiro item importante quando o assunto
é como declarar ações no Imposto de Renda é saber que todos os ganhos obtidos
no mercado de ações devem ser declarados.
O segundo item que não deve ser
desconsiderado se tratando de ações na declaração responde à pergunta deste
tópico: tudo deve ser declarado. Contudo, nem todas as operações em bolsas
estão sujeitas ao IR.
Novamente, deixo a explicação para a
própria Receita Federal:
"São isentos do imposto sobre a renda os
ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas:
I - com ações, no mercado à vista de bolsas
de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo,
realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
II - com ouro, ativo financeiro, se o total
das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000,00
(vinte mil reais);
III - com ações de pequenas e médias
empresas a que se refere o art. 16 da Lei nº 13.043, de 13 de novembro de
2014."
Portanto, considera-se como tributável a
operação cuja alienação de ações ou ouro (venda) tenha ultrapassado R$ 20
mil/mês, sendo que:
Nas operações comuns a alíquota de IR é de
15%;
Nas operações de Day Trade a alíquota de IR
é de 20%.
Aqui, vale também uma ressalva. É
importante que o investidor saiba que o IR incide sobre todas as operações na
modalidade Day trade - independentemente do seu valor.
Então, como declarar ações no Imposto de
Renda?
Existem alguns passos importantes que podem
ser seguidos para não ter problemas com o Fisco na hora de declarar ações no
Imposto de Renda, tais como:
1. Reúna as informações
O procedimento de declarar ações no Imposto
de Renda inicia com a coleta de informações. É importante que você tenha:
· As notas de
corretagem das operações realizadas no ano;
· O demonstrativo de
custódia, o qual é enviado pela instituição financeira no último dia do ano
anterior;
· O informativo de
rendimentos enviado pelas empresas que pagaram dividendos, juros sobre capital
próprio (JSCP) e outras bonificações;
· O total em prejuízos
acumulados no início do ano anterior (se houver) informados na declaração do
IRPF anterior.
2. Separe as operações e some os resultados
É fundamental também separar as operações.
Isso porque operações de Day trade (compra e venda no mesmo dia), como você já
sabe, têm uma tributação diferente das operações normais (compra e venda em
datas diferentes).
Após a separação, some os resultados de
cada operação e verifique qual foi o valor de alienações (vendas).
Como comentei, nas operações de compra e
venda em datas diferentes (todas as operações, exceto Day trade), existe a
isenção de IR nos meses em que o valor total das vendas for abaixo de R$ 20
mil. Caso tenha vendido mais, a alíquota será de 15%.
3. Desconte o prejuízo
Você separou as operações e somou os
resultados de cada uma. Se houve prejuízo acumulado em meses anteriores, não
será necessário pagar imposto.
Esse prejuízo pode ser deduzido do lucro
atual. Destaco que o abatimento ocorre em operações do mesmo tipo (Day trade
com Day trade e operação de prazo maior que um dia com operação de prazo maior
que um dia).
4. Saiba sobre o cálculo do imposto de
renda
Aqui vem uma grande dúvida sobre como
declarar ações no imposto de renda. Nesta etapa você considera o saldo positivo
de cada operação.
Ao resultado, aplique as alíquotas
vigentes:
· Incidência de 15%
sobre os rendimentos em operações comuns;
· Incidência de 20%
sobre os rendimentos em operações Day Trade.
· Lembrando que são
tributáveis as operações de venda cuja alienação de ações ou ouro tenha
ultrapassado R$ 20 mil/mês.
5. Preencha a declaração
Para o preenchimento da declaração do
Imposto de Renda, baixe o software da Receita Federal e siga os passos:
· Escolha a opção Bens
e Direitos;
· No campo Código,
selecione o item 31 para Ações;
· Discriminação:
especificar a (i) quantidade ações; (ii) o nome da empresa/ticker papel e CNPJ;
(iii) a corretora utilizada para a compra.
· Preencha a sua
posição no intervalo no ano anterior;
· Repita os mesmos
procedimentos com cada uma das ações.
Para declarar investimentos isentos no
Imposto de Renda, siga os seguintes passos:
· Acesse o campo
Rendimentos Isentos e Não Tributáveis;
· Selecione o item 18
para ganhos de capital com ações que não ultrapassem R$ 20 mil;
· Em Tipo de
beneficiário, escolha Titular caso seja você o investidor;
· Em CNPJ da Fonte
Pagadora preencha com CNPJ da instituição financeira;
· No campo Valor
informe a soma total dos seus rendimentos recebidos pela corretora.
· Antes de fazer o
envio da declaração, verifique as informações fornecidas. Toda a atenção é
necessária, pois em caso de divergências você terá problemas com o Fisco.
Então, não esqueça de fazer a conferência com cuidado!
Concluindo
Conseguiu entender como declarar ações no
Imposto de Renda? O procedimento é cheio de detalhes e aqui procurei trazer um
resumo para você.
O importante é que você entenda que os
investimentos realizados em ações devem ser declarados, sejam eles isentos ou
não. Assim você evitará a malha fina e o pagamento de multas.
Fonte: BTG Pactual
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O que fazer até o final do ano para reduzir seu Imposto de Renda?
Publicado em
11/12/2020
às
16:00
Além de servir para o planejamento da sua
aposentadoria, o investimento em Previdência Privada também é útil para reduzir
o Imposto de Renda. Assim, ele ajuda no planejamento tributário e pode resultar
em uma grande economia para quem o inclui na carteira.
A alternativa é uma possibilidade para quem
faz a declaração completa do Imposto de Renda e tem (ou pensa em ter) um plano
de Previdência PGBL. Ainda dá tempo de fazer aportes no plano previdenciário
até o final do ano e aproveitar as vantagens que a modalidade oferece ao
investidor.
Neste artigo, você entenderá o que fazer para
reduzir seu IR até dezembro. Confira!
O que é a redução do Imposto de Renda
por meio da Previdência?
Com o fim do ano se aproximando, os
investidores têm uma oportunidade para pensar na aposentadoria e, ao mesmo
tempo, economizar no Imposto de Renda.
Para quem ainda não sabe, as aplicações em
fundos de Previdência Privada do tipo PGBL podem ser dedutíveis na declaração
do Imposto de Renda do ano que vem. O limite é de 12% dos rendimentos
tributáveis.
Para ser válida na declaração de 2021, a
aplicação em Previdência precisa ser realizada até o próximo dia 30 de
dezembro. Como os aportes levam alguns dias para serem processados, é
importante ter bastante atenção aos prazos, especialmente no fim do ano.
Além disso, uma condição para deduzir as
aplicações do Imposto de Renda é contribuir para o INSS. Também são válidas
contribuições para outros regimes de Previdência Social. Depois, basta saber
quanto aportou na Previdência Privada e utilizar na sua declaração do ano que
vem.
Quais planos estão elegíveis?
Quem quer usar a Previdência Privada no
final do ano para pagar menos Imposto de Renda precisa optar pelo Plano Gerador
de Benefício Livre (PGBL). Esse tipo de plano é o mais indicado para os
investidores que costumam fazer a declaração completa do IR e que contribuem
com o INSS.
É nele que o investidor tem a opção de
deduzir do IR o que investiu durante o ano em sua Previdência Privada. Como
você viu, a dedução é limitada a 12% da renda anual bruta do investidor, para
efeitos de tributação do Imposto de Renda.
Para obter a economia fiscal, é
imprescindível que o investidor faça a declaração do Imposto de Renda pelo
formulário completo. Isso acontece porque o desconto do modelo simplificado, de
20%, já é maior que os 12% que é possível deduzir a título de PGBL.
Outro fator que você deve conhecer sobre a
dedução é que não é possível fazer o abatimento dos aportes na Previdência PGBL
no futuro. Só podem entrar no cálculo do imposto os investimentos feitos no ano
base.
Como funciona o plano PGBL?
Os investidores que desejam aproveitar a
dedução do imposto precisam conhecer o funcionamento da Previdência Privada do
tipo PGBL. Há um detalhe importante de considerar sobre a cobrança de IR nos
resgates de usufruto.
No momento de incidência do Imposto de
Renda sobre o valor resgatado no plano, o cálculo será feito sobre todo o valor
acumulado no período. Ou seja, tanto os rendimentos quanto o montante aportado.
Acerca da cobrança de Imposto de Renda no
usufruto, também é válido saber qual alíquota é aplicada. Nesse caso, o plano
pode ter regime de tributação regressivo ou progressivo. Cabe ao investidor
escolher um deles no momento de contratar o plano.
Para isso, vale a pena ponderar fatores
como renda, existência de reserva de emergência e tempo de aplicação. A tabela
regressiva do Imposto de Renda começa em 35% e reduz 5 pontos percentuais a
cada dois anos que o dinheiro fica aplicado (até alíquota mínima de 10%).
Já na tabela progressiva, os saques são
considerados rendas tributáveis, da mesma forma que salários, férias e
aluguéis. Nesse caso, se aplica a mesma tabela do imposto sobre renda anual. Ou
seja, quanto maior sua renda no usufruto, maior será o IR da tabela
progressiva.
O que fazer até final do ano para
reduzir o IR?
Agora que você entendeu o que é a redução
do Imposto de Renda por meio do plano de Previdência PGBL, pode analisar se
fazer os aportes faz sentido para a sua carteira. Para isso, é importante
respeitar seu perfil e seus objetivos.
A seguir, veja o que pode ser usado como
estratégia para economizar:
Investidor que
já tem Previdência Privada
Quem já possui uma Previdência Privada na
modalidade PGBL e ainda não fez os aportes até o limite de 12% da sua renda
bruta, pode considerar interessante incrementar os investimentos no plano
previdenciário até dezembro.
O objetivo é completar o limite dos 12% e
usar o benefício fiscal em sua totalidade no ano que vem. Imagine que um
investidor com plano de Previdência PGBL e renda anual de R$ 150 mil tenha contribuído
com R$ 10 mil ao longo do ano.
Como ele tem direito de deduzir 12% da base
de cálculo do Imposto de Renda, ainda existe um saldo de R$ 8 mil que pode ser
utilizado para abatimento. Assim, ele consegue alcançar o montante de R$ 18 mil
em deduções.
Nesse caso, o investidor pode optar por
fazer aportes maiores até o fim do mês de dezembro para atingir o percentual de
12% da sua renda bruta anual. Isso permite fazer uso integral do benefício
fiscal no próximo ano.
Portanto, esse é o melhor momento para
realizar investimentos mais significativos na Previdência Privada PGBL e
aproveitar suas vantagens tributárias, pagando menos impostos ao Leão. Assim,
além de economizar com imposto, você aumenta seu patrimônio investido.
Investidor que
não tem Previdência Privada
Se você ainda não tem um plano de
Previdência Privada PGBL, não se preocupe. Ainda dá tempo de usufruir dos
benefícios fiscais. Para isso, é necessário fazer um plano na modalidade PGBL e
realizar aportes até o final do ano.
Dessa forma, você poderá aproveitar as
deduções na base de cálculos do Imposto de Renda ainda no próximo ano. É uma
forma de pagar menos impostos e começar a construção do seu patrimônio para
aposentadoria.
Agora, você sabe como reduzir o Imposto de
Renda por meio de contribuições à Previdência Privada PGBL. Lembre-se de que
também é possível economizar utilizando outras despesas dedutíveis. Por
exemplo, com educação, saúde, pensão alimentícia e doações.
Quer começar a fazer suas aplicações em
Previdência Privada? Conheça a plataforma do BTG Pactual digital e aproveite os
benefícios fiscais disponíveis para você.
Autor: André Bona:
Com mais de 10 anos de experiência no
mercado financeiro, ensinando milhares de pessoas a investirem melhor, Bona é
professor, palestrante e parceiro de conteúdo do BTG Pactual digital.
Fonte: BTG Pactual
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Imposto de Renda Pessoa Física: acesse o Informe de Rendimentos pela internet
Publicado em
30/11/2020
às
10:00
A Receita Federal do Brasil tornou possível
o acesso à consulta aos rendimentos informados por fontes pagadoras,
disponível no Portal e-CAC, para cidadãos com o uso do código de acesso ou
acesso único (conta Gov.Br), já adotado pela Receita Federal para autenticação
no portal.
Desta forma, qualquer cidadão que acesse o Portal e-CAC
com uma conta de nível avançado, ou seja, com validação biométrica ou bancária,
por exemplo, terá acesso às informações de seus rendimentos, que são
necessários para preencher a Declaração de Imposto de Renda.
Essa medida é especialmente relevante para
contribuintes que estão com seu CPF na situação "PENDENTE DE REGULARIZAÇÃO",
pois poderão consultar pendências, obter seu informe de rendimentos e preencher
sua Declaração de Imposto de Renda integralmente pela internet, sem precisar sair
de casa.
Vale lembrar que a situação "Pendente de Regularização"
significa que o contribuinte estava obrigado por lei a entregar a Declaração de
Imposto de Renda. A entrega da declaração resolve a pendência e o CPF volta a
ficar REGULAR.
Para realizar a consulta aos rendimentos informados por
fontes pagadoras acesse o Portal e-CAC, com o uso do código de acesso ou da
conta gov.br, na opção "Declarações e Demonstrativos", serviço: "Consulta
Rendimentos Informados por Fontes Pagadoras".
Fonte: Site Gov.br
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Aposta conjunta em loteria (bolão). Tributação na Pessoa Física
Publicado em
29/11/2020
às
16:00
Incide o imposto
no caso de aposta conjunta em loteria, quando o apostador, em cujo nome é pago
o prêmio, distribui ou doa aos demais apostadores a parte que lhes cabe?
Os lucros decorrentes de prêmios em
dinheiro obtidos em loterias são rendimentos sujeitos à tributação exclusiva na
fonte, à alíquota de 30%, devendo o valor recebido constar na declaração como
rendimento tributável exclusivamente na fonte.
Em consequência, o que o beneficiário dos
prêmios recebe é apenas o rendimento líquido, isento de qualquer outro ônus
tributário. Assim, o premiado pode distribuir aos outros apostadores a parte do
prêmio que couber a cada um deles, sem que isso configure nova incidência tributária.
Todavia, todos os beneficiários devem munir-se de meios idôneos de prova que
confirmem a aposta conjunta, de forma a comprovar a origem e a natureza
jurídica dos rendimentos. Essas operações (pagamento, distribuição, recebimento
etc.) devem ser informadas nas declarações de bens dos apostadores.
A partir de 1º de janeiro de 2008, o
Imposto sobre a Renda sobre prêmios obtidos em loterias incidirá apenas sobre o
valor do prêmio em dinheiro que exceder ao valor da primeira faixa da tabela de
incidência mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF).
Base
Legal: Questão 298 do Perguntão IRPF da RFB. Fonte: Valor
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Sete motivos para contratar uma empresa de contabilidade para declarar seu imposto de renda
Publicado em
19/11/2020
às
16:00
Entenda porque contratar uma empresa de contabilidade para declarar seu
Imposto de Renda, os benefícios de contar com esse profissional e os erros mais
comuns na declaração
Contratar uma
empresa de contabilidade para realizar a declaração do Imposto de
Renda é um cuidado indispensável, afinal, um preenchimento incorreto ou um
simples erro de digitação pode gerar problemas com o fisco e até mesmo multas.
Estava
obrigado a declarar o Imposto de Renda 2020 quem teve rendimentos tributáveis
maiores que R$28.559,70 em 2019 ou ganhou mais de R$40 mil em rendimentos
isentos, não tributáveis ou tributados na fonte no ano.
Também
deve fazer a declaração quem se enquadra nos seguintes critérios:
· Recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70;
· Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte maiores que R$ 40 mil;
· Teve lucro na venda de bens ou direitos sujeitos à
incidência de imposto de renda, como imóveis;
· Fez operações em bolsas de valores, de mercadorias, de
futuros e semelhantes;
· Teve, até 31 de dezembro de 2019, a posse de bens ou
direitos de valor total maior que R$ 300 mil;
· Teve receita bruta maior que R$142.798,50 com atividade
rural ou pretende compensar prejuízos com atividade rural em anos anteriores.
Você
precisa declarar o Imposto de Renda e quer evitar problemas? Então, a seguir,
saiba mais sobre a importância de contratar uma empresa de
contabilidade, os principais benefícios de contar com esse
profissional, além dos erros mais comuns durante a declaração!
Por que é
importante contratar uma empresa de
contabilidade para declarar o
Imposto de Renda?
Não
é incomum que os contribuintes tenham dúvidas sobre a declaração do Imposto de
Renda, seja em relação aos bens que devem ser declarados ou mesmo sobre como
preencher tudo corretamente.
Nessas
situações, contar com os conhecimentos e a experiência de uma boa empresa
de contabilidade pode ser decisivo para evitar problemas.
Mesmo
aqueles que já sabem como proceder com a declaração devem ter o apoio de uma
empresa de contabilidade, pois saberá fornecer todas as informações de
maneira precisa ao contribuinte, minimizando as chances de bloqueio.
Além
disso, seja por falta de atenção ou de conhecimento, muitos acabam caindo na
temida "malha fina" - e, por isso, contratar um conta uma empresa de
contabilidade é um cuidado adotado justamente para evitar que esse tipo
de situação ocorra.
Nas
declarações mais complexas, com inúmeras fontes de renda e dependentes, uma
empresa de contabilidade não deixará nenhum detalhe passar
despercebido.
Até
mesmo nas declarações mais simples, que contam com poucas informações, sua
atuação é importante, pois elas podem ter aspectos não conhecidos pelos
contribuintes e também serem passíveis de gerar problemas.
Para
entender mais sobre a importância de contratar um conta uma empresa
de contabilidade para declarar o Imposto de Renda, no próximo
item, conheça os 7 principais benefícios de contratar esses
profissionais!
Quais os 7
principais benefícios de contar com uma empresa de contabilidade?
Entre
as vantagens mais marcantes de contratar uma empresa de
contabilidade para realizar a declaração do Imposto de Renda,
destacam-se:
1. Desfrute
de ampla experiência na área
Ao
contrário dos contribuintes, que só precisam declarar o Imposto de Renda uma
vez ao ano quando se enquadram em uma das categorias exigidas, uma
empresa de contabilidade conta com ampla experiência prática no
assunto.
Com
conhecimentos amplos e familiarização com o sistema da Receita Federal, os
profissionais conferem mais precisão e exatidão no preenchimento dos
dados.
2. Conte
com conhecimentos aprofundados das leis e normas tributárias
Outro
conhecimento inerente a empresa de contabilidade são os detalhes
que envolvem as leis, normas tributárias e gestão de documentos fiscais.
Com atenção aos seus principais detalhes e peculiaridades, eles garantem que a
declaração seja fiel e alinhada aos requisitos da Fazenda.
3. Esclareça
todas as suas dúvidas
Ao
avançar na declaração, termos técnicos começam a surgir e alguns aspectos mais
complexos tornam o preenchimento desafiador. Basta uma informação errada para
que o documento caia na malha fina, por isso não há espaço para nenhuma dúvida.
Contratar
uma empresa de contabilidade também é importante para que você possa
sanar qualquer questionamento sobre a declaração, evitando inconformidades
capazes de gerar problemas junto ao fisco.
4. Tenha
mais segurança durante o processo
Para
cada indivíduo, a declaração do Imposto de Renda pode ser mais simples ou mais
complexa. Tudo pode variar de acordo com alguns aspectos, como quantidade de
filhos, transações efetuadas, renda, rendimento do cônjuge, entre muitos
outros.
Para
ter mais tranquilidade e segurança diante de tantos detalhes, contratar
uma empresa de contabilidade pode ser de grande ajuda, já que esta
indicará o que é exigido para cada caso e como preencher tudo da forma mais
adequada e segura possível.
5. Economize
tempo e evite dores de cabeça
A
declaração do Imposto de Renda é um processo demorado. Caso ela seja deixada
para a última hora, é possível que os contribuintes lidem com problemas no site
da Fazenda ou tenham que correr atrás de documentos que não haviam observado
anteriormente.
O
tempo gasto e a pressa com que o processo é feito podem gerar inconformidades e
eventuais problemas. Ao contratar uma empresa de contabilidade,
você garante que tudo seja feito em tempo hábil e sem que você se preocupe com
o processo ou tenha dores de cabeça com seus principais detalhes.
6. Não
caia na "malha fina"!
Ao
contar com uma empresa de contabilidade qualificada, experiente,
disposta a tirar suas dúvidas e que agregue mais segurança durante toda a
declaração, dificilmente você sofrerá com problemas junto ao fisco, mesmo nos
modelos mais completos do Imposto de Renda.
Quem
declara por conta própria pode cometer equívocos e não conseguir corrigir as
falhas a tempo, o que gera lançamentos por ofícios que podem chegar a 125% do
valor do imposto!
Como
já mencionado, contratar uma empresa de contabilidade evita
muitas falhas e minimiza, significativamente, o risco de bloqueio da
declaração, por isso é de suma importância.
7. Conte
com a estrutura de uma equipe multidisciplinar
Ao contratar uma boa
empresa de contabilidade você pode contar com uma estrutura de profissionais.
Ou seja, não "ficará na mão" de uma única pessoa, que uma dia poderá estar em
férias, doente, mudar-se de cidade, passar a trabalhar em outra área, etc.
Sempre terá alguém para lhe atender, com endereço fixo. Fácil de localizá-lo.
Além do mais, uma
boa empresa de contabilidade disponibiliza uma equipe multidisciplinar que
analisa outras situações que podem interferir na declaração de imposto de
renda, como assuntos relacionados a área trabalhista (registro de empregados),
conversões de moedas para recebimento do exterior, tratamento de rendimentos
recebidos de empresas (diferenciação entre rendimentos de pró-labore, lucros e
juros sobre capitais próprios) e de bancos (rendimentos das diversas espécies
de aplicações financeiras, fundos de aposentadorias, PGBL, VGBL, FAPI, etc.),
entre outros aspectos que podem influenciar no valor do imposto de renda a ser
pago/restituído.
Agora que você já
sabe as principais vantagens de contar com uma empresa de contabilidade,
no item seguinte, confira quais são os erros mais comuns na declaração do
Imposto de Renda e saiba como evitá-los!
Quais os erros mais comuns durante a
declaração do Imposto de Renda?
Como
mencionamos anteriormente, a declaração do Imposto de Renda é complexa e pode
trazer alguns desafios para os contribuintes. Por conta disso, alguns erros são
comuns durante seu preenchimento. Para que você saiba como evitá-los, confira
quais são os mais comuns deles:
· Omissão de rendimentos do titular;
· Omissão de rendimentos de dependente;
· Valor de IRF maior do que o que consta na declaração do
empregador;
· Não preenchimento das condições de dependentes,
especialmente por contarem com outra declaração ou apresentarem uma em seu
nome;
· Despesas médicas não realizadas de consultas, Planos de
Saúde e Clínicas.
Mais uma vez,
ressaltamos que contratar uma empresa de contabilidade é a
melhor maneira de evitar essas falhas, que muitas vezes ocorrem por falta de
atenção e em meio a inúmeras solicitações complexas e repletas de termos
técnicos.
O
profissional pode, inclusive, atuar na correção desses eventuais erros, já que
é possível verificar pendências no extrato no site da Receita Federal antes
mesmo de ser intimado pelo órgão.
Em
suma, é uma empresa de contabilidade que agrega mais segurança e
tranquilidade durante todo o processo, evitando inconformidades, problemas
junto ao fisco e fornecendo apoio completo até nas obrigações após a
declaração do Imposto de Renda!
Fonte: Prosoft, com adequações da M&M
Assessoria Contábil
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Rendimentos isentos e não tributáveis para fins de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
13/11/2020
às
14:00
Quando
o assunto é declarar Imposto de Renda, você sabe o que são rendimentos isentos
e não tributáveis?
Investimentos
Todos os anos, os declarantes do Imposto
sobre a Renda devem ficar atentos quanto aos rendimentos isentos e não
tributáveis. Apesar de não entrarem na conta do tributo, eles precisam ser
informados na declaração anual de ajuste do IR.
O que são rendimentos isentos e não
tributáveis?
A Declaração do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física (DIRPF) é uma espécie de relatório que deve ser enviado,
anualmente, à Receita Federal. Todas as pessoas que tiveram rendimentos maiores
do que R$ 28.559,70 em 2019 devem fazer o preenchimento e envio da declaração
em 2020.
Sua função é, basicamente, fazer o acerto
de contas entre o imposto já pago pelo contribuinte e aquele que ele deveria
pagar, efetivamente. Para que essa conta seja feita, a Receita Federal cruza
informações sobre os rendimentos e despesas que o declarante teve no ano
anterior.
Entre os valores que o contribuinte
recebeu, boa parte deles é tributada pelo Imposto sobre a Renda (IR). Vários
outros recebimentos, no entanto, não são tributados. Existem 25 rendimentos
isentos e não tributáveis, segundo a lista do próprio programa da Receita
Federal.
Doações, pensões e algumas remunerações de
investimentos recebidas pelo declarante não entram na conta de ajuste do
pagamento do IR. Na sequência, vamos mostrar todas elas.
É preciso
declarar rendimentos isentos e não tributáveis?
Todo o sistema da Receita Federal é
integrado. Se uma empresa paga salários a um trabalhador, por exemplo, ambos
devem declarar os valores trocados a fim de que as contas batam.
Por isso, mesmo que o declarante tenha
recebido algum dos rendimentos isentos e não tributáveis, deve informá-los na
sua declaração anual. Dessa forma, a Receita Federal conseguirá cruzar todos os
dados de entradas e saídas de dinheiro entre pessoas físicas e jurídicas no
Brasil.
Quais são os
rendimentos isentos e não tributáveis
A lista de rendimentos isentos e não
tributáveis é grande. Veja, na sequência, as principais situações nas quais o
conceito se aplica:
* Bolsas de estudo e de pesquisa
* Recebimento de apólices e prêmios de
seguro
* Indenizações por rescisão de contrato de
trabalho e por acidente de trabalho
* FGTS
* Ganho de capital decorrente de:
- Alienação de bem, direito ou conjunto de
bens ou direitos de valor total de alienação até R$ 20 mil
- Alienação do único imóvel por valor igual
ou inferior a R$ 440 mil
- Venda de imóveis residenciais para
aquisição, no prazo de 180 dias, de imóveis residenciais localizados no Brasil
- Alienação de moeda estrangeira mantida em
espécie cujo total de alienações, no ano-calendário, seja igual ou inferior ao
equivalente a US$ 5 mil
- Lucros e dividendos recebidos
- Parcela isenta de proventos de
aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarante com 65 anos
ou mais
- Pensão, proventos de aposentadoria ou
reforma por moléstia grave ou aposentadoria ou reforma por acidente em serviço
- Rendimento de sócio ou titular de
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional - exceto
pro labore, aluguéis e serviços prestados
- Doações e heranças
- Parcela não tributável correspondente à
atividade rural
- IR de anos-calendário anteriores
compensado judicialmente neste ano-calendário
- 75% dos rendimentos do trabalho
assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou
repartições do governo brasileiro situadas no exterior, convertidos em reais
- Incorporação de reservas ao
capital/bonificações em ações
- Meação e dissolução da sociedade conjugal
e da unidade familiar
- Rendimento bruto, até o máximo de 90%, da
prestação de serviços decorrente do transporte de carga e com trator, máquina
de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados
- Rendimento bruto, até o máximo de 40%, da
prestação de serviços decorrente do transporte de passageiros
- Restituição do imposto sobre a renda de
anos-calendário anteriores
Para mais informações, a dica é conferir as
regras em detalhes no programa do Imposto de Renda.
Investimentos isentos no Imposto de Renda
Alguns rendimentos gerados por
investimentos não são tributados pelo IR, o que é uma ótima notícia para quem
busca aplicar dinheiro com os menores custos. São eles:
- Letras hipotecárias
- LCI / LCA
- CRI / CRA
- Caderneta de poupança
No entanto, apesar de serem isentos do
Imposto de Renda, eles devem ser informados na declaração de ajuste anual.
Fonte:
Capital Esearch, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Será que cai na malha fina do Imposto de Renda?
Publicado em
01/11/2020
às
16:00
Para saber a situação da Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física apresentada, basta consultar as informações
disponíveis na página da Receita Federal na internet (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br), no menu "Onde
Encontro?", na opção "Extrato da DIRPF (Meu Imposto de Renda)", utilizando
código de acesso ou uma conta Gov.br.
A declaração retida em malha fiscal sempre apresenta
mensagem de "pendência". Junto com a pendência, são fornecidas orientações de
como proceder no caso de erro na declaração apresentada.
A sugestão para quem retificar a declaração é
acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na internet:
Extrato da DIRPF. Essa é a maneira mais rápida de saber o que ocorreu no
processamento da declaração e se há pendências que podem ser resolvidas pelo
próprio contribuinte.
Fonte: Portal
Tributário, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil
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Receita Federal envia cartas a contribuintes com Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2020 retida na malha fina
Publicado em
28/10/2020
às
17:50
Ação do Fisco
visa estimular a autorregularização e evitar autuação futura
A Receita Federal começa nesta quinta-feira
(29/10/2019) a enviar cartas a contribuintes de todo o país, cuja Declaração do
Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) exercício 2020, ano-base 2019,
esteja retida em malha fiscal, para que os próprios contribuintes promovam a
autorregularização.
Trata-se de ação destinada a estimular os
contribuintes a verificarem o processamento de suas Declarações de Ajuste Anual
do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) e, caso constatem erro nas
informações declaradas ao Fisco, providenciarem correção.
Serão enviadas 334 mil cartas no período de
29 de outubro a 1º de novembro de 2029, somente para contribuintes que podem se
autorregularzar, isto é, aqueles que não foram intimados nem notificados pela
Receita Federal.
Não é necessário comparecer à Receita
Federal.
Para saber a situação da DIRPF apresentada,
basta consultar as informações disponíveis na página da Receita Federal na
internet ( https://www.gov.br/receitafederal/pt-br
), no menu "Onde Encontro?", na opção "Extrato da DIRPF (Meu
Imposto de Renda)", utilizando código de acesso ou uma conta Gov.br. A
declaração retida em malha fiscal sempre apresenta mensagem de "pendência".
Junto com a pendência, são fornecidas orientações de como proceder no caso de
erro na declaração apresentada.
As comunicações referem-se a casos em que
as informações constantes nos sistemas da Receita Federal apresentam
divergências que podem ser sanadas com a retificação da DIRPF anteriormente
apresentada.
Quem apresenta Declaração do IRPF deve
sempre consultar o extrato do processamento da DIRPF apresentada. Não é preciso
aguardar nenhuma comunicação da Receita para fazer essa consulta. Em até 24
horas após a apresentação da Declaração, as informações sobre o processamento
estão disponíveis no extrato.
A sugestão para quem retificar a declaração
é acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na internet:
Extrato da DIRPF. Essa é a maneira mais rápida de saber o que ocorreu no
processamento da declaração e se há pendências que podem ser resolvidas pelo
próprio contribuinte.
A Receita Federal adverte que, caso o
contribuinte não aproveite a oportunidade, poderá ser intimado formalmente para
comprovação das divergências. A autorregularização pode evitar autuação fiscal
e multas de ofício.
Após receber intimação, não será mais
possível fazer qualquer correção na declaração e qualquer exigência de imposto
pelo Fisco será acrescida de multa de ofício de, no mínimo, 75% do imposto que
não foi pago pelo contribuinte, ou que foi pago em valor menor do que o devido.
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Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Aberta a consulta ao lote residual de restituição do IRPF do mês de OUT/2020
Publicado em
23/10/2020
às
12:00
A Receita Federal abre nesta sexta-feira
(23/10/2020), às 10 horas, a consulta ao lote residual de restituição do IRPF
do mês de OUT/2020. O crédito bancário para 273.545 contribuintes será
realizado no dia 30 de outubro de 2020, totalizando R$ 560 milhões.
Desse total, R$ 211.773.065,86 referem-se
ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, sendo 5.110
contribuintes idosos acima de 80 anos, 38.301 contribuintes entre 60 e 79 anos,
4.636 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e
21.244 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Foram contemplados ainda 204.254
contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia
05/10/2020.
Para saber se teve a declaração liberada, o
contribuinte deverá acessar o site da Receita Federal. Na consulta ao Portal
e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há
inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o
contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização,
mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo
para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e
situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas
bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e
a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
Caso a restituição tenha sido liberada, mas
o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer
agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone
4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088
(telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito
em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. O contribuinte
também poderá fazer o agendamento no Portal BB acessando o endereço https://www.bb.com.br/irpf.
A restituição ficará disponível no banco
durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá
requerê-la por meio do Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda, na opção
Solicitar Restituição não Resgatada na Rede Bancária.
Fonte:
Receita Federal do Brasil, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Quem está obrigado a escriturar o Livro Caixa Digital do Produtor Rural para fins de Imposto de Renda PF?
Publicado em
22/10/2020
às
16:00
A partir do ano-calendário de 2019 o
produtor rural que auferir, durante o ano, receita bruta total
da atividade rural superior a R$ 3.600.000,00 deverá
entregar arquivo digital com a escrituração do Livro Caixa Digital do
Produtor Rural (LCDPR).
O resultado da exploração da atividade rural deverá ser
apurado mediante escrituração do LCDPR, que deverá abranger as receitas, as
despesas de custeio, os investimentos e demais valores que integram a
atividade.
O LCDPR deverá ser assinado digitalmente, por meio de
certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a
autoria do documento digital.
Base: Instrução Normativa RFB
1.848/2018. Fonte: Portal Tributário, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Como declarar no Imposto de Renda Pessoa Física o recebimento de prêmios de loteria
Publicado em
17/10/2020
às
16:00
Prêmios recebidos em dinheiro, bens ou
serviços ganhos em loteria, concurso, sorteio ou corrida de cavalos devem ser
declarados na ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva, e não em Rendimentos Recebidos de Pessoas
Jurídicas, como muita gente faz erradamente.
]Os prêmios de loteria já pagam 30% de
imposto antes de serem entregues aos sorteados. Então, na declaração de IR, não
é cobrado mais nenhum tributo, assim como não é possível obter possível
restituição do valor retido na fonte quando do recebimento do prêmio. O valor
tem de ser declarado apenas para a Receita Federal ter conhecimento e
justificar um possível aumento do patrimônio da pessoa.
Fonte:
Receita Federal/Uol, com adequações da M&M
Assessoria Contábil.
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As despesas médicas que podem ser deduzidas no Imposto de Renda
Publicado em
09/10/2020
às
12:00
Veja como
declarar despesas médicas no Imposto de Renda e quais gastos podem ou não ser
abatidos
As despesas médicas registradas ao longo de
um ano podem beneficiar o contribuinte na declaração do Imposto de Renda do ano
seguinte. Isso porque esse tipo de gasto pode ser totalmente deduzido na
declaração.
Como a Receita Federal não impõe limite de
valor para a despesa, diferente de outros tipos de serviços, como educação, os
gastos com médicos podem ajudar a reduzir de forma considerável a base de
cálculo do imposto, que define se você terá imposto a pagar ou a restituir.
Contudo, nem todo tipo de gasto com saúde
podem ser deduzidos, e o abatimento só é possível se a despesa puder ser comprovada.
Caso contrário, o contribuinte pode cair na malha fina da Receita.
Comprovantes necessários
Podem ser usados como comprovantes os
recibos, notas fiscais e informes enviados pelo plano de saúde que contenham o
nome, endereço e CPF ou CNPJ de quem recebeu os pagamentos, a assinatura do
prestador do serviço e o nome do beneficiário quando ele não for o contribuinte
que está preenchendo a declaração. Um cheque com o nome do médico também serve
como comprovante.
Já despesas com aparelhos ortopédicos e
próteses ortopédicas e dentárias podem ser comprovadas com a receita médica que
indica a necessidade desses itens e a nota fiscal de compra do produto pelo
beneficiário.
Benefício só vale na declaração
completa
As despesas médicas só podem ser deduzidas
no modelo completo da declaração. Quem opta pelo modelo simplificado não pode
fazer nenhum abatimento porque é concedido um desconto fixo de 20% sobre a base
de cálculo do imposto, limitado ao valor de 16.754,34 reais.
Enquanto no modelo completo as despesas
médicas realizadas durante o ano são declaradas para reduzir o valor sobre o
qual é aplicado o imposto, na declaração simplificada o programa da declaração
calcula a base de cálculo e apenas aplica um desconto de 20% sobre ela, sem
observar quais gastos foram realizados no ano que podem ter ultrapassado esse
limite.
Para saber qual tipo de declaração é
melhor, é recomendável informar todos os gastos dedutíveis na declaração. Ao
final, o programa da Receita dirá, de forma automática, se é melhor abater as
despesas no modelo completo ou se o contribuinte ganha mais com o desconto
simplificado.
Veja a seguir os tipos de gastos que podem
ser deduzidos e os gastos que não podem ser abatidos do IR.
Gastos dedutíveis
Tipo de gasto Exemplos e observações
Tipo de gasto
|
Exemplos e
observações
|
Consultas médicas
de qualquer especialidade
|
Com dentistas,
psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos.
|
Exames
laboratoriais e radiológicos
|
Inclusive feitos
em laboratórios de análises clínicas e radiológicas.
|
Despesas
hospitalares
|
Incluindo
internação em UTI.
|
Despesas com
parto
|
As despesas
hospitalares de um dos cônjuges não podem ser deduzidas pelo outro quando a
declaração não é feita em conjunto, mas como o parto se trata de uma despesa
necessária ao parto de um filho comum, os valores podem ser deduzidos por
qualquer um dos companheiros.
|
Aparelhos
ortopédicos e dentários
|
Pernas e braços
mecânicos, cadeiras de rodas, andadores ortopédicos, palmilhas e calçados ortopédicos
e qualquer outro aparelho ortopédico destinado à correção de desvio de coluna
ou defeitos dos membros ou das articulações.
|
Próteses
ortopédicas e dentárias
|
Aparelhos que
substituem dentes, como dentaduras, coroas e pontes. A colocação e a
manutenção de aparelho dentário também são dedutíveis, mas a colocação do
aparelho deve estar incluída na conta emitida pelo profissional de saúde.
|
Planos e seguros
de saúde, incluindo a coparticipação do empregado que divide os custos do
plano com o empregador
|
O gasto dedutível
é aquele que efetivamente foi pago pelo contribuinte. Despesas cobertas pelo
plano ou seguro e gastos que forem reembolsados não devem, portanto, ser
deduzidos. Os planos de saúde têm uma linha específica para a discriminação
dos pagamentos na ficha "Pagamentos Efetuados". No caso de reembolsos
parciais, a parcela paga pelo contribuinte entra na coluna "Valor Pago", e a
quantia reembolsada entra na coluna "Parcela não dedutível". Caso o
contribuinte tenha recebido em 2016 o reembolso de uma despesa feita em 2015,
ele deve ser informado na ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas
Jurídicas".
|
Cirurgias
plásticas
|
Podem ser
reparadoras ou não, mas devem ter a finalidade de prevenir, manter ou
recuperar a saúde física ou mental do paciente.
|
Despesas com
prótese de silicone
|
São dedutíveis
apenas se forem incluídas na fatura emitida pelo hospital.
|
Materiais usados
em cirurgias
|
Marcapassos,
parafusos e placas (em cirurgias ortopédicas e odontológicas), colocação de
lente intraocular em cirurgia de catarata, transfusões de sangue e
medicamentos, desde que colocados na fatura emitida pelo hospital ou
profissional de saúde.
|
Despesas com
assistente social, massagista e enfermeiro
|
Desde que sejam
pagas por conta de internação do contribuinte ou seus dependentes e
integrem a fatura emitida pelo hospital.
|
Instrução de
deficientes físicos e mentais
|
Desde que a
deficiência seja atestada em laudo médico e o pagamento tenha sido realizado
a entidades destinadas a tratar de deficientes físicos ou mentais.
|
Despesas médicas
ou de hospitalização feitas no exterior e gastos com médicos não residentes
no Brasil
|
Os pagamentos
feitos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares pelo valor
fixado pela autoridade monetária do país onde as despesas foram feitas, na
data do pagamento, e em seguida convertidas em reais, segundo a cotação do
Banco Central para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao
do pagamento.
|
Internação
hospitalar feita em residência
|
Desde que o gasto
faça parte da fatura emitida pelo hospital.
|
Internação em
estabelecimento geriátrico
|
Desde que o
estabelecimento seja um hospital e tenha licença de funcionamento aprovada
pelas autoridades competentes (municipais, estaduais ou federais).
|
Despesas
não dedutíveis
Tipo de gasto
|
Passagem e hospedagem no Brasil ou
no exterior para tratamento médico ou hospitalar do contribuinte ou
dependente
|
Medicamentos, se não estiverem
incluídos na conta do hospital.
|
Despesas com massagistas,
enfermeiros e assistentes sociais, se não forem decorrentes de uma internação
hospitalar.
|
Despesas referentes a
acompanhantes, inclusive de quarto particular utilizado por eles.
|
Prótese de silicone, se não estiver
incluída na conta do hospital.
|
Vacinas.
|
Óculos e lentes de contato.
|
Exame de DNA para investigação de
paternidade.
|
Gastos com coleta, seleção e
armazenagem de células-tronco de cordão umbilical, já que não se referem a
tratamento de doenças ou recuperação da saúde física e mental.
|
Deduções com dependentes
Gastos com despesas médicas que o
contribuinte faz em benefício de seus alimentandos e dependentes também podem
ser deduzidos da sua declaração do Imposto de Renda, desde que informados da
maneira correta na declaração.
Se o contribuinte paga o plano de saúde de
sua mãe, por exemplo, mas não a declara como dependente, ele não poderá abater
esse gasto do seu IR. Isso porque a dedução não pode constar em mais de uma
declaração.
Por outro lado, o contribuinte pode deduzir
os gastos com saúde realizados em benefício de seus dependentes que foram pagos
pelo cônjuge. Ou seja, se o pai paga as despesas do filho, mas ele é dependente
na declaração da mãe, a mãe pode abater esses gastos que foram pagos pelo pai.
O importante é que apenas o pai ou a mãe declare a despesa.
Porém, se a pessoa não fizer parte da
família, a dedução só será possível se os recursos tiverem sido doados e a
doação puder ser comprovada. Nesse caso, tanto doador como donatário deverão
declarar a transferência de recursos como doação, e só então o donatário poderá
deduzir as despesas com saúde que tiver pago com a quantia doada.
Como declarar
As despesas médicas devem ser declaradas na
ficha "Pagamentos Efetuados", que fica no menu ao lado esquerdo do programa do
IR.
Ao abrir a ficha, clique em "Novo" e
selecione o código referente à despesa que será declarada. Em seguida, basta
preencher as informações solicitadas, como o nome e CPF do prestador do serviço
e o valor da despesa.
Para declarar uma consulta médica, por
exemplo, é preciso selecionar o código "10 - Médicos no Brasil". Em seguida,
informe se o beneficiário da consulta foi o próprio titular da declaração ou se
foi um dependente ou alimentando. Depois, basta digitar o nome e CPF do médico
e o valor pago pela consulta.
Se você recebeu um reembolso do plano de
saúde pela consulta, informe o valor reembolsado no campo "Parcela não
dedutível/valor reembolsado". Caso omita reembolsos, o contribuinte corre o
risco de cair na malha fina, já que esse tipo de informação é facilmente
checada pela Receita Federal.
Fonte:
Exame, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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-
Imposto de Renda Pessoa Física: Contribuinte sem conta pode agendar restituição pela internet
Publicado em
04/10/2020
às
16:00
Até então, serviço estava disponível apenas
nas agências ou por telefone
Os contribuintes que não informaram a conta
bancária ou informaram a conta errada na declaração anual do Imposto de Renda
Pessoa Física (IRPF) poderão agendar a restituição pela internet.
O Banco centralizador do processamento das
restituições da Receita Federal, o Banco do Brasil (BB) permitiu que não
correntistas resolvam a situação no portal da instituição financeira.
Quem não tem conta no BB poderá fazer o
agendamento no portal bb.com.br/irpf, na opção "Consulte sua restituição de
Imposto de Renda". Ao inserir os dados bancários corretos, o crédito para o
contribuinte será feito no dia útil seguinte na conta de qualquer instituição
financeira em nome do declarante.
Até então, o não correntista do BB tinha de
ir à agência bancária ou ligar para a central de relacionamento do banco, nos
números 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-729-0001 (demais
localidades), para agendar o crédito da restituição. Os clientes do BB podiam
agendar o crédito por meio do autoatendimento digital do banco.
Vale lembrar que a Receita Federal liberou
nesta quarta-feira, 30/9/2020, o quinto e último lote de restituição do Imposto
de Renda Pessoa Física 2020.
Quem informou a conta bancária corretamente
na declaração e teve a restituição liberada não precisa se preocupar porque o
dinheiro será creditado automaticamente.
Fonte:
Contábeis, com adaptações de M&M Assessoria
Contábil
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Receita Federal abre consulta ao quinto lote de restituição do Imposto de Renda PF 2020
Publicado em
24/09/2020
às
16:00
A Receita Federal abriu a consulta ao
quinto lote de restituição do IRPF/2020. O crédito bancário para 3.199.567
contribuintes será realizado no dia 30 de setembro de 2020, totalizando mais de
R$ 4,3 bilhões
Desse total, R$ 226.353.008,42 referem-se
ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, sendo 7.761
contribuintes idosos acima de 80 anos, 44.982 contribuintes entre 60 e 79 anos,
4.685 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e
21.303 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Foram contemplados ainda 3.120.836
contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia
16/09/2020.
Para saber se teve a declaração liberada, o
contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet,
diretamente no link
https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/ConsRest/Atual.app/paginas/index.asp.
Na consulta à página da Receita, no Portal
e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há
inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o
contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização,
mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo
para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e
situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas
bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e
a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco
durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá
requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de
Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu
Imposto de Renda.
Caso o valor não seja creditado, o
contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para
a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais),
0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo
para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou
poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com adaptações no
texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Isenção de Imposto de Renda em caso de doenças graves
Publicado em
20/09/2020
às
14:00
A isenção de imposto de renda em caso de
doenças graves é um direito que está previsto no inciso XIV do artigo 6º da lei
nº 7.713/88. Para ter esse direito são necessários dois requisitos:
Estar acometido por alguma das doenças
graves listadas na lei (confira abaixo);
Receber aposentadoria, pensão ou reforma
(militar).
As doenças graves previstas na lei que
garantem a isenção são as seguintes:
· Doenças
profissionais/acidentes de trabalho
· AIDS (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida)
· Alienação Mental
· Câncer (Neoplasia
Maligna)
· Cardiopatia Grave
· Cegueira (inclusive
monocular)
· Contaminação por
Radiação
· Doença de Paget em
estados avançados (Osteíte Deformante)
· Doença de Parkinson
· Esclerose Múltipla
· Espondiloartrose
Anquilosante
· Fibrose Cística
(Mucoviscidose)
· Hanseníase
· Nefropatia Grave
· Hepatopatia Grave
· Paralisia
Irreversível Incapacitante
· Tuberculose Ativa
Como funciona a isenção do imposto de renda
Até aqui você aprendeu que os dois
requisitos exigidos para ter a isenção do imposto de renda é ter uma doença
grave e receber aposentadoria, pensão ou reforma (militar).
É muito comum que algumas dúvidas sobre
esse assunto comecem a surgir nesse ponto.
Você já entendeu o básico até aqui, que são
os requisitos. Mas ainda precisamos falar mais sobre como funciona essa isenção.
Em primeiro lugar, é preciso entender que
esse direito tem como objetivo resguardar o aposentado e pensionista. Pois, as
doenças graves demandam cuidados que podem durar muito tempo. E isso acaba
gerando um custo alto e a longo prazo. Assim, essa isenção visa trazer uma
forma de alívio financeiro para essas pessoas.
Mas atenção! Essa isenção NÃO se estende
para todos os rendimentos do aposentado.
Assim sendo, o aposentado apenas estará
liberado de pagar o IR dos valores referentes aos rendimentos
provenientes de aposentadorias e pensões.
Confira, nos próximos itens, as situação
que a Receita Federal aponta como geradoras ou não da isenção.
Situações que geram a isenção do IR
Segundo a Receita Federal, são considerados
rendimentos isentos: "A complementação de aposentadoria, reforma ou pensão,
recebida de entidade de previdência complementar, Fundo de Aposentadoria
Programada Individual (Fapi) ou Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL) e os
valores recebidos a título de pensão em cumprimento de acordo ou decisão
judicial, ou ainda por escritura pública, inclusive a prestação de alimentos
provisionais recebidos por portadores de moléstia grave são considerados
rendimentos isentos. Também são isentos os proventos de aposentadoria ou
reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de
moléstia profissional".
Situações que não geram a isenção do IR
Ainda, segundo as informações da Receita
Federal, a isenção do imposto de renda em caso de doenças graves não acontece
nas seguintes situações:
· Rendimentos
decorrentes de atividades empregatícias ou autônomas se o contribuinte for
portador de doença grave mas ainda não se aposentou;
· Rendimentos
decorrentes de atividades empregatícias ou autônomas recebidas simultaneamente
com aposentadoria, pensão ou reforma;
· Recebidos a título
de resgate de entidade de previdência complementar, Fapi ou PGBL, que só poderá
ocorrer enquanto não cumpridas as condições contratuais para o recebimento do
benefício, por não configurar complemento de aposentadoria, estão sujeitos à
incidência do IRPF, ainda que efetuado por portador de moléstia grave.
O que fazer para solicitar a isenção do
Imposto de Renda em caso de doenças graves
Primeiramente, para conseguir a isenção do
imposto de renda, é preciso a comprovação da doença grave.
Essa comprovação poderá ser feita através
de exames médicos, laudos, atestados, etc. É fundamental que na
documentação médica conste informações como: qual a doença, quando foi contraída/
início dos sintomas, se a doença é tratável ou não, se existe um prazo para
tratamento, entre outros.
Munido da documentação médica, o pedido
poderá ser feito através do órgão pagador do aposentado. Podem existir
situações onde essa solicitação de isenção é negada.
Caso isso ocorra, é possível buscar,
através de uma ação judicial, a obtenção desse direito.
Ainda, o aposentado também poderá solicitar
a restituição dos valores já pagos nos anos anteriores. Essa restituição,
porém, é limitada aos últimos 5 anos.
Fonte:
Jornal Contábil
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Isenções de Imposto de Renda sobre ganho de capital na venda bens - Pessoa Física
Publicado em
12/09/2020
às
14:00
A
legislação prevê as seguintes isenções de ganho de capital para a pessoa
física:
1. ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS DE
PEQUENO VALOR
A PARTIR DE 16.06.2005
A partir de
16.06.2005, fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de
alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$
20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no
mercado de balcão;
II - R$
35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.
Base: Lei
9.250/1995, artigo 22, na redação dada pelo artigo 35 da Medida
Provisória 252/2005 (período de 16.06.2005 a 13.10.2005), artigo 38
da Lei 11.196/2005 (a partir de 14.10.2005) e artigo 1º da Instrução
Normativa SRF 599/2005.
2. ALIENAÇÃO DO ÚNICO IMÓVEL
O
ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua,
cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00, desde que não tenha sido
realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos (Lei 9.250/1995, artigo
23).
3. VENDA DE AÇÕES E
OURO, ATIVO FINANCEIRO
São
isentos os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado
à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo
financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou
inferior a R$ 4.143,50 para o conjunto de ações e para o ouro, ativo
financeiro, respectivamente (Lei 8.981/1995, artigo 72, § 8º).
4. VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS A PARTIR
DE 16.06.2005
A partir de 16.06.2005, fica isento do
imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda
de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta)
dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição
de imóveis residenciais localizados no País.
Bases: artigo 39 da Lei 11.196/2005 e artigos
2º e 5º da Instrução Normativa SRF 599/2005.
Fonte:
Portal Tributário
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Venda de Bens - Como se calcula o ganho de capital da pessoa física?
Publicado em
05/09/2020
às
16:00
São tributáveis pelo
imposto de renda os ganhos de capital da pessoa física.
Considera-se ganho
de capital a diferença positiva entre o valor de alienação de bens ou direitos
e o respectivo custo de aquisição.
Exemplo:
Valor de alienação
de bem: R$ 350.000,00
Custo de Aquisição
do respectivo bem: R$ 100.000,00
Ganho de Capital: R$
350.000,00 - R$ 100.000,00 = R$ 250.000,00.
CÁLCULO E PAGAMENTO
DO IMPOSTO
O cálculo e o
pagamento do imposto devido sobre o ganho de capital na alienação de bens
e direitos devem ser efetuados em separado dos demais rendimentos tributáveis
recebidos no mês.
Para a apuração da
base de cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital por
ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por pessoa
física residente no País, a partir de 14.10.2005, serão aplicados fatores de
redução (FR1 e FR2) do ganho de capital apurado.
A base de cálculo do
imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos fatores de
redução, que serão determinados pelas seguintes fórmulas:
I - FR1 = 1/1,0060m1,
onde "m1" corresponde ao número de meses-calendário ou fração
decorridos entre a data de aquisição do imóvel e o mês de novembro/2005,
inclusive na hipótese de a alienação ocorrer no referido mês;
II - FR2 = 1/1,0035m2,
onde "m2" corresponde ao número de meses-calendário ou fração
decorridos entre dezembro/2005 ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e
o de sua alienação.
PROGRAMA PARA
APURAÇÃO DO GANHO DE CAPITAL
O programa
"Ganhos de Capital" aprovado pela Receita Federal poderá ser
utilizado pela pessoa física para calcular o ganho de capital e respectivo
imposto, observando-se que:
a) para apuração de
ganhos de capital em alienações, deve ser utilizado o programa GCAP ,
disponível no site da Secretaria da Receita Federal www.receita.economia.gov.br, o
qual poderá ser utilizado nos casos de alienação de bens móveis ou imóveis e
direitos de qualquer natureza, inclusive no caso de recebimento de parcelas
relativas à alienação a prazo, efetuada em anos anteriores, com tributação
diferida;
b) os dados apurados
pelo programa podem ser armazenados e transferidos, automaticamente, para a
Declaração de Ajuste.
Fonte:
Portal Tributário, com adequações no texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Atendimento - Malha Fiscal Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
27/08/2020
às
12:00
Este serviço é
destinado a:
a) Contribuintes que tenham recebido Intimação
e queiram entregar documentos para atender a Intimação recebida. Veja Orientações e
procedimentos para intimados;
b) Contribuintes que tenham recebido Notificação de
Lançamento da Malha IRPF e queiram apresentar Solicitação de
Retificação de Lançamento (SRL). Veja Orientações e
procedimentos para notificados;
c) Contribuintes
com DIRPF retida em malha fiscal, não intimados e não notificados, e mesmo
assim queiram apresentar documentos para comprovar a situação indicada como
pendência, pelo Extrato do IRPF, na Declaração retida em
malha. Veja Orientações e
procedimentos para quem não está intimado ou notificado pela Malha Fiscal.
Atenção! Este
serviço NÃO está disponível para apresentação de impugnação de Notificação de
Lançamento e quaisquer outros serviços que não os relacionados acima.
Veja orientações
sobre Dossiê Digital de
Atendimento (DDA).
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Doença grave não dá direito a isenção do Imposto de Renda para contribuinte em atividade
Publicado em
19/08/2020
às
16:00
A
legislação tributária prevê algumas situações em que o contribuinte será isento
do pagamento do Imposto de Renda, independentemente da
renda auferida.
Conforme prevê o
art. 6º, inciso XIV da Lei 7.713/1988, ficam
isentos do Imposto de Renda os rendimentos percebidos por pessoas físicas,
provenientes de aposentadoria ou reforma motivada
por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional,
tais como:
· tuberculose ativa;
· alienação mental;
· esclerose múltipla;
· neoplasia maligna;
· cegueira,
· hanseníase;
· paralisia irreversível e incapacitante;
· cardiopatia grave;
· doença de Parkinson;
· espondiloartrose anquilosante;
· nefropatia grave;
· hepatopatia grave;
· estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante);
· contaminação por radiação;
· síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída
depois da aposentadoria ou reforma.
Entretanto,
de acordo com o entendimento do STF e, recentemente reafirmada pelo STJ, a
isenção do Imposto de Renda só poderá ser concedida se observada
os critérios cumulativos de inatividade e enfermidade grave.
Veja o julgamento
abaixo em que o STJ manteve a sentença que rejeitou o pedido do contribuinte de
isenção do Imposto de Renda dos rendimentos percebidos na atividade, mesmo
sendo portador de doença grave (cegueira).
Contribuinte em Atividade não
faz jus à Isenção de Imposto de Renda por Doença Grave
Acatando o entendimento
firmado pelos tribunais superiores sobre a matéria, a Oitava Turma do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu que deficiente visual em atividade
não faz jus à isenção do Imposto de Renda nem
à redução da contribuição previdenciária.
O Colegiado,
acompanhando o voto do relator, negou provimento à apelação do contribuinte. A
sentença julgou improcedente o pedido do autor.
Em seu recurso, o
contribuinte alegou que é portador de doença grave, razão pela qual faria jus à
isenção do Imposto de Renda prevista na Lei nº 7.713/98 mesmo estando em
atividade, pois ele que tem elevados gastos em virtude da sua enfermidade,
aduziu que deveria ser reduzida sua contribuição previdenciária para
prevalecer a "função social da norma".
O relator,
desembargador federal Marcos Augusto de Souza, afirmou em seu voto,
inicialmente, que o art. 6º da Lei nº 7.713/98 estabelece a isenção do Imposto
de Renda aos rendimentos percebidos pelos contribuintes pessoas físicas sobre
"os proventos de aposentadoria ou reforma motivada
por acidente em serviço" e pelos "portadores de moléstia profissional",
elencados no inciso XIV e os valores recebidos a título de pensão (inciso XXI).
Segundo o
magistrado, "as Turmas que compõem a Quarta Seção deste Tribunal, inclusive
esta, 8ª, firmaram orientação no sentido de que a isenção do Imposto de Renda prevista no inciso XIV do artigo 6º
da Lei 7.713/1988 alcançaria também a remuneração do contribuinte em
atividade".
Porém, o
desembargador federal ressaltou que dois julgamentos recentes, um do Supremo
Tribunal Federal e outro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deram
interpretação diversa aos dispositivos, "cuidando de precedentes de efeitos
vinculantes", o que impôs revisão da jurisprudência da Oitava Turma de agora em
diante.
O magistrado
destacou que o entendimento do STF é no sentido de que a legislação optou pelos
critérios cumulativos razoáveis à concessão do benefício tributário, quais
sejam, inatividade e enfermidade grave, ainda que esta seja contraída após
a aposentadoria ou reforma.
Quanto ao STJ, a interpretação é a de que
"não se aplica à isenção do Imposto de Renda prevista no art. 6º, XIV, da Lei
nº 7.713/1998 aos rendimentos do portador de moléstia que está no exercício da
atividade laboral".
O relator sustentou
que, "embora firmando orientação em sentido diverso ao que adotaram as 7ª e 8ª
Turmas deste Regional, o STJ reconheceu, com esse julgamento, a
inaplicabilidade do Tema 250, decorrente do REsp 1.116.620/BA, que trata
genericamente de isenção tributária, a demonstrar inequivocamente que este
Tribunal, com o entendimento que ora se revisa, não estava arrostando
precedente vinculante de Corte Superior, ao contrário, dava a interpretação que
entendia correta em tema em que não estava mitigada a sua autonomia
jurisdicional".
Nesse contexto,
concluiu o desembargador federal, embora o autor sofra da enfermidade constante
do art. 6º da Lei 7.713/1988, impõe-se acatar a orientação dos Tribunais
Superiores, no caso, com a manutenção da sentença que rejeitou o pedido do
contribuinte de isenção do Imposto de Renda dos
rendimentos percebidos na atividade.
Fonte: TRF1 - Processo nº: 1010525-14-2018-401-3400. -
Adaptado pelo Guia Trabalhista.
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Auxílio-Creche e Auxílio Pré-Escolar - IRF
Publicado em
15/08/2020
às
16:00
No
caso de verbas recebidas a título de auxílio-creche e auxílio pré-escolar pelos
trabalhadores até o limite de cinco anos de idade de seus filhos, a fonte
pagadora está desobrigada de reter o imposto de renda na fonte.
Da
mesma forma, não incide imposto de renda na fonte nas verbas a título de
reembolso- babá pelos trabalhadores.
Na
declaração de imposto de renda pessoa física o contribuinte deverá informar os
valores no campo "outros" da ficha de "rendimentos isentos e não tributáveis",
com especificação da natureza dos rendimentos.
Base legal: Lei
10.522/2002, art. 19; Parecer PGFN/CRJ/nº 2118, de 10/11/2011; Ato Declaratório
PGFN nº 13/2011; Ato Declaratório PGFN nº 01/2014; Resposta a pergunta 234, do
"Perguntão IRPF".
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Isenção do IRPF - Alienação de imóvel residencial para construção de outro imóvel
Publicado em
09/08/2020
às
16:00
São isentos os ganhos de capital decorrentes da alienação de um ou mais
imóveis residenciais, cujos recursos são utilizados na construção de outro
imóvel?
Não. A isenção citada somente se aplica
para a aquisição, no prazo de 180 dias, a contar da primeira alienação, de
imóveis residenciais construídos ou em construção, não abrangendo os gastos
para a construção de imóvel, os gastos para a continuidade de obras em imóvel
em construção ou ainda os gastos com benfeitorias ou reformas em imóveis de
propriedade do contribuinte.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Valores de locações de espaços em condomínios (antenas, publicidade, etc.) devem ser tributados na declaração do proprietário da sala/apartamento
Publicado em
29/07/2020
às
14:00
Considerando
que os condomínios, embora possuam CNPJ, não são Pessoas Jurídicas, os
possíveis valores relativos a locação de espaços comuns para utilização
publicitária ou para antenas, por exemplo, devem ser tributados nas declarações
dos respectivos proprietários da salas, apartamentos, lojas, etc.
a) Conceito de Condomínio:
De acordo com Francisco
Egito, o condomínio,
tem origem do latim condominium, que ocorre quando existe um domínio de mais de
uma pessoa simultaneamente de um determinado bem, ou partes de um bem. O
condomínio é a copropriedade, onde existem diversos proprietários titulares de
direitos sobre determinado bem.
Tem-se o condomínio quando a mesma coisa
pertence a mais de uma pessoa, e todas envolvidas têm igual direito, de forma
ideal, sobre o todo e cada uma de suas partes. Sendo assim, o poder jurídico
atribuído a todos na sua integralidade. Cada condômino tem assegurada uma
fração, ou quota da coisa.
O condomínio edilício (artigos 1.331 a
1.358 do Código Civil) é aquele em que há partes COMUNS e partes EXCLUSIVAS, ao
passo que no condomínio tradicional existem diversos proprietários onde todos
detêm a propriedade em comum, sem individualizações.
A jurista Maria Helena Diniz conceitua o
condomínio da seguinte forma:
"É uma combinação de propriedade individual
e condomínio, caracterizando-se juridicamente pela justaposição de propriedades
distintas e exclusivas ao lado do condomínio de partes do edifício forçosamente
comuns, como o solo em que está construído o prédio, suas fundações, pilastras,
área de lazer, vestíbulos, pórticos, escadas, elevadores, corredores, pátios,
jardim, porão, aquecimento central, morada do zelador, etc."
Cada condômino tem uma fração ideal do
condomínio, que representa a parte que o dono do apartamento tem no terreno em
que está construído o prédio. Cada proprietário de fração autônoma
(apartamento, sala de utilização profissional, garagem) pode usar livremente
das partes comuns, atendendo à sua destinação e não prejudicando a comunhão.
Assim, todos os proprietários podem dispor
e usar livremente de todas as partes comuns, desde que respeitando sua
destinação, de modo a não prejudicar a coletividade.
Por sua vez, a propriedade particular
constitui-se pelas unidades ou apartamentos autônomos, delimitados pelas
paredes divisórias. Cada proprietário tem domínio único e exclusivo sobre suas
partes ou dependências.
Temos dispositivos do Código Civil
Brasileiro que tratam sobre o tema. Vejamos:
Art. 1.331. Pode haver, em edificações,
partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos
condôminos.
§ 1o As partes suscetíveis de utilização
independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou
abrigos para veículos, com as respectivas frações ideais no sol o e nas outras
partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e
gravadas livremente por seus proprietários.
§ 2o O solo, a estrutura do prédio, o
telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a
calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o
acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não
podendo ser alienados separadamente, ou divididos."
O Condomínio é uma espécie de entidade bem
típica, considerando sua natureza jurídica. Não possui personalidade jurídica.
Quanto a obrigatoriedade de Inscrição no
CNPJ, tal situação se mostra necessária, visto que o condomínio, apesar de ter
uma natureza jurídica própria, não pode se confundir com seus proprietários, no
caso, os condôminos. Assim, claro que seria necessário a individualização do
condomínio junto à Receita Federal. Outro ponto de suma importância é o fato de
que o Condomínio vai contratar empregados, movimentar contas bancárias, etc.,
motivos pelo quais são necessários seu registro no CNPJ.
b) Tributação dos rendimentos de alugueis
Os condomínios não são pessoas jurídicas,
logo não pagam imposto de renda e nem outros tributos característicos das
pessoas jurídicas.
Algo é certo. O pagamento feito pela
empresa locatária pelo espaço utilizado para publicidade, colocação de antenas,
etc., deve ser tributado por quem recebe. Mas, se o condomínio não paga Imposto
de Renda, quem deverá pagar imposto de renda sobre esta receita de locação?
c)
Previsão no Regulamento do Imposto de Renda
O Regulamento do Imposto de Renda 2018, em
seu art. 13 (abaixo transcrito), já disciplina essa matéria, deixando claro que
os valores "serão tributados proporcionalmente à parcela que cada condômino
detiver"
Regulamento do
Imposto de Renda 2018.
Art. 13. Os
rendimentos decorrentes de bens possuídos em condomínio serão tributados
proporcionalmente à parcela que cada condômino detiver.
Portanto, não se trata apenas de um Ato
Declaratório Interpretativo, mas de previsão no próprio Regulamento do Imposto
de Renda.
d)
Solução de Consulta por parte da Receita Federal
Tal matéria já foi objeto de consulta junto
a Receita Federal, no qual o órgão se manifestou expressamente que "a tributação individual deve ser proporcional à parcela que cada um
deles detiver", conforme ementa a seguir:
Solução de Consulta
Disit/SRRF06 nº 178, de 27 de junho de 2005
(Publicado(a)
no DOU de 23/09/2005, seção 1, página 352)
ASSUNTO: Imposto
sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF
EMENTA: Apartamento pertencente a condomínio edilício. Aluguel.
Os condôminos são os sujeitos passivos do Imposto de Renda incidente sobre os
valores decorrentes do aluguel de unidade autônoma (apartamento) pertencente ao
condomínio edilício. A tributação individual deve ser proporcional à parcela
que cada um deles detiver.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Civil, art. 1331, caput;
RIR/1999, art. 15.
e)
Perguntas e Respostas do Imposto de Renda Pessoa Física 2020/2019
Neste mesmo diapasão, a Receita Federal se
manifestou na resposta a Pergunta 196, do "Perguntão" do IRPF de 2020/2019,
conforme texto a seguir:
LOCAÇÃO DE ESPAÇO EM
IMÓVEIS, INCLUSIVE CONDOMÍNIOS
196 - Como deve ser
tributada a quantia recebida por locação de espaço físico em imóveis ou
condomínios edilícios?
As quantias
recebidas por pessoa física pela locação de espaço físico sujeitam-se ao
recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) se recebidas de pessoa física ou
de fonte no exterior, ou à retenção na fonte se pagas por pessoa jurídica, e ao
ajuste na Declaração de Ajuste Anual.
Ressalte-se que,
diante da inexistência de personalidade jurídica do condomínio edilício, as
receitas de locação por este auferidas, na realidade, constituem-se em
rendimentos dos próprios condôminos, devendo ser tributados por cada condômino,
na proporção do quinhão que lhe for atribuído, na forma explicada no primeiro
parágrafo. Ainda que os condôminos não tenham recebido os pagamentos em
espécie, são eles os beneficiários dessa quantia, observando-se isso, por
exemplo, quando o valor recebido se incorpora ao fundo para o qual contribuem,
ou quando diminui o montante do condomínio cobrado, ou, ainda, quando utilizado
para qualquer outro fim.
Desde 14 de maio de
2014, são isentos do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas os rendimentos
recebidos pelos condomínios residenciais constituídos nos termos da Lei nº
4.591, de 16 de dezembro de 1964, observado o limite de R$ 24.000,00 (vinte e
quatro mil reais) por ano-calendário, e desde que sejam revertidos em benefício
do condomínio para cobertura de despesas de custeio e de despesas
extraordinárias, estejam previstos e autorizados na convenção condominial, não
sejam distribuídos aos condôminos e decorram:
1 - de uso, aluguel
ou locação de partes comuns do condomínio;
2 - de multas e
penalidades aplicadas em decorrência de inobservância das regras previstas na
convenção condominial; ou
3 - de alienação de
ativos detidos pelo condomínio.
(Lei nº 12.973, de
13 de maio de 2014, art. 3º; e Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 2, de 27
de março de 2007)
f)
Ato Declaratório Interpretativo
A Receita Federal se manifestou através de
Ato Declaratório Interpretativo 2/2007, cujo texto completo segue:
Ato Declaratório
Interpretativo SRF nº 2, de 27 de março de 2007
(Publicado(a) no DOU
de 28/03/2007, seção , página 13)
Dispõe sobre o
tratamento tributário dos rendimentos decorrentes de locação de partes comuns
de condomínio edilício.
O SECRETÁRIO DA
RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230
do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria
MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o que consta no processo
nº 10980.010644/2005-96, declara:
Artigo único. Na
hipótese de locação de partes comuns de condomínio edilício, será observado o
seguinte:
I - os rendimentos
decorrentes serão considerados auferidos pelos condôminos, na proporção da
parcela que for atribuída a cada um, ainda que tais rendimentos sejam
utilizados na composição do fundo de receitas do condomínio, na redução da
contribuição condominial ou para qualquer outro fim;
II - o condômino
estará sujeito ao cumprimento de todas as exigências tributárias cabíveis,
relativamente aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal
(SRF), especialmente no que tange às normas contidas na legislação do imposto
sobre a renda referentes à tributação de rendimentos auferidos com a locação de
imóveis.
JORGE ANTONIO DEHER
RACHID
g)
Lei estabelece isenção para condomínios residenciais até determinado limite
A lei 12.973/2014, em seu art. 3º,
estabeleceu isenção para rendimentos de até R$ 24 mil, conforme texto a seguir:
Lei
nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 3º
Art. 3º Ficam isentos do Imposto sobre
a Renda das Pessoas Físicas os rendimentos recebidos pelos condomínios
residenciais constituídos nos termos da Lei nº 4.591, de 16
de dezembro de 1964, limitado a R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) por
ano-calendário, e desde que sejam revertidos em benefício do condomínio para
cobertura de despesas de custeio e de despesas extraordinárias, estejam
previstos e autorizados na convenção condominial, não sejam distribuídos aos
condôminos e decorram:
I - de uso, aluguel ou locação de
partes comuns do condomínio;
II - de multas e penalidades aplicadas
em decorrência de inobservância das regras previstas na convenção condominial;
ou
III - de alienação de ativos detidos
pelo condomínio.
h) Conclusão
Diante do acima exposto, entendemos que os valores recebidos pelos
condomínios a título de locação de espaços para publicidade, antenas, etc.
sejam tributados nas pessoas físicas de seus proprietários, e não no
condomínio.
Entendemos que, conforme as diversas manifestações da Receita Federal
(Ato Declaratório Interpretativo, Solução de Consulta, resposta do "Perguntão",
etc.), no caso de uma possível fiscalização do órgão, a tributação dos valores
será atribuída as pessoas físicas proprietárias, e a não observação certamente
ensejará em autuações (tributo, multa, juros e atualização monetária), que se
recorridas, dificilmente terão êxito na esfera administrativa, portanto,
possíveis reversões se darão somente em nível judicial, o que implica em custos
significativos para o condomínio.
Neste sentido, entendemos, também, que as
administradoras de condomínios, como auxiliar na administração, poderão
informar aos condôminos, assim como proceder as demais obrigações acessórias
relacionadas a locação. Por outro lado, caso algum proprietário tenha
entendimento diferente, poderá, por sua conta e risco, deixar de tributar tais
valores na sua declaração de imposto de renda pessoa física.
Fonte: Matéria elaborada pela M&M Assessoria
Contábil, com base na legislação e entendimentos da Receita
Federal do Brasil citados ao longo do texto.
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Receita Federal abre consulta ao terceiro lote de restituição do IRPF 2020
Publicado em
23/07/2020
às
12:00
Consulta estará disponível a partir das 9h
desta sexta-feira, 24/7/2020
Quase 4 milhões de contribuintes receberão
R$ 5,7 bilhões
A Receita Federal
abre nesta sexta-feira (24/7), às 9 horas, a consulta ao terceiro lote de
restituição do IRPF/2020. O crédito bancário para 3.985.007 contribuintes será
realizado no dia 31 de julho, totalizando o valor de R$5,7 bilhões.
Desse total, R$ 2.056.423.308,19 referem-se ao quantitativo de contribuintes
que têm prioridade legal, sendo 88.420 contribuintes idosos acima de 80 anos,
646.111 contribuintes entre 60 e 79 anos, 47.170 contribuintes com alguma
deficiência física ou mental ou moléstia grave e 346.793 contribuintes cuja
maior fonte de renda seja o magistério.
Foram contemplados
ainda 2.856.513 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até
o dia 28 de março.
Para saber se teve a
declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal
na Internet (http://idg.receita.fazenda.gov.br). Na
consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu
Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo
processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e
fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita
disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita
consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será
possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre
liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no
CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não
fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o
Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no
Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.
Caso o valor não seja
creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB
ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001
(capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone
especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em
conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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IRPF - O que se considera bem de pequeno valor para fins de exclusão do ganho de capital?
Publicado em
19/07/2020
às
16:00
Considera-se bem de
pequeno valor aquele decorrente da alienação de bens ou direitos cujo preço
unitário de alienação ou cessão, no mês de sua efetivação, seja igual ou
inferior a, exceto no caso de alienação de moeda estrangeira mantida em
espécie:
I - R$ 20.000,00, no caso de alienação de
ações negociadas no mercado de balcão, inclusive no exterior;
II - R$ 35.000,00, nos demais casos,
inclusive nas alienações de ações negociadas em bolsas de valores no exterior.
Atenção:
1) Na determinação do limite deve ser
observado que:
a) no caso de alienação de diversos bens ou
direitos da mesma natureza, deve ser considerado o valor do conjunto dos bens
ou direitos alienados em um mesmo mês, tais como automóveis e motocicletas,
imóvel urbano e terra nua, quadros e esculturas, ETFs (Exchange Traded Funds) e
REITs (Real Estate Investment Trust), investimentos em bolsa de valores. Sendo
ultrapassado esse limite, o ganho de capital deve ser apurado em relação a cada
um dos bens;
b) no caso da sociedade conjugal ou união
estável (salvo contrato escrito entre os companheiros), o limite de isenção
aplica-se em relação ao valor de cada um dos bens ou direitos possuídos em
comunhão e ao valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza,
alienados em um mesmo mês;
c) na alienação de bens ou direitos em
condomínio, o limite aplica-se em relação à parte de cada condômino ou
coproprietário;
d) quando se tratar de permuta com
recebimento de torna em dinheiro deve ser considerado o valor total da
alienação e não apenas o valor da torna;
2) As alienações de ações em bolsa de
valores no Brasil estão sujeitas à apuração de ganhos líquidos em renda variável.
Base legal: Lei nº 9.250, de 26 de dezembro
de 1995, art. 22, I e II; Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, art. 1.725;
Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 38; Instrução Normativa SRF nº
599, de 28 de dezembro de 2005, art. 1º; Solução de Consulta Cosit nº 320, de
20 de junho de 2017; e Solução de Consulta Cosit nº 264, de 24 de junho de 2019.
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Multa por atraso na entrega da Declaração de Imposto de Renda PF
Publicado em
01/07/2020
às
16:00
A
multa por atraso na entrega da declaração é cobrada quando o contribuinte
estiver obrigado a apresentar a declaração e a entrega for realizada após
30/06/2020.
Multa de 1% ao mês-calendário
ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido apurado na
declaração, ainda que integralmente pago, sendo que o valor mínimo é de R$
165,74 e o valor máximo é de 20% do imposto sobre a renda devido.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Ainda dá tempo de escolher para onde vai parte do seu Imposto de Renda
Publicado em
05/06/2020
às
14:00
Até o dia 30 de junho de 2020 é possível
destinar até 6% do imposto devido diretamente na declaração
A menos de um mês do
término do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física
2020, a Receita Federal lembra que os contribuintes podem doar parte do imposto
diretamente na declaração. É possível destinar até 3% do imposto devido para os
fundos da criança e do adolescente e também até 3% aos fundos do idoso.
Para destinar o
imposto diretamente na declaração, o contribuinte deve optar pelo modelo
completo. Ao preencher a declaração, na ficha "Doações Diretamente na
Declaração", basta escolher quanto quer destinar e para quais fundos. Se
tiver alguma dúvida durante o preenchimento, o Menu Ajuda está disponível ao
clicar a tecla F1. Depois é só imprimir o Darf e pagar até o último dia do
prazo de entrega da declaração. O valor destinado será abatido do que o
contribuinte deveria pagar de imposto, se tiver saldo de imposto a pagar, ou
somado à restituição, se tiver saldo a restituir.
A doação diretamente
na declaração é mais prática. Porém, caso o contribuinte opte por destinar
diretamente aos fundos, é importante lembrar de pedir um recibo, que deve estar
assinado por pessoa competente e pelo presidente do conselho do fundo
escolhido, lembrando que esse documento servirá de comprovante da destinação, a
ser informada na declaração no modelo completo do próximo ano.
Além desses fundos,
o contribuinte ainda pode deduzir pagamentos feitos durante o ano referentes a
programas específicos de incentivo a cultura, esporte e saúde.
Confira
o vídeo no youtube
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Termina este mês o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
01/06/2020
às
16:00
O
prazo final para a Declaração de Ajuste Anual 2020 (DAA
2020) do imposto de renda pessoa física, previsto para 30.04.2020, foi prorrogado para o dia
30.06.2020, conforme Instrução Normativa RFB
1.930/2020.
As normas sobre a
apresentação da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa
Física - DIRPF, referente ao exercício de 2020, ano-calendário de 2019,
pela pessoa física residente no Brasil foram estabelecidas através da Instrução Normativa RFB 1.924/2020.
Está obrigada a
apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de 2020 a pessoa
física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2019:
I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração,
cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta
e nove reais e setenta centavos);
II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil
reais);
III - obteve, em
qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou
direitos sujeito à incidência do Imposto, ou realizou operações em
bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
IV - relativamente à
atividade rural:
a) obteve receita
bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois mil,
setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos); ou
b) pretenda
compensar, no ano-calendário de 2019 ou posteriores, prejuízos de
anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2019;
V - teve, em 31 de
dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de
valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
VI - passou à
condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se
em 31 de dezembro; ou
VII - optou pela
isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na
venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição
de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias, contado da
celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei 11.196/2005.
Para download do
Programa Gerador da Declaração (PGD) da DIRPF 2020 Clique Aqui.
Simulador de Alíquota Efetiva
Através
do site da Receita federal você poderá fazer uma simulação da apuração do
imposto devido, com base nas informações prestadas. Para ter acesso ao simulador, clique aqui.
Fonte: Instrução Normativa RFB 1.930/2020 e Instrução Normativa RFB 1.924/2020 - Adaptado
pelo Guia Trabalhista
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Contribuinte com doença grave está desobrigado de apresentar a declaração?
Publicado em
31/05/2020
às
12:00
Não. A isenção relativa à doença grave
especificada em lei não desobriga, por si só, o contribuinte de apresentar declaração.
Fonte: Resposta a Pergunta 11 do Perguntão
2020. Instrução Normativa RFB nº 1.924, de 19 de fevereiro de 2020)
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Responsável pelo CNPJ de instituição está obrigado a declarar Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
24/05/2020
às
14:00
Contribuinte que constou como responsável perante a Secretaria Especial
da Receita Federal do Brasil (RFB) por Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ) de Associações (bairros, creches, clubes etc.) no ano-calendário de
2019, deve apresentar a Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2020?
Esse contribuinte está obrigado a declarar
caso se enquadre nas hipóteses previstas para a obrigatoriedade (quanto a
renda, patrimônio, etc.). Não é o fato de ter constado como responsável perante
a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) por Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica (CNPJ) de Associações (bairros, creches, clubes etc.), por
si só, que obriga a apresentação de Declaração de Ajuste Anual.
Base Legal: Instrução Normativa RFB nº
1.924, de 19 de fevereiro de 2020, art. 2º; Perguntão IR, resposta a pergunta
5, com adaptações da M&M Assessoria Contábil.
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Verifique se sua Declaração de Renda está OK!
Publicado em
12/05/2020
às
16:00
Após
conferir tudo, especialmente a variação patrimonial,
você entregou a declaração do imposto de renda, cumpriu
sua obrigação, e agora pode descansar tranquilo, certo?
Não necessariamente.
A Receita Federal do Brasil faz inúmeras "checagens" dos dados que você
forneceu com outras informações, especialmente as que são declaradas por
empresas (como a DIRF - Declaração do Imposto de Renda na Fonte).
Verifique sua
situação fiscal, através do serviço e-CAC, onde você obterá informação de como
está a sua declaração na ótica da Receita Federal.
Para acessar
o Extrato da DIRPF, é necessário possuir certificado digital ou código de
acesso.
Entenda, a seguir, o
que são as situações a que a Receita classifica cada declaração recebida:
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DAS DECLARAÇÕES APRESENTADAS NO
EXTRATO DA DIRPF
Situação
|
Significado
|
Em processamento
|
A declaração foi recebida, mas o
processamento ainda não foi concluído.
|
Em Fila de
Restituição
|
Indica que após o processamento da
declaração, o contribuinte tem direito a restituição, mas que ainda não foi
disponibilizada na rede bancária.
|
Para recebimento da restituição, o
contribuinte não poderá ter pendências de débitos no âmbito da RFB e ou da
PGFN.
|
Processada
|
A declaração foi recebida e o seu
processamento concluído. AVISO: A situação "processada" não significa que o
resultado apurado tenha sido homologado, podendo ser revisto de ofício pela
Administração Tributária (artigo 150, § 4º, do Código Tributário Nacional -
CTN).
|
Com Pendências
|
Durante o processamento da declaração
foram encontradas pendências em relação a algumas informações. O contribuinte
deve regularizar as pendências.
|
Em Análise
|
Indica que a declaração foi
recepcionada, encontra-se na base de dados da Receita Federal do Brasil e
aguarda:
|
a) a apresentação de documentos
solicitados em intimação enviada ao contribuinte; ou
|
b) a conclusão da análise de
documentos entregues pelo contribuinte por meio de agendamento, em
atendimento à intimação a ele enviada, ou para apresentar Solicitação de
Retificação de Lançamento (SRL).
|
Retificada
|
Indica que a declaração anterior foi
substituída integralmente por declaração retificadora apresentada pelo
contribuinte.
|
Cancelada
|
Indica que a declaração foi cancelada
por interesse da administração tributária ou por solicitação do contribuinte,
encerrando todos os seus efeitos legais.
|
Tratamento Manual
|
A declaração está sendo analisada.
Aguarde correspondência da Receita Federal.
|
Fonte:
Site Guia Tributário
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Cronograma dos Lotes de Restituição do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
08/05/2020
às
10:00
Lote
|
Data*
|
1º
|
17/06/2019**
|
2º
|
15/07/2019
|
3º
|
15/08/2019
|
4º
|
16/09/2019
|
5º
|
15/10/2019
|
6º
|
18/11/2019
|
7º
|
16/12/2019
|
*Data válida para as declarações processadas e sem pendência(s).
** No primeiro lote deverão ter a restituição os prioritários,
definidos em lei (idosos e professores).
Fonte: Receita Federal do
Brasil, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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-
Isenções do Ganho de Capital - Pessoa Física
Publicado em
27/04/2020
às
16:00
A legislação prevê as seguintes isenções de ganho de capital para
a pessoa física:
1. ALIENAÇÃO DE BENS E
DIREITOS DE PEQUENO VALOR
A PARTIR DE 16.06.2005
A partir
de 16.06.2005, fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de
alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$
20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no
mercado de balcão;
II - R$
35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.
Base: Lei 9.250/1995, artigo 22, na
redação dada pelo artigo 35 da Medida Provisória 252/2005 (período de
16.06.2005 a 13.10.2005), artigo 38 da Lei 11.196/2005 (a partir de
14.10.2005) e artigo 1º da Instrução Normativa SRF 599/2005.
ATÉ 15.06.2005
Até
15.06.2005, era isento de Imposto de Renda o ganho de capital auferido na
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de
alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a R$
20.000,00 (Lei 9.250/1995, artigo 22).
2. ALIENAÇÃO DO ÚNICO IMÓVEL
O ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o
titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00, desde que
não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos (Lei
9.250/1995, artigo 23).
3. VENDA
DE AÇÕES E OURO, ATIVO FINANCEIRO
São isentos os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em
operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com
ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja
igual ou inferior a R$ 4.143,50 para o conjunto de ações e para o ouro, ativo
financeiro, respectivamente (Lei 8.981/1995, artigo 72, § 8º).
4. VENDA DE IMÓVEIS
RESIDENCIAIS A PARTIR DE 16.06.2005
A partir de 16.06.2005, fica
isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País
na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento
e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda
na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.
Bases:
artigo 39 da Lei 11.196/2005 e artigos 2º e 5º da Instrução
Normativa SRF 599/2005.
Nota
M&M: Há outras hipóteses de isenções em alienações como desapropriação
de bens para reforma agrária, recebimento de sinistro em seguros, etc. Porém,
nestes casos, a isenção se dá pela operação total, onde não é nem apurado o
ganho de capital.
Fonte: Blog Tributário, com "nota" da M&M Assessoria
Contábil.
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-
Como declarar contrato de leasing de automóveis e outros bens móveis?
Publicado em
20/04/2020
às
16:00
Para leasing realizado:
a) com opção de compra
exercida no final do contrato, ocorrida em 2019:
- utilize o código relativo ao bem;
- no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
- no campo "Situação em 31/12/2018
(R$)", informe os valores pagos até 31/12/2018, no caso de leasing contratado
em 2019, deixe este campo "em branco";
- no campo "Situação em 31/12/2019
(R$)", informe o valor constante no campo "Situação em 31/12/2018 (R$)", se for
o caso, acrescido dos valores pagos em 2019, inclusive o valor residual;
b) em 2019, com opção de
compra a ser exercida no final do contrato, após 2019:
- utilize o código 96;
- no campo "Discriminação", informe os
dados do bem, do contratante e o total dos pagamentos efetuados;
- não preencha os campos "Situação em
31/12/2018 (R$)" e "Situação em 31/12/2019 (R$)";
c) até 2018, com opção de
compra exercida no ato do contrato:
- utilize o código relativo ao bem;
- no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
- nos campos "Situação em 31/12/2018
(R$)" e "Situação em 31/12/2019 (R$)", informe o valor do bem;
- em Dívidas e Ônus Reais, informe nos
campos "Situação em 31/12/2018 (R$)" e "Situação em 31/12/2019 (R$)",
respectivamente, o saldo remanescente da dívida em 31/12/2018 e em 31/12/2019.
d) em 2019, com opção de compra exercida no ato do
contrato;
- utilize o código relativo ao bem, e:
- no campo "Discriminação", informe os
dados do bem e do contratante;
- não preencha o campo "Situação em
31/12/2018 (R$)";
- no campo "Situação em 31/12/2019
(R$)", informe o valor do bem;
- em Dívidas e Ônus Reais, informe o
valor da dívida no campo "Situação em 31/12/2019 (R$)".
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF - RFB
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Receita Federal adia prazo de entrega do Livro Caixa Digital do Produtor Rural
Publicado em
16/04/2020
às
14:00
A entrega do Livro
Caixa Digital do produtor Rural (LCDPR), que deve ser realizada até o final do
prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do
respectivo ano-calendário, também teve o seu prazo estendido até o dia 30
de Junho de 2020.
A medida foi tomada
devido ao adiamento para 30 de junho de 2020 do prazo final para a entrega da
DIRPF pela Instrução Normativa RFB Nº 1930, de 01 de abril de 2020.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Bolsas de Estudo são isentas do imposto de renda
Publicado em
13/04/2020
às
16:00
São isentas de tributação do imposto de renda as bolsas de
estudo concedidas, desde que caracterize doação, ou seja, quando recebidos
exclusivamente para proceder a estudo ou pesquisa e o resultado dessas
atividades não represente vantagem para o doador e não caracterize
contraprestação de serviços.
Entretanto,
observe-se que os rendimentos isentos recebidos a título de bolsa de estudos
não justificam acréscimo patrimonial.
Bases: Lei 9.250/1995, art. 26
e Perguntas e Respostas - RFB / Blog Trabalhista
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Prazos do pagamento do imposto e das Declarações de Espólio e Saída Definitiva do País também são prorrogados
Publicado em
08/04/2020
às
12:00
Através
da Instrução Normativa RFB 1.934/2020 foi prorrogado o
prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda e para o recolhimento do
imposto sobre as Declarações de Espólio e
Declaração de Saída Definitiva do País.
O
novo prazo, tanto para as declarações quanto para o pagamento do imposto, foi
fixado para o dia 30 de junho de 2020.
Fonte:
Portal Tributário
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Esclarecimentos sobre a prorrogação do prazo da Declaração de IR, novos vencimentos, débito em conta e Declarações já entregues
Publicado em
03/04/2020
às
09:00
O prazo para apresentação da Declaração do
Imposto de Renda da Pessoa Física foi adiado do dia 30 de abril para o dia 30
de junho de 2020 e a exigência de se informar o número constante no recibo de
entrega da última declaração de ajuste anual foi retirada.
O vencimento das
cotas também foi prorrogado. A primeira ou única cota vence no dia 30 de junho
de 2020, enquanto as demais cotas vencem no último dia útil dos meses
subsequentes, sendo o vencimento da última e oitava cota em 29 de janeiro de
2021.
A solicitação de
débito automático em conta-corrente a partir da 1ª cota, que antes poderia ser
solicitada até o dia 10 de abril, poderá ser solicitada até o dia 10 de junho
de 2020. A solicitação de débito automático a partir da 2ª cota poderá ser
solicitada entre os dias 11 a 30 de junho de 2020.
Historicamente, há contribuintes
que se dirigem a unidades da Receita Federal do Brasil (RFB) para que lhes seja
disponibilizado o número do recibo da última declaração, seja porque perderam a
versão impressa, seja porque não possuem mais acesso à mídia ou ao computador
em que estava armazenado o recibo. om a alteração do prazo e a retirada da
exigência da informação do número do recibo, objetiva-se evitar eventuais
aglomerações de contribuintes no atendimento da Receita Federal, bem como em
empresas ou instituições financeiras, na busca de informes de rendimentos, e em
escritórios de profissionais ou em entidades que prestem auxílio no
preenchimento das declarações, de modo a contribuir com o esforço governamental
de diminuir a propagação do novo Coronavírus.
Para os contribuintes
que já entregaram a declaração, a Receita Federal informa que será atualizada a
versão do Programa gerador da Declaração (PGD) e assim será possível a emissão
de novo DARF.
Para aqueles
contribuintes que já agendaram o pagamento das cotas a Receita Federal aceitará
o débito, de acordo com os novos prazos de vencimento.
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Receita Federal adia para 30 de junho de 2020 prazo da Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
02/04/2020
às
16:00
***Prazo era 30 de
abril***
Governo anunciou
mudança em entrevista coletiva no Palácio do Planalto
O
secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou nesta quarta-feira
(1/4/2020) a prorrogação do prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda
da Pessoa Física (IRPF) por 60 dias.
Com
isso, o prazo para a entrega da declaração de 2020 passa de 30 de abril para 30
de junho de 2020.
"Esse
prazo venceria no próximo dia 30 de abril e está sendo prorrogado para entrega
no dia 30 de junho. Portanto prorrogação por dois meses do prazo de entrega das
pessoas físicas", afirmou o secretário.
Tostes
Neto deu a informação em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado
de outros integrantes da equipe econômica do governo.
De
acordo com o último balanço divulgado pela Receita, em 30 de março, foram
recebidas pelo órgão 8,1 milhões de declarações.
A
expectativa, segundo o governo federal, é que 32 milhões de contribuintes façam
a declaração em 2020.
***Impacto do
coronavírus***
Há
cerca de duas semanas, o secretário Tostes Neto afirmou que a Receita avaliaria
o adiamento do prazo em razão do avanço da pandemia do novo coronavírus.
Na
ocasião, explicou que o órgão avaliaria o impacto da crise nas condições do
contribuinte de declarar o imposto.
Fonte: G1
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Receita Federal publica tutorial para a entrega do Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)
Publicado em
17/03/2020
às
10:00
Prazo de envio termina dia 30 de abril de
2020.
A Receita
Federal publicou tutorial com orientações para a entrega do Livro Caixa Digital
do Produtor Rural- LCDPR. O LCDPR foi instituído com base no art. 3º da Lei n
8.023, de 12 de abril de 1990 c/c o 18 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de
1995.
Estão
obrigados a apresentar o LCDPR as pessoas físicas que relativamente à atividade
rural, no ano-calendário de 2019, obtiveram receita bruta em valor superior ao
limite estabelecido no art. 23-A da Instrução Normativa SRF nº 83, de 11 de
outubro de 2001 (R$ 7,2 milhões para o ano calendário de 2019).
Prazo
de envio termina às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e
cinquenta e nove segundos) horário de Brasília, do dia 30 de abril de 2020.
Após esta data, o contribuinte pagará multa pelo atraso.
As
instruções para geração e entrega (leiaute, manual e tutorial) do arquivo, que
deve ser feita com certificado digital pelo e-CAC, podem ser consultadas na
página http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/lcdpr-livro-caixa-digital-do-produtor-rural .
O
contribuinte deve acessar o e-CAC com Certificado Digital para entrega do
arquivo e, para a transmissão, não é necessário instalar o programa Receitanet,
uma vez que essa funcionalidade está integrada ao Programa Validador.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Pessoas consideradas residentes no Brasil para fins de Imposto de Renda
Publicado em
16/03/2020
às
16:00
Considera-se residente no Brasil para fins tributários a pessoa física:
- que resida no Brasil em caráter permanente;
- que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições
do Governo Brasileiro situadas no exterior;
- que ingresse no Brasil com visto permanente, na data da chegada;
- que ingresse no Brasil com visto temporário:
a) para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista
no âmbito do Programa Mais Médicos de que trata a Medida Provisória nº 621, de
8 de julho de 2013, convertida na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, na
data da chegada;
b) na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência
no Brasil, dentro de um período de até doze meses;
AVISO:
§
Para fins do disposto no item "b", caso, dentro de um período
de doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de
permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado a partir da
data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior.
c) na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício,
se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no
Brasil, dentro de um período de até doze meses;
- brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e
retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada;
- que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se retire em
caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País, durante os primeiros doze meses consecutivos de ausência.
AVISO:
§
A partir do momento em que a pessoa física adquira a condição de
residente ou de não residente no País, dar-se-á o retorno à condição anterior
somente quando ocorrer qualquer das hipóteses que fundamente a nova condição.
A declaração de contribuinte residente no Brasil que esteja no exterior
pode ser transmitida pela internet até as 23h59min59s (horário de Brasília) do
dia 30 de abril de 2020.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Pessoas que podem ser declaradas como dependentes na Declaração do Imposto de Renda PF 2020
Publicado em
09/03/2020
às
16:00
Relação com o titular da declaração
|
Condições necessárias para que possam ser declarados como dependentes
|
Cônjuge ou companheiro
|
- companheiro com quem o
contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge.
|
Filhos e enteados
|
- filho ou enteado, de até 21
anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou
mentalmente para o trabalho;
- filho ou enteado, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento
de ensino superior ou escola técnica de segundo grau.
|
Irmãos, netos e bisnetos
|
- irmão, neto ou bisneto, sem
arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, de até 21
anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para
o trabalho;
- irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de até 24 anos, se ainda
estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de
segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até
os 21 anos.
|
Pais, avós e bisavós
|
- na Declaração de Ajuste
Anual: pais, avós e bisavós que, em 2019, tenham recebido rendimentos,
tributáveis ou não, até R$ 22.847,76
- na Declaração de Saída Definitiva do Pais: pais, avós e bisavós que, em
2019, receberam rendimentos, tributáveis ou não, não superiores à soma do
limite de isenção mensal de R$ 1.903,98, correspondente aos meses
abrangidos pela declaração.
|
Menor Pobre
|
- menor pobre, de até 21 anos,
que o contribuinte crie e eduque, desde que detenha sua guarda judicial.
|
Tutelados e curatelados
|
- pessoa absolutamente incapaz
da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
|
AVISOS:
§ Podem ser consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a
tabela acima, mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por
menos de doze meses no ano-calendário de 2019, como nos casos de nascimento e
falecimento. O valor da dedução anual é de R$ 2.275,08 por dependente.
§ No caso de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular
pode deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que
cada dependente conste em apenas uma declaração.
§ É obrigatório informar o número de inscrição no CPF dos
dependentes.
§ Os rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados
na declaração em que constem como dependentes.
Declarante em conjunto
Somente é considerado declarante em conjunto, cônjuge, companheiro ou
dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos
à tributação na declaração apresentada pelo contribuinte titular.
A declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da
declaração a que porventura estiver sujeito o cônjuge, o companheiro ou o
dependente.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Obrigatoriedade de apresentação de Declaração de Imposto de Renda
Publicado em
02/03/2020
às
12:00
Pessoas obrigadas a
apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2020
De
acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.924, de 19 de fevereiro de 2020,
está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
Pessoa Física referente ao exercício de 2020, a pessoa física residente no
Brasil que, no ano-calendário de 2019:
Critérios
|
Condições
|
Renda
|
-
recebeu rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma
anual foi superior a R$ 28.559,70;
- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente
na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
|
Ganho de capital e operações em bolsa de
valores
|
-
obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos,
sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores,
de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
- optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de
capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja
destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no
País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da celebração do
contrato de venda, nos termos do art.
39 da Lei
nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
|
Atividade rural
|
-
relativamente à atividade rural:
a)
obteve receita bruta anual em valor superior a R$ 142.798,50;
b)
pretenda compensar, no ano-calendário de 2019 ou posteriores, prejuízos
de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2019.
|
Bens e direitos
|
-
teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2019, de bens ou
direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.
|
Condição de residente no Brasil
|
-
passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se
encontrava em 31 de dezembro de 2019.
|
AVISO:
O
contribuinte que, no ano-calendário de 2019, recebeu rendimentos tributáveis
sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 5 milhões,
rendimentos isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 5 milhões,
rendimentos sujeitos a tributação exclusiva ou definitiva, cuja soma foi
superior a R$ 5 milhões, realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas
ou a pessoas físicas cuja soma foi superior a R$ 5 milhões, em cada caso ou no
total, deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de
certificado digital.
Pessoas dispensadas
da apresentação da Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2020
A
pessoa física está dispensada da apresentação da declaração, desde que:
a)
não se enquadre em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade da tabela anterior;
b)
conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na
qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua;
c)
teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando
os bens comuns forem declarados pelo cônjuge ou companheiro, desde que o valor
total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00, em 31 de dezembro de
2019.
AVISO:
Mesmo
que não esteja obrigada, qualquer pessoa física pode apresentar a declaração,
desde que não tenha constado em outra declaração como dependente. Exemplo: uma
pessoa que não é obrigada, mas teve imposto sobre a renda retido em 2019 e tem
direito à restituição, precisa apresentar a declaração para recebê-la.
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Dicas e Novidades da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2020
Publicado em
25/02/2020
às
14:00
A
Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2020 apresenta algumas
novidades, dentre as quais destacam-se:
§
TELA DE ENTRADA
O que você deseja fazer?
Criação e acompanhamento das declarações por meio das abas:
- Nova - Permite criar
novas declarações (Declaração de Ajuste Anual, Declaração Final de Espólio ou
Declaração de Saída Definitiva do País) a partir da declaração de 2019, da
declaração Pré-Preenchida ou declaração em Branco;
- Em Preenchimento -
Permite o acompanhamento das declarações que ainda estão sendo trabalhadas.
Funções disponíveis: Abrir, Excluir, Entregar, Imprimir Declaração, Salvar
On-Line, Recuperar On-Line e Gravar Cópia de Segurança; e
- Transmitidas - Permite o
acompanhamento das declarações que já foram transmitidas. Funções disponíveis:
Retificar, Imprimir Declaração, Imprimir Recibo de Entrega, Imprimir Darf do
IRPF e Gravar Cópia de Segurança e Recibo de Entrega.
Possibilidade de pesquisar por nome nas abas em preenchimento e transmitidas.
§
BENS E DIREITOS
Para
determinados bens e direitos é obrigatório:
- marcar se eles pertencem ao titular ou a dependente; e
-
preencher o campo específico com o CNPJ ou CPF relacionado ao bem ou direito
informado.
Ao selecionar os códigos "41 - Caderneta de poupança" e "61 -
Depósito bancário em conta corrente no País" é possível
selecionar ou informar o código no campo banco.
§
CONTAS PRÉ-CADASTRADAS
Pode
ser selecionado na tela "Cálculo do Imposto" do "Resumo da
Declaração" por meio do campo "Contas pré cadastradas" algum dos
bancos informados na Ficha "Bens e Direitos" nos Códigos "41 -
Caderneta de poupança" ou "61 - Depósito bancário em conta corrente
no País" para Débito automático ou Crédito da Restituição.
Condições:
- somente bancos autorizados pela Secretaria especial da Receita Federal do
Brasil; e
- que
conste na Ficha "Bens e Direitos" como conta do titular da
declaração.
§
DOAÇÕES DIRETAMENTE NA DECLARAÇÃO - FUNDOS
CONTROLADOS PELOS CONSELHOS DO IDOSO
É
possível doar diretamente na declaração aos Fundos controlados pelos Conselhos
Nacional, Distrital, estaduais ou municipais do Idoso.
As
deduções relativas dos Fundos controlados pelos Conselhos do Idoso efetuadas
diretamente na declaração não podem exceder a 3% do valor do imposto sobre a
renda devido apurado na declaração.
O
somatório das deduções diretamente na declaração "Criança e
Adolescente" e "Idoso" estão limitadas a 6% do imposto sobre a
Renda devido apurado na declaração em conjunto com as doações efetuadas no
decorrer do ano-calendário de 2019 relativas ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, Incentivo à Cultura, Incentivo à Atividade Audiovisual, Incentivo
ao Desporto e Fundos controlados pelos Conselhos do Idoso.
§
RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTE - ISENÇÃO 65
ANOS
É
possível informar na ficha Rendimentos Recebidos Acumuladamente o valor da
parcela isenta 65 anos. Essa isenção somente será utilizada caso o contribuinte
selecione a opção Ajuste Anual como forma de tributação do Rendimento Recebido
Acumuladamente. Caso seja selecionada a opção tributação exclusiva na fonte,
essa parcela será somada ao rendimento tributável.
§
DÉBITO AUTOMÁTICO DA 1ª QUOTA
Foi
ampliado o prazo para seleção de débito automático da quota única ou a partir
da primeira quota para 10/04/2020.
§
DECLARAÇÃO PRÉ-PREENCHIDA
Pode
ser obtida diretamente do PGD IRPF 2020 por meio da opção "Iniciar Declaração a
partir da Pré-Preenchida" da Aba "Nova" da Tela de Entrada.
Para
obter a declaração Pré-Preenchida é necessário o uso de certificado
digital do próprio contribuinte ou de seu procurador.
Além
dos dados da declaração do ano anterior e os dados da Dirf, DMED e Dimob, a
declaração Pré-Preenchida agora inclui também os dados financeiros do
contribuinte declarados em Dirf.
§
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EMPREGADOR DOMÉSTICO
Por falta
de previsão legal não é mais dedutível o valor de Contribuição patronal paga à
Previdência Social pelo empregador doméstico.
Foi
excluído o código "50 - Contribuição patronal paga à Previdência Social pelo
empregador doméstico" da ficha de Pagamentos Efetuados.
DICAS
Atualização
automática: Com a funcionalidade de atualização
automática do PGD IRPF, é possível atualizar a versão do aplicativo sem a
necessidade de realizar o download no sítio da Receita Federal do Brasil na
internet. A atualização poderá ser feita, automaticamente, ao se abrir o PGD
IRPF, ou pelo próprio declarante, por meio do menu Ferramentas - Verificar
Atualizações;
Entrega sem
necessidade de instalação do Receitanet: O programa
Receitanet está incorporado ao PGD IRPF desde o exercício 2019, não sendo
mais necessária a sua instalação em separado;
Impressão do Darf: A
impressão do Darf de todas as quotas do imposto, calculando os valores de juros
Selic para o respectivo vencimento. Além disso, os Darf emitidos após o prazo,
também serão calculados os devidos acréscimos legais;
Alíquota Efetiva: Exibição
da relação percentual entre o imposto devido e o total de rendimentos
tributáveis;
Recuperação de
nomes: Ao digitar ou importar um nome para um
CPF/CNPJ, o sistema armazenará o nome para facilitar o preenchimento futuro. Os
nomes armazenados são nomes informados pelo declarante, manualmente ou por meio
das funcionalidades de importação, não são fornecidos pelas bases da Receita
Federal do Brasil. Após armazenados, os campos referentes aos nomes serão
preenchidos automaticamente conforme CPF/CNPJ digitados. A funcionalidade
poderá ser desativada no Menu - Ferramentas - Recuperação de Nomes.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Divulgadas regras sobre a entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF/2020)
Publicado em
20/02/2020
às
10:00
A
Receita Federal anunciou na tarde desta quarta-feira (19/2/2020) as regras para
a entrega da Declaração do Imposto de Renda 2020. O prazo de envio inicia às 8
horas do dia 2 de março de 2020 e termina às 23h59min59s (vinte e três horas,
cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos) horário de Brasília, do
dia 30 de abril de 2020. A expectativa é de que 32 milhões de declarações sejam
enviadas até o final do prazo.
Esse
ano a Receita exigirá o número do recibo da declaração anterior para os
contribuintes titulares e seus dependentes que, no ano-calendário 2019,
auferiram rendimentos sujeitos ao ajuste anual igual ou maior que R$
200.000,00.
Antecipação
do cronograma de restituição.
A
Receita Federal irá antecipar o pagamento das restituições do Imposto de Renda
da Pessoa Física referentes ao exercício de 2020, ano-calendário de 2019. O
primeiro lote de restituição está programado para o dia 29 de maio, com o
último lote previsto para 30 de setembro. Para efeitos de comparação, no ano
passado as restituições iniciaram no dia 17 de junho e se estenderam até o dia
16 de dezembro.
Outra
mudança em relação ao ano passado está no número de lotes de restituição, que
passam a ser cinco em vez de sete. As restituições serão priorizadas pela data
de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), que deve
ser feita através do computador, utilizando o programa disponibilizado na
página da Receita ou pela interface do Portal e-CAC, mediante a utilização de
certificado digital. Outra opção é a utilização do aplicativo "Meu Imposto de
Renda", caso o contribuinte opte por fazer sua declaração através de
dispositivos móveis.
Algumas
categorias de contribuintes têm prioridade legal no recebimento da restituição:
aqueles com 60 anos ou mais, sendo assegurada prioridade especial aos maiores
de 80 anos; os portadores de deficiência física ou moléstia grave e
contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. A Declaração de
Imposto de Renda Pessoa Física pode ser entregue a partir do dia 2 de março até
o dia 30 de abril. Após esta data, o contribuinte que apresentar a declaração
incorre em uma multa pelo atraso.
O
Programa Gerador da Declaração (PGD) estará disponível para download a partir
das 8 horas do dia 20 de fevereiro de 2020. Para a transmissão da Declaração
pelo PGD não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma
vez que essa funcionalidade está integrada ao IRPF 2019. Entretanto, continua
sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da Declaração.
Da Obrigatoriedade
de Apresentação
Entre
os contribuintes que estão obrigados a apresentar a declaração anual referente
ao exercício de 2020, ano-calendário 2019, estão aqueles que:
I
- receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja
soma foi superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e
nove reais e setenta centavos) e, em relação à atividade rural, obteve receita
bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois mil,
setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos);
II
- receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados
exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil
reais);
III
- efetuaram doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a
cargos eletivos, poderá utilizar, além do Programa Gerador da Declaração (PGD)
IRPF2020, o serviço "Meu Imposto de Renda".
Também
estão obrigadas a apresentar a declaração aquelas pessoas físicas residentes no
Brasil que no ano-calendário de 2019, entre outros:
-
Obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos,
sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas;
-
Tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais);
Das Formas de
Elaboração
A
Declaração pode ser elaborada de três formas:
-
Computador, por meio do PGD IRPF 2020, disponível no sítio da Secretaria da
Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://receita.fazenda.gov.br>
a partir das 8h do dia 20/2;
-
Dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, mediante acesso ao
serviço "Meu Imposto de Renda", acessado por meio do aplicativo APP "Meu
Imposto de Renda", disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o
sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS;
-
Computador, mediante acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda", disponível no
Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, com o uso de
certificado digital, e que pode ser feito pelo contribuinte ou seu
representante com procuração RFB ou procuração eletrônica de que trata a IN RFB
nº 1.751, de 16 de outubro de 2017.
A
seguir, o texto completo da Instrução Normativa que trata da apresentação da
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física/2020 de
20/2/2020.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 1924, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2020
(Publicado(a) no DOU de 20/02/2020, seção 1, página 60)
Dispõe
sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física referente ao exercício de 2020, ano-calendário de 2019, pela
pessoa física residente no Brasil.
O
SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de
2017, e tendo em vista o disposto no art. 88 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro
de 1995, no caput do art. 7º e nos arts. 10, 14 e 25 da Lei nº 9.250, de 26 de
dezembro de 1995, no art. 27 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no
art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:
Art.
1º Esta Instrução Normativa estabelece normas e procedimentos para a
apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física referente ao exercício de 2020, ano-calendário de 2019, pela pessoa
física residente no Brasil.
CAPÍTULO
I
DA
OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
Art.
2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao
exercício de 2020 a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de
2019:
I
- recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma
foi superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove
reais e setenta centavos);
II
- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na
fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
III
- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos
sujeito à incidência do Imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas;
IV
- relativamente à atividade rural:
a)
obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois
mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos); ou
b)
pretenda compensar, no ano-calendário de 2019 ou posteriores, prejuízos de
anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2019;
V
- teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais);
VI
- passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição
encontrava-se em 31 de dezembro; ou
VII
- optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de
capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja
aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, contado da celebração do contrato de venda, nos
termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
§
1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual a pessoa física
que se enquadrar:
I
- apenas na hipótese prevista no inciso V do caput, cujos bens comuns, na
constância da sociedade conjugal ou da união estável, tenham sido declarados
pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens
privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e
II
- em pelo menos uma das hipóteses previstas nos incisos I a VII do caput, caso
conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra
pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e
direitos, caso os possua.
§
2º A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de
Ajuste Anual, observado o disposto no § 3º.
§
3º É vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma
Declaração de Ajuste Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos
de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2019.
CAPÍTULO
II
DA
OPÇÃO PELO DESCONTO SIMPLIFICADO
Art.
3º A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à
dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na
Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 16.754,34 (dezesseis mil, setecentos
e cinquenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), observado o disposto
nesta Instrução Normativa.
§
1º A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as
deduções admitidas na legislação tributária.
§
2º O valor utilizado a título de desconto simplificado, de que trata o caput,
não justifica variação patrimonial, sendo considerado rendimento consumido.
CAPÍTULO
III
DA
FORMA DE ELABORAÇÃO
Art.
4º A Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada, exclusivamente, com a
utilização de:
I
- computador, por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao
exercício de 2020, disponível no sítio da Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço
http://receita.economia.gov.br;
II
- computador, mediante acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da
DIRPF)", disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no sítio da
RFB na Internet, no endereço informado no inciso I, observado o disposto no
art. 5º; ou
III
- dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, mediante acesso ao
aplicativo "Meu Imposto de Renda", observado o disposto no art. 5º.
§
1º O aplicativo "Meu Imposto de Renda" a que se refere o inciso III
do caput encontra-se disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o
sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS.
§
2º O acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" nos
termos do inciso II do caput será realizado com utilização de certificado
digital:
I
- pelo contribuinte; ou
II
- por representante do contribuinte, com procuração RFB ou procuração
eletrônica, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 16 de outubro de
2017.
CAPÍTULO
IV
DAS
VEDAÇÕES AO "MEU IMPOSTO DE RENDA"
Art.
5º Ficam vedados o preenchimento e a apresentação da declaração por meio do
aplicativo "Meu Imposto de Renda", na forma do inciso III do caput do
art. 4º, na hipótese de o declarante ou o seu dependente informado na declaração,
no ano-calendário de 2019:
I
- ter auferido rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual cuja soma seja
superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
II
- ter recebido rendimentos do exterior;
III
- ter auferido os seguintes rendimentos sujeitos a tributação exclusiva ou
definitiva:
a)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
b)
ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
c)
ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras
adquiridos em moeda estrangeira;
d)
ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie; ou
e)
ganhos líquidos em operações de renda variável realizadas em bolsa de valores,
de mercadorias, de futuros e assemelhadas e em fundos de investimento
imobiliário;
IV
- ter auferido rendimentos isentos e não tributáveis:
a)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
b)
relativos à parcela isenta correspondente à atividade rural;
c)
relativos à recuperação de prejuízos em renda variável (bolsa de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário);
d)
correspondentes ao lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro
imóvel residencial; ou
e)
correspondentes ao lucro na alienação de imóvel residencial adquirido após o
ano de 1969;
V
- ter-se sujeitado:
a)
ao imposto pago no exterior ou ao recolhimento do Imposto sobre a Renda na
fonte de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro
de 2004; ou
b)
ao preenchimento dos demonstrativos referentes à atividade rural, ao ganho de
capital ou à renda variável; ou
VI
- ter realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja
soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Parágrafo
único. A vedação a que se refere o caput aplica-se, também, em caso de acesso
ao serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" com a utilização
de computador por meio do e-CAC a que se refere o inciso II do caput do art.
4º, exceto nas hipóteses previstas no inciso I, na alínea "a" do
inciso III, na alínea "a" do inciso IV e no inciso VI, todos do caput
deste artigo.
CAPÍTULO
V
DA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PRÉ-PREENCHIDA
Art.
6º O contribuinte pode utilizar os dados da Declaração de Ajuste Anual
Pré-preenchida para a elaboração de uma nova Declaração de Ajuste Anual com
utilização do:
I
- PGD, nos termos do inciso I do caput do art. 4º, mediante a seleção, a partir
da tela de entrada do Programa, na aba "Nova", da opção "Iniciar
Declaração a partir da Pré-Preenchida"; ou
II
- serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)", nos termos do
inciso II do caput do art. 4º, mediante a seleção, a partir da tela inicial do
e-CAC, dentro do Menu "Declarações e Demonstrativos", do item
"Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" e, em seguida, dentro do Menu
"Declaração", do item "Preencher Declaração Online" e, por
fim, do item "Importar Declaração Pré-Preenchida".
§
1º Para fins do disposto no caput, no momento da criação da nova declaração, as
fontes pagadoras ou as pessoas jurídicas ou equiparadas, conforme o caso,
deverão ter enviado à RFB as informações relativas ao contribuinte, referentes
ao exercício de 2020, ano-calendário de 2019, por meio da:
I
- Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
II
- Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); ou
III
- Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).
§
2º A Declaração de Ajuste Anual Pré-Preenchida contém algumas informações
relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais, e
pode ser obtida com utilização de certificado digital do:
I
- contribuinte; ou
II
- representante do contribuinte com procuração RFB ou procuração eletrônica,
nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 2017.
§
3º A verificação da correção de todos os dados pré-preenchidos na Declaração de
Ajuste Anual é de responsabilidade do contribuinte, o qual deve realizar as
alterações, inclusões e exclusões das informações necessárias, se for o caso.
§
4º O disposto neste artigo não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada
com a utilização do aplicativo "Meu Imposto de Renda", por meio de
dispositivos móveis a que se refere o inciso III do caput do art. 4º.
CAPÍTULO
VI
DO
PRAZO E DOS MEIOS DISPONÍVEIS PARA A APRESENTAÇÃO
Art.
7º A Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 2 de março a
30 de abril de 2020, pela Internet, mediante a utilização:
I
- do PGD a que se refere o inciso I do caput do art. 4º; ou
II
- do serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" ou do
aplicativo "Meu Imposto de Renda" a que se referem os incisos II e
III do caput do art. 4º, respectivamente, observado o disposto no art. 5º.
§
1º Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual relativa ao
exercício de 2020, ano-calendário de 2019, deve ser informado o número
constante no recibo de entrega da última declaração apresentada, relativa ao
exercício de 2019, ano-calendário de 2018.
§
2º O contribuinte declarante fica dispensado da obrigação de que trata o § 1º
se:
I
- a soma dos rendimentos, do titular e dos dependentes, sujeitos ao ajuste
anual for inferior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);
II
- transmitir a Declaração de Ajuste Anual com o uso de certificado digital; ou
III
- não tiver apresentado Declaração de Ajuste Anual relativa ao exercício de
2019, ano-calendário de 2018.
§
3º O serviço de recepção da Declaração de Ajuste Anual será interrompido às
23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove
segundos), horário de Brasília, do último dia do prazo estabelecido no caput.
§
4º A comprovação da apresentação da Declaração de Ajuste Anual é feita por meio
de recibo gravado depois da transmissão, em disco rígido de computador, em
mídia removível ou no dispositivo móvel que contenha a declaração transmitida,
cuja impressão fica a cargo do contribuinte.
§
5º Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de certificado
digital o contribuinte que, no ano-calendário de 2019:
I
- tenha recebido rendimentos:
a)
tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de reais);
b)
isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais); ou
c)
sujeitos a tributação exclusiva ou definitiva, cuja soma foi superior a R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais); ou
II
- tenha realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja
soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), em cada caso ou
no total.
§
6º A Declaração de Ajuste Anual relativa a espólio, independentemente de ser
inicial ou intermediária, ou a Declaração Final de Espólio, que se enquadre nas
hipóteses previstas no § 5º, deve ser apresentada, em mídia removível, a uma
unidade da RFB, durante o seu horário de expediente, sem a necessidade de
utilização de certificado digital.
§
7º O disposto nos §§ 5º e 6º não se aplica à Declaração de Ajuste Anual
elaborada com a utilização de computador, mediante acesso ao serviço "Meu
Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)", disponível no e-CAC, a que se refere
o inciso II do caput do art. 4º.
§
8º A transmissão da Declaração de Ajuste Anual elaborada por meio do PGD pode
ser feita, também, com utilização do programa de transmissão Receitanet,
disponível no sítio da RFB, no endereço referido no inciso I do caput do art.
4º.
CAPÍTULO
VII
DA
APRESENTAÇÃO DEPOIS DO PRAZO
Art.
8º A apresentação da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo previsto no
caput do art. 7º deve ser realizada:
I
- pela Internet, mediante a utilização do PGD a que se refere o inciso I do
caput do art. 4º;
II
- mediante utilização do serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da
DIRPF)" ou do aplicativo "Meu Imposto de Renda" a que se referem
os incisos II e III do caput do art. 4º, respectivamente, observado o disposto
no art. 5º; ou
III
- em mídia removível, às unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.
Parágrafo
único. A transmissão da Declaração de Ajuste Anual elaborada mediante
utilização do PGD depois do prazo previsto no caput do art. 7º pode ser feita,
também, com utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no
sítio da RFB, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º.
CAPÍTULO
VIII
DA
RETIFICAÇÃO
Art.
9º Caso a pessoa física constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões em
Declaração de Ajuste Anual já entregue, poderá apresentar declaração
retificadora:
I
- pela Internet, mediante a utilização do PGD ou do serviço "Meu Imposto
de Renda (Extrato da DIRPF)" a que se refere o inciso II, ou ainda por
meio de dispositivos móveis mediante acesso ao "Meu Imposto de Renda"
a que se refere o inciso III, ambos do caput do art. 4º, disponível no endereço
referido no inciso I do caput desse mesmo artigo; ou
II
- em mídia removível, às unidades da RFB, durante o horário de expediente, se
realizada depois do prazo previsto no caput do art. 7º.
§
1º A Declaração de Ajuste Anual retificadora tem a mesma natureza da declaração
originariamente apresentada e a substitui integralmente, e deve conter todas as
informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias,
bem como as informações adicionais, se for o caso.
§
2º Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora
deve ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração
apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário.
§
3º Depois do prazo previsto no caput do art. 7º, não é admitida a retificação
que tenha por objeto a troca de opção por outra forma de tributação.
§
4º A transmissão da Declaração de Ajuste Anual retificadora elaborada mediante
utilização do PGD pode ser feita, também, com utilização do programa de
transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB, no endereço referido no
inciso I do caput do art. 4º.
§
5º Nas hipóteses de redução de débitos já inscritos em Dívida Ativa da União ou
de redução de débitos objeto de pedido de parcelamento deferido, a retificação
da declaração será admitida somente após autorização administrativa, desde que
haja prova inequívoca da ocorrência de erro no preenchimento da declaração, e
enquanto não extinto o crédito tributário.
CAPÍTULO
IX
DA
MULTA POR ATRASO NA ENTREGA OU PELA NÃO APRESENTAÇÃO
Art.
10. A entrega da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo previsto no caput
do art. 7º ou a sua não apresentação, se obrigatória, sujeita o contribuinte à
multa de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de
ofício e calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que
integralmente pago.
§
1º A multa a que se refere este artigo:
I
- terá valor mínimo de R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e
quatro centavos) e valor máximo correspondente a 20% (vinte por cento) do
Imposto sobre a Renda devido; e
II
- terá, por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequente ao término do
período fixado para a entrega da Declaração de Ajuste Anual e, por termo final,
o mês em que a declaração foi entregue ou, caso não tenha sido entregue, a data
do lançamento de ofício.
§
2º No caso de contribuinte com direito a restituição apurada na Declaração de
Ajuste Anual, será deduzido do valor desta o valor da multa por atraso na
entrega, não paga dentro do prazo de vencimento estabelecido na notificação de
lançamento emitida pelo PGD, ou pelo serviço "Meu Imposto de Renda
(Extrato da DIRPF)" ou pelo aplicativo "Meu Imposto de Renda (Extrato
da DIRPF)" a que se referem os incisos II e III do caput do art. 4º,
respectivamente, incluídos os acréscimos legais decorrentes do não pagamento.
§
3º A multa mínima a que se refere o inciso I do § 1º será aplicada, inclusive,
no caso de Declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido.
CAPÍTULO
X
DA
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS E DE DÍVIDAS E ÔNUS REAIS
Art.
11. A pessoa física deve relacionar na Declaração de Ajuste Anual os bens e
direitos que, no Brasil ou no exterior, constituíram, em 31 de dezembro de 2018
e em 31 de dezembro de 2019, seu patrimônio e o de seus dependentes
relacionados na declaração, e os bens e direitos adquiridos e alienados no
decorrer do ano-calendário de 2019.
§
1º Devem ser informados, também, as dívidas e os ônus reais existentes em 31 de
dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2019, em nome do declarante e de seus
dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual, e as dívidas e os ônus
constituídos ou extintos no decorrer do ano-calendário de 2019.
§
2º Fica dispensada a inclusão, na Declaração de Ajuste Anual referente ao
exercício de 2020, os seguintes bens ou valores existentes em 31 de dezembro de
2019:
I
- saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras cujo
valor unitário não exceda R$ 140,00 (cento e quarenta reais);
II
- bens móveis e direitos cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$
5.000,00 (cinco mil reais), exceto veículos automotores, embarcações e
aeronaves;
III
- conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociadas ou não em bolsa
de valores, e o ouro ativo financeiro cujo valor de constituição ou de
aquisição seja inferior a R$ 1.000,00 (mil reais); e
IV
- dívidas e ônus reais cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
CAPÍTULO
XI
DO
PAGAMENTO DO IMPOSTO
Art.
12. O saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas mensais e
sucessivas, observado o seguinte:
I
- nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais);
II
- o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota
única;
III
- a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até o último dia do prazo
previsto no caput do art. 7º; e
IV
- as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês,
acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) acumulada mensalmente, calculados a partir da
data prevista para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual até o mês
anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
§
1º É facultado ao contribuinte:
I
- antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, caso
em que não será necessário apresentar Declaração de Ajuste Anual retificadora
com a nova opção de pagamento; e
II
- ampliar o número de quotas inicialmente previsto na Declaração de Ajuste
Anual, até a data de vencimento da última quota pretendida, observado o
disposto no caput, mediante apresentação de declaração retificadora ou alteração
feita diretamente no sítio da RFB na Internet, no serviço "Meu Imposto de
Renda (Extrato da DIRPF)", no endereço referido no inciso I do caput do
art. 4º.
§
2º O pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos
acréscimos legais pode ser efetuado mediante:
I
- transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das
instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de
arrecadação;
II
- Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência
bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de
pagamento efetuado no Brasil; ou
III
- débito automático em conta corrente bancária.
§
3º O débito automático em conta corrente bancária a que se refere o inciso III
do § 2º:
I
- é permitido somente para Declaração de Ajuste Anual original ou retificadora
apresentada:
a)
até 10 de abril de 2020, para a quota única ou a partir da 1ª (primeira) quota;
e
b)
entre 11 de abril e o último dia do prazo previsto no art. 7º, a partir da 2ª
(segunda) quota;
II
- é autorizado mediante a indicação dessa opção no PGD, ou no serviço "Meu
Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)" ou no aplicativo "Meu Imposto de
Renda" a que se referem os incisos II e III do caput do art. 4º,
respectivamente, e formalizado no recibo de entrega da Declaração de Ajuste
Anual;
III
- é automaticamente cancelado na hipótese de:
a)
apresentação de Declaração de Ajuste Anual retificadora depois do prazo
previsto no caput do art. 7º;
b)
envio de informações bancárias com dados inexatos;
c)
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado na
Declaração de Ajuste Anual ser diferente daquele vinculado à conta corrente
bancária; ou
d)
os dados bancários informados na Declaração de Ajuste Anual se referirem a
conta corrente do tipo não solidária;
IV
- está sujeito a estorno, mediante solicitação da pessoa física titular da
conta corrente, caso fique comprovada a existência de dolo, fraude ou
simulação; e
V
- pode ser incluído, cancelado ou modificado, depois da apresentação da
Declaração de Ajuste Anual, mediante acesso ao sítio da RFB na Internet, no
serviço "Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)", disponível no
endereço referido no inciso I do caput do art. 4º:
a)
até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e
nove segundos), horário de Brasília, do dia 14 de cada mês, hipótese em que
produzirá efeitos no próprio mês; e
b)
depois do prazo a que se refere a alínea "a", hipótese em que
produzirá efeitos no mês seguinte.
§
4º O saldo do imposto a pagar cujo valor for inferior a R$ 10,00 (dez reais)
deve ser adicionado ao saldo do imposto a pagar relativo a exercícios
subsequentes, até que o valor total a recolher seja igual ou superior ao
referido valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido
para esse exercício.
§
5º A Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança (Codac) pode editar normas
complementares necessárias à regulamentação do pagamento por intermédio de
débito automático em conta corrente bancária, nos termos do inciso III do § 2º.
Art.
13. A pessoa física que recebe rendimentos do trabalho assalariado de
autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior pode
efetuar o pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e dos respectivos
acréscimos legais, além das formas previstas no § 2º do art. 12, mediante
remessa de ordem de pagamento com todos os dados exigidos no Darf, no
respectivo valor em reais ou em moeda estrangeira, a favor da RFB, por meio do
Banco do Brasil S.A., Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior -
Brasília-DF (Gecex - Brasília-DF), prefixo 1608-X.
CAPÍTULO
XII
DISPOSIÇÕES
FINAIS
Art.
14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União e produz efeitos a partir de 2 de março de 2020.
JOSÉ
BARROSO TOSTES NETO
*Este
texto não substitui o publicado oficialmente.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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-
INSS disponibiliza extrato de rendimentos para fins de Imposto de Renda
Publicado em
19/02/2020
às
14:00
Segurados podem obter
demonstrativo para Imposto de Renda pela internet.
Os aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem acessar o
extrato para Imposto de Renda - ano-base 2019.
O demonstrativo pode ser
obtido no Portal Meu INSS, com login e senha (gov.br/meuinss ou aplicativo para celulares).
Caso seja o primeiro
acesso, é necessário fornecer os dados solicitados na área de login e fazer o
cadastro, criando uma senha com, no mínimo, nove caracteres, pelo menos uma
letra maiúscula, uma letra minúscula e um número.
Ao acessar o sistema com
a senha, basta escolher a opção Extrato para Imposto de Renda, do lado esquerdo
da página, e emitir o documento.
É possível ainda retirar
o extrato nas Agências do INSS, com agendamento prévio. Para isso, é necessário
acessar o Meu INSS, informar os dados pessoais na área de login, clicar em "não
sou um robô" e depois em "continuar sem login".
Em seguida, clicar em
Novo Requerimento e digitar a palavra extrato no campo de pesquisa para
selecionar o serviço desejado. Compareça à unidade do INSS indicada no Meu INSS,
no dia e hora marcados, com os documentos necessários.
Para mais conforto aos
cidadãos, porém, o INSS recomenda que a obtenção do extrato seja feita pela
internet. Também é possível fazer o agendamento pelo telefone 135.
Fonte: site INSS.gov.br
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-
Receita Federal abre a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do IRPF do mês de fev/2020
Publicado em
14/02/2020
às
12:00
Está disponível para consulta o lote multiexercício
de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando as
restituições residuais, referentes aos exercícios de 2008 a 2019.
O
crédito bancário para 116.188 contribuintes será realizado no dia 17 de
fevereiro de 2020, totalizando mais de R$ 297 milhões. Desse total, R$
133.467.005,24 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o art.
16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 2.851
contribuintes idosos acima de 80 anos, 14.541 contribuintes entre 60 e 79 anos,
1.838 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e
6.052 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Os
montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic
aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:

Para
saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da
Receita na Internet (http://receita.economia.gov.br/), ou ligar para
o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível
acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados
identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar
as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração
retificadora.
A
Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que
facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele
será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações
sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma
inscrição no CPF.
A
restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não
fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o
Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no
e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o
valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer
agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone
4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088
(telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito
em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Receita Federal do Brasil
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Alerta: Receita Federal cruza saldos bancários declarados com o e-financeira
Publicado em
12/02/2020
às
10:00
Está chegando a hora de
apresentar a Declaração de
Imposto
de Renda
da Pessoa Física e incluir os bens e direitos na
respectiva ficha. Dentre as obrigações, está a de informar os saldos bancários
existentes em 31 de dezembro.
Então, atenção! A Receita
Federal, através do sistema de informações E-Financeira, criada pela Instrução
Normativa RFB 1.571/2015, vai checar os saldos e demais bens e direitos são
compatíveis com sua variação
patrimonial.
Em síntese: os bancos deverão
informar, anualmente, os saldos de contas bancárias, aplicações financeiras e
outros dados das pessoas físicas e jurídicas, com base em 31 de dezembro de
cada ano.
Se você tem um saldo, por
exemplo, de R$ 50.000,00 aplicado em poupança, e não informou o mesmo na sua
declaração, isto irá gerar uma análise por parte da Receita Federal. Se este
saldo, acrescido da variação
patrimonial do ano, for superior a sua renda declarada (rendimentos
tributáveis, isentos e não tributáveis), certamente você cairá em malha fina e será chamado à
Receita para prestar esclarecimentos.
Dentre as informações
obrigatórias do E-Financeira, os bancos deverão informar:
I - saldo no último dia útil do
ano de qualquer conta de depósito, inclusive de poupança, considerando
quaisquer movimentações, tais como pagamentos efetuados em moeda corrente ou em
cheques, emissão de ordens de crédito ou documentos assemelhados ou resgates à
vista e a prazo, discriminando o total do rendimento mensal bruto pago ou
creditado à conta, acumulados anualmente, mês a mês;
II - saldo no último dia útil
do ano de cada aplicação financeira, bem como os correspondentes somatórios
mensais a crédito e a débito, considerando quaisquer movimentos, tais como os
relativos a investimentos, resgates, alienações, cessões ou liquidações das
referidas aplicações havidas, mês a mês, no decorrer do ano.
Também as aquisições de moeda
estrangeira, transferências de moeda e de outros valores para o exterior, além
de benefício de previdência complementar e pagamentos correspondentes deverão
ser informados pelos bancos.
Ou seja, tem-se um
"supercruzamento" de dados (uma espécie de "BBB" em que todos estaremos, pelo
menos 1 vez ao ano, no "paredão"). Portanto, organize-se! Informe corretamente
seus dados e saldos de aplicações, rendimentos (inclusive os não tributáveis e
isentos, como os lucros ou dividendos, ganhos de capital isentos, etc.).
Fonte: Guia Tributário Online
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Dedução de INSS de doméstico não é mais aplicável a partir da declaração/2020
Publicado em
05/02/2020
às
14:00
A dedução do Imposto de Renda devido pela pessoa
física, da contribuição patronal paga à Previdência Social (INSS) incidente
sobre o valor da remuneração do empregado doméstico foi
inicialmente estipulada pela MP 284/2006 (convertida na Lei 11.324/2006).
O incentivo poderia ser
utilizado até o exercício de 2019 (ano calendário de 2018), conforme Lei 13.097/2015.
Portanto, a partir de
01.01.2019, esta dedução não é mais aplicável e portanto não poderá ser feita
na declaração a ser entregue em 2020 (relativa aos rendimentos do ano
calendário de 2019).
Fonte: Guia Tributário Online
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Tributação de Imposto de Renda relativo aos rendimentos de alugueis para proprietários casados
Publicado em
01/02/2020
às
10:00
Na tributação do
Imposto de Renda Pessoa Física de pessoas casadas, relativas a rendimentos de
aluguéis, deve ser observado o regime de casamento:
a) Comunhão Universal de Bens: Pode ser tributado 100% no esposo; ou, 100% na esposa; ou 50% em cada
declaração;
b) Comunhão Parcial de Bens: Bens adquiridos antes do casamento, tributa em nome do adquirente; Bens
adquiridos após o casamento, são bens comuns. Tributa semelhante ao regime de
Comunhão Universal de Bens;
c) União Estável (para fins
de Imposto de Renda, convivência de, no mínimo, 5 anos ou filho em comum):
Mesmo tratamento da Comunhão Parcial;
d) Separação de Bens: Cada um tributa os seus rendimentos de aluguéis;
Observações:
I- No caso de tributação em 50% para cada um dos
cônjuges, é aconselhável que os nomes e CPFs dos dois proprietários constem no
Contrato de Locação.
II- Caso não conste, sugere-se firmar um aditamento contratual (alteração no
contrato), incluindo tal situação.
III- A tributação
se 50% para cada cônjuge ou 100% para um deles é aplicável a todos os bens em
comum.
Fonte:
Legislação do Imposto de Renda. Elaborado pela M&M
Assessoria Contábil.
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Imposto de Renda Pessoa Física: 5 dicas valiosas para evitar esquecer nenhum documento
Publicado em
26/01/2020
às
16:00
A declaração do
Imposto
de Renda
é uma obrigação anual que suscita diversas
dúvidas e correrias todos os anos entre os brasileiros. No entanto, isso não
precisa ser assim. Ao iniciar o planejamento e a preparação com antecedência, tem-se
muito mais segurança, tranquilidade e assertividade nesse processo.
Aproveite nossas dicas e comece a organizar-se
já para a declaração do Imposto de Renda 2020, evitando riscos desnecessários
de cair na temida malha fina e incorrer em erros que gerem multas.
Declaração do IR
na última hora: quais problemas você poderá enfrentar?
Conforme especialistas, o período indicado
para se fazer a declaração é nos primeiros dias de liberação, para que, se
houver algum equívoco, haja prazo hábil para saná-lo sem a necessidade de
realizar uma declaração retificadora mais à frente.
Ainda, quanto antes fizer a declaração, mais
rapidamente será feita a restituição do imposto devido, se for o caso. Além
disso, evita-se o pagamento referente à penalidade pela não entrega - sendo uma
multa de 1% a cada mês de atraso em relação ao imposto devido, limitada a 20%
desse montante.
Boas práticas
para se organizar para a declaração do Imposto de Renda 2020
1. Priorizar documentos-chave
Inicie sua organização priorizando informações
e documentos que tenham um impacto mais direto sobre a apuração do imposto
devido. Isso inclui informes de rendimentos e despesas dedutíveis.
2. Reúna ao longo do ano anterior comprovantes relacionados
a gastos com saúde
Diferentemente de outras categorias, como a
educação, os gastos com saúde não apresentam limite para serem apresentados
na declaração do IR para solicitar a dedução de tais despesas.
Desse modo, para não se esquecer de nada, ainda
ao longo de 2019, deixe centralizados todos os comprovantes de gastos
com serviços odontológicos, médicos e hospitalares. Isso facilitará - e muito -
seu trabalho em 2020.
3. Deixe à mão documentos que comprovem seu patrimônio
Para evitar erros e atrasos na declaração do
Imposto de Renda, é recomendado fazer e ir atualizando ao longo do ano um
levantamento de seu patrimônio, incluindo depósitos em conta, patrimônio
material (como a residência e o carro), entre outros.
Além de facilitar o preenchimento da
declaração, esse acompanhamento poderá ajudá-lo a manter um controle financeiro
mais acurado.
4. Pesquise com antecedência a modalidade de declaração
mais adequada
Ao longo de 2019, você já terá uma boa ideia
sobre o seu montante de gastos e de investimentos. A partir disso, é interesse
começar a informar-se sobre a modalidade de declaração mais vantajosa para você
ou sua empresa - o modelo completo ou simplificado.
Quanto a isso, cabe ressaltar que na categoria
simplificada, obtém-se automaticamente 20% de desconto dos rendimentos
tributáveis. Já na modalidade completa, é possível abater gastos com itens como
pensão alimentícia, despesas médicas e previdência privada.
Então, por exemplo, para quem tem a previsão de
fazer investimentos substanciais com saúde em 2019, pode ser mais interessante
o modelo completo de declaração, pois provavelmente irá gerar um valor maior de
restituição.
Vale ressaltar que o programa da Receita
Federal já informa a modalidade mais vantajosa conforme os dados cadastrados,
porém é importante que o contribuinte tenha também esse conhecimento para tomar
a melhor decisão. Ainda, há softwares que ajudam a resolver essas
questões com facilidade.
5. Pesquise suas dúvidas com antecedência
Sobretudo para quem faz a declaração de Imposto
de Renda tanto de pessoa física quanto jurídica, diversas dúvidas
podem surgir. Então, para não deixar elas atrasarem o envio da declaração no
ano que vem, já comece a sanar tais questões ainda em 2019.
Se tudo parecer muito complexo ou se você não
tiver tempo ou segurança para realizar sua declaração sozinho, aproveite a
antecedência e busque o auxílio de um contador de confiança para assessorá-lo.
Por todo exposto, é importante precaver-se,
organizando-se com antecedência, a fim de evitar problemas legais e multas.
Fonte:
Prosoft
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Ganho de Capital - Custos admissíveis
Publicado em
17/01/2020
às
12:00
Quando uma pessoa física compra um bem e
mais tarde faz a venda deste bem por um valor maior que o valor de aquisição,
como regra, deve pagar, no mês seguinte a venda, o imposto de renda sobre o
ganho de capital.
O ganho de capital tributável é a diferença
positiva entre o valor de alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de
aquisição.
Valores computáveis como custo de aquisição
No caso de bens imóveis, desde que
comprovados com documentação hábil e idônea e discriminados na Declaração
de Ajuste Anual podem integrar o custo de aquisição (Instrução Normativa
SRF n° 599/2005, artigo 17):
a) os dispêndios com a construção,
ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos
municipais competentes, e com pequenas obras, tais como pintura, reparos em
azulejos, encanamentos, pisos, paredes;
b)os dispêndios com a demolição de prédio
construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação;
c)as despesas de corretagem referentes à
aquisição do imóvel vendido, desde que tenha suportado o ônus;
d)os dispêndios pagos pelo proprietário do
imóvel com a realização de obras públicas, tais como colocação de meio-fio,
sarjetas, pavimentação de vias, instalação de redes de esgoto e de eletricidade
que tenham beneficiado o imóvel;
e)o valor do imposto de transmissão pago
pelo alienante na aquisição do imóvel;
f)o valor da contribuição de melhoria;
g)os juros, correção monetária e demais
acréscimos pagos para a aquisição do imóvel;
h)o valor do laudêmio pago, etc.
Em relação a outros bens ou direitos, podem
compor o custo os dispêndios realizados com a conservação e reparos, a comissão
ou a corretagem quando não transferido o ônus ao adquirente, os juros e demais
acréscimos pagos, entre outros.
Fonte:
Legislação Tributária. Elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Aberto para consulta ao lote residual de restituição multiexercício do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
11/01/2020
às
12:00
O crédito bancário para
185.891 contribuintes será realizado no dia 15 de janeiro, totalizando R$ 725
milhões. Desse total, R$ 399.520.451,84 referem-se ao quantitativo de
contribuintes de que tratam o art. 16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei
nº 9.784/99, sendo 8.010 contribuintes idosos acima de 80 anos, 36.161
contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.412 contribuintes com alguma deficiência
física ou mental ou moléstia grave e 9.387 contribuintes cuja maior fonte de
renda seja o magistério.
Os montantes de
restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser
acompanhados na tabela a seguir:
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Para saber se teve a
declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na
Internet (http://receita.fazenda.gov.br),
ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço
e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências
de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode
avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de
declaração retificadora.
A Receita disponibiliza,
ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às
declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível
consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação
das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará
disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse
prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico
- Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço
Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja
creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB
ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001
(capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone
especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em
conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Qual o impacto da reforma tributária no IRPF 2020?
Publicado em
09/01/2020
às
16:00
Após a
aprovação da nova legislação da previdência, o governo de Jair Bolsonaro agora
pretende agilizar a reforma tributária, o que pode gerar grandes
implicações no
IRPF 2020
.
Há algum
tempo, existe o consenso de que o sistema tributário brasileiro precisa ser
atualizado. Além de termos uma legislação complexa, que onera tanto o governo
quanto os contribuintes, a carga de impostos atual acaba desestimulando a
economia.
Portanto,
para ficar por dentro das propostas para a reforma tributária e de como ela
pode afetar o imposto de renda pessoa física, continue a leitura do artigo de
hoje.
Por que o
imposto de renda precisa de uma mudança?
Para muitos
especialistas, o IR é considerado regressivo, pois penaliza mais os mais
pobres. Estabelecido na década de 1990, no governo de Fernando Henrique
Cardoso, o modelo atual é apontado como um dos motivos de o país ser um
dos mais desiguais do mundo.
Nesse
contexto, a proposta de alteração do imposto de renda é bem-vinda, mas ela
não contempla, por exemplo, a tributação de dividendos. Em vez disso, a equipe
econômica avalia implantar algo do tipo em uma compensação ao fim da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Por outro lado,
o presidente Jair Bolsonaro ainda é a favor de reduzir a carga do imposto para
os que ganham menos, uma proposta que ele tem defendido desde sua campanha
eleitoral.
Quais são os
principais pontos da reforma tributária?
Como ainda
não há um apoio para a criação de um imposto nos moldes da CPMF, é provável que
o governo federal acabe por fazer mudanças no imposto de renda para
compensar a desoneração da folha de pagamento proposta na reforma tributária.
Ainda não há
uma definição final, no entanto, a equipe econômica já sinalizou alguns pontos
principais da reforma que têm impacto direto sobre o imposto de renda pessoa
física. Entre eles, está o fim - ou a imposição de um limite - nas
deduções das despesas médicas para pessoas físicas, bem como a possibilidade de
correção da tabela do IR pela inflação.
Também está
em estudo a redução de alíquotas e mudanças para a pessoa jurídica. Caso
realmente ocorra o fim da CSLL, ela promoverá uma redução na tributação das
empresas, o que, obrigatoriamente, levará a um aumento da arrecadação no
imposto da pessoa física.
O que
realmente muda no IRPF 2020?
Todos os
contribuintes que em 2019 tiveram rendimentos superiores a R$ 28.559,70 ou a R$
142.798,50 para atividade rural precisam acompanhar as notícias sobre mudanças
para fazer e enviar o IRPF 2020.
Há forte
especulação sobre o reajuste da tabela do imposto de renda, mas a equipe do
governo ainda não decidiu se ela realmente acontecerá.
Por
enquanto, as únicas alterações se referem à obrigatoriedade de informar o
CPF de dependentes, o CNPJ de bancos onde se tem conta-corrente, endereço,
número de matrícula, IPTU e data da aquisição de imóveis, bem como informações
em campos complementares. Outra novidade é o fim da dedução dos gastos de
empregado doméstico na declaração.
Dessa forma,
resta aos contribuintes aguardarem as mudanças e começarem a se preparar para o
IRPF 2020, procurando um contador e utilizando uma solução confiável de
gestão de documentos, análise de caixa e evolução patrimonial.
Fonte: Wolters Kluwer
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Tributação de rendimentos de alugueis de bens em usufruto aos filhos
Publicado em
05/01/2020
às
16:00
-Se o usufruto constar de escritura pública
averbada no registro de imóveis, os rendimentos do aluguel são tributáveis em
nome do filho.
-Se não houver escritura averbada, será
considerado doação. Os rendimentos do aluguel são tributáveis em nome do pai. Para
o filho, os rendimentos são não tributáveis para fins de Imposto de Renda
Pessoa Física, tendo tratamento tributário como doação em espécie. Destaca-se
que as doações tem a incidência do tributo estadual ITCMD (ou ITCD).
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Nova disciplina sobre a isenção de IR sobre o ganho de capital das pessoas físicas na alienação em bolsa de valores de ações de Pequenas e Médias Empresas
Publicado em
27/12/2019
às
16:00
A IN RFB n° 1.585, de 2019 foi publicada no
Diário Oficial 20/12/2019.
A Instrução
Normativa RFB n° 1.585, de 2019, regulamenta a isenção do Imposto sobre a Renda
(IR) prevista no art. 16 da Lei nº 13.043, de 22 de setembro de 2014, concedida
ao ganho de capital auferido por pessoa física na alienação, realizada no mercado
à vista de bolsas de valores, de ações que tenham sido emitidas por companhias
que cumpram determinados requisitos, dentre eles, valor de mercado inferior a
R$ 700 milhões e receita bruta anual inferior a R$ 500 milhões.
Ocorre
que, por ocasião de uma oferta pública de ações, se uma companhia emissora de
ações que cumpria os requisitos acima para fins de aplicação da isenção deixar
de cumpri-los (atingir valor de mercado superior a R$ 700 milhões por exemplo),
faz-se necessário explicitar o tratamento tributário aplicável nessa situação.
Nesse
sentido, a norma publicada hoje visa disciplinar os efeitos tributários
decorrentes do referido desenquadramento, prevendo que:
1. A
isenção não se aplica às ações adquiridas a partir da data da realização da oferta
pública subsequente por companhia emissora que não mais atenda às regras
exigidas para gozo da isenção.
2. Não
se aplica a isenção na hipótese de ações recebidas em bonificação ocorridas
após a data da oferta subsequente.
3. Fica
assegurado o direito relativo à isenção do IR incidente sobre o ganho de
capital no caso de ações adquiridas antes do desenquadramento.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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A hora é agora! Destinem parte do Imposto de Renda Pessoa Física devido para projetos sociais
Publicado em
22/12/2019
às
16:00
Até 27 de dezembro de 2019, contribuintes,
pessoas físicas, podem destinar até 6% do imposto de renda devido aos fundos da
Criança e do Adolescente e Fundo da Pessoa Idosa. Isso não aumentará o seu
custo. É apenas uma destinação. Faça a sua parte! Assim, você estará
contribuindo para manter esses recursos no seu município e, dessa forma,
melhorar a vida de quem precisa.
Fonte:
CRC, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Principais razões pelas quais as declarações de Imposto de Renda PF são retidas em malha fina
Publicado em
17/12/2019
às
08:00
As principais razões
pelas quais as declarações de Imposto de Renda Pessoa Física no ano de 2019
foram retidas em malha fina são:
· Omissão de
rendimentos do titular ou seus dependentes: 35,6% das declarações com esta
ocorrência;
. Despesas médicas: 25,1% das
declarações com esta ocorrência;
. Divergências entre o IRRF informado
na declaração e o informado em DIRF: 23,5% declarações com esta ocorrência;
. Dedução de previdência oficial ou
privada, dependentes, pensão alimentícia e outras: 12,5% declarações com estas
ocorrências.
Observação.: uma
declaração pode estar retida em malha por uma ou mais razões.
Fonte: Receita Federal do Brasil, com adequações de M&M Assessoria
Contábil.
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Aberta a consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
12/12/2019
às
08:00
Terminado o prazo de processamento das
declarações do ano 2019, 700.221 mil declarações estão retidas na malha
A Receita Federal
abriu em 9/12/2019 a consulta ao último lote de restituições do IRPF 2019, que
também contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018 .
O crédito bancário para 320.606 contribuintes será realizado no dia 16 de
dezembro, totalizando o valor de R$ 700 milhões.
Malha Fina
Terminado o
processamento das Declarações do IRPF 2019, o órgão informa que 700.221 mil
declarações estão retidas na malha, devido a inconsistências nas informações
prestadas. Essa quantidade corresponde a 2,13% do total de 32.931.145
declarações entregues.
Desse total de
declarações retidas em malha, 74,9% apresentam imposto a restituir; 22,4%
apresentam imposto a pagar e 2,7% apresentam saldo zero.
As principais razões
pelas quais as declarações foram retidas são:
· Omissão de
rendimentos do titular ou seus dependentes: 35,6% das declarações com esta
ocorrência;
. Despesas médicas: 25,1% das
declarações com esta ocorrência;
. Divergências entre o IRRF informado
na declaração e o informado em DIRF: 23,5% declarações com esta ocorrência;
. Dedução de previdência oficial ou
privada, dependentes, pensão alimentícia e outras: 12,5% declarações com estas
ocorrências.
Observação: uma
declaração pode estar retida em malha por uma ou mais razões.
Para saber se a
declaração está na malha fina, os contribuintes também podem acessar o Extrato
de Processamento da DIRPF no sítio da Receita Federal na internet. Para acessar
o extrato da declaração, é necessário utilizar o código de acesso gerado na
própria página da Receita Federal ou certificado digital emitido por autoridade
habilitada.
Ao acessar o
extrato, é importante prestar atenção na seção "Pendências de malha".
É nessa seção que o contribuinte pode identificar se a declaração está retida
em malha fiscal, ou se há alguma outra pendência que possa ser regularizada por
ele mesmo.
Se a declaração
estiver retida em malha fiscal, nessa seção, o contribuinte encontrará links
para verificar com detalhes o motivo da retenção e consultar orientações de
procedimentos. Constatando erro na declaração apresentada, o contribuinte pode regularizar
sua situação apresentando declaração retificadora.
Inexistindo erro na
declaração apresentada e estando de posse de todos os documentos
comprobatórios, o contribuinte pode optar por aguardar intimação ou agendar
pela internet uma data e local para apresentar os documentos e antecipar a
análise de sua declaração pela Receita Federal.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Quem é obrigado a declarar Imposto de Renda Pessoa Física 2020?
Publicado em
03/12/2019
às
08:00
Embora o prazo para a entrega da declaração de imposto de renda (IRPF
2020)
ainda esteja um pouco distante, é importante começar
a preparar a papelada para enviar ao contador. A separação de documentos,
comprovantes e recibos ajudará você a evitar correria, atrasos e erros na
declaração, ficando livre de multas ou de cair na malha fina.
Por isso, na matéria de hoje, apresentaremos o
que você precisa saber sobre a declaração de imposto de renda em 2020.
Acompanhe a seguir.
Quais são os
principais critérios de obrigatoriedade do IRPF 2020?
Nem todo mundo precisa entregar a declaração
de imposto de renda. São obrigados apenas aqueles que se encaixam nos critérios
estabelecidos pela Receita Federal. O primeiro deles é a renda. São obrigados a
entregar o IRPF 2020 quem recebeu ao longo de 2019 rendimentos tributáveis
(salário, pensões, veículos, etc.) que totalizaram R$ 28.559,70.
Mas essa não é a única condição. Confira as
outras:
· Trabalhadores que pediram
isenção do imposto de renda 2019 sobre a venda de imóvel, desde que o valor
tenha sido utilizado para a compra de outra propriedade no país em até 180
dias.
· Contribuintes que receberam
rendimentos não tributáveis (como seguro-desemprego, indenizações ou vale-transporte)
superior a R$ 40.000.
· Assalariados, aposentados ou
pensionistas que recebem renda mensal superior a R$ 1.903,98.
· Brasileiros que investiram na
bolsa, criptomoedas ou outros tipos investimentos.
· Trabalhadores rurais com
rendimento anual superior a R$ 128.308,50.
· Contribuintes com
propriedades de valor superior a R$ 300 mil.
IRPF: quem é
isento?
De forma geral, todo contribuinte que recebeu
até 31 de dezembro de 2019 renda inferior a R$ 28.559,70 está isento de
fazer a declaração.
No entanto, portadores de doenças consideradas
graves também são isentos. É o caso daqueles que sofrem de:
· AIDS;
· câncer;
· doença de Parkinson;
· hanseníase;
· tuberculose ativa;
· hepatopatia grave;
· fibrose cística;
· nefropatia grave;
· cegueira;
· cardiopatia grave;
· esclerose múltipla;
· osteíte deformante;
· contaminação por radiação;
· espondiloartrose
anquilosante;
· paralisia irreversível;
· e alienação mental.
E quando é
ultrapassado o teto de isenção?
Em alguns casos, quando um trabalhador, em um
determinado mês de 2019, recebeu um salário maior devido ao pagamento de horas
extras ou de banco de horas, por exemplo, ele pode ultrapassar o teto de
isenção e ter descontado o IRPF em seu holerite.
Nesses casos, mesmo que a pessoa não se
enquadre nos critérios para o envio da IRPF 2020, poderá fazer a declaração
normalmente para receber de volta o valor descontado.
Quando começa o
envio da declaração de imposto de renda?
A data para a entrega do IRPF 2020 ainda não
foi divulgada oficialmente. No entanto, se a Receita Federal seguir o
cronograma dos anos anteriores, o início do envio da declaração deve ocorrer
nos primeiros dias de março e se estender até o final de abril.
Do mesmo modo, a restituição do imposto em
lotes deve começar em junho e ir até dezembro.
Quais são as
mudanças em relação ao IRPF 2019?
Até o momento, a única mudança confirmada para
a declaração de imposto de renda 2020, em comparação ao IRPF 2019, é o fim
da dedução com gastos de empregado doméstico no imposto de renda.
Na declaração de 2019, o empregador poderia
deduzir até R$ 1.200,32, direto na base de cálculo do imposto.
Portanto, se você ainda não tiver certeza se
precisa entregar a IRPF 2020 ou se tem dúvidas quanto aos documentos que tem de
providenciar, entre em contato com um contador e faça uma consulta.
Nota M&M: Ainda não
foi publicada a legislação específica quanto a obrigatoriedade da entrega da
Declaração de Imposto de Renda 2020, relativo ao ano de 2019. Porém, o texto
acima foi elaborado com a legislação em vigor. Logo, poderá sofrer alterações
de valores e critérios quando da publicação da legislação específica relativa a
obrigatoriedade da entrega da Declaração de Imposto de Renda 2020.
Fonte:
Prosoft, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil.
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Tributação na Pessoa Física de Bens Imóveis em Usufruto aos filhos
Publicado em
01/12/2019
às
10:00
-Se o usufruto constar de escritura pública
averbada no registro de imóveis, os rendimentos do aluguel são tributáveis em
nome do filho.
-Se não houver escritura averbada, será
considerado doação. Os rendimentos do aluguel são tributáveis em nome do pai. Para
o filho, os rendimentos são não tributáveis, como doação em espécie.
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Você sabia que o imóvel cedido gratuitamente pode ter a incidência de imposto de renda pessoa física?
Publicado em
23/11/2019
às
14:00
Os imóveis cedidos gratuitamente para
familiares, amigos ou outras pessoas poderão sofre a incidência de
imposto de renda pessoa física, como se fosse cobrado o valor do aluguel.
Depende da situação do usuário do imóvel, conforme regras a seguir:
-Parentes de Primeiro Grau (pais ou
filhos):
Isento de Imposto de Renda;
-Demais Beneficiários: Tributa-se a base
de 10% sobre o valor venal do imóvel (constante no IPTU) ao ano. Ocupação em
períodos menores de um ano, aplica-se o valor proporcional.
Fonte:
M&M
Assessoria Contábil.
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Receita Federal abre consulta ao sexto lote de restituição do IRPF 2019
Publicado em
15/11/2019
às
10:00
O crédito bancário para 1.365.366
contribuintes será feito no dia 18 de novembro de 2019, totalizando R$ 2,1
bilhões
A
Receita Federal abre a consulta ao sexto lote de
restituição do IRPF 2019.
O lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.?
O
crédito bancário para 1.365.366 contribuintes será realizado no dia 18 de
novembro, totalizando o valor de R$ 2,1 bilhões. Desse total, R$ 207.186.130,72
referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o art. 16 da Lei nº
9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 5.270 contribuintes idosos
acima de 80 anos, 32.641 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.673 contribuintes
com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 16.408
contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Os
montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada,
podem ser acompanhados na tabela a seguir:

Fonte: Receita Federal do Brasil
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Contribuintes do imposto de renda pessoa física sobre ganho de capital
Publicado em
10/11/2019
às
12:00
De acordo com o
artigo 4° da Instrução Normativa SRF n° 84/2001 são contribuintes do imposto
sobre o ganho de capital as seguintes pessoas físicas:
a)residentes no
Brasil, que aufiram ganho de capital na alienação, a qualquer título, de bens
ou direitos, localizados no País ou no exterior, quando adquiridos em reais;
b)residentes no
exterior, que aufiram ganho de capital na alienação, a qualquer título, de bens
ou direitos localizados no Brasil, observados os acordos ou tratados celebrados
com o país de residência do contribuinte;
c)o espólio, o
doador, ou o ex-cônjuge ou ex-convivente a quem for atribuído o bem ou direito,
ou seja, nos casos de transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa
mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da legítima, ou
atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal
ou união estável, de direito de propriedade de bens e direitos adquiridos por
valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de
cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente que os tenha transferido.
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Imposto de Renda Pessoa Física na Venda de Bens - Ganho de capital
Publicado em
02/11/2019
às
16:00
O ganho de capital tributável é a diferença
positiva entre o valor de alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de
aquisição.
Estão sujeitas à apuração de ganho de
capital as seguintes operações:
a)alienação, a qualquer título, de bens ou
direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição,
tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação,
desapropriação, dação em pagamento, procuração em causa própria,
promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de
direitos e contratos afins;
b)transferência a herdeiros e legatários na
sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento da
legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da
sociedade conjugal ou união estável, de direito de propriedade de bens e
direitos adquiridos por valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração
de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou ex-convivente que os
tenha transferido.
Base
Legal: Instrução Normativa SRF n° 84/2001, artigo 3°. Elaborado pela M&M Assessoria Contábil
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Receita Federal envia cartas para contribuintes com pendências na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física/2019
Publicado em
26/10/2019
às
16:00
Ação do fisco visa estimular a autorregularização e
evitar autuação futura
A Receita Federal informa que
desde o início da segunda quinzena de outubro, passou a encaminhar cartas a
cerca de 330 mil contribuintes em todo o país, cujas declarações relativas ao
exercício 2019, ano-calendário 2018, apresentam indícios de inconsistências que
podem resultar em autuações futuras.
Trata-se de ação destinada a
estimular os contribuintes a verificarem o processamento de suas Declarações de
Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) e a providenciarem
correção, caso constatem erro nas informações declaradas ao Fisco.
As cartas somente são enviadas
a contribuintes que podem se autorregularizar, isto é, contribuintes não
intimados nem notificados pela Receita Federal.
Para saber a situação da DIRPF
apresentada, basta consultar as informações disponíveis no sítio da Receita
Federal (https://receita.economia.gov.br/),
no serviço "Extrato da DIRPF", utilizando código de acesso ou certificado digital. A declaração
retida em malha fiscal apresenta sempre mensagem de "pendência". Junto com a
pendência, são fornecidas orientações de como proceder no caso de erro na
declaração apresentada.
As comunicações referem-se a
casos em que as informações constantes nos sistemas da Receita Federal
apresentam indícios de divergências que podem ser sanadas com a retificação da
DIRPF anteriormente apresentada.
Não é necessário, portanto,
comparecer à Receita Federal.
A sugestão para quem retificar
a declaração é acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na
internet: Extrato da DIRPF. Essa é a maneira mais rápida de saber o que ocorreu
no processamento da declaração e se há pendências que podem ser resolvidas pelo
próprio contribuinte.
A Receita Federal adverte que,
caso o contribuinte não aproveite a oportunidade de se autorregularizar, poderá
ser intimado formalmente para comprovação das divergências.
Após receber intimação, não
será mais possível fazer qualquer correção na declaração e qualquer exigência
de imposto pelo Fisco será acrescida de multa de ofício de, no mínimo, 75% do
imposto que não foi pago pelo contribuinte, ou que foi pago em valor menor do
que o devido.
Confira o modelo da carta
encaminhada aqui.
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Projeto DestiNAÇÃO - O Imposto de Renda a Serviço da Cidadania
Publicado em
24/10/2019
às
14:00
A Campanha DestiNação visa
divulgar aos contribuintes Pessoa Física e Pessoa Jurídica a possibilidade de
destinar uma parte do seu imposto de renda devido aos diversos fundos de amparo
social que tenham sido previstos na legislação. Em especial na época de entrega
da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, divulgamos a possibilidade de
se destinar, diretamente no programa do IRPF, até 3% do imposto devido para o
Fundo da Criança e do Adolescente, o FIA.
Importante esclarecer
que o contribuinte não pagará mais imposto por isso e nem terá sua restituição
diminuída. Ele apenas permitirá que parte do seu imposto devido seja destinada
diretamente para um Fundo, ao invés de ir para o Tesouro Nacional.
Assim,
essa é uma ação efetiva de cidadania, que interfere diretamente na realidade
social na qual atua o Fundo escolhido para receber a destinação. Por meio dos
projetos sociais a serem beneficiados com os recursos, as crianças e
adolescentes terão a oportunidade de participar de atividades educacionais,
culturais, artísticas etc., relevantes para a formação integral do ser humano e
para a redução da violência em nossas cidades.
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Destinação de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
16/10/2019
às
14:00
Esclarecemos que
há dois momentos e procedimentos distintos para Destinações de Imposto de
Renda:
1º Destinações até 31
de Dezembro: o contribuinte efetua a doação diretamente ao Fundo
Municipal ou Estadual da Criança e do Adolescente ou ao Fundo do Idoso, no limite de 6% do imposto devido.
Importante
destacar que a doação deve ser feita ao fundo, o qual informará à Receita Federal
através da DBF - declaração de benefícios fiscais. Não é dedutível doação
efetuada diretamente à entidade filantrópica. Conforme o fundo, é possível
vincular a doação a uma entidade específica (veja informações junto ao fundo do
seu município)
2º Destinações efetuadas na Declaração do Imposto
de Renda Pessoa Física nos meses de Março e Abril, quando da entrega da
Declaração -> depósito efetuado através de recolhimento de DARF, impresso no
próprio programa do Imposto de Renda: limite
de 3% do imposto devido.

Fonte:
Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre, com adaptações da
M&M
Assessoria Contábil.
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Aberta consulta ao 5º lote de Restituição do Imposto de Renda PF
Publicado em
10/10/2019
às
16:00
O crédito bancário será realizado no dia 15 de
outubro de 2019
A
partir das 9 horas de terça-feira, 8 de outubro, estará disponível para
consulta o quinto lote de restituição do IRPF 2019. O lote de restituição do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições residuais
dos exercícios de 2008 a 2018.
O
crédito bancário para 2.703.715 contribuintes será realizado no dia 15 de
outubro, totalizando o valor de R$3,5 bilhões. Desse total, R$180.177.859,42
referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o art. 16 da Lei nº
9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 4.848 contribuintes idosos
acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes
com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave, e 17.056
contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa selic
aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:

Para
saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da
Receita na Internet (http://idg.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o
Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível
acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados
identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar
as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração
retificadora.
A
Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que
facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele
será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações
sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição
no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não
fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o
Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no
e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o
valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer
agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone
4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088
(telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito
em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Imposto de Renda Pessoa Física - Rendimentos Recebidos no Exterior
Publicado em
06/10/2019
às
14:00
Os rendimentos recebidos no exterior, em
moeda estrangeira, devem ser convertidos em dólares dos Estados Unidos da
América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos
rendimentos na data do recebimento e em seguida, convertidos em reais mediante
utilização do valor do dólar fixado para compra pelo Banco Central do Brasil
para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento
do rendimento.
O imposto pago no país de origem dos
rendimentos pode ser compensado no mês do pagamento com o imposto relativo ao
carnê-leão e com o apurado na Declaração de Ajuste Anual até o valor
correspondente à diferença entre o imposto calculado com a inclusão dos rendimentos
de fontes no exterior e o imposto calculado sem a inclusão desses rendimentos,
observado os acordos, tratados e convenções internacionais firmados pelo Brasil
ou a existência de reciprocidade de tratamento.
Se o pagamento do imposto no país de origem
dos rendimentos ocorrer em ano-calendário posterior ao do recebimento do
rendimento, a pessoa física pode compensá-lo com o imposto relativo ao
carnê-leão do mês do seu efetivo pagamento e com o apurado na Declaração de
Ajuste Anual do ano-calendário do pagamento do imposto, observado o limite de
compensação de relativamente à Declaração de Ajuste Anual do ano-calendário do
recebimento do rendimento.
Caso o imposto pago no exterior seja maior
do que o imposto relativo ao carnê-leão no mês do pagamento, a diferença pode
ser compensada nos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário e na
Declaração de Ajuste Anual, observado o limite.
Imposto pago no exterior, em países que
mantenham Acordo com o Brasil, pode ser compensado até o limite do Imposto
Brasileiro.
Os países com os quais o Brasil mantém
acordo: África do Sul, Coreia do Sul, Hungria, Noruega, Suécia, Argentina,
Dinamarca, Índia, Países Baixos (Holanda), Trinidad e Tobago, Áustria, Equador,
Israel, Peru, Turquia, Bélgica, Espanha, Itália, Portugal,
Ucrânia, Canadá, Filipinas, Japão, República Eslovaca, Venezuela, Chile,
Finlândia, Luxemburgo, República Tcheca, China, França, México e Rússia.
Imposto pago no exterior, em países que não
mantenham Acordo com o Brasil, não pode ser compensado no Brasil.
Os países com os quais o Brasil mantém
Reciprocidade:
- Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos (imposto federal).
Há incidência de IR, nas seguintes
alíquotas:
-Acordos internacionais: conforme os
respectivos acordos.
-Alíquota de 25% para os países com
tributação favorecida;
-Alíquota de 15% para os demais países;
Destaca-se, ainda, que o fato gerador é o
pagamento/remessa/crédito. O DARF deve ser pago utilizando-se o código 9478. E,
a responsabilidade pelo pagamento é do Procurador.
Fonte:
Material da Palestra Carnê-Leão, ministrada pela M&M
Assessoria Contábil
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Carnê-leão
Publicado em
28/09/2019
às
16:00
É uma forma de
recolhimento mensal de imposto de renda de pessoas físicas do Brasil.
É cobrado,
obrigatoriamente, de quem não está sujeito ao recolhimento na fonte, relativamente
aos rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes situadas no
exterior.
Geralmente estão
sujeitos a este tipo de recolhimento os proprietários de imóveis que possuem
rendimentos de aluguéis, os autônomos e profissionais liberais, além dos
contribuintes que recebam pensão alimentícia judicial, rendimentos do exterior
ou a penalização de recibo arras (desistência do negócio).
Somam-se todos
os rendimentos recebidos de pessoas físicas, independentemente dos títulos dos
rendimentos (aluguéis, serviços, pensão alimentícia, etc.).
Todos os
rendimentos recebidos do exterior estão sujeitos ao Carnê-Leão, independente da
fonte pagadora ser pessoa física ou pessoa jurídica.
Fonte: Material da Palestra: Carnê-Leão
sobre aluguéis e demais rendimentos, ministrada pela M&M Assessoria
Contábil.
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Livro Caixa Digital do Produtor Rural: o que você precisa saber
Publicado em
18/09/2019
às
14:00
Com o prazo de
entrega se aproximando, é grande a preocupação de produtores rurais e
escritórios de contabilidade para obterem mais informações sobre o
LCDPR. A maior dificuldade é que as informações a serem declaradas
correspondem ao ano-calendário de 2019. Por isso, se você é um contador ou
produtor rural pessoa física, deve ficar por dentro [.]
Com o prazo de
entrega se aproximando, é grande a preocupação de produtores rurais e
escritórios de contabilidade para obterem mais informações sobre o LCDPR. A maior dificuldade é que as informações a
serem declaradas correspondem ao ano-calendário de 2019.
Por
isso, se você é um contador ou produtor rural pessoa física, deve
ficar por dentro sobre essa nova obrigação. Neste artigo, explicaremos melhor o
que você precisa saber sobre o assunto, confira!
O que é LCDPR?
O
Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR) é um novo instrumento de
escrituração contábil para pessoas físicas que mantêm uma operação rural. O
objetivo é apurar os resultados da atividade no campo, incluindo investimentos,
receitas, despesas de custeio, entre outros.
O
LCDPR foi instituído por meio da Instrução Normativa RFB Nº 1.848/2018 e
exige a apresentação das informações referente ao ano-calendário 2019, o que
requer que o contador esteja ciente das regras para o produtor não ter problema
com o Fisco.
Quais são os
limites e prazos de entrega?
De
acordo com a IN 1903/19, excepcionalmente para o ano-calendário 2019,
somente o produtor rural que auferir receita bruta total da atividade
superior a R$ 7,2 milhões deverá entregar o arquivo digital com a
escrituração do LCDPR em 2020. Produtores que não atingiram esse teto podem
enviar o documento de forma voluntária.
Para
os próximos anos, esse limite é reduzido para R$ 4,8 milhões.
A
entrega do LCDPR escriturado e assinado deverá ser realizada até o final do
prazo de transmissão da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física no
respectivo ano-calendário, ou seja, em abril de 2020.
É
importante saber que existem multas distintas para diferentes situações, caso o
produtor não cumpra as obrigações, perca o prazo,
omita informações, envie dados incorretos ou releve as
intimações da Receita Federal.
Os
valores das multas variam de no mínimo R$ 50,00 até 1,5% do valor das
transações comerciais. As penalidades incluem suspensão ou cassação da
inscrição de produtor.
Quais são as
principais dúvidas sobre o LCDPR?
Por
ser uma obrigação nova, muitas dúvidas estão surgindo nas redes sociais sobre a
LCDPR. Veja, a seguir, as principais:
Exploração rural
por mais de uma pessoa
No
caso de duas pessoas participando da produção na mesma unidade rural, o
percentual de participação de cada produtor deve constar no LCDPR de cada um
dos participantes. Aquele que ultrapassar o limite de receita bruta está
obrigado a entregar o arquivo digital.
Periodicidade
A
partir do ano-calendário 2019, a entrega do arquivo digital da LCDPR deve ser
anual, com o prazo até a data final de transmissão da Declaração de Ajuste
Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Envio do arquivo
A
entrega do arquivo digital deve ser realizada no portal e-CAC no serviço "Meu Imposto
de Renda", com utilização de certificado digital válido no padrão ICP-Brasil do
próprio do produtor ou de um procurador. A comprovação da apresentação do LCDPR
é feita por meio de recibo.
Prazo de
retificação
O
produtor tem prazo máximo de 5 anos para retificar o arquivo digital do LCDPR.
A retificação pode ser apresentada por meio do Portal e-CAC.
Quais informações
devem constar nos lançamentos de atividade rural?
Os
lançamentos do livro caixa deverão ser entregues por meio do registro Q100
(Demonstrativo Do Livro Caixa Do Produtor Rural), em um arquivo texto no modelo
disponibilizado pelo Governo Federal, com as seguintes informações:
* Data da entrada ou saída de recursos
* Identificação do Imóvel Rural: onde está sendo explorada a
atividade rural.
* Identificação da Conta Bancária: em que transitou o
recurso.
* Número do Documento
* Tipo de Documento: nota fiscal; fatura; recibo; contrato;
folha de Pagamento e outros.
* Histórico.
* CPF/CNPJ do Participante
* Tipo de Lançamento: receitas da atividade rural; despesas
de custeio e investimentos; produtos entregues no ano referente a adiantamentos
de recursos financeiros.
* Valor de entrada dos recursos.
* Valor de saída dos recursos.
* Saldo Final.
Já
no Registro Q200 - Resumo Mensal do Demonstrativo do Resultado da Atividade
Rural, as informações devem ser apresentadas totalizadas mês a mês, sendo:
* Mês e ano da entrada ou da saída dos recursos.
* Valor total de entrada dos recursos no mês.
* Valor total de saída dos recursos no mês.
* Saldo final do mês.
É
importante notar que todas as informações são obrigatórias.
Com
o prazo apertado, é preciso aproveitar o momento para colocar as finanças em
dia, reduzindo o tempo gasto digitando o movimento contábil. Dessa forma,
além de facilitar o preenchimento do LCDPR, é possível melhorar a gestão das
atividades do produtor rural.
Fonte:
Wolters Kluwer.
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Imposto de Renda: 5 dicas valiosas para evitar esquecer nenhum documento
Publicado em
12/09/2019
às
16:00
A declaração do
Imposto de Renda é uma obrigação anual que suscita diversas dúvidas e correrias
todos os anos entre os brasileiros. No entanto, isso não precisa ser assim. Ao iniciar
o planejamento e a preparação com antecedência, tem-se muito mais segurança,
tranquilidade e assertividade nesse processo. Aproveite nossas dicas e comece a
organizar-se já [.]
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A declaração
do Imposto de Renda é uma
obrigação anual que suscita diversas dúvidas e correrias todos os anos entre os
brasileiros. No entanto, isso não precisa ser assim. Ao iniciar o planejamento
e a preparação com antecedência, tem-se muito mais segurança, tranquilidade e
assertividade nesse processo.
Aproveite nossas
dicas e comece a organizar-se já para a declaração do Imposto de Renda 2020,
evitando riscos desnecessários de cair na temida malha fina e
incorrer em erros que gerem multas.
Declaração do IR na última
hora: quais problemas você poderá enfrentar?
Conforme especialistas,
o período indicado para se fazer a declaração é nos primeiros dias de
liberação, para que, se houver algum equívoco, haja prazo hábil para saná-lo
sem a necessidade de realizar uma declaração retificadora mais à frente.
Ainda, quanto antes
fizer a declaração, mais rapidamente será feita a restituição do imposto
devido, se for o caso. Além disso, evita-se o pagamento referente à penalidade
pela não entrega - sendo uma multa de 1% a cada mês de atraso em relação ao
imposto devido, limitada a 20% desse montante.
Boas práticas
para se organizar para a declaração do Imposto de Renda 2020
1. Priorizar documentos-chave
Inicie sua
organização priorizando informações e documentos que tenham um impacto mais
direto sobre a apuração do imposto devido. Isso inclui informes de rendimentos
e despesas dedutíveis.
2. Reúna ao longo do ano anterior comprovantes relacionados a gastos
com saúde
Diferentemente de
outras categorias, como a educação, os gastos com saúde não apresentam limite
para serem apresentados na declaração do IR para solicitar a dedução
de tais despesas.
Desse modo, para não
se esquecer de nada, ainda ao longo de 2019,
deixe centralizados todos os comprovantes de gastos com serviços
odontológicos, médicos e hospitalares. Isso facilitará - e muito - seu trabalho
em 2020.
3. Deixe à mão documentos que comprovem seu patrimônio
Para evitar erros e
atrasos na declaração do Imposto de Renda, é recomendado fazer e ir atualizando
ao longo do ano um levantamento de seu patrimônio, incluindo depósitos em
conta, patrimônio material (como a residência e o carro), entre outros.
Além de facilitar o
preenchimento da declaração, esse acompanhamento poderá ajudá-lo a manter um
controle financeiro mais acurado.
4. Pesquise com antecedência a modalidade de declaração mais adequada
Ao longo de 2019,
você já terá uma boa ideia sobre o seu montante de gastos e de investimentos. A
partir disso, é interesse começar a informar-se sobre a modalidade de
declaração mais vantajosa para você ou sua empresa - o modelo completo ou
simplificado.
Quanto a isso, cabe
ressaltar que na categoria simplificada, obtém-se automaticamente 20% de
desconto dos rendimentos tributáveis. Já na modalidade completa, é possível
abater gastos com itens como pensão alimentícia, despesas médicas e previdência
privada.
Então, por exemplo,
para quem tem a previsão de fazer investimentos substanciais com saúde em 2019,
pode ser mais interessante o modelo completo de declaração, pois provavelmente
irá gerar um valor maior de restituição.
Vale ressaltar que o
programa da Receita Federal já informa a modalidade mais vantajosa conforme os
dados cadastrados, porém é importante que o contribuinte tenha também esse
conhecimento para tomar a melhor decisão. Ainda, há softwares que ajudam
a resolver essas questões com facilidade.
5. Pesquise suas dúvidas com antecedência
Sobretudo para quem
faz a declaração de Imposto de Renda tanto de pessoa física quanto
jurídica, diversas dúvidas podem surgir. Então, para não deixar elas atrasarem
o envio da declaração no ano que vem, já comece a sanar tais questões ainda em
2019.
Se tudo parecer
muito complexo ou se você não tiver tempo ou segurança para realizar sua
declaração sozinho, aproveite a antecedência e busque o auxílio de um contador
de confiança para assessorá-lo.
Por todo exposto, é
importante precaver-se, organizando-se com antecedência, a fim de evitar
problemas legais e multas.
Fonte:
Wolterskluwer
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Deduções admitidas na tributação do Imposto de Renda nos aluguéis de imóveis
Publicado em
30/08/2019
às
10:00
Não serão computados no rendimento
bruto nos aluguéis de imóveis, desde que pagas pelo proprietário:
a) o valor dos impostos (Ex. IPTU), das
taxas (Ex. Taxa de Lixo) e dos emolumentos incidentes sobre o bem que produzir
o rendimento;
b) o aluguel pago pela locação de
imóvel sublocado;
c) as despesas pagas para cobrança ou
recebimento do rendimento (taxa de administração pagas as imobiliárias); e
IV - as despesas de condomínio
(inclui-se, fundo de reserva, chamadas extras, etc.).
Fonte:
Regulamento do Imposto de Renda/2018, art. 42, elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Declaração de Saída Definitiva do País
Publicado em
17/08/2019
às
16:00
Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração
de Saída Definitiva do País
A
pessoa física que, em 2017, se retirou do Brasil em caráter definitivo ou
passou à condição de não residente no Brasil, quando houver saído do território
em caráter temporário deverá:
* Apresentar
a Comunicação de Saída Definitiva do País, de 30 dias antes da data de saída
até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente;
* Apresentar
a Declaração de Saída Definitiva do País relativa ao período em que tenha
permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída ou
da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do
mês de abril do ano-calendário subsequente ao da saída definitiva, ou da
caracterização da condição de não residente, bem como as Declarações de Ajuste
Anual correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias e ainda não
entregues;
* Recolher
em quota única, até a data prevista para a entrega das declarações, o imposto
nelas apurado e os demais créditos tributários ainda não quitados, cujos prazos
para pagamento são considerados vencidos nessa data, se prazo menor não estiver
estipulado na legislação tributária;
* Comunicar
tal condição, por escrito, à fonte pagadora, para que esta proceda à retenção
do imposto sobre a renda, na forma da legislação em vigor. O Comunicado da condição
de não residente às Fontes Pagadoras pode ser gerado pelo aplicativo de Comunicação de Saída
Definitiva do País ou pelo Programa IRPF 2018.
AVISO:
* O
aplicativo da Comunicação de Saída Definitiva do País encontra-se disponível no
sítio da RFB na internet e a sua apresentação não dispensa a
apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP).
* As
Declarações de Ajuste Anual anteriores, se obrigatórias, devem ser transmitidas
pela internet, ou entregues em mídia removível, tais como pen
drive ou disco rígido externo, nas unidades de atendimento da Receita
Federal.
Conceitos
Importantes
Caracterização da
Condição de Residente no Brasil
Considera-se
residente no Brasil, a pessoa física:
1 -
que resida no Brasil em caráter permanente;
2 -
que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou
repartições do Governo brasileiro situadas no exterior;
3 -
que ingresse no Brasil:
a) com
visto permanente, na data da chegada;
b) com
visto temporário:
b.1.
para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito
do Programa Mais Médicos de que trata a Lei nº 12.871, de 22 de outubro de
2013, na data da chegada;
b.2.
na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no
Brasil, dentro de um período de até doze meses. (Caso, dentro de um período de
doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de
permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado da data do
ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior);
b.3.
na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida
antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil,
dentro de um período de até doze meses.
4 -
brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao País
com ânimo definitivo, na data da chegada;
5 -
que se ausente do Brasil em caráter temporário ou se retire em caráter
permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País durante os primeiros 12 (doze) meses consecutivos de
ausência.
Caracterização da
Condição de Não Residente no Brasil
Característica
|
Condições
|
não
residente no Brasil
|
1 - que
não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre nas hipóteses do
item Conceito de residente no Brasil;
2 - que se
retire em caráter permanente do território nacional, na data da saída, com a
apresentação da Comunicação de Saída Definitiva do País;
3 - que,
na condição de não residente, ingresse no Brasil para prestar serviços como
funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no País, ressalvado o
disposto no item 4, de Conceito de residente no Brasil;
4 - que
ingresse no Brasil com visto temporário:
a) e
permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até doze meses;
b) até o
dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício,
se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência
no Brasil, dentro de um período de até doze meses;
5 - que se
ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em
que complete doze meses consecutivos de ausência.
|
Caso a
pessoa física tenha permanecido fora do território nacional por um período
inferior a doze meses consecutivos, se restabelece a contagem de novo período
de doze meses, a partir da data da próxima saída, seguinte àquela em que se
iniciou a contagem anterior.
Atenção
A
partir do momento em que a pessoa física adquira a condição de residente ou de
não residente no País, dar-se-á o retorno à condição anterior somente quando
ocorrer qualquer das hipóteses que fundamente a nova condição.
Comunicação
de Saída Definitiva x Declaração de Saída Definitiva do País
Está
obrigada a apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País a pessoa física
que, no ano-calendário de 2018:
* se
retirar do Brasil em caráter definitivo;
* passar
à condição de não residente no Brasil, quando houver saído do território
nacional em caráter temporário.
A
apresentação da Comunicação de Saída Definitiva do Brasil não dispensa:
* A
apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em
que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da
saída ou da caracterização da condição de não residente, do primeiro dia
útil do mês de março até o último dia útil do mês de abril do
ano-calendário subsequente ao da saída definitiva ou da caracterização da
condição de não residente;
* A
apresentação das declarações correspondentes a anos-calendário
anteriores, se obrigatórias e ainda não entregues;
* O
recolhimento em quota única, até a data prevista para a apresentação dessas
declarações, do imposto nelas apurado e dos demais créditos tributários
ainda não quitados, cujos prazos para pagamento são considerados vencidos nesta
data, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária.
Prazo e local de apresentação da Comunicação
de Saída Definitiva
Forma de saída
|
Locais e horários de apresentação
|
Saída em
caráter permanente
|
A partir
da data da saída até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário
subsequente à saída.
A
apresentação deve ser feita por meio de um computador conectado à internet.
Veja mais detalhes em Saída Definitiva do País.
|
Saída em
caráter temporário
|
A partir
da data da caracterização da condição de não residente até o último dia do
mês de fevereiro do ano-calendário subsequente à saída.
|
Prazo e Locais de apresentação da DSDP
As
pessoas que são obrigadas devem apresentar a Declaração de Saída Definitiva do
País do primeiro dia útil do mês de março até o último dia útil do
mês de abril do ano-calendário seguinte ao da saída, se esta ocorreu em caráter
permanente, ou da data da caracterização da condição de não residente, se a
saída ocorreu em caráter temporário.
Veja
as formas, locais e horários de entrega:
Forma de apresentação
|
Locais e horários de apresentação
|
Internet
|
A
apresentação deve ser feita por meio de um computador conectado à internet,
utilizando o programa IRPF 2018, disponível no sítio da Receita Federal do
Brasil <http://rfb.gov.br>. O serviço é gratuito. A Declaração de
Saída Definitiva é uma opção do programa da Declaração de Ajuste Anual
do IRPF 2018 que deve ser instalado na máquina do declarante.
Horário de
transmissão: durante todo o dia, exceto no período de 1h às 5h da manhã
(horário de Brasília). No último dia, a recepção termina às 23h59min59s
(horário de Brasília).
|
Apresentação da DSDP em atraso
As
pessoas que são obrigadas a apresentar a Declaração de Saída Definitiva do
País, mas o fizerem após o prazo, deverão pagar uma multa pelo atraso na
entrega. Saiba mais sobre a multa por atraso na
entrega de declaração.
A
entrega da Declaração de Saída Definitiva do País após 30/04/2018 sujeita
o contribuinte à seguinte multa:
a)
existindo imposto devido, multa de 1% (um por cento) ao mês ou fração de atraso
calculada sobre o valor do imposto devido, observados os valores mínimo de R$
165,74 e máximo de 20% (vinte por cento) do imposto devido;
b) não
existindo imposto devido, multa de R$ 165,74.
Veja
as formas, locais e horários para apresentação de declarações após o prazo:
Forma de apresentação
|
Locais e horários de apresentação
|
Internet
|
A
apresentação deve ser feita por meio de um computador conectado à internet. A
Declaração de Saída Definitiva do País é uma opção do programa da
Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2018 que deve ser instalado na
máquina do declarante.
Horário de
transmissão: durante todo o dia, exceto no período de 1h até 5h da manhã
(horário de Brasília).
|
Mídia
removível
|
A mídia
removível deve ser apresentada nas unidades de atendimento da Receita
Federal.
Horário de
entrega: durante o horário de atendimento das unidades.
|
AVISO:
As declarações de
ajuste anual relativas aos anos-calendário anteriores, se obrigatórias e ainda
não apresentadas, também devem ser apresentadas no prazo previsto para a
apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País.
Apuração do IR
Na
Declaração de Saída Definitiva do País, o imposto é apurado mediante a
utilização dos valores da tabela progressiva mensal, vigente no ano-calendário
da saída, multiplicados pelo número de meses em que o contribuinte tenha
permanecido na condição de residente no Brasil, no ano-calendário em questão.
Tributação de Não Residente
Os
rendimentos recebidos de fontes situadas no Brasil pela pessoa física que se
retirar em caráter permanente do território nacional sujeitam-se à tributação
exclusiva na fonte ou, no caso de ganhos de capital, à tributação definitiva, a
partir da data da saída definitiva do País. A pessoa física deve comunicar à
fonte pagadora a data da saída definitiva do Brasil.
Caso a
pessoa física se retire em caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída
Definitiva do País, nem a Declaração de Saída Definitiva do País, seus
rendimentos serão tributados da seguinte forma:
Durante os
primeiros 12 (doze) meses, contados a partir da data da saída:
|
Os
rendimentos recebidos nos primeiros doze meses consecutivos de ausência:
- de
fontes situadas no Brasil são tributados como os rendimentos recebidos pelos
demais residentes no Brasil;
- de
fontes situadas no exterior sujeitam-se à tributação no Brasil nos termos dos
artigos 14 a 16 e 19 e 20, daIN SRF nº 208, de 27 de
setembro de 2002.
|
Após o
décimo segundo mês da data de saída:
|
Os
rendimentos recebidos a partir do décimo terceiro mês consecutivo de ausência
sujeitam-se à tributação exclusiva na fonte ou, no caso de ganhos de capital,
à tributação definitiva, nos termos previstos nos arts. 26, 27, 35 a
45, daIN SRF nº 208, de 27 de
setembro de 2002.
A
alienação de bens e direitos situados no Brasil realizada por não residente
está sujeita à tributação definitiva sob a forma de ganho de capital, segundo
as normas aplicáveis às pessoas físicas residentes no Brasil.
Os
rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos a não
residente por fontes situadas no Brasil estão sujeitos à incidência do
imposto exclusivamente na fonte, observadas as normas legais cabíveis.
Os
rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, e os da prestação
de serviços pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a não
residente sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de 25%,
ressalvado o disposto no art. 37 da IN SRF nº 208, de 27 de setembro de
2002.
As
importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a não
residente a título de royalties de qualquer natureza e de
remuneração de serviços técnicos e de assistência técnica, administrativa e
semelhantes sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de quinze
por cento.
Os
rendimentos recebidos de fontes situadas no Brasil, por não residente,
relativos a pagamento, crédito, emprego, entrega ou remessa para o exterior
de despesas com instalação e manutenção de escritórios comerciais e de
representação, de armazéns, depósitos ou entrepostos sujeitam-se à incidência
do imposto na fonte à alíquota de quinze por cento.
Os juros,
comissões, despesas e descontos decorrentes de colocações no exterior,
previamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, de títulos de crédito
internacionais, inclusive commercial papers, desde que o prazo
médio de amortização corresponda, no mínimo, a 96 meses, pagos, creditados,
empregados, entregues ou remetidos a não residente sujeitam-se à incidência
do imposto na fonte à alíquota de quinze por cento.
§
Os rendimentos recebidos de fontes situadas no
Brasil, por não residente, relativos a pagamento, crédito, emprego, entrega
ou remessa de comissões por exportadores a seus agentes no exterior, de
receitas de fretes, afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações
marítimas ou fluviais ou de aeronaves estrangeiras, feitos por empresas,
desde que tenham sido aprovados pelas autoridades competentes, bem assim de
aluguel de containers, sobrestadia e outros relativos ao uso de
serviços de instalações portuárias, sujeitam-se à incidência do imposto na
fonte à alíquota zero. Tais rendimentos, se recebidos por residente em país
com tributação favorecida, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à
alíquota de 25%.
§
Os rendimentos recebidos de fontes situadas no
Brasil, por não residente, relativos a pagamento, crédito, emprego, entrega
ou remessa para o exterior de despesas relacionadas com pesquisa de mercado
para produtos brasileiros de exportação, bem assim aquelas decorrentes de
participação em exposições, feiras e eventos semelhantes, inclusive aluguéis
e arrendamentos de estandes e locais de exposição, vinculadas à promoção de
produtos brasileiros, e de despesas com propaganda realizadas no âmbito
desses eventos, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota zero.
Tais rendimentos, se recebidos por residente em país com tributação
favorecida, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de 25%.
§
Os demais rendimentos pagos, creditados,
empregados, entregues ou remetidos a não residente por fontes situadas no
Brasil, inclusive a título de juros sobre o capital próprio, bem assim os
decorrentes de cessão de direitos de atleta profissional, solicitação,
obtenção e manutenção de direitos de propriedades industriais no exterior,
aquisição ou remuneração, a qualquer título, de qualquer forma de direito, e
os relativos a comissões e despesas incorridas nas operações de colocação, no
exterior, de ações de companhias abertas, domiciliadas no Brasil, desde que
aprovadas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de
quinze por cento, quando não tiverem tributação específica prevista em lei.
Tais rendimentos, se recebidos por residente em país com tributação
favorecida, sujeitam-se à incidência do imposto na fonte à alíquota de 25%.
Os juros e outros encargos pagos ou creditados pela pessoa jurídica a seus
sócios ou acionistas, calculados sobre os juros remuneratórios do capital
próprio e sobre os lucros e dividendos por ela distribuídos, sujeitam-se à
incidência do imposto na fonte à alíquota de vinte por cento. As normas
referentes aos rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa aplicam-se
aos juros e a outros encargos referidos neste item, pagos ou creditados pela
pessoa jurídica a seus sócios ou acionistas, e sobre os lucros e dividendos
por ela distribuídos, observada a legislação vigente à época da apuração.
Observação: Sobre a tributação das aplicações em Fundos de
Investimentos e em Títulos e Valores Mobiliários de renda fixa ou de renda
variável sujeitas ao Regime Geral ou ao Regime Especial, de residentes e
domiciliados no exterior, consultar aIN RFB nº 1.585, de 31 de
agosto de 2015.
|
Pessoa Física ausente no exterior a serviço
do Brasil
A
pessoa física ausente no exterior a serviço do Brasil em autarquias ou
repartições do governo brasileiro situadas no exterior mantém a condição de
residente no Brasil e sujeita-se à apresentação da Declaração de Ajuste Anual
de acordo com as mesmas normas aplicáveis às demais pessoas físicas residentes
no País.
Não se
enquadra no conceito de ausente no exterior a serviço do Brasil o empregado de
empresa pública ou de sociedade de economia mista, quando a serviço específico
da empresa no exterior, bem assim o contratado local de representações
diplomáticas.
Orientações Gerais -
Comunicação de saída definitiva
IN SRF nº 208, de
27/09/2002
Fonte: Receita
Federal do Brasil
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Malha fina nas declarações com livro caixa
Publicado em
06/08/2019
às
12:00
Receita Federal recupera mais de R$ 25 milhões em Operação com
declarações com livro caixa
Dos
2.452 contribuintes chamados à autorregularização, cerca de 36,33% retificaram
suas declarações de imposto de renda pessoa física. A Operação Pandora teve
por objetivo a autorregularização das despesas escrituradas em Livro Caixa
que apresentavam indícios de fraude e/ou estavam sem documentação idônea.
Inicialmente, um
comunicado da Receita Federal foi enviado aos contribuintes selecionados da
primeira região fiscal (Centro-Oeste e Tocantins), informando sobre a potencial
irregularidade ou erros nas despesas informadas em Livro Caixa, referente aos
anos-calendário 2014 a 2017, solicitando a retificação de suas declarações de
imposto de renda pessoa física.
Nesse
sentido, dos 2.452 contribuintes chamados à autorregularização, cerca de 36,33%
retificaram suas declarações de imposto de renda pessoa física. Cabe destacar
que antes da Operação, as despesas escrituradas em Livro-Caixa representavam R$
546,43 milhões e, após a ação da Receita Federal, diminuíram para R$ 273,55
milhões. Conforme gráfico abaixo, pode-se observar as ocupações que
apresentaram maior índice de retificação das despesas escrituradas em
Livro-Caixa.
Resultado
relevante da Operação Pandora se refere ao aumento dos valores de imposto de
renda de pessoa física, com um incremento de 25,2 milhões reais decorrentes da
retificação das despesas escrituradas em Livro-Caixa.
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De acordo com o superintendente da 1ª região fiscal, um ponto a ser ressaltado
refere-se à percepção da redução de rendimentos recebidos de pessoa física após
a Operação Pandora. Das retificações, observou-se que 11,67% dos contribuintes
aumentaram os rendimentos recebidos de pessoa física, 45% não alteraram os
rendimentos e 43,32% diminuíram seus rendimentos em R$ 186,83 milhões. Além
destes contribuintes, os 1.561 que não apresentaram nenhum tipo de retificação
serão objeto de programação de fiscalização da Receita Federal.
Cabe
destacar a questão dos contribuintes que retificaram suas declarações de
imposto de renda pessoa física após início da Operação, os quais, ainda
que não tenham recebido comunicado para autorregularização, terão as
declarações analisadas conforme variáveis de interesse.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Pessoas físicas produtores rurais deverão entregar o Livro Caixa Digital
Publicado em
01/08/2019
às
17:00
Nova
obrigação é uma espécie de SPED dos produtores rurais.
O
produtor rural que auferir, durante o ano-calendário 2019, receita bruta total
da atividade rural superior a R$ 7.200.000,00 deverá entregar o arquivo digital
com a escrituração do Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR).
A
partir do ano-calendário de 2020 o produtor rural que auferir, durante o ano,
receita bruta total da atividade rural superior a R$ 4.800.000,00 deverá
entregar o arquivo digital com a escrituração do Livro Caixa Digital do
Produtor Rural (LCDPR).
A
entrega do arquivo digital que contém o LCDPR escriturado e assinado à
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) deverá ser realizada até
o final do prazo de entrega da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física do respectivo ano-calendário.
Base Legal: Instrução
Normativa RFB 1903/2019. Elaborado pela M&M
Assessoria Contábil.
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Como saber se caí na malha fina?
Publicado em
20/06/2019
às
16:00
A entrega do Imposto de Renda é uma obrigação para
muitos brasileiros. Nem todo mundo precisa fazer a declaração, é verdade.
Mas todos que entregam estão sob o risco de cair na famosa malha fina. Ou seja,
quando alegar algum erro na sua declaração. E como saber se caí na malha fina?
É fácil, mais simples do que parece. É sobre isso que vamos responder a você,
fique ligado!
Como saber se caí na malha fina: passo a passo
Existem duas maneiras para realizar a consulta
da declaração de IR: verificar a restituição no site da Receita Federal ou
conferir diretamente o extrato da declaração.
No caso da pesquisa
pela restituição,
o acesso é bastante prático. Informe o CPF, data de nascimento e ano da
declaração. Caso a página alegar que a restituição continua na base de dados e
não está liberada, ela foi retida pelo Fisco, ou seja, caiu na malha fina.
Já por
meio do extrato é
possível descobrir o que exatamente o levou a cair na malha fina, se for o
caso. Disponibilizado pelo Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), o extrato
pede um código de acesso ou certificado digital para analisar a situação da
declaração.
Para conseguir o código, é preciso ter em mãos os números dos
recibos das últimas duas declarações. Se não tiver os dados, não tem problema.
Acesse o site Receitanet e baixe o programa de
transmissão da declaração.
Com o programa instalado, procure o campo "declaração", depois
"imprimir" e, por fim, "recibo". Como segunda alternativa, passe numa agência
da Receita Federal para
obter os números.
Igual ao exemplo da restituição, dados como CPF ou CNPJ (se for
pessoa jurídica) mais a data de nascimento são também pedidos para gerar o
código.
Ao entrar no extrato, procure a seção "pendências" para saber o
motivo de cair na malha fina. Neste mesmo campo, também orientam de como ser
possível regularizar a situação.
Por que caí na malha fina?
Qualquer erro ou
inconsistência nas informações geradas pelo declarante não passa despercebido
pela Receita Federal.
As principais
razões para cair na malha fina são a omissão de rendimentos do próprio titular.
Ou de seus dependentes e discrepância entre os dados alegados na declaração e o
informado na fonte (Receita).
Além disso, é muito
comum a declaração ser retida por conta de deduções incorretas, como
a previdência privada, despesas médicas e pensão alimentícia.
Por isso, fique
atento após enviar a declaração. Pesquise para ter a certeza que a sua
declaração não ficou retida e caiu na malha fina!
Fonte: BIDU
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Manter dinheiro em espécie, mesmo que declarado ao Imposto de Renda, pode provocar fiscalização da Receita Federal
Publicado em
13/06/2019
às
14:00
Recebimentos expressivos em espécie devem ser
comunicado à Receita Federal
A Receita Federal
enviou no início de junho/2019, via caixa postal eletrônica, carta para 36.860
contribuintes gaúchos que, na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física
entregue em 2019, informaram deter dinheiro em espécie. No total, esses
contribuintes declararam R$8,6 bilhões de reais em espécie.
A situação, embora incomum, não representa
qualquer irregularidade desde que os valores declarados possam ser comprovados
quanto a sua existência, origem lícita e correta tributação. Caso contrário, o
contribuinte poderá estar sujeito à aplicação de sanções tributárias e penais.
Ressalta-se que as operações liquidadas,
total ou parcialmente, em espécie, decorrentes de alienação ou cessão onerosa
ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de
outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie foi objeto de
regulação por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.761, de 20 de novembro de
2017.
Neste contexto a Receita Federal orienta aos
contribuintes que verifiquem os valores declarados e, no caso de alguma
divergência, promovam a retificação da sua declaração.
Os contribuintes poderão acessar a carta
enviada por meio da Caixa Postal constante no portal e-CAC (para quem tem certificação
digital) ou por meio de código de acesso.
PROCEDIMENTOS PARA ACESSO
ÀS CORRESPONDÊNCIAS
1) Para quem tem certificação digital: basta clicar em "portal
e-CAC" na página inicial do sítio da Receita Federal - http://receita.economia.gov.br.
2) Para quem não tem certificado digital:
Tenha em mãos o nº do CPF, a data de nascimento e os úmeros dos recibos
de entrega das declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF)
apresentadas nos 2 (dois) últimos exercícios dentro do período dos seis últimos
anos, ou seja, o exercício atual e os cinco anteriores, em que tenha aparecido
como titular.
a) Acesse o sítio da Receita Federal;
b) Clique em "portal e-CAC" e acesse em "Gerar Código de Acesso";
c) Clique em "Gerar código de acesso para pessoa física";
d) Na tela seguinte, digite o nº do CPF, data de nascimento e os
caracteres que surgirem na imagem em destaque; A seguir, digite os dados
solicitados e os números dos recibos das declarações do IRPF sem os dois
últimos algarismos do código verificador, e leia as instruções para gerar a
senha;
e) Clique em "gerar código" e anote seu código e sua senha.
Guarde-o em lugar seguro.
f) Com o código e a senha gerados, é só acessar o "portal e-CAC"
e informar os dados solicitados.
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PORTO ALEGRE.
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Imposto de Renda na venda de imóveis e outros bens
Publicado em
02/06/2019
às
16:00
O imposto é devido
no mês seguinte à venda
Quando uma pessoa
física vende um bem (exemplo: imóvel, automóvel, etc.) por valor superior a R$
35 mil (no caso de ações em bolsa, o limite é de R$ 20 mil mensais) poderá ter
que pagar Imposto de Renda sobre o ganho do capital.
O imposto é
calculado sobre a diferença entre o valor da compra (1) e o valor da venda.
Como regra, a
alíquota é de 15% (2) sobre essa diferença de valores de compra e venda. Mas,
há reduções de valores, especialmente para bens adquiridos há mais tempo.
Salienta-se que o
Imposto de Renda sobre o ganho de capital é apurado e pago no mês seguinte ao
mês da venda (3), e não junto com o imposto de renda apurado na declaração
anual, lá em março ou abril do ano seguinte.

(1) Além do valor
da aquisição, pode ser somado o valor das comissões de corretagem,
impostos (ITBI) e taxas com a escrituração e registro do imóvel, se pago pelo
adquirente, bem como os custos com construções, ampliações e reformas no
imóvel. Todos estes valores são considerados, se forem lançados, na época
própria, na Declaração de Imposto de Renda e forem comprovados os gastos
com documentação idônea (notas fiscais, recibos, etc.);
(2) Quando o ganho
de capital for superior a R$ 5 milhões a alíquota aumenta até 22,5%;
(3) A data de
compra e/ou venda a ser considerada, para fins de imposto de renda, como regra,
é a data da assinatura do primeiro documento (Ex. Contrato de Promessa de
Compra e Venda, Recibo Arras, etc.) e, não necessariamente a data da assinatura
da escritura do imóvel. Quando o valor da venda for parcelado, o imposto de
renda sobre o ganho de capital poderá ser parcelado, na mesma proporção dos
recebimentos.
Fonte: Legislação do Imposto de Renda. Elaborado
pela M&M
Assessoria Contábil.
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Idosos e professores tem prioridade na restituição do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
26/05/2019
às
16:00
O valor da restituição do imposto de renda da pessoa física, apurado em
declaração de rendimentos, será acrescido de juros equivalentes à SELIC,
acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a entrega da
declaração de rendimentos até o mês anterior ao da liberação da restituição e
de 1% no mês em que o recurso for colocado no banco à disposição do
contribuinte.
Será obedecida a seguinte ordem de
prioridade para recebimento da restituição do imposto de
renda:
I - idosos (mais de 60 anos, com prioridade especial
aos maiores de 80 anos);
II - contribuintes cuja maior fonte de renda seja o
magistério;
III - demais contribuintes.
Nota M&M:
Destaca-se que, diferentemente do que muitas pessoas possam
imaginar, os portadores de doenças graves (AIDS, câncer, cegueira, Parkinson,
etc.) não tem direito a prioridade na restituição do imposto de renda. Os
portadores dessas doenças tem isenção de imposto de renda relativos aos
rendimentos de aposentadoria e pensão, ou reforma no caso dos militares.
Sublinha-se que os outros rendimentos (exemplo: aluguéis) são tributados
normalmente, mesmo se o contribuinte estiver com doença grave.
Base Legal: Leis
9.250/1995 e 10.741/2003; Elaborado pela M&M Assessoria Contábil.
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Cronograma dos Lotes de Restituição do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
19/05/2019
às
16:00
*Data
válida para as declarações processadas e sem pendência(s).
** No
primeiro lote deverão ter a restituição os prioritários, definidos em lei
(idosos e professores).
Fonte: Receita Federal do Brasil, com
adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Receita Federal abriu a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do IRPF do mês de maio/2019
Publicado em
08/05/2019
às
10:00
O
crédito bancário para 134.720 contribuintes será realizado no dia 15 de maio
A partir das 9 horas de quarta-feira,
8 de maio de 2019, estará disponível para consulta o lote multiexercício de restituição do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando as
restituições residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2018.
O crédito bancário para 134.720
contribuintes será realizado no dia 15 de maio, totalizando
R$260 milhões. Desse total, R$122.491.337,64 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que
tratam o art.
16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei
nº 9.784/99, sendo 3.540 contribuintes idosos acima de 80 anos, 21.622
contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.253 contribuintes com alguma deficiência física ou
mental ou moléstia grave e 8.566 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o
magistério.
Os montantes de restituição para
cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na
tabela a seguir:

Para saber se
teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet
ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita,
serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há
inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese,
o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização,
mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo
para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações
do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar
diretamente nas bases da Receita Federall informações sobre liberação das
restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição
no CPF.
A restituição ficará
disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate
nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário
Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço
Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado,
o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou
ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone
4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088
(telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar
o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Retificação da declaração de Imposto de Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
02/05/2019
às
13:00
Se, após a apresentação, você encontrar
erros ou constatar que a declaração apresentada está incompleta, faça a
retificação.
AVISOS:
§ A declaração retificadora tem a mesma natureza da declaração
originalmente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve
conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e
exclusões necessárias, bem como as informações adicionadas, se for o caso.
§ Para fins de priorização no pagamento das restituições será considerada
como data de apresentação da declaração a data do envio da retificadora, e não
a data de apresentação da declaração original.
§ Não é possível retificar a declaração do exercício que estiver sob
procedimento de fiscalização.
§ O contribuinte com declaração retida em malha, que tenha agendado
atendimento, não poderá retificar a declaração do exercício após a entrega dos
documentos à Receita Federal.
Retificação
utilizando o programa do IRPF
A retificação deve ser feita por meio
do programa relativo ao mesmo exercício em que foi elaborada a declaração
original.
Para indicar que se trata se de uma
declaração retificadora, deve-se responder "Declaração Retificadora" à pergunta
"Que tipo de declaração você deseja fazer?" e informar o número do
recibo da declaração a ser retificada.
Outras informações sobre como retificar
a declaração podem ser obtidas no Perguntão (Perguntas
e Respostas), no tópico "Retificação da Declaração"
Retificação online
A retificação online permite a alteração
de alguns dados da declaração, diretamente pela internet, sem a utilização do programa IRPF 2018, nem do Receitanet. Não há
necessidade de preencher novamente os dados que não se pretende alterar.
AVISO:
§ A retificação online pode ser utilizada com certificado digital ou
código de acesso. No entanto, por meio de código de acesso não é permitida a
visualização ou alteração das fichas de bens e dívidas.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Multa por Atraso na Entrega da Declaração de Imposto de Renda PF
Publicado em
02/05/2019
às
08:00
A
multa por atraso na entrega da declaração é cobrada quando o contribuinte
estiver obrigado a apresentar a declaração e a entrega for realizada após
30/04/2018.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Receita Federal combate fraudes em despesas escrituradas em Livros Caixa do Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
29/04/2019
às
14:00
A Receita Federal
iniciou nesta terça-feira, dia 23 de abril de 2019, a Operação Pandora. O
objetivo da operação é complementar as ações de fiscalização da regularidade
fiscal de pessoas físicas que se utilizam de deduções com Livro Caixa em suas
Declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), envolvendo os
profissionais liberais.
A ênfase da operação é
verificar a existência de despesas escrituradas em Livro Caixa, de caráter
fraudulento e/ou sem documentação idônea. Um total de 494,8 mil profissionais
liberais em atividade na 1ª Região Fiscal transmitiu DIRPF de 2015 a 2018,
informando ao fisco um montante de mais de R$ 29 bilhões em rendimentos
tributáveis decorrentes de suas atividades sem vínculos empregatícios e
escriturando R$ 5,6 bilhões em Livro Caixa.
O grupo selecionado
informou despesas de R$ 1,6 bilhões, as quais por sua vez representam,
aproximadamente, 29,27% das deduções de Livro Caixa declaradas por todos os
profissionais liberais. Enquanto para todos os profissionais a média dessa
dedução representa em torno de 5,61% dos rendimentos, observaram-se
discrepâncias relevantes para o grupo selecionado.
Um comunicado foi
enviado a esses contribuintes selecionados, informando sobre a potencial
irregularidade ou erros nas despesas informadas em Livro Caixa, referente aos
anos-calendário 2014 a 2017, solicitando a retificação de suas declarações de
imposto de renda. Após o prazo concedido, aqueles que não regularizarem
espontaneamente sua situação fiscal ou apresentarem DIRPFs retificadoras com
indícios de irregularidades serão intimados para apresentar a documentação
relacionada ao Livro Caixa e poderão ser autuados com aplicação de multa
punitiva, que varia de 75% a 225% do imposto apurado, caso sejam detectadas
omissões, lançamentos indevidos, erros e afins, sem prejuízo do envio de
representação Fiscal para fins penais ao Ministério Público Federal, nos casos
de sonegação e fraudes.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Declarante de Imposto de Renda PF em conjunto
Publicado em
22/04/2019
às
10:00
Somente é
considerado declarante em conjunto, cônjuge, companheiro ou dependente cujos
rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos à tributação na
declaração apresentada pelo contribuinte titular.
A declaração em
conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da declaração a que porventura
estiver sujeito o cônjuge, o companheiro ou o dependente.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Pessoas que podem ser declaradas como dependentes na Declaração do Imposto de Renda PF 2019
Publicado em
20/04/2019
às
16:00
Observações:
·Podem ser
consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a tabela acima,
mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por menos de doze
meses no ano-calendário de 2018, como nos casos de nascimento e falecimento. O
valor da dedução anual é de R$ 2.275,08 por dependente.
·No caso
de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular pode deduzir os
valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que cada dependente
conste em apenas uma declaração.
·É
obrigatório informar o número de inscrição no CPF dos dependentes.
·Os
rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados na
declaração em que constem como dependentes
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2019
Publicado em
19/04/2019
às
14:00
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº
1.871, de 20 de fevereiro de 2019, está obrigada a apresentar a Declaração
de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física referente ao exercício de
2019, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018:

Observações:
· O contribuinte que, no
ano-calendário de 2018, recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste na
declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 5 milhões, rendimentos isentos e
não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 5 milhões, rendimentos sujeitos a
tributação exclusiva ou definitiva, cuja soma foi superior a R$ 5 milhões,
realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas ou a pessoas físicas
cuja soma foi superior a R$ 5 milhões, em cada caso ou no total, deve
transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de certificado
digital.
Pessoas dispensadas da apresentação da
Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2019
A pessoa física está
dispensada da apresentação da declaração, desde que:
a) não se enquadre em
nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade da tabela anterior;
b) conste como
dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham
sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua;
c) teve a posse ou a
propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando os bens comuns
forem declarados pelo cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus
bens privativos não exceda R$ 300.000,00, em 31 de dezembro de 2018.
Observações:
·Mesmo que não esteja obrigada,
qualquer pessoa física pode apresentar a declaração, desde que não tenha
constado em outra declaração como dependente. Exemplo: uma pessoa que não é
obrigada, mas teve imposto sobre a renda retido em 2018 e tem direito à
restituição, precisa apresentar a declaração para recebê-la.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Tire suas dúvidas sobre como declarar o Imposto de Renda 2019 de pessoas falecidas
Publicado em
08/04/2019
às
16:00
Entenda como informar os
bens do inventário e como preencher corretamente os dados da pessoa que morreu.
Os
contribuintes que possuem parentes falecidos devem ficar atentos à
obrigatoriedade de entregar a declaração anual do Imposto de Renda em nome destas pessoas.
É o caso de quem é responsável por um inventário, concluído ou não.
SAIBA TUDO SOBRE O IR
2019
Os bens e
rendimentos de quem faleceu - e que serão partilhados no inventário pelos
herdeiros - passam a se chamar "espólio", para fins de declaração à Receita.
Se a pessoa
falecida no ano passado recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70
em 2018 ou se enquadra nas demais condições que exigem o envio do documento (veja
quais são), é preciso preencher a declaração de espólio.
Existem três
tipos de declaração de espólio que devem ser enviadas à Receita: a inicial, a
intermediária e a final. Caso o documento não seja entregue no prazo - até 30
de abril -, há uma multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre a declaração do IR de pessoas
falecidas:
Quando é preciso entregar
a declaração inicial de espólio?
É o caso de
pessoas que faleceram no ano passado. A declaração é a de Ajuste Anual, a mesma
dos demais contribuintes. Se a pessoa faleceu este ano, o responsável deve
esperar o próximo ano para enviar o documento. Mas há um prazo de 60 dias para
abrir o inventário.
Como fazer a declaração
inicial de espólio?
São
necessárias todas as informações convencionais para declarar o IR, ou seja,
comprovantes de rendimentos, recibos de despesas, se houver, declaração dos
bens e direitos e eventuais ganhos em aplicações financeiras ou alienação de
bens. Também é necessário informar quem é o inventariante.
Como informar na
declaração que o contribuinte é falecido (espólio)?
Na ficha
"Identificação do Contribuinte", o campo "Ocupação Principal" - "Natureza da
Ocupação" deve ser preenchido com o código 81 (Espólio). A ficha "Espólio" deve
ser preenchida com os dados do inventariante (CPF, nome e endereço).
Como preencher os dados
que identificam o falecido?
As regras
são as mesmas que as da declaração de ajuste anual para declarar bens ou
rendimentos. É preciso informar o CPF e o nome da pessoa no campo referente.
Caso o inventário não
esteja pronto, como fazer a declaração?
Basta preencher
a Declaração de Ajuste Anual, que será a declaração inicial de espólio.
Preencha normalmente todos os campos e relacione os "Bens e Direitos"
sujeitos ao inventário.
Quando fazer a declaração
intermediária de espólio?
Ela deve ser
preenchida enquanto o inventário estiver em processamento. O responsável deve
entregar o documento todos os anos, da mesma forma que a declaração inicial de
espólio.
Quando é preciso
apresentar a declaração final de espólio?
Quando o
inventário foi finalizado no ano anterior, a declaração final serve para
encerrar a vida fiscal da pessoa falecida. Ela precisa ser feita no modelo
completo e é necessário acessar o item Declaração Final de Espólio. Nesta
declaração, será preciso informar os dados dos herdeiros e os valores da partilha
de bens para cada um.
O que fazer se o
contribuinte falecido tiver deixado de entregar declarações anteriores?
Caso as
declarações do falecido não tenham sido entregues nos anos anteriores, será
preciso fazer a entrega referente a estes períodos e retificar dados que
apresentem divergências.
Fonte: G1
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Destinação de Imposto de Renda
Publicado em
03/04/2019
às
14:00
Aproveitamos o
período de entrega das Declarações de Ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física
para divulgar a Campanha
Destinação do
Imposto de Renda
.
Destacamos o
enorme potencial de destinação que temos. Em Porto Alegre, no ano passado, foram destinados apenas 5% do valor potencial,
considerando a destinação efetuada durante o ano (até 6% do IR devido) e aquela
efetuada diretamente na declaração (10.6 milhões de reais de um valor potencial
de 189.4 milhões). Cabe à sociedade aproveitar a oportunidade de escolher onde
será investido seu imposto.
Divulgue aos seus amigos e estimule-os a se envolver nesta ação cidadã,
que permite que parte do imposto de renda pago seja aplicado diretamente em
ações que promovem a criança e o adolescente. Não percam a oportunidade de
construir cidadania!
O que é a Campanha DestiNação
A Campanha DestiNação
visa divulgar aos contribuintes Pessoa Física e Pessoa Jurídica a possibilidade
de destinar uma parte do seu imposto de renda devido aos diversos fundos de
amparo social que tenham sido previstos na legislação. Em especial na época de
entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, divulgamos a
possibilidade de se destinar, diretamente
no programa do IRPF, até 3% do imposto devido para o Fundo da Criança e do
Adolescente, o FIA.
Importante esclarecer
que o contribuinte não pagará mais
imposto por isso e nem terá sua restituição diminuída. Ele apenas
permitirá que parte do seu imposto devido seja destinada diretamente para um
Fundo, ao invés de ir para o Tesouro Nacional.
Assim, essa é uma ação
efetiva de cidadania, que interfere diretamente na realidade social na qual
atua o Fundo escolhido para receber a destinação. Por meio dos projetos sociais
a serem beneficiados com os recursos, as crianças e adolescentes terão a
oportunidade de participar de atividades educacionais, culturais, artísticas
etc., relevantes para a formação integral do ser humano e para a redução da
violência em nossas cidades.
http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/direitos-e-deveres/educacao-fiscal/projeto-destinacao
Fonte:
Delegacia da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre
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Criptomoedas devem ser declaradas no Imposto de Renda
Publicado em
02/04/2019
às
09:00
Modalidades estão
previstas na ficha bens e direitos na declaração do IRFP
Desde 2017, quando as
criptomoedas atingiram o seu maior valor - sendo como principal moeda o Bitcoin
- a Receita Federal exige que é necessário declarar posse ou lucros obtidos com
a venda de bitcoins ou outras moedas virtuais. O manual oficial do Imposto de Renda
diz que as moedas virtuais, muito embora não sejam consideradas como moeda nos
termos do marco regulatório, devem ser declaradas na Ficha Bens e Direitos como
"99 - Outros Bens e Direitos", uma vez que podem ser equiparadas a um
ativo financeiro.
Apesar da declaração estar
valendo há dois anos, muitos ainda têm dúvidas sobre como declarar seus
criptoativos. O CEO da Coinext, José Artur Ribeiro, corretora de criptomoedas
brasileira, destaca que é preciso declarar desde que o valor das
criptomoedas alienadas supere em um determinado mês a quantia de R$ 35 mil.
Os ganhos de alienações
superiores a esta quantia em um determinado mês serão tributados, nos termos da
recente alteração na legislação tributária, de acordo com a aplicação da
seguinte tabela:
- 15% sobre a parcela dos
ganhos que não ultrapassar R$ 5 mil;
- 17,5% sobre a parcela dos
ganhos que exceder R$ 5 mil e não ultrapassar R$ 10 mil;
- 20% sobre a parcela dos
ganhos que exceder R$ 10 mil e não ultrapassar R$ 30 mil;
- 22,5% sobre a parcela dos ganhos
que ultrapassar R$ 30 mil;
O Imposto de Renda incidente
sobre os ganhos acima informados deverá ser pago até o último dia útil do mês
subsequente ao auferimento do ganho. Para tanto, o contribuinte deverá baixar o
programa gerador do Darf. As vendas de criptomoedas por quantia inferior ao
valor de R$ 35 mil em um determinado mês, mesmo quando houver ganho/lucro, não
deverão ser levadas a tributação.
Mesmo quem não pagou o Darf
deverá acessar o programa gerador no link. As penalidades de multa e juros serão
calculadas pelo próprio sistema após a indicação no sistema do momento do
deferimento do ganho tributário.
A declaração de moedas
adquiridas no exterior deve ser feita da mesma forma, pois as criptomoedas
adquiridas no exterior tem a mesma natureza das criptomoedas adquiridas no
Brasil. Neste caso a declaração deve ser feita da mesma forma, pois as
criptomoedas adquiridas desta forma tem a mesma natureza das criptomoedas
adquiridas pela forma tradicional.
Bitcoins minerados e os ganhos
de criptoativos em forks também devem ser declarados. A partir do momento que
se tornarem (novos) ativos de uma pessoa, eles passam a compor os Bens e
direitos dessa pessoa e passam a ser tratados da mesma forma que as demais
criptomoedas.
A declaração na aba "Bens
e Direitos", no item "99 - Outros Bens e Direitos", da
Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, deverá corresponder ao valor
das criptomoedas no momento da aquisição. Se houver uma variação negativa no
valor das criptomoedas e o contribuinte continuar com o mesmo quantitativo não
haverá necessidade de indicar a variação, as variações negativas só serão
declaradas, portanto, quando da venda de ativos.
Isso ocorrerá apenas na
entrega da declaração anual, quando do preenchimento do quantitativo na aba
"Bens e Direitos", no item "99 - Outros Bens e Direitos",
da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física. Lembre-se caso você ainda
tenha dúvidas, você pode consultar o seu contador (caso possua um) ou consultar
o site do Imposto de Renda. Não esqueça do prazo de declaração e esteja ciente,
mesmo que ainda não sejam regulamentadas, as criptomoedas precisam ser
declaradas.
Contribuintes devem avaliar se é melhor fazer a
declaração conjunta ou separada
Na hora de preparar a
Declaração de Ajuste do Imposto de Renda Pessoa Física uma dúvida recorrente
dos contribuintes é saber se vale mais à pena fazer declaração em conjunto ou
separado. Para o sócio da Bento Jr. Advogados, Gilberto Bento Jr., não existe
uma resposta simples para o tema, sendo necessárias simulações, já que o
resultado dependerá de uma análise individual de cada caso.
Segundo Bento Jr., existem
várias situações a serem levadas em conta, como, por exemplo, quando uma pessoa
deve declarar e outra não, nessa situação a declaração conjunta pode ser interessante.
"Dessa forma, o benefício de apresentar declaração de IRPF conjunta é o
fato de poder utilizar mais bens dedutíveis, podendo garantir uma maior
restituição, ou menor pagamento ao fisco", conta.
Já se ambos os contribuintes
possuem rendimentos tributáveis acima do limite de isenção, na grande maioria
dos casos a declaração em conjunto não é vantajosa, uma vez que os rendimentos
somados na declaração conjunta implicará em imposto a pagar maior que o devido
na soma do imposto das declarações individuais. "Isso se deve ao fato de
que ao declarar individualmente, utiliza-se uma tabela para cada um, enquanto
que na declaração conjunta os valores da tabela não são duplicados. Assim, pode
acontecer de, individualmente, cada um merecer restituição, e na declaração
conjunta serem obrigados a pagar imposto", detalha Gilberto Bento Jr.
Todavia, existem casos que a
mesmo com ambos tendo rendimentos tributáveis, a declaração conjunta será
vantajosa, exemplo ocorre quando um dos parceiros possuir despesas médicas
elevadas, da qual não poderia deduzir na declaração individual. Como as
despesas médicas não têm limite de dedução, a despesa elevada incorrida por um
deles poderá trazer economia tributária efetiva na declaração conjunta.
Esses são apenas alguns
exemplos de quando são vantajosas a declaração conjunta, todavia, não existem
fórmulas prontas e, por isso, dependem de simulação de cada caso em específico.
Para Bento Jr., "infelizmente somente simulando as situações concretas de
cada contribuinte na declaração de imposto de renda é que poderá ser possível
conhecer a maneira mais vantajosa de declarar".
Assim, a recomendação para os
casais que estão em dúvida na hora de fazer a declaração é guardar um tempo
para isso ou procurar um especialista que possa fazer uma série de simulação,
que possibilitará saber qual apresenta o retorno mais favorável para o
contribuinte. Lembrando também que se deve avaliar a existência de impeditivos
ou inconsistências que poderão levar a malha fina. Lembrando que tudo deve ser
feito antes da entrega, não fazendo retificações, pois, ao mudar de opção
posteriormente, com certeza cairá na malha fina para justificar.
Mitos e verdades sobre Imposto de Renda
Solidário
Um dos assuntos que mais geram
dúvidas neste período do ano é o Imposto de Renda (IR). Até o dia 30 de abril
os contribuintes devem fazer a sua declaração no site da Receita Federal. O que
poucos sabem é que além de cumprir a obrigação civil, essa é uma ótima
oportunidade para destinar até 3% do IR para apoiar projetos e instituições
sociais.
Ao optar pela declaração no
modelo completo, parte dos recursos que iriam para a Receita Federal podem ser
destinados para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). "Quanto mais
pessoas souberem que podem contribuir, mais projetos serão beneficiados. O
valor que já seria pago à Receita de qualquer maneira vai viabilizar projetos
que transformam muitas realidades", explica o gerente de marketing e
mobilização de recursos da Rede Marista de Solidariedade, Rodolfo Schneider.
Mesmo sendo uma atividade
realizada todos os anos, ainda existem muitas dúvidas sobre o processo de
doação. Confira cinco mitos e verdades sobre o imposto solidário.
As doações podem ser feitas por pessoa física e
jurídica
Verdade. Para pessoas físicas
a destinação pode ser de até 3% do imposto, seja ele devido ou para
restituição. Já para pessoas jurídicas a empresa tributada pelo Lucro Real pode
redirecionar até 1% do seu imposto devido.
O valor seria pago de qualquer maneira
Verdade. A doação do Imposto
de Renda para ONG's e instituições sai do percentual que já seria pago de
qualquer forma à Receita Federal. Ou seja: você não gasta nenhum um centavo a
mais e ainda contribui para projetos transformadores e com impacto social.
Doar é muito complicado
Mito. A doação é feita pelo
sistema da Receita Federal e é bem simples: todos os contribuintes que optam
pelo modelo completo de doação devem preencher o formulário, escolher o fundo
no qual o projeto da instituição desejada está inscrito (municipal ou
estadual), calcular na própria declaração o potencial de doação, escolher o
valor a ser doado, emitir e pagar a Darf até o dia 30 de abril. Depois é só
enviar um e-mail com a confirmação da doação para a instituição desejada e o
representante do conselho escolhido informando o nome do projeto escolhido. Com
apenas alguns cliques a sua solidariedade passa adiante.
Poucas pessoas doam o imposto no Brasil
Verdade. Segundo dados da
Receita Federal menos de 5% das pessoas que poderiam fazer a doação destinam o
valor para as instituições sociais.
É possível acompanhar o projeto que recebeu a
doação
Verdade. Na hora de destinar o
valor, você pode escolher uma instituição que conhece e confia. Não é somente
uma participação financeira, trata-se de uma contribuição efetiva e cidadã.
Fonte: Jornal do Comércio RS
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Declaração de Ajuste IRPF 2019 - nº do recibo opcional
Publicado em
28/03/2019
às
14:00
A Delegacia da
Receita Federal do Brasil em Porto Alegre informa que no atendimento presencial
na Receita Federal tem recebido inúmeras solicitações de número do recibo da
DIRPF do ano anterior, o que tem sobrecarregado o atendimento, gerando filas e
diminuindo vagas para outros serviços.
Lembramos que o preenchimento do número do recibo da última declaração
entregue no exercício 2018 é OPCIONAL, conforme orientações de
preenchimento disponíveis no sítio da Receita Federal na internet (
http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2019/declaracao/preenchimento
).
Somente no caso de declaração retificadora, o
preenchimento do número do recibo da declaração anterior a do exercício 2019 é
obrigatório.
Destacamos, também, a possibilidade de importação da Declaração
Pré-Preenchida, através de certificado digital* do contribuinte ou Procuração RFB, o que facilita muito o
preenchimento da Declaração de Ajuste.
*Nota M&M:
A Safeweb possui
postos de atendimento para emissão de certificados digitais na sede da M&M
(Zona Norte de Porto Alegre), centro da capital gaúcha, centro de Gravataí (RS)
e centro de Glorinha (RS). Informe-se mais pelo telefone (51) 3349-5080
Fonte: DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM
PORTO ALEGRE, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil.
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Mudança na tributação de juros pagos a cooperados
Publicado em
25/03/2019
às
16:00
Tributação de juros de remuneração do capital social
deixa de ser exclusiva na fonte
A Instrução Normativa (IN) nº 1.869/19, publicada dia
28, alterou alguns dispositivos da IN nº 1.500/14, que
regulamenta o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Uma das alterações refere-se aos juros pagos por cooperativas a seus
associados como remuneração do capital social. Antes, esses pagamentos estavam
sujeitos à tributação exclusiva na fonte. Agora, a retenção do Imposto de Renda
na fonte, calculada de acordo com tabela progressiva mensal, passa a ser
considerada antecipação do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual.
Fonte: Conta em Revista
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Isenção do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física por doenças graves
Publicado em
20/03/2019
às
11:00
São isentos de imposto
sobre a renda os proventos de aposentadoria ou pensão recebidos por portador de
doença grave especificada em lei, quais sejam: tuberculose ativa, alienação
mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação,
síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em laudo expedido por serviço
médico público de saúde.
Os valores pagos a título de pensão são isentos a partir de quando a alienação
mental foi diagnosticada, conforme laudo. Os valores pagos à pensionista, que
não forem efetuados a título de pensão serão tributados na fonte e/ ou na
Declaração de Ajuste Anual, conforme a natureza dos respectivos rendimentos.
Os valores referentes à Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) pagos ao cônjuge
supérstite depois de finalizada a partilha, não se enquadram como herança. Tais
valores devem seguir as regras de tributação próprias decorrentes da natureza
de tais rendimentos.
Base Legal: Solução de Consulta Cosit
51/2019; Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário
Nacional (CTN), arts. 43, incisos I e II e 111; Lei nº 7.713, de 22 de
dezembro de 1988, art. 6º, incisos XIV e XXI; Regulamento do Imposto
sobre a Renda (RIR/2018), aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de
novembro de 2018, arts. 10 e 35; Instrução Normativa RFB nº 1.717, de 17
de julho de 2017, arts. 2º, inciso I, 7º, incisos I e II, 8º
e 20; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 6º,
incisos II e III e o § 4º.
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Mudanças na declaração do Imposto de Renda: fique por dentro
Publicado em
14/03/2019
às
10:00
Em 7 de março de 2019
a Receita Federal iniciou o período de recebimento das declarações de Imposto
de Renda Pessoa Física (IRPF), que se estenderá até o dia 30 de abril. O
contribuinte já pode conferir as regras para a entrega da declaração anual que
estão na Instrução Normativa nº 1871 de 20 de fevereiro.
A novidade é que há
mudanças na declaração neste ano. Neste artigo explicaremos quais são. Continue
a ler.
O que mudou na declaração de IRPF para
2019
Inclusão do CPF de dependentes de
qualquer idade
A partir de 2019, é
obrigatório informar o CPF de dependentes do contribuinte, sejam eles de
qualquer idade, à Receita Federal.
Para isso, o
contribuinte precisa solicitar o Cadastro de Pessoas Físicas de seus
dependentes. Até 2018, informar a idade dos dependentes menores de 8 anos era
facultativo.
Posição da alíquota efetiva
Na nova declaração a
alíquota efetiva aparecerá ao lado dos valores dos impostos a pagar ou a serem
restituídos.
Alteração na dedução de gastos com empregados domésticos
Houve ajuste no valor
da dedução de gastos com empregados domésticos na declaração de 2019: o valor
de R$1.171,84 em 2018 foi para R$1.200,32 em 2019.
Informações de bens
Em um primeiro
momento, a Receita informou que as informações completas de bens declarados
seriam obrigatórias. Mas decidiu voltar atrás. Agora, o que vale é que as
informações completas continuam a ser opcionais, como eram na declaração de
2018. No entanto, o órgão deixou avisado que a partir de 2020 as informações
serão obrigatórias.
Na declaração de
imóveis serão pedidos os seguintes dados:
* Data de aquisição,
* Área do imóvel,
* Registro de inscrição em órgão público e no cartório;
No caso de veículos
será solicitado também o número do Renavam.
Evite a malha fina do IRPF 2019
Para que o
contribuinte evite a malha fina do IRPF 2019 é preciso preencher corretamente
todos os campos da declaração, principalmente nos campos facultativos da
declaração de imóveis.
Pensão alimentícia
Outra alteração na
declaração de IRPF de 2019 foi a inclusão da pensão alimentícia na aba
"Rendimento Recebido de Pessoa Física", na coluna "outros rendimentos".
Informações das instituições financeiras
Em 2019, o
contribuinte precisará informar o CNPJ das instituições financeiras em que
possui conta corrente e aplicações financeiras.
Pagamento das cotas
A partir deste ano, o
contribuinte terá a opção de imprimir o DARF (Documento de Arrecadação de
Receitas Federais) para pagar todas as cotas do imposto, inclusive as cotas que
estiverem em atraso.
Para fazer o download
do programa de declaração de IRPF 2019, clique
aqui. Evite problemas com a Receita. Na dúvida, procure ajuda especializada.
Fonte: Prosoft
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Quem está obrigado a entregar a Declaração de Imposto de Renda PF
Publicado em
12/03/2019
às
08:00
Está obrigada a apresentar a Declaração de
Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2019 a pessoa
física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018, se enquadrar em uma
das situações a seguir:
I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos
ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70;
II - recebeu rendimentos isentos, não
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$
40.000,00;
III - obteve, em qualquer mês, ganho de
capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou
realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhadas;
IV - relativamente à atividade rural obteve receita
bruta em valor superior a R$ 142.798,50 e/ou pretenda compensar, no
ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores
ou do próprio ano-calendário de 2018;
V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a
propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a
R$ 300.000,00;
VI - passou à condição de residente no Brasil
em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; ou
VII - optou pela isenção do Imposto sobre a
Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis
residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis
residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
contados da celebração do contrato de venda.
Fica dispensada de apresentar a Declaração de
Ajuste Anual, a pessoa física:
I - que se enquadrar apenas na hipótese
prevista no item V e cujos bens comuns sejam declarados pelo outro cônjuge,
desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00;
e
II - que se enquadrar em uma ou mais das
hipóteses previstas nos itens I a VII acima, caso conste como dependente em
declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados
seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.
Destaca-se que a pessoa física, mesmo
desobrigada, pode apresentar a declaração.
Base Legal: Instrução Normativa RFB 1.871/2019,
elaborado pela M&M Assessoria Contábil.
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Declaração de Imposto de Renda exige CPF do dependente
Publicado em
06/03/2019
às
14:00
Número do CPF será informação obrigatória na
declaração deste ano
Às vésperas do período de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes precisam
estar alertas: a partir deste ano, todos os dependentes precisam ter inscrição
no Cadastro de Pessoa Física (CPF).
O documento - usado para identificação na Receita Federal - pode ser feito nas
agências dos Correios, ou posto terceirizados da estatal. Para fazer a
inscrição é preciso apresentar carteira de identidade ou certidão de nascimento
e título de eleitor (para maiores de 18 anos e menores de 70 anos) e pagar uma
taxa de R$ 7, 00.
Faixa etária
Menores de 16 anos precisam ser representados pelos pais ou responsáveis,
levando documento que comprove a tutela, curatela ou responsabilidade pela
guarda. Jovens entre 16 anos e 18 anos podem fazer a solicitação sozinhos, se
preferirem. O número do documento sai na hora.
Nos Correios, além da inscrição para quem não tem o documento, é possível fazer
também a regularização cadastral e a alteração de dados como data de
nascimento, número do título eleitoral, endereço, nome da mãe e a mudança de
sexo - que era realizada somente em unidades da Receita Federal.
Fonte: www.contadores.cnt.br/, com
adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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INSS disponibiliza extrato de rendimentos para fins de Imposto de Renda
Publicado em
27/02/2019
às
16:00
Segurados podem obter
demonstrativo para Imposto de Renda pela internet
Os aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem acessar o
extrato para Imposto de Renda - ano-base 2018 - na página do instituto na
internet.
É possível consultar o
demonstrativo diretamente pelo site, sem
necessidade de senha. Extratos de anos anteriores também estão disponíveis.
Acesse aqui o extrato para Imposto de Renda.
Meu INSS - O
demonstrativo também pode ser obtido no Portal Meu INSS, com login e senha. Caso seja o primeiro acesso, é
necessário fornecer os dados solicitados na área de login e fazer o cadastro, criando uma senha com,
no mínimo, nove caracteres, pelo menos uma letra maiúscula, uma letra minúscula
e um número. Ao acessar o sistema com a senha, basta escolher a opção Extrato para Imposto de Renda, do
lado esquerdo da página, e emitir o documento.
É possível ainda retirar
o extrato nas Agências de Previdência Social (APS), com agendamento prévio.
Para isso, é necessário acessar o Meu INSS, informar os dados pessoais na
área de login, clicar em "não sou um robô" e depois em
"continuar sem login". Em seguida, clicar em Novo requerimento e
digitar a palavra extrato no campo de pesquisa para selecionar
o serviço desejado. Compareça à unidade do INSS indicada no Meu INSS, no dia e
hora marcados, com os documentos necessários. Para mais conforto aos cidadãos,
porém, o INSS recomenda que a obtenção do extrato seja feita pela internet.
Até o fim do mês, a
Receita Federal divulgará as datas de envio das declarações de Imposto de
Renda, bem como os limites de isenção e as faixas de renda tributáveis.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social/Secretaria
de Previdência
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Receita libera programa para declaração ao Leão
Publicado em
26/02/2019
às
10:00
Envio da
prestação de contas ao fisco será de 7 de março a 30 de abril de 2019.
O Programa Gerador da Declaração já está disponível na
página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet
A Receita Federal liberou nesta
segunda-feira (25) o PGD (Programa Gerador da Declaração) do Imposto de Renda
Pessoa Física. O prazo para entrega da declaração é de 7 de março a 30 de
abril. A previsão é de aumento de 4,2% no número de declarações na região. Está
obrigado a apresentar a declaração do IR no ano-calendário de 2018, quem
recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 e, em
relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$
142.798,50.
Segundo a Delegacia da Receita Federal de Londrina, serão cerca de 274 mil
prestações de contas, 45% de Londrina. No Estado são 1.970 milhão. A declaração
pode ser elaborada de três formas: pelo computador, por meio do PGD IRPF2019,
disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na internet.
Também é possível fazer por meio de dispositivos móveis, como tablets e
smartphones.
O acesso é pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível nas lojas de
aplicativos nos sistemas Android e iOS. O serviço Meu Imposto de Renda também
está disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) no site da Receita na
internet, com o uso de certificado digital.
O delegado-adjunto da Receita Federal de Londrina, David José Oliveira, afirmou
que o programa traz duas novidades. A dedução para destinação do imposto devido
ao Fundo da Criança e Adolescente terá um campo na área de dedução. "Antes
a destinação era no fechamento do cálculo do tributo. Agora será apurado antes.
Ficou mais amigável o manuseio", explicou Oliveira. A outra mudança é a
restrição do uso do aplicativo. Apenas quem teve rendimentos até R$ 5 milhões poderá
fazer a declaração pelo aplicativo.
O contador Aldo Roberto Camargo, associado do Sincolon (Sindicato dos
Contabilistas de Londrina e Região), aconselha que, caso o contribuinte tenha
rendimentos inferiores aos R$ 28 mil, mas recolheu imposto pelo menos um mês em
2018, também deve fazer a declaração. "É interessante declarar, senão a
pessoa vai perder esse dinheiro. Por isso, é importante pedir o comprovante de
rendimentos para a empresa empregadora", afirmou Camargo. A empresas devem
fornecer até o dia 28 de fevereiro o documento.
A Receita espera receber neste ano 30,5 milhões de declarações. No ano passado,
foram feitas 29,27 milhões de declarações. Desse total previsto para 2019, a
expectativa é que entre 700 mil a 800 mil sejam feitas por tablets e
smartphones. No ano passado, foram feitas 320 mil declarações por dispositivos
móveis.
Verificação
Este ano, o processamento será mais rápido. O contribuinte pode ter acesso ao status
do processamento no dia seguinte ao envio da declaração. Assim, já será
possível verificar pendências.
Entretanto, segundo o supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita
Federal, Joaquim Adir, o contribuinte deve esperar um pouco se verificar alguma
inconsistência porque pode haver casos em que a empresa empregadora ou plano de
saúde atrase o envio de dados. "O que libera a declaração sãos os
cruzamentos feitos pela declaração. Espere um pouco mais", disse.
Camargo afirmou que um dos erros mais comuns no preenchimento da prestação de
contas ao fisco é de digitação. "É comum a inversão de valores. Mas, erros
grotescos o programa já detecta no preenchimento e impede o envio da
declaração. Quando a declaração chega na Receita também há uma checagem mais
apurada", explicou o contador.
CPF
Ele explicou que é necessário colocar o rendimento do dependente. "Se
tiver algum dependente que estiver trabalhando tem que informar o rendimento. É
importante avaliar se inclui ou não aquele dependente", disse.
Este ano é obrigatório o preenchimento do número do CPF dos dependentes,
inclusive os nascidos em 31 de dezembro de 2018. A Receita vinha incluindo essa
informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar
CPF para dependentes a partir de 8 anos.
O prazo para entrega da
declaração está mais curto. "São sete dias a menos. Então aproveite esse
tempo antes do início da entrega para correr atrás da documentação,
principalmente do CPF dos dependentes", aconselhou Camargo.
O CPF pode ser feito nas agências dos Correios. Para solicitar a inscrição no
cadastro, basta comparecer a uma agência dos Correios, com carteira de
identidade e certidão de nascimento ou casamento. O número do documento sai na
hora. O valor é de R$ 7.
Em 2018, foram feitas 6,3 milhões de inscrições ao cadastro, um aumento de mais
de 15% em relação ao ano anterior. No Paraná, foram mais de 339 mil inscrições
no ano passado, aumento de quase 23% com relação a 2017.
Fonte: Folha de Londrina / Aline Machado Parodi
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-
Receita Federal divulga as regras para o Imposto de Renda PF 2019
Publicado em
22/02/2019
às
16:00
A
Receita Federal, através da Instrução Normativa RFB 1871/2019, divulgou as
regras para a apresentação, retificação e multa da Declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física.
Os
principais pontos são:
1) OBRIGATORIEDADE DE
APRESENTAÇÃO
Está
obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de
2019 a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018 se
enquadrar em qualquer uma das situações a seguir:
a
- recebeu rendimentos tributáveis (salários, pró-labore, etc.), sujeitos ao
ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70;
b
- recebeu rendimentos isentos (ex. Rendimentos de Poupança, etc.), não
tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (Rendimentos de Aplicações
Financeiras, etc.), cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;
c
- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos
sujeito à incidência do imposto (vendeu um bem por valor superior ao constante
na sua declaração), ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias,
de futuros e assemelhadas;
d
- relativamente à atividade rural, se obteve receita bruta em valor superior a
R$ 142.798,50 ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores,
prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018;
e
- teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
f
- passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição
encontrava-se em 31 de dezembro; ou
g
- optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de
capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja
aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de
180 dias, contado da celebração do contrato de venda.
2) OPÇÃO PELO DESCONTO
SIMPLIFICADO
A
pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à dedução
de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual,
limitado a R$ 16.754,34. A opção pelo desconto simplificado implica a
substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária.
3) FORMA DE ELABORAÇÃO
DA DECLARAÇÃO
A
Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada, exclusivamente, com a utilização
de:
a
- computador, por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD), disponível no site
da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet (www.receita.fazenda.gov.br);
b-
computador, mediante acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda", disponível no
Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site da Receita Federal do Brasil na
Internet; ou
c
- dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, mediante acesso ao serviço
"Meu Imposto de Renda".
4) VEDAÇÕES AO ACESSO
AO SERVIÇO "MEU IMPOSTO DE RENDA"
Fica
vedado o acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda" com a utilização de
dispositivos móveis, na hipótese de o declarante ou seu dependente informado na
declaração, no ano-calendário de 2018:
a
- ter auferido rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual cuja soma seja
superior a R$ 5.000.000,00;
b-
ter recebido rendimentos do exterior;
c
- ter auferido os seguintes rendimentos sujeitos a tributação exclusiva ou
definitiva:
c.1)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00;
c.2)
ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
c.3)
ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras
adquiridos em moeda estrangeira;
c.4)
ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie; ou
c.5)
ganhos líquidos em operações de renda variável realizadas em bolsa de valores,
de mercadorias, de futuros e assemelhadas e em fundos de investimento
imobiliário;
d
- ter auferido os seguintes rendimentos isentos e não tributáveis:
d.1)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00;
d.2)
relativos à parcela isenta correspondente à atividade rural;
d.3)
relativos à recuperação de prejuízos em renda variável (bolsa de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário);
d.4)
correspondentes ao lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro
imóvel residencial; ou
d.5)
correspondentes ao lucro na alienação de imóvel residencial adquirido após o
ano de 1969;
e
- ter-se sujeitado ao imposto pago no exterior ou ao recolhimento do Imposto
sobre a Renda na fonte em operações de day-trade ou, ainda, ao preenchimento
dos demonstrativos (anexos) referentes à atividade rural, ao ganho de capital
ou à renda variável; ou
f-
ter realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja
soma seja superior a R$ 5.000.000,00.
5) DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PRÉ-PREENCHIDA
O
contribuinte pode utilizar a Declaração de Ajuste Anual Pré-preenchida, desde
que:
a
- tenha apresentado a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de
2018, ano-calendário de 2017; e
b -
no momento da importação do arquivo, as fontes pagadoras ou as pessoas
jurídicas ou equiparadas, conforme o caso, tenham enviado para a RFB
informações relativas ao contribuinte, referentes ao exercício de 2019,
ano-calendário de 2018, por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido
na Fonte (Dirf), Declaração de Serviços
Médicos e de Saúde (Dmed) ou Declaração de Informações sobre Atividades
Imobiliárias (Dimob).
A
Receita Federal do Brasil disponibilizará ao contribuinte um arquivo a ser
importado para a Declaração de Ajuste Anual, já contendo algumas informações
relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais.
O
acesso às informações do arquivo a ser importado para a Declaração de Ajuste
Anual, dar-se-á somente com certificado digital e pode ser feito pelo contribuinte
ou representante do contribuinte com procuração junto a Receita Federal do
Brasil ou procuração eletrônica.
A
verificação da correção de todos os dados pré-preenchidos na Declaração de
Ajuste Anual é de responsabilidade do contribuinte, o qual deve realizar as
alterações, inclusões e exclusões das informações necessárias, se for o caso.
As
disposições quanto a Declaração de Ajuste Anual Pré-preenchida não se aplica à
Declaração de Ajuste Anual elaborada com a utilização do serviço "Meu Imposto
de Renda" por meio de dispositivos móveis.
6) DO PRAZO E DOS
MEIOS DISPONÍVEIS PARA A APRESENTAÇÃO
A
Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 7 de março a 30
de abril de 2019.
A
comprovação da apresentação da Declaração de Ajuste Anual é feita por meio de
recibo gravado depois da transmissão, em disco rígido de computador, em mídia
removível ou no dispositivo móvel que contenha a declaração transmitida, cuja
impressão fica a cargo do contribuinte.
Deve
transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de certificado digital
o contribuinte que, no ano-calendário de 2018 tenha recebido rendimentos tributáveis
sujeitos ao ajuste anual, ou rendimentos isentos e não tributáveis, ou rendimentos sujeitos
a tributação exclusiva ou definitiva, ou que tenha realizado pagamentos de
rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja soma seja superior a R$
5.000.000,00, em cada caso ou no total.
A
Declaração de Ajuste Anual relativa a espólio (relativa ao conjunto de bens de
uma pessoa falecida), independentemente de ser inicial ou intermediária, ou a
Declaração Final de Espólio, que tenha rendimentos e/ou pagamentos superiores a
R$ 5.000.000,00, deve ser apresentada em mídia removível a uma unidade da Receita
Federal do Brasil, durante o seu horário de expediente, sem a necessidade de
utilização de certificado digital.
7) DA APRESENTAÇÃO
DEPOIS DO PRAZO
A
apresentação da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo deve ser realizada pela
Internet, mediante a utilização do PGD, ou mediante utilização do serviço "Meu
Imposto de Renda" ou em mídia removível, às unidades da Receita Federal do
Brasil, durante o seu horário de expediente.
8) DA RETIFICAÇÃO
Caso
a pessoa física constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões em
Declaração de Ajuste Anual já entregue, poderá apresentar declaração
retificadora.
A
Declaração de Ajuste Anual retificadora tem a mesma natureza da declaração
originariamente apresentada e a substitui integralmente, e deve conter todas as
informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias,
e as informações adicionais, se for o caso.
Para
a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora deve
ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração
apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário.
Depois
do prazo previsto para a entrega da declaração, não é admitida a retificação
que tenha por objeto a troca de opção por outra forma de tributação.
9) DA MULTA POR ATRASO
NA ENTREGA OU PELA NÃO APRESENTAÇÃO
A
entrega da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo, ou a sua não apresentação,
se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de 1% (um por cento) ao
mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido
nela apurado, ainda que integralmente pago.
A
multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do
Imposto sobre a Renda devido e terá a contagem de tempo inicial o 1º (primeiro)
dia subsequente ao término do período fixado para a entrega da Declaração de
Ajuste Anual e por termo final o mês em que a declaração foi entregue.
No
caso de contribuinte com direito a restituição apurada na Declaração de Ajuste
Anual, será deduzido do valor desta o valor da multa por atraso na entrega não
paga dentro do vencimento, inclusive os acréscimos legais decorrentes do não
pagamento.
A
multa mínima será aplicada inclusive no caso de Declaração de Ajuste Anual da
qual não resulte imposto devido.
10) DA DECLARAÇÃO DE
BENS E DIREITOS E DE DÍVIDAS E ÔNUS REAIS
A
pessoa física sujeita à apresentação da Declaração de Ajuste Anual deve
relacionar nesta os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior,
constituíram, em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2018, seu
patrimônio e o de seus dependentes relacionados na declaração, e os bens e
direitos adquiridos e alienados no decorrer do ano-calendário de 2018.
Devem
ser informados também as dívidas e os ônus reais existentes em 31 de dezembro
de 2017 e em 31 de dezembro de 2018, em nome do declarante e de seus
dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual, e as dívidas e os ônus
constituídos ou extintos no decorrer do ano-calendário de 2018.
Fica
dispensada a inclusão na Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de
2018 os seguintes bens ou valores existentes em 31 de dezembro de 2018:
a
- saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras cujo
valor unitário não exceda R$ 140,00;
b
- bens móveis e direitos cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$
5.000,00, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves;
c
- conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa negociadas ou não em bolsa de
valores, e o ouro ativo financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição
seja inferior a R$ 1.000,00 (mil reais); e
d
- dívidas e ônus reais cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
11) DO PAGAMENTO DO
IMPOSTO
O
saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas mensais e sucessivas,
observado que- nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00.
A
primeira quota ou quota única deve ser paga até 30 de abril de 2019 e as demais
quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros
equivalentes à taxa Selic acumulada mensalmente, calculados a partir de
abril/2019 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do
pagamento.
É
facultado ao contribuinte antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do
imposto ou das quotas, caso em que não será necessário apresentar Declaração de
Ajuste Anual retificadora com a nova opção de pagamento, bem como ampliar o
número de quotas inicialmente previsto na Declaração de Ajuste Anual, até a
data de vencimento da última quota pretendida.
O
pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos
acréscimos legais pode ser efetuado mediante:
a
- transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das
instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de
arrecadação;
b
- Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência
bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de pagamento
efetuado no Brasil; ou
c
- débito automático em conta corrente bancária.
Quanto
ao débito automático em conta corrente bancária:
I
- é permitido somente para Declaração de Ajuste Anual original ou retificadora
apresentada:
a)
até 31 de março de 2019, para a quota única ou a partir da 1ª (primeira) quota;
e
b)
entre 1º de abril e 30 de abril de 2019, a partir da 2ª (segunda) quota;
II
- é automaticamente cancelado na hipótese de:
a)
apresentação de Declaração de Ajuste Anual retificadora depois de 30 de abril
de 2019;
b)
envio de informações bancárias com dados inexatos;
c)
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado na
Declaração de Ajuste Anual ser diferente daquele vinculado à conta corrente
bancária; ou
d)
os dados bancários informados na Declaração de Ajuste Anual se referirem a
conta corrente do tipo não solidária;
Fonte: INSTRUÇÃO
NORMATIVA RFB Nº 1871/2019, com texto elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
A
seguir, o texto completo da IN RFB 1871/2019, que disciplina a entrega da
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 209.
INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 1871, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2019
(Publicado(a)
no DOU de 22/02/2019, seção 1, página 17)
Dispõe
sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física referente ao exercício de 2019, ano-calendário de 2018, pela
pessoa física residente no Brasil.
O
SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe
confere o inciso III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de
2017, e tendo em vista o disposto no art. 88 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro
de 1995, no caput do art. 7º e nos arts. 10, 14 e 25 da Lei nº 9.250, de 26 de
dezembro de 1995, no art. 27 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no
art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999,
RESOLVE:
Art.
1º Esta Instrução Normativa estabelece normas e procedimentos para a
apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa
Física referente ao exercício de 2019, ano-calendário de 2018, pela pessoa
física residente no Brasil.
CAPÍTULO
I
DA OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO
Art.
2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual referente ao
exercício de 2019 a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de
2018:
I
- recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma
foi superior a R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove
reais e setenta centavos);
II
- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na
fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
III
- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos
sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas;
IV
- relativamente à atividade rural:
a)
obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 (cento e quarenta e dois
mil, setecentos e noventa e oito reais e cinquenta centavos); ou
b)
pretenda compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos de
anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018;
V
- teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais);
VI
- passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição
encontrava-se em 31 de dezembro; ou
VII
- optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de
capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja
aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, contado da celebração do contrato de venda, nos
termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
§
1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual a pessoa física
que se enquadrar:
I
- apenas na hipótese prevista no inciso V do caput e que, na constância da
sociedade conjugal ou da união estável, os bens comuns tenham sido declarados
pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor total dos seus bens
privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e
II
- em pelo menos uma das hipóteses previstas nos incisos I a VII do caput, caso
conste como dependente em Declaração de Ajuste Anual apresentada por outra
pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e
direitos, caso os possua.
§
2º A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de
Ajuste Anual, observado o disposto no § 3º.
§
3º É vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma
Declaração de Ajuste Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos
de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2018.
CAPÍTULO
II
DA OPÇÃO PELO DESCONTO SIMPLIFICADO
Art.
3º A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à
dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na
Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 16.754,34 (dezesseis mil, setecentos
e cinquenta e quatro reais e trinta e quatro centavos), observado o disposto
nesta Instrução Normativa.
§
1º A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as
deduções admitidas na legislação tributária.
§
2º O valor utilizado a título de desconto simplificado, de que trata o caput,
não justifica variação patrimonial, sendo considerado rendimento consumido.
CAPÍTULO
III
DA FORMA DE ELABORAÇÃO
Art.
4º A Declaração de Ajuste Anual deve ser elaborada, exclusivamente, com a
utilização de:
I
- computador, por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao
exercício de 2019, disponível no sítio da Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço;
II
- computador, mediante acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda", disponível no
Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço
informado no inciso I, observado o disposto no art. 5º; ou
III
- dispositivos móveis, tais como tablets e smartphones, mediante acesso ao
serviço "Meu Imposto de Renda", observado o disposto no art. 5º.
§
1º O acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda" com a utilização de dispositivos
móveis, conforme previsto no inciso III do caput, é feito por meio do
aplicativo APP "Meu Imposto de Renda", disponível nas lojas de aplicativos
Google play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema
operacional iOS.
§
2º O acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda" com a utilização de computador,
conforme previsto no inciso II do caput, será feito com certificado digital:
I
- pelo contribuinte; ou
II
- por representante do contribuinte, com procuração RFB ou procuração
eletrônica de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 16 de outubro de
2017.
CAPÍTULO
IV
DAS VEDAÇÕES AO ACESSO AO SERVIÇO "MEU IMPOSTO DE RENDA"
Art.
5º Fica vedado o acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda" com a utilização de
dispositivos móveis a que se refere o inciso III do caput do art. 4º, na
hipótese de o declarante ou seu dependente informado na declaração, no
ano-calendário de 2018:
I
- ter auferido rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual cuja soma seja
superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
II
- ter recebido rendimentos do exterior;
III
- ter auferido os seguintes rendimentos sujeitos a tributação exclusiva ou
definitiva:
a)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
b)
ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
c)
ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras
adquiridos em moeda estrangeira;
d)
ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira mantida em espécie; ou
e)
ganhos líquidos em operações de renda variável realizadas em bolsa de valores,
de mercadorias, de futuros e assemelhadas e em fundos de investimento
imobiliário;
IV
- ter auferido os seguintes rendimentos isentos e não tributáveis:
a)
cuja soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
b)
relativos à parcela isenta correspondente à atividade rural;
c)
relativos à recuperação de prejuízos em renda variável (bolsa de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário);
d)
correspondentes ao lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro
imóvel residencial; ou
e)
correspondentes ao lucro na alienação de imóvel residencial adquirido após o
ano de 1969;
V
- ter-se sujeitado:
a)
ao imposto pago no exterior ou ao recolhimento do Imposto sobre a Renda na
fonte de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 11.033, de 21 de
dezembro de 2004; ou
b)
ao preenchimento dos demonstrativos referentes à atividade rural, ao ganho de
capital ou à renda variável; ou
VI
- ter realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja
soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).
Parágrafo
único. A vedação a que se refere o caput aplica-se também em caso de acesso ao
serviço "Meu Imposto de Renda" com a utilização de computador por meio do e-CAC
a que se refere o inciso II do caput do art. 4º, exceto nas hipóteses previstas
no inciso I, na alínea "a" do inciso III, na alínea "a" do inciso IV e no
inciso VI, todos do caput.
CAPÍTULO
V
DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PRÉ-PREENCHIDA
Art.
6º O contribuinte pode utilizar a Declaração de Ajuste Anual Pré-preenchida,
desde que:
I
- tenha apresentado a Declaração de Ajuste Anual referente ao exercício de
2018, ano-calendário de 2017; e
II
- no momento da importação do arquivo referido no § 1º as fontes pagadoras ou
as pessoas jurídicas ou equiparadas, conforme o caso, tenham enviado para a RFB
informações relativas ao contribuinte, referentes ao exercício de 2019,
ano-calendário de 2018, por meio da:
a)
Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);
b)
Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); ou
c)
Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).
§
1º A RFB disponibilizará ao contribuinte um arquivo a ser importado para a
Declaração de Ajuste Anual, já contendo algumas informações relativas a
rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais.
§
2º O acesso às informações do arquivo de que trata o § 1º, a ser importado para
a Declaração de Ajuste Anual, dar-se-á somente com certificado digital e pode
ser feito pelo:
I
- contribuinte; ou
II
- representante do contribuinte com procuração RFB ou procuração eletrônica de
que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.751, de 2017.
§
3º O arquivo deve ser obtido por meio do e-CAC, no sítio da RFB na Internet, no
endereço referido no inciso I do caput do art 4º.
§
4º A verificação da correção de todos os dados pré-preenchidos na Declaração de
Ajuste Anual é de responsabilidade do contribuinte, o qual deve realizar as
alterações, inclusões e exclusões das informações necessárias, se for o caso.
§
5º O disposto neste artigo não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada
com a utilização do serviço "Meu Imposto de Renda" por meio de dispositivos
móveis a que se refere o inciso III do caput do art. 4º.
CAPÍTULO
VI
DO PRAZO E DOS MEIOS DISPONÍVEIS PARA A APRESENTAÇÃO
Art.
7º A Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 7 de março a
30 de abril de 2019, pela Internet, mediante a utilização:
I
- do PGD a que se refere o inciso I do caput do art. 4º; ou
II
- do serviço "Meu Imposto de Renda" a que se referem os incisos II e III do
caput do art. 4º, observado o disposto no art. 5º.
§
1º O serviço de recepção da Declaração de Ajuste Anual será interrompido às
23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove
segundos), horário de Brasília, do último dia do prazo estabelecido no caput.
§
2º A comprovação da apresentação da Declaração de Ajuste Anual é feita por meio
de recibo gravado depois da transmissão, em disco rígido de computador, em
mídia removível ou no dispositivo móvel que contenha a declaração transmitida,
cuja impressão fica a cargo do contribuinte.
§
3º Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de certificado
digital o contribuinte que, no ano-calendário de 2018:
I
- tenha recebido rendimentos:
a)
tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de reais);
b)
isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais); ou
c)
sujeitos a tributação exclusiva ou definitiva, cuja soma foi superior a R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais); ou
II
- tenha realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja
soma seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), em cada caso ou
no total.
§
4º A Declaração de Ajuste Anual relativa a espólio, independentemente de ser
inicial ou intermediária, ou a Declaração Final de Espólio, que se enquadre nas
hipóteses previstas no § 3º, deve ser apresentada em mídia removível a uma
unidade da RFB, durante o seu horário de expediente, sem a necessidade de
utilização de certificado digital.
§
5º O disposto nos §§ 3º e 4º não se aplica à Declaração de Ajuste Anual
elaborada com a utilização de computador, mediante acesso ao serviço "Meu
Imposto de Renda", disponível no e-CAC, a que se refere o inciso II do caput do
art. 4º.
§
6º A transmissão da Declaração de Ajuste Anual elaborada por meio do PGD pode
ser feita também com a utilização do programa de transmissão Receitanet,
disponível no sítio da RFB, no endereço referido no inciso I do caput do art.
4º.
CAPÍTULO
VII
DA APRESENTAÇÃO DEPOIS DO PRAZO
Art.
8º A apresentação da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo previsto no
art. 7º deve ser realizada:
I
- pela Internet, mediante a utilização do PGD a que se refere o inciso I do
caput do art. 4º;
II
- mediante utilização do serviço "Meu Imposto de Renda" a que se referem os
incisos II e III do caput do art. 4º, observado o disposto no art. 5º; ou
III
- em mídia removível, às unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.
Parágrafo
único. A transmissão da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo previsto no
art. 7º, elaborada mediante utilização do PGD, pode ser feita também com a
utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB,
no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º.
CAPÍTULO
VIII
DA RETIFICAÇÃO
Art.
9º Caso a pessoa física constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões em
Declaração de Ajuste Anual já entregue, poderá apresentar declaração
retificadora:
I
- pela Internet, mediante a utilização do PGD ou do serviço "Meu Imposto de
Renda" a que se referem os incisos II e III do caput do art. 4º, disponível no
endereço referido no inciso I do caput do art. 4º, ou
II
- em mídia removível, às unidades da RFB, durante o horário de expediente, se
após o prazo previsto no caput do art. 7º.
§
1º A Declaração de Ajuste Anual retificadora tem a mesma natureza da declaração
originariamente apresentada e a substitui integralmente, e deve conter todas as
informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias,
e as informações adicionais, se for o caso.
§
2º Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora
deve ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração
apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário.
§
3º Depois do prazo previsto no caput do art. 7º, não é admitida a retificação
que tenha por objeto a troca de opção por outra forma de tributação.
§
4º A transmissão da Declaração de Ajuste Anual retificadora elaborada mediante
utilização do PGD pode ser feita também com a utilização do programa de
transmissão Receitanet, disponível no sítio da RFB, no endereço referido no
inciso I do caput do art. 4º.
§
5º Nas hipóteses de redução de débitos já inscritos em Dívida Ativa da União
bem como de redução de débitos objeto de pedido de parcelamento deferido,
admitir-se-á a retificação da declaração tão somente após autorização
administrativa, desde que haja prova inequívoca da ocorrência de erro no
preenchimento da declaração, e enquanto não extinto o crédito tributário.
CAPÍTULO
IX
DA MULTA POR ATRASO NA ENTREGA OU PELA NÃO APRESENTAÇÃO
Art.
10. A entrega da Declaração de Ajuste Anual depois do prazo previsto no art.
7º, ou a sua não apresentação, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa
de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e
calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente
pago.
§
1º A multa a que se refere este artigo:
I
- terá valor mínimo de R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e
quatro centavos) e valor máximo correspondente a 20% (vinte por cento) do
Imposto sobre a Renda devido; e
II
- terá por termo inicial o 1º (primeiro) dia subsequente ao término do período
fixado para a entrega da Declaração de Ajuste Anual e por termo final o mês em
que a declaração foi entregue ou, caso não tenha sido entregue, a data do
lançamento de ofício.
§
2º No caso de contribuinte com direito a restituição apurada na Declaração de
Ajuste Anual, será deduzido do valor desta o valor da multa por atraso na
entrega não paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento
emitida pelo PGD ou pelo serviço "Meu Imposto de Renda" a que se referem os
incisos II e III do caput do art. 4º, inclusive os acréscimos legais
decorrentes do não pagamento.
§
3º A multa mínima será aplicada inclusive no caso de Declaração de Ajuste Anual
da qual não resulte imposto devido.
CAPÍTULO
X
DA DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS E DE DÍVIDAS E ÔNUS REAIS
Art.
11. A pessoa física sujeita à apresentação da Declaração de Ajuste Anual deve
relacionar nesta os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior,
constituíram, em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2018, seu
patrimônio e o de seus dependentes relacionados na declaração, e os bens e
direitos adquiridos e alienados no decorrer do ano-calendário de 2018.
§
1º Devem ser informados também as dívidas e os ônus reais existentes em 31 de
dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2018, em nome do declarante e de seus
dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual, e as dívidas e os ônus
constituídos ou extintos no decorrer do ano-calendário de 2018.
§
2º Fica dispensada a inclusão na Declaração de Ajuste Anual referente ao
exercício de 2018 os seguintes bens ou valores existentes em 31 de dezembro de
2018:
I
- saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras cujo
valor unitário não exceda R$ 140,00 (cento e quarenta reais);
II
- bens móveis e direitos cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$
5.000,00 (cinco mil reais), exceto veículos automotores, embarcações e
aeronaves;
III
- conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa negociadas ou não em bolsa de
valores, e o ouro ativo financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição
seja inferior a R$ 1.000,00 (mil reais); e
IV
- dívidas e ônus reais cujo valor seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais).
CAPÍTULO
XI
DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
Art.
12. O saldo do imposto pode ser pago em até 8 (oito) quotas mensais e
sucessivas, observado o seguinte:
I
- nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais);
II
- o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota
única;
III
- a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até o último dia do prazo
previsto no caput do art. 7º; e
IV
- as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês,
acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) acumulada mensalmente, calculados a partir da
data prevista para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual até o mês
anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
§
1º É facultado ao contribuinte:
I
- antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, caso
em que não será necessário apresentar Declaração de Ajuste Anual retificadora
com a nova opção de pagamento; e
II
- ampliar o número de quotas inicialmente previsto na Declaração de Ajuste
Anual, até a data de vencimento da última quota pretendida, observado o
disposto no caput, mediante apresentação de declaração retificadora ou
alteração feita diretamente no sítio da RFB na Internet, opção "Extrato da
DIRPF", no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º.
§
2º O pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos
acréscimos legais pode ser efetuado mediante:
I
- transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições
financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação;
II
- Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência
bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de
pagamento efetuado no Brasil; ou
III
- débito automático em conta corrente bancária.
§
3º O débito automático em conta corrente bancária a que se refere o inciso III
do § 2º:
I
- é permitido somente para Declaração de Ajuste Anual original ou retificadora
apresentada:
a)
até 31 de março de 2019, para a quota única ou a partir da 1ª (primeira) quota;
e
b)
entre 1º de abril e o último dia do prazo previsto no art. 7º, a partir da 2ª
(segunda) quota;
II
- é autorizado mediante a indicação dessa opção no PGD ou no serviço "Meu
Imposto de Renda" a que se referem os incisos II e III do caput do art. 4º e
formalizado no recibo de entrega da Declaração de Ajuste Anual;
III
- é automaticamente cancelado na hipótese de:
a)
apresentação de Declaração de Ajuste Anual retificadora depois do prazo
previsto no art. 7º;
b)
envio de informações bancárias com dados inexatos;
c)
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado na
Declaração de Ajuste Anual ser diferente daquele vinculado à conta corrente
bancária; ou
d)
os dados bancários informados na Declaração de Ajuste Anual se referirem a
conta corrente do tipo não solidária;
IV
- está sujeito a estorno, mediante solicitação da pessoa física titular da
conta corrente, caso fique comprovada a existência de dolo, fraude ou
simulação; e
V
- pode ser incluído, cancelado ou modificado, depois da apresentação da
Declaração de Ajuste Anual, mediante acesso ao sítio da RFB na Internet, opção
"Extrato da DIRPF", no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º:
a)
até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e
nove segundos), horário de Brasília, do dia 14 de cada mês, hipótese em que
produzirá efeitos no próprio mês; e
b)
depois do prazo a que se refere a alínea "a", hipótese em que produzirá efeitos
no mês seguinte.
§
4º O saldo do imposto a pagar cujo valor for inferior a R$ 10,00 (dez reais)
deve ser adicionado ao saldo do imposto a pagar relativo a exercícios
subsequentes, até que o valor total a recolher seja igual ou superior ao referido
valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido para
esse exercício.
§
5º A Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança (Codac) pode editar normas
complementares necessárias à regulamentação do pagamento por intermédio de
débito automático em conta corrente bancária, nos termos do inciso III do § 2º.
Art.
13. No caso de pessoa física que receba rendimentos do trabalho assalariado de
autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior pode
efetuar o pagamento integral do imposto ou de suas quotas e dos respectivos
acréscimos legais, além das formas previstas no § 2º do art. 12, mediante
remessa de ordem de pagamento com todos os dados exigidos no Darf, no
respectivo valor em reais ou em moeda estrangeira, a favor da RFB, por meio do
Banco do Brasil S.A., Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior -
Brasília-DF (Gecex - Brasília-DF), prefixo 1608-X.
Art.
14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União.
MARCOS
CINTRA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE.
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Calendário de Restituições de IRPF/2019
Publicado em
21/02/2019
às
08:00
A restituição do
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), referente ao exercício de 2019,
ano-calendário de 2018, será efetuada em sete lotes, no período de junho a
dezembro de 2019.
O valor a restituir
será disponibilizado ao contribuinte na agência bancária por ele indicada na
Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física/2019, de acordo com o
seguinte cronograma:
I - 1º lote, em 17 de
junho de 2019;
II - 2º lote, em 15 de
julho de 2019;
III - 3º lote, em 15
de agosto de 2019;
IV - 4º lote, em 16 de
setembro de 2019;
V - 5º lote, em 15 de
outubro de 2019;
VI - 6º lote, em 18 de
novembro de 2019; e
VII - 7º( último)
lote, em 16 de dezembro de 2019.
Após as restituições
de declarações com prioridades (idosos, portadores de doenças graves, etc.) as
restituições serão priorizadas pela ordem de entrega das Declarações.
Base Legal: ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO
COREC Nº 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2019, elaborado pela M&M
Assessoria Contábil.
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Combate à fraude: malha fina cruzará dados da declaração do IR com eSocial
Publicado em
18/02/2019
às
10:00
O prazo de entrega
para as declarações de Imposto de Renda se inicia em março de 2019. A Receita
Federal passou a cruzar as informações que constam nas declarações com as inseridas
no cadastro do eSocial, como acontece nos casos de deduções irregulares.
A Receita também usará
o CPF inserido em despesas médicas para cruzar com as informações declaradas
pelos contribuintes.
Outras alterações
farão parte da declaração de Imposto de Renda de 2019.
Cruzamento de informações e o combate à fraude
Em 2016, profissionais
de saúde passaram a ter de cumprir a exigência do fisco de adicionar o CPF de
seus clientes em notas, recibos, declarações e atestados. No entanto, o
cruzamento de informações dos contribuintes ainda não havia sido iniciado.
O fisco passou o ano
de 2017 ajustando informações e implantando o sistema de cruzamento de dados
com o objetivo de reduzir o número de deduções indevidas com estes
profissionais.
Em 2018, entretanto,
já com o cruzamento implantado, a malha fina da Receita Federal passou a
utilizar as informações para detectar possíveis incoerências.
Uma forma de prevenir
informações desencontradas em relação aos recibos com despesas médicas é
verifica ser o percentual de despesas médicas é superior a um determinado
percentual do rendimento do contribuinte e, caso seja superior, alerta o
contador para arquivar os comprovantes, sob risco de necessidade de
apresentação ao fisco.
O mesmo aconteceu em
relação aos empregados domésticos. De acordo com a Receita Federal, ao
preencher a declaração completa de Imposto de Renda, o contribuinte pode abater
parte do valor pago aos empregados domésticos com tributos.
Os valores que podem
ser deduzidos são correspondentes ao INSS e, para que se possa inserir estes
valores, os recolhimentos das contribuições devem existir.
Por esse motivo, o
fisco começou a conferir as informações declaradas, comparando-as com as
inseridas no sistema do eSocial, a plataforma utilizada para cadastro de
empregados e empregadores domésticos, entre outros.
A operação "Falsa
Patroa", que identifica fraudes em relação aos empregados domésticos, começou a
ser implantada ainda em 2016. No entanto, vale ressaltar que 2018 marcou o
primeiro ano em que o cruzamento de dados ocorreu. A ideia é aprimorar o
sistema de verificação de informações e zerar os casos de fraude ao longo dos
anos.
Em um dos casos
expostos pela imprensa, observou-se que um escritório de contabilidade utilizou
dois CPFs de empregadas domésticas em 13 mil declarações de IR.
Para 2020, a
expectativa é que a Receita cruze os dados do IRPF e eSocial, quando este já
estiver consolidado, para reduzir fraudes no imposto retido na fonte. Além
disso, o fisco observará as aplicações financeiras mais cuidadosamente.
Portanto, fica o alerta ao contribuinte e ao contador de que a partir de 2019
(que será entregue em 2020) o risco vai aumentar.
Prazos para a declaração do Imposto de
Renda 2019
Fique atento aos
principais eventos do cronograma para a Declaração do Imposto de Renda 2019:
- Segunda quinzena de fevereiro de 2019: a Receita deve liberar o download do
programa IRPF 2019, para o preenchimento e envio de declarações.
- Início de março de 2019: inicia-se o prazo para envio das
declarações de ajuste manual.
- 30
de abril de 2019: encerra-se o prazo para envio das
declarações.
Fonte: Prosoft, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física - Novidades: Prepare-se!
Publicado em
14/02/2019
às
10:00
A Declaração de Imposto de Renda Pessoa
Física deverá ser apresentada até 30/4/2019.
Até o fechamento desta edição ainda não havia
sido publicado todas as regras da declaração deste ano. Porém, conforme
legislação e informações já disponíveis, há algumas alterações importantes para
este ano, entre as quais se destaca a obrigatoriedade do fornecimento do:
a) Número
do CPF de todos os dependentes, independentemente da idade;
b) CNPJ
da instituição financeira (banco) onde tem conta corrente e/ou aplicação
financeira, agência e número da conta;
c) CNPJ
das empresas que o contribuinte tenha consórcio, leasing, VGBL, ações (bolsa de
valores) ou cotas de capital (sócio de empresa);
d) Número
do RENAVAN (documento do carro) do(s) veículo(s), ou equivalente para outros
bens (barcos, aviões, etc.);
e)Quanto
aos imóveis:
e.1)data de aquisição;
e.2) inscrição no
IPTU;
e.3) área total do imóvel;
e.4) se o imóvel está
registrado no Cartório de Registro de Imóveis;
e.5) número da
matrícula;
e.6)nome do cartório.
Além das novidades acima, continua sendo
necessária a apresentação dos comprovantes de rendimentos, pagamentos
relacionados à saúde, extratos bancários para fins de imposto de renda e
informações sobre aquisições e/ou venda de bens (dados - endereço - do bem,
nome e CPF do comprador/vendedor, valor e data da compra/venda). Para quem vai
declarar pela primeira vez, acresce-se o número do título de eleitor (próprio e
do cônjuge), número do CPF (próprio e do cônjuge), dados dos dependentes (nome
completo, data de nascimento e número do CPF), informações sobre os bens
(descrição, data e valor de aquisição, área do imóvel e dados do registro em
cartório) e saldos bancários em 31/12/2017.
Portanto, você já pode ir providenciando a
documentação acima e logo após agendar horário com a M&M (telefone
3349-5050) para elaborar a sua declaração.
Fonte: M&M Assessoria Contábil
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Você sabe o que muda no IRPF 2019?
Publicado em
11/02/2019
às
16:00
Todos sabemos que
ano a ano a Receita Federal atualiza os programas e aplicativos de declaração
de Imposto de Renda da Pessoa Física. Ao mesmo tempo que facilitam o preenchimento
das declarações, as mudanças também servem para solicitar mais informações dos
contribuintes com o propósito de cercar ao máximo os dados e possibilitar uma
quantidade maior de cruzamentos.
E este ano não
será diferente. Já no lançamento das alterações de 2018, a Receita Federal
apresentou algumas mudanças para a Declaração de Imposto de Renda de 2019. Veja
abaixo algumas mudanças conhecidas.
Informações na
declaração de bens
Uma primeira
percepção é que o IRPF2019 exigirá mais detalhes nos campos de descrição de
bens. Exemplos disso são os campos destinados às informações complementares,
que eram de preenchimento facultativo em 2018.
Para ficar mais
claro, um contribuinte que declara seu imóvel precisará incluir informações
tais como sua data de aquisição, sua área e o número de registro de inscrição
no cartório de imóveis. Outro exemplo é na declaração de propriedade de um
veículo, o contribuinte precisará incluir o número de RENAVAN.
Dados de
Dependentes
Outra informação
que será indispensável este ano será a apresentação do número de CPF de todos
os dependentes legais, com 8 (oito) anos de idade ou mais, completados até
31/12/2017.
Outras Mudanças
- Obrigatoriedade
da informação do CNPJ da instituição financeira onde o contribuinte tem conta
corrente ou aplicações financeiras;
- Deverá constar na Declaração a alíquota efetiva utilizada no cálculo da
apuração do imposto. Confirmando qual foi a alíquota efetiva sobre os
rendimentos menos as deduções;
- Será possível imprimir todas as guias de DARF - Documento de Arrecadação de
Receitas Federais - para pagamento do imposto devido, até mesmo as parcelas em
atraso.
Outras alterações
só serão expostas no momento que a Receita Federal disponibilizar o programa
para download ou o acesso às versões on-line a aplicativos atualizados.
A Receita Federal
libera os programas em meados de fevereiro de cada ano, até mesmo para
possibilitar que as empresas façam a DIRF-Declaração de Imposto Retido na Fonte
que em 2019 deve ser realizado até o final do dia 28 de fevereiro.
Fonte: Prosoft.
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Receita abre na sexta-feira (8/2/2019) a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do IRPF do mês de FEV/2019
Publicado em
08/02/2019
às
12:00
O crédito
bancário para 142.698 contribuintes será realizado no dia 15 de fevereiro de
2019
A partir das 9 horas de sexta-feira, 8 de
fevereiro, estará disponível para consulta o lote multiexercício de restituição
do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando as restituições
residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2018.
O crédito bancário para 142.698 contribuintes será
realizado no dia 15 de fevereiro, totalizando mais de R$401 milhões. Desse
total, R$182.553.166,79 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que
tratam o art. 16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo
4.498 contribuintes idosos acima de 80 anos, 27.767 contribuintes entre 60 e 79
anos, 2.815 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia
grave e 8.682 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Os montantes de restituição para cada exercício, e
a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:

Para saber se teve a declaração liberada, o
contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet
(http://idg.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Na
consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração
e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta
hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a
autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para
tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação
cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da
Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a
situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um
ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por
meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de
Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da
DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte
poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de
Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais
localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes
auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome,
em qualquer banco.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Começa a contagem regressiva para declarar Imposto de Renda
Publicado em
07/02/2019
às
17:00
Para evitar correria e
dor de cabeça na hora de prestar contas à Receita Federal sobre ganhos e
despesas de 2018, é bom se antecipar e aproveitar o tempo livre para reunir
documentos e se organizar. Apesar de o Fisco ainda não ter divulgado as regras
para a declaração de Imposto de Renda (IR) neste ano, dá para se antecipar e
evitar problemas futuros.
Túlio, que preferiu não
informar o sobrenome, tem 21 anos, é servidor público e vai enfrentar o Leão
pela primeira vez. Para isso, conta com a ajuda e a experiência do pai e do
irmão. "Eu só sei que preciso declarar minhas doações e meu rendimento próprio.
Por enquanto, ainda estou bem perdido, não sei como a declaração do IR funciona
direito", disse.
De acordo com Jônatas
Bueno, educador e terapeuta financeiro, a preocupação maior no momento deve ser
reunir documentos. "É bom juntar tudo agora. E, para quem já declarou, é
interessante verificar a documentação do ano passado, ver o que foi feito, para
facilitar a declaração deste ano." Algumas informações não mudam. É preciso ter
os números da identidade, do título de eleitor, do CPF, além de endereço,
e-mail, telefone e identificação de banco, com agência e conta, para devolução,
quando houver.
Apesar de alguns
documentos necessários para o preenchimento da declaração ainda não terem sido
entregues, como os comprovantes de rendimentos fornecidos por empresas ou os de
recebimento de benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social, é possível separar
recibos de saúde - de médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas,
internações, exames -, de vendas de imóveis, de ganhos extras, como com
aluguéis, e de pagamentos de escolas.
Se, no ano passado, a
pessoa fez reforma em imóvel próprio, o educador financeiro aconselha reunir os
recibos para abater no total do imposto a ser pago. "É bom guardar todos os
recibos de serviços de manutenção feitos no imóvel para atualizar o valor do
bem e, assim, aumentar o total pago. Isso vai ajudar a reduzir o imposto a ser
pago em uma futura venda", explicou.
Algumas doações também
podem aumentar o valor a ser restituído pela Receita. Por isso, é importante
separar os comprovantes. É importante ainda pegar no banco o comprovante com o
saldo de conta-corrente e de aplicações financeiras.
A servidora pública
Maria Regina Ferreira, ao contrário de anos anteriores, já começou a separar
tudo que precisa para declarar o IR. "Antes, deixava tudo espalhado e para a
última hora. Este ano, resolvi me organizar." Segundo ela, isso tornará tudo
bem mais fácil depois. "Já que é um dever, que seja feito logo, e, se tiver
restituição, ela vem mais cedo também", disse.
Escolha
Outro ponto importante
para a declaração é saber a hora certa de entregar a documentação ao Fisco. Segundo
Bueno, a pessoa precisa levar em conta a rapidez com que necessita do dinheiro
da restituição. Se precisar muito, o ideal é fazer logo nos primeiros dias.
Para quem tem reserva financeira, ele indica deixar mais para o fim do prazo,
pois o valor a receber é atualizado com base na taxa Selic (taxa básica de
juros). "O dinheiro recebido acaba sendo valorizado", explicou.
Com os documentos
organizados ou encaminhados, o próximo passo é se preocupar com outra questão:
qual tipo de declaração será mais benéfica. O modelo simplificado, segundo o
contador Geraldo Rodrigues, é indicado para quem tem um emprego só e poucas
despesas restituíveis, pois garante um abatimento de 20%. Para quem tem várias
despesas, é aconselhável fazer o modelo completo.
A escolha sobre qual a
melhor forma de declarar é uma das maiores dificuldades de Marissa Machado
Borges. Ela presta serviços a duas empresas e, para evitar erros, contrata um
contador para auxiliá-la. "A minha maior dificuldade é não saber se faço a
declaração completa ou a simplificada. Depois que entrei na segunda instituição
(outra fonte de renda), fiquei com receio e não tentei mais fazer sozinha."
Mas, apesar do auxílio
de um profissional, Marissa já teve problemas com os documentos. Há oito anos,
o contador esqueceu de declarar um livro autoral dela, o que teve como
consequência um prejuízo no ano seguinte. "O contador da época esqueceu de
declarar um material pelo qual havia recebido. Só fui ficar sabendo na
declaração do outro ano, quando apareceu que eu tinha uma pendência. Entrei em
contato com a Receita e tive que pagar o débito com juros."
Abatimentos
Uma alternativa para
reduzir a voracidade do Leão é ficar de olho nos abatimentos possíveis, como os
gastos com educação, saúde, doações, pagamentos de pensão. O investimento em
previdência privada também permite reduzir o pagamento de imposto. Foi o que
fez o professor Fausto Camelo, que tem vínculo empregatício em mais de uma
instituição de ensino. "Como o ajuste anual sempre me desfavorece, decidi aplicar
em um plano de previdência privada, que me permite abater até 12% da minha
receita bruta anual no IR", conta.
Além dessa estratégia,
Fausto cadastrou as duas filhas como dependentes, pois, assim, ele teve o
desconto previsto em lei. Além disso, as despesas médicas e educacionais delas
podem ser abatidas. Da mesma forma, o professor lança as contribuições pagas à
Previdência Social para a empregada doméstica. Medidas tomadas, documentos
separados, Camelo espera reduzir a mordida do Leão, ou até mesmo não pagar mais
do que já foi descontado nos seus contracheques.
Fonte: Correio Braziliense
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Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
21/03/2013
às
11:00
IR de espólio com renda elevada terá de ser entregue na Receita
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10770
Isenção para Portadores de Câncer
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10756
IR: Saiba como declarar ganhos na Bolsa de Valores
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10710
Obrigatoriedade de apresentação de Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10585
12 erros de preenchimento na declaração do Imposto de Renda
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10710
Maioria dos contribuintes não deduz PGBL na hora de declarar seu IR
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10713
É vantajoso antecipar a restituição do IR?
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10643
Débito Automático da 1ª quota, só se enviar a Declaração até 31/003/2013
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10645
Contribuinte com smartphone ou tablet já pode imprimir DARF do IR, além de outras facilidades
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10659
Receita divulga lista de bancos para débito automático do IR
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10660
Comprovante de rendimentos já pode ser consultado no site da Previdência
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10625
Contribuinte usa certificado digital
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10602
Receita espera record de 26 milhões de Declarações do IR
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10604
Imposto de Renda: Mais de 4 milhões de segurados vão receber comprovante de rendimentos em casa
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10620
IR 2013: programa já está disponível para download
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10596
Hora de se planejar para declarar Imposto de Renda Pessoa Física
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10566
IRPF: Rendimentos recebidos acumuladamente - Alteração
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10507
Declaração do IR terá ficha para doações
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10429
Receita libera versão de teste para IRPF 2013
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=10348
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Como fazer para retificar a declaração do IRPF
Publicado em
18/05/2009
às
17:00
Desde que não esteja sob procedimento de ofício, o contribuinte tem o prazo de cinco anos para retificar a declaração, que deve ser entregue no mesmo modelo (completo ou simplificado) utilizado na última declaração transmitida.
Exceção: durante o período normal de entrega, pode ser usado tanto o modelo simplificado quanto o completo.
Para a retificação, é exigido o número do recibo da declaração que se quer retificar. Caso não o possua, veja aqui como obter o número do recibo.
Para retificar a Declaração proceda do seguinte modo:
Declaração entregue via Internet:
Quando a declaração a ser retificada foi entregue via Internet (Receitanet), adotar os procedimentos a seguir:
Para as declarações a partir do exercício 2003 (ano-calendário 2002):
1) entre no menu Declaração do progama gerador da declaração a ser retificada e abra a declaração já enviada.
2) responda "Sim" à pergunta: Esta declaração é retificadora?
3) após responder "Sim", o programa abre um campo para que seja informado o número do recibo da declaração imediatamente anterior.
4) inclua ou corrija as informações que deseje, grave e transmita a declaração utilizando o Receitanet.
5) No caso de não conseguir abrir ou recuperar a declaração já enviada, deve-se preencher novamente toda a declaração e não somente as informações que deseja incluir ou corrigir por meio do programa gerador da declaração , gravar e transmitir a declaração utilizando o Receitanet.
Declaração entregue em formulário:
Quando a declaração a ser retificada foi entregue em formulário, adotar os procedimentos a seguir:
1) No exercício de 2003 (ano-calendário 2002), o contribuinte deve baixar o programa de 2003, marcar "Sim" na pergunta : "Esta declaração é retificadora?", deixar em branco o número do recibo ( o Programa apresentará aviso, mas não impedirá o preenchimento da declaração ), preencher novamente toda a declaração e não somente as informações que deseja incluir ou corrigir, gravar a declaração para a entrega à RFB e transmitir via Receitanet
2) Para exercícios a partir de 2004 (ano-calendário 2003), o contribuinte deve baixar o programa adequado (Ex: para retificar o exercício 2004/ano-calendário 2003 é preciso utilizar o programa IRPF 2004) responder "Sim" à pergunta: Esta declaração é retificadora? Após responder "Sim", o programa abre um campo para que seja informado o número do recibo da declaração imediatamente anterior. Esse número é obrigatório. Em seguida, preencher novamente toda a declaração e não somente as informações que deseja incluir ou corrigir, gravar e transmitir a declaração pela Internet (Receitanet). (embora o Programa possa apresentar aviso para o número do recibo da etiqueta dos Correios , os sistemas de recepção estão preparados para validar a entrega da declaração retificadora com esse número).
Atenção: Se o formulário original foi entregue no modelo completo o contribuinte deverá retificar na Declaração Completa, se foi entregue no modelo simplificado deverá retificar na Declaração Simplificada.
A declaração retificadora deve ser entregue via Internet.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Regras para restituição do abono pecuniário de férias
Publicado em
11/05/2009
às
09:00
Instrução Normativa estabelece que contribuinte deverá apresentar declaração retificadora
O Diário Oficial da União publicou em 6/5/09 a Instrução Normativa nº 936, que disciplina o tratamento tributário sobre os valores pagos a título de abono pecuniário de férias, bem como as condições que o contribuinte terá que obedecer para solicitar o valor a ser restituído.
A IN determina que o contribuinte que desejar solicitar a restituição deverá apresentar declaração retificadora do respectivo exercício de retenção, excluindo o valor recebido a título de abono pecuniário de férias do campo ‘Rendimentos Tributáveis’, e informando-o no campo ‘outros’ da ficha ‘Rendimentos Isentos e não Tributáveis’, com especificação da natureza do rendimento.
A norma estabelece ainda que para a elaboração e transmissão da declaração será utilizado o Programa Gerador da Declaração (PGD), relativo ao exercício da retenção indevida, observando-se o mesmo modelo utilizado quando da apresentação da declaração original (completo ou simplificado).
A declaração retificadora será apresentada na página da Receita na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), através do programa de transmissão Receitanet, ou em disquete nas unidades da Receita durante o horário do expediente.
O pagamento será feito nos lotes mensais de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, acrescido dos juros da taxa Selic, acumulada mensalmente a partir do mês de maio do exercício da retenção até o mês anterior ao da restituição, e de 1% no mês em que o crédito for disponibilizado ao contribuinte no banco.
Acesse o texto completo da IN nº 936/2009, aqui.
Fonte: Ascom/Assessoria de Imprensa da RFB
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Como proceder para entregar a Declaração do IR fora do prazo
Publicado em
10/05/2009
às
14:00
Prazo de entrega da DIRPF 2009 terminou em 30/4/2009, às 24 horas (transmissão pela Internet). A recepção das DIRPF 2009 teve reinício às 8 horas do dia 4/5/2009, devendo ser utilizada a nova versão do Programa IRPF 2009 (1.1).
Os usuários poderão elaborar suas declarações na versão (1.0) . No entanto, no momento da gravação e transmissão da declaração, deverá acessar a página da RFB na Internet, fazer o download da nova versão (1.1) e instalá-la optando por preservar os dados já existentes. Deste modo, não haverá perda de dados já preenchidos/digitados. Em seguida , poderá gravar a declaração e transmiti-la.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Multa por atraso na entrega
Publicado em
30/04/2009
às
15:00
A entrega da Declaração de Ajuste Anual após 30 de abril de 2009, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago.
A multa a que se refere este artigo é objeto de lançamento de ofício e:
I - tem como valor mínimo R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e como valor máximo 20% (vinte por cento) do imposto de renda devido;
II - tem, por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequente ao fixado para a entrega da declaração e, por termo final, o mês da entrega ou, no caso de não-apresentação, do lançamento de ofício.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Débito automático em conta corrente bancária
Publicado em
25/04/2009
às
17:00
Quanto ao débito automático em conta corrente bancária:
I - somente é permitido para declaração original ou retificadora, elaborada em computador, apresentada:
a) até 31 de março de 2009, para a 1ª (primeira) quota ou quota única;
b) entre 1º e 30 de abril de 2009, para débitos a partir da 2ª (segunda) quota;
II - é autorizado mediante a utilização do PGD e formalizado no recibo de entrega da Declaração de Ajuste Anual;
III - é automaticamente cancelado:
a) quando da entrega de declaração retificadora após 30 de abril de 2009;
b) na hipótese de envio de informações bancárias com dados inexatos;
c) quando o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado na declaração for diferente daquele vinculado à conta corrente bancária; ou
d) quando os dados bancários informados na declaração referirem-se à conta corrente do tipo não solidária;
IV - está sujeito a estorno, a pedido do contribuinte titular da conta corrente, caso fique comprovada a existência de dolo, fraude ou simulação.
O imposto que resultar em valor inferior a R$ 10,00 (dez reais) deve ser adicionado ao imposto correspondente a exercícios subsequentes, até que seu total seja igual ou superior ao referido valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislação para este último exercício.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Pagamento do imposto
Publicado em
25/04/2009
às
15:00
O saldo do imposto apurado da Declaração de Ajuste Anual pode ser pago em até 8 (oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte:
I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais);
II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota única;
III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até 30 de abril de 2009;
IV - as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a apresentação da declaração até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
É facultado ao contribuinte antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, devendo, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento.
O pagamento integral do imposto ou de suas quotas e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado das seguintes formas:
I - transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação;
II - em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil; ou
III - débito automático em conta corrente bancária.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Utilização obrigatória do Programa Gerador da Declaração (PGD)
Publicado em
17/04/2009
às
17:00
Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração a pessoa física que:
I - recebeu rendimentos tributáveis na declaração cuja soma foi superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);
II - recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma foi superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);
III - recebeu de pessoas físicas ou do exterior rendimentos tributáveis na declaração;
IV - incluiu dependentes na declaração que tenham recebido quaisquer rendimentos, tributáveis ou não, de pessoas físicas ou jurídicas ou do exterior;
V - incorreu em qualquer das seguintes hipóteses:
a) participou, em qualquer mês, do quadro societário de sociedade empresária ou simples, como sócio ou acionista, ou de cooperativa, ou como titular de empresa individual;
b) obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
c) relativamente à atividade rural:
1) obteve resultado positivo;
2) obteve receita bruta em valor superior a R$ 82.368,60 (oitenta e dois mil, trezentos e sessenta e oito reais e sessenta centavos);
3) pretenda compensar, no ano-calendário de 2008 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2008;
d) optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
VI - pretenda beneficiar-se da dedução de livro Caixa;
VII - pretenda beneficiar-se da dedução de contribuição patronal paga à Previdência Social na condição de empregador doméstico;
VIII - efetuou doações a partidos políticos, comitês financeiros e candidatos a cargos eletivos;
IX - pretenda compensar imposto pago no exterior; ou
X - possua informações a serem prestadas na declaração que ultrapassem o número de linhas disponibilizadas nos quadros dos formulários.
É também obrigatória a apresentação, com o uso do PGD, de declaração:
I - original, após 30 de abril de 2009;
II - retificadora, a qualquer tempo;
III - relativa a espólio.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Formas de elaboração do IRPF
Publicado em
17/04/2009
às
15:00
A Declaração de Ajuste Anual pode ser elaborada:
I - com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2009. Para baixar o programa clique aqui.
II - em formulário, conforme modelos aprovados pela Instrução Normativa RFB nº 913, de 6 de fevereiro de 2009.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Opção pelo Desconto Simplificado
Publicado em
10/04/2009
às
15:00
A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 12.194,86 (doze mil, cento e noventa e quatro reais e oitenta e seis centavos) que substitui todas as deduções previstas na legislação tributária.
É vedada a opção pelo desconto simplificado ao contribuinte que pretenda compensar prejuízo da atividade rural ou imposto pago no exterior.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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Perguntas e Respostas sobre o Imposto de Renda
Publicado em
08/04/2009
às
15:00
Respostas a 680 perguntas sobre o Imposto de Renda Pessoa Física, um verdadeiro “tira dúvidas”.
Acesse-o aqui.
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Período de entrega da Declaração de Ajuste Anual - IR
Publicado em
02/04/2009
às
15:00
Em 2009, a Declaração de Ajuste Anual poderá ser apresentada no período de 2 de março a 30 de abril:
I - pela Internet, até as 24 horas do dia 30 de abril;
II - em disquete, nas agências do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econômica Federal localizadas no País, durante o seu horário de expediente; ou
III - em formulário, nas agências e nas lojas franqueadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), durante o seu horário de expediente, ao custo de R$ 4,00 (quatro reais), a ser pago pelo contribuinte.
O envio da declaração pela Internet, deverá ser mediante o programa de transmissão Receitanet. Para baixar o programa clique aqui.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil
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IMPOSTO DE RENDA: INSS libera extrato de rendimento para 26 milhões de pessoas
Publicado em
25/03/2009
às
12:00
Documento está na internet e pode ser útil até para quem não é obrigado a declarar IR
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) liberou para todos os 26 milhões de benefícios o extrato de rendimentos do ano-base 2008, mesmo para aqueles que não são obrigados a declarar o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). O documento pode servir como comprovante de renda para situações diversas do segurado. Ele está disponível na página da Previdência Social na internet e, para acessá-lo, é preciso ter o número de benefício, a data do nascimento, nome do beneficiário e o CPF.
Para os segurados que são obrigados a declarar o imposto, porém, o INSS enviou pelo Correio o demonstrativo entre os dias 11 e 26 de fevereiro. O instituto expediu o documento, no entanto, para 7,3 milhões de segurados, porque inclui aqueles que recebem a partir de R$ 656,84 por mês. É que a Instrução Normativa 888/2008, da Receita Federal do Brasil, estabelece que as fontes pagadoras são obrigadas a informar na Dirf (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte) valores acima de R$ 6 mil por ano.
Os segurados obrigados a declarar o imposto, e que não receberam o extrato em casa, podem, além de imprimi-lo na internet, ligar para a Central 135 para atualizar o endereço e pedir o reenvio do extrato ou procurar qualquer Agência da Previdência Social (APS) para obter o demonstrativo no local.
A tabela do IRPF prevê isenção para quem ganha até R$ 1.434,59; alíquota de 7,5% para quem ganha de R$ 1.434,60 até R$ 2.150; de 15% para quem ganha mais de R$ 2.150 até R$ 2.866,70; de 22,5% para quem ganha mais de R$ 2.866,70 até R$ 3.582 e de 27,5% para quem ganha mais de R$ 3.582. Aposentados com mais de 65 anos ainda têm abatimento de mais R$ 1.434,59, ou seja, só pagarão imposto de renda os que receberem mais de R$ 2.869,18.
A Receita Federal do Brasil (RFB) receberá as declarações de IRPF até 30 de abril.
Fonte: AgPrev
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Contribuinte pode deduzir na declaração despesa com plano de saúde de ex-cônjuge
Publicado em
22/03/2009
às
10:00
O alimentante pode deduzir em sua DIRPF, como despesa médica, o valor por ele pago a título de Plano de Saúde de seu ex-cônjuge quando assim fizer cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente; O valor acima pago não se caracteriza como rendimento tributável do ex-cônjuge beneficiário do plano de saúde, não sendo declarado também como pensão alimentícia.
Base Legal: Ementa da Solução de Consulta SRRF 1ªRF, nº 48/2008; Lei nº 9250/95, arts. 4º e 8º e Decreto nº 3000/99, art. 78, §§ 4º e 5º.
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Receita não envia mensagem eletrônica
Publicado em
14/03/2009
às
13:00
A Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) continua sendo motivo para golpes na internet. A Receita Federal reforça o alerta para que não abram, nem respondam mensagens que chegam em suas caixas postais eletrônicas em nome do órgão. A Receita não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.
Mensagens falsas, enviadas em nome de órgãos públicos e de empresas privadas, continuam a circular na Internet. Quadrilhas especializadas em crimes pela internet tentam obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras dos contribuintes. Estas mensagens cada dia mais criativas e sempre invocando “urgência” iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e FALSAS, que usam nomes e timbres oficiais, informando, por exemplo, que "o CPF está cancelado ou pendente de regularização", "afirmando que a declaração de Imposto de Renda possui erros e deve ser enviada uma declaração retificadora", ou “comunicando erros na Restituição do Imposto de Renda e citando valores residuais a serem recebidos” etc. Em seguida estimulam o contribuinte a responder questionamentos ou instalam programas nos computadores utilizados, que assim, acabam por repassar, a estes fraudadores, dados pessoais e fiscais.
Veja como proceder perante estas mensagens:
1. não abrir arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;
2. não acionar os links para endereços da Internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da RFB, ou mensagens como "clique aqui", pois não se referem à Receita Federal; e
3. excluir imediatamente a mensagem.
Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, os contribuintes podem procurar as unidades da Receita, acessar a página na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou entrar em contato com o Receitafone (146).
Fonte: Ascom/Assessoria de Imprensa da RFB
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Como evitar cair na Malha Fiscal ou Fiscalização da Receita Federal
Publicado em
27/02/2009
às
13:00
1. Rendimentos Tributáveis: Declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos tanto de Pessoas Físicas como de Pessoas Jurídicas (declarar todas as fontes pagadoras) independentemente de ter ou não retenção na fonte tais como: alugueis, resgates de previdência privada, aposentadorias, salários, prestação de serviços, ações judiciais, pensões, etc.
2. Rendimentos dos Dependentes: Ao incluir um dependente, informar também seus rendimentos tributáveis ainda que os rendimentos deste dependente estejam na faixa de isenção.
3. Deduções: Observar se estão de conformidade com a legislação vigente, observando-se que despesas médicas devem corresponder a serviços efetivamente prestados e efetivamente pagos.
Fornecer ou utilizar recibos médicos inidôneos (recibos "frios") configura crime contra a ordem tributária, sujeitando-se o infrator à multa de 150% e pena de reclusão de 2 a 5 anos.
4. Arrendamento de Imóvel Rural: Muito utilizado pelas Usinas de Açúcar e Álcool (plantio de cana de açúcar).
É tributado na Declaração de Ajuste Anual como aluguel e não como Receita da Atividade Rural. Se recebidos de Pessoa Jurídica, compensa-se a fonte, se recebidos de Pessoa Física é obrigatório o recolhimento do carnê-leão.
Obs: Existem muitos contratos indevidamente considerados como contratos de parceria, que são, de fato, contratos de arrendamento.
Nos contratos de parceria rural o proprietário do imóvel partilha com parceiro os riscos, frutos, produtos e os resultados havidos, nas proporções estipuladas em contrato.
5. Carnê-leão: Recolher o carnê-leão quando obrigatório (recebimento de rendimentos tributáveis de pessoas físicas e do exterior) – a falta do recolhimento do carnê-leão está sujeita à multa isolada de 50% do valor do carnê-leão não recolhido, mesmo que tenha incluído os rendimentos sujeitos ao carnê-leão na declaração de ajuste anual ou ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste.
6. Valor real das aquisições e alienações:Declarar as aquisições e vendas de bens imóveis, móveis e direitos pelo valor real de aquisição ou alienação – recolher o imposto quando houver ganho de capital.
7. Saldos bancários: Declarar todos os saldos bancários (contas correntes, investimentos e demais aplicações financeiras) mantidas no Brasil e no exterior em nome do declarante e dependentes, cujo valor unitário exceder a R$ 140,00.
8. CPF: Não permitir que terceiros utilizem seu nome e CPF para aquisição de bens e direitos.
9. Conta bancária: Não permitir que terceiros utilizem sua conta bancária para depósitos e saques.
10. Pagamentos e Doações Efetuados: Informar na Declaração de Ajuste Anual, quadro "Relação de Pagamentos e Doações Efetuados", (modelo completo), os pagamentos efetuados a:
a. pessoas jurídicas, quando representem dedução na declaração do contribuinte;
b. pessoas físicas, quando representem ou não dedução na declaração do contribuinte, compreendendo pagamentos efetuados a profissionais liberais, tais como: médicos, dentistas, advogados, veterinários, contadores, economistas, engenheiros, arquitetos, psicólogos, fisioterapeutas e também os efetuados a título de aluguel, pensão alimentícia e juros.
Obs: A falta de declaração dos pagamentos acima sujeita o contribuinte à multa de 20% (vinte por cento) sobre os valores não declarados.
11. Nota Importante:
A Receita Federal possui um eficiente sistema informatizado de cruzamentos de informações entre os quais incluem-se dados das seguintes declarações, entre outras:
- DIMOB: Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias
- DIRF: Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
- DOI : Declaração de Operações Imobiliárias
- DBF: Declaração de Benefícios Fiscais
- DECRED: Declaração de Operações com Cartão de Crédito
Fonte: Site da Receita Federal
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Novidades da Declaração de IR 2009
Publicado em
20/02/2009
às
12:00
O programa de preenchimento da declaração estará disponível na página da Receita na Internet a partir das 8:00h do dia 2 de março.
Veja abaixo as principais novidades e as informações básicas da declaração 2008.
Número do Recibo
Este ano a informação do número do recibo da declaração do ano anterior será opcional, podendo o contribuinte informar ou não o dado. Há ainda a alternativa
de transmissão declaração com o uso do certificado digital e-CPF.
Adir informa que o uso do número do recibo ou do certificado digital dá maior segurança ao contribuinte, uma vez que impede a transmissão por outras pessoas.
Prazo de entrega
O prazo de entrega da declaração foi estendido até às 24h do dia 30 de abril; antes esse prazo era até às 20h.
Declaração Final de Espólio
O programa gerador da Declaração Final de Espólio foi integrado ao programa da Declaração do IR. Antes essa declaração tinha um programa separado para gerar as informações e o prazo para sua apresentação era de 30 dias a partir do final do processo de inventário. Com a nova regra as informações referentes ao final do espólio poderão ser apresentadas no mesmo prazo da Declaração do IR, 30 de abril do ano seguinte ao transito em julgado da sentença.
A Declaração Final de Espólio é aquela entregue como ajuste final, referente aos rendimentos tributáveis recebidos pelo espólio (conjunto de bens deixados por uma pessoa falecida) no ano em que transitou em julgado o processo de inventário.
Agendamento do pagamento
Diferente do ano passado, até mesmo a primeira quota do imposto devido poderá ser paga por meio do débito em conta agendado. Para isso o contribuinte deverá transmitir sua declaração até 31 de março. Para os contribuintes que transmitirem a declaração após esse prazo o agendamento estará disponível a partir da segunda quota.
OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Obrigatoriedade de entrega
Está obrigada à entrega da declaração do IR 2009 a pessoa que:
1. Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja soma foi superior a R$ 16.473,72;
2. Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;
3. Participou, em qualquer mês, do quadro societário de empresa como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa;
4. Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
5. Obteve receita bruta da atividade rural em valor superior a R$ 82.368,60; ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2008 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2008;
6. Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 80.000,00;
7. Passou, em qualquer mês, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro;
Fonte: Assessoria de Comunicação da RFB
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Quem esta obrigado a declarar
Publicado em
29/02/2008
às
11:00
A partir da próxima segunda-feira, dia 03/03, até 30/04/2008, deverão entregar a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física que se enquadrar em qualquer uma das situações abaixo:
1- Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja soma foi superior a R$ 15.764,28;
2- Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;
3- Participou, em qualquer mês, do quadro societário de empresa como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa;
4- Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
5- Obteve receita bruta da atividade rural em valor superior a R$ 78.821,40; ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2007 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2007;
6- Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 80.000,00;
7- Passou, em qualquer mês, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro.
Destaca-se ainda, que mesmo que não esteja obrigado a entregar a declaração, poderá fazê-lo por interesse próprio, quer por obtenção de uma comprovação de rendimento ou até para o recebimento de uma restituição.
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INSS envia mais da metade dos comprovantes de Imposto de Renda
Publicado em
22/02/2008
às
16:00
Expedição dos últimos documentos está prevista para o fim de semana
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já enviou 3.765.257 comprovantes do imposto de renda de pessoa física para os segurados de 24 estados e o Distrito Federal. Até o fim desta semana serão impressos e expedidos os demais comprovantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, que totalizam cerca de 50% dos quase 8 milhões de documentos de segurados que recebem a partir de R$ 500.
Até ontem, foram impressos e expedidos para o Rio 270 mil comprovantes, restando ainda 708.834. Em São Paulo, outros 391.300 foram enviados ao Correio, faltando 2.483.618. Estão sendo produzidos, em média, 700 mil comprovantes por dia. Os primeiros comprovantes começaram a ser impressos em 10 de fevereiro.
Os Correios levam dois dias úteis para entregar as correspondências nas capitais e três dias para as demais cidades e áreas rurais. A partir do fim deste mês, os comprovantes estarão disponíveis na página da Previdência Social, no atalho Extrato para Imposto de Renda.
De acordo com a Secretaria da Receita Federal, a entrega das informações necessárias à confecção do imposto de renda deve ser feita pelos órgãos pagadores até o último dia útil de fevereiro. A Receita receberá as declarações entre 3 de março e 30 de abril.
Fonte: AgPrev.
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Novidades da Declaração de IR 2008
Publicado em
21/02/2008
às
18:00
PRINCIPAIS NOVIDADES
1 - Restrição ao uso do formulário
.recebeu rendimentos tributáveis na declaração cuja soma foi superior a R$ 100.000,00
.recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte cuja soma foi superior a R$ 100.000,00;
.obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
.realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
.obteve receita bruta da atividade rural em valor superior a R$ 78.821,40;
.possua informações a serem prestadas na declaração que ultrapassem o número de linhas disponibilizadas nos quadros dos formulários.
Restrição ao uso do formulário (novas)
.recebeu, de pessoas físicas ou do exterior, rendimentos tributáveis na declaração;
.incluiu dependentes na declaração que tenham recebido quaisquer rendimentos, tributáveis ou não, recebidos de pessoas físicas ou jurídicas ou do exterior;
.participou, em qualquer mês, do quadro societário de empresa como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa;
.pretenda beneficiar-se das deduções de livro Caixa;
.pretenda beneficiar-se das deduções de contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico;
.efetuou doações a partidos políticos, comitês financeiros e candidatos a cargos eletivos; ou
.declaração apresentada em nome de espólio.
2 - Rendimentos recebidos de Pessoas Físicas
.Os rendimentos recebidos de Pessoas Físicas, no caso de Tributação Simplificada, serão informados mês a mês.
3 - Número do recibo da declaração
.A informação do número do recibo da última declaração entregue, referente a 2007, será obrigatória.
4 - Pagamentos e Doações
.A informação do nº do CPF ou CNPJ do beneficiário, no caso de pagamentos e doações passa a ser obrigatória.
5 - Captação de dados de endereço.
"Houve mudança de Endereço?"
.Se contribuinte responder "Não" à pergunta, o programa validador comparará o CEP informado com o constante no cadastro CPF. No caso de divergência, será gerada uma mensagem de erro, forçando o declarante a responder "Sim" e corrigir o endereço.
.Se contribuinte responder "Sim" Haverá a validação do CEP com o Município.
.Tal medida impedirá o equívoco daqueles contribuintes que pensam que a informação dada na declaração já altera o cadastro.
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6 - CPF do dependente
Obrigatoriedade de preenchimento do CPF para os dependentes que maiores de 18 anos em 31/12/2007.
7 - Auto-regularização
O contribuinte com pendências na RFB, receberá essa informação no rodapé do recibo de entrega da Declaração.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
A Receita Federal do Brasil espera receber, até 30 de abril, aproximadamente 24 milhões e 500 mil declarações.
Prazo de entrega:
De 03 de março a 30 de abril de 2008.
Quem está obrigado a entregar a declaração?
. Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja soma foi superior a R$ 15.764,28 (quinze mil setecentos e sessenta e quatro reais e vinte e oito centavos);
. Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
. Participou, em qualquer mês, do quadro societário de empresa como titular, sócio ou acionista, ou de cooperativa;
. Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
. Obteve receita bruta da atividade rural em valor superior a R$ 78.821,40 (setenta e oito mil, oitocentos e vinte e um reais e quarenta centavos); ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2007 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2007;
. Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
. Passou, em qualquer mês, à condição de residente no Brasil e assim permaneceu até 31 de dezembro
Formas de apresentação
.Na Internet, com o programa IRPF 2008 e o Receitanet;
.Em disquete, nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal;
.Em formulários, nas agências dos Correios. (preço da postagem R$ 3,50).
Modelos de Declaração
.Declaração Completa
É a declaração em que podem ser utilizadas todas as deduções legais, desde que comprovadas.
.Declaração Simplificada
Desconto de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 11.669,72. Este desconto substitui todas as deduções legais, sem a necessidade de comprovação.
Deduções (Base de cálculo)
.CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA OFICIAL
.CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA PRIVADA E FAPI - Esta dedução está limitada a 12% do total dos rendimentos tributáveis.
.DEPENDENTES - O contribuinte pode deduzir R$ 1.584,60 por pessoa considerada
.DESPESAS COM INSTRUÇÃO - O limite anual individual da dedução é de R$ 2.480,66
.DESPESAS MÉDICAS -
.PENSÃO ALIMENTÍCIA JUDICIAL
.LIVRO CAIXA
Despesas com Instrução
Podem ser deduzidos os gastos relativos:
.à educação infantil - compreendendo as creches e as pré-escolas;
.ao ensino fundamental;
.ao ensino médio;
.à educação superior - compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);
.à educações profissionais, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.
Despesas Médicas
Podem ser deduzidos os pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.
Deduções (Imposto apurado)
.Podem ser deduzidos a titulo de incentivo:
- Contribuições aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente;
- Incentivo a Cultura;
- Incentivo à atividade Audiovisual.
.Esta dedução está limitada a 6% do imposto apurado.
.Contribuição Patronal paga pelo Empregador Doméstico. Limitada a R$ 593,60.
Multa por atraso na entrega
-multa de 1% ao mês ou fração de atraso calculada sobre o valor do imposto devido, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido;
-não existindo imposto devido, multa de R$ 165,74.
Fonte: Coordenação de Imprensa da RFB.
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Série IRPF - Parte XI - Final: Declaração entregue fora do prazo
Publicado em
28/04/2006
às
18:00
O contribuinte obrigado a apresentar a declaração, no caso de entrega após o prazo previsto, fica sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma:
- existindo imposto devido, multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido;
- inexistindo imposto devido, multa de R$ 165,74.
A multa terá por termo inicial o primeiro dia subseqüente ao fixado para a entrega da declaração e por termo final o mês da entrega ou, no caso de não-apresentação, do lançamento de ofício.
A multa será objeto de lançamento de ofício. No caso de declaração com direito à restituição, a multa poderá ser deduzida do valor do imposto a ser restituído.
(RIR/1999, art. 964; IN SRF nº 616, de 2006, art. 12)
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Série IRPF - Parte X: Rendimentos na declaração
Publicado em
19/04/2006
às
17:00
RENDIMENTOS DO TRABALHO
São assim consideradas todas as formas de remuneração por trabalho ou serviços prestados, com ou sem vínculo empregatício, tais como:
- salários e ordenados (inclusive férias), proventos de aposentadoria, de reserva ou de reforma,
pensões civis e militares, retiradas, gratificações e participações no lucro, verbas de representação e remuneração de estagiários e de residentes;
- benefícios recebidos de entidades de previdência privada, de Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi);
- a parcela dos rendimentos de pensão e dos proventos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada ou reforma, excedente ao limite mensal de isenção (R$ 1.164,00), paga pela previdência oficial ou privada ou por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, a partir do mês em que o contribuinte completou 65 anos de idade;
- resgate de contribuições recebido em razão de desligamento do plano de benefícios de entidade de previdência privada, exceto as contribuições pagas pelo contribuinte entre 01/01/1989 e 31/12/1995;
Atenção
Caso o contribuinte tenha optado pelo regime de tributação exclusiva na fonte previsto nos arts. 1° e 2° da Lei n° 11.053, de 29 de dezembro de 2004, os benefícios recebidos e as contribuições resgatadas, relativas a planos de previdência privada, devem ser informados em RENDIMENTOS
SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA/DEFINITIVA
- os recebidos por titular/sócios de pessoa jurídica, inclusive microempresa, empresa de pequeno porte e sociedades civis, a título de remuneração pela prestação de serviços ou quaisquer outros pagamentos, como pro labore e aluguéis;
- despesas ou encargos pagos pelos empregadores em favor do empregado, como aluguéis, contribuições previdenciárias, imposto de renda, seguros de vida, despesas de locomoção;
- 25% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior;
- rendimentos de profissões, de ocupações e de prestação de serviços (inclusive de representante comercial autônomo);
- honorários de autônomos, como médico, dentista, engenheiro, advogado, veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escultor, escritor, leiloeiro;
- emolumentos e custas de serventuários da Justiça;
- exploração individual de contratos de empreitada de trabalho, como trabalho arquitetônico, topográfico, de terraplenagem e de construção;
- direitos autorais de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção, instalação ou equipamento;
- rendimentos recebidos a título de Vantagem Pecuniária Individual, instituída pela Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003, e de Abono de Permanência, a que se referem o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e o art. 7º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004;
- 10%, no mínimo, dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros, de empresas legalmente habilitadas, pela venda de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos.
- 40%, no mínimo, do rendimento do trabalho individual no transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados quando o veículo ou a máquina utilizada for de propriedade do contribuinte ou locado e conduzido exclusivamente por ele;
- 60%, no mínimo, do rendimento do trabalho individual no transporte de passageiros quando o veículo for de propriedade do contribuinte, ou locado e conduzido exclusivamente por ele.
Atenção:
A pessoa física que possuir mais de um veículo ou máquina e explorá-los em conjunto com outras pessoas ou contratar profissional qualificado para conduzi-los equipara-se a pessoa jurídica.
RENDIMENTOS DE ALUGUÉIS
São assim considerados os valores recebidos pela ocupação, sublocação, uso ou exploração de bens móveis e imóveis, royalties e os decorrentes de uso, fruição e exploração de direitos, inclusive autorais, quando não recebidos pelo autor ou criador da obra.
No caso de cessão gratuita de imóvel, exceto para cônjuge, pais ou filhos do contribuinte, é considerado rendimento anual de aluguel, no ano-calendário, o equivalente a 10% do valor venal do imóvel. Para efeito desse cálculo, pode ser utilizado o valor constante na guia do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), correspondente ao ano de 2005.
Esses rendimentos, devem ser informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular e/ou pelos Dependentes, conforme o caso, tanto na declaração completa quanto na declaração simplificada, se recebidos de PJ. Caso recebidos de Pessoa Física, devem ser informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular e/ou pelos Dependentes, conforme o caso, na declaração completa, ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago do Titular e/ou dos Dependentes, conforme o caso, na declaração simplificada.
Podem ser deduzidas as seguintes despesas, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:
1. impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
2. aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
3. despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; e
4. despesas de condomínio.
RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO-TRIBUTÁVEIS
São rendimentos isentos ou não-tributáveis:
- valores recebidos a título de FGTS, indenização por acidente de trabalho e a indenização e/ou aviso prévio não trabalhado pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido pela legislação trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologadas pela Justiça do Trabalho;
- resgates de contribuições efetuadas no período de 01/01/1989 a 31/12/1995 a entidades de previdência privada, cujo ônus tenha sido do participante;
- rendimentos de aposentadoria (inclusive complementações) ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional;
- rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações) recebidos pelos portadores de moléstia grave especificada na legislação do imposto de renda;
- proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarantes com 65 anos ou mais, até o valor de R$ 1.164,00 por mês, a partir do mês em que o contribuinte tenha completado 65 anos;
- valor correspondente à indenização paga por pessoa jurídica a título de incentivo à adesão a Programas de Demissão Voluntária PDV;
- lucro na alienação de bens ou direitos de pequeno valor (valor unitário de venda, ou do conjunto de bens de mesma natureza alienados no mês, igual ou inferior a R$ 20.000,00, até 15/06/2005, e de até R$ 35.000,00, a partir de 16/06/2005.);
- lucro na alienação do único imóvel de sua propriedade, cujo valor de venda não tenha ultrapassado R$ 440.000,00, e desde que não tenha efetuado outra alienação de imóvel nos últimos cinco anos, tributada ou não;
- rendimentos de caderneta de poupança;
- outros rendimentos isentos e não-tributáveis.
RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA/DEFINITIVA
- Décimo terceiro salário;
- Ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
- Ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira;
- Ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira;
- Ganhos líquidos em Renda Variável;
- Rendimentos de Aplicações Financeiras
Outros, tais como:
a) Prêmios em dinheiro, bens ou serviços obtidos em loterias, sorteios, concursos, corridas de cavalos;
b) Benefícios líquidos resultantes da amortização antecipada, mediante sorteio, dos títulos de capitalização;
c) Benefícios atribuídos a portadores de título de capitalização nos lucros da empresa emitente;
d) Juros pagos ou creditados individualmente a titular/sócio/acionista de pessoa jurídica, a título de remuneração do capital próprio;
e) Outros rendimentos tributados exclusivamente na fonte, não relacionados.
Continua na próxima semana...
Acesse a série completa até esta edição, aqui.
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Série IRPF - Parte IX: Contribuinte ausente no exterior
Publicado em
16/04/2006
às
21:00
CONTRIBUINTE AUSENTE NO EXTERIOR A SERVIÇO DO BRASIL
Está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual como as demais pessoas físicas residentes no Brasil, o contribuinte ausente no exterior a serviço do Brasil, que perceba rendimentos do trabalho assalariado, em moeda estrangeira, de autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior (embaixadas, consulados, missões militares permanentes, representações de autarquias). É assim considerado o servidor público civil ou o militar que se encontre em missão fora do Brasil, por ter sido nomeado ou designado para
desempenho ou exercício de cargo, função ou atividade, transferindo sua sede ou lotação para o exterior.
CONTRIBUINTE AUSENTE NO EXTERIOR POR QUALQUER OUTRO MOTIVO
A pessoa física que se retire em caráter permanente do Brasil ou se ausente do País em caráter temporário por mais de 12 meses consecutivos fica sujeita à apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída, bem como ao recolhimento em quota única do imposto de renda apurado.
O contribuinte que se ausentou do Brasil em caráter temporário ou se retirou em caráter permanente sem entregar a Declaração de Saída Definitiva do País, é considerado residente no Brasil durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência. Neste caso, a pessoa física passa a ser considerada não-residente no Brasil a partir do dia seguinte àquele em que se completarem os 12 meses consecutivos de ausência.
Enquanto for considerado residente no Brasil, seus rendimentos são tributados na declaração como os demais residentes, observados os acordos, tratados e convenções internacionais entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, ou a reciprocidade de tratamento.
A partir do momento em que se caracterizar a não-residência, os rendimentos recebidos no Brasil são tributados exclusivamente na fonte ou, quanto aos rendimentos de ganho de capital e ganhos líquidos nas operações em bolsa (renda variável), de forma definitiva, ficando dispensada a apresentação da declaração de rendimentos no Brasil.
Formas de Pagamento do Imposto
O imposto e seus respectivos acréscimos legais podem ser pagos das seguintes formas:
a) transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela Secretaria da Receita Federal a operar com essa modalidade de arrecadação:
b) débito em conta corrente bancária, por meio do aplicativo Sicalcweb, disponível na página da Secretaria da Receita Federal na Internet, no endereço (http://www.receita.fazenda.gov.br);
c) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Darf, no caso de pagamento efetuado no Brasil.
PESSOA FÍSICA QUE ADQUIRIU OU READQUIRIU A CONDIÇÃO DE RESIDENTE
Está obrigada a declarar a pessoa física que ingresse no Brasil e adquira a condição de residente. A declaração é relativa ao ano-calendário em que se caracterize essa condição.
Considera-se residente:
a) quem ingressa no Brasil com visto permanente, a partir da data da chegada;
b) quem ingressa no Brasil com visto temporário:
- para trabalhar com vínculo empregatício, a partir da data da chegada;
- obtendo visto permanente ou trabalho com vínculo empregatício antes de decorridos 184 dias de permanência no Brasil, consecutivos ou não, contados dentro de um período de até 12 meses, a partir da data da concessão do visto ou da obtenção do trabalho, respectivamente; ou
- por qualquer outro motivo, permanecendo por período superior a 183 dias, consecutivos ou não, contados dentro de um período de até 12 meses, a partir do 184º dia;
Caso a pessoa física, dentro de um período de até 12 meses, permaneça no Brasil até 183 dias, novo período de até 12 meses é contado a partir da entrada seguinte àquela em que se iniciou a contagem do período anterior.
c) o brasileiro que, após ser considerado não-residente, retorna ao Brasil de forma definitiva, a partir da data de sua chegada.
Continua na próxima semana...
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Série IRPF - Parte VIII: Espólio
Publicado em
07/04/2006
às
18:00
Espólio é o conjunto de bens, direitos, rendimentos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários.
O espólio está sujeito aos mesmos prazos e condições de obrigatoriedade de apresentação das pessoas físicas quanto à declaração inicial (correspondente ao ano do falecimento) e às intermediárias.
Nas declarações de espólio, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos produzidos pelos bens comuns recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio. OPCIONALMENTE, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podem ser tributados, em sua totalidade, em nome do espólio, o qual pode compensar o total do imposto pago ou retido na fonte sobre esses rendimentos.
Nas declarações de espólio de pessoa que mantinha união estável, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos rendimentos produzidos pelos bens possuídos em condomínio com o convivente, ou percentual estabelecido em contrato escrito, recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio.
Atenção:
Nas declarações de espólio, são considerados dependentes aqueles relacionados na ficha Dependentes, desde que mantenham a condição de dependência existente até o falecimento. Neste caso, os rendimentos dos dependentes devem ser incluídos na declaração de espólio, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada).
DECLARAÇÃO INICIAL
É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento.
Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro de 2006, porém antes da entrega da declaração correspondente ao ano-calendário de 2005, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida e assinada pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses.
O mesmo procedimento deve ser adotado em relação às declarações referentes a anos-calendário anteriores a 2005, se obrigatórias e ainda não entregues.
DECLARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens.
As declarações de espólio devem ser apresentadas em nome da pessoa falecida, com a indicação de seu número de inscrição no CPF e último endereço residencial, utilizando, nos casos de declarações inicial e intermediária, o código de natureza da ocupação relativo a espólio (81) e deixando em branco a ocupação principal e o respectivo código.
Enquanto não houver sido iniciado o inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses. A partir da abertura do inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo inventariante, que indicará seu nome, o número de inscrição no CPF e o endereço, na ficha Espólio.
DECLARAÇÃO FINAL
É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. É obrigatória a apresentação da declaração final, em formulário ou programa próprios.
O programa, as instruções de preenchimento e o e formulário para a Declaração Final de Espólio estão disponíveis nas unidades da Secretaria da Receita Federal ou na Internet no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/.
O prazo para a entrega da Declaração Final de Espólio é de 60 dias contados do trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Vence também nessa data o prazo para a entrega da declaração correspondente ao ano-calendário anterior ao da decisão judicial e para o pagamento do imposto apurado, em ambas as declarações, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária.
Atenção:
Havendo bens a inventariar, a apresentação da Declaração Final de Espólio é obrigatória.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data do falecimento é do espólio.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data da partilha ou adjudicação é do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, limitada ao montante do quinhão, do legado, da herança ou da meação.
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Série IRPF - Parte VII: Situações Individuais
Publicado em
31/03/2006
às
13:00
SITUAÇÕES INDIVIDUAIS
CONTRIBUINTE CASADO:
Apresenta declaração em separado ou, opcionalmente, em conjunto.
Declaração em separado
a) cada cônjuge deve incluir na sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento; ou
b) opcionalmente, um dos cônjuges inclui na sua declaração os rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor total do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento. Nesse caso, o outro cônjuge inclui na sua declaração somente os seus rendimentos próprios.
Verifique as instruções de preenchimento da declaração de bens e direitos relativamente aos bens privativos e bens comuns.
Declaração em conjunto
É apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos de ambos os cônjuges, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo.
CONTRIBUINTE QUE TENHA COMPANHEIRO
Apresenta declaração em separado ou, opcionalmente, em conjunto com o companheiro.
Declaração em separado
Cada companheiro deve incluir em sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens em condomínio, salvo estipulação contrária em contrato escrito, quando deve ser adotado o percentual nele previsto.
O imposto pago ou retido pode ser compensado no mesmo percentual dos rendimentos tributáveis declarados produzidos pelos bens em condomínio.
Declaração em conjunto
É apresentada em nome de um dos companheiros, abrangendo o total dos rendimentos, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo.
CONTRIBUINTE MENOR
A declaração é feita em nome e com o número de inscrição no CPF do menor, abrangendo os rendimentos próprios.
OPCIONALMENTE, o menor pode ser considerado dependente dos pais ou de quem o crie, eduque e detenha sua guarda judicial. Nesse caso, o declarante deve incluir os rendimentos do menor em sua declaração, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada). Neste caso o menor pode ser considerado como dependente na declaração do responsável.
Atenção:
No caso de menor que esteja sob a guarda de um dos pais, em virtude de sentença judicial ou acordo homologado judicialmente, a tributação em conjunto só pode ser feita com aquele que detém a guarda judicial.
CONTRIBUINTE INCAPAZ
A declaração é feita em nome e com o número de inscrição no CPF do incapaz pelo tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial.
OPCIONALMENTE, o incapaz pode ser considerado dependente do tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial, desde que o declarante inclua os rendimentos, bens e direitos do incapaz em sua declaração. O titular, nesse caso, deve incluir os rendimentos do dependente em sua declaração, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica
pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada).
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Série IRPF - Parte VI: Modelos de Declaração
Publicado em
27/03/2006
às
09:00
MODELOS DE DECLARAÇÃO
OPÇÃO DE DECLARAÇÃO:
Se não tiver certeza sobre a melhor opção, escolha. Ao final, quando for gravar a declaração para entrega à Secretaria da Receita Federal, o programa informará se a declaração no modelo simplificado lhe é mais favorável, exceto se houver imposto pago no exterior.
DECLARAÇÃO COMPLETA
É a declaração em que podem ser utilizadas todas as deduções legais, desde que comprovadas.
DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA
É a declaração em que se utiliza o desconto de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 10.340,00, em substituição a todas as deduções legais da Declaração no modelo completo, sem necessidade de comprovação.
Qualquer contribuinte pode optar pela declaração no modelo simplificado.
Contudo, o contribuinte deve entregar a declaração no modelo completo, se desejar:
a) compensar imposto pago no exterior, ou
b) compensar, no ano-calendário de 2005 ou posteriores, resultado negativo (prejuízo) da atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2005, sendo vedada, neste caso, a apresentação da declaração em formulário.
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Fonte: Assessoria de Imprensa da SRF.
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Série IRPF - Parte IV: Governo dá incentivos no IR à contratação de domésticas
Publicado em
10/03/2006
às
16:00
MP possibilita abatimento do valor pago ao INSS no Imposto de Renda
O governo federal permitirá que as famílias que assinam a carteira de trabalho dos empregados domésticos possam deduzir do Imposto de Renda (IR) a contribuição patronal ao INSS de 12% do salário do empregado. O desconto passará a valer para as declarações de Imposto de Renda de 2007, tendo como base os pagamentos feitos em 2006.
O benefício, apresentado como uma tentativa de estimular o registro em carteira para reduzir o trabalho informal no setor, agrada em cheio a classe média.
"O público potencial imediato são aquelas famílias com renda entre R$ 25 mil e R$ 150 mil anuais", disse a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. São empregadores, explicou a ministra, que tem renda que exige delas a declaração de Imposto de Renda, tem empregados domésticos, mas muitas vezes não assinam a carteira.
A proposta do governo sairá em forma de medida provisória (vide texto aqui). O texto foi assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes de embarcar para sua viagem à Inglaterra, e será publicado hoje no Diário Oficial da União (vide texto aqui). Para ter direito ao desconto no IR, os contribuintes que hoje fazem a declaração de Renda pelo formulário simplificado terão que passar a declarar no formulário completo.
O desconto, no entanto, terá limites. Será possível declarar o pagamento da contribuição à Previdência de apenas um empregado. Numa família em que marido e mulher fazem declarações em separado e não são dependentes um do outro, no entanto, cada um poderá fazer a declaração de um empregado.
Haverá limite também para o valor que pode ser descontado. Mesmo que o empregador pague um salário mais alto, só poderá descontar a parcela de 12% do equivalente a um salário mínimo, ou seja, R$ 42,00 por mês a partir de abril, quando o mínimo deve subir para R$ 350,00. Isso significa que, com relação a este ano, o desconto total será de R$ 522,00, já que até este mês o salário ainda é de R$ 300,00. Este será o valor que poderá ser deduzido na declaração de renda de 2007. "É uma medida para estimular a formalização. Queremos tirar da informalidade cerca de 4 milhões de mulheres que trabalham informalmente nesse setor", disse a ministra. No entanto, a meta inicial é bem mais reduzida, cerca de um milhão de empregados domésticos. Esse é o número de empregados em famílias, segundo cálculos da Previdência, que pagam pelo menos um salário mínimo e poderiam ser beneficiados pela medida.
Os demais empregados provavelmente trabalham em casas de famílias que tem renda inferior a R$ 21 mil anuais, ou seja, são famílias que não declaram IR e, portanto, não teriam como se beneficiar do incentivo, ou recebem menos de um salário mínimo, estando assim também na informalidade.
O Ministério da Previdência Social fez os cálculos de cenários para verificar qual o impacto que a medida pode ter na arrecadação federal. A pior das hipóteses é que apenas os patrões que hoje assinam a carteira e recolhem o INSS dos empregados passem a descontar a contribuição previdenciária do IR. Isso levaria a uma perda de arrecadação de R$ 289 milhões para a Receita Federal, sendo que a Previdência não ganharia nada. O melhor cenário é bastante otimista. Estima que 1,12 milhões de contribuintes que hoje declaram IR passem a assinar a carteira de seus empregados. Se tudo isso acontecer, no final das contas haveria um ganho de arrecadação de R$ 424 milhões.
Como vai funcionar o abatimento com domésticos
Quem vai poder abater?
Quem tem empregado doméstico com carteira assinada poderá abater a base de cálculo do Imposto de Renda os gastos com a contribuição previdenciária. A compensação dessas despesas realizadas ao longo deste ano será feita na declaração anual de ajusta a ser entregue no ano seguinte.
Como será o abatimento?
Cada contribuinte poderá abater os gastos relativos a apenas um empregado e só terão o benefício os contribuintes que fazem a declaração pelo modelo completo.
Até quando essa regra é válida?
A medida valerá até 2011, quando será feita uma avaliação dos retornos obtidos.
Como é o pagamento da contribuição hoje?
Atualmente, a alíquota da contribuição previdenciária é de 20% do salário, sendo que 12% são de responsabilidade do empregador e 8% podem ser descontados do salário do empregado.
Quando poderá ser abatido?
O empregador poderá abater apenas a parcela sob sua responsabilidade e o total será calculado com base no salário mínimo.
Qual a renúncia fiscal com a medida?
O governo calcula que deixará de arrecadar R$ 289 milhões do ano que vem com o IR, considerando cerca de 553,6 mil contribuintes que fazem a declaração anual de ajuste e já assinam carteira do empregado doméstico.
Essa perda terá alguma compensação?
Acredita-se que essa perda poderá ser compensada com o registro de empregados que hoje trabalham sem carteira assinada e passarão a pagar contribuição previdenciária.
Quais os efeitos esperados?
O objetivo do governo é estimular a formalização dos trabalhadores domésticos. Pelos cálculos da área técnica, dos 3,5 milhões de trabalhadores domésticos que ganham mais do que um salário mínimo, 1,8 milhões não é registrado. Levantamento feito pelo governo mostra que cerca de 1,1 milhões de pessoas poderão regularizar a situação do seu emprego doméstico.
Haverá algum ganho de receita com a formalização?
Se ocorrer como o previsto pelo governo, haverá um ganho de arrecadação mais do que suficiente para cobrir a renúncia fiscal inicial da medida e ainda entrará para os cofre públicos uma receita extra de R$ 424 milhões.
Acesse a Medida Provisória nº 284/2006, aqui.
Continua na próxima semana...
Acesse a série completa até esta edição, aqui.
Fonte:Jornal do Comércio, 07/03/06.
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Série Especial Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
16/02/2006
às
13:00
Parte I - Começa em 1º de março prazo de entrega da declaração
Contribuinte terá até 28 de abril para prestar contas dos rendimentos recebidos em 2005
A Receita Federal vai começar a receber a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2006 (ano-base 2005) em 1º de março, às 14 horas (horário de Brasília). O prazo vai até 28 de abril. A expectativa da Receita Federal é que sejam entregues cerca de 22 milhões de declarações. Deve declarar quem teve, em 2005, rendimentos tributáveis superiores a R$ 13.968,00 ou rendimentos não-tributáveis acima de R$ 40.000,00. O contribuinte com patrimônio superior a R$ 80.000,00 também está obrigado a declarar.
Para 2006, a Receita adotará novos mecanismos para aumentar ainda mais o nível de confiança dos contribuintes em relação ao envio da declaração pela internet. Serão oferecidas três formas para transmissão do documento. Uma delas trará campo para que seja informado o número do recibo da declaração do ano anterior. A outra forma será apresentar a declaração mediante uso da certificação digital - tecnologia por meio da qual a Receita tem certeza de que o documento está sendo transmitido pelo próprio contribuinte.
Quem não tiver nem o número do recibo da declaração do ano anterior nem o certificado poderá enviar o documento da mesma forma de anos anteriores. "A diferença é que, com o número do recibo, por exemplo, a segurança é ainda maior", explica o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir.
Em 2005, das 20,5 milhões de declarações recebidas no prazo pela Receita, 20 milhões foram feitas pela internet, o que representa 98% do total. Adir diz que o uso maciço da internet pelos contribuintes na hora de prestar contas à Receita mostra o grau de confiança deles no programa do IR, premiado em todo mundo. "A Receita tem aperfeiçoado seus programas anos após ano, o que tem sido reconhecido por vários organismos e entidades internacionais", comenta.
As medidas para 2006, de acordo com o supervisor, vão dificultar ainda mais a ação de pessoas mal-intencionadas, como a de enviar declaração em nome de outro contribuinte. "A Receita reitera que problemas deste tipo não criam e nunca criaram a nenhum contribuinte a obrigação de pagar o imposto que não lhe é devido, pois o que prevalece para cálculo do imposto são os fatos reais, ou seja, os rendimentos e o imposto retido apresentados pelo contribuinte e confirmado pelas fontes pagadoras", explica Adir.
O supervisor esclarece que, nesse caso, a declaração que tiver o número do recibo da declaração do ano anterior prevalecerá sobre outra de um mesmo contribuinte que não trouxer essa informação. "Se já houver na base de dados da Receita uma declaração entregue sem o número do recibo, a que tiver essa informação vai prevalecer, enquanto a entregue por meio do certificado digital se sobrepõe a qualquer outra", reforça, lembrando que esse procedimento diminui o risco de uma pessoa enviar declaração em nome de outra.
Parte II - Saiba mais: Está obrigado a declarar quem em 2005:
· Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 13.968,00
· Recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00 !
· Obteve receita bruta da atividade rural acima de R$ 69.840,00
· Teve patrimônio superior a R$ 80.000,00
· Realizou operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuro e assemelhadas.
· Passou à condição de residente no Brasil.
· Participou do quadro societário de empresa, inclusive inativa, como titular, sócio ou cooperado e
· Realizou em qualquer mês do ano calendário alienação de bens ou direito em que foi apurado ganho de capital sujeito a incidência do imposto, mesmo que tenha optado pela isenção pela aplicação do produto da venda na aquisição de imóveis residenciais.
Parte III: Programa do IR 2006 facilita mais ainda a vida de quem for declarar
Receita Federal disponibilizou o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2006, ano-base 2005. O programa foi aperfeiçoado mais ainda em relação ao do ano anterior. "A Receita não passa um ano sequer sem fazer mudanças para melhorar ainda mais os programas de envio de declarações", comentou o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir.
Neste ano, uma das novidades será a possibilidade de o contribuinte informar o número do recibo de entrega da declaração do ano anterior. "Apesar de o sistema ser altamente confiável, o que pode ser comprovado pelo número maçico de declarações entregues pela internet, a medida permite que a declaração seja transmitida com maior nível de segurança", reforça o supervisor. Em 2005, cerca de 98% das 20,5 milhões de declarações foram feitas pela Web.
Além disso, o usuário não precisará mais quebrar cabeça para importar dados da declaração do ano anterior. "O programa mostra as declarações de IRPF do ano de 2005 encontradas na pasta padrão do IRPF e transmitidas pelo Receitanet", explica Cristóvão Barcelos de Nóbrega, responsável pelo desenvolvimento do programa, lembrando, no entanto, que permanece a opção de importar as informações de outra pasta/unidade, inclusive da cópia de segurança.
O prazo de entrega da declaração é de 1º de março à 28 de abril de 2006. O programa poderá ser baixado para qualquer computador, em qualquer plataforma, a partir das 14 horas (horário de Brasília). Deve declarar quem teve rendimentos tributáveis superiores a R$ 13.968 em 2005.
PRINCIPAIS NOVIDADES DO PROGRAMA IRPF2006
1. Animação de abertura
O programa tem uma nova animação de abertura, que mostra os momentos mais marcantes na trajetória do imposto de renda no Brasil e divulga a página da Memória da Receita Federal na Internet. A animação pode não ser apresentada, a critério do usuário.
2. Importação de dados do IRPF2005
Para facilitar ainda mais a importação de dados da declaração do ano anterior, o programa mostra as declarações de IRPF2005 encontradas no computador na pasta padrão do IRPF e transmitidas. O contribuinte não precisa mais procurar a pasta em que estão as declarações transmitidas de 2005. Permanece a opção de importar de outra pasta/unidade inclusive da cópia de segurança.
Outra novidade na importação de dados da declaração de ajuste anual do IRPF2005 é a recuperação do endereço e do n° do recibo da última declaração entregue do exercício de 2005, se a importação for via arquivo de transmissão.
3. Ficha Identificação
Foi criado campo para o contribuinte informar o n° do recibo da última declaração entregue do exercício de 2005.
A Receita Federal sempre se preocupou com a segurança no preenchimento e na entrega da declaração, tanto que na transmissão alguns dados são conferidos para que se tenha certeza de que a declaração pertence ao detentor do CPF. Para o IRPF2006, o programa solicita um dado que só a Receita Federal e o contribuinte têm: o nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2005. É uma segurança a mais para o próprio contribuinte. A declaração pode ser entregue sem preenchimento desse campo.
4. Importação de Ganhos de Capital
O programa permite importação não só de dados do titular como também de dependentes relacionados na ficha própria.
5. Novas regras para apuração de alienação de bens e direitos
Com o advento da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, foi alterada a apuração de ganhos de capital decorrentes da alienação de bens e direitos. Dessa forma, foi gerada a versão 2 do programa Ganhos de Capital 2005. Os dados de ganhos de capital 2005 são exportados para o programa IRPF2006, que aceita importação de dados das versões 1 e 2.Versão do programa Ganhos de Capital 2005 que deve ser utilizada para preenchimento e exportação de dados para o IRPF2006:
·
Nesse caso, pode ser utilizada a versão 1 ou 2 do Ganhos de Capital 2005.
Alienação de bem ou direito até 15 de junho de 2005 e NÃO houve outra alienação em 2005 após essa data.
·
Somente deve ser utilizada a versão 2.
Alienação de bem ou direito até 15 de junho de 2005 e HOUVE outra alienação após essa data e em 2005.
·
Somente deve ser utilizada a versão 2.
6. Novos valores na tabela progressiva e nas deduções
Na tabela progressiva anual o limite de isenção passou de R$12.696,00 para R$13.968,00. O desconto simplificado, antes limitado a R$9.400,00, passou para R$10.340,00.
As deduções de dependentes aumentaram de R$1.272,00 para R$1.404,00 e as de despesas de instrução de R$1.998,00 para R$2.198,00.
7. Cópia de segurança
O programa permite gravação de cópia de segurança da declaração transmitida e do recibo de entrega além de manter a tradicional cópia dos dados informados até o momento da gravação. No IRPF2006, o contribuinte pode fazer cópia da declaração entregue e do recibo, restaurar a declaração em outro computador e imprimir o recibo.
8. Gravação para entrega à Receita Federal do Brasil
Além da gravação em disquete e disco rígido, o contribuinte pode gravar, transmitir e imprimir recibo por meio de "Pen drive" (disco removível).
9. Notificação de multa por atraso na entrega
O programa emitirá, logo após a transmissão, notificação de multa por atraso na entrega, para o contribuinte que entregar a declaração fora do prazo e estiver obrigado a apresentá-la.
Alienação de bem ou direito APÓS 15 de junho de 2005 e não houve outra alienação em 2005 ATÉ essa data.
Declaração IRPF 2006
Programa do Imposto de Renda Pessoa Física 2006 versão Windows
Utilizado para preenchimento da Declaração Modelo Simplificado e/ou Completo para envio via Internet ou entrega no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal
Programa do Imposto de Renda Pessoa Física 2006 versão Java
Utilizado para preenchimento da declaração para envio via Internet, para microcomputador com máquina virtual Java instalada
Receitanet - Informações e Download
Programa utilizado para envio da declaração via Internet
Declaração simplificada on line do Imposto de Renda Pessoa Física 2006
Os dados são digitados diretamente em aplicativo na página da Receita
Declarações Auxiliares do Imposto de Renda 2006
Atividade Rural, Ganhos de Capital, e Carnê-Leão
Declarações IRPF de anos anteriores
Parte IV: Governo dá incentivos no IR à contratação de domésticas
MP possibilita abatimento do valor pago ao INSS no Imposto de Renda
O governo federal permitirá que as famílias que assinam a carteira de trabalho dos empregados domésticos possam deduzir do Imposto de Renda (IR) a contribuição patronal ao INSS de 12% do salário do empregado. O desconto passará a valer para as declarações de Imposto de Renda de 2007, tendo como base os pagamentos feitos em 2006.
O benefício, apresentado como uma tentativa de estimular o registro em carteira para reduzir o trabalho informal no setor, agrada em cheio a classe média.
"O público potencial imediato são aquelas famílias com renda entre R$ 25 mil e R$ 150 mil anuais", disse a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. São empregadores, explicou a ministra, que tem renda que exige delas a declaração de Imposto de Renda, tem empregados domésticos, mas muitas vezes não assinam a carteira.
A proposta do governo sairá em forma de medida provisória (vide texto aqui). O texto foi assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes de embarcar para sua viagem à Inglaterra, e será publicado hoje no Diário Oficial da União (vide texto aqui). Para ter direito ao desconto no IR, os contribuintes que hoje fazem a declaração de Renda pelo formulário simplificado terão que passar a declarar no formulário completo.
O desconto, no entanto, terá limites. Será possível declarar o pagamento da contribuição à Previdência de apenas um empregado. Numa família em que marido e mulher fazem declarações em separado e não são dependentes um do outro, no entanto, cada um poderá fazer a declaração de um empregado.
Haverá limite também para o valor que pode ser descontado. Mesmo que o empregador pague um salário mais alto, só poderá descontar a parcela de 12% do equivalente a um salário mínimo, ou seja, R$ 42,00 por mês a partir de abril, quando o mínimo deve subir para R$ 350,00. Isso significa que, com relação a este ano, o desconto total será de R$ 522,00, já que até este mês o salário ainda é de R$ 300,00. Este será o valor que poderá ser deduzido na declaração de renda de 2007. "É uma medida para estimular a formalização. Queremos tirar da informalidade cerca de 4 milhões de mulheres que trabalham informalmente nesse setor", disse a ministra. No entanto, a meta inicial é bem mais reduzida, cerca de um milhão de empregados domésticos. Esse é o número de empregados em famílias, segundo cálculos da Previdência, que pagam pelo menos um salário mínimo e poderiam ser beneficiados pela medida.
Os demais empregados provavelmente trabalham em casas de famílias que tem renda inferior a R$ 21 mil anuais, ou seja, são famílias que não declaram IR e, portanto, não teriam como se beneficiar do incentivo, ou recebem menos de um salário mínimo, estando assim também na informalidade.
O Ministério da Previdência Social fez os cálculos de cenários para verificar qual o impacto que a medida pode ter na arrecadação federal. A pior das hipóteses é que apenas os patrões que hoje assinam a carteira e recolhem o INSS dos empregados passem a descontar a contribuição previdenciária do IR. Isso levaria a uma perda de arrecadação de R$ 289 milhões para a Receita Federal, sendo que a Previdência não ganharia nada. O melhor cenário é bastante otimista. Estima que 1,12 milhões de contribuintes que hoje declaram IR passem a assinar a carteira de seus empregados. Se tudo isso acontecer, no final das contas haveria um ganho de arrecadação de R$ 424 milhões.
Como vai funcionar o abatimento com domésticos
Quem vai poder abater?
Quem tem empregado doméstico com carteira assinada poderá abater a base de cálculo do Imposto de Renda os gastos com a contribuição previdenciária. A compensação dessas despesas realizadas ao longo deste ano será feita na declaração anual de ajusta a ser entregue no ano seguinte.
Como será o abatimento?
Cada contribuinte poderá abater os gastos relativos a apenas um empregado e só terão o benefício os contribuintes que fazem a declaração pelo modelo completo.
Até quando essa regra é válida?
A medida valerá até 2011, quando será feita uma avaliação dos retornos obtidos.
Como é o pagamento da contribuição hoje?
Atualmente, a alíquota da contribuição previdenciária é de 20% do salário, sendo que 12% são de responsabilidade do empregador e 8% podem ser descontados do salário do empregado.
Quando poderá ser abatido?
O empregador poderá abater apenas a parcela sob sua responsabilidade e o total será calculado com base no salário mínimo.
Qual a renúncia fiscal com a medida?
O governo calcula que deixará de arrecadar R$ 289 milhões do ano que vem com o IR, considerando cerca de 553,6 mil contribuintes que fazem a declaração anual de ajuste e já assinam carteira do empregado doméstico.
Essa perda terá alguma compensação?
Acredita-se que essa perda poderá ser compensada com o registro de empregados que hoje trabalham sem carteira assinada e passarão a pagar contribuição previdenciária.
Quais os efeitos esperados?
O objetivo do governo é estimular a formalização dos trabalhadores domésticos. Pelos cálculos da área técnica, dos 3,5 milhões de trabalhadores domésticos que ganham mais do que um salário mínimo, 1,8 milhões não é registrado. Levantamento feito pelo governo mostra que cerca de 1,1 milhões de pessoas poderão regularizar a situação do seu emprego doméstico.
Haverá algum ganho de receita com a formalização?
Se ocorrer como o previsto pelo governo, haverá um ganho de arrecadação mais do que suficiente para cobrir a renúncia fiscal inicial da medida e ainda entrará para os cofre públicos uma receita extra de R$ 424 milhões.
Acesse a Medida Provisória nº 284/2006, aqui.
Fonte: Jornal do Comércio, 07/03/06.
Parte V: Receita Federal esclarece MP dos incentivos de IR na contratação de doméstica
Tendo em vista a publicação no DOU de hoje da Medida Provisória (MP) nº 284, de 6 de março de 2006, que autoriza a dedução do valor da contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda das pessoas físicas, a Secretaria da Receita Federal esclarece que:
1 - A dedução do referido valor deverá ser feita do valor do imposto apurado na forma do art. 11 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995 (aplicação da tabela de alíquota sobre a base de cálculo) e pode ser utilizada somente pelos contribuintes que optarem pela Declaração Completa.
2 - A dedução não poderá exceder (art. 12, § 3º, III, da Lei nº 9.250, de 1995, com a redação dada pela MP):
a) ao valor da contribuição patronal calculada sobre um salário mínimo mensal;
b) ao valor do imposto apurado, deduzidos os valores referentes às contribuições feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, aos projetos culturais e os investimentos feitos a título de incentivo às atividades audiovisuais.
3 - A MP produz efeitos em relação às contribuições patronais pagas a partir do mês de abril de 2006 (art. 3º da MP).
4 - Portanto, na declaração de ajuste do exercício de 2007, ano-calendário de 2006, poderão ser aproveitados para a referida dedução somente as contribuições patronais efetuadas durante o período de abril a dezembro de 2006.
Exemplificando:
considerando o salário mínimo no valor de R$ 350,00, e sendo a contribuição no percentual de 12%, o valor a ser deduzido na declaração de 2007, será de, no máximo, R$ 378,00 por declarante.
5 - A MP não se aplica ao décimo terceiro salário.
6 - O empregador doméstico que trabalha por conta própria (autônomo) e o trabalhador que presta serviços de natureza eventual a empresas, sem vínculo empregatício, deve comprovar a sua regularidade junto ao regime geral de previdência social (art. 12, § 3º, IV, da Lei nº 9.250, de 1995, com a redação dada pela MP).
7 - Com relação ao art. 2º da MP que altera o prazo para recolhimento da contribuição sobre os valores pagos ao empregado doméstico na competência novembro, esclarecemos que:
a) o prazo normal de recolhimento pelo empregador doméstico é o dia 15 do mês subseqüente à competência. Portanto, a contribuição de novembro seria recolhida em 15 de dezembro;
b) o vencimento da contribuição sobre o décimo terceiro salário é dia 20 de dezembro;
c) a alteração trazida pelo art. 2° da MP visa unificar os dois recolhimentos que devem ser feitos em dezembro no dia 20, utilizando um único documento de arrecadação, simplificando, assim, os procedimentos para o empregador doméstico.
Parte VI - Modelos de Declaração
OPÇÃO DE DECLARAÇÃO:
Se não tiver certeza sobre a melhor opção, escolha. Ao final, quando for gravar a declaração para entrega à Secretaria da Receita Federal, o programa informará se a declaração no modelo simplificado lhe é mais favorável, exceto se houver imposto pago no exterior.
DECLARAÇÃO COMPLETA
É a declaração em que podem ser utilizadas todas as deduções legais, desde que comprovadas.
DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA
É a declaração em que se utiliza o desconto de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 10.340,00, em substituição a todas as deduções legais da Declaração no modelo completo, sem necessidade de comprovação.
Qualquer contribuinte pode optar pela declaração no modelo simplificado.
Contudo, o contribuinte deve entregar a declaração no modelo completo, se desejar:
a) compensar imposto pago no exterior, ou
b) compensar, no ano-calendário de 2005 ou posteriores, resultado negativo (prejuízo) da atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2005, sendo vedada, neste caso, a apresentação da declaração em formulário.
Parte VII - SITUAÇÕES INDIVIDUAIS
CONTRIBUINTE CASADO:
Apresenta declaração em separado ou, opcionalmente, em conjunto.
Declaração em separado
a) cada cônjuge deve incluir na sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento; ou
b) opcionalmente, um dos cônjuges inclui na sua declaração os rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor total do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento. Nesse caso, o outro cônjuge inclui na sua declaração somente os seus rendimentos próprios.
Verifique as instruções de preenchimento da declaração de bens e direitos relativamente aos bens privativos e bens comuns.
Declaração em conjunto
É apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos de ambos os cônjuges, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo.
CONTRIBUINTE QUE TENHA COMPANHEIRO
Apresenta declaração em separado ou, opcionalmente, em conjunto com o companheiro.
Declaração em separado
Cada companheiro deve incluir em sua declaração o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens em condomínio, salvo estipulação contrária em contrato escrito, quando deve ser adotado o percentual nele previsto.
O imposto pago ou retido pode ser compensado no mesmo percentual dos rendimentos tributáveis declarados produzidos pelos bens em condomínio.
Declaração em conjunto
É apresentada em nome de um dos companheiros, abrangendo o total dos rendimentos, inclusive os provenientes de bens gravados com cláusula de incomunicabilidade ou inalienabilidade, e das pensões de gozo privativo.
CONTRIBUINTE MENOR
A declaração é feita em nome e com o número de inscrição no CPF do menor, abrangendo os rendimentos próprios.
OPCIONALMENTE, o menor pode ser considerado dependente dos pais ou de quem o crie, eduque e detenha sua guarda judicial. Nesse caso, o declarante deve incluir os rendimentos do menor em sua declaração, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada). Neste caso o menor pode ser considerado como dependente na declaração do responsável.
Atenção:
No caso de menor que esteja sob a guarda de um dos pais, em virtude de sentença judicial ou acordo homologado judicialmente, a tributação em conjunto só pode ser feita com aquele que detém a guarda judicial.
CONTRIBUINTE INCAPAZ
A declaração é feita em nome e com o número de inscrição no CPF do incapaz pelo tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial.
OPCIONALMENTE, o incapaz pode ser considerado dependente do tutor, curador ou responsável por sua guarda judicial, desde que o declarante inclua os rendimentos, bens e direitos do incapaz em sua declaração. O titular, nesse caso, deve incluir os rendimentos do dependente em sua declaração, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica
pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada).
Parte VIII - ESPÓLIO
Espólio é o conjunto de bens, direitos, rendimentos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários.
O espólio está sujeito aos mesmos prazos e condições de obrigatoriedade de apresentação das pessoas físicas quanto à declaração inicial (correspondente ao ano do falecimento) e às intermediárias.
Nas declarações de espólio, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos produzidos pelos bens comuns recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio. OPCIONALMENTE, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podem ser tributados, em sua totalidade, em nome do espólio, o qual pode compensar o total do imposto pago ou retido na fonte sobre esses rendimentos.
Nas declarações de espólio de pessoa que mantinha união estável, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos rendimentos produzidos pelos bens possuídos em condomínio com o convivente, ou percentual estabelecido em contrato escrito, recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio.
Atenção:
Nas declarações de espólio, são considerados dependentes aqueles relacionados na ficha Dependentes, desde que mantenham a condição de dependência existente até o falecimento. Neste caso, os rendimentos dos dependentes devem ser incluídos na declaração de espólio, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada).
DECLARAÇÃO INICIAL
É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento.
Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro de 2006, porém antes da entrega da declaração correspondente ao ano-calendário de 2005, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida e assinada pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses.
O mesmo procedimento deve ser adotado em relação às declarações referentes a anos-calendário anteriores a 2005, se obrigatórias e ainda não entregues.
DECLARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens.
As declarações de espólio devem ser apresentadas em nome da pessoa falecida, com a indicação de seu número de inscrição no CPF e último endereço residencial, utilizando, nos casos de declarações inicial e intermediária, o código de natureza da ocupação relativo a espólio (81) e deixando em branco a ocupação principal e o respectivo código.
Enquanto não houver sido iniciado o inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses. A partir da abertura do inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo inventariante, que indicará seu nome, o número de inscrição no CPF e o endereço, na ficha Espólio.
DECLARAÇÃO FINAL
É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. É obrigatória a apresentação da declaração final, em formulário ou programa próprios.
O programa, as instruções de preenchimento e o e formulário para a Declaração Final de Espólio estão disponíveis nas unidades da Secretaria da Receita Federal ou na Internet no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/.
O prazo para a entrega da Declaração Final de Espólio é de 60 dias contados do trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Vence também nessa data o prazo para a entrega da declaração correspondente ao ano-calendário anterior ao da decisão judicial e para o pagamento do imposto apurado, em ambas as declarações, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária.
Atenção:
Havendo bens a inventariar, a apresentação da Declaração Final de Espólio é obrigatória.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data do falecimento é do espólio.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data da partilha ou adjudicação é do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, limitada ao montante do quinhão, do legado, da herança ou da meação.
PARTE IX - CONTRIBUINTE AUSENTE NO EXTERIOR
CONTRIBUINTE AUSENTE NO EXTERIOR A SERVIÇO DO BRASIL
Está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual como as demais pessoas físicas residentes no Brasil, o contribuinte ausente no exterior a serviço do Brasil, que perceba rendimentos do trabalho assalariado, em moeda estrangeira, de autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior (embaixadas, consulados, missões militares permanentes, representações de autarquias). É assim considerado o servidor público civil ou o militar que se encontre em missão fora do Brasil, por ter sido nomeado ou designado para
desempenho ou exercício de cargo, função ou atividade, transferindo sua sede ou lotação para o exterior.
CONTRIBUINTE AUSENTE NO EXTERIOR POR QUALQUER OUTRO MOTIVO
A pessoa física que se retire em caráter permanente do Brasil ou se ausente do País em caráter temporário por mais de 12 meses consecutivos fica sujeita à apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída, bem como ao recolhimento em quota única do imposto de renda apurado.
O contribuinte que se ausentou do Brasil em caráter temporário ou se retirou em caráter permanente sem entregar a Declaração de Saída Definitiva do País, é considerado residente no Brasil durante os primeiros 12 meses consecutivos de ausência. Neste caso, a pessoa física passa a ser considerada não-residente no Brasil a partir do dia seguinte àquele em que se completarem os 12 meses consecutivos de ausência.
Enquanto for considerado residente no Brasil, seus rendimentos são tributados na declaração como os demais residentes, observados os acordos, tratados e convenções internacionais entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, ou a reciprocidade de tratamento.
A partir do momento em que se caracterizar a não-residência, os rendimentos recebidos no Brasil são tributados exclusivamente na fonte ou, quanto aos rendimentos de ganho de capital e ganhos líquidos nas operações em bolsa (renda variável), de forma definitiva, ficando dispensada a apresentação da declaração de rendimentos no Brasil.
Formas de Pagamento do Imposto
O imposto e seus respectivos acréscimos legais podem ser pagos das seguintes formas:
a) transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela Secretaria da Receita Federal a operar com essa modalidade de arrecadação:
b) débito em conta corrente bancária, por meio do aplicativo Sicalcweb, disponível na página da Secretaria da Receita Federal na Internet, no endereço (http://www.receita.fazenda.gov.br);
c) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Darf, no caso de pagamento efetuado no Brasil.
PESSOA FÍSICA QUE ADQUIRIU OU READQUIRIU A CONDIÇÃO DE RESIDENTE
Está obrigada a declarar a pessoa física que ingresse no Brasil e adquira a condição de residente. A declaração é relativa ao ano-calendário em que se caracterize essa condição.
Considera-se residente:
a) quem ingressa no Brasil com visto permanente, a partir da data da chegada;
b) quem ingressa no Brasil com visto temporário:
- para trabalhar com vínculo empregatício, a partir da data da chegada;
- obtendo visto permanente ou trabalho com vínculo empregatício antes de decorridos 184 dias de permanência no Brasil, consecutivos ou não, contados dentro de um período de até 12 meses, a partir da data da concessão do visto ou da obtenção do trabalho, respectivamente; ou
- por qualquer outro motivo, permanecendo por período superior a 183 dias, consecutivos ou não, contados dentro de um período de até 12 meses, a partir do 184º dia;
Caso a pessoa física, dentro de um período de até 12 meses, permaneça no Brasil até 183 dias, novo período de até 12 meses é contado a partir da entrada seguinte àquela em que se iniciou a contagem do período anterior.
c) o brasileiro que, após ser considerado não-residente, retorna ao Brasil de forma definitiva, a partir da data de sua chegada.
* Alíquota reduzida para salários e remunerações até três salários mínimos, em razão do disposto no inciso II do art. 17 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, que instituiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e de Direitos de Natureza Financeira - CPMF.
Parte X: Rendimentos na declaração
RENDIMENTOS DO TRABALHO
São assim consideradas todas as formas de remuneração por trabalho ou serviços prestados, com ou sem vínculo empregatício, tais como:
- salários e ordenados (inclusive férias), proventos de aposentadoria, de reserva ou de reforma,
pensões civis e militares, retiradas, gratificações e participações no lucro, verbas de representação e remuneração de estagiários e de residentes;
- benefícios recebidos de entidades de previdência privada, de Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e de Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi);
- a parcela dos rendimentos de pensão e dos proventos de aposentadoria, transferência para a reserva remunerada ou reforma, excedente ao limite mensal de isenção (R$ 1.164,00), paga pela previdência oficial ou privada ou por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, a partir do mês em que o contribuinte completou 65 anos de idade;
- resgate de contribuições recebido em razão de desligamento do plano de benefícios de entidade de previdência privada, exceto as contribuições pagas pelo contribuinte entre 01/01/1989 e 31/12/1995;
Atenção
Caso o contribuinte tenha optado pelo regime de tributação exclusiva na fonte previsto nos arts. 1° e 2° da Lei n° 11.053, de 29 de dezembro de 2004, os benefícios recebidos e as contribuições resgatadas, relativas a planos de previdência privada, devem ser informados em RENDIMENTOS
SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA/DEFINITIVA
- os recebidos por titular/sócios de pessoa jurídica, inclusive microempresa, empresa de pequeno porte e sociedades civis, a título de remuneração pela prestação de serviços ou quaisquer outros pagamentos, como pro labore e aluguéis;
- despesas ou encargos pagos pelos empregadores em favor do empregado, como aluguéis, contribuições previdenciárias, imposto de renda, seguros de vida, despesas de locomoção;
- 25% dos rendimentos do trabalho assalariado recebidos em moeda estrangeira por servidores de autarquias ou repartições do governo brasileiro situadas no exterior;
- rendimentos de profissões, de ocupações e de prestação de serviços (inclusive de representante comercial autônomo);
- honorários de autônomos, como médico, dentista, engenheiro, advogado, veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escultor, escritor, leiloeiro;
- emolumentos e custas de serventuários da Justiça;
- exploração individual de contratos de empreitada de trabalho, como trabalho arquitetônico, topográfico, de terraplenagem e de construção;
- direitos autorais de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção, instalação ou equipamento;
- rendimentos recebidos a título de Vantagem Pecuniária Individual, instituída pela Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003, e de Abono de Permanência, a que se referem o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e o art. 7º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004;
- 10%, no mínimo, dos rendimentos recebidos pelos garimpeiros, de empresas legalmente habilitadas, pela venda de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos.
- 40%, no mínimo, do rendimento do trabalho individual no transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados quando o veículo ou a máquina utilizada for de propriedade do contribuinte ou locado e conduzido exclusivamente por ele;
- 60%, no mínimo, do rendimento do trabalho individual no transporte de passageiros quando o veículo for de propriedade do contribuinte, ou locado e conduzido exclusivamente por ele.
Atenção:
A pessoa física que possuir mais de um veículo ou máquina e explorá-los em conjunto com outras pessoas ou contratar profissional qualificado para conduzi-los equipara-se a pessoa jurídica.
RENDIMENTOS DE ALUGUÉIS
São assim considerados os valores recebidos pela ocupação, sublocação, uso ou exploração de bens móveis e imóveis, royalties e os decorrentes de uso, fruição e exploração de direitos, inclusive autorais, quando não recebidos pelo autor ou criador da obra.
No caso de cessão gratuita de imóvel, exceto para cônjuge, pais ou filhos do contribuinte, é considerado rendimento anual de aluguel, no ano-calendário, o equivalente a 10% do valor venal do imóvel. Para efeito desse cálculo, pode ser utilizado o valor constante na guia do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), correspondente ao ano de 2005.
Esses rendimentos, devem ser informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular e/ou pelos Dependentes, conforme o caso, tanto na declaração completa quanto na declaração simplificada, se recebidos de PJ. Caso recebidos de Pessoa Física, devem ser informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular e/ou pelos Dependentes, conforme o caso, na declaração completa, ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago do Titular e/ou dos Dependentes, conforme o caso, na declaração simplificada.
Podem ser deduzidas as seguintes despesas, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:
1. impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
2. aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;
3. despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; e
4. despesas de condomínio.
RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO-TRIBUTÁVEIS
São rendimentos isentos ou não-tributáveis:
- valores recebidos a título de FGTS, indenização por acidente de trabalho e a indenização e/ou aviso prévio não trabalhado pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido pela legislação trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologadas pela Justiça do Trabalho;
- resgates de contribuições efetuadas no período de 01/01/1989 a 31/12/1995 a entidades de previdência privada, cujo ônus tenha sido do participante;
- rendimentos de aposentadoria (inclusive complementações) ou reforma motivada por acidente em serviço ou moléstia profissional;
- rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações) recebidos pelos portadores de moléstia grave especificada na legislação do imposto de renda;
- proventos de aposentadoria, reserva remunerada, reforma e pensão de declarantes com 65 anos ou mais, até o valor de R$ 1.164,00 por mês, a partir do mês em que o contribuinte tenha completado 65 anos;
- valor correspondente à indenização paga por pessoa jurídica a título de incentivo à adesão a Programas de Demissão Voluntária PDV;
- lucro na alienação de bens ou direitos de pequeno valor (valor unitário de venda, ou do conjunto de bens de mesma natureza alienados no mês, igual ou inferior a R$ 20.000,00, até 15/06/2005, e de até R$ 35.000,00, a partir de 16/06/2005.);
- lucro na alienação do único imóvel de sua propriedade, cujo valor de venda não tenha ultrapassado R$ 440.000,00, e desde que não tenha efetuado outra alienação de imóvel nos últimos cinco anos, tributada ou não;
- rendimentos de caderneta de poupança;
- outros rendimentos isentos e não-tributáveis.
RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA/DEFINITIVA
- Décimo terceiro salário;
- Ganhos de capital na alienação de bens ou direitos;
- Ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira;
- Ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira;
- Ganhos líquidos em Renda Variável;
- Rendimentos de Aplicações Financeiras
Fonte: Site da Receita Federal.
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Declaração de pessoas falecidas, até o encerramento do inventário
Publicado em
20/05/2005
às
17:30
ESPÓLIO
Espólio é o conjunto de bens, direitos, rendimentos e obrigações da pessoa falecida. É contribuinte distinto do meeiro, herdeiros e legatários.
O espólio está sujeito aos mesmos prazos e condições de obrigatoriedade de apresentação das pessoas físicas quanto à declaração inicial (correspondente ao ano do falecimento) e às intermediárias.
Nas declarações de espólio, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos produzidos pelos bens comuns recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio. OPCIONALMENTE, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podem ser tributados, em sua totalidade, em nome do espólio, o qual pode compensar o total do imposto pago ou retido na fonte sobre esses rendimentos.
Nas declarações de espólio de pessoa que mantinha união estável, devem ser incluídos os rendimentos próprios, 50% dos rendimentos produzidos pelos bens possuídos em condomínio com o convivente, ou percentual estabelecido em contrato escrito, recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as obrigações do espólio.
Atenção:
Nas declarações de espólio, são considerados dependentes aqueles relacionados na ficha Dependentes, desde que mantenham a condição de dependência existente até o falecimento. Neste caso, os rendimentos dos dependentes devem ser incluídos na declaração de espólio, na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes (declaração completa ou simplificada), e/ou na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelos Dependentes (declaração completa) ou na ficha Demais Rendimentos e Imposto Pago dos Dependentes (declaração simplificada).
DECLARAÇÃO INICIAL
É a que corresponde ao ano-calendário do falecimento.
Ocorrendo o falecimento a partir de 1º de janeiro de 2005, porém antes da entrega da declaração correspondente ao ano-calendário de 2004, esta não se caracteriza como de espólio, devendo, se obrigatória, ser apresentada em nome da pessoa falecida e assinada pelo inventariante, cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses.
O mesmo procedimento deve ser adotado em relação às declarações referentes a anos-calendário anteriores a 2004, se obrigatórias e ainda não entregues.
DECLARAÇÕES INTERMEDIÁRIAS
Referem-se aos anos-calendário seguintes ao do falecimento, até o ano-calendário anterior ao da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens.
As declarações de espólio devem ser apresentadas em nome da pessoa falecida, com a indicação de seu número de inscrição no CPF e último endereço residencial, utilizando, nos casos de declarações inicial e intermediária, o código de natureza da ocupação relativo a espólio (81) e deixando em branco a ocupação principal e o respectivo código.
Enquanto não houver sido iniciado o inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo cônjuge meeiro, sucessor a qualquer título ou por representante desses. A partir da abertura do inventário, as declarações são apresentadas e assinadas pelo inventariante, que indicará seu nome, o número de inscrição no CPF e o endereço, na ficha Espólio.
DECLARAÇÃO FINAL
É a que corresponde ao ano-calendário da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. É obrigatória a apresentação da declaração final, em formulário ou programa próprios.
O programa, as instruções de preenchimento e o e formulário para a Declaração Final de Espólio estão disponíveis nas unidades da Secretaria da Receita Federal ou na Internet no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/.
O prazo para a entrega da Declaração Final de Espólio é de 60 dias contados do trânsito em julgado da decisão judicial da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens. Vence também nessa data o prazo para a entrega da declaração correspondente ao ano-calendário anterior ao da decisão judicial e para o pagamento do imposto apurado, em ambas as declarações, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária.
Atenção:
Havendo bens a inventariar, a apresentação da Declaração Final de Espólio é obrigatória.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data do falecimento é do espólio.
A responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa falecida até a data da partilha ou adjudicação é do sucessor a qualquer título e do cônjuge meeiro, limitada ao montante do quinhão, do legado, da herança ou da meação.
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Pessoa Física - Ganho de Capital na venda de bens por valores superiores ao declarado
Publicado em
13/05/2005
às
15:30
A pessoa física que alienar bens por valores superiores ao declarados no Imposto de Renda, deverão apurar o Ganho de Capital e recolher o imposto no mês seguinte a venda. Leia abaixo a matéria completa: |
É contribuinte do Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na alienação de bens, direitos e participações societárias, adquiridos em reais:
1. a pessoa física residente no Brasil:
a) que aliene, a qualquer título, bens ou direitos, localizados no Brasil ou no exterior, inclusive ações e outros ativos financeiros fora dos pregões de bolsas de valores;
b) que transfira o direito de propriedade de bens ou direitos como doador, inclusive nos casos de adiantamento da legítima;
c) ex-cônjuge ou ex-convivente a quem sejam atribuídos bens ou direitos, nos casos de dissolução da sociedade conjugal ou da união estável;
d) que aliene ações e outros ativos financeiros em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas, ou em qualquer outro mercado do exterior;
2. o espólio, na transferência de bens e direitos por sucessão causa mortis;
3. a pessoa física não-residente no Brasil, na alienação, a qualquer título, de bens ou direitos localizados no Brasil, observados os acordos, tratados ou convenções celebrados com o país de residência do contribuinte.
Atenção:
O imposto de renda pago no exterior relativo à alienação pode ser compensado até o limite correspondente ao valor do imposto sobre o ganho de capital devido no Brasil, desde que não seja compensado ou restituído no exterior e observada a existência de acordo, tratado ou convenção internacional ou reciprocidade de tratamento.
O imposto pago no exterior deve ser convertido em dólares dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país de origem do ganho na data do recebimento e, em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar fixado para compra pelo Banco Central do Brasil, para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento.
Obrigatoriedade de Preenchimento do Demonstrativo de Apuração do Ganho de Capital
O Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital deve ser preenchido pela pessoa física que, em relação a bens, direitos ou participações societárias adquiridos em reais, em qualquer mês do ano-calendário de 2005:
1. efetuou alienação, a qualquer título, de bens móveis, imóveis ou direitos de qualquer natureza, tais como casa, apartamento, terreno, terra nua (imóvel rural), sala ou loja, veículo, aeronave, embarcação, jóia, objeto de arte, de coleção, antigüidade, linha telefônica, direito de autor, de invento e patente, título de clube, quota ou quinhão de capital, participação societária, salvo se negociada em bolsas de valores no Brasil;
2. recebeu parcela(s) relativa(s) a alienação a prazo/prestação efetuada em anos anteriores, cuja tributação foi diferida; nesse caso, apenas devem ser preenchidas as fichas Identificação e Cálculo do Imposto;
3. efetuou, quando equiparada à pessoa jurídica, alienação de bens móveis, imóveis ou direitos não abrangidos pela equiparação.
Atenção:
Quando se tratar de alienações de participações societárias, ações e outros ativos financeiros efetuadas em bolsas de valores no Brasil, preencha o demonstrativo Resumo da Apuração de Ganhos - Renda Variável.
Quando se tratar de alienações de bens ou direitos, inclusive participações societárias, ações e outros ativos financeiros, ainda que em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas, ou em qualquer outro mercado, ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, que tenham sido adquiridos em moeda estrangeira, ou alienações de moeda estrangeira mantida em espécie, utilize o programa Ganhos de Capital em Moeda Estrangeira.
Dispensa de Preenchimento do Demonstrativo de Apuração do Ganho de Capital
Fica dispensado o preenchimento quando se tratar de:
1. alienação de imóvel adquirido até 1969;
2. alienação de bem ou direito ou conjunto de bens ou direitos de mesma natureza, em um mesmo mês, de valor até R$ 20.000,00; e
3. alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único bem imóvel que o titular possua, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, alienação de outro imóvel a qualquer título, tributada ou não.
Atenção:
Para efeito dos limites de R$ 20.000,00 e de R$ 440.000,00, deve ser considerado o valor total da alienação e não apenas o valor da torna quando se tratar de permuta com recebimento de torna em dinheiro.
O CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS BENS DEVE SER CALCULADO DA SEGUINTE FORMA:
Indique o custo de aquisição dos bens e direitos, em reais, apurado conforme instruções a seguir:
1. Bens adquiridos até 31/12/2004.
O custo de aquisição dos bens ou direitos adquiridos até 31 de dezembro de 2004 é o valor constante do campo Situação em 31/12/2004 da Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2005, ano-calendário de 2004.
1.1 Contribuinte dispensado da apresentação da declaração de rendimentos dos exercícios anteriores.
Para o contribuinte dispensado da apresentação da declaração de rendimentos dos exercícios anteriores, o custo de aquisição dos bens ou direitos adquiridos ou das parcelas pagas até 31/12/1995 será atualizado nos termos da IN SRF nº 84/2001. Os custos dos bens e direitos adquiridos a partir de 1996 não estão sujeitos a atualização.
1.2 Bens adquiridos em prestações ou financiados.
Tratando-se de bens ou direitos adquiridos em prestações ou financiados, inclusive por intermédio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), consórcios etc., considera-se como custo o valor pago, isto é, o sinal ou a entrada, acrescido das parcelas pagas até o mês da alienação, desprezando-se o saldo financiado, se transferido ao adquirente.
Se os bens ou direitos tiverem sido adquiridos até 31/12/1995, observe o item 1.1.
2. Bens ou direitos adquiridos em 2005.
O custo de aquisição dos bens ou direitos adquiridos em 2005 é o valor pago, constante do instrumento de aquisição, nas operações à vista, ou a soma das parcelas pagas, se adquiridos em prestações ou financiados, inclusive por intermédio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou por consórcios.
2.1 Bens ou direitos adquiridos por herança, legado, doação, inclusive em adiantamento da legítima ou dissolução da sociedade conjugal ou da união estável.
Para os bens ou direitos adquiridos por herança, legado, meação, doação, inclusive em adiantamento da legítima ou dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, considera-se como custo de aquisição:
a) o valor constante na última Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou do ex-convivente que os tenha transferido, antes da dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, atualizado até 31/12/1995, se for o caso (ver o subitem 1.1); ou
b) o valor de mercado atribuído, na transferência do direito de propriedade aos herdeiros, legatários, donatários, inclusive em adiantamento da legítima e ex-cônjuge ou ex-convivente, se superior ao valor do item "a", atualizado até 31/12/1995, se for o caso.
Considera-se data de aquisição:
a) a da abertura da sucessão (falecimento), nas transferências causa mortis;
b) a da transferência do bem, na doação, inclusive em adiantamento da legítima;
c) na meação por morte, na dissolução da sociedade conjugal ou da união estável:
- a do instrumento original, se se tratar de bens ou direitos preexistentes ao casamento ou à união estável, se pertencentes ao alienante;
- a do casamento, se pertencentes ao outro cônjuge e o regime for de comunhão de bens;
- a da aquisição, se adquiridos na constância da sociedade conjugal ou da união estável;
d) a da sentença, na partilha ou sobrepartilha decorrente da dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, para os bens e direitos havidos fora da meação ou da divisão do condomínio.
Atenção:
Na cessão de direitos hereditários, a data de aquisição é a da abertura da sucessão e o custo de aquisição é o valor constante na última Declaração de Ajuste Anual do de cujus, atualizado até 31/12/1995, se for o caso.
3. Imóvel alienado em parte (desmembramento)
Quando o imóvel tiver sido desmembrado do todo, o custo de aquisição deve ser apurado na proporção que representar a área alienada em relação à área total do imóvel.
4. Imóvel adquirido por permuta com ou sem pagamento de torna (diferença recebida em dinheiro)
Nas operações de alienação de imóvel adquirido por permuta, considera-se custo de aquisição o valor do imóvel dado em permuta, acrescido da torna paga em dinheiro, se for o caso.
Nas operações de alienação de imóvel adquirido por permuta com outro imóvel e com recebimento de torna, considera-se custo de aquisição do imóvel recebido, o valor do imóvel dado em permuta, atualizado até 31/12/1995, se for o caso, diminuído da diferença entre o valor da torna e o valor do ganho de capital sobre ela apurado.
Atenção:
As operações de permuta realizadas por contrato particular são válidas desde que a escritura pública correspondente, quando lavrada, tenha sido de permuta.
5. Imóvel rural
O custo de aquisição é o valor da terra nua.
Considera-se terra nua o imóvel rural sem as benfeitorias.
Atenção:
Se o custo das benfeitorias não tiver sido deduzido como despesa de custeio ou investimento, seu valor integrará o custo de aquisição.
Para imóvel rural adquirido a partir de 01/01/1997, considera-se valor da terra nua o Valor da Terra Nua (VTN) declarado no Documento de Informação e Apuração do ITR (Diat), no ano de sua aquisição, desde que tenha entregue os Diat relativos aos anos de aquisição e de alienação.
O custo de aquisição é o valor constante do documento de aquisição, caso o contribuinte não tenha apresentado o Diat relativo ao ano da alienação ou da aquisição ou a ambos.
6. Bens ou direitos adquiridos em partes
Para os bens ou direitos adquiridos em partes, considera-se custo de aquisição o somatório dos valores correspondentes a cada parte adquirida.
7. Concursos e Sorteios
Para os bens recebidos por meio de concursos ou sorteios de qualquer espécie, considera-se custo de aquisição o valor de mercado do prêmio na data da distribuição utilizado como base de cálculo do imposto de renda na fonte, acrescido do correspondente imposto de renda incidente na fonte.
Atenção:
Para os bens ou direitos recebidos até 31/12/1994, o custo de aquisição é igual a zero.
8. Dispêndios que podem integrar o custo
Podem integrar o custo de aquisição, quando comprovados com documentação hábil e idônea, e discriminados na declaração de rendimentos do ano-calendário da realização da despesa:
a) para os bens imóveis:
- os dispêndios com a construção, ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais competentes, e com pequenas obras, tais como pintura, reparos em azulejos, encanamentos, pisos, paredes;
- os dispêndios com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação;
- as despesas de corretagem referentes à aquisição e/ou alienação de imóvel, desde que suportado o ônus pelo contribuinte;
- os dispêndios pagos pelo proprietário do imóvel com a realização de obras públicas, tais como: colocação de meio-fio, sarjetas, pavimentação de vias, instalação de redes de esgoto e de eletricidade que tenham beneficiado o imóvel;
- valor do imposto de transmissão pago pelo contribuinte na aquisição do imóvel que deu origem ao ganho de capital;
- valor da contribuição de melhoria;
- valor do laudêmio pago ao senhorio ou proprietário por desistir do seu direito de opção na transferência do domínio útil de bem gravado por enfiteuse;
- os juros e outros acréscimos pagos no financiamento para a aquisição do imóvel.
b) para outros bens ou direitos, os dispêndios realizados com conservação e reparos, retífica de motor, comissão ou corretagem, quando não transferido o ônus ao adquirente, os juros e outros acréscimos pagos no financiamento para a aquisição dos bens ou direitos etc.
9. Bens ou direitos situados no País adquiridos por não-residente no Brasil:
O custo de aquisição do bem ou direito situado no País, de propriedade de pessoa não-residente no Brasil, deve ser comprovado com documentação hábil e idônea.
Na impossibilidade de comprovação, o custo é apurado com base no capital registrado no Banco Central do Brasil, relacionado à compra, ou, se inexistente, é igual a zero.
Atenção:
Na apuração do ganho de capital de não-residente no Brasil não se aplicam as isenções e reduções do imposto previstas para os residentes no Brasil, observada, se for o caso, a existência de acordo, tratado ou convenção internacional.
10. Custo na ausência de valor pago
Na ausência de valor pago, o custo de aquisição é:
a) o valor que tenha servido de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor dos tributos e das despesas de desembaraço aduaneiro;
b) para os bens ou direitos havidos por sucessão causa mortis, doação, inclusive em adiantamento da legítima ou dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, o valor de aquisição constante na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou do ex-convivente, que os tiver transferido, ou o valor de mercado atribuído na data da transferência do direito de propriedade, observando-se o item 10 das instruções referentes ao valor de alienação;
c) o valor de transmissão, utilizado na aquisição, para cálculo do ganho de capital do alienante anterior;
d) o valor corrente na data de aquisição, quando comprovado;
e) igual a zero, quando não possa ser determinado nos termos das alíneas anteriores.
Responsável pelo pagamento
O imposto devido sobre os ganhos de capital deve ser pago pelo:
a) alienante, se residente no Brasil;
b) adquirente, pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil, ou o procurador, quando o adquirente for residente ou domiciliado no exterior, se o alienante for residente no exterior;
c) inventariante, em nome do espólio, no caso de transferência causa mortis;
d) doador, no caso de doação, inclusive em adiantamento da legítima;
e) ex-cônjuge ou ex-convivente a quem, na dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, foi atribuído o bem ou direito objeto da tributação;
f) cedente, na cessão de direitos hereditários.
Vencimento do imposto
Prazos para pagamento do imposto:
O pagamento do imposto incidente sobre o ganho de capital deve ser efetuado:
a) se o alienante for residente no Brasil, até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que o ganho ou parcela houver sido recebido;
b) se o alienante for residente no exterior, na data da alienação;
c) se decorrente de doação, inclusive em adiantamento da legítima, até o último dia útil do mês subseqüente ao da doação;
d) se decorrente de dissolução da sociedade conjugal ou da união estável, até o último dia útil do mês subseqüente ao do trânsito em julgado da decisão judicial da partilha ou sobrepartilha;
e) se decorrente de transmissão causa mortis, até sessenta dias contados da data do trânsito em julgado da decisão da partilha, sobrepartilha ou adjudicação dos bens inventariados.
Pagamento do imposto
O pagamento é efetuado por meio de Darf. O programa emite o Darf em duas vias para o pagamento do imposto.
Atenção:
1. O imposto pago não pode ser compensado na Declaração de Ajuste Anual.
2. No caso de ganhos de capital apurados por transmissão causa mortis ou por não-residente no Brasil, que tem prazos diferenciados de vencimento do imposto, não utilize o Darf emitido pelo programa. O Darf a ser utilizado para pagamento deve ser preenchido em duas vias e, na hipótese de transmissão causa mortis, preenchido em nome do espólio.
Código do Darf
O código da receita é 4600
Pagamento do imposto com atraso
O valor do imposto pago com atraso deverá ser acrescido de multa e juros de mora, calculados sobre o valor do imposto.
A multa de mora será de 0,33% do valor do imposto por dia de atraso, calculada a partir do primeiro dia útil após o vencimento do prazo previsto para o pagamento. Essa multa está limitada a 20%.
Os juros de mora serão equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia útil do mês subseqüente ao do vencimento do imposto até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.
A multa de mora e os juros de mora devem ser calculados pelo contribuinte e informados respectivamente nos campos 08 e 09 do Darf emitido pelo programa. No campo 10, informe o somatório dos campos 07, 08 e 09.
Fonte: Site da Secretaria da Receita Federal - Programa Ganho de Capital.
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INSS envia novo comprovante para declaração do Imposto de Renda
Publicado em
06/05/2005
às
18:00
Beneficiários do INSS podem retificar delcaração até 15/5/2005
O INSS está enviando, desde 25/4/05, um novo comprovante de renda para os aposentados e pensionistas, incluindo o abono de até R$ 100,00 para dedução na declaração do Imposto de Renda deste ano. O abono foi concedido pelo governo no passado como uma compensação aos contribuintes pelo fato de não ter corrigido a tabela do IR.
Os aposentados e pensionistas que já entregaram à Receita Federal suas declarações de renda deste ano poderão fazer uma declaração retificadora corrigindo os valores. Essa nova declaração não tem prazo para ser entregue. Com o novo comprovante de renda, os contribuintes que têm direito à restituição deverão receber a mais do que valor calculado inicialmente, e os que têm imposto a pagar deverão ter uma redução.
Os comprovantes de renda estão sendo enviados a cerca de 2 milhões e 800 mil beneficiários do INSS. Desse total, aproximadamente um milhão e 500 mil são isentos, mas são obrigados a apresentar declaração de renda todos os anos. As pessoas que estão nessa situação não precisam apresentar uma nova declaração. O restante, num total de um milhão e 300 mil, deverão apresentar uma declaração retificadora. Os valores, tanto de restituição quanto de imposto a pagar, variam de acordo com o benefício.
Como o abono instituído pelo governo era de até R$ 100,00 a partir de agosto, incidindo também sobre o 13º salário, o valor máximo para dedução do Imposto de Renda é de R$ 600,00.
A Receita Federal informa que os beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), inclusive os idosos com mais de 60 anos, que enviarem a declaração retificadora do Imposto de Renda até dia 15 terão mantido a data de entrega do documento original. Os que fizerem a retificadora depois dessa data perderão a chance de estar nos primeiros lotes.
De acordo com o supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, o objetivo é fazer com que os beneficiários não sejam prejudicados no resgate da restituição. O primeiro lote deste ano - num total de sete - será liberado em 15 de junho e o último em 15 de dezembro.
Fonte: AgPrev e Assessoria de Imprensa SRF.
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Certificado digital permite checar se contribuinte caiu na malha fina
Publicado em
06/05/2005
às
15:30
A Receita Federal prepara para este ano um serviço que trará benefícios diretos aos contribuintes brasileiros. Até o final do ano, deve estar disponível a pessoas e empresas que possuem o cartão de certificação digital o acompanhamento via Internet da entrega da declaração de Imposto de Renda.
O serviço permite que o contribuinte saiba mais facilmente se errou em algum cálculo ou caiu na malha fina, por exemplo. Hoje é preciso comparecer pessoalmente à Receita para obter essas informações, pois são protegidas pelo sigilo fiscal. A novidade deve ampliar a base de certificações digitais já contratadas no país, que atualmente está entre 30 mil e 40 mil cartões inteligentes, também chamados de smart cards. A expectativa da Receita é chegar a pelo menos 1 milhão de certificações até o final do ano.
- O certificado desafoga o atendimento pessoal nas repartições da Receita. É semelhante ao ganho que tivemos com a entrega das declarações via Internet, por exemplo - opina o superintendente da Receita Federal no Estado, Luiz Jair Cardoso.
Como funciona o certificado digital |
Quem pode contratar |
- Pessoas físicas e jurídicas interessadas nos serviços disponíveis hoje ou até o final do ano, prazo no qual a Receita pretende completar a gama de benefícios. |
- A certificação digital só é obrigatória para grandes empresas, com faturamento anual superior a R$ 50 milhões. No Estado, são 721, todas já notificadas pela Receita. |
Como contratar a certificação |
- O contribuinte vai a um dos postos de atendimento das autoridades certificadoras. Hoje há três: Serpro, Certisign e Serasa. Os órgãos pedem documentos como carteira de identidade, CPF, título de eleitor, entre outros. |
- Com o pagamento de uma taxa média de R$ 200, o contribuinte compra um kit composto pelo smart card (batizado e-CPF ou e-CNPJ), senha pessoal, cabo com a leitora do cartão para instalar no computador e o pacote de serviços. |
- De posse do cartão, basta acessar o site da Receita e buscar o link do Serviço Interativo de Atendimento Virtual - Receita 222. |
Vantagens |
- Permite ao contribuinte saber mais rapidamente se cometeu algum erro de cálculo ou caiu na malha fina. |
- Para a Receita Federal, o fluxo de contribuintes nas repartições é reduzido. Além disso, a comunicação com os grandes contribuintes é facilitada. |
Sobre a certificação digital |
- O smart card contém um chip magnético que armazena os dados do contribuinte. As informações só podem ser acessadas quando o cartão é inserido na leitora e a senha é digitada. Por isso, a perda do cartão não implica risco de que outra pessoa tome conhecimento dos dados. |
- O reconhecimento da certificação dá acesso às informações como se a pessoa física ou representante de pessoa jurídica comparecesse diretamente à repartição da Receita. |
- Desde o final do ano passado, os servidores da Receita Federal identificam-se no sistema de trabalho por meio dos cartões. |
Requisitos Técnicos |
- Microsoft Internet Explorer, versão 5.5 ou posterior. |
- É necessário que o navegador esteja habilitado para gravação de "cookies". |
Informações |
Site: www.receita.fazenda.gov.br - link Serviço Interativo de Atendimento Virtual - Receita 222 | | |
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Fonte: Zero Hora - 01/03/2005 - Página: 16.
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Declaração entregue após o prazo
Publicado em
29/04/2005
às
20:00
Para os contribuintes obrigados a apresentar declaração, incide multa de 1% ao mês ou fração de atraso, calculada sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os limites mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.
Inexistindo imposto devido, a multa será de R$ 165,74.
Após 29 de abril de 2005, é vedada a apresentação da declaração em formulário, pelo sistema on-line ou por telefone, inclusive da retificadora.
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Após cruzar CPMF e IR, Receita investiga quase 20 mil contribuintes
Publicado em
26/04/2005
às
17:30
A Receita Federal tem sob sua mira 19.726 contribuintes cujos gastos e movimentações financeiras não condizem com os rendimentos declarados.
Levantamento preliminar mostra que, entre janeiro e março, 4.560 dos supostos sonegadores foram autuados em R$ 20,067 bilhões - entre impostos, multas e juros (como termo de comparação, os R$ 20,067 bilhões seriam suficientes para a Previdência Social pagar dois meses de benefícios a 23,27 milhões de aposentados em todo país).
Do total de investigados, 8.992 são pessoas físicas e 10.734, pessoas jurídicas. O principal instrumento usado pela Receita para identificar esses contribuintes foi a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Segundo o secretário-adjunto da Receita Federal Paulo Ricardo de Souza, em alguns casos extremos, os sonegadores camuflam sua atuação usando "laranjas" (pessoas que atuam em nome de outras). Nessas situações, a movimentação bancária chega a ser 80 vezes superior à renda declarada.
"A CPMF tem uma relevância muito destacada. Ela é um indicativo forte de que alguma coisa não está compatível com a renda declarada", afirma o secretário-adjunto, acrescentando que 80% dos sonegadores, no caso das pessoas físicas, são flagrados graças aos dados da CPMF.
Além de ser uma importante fonte de receita para o governo, a CPMF cumpre uma função fiscalizatória de forma extremamente simples. Se um banco diz à Receita que um correntista teve R$ 760 de CPMF retida num ano, significa que essa pessoa movimentou R$ 200 mil (a alíquota é de 0,38%).
Se esse contribuinte informar que teve renda de R$ 80 mil na declaração anual, é fácil constatar que ele está sonegando imposto.
Imóveis e cartões
Além dos dados remetidos pelos bancos, o fisco tem lançado mão de outras ferramentas para chegar aos contribuintes suspeitos. Informações sobre compra, venda e aluguel de imóveis fornecidas pelas imobiliárias (por meio da Dimob, Declaração sobre Operações Imobiliárias), assim como os dados repassados pela operadoras de cartões de crédito (inclusive internacional) são outras valiosas fontes.
A Receita também cruza as declarações de rendimentos das empresas e das pessoas físicas com levantamentos de remessa de recursos para o exterior --via CC5 (conta de não-residentes), por exemplo-- e dados de compra de aeronaves, embarcações e veículos --os chamados "sinais exteriores de riqueza". Aqui, a ajuda vem dos cadastros dos órgãos federais e dos Detrans estaduais.
"Hoje, o nosso sistema agrega todas essas informações, e o resultado desse processamento é uma lista dinâmica dos contribuintes que apresentam desvios de conduta tributária", afirma.
Profissionais liberais
Os maiores freqüentadores da lista de supostos sonegadores, de acordo com o fisco, são os profissionais liberais. São médicos, dentistas, advogados e engenheiros, situados principalmente nas regiões Sul e Sudeste --áreas de maior concentração de renda.
"Normalmente, esses contribuintes não têm vínculo empregatício. Logo, não há controle sobre alguns rendimentos. Nos valemos das várias informações que temos para identificar a real capacidade econômica deles", declarou o secretário-adjunto.
De acordo com Paulo Ricardo, as discrepâncias dos gastos e das movimentações financeiras dos contribuintes têm sido, em geral, 20 a 30 vezes superior à renda declarada. Mas a "linha de corte" (valor a partir do qual o fisco já começa a suspeitar do contribuinte) adotada pela Receita para apurar os desvios é considerada um "segredo de Estado".
"Para cada segmento e categoria existe uma "linha de corte". Nada justifica, por exemplo, que um assalariado tenha movimentação financeira duas vezes superior à renda. Isso pode ser motivo de suspeita", exemplifica.
Atualmente, o sistema informatizado da Receita já tem todos esses segmentos categorizados. Assim, basta indicar um número de CPF (pessoa física) ou de CNPJ (pessoa jurídica) que todas as variáveis são levadas em conta, e o desvio é identificado.
Paulo Ricardo diz que o artifício do "laranja" já foi muito comum. Entre 2001 e 2002, quando o fisco começou a ter acesso às informações bancárias, a Receita realizou uma operação focada em 8.000 contribuintes cujos desvios de renda eram expressivos. Em 2.000 casos havia o uso de "laranjas".
"Na época, intimamos uma empregada doméstica que tinha movimentado em sua conta bancária R$ 2 milhões em um ano. Ela compareceu à intimação acompanhada do melhor advogado da cidade. Na verdade, o patrão dela, um médico, é que vinha movimentando o dinheiro."
"Depois dessa primeira operação, as pessoas estão sendo mais cuidadosas. Há uma tendência de normalização, mas existe ainda uma série de casos." Segundo ele, o Banco Central também baixou regras co-responsabilizando as instituições financeiras em casos como esses. Isso obrigou os bancos a serem mais rigorosos na abertura de contas.
Fonte: Folha de São Paulo.
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Receita investiga 220 pessoas suspeitas de fraudar IR
Publicado em
22/04/2005
às
17:00
A Delegacia da Receita Federal em Poços de Caldas (MG) está investigando 220 contribuintes suspeitos de terem fraudado a Declaração do Imposto de Renda. Eles teriam utilizado recibos falsos para comprovar despesas médicas e, com isso, engordar o valor da restituição.
Essa é a terceira grande operação desencadeada esta semana pela Receita a fim de desmontar quadrilhas especializadas em fraudar a declaração do IR. Em Brasília foi descoberto esquema que causou prejuízo de R$ 2,7 milhões. Já em São Paulo a estimativa é que o golpe alcance R$ 15 milhões.
Na operação denominada "Leão Branco" em Poços de Caldas, a Receita descobriu, entre outras irregularidades, que há profissionais liberais que emitiram em apenas um ano cerca de R$ 1 milhão em recibos. O montante da fraude ainda está sendo apurado.
Os contribuintes usuários de planos de saúde também têm sido alvo da fiscalização. Mesmo tendo cobertura para a maioria dos serviços médicos e hospitalares, eles vêm deduzindo valores altos com esse tipo de gasto, o que revela fortes indícios de irregularidades.
A delegacia acredita que o número de contribuintes envolvidos na fraude em Poços de Caldas pode ser ainda maior. Entre 1999 e 2003, apenas um profissional da área de saúde emitiu cerca de R$ 4 milhões em recibos. A Receita está apurando se há envolvimento de outros profissionais no esquema, como contadores e advogados.
Caso a fraude seja comprovada, os contribuintes envolvidos vão pagar multa de 150% sobre o valor sonegado e ainda serão processados por crime contra a ordem tributária. Se forem condenados, poderão pegar até cinco de prisão.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SRF.
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Receita desarticula mais uma quadrilha que fraudava IR
Publicado em
22/04/2005
às
15:30
O serviço de inteligência da Receita Federal na descobriu um esquema para fraudar a restituição do Imposto de Renda. A fraude estaria beneficiando, principalmente, servidores lotados nas secretarias de Finanças nos municípios.
De acordo com as investigações, a fraude contava com o apoio de funcionários das prefeituras, que alteravam os dados da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), entregue todos os anos à Receita. Nos documentos, eram forjadas falsas retenções do imposto.
Ao invés de informar a periodicidade dos pagamentos como sendo mensais - como de fato ocorrem e sobre os quais, na grande maioria, não incide retenção de imposto na fonte por estarem na faixa de isenção - as prefeituras os vinham declarando por valores acumulados a quatro ou seis meses. As falsas retenções engordavam a restituição de servidores que participavam do golpe.
A Receita desconhecia a manobra, porque, constitucionalmente, os municípios e os Estados não repassam à União o imposto retido na fonte sobre os salários dos seus servidores. Apenas fazem a compensação com os fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
Os indícios são de que o golpe contra a União vem sendo aplicado desde 2000 e alcançaria vários outros municípios, alguns deles já identificados. Levantamentos preliminares da inteligência da Receita indicam que pelo menos mais 20 prefeituras no Ceará, Piauí e Maranhão vêm aplicando o golpe. Estima-se que, no ano passado, o golpe tenha causado prejuízo de R$ 1,35 milhão em restituições indevidas.
Há casos estarrecedores, como o de um município com 25 mil habitantes, em que o total das restituições pagas aos seus servidores, em 2004, atingiu cerca de R$ 450 mil - valor médio de aproximadamente R$ 3,5 mil por servidor.
O relatório com o resultado dessas ações será encaminhado ao Ministério Público Federal. Os envolvidos poderão responder a processos por crimes fiscais perante a Justiça Federal.
Fraudes em vários Estados
A Receita Federal tem sido implacável com as tentativas de fraudes com o Imposto de Renda da Pessoa Física. Em março, a operação "Leão Ferido" desbaratou uma quadrilha envolvendo servidores públicos, que atuava em Brasília e mais três cidades da região.
Foram identificados como beneficiários 52 servidores públicos do Senado, 19 do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, 14 da Polícia Civil do Distrito Federal e 11 do Ministério Público da União. O golpe soma R$ 2,7 milhões em restituições fraudulentas.
Em São Paulo, com a ajuda da Polícia Federal, a Receita identificou um grupo de pessoas, que através de um escritório, vinha induzindo os contribuintes a fraudarem a declaração do IR. Esse grupo de pessoas oferecia "facilidades" para receberem restituições indevidas.
Também no mês passado, em Poços de Caldas (MG), foram identificados 220 contribuintes suspeitos de terem fraudado a Declaração de IR. Eles utilizavam recibos falsos para comprovar despesas médicas e, com isso, engordar o valor da restituição.
Na operação denominada "Leão Branco", a Receita descobriu, entre outras irregularidades, que há profissionais liberais que emitiram em apenas um ano cerca de R$ 1 milhão em recibos.
Na Bahia, também em março, a Receita Federal autuou 218 pessoas físicas em todo o Estado. Elas declararam despesas médicas inexistentes. Juntas, devem ao Fisco cerca de R$ 1,8 milhão. O serviço de inteligência da Receita apreendeu 1.561 recibos "frios" em diversos escritórios de contabilidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SRF.
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Como declarar os gastos com dependentes que moram com ex-cônjuge
Publicado em
22/04/2005
às
15:00
Quem pode ser beneficiar das deduções permitidas pela legislação tributária referente aos dependentes quando o casal se separa? Esta é uma dúvida freqüente entre os contribuintes, pois não envolve apenas a dedução de dependentes (de até R$ 1.272 para cada um), mas também dos gastos com educação (de até R$ 1.998 por ano para cada um) e o total das despesas médicas (ilimitada).
A primeira questão que deve ser verificada é qual a situação em que você e sua esposa se encontram. Não basta que vocês estejam morando em casas distintas, até que obtenham a separação judicial vocês são vistos como um casal, o que pode gerar disputas no que refere a quem tem direito às deduções.
Eu pago, mas não posso deduzir?
Vamos imaginar, por exemplo, que você se separou de sua esposa, e ela detém a guarda das crianças, sendo que você ficou responsável pelo pagamento da pensão alimentícia definida judicialmente.
Mas, além da pensão, você também acaba arcando com outras despesas das crianças, como escola, isso sem falar que as crianças seguem como beneficiárias no seu plano de saúde, cujo pagamento também é de sua responsabilidade. Nesse caso, o que fazer?
No caso do gasto com pensão alimentícia não há qualquer tipo de dúvida, é você quem paga, portanto, é você quem tem direito à dedução integral desses valores na sua declaração de IR. Basta para isso mencionar os valores efetivamente desembolsados na Ficha de Rendimentos Tributáveis, na coluna de deduções de Pensão Alimentícia.
Mas, e com relação aos outros gastos com educação e saúde? Caso a sua separação já seja homologada na Justiça, e a sua esposa tenha a guarda das crianças, então perante a legislação tributária você não pode reconhecer seus filhos como dependentes para fins da declaração de IR.
Em outras palavras, todas as deduções permitidas por lei, como saúde, educação e despesas diversas com dependentes, só poderão ser usufruídas pela sua ex-mulher, que detém a guarda dos filhos e, portanto, é a responsável legal por eles.
Legalizando o que é pago "por fora"
Mas, se você ainda acha injusto não poder abater os gastos com seus filhos, saiba que poderá mudar esta situação desde que tudo se resolva na Justiça. Ou seja, os gastos que, digamos, você paga "por fora", seriam acrescidos no valor da pensão.
De acordo com a Receita Federal, "as despesas médicas e com instrução referentes à alimentandos desde que em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, podem ser deduzidas na declaração do contribuinte".
E como os gastos com pensão são dedutíveis do IR, tanto no recolhimento mensal através de carnê-leão, como na declaração de ajuste anual, conseqüentemente você estará abatendo também os gastos com instrução e despesas médicas homologados na Justiça.
Casais separados x declarações separadas
É importante deixar claro que existe muita confusão quando tratamos de declarações de casais separados e declarações de casais em separado. Embora pareça sutil, a diferença é significativa e merece atenção, sobretudo, para quem ainda não se separou na Justiça.
Utilizando como exemplo o fato de o contribuinte ter um plano de saúde em que seus beneficiários são os filhos. Se a sua separação ainda não foi homologada na Justiça, perante a legislação tributária você deve declarar como casado. Na prática isso significa que você pode deduzir integralmente a despesa com o plano de saúde das crianças, desde que a sua esposa (ou seus filhos, se já entregarem declarações próprias) não efetue as mesmas deduções em sua declaração em separado.
Contudo, assim que separação for oficializada na Justiça, a guarda deixa de ser compartilhada entre você e sua esposa, e passa a pertencer a apenas um dos cônjuges. Quando isso acontece, a única forma de você abater esses gastos é incluí-los na determinação da pensão alimentícia, caso contrário, a sua esposa é quem poderá efetuar os abatimentos.
Fonte: InfoMoney/Paloma Brito.
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Fraude no IR: 285 pessoas investigadas por inventar despesas médicas em RS
Publicado em
15/04/2005
às
16:30
A Delegacia da Receita Federal em Novo Hamburgo (RS) está investigando 285 pessoas suspeitas de fraudar a Declaração do Imposto de Renda. De acordo com as investigações, elas teriam inventado despesas médicas para aumentar o valor da restituição. Em alguns casos, as deduções superam 60% dos rendimentos tributáveis informados pelo contribuinte.
A Receita quer saber se o esquema envolve profissionais da área de saúde, como médicos, dentistas, psicólogos, entre outros. Por conta disso, estão sendo analisadas as declarações de 90 profissionais suspeitos de terem declarado rendimentos inferiores à soma dos recebidos emitidos a supostos pacientes.
Estima-se que a sonegação de tributos chega a R$ 1,2 milhão. Os envolvidos na fraude, além de responder a processos fiscais e criminais, serão multados em até 225% sobre o valor do imposto sonegado. A Receita está investigando ainda outros 19 contribuintes que, apesar de não terem entregado a Declaração do IR, teriam tido uma movimentação bancária de R$ 11,6 milhões em 2003.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SRF.
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Restituições IRRF - Definidos lotes e regras
Publicado em
07/04/2005
às
13:00
A restituição do imposto de renda da pessoa física, referente ao exercício de 2005, ano-calendário de 2004, será efetuada em sete lotes e o recurso financeiro será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária indicada na respectiva Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF2005), nas seguintes datas:
1º lote, em 15 de junho de 2005;
2º lote, em 15 de julho de 2005;
3º lote, em 15 de agosto de 2005;
4º lote, em 15 de setembro de 2005;
5º lote, em 17 de outubro de 2005;
6º lote, em 16 de novembro de 2005; e
7º lote, em 15 de dezembro de 2005.
As restituições serão priorizadas em função da forma de apresentação da DIRPF2005, obedecendo-se à seguinte ordem:
I - Internet;
II - disquete;
III - telefone;
IV - formulário.
Será observada, para cada forma de apresentação, a data mais antiga de entrega da DIRPF2005.
Terão prioridade, ainda, os contribuintes com idade igual ou superior a 60 anos.
A regra acima não se aplica às DIRPF2005 retidas para análise em decorrência de inconsistências nas informações.
Base Legal: Instrução Normativa/SRF 525/05.
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Desmontado esquema de fraudes no IR
Publicado em
01/04/2005
às
15:00
A Receita Federal e a Polícia Federal em trabalho de investigação conjunta identificaram um grupo de pessoas, que através de um escritório em São Paulo, estaria induzindo os contribuintes a fraudarem a declaração do Imposto de Renda, com intuito de tentar receber restituições indevidas.
Esse grupo de pessoas estaria aliciando contribuintes com oferta de "facilidades" para receberem restituições indevidas, sendo que do valor que conseguissem receber deveriam pagar a esse escritório 15%. Essas pessoas foram identificadas pela Receita Federal e pela Polícia Federal e a partir de agora tanto os responsáveis pelo escritório quanto as pessoas que aceitaram essas propostas serão passíveis de responder criminalmente pela fraude praticada.
Fonte: Assessoria de Imprensa da SRF.
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Receita Federal tem nova arma contra a sonegação
Publicado em
23/03/2005
às
15:30
A nova arma da Receita Federal contra os sonegadores é um instrumento que parece saído de filmes de ficção científica: a inteligência artificial.
Um grupo de auditores, com a ajuda de especialistas da Unicamp e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), está desenvolvendo um software que será utilizado para identificar mais rapidamente e com maior precisão irregularidades cometidas pelos contribuintes.
O secretário-adjunto da Receita, Paulo Ricardo Cardoso, afirma que o Fisco já trabalha há três anos para enriquecer a base de dados utilizada para selecionar quem será fiscalizado. Essa base já conta com informações como valores de compras de bens e imóveis, remessas para o exterior, salários e movimentação com cartões de crédito. "Agora, vamos aplicar a inteligência artificial sobre essa base de dados", diz Cardoso.
Em janeiro e fevereiro de 2005, a Receita autuou pessoas físicas e jurídicas em R$ 5 bilhões. Em 2004 esse valor só foi alcançado no fim do primeiro trimestre. Ao lado, as multas chegaram a R$ 79 bilhões no ano passado, contra R$ 42 bilhões em 2003.
Atualmente, a Receita conta com cerca de 50 núcleos de análise de risco. Eles são coordenados por técnicos que identificam, à mão, irregularidades tributárias e colocam esse padrão de comportamento no sistema informatizado. Sempre que os computadores identificam algum caso com essas características, os contribuintes são selecionados para fiscalização. Com a inteligência artificial, o próprio software, por meio de equações matemáticas complexas, vai identificar um grupo muito maior de situações de risco.
Fonte: Jornal do Comércio, de 21 de março de 2005.
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Antecipação de Restituições
Publicado em
18/03/2005
às
17:00
A Caixa Econômica Federal disponibilizou a operação de empréstimo para a antecipação de restituição do Imposto de Renda Pessoa Fisica (IRPF). É possível antecipar até 75% do valor da restituição. A taxa para o adiantamento é 3,38% ao mês e não necessita avalista.
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Receita Federal inicia operação bisturi
Publicado em
09/03/2005
às
16:00
Declarações contém incorreções
A Delegacia da Receita Federal (DRF) de Porto Alegre inicou dia 01/03/2005 a Operação Bisturi, destinada a fiscalizar contribuintes suspeitos de terem apresentado informações incorretas sobre despesas médicas, a fim de reduzir o Imposto de Renda devido ou mesmo obter altas restituições.
Os fiscais encontraram 3.242 pessoas fisicas, na região Metropolitana da Capital e no Litoral Norte, cujas declarações contém indício da irregularidade. A lista foi obtida a partir de cruzamentos de dados que permitiram verificar aumento constante de despesas médicas nos últimos cinco anos e gastos com saúde incondizentes com a renda do declarante ou com as contas apresentadas por profissionais liberais, clinicas e hospitais supostamente contratados.
O chefe de fiscalizaçãoda DRF da Capital, Iágaro Martins, revela que a maioria dos investigados é composta de funcionários de apenas 64 empresas ou instituições públicas:
- Isso leva a crer que determinado contribuinte majora as despesas médicas e comenta o fato no ambiente de trabalho, fazendo com que outros colegas tentem levar vantagem também. Tem gente que chega a receber um "14º salário" com a restituição.
MP será acionado em caso de fraude
As notificações dos primeiros 300 suspeitos devem chegar à casa dos investigados até o dia 15. Se até o recebimento do documento o contribuinte que prestou informações equivocadfas retificar a declaração, poderá pagar o devido com multa de 20%. Caso receba a intimação para comparecer à Receita e não comprove por meio de recibos as despesas médicas, levará multa de 75% ou 150% sobre o devido (ou ilegalmente restituido).
O percentual mais alto atinge os devedores que modificaram propositalmente a declaração. Nesses casos, a Receita enviará informações ao Ministério Público, poara que os responsáveis respondam criminalmente pela fraude.
Fonte: Zero Hora - 01/03/2005 - Página: 17.
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Série Especial: Imposto de Renda Pessoa Física
Publicado em
07/03/2005
às
18:00
Nos meses de março e abril de 2005 a M & M estará disponibilizando matérias especiais sobre este tema. Acompanhe-as através do Boletim Eletrônico Semanal M & M Flash (cadastre-se gratuitamente, aqui).
Abaixo os itens já publicados:
- Declaração de pessoas falecidas, até o encerramento do inventário
- Pessoa Física - Ganho de Capital na venda de bens por valores superiores ao declarado
- INSS envia novo comprovante para declaração do Imposto de Renda
- Certificado digital permite checar se contribuinte caiu na malha fina
- Após cruzar CPMF e IR, Receita investiga quase 20 mil contribuintes
- Declaração entregue após o prazo
- Receita desarticula mais uma quadrilha que fraudava IR
- Como declarar os gastos com dependentes que moram com ex-cônjuge
- Receita investiga 220 pessoas suspeitas de fraudar IR
- Fraudes no IR: 285 pessoas investigadas por inventar despesas médicas em RS
- Restituições IRPF - Definido lotes e regras
- Desmontando esquema de fraudes no IR
- Receita Federal tem nova arma contra a sonegação
- Antecipação de Restituições
- Receita Federal inicia operação bisturi
- Programas do IR Pessoa Física disponíveis na internet