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13º Salário - Prazos de Pagamento
Publicado em
21/11/2024
às
10:00
1ª parcela vence3 em 29/11/2024
O
13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes
prazos:
-
1ª
Parcela (adiantamento) - até 29 de novembro
de 2024 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro) para quem não
trabalha aos sábados ou recebe em cheque ou via banco;
-
1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de 2024 deve ser pago 50% do
salário do mês anterior (outubro) para quem trabalha aos sábados e recebe em
moeda corrente nacional (dinheiro, em espécie);
-
2º
Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2024 deve ser pago o
saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro (se
for o caso), quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do
13º Salário).
Algumas observações
importantes:
- A primeira parcela do 13° salário deverá ser paga por
ocasião das férias, quando o empregado solicitar o adiantamento por escrito ao
empregador até janeiro do respectivo ano;
-O
não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos de
pagamento do 13º salário acarretará multa de até R$ 170,26, por empregado,
dobrado na reincidência;
-A
apuração do valor do adiantamento ou do 13º Salário é feito
em avos (meses), ou seja, se não houver afastamento durante o ano, a proporção
é sempre de 12/12 avos aos empregados ativos na empresa e de X/12 avos aos
admitidos ou afastados durante o ano, contados de janeiro até o mês de
pagamento do adiantamento (novembro);
-A
fração igual ou superior a 15 dias trabalhados durante determinado mês será
havida como mês integral, correspondendo a 1/12 avos. Exemplo (1) caso o
empregado seja admitido em 10 de abril, portanto em abril trabalhou 21 dias
(mais de 15 dias), no cálculo será considerado o mês de abril, totalizando 9/12
avos; Exemplo (2) caso o empregado seja admitido em 19 de junho, portanto em
junho trabalhou 12 dias (menos de 15 dias), no cálculo não será considerado o
mês de junho, totalizando 6/12 avos;
-Nada
impede que a empresa faça os cálculos do adiantamento com base no salário de
novembro, caso a mesma já tenha esta informação disponível, ou seja, o salário
fixo ou o salário variável (comissões, produção, etc.), já devidamente apurados
para o cálculo;
-Quando
na composição do salário do empregado envolver parte variável (horas extras,
adicional noturno, adicional de insalubridade etc.), deverá ser calculada a sua
média;
-Quanto
aos empregados vendedores, a empresa deverá observar as regras de
convenção/acordo/dissídio coletivo do sindicato da categoria, se há alguma
regra específica quanto a forma de cálculo das médias e se há necessidade de
atualização dos valores;
-Na
primeira parcela do 13º salário, não há incidência do INSS, que será devido, na
sua totalidade, quando do pagamento da 2º parcela do 13º salário;
-Sobre
a primeira parcela do 13º salário, não há incidência do IRRF, que será devido,
na sua totalidade, quando do pagamento da 2º parcela do 13º salário;
-O
FGTS incidirá sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência, ou
seja, se o pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro, o FGTS deverá ser
recolhido até o prazo legal estabelecido, junto com a folha de pagamento. Se a
primeira parcela for paga por ocasião das férias, o FGTS deve ser recolhido no
mês subsequente;
-As
parcelas variáveis (horas extras, comissões etc.) realizadas dentro do mês de
dezembro e que não tenham entrado como base de cálculo na apuração das médias
devem ser pagas ao empregado no início de janeiro no ano seguinte, onde o
cálculo será revisto, com as devidas correções, juntamente com a folha de
pagamento de dezembro (até o 5º dia útil, contando-se o sábado);
-As
disciplinas sobre o 13º salário citadas aqui são com base na legislação
trabalhista (regra geral), contidas, principalmente, no Decreto n.º 57.155/65,
na Lei n.º 4.090/62 e na Portaria MTE n.º 290. Caso o acordo / convenção /
dissídio coletivo da categoria preveja condição mais favorável ao empregado,
deverão ser observadas as regras do Sindicato.
Fonte:
M&M Assessoria Contábil
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Encargos sobre 13° salário normal e complementar - INSS / FGTS e IRRF
Publicado em
08/12/2021
às
14:00
Para melhor
esclarecer a incidência dos encargos nas respectivas parcelas, a demonstração
será feita separadamente, considerando as obrigações quando do pagamento ao
empregado e quando da obrigação pelo recolhimento por parte da empresa.
Obrigação que cabe ao empregado
O empregado deverá
sofrer os descontos de encargos sobre o 13º salário somente quando do pagamento
da 2ª parcela, descontos estes que deverão incidir sobre o valor total
(integral), ou seja, sem descontar o adiantamento pago.
Sobre o valor
integral do 13º salário incidirão:
· INSS: aplica-se a
tabela de desconto da Previdência Social de forma separada do pagamento da
folha normal de dezembro, conforme a respectiva remuneração.
· IRRF: aplica-se a tabela progressiva do imposto de renda também de forma
separada do pagamento da folha normal de dezembro, considerando para tal, os
descontos de INSS, dependentes e pensão alimentícia (se houver).
Além dos encargos
sociais previstos acima, sobre o valor integral apurado no mês de dezembro
deverá ser abatido ainda o valor adiantado (1ª parcela) em novembro e, havendo
determinação judicial, o desconto de pensão alimentícia, desconto este que
deverá constar expressamente no termo judicial.
Portanto, quando o
empregado recebe o adiantamento da 1ª parcela, não há qualquer desconto sobre
este valor, ou seja, deve ser pago os 50% da remuneração devida de forma
integral (considerando os meses trabalhados no ano), inclusive com os 50% da
média do salário variável apurada até o mês de outubro do respectivo ano.
Nota: O desconto do INSS
e IRRF sobre o 13º salário do empregado deve ser feito separadamente,
inclusive, quando do pagamento de rescisão
contratual.
Obrigação que cabe à Empresa
As obrigações sobre
o 13º salário pago pela empresa ocorrem tanto na primeira parcela quanto na
segunda, sendo:
1ª parcela: A empresa é obrigada
a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como adiantamento. Como a
legislação prevê, o recolhimento do FGTS deve ser feito tanto no adiantamento
por ocasião das férias durante o ano quanto pelo prazo máximo previsto (30 de
novembro).
2ª parcela: A empresa é obrigada
a calcular e recolher 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda
parcela (valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre
a primeira.
A empresa é obrigada
ainda a recolher as contribuições previdenciárias (parte da empresa) incidentes
sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente com o valor descontado do
empregado (também sobre a parcela integral).
O salário-maternidade
pago pela empresa referente a parcela do 13º salário correspondente ao período
da licença, poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições
previdenciárias, exceto das destinadas a outras entidades e fundos.
O valor descontado
de IRRF de cada empregado deverá ser recolhido
no prazo estabelecido pela
legislação.
13º Salário Complementar
Poderá haver
pagamento de diferença de 13º salário por ocasião de aumentos salariais ou
diferenças de parcelas variáveis quando do cálculo da folha de dezembro como
horas extras, comissões, periculosidade entre outros adicionais.
Esta diferença
poderá ser paga juntamente com a folha normal do mês de dezembro. No entanto, o
cálculo deve ser feito de forma separada, ou seja, faz-se o cálculo novamente
do 13º salário com o novo salário ou com as novas médias, apuram-se as
diferenças, (proventos e descontos) e lança-se discriminadamente na folha de
dezembro.
Sobre as diferenças
apuradas, incidirão os encargos normais como especificados anteriormente, tanto
por parte do empregado quanto por parte da empresa, os quais também deverão ser
discriminados em separado.
Fonte: Sergio Ferreira Pantaleão é Advogado, Administrador,
responsável técnico pelo Guia Trabalhista e autor de obras nas áreas
Trabalhista e Previdenciária.
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Como Fica o Cálculo do 13º Salário e Férias em 2021
Publicado em
30/11/2021
às
10:00
A pandemia
da Covid-19 trouxe a possibilidade de o empregador suspender temporariamente
o contrato de trabalho, com o recebimento do Benefício
Emergencial.
Objeto
de dúvidas e questionamentos por parte dos empregadores, a forma de concessão de férias e cálculo do pagamento do 13º
salário para esses trabalhadores é diferenciada. Com base na Nota Técnica SEI nº 51520/2020/ME, temos os seguintes
pontos principais:
1 - O trabalhador teve o contrato suspenso, com base na Lei
nº 14.020/2020 e MP 1.045/2021. Há alteração no período aquisitivo de
férias?
Sim. O período de suspensão de contrato,
nessa hipótese, não é contado para fins do período aquisitivo. Dessa forma, o
período aquisitivo recomeça a contar após o término da suspensão. Por exemplo,
um trabalhador que teve uma suspensão de contrato por 60 dias terá seu período
aquisitivo acrescido de mais 60 dias (será, portanto, de um ano e dois
meses).
2 - A alteração do período aquisitivo é obrigatória? Posso manter
o período de um ano?
O empregador pode, por acordo ou mesmo por
mera liberalidade, aplicar regras mais favoráveis ao trabalhador. No caso,
poderá manter o período aquisitivo de férias "padrão" de um ano, se assim
desejar.
3 - O eSocial Doméstico fará a alteração do período aquisitivo
automaticamente?
Não. Como o empregador pode optar por não
suspender a contagem do período aquisitivo, se for feita a alteração, deverá
ser informada manualmente no sistema. Para fazer isso, o empregador deverá
utilizar a ferramenta de alteração de períodos aquisitivos, conforme passo a
passo a seguir:
1.
Acesse
a ferramenta de férias;
2.
Clique
em "Opções Avançadas";
3.
Clique
sobre o "lápis" exibido na coluna "Período Aquisitivo". Será exibida uma nova
tela para edição.
4.
Informe
a data de início do primeiro período aquisitivo que será impactado pela
suspensão. Atenção: altere a
data de início do período.
4
- O trabalhador que teve o contrato suspenso ao longo do ano tem direito a
receber o 13º integral?
Não.
O período de suspensão não conta para o cálculo do 13º salário.
Assim, se o trabalhador teve o contrato suspenso e, com isso, trabalhou menos
que 15 dias em determinado mês, esse mês não entrará no cálculo. Por exemplo,
um trabalhador teve o contrato suspenso no período entre 10/06/2021 a
10/08/2021. Nesse caso, os meses de junho e julho não contam para o 13º salário,
já que houve trabalho por apenas 9 dias em junho e em nenhum dia de julho.
Agosto, por sua vez, entra no cálculo porque ele trabalhou 21 dias no mês.
Desta forma, o empregado teria direito a receber 10/12 de 13º salário no ano de
2021.
Contudo, da mesma forma que as férias, o
empregador pode optar por pagar o valor integral ao trabalhador, por ser mais
favorável.
5 - O
valor do 13º salário deve ser pago com redução para os trabalhadores que
tiveram redução de jornada e salário?
Não. O 13º salário deve ser calculado e pago
levando-se em consideração o valor do salário "integral" do empregado, sem
contar a redução proporcional que porventura tenha sido ajustada ao longo do
ano.
6 - O eSocial Doméstico fará o ajuste do 13º automaticamente nos
casos de suspensão ou redução?
O sistema está preparado para fazer a
contagem do período de suspensão do contrato, mas levará em consideração o
valor do salário contratual vigente no momento do pagamento do 13º. O
empregador deverá, portanto, observar o seguinte:
· Contagem do período de
suspensão: o sistema não contará os dias de suspensão, e levará em conta apenas
os meses em que houve trabalho por, no mínimo, 15 dias. Caso o empregador
queira pagar o valor integral, por liberalidade, deverá ajustar manualmente nas
folhas dos meses de novembro e do 13º salário.
· Valor do 13º salário quando
houver redução proporcional: o sistema utilizará o salário contratual
informado. Se o período de redução já terminou e o empregador retornou o salário
para o valor integral, o sistema utilizará esse valor. Contudo, se a redução
estiver vigente durante o período de pagamento do 13º salário, o empregador
deverá ajustar manualmente o valor nas folhas de novembro e 13º.
Fonte: Guia
Trabaalhista
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Orientações divergentes aumentam dúvidas sobre pagamento de férias e 13º salário
Publicado em
20/11/2020
às
14:00
Sem
uma lei que defina qual o procedimento, empresas buscam orientações legais de
como proceder
As dúvidas geradas sobre o impacto das
medidas de flexibilização do trabalho no cálculo de férias e 13º salário para
quem reduziu ou suspendeu a jornada durante a pandemia ganharam um novo
ingrediente. Sem uma lei que defina qual o procedimento a ser adotado nesses casos-
se o pagamento integral ou proporcional dos benefícios aos trabalhadores -, as
empresas buscam orientações legais de como proceder. No entanto, não há
consenso nem mesmo entre notas oficiais divulgadas pelo Ministério da Economia
e o Ministério Público do Trabalho, o que aumentou ainda mais os
questionamentos.
A Nota Técnica SEI n° 51.520/2020/ME,
divulgada nesta terça (17/11/2020) pelo Ministério da Economia, diz que férias
e 13º salário devem ser pagos com base no salario integral do funcionário. Já
no caso de suspensão do contrato, a recomendação é que o cálculo dos benefícios
seja proporcional aos meses em que o funcionário trabalhou 15 dias ou mais, se
o funcionário trabalhou 15 dias ou mais ele deverá receber o avo correspondente
aquela competência.
O documento foi publicado três semanas após
a diretriz orientativa do Ministério Público do Trabalho (MPT), divulgada em 29
de outubro, a qual defende que, para reflexos trabalhistas, as empresas devem
fazer o pagamento integral do 13º salário e das férias a todos os
trabalhadores. Ou seja, para o MTP, o valor deve considerar o período contínuo
de trabalho, sem a dedução do tempo em que estiveram (ou ainda estão)
afastados.
O contador Flávio Ribeiro Júnior, Vice
Presidente de Finanças do Sescon-RS, explica que a nota técnica está
embasada nas leis n° 4.090, de 1962, Lei 14.020, de 2020 e artigos 130, 142 e
145 da CLT. Assim, contratos suspensos durante a pandemia nos quais o
funcionário não trabalhou 15 dias ou mais no mês irão receber irão receber proporcionalmente
o avo, correspondente a competência no qual trabalhou 15 dias ou mais, tendo
como base o salario contratual.
"A mesma lógica é aplicada na contagem das
férias, ou seja, o período suspenso do funcionário não conta", diz Ribeiro, ao
reforçar que esta regra se aplica a períodos de suspensão de trabalho. Para
contratos que tiveram a redução proporcional de jornada e de salário, a Nota
Técnica traz que o pagamento do 13° salário deverá levar em consideração o
salário integral do funcionário, e não o salário reduzido.
No entanto, entidades representativas como
a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defendem que as empresas devem seguir a
orientação do MPT e efetuar o pagamento integral dos benefícios. "O governo
demorou e ainda estabeleceu regras contrárias à orientação do Ministério
Público do Trabalho de pagamento integral do 13º nos casos de suspensão de
contrato. Essa divergência poderá ser judicializada", diz a CUT em seu site.
Então, afinal, que caminho seguir? "As duas
orientações seguem bases legais e são válidas. O que resta é interpretar qual
delas adotar", afirma Luis Wulff, Advogado e Sócio da Sturmer e Wulff
Advogados. O principal, diz o especialista, está no tamanho da conta em cada um
dos casos. "A decisão deve ser tomada com esse mapa de riscos em mãos", alerta.
A tendência, explica Wulff, é que a questão seja discutida na Justiça e só se
tenha uma resposta definitiva depois que o tema for apreciado em todas as
instâncias de julgamento.
Fonte:
Jornal do Comércio do RS
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13º Salário - Prazos e Pagamentos
Publicado em
18/11/2020
às
15:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago
aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de
novembro de 2020 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro);
- 2º Parcela (saldo) - até sexta-feira, 18
de dezembro de 2020, deve ser pago o saldo, para quem não trabalha aos sábados
ou recebe em cheque ou via banco, tomando-se por base o salário já
reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então serão feitos os
descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário)
- 2º Parcela (saldo) - até sábado, 19 de
dezembro de 2020 deve ser pago o saldo, para quem trabalha aos sábados e recebe
em moeda corrente nacional (dinheiro, em espécie), tomando-se por base o
salário já reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então serão
feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos empregados domésticos é também
devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima.
O não cumprimento das obrigações por parte
da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado,
dobrado na reincidência.
Situações específicas para quem teve o
contrato de trabalho suspenso ou reduzido em virtude da pandemia do coronavírus
Por conta da Lei 14.020/2020, diversos
trabalhadores tiveram salários reduzidos e/ou contratos suspensos em virtude da
pandemia do coronavírus. A medida impacta no 13º salário.
Entenda ponto a ponto o que muda de acordo
com a orientação do Governo Federal.
13º para contratos suspensos
O pagamento do 13º salário para contratos
suspensos deve ser proporcional ao período trabalhado.
Portanto, se o empregado não trabalhar 15
dias ou mais, não fará jus ao avo correspondente. Se o empregado ficou com
contrato suspenso por 4 meses, terá 8/12, por exemplo.
13º para contratos reduzidos
Por outro lado, nada muda para
trabalhadores que tiveram salários reduzidos.
Independente do percentual ou de estar com
contrato reduzido ainda no mês de dezembro, o décimo deverá ser pago
integralmente.
Salário integral
A norma esclarece que os direitos dos
empregados. Contudo, se o empregador optar por pagar o 13° Salário
integralmente e considerar como tempo de serviço para fins de férias o período
que o empregado esteve com contrato suspenso, não há nenhum impedimento.
Se a norma coletiva (dissídio, acordo ou
convenção) trouxer essa previsão, de forma a beneficiar o empregado, a cláusula
é válida e deve ser acatada.
Base
Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62, Portaria n.º 290 e Nota Técnica
nº 51520/2020/ME. Texto elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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13º salário e férias: Governo divulga orientação oficial sobre pagamento
Publicado em
18/11/2020
às
08:00
Nota
Técnica, divulgada pela Secretaria do Trabalho, prevê pagamento proporcional
para contratos suspensos.
A Secretaria de Trabalho publicou nesta
terça-feira, 17/11/2020, a Nota Técnica nº 51520/2020/ME para esclarecer
procedimentos sobre pagamento de férias e 13º salário.
Por conta da Lei 14.020/2020, diversos
trabalhadores tiveram salários reduzidos e/ou contratos suspensos. A medida
impacta bonificações como férias e 13º salário.
Entenda ponto a ponto o que muda de acordo
com a orientação do Governo Federal.
13º
para contratos suspensos
O pagamento do 13º salário para contratos
suspensos deve ser proporcional ao período trabalhado.
Portanto, se o empregado não trabalhar 15
dias ou mais, não fará jus ao avo correspondente. Se o empregado ficou com
contrato suspenso por 4 meses, terá 8/12, por exemplo.
13º
para contratos reduzidos
Por outro lado, nada muda para
trabalhadores que tiveram salários reduzidos.
Independente do percentual ou de estar com
contrato reduzido ainda no mês de dezembro, o décimo deverá ser pago
integralmente.
Férias
para contratos suspensos
O período de suspensão não conta para tempo
de serviço. Sendo assim, não é considerado para aquisição das férias. O
empregado completará o período aquisitivo quando alcançar 12 meses trabalhados.
Férias
para contratos reduzidos
Não há impactos da redução sobre as férias.
O contrato está vigente, então períodos aquisitivo e concessivo estão contando.
Férias deve ser pagas com base na remuneração no momento da concessão.
Salário
integral
A norma esclarece que os direitos dos
empregados. Contudo, se o empregador optar por pagar o 13° Salário integralmente
e considerar como tempo de serviço para fins de férias o período que o
empregado esteve com contrato suspenso, não há nenhum impedimento.
Se a norma coletiva trouxer essa previsão,
de forma a beneficiar o empregado, a cláusula é válida e deve ser acatada.
A seguir, o texto da nota técnica na
íntegra.
Nota Técnica SEI nº 51520/2020/ME
Assunto: Nota técnica que analisa os
efeitos dos acordos de suspensão do contrato de trabalho e de redução
proporcional de jornada e de salário, de que trata a Lei 14.020 de 2020, sobre
o cálculo do 13º salário e das férias dos trabalhadores.
Senhor Subsecretário de Políticas Públicas
do Trabalho,
1
SUMÁRIO EXECUTIVO
Nota técnica que analisa os efeitos dos
acordos de suspensão do contrato de trabalho e de redução proporcional de
jornada e de salário sobre o cálculo do 13º salário e das férias dos
trabalhadores.
Reflexos
sobre o 13º:
A suspensão do contrato de trabalho tem
como efeito, em regra, a suspensão das principais obrigações entre as partes.
Cessa a prestação do serviço e o dever de remunerá-la e o referido período não
conta como tempo de serviço.
Conforme estabelece o §1º do artigo 1º da
Lei 4.090 de 1962, o 13º salário corresponde a 1/12 avos da remuneração devida
em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente. E o §2º, do mesmo
dispositivo, expressamente estabelece que a fração igual ou superior a 15 dias
de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º
salário.
Assim, a suspensão do contrato de trabalho
em relação ao 13º, exclui o mês do cômputo dessa parcela salarial, caso não
seja atingido o número mínimo de 15 dias de trabalho na forma da Lei 4.090 de
1962.
A redução proporcional de jornada e de
salário, por sua vez, não tem impacto no cálculo do 13º salário, que é
calculado com base na remuneração integral do mês de dezembro, assim
considerada a remuneração sem influência das reduções temporárias de jornada e
salário, conforme estabelece o §1º, art. 1º da Lei 4.090
Reflexos
sobre as férias:
Considerando que a suspensão do contrato de
trabalho suspende os efeitos patrimoniais dos contratos, à exceção daqueles
expressamente previstos em lei, os períodos de suspensão do contrato de
trabalho não são computados para fins de período aquisitivo de férias, e o
direito de gozo somente ocorrerá quando completado o período aquisitivo,
observada a vigência efetiva do contrato de trabalho.
A vigência de acordo de redução
proporcional de jornada e de salário não tem impacto sobre o pagamento da
remuneração de férias e adicional de férias, porquanto, ainda que pago seja
adiantado, essas parcelas devem ser calculadas considerando o mês de gozo,
conforme determina o artigo 145 c.c o artigo 142 do Decreto-Lei n. 5.452 de 1º
de maio de 1962.
2
ANÁLISE
1. Por meio da nota técnica n. 47133
(11363128) foi levado ao conhecimento da Subsecretaria de Políticas Públicas do
Trabalho questionamento sobre os reflexos da adoção pelos empregadores e
empregados das medidas de suspensão do contrato de trabalho e de redução
proporcional de jornada e de salário, de que trata a Lei 14.020 de 2020, sobre
o cálculo do 13º salário e das férias dos trabalhadores.
2. Na ocasião, ressaltamos que no dia 1º de
abril de 2020, foi publicada a MP 936 de 2020, que instituiu o Programa
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
3. Pelos termos do programa, empregados e
empregadores podem realizar, mediante acordo individual ou coletivo, a
suspensão do contrato de trabalho ou a redução proporcional de jornada e
salário.
4. Uma vez pactuados os acordos, o
trabalhador faz jus ao benefício emergencial de manutenção do emprego e da
renda, a ser pago considerando o valor que receberia de seguro desemprego em
caso de demissão involuntária.
5. Se o acordo firmado for de suspensão do
contrato de trabalho, o valor do benefício emergencial será equivalente ao do
seguro desemprego. Se o acordo for de redução proporcional de jornada e
salário, o benefício será pago tendo o seguro desemprego como parâmetro, mas
com a redução equivalente porcentagem aplicada de redução proporcional de
jornada e salário.
6. Pela redação original da MP 936, o
programa teria duração máxima de 90 dias, o que propiciaria o pagamento de três
parcelas de benefício emergencial.
7. No Congresso Nacional a MP 936 foi
aprovada, com alterações, sendo convertida na Lei 14.020 de 2020. Entre as
alterações existentes, a norma passou prever a possibilidade de prorrogação dos
prazos do programa por ato do Poder Executivo, desde que observado o prazo de
calamidade pública e o limite orçamentário.
8. Em razão dessa previsão, e considerando
presentes os requisitos legais e de conveniência e oportunidade, foram editados
três decretos, o Decreto 10.422 de 2020, que possibilitou a realização dos
acordos pelo prazo máximo de 120 dias, o Decreto 10.470 de 2020, que
possibilitou a realização dos acordos pelo prazo máximo de 180 dias e o Decreto
10.517 de 2020, que possibilitou a realização de acordos pelo prazo máximo de 240
dias.
9. Apesar do uso maciço das medidas em sua
fase inicial, a retomada das atividades econômicas não aconteceu totalmente
após noventa dias e ainda hoje o programa tem sido utilizado por quantidade
significativa de pessoas, podendo haver utilização do programa até o prazo
final da pandemia, desde que observado o limite de crédito estabelecido pela MP
935, empenhado para o programa, e o período máximo admitido de 240 dias
estabelecido no Decreto 10.517 de 2020.
10. Com a aproximação do final do ano, têm
sido realizados à Secretaria de Trabalho diversos questionamentos pelas
empresas e pela imprensa a respeito dos impactos dos acordos de redução
proporcional de jornada e salário e de suspensão de contrato de trabalho em
relação ao cálculo do 13º salário e férias.
11. Na nota técnica n. 47133 (11363128),
esta Coordenação-Geral de Políticas Públicas e Modernização Trabalhista, ao
considerar as soluções possíveis para o encaminhamento da referida questão,
exarou o seguinte posicionamento técnico, in verbis:
1.0 - Sobre o reflexo dos acordos de
suspensão do contrato de trabalho e de redução proporcional de jornada e
salário sobre o 13º salário.
Como se sabe, as normas que regulam o valor
do 13º são o artigo 7º, inciso VIII da Constituição Federal e a Lei 4.090 de
1962.
Para melhor compreensão, cabe a transcrição
integral das normas citadas:
Art. 7º, inciso VIII da Constituição
Federal.
VIII - décimo terceiro salário com base na
remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
E a Lei 4.090 de 1962, in verbis:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a
todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial,
independentemente da remuneração a que fizer jus.
§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/12
avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano
correspondente.
§ 2º - A fração igual ou superior a 15
(quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do
parágrafo anterior.
§ 3º - A gratificação será proporcional:
(Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
I - na extinção dos contratos a prazo,
entre estes incluídos os de safra, ainda que a relação de emprego haja findado
antes de dezembro; e (Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
II - na cessação da relação de emprego
resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de
dezembro. (Incluído pela Lei nº 9.011, de 1995)
Art. 2º - As faltas legais e justificadas
ao serviço não serão deduzidas para os fins previstos no § 1º do art. 1º desta
Lei.
Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa
causa, do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos
termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 1º desta Lei, calculada sobre a
remuneração do mês da rescisão.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 13 de julho de 1962; 141º da
Independência e 74º da República.
Vê-se, pois, que o 13º salário para contratos
de trabalho que não tenham sido rescindidos corresponde a 1/12 avos da
remuneração devida em dezembro, multiplicada pelo número de meses em que tenha
sido superada a marca de 15 dias de trabalho.
Assim, na hipótese de ter sido realizado
acordo de suspensão de contrato de trabalho com base na MP 936 e,
posteriormente, com base na Lei 14.020 de 2020, o mês não deve ser computado
caso a suspensão tenha sido superior a 15 dias.
Isto porque a suspensão do contrato de
trabalho, em regra, tem como consequência a cessação temporária e da quase
totalidade dos efeitos do contrato de trabalho.
São suspensas as principais obrigações e de
ambas as partes; a prestação do serviço e o dever de remunerá-la. O contrato de
trabalho ainda existe, apenas seus principais efeitos não são observados. No
período de suspensão não há a prestação de serviços pelo empregado e, por
consequência, não é gerado direito à gratificação natalina. Ademais, não há
depósito de FGTS, nem recolhimento do INSS, logo, esse lapso temporal não
contará como tempo de serviço para benefícios previdenciários.
A própria lei, na verdade, é bastante clara
quanto à esta consequência quando exige fração superior a 15 dias de trabalho
para que se considere o cômputo do mês. Isto porque não sendo completado o
número mínimo de dias, por qualquer espécie de suspensão de contrato de
trabalho que seja, como, por exemplo, a participação em greve ou faltas
injustificadas, o resultado igualmente não poderá ser outro que não a exclusão
do mês como fração do 13º.
Pode-se concluir, portanto, que a suspensão
do contrato de trabalho em relação ao 13º, exclui o mês do cômputo dessa
parcela salarial, caso não seja atingido o número mínimo de 15 dias de trabalho
estabelecido pela lei de regência.
Ocorrendo a redução proporcional de jornada
e salário, contudo, o problema se torna complexo, necessitando que o aplicador
do direito realize interpretação lógico-sistemática das normas em vigor para a
correta aplicação do regramento jurídico.
Com efeito, na hipótese de se adotar a
literalidade dos termos da Lei 4.090 de 1962, o trabalhador que estiver com o
seu contrato de trabalho reduzido no mês de dezembro terá essa remuneração como
base de cálculo para o 13º, dando ensejo à redução substancial do 13º do
Trabalhador, o que afrontaria os princípios da proteção, irredutibilidade
salarial, isonomia e razoabilidade.
Considere-se, por exemplo, a situação
legítima em que uma empresa necessite realizar contratos de redução parcial de
jornada com seus empregados em dezembro, o que pode ocorrer, por exemplo, em
razão de novas imposições pelos governos locais de fechamentos gerais ou
setorizados dos estabelecimentos diante de uma segunda onda de contaminação
pela Covid 19. Caso o salário e a jornada sejam reduzidos a 70%, o cálculo do
13º seria realizado tendo como base os 30% do salário do trabalhador, de forma
que seria aplicado 1/12 avos desse valor multiplicado por todos os meses do
ano, inclusive para aqueles em que não houve qualquer tipo de redução salarial.
A opção do legislador em realizar o cálculo
do 13º com base no mês de dezembro foi considerar como base para o salário o
maior salário vigente, bem como a dinâmica salarial decorrente de aumentos
progressivos ao longo do tempo.
Não imaginou o legislador, contudo, que
futuramente se pudesse conceber a hipótese presente, de alteração temporária do
contrato de trabalho, com valores inferiores ao do contrato original. Ocorre
que, mesmo ante o regramento atual não é cabível a interpretação de que o 13º,
nessa hipótese, seja calculado com o valor reduzido.
Caso se intentasse que o salário de
dezembro fosse a base, de forma inflexível, não teria sido excepcionado o
cálculo para o trabalhador que recebe salário variável. O cálculo da parcela
variável, na forma do artigo 2º do Decreto 57.155 de 1965, não leva em conta
apenas a comissão recebida no mês de dezembro, mas sim a média das comissões
recebidas no ano. Mesma situação evidenciada a luz da repercussão das horas
extras no décimo terceiro, Súmulas do TST nº 45 e 347.
Gize-se por oportuno que referido texto do
Decreto 57.155 de 1965, quanto ao cálculo da parcela variável, não tem
substrato específico na Lei 4.090 de 1962 ou Lei 4749 de 1965, mas decorre da
interpretação possível para esse tipo de renda e compatível para os princípios
da proteção, irredutibilidade salarial, isonomia e razoabilidade.
A interpretação literal da lei, na hipótese
de redução temporária do contrato de trabalho dezembro, que pode ser legítima
ou fruto de planejamento do empregador, terá efeitos sobre todos os meses
trabalhados anteriormente o que resultará em um efeito totalmente inesperado
pelo trabalhador, implicando numa redução salarial superior à acordada,
porquanto o que a lei permite é a redução temporária do salário mensal pago
pelo empregador, mediante uma compensação por meio de um benefício a ser pago
pela União, de forma a lhe preservar a renda. Quanto à parcela do 13º, não
haveria a contraprestação do BEm, havendo, assim, redução inesperada de renda,
em contraposição aos objetivos do programa.
Há que se ter em conta, ainda, que o acordo
de redução proporcional de jornada e salário é um contrato temporário realizado
dentro do contrato de trabalho, podendo até mesmo ser considerado uma cláusula
de natureza temporária. O trabalhador jamais abriu mão da remuneração
originariamente pactuada, nem a lei permitiu isso, de modo que não se pode
dizer a priori que a remuneração de dezembro reduzida seja, de fato, a
remuneração integral do trabalhador, como estabelece o inciso VIII do artigo 7º
da Constituição Federal.
Por sua vez, e ante o disposto na parte
final do caput do art. 7º da Constituição Federal, o princípio da proteção, não
se pode aplicar uma disposição legal ou contratual mais gravosa estando
presente uma mais benéfica ao trabalhador, o que, no caso, se transparece na
necessidade de compatibilizar a acepção tradicional de "remuneração integral",
presente no inciso VIII do referido dispositivo constitucional, com a de
remuneração globalmente considerada ou sem reduções nominais temporárias.
Portanto, a aplicação literal da Lei 4090
de 1962, nas hipóteses em que alteração do contrato de trabalho para redução
proporcional da jornada e salário em dezembro, não é compatível com a
constituição, porque ofenderia o artigo 7º, caput e incisos VI e VIII, da
Constituição Federal. E parece, igualmente, haver violação aos princípios
constitucionais da isonomia e razoabilidade. O princípio da isonomia seria
atingido porquanto o trabalhador que se utilizou da redução proporcional de jornada
e salário do programa durante 6 meses, por exemplo, terá seu 13º integral,
desde que nada tenha pactuado em dezembro. Por sua vez, o trabalhador que
utilizar o programa apenas em dezembro terá seu 13º direito reduzido na mesma
proporção da redução pactuada, o que pode chegar a 70 por cento do valor
original. Interpretação que ofenderia, ainda, a razoabilidade porquanto
evidenciaria ausência de lógica no sistema.
A falta de ação por parte da Secretaria do
Trabalho, poderá ocasionar interpretação conflituosa para os fiscais da
inspeção do trabalho, bem como causar insegurança jurídica entre empregadores e
empregados.
Como meio de compatibilizar as regras da
Lei 14.020 de 2020, é que se propõe, portanto, a presente alteração na Portaria
10.486 de 2020, para fixar que a remuneração integral que serve de base para o
cálculo do 13º salário é a remuneração sem influência das reduções temporárias
de jornada e salário.
Essa interpretação, embora não compatível
com a literalidade do artigo 1º, §1º da Lei 4.090 de 1962, que utiliza o termo
"remuneração devida em dezembro", estaria em consonância com o artigo
7º, inciso VIII da Constituição Federal, que menciona "remuneração
integral". Sabe-se que o termo remuneração compreende a soma do salário
recebida mais as gorjetas, que são as parcelas pagas por terceiros. A se
entender que a constituição quis apenas esclarecer que a composição do 13º
observará o salário e acréscimos, não necessitaria do termo
"integral" a acompanhar a palavra "remuneração". Assim, não se permite,
por exemplo, que se compute as faltas injustificadas, inferiores a 15 dias,
também consideradas suspensão do contrato de trabalho, no cálculo do salário do
mês de dezembro que irá balizar o 13º. O salário parâmetro é, portanto, o
integral, sem a influência da redução temporária de jornada e salário, prevista
na Lei 14.020 de 2020.
1.2 - Sobre os reflexos da suspensão do
contrato de trabalho sobre as férias. (...)
Quanto ao período aquisitivo, a legislação
regente estabelece, in verbis:
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze)
meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias,
na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não
houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias
corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18
(dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três)
faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver
tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º - É vedado descontar, do período de
férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º - O período das férias será computado,
para todos os efeitos, como tempo de serviço
Enquanto no cálculo do 13º a gratificação
corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço
do ano correspondente, no cômputo das férias conta-se a vigência do contrato,
surgindo o direito às férias após 12 meses de vigência do contrato. Tal
entendimento poderia levar à intepretação de que mesmo na suspensão do contrato
de trabalho seria possível o cômputo do período de férias, ao entendimento de
que ainda que suspenso o contrato estaria vigente.
Entretanto, a doutrina majoritária
estabelece que durante a suspensão do contrato de trabalho todos os efeitos
patrimoniais do contrato, à exceção daqueles expressamente previstos em lei,
são cessados. Assim, em relação às férias, ante a ausência de previsão legal,
não se computa o período em que há suspensão do contrato de trabalho.
(...)
Cite-se o ensinamento de Sérgio Pinto
Martins ao analisar o instituto do lay off, no mesmo sentido, in verbis:
A empresa não terá de recolher o FGTS e as
contribuições previdenciárias durante todo o período de suspensão do contrato
de trabalho, pois do contrário não seria hipótese de suspensão dos efeitos do
parto laboral, mas de interrupção, em razão de que geraria direitos ao obreiro.
O empregado não tem direito à liberação do FGTS, nem à indenização de 40% do
período que houver a suspensão dos efeitos do contrato de trabalho. Não haverá
também contagem de tempo de serviço para férias e 13º salário (Sergio Pinto
Martins, Direito do Trabalho, 35ª Edição, pag. 576-577). Assim, para os dias em
que houver suspensão do contrato de trabalho, não se computa tal período no
período aquisitivo das férias; e o direito gozo das férias somente ocorrerá
quando completado o tempo necessário considerando a vigência efetiva do
contrato de trabalho, ou seja, os doze meses descontado o período de suspensão.
Já em relação ao pagamento da remuneração
de férias, o artigo 145 determina que a remuneração correspondente ao mês de
gozo seja paga em até dois dias antes do início do respectivo período de
usufruto. A regra visa antecipar o salário do mês, acrescido do terço constitucional,
para que o empregado possa gozar melhor as férias.
Quanto ao valor devido, nos termos do
artigo 142 o empregado perceberá durante as férias, a remuneração que lhe for
devida na data da sua concessão. Assim, o caput do dispositivo proposto, ao estabelecer
que os acordos de redução do contrato de trabalho não serão computados para
cálculo de remuneração das férias e terço constitucional, visa apenas reforçar
que ainda que pago antecipadamente, o cálculo da remuneração das férias, bem
como o adicional de férias, deverão observar o pagamento integral devido ao
empregado, sem qualquer efeito decorrente dos contratos temporários de redução
proporcional de jornada e salário.
12. Na ocasião, foi considerada a fixação
de posicionamento normativo por parte da Secretaria de Trabalho, e foi
sugerido, ainda, encaminhamento do feito à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, que é o órgão responsável por fixar, "no âmbito do Ministério, a
interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos
normativos a serem uniformemente seguidos em suas áreas de atuação e
coordenação, quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da
União", conforme indica o inciso VIII, art. 24 do Decreto 9.745 de 2019.
13. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(Sei 11834492), por sua vez, ao analisar o processo, se manifestou da seguinte
forma sobre efeitos dos períodos de suspensão do contrato de trabalho em
relação ao 13º e férias, in verbis:
Conquanto a suspensão de contrato de
trabalho prevista na Lei 14.020, de 2020, não se amolde identicamente ao
instituto regulado pelo art. 476-A, da CLT e esteja inserida em contexto
temporário e excepcional, apresenta elementos comuns ao instituto geral da
suspensão de contrato de que cuida o direito do trabalho, consubstanciados na
cessação da prestação dos serviços e na correspondente cessação das obrigações
contraprestacionais do empregador. Não há determinação na Lei 14.020, de 2020,
em sentido contrário à teoria geral da suspensão do contrato de trabalho agasalhada
pela legislação trabalhista, que imponha efeitos jurídicos diversos na contagem
do tempo de suspensão do contrato de trabalho frente à cessação do labor, como
tempo fictício de serviço para qualquer fim.
Sob o prisma de tratamento isonômico dos efeitos
jurídicos do lay-of, tendo em conta que suas hipóteses caracterizadoras,
independente das peculiaridades e do contexto típico de cada modalidade,
pressupõem acordo de vontades com inerente suspensão da prestação de serviços e
suspensão das correlatas obrigações contraprestacionais do empregador, não
parece haver critério de discriminação válido que possa imprimir efeitos
diversos a tal instituto, a menos que haja deliberação válida das partes em
sentido contrário, mais favoráveis, ou que não se qualifique como suspensão,
mas interrupção do contrato de trabalho, a qual absolutamente não é a hipótese
negocial excepcional em deslinde, posto que prevista expressamente como
suspensão do contrato pela Lei 14.020, de 2020.
Vale citar que, mesmo para fins previdenciários,
a suspensão de contrato de trabalho trazida pela Lei 14.020, de 2020, não
enseja, em regra, a contagem de tempo de serviço ou tempo de contribuição, eis
que a citada legislação excepcional viabilizou a contribuição facultativa ao
trabalhador segurado que negociar a suspensão do contrato de trabalho, para
fins de garantia de contagem do tempo de contribuição, consoante se extrai do
seu art. art. 8°, parágrafo 2°, II.
Do mesmo modo, o período de suspensão do
contrato de trabalho celebrado com base na referida lei não poderia, por si só,
acarretar na consideração para contagem de tempo de serviço no campo
trabalhista, impactando, por consequência, salvo disposição mais favorável em
acordo individual ou negociação coletiva (§1º do art. 8º), para fins de período
aquisitivo de férias e também no cálculo do 13º salário, observado o critério
fixado no art. 1º da Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962 [iii]
Quanto à gratificação salarial natalina, de
fato, o §1º do art. 1º da Lei nº 4.090, de 1962, prevê que corresponderá a 1/12
da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, no ano correspondente. O
§2º, por seu turno, estabelece que a fração igual ou superior a 15 (quinze)
dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do cálculo do
§1º:
(...)
Nesse sentido, quando o período de
suspensão contratual, no mês, for superior a 15 dias, o período não é computado
para fins de pagamento do 13º salário, a teor da regra fixada no §2º do art. 1º
da Lei nº 4.090, de 1962.
(...)
Deve-se registrar, no entanto, que no campo
da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador não há óbice para que as
partes estipulem, via convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de
trabalho ou acordo individual escrito, ou mesmo por liberalidade do empregador,
concessão de pagamento da citada verba remuneratória ou respectiva contagem do
tempo de serviço, inclusive no campo do instituto das férias, durante o período
da suspensão contratual temporária e excepcional (art. 8º, §1º da Lei nº Lei nº
14.020, de 2020).
14. Já sobre os efeitos dos acordos de
redução proporcional de jornada e de salário, a PGFN entendeu da seguinte
forma, in verbis:
Como bem pontua a Nota Técnica SEI nº
47133/2020/ME, trata-se de hipótese complexa a exigir "interpretação
lógico-sistemática das normas em vigor para a correta aplicação do regramento
jurídico", isso porque, diversamente da hipótese de suspensão do contrato de
trabalho, anteriormente examinada, aqui o contrato de trabalho permanece em
execução, com prestação de serviços e com as obrigações de correlatas de
contraprestação do empregador.
A preocupação da minuta normativa em
conferir diretriz interpretativa uniforme e harmônica com o ordenamento
jurídico, por meio de norma ordinatória a orientar os órgãos competentes para o
trato da legislação do trabalho no campo da Secretaria Especial Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia, tem esteio no princípio da segurança
jurídica e demais regras e princípios tutelares da relação de emprego.
Destaca-se inicialmente a preocupação,
notadamente, quanto à gratificação natalina na situação em que as reduções de
jornada e salário se verificarem no mês de dezembro.
Isso porque, de forma geral, a Lei nº
4.090, de 1962, prevê que o 13º salário terá como base de cálculo a remuneração
devida ao empregado no mês de dezembro, o que, considerando a sua redação
expressa, poderia levar à conclusão de que se o empregado estiver com a
remuneração reduzida no mês de dezembro, por força da hipótese da Lei 14.020,
de 2020, a gratificação salarial natalina seria calculada com base no valor
reduzido.
Todavia, a ausência de norma expressa na
Lei nº 14.020, de 2020, em relação a esse ponto, aliada à situação vivenciada
em decorrência do estado de calamidade considerado, dão margem ao surgimento de
interpretações diversas que buscam compatibilizar a legislação com a situação
de emergência de saúde pública.
Nesse sentido, ultrapassando a
interpretação literal, vislumbra-se possível trilhar hermenêutica na linha de
que a base de cálculo do 13º salário deve considerar o valor contratual sem
incidência da redução proporcional implementada pelo Programa Emergencial de
Manutenção do Emprego e da Renda trazido, temporária e excepcionalmente, no
contexto da Lei 14.020, de 2020.
Tal diretriz atrela-se ao objetivo maior do
legislador ao instituir o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da
Renda, que tem como finalidade precípua preservar o emprego e a renda do
trabalhador, além de garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais
e reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade
pública e da emergência de saúde pública (art. 2º, Lei nº 14.020, de 2020),
afastando-se a pretensão de estender as possíveis medidas emergenciais para
outros direitos trabalhistas que não os especificamente listados na norma.
Assim, pode-se argumentar que a mens legis
não seria reduzir direitos dos trabalhadores, mas criar mecanismos para
manutenção dos empregos na vigência do decreto de calamidade pública, não implicando
a lei na alteração da forma de cálculo de verba trabalhista prevista na
legislação ordinária fora do campo das medidas emergenciais em termos
excepcionais que veicula, como a de redução de jornada e de salário a par de
pagamento de benefício financeiro custeado pelo Poder Público diante das
situações nela consignadas.
Dito isto, apresenta-se juridicamente
viável o caminho interpretativo no sentido de que o cálculo da gratificação
natalina (décimo terceiro salário) deve ter como base de cálculo o valor da
remuneração do trabalhador sem incidência das reduções previstas na Lei 14.020,
de 2020.
Seguem o mesmo rumo interpretativo, além do
cálculo do décimo terceiro salário, também a remuneração das férias e do terço
constitucional dos empregados beneficiados pelo BEm, conforme previsão na
minuta analisada, dado que são institutos jurídico-laborais que não ingressaram
no escopo dos efeitos da redução de jornada e de salário de que trata a Lei nº
14.020, de 2020.
Tratando-se, todavia de adoção de linha
interpretativa em campo fluido deixado pela legislação, não se pode olvidar de
eventuais riscos jurídicos da interpretação em lume que fundamenta a proposta
normativa ordinatória em análise, posto que não há parâmetros para prever a
direção que a jurisprudência dos Tribunais irá seguir, sendo certo que a edição
de lei com a previsão expressa contemplando a presente diretriz interpretativa
seria a opção mais adequada para garantir maior segurança jurídica aos
empregados, empregadores e operadores do direito.
15. Vê-se, pois que o posicionamento da
PGFN é consonante com o posicionamento da Subsecretaria de Políticas Públicas
do Trabalho. Ressalvou o órgão jurídico apenas que, ainda que assentado em
bases juridicamente defensáveis, "não há parâmetros para prever a direção
interpretativa em que a jurisprudência dos Tribunais irá seguir",
recomendando proposição legislativa para regramento do tema.
16. A alteração da legislação, contudo, não
seria adequada, considerando o exíguo prazo para o início do pagamento do 13º e
também os trâmites no parlamento, que seguem rito próprio de debates.
17. Entretanto, considerando o volume de
questionamentos diários direcionados à Secretaria de Trabalho sobre os efeitos
dos acordos de suspensão de contrato de trabalho e de redução proporcional de
jornada e salário nos cálculos de 13º e férias, não se mostra razoável não
emitir um direcionamento claro à sociedade, mormente considerando que a
ausência de posicionamento causa insegurança jurídica no planejamento dos
empregadores sobre os cálculos que devem observar.
18. O posicionamento da Secretaria de
Trabalho, portanto, considerando a legislação regente é o meio adequado para
orientar a fiscalização do trabalho e o público em geral, dado o entendimento
de que há subtrato jurídico suficiente na legislação para esclarecimento do
tema.
3
CONCLUSÃO
19. E em razão de todo o exposto, e como
forma de elucidar os efeitos dos acordos de suspensão de contrato de trabalho e
redução proporcional de jornada e de salário, de que trata a Lei 14.020 de
2020, no cálculo do 13º salário e de férias se propõe a fixação das seguintes
teses:
Para fins de cálculo do décimo terceiro
salário e da remuneração das férias e terço constitucional dos empregados
beneficiados pelo BEm, não deve ser considerada a redução de salário de que
trata a Lei nº 14.020, de 2020.
Os períodos de suspensão temporária do
contrato de trabalho, avençados nos termos da Lei nº 14.020, de 2020, não
deverão ser computados como tempo de serviço para cálculo de décimo terceiro
salário e de período aquisitivo de férias, salvo, quanto ao décimo terceiro,
quando houver a prestação de serviço em período igual ou superior ao previsto
no §2º do art. 1° da Lei nº 4.090, de 1962.
E, observando-se a aplicação da norma mais
favorável ao trabalhador, não há óbice para que as partes estipulem via
convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, acordo individual
escrito, ou mesmo por liberalidade do empregador, a concessão de pagamento do
13º ou contagem do tempo de serviço, inclusive no campo das férias, durante o
período da suspensão contratual temporária e excepcional (art. 8º, §1º da Lei
nº Lei nº 14.020, de 2020).
4
RECOMENDAÇÃO
20. Propõe-se o encaminhamento desta Nota
Técnica à apreciação do Secretário de Trabalho e, caso aprovada, a divulgação
para o público em geral e para a inspeção do trabalho.
À consideração superior.
Documento assinado eletronicamente
RODRIGO SOARES
Coordenador-Geral de Políticas Públicas e
Modernização Trabalhista
De acordo. Ao Secretário de Trabalho para
avaliação.
Documento assinado eletronicamente
SYLVIO EUGENIO
Subsecretário de Políticas Públicas do
Trabalho
De acordo.
BRUNO SILVA DALCOMO
Secretário do Trabalho
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Suspensão temporária de contrato de trabalho em virtude da Covid. Contagem de tempo para fins de 13º salário e férias
Publicado em
17/09/2020
às
16:00
Em virtude da pandemia do Covid-19 houve
flexibilização na legislação trabalhista prevendo a redução de jornada de
trabalho e a suspensão temporária do contrato de trabalho. Porém, a legislação
que flexibilizou essa situação não definiu regras quanto aos possíveis reflexos
na contagem de tempo para fins de férias e 13º salário. Ou seja, tomando como
exemplo um empregado, admitido antes de janeiro/2020, que teve o contrato
suspenso por dois meses em 2020, teria direito a 10/12 avos de 13º Salário (não
considerando-o como período trabalhado os dois meses de suspensão de contrato)
ou ao 13º Salário integral, como se o empregado tivesse trabalhado o ano
completo. Situação semelhante se refletiria, também, na contagem para o período
fins de férias.
Destaca-se que não há uma disciplina legal
sobre o tema. Porém, um Grupo de Estudos de Juízes do Tribunal do Trabalho do
RS emitiu um Enunciado sobre a matéria. Destaca-se que esse Enunciado não tem
cunho legal e nem vinculante, mas demonstra uma tendência, razão pela qual,
seguindo uma orientação cautelosa, determinaria sua observância.
O texto do Enunciado diz:
Enunciado nº 11 MP 936/2020. REDUÇÃO
PROPORCIONAL DE JORNADA DE TRABALHO E DE SALÁRIO. SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO
CONTRATO DE TRABALHO. Independentemente do pagamento de Benefício Emergencial
de Preservação do Emprego e da Renda (BEPER) e/ou de ajuda compensatória
mensal, 13º Salário e remuneração de férias devem ser pagos observando-se o
salário integral, anterior à redução ou suspensão.
Diante disso, embora poderá haver muita
discussão sobre o tema e, até mesmo, uma legislação que discipline a matéria ou
uma decisão de tribunais superiores, com efeitos vinculante, neste momento a
tendência é pelo pagamento integral de 13º Salário e Férias,
independentemente se o empregado teve todo o período trabalhado ou houve
suspensão temporária do contrato de trabalho.
Fundamentação:
Enunciado 11/2020 do Grupo de Estudos do Tribunal do Trabalho do RS. Matéria
elaborada pela M&M
Assessoria Contábil.
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GFIP/SEFIP Declaratória 13º Salário - Prazo de entrega é até 31/01/2020
Publicado em
22/01/2020
às
10:00
Para
a Previdência Social, a GFIP sempre teve e continuará mantendo o caráter
declaratório, uma vez que as contribuições previdenciárias são recolhidas
através da Guia da Previdência Social - GPS, até que seja substituída
pela
DARF numerado emitido pela DCTFWeb
através das
declarações feitas pelo eSocial.
A
GFIP da competência 13 será destinada exclusivamente a prestar informações à
Previdência Social, relativas a fatos geradores das contribuições relacionadas
ao 13º salário.
Já para a CAIXA, a
GFIP tem caráter declaratório e de pagamento, uma vez que as contribuições para o FGTS são quitadas através da
GFIP.
Nota: Conforme cronograma do eSocial,
somente as empresas do Grupo 1 e do Grupo 2 (estas com faturamento > a
R$ 4,8 milhões em 2017), já tiveram a substituição da
GFIP para Contribuições Previdenciárias. Entretanto, a data da substituição da
GFIP pela nova GRFGTS (que substituirá a GFIP para fins de recolhimento do FGTS
- GRF e GRRF), ainda não foi definida.
Por
isso a GFIP Declaratória ainda continua sendo obrigatória até que ato normativo
específico seja publicado pelo Comitê Gestor do eSocial.
Fonte:
Guia Trabalhista Online
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Primeira parcela do 13º salário deve ser paga até sexta-feira (29/11/19) ou sábado (30/11/2019)
Publicado em
26/11/2019
às
12:00
Ao
pagamento do
13º Salário
faz jus o trabalhador
urbano ou rural, o trabalhador avulso e o doméstico, conforme estabelecem
a
Lei 4.090/62
, a
Lei 4.749/65
e
o
Decreto 57.155/65.
A
primeira parcela do 13º Salário deve ser paga de:
· 1º de fevereiro a 30 de novembro de cada ano; ou
· Por ocasião das férias (se
solicitado pelo empregado).
A
apuração do valor do adiantamento ou do 13º Salário é feito
em avos (meses), ou seja, se não houver afastamento durante o ano, a proporção
é sempre de 12/12 avos aos empregados ativos na empresa e de X/12 avos aos
admitidos ou afastados durante o ano, contados de janeiro até o mês de
pagamento do adiantamento (novembro).
Conforme art. 1º,
§2º da Lei 4.090/62 e art. 1º, parágrafo único do Decreto 57.155/65, a fração igual ou superior a 15 dias
trabalhados durante determinado mês será havida como mês integral,
correspondendo a 1/12 avos.
O valor do
adiantamento do 13º salário corresponderá à
metade do salário (50%) recebido pelo empregado no mês anterior, sendo pago
proporcionalmente ao número de avos devidos ao empregado.
Desta forma, se a
primeira parcela ainda não foi paga no decorrer do ano por conta das férias do
empregado, o prazo para pagamento é até dia no sábado, dia 30/11/2019, para os
empregados que trabalham no sábado. Neste caso, o pagamento deverá ser
realizado em espécie (dinheiro). Já para os empregados que não trabalham aos
sábados, o prazo para pagamento do primeira parcela do 13º salário é na
sexta-feira, dia 29/11/2019. Em qualquer das hipóteses, ocorrendo o
pagamento na sexta-feira ou no sábado, o valor poderá ser calculado com base no
salário do mês de outubro, uma vez que muitas empresas não possuem, no ato do
cálculo da primeira parcela, a remuneração dos empregados que são remunerados
de forma variável (comissões, produção).
Nota: Nada impede que a empresa faça os cálculos
do adiantamento com base no salário de novembro, caso a mesma já tenha esta
informação disponível, ou seja, o salário fixo ou o salário variável
(comissões, produção, etc.) já devidamente apurados para o cálculo.
Quando na composição
do salário do empregado envolver parte variável (horas extras, adicional
noturno, adicional de insalubridade etc.), deverá ser calculada a sua média.
Quanto aos
empregados vendedores, a empresa deverá verificar, junto ao sindicato da
categoria, qual a forma de cálculo das médias e se há necessidade de
atualização dos valores.
O único encargo
incidente sobre o valor da primeira parcela é o FGTS, o qual deverá ser
recolhido no prazo, juntamente com o valor devido sobre a folha de pagamento de
novembro.
Fonte: Guia Trabalhista, com
adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Quais são os encargos sobre o 13º salário?
Publicado em
04/11/2019
às
12:00
A gratificação natalina,
mais conhecida como 13º salário, é um direito de
todos os empregados (urbanos, rurais e domésticos), conforme dispõe a Lei 4.090/1962 e o Decreto 57.155/1965. As
obrigações sobre o 13º salário pago pelo empregador ocorrem tanto na primeira
parcela quanto na segunda, sendo:
1ª parcela:
O
empregador é obrigado a calcular e recolher 8% de FGTS sobre
o valor pago como adiantamento. Como a legislação prevê, o recolhimento do FGTS
deve ser feito tanto no adiantamento por ocasião das férias quanto pelo prazo
máximo previsto (30 de novembro).
2ª parcela:
Há
encargo de 8% de FGTS sobre o valor pago como segunda parcela
(valor integral), descontando deste, o valor do FGTS já recolhido sobre a
primeira.
O empregador deverá
ainda calcular e recolher os encargos relativos às contribuições previdenciárias
(parte da empresa) incidentes sobre o valor integral da 2ª parcela, juntamente
com o valor descontado do empregado (também sobre a parcela integral).
O salário-maternidade
pago pela empresa referente a parcela do 13º salário correspondente ao período
da licença, poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais
previdenciárias, exceto das destinadas a outras entidades e fundos.
O valor descontado de
IRRF de cada empregado deverá ser recolhido no prazo estabelecido
pela legislação.
Fonte: Blog Guia Trabalhista
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13º Salário - Prazos de Pagamentos
Publicado em
01/11/2019
às
16:00
O 13º salário é
obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 29 de novembro de 2019 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro) para quem não trabalha aos sábados ou recebe em cheque ou
via banco;
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 30 de novembro de 2019 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro) para quem trabalha aos sábados e recebe em moeda corrente
nacional (dinheiro, em espécie);
- 2º Parcela (saldo)
- até 20 de dezembro de 2019 deve ser pago o saldo, tomando-se por base o
salário já reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então serão
feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos empregados
domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima.
O não cumprimento
das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até
R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto
n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
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Receita Federal altera entendimento acerca de Contribuição Previdenciária sobre 13º salário de 2011
Publicado em
30/09/2019
às
14:00
A
Receita Federal publicou o
Ato Declaratório Interpretativo
RFB 1/2019
, modificando o entendimento do órgão sobre a incidência da
contribuição substitutiva sobre o
13º Salário
de
segurados empregados e trabalhadores avulsos referente ao ano de 2011.
Pelo
novo entendimento, a contribuição previdenciária incidente
sobre a folha de pagamento não incide sobre o valor do décimo terceiro referente ao ano de 2011, pago, devido
ou creditado a segurados empregados e trabalhadores avulsos das empresas
sujeitas à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta(CPRB), de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.
Os
Atos Declaratórios Interpretativos servem para unificar a posição da Receita
Federal sobre um assunto, trazendo mais segurança jurídica. Eles tornam sem
efeito qualquer solução de consulta tramitando sobre o mesmo tema ou eventual nova
consulta com o mesmo objeto.
Veja a íntegra do
referido Ato Declaratório da Receita Federal:
ATO DECLARATÓRIO
INTERPRETATIVO RFB 01/2019
Dispõe
sobre a contribuição previdenciária incidente sobre o décimo terceiro salário
de segurados empregados e trabalhadores avulsos cuja contribuição a cargo da
empresa esteja sujeita à substituição da contribuição sobre a remuneração por
contribuição sobre o valor da receita bruta de tratam os arts.
7º
ao 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.
O Subsecretário-Geral
da Receita Federal do Brasil, no exercício da competência prevista no art. 5º
da Portaria RFB nº 1.098, de 8 de agosto de 2013, e tendo em vista o disposto
no art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e nos arts. 7º ao 9º da Lei
nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011,
Declara:
Art. 1º A
contribuição a que se refere o inciso I do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991, substituída pela contribuição sobre o valor da receita bruta na
forma prevista nos arts. 7º ao 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011,
não incide sobre o valor do décimo terceiro salário referente ao ano de 2011,
pago, devido ou creditado a segurados empregados e trabalhadores avulsos.
Art. 2º Fica
revogado o Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 42, de 15 de dezembro de
2011.
Art. 3º Publique-se
no Diário Oficial da União.
JOSÉ DE ASSIS FERRAZ
NETO.
Fonte: Receita Federal - 20.09.2019 - Adaptado
pelo Guia Trabalhista.
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Empregado que Pede Demissão Depois de Ter Recebido a 2ª Parcela do 13º Salário
Publicado em
12/12/2018
às
13:00
O
prazo para pagamento da 2ª parcela do 13º Salário é até o
dia 20 de dezembro de cada ano, conforme determina o art. 1º do Decreto 57.155/1965.
Muitas empresas acabam
pagando a 2ª parcela de forma antecipada, ou seja, pagam no dia 7, 10 ou 15 de
dezembro.
O pagamento antecipado
pode estar previsto em acordo ou convenção coletiva de
trabalho, ou mesmo por mera liberalidade da empresa.
Mesmo tendo pago
antecipadamente, a empresa não estará desobrigada do pagamento de eventual
diferença em razão de um aumento salarial, ou decorrente de diferenças de
médias de horas extras, adicional noturno e etc.
Da mesma forma que a
empresa está obrigada no pagamento de diferenças, o empregado também estará
obrigado na devolução do 13º Salário, caso peça
demissão após o recebimento da 2ª parcela, sem ter adquirido o direito ao 1/12
avos de dezembro.
É o caso, por exemplo,
do empregado que trabalhou o ano todo, recebeu 12/12 avos de 13º Salário no dia 7 de dezembro, e pediu demissão no
12 de dezembro.
Neste caso, os 12 dias
trabalhados em dezembro não daria direito ao empregado de 1/12 avos neste mês.
Assim, este empregado teria direito a receber apenas 11/12 avos de 13º Salário em rescisão de contrato.
Ocorrendo este tipo de
situação, a empresa deverá recalcular o 13º Salário em rescisão, pagando os 11/12 avos trabalhados e descontando o
valor já pago no dia 07.
Assim, este empregado
deixará de constar na folha do 13º Salário, cuja verba
passará a integrar a folha de pagamento normal do mês.
O prazo para
recolhimento do INSS descontado sobre o 13º Salário e sobre
as demais verbas salariais pagas em rescisão, passa a ser o da folha normal de
dezembro, ou seja, 18 de janeiro de 2019 e não dia 20 de dezembro.
Se o pedido de
demissão ocorrer a partir do dia 15, o empregado terá garantido os 12/12 avos de
13º salário, já que terá trabalhado 15 dias dentro do mês.
Fonte: Escrito por Sergio
Ferreira Pantaleão, Advogado, Administrador, responsável técnico do Guia
Trabalhista e autor de obras na área trabalhista e Previdenciária / Guia Trabalhista
Online
-
Adicional de Periculosidade - Entenda o Cálculo da Média Para o 13º Salário
Publicado em
23/11/2018
às
16:00
O
valor do adicional de periculosidade pago a todos os
trabalhadores será de 30% (trinta por cento) sobre o salário base (inclusive
aos eletricitários), sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa, horas extras, adicional noturno e etc.
Entretanto, com
a Resolução TST 214/2016 (que alterou a Súmula 191
do TST), aos eletricistas que já tinham contrato firmado antes de dez/12,
o cálculo do adicional de periculosidade é de
30% sobre o total das parcelas de natureza salarial, nos termos
do art. 193 da CLT.
Incidência no
Pagamento do 13º Salário
O adicional de periculosidade (APer), assim como o
de Insalubridade, o adicional noturno, horas extras e etc., também deve fazer base para
cálculo da remuneração do 13º Salário.
Como o cálculo é sobre
o salário base, basta aplicar o percentual respectivo para somar ao salário.
No exemplo hipotético
abaixo, o empregado foi promovido à eletricista a partir de abr/18, percebendo
em folha de pagamento durante o ano, os seguintes valores
de adicional de periculosidade e horas extras:
·
salário
base: R$1.650,00
·
período
de 13º Salário: jan/18 a Dez/18
·
Número
de Meses em atividade periculosa durante o ano: 9 meses (abr/18 a dez/18)

Partindo
dos dados apresentados acima, o cálculo do adicional de periculosidade para
composição da remuneração do 13º Salário seria o seguinte:

Como
este empregado foi promovido a eletricista em abr/18, ou seja, depois de
dez/12, o adicional de periculosidade deste empregado não será
calculado considerando todas as verbas salariais recebidas no ano (média
de horas extras e adicional noturno), já que este reflexo
é garantido somente aos empregados eletricistas que já tinham contrato firmado
neste cargo antes de dez/12.
Nota: O direito ao
recebimento do adicional de periculosidade cessará
com a eliminação do risco à saúde ou integridade física, nos termos das normas
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Fonte: Guia Trabalhista
-
13º Salário: Confira a Incidência de Encargos Sobre a 1ª Parcela
Publicado em
22/11/2018
às
17:00
Ao
pagamento do 13º salário faz jus o trabalhador urbano ou rural, o trabalhador
avulso e o doméstico, conforme estabelecem a Lei 4.090/62, a Lei 4.749/65 e o Decreto 57.155/65.
O valor do
adiantamento do 13º salário corresponderá à
metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior, sendo pago
proporcionalmente ao tempo de serviço prestado ao empregador.
A incidência de
encargos sobre a 1ª parcela do 13º salário será conforme abaixo:
INSS: Na primeira parcela
do 13º salário, não há incidência do INSS;
FGTS: O FGTS incidirá
sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência, ou seja, se o
pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro, o FGTS deverá ser recolhido
até o prazo legal estabelecido, junto com a folha de pagamento.
Se a primeira parcela
for paga por ocasião das férias, o FGTS deve ser recolhido no mês subsequente.
Assim, se o pagamento do adiantamento do 13º salário for efetuado por ocasião
do gozo de férias em abril por exemplo, terá o recolhimento do FGTS efetuado em
maio.
IRPF: Sobre a primeira
parcela do 13º salário, não há incidência do IRRF.
Fonte: Guia Trabalhista Online
-
Aspectos Específicos que Afetam o Cálculo do 13º Salário
Publicado em
21/11/2018
às
14:00
Para
o pagamento do adiantamento da 1ª parcela do 13º Salário (em novembro), o
empregador deverá considerar alguns aspectos específicos que afetam diretamente
no resultado do cálculo, tais como:
Empregados
afastados durante o ano: neste caso o empregador deverá verificar o
período e o motivo do afastamento, tendo em vista que tais condições podem
afetar diretamente o número de avos que o empregado terá direito a receber.
Veja
abaixo os principais motivos de afastamento que podem ocorrer:
·
Auxílio-doença;
·
Auxílio-doença acidentário;
·
Licença Maternidade;
·
Licença remunerada e não remunerada;
·
Serviço Militar.
Empregados
admitidos, demitidos e em férias no decorrer do ano:
·
Verificar a contagem dos avos dos
admitidos para pagamento proporcional do
adiantamento;
·
Verificar se os demitidos durante o
ano realmente não estão recebendo.
·
Verificar os empregados que
receberam o adiantamento quando do recebimento das férias (entre janeiro e
outubro) e tenham tido aumento salarial ou média salarial para pagamento da
diferença.
Admitidos,
demitidos e em férias durante o mês de novembro:
·
Admitidos no mês: certificar se os
dias trabalhados geram ou não direito ao adiantamento;
·
Demitidos no mês: certificar se os
empregados demitidos no mês não estão recebendo o adiantamento;
·
Férias: verificar os empregados que
já receberam o adiantamento por ocasião das férias e por isso, não devem receber
na folha de pagamento de novembro, salvo os casos em que há diferença.
Remuneração
Variável:
·
Apurar as médias para o cálculo do
adiantamento (médias de horas extras, adicional noturno, periculosidade, insalubridade, comissões, entre outras).
·
Verificar os acordos e convenções
coletivas de trabalho, pois estas normas podem estabelecer cálculos diferentes
destas médias (anuais, semestrais, trimestrais).
Fonte: Guia Trabalhista Online, com
adaptações da M&M Assessoria
Contábil
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
12/11/2018
às
16:00
O 13º salário é
obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 30 de novembro de 2018 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro);
- 2º Parcela (saldo) -
até 20 de dezembro de 2018 deve ser pago o saldo, tomando-se por base o
salário já reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então serão
feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos empregados
domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima
O não cumprimento das
obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$
170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto
n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
01/11/2017
às
16:00
O 13º salário é
obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 30 de novembro de 2017 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro);
- 2º Parcela
(saldo) - até 20 de dezembro de 2017 deve ser pago o saldo, tomando-se por
base o salário já reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então
serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos
empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos
prazos acima
O não cumprimento
das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até
R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal:
Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
23/11/2016
às
11:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos
empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de
2016 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro);
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2016
deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês
de dezembro (se for o caso), quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF
e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos empregados domésticos é também devido o
pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima
O não cumprimento das obrigações por parte da
empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado,
dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62
e Portaria n.º 290.
-
Primeira parcela do 13º salário deve ser paga até dia 30/11/2016
Publicado em
17/11/2016
às
11:00
O prazo para pagar a primeira
parcela do 13º salário aos empregados termina dia 30/11/2016. Todos os
trabalhadores com carteira assinada, inclusive domésticos e temporários, têm direito
à gratificação, cujo valor equivale ao último salário recebido. Empregados com
menos de um ano de trabalho recebem a bonificação proporcional.
Na primeira parcela não há incidência de tributos, exceto pelo Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço correspondente, que deve ser recolhido pelo
empregador até 7 de dezembro de 2016. Descontos do Imposto de Renda Retido na
Fonte, quando for o caso, e da contribuição previdenciária são feitos apenas ao
se pagar a segunda parcela, o que deve ocorrer até 20 de dezembro de 2016,
sobre o valor total do 13º salário.
Quem não observar os prazos de pagamento da gratificação natalina fica sujeito
à multa.
Fonte: Contas em Revista
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
09/11/2015
às
17:00
O 13º
salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes
prazos:
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 30 de novembro de 2015 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro);
- 2º Parcela
(saldo) - até 18 de dezembro de 2015 deve ser pago o saldo (se o empregado
trabalhar sábado, pode ser pago até dia 19/12, desde que o pagamento seja em espécie
- dinheiro), tomando-se por base o salário já reajustado do mês de
dezembro (se for o caso), quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e
1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos
empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos
prazos acima
O não
cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa
de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62
e Portaria n.º 290.
-
13º SALÁRIO
Publicado em
10/12/2014
às
17:00
Instituída
em 1962, a Gratificação de Natal, popularmente conhecida como 13º Salário, é
uma bonificação salarial que o empregador deve pagar em duas ou três parcelas,
dependendo do caso, a todos os seus empregados.
O
benefício corresponde ao valor do salário integral do empregado, caso tenha
trabalhado durante todo o ano na empresa.
Contudo,
se o empregado for admitido no curso do ano, o 13º Salário será proporcional
aos meses trabalhados.
Tem
direito ao 13º Salário, todo trabalhador registrado, seja ele rural ou urbano,
doméstico, do setor público ou privado.
EMPREGADO
Considera-se
empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual ao
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Sendo
assim, todos os trabalhadores contratados com base na CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho), possuem direito ao 13º Salário.
DOMÉSTICO
Desde
a promulgação da Constituição Federal de 1988, também faz jus ao 13º Salário, o
empregado doméstico, que é aquele que presta serviços de natureza contínua e de
finalidade não lucrativa, à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas.
TRABALHADOR
RURAL
A
remuneração devida ao trabalhador rural a título de 13º Salário é calculada com
observância dos mesmos procedimentos aplicáveis ao trabalhador urbano.
VALOR
DO 13º SALÁRIO
A
Gratificação de Natal corresponde a 1/12 da remuneração integral devida ao
empregado em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente, sendo a fração
igual ou superior a 15 dias de trabalho considerada como mês integral.
ADICIONAIS
Quando
o empregado receber, além do salário base estabelecido no contrato de trabalho,
parcelas adicionais, estas devem ser incluídas na base de cálculo do 13º
Salário pelo seu total ou pela média, quando variáveis.
Caracterizam-se
como adicionais, dentre outras, as remunerações de horas extras, adicional
noturno, insalubridade, periculosidade e repouso semanal.
MOMENTO
DO PAGAMENTO
A
parcela adicional deve ser considerada na base de cálculo mesmo que, no momento
do pagamento do 13º Salário, o empregado não a esteja percebendo.
Isto
porque, a integração ou não do adicional, deve levar em conta a habitualidade
com que o mesmo foi pago durante o ano.
No
caso do empregado que não esteja percebendo o adicional por ocasião do
pagamento do 13º Salário, a empresa deve adotar o critério mais benéfico de
inclusão dessa parcela na base de cálculo, observando o que estabelece a norma
coletiva da categoria.
Ressaltamos
que em se tratando de horas extras, a média deve ser realizada pela quantidade
de horas prestadas no ano, aplicando-se o valor do salário-hora da época do
pagamento do 13º salário.
PAGAMENTO
DA PRIMEIRA PARCELA
Entre
os meses de FEVEREIRO e NOVEMBRO de cada ano, o empregador deve pagar de uma só
vez, como adiantamento da Gratificação de Natal, metade do salário recebido
pelo empregado no mês anterior.
Entretanto,
o empregador não está obrigado a pagar a 1ª parcela no mesmo mês a todos os
seus empregados, podendo pagá-la em meses diversos, desde que até 30 de novembro
de cada ano, sendo antecipado se este dia não for útil.
O
valor da 1ª parcela do 13º Salário corresponde à metade da remuneração
percebida pelo empregado no mês anterior àquele em que se realizar o seu
pagamento.
PAGAMENTO
DA SEGUNDA PARCELA
O
pagamento da 2ª parcela do 13º Salário deve ser realizado até o dia 20 de
dezembro de cada ano, sendo antecipado se este dia não for útil.
O
valor da 2ª parcela do 13º Salário é determinado pela apuração da diferença
entre a importância correspondente à 1ª parcela, paga até 30 de novembro, e a
remuneração devida ao empregado no mês de dezembro, observado o tempo de
serviço do empregado no respectivo ano e sendo descontado a parcela do INSS do
colaborador e repassado pelo empregador para a Previdência Social.
PAGAMENTO
DA TERCEIRA PARCELA
A
3ª parcela somente vai existir para os empregados que recebam parcelas
variáveis, pois neste caso, a empresa não tem como apurar até o dia 20 de
dezembro o valor exato da remuneração devida.
Para
estes empregados, o pagamento da 3ª parcela, que na verdade se constitui na
diferença das variáveis apuradas a seu favor, quando for o caso, ou do
ressarcimento a empresa do valor pago a maior, terá de ser efetuado até o dia
10 de janeiro* do ano seguinte, sendo antecipado se este dia não for útil.
(*sugere-se o pagamento até 05º dia útil do mês de janeiro)
O
valor da 3ª parcela é determinado pela apuração da diferença entre a
importância correspondente à 2ª parcela, paga até 20 de dezembro, e a
remuneração devida ao empregado no último dia do mês de dezembro, observado o
tempo de serviço do empregado no respectivo ano.
EMPREGADO
ADMITIDO NO CURSO DO ANO
Quando
o empregado tiver sido admitido no curso do ano ou não tiver permanecido à
disposição do empregador durante todos os meses, o valor da 1ª, 2ª ou 3ª
parcela, se for o caso, corresponderá a 1/12 da remuneração, por mês efetivo de
serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, calculados separadamente sobre
cada parcela.
RECIBO
DE PAGAMENTO
A
legislação trabalhista não determina modelo oficial de recibo para o pagamento
do 13º Salário.
Portanto,
podem ser utilizados recibos próprios ou folhas de pagamento com espaço para
quitação, adquiridos em papelarias especializadas, ou modelos criados pela
própria empresa para esse fim.
PENALIDADE
O
empregador que deixar de cumprir às normas para pagamento do 13º Salário fica
sujeito à multa de R$ 170,26 por empregado prejudicado, dobrada no caso de
reincidência.
As
penalidades relacionadas ao 13º Salário são:
-
Deixar de efetuar o pagamento, a título de adiantamento do 13º salário, entre
os meses de fevereiro e novembro de cada ano;
-
Deixar de efetuar o pagamento do adiantamento do 13º salário, por ocasião das
férias, quando requerido no mês de janeiro do correspondente ano;
-
Deixar de efetuar o pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro de cada
ano, pelo seu valor integral;
-
Deixar de computar parcela variável da remuneração para cálculo do 13º salário;
-
Deixar de completar o pagamento do 13º salário, referente ao salário variável
auferido no mês de dezembro, até o dia 10 de janeiro do ano subsequente.
Fonte: Business Editora.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
04/11/2014
às
17:00
O 13º
salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela
(adiantamento) - até 28 de novembro de 2014 deve ser pago 50% do salário do mês
anterior (outubro). Se o empregado trabalhar sábado, pode ser pago até dia
29/11, desde que o pagamento seja em espécie - dinheiro;
- 2º Parcela
(saldo) - até 19 de dezembro de 2014 deve ser pago o saldo (se o empregado
trabalhar sábado, pode ser pago até dia 20/12, desde que o pagamento seja em
espécie - dinheiro), tomando-se
por
base o salário já reajustado do mês de dezembro (se for o caso), quando então
serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs.: Aos
empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos
prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º
deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2014, onde será colocada como
competência 13/2014 (campo 4 da GPS).
O não
cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos
acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base
Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
11/12/2013
às
13:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos
empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30
de novembro de 2013 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de
dezembro de 2013. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já
reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS,
IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs: Aos empregados domésticos é
também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o
recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia
20 de dezembro de 2013, onde será colocada como competência 13/2013 (campo 4 da
GPS).
O não cumprimento das obrigações
por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por
empregado, dobrado na reincidência.
Base
Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
09/11/2012
às
17:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de 2012 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2012. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2012, onde será colocada como competência 13/2012 (campo 4 da GPS).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
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13º salário
Publicado em
13/12/2011
às
09:00
13º Salário |
Celetista |
Servidores Públicos |
Quem tem direito |
Todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural, avulso e doméstico, bem como os aposentadoe e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) |
Data de pagamento |
A primeira parcela é paga de 1º de fevereiro até 30 de novembro. A segunda parcela até 20 de dezembro |
A primeira parcela é paga em julho com base no salário de junho e a segunda parcela é paga em dezembro com base no salário de novembro |
Adiantamento |
O trabalhador pode solicitar, por escrito, no mês de janeiro de cada ano, que a primeira parcela seja recebida por ocasião do gôzo das férias. Quando o trabalhador não solicitar, caberá ao empregador decidir sobre o adiantamento, contanto que não passe do mês de novembro |
O servidor pode solicitar a antecipação da primeira parcela para receber por ocasião das férias |
Pagamento integral do 13º |
Não há previsão legal para o pagamento integral do benefício |
Não há previsão legal para o pagamento integral do benefício |
Horas extras e noturnas |
As horas extras integram o 13º salário, conforme determina a Súmula nº 45 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O adicional noturno também integra o 13º salário por força do item I da Súmula nº 60 do TST |
*********************** |
Adicional de insalubridade e periculosidade |
Os adicionais de insalubridade e de periculosidade integram o pagamento do 13º salário, e como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média |
Os adicionais de insalubridade e de periculosidade integram o pagamento do 13º salário, e como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média |
Salário fixo |
O valor da parcela corresponde a 50% do salário para quem for admitido até 17 de janeiro, uma vez que a fração superior a 15 dias é havida como mês integral. Para os admitidos no decorrer do ano é um doze avos da remuneração, por mês de serviço prestado |
O valor da parcela corresponde a 50% do salário para quem for admitido até 17 de janeiro, uma vez que a fração superior a 15 dias é havida como mês integral. Para os admitidos no decorrer do ano é um doze avos da remuneração, por mês de serviço prestado |
Salário variável |
Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação natalina será calculada com base na soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até o anterior àquele em que se realizar o adiantamento. E os empregados que receberem parte fixa, esta será somada à parte variável do salário |
******************************* |
Serviço Militar obrigatório |
O empregado afastado para o serviço militar obrigatório faz jus ao 13º salário, correspondente ao período anterior e posterior (se houver) ao afastamento, ou seja, o período de ausência não é computado para fins do 13º salário |
Quando for o caso precede-se da mesma forma como em relação ao empregado celetista |
Salário maternidade |
É paga a parcela do 13º salário correspondente ao período da licença, e poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das destinadas a outras entidades e fundos |
É pago normalmente à servidora |
Encargos: INSS/FGTS/ IRPF |
Sobre a primeira a parcela não há incidência do INSS nem do IRPF. O FGTS incidirá sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência. Significa dizer que se o pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro o FGTS deverá ser recolhido até o prazo legal estabelecido junto com a folha de pagamento. Se a primeira parcela for paga por ocasião das férias do trabalhador o FGTS deve ser recolhido no mês subseqüente |
Na primeira parcela do pagamento 13º salário não há incidência do INSS nem do IRPF. Servidor não é correntista do FGTS. |
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
23/11/2011
às
13:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de 2011 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2011. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2011, onde será colocada como competência 13/2011 (campo 4 da GPS).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º salário
Publicado em
17/11/2010
às
14:00
13º Salário
|
Celetista
|
Servidores Públicos
|
Quem tem direito
|
Todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural, avulso e doméstico, bem como os aposentadoe e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)
|
Todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural, avulso e doméstico, bem como os aposentadoe e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)
|
Data de pagamento
|
A primeira parcela é paga de 1º de fevereiro até 30 de novembro. A segunda parcela até 20 de dezembro
|
A primeira parcela é paga em julho com base no salário de junho e a segunda parcela é paga em dezembro com base no salário de novembro
|
Adiantamento
|
O trabalhador pode solicitar, por escrito, no mês de janeiro de cada ano, que a primeira parcela seja recebida por ocasião do gôzo das férias. Quando o trabalhador não solicitar, caberá ao empregador decidir sobre o adiantamento, contanto que não passe do mês de novembro
|
O servidor pode solicitar a antecipação da primeira parcela para receber por ocasião das férias
|
Pagamento integral do 13º
|
Não há previsão legal para o pagamento integral do benefício
|
Não há previsão legal para o pagamento integral do benefício
|
Horas extras e noturnas
|
As horas extras integram o 13º salário, conforme determina a Súmula nº 45 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O adicional noturno também integra o 13º salário por força do item I da Súmula nº 60 do TST
|
***********************
|
Adicional de insalubridade e periculosidade
|
Os adicionais de insalubridade e de periculosidade integram o pagamento do 13º salário, e como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média
|
Os adicionais de insalubridade e de periculosidade integram o pagamento do 13º salário, e como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média
|
Salário fixo
|
O valor da parcela corresponde a 50% do salário para quem for admitido até 17 de janeiro, uma vez que a fração superior a 15 dias é havida como mês integral. Para os admitidos no decorrer do ano é um doze avos da remuneração, por mês de serviço prestado
|
O valor da parcela corresponde a 50% do salário para quem for admitido até 17 de janeiro, uma vez que a fração superior a 15 dias é havida como mês integral. Para os admitidos no decorrer do ano é um doze avos da remuneração, por mês de serviço prestado
|
Salário variável
|
Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação natalina será calculada com base na soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até o anterior àquele em que se realizar o adiantamento. E os empregados que receberem parte fixa, esta será somada à parte variável do salário
|
*******************************
|
Serviço Militar obrigatório
|
O empregado afastado para o serviço militar obrigatório faz jus ao 13º salário, correspondente ao período anterior e posterior (se houver) ao afastamento, ou seja, o período de ausência não é computado para fins do 13º salário
|
Quando for o caso precede-se da mesma forma como em relação ao empregado celetista
|
Salário maternidade
|
É paga a parcela do 13º salário correspondente ao período da licença, e poderá ser deduzido quando do pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das destinadas a outras entidades e fundos
|
É pago normalmente à servidora
|
Encargos: INSS/FGTS/
IRPF
|
Sobre a primeira a parcela não há incidência do INSS nem do IRPF. O FGTS incidirá sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência. Significa dizer que se o pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro o FGTS deverá ser recolhido até o prazo legal estabelecido junto com a folha de pagamento. Se a primeira parcela for paga por ocasião das férias do trabalhador o FGTS deve ser recolhido no mês subseqüente
|
Na primeira parcela do pagamento 13º salário não há incidência do INSS nem do IRPF. Servidor não é correntista do FGTS.
|
(Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão)
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Trabalhadores devem receber 1ª parcela do 13º salário até o dia 30/11/2010
Publicado em
12/11/2010
às
13:00
Valor é equivalente à metade do total de direito do trabalhador. Empregador tem até 20 de dezembro para pagar a 2ª parcela. Trabalhador pode solicitar, em janeiro, o pagamento da gratificação junto com as férias
Os trabalhadores brasileiros com carteira assinada devem receber até 30 de novembro a primeira parcela do 13º salário, equivalente à metade do valor total da gratificação. A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês.
A gratificação é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, artigo 7º, inciso VIII, que prevê o pagamento do 13º para trabalhadores urbanos, rurais e domésticos, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, tendo como base a remuneração integral ou o valor da aposentadoria. O valor consiste no pagamento de 1/12 da remuneração devida no mês de dezembro por mês de serviço prestado.
O cálculo do 13º salário é feito dividindo-se o salário de dezembro por 12 e multiplicando o resultado pelo número de meses que o empregado trabalhou no ano. Neste cálculo, considera-se também como mês integral parcela igual ou superior a 15 (quinze) dias trabalhados no mês.
Os trabalhadores também podem solicitar em janeiro do correspondente ano o pagamento da primeira parcela do 13º salário junto com as férias. O pagamento pode ser feito a partir fevereiro, podendo o empregador programá-lo para este período, respeitando a data limite de novembro, segundo o art. 2º da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MTE
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13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
05/11/2010
às
11:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) – até 30 de novembro de 2010 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) – até 20 de dezembro de 2010. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2010, onde será colocada como competência 13/2010 (campo 4 da GPS).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290.
-
13º Salário - Prazos de pagamentos
Publicado em
19/11/2008
às
12:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos funcionários nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) – até 30 de novembro de 2008 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro). Tendo em vista que 30/11/2008 é domingo, a primeira parcela do 13º salário deverá ser antecipada, sendo paga até o último dia de trabalho de novembro.
- 2º Parcela (saldo) – até 20 de dezembro de 2008. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário). Tendo em vista que 20/12/2008 é sábado, os trabalhadores que não trabalham sábado deverão receber a 2ª parcela do 13º salário até 19/12/08.
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 18 de dezembro de 2008, onde será colocada como competência 13/2008 (campo 4 da GPS).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290, anexo.
-
13º Salário - Prazos de Pagamentos
Publicado em
30/10/2007
às
10:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de 2007 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2007. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2007, onde será colocada como competência 13/2007 (campo 4 da GPS).
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290, anexo.
Fonte: Livro Férias e 13º Salário
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Caixa abre linha de crédito para empresas pagarem 13º Salário
Publicado em
08/10/2007
às
12:00
Banco dispõe de R$ 1 bilhão para adiantar pagamento de trabalhadores
A Caixa Econômica Federal lançou linhas de crédito para antecipação do 13º salário. A instituição dispõe de R$ 1 bilhão para financiar o pagamento das obrigações trabalhistas, proporcionando maior agilidade comercial e financeira das empresas.
As taxas de juros variam de 0,83% ao mês, acrescida de TR, a 3,2% ao mês e, o prazo pode ser de até 12 meses, dependendo do contrato firmado com o banco. Este ano, as linhas de crédito destinadas a esta modalidade ficarão disponíveis até 29 de fevereiro de 2008, possibilitando também o financiamento da antecipação de parte do 13° salário no início do ano.
Segundo o Superintendente Nacional de Micro e Pequenas Empresas da CAIXA, Zaqueu Soares Ribeiro, o financiamento é uma forma que o empresário tem para organizar o controle financeiro da empresa e promover uma melhor gestão do seu fluxo de caixa, principalmente no fim de ano, quando necessitam de capital para quitação dos passivos trabalhistas. "A CAIXA tem, permanentemente, priorizado ações que buscam soluções de crédito para o setor empresarial", enfatiza.
Para mais informações, a empresa interessada em adiantar o pagamento do 13º salário dos funcionários deve procurar qualquer agência da CAIXA.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal.
-
13º Salário - Procedimentos quanto as parcelas variáveis
Publicado em
28/12/2006
às
15:00
13º Salário - Procedimentos quanto as parcelas variáveis não apuradas no cálculo das médias do mês de dezembro ou saldo de dias
As parcelas variáveis (horas extras, comissões etc.) realizadas dentro do mês de dezembro e que não tenham entrado como base de cálculo na apuração das médias, devem ser pagas ao empregado no início de janeiro no ano seguinte, onde o cálculo será revisto, com as devidas correções, juntamente com a folha de pagamento de dezembro (até o 5º dia útil, contando-se o sábado).
Obs.1) Destaca-se que o Decreto nº 57.155/1965, estabelecia em seu art. 2º o prazo do dia 10 de janeiro para o pagamento destas diferenças. Na época, este era o prazo para o pagamento dos salários. Com o advento da Lei nº 7.855/89, o prazo do pagamento dos salários foi reduzido para o 5º dia útil do mês subseqüente ao trabalhado. Embora a lei não explicitasse quanto ao prazo do pagamento da diferença do 13º salário, o entendimento predominante é que o prazo para o pagamento destas diferenças também ocorrerá no 5º dia útil de janeiro.
Obs.2) Como os empregados(as) domésticos(as) não trabalham em atividade com fins lucrativos, normalmente não recebem comissões. Porém, caso tenham algumas parcelas variáveis, estas farão parte dos cálculos do 13º salário, inclusive do(a) empregado(a) doméstico(a).
Fonte: Livro Férias e 13º Salário
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Contagem de meses para pagamento do 13º salário
Publicado em
30/11/2006
às
18:00
O valor a ser pago de 13º salário corresponde a 01/12 (um doze avos) da remuneração, por mês de serviço do ano correspondente. Não esquecendo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho conta como mês integral.
Ex:
Data de Admissão |
nº dias trabalhado no mês |
Contagem do mês de admissão |
10 de janeiro |
22 dias |
SIM |
17 de janeiro |
15 dias |
SIM |
18 de janeiro |
14 dias |
NÃO |
15 de fevereiro
(ano não bisexto) |
14 dias |
NÃO |
Obs.: As disposições acima aplicam-se, também, aos empregados(as) domésticos(as).
Fonte: Livro Férias e 13º Salário.
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Previdência Social antecipa metade do 13º salário em setembro
Publicado em
01/09/2006
às
13:00
Nem todos os beneficiários terão direito
A Previdência Social pagará, em setembro, a primeira parcela do 13º salário dos beneficiários. É a primeira vez que os beneficiários da Previdência terão o adiantamento da gratificação. A medida é parte do acordo firmado, em abril, entre governo e entidades representativas dos aposentados, no qual foi definido o índice de reajuste para os benefícios acima de um salário mínimo.
Em setembro, o INSS pagará 24.219.785 de beneficiários, dos quais 20.815.964 terão direito ao adiantamento. O valor da folha é de R$ 18, 25 bilhões, sendo R$ 5,79 bilhões referentes à antecipação do 13º salário.
Aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente. Os segurados que estão em auxílio-doença também receberão uma parcela menor que os 50%. Como o benefício é temporário, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagará a antecipação proporcional ao período em que está sendo pago em 2006.
Por exemplo, um benefício iniciado em janeiro e ainda em vigor em agosto dá ao segurado direito a 8/12 (oito doze avos) do 13º terceiro salário. O segurado receberá, portanto, metade deste valor. Em dezembro, o segurado irá receber o restante. Caso tenha alta antes, o valor será calculado até o mês em que o benefício vigorar e será acrescido ao último pagamento.
Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora, salário-família e amparo assistencial ao idoso e ao deficiente.
Confira os valores por estado:
ESTADO |
FOLHA |
13º |
|
Quantidade |
Valor Total |
Quantidade |
Valor |
ALAGOAS |
331.127 |
189.498.734,29 |
265.307 |
57.546.266,10 |
AMAZONAS |
200.079 |
118.988.518,77 |
136.254 |
33.303.127,62 |
BAHIA |
1.744.142 |
1.062.283.430,57 |
1.445.027 |
328.009.574,03 |
CEARA |
1.044.283 |
587.759.508,58 |
878.653 |
183.143.953,46 |
M.GROSSO.SUL |
237.641 |
144.615.585,19 |
179.401 |
42.165.981,70 |
ESP.SANTO |
421.744 |
307.800.310,39 |
370.332 |
98.854.102,37 |
GOIAS |
480.719 |
300.714.561,78 |
383.196 |
90.752.144,01 |
MARANHAO |
670.678 |
342.063.243,52 |
538.455 |
103.716.342,62 |
MATO.GROSSO |
240.667 |
135.681.434,76 |
170.277 |
37.282.731,62 |
M.GERAIS |
2.796.856 |
1.964.077.191,09 |
2.423.296 |
621.763.986,11 |
PARA |
558.537 |
321.150.917,92 |
433.945 |
96.978.641,00 |
PARAIBA |
550.417 |
303.177.327,63 |
469.145 |
94.599.448,84 |
PARANA |
1.381.796 |
984.106.901,66 |
1.216.910 |
312.971.035,70 |
PERNAMBUCO |
1.137.984 |
694.977.620,52 |
921.841 |
215.604.618,89 |
PIAUI |
422.708 |
223.333.448,99 |
370.429 |
71.413.064,41 |
R.JANEIRO |
2.324.456 |
2.165.947.027,50 |
2.079.156 |
708.945.509,05 |
R.G.NORTE |
424.838 |
241.407.451,03 |
356.541 |
74.877.800,04 |
R.G.SUL |
1.939.396 |
1.511.481.090,70 |
1.779.678 |
491.063.936,89 |
S.CATARINA |
919.906 |
728.087.717,43 |
850.603 |
234.530.944,14 |
S.PAULO |
5.548.890 |
5.381.128.353,53 |
4.895.377 |
1.732.202.923,30 |
SERGIPE |
216.306 |
132.929.707,90 |
181.964 |
41.755.261,16 |
DIST.FEDERAL |
258.275 |
218.351.757,07 |
203.253 |
67.185.938,21 |
ACRE |
57.386 |
30.747.200,54 |
34.202 |
6.960.087,65 |
AMAPA |
31.923 |
16.818.634,04 |
18.788 |
4.284.212,67 |
RONDONIA |
137.725 |
70.940.770,63 |
106.175 |
20.125.968,39 |
RORAIMA |
22.534 |
11.837.742,51 |
16.614 |
3.394.211,21 |
TOCANTINS |
118.772 |
60.217.458,59 |
91.145 |
17.326.688,09 |
TOTAL |
24.219.785 |
18.250.123.647,00 |
20.815.964 |
5.790.758.499,28 |
Fonte: AgPrev.
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Décimo terceiro salário - Pagamento em parcelas
Publicado em
13/04/2005
às
15:00
A 1ª parcela do 13º salário não pode ser dividida em diversos meses, mesmo que, ao final de novembro tenha sido antecipado ao empregado metade do salário recebido no mês anterior, tendo em vista que a 1ª parcela do 13º salário deve ser paga de uma só vez, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano.
Base Legal: Lei nº 4.749, de 12/08/65, art. 2º.
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13º Salário - Funcionário afastado por auxilio-doença
Publicado em
13/12/2004
às
11:00
O funcionário afastado por mais de 15 dias por motivo de doença recebe o 13º salário proporcional aos meses trabalhados, considerando-se os 15 primeiros dias de afastamento que é pago pela empresa, e os meses anteriores e posteriores ao afastamento. Quanto ao período em que o funcionário ficou afastado ele deverá receber junto a Previdência Social, que é pago através de abono anual até o mês de dezembro.
Fonte: Livro: FÉRIAS E 13º SALÁRIO
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13º Salário - Prazos de Pagamentos
Publicado em
17/11/2004
às
09:00
O 13º salário é obrigatório e deve ser pago aos empregados nos seguintes prazos:
- 1ª Parcela (adiantamento) - até 30 de novembro de 2005 deve ser pago 50% do salário do mês anterior (outubro).
- 2º Parcela (saldo) - até 20 de dezembro de 2005. Deve ser pago o saldo, tomando-se por base o salário já reajustado do mês de dezembro, quando então serão feitos os descontos (INSS, IRRF e 1ª Parcela do 13º Salário).
O não cumprimento das obrigações por parte da empresa quanto aos prazos acarretará multa de até R$ 170,26 por empregado, dobrado na reincidência.
Obs: Aos empregados domésticos é também devido o pagamento do 13º Salário nos mesmos prazos acima, sendo que o recolhimento da contribuição ao INSS relativa ao 13º deverá ser feita até o dia 20 de dezembro de 2005, onde será colocada como competência 13/2005 (campo 4 da GPS).
Base Legal: Decreto n.º 57.155/65, Lei n.º 4.090/62 e Portaria n.º 290, anexo.
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13º Salário - Valor a ser pago
Publicado em
03/11/2003
às
13:47
O valor a ser pago ao empregado ref. 13º Salário corresponde a 01/12 da remuneração, por mês de serviço do ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho conta como mês integral.
Deve se tomar por base o salário fixo, além da soma das importâncias variáveis, quando houver. Quando o empregado é admitido no curso do ano o cálculo deve ser feito com base em 01/12 da soma da remuneração fixa mais variável.
Fonte:Curso 13º Salário pela internet, elaborado pela M & M .