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CTPS digital: saiba como admitir, registrar e consultar informações
Publicado em
31/07/2023
às
16:00
Informações trabalhistas devem ser realizadas
na CTPS Digital
A Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) Digital chegou para substituir a versão física.
Com a mudança, tanto
empregado quanto empregador devem se adaptar à nova maneira de admitir,
registrar e consultar as informações da carteira de trabalho, que está
disponível via web e aplicativo.
Saiba como o empregador deve
registrar as informações e como os empregados podem consultá-las.
Como fazer admissão com carteira digital?
O primeiro passo para
admitir seu empregado em carteira digital é realizar o cadastro no Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e
Trabalhistas (eSocial) , dessa forma você faz a migração da carteira
de trabalho física para a digital.
Depois de fazer o cadastro,
é preciso reunir o CPF de todos os empregados, tanto dos novos contratados
quanto dos colaboradores que entraram na empresa antes do momento da mudança
para a carteira de trabalho digital.
Veja passo a passo como realizar
esse processo:
· Acesse o portal do Ministério da
Economia;
· Faça login na sua conta
utilizando suas credenciais;
· Procure a opção de admissão ou
registro de funcionários;
· Preencha os dados necessários do
novo colaborador, como nome completo, CPF, data de nascimento, número de
identidade, entre outros;
· Informe também a data de
admissão, cargo, salário e jornada de trabalho;
· Certifique-se de que todas as
informações estejam corretas e atualizadas;
· Após preencher todos os campos,
envie os dados para o sistema eSocial;
· Aguarde a confirmação de registro
do novo empregado.
Como registrar empregado com carteira
digital?
Depois de fazer o cadastro
no eSocial e ter o número do CPF de todos os novos trabalhadores, insira-os na
plataforma em até cinco dias úteis contados depois da admissão do profissional.
Os demais empregados da
empresa devem ser registrados na plataforma de acordo com a disponibilidade da
equipe responsável, normalmente o setor de Recursos Humanos. Mas lembre-se,
fazer essa transição deve ser uma prioridade para a sua empresa, pois quanto
mais cedo você estiver dentro das novas regulamentações trabalhistas, melhor.
Após o registro, todas as
informações relacionadas à carteira de trabalho do empregado devem ser
registradas eletronicamente. Ou seja, isso inclui eventos como alteração
salarial, férias e desligamento, que devem ser informados por meio do
eSocial.
O prazo para preenchimento
dessas informações pelo empregador é até o dia 15 do mês subsequente ao da
ocorrência da maioria dos eventos trabalhistas. O cenário muda apenas quando o
empregado é desligado, pois a empresa tem até 10 dias para sinalizar o ocorrido
no site.
Prazos importantes para a CTPS digital
Para você ficar por dentro
dos prazos, separamos algumas datas importantes instituídas pela Portaria nº
1.195/2019, que regulamentariza o registro de empregados e anotações na CTPS
digital:
Até o dia
anterior ao início das atividades do trabalhador, é preciso anotar na CTPS
digital: o número no Cadastro de Pessoa Física
(CPF);
data de nascimento; data de admissão; matrícula do empregado; categoria do
trabalhador; natureza da atividade (urbano/rural); código da Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO) ; valor do salário contratual; e tipo
de contrato de trabalho em relação ao seu prazo, com a indicação do término
quando se tratar de contrato por prazo determinado.
Até o dia 15 do
mês seguinte ao mês em que o empregado foi admitido: nome completo, sexo, grau de instrução, endereço e nacionalidade;
descrição do cargo e/ou função; descrição do salário variável, quando for o
caso; nome e dados cadastrais dos dependentes; horário de trabalho ou
informação de enquadramento no art. 62 da CLT; local de trabalho e
identificação do estabelecimento/empresa onde ocorre a prestação de serviço;
informação de empregado com deficiência ou reabilitado, devidamente constatado
em exame médico, assim como se está sendo computado na cota de pessoa com
deficiência; indicação do empregador para o qual a contratação de aprendiz por
entidade sem fins lucrativos está sendo computada no cumprimento da respectiva
cota identificação do alvará judicial em caso de contratação de trabalhadores
com idade inferior à legalmente permitida; data de opção do empregado pelo
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) , nos casos de admissão
anterior a 1º de outubro de 2015 para empregados domésticos ou anterior a 5 de
outubro de 1988 para os demais empregados; e informação relativa a registro sob
ação fiscal ou por força de decisão judicial, quando for o caso.
Até o dia 15 do
mês seguinte ao da ocorrência: quando
houver, alterações cadastrais e contratuais; gozo de férias; afastamento por
acidente ou doença relacionada ao trabalho, com duração não superior a 15 dias;
afastamentos temporários; dados de desligamento cujo motivo não gera direito ao
saque do FGTS; informações relativas ao monitoramento da saúde do trabalhador;
informações relativas às condições ambientais de trabalho; transferência de
empregados entre empresas do mesmo grupo econômico, consórcio, ou por motivo de
sucessão, fusão, incorporação ou cisão de empresas; e reintegração ao
emprego.
Informar no 16º
dia do afastamento: por acidente ou
doença relacionados ou não ao trabalho, com duração superior a 15 dias; e por
acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com qualquer duração, que
ocorrerem dentro do prazo de 60 dias pela mesma doença e tiverem em sua
totalidade duração superior a 15 dias.
Informar de
imediato: o acidente de trabalho ou doença profissional
que resulte morte; e afastamento por acidente ou doença relacionados ou não ao
trabalho, com qualquer duração, quando ocorrer dentro do prazo de 60 dias do
retorno de afastamento anterior pela mesma doença, que tenha gerado recebimento
de auxílio-doença.
Até o primeiro
dia útil seguinte ao da sua ocorrência: o
acidente de trabalho que não resulte em morte, ou doença profissional.
Até o 10º dia
seguinte ao da sua ocorrência: os dados
de desligamento cujo motivo gera direito a saque do FGTS.
Consulta da CTPS digital pelos empregados
O registro da carteira de
trabalho digital é feito pelo sistema eSocial, mas o acesso dos empregados é
feito pelo site ou aplicativo disponibilizado pelo Ministério da Economia. É
por meio dele que o colaborador tem acesso a todas as informações da sua
carteira de trabalho.
Se o trabalhador já tem
cadastro no sistema acesso.gov.br, ele pode acessar o site com os mesmos dados
de login e senha. Se não, ele deve criar seu cadastro na página do Ministério
da Economia.
O acesso do colaborador é
rápido e simples:
· Basta acessar o site;
· Clicar em "Quero me cadastrar";
· Preencher o formulário com seus
dados pessoais;
· Selecionar o "não sou um robô",
"aceito os termos e condições" e "continuar".
E pronto. É só acessar a carteira de trabalho digital e conferir os registros
do emprego atual e outros contratos da vida laboral.
Vantagens da carteira de trabalho digital
A carteira de trabalho
digital traz muitas vantagens com relação à carteira de trabalho física.
Confira algumas delas:
Acessibilidade: a carteira digital é facilmente acessada a qualquer momento por
dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets ou computadores conectados
à internet;
Agilidade: o processo de registro e atualização de informações na carteira digital
é mais rápido e eficiente, pois dispensa a necessidade de preenchimento manual
e entrega de documentos físicos;
Segurança: a carteira digital oferece maior segurança aos dados do
trabalhador, pois evita perdas, extravios ou falsificações. As informações são
armazenadas digitalmente, com proteção e criptografia;
Acesso
remoto: tanto o empregador quanto o empregado podem acessar
a carteira de trabalho digital de qualquer lugar. Isso ajuda em consultas,
atualizações e verificação de informações;
Facilidade de
consulta: é possível visualizar e verificar rapidamente
as informações trabalhistas na carteira de trabalho digital, como contratos de
trabalho, salários e histórico de empregos anteriores. Isso agiliza processos
de contratação e checagem de informações;
Integração com
outros sistemas: a carteira digital pode ser
integrada com outros sistemas, como o eSocial. Esse processo ajuda no
compartilhamento e na sincronização de informações trabalhistas.
Fonte: Portal Contábeis
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Como alterar dados pessoais errados na carteira de trabalho digital?
Publicado em
28/06/2022
às
14:00
A versão digital da carteira substitui a de
papel. Confira ainda um tira dúvidas sobre o documento.
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
é o documento que registra a vida profissional do trabalhador e garante o
acesso aos direitos trabalhistas previstos em lei. Ela é emitida de forma
prioritária no formato digital e excepcionalmente no formato físico.
Para obter a Carteira de Trabalho Digital, é
necessário o número do CPF e uma conta
autenticada no gov.br. Clique aqui e saiba como abrir uma conta gov.br.
É possível solicitar a carteira de trabalho pelo site do Ministério da Economia ou via aplicativo disponível para download:
Clique aqui para baixar o app
para celulares Android
Clique aqui para baixar o app para celulares iOS (Apple)
Algumas vezes, no entanto, os dados presentes no
aplicativo da Carteira de Trabalho digital - como nome civil, nome social, data
de nascimento, sexo, nome da mãe e nacionalidade - podem estar errados.
Como as informações são de origem do Cadastro de Pessoa
Física (CPF), qualquer alteração deve ser solicitada à Receita Federal e ao INSS, para que
posteriormente seja atualizada automaticamente na Carteira de Trabalho Digital.
Para alterar
na Receita Federal:
É necessário buscar os canais de atendimento da Receita Federal. Se houver dados divergentes no CPF, tais como nome civil, nome da mãe ou data de
nascimento no cadastro é possível alterar os dados pelo site da Receita Federal. Para inclusão/alteração de nome
social na Receita Federal, o serviço tem que ser presencial.
Para alterar
no INSS:
O serviço poderá ser acessado de forma totalmente
online por meio do serviço do MeuINSS:
Pelo
portal meu.inss.gov.br, siga os seguintes passos: Agendamento /
Solicitações > Novo Requerimento > Atualização de Dados Cadastrais.
No aplicativo
Meu INSS, disponível para Android e iOS, siga os seguintes passos: Acesse Perfil > Meu
Cadastro > Complementar > Atualizar Dados Cadastrais.
Confira abaixo o tira dúvidas
sobre a carteira de trabalho digital
O
que é a carteira de trabalho digital?
A carteira digital de trabalho é equivalente à carteira
de trabalho emitida em papel. Com a publicação das regras, a emissão do
documento, a partir de agora, será feita preferencialmente em meio eletrônico.
Ela terá como identificação única o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF).
A
carteira de papel deixa de valer?
Não. Ela continua valendo normalmente. Se você já tinha
a CTPS em formato físico, você deve guardá-la. Ela continua sendo um documento
para comprovar seu tempo de trabalho anterior. Mesmo com a carteira de trabalho
digital podendo mostrar contratos de trabalho antigos, é importante nesses
casos conservar o documento original.
O que muda é que, daqui para frente, para todos os
contratos de trabalho (novos ou já existentes), todas as anotações (férias,
salário etc,) serão feitas apenas eletronicamente e você poderá acompanhá-las
pelo aplicativo ou pela internet.
Muda
o número da carteira?
Como a carteira digital usa como número-chave o CPF, não constará no documento o número do documento de
papel.
Como
o empregador "assina a carteira" com a versão digital?
Quando contratar um novo funcionário, o empregador vai
precisar lançar os dados no eSocial. Antes de o trabalhador começar no novo
emprego, a empresa deverá enviar pelo eSocial o evento S-2200 (Cadastramento
Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalhador). Se ainda não tiver
todos os dados, poderá enviar imediatamente o evento S-2190 (Admissão
Preliminar), que possui informações simplificadas. Mas, depois, será preciso
complementar os demais dados com o evento S-2200. Segundo o governo, o envio
dessas informações ao eSocial terá valor de assinatura de carteira.
E como fica a situação para as empresas que
não usam o eSocial?
Nesses casos, continua sendo obrigatória a anotação na
carteira de trabalho de papel.
Se
o trabalhador encontrar divergência nas informações, o que deve fazer?
Caso o trabalhador identifique algum erro no cadastro,
não é necessário comparecimento a uma unidade de atendimento. Os sistemas que
geram os dados da carteira de trabalho digital são atualizados constantemente e
algumas inconsistências serão corrigidas de forma automática. Para os demais
casos, serão realizadas campanhas para a correção das informações. Caso as
inconsistências sejam referentes a informações posteriores a setembro de 2019,
o trabalhador deve informar o empregador sobre a inconsistência ou o erro e
solicitar que a correção seja feita. A empresa fará essa correção enviando as
informações pelo eSocial.
Existe
prazo para a correção? É possível que ela seja feita após o término do vínculo
de trabalho?
As correções poderão ser enviadas a qualquer momento.
No entanto, o governo orienta que o empregador realize a correção assim que
verificar alguma inconsistência, pois alguns eventos são dependentes de outros
e pode ser necessário realizar a correção em uma série de dados transmitidos
após o evento original com problemas. A implantação da prestação de informações
de forma eletrônica pelo eSocial também é um bom momento para as empresas
realizarem o saneamento de dados cadastrais e contratuais, evitando eventuais
punições previstas em lei.
Fonte: G1
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Anotação polêmica ao retificar dados na CTPS por decisão judicial
Publicado em
19/04/2021
às
16:00
As
anotações a serem feitas pelo empregador na Carteira de Trabalho e Previdência
Social - CTPS estão expressas no artigo
29 da CLT. Também poderão se valer da anotação na CTPS o Instituto Nacional de
Seguro Social - INSS, as Delegacias Regionais do Trabalho - DRT e a Justiça do
Trabalho.
Ao
empregador é vedado fazer anotações desabonadoras na CTPS, consoante § 4º do
referido dispositivo legal:
"§
4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do
empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social."
Podemos
entender como "desabonadoras à conduta do empregado" tudo o que
interfere ou pode interferir na obtenção de seus direitos perante os órgãos
oficiais, bem como e principalmente, em sua recolocação no mercado de trabalho.
Há
entendimento jurisprudencial de que a anotação de atestado médico na CPTS
enseja má-fé do empregador, já que tal anotação não se faz necessária, pois não
consta do rol de obrigações contidas no art. 29 da CLT, conforme julgado abaixo.
Anotar Atestado Médicos na CTPS Configura a
Prática Proibida de Anotação Desabonadora
Não são
raros os casos em que, em virtude de uma Reclamatória Trabalhista, o empregador
seja condenado a retificar uma anotação anterior ou mesmo inserir uma anotação
que não consta na CTPS do empregado, tais como a data de admissão ou demissão,
o salário maior em função de uma equiparação salarial reconhecido na Justiça ou
mesmo a falta de anotação de férias.
Ainda
que tais anotações decorram de uma determinação judicial, o empregador que faz,
por exemplo, referência na CTPS de um processo trabalhista movido pelo
empregado, age de forma imprudente e maliciosa, desobedecendo não só um comando
legal, mas também judicial, sendo claramente dispensável fazer constar
expressões como "conforme decisão judicial" ou "de acordo com
processo ou reclamatória trabalhista", fato que, incontestavelmente,
extrapola os limites da legislação.
O
empregador pode pensar que fazer constar tais termos na CTPS seria uma forma de
atender a ordem judicial, bem como de "dar o troco" ao ex-empregado
por este ter ingressado na justiça.
Entretanto,
uma vez comprovada a gravidade das anotações ou da prática discriminatória, caracterizada
pela intenção de causar dano ou constrangimento ao trabalhador, este poderá
solicitar reparação por danos morais junto à Justiça do Trabalho.
O
direito à indenização por dano moral encontra amparo no art. 5º, V e X, da
Constituição Federal e no arts. 186 e 187 do Código Civil, bem como nos
princípios constitucionais que dizem respeito à proteção da dignidade humana,
da inviolabilidade (física e psíquica) do direito à vida, do bem-estar
individual (e social), da segurança física e psíquica do indivíduo, além da
valorização do trabalho humano.
A
anotação desabonadora pode causar a sua inutilização da carteira de trabalho
para novos contratos. Desta forma, além do dano moral, a anotação poderá
sujeitar o empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 da CLT.
É pacificado
o entendimento jurisprudencial no TST de que anotações desabonadoras na CTPS
prejudica o empregado, uma vez que tais informações, além de desnecessárias,
podem gerar dificuldades ao ex-empregado para se recolocar no mercado de
trabalho, conforme jurisprudências abaixo:
"A)
(...). B) RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI
13.015/2014 E ANTERIOR À LEI 13.467/2017 . (...). 2. ANOTAÇÃO NA CTPS. ABUSO DE
DIREITO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. DADOS FÁTICOS EXÍGUOS. SÚMULA 126/TST. Não
se desconhece que a regra descrita no art. 29, § 4º, da CLT veda ao empregador
efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de
Trabalho e Previdência Social. Os prejuízos advindos do ato são claros, como a
provável restrição de oportunidades em empregos futuros e a dificuldade de
reinserção no mercado de trabalho. Na hipótese dos autos , observa-se que a
Corte de origem manteve a sentença que indeferiu o pleito de indenização por
dano moral, em decorrência da alegação de anotações indevidas na CPTS,
limitando-se a assentar que "não restou demonstrado que as informações
apostas em sua CTPS representem prejuízo à sua reputação profissional,
acarretando-lhe dificuldade em obter recolocação profissional". Contudo,
não é possível extrair, dos acórdãos recorridos, quais anotações foram apostas
na CPTS do Obreiro, de forma a considerá-las desabonadoras à sua conduta e, por
conseguinte, ensejarem o pagamento de indenização por dano moral . Ressalte-se
que, em que pese o Reclamante tenha oposto os competentes embargos de
declaração para prequestionar tal questão e, nas razões do recurso de revista,
arguido a nulidade por negativa de prestação jurisdicional sob tal aspecto, o
fato é que, em relação à referida preliminar de nulidade, incidiu como óbice ao
processamento do apelo o disposto no art. 896, § 1º-A, I, da CLT, devendo a
controvérsia, desse modo, ser analisada de acordo com as premissas fáticas
delineadas no acórdão recorrido . Nesse contexto , diante da inexistência de
registro, no acórdão recorrido, de qualquer fato concreto de dano ao patrimônio
subjetivo do Reclamante, mantém-se o indeferimento do pleito reparatório. Isso
porque os dados fáticos são exíguos, não permitindo que esta Corte proceda ao
enquadramento jurídico diverso da questão. Em síntese, não cabe ao TST, diante
da exiguidade de dados fáticos explicitados pelo acórdão, concluindo pela
ausência dos requisitos configuradores do dano moral pela alegação de abuso de
direito, abrir o caderno processual e examinar, diretamente, o conjunto
probatório, chegando a conclusão diversa. Limites processuais inarredáveis da
mencionada Súmula 126 da Corte Superior Trabalhista. Recurso de revista não
conhecido quanto ao tema. (...). (ARR-1202-07.2010.5.07.0013, 3ª Turma, Relator
Ministro Mauricio Godinho Delgado, DEJT 14/08/2020).
"AGRAVO
EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA NA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. DANOS
MORAIS CAUSADOS AO EMPREGADO. ANOTAÇÃO DESABONADORA NA CTPS. A responsabilidade
civil do empregador pela reparação decorrente de danos morais causados ao
empregado pressupõe a existência de três requisitos, quais sejam: a conduta
(culposa, em regra), o dano propriamente dito (violação aos atributos da
personalidade) e o nexo causal entre esses dois elementos. O primeiro consiste
na ação ou omissão de alguém, que produza consequências às quais o sistema
jurídico reconhece relevância. É certo que esse agir de modo consciente é ainda
caracterizado por ser contrário ao Direito, daí falar-se que, em princípio, a
responsabilidade exige a presença da conduta culposa do agente, o que significa
ação inicialmente de forma ilícita e que se distancia dos padrões socialmente
adequados, muito embora possa haver o dever de ressarcimento dos danos, mesmo
nos casos de conduta lícita. O segundo elemento é o dano que, nas palavras de
Sérgio Cavalieri Filho, consiste na "(...) subtração ou diminuição de um
bem jurídico, qualquer que seja a sua natureza, quer se trate de um bem
patrimonial, quer se trate de um bem integrante da própria personalidade da
vítima, como a sua honra, a imagem, a liberdade etc. Em suma, dano é lesão de
um bem jurídico, tanto patrimonial como moral, vindo daí a conhecida divisão do
dano em patrimonial e moral". Finalmente, o último elemento é o nexo
causal, a consequência que se afirma existir e a causa que a provocou; é o
encadeamento dos acontecimentos derivados da ação humana e os efeitos por ela
gerados. No caso concreto, a conduta da reclamada, de anotar nas CTPS dos
reclamantes que os reconhecimentos dos vínculos de emprego decorreram de
determinação judicial, os submete a constrangimentos desnecessários na admissão
em novos empregos e proporciona distinções e estigmas indevidos dentro da própria
empresa. Tal registro causa prejuízo moral, que necessita ser ressarcido.
Precedentes. Agravo conhecido e não provido" (Ag-RR-200-83.2015.5.17.0001,
7ª Turma, Relator Ministro Claudio Mascarenhas Brandao, DEJT 06/09/2018).
Portanto,
a fim de evitar qualquer aborrecimento futuro, basta que a empresa anote o que
foi determinado pela Justiça do Trabalho (sem mencionar qualquer referência a
processo judicial). Ao invés de querer anotar algo desabonador, seria prudente
que a empresa buscasse identificar quais motivos levaram aquele ex-empregado a
ingressar com processo, tomando medidas de forma a minimizar demandas judiciais
e diminuir os passivos trabalhistas.
Fonte: Guia Trabalhista Online
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CTPS física volta a ser documento de identidade
Publicado em
16/05/2020
às
16:00
A CTPS física, a
carteira de trabalho azulzinha não era mais considerada um documento de
identificação
civil, somente a CTPS digital.
Mas, agora a CTPS
seja física, seja digital é um documento de identificação civil.
Fonte: Escritório Dreher
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Disciplinado o registro de empregados em CTPS Eletrônica
Publicado em
19/12/2019
às
12:00
A Portaria do Ministério da Economia 1195/2019 foi
republicada para corrigir informações algumas incorreções na Portaria original.
Tal legislação disciplina o registro de empregados e a anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social em meio eletrônico.
A seguir, o texto completo da Portaria, já
retificado.
PORTARIA Nº 1.195, DE 30 DE OUTUBRO DE 2019(*)
Disciplina o registro de empregados e a anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social em meio eletrônico, e dá outras
providências. (Processo nº 19966.100353/2019-47).
O SECRETÁRIO ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO DO
MINISTÉRIO DA ECONOMIA, no uso da competência que lhe conferem os incisos I e
II, alínea "a", do art. 71 do Anexo I do Decreto 9.745, de 8 de abril
de 2019, e tendo em vista o disposto nos arts. 29 e 41, 47, 47-A e 48 do
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT, e o art. 9º da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de
2015, resolve:
Art. 1º As anotações na Carteira de Trabalho e
Previdência Social em meio eletrônico, denominada Carteira de Trabalho Digital,
bem como o registro eletrônico de empregados serão realizados por meio das
informações prestadas ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, instituído pelo Decreto nº
8.373, de 11 de dezembro de 2014.
Art. 2º Compõem o registro de empregados os dados
relativos à admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias,
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador que
deverão ser informados nos seguintes prazos:
I - até o dia anterior ao início das atividades do
trabalhador:
a) número no Cadastro de Pessoa Física - CPF;
b) data de nascimento;
c) data de admissão;
d) matrícula do empregado;
e) categoria do trabalhador;
f) natureza da atividade (urbano/rural);
g) código da Classificação Brasileira de Ocupações
- CBO;
h) valor do salário contratual; e
i) tipo de contrato de trabalho em relação ao seu
prazo, com a indicação do término quando se tratar de contrato por prazo
determinado.
II - até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao
mês em que o empregado foi admitido:
a) nome completo, sexo, grau de instrução, endereço
e nacionalidade;
b) descrição do cargo e/ou função;
c) descrição do salário variável, quando for o
caso;
d) nome e dados cadastrais dos dependentes;
e) horário de trabalho ou informação de
enquadramento no art. 62 da CLT;
f) local de trabalho e identificação do
estabelecimento/empresa onde ocorre a prestação de serviço;
g) informação de empregado com deficiência ou
reabilitado, assim como informação se o empregado será computado na cota para
pessoas com deficiência ou beneficiários reabilitados, prevista no art. 93 da
Lei nº 8.213 de 1991, por ter concordado em ser beneficiado pela ação
afirmativa, nos termos do § 2º do art. 4º da Lei nº 13.146 de 2015;
h) indicação do empregador para o qual a
contratação de aprendiz por entidade sem fins lucrativos está sendo computada
no cumprimento da respectiva cota;
i) identificação do alvará judicial em caso de
contratação de trabalhadores com idade inferior à legalmente permitida;
j) data de opção do empregado pelo Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, nos casos de admissão anterior a 1º de
outubro de 2015 para empregados domésticos ou anterior a 5 de outubro de 1988
para os demais empregados; e
k) informação relativa a registro sob ação fiscal
ou por força de decisão judicial, quando for o caso.
III - até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da
ocorrência:
a) alterações cadastrais e contratuais de que
tratam as alíneas "e" a "i" do inciso I e as alíneas
"a" a "i" do inciso II;
b) gozo de férias;
c) afastamento por acidente ou doença relacionada
ao trabalho, com duração não superior a 15 (quinze) dias;
d) afastamentos temporários descritos no Anexo
desta Portaria;
e) dados de desligamento cujo motivo não gera
direito ao saque do FGTS;
f) informações relativas ao monitoramento da saúde
do trabalhador;
g) informações relativas às condições ambientais de
trabalho;
h) transferência de empregados entre empresas do
mesmo grupo econômico, consórcio, ou por motivo de sucessão, fusão, incorporação
ou cisão de empresas; e
i) reintegração ao emprego.
IV - no 16º (décimo sexto) dia do afastamento:
a) por acidente ou doença relacionados ou não ao
trabalho, com duração superior a 15 (quinze) dias; e
b) por acidente ou doença relacionados ou não ao
trabalho, com qualquer duração, que ocorrerem dentro do prazo de 60 (sessenta)
dias pela mesma doença e tiverem em sua totalidade duração superior a 15
(quinze) dias.
V - de imediato:
a) o acidente de trabalho ou doença profissional
que resulte morte; e
b) afastamento por acidente ou doença relacionados
ou não ao trabalho, com qualquer duração, quando ocorrer dentro do prazo de 60
(sessenta) dias do retorno de afastamento anterior pela mesma doença, que tenha
gerado recebimento de auxílio-doença.
VI - até o primeiro dia útil seguinte ao da sua
ocorrência, o acidente de trabalho que não resulte morte, ou a doença
profissional.
VII - até o 10º (décimo) dia seguinte ao da sua
ocorrência, os dados de desligamento cujo motivo gera direito a saque do FGTS.
§ 1º O registro do empregado será feito pelo
empregador pessoa jurídica mediante identificação com o número de inscrição no
CNPJ raiz e pelo empregador pessoa física mediante identificação com o número
de inscrição no CPF;
§ 2º A comprovação do cumprimento das obrigações
previstas nesta Portaria dar-se-á pelo número do recibo eletrônico emitido pelo
eSocial quando da recepção e validação do evento correspondente.
§ 3º O registro do empregado deverá sempre ser
mantido com as informações corretas e atualizadas, constituindo infração a
omissão ou prestação de declaração falsa ou inexata, nos termos dos art. 29, §
3º, e art. 47 da CLT.
§ 4º A matrícula do empregado, de que trata a
alínea "d" do inciso I do art. 2º, deve ser única por empregador e
não poderá ser reutilizada.
§ 5º Na ocorrência da alínea "b" do
inciso V, todos os afastamentos ainda não informados que compuseram a soma nela
referida deverão sê-lo no mesmo prazo.
Art. 3º As anotações na Carteira de Trabalho
Digital serão efetuadas por meio dos registros de que tratam as seguintes
alíneas e incisos do art. 2º:
a) inciso I, alíneas "c", "g",
"h", "i";
b) inciso II, alíneas "b", "c",
"f";
c) inciso III, alíneas "a",
"b", "e", "h", "i"; e
d) inciso VII.
§ 1º O envio das informações previstas no caput, na
forma e prazos estabelecidos no art. 2º, dispensa o seu reenvio para fins de
anotação na Carteira de Trabalho Digital.
§ 2º As anotações previstas neste artigo serão
disponibilizadas ao trabalhador por meio do aplicativo Carteira de Trabalho
Digital ou de página eletrônica específica, após o processamento dos
respectivos registros, e constituem prova do vínculo de emprego para o
trabalhador, inclusive perante a Previdência Social.
§ 3º Não comporão a Carteira de Trabalho Digital
informações que contrariem o disposto no art. 29, § 4º, da CLT.
Art. 4º Para a utilização de sistema de registro
eletrônico de empregados previsto no art. 41 da CLT é obrigatório o uso do
eSocial, vedados outros meios de registro.
Art. 5º O empregador que optar por não realizar o
registro dos empregados por meio eletrônico deverá anotar, nos mesmos prazos,
as informações previstas no art. 2º em livro ou ficha de registro, que deverá
permanecer no estabelecimento ao qual o trabalhador estiver vinculado.
§ 1º Os empregadores que não optarem pelo registro
eletrônico de empregados terão o prazo de 1 (um) ano a partir da publicação
desta Portaria para adequarem seus livros ou fichas ao disposto no art. 2º.
§ 2º O empregador deverá fornecer cartão de
identificação contendo nome completo, número do CPF, cargo e matrícula aos
empregados registrados em livro ou ficha e que trabalhem em local diverso do
estabelecimento ao qual estão vinculados.
Art. 6º Ao empregador é proibido, na contratação ou
na manutenção do emprego do trabalhador, exigir quaisquer documentos
discriminatórios ou obstativos para a contratação, especialmente certidão
negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo, atestado ou
declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez.
Art. 7º Os registros relativos a admissões para
fins de pagamento do Seguro-Desemprego, nos termos do art. 7º, inciso I, e art.
24 da lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, deverão ser prestadas:
I - nos termos do inciso I do art. 2º;
II - no prazo estipulado em notificação para
comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal conduzida por
Auditor-Fiscal do Trabalho.
Art. 8º O eSocial deverá ser alimentado com as
informações relativas aos contratos de trabalho em vigor na data da publicação
desta portaria, inclusive os suspensos ou interrompidos, no prazo de 90
(noventa) dias a contar:
a) do início de vigência desta portaria para os
empregadores já obrigados ao envio das informações cadastrais dos empregados ao
eSocial;
b) do início da obrigatoriedade do envio das
informações cadastrais dos empregados ao eSocial para os demais empregadores;
Art. 9º Até que seja implantado o sistema de
escrituração digital previsto no art. 16 da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de
2019, para fins de cumprimento da obrigação relacionada ao registro de
empregado, os dados a serem informados pelo empregador referentes ao inciso I
do art. 2º serão apenas os previstos nas alíneas "a", "b" e
"c".
Art. 10 A Portaria nº 41, de 28 de março de 2007,
passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º O registro de empregados de que trata
o artigo 41 da CLT por empregadores não obrigados a utilizar o eSocial conterá
as seguintes informações:
.......................
.......................
Art. 5º O empregador anotará na CTPS do empregado,
no prazo de cinco dias úteis contados da admissão, os seguintes dados:
......................." (NR)
Art. 11. Ficam revogados:
I - a Portaria MTIC nº 576, de 6 de janeiro de
1941;
II - a Portaria MTE nº 589, de 28 de abril de 2014;
e
III - o art. 6º da Portaria MTE nº 1.129, de 23 de
julho de 2014.
Art. 12 Esta Portaria entra em vigor:
I - em 1º de janeiro de 2020 quanto ao art. 7º e
inciso III do art. 11; e
II - na data da sua publicação quanto aos demais
dispositivos.
ROGÉRIO MARINHO
ANEXO
|
Motivo do afastamento
|
Aposentadoria por invalidez.
|
Cárcere.
|
Cargo Eletivo - Candidato a cargo
eletivo.
|
Cessão / Requisição.
|
Licença Maternidade inclusive suas
antecipações e prorrogações
|
Licença não remunerada ou sem
vencimento
|
Mandato Eleitoral - Afastamento
temporário para o exercício de mandato eleitoral, com ou sem remuneração.
|
Mandato Sindical - Afastamento
temporário para exercício de mandato sindical.
|
Violência doméstica e familiar.
|
Participação no Conselho Nacional
de Previdência Social-CNPS.
|
Qualificação - Afastamento por
suspensão do contrato
|
Representação Sindical.
|
Serviço Militar - Afastamento
temporário para prestar serviço militar obrigatório.
|
(*) Republicada por ter saído, no DOU de 30 de
outubro de 2019, Seção 1, página 43, com incorreção do original.
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Definido procedimentos para o registro de empregado e anotação na CTPS Digital
Publicado em
04/11/2019
às
10:00
A Portaria SEPRT 1.195/2019, publicada hoje 31.10.2019,
disciplinou o registro de empregados e a anotação na Carteira de Trabalho e
Previdência Social em meio eletrônico - CTPS Digital.
As anotações na Carteira
de Trabalho e Previdência Social em meio eletrônico, denominada CTPS Digital, bem como o registro eletrônico de empregados
serão realizados por meio das informações prestadas ao Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, sendo vedado qualquer outro meio de registro.
O registro do empregado
será feito pelo empregador pessoa jurídica mediante identificação com o número
de inscrição no CNPJ raiz e pelo empregador pessoa física mediante identificação
com o número de inscrição no CPF, cuja comprovação do cumprimento das
obrigações dar-se-á pelo número do recibo eletrônico emitido pelo eSocial quando da recepção e validação do evento
correspondente.
O eSocial deverá ser alimentado com as informações
relativas aos contratos de trabalho em vigor, inclusive os suspensos ou
interrompidos, no prazo de 90 (noventa) dias a contar:
a) do início de vigência
desta portaria para os empregadores já obrigados ao envio das informações
cadastrais dos empregados ao eSocial;
b) do início da
obrigatoriedade do envio das informações cadastrais dos empregados ao eSocial para os demais empregadores;
O registro de empregados
(composto pelos dados relativos à admissão no
emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, acidentes e
demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador), deverão ser
informados nos seguintes prazos:
I) Dados a Serem
Informados até o Dia Anterior ao Início das Atividades
a) número no Cadastro de
Pessoa Física - CPF;
b) data de nascimento;
c) data de admissão;
d) matrícula do
empregado (deve ser única por empregador e não poderá ser reutilizada);
e) categoria do
trabalhador;
f) natureza da atividade
(urbano/rural);
g) código da
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO;
h) valor do salário
contratual; e
i) tipo de contrato de trabalho em relação ao seu prazo, com a
indicação do término quando se tratar de contrato por prazo determinado.
II) Dados a Serem Informados
até o Dia 15 do Mês Subsequente à Admissão
a) nome completo, sexo,
grau de instrução, endereço e nacionalidade;
b) descrição do cargo
e/ou função;
c) descrição do salário
variável, quando for o caso;
d) nome e dados
cadastrais dos dependentes;
e) horário de trabalho
ou informação de enquadramento no art. 62 da CLT;
f) local de trabalho e
identificação do estabelecimento/empresa onde ocorre a prestação de serviço;
g) informação de
empregado com deficiência ou reabilitado, devidamente constatado em exame
médico, assim como se está sendo computado na cota de pessoa com deficiência;
h) indicação do
empregador para o qual a contratação de aprendiz por
entidade sem fins lucrativos está sendo computada no cumprimento da respectiva
cota
i) identificação do
alvará judicial em caso de contratação de trabalhadores com idade inferior à
legalmente permitida;
j) data de opção do
empregado pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, nos casos de admissão anterior a
1º de outubro de 2015 para empregados domésticos ou
anterior a 5 de outubro de 1988 para os demais empregados; e
k) informação relativa a
registro sob ação fiscal ou por força de decisão judicial, quando for o caso.
III) Dados a Serem
Informados até o Dia 15 do Mês Subsequente ao Ocorrido
a) alterações cadastrais
e contratuais de que tratam as alíneas "e" a "i" do item I e as alíneas "a" a
"i" do item II;
b) gozo de férias;
c) afastamento por
acidente ou doença relacionada ao trabalho, com duração não superior a 15
(quinze) dias;
d) afastamentos
temporários descritos no Anexo da Portaria 1.195/2019;
e) dados de desligamento
cujo motivo não gera direito ao saque do FGTS;
f) informações relativas
ao monitoramento da saúde do trabalhador;
g) informações relativas
às condições ambientais de trabalho;
h) transferência de
empregados entre empresas do mesmo grupo econômico, consórcio, ou por motivo de
sucessão, fusão, incorporação ou cisão de empresas; e
i) reintegração ao
emprego.
IV) Dados a Serem
Informados até o 16º Dia do Afastamento
a) por acidente ou
doença relacionados ou não ao trabalho, com duração superior a 15 (quinze)
dias; e
b) por acidente ou
doença relacionados ou não ao trabalho, com qualquer duração, que ocorrerem
dentro do prazo de 60 (sessenta) dias pela mesma doença e tiverem em sua
totalidade duração superior a 15 (quinze) dias.
V) Dados a Serem
Informados de Imediato
a) o acidente de
trabalho ou doença profissional que resulte morte; e
b) afastamento por
acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com qualquer duração,
quando ocorrer dentro do prazo de 60 (sessenta) dias do retorno de afastamento
anterior pela mesma doença, que tenha gerado recebimento de auxílio-doença.
VI) Dados a Serem
Informados Até o 1º dia útil Seguinte a da Ocorrência
a) O acidente de
trabalho que não resulte morte, ou a doença profissional.
VII) Dados a Serem
Informados Até o 10º dia ao da Ocorrência
a) Os dados de
desligamento cujo motivo gera direito a saque do FGTS.
As anotações
digitalmente realizadas pelo empregador serão disponibilizadas ao trabalhador
por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou de página eletrônica
específica, após o processamento dos respectivos registros, e constituem prova
do vínculo de emprego para o trabalhador, inclusive
perante a Previdência Social.
Nota: É
vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em
sua CTPS Digital, nos termos do art. 29, § 4º da CLT, sob pena de multa,
nos termos do art. 52 da CLT.
Documentos Proibidos na
Contratação
Ao empregador é
proibido, na contratação ou na manutenção do emprego do trabalhador, exigir
quaisquer documentos discriminatórios ou obstativos para a contratação, especialmente
certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo,
atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez.
Fonte: Portaria SEPRT 1.195/2019 -
Adaptado pelo Guia Trabalhista.
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CTPS Digital - 30 respostas para esclarecer suas dúvidas sobre esse novo documento
Publicado em
21/10/2019
às
16:00
1. CTPS - O que
mudou agora em setembro de 2019?
O aplicativo da CTPS
existe desde 2017, contudo ele não substituía o documento físico. A partir de
agora, a CTPS em meio físico não é mais necessária para a contratação na grande
maioria dos casos. Para o trabalhador, basta informar o número do CPF no
momento da contratação. Para o empregador, as informações prestadas no
eSocial substituem as anotações antes realizadas no documento
físico.
2. O que eu faço
com minha CTPS antiga? Não vou precisar mais dela? Posso jogar fora?
Se você já tinha a
CTPS em formato físico você deve guardá-la. Ela continua sendo um documento
para comprovar seu tempo de trabalho anterior. Mesmo com a Carteira de Trabalho
digital podendo mostrar contratos de trabalho antigos (dos anos oitenta, por
exemplo), é importante nesses casos conservar o documento original. O que muda
é que, daqui para frente, para todos os contratos de trabalho (novos ou já
existentes), todas as anotações (férias, salário, etc)
serão feitas apenas eletronicamente e você poderá acompanhá-las de qualquer
lugar pelo aplicativo ou pela internet.
3. Quem vai me
contratar quer que eu apresente a CTPS Física. O que eu faço?
Caso você seja
contratado por um empregador que ainda não utiliza o eSocial, você ainda vai
precisar da via física da CTPS. Caso você já tenha uma CTPS, você pode usá-la
ou então solicitar a emissão de uma CTPS Física mediante agendamento (ligue
158). Em pouco tempo, mesmo nesses casos, você poderá usar a Carteira de
Trabalho digital.
4. Quero ver minha Carteira
de Trabalho digital, mas não consigo fazer meu cadastro no gov.br e nem pelo
Aplicativo, O que eu faço?
Nos casos em que
você não consegue gerar a senha para acesso a Carteira de Trabalho digital pelo
aplicativo ou pela internet, você pode recorrer ao seu banco, nos caixas
eletrônicos da (Caixa ou Banco do Brasil) ou a uma das unidades do Ministério
da Economia.
5. Fiz meu cadastro e
instalei o aplicativo, mas existem dados errados (cargo, remuneração, data de
início ou fim do trabalho). O que eu faço?
Para os contratos de
trabalho mais antigos, isso é mais provável de ocorrer devido a possíveis
divergências entre o registrado no papel e nas bases de dados da época. Caso
identificado algum erro no seu cadastro, não é necessário comparecimento a uma
unidade de atendimento. Os sistemas que geram os dados da Carteira de Trabalho
digital são atualizados constantemente e algumas inconsistências serão
corrigidas automaticamente. Para os outros casos serão realizadas campanhas
para a correção das informações. Caso as inconsistências sejam referentes a
informações posteriores a setembro de 2019, você deve informar ao seu
empregador da inconsistência ou erro e solicitar que a correção seja feita.
6. Qual é o número da minha
carteira de trabalho?
É o mesmo número de
sua inscrição no CPF.
7. Sou empregador. É verdade
que não preciso mais pedir a Carteira de Trabalho para contratar? Não vou ser
multado?
Você não será
multado. As anotações que você fazia antigamente na contratação (popularmente
chamado de "assinar carteira") já são feitas eletronicamente por você ou por
seu contador. O único cuidado necessário é que você (ou seu contador) observe o
prazo de envio das informações relativas à contratação. O seu funcionário
poderá ver o contrato de trabalho na Carteira
de Trabalho digital 48 horas após o envio da informação por você. Caso ele
constate alguma divergência entre o que vocês acordaram e a informação da
Carteira de Trabalho digital ele poderá solicitar que você corrija as
informações enviadas.
8. Contratei um
novo funcionário. Que informações devo transmitir para cumprir a legislação?
Isso é o mesmo que "assinar a carteira"?
O empregador deverá
enviar os eventos previstos no eSocial para cumprir suas obrigações. Antes do
início das atividades do trabalhador, o empregador deverá enviar o evento
S-2200 (Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de
Trabalhador). Caso não tenha todos os dados nesse momento, poderá enviar
imediatamente o evento S-2190 (Admissão Preliminar), que possui informações
simplificadas e depois complementar os demais dados com o evento S-2200,
respeitando os prazos previstos no Manual de Orientação do eSocial. O envio
dessas informações ao eSocial terá valor de assinatura de carteira.
9. Sou empregador e meu
funcionário está com informações erradas na Carteira de Trabalho digital. Ele
quer que eu corrija as informações. O que eu faço?
Se os dados são de
contratos de trabalho anteriores você não precisa fazer nada. Essas informações
serão corrigidas pelos sistemas que geram os dados da Carteira de Trabalho
digital ou em campanhas de atualização cadastral. Se as informações se referem
ao contrato de trabalho atual que ele tem com a sua
empresa é necessário que você envie as informações corretas pelo eSocial.
10. Existe prazo
para a correção? É possível que a mesma seja feita após o término do vínculo?
As correções poderão
ser enviadas a qualquer momento. No entanto, orientamos que o empregador
realize a correção assim que verificar alguma inconsistência, pois alguns
eventos são dependentes de outros e pode ser necessário realizar a correção em
uma série de dados transmitidos após o evento original com problemas. A
implantação da prestação de informações de forma eletrônica pelo eSocial também
é um bom momento para as empresas realizarem o saneamento de dados cadastrais e
contratuais, evitando eventuais punições previstas em lei.
11. Resido em
local remoto e sem acesso à internet. Existe previsão de substituição plena da
CTPS física pelo sistema digital? Existe previsão de utilização do sistema
eSocial por prepostos, tais como meu contador?
Sim, a substituição
será plena para todos os obrigados ao envio de informações ao eSocial. E as
informações podem ser enviadas tanto pelo próprio empregador quanto por
procurador devidamente habilitado no sistema, como o contador.
12. Porque o aplicativo não
está disponível para o meu aparelho?
É preciso verificar
se você possui um dispositivo telefônico do tipo Smartphone. Somente nestes
dispositivos móveis será possível instalar o aplicativo. De posse do seu
Smartphone, acesse a loja do seu sistema operacional (Google Play para Sistemas
Operacionais Android e Apple Store para Sistemas Operacionais IOS), faça a
instalação e aproveite as funcionalidades oferecidas pela CTPS Digital.
13. Posso acessar a CTPS
Digital por meio da internet?
Você poderá acessar
a CTPS Digital através do portal de serviços do governo, no endereço eletrônico
gov.br, faça o cadastro e acesse as funcionalidades oferecidas pela CTPS
Digital.
14. Tem algum passo a passo
onde eu possa consultar todo o processo da CTPS Digital?
Sim. O passo a passo
está disponível em versão pdf aqui.
15. A CTPS
Digital substitui a minha CTPS física?
Sim. A CTPS Digital
terá validade como documento para fins de acompanhamento do contrato de trabalho, não sendo válida como documento de
identificação.
16. A CTPS
Digital poderá ser utilizada para identificação civil?
Não. A CTPS digital
não será aceita para identificação civil.
17. O que eu faço com a minha
CTPS Física?
Com relação aos
contratos de trabalho já registrados, a CTPS física deverá ser guardada para
fins de comprovação. Durante o período de transição, para as empresas que não
estão no eSocial, será obrigatória a anotação na CTPS Física.
18. Minha
carteira é do modelo antigo, manual, devo trocar para o modelo informatizado
para ter acesso ao aplicativo?
Não. A CTPS Digital
estará previamente emitida a todos os brasileiros e estrangeiros que possuírem
o Cadastro de Pessoa Física - CPF, estando habilitada após o primeiro acesso.
19. Nunca
trabalhei com a Carteira de Trabalho assinada. Esse aplicativo servirá para
mim?
Você terá acesso ao
aplicativo, mas serão apresentados apenas seus dados pessoais de qualificação
civil.
20. É necessária alguma forma
de pagamento para obter a CTPS Digital?
Não. Atualmente a
Carteira de Trabalho, seja solicitada pessoalmente ou pelo aplicativo, não tem
custo para o trabalhador.
21. Perdi a minha CTPS
física. Posso solicitar a Carteira de Trabalho Digital pelo aplicativo?
Sim. Basta baixar o
aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou acessar por meio da web, no endereço https://www.gov.br/trabalho,
clicar em "obter" e posteriormente "solicitar", realizar a identificação e
autenticação na plataforma do Governo Federal, devendo ser realizada somente
pelo próprio interessado.
22. Após a
solicitação da CTPS pelo aplicativo, preciso comparecer em qualquer posto de
atendimento?
Não. Sua CTPS será
disponibilizada totalmente digital, sem a necessidade de ir a posto físico.
23. O que é o acesso gov.br?
É a nova plataforma
de autenticação do Governo Federal criada para facilitar a identificação e
autenticação do cidadão. Essa plataforma permite o controle de acesso
unificado, oferecendo um ambiente de autenticação digital único do usuário aos
serviços públicos digitais, ou seja, com um único usuário e senha você poderá
utilizar todos os serviços públicos digitais que estejam integrados com a
plataforma de Login Único. Além disso, fornece um nível de segurança compatível
com o grau de exigência, natureza e criticidade dos dados e das informações
pertinentes ao serviço público solicitado. Maiores informações podem ser
obtidas no link: https://acesso.gov.br.
24. Meus vínculos
na aba contratos de trabalho estão incorretos. O que devo fazer?
Caso identificado
inconsistência no seu cadastro, não é necessário comparecimento a uma unidade
de atendimento. Os sistemas que geram os dados da CTPS Digital são atualizados
constantemente e algumas inconsistências serão corrigidas automaticamente. Para
os outros casos serão realizadas campanhas para a correção das informações.
25. Por que as alterações que
indiquei pelo Aplicativo não foram atualizadas?
Os sistemas que
geram os dados da CTPS Digital são atualizados constantemente e algumas
inconsistências serão corrigidas automaticamente. Para os outros casos serão
realizadas campanhas para a correção das informações.
26. Por que não aparece meu
número da CTPS física?
A CTPS Digital,
agora com validade jurídica, utilizará como número chave o CPF. Para as
empresas que aderiram ao eSocial, o número de CPF será suficiente para fins de
contratação.
27. Por que não aparece meu
número do PIS?
O PIS é um número
gerado pela Caixa Econômica Federal, não sendo mais necessário para a
contratação pelas empresas que aderiram ao eSocial. Com a
simplificação dos serviços, o número de CPF será suficiente para essas
contratações.
28. Por que não
retornou nenhum vínculo, sendo que no "MEU INSS" vejo a relação de todos os
vínculos?
Primeiramente, a
CTPS Digital resgata somente vínculos com relação de trabalho "empregado" e "empregado doméstico". Caso você seja um contribuinte
individual, por exemplo, esta informação não será mostrada no Aplicativo.
29. Por que não
consigo alterar os meus dados pessoais?
Seus dados pessoais
são os do Cadastro de Pessoa Física - CPF. Desta forma, qualquer tipo de
informação que esteja incorreta, com relação ao Nome completo, Data de
Nascimento, Sexo, Nome da Mãe e Nacionalidade, deverá ser corrigida junto à
Receita Federal.
30. Constam indicadores de
pendências, acertos ou informações em meu vínculo, o que significam esses
indicadores?
Siga as orientações
abaixo, para entender as marcações que são exibidas nos seus vínculos, que
podem ser "Pendências", "Informações" ou "Acertos".
As informações que
chegam às bases do Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS precisam ser
filtradas e tratadas antes de serem utilizadas pelos sistemas de Governo, por
isso foram criados os indicadores, visando garantir a consistência e
integridade das informações.
· Indicadores de Pendência -
Será necessário atualizar a informação no CNIS para que ocorra a liberação e
utilização pelo SIBE.
· Indicadores de Alerta - O
mesmo que informação, nesse caso pode demandar ou não uma ação. (Ex: IEAN =
Exposição a Agentes Nocivos. Trata-se de um indicador num período de vínculo empregatício que norteia um possível enquadramento
para fins de aposentadoria especial.)
· Indicadores de Acerto -
Acerto efetuado pelo INSS em determinado vínculo.
O fato de exibir o
indicador, não implica em conversão automática. Caso não ocorra o
enquadramento, o período será computado como comum.
Fonte: Secretaria de Trabalho/Ministério da
Economia- Adaptado pelo Guia Trabalhista.
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CTPS Digital elimina a necessidade de anotação das férias na CTPS física
Publicado em
15/10/2019
às
14:00
O
Departamento Pessoal poderá dar adeus àquela velha necessidade de ter que
recolher as carteiras de trabalho para fazer as anotações das férias dos
empregados.
A Lei 13.874/2019 (Lei da Liberdade Econômica) alterou o
art. 135 da CLT, estabelecendo no § 3º que nos casos em que o empregado
possua a CTPS em meio digital, a anotação das férias será feita
nos sistemas informatizados da CTPS gerados pelo empregador, dispensadas as anotações no livro ou nas fichas de registro dos
empregados.
A CTPS Digital foi
disciplinada pela Portaria SEPRT 1.065/2019,
da Secretária Especial de Previdência e Trabalho.
Assim que o
empregador efetivar as anotações das férias de forma digital,
o trabalhador deverá ter acesso às informações das férias em seu contrato de trabalho de forma instantânea na CTPS
Digital.
Este procedimento é
mais uma das medidas que visam desburocratizar e iniciativa privada,
facilitando a vida do empregador (que evita o extravio da CTPS física) e do
empregado (que terá acesso de imediato às informações).
Acesse
o texto completo da Lei 13.874/2019, clicando aqui.
Fonte: Lei 13.874/2019 -
Adaptado pelo Guia Trabalhista.
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Como declarar a CTPS Digital no cadastro NIS no Conectividade Social, no SEFIP e na GRRF
Publicado em
09/10/2019
às
14:00
A
CAIXA publicou, através do portal do Conectividade Social, as orientações aos
empregadores sobre a forma de declaração da
CTPS Digital
nos
serviços do
FGTS
, do Cadastro NIS no Conectividade Social, bem como
no
SEFIP
e GRRF.
De
acordo com o que foi orientado pela CAIXA, considerando que desde o dia
24/09/2019, para os novos trabalhadores, são geradas somente as CTPS Digitais,
cuja numeração corresponde ao número do CPF do trabalhador, deverá ser
observado o seguinte:
· Nos serviços do FGTS e no Cadastro
NIS no Conectividade Social, bem como no SEFIP e GRRF, para preenchimento dos
campos Número e Série da CPTS, deve ser utilizado o número do CPF do empregado;
· Para a informação da CTPS Digital, o campo Número da
Carteira deve ser preenchido utilizando os primeiros 7 dígitos do CPF
e para o campo Série, os 4 dígitos restantes;
· Sempre que houver necessidade de preenchimento de UF
de emissão da CTPS, deve ser informada a Unidade da Federação do
trabalhador ou da empresa;
· Para o campo Data de Emissão da CTPS, deve ser utilizada a
data do dia de atendimento.
Por
fim, para os trabalhadores que possuem a CPTS física, os campos acima
indicados devem ser preenchidos normalmente, com os dados da carteira física
do trabalhador.
Saiba
como declarar a CTPS Digital no CAGED
em nosso site aqui
Fonte: Portal CAGED/Secretaria Especial do
Trabalho/CAIXA - Conectividade Social/Adaptado pelo Guia Trabalhista
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Carteira de Trabalho digital vai simplificar contratações
Publicado em
07/10/2019
às
14:00
Nova modalidade terá a mesma validade da
Carteira de Trabalho física, do "caderninho azul"
Os
brasileiros passam a contar com a Carteira de Trabalho digital, documento
totalmente em meio eletrônico e equivalente à antiga Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) física. A mudança vai assegurar facilidades para
trabalhadores e empregados, com redução da burocracia e custos. Por exemplo: ao
ser contratado, o novo empregado não precisará mais apresentar a carteira em
papel. Bastará informar o número do CPF ao empregador e o registro será
realizado diretamente de forma digital.
A
medida deve gerar economia de R$ 888 milhões, segundo estimativas da
Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia, que coordena a
transformação digital no governo federal. Mas quem mais se beneficia é o
cidadão, a estimativa de economia para os usuários é de aproximadamente R$
739 milhões, enquanto para o governo é de R$ 149 milhões. Outra facilidade
é que em vez de esperar 17 dias, desde a solicitação até a obtenção da
carteira, em média, o cidadão passa a ter acesso ao documento em apenas um dia.
A cada ano, cerca de cinco milhões de carteiras de trabalho são solicitadas no
país.
Prevista
na Lei da Liberdade Econômica a Carteira Digital é disciplinada pela Portaria nº 1.065, da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, publicada na edição de hoje
(24/9) do Diário Oficial da União (DOU).
O
documento digital está previamente emitido para todos os brasileiros e estrangeiros
que estejam registrados no Cadastro de Pessoa Física (CPF). No entanto, cada
trabalhador terá de habilitar o documento, com a criação de uma conta de acesso
no endereço www.gov.br/trabalho.
Redução de
burocracia
Empresas
que já usam o eSocial poderão contratar funcionários sem a necessidade de
exigir deles o documento físico. Isso vai facilitar o acesso ao mercado, pois
não será mais necessário apresentar a carteira de trabalho em papel para
ingressar em um novo emprego, resultando em simplificação e
desburocratização.
Com as
novas regras, as anotações que antes ficavam na CTPS de "caderninho
azul" passarão a ser realizadas eletronicamente. Para acompanhar essas
anotações, o trabalhador poderá utilizar um aplicativo especialmente
desenvolvido para celulares (com versões IOS e Android) ou acessar o
ambiente www.gov.br (solução
web).
A
Carteira Digital tem como identificação única o número do CPF do trabalhador,
que passa a ser o número válido para fins de registro trabalhista. Diante
disso, é importante que os empregadores que utilizam o eSocial observem, no
momento da contratação, critérios como a idade mínima dos brasileiros e
estrangeiros e o amparo legal dos estrangeiros com relação ao direito a
atividade remunerada no país.
Fonte: Secretaria do Trabalho
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Como acessar sua CTPS digital em seu celular
Publicado em
01/10/2019
às
14:00
Desde
novembro de 2017 o trabalhador brasileiro já pode ter acesso às informações de
Qualificação Civil e de Contratos de Trabalho que hoje constam na Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS.
Desenvolvido a
partir de uma parceria entre o Ministério do Trabalho e a Dataprev, a Carteira
de Trabalho Digital poderá ser baixada em qualquer smartphone com sistema
operacional Android ou IOS e funcionará como uma extensão do documento físico.
O objetivo é
facilitar a vida dos trabalhadores que terão o documento à mão sempre que
precisarem fazer uma consulta. Todas as experiências profissionais formais, as
atuais e também as anteriores, estarão no aplicativo.
Também será
possível, por essa mesma ferramenta, solicitar a primeira e a segunda via da
carteira de trabalho física. Vale lembrar que a caderneta da Carteira de
Trabalho física continuará existindo e sendo o documento oficial do
trabalhador.
Para baixar o aplicativo
no seu celular, clique na imagem abaixo para acessar o link ou baixe o
aplicativo CTPS Digital diretamente de seu celular:
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Se
você já tem a senha do Meu INSS, digite a mesma para acessar a CTPS digital.
Veja abaixo as
principais telas que poderá acessar pelo aplicativo:
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Fonte: eSocial - Teoria e Prática da Obrigação Acessória
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Retenção de carteira de trabalho três anos após a morte de empregado afeta direito dos herdeiros
Publicado em
21/03/2019
às
10:00
Por essa conduta, a empresa foi condenada ao
pagamento de indenização.
A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Comércio de Casas Pré-Fabricadas
Jaraguá Ltda., microempresa de Jaraguá do Sul (SC), por ter retido por mais de
três anos a carteira de trabalho de um carpinteiro falecido. Na decisão, a
Turma considerou que a retenção, ao impossibilitar aos herdeiros receber os
créditos decorrentes da relação de emprego, caracterizou dano passível de
indenização, fixada em R$ 20 mil.
Retenção
Na reclamação trabalhista, ajuizada em 2015, a viúva e os filhos informaram que
o carpinteiro morreu em maio de 2011 em decorrência de um câncer no esôfago,
mas a empresa não deu baixa na carteira de trabalho nem pagou as verbas
rescisórias. A retenção ainda os impediu de sacar o FGTS e o PIS do empregado.
Por isso, pediam a devolução do documento, a baixa no contrato de trabalho e a
condenação da empresa ao pagamento de indenização por dano moral.
Ausência de prova
O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul julgou improcedente o pedido
de indenização por entender que não ficara demonstrada a prática de ato ilícito
da empresa que causasse dano efetivo aos herdeiros. O Tribunal Regional do
Trabalho da 12ª Região (SC) manteve a sentença.
Documento público
O relator do recurso de revista dos herdeiros, ministro Cláudio Brandão,
observou que, de acordo com os artigos 29 e 53 da CLT, a anotação da carteira
de trabalho e sua devolução no prazo previsto são obrigações do empregador.
Assim, a retenção do documento por tempo superior ao fixado na lei configura
ato ilícito.
"Em se tratando de documento público obrigatório, destinado à comprovação de
direito não só do trabalhador, mas também de seus dependentes, o descumprimento
do limite máximo de 48 horas de sua retenção enseja reparação", afirmou. O
ministro lembrou ainda que a legitimidade para requerer a reparação não se
restringe à esfera personalíssima do empregado, mas também abrange, em caso de
seu falecimento, seus legítimos herdeiros e sucessores, pois os créditos devidos
ficam condicionados à comprovação dos registros contidos no documento.
A decisão foi unânime.
Fonte: www.tst.jus.br/ Processo: RR-2105-65.2011.12.0046
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Como Acessar sua CTPS Digital em seu Celular
Publicado em
26/11/2018
às
15:00
Desde
novembro de 2017 o trabalhador brasileiro já pode ter acesso às informações de
Qualificação Civil e de Contratos de Trabalho que hoje constam na Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS.
Desenvolvido a partir
de uma parceria entre o Ministério do Trabalho e a Dataprev, a Carteira de
Trabalho Digital poderá ser baixada em qualquer smartphone com sistema
operacional Android ou IOS e funcionará como uma extensão do documento físico.
O objetivo é facilitar
a vida dos trabalhadores que terão o documento à mão sempre que precisarem
fazer uma consulta. Todas as experiências profissionais formais, as atuais e
também as anteriores, estarão no aplicativo.
Também será possível,
por essa mesma ferramenta, solicitar a primeira e a segunda via da carteira de
trabalho física. Vale lembrar que a caderneta da Carteira de Trabalho
física continuará existindo e sendo o documento oficial do trabalhador.
Para baixar o
aplicativo no seu celular, clique na imagem abaixo para acessar o link ou baixe
o aplicativo CTPS Digital diretamente de seu celular:
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Se
você já tem a senha do Meu INSS, digite a mesma para acessar a
CTPS digital.
Veja abaixo as
principais telas que poderá acessar pelo aplicativo:
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Fonte: Guia Trabalhista Online
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Confira o passo a passo para fazer a Carteira de Trabalho Digital
Publicado em
23/12/2017
às
16:00
Aplicativo
CTPS Digital poderá ser acessado por qualquer smartphone
A
partir de 21 de novembro, o trabalhador brasileiro poderá ter as informações de
Qualificação Civil e de Contratos de Trabalho que hoje constam na Carteira de
Trabalho em um aplicativo móbile, desenvolvido a partir de uma parceria entre o
Ministério do Trabalho e a Dataprev. A Carteira de Trabalho Digital poderá ser
baixada em qualquer smartphone com sistema operacional Android ou IOS e
funcionará como uma extensão do documento físico.
O
objetivo é facilitar a vida dos trabalhadores que terão o documento à mão
sempre que precisarem fazer uma consulta. Todas as experiências profissionais
formais, as atuais e também as anteriores, estarão no aplicativo.
Também
será possível, por essa mesma ferramenta, solicitar a primeira e a segunda via
da carteira de trabalho física.
A
caderneta da Carteira de Trabalho física continuará existindo e sendo o
documento oficial do trabalhador.
Como
baixar
·
Para ter o documento digital, com todas as
informações acessíveis no telefone, o trabalhador deve entrar na loja de
aplicativos do telefone e procurar por "CTPS Digital" e baixar a ferramenta.
·
A próxima tela são os informes:
·
Em seguida, irá aparecer uma tela com quatro opções
(Entrar, Solicitar 1ª via, Solicitar 2ª via, Perguntas Frequentes). Quem
tiver a senha cadastrada no cidadão.br e Sine Fácil, precisará apenas colocar
essa senha (será mesma senha para os dois aplicativos). Neste caso, basta
clicar em "Entrar":
·
Será necessário ler a política de privacidade,
concordar e aceitar.
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·
Em seguida, será necessário digitar o CPF, a senha
e clicar novamente em "Entrar".

·
Quem não tiver senha ainda, precisará criar uma,
clicando em "Primeiro Acesso no cidadão.br" ou em "Cadastre-se".

Será
necessário informar dados pessoais (CPF, nome, data de nascimento, nome da mãe,
estado de nascimento (se for nascido no exterior, a opção será "Não sou
brasileiro"). Essas informações serão validadas no Cadastro Nacional de
Informações Sociais (Cnis). Caso estejam corretas, o trabalhador será
direcionado a responder um questionário com cinco perguntas sobre seu histórico
laboral. Por isso, é importante ter em mãos a Carteira de Trabalho física ao
tentar instalar o aplicativo mobile. É preciso acertar pelo menos quatro das
cinco perguntas. Em seguida, o trabalhador receberá uma senha provisória que
deverá ser trocada no primeiro acesso.
Caso
o usuário não consiga acertar as respostas, terá de aguardar 24 horas para uma
nova tentativa ou entrar em contato com a central 135 do INSS para auxílio.

·
Pelo aplicativo da Carteira de Trabalho
Digital, é possível também solicitar a 1ª e a 2ª via da carteira de Trabalho.
As opções aparecem na terceira tela que se abre assim que o aplicativo é
instalado. Nesse caso não é necessário passar pela autenticação. Basta clicar
na opção desejada, preencher o formulário de pré-cadastro válido por 30 dias, e
comparecer a um posto de atendimento para validar as informações e formalizar o
pedido do documento.
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Algumas
unidades de atendimento de emissão de CTPS requerem agendamento prévio. Para
verificar se o posto de sua preferência tem essa obrigatoriedade o trabalhador
pode entrar no link.
Essa
solicitação também pode ser feita pela internet, caso o trabalhador não queira
baixar o aplicativo. O endereço é o https://precadastroctps.trabalho.gov.br.
Fonte: Ministério
do Trabalho/Assessoria
de Imprensa
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Vedação às Anotações Desabonadoras na CTPS
Publicado em
20/12/2016
às
11:00
O artigo 29, § 4º, da CLT, não permite que o empregador faça anotações
desabonadoras na CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social do
trabalhador. Por desabonadora, entende-se caluniosa, ou discriminatória, mesmo
que de forma indireta.
Uma anotação desabonadora ou discriminatória pode significar empecilhos
para obtenção de um novo emprego em consequência deste registro.
Dependendo da gravidade das anotações, ou da prática discriminatória,
caracterizada pela intenção de causar dano ou constrangimento ao trabalhador,
este poderá solicitar reparação por danos morais.
Para obter a íntegra das atualizações, exemplos e jurisprudências, acesse
Anotações Desabonadoras na CTPS - Vedação, no Guia Trabalhista On Line.
Fonte: Blog
Guia Trabalhista
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Menos burocracia para CTPS à estrangeiros
Publicado em
31/05/2015
às
13:00
Portaria do MTE,
publicada no DOU, autoriza que outros órgãos federais, estaduais ou
municipais possam emitir o documento
A partir de agora vai
ficar mais fácil para estrangeiros solicitar e receber a Carteira de Trabalho
no Brasil. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) autorizou que os órgãos da
administração pública direta e indireta prestem o atendimento e possam fornecer
o documento. Para tanto, as instituições federais, estaduais ou municipais
deverão estabelecer um acordo de cooperação técnica com as superintendências
regionais do MTE.
O objetivo da medida é
descentralizar e desburocratizar as atividades, diminuindo o tempo de espera e
os custos, além de aumentar a eficiência no atendimento aos profissionais e o
acesso aos serviços. A mudança faz parte de uma série de iniciativas que o
Ministério vem implementando para modernizar os serviços prestados pelo órgão em
todo país.
"Com a modernização da
legislação e os investimentos em tecnologia houve redução de 24% no número de
processos atendidos pela Coordenação-Geral de Imigração. Estamos muito
satisfeitos com esse resultado, que está reduzindo o tempo de atendimento aos
trabalhadores e contribuindo com o desenvolvimento do país", destacou o
ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
As novas medidas constam
na Portaria n° 699, que foi publicada no Diário Oficial da União desta
sexta-feira (29). Com isso, a emissão deverá ser realizada, exclusivamente, por
meio do Sistema Informatizado da Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPSWeb).
Dados
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Em 10 de março, o MTE divulgou um balanço do trabalho estrangeiro no país. O
documento mostra que, em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros
foram autorizados a trabalhar em território brasileiro. Outros cerca de 10 mil
- que vieram ao Brasil para curtos períodos de trabalho - foram autorizados
diretamente nos consulados dos países de origem graças à modernização da
legislação, deixando, assim, de entrar na estatística do MTE.
Fonte: Assessoria de
Imprensa/MTE
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Ministério do Trabalho moderniza emissão de CTPS
Publicado em
29/11/2014
às
13:00
Órgão
vai implantar sistema CTPS Web 3.0 que vai agilizar emissão da CTPS em todo
País. Entre os dias 20 a 29/12 carteiras serão emitidas manualmente
A
partir do dia 30 de dezembro de 2014 o Ministério do Trabalho e Emprego coloca
em operação, em nível nacional, o sistema CTPS Web 3.0 que vai possibilitar a
emissão da Carteira de Trabalho Informatizada em todas as Superintendências do
País.
Segundo
o coordenador de Identificação Profissional do MTE, Francisco Gomes, para a
implantação do CTPS Web 3.0 todas as superintendências vão estar com o sistema
de emissão da carteira de trabalho informatizada paralisado no período de 20 a
29 de dezembro próximo. "A paralisação é necessária para migração dos bancos de
dados e de imagens da atual versão", informou o coordenador, destacando que
mesmo com a paralisação do sistema, todas as Unidades do MTE vão continuar
emitindo a CTPS manualmente. "O trabalhador pode ficar tranquilo que ele poderá
solicitar o seu documento normalmente nesse período de suspensão do sistema",
frisou,
Gomes
ressaltou que o novo sistema faz parte do processo de modernização porque passa
o órgão e "a implantação do CTPS Web 3.0 vai tornar a emissão de Carteira de
Trabalho mais ágil, e com isso ganha o cidadão que terá o documento e suas mãos
mais rapidamente", garantiu.
Fonte:
Assessoria de Imprensa/MTE
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Nova CTPS Digital
Publicado em
28/10/2014
às
17:00
Documento tem validação on line do número do PIS e
será entregue ao trabalhador no ato da solicitação gratuitamente
O
documento passa a ser entregue ao trabalhador no ato da solicitação e todas as
informações fornecidas serão cruzadas "on line" com os bancos de
dados disponíveis no governo federal. A mudança integra o projeto de
modernização do Ministério do Trabalho e Emprego e dos serviços prestados ao
cidadão que está sendo implementada gradativamente em todo o território
nacional e também torna o documento 100% gratuito, sem que o cidadão necessite
mais desembolsar pela foto.
O novo
sistema da Carteira de Trabalho Digital tem validação nacional dos dados do
trabalhador. Isso garante mais segurança ao documento e ao trabalhador,
que tem todas as suas informações cruzadas e analisadas no ato na solicitação
da carteira. O cidadão passa a contar com todas as informações
atualizadas e disponíveis no novo documento, o que deve permitir maior
agilidade no pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários. Além
disso, com a validação nacional de dados feita em tempo real, a mudança também
vai combater possíveis tentativas de fraude contra o trabalhador e contra os
benefícios pagos pelo governo federal. A expectativa é que até o final de 2015
todos os postos do MTE já possam estar emitindo o documento na hora, utilizando
o cruzamento de dados.
"Estamos
investindo em projetos, como o da fiscalização eletrônica e na reestruturação
da rede de atendimento. O lançamento da nova carteira digital é mais um passo
nesse processo. Nenhum trabalhador precisará ficar esperando por um documento
tão importante", disse o ministro Manoel Dias. "Para o ano que vem estamos
preparando o cartão do trabalhador, mas vamos manter toda a simbologia da
carteira de trabalho, tão respeitada pelo trabalhador", acrescentou.
Quem
já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do MTE para emitir
uma nova carteira. A antiga permanece válida. Somente no caso de uma segunda
via ou da emissão da primeira via é que ocorre a impressão e validação pelo
novo sistema.
Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE
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Emissão de CTPS a estrangeiro
Publicado em
26/08/2014
às
17:00
A
emissão de CTPS para estrangeiros com estada legal no país é realizada nas
sedes das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs). Para
obter o documento o trabalhador (ou representante legal) deve apresentar os
originais e cópias dos documentos exigidos conforme a modalidade da estada que
pode ser: permanente, com base em filhos ou cônjuge brasileiros, asilado,
temporário, provisório/anistiado, refugiado, solicitante de refúgio,
solicitante de renovação de CTPS que ainda dependente da concessão de refúgio,
fronteiriço, acordo Brasil/Mercosul, dependente de pessoal diplomático, tratado
de cooperação Brasil/Portugal. Estrangeiro com mais de 51 anos e deficiente
físico.
Saiba
mais sobre emissão de CTPS a estrangeiro no link:
http://portal.mte.gov.br/ctps/estrangeiro.htm
<http://portal.mte.gov.br/ctps/estrangeiro.htm> .
Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE
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Dilma quer acabar com a carteira de trabalho de papel
Publicado em
21/03/2013
às
17:00
O governo federal quer substituir a carteira de trabalho tradicional no ano que vem. Segundo informações do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o documento deverá ser substituído por um cartão eletrônico.
O cartão será chamado de EFD Social (Escrituração Fiscal Digital Social) e permitirá que os trabalhadores consultem informações sobre o pagamento de verbas trabalhistas como a contribuição ao INSS, o depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o desconto do IR (Imposto de Renda).
Hoje, a carteira de trabalho é um documento em papel, onde constam informações básicas sobre o trabalhador, como o número do PIS (Programa de Integração Social) e o registro de trabalho nas empresas --além das mudanças salariais, em alguns casos.
Por ter essa limitação, não é possível saber, por exemplo, se o patrão está depositando o FGTS.
A mudança também afetará os empregadores, que não precisarão mais imprimir a folha de pagamento e guardá-la por até cinco anos. Essas informações estarão on-line e serão consultadas sempre que necessário. O livro de registro de empregados também deverá deixar de existir.
Outra mudança é que as empresas enviarão informações para apenas um órgão e não mais para vários, como ocorre atualmente. Hoje, é preciso informar a Caixa Econômica Federal, a Previdência Social e a Receita Federal sobre a situação dos trabalhadores.
NOVO DOCUMENTO
A carteira de trabalho deverá mudar no ano que vem
Segundo o Ministério do Trabalho, o documento será substituído por um cartão eletrônico
O cartão será chamado de EFD Social (Escrituração Fiscal Digital Social)
O que mudará para o trabalhador: com o novo cartão eletrônico, o trabalhador poderá checar se foi feito o pagamento da contribuição ao INSS, do FGTS e do desconto do IR
O que mudará para o patrão: a folha de pagamento não precisará mais ser impressa e guardada por cinco anos, as informações poderão ser consultadas pela internet sempre que necessário e o livro de registro de empregados também deverá deixar de existir.
Fonte: O Sul - 11/03/2013 - Página 07
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Retificar a CTPS com anotação que decorre de decisão judicial gera indenização por dano moral
Publicado em
28/12/2012
às
15:00
A determinação judicial imposta à Ré cingiu-se à retificação da CTPS obreira, a fim de que passasse a constar contrato único. Não lhe foi determinado que, ao regularizar a CTPS, mencionasse o motivo pelo qual o fazia - por força de ordem judicial. Não obstante assegurado constitucionalmente o livre direito de ação, em defesa de seus direitos trabalhistas, a atitude da Ré viola direito de personalidade, concernente ao livre exercício do trabalho ou da profissão - art. 5º, XIII, da Constituição Federal -, além de revelar descumprimento do dever de cuidado, decorrente de boa-fé objetiva - art. 187 do Código Civil. Nesse sentido TRT-PR-01378-2007-072-09-00-0, DJPR 16-5-2008. O dano pós-contratual - ou culpa post pactum finitum - encontra-se dentro da responsabilidade civil contratual. Patente nos autos que a atitude da Reclamada, sob a desculpa de estar amparada por determinação judicial, em verdade, tencionou prejudicar o empregado, por mero acinte. No caso, o dano moral é direto, na medida em que a anotação da CTPS, como feita, soou, à evidência, como gesto intimidativo ao profissional que estava à procura de uma nova colocação no mercado de trabalho. Com efeito, a Reclamada plantou um sentimento de insegurança quanto à desqualificação obreira perante terceiros, exsurgindo daí o dano moral e o consequente deve de indenizar. Recurso da Reclamada a que se nega provimento.
Fonte: TRT - 9ª Região - Recurso Ordinário 407-2011-653-09-00-3 - Relator Desembargador Ubirajara Carlos Mendes - DeJT de 22-6-2012.
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CTPS informatizada já em todos os estados
Publicado em
11/11/2012
às
17:20
Com início de emissões em São Paulo, país atinge um 1,9 milhão de documentos expedidos. Ganhos com segurança são destaque
Com a chegada a São Paulo, o processo de emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) informatizada passa a abranger todos os estados. Desde setembro/2012, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP) vem se preparando para oferecer a nova versão do documento. A expedição das carteiras começou por Bauru e, até o fim de 2012, chegará aos municípios de Andradina, Araraquara, Ribeirão Preto, Araçatuba e Presidente Prudente. O maior benefício do documento está na segurança.
Na nova carteira, são valorizados os mecanismos contra fraudes. O documento tem capa azul em material sintético mais resistente que o usado no modelo anterior, é confeccionado em papel de segurança e traz plástico auto-adesivo inviolável que protege as informações relacionadas à identificação profissional e à qualificação civil do indivíduo - os dados mais visados por falsificadores. Todas as informações pessoais do trabalhador e sua fotografia são impressas na carteira no momento da emissão.
Na carteira manual, as informações eram preenchidas à mão. O objetivo das mudanças é dificultar rasuras e evitar fraudes contra o Seguro-Desemprego, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os benefícios previdenciários. "Com a nova carteira, iremos inibir as fraudes e isso será um ganho para o trabalhador. O Estado também sai ganhando com a redução dos custos", explica Francisco Gomes dos Santos, coordenador de Identificação e Registro Profissional do MTE.
Emissões - Maior emissor de carteiras de trabalho, São Paulo já expediu 150 mil documentos em setembro. No estado, foram mapeadas 26 cidades para receber a emissão da carteira informatizada nos próximos meses. Dados da Coordenação de Identificação e Registro Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que, no país, foram emitidas 1.914.869 carteiras informatizadas entre janeiro e junho deste ano. O volume é equivalente a 46,32% do total de CTPS, incluídas as manuais, expedidas no período.
Além da segurança, a informatização facilita a identificação dos trabalhadores por meio de uma base única de dados. Em caso de extravio do documento, o trabalhador poderá pedir uma nova via em qualquer posto do MTE e em qualquer unidade da Federação.
Nos estados - A carteira informatiza já é emitida exclusivamente em 10 estados. Em junho de 2012, o destaque com 100% de emissão foi para Bahia, com 238.167 novas carteiras; seguida do Rio Grande do Sul, com 179.997; e Santa Catarina, com 112.906. Em cinco estados, a emissão de carteiras informatizadas é maior que a manual, destaque para Minas Gerais, com 93%; e Espírito Santo, com 80%.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MTE.
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Esgotamento do espaço para registro de admissões na CTPS. Vedação do uso em "anotações gerais"
Publicado em
01/08/2012
às
15:00
Quando ocorre o esgotamento de espaço destinado ao registro de admissões na CTPS do empregador, o empregador não deve efetuar o registro no campo de "anotações gerais".
Neste caso, o empregado deve providenciar outra CTPS, conservando o número e a série anterior.
Base legal: Art.21 da CLT.
Fonte: COAD.
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Anotação polêmica na Carteira Profissional
Publicado em
28/03/2011
às
14:00
A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, decidiu esta semana em favor de uma funcionária de um restaurante que recorreu à Justiça do Trabalho para obter uma indenização por danos morais contra o ex-empregador.
Segundo informações do TST, tudo começou quando o empregador, ao retificar em carteira a data da admissão da funcionária, acrescentou que a retificação era feita sob força de decisão judicial. Para a funcionária, esse registro causou prejuízo em sua vida profissional já que tornou mais difícil, segundo ela, encontrar novos empregos.
Numa primeira instância, a justiça trabalhista do Rio Grande do Sul julgou improcedente a ação da funcionária. Na mesma linha, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concluiu que a empresa havia cumprido a determinação judicial e que a anotação na carteira feita por ela não feria a honra e a dignidade da funcionária.
Segundo o TST, a ministra Peduzzi baseou-se em decisão de um colega em caso semelhante ao analisado por ela. O ministro Aloysio Corrêa da Veiga concluiu, em sentença similar, que a indenização por danos morais é devida quando o empregador, além de lançar a retificação, acrescenta que o faz por ordem judicial.
Fonte: Blog.mte.gov.br
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Nova Carteira de Trabalho
Publicado em
02/05/2008
às
12:00
Em comemoração ao Dia do Trabalho, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva lançaram a nova carteira de trabalho em audiência no Palácio do Planalto esta quarta-feira (30), às 10h. E o primeiro trabalhador a receber a nova carteira foi o presidente Lula. Como presente ao trabalhador brasileiro, a nova carteira será informatizada. Assim, do momento da retirada da carteira e o registro do primeiro emprego até a aposentadoria todo o histórico do trabalhador estará registrado no cartão e poderá ser consultado como, por exemplo, o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o direito ao abono salarial e o seguro-desemprego.
Estudo realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego identificou mudanças que, além de aprimorar a carteira de trabalho, estão também reduzindo seu custo. Foi identificado, por exemplo, que a maioria das pessoas não utiliza a totalidade das folhas no modelo antigo, de modo que está ocorrendo uma redução no número de páginas. Está sendo incluído ainda um código de barras com o número do PIS na carteira, o que permitirá a consulta das informações dos trabalhadores em terminais externos. O custo da carteira antes era de R$ 2,40 e, agora, a economia de cada unidade será de R$ 0,60. A previsão é que nos próximos 12 meses sejam emitidos 4 milhões dos novos documentos.
Anualmente são emitidas aproximadamente 6,5 milhões de carteiras, em duas versões, com cores diferentes: verde e azul. Em 2006, foram emitidas 40% da carteira verde e 60% da carteira azul (manual). Para o trabalhador a mudança será visível. Primeiramente porque a carteira informatizada passa a ter a cor azul, assim como a manual, não criando nenhum tipo de confusão entre os dois modelos, garantindo uma imagem única para a carteira de trabalho.
E, a principal novidade, será o Cartão de Identidade do Trabalhador (CIT). Todos que forem tirar a sua primeira carteira receberão, no prazo de 60 a 90 dias, o CIT em casa. O mesmo acontece com o presidente Lula, que recebe a nova carteira das mãos do ministro Lupi nesta quarta-feira, e poderá contar seu CIT somente daqui a, no máximo, 90 dias.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MTE.
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Empresa deve assinar carteira mesmo contra vontade expressa do trabalhador
Publicado em
18/10/2005
às
16:00
O registro do empregado é uma norma irrenunciável de ordem pública. Por isso, mesmo que o trabalhador peça que seu contrato não seja anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), o empregador está obrigado a fazê-lo. Este é o entendimento da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP), que foi aplicado no julgamento de Recurso Ordinário.
Uma ex-empregada ganhou, na 31ª Vara do Trabalho de São Paulo, reconhecimento do vínculo empregatício com a empresa.
Inconformada, a empresa recorreu ao TRT-SP, alegando que o contrato só deixou de ser anotado na CTPS da reclamante porque ela assim pediu. Segundo a empresa, a ex-empregada teria se recusando, inclusive, a fornecer o documento.
Em audiência, a trabalhadora confirmou que, "de fato, solicitou para não ser registrada".
De acordo com o relator do recurso no tribunal, juiz Ricardo Artur Costa e Trigueiros, "a anotação do contrato de trabalho em CTPS é obrigação legal imposta ao empregador pelo artigo 29 da CLT, que é norma de ordem pública e, assim, irrenunciável".
Segundo o juiz Trigueiros, a empresa, como empregadora, dirigia a prestação de serviços da reclamante e deveria ter ordenado que ela apresentasse sua CTPS para que fossem efetuadas as devidas anotações.
"Caso a empregada não atendesse a determinação, estaria se insubordinando e, via de conseqüência, se expondo à aplicação da pena correspondente, qual seja, a rescisão contratual por justa causa", explicou o relator.
Para ele, "os elementos dos autos indicam que nada disso aconteceu. A reclamante pediu para não ser registrada e a reclamada adotou cômoda posição ao lhe atender. Agora não pode fazer uso de tal argumento para furtar-se de sua obrigação".
Os juízes da 4ª Turma acompanharam o voto do relator, por unanimidade, condenando a Petrus a pagar à reclamante todas as verbas decorrentes do contrato de trabalho e de sua rescisão.
Fonte: TRT - 2ª Região.
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Dados de Carteira de Trabalho perdida devem ser transcritos
Publicado em
12/08/2005
às
14:30
INSS não reconhece vínculos anteriores à data da emissão da CTPS
Os trabalhadores que precisam da segunda via da carteira de trabalho devem solicitar ao empregador, para a devida transcrição, a cópia da ficha de registro, carimbada e autenticada. É que a Previdência Social não reconhece registros de empregos anteriores à data da emissão da carteira.
Segundo a chefe do Serviço de Reconhecimento Inicial de Direitos da Gerência Executiva do INSS em Salvador, Aidil Mendes, são válidos, desde 1º de julho de 1994, os registros empregatícios que se encontram no Cadastro Nacional de Informações Sociais(CNIS). Para a comprovação de vínculos que não constam no CNIS, vale o registro em carteira.
Caso o trabalhador tenha períodos anteriores a 1994 e a empresa em que foi empregado não exista mais, ele poderá solicitar ao INSS que processe uma justificativa administrativa de tempo de serviço. Para que essa pesquisa seja feita, é preciso que haja prova material e três testemunhas que confirmem a relação de trabalho. "A prova material pode ser um crachá, um contra-cheque, uma ficha cadastral, qualquer material que comprove a ligação do empregado com a empresa", afirma Aidil Mendes.
Fonte: AgPrev.
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Perdeu a Carteira de Trabalho? Veja o que fazer!
Publicado em
08/06/2005
às
13:00
Existem alternativas para comprovar vínculos empregatícios
Quando o segurado perde a Carteira de Trabalho, ele deve tomar algumas providências para ter os benefícios da Previdência assegurados quando necessário.
Se o segurado trabalhou com carteira assinada e perdeu esse documento, ou se vínculo registrado da carteira não constar no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), ele poderá apresentar declarações da empresa para que seja feita uma sindicância, na qual um servidor do INSS irá averiguar o livro de registro dos empregados e outros documentos que julgar necessários.
Se a empresa for extinta, o segurado deverá dirigir-se à Junta Comercial para obter um documento denominado Breve Relato. Esse documento deverá ser levado à Massa Falida, onde o síndico fornecerá as informações sobre o vínculo. Poderá ainda ser processada a Justificação Administrativa (JA), quando são ouvidas as testemunhas. Contudo, é necessário a apresentação de documentos contemporâneos ao exercício da atividade, tais como contra-cheques, extrato de PIS, FGTS, entre outros.
Fonte: AgPrev.
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Anotações obrigatórias na CTPS
Publicado em
16/04/2004
às
09:00
As anotações obrigatórias, por parte da empresa na Carteira de Trabalho (CTPS), são:
- admissão;
- reajuste de salário;
- promoção;
- alteração de salário;
- férias;
- desconto de Contribuição Sindical (anual) (menos para a empregada doméstica que não tem este desconto);
- demissão;
Tendo em vista que em março houve o desconto da Contribuição Sindical Anual, solicitamos nos enviarem todas as carteiras (CTPS) de seus funcionários para procedermos as atualizações.
Base Legal: Art.29 parágrafo 2º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
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Anotações na Carteira de Trabalho - CTPS
Publicado em
20/11/2003
às
14:23
A CTPS foi Instituída em 1932 pelo decreto nº 21.175, e tornou-se documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra pessoa ou empresa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica.
A Carteira de Trabalho e Previdência Social é hoje, por suas anotações como: admissão, reajuste de salário, promoção, férias, desconto de contribuição sindical, demissão, etc..., um dos únicos documentos a reproduzir com tempestividade a vida funcional do trabalhador. Assim, garante o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS.
É vedada qualquer anotação na CTPS que desabone o empregado ou que cause danos a sua conduta profissional. O extravio ou a inutilização da sua CTPS por culpa da empresa acarretará uma multa no valor R$ 201,27 e a não anotação na CTPS acarretará multa de R$ 402,53 (valores de 2003).
Base Legal: Portaria nº 628/00 do MTE; Decreto nº 22.035/32.
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Anotações na CTPS prejudiciais ao empregado
Publicado em
01/09/2002
às
00:00
Ao lançar na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS anotações prejudiciais ao trabalhador, a empresa tornou aquele documento inútil para uso, mesmo que objetivamente apenas uma das folhas tenha sido inutilizada.
Portanto, está a empresa sujeita a autuação pelo Ministério do Trabalho, correspondentes a multas de até R$ 201,27 por CTPS inutilizada.
Base Legal: Art. 52 da CLT; Ato Declaratório nº 4/2002, Precedente Administrativo nº 21; Portaria nº 290 de 11/04/97.