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Pequenos negócios dominaram criação de empregos em 2024
Publicado em
04/02/2025
às
14:00
Ao longo do ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por
sete em cada dez vagas de emprego criadas na economia
A criação de postos de trabalho nas micro e pequenas empresas (MPE)
cresceu 3,41% em 2024 na comparação com 2023. No acumulado do ano passado,
os pequenos negócios responderam por 1.222.972 empregos, contra 1.182.632?no
mesmo período de 2023. A análise é do Sebrae a partir de dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Do universo de quase 1,7
milhões de empregos gerados no conjunto da economia em 2024, as micro e
pequenas empresas (MPE) responderam por sete em cada dez vagas.
"Isso revela uma
extraordinária pulverização do processo econômico em todo o território
brasileiro. Significa que o povo voltou a pertencer ao Orçamento, nessa velha
máxima que nos dá a segurança de que estamos caminhando para rapidamente tirar
o Brasil novamente do Mapa da Fome", comenta o presidente do Sebrae, Décio
Lima.
Brasil bate recorde de pessoas com carteira
assinada
A boa notícia se soma à taxa
de desemprego divulgada nesta sexta-feira (31/01/2025) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua), a taxa anual de
desocupação foi de 6,6% em 2024, menor índice da série histórica iniciada em
2012. O resultado representou um recuo de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente à
média de 2023 (7,8%).
Segundo o balanço da
PNAD-Contínua, a população desocupada no ano totalizou 7,4 milhões de pessoas
em 2024, com queda de 1,1 milhões (-13,2%) frente a 2023. Por outro lado, a
população ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas em 2024, batendo o recorde
da série histórica, iniciada em 2012, ficando 2,6% acima de 2023. Frente à
média de 2012 (89,7 milhões de pessoas), houve aumento de 15,2%.
Fonte: Sebrae
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Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho de 2024
Publicado em
04/08/2024
às
14:00
As Micro e Pequenas Empresas foram
responsáveis por 57,5% dos 201.705 criados no país com carteira assinada em
junho/2024
As micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 57,5% dos
201.705 criados no país com carteira assinada em junho/2024, informou o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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No mês, as micro e pequenas
empresas geraram 115.907 empregos, enquanto as médias e grandes empresas (MGEs)
contribuíram com 63.953 dos novos postos de trabalho. Assim, de cada dez
empregos gerados, seis estão nas micro e pequenas empresas.
Levantamento do
Sebrae
Com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) - mostra que os setores que lideraram a geração de empregos, entre as
micro e pequenas empresas, foram de Serviços (49.018 vagas); Comércio (27.443)
e Construção (18.753).
No item das médias e grandes
empresas os segmentos que mais criaram postos de trabalho foram: Serviços
(32.024 novas vagas), Indústria da Transformação (13.101) e Agropecuária
(8.343).
Fonte: Agência
Brasil, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Brasil fecha 2019 com 644 mil novos postos de trabalho
Publicado em
24/01/2020
às
12:00
Em números
absolutos, ano registrou a geração de 115 mil postos a mais do que em 2018
O
Brasil fechou 2019 com o maior saldo de emprego com carteira assinada em
números absolutos desde 2013. Dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) de dezembro mostram que houve a geração de 644.079
novas vagas de emprego formal no país em 2019, o que significa 115 mil postos a
mais do que o registrado em 2018. Com isso, o estoque de empregos com
carteira assinada chegou a 39 milhões de vínculos - em 2018, esse número tinha
ficado em 38,4 milhões.
Confira aqui a apresentação do Caged
Setores
Todos
os oitos setores da economia registraram saldo positivo em 2019. O destaque do
ano ficou com Serviços, responsável pela geração de 382.525 postos. No Comércio
foram 145.475 novas vagas e na Construção Civil, 71.115. O menor desempenho foi
o da Administração Pública, com 822 novas vagas.
Estados e regiões
As
cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto
foi o da região Sudeste, com a criação de 318.219 vagas. Na região Sul, houve
abertura de 143.273 postos; no Nordeste, 76.561; no Centro-Oeste, 73.450; e no
Norte, 32.576. Considerando a variação relativa do estoque de
empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu
2,30%; Sul (+2,01%); Norte (+1,82%); Sudeste (+1,59%) e Nordeste (+1,21%).
Em
2019, o saldo também foi positivo para todas as unidades da federação, com
destaque para São Paulo com a geração de 184.133 novos postos, Minas Gerais,
com 97.720, e Santa Catarina, com 71.406.
Salário
Houve
aumento real também nos salários. No ano, o salário médio de admissão nacional
foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.791,97. Em
termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), registrou-se crescimento de
0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento,
na comparação com novembro do ano passado.
Modernização
trabalhista
Segundo
dados do Caged, em 2019 houve 220.579 desligamentos mediante acordo entre
empregador e empregado. Entre os setores econômicos, os desligamentos ocorreram
principalmente em Serviços (108.877), Comércio (53.304) e Indústria de
Transformação (35.059).
Na
modalidade de trabalho intermitente, o saldo ficou positivo em 85.716 empregos.
O melhor desempenho foi do setor de Serviços, que fechou 2019 com 39.716 novas
vagas. No Comércio, o saldo ficou em 24.327 postos; na Indústria da
Transformação, 10.459; e na Construção Civil 10.044. As principais ocupações
foram assistente de vendas, repositor de mercadorias e vigilante.
Já
no regime de tempo parcial, o saldo de 2019 chegou a 20.360 empregos. Os
setores que mais contrataram nessa modalidade foram Serviços (10.620), Comércio
(7.787) e Indústria de Transformação (1.259). As principais ocupações foram
repositor de mercadorias, operador de caixa e faxineiro.
Dezembro de 2019
No
mês dezembro, o resultado foi negativo, a exemplo do que ocorre todos os anos.
Trata-se de uma característica do mês devido aos desligamentos dos
trabalhadores temporários contratados para trabalhar durante o fim de ano, além
da sazonalidade naturalmente observada nos setores de serviços, indústria e
construção civil. No último mês de 2019 o saldo ficou negativo em 307.311
vagas. Em 2018, o saldo de dezembro havia sido de -334.462.
Os
maiores desligamentos foram no setor de Serviços (-113.852) e na Indústria de
Transformação (-104.634). O Comércio foi o único a apresentar saldo positivo
com 19.122 vagas.
Na
modalidade de trabalho intermitente, o saldo também foi positivo: 8.825 novas
vagas em dezembro. Comércio e Serviços dominaram as contratações com saldos de
3.797 e 3.103 novos postos, respectivamente. Já o trabalho parcial teve déficit
de 2.293 vagas.
Caged
O
Caged é divulgado mensalmente pela Secretaria de Trabalho da Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e traz o registro permanente
de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) .
Fonte: Secretaria
do Trabalho
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Pelo oitavo mês consecutivo, saldo de emprego é positivo no país
Publicado em
20/12/2019
às
15:00
Em novembro/2019, foram criados
quase 100 mil novos postos de trabalho. Modalidade intermitente teve mais de 11
mil empregos
Pelo oitavo mês consecutivo, o Brasil tem saldo positivo na geração de
empregos com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) de novembro mostram o saldo positivo de 99.232 vagas de
trabalho, resultado de 1.291.837 admissões e 1.192.605 desligamentos no
período. No acumulado do ano, foram criados 948.344 empregos com carteira
assinada.
Divulgado nesta quinta-feira (19/11/2019) pela Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o Caged ainda traz um estoque
total de empregos de 39,3 milhões, superior aos 38,7 milhões registrados em
novembro de 2018. Outro destaque é a modalidade de trabalho intermitente, que
teve mais de 11 mil contratações no mês.
Estados
e regiões
No mês, quatro das cinco regiões apresentaram saldo positivo, com destaque para
a região Sudeste com a criação de 51.060 novas vagas. Na região Sul foram
28.995 novos postos; no Nordeste, 19.824; e na Norte, 4.491. A região
Centro-Oeste foi a única a registrar saldo negativo em 5.138 postos.
Das 27 unidades da federação, 21 tiveram variação positiva. São Paulo
registrou o maior saldo positivo, com a geração de 23.140 novos postos; Rio de
Janeiro, com 16.922, e Rio Grande do Sul com 12.257.
Setores
Entre os setores, o destaque do mês ficou com o Comércio, responsável pela
geração de 106.834 novos postos - a maioria (100.393) no Comércio Varejista.
Também tiveram resultados positivos os setores de Serviços, com 44.287 novas
vagas e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 419 novos postos.
Apresentaram saldo negativo os setores da Indústria de Transformação
(-24.815 postos), Agropecuária (-19.161 postos), Construção Civil (-7.390
postos), Administração Pública (-652 postos) e Extrativa Mineral (-290 postos).
Salário
O salário médio de admissão nacional foi de R$ 1.592,26 e o salário médio de
desligamento foi de R$ 1.795,16. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo
INPC), registrou-se crescimento de 0,96% para o salário médio de admissão e de
3,08% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano
passado.
Modernização
trabalhista
Os dados do Caged mostram que em novembro houve 15.754 desligamentos mediante
acordo entre empregador e empregado. Entre os setores econômicos, os
desligamentos ocorreram principalmente em Serviços (8.147), Comércio (3.635) e
Indústria de Transformação (2.452).
Na modalidade de trabalho intermitente foram 17.686 admissões e 6.332
desligamentos, gerando um saldo positivo de 11.354 empregos. Mais da metade foi
no Comércio (6.311). No setor de Serviços foram 3.136 e na Construção Civil
973. As principais ocupações foram assistente de vendas (2.657), atendente de
lojas e mercados (1.082) e repositor de mercadorias (979).
No regime de tempo parcial, o saldo em novembro ficou 2.122 empregos.
Foram registrados 6.635 admissões e 4.513 desligamentos. Os setores que mais
contrataram nessa modalidade foram Comércio (1.170), Serviços (856) e Indústria
da Transformação (46).
Caged
O Caged é divulgado mensalmente pela Secretaria de Trabalho da Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e traz o registro
permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT).
A seguir, apresentação dos dados mais detalhadamente.
PRINCIPAIS RESULTADOS
- NOVEMBRO 2019
De
acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o emprego
celetista no Brasil apresentou expansão em novembro de 2019, registrando saldo
de +99.232 postos de trabalho.
Esse
resultado decorreu de 1.291.837 admissões e de 1.192.605 desligamentos.
O
estoque em novembro de 2019 contabilizou 39.358.772 vínculos, o que representa
uma variação de +0,25% em relação ao estoque do mês anterior.
No
acumulado do ano de 2019 foram criados +948.344 empregos.
Nos
últimos doze meses (dez/2018 a nov/2019) houve a geração de +605.919 empregos.
COMPARAÇÃO COM
NOVEMBRO 2018
Em
novembro de 2018, o emprego celetista descreveu saldo de +58.664 postos de
trabalho (sem ajuste).
Naquele
ano, o estoque alcançou 38.752.853 vínculos no mês de novembro, equivalente à
variação de +0,16% em relação ao mês anterior.
No
acumulado do ano de 2018, foi registrado saldo de +858.415 empregos.
No
período de dezembro de 2017 a novembro de 2018, o saldo foi de +517.733.
Tabela
1: Saldo de empregos celetistas por setor de atividade econômica
|
NO MÊS (NOVEMBRO)
|
ACUMULADO DO ANO (JAN-NOV)
|
ÚLTIMOS 12 MESES (DEZ-NOV)
|
|
SETORES DE ATIVIDADE
|
|
|
|
|
|
|
|
2019
|
2018
|
2019
|
2018
|
2019
|
2018
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BRASIL
|
99.232
|
58.664
|
866.937
|
755.540
|
532.475
|
427.001
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
EXTRATIVA
MINERAL
|
-290
|
-744
|
6.326
|
2.391
|
5.295
|
61
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
INDÚSTRIA DE
TRANSFORMAÇÃO
|
-24.815
|
-24.287
|
119.894
|
115.454
|
1.841
|
5.199
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
SERV INDUST
DE UTIL PÚBLICA
|
419
|
-543
|
2.899
|
7.639
|
1.493
|
5.831
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
CONSTRUÇÃO
CIVIL
|
-7.390
|
-13.854
|
107.515
|
56.799
|
55.939
|
4.642
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
COMÉRCIO
|
106.834
|
88.587
|
115.425
|
63.540
|
135.068
|
69.825
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
SERVIÇOS
|
44.287
|
34.319
|
450.902
|
458.094
|
333.491
|
350.559
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
|
-652
|
-1.122
|
15.501
|
11.078
|
-1.498
|
-5.322
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
AGROPECUÁRIA
|
-19.161
|
-23.692
|
48.475
|
40.545
|
846
|
-3.794
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fonte:
CAGED - Lei nº 4.923/1965.
SETOR DE ATIVIDADE
Em
novembro/2019, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego em 3
(três) setores econômicos e saldo negativo em 5 (cinco) setores. Registraram
saldo positivo Comércio (+106.834 postos), Serviços (+44.287
postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+419 postos).
Apresentaram saldo negativo os setores da Indústria de Transformação (-24.815
postos), Agropecuária (-19.161 postos), Construção Civil (-7.390 postos),
Administração Pública (-652 postos) e Extrativa Mineral (-290 postos).
O
setor de Comércio apresentou o maior saldo de novembro/2019. Foram registradas
387.708
admissões e
280.874
desligamentos, implicando saldo de +
106.834
postos de trabalho e crescimento de +
1,18
% sobre o mês
anterior.
.
Comércio Varejista
teve saldo de +100.393 empregos, principalmente em São Paulo (+27.398) e Rio de
Janeiro (+12.663);
.
Comércio Atacadista,
+6.441 postos de trabalho, com destaque para São Paulo (+1.715) e Minas Gerais
(+969).
O
setor de Serviços teve o segundo maior saldo em novembro/2019. Foram
registradas
544.260
admissões e
499.973
desligamentos,
implicando saldo de +
44.287
postos de trabalho e crescimento de +
0,25
%
sobre o mês anterior. Três dos subsetores apresentaram saldo positivo, conforme
a seguir:
.
Comercialização e
Administração de Imóveis (+30.695 postos), principalmente em São Paulo
(+13.742) e Rio de Janeiro (+3.508);
.
Serviços de
Alojamento, Alimentação, Reparação (+15.839 postos), principalmente em São
Paulo (+6.877) e Santa Catarina (+2.310);
.
Serviços Médicos,
Odontológicos e Veterinários (+4.786 postos), especialmente em São Paulo
(+1.887) e Ceará (+772);
.
Instituições de
Crédito, Seguros e Capitalização (-1.459 postos), principalmente em São Paulo
(-629) e Rio de Janeiro (-156);
.
Transportes e
Comunicações (-1.698 postos), especialmente São Paulo (-3.863) e Mato Grosso do
Sul (-374);
.
Ensino (-3.876
postos), em particular Paraná (-494) e Santa Catarina (-452).
O
setor dos Serviços Industriais de Utilidade Pública descreveu o terceiro maior
saldo em novembro/2019. Foram 5.773 admissões e 5.354 desligamentos, resultando
em saldo positivo de +419 postos de trabalho, com isso apresentou crescimento
de +0,10% em relação ao mês anterior. As classes de atividades com maiores
saldos foram:
.
Coleta de Resíduos
Não-Perigosos (+192 postos), especialmente em São Paulo (+199) e Santa Catarina
(+70);
.
Distribuição de
Energia Elétrica (+125 postos), especialmente no Rio de Janeiro (+155) e em
Pernambuco (+130 postos);
.
Tratamento e
Disposição de Resíduos Não-Perigosos (+111 postos), principalmente em Minas
Gerais (+133 postos).
O
setor de Indústria de Transformação descreveu o menor saldo em novembro/2019.
Foram 177.584 admissões e 202.399 desligamentos, com saldo negativo de -24.815
postos de trabalho, uma queda de -0,34% em relação ao mês anterior. Nove dos
doze subsetores descreveram saldo negativo e três subsetores saldo positivo. A
seguir:
.
Indústria química de
produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (-7.140 postos),
principalmente em Goiás (-1.813 postos) e São Paulo (-1.771 postos);
.
Indústria de
produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-7.040 postos), com menores
saldos em São Paulo
(-7.921 postos) e Bahia (-1.606 postos);
.
Indústria têxtil do
vestuário e artefatos de tecidos (-5.309 postos), principalmente em São Paulo
(-1.403 postos) e Santa Catarina (-1.206 postos);
.
Indústria de
calçados (-2.399 postos), com menor saldo no Rio Grande do Sul (-1.103 postos)
e em São Paulo
(-828 postos);
.
Indústria do
material de transporte (-1.892 postos), destacando-se São Paulo (-2.123
postos);
.
Indústria da
borracha, fumo, couros, peles, similares, indústrias diversas (-1.665 postos),
com menores saldos em São Paulo (-1.040 postos);
.
Indústria da madeira
e do mobiliário (-1.399 postos), especialmente em Santa Catarina (-435 postos)
e em São Paulo (-308 postos);
.
Indústria de
produtos minerais não metálicos (-336 postos), com destaque para Santa Catarina
(-154 postos) e São Paulo (-105 postos);
.
Indústria do papel,
papelão, editorial e gráfica (-45 postos), destacando-se Santa Catarina (-88
postos) e Paraná (-60 postos);
.
Indústria do
material elétrico e de comunicações (+40 postos), em especial em Santa Catarina
(+190 postos) e no Amapá (+103 postos);
.
Indústria mecânica
(+795 empregos), principalmente em Santa Catarina (+471 postos) e no Rio de
Janeiro (+318 postos);
.
Indústria
metalúrgica (+1.575 postos), com destaque para Rondônia (+800 postos) e
Tocantins (+607 postos).
A
Agropecuária descreveu o segundo menor saldo em novembro/2019. Houve 62.721
admissões e 81.882 desligamentos, implicando saldo de -19.161 empregos, uma
queda de -1,18% em relação ao mês anterior.
.
Cultivo de
Cana-de-Açúcar (-9.222 postos), especialmente São Paulo (-6.019 postos);
.
Atividades de Apoio
à Agricultura (-4.573 postos), principalmente em São Paulo (-2.363 postos);
.
Cultivo de Uva
(-2.248 postos), especialmente em Pernambuco (-1.675);
.
Criação de Aves
(+310 postos), com destaque para São Paulo (+77 postos);
.
Produção de Sementes
Certificadas (+911 postos), especialmente no Rio Grande do Sul (+729 postos) e
Minas Gerais (+444 postos);
.
Cultivo de Frutas de
Lavoura Permanente, Exceto Laranja e Uva (+1.753 postos), com destaque para Rio
Grande do Sul (+1.984 postos) e Santa Catarina (+1.708 postos).
O
setor de Construção Civil apresentou o terceiro menor saldo de novembro/2019.
Foram registradas 108.470 admissões e 115.860 desligamentos, implicando saldo
de -7.390 postos de trabalho, equivalente ao decréscimo de -0,35% em relação ao
mês anterior. As classes de atividades de maior destaque foram:
.
Construção de
Edifícios (-4.797 postos), principalmente em Minas Gerais (-2.434 postos) e
Santa Catarina (-797 postos);
.
Construção de
Rodovias e Ferrovias (-3.243 postos), principalmente em Minas Gerais (-1.241
postos) e Mato Grosso (-472 postos);
.
Obras para Geração e
Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações (-1.406 postos), com
destaque para Rio de Janeiro (-539 postos) e Pernambuco (-256 postos);
.
Instalações
Hidráulicas, de Sistemas de Ventilação e Refrigeração (+610 postos), com
destaque para São Paulo (+311 postos);
.
Montagem de
Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas (+687 postos), principalmente
em São Paulo (+876 postos) e na Bahia (+417 postos);
.
Instalações
Elétricas (+2.435 postos), especialmente na Bahia (+799 postos) e em Goiás
(+655 postos).
A
Administração Pública descreveu o quarto menor saldo em novembro/2019. Houve
2.599 admissões e 3.251 desligamentos, implicando saldo de -652 empregos e
diminuição de -0,08% em relação ao mês anterior.
A
Extrativa Mineral apresentou o quinto menor saldo no mês. Foram 2.722 admissões
e 3.012 desligamentos, o que resultou em saldo de -290 postos de trabalho e
decréscimo de -0,14% em relação ao mês anterior. As classes de atividades em
destaque foram:
.
Extração de Pedra,
Areia e Argila (-361 postos), especialmente em Goiás (-104 postos);
.
Extração de Minerais
para Fabricação de Adubos, Fertilizantes e Outros Produtos Químicos (-109 postos),
com destaque para Minas Gerais (-42 postos);
.
Extração de Petróleo
e Gás Natural (-40 postos), principalmente no Rio de Janeiro (-28 postos);
.
Extração de Minerais
Metálicos Não-Ferrosos não Especificados Anteriormente (+50 postos), com
destaque para o Pará (+55);
.
Extração de Minério
de Ferro (+85 postos), especialmente em Minas Gerais (+103 postos);
.
Extração de Minério
de Metais Preciosos (+135 postos), com destaque para Minas Gerais (+37 postos)
e Mato Grosso (+34 postos).
TERRITÓRIO
No
recorte geográfico, verificou-se em novembro/2019 que 4 (quatro) regiões
apresentaram saldo de emprego positivo e apenas uma negativo:
.
Sudeste (+51.060
postos, +0,25%);
.
Sul (+28.995 postos,
+0,40%);
.
Nordeste (+19.824
postos, +0,31%);
.
Norte (+4.491
postos, +0,25%);
.
Centro-Oeste (-5.138
postos, -0,16%).
Em novembro/2019, 21 (vinte e uma) Unidades
Federativas (UF) registraram variação positiva no saldo de emprego e 6 (seis)
variação negativa. Ressalta-se que os maiores saldos de emprego ocorreram em:
.
São Paulo: +23.140
postos (+0,19%);
.
Rio de Janeiro:
+16.922 postos (+0,51%);
.
Rio Grande do Sul:
+12.257 postos (+0,48%).
Os
menores saldos de emprego ocorreram em:
.
Goiás: -4.587 postos
(-0,37%);
.
Mato Grosso: -2.437
postos (-0,34%);
.
Mato Grosso do Sul:
-830 postos (0,16%).
SALÁRIO
Para
o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em novembro/2019
foi de R$1.592,26 e o salário médio de desligamento foi de R$1.795,16. Em
termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), houve diminuição de -0,74%
no salário médio de admissão e aumento de +0,75% no salário de desligamento, em
comparação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano anterior,
registrou-se crescimento de +0,96% para o salário médio de admissão e de +3,08%
para o salário de desligamento.
MODERNIZAÇÃO
TRABALHISTA
Desligamento
mediante acordo entre empregador e empregado
Em
novembro de 2019, houve 15.754 desligamentos mediante acordo entre empregador e
empregado, envolvendo 11.341 estabelecimentos, em um universo de 10.248
empresas. Um total de 37 empregados realizou mais de um desligamento mediante
acordo com o empregador.
Do
ponto de vista setorial, os desligamentos por acordo distribuíram-se por
Serviços (8.147), Comércio (3.635), Indústria de Transformação (2.452),
Construção Civil (780), Agropecuária (581), Serviços Industriais de Utilidade
Pública (SIUP) (94), Extrativa Mineral (33) e Administração Pública (32).
Trabalho
Intermitente
Em
novembro de 2019, houve 17.686 admissões e 6.332 desligamentos na modalidade de
trabalho intermitente, gerando saldo de 11.354 empregos, envolvendo 4.237
estabelecimentos e 2.620 empresas contratantes. Um total de 54 empregados celebrou
mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Do
ponto de vista setorial, o saldo de emprego na modalidade de trabalho
intermitente distribuiu-se por Comércio (+6.311), Serviços (+3.136), Construção
Civil (+973), Indústria de Transformação (+820), Agropecuária (+100), SIUP
(+12), Extrativa Mineral (+6) e Administração Pública (-4).
Tabela 2 - Trabalho
Intermitente: Dez principais ocupações segundo saldo de empregos
|
|
|
|
|
|
|
CBO 2002 Ocupação
|
Total
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1
|
Assistente de Vendas
|
2.657
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2
|
Atendente de Lojas e Mercados
|
1.082
|
|
|
|
|
|
|
|
3
|
Repositor de Mercadorias
|
979
|
|
|
|
|
|
|
|
4
|
Operador de Caixa
|
554
|
|
|
|
|
|
|
|
5
|
Vendedor de Comercio Varejista
|
408
|
|
|
|
|
|
|
|
6
|
Servente de Obras
|
299
|
|
|
|
|
|
|
|
7
|
Faxineiro
|
257
|
|
|
|
|
|
|
|
8
|
Soldador
|
197
|
|
|
|
|
|
|
|
9
|
Promotor de Vendas
|
176
|
|
|
|
|
|
|
|
10
|
Embalador, a Mão
|
157
|
|
|
|
|
|
|
Fonte:
CAGED - Lei nº 4.923/1965.
Trabalho em Regime
de Tempo Parcial
Foram
registradas 6.635 admissões em regime de tempo parcial e 4.513 desligamentos,
gerando saldo de 2.122 empregos, envolvendo 3.535 estabelecimentos e 2.899
empresas contratantes. Um total de 31 empregados celebrou mais de um contrato
em regime de tempo parcial.
Do
ponto de vista setorial, o saldo de emprego em regime de tempo parcial
distribuiu-se por Comércio (+1.170), Serviços (+856 postos), Indústria de
Transformação (+46), Construção Civil (+36), Agropecuária (+16), SIUP (+3),
Extrativa Mineral (-2) e Administração Pública (-3).
Tabela 3 - Trabalho
em Regime de Tempo Parcial: Dez principais ocupações por saldo de empregos
|
|
|
|
|
|
|
CBO 2002 Ocupação
|
Total
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1
|
Operador de Caixa
|
394
|
|
|
|
|
|
|
|
2
|
Faxineiro
|
364
|
|
|
|
|
|
|
|
3
|
Repositor de Mercadorias
|
335
|
|
|
|
|
|
|
|
4
|
Assistente Administrativo
|
187
|
|
|
|
|
|
|
|
5
|
Vendedor de Comercio Varejista
|
143
|
|
|
|
|
|
|
|
6
|
Operador de Atendimento Aeroviario
|
114
|
|
|
|
|
|
|
|
7
|
Atendente de Lanchonete
|
109
|
|
|
|
|
|
|
|
8
|
Atendente de Lojas e Mercados
|
85
|
|
|
|
|
|
|
|
9
|
Embalador, a Mão
|
84
|
|
|
|
|
|
|
|
10
|
Auxiliar de Escritorio, em Geral
|
80
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fonte:
CAGED - Lei nº 4.923/1965.
Fonte: Ministério da
Economia/Secretaria do Trabalho
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-
Geração de Emprego segundo Escolaridade
Publicado em
25/11/2019
às
16:00
Reduziu
o número de trabalhadores com menos escolaridade e aumentou o número de
trabalhadores com mais escolaridade
De acordo com a RAIS, em 2018, as faixas de escolaridade mais
elevada registraram expansão no estoque de empregos, ao passo que as faixas com
escolaridade mais baixa apresentaram retração em sua quantidade de vínculos
empregatícios.
A escolaridade de Ensino Médio Completo
apresentou o maior estoque de empregos (22,7 milhões, 48,8%), seguido pelo
Superior Completo (10,7 milhões, 23%), Ensino Fundamental Incompleto (4,3
milhões, 9,3%), Fundamental Completo (4,2 milhões, 8,5%), Ensino Médio
Incompleto (2,8 milhões, 6,1%) e Ensino Superior Incompleto (1,8 milhão, 4%).
Em comparação com 2017, a expansão do
emprego concentrou-se no Superior Completo (+458 mil, +4,46%), Médio Completo
(+367 mil, +1,64%), e no Superior Incompleto (+69 mil, +3,87%). A queda no
estoque ocorreu principalmente na escolaridade Ensino Fundamental Completo
(-287 mil, -6,77%), seguido pelo Fundamental Incompleto (-169 mil, -3,76%),
Ensino Médio Incompleto (-86 mil, - 2,91%) e Analfabeto (-3 mil, -2,09%).

Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Geração de Emprego segundo Faixa Etária
Publicado em
18/11/2019
às
16:00
Diminuiu
o número de jovens entrando no mercado de trabalho e aumentou a empregabilidade
para quem tem de 30 a 49 anos
De acordo com dados da RAIS, em 2018, as
faixas etárias acima de 30 anos de idade experimentaram crescimento no estoque
de empregos, enquanto que as faixas etárias até 29 anos registraram retração em
sua quantidade de vínculos empregatícios.
A faixa etária 30-39 anos apresentou a
maior quantidade de vínculos empregatícios (14,4 milhões de empregos,
equivalente a 31,0% do estoque), seguida das faixas 40-49 anos (10,7 milhões,
23,0% do total), 50 anos ou mais (8,5 milhões, 18,3% do total), 25-29 anos (6,5
milhões de vínculos, 13,9% do universo) e até 24 anos (6,5 milhões de empregos,
13,9% do total).
Em comparação a 2017, a faixa etária 40-49
anos registrou o maior crescimento, da ordem de +258 mil empregos (+2,47%),
seguido por 50 anos ou mais (+183 mil, 2,19%), 30 a 39 anos (+83 mil, +0,57%).
A redução no estoque de empregos concentrou-se nos jovens: 25 a 29 anos (-112
mil, -1,71%) e até 24 anos (-62 mil, - 0,95%).

Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Geração de Emprego - Programa #VerdeAmarelo deve beneficiar 4 milhões de pessoas em três anos
Publicado em
13/11/2019
às
12:00
Medidas vão incentivar
contratação de jovens, microcrédito para pessoas de baixa renda e inserção de
pessoas com deficiência
Foi lançado o programa Verde e Amarelo
e a Estratégia Nacional de Qualificação em cerimônia no Palácio do Planalto. As
iniciativas devem beneficiar 4 milhões de pessoas em três anos e tem como foco
incentivar a contratação de jovens de 18 a 29 anos, a reinserção de pessoas com
deficiência e reabilitados e o microcrédito para pessoas de baixa renda.
Para incentivar as empresas a
contratarem jovens que nunca tiveram um emprego formal e que buscam o primeiro
emprego, o governo vai reduzir algumas obrigações na folha de pagamento. A
iniciativa deve abrir 1,8 milhão de vagas em três anos.
Os empregadores não vão precisar
pagar os 20% da folha de pagamento como contribuição patronal para
o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Também não precisarão pagar
as alíquotas do Sistema S e do salário-educação. A contribuição para
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) cairá de 8% para 2% e o
valor da multa poderá ser reduzido de 40% para 20%, se decidido em comum acordo
entre empregado e empregador no momento da contratação.
Todos os direitos trabalhistas
garantidos pela Constituição, como férias e 13º salário, estão mantidos. A
medida vale apenas para remunerações de até um salário mínimo e meio e apenas
para novos postos de trabalhos, com prazo de contratação de dois anos. Ou seja,
não será possível substituir um trabalhador já contratado. Essa nova modalidade
de contratação não poderá ultrapassar o limite de 20% do total de funcionários
das empresas.
Para o secretário Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, esse projeto
foca no grupo que sofre com a falta de empregos. "Essa faixa é uma faixa que
tem o dobro do índice de desemprego do restante da sociedade brasileira porque
são pessoas que tem menor qualificação e menos experiência", explicou.
A referida Medida Provisória
estabelece que, para fins da caracterização como primeiro emprego, não serão
considerados os seguintes vínculos laborais:
· menor aprendiz;
· contrato de experiência;
· trabalho intermitente; e
· trabalho avulso.
A contratação de trabalhadores na
modalidade contrato de trabalho Verde
e Amarelo será realizada exclusivamente para novos postos de trabalho e
terá como referência a média do total de empregados registrados na folha
de pagamentos entre 1º de janeiro e 31 de outubro de 2019, observado os
seguintes requisitos:
a) 20%
do total de empregados: contrato
verde amarelo, considerando este percentual em relação ao total de empregados
da folha de pagamento do mês corrente de apuração;
b)
Empresa com até 10 empregados: ficam autorizadas a contratar dois empregados na modalidade contrato
de trabalho Verde e Amarelo. Ultrapassado o limite de 10 empregados, a
empresa fica automaticamente autorizada a contratar 20% do seu quadro de
empregados, conforme alínea "a" acima.
O trabalhador contratado por
outras formas de contrato de trabalho, uma vez dispensado, não poderá ser
recontratado pelo mesmo empregador, na modalidade contrato de trabalho Verde
e Amarelo, pelo prazo de 180 dias,
contado da data de dispensa.
Havendo infração aos limites
mencionados, o contrato de trabalho na modalidade contrato de
trabalho Verde e Amarelo será
transformado automaticamente em contrato de trabalho por prazo
indeterminado.
Se em outubro/2019 o total de
empregados registrados na empresa for 30% (no mínimo) inferior ao total de
empregados registrados em outubro/2018, a empresa fica autorizada a contratar
empregados na modalidade verde
amarelo, observado o limite de 20%, sem precisar apurar a média 01/01 a
31/10/2019.
Reinserção no mercado de trabalho
O conjunto de medidas traz também
iniciativas para incentivar a contratação de pessoas com deficiência e
trabalhadores que precisaram se afastar das atividades porque sofreram
acidentes ou adoeceram.
De acordo com o secretário
Rogério Marinho, cerca de 700 mil pessoas são aposentadas por invalidez todos
os anos. Quando somadas às pessoas que sofreram acidente de trabalho ou que
possuem auxilio doença por prazo longo, são mais de 1 milhão de brasileiros por
ano afastados do trabalho. "E não temos uma política de reabilitação, de
reinserção para que elas voltem ao mercado de trabalho", afirmou. De acordo com
o Ministério da Economia, menos de 2% das pessoas que recebem benefício por
incapacidade são reabilitadas.
Qualificação profissional
No pacote de medidas, há ainda
investimento na educação profissional. A ideia é oferecer qualificação alinhada
com a necessidade das empresas. Em quatro anos, serão qualificados 4,5 milhões
de trabalhadores. A meta é que 50% desses trabalhadores ingressem no mercado de
trabalho.
As empresas vão poder fazer
parcerias com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para investir
em qualificação.
"Estamos disponibilizando
vouchers para que as empresas treinem os seus empregados. Vai ser o maior
sistema de vouchers do mundo", destacou o secretário Carlos da Costa.
O conjunto de medidas
O conjunto de medidas - que
inclui duas medidas provisórias, dois projetos de lei e um decreto - traz ainda
iniciativas para a regulamentação da gorjeta, do trabalho aos domingos e
feriados, segurança jurídica, fiscalização e medidas econômicas para recursos
trabalhistas.
Acesse o texto da Medida Provisória
905/2019, clicando
aqui
Fonte: Site do Planalto e Blog Guia Trabalhista. Com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Geração de Emprego segundo Tamanho de Estabelecimento
Publicado em
11/11/2019
às
16:00
Os
grandes estabelecimentos cresceram enquanto os pequenos retraíram
De acordo com os dados da RAIS, em 2018, o
estoque de empregos formais apresentou expansão principalmente nos
estabelecimentos com mais de 100 empregados e retração especialmente nos
estabelecimentos com menos de 10 empregados.
Os principais empregadores foram os
estabelecimentos com 1 mil ou mais de empregados (11,8 milhões de empregos,
25,4%), seguidos por aqueles com 20 a 49 empregados (5,6 milhões, 12%), 100 a
249 empregados (4,7 milhões, 10,3%), 10 a 19 empregados (4,5 milhões, 9,8%), 1
a 4 empregados (4,1 milhões, 8,9%), 5 a 9 empregados (4,1 milhões, 8,8%), 500 a
999 empregados (3,8 milhões, 8,4%), 250 a 499 empregados (3,9 milhões, 8,3%) e
50 a 99 empregados (3,8 milhões, 8,2%).
Em comparação com 2017, os estabelecimentos
com 100 a 249 empregados lideraram a expansão do estoque de vínculos
empregatícios (+122,7 mil, +2,62%), seguidos por aqueles com 50 a 99 empregados
(+100,2 mil, +2,69%), 500 a 999 empregados (+66,4 mil, +1,73%) e 250 a 499
empregados (+53,7 mil, +1,41%), seguido pelos estabelecimentos com 20 a 49
empregados (+51,8 mil, +0,93%) e 10 a 19 empregados (32,8 mil, +0,72%).
Por sua vez, a retração do estoque de
vínculos empregatícios concentrou-se nos estabelecimentos com 1 a 4 empregados
(-41, mil, -0,98%), 1 mil ou mais empregados (-20,9 mil, -0,18%) e 5 a 9 empregados
(-16,2 mil, -0,39%).

Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Geração de Emprego em 2018, por Estado
Publicado em
04/11/2019
às
14:00
Infelizmente, o RS foi o único estado
do sul do País que teve retração de emprego
Segundo
dados da RAIS, em 2018, houve crescimento do emprego em dezenove Unidades da
Federação e retração em oito.
As
quatro UFs com maior estoque de empregos eram São Paulo (28,4%, 13,2 milhões de
vínculos), Minas Gerais (10,2%, 4,7 milhões de postos de trabalho), Rio de
Janeiro (8,6%, 4,0 milhões de vínculos) e Paraná (6,6%, 3,0 milhões). Juntas,
respondem por 53,8% dos empregos formais.
Em
comparação com 2017, as UFs com maior crescimento no estoque de empregos foram
São Paulo (+119,2 mil postos, +0,91%), Minas Gerais (+49,9 mil, +1,06%), Santa
Catarina (+49,2 mil, +2,23%) e Paraná (+42,2 mil, +1,39%).
As
UFs com maior queda no estoque de empregos foram Distrito Federal (-53,6 mil, -4,30%),
Rio de Janeiro (-27,2 mil, -0,67%), Goiás (-7,7 mil, -0,51%) e Acre (-5,0 mil,
-3,80%).

Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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Geração de Emprego em 2018, segundo Região Geográfica
Publicado em
29/10/2019
às
16:00
De
acordo com dados da RAIS, em
2018, houve expansão do emprego em todas as Grandes
Regiões, à exceção da Região Centro-Oeste.
A Região Sudeste concentrou cerca de metade
do estoque do emprego formal (49,1%, 22,9 milhões de vínculos), seguida pela
Região Nordeste (18,5% do estoque, 8,6 milhões de postos de trabalho), Região
Sul (17,6%, 8,2 milhões de empregos), Região Centro-Oeste (9%, 4,2 milhões de
postos) e Região Norte (5,7%, 2,6 milhões de empregos).
Em comparação com 2017, a Região Sudeste
registrou o maior crescimento no estoque de empregos (+153.026 mil, 0,67%),
seguido pelo Nordeste (+103.586 mil, +1,21%), Sul (+89.449 mil, 1,10%) e Norte
(+25.463 mil, +0,96%). A Região Centro-Oeste apresentou redução no estoque de
empregos da ordem de -21.999 mil (-0,52%).

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Pela primeira vez no ano todos os estados tiveram saldo positivo na geração de emprego em setembro/2019
Publicado em
27/10/2019
às
14:00
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de
setembro/2019 mostram que, pela primeira vez no ano, as 27 unidades da
federação registraram saldo positivo na geração de empregos com carteira
assinada.
No mês, o Brasil gerou 157.213 vagas de empregos formais,
melhor resultado para setembro desde 2013, quando foi registrado resultado
positivo de 211.068 vagas. No acumulado dos nove primeiros meses de 2019, o
país teve a geração de 761.776 empregos, desempenho 6% melhor que o de igual
período do ano passado.
Confira aqui o desempenho de cada unidade da federação:
Amapá termina setembro com
geração de 182 novos empregos formais
Pará gera 5.297 empregos com
carteira assinada em setembro
Acre tem resultado positivo na
geração de empregos formais em setembro
Caged: Alagoas gerou 16.529
novos empregos formais em setembro
Amazonas tem resultado positivo
na geração de vagas de emprego formal em setembro
Bahia tem resultado positivo na
geração de empregos formais em setembro
Ceará criou 6.323 empregos com
carteira assinada em setembro
DF expande emprego formal e
encerra setembro com 1.539 novas vagas
Goiás abre mais de 4700 vagas de
emprego formal em setembro
Maranhão abre mais de 1700 vagas
de emprego formal em setembro
Caged: Mato Grosso do Sul gerou
917 empregos formais no mês passado
Paraíba abre mais de 3 mil vagas
de emprego formal em setembro
Pernambuco foi o segundo estado
do país que mais gerou empregos em setembro
RJ: setor de Serviços é destaque
na geração de vagas de emprego formal em setembro
Rio Grande do Norte gera 2.485
empregos com carteira assinada em setembro
Comércio lidera resultado
positivo na geração de empregos formais em setembro no RS
Rondônia tem resultado positivo
na geração de empregos formais em setembro
Roraima: Construção Civil lidera
geração de vagas de emprego formal em setembro
SC tem saldo positivo na criação
de vagas de emprego formal em setembro
SP tem saldo positivo na criação
de vagas de emprego formal em setembro
Sergipe abre mais de 3,4 mil
vagas de emprego formal em setembro
Tocantins registra saldo positivo
de emprego formal em setembro: 424 novas vagas
Fonte: MTE
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Geração de emprego, em 2018, segundo Setor Econômico
Publicado em
25/10/2019
às
14:00
De
acordo com os dados da RAIS, em 2018, houve expansão do emprego em três setores
econômicos e queda em quatro setores.
O
setor de Serviços respondia por 17,2 milhões de empregos (36,9%), seguido por Comércio
(9,2 milhões, 19,8%), Administração Pública (9,1 milhões, 19,5%), Indústria de
Transformação (7,1 milhões, 15,2%), Construção Civil (1,8 milhões, 4,0%),
Agropecuária (1,5 milhão, 3,2%), Serviços Industriais de Utilidade Pública (438
mil, 0,9%) e Extrativa Mineral (212,6 mil, 0,5%).
Em
comparação com 2017, Serviços teve o maior crescimento (+456 mil empregos,
+2,72%), seguido por Construção Civil (+22,8 mil, +1,24%), Serviços Industriais
de Utilidade Pública (+12,6 mil, +2,97%) e Extrativa Mineral (+292 empregos,
+0,14%). Por sua vez, a Administração Pública registrou maior queda no estoque
de empregos (-114,5 mil, -1,2%), seguida pelo Comércio (-11 mil, -0,12%),
Agropecuária (-9,6 mil, - 0,64%) e Indústria de Transformação (-7 mil, -0,10%).
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Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
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"Raio X" dos Empregos no RS
Publicado em
23/10/2019
às
12:00
Fonte: ME/RAIS, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil
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Brasil abre 32.140 novas vagas de emprego em maio/2019
Publicado em
29/06/2019
às
14:00
Este é o terceiro ano seguido
em que o mês apresenta saldo positivo. Com o resultado, o país acumula mais de
351 mil novos empregos no ano de 2019
O Brasil registrou a abertura de 32.140 novas vagas de trabalho com
carteira assinada em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), divulgado na quinta-feira (27/06/2019) pela Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em Brasília.
O saldo positivo de maio foi resultado de 1.347.304 admissões e
1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 novos empregos (+0,91%),
elevando para 38,761 milhões o estoque de empregos formais no país - o maior
estoque desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de
empregados com carteira assinada.
Já no acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos
postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%.
Setores
O crescimento do emprego em maio foi impulsionado pelo setor da
Agropecuária, que registrou a abertura de 37.373 novos postos, um crescimento
de 2,39% sobre o mês anterior.
Os cultivos de café (+25.369 postos) e de laranja (+7.718) foram os
destaques do setor, junto com as atividades de apoio à agricultura (+6.729
postos) e criação de bovinos (+1.683).
O segundo maior saldo de maio foi do setor de Construção Civil, com
abertura de 8.459 novos postos de trabalho.
Em seguida, aparecem os setores de Serviços, com saldo de 2.533 novas
vagas, Administração Pública (+1.004 postos) e Extrativa Mineral (+627).
Houve recuo no mês em três setores: Comércio (-11.305 postos), Indústria
da Transformação (-6.136) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-415).
Emprego regional
Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque
para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais.
Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (+6.148 vagas), Norte (+4.110) e
Nordeste (+3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (-10.935
postos).
O Caged registrou crescimento do emprego em 19 Unidades da Federação. Os
maiores saldos foram de Minas Gerais, com abertura de 18.380 novas vagas;
Espírito Santo, que abriu 9.384 postos; e São Paulo, com 6.023 novos empregos.
Entre os estados com redução no emprego, os três maiores recuos
ocorreram no Rio Grande do Sul, com o fechamento de 11.207 postos, no Rio de
Janeiro (-4.289 postos) e no Ceará (-1.428).
Modernização Trabalhista
A modalidade de trabalho intermitente respondeu pela abertura de 7.559
empregos em maio, envolvendo 2.828 estabelecimentos e 1.991 empresas
contratantes. Ao todo, 88 empregados celebraram mais de um contrato nessa
condição. Esse foi o maior saldo desde novembro de 2018, quando foram abertas
7.793 novas vagas de trabalho intermitente.
Já no regime de tempo parcial, o Caged apontou um saldo positivo de
1.377 empregos em maio, resultado de 6.343 admissões e 4.966 desligamentos, que
envolveram 3.801 estabelecimentos e 3.196 empresas contratantes.
Os desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado somaram
19.080 ocorrências no mês, relacionadas a 14.183 estabelecimentos e 12.913
empresas. Um total de 30 empregados realizou mais de um desligamento nessa
modalidade.
Fonte: Ministério da
Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho/Assessoria de Imprensa
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