-
Flexibilização de Tributos por causa da Pandemia do COVID-19
Publicado em
13/04/2020
às
12:00
O Governo vem editando nas últimas semanas diversas legislações para
flexibilizar ou postergar o vencimento de alguns tributos e encargos, sem
incidência de juros ou multa. Essa medida visa diminuir os reflexos da crise
econômica gerada nas empresas por conta do Coronavírus.
A seguir disponibilizamos uma tabela atualizada com o resumo dos
principais tributos e encargos que tiveram flexibilização de sua data de
pagamento.
SIMPLES
NACIONAL (TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO SIMPLES NACIONAL)
MÊS DE COMPETÊNCIA
|
VENCIMENTO ORIGINAL
|
NOVO VENCIMENTO
|
NOVO VENCIMENTO
|
mar/21
|
20/04/2021
|
50% EM 20/07/2021
|
50% em 20/08/2021
|
abr/21
|
20/05/2021
|
50% EM 20/09/2021
|
50% EM 20/10/2021
|
mai/21
|
21/06/2021
|
50% EM 22/11/2021
|
50% EM 20/12/2021
|
OBS. Em
2020 houve prorrogação somente dos tributos federais do Simples Nacional, que
pode ser verificado em quadros mais abaixo)
MEI
(TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS)
MÊS DE COMPETÊNCIA
|
VENCIMENTO ORIGINAL
|
NOVO VENCIMENTO
|
NOVO VENCIMENTO
|
mar/21
|
20/04/2021
|
50% EM 20/07/2021
|
50% em 20/08/2021
|
abr/21
|
20/05/2021
|
50% EM 20/09/2021
|
50% EM 20/10/2021
|
mai/21
|
21/06/2021
|
50% EM 22/11/2021
|
50% EM 20/12/2021
|
DIFAL - DIFERENÇA DE ALÍQUOTA DE ICMS NO RS
Entrada
|
Prazo original
|
Prazo prorrogado
|
Janeiro
|
23/03/2021
|
23/04/2021
|
Fevereiro
|
23/04/2021
|
24/05/2021
|
Março
|
24/05/2021
|
23/06/2021
|
TRIBUTOS DA ÁREA TRABALHISTA
FGTS - 2020
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
07/04/2020
|
6 parcelas entre jul/2020 a Dez/2020
|
abr/20
|
07/05/2020
|
mai/20
|
05/06/2020
|
Observação: 1) No caso de rescisão antes do novo
vencimento, deve ser pago o FGTS do empregado demitido; 2) Esses prazos de
recolhimento incluem o empregado doméstico;
|
FGTS - 2021
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
abr/21
|
07/05/2021
|
4 parcelas
entre set/2021 e dez/2021
|
mai/21
|
07/06/2021
|
Jun/21
|
07/07/2021
|
jul/21
|
06/08/2021
|
Observação: 1) No caso de rescisão antes do novo
vencimento, deve ser pago o FGTS do empregado demitido; 2) Esses prazos de
recolhimento incluem o empregado doméstico;
|
|
|
|
INSS PATRONAL
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
20/04/2020
|
20/08/2020
|
abr/20
|
20/05/2020
|
20/10/2020
|
Mai/20
|
20/06/2020
|
20/11/2020
|
Observações: 1)Somente para empresas do Lucro
Presumido ou Lucro Real; 2)INSS descontado dos empregados e retenções não
tiveram o vencimento alterado.
|
|
|
|
INSS PATRONAL - Empregador Doméstico
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
07/04/2020
|
07/08/2020
|
abr/20
|
07/05/2020
|
07/10/2020
|
Mai/20
|
05/06/2020
|
06/11/2020
|
Observações: INSS descontado dos empregados e
retenções não tiveram o vencimento alterado.
|
TRIBUTOS DA ÁREA FISCAL
SIMPLES NACIONAL - PARTE FEDERAL
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
20/04/2020
|
20/10/2020
|
abr/20
|
20/05/2020
|
20/11/2020
|
mai/20
|
22/06/2020
|
21/12/2020
|
OBS: A Guia DAS para pagamento do Simples
Nacional será dividida em duas guias, pois os vencimentos dos tributos
federais são diferentes dos vencimentos dos tributos estaduais e municipais
(ICMS e ISSQN).
|
|
|
|
SIMPLES NACIONAL - ICMS E ISS
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
20/04/2020
|
20/07/2020
|
abr/20
|
20/05/2020
|
20/08/2020
|
mai/20
|
22/06/2020
|
21/09/2020
|
OBS: A Guia DAS para pagamento do Simples
Nacional será dividida em duas guias, pois os vencimentos dos tributos
federais são diferentes dos vencimentos dos tributos estaduais e municipais
(ICMS e ISSQN).
|
|
|
|
SIMPLES NACIONAL - MEI
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
20/04/2020
|
20/10/2020
|
abr/20
|
20/05/2020
|
20/11/2020
|
mai/20
|
22/06/2020
|
21/12/2020
|
|
|
|
PIS E COFINS
|
Mês de Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mar/20
|
24/04/2020
|
25/08/2020
|
abr/20
|
25/05/2020
|
23/10/2020
|
mai/20
|
25/06/2020
|
25/11/2020
|
IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
QUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
|
Quota
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
1ª
|
30/04/2020
|
30/06/2020
|
2ª
|
29/05/2020
|
30/07/2020
|
3ª
|
30/06/2020
|
31/08/2020
|
4ª
|
30/07/2020
|
30/09/2020
|
5ª
|
31/08/2020
|
30/10/2020
|
6ª
|
30/09/2020
|
30/11/2020
|
7ª
|
30/10/2020
|
30/12/2020
|
8ª
|
30/11/2020
|
29/01/2021
|
OBS: O prazo de entrega da Declaração de Imposto
de Renda Pessoa Física foi alterado para 30/06/2020.
|
TRIBUTOS MUNICIPAIS - PORTO ALEGRE (RS)
ISSQN DE AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS
|
Competência
|
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
Ano 2020
|
Março/2020
|
Outubro/2020
|
Ano 2020
|
Abril/2020
|
Novembro/2020
|
Ano 2020
|
Maio/2020
|
Dezembro/2020
|
OBS: O ISSQN das empresas não sofreu postergação
de vencimentos.
|
PARCELAMENTOS DE TRIBUTOS FEDERAIS (Inclusive
do Simples Nacional e de Contribuições Previdenciárias)
Vencimento Original
|
Novo Vencimento
|
mai/20
|
31/08/2020
|
jun/20
|
30/10/2020
|
jul/20
|
30/12/2020
|
TRIBUTOS QUE AINDA NÃO FORAM POSTERGADOS
ÁREA TRABALHISTA:
- INSS descontado dos empregados;
- INSS Retido nos Serviços Tomados;
- INSS Individual (autônomos e profissionais liberais);
- Parcelamentos de FGTS.
TRIBUTOS FEDERAIS:
- IRPJ para empresas tributadas pelo Lucro Real, Presumido e Arbitrado;
- CSLL para empresas tributadas pelo Lucro Real, Presumido e Arbitrado;
- IPI para empresas tributadas pelo Lucro Real, Presumido e Arbitrado;
- PIS, COFINS, CSLL e IRF retidos na Fonte;
TRIBUTOS ESTADUAIS (RS):
- ICMS RS das empresas enquadradas na categoria geral;
- ICMS Substituição Tributária;
- ICMS Antecipação;
- Parcelamentos de ICMS.
TRIBUTOS MUNICIPAIS (PORTO ALEGRE):
- ISSQN das empresas;
- ISSQN Retido nos Serviços Tomados;
- ISSQN Parcelamentos.
Data da última atualização: 25/03/2021. Elaborado
pela M&M Assessoria Contábil
Gostou da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com
os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash,
clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e assim você
acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
eSocial permitirá que empresas compensem créditos tributários
Publicado em
24/07/2018
às
14:00
A compensação tributária unificada será
aplicável somente às pessoas jurídicas que utilizarem o eSocial para a apuração
das contribuições previdenciárias
A
empresas que aderiram ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) na primeira etapa poderão
usufruir das vantagens da chamada compensação cruzada, que prevê a
possibilidade de fazer a compensação previdenciária com quaisquer tributos federais.
Destaca-se que a unificação dos regimes jurídicos de compensação tributária
(créditos fazendários e previdenciários) relativamente às pessoas jurídicas que
utilizarem o eSocial para apuração das contribuições foi implantada pela Lei nº
13.670, de 30 de maio de 2018, a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº
11.457, de 2007, nos termos daquela lei.
A compensação tributária unificada será aplicável somente às pessoas jurídicas
que utilizarem o eSocial para a apuração das referidas contribuições. As empresas
que utilizarem o eSocial poderão, inclusive, efetuar a compensação cruzada
(entre créditos e débitos previdenciários ou fazendários), observadas as
restrições impostas pela legislação decorrentes da transição entre os regimes.
O regime de compensação efetivado por meio de informação em GFIP não será
alterado para as pessoas jurídicas que não utilizarem o eSocial. Portanto,
apenas as empresas que completarem todo o processo de implantação do eSocial
farão jus ao benefício.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Lançado o Manual sobre Tributação das Indústrias Extrativas
Publicado em
19/07/2018
às
16:00
O documento é destinado a prover orientação
aos países ricos em recursos naturais sobre aspectos políticos e
administrativos da tributação de empreendimentos nas indústrias extrativas
Na 16ª
Sessão do Comitê de Especialistas em Cooperação Internacional em Matérias
Tributárias da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrida em Nova Iorque, de
14 a 17 de maio de 2018, foi lançado o Handbook sobre Tributação das Indústrias
Extrativas da ONU.
O
documento é destinado a prover orientação aos países ricos em recursos naturais
sobre aspectos políticos e administrativos da tributação de empreendimentos nas
indústrias extrativas, inclusive sobre grupos multinacionais, além de outras
empresas, locais ou internacionais, acessórias a esse tipo de negócio.
O
texto dirige-se à assimetria de informações entre governos e indústria,
especialmente nos países em desenvolvimento, agravada pelas dificuldades
orçamentárias e de qualificação de recursos humanos. Abordando os temas
selecionados por relevância, busca entregar um esboço básico dos desafios e
oportunidades que serão encontrados na modelagem necessária a uma tributação
justa e eficiente desse setor.
Os
especialistas envolvidos na execução desse projeto refletem a diversidade da
representação dos países na ONU, contando com representantes de governos, das
administrações tributárias, bem como da iniciativa privada.
Acesse
o Handbook, clicando aqui.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
-
Receita disciplina novo prazo do PRR - Programa de regularização Tributária Rural
Publicado em
27/06/2018
às
12:00
Órgão
estabelece os critérios para adesão ao parcelamento até 30 de outubro de 2018
A Receita Federal do Brasil (RFB) alterou a Instrução Normativa (IN) nº 1.784/18, para adequá-la ao
novo prazo para adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR)
estabelecido pela Medida Provisória nº 834/18.
Assim, os interessados em aderir ao parcelamento têm até 30 de outubro de 2018
para protocolar o requerimento de adesão na unidade da Receita Federal do
Brasil de seu domicílio tributário e pagar a primeira parcela. No mesmo prazo,
terão de desistir de recursos administrativos, comprovar desistência de ações
judiciais e incluir dívidas que estavam sendo discutidas judicialmente no
pedido de adesão. Quem aderiu ao programa antes de 18 de abril de 2018 e
pretende usar prejuízo fiscal para compensar parte do débito também terá de
comparecer na Receita Federal do Brasil para indicar os referidos créditos até
a data-limite.
O ingresso no PRR implica o pagamento de uma entrada correspondente a 2,5% do
valor da dívida consolidada, sem qualquer redução, que pode ser parcelada em
duas vezes, com vencimento em 30 de outubro e 30 de novembro. Livre de juros e
de multas, o débito restante pode ser dividido em até 176 meses.
As novas regras constam da IN nº 1.811/18,
publicada dia 20/6/2018.
Fonte: Contas em Revistas
-
Brasil e Suíça assinam acordo para evitar a dupla tributação
Publicado em
31/05/2018
às
16:00
O acordo busca estimular os fluxos de
investimentos produtivos recíprocos, fortalecer as relações comerciais
bilaterais e combater o planejamento tributário
O
secretário da Receita Federal , auditor-fiscal Jorge Rachid, e o embaixador da
Suíça no Brasil, Andrea Semadeni, assinaram em Brasília uma Convenção para
Eliminar a Dupla Tributação em Relação aos Tributos sobre a Renda e Prevenir a
Evasão e a Elisão Fiscais entre a República Federativa do Brasil e a
Confederação Suíça.
A
Convenção introduz limites às competências tributárias dos países contratantes,
eliminando ou minimizando as possibilidades de dupla tributação da renda e traz
maior segurança aos negócios em geral. Em linha com os compromissos assumidos
pelo País no âmbito do G20, o novo acordo incorpora os padrões mínimos do
Projeto sobre a Erosão da Base Tributária e Transferência de Lucros (Projeto
BEPS) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem
como outras recomendações relevantes do Projeto. Incluiu-se também artigo
específico de combate à elisão fiscal e ao uso abusivo do acordo.
A
assinatura reflete os esforços do País para ampliar e modernizar a sua rede de
acordos tributários diante de um contexto de crescente mobilidade das
atividades comerciais e de internacionalização das empresas. Deriva também de
um maior entendimento mútuo que resultou, em 23 de novembro de 2015, na
assinatura de um acordo para o intercâmbio de informações sobre matéria
tributária. Esse processo de progressivo estreitamento da cooperação entre os
países no âmbito tributário possibilitou ainda a assinatura, em 18 de novembro
de 2016, de uma declaração conjunta para o intercâmbio automático de
informações fiscais.
A
importância do acordo para o Brasil decorre da expressiva participação suíça no
comércio internacional de bens e serviços com o País, e no cenário de
investimentos, com presença sólida em setores relevantes da economia
brasileira. A Suíça ocupa a sexta posição dentre os países que mais investem no
Brasil, com montantes da ordem de US$ 22 bilhões (dados de 2016), e um acordo
desse tipo com a Suíça figura entre as principais demandas do setor privado
brasileiro. Uma vez em vigor, será o 34º instrumento dessa natureza a compor a
rede brasileira de acordos.
Busca-se, com a celebração desse tipo de acordo, estimular os fluxos de
investimentos produtivos recíprocos entre os países e fortalecer as relações
comerciais bilaterais, ao tempo em que se combate o planejamento tributário e
as possibilidades de uso abusivo do tratado.
O novo acordo contribuirá dessa forma para o movimento de internacionalização
das empresas brasileiras que se tem observado em anos recentes, além de
fortalecer ainda mais os investimentos suíços no Brasil.
Assinatura
Após
assinatura do documento, o secretário Jorge Rachid destacou a importância
do mesmo tanto para as empresas brasileiras com negócios na Suiça como as
daquele país que atuam no Brasil, "tanto para evitar a elisão fiscal, como
seu significado em termos de segurança no campo tributário".
Segundo Rachid, o acordo assinado hoje vem complementar o já assinado entre os
dois países em 2015, para evitar a elisão fiscal, e o posterior, firmado em
2016, que permite a troca automática de informações fiscais. "Este é um momento
muito importante para nós, uma vez que a Suiça é um dos países que mais
investem no Brasil", destacou o secretário.
Embaixador
O embaixador Andrea Semadeni destacou a importância da assinatura do Acordo
para a Suiça. "Este é também um momento importante para nós, pois a falta de um
acordo de dupla tributação entre os dois países era uma das maiores queixas das
empresas suiças". Na sua opinião, o Acordo vai fortalecer ainda mais o
relacionamento comercial entre os dois países, que será ainda mais fortalecido
"com a vinda ao Brasil em julho de nosso ministro das Finanças".
Assista aqui à
entrevista do secretário da Receita Federal, auditor-fiscal Jorge Rachid,
e do embaixador da Suíça no Brasil, Andrea Semadeni.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Prazo para adesão com benefício ao Compensa RS é antecipado
Publicado em
07/04/2018
às
12:00
Para garantir o benefício de redução da multa para 25% do valor do
imposto e dos juros em 40%, os interessados enquadrados nessa situação devem
aderir ao programa até o dia 27 deste mês
Destinado a permitir a
compensação de débitos inscritos em dívida ativa com precatórios vencidos do
Estado, o programa Compensa - RS teve um de seus prazos alterados com a
publicação do Decreto nº 53.996, nesta quarta-feira (4/4/2018), no DOE (Diário
Oficial do Estado do RS). Trata-se dos casos de contribuintes autuados por
utilização de créditos de precatórios diretamente na GIA mensal (Guia de
Informação e Apuração do ICMS), sem previsão legal. Para garantir o
benefício de redução da multa para 25% do valor do imposto e dos juros em 40%,
os interessados enquadrados nessa situação devem aderir ao programa até o dia
27 deste mês. Após esta data, os benefícios são perdidos, mas a compensação
segue sendo possível. Anteriormente, o vencimento determinado era 7 de maio de
2018.
Para as demais possibilidades, os prazos seguem inalterados. A solicitação da
compensação pode ser efetuada desde o dia 22 de março de 2018, quando foi
publicado Decreto assinado pelo Governador José Ivo Sartori instituindo o
Programa. Outro benefício existente é referente à redução de juros para débitos
de ICMS declarado em GIA, válido para os interessados que realizarem a adesão
ao Programa entre os dias 16 de abril a 16 de julho de 2018. Nessa
circunstância, o abatimento varia entre 30%, 25% e 20%, conforme os percentuais
e os períodos de pagamento das dívidas.
O PROGRAMA
Instituído pelo Decreto
nº 53.974/2018, o Compensa - RS é uma oportunidade para as pessoas físicas e
jurídicas quitarem ou abaterem suas dívidas, de natureza tributária ou de outra
natureza, por meio do encontro de contas entre os valores devidos e os valores
que lhe são devidos pelos entes públicos (precatórios). Para o Estado, a
iniciativa possibilita o ingresso de recursos nos cofres públicos e reduz o
estoque de precatórios vencidos, que precisa zerar, por obrigação
constitucional, até o ano de 2024. A dívida do governo com precatórios
atualmente é de cerca de R$ 12 bilhões. Já a dívida ativa com o Estado supera a
marca de R$ 43 bilhões, dos quais R$ 37 bilhões foram inscritos até 25 de março
de 2015, período de corte para adesão ao programa.
O débito inscrito em dívida ativa pode ser compensado em até 85% do seu valor
atualizado, com o restante devendo ser pago aos cofres públicos. Como condição
para adesão, o devedor deve pagar 10% do débito em dinheiro, em até três
parcelas. Os 5% restantes podem ser parcelados em até 60 vezes. É possível
indicar mais de um débito para compensar com o precatório ou usar mais de um
precatório na operação. Os procedimentos podem ser realizados no site da
Secretaria da Fazenda do RS (www.fazenda.rs.gov.br), clicando em "Compensação
de Dívida Ativa com Precatórios".
REGRAS E CRITÉRIOS
Entre as condições para
a compensação estão a de que o precatório seja devido apenas pelo Estado, suas
autarquias ou fundações, estando vencido na data do oferecimento à compensação.
Ele também não pode servir de garantia de débito diverso ao indicado.
Quanto à dívida ativa, ela deve ter sido inscrita até 25 de março de 2015 e não
pode ser objeto de qualquer impugnação ou recurso (ou, caso seja, deve haver
expressa renúncia). Ela também não deve estar com a exigibilidade suspensa -
exceto na hipótese de parcelamento, e deve ter o valor correspondente a 10% do
seu montante pago em até três parcelas. Além disso, o devedor terá que recolher
em dia os valores declarados em Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA),
assim como os valores relativos a parcelamentos anteriores, até que se efetive
a compensação.
COMO FAZER A
COMPENSAÇÃO?
1)
O contribuinte deverá ir ao setor de precatórios do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul (TJRS) e solicitar uma certidão específica para fins de compensação
com Dívida Ativa. Tal certidão conterá os dados dos credores originários, das
cessões, e os respectivos valores, discriminadamente.
2) De posse da certidão, o requerente deverá efetuar a
solicitação via e-CAC, para empresas com inscrição estadual na Secretaria da
Fazenda do Rio Grande do Sul (SEFAZ-RS), ou via acesso público nos serviços do
site www.receita.fazenda.rs.gov.br (Débitos e Parcelamentos -
Compensação de Precatórios com Dívida Ativa).
3) Após o preenchimento dos dados de identificação, dos
dados do precatório, da seleção dos débitos a serem compensados, da anexação
dos documentos e da confirmação dos dados, o contribuinte deverá imprimir o
pedido, bem como a Guia de Arrecadação para pagamento dos 10% (ou da primeira
parcela de três).
4) Caso opte pelo pagamento parcelado dos 10%, deverá
emitir as guias no site e efetuar o pagamento da segunda e terceira parcelas em
30 e 60 dias, respectivamente.
5) Após a confirmação do pagamento da inicial, a PGE
iniciará a análise do pedido, das cessões, dos processos judiciais, etc. Tendo
sido homologado o pedido de compensação, este será remetido para as áreas
competentes da SEFAZ-RS, para baixa do saldo dos créditos, transferências
legais, registros contábeis e posterior devolução à PGE.
6) A finalização do processo se dará no TJRS, com o
registro dos fatos e baixa dos saldos dos precatórios devidos pelo Estado.
Enquanto pendente de análise o pedido, será expedida Certidão de Situação
Fiscal Positiva com Efeitos de Negativa para os débitos que dele fizerem parte.
7) Após a compensação, o devedor será noticiado para pagar
ou parcelar o saldo remanescente no prazo de 30 dias. Decorrido o prazo e não
ocorrendo a regularização da dívida, será expedida Certidão de Situação Fiscal
Positiva de Débitos.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Código de Classificação Fiscal de Mercadorias - Compêndio com soluções de consultas com disciplina para 1.521 mercadorias
Publicado em
06/04/2018
às
14:00
O Centro de Classificação de Mercadorias
(Ceclam) divulgou seu Compêndio de Ementas atualizado até abril de 2018,
totalizando 1.521 mercadorias classificadas em 1.348 Soluções de Consulta e em
105 Soluções de Divergência
O
Compêndio de Ementas traz informações sobre as descrições e os códigos de
classificação fiscal de cada uma das mercadorias classificadas pelo Ceclam
desde o início de seu funcionamento, em julho de 2014, e está disponível no
sítio da Receita Federal do Brasil na internet, no endereço http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/classificacao-fiscal-de-mercadorias/compendio-ceclam-abril2018.pdf
Ressalta-se
que, conforme art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.464/2014, as soluções de
consulta e de divergência do Ceclam, a partir da data das respectivas
publicações, têm efeito vinculante no âmbito da Receita Federal e respaldam
qualquer sujeito passivo que as aplicar, independentemente de ser o consulente,
sem prejuízo de que a autoridade fiscal, em procedimento de fiscalização,
verifique os efetivos enquadramentos.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
-
PROMULGADA CONVENÇÃO PARA TROCA DE INFORMAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Publicado em
08/09/2016
às
13:00
Com a
publicação do Decreto nº 8.842/16, foi promulgada a
Convenção Multilateral sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria
Tributária, que é a mais completa ferramenta para troca internacional de dados
fiscais.
Desenvolvido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e
pelo Conselho da Europa em 1988 e aperfeiçoado em 2010, o acordo já foi
assinado por 103 nações e ratificado por 86 delas. Ele visa proporcionar
assistência administrativa para prevenção e combate a ilícitos tributários
iniciados a partir de 1º de janeiro próximo.
No Brasil, a Convenção entra em vigor em 1º de outubro de 2016.
Fonte: Contas em Revista
-
Receita esclarece efeito da revogação da legislação que tratava das multas incidentes sobre os valores constantes em pedidos de ressarcimento
Publicado em
26/08/2016
às
13:00
Ato Declaratório Interpretativo adota a
retroatividade benigna para as multas revogadas
A
Receita Federal publicou em 26/08/2016, no Diário Oficial da União, o Ato
Declaratório Interpretativo (ADI) nº 8, de 2016. A norma define que, com a
revogação da legislação que previa a multa isolada de 50% sobre o valor do
crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido, não serão
mais cobrados os débitos referentes às multas lançadas que estejam no âmbito do
órgão, ainda que o pedido de ressarcimento tenha sido efetuado durante a
vigência da norma revogada.
O
entendimento decorre do "princípio da retroatividade benigna".
O ADI
disciplina ainda que os valores relativos às multas já extintas não são
passíveis de restituição.
Acesse
a norma aqui
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
Passivo fictício caracteriza omissão de receitas
Publicado em
19/08/2016
às
17:00
Caracteriza-se
como omissão de receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da
presunção, a manutenção no passivo de obrigações cuja exigibilidade não seja
comprovada por meio de documentação hábil e idônea, que deve ser mantida em boa
guarda pelo contribuinte enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam
pertinentes.
No lançamento de
ofício, será aplicada multa de 75% sobre a totalidade ou diferença de imposto
ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de
declaração e nos de declaração inexata. A multa no percentual de 50% só se
aplica isoladamente nos casos de descumprimento de obrigação acessória, como
nos casos de falta de recolhimento de estimativas obrigatórias.
Fonte: ACÓRDÃO DRJ/RJO Nº 80181, 29 MARÇO 2016
-
Omissão de Receitas - Características - Presunção - Defesa
Publicado em
26/07/2016
às
18:00
Caracteriza omissão
de receita ou de rendimentos, inclusive ganhos de capital, a falta de emissão
de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, no momento da efetivação das
operações de venda de mercadorias, prestação de serviços, operações de
alienação de bens móveis, locação de bens móveis e imóveis ou quaisquer outras
transações realizadas com bens ou serviços, bem como a sua emissão com valor
inferior ao da operação.
PRESUNÇÃO
Presume-se omissão
no registro de receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da
presunção, a ocorrência das seguintes hipóteses:
1 - a indicação na
escrituração de saldo credor de caixa;
2 - a falta de
escrituração de pagamentos efetuados;
3 - a manutenção no
passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada.
ARBITRAMENTO
Provada a omissão de
receita, por indícios na escrituração do contribuinte ou qualquer outro
elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor
dos recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da
sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou pelo acionista
controlador da companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos
não forem comprovadamente demonstradas.
NOTIFICAÇÃO
A autoridade
determinará o valor do imposto e do adicional a serem lançados de acordo com o
regime de tributação a que estiver submetida à pessoa jurídica no período de
apuração a que corresponder a omissão de receita.
DEFESA
Entretanto, o que se
verifica, em boa parte dos casos de notificação por arbitramento de omissão de
receita, são abusos da autoridade fiscalizadora, ao extrapolar os critérios
previstos na legislação para proceder ao lançamento.
Por exemplo, improcede
a autuação com base em com base em omissão de receitas por existência de
depósitos bancários não contabilizados quando a fiscalização não logra
demonstrar cabalmente a existência da omissão.
Não cabe autuação
baseada em meros indícios. Para efeito de determinação da receita omitida,
neste caso, os créditos devem analisados individualizadamente, observado que
não serão considerados os decorrentes de transferência de outras contas da
própria pessoa jurídica.
Citamos algumas
decisões na esfera administrativa sobre o assunto:
PRESUNÇÃO DE OMISSÃO
DE RECEITAS - FALTA DE COMPROVAÇÃO DE COMPRAS EFETUADAS
-
Não
se admite a presunção de omissão de receitas que esteja baseada exclusivamente
nas diferenças apuradas entre os totais mensais faturados pelo fornecedor e os
totais mensais contabilizados pelo contribuinte, tendo em vista que esta
diferença se explica pelo fato da escrituração das compras é feita pela
interessada na data do efetivo recebimento das mercadorias e não na data do
faturamento. (Acórdão nº 105-14.402, 1º CC/5ª Câmara, publ. 18/10/2004)
OMISSÃO DE RECEITAS
-
O lançamento requer prova segura da
ocorrência do fato gerador do tributo. A constatação de omissão de receitas
pela pessoa jurídica, deve ser devidamente comprovada pela fiscalização,
através da realização das verificações necessárias à obtenção dos elementos de
convicção e certeza indispensáveis à validação do crédito tributário. (Acórdão
nº 103-21.437, 1º CC/3ª Câmara, publ. 24/12/2003)
OMISSÃO DE RECEITA -
FALTA DE INTERNAÇÃO DE NUMERÁRIO NA CONTABILIDADE - TRÂNSITO DE RECURSOS
FINANCEIROS SEM CONOTAÇÃO DE RECEITA - GESTÃO DE NEGÓCIOS -
A
mera passagem de recursos pela contabilidade em face de certo contrato de
gestão não caracteriza percebimento de receita tributável na empresa gestora.
(Acórdão nº 103-21.325, 1º CC/3ª Câmara, publ. 23/09/2003)
OMISSÃO DE RECEITA
OPERACIONAL - HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA NÃO CONFIGURADA -
O
confronto entre a movimentação bancária contabilizada e a receita auferida,
principalmente nos postos de gasolina quando reconhecidamente existe a chamada
'troca de cheques' em fins de semana para atendimento à clientela e
fornecimento de capital de giro, não é suficiente para caracterizar o desvio de
receita por parte da pessoa jurídica, sendo necessário maior aprofundamento na
investigação para a comprovação da omissão, sob pena da tributação meramente
sobre depósitos bancários. Recurso provido. (Acórdão nº 01-02.877, CSRF/1ª
Turma, sessão de 13/03/2000)
Fonte: Portal
Tributário
-
Importação de Software - IRRF, CIDE, PIS e Cofins- Importação
Publicado em
25/07/2016
às
11:00
Receita Federal publica Solução de Consulta Vinculada que trata da
tributação de importação de software
Para a Receita
Federal as remessas para o exterior, a título de pagamento pela utilização de
software de gestão de relacionamento configura prestação de serviços, portanto
devem ser tributadas pelo IRRF, CIDE/Royalties, PIS-Importação e
Cofins-Importação.
A decisão foi
publicada hoje no Diário Oficial da União (09/05), através da Solução de
Consulta Vinculada nº 3.001/2016
De acordo com a
Solução de Consulta Vinculada nº 3.001/2016, as remessas para o exterior em
pagamento pela utilização, remota de infraestrutura da rede mundial de
computadores (internet), de software de Gestão de Relacionamento com o Cliente
constituem-se remuneração pela prestação de serviços técnicos e estão sujeitas
à incidência:
- do IRRF à alíquota
de 15% (quinze por cento);
- da CIDE/Royalties;
- do PIS-Importação;
e
- da
Cofins-Importação.
Confira:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=09/05/2016&jornal=1&pagina=52&totalArquivos=216
Fonte: Siga
o Fisco
-
A Responsabilidade Criminal do Contador no crime de Sonegação Fiscal
Publicado em
14/07/2016
às
11:00
O delito é apenado com multa e reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
O ordenamento
jurídico prevê diversos crimes tributários e, dentre eles, o delito de
sonegação fiscal, consoante o art. 1º, da Lei 8.137/90, verbis:
Art. 1°
Constitui
crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição
social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I
-
omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II
-
fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III
-
falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou
qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV
-
elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva
saber falso ou inexato;
V
-
negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento
equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço,
efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
O delito é apenado
com multa e reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
A regra supracitada
é complementada pelo art. 11, da mesma Lei, o qual dispõe que "quem, de
qualquer modo, concorre para os crimes definidos nessa lei, incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade."
Análise conjugada
destes dois dispositivos legais permite concluir que, na atual conjuntura,
admite-se a responsabilização criminal do contador que, no exercício de seu
mister, desenvolva técnicas de elisão fiscal praticadas através de condutas que
ludibriem ou induzam o fisco em erro.
Evidentemente, essa
responsabilidade criminal é subjetiva, o que significa dizer que "depende
sempre da efetiva participação do acusado no cometimento do ilícito"
(MACHADO, 2002, p. 81). Em outras palavras, o ordenamento jurídico não admite a
responsabilização penal objetiva. Assim, nem sempre a atuação
profissional do contador que culmina com lesão ao fisco acarreta,
necessariamente, na existência de crime tributário.
Em sede
jurisprudencial, é possível identificar algumas situações distintas a
evidenciar o limite da responsabilização criminal na atuação do contador. Uma
delas diz respeito ao contador que, trabalhando para uma empresa, presta
informações errôneas ao fisco - sem o conhecimento e consentimento dos sócios
da empresa -, que acarretam na obtenção de vantagem fiscal indevida para a
pessoa jurídica. Nesta hipótese, pode-se reconhecer como penalmente relevante
sua conduta, se praticada de forma deliberada, livre e consciente (na
modalidade dolosa):
"Lei nº 8.137/90 -
Sonegação de tributo estadual - Simples condição de proprietário da
empresa que seria beneficiada com a sonegação é insuficiente para o
reconhecimento da responsabilidade penal se o próprio contador da empresa
assume ser o responsável pela transmissão de informações para autoridades fazendárias -
Ausência de prova de que o réu tivesse agido com intenção de lesar o fisco -
Absolvição bem decretada - Sentença mantida - Recurso improvido." (TJ/SP -
ApCrim 16.388-86.2004.8.26.0050) - g.n. -
A jurisprudência não
admite, por outro lado, a responsabilidade penal culposa (neste sentido,
cf.: TJ/DF - ApCrim 234080220108070001, Rel. Des. João Batista
Teixeira, DJe 13.3.2012), sendo ainda possível cogitar, em decorrência de
diversas regras administrativas que envolvem o direito tributário, da existência
de erro inevitável na atuação do contador, passível de exclusão da conduta
delituosa:
"Diante do
emaranhado legislativo tributário, não seria difícil ao agente, de boa-fé e de
forma escusável, errar quanto à circunstância fática do delito, por exemplo,
acreditando que a emissão de determinado documento deva ser feita da forma 'x'
e não 'y'; ou que determinada operação deva ou não ser escriturada,
caracterizando o erro de tipo. Também é possível se observar erro de proibição,
quando o agente, por erro na análise da legislação tributária, acredita estar
amparado por circunstância caracterizadora de isenção fiscal, imunidade
tributária ou outro privilégio fiscal, como, por exemplo, quando deixa de
lançar tributo sobre determinada operação acreditando se tratar de operação
isenta. (SILVA; BONINI; LAVORENTI, 2010, p. 240)".
Outra situação é
passível de ser representada pela conduta do contador que, ao receber
informações prestadas pelo seu cliente e aparentemente fidedignas,
repassa-as ao fisco, causando prejuízos fiscais ao Estado (e consequente
proveito econômico à empresa). Se o contador não possui absolutamente
nenhum meio de identificar a fraude praticada pelo seu cliente e, igualmente,
não se locupletou financeiramente desta fraude ao fisco, conclui-se pela
ausência de responsabilidade criminal do contador:
"(.) Inadmissível a
responsabilização do contador da empresa, pois somente o apelante, sendo
sócio-proprietário, obteve proveito econômico com a sonegação fiscal - Eventual
infração ética por parte do contador, que não isenta o apelante da
responsabilidade penal, por ser o único beneficiário das fraudes. (.)." (TJ/SP
- ApCrim 990.08.017399-5, Rel. Des. Djalma Rubens Lofrano Filho, julg.
25.8.2008).
O quadro abaixo
elucida as situações acima referidas:
Não se deve
descurar, por fim, que os Tribunais somente reconhecem o crime tributário
praticado pelo contador em hipóteses nas quais o dolo (vontade
livre e consciente) é comprovado. Havendo dúvida, a absolvição é medida de
rigor:
"PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL.
SONEGAÇÃO FISCAL. DOLO NÃO COMPROVADO. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. 1. Não obstante a
materialidade delitiva encontrar-se sobejamente comprovada, não restou
demonstrado que os apelados tenham agido com o dolo de lesar o fisco federal.
2. Todas as declarações colhidas apontam no sentido de que o acusado (.),
encarregava-se tão-somente da contabilidade visando a tributação estadual de
ICMS, deixando para o proprietário os assuntos relativos aos tributos federais.
(.)3. O fato do nome do apelado (.) constar das declarações apresentadas à
Receita Federal, ao lado do nome do responsável perante a SRF (.), não tem o
condão de, por si só, sustentar a emissão de um decreto condenatório contra
ele, porquanto não se desincumbiu a acusação de comprovar que o mesmo tenha
concorrido efetivamente para a supressão dos tributos. (.) 6. Não
comprovado o dolo em fraudar o fisco por parte dos acusados, não merece reforma
a r. sentença a quo, que os absolveu da prática do crime capitulado no art.1º,
inciso I, da Lei n. 8.137/90." (TRF-1 - ApCrim 2005.35.00.013296-3,
Rel. Des. Mário César Ribeiro, DJ 30.4.2009) - g.n. -
Fonte: Canal Ciências
Criminais/Bruno Milanez
-
Soluções fiscais previnem ações do fisco
Publicado em
08/07/2016
às
11:00
Também cabe
a nós dialogar com o fisco, ou ajudar nossos clientes contribuintes a fazê-lo, de
forma o obter dos fiscos federal, estaduais e municipais uma atuação mais justa
e adequada à realidade das empresas e do país.
Oferecer
conformidade legal e eficiência aos processos fiscais e tributários das grandes
às pequenas empresas de diferentes segmentos. Este é o objetivo da Synchro
Solução Fiscal Brasil, uma das maiores empresas provedoras de soluções fiscais
do País, que hoje reúne uma carteira de mais de 400 grupos econômicos, 14 mil
usuários e 44 mil estabelecimentos fiscais. Desde 1991, a Synchro desenvolve
sistemas que respondem com inteligência às necessidades do complexo cenário
fiscal brasileiro.
Em entrevista à Revista
Dedução, o presidente da Synchro, Ricardo Funari, comenta
que as soluções da empresa são concebidas para assegurar conformidade e
desempenho à totalidade dos processos da cadeia tributária fiscal, a partir do
monitoramento da legislação até o armazenamento das obrigações nos prazos
legais (end to end) e são integradas de forma transparente aos
principais sistemas de gestão do mercado, seja na modalidade cloud(na
nuvem) ou on premise (na casa do cliente).
As soluções fiscais
geralmente têm caráter preventivo?
A maior parte das
nossas soluções têm, sim, um caráter preventivo, ou seja, procuram assegurar
conformidade ao longo de toda a cadeia de processos, minimizando os erros nas
declarações e tributos recolhidos/compensados ao final da linha. Temos também
uma solução de auditoria que começa a ser usada por algumas empresas visando
antecipar as verificações do Fisco e prevenir autuações. Lembro que a missão da
Synchro é prover conformidade legal para uma ordem social mais justa. No Brasil
o desafio da conformidade (compliance em inglês) é mais difícil do
que na imensa maioria dos países pela extensão, complexidade e volatilidade
(frequência de mudanças) da legislação.
Os empresários
brasileiros, de todos os portes e segmentos, devem utilizar sistemas de
prevenção?
Devido ao alto grau
de informatização e aparelhamento crescente do fisco, os órgãos arrecadatórios
têm, cada vez mais, condições de verificar irregularidades, tanto nos grandes
quanto nos pequenos contribuintes. Mas, considerando que menos de 0,01% do
total de contribuintes inscritos no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas
(CNPJ) responderam em 2015 por 61% da arrecadação total, o foco do Fisco
continua sendo o grande contribuinte.
A Synchro desenvolve
produtos também para as pequenas e médias empresas?
Sim, nossos produtos
são voltados às empresas de todos os portes, inclusive às pequenas e médias,
mas o modelo de distribuição e atendimento varia conforme o tamanho da empresa:
Vendemos e suportamos as grandes empresas (em menor número) diretamente. Já as
médias e médias grandes são atendidas por parceiros de negócio. As pequenas e
pequenas médias dificilmente usam um sistema fiscal especialista, mas suportam
suas necessidades através do próprio sistema de gestão (ERP). Nestes casos,
nossos clientes são os ERPs, que podem trazer embutida a solução fiscal da
Synchro.
O mapa fiscal
brasileiro continua confuso para os empreendedores, em razão da quantidade de
mudanças na legislação. Como acompanhar este cenário?
Para nós, a
constante mudança na legislação é um enorme desafio, sem dúvida, assim como é
um desafio para as empresas, mas destrinchar este desafio está no nosso DNA, é
o foco de atuação da Synchro. A título de exemplo, temos soluções de captura e
tratamento automáticos de diários oficiais e fontes de informação legal , para
posterior interpretação dos especialistas e conversão em informações e regras
legais a serem consumidas por nossas soluções, ou diretamente pelos clientes.
Veja também a agenda fiscal com as novas obrigações previstas para este e os
próximos anos.
A Emenda
Constitucional nº 87, que foi apelidada de PEC do Comércio Eletrônico, causou
muitos transtornos às empresas. Como lidar com esses obstáculos ocasionados
pelo fisco?
Essa PEC é um bom exemplo
de transtorno. Embora motivada e buscando regular as operações de venda não
presencial, a PEC não abrange somente o comércio eletrônico (e-commerce),
mas todas as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor
final localizado em outro Estado. Antes da PEC, o ICMS era recolhido no estado
de origem com base em sua alíquota interna. Com a PEC, o contribuinte de origem
deverá recolher parte do ICMS no estado de destino, com base na alíquota
interestadual e na alíquota interna do estado de destino. Até 2015, usava
apenas a alíquota interna do estado de origem do contribuinte. A partir de
2016, terá que monitorar e aplicar as alíquotas interestaduais e internas de
todos os estados de destino. Se vender para consumidores não contribuintes de
ICMS de 26 estados, terá que fazê-lo para todos. São mais 26 alíquotas internas
e 26 alíquotas interestaduais a serem acompanhadas. Além disto, a mudança será
gradativa, ou seja, os percentuais de partilha entre os estados sofrerão
alteração nos próximos 4 anos (2016 a 2019) até chegarem aos seus valores
definitivos: 0% para o estado de origem e 100% para o estado de destino.
O Conselho Nacional
de Política Fazendária - Confaz determinou que as empresas de comércio
eletrônico deverão recolher o ICMS nas operações interestaduais a partir do
próximo ano por meio Convênio ICMS nº 93, publicado na edição de 17 de dezembro
do Diário Oficial da União. A regra entrou em vigor no dia 1º de
janeiro de 2016. Em seu parecer, o prazo foi curto para adaptação?
Sem dúvida o prazo
foi curtíssimo. Embora publicada em abril/15, a PEC não contou com o
detalhamento por lei complementar (LC), mas com a competência legislativa dos
estados através do Convênio ICMS 93/15, publicado somente em setembro. Tivemos
apenas 3 meses para desenvolver os ajustes na solução existente -não houve
necessidade da construção de um novo módulo-, testar internamente e
implementá-los em nossos clientes. O adiamento neste caso foi mais difícil
porque exigiria a aprovação de nova emenda constitucional. Em outras situações,
pudemos contar com a compreensão e relaxamento do prazo por parte do Fisco.
Existem outras
situações semelhantes?
Sim. O início da
obrigatoriedade do CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) nos
documentos fiscais eletrônicos NF-e e NFC-e foi adiado de 1/janeiro/2016 para
1/abril/2016. O mesmo ocorreu com a obrigatoriedade de escrituração do Registro
de Controle de Produção e Estoque via EFD, inicialmente prevista para jan/2016,
e depois postergada para 2017 (CNAE 10 a 32 com receita anual superior a R$ 300
milhões), 2018 (CNAE 10 a 32 com receita anual superior a R$ 78 milhões) e 2019
(CNAE 462 a 469). Já com o EFC, o Fisco mostrou-se inflexível apesar dos
inúmeros apelos dos contribuintes. O prazo de 30/setembro/2015 não foi
alterado, exigindo a montagem de operações de guerra para a geração e entrega
da obrigação, com elevados custos para os contribuintes e provedores de
solução.
Essa instabilidade
legislativa prejudica o seu trabalho?
Dificulta mas é algo
inerente à nossa missão. Também cabe a nós dialogar com o fisco, ou ajudar
nossos clientes contribuintes a fazê-lo, de forma o obter dos fiscos federal,
estaduais e municipais uma atuação mais justa e adequada à realidade das
empresas e do país.
É necessário desenvolver
um software diferente para cada Estado?
Existem diferenças
de legislação entre Estados e entre municípios. Algumas obrigações são únicas
de um estado ou município, exigindo de nós, empresas provedoras, soluções
específicas. Outras deveriam ser comuns a todos os Estados, -a exemplo do EFD
ICMS/IPI, mas não são. Pernambuco e Brasília ainda não adotaram o padrão
nacional e continuam mantendo suas obrigações específicas de ICMS,
respectivamente a SEF Pernambuco (a partir de set/2012 chamada de SEF II) e o
Livro Eletrônico de Brasília.
As pequenas empresas
resistem em adquirir soluções fiscais?
É natural a
resistência de pequenas empresas que, em algumas situações, ao buscar a
sobrevivência no curto prazo, não conseguem perceber que a conformidade legal
torna-se, cada vez, um requisito de sobrevivência no médio e longo prazo. O
desafio é a escolha de soluções ou prestadores de serviços adequados a cada
realidade.
Temos cliente cuja
atividade não seria viável caso deixassem de aproveitar os benefícios fiscais
dos quais fazem uso.
Sendo assim, que
recado o senhor dá aos micro e pequenos empresários?
Existe um mito no
Brasil de que, se a empresa pagar todos os impostos, não conseguirá sobreviver.
Com um bom estudo e planejamento do negócio, incluindo a identificação e
dimensionamento de riscos, investimentos, despesas e receitas, é possível
construir e manter um negócio dentro da legalidade fiscal. Quando não há
conformidade legal, o custo dos controles é alto. A empresa fica exposta ao
fisco e a terceiros. Pode aparentemente compensar de início, mas, cedo ou
tarde, o jogo vira. Não quero dizer com isto que o retorno à sociedade
decorrente da arrecadação de tributos seja adequado. Ao contrário, neste
indicador, estamos entre os piores do mundo. Nosso PIB per capita sobre carga
tributária (USD 6.000/35%) é inferior à metade dos valores verificados no
México e Chile. Nos Estados Unidos esta relação é de USD 46.400/27%, 10 vezes
maior do que índice brasileiro. Os valores são aproximados mas não fogem a esta
proporção.
Diante deste cenário
de crise econômica e política, a Synchro tem sido abalada de alguma forma?
Com raras exceções
(o agronegócio talvez seja uma), as empresas estão sentindo os efeitos da
crise. Sentimos a crise, assim como também sentiram boa parte dos nossos
clientes. Tivemos o caso de um grande cliente que encerrou as operações no
Brasil. Outros sofreram com a queda dos preços das commodities e
muitos interromperam seus projetos de expansão. Como consequência, também
tivemos que segurar investimentos e cortar despesas. Os especialistas não
enxergam uma reversão antes de 2018, mas, em meio ao nevoeiro, conseguimos
enxergar novas oportunidades dentro de nossa área de atuação. Por outro lado,
penso que as empresas e o Brasil sairão fortalecidos após a crise. Devemos
trabalhar para que políticos, cidadãos e empresas sérias tenham mais voz e vez
neste país. Infelizmente, não é o que testemunhamos hoje.
O que o senhor está
fazendo para enfrentar este momento de crise.
A crise é uma grande
professora e tem nos ensinado muito. Obriga-nos a elevar a exigência de nós
mesmos, estudar e realizar novas ações, eliminar gorduras e aprimorar nossos
serviços. Vejo-me fazendo coisas que nunca fiz, a exemplo de participar do
processo de negociação sindical do nosso segmento. Estou confiante de que essas
iniciativas darão frutos.
Fonte: Revista
Dedução/Danielle Ruas/Lenilde De León
-
Nova lei prevê extinção de créditos tributários por meio de dação em pagamento de bens imóveis
Publicado em
04/07/2016
às
17:00
A Lei tem eficácia imediata e entrou em vigor na
data de sua publicação, dia 17 de março de 2016
A presidente Dilma
Rousseff sancionou, no último dia 16 de março, a Lei Complementar nº
13.259/2016 que, dentre outras alterações, regulamentou a extinção de créditos
tributários por meio de dação em pagamento de bens imóveis. A sanção foi
confirmada após aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
A modalidade de
extinção do crédito tributário já era prevista no inciso XI do artigo 156 da
Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional,
incorporado ao códex por meio da Lei Complementar nº 104/2001, mas não vinha
sendo aplicada pelo judiciário por ausência de regulamentação.
Nos termos do artigo
4º, inciso I e II, da LC nº 13.259/2016, o contribuinte que possuir débitos
tributários inscritos em dívida ativa perante a União, Estado, Distrito Federal
e Municípios, poderá pleitear a extinção dos débitos por meio de dação em
pagamento de bens imóveis, observadas as seguintes condições:
I - será precedida
de avaliação judicial do bem ou bens ofertados, segundo critérios de mercado;
II - deverá abranger
a totalidade do débito ou débitos que se pretende liquidar com atualização,
juros, multa e encargos, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao
devedor a possibilidade de complementação em dinheiro de eventual diferença
entre os valores da dívida e o valor do bem ou bens ofertados em dação.
A Lei tem eficácia
imediata e entrou em vigor na data de sua publicação, dia 17 de março de 2016.
A medida do Governo
Federal vem em resposta ao alto nível de endividamento dos contribuintes e
queda da arrecadação pelos entes da Federação. Recomenda-se cautela e
acompanhamento jurídico a todos os contribuintes que tenham interesse em
valer-se desta prerrogativa.
Rafael Augusto Buch
-
Jacob é advogado, pós-graduado em Direito
Processual Civil e gerente operacional do Departamento Tributário Contencioso
do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados.
Fonte: Administradores
-
Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte
Publicado em
25/05/2016
às
17:00
Receita Federal tem buscado aprimorar cada
vez mais os serviços prestados à sociedade
A data
comemorativa, 25 de maio, foi criada pela Lei n.º 12.325, de 15 de setembro de
2010, com o objetivo de mobilizar a sociedade e os poderes públicos para a
conscientização e a reflexão sobre a importância do respeito ao contribuinte.
Com
esse espírito, a Receita Federal tem buscado aprimorar cada vez mais os
serviços prestados à sociedade. Por isso, trabalha com afinco para proporcionar
um serviço público mais ágil, fácil e confortável aos cidadãos, especialmente
por meio da simplificação das obrigações tributárias e seus procedimentos,
intensificando o atendimento à distância.
Como
um dos objetivos de aperfeiçoar a relação estabelecida com o contribuinte e a
sociedade, a Receita Federal disponibiliza em sua página na internet
(idg.receita.fazenda.gov.br) a lista de todos os serviços sob sua
responsabilidade, agrupados de forma lógica, amigável e de fácil navegação. Com
o intuito de facilitar a pesquisa do contribuinte, é possível filtrar esses
serviços por público-alvo, assunto ou forma de atendimento.
Também
disponível no site da Receita Federal, o Portal e-CAC representa dezenas de
serviços disponíveis pelo canal de atendimento virtual, de forma totalmente
segura, garantindo, dessa forma, o sigilo fiscal das informações. Com isso, o
cidadão encontra cada vez mais conforto, tranquilidade, segurança e
conveniência para obter os serviços que deseja via internet.
O
Portal e-CAC é o canal responsável pelo maior volume de atendimentos prestados
pela Receita Federal. Em 2015, foram mais de 127 milhões de serviços,
representando 78 % de todo o atendimento prestado.
Entre
as iniciativas realizadas em 2015, para aumentar a transparência das ações da
Receita Federal e melhorar a sua relação de confiança com o cidadão,
destacam-se:
Opção
do atendimento pela internet (autoatendimento) é cada vez maior
A
comodidade do autoatendimento, que permite ao contribuinte realizar os serviços
disponíveis pelo site da Receita Federal em seu lar ou escritório, está fazendo
com que seja utilizado cada vez mais, por meio do Portal e-CAC. No ano de 2015,
foram mais de 1,3 milhão de autoatendimentos pela internet. E esse número só
tende a aumentar, na medida em que novos serviços são disponibilizados nos
smartphones e tablets.
Aumento
do valor máximo do débito para realização do parcelamento simplificado de
contribuições previdenciárias no Portal e-CAC
O
parcelamento simplificado previdenciário está disponível no Portal e-Cac para
contribuintes com dívidas não superiores a R$ 1 milhão. Antes, este limite era
de R$ 500 mil.
Aplicativos
para smartphones e tablets
A
Receita Federal tem lançado aplicações para plataformas móveis, objetivando,
com isso, a melhoria do relacionamento com o contribuinte e a agilidade na
transmissão de informações. Até o momento, estão disponíveis para aplicativos
móveis os seguintes serviços:
§
Pessoa Física - O aplicativo agrega funcionalidades
diversas, entre as quais estão: consultar o resultado da restituição, visualizar
a situação cadastral do CPF, consultar as respostas das principais dúvidas
sobre a restituição, gerar e imprimir o Darf para o pagamento de cotas do
Imposto de Renda devido a partir de 2006, simular o cálculo do Imposto de Renda
Pessoa Física mensal e anual e realizar as declarações de Imposto de Renda
Pessoa Física a partir de tablets e smartphones;
§
CNPJ - O aplicativo CNPJ é destinado a empresários,
contadores e despachantes e permite consultar as informações cadastrais de uma
empresa nas bases da Receita Federal e consultar e/ou cancelar as solicitações
cadastrais de inscrição, alteração ou baixa do CNPJ;
§
Importador - O aplicativo "Importador"
traz diversos serviços relacionados ao processo de importação. Por meio do
aplicativo, os usuários poderão realizar consultas à carga e à Declaração de
Importação (DI);
§
Viajantes - Aplicativo que ajuda o
passageiro que retorna ao país a cumprir as exigências da legislação em relação
a mercadorias, bens e valores trazidos do exterior;
§
Carne Leão - Destinado às pessoas físicas
que recebem rendimentos de outra pessoa física ou do exterior e estejam
sujeitas ao recolhimento mensal obrigatório. Por meio do App Carnê-Leão, usando
tablets ou smartphones, os contribuintes poderão informar as ocorrências relacionadas
à apuração do imposto devido no mês. O aplicativo também apresenta os
demonstrativos mensais e anuais e exporta o arquivo para o programa do IRPF
2016;
§
IRPF - O aplicativo é destinado aos
declarantes do Imposto de Renda. As principais funcionalidades são: preencher e
entregar a declaração IRPF original dos exercícios 2013, 2014, 2015 e 2016,
preparar o rascunho da declaração IRPF de 2016, verificar pendências da
declaração, verificar a situação de débitos relacionados com o IRPF e gerar o
DARF para pagamento, consultar o Perguntão IRPF - um guia com diversas questões
respondidas sobre o IRPF;
§
Normas - Aplicativo que permite a consulta e o
acompanhamento diário dos atos publicados pela Receita Federal;
§
MEI - Destinado ao Microempreendedor
Individual (MEI), permite consultar informações cadastrais no CNPJ (nome,
situação, natureza jurídica, endereço etc.), situação e períodos de opção pelo
Simples Nacional/SIMEI e situação mensal dos débitos tributários, emitir o DAS
(nos meses em que a situação estiver devedora ou a vencer), obter informações
gerais sobre MEI e SIMEI (conceitos, formalização, obrigações acessórias etc).
Novo
Portal Cadastro Rural
O
Portal Cadastro Rural (www.cadastrorural.gov.br) foi adequado para facilitar o
acesso dos cidadãos aos serviços oferecidos pelo Governo Federal. Para garantir
uma visualização mais uniforme, suas páginas se adaptam automaticamente e podem
ser visualizadas tanto em computadores quanto em smartphones ou tablets.
Recepção
automática e outras novas funcionalidades disponíveis no Siscomex Exportação
web
O
Sistema Siscomex Exportação Web passou a contar com novas funcionalidades que
facilitam o registro de Declarações de Exportação (DE) pelo usuário. Entre
elas, merece destaque a recepção automática das declarações cujo único
documento instrutivo seja a nota fiscal eletrônica.
Sistema
e-Defesa entra em produção
O
sistema permite que o contribuinte receba notificações da Malha IRPF e
regularize sua situação de maneira mais ágil. Com o e-Defesa é
possível realizar o parcelamento, elaborar a Solicitação de Retificação de
Lançamento (SRL) e impugnar de forma eletrônica. Além disso, o sistema poderá
ser utilizado pelos contribuintes que ficaram retidos em malha mas que ainda
não foram intimados para apresentar a solicitação de antecipação de análise da
malha fiscal de sua declaração.
Mais
informações sobre o funcionamento e os serviços do sistema e-Defesa
acesse aqui.
Aplicação
de malha permitirá trabalho de declarações com restituição paga ao contribuinte
Disponível
desde novembro/2015 no Portal IRPF, a funcionalidade permitirá o trabalho, por
meio da aplicação de malha IRPF, de declarações com restituição já paga ao
contribuinte e representa um importante avanço em ações de combate a fraudes,
conferindo agilidade no trabalho de casos em que a fraude foi detectada após o
pagamento da restituição.
Nota
Fiscal eletrônica (NF-e) ultrapassa a barreira de 12 bilhões de emissões
A Nota
Fiscal Eletrônica é um documento digital, emitido e armazenado eletronicamente,
que tem o objetivo de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação
de mercadorias ou uma prestação de serviços. Sua validade jurídica é garantida
pela assinatura digital do remetente e autorização de uso fornecida pelo Fisco
antes da ocorrência do fato gerador.
Redesim
- Rede Nacional para a Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e
Negócios
O
projeto Redesim avança nacionalmente com a implantação do processo único de
abertura e legalização de empresas. Atualmente, 50% do total de atos cadastrais
efetuados no país já ocorrem de forma integrada na Redesim. Estados como
Alagoas e Distrito Federal já apresentam 100% de integração com todos os órgãos
que participam do processo, como órgão de registro, administrações tributárias
e órgãos de licenciamento. Estados como Minas Gerais e Santa Catarina já
superaram a meta estadual de 70% de integração para o ano de 2016.
A implantação do processo único de abertura, alteração e fechamento de empresas
objetiva a redução do tempo gasto para se abrir, alterar ou fechar uma empresa
e da quantidade de procedimentos a que está submetido o contribuinte. Durante o
ano de 2016 as equipes da RFB e SEMPE estabeleceram como meta a integração de
todas as capitais brasileiras e uma integração nacional de 70% do total de atos
cadastrais praticados no país. No início do segundo semestre, as capitais de
Porto Alegre e São Paulo se integrarão à Redesim, superando dificuldades
operacionais que impediam historicamente esse resultado.
A gestão da Redesim está focada na melhoria do ambiente de negócios nas cidades
brasileiras, inclusive para que São Paulo e Rio de Janeiro apresentem
resultados efetivos no quesito abertura de empresa no relatório Doing Business
do Banco Mundial. Nesse enfoque, será apresentado o novo sistema que está sendo
implantado nessas capitais, no início do segundo semestre deste ano, para os
escritórios respondentes no Brasil. Com a implementação do modelo integrado
Redesim em São Paulo e Rio de Janeiro, o Brasil refletirá uma melhora de
avaliação de aproximadamente 70 posições no ranking Doing Business que hoje nos
coloca na posição 174. Outras medidas também estão sendo implementadas para
melhorar este índice.
Convênio
entre a Receita Federal e a Associação de Registradores de Pessoas
Naturais/SP-Arpen autoriza emissão de CPF no Registro Civil
O
convênio celebrado entre a União, por meio da Receita Federal, e a Associação
dos Registradores de Pessoas Naturais/SP implementou o serviço gratuito de
inscrição de CPF no momento da emissão da certidão de nascimento. A partir da
adesão ao termo, os Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo ficaram
autorizados a realizar os serviços de inscrição e de alteração de dados
cadastrais de pessoas físicas no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF da Receita
Federal nos atos de nascimentos e casamentos armazenados em sua base de dados.
Com a ação, disponibiliza-se mais um canal para atendimento das demandas da
sociedade, com maior celeridade e comodidade.
Receita
Federal estreita laços com Conselho Federal de Contabilidade - CFC e Federação
Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento,
Perícias, Informações e Pesquisas - Fenacon para ampliação do autoatendimento
orientado e dos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal - NAF
A
Receita Federal vem ampliando a parceria com o CFC e a Fenacon para a ampliação
do autoatendimento orientado e dos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal -NAF. A
finalidade dos projetos é, além de propiciar melhor atendimento ao cidadão,
inserir tanto a Receita Federal quanto as entidades da classe contábil em um
processo de aprimoramento da coesão social, por meio da formação dos estudantes
universitários e do fortalecimento da responsabilidade social. Atualmente, mais
de 90 núcleos foram abertos no Brasil, frutos da parceira entre a Receita Federal
e as instituições de ensino superior que, por meio de alunos do curso de
ciências contábeis, prestam atendimento à comunidade de baixa renda.
Viajantes
podem pagar tributos sobre a bagagem acompanhada com cartão de débito
Desde
2013, a Receita Federal do Brasil aceita, nos aeroportos, portos e postos de
fronteiras, que os viajantes do exterior paguem com cartão de débito os valores
devidos sobre o montante que excede a cota de 500 dólares referente à bagagem
acompanhada. A ação é resultado de um projeto amplo de modernização e
simplificação do controle aduaneiro sobre bens de viajantes. A medida significa
um avanço significativo em modernização e de facilitação da vida dos viajantes
que chegam ao país.
E-Social
é instituído
Desde
outubro de 2015, está disponível o Sistema de Escrituração Digital das
Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - e-Social que possibilita o
recolhimento unificado de tributos e FGTS para empregadores domésticos. O
e-Social é um projeto de construção coletiva no âmbito do Sistema Público de
Escrituração Digital - Sped, resultado de uma parceria entre órgãos federais
que conta com equipes técnicas da Receita Federal, do Ministério da Previdência
Social, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional do Seguro
Social, da Caixa Econômica Federal e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
Receita
Federal agiliza funcionalidades do Portal Único de Comércio Exterior
A
implantação do módulo de Anexação Eletrônica, disponibilizado no sistema Visão
Integrada, reduziu ao máximo o uso do papel nas operações de comércio exterior.
Com a novidade, operadores de comércio exterior podem entregar documentos sem
ser necessário deslocamento aos órgãos públicos. A anexação de documentos é
possível para quase a totalidade dos processos administrados pela Secretaria de
Comércio Exterior - Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior - MDIC. Com a adesão de todos os órgãos anuentes, incluindo
Anvisa, Mapa e Ibama, 95% dos processos de autorização para exportação e 97%
para importação já podem ser apresentados exclusivamente por meio eletrônico,
reduzindo custos e prazos nas operações de comércio exterior.
Receita
Federal unifica certidões
Desde
2014, a prova de regularidade fiscal é feita por meio de uma única certidão,
expedida pela Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
considerando todas as pendências existentes em nome do sujeito passivo nos
âmbitos fazendário e previdenciário. Até então, o contribuinte era obrigado à
emissão de duas certidões: a conjunta, referente a pendências não
previdenciárias, e a específica, referente a pendências previdenciárias.
Fonte: Receita Federal
do Brasil
-
Nova legislação altera tributação de empresas brasileiras
Publicado em
16/07/2014
às
13:00
Lei n.º 12.973 revoga
o Regime Tributário de Transição e estabelece mudanças no cálculo do Imposto de
Renda devido pelas pessoas jurídicas
A venda de ações a funcionários que se destacam no
trabalho é uma forma bastante utilizada pelas empresas para incentivar a
produtividade e atrair ou reter talentos. No entanto, a Receita Federal pode
cobrar contribuição previdenciária sobre essas transações, uma vez que o Fisco
entende que o sistema seria uma forma alternativa de remuneração, sujeita,
portanto, a tributação.
A Lei n.º 12.973, publicada em maio, revogou o
Regime Tributário de Transição (RTT) e instituiu, no Art. 33, que "a
remuneração baseada em ações deve ser adicionada ao lucro líquido para fins de
apuração do lucro real no período de apuração em que o custo ou a despesa forem
apropriados". Estabelece, ainda, que só será dedutível no Imposto de Renda
"depois do pagamento, quando liquidados em caixa ou outro ativo, ou depois da
transferência da propriedade definitiva das ações".
De acordo com o vice-presidente de Registro do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Nelson Zafra, a medida é positiva. "É
uma importante contribuição no sentido de buscar a adequação das regras fiscais
às regras societárias, mas o texto não contempla muitas das sugestões
apresentadas pela classe contábil", destaca. Para Zafra, a necessidade da
reforma tributária continua em pauta.
O procedimento proposto pela Lei segue à risca o
que já estabelecem as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC n.º 10), criado pela Resolução CFC n.º 1.055/05 do Conselho Federal de
Contabilidade. Isso significa que, na prática, a empresa deve registrar que há
a intenção de venda dessas ações e apenas deduzir esses valores quando a
operação for de fato efetivada.
Se considerado o salário, esses valores, além de
gerar contribuição previdenciária, devem constar também no pagamento da folha
de salários, sob o risco de que a empresa responda penalmente pelo ato. O Art.
337-A do Código Penal dispõe que é crime suprimir ou reduzir contribuição
social previdenciária na folha de pagamento da empresa, sob pena de reclusão,
de dois a cinco anos, e multa.
. Acesse outras matérias sobre o tema aqui.
. Acesse o texto completo da Lei 12.973/2014, aqui.
Fonte:
COMUNICAÇÃO CFC
-
Receita Disciplina a Opção Relativa aos Novos Procedimentos Contábeis da Lei 12.973
Publicado em
09/06/2014
às
13:00
Instrução
Normativa RFB 1.469/2014
Através
da Instrução Normativa RFB 1.469/2014 a RFB disciplinou a
aplicação das disposições referentes à opção pelos efeitos em 2014, previstas
na Lei 12.973/2014 (novos procedimentos contábeis e tributários do
IRPJ, CSLL, PIS e COFINS).
As
empresas podem optar por 2 tipos de disposições, para 2014:
I -
nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973, de 2014 (novas
disposições contábeis e tributárias); e
II -
nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 2014 (normas para tributação
de resultados no exterior).
As
opções são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no
mês de maio de 2014.
No
caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão
de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as opções de que trata o
caput deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos
no 1º (primeiro) mês de atividade.
As
opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a partir de 1º de
janeiro de 2014, de todas as alterações específicas previstas na Lei.
O
exercício ou cancelamento da opção de que trata este artigo não produzirá
efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.
Fonte: Blog Guia
Tributário
Acesse outras matérias sobre o tema
aqui
.
-
Obrigatoriedade do livro registro de controle da produção e do estoque no sped
Publicado em
04/06/2014
às
13:00
Os
estudos para esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne
representantes da Receita Federal e dos estados.
O
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pretende prorrogar
parcialmente a entrada em vigor do livro Registro de Controle da Produção e do
Estoque (RCPE), também conhecido por Bloco K do SPED Fiscal. Os estudos para
esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne representantes da
Receita Federal e dos estados.
Assim,
o escalonamento da obrigatoriedade da escrituração do RCPE será realizado em
duas fases, segundo a conveniência de cada estado. A unidade federada deverá
enviar ao Confaz uma lista dos estabelecimentos que continuam obrigados a
emitir o Bloco K de janeiro de 2015 até o final de junho do mesmo ano. As
demais empresas somente terão de fazê-lo em 2016.
"Inicialmente
estavam obrigadas a entregar, a partir de janeiro de 2015, todas as indústrias
e a elas equiparadas. Com o adiamento, este desafio será restrito a um universo
menor de empresas, dando mais tempo para a adaptação a esta obrigação
acessória, visto que estão no meio da complexa implantação do eSocial e da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF)", afirma o professor e administrador de
empresas Edgar Madruga, coordenador do MBA em Contabilidade e Direito
Tributário do Instituto de Pós-Graduação (IPOG).
Segundo
ele, o escalonamento passará a valer a partir de alteração do Ajuste SINIEF
2/2009, que em breve será republicado no Diário Oficial da União (DOU). O Bloco
K trata da produção e dos estoques. Por meio dele, a Receita Federal terá o
detalhamento de todo o processo produtivo e movimentação de estoques da
indústria e do varejo.
Desta
forma, conclui o especialista, a escolha das empresas que deverão mandar as
informações de acordo com as novas datas ficará a critério de cada estado.
"Mas, certamente, contadores e gestores terão de redobrar seus esforços para
não haver problemas no meio destas transformações", argumenta Madruga.
Fonte: Jornal Contábil
-
Obrigatoriedade do livro registro de controle da produção e do estoque no sped
Publicado em
04/06/2014
às
13:00
Os
estudos para esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne
representantes da Receita Federal e dos estados.
O
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pretende prorrogar
parcialmente a entrada em vigor do livro Registro de Controle da Produção e do
Estoque (RCPE), também conhecido por Bloco K do SPED Fiscal. Os estudos para
esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne representantes da
Receita Federal e dos estados.
Assim,
o escalonamento da obrigatoriedade da escrituração do RCPE será realizado em
duas fases, segundo a conveniência de cada estado. A unidade federada deverá
enviar ao Confaz uma lista dos estabelecimentos que continuam obrigados a
emitir o Bloco K de janeiro de 2015 até o final de junho do mesmo ano. As
demais empresas somente terão de fazê-lo em 2016.
"Inicialmente
estavam obrigadas a entregar, a partir de janeiro de 2015, todas as indústrias
e a elas equiparadas. Com o adiamento, este desafio será restrito a um universo
menor de empresas, dando mais tempo para a adaptação a esta obrigação
acessória, visto que estão no meio da complexa implantação do eSocial e da
Escrituração Contábil Fiscal (ECF)", afirma o professor e administrador de
empresas Edgar Madruga, coordenador do MBA em Contabilidade e Direito
Tributário do Instituto de Pós-Graduação (IPOG).
Segundo
ele, o escalonamento passará a valer a partir de alteração do Ajuste SINIEF
2/2009, que em breve será republicado no Diário Oficial da União (DOU). O Bloco
K trata da produção e dos estoques. Por meio dele, a Receita Federal terá o
detalhamento de todo o processo produtivo e movimentação de estoques da
indústria e do varejo.
Desta
forma, conclui o especialista, a escolha das empresas que deverão mandar as
informações de acordo com as novas datas ficará a critério de cada estado.
"Mas, certamente, contadores e gestores terão de redobrar seus esforços para
não haver problemas no meio destas transformações", argumenta Madruga.
Fonte: Jornal Contábil
-
Planejamento tributário agressivo está na mira do fisco
Publicado em
22/01/2014
às
13:00
A Receita Federal vai intensificar, em 2014, a
fiscalização sobre as operações de planejamento tributário das empresas. A
informação foi dada pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto,
ao jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira (31/12). Ele afirma que o foco
será no que a Receita classifica de planejamento tributário agressivo: economia
tributária no limite do entendimento da lei. "O contribuinte arrisca e pode
construir uma situação para tentar não ser alcançado pela norma tributária. Ele
constrói a forma jurídica, às vezes sem um propósito negocial efetivo", explica
Alberto Barreto.
O
secretário da Receita Fedral disse também que haverá novidades para as empresas
em 2014. Agora, as questões relacionadas à interpretação da legislação serão
resolvidas de forma centralizada, em Brasília, e valerá para toda a Receita.
Antes o trabalho ficava a cargo das regiões fiscais. Além disso, o Fisco também
prepara uma revisão dos pareceres normativos editados até meados dos anos 90.
Leia
abaixo trechos da entrevista concedidas ao jornal O Estado de S. Paulo:
Que
novidades podemos esperar da Receita?
Seria
interessante registrar duas novidades que é a solução de consultas sobre a
interpretação da legislação e a revisão dos pareceres normativos. As consultas
antes eram resolvidas nas regiões fiscais, mas agora serão solucionadas de
forma centralizada. Antes, só o contribuinte tomava conhecimento do resultado e
agora será divulgado pelo Diário Oficial e pela internet.
É como
se fosse uma súmula vinculante?
Padroniza.
É feita em Brasília. Isso diminui o número de consultas, mas principalmente é
vinculante para toda a Receita. Quando há uma dúvida sobre a aplicação da
legislação ou a classificação fiscal da mercadoria, o contribuinte faz a
consulta e a Receita se pronuncia com o seu entendimento sobre a matéria. Isso
traz mais transparência para o contribuinte, que pode concordar ou não.
Quais
são os temas mais controversos?
As
contribuições para o PIS e Cofins por se tratarem de matéria mais nova. Há
muitas dúvidas por causa da complexidade e da possibilidade de gerar ou não
crédito. A legislação já está valendo. É um ganho substancial em termos de
transparência e segurança jurídica. Outro tema importante é a revisão de todos
os pareceres normativos. A Receita editou muitos pareceres normativos até
meados da década de 90 e ainda estão válidos. Estamos revogando e reeditando
esses pareceres já em consonância com a legislação vigente.
Isso
vai dar mais segurança jurídica?
Sim. O
contribuinte saberá exatamente como pensa a Receita Federal e poderá balizar o
seu entendimento. Antes, ele tinha dúvida porque eram pareceres antigos.
O que
a Receita prepara na área de fiscalização?
Teremos
a ampliação do sistema alerta. O contribuinte recebe um aviso que na declaração
dele foi detectada alguma irregularidade. Isso permite que ele busque a
regularização antes da autuação do fisco. Tivemos um piloto e ano que vem
teremos para todas as pessoas jurídicas. Evita o litígio porque o contribuinte
pode regularizar antes.
Qual
será o foco da fiscalização no ano que vem?
A
grande atuação será principalmente a identificação de planejamento tributário
agressivo de tudo quanto é ordem. Temos atuado em diversas vertentes e vamos
continuar com o cruzamento de informações. Vamos intensificar.
Para a
Receita, o que é planejamento agressivo?
É toda
atuação que busca uma economia tributária no limite do entendimento da lei. O
contribuinte arrisca e pode construir uma situação para tentar não ser
alcançado pela norma tributária. Ele constrói a forma jurídica, às vezes sem um
propósito negocial efetivo.
Esse
ano foi marcado por três Refis. A Receita vai tirar da gaveta projeto que
atrela o parcelamento dos débitos à capacidade de pagamento?
Mesmo
uma norma geral que diga que o parcelamento deve refletir a situação de
capacidade de pagamento da empresa e de geração de caixa, não podemos esquecer
que a excepcionalidade pode ocorrer independentemente de legislação.
Continuamos buscando implementá-la e criando um ambiente e tecnológico para que
aconteça.
A
política de desonerações ficou na berlinda porque não foi capaz de impulsionar
o PIB como o esperado. Mas pressionou as contas públicas.
Essa
política foi de fato implementada. Foi essa opção do governo e os resultados
têm sido acompanhados por diferentes esferas do governo. Apesar do volume de
desonerações implementadas, a arrecadação continuou crescendo. Isso significa
que refletiu bem no ambiente econômico que se fortaleceu, permitindo fortalecer
também a arrecadação.
O que
podemos esperar da arrecadação em 2014? Ela não vai decepcionar?
Não.
Não tem motivo. Temos expectativa boa para a arrecadação. Ela tende a ser
aderente ao crescimento do País. Além disso, com os parcelamentos temos a retomada
do fluxo da arrecadação. Só aí tem um expectativa muito boa de recuperação.
Nessa perspectiva, a arrecadação pode ser vista com muito otimismo.
Fonte: Jornal Contábil.
-
Pessoa jurídica pode ser opção lucrativa a prestador de serviço
Publicado em
08/11/2013
às
17:00
Muitos profissionais, pela natureza de seu
trabalho ou por exigências de seus contratadores, têm cada vez mais deixado de
ser pessoas físicas para se tornar jurídicas, prestando serviços
personalizados. Como pessoa jurídica, eles ficam sob normas diferentes de
tributação e, segundo especialistas, por meio de uma empresa, é possível
reduzir o valor pago em impostos, uma diferença que gera uma boa economia.
Segundo o advogado Fábio Calcini, sócio do escritório Brasil Salomão e
Matthes Advocacia, as pessoas físicas podem ter seus rendimentos tributados em
até 27,5%. "Percentual que, para as jurídicas, mal ultrapassa os
13%".
Entre as principais atividades nas quais se nota o crescimento de prestação de
serviços personalíssimos estão as de esportistas, artistas, escritores,
modelos, jornalistas, médicos, arquitetos entre outros.
A prestação desses serviços por parte desses profissionais pode ser
administrada de forma a gerar menor custo tributário para o empreendedor.
"Empresas podem recolher menos impostos que pessoas físicas, mas é preciso
enquadrar muito bem a natureza da companhia ou sociedade, bem como o perfil
profissional dos sócios para usufruir dessa tributação menor sem ter problemas
com o Fisco", enfatiza.
No entanto, muitos profissionais não sabem que essas regras não se aplicam a
todas as atividades e que é preciso enquadrar muito bem a natureza da empresa
ou sociedade, bem como o perfil profissional dos sócios, se existirem, para
assim solicitar a tributação menor, explica Calcini.
No caso da não constatação da efetiva formação da Pessoa Jurídica a Receita
Federal tem desconsiderado a existência da Pessoa para Fins Fiscais.
Nos processos que acabam constatados o fim da Pessoa Jurídica, o órgão acaba
cobrando na pessoa física a tributação de 27,5% sobre a renda, e as multas
aplicadas são altíssimas, podendo chegar até a 150%.
"A Receita Federal questiona, que por ser um serviço personalíssimo
muitas vezes não fica evidenciado que os outros sócios fazem parte do processo
de prestação de serviço oferecido por uma pessoa única, como por exemplo um
jornalista que além de escrever pode ser mestre de cerimônias, palestrante, e
precisa de uma estrutura profissional que viabilize todas essas prestações de
serviços", explica Calcini.
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) tem entendido nesses
casos, que a Receita Federal está correta porque houve uma simulação da
constituição da empresa. "A simulação fica percebida quando a função
social da empresa é exercida por apenas um dos sócios, ou outro sócio não tem
atividade pertinente a função social".
Mesmo tendo definido quando fica demonstrado a constituição da pessoa jurídica,
o Carf não tem a matéria pacificada. "A matéria é ainda controvertida, e o
Conselho tem decidido caso a caso, conforme as provas e o caso concreto",
destaca Calcini.
Segundo o advogado são inúmeros os casos de pessoas que oferecem serviços
personalíssimos que tiveram suas declarações à Receita Federal revisadas pelo
órgão, e foram obrigadas a refazer as contas e declarar parte dos rendimentos,
ou muitas vezes integralmente, como pessoa física porque houve o entendimento
de que os serviços prestados eram de "natureza personalíssima",
observa Calcini.
"A natureza personalíssima do direito ou serviço prestado permite uma
conclusão inicial de que este somente pode ser realizado por uma determinada
pessoa, de forma individual e pessoal, sendo insubstituível, uma vez que possui
qualidades específicas e relevantes para a formação daquela pessoa jurídica.
Portanto, quando se constitui uma pessoa jurídica tendo como sócio desta uma
pessoa física com os referidos atributos, onde a finalidade ou objeto social
está estritamente relacionado e dependente da atuação direta, pessoal e
exclusiva daquele sócio, 'a priori' tem-se uma sociedade que não cumpre a sua
finalidade", afirma.
De acordo com o especialista, a prática não é proibida e não deve levantar
questionamentos, a menos que exista alguma espécie de fraude ou simulação.
"Não é o fato de se constatar a existência de um serviço personalíssimo
que, obrigatoriamente, a tributação há de ser declarada e apurada como pessoa
física a título de imposto sobre a renda. É preciso avaliar o caso concreto e
as provas existentes com o objetivo de comprovar efetivamente a configuração de
uma simulação ou fraude", comenta Calcini.
O especialista destaca ainda que a Lei 12.441, que cria a empresa individual de
responsabilidade limitada (Eireli), em vigor desde 2011, tem dado ao
contribuinte mais argumentos para conseguir estabelecer a pessoa jurídica.
A modalidade jurídica permite que empreendedores individuais tenham as mesmas
proteções que as sociedades por cotas de responsabilidade limitada, ou seja, a
empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens dos
sócios. O capital social mínimo para as empresas individuais é de 100 salários
mínimos.
Fonte:
DCI
- SP/
Fabiana Barreto Nunes.
-
Industrialização por encomenda com remessa unicamente de embalagens de transporte
Publicado em
03/03/2013
às
13:00
Estabelecimento que manda industrializar produto em estabelecimento de terceiros com remessa unicamente de embalagens de transportes, mas, com fornecimento das fórmulas industriais, das especificações técnicas, dos controles quanto à qualidade de cada um dos produtos produzidos é considerado estabelecimento equiparado a industrial, não importando, neste caso, o fato de as embalagens remetidas serem de transporte. Estabelecimento industrial é o executor da encomenda.
Base Legal: Ementa da Solução de Consulta nº 205 SRRF 8ª RF, de 19/07/2012; Decreto nº 7.212 de 2010 (Ripi/2010), art 4º, art 6º, art 8º, art 9º, inciso IV; e PN CST nº 202, de 1970.
-
Calendário de adesão à Nota Fiscal Gaúcha começa em março/2013
Publicado em
17/02/2013
às
15:30
Supermercados e minimercados têm participação obrigatória no Programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) a partir de março. De acordo com o calendário de adesão, elaborado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), também fazem parte do primeiro grupo empresas com faturamento anual acima de R$ 7,2 milhões. Entre as regras do Programa a serem seguidas pelos estabelecimentos cadastrados estão: a) perguntar ao cliente se ele deseja incluir o CPF na nota fiscal; b) enviar eletronicamente os dados destas compras para a Sefaz.
Até o momento, a adesão ao Programa está sendo feita voluntariamente por parte das empresas, como forma de dar um prazo de adaptação aos estabelecimentos. Agora, a partir de março, os setores serão inseridos na obrigatoriedade de acordo com características específicas. Como é o caso do primeiro grupo, que apresenta empresas com Escrituração Fiscal Digital (EFD), sistema que permite a transmissão eletrônica de dados à Sefaz.
O Programa já conta com 2,8 mil estabelecimentos cadastrados, distribuídos em mais de 250 municípios do Estado. Até o final de 2013, mais de 200 mil empresas deverão se credenciar - ou seja, 100% dos estabelecimentos varejistas. "Quem ganha sempre é a sociedade. Exercendo a sua cidadania, o contribuinte está ajudando o Estado a combater a informalidade e quem ganha com isso é o cidadão, que indiretamente recebe mais serviços de saúde, segurança pública e educação", avalia o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
Sorteios
O primeiro sorteio da NFG será realizado em 27 de março, de forma eletrônica, a partir dos números sorteados pela Loteria Federal, utilizando-se o aplicativo de sorteio da NFG. Além de R$ 1 milhão em dinheiro ao principal sorteado, serão distribuídos cinco prêmios de R$ 20 mil e 500 prêmios de R$ 1 mil. Estarão valendo para esse sorteio os pontos adquiridos em compras realizadas no ano de 2012, mais os pontos de bonificação (em 2012 e 2013).
Ao longo do ano, serão promovidos para os cidadãos cadastrados no Programa, sorteios mensais, com prêmio máximo de R$ 100 mil ou R$ 500 mil (em datas especiais como Dia das Mães, dos Namorados, dos Pais, das Crianças e Natal), e demais valores que variam de R$ 50 a R$100 mil por participante. O valor maior, de R$ 1 milhão, ocorre uma vez por ano, no mês de março.
Calendário de Adesão - Credenciamento Programa NFG
Empresas entregam Escrituração Fiscal Digital (EFD) com faturamento anual maior que R$ 10,8 milhões |
Mar/13 |
Empresas EFD com faturamento anual maior que R$ 7,2 e menor de R$ 10,8 milhões |
803 - Supermercados e minimercados |
805 - Farmácias, drogarias e perfumarias |
Mai/13 |
817 - Combustíveis e lubrificantes |
824 - Gás liquefeito de petróleo |
812 - Veículos, motos, bicicletas, peças e acessórios |
813 - Peças e acessórios para veículos, motos e bicicletas |
806 - Artigos de vestuário, calçados |
Set/13 |
807 - Tecidos |
808 - Magazines |
814 - Ferragens, tintas, materiais de construção e elétricos, vidraçarias. |
815 - Artefatos de borracha e plástico |
811 - Máquinas,
aparelhos e equipamentos
|
Nov/2013
|
809 - Móveis,
artigos de habitação e utilidades domésticas
|
810 - Brinquedos,
artigos esportivos, artigos de decoração, artigos para presentes,
artigos para viagem
|
820 - Tabacaria
|
821 - Artigos
usados
|
825 - Artigos de
caça e pesca
|
826 - Armas e
munições
|
827 - Bazar
|
828 - Artigos
funerários
|
829 - Artigos
religiosos
|
801 - Açougues e
peixarias
|
802 - Armazéns,
padarias, fruteiras e bebidas (exceto bar)
|
830 - Produtos
dentários
|
831 - Outros
produtos agropecuários
|
822 - Floricultura
e artigos florais
|
823 - Produtos
químicos, adubos fertilizantes, produtos veterinários, defensivos agrícolas
|
832 - Artigos
hospitalares e instrumentos cirúrgicos
|
899 - Comércio
varejista de produto não especificado
|
Fonte: SEFAZ/RS.
-
Viajantes poderão pagar tributos incidentes sobre a bagagem no cartão de débito
Publicado em
17/02/2013
às
13:00
Novidade está em funcionamento no aeroporto de Brasília e em poucos dias também em Guarulhos e Galeão
A Receita Federal (RFB) coloca em funcionamento um novo serviço para facilitar ainda mais a vida do viajante na regularização da importação dos bens integrantes de sua bagagem. A partir de 18/02/2013, será permitido o recolhimento dos tributos devidos por meio do pagamento eletrônico por cartão de débito.São aceitos cartões de qualquer instituição financeira, porém apenas das bandeiras Visa, Mastercard e Elo.
O serviço de recolhimento dos tributos por cartão de débito já está disponível aos passageiros que desembarcam no aeroporto de Brasília e em alguns dias está previsto para entrar em funcionamento nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão .Com esses três aeroportos, mais de 80% dos passageiros em voos internacionais já terão acesso ao serviço.
O serviço de recolhimento dos tributos por cartão de débito já está disponível aos passageiros que desembarcam no aeroporto de Brasília e em alguns dias está previsto para entrar em funcionamento nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão .Com esses três aeroportos, mais de 80% dos passageiros em voos internacionais já terão acesso ao serviço.
A disponibilização desse serviço é resultado de um projeto mais amplo de modernização e simplificação do controle aduaneiro sobre bens de viajantes, visando a preparação da Receita Federal para os grandes eventos esportivos.
Nesse contexto a retenção de bens integrantes de bagagem acompanhada de viajantes brasileiros na chegada de voos internacionais, até o pagamento do imposto, poderia causar transtornos tanto aos viajantes como à própria RFB. Com o enorme aumento do fluxo de passageiros os viajantes poderiam perder conexões ao terem que providenciar o recolhimento do DARF e retornarem à Aduana para liberação de seus bens e, em outras situações, tinham que retornar em data posterior, em vista da inexistência de agências bancárias ou terminais bancários de auto atendimento em alguns aeroportos.
Cabe destacar que, como parte desse projeto, já foi alterada a legislação para desobrigar a entrega da declaração para os viajantes que não tinham bens a declarar e foi disponibilizado o aplicativo "Viajantes" para tablets e smartphones. O programa possui diversas funcionalidades. O Assistente DBA permite, por meio de perguntas e respostas direcionadas, avaliar a necessidade de preenchimento e apresentação da DBA - Declaração de Bagagem Acompanhada. Vídeo informativo apresenta as regras de bagagem e informações sobre os procedimentos alfandegários. Já o guia Dicas de Viagem, de fácil consulta, conta com informações sobre bagagem, limites de isenção, quantidades permitidas e dicas gerais.
A Receita Federal também pretende implementar ainda esse ano a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV), a qual proporcionará o preenchimento prévio da declaração através da internet, inclusive por tablets e celulares, e o pagamento antecipado por meio de home banking ou cartões de débito nas Alfândegas. Tal medida também agilizará a verificação aduaneira e reduzirá o tempo de desembaraço de bens constantes da bagagem acompanhada dos viajantes.
Passageiros em voos internacionais (entrada e saída) |
Brasília |
408.830 |
2,2% |
|
Galeão |
4.292.996 |
23,0% |
|
|
|
Total |
18.697.400 |
100,0% |
|
Fonte: Infraero- REDE INFRAERO de Janeiro a Dezembro de 2012 |
Fonte: Receita Federal do Brasil.
-
Regime Especial de Tributação da Construção Civil - Reduzida a alíquota
Publicado em
12/12/2012
às
15:00
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira novas medidas para estimular a indústria da construção civil e tentar reverter o quadro de baixo desempenho da economia na reta final de 2012.
A medida anunciada é a redução da alíquota paga no Regime Especial de Tributação (RET). O setor paga uma alíquota de 6% sobre o faturamento, em vez de pagar imposto de renda, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), PIS e Cofins. A alíquota será reduzida para 4%.
Nos casos de construção de casas com valor até R$ 85 mil, classificadas como habitações sociais, a alíquota de RET é de 1%. Esse percentual foi estendido para moradias de até R$ 100 mil. O governo também vai facilitar a obtenção de capital de giro pelas empresas para executar as obras.
Fonte: Terra/ Luciana Cobucci.
-
Cartilha sobre à fraude tributária com títulos públicos antigos
Publicado em
04/12/2012
às
17:00
A cartilha, intitulada "
Prevenção à Fraude Tributária com Títulos Públicos Antigos
", que traz informações sobre os títulos públicos federais, a prática da fraude, as conseqüências fiscais, cíveis e penais e orientações úteis à sociedade, poderá ser obtida, clicando
aqui
.
Fonte: site da Receita Federal do Brasil
-
Receita limita uso de créditos reconhecidos por decisão judicial
Publicado em
29/11/2012
às
12:00
Os créditos reconhecidos por decisão judicial somente poderão ser utilizados para compensação de outros tributos, segundo a Instrução Normativa nº 1.300 da Receita Federal, publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União". Ou seja, se houver sobra de recursos o contribuinte não poderá solicitar a restituição do dinheiro, como estava acontecendo. Com isso o Fisco busca fechar a brecha encontrada pelas empresas para fugir da fila dos precatórios.
Pela legislação brasileira, no caso de não haver dívida tributária a ser compensada com crédito, a empresa ou pessoa física receberá um título de precatório e, portanto, aguardará o pagamento na fila. Como em muitos casos o pagamento do precatório demora, muitos contribuintes estavam solicitando, além da compensação, o ressarcimento do crédito tributário. "Estava havendo muita interpretação equivocada", afirmou a coordenadora de contribuições previdenciárias e normas gerais da Receita Federal, Nirza Mendes Reis.
Além disso, a Instrução Normativa nº 1.300 informa que não pode haver mudanças, retificação ou cancelamento no pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e declaração de compensação, a partir do momento que o contribuinte for intimado. Por outro lado, o documento deixa claro que a empresa ou pessoa física tem direito de recorrer de decisão, caso tenha o pedido de compensação indeferido.
A IN 1.300 contém ainda inúmeras regras para os casos de compensação, ressarcimento e restituição de impostos ou contribuições, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) sobre impostos ou Guia da Previdência Social (GPS) ou reembolso de salário-família e salário-maternidade, que devem ser devolvidas pela União. Segundo Nirza, a medida foi necessária para consolidar, em uma instrução normativa, várias as alterações feitas nos últimos anos.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/2912584
-
Receita alerta sobre nova mensagem falsa que circula pela internet
Publicado em
18/11/2012
às
13:00
A Receita Federal reforça o alerta de que não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome
A Receita Federal do Brasil chama a atenção sobre mensagem falsa que tem circulado pelo correio eletrônico em seu nome. A mensagem falsa busca iludir o cidadão ao alertá-lo sobre supostas divergências na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) do exercício 2012, e orientá-lo a abrir arquivos e links para uma pretensa regularização, segue abaixo um exemplo:
-----------
Receita Federal - Intimação eletrônica de débitos
Prezado(a) Senhor(a)
De acordo com o advento da Lei Federal nº 11.419, de 19.12.06: § 6º As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.
Devido as divergências da sua IRPF2012, a sua declaração foi direcionada para o departamento de análise estando o senhor(a) intimado(a) a comparecer imediatamente à agência da Receita Federal mais próxima, munido de número de recibo de entrega da sua declaração e número do processo juntamente com documentação de identificação pessoal.
Segue em anexo a este documento processo com número de protocolo e do recibo de entrega da declaração 2012.
iprf2012 0526.doc
iprf2012 0526.pdf
Caso haja inexatidão no(s) registro(s), V.Sa poderá fazer a correção instalando nosso Programa IRPF 2012.
O Programa IRPF2012 pode ser utilizado em qualquer sistema operacional, desde que obedecidas as seguintes instruções:de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:
instalador do IRPF2012
----------------
Mensagens como esta continuam sendo usadas pelas quadrilhas especializadas em crimes pela internet, que tentam obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras dos contribuintes. Sempre invocando "urgência", iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e FALSAS, que usam nomes e timbres oficiais, informando, por exemplo, que "o CPF está cancelado ou pendente de regularização", que "a declaração de Imposto de Renda possui erros e deve ser enviada uma declaração retificadora", ou que "há erros na Restituição do Imposto de Renda, com valores residuais a serem recebidos", etc. Em seguida estimulam o contribuinte a responder questionamentos ou instalam programas nos computadores utilizados, que assim, acabam por repassar dados pessoais e fiscais aos fraudadores.
Veja como proceder perante estas mensagens:
1. não abrir arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;
2. não acionar os links para endereços da Internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da RFB, ou mensagens como "clique aqui", pois não se referem à Receita Federal; e
3. excluir imediatamente a mensagem.
A Receita Federal reforça o alerta de que não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.
Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) oferece instrumentos de comunicação por meio eletrônico
Para os contribuintes que desejam receber mensagens da Receita Federal por meio eletrônico, é oferecida uma caixa postal para cada usuário do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC (https://cav.receita.fazenda.gov.br). A caixa postal funciona dentro do ambiente virtual do e-CAC, cuja utilização, por segurança, requer certificado digital ou código de acesso. A caixa postal permite que o usuário leia as mensagens enviadas pela Receita Federal.
Além disso, para os contribuintes que tenham preferência por serem notificados oficialmente pela Receita Federal por meio eletrônico, o órgão coloca à disposição a opção pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE). A adesão ao DTE, disponível apenas para os portadores de certificado digital, permite que sua Caixa Postal no e-CAC também seja considerada seu Domicílio Tributário perante a Administração Tributária Federal.
Ao aderir ao DTE, o contribuinte tem várias vantagens, sendo que a principal delas é ser considerado intimado com relação às comunicações de atos oficiais 15 dias após o registro da mensagem na Caixa Postal. Somente após esses 15 dias é que se iniciará o prazo para que o contribuinte atenda à intimação recebida. Assim, haverá 15 dias a mais para preparar impugnações, recursos, etc.
O contribuinte tem várias outras facilidades, como: cadastrar até três números de celulares para recebimento do aviso de mensagem na caixa postal; redução no tempo de trâmite dos processos administrativos digitais; garantia quanto ao sigilo fiscal e total segurança contra o extravio de informações; e acesso, na íntegra, a todos os processos digitais existentes em seu nome, em tramitação na Receita Federal do Brasil, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
Fonte: Site da Receita Federal do Brasil.
-
Depreciação acelerada de veículos para transporte
Publicado em
01/11/2012
às
17:00
Para efeito de apuração do imposto sobre a renda, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente admitida multiplicada por três, sem prejuízo da depreciação contábil:
I - de veículos automóveis para transporte de mercadorias, destinados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente, classificados nas posições 87.04.21.10 (exceto Ex 01), 87.04.21.20 (exceto Ex 01), 87.04.21.30 (exceto Ex 01), 87.04.21.90 (exceto Ex 01 e Ex 02), 87.04.22, 87.04.23, 87.04.31.10 Ex 01, 87.04.31.20 Ex 01, 87.04.31.30 Ex 01, 87.04.31.90 Ex 01, e 87.04.32, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011; e
II - de vagões, locomotivas, locotratores e tênderes, destinados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente, classificados nas posições 86.01, 86.02 e 86.06 da TIPI.
O disposto acima somente se aplica aos bens novos, que tenham sido adquiridos ou objeto de contrato de encomenda entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2012.
A depreciação acelerada:
a) constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será controlada no livro fiscal de apuração do lucro real;
b) deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação acelerada a que faz referência o art. 69 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958; e
c) deverá ser apurada a partir de 1º de janeiro de 2013.
O total da depreciação acumulada, incluindo a contábil e a acelerada incentivada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite imediatamente acima, o valor da depreciação, registrado na contabilidade, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.
Base legal: Medida Provisória 578/2012.
-
Tributos X PIB
Publicado em
16/07/2012
às
16:00
A arrecadação tributária brasileira aumentou, nos últimos 25 anos, 1.872% e o PIB apenas 1.126%, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Mas, 1,5% do faturamento das empresas representa o custo só para o preenchimento de obrigações tributárias. Acontece que o País tem 63 diferentes tributos.
Fonte: Jornal do Comércio - 05/07/2012 - Página: 8.
-
Impostos
Publicado em
13/07/2012
às
17:00
O Brasil cobra mais impostos do que os outros países do Brics, os vizinhos da América Latina e a maior parte das nações ricas. No ano passado, o País recolheu US$ 704,1 bilhões em impostos. O percentual é bem superior aos 12% da Índia, 19% da Rússia e 24% da China, revela levantamento da UHY,rede internacional de contabilidade.
Fonte: Jornal do Comércio - 02/07/2012 - Contracapa.
-
Valorização imobiliária reflete nos impostos
Publicado em
08/07/2012
às
16:00
Comprar uma casa está cada vez mais simples, graças às facilidades oferecidas pelo sistema imobiliário. No entanto, a dor de cabeça pode se dar pela burocracia do registro do bem e pelo valor do imposto a ser pago para a prefeitura
Embalado pelo boom imobiliário dos últimos anos, o mercado vem sofrendo uma espécie de ressaca. Depois de uma valorização que elevou, e muito, o valor de terrenos, casas e apartamentos, o mercado começa a desinflar. De acordo com o presidente do Sindimóveis-RS, Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Rio Grande do Sul, Sidney Fontoura Gomes, ainda existem muitas ofertas, porém, já estão com adequação de valores. "Fomos muito alto, e agora o preço está diminuindo", comenta Gomes. O fato é explicado pela redução do número de empreendimentos que deve ocorrer em breve.
Na euforia de adquirir o sonho da casa própria, muitas pessoas esquecem que, quanto maior o valor do imóvel, mais pesados ficam os impostos que devem ser pagos durante o processo da compra. Além disso, ocorrem divergências na avaliação do imóvel entre os agentes fiscais da receita municipal e dos corretores.
O tributo que deve ser pago pelo comprador no momento da aquisição do bem é o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é de competência municipal e incide em 3% sobre o imóvel de até R$ 500 mil. Em Porto Alegre, o tributo deve ser solicitado pelo tabelionato competente, mas, se a aquisição for motivada por doação ou herança, vale o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), de competência do Estado. O ITBI precisa estar quitado antes da formalização da escritura pública, ou na transcrição do título de transferência no cartório de registro.
O percentual do tributo pode pesar na hora da aquisição do bem, mas ele não precisa ser pago à vista, pode ser parcelado em até 12 vezes fixas, com parcelas mínimas de R$ 100,00. No entanto, para o agente-fiscal da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) Gilberto Ely Mendes Ribeiro, a ideia do parcelamento nem sempre é uma boa opção, pois a escritura só é entregue após a quitação do débito, e isso desestimula o contribuinte.
Ribeiro explica que a cidade é dividida em 11 regiões e possui um fiscal para cada uma delas. "Eles são responsáveis pelo cadastro de cada edifício, casa ou terreno existente", reforça. O profissional realiza a vistoria do imóvel à venda e traça um parecer com o valor de compra que será usado para fins de cálculo tributário. Essa análise nem sempre está de acordo com o que está sendo vendido.
Segundo Ribeiro, algumas vezes há uma supervalorização do empreendimento. Nesse caso, o fiscal acredita ser reflexo do bom momento do setor. Porém, ele conta que, nos processos em que há financiamento, para adquirir um valor maior no crédito junto ao banco, os preços são superestimados e chegam até 100% a maior. "Isso realmente acontece, e os valores muitas vezes nos assustam", revela.
Segundo o presidente do Sindimóveis, a avaliação da prefeitura nem sempre confere por não haver um corretor de imóvel dentro do quadro do município capaz de fazer a análise de acordo com a realidade. Ele conta que há também os casos em que a avaliação do profissional imobiliário é menor do que a dos agentes-fiscais. "Essas discordâncias geram um imbróglio jurídico", assinala Gomes.
O assistente-técnico admite que pode haver erros de cálculos, mas afirma que as falhas caíram nos últimos anos. A média era de 3% das 3.200 guias pagas por mês. Esse percentual baixou para 2,3% das reclamações. Segundo ele, os contribuintes podem pedir reavaliação diretamente na Fazenda. A explicação para a queda na margem de erros ainda não foi bem identificada pelo fiscal, mas ele acredita em melhora no desempenho dos seus colegas.
Muitas vezes, os desacordos chegam a vias judiciais. Ribeiro conta que uma pessoa estava vendendo metade de um terreno, mas o cálculo se baseou pela metragem total. Portanto, o ITBI incidiu em cima dessa informação. Sem questionar a Fazenda, o proprietário ingressou diretamente na Justiça para pedir recálculo. Se o contribuinte não se sentir satisfeito com a avaliação, ele pode entrar com pedido de revisão na Secretaria da Fazenda que a prefeitura envia um engenheiro ao local para recalcular. "Se erramos, dessa forma temos a chance de corrigir", justifica.
Burocracia no pagamento dos tributos deverá ser facilitada em Porto Alegre com novo sistema
Para adquirir a escritura pública do bem que está sendo comprado, o comprador precisa encaminhar uma série de documentos ao tabelionato competente, que, por sua vez, encaminha para a Secretaria da Fazenda de Porto Alegre fazer o cálculo do imposto. O agente-fiscal da Fazenda da Capital Gilberto Ely Mendes Ribeiro conta que, a partir de agora, o processo de escrituração vai ficar mais simples.
A administração municipal irá implantar o SIAT - Sistema Integrado de Administração Tributária. O programa, que deverá ser lançado nos próximos dias, visa a facilitar o pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), sendo que o contribuinte poderá realizar a operação diretamente com a Fazenda e até mesmo pelo site.
A arrecadação da Fazenda com o ITBI é uma demonstração de que o mercado está aquecido. Conforme Ribeiro, a receita mensal é de R$ 16 milhões ao mês. De janeiro a maio de 2012, a Capital gaúcha registrou 15.436 guias pagas, totalizando uma entrada aos cofres municipais de R$ 75,6 milhões. A previsão é de chegar a R$ 204 milhões até o final de 2012.
ITCD causa mais complicações judiciais do que o ITBI
A Justiça acaba sendo um meio de recursos para a correção de valores praticados indevidamente pelo mercado. O advogado e sócio da Wainstein & Saltz Advogados Diogo Sclovsky Saltz explica que, muitas vezes, o valor avaliado tanto pelos estados quanto pelos municípios é mais alto do que o real, mas não chega a inviabilizar o processo de venda.
Um caso movido pelo escritório envolve o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD). Com o falecimento do pai de uma família, o imóvel foi herdado pelos filhos que não tinham condições de pagar o imposto, que incide em 4% sobre o valor do bem. "Isso impossibilitou o inventário extrajudicial", comenta Saltz. Os filhos tiveram que recorrer à Justiça para efetuar a partilha. "Acontece que o Estado avaliou o imóvel muito acima do valor praticado comercialmente", explica o advogado especialista em Direito Imobiliário. Ele conta que os filhos precisaram da decisão dos tribunais para obter autorização para a venda da casa e, assim, poder cobrir as despesas do inventário.
Em Santa Catarina, por exemplo, o escritório está brigando para que o estado reconheça o erro na valoração do bem. Um cliente vendeu um terreno, a Fazenda fez avaliação, e, quando foi para o Registro de Imóveis, o valor foi contestado e impugnado pelo cartório, que julgou o valor muito abaixo do praticado no mercado e acabou encaminhando de volta para a Sefaz refazer o cálculo.
O advogado não está muito otimista, mas a sua alegação é de que o cartório de registro não possui competência legal para realizar a valoração de imóveis. "Teríamos que impugnar o registro", explica o advogado. Segundo ele, para o ITBI o processo é mais simples e raramente as pessoas buscam a Justiça para reavaliar valores.
Fonte: Jornal do Comércio - 04/07/2012 - JC Contabilidade - Páginas: 4 e 5.
-
Receita Federal alerta sobre correspondências falsas
Publicado em
03/07/2012
às
14:00
A Receita Federal do Brasil adverte que não envia cartas solicitando ou intimando aos contribuintes a regularizarem dados cadastrais.
Todos os anos, principalmente durante o período que antecede a entrega de declarações, surgem vários tipos de denúncias onde falsários fazem se passar por servidores da Receita Federal para tentar extrair dados fiscais, bancários ou de outra natureza que venham expor a vida privada dos cidadãos.
Este ano muitos contribuintes denunciaram que receberam uma carta igual a esta:

Esta carta é falsa! Os contribuintes que precisarem fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais, devem utilizar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), através do portal chamado e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento da Receita, onde os serviços são utilizados apenas pelo contribuinte ou seus procuradores. Para utilizar o e-CAC, é necessário gerar um código de acesso ou possuir um certificado digital.
Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar uma Central de Atendimento ao Contribuinte nas unidades da Receita Federal. Somente dessas duas maneiras são feitas as alterações ou regularizações cadastrais no banco de dados da Receita Federal do Brasil.
Fonte: Receita Federal do Brasil.
-
Receita Federal lança cartilha sobre prevenção à fraude tributária com títulos públicos antigos
Publicado em
01/07/2012
às
16:00
A Receita Federal do Brasil lanço a cartilha Prevenção à fraude tributária com títulos públicos antigos, no último dia 22 de junho, durante a relização de um Seminários, no auditório da Escola de Magistratura Federal (Esmaf) da 1ª Região. O Seminário "Prevenção à Fraude Tributária com Títulos Públicos Antigos", organizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Ministério Público Federal (MPF).
A cartilha lançada no Seminário, intitulada "Prevenção à Fraude Tributária com Títulos Públicos Antigos", que traz informações sobre os títulos públicos federais, a prática da fraude, as consequências fiscais, cíveis e penais e orientações úteis à sociedade, poderá ser obtida, clicando aqui.
-
Receita Federal define que juros de mora são dedutíveis do IRPJ
Publicado em
28/06/2012
às
17:00
A interpretação do Fisco foi publicada por meio da Solução de Consulta Interna da Coordenação-Geral da Receita nº 9.
A Receita Federal pacificou o entendimento de que os débitos confessados para a inclusão em parcelamento e os juros correspondentes são despesas dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
A interpretação do Fisco foi publicada por meio da Solução de Consulta Interna da Coordenação-Geral da Receita nº 9. Uma solução de consulta já havia sido proferida nesse sentido, mas só a solução interna orienta a todos os fiscais do país.
Porém, a solução também deixa claro que débitos suspensos por medida liminar ou de tutela antecipada, não são dedutíveis, por se tratar de uma provisão.
Na hipótese de parcelamento, tanto o valor do tributo devido como dos juros podem ser deduzidos conforme o regime de competência, ou seja, ainda que não pagos, tais valores podem ser descontados da base de cálculo do IRPJ a pagar.
A questão foi levada à Cosit pela Superintendência da Receita da 4ª Região Fiscal (Recife). No caso, surgiu a dúvida sobre a possibilidade de dedução de juros de mora referentes a prestações do Parcelamento Excepcional (Paex), para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
"No silêncio da Lei n° 8.981, de 1995, em relação à dedutibilidade dos acréscimos moratórios, consoante os princípios de direito tributário, estes devem seguir a regra de dedutibilidade do principal", determina a solução.
A interpretação é relevante porque a Câmara Superior de Recursos Fiscais - órgão máximo que julga recursos contra autuações fiscais - já decidiu contra a dedutibilidade no caso de débito com a exigibilidade suspensa, impedindo o desconto do IRPJ e CSLL pela Pioneer.
"Como os juros seguem o principal, que é o débito, esse valor também deve ser dedutível", afirma o advogado Diego Aubin Miguita, do escritório Vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados, ao concordar com o entendimento do Fisco. "A solução também é positiva porque possibilita o desconto pelo regime de competência, que é mais benéfico ao contribuinte", diz. Pelo regime de caixa, a dedução só poderia ser feita conforme cada parcela fosse paga.
Fonte: Valor Econômico/Laura Ignacio.
-
Conceito de Estabelecimentos Atacadistas e Estabelecimentos Varejistas
Publicado em
19/04/2012
às
17:00
Considera-se estabelecimento comercial atacadista, o que efetuar vendas:
a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso;
b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e
c) a revendedores; e
Considera-se estabelecimento comercial varejista, o que efetuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize vendas por atacado esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando, no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a vinte por cento do total das vendas realizadas.
Base Legal: Art. 14 do Regulamento do IPI.
-
Contribuintes do RS terão o Portal de Serviços da Receita Estadual - e-CAC
Publicado em
13/04/2012
às
15:00
De forma inovadora, a Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, disponibiliza ao cidadão a partir de 16 de abril, desenvolvido em parceria com a PROCERGS, uma nova opção para acessar e utilizar os serviços disponíveis em sua página na Internet, tendo como objetivo facilitar e agilizar as informações e soluções no cumprimento das obrigações fiscais/tributárias.
O Portal de Serviços da Receita Estadual - e-CAC (Centro de Atendimento Virtual ao Contribuinte) é um portal eletrônico da Receita Estadual do RS, onde diversos serviços podem ser realizados via internet pelo próprio contribuinte. A lista de serviços disponíveis está no endereço https://www.sefaz.rs.gov.br/Receita/ServicoseCAC.aspx, abrangendo os serviços e informações de acesso dos perfis Contribuinte/Contador e Contador com Autorização Eletrônica, o que possibilitará ao usuário identificar suas pendências e autorregularizar sua situação fiscal perante a Receita Estadual, sem precisar se deslocar para uma unidade da Receita Estadual.
O acesso obedecerá ao mesmo procedimento já normalmente utilizado. A grande novidade oferecida no Portal de Serviços da Receita Estadual - e-CAC, é que também poderá ser efetuado o acesso por certificação digital ICP-Brasil e, em breve, utilizando o cartão do Banrisul. O usuário poderá obter informações sobre o seu cadastro e pendências referentes a débitos como IPVA's em atraso, entre outros, possibilitando atualização e regularização online.
Ao acessar o Portal de Serviços da Receita Estadual - e-CAC, na aba "Meus Vínculos", o usuário terá condições de verificar seus dados como pessoa física, bem como todos os seus vínculos como "Sócio, Responsável Legal, Contador, Titular e/ou participante (Produtor Rural)". Também poderá verificar "Débitos Pendentes", tais como "Auto de Lançamento, Omissões de GIA, Omissões de GIA-ST, Omissões de Sintegra, Omissões de GMBs, Cadastro Desatualizado (Carta Devolvida), Baixa de Ofício e GIAs inconsistentes". Já, na aba "Meus Serviços", o contribuinte tem condições de verificar quais os serviços que ele tem permissão para executar e acessá-los instantaneamente.
De acordo com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, "este é um processo que culminará na transparência total de informações, onde qualquer contribuinte poderá acessar, por meio do Portal de Serviços da Receita Estadual - e-CAC, todos os dados no seu formato original, bem como a lista de inconsistências e, futuramente, a lista de possíveis indícios detectados a partir de cruzamentos de informações. Assim, antes de qualquer procedimento de fiscalização, a empresa poderá preventivamente se autorregularizar". Atualmente o site conta com 509.870 Contribuintes e 13.649 Profissionais da Contabilidade cadastrados. Só em março desse ano foram 5.524.805 serviços prestados, 63.328 downloads e 1.609.034 visitas ao portal da SEFAZ, conclui Ricardo.
Fonte: Sefaz/RS.
-
Plano Brasil Maior - Desoneração do IPI, PIS e Cofins para empresas de Informações e Comunicações
Publicado em
08/04/2012
às
17:30
O governo vai desonerar do IPI e do PIS/Cofins os equipamentos nacionais e obras civis dos investimentos em infraestrutura de redes de telecomunicações, com suporte para serviços de internet em banda larga.
O objetivo é ampliar o acesso à internet em banda larga de 11 mil km em 2010 para 30 mil km em 2014, atingido, no período, até 50% dos domicílios urbanos e 15% dos domicílios rurais.
De acordo com o ministro Guido Mantega a meta é atingir 60 milhões de acessos individuais. A renúncia fiscal estimada é de R$ 461,5 milhões em 2012 e R$ 970 milhões em 2013.
Ainda nessa pauta, o governo está reeditando até 2015 o Programa Um Computador por Aluno, que suspende a cobrança de IPI, PIS/Pasep, Cofins e Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) do fabricante de computadores portáteis, tanto na aquisição de matéria-prima e produtos intermediários quanto na comercialização.
O impacto fiscal estimado é de R$ 153,8 milhões em 2012, R$ 203,7 milhões em 2013 e R$ 224,64 milhões em 2014.
O governo também ampliou o alcance do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Semicondutores (PADIS), desonerando de IPI, PIS/Cofins as aquisições no mercado interno e importações de insumos e bens da indústria de semicondutores. O objetivo é incluir fornecedores de insumos estratégicos para produtos de semicondutores e displays.
Fonte: Ministério da Fazenda.
-
Plano Brasil Maior - Desoneração do II, IPI, PIS E Cofins - Reporto
Publicado em
08/04/2012
às
17:00
Ainda no conjunto de medidas tributárias, o governo ampliou o Reporto, que desonera do Imposto de Importação, do IPI e do PIS/Cofins o investimento em portos e ferrovias, sem similar nacional. Atualmente, estão desonerados, somente investimentos destinados à movimentação de carga e treinamentos.
Agora, o Reporto também incluirá investimentos em armazenagem (galpões), proteção ambiental (máquinas com melhor eficiência energética) e sistemas de segurança e monitoramento (scanners). O impacto fiscal estimando da ampliação do programa é de R$ 186,3 milhões em 2012 e R$ 246 milhões.
Fonte: Ministério da Fazenda.
-
Para cada R$ 3 pagos em tributos Federais, apenas R$ 1 volta para o RS
Publicado em
01/12/2011
às
12:00
Em 2010, o Rio Grande do Sul pagou ao Governo Federal R$ 27.032.275.831 em tributos e recebeu, a título de transferência de recursos (dinheiro destinado ao estado e aos municípios), R$ 10.589.112.802,63. Ou seja, dos impostos pagos pelos gaúchos e empresas estabelecidas por aqui, R$ 16.443.163.028,37 foram destinados a outros estados e não voltaram ou voltarão para cá. Em contrapartida, estados como o Maranhão, que pagou R$ 2.846.326.056, recebeu de volta R$ 10.367.326.056. Ou seja, mais de R$ 7,5 bilhões além do que pagou. A Bahia foi agraciada com mais de R$ 8,5 bilhões acima do seu repasse.
O dinheiro, que poderia promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, ajuda outros estados a entrar fortemente em disputas para angariar empresas para seus territórios. Enquanto isso, fábricas tradicionais gaúchas mudam de logradouro e se instalam no nordeste brasileiro.
Fonte: Radio Fandango - 28/11/2011.
-
Receita Federal lança cartilha explicativa sobre o Regime de Tributação Unificada
Publicado em
20/01/2011
às
17:00
Poderão ainda ser estabelecidos limites quantitativos para utilização do regime.
Desde o dia 3 de janeiro deste ano já estão sendo habilitadas empresas para operação ao amparo do Regime de Tributação Unificada (RTU), que permitirá a importação de determinadas mercadorias do Paraguai, por via terrestre, com unificação dos tributos federais incidentes sobre o comércio exterior.
O RTU, criado pela Lei no 11.898/2009, e regulamentado pelo Decreto no 6.956/2009, tem por objetivo racionalizar o comércio por via terrestre na fronteira Foz do Iguaçu/ Ciudad Del Este, simplificando a tributação e o controle aduaneiro e incentivando o fluxo lícito de mercadorias na região fronteiriça.
De acordo com a Receita Federal do Brasil (RFB), o RTU é um regime que permite a importação, por microempresa importadora varejista habilitada, de determinadas mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado dos impostos e contribuições federais devidos na importação, com despacho aduaneiro simplificado.
A cartilha elaborada pela RFB explica que somente pode habilitar-se a realizar importações ao amparo do RTU a microempresa (empresa com receita bruta anual de até R$ 240.000,00) optante pelo simples Nacional, de que trata a Lei Complementar n° 123/2006. As importações, ainda de acordo com a cartilha, deverão respeitar o limite máximo anual de valor (R$ 110.000,00) e os limites trimestrais de valor (R$ 18.000,00 para o 1o e o 2o trimestres, e de R$ 37.000,00 para o 3o e o 4o trimestres). Poderão ainda ser estabelecidos limites quantitativos para utilização do regime.
No despacho aduaneiro, a microempresa poderá ser representada pelo empresário ou sócio da sociedade empresária, por pessoa física especificamente nomeada ou por despachante aduaneiro. Confira aqui a cartilha da RFB que traz todas as informações sobre o RTU.
Fonte: Anfip
-
Proteção ao Sigilo Fiscal
Publicado em
19/09/2010
às
10:00
A Receita Federal do Brasil informa as principais medidas anunciadas pelo Ministro da Fazenda para aperfeiçoar o sistema de proteção às informações protegidas pelo sigilo fiscal.
1. O contribuinte poderá optar pelo atendimento virtual da Receita Federal (e-CAC) para acesso às próprias declarações do Imposto de Renda, com certificado digital. Neste caso, o acesso às suas declarações ficará bloqueado aos servidores nos Centros de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal.
2. Os acessos à declaração dos contribuintes passarão a ser feitos somente após registro prévio da motivação. Este dado se somará aos registros de acesso de que a Receita Federal já dispõe, o que permitirá ações de controle mais rápidas e mais eficazes.
3. Todas as impressões de declarações conterão marca d’água e código que permitirão o rastreamento e a finalidade da impressão.
4. Para acessar dados fiscais de terceiros será exigida procuração por instrumento público, com o respectivo extrato encaminhado, eletronicamente, pelo cartório, à Receita Federal para verificação de autenticidade.
5. As informações de interesse da Justiça, nos termos do art. 198 do CTN, serão obtidas diretamente pelo juiz ou serventuário por ele autorizado, de forma eletrônica, com acesso direto à base de dados, sem participação de servidor da Receita Federal.
6. Foi proposto o agravamento das penalidades por empréstimo de senha e acesso sem motivo legal.
Fonte: Receita Federal do Brasil
-
IOF - Imposto Operação Financeira
Publicado em
02/04/2009
às
17:00
Introdução
Este trabalho irá abordar sobre o imposto IOF - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, também chamado de Imposto sobre Operações Financeiras.
É um tributo que integra a receita da União e é cobrado sobre operações financeiras e seguros. Seu percentual varia de acordo com o tipo de operação, conforme a política monetária adotada pelo Poder Executivo através do Banco Central.
IOF - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários
O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF, que incide sobre operações de crédito, de câmbio e seguro e operações relativas a títulos e valores mobiliários) é um imposto brasileiro. É um imposto federal, ou seja, somente a União tem competência para instituí-lo (Art.153, V, da Constituição Federal).
1. Incidência:
O IOF incide sobre:
I - operações de crédito realizadas:
a) por instituições financeiras;
b) por empresas que exercem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
c) entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
II - operações de câmbio;
III - operações de seguro realizadas por seguradoras;
IV - operações relativas a títulos ou valores mobiliários;
V - operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.
2. Não incidência
Não se submetem à incidência do IOF as operações realizadas por órgãos da administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e, desde que vinculadas às finalidades essenciais das respectivas entidades, as operações realizadas por:
I - autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - templos de qualquer culto;
III - partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais de trabalhadores e instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
3. Fato gerador
O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. (Lei no 5.172, de 1966, art. 63, inciso I).
· Entende-se ocorrido o fato gerador e devido o IOF sobre operação de crédito:
I - na data da efetiva entrega, total ou parcial, do valor que constitua o objeto da obrigação ou sua colocação à disposição do interessado;
II - no momento da liberação de cada uma das parcelas, nas hipóteses de crédito sujeito, contratualmente, a liberação parcelada;
III - na data do adiantamento a depositante, assim considerado o saldo a descoberto em conta de depósito;
IV - na data do registro efetuado em conta devedora por crédito liquidado no exterior;
V - na data em que se verificar excesso de limite, assim entendido o saldo a descoberto ocorrido em operação de empréstimo ou financiamento, inclusive sob a forma de abertura de crédito;
VI - na data da novação, composição, consolidação, confissão de dívida e dos negócios assemelhados, observado o disposto nos §§ 7o e 10 do art. 7o;
VII - na data do lançamento contábil, em relação às operações e às transferências internas que não tenham classificação específica, mas que, pela sua natureza, se enquadrem como operações de crédito.
· O débito de encargos, exceto na hipótese do § 12 do art. 7o, não configura entrega ou colocação de recursos à disposição do interessado.
· A expressão “operações de crédito” compreende as operações de:
I - empréstimo sob qualquer modalidade, inclusive abertura de crédito e desconto de títulos (Decreto-Lei no 1.783, de 18 de abril de 1980, art. 1o, inciso I);
II - alienação, à empresa que exercer as atividades de factoring, de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo (Lei no 9.532, de 1997, art. 58);
III - mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física (Lei no 9.779, de 1999, art. 13).
4. Contribuintes
Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito.
São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
I - as instituições financeiras que efetuarem operações de crédito;
II - as empresas de factoring adquirentes do direito creditório;
III - a pessoa jurídica que conceder o crédito, nas operações de crédito correspondentes a mútuo de recursos financeiros.
5. Alíquotas
As alíquotas utilizadas podem ser fixas, variáveis, proporcionais, progressivas ou regressivas.
Classificação
De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em:
· Fixa – quantia determinada para todos os contribuintes
· Variável – estipulada de acordo com base de calculo. Geralmente é progressiva (ou seja, alíquota é positivamente proporcional à base de cálculo).
Quando a alíquota é zero (geralmente em impostos de alíquota variável), dizemos que há isenção total.
A base de calculo depende da operação:
· Nas operações de crédito, é o montante da obrigação.
· Nas operações de seguro, é o montante do prêmio.
· Nas operações de câmbio, é o montante em moeda nacional.
· Nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, é o preço ou o valor nominal ou o valor de cotação na Bolsa de Valores
Recolhimento:
Até o terceiro dia útil subseqüente ao decêndio da cobrança.
6. Imposto Sobre Operações de Seguro
· Alíquota: 25%
· Alíquotas reduzidas vigentes:
· Nas operações de resseguro, de seguro obrigatório vinculado a financiamento de imóvel habitacional, realizado por agente do Sistema Financeiro de Habitação, de seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias, de seguro aeronáutico e de seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo e nas operações em que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência: zero;
· Nas operações de seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não: 0,38%;
· Nas operações de seguros privados de assistência à saúde: 2,38%;
· Nas demais operações: 0,38%;
7. Imposto Sobre Operações Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários
· Alíquota: máxima de 1,5% ao dia.
Atualmente a alíquota reduzida é zero, exceto:
· Nas aplicações feitas por investidores estrangeiros em quotas de Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes e em quotas de Fundo de Investimento Imobiliário, alíquota de 1,5% ao dia, limitada a 5% para fundos regulares e até um ano da data do registro das quotas na CVM e limitada a 10% para os fundos sem funcionamento regular.
· No resgate, cessão ou repactuação de operações com títulos ou valores mobiliários: alíquota de 1% ao dia, limitado ao rendimento da operação, em função do prazo. Nos resgates realizados depois de 30 dias a alíquota fica reduzida a zero.
· No resgate de quotas de fundos de investimento antes de completado o prazo de carência para crédito de rendimentos: alíquota de 0,5% ao dia.
8. Tabela
Todos os rendimentos, provenientes de aplicações financeiras em Fundos de Investimentos sem prazo de carência, são tributados
pelo Imposto sobre Operações Financeiras - IOF, conforme determinação legal da Portaria 264, do Ministério da Fazenda. A alíquota é de 1% ao dia, limitado ao rendimento da operação, de acordo com a tabela abaixo, decrescente em função do prazo. Isto significa que quanto mais tempo o investidor deixar o dinheiro aplicado, menos IOF vai pagar, aumentando a sua rentabilidade. A partir de 30 dias de aplicação, o Imposto deixa de ser cobrado. Confira abaixo a tabela do IOF cobrado de acordo com os dias de investimento.
Número de Dias
|
% Limite do Rendimento
|
01
|
96
|
02
|
93
|
03
|
90
|
04
|
86
|
05
|
83
|
06
|
80
|
07
|
76
|
08
|
73
|
09
|
70
|
10
|
66
|
11
|
63
|
12
|
60
|
13
|
56
|
14
|
53
|
15
|
50
|
16
|
46
|
17
|
43
|
18
|
40
|
19
|
36
|
20
|
33
|
21
|
30
|
22
|
26
|
23
|
23
|
24
|
20
|
25
|
16
|
26
|
13
|
27
|
10
|
28
|
06
|
29
|
03
|
30
|
00
|
|
|
|
|
9. Principal função
A principal função do IOF é ser um instrumento de manipulação da política de crédito, câmbio, seguro e valores imobiliários. Como exemplo de que isso é real, temos o caso do IOF sobre rendimentos obtidos em aplicações financeiras: a partir do primeiro dia da aplicação, a alíquota do IOF vai diminuindo progressivamente, até zerar no 30º dia. Com isso, o governo desestimula a “ciranda financeira” entre aplicações. Com o fim da CPMF o governo anunciou alterações percentuais em alguns impostos, dentre eles o IOF.
10. Referências bibliográficas
Site Banco Central do Brasil - www.bcb.gov.br.
Site Fazenda - www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/legisassunto/iof.htm
Código Tributário Nacional
Legislação
Autora: Daniela Borchartt da Silva
Acadêmica de Ciências Contábeis nas Faculdades Rio Grandenses - FARGS
-
Teoria da curva de LAFFER - Tributação
Publicado em
11/04/2008
às
15:00
A Curva de Laffer é uma teoria segundo a qual a diminuição de impostos aumenta a arrecadação. Ou seja, a redução tributária é um instrumento de estímulo ao crescimento econômico. Em 2003, o vereador Newton Braga Rosa, de Porto Alegre - RS, trabalhou em um case de repercussão nacional que comprova essa tese. O setor de serviços de informática da capital gaúcha teve a alíquota do ISS reduzida em 60%. O incremento do setor foi tal que a arrecadação, apesar da alíquota menor, cresceu 7,3%.
Fonte: Newton Braga Rosa