Em
janeiro de 2018 foram criadas 77.822 vagas de trabalho formal no país
O
ano de 2018 começou com boas notícias para o emprego no Brasil. No primeiro mês
do ano, foram abertas 77.822 vagas de trabalho formal, um aumento de 0,21% em
relação ao estoque de dezembro de 2017. Esse resultado decorreu de 1.284.498
admissões e de 1.206.676 desligamentos. Os dados estão no Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgado nesta
sexta-feira (2).
E
o Caged de janeiro traz ainda mais dados positivos. Nos últimos 12 meses, houve
acréscimo de 83.539 empregos, que representam um crescimento de 0,22% em
relação ao estoque que havia em janeiro de 2017. Ou seja, apesar dos últimos
meses de 2017 terem apresentado resultados negativos, eles foram insuficientes
para frear o ritmo de recuperação dos empregos.
"Os
dados do Caged mostram que as medidas tomadas pelo governo para recuperação da
economia e dos empregos foram acertadas e estamos no caminho certo", avalia o
ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura.
Setores -
Dos oito setores da economia, cinco tiveram saldos positivos. O principal deles
foi o da Indústria de Transformação, que apresentou acréscimo de 49.500 postos,
um acréscimo de 0,69% sobre o mês anterior. O desempenho foi positivo em todos
seus subsetores, com destaque para Indústria de Calçados (+11.138 postos),
Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos (+8.271 postos) e
Indústria metalúrgica (+5.561 postos).
Os
Serviços foram o segundo setor com melhores resultados. Em janeiro, foram
acrescidas 46.544 vagas formais à área, 0,28% a mais do que em dezembro. O
subsetor de maior destaque foi o de Comércio e administração de imóveis,
valores mobiliários, serviço técnico, que apresentou saldo positivo em 22.926
postos.
Tiveram aumento de vagas ainda a Agropecuária (+15.633 postos) a
Construção Civil (+14.987 postos) e os Serviços Industriais de Utilidade
Pública (+1.058 postos). Os resultados negativos foram registrados no Comércio
(-48.747 postos), Administração Pública (-802 postos) e Extrativa Mineral (-351
postos).
Território - Das cinco regiões, três
apresentaram saldos positivos no emprego. O melhor desempenho foi no Sul, que
teve acréscimo de 46.754 postos. O Sudeste teve aumento de 21.924 vagas formais
e o Centro-Oeste, 20.421. Os desempenhos negativos foram no Nordeste (-6.035
postos) e no Norte (-5.242 postos).
Entre os estados 14 registraram variação positiva no saldo de empregos e
treze, variação negativa. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo
(+20.278 empregos), Rio Grande do Sul (+17.769), Santa Catarina (+17.348),
Paraná (11.637) e Mato Grosso (+10.269).
Os menores saldos de emprego ocorreram no Rio de Janeiro (-9.830 empregos),
Pernambuco (-4.837), Pará (-4.081), Paraíba (-3.255) e Alagoas (-2.189).
Modernização Trabalhista -
A Lei 13.467/2017, que promoveu a Modernização Trabalhista, já pode ser
identificada nas estatísticas do mercado de trabalho. Em dezembro, foram realizados
9.356 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo
7.200 estabelecimentos. O estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de
registros (2.776), seguido por Paraná (1.047) e Minas Gerais (754).
Foram realizadas 2.860 admissões e 399 desligamentos na modalidade de
trabalho intermitente. As admissões concentraram-se no Comércio (1.003) e nos
Serviços (879). A maior quantidade de admissões foi registrada em São Paulo
(849) e Minas Gerais (372). As principais ocupações com admissões em regime de
trabalho intermitente foram Assistente de Vendas (504), Servente de Obras
(162), Embalador a Mão (154) e Alimentador de Linha de Produção (118).
Foram registradas ainda 4.982 admissões em regime de trabalho parcial e
3.485 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.497 empregos. A maior
quantidade de admissões foi registrada em São Paulo (978), Ceará (627) e Minas
Gerais (432). Do ponto de vista setorial, as admissões concentraram-se nos
Serviços (3.230) e no Comércio (1.096). As ocupações mais demandadas foram
Assistente Administrativo (143 vagas), Auxiliar de Escritório (114), Atendente
de Agência (108) e Professor de Nível Superior do Ensino Fundamental (70).
Fonte:
Ministério do Trabalho/Assessoria de Imprensa