Rica em atrações tanto pela sua natureza quanto pela sua história e
patrimônio, a Região Sul do RS oferece possibilidades de desenvolvimento por
meio do turismo. Em busca da identificação dessas oportunidades e dos elementos
que são diferenciais, o Sebrae RS realizou radiografia da região por meio de
pesquisa em 16 municípios - Guaíba, Barra do Ribeiro, Tapes, Arambaré, Camaquã,
São Lourenço do Sul, Pelotas, Jaguarão, São José do Norte, Tavares, Chuí, Santa
Vitória do Palmar, Arroio Grande, Piratini, Pinheiro Machado e Rio Grande -
através do Instituto de Pesquisa de Mercado da Unisinos.
O levantamento
gerou o Relatório de Oportunidades para o Desenvolvimento do Turismo na Região
Sul do Estado.
Conforme a técnica
do Sebrae RS e responsável pelo projeto, Amanda Paim, a pesquisa é uma demanda
da governança para compreender e apoiar o desenvolvimento do turismo nas
regiões Campanha, Fronteira Oeste e Sul. Juntas, as três regiões respondem por
10,6% do PIB do Estado, 16% da população e 8,6% dos municípios. O turismo foi
uma das alternativas apontadas pelos grupos integrados por representantes dos
setores público e privado e terceiro setor ao elencarem as prioridades para
fomentar o desenvolvimento local.
O foco da pesquisa
é analisar a qualidade dos atrativos, os serviços e a infraestrutura
relacionados ao turismo, as iniciativas empreendedoras da região, bem como o
potencial que pode ser explorado, entre outras peculiaridades. "Além da oferta
de atrações, também procuramos identificar o perfil do visitante da região",
afirma Amanda. O trabalho foi feito em parceria com a Unisinos, pela expertise
do Instituto de Pesquisa de Mercado, e pelo olhar diferente de quem vem de fora
conhecer a região, destaca Amanda.
Algumas conclusões
da pesquisa:
- Existe a necessidade
de inovar e melhorar os produtos turísticos
- É necessário
melhorar a comunicação e divulgação da oferta
- A região é
conhecida como Costa Doce, mas é preciso melhorar a compreensão e percepção
junto ao mercado
- As águas são um
grande potencial, e a prática de esportes náuticos deveria ser melhor explorada
também como negócio, hoje é voltada para lazer.
Fonte:
Sebrae/RS