Setor de Serviços teve mais postos de trabalho,
seguido por Indústria de Transformação e Comércio
O
Rio Grande do Sul chegou a 2.902.373 vínculos de empregos formais em 2017,
aponta a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do
Trabalho. Os setores com mais postos de trabalho foram o de Serviços, com
984.160 vínculos; Indústria de Transformação, com 633.345 empregos; e Comércio
(616.598). Em comparação com 2016, o estado perdeu 8.510 vagas (decréscimo de
0,29%).
A Rais é a base de dados mais completa sobre empregadores e trabalhadores
formais no Brasil. O documento é um dos mais importantes para as estatísticas
brasileiras porque traz informações sobre todos os empreendimentos formais do
país, desde aqueles sem nenhum funcionário até empresas com milhares de
empregados.
A partir dos dados da Rais é obtido o perfil das empresas e dos trabalhadores
brasileiros, que serve para a elaboração de políticas públicas de emprego do
governo e para o pagamento de benefícios.
Desempenho
Nacional
O número de empregos formais no Brasil cresceu em 2017 e alcançou 46.281.590
vínculos. Isso representa aumento de 0,5% em relação a 2016 - foram 221.392
postos de trabalho a mais.
A remuneração média do brasileiro teve alta de 2,1% em 2017, chegando a R$
2.973,23. O salário das mulheres cresceu mais do que dos homens, passando para
R$ 2.708,71 (elevação de 2,6%). O salário médio masculino cresceu 1,8%,
alcançando média de R$ 3.181,87.
Pessoas com deficiência
O Brasil teve crescimento no estoque de empregos formais para pessoas com
deficiência. Foram 22.818 novos postos de trabalho para este grupo, um saldo
positivo de 5,5%. Houve aumento para trabalhadores com os cinco tipos de
deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla) e também para
reabilitados.
A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3%,
em relação a 2016 (+8.697 novas vagas). Trabalhadores com deficiência
intelectual (mental) tiveram 2.493 empregos a mais (+7,3%). Pessoas com
deficiência múltipla obtiveram 370 novos postos de emprego formal - alta de 5,1%.
Fonte:
Ministério do Trabalho/Assessoria de imprensa