Brasil conta com gestoras profissionais
para assessorar investidor
A grande
turbulência no mercado que foi vista nas primeiras semanas de junho, que
derrubou a bolsa, disparou o dólar e abalou até mesmo papéis conservadores como
os do Tesouro Direto, soou o alarme do investidor brasileiro, que busca, além
de se proteger do incerto cenário eleitoral, quer maior diversificação e
maiores rentabilidades. Depois de ver o índice Bovespa perder mais de 18%
somente nos últimos 30 dias o as criptomoedas - em especial os bitcoins -
voltaram a se destacar entre as opções disponíveis no mercado.
De um lado existem
os investidores céticos que afirmam que a bolha das criptomoedas estourou, já
que de primeiro de janeiro de 2018 até hoje o Bitcoin perdeu aproximadamente
50% do seu valor de mercado (que veio de US$ 13.500 para US$ 6.500 no dia
de hoje). Do outro lado há os investidores de longo prazo, que, apesar dessa
queda em específico, viram seus investimentos multiplicarem mais de vinte vezes
apenas nos últimos três anos.
Quem vai estar com
a razão? Ninguém sabe ao certo, mas para muitos é uma aposta que vale o
risco. Não há como negar a polêmica que envolve o mundo das Criptomoedas.
No meio de euforias e decepções, esse mercado ainda recém-nascido é ao mesmo
tempo muito promissor e um terreno fértil para golpes e esquemas.
Mas como reduzir o
risco? Nesse cenário só existe uma ferramenta eficaz, a transparência total da
informação. A HashInvest Capital, a primeira gestora de investimentos em
criptomoedas do Brasil é também a primeira (e até o momento a única) empresa
local a divulgar aos seus clientes um Relatório de Asseguração de Saldos, ou
seja, um documento que confirma a existência de todas as criptomoedas em posse
da gestora.
Esse relatório de
Asseguração de Saldos é trimestral e produzido por auditores externos e
independentes contratados pela empresa. Embora não exigido ou necessário, os
auditores responsáveis são devidamente credenciados à CVM, ou seja, a auditoria
da HashInvest atende aos padrões de mercado de uma auditoria realizada em uma
gestora de recursos "convencional" por assim dizer.
De acordo com o
diretor de Risco e Compliance da empresa, Gerson Mazer, a total e completa
transparência com os ativos pertencentes aos clientes é o mínimo que uma
empresa que carrega saldos em nome de terceiros precisa mostrar, seja aos
próprios clientes, seja para o mercado. "De nada adianta marketing
massivo e atores globais se você estiver falhando com básico, que é a
transparência, o que em nossa gestora resolvemos muito bem", afirma Mazer.
A HashInvest
oferta ao mercado uma carteira administrada, em que o cliente abre uma conta em
seu nome e CPF e a HashInvest compra e armazena os criptoativos. Pelo serviço o
cliente paga uma taxa de administração e a depender do serviço escolhido, uma
taxa de desempenho.
Para quem quer
acompanhar esse mercado como um todo olhando apenas um único número, a
HashInvest criou o índice HASH5, uma cesta composta por cinco dos maiores
criptoativos do mercado. A gestora oferece um investimento que replica esse
índice. De acordo com a empresa, o investimento que replica o HASH5 é a
melhor forma do investidor de longo prazo capturar o crescimento do mercado
como um todo, e é a grande aposta da HashInvest para quem tem um horizonte de
cinco a 10 anos para seus investimentos.
Na gestora também
existe a possibilidade de investir individualmente em moedas como Bitcoin, Bitcoin
Cash, XRP, Ether, Litecoin, Dash e Stellar com valores a partir de R$ 200,00
por criptomoeda. É importante lembrar que investimentos em criptomoedas
são arriscados, o mercado tem alta volatilidade e não existem rendimentos
garantidos.
O investidor que
optar pelas criptomoedas podem contar com a simplicidade, segurança e
transparência da HashInvest, que tem todos os seus números auditados a cada
três meses e o Relatório de Asseguração de saldos que é disponibilizado aos
seus clientes.
Startups se especializam na área
Empresas nascentes apostam na modalidade para ganhar mercado
As startups
Satoshi, de Porto Alegre, We Fix, também de Porto Alegre, e Me Empresta, de
Caxias do Sul, foram os destaques da sétima edição do programa Startup RS
Digital, desenvolvido por Sebrae-RS e parceiros. Durante cinco meses, um grupo
de 17 empreendedores participou de cursos, mentorias, workshops e eventos que
têm o objetivo de promover a pré-aceleração das empresas e prepará-las para as
vendas. As três empresas escolhidas durante o Demoday tiveram seus projetos
avaliados por investidores e aceleradoras, oportunidade que pode gerar negócios
e parcerias no futuro.
O gestor do
projeto no Sebrae RS, João Antonio Pinheiro Neto, destaca a qualidade e a evolução
das participantes. "Vamos começar agora a oitava turma, e já passaram pelo
Startup RS mais de 100 negócios inovadores. A cada ano, os empreendedores se
mostram mais preparados para evoluir", elogia. Pinheiro Neto ressalta,
ainda, a dinâmica do Startup RS, que, ao final do período de aceleração e apoio
às empresas, realiza o Demoday, momento em que os empreendedores apresentam
seus projetos e produtos para uma banca qualificada de investidores. "Além
de proporcionarmos qualificação, aproximamos as startups de um ecossistema
cheio de oportunidades", afirma.
O caso exemplar
desta edição do Startup RS é a Satoshi Investimentos, que ficou em primeiro
lugar. Ela nasceu em outubro de 2017 como uma plataforma para fazer aplicações
em criptomoedas. Na época, Jonas Rodrigues da Luz, um dos sócios, abandonou o
emprego em uma grande empresa de softwares de gestão para se dedicar com
exclusividade ao empreendimento. Ele se aliou a Thomás Capiotti, um empresário
que já tinha experiência em startups, e juntos estão fazendo a Satoshi
descolar.
A plataforma de
investimentos exclusivamente voltada para criptomoedas funciona como uma
espécie de administradora de fundos. Os clientes decidem o valor a ser
investido, a partir de R$ 500,00, e a Satoshi faz a gestão do capital,
aplicando em bitcoins ou em outras 19 moedas digitais disponíveis. "Como
essa área é muito volátil, ao investir dessa forma, conseguimos minimizar os
riscos", explica Luz. Para se remunerar, a empresa cobra um percentual de
22,5% do lucro dos investidores. Nesse período, a média de rendimentos é de
3,3% ao mês, bem acima da maioria das aplicações disponíveis no mercado.
Até o final do
ano, projeta chegar a 500 investidores e um valor total aplicado de R$ 1
milhão. "Nesse mercado de criptomoedas, é importante não acreditar em
promessas de ganhos exorbitantes, pois sempre há riscos envolvidos. Outra dica
importante é nunca investir o dinheiro que não se pode correr risco de perder
para pagar alguma conta, por exemplo", ensina.
Com o Startup RS,
os empreendedores da Satoshi aprenderam a identificar o perfil de seu cliente.
"Conseguimos perceber que, em média, ele tem 25 a 35 anos, é empreendedor
e, portanto, mais aberto a riscos; gosta de eventos musicais, viagens e
pets", revela. O sucesso na vitrine do Demoday garantiu visibilidade junto
a investidores. "A partir do evento,l já temos reuniões agendadas",
conta.
"Bolsa de valores"
brasileira unifica corretoras
A Wuzu lançou no
Brasil uma plataforma com as quatro principais criptomoedas - bitcoin,
ethereum, bitcoin cash e litecoin - por meio de uma tecnologia de última
geração, conferindo às transações com criptomoedas agilidade, segurança e conformidade
com todos os padrões da indústria financeira global. Nos últimos 13 meses, o
volume negociado em bitcoin no Brasil saltou de R$ 210 mil para R$ 113
milhões por dia, segundo dados do mercado.
A Wuzu
possibilitará a criação de uma rede de corretoras de criptomoedas para realizar
a conexão entre dois ou mais pontos de negociação; na qual, quando uma ordem é
enviada em uma ponta, qualquer corretora da rede pode acessá-la em outra,
garantindo maior liquidez para executar as ordens e maior eficiência, com
segurança garantida.
"O mercado de
criptomoedas, uma evolução do mercado financeiro tradicional, é uma realidade e
tem transformado o fluxo global de capitais. Diferentemente dos sistemas atuais
de negociação de criptomoedas, o sistema da Wuzu tem uma arquitetura escalável
baseada nas principais bolsas de valores do mundo. A linguagem utilizada é de
ponta, resultando em uma capacidade de execução superior a qualquer outro
sistema disponível no mercado", afirma Anderson Nery, cofundador da Wuzu.
Com a arquitetura
pensada como ambiente de bolsa, a Wuzu pode listar um novo ativo a cada duas
semanas, sendo que cada ativo tem sua arquitetura segregada, garantindo
robustez e velocidade ao sistema. Os contratos derivativos de criptomoedas
também serão adicionados ao longo de 2018.
Para aproveitar a
liquidez de mais de uma corretora, o processo é hoje demorado, e existem
múltiplas taxas em cada ponto de transição. Além disso, não há padronização de
taxas, o que torna os custos de transferências de recursos ou criptomoedas
altos; existem focos de liquidez restritos aos próprios books internos das
corretoras; e a oferta de produtos também é restrita, graças ao desperdício de
tempo em uma frente que não é o core dessas instituições, a tecnologia.
Atualmente, o
mercado utiliza sistemas obsoletos, e cada player ainda faz uso de uma
tecnologia diferente, o que resulta em altos (e até mesmo redundantes) custos e
baixo grau de desenvolvimento do sistema como um todo.
"A
arquitetura segura da Wuzu possui tecnologia baseada em microsserviços.
Trata-se de um método de desenvolvimento de arquitetura com um conjunto de
serviços modulares e independentes, no qual cada serviço executa um processo
único, que oferece suporte para diversas plataformas e dispositivos, incluindo
web, smartphones e dispositivos IoT (Internet das Coisas)", explica André
Carrera, cofundador da Wuzu.
A implementação do
sistema é rápida e apresenta custos 10 vezes menores quando comparados às
outras soluções existentes no mercado, mas que não apresentam a proposta
inovadora da Wuzu.
Fonte: Jornal do Comércio