De tempos em tempos, a Receita Federal divulga algumas atualizações
sobre o sistema de declaração do imposto de renda. Em 2018, por
exemplo, houveram modificações divulgadas pelo portal do governo, porém ainda
em fase de adaptação. Este ano, no entanto, as mudanças opcionais de 2018 serão
obrigatórias no imposto de renda 2019.
Veja aqui o que mudou na declaração de IRPF em relação ao ano
de 2018.
Imposto de renda 2019: o que mudou?
Diversas atribuições em período de adaptação estavam em voga no ano
passado. Entretanto, para a declaração de imposto de renda 2019 as mudanças
terão efeito obrigatório a quem deve declarar este ano.
Veja a tabela com as mudanças da declaração de IRPF 2019:
Declaração de
IRPF 2018
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Declaração de
IRPF 2019
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Preenchimento de
campos destinados às informações complementares era facultativo.
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Preenchimento de
campos destinados às informações complementares é obrigatório.
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Declaração de
CPF de dependentes a partir de 12 anos.
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Declaração de
CPF de dependentes de qualquer idade.
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Informar o CNPJ
da instituição financeira onde tem conta-corrente e aplicações
financeiras era facultativo.
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Informar o CNPJ
da instituição financeira onde tem conta-corrente e aplicações
financeiras é obrigatório.
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Informar sobre a
alíquota efetiva utilizada no cálculo da apuração do imposto era facultivo.
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Informar sobre a
alíquota efetiva utilizada no cálculo da apuração do imposto é obrigatório.
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Possibilidade de
impressão do DARF para pagamento de todas as quotas do imposto, mesmo em
atraso.
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Possibilidade de
impressão do DARF para pagamento de todas as quotas do imposto, mesmo em
atraso.
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IRPF 2019: como evitar a malha fina?
Com as novas exigências na declaração do imposto de renda 2019 o
risco de cair na malha da Receita aumenta. Isso porque, existem
diversos fatores que podem levar o contribuinte ao engano. Dentre eles, podemos
citar alguns fatores, como por exemplo:
·
falta de organização dos documentos para
declaração do imposto de renda;
·
erros de digitação, incosistência de informações
prestadas;
·
falta do informe de rendimentos;
·
ausência de uma análise da declaração de IRPF,
etc.
Para evitar o risco de cair na malha fina, o ideal é contar
com uma análise antes da entregada declaração. Neste caso, além de
minimizar o risco de ser retido pela Receita Federal, o contribuinte pode
diminuir o valor do imposto a pagar ou aumentar o valor a restituir no ano
seguinte.
Fonte: IR Sem Erro