A
comunicação interna é um processo que estreita os laços entre as partes e que
transforma as pessoas
A
comunicação interna é mais do que uma ferramenta que apoia a gestão de uma
organização, é um processo que estreita os laços entre as partes e que
transforma as pessoas, pois gera conhecimento a partir de trocas de
informações. As organizações que ampliarem a sua visão em relação a esse
processo possivelmente terão ganhos.
Algumas
organizações descrevem através de procedimentos o seu processo de comunicação
interna, definindo o que, como e quando comunicar, especificando quem comunica
e para quem comunica. Esta é uma boa prática, porque padroniza situações e
melhora o fluxo da informação. No entanto, em alguns casos, este é um caminho
de mão única, onde quem comunica está em um nível hierárquico estratégico ou
tático em relação aos demais níveis, não havendo o processo reverso, onde as
pessoas da base possam disparar o processo de comunicação.
Ao
estabelecer o seu processo de comunicação interna, a organização precisa levar
em conta seu contexto, sua cultura e principalmente seu público, para assim
determinar quais veículos serão utilizados, objetivando o alcance dos
resultados pretendidos. Cabe destacar que em alguns momentos a comunicação
direta de fatos, decisões e acontecimentos se faz necessária, mas é importante
olhar para o processo de comunicação como algo transformador, que possibilite a
geração de novas ideias e pensamentos, trazendo melhorias criadas em conjunto.
A fim de que
isso aconteça, momentos de diálogos entre os diferentes níveis organizacionais
precisam ser estimulados de forma sistemática. Independentemente das técnicas
de comunicação utilizadas pela organização, o processo de comunicação necessita
ter coerência entre o que é comunicado e as ações que são realizadas, de forma
a gerar engajamento das pessoas. Lembre-se de que excesso de informações pode
causar confusão e que informações valiosas podem ser desperdiçadas. Assim, ser
criativo nesse processo pode proporcionar a colheita de bons frutos.
Por Rubia Marques
Dorneles
Gerência de Soluções