O mercado de terceirização e outsourcing está profundamente aquecido
O mercado de terceirização e outsourcing está profundamente aquecido. De
acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE, 22% dos trabalhadores formais são terceirizados - e a expectativa é que
este número aumente cada vez mais nos próximos anos. Para ter ideia, somente na
primeira metade do ano, muitas empresas sondaram esta modalidade de
contratação, fato este reforçado pelas alterações na legislação em 2017: a Lei
da Terceirização (13.429) - da contratação de terceirizados até mesmo para a
atividade-fim das empresas - e Reforma Trabalhista (13.467).
Ivan Panicio, diretor comercial da Ewave do Brasil para São Paulo e
Região Sul, observou este fato dentro de diversas empresas parceiras da Ewave:
"Há dentro destas companhias de tecnologia aqueles profissionais que
devem ser internos, que é o cuore business, mas existem funções que podem ser
terceirizadas e que trazem benefícios para os negócios. Acompanhei bem de perto
o caso de um gerente de tecnologia de uma grande empresa que tentou
internalizar todos os funcionários, mas percebeu que esta movimentação não
compensa financeiramente. O resultado foi que esta companhia teve perda e hoje,
um terço da equipe é formada por mão de obra terceirizada" exemplifica.
Setor só cresce
O especialista da Ewave explica que o mercado está superaquecido e existe
um processo lícito de circulação destes profissionais, que são muito
assediados. Para as empresas, não vale a pena ter este pessoal em sua folha de
pagamento pois, ao contratar vai inflacionar ainda mais o mercado - que vai
sair perdendo:
"É neste gap de mercado que as empresas precisam encontrar quem cuide da
terceirização, com um braço de recrutamento especializado que consiga fazer uma
boa negociação para baixar este custo do profissional. A ideia é que as
companhias encontrem um parceiro que contrate o profissional de tecnologia
ideal, entregue alguém de qualidade arcando com todos os custos e riscos. Há
essa segurança de que vai ter um bom profissional que, se sair, será recolocado.
", completa Ivan.
Autor(a): Aroldo Glomb
Fonte: KAKOI Comunicação