Apelar
para a crítica não só não resolve, mas muitas vezes até agrava as dificuldades.
Criticar os colaboradores, o governo ou quem quer que seja quando algo sai
errado quase sempre se revela como uma pura perda de tempo. O grande estadista
indiano Mahatma Gandhi disse certa vez que "devemos ser a mudança que queremos
ver no mundo". Ao invés de amaldiçoar as trevas, devemos acender uma luz e
refleti-la através de nossas atitudes e ações.
Para
ser competitivo é necessário ser e formar parceria com os competentes. É
fundamental compor uma equipe que conheça e sinta-se motivada e capaz. É
preciso entender para atender os requisitos que contribuem para o sucesso.
Vivemos na era da proliferação das informações e as soluções oriundas dos
conhecimentos estão democraticamente disponíveis. Porém, precisamos nos apossar
delas e colocá-las a trabalhar a favor de nossas causas e de nossos negócios.
Sem ação, o conhecimento não passa de letra morta. Com frequência, o insucesso
na vida e nos empreendimentos é fruto da falta de conhecimento ou de fazer por
merecer.
Planejar
é indispensável, amplia a visão e multiplica as chances de sucesso, porém, é
apenas o primeiro degrau da escada das grandes realizações. Se fazer planos
fosse suficiente teríamos somente arquitetos e nenhum mestre de obras no mundo.
Por outro lado, se a ação isolada fosse suficiente, teríamos somente pedreiros
e construtores e nenhum arquiteto. Uma viagem de mil passos começa com o
primeiro passo, mas o terceiro passo só é possível após se dar o segundo passo
e assim sucessivamente. Podemos ampliar a certeza de que as coisas acontecerão
quando aliamos o conhecimento com a atitude correta e desenvolvemos as
habilidades necessárias para fazer acontecer.
De
oito horas de bom sono e de três boas refeições diárias são coisas que não
devemos abrir mão. Obedecer aos ciclos do universo é uma demonstração de
sabedoria. Como o lenhador, precisamos determinar paradas estratégicas em nossa
labuta diária para afiar o machado e recobrar nossas forças. Se por um lado alguns
estão cansados de não fazer nada, outros estão trabalhando muito e colhendo
poucos resultados em meio a tanta correria, pois cansados crônicos não
conseguem maximizar os seus recursos e têm pouco rendimento.
Nada
de significativo se alcança nas corporações sem visão de futuro, valorização
das pessoas e constância de propósito. Além disso, é preciso pensar
sistemicamente, realizando sempre que possíveis ações de responsabilidade
social e desenvolvendo parcerias, sem perder o foco no mercado e nos clientes.
A
razão de ser está no servir. Tudo que temos no universo serve para alguma coisa
ou para alguém. A lei mercadológica número um é a lei do servir, pois fazer
marketing é satisfazer necessidades e desejos de um determinado público-alvo.
Cumprir essa missão de agregar valor requer que tenhamos a mente aberta para o
aprendizado contínuo e uma cultura de inovação, pois tem mais valor quem
resolve problemas e faz a diferença, sendo parte da solução e não dos
problemas.
Por Soeli de Oliveira.