O INSS
vai analisar os processos administrativos que apresentem indícios de
irregularidade e potencial risco de realização de gastos indevidos na concessão
de benefícios administrados pelo INSS, bem como dos requerimentos de benefícios
com prazo legal expirado.
Poderão ser
analisados, pelos próximos 18 meses, até três milhões de benefícios com indícios de irregularidades apontadas
pelos órgãos de controle como o Tribunal de Contas da União (TCU),
Controladoria-Geral da União (CGU) e Força Tarefa Previdenciária.
A
resolução permite ainda a análise de requerimentos de benefícios feito ao INSS
pendentes a mais de 45 dias.
Para isso, será pago
aos cerca de 11 mil servidores que se inscreveram no programa de revisão, R$
57,50 por processo concluído. Com o programa, o INSS espera zerar o estoque de
benefícios pendentes de análise, além de intensificar o combate às fraudes.
Vale destacar que, ao
longo do processo, um dos objetivos principais do INSS é identificar as
fragilidades e vulnerabilidades do Instituto, aperfeiçoar os controles internos
e mitigar as deficiências que possam vir a gerar fraudes ou pagamentos
indevidos.
Desta forma, o
processo de revisão, além de contribuir para a economia nos cofres públicos,
fornecerá subsídios para processo interno de aprendizagem e para
fortalecer a prevenção de irregularidades.
Também
neste momento, o INSS informa que dará total prioridade para que os pedidos
pendentes de análise, em todo o país, sejam rapidamente atendidos, para pronta
resposta ao cidadão.
Vale ressaltar que,
mesmo antes de iniciar efetivamente o pagamento do bônus e o processo de
revisão, o INSS, ao longo do 1º semestre, realizou 806 mil notificações a
segurados que recebem benefícios com algum tipo de inconsistência.
Nas próximas semanas,
novas notificações serão feitas aos segurados prioritariamente pela rede
bancária e, caso necessário, através de carta no endereço já cadastrado no INSS
pelo próprio segurado.
O INSS priorizará os
casos em que há maior potencial de lesão aos cofres da previdência, ou seja,
aqueles com maiores indícios de irregularidades.
Fonte: INSS - Adaptado pelo Guia
Trabalhista.
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