* Será ético eu ter uma
informação relevante para o trabalho de meu colega e não passar a ele essa
informação?
* Será ético eu falar
mal de minha empresa nas reuniões sociais em que participo, fazendo até
pilhéria de meus chefes e diretores?
* Será ético eu saber de
algum problema de qualidade em produtos e serviços de minha empresa e não levar
essa informação às pessoas responsáveis?
* Será ético eu não
preparar sucessores para a minha função, impedindo a empresa de contar comigo
em outra posição?
* Será ético eu não me
envolver e não me comprometer com os programas de qualidade, produtividade,
saúde e segurança no trabalho?
Essas e muitas outras
perguntas poderiam ser feitas para um aprofundamento da discussão sobre ética
na empresa. É preciso ampliar os limites do que consideramos ética empresarial.
Uma colaboradora que desvia recursos ou bens da empresa comete um crime. É caso
de polícia e não de consideração ética. Um comprador que pede benefícios ou
propina aos fornecedores não é só aético, é desonesto e deve ser desligado da
empresa por justa causa. Portanto, ética não pode ser confundida somente com
honestidade. É preciso, repito, ampliar os limites da ética.
Pense se você é
realmente ético. Pense se o seu
conceito de ética não é restrito apenas a considerações de honestidade. Decida-se
a ampliar os limites da ética para você.
Pessoas que ampliam os limites da ética são especiais e são as que fazem
a diferença na empresa de hoje.
Por Luiz Marins