No acumulado do ano de 2019, houve abertura de
461.411 postos de trabalho com carteira assinada
Pelo quarto mês
consecutivo, o emprego formal cresceu no Brasil. Dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) mostram a abertura de 43.820 vagas de
trabalho com carteira assinada em julho/2019, um crescimento de 0,11% em
relação ao estoque de junho/2019.
Também houve crescimento
no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De
janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o
estoque. Em 2018, no mesmo período, as novas vagas tinham somado 448.263.
Nos últimos 12 meses, o
saldo ficou positivo em 521.542 empregos, variação de +1,36%. Assim como no
acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no
período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121
vagas.
O secretário de Trabalho
do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, destaca que os dados do Caged
revelam que houve crescimento do emprego formal nos sete primeiros meses do
ano, superior ao mesmo período do ano anterior. No mês, o destaque foi para o
setor da construção civil, que apresentou resultados melhores que nos meses
anteriores, reflexo de investimentos recentes no setor, especialmente no estado
de Minas Gerais.
"Consideramos que o
mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em
consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de
impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na
medida do aprofundamento das reformas", disse Dalcolmo.
Setores
Dos oito setores
econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou
positivo na Construção Civil, Serviços, Indústria de Transformação, Comércio,
Agropecuária, Extrativa Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública.
Apenas Administração Pública descreveu saldo negativo.
Principal destaque do
mês, a Construção Civil teve saldo de 18.721 novos postos de trabalho. Os
subsetores de construção de rodovias e ferrovias, principalmente em Minas
Gerais e Pará; construção de edifícios, especialmente em São Paulo e Pará; e
obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações,
sobretudo em Minas Gerais e Bahia, foram os maiores contribuidores para o
resultado.
O setor de Serviços
fechou o mês com saldo de 8.948 postos de trabalho, principalmente devido à
comercialização e administração de imóveis; serviços médicos, odontológicos e
veterinários; e instituições de crédito, seguros e capitalização.
Indústria de
Transformação, que teve acréscimo de 5.391 vagas formais, deve esse resultado
principalmente à indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico;
indústria mecânica; e indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários
e perfumaria.
Desempenho regional
Todas as regiões do
Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior
saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada,
crescimento de 0,12%. Em seguida, vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte
(7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos,
0,00%).
Das 27 unidades da
federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das
vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho;
Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de
4.169 postos.
Os piores resultados
foram Espírito Santo, onde foram fechadas 4.117 vagas, Rio Grande do Sul, com
3.648 postos a menos e Rio de Janeiro, que fechou julho com saldo negativo de
2.845 postos.
Fonte: Secretaria do
Trabalho
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