Decisões emocionais são
perigosas. A emoção embaça a razão, e no calor da paixão quase sempre erramos.
A emoção tem prazo curto de validade. Ela passará quando a razão conseguir
retomar seu papel de comandante de nossas ações. E, com a volta da razão,
chegam junto o arrependimento e a mágoa, o mal estar e, muitas vezes, a vergonha.
É preciso evitar decisões emocionais.
A pressão por resultados num mundo extremamente competitivo; novas tecnologias
e processos para dominar; o desejo e a necessidade de fazer novos cursos; um
novo chefe; um novo patrão; os comentários sobre cortes na empresa; filhos,
pais, maridos e esposas demandando atenção; a convivência diária com pessoas
que não nos são simpáticas; que pensam e agem diferente de nós; a conta
bancária negativa..., e mais uma lista de coisas que você mesmo pode completar,
podem nos fazer tomar decisões emocionais. Não é fácil, eu sei. Mas é preciso
cuidar para que a emoção não assuma o comando de nossa vida e nos faça tomar
decisões sem o concurso da razão.
Boas oportunidades podem ser perdidas pela falta de domínio das emoções. Conheço
pessoas boas que não foram promovidas por não terem bom domínio emocional.
Conheço fornecedores que perderam bons clientes por deixarem a emoção dominar
as relações comerciais. Conheço famílias e casais desfeitos por decisões
tomadas sem o uso da plena razão. Não deixe isso acontecer com você. Procure um
lugar calmo; faça uma lista de prós-e-contras; pense o que aquela situação
representará dali a cinco anos.
O melhor conselho é deixar a raiva passar, a emoção baixar, acalmar o espírito
e retomar a razão, antes de decidir.
Pense nisso. Sucesso!
Por Luiz Marins