Sem
opiniões divergentes não há crescimento. Sem respeito à diferença também não.
Cabe ao gestor manter essas forças em constante tensão e equilíbrio.
1. "Conhece-te a ti mesmo". Intermediar um conflito com imparcialidade
exige uma boa dose de autoconhecimento e equilíbrio emocional. Sem isso, será
difícil separar as pessoas do problema.
2. Inteire-se da situação. Converse individualmente com cada pessoa,
ouvindo atentamente seus argumentos e pontos de vista. Nesse momento, não se
esqueça de levar em conta os sentimentos envolvidos. Depois, confronte o que
ouviu com a realidade: analise processos, produtividade e quaisquer outros
dados que o ajudem a discernir os fatos das opiniões pessoais.
3. Interceder ou não, eis o dilema. Em certas ocasiões, permitir que a
própria equipe administre um conflito estimula a união, o crescimento e a
criatividade. Em outras, a não interferência agrava o problema, afetando o
ambiente de trabalho e a produtividade. Ao constatar que deve intervir, faça-o
sem demora.
4. Tente a mediação. A primeira interferência deve ser sempre no sentido de
promover o diálogo. Seu papel, aqui, será o de reunir-se com os envolvidos,
manter os ânimos serenos e ajudá-los a encontrar soluções alternativas para
questão.
5. Esteja preparado para decidir. Se as partes não
conseguirem chegar a um acordo, é sua responsabilidade fazer com que o lado
profissional prevaleça. Nesse caso, mostrar os efeitos do conflito para a
equipe é tão importante quanto explicar os critérios que nortearam sua decisão.
6. Ponha o ponto final. Seja qual for a solução encontrada, ela
deve ser acatada por todos e executada, sem mais discussões.
Fonte: Contas em
Revista
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