Lembre-se que o plano só estará completo se for
capaz de responder a grande pergunta: "vale a pena abrir, manter ou ampliar
este negócio?".
Um plano de negócio é um
documento que descreve os objetivos de um negócio e o caminho para alcançá-lo,
diminuindo os riscos e as incertezas. Ele permite identificar e restringir os
erros no papel ou na tela do computador ao invés de cometê-los no mercado, onde
além dos custos envolvidos, a sobrevivência do negócio poderia ser
comprometida.
O plano é o instrumento
ideal para quem quer ter um retrato fiel do mercado, do produto, das atitudes
do empreendedor diante da oportunidade e da viabilidade econômico-financeira do
empreendimento. Ele propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa
com maior probabilidade de sucesso ou mesmo ampliar ou promover inovações em
seu negócio já em pleno funcionamento.
Organiza as ideias do
empreendedor e se torna um verdadeiro mapa na nova caminhada.
O plano de negócio serve
de roteiro para orientar o futuro empresário na busca de informações detalhadas
sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá ofertar ao mercado, seus
clientes, concorrentes e fornecedores e, principalmente, os pontos fortes e
debilidades do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade da
ideia, ao mesmo tempo em que serve de guia na gestão da empresa nascente.
A preparação de um plano
de negócio é um grande desafio, pois exige persistência, comprometimento,
pesquisa, trabalho duro e muita criatividade. Ainda que o empreendedor possa
contratar um consultor para orientá-lo pessoalmente, que é o ideal, o plano de
negócio deve ser elaborado pelo próprio interessado, pois é do empreendedor e
não do consultor. Elaborando pessoalmente o seu plano sob medida, baseado em informações
que ele próprio levantou, o empresário irá com toda certeza depositar mais
confiança nele.
Informação é a matéria
prima de qualquer plano de negócio, portanto, é necessário pesquisar para
conhecer tudo sobre o setor em que pretende entrar. Informações podem ser
obtidas em jornais, revistas, associações, órgãos públicos, feiras, cursos,
junto a outros empresários do ramo, na internet ou com clientes e fornecedores
potenciais.
Compreenda que o
documento é uma trilha e não uma estrada definitiva. Não deve ser encarado como
um instrumento rígido; é preciso acompanhá-lo permanentemente e por isso, deve
ser feito de preferência no computador para facilitar as correções.
O plano de negócio fala
por si mesmo. Quanto melhor a sua aparência e quanto mais clara a exposição das
ideias, melhores serão os resultados. Além disso, se estiver bem feito e
organizado, ficará mais fácil a sua utilização e consulta no dia-a-dia. Com
certeza o maior usuário e beneficiário do plano é o próprio empresário no
momento que o estiver colocando em prática, mas ele também pode ser usado para
se conseguir novos sócios e investidores, estabelecer parcerias com
fornecedores e clientes, ou mesmo para ser apresentado a bancos a fim de
pleitear um financiamento.
Lembre-se que o plano só
estará completo se for capaz de responder a grande pergunta: "vale a pena
abrir, manter ou ampliar este negócio?".
Por Soeli de Oliveira