Segurança
da informação. Um conjunto de palavras tão simples, mas de
fundamental importância para qualquer empresa
,
principalmente para o setor de TI.
Mais
do que estratégica, a segurança da informação é essencial para a proteção do
conjunto de dados da corporação. E, como se sabe, são fundamentais para as
atividades do negócio.
Quando bem
aplicada, é capaz de blindar a
empresa de ataques digitais,
desastres tecnológicos ou falhas humanas. Porém,
qualquer tipo de falha, por menor que seja, abre brecha para problemas.
É
fundamental que os gestores compreendam a importância da segurança da
informação, todos os aspectos envolvidos e técnicas e informações que auxiliam
a aprimorar a segurança do negócio.
Continue
lendo e saiba tudo o que é importante sobre segurança da informação, para que
possa aplicá-la em sua rotina de trabalho.
O que é segurança
da informação?
O
nome é sugestivo: segurança da informação diz respeito ao conjunto de ações para proteção de um grupo
de dados, protegendo o valor que ele possui, seja para um indivíduo
específico no âmbito pessoal, seja para uma organização.
Ela
não está restrita a sistemas comunicacionais, se aplicando a todos os aspectos
de proteção de dados. Mas este conteúdo irá focar
nesse aspecto, para facilitar o trabalho da área TI.
O que envolve a
segurança da informação?
A
segurança da informação se baseia nos seguintes pilares:
· confidencialidade;
· integridade;
· disponibilidade;
· autenticidade.
Ou
seja, é necessário que as ações realizadas se dediquem a garantir esses quatro
aspectos anteriores. E não é difícil compreender seu contexto na área de segurança.
Por
exemplo, um erro de
confidencialidade pode expor dados estratégicos da organização para
concorrentes, ou então um vazamento de dados de clientes realizado
por hackers.
Esse
tipo de problema gera prejuízos financeiros e problemas com a imagem da
corporação no mercado, evidenciando as falhas de segurança para o público.
A
integridade das informações também é essencial. Por exemplo, um erro no disco
rígido pode corromper determinados arquivos importantes. Sem um backup,
as funções da empresa podem ficar comprometidas.
Disponibilidade
é outro ponto essencial, já que os dados precisam estar acessíveis no momento
em que foram requisitados, principalmente para garantir a agilidade dos
processos.
Isso
pode ser impedido, por exemplo, por ataques de sequestro de dados (ransomware), que tem
justamente a indisponibilidade como objetivo.
Por
fim, para garantir a segurança de dados, é fundamental garantir meios de autenticidade das informações preservadas.
Há um grande risco de fraudes e isso pode causar problemas graves a longo
prazo.
Por
exemplo, o uso de informações de cartões de crédito pode levar a clonagem dos
dados. E isso é evidenciado para o público que perde a confiança na empresa.
A
pessoa saberá que foi uma falha de segurança gerada na organização que levou ao
problema e deixará de ser cliente, bem como irá informar outros colegas sobre a
situação.
E,
em tempos de redes sociais, uma informação pode ser propagada rapidamente,
gerando uma imagem ruim da área de segurança da informação da empresa,
manchando seu nome como profissional.
Portanto,
é imprescindível que as ações a
serem implementadas na área de segurança priorizem sempre estes quatro pilares.
Não perca eles de vista no seu dia a dia no trabalho.
Qual é a
importância da segurança da informação para as empresas?
A
segurança da informação é mais do que uma questão estratégica para a empresa:
ela é uma das responsáveis pela possibilidade de funcionamento do negócio.
Afinal,
como sabemos, dados são poder. E,
cada vez mais, no ambiente empresarial, eles são utilizados de forma
estratégica para o funcionamento e crescimento da organização.
Por
exemplo, o uso de big data nas corporações é cada vez mais
disseminado. Porém, ele só funciona adequadamente se os dados estiverem
disponíveis e forem precisos.
Se,
por falhas tecnológicas, um servidor para de receber determinadas informações,
a análise fica comprometida e, assim, pode-se gerar uma visão errada da
situação atual.
Além
disso, toda empresa trabalha com informações estratégicas em seu funcionamento:
análise de concorrência, prospecção da criação de novos produtos ou serviços,
análise de mercado, entre outros.
Muitos
cibercriminosos, sabendo disso, tendem a realizar invasões a fim de obterem
essas informações e vendê-las, a fim de fornecer vantagem competitiva.
Portanto, é essencial se precaver.
Outro
ponto essencial é: os cibercrimes
têm crescido exponencialmente. E não é só para vazamento de informações,
mas também para sequestro de dados (como os ataques ransomware),
ataques DDoS (que tornam as informações
indisponíveis), entre outros.
E o Brasil
está na mira dos hackers: nós somos o segundo país no mundo
com o maior número de crimes nessa área, atrás apenas da China, com um prejuízo
de US$ 22 bilhões.
Por
isso, é importante ter consciência do cenário em que estamos imersos e a
necessidade real de evitar qualquer tipo de prejuízo mais grave para a empresa
em que trabalha.
E
isso só é possível por meio de um planejamento e implementação de medidas de
segurança da informação que contemplem o negócio como um todo.
Essas
medidas evitam que os problemas ocorram e, caso a situação se concretize, você
tenha planos de contingência a serem aplicados.
Como aprimorar a
segurança da informação por meio de 12 dicas práticas?
Não
basta apenas implementar as práticas de segurança da informação - é necessário
assegurar que não há brechas. Para isso, é preciso que sejam aplicadas as
melhores ações nessa área.
Portanto,
veja 12 dicas práticas que você deve implementar na sua área de TI o quanto antes
e previna situações de risco que podem complicar o seu trabalho.
1.
Acompanhe as tendências e evoluções da área
Uma
realidade da área de tecnologia é: as
tendências e evoluções são muito rápidas dentro deste setor.
Soluções
novas são criadas todos os dias pelas maiores empresas especializadas da área,
o que já torna necessário que os responsáveis da área de TI se mantenham
atentos.
Porém,
a área de segurança da informação exige cuidados maiores neste aspecto. Isto porque
os cibercriminosos também criam e investem em novos mecanismos de ação todos os
dias.
Um dos grandes exemplos foi o ransomware, que surpreendeu os especialistas em segurança de
imediato, causando espanto em um primeiro momento, até a criação dos protocolos
de mitigação de danos.
Por
isso, é fundamental pesquisar e estar atento todos dias às inovações que são
lançadas. Assim, caso apareça alguma novidade, você poderá implementar medidas
de contenção o quanto antes.
2.
Mantenhas os softwares e drives atualizados
Um
dos principais meios de acesso dos hackers aos sistemas é por
meio de falhas encontradas
em softwares, sistemas operacionais e drives.
Por
isso as empresas fornecedoras estão sempre lançando novas atualizações,
corrigindo as falhas que permitem esse tipo de ação e tornando os sistemas mais
seguros.
Porém,
não adianta este trabalho se os gestores de TI não atualizarem os sistemas
regularmente. Desta forma, as brechas permanecem e os cibercriminosos continuam
tendo seus mecanismos de ação facilitados.
3.
Estabeleça controle de acesso para os colaboradores
Uma
forma comum de facilitar os problemas de segurança da informação é por meio de
ações inadequadas dos usuários. Vamos citar um exemplo bem corriqueiro.
Um
funcionário com acesso a informações não concernentes a sua área, sem querer,
realiza uma exclusão de um arquivo importante, que não estava presente em
nenhum backup feito anteriormente.
Este
tipo de falha humana é corriqueiro nas empresas. E pode ser dificultado por
meio do controle de acesso para os colaboradores.
Quanto
menos pessoas têm acessos aos dados, menores são os riscos de erros deste tipo.
Além disso, diminui-se as chances de vazamento de informações confidenciais ou
estratégicas.
4.
Estabeleça bloqueio de sistemas de saída
Da
mesma forma, é imprescindível investir em bloqueio de sistemas de saída,
evitando que informações sejam vazadas sem o conhecimento dos funcionários de
TI.
Por
exemplo, invista em bloqueios de aplicativos e sites que facilitem o
recolhimento de arquivos e envio para fora da rede da empresa.
Se
há sistemas internos de e-mail, pode-se bloquear o uso de e-mails pessoais
dentro do ambiente empresarial, bem como sites de redes sociais e aplicativos
de conversação.
5.
Crie políticas de segurança na empresa
Todos
os colaboradores fazem parte do processo de segurança da informação. Afinal, em
alguma medida eles interferem no acesso às informações, seja por meio da
criação de documentos, acesso à dados, facilitando a entrada de malwares com
usos inadequados, etc.
Por
isso é fundamental estabelecer
normas de conduta e políticas de segurança que devem ser seguidos
por todos. Esse tipo de documentação permite normatizar as regras utilizadas na
empresa.
Com
isso, torna-se possível diminuir as facilidades que permitem a ação de
cibercriminosos ou falhas que comprometam os arquivos.
Por
meio disso, por exemplo, pode-se criar normas do que deve ser feito caso um
funcionário encontre um problema em seu sistema: ao invés de tentar resolver
por conta própria, ele deve entrar em contato com o setor responsável, que
verificará o ocorrido.
6.
Alinhe os processos às políticas de segurança
Após
a criação das políticas de segurança, é necessário alinhar os processos da
empresa ao que foi normatizado e documentado anteriormente.
Algumas
alterações podem ser sutis, enquanto outras podem exigir uma reestruturação de toda a empresa,
tornando-se necessário realizar um planejamento prévio de implementação.
Por
exemplo, caso opte-se por alterar o sistema operacional, é necessária uma
mudança em todas as máquinas instaladas no ambiente empresarial. Demanda-se
tempo e preparação.
O
mesmo ocorre com possíveis mudanças nas formas de hierarquia de arquivos,
realização de backups recorrentes, entre outros.
Assim,
deve ser estabelecida, junto aos diretores das outras áreas, a necessidade de
adequação dos processos, de forma a colocar em prática o que foi documentado
anteriormente.
Caso
contrário, as falhas anteriores permanecerão e poderão causar problemas que
deverão ser resolvidos posteriormente.
7.
Treine os colaboradores para medidas de segurança
Algumas
questões elaboradas nas políticas de segurança podem não ser tão claras para os
colaboradores, principalmente por envolverem questões específicas da área de
tecnologia.
Para
evitar confusões, dúvidas e ações errôneas, é imprescindível realizar treinamento com todos os envolvidos, a fim
de normatizar as condutas de todos, bem como ensinar medidas básicas de
segurança.
É
por meio do treinamento, por exemplo, que pode ser explicado para todos as
razões pelas quais as redes sociais são bloqueadas no ambiente empresarial.
Isso
auxilia para que não busquem outros métodos de acesso que podem também
comprometer a segurança das informações.
O
treinamento também auxilia na uniformização de procedimentos em caso de
problemas.
Por
exemplo, no caso de um ataque ransomware, todos os colaboradores
terão a mesma conduta, evitando resolverem a situação por conta própria.
8.
Tenha ferramentas de monitoramento
É
imprescindível utilizar ferramentas de monitoramento de atividades no cotidiano
da área de TI. Para que a segurança seja eficaz, é preciso saber o que está
acontecendo em toda a rede.
Qualquer
tipo de conduta errada, vulnerabilidade, mudança nos padrões de acesso deve ser
percebida imediatamente, de forma a ser contida e evitar um ataque digital
gerado por hackers.
9.
Utilize a criptografia de dados
A criptografia é uma importante aliada para a
segurança da informação. Ela impede, por exemplo, que os
arquivos sejam acessados caso sejam interceptados no meio do processo, só tendo
as chaves de acesso, as pessoas que possuem a chave privada.
Este
tipo de ferramenta pode - e deve - ser utilizado no envio de informações estratégicas
e confidenciais, evitando que hackers possam interceptar os
dados e ter acesso ao que foi encaminhado.
10.
Conte com ajuda de empresas especializadas em segurança da informação
As
empresas especializadas na área de segurança da informação podem ser
estratégicas e essenciais para garantir a privacidade e integridade dos dados
da sua corporação.
Elas
estão sempre atentos para as novidades, trazendo e desenvolvendo soluções
importantes e inteligentes que ajudarão a potencializar os mecanismos de proteção.
Por
exemplo, pode-se contar com essas empresas para o armazenamento de backups na
nuvem de forma segura.
Assim,
garante-se uma maior proteção para os dados e permitindo que sua equipe
direcione os esforços para outras questões da área de TI.
Além
disso, em caso de desastres, como o ransomware, as empresas especializadas poderão auxiliar na
resolução da situação com a aplicação de protocolos para mitigar os danos
causados pela ação.
11.
Crie planos de contingência
Não
basta apenas pensar em medidas preventivas. Como falamos ao longo deste artigo,
os cibercriminosos são engenhosos e criam constantemente novas formas de
atuação para conseguirem seus objetivos.
Muitas
vezes eles surpreendem os especialistas em segurança da informação, de forma
que, até descobrir formas de reverter a situação, pode-se ter prejuízos inestimáveis.
Além
disso, os problemas não se limitam apenas aos casos de ataques feitos por hackers: desastres tecnológicos, falhas
humanas, entre outros, são recorrentes. É preciso saber como agir nessas
situações.
Assim,
é necessário estipular ações padronizadas, já que a mitigação dos danos pode
ser realizada por qualquer um dos membros responsáveis pela área de segurança
da informação.
As
ações podem variar de profissional para profissional, o que pode causar
problemas posteriores.
Portanto, é fundamental criar parâmetros de
padronização.
Por
isso, é importante ter um plano detalhado para eventuais situações, de forma
que todos operem da mesma forma e evitem falhas de comunicação e procedimentos
errados.
12.
Invista em backup
Se
tudo der errado e, assim, os dados encontrados em discos rígidos e servidores
forem perdidos, é essencial ter uma espécie de "plano B" para não inviabilizar
as funções cotidianas.
O backup é
a melhor opção nesses casos, provendo uma recuperação de dados eficiente, seja
por meio de um servidor externo, um HD externo ou na nuvem. O essencial é não
abrir mão dessa ferramenta.
Quais as consequências de não investir em segurança
da informação?
O
que pode acontecer caso o setor de TI não invista em segurança da informação
ou, ao priorizar redução de gastos, utilize soluções que não sejam tão
eficientes ou deixe de implementar alguma das práticas que citamos
anteriormente?
Bom,
os resultados podem ser
desastrosos em diversos níveis. A inviabilização do acesso aos dados
pode gerar paralisação dos serviços e o processo pode demorar horas - ou, até
mesmo, dias - para ser resolvido.
Apenas
alguns minutos de inviabilização podem causar prejuízos financeiros
consideráveis, imagine dias? Complicado, não é mesmo?
Problemas
como vazamentos, fraudes bancárias, sequestros de dados, ataques DDoS, roubo de
senhas, entre outros, identificam a fragilidade da segurança da organização,
gerando um mal-estar no mercado.
A confiabilidade sobre a empresa diminui, já que a imagem passada é que não há investimento
na segurança da informação e, portanto, informações dos clientes podem ser
expostas posteriormente.
Além
disso, pode ocorrer até mesmo consequências mais sérias. Por exemplo, a
exposição dos dados da PS Network, da Sony, em 2011, gerou uma série de
problemas para a empresa, inclusive processo judicial pela falha de
segurança da informação.
Esses
são apenas alguns exemplos para se ter dimensão das proporções do que pode
ocorrer caso não priorize medidas de excelência no que concerne à proteção de
dados.
Por
isso, é essencial seguir as 12 dicas que listamos anteriormente e sempre estar
atento às novidades da área.
Por Equipe Eco IT
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