Proposta
é estabelecer espécie de minishopping no local, disse Gadens
A expansão da área física do Aeroporto
Salgado Filho vai possibilitar um aumento considerável do mix de lojas de
produtos e serviços do empreendimento, a ponto do espaço se
tornar semelhante a um minishopping, tanto do ponto de vista das
marcas disponíveis como do layout de seus interiores, informa o diretor-financeiro da Fraport Brasil, Jocel Gadens. "Quem
circula pelo terminal de passageiros já consegue perceber os resultados das
obras de ampliação e reforma que se iniciaram em março de 2018", destaca o
gestor, que foi um dos palestrantes de evento promovido pela Câmara
Brasil-Alemanha nesta quarta-feira, no Hotel Plaza São Rafael. "Estamos em
plena expansão da parte comercial. Nosso aeroporto não é de luxo, mas
acreditamos que é possível oferecer estrutura eficiente e segura que consiga
dar conforto e segurança para os passageiros e a comunidade aeroportuária como
um todo.
"Vamos trabalhar para ter uma quantidade significativa de lojas e
restaurantes. Já contamos com a primeira operação em aeroportos do
norte-americano Johnny Rockets", disse Gadens. Outra novidade abrindo as
portas é a DFA (Duty paid) no embarque doméstico. Com uma área de 704,29m², a
operação será uma loja com um design que convida o passageiro a percorrer todo
o espaço (conceito walkthrough). Entre outras, a nova loja terá marcas como
Chanel, Jean Paul Gaultier, JBL, além de uma variedade de bebidas importadas e
vinhos da região. Lojas de roupas femininas, como a Rabusch, também já integram
a lista de empresas que chegam ao empreendimento.
Primeira operação em rede de um aeroporto, a Lojas Renner investiu R$
4,4 milhões para abrir as portas em um espaço de 818 m² no Salgado Filho.
Seguindo um contexto sustentável, a unidade do aeroporto dispõe de cortinas de
provadores e sacolas para uso dos clientes durante as compras confeccionadas em
fio reciclado, que reaproveita resíduos têxteis gerados pela cadeia de
fornecimento da empresa. Alguns serviços também já estão disponíveis como
Brocker Turismo, Citral, Engraxate, Lotérica, farmácia Panvel, Protec Bag,
Turistur e Veppo (central de venda de passagens intermunicipais).
Com previsão de investimento de R$ 1,8 bilhão durante a concessão de 25
anos, a Frapor já aplicou mais de R$ 1 bilhão no aeroporto, e deve ainda
injetar, de forma adicional, outros R$ 35 milhões na construção de um terminal
de cargas, pontuou Gadens. "Está no nosso plano também a construção de um
novo prédio administrativo, além de aumentar o número de operadores logísticos,
entre outros projetos, com o de um novo hotel e um centro de convenções",
adiantou o diretor financeiro. "No entanto, estes investimentos ainda
estão sendo estudados", ponderou. O gestor destacou que para o ano que vem
o maior desafio é a remoção total das famílias da Vila Nazaré, para que a obra
de ampliação da pista de pouso e decolagem seja entregue até dezembro de 2021.
Iniciada em 2019, a saída dos moradores da área foi paralisada por uma
ação civil do Ministério Público. "Mas a Justiça permitiu a continuidade
dos trabalhos e semana passada começamos a remoção de cerca de 600 famílias,
além das 264 que já foram removidas nas primeiras etapas", observou
Gadens. Ele frisou a "importância" da ampliação da pista de pouso e
decolagem para rotas comercias de longa distância. "Atualmente, mais de
70% do que é exportado pelo Rio Grande do Sul precisa sair de outros
aeroportos. Com a extensão, será possível cobrir toda a Europa e toda a América
do Norte, além de parte da África."
Fonte:
Jornal do Comércio do RS
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