Nova
planta vai complementar usina que já opera desde 2018 no campus de Santa Maria
Pioneira no
Rio Grande do Sul quando o tema é análise de geração de energia solar, a
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) recebeu impulso para mais um passo
na área. O campus com sede em Santa Maria, na região Central, obteve recurso de
R$ 1,5 milhão do governo federal para a construção de uma nova usina
fotovoltaica.
O
empreendimento terá capacidade para gerar 500 kw/pico, com expectativa para
entrar em operação em 2021. A energia produzida será utilizada para abastecer o
próprio campus, onde cerca de 30 mil pessoas circulam diariamente. O projeto
deve reduzir entre R$ 400 mil e R$ 500 mil na conta de luz da universidade, que
hoje é de cerca de R$ 14 milhões ao ano.
A usina será
a segunda instalada no campus e complementará a geração de 100 km/pico
possibilitada pela primeira unidade, que opera desde 2018 e que foi construída
juntamente com a RGE, do grupo CPFL Energia, a partir de Programa de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O
coordenador do projeto de Eficiência Energética na UFSM e diretor do Centro de
Tecnologia, Tiago Marchesan, explica que os resultados obtidos com a
experiência da primeira usina serão fundamentais para definir o projeto da nova
unidade, como a área a ser utilizada e o número de placas. Depois da elaboração
do estudo, um processo licitatório definirá os rumos da construção.
A nova empreitada
soma-se a um conjunto de ações que a universidade vem apostando na área de
eficiência energética desde 2017, situa o reitor da UFSM, Paulo Burmann.
"É um trabalho muito sério e consciente desenvolvido pela universidade. O
recurso é mais um impulso para mudar a cultura e promover uma campanha
educativa", celebra o professor.
A UFSM
também abriga o laboratório com maior capacidade de potência para certificação
de inversores solares certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o LabEnsaios/GEPOC. "Só isso já é um
ganho para a sociedade, além do próprio pioneirismo na análise da geração
solar", cita Marchesan.
As ações em
eficiência energética situam a UFSM como referência para demais instituições.
"Nossa expertise é altíssima. Chegamos a oferecer ajuda ao próprio
Ministério da Educação, que está desenvolvendo linhas de projetos para outras
universidades", diz Burmann.
Como passo
seguinte, a universidade espera viabilizar uma nova subestação para o campus,
para a qual seriam necessários cerca de R$ 9 milhões. A meta para os próximos
anos, de acordo com o reitor, é reduzir em pelo menos 30% o gasto com energia.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
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