Como
a vida não é só trabalho e dinheiro não é tudo, de vez em quando eu dedico
alguns dias da minha vida para trabalho em causas humanitárias e de
evangelização. Afinal, temos que ajudar aqueles que mais precisam.
Numa
certa oportunidade participei de uma viagem
para África. Lá, num dos países mais pobres do mundo, onde as
necessidades são muito grandes (boa parte da população só consegue
realizar uma refeição por dia, normalmente um arroz "quebradinho" com um peixe
das águas locais), nossa equipe, formada por 11 pessoas, ficou 22 dias.
Realizamos atendimentos na área médica e psicológica, capacitação de
professores de escolas da cidade, atividades recreativas, de evangelização,
etc.
Nossa
equipe, que em boa parte já se conhecia, inclusive, de outras viagens
similares, tomou todas as precauções possíveis, com cuidados com vacinas, água,
alimentação, etc. Mesmo assim, nos primeiros dias, um dos integrantes ficou
adoentado (febre, dores no corpo, indisposição, etc.) Não sabíamos da extensão
da doença, e na sequência ficou doente o segundo, o terceiro... E nós tentando
atender e apoiar os doentes. Porém, logo na sequência o médico integrante da
nossa equipe ficou doente. Dai "a casa caiu". Abalou toda a equipe.
A
mensagem parecia ser essa: "se o próprio médico está doente, o que será de
nós?".
O
quadro era que de uma equipe de 11 pessoas, 6 estavam doentes.
Graças
a Deus, em poucos dias, a enfermidade passou e podemos realizar o trabalho que
havíamos proposto.
Deste
cenário quero trazer algumas lições para o nosso mundo profissional e
empresarial:
1)
Por mais que venhamos a tomar todos os cuidados possíveis, algum imprevisto
pode acontecer. Temos que enfrentá-los. "O mundo não acabou".
2)
Quando as pessoas chave de uma equipe demostram fraquezas, toda a equipe fica
abalada emocionalmente.
Portanto,
embora sabendo que, como humanos, temos os nossos pontos fracos - apresentamos
deslizes - mas, se você é uma pessoa-chave na sua equipe (no seu departamento,
na sua empresa, ou mesmo na sua casa), procure "matar no peito" e não demostrar
que está abalado. Se a pessoa-chave transparecer fragilidade, desânimo ou descrença, toda a equipe ficará abalada.
Então,
mesmo sabendo que não é fácil, na medida do possível, "segure o problema" e
"bola pra frente", pois "o jogo continua..."
Marcone Hahan de
Souza
Administrador e
Contador. Professor Universitário. Sócio da
M&M Assessoria Contábil.
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