Tudo é
criado na mente antes de se tornar realidade física. O sucesso ou fracasso é
precedido por vitorias ou derrotas no campo da mente. Milhares de pessoas
recorrem aos cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e até
pós-doutorado, em busca de conhecimento técnico, na ânsia de alcançar o sucesso
na carreira e na vida. Porém, apesar dos esforços, muitas acabam derrotadas
pelas suas atitudes. E, quais são estas atitudes que levam tantas pessoas para
o endereço errado? Podemos destacar como mais evidentes, a falta de
autoconfiança, a falta de disciplina, a ausência de iniciativa, a inexistência
de foco, o pessimismo e o hábito infantil de procurar culpados e o de se
queixar de tudo e de todos. Lembre-se que as pessoas que vivem reclamando,
condenando e se queixando se tornam "imãs de coisas ruins."
Milhares de indivíduos assemelham-se a ilhas de pobreza, cercadas de riquezas
por todos os lados. O maior desafio não é domínio de novas tecnologias, mas sim
o controle da mente. Vivemos em um universo abundante e cheio de oportunidades.
Entretanto, somos criaturas de hábitos, e esses como carcereiros, são capazes
de nos manter aprisionados em nossas zonas de conforto. Isso é claro, se contra
eles não nos rebelarmos, certos de que precisamos, queremos e podemos assumir o
comando de nosso destino e mudar sejam quais forem os nossos comportamentos e
atitudes, a partir de nossa força de vontade.
O caminho do sucesso tem por base o conhecimento, as habilidades e as atitudes.
Não existem atalhos em direção ao topo das grandes realizações materiais e
espirituais. É preciso saber, saber fazer, querer fazer e acima de tudo entrar
em ação para fazer acontecer. Sem ação, o cérebro não passa de um cemitério de
boas intenções. Somente conhecimentos colocados em prática geram habilidades e
consequentes resultados.
A história é farta de personagens que desafiaram as circunstâncias e venceram,
quando tudo em sua volta parecia provar o contrário. A única coisa capaz de nos
deter somos nós mesmos. Roosevelt, o primeiro Presidente dos Estados Unidos,
disse certa vez que: "não há nada a temer a não ser o próprio medo".
Já o seu antidoto, a autoconfiança, é a característica encontrada nas pessoas
de sucesso.
Nossas qualidades como povo pacífico, alegre e com jogo de cintura, são
reconhecidas internacionalmente. No entanto, pesa contra nós o insatisfatório
rótulo de um povo com baixa autoestima. Precisamos aprender a confiar em nós
mesmos. Como o pequeno pastor de ovelhas Davi, da história Bíblica, quando foi
enfrentar o gigante Golias, devemos nos deter mais em nossas virtudes e
realizações, do que em nossas deficiências, certos de que em tudo em que
concentramos nossa atenção aumenta. Quando reconhecemos as nossas qualidades
nos aproximamos de nós, já quando nos criticamos, nos afastamos de nós mesmo.
Pensamentos de vitória, de conquistas, lembranças de elogios recebidos,
fortalecem a musculatura da nossa autoconfiança para enfrentar os tropeços da
vida. Sabedores de que em nossas cabeças há um permanente turbilhão mental de
pensamentos, devemos optar pelos que são positivos e que elevam o nosso astral
e a fé em nós mesmos. Afinal, estamos lutando a favor ou contra nós mesmos?
Vivemos em um tempo e em um pais de grandes oportunidades. Diante da crise
econômica na Europa e na América, qual o cidadão europeu ou americano médio,
que não gostaria de estar m nosso lugar? Será que estamos preparados para tomar
posse das oportunidades? Os nossos resultados crescem, na medida em que nós
crescemos. Se não estamos satisfeitos com os frutos que estamos colhendo é
importante descobrir quais são as nossas crenças limitadoras. A realidade é
criada primeiro nos pensamentos, que por sua vez alimentam os nossos
sentimentos, que nos levam a paralisia ou a ação, gerando consequentemente os
resultados.
Por Soeli de
Oliveira