O
planejamento tributário é essencial para que os impostos devidos não se tornem
um problema para as finanças da empresa.
Por
este planejamento, todos os tributos são administrados de forma a gerar uma
economia para o negócio ao serem reduzidos legalmente. Este processo é
conhecido como elisão fiscal e
diferencia-se da evasão fiscal, quando ocorre de maneira ilegal.
Por
vezes, a própria lei permite que existam incentivos fiscais para a empresa
realizar a elisão fiscal. Além disso, podem existir brechas que oferecem boas
economias para a empresa.
Realizar
a gestão dos tributos, assim como qualquer uma das despesas, é essencial para
manter as contas em dia e a boa saúde do negócio.
Como funciona o
planejamento tributário?
Este
planejamento consiste em administrar o meio contábil e financeiro da empresa,
de forma a reduzir os impostos que incidem sobre as atividades que realiza.
Além
de reduzir as despesas com tributação, permite obter vantagem competitiva no
mercado conforme os preços possam ser reduzidos durante a gestão financeira.
Para
realizar o planejamento fiscal, uma empresa precisa de funcionários
especializados ou contratar os serviços de profissionais qualificados, como os
contabilistas.
Com
o foco nos tributos, são analisados pontos onde é possível economizar, isenções
fiscais existentes, ou até mesmo, se o enquadramento tributário é o
correto.
Planejar
corretamente cada um dos impostos a pagar é essencial. No Brasil, existem
diversos tipos de impostos, que se dividem entre municipais, estaduais e
federais.
Uma
boa gestão tributária, permite que a empresa não deixe de pagar os impostos
corretamente, pois o planejamento também faz com que todas as leis sejam
acompanhadas com rigor.
Como planejar a
tributação da empresa?
Um
gestor que organiza as finanças de uma empresa deve conhecer a fundo grande
parte das leis tributárias que incidem sobre as atividades realizadas.
Principalmente quanto ao ICMS ou o ISSQN.
Em
cada uma das operações realizadas, devem ser analisados quais os impostos devem
ser pagos e verificar se existem incentivos fiscais que podem favorecer as
receitas da empresa.
O
gestor tributário também pode participar da formação do preço de venda. Dessa
forma, o preço de cada produto pode ser cobrado corretamente.
O
enquadramento tributário também é um item importante a se considerar,
principalmente no início das atividades da empresa.
Os
principais enquadramentos a se considerar, e que a administração deve escolher
considerando o faturamento previsto, são três:
Simples Nacional
A
empresa deve ter um faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. A alíquota é
paga em um valor único e já engloba todos os impostos que a empresa deveria
pagar separadamente.
Saiba mais sobre o Simples Nacional
Lucro Presumido
O
Lucro Presumido é uma modalidade que simplifica a cobrança do Imposto de Renda
de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Serve
para negócios que não se enquadram no Simples Nacional e possuem um faturamento
máximo de até R$ 78 milhões ao ano.
Conheça melhor o Lucro Presumido
Lucro Real
Pelo
Lucro Real, a empresa deve calcular o IRPJ e a CSLL pelo lucro propriamente
obtido no período contábil.
Este
enquadramento é obrigatório quando o faturamento passa dos R$ 78 milhões ao
ano. Porém, pode ser uma opção para negócios em que a tributação pelo Lucro
Presumido acaba ficando mais elevada.
Saiba mais sobre o Lucro Real
Fonte:
Dicionário Financeiro
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