O que é a ciência da
contabilidade? É um conjunto de conhecimentos filosóficos e científicos que
possuem uma base de compreensão clara das relações patrimoniais (seu
objeto) que constituem na ordem do seu objetivo (estudo e registro dos fenômenos
patrimoniais) cuja natureza (função de gerar informações de forma
simétricas, segundo os seus princípios) que é relevante para o desenvolvimento
econômico-financeiro, e a convivência social das células sociais (dos seres
humanos e das pessoas jurídicas de direito privado e de direito público
nacional e internacional). Motivo pelo qual, os pensadores epistemológicos,
constantemente estão aprofundando suas pesquisas e examinando e discutindo as
teorias.
Na complexidade do
enigma contabilístico, avulta as questões de maior relevância, tais como:
1. O caráter preditivo da
ciência contábil que se ocupa das projeções de resultados, retornos dos
investimentos em ativos, e da geração de caixa entre outros fenômenos futuros
que ainda serão observados;
2. Os critérios de
valorimetria de ativos e passivos;
3. Os estudos da morfologia
contábil, que visam estabelecer as medidas e
classificações dos gêneros (auditoria, perícia, gerencial, fiscal, comercial,
pública, de serviços, industrial, etc.) e dos tipos que são as divisões dos
gêneros. O estudo da morfologia contábil é importante no processo evolutivo,
pois caracteriza e monitora as mutações naturalmente geradas pelas novas
necessidades de informações;
4. Os estudos das patologias;
5. A ontologia que
se ocupa do estudo da natureza e da existência da ciência da contabilidade;
6. A testabilidade
de teorias existentes e o desenvolvimento de
novas;
7. Como devem
ser os registros, objetivo da ciência da contabilidade,
materializada pela apresentação aos utentes do patrimônio, como, por exemplo, o
balanço patrimonial. Pois, o que se tem no Brasil e em outros países, é como
deve ser a contabilidade, representada pelas normativas internas, que muda de
país para país.
As
reflexões contabilísticas servem de guia referencial para a criação de
conceitos, teorias e valores científicos. É o ato ou efeito do espírito de um
cientista filósofo de refletir sobre o conhecimento, coisas, atos e fatos,
fenômenos, representações, ideias, paradigmas, paradoxos, paralogismos,
sofismas, falácias, petições de princípios e hipóteses análogas.
Por Prof.
Me. Wilson Alberto Zappa Hoog