Além de contar com o sistema de segurança
do próprio Banco Central, o PIX terá outros procedimentos para evitar fraudes
O PIX, novo meio de pagamento eletrônico,
já está funcionando e as pessoas físicas poderão realizar movimentações
financeiras e pagamentos em até dez segundos todos os dias da semana
gratuitamente.
Para utilização do novo sistema criado pelo
Banco Central, será preciso fazer o cadastro de chaves PIX , que será uma
identificação da origem da transferência. O cadastro da chave já poderá ser
feito com uma das 932 instituições financeiras que estão em processo de adesão
à tecnologia.
Como a tecnologia é instantânea, o Banco
Central afirma que o PIX requer segurança redobrada para não ser suscetível a
fraudes.
Sistema de
segurança
Além de contar com o sistema de segurança
da própria entidade, em setembro/2020, o Banco Central revisou uma regra sobre
restituição de valores transferidos por suspeita de fraude.
Se houver algum comprovação de crime, será
possível fazer reembolso sem autorização da pessoa que recebeu o depósito.
Além disso, Carlos Eduardo Brandt,
chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado
Financeiro do Banco Central, afirma que se for identificado um indício de
fraude, o banco terá um tempo adicional de 30 minutos durante o dia e 60
minutos à noite para fazer uma verificação complementar e confirmar se a
transação é verdadeira.
"Esse é o tempo que a instituição vai ter
para avaliar melhor a transação, eventualmente entrar em contato com você para
confirmar se foi você mesmo quem fez, ou fazer algum tipo de autenticação para
se certificar de que essa transação não será de fato uma fraude. Se a
instituição continuar com uma alta suspeita de fraude, ela vai negar essa
transação", disse o diretor do BC.
Brandt esclareceu também que o cliente será
comunicado pelo banco quando a operação estiver sob análise. Se ele estiver no
caixa de um supermercado, por exemplo, e tiver urgência, poderá cancelar a
transação pelo PIX e fazer o pagamento por outro meio, como cartão de crédito,
DOC, TED ou dinheiro.
Barreiras
De acordo com Brandt, a primeira barreira
de segurança nas operações com o PIX será de responsabilidade do Banco Central.
Assim que o cliente confirmar a "chave" do destinatário, receberá as
informações sobre ele, seja pessoa ou empresa. Se os dados não baterem, poderá
então cancelar a transação.
Se o cliente der continuidade, será a vez
de o banco analisar os dados. Caso identifique algum problema ou suspeita, a
instituição poderá reter o pagamento ou transferência por até 30 minutos
(durante o dia) e reter o pagamento ou transferência por até uma hora (durante
a noite).
Fonte:
G1 / Contábeis, com adequações no texto pela M&M
Assessoria Contábil
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