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2020 ESTÁ CHEGANDO AO FIM. UMA REFLEXÃO DO EFEITO COVID-19


Publicada em 24/11/2020 às 09:00h 


Estamos nas últimas semanas de 2020. Um ano atípico. Um ano em que o Covid-19 "bagunçou" tudo. Um ano, onde a maioria dos planos tiveram que ser revistos ou suspensos.

O que chamamos de "normal", praticamente, não aconteceu.

Usamos máscaras, nossas crianças não foram à escola, os adultos não foram às empresas para trabalhar, as famílias não foram às igrejas, os amigos não se reuniram para festejar aniversários...

É triste olhar e ver as pracinhas com os balanços vazios, as pessoas não podendo se abraçar, as lojas fechadas, as ruas vazias...

Tivemos que aprender tudo muito rápido. Aprender a usar máscara, passar álcool em gel nas mãos, se cumprimentar com "distanciamento social", estudar a distância, trabalhar em home office, comprar e usar mais serviços pela internet, fazer reuniões por vídeo, fechar um negócio sem o tradicional aperto de mãos...

Enquanto isso, os nossos governantes fazendo uso político da pandemia, seja para um lado ou para o outro. Inclusive, com leis e decretos pautados por critérios pouco técnicos e mais políticos. Quebra de braço entre os poderes. Aproveitadores (políticos e empresas corruptas) que se valeram do momento para roubar do povo...

Infelizmente, com esse cenário sombrio, muitas perdas de pessoas queridas, aumento em doenças como ansiedade e depressão, desemprego, redução de renda, quebra de empresas...  

Mas, o povo brasileiro tem suas qualidades.

Chegamos ao final de 2020 sem um grande caos social, sem uma fome descontrolada, sem saques a supermercados, sem grandes badernas com derramamento de sangue... Mas, cada um se reinventando. Procurando sobreviver dentro da nova situação. Usando muita criatividade.

Infelizmente não temos, ainda, uma "luz no fundo do túnel". Embora os estudos para as vacinas estejam adiantados, até agora não temos certeza de sua real eficácia e de seus efeitos colaterais (normalmente uma vacina é pesquisada e testada por vários anos antes de ser colocada a disposição da população. As vacinas contra a Covid-19 não tem esse tempo todo).

Diante disso, o que fazer? Devemos aprender com as lições advindas da crise. Ser sensíveis e solidários, com inteligência, adotar novas estratégias. Ter esperança! Ter persistência! Ser criativo! Se reinventar! Rever seus custos e adequar-se a nova realidade, a de um mundo desconhecido. Observar as orientações dos órgãos de saúde evitando as aglomerações, usando máscara e álcool em gel. Agir e torcer para que as coisas deem certo, independentemente se a ideia ou governante tem a sua linha ideológica ou não. Vamos nos unir em uma corrente do bem e que a nossa solidariedade seja mais contagiante que o Covid-19.

E, por fim, TER FÉ. Um conceito simples de fé nos diz que: a fé é a certeza daquilo que esperamos e ela nos dá convicção de coisas que não vemos. Portanto, mesmo não vendo um cenário tão positivo para o próximo ano, vamos acreditar que 2021 será bem melhor. Que após a crise sairemos mais fortes.

Feliz Ano Novo.

MARCONE HAHAN DE SOUZA

Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.





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Sobre o(a) colunista:



Marcone Hahan de Souza

Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.



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