Estamos nas últimas semanas de 2020. Um ano
atípico. Um ano em que o Covid-19 "bagunçou" tudo. Um ano, onde a maioria dos
planos tiveram que ser revistos ou suspensos.
O que chamamos de "normal", praticamente,
não aconteceu.
Usamos máscaras, nossas crianças não foram
à escola, os adultos não foram às empresas para trabalhar, as famílias não
foram às igrejas, os amigos não se reuniram para festejar aniversários...
É triste olhar e ver as pracinhas com os
balanços vazios, as pessoas não podendo se abraçar, as lojas fechadas, as ruas
vazias...
Tivemos que aprender tudo muito rápido.
Aprender a usar máscara, passar álcool em gel nas mãos, se cumprimentar com "distanciamento
social", estudar a distância, trabalhar em home office, comprar e usar mais
serviços pela internet, fazer reuniões por vídeo, fechar um negócio sem o
tradicional aperto de mãos...
Enquanto isso, os nossos governantes
fazendo uso político da pandemia, seja para um lado ou para o outro. Inclusive,
com leis e decretos pautados por critérios pouco técnicos e mais políticos.
Quebra de braço entre os poderes. Aproveitadores (políticos e empresas
corruptas) que se valeram do momento para roubar do povo...
Infelizmente, com esse cenário sombrio,
muitas perdas de pessoas queridas, aumento em doenças como ansiedade e
depressão, desemprego, redução de renda, quebra de empresas...
Mas, o povo brasileiro tem suas qualidades.
Chegamos ao final de 2020 sem um grande
caos social, sem uma fome descontrolada, sem saques a supermercados, sem
grandes badernas com derramamento de sangue... Mas, cada um se reinventando.
Procurando sobreviver dentro da nova situação. Usando muita criatividade.
Infelizmente não temos, ainda, uma "luz no
fundo do túnel". Embora os estudos para as vacinas estejam adiantados, até
agora não temos certeza de sua real eficácia e de seus efeitos colaterais
(normalmente uma vacina é pesquisada e testada por vários anos antes de ser colocada
a disposição da população. As vacinas contra a Covid-19 não tem esse tempo
todo).
Diante disso, o que fazer? Devemos aprender
com as lições advindas da crise. Ser sensíveis e solidários, com inteligência,
adotar novas estratégias. Ter esperança! Ter persistência! Ser criativo! Se
reinventar! Rever seus custos e adequar-se a nova realidade, a de um mundo
desconhecido. Observar as orientações dos órgãos de saúde evitando as
aglomerações, usando máscara e álcool em gel. Agir e torcer para que as coisas
deem certo, independentemente se a ideia ou governante tem a sua linha
ideológica ou não. Vamos nos unir em uma corrente do bem e que a nossa
solidariedade seja mais contagiante que o Covid-19.
E, por fim, TER FÉ. Um conceito simples de
fé nos diz que: a fé é a certeza daquilo que esperamos e ela nos dá convicção
de coisas que não vemos. Portanto, mesmo não vendo um cenário tão positivo para
o próximo ano, vamos acreditar que 2021 será bem melhor. Que após a crise
sairemos mais fortes.
Feliz Ano Novo.
MARCONE HAHAN DE SOUZA
Contador e Administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
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