Na vida empresarial, o
objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo,
podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção
apodrecerá na lavoura.
Na carreira profissional
são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o
alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o
indivíduo ser um "poço de sabedoria" ou o portador de um belo currículo, se não
"fazer gol". Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação.
Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que
seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.
É o que você faz que diz
quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas
por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem
enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor
definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com
a oportunidade. Infelizmente para muitos, "a vida é como uma cebola que se
descasca chorando" - passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta
de oportunidades.
Pressionadas pela
necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam
por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm
habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas
habilidades e que saibam distinguir muito bem - produção de produtividade e
eficiência de eficácia.
A criatividade e o
talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para
fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não
se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam
clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.
Diante das novas
exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que
as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais.
As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas
certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o
sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar
a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As
organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.
Neste contexto, cada vez
mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se
liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem
habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as
ferramentas da mudança. Delegam e acompanham.
Aceitam o desafio de
formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam
os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam
as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.
Depois da queda do Muro
de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das
organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de
redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para
sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora "quem
tem chefe é índio", bem-vindo ao novo mundo do empowerment. 'Adeus'
à era industrial em que "manda quem pode e obedece quem tem juízo".
"Tchau" à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e
a vez dos intra-empreendedores. "Bye-bye" para a dependência ou a
independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser
líder em sua função.
Por Soeli de Oliveira