A criação de um Grupo
de Análise das Operações Tributárias, tendo como base as atividades,
serviços, mercadorias ou produtos, formado pelo Sócio e/ou Administrador,
Contador, Consultor/Auditor e Advogado Tributarista, bem como os funcionários
ligados à Contabilidade e apuração dos tributos, visa os seguintes objetivos:
1. Evitar decisões
precipitadas sem estudo técnico adequado e
2. Tirar o peso
(pressão) das decisões de alguns setores que não lhes compete tal atribuição -
é imprescindível que o sócio/administrador decida com a equipe
quais serão os procedimentos que serão tomados (ata interna).
Em geral, o quadro
observado nas pequenas e médias empresas é aquele com espírito de "vamos
tributar", pois ninguém quer assumir - e com razão - individualmente as
responsabilidades sobre as decisões.
Por isso, é importante
trazer para o planejamento tributário quem comanda a empresa, para deixar os
colaboradores à vontade e possibilitando o empresário participar das decisões
práticas relativas à tributação.
O contador decidir sozinho
opções de tributação não é recomendável, pois a divisão de responsabilidades é
essencial para um adequado e equilibrado planejamento tributário.
Para o empresário, que
deve pagar funcionários e encargos (riscos trabalhistas e previdenciários),
conviver com concorrentes (riscos do negócio), gerir fornecedores (risco
financeiro); um risco de interpretação faz parte do negócio, por isso a direção
deve estar ciente dos rumos tributários assumidos na empresa.
Planejamento tributário é
o estudo da interpretação da lei, aplicada ao caso concreto, com gerenciamento
e acompanhamento das atividades tributárias, objetivando construir uma
tributação adequada e menos onerosa à sociedade empresarial.
O planejamento tributário
é uma necessidade para que a empresa se torne competitiva no seu ramo de
atividade, por isso a colaboração dos vários profissionais envolvidos na
tributação da empresa e do próprio empresário é imprescindível.
Por
Paulo Henrique Teixeira