Meta da parceria
é zerar o número de crianças nas sinaleiras e ruas da cidade
Para reforçar as estratégias de proteção às
crianças e aos adolescentes na Capital, a prefeitura firmou nesta quinta-feira,
23/9/2021, o Protocolo Intersetorial do Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil (Peti). O documento integra esforços da Fundação de Assistência Social
e Cidadania (Fasc), das secretarias municipais de Desenvolvimento Social, da
Saúde e da Educação e do Conselho Tutelar.
Melo destacou que o objetivo é realizar
ações práticas para dar um passo adiante no acolhimento das pessoas que mais
precisam. O protocolo irá orientar o trabalho em cinco eixos: informação e
mobilização da sociedade, identificação dos atores, proteção social, defesa e
monitoramento. Conforme o prefeito Sebastião Melo, que assinou o documento
junto aos parceiros em solenidade no Paço Municipal, o aumento da população em
situação de rua é uma das graves consequências da pandemia, e o município está
debruçado em somar esforços para oferecer acolhida de forma qualificada.
"Lugar de criança é na família e na escola.
Temos que traduzir esse protocolo em ações práticas para darmos um passo
adiante no acolhimento das pessoas que mais precisam" - Prefeito Sebastião
Melo.
"Se a meta é reduzir em, pelo menos, 80% as
pessoas em situação de rua no Ação Rua Adultos, em relação ao trabalho infantil
a meta é zero crianças nas sinaleiras e ruas da cidade", afirmou o secretário
municipal de Desenvolvimento Social, Léo Voigt. Neste esforço conjunto, a
secretária municipal de Educação, Janaina Audino, reforçou que até setembro
deste ano a prefeitura inseriu 1,7 mil crianças da fila de espera em vagas na
faixa de 0 a 3 anos.
A Fasc possui trajetória de enfrentamento
ao trabalho infantil de forma articulada com a Rede Intersetorial, por meio da
Comissão Municipal do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Competi), e
no trabalho desenvolvido pelas equipes do Serviço de Abordagem Social/Ação Rua.
O estudo que resultou na revisão e atualização do Protocolo de Gestão do Peti
foi iniciado a partir de consultoria especializada, que realizou um processo de
educação permanente de trabalhadores da Rede de Proteção da Criança e do Adolescente.
Para a presidente da Fasc, Cátia Lara
Martins, o protocolo representa um grande passo no que diz respeito às
estratégias para o combate ao trabalho infantil na cidade. "Reafirmamos o
compromisso com essa política, na promoção, defesa e controle junto a essa rede
de atuação potente com a missão única de garantir direitos", ressaltou.
Dados - Em 2020, triplicaram os novos casos
de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Em 2019, 120 novos
casos e no ano seguinte, chegaram a 334. No primeiro trimestre de 2021, de
acordo com os registros da Central de Abordagem, estima-se que, das 625
crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho infantil, 126
passaram pela primeira abordagem.
Durante o evento foi lançado também o
e-book "Tecer, Lutar, Escovar: enfrentamento às Piores Formas de Trabalho
Infantil", que é resultado de consultoria especializada em ações para o
Enfrentamento às Piores Formas de Trabalho Infantil.
Fonte:
Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil.
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