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Você tem medo de errar?


Publicada em 05/12/2021 às 10:00h 


Neste artigo você vai entender como lidar com o medo do fracasso e aprender a focar nos pensamentos corretos


O medo de errar é um dos mais paralisantes. Impede de agir e nos faz até desistir de projetos que são importantes para nós.


E pior, traz frustração e agonia, pois temos uma grande energia e vontade para realizar, mas o medo de errar nos faz represar essa energia que fica "gritando" querendo ser utilizada.


Por um lado, ficamos brigando tentando conter a energia de construção, de ação, que precisa ser extravasada e colocada em prática, e por outro temos que lidar com a possível frustração de não fazemos certo e termos que lidar com possíveis consequências. É como estar no meio de um cabo de guerra. Já aconteceu com você?


Este artigo contém uma série de recursos que você pode utilizar a seu favor e diminuir um pouco a cobrança excessiva que você coloca em cima de você mesmo. Você pode compartilhá-lo com alguém da sua família ou algum amigo querido que você sente que pode se beneficiar dele.


Antes de tudo minha cara leitora e leitor, saiba que utilizo estes recursos para mim mesmo, na minha jornada, com as minhas dificuldades. Espero que possam ajudá-lo também!


Ter medo de errar não faz você ser "menos"


Pelo contrário! Mostra que você se importa e quer dar o seu melhor.


O medo de errar pode ser facilmente confundido com pouca autoconfiança.


Tive uma cliente de Coaching de Carreira que se queixava continuamente de ser insegura e ter baixa confiança em si mesma e no que fazia. O que acontecia, no caso dela, era que se cobrava em excesso. Se cobrava tanto, para fazer tanto e tão bem para não prejudicar ninguém, que acabava sucumbindo muitas vezes ao peso de tanta responsabilidade. Era uma cobrança desproporcional com a atividade e a real responsabilidade dela.


Um sentimento genuíno de dar o melhor de si e contribuir com os outros soterrava a autoconfiança e autoestima dela.


Esta preocupação é genuína e pode ser encarada com você querendo dar o melhor de si, para fazer o melhor possível naquela situação ou atividade. E isto é ótimo! Parabéns a você por isso. São poucas as pessoas que buscam o seu melhor.


O único problema é o excesso. E podemos aprender a lidar com o excesso de cobrança. Excesso e ausência são dois conceitos fortes que duelam em nossa cabeça, como se fossem os dois únicos caminhos. Ou faço em excesso ou significa que não estou fazendo nada. Já passou por isso alguma vez?


Qual o melhor caminho então? O caminho do meio!


O excesso atrasa. Quando buscamos o excesso de excelência no que fazemos, de estar a prova de falhas, de não errar nunca, de já sabermos o certo logo de cara, perdemos de vista o objetivo principal e nos prejudicamos, com o sentimento de que somos incapazes ou não somos bons o suficiente. Se você sentir isso, significa que está no ciclo do excesso.


Então significa que o excesso de querer fazer bem-feito me atrapalha? Totalmente. O excesso de qualquer coisa prejudica e nos atrasa.  Muitas vezes paralisa e, no lugar de ter algo perfeito, você não tem nada construído e uma pilha de frustração interna para lidar e digerir.


Eu escrevi um artigo sobre Autossabotagem que ajuda a lidar exatamente com este ciclo, você pode lê-lo aqui:
https://www.contabeis.com.br/artigos/6457/por-que-voce-se-sabota-tanto/



Foco na contribuição e não no reconhecimento


Eu adoro esta frase. Ensino meus alunos nos treinamentos e uso comigo mesmo todas as vezes que preciso construir conteúdos, palestras, treinamentos, vídeos e artigos.


Quando estamos demasiados preocupados com o que os outros vão achar, se vão gostar, se vão nos reconhecer, se muita gente vai apreciar, se as pessoas irão curtir/salvar/compartilhar/ativar o sininho de alarme... significa que estamos muito focados no reconhecimento e pouco na contribuição que aquela atividade irá gerar para nossa vida e dos outros.


Quando estou gravando vídeos de conteúdo/palestras e os pensamentos de "O que será que vão pensar? Será que muita gente vai ver?" começam a aterrorizar minha cabeça, eu logo os direciono para: "Como eu posso contribuir ainda mais com a pessoa que vai assistir?" ou "Mesmo que só uma pessoa veja, de que forma eu mais posso ajudá-la?".


Foco na contribuição e não no reconhecimento. Quais pensamentos aterrorizam sua cabeça quando fica com medo de errar e paralisa? Para qual pensamento construtivo você pode direcionar sua cabeça neste momento?


O que de pior pode acontecer? E o que você vai fazer então?


É um outro recurso que me ajuda muito. Frente ao medo de errar, basta pensar "O que de pior pode acontecer?". E, se isso acontecer, o que você vai fazer então?


Ajuda a diminuir a ansiedade e direcionar o cérebro que existe Plano B. Muitas vezes, a pior coisa que pode acontecer é algo simples e até banal. Que não vale tanta energia que estamos gastando e nos punindo para fazer o certo.


Se o pior que pode acontecer é algo grande, então é algo que no lugar de gastar tempo e energia com autocobrança, você deve dedicar mais tempo para planejar, aprender e estruturar. É algo mais complexo, que você pode buscar ajuda e não se cobrar de já ter que saber tudo logo de cara. Fica mais leve.


Peça ajuda a especialistas e confie no que eles lhe disserem

Você não precisa e provavelmente não irá conseguir enxergar o processo todo, todas as etapas, milimetricamente calculadas e nem saber de tudo o que vai acontecer. Querer saber sobre tudo, irá travar sua caminhada.


Converse ou contrate pessoas especialistas naquele assunto, que possuem mais experiência e vivência do que você. Estas pessoas podem apontar melhor o caminho, os melhores passos que você pode dar agora. E podem também ajudar a lidar melhor com a "criança briguenta e teimosa" dentro de cada um de nós, que quer as coisas excelentes e imediatamente.


Escute estas pessoas. Escute de ouvidos abertos, de quem quer ouvir mesmo, o que elas têm a dizer. Pergunte como foi o começo delas e as dificuldades que encontraram. As chances são de que a história de começo dela será muito parecida com a que você está vivendo.


Iremos colocar energia sempre, mas existem coisas que levam tempo para amadurecer. É preciso respeitar o tempo do seu processo.


Libertação: qual passo você consegue dar agora?

Liberte-se da expectativa de fazer tudo certo, logo no começo, logo de cara. Quantas pessoas, já trabalharam quantos anos para realizar o que você se cobra de realizar de primeira? Ou de segunda?


Autoaceitação é chave e torna o caminho muito mais leve. Aceitar qual o passo e, principalmente, o tamanho do passo que pode dar agora é trazer sua mente de volta à realidade. A expectativa do passo que você "deveria dar" ou já "deveria estar fazendo" pode estar descalibrada. Você pode estar usando uma régua muito alta e uma cobrança muito dura com você mesmo. Confie no processo, passo após passo. Qual o melhor passo que você pode fazer hoje? Qual o melhor que você consegue entregar hoje? O seu melhor, é o seu melhor! E isso basta.


É desperdício de tempo, energia e autoestima ficar comparando o seu melhor, com o melhor do outro. Seu foco deve estar no melhor passo que você pode fazer hoje e começar a movimentar sua energia para alcançar o que é mais importante para você!


O julgamento dos outros

É muito provável que o que os outros vão pensar tenha um peso grande na sua cabeça. Esta é uma jornada de libertação para a vida. Onde passo a passo aprendemos a lidar e dar a devida importância às opiniões ao nosso redor, não uma importância desproporcional como a maioria das pessoas fazem.


Faça um simples exercício em um papel de rascunho:


- Quem são, especificamente, estes outros? De nome a todos eles. E o que cada um deles vai pensar, respectivamente?


Normalmente quando as pessoas fazem este exercício, enxergam que são poucas ou nenhuma pessoa realmente importante que pode pensar alguma coisa. E o que chama atenção: sua vida e as coisas importantes para você vão ficar paralisadas pelo que este punhado de pessoas pensam?


Ficamos tão presos e acorrentados à opinião dos outros, que deixamos de agir. E o mais engraçado sobre a opinião do outro: "É o que você acha que o outro vai pensar, e não o que realmente ele ou ela pensa."


Já parou para pensar nisso?

Muitas vezes aquela pessoa não está nem um pouco preocupada com você ou com o seu resultado em uma atividade específica. Ela está mais preocupada com as atividades dela, os problemas dela, os medos e dificuldades dela. E na nossa cabeça, pensamos que somos a pessoa mais importante do mundo e que todos à nossa volta não tem nada melhor para fazer do que ficar cuidando da nossa vida.


(Tá bom, eu sei que tem sempre uma vizinha chata, uma pessoa chata na empresa ou no círculo de amizade que não tem nada melhor para fazer do que ficar cuidando da sua vida e dos outros. Mas esta pessoa é exceção, não regra. ATENÇÃO: "ah Eric, não é verdade, a maioria das pessoas do meu círculo são assim." Muito cuidado, você então precisa trocar de círculo, pois estas pessoas não vão contribuir em nada para seu crescimento e não fazem bem a você.)


A maioria das pessoas passa por isso. Você não está só.


Mas o medo de errar não pode te paralisar. Utilize estes recursos para aprender a lidar melhor com este medo dentro de você, direcionar sua cabeça para pensamentos e atitudes um pouco mais saudáveis e assim construir o que realmente importa a sua vida!




ERIC ARRUDA

Eric Arruda atua como Coach, Treinador e Palestrante, trabalha com desenvolvimento de pessoas e carreiras. É Idealizador do Método Ir que impactou milhares de pessoas a encontrarem seus caminhos profissionais e estarem alinhadas com o que querem para suas vidas.    É também criador e treinador da Especialização em Sabotadores, da Formação em Análise de Perfil Comportamental e Formação de Coaching, de Carreira e Empresas. É certificado Master Coach, Master Coach de Carreira e Coach Criacional, tem 5 certificações nacionais e internacionais em Análise de Perfil Comportamental, certificação em Coaching Executivo, PNL e Autossabotagem.   Foi Coach voluntário na Comunidade Terapêutica Reviver, ajudando pessoas em recuperação a reconstruírem suas histórias e faz palestras voluntárias em escolas, ajudando jovens nas escolhas de suas carreiras profissionais. Desde 2017 é membro do Conselho do Instituto o Bem Nunca Para, ONG que distribui cestas básicas no Brasil todo e faz processos de coaching com as famílias para que possam sair das situações de risco alimentar. Engenheiro Mecânico pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), tem experiência na indústria (AmBev), área comercial e startups (Franklin Fueling) e como Consultor de Recrutamento de executivos (HAYS).








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