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Burnout vira doença do trabalho em 2022: entenda as mudanças


Publicada em 10/01/2022 às 14:00h 


Com a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a CID 11, a Síndrome de Burnout será considerada doença do trabalho em 2022.



Tudo na vida deve ser feito com moderação, qualquer coisa em excesso pode ser prejudicial, a Síndrome de Burnout é causada por exaustão ligada ao trabalho e até pouco tempo não era considerada doença do trabalho, mas isso mudou.



Com a CID 11, a nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Síndrome de Burnout se torna uma doença do trabalho, agora as empresas devem ficar atentas a essa mudança.



Acompanhe os próximos tópicos e entenda melhor sobre quais serão as mudanças feitas pela nova classificação da OMS que começou a considerar a Burnout uma doença do trabalho e terá validade a partir de 2022.



O que é a síndrome de Burnout?


A síndrome de Burnout é uma doença onde o funcionário tem sensação de esgotamento, o rendimento do profissional cai e ele acaba se prejudicando na sua vida pessoal e profissional.



A Burnout foi definida pela Organização Mundial da Saúde em 2019 como um "fenômeno ligado ao trabalho".



A OMS também definiu os sintomas dessa síndrome:



-Sensação de esgotamento;


-Cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho;


-Eficácia profissional reduzida.

A tradução de "burnout" do inglês significa esgotamento, também denominada exaustão profissional, esse problema de saúde tem aparecido nas mais diversas profissões.


A causa dessa doença é o excesso de trabalho, antes a Burnout não era reconhecida pela OMS como doença, mas isso mudou.


Agora a Burnout será considerada uma doença do trabalho a partir do dia 1º de janeiro de 2022, algo que pode preocupar muitas empresas.



O que mudou?


A nova classificação da OMS no caso da Burnout terá impacto nos processos trabalhistas, relacionados ao esgotamento profissional, se algum trabalhador processar a sua empresa por conta dos sintomas que citamos acima, a empresa poderá ser penalizada.


Se um funcionário processar a empresa ela poderá ter que pagar uma indenização, além de receber outras punições.



A justiça utilizará um laudo médico comprovando o Burnout, o histórico do profissional e irá realizar uma avaliação do local de trabalho, além de recolher depoimentos.




O que as empresas devem fazer?


O esgotamento profissional sempre foi uma preocupação para as empresas, a queda de rendimento dos seus funcionários afeta diretamente as organizações, com as mudanças a Burnout poderá afetar as empresas por conta dos processos.



Agora mais do que nunca as empresas devem investir em cuidados para saúde mental dos seus funcionários para evitar o esgotamento dos trabalhadores, afinal, além de perder um funcionário por conta desta doença, a empresa também poderá ser processada.



É dever das empresas se atentarem à saúde mental dos seus colaboradores para evitarem prejuízos para os seus funcionários e para a própria empresa.




Fonte: Rede Jornal Contábil




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