Com Plataforma Tributária Digital
Receita Federal fecha cerco aos prestadores de serviços - do MEI até a grande
empresa
Através de um convênio assinado com o Distrito Federal e os municípios
brasileiros, no dia 30 de junho de 2022, a Receita Federal acaba de lançar a
Plataforma de Administração Tributária Digital. O objetivo da ação é instituir
o padrão nacional da Nota Fiscal de Serviço eletrônica - NFS-e, documento
de existência digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional
pelo fisco, prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as
operações de prestação de serviços.
O convênio é o instrumento necessário para o funcionamento da
Plataforma, que oferece uma cesta de produtos tecnológicos de administração
tributária, beneficiando municípios e empresas, como os emissores públicos via
web e mobile, e a Guia Única de Recolhimento, documento
de arrecadação dos tributos destacados na NFS-e.
De acordo com o secretário especial da RFB, Julio Cesar Vieira Gomes, a
solução será moderna, eficiente, segura e de elevado potencial de resultado,
uma vez que foi projetada a partir do diálogo com os entes federados, a
fim de atender às características específicas das mais de 5 mil legislações
municipais. "São muitas as cidades envolvidas. Nós não estamos falando de um
projeto federal; nós estamos falando de um projeto nacional", afirmou.
Portanto, a Plataforma vai atender tanto os municípios com milhões de
habitantes, com infraestrutura tecnológica completa, como é o caso das grandes
capitais, quanto aqueles com 60 mil habitantes ou menos. Com isso, será
permitida a inclusão tecnológica da administração tributária dos pequenos
municípios, que terão mais facilidade em recolher o Imposto sobre Serviço -
ISS, mesmo que sua administração tributária não esteja tão estruturada.
As funcionalidades da Plataforma de Administração Tributária Digital se
adaptam aos diferentes portes de empresas - do microempreendedor individual -
MEI ao lucro real. "Ela vai melhorar a competividade das empresas brasileiras,
com a simplificação das obrigações acessórias e a redução do custo-Brasil,
fomentando novos investimentos", disse o coordenador de Fiscalização da RFB,
Paulo Eduardo Nunes Verçosa.
Parcerias
O projeto é coordenado pela Receita Federal do Brasil em parceria com a
Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - Abrasf, a
Confederação Nacional de Municípios - CNM, a Frente Nacional de Prefeitos -
FNP, o Sebrae, o Serpro, mais de 60 entidades representativas dos prestadores
de serviço e 114 empresas conveniadas.
Os municípios que que quiserem aderir ao Convênio RFB/Abrasf/CNM/FNP
poderão buscar mais informações na Delegacia da Receita mais próxima e assinar
o termo de adesão.
Fonte: Portal
Dedução/Fenacon, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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