Ser o seu próprio
patrão e ter um negócio de sucesso é o sonho de muita gente, mas por falta de
planejamento as coisas podem sair do rumo - e o resultado é o fechamento das
empresas com menos de um ano de atividade. Segundo pesquisa do Serviço de Apoio
às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), 17% dos empreendedores encerram as
atividades por falta de nenhum planejamento, 59% fizeram no máximo até seis
meses, 37% entre seis meses e dois anos e 11% planejaram por mais de dois anos.
Muitos dos pequenos
empreendedores iniciam um negócio por conta própria, sem instruções de
entidades e associações especializadas sobre os conceitos básicos de
administração e suporte necessários no começo. Foi o que aconteceu com Jenifer
Nascimento, que, após ser demitida, investiu o dinheiro da sua rescisão em uma
pequena confeitaria. "Peguei o dinheiro, paguei algumas contas e comecei a
investir, sem planejamento na confeitaria. No início até que deu certo. Mas no
dia a dia é que vão surgindo dificuldades. Fui perdendo clientela, o dinheiro
começou a faltar e tive que fechar o negócio. Me faltou planejamento".
Segundo o Sebrae,
29% dos microempreendedores individuais fecham as portas após cinco anos de
atividade. 17% das empresas de pequeno porte no mesmo período e as
microempresas com 21,6% têm a taxa de mortalidade intermediária. O comércio é o
setor mais impactado (30,2%) e o menor a indústria extrativa (14,3%).
"O levantamento foi
feito com mais de três mil empresas do país. Dentre os pontos destacados
identificamos que empreendedores que tinham menor conhecimento ou experiência
anterior no ramo, que tinham menos iniciativa em aperfeiçoar o negócio e
fizeram menos esforços de capacitação, foram os que não conseguiram manter as
portas abertas. A análise também apontou que muitos desses empresários iniciaram
o negócio por necessidade, ou seja, estavam desempregados e abriram seu próprio
negócio", destaca Marcelo Pereira, Gerente da Unidade de Gestão Estratégica do
Sebrae Rio.
Um dos pontos
abordados no levantamento reforçou que 37% das empresas que permanecem em
atividade identificaram uma oportunidade no mercado, 26% queriam abrir o
próprio negócio, 16% por exigência de clientes e fornecedores, 10% para
aumentar a renda e 8% estavam desempregados. "As empresas que continuam no
mercado após cinco anos, se mostraram mais ativas em aperfeiçoar seus produtos
e serviços às necessidades dos clientes e em estar sempre atualizados às novas
tecnologias do seu setor. Essas empresas também fazem o cálculo detalhado dos
custos de cada produto ou serviço e realizam um acompanhamento rigoroso da
evolução das receitas", coloca o gerente da Unidade de Gestão Estratégica do
Sebrae Rio, Marcelo Pereira.
Fonte:
Diário de Petrópolis, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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