Plataforma
reúne dados federais sobre o tema
Desde 15/9/2022, cidadãos e empresas
nacionais e estrangeiros podem consultar a situação dos investimentos públicos
e privados no Brasil. O Comitê Nacional de Investimentos da Câmara de Comércio
Exterior (Camex) do Ministério da Economia lançou o Portal Único de
Informações sobre Investimentos.
A plataforma consolida, em português e inglês, as principais informações dos
órgãos federais sobre investimento. Na próxima fase, o portal incluirá links
dos órgãos estaduais que integram a Rede de Pontos Focais do Ombudsman de
Investimentos Diretos (OID).
Apesar de ser destinada ao público estrangeiro, a página também pode ser
consultada por investidores brasileiros. Segundo a Camex, o mecanismo de
consulta já segue as normas de transparência do futuro Acordo sobre a
Facilitação do Investimento para o Desenvolvimento, em negociação na
Organização Mundial do Comércio (OMC).
Conteúdo
As informações consolidadas abordam quatro grandes temas: acordos
internacionais; facilitação de investimento (apoio ao investidor);
oportunidades de investimento; legislação e regulação. Os dados foram
compilados ao longo de várias reuniões com órgãos e agências da Rede de Pontos
Focais do OID, que indicaram os links oficiais sobre cada tema.
O trabalho foi coordenado pela Subsecretaria de Investimentos Estrangeiros
(Sinve) da Camex, com o apoio do Ministério da Infraestrutura e da Secretaria
Especial de Parcerias Públicas de Investimentos do Ministério da Economia.
Conduta
empresarial
Na mesma reunião, o Comitê Nacional de Investimentos da Camex aprovou o Plano
de Ação em Conduta Empresarial Responsável (Pacer). O cumprimento de diretrizes
e de políticas empresariais responsáveis é um dos requisitos para a acessão do
Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O plano pretende mapear as políticas públicas relacionadas ao tema, melhorar a
coerência entre elas e propor novas ações. Ele foi elaborado com base em planos
desenvolvidos por outros países - como os Estados Unidos e a França.
Segundo o Ministério da Economia, o plano tem um escopo mais amplo, abrangendo
diretrizes de direitos humanos; emprego e relações do trabalho; meio ambiente;
combate à corrupção; interesses do consumidor e concorrência.
O plano também aborda iniciativas em que o Estado promove a conduta empresarial
responsável, como acordos comerciais e de investimentos, mecanismo de crédito à
exportação e finanças sustentáveis, entre outros temas.
Foram incluídas no plano iniciativas relacionadas às políticas ambiental,
social e governança (ESG, na sigla em inglês), com o objetivo de promover
investimentos mais qualificados e estimular a implementação das melhores
práticas no governo e no setor empresarial.
Fonte: Agência Brasil
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