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9 pecados para evitar no ambiente de trabalho


Publicada em 04/12/2022 às 10:00h 

Você provavelmente já "pecou" no trabalho. Seja novato ou experiente, quem trabalha está sujeito aos chamados "pecados" corporativos. Os sete pecados capitais estabelecidos pelo Papa Gregório I, no século 6 d.C., além de outros comportamentos, podem ser vistos com frequência no ambiente de trabalho.


Embora pareçam inofensivos, são letais para os cargos de chefia e podem destruir uma promoção tão sonhada. Com a ajuda de Leila Navarro, autora da coleção de livros "Sua Carreira, Seu Sucesso", da Editora Saraiva, e da psicóloga Idalina Alves, listamos os comportamentos que podem destruir sua carreira.


1
Ira


Se existe uma situação desconfortável no emprego é aturar o colega que explode por qualquer motivo ou, até mesmo, quando não há um. "Um grande erro é pensar que se pode vencer uma discussão no grito. O equilíbrio emocional é fundamental, principalmente nos cargos de chefia, em que há uma série de decisões a serem tomadas a cada minuto", explica a psicóloga Idalina Alves.



Para quem vive em constantes discussões com colegas de trabalho, Leila Navarro é categórica:


"Ninguém suporta trabalhar em um ambiente que não dá liberdade à novas ideias. Há quem pense que o problema sempre está no outro, que o erro está nas atitudes do outro, mas na verdade é preciso uma análise para saber se o erro não está em si mesmo", analisa.


2.
 Soberba


Como diria aquela famosa frase: "Dê poder a um homem e verás quem ele é". Há muitos gestores que ao assumirem posições de poder mudam de comportamento e se tornam excessivamente vaidosos. "'Eu sou isso, eu sou aquilo' é a frase preferida dos soberbos", conta Leila Navarro.


3
Autoestima lá embaixo


Se a autoestima demais incomoda, a baixa autoestima é ainda pior, segundo Leila Navarro. Os comportamentos de funcionários nesse perfil variam. "Esses perfis costumam ser dependentes, não se permitem errar, possuem dúvidas constantes e apresentam sentimentos como ansiedade, depressão, raiva, inveja e, na maior parte das vezes, omitem as próprias opiniões por não acreditarem nelas", explica a psicóloga Idalina.



4. Sou a vítima


Dentro de uma empresa , não existem vítimas. "Funcionários que se fazem de vítimas não são funcionais no meio corporativo. O mercado precisa de gente engajada. Se algo deu errado, não adianta encontrar culpados, e sim soluções", aconselha Leila Navarro.



5. Cobiça


"Para um bom trabalho em equipe, os funcionários precisam respeitar a posição dos gestores, caso contrário, sempre haverá intrigas. Se o gestor está com um cargo superior, é porque ele deve merecê-lo", comenta Leila Navarro.


6
Gula


Pecado comum entre novatos, é habitual vê-los tentar abraçar diversos projetos para mostrar trabalho , sem pensar se conseguirão cumprir os prazos de entrega. "É errado querer abocanhar diversas responsabilidades apenas para melhorar sua imagem com a chefia. É um comportamento instintivo, muitas vezes próprio dos inexperientes", comenta a psicóloga Idalina Alves.



7. Inveja


Competir por resultados deveria estar no DNA de todo funcionário. O grande erro é competir com o colega de trabalho e invejá-lo caso seus resultados sejam além do esperado. "O invejoso está sempre olhando para seu alvo, diminuindo seu foco e produção do dia a dia. Os resultados psicológicos para os invejosos também são ruins, pois eles se desmotivam, perdem a confiança em si próprios e sua segurança", conta Idalina Alves.



8. Ganância


"Para o ganancioso, tudo é motivo para aparecer mais e lucrar mais. Pessoas nesse perfil sofrem de angústia o tempo todo. É como se ele estivesse perdendo uma oportunidade de faturar a todo instante", comenta a psicóloga.


9. Avareza


Ele é expert em todos os setores da empresa , experiente, com anos de casa, mas é incapaz de ensinar e compartilhar seu conhecimento com os demais colegas de trabalho por medo de perder seu cargo para a "concorrência". Os avarentos de plantão certamente jamais podem pisar em cargos de chefia.



"O avarento é um problema, pois, por mais genial que ele possa ser, não consegue delegar tarefas da maneira certa e geralmente são pessoas fechadas, egocêntricas e muito competitivas", explica a psicóloga.







Fonte: O Documento /  Eco Editorial / IG ECONOMIA





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