É fato que, hoje, as organizações dependem
dos dados como diferencial competitivo ou até mesmo para sua sobrevivência.
Como resultado, as empresas se mostram conscientes sobre a importância da
gestão dos dados para torná-los facilmente acessíveis, confiáveis e governados.
Esta necessidade impulsionou a criação de estilos modernos de integração da
informação. A Governança de Dados, como um conceito e prática, existe desde que
passamos a gerenciar as informações. No entanto, ganhou destaque devido ao
crescente volume de arquivos que precisam ser gerenciados, bem como toda essa
gama de conteúdo.
Regulamentos como LGPD (Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais) significam que a governança não é mais uma escolha, mas um
requisito crítico que pode levar consequências custosas para as organizações.
Isso porque em um cenário de infraestrutura de dados, cada vez mais complexo,
nunca foi tão desafiador proteger e controlar as informações. A marcha
inevitável para a nuvem e a implantação de soluções complexas em data lakes
aumentam a equação de complexidade hoje.
Para lidar com a crescente demanda e
complexidade, é essencial que as organizações simplifiquem sua abordagem à
governança de dados. E trago aqui três ideias que devem ser consideradas e que
podem simplificar a abordagem da governança, levando a custos e riscos
reduzidos de não conformidade. Uma delas é minimizar cópias de dados que, por
mais óbvio que pareça, é a melhor maneira de simplificar como você os protege e
governa: em suma, é simplesmente tentar ter menos replicação de dados.
Infelizmente, cópias e duplicações de arquivos são frequentes nas empresas. O
mesmo registro de transação pode existir no sistema de origem, no data lake, em
um data mart analítico local e no banco de dados em nuvem.
Isso dificulta o gerenciamento de uma única
versão e significa que existem várias cópias dos dados para controlar e
proteger, o que pode no futuro criar um grande problema administrativo. Ter
mais cópias também significa mais superfícies de ataque para os cibercriminosos
que estão sempre atrás das informações de seus clientes.
Uma das formas para uma organização
simplificar sua abordagem é a adoção de um Logical Data Fabric, que aproveita a
tecnologia de virtualização de dados ao invés de criar data marts analíticos ou
repositórios downstream para dar suporte a novos requisitos de informações.
Isso significa que menos dados precisam ser replicados ou copiados, já que as
visualizações virtuais podem ser criadas sobre os repositórios já existentes
sem a necessidade de replicar o dado para ter uma visão integrada deles.
Um segundo ponto a se destacar é sobre o
controle e monitoramento centralizado de acesso aos dados. Em um cenário
altamente distribuído, as organizações devem sempre manter controle e
compreensão completa de quem tem acesso a quais informações. Isso, no entanto,
muitas vezes é mais fácil dizer do que fazer. Diferentes repositórios e
tecnologias têm abordagens particulares em termos de controle de acesso. Além
disso, quando são necessárias mudanças em termos de controle de acesso do
usuário, muitas vezes pode ser necessário o envolvimento de várias equipes e
sistemas.
Um Logical Data Fabric aproveita a tecnologia
de virtualização de dados e ajuda a centralizar e simplificar o controle e o
monitoramento do acesso por meio de uma única plataforma. Por último, a
importância da política de segurança, que está no centro de qualquer
implementação de governança de dados, por definir regras de como indivíduos e
grupos podem acessar as informações, além do tipo de acesso permitido. Tais políticas
podem permitir que a equipe de cientista de dados acesse e visualize
informações detalhadas do perfil do cliente enquanto oculta e criptografa dados
PII confidenciais em tempo real. A política global de segurança de informação
tem tudo a ver com fornecer os dados certos para a pessoa certa e no momento
certo.
Em uma era de crescente complexidade em todos
os aspectos da tecnologia e arquitetura de dados, as organizações precisam simplificar
sua abordagem de governança para ter sucesso. Juntamente com as ferramentas de
virtualização, acreditamos que todas as organizações podem tirar proveito
dessas ideias e transformar suas abordagens de gerenciamento e governança,
independentemente do seu segmento.
Autor: Danilo
Diovanni é diretor de vendas da Denodo no Brasil.
Fonte: Convergência Digital
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