Superapps,
Inteligência Artificial Generativa e Automação Robótica de Processos (RPA) são
algumas das tendências do mercado Tech para ficar de olho neste ano.
O ano de 2022 foi especialmente relevante para o setor
tecnológico brasileiro, com a chegada do 5G e avanço no desenvolvimento e
implementação de tecnologias como realidade virtual e metaverso.
Segundo dados da IDC (International Data
Corporation) analisados pela Associação Brasileira das Empresas de Software
(ABES), o Brasil detém hoje 1,65% dos investimentos em tecnologia em âmbito
global, e 40% dos investimentos em toda a América Latina.
"O avanço da transformação digital no período
pós-pandemia impulsionou algumas tendências que prometem se manter e até
crescer em 2023. Alguns exemplos são o uso de realidades virtuais e multiverso
na experiência do cliente, bem como a transferência de aplicações para o cloud nas
empresas. Há uma maior adesão a essas ferramentas que otimizam e aperfeiçoam
processos, beneficiando os negócios e a jornada do cliente como um todo",
explica Adriano Candido, diretor de Ofertas e Inovação na Softtek Brasil,
multinacional mexicana líder no setor de TI na América Latina.
Abaixo, a Softtek aponta três das principais
tendências em tecnologia previstas para o ano de 2023.
Superapps
O próximo ano segue com foco total na experiência
do usuário, que está cada dia mais digital, informado e exigente. Por isso, uma
tendência que promete avançar em 2023 são os superapps, ou, em
português, superaplicativos.
Os superapps são aplicativos
multifuncionais que reúnem diversas funcionalidades em uma só plataforma. As
vantagens dos superapps são muitas, já que com eles não é
necessário baixar diversos aplicativos que consomem tempo do usuário e espaço
em seus dispositivos.
A tendência já é bem famosa na Ásia, berço do
WeChat, o primeiro e mais conhecido superapp.
Ainda em desenvolvimento no Brasil - segundo dados
do Google, 81% dos brasileiros não sabem o que é um superapp -,
a tendência promete crescimento na América Latina para os próximos anos. Ainda
segundo a pesquisa, 45,8% dos brasileiros entrevistados afirmaram que
instalariam um superapp em seus dispositivos.
"Além dos benefícios para o cliente final, os superapps favorecem
as empresas já que, através deles, é possível obter dados e insights
consistentes sobre o comportamento dos consumidores. Isso possibilita
estratégias de venda mais personalizadas e efetivas", explica Adriano.
Inteligência
Artificial Generativa (IAG)
A Inteligência Artificial (IA) segue em contínua
ascensão. E uma de suas vertentes, a Inteligência Artificial Generativa (IAG),
promete crescer ainda mais em 2023 e nos próximos anos.
Até 2025, espera-se que o IAG seja responsável por
10% de todos os dados produzidos - atualmente, esse índice é de apenas 1%,
segundo o Gartner.
"A IAG se refere a métodos de aprendizado de
máquina acerca de objetivos e conteúdo extraídos de seus dados que, na
sequência, geram novas criações inovadoras semelhantes às originais. Ou seja, a
Inteligência Artificial Generativa é um subcampo da Inteligência Artificial que
possibilita a criação de conteúdos como imagens digitais, textos, áudios,
vídeos ou códigos", completa Adriano.
Ainda segundo o executivo, em 2023 veremos avanços
substanciais de IAG aplicados em diferentes setores, sobretudo nas áreas de
Saúde e Medicina de Precisão e Prevenção. "Com base nos dados disponíveis sobre
um paciente, a IAG pode auxiliar, por exemplo, na busca pelo melhor
tratamento personalizado, e, ainda, traçar possíveis prognósticos", complementa
ele.
Automação
Robótica de Processos (RPA)
Conhecida também pela sigla RPA (Robotic
Process Automation), a Automação Robótica de Processos já era uma
tendência em ascensão nos últimos anos, que deve ganhar ainda mais força em
2023.
De acordo com o Gartner, apesar de estar se
desenvolvendo em um ritmo mais lento do que nos anos anteriores, o mercado
mundial de software de RPA deve continuar ganhando espaço com crescimento de
dois dígitos nos próximos ciclos, atingindo cerca de 17,5% em 2023.
"Com o avanço da transformação digital, cada vez
mais os softwares de hiperautomação devem ser aplicados aos negócios para
operacionalizar processos, potencializando resultados, minimizando o risco de
erros por falhas humanas e otimizando o tempo da operação para que as equipes
consigam focar mais em estratégias, e menos em tarefas repetitivas que podem -
e devem! -, sempre que possível, serem automatizadas", conclui Adriano.
Fonte: Softtek / Contábeis
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