Presidente do BNDES estima prazo de até quatro
meses para relançamento do cartão através do programa FGI-Peac
O dirigente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Aloizio Mercadante, projetou a reintrodução do Cartão BNDES em
um período máximo de quatro meses. O ressurgimento deste recurso virá sob uma
nova estrutura, por meio do programa FGI-Peac, uma iniciativa do BNDES que
concede crédito às micro, pequenas e médias empresas.
Falando durante um seminário sobre a oferta de crédito pelo BNDES, que
aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mercadante
expressou seu entusiasmo com a reativação iminente do cartão BNDES.
Posteriormente, ele confirmou à mídia que o objetivo é relançar o produto em um
prazo de "três a quatro meses". Ele mencionou que a reformulação do cartão
BNDES através do FGI-Peac é crucial para a gestão eficaz de inadimplências.
O Cartão BNDES, um dos mais populares serviços de crédito do banco,
permitia a compra de produtos e serviços credenciados com uma linha de crédito
pré-aprovada. O cartão foi operado através de transferências de bancos, tanto
públicos quanto privados, de maneira similar a outros serviços oferecidos pelo
BNDES.
No tocante às colaborações, Mercadante apontou que o BNDES pretende
retomar sua parceria com o Banco do Brasil, após a resolução de questões que anteriormente
impediam essa aliança. "O BB pode ser um excelente parceiro para impulsionar
nossos programas", afirmou o presidente do BNDES. Ele acrescentou que o diretor
financeiro e de crédito digital para MPMEs e ex-presidente do BB, Alexandre
Abreu, tem sido uma peça chave nesse processo.
O presidente do BNDES afirmou que o banco já concedeu R$ 13 bilhões no
Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI-Peac) apenas neste ano. A
instituição administra as garantias do programa, que é direcionado a micro, pequenas
e médias empresas, e repassado através de bancos comerciais.
Ele citou que esses números demonstram uma aceleração no programa
durante seu mandato, após um período de quase "abandono" no ano passado. "A
Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem grande interesse no
fortalecimento do FGI-Peac", destacou Mercadante.
Segundo o BNDES, as concessões do FGI-Peac nos períodos de 2022 e 2023
totalizam R$ 36,2 bilhões, com maior participação dos bancos privados. Até
09/06/2023 o Itaú tinha R$ 6,1 bilhões em operações, o Santander possuía R$ 5,4
bilhões e a Caixa estava com R$ 4,7 bilhões.
Fonte: Portal Contábeis /
Fenacon
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