Confira quais medidas podem ser tomadas pelas lideranças
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Uma pesquisa realizada em
maio pela Sodexo Benefícios e Incentivos revelou que 21,5% dos profissionais
brasileiros consideram 2023 como o pior período financeiro dos últimos cinco
anos. A pressão das contas afeta a performance no trabalho para a maioria
deles, representando 71% dos entrevistados.
Para enfrentar esse
cenário de estresse financeiro, os trabalhadores adotam algumas medidas, tais
como reduzir gastos com alimentação (47,3), buscar trabalhos adicionais (30%) e
fazer horas extras para complementar a renda (27%). Além disso, cortar despesas
com transporte (23,8%) e moradia (20%) também são ações tomadas para aliviar as
finanças.
A diretora executiva de
pessoas e responsabilidade social corporativa da Sodexo Benefícios e
Incentivos, Fabiana Galetol, destaca que as preocupações com as obrigações
financeiras podem afetar negativamente o desempenho no trabalho.
"Embora seja aconselhável
separar a vida pessoal da profissional, essa separação é quase impossível na
prática. Desafios financeiros costumam acompanhar os indivíduos também em seu
ambiente de trabalho", aponta.
A pesquisa reforça essa
percepção ao evidenciar que 71% dos entrevistados afirmam que sua vida
financeira tem um impacto direto em sua performance profissional. Isso se
manifesta em falta de motivação (57%) e dificuldade de concentração nas
atividades (45%). Além disso, também é observada uma queda no rendimento
(30,5%), atrasos na realização de tarefas (16,5%), perda de qualidade nas
entregas (10,5%) e ocorrência frequente de erros durante o expediente (9,5%).
Para abordar essa
questão, Fabiana Galetol sugere que as empresas possam oferecer apoio aos
funcionários enfrentando dificuldades financeiras. Ela destaca que cerca de 96%
dos entrevistados esperam que as empresas cuidem das pessoas com atenção, indo
além do simples desenvolvimento profissional e de carreira.
Quando questionados sobre
como as chefias poderiam ajudar os empregados com problemas financeiros, 50%
indicaram a oferta de cursos de educação financeira, enquanto outros 50%
desejam benefícios como orientação financeira, assessoria jurídica e
acompanhamento psicológico. Além disso, 29% preferem a possibilidade de
empréstimos consignados e 18% gostariam de ter acesso a adiantamentos
salariais.
"É fundamental olhar cada
colaborador de maneira única e integral, cuidando de pilares de qualidade de
vida, como a saúde física e mental, profissional e social", destaca.
Fonte: Valor Econômico /
Portal Contábeis
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