A Apesar dos esforços das instituições
financeiras e de pagamentos na implementação de mecanismos para combater a
atuação de golpistas nos seus canais, os métodos de fraudar as operações também
se desenvolvem, exigindo atenção redobrada da população. O primeiro passo para
se proteger é conhecer os golpes mais praticados. Por isso, o Expresso MEI traz
uma lista das fraudes mais comuns, com dicas para diminuir eventuais chances de
sucesso dos criminosos. Confira a seguir.
MAQUININHA DE CARTÃO
Este é um dos golpes mais conhecidos de quem utiliza cartão de débito ou
crédito no comércio. Ao passar o cartão, é importante conferir o valor da
compra antes de digitar a senha. Confira também se o dispositivo não está
danificado. Em casos de delivery, se o portador da maquininha pedir para passar
o cartão novamente, confirme se a transação não foi realizada antes de devolver
o dispositivo. Também é importante se atentar a eventuais cobranças de taxas
que não foram informadas anteriormente.
FALSO PRESENTE
Neste caso, o golpista se passa por uma empresa e comunica, por telefone,
mensagem ou pessoalmente, a entrega de um presente. No entanto, para receber o
mimo, o usuário terá que pagar uma taxa de entrega com cartão de crédito.
Geralmente, esse tipo de golpe acontece perto do aniversário da vítima ou em
datas comemorativas. Não pague taxas de entregas daquilo que não comprou ou de
pacotes cujo remetente você não saiba quem seja!
GOLPE DO MOTOBOY
Geralmente, o golpista alega trabalhar em uma instituição financeira ou de
pagamento e faz alertas sobre compras e clonagem, solicitando a senha e a
retirada do cartão do usuário - ou ainda o envio deste pelos correios. É
importante ressaltar que as instituições financeiras não retiram cartões na
residência, nem recebem pelos correios, tampouco solicitam senhas, exceto nos
canais oficiais. Dessa forma, não entregue o cartão a terceiros e jamais informe
ou digite senhas no telefone. Caso descarte o cartão, corte o chip.
ROUBO DE DADOS (PHISHING)
Neste golpe, os criminosos fingem ser funcionários das instituições e pedem
para que o usuário acesse links enviados por mensagens de texto, WhatsApp ou
e-mail para resolver irregularidades da conta. A melhor maneira de se proteger
contra essa tentativa de fraude é não clicar em nenhum link de mensagens
suspeitas e instalar um bom antivírus em todos os dispositivos. Outro hábito
recomendado é atualizar com regularidade suas senhas de apps, e-mails e sites.
Evite usar a mesma senha e acessar os sistemas e aplicativos que exigem senhas
em computadores ou Wi-fi públicos.
TROCA DE CARTÃO
O golpista observa o usuário digitando a senha, alega que a compra foi
recusada, pede para que passe novamente o cartão e faz a sua troca de forma
quase que imperceptível. A dica é sempre conferir os dados do cartão e observar
se não há ninguém vendo a digitação da senha. Indica-se também que o próprio
titular passe o cartão na maquinha e nunca o perca de vista. Ao perceber que
houve a troca do cartão, entre em contato imediatamente com a instituição.
FALSA CENTRAL DE ATENDIMENTO
Por telefone, golpistas simulam uma falsa central de atendimento da instituição
para descobrir informações dos clientes, declarando que teve uma tentativa de
clonagem do cartão ou que precisa confirmar uma determinada compra. Ao receber
ou fazer ligações, nunca informe senha, código de segurança, validade e número
de cartão. Também não compartilhe códigos de acesso recebidos por SMS, e-mail
ou WhatsApp.
ROUBO/FURTO DE CELULAR
Com o celular em mãos, os golpistas
conseguem acessar todas as informações dos usuários. Para evitar dor de cabeça,
habilite o WhatsApp para validação via Face ID (reconhecimento facial), assim,
você evita autenticações de terceiros. Inclua também senha na tela de bloqueio
e ative a biometria facial (ou digital) no celular. Ative também a autenticação
de dois fatores em apps/e-mails e não salve ou anote senhas no aparelho.
GOLPE DO WHATSAPP
Os golpistas tentam solicitar informações do cartão via WhatsApp. Nunca passe
informações ou clique em links e sempre entre em contato com os canais oficiais
da instituição para identificar a veracidade das informações.
BOLETO FALSO
Outro golpe comum é o envio de boleto falso por e-mail ou pelo correio. Por
isso, antes de fazer o pagamento, confira o nome do beneficiário e as demais
informações do boleto. Em caso de dúvidas, entre em contato com o canal oficial
do beneficiário. Por fim, a última dica para se proteger dos golpistas é sempre
se manter atualizado sobre as possíveis abordagens criminosas.
Fonte:
Fecomércio SP
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