-
Perdemos um Empreendedor - Silvio Santos
Publicado em
18/08/2024
às
16:00
No sábado, 17/08/2024, veio a falecer, aos
93 anos, Silvio Santos.
Praticamente todo brasileiro conhecia o
Silvio como apresentador de TV e sabia que ela era dono da própria TV, tinha
mais algumas empresas... mas talvez passasse desapercebido o seu forte lado
empreendedor, o que será o foco deste pequeno texto.
Silvio Santos teve suas características
empreendedoras aflorando bem cedo. Em 12 de dezembro de 1930, no bairro da
Lapa, na cidade do Rio de Janeiro, nascia Senor Abravanel (nome de batismo de
Silvio Santos). Aos 14 anos começou vendendo capa para título eleitoral. Em
seguida, começou a vender canetas. Aos 18 anos, quando servia o Exército
Brasileiro, usava a Barca Rio-Niterói para ir de casa ao quartel e vice-e-versa
(naquela época ainda não tinha a Ponte Rio Niterói). Observou que aquele
período da viagem era muito silencioso, resolveu comprar uns equipamentos de som
e passou a fazer uma programação de animação na viagem, com direito a
realização de bingos (tendo como prêmios, principalmente, jarras e quadros) e a
venda de bebidas. O sucesso foi tão grande que acabou comprando a própria
barca.
Infelizmente, a barca sofreu um acidente o
que impediu Silvio de continuar o seu trabalho ali. Porém, um marca de cerveja
o convidou para ir para São Paulo, onde se apresentava em espetáculos e circos.
Nesse ambiente, Silvio conheceu Manuel de Nóbrega (pai do Carlos Alberto de
Nóbrega, do Programa a Praça é Nossa). Manuel de Nóbrega era dono do Baú da
Felicidade, uma espécie de negócio em que a pessoa pagava um carnê durante o
ano e no final recebia um baú cheio de presentes. Manuel de Nóbrega estava
enfrentando dificuldades na condução do Baú da Felicidade e pediu ajuda para
Silvio Santo, que era formado em contabilidade, e reergueu o empreendimento.
Aos 30 anos teve o seu primeiro programa de
TV, onde entre as atrações, fazia propaganda do Baú da Felicidade.
Entre 1965 e 1975 ele fundou ou comprou
mais de dez empreendimentos - como a Baú Construtora, a concessionária Vimave e
a Marca Filmes - que em 1972 passaram a ser administradas pela holding Silvio
Santos S/A. Em 1969 ele fundou a Baú Financeira, embrião do que se transformaria
no Banco PanAmericano (este foi um dos empreendimentos não bem sucedido de
Silvio Santos). Em 1975, a divisão financeira do Grupo Silvio Santos ganharia
ainda o reforço da Liderança Capitalização, que em 1991 passou a comercializar
a TeleSena.
Na TV, costumava alugar os horários,
apresentar o seu programa e vender os espaços de propaganda, o que lhe rendia
mais dinheiro. Em 1975, venceu a concorrência para o Canal 11, do Rio de
Janeiro. Com isso, recebeu a concessão para ter a sua TV, que começou como
TVS (TV Silvio Santos) e com a chegada de mais quatro canais, em 1981, se
tornou o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). Em 2006 Silvio Santos
fundou a Jequiti cosméticos e, em 2007, inaugurou o hotel Sofitel Jequitimar,
Guarujá, no litoral de São Paulo.
Assim, um homem simples, que começou como
camelô, construiu um império (R$ 1,63 bilhão, em 2022, conforme a revista
Forbes), atuando em vários ramos de atividade. Porém, sempre procurou exercitar
paralelamente o seu dom de comunicador, o que o fez com muita distinção. Ao
longo de sua vida, em seus programas e entrevistas, era comum passar
ensinamentos sobre comportamento, ética e empreendedorismo.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M Assessoria Contábil Completa 35 anos de prestação de serviços
Publicado em
10/07/2024
às
10:30
Quando se faz o que gosta não percebe o
tempo passar
A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos
empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta
assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir
apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar,
onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do
Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de
contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e
1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência
prática, no dia 10/07/1989, portanto há 35 anos, nascia a M&M Assessoria
Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724,
em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios,
ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de
contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço
físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em JUN/92, um grande sonho se
realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar,
bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980
os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o
"ex patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo
(inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003,
foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possui, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras, que
durante a pandemia teve que ser repensado quanto as palestras presenciais.
O site www.MMcontabilidade.com.br entrou no
ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas
tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros
temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de
empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já foram
publicadas mais de 22 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece consultoria
jurídica gratuita aos seus clientes.
Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M
mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M
Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital
para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012 investiu-se
mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para
atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e
em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de
Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio
Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na
reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus
colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M
tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da
M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes,
tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio,
faculdade e pós-graduação. A partir de 2016, através de parceria com a Omie, a
M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de
vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios
diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de
pequeníssimo porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado contábil, a
M&M ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as barreiras
geográficas da Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de todo o
Brasil. Inicialmente, a partir do site www.MMcontabilidadeDEigrejas.com.br,
o atendimento a distância se deu às Igrejas e demais organizações religiosas de
todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021,
com o lançamento do site www.MMprofissionaisLIBERAIS.com.br,
a M&M passou a oferecer serviços de atendimento contábil/tributário e
trabalhista a Profissionais Liberais de todo o país. Em 2022, com o
lançamento do site www.MMempregadaDOMESTICA.com.br, a M&M
passou a oferecer serviços de atendimento trabalhista a Empregadores Domésticos
de todo o Brasil. Em 2021 a M&M, através de um Comitê específico,
fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a segurança e proteção
de dados, atendendo as disposições da LGPD. Em 2022, o sócio Mauro Boaro
retirou-se da sociedade. Porém, a M&M continuou firme avançando e, ainda em
2022, lançou o site www.MEImmCONTABILIDADE.com.br e passou
a oferecer serviços de atendimento tributário e trabalhista a
microempreendedores de todo o Brasil. Ao longo desses 35 anos a M&M tem
procurado se adequar as exigências do mercado, buscando cumprir com as suas
obrigações, quer com o fisco, com clientes, com colaboradores e com os
fornecedores
Hoje, a M&M conta com mais de 26 profissionais trabalhando para os seus
clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e
buscando sempre a inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um
organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de
seus processos e, com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá
muitas páginas na história da prestação de serviços contábeis.
Por fim, aproveitamos para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela
confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado
pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos
fornecedores, obrigado pelo crédito; à comunidade, obrigado pela aceitação e
reconhecimento do nosso trabalho; e a todos, que de uma forma ou outra nos
ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2024
às
12:00
Neste 25 de abril
comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade
João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às
homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo.
Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira
afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde
já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".
Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto,
mas pelo ato de um homem respeitado.
Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma
grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há quase 100 anos,
a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo,
devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes
homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25
de abril é o Dia do Contabilista.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e
de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais
de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de
cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de
novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a
todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Hoje, no Brasil, somos 527 mil contabilistas, sendo 381 mil contadores e 145
mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o
grande crescimento da participação feminina na profissão, que hoje já está
representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio
Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio
Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e
Francisco D'aria, entre outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras
profissões, temos famosos com formação em contabilidade como o apresentador
Silvio Santos; os atores Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No
cenário internacional, também tem formação em contabilidade os músicos Kenny G
e Mick Jagger.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a
transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração
contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias,
fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros
serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, diretor da M
& M Assessoria Contábil Ltda . Foi, por nove anos,
vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
-
22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.
Publicado em
22/09/2023
às
11:00
Nesse dia 22 de setembro
comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº
7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até
então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio.
Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos
cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em
contabilidade.
Somos, atualmente, 380.587contadores
e contadoras no Brasil, sendo que destes, 25.793 atuam
no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente
era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já
representa, no Brasil, 46,61% dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o
predomínio já é das mulheres, sendo que 51,92% dos
profissionais de contabilidade do RS são mulheres (fonte: CFC).
Para nós contadores, neste
dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme com a lembrança da
nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular,
os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível
formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos
fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Depois de formados, se alguém havia pensado que poderia parar de
estudar, constatou que estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos
formais com pós-graduação, há necessidade dos estudos diários das inúmeras
normas tributárias, trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de
outras áreas correlatas, emitidas diariamente.
Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa
profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor
remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Não tenho as respostas
prontas, como uma "receita de bolo", para todas essas perguntas. Mas,
acredito que muitas das respostas para o reconhecimento da profissão contenha
os "ingredientes" da educação continuada, ética, integridade,
inovação e qualidade, garantindo, assim, segurança e tranquilidade aos usuários
dos nossos trabalhos.
Feliz Dia do Contador.
Marcone Hahan de Souza - Contador, foi Vice-Presidente do
Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, Sócio da M&M Assessoria
Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu,
de Porto Alegre.
Gostou da matéria e quer
continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a
nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
M&M Assessoria Contábil Completa 34 anos de prestação de serviços
Publicado em
10/07/2023
às
09:33
Quando se faz o
que gosta não percebe o tempo passar
A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos
empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta
assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir
apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar,
onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do
Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de
contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e
1985, respectivamente.
Contando com o
conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia
10/07/89, portanto há 34 anos, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma
pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre,
na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens,
ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria
as suas portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço
físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em JUN/92, um grande sonho se
realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar,
bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980
os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o
"ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo
(inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003,
foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possui, também, desde 1996, um programa de cursos e palestras, que
durante a pandemia teve que ser repensado quanto as palestras presenciais.
O site www.MMcontabilidade.com.br entrou no
ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas
tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros
temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de
empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já foram
publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece consultoria
jurídica gratuita aos seus clientes.
Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M
mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M
Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma
eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico
de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação
Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012
investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte
(27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica.
Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato
das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de contabilidade
do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na
reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus
colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a
M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os
clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus
dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental,
ensino médio, faculdade e pós-graduação. A partir de 2016, através de parceria
com a Omie, a M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais
eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com
custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para
clientes de pequeníssimo porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado
contábil, a M&M ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as
barreiras geográficas da Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de
todo o Brasil. Inicialmente, a partir do site www.MMcontabilidadeDEigrejas.com.br,
o atendimento a distância se deu às Igrejas e demais organizações religiosas de
todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021,
com o lançamento do site www.MMprofissionaisLIBERAIS.com.br,
a M&M passou a oferecer serviços de atendimento contábil/tributário e
trabalhista a Profissionais Liberais de todo o país. Em 2022, com o lançamento
do site www.MMempregadaDOMESTICA.com.br, a M&M
passou a oferecer serviços de atendimento trabalhista a Empregadores Domésticos
de todo o Brasil. Em 2021 a M&M, através de um Comitê específico,
fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a segurança e proteção
de dados, atendendo as disposições da LGPD. Em 2022, o sócio Mauro Boaro
retirou-se da sociedade. Porém, a M&M continuou firme avançando e, ainda em
2022, lançou o site www.MEImmCONTABILIDADE.com.br e passou a
oferecer serviços de atendimento tributário e trabalhista a microempreendedores
de todo o Brasil. Ao longo desses 34 anos a M&M tem procurado se adequar as
exigências do mercado, buscando cumprir com as suas obrigações, quer com o
fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores
Hoje, a M&M conta com mais de 25 profissionais trabalhando para os seus clientes,
utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a
inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um
organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de
seus processos e, com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá
muitas páginas na história da prestação de serviços contábeis.
Por fim, aproveitamos para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela
confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado
pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos
fornecedores, obrigado pelo crédito; à comunidade, obrigado pela aceitação e
reconhecimento do nosso trabalho; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram
a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
A importância de dizer a tempo: "EU TE AMO"!!!
Publicado em
14/05/2023
às
08:00
Depois de 21
anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor.
Há pouco tempo decidi sair com outra
mulher. Na realidade, foi idéia da minha esposa.
- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um
dia, pegando-me de surpresa.
- A vida é muito curta, você deve dedicar
especial tempo a essa mulher...
- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza
disto.
A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu
visitasse, era minha mãe, que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu
trabalho e de meus 3 filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.
Naquela noite a convidei para jantar e ir ao
cinema.
- O que é que você tem? - Você está bem?
Perguntou-me ela, após o convite.
(Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que
uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
- Pensei que seria agradável passar algum tempo
contigo, respondi a ela.
- Só nós dois; o que acha?
Ela refletiu por um momento.
- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.
Depois de alguns dias, estava dirigindo para
pegá-la depois do trabalho, estava um tanto nervoso, era o nervosismo que
antecede a um primeiro encontro...
E que coisa interessante, pude notar que ela
também estava muito emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia
feito um penteado e usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de
bodas.
Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você,
e ficaram muito impressionadas, comentou enquanto subia no carro.
Fomos a um restaurante não muito elegante, mas,
sim, aconchegante, minha mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a
primeira dama".
Quando nos sentamos, tive que ler para ela o
menu.
Seus olhos só enxergavam grandes figuras.
Quando estava pela metade das entradas, levantei
os olhos; mamãe estava sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente.
Um sorriso nostálgico se delineava nos seus
lábios.
- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno
- disse-me.
- Então é hora de relaxar e me permitir devolver
o favor - respondi.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa;
nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro.
Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares
fazer o convite - disse minha mãe quando a levei para casa.
E eu concordei.
- Como foi teu encontro? - quis saber minha
esposa quando cheguei aquela noite.
- Muito agradável... Muito mais do que
imaginei...
Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto
fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada.
Depois de algum tempo recebi um envelope do
restaurante onde havíamos jantado, minha mãe e eu, com cópia de um cheque e uma
nota que
dizia:
"O jantar que teríamos paguei antecipado,
estava quase certa de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para
ti e para tua esposa.
Jamais poderás entender o que aquela noite
significou para mim. Te amo".
Nesse momento compreendi a importância de dizer a
tempo: "TE AMO" e de dar aos nossos entes queridos o espaço que
merecem.
Nada na vida será mais importante que Deus e tua
família, dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar. Pode ter alguém
esperando você dizer isso a ela.
Autor:
Desconhecido.
-
MAIO - Mês do Trabalho
Publicado em
01/05/2023
às
08:00
Nós brasileiros, temos maio como o mês do
trabalho.
No
dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de forma irônica, deixamos de
trabalhar nesse dia.
No
mês de maio, há 80 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis
Trabalhistas.
Também
em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário
mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do
salário mínimo ocorreu em 1º de abril e, mais recentemente, em 1º de janeiro.
Neste ano, há promessas de novo reajuste do salário mínimo no mês de maio.
Neste
dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já
disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já
disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas, antes de
tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua
subsistência.
Na
atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se
vence trabalhando.
Quando se fala em trabalho, muitos dizem
que devemos trabalhar naquilo que gostamos. Outros dizem que devemos trabalhar
com aquilo que nos dê muito dinheiro. O mundo ideal seria a união dos dois
fatores: trabalhar com o que gosta e que dê muito dinheiro. Porém, são
pouquíssimas as pessoas que conseguem essa façanha. Uma "pitada" de
cada fator já é possível ser feliz. Portanto, não escolha a profissão
analisando somente a remuneração. Escolha algo que goste de fazer (ou que
aprenda a gostar de fazer) e que lhe traga um retorno financeiro ao ponto que
consiga se sustentar e ter, um mínimo, de tranquilidade econômica.
Um bom trabalho. Sucesso!
Marcone
Hahan de Souza.
Contador
e Administrador. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2023
às
08:00
Neste 25 de abril
comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade
João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às
homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo.
Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira
afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde
já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros".
Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto,
mas pelo ato de um homem respeitado.
Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma
grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há quase 100 anos,
a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo,
devemos dar importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes
homens fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25
de abril é o Dia do Contabilista.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e
de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais
de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de
cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de
novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a
todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Hoje, no Brasil, somos 525 mil contabilistas, sendo 375 mil contadores e 150
mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o
grande crescimento da participação feminina na profissão, que hoje já está
representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio
Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio
Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e
Francisco D'aria, entre outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras
profissões, temos famosos com formação em contabilidade como o apresentador Silvio
Santos; os atores Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No cenário
internacional, também tem formação em contabilidade os músicos Kenny G e Mick
Jagger.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a
transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração
contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias,
fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros
serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, diretor da M
& M Assessoria Contábil Ltda
-
20 lições sobre empreendedorismo com o maior líder da história da terra
Publicado em
07/04/2023
às
08:00
Hoje, sexta-feira santa, o povo cristão de todo o mundo relembra a morte
de Jesus Cristo na Cruz na Cruz do Calvário.
Independentemente dos aspectos religiosos, apenas com bases nos relatos
históricos, podemos admirar e aprender muito com este que foi o maior líder que
já pisou seus pés nesta terra. Podemos crescer, inclusive, na nossa vida
profissional e empresarial, a partir de suas atitudes e ensinamentos.
Vamos ver alguns aspectos importantes nos ensinamentos desse grande
mestre:
1) IMPORTÂNCIA
Jesus foi importante. Ele dividiu a história. Hoje contamos os nossos dias em
Antes de Cristo e Depois de Cristo. Nenhum outro conseguiu tão grande feito.
Vamos tentar marcar a nossa passagem aqui nesta terra;
2) COMEÇAR PEQUENO
Ao olharmos a história de Jesus, observamos que ele começou pequeno.
Quase que sozinho, depois convidou doze pessoas para serem seus discípulos,
depois há relatos de 70 discípulos, logo mais observamos ele falando para
multidões de mais de 5 mil pessoas. E, passados 2 mil anos, temos mais de 2
bilhões de pessoas que seguem hoje os seus ensinamentos.
Ainda analisando a história dos tempo de Jesus nesta terra, fica claro
que Ele começou pequeno, mas sabia muito bem onde queria chegar. Trabalhou
focado no crescimento.
Portanto, pense grande. Planeje grande. Mas, comece pequeno;
3) VALORIZAÇÃO
Cristo deu atenção às crianças, às mulheres, aos doentes, às viúvas, aos
pobres, etc. pessoas que eram pouco valorizadas, naquela época.
Vamos dar atenção aqueles que, em nossos dias, a nossa sociedade não dá
a devida importância.
4) ORGANIZAÇÃO
Jesus Cristo era muito organizado em seu trabalho. Um dos exemplos de
ordem (organização) nós encontramos na primeira multiplicação dos pães, Ele
determinou que a multidão sentassem em grupos de 50 pessoas e que os 12
discípulos distribuíssem os pães e peixes para cada grupo.
Se você quer ter sucesso na sua liderança, na sua empresa, seja
organizado. Invista tempo e dinheiro na organização;
5) ESCOLHA DA EQUIPE DE
TRABALHO
Jesus escolheu muito bem a sua equipe de trabalho. Inicialmente,
multidisciplinar (pescador, médico, cobrador de imposto, etc.). Ao longo dos
três anos de convivência com estas pessoas, ele valorizou esse grupo. Logo,
acabou transformando essa equipe "num time de primeira linha" (os
apóstolos).
Vamos caprichar na escolha e valorizar a nossa equipe de trabalho;
6) TREINAMENTO
Cristo investiu em treinamento. Durante três anos e meio ele ficou junto
com seus liderados. Momentos discursando só para o pequeno grupo; momentos
discursando para grandes multidões; momentos de vivência prática. Enfim,
mesclou teoria e prática. O treinamento foi eficaz.
Vamos aprender a treinar mais e mais a nossa equipe. Vamos acompanhá-los
de perto. Juntando teoria e prática. Vamos investir na equipe;
7) LIDERANÇA
Jesus começou convidando um grupo de 12 pessoas (discípulos), transmitiu
os seus ensinamentos a este grupo por, aproximadamente, três anos e meio, o
grupo se manteve coeso (teve uma exceção - Judas Iscariotes), o grupo cresceu e
hoje tem mais de um quarto da população mundial como seguidores de sua
doutrina.
Vamos formar nossa equipe, instruí-los. Sabemos que um ou outro não
poderemos contar ali na frente;
8) HUMILDADE
A história nos conta que Jesus era humilde. Pessoa muito simples. Neste
sentido, uma das principais cenas, mesmo sendo Ele o líder, lavou os pés dos
seus discípulos (liderados).
Vamos aprender e praticar mais em nossas vidas a humildade de Jesus.
9) INTEGRIDADE
Jesus foi íntegro. Pagou seus impostos. Cumpriu a lei da sua época.
Inclusive, no seu julgamento Pilatos disse: "não vejo culpa alguma neste
homem".
Se quisermos ter sucesso na nossa carreira, na nossa empresa, vamos
procurar ser íntegros;
10) CORAGEM
Cristo enfrentou as lideranças governamentais, jurídicas, religiosas e
da sociedade da sua época. Muitas vezes, seus discursos eram muito fortes. Nem
sempre agradava a todos.
Precisamos ser corajosos. Não "tremer" frente a alguém em
posição superior a nossa;
11) FOCO
Jesus tinha uma missão muito clara. Vir ao mundo, formar seguidores,
morrer na cruz e fazer com que a sua missão continuasse mesmo após a sua morte.
E, Ele perseguiu isso em toda a sua vida. Nunca perdeu o foco.
Precisamos ter foco na nossa missão. Na missão da nossa empresa. Não
podemos perder o foco;
12) COMPROMETIMENTO
Jesus era comprometido com a sua missão. Ele amava o que fazia. Por
amor, passou por todas as intempéries da época. A maior prova de amor e
comprometimento com a sua missão foi dando a sua própria vida, em prol de
pessoas que não lhe amavam.
Vamos nos comprometer mais com a nossa empresa, com a nossa profissão.
Vamos aprender a amar o que fazemos. Quando amamos o que fazemos fica ais fácil
sermos comprometidos com essa causa.
13) COMUNICAÇÃO
Cristo tinha uma capacidade de comunicação incrível. Se comunicava com
todas as pessoas (mulheres, homens, crianças, idosos, pobres, ricos,
andarilhos, religiosos, governantes, juízes, etc.). Ele facilitava. Adequava a
fala para ser entendido.
Você consegue se comunicar com todos? Eles lhe compreendem? Vamos
aprender a falar a linguagem de quem está nos ouvindo;
14) DELEGAÇÃO
Cristo delegava. Preparava e dava autoridade a sua equipe de liderança.
Prova que a delegação foi tão acertada, que mesmo após a morte do líder (Jesus)
os liderados (apóstolos/discípulos) continuaram com a sua missão (mesmo o líder
maior não estando mais presente, fisicamente).
Você tem investido na delegação? Vamos capacitar e delegar. Temos que
preparar a nossa equipe para "andar sozinha", mesmo sem nós por
perto;
15) CAPACIDADE DE SOLUCIONAR
PROBLEMAS
Quando alguém estava doente, muitas vezes, Cristo curava essas pessoas;
quando faltava comida, Ele multiplicava os pães; quando faltava vinho, Jesus
transformava água em vinho; etc.
Ao nos depararmos com os problemas, não vamos dizer que "não tem
saída". Embora levando em conta as nossas limitações humanas, vamos
procurar encontrar uma solução para o problema. Não vamos "jogar a
toalha".
16) PRODUÇÃO
Jesus valorizava o trabalho, o foco, a produção, o resultado. Na
parábola dos talentos fica claro essa característica de Jesus: Ele valorizou
quem trabalhou e obteve resultado, inclusive dando melhor remuneração. E,
penalizou quem não produziu.
Portanto, fale sobre produção. Cobre resultado. Reconheça quem trabalha.
Penalize os acomodados.
17) SENSO DE JUSTIÇA
Em toda a vida de Cristo observamos Ele trabalhando por justiça. Ou
seja, pleiteando pelos poucos favorecidos (mulheres, viúvas, pobres, doentes,
etc.). Mesmo assim, a condenação à Sua morte foi o maior ato de injustiça que
já ocorreu nesta terra. Ele foi condenado à morte, mesmo sendo inocente.
Portanto, vamos trabalhar para sermos justos. Mesmo sabendo que
poderemos ser "julgados" injustamente ali na frente;
18) PLANEJAMENTO
Jesus ensinou e viveu sob planejamento. Ele ensinou que antes de iniciar
uma construção a pessoa deveria sentar e calcular o custo. Depois de verificar
os recursos, então iniciaria a obra; Ele planejou "o roteiro de sua
comitiva por Jerusalém, Judeia, Samaria...". Tinha até uma Tesouraria para
administrar os recursos financeiros durante a viagem da comitiva.
Se você quer ter sucesso na sua atividade, na sua empresa... invista em
planejamento;
19) PERSEVERANÇA
Jesus ensinou muito através de comparações. Ilustrou muitos de seus
ensinamentos com a vida do agricultor no campo. Numa dessas aulas Ele diz que a
semente as vezes cai na beira da estrada (vieram as aves e comeram, portanto
fracassou), outras entre os espinhos (morreram por serem sufocadas), outras
sobre pedras (veio o sol e mataram por ter pouca terra) e outras em terra boa
(essas deram bons frutos). E, continua ensinando que devemos continuar semeando
(continuar trabalhando, plantando... alguma semente cairá em boa terra e irá
produzir).
Portanto, vamos ser perseverantes. Mesmo cientes que nem todas as
sementes darão frutos. Nem todos os nossos trabalhos darão grandes resultados.
Mas, não devemos desanimar;
20) PERPETUIDADE
A missão de Jesus Cristo teve continuidade. Teve perpetuidade. Não
acabou com a sua morte. Passados 2 mil anos há um grupo de mais de 2 bilhões de
cristãos que acreditam e trabalham nessa missão.
No mundo empreendedor, infelizmente, muitas empresas quebram, inclusive,
algumas precocemente. Todo o bom gestor deve trabalhar para que a sua empresa
tenha perpetuidade. Que tenha vida longa. Que sobreviva por anos e anos.
Vamos aprender com Jesus e tentar colocar em prática seus ensinamentos,
ao ponto que a nossa empresa (ou carreira profissional) vá mais longe.
Portanto, nesses dias que estamos relembrando a morte desse grande líder
Jesus Cristo, vamos aproveitar e aprender um pouco mais com esse mestre,
inclusive com lições para a nossa carreira profissional.
MARCONE HAHAN DE SOUZA
Administrador e Contador. Professor das Faculdades Integradas São Judas
Tadeu de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Aniversário de 251 anos de Porto Alegre
Publicado em
24/03/2023
às
15:00
Todos os anos, no mês de março, Porto
Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o
aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros
tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter
filhos, empreender...
Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos
Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a
área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para
conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às
margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali,
deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação
do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da
cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito
alegre).
Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a
cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares.
Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem
suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos
vizinhos países Uruguai e Argentina.
Se por um lado estamos "numa ponta do Brasil", longe do grande eixo
Rio-São Paulo, por outro lado somos os mais próximos da Argentina e do Uruguai.
Temos que aprender a "fazer desse limão uma limonada". Tirar o melhor
proveito da nossa localização geográfica, do nosso clima (temos as quatro
estações bem definidas), dos nossos recursos naturais, da nossa cultura, da
nossa história. Enfim, fazer uma Porto Alegre melhor. Uma Porto Alegre mais
próspera.
Autor: Marcone Hahan de Souza.
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Diretor da M&M
Assessoria Contábil.
-
40 ANOS ESTUDANDO CONTABILIDADE
Publicado em
03/03/2023
às
09:00
Neste
03 de março de 2023 está completando 40 anos que estou estudando contabilidade.
Lembro muito bem daquela noite de 03 de março de 1983 quando, ainda bem jovem (com
17 anos), sem saber muito bem certo onde
estava entrando, tive a primeira aula do Curso Técnico em Contabilidade, no
Colégio Municipal Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, no Bairro
Sarandi, em Porto Alegre.
De
1983 a 1985 cursei o Técnico em Contabilidade. Embora muitos possam entender
que a faculdade torna obsoleto o curso técnico, reconheço que, até hoje, no meu
dia a dia, utilizo alguns conceitos e ensinamentos aprendidos no curso Técnico.
Na
sequência, de 1986 a 1990 cursei Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas
São Judas Tadeu, em Porto Alegre. Época de muito aprendizado. Ali obtive as
colunas do conhecimento contábil que uso até hoje.
De
1999 à 2001 cursei especialização e mestrado em Ciências Empresariais, com
ênfase em Contabilidade e Auditoria pela Universidade Fernando Pessoa, de Porto
- Portugal. Ver como são estudados e aplicados os conceitos contábeis no
continente europeu foi uma experiência incrível.
De
2009 a 2014 cursei o mestrado em Economia, com ênfase em Controladoria (um ramo
da contabilidade) na Universidade Federal do RS (UFRGS). Ali, subi mais uns
degraus no interessante mundo do saber contábil.
No
ensino regular, este foi o caminho que trilhei. Porém, no título desta pequena
reflexão, propositalmente utilizei o verbo no gerúndio (não gosto muito do
gerúndio, que passa a ideia de algo contínuo, inacabado), quando disse
ESTUDANDO. Mas, é a grande verdade. Quem milita na contabilidade não pode se
deter somente no estudo regular. Há necessidade de estudar todos os dias.
Estudar continuamente.
Como
tenho uma maior atuação na área tributária, diariamente tenho que estudar os
inúmeros decretos, leis, instruções normativas, etc. que são publicadas com alguma
alteração na legislação.
Há
mais de 20 anos sou professor universitário. Vocês acham que não precisa
estudar para dar aula?!
Ao
longo dos anos, também escrevi alguns livros. Talvez, não precise salientar
aqui, mas um livro, especialmente uma obra técnica, é apenas um resumo das horas e horas de pesquisas e estudos.
Ah,
como sou Perito Contábil, pela legislação da nossa profissão, obrigatoriamente
tenho que cumprir com uma determinada carga horária anual de educação continuada.
Portanto,
me parece que não exagerei no título que são 40 ANOS ESTUDANDO CONTABILIDADE.
Eu sei que são 40 anos estudando.
Por
fim, para quem deseja entrar na profissão contábil, digo que não me arrependo
de ter estudado e continuar estudando contabilidade. Muito pelo contrário, sou
muito feliz com a profissão que escolhi. Sinto-me realizado. Esta profissão,
inclusive, me deu sustento até aqui. Com o trabalho na contabilidade e a graça
de Deus criei meus três filhos e mantenho minha família.
Ah,
mas se você quer escolher a contabilidade como profissão, lembre-se: precisa
estudar sempre.
Só
para deixar com uma pulga atrás da
orelha em quem não é da área contábil. Contabilidade não é ciência exata.
MARCONE HAHAN DE
SOUZA
Contador na M&M
Assessoria Contábil.
-
É Natal
Publicado em
24/12/2022
às
09:00
É Natal. É
tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...
Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio agradece!
Mas, no meio de tudo isso, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro
sentido do Natal?!
A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos
comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém
"dá bola prá ele".
Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da
festa. Mas, desprezado.
Que tal convidarmos o aniversariante de 25 de dezembro para a festa?!
Um feliz natal,
Marcone Hahan de Souza.
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
20/11/2022
às
08:00
No dia 20
de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem.
Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do
"Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em
Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas,
utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial
(que vigorou até poucos anos atrás), citou o guarda-livros como profissional da
contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do
reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto
Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal
regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio
Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através
do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 77 anos, através do Decreto nº 8.191,
foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico
em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos
Contabilistas de Porto Alegre (entidade na qual fui Vice-Presidente por 9
anos), o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do
Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de
novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que
têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no
mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade,
exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 152.603 Técnicos em Contabilidade. Destes 12.415 atuam no
Rio Grande do Sul, sendo 6.970 homens e 5.445 mulheres. No Rio Grande do Sul,
32,7% dos profissionais contábeis são Técnicos em Contabilidade.
Os Técnicos em Contabilidade formados até 14 de junho de 2010 podem obter o
registro junto ao Conselho Regional de Contabilidade e exercer a profissão. Inclusive,
não necessitam realizar o Exame de Suficiência para obtenção do registro junto
ao CRC.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.
Marcone Hahan de Souza
Técnico em
Contabilidade. Contador. Mestre em Economia, com ênfase em Controladoria.
Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Diretor da
M&M Assessoria Contábil.
Gostou da matéria e quer
continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a
nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
M&M ENVOLVIDA NA CAMPANHA NOVEMBRO AZUL
Publicado em
10/11/2022
às
13:00
Os
colaboradores da M&M Assessoria Contábil, tanto os homens quanto as
mulheres, estão engajados na Campanha Novembro Azul.
O
Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas
entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens,
para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção
e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
O
movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember,
aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata,
realizado no dia 17 de novembro.
No
Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o
objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando
necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o
Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos
turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas,
Monumento às Bandeiras), adesão de celebridades (Zico, Emerson Fittipaldi,
Rubens Barrichello), ativações em estádios de futebol, corridas de rua e
autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e
pedágios nas estradas.
Em
vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha
de conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao
estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de
próstata, outras doenças como o câncer de testículo, depressão masculina,
cultivo da saúde do homem, entre outros.
Fonte:
Wikipedia, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
-
22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.
Publicado em
22/09/2022
às
09:00
Nesse dia
22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do
Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no
Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de
nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição
diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em
contabilidade.
Somos, atualmente, 374.121 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes,
25.548 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que
antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das
mulheres e já representa, no Brasil, 46,45% dos profissionais com nível
superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que
51,60% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres (fonte:
CFC).
Para nós
contadores, neste dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme
com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa
pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa
inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas,
familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de
grau. Quanta emoção!
Depois de
formados, se alguém havia pensado que poderia parar de estudar, constatou que
estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos formais com
pós-graduação, há necessidade dos estudos diários das inúmeras normas
tributárias, trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de outras
áreas correlatas, emitidas diariamente.
Nesse dia
também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para
sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos
desafios que temos pela frente.
Não tenho as respostas prontas, como uma "receita de bolo", para
todas essas perguntas. Mas, acredito que muitas das respostas para o
reconhecimento da profissão contenha os "ingredientes" da educação
continuada, ética, integridade, inovação e qualidade, garantindo, assim,
segurança e tranquilidade aos usuários dos nossos trabalhos.
Feliz Dia do Contador.
Marcone Hahan de Souza - Contador, foi Vice-Presidente do Sindicato
dos Contabilistas de Porto Alegre, Sócio da M&M Assessoria Contábil e
Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto
Alegre.
-
M&M Assessoria Contábil Completa 33 anos de prestação de serviços
Publicado em
10/07/2022
às
08:30
Quando se faz o que gosta não percebe o tempo passar.
A maioria dos clientes da M&M Assessoria Contábil, assim
como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a
história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem,
a seguir apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil,
6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de
propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então
estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam
desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento adquirido nos bancos escolares e com
a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 33 anos, nascia a M&M
Assessoria Contábil, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis
Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus
dois sócios, ainda bem jovens, ambos com 23 anos de idade. Era uma nova
assessoria de contabilidade que abria as suas portas para atender a comunidade
empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em seguida precisou
aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Em JUN/92, um
grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que
satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil,
6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na
década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria
com o "ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo
(inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003,
foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí, também, desde 1996, um programa de cursos e
palestras, que durante a pandemia teve que ser repensado quanto as palestras
presenciais. O site www.MMcontabilidade.com.br entrou
no ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das
áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando
outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já
foram publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece
consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.
Objetivando sempre pela melhoria da qualidade dos seus serviços,
a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o
M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma
eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico
de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação
Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial. Em 2012
investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte
(27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica.
Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato
das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez assessorias de
contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe; em 2013,
também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o espaço de
convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar
condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São
Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e
colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação
infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. A partir de
2016, através de parceria com a Omie, a M&M disponibiliza um sistema de
emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de
gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes
M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte. Em 2020,
acompanhando a tendência do mercado contábil, a M&M ingressou na
contabilidade digital, onde rompeu as barreiras geográficas da Grande Porto
Alegre e passou a atender clientes de todo o Brasil. Inicialmente, o
atendimento a distância se dá as Igrejas e demais organizações religiosas de
todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021,
com o lançamento do site www.MMprofissionaisLIBERAIS.com.br,
a M&M passou a oferecer serviços de atendimento contábil/tributário a
Profissionais Liberais de todo o país. Em 2022, com o lançamento do site www.MMempregadaDOMESTICA.com.br,
a M&M passou a oferecer serviços de atendimento trabalhista a Empregadores
Domésticos de todo o Brasil. Em 2021 a M&M, através de um Comitê
específico, fortaleceu o processo de implantação de políticas quanto a
segurança e proteção de dados, atendendo as disposições da LGPD. Embora
estejamos vivendo um período de pandemia, com grandes reflexos de crises nos
pequenos negócios, a M&M tem procurado se adequar ao novo momento e tem se
mantido no mercado, procurando cumprir com as suas obrigações, quer com o
fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores.
Hoje, a M&M conta com mais de 40 profissionais trabalhando
para os seus clientes, utilizando-se das facilidades trazidas pela
informatização, e buscando sempre a inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos nossos dias. Não é o
final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o
aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus, muito trabalho e
seriedade, escreverá muitas páginas na história da prestação de serviços
contábeis.
Por fim, os sócios da M&M aproveitam para agradecer a todos:
aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o início da M&M);
colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na
M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma
ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
MAIO - Mês do Trabalho
Publicado em
01/05/2022
às
08:00
Nós
brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.
No dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de
forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.
No mês de maio, há 79 anos, passamos a ter a CLT -
Consolidação das Leis Trabalhistas.
Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste
mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição,
por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais
recentemente, em 1º de janeiro.
Neste dia de reflexão, uma afirmação é
indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de
transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes
do trabalho no dicionário. Mas, antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que
o ser humano trabalharia para a sua subsistência.
Na atual situação, que há muitos séculos tem uma
bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.
Quando se fala em trabalho, muitos dizem que
devemos trabalhar naquilo que gostamos. Outros dizem que devemos trabalhar com
aquilo que nos dê muito dinheiro. O mundo ideal seria a união dos dois fatores:
trabalhar com o que gosta e que dê muito dinheiro. Porém, são pouquíssimas as
pessoas que conseguem essa façanha. Uma "pitada" de cada fator já é possível
ser feliz. Portanto, não escolha a profissão analisando somente a remuneração.
Escolha algo que goste de fazer (ou que aprenda a gostar de fazer) e que lhe
traga um retorno financeiro ao ponto que consiga se sustentar e ter, um mínimo,
de tranquilidade econômica.
Um bom trabalho. Sucesso!
Marcone Hahan
de Souza.
Contador e
Administrador. Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas
Tadeu. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
20/04/2022
às
09:00
Na próxima segunda-feira, 25
de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e
Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como
forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da
contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo
momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos
de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos
Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não
foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Destaca-se que quando trata-se de símbolos e datas
comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926,
portanto, há quase 100 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se
o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar deixar com
menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Portanto,
necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.
O termo contabilista agrega
os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos
profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível
superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada
categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e
Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os
Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Hoje, no Brasil, somos 522 mil contabilistas, sendo 368 mil
contadores e 153 mil técnicos em contabilidade. Um outro aspecto importante a
ser observado é o grande crescimento da participação feminina na profissão, que
hoje já está representada por mais de 43% de mulheres na profissão contábil.
Grandes nomes da nossa
história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico
Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco
de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre
outros. Na atualidade, mesmo atuando em outras profissões, temos famosos
com formação em contabilidade como o apresentador Silvio Santos; os atores
Malvino Salvador, Tonico Pereira e Zezé Mota; No cenário internacional, também
tem formação em contabilidade os músicos Kenny G e Mick Jagger.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma
importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai
desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até
auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais,
entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria
Contábil Ltda
-
Aniversário de 250 anos de Porto Alegre
Publicado em
15/03/2022
às
10:00
Todos os anos, no mês de
março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é
comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos
outros tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar,
ter filhos, empreender...
Falando em casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi
Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam
ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades
para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às
margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali,
deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação
do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da
cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito
alegre).
Neste diapasão dos casais açorianos, também observa-se que desde
o início a cidade teve forte vocação para receber bem as pessoas vindas de
outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos
de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras regiões do Brasil
e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina.
Se por um lado estamos "numa
ponta do Brasil", longe do grande eixo Rio-São Paulo, por outro lado somos os
mais próximos da Argentina e do Uruguai. Temos que aprender a "fazer desse
limão uma limonada". Tirar o melhor proveito da nossa localização geográfica,
do nosso clima (temos as quatro estações bem definidas), dos nossos recursos
naturais, da nossa cultura, da nossa história. Enfim, fazer uma Porto Alegre
melhor. Uma Porto Alegre mais próspera.
Marcone Hahan de Souza.
Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio
da M&M
Assessoria Contábil.
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
Assine,
gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a
seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
Dia Internacional da Mulher
Publicado em
08/03/2022
às
08:30
Neste
dia 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher.
Trata-se de uma data comemorativa que
simboliza a histórica luta das mulheres para terem suas
condições equiparadas às dos homens.
O início do movimento se dá após a
Revolução Industrial (por volta de 1850) quando as mulheres eram submetidas a
trabalhos em condições degradantes e com salários inferiores aos dos homens.
Neste sentido, um triste marco foi o incêndio na fábrica de tecidos Triangle
Shirtwaist Company, em Nova York, que estava com as portas trancadas
e vitimou 146 pessoas, sendo a grande maioria (125) mulheres.
Durante muito tempo o movimento das
mulheres esteve ligado as correntes revolucionárias de esquerda, como
socialismos, comunismo e anarquismo.
Com o passar dos anos, as pautas foram se
adequando a realidade do seu tempo. Mais tarde entrou a questão do voto
feminino.
A partir dos anos 1960 a comemoração do dia
8 de março se tornou tradicional em muitos lugares do mundo, mas
foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) somente em
1975, quando a ONU declarou o Ano Internacional das Mulheres, com ações
voltadas ao combate das desigualdades e discriminação de gênero. Nesse
contexto, o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.
Atualmente, a luta das mulheres vai além
das condições de trabalho e igualdade de gênero, indo, também, contra o
machismo, o assédio e a violência contra a mulher. Porém, não dá para esquecer
que em pleno século XXI as mulheres ganham menos que os homens, em média, bem como
tem menos acesso a cargos mais elevados nas empresas. Isso é triste. É
revoltante.
Parabéns a estas profissionais competentes,
determinadas, batalhadoras, amigas, racionais, fortes, talentosas, emotivas,
vencedoras, inteligentes, estilosas, tímidas, vibrantes, encantadoras, ousadas,
delicadas, sensíveis, dedicadas.. que transformam o nosso dia em algo mais
agradável.
Feliz Dia Internacional da Mulher
Marcone
Hahan de Souza.
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
É Natal!
Publicado em
21/12/2021
às
10:00
É Natal. É tempo de festas, correrias,
papai noel, presentes...
Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio
agradece!
Mas, no meio de tudo isso, muitas vezes nos
perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do Natal?!
A resposta pode estar na cena fictícia que
relato abaixo:
Imagine você, como convidado de uma festa
de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o
aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".
Talvez, assim se sinta o aniversariante do
dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas, desprezado.
Que tal convidarmos o aniversariante de 25
de dezembro para a festa?!
Um feliz natal,
Marcone
Hahan de Souza.
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
20/11/2021
às
14:00
No dia
20 de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade
datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o
seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e
Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi
explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos
profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro
II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), citou o
guarda-livros como profissional da contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da
profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos
Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim,
a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade
no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em
1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de
Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do
primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 76
anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional,
passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por
solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre (entidade na qual
fui Vice-Presidente por 9 anos), o município de Porto Alegre, através da Lei
8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005,
instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos
dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a
contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma
importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em
praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições
privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 155.637 Técnicos em
Contabilidade. Destes 12.629 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 7.123 homens e
5.506 mulheres. No Rio Grande do Sul, 33,3% dos profissionais contábeis são
Técnicos em Contabilidade.
Desde junho de 2015 os Técnicos em
Contabilidade não mais puderam obter registro profissional junto aos Conselhos
de Contabilidade (CRCs), sendo garantido os direitos de exercício da profissão
quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.
Parabéns a todos os Técnicos em
Contabilidade pelo seu dia.
Marcone
Hahan de Souza
Técnico
em Contabilidade. Contador. Mestre em Economia, com ênfase em Controladoria.
Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu. Sócio da
M&M Assessoria Contábil.
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
Assine,
gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a
seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
22 de setembro é o Dia do Contador. O que podemos esperar desta nobre profissão.
Publicado em
21/09/2021
às
15:00
Nesse
dia 22 de setembro comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através
do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências
Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a
formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a
disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e
doutorado em contabilidade.
Somos,
atualmente, 364.234 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 25.184
atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta profissão que
antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das
mulheres e já representam, no Brasil, 46,08% dos profissionais com nível
superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que
51,14% dos profissionais de contabilidade do RS são mulheres (fonte:
CFC).
Nós
contadores, neste dia, por certo, passa em nossas mentes uma espécie de filme
com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa
pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa
inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares
e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta
emoção!
Depois
de formados, se alguém havia pensado que poderia parar de estudar, contatou que
estava muito enganado. Além da continuidade dos estudos formais com pós-graduação,
há necessidade do estudos diários das inúmeras normas tributárias,
trabalhistas, previdenciárias, contábeis, societárias e de outras áreas
correlatas, emitidas diariamente.
Nesse
dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos
para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos
desafios que temos pela frente.
Não
tenho as respostas prontas, como uma "receita de bolo", para todas essas
perguntas. Mas, acredito que muitas das respostas para o reconhecimento da
profissão contenha os "ingredientes" da educação continuada, ética,
integridade, inovação e qualidade, garantindo, assim, segurança e tranquilidade
aos usuários dos nossos trabalhos.
Feliz Dia do
Contador.
Marcone Hahan de
Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Professor
Universitário nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, de Porto Alegre.
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
Assine,
gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a
seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
M&M Assessoria Contábil Completa 32 anos de prestação de serviços
Publicado em
10/07/2021
às
09:00
Quando se faz o que gosta não percebe o
tempo passar.
A maioria dos clientes da M&M
Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi,
em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para
aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio
da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório
Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse
escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de
Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento adquirido nos
bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 32
anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala
(aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época
contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com
23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas
portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em
seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo
prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a
sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual,
na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o
mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como
empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a
utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se
a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí, também, desde 1996, um
programa de cursos e palestras. Edita periodicamente o Informativo da
Contabilidade (em papel), desde 1997. O site www.MMcontabilidade.com.br entrou
no ar em 1999. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das
áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando
outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Neste período já
foram publicadas mais de 20 mil matérias. Desde 1998 a M&M oferece
consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.
Objetivando sempre pela melhoria da
qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade M&M
XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema para envio e
recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente,
a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a
comunidade empresarial. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando
um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou
faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada
pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma
das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua
equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como
melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de
churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do
Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo
seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que
abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e
pós-graduação. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em
Revista. Com edições bimestrais, trazendo matérias de interesse da classe
empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, a
M&M disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de
vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios
diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo
porte. Em 2020, acompanhando a tendência do mercado contábil, a M&M
ingressou na contabilidade digital, onde rompeu as barreiras geográficas da
Grande Porto Alegre e passou a atender clientes de todo o Brasil. Inicialmente,
o atendimento a distância se dá as Igrejas e demais organizações religiosas de
todo o país, área que a M&M tem experiência há mais de 30 anos. Em 2021 a
M&M, através de um Comitê específico, fortaleceu o processo de implantação
de políticas quanto a segurança e proteção de dados, atendendo as disposições
da LGPD. Embora estejamos vivendo um período de pandemia, com grandes reflexos
de crises nos pequenos negócios, a M&M tem procurado se adequar ao novo
momento e tem se mantido no mercado, procurando cumprir com as suas obrigações,
quer com o fisco, com clientes, com colaboradores e com os fornecedores.
Hoje, a M&M conta com mais de 40
profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos
nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente,
continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus,
muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história da prestação
de serviços contábeis.
Por fim, os sócios da M&M aproveitam
para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão
desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos
cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo
crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o
que é hoje. Muito obrigado!
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
20 mil matérias publicadas no site MM Contabilidade
Publicado em
02/06/2021
às
10:00
Neste dia 02/06/2021 está sendo uma data especial para
a M&M Assessoria Contábil. Hoje, publicamos a matéria nº 20.000 no site MMcontabilidade.com.br .
A
caminhada é longa. Desde 1.999 o site MMcontabilidade.com.br
está no ar e, diariamente, são realizadas pesquisas em sites oficiais dos
governos federal, estadual e municipal, bem como de outras instituições
relacionadas ao empreendedorismo (Sebrae, INPI, etc.), para verificar as
atualizações na legislação. Também observamos a incidência de dificuldades dos
pequenos empresários e, a partir daí, são realizadas pesquisas, análise de
legislações e de matérias sobre os temas,
adaptadas para uma linguagem simples, de fácil compreensão e, em seguida,
publicadas no site. O conjunto de matérias publicadas durante a semana são
catalogadas por áreas e disponibilizadas na News Letter M&M Flash e
enviada, semanalmente, por e-mail, a milhares de micro e pequenos
empreendedores e demais pessoas com interesse no empreendedorismo.
Como
o crescimento das redes sociais, além da publicação no site MMcontabilidade.com.br, as principais
matérias também são publicadas no Facebook da M&M
(Facebook.com/contabilidademm) e no
Instagram da M&M (instagram.com/mmcontabilidademm).
Não
negamos. Além de levarmos informações relevantes aos empreendedores, o
constante trabalho de pesquisa e análise de conteúdos acabam refletindo na
atualização e aperfeiçoamento contínuo da nossa equipe de colaboradores,
fazendo com que a M&M tenha uma equipe de profissionais com alto índice de
atualização técnica.
Aproveitamos
a oportunidade para agradecer a todos que costumam ler, curtir, comentar e
compartilhar as nossas publicações.
Bom
proveito do conteúdo disponibilizado pela M&M.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor nas disciplinas de Contabilidade Tributária na
Faculdade São Judas Tadeu. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M amplia medidas de proteção contra o Covid-19
Publicado em
07/05/2021
às
16:00
A M&M Assessoria Contábil, preocupada
com as questões de saúde pública, além das medidas já tomadas (uso do tapete
sanitizante na entrada do escritório; disponibilização de álcool em gel em
diversos locais dentro da M&M; medição de temperatura dos colaboradores e
clientes que adentrem ao escritório; trabalhar com equipe presencial reduzida;
afastamento do colaborador que ele próprio ou familiar apresente sintomas do
covid-19 e observar o distanciamento entre as pessoas) providenciou a colocação
de proteção de acrílico no balcão da recepção e em quatro mesas com maior fluxo
de atendimento ao público, conforme as fotos (em virtude da transparência do
acrílico, tais proteções não são muito visíveis nas fotos), criando uma
barreira física entre o atendente da M&M e o cliente.
Se por um lado estamos indo além dos
protocolos mínimos previstos na legislação, por outro lado sabemos que
precisamos aumentar mais e mais os cuidados na proteção a contaminação pelo
vírus.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Diretor da M&M Assessoria
Contábil
-
MAIO - Mês do Trabalho
Publicado em
01/05/2021
às
09:00
Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.
No dia 1º, comemoramos o Dia do Trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.
No mês de maio, há 78 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, por um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais recentemente, em 1º de janeiro.
Neste dia de reflexão, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas, antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.
Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.
Portanto, mãos ao trabalho! Mesmo que nesse ano, estamos numa situação um pouco diferente, onde muitos estão trabalhando em casa. O chamado home office.
Em casa ou na empresa, que todos tenham... um bom trabalho!
Marcone Hahan de Souza.
Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
23/04/2021
às
09:00
No próximo domingo, 25 de abril, comemoramos o
Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi
instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel
Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes
prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável
almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou:
"Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já
consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto,
essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato
de um homem respeitado.
Destaca-se que quando
trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o
fator tradição. E desde 1926, portanto, há de 95 anos, a tradição é essa: no
dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar
importância e não tentar deixar com menos relevância o que grandes homens
fizeram pela nossa profissão. Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de
abril é o Dia do Contabilista.
Hoje, no Brasil, somos quase
516 mil contabilistas e dentre estes temos 37 mil profissionais atuando no Rio
Grande do Sul. No Brasil são 358 mil contadores e 157 mil técnicos em
contabilidade. Um outro aspecto importante a ser observado é o grande
crescimento da participação feminina na profissão.
Grandes nomes da nossa
história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico
Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco
de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre
outros.
O termo contabilista agrega
os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos
profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível
superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada
categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e
Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os
Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são
considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos
negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise
de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária,
assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria
Contábil Ltda
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Aniversário de 249 anos de Porto Alegre em época de Covid-19
Publicado em
26/03/2021
às
09:00
Todos os
anos, no mês de março, Porto Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de
março, é comemorado o aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos
gaúchos e de muitos outros tantos que resolveram escolher esta cidade para
morar, trabalhar, casar, ter filhos, empreender...
Falando em
casais, um dos primeiros nomes da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter
recebido 60 casais açorianos que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje
conhecida como Morro Santana. Mas devido às dificuldades para conseguir água
naquele lugar, foram se transferindo para mais próximo às margens do Lago
Guaíba, onde estava o Porto. Por terem muitos casais ali, deu-se o nome de
Porto dos Casais. E, com muitos casais e junto a movimentação do Porto,
observou-se um ambiente muito alegre. Por isso, mais tarde o nome da cidade
passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia uma comunidade muito alegre).
Neste diapasão
dos casais açorianos, também observa-se que desde o início a cidade teve forte
vocação para receber bem as pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos
habitantes de Porto Alegre, com mais de 50 anos de idade, tem suas origens no
interior do estado ou de outras regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países
Uruguai e Argentina.
Porto
Alegre. Porto mais Alegre. Porém, nestes últimos doze meses, por causa da
pandemia do coronavírus, Porto Alegre não está tão alegre. Já contabilizamos
mais de 127 mil porto-alegrenses contaminados e, infelizmente, mais de 3.300
mortes na capital. Nas últimas semanas temos passado pelo pior momento da
pandemia na capital gaúcha. Estamos com ocupação de 115% dos leitos de UTI.
Mas, também temos notícias boas: mais de 109 mil porto-alegrenses que
contraíram o vírus e estão recuperados; mais de 179 mil pessoas já
receberam a primeira dose da vacina (o que representa 12% da população) e 72
mil já receberam a segunda dose.
O comércio
está funcionando com muitas restrições. Restaurantes e bares não estão
derramando alegria em suas calçadas. As ruas estão pouco movimentadas. A grande
maioria das pessoas estão em quarentena, trancafiadas em suas casas.
O que
fazer com toda esta situação?
Imagino
que devemos:
a) Usar esse tempo para
reflexão. Reconhecermos a fragilidade humana. Somos quase
nada. Somos iguais. Pobres e ricos; pessoas com poder e as com menos títulos;
doutores e os analfabetos, etc. "todos nós estamos no mesmo barco".
Ou seja, se contrair o vírus e, dependendo da idade ou de outros aspectos de
saúde, terá sérios problemas;
b) Aprender com a situação. Valorizar mais o convívio em família. Rever os conceitos, as
prioridades. Se reinventar;
c) Acreditar que vamos sair
dessa. Já passamos por outras crises e sobrevivemos.
Parece que esta é muito grave. Mas, vamos ter esperança e agir para que
possamos sair desta situação. Ter a esperança que iremos comemorar o próximo
aniversário de Porto Alegre numa situação bem melhor. Se Deus quiser, sairemos
ainda mais fortalecidos.
Um abraços
a todos e tomem as precauções com o vírus.
Marcone
Hahan de Souza.
Contador e
Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
2020 ESTÁ CHEGANDO AO FIM. UMA REFLEXÃO DO EFEITO COVID-19
Publicado em
24/11/2020
às
09:00
Estamos nas últimas semanas de 2020. Um ano
atípico. Um ano em que o Covid-19 "bagunçou" tudo. Um ano, onde a maioria dos
planos tiveram que ser revistos ou suspensos.
O que chamamos de "normal", praticamente,
não aconteceu.
Usamos máscaras, nossas crianças não foram
à escola, os adultos não foram às empresas para trabalhar, as famílias não
foram às igrejas, os amigos não se reuniram para festejar aniversários...
É triste olhar e ver as pracinhas com os
balanços vazios, as pessoas não podendo se abraçar, as lojas fechadas, as ruas
vazias...
Tivemos que aprender tudo muito rápido.
Aprender a usar máscara, passar álcool em gel nas mãos, se cumprimentar com "distanciamento
social", estudar a distância, trabalhar em home office, comprar e usar mais
serviços pela internet, fazer reuniões por vídeo, fechar um negócio sem o
tradicional aperto de mãos...
Enquanto isso, os nossos governantes
fazendo uso político da pandemia, seja para um lado ou para o outro. Inclusive,
com leis e decretos pautados por critérios pouco técnicos e mais políticos.
Quebra de braço entre os poderes. Aproveitadores (políticos e empresas
corruptas) que se valeram do momento para roubar do povo...
Infelizmente, com esse cenário sombrio,
muitas perdas de pessoas queridas, aumento em doenças como ansiedade e
depressão, desemprego, redução de renda, quebra de empresas...
Mas, o povo brasileiro tem suas qualidades.
Chegamos ao final de 2020 sem um grande
caos social, sem uma fome descontrolada, sem saques a supermercados, sem
grandes badernas com derramamento de sangue... Mas, cada um se reinventando.
Procurando sobreviver dentro da nova situação. Usando muita criatividade.
Infelizmente não temos, ainda, uma "luz no
fundo do túnel". Embora os estudos para as vacinas estejam adiantados, até
agora não temos certeza de sua real eficácia e de seus efeitos colaterais
(normalmente uma vacina é pesquisada e testada por vários anos antes de ser colocada
a disposição da população. As vacinas contra a Covid-19 não tem esse tempo
todo).
Diante disso, o que fazer? Devemos aprender
com as lições advindas da crise. Ser sensíveis e solidários, com inteligência,
adotar novas estratégias. Ter esperança! Ter persistência! Ser criativo! Se
reinventar! Rever seus custos e adequar-se a nova realidade, a de um mundo
desconhecido. Observar as orientações dos órgãos de saúde evitando as
aglomerações, usando máscara e álcool em gel. Agir e torcer para que as coisas
deem certo, independentemente se a ideia ou governante tem a sua linha
ideológica ou não. Vamos nos unir em uma corrente do bem e que a nossa
solidariedade seja mais contagiante que o Covid-19.
E, por fim, TER FÉ. Um conceito simples de
fé nos diz que: a fé é a certeza daquilo que esperamos e ela nos dá convicção
de coisas que não vemos. Portanto, mesmo não vendo um cenário tão positivo para
o próximo ano, vamos acreditar que 2021 será bem melhor. Que após a crise
sairemos mais fortes.
Feliz Ano Novo.
MARCONE HAHAN DE SOUZA
Contador e Administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
Assine,
gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a
seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
15 de outubro - Dia do Professor
Publicado em
15/10/2020
às
15:00
Neste
dia - 15 de outubro - comemoramos o Dia do Professor.
Se
formos olhar num ângulo que professor é uma profissão e, quanto ao aspecto
financeiro, é bem menos remunerada que outras profissões como médicos,
dentistas, advogados, engenheiros, etc.
Porém,
lembre-se que para formação deste profissional (médicos, dentistas, etc.) foram
necessários, professores. Muitos professores.
Para
mim, professor vai além de uma profissão. É uma espécie de missão. De fazer a
diferença na vida dos alunos. De ir além de ensinar, ou seja, com a missão de
inspirar. De ir mais adiante do compartilhar conhecimentos. É com a missão de
fazer com que o aluno seja capaz de ir muito mais longe.
Há
mais de 18 anos entrei para o magistério. Para esse nobre ofício de professor.
Atuando na área universitária, além de procurar dividir os conhecimentos nas
áreas contábeis e tributária, procuro, na medida do possível, repartir
princípios. Num mundo com tanta "picaretagem", reforço a cada dia
valores como o da ética.
Um
dos aspectos que nos dá muita satisfação é quando encontramos ex-alunos que
hoje são profissionais de destaque. Alguns são empresários; outros ocupando
posições relevantes nas entidades da sua profissão.
Enfim,
ser professor pode não dar muito dinheiro, mas dá satisfação.
Parabéns
a todos os professores.
*** Um pouco da
história sobre o Dia do Professor ***
De
acordo com o site Calendarr.com, as comemorações no dia 15 de outubro como Dia
do Professor no Brasil tem sua origem há quase 200 anos. Pois, no distante 15
de outubro de 1827, Dom Pedro I, o então Imperador do Brasil, decretou uma Lei
Imperial com a criação do Ensino Elementar no Brasil, onde, através daquela
legislação, todas as cidades do país deveriam ter suas escolas de primeiro
grau. O decreto também continha o salário dos professores, as matérias básicas
e até como os professores deveriam ser contratados.
As
comemorações começaram em São Paulo, onde quatro professores tiveram a ideia de
organizar um dia de parada para comemorar esta data e também traçar novos rumos
para o próximo ano.
A
data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar por meio do
Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definiu a razão
do feriado como sendo: "Para comemorar condignamente o Dia dos
Professores, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que
se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os
alunos e as famílias".
A
nível internacional, o Dia Mundial dos Professores é celebrado anualmente em 5
de outubro.
Marcone
Hahan de Souza
Professor
Universitário na Faculdade São Judas Tadeu. Contador e Administrador, Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores
Publicado em
22/09/2020
às
08:30
Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia
do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram
criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os
profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um
grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de
pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente, 355.187 contadores e
contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.866 atuam no Rio Grande do Sul.
Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por
homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil,
45,91 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o
predomínio já é das mulheres, sendo que 50,85% dos profissionais de
contabilidade do RS são mulheres (fonte: CFC).
Nesse dia também devemos refletir sobre o
futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais
ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma
espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências
Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala
de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades
acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos
a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Mas, destaco que na hora do juramento
proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em
Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão
com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da
classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de
Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos
lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa
no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra
de juramento.
Procurando responder algumas perguntas
acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos
principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor
remuneração.
Por isso, pensar no futuro da profissão
continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande,
foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao
dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado
respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após
aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda
de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma
pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da
união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone
Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria
Contábil e Professor Universitário nas Faculdades Integradas São Judas
Tadeu, de Porto Alegre.
-
A SOLUÇÃO PODE ESTAR BEM PERTO
Publicado em
12/08/2020
às
09:00
O Rio Amazonas é o maior rio do mundo, em
quantidade de água.
Levando-se em conta que a água do rio, que
é doce, é mais leve que a água do mar, que é salgada, e o grande volume
de água que o Rio Amazonas deságua no mar, as águas do rio podem ser
encontradas em locais bem distantes da foz do rio. Podem chegar até 400 km do
continente. Ou seja, ter a superfície de água doce em alto mar.
Conta-se que um certo navio, vindo da
Europa para a América do Sul, enfrentou dificuldades no mar, ocasionando atraso
na viagem e havia terminado os estoques de água potável.
Nas proximidades da Linha do Equador, ao
avistarem um Navio Brasileiro, logo pediram socorro:
-"nossa água para consumo acabou. Estamos
morrendo de sede. Podem nos conseguir água para beber?"
O comandante do navio brasileiro respondeu:
-"vocês estão numa região de água doce. Só
lancem os baldes ao mar e terão água para beber".
E o navio brasileiro seguiu sua viagem, sem
dar muito mais atenção.
Os tripulantes do Navio Europeu, olhando
para um lado e outro, mais uma vez constataram que estavam e alto mar e tiveram
dificuldades para acreditar. Mas, como não tinham muitas opções e a necessidade
de água era muito grande, lançaram os baldes, pegaram água e ao provar, veio a
surpresa: a água, realmente, era doce. Portanto, puderam saciar a sede e encher
as vasilhas, repondo todos os estoques de
água doce, que os garantiu água até o final da viagem.
Aspectos para reflexão:
a) A solução pode estar
próxima:
as vezes, a solução dos problemas está ao nosso lado, "embaixo dos nossos
olhos", mas não a vimos. Ou melhor, estamos vendo, mas não reconhecemos que ali
pode estar a solução (o mar estava ao lado do navio);
b) A falta de conhecimento
pode lhe colocar em problemas: o navio europeu estava em águas doces,
mas por não saberem, estavam com problemas (sede). Os tripulantes do navio
brasileiro, por conhecerem o local, rapidamente apresentaram a solução.
O que podemos
aprender? No mínimo:
1) Prudência: antes de
iniciarmos um trabalho - um empreendimento -, na medida do possível, devemos
prever o que poderá acontecer no seu desenvolvimento, fazendo as devidas
provisões (provavelmente, os responsáveis pelo navio europeu não fizeram as devidas
revisões no navio, não se detiveram na previsão do tempo, não observaram a
melhor rota, não consideraram estoques extras de água para eventuais atrasos,
etc.). No nosso trabalho, no nosso departamento, na nossa empresa, temos que
ter essa visão holística e, com prudência, tomar todas as medidas de precauções
possíveis;
2) Conhecimento: os tripulantes do
navio europeu não conheciam o mar em que estavam navegando. Não sabiam que ali
a água era doce. Nós precisamos conhecer bem o ambiente onde atuamos, a nossa
empresa, o nosso mercado;
3) Estudo: embora esses
tripulantes do navio europeu pudessem nunca ter passado pela costa brasileira,
mas essa informação que o Rio Amazonas projeta água doce mar a dentro é
conhecida e está disponível na internet e na literatura. Talvez, faltou aos
tripulantes estudarem um pouco mais sobre o trajeto que iriam fazer. Logo,
sofreriam menos. Portanto, mesmo sem ter toda a prática, estude. Muitas
dificuldades que você poderá enfrentar, alguém já trilhou antes e pode lhe
apresentar a solução;
4) Peça Socorro: quando a situação
sair do seu controle, não se constranja. Solicite socorro. Alguém, na sua volta, poderá lhe ajudar. Lembre-se, se os
tripulantes do Navio Europeu não tivessem pedido socorro, provavelmente teriam
morrido de sede.
Portanto, vamos ficar atento a nossa volta.
Ali pode estar a solução que você tanto procura.
Marcone
Hahan de Souza. Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
FOLHA EM BRANCO
Publicado em
15/07/2020
às
14:00
Conta-se uma estória que numa aula de
redação os alunos ao receberem a prova constava apenas: "Descreva o
que você vê na folha anexa". Porém, os alunos começam a ficar surpresos ao
constatar que a folha em anexo estava em branco. A grande maioria virou a folha
e certificaram-se que no verso, também, estava em branco. Alguém, um pouco mais
afoito, questionou:
-Mas, professor, a folha em anexo está em
branco!
O professor, que "não vendia muita
simpatia", por cima dos óculos, apenas visualizou o aluno com aquele olhar
de reprovação. Todos entenderam que não tinha mais "ajudinha" e
começaram as tentativas em escrever.
Na aula seguinte, na devolução das provas
com a correção, as mais variadas notas. Perguntaram ao professor qual o critério
adotado para as notas. A resposta foi simples:
-Quanto mais surpreendente a resposta, mais
alta foi a nota.
No intervalo, os alunos começaram a
comparar suas notas e observaram que a maioria tinha elaborado a redação
respondendo não verem NADA na folha em branco. Tiraram nota 4! As notas mais
altas foram das redações que disseram ver na folha em branco uma OPORTUNIDADE.
Na nossa casa, na nossa vida profissional,
na nossa empresa, às vezes, também é assim. Não nos são apresentadas as DICAS
para resolução dos nossos problemas. A vida nos apresenta apenas UMA
FOLHA EM BRANCO. Com isso, nos certificamos que "a vida não vem com manual
de instruções"!
Mas, quando nos deparamos com esse NADA,
temos que ser inteligentes, criativos! Ver nessa FOLHA EM BRANCO uma
OPORTUNIDADE. Tentar algo novo!
Nem sempre essa OPORTUNIDADE emerge da
FOLHA EM BRANCO como se surgisse ali um roteiro completo para a solução do
problema.
Muitas vezes essa solução não vem de forma
tão clara. É necessário investir tempo, testar alternativas, aconselhar-se...
"olhar com outros óculos"!
Mas, o que não podemos perder de vista é
que, quando parece não ter NADA, ali temos uma OPORTUNIDADE.
Vamos "limpar as lentes dos nossos
óculos" para ver essas OPORTUNIDADES que estão além da FOLHA EM BRANCO.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil
-
M&M Assessoria Contábil 31 anos
Publicado em
10/07/2020
às
09:00
Quando se faz o que
gosta não percebe o tempo passar.
A maioria dos
clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários
do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria
contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um
breve relato.
Tudo iniciou na
década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época
funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu
Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro
Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o
conhecimento adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia
10/07/89, portanto há 31 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em
uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto
Alegre, na época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens,
ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria
as suas portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o
crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando
outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A
M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M
mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em
Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da
M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o
"ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo
(inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003,
foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí,
também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente
o Informativo da Contabilidade (em papel), ininterruptamente
desde 1997. Desde 1999, dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br). A
M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das
áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando
outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece
consultoria jurídica gratuita aos seus clientes.
Objetivando sempre
pela melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa
de Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual,
um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação
Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial,
na sede da M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em
Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de
2018, em Glorinha (RS). Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando
um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações
de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M
foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do
RS) como uma das dez assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul
que mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da
recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com
a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M
tornou-se parceira do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde
os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como
seus dependentes, tem descontos que abrangem a educação infantil, fundamental,
ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%,
dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua
revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse
da classe empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a
Omie, disponibiliza um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de
vendas e de serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios
diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de
pequeníssimo porte.
Hoje, a M&M
conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes,
utilizando-se das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a
inovação.
E, assim, a história
da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a
M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e
com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na
história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.
Por fim, os sócios
da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela
confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado
pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos fornecedores,
obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a
fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!
Marcone Hahan de
Souza
Contador e
Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A Buzina Inoportuna
Publicado em
12/05/2020
às
09:00
Conta-se uma estória que certa vez, no
trânsito de uma grande cidade, uma senhora parou o seu veículo na pista, pois a frente o semáforo estava com o sinal
vermelho. Embora sendo um carro seminovo, o veículo apagou. Ela, pacientemente,
ficou tentando fazer o carro voltar a funcionar. Passado poucos segundos,
o motorista do veículo que estava atrás começou a buzinar insistentemente, ao
ponto que a irritou.
Então, com muita calma, saiu do seu carro e
se dirigiu ao motorista que estava buzinando e lhe disse:
- Senhor, eu estou com problemas no meu
carro e não estou conseguindo dar partida. Gostaria muito que você me ajudasse.
Você pode ir lá tentar fazer o meu carro pegar e eu sento aí no seu lugar e
começo a buzinar?!!!
Dessa cena, podemos tirar, no mínimo, três
lições para a nossa vida:
1) Mesmo o carro sendo
seminovo, estragou. Muitas vezes estamos fazendo tudo certo, mesmo assim, podem
ocorrer os imprevistos. Temos que aceitar que os "acidentes" acontecem e, nem
sempre, temos culpa;
2) Especificamente,
naquele momento, o motorista de trás ficar buzinando no carro não faria o
veículo estragado voltar a funcionar. Não ajudaria em nada ficar buzinando. Ou
seja, nem sempre a reclamação ajuda a resolver o impasse. Portanto, antes de
reclamar, vamos avaliar se a nossa reclamação vai ajudar na resolução do
problema;
3) Antes de reclamar,
coloque-se no lugar do outro. É fácil opinar sobre os problemas dos outros.
Mas, nem sempre, nós mesmos estaríamos recebendo "de forma simpática" a
reclamação se essa fosse dirigida a nós.
Finalmente, de uma cena comum, que vimos
quase todos os dias em nosso trânsito, podemos tirar várias lições para
termos uma vida melhor. Para crescermos como pessoas. Evoluirmos como
profissionais. Para termos um mundo melhor.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
Assine,
gratuitamente, a nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a
seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
MAIO - Mês do Trabalho
Publicado em
01/05/2020
às
12:00
Nós brasileiros, temos maio como o mês do
trabalho.
No dia 1º, comemoramos o dia do trabalho, que de forma irônica, deixamos de
trabalhar nesse dia.
No mês de maio, há 77 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis
Trabalhistas.
Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do
salário mínimo.
Infelizmente, para quebrar a tradição, por
um tempo o reajuste do salário mínimo ocorreu em 1º de abril e agora, mais
recentemente, em 1º de janeiro.
Neste dia de reflexão, uma afirmação é
indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de
transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes
do trabalho no dicionário. Mas antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o
ser humano trabalharia para a sua subsistência.
Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se
vence trabalhando.
Portanto, mãos ao trabalho! Mesmo que nesse
ano, estamos numa situação um pouco diferente, onde muitos estão trabalhando em
casa. O chamado home office.
Em casa ou na empresa, que todos tenham...
um bom trabalho!
Marcone Hahan de Souza.
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2020
às
09:00
Hoje, 25 de abril, comemoramos o Dia do
Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em
1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus,
em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os
profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de
25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos,
pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril,
o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração,
inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem
respeitado.
Destaca-se que quando trata-se de símbolos
e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde
1926, portanto, há mais de 90 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril
comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar
deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão.
Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.
Hoje, no Brasil, somos 513 mil
contabilistas e dentre estes temos 37 mil profissionais atuando no Rio Grande
do Sul. No Brasil são 351 mil contadores e 162 mil técnicos em contabilidade.
Um outro aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da
participação feminina na profissão. Dentre os estados das regiões Sul e
Sudeste, o RS é o estado com maior participação feminina na profissão contábil,
com 48.32% de mulheres contabilistas.
Grandes nomes da nossa história foram
contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior,
Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo
Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os
profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes,
os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os
Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua
própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de
setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam
Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados
profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios,
com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e
balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à
Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria
Contábil Ltda
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Aprendendo com o maior líder da história da terra
Publicado em
10/04/2020
às
09:00
Hoje,
sexta-feira santa, o povo cristão de todo o mundo relembra a morte de Jesus
Cristo na Cruz na Cruz do Calvário.
Independentemente
dos aspectos religiosos, apenas com bases nos relatos históricos, podemos
admirar e aprender muito com este que foi o maior líder que já pisou seus pés
nesta terra. Podemos crescer, inclusive, na nossa vida profissional e
empresarial, a partir de suas atitudes e ensinamentos.
Vamos
ver alguns aspectos importantes nos ensinamentos desse grande mestre:
1)
IMPORTÂNCIA: Jesus foi importante. Ele dividiu a história. Hoje contamos os
nossos dias em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Nenhum outro conseguiu tão
grande feito.
Vamos
tentar marcar a nossa passagem aqui nesta terra;
2)
COMEÇAR PEQUENO: ao olharmos a história de Jesus, observamos que ele começou
pequeno. Quase que sozinho, depois convidou doze pessoas para serem seus
discípulos, depois há relatos de 70 discípulos, logo mais observamos ele
falando para multidões de mais de 5 mil pessoas. E, passados 2 mil anos, temos
2 bilhões de pessoas que seguem hoje os seus ensinamentos.
Ainda
analisando a história dos tempo de Jesus nesta terra, fica claro que Ele
começou pequeno, mas sabia muito bem onde queria chegar. Trabalhou focado no
crescimento.
Portanto,
pense grande. Planeje grande. Mas, comece pequeno;
3)
VALORIZAÇÃO: Cristo deu atenção às crianças, às mulheres, aos doentes, às
viúvas, aos pobres, etc. pessoas que eram pouco valorizadas, naquela época.
Vamos
dar atenção aqueles que, em nossos dias, a nossa sociedade não dá a devida
importância.
4)
ORGANIZAÇÃO: Jesus Cristo era muito organizado em seu trabalho. Um dos exemplos
de ordem (organização) nós encontramos na primeira multiplicação dos pães, Ele
determinou que a multidão sentassem em grupos de 50 pessoas e que os 12
discípulos distribuíssem os pães e peixes para cada grupo.
Se
você quer ter sucesso na sua liderança, na sua empresa, seja organizado.
Invista tempo e dinheiro na organização;
5)
ESCOLHA DA EQUIPE DE TRABALHO: Jesus escolheu muito bem a sua equipe de
trabalho. Inicialmente, multidisciplinar (pescador, médico, cobrador de
imposto, etc.). Ao longo dos três anos de convivência com estas pessoas, ele
valorizou esse grupo. Logo, acabou transformando essa equipe "num time de
primeira linha" (os apóstolos).
Vamos
caprichar na escolha e valorizar a nossa equipe de trabalho;
6)
TREINAMENTO: Cristo investiu em treinamento. Durante três anos e meio ele ficou
junto com seus liderados. Momentos discursando só para o pequeno grupo;
momentos discursando para grandes multidões; momentos de vivência prática.
Enfim, mesclou teoria e prática. O treinamento foi eficaz.
Vamos
aprender a treinar mais e mais a nossa equipe. Vamos acompanhá-los de perto.
Juntando teoria e prática. Vamos investir na equipe;
7)
LIDERANÇA: Jesus começou convidando um grupo de 12 pessoas (discípulos),
transmitiu os seus ensinamentos a este grupo por, aproximadamente, três anos e
meio, o grupo se manteve coeso (teve uma exceção - Judas Iscariotes), o grupo
cresceu e hoje tem um quarto da população mundial como seguidores de sua
doutrina.
Vamos
formar nossa equipe, instruí-los. Sabemos que um ou outro não poderemos contar
ali na frente;
8)
HUMILDADE: a história nos conta que Jesus era humilde. Pessoa muito simples.
Neste sentido, uma das principais cenas, mesmo sendo Ele o líder, lavou os pés
dos seus discípulos (liderados).
Vamos
aprender e praticar mais em nossas vidas a humildade de Jesus.
9)
INTEGRIDADE: Jesus foi íntegro. Pagou seus impostos. Cumpriu a lei da sua
época. Inclusive, no seu julgamento Pilatos disse: "não vejo culpa alguma neste
homem".
Se
quisermos ter sucesso na nossa carreira, na nossa empresa, vamos procurar ser
íntegros;
10)
CORAGEM: Cristo enfrentou as lideranças governamentais, jurídicas, religiosas e
da sociedade da sua época. Muitas vezes, seus discursos eram muito fortes. Nem
sempre agradava a todos.
Precisamos
ser corajosos. Não "tremer" frente a alguém em posição superior a nossa;
11)
FOCO: Jesus tinha uma missão muito clara. Vir ao mundo, formar seguidores,
morrer na cruz e fazer com que a sua missão continuasse mesmo após a sua morte.
E, Ele perseguiu isso em toda a sua vida. Nunca perdeu o foco.
Precisamos
ter foco na nossa missão. Na missão da nossa empresa. Não podemos perder o
foco;
12)
COMPROMETIMENTO; Jesus era comprometido com a sua missão. Ele amava o que
fazia. Por amor, passou por todas as intempéries da época. A maior prova de
amor e comprometimento com a sua missão foi dando a sua própria vida, em prol
de pessoas que não lhe amavam.
Vamos
nos comprometer mais com a nossa empresa, com a nossa profissão. Vamos aprender
a amar o que fazemos. Quando amamos o que fazemos fica ais fácil sermos
comprometidos com essa causa.
13)
COMUNICAÇÃO: Cristo tinha uma capacidade de comunicação incrível. Se comunicava
com todas as pessoas (mulheres, homens, crianças, idosos, pobres, ricos,
andarilhos, governantes, etc.). Ele facilitava. Adequava a fala para ser
entendido.
Você
consegue se comunicar com todos? Eles lhe compreendem? Vamos aprender a falar a
linguagem de quem está nos ouvindo;
14)
DELEGAÇÃO: Cristo delegava. Preparava e dava autoridade a sua equipe de
liderança. Prova que a delegação foi tão acertada, que mesmo após a morte do
líder (Jesus) os liderados (apóstolos/discípulos) continuaram com a sua missão
(mesmo o líder maior não estando mais presente, fisicamente).
Você
tem investido na delegação? Vamos capacitar e delegar. Temos que preparar a
nossa equipe para "andar sozinha", mesmo sem nós por perto;
15)
CAPACIDADE DE SOLUCIONAR PROBLEMAS: quando alguém estava doente, muitas vezes,
Cristo curava essas pessoas; quando faltava comida, Ele multiplicava os pães;
quando faltava vinho, Jesus transformava água em vinho; etc.
Ao
nos depararmos com os problemas, não vamos dizer que "não tem saída". Embora
levando em conta as nossas limitações humanas, vamos procurar encontrar uma
solução para o problema. Não vamos "jogar a toalha".
16)
PRODUÇÃO: Jesus valorizava o trabalho, o foco, a produção, o resultado. Na
parábola dos talentos fica claro essa característica de Jesus: Ele valorizou
quem trabalhou e obteve resultado, inclusive dando melhor remuneração. E,
penalizou quem não produziu.
Portanto,
fale sobre produção. Cobre resultado. Reconheça quem trabalha. Penalize os
acomodados.
17)
SENSO DE JUSTIÇA: em toda a vida de Cristo observamos Ele trabalhando por
justiça. Ou seja, pleiteando pelos poucos favorecidos (mulheres, viúvas,
pobres, doentes, etc.). Mesmo assim, a condenação à Sua morte foi o maior ato
de injustiça que já ocorreu nesta terra. Ele foi condenado à morte, mesmo sendo
inocente.
Portanto,
vamos trabalhar para sermos justos. Mesmo sabendo que poderemos ser
"julgados" injustamente ali na frente;
18)
PLANEJAMENTO: Jesus ensinou e viveu sob planejamento. Ele ensinou que antes de
iniciar uma construção a pessoa deveria sentar e calcular o custo. Depois de
verificar os recursos, então iniciaria a obra; Ele planejou "o roteiro de sua
comitiva por Jerusalém, Judeia, Samaria...". Tinha até uma Tesouraria para
administrar os recursos financeiros durante a viagem da comitiva.
Se
você quer ter sucesso na sua atividade, na sua empresa... invista em
planejamento;
19)
PERSEVERANÇA: Jesus ensinou muito através de comparações. Ilustrou muitos de
seus ensinamentos com a vida do agricultor no campo. Numa dessas aulas Ele diz
que a semente as vezes cai na beira da estrada (vieram as aves e comeram,
portanto fracassou), outras entre os espinhos (morreram por serem sufocadas),
outras sobre pedras (veio o sol e mataram por ter pouca terra) e outras em
terra boa (essas deram bons frutos). E, continua ensinando que devemos
continuar semeando (continuar trabalhando, plantando... alguma semente cairá em
boa terra e irá produzir).
Portanto,
vamos ser perseverantes. Mesmo cientes que nem todas as sementes darão frutos.
Nem todos os nossos trabalhos darão grandes resultados. Mas, não devemos
desanimar;
20)
PERPETUIDADE; A missão de Jesus Cristo teve continuidade. Teve perpetuidade.
Não acabou com a sua morte. Passados 2 mil anos há um grupo de 2 bilhões de
cristãos que acreditam e trabalham nessa missão.
No
mundo empreendedor, infelizmente, muitas empresas quebram, inclusive, algumas
precocemente. Todo o bom gestor deve trabalhar para que a sua empresa tenha
perpetuidade. Que tenha vida longa. Que sobreviva por anos e anos.
Vamos
aprender com Jesus e tentar colocar em prática seus ensinamentos, ao ponto que
a nossa empresa (ou carreira profissional) vá mais longe.
Portanto,
nesses dias que estamos relembrando a morte desse grande líder Jesus Cristo, vamos
aproveitar e aprender um pouco mais com esse mestre, inclusive com lições para
a nossa carreira profissional.
MARCONE
HAHAN DE SOUZA
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Aniversário de 248 anos de Porto Alegre em época de Coronavírus
Publicado em
27/03/2020
às
10:00
Todos os anos, no mês de março, Porto
Alegre fica ainda mais alegre. Pois, no dia 26 de março, é comemorado o
aniversário da cidade. O aniversário da Capital dos gaúchos e de muitos outros
tantos que resolveram escolher esta cidade para morar, trabalhar, casar, ter
filhos, empreender...
Falando em casais, um dos primeiros nomes
da, hoje cidade, foi Porto dos Casais, por ter recebido 60 casais açorianos
que, inicialmente, iriam ocupar a área hoje conhecida como Morro Santana. Mas
devido às dificuldades para conseguir água naquele lugar, foram se transferindo
para mais próximo às margens do Lago Guaíba, onde estava o Porto. Por terem
muitos casais ali, deu-se o nome de Porto dos Casais. E, com muitos casais e
junto a movimentação do Porto, observou-se um ambiente muito alegre. Por isso,
mais tarde o nome da cidade passou a ser Porto Alegre (próximo ao porto havia
uma comunidade muito alegre).
Neste diapasão dos casais açorianos, também
observa-se que desde o início a cidade teve forte vocação para receber bem as
pessoas vindas de outros lugares. Boa parte dos habitantes de Porto Alegre, com
mais de 50 anos de idade, tem suas origens no interior do estado ou de outras
regiões do Brasil e, até, dos vizinhos países Uruguai e Argentina.
Porto Alegre. Porto mais Alegre. Porém,
neste ano, por causa da pandemia do coronavírus, Porto Alegre não está tão
alegre. Já contabilizamos mais de 100 pessoas infectadas pelo vírus e 2 mortes,
sendo a última, exatamente no dia do aniversário da Capital.
O comércio está fechado. Restaurantes e
bares não estão derramando alegria em suas calçadas (as portas estão cerradas).
As ruas estão vazias. A grande maioria das pessoas estão em quarentena,
trancafiadas em suas casas.
O que fazer com toda esta situação?
Imagino que devemos:
a)
Usar esse tempo para reflexão
. Reconhecermos a
fragilidade humana. Somos quase nada. Somos iguais. Pobres e ricos; pessoas com
poder e as com menos títulos; doutores e os analfabetos, etc. "todos nós
estamos no mesmo barco". Ou seja, se contrair o vírus e, dependendo da idade ou
de outros aspectos de saúde, terá sérios problemas;
b)
Aprender com a situação
. Valorizar mais o
convívio em família. Rever os conceitos, as prioridades. Se reinventar;
c)
Acreditar que vamos sair dessa
. Já passamos por
outras crises e sobrevivemos. Parece que esta é muito grave. Mas, vamos ter
esperança e agir para que possamos sair desta situação. Se Deus quiser, sairemos
ainda mais fortalecidos.
Um abraços a todos e tomem as precauções
com o vírus.
Marcone
Hahan de Souza.
Contador e Administrador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Pessoas-chave da equipe
Publicado em
13/03/2020
às
09:00
Como
a vida não é só trabalho e dinheiro não é tudo, de vez em quando eu dedico
alguns dias da minha vida para trabalho em causas humanitárias e de
evangelização. Afinal, temos que ajudar aqueles que mais precisam.
Numa
certa oportunidade participei de uma viagem
para África. Lá, num dos países mais pobres do mundo, onde as
necessidades são muito grandes (boa parte da população só consegue
realizar uma refeição por dia, normalmente um arroz "quebradinho" com um peixe
das águas locais), nossa equipe, formada por 11 pessoas, ficou 22 dias.
Realizamos atendimentos na área médica e psicológica, capacitação de
professores de escolas da cidade, atividades recreativas, de evangelização,
etc.
Nossa
equipe, que em boa parte já se conhecia, inclusive, de outras viagens
similares, tomou todas as precauções possíveis, com cuidados com vacinas, água,
alimentação, etc. Mesmo assim, nos primeiros dias, um dos integrantes ficou
adoentado (febre, dores no corpo, indisposição, etc.) Não sabíamos da extensão
da doença, e na sequência ficou doente o segundo, o terceiro... E nós tentando
atender e apoiar os doentes. Porém, logo na sequência o médico integrante da
nossa equipe ficou doente. Dai "a casa caiu". Abalou toda a equipe.
A
mensagem parecia ser essa: "se o próprio médico está doente, o que será de
nós?".
O
quadro era que de uma equipe de 11 pessoas, 6 estavam doentes.
Graças
a Deus, em poucos dias, a enfermidade passou e podemos realizar o trabalho que
havíamos proposto.
Deste
cenário quero trazer algumas lições para o nosso mundo profissional e
empresarial:
1)
Por mais que venhamos a tomar todos os cuidados possíveis, algum imprevisto
pode acontecer. Temos que enfrentá-los. "O mundo não acabou".
2)
Quando as pessoas chave de uma equipe demostram fraquezas, toda a equipe fica
abalada emocionalmente.
Portanto,
embora sabendo que, como humanos, temos os nossos pontos fracos - apresentamos
deslizes - mas, se você é uma pessoa-chave na sua equipe (no seu departamento,
na sua empresa, ou mesmo na sua casa), procure "matar no peito" e não demostrar
que está abalado. Se a pessoa-chave transparecer fragilidade, desânimo ou descrença, toda a equipe ficará abalada.
Então,
mesmo sabendo que não é fácil, na medida do possível, "segure o problema" e
"bola pra frente", pois "o jogo continua..."
Marcone Hahan de
Souza
Administrador e
Contador. Professor Universitário. Sócio da
M&M Assessoria Contábil.
Gostou da matéria e quer continuar
aumentando os seus conhecimentos com os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a nossa Newsletter
Semanal M&M Flash, clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e assim você
acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
Planejamento não é perda de tempo
Publicado em
03/03/2020
às
09:00
Quando Reenwalt era presidente da empresa Dupont, ele disse: "um minuto
gasto em planejamento economiza três ou quatro na execução.''
Muitos poderão dizer que essa situação se aplica para grandes empresas e
para vultosos projetos. E, que a sua realidade não é essa. O "seu mundo" é uma
pequena empresa, projetos simples, etc. Porém, lhes afirmo, o planejamento se
aplica, também, na sua empresa, no seu departamento.
Mas, como fazer um planejamento?
A seguir um breve roteiro para elaboração de um simples planejamento,
devendo ser adaptado a situação específica.
1°) Busque entender o cenário atual. Defina claramente o que você quer.
O que necessita. O seu objetivo. Sempre dentro da missão, visão, princípios e
valores da sua empresa, sem perder de vista as condições do público interno e
externo, se houver;
2°)Transforme em etapas, e em metas. Mas, atingíveis e de forma que
possam ser mensuradas;
3°) Liste todas as tarefas que devam ser realizadas para atingir seu
objetivo;
4°) Estabeleça prazos para as etapas;
5°)Se necessário, não exite em delegar as tarefas deixando bem claro o
''papel'' de cada um;
6°) Escreva tudo (objetivos, metas, prazos, delegações, etc.). O texto
deve responder: O que? Ou seja, qual o "título" do projeto; Onde? Descrevendo o
local ou locais que serão realizados; Quando? Definição de prazos de cada
etapa; Quanto? Se envolver valor, detalhar qual o valor envolvido; Como?
Descrição de como será realizada cada etapa;
7°) Analise seus pontos fortes e pontos fracos, inclusive as ameaças
externas. Então, preveja possíveis dificuldades e estruture o "plano B". O que
fazer se o "plano A" não der certo;
8°) Monitore constantemente todos os passos anteriores.
A formalidade e o tempo investido com o planejamento também dependerá do
vulto do projeto.
Planeje e você não se arrependerá. É mais simples e barato trabalhar em
algo planejado.
A falta de planejamento pode ser sinônimo de "bagunça".
Marcone
Hahan de Souza
Contador e Administrador - Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria
Contábil
Gostou do artigo e quer continuar
aumentando os seus conhecimentos com os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a nossa Newsletter
Semanal M&M Flash, clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx, e assim você
acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
Está na hora de sair do planejamento e ir para o fazimento
Publicado em
07/01/2020
às
09:00
A frase que dá o titulo para esta crônica
eu a ouvi do meu amigo Fernando Trezza.
Embora de fácil compreensão e entendendo
muito bem o que ele queria dizer, imaginei que a palavra fazimento não existisse
na língua portuguesa. Mas, fui ao dicionário e a palavra existe.
Refletindo um pouco mais sobre a frase, o
ensinamento é ir além do planejamento. Partir para o ato de fazer.
Muitas vezes planejamos, planejamos... e,
nunca realizamos.
Sempre estamos em busca das condições
ideais para realizar algo. Só que não existem condições 100% ideais. Logo,
temos que fazer dentro do cenário que nos é oferecido. Mesmo pensando grande,
muitas vezes temos que começar pequenos.
Quando falamos em planejar, que é a fase
onde se estabelece os objetivos e como alcançá-los, ou seja, um plano de ações
para atingir as metas traçadas, lembro que Henry Fayol, há 100 anos já dizia
que as funções do gestor não paravam em planejar. Mas, era também de:
Organizar: que é a forma de gerir os recursos
humanos, financeiros e materiais, alocando-os da melhor maneira segundo o
planejamento estabelecido;
Dirigir: Definir o grau de participação,
colaboração e responsabilidade de cada um para atingir os objetivos definidos;
coordenar as atitudes e esforços de toda a equipe, em prol dos objetivos
traçados. Fazer com que todos "joguem" para o mesmo lado;
Controlar: Estabelecer padrões e medidas de
desempenho. O controle permite que se maximize a probabilidade que tudo ocorra
conforme as regras estabelecidas. Se detectar erros, reinicie o processo
planejando dentro das melhorias encontradas.
Portanto, saia do planejamento. Vá para o
fazimento! O ato de fazer, de realizar, de executar, de desenvolver ou
construir algo.
Contextualizando, fazimento é o ato de sair
do planejamento e executar, na prática.
Portanto, bons planejamentos e ótimos
fazimentos.
Marcone Hahan de Souza.
Contador e Administrador
-
Corrida de São Silvestre
Publicado em
03/01/2020
às
10:00
A corrida de São Silvestre acontece em São
Paulo, no ultimo dia do ano, desde 1924.
No início os atletas corriam 8 km e,
atualmente, o percurso é de 15 km.
Na edição de numero 95, em 31 de dezembro
de 2019, aconteceu algo inusitado. O atleta Jacob Kiplimo, da Uganda, com
apenas 19 anos, estava liderando a corrida até os últimos metros, inclusive,
com expectativa de quebra de recorde. Quando já estava fazendo menção em erguer
os braços para comemorar, nos últimos metros, foi ultrapassado pelo keniano
Kibiwolh Kandie, que venceu a corrida com 42 minutos e 59 segundos, quebrando o
recorde da corrida.
Ah, o atleta da Uganda ultrapassou a linha
de chegada aos 43 minutos, portanto, tecnicamente, um segundo depois, e ficou na
segunda colocação.
Aos amantes do esporte, provavelmente, a
corrida com desfecho mais emocionante.
Em conversa com meu amigo Delvacyr Costa
sobre essa corrida, entendemos que pode-se tirar algumas lições para as nossas
vida profissional e empresarial, tanto a partir do atleta vencedor, quanto do
que perdeu a competição, no ultimo passo.
Para você que está liderando:
1) Não relaxe! Não diminua o ritmo antes de
conquistar o seu objetivo;
2) Se como profissional ou empresa você
está na liderança, tenha sempre em mente que atrás vem alguém que quer seu
lugar. Ou melhor, quer ultrapassá-lo. Portanto, tome todas as precauções para
que isso não ocorra (se o atleta da Uganda tivesse aberto firmemente os braços,
provavelmente, sairia vencedor);
3) Nunca menospreze os seus
adversários/concorrentes (quem está atrás de você);
4) Não comemore a vitória antes de
ultrapassar a linha de chegada (não comemore a venda antes do contrato
assinado);
5) Mantenha o foco no seu objetivo ( na
linha de chegada), mas não deixe de analisar quem está vindo atrás ( olhar o
retrovisor);
6)Considerando que o corredor da Uganda
tinha apenas 19 anos, pode ter lhe faltado experiência. Normalmente, mesmo com
a liderança folgada, é comum corredores, com frequência, dar uma olhada para
trás monitorando os seus adversários. Se tivesse feito isso, certamente teria
acelerado os últimos cinco passos e teria ganho a corrida. Portanto, sempre é
bom observar as atitudes dos mais experientes.
Para você que ainda não está liderando:
1)Não desista até o momento final;
2) Quando tudo parecer estar perdido, ainda
há esperanças;
3) Mesmo que em um determinado momento da
corrida você não tenha folego e pernas para estar na liderança, procure
manter-se no primeiro pelotão, pelo menos, próximo ao líder;
4) Dose seus recursos e suas energias para
se necessário aplicá-la no momento certo;
5) Mesmo que a torcida esteja aplaudindo
outro, concentre-se na sua corrida, com foco no seu objetivo.
A todos, uma boa corrida na carreira
profissional.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor
Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil.
-
Natal
Publicado em
21/12/2019
às
12:00
Em cada final
de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender,
etc...
Enfim, fazermos
tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos
com festas, presentes, etc...
Gostaria, em
meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para
refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.
Há dois mil
anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um
lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi
providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E
ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.
Para pensar:
O natal
está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer?! Ou você está muito ocupado
que não teve tempo de providenciar um?
Hoje Ele não
precisa de hospital, hotel, etc ... Ele quer nascer, a cada dia, no seu
coração.
Feliz Natal.
Marcone Hahan de Souza
Contador e administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Teste da Banheira
Publicado em
19/11/2019
às
09:00
Esta
estória ouvi do meu amigo Jairo Melo. Conta-se que uma equipe de governo que
fiscalizava os hospitais psiquiátricos, numa fiscalização em um determinado
hospital, perguntou ao diretor qual o critério que o hospital utilizava para as
internações, separações em salas, etc.
O
diretor levou o fiscal até um banheiro e apontou a banheira. Logo dizendo:
-Aqui
a gente faz o teste da banheira. Nós apresentamos uma banheira cheia de água e
lhe entregamos uma xicara, um pires, uma colher de chá e um balde. Pedimos para
a pessoa esvaziar a banheira. Dependendo da forma que ela esvazia nós decidimos
sobre a internação ou não, qual ala, etc.
O
fiscal, rapidamente, respondeu:
-Ah
entendi. Uma pessoa normal utilizaria o balde que é maior que o pires, a xicara
e a colher.
Sem
dar mais tempo, o diretor do hospital responde ao fiscal.
-
Não. Uma pessoa normal costuma tirar o tampão da banheira. Assim, a água corre
rapidamente para o esgoto. Afinal, senhor fiscal, o senhor prefere quarto
privativo ou quarto compartilhado?!
Moral
da estória.
Às vezes a vida tem muito mais opções que as que lhe são oferecidas. Portanto,
olhe antes à sua volta e identifique outras alternativas . Nem sempre as
melhores opções são as primeiras que nos vêm à mente.
Marcone Hahan de
Souza
Administrador e Contador.
Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M&M ENVOLVIDA NA CAMPANHA NOVEMBRO AZUL
Publicado em
13/11/2019
às
09:00
Os colaboradores da M&M Assessoria Contábil, tanto os homens quanto as
mulheres, estão angajados na Campanha Novembro Azul.
O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas
entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens,
para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção
e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
O movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember,
aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata,
realizado no dia 17 de novembro.
No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida,
com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando
necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação. Em 2014, o
Instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil, com a iluminação de pontos
turísticos (como Cristo Redentor, Congresso Nacional, Teatro Amazonas,
Monumento às Bandeiras), adesão de celebridades (Zico, Emerson Fittipaldi,
Rubens Barrichello), ativações em estádios de futebol, corridas de rua e
autódromos, além de palestras informativas, intervenções em eventos populares e
pedágios nas estradas.
Em vários países, o Movember é mais do que uma simples campanha de
conscientização. Há reuniões entre os homens com o cultivo de bigodes (ao
estilo Mario Bros), símbolo da campanha, onde são debatidos, além do câncer de
próstata, outras doenças como o câncer de testículo, depressão masculina,
cultivo da saúde do homem, entre outros.
Fonte: Wikipedia, com
adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
Gostou da matéria e quer
continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos conteúdos?
Assine, gratuitamente, a
nossa Newsletter Semanal M&M Flash, clicando no link a seguir:
https://www.mmcontabilidade.com.br/FormBoletim.aspx
, e
assim você acompanha as nossas atualizações em primeira mão!
-
1.000 Edições do Boletim M&M Flash
Publicado em
10/11/2019
às
09:00
A
News Letter semanal da M&M com notícias de interesse dos micros e pequenos
empresários.
Nesta
semana (11 à 18 de novembro de 2019) está sendo disponibilizado a edição n°
1.000 do Boletim Eletrônico M&M Flash - Uma News Letter Semanal com
notícias que tratam de temas de interesse dos micros e pequenos empresários.
A
primeira edição do M&M Flash foi publicada em 18/09/2000 (você pode acessar
a edição n° 001, clicando aqui). Nestes mais de 19
anos, através do M&M Flash, foram divulgadas mais de 18 mil matérias
relacionadas as áreas Tributária, Trabalhista, Contábil, Societária, assim como
Artigos e matérias relativas a Outras Áreas de interesse dos empreendedores.
Ao
longo desse período tivemos grandes parcerias que, em conjunto,
disponibilizamos o boletim M&M/FAJERS (enviado ao todo público relacionado
a Federação das Associação de Jovens Empresários do RS), o M&M/Business
(enviado ao público desta instituição) e Sebrae-RS/M&M(enviado a todos os
serviços e pequenos empresários cadastrados no Sebrae Gaúcho).
Atualmente,
o M&M Flash possui mais de 28 mil assinantes que, semanalmente, recebem em
seu e-mail notícias que auxiliam na gestão do seu negócio.
O
M&M Flash é enviado gratuitamente. Para comemorar a Edição de n°1.000
(afinal, não é muita gente que atinge esta marca) mudamos a "cara" da News
letter. Agora, com um "visual" mais moderno, porém com a mesma responsabilidade
de sempre.
Visualize
aqui a Edição n° 1 e a n° 1.000.
Caso você ainda não seja assinante, assine agora, gratuitamente, e passe a
receber no início de cada semana as matérias de interesse dos micros e pequenos
empresários.
Muito
obrigado pela confiança.
Marcone
Hahan de Souza
Contador.
Sócio da M&M Assessoria
Contábil.
-
Quando a paulada é muito forte, ela atinge além do alvo
Publicado em
23/10/2019
às
16:00
Um
amigo meu, de rede social, que sobre um determinado assunto pensa o oposto de
mim, há uns dias escreveu um texto esculachando as pessoas que pensavam, sobre
aquele tema, diferentemente dele.
Como
sábio escritor, ele colocou um paragrafo de exceção.
Pois
bem, ao ler o texto, me senti um pouco atingido e lhe interpelei expressando a
minha insatisfação.
Logo,
veio a replica por parte dele: "Veja o segundo parágrafo. Você não se
enquadra..."
Então,
lhe respondi que: "quando a paulada é muito forte, ela atinge além do
alvo". Ele leu a minha resposta e silenciou. Entendi que ele percebeu que havia
me atingido.
A
partir daí comecei a refletir um pouco mais sobre esta frase que eu havia dito:
"quando a paulada é muito forte, ela atinge
além do alvo".
Somente
para ilustrar, indo para o extremo: se um
"ladrãozinho" lhe "bater a carteira" você sofrerá um prejuízo, terá transtornos
para retirar novos documentos, etc., mas o reflexo fica por aí.
Já
quando num assalto o ladrão mata alguém, causa reflexo em toda a família, grupo
de amigos, colegas de trabalho, etc.
Pois
bem, voltando ao nosso dia-a-dia, convivemos com a nossa célula familiar, grupo
de amigos, colegas de trabalho e outros grupos que, normalmente, pertencemos.
Nem
tudo ocorre "as mil maravilhas". Às vezes, ficamos descontentes com alguma
atitude de alguém, que pode ser o nosso pai/mãe, nosso filho/filha, nosso
cônjuge, nosso colega de trabalho, etc. Logo, como humanos, às vezes,
demostramos a nossa insatisfação. Mas, como é essa nossa demonstração de
insatisfação? Se leve - na medida - provavelmente, vamos atingir o nosso
objetivo. Ou seja, de demonstrar a esta pessoa que não ficamos satisfeitos com
aquela atitude/trabalho, e se ele tiver um mínimo de "tato", perceberá que terá
que melhorar naquele aspecto.
Por
outro lado, se exagerarmos na "paulada", ela atingira além do alvo. Poderá
causar um grande descontentamento em todo o grupo, você poderá ter perdas, o
grupo poderá virar-se contra você, etc. Ah, você poderá, inclusive, perder a
razão, que antes poderia ser sua.
Portanto,
todos nós temos o direito de expressar a nossa indignação. Mas, vamos fazê-la
de forma moderada. Sem exageros para que o resultado não seja desastroso.
Como
não temos uma "régua" para medir a nossa indignação e nem a nossa demonstração
de insatisfação, na dúvida, vamos "errar
para menos", em especial quando não for reincidência.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário Sócio da M & M Assessoria Contábil.
-
15 de outubro - Dia do Professor
Publicado em
15/10/2019
às
17:01
Neste dia - 15 de outubro comemoramos o Dia
do Professor.
Se formos olhar num ângulo que professor é
uma profissão e, quanto ao aspecto financeiro, é bem menos remunerada que
outras profissões como médicos, dentistas, advogados, engenheiros, etc.
Porém, lembre-se que para formação deste
profissional (médicos, dentistas, etc.) foram necessários, professores. Muitos
professores.
Para mim, professor vai além de uma
profissão. É uma espécie de missão. De fazer a diferença na vida dos alunos. De
ir além de ensinar, ou seja, com a missão de inspirar. De ir mais adiante do
compartilhar conhecimentos. É com a missão de fazer com que o aluno seja capaz
de ir muito mais longe.
Há mais de 17 anos entrei para o
magistério. Para esse nobre ofício de professor. Atuando na área universitária,
além de procurar dividir os conhecimentos nas áreas contábeis e tributária,
procuro, na medida do possível, repartir princípios. Num mundo com tanta
"picaretagem", reforço a cada dia valores como o da ética.
O que nos dá satisfação é quando
encontramos ex-alunos que hoje são profissionais de destaque.
Alguns são empresários; outros ocupando
posições relevantes nas entidades da sua profissão.
Enfim, ser professor pode não dar muito
dinheiro, mas dá satisfação.
Parabéns a todos os professores.
*** Um pouco da história sobre o Dia do Professor ***
De acordo com o
site Calendarr.com, as comemorações no dia 15 de outubro como Dia do Professor
no Brasil tem sua origem há quase 200 anos. Pois, no distante 15 de outubro de
1827, Dom Pedro I, o então Imperador do Brasil, decretou uma Lei Imperial com a
criação do Ensino Elementar no Brasil, onde, através daquela legislação, todas
as cidades do país deveriam ter suas escolas de primeiro grau. O decreto também
continha o salário dos professores, as matérias básicas e até como os
professores deveriam ser contratados.
As comemorações
começaram em São Paulo, onde quatro professores tiveram a ideia de organizar um
dia de parada para comemorar esta data e também traçar novos rumos para o
próximo ano.
A data foi
oficializada nacionalmente como feriado escolar por meio do Decreto
Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definiu a razão do
feriado como sendo: "Para comemorar condignamente o Dia dos
Professores, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que
se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os
alunos e as famílias".
A nível
internacional, o Dia Mundial dos Professores é celebrado anualmente em 5 de
outubro.
Marcone Hahan de Souza
Professor Universitário. Contador e
Administrador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores.
Publicado em
22/09/2019
às
09:00
Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia
do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram
criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os
profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um
grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de
pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente, 353.057 contadores e
contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.746 atuam no Rio Grande do Sul.
Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por
homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no
Brasil, 46,49 % dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do
Sul o predomínio já é das mulheres, sendo que 50,57% dos profissionais de
contabilidade do RS são mulheres (fonte: CFC).
Nesse dia também devemos refletir sobre o
futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais
ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma
espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências
Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala
de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades
acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos
a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Mas, quero destacar que na hora do
juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel
em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha
profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente
união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de
Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos
lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa
no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra
de juramento.
Procurando responder algumas perguntas
acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos
principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor
remuneração.
Por isso, pensar no futuro da profissão
continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande,
foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao
dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado
respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após
aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda
de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma
pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol
da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da
M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.
-
Quem é o dono das abóboras?
Publicado em
11/09/2019
às
14:00
Conta-se
uma estória que há muitos anos João e Pedro, que moravam no interior, eram
vizinhos, grandes amigos e pequenos agricultores que viviam do que plantavam.
Suas
propriedades tinham as divisas demarcadas por cercas de arame, bem precárias.
Certo
dia, João que tinha plantado alguns pés de abóboras em seu terreno, porém
próximo à divisa com o terreno de Pedro, observou que os ramos foram crescendo
e invadiram a propriedade de Pedro.
João
entendia que as abóboras eram suas, pois foi ele quem plantou e os pés de
abóboras estavam em seu terreno.
Pedro
entendia que as abóboras que estavam em seu terreno eram suas.
Depois
de muita discussão o assunto foi para a justiça, que decidiu que cada um era
dono das abóboras que estavam em seu terreno.
João,
não conformado com a sentença judicial, resolveu arrancar todas as raízes que
estavam em seu terreno. Resultado, João e Pedro ficaram sem as abóboras.
Lições: contextualizando,
em nosso dia-a-dia, muitas vezes em nosso trabalho não compartilhamos algum
conhecimento específico com o nosso colega. Nosso egoísmo "não permite"
auxiliar o nosso colega de labuta. Logo, quem perde é o nosso setor, o nosso
departamento, a nossa empresa. E mais, assim como na estória das abóboras, a
tendência é de você e seu colega perderem.
Semelhantemente,
pode ocorrer com as empresas. Não dividem conhecimento, equipamentos, etc., com
a empresa vizinha "por ser seu concorrente" e ambos podem perder.
Onde
moramos, como temos agido com nossos vizinhos? De forma colaborativa?!
Quando
somos egoístas e não repartimos o nosso conhecimento, a nossa ferramenta, etc.,
o que podemos esperar do nosso colega? Certamente, que ele guardará para si o
conhecimento e não repartirá conosco. Logo, o que num curtíssimo prazo possamos
imaginar que saímos ganhando por não dividir, certamente, em médio e longo
prazo iremos constatar que ambos saímos perdendo.
Em
resumo, estamos vivendo em um tempo que cada vez mais não podemos ser egoístas,
exclusivistas. A palavra de ordem é PARCERIA.
Vamos
ser menos egoístas e mais parceiros?!!!
Marcone Hahan de
Souza
Contador e
Administrador - Professor Universitário
Sócio da M&M
Assessoria Contábil
-
M&M Assessoria Contábil 30 anos
Publicado em
04/07/2019
às
14:00
Quando se faz o que gosta não percebe o tempo
passar.
A maioria dos clientes da M&M Assessoria
Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto
Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles que
ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da
Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil
Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse
escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de
Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento adquirido nos
bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 30
anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala
(aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época
contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com
23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas
portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em
seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo
prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a
sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual,
na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o
mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como
empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a
utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se
a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí, também, desde 1996, um
programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da
Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe
de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br) que é
um dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de contabilidade. A
M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas
tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros
temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de
empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria
jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela melhoria da
qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade
M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema
para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo,
significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em
2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para
clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da M&M,
na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir
de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2018, em Glorinha (RS). Em
2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande
porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia
elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS
(Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das dez
assessorias de contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe;
em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como melhorou o
espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de churrasqueira
e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do Colégio e
Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus
sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que abrangem a
educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação. Estes
descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de alunos. Em 2016 a
M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista. Com edições bimestrais,
traz matérias de interesse da classe empresarial. Também, a partir de 2016,
através de parceria com a Omie, disponibiliza um sistema de emissão de
notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços, assim como de gestão
financeira, com custos e benefícios diferenciados para os clientes M&M,
sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte
Hoje, a M&M conta com mais de 50
profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos
nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente,
continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus,
muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto
empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.
Por fim, os sócios da M&M aproveitam para
agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o
início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram
profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a
todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Enigma do atendimento ao filho
Publicado em
09/05/2019
às
12:00
Há
uns dias atrás eu estava assistindo uma palestra num auditório com 800 pessoas
quando o palestrante projetou um slide que deixou, praticamente, toda a plateia
confusa.
De
antemão, destaco que é comum os médicos não atenderem seus familiares próximos,
especialmente em casos graves, pois pode a emoção atrapalhar na precisão do
diagnóstico e/ou no procedimento.
Ressalva
feita, o slide projetado pelo palestrante continha o seguinte conteúdo:
"Pai
e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o
pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às
pressas. Ao chegar ao hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê
o menino e diz: ´Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!´."
No
momento "deu um nó na cabeça da plateia". Não conseguiam desvendar o enigma.
Depois
conversando com alguns participantes, ouvi os seguintes comentários:
-"imaginei que tratava-se de um filho adotivo,
que tinha dois pais."
Outro
comentou:
-"Inicialmente
estava imaginando que o filho era fruto de uma relação fora do casamento e o
"pai" que acabou de falecer não sabia. O pai biológico seria o médico."
Outro
disse estar desenvolvendo o seguinte raciocínio:
-"eu
estava tentando criar um cenário onde o filho fosse de uma relação homossexual,
portanto teria dois pais."
Porém,
a realidade era bem mais simples. O pai havia falecido no acidente e a mãe era
a médica, a "pessoa mais competente do centro cirúrgico." Como mãe, entendeu
que não deveria fazer a cirurgia.
Isto
nos mostra que, às vezes, nossos preconceitos nos bloqueiam e não conseguimos
ver as soluções mais fáceis. Analisamos diversas hipóteses, tentando "achar
pelo em ovo", quando a solução está na frente dos nossos olhos.
Portanto,
quer na nossa vida pessoal, quanto profissional, vamos deixar nossos
preconceitos de lado e tentar analisar todas as hipóteses, a começar pelas mais
simples.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário.
Sócio
da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
24/04/2019
às
11:00
Na próxima quinta-feira, 25 de abril,
comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926,
pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São
Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os
profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de
25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos,
pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril,
o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração,
inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem
respeitado.
Destaca-se que quando trata-se de símbolos e
datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde
1926, portanto, há mais de 90 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril
comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, devemos dar importância e não tentar
deixar com menos relevância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão.
Portanto, necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista.
Hoje, no Brasil, somos quase 518 mil contabilistas
e dentre estes temos 38 mil profissionais atuando no Rio Grande do Sul. No
Brasil são 350 mil contadores e 168 mil técnicos em contabilidade. Um outro
aspecto importante a ser observado é o grande crescimento da participação
feminina na profissão.
Grandes nomes da nossa história foram
contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior,
Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo
Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os profissionais
de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em
Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com
faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data
(Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25
de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou
Contadores.
Os Contabilistas são considerados profissionais
de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que
vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até
auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais,
entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria
Contábil Ltda
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Aprendendo com a fome
Publicado em
16/04/2019
às
10:00
Há
um tempo atrás tive o privilégio de participar de uma viagem missionária e
humanitária para a África. Fomos em Guiné-Bissau, na época, o quinto país
mais pobre do mundo. Lá, é comum grande parte da população ter somente uma
refeição por dia.
Entre
as nossas diversas ações, tínhamos o atendimento à saúde. Na nossa equipe
tínhamos médico, enfermeiro e fisioterapeuta. Bem, e eu como contador,
administrador e professor, nessa ação, o que faria? Em outras ações participei
da capacitação de professores de uma escola de ensino fundamental e em outra de
ensino técnico. Ao total, capacitamos mais de 80 professores. Porém, quando se
tratava do atendimento na área da saúde, como eram muitas pessoas a serem
atendidas (foram mais de 400 atendimentos médicos naqueles dias), organizei uma
espécie de "linha de produção". A pessoa chegava e era feito uma pequena "ficha
cadastral" com nome, idade e outros dados importantes para o seu atendimento.
Na sequência passava ao lado para alguém que o pesava e colocava a informação
do peso na sua ficha; no próximo era medida a sua pressão arterial com a
respectiva anotação na ficha e depois o enfermeiro colhia o sangue para o teste
de glicose, com as respectivas anotações. Quando se tratava de um curativo ou
algum procedimento simples, o enfermeiro realizava o atendimento e estava
concluso. Nos demais casos, passava-se para o médico, que de posse da ficha,
realizava a consulta; depois, distribuíamos os medicamentos gratuitamente.
Enquanto
eu supervisionava toda essa "linha de produção" algo que me "cortou o coração":
ficar sem se alimentar.
O
ideal para se colher o sangue e medir a glicose é em jejum, porém como
estávamos somente naquele dia naquele bairro ou localidade, tínhamos que colher
o sangue naquele momento e depois o médico deveria tentar ajustar os níveis de
colesterol caso a pessoa já tivesse se alimentado. Neste sentido, um certo dia,
já passando das 16 horas, observei que o enfermeiro perguntava:
-
Você já se alimentou hoje?
Infelizmente
a grande maioria respondia:
-
Eu ainda não comi nada, hoje.
Essa
resposta me deixava "engasgado". Cheguei a pensar:
-
Mas, por que não comeu pela manhã? Ficam até essa hora sem comer?
Depois, fui entender que dos males eles tinham escolhido o menor. Pior que
passar o dia com fome era deitar com fome.
Portanto, deslocavam a única refeição do dia para o final da tarde. Então,
dormiriam melhor, sem fome.
Mesmo com esse quadro triste e comparando com a nossa abundância de alimentos
no Brasil, onde quase todos se alimentam três, quatro ou cinco vezes por dia,
entendo que podemos aprender alguma lição com esta cena. Ou seja, ao decidirmos
temos que levantar as diversas hipóteses (eles poderiam comer a qualquer hora
do dia, por exemplo: as 8h, 12h, 16h,20h,23h, etc.). Mas, optaram, não pela
melhor, a mais benéfica, a mais vantajosa; mas, pela menos pior (o horário que
sofreriam menos com a fome).
No nosso dia-a-dia, nem sempre temos diversas opções que sejam benéficas e
vantajosas. Às vezes "o céu está escuro", estamos no meio de "chuvas e
trovoadas". Então, temos que optar é pela hipótese menos pior.
Porém, se o céu está azul ou escuro, em qualquer situação, para fazermos a
melhor escolha (ou a menos pior), necessariamente temos que levantar todas as
hipóteses. Ver os "prós e contras" de cada alternativa. E, após a avaliação,
escolher a melhor entre elas; ou como na situação da cena, a alternativa menos
pior.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e
Contador - Professor Universitário
Sócio da M&M
Assessoria Contábil
-
O Pombo Enrolado
Publicado em
14/03/2019
às
13:00
Conta-se uma estória que um determinado pombo
resolveu procurar alimento num depósito de lixo da cidade. Enquanto comia
aquela comida estragada, sem perceber, teve uma de suas pernas enroladas por
uma fita plástica. Com isso, o pombo não conseguiu alçar altos voos. Só pode
subir no telhado de uma casa. Lá, foi até a antena de TV e teve a fita plástica
enrolada na antena e, sem poder se locomover e se alimentar, veio a morrer.
Assim também acontece, muitas vezes, em nossa vida
profissional e em nossa empresa. Não estamos satisfeitos com o alimento
"normal" (atividades e procedimentos da nossa empresa) e procuramos nos
alimentar no lixo. Ou seja, extrapolamos os limites da ética, com sonegação,
propinas, produtos estragados/vencidos, negociatas, subornos, "jeitinho
brasileiro", etc.
Procurando alimento no lixo, assim como o pombo,
certamente vamos nos enrolar.
É comum vermos nos telejornais pessoas que há
poucos anos atrás eram "importantes" empresários e destacados políticos e hoje
estão detidos. Estão vivendo seus últimos anos na cadeia.
Certamente, se pudessem voltar atrás, ao analisarem
o tempo que estão na cadeia, avaliariam que não valeu a pena.
Ah, assim como eu e você, eles acreditavam que
nunca seriam pegos.
É certo que muitos não serão presos. Mas, mesmo
assim, entendo que não vale a pena se alimentar no lixo. Você vai se enrolar.
Você vai ficar "enrolado na antena".
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador - Professor Universitário
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Tamanho GGGG
Publicado em
14/02/2019
às
16:00
Conta-se
que uma certa senhora, bem obesa, chegou numa loja de roupas e começou a olhar
as "araras" (suporte de cabides de roupas). A vendedora, que estava distante,
sabendo que a loja não tinha nenhuma peça de roupa para aquela senhora, mas
tentando não constrangê-la, foi caminhando, vagarosamente, até a cliente,
enquanto pensava em como iria dizer à senhora que a loja não tinha roupas do
seu tamanho.
Ao se aproximar, a senhora olha para
vendedora e, com tristeza, diz
- Aqui vocês não tem nada bem grande?!
A vendedora abriu os braços e lhe
respondeu:
- Como não, veja o tamanho do meu
abraço!
Durante o abraço a senhora se
emociona e disse:
- Fazia muito tempo que eu não era
abraçada assim!
E ao sair da loja a senhora ainda
disse:
- Não encontrei o que vim comprar.
Mas, encontrei muito mais do que procurava.
Certamente esta senhora que tinha
tudo para sair da loja triste e fazendo comentários negativos da loja, saiu
falando bem. Falando muito bem...
Nós, da nossa empresa (como proprietários,
gerentes, vendedores, atendentes ou qualquer outra função), temos que ter a
sensibilidade que muitas vezes as pessoas chegam até a nossa empresa e não
querem exatamente o que estão pedindo.
Alguns
exemplos:
a)
Quando querem um automóvel ou caminhonete de uma marca "top", nem sempre estão
atrás de conforto e segurança. Muitas vezes, é por questões de status, para se
sentirem com mais sucesso e para deixar os vizinhos e amigos com inveja;
b)
Quando eu era mais jovem ainda tinha propaganda de cigarros na tevê com um
galã, fumando, rodeado por mulheres bonitas, ao lado de um carro luxuoso. Na
realidade muitas pessoas que compravam cigarros, daquela marca, tinham consigo
aquela imagem de "conquistador" e de uma "pessoa de sucesso";
c)
Quando as pessoas fazem fila para comprar o celular de novo modelo que está
ocorrendo o lançamento, nem sempre estão "querendo, urgentemente, usar a nova
funcionalidade que vai mudar as suas vidas". Poder estar comprando por motivos
de autoafirmação, mostrar aos colegas, etc.
d)
Quando alguém promove uma festa de aniversário de um amigo, 15 anos, formatura,
casamento, etc... normalmente, vai muito além de reunir os amigos e comer e
beber algo. Ali está se comprando um sonho, que pode ter muitos significados,
desde a realização, por parte dos pais, de uma festa que nunca tiveram quando
crianças, como para demonstrar a sociedade;
e)
Quando alguém compra uma roupa cara numa boutique famosa, normalmente, além do
produto com qualidade, está comprando status;
f)
No sul do Brasil, onde faz mais frio, é comum no inverno as pessoas comprarem
vinho e queijo. Não que gostem tanto. Mas, na realidade estão tentando comprar
aquele momento (cena) nos comerciais de tevê e em cartazes espalhados pelos
supermercados onde há um casal bonito, demonstrando felicidade, degustando
vinho e queijo, num ambiente aconchegante em frente a uma lareira;
E assim, em muitas outras situações
as pessoas se dirigem até uma empresa em busca de algo que "não é bem o que
estão comprando". Portanto, cabe a nós, desde os proprietários da empresa,
gerentes, supervisores, vendedores, atendentes ou em qualquer outra função,
desenvolvermos a habilidade de "enxergarmos o que o cliente realmente quer,
lembrando que, muitas vezes, ele quer algo muito além do produto que vendemos
ou dos serviços que prestamos.
-
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer"
Publicado em
30/01/2019
às
16:00
Conta-se uma história, que há muito anos atrás, em um curso
de medicina, um determinado professor, que se julgava com muito conhecimento,
se dirigiu a um determinado aluno e lhe perguntou:
- Quantos rins nós temos?
O aluno, prontamente, respondeu:
- Quatro.
O professor, de forma arrogante, replica:
- Quatro?!
E, após um breve momento de silêncio na sala de aula, o
professor continuou e pediu para o seu auxiliar:
- Tragam um feixe de capim, pois temos um jumento na sala.
O aluno, rapidamente "complementa" o pedido
- E, para mim, um cafezinho!
Com a atitude do aluno, o professor ficou irado e o expulsou
da sala de aula.
Ao sair da sala o aluno ainda teve a audácia de corrigir o
furioso professor:
- O senhor me perguntou quantos rins nós temos. Nós temos
quatro. Eu tenho dois e o senhor tem dois. Nós, é uma expressão usada no
plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com capim.
O aluno era Aparício Torelly Aporelly, o "Barão de Itararé".
Um parêntese:
Talvez, hoje em dia, essa não é a melhor forma de diálogo em
uma sala de aula. Chamar alguém de jumento, sugerir que coma capim, expulsar o
aluno, responder dessa forma ao professor, etc. Mas, a história acima serve
para aprendermos...
Algumas lições:
- Nem sempre o conhecimento é tudo. É necessário compreender
o público e, se não ficar bem claro, ter a humildade de refazer a colocação ou
até mesmo de assumir o erro e corrigir-se;
- A arrogância, às vezes, ofusca o conhecimento;
- "Quem fala o que quer, ouve o que não quer";
- Às vezes, obtemos respostas "tortas", pois não fazemos as
perguntas corretas. Se necessário, refaça a pergunta utilizando outras palavras
ou "indo por outro caminho";
- Comunicação perfeita só se dá quando os dois se entendem.
Diante disso, antes de criticarmos a resposta de alguém,
vamos avaliar como foi a nossa pergunta.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Que tipo de colaborador a empresa quer?
Publicado em
13/12/2018
às
12:00
No mercado de trabalho,
em qualquer nível, desde o mais iniciante até o mais alto escalão, há dois
tipos de colaboradores que as empresas não querem:
1)
Aqueles
que não fazem o que se manda;
2)
Aqueles
que só fazem o que se manda.
Lógico que, quando
jovens, na entrada no mercado de trabalho é comum se esmerar para se fazer tudo
o que se pediu. "Seu pedido é uma ordem". Porém, para crescer profissionalmente
e, até mesmo galgar promoções e chegar a cargos de supervisão, gerência e
direção, há necessidade de se fazer muito mais. Mais do que lhe é pedido. E,
inclusive, mais do que é esperado.
Portanto, com
prudência, sem interferir em outras áreas, sem passar por cima das regras da
empresa, procure avançar nas suas tarefas. Vá além. Faça mais do que lhe foi solicitado.
Isso, certamente, irá
diferenciá-lo dos demais profissionais e abrirá as portas para o seu
crescimento profissional.
Ah, se você for um
empreendedor e tiver na direção de uma empresa, faça com que sua empresa, surpreenda
o cliente fazendo mais do que ele espera.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e
Contador. Professor Universitário. Sócio da MM Assessoria Contábil.
-
Quando você fica doente, procura um médico ou vai fazer faculdade de medicina?
Publicado em
09/11/2018
às
16:00
Quando ficamos doentes, normalmente, procuramos um médico.
Como regra, não vamos fazer vestibular e cursar a faculdade de medicina. Ou
seja, procuramos um especialista no assunto - um médico.
Porém, quando se trata de problemas (doenças) na nossa
empresa, quem buscamos para resolver? Um especialista? Ou nós mesmos tentamos
solucionar, mesmo sem o conhecimento necessário sobre o tema.
Exemplos:
a) Se estamos com problema no cálculo de custos, procuramos
um especialista (um "médico"), ou fizemos de qualquer jeito?
b) Se a nossa empresa está com problemas na área de
marketing, procuramos um profissional especialista (um "médico"), ou tentamos
fazer de qualquer forma?
c) Caso nossa empresa esteja com problema na área tributária,
procuramos algum profissional especialista em tributos (um "médico") ou
"resolvemos da nossa maneira"?
Lembre-se: a automedicação, normalmente, só mascara a doença,
inclusive, dificultando o correto diagnóstico médico. Neste sentido
"automedicar" a sua empresa pode ser somente mascarar o problema, sem curá-lo.
Portanto, caso tenha algum problema na sua empresa, se você
não "cursou a faculdade de medicina", não vá fazer o "vestibular para medicina"
agora. Procure um profissional capacitado (um "médico") para auxiliá-lo na
resolução do problema. Não se "automedique".
Por fim, quando estamos doentes, somente ir ao médico não nos
cura. É necessário seguirmos as recomendações (dieta, exercícios, conforme o
caso) e, principalmente, tomar os medicamentos receitados.
Quando um profissional nos apresenta um diagnóstico do
problema ("doença") na nossa empresa, temos que fazer a nossa parte (dieta,
exercícios, tomar os medicamentos, etc.) para a nossa empresa "ter saúde".
Boa "saúde para a sua empresa".
Marcone
Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A árvore que falava
Publicado em
09/10/2018
às
16:00
Conta-se uma estória que há
muitos anos atrás um determinado fazendeiro, necessitando ampliar seus galpões,
resolveu cortar uma árvore para ali construir mais um galpão. Com isso,
resolveria dois problemas: teria o espaço e as primeiras madeiras para
construir. Tratava de uma árvore de reflorestamento, mas era grande e forte. E,
tinha mais uma curiosidade, a árvore falava - expressava seus sentimentos. Então,
a cada machadada que o fazendeiro dava a árvore reclamava do fio do aço do
machado, da força do fazendeiro, etc. Enfim, a árvore praguejava mais e mais a
cada pancada recebida do machado. Ao mesmo tempo, ela usava todas as suas
forças para manter-se em pé.
Como a árvore era muito
resistente e, após diversos golpes com o machado sem perceber muito sucesso, o
fazendeiro resolveu colocar uma cunha de madeira na parte que já havia cortado.
A partir daí, com uma grande marreta foi batendo na cunha de madeira até que
venceu e a árvore caiu. Enquanto a árvore caia ela gemia e falava:
- Quanto ao aço do machado e da marreta ou a força do
fazendeiro, eu não reclamo tanto, não são da minha espécie. Mas, não posso
admitir e jamais me esquecerei de que uma cunha de madeira, da minha espécie,
me traiu. Dói muito menos o ataque de um desconhecido que o de um amigo.
Lições:
Trazendo essa estória para o
nosso dia a dia, embora seja sabido que não devemos atacar ninguém, muito menos
devemos insultar aqueles que estão mais próximos de nós. No âmbito pessoal, a
nossa família, nossos amigos e nossos vizinhos. No âmbito profissional, os
nossos colegas de trabalho e/ou de profissão. No âmbito empresarial, os que
atuam na nossa atividade (nossos concorrentes).
Diariamente, muitas cunhas
de madeiras são usadas para derrubar árvores. Mas, as árvores não falam, exceto
essa árvore da nossa estória. Portanto, ela se expressou. Falou de sua tristeza
pela traição da cunha de madeira (mesma espécie). Nós, quer num ato isolado
(numa machadada) ou tentando resolver mais de um problema de uma vez só (cortar
a árvore para liberar espaço e para ter parte da madeira para construir) machucamos
quem nos rodeia. Para quem bate, parece que é normal. Pois, como regra, os feridos
não falam, guardam para si a dor da traição. Mas, quem apanha não esquece. Fica
ferido.
Muitas vezes aqueles que
estão a nossa volta conseguem suportar as pancadas de um estranho (machado) e
manter-se de pé. Mas, quando recebe um golpe dos seus (da cunha de madeira) não
resiste e cai. É derrotado. Assim como aquela cunha foi fundamental para
derrubar aquela árvore, a minha e a sua traição pode ser determinante na queda
de uma pessoa que por nós foi ferida.
Portanto, vamos nos policiar
para não ferir ninguém (pessoa de bem), muito menos, aqueles que estão perto de
nós (familiares, amigos, vizinhos, colegas e concorrentes). Mas, se deslizarmos
e ferirmos alguém, vamos pedir desculpas. Pedir perdão. Se você está do outro
lado e foi machucado, perdoe. A vida é muito curta para a gastarmos carregando
mágoas.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da
M&M Assessoria Contábil
-
22 de setembro é o Dia do Contador. E, no RS já temos mais contadoras que contadores.
Publicado em
22/09/2018
às
16:00
Nesse dia 22 de setembro comemora-se o Dia do
Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados
os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os
profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um
grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de
pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente, 350.010 contadores e
contadoras no Brasil, sendo que destes, 24.640 atuam no Rio Grande do Sul.
Outra curiosidade é que esta profissão que antigamente era muito exercida por
homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já representam, no Brasil, 46
% dos profissionais com nível superior, e no Rio Grande do Sul o predomínio já
é das mulheres, sendo que 50,06% dos profissionais de contabilidade do RS são
mulheres. (fonte: CFC).
Nesse dia também devemos refletir sobre o
futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais
ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma
espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências
Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala
de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades
acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos
a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Mas, quero destacar que na hora do juramento
proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em
Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão
com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da
classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de
Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos
lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa
no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra
de juramento.
Procurando responder algumas perguntas acima,
sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais
caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.
Por isso, pensar no futuro da profissão
continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande,
foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao
dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado
respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após
aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda
de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma
pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol
da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da
M&M Assessoria Contábil e Professor Universitário.
-
Fracasso versus Sucesso - Histórias Reais
Publicado em
13/09/2018
às
12:00
Há
pessoas que planejam algo e tem sucesso em sua empreitada - no seu
empreendimento. Há outras situações onde o sucesso não chega - se torna um
fracasso. Mas, onde está a linha que divide o sucesso do fracasso? A seguir uma
história de sucessivos fracassos e uma história de sucesso. Durante o texto
você conseguirá identificar a relação entre as duas histórias reais.
a)
Colecionador de Fracassos
O
nosso personagem real teve os principais fracassos a seguir:
1)
Na vida pessoal, com 26 anos estava namorando e sua namorada faleceu;
2)
Com 28 anos estava namorando e sua namorada o deixou;
3)
Com 33 casou, teve quatro filhos. Dois morreram bem cedo e só dois sobreviveram
mais de 18 anos;
4)
Na área empresarial, aos 23 anos de idade abriu seu pequeno negócio e faliu;
5)
Aos 32 anos, agora como advogado, tentou uma sociedade de advocacia, mas logo
foi desfeita a sociedade;
6)
Aos 34 anos, monta um novo negócio e vai a falência em pouco tempo;
7)
Na carreira política com 20 e poucos anos de idade, tentou se eleger para o
legislativo de sua cidade, precisando de apenas 300 votos, mas não se elegeu;
8)
Mais tarde, por volta dos 32 anos, tentou mais uma vez a vaga para o
legislativo e não se elegeu novamente;
9)
Com 45 anos concorreu ao Senado, e foi derrotado;
10)
Aos 49 anos, concorreu novamente ao Senado e mais uma vez perdeu;
b)
Personagem de sucesso
Agora,
nosso personagem real com os seus principais feitos bem sucedidos:
1)
Advogado, a partir dos 25 anos de idade, atuou com seu escritório individual;
2)
Com 37 anos foi um deputado, sendo considerado um dos políticos mais atuantes
em sua legislatura;
3)
Aos 51 anos de idade se elegeu como presidente dos Estados Unidos da América.
Abraham Lincoln se destacou, principalmente, por fortalecer o Partido
Republicano, conciliou com grande maestria os conflitos entre os estados do
norte e do sul do seu país, bem como aboliu a escravatura. Com todo esse
trabalho, o Presidente Lincoln é considerado até hoje como um dos mais
importantes presidentes dos Estados Unidos, aclamado pela sua capacidade de
liderança.
c)
Relação entre o personagem fracassado e o de sucesso
Total.
Embora neste texto esteja fatiado os fracassos dos sucessos, trata-se da mesma
pessoa - do presidente Lincoln. Para Lincoln, os fracassos serviram como
combustíveis para lutar e superar os obstáculos. Suas derrotas forjavam seu
caráter e permearam uma visão diferenciada dos acontecimentos da vida. Lincoln
sempre se manteve fiel aos seus sonhos.
Portanto,
vamos tirar lições valorosas de nossas derrotas. Sempre vale a pena lutar por
ideais fortes. Sempre encontraremos forças para continuar lutando quando o que
está a frente é algo de valor para nós. Precisamos vencer o desânimo e o
cansaço, focando o nosso olhar para o nosso sonho, e não para as circunstâncias
adversas que nos cercam.
Assim
como Lincoln não desistiu e venceu, não desista de seus sonhos - de seus
projetos. Lute, você vai vencer!
d)
Tendo sucesso nos seus projetos
Tudo
se inicia com um sonho. Avalie se o sonho é alcançável (embora possa ser
difícil). Defina-o como meta - como projeto; planeje o caminho para atingi-lo;
dê o primeiro passo na direção de seu sonho, o segundo, o terceiro... e não
pare; periodicamente avalie se suas ações estão na direção do alvo proposto. Se
necessário, corrija a rota; não desista; E, quando atingir o alvo, defina novos
alvos - novos projetos; nunca pare. Em qualquer momento da caminhada, se necessário,
procure alguém para assessorá-lo, assim como nunca se esqueça daquelas pessoas
que lhe ajudaram pelo caminho. Por fim, lembre-se, quem chegou em algum lugar é
por que não parou pelo caminho!
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Coisa de Louco
Publicado em
15/08/2018
às
14:00
Conta-se uma estória que um determinado homem
estava visitando um hospício e, enquanto a enfermeira ia lhe mostrando as
diversas dependências da casa de saúde, ele observava que o número de
enfermeiros e demais cuidadores era muito inferior ao número de pacientes.
Haviam centenas de enfermos para poucos cuidadores. Era muito desproporcional.
Então, o homem perguntou para a enfermeira se
eles não tinham medo dos pacientes se unirem e agredirem os cuidadores. A
resposta foi firme:
- Não precisa ter medo. Os loucos nunca se
unem.
Muitas vezes, nós nos portamos como loucos.
Na nossa casa, na nossa família, não nos unimos para vencermos certos
obstáculos; no nosso trabalho, não nos colocamos à disposição para auxiliar ao
nosso colega para juntos realizarmos uma grande tarefa; empresas veem as outras
do mesmo ramo como concorrentes. Não as veem como parceiras. Ao unirem-se
poderiam, com mais facilidade, enfrentar os desafios maiores.
É triste, nós que nos julgamos como
saudáveis, nos portar como loucos. Individualistas. Sem perceber a verdade do
velho ditado: "a união faz a força! "
Portanto, vamos nos unir. Se você identifica
outra pessoa ou empresa com algo em comum, verifique a possibilidade de unir-se
a ela.
Bom trabalho
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A disciplina pode te levar mais longe, na Copa do Mundo e na vida profissional
Publicado em
27/07/2018
às
16:00
Na Copa do Mundo de Futebol 2018, disputada
na Rússia, entrou um novo "personagem" em campo: a disciplina. Na realidade,
quando uma seleção na primeira fase (fase de grupos) estivesse empatada em
número de pontos, os critérios estabelecidos de desempate, pela ordem, seriam:
saldo de gols, gols marcados, confronto direto e disciplina (menor número de
cartões amarelos e vermelhos).
Destaca-se que a punição de um jogador com
cartão amarelo (advertência) ou vermelho (expulsão do jogo) está, basicamente,
relacionada às questões de disciplina. Os principais motivos para o árbitro de
futebol advertir o jogador com cartão amarelo são: cometer faltas mais fortes
ou repetidas, retardar o jogo, sair e voltar do campo sem autorização do
árbitro, simular faltas e/ou lesões, reclamar fortemente da arbitragem, tirar a
camisa, colocar máscaras sobre o rosto ou subir no alambrado junto à torcida.
Portanto, por falta de disciplina o jogador pode ser punido.
Na Copa do Mundo de 2018, na fase de grupos,
onde tem quatro seleções em cada grupo, apenas as duas melhores classificadas
seguem na competição. As outras duas "vão para a casa mais cedo". Após a
realização das partidas, no grupo H, a Colômbia ficou com 6 pontos, Japão com 4
pontos, Senegal também com 4 pontos e Polônia com 3 pontos.
Como passavam apenas duas seleções, a questão
centrava-se no segundo lugar, inicialmente, com o Japão e Senegal, ambos com 4
pontos. Porém, só se classificaria um. Nos demais critérios, pela ordem, saldo
de gols, estavam empatados com 0 (zero) gol de saldo; número de gols marcados,
também empatados com 4 gols cada; confronto direto, o jogo entre eles havia
terminado empatado Japão 2 X 2 Senegal; por fim, Japão tinha 4 cartões
amarelos, enquanto o Senegal tinha 6 cartões amarelos. Resultado: Japão, por
ter sido a seleção mais disciplinada (com menor número de cartões amarelos)
continuou na Copa, enquanto Senegal despediu-se da competição.
Numa análise muito simplista, poderíamos
dizer que as seleções apresentaram eficácias iguais (mesmo número de pontos),
talentos semelhantes (mesmo número de gols) e resultados iguais (inclusive
demostrado no empate no jogo entre si). Porém, uma seguiu adiante, em virtude
de ser mais disciplinada (menor número de cartões amarelos), enquanto a outra
se despediu da competição.
Na nossa vida profissional também é assim.
Muitas vezes somos semelhantes tecnicamente com o nosso colega, eficazes
igualmente, porém a diferença pode estar na questão disciplinar.
Seguidamente vemos empresas demitindo
colaboradores para redução do quadro de pessoal ocasionado por perda de
clientes, inovação tecnológica (exemplo: bancos), restruturações internas e
crises econômicas, entre outras situações. Então nos perguntamos: por qual
motivo eu fui demitido e o colega ficou? Um dos motivos pode ser a disciplina -
ou falta de disciplina. Mesmo que eu e você não sejamos tão privilegiados em talentos
para uma determinada tarefa/função, há atitudes que não dependem de talentos,
como: ser pontual, não faltar ao trabalho, ser responsável, ser ético dentro e
fora das empresa, demostrar vontade para aprender, esforçar-se para
acatar as orientações dos superiores, não se acomodar na zona de conforto, ir
além do mínimo solicitado, focar no trabalho, ser educado, ser humilde, não ser
preconceituoso, usar um linguajar adequado, cuidar da aparência e procurar
estar preparado para os novos desafios.
Portanto, mesmo não sendo tão talentosos,
vamos ser disciplinados, pois, assim como a seleção japonesa, poderemos ir a um
passo mais a frente pela nossa disciplina.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M & M Assessoria Contábil 29 anos
Publicado em
08/07/2018
às
16:00
Quando se faz o que gosta não percebe o tempo
passar.
A maioria dos clientes da M&M Assessoria
Contábil, assim como muitos pequenos empresários do bairro Sarandi, em Porto
Alegre, conhecem a história desta assessoria contábil. Mas, para aqueles
que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um breve relato.
Tudo iniciou na década de 1980, no prédio da
Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época funcionava o Escritório Contábil
Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu Osvaldo Schaffer. Nesse
escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro Boaro e Marcone Hahan de
Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento adquirido nos
bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89, portanto há 29
anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena sala
(aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na época
contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens, ambos com
23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria as suas
portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Já em
seguida precisou aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo
prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A M&M passou a utilizar a
sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M mudou para a sede atual,
na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em Porto Alegre. Ou seja, o
mesmo local onde na década de 1980 os sócios da M&M haviam trabalhado como
empregados. Uma parceria com o "ex-patrão" tornou possível a
utilização de um local mais amplo (inicialmente utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado. Em 2003, foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se
a utilizar mais uma área, totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí, também, desde 1996, um
programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo da
Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999, dispõe
de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br) que é um
dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de contabilidade. A
M&M disponibiliza uma newsletter, com informações das áreas
tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando outros
temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para milhares de
empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece consultoria
jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela melhoria da
qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de Qualidade
M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um sistema
para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo,
significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em
2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da
M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e,
a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2018, em Glorinha
(RS). Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura, instalando um gerador
de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de
energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo
SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das
dez assessorias de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua
equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da recepção, bem como
melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com a colocação de
churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira do
Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo
seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos que
abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e
pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número
de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em Revista.
Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe empresarial.
Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, disponibiliza
um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de serviços,
assim como de gestão financeira, com custos e benefícios diferenciados para os
clientes M&M, sendo gratuito para clientes de pequeníssimo porte
Hoje, a M&M conta com mais de 50
profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se das facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
E, assim, a história da M&M chega aos
nossos dias. Não é o final. Como um organismo vivo, a M&M, certamente,
continuará buscando o aperfeiçoamento de seus processos e com a graça de Deus,
muito trabalho e seriedade, escreverá muitas páginas na história no contexto
empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.
Por fim, os sócios da M&M aproveitam para
agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela confiança (alguns estão desde o
início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram
profissionalmente na M&M); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a
todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
É preciso planejar?
Publicado em
02/05/2018
às
16:00
Alvos
sem planejamento são como um
navio
que tem destino, mas não tem leme.
Ted
W. Engstrom
Muitas
empresas tem alvos: querem faturar "x", lucrar "y", abrir "z" filiais, etc.
Mas, o que estão fazendo para atingirem esses alvos?
Muitas
pessoas também tem o alvo de ter o salário "x", ocupar o cargo "y", etc. Mas o
que estão fazendo para atingir esses alvos?
A
definição de alvos é importante. Mas, mais importante, ainda, é traçar a rota
de como atingi-los. É planejar.
Planejar
é definir linhas de ação, conceber métodos e estabelecer maneiras de trabalho
para atingir o alvo - o objetivo.
O
planejamento é um processo contínuo (não deve ser elaborado e "engavetado"),
dinâmico (não deve ser engessado, mas, ser flexível). Logo, o planejamento
exige o estabelecimento de objetivos (alvos), definição de métodos (como e
quando fazer) e atribuição de responsabilidades (quem faz o que).
Para
que um planejamento tenha sucesso é imprescindível que ele seja participativo
(envolva todos os segmentos da empresa), seja integrado (embora mantendo a
independência de cada departamento, deve haver o comprometimento com toda a
empresa) e que seja permanente (contínuo, sempre mantendo-se atualizado)
O
planejamento deve ter estabelecidos os seus níveis. O NIVEL ESTRATÉGICO (de
responsabilidade dos empresários e diretores, onde definem as questões macros -
os rumos. Por que e quando fazer). O NÍVEL TÁTICO (de responsabilidade dos
gerentes e coordenadores, que definem onde e como fazer) e o NÍVEL OPERACIONAL
(de responsabilidade dos técnicos executores, os que fazem. Colocam a "mão na
massa").
Portanto,
cabe sublinhar que para o planejamento ter sucesso o mesmo deve ter a
participação de todos, porém, com grande proximidade com a alta direção da
empresa, bem como o profundo comprometimento de todos.
Por
fim: o planejamento, por si só, não é condição suficiente para o sucesso. Só o
planejamento não leva ao êxito. Porém, é necessário o planejamento para se
chegar ao alvo (posição almejada).
Marcone Hahan de Souza
Administrador e
contador. Professor universitário. Sócio MM Assessoria Contábil
-
Qual o seu valor?
Publicado em
18/04/2018
às
16:00
Há um tempo atrás, durante uma palestra, vi
um palestrante chamar alguém na plateia até o palco. O palestrante pegou uma
nota (cédula - dinheiro) de R$ 100,00 e perguntou ao participante quanto aquela
cédula valia. Prontamente o participante respondeu que valia R$
100,00. O palestrante perguntou ao participante:
- Se eu lhe der esse dinheiro, você quer?
A resposta foi pronta:
- Sim
Então o palestrante amassou a nota em suas
mãos e refez as perguntas ao participante. As respostas foram as mesmas: de que
valia R$ 100,00 e que ele queria a nota. Na sequência, o palestrante colocou a
cédula no chão e a pisoteou. A nota ficou suja, com marcas do sapato. O
palestrante refez as perguntas e o participante continuou com as mesmas
respostas: de que a célula valia R$ 100,00 e de que ele continuava querendo o
dinheiro. Por fim, o palestrante rasgou um pedacinho da célula e, novamente,
perguntou ao participante:
- Quanto vale essa nota?
A resposta foi imediata:
- Esta nota vale R$ 100,00 e eu a quero.
Um esclarecimento técnico: De acordo com o Banco
Central, se uma cédula ainda tiver mais da metade (50%) intacta, ela continuará
valendo. Ou seja, se rasgar e tirar um pequeno pedaço (menos da metade da
cédula), ela continuará valendo. Porém, caso a cédula seja rasgada (ou
queimada) e apresentar menos da metade (menos de 50%) de uma cédula original,
ela perde totalmente o seu valor. Ou seja, não vale nada. O seu valor é R$
0,00. Observa-se que no caso da cédula, há uma "linha de corte". Se tiver mais
da metade da cédula, o seu valor será o de face (R$ 100,00 no nosso exemplo).
Porém, se tiver menos da metade perde o seu valor. Não vale nada.
Moral da estória: Assim como aquela
cédula que foi amassada, pisoteada, rasgada - enfim, maltratada - mas não
perdeu seu valor, assim devemos nós ser como pessoas e profissionais. Muitas
vezes as pessoas que nos cercam, nos "amassam", nos "pisoteiam", nos "rasgam",
nos maltratam, nos caluniam, mas lembre-se, mesmo desfigurados, nós não
perdemos o nosso valor, desde que nós não venhamos a perder - deixar escapar
por entre os dedos, os nossos valores (princípios), como honestidade,
integridade, retidão, correção, seriedade, honra, dignidade, lisura e ética.
Assim como uma cédula de dinheiro tem sua
"linha de corte" que mais da metade vale e menos da metade não vale, nós
devemos ter a nossa "linha de corte". Até onde podemos ir sem manchar a nossa
honestidade, a nossa ética. Temos que ser firmes. Saber dizer não ao "jeitinho
brasileiro". Em especial no Brasil, com muita frequência, temos visto alguns
políticos e empresários, que há um tempo atrás eram destaques, apareciam nos
jornais, rádios, revistas e tevês, dando as suas opiniões e eram respeitados.
Eram "pessoas de valor". Porém, em seu comportamento, não tiveram "uma linha de
corte" tão firme. Não souberam dizer não para a corrupção, para o roubo, para o
"jeitinho brasileiro". Enfim, perderam o seu valor.
Muitos deles estão gastando com advogados uma
boa parte do dinheiro roubado. Estão tentando escapar-se da justiça. Alguns
foram presos. E, daí, você compara aquela imagem dele, há anos atrás, de terno
e gravata, bem "arrumadinho", dando uma entrevista na tevê, com a imagem dele
sendo preso, algemado, cabeça raspada e usando uniforme do presídio. Compara
aquela foto "feliz" com a família na "Ilha de Caras", com o constrangimento de
uma visita semanal a penitenciária.
Vale a pena não respeitar a "linha de corte".
Não separar o que é certo do que é errado?
Todavia, lembrando que o participante queria
para si a nota de R$ 100,00, mesmo amassada, suja e rasgada, pois ela
continuava valendo os R$ 100,00, assim, mesmo se formos amassados e pisoteados
por nossos colegas, mas se não perdemos o nosso valor, sempre terá alguém que
irá nos querer. Um colega para nos indicar ao novo emprego; um profissional
para nos indicar um novo cliente; alguém nos recomendando para um novo
fornecedor; etc.
Muitas vezes, em nossas vidas, somos
amassados, pisoteados, humilhados, machucados, maltratados e, nos sentimos sem
importância. Mas isso não é o mais significativo. O importante é não perdermos
o nosso valor.
Esclarecimento Técnico Final: Maltratar (rasgar,
queimar, escrever, etc.) a cédula de dinheiro é crime (Constituição Federal
Art. 21, VII, Art. 22 VI e Art. 164; Código Civil Art. 98 e 99). Portanto, não
deve ser feito. A estória contada aqui tem apenas a ilustração como aspecto
pedagógico.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da MM Assessoria Contábil.
-
"Gerente-fotógrafo", "Gerente-selfie" e "Gerente-selfies"
Publicado em
15/03/2018
às
16:00
Embora possam parecer muito similares, mas há
diferenças nos diversos tipos de fotografias.
A fotografia de grupo era a mais tradicional,
onde o fotógrafo se posicionava e capturava foto do grupo. A selfie é quando a
pessoa tira a foto de si mesma o autorretrato (o autorretrato foi inventado
pelo alemão Robert Corvelius, em 1839. No entanto, a expressão selfie só passou
a ser utilizada a partir de 2002). Já selfies é foto da própria pessoa junto
com o grupo.
Nesse momento, você deve estar se
perguntando: Mas, o que os tipos de fotografias tem a ver com os gerentes?
Vamos lá:
Quanto ao "gerente-fotógrafo". Aquele que
tira a foto do grupo, mas não aparece na foto. Assim, muitos gerentes,
supervisores, diretores, etc, se comportam quando algo dá errado. Mostra os
culpados (a foto da equipe), mas eles mesmos não estão juntos.
Também temos o "gerente-selfie". Esse aparece
muito quando tudo dá certo. Só mostra a sua foto. "eu fiz isso", "eu consigo
aquilo", "eu sou o cara". Mas, não reconhece o trabalho da equipe.
E, por fim, tem o "gerente-selfies". Aquela
foto que primeiramente aparece quem a tirou, mas logo atrás está todo o grupo.
Essa significa mais. Quer dizer que o gerente está junto com a sua equipe. Deve
ser usada, principalmente, quando lhe é atribuído algum mérito. Assim, o
gerente divide os "louros" com a sua equipe. Através da foto ele está dizendo:
"A nossa empresa/departamento conseguiu este destaque. Mas, eu não fiz sozinho.
Por trás teve uma equipe que estava comigo. Que colocou a 'mão na massa'. Que
me ajudou muito".
Portanto, algumas dicas:
Quando der errado, para a sua equipe use a
selfies (foto de você com a sua equipe), dizendo: "erramos, mas eu estava junto
com vocês". Já para o público externo à sua equipe, mostre a selfie (seu
autorretrato), dizendo: "falhamos, mas a culpa foi minha".
Nos momentos de sucesso, para à sua equipe,
novamente, use a selfies (foto de você com a equipe), dizendo: "Batalhamos e
conseguimos. Eu estava na frente, apenas liderando. Mas, vocês foram
importantes para, juntos, obtermos o sucesso". Já para o público externo, use a
foto tradicional do "gerente-fotógrafo" (foto da sua equipe), dizendo: "essa
equipe nos levou a vencermos".
Com comportamentos assim, certamente, o
gerente terá a equipe em "suas mãos", lutando e com muita vontade de vencer. E,
indubitavelmente, com muitos eventos de sucessos.
Boa foto!
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Barcos ou Pontes
Publicado em
20/02/2018
às
16:00
No nosso dia-a-dia de trabalho
temos ao nosso lado colegas dos nossos departamentos/setores, bem como alguns
um pouco mais distantes, de outros setores.
Infelizmente, dentro das nossas
empresas, é comum cada colaborador ou departamento se portar como se fosse uma
ilha. Sem depender dos colegas ou departamentos/setores ao lado. Indireta e
internamente parecem dizer para si próprios: "O meu setor está bem, e quanto aos
outros setores não estou nem aí".
Porém, no dia-a-dia, precisamos
uns dos outros.
E, agora, como nos portar? Como
ilhas, de difícil comunicação?
Então, parece que nas nossas "ilhas",
pegamos os "nossos barcos", do tamanho daquilo que precisamos das "outras ilhas",
e vamos lá e solicitamos aos outros setores (ilhas) aquilo que necessitamos.
Trazemos e "destruímos/explodimos" os "nossos barcos" para que ninguém mais nos
solicite algo. Terminar a ligação entre ilhas (entre os departamentos). Afinal,
somos ilhas.
Porém, temos que colocar na nossa
mente que o nosso trabalho, os nossos setores/departamentos são mais que ilhas.
Fazem parte de um todo, de empresas.
Portanto, em vez de pegarmos os "nossos
barcos" e ir até as "ilhas" (setores) ao lado pedir só o que necessitamos,
devemos, sim, "construir pontes", em vez de "barcos". "Pontes de duas vias".
Que vai e vem. Onde vamos buscar a informação que necessitamos, mas também
estamos a disposição de oferecer aos colegas ou outros setores o que eles
precisam.
A construção de pontes não se faz
com dinamites (explosivos). Mas, se faz com alicerces fortes (fundações), bons
materiais, (areia, cimento, brita, ferro, etc.), que juntos, na medida certa,
aumentam a resistência, e muito, mas muito trabalho.
Assim também devemos construir nossos
relacionamentos com os colegas. Ou seja, com alicerces fortes (não no "jeitinho
brasileiro"), bons materiais (competência, ética, profissionalismo, etc.), e
com muito trabalho.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da
M&M Assessoria Contábil.
-
O Novo Gerente
Publicado em
12/01/2018
às
12:00
Conta-se
uma estória que numa determinada empresa os sócios não estavam contentes com o
desempenho da indústria, então resolveram substituir o gerente geral.
O novo
gerente chegou, com vontade de mostrar serviço, e logo após as apresentações
foi fazer uma inspeção em toda a empresa. Iniciou soltando ordens, alterando os
procedimentos, etc. Porém, o que mais chamou a atenção foi quando chegou
próximo da porta da fábrica e encontrou um jovem com as mãos no bolso e
encostado na parede. Aparentemente estava sem fazer nada. Então, para
demonstrar a sua autoridade, perguntou ao rapaz:
-
"Quanto você ganha por mês?"
O
rapaz lhe respondeu.
"
- R$ 1.500,00"
Na
frente de todos, o novo gerente pegou R$ 1.500,00 do bolso e entregou ao rapaz,
com o seguinte recado:
- Tome
aqui o dinheiro. Vá embora e nunca mais coloque os pés nessa empresa.
O
rapaz guardou o dinheiro e saiu em silêncio.
Na
sequência , o novo gerente quis tirar um pouco mais de proveito da sua decisão
enérgica, e perguntou ao grupo de colaboradores que estava próximo:
"
- Alguém sabe o que esse rapaz fazia aqui na empresa?"
Um
colaborador, com voz calma, respondeu:
"
- Ele era o entregador de pizza. Só veio entregar uma pizza e estava aguardando
o troco!"
Lições:
-Tem
pessoas com tanta sede de poder, que gostam muito de mandar e se esquecem de
pensar;
-
Antes de decidir, conheça suficientemente a situação, levante as hipóteses e depois
escolha a melhor alternativa;
-
gerenciar não é dar show. É tomar a decisão certa, no momento certo;
Para
concluir, um ditado popular:
"
O apressado come cru"
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Piquenique das tartarugas
Publicado em
02/01/2018
às
14:00
Conta-se uma
estória que uma família de tartarugas planejou, durante quatro meses, a
realização de um piquenique.
Após definida a
data, levaram três dias para preparar os alimentos e utensílios.
Depois, dois dias
de viagem e mais um dia para ajeitarem-se no local. Em seguida constataram que
haviam esquecido o sal. Então, fizeram uma reunião de um dia e decidiram que a
tartaruga mais velha iria voltar em casa para trazer o sal.
A tartaruga velha
não gostou. Disse que não daria certo. Que enquanto ela fosse em casa e
voltasse para buscar o sal as outras comeriam a comida.
As demais
tartarugas se comprometeram a esperar, a não comer nada até a tartaruga velha
retornar com o sal.
A tartaruga mais
velha saiu e demorou a retornar.
Passados dez dias,
as demais tartarugas não aguentando mais de fome resolveram comer. Nesse
momento, a tartaruga velha sai de trás de uma árvore próxima e diz:
- eu falei que não
iria dar certo. Que vocês não iriam me aguardar para comer. Agora é que eu
não vou lá em casa buscar o sal!
Moral da estória:
Na nossa casa e/ou
na nossa empresa tem pessoas que não fazem nada. Não assimilam as decisões do
grupo. Só fazem o que "dá na sua cabeça" (não vão atrás do sal, mas se escondem
atrás da árvore). São muito lentos. São tartarugas. Não contribuem para
que as coisas funcionem. Só vivem dizendo que não vai dar certo. Que não vai
funcionar. E, depois, quando algo não dá tão certo, são os primeiros a
"sair de trás da árvore" e dizer:
- eu disse que não
daria certo! Que não iria funcionar!
Primeiramente,
conscientize essa pessoa no sentido dela mudar a sua forma de pensar e de agir.
Se essa pessoa
trabalhar com você (for seu subordinado ou seu colega) e não mudar, se você
puder, livre-se desse indolente.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Natal
Publicado em
21/12/2017
às
14:00
É natal. É tempo
de festas, correrias, papai noel, presentes...
Tudo isso é valido. Inclusive, o comércio agradece!
Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do
natal?!
A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos
comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém
"dá bola prá ele".
Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da
festa. Mas desprezado.
Que tal
convidarmos o aniversariante de 25 de dezembro para a festa?!
Um feliz natal,
Marcone Hahan de Souza.
Administrador e Contador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Tropeço nas pedras
Publicado em
13/11/2017
às
16:00
"Tropeçamos
sempre nas pedras pequenas, as grandes logo enxergamos"
(provérbio japonês).
O provérbio
japonês acima é uma grande verdade. Ao andarmos nas ruas e calçadas tropeçamos
nas pequenas pedras, nos pequenos desníveis, pois as grandes pedras são vistas
de longe e logo tomamos todas as precauções para não tropeçarmos.
Na nossa vida
empresarial e profissional também é assim.
Na empresa,
dificilmente alguém inicia perdendo e vendendo com grandes prejuízos. Pelo
contrário, concede um pequeno desconto aqui, um desconto maior ali e quando vê,
seus clientes só compram o seu produto/serviço pelo preço (ou pelo desconto).
Na sequência, o fluxo de caixa estoura e os problemas (tropeços) financeiros se
tornam enormes.
Quanto ao prazo de
entrega de um produto/serviço inicia com atraso de poucos dias, vai tendo o
efeito dominó (um atraso leva a outro atraso) e quando vê, nada mais é entregue
no prazo. Perde-se a confiança do cliente. Perde-se o cliente.
Quanto a qualidade
do nosso produto/serviço, inicialmente ignoramos pequenas falhas, alegando que
é normal. Nos habituamos com as falhas e a qualidade do nosso produto/serviço
vai "despencando". Sem qualidade, perdemos vendas, perdemos clientes.
Quanto ao
pós-venda, inicialmente não cumprimos com pequenos detalhes. Como já vendemos,
damos prioridade aos novos clientes. E quando nos dermos conta, não teremos
clientes novos e nem os antigos.
Nessa linha
empresarial, os exemplos são quase que infinitos.
Na área
profissional, talvez começamos a atrasar na chegada para o trabalho em poucos
minutos em um dia ou outro e "como não dá nada", nos acostumamos e
deixamos de ser assíduos (faltas e atrasos constantes).
Quanto a cumprir
prazos e metas, em uma semana poderemos ter uma boa justificativa para o atraso
ou não fechamento da meta. Mas, como não acontece nada de grave, logo o
descumprimento de prazos passa a se tornar habitual.
Quanto a
honestidade, hoje leva-se a caneta da empresa, amanhã alguns clips, depois umas
folhas, um toner para impressora, um "jeitinho" para aumentar uma
nota de despesa... e a honestidade "foi pelo ralo".
Quanto a atualização
profissional, neste mês não foi possível realizar nenhum curso, ler nenhum
livro. O tempo passou e já faz um ano sem uma atualização. Logo, seremos
o profissional desatualizado.
E os exemplos de
pequenos deslizes que vão aumentando, acontecem, cada vez, com mais frequência.
Portanto, conforme
ilustrado anteriormente, não são os grandes problemas o início para o
insucesso, tanto profissional quanto empresarial. Mas, são os tropeços nas
pequenas pedras e "como não arrancaram os dedos" vão se repetindo,
aumentando e tornam-se em algo que levará a falência da empresa ou a demissão
do profissional.
Portanto,
"fique de olho" nas "pequenas pedras" e cuide para não
"tropeçar nelas".
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador, Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O vento está contrário? É hora de levantar vôo
Publicado em
17/10/2017
às
16:00
Ultimamente tem se
ouvido muito sobre crise. Na realidade, este tema não é novo. Lembro-me que,
quando criança, meu pai já falava que há muitos anos se comentava sobre crise.
Enfim, me parece que esse é um assunto fácil para falar. Fácil para reclamar.
Qualquer coisa que não der certo, coloca-se a culpa na crise.
Penso: ah! se
todos dessem ouvidos e se pautassem suas atitudes em virtude da crise não
teriam sido abertas empresas nos últimos 80 anos, no Brasil.
Em contraponto,
boa parte das empresas que temos hoje, e que tem tido sucesso, foram abertas
nos últimos 80 anos. Ou seja, quem está se dando bem não está dando ouvidos à
população falar em crise.
Neste sentido,
lembrei da frase de Sam Walton, fundador do Walmart, quando em 2008 se falava
em crise mundial. Então, Walton falou.
- Crise? Ouvi
falar, mas decidi não participar.
Pois, este tema -
crise - muitas vezes tem servido de desculpas para os fracos. Os que não fazem
nada.
Por fim, lembro da
frase do fundador da Ford, Henry Ford, que disse:
- Quando tudo
parece ir contra você, lembre-se que o avião decola contra o vento, e não a
favor dele.
Destaco que o
pessoal da aviação "copiou" dos pássaros este princípio de levantar vôo contra
o vento.
O levantar vôo
contra o vento dispende de menos energia para atingir a altura desejada, bem
como dá mais sustentabilidade no vôo.
Portanto,
aproveite o vento contrário, não para desanimar, mas para decolar no mundo dos
negócios.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro, é o Dia do Contador
Publicado em
22/09/2017
às
11:00
Nesse dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em
1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de
Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam
apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época.
Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização,
mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente, 349.194 contadores e contadoras no Brasil, sendo que
destes, 23.066 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta
profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a
atuação das mulheres e já representam 46 % dos profissionais com nível superior
(fonte: CFC).
Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O
que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados?
Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a
lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo
vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa
inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas,
familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de
grau. Quanta emoção!
Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes
palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro,
perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...)
comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil
(...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união
da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir
/dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.
Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e
remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos
ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.
Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o
juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o
comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para
aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu:
"Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a
punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de
comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma
pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol
da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil
e Professor Universitário.
-
Se o time joga mal, a culpa é do treinador. E, na empresa?
Publicado em
13/09/2017
às
11:00
Nos diversos
esportes coletivos, mas especialmente no futebol, aqui no Brasil, se o time
estiver jogando mal, a culpa, como regra, é do treinador. Às vezes, da diretoria
que contrata mal os jogadores ou escolheu o treinador errado.
Mas, na sua
empresa, quando esta ou o departamento/equipe que você lidera não vai bem, a
culpa é de quem?
Lembrando: no time
de futebol, geralmente, o treinador indica os jogadores a serem contratados,
treina-os, define as estratégias, escala, motiva-os e, ao lado do campo, vai
fazendo as correções de posicionamento e, inclusive, as substituições de alguns
atletas.
E, na sua
empresa/departamento, não é você que escolhe as pessoas que irão trabalhar,
quem deveria treiná-los, motivá-los, definir as estratégias, ficar próximo
fazendo as correções e, até mesmo as possíveis substituições?
Portanto, pare de
colocar a culpa nos outros.
Talvez, se sua
equipe não está "jogando" bem a culpa deve ser sua. Em algum ponto
você está "pisando na bola".
Poderá ser no
recrutamento e seleção, que são feitas por ser amigo de fulano, parente de
beltrano, indicado por sicrano, etc. Mas, sem critérios mais técnicos. Invista
tempo nessa fase. Contratar errado e substituir é mais caro e gasta mais tempo.
A "pisada na
bola" pode estar relacionada ao pouco ou nenhum treinamento. Invista em
treinamento. Ninguém tem a obrigação de saber tudo. O tempo e os recursos
utilizados em treinamento não são despesas. São investimentos.
A falha também
pode ser na falta de motivação. Cada colaborador reage de uma forma.
Normalmente para quem tem a faixa salarial mais baixa, uns reais a mais no
contracheque pode ser uma "injeção" de ânimo. Para outros, uma melhoria nas
condições de trabalho "levantam o clima". Um reconhecimento por um trabalho bem
feito, um muito obrigado, também servem de motivação, e não custa dinheiro.
A " pisada na
bola " pode estar na definição ou na falta de estratégia. Um treinador de
futebol pensa em toda a temporada (todo o ano), na competição (se pontos
corridos ou "mata-mata"), se a partida é fora ou em casa, no
adversário, ou seja, "analisa o mercado, o ambiente " e depois define
as estratégias. Você analisa o mercado/ambiente, define discute as estratégias
com a sua equipe?
A falha também
pode ocorrer na "escalação". Dentro de uma empresa, de um departamento,
tem, diversas atividades. Colocar o colaborador na "posição" errada
pode levar ao fracasso. Neste sentido, o melhor jogador brasileiro da
atualidade é o atacante Neymar. Faz muitas jogadas interessantes e marca muitos
gols. Dá uma "tremenda força" para o time. Mas, já imaginou se o
treinador colocasse o Neymar de zagueiro ou goleiro. Poderia ser um grande
fracasso. Portanto, "escale" as pessoas certas para a função certa.
Uma pessoa que tem dificuldades com números, com troco, etc. não dever ser
Operador de Caixa. Uma pessoa antipática não deve atender ao público, e assim
sucessivamente.
A sua falta como
"treinador" da sua equipe pode ser de não ficar "junto ao
campo". Bem próximo da equipe. Apoiando. Orientando. Não coloque o
"time em campo" e abandone-o.
Por fim, a falha
pode estar em não substituir o "atleta" no momento certo. Muitas
vezes, depois de observar todos os procedimentos anteriores (treinar, passar as
estratégias, escalá-lo para a função que este mais rende, motivá-lo, acompanhá-lo e fazer as correções de posicionamento) e se mesmo assim não
apresentar os resultados esperados, infelizmente, a alternativa possa ser a
substituição. Se necessário, seja rápido na substituição. O "relógio
corre" os " 90 minutos" passam rápido. Nas empresas, as
oportunidades também passam rapidamente.
Concluindo: Se sua
equipe não está rendendo, você como treinador deve analisar as suas ações. O
seu trabalho. Não coloque culpa nos outros. "Trabalhe mais como treinador
".
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contábil. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Navegando no Mercado
Publicado em
08/08/2017
às
15:00
Você já parou para
pensar em que um barco não afunda com a água que está ao seu redor. Mas, sim,
com a água que está dentro do barco?!!!
Com a afirmação
acima é possível tirar algumas lições para a nossa vida pessoal, profissional e
para a nossa empresa.
Não importa muito
o que está acontecendo a sua volta, o importante é você não permitir que os
acontecimentos ao seu redor invadam o teu interior e te coloque "para
baixo". Leve você e/ou sua empresa ao naufrágio.
Para cada tipo de
água (pequenos rios, grandes rios, lagos, mares calmos, mares agitados, etc. )
há barco, equipamentos e dimensão da tripulação apropriados. Portanto, sua vida
profissional (experiência, capacitação/cursos, disponibilidade de tempo, etc.) estão
adequadas para enfrentar essas águas (mercado de trabalho)? Sua empresa está
pronta para enfrentar as exigências desse mercado (clientes/concorrência)? Caso
não esteja, se prepare.
Antes de sair a
navegar é bom ter informações sobre o que você irá enfrentar ( mar calmo ou
revolto, vento, chuva, etc.). Você tem informações de como está o mercado em
que você atua? Caso negativo, informe-se mais e mais.
Nas pequenas
embarcações e até mesmo nos grandes navios quando o mar está muito forte, é
comum entrar um pouco d'agua no interior da nau. Umas tem o piso apropriado
para a água escorrer para fora do barco, outras tem bombas para retirar a água
e outras, mais simples, é com o "baldinho" mesmo que se tira a
água. O importante é retirar a água do barco. O acúmulo d'agua pode levar o
barco a afundar. Na sua vida pessoal, profissional e na sua empresa, retire as
coisas que o levam
para baixo. Não deixe o seu "barco afundar".
E, por fim, lembro
que muitos barcos afundam, mesmo tendo marinheiros experientes. Neste sentido,
o excesso de confiança pode levar a displicência com os requisitos de segurança
e que poderá conduzir ao naufrágio. Na vida
profissional e na empresa também é assim. Não confie demais na sua experiência,
na sua história, na sua tradição, no sobrenome da sua família e negligencie na
atualização constante, no acompanhamento da tecnologia, etc. É feio um
marinheiro velho deixar o barco afundar. É feio um profissional experiente
ficar desatualizado e "afundar" no mercado de trabalho. É feio uma empresa
tradicional ter procedimentos arcaicos e utilizar tecnologias defasadas e a
empresa quebrar - o barco afundar.
Portanto, as águas
estão aí. Estão a nossa volta. Podem servir para levar a lugares
distantes. Nos levar a ter novas experiências. Ver novos horizontes. Mas, se
formos descuidados, as mesmas águas podem afundar o nosso barco. A nossa vida
profissional. A nossa empresa.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Arco e Flecha
Publicado em
21/07/2017
às
17:00
Conta-se a estória
que um experiente professor de arco e flecha costumava acertar numa laranja a
uma distância de 300 metros.
Quase no final de
um curso, o próprio professor coloca uma laranja junto a uma árvore, numa distância
de apenas 100 metros. Então, os alunos pensaram que naquela distância seria
muito fácil acertar o alvo (a laranja). Porém, o professor tirou de sua sacola
uma faixa de tecido, dobrou-a apropriadamente, e pediu para os seus alunos
colocarem a faixa, na sua cabeça, ao ponto que ficaram completamente vendados
os olhos do professor.
A expectativa dos
alunos aumentaram. Alguns chegaram a comentar:
- esse professor é
muito bom. Irá acertar numa laranja, mesmo com os olhos vendados.
Então, o professor
se posicionou, esticou o arco e disparou. A flecha foi longe do alvo. Sequer
acertou a árvore.
A cena,
inicialmente, foi motivo de gozação dos alunos.
Porém, o professor
transmitiu a lição, que aqui faço as adaptações para o mundo empresarial/profissional.
Muitas vezes,
temos muita experiência, o que pode gerar um excesso de
confiança, passando a ideia para quem está a nossa volta, de que somos
muito bons. Sabemos quase tudo. Porém, além da experiência, precisamos ter
informações precisas (onde está o alvo), enxergar o cenário (a árvore, a
laranja), para tomar as ações (atirar a flecha) e acertar o objetivo (a
laranja).
Sem vermos
nitidamente o cenário (a árvore, a laranja) poderemos errar de forma
"feia", as nossas ações.
Portanto, a
experiência conta. Mas, esta não pode "subir a nossa cabeça" ao ponto
de não nos preocupamos em analisar o cenário (o nosso ambiente empresarial, os
nossos concorrentes, os nossos fornecedores, os nossos clientes, etc),
identificar claramente o alvo (a laranja), para depois agir (atirar a flecha).
Participar de
palestras e cursos relativos a área de atuação, leitura, conversa com os
clientes, fornecedores, colaboradores e colegas (concorrentes) funcionam como
"lentes para melhorar a visão" para identificar o alvo corretamente.
Com olhos bem
abertos, vendo nitidamente o alvo (a laranja), ainda poderemos acertar ou
errar. Imagine com os olhos fechados - sem enchergar o alvo - , as chances de
errar são muito grandes.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M & M Assessoria Contábil 28 anos
Publicado em
05/07/2017
às
11:00
Quando se faz o
que gosta não percebe o tempo passar.
A maioria dos
clientes da M&M Assessoria Contábil, assim como muitos pequenos empresários
do bairro Sarandi, em Porto Alegre, conhecem a história desta assessoria
contábil. Mas, para aqueles que ainda não a conhecem, a seguir apresenta-se um
breve relato.
Tudo iniciou na
década de 1980, no prédio da Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, onde na época
funcionava o Escritório Contábil Sarandi, de propriedade do Contabilista Alceu
Osvaldo Schaffer. Nesse escritório, os então estudantes de contabilidade Mauro
Boaro e Marcone Hahan de Souza, trabalhavam desde 1981 e 1985, respectivamente.
Contando com o conhecimento
adquirido nos bancos escolares e com a experiência prática, no dia 10/07/89,
portanto há 28 anos atrás, nascia a M&M Assessoria Contábil, em uma pequena
sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, na
época contando com o trabalho apenas de seus dois sócios, ainda bem jovens,
ambos com 23 anos de idade. Era uma nova assessoria de contabilidade que abria
as suas portas para atender a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o
crescimento veio. Já em seguida precisou aumentar o espaço físico, locando
outras salas no mesmo prédio. Em jun/92, um grande sonho se realizava. A
M&M passou a utilizar a sua sede própria. Que satisfação!
Em 2000, a M&M
mudou para a sede atual, na Av. Assis Brasil, 6656/1º andar, bairro Sarandi, em
Porto Alegre. Ou seja, o mesmo local onde na década de 1980 os sócios da
M&M haviam trabalhado como empregados. Uma parceria com o
"ex-patrão" tornou possível a utilização de um local mais amplo
(inicialmente utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado. Em 2003,
foi acrescido 120m² e, em MAI/2009, passou-se a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² a atual sede da M&M.
A M&M possuí,
também, desde 1996, um programa de cursos e palestras. Edita mensalmente o Informativo
da Contabilidade (em papel), ininterruptamente desde 1997. Desde 1999,
dispõe de site na internet (www.MMcontabilidade.com.br)
que é um dos mais visitados no Brasil, na categoria escritórios de
contabilidade. A M&M disponibiliza uma newsletter, com informações
das áreas tributária, trabalhista, contábil e societária, assim como abordando
outros temas de interesse dos micros e pequenos empresários, enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, desde 2001. Desde 1998 oferece
consultoria jurídica gratuita aos seus clientes. Objetivando sempre pela
melhoria da qualidade dos seus serviços, a M&M mantém o Programa de
Qualidade M&M XXI. Em 2010 foi implantado o M&M Virtual, um
sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, na sede da
M&M, na Zona Norte de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS) e,
a partir de 2015, no Centro de Porto Alegre e, a partir de 2016, na Av.
Ipiranga, em Porto Alegre. Em 2012 investiu-se mais na infraestrutura,
instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações
de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M
foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do
RS) como uma das dez assessorias de Contabilidade do Rio Grande do Sul que
mais treina a sua equipe; em 2013, também, investiu na reformulação da
recepção, bem como melhorou o espaço de convivência dos seus colaboradores, com
a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 a M&M tornou-se parceira
do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M,
compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem
descontos que abrangem a educação infantil, fundamental, ensino médio,
faculdade e pós-graduação. Estes descontos vão de 5% à 35%, dependendo do curso
e do número de alunos. Em 2016 a M&M passou a ter a sua revista - Contas em
Revista. Com edições bimestrais, traz matérias de interesse da classe
empresarial. Também, a partir de 2016, através de parceria com a Omie, está
disponível um sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas de vendas e de
serviços, assim como de gestão financeira, com custos e benefícios
diferenciados para os clientes M&M, sendo gratuito para clientes de
pequeníssimo porte
Hoje, a M&M
conta com mais de 50 profissionais trabalhando para os seus clientes, utilizando-se
das facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
E, assim, a
história da M&M chega aos nossos dias. Não é o final. Como um organismo
vivo, a M&M, certamente, continuará buscando o aperfeiçoamento de seus
processos e com a graça de Deus, muito trabalho e seriedade, escreverá muitas
páginas na história no contexto empresarial da Zona Norte de Porto Alegre.
Por fim, os sócios
da M&M aproveitam para agradecer a todos: aos clientes, obrigado pela
confiança (alguns estão desde o início da M&M); colaboradores, obrigado
pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente na M&M); aos
fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos
ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Reconhecimento
Publicado em
12/05/2017
às
13:00
Em 2012 estive no
Centro de Convenções Hangar, em Belém - Pará, participando do Congresso
Brasileiro de Contabilidade.
Lá, observei
tratar-se de centro de convenções e feiras muito lindo, moderno, grande
(são 24 mil metros quadrados de área) e muito funcional. Mas, o que mais me
chamou a atenção foram duas paredes com painéis com os moldes das mãos,
identificadas com os nomes de todos que trabalharam na construção daquele
grandioso centro de convenções. Ou seja, uma homenagem a todos aqueles que
ajudaram a transformar um terreno baldio num lugar muito útil. E, talvez
hoje, muitos desses pedreiros, carpinteiros, eletricistas e outros
trabalhadores terão dificuldades, inclusive, para entrar e sair naquele local
que um dia ajudaram a construir.
Neste sentido, me
pareceu uma forma muito inteligente e justa de homenagear esses
trabalhadores. Aqueles que ergueram aquele lindo centro de convenções.
Durante os dias
que estive lá observei muitas particularidades, como: salões amplos, corredores
espaçosos, recepção bonita, rampas de acesso bem largas, belo paisagismo, etc.
Porém, por trás de cada um desses detalhes tinham mãos que haviam feito aquela
obra.
Portanto, aqueles
painéis com os moldes das mãos dos trabalhadores, é de uma justa homenagem a
quem, realmente, ajudou a construir aquele lugar.
Trazendo para a
nossa realidade empresarial, nos dias de hoje, muitas vezes os gerentes,
supervisores e diretores apresentam ótimos relatórios, documentos bem
elaborados, gráficos que demonstram o aumento das vendas e da lucratividade da
empresa, etc, e, infelizmente, "enchem o peito" como se as glórias
fossem somente deles. Esquecem as verdadeiras mãos que trabalharam arduamente
elaborando aqueles documentos, vendedores que se esforçaram para efetuar
aquelas vendas, etc. E mais, quando algum ítem do serviço sai com erro, ou um
produto com defeito, muitos desses supervisores, gerentes e diretores, colocam
a culpa em algum dos seus subordinados (mesmo que a culpa fosse sua). Já,
quando vem o elogio, o recebe como se os méritos fossem somente seu. Na
verdade, todos são importantes no processo. Tanto aqueles que "colocam a mão na
massa", bem como aqueles que coordenam, dão as diretrizes do trabalho. Não
podemos agir como alguns treinadores de futebol, quando de acordo com o
resultado comentam: "Eu ganhei", ou "nós empatamos" ou, ainda, "eles perderam".
Está na hora de
evoluir. De reconhecer as mãos que fizeram, efetivamente, o trabalho.
Dar o
reconhecimento, a honra a quem é devida, não diminui ninguém. Pelo contrário, o
eleva.
Neste sentido,
lembro do ensinamento bíblico, do apóstolo São Paulo: "Dai a cada um o que
deveis: (...) a quem honra, honra" (Bíblia Sagrada, Epístola de São Paulo
aos Romanos, capítulo 13, versículo 7).
Aproveitando, dar honra
a quem é devido, o arquiteto responsável pela construção do Hangar - Convenções
e Feiras da Amazônia é o Dr. Pedro Chaves. Parabéns pela brilhante ideia do
painel em homenagem aos trabalhadores. Também aproveito para reconhecer o
trabalho da nossa equipe aqui na M&M Assessoria Contábil: são mais de 50
colaboradores que, com suas mãos realizam um excelente trabalho. Muito obrigado
a todos.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário.
Sócio
da M&M Assessoria Contábil
-
"Serviço porco", paga pouco
Publicado em
13/04/2017
às
15:00
Há uns dias estava assistindo uma palestra ministrada
pelo meu ex-aluno Gustavo Caletti (eu assistindo palestra, onde o palestrante é
um ex-aluno. Isso pode significar que estou ficando velho, ou uma forma de
coroação por ter auxiliado na formação do profissional).
Durante a palestra ele saiu com esta pérola "serviço
porco, paga pouco".
Aqui no sul do Brasil, "serviço porco" tem o
sentido de serviço de baixa qualidade, defeituoso, mal feito, mal acabado, etc.
A frase me parece estar correta: "serviço
porco" (ruim), paga pouco. Vou ampliar. Além de "serviço
porco" paga pouco, produto/ mercadoria de baixa qualidade também paga
pouco.
Portanto, independentemente de estar passando por um
momento de crise, caso você não esteja conseguindo cobrar um valor justo pelo
serviço ou por seu produto, dê uma analisada na qualidade do mesmo. Seu serviço
é de boa qualidade?. Alguns indicadores da qualidade dos serviços:
a) o cliente confia nos serviços da sua empresa?
b) sua equipe é gentil no atendimento ao cliente?
c) sua equipe fala a linguagem do cliente?Ou o seu
cliente sente-se "ouvindo grego"?
d) o número de pessoas da sua equipe é suficiente
para atender as demandas dos seus clientes?
e) sua equipe é constantemente treinada?
f) sua empresa utiliza dos mais modernos serviços de
tecnologia na prestação dos serviços?
g) os serviços prestados pela sua empresa atendem as
necessidades dos seus clientes?
h) os serviços prestados precisam ser conferidos por seus
clientes?
i)os serviços são entregues dentro dos prazos
estabelecidos?
j) caso haja necessidade de reparos, sua empresa
mostra-se disposta rapidamente a refazer o serviço?
k) sua empresa recebe pouca ou muita reclamação em
relação a qualidade dos serviços que presta?
l) os aspectos visíveis dos serviços, desde a aparência
da equipe, do local onde os serviços são prestados, etc. são bons?
m) seu cliente está disposto a pagar um pouco mais pelo
seu serviço, em relação ao preço praticado pela concorrência?
n) seus clientes voltam a utilizar os serviços prestados
pela sua empresa?
Neste mesmo sentido, quanto aos produtos oferecidos pela
sua empresa, os mesmos tem boa qualidade?
Alguns indicadores que poderão lhe dar uma noção da
qualidade dos produtos oferecidos pela sua empresa:
a) as matérias-primas utilizadas na fabricação dos seus
produtos são de boa qualidade?
b) as instalações e equipamentos utilizados na fabricação
dos produtos são modernos (atualizados)?
c) o seu cliente confia no seu produto?
d) o seu produto atende as necessidades dos seus
clientes?
e) é alto o número de produtos defeituosos, antes de sair
da sua empresa?
f) é alto o número de retornos dos seus clientes (
atendimentos na garantia )?
g) seu produto tem uma boa apresentação?
h) seu cliente está disposto a pagar um pouco mais para
comprar seu produto?
i) caso o produto necessite de reparos/manutenção,
é fácil de encontrar peças de reposição e locais para o conserto?
Depois de uma breve analisada na qualidade dos seus
serviços ou produtos, a pergunta é: o serviço que a sua empresa presta é um
"serviço porco" (de baixa qualidade)?. O produto da sua empresa é de
qualidade inferior?
Se as respostas forem positivas, infelizmente, ou você se
contenta em cobrar pouco ou trabalha para melhorar a qualidade do seu
serviço/produto e a partir daí passa a cobrar um valor justo.
Mesmo ciente que é necessário oferecer serviços e
produtos para os diversos mercados com classes econômicas variadas,
particularmente, sou favorável a "vender" o nosso serviço ou produto,
a partir do "p" de produto (qualidade) e não do "p" de
preço (praticar preço mais baixo que a concorrência).
Com raríssimas excessões, em qualquer atividade, as
pessoas/empresas bem sucedidas não são as que se caracterizam/são conhecidas
por praticarem preços baixos, mais sim, por oferecerem produtos e serviços com
excelente qualidade.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador, Professor
Universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A Tourada e o Comportamento Profissional
Publicado em
14/03/2017
às
11:00
A Tourada, muito
difundida na Espanha, mas apreciada, também, em outros países, especialmente os
de língua latina, consiste, basicamente, na colocação de um touro muito bravo
dentro de uma arena, com centenas ou milhares de expectadores, onde o Toureiro
utiliza o capote - capa de pano vermelho de forro amarelo - para distrair o
touro, movimentando o capote.
Quando o animal se
aproxima, o Toureiro, normalmente, faz manobras onde livra o seu próprio corpo
e o animal atinge, apenas, o capote (o pano).
Também há os
picadores, que são os cavaleiros com lanças que espetam os músculos do animal, próximo
ao pescoço e das patas dianteiras, diminuindo as forças do touro, bem como
cansando, o que facilita para o mesmo ser morto.
No final,
normalmente após 45 minutos, o Toureiro, com sua espada, mata o touro.
Uma curiosidade é
que o touro não consegue distinguir cores. Portanto, a cor vermelha da
capa serve para disfarçar o sangue perdido pelo touro, após as estocadas com a
lança.
De um lado,
algumas pessoas veem a tourada como expressão de arte e destreza, fazendo parte
da tradição e da cultura de um povo, assim como um espetáculo que gera emprego
e movimenta um grande volume de recursos financeiros. De outro lado, a tourada
recebe críticas, pois muitos consideram como um ato injustificável de crueldade
com os animais.
Com isso, em
alguns lugares do mundo a tourada é permitida e em muitos lugares é proibida. No
Brasil, a tourada é proibida desde 1934.
Independentemente
se você é a favor ou contra a tourada, o objetivo deste texto é de tiramos
algumas lições para a nossa vida profissional e para a vida da nossa empresa.
Numa tourada, o
bravo touro quer atingir o Toureiro. A empresa quer atingir suas metas de
vendas e de lucro. Como profissionais, queremos atingir o sucesso na carreira.
O crescimento. Porém, assim como na tourada o touro tem a atenção desviada e em
vez de atingir o Toureiro, atinge apenas o capote (o pano), na empresa, e
profissionalmente, muitas vezes, desviamos o foco. Miramos para o "pano", para
o que distrai.
Quando o touro
erra o alvo - acerta só o pano - o mesmo vai se cansando. Também vai recebendo
as estocadas, o que faz perder seu sangue, sua força.
Na empresa e na
vida profissional quando miramos e vamos em direção ao alvo errado, gastamos
nossas energias, com isso perdemos as nossas forças para atingir o que
realmente interessa.
Assim como o touro
não consegue distinguir as cores, o que faz que tenha dificuldade em distinguir
o capote (pano) e o Toureiro (o alvo), as empresas, e nós como profissionais,
muitas vezes, também ficamos daltônicos (sem distinguir as cores) e não
conseguimos identificar corretamente o nosso alvo. Focamos apenas o movimento
do capote (pano).
No final, assim como
o Toureiro não tem piedade e mata o touro, o mercado não tem dó. Quando erramos
ele mata (quebra) a nossa empresa ou a nossa carreira profissional.
Portanto, vamos
identificar claramente o nosso alvo. Onde queremos chegar. Vamos definir as
nossas estratégias para atingirmos o alvo. Não vamos nos distrair com os
movimentos a nossa volta. Vamos conseguir alcançar o sucesso.
Marcone Hahan de
Souza
Administrador e
Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Regente Musical e o Gerente da Empresa
Publicado em
15/02/2017
às
11:00
O Regente Musical,
ou o Maestro, como é conhecido por muitos, é o indivíduo que rege uma orquestra
ou um coral.
Tendo em vista que
Regente Musical é profissão (como contador, professor, etc.) e Maestro é
um título (como mestre, doutor, etc.), neste texto chamarei esse músico de
Regente Musical.
A Regência Musical
é uma atitude que coordena, dirige e lidera as atividades musicais em um grupo
(orquestra, coral, etc.), para que apresentem coesão e coerência na sua
apresentação.
Há muito tempo
atrás essa regência não era tão destacada, como hoje. Um dos músicos a
desempenhava. Como estava tocando o seu instrumento, uma das formas de reger
era marcando o tempo musical, batendo no chão. Como era necessário que todos os
músicos ouvissem, por consequência o público também ouvia as batidas, sendo que
o ruído dificultava uma boa audição da música. Em virtude disso, com o passar
do tempo, alguns começaram a reger marcando o tempo através dos gestos com
as mãos e depois passou-se a utilizar uma vareta (batuta), para conduzir a
orquestra e/ou coral.
Normalmente, o
Regente Musical se posiciona na frente, ao ponto que todos os músicos e /ou
coristas possam vê-lo, e com sua comunicação trás uma unidade interpretativa da
música (tempo musical, afinação, etc), mesmo que os músicos tenham habilidades
artísticas diferentes. Para tanto, o Regente Musical, precisa ter boa formação
musical, com bom domínio de partitura (representação escrita de música, padronizado
mundialmente. Contém as notas e tempos musicais), percepção sonora
apurada para poder distinguir o que está conduzindo, assim como conhecimento e
compreensão de estilos e gêneros musicais, questões de contraponto, harmonia e
análise musical, entre outras habilidades.
Para reger,
existem gestos convencionais que o Regente Musical precisa conhecer. Estes
gestos permitem um tipo de comunicação compreensível por todos da orquestra
e/ou do coral. Existem gestos pessoais que identificam o estilo de cada Regente
Musical, mas algumas convenções, até internacionais, são importantes para que a
comunicação se estabeleça de forma homogênica entre os grupos.
Há um coral que
acompanho há décadas. Num dia desses prestei muito a atenção. Após o coral
estar posicionado, o Regente foi até o piano e emitiu as notas musicais,
individualmente, para as quatro vozes do coral.
Depois, com o
tradicional "hummm" foi ajustando até o tom (a afinação) de cada voz,
e na sequência foi juntando uma a uma, até as quatro vozes estarem no tom para
começar a música.
Com os braços foi
fazendo os gestos de início da música, de marcação de tempo, quando uma
voz deveria entrar, quando a outra não cantava, quando deveriam cantar mais
forte ou mais suave (mais baixinho), o número de vezes para repetir o
estribilho (verso/parágrafo repetido) e até o encerramento uníssono da canção.
Observei que o
Regente era um dos mais jovens. Entre os Coristas (quem canta no coral) haviam
duas pessoas que em épocas anteriores já tinham sido regentes daquele coral e
agora estavam ali cantando e "obedecendo" um Regente mais jovem.
No ambiente
empresarial, muitas vezes ocorre isso também. No lugar do Regente Musical,
temos o Gerente, ou o Supervisor de Departamento.
Assim como o
Regente Musical, esse Gerente precisa:
a) coordenar a sua
equipe (reger);
b) manter a equipe
coesa (afinada);
c) evoluir na
direção (deixar de bater com o pé e começar a marcar "o tempo"
através de gestos, com as mãos);
d) usar
ferramentas (batuta) de administração;
e) estar na frente
da equipe (da orquestra) ou ponto que a equipe perceba a sua presença e sinta
segurança do seu comando;
f) comunicar-se
com a sua equipe de forma que eles compreendam. E mais, que eles façam o
trabalho de forma harmônica (afinada), mesmo que os profissionais tenham
características diferentes (músicos heterogêneos);
g) ter boa
formação teórica e prática (formação musical, ler partituras);
h) dominar as
técnicas de gestão;
i) ter boa
percepção dos fatos (percepção sonora);
j) possuir poder
de discernimento (identificar quando está desafinado);
k) conhecer os
mercados (conhecer os estilos e gêneros musicais);
l) ter controle do
todo (harmonia musical)
m) ter sua
característica de gerência pessoal, mas conhecer e aplicar os métodos
consagrados na gestão;
n) dar linha de
ação (dar o tom) com início, meio e fim, informando os detalhes que cada
momento exige;
o) ser humilde e
obediente à liderança, mesma que esta seja mais jovem que você.
Se você observar
as dicas acima, certamente será um bom gerente, um bom supervisor (um bom
regente musical, um bom maestro).
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador, Professor
Universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Porte-se conforme a sua profissão
Publicado em
25/01/2017
às
15:00
Há um
tempo atrás tive o privilégio, juntamente com um grupo de amigos, de participar
de uma viagem humanitária de ação social e evangelização pelo interior do
estado do Pará, na região do Rio Xingú, no coração da selva Amazônica.
Entre
outras atividades, tive o privilégio de passar um dia e uma noite numa tribo de
indígena. Além de levarmos atendimento médico e fisioterapêutico, conhecemos um
pouco da cultura indígena.
Um pouco
antes de encerrar a visita na tribo, numa reunião um pouco mais formal, me
chamou a atenção a atitude do Cacique (uma espécie de líder administrativo -
prefeito - da tribo. O Pagé é o líder espiritual). Durante todo o tempo que
estivemos juntos ele estava como qualquer outro índio. Porém, no momento da
reunião ele estava sentado, segurando um cocar (adorno, geralmente feito com
penas, presas numa tira de couro, usado pelos índios, na região da cabeça) e,
quando a reunião se encaminhava para o final, ele pediu licença, ficou em pé,
vagarosamente colocou o cocar sobre a sua cabeça e falou:
- eu,
Cacique fulano de tal, em nome da tribo X, deixo aqui registrado...
e
continuou o seu discurso.
Mas, o meu
destaque é que no momento em que ele foi falar como Cacique, como líder da
tribo, ele portou-se como tal (ficou em pé e colocou o cocar). Pareceu-nos que
ele só se sentiu pronto para falar, como Cacique, quando estava com o cocar.
Em outras
situações ou funções, observamos que a roupa e o comportamento caracterizam
aquela função. Quando vimos alguém de branco logo imaginamos que trata-se de um
profissional da saúde; alguém de batina, deve ser um padre ou uma freira;
Trazendo
para o mundo empresarial, muitas profissões também tem sua
roupa/comportamento característico.
Talvez,
não de uma forma tão rígida, mas há roupas e comportamentos que não combinam
com o ambiente de diversas profissões.
O bom
senso é um ótimo árbitro.
Portanto,
procure se vestir, cortar o cabelo, cortar a barba, observar o seu tom de voz e
de gargalhadas, assim como cuidar do seu vocabulário, para que seja compatível
com a sua profissâo.
Certamente
você teria dificuldade em reconhecer, caso encontra-se na rua, um Papa com
calça de brim, camiseta, barbudo e falando palavrões.
Você não é
o Papa, mas é conveniente portar-se conforme sua profissão.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Murchar os pneus
Publicado em
12/11/2016
às
11:00
Quando criança minha
avó me contava esta estória. Dizia ela que um caminhão carregando uma máquina
bem alta ficou preso (trancou) embaixo de uma ponte (viaduto, como se fala no
sul).
Eram poucos
centímetros que a carga havia ultrapassado a altura da ponte, mas se o caminhão
se movesse poderia estragar a máquina que estava carregando, além de colocar em
risco a estabilidade do viaduto (ponte).
Enquanto isso, o
trânsito parado causou um grande congestionamento e, por consequência, muitos
se aproximaram do caminhão trancado com as mais variadas ideias. Todas as
sugestões eram difíceis de executar e custariam muito dinheiro.
Então, chegou uma
criança e sugeriu:
-
"Murcha
os pneus, o caminhão baixa e passa para o outro lado".
Como os pneus do
caminhão eram muito grandes, assim foi feito. Foi solucionado o problema e a
"vida" voltou ao normal.
Moral da estória
:
-
As
vezes, para os problemas grandes buscamos soluções bem elaboradas, mas, sem
sucesso.
-
Muitas
vezes, a solução é bem simples.
-
Nem
sempre damos atenção para as crianças. Ou seja, selecionamos as sugestões por
quem as emite.
-
Quando
estamos com um problema devemos ouvir as sugestões de todos, até mesmo das
pessoas mais simples.
-
O
importante é solucionar o problema sem causar grandes estragos à sua volta.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio
da M&M Assessoria Contábil.
-
A colcha de retalhos
Publicado em
19/10/2016
às
11:00
Conta-se uma estória que numa certa família,
onde o marido era um empresário, que valorizava muito o seu trabalho, ao ponto
de prejudicar a sua vida familiar. Era comum desmarcarem programações de
lazer com a família para atender a compromissos profissionais.
Isso foi criando um ambiente familiar quase
insuportável.
Certo dia, a mulher que tinha grande
habilidade para fazer colchas de retalhos, resolveu fazer uma colcha no momento
em que o marido estava em casa. E, para transmitir ao marido o que queria
dizer, em voz alta falava repetidamente:
-
Agora sim. Agora não! Agora sim. Agora não! Agora sim.
Agora não!
Isso fez com que o marido perguntasse para
ela qual o significado das frases. Então, ela pegou a tesoura, a agulha e a
linha e começou a explicar para o marido:
-
Para que eu possa fazer uma bonita colcha é necessário
utilizar a tesoura para cortar e a agulha para costurar. A linha junta as
partes - os retalhos. Não consigo fazer uma colcha utilizando só a tesoura. Ou,
só a agulha. Ou, só a linha. O corte e a costura me possibilitam confeccionar a
colcha.
E, a lição continua:
-
Na nossa vida familiar também é assim. Temos que utilizar
ora a tesoura, para cortar, ora a agulha, para costurar. Só assim teremos uma
boa vida familiar (uma bela colcha).
Neste sentido, tenho observado que no teu tratamento com a nossa família tens
utilizado só a tesoura. Cortas os passeios, os almoços, os jantares, as férias,
etc. Mas, não tens utilizado a agulha e nem a linha. Não tens costurado nada.
Logo, só com a tesoura não teremos colcha (vida familiar saudável).
Trazendo para o mundo empresarial, muitas
vezes ao tratarmos com o nosso colega, ou com o nosso subordinado, só utilizamos
a tesoura. Só cortamos. Cortamos suas ideias. Cortamos seus planos. Cortamos a
sua criatividade, etc.
Lembre-se: Só com tesoura não se faz colcha.
É necessário costurar relacionamentos. Costurar ideias. Costurar planos.
Costurar os pontos sugeridos por um e por outro colaborador. Para isso, utilize
a agulha e a linha, para juntar as partes - os retalhos. Ou seja, para juntar
as boas ideias, os bons planos. Então, teremos um belo trabalho. Uma bela
colcha.
Portanto, no seu dia-a-dia no trabalho, dose
o uso das ferramentas "tesoura e agulha". E, não se esqueça de utilizar uma
"linha" de boa qualidade.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Discussões - Como evitá-las?
Publicado em
14/09/2016
às
11:00
Ninguém gosta de trabalhar num ambiente onde
constantemente as pessoas estão brigando. Muitas vezes, discutem por motivos
banais.
Neste sentido, seis reflexões sobre o tema,
que podem tornar o ambiente de trabalho mais harmônico:
1) "Nunca entre numa luta quando não vai
ganhar nada ao vencer." (Rick Warren).
Ou seja, antes de começar a discussão já
preveja o final: "Caso eu vença, o que mudará para melhor?" Se a resposta for
"pouco" ou "nada", não vale a pena discutir. Exemplo: Quantas discussões no
trânsito, porque um atravessou na frente do outro, etc. E daí, discutir vai
retornar e mudar o acontecido?
2) "O tempo não apaga as ofensas".
Quando discutimos é comum ficarmos alterados.
Dizemos algumas palavras que, muitas vezes, em outras situações não diríamos.
Depois, não dá mais para recolhermos as palavras proferidas. Portanto, mesmo
discutindo, vamos nos "policiar" para não dizer algo que nos arrependeremos
mais tarde.
3) "Nós somos mais inclinados a odiar os outros
por coisas que nós discordamos, do que gostar dos outros por coisas que
concordamos." (Charles Caleb Colton).
Ou seja, o nosso lado pessimista costuma
super dimensionar os pontos negativos dos outros, ao ponto que criamos uma
barreira e não conseguimos ver os pontos positivos que, muitas vezes, são bem
maiores.
4) "Pessoas brilhantes falam sobre ideias.
Pessoas comuns falam sobre coisas.
Pessoas medíocres falam sobre outras
pessoas." (Provérbio Chinês).
Portanto, não seja medíocre e viva falando
dos outros. Seja brilhante. Fale sobre ideias.
5) "As amizades reatadas requerem maiores
cuidados que aquelas que nunca foram rompidas." (François Poitou).
Não discuta ao ponto de romper com alguém. O
"conserto" nunca deixará a relação como antes.
E, por fim:
6) "Nada abaixa mais o nível de uma conversa
do que elevar a voz." (Rosseau).
Seja educado. Consiga discutir sem aumentar o
tom de voz. Mesmo tendo razão, quando você começar a gritar, acabará por perder
a razão. Ah, normalmente se alguém lhe chamar a atenção de que você está
gritando, a sua resposta será: "Mas eu não estou gritando." Ou seja, se
você precisar se justificar, é porque está gritando, mesmo não admitindo.
Concluindo:
-
Evite
entrar em discussões banais;
-
Evite
ofender as pessoas;
-
Procure
ver os pontos positivos dos outros;
-
Não
fale de pessoas ou de fatos. Fale de ideias.
-
Ao
discutir, não grite.
Observando as dicas acima, certamente, terás
um ambiente de trabalho mais agradável, uma casa mais aprazível.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Navio - Mude a direção
Publicado em
16/08/2016
às
11:00
Conta-se uma história,
como verdadeira, que teria ocorrido em 1951, nos mares do Canadá, próximo a
Newfoundland.
Numa noite muito
escura e com neblina o comandante de um navio estrangeiro avistou uma luz, que
estava a sua frente. Ou seja, numa rota de possível colisão. Então o comandante
estrangeiro solicitou:
- Favor alterar o
curso para evitar colisão com a nossa embarcação
.
O canadense respondeu:
- Recomendo que vocês
alterem o curso.
Com isso, o comandante
do navio estrangeiro ficou indignado e respondeu:
- Somos um navio
militar estrangeiro. Mude o seu curso.
Mas, o canadense
respondeu:
- Recomendo mudar o
curso do navio para evitar a colisão.
O comandante do navio
estrangeiro, já alterado, gritou ao microfone:
- Vocês fiquem sabendo
que o nosso navio é um porta-aviões e que estou acompanhado de outras
embarcações. Exigimos que vocês mudem o curso, imediatamente.
Então, o canadense,
com muita calma, respondeu:
- Isso é impossível
senhor. Somos um farol e estamos num rochedo...
Depois de alguns
segundos de silêncio, o canadense conclui:
- Portanto,
recomendamos mudar o curso do seu navio para evitar a colisão com o rochedo!
Lições:
No nosso dia-a-dia
muitos obstáculos surgem à nossa frente. Muitos pensam e agem diferente de nós.
Muitas vezes, a forma de passar por esses obstáculos, para nós, é que os outros
mudem suas posições. Mudem suas ações, seus comportamentos. Dificilmente
aceitamos que somos nós que devemos mudar. Com isso, nos portamos como arrogantes.
Como os únicos donos da verdade. E, como visto na história, a arrogância pode
levar ao caos.
Portanto, se quisermos
ter sucesso e chegarmos ao lugar planejado, devemos nos "policiar". Deixar a
arrogância de lado. Colocar mais "doses" de humildade.
Ao longo da minha vida
tenho observado que as pessoas que "são os caras" não são arrogantes. São
humildes. Quem precisa ser arrogante e mostrar muito, normalmente são vazios.
No fundo, não tem muito a oferecer.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio
da M&M Assessoria Contábil.
-
Conhecimento não é como computador
Publicado em
30/07/2016
às
11:00
Meu computador portátil (notebook), onde
mantenho material de aulas e palestras (apostilas, slides, artigos, textos de
leis, pareceres, etc.) e outros arquivos particulares, já estava bem velhinho.
Limitado para as versões de programas de computadores mais atuais.
Então, adquiri um novo. Com muito mais
capacidade. Versão do Windows mais atual. Tudo mais moderno. Mas, não tinha a
"minha cara". Ali não estavam os meus arquivos.
Então, utilizando um HD externo, em pouco
mais de uma hora foram passados todos os meus arquivos do computador velho para
o novo.
Agora, meu computador novo estava com a
"minha cara". Tudo que eu tinha no computador antigo, agora estava ali no
computador novo.
Em pouco mais de uma hora, um computador que
"não tinha nada de mim", agora tinha todos os meus arquivos acumulados de
muitos anos.
Na vida profissional não é assim. Não se
adquire conhecimento de uma hora para outra. Não é como achocolatado
instantâneo (Toddy ou Nescau), que só se coloca no leite, movimenta-o e em
poucos segundos está pronto. Não se forma profissional com uma palestra ou um
curso rápido (embora que essas palestras e cursos sejam válidos e contribuam
para o aumento de conhecimento).
Na vida profissional o processo é mais lento.
É cumulativo. O conhecimento adquirido hoje será somado com o conhecimento de
amanhã e com o da semana seguinte, e assim sucessivamente.
Na realidade, nunca seremos formados (no
sentido de pronto, que não necessite aprender mais nada). Estaremos a cada dia
aprendendo mais e mais.
A experiência profissional do dia a dia,
aliada a leitura de livros, artigos e leis, a participação em palestras e
cursos (livres e regulares-formais); a conversa com quem é do ramo (rede de
relacionamento) e até fatos pontuais da nossa vida cotidiana, se bem
aproveitadas, poder contribuir, em muito, para sermos profissionais
diferenciados.
Portanto, já aproveitaste o dia para aprender
alguma coisa hoje? Que livro irás ler nesta semana? Que curso irás participar
neste mês?
A vida passa rápido. Não deixe a vida passar
e você só acumular "conhecimento" obtidos em assistir novela, futebol, Big
Brother Brasil, Faustão, Gugu, etc. Torne o seu dia mais útil. Torne-se um
profissional mais qualificado. Aproveite o seu tempo e acrescente conhecimento.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Aprendendo com os macacos
Publicado em
19/07/2016
às
11:00
Há uns dias atrás ouvi, que no final do
século XIX, na chegada dos imigrantes italianos ao sul do Brasil,
especialmente, na serra gaúcha, eles recebiam algumas ferramentas e sementes
para trabalhar. Lá chegando, encontravam lugares totalmente desabitados e que
necessitava ser cortado o mato, preparado o solo, esperar a época própria para
o plantio, colheita, etc... E, que nesse primeiro período, inclusive, alguns
chegaram até a passar fome. Então, uma das formas para "driblar" a fome era
alimentar-se de frutas. Porém, como não conheciam as frutas da nova terra,
tinham medo de comer frutas venenosas e morrerem.
Como na região havia muitos macacos, eles
ficavam observando os macacos para ver as frutas que eles comiam. E, chegaram a
seguinte conclusão: "se os macacos comem essas frutas e não morrem, então nós
podemos comê-las. São frutas saudáveis". E, assim, as frutas ajudaram aqueles
italianos a sobreviverem nos primeiros meses em terras brasileiras.
Na nossa vida profissional também pode
ocorrer isso. Deparamo-nos com situações desconhecidas. Temos medo de agir de
forma que nos cause mal. Que leve a falência (morte) a nossa empresa.
Mas, assim como os italianos, há mais de cem
anos atrás, observaram o "seu mundo" (os macacos), nós devemos observar o nosso
mercado, a nossa concorrência, os nossos clientes, os nossos fornecedores,
ouvir nossos colaboradores, ouvir um consultor/assessor, etc. Enfim, cercar-nos
de informações para não tomar decisões erradas.
Que bom que hoje, com o acesso a informações
e com a tecnologia que dispomos, temos mais informações que "aquelas fornecidas
pelos macacos". Por isso, não podemos dar chances ao erro.
Um bom estudo prévio reduz a possibilidade de
erros.
Assim como os italianos estavam com "um olho
na terra e outro nos macacos", vamos estar com "um olho na nossa empresa e o
outro no mercado". Naquilo que está acontecendo do lado de fora das quatro
paredes da nossa empresa.
Bons negócios.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
.
-
M&M 27 anos
Publicado em
10/06/2016
às
11:00
Quando a gente faz
o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita
satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 27º aniversário da
M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para
aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89,
em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto
Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o
crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no
mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a
nossa sede própria.
Que satisfação!
Em 2000, mudamos
para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado.
Em 2003,
acrescemos mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² o nosso escritório atual.
Hoje, somos 54
profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A M&M conta
também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da
Contabilidade, ininterruptamente há 237 meses (mais de 19 anos). Dispomos
de site na internet e uma newsletter enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 820 semanas, além de
oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando
sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de
Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um
sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a
comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a
partir de 2013, em Gravataí (RS) e, a partir de 2015, no Centro de Porto
Alegre. Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador
de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de
energia elétrica. Ainda, em 2012 e em 2014, a M&M foi homenageada pelo
SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS) como uma das
dez empresas de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais treina a sua equipe;
Em 2013, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como
melhoramos o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de
churrasqueira e ar condicionado. Em 2014 nos tornamos parceiros do Colégio e
Faculdade São Judas Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus
sócios e colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos na São Judas.
Os descontos abrangem desde a educação infantil, fundamental, ensino médio,
faculdade e pós-graduação e vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de
alunos.
Aproveitamos para
agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco
desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos
cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito;
e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito Obrigado!
Marcone Hahan de
Souza
Sócio da
M&M
Assessoria Contábil Ltda
.
-
Visita ao Hospício
Publicado em
13/05/2016
às
11:00
Conta-se uma estória que determinado senhor
foi realizar uma visita a um hospício.
Lá, um dos enfermeiros foi mostrando os
diversos setores daquela casa de saúde.
Numa análise muito rápida, o visitante
observou que o número de doentes era muito grande, comparado com o número de
cuidadores. Então, perguntou ao enfermeiro:
-
O senhor não tem medo desses internos se unirem e
agredirem vocês? Afinal, eles estão em número muito maior que vocês!
O enfermeiro logo respondeu:
-
Não se preocupe. Os loucos nunca se unem!
Trazendo para o contexto empresarial, com
frequência observamos proprietários de empresas reclamando da crise, do seu
setor, da concorrência desleal que sofre, do preço baixo que seus
colegas/concorrentes praticam, etc.
Me parece que estes empresários, muitas
vezes, se comportam como os loucos de um hospício. Não sabem da força que tem,
através da união.
Unidos poderiam centralizar as compras e com
uma quantidade maior negociar melhores prazos e condições.
Unidos poderiam treinar suas equipes com
custos menores.
Unidos poderiam criar uma identidade visual
de maior força, impactando mais o mercado.
Unidos poderiam trabalhar para que
colegas/concorrentes não praticassem preços tão baixos que levam as empresas a
ter dificuldades econômicas e financeiras.
Enfim, unidos poderiam criar uma série de
ações, dentro dos limites éticos, que melhorariam o seu ramo de atividade.
Mas, como muitas vezes se comportam como os
loucos do hospício da estória, não utilizam da força da união para vencerem os
obstáculos.
Portanto, vamos repensar. Mudar a cultura.
Talvez, aquele que trabalha na mesma área que
a sua possa ser visto, não como concorrente, mas como colega, como parceiro.
Ah! Nenhum de nós gosta de ser taxado como
louco. Nem mesmo os loucos aceitam serem chamados de loucos. Nesta linha de
raciocínio, muitos de nós, também, não iremos querer se unir com os nossos
concorrentes. Isso pode parecer loucura. Ou melhor, a união pode ser um sinal
de que estamos sendo curados da loucura.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário.
Sócio da
M&M Assessoria Contábil.
-
A mala com dinheiro
Publicado em
19/04/2016
às
11:00
Conta-se uma estória que em um país distante
um senhor muito rico perdeu uma mala cheia de dinheiro. Como a quantia era
muito grande, ele colocou anúncios nos jornais e rádios onde prometia uma generosa
gratificação para quem encontrasse e devolvesse a mala, com o dinheiro.
Um senhor bem pobre encontrou a mala. Como
esta conferia com as características do anúncio, procurou o homem rico para
entregá-la.
Ao ver a mala, o homem rico fez questão de
abri-la e contar todo o dinheiro. Estava todo o valor ali. Um milhão de
dólares.
Porém, como era muito avarento, o homem rico
tentou encontrar uma forma de não gratificar o homem que havia encontrado a
mala. Então, inventou que na mala antes havia um milhão e duzentos mil dólares,
logo não teria direito a gratificação alguma.
O homem pobre, mas honesto, ficou muito
indignado com a difamação que havia sofrido. Então, procurou a justiça da sua
cidade e numa audiência, o juiz reconhecendo que o homem pobre era honesto e
que o homem rico estava inventando a história do valor a maior, perguntou ao
homem rico:
-
Quanto tinha de dinheiro na mala que o senhor perdeu?
O homem rico, sem vacilar, afirmou:
-
Um milhão e duzentos mil dólares.
Então, o sábio Juiz proferiu a sentença,
dizendo ao homem rico:
-
Então, esta mala não é sua. A sua mala deve ser outra.
Dirigindo-se ao homem pobre, completou:
-
E, o senhor pode pegar essa mala com este um milhão de
dólares. Como o senhor encontrou essa mala e não sabemos quem é o dono, a
partir de agora ela é sua. O senhor terá a certidão com essa sentença e poderá
gastar o dinheiro como quiser.
Voltando-se ao homem rico, respirou fundo, e
exclamou:
-
E, quanto ao senhor, o dia que encontrarem uma mala com
um milhão e duzentos mil dólares, pode me procurar que eu vou avaliar.
Provavelmente ela será sua...
Moral da estória:
Na nossa vida pessoal e/ou profissional,
muitas vezes somos confrontados e ficamos numa situação difícil. Então, nesta
hora, parece que a mentira é o melhor caminho. O mais fácil. Aquele que nos
ferirá menos. Ou seja, teremos menos cicatrizes.
Mas, a verdade é o melhor caminho. É a única
opção. A única versão, que não necessita ser explicada, completada,
gaguejada...
Fale a verdade. Pode parecer "doer" mais num
primeiro momento, mas você não se arrependerá.
Para refletir:
1.
A
mentira tem pernas curtas;
2.
Ser
honesto, além de ser um ótimo "remédio" para ter um sono tranquilo, também pode
um dia lhe trazer recompensas;
3.
Vale
a pena ser honesto;
4.
Mentir
não é a melhor saída para fugir de suas obrigações;
5.
A
verdade se sobrepõe a mentira.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O furo no Barco
Publicado em
09/03/2016
às
18:00
Conta-se uma estória que um pintor foi
contratado para pintar um pequeno barco. Na execução da pintura observou que
parte da tinta escorria por um pequeno furo, ao fundo do barco. Como naquela
época os meios de comunicação eram difíceis (não tinha telefone, internet,
etc.), mesmo sem conseguir falar com o proprietário do barco, ele consertou o
furo, terminou a pintura e deu o trabalho por encerrado, entregou o barco
mediante o recebimento do valor contratado.
Passado algumas semanas, o proprietário do
barco procurou novamente o pintor para lhe dar como presente uma boa quantia em
dinheiro.
O pintor retrucou dizendo que já havia
recebido o valor pelos serviços.
Então, o proprietário do barco lhe disse:
-
Eu lhe paguei para você pintar. Mas, você também
consertou um furo no fundo do barco...
O pintor respondeu:
-
O trabalho de conserto do furo foi tão pequeno que eu
resolvi não lhe cobrar.
O proprietário do barco, suspirando fundo,
contou ao pintor:
-
Eu sabia do furo no fundo do barco, mas quando lhe pedi
para pintar havia esquecido deste detalhe. Você me devolveu o barco pintado e
um certo dia meus filhos, sem eu saber, pegaram o barco e foram para o mar.
Quando cheguei em casa e soube que eles haviam saído com o barco, fiquei muito
preocupado pois imaginava que o barco iria encher d'água, afundar, e eles todos
poderiam morrer. Fiquei muito angustiado até que consegui vê-los retornando são
e salvos. Então fui verificar e vi que você havia consertado o furo no fundo do
barco. Você fez mais do que eu lhe contratei. Com isso, seu trabalho foi muito
importante para mim e para a minha família. Por isso, por favor, aceite esta
quantia como uma demonstração de gratidão.
Moral da estória:
Em nosso dia-a-dia temos que desempenhar
tantas tarefas e, pela nossa experiência, muitas vezes parece ficar no "piloto
automático". Fazemos com tanta naturalidade aquilo que temos que fazer, sem
muitas vezes, observar alguns detalhes. Porém, as vezes, ao desempenharmos o
nosso trabalho corriqueiro (pintar o barco) descobrimos algum problema próximo
(o furo no fundo do barco). Ou mesmo, o que aquele procedimento poderá
refletir. Neste momento, temos que analisar a situação, avaliar os riscos
(afundar o barco), conversar com quem de direito (proprietário do barco) e tomar
as medidas necessárias (se for o caso, consertar o furo do barco). Ou seja, ir
além do nosso contrato (pintar o barco).
Claro, tudo dentro de certo limite. Não vamos
procurar cabelo em sapo.
Assim, certamente seremos bons profissionais.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Assumir os próprios erros ou colocar a culpa nos outros?
Publicado em
15/02/2016
às
13:00
Para ilustrar a nossa reflexão de hoje, vamos
começar com uma história conhecida pela maioria das pessoas.
Conta a Bíblia Sagrada que Deus, ao criar o
mundo, colocou Adão e Eva no Jardim do Éden e disse para eles cuidarem do
jardim.
Ali, poderiam ter como alimento aves,
animais, répteis, sementes e do fruto de todas as árvores, menos do fruto da
árvore da ciência do bem e do mal. Então, a tentação veio, através de uma
serpente que convenceu Eva em comer do fruto proibido. Eva deu o fruto a Adão,
que também o comeu.
Na sequência, Adão percebendo que tinha feito
algo errado se escondeu, e quando Deus perguntou por que ele havia comido do
fruto proibido, ele respondeu:
- A mulher que me deste por companheira,
ela me deu da árvore, e comi;
Então, Deus perguntou à mulher, por que havia
feito isto, e ela respondeu:
- A serpente me enganou, e eu comi.
Ou seja, Adão colocou a culpa na Eva, que
colocou a culpa na serpente. E mais, Adão, além de colocar culpa na Eva, também
colocou culpa em Deus, ao afirmar que "a mulher que me deste por
companheira..." Em suma, nem Adão, nem Eva assumiram seus erros.
Portanto, não assumir os erros e colocar a
culpa nos outros não é uma prática nova. Isso é feito desde a criação do mundo.
Trazendo para o nosso contexto atual, nas
empresas, na nossa vida familiar ou em qualquer outro ambiente, a grande
maioria das pessoas tem dificuldades em assumir os seus próprios erros.
Encontram como saída colocar a culpa nos outros, muitas vezes, injustamente.
Mas, provavelmente esta não é a melhor postura. O melhor é reconhecer o erro,
assumi-lo e identificar onde errou. Assim, procurar ver o que fazer para que a
falha não se repita. Ou seja, aprender com os próprios erros. Portanto, erram
novamente aqueles que não admitem seus próprios erros.
Lembre-se: grandes homens e mulheres
reconhecem seus erros e aprendem com eles. Homens e mulheres medíocres não
assumem seus erros e colocam a culpa nos outros.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Conhecendo onde anda.
Publicado em
31/01/2016
às
13:00
Tenho
uma amiga brasileira casada com um sueco. Hoje eles moram na Suécia.
Num
certo dia, eles me mostrando as fotos de onde residem me contaram que moram no
interior, numa espécie de chácara/sítio e lá faz muito frio, que chega a - 20°c
(vinte graus centígrados negativos). Nas terras deles há um grande lago e no
centro deste tem uma ilha.
Eles
plantam algumas hortaliças, grãos e raízes, inclusive, na ilha.
Como
faz muito frio, no inverno o lago congela. Começa congelando pela parte de cima
e com o passar dos dias frios o gelo vai ficando mais espesso.
Então,
surge um aspecto curioso para nós que moramos em um país tropical. Ela me
comentou que eles pegam um pequeno bastão e fazem um furo, para identificar a
espessura do gelo. Isto é, gastam um tempo para terem a informação precisa
sobre a espessura do gelo. Caso tenha uma medida mínima de gelo, indica que
eles podem caminhar sobre o gelo, sem riscos. Em outra determinada espessura,
podem transitar alguns animais (semelhantes a cavalos e bois) sobre o gelo. E,
com uma camada bem mais grossa de gelo, eles conseguem até ir com o trator
sobre o gelo e chegar até a ilha.
Portanto,
mesmo eles morando lá, conhecendo a região, sabendo há quantos dias está frio e
nevando, eles medem a espessura do gelo para tomarem a decisão se podem
caminhar ou não sobre o gelo, e até mesmo andar com o trator sobre o lago
congelado.
Trazendo
para o contexto empresarial, muitas vezes, quando nos deparamos com uma
situação (gelo sobre o lago) logo já emitimos a nossa opinião e tomamos
decisões (caminhar e/ou andar com o trator sobre o lago). Ou seja, não paramos
para verificar melhor a situação (furar o gelo) e termos certeza do que se
relaciona o problema (a espessura do gelo).
Se
por acaso alguém andar sobre um lago que, aparentemente, esteja congelado, mas
em alguns pontos estiver com uma camada fina de gelo, pode quebrar o gelo e a
pessoa ou o trator afundar e, dependendo da situação, colocar em risco a vida.
No meio empresarial também é assim. Decisões precipitadas, seu conhecimento
total da situação (da real espessura do gelo) pode colocar em risco a vida (a
continuidade) da empresa (do projeto).
Portanto,
a vida nos exige a cada dia tomada de decisões. Mas, temos que fazer de forma
segura. Quer dizer, conhecendo bem a situação. Nem que para isso necessite
investir algum tempo (fazer o furo no gelo).
Por: Marcone Hahan de Souza
Administrador e
Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Planeje a sua vida e a da sua empresa
Publicado em
20/12/2015
às
17:00
A qualquer época, mas
especialmente na virada de ano, costumamos fazer planos.
Normalmente, nossos
planos pessoais sinalizam melhorias, como: trocar o carro por um mais novo,
adquirir a casa própria, voltar a estudar, trocar de emprego por um melhor,
etc.
Ninguém costuma fazer
"planos negativos". Ou seja, aqueles que levariam para o fracasso. Ex.: o ano
que vem vou vender o carro e ficar sem; vou vender a casa, pagar as dívidas e
morar de aluguel, etc.
Embora ninguém faça
planos para fracassar, muitos fracassam por não terem planos.
Logo, precisamos ter
planos. Saber onde queremos chegar.
Lembre-se, quem não
sabe onde está indo, nunca identificará que está perdido.
Portanto, faça planos.
Tanto a curto, quanto a médio e longo prazo.
Na empresa, também é
assim. Devemos planejar. Ter alvos concretos. De preferência, por escrito e
atingíveis.
Então, quando não
estamos conseguindo atingi-los, saberemos que estamos com problemas, fora da
rota. Mas, poderemos corrigir e acertar o caminho.
Portanto, faça planos.
Tanto pessoais, como da sua empresa. Planeje dentro de suas capacidades. Aquilo
que possa alcançar.
Escreva, não só o
"destino final", mas "as rotas" para se chegar lá.
Num plano, devemos
facilmente responder as perguntas abaixo.
a) O que? Qual
a ação.
b) Por quê?
Quais os resultados esperados.
c) Quem? Quem é
o responsável, a equipe...
d) Quando?
Quais os prazos estabelecidos.
e) Como? O que
vou fazer para chegar lá. Quais os procedimentos.
f) Quanto? Caso
envolva investimento, quanto e como terei os recursos financeiros.
Por isso, repito,
escreva seu planejamento.
Persiga seus planos. Persista
em busca do seu alvo.
Se necessário, reveja
o alvo. Corrija a rota. Mas, não desista nas primeiras barreiras.
Sucesso.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda. Professor
Universitário.
-
Aqui quem está falando é o...
Publicado em
18/11/2015
às
17:00
Conta-se que
Joãozinho, aluno sapeca, um certo dia se atrasou ao ir a escola. Como tinha
prova naquele dia, ele não poderia faltar. Por outro lado, a escola era muito
rígida e não permitia a entrada de alunos após o horário de início das aulas,
salvo se justificados pelos pais.
Então, Joãozinho
resolveu ligar para a escola, "engrossou a voz" e falou:
- Aqui
quem está falando é o pai do Joãozinho. Nós tivemos um pequeno problema aqui em
casa, por isso ele vai chegar um pouco atrasado, mas já está indo...
No outro lado da
linha, a diretora da escola ficou desconfiada e começou a fazer mais algumas
perguntas. Como Joãozinho não estava preparado para dar tantas respostas,
começou a ficar nervoso.
Por fim, a Diretora
disse:
- Tudo
bem. Sem problemas. Mas, quem está falando mesmo?
E, Joãozinho, caiu em
contradição ao responder:
- Aqui
quem está falando é o meu pai.
Moral da Estória
: Muitas vezes nas
nossas tarefas no dia-a-dia, com todas as adversidades que acontecem, por vezes
atrasamos a alguma reunião, algum trabalho. Logo, quando somos cobrados pelo
atraso, a tendência do ser humano é de inventar uma desculpa. Uma mentira.
As mais comuns são:
- Quebrou o ônibus ou
carro;
- Furou o pneu do
ônibus ou do carro;
- Ficou preso no
elevador;
- Teve uma
indisposição intestinal;
- O tio morreu;
- Trancou o carro com
as chaves dentro;
- O médico atrasou a
consulta;
Etc. etc. etc.....
Como são mentiras,
mais cedo ou mais tarde a verdade acaba vindo a tona. Daí "cai a casa". Cai o
profissional. Perde-se a confiança.
Portanto, fale sempre a
verdade.
Lembro do dito popular:
"quem fala a verdade não merece castigo".
Falar a verdade pode
ser difícil, pode doer... Mas, você não precisará inventar uma desculpa nova a
cada vez.
Lembre-se: verdade
combina com ética. Mentira não. Portanto seja ético. Fale a verdade.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário - Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O mau comportamento dos outros não deve ser padrão para o meu comportamento
Publicado em
14/10/2015
às
17:00
Conta-se uma estória que Marcos foi
visitar um amigo, chamado João, que morava distante e ele já não o tinha visto
há muitos anos.
Na manhã do dia seguinte, João, o dono
da casa, convidou o amigo Marcos para irem até a banca de revistas comprar o
seu jornal, pois durante o dia costumava terminar os exemplares a venda.
Ao chegar na banca, o João falou, com
sorriso na voz, ao jornaleiro:
- Bom dia Seu Pedro!
Você me consegue o jornal "X" ?
O jornaleiro não responde ao bom dia e
joga o exemplar do jornal sobre as revistas que estavam próximas.
O João pega o jornal e alcança-lhe o
dinheiro. O jornaleiro pega e joga o troco, também sobre as revistas.
Ao sair João diz:
- Tenha um ótimo dia
Senhor Pedro!
O jornaleiro nem responde.
Se distanciando da banca de jornal,
Marcos lhe pergunta:
- O jornaleiro sempre
lhe trata mal, assim?
João responde:
- Infelizmente, sim.
Então Marcos lhe pergunta:
- Mas se ele sempre te
trata mal, porque você o trata com tanta educação?
João lhe responde:
- Não é a atitude do
jornaleiro que vai mudar a minha.
Moral da estória:
Vivemos num mundo com
tantas correrias. É comum nos estressarmos.
Alguém fala áspero e o outro responde
mais rude ainda. Mas, não são as atitudes dos outros que devem balizar a nossa
atitude. O nosso comportamento.
No mundo empresarial trabalhamos com
colegas que não cumprem os horários, que costumam faltar ao trabalho, inventam
atestados médicos, etc. Mas, esse não deve ser o nosso paradigma. Conhecemos
alguns colegas que roubam materiais da empresa, conseguem desviar recursos e
levar vantagens aqui ou ali, mas eles não devem servir de modelo para nós.
Algumas empresas fraudam licitações,
outras não entregam o prometido, e outras não pagam suas contas, mas elas não
devem ser exemplos para a minha e para a sua empresa.
Vê-se muita corrupção e falta de ética,
mas isso não deve ser o padrão. Vamos fazer a nossa parte, agindo dentro da
ética e observando bons princípios.
Alguns exemplos bem práticos, que nos
rodeiam no dia-a-dia, mas demonstram falta de ética. De princípio:
·
fazer
"gato" na luz elétrica ou na ligação d'água;
·
em
locais públicos, utilizar os assentos destinados às grávidas, idosos ou
portadores de necessidades especiais, se não for a sua situação;
·
usar
programas piratas nos computadores;
·
fazer
"gato" na TV por assinatura;
·
usar
CD's e/ou DVD's piratas;
·
dar
dinheiro (propina) para policial ou qualquer outro servidor público;
·
estacionar
o carro nas vagas destinadas a idosos ou a portadores de necessidades
especiais, se esta não for a sua condição;
·
"furar"
a fila.
· Comprar/usar
roupas, tênis, bolsas, carteiras e relógios falsificados (piratas)
O comportamento de quem pratica isso
não deve servir de modelo para nós.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador Sócio da M&M assessoria Contábil.
-
O que tenho na mão?
Publicado em
26/09/2015
às
17:00
Conta-se que um certo
sábio reuniu aqueles que desejavam aprender com ele, colocou a mão no bolso e a
retirou. Ergueu a mão fechada e perguntou?
- Quem
de vocês sabe o que tenho na mão?
Como ninguém arriscou
a resposta, o sábio deu uma dica:
- É
valioso.
As sugestões surgiram:
- É uma
moeda?
Outro disse:
- É um
anel de diamante?
O sábio respondeu:
- Vocês
não entenderam. É muito valioso. Pode até mudar a economia de um país.
Então, um jovem
arriscou:
- É uma
semente?
O sábio confirmou. Tratava-se
de uma semente de feijão. E, então, passou a ensinar:
- Se
vocês plantarem na hora e no lugar certo, cuidarem bem, dedicar tempo, esforços
e amor, ela germinará. Dará muito feijão. Se vocês voltarem a plantar e ter o
mesmo cuidado, em alguns anos poderá essa pequena semente de feijão, tornar-se
em muitas toneladas de feijão que poderá mudar a vida de vocês, dos seus
familiares, dos seus vizinhos e, quem sabe, do país.
Moral da estória:
Muitas vezes temos em
nossas mãos pequenas sementes. Exemplos: oportunidade de estudar, um emprego,
uma empresa, etc. se cuidarmos bem dessa "semente", dedicando o nosso tempo e o
nosso esforço, essa "semente" poderá dar frutos. Esse "fruto", poderá mudar a
sua vida, a vida da sua família e até das demais pessoas que lhe rodeiam.
Por outro lado, se
você não cuidar, não dedicar o seu tempo e não o fizer com amor, a "semente
secará". Não dará frutos.
Portanto, olhe para si
e para a sua volta. Aproveite as oportunidades. Aproveite as sementes, plantando
e cultivando-as bem. Os frutos, certamente, virão.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Pneu Furado
Publicado em
15/08/2015
às
17:00
Esta história conta-se
como verdadeira e teria acontecido com universitários de Minas Gerais.
Quatro amigos teriam
viajado para "curtir" um fim-de-semana numa cidade do interior. Como a "farra"
estava muito boa, resolveram estender um pouco mais, retornando só na
segunda-feira pela manhã. Porém, esqueceram-se de uma prova importante que
teriam naquele dia.
Embora tentassem
voltar o mais rápido possível, chegaram muito atrasados para a prova.
Antes, porém,
combinaram a estória que iriam contar.
Ao chegarem, um deles
se dirigiu ao professor e lhe falou:
-
professor, fomos para o interior, estávamos preocupados com a sua prova,
começamos a retornar ontem a noite, porém, furou um pneu e fomos nos dar conta
que não tínhamos a chave de rodas. Como o lugar era de difícil acesso, só
conseguimos ajuda agora pela manhã. É possível o senhor nos dar uma nova
oportunidade para realizar a prova?
O professor respondeu:
- claro,
só me dê alguns minutos para eu elaborar uma prova diferente daquela que eu
apliquei aos seus colegas.
Dentro de 10 minutos o
professor já havia elaborado a prova, colocado um aluno em cada sala e retirado
os seus telefones celulares. Enfim, tomado todas as providências para que não
se comunicassem. Distribuiu a prova com apenas duas questões:
1) Escreva algo sobre
a "Equação de Navier - Stokes (vale 0,5 pontos)
2) Qual pneu furou?
(vale 9,5 pontos).
Moral da história:
A "mentira tem a
perna-curta". Não vai muito longe.
Em nossos dias, nas
empresas que trabalhamos, quantos dos nossos colegas já "mataram" a mãe umas
três vezes? Quantos pais já "ficaram doentes"? Quantos pneus de ônibus "foram
furados"? Quantos ônibus "estragaram"? Quantas "mentirinhas comerciais"? Culpa
do fornecedor que "não entregou no prazo". Foi "erro do estagiário". E, mais
uma infinidade de desculpas mentirosas. Tem-se dificuldades em assumir os
erros, as falhas.
Nem todas as mentiras
são "descaradas" como essa do pneu furado. Começa-se omitindo alguns fatos e
incluindo outros, para a estória ficar menos ruim e mais convincente. Gosta-se
da ideia e passa-se quase a acreditar naquela pequena mentira. Então, se "fantasia"
mais ainda para a mentira ficar mais interessante. Isto forma-se um vício. Uma
praga.
. Porém, assim como na
história do pneu furado, a mentira não vai longe. Quando a verdade vem à tona,
"a casa cai". Portanto, fale a verdade e não tenha medo. Você não precisará
"mudar de estória a cada capítulo".
Concluo com uma frase
do meu ex-chefe, há 30 anos atrás, que ainda a utilizo no meu dia-a-dia: "quem
fala a verdade, não merece condenação". Terão situações que deverão ser
"condenadas". Mas, com certeza, atenuadas pelas pessoas terem falado a verdade.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Na Crise, Crie!
Publicado em
26/07/2015
às
13:00
Conta-se que Sam Walton, fundador do Wal-Mart, numa
certa oportunidade falou; "ouvi muito falar de uma tal de recessão, fiz uma
reunião com minha diretoria e resolvemos não participar."
Atualmente, temos ouvido falar muito em crise. E o
pior, um fala, contagia o outro. Logo ali na frente este já aumenta a conversa
e parece que o cenário está muito pior do que realmente está.
Se nós formos contagiados por essa conversa,
passaremos na frente de um comércio e deixaremos de comprar, pois "estamos em
crise". Porém, se as pessoas reduzirem as compras, por obviedade, o comércio
venderá menos, e logo comprará menos da indústria. Todos vendendo menos, uma
das alternativas é a demissão. E, o trabalhador demitido (desempregado) cada
vez comprará menos, o que causará menor venda, por conseguinte, mais demissões.
E, assim a "bola de neve"- ou da crise-, aumentará cada vez mais.
Portanto, me parece muito sábias as palavras de Sam
Walton, citadas no inicio do texto: resolvemos não participar dessa moda crise.
Moda? Não! Queixar se da crise é algo muito antigo.
Lembro-me que no inicio da década de 1970, quando ainda garoto, na drogaria
onde nossa família compravá os medicamentos tinha um adesivo afixado no balcão:
"Não fale em crise. Trabalhe!"
Naquela época, não tínhamos as gráficas expressas,
como temos hoje. Logo, se alguém fez aquele adesivo, há mais de 40 anos atrás,
é porque já se falava em crise, há muito tempo. Portanto, não é moda. Portanto
falar em crise não sai da moda. Ás vezes fala-se mais e às vezes fala-se menos.
Mas, sempre tem alguém disposto a falar em crise.
Por outro lado, lembre-se que grandes inovações e
descobertas surgiram na época da crise. Ou seja, se está em crise é uma ótima oportunidade
para criar.
Melhor, se ouvir falar em CRIsE, tire o "S".
Portanto, CRIE.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M&M 26 anos
Publicado em
10/07/2015
às
13:00
Quando a gente faz o
que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação
e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 26º aniversário da M&M. A
maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que
chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em
uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto
Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o
crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no
mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a
nossa sede própria.
Que satisfação!!
Em 2000, mudamos para
a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade
no mercado.
Em 2003, acrescemos
mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m²
o nosso escritório atual.
Hoje, somos 54
profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A M&M conta também
com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade,
ininterruptamente a 225 meses (mais de 18 anos). Dispomos de site na internet
e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem
interrupções, há mais de 770 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica
gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos
serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010
implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de
documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade
do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte
de Porto Alegre e, a partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais
na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para
atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012 e
em 2014, a M&M foi homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de
Serviços Contábeis do RS) como uma das dez empresas de Contabilidade do Rio
Grande do Sul que mais treina a sua equipe; Em 2013, também, investimos na
reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos
nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado. Em
2014 nos tornamos parceiros do Colégio e Faculdade São Judas Tadeu onde
os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e colaboradores, bem como seus
dependentes, tem descontos na São Judas. Os descontos abrangem desde a educação
infantil, fundamental, ensino médio, faculdade e pós-graduação e vão de 5% à
35%, dependendo do curso e do número de alunos.
Aproveitamos para
agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco
desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos
cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito;
e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é
hoje. Muito Obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Sócio
da M&M
Assessoria Contábil Ltda.
-
O Nadador
Publicado em
19/05/2015
às
17:00
Conta-se uma estória
que Jorge gostava de nadar e resolveu participar de uma competição de natação.
Os competidores deveriam nadar 2km. Distância bastante desafiadora para Jorge.
A orientação dos
organizadores da competição era para que observassem bem as boias que
demarcavam o caminho. Ou seja, a cada cinco ou seis braçadas, levantassem a
cabeça e voltassem a nadar, Sempre na direção da boia seguinte. Caso não
fizesse isso, a tendência era de nadar em círculos. Portanto, perdendo muito
tempo e afastando-se da possibilidade de vencer.
No dia da competição,
Jorge observou que o vento vinha no sentido contrário. Ou seja, mais desafiador
ainda, mas ele não desistiu.
Ao iniciar a
competição observou bem as dicas: dar cinco ou seis braçadas, levantar a cabeça
e seguir nadando em direção da próxima boia. Porém, logo nos primeiros minutos,
para Jorge, o vento contrário parecia mais forte, as ondas estavam ficando
maiores e ele já tinha dificuldades em ver a próxima boia. Só via as grandes
ondas. Parecia não sair do lugar.
Depois de muito nadar
já tinha um só objetivo. Alcançar a linha de chegada.
De repente, Jorge
observou mais uns quatro nadadores, próximo a ele, e tentou ficar no meio dos
colegas competidores. Aproveitar "o vácuo". E, assim, se manteve por um bom
tempo na companhia de mais alguns competidores.
Em seguida, observaram
um pequeno barco vindo na direção deles. Quando o barco se aproximou, os
organizadores da competição gritaram: para onde estão indo? Vocês saíram do
caminho. Já estão a 500 metros fora da rota.
Moral da estória:
antes de iniciarmos
uma trajetória na nossa vida, profissional ou empresarial, sabemos das "regras"
(de nadar em direção a boia seguinte para não sair da rota). Porém, quando
estamos em alto mar (no mercado), damos bastante importância ao vento contrário
e ao tamanho das ondas (as dificuldades do mercado) e isso nos dificulta em
nadarmos em direção à próxima boia (seguir o nosso plano de negócios). O
desespero nos faz nadar juntos com grupos de competidores, mesmo que eles não
estejam dentro da rota. Nossa justificativa é "tem vários nadando naquela
direção. Eles não devem estar todos errados" ( a concorrência está baixando o
preço significativamente e dando prazos cada vez maiores. Vamos baixar nossos
preços ainda mais e oferecer prazos maiores. E mais, vamos ser mais flexíveis
na análise dos cadastros. Pois, senão, nossas vendas vão cair
significativamente).
Se não dermos a
importância devida para o caminho delineado pelas boias (plano de negócios) e
passarmos a acompanhar aos demais nadadores vamos sair da rota e o resultado
será desastroso (500 metros fora da rota). Aquele grupo de nadadores não
conseguiu atingir a linha de chegada (faliram). Jorge, que acompanhou o grupo,
também não atingiu a linha de chegada (também faliu).
Portanto, trace o
caminho (faça o seu plano de negócios), nade em direção a próxima boia (observe
o plano de negócios) você até pode visualizar onde o grupo de nadadores (a
concorrência) esteja indo. Mas, compare sempre com a rota definida pelas boias
(plano de negócios).
Recapitulando:
"Nade cinco ou seis
braçadas, levante a cabeça e nade em direção a próxima boia" ( vá para a sua
empresa, compre, venda, mas tire um tempo para comparar suas ações com o seu
plano de negócios.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
1 Erro (+) 1 Erro (=) 1 Acerto?
Publicado em
16/04/2015
às
17:00
Como seres humanos estamos sujeitos a erros:
O velho ditado já diz: "Errar é humano".
Talvez, uma das atividades onde fique mais saliente
o erro é na arbitragem de futebol.
É um Árbitro que não marcou o pênalti, é um
Assistente que assinalou mal um impedimento, etc...
E, quando é contra o nosso time, ficamos bravos e,
muita vezes, imaginamos que até possa ter "armação".
Neste sentido, as vezes, ouvimos de narradores,
comentaristas e repórteres, de que o Árbitro errou, por exemplo, um pênalti
para um lado e um para o outro. Ou seja, houve uma "compensação". Logo, a
arbitragem não causou prejuízo para nenhuma das equipes.
Mas, quem disse que 1 erro (+) 1 erro (=) 1 acerto?
Na realidade, 1 erro (+) 1 erro (=) 2 erros!
Logo, devemos procurar sempre melhorar, trabalhar,
treinar, cuidar, aprender com os nossos erros e dos outros, adotar medidas
preventivas, etc... para reduzir para o próximo de zero os nossos erros.
Não vamos tentar justificar o nosso erro com um
erro anterior cometido por um colega.
A desculpa é coisa dos fracos.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Pago com um copo de leite
Publicado em
19/03/2015
às
13:00
Conta-se como verdadeira a história acontecida há
mais de 100 anos, onde um jovem, estudante de medicina, durante o período de
férias, vendia livros para custear seus estudos.
Num dia quente de verão ele estava numa comunidade
rural do estado de Maryland, Estados Unidos, quando se dirigiu a uma casa e foi
atendido por uma adolescente. Ofereceu os livros, mas ela lhe respondeu:
·
minha mãe é viúva e somente
nós duas moramos nesta casa. Infelizmente, não temos condições de comprar
livros.
O jovem estudante então perguntou:
·
você poderia me conseguir um
copo d´água?
A adolescente lhe respondeu:
·
Sim. Mas, também temos leite
fresquinho. Você não quer um copo de leite?
O jovem estudante aceitou.
Passados alguns anos e o estudante formou-se um
médico renomado. Num certo dia, como plantonista numa emergência de hospital,
observou que uma das pacientes era a moça que havia lhe dado o copo de leite.
Ela porém, estava tão mal, que não o reconheceu. Logo em seguida, foi
transferida para a ala particular e recebeu o melhor tratamento que a medicina
dispunha na época.
Um dia a enfermeira lhe deu uma boa notícia:
·
Amanhã terás alta. Vais para
casa.
A paciente lhe disse:
·
Por um lado fico feliz. Por
outro lado, estou preocupada com a conta. Talvez, tenha que trabalhar o resto
da vida para pagá-la.
A enfermeira disse que iria buscar a conta. Então,
pegou no setor financeiro e a conta estava paga. O saldo era $ 0,00 e com uma
frase: "Plenamente pago por um copo de leite, há anos atrás. Dr. Howard A.
Kelly."
Moral da história: Vivemos em uma época onde muito
se fala que cada profissional deve ter sua rede de relacionamentos. E, que uma
rede de relacionamentos faz a diferença. Pois, destaca-se de que uma rede de
relacionamento inicia-se sendo gentil, mesmo que para os desconhecidos. Ser
atencioso, educado e atender a todos. Um dia poderás encontrar essa pessoa e
ela retribuir. As vezes, nunca mais irás encontrá-la ou, se encontrá-la, ela vá
te ignorar. Mas, isso não deve ser o nosso balizador. Devemos ser gentil, atencioso
e educado com todos. Vamos fazer a nossa parte.
Por outro lado, se um dia encontrarmos alguém que
em algum momento da vida nos auxiliou e estiver necessitando da nossa ajuda,
vamos ajudá-lo. Fazer de tudo para retribuí-lo. Ou seja, ser grato.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor universitário. Sócio M&M
Assessoria Contábil.
-
Ética. O que é isso?
Publicado em
24/02/2015
às
13:00
Nos últimos tempos, ao lermos os jornais e
revistas, assistirmos as notícias na TV, acessarmos sites sérios na internet,
etc, temos visto uma infindável lista de desvios de conduta, praticamente, em
todas as áreas. Sem generalizar, mas há médicos que colocam próteses sem
necessidade, só para ganhar comissões; Advogados que levam aparelhos celulares
para dentro das cadeias; Contabilistas que fraudam documentos fiscais e
contábeis, para ter um "crédito tributário maior" que reduzirá indevidamente a
carga tributária; Jornalistas que dão notícias falsas, em busca de audiência;
Juízes que "vendem" sentenças; Policiais que se unem aos criminosos,
protegendo-os, e agindo como se bandido fosse; Empresários que fraudam
licitações públicas; servidores públicos de estatais que são corrompidos;
Políticos que "compram e vendem apoio político"; Guardas de trânsito que
recebem "bola"; Motoristas que dão "bola" para os guardas de trânsito;
Religiosos que abusam sexualmente de crianças; Bolsa Família e Merenda Escolar
sendo desviadas; Compradores nas empresas que só compram se recebem comissões;
Empregados administrativos que roubam material de expediente das empresas;
Associações "fantasmas" sendo criadas para tirar o dinheiro das pequenas
empresas, através do envio de Doc's bancários, muitas vezes, com os logotipos
do Banco do Brasil e da Caixa Federal, para "dar mais credibilidade".
Empregados e patrões que se únem e simulam uma rescisão para fraudar o
seguro-desemprego; Empresários, no transporte do leite cru adicionam água
oxigenada e soda cáustica ao produto que servirá de alimento, inclusive para as
nossas crianças. Gente "esperta" que ainda aplica o "Golpe do Bilhete Premiado"
para retirar uns reais dos nossos velhinhos; Professores e professoras que tem
"casos" com alunos mais novos que seus próprios filhos; Gente que compra CD,
DVD, tênis e roupas piratas; Gente que usa programas piratas nos seus
computadores. Contribuintes que ao elaborar a Declaração de Imposto de Renda que "inflam" as despesas médicas para aumentar a restituição.
Enfim, realmente a lista parece não ter fim, e a
cada semana surge uma "nova trambicagem".
O que está acontecendo?
Nossos valores éticos " foram pelo ralo "?!
Não sei se estou sendo muito ingênuo, mais ainda
acredito nas pessoas. Acredito que as pessoas com desvios de conduta ética são
minoria. E, mais, que esse quadro pode melhorar.
Mas, O que fazer?
Não tenho a "receita completa". Mas, acredito que
deva começar pelas crianças. Na educação dentro de casa e na escola. Os
professores, da pré-escola ao pós-graduação, devem falar sobre os princípios
éticos. Ensinar português, matemática, química, física, etc. é importante. Mas,
talvez seja tão importante quanto contribuir fortemente na formação de um
cidadão de caráter.
Temos que melhorar os mecanismos de controle para
dificultar a corrupção, Aumentar as penas aos corruptos. Diminuir a "indústria"
da redução de afrouxamento de pena. E, cada um de nós, não pactuar com essa
situação. Denunciar. Repudiar empresas e pessoas corruptas (que corrompem ou
são corrompidas).
Hoje em dia parece que os valores estão invertidos.
Vimos as antigas lojas de CD'S fechando, enquanto aumenta o comércio do CD e
DVD pirata nas calçadas. Vimos pequenas empresas trabalharem com muitas
dificuldades, enquanto nos shopping populares, também conhecidas como
camelódromos, a cada dia brotam mais e mais "estabelecimentos" vendendo
produtos piratas. E, com CNPJ, Alvará e tudo mais. Ou seja, a pirataria está
sendo oficializada.
Sentimo-nos envergonhados em demonstrar que somos
honestos. Que somos éticos. Parece que ser corrupto e desonesto "dá mais
Ibope"!
Mas, está na hora de "virar o jogo". De constranger
os corruptos e desonestos.
Vamos acreditar na honestidade! Vamos acreditar na
ética!
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
As Lagartas Processionárias
Publicado em
21/12/2014
às
17:00
Há um tipo de
lagartas, conhecidas como processionárias. Esse nome é dado, tendo em vista que
elas andam em procissões. Ou seja, cada lagarta anda com a cabeça muito próximo
da lagarta à sua frente.
Conta-se que
Jean-Henri Fabre, pesquisador francês, ao realizar um estudo com estas
lagartas, cujo nome científico é Thaumetopea
Pityocampa, induziu para que elas se movimentassem em forma circular, em
torno de um vaso.
Em local próximo,
porém fora do círculo planejado, foi colocado alimentos para lagartas.
Embora imaginamos que
as lagartas seguiriam em círculos, mas ao observarem que ali não tinha alimento
e cansadas traçassem outra rota, isso não aconteceu. As lagartas continuaram
andando em círculo por horas e dias seguidos até irem morrendo de fome.
Na nossa vida
profissional e empresarial, às vezes, também, nos portamos assim: seguimos a
"procissão". Vamos atrás dos outros, pelo mesmo caminho. Caminho esse, que nem
sempre tem "alimento" (receita-dinheiro) no final.
Às vezes, o "alimento"
está muito próximo. Mas não "erguemos a nossa viseira" e olhamos a nossa volta.
Vamos, cegamente,
seguindo a procissão.
Está na hora de
"erguemos a viseira", levantarmos a cabeça e ver se não há nada melhor do que
seguir a procissão. Pode ter "alimento" bem próximo, e não estamos vendo.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
Pequenos Vazamentos; Grandes Estragos
Publicado em
20/11/2014
às
13:00
Pequenas Empresas
& Grande Negócios. Certamente você já assistiu alguma edição desse programa
de TV e leu alguma matéria dessa importante revista.
Mas, sem perder o foco
ligado do empreendedorismo, lembro que Pequenos Vazamentos geram Grandes
Estragos.
Quando alguém constrói
uma casa, uma loja ou um prédio, por mais cuidado que tenha e espere que tudo
funcione normalmente, é comum, com o passar do tempo acontecer um pequeno
vazamento d'água. Quer seja um cano que rache, uma conexão que trinque, uma
torneira que apresente problema, etc.
Esse pequeno
vazamento, se não corrigido rapidamente, pode gerar grandes estragos. A
iniciar, pela conta d'água. Mas para corrigir, além de impossibilitar o uso
daquela peça da casa por alguns dias, implica, ainda, em quebrar, paredes,
localizar o vazamento, consertar, rebocar, preparar para a pintura, pintar e,
mesmo assim, é comum a textura do reboco e o tom da tinta ficarem diferentes.
Ou seja, facilmente se conclui: "ali tem um remendo".
Nas empresas, por mais
planejadas que sejam, com o passar do tempo pode acontecer algum "vazamento"
(leia-se, fuga de recursos).
É uma despesa não
prevista aqui, um aumento de custo ali, um gasto desnecessário lá e,
infelizmente, até um desvio de dinheiro e/ou de materiais.
Muitas vezes esses
"vazamentos" são pequenos. "Poucas gotas". Mas, assim como acontece numa casa,
se não consertado rapidamente pode causar grandes estragos.
Numa casa, se você
separa seguidamente alguns minutos para ver se não tem uma torneira pingando,
uma mancha na parede, etc..., logo que acontece o vazamento você poderá corrigir,
antes que os estragos sejam maiores.
Na empresa, também é
assim, o empreendedor deve sair de sua mesa e ir olhando as "torneiras, e as
paredes". Se identificar algum "vazamento" (fuga de recursos financeiros) tome
uma atitude rapidamente. "Conserte-o". Se você não fizer isso, imediatamente,
poderá ter como resultado "grandes estragos".
Se analisarmos
empresas que fecharam, certamente, em muitas não identificaremos "grandes
vazamentos", mais sim, a empresa quebrou por um somatório de "pequenos
vazamentos".
Para ilustrar: um
vazamento de uma gota d'água a cada 2 (dois) segundos gera um desperdício de 50
litros d'água por dia, ou de 1.500 litros por mês.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M.
-
Não se esqueça do principal
Publicado em
15/10/2014
às
17:00
Conta-se uma estória
que uma mãe, com uma criança no colo, estava caminhando e quando passava pela
frente de uma caverna ouviu uma voz misteriosa, que vinha lá de dentro:
- Entre
e pegue tudo o que quiser. É de graça. Aqui tem muitas coisas boas. Mas, é por
apenas cinco minutos. Mas, não se esqueça do principal. Depois que você sair a
porta será fechada, para sempre!.
A mulher cedeu ao
convite e entrou na caverna. Lá, ficou encantada. Havia muitas joias, relógios
finos, equipamentos sofisticados, etc. Logo, deixou a criança bem acomodada num
canto da caverna e começou a colocar as peças nos bolsos, sacolas e usou até o
seu avental para conseguir sair com maior quantidade de ouro, prata, pedras
preciosas, etc. Porém, a cada minuto que se passava a voz misteriosa fazia a
contagem regressiva e lembrava:
- Dentro
de "X" minutos a porta se fechará, para sempre. Não se esqueça do principal.
A mulher utilizou
até os últimos segundos e saiu com muitas joias. Em poucos segundos a porta
fechou. Porém, logo em seguida lembrou que havia esquecido de seu filho lá
dentro da caverna.
Embora com muito
choro, a porta não se abriu. Ela perdeu o seu filho. Perdeu o principal.
Muitas vezes, nas
nossas correrias do dia-a-dia, não temos dado ouvido para essa voz misteriosa:
"não se esqueça do principal".
E, o principal,
quando se fala da vida profissional é: caráter, honestidade, princípios, ética,
etc.
Mas, a vida
consumista em que somos "empurrados", fazem com que a ganância e a riqueza nos
fascinem tanto, ao ponto em que o principal vai ficando de lado.
Então, esgotamos o
nosso tempo aqui e um dia, talvez tarde demais, vamos nos dar conta que o
principal ficou de lado. Ficou esquecido. Podemos até chorar, mas isso de nada
mudará.
Portanto, vamos
"nadar contra a maré" e construir uma vida profissional sem corromper e sem ser
corrompido; sem acreditar que o "jeitinho" brasileiro resolverá todos os
problemas. Mas, com ética, caráter, honestidade e princípios, poderemos até não
ficarmos ricos, mas, certamente, mais tarde não iremos nos envergonhar do
caminho percorrido.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor
Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro, é o Dia do Contador
Publicado em
22/09/2014
às
11:00
Nesse dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em
1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de
Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam
apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época.
Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização,
mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente, 312.660 contadores e contadoras no Brasil, sendo que
destes, 23.066 atuam no Rio Grande do Sul. Outra curiosidade é que esta
profissão que antigamente era muito exercida por homens, hoje tem crescido a
atuação das mulheres e já representam 44,78% dos profissionais com nível
superior (fonte: CFC).
Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O
que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados?
Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a
lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo
vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa
inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas,
familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de
grau. Quanta emoção!
Mas, quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes
palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro,
perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...)
comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil
(...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do
RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união
da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir
/dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.
Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e
remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos
ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração.
Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o
juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o
comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para
aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu:
"Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a
punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de
comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma
pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol
da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil
e Professor Universitário.
-
Os dois cães
Publicado em
11/09/2014
às
13:00
Nós, seres
humanos, podemos fazer coisas boas ou ruins. Desde criança aprendemos, com os
nossos pais, que devemos fazer o bem e fugir do mal. Mas isso não é tão fácil
assim...
Talvez, de maneira simplista, poderíamos ilustrar
que dentro de cada um de nós há dois cães ferozes. Um representando o bem e o
outro representando o mal.
Infelizmente, os
dois cães lutam um contra o outro, incessantemente. E, certamente, você
perguntará: quem irá vencer esta luta? O cão que representa o bem ou o cão que
representa o mal?
A resposta é
simples: vencerá a luta aquele cão que você mais alimentar. Ou seja, se
alimentarmos mais o cão que representa o mal, aproximando-se de pessoas que
vivem trapaceando, "metidos a espertos", sem ética etc... certamente o cão que
representa o mal vencerá. Já se alimentarmos mais o cão que representa o bem,
aproximando-se de pessoas que trabalham sério, vivem do fruto do seu trabalho,
que fogem das coisas erradas, que veem nos estudos e trabalho as formas de
vencer na vida, que primam pela ética etc... certamente o cão do bem vencerá.
Infelizmente,
embora sabendo que devemos fazer as coisas boas, muitas vezes sentimo-nos
atraídos para fazer coisas que não são tão boas, pois as coisas erradas parecem
ser um caminho mais curto.
Neste sentido,
lembro de um provérbio do sábio Salomão: "há caminhos que ao homem parece
direito, mas o fim dele são os caminhos da morte"
Ainda neste
diapazão, na minha experiência de vida tenho observado que pessoas "metidas a
expertas" normalmente não vão longe. O seu fim não é bom.
Portanto, se pudesse lhe aconselhar diria:
"alimente o seu cão do bem" .
Marcone Hahan de Souza
Contador e
Administrador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A cobra e o vaga-lume
Publicado em
20/08/2014
às
17:00
Conta-se uma estória
que uma cobra estava tentando atacar um vagalume. Queria saboreá-lo.
O vagalume, que
também é conhecido como pirilampo, após estar cansado de tanto fugir, guardando
uma certa distância, resolveu dialogar com a cobra:
- por
que você tenta me atacar. Eu nunca lhe fiz mal algum. E, eu nem faço parte dos
teus hábitos alimentares. Qual o motivo da sua fúria?
A cobra, rapidamente,
respondeu:
-
realmente o vaga-lume não é meu prato predileto. Mas, eu não suporto ver a sua
luz brilhar...
Moral da Estória:
Muitas vezes em
nossa vida profissional e/ou empresarial, temos pessoas/empresas ao nosso redor
que estão galgando o sucesso. São pessoas/empresas com luz própria.
Pessoas/empresas que brilham. São pessoas/empresas vaga-lumes.
Então, por
insegurança ou por inveja, tem as pessoas/empresas cobras. Que vivem
rastejando. Tentam atrapalhar. Querem derrotar os vaga-lumes. Apagar a sua luz.
Isso não é bom. Pelo
contrário, é muito ruim.
Assim como as
cobras, os vaga-lumes e todos os demais animais e insetos podem viver
livremente, todos os profissionais e empresas podem conviver harmoniosamente.
Sem estar tentando "matar" um ao outro.
Portanto, trabalhe
para ser vaga-lume. Para ter luz própria. Para brilhar. Para ter sucesso. E, o
caminho do sucesso, certamente, não é de tentar ofuscar o brilho dos outros.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Respeitar as regras ou ter medo das punições.
Publicado em
28/07/2014
às
17:00
Conta-se uma estória
que numa rua, em frente a uma escola de ensino fundamental, era comum os
veículos passarem em alta velocidade, colocando em risco, inclusive, a vida das
crianças que ali estudavam.
Com o intuito de
minimizar o risco, a diretora da escola se dirigiu aos órgãos competentes e
foram colocadas diversas placas, bem como pintura no piso, informando o limite
de velocidade.
Mesmo assim, não
adiantou. Os veículos continuavam trafegando em alta velocidade.
Sem ter muitas
alternativas a diretora teve uma ideia inusitada: conseguiu secadores de cabelo
já usados e os afixou nos postes próximos. Ficaram semelhantes aos
Controladores de Velocidade, popularmente conhecidos como pardais, caetanos,
etc...
Funcionou. Os
motoristas, com medo da multa, começaram a passar em frente da escola em
velocidade inferior ao limite estabelecido.
Com isso,
observou-se, mais uma vez, que o ser humano não costuma respeitar as leis, as
regras, mesmo que a sua atitude coloque em risco a vida de crianças inocentes.
Mas, este mesmo ser humano tem medo da punição. Da multa. E, daí, muda a sua
atitude.
Portanto, vamos
respeitar as regras porque somos humanos, somos civilizados, somos educados,
etc....e não só porque poderemos ser punidos.
Marcone Hahan de Souza,
Administrador,
contador, professor universitário e sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 25 anos
Publicado em
06/07/2014
às
17:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita
satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 25º aniversário da
M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para
aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em
uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto
Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o
crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no
mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a
nossa sede própria.
Que satisfação!!
Em 2000, mudamos
para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado.
Em 2003, acrescemos
mais 120m² e, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m²
o nosso escritório atual.
Hoje, somos 54
profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades
trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A M&M conta
também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da
Contabilidade, ininterruptamente a 213 meses (mais de 17 anos). Dispomos de
site na internet e uma newsletter enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 717 semanas, além de
oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando
sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de
Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um
sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a
comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a
partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais na infraestrutura,
instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações
de quedas ou faltas de energia elétrica. Ainda, em 2012, a M&M foi
homenageada pelo SESCON/RS (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS)
como uma das dez empresas de Contabilidade do Rio Grande do Sul que mais
treina a sua equipe (no estado tem 9.158 empresas de contabilidade); Em
2013, também, investimos na reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos
o espaço de convivência dos nossos colaboradores, com a colocação de
churrasqueira e ar condicionado. No último ano firmamos parceria com a Caixa
Econômica Federal, onde vários serviços da Caixa (abertura de contas,
contratação de financiamentos, etc.) poderão ser realizados na sede da M&M.
Ainda nesse ano nos tornamos parceiros d o Colégio e Faculdade São Judas
Tadeu onde os clientes da M&M, compreendendo seus sócios e
colaboradores, bem como seus dependentes, tem descontos na São Judas. Os
descontos abrangem desde a educação infantil, fundamental, ensino médio,
faculdade e pós-graduação e vão de 5% à 35%, dependendo do curso e do número de
alunos.
Aproveitamos para
agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco
desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos
cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito;
e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é
hoje. Muito Obrigado!
Marcone Hahan de
Souza
Sócio
da
M&M
Assessoria Contábil Ltda
.
-
Não mude sua natureza influenciado pela sua volta
Publicado em
15/05/2014
às
13:00
Conta-se uma estória que uma certa
pessoa viu uma cobra sendo queimada viva, numa pequena fogueira. Não se conteve
e tentou salvar a cobra, procurando tirá-la do fogo. Mas, a cobra acabou lhe
picando. Esta pessoa tentou por uma segunda vez e foi picada novamente.
Logo, alguém se aproximou e sugeriu-lhe
que deixasse a cobra morrer queimada, pois sua natureza indica que a cada
tentativa de salvá-la poderia ser picada pela cobra.
A resposta foi:
- a natureza
da cobra (de picar) não mudará a minha natureza que é de ajudar...
Na sequência, com a ajuda de dois
pedaços de paus, conseguiu salvar a cobra.
Moral da estória:
Muitas vezes,
presenciando notícias na imprensa sobre roubo, corrupção, falta de ética,
descaso com o ser humano, etc... até poderemos pensar que não vale a pena ser
correto, pois tudo a nossa volta parece estar perdido. Mas, vamos estar firmes
nessa posição de que a natureza dos outros não pode influenciar a nossa. Ou
seja, se os outros roubam e são corruptos, não necessitamos roubar e corromper.
Se os outros tem falta de ética, não necessitamos ser influenciados por eles.
Devemos nos manter éticos.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
20/04/2014
às
17:00
Na próxima
sexta-feira, 25 de abril, comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do
Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade
João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às
homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo.
Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira
afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde
já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto,
essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato
de um homem respeitado.
Sobre esta data há
dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não
o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio
Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de
abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e
datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926,
portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se
o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo,
tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa
profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões
regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste
sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do
Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não
o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia
do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e
não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e
assim sucessivamente. Como o Dia da Contabilidade "não colou", agora estão
tentando chamar de Dia do Profissional Contábil. Mais uma vez uma aberração.
Novamente, não se comemora o Dia do Profissional da Medicina, mas sim o Dia do
Médico; não se comemora o Dia do Profissional da Engenharia, mas sim o Dia do
Engenheiro; não se comemora do Dia do Profissional da Administração, mas sim o
Dia do Administrador, e assim em todas as demais profissões. Portanto,
necessitamos ser claros: dia 25 de abril é o Dia do Contabilista e ponto final.
Hoje, no Brasil,
somos quase 490.000 contabilistas e dentre estes temos 37.500 profissionais
atuando no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da
nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas,
Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros,
Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria,
entre outros.
O termo contabilista
agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes,
os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os
Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua
própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de
setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam
Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são
considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo
dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal,
análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária,
assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de
Souza
Contabilista, sócio
da M & M Assessoria
Contábil Ltda
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Problema na Comunicação: O Antônio está bem?
Publicado em
16/04/2014
às
13:00
Conta-se que em um hospital ocorreu os seguintes
diálogos:
Tocou o telefone na Recepção e do outro lado da linha
alguém perguntou:
- Bom dia. Gostaria
de saber o estado de saúde de um paciente. Com quem posso falar?
A telefonista transferiu a ligação para o setor de
enfermagem:
- Por favor, eu
gostaria de saber o estado de saúde do Antônio da Silva, do quarto 501.
A enfermeira logo lhe respondeu:
- Casualmente o
médico responsável está aqui no meu lado. Vou transferir a ligação e você fala
direto com ele.
- Bom dia. É o Dr.
Carlos. Em que posso lhe ajudar?
- Bom dia. Eu
gostaria de saber o estado de saúde de Antônio da Silva, que está internado no
quarto 501, há 20 dias?
Respondeu o Médico:
- Só um momento que
vou pegar o prontuário do paciente. Depois de alguns segundos - Bem, ele está
se alimento bem, a pressão arterial está boa, os batimentos cardíacos estão
bem, está reagindo bem as medicações e tudo indica que em um ou dois dias terá
alta.
- Ah! Graças a Deus.
Muito obrigado doutor. Sua informação foi muito importante para mim. Muito
obrigado, mesmo!
O médico ficou surpreso com tanto agradecimento e
continuou a conversa:
- Por toda a sua
alegria o senhor deve ser parente bem próximo?
- Não. Eu sou o
próprio Antônio da Silva e estou falando aqui do quarto 501. É que várias vezes
no dia entram e saem enfermeiros e médicos, então eu pergunto como estou, mas
ninguém me dá uma informação precisa. Portanto, resolvi telefonar, para saber o
meu real estado de saúde...
Lições:
Muitas vezes falamos muito ou até
falamos pouco. Mas, não falamos o necessário - o importante. Falamos para
pessoas erradas, mas não para quem, realmente, necessita das informações.
Muitas vezes, fala-se demais, entrando na seara da
fofoca. Mas, quem realmente precisa tomar conhecimento recebe as informações de
outros - na maioria das vezes, distorcidas.
Portanto, vamos, cada vez mais, nos policiar para falar
o essencial e para as pessoas certas.
Marcone Hahan de
Souza
Administrador, Contador e Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Decisões precipitadas
Publicado em
15/03/2014
às
16:00
Estamos vivendo uma
época onde parece que o mundo está "andando mais rápido". As 24 horas do dia
tem sido pouco para fazermos tudo o que temos que fazer.
Com toda essa
pressa, é comum obtermos poucas informações sobre um assunto e logo tirarmos as
nossas conclusões ou tomarmos as decisões.
Infelizmente, em
cima da ideia de que "não podemos perder tempo", muitas vezes, tomamos decisões
precipitadas.
Para ilustrar,
conta-se que "no inferno haverá choro e ranger de dentes."
A partir dessa
informação, alguém, tentando fugir do inferno, resolveu extrair todos os
dentes. Ficou "banguela". Desdentado.
O raciocínio era
simples: "sem dentes não haverá ranger..." Logo, não irá para o inferno.
A ilustração pode
parecer um pouco jocosa, mas será que, muitas vezes, na ânsia de resolvermos
tudo rapidamente, não "extraímos os dentes", tomando, decisões precipitadas?
Portanto, lembre-se:
para minimizar as chances de erros na tomada de decisões é fundamental termos o
máximo de informações sobre o assunto, antes de decidirmos.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO
Publicado em
15/02/2014
às
13:00
Quando garoto, no interior de Santa Catarina, a
professora de português tentava ensinar a importância da pontuação para a nossa
turma de 1º grau (hoje, ensino fundamental), quando nos contou essa estória:
"Um homem rico estava muito mal, pediu papel e caneta
e escreveu assim: 'deixo meus bens à minha irmã não a meu
sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.'
Porém, o homem morreu antes de fazer a pontuação no
texto.
A quem deixava ele os bens?
Eram quatro concorrentes e cada
um fez a pontuação segundo os seus interesses. Primeiramente, o sobrinho fez a
seguinte pontuação: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais
será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.' Depois, a irmã pontuou assim o
texto:
'
Deixo meus bens à minha irmã.
Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.'
Após, o alfaiate, cuidando em receber sua conta,
pontuou desta forma: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.' Por último, os
pobres pontuaram assim: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."
Na nossa vida, também é assim. Todos nós nascemos sem
dentes, sem roupas e analfabetos. Iniciamos a vida "sem pontuação". No decorrer
dos dias, com nossas atitudes, nossos atos, nós vamos colocando pontos, dois
pontos, vírgulas, ponto e vírgulas, exclamações e interrogações - enfim, a
pontuação - em nossas vidas.
O mesmo texto - a mesma vida - pode ter um sentido ou
outro. Vai depender da pontuação que demos a ela. E, isso, fará toda a
diferença. Ou para um lado ou para o outro.
Portanto, cuide de suas atitudes, de seus atos - da
pontuação - pois ela lhe determinará os resultados que você terá em sua vida.
OBS: você pode dizer que não nascemos iguais, pois
uns nascem ricos e outros pobres. Como contraponto lembro que nascer rico não
significa ter uma vida inteira rica, assim como quem nasce pobre não está
condenado a viver uma vida de pobreza. A vida é farta de exemplos de pessoas
que nasceram ricas e perderam tudo, ficando pobres; assim como de pessoas que
nasceram pobres, trabalharam e ficaram ricas.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Berço de palha ou berço de ouro?
Publicado em
24/12/2013
às
17:00
Conta-se
que um estudo foi realizado e analisada a origem de grandes personalidades de
sucesso, como Franklin Roosevelt, Mahatma Gandhi, Albert Einstein, entre
outros.
Esse estudo revelou que parte das grandes personalidades,
aproximadamente um quarto, eram portadoras de alguma deficiência física. Uma
outra grande parte havia nascido na pobreza ou vindo de lares destruídos; neste
sentido, o próprio Jesus nasceu numa manjedoura, ou seja, berço de palha.
Portanto, para brilhar não é necessário
nascer em berço de ouro mas, é necessário ter luz própria. Luz esta que, muitas
vezes, pode ter sua "bateria" (energia) carregada nos bancos escolares, nos
livros, na educação, nos relacionamentos, na honestidade, na iniciativa, etc.
Logo, não procure conseguir um culpado pela
falta de oportunidade em um lugar "melhor ao sol" e atribuir à culpa em sua
origem ou sua condição financeira. Mas, erga a cabeça, acredite em você e
comece a "carregar" sua bateria em boas fontes de energia para ter luz própria.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Professor Universitário. Sócio de M&M Assessoria Contábil
-
A importância da informação rápida
Publicado em
03/11/2013
às
13:00
Há uns dias atrás eu estava participando de uma
reunião. O dia estava chuvoso, com alguns relâmpagos e trovões. De repente, um
trovão muito forte, parecia que um raio havia caído a poucos metros de onde
estávamos. O estrondo foi tão forte que todos se assustaram, um colega que
estava à mesa levou um susto tão grande que deu um "pulo" na cadeira, saindo
seu corpo do assento por mais de 20 centímetros. Porém, eu, não me assustei
tanto. Não que eu seja mais valente que os outros. Menos assustado ou algo
semelhante. Simplesmente, porque eu estava sentado de frente para a janela que,
mesmo com a cortina, tinha percebido uma forte luz de um relâmpago. E, na
sequência, veio o barulho.
A velocidade da luz
é de 300.000 quilômetros por segundo. Já, a velocidade do som é de apenas 340
metros por segundo. Ou seja, eu tive a informação antecipada da luz do
relâmpago, por isso, não me assustei tanto. Quem estava de costas para a
janela, que não teve a informação antes, se assustou bastante.
Portanto, uma
informação antecipada faz a diferença.
No mundo empresarial
é assim, também. Necessitamos ter as informações rápidas, de preferência, antes
dos outros ou das coisas acontecerem.
Teve uma época, no
mundo colonial, que o importante era ter terra e animais. Já, a partir da
revolução industrial, o importante era ter as máquinas. Hoje, vivemos na "Era
da Informação". O importante é ter informações, e que seja de boa qualidade e
no momento certo. Vivemos em um mundo que nos chegam informações de todos os
lados. Um "turbilhão" de informações, que nem sempre conseguimos "digeri-las"
todas.
Portanto, o
importante é termos boas fontes de informações (com qualidade), no momento
certo (instantâneas) e sabermos utilizá-las bem.
Antigamente, os maiores
(os que tinham mais terras, mais gado, e depois, mais máquinas) eram os que
venciam. Mas, o cenário mudou, vimos grandes empresas do passado recente como:
Varig, Transbrasil, Vasp, Kodak, Mappin, Lojas Brasileiras, Arapuã, Hermes
Macedo, Mesbla, TV Tupi, TV Manchete, Enron, ISL, WorldCom, Blackbuster, Bloch
Editores, etc. que hoje não estão mais aqui.
Hoje, quem deve
vencer não são os maiores, mas, sim, os mais rápidos. Aqueles que obtiverem
mais informações, antes dos outros, processaram e mudaram mais rápido para
atender o seu público.
Exemplo dessa
capacidade de mudança temos a TV Globo, que partiu com uma TV aberta, tem
canais fechados de TV (Sportv, Multishow, Viva, GloboNews, etc.), está forte na
internet (G1.com) tem a Globo Marcas, etc. Ou seja, foi se modernizando...
Outro exemplo, os supermercados, que iniciaram como armazéns, tendo um balcão
separando o público dos produtos. Deixaram os clientes entrar para "dentro do
balcão" e hoje vendem, não só alimentos, mas de tudo. Inclusive, uma das fontes
de renda dos supermercados é vender espaço em gôndulas e garantia estendida
(seguro) dos eletrodomésticos.
E você, está
preparado para esta nova onda? A onda da informação....
Marcone
Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M
Assessoria Contábil.
-
Joia Rara
Publicado em
18/10/2013
às
17:00
Conta-se uma estória que certo dia uma senhora, que
era rica, ao chegar em casa após ter assistido uma peça de teatro, observou que
uma joia que deveria estar presa no seu vestido, não estava mais ali. Ela havia
perdido.
Era uma joia rara,
de muito valor monetário e de grande valor sentimental, pois ela havia ganho de
uma pessoa muito especial.
Pediu para seus
empregados procurarem por toda a sua casa e ao motorista que procurasse no
carro, mas ninguém encontrou a joia. Então, resolveu telefonar para o teatro
para certificar-se de que podia ter perdido a joia na casa de espetáculos e ao
relatar a estória salientou a grande importância que a joia tinha. A atendente
do teatro pediu para ela aguardar alguns minutos enquanto falaria com a pessoa
responsável.
Enquanto isso, seu
esposo que estava ouvindo toda a conversa começou a lhe dizer que ela estava
perdendo o seu tempo e que se alguém tivesse encontrado a joia, certamente,
teria ficado com a mesma, sem devolvê-la. O esposo foi tão pessimista que a
senhora resolveu desligar o telefone.
Em seguida, a
atendente do teatro voltou ao telefone mas a ligação já estava encerrada. Eles
haviam encontrado a joia e iriam guardá-la no cofre até que a senhora fosse
retirá-la.
Tendo em vista que a
senhora não havia deixado qualquer informação, como nome, número do telefone,
endereço, etc. e como não havia identificador de chamadas, não conseguiram se
comunicar com a senhora. Ela, também, muito chateada com a situação, nunca mais
voltou àquele teatro.
A joia permaneceu no
cofre do teatro por longos anos a espera de sua verdadeira dona até que um dia
foi leiloada por preço abaixo do valor de mercado e sem nenhuma valorização
sentimental.
Às vezes, no nosso
dia-a-dia, também ocorrem esses problemas de comunicação. Perguntamos algo e a
"pressão" cotidiana nos deixa sem paciência para esperar a resposta.
Em nossa volta é
comum não faltar pessoas pessimistas nos dizendo que não vai funcionar, que
isso não vai dar certo, etc. Então, é comum facilmente desistir sem sabermos as respostas. E, isso faz com que
venhamos a perder "joias raras".
"Joias raras" de
ideias para o nosso dia-a-dia. "Joias raras" de pessoas para trabalharem ao
nosso lado. "Joias raras" de oportunidades de negócios, etc.
Portanto, tenha
paciência. Explore todas alternativas até o fim. O "não" você já tem. Seja
otimista, você poderá receber um "sim".
Marcone
Hahan de Souza
Administrador e Contador, professor
universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Domingo, 22 de setembro, é o Dia do Contador
Publicado em
19/09/2013
às
17:00
No próximo domingo, dia 22 de setembro, comemora-se o
Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram
criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais
contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço
para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com
especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.
Somos, atualmente,
299.507 contadores e contadoras no Brasil, sendo que destes, 22.204 atuam no
Rio Grande do Sul. Uma outra curiosidade é que esta profissão que antigamente
era muito exercida por homens, hoje tem crescido a atuação das mulheres e já
representam 44,47% dos profissionais com nível superior (fonte: CFC).
Nesse dia também
devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos
mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que
temos pela frente.
Mas, por certo, em
nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de
cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e
difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as
autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento
e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Mas, quero destacar
que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o
grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade,
exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar
pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do
Conselho Regional de Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de
nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil.
Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil
deve ser vista como uma quebra de juramento.
Procurando responder
algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a
união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos
melhor remuneração. Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo
honrar o juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi
que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um
dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou
seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito
irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre:
"ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para
Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar
o seu nome.
Contextualizando:
"ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe
contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da
M&M Assessoria Contábil e Vice-Presidente do Sindicato dos
Contabilistas de Porto Alegre.
-
COM UMA MÃO SÓ É DIFICIL DE DAR NÓ EM CORDÃO
Publicado em
14/09/2013
às
17:00
Há uns dias atrás participei de uma dinâmica onde o instrutor nos forneceu um pequeno pedaço de cordão e nos desafiou para, num determinado período de tempo (5minutos), dar o maior número de nós no cordão. Não interessava o tipo de nó e nem se ficasse frouxo ou apertado.
O importante era o maior número de nós durante aquele espaço de tempo. Porém, tinha uma condição fundamental: só se poderia manipular o cordão com uma mão, sem apoio da outra mão, do braço, da boca ou de qualquer outra parte do corpo.
No início, todos encontraram muitas dificuldades. Depois, conseguiram dar alguns poucos nós.
No final do tempo, constatou-se que, além de serem poucos os nós conseguidos, eles estavam frouxos (com pouca qualidade).
Quando foram feitos nós usando as duas mãos e até com apoio de outras partes do corpo, aumentou, significativamente, a qualidade e a quantidade de nós.
Moral da Historia: as vezes somos egoístas. Queremos fazer as coisas sozinhos. Encontramos mais dificuldades (passamos mais trabalho) e não temos um bom rendimento, quer em quantidade, ou em qualidade.
A cada dia precisamos estar aprendendo a trabalhar mais e mais em equipe. Temos que estar abertos a trabalhar com mais pessoas. Contar com a ajuda de outros. Por mais que "sejamos bons" naquilo que fazemos, devemos admitir que com a ajuda de outras pessoas teremos acréscimos, em nosso trabalho.
Sozinhos não somos muito produtivos. Ou seja: ainda valem aquelas velhas máximas, como:
"Juntos Podemos Mais" e Juntos Somos Mais Fortes".
Marcone Hahan de Souza.Administrador e Contador. Professor Universitário, Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O segredo da caixinha mágica
Publicado em
08/08/2013
às
13:00
Conta-se uma estória que um certo fazendeiro vinha
enfrentando um momento de crise e procurou um mágico, esperando que esse viesse
fazer algo para que os seus negócios melhorassem.
O mágico
entregou-lhe uma caixinha lacrada e recomendou:
- por
um ano, todos os dias, monte em seu cavalo com essa caixinha mágica e vá aos
quatro cantos de sua fazenda. Cada dia, vá por um caminho diferente. O segredo
que tem dentro dessa caixinha mágica, que você não deve tentar abrir, lhe trará
o sucesso em seus negócios de volta.
Daqui
há um ano, eu volto, retomo a caixinha mágica para usá-la em outro lugar.
O fazendeiro seguiu
as orientações do mágico. Porém, no primeiro dia, ao sair com a caixinha mágica
para visitar a fazenda, encontrou dois dos seus empregados dormindo, às 10h da
manhã. Conversou com eles, repreendeu-os, passou orientações e seguiu.
Num outro dia, na
sua ronda com a caixinha mágica observou uma área que poderia ser boa para o
cultivo de grãos, mas não estava sendo utilizada. Chamou o encarregado e
decidiram plantar naquele espaço.
Numa outra
oportunidade, quando fazia seu "passeio" pela fazenda, observou que alguns
empregados estavam desperdiçando muitos materiais como sementes, adubos e fertilizantes.
Orientou-os e passou a acompanhá-los mais de perto.
Passado mais alguns
dias, o fazendeiro quando fazia a sua ronda, observou a forma que estavam
colocando as maçãs nas caixas e transportando, estava "machucando" as frutas,
por conseguinte baixando a qualidade de seus produtos o que refletia numa
redução do preço de venda. Reorientou seus empregados e a qualidade dos
produtos melhorou, passando a conseguir melhores preços na hora de vendê-los.
E assim, a cada ronda
pela fazenda observava algo que poderia ser melhorado. Reorientava seus
empregados e tudo ia mudando para melhor.
Após um ano, o
mágico retornou e pediu-lhe a caixinha mágica de volta. O fazendeiro implorou
para que deixasse com ele por mais dois anos, pois as coisas haviam melhorado
e, se a caixinha mágica ficasse com ele por mais dois anos, a fazenda ficaria
muito melhor.
Porém, o mágico
insistiu e retomou a caixinha mágica, para a tristeza do fazendeiro.
O mágico abriu a
caixinha e retirou dela um pequeno papel que continha a frase:
"Se queres que as
coisas melhorem, acompanhe-as constantemente".
E, o mágico
concluiu:
-
Deixe eu levar a caixinha mágica para outro fazendeiro e você continue fazendo
a ronda em sua fazenda que os negócios continuarão melhorando. Agora você não
necessita mais dessa caixinha. Já lhe ensinei o segredo da mágica - acompanhe
de perto os seus negócios - .
Moral da estória
: Acompanhe a sua
casa, o seu departamento, a sua empresa... mais de perto.
Planejar, definir
metas... são importantes. Mas, tão ou mais importante é acompanhá-las - "de cima". Ou seja, próximo - fisicamente (in loco) - e periodicamente - em
períodos curtos - . Havendo desvios, não hesite em tomar as medidas corretivas.
Marcone
Hahan de Souza
Administrador
e Contador. Professor Universitário.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Quem quer dinheiro??? Quem quer ficar rico???
Publicado em
19/07/2013
às
17:00
Todos quererem mais dinheiro. Todos querem, se,
possível, ficar rico. Pessoas físicas, empresas ou países. Todos gostariam de
ser mais ricos. Até ai nada de errado...
Mas, como ficar
rico?
Se fosse fácil, muita
gente seria rico. Se tivesse uma receita pronta, poderia ser vendida, bem cara
e, mesmo assim, teria muita gente interessada em comprá-la.
Nesse pequeno texto,
vamos ver algumas características de nações que são ricas.
Observa-se que não é
pela antiguidade, pois Índia e Egito tem mais de mil anos e são pobres,
enquanto, Austrália e Nova Zelândia, que há 200 anos atrás não passavam de
países desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos.
Observa-se também,
que um país para ser rico, necessariamente, não precisa ter muitos recursos
naturais. Como exemplo, há o Japão, com pequena área de terras, e boa parte
montanhosa, sem muita utilização. A Suíça, também tem um pequeno território,
sem oceano. Mas ambas são ricas...
Porém, ao
analisarmos as nações ricas e desenvolvidas, observamos algumas características
comuns:
a)
moral,
como princípio;
b)
ordem;
c)
limpeza;
d)
integridade;
e)
pontualidade;
f)
responsabilidade;
g)
desejo de superação;
h)
respeito às leis;
i)
amor
ao trabalho.
Seria essa a receita
para uma nação ser rica? Seria essa a receita para uma empresa crescer?
Não posso lhe
afirmar que seria, somente, essas características que fariam a empresa ser bem
sucedida. Há outras questões, especialmente, relacionadas ao mercado, gestão,
etc... Mas, com certeza, a empresa ou o profissional que zelar por essas
características terá "meio caminho andado" para o sucesso.
Marcone
Hahan de Souza
Contador e administrador, Professor
Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 24 anos
Publicado em
02/07/2013
às
15:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com
muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 24º
aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história.
Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia
10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724,
em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a
Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras
salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a
utilizar a nossa sede própria.
Que
satisfação!!
Em 2000,
mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior
visibilidade no mercado.
Em 2003,
acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área,
totalizando 500m² o nosso escritório atual.
Hoje,
somos 54 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as
facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A
M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo
da Contabilidade, ininterruptamente a 201 meses (mais de 16 anos). Dispomos
de site na internet e uma newsletter enviada para
milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 665 semanas, além de
oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando
sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de
Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um
sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica,
diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de
documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M para os nossos clientes e para a
comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre e, a
partir de 2013, em Gravataí (RS). Em 2012 investimos mais na infraestrutura,
instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de
quedas ou faltas de energia elétrica. Neste último ano, também, investimos na
reformulação da nossa recepção, bem como melhoramos o espaço de convivência dos
nossos colaboradores, com a colocação de churrasqueira e ar condicionado.
Aproveitamos
para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco
desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos
cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito;
e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é
hoje. Muito Obrigado!
Marcone
Hahan de Souza
Sócio da
M&M Assessoria Contábil Ltda
.
-
Uma equipe é formada por pessoas diferentes
Publicado em
01/05/2013
às
17:00
Você já parou para pensar que uma equipe é
formada por pessoas diferentes?
Esta
questão se aplica as mais diversas equipes. Tanto no esporte, quanto na vida
empresarial.
No
esporte, quando se fala de equipe, as mais populares, no Brasil, são as de
futebol.
Portanto,
tomando-se como exemplo uma equipe de futebol, observamos que, embora todos
joguem bola, o objetivo maior é, em cada partida, fazer mais gols que os gols
sofridos, mas há grandes diferenças nos jogadores. A começar pelo goleiro. É o
único que joga com as mãos. Normalmente alto, com grande habilidade em jogar
com as mãos e com reflexos físicos. Os laterais (alas) são mais rápidos e com
boa precisão de cruzamento. Os zagueiros, normalmente mais fortes, nem sempre
são tão habilidosos. No meio do campo, uns tem a função de proteger a defesa e
outros de armar o ataque. Costumam ter boa visão de jogo e dar passes precisos.
Os
atacantes devem fazer gols. Muitos gols. De cabeça, com os pés, canela,
joelhos, barriga, etc... O importante é fazer gols. Diferentemente do goleiro,
que o importante é não tomar gols.
Além
dos onze jogadores em campo, cada equipe é formada pelos suplentes (reservas)
que atuam na impossibilidade do titular jogar, ou para ter opções diferentes
para determinado momento do jogo.
Além
dos jogadores que entram em campo, me atrevo a dizer que a comissão técnica
(treinador, seu auxiliar, preparador físico, treinador de goleiros, etc...)
também fazem parte da equipe.
Pessoas
diferentes, com habilidades e funções diferentes, mas com um desejo: fazer uma
equipe vencedora.
E na
vida empresarial, como está a sua equipe? No seu departamento/setor, como são
os membros de sua equipe? São todos iguais? Todos tem as mesmas habilidades?
Se a
resposta para as últimas duas perguntas for sim, talvez esteja na hora de você
rever seus conceitos.
Muitas
vezes os profissionais (líderes e liderados) reclamam da sua equipe. O
colaborador "A" não tem a mesma habilidade que você tem para cálculos. O
Colaborador "B" não é tão bom no atendimento. O Colaborador "C" não é um bom
vendedor, etc.
Mas,
montar uma equipe não é formar um grupo onde todos tenham as mesmas
características ("preferencialmente, iguais a você"). As equipes devem ser
formadas por pessoas diferentes. E, nesse sentido, cabe a você superior
(treinador) escalar a sua equipe aproveitando o que cada um tem de melhor (se é
rápido e criam bem, vai de lateral; se faz gols, de atacante, etc...). Quem
disse que goleiro, obrigatoriamente, tem que fazer gols (salvo se tiver um
Rogério Ceni, na equipe. Mas, ele é único, em centenas de goleiros
brasileiros). Quem disse que atacante deve evitar gols. Se conseguir, melhor!
Mas, não é uma condição fundamental.
Portanto,
ao formar uma equipe, não escolha indivíduos parecidos consigo. Escolha pessoas
diferentes e coloque-as na posição certa.
As
diferenças não enfraquecem a equipe. As diferenças deixam a equipe mais forte.
Marcone
Hahan de Souza
Contador
e Administrador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
. 25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
22/04/2013
às
17:30
Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído
em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel
Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes
prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável
almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou:
"Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já
consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto,
essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato
de um homem respeitado.
Sobre esta data há dois importantes
esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do
Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao
instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o
Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas
comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926,
portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se
o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo,
tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa
profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões
regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste
sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do
Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não
o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia
do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e
não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e
assim sucessivamente.
Hoje, no Brasil, somos quase 500.000
contabilistas e dentre estes temos 37.000 profissionais atuando no Rio Grande
do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram
contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior,
Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo
Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os
profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes,
os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os
Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua
própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de
setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam
Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados
profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios,
com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e
balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à
Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
No próximo dia 2 de maio, às 14h, a
Assembleia Legislativa Gaúcha fara uma homenagem pela passagem do Dia do
Contabilista. Na ocasião, haverá a apresentação da campanha "2013 Ano da
Contabilidade no Brasil".
Marcone Hahan de
Souza
Contabilista, sócio
da M & M Assessoria Contábil Ltda e
Vice-Presidente do
Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail:
Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Pequenos Gestos, Grandes Resultados, Empresas Saudáveis
Publicado em
11/04/2013
às
17:00
Sabe-se que, em todas as áreas
da vida,
pequenos gestos podem trazer grandes resultados.
Apenas para
exemplificar, na área da saúde se tem conhecimento que o simples fato de lavar
as mãos antes das refeições reduz, significativamente, a incidência de doenças.
Estudos da Unicef indicam que lavar as mãos com sabão pode reduzir a incidência
de doenças em até 44%.
Lavar as mãos:
simples, bem barato e com grandes resultados.
E, no dia-a-dia, na
empresa! Existem pequenos gestos que dão grandes resultados? A resposta é sim.
Existem vários
pequenos gestos que poderão gerar grandes resultados e evitar "doenças" na
empresa.
Um sorriso no
atendimento pode concretizar uma venda.
Não custa nada e
ninguém gosta de ser atendido por uma pessoa mal humorada.
Um muito obrigado,
pode significar uma porta aberta no próximo contato.
Dar um retorno, é um
ato de respeito e que pode cativar o cliente.
Quando errar (se é
que você é humano), um pedido de desculpas pode acalmar o colega/cliente.
Dar atenção. No
atendimento pessoal não ficar falando ao telefone ou olhando para computador,
passa uma boa imagem de profissionalismo.
Roupas, cabelos e
ambientes devem estar adequados a situação. Talvez, o figurino de uma banda de
rock pesado não seja o mais indicado para se usar num escritório de advocacia,
por exemplo.
A linguagem, o modo
de falar deve ser o profissional.
Ao escrever um
e-mail ou um relatório, certifique-se se não há erros grosseiros. Lembre-se, o
colega/cliente formará imagem de você de acordo com o que ele estiver lendo.
Mantenha-se
atualizado, tanto quanto ao que estiver relacionado a sua área profissional, quanto
em conhecimentos gerais. Não seja um ignorante (no sentido de ignorar o
assunto). Hoje, com a internet, TV, rádio e jornais, está muito barato
manter-se atualizado. Basta querer.
Portanto, são dicas
simples e baratas, mas podem mudar diversas situações, muitas vezes,
desfavoráveis. Ou seja, pode ajudar a evitar "doenças", como a falta de vendas,
falta de fidelidade de clientes, ambiente desfavorável e imagem negativa a seu
respeito ou da sua empresa, entre outras "enfermidades".
Marcone Hahan de
Souza
Administrador
e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O gerente, o artista e o mosaico
Publicado em
16/03/2013
às
17:00
Em diversas cidades encontramos belos mosaicos nas calçados, nos pisos e nas paredes de grandes construções.
Se você olhar bem de perto um mosaico, individualmente, cada pedrinha ou cada conchinha, ou cada pedaço de vidro ou de mármore, certamente chegará à conclusão que são feias, irregulares e insignificantes.
Sim, um artista pega pedaços desprezíveis de pedra, sem nenhuma beleza, os limpa, organiza, coloca-os em posições estratégica e transforma aquelas pedrinhas num bonito mosaico.
Muitas vezes o gerente (em qualquer nível e com qualquer título) reclama da sua equipe. Chama-os de ruins, incompetentes, etc. (Diga-se de passagem, na maioria das vezes, o próprio gerente participou da escolha dos membros da sua equipe).
Ou seja, diferentemente de um artista, muitas vezes o gerente não sabe trabalhar com a "matéria-prima" irregular.
Porém, eu quero desafiar você, que tem cargo de gerência, a parar de criticar a sua equipe.
Mais do que isso, transforme "essas pedras irregulares" em algo bonito. Saiba colocar cada pedrinha (colaborador) no lugar certo, como um artista, e o conjunto, certamente, ficará maravilhoso. Lembre-se, um monte de pedrinhas soltas pode ser insignificante, mas, na mão de um artista, organizadas, formam um belo desenho. E, você, tem paciência para limpar a pedrinha (polir o colaborador) e colocá-la no lugar certo?
Marcone Hahan de Souza
Administrador, Contador e Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Até onde a sua empresa pode chegar
Publicado em
19/02/2013
às
17:00
Conta-se uma estória que um pintinho, em um certo dia, chegou para o seu pai e lhe perguntou:
- Pai, o mundo termina ali no muro?
O pai sorriu e levou-o em cima do telhado e lhe disse:
- Está vendo aquela montanha distante? Pois o mundo vai até lá.
Então, ambos começaram a sorrir. O pintinho olhava para a montanha e via quão insignificante era o seu "antigo mundo", o seu quintal, cujo limite era o muro.
Moral da estória: o mundo, para nossa empresa, vai até onde nossa visão pode alcançar. Se vemos só a nossa rua, a nossa empresa terá esse tamanho. Se vemos só o nosso bairro, esse, também, será o tamanho da nossa empresa. Se vemos nossa cidade, nosso estado e nosso país, esses serão os respectivos tamanhos da nossa empresa. Mas, se vemos o mundo, esse será o tamanho da nossa empresa.
Agora, poderás estar se justificando:
- ah! Isso pode se aplicar para grandes empresas, com outros ramos de atividades, mas não para o meu caso...
Mas, convido-o a refletir um pouco mais: há 50 anos atrás, alguma lancheria brasileira teria "medo" de sofrer concorrência com uma lancheria dos Estados Unidos? A resposta era: não! Mas, o McDonald's está aí e, fica difícil concorrer com eles.
Há 30 anos atrás, qualquer loja de comércio varejista se sentia segura com a clientela cativa da sua rua, do seu bairro, da sua cidade... Lojas da China, Japão, Estados Unidos, etc. não tinham " nada a ver" conosco. Hoje, em virtude da internet, concorrem diretamente com nossas lojas. E, a tendência é essa concorrência aumentar.
Portanto, "erga a aba do boné" e veja mais longe. Faça com que sua empresa ultrapasse o muro do "seu quintal".
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Valor da ética
Publicado em
09/01/2013
às
15:00
Conta-se uma estória que um jovem universitário tinha como ambição ser um grande profissional. Ser bem sucedido.
Então, quando estava prestes a se formar, quis aconselhar-se sobre o futuro na sua profissão. Para tanto, escolheu um professor, que não havia lhe dado aulas, mas era bem conceituado na universidade e reconhecido profissionalmente no mercado. Considerado como um homem sábio.
O jovem universitário ao dirigir-se ao professor, conta-lhe o motivo da reunião e faz a pergunta crucial: "como posso ser bem sucedido na profissão?" O experiente professor e profissional disse que iria lhe responder. Antes, porém, queria lhe fazer algumas perguntinhas. A primeira: imaginando uma situação, onde você teria certeza de que nunca seria descoberto, não causasse prejuízo a ninguém e, com uma pequena mentira, você teria a oportunidade de ganhar R$ 10 milhões. Ou seja, a sua independência financeira. Você "toparia"? O jovem pensou bem e respondeu que por este valor, SIM.
Então, o professor passou para a segunda pergunta: imaginando a mesma situação anterior, só que o resultado financeiro para você, em vez de R$ 10 milhões, fosse R$ 1,00. Você "toparia"?
O jovem ficou irritado e respondeu rapidamente: "claro que NÃO". E, na sequência perguntou ao professor: "quem você pensa que eu sou para mentir por R$ 1,00?"
O velho professor, com toda a calma lhe disse: "quem você é eu já descobri na primeira pergunta. Agora só estou tentando ver qual é o seu valor..."
E o professor tentou falar com o jovem universitário sobre a sua questão inicial. Sobre o que fazer para ser bem sucedido profissionalmente.
Começou a lhe falar sobre ética e que esta independe de valor. É indiferente se tem alguém vendo. Não importa ter a certeza de que não será descoberto...
Que, sem ética o caminho pode até ser mais bonito, mais atraente, com resultados mais rápidos, mas é curto...
Que, um dos segredos do sucesso está na ética...
O professor, ao erguer os olhos, observou que o jovem universitário já não estava mais prestando atenção no que ele falara. Então, para retomar a atenção do jovem, faz a derradeira tentativa.
- Também já descobri que você tem problemas de audição.
Só ouve o que lhe interessa...
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Redes de Segurança
Publicado em
01/01/2013
às
17:00
Tenho observado nos edifícios de apartamentos que alguns possuem uma rede de segurança (também conhecida como rede de proteção - aquelas telas, normalmente, feitas de fios de nylon-) nas janelas. Especialmente nos apartamentos que residem crianças.
O objetivo principal é o de evitar o acidente (a criança cair). Mas, também evita a queda de objetos que podem machucar alguém lá em baixo.
Nos apartamentos, que moram somente pessoas adultas, não é tão comum ter as redes de segurança. Os adultos "acham" que não precisam. Mas, acidentes acontecem também com os adultos.
Alguns caem e se ferem bastante ou, até mesmo, morrem. Muitas vezes também caem objetos colocados por adultos, particularmente, vasos de plantas. E um vaso caindo do 5º andar dá um grande estrago. Se cair na cabeça de alguém pode matar, portanto, me parece que seria prudente todos terem redes de segurança.
E, na vida profissional, você tem redes de segurança?
Se você ficar desempregado hoje, o seu currículo tem uma boa rede de segurança? Você é um profissional atualizado? Quando realizou o último curso? E, a língua estrangeira, como está? Como você está com a informática? E a sua rede de contatos, é boa, ou só tem a turminha da cerveja e do futebol (ah!, as mulheres pode ser a turminha da estética - cabeleireira, manicure etc.)
E, a sua empresa, tem uma boa rede de segurança? Tem uma gama de produtos e serviços inovadores? Quando lançou o último produto/serviço?
Já vi grandes multinacionais que ganharam muito dinheiro há um tempo atrás e pareciam inabaláveis, mas quebraram, fabricando vídeo-cassetes, toca-fitas, filmes fotográficos, relógios a corda, etc, bem como prestadoras de serviços fechando as portas. Lembram da grande multinacional locadora de vídeos!
Sua empresa tem uma boa rede de fornecedores? Tem uma diversificada rede de clientes?
Sugestão: olhe a sua rede, analise e procure melhorá-la. Deixá-la mais consistente - reforçada - e procure ampliar as áreas de segurança.
"Não dê chance para o azar". Elimine espaços sem redes de proteção.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
20 de novembro é o Dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
18/11/2012
às
17:30
No dia 20 de novembro comemora-se o Dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), citou o guarda-livros como profissional da contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 67 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 193.114 Técnicos em Contabilidade. Destes 15.149 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.752 homens e 6.397 mulheres.
Na contramão das políticas do ensino brasileiro, onde o governo federal vem incentivando os cursos técnicos profissionalizantes e tecnólogos, a partir de junho de 2015 os Técnicos em Contabilidade não mais poderão obter registro junto aos CRCs, sendo garantido os direitos de exercício da profissão quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.
Marcone Hahan de Souza
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Milho de Pipoca
Publicado em
16/10/2012
às
16:00
Há uns dias atrás ouvi uma reflexão que vou tentar dividir com vocês, agora.
Você já parou para pensar que o milho de pipoca, que não passa pelo calor continua a ser milho sempre!
Isso mesmo: há o milho de pipoca e a gente o coloca no calor, quer dentro de uma panela sobre o fogão ou, de uma maneira mais moderna, com o calor gerado pelo microondas, e o milho estoura. Se transforma em pipoca.
Ou seja, para o milho transformar-se em pipoca é necessário receber muito calor. Se não passar pelo calor, continua milho.
Se passar, se transforma em uma deliciosa pipoca que poderá ser degustada ao assistir um filme.
No caso do milho de pipoca, passar pelo calor deixa-o melhor. Comestível.
Você já observou que quando passamos pelo calor (situações difíceis) temos a tendência de crescer? De melhorar?
Portanto, ao passar por momentos críticos, veja por outro ângulo: o que posso aprender com isso? Em que área vou ficar melhor, mais maduro? E assim, você já estará dando os primeiros passos para sobrepor esse momento de crise.
Um outro aspecto a ser observado é o piruá. Piruá é o milho de pipoca que não estoura. Se "recusa a estourar". Recebe calor, muito calor, mas permanece como está. Não estoura. Não se transforma em pipoca. Portanto, para nada serve.
Neste sentido, ao passar por um momento de crise, não se comporte como o piruá. Sem se transformar.
Se não mudar, a crise (o forte calor) não será nada mais que um momento de grande sofrimento.
Portanto, nos momentos de crise (de calor excessivo), esteja aberto as mudanças, as transformações.
E, então, sairá delas mais preparado. Uma nova pessoa.
Marcone Hahan de Souza.
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Retrovisor e a Carreira Profissional
Publicado em
01/09/2012
às
15:00
Ao dirigirmos um automóvel, frequentemente, damos uma olhada rápida pelo retrovisor. Vimos se tem alguém muito próximo, se está nos ultrapassando, etc. Também olhamos no retrovisor ao mudar de faixa de rodagem, ultrapassar outro veículo ou converter (dobrar) à esquerda ou à direita.
Agora, quando vamos parar (estacionar) ou andar de marcha ré, realmente necessitamos olhar muito pelo retrovisor.
Mas, de uma forma geral, olhamos muito mais para a frente do que para o retrovisor. Podemos até comparar os tamanhos, e o parabrisa, que serve para olhar para a frente, é muito maior que o retrovisor, que serve para olhar para trás.
E, na vida profissional ou a sua empresa, está olhando mais pelo parabrisa ou para o retrovisor.
Muitas vezes, quando alguém sugere algo, que pode ser visto como uma inovação, não falta alguém para dizer:
-"aqui na empresa não funciona. Já tentamos algo similar e não deu certo".
Outro diz:
-"a nossa empresa sempre fez assim, há 30 anos, não é agora que vamos mudar" (sem considerar que a empresa de hoje não é aquela de 30 anos atrás. Tudo mudou. Logo, o que deu certo ou errado há 30 anos atrás não é um bom indicativo que dará certo ou errado hoje);
Me desculpem, mas são pessoas que só olham pelo retrovisor.
Portanto, devemos olhar pelo retrovisor sim, rapidamente, para ver como está a concorrência (se é que estamos na frente. Para ver se estão vindo próximo, se vão nos ultrapassar, etc.), mas devemos olhar, em grande parte do nosso tempo, para a frente. Para onde queremos chegar.
Lembre-se olhar muito para trás (pelo retrovisor) é sinal que você está estacionando (parando) ou andando em marcha ré - para trás-.
Você como profissional, ou sua empresa, quer parar (estacionar)? Quer andar para trás (de marcha ré)? Caso não deseje isso, pare de olhar só para o retrovisor. Olhe pelo parabrisa. Olhe para frente.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Os dois filtros
Publicado em
21/07/2012
às
17:00
Uns dias atrás ouvi uma estória, que julguei bem interessante e lhes passo agora.
João, ainda bem jovem, logo ao ser promovido, tentando "mostrar serviço" para seu novo gerente, lhe diz:
-chefe o senhor nem imagina o que me contaram sobre o José. Me disseram que ele...
O gerente, nem deixou o João terminar a frase e começou e lhe disse:
- João, espere um pouco. Gostaria de saber se o que vais me contar já passou pelos dois filtros.
O primeiro filtro é o da verdade. Tens certeza de que o que vais me falar é verdade? O segundo é o da necessidade. Você acha mesmo que é necessário você passar adiante o que ouviu?
João, pensou bem, ficou quase mudo, e depois, baixinho disse:
- o que eu iria lhe falar não passou nos dois filtros. É melhor o senhor esquecer.
O gerente, continuou a ensinar João, dizendo-lhe:
-quando fores falar sobre algo, primeiro vê se passa pelos filtros da verdade e da necessidade. Só depois, siga adiante.
E, encerrou com esse belo pensamento:
-Pessoas inteligentes, falam sobre idéias!
Pessoas comuns, falam sobre coisas!
Pessoas medíocres, falam sobre pessoas!
Para refletir: você costuma falar sobre idéias, coisas ou pessoas?
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 23 anos
Publicado em
03/07/2012
às
17:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 23º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria.
Que satisfação!!
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.
Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.
Hoje, somos 52 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 189 meses (mais de 15 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 600 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Em 2011, a Safeweb passou a
disponibilizar a Certificação Digital para clientes da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre (somos o único escritório contábil de Porto Alegre a oferecer a Certificação Digital). Em 2012 investimos mais na infraestrutura, instalando um gerador de grande porte (27KVA) para atender nas situações de quedas ou faltas de energia elétrica.
Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!
Marcone Hahan de Souza
Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
O Batom no Espelho
Publicado em
17/05/2012
às
16:00
Conta-se uma estória que num determinado colégio de ensino médio a direção estava enfrentando um problema: as alunas adolescentes passavam batom nos lábios e retiravam o excesso "beijando" o espelho.
Logo, o espelho ficava com marcas de batom.
Por várias vezes o Diretor reuniu as meninas no auditório e, calmamente, falava sobre o assunto, solicitando que não fizessem mais aquilo.
Porém, de nada adiantava. A cada dia o espelho do banheiro aparecia com mais manchas de batom.
Então, o Diretor resolveu mudar de estratégia; colocou as alunas em fila na porta do banheiro e em pequenos grupos, de três ou quatro alunas, eram convidadas a presenciarem o zelador lavando o espelho do banheiro.
Para "higienizar" o espelho o zelador pegava um pano sujo, que já havia servido para limpar o piso, molhava com a água que estava dentro do vaso sanitário (que naquele momento já estava com a cor amarronzada) e passava o pano sobre o espelho.
Todas as alunas presenciaram a cena.
A partir daquele dia nunca mais foi encontrada uma marca de batom no espelho do banheiro.
Moral da estória: as vezes para ser ouvido/atendido, é necessário mudar de "conversa", de estratégia.
Nem todos conseguem ouvir uma conversa "macia".
Marcone Hahan de Souza.
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O jardim e a empresa
Publicado em
21/04/2012
às
17:00
Há uns dias atrás estava admirando um belo jardim. Mesmo sem conhecer muito sobre jardins, para mim, observando as flores pareceu-me uma boa combinação de cores, o formato (desenhos sobre o solo), o tamanho (a altura das flores), bem como a harmonia com as construções próximas. Também pareceu-me o estilo ideal para a região.
Comecei a imaginar que aquele jardim havia sido minuciosamente planejado, bem executado e agora bem cuidado, quer regando quando necessário, quer limpando, quer retirando os matos que nasciam naquele local. Enfim, o jardim estava cumprindo com o seu papel de embelezar o local.
Refletindo um pouco mais, entendi que uma empresa também pode ser comparada a um jardim.
Portanto, uma empresa para cumprir com o seu papel de perpetuar a sua existência e gerar lucros, deve, antes de mais nada, ser bem planejada, ou seja, elaborado um bom plano de negócios com a previsão das diversas situações (tempestades, secas, etc.) que irá enfrentar.
Depois, este planejamento deve ser bem executado. Um plano de negócios não é para ficar na gaveta, mas para servir como um guia para o empreendedor.
Quanto as flores certas, penso que devemos ter os nossos colaboradores certos e os fornecedores minuciosamente selecionados.
Quanto ao formato do jardim, na empresa entendo que esta deva ser "formatada" para atender o seu público alvo - o seu cliente.
Quanto a altura das flores, a empresa deve ser dimensionada conforme a sua localidade e o seus produtos, o seu potencial de vendas. Se você quiser se estabelecer num Shopping Center não dá para ter uma lojinha de 3 metros quadrados. Se for o caso, vá para um quiosque.
E agora a parte mais difícil. Cuidar - manter - regar quando necessário e retirar os matinhos. Isso demonstra carinho com o jardim, com a empresa. Se você não cuidar, o matinho cresce e o jardim deixa de existir. Se você não arrancar/podar as ervas daninhas vão tomar conta de sua empresa. Um dia, poderá não mais existir empresa.
Portanto, cuide de sua empresa como que cuida de um jardim. Com carinho.
E, assim, terás um belo jardim - uma bela empresa.
Ah! Se sua empresa for no térreo e tiver espaço de terras, o jardim poderá embelezar a sua empresa.
Portanto, jardim e empresa combinam.
Se, você não tem este espaço para o jardim, faça uma versão reduzida: uma planta, uma flor. Mas, cuide bem do seu "verde" - da sua empresa.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A Cor dos olhos
Publicado em
20/03/2012
às
16:00
Conta-se uma estória que numa Universidade fizeram um estudo e concluíram que os alunos que tinham olhos castanhos eram mais espertos do que aqueles que tinham olhos azuis e verdes. Divulgaram a informação dentro da Universidade e logo começaram a observar que os alunos de olhos castanhos estavam mais aplicados e melhoraram as suas notas.
Passado alguns meses, reuniram professores e alunos e comunicaram que havia um equívoco e o correto era que os alunos de olhos azuis e verdes eram mais espertos que os alunos com olhos castanhos.
Brevemente observou-se o comportamento dos alunos com olhos azuis e verdes tornaram-se mais esforçados e suas notas, na média, passaram a superar a dos alunos de olhos castanhos.
Moral da estória: Você já parou para pensar o quanto poder tem suas palavras? Que elas podem mudar o comportamento de um grupo?
Parte prática: Como você está tratando o seu grupo de colaboradores/colegas? Falando-lhes coisas boas, elogios ou dizendo que são incompetentes, preguiçosos...
Lembre-se: O comportamento de seu grupo/colegas pode ser o resultado de suas palavras.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Os passarinhos
Publicado em
19/02/2012
às
16:00
Conta-se uma estória que dois passarinhos se aproximaram de uma casa localizada no interior, e no pátio começaram a construir o seu ninho. Num local bem baixo, quase junto ao solo. A dona da casa viu e tentou enxotar os passarinhos. Era uma forma que ela encontrou para avisar que ali não era local seguro.
Mas os passarinhos iam e voltavam, continuando a construção do seu ninho.
A dona da casa, vendo que não podia fazer muita coisa, de vez em quando dava uma olhada de longe. Acompanhou o ninho ser construído. Viu que eles estavam chocando uns ovinhos... Parecia que tudo estava dando certo. O ninho era bonitinho... E, num certo dia, observou que os passarinhos estavam voando de um lado para o outro, muito aflitos e emitindo sons estranhos...
Então, se aproximou do ninho e observou a cena final: um réptil que destruiu o ninho e estava comendo os ovinhos.
Na vida profissional também é assim. Tem gente querendo construí-la junto ao chão. Em níveis rasteiros. Sem ética. Sem moral. A base de trapaças, de "jeitinho brasileiro". Pode até parecer que está tudo dando certo - como na estória do ninho -, mas um dia, não adiantará ficar aflito, correr desesperadamente de um lado para outro, emitir palavrões... porque sua carreira (seu ninho) pode não existir mais. Ser destruída.
Ah! A dona da casa tentou avisar os passarinhos...
Quer sucesso?! Construa sua carreira (seu ninho) em bases seguras. Ética, honestidade, moral e educação são bons alicerces para uma carreira profissional sólida.
Sucesso!
Marcone Hahan de Souza. Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Empreendedorismo: a onda está favorável
Publicado em
25/01/2012
às
17:00
Estamos vivendo em um momento pré-copa do mundo e pré-olimpíadas. Isso tem gerado um aquecimento na economia, especialmente, na construção civil com reformas/construção/ampliação de estádios, hotéis, aeroportos, ruas, viadutos, etc. Lógico que a construção civil não é uma ilha. Com isso cresce a indústria e o comércio diretamente ligados a ela como a do cimento, ferro, cerâmica, lojas de material de construção, etc., bem como refletem em outros setores. Ou seja, os novos empregados e empreendedores da construção civil, das indústrias e comércios ligados diretamente a esta também vão ao supermercado, vão às lojas, utilizam ônibus, etc. O resultado disso tudo é um "efeito dominó" que aquece toda a economia.
Paralelamente a isso, temos a crise na Europa e nos Estados Unidos. Logo, há possibilidade dos grandes investidores direcionarem seus investimentos para o Brasil.
Portanto, a onda do empreendedorismo no Brasil está favorável.
Mas, imaginamos alguém que goste de surfar. O mar pode ser interessante, a onda estar favorável, o vento soprando na direção e velocidade certas... mas, sem saber das técnicas corretas para surfar, vai afundar. Se não tiver com a prancha apropriada para seu peso e para aquele tipo de onda, terá dificuldades para se equilibrar em cima da prancha.
No mar do empreendedorismo, também é assim. O mar está ótimo. A onda é favorável. O vento está na velocidade e direção certas. Mas você conhece as técnicas de surfar (de empreender)?
Você está com a prancha indicada para este mar (para este mercado que você que atuar)? A prancha é a indicada para o seu peso (o porte do seu empreendimento é o indicado para o mercado onde você vai atuar)?
Ou seja, a onda do empreendedorismo está favorável, mas é necessário você estar capacitado para entrar nesse mar (nesse mercado), bem como, usar a prancha certa (empreendimento do tamanho indicado).
Mas, não desista. Dá para aprender a surfar. Lembre-se: as aulas de surf começam em terra firme. Não é diretamente no mar. Senão o aprendiz de surfista se afoga. Portanto, capacite-se e escolha o empreendimento antes de entrar no mercado (mar), caso contrário, você pode "quebrar" (afundar).
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Os cinco macacos
Publicado em
20/01/2012
às
17:00
Conta-se que um grupo de cientistas realizou uma experiência com macacos. Colocaram cinco macacos em uma jaula e no centro havia uma escada que dava acesso a um apetitoso cacho de bananas.
Ocorre que quando um macaco tentava subir a escada, um dispositivo era acionado jogando água gelada sobre os demais macacos que ficavam no chão.
A reação desses macacos era para evitar que o outro macaco subisse a escada, e como consequência, tomariam o banho de água gelada.
Logo, batiam no macaco que tentasse subir a escada, antes mesmo de ser acionado o dispositivo da água. Portanto, nenhum macaco conseguia chegar ao cacho de bananas, que periodicamente era substituído por bananas fresquinhas.
Na continuação da experiência substituíram um macaco veterano por um novato. Mas, a cena repetia-se: continuavam dando pancadas no macaco que tentasse subir a escada.
Na sequência foram sendo substituídos, um a um, os macacos veteranos na jaula, por macacos novatos, ao ponto que já tinham somente macacos novatos que não haviam recebido o banho de água gelada. Diga-se de passagem, o dispositivo de acionamento da água gelada já havia, até, sido desligado. Mas, logo que um macaco tentava subir a escada, os demais macacos batiam nele.
Se fosse possível perguntar aos macacos por que eles batiam naquele que tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria, mais ou menos, assim: "não sei... mais as coisas por aqui sempre foram assim...".
Moral da história:
Essa resposta de que "faço assim, pois sempre foi feito assim", muitas vezes é uma resposta "burra" (já que estamos falando em animais).
Inicialmente, observa-se que os macacos que estavam por último na jaula nem sabiam o motivo de bater no "colega", pois eles sequer haviam recebido o banho de água gelada.
Um outro ponto a ser salientado é que a situação havia mudado - o dispositivo da água gelada estava desligado - portanto, não havia mais motivo para aquela reação.
Também destaca-se que a consequência dessa reação (bater nos "colegas") impediu de desfrutarem das deliciosas bananas.
Portanto, evite responder: "faço assim, pois sempre foi feito assim..." Isso pode significar:
1) você está assumindo que realmente não sabe o porque está fazendo daquela maneira;
2) as situações mudaram. Os motivos que no passado levaram alguém a fazer assim, talvez, hoje, não existem mais;
3) talvez, você esteja perdendo de desfrutar de melhores resultados.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Professor Universitário. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
FINAL DE ANO
Publicado em
27/12/2011
às
15:00
Estamos em dezembro...
Isso mesmo, você leu "direitinho": DEZEMBRO!
Pode até soar parecido em nossos ouvidos, mas não é setembro e nem novembro. Já estamos em dezembro.
Já estamos no final de 2011. Ou seja, o ano de 2011 está acabando. Faltam poucos dias e ... 2011 se foi!
Nesse momento, além de nos preocuparmos com os preparativos para as festas de fim-de-ano, compra de presentes, férias, etc., também serve para refletirmos: o que fizemos em 2011?
Há um ano atrás, no final de 2010, certamente estabelecemos algumas metas para 2011, como exemplo:
-parar de fumar;
-emagrecer;
-frequentar uma academia de ginástica;
-voltar a estudar;
-melhorar o inglês;
-trocar de carro;
-mudar de casa/apartamento;
-fazer uma viagem maior;
-dar um "up grade" na carreira profissional, etc...
E agora: já estamos no final de 2011 e olhamos o nosso "balanço de metas" e constatamos que de um lado colocamos muitas metas. Muitos alvos. Muitos projetos...
E, de outro lado, o das realizações, poucas dessas metas foram alcançadas.
-parar de fumar... bem, não foi dessa vez...
-perder peso... em 2011 não deu, mas em 2012 vai dar...
-começar a fazer exercícios físicos... agora não dá, mas logo que passar as festas eu prometo que me inscrevo numa academia...
-voltar a estudar... a correria da vida não deixou. Mas vou dar uma olhada para me matricular novamente na escola/faculdade...
-o inglês... bem, já sei "the book on the table"...
Deixa "prá" lá... parece-me que estamos contagiados pela grande maioria dos políticos: muitas promessas e poucas dessas são realizadas.
Mas então, o que comemorar nesse dia?
Portanto, convido-lhe:
-vamos comemorar a vida...
-vamos comemorar a nossa saúde...
-vamos festejar, pois temos amigos...
-vamos confraternizar, pois temos família...
-vamos comemorar, pois temos trabalho...
-e, mais, vamos festejar pois temos a expectativa de que 2012 será melhor que 2011.
Um 2012 com muito sucesso, para você e sua família.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O meio de transporte para o sucesso profissional
Publicado em
22/11/2011
às
15:00
Quando necessitamos nos deslocar de um ponto até o outro, utilizamos algum meio de transporte, dependendo da distância, das condições do trajeto e da nossa condição econômico-financeira.
Se necessitarmos nos deslocar da sala até a cozinha da nossa casa, provavelmente, o meio mais indicado seja ir a pé.
Se desejarmos ir do primeiro ao nono andar de um prédio, o meio mais indicado, provavelmente, seja o elevador. Mas, se desejarmos descer apenas um andar, talvez o meio mais indicado seja a pé, pela escada. Mais rápido e seguro.
Hoje em dia, alguns hipermercados fornecem patins para os seus colaboradores que se movimentam muito, especialmente, em frente aos caixas. É mais rápido, mas não tão seguro. E, se tiver alguns obstáculos, como degrau ou escada, torna inviável andar de patins.
Para se deslocar de um bairro ao outro da cidade, normalmente o mais indicado é o automóvel. Se for de motocicleta, pode ser mais rápido, mas o risco de acidente aumenta.
Grandes distâncias, como de um extremo a outro do pais, geralmente, o avião é uma ótima alternativa. Nem sempre a mais barata.
Para o transporte de cargas o caminhão, o trem e o navio são ótimas opções, dependendo do tipo de carga, distância e disponibilidade daquele transporte.
Além disso, dependendo da necessidade, podemos utilizar escada rolante, bicicleta, animal (cavalo, burro, etc), metrô, barco, etc.
Ou seja, dependendo para onde queremos ir e o que desejamos levar, há um meio de transporte indicado. Não o único, contudo o mais indicado.
E na vida profissional! Onde você quer chegar? Como você quer chegar?
Talvez, possam surgir meios de transportes que aparentam andar mais rápido. Mas, certamente não chegarão mais longe.
Se você quiser chegar longe, use como meios de transporte a honestidade, a qualidade do seu serviço, a ética e o comprometimento. Estes são os meios de transportes que lhe leva ao sucesso profissional.
Neste percurso, alguém poderá passar por você, andando mais rápido, mas, talvez, usando da desonestidade, enganando o seu cliente/empregador, com falta de ética e sem comprometimento com os resultados. Mas não desanime. Trabalhando sério é a maneira de você chegar onde for possível, mas dentro do seu caminho. Se não conseguir chegar a Presidente da empresa, poderá chegar a Diretor. Se não der, talvez chegue à Gerente ou Supervisor. Mas, sempre podendo olhar para trás e não ter de se envergonhar de seus atos. Poder trabalhar, depois ir para casa, olhar no rosto de seus queridos e ter uma noite de sono tranquila. "Para todas as demais coisas tem o cartão de crédito, mas isso: não tem preço".
Por Marcone Hahn de Souza.
-
Dona "Coisinha" e Dr. Flávio
Publicado em
13/10/2011
às
12:00
Há anos atrás, numa sala de audiência, no interior de Goiás, uma senhora simples de origem rural, dirigiu-se a Dora Maria Costa chamando-a de “Dona Coisinha”. Dora era a Juíza. Em vez de parar o trabalho e pedir para que esta senhora mudasse o tratamento dado a ela, simplesmente, fingiu que não ouviu e seguiu a audiência.
Numa outra oportunidade, numa palestra, Dora falou que “um Juiz nunca deve barrar um trabalhador ou uma testemunha numa sala de audiência porque ele está de chinelos, pois talvez seja o único calçado que ele tem”.
Dora Maria Costa subiu na carreira e hoje é Ministra do Tribunal Superior do Trabalho.
Também, há anos atrás, um certo advogado, Dr. Flávio*, advogando em bairro de periferia foi arrolado como testemunha em um processo. Não gostou de ter que ir ao Fórum apenas para testemunhar. A audiência atrasou e cada vez o Dr. Flávio ficava mais impaciente. Por volta das 19h, o Fórum já estava praticamente vazio quando foi solicitado ouvir a última testemunha. Antes de fazer o pregão (a chamada) o servidor do judiciário antecipou: “acho que não tem mais ninguém. O Fórum já está quase vazio!” Mesmo assim, dirigiu-se a porta e chamou: “Flávio... Flávio...” Como ninguém se manifestou, virou-se para a sala, e já fechando a porta, disse: “realmente não tem nenhum Flávio aqui”. Nesse momento, Flávio aproximou-se da sala de audiência e com o seu pé esquerdo barra o fechamento da porta e, em alto e bom som, exclama: “Não tem nenhum Flávio aqui. Somente Dr. Flávio...” E entra na sala de audiência...
Passado vários anos o Dr. Flávio, que nunca cursou doutorado, utilizando o Dr. com base numa legislação de 1827, na época de Dom Pedro I, continua advogando no mesmo bairro de periferia, cada vez com uma clientela menor e um número de não simpatizantes maior.
Moral das histórias. A humildade em nada atrapalha e pode te levar longe.
*O nome do advogado foi alterado para preservar a verdadeira identidade do profissional.
Por Marcone Hahan de Souza
-
Milho Bom
Publicado em
12/09/2011
às
11:00
Conta-se que um certo fazendeiro, todos os anos, ganhava o prêmio por ter produzido o milho com a melhor qualidade.
Numa das premiações, o fazendeiro foi entrevistado por um jornalista, que lhe perguntou:
- Qual é o segredo para você conseguir produzir o melhor milho da região?
Prontamente o fazendeiro respondeu:
- O segredo é simples.
- Eu dou as melhores sementes de milho para meus vizinhos.
O jornalista ficou sem entender e continuou perguntando:
- Mas se você dá as melhores sementes, logo os seus vizinhos vão ter o melhor milho. Eles é que ganharão o prêmio nos próximos anos.
O fazendeiro explicou melhor.
- É por causa do vento. O vento leva o pólen de uma fazenda à outra. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização fará com que a qualidade do meu milho cair. Se eu quiser cultivar milho bom, tenho que ajudar os meus vizinhos a melhorar o milho deles.
Moral da história
Divida o que você tem de bom, em especial, o seu conhecimento. Isso fará de você um profissional melhor ainda.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Necessidades Humanas X Necessidades das Empresas
Publicado em
15/08/2011
às
11:00
O ser humano, mesmo antes de nascer, já necessita de alguns cuidados, como planejamento para um novo filho e, depois, o pré-natal. Já imaginou uma criança não planejada?!
Nos primeiros meses de vida um bebê necessita de leite materno, depois mamadeira, comidinha de criança (papinha), fraldas, etc. Depois, vem brinquedos, estudos, esportes e as outras necessidades, como as de um(a) companheiro(a), por exemplo.
Na adolescência, juventude e idade adulta as roupas, alimentação e alguns hábitos, mudam. Já não são mais os da infância.
Quando chega a terceira idade mudam as atividades físicas, que são mais leves; a alimentação não pode ser tão pesada e, as vezes, necessita-se de bengalas, cadeira de rodas e fraldas geriátricas.
Ou seja, o ser humano tem necessidades e estas modificam-se com o passar do tempo. É inconcebível alimentar um adulto somente com uma mamadeira e "papinha". Nessa fase da vida, precisamos de mais variedades de alimentos. Também, não é prudente alimentar uma pessoa com 90 anos, servindo-lhe feijoada, churrasco e mocotó no jantar.
Quando criança, os pais cuidam dos filhos. Na velhice, normalmente, os filhos cuidam dos pais.
Nas empresas as necessidades, também, mudam com o passar do tempo. Assim, como os pais planejam os filhos e fazem pré-natal, nas empresas há necessidade de fazer um planejamento prévio. Um estudo de viabilidade. Um "pré-natal".
Com o passar do tempo, algumas empresas "amadurecem" mais cedo, outras demoram um pouco mais, e outras, nunca amadurecem. Parecem aquelas pessoas com 40 anos de idade que não passam de "criançonas".
Mas, com o amadurecimento, as necessidades vão mudando. "Passa da mamadeira para o feijão-com-arroz..."
E, aí, acontece um grande problema. Assim como existem pais que olham para seus filhos, mesmo quando já estão adultos, e os vêem como crianças (embora não admitam), também há fundadores de empresas que olham para a sua empresa e as cuidam como se fosse "uma criança" (embora não admitam)!
Para identificar esse fundador, é fácil. Quando ele costuma dizer que "faz 30 anos que sempre fiz assim, e até hoje deu certo..." não está se dando conta que as necessidades da empresa nos dias de hoje (adulta), não são as mesmas de 30 anos atrás (bebê).
Ou seja, se alimentarmos um adulto só com mamadeira ele ficará raquítico. Assim, também, acontece com a empresa. O tratamento deve ser adequado a cada fase.
Você já ouviu falar que no ser humano, as vezes, a idade mental não é a mesma da idade cronológica (dos aniversários)?
Neste sentido, reflita: considerando o amadurecimento de sua empresa, em que idade ela está? em gestação, bebê, infantil, adolescência, juventude, adulta, terceira idade? Ou já faleceu e esqueceram de sepultá-la?
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 22 anos
Publicado em
10/07/2011
às
17:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 22º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas, para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.
Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.
Hoje, somos 50 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, e buscando sempre a inovação.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterruptamente a 177 meses (mais de 14 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções, há mais de 500 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação. Mais recentemente, a Safeweb passou a disponibilizar a Certificação Digital para clientes
da M&M e para a comunidade empresarial, em nossa sede, na Zona Norte de Porto Alegre (somos o único escritório contábil de Porto Alegre a oferecer a Certificação Digital).
Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
A matéria-prima define a qualidade do produto final
Publicado em
12/06/2011
às
12:00
Há um tempo atrás eu falava com um amigo meu, um grande Confeiteiro, e lhe perguntava qual o segredo de seus bolos, tortas e doces serem tão gostosos?
Ele me respondeu que:
- normalmente não há segredo nenhum. Sigo as mesmas receitas que os outros confeiteiros utilizam. A grande diferença é que eu utilizo a matéria-prima da melhor qualidade e na quantidade indicada. Não economizo comprando uma farinha de trigo mais barata (compro a melhor marca, que normalmente custa mais caro) ou diminuindo a quantidade dos produtos mais caros. Por exemplo, se a receita indica para colocar sete ovos eu coloco os sete e, não três ou quatro ovos como alguns confeiteiros o fazem...
Lógico, que além de seguir rigorosamente a receita, tinha todo o seu “toque”, como o tempo de cozimento, a temperatura do forno etc.. Mas, para ele, a matéria-prima definia a qualidade do produto final.
Isso, na grande maioria das vezes, é verdade: a matéria-prima define a qualidade do produto final.
Independentemente da empresa em que você trabalha, se indústria, comércio ou prestação de serviços, ou mesmo uma ONG, certamente você critica, ou já criticou, a qualidade de seus próprios produtos ou serviços. Ao receber uma reclamação de um cliente, talvez já se sentiu, até, envergonhado, e refletiu: “esse problema no produto/serviço não poderia ter ocorrido na minha empresa!”
Mas lhe pergunto: o que você fez para corrigir o erro? O que você fez para evitar que esse problema se repita? Reavaliou a qualidade da sua matéria-prima? Quando você compra um produto ou contrata um serviço, observa o preço ou a quantidade?
Lembre-se: a qualidade da matéria-prima que você utiliza determinará a qualidade do seu produto final.
E, como está a qualidade da “matéria-prima” mão-de-obra que você utiliza para fabricar os seus produtos, vender as suas mercadorias, ou prestar os seus serviços?
Nesse item mão-de-obra, uma grande dica para melhorar a qualidade da sua “matéria-prima”, chama-se TREINAMENTO.
Portanto, se deseja que sua empresa tenha um produto ou serviço de melhor qualidade, invista na matéria-prima.
Por Marcone Hahan de Souza
-
A matéria-prima define a qualidade do produto final
Publicado em
11/05/2011
às
16:00
Há um tempo atrás eu falava com um amigo meu, um grande Confeiteiro, e lhe perguntava qual o segredo de seus bolos, tortas e doces serem tão gostosos?
Ele me respondeu que:
- normalmente não há segredo nenhum. Sigo as mesmas receitas que os outros confeiteiros utilizam. A grande diferença é que eu utilizo a matéria-prima da melhor qualidade e na quantidade indicada. Não economizo comprando uma farinha de trigo mais barata (compro a melhor marca, que normalmente custa mais caro) ou diminuindo a quantidade dos produtos mais caros. Por exemplo, se a receita indica para colocar sete ovos eu coloco os sete e, não três ou quatro ovos como alguns confeiteiros o fazem...
Lógico, que além de seguir rigorosamente a receita, tinha todo o seu “toque”, como o tempo de cozimento, a temperatura do forno etc.. Mas, para ele, a matéria-prima definia a qualidade do produto final.
Isso, na grande maioria das vezes, é verdade: a matéria-prima define a qualidade do produto final.
Independentemente da empresa em que você trabalha, se indústria, comércio ou prestação de serviços, ou mesmo uma ONG, certamente você critica, ou já criticou, a qualidade de seus próprios produtos ou serviços. Ao receber uma reclamação de um cliente, talvez já se sentiu, até, envergonhado, e refletiu: “esse problema no produto/serviço não poderia ter ocorrido na minha empresa!”
Mas lhe pergunto: o que você fez para corrigir o erro? O que você fez para evitar que esse problema se repita? Reavaliou a qualidade da sua matéria-prima? Quando você compra um produto ou contrata um serviço, observa o preço ou a quantidade?
Lembre-se: a qualidade da matéria-prima que você utiliza determinará a qualidade do seu produto final.
E, como está a qualidade da “matéria-prima” mão-de-obra que você utiliza para fabricar os seus produtos, vender as suas mercadorias, ou prestar os seus serviços?
Nesse item mão-de-obra, uma grande dica para melhorar a qualidade da sua “matéria-prima”, chama-se TREINAMENTO.
Portanto, se deseja que sua empresa tenha um produto ou serviço de melhor qualidade, invista na matéria-prima.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
23/04/2011
às
13:00
Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia, e assim sucessivamente.
Hoje, no Brasil, somos quase 500.000 contabilistas e dentre estes temos 38.000 profissionais no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D’aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Não dá...
Publicado em
16/04/2011
às
14:00
Conta-se uma estória que um determinado senhor, muito humilde, morador do interior, resolveu colocar seu sítio à venda.
O primeiro interessado chegou e lhe perguntou:
- esta terra dá arroz?
O proprietário respondeu:
- “dá não senhor!”
Mas como o interesse era grande ele investe:
- a terra dá milho?
Novamente o proprietário lhe respondeu:
- “dá não senhor!”
O interessado na terra, sem ser perito no assunto, mesmo assim, abaixou-se e começou a mexer na terra, que lhe pareceu boa.
Então insistiu:
- mas se plantar, essa terra não dá arroz, soja e milho?
Prontamente o proprietário lhe respondeu:
- Ah! Sim, se plantar dá arroz, soja, milho, feijão, batata, mandioca... e tudo muito bom...
Moral da estória:
Muitas vezes olhamos para as nossas empresas e, facilmente, dizemos:
- isso não dá... isso na nossa empresa não funciona...
Mas a pergunta é: o que você está fazendo para a sua empresa dar certo? (está plantando?)
Assim como a terra (sem plantar) não dá arroz, soja e outros alimentos, sem você fazer a sua parte a sua empresa também não dará bons resultados (frutos).
Ah! Um outro aspecto: dizer que não dá é fácil. Difícil é trabalhar para dar certo, comprometendo-se com os resultados.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Problema da Ratoeira
Publicado em
14/03/2011
às
16:00
Ouvi uma estória de que um rato percebeu que na fazenda onde ele habitava havia sido comprado uma ratoeira. Logo, desesperado, foi avisando a todos da fazenda. Chegou na galinha e gritou:
- Tem ratoeira na fazenda! Tem ratoeira na fazenda!
A galinha respondeu que a ratoeira era problema para o rato. Não para ela.
O rato continuou seu anúncio avisando ao porco, que não deu a mínima importância.
Por último, o rato fez o comunicado da ratoeira para a vaca, que sutilmente riu do rato, alegando não ter nada a ver com ela.
Na primeira noite de funcionamento da ratoeira ouviu-se o barulho característico de seu desarme. A esposa do fazendeiro foi verificar o que havia acontecido e antes de acender a luz foi picada por uma cobra venenosa que havia sido pega na ratoeira, pelo rabo.
O Fazendeiro levou a sua esposa no médico, foi medicada, mas continuava com febre.
Para uma pessoa com febre, nada melhor do que cama e canja de galinha. Logo, o Fazendeiro matou a galinha para providenciar a canja.
Como permaneceu mais alguns dias doente, alguns vizinhos e parentes vieram visitá-los. Logo, o porco serviu de alimento para as visitas.
Passado mais alguns dias a esposa do fazendeiro veio a morrer. Vieram tantos para o funeral que foram obrigados a matar a vaca para alimentar o pessoal.
Lições: Quando há uma ratoeira na fazenda, todos correm riscos.
Quando há um problema na sua empresa, todos correm riscos.
Nunca substime o problema. Ele poderá atingi-lo.
Nunca ria do problema do outro. Ele pode tornar-se um problema seu, também!
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O Agricultor, a Raposa e a tomada de decisão
Publicado em
15/02/2011
às
16:00
Conta-se uma estória que um certo homem viúvo, agricultor, muito trabalhador, e que, também, cuidava de seu único filho, uma criança com poucos anos de vida.
Este homem tinha uma raposa que estava com ele há muitos anos. Já estava “domesticada”.
Então, enquanto ele passava o dia inteiro trabalhando, a criança ficava com a raposa.
Os vizinhos costumavam alertá-lo:
- cuidado! Um dia esta raposa vai estar com fome e comerá o teu filho. A raposa é um animal. É o seu instinto!
O homem, sem muitas opções, acreditava que essa tragédia anunciada nunca iria acontecer.
Um certo dia, após o trabalho, ao chegar em casa cansado, não ouviu o barulho da criança e foi recebido pela raposa sorridente, com a boca ensanguentada.
Não teve dúvidas. Com o seu machado e a sua enxada matou a raposa...
Com o “coração apertado”, ao dirigir-se ao quarto da criança observou o seu filho dormindo tranquilamente e ao lado da cama os restos de uma grande cobra morta...
Moral da estória: quando for tomar uma decisão, por mais que os fatos pareçam verdadeiros, certifique-se antes. Veja e ouça todos os lados... isso poderá evitar que você cometa uma injustiça.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Super Craque
Publicado em
20/01/2011
às
15:00
Conta-se uma estória que um determinado homem gostava muito de jogar futebol. Ele próprio, achava que jogava muito bem.
Porém, após os jogos, normalmente voltava para a casa muito cansado, machucado e triste com as costumeiras derrotas.
Um certo dia seu sogro foi vê-lo jogar. Ao voltarem para casa, após mais uma derrota, o seu sogro lhe disse:
- Você até joga bem. Mas, quer resolver tudo sozinho.
Pega a bola na defesa, não passa para ninguém, quer atravessar todo o campo e fazer o gol. Por isso você fica cansado, os jogadores adversários te fazem falta e seu time não vence...
O jogador retrucou:
- Eu só não passo a bola para eles porque eles não são tão bons quanto eu. Por isso, deixa que eu resolvo sozinho...
A mulher do jogador, também saiu em defesa do marido e disse:
- Pai, não tente mudá-lo. Ele é assim mesmo. No trabalho, os colegas dizem o mesmo a respeito dele. E, aqui em casa, é só ele que “sabe tudo”, só ele que trabalha...
Moral da estória:
Não tente resolver tudo sozinho. Trabalho em equipe, normalmente, traz os melhores resultados.
Delegue. Passe para alguém, mesmo “tendo a certeza” que esta pessoa, não fará tão bem como se fosse você que fizesse aquele serviço...
Lembre-se: super-homem é na ficção. Vê-se no cinema, na TV... , na vida real, você querendo ou não, tem limitações.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Relógio
Publicado em
28/12/2010
às
16:00
Estes dias o meu relógio de pulso levou uma grande pancada que soltou o ponteiro dos segundos. O ponteiro ficou “dançando” junto aos demais.
Como o ponteiro caído só marcava os segundos, que para mim não era muito importante e na correria, do dia-a-dia, continuei usando o relógio, vendo somente as horas e os minutos. O relógio atendia as minhas necessidades.
Porém, um certo dia o ponteiro dos segundos ficou entre os ponteiros dos minutos e o das horas e acabou trancando o funcionamento do relógio.
Então, tive que tirar um tempo e ir ao relojoeiro. Ao abrir o relógio, pela parte de trás, eu comecei a me perguntar qual dos dois lados é o mais importante? O da frente, que marca as horas, ou a de trás, que tem pequenas engrenagens, muitos parafusos, etc. A resposta me parece que é os dois lados. Ou seja, de nada adianta termos um bonito relógio na parte da frente, se na parte de trás o mecanismo não funciona. O inverso é verdadeiro: de nada adianta temos um bom mecanismo se o relógio não tiver a parte da frente (ponteiros) para marcar as horas. Ou seja, uma aparece. A outra não. Uma depende da outra para atender a função do relógio de marcar as horas.
Logo, uma parte é dependente da outra.
Em nossas empresas normalmente é assim. Uma parte está na frente e aparece. Pode até se julgar a mais importante. Por trás, tem o mecanismo: Quem põe a “mão na massa”. Pode até entender que só ela é quem trabalha. Mas, na realidade, uma parte depende da outra. Ou seja, elas se completam.
Portanto, se na sua empresa um setor aparecer mais e o outro julgar que está trabalhando mais... lembre-se: vocês se completam! Um não poderia viver sem o outro.
E, para você gestor, procure valorizar ambos os setores: os que aparecem mais e os que estão por trás e não aparecem tanto. Somente valorizando todos assim teremos a empresa funcionando bem.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Natal
Publicado em
19/12/2010
às
17:00
Em cada final de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender, etc... Enfim, fazermos tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos com festas, presentes, etc...
Gostaria, em meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.
Há dois mil anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.
Para pensar :
O natal está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer ? ! Ou você está muito ocupado que não teve tempo de providenciar um ?
Hoje Ele não precisa de hospital, hotel, etc ...Ele quer nascer, a cada dia, no seu coração.
Feliz Natal .
Marcone Hahan de Souza
Contador e administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Vendedor de Pipocas e a Crise
Publicado em
25/11/2010
às
14:00
Conta-se que um certo senhor ganhava a vida produzindo e vendendo pipocas com seu carrinho.
Começou a melhorar a qualidade da pipoca e foi vendendo cada vez mais, consequentemente, ganhando mais dinheiro.
Ele não costuma ler jornal, assistir televisão, ouvir rádio ou acessar a internet. Queria fazer uma boa pipoca. Portanto, comprava o melhor milho e o melhor óleo; quanto ao açúcar e o sal, só utilizava de boa qualidade.
Preocupava-se em manter limpo o local de trabalho, atender bem aos clientes e oferecer uma pipoca “novinha” e “quentinha”.
Fazia cartazes e placas e divulgava a sua pipoca na região. Muito entusiasmado, gritava para atrair a atenção dos que passavam pela rua.
Assim, sustentava a sua família.
Quando o filho mais velho, que até então lhe ajudara, cresceu, enviou-o para estudar no exterior. Lá cursou Administração, Contabilidade, Economia e Direito. Concluiu Mestrado e Doutorado. Era um “novo homem”.
Ao retornar do exterior, observou que o pai continuava na mesma vida: vendendo pipocas. Então, comentou-lhe que por tudo o que tinha estudado e pelas notícias que acompanhava pelos jornais, revistas, televisão, rádio e internet, o mundo estava entrando em crise. Seria melhor que o pai ficasse atento a isso e reduzisse os investimentos, bem como, na medida do possível, aumentasse a lucratividade, nem que para isso fosse necessário reduzir a qualidade do produto.
Então, o pai começou a comprar os produtos como milho, óleo, açúcar e sal, mais baratos e, consequentemente, de qualidade inferior, resultando num produto não tão bom. Suas vendas começaram a cair. Para economizar o gás, servia pipocas quase frias.
As placas e cartazes foram ficando velhos e não foram substituídos. Como começou a perder o ânimo, já não gritava mais para chamar a atenção dos clientes.
Como resultado, o empreendimento foi reduzindo e acabou fechando.
Com o encerramento das atividades lhe sobrou tempo para assistir televisão e ouvir sobre a crise pelo rádio. Concluiu: o filho tinha razão.
Ao andar na sua pequena cidade, muitos o procuravam para comentar sobre o fechamento do seu carrinho de pipoca, quando então, após um suspiro, ele dizia:
- ainda bem que eu mandei meu filho estudar no exterior e me avisou que a crise estava chegando... Então, parei com o meu carrinho de pipocas antes de falir...
Moral da Estória: Ao ouvir falar em crise, ouça por educação, com respeito, mas com reservas. Porém, não balize suas decisões somente nas notícias sobre crise.
Se todos dessem ouvido a crise, ninguém teria investido nada nos últimos 50 anos.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Sábado, 20 de novembro, é o dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
17/11/2010
às
16:00
No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas, em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do “Tractatus de Computis e Scripturis”, pelo Frei Luca Pacioli, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D. Pedro II, ao instruir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Álvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 65 anos, através do Decreto nº 8.191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 195.012 Técnicos em Contabilidade. Destes 14.550 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.669 homens e 5.881 mulheres.
Na contramão das políticas do ensino brasileiro, onde o governo federal vem incentivando os cursos técnicos profissionalizantes e tecnólogos, a partir de junho de 2015 os Técnicos em Contabilidade não mais poderão obter registro junto aos CRCs, sendo garantido os direitos de exercício da profissão quanto aos Técnicos já registrados até aquela data.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.
Marcone Hahan de Souza
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A Qualidade e o Feijão com Arroz
Publicado em
23/10/2010
às
13:00
Vivemos em uma época tão competitiva que para termos sucesso é essencial que nosso produto/serviço tenha qualidade. Muita qualidade!
Em busca desta qualidade, muitas vezes, desorganizadamente, queremos fazer uma “revolução”, procurando implantar programas de qualidade “enlatados”.
A maioria desses programas são bons. Mas uma pergunta fica: pode ser aplicado na minha empresa? Mesmo que a resposta seja sim, que possa ser aplicado, muitas vezes, trazem consigo uma série de grandes mudanças, que acabam “batendo de frente” com a cultura da empresa, especialmente tendo dificuldades para “quebrar” o conservadorismo existente em cada um dos envolvidos. Neste sentido, uma das frases mais ouvida é: “sempre foi feito assim... porque mudar?!” Logo, facilmente, muitos abandonam o “barco” da qualidade, colocando a culpa na burocracia e salientando outras dificuldades. Isso não é bom...
Portanto, especialmente, se você não necessita ter uma determinada certificação, que tal começar melhorando a qualidade de seu produto/serviço, a partir da melhoria de coisas simples, mas que o cliente perceba. É como uma refeição. Com um feijão com arroz bem feitinho. Gostoso. Quentinho. Com sal no ponto!
Depois de você já estar fazendo bem esse simples feijão com arroz, pode ir acrescentando mais um “temperinho” aqui e outro ali. Uma salsinha para decorar...
Quando o feijão com arroz estiver bom, bem temperado, decorado... melhore a salada, o molho da carne (não necessariamente nessa ordem), a sobremesa e o cafezinho (o pós-venda)... Assim como uma boa refeição deixa o “comilão” satisfeito, os nossos produtos/serviços, bem “feitinhos”, com um bom pós-venda, certamente vão encantar o “rei” - o nosso cliente-.
Com o feijão e arroz bem feitinho, levante os olhos e veja os programas de qualidade. Pode ter um que, em boa parte, se encaixe na sua empresa.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A Equipe e a Marcenaria
Publicado em
20/09/2010
às
12:00
Conta-se uma estória, que num certo dia, quando a marcenaria estava vazia, as ferramentas resolveram fazer um verdadeiro “bate-boca”.
O martelo tentou falar mas foi impedido. Todos reclamaram que ele fazia muito barulho e só “dava na cabeça dos outros”.
O martelo ficou quieto e o parafuso foi falar quando foi sufocado pelos demais, pois diziam que ele “dava muitas voltas” até chegar ao objetivo.
Com isso, a lixa tenta tomar a palavra e é impedida pelos demais. Os motivos: A lixa é muito áspera no tratamento com os outros e está sempre em atrito.
O metro, que até então estava quieto em seu lugar, tentou argumentar quando foi sufocado e acusado de medir os outros segundo a sua medida, como se fosse a única e perfeita medida existente.
De repente entra o marceneiro, ao juntar as ferramentas, toma justamente o martelo, a lixa, o metro e o parafuso e começa a fazer seu trabalho, que resulta em belo móvel.
Quando o marceneiro sai as ferramentas recomeçam o “bate boca” e o serrote, com toda a sua paciência, consegue falar, dizendo:
- Senhores, percebemos que todos nós acusamos o outro de seus defeitos. Mas, ao observarmos o carpinteiro, ele não trabalhou com os “nossos defeitos”, mas sim com as “nossas qualidades”. Portanto, vamos parar de ver os defeitos do outro mas sim trabalhar com as qualidades do outro, como uma equipe.
Assim, também ocorre em nossas empresas. Cada um vê no outro o defeito. O seu ponto fraco. Não as suas virtudes. O ponto forte.
Para obtermos melhores resultados devemos identificar o ponto forte de cada um e utilizá-los da melhor forma. Pontos fracos, todos nós temos. Ver os pontos fracos dos outros, qualquer um vê. Mas, bons líderes conseguem ver pontos fortes, mesmo que estes sejam quase que imperceptíveis para a maioria das pessoas. E, trabalham com as qualidades de seus liderados fazendo da sua equipe, não uma equipe de perfeitos, mas uma equipe que produza bons resultados.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Errar é Humano. Colocar a culpa nos outros é mais humano ainda!
Publicado em
17/08/2010
às
10:00
Errar é humano. Esta frase é antiga e ainda muito utilizada até os dias de hoje, especialmente para explicar ou justificar os nossos erros, que muitas vezes não tem explicação/justificativas.
Mas, talvez, tanto ou mais antiga de admitir-se que “errar é humano”, colocar a culpa nos outros é mais usual ainda.
Na realidade, dificilmente alguém assume que errou. É mais cômodo colocar a culpa no outro. “O erro não é meu...”. “Foi com base nas informações do...”. Neste sentido, coitados dos estagiários, assistentes e secretárias. São eles que levam a culpa da maioria dos erros. Até porque, “nós não erramos”.
Mas este vício de colocar a culpa nos outros é antigo. A história bíblica conta-nos que Deus, ao criar o mundo ordenou ao primeiro casal que poderiam usufruir de todo o paraíso. Exceto, comer o fruto de uma determinada árvore.
Imaginem o que aconteceu: comeram! E, o Criador, ao confrontá-los, ouviu de Adão:
- A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi.
Observem, Adão não assumiu a culpa. Ao contrário “jogou a culpa” na companheira (Eva). E mais, no próprio Deus. Observem a expressão de Adão: “a mulher que me deste...” ou seja “Deus havia dado uma mulher enganadora...”, segundo a argumentação de Adão.
Então Deus interpelou a mulher (Eva) que disse:
- A serpente me enganou, e eu comi.
Ou seja, assim como Adão não assumiu o erro, colocando a culpa na esposa, Eva também não o assumiu. Colocou a culpa na serpente. Talvez, se tivesse perguntado para a serpente a mesma colocaria a culpa em outro...
Na nossa vida profissional e pessoal, infelizmente, muitas vezes agimos assim: não assumimos a culpa pelo erro, mas colocamos a culpa no outro.
Esta atitude de colocar a culpa nos outros não é “nada profissional”. Na maioria das vezes faltamos com, a ética, pois colocamos a culpa em alguém que não está ali para poder se defender.
Muitas vezes, ao colocarmos a culpa nos outros, estamos mentindo... e, a “mentira tem perna curta”. Não vai longe... Quando descoberta, “a casa cai...”. E, você, que se “acha profissional”, cai também. Pode até “não desmoronar” em uma única vez. Mas, “cai alguns degraus” no conceito do seu superior, do seu colega, do seu subordinado, do seu fornecedor, do seu cliente... Estas caídas vão causando feridas e deixando cicatrizes...
Logo, se você continuar colocando a culpa nos outros se tornará um “profissional” com feridas e cicatrizes que poderão atrapalhar a sua carreira profissional.
Errar é humano. Evite o erro. Trabalhe para diminuir as chances de erros. Mas se errar, assuma-os. Assim, transmitirás a imagem de um profissional mais autêntico. Poderás “olhar nos olhos” dos que estão a sua volta.
Ha!, como o “mundo da muitas voltas” o seu atual colega, superior, subordinado, fornecedor, cliente... poderá ser o teu empregador mais tarde!
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 21 anos
Publicado em
09/07/2010
às
11:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 21º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no mesmo prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.
Em 2003, acrescemos mais 120m² e em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² o nosso escritório atual.
Hoje, somos 50 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização e buscando sempre a inovação.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade, ininterrupatamente a 165 meses (mais de 13 anos). Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para milhares de empresas, também sem interrupções há mais de 500 semanas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, mantemos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI. Em 2010 implantamos o M&M Virtual, um sistema para envio e recebimento de documentos, de forma eletrônica, diminuindo, significativamente, a necessidade do transporte físico de documentação.
Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M); colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco); aos fornecedores, obrigado pelo crédito; e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
Mágico ou ilusionista?
Publicado em
12/06/2010
às
11:00
Quando criança ficava encantado ao ir no circo ou ver pela TV os mágicos fazendo algo que, na minha inocência, parecia impossível: como serrar (cortar) uma pessoa ao meio, aparecer pombinhos dentro da cartola etc.
Com o passar do tempo fui percebendo que aquelas mágicas, humanamente, eram impossíveis. Na verdade era ilusão.
Mais tarde apareceu o Mister M (para os mais novos que não o conheceram, Mister M era um mágico que fazia uma mágica e depois repetia demonstrando o truque, em uma grande cadeia de televisão, em horário nobre); e daí tudo perdeu a graça.
Cada vez ficou mais evidente que, na realidade, não existe mágico. Existe ilusionista. Ou seja, uma pessoa que nos passa uma falsa idéia de algo que está sendo feito (por exemplo, um ser humano serrado/cortado), mas que, na realidade, aquilo que ele diz fazer não é feito. Por trás, dos bastidores, são feitos diversos malabarismos e enganos, entre outros, com o fim específico de demonstrar algo falso. Ilusório.
Portanto não existe mágico. Existe ilusionista.
Na vida profissional, também, há pessoas assim. Não se apresentam como mágicos. Não usam terno (roupa) preto (embora que uns até gostem de estar sempre de terno e gravata). Mas prometem fazer verdadeiras mágicas. Fazer algo que, humanamente, é impossível.
Mas, como não existe mágico e sim ilusionista, o que este “profissional” realmente faz, nós não vemos, não sabemos, e com certeza não é o apresentado para nós.
Certamente, “por trás dos bastidores”, o que realmente acontece são “grandes malabarismos, enganos e trapaças”.
Observem: quando era criança, ingênua, acreditava em mágicos. Hoje, mais maduro, sei que eles não existem. Só existem ilusionistas que se fazem passar por mágicos.
E na vida profissional, como tenho me portado?
Como uma criança ingênua! Achando que encontrei alguém que num simples toque de mágica irá resolver todos os problemas da minha empresa? Ou ele será apenas um ilusionista. Vai nos fazer acreditar em algo (na mágica), mas que na realidade nada daquilo prometido (mágica) será feito. Então, o que será feito? Apenas ilusões. Ao contratarmos tais “profissionais” estamos contratando ilusionistas.
Talvez, a contratação consciente de um ilusionista para abrilhantar a festa de final de ano na empresa, para trazer um momento de descontração ou motivacional, até possa ser válido. Mas, somente para isso.
A contratação de um “mágico” para resolver todos os problemas da nossa empresa pode fazer aflorar a nossa ingenuidade.
Lembre-se: Mágicos não existem. Existem ilusionistas. No circo, também tem os adestradores, tratadores de animais etc. Não são muito reconhecidos. Mas existem e fazem o que prometem.
Marcone Hahn de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A Estrada Leva ao Destino Final
Publicado em
20/05/2010
às
12:00
Se estivermos em Brasília/DF e pegarmos a estrada para Belém/PA, lá deveremos chegar. Isso, se não acontecer algum acidente grave no caminho. Já, se pegarmos a estrada de Porto Alegre/RS, chegaremos no sul do país.
Ou seja, se tomarmos a estrada de Brasília/DF para Belém/PA, não chegaremos a Porto Alegre/RS.
Portanto, a estrada que pegarmos nos levará a um determinado lugar, ou a determinados lugares naquele caminho. Ou seja, se saímos de Brasília/DF para Porto Alegre/RS, podemos passar por São Paulo/SP, Curitiba/PR e Florianópolis/SC, entre outras cidades, até chegarmos a Porto Alegre/RS.
Portanto, é importante sabermos, claramente, onde queremos chegar para pegarmos a estrada certa.
Na vida profissional também é assim. Precisamos saber onde queremos chegar. Isso deve estar bem claro em nossas mentes.
Sabendo onde queremos chegar, vamos pegar a estrada que nos leva aquele lugar.
Se você quer ser um profissional bem sucedido na sua profissão, pegue a estrada da Competência (procure ser competente). Ao longo dessa estrada tem a “Cidade da Técnica” (a necessidade de estudar continuamente), a “Cidade da Ética” (não faça para os outros o que você não quer que os outros façam para você), a “Cidade da Honestidade” (seja honesto, mesmo quando você tem certeza de que se fizer algo errado ninguém ficará sabendo), a “Cidade da Criatividade” (seja criativo, sempre), a “Cidade da Pró-atividade “(tente detectar os problemas antes e trabalhe para solucioná-los), a “Cidade de Relacionamento Inter-Pessoal” (saiba relacionar-se com as pessoas que estão a sua volta), e a da “Rede de Contatos” (é fundamental manter uma rede de contatos ativa).
Agora, se você pegar outra estrada que no caminho tem as “Cidades” da “Desonestidade”, da “Acomodação”, da “Falta de Ética”, do “Jeitinho Brasileiro”, etc, esta estrada o levará ao insucesso. Em alguns momentos você encontrará tudo o que procura (pista larga, postos de combustíveis, oficinas mecânica, restaurantes, hotéis etc), mas em alguns momentos, na frente, poderá ter “desertos”, sem nada para você. Com pouco combustível, com veículo estragado, com fome, sem dinheiro, e sem nada. Há, muitos buracos na pista, tempestades, pontes quebradas, certamente, esta não será a estrada que o levará a ser um profissional bem sucedido na sua profissão.
Portanto, escolha bem a estrada que irás tomar.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Os dois cães e a ética
Publicado em
03/04/2010
às
13:00
Vivemos num mundo onde temos diversos exemplos negativos: políticos corruptos (até com dinheiro nas meias), religiosos pedófilos, empresários sonegadores de tributos, clientes caloteiros, etc...
Enfim, parece que inverteram-se os valores: fazer o que é certo pode parecer que você é o “bobo da corte”.
Fala-se em ética, mas praticá-la... como é difícil.
Agora, imagine que dentro de nós existam dois cães. Um quer fazer as coisas certas; o outro, as erradas. Certamente você perguntará: qual dos dois cães irá vencer? A resposta, me parece ser esta: aquele que você mais alimentar, ficará mais forte e matará o cão mais fraco.
Mas, como alimentar o cão que quer fazer as coisas erradas? Bem, algumas dicas:
- continuar fazendo as coisas erradas;
- continuar dando o “jeitinho brasileiro” para “levar vantagem em tudo”;
- mantendo em seu convívio pessoas sem ética.
- continuar aceitando e apoiando coisas erradas;
O que fazer para alimentar o cão que quer fazer as coisas certas;
- participar de eventos sobre ética;
- ler e praticar sobre ética;
- deixar de fazer aquilo que fere a ética;
- procurar conviver com profissionais éticos;
- “policiar-se” para não fazer as coisas erradas.
Lembre-se: É possível subir numa escada sem pisar na mão do outro!
Para concluir, dois pensamentos:
“Diga-me com quem andas e eu direi quem tu és? (Ditado popular)
“Fazer as coisas com “jeitinho” até pode ser o caminho mais curto, mas não te levará ao lugar mais alto”. (Marcone Hahan de Souza)
Abraços,
Marcone Hahan de Souza.
-
Inovação precisa custar caro?
Publicado em
02/03/2010
às
10:00
Quando ouvimos falar em inovação, na maioria das vezes, pensamos em algo que dispenda muito dinheiro, como: a reforma da loja, a troca de máquinas e equipamentos, o desenvolvimento de um novo produto, etc.
Sem dúvida, os exemplos acima são inovações, e, muitas vezes, dão grandes resultados.
Mas, há inovações que não custam tanto, e são muito úteis. Você já parou para pensar na utilidade do clips, do atilho, da caneta, da folha de papel, do prendedor de roupas, da lâmpada, etc.
e não custam muito. Mas, são muito úteis.
Pois no nosso dia-a-dia na empresa devemos estar sempre pensando em inovar. Criando algo novo! Mudando!
Mas, nem sempre que exija muito dinheiro. Algo caro. Mas, sempre, algo útil. Algo que agregue valor. ,a vez mais.
ticas aho, da canetaLembre-se: criatividade e inovação são algumas das características das pessoas empreendedoras. Portanto, exercite estas características criando e inovando, cada vez mais.
-
O Cavalo Persistente
Publicado em
16/02/2010
às
13:00
Conta-se uma estória que um determinado cavalo caiu em um grande poço.
Como era muito fundo e o cavalo muito pesado, o custo para retirá-lo era muito alto. O fazendeiro avaliou e julgou não valer a pena. Então, determinou que fosse aterrado o poço, com o cavalo junto. Portanto, o cavalo seria enterrado vivo.
Logo, os empregados começaram a colocar terra no buraco. A medida que o cavalo recebia terra sobre seu corpo, sacudia-se, a terra caia no fundo do buraco e o próprio cavalo ia pisando sobre a terra. Assim, o cavalo foi vindo para cima até que conseguiu, com muitos esforços, sair do buraco.
Na vida profissional também pode ocorrer essa situação. Se você tem cargo de gerência/supervisão, e observar alguém em situação difícil, procure outras alternativas antes de "enterrá-lo vivo". Já se você é o colaborador e estão lhe colocando no "fundo do poço" em vez de investirem em você para salvá-lo. Enfim, resolveram "enterrá-lo vivo", por ser mais fácil e mais barato. Nessa hora, você profissional, não deve se dar por vencido (deixar ser enterrado vivo). Deve "sacudir". "Jogar a terra para debaixo dos seus pés". Fazer com que as acusações que caiam sobre você não sirvam para desânimo. Mas, que sirvam de apoio para subir. Lutando muito é possível sair "vivo do buraco".
Marcone Hahan de Souza.
-
Desistir, Jamais!
Publicado em
25/01/2010
às
09:00
Muitas vezes, para conseguir algo, enfrentamos barreiras. Logo, passa pela nossa mente a possibilidade de desistir. Lembre-se: quem conquista algo é porque não desistiu. Se tivesse desistido, não teria "chegado lá".
A história da humanidade é rica em exemplos de pessoas que enfrentaram adversidades, mas não desistiram. Por isso venceram. Vejamos alguns exemplos:
- O compositor Beethoven teve perda progressiva da audição e após estar completamente surdo, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias;
- Thomas Edison fez duas mil experiências, sem sucesso, ao tentar inventar a lâmpada;
- Alexander Graham Bell não conseguiu investidores para financiar o seu invento, o telefone;
- Em 1954, Timmy Denny, Gerente do Grand Ole Opry, despediu um jovem cantor, dizendo que ele "não teria a menor chance". O jovem cantor era Elvis Presley;
- Um Executivo da Decca Recording Company disse para uma determinada banda: "não gostamos do som". Essa banda era The Beatles;
- Em 1944, Emmeline Snively, Diretora da Agência de Modelos Blue Book Modeling, disse a uma candidata: "É melhor você fazer um curso secretariado ou arrumar um marido". Essa candidata a modelo era Marilyn Monroe.
- Louis Pasteur era um aluno medíocre. Ficava em 15° lugar numa turma de 22 alunos;
- Uma professora qualificou um garoto como "mentalmente lerdo, não sociável e sempre perdido em devaneios tolos". O garoto foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica da Zurique. O garoto era Albert Einstein.
- Um aluno foi cortado do time de basquete da escola. Ele é Michael Jordan.
- O inventor Soichiro Honda teve o seu invento (motor) rejeitado por uma grande indústria. Depois, sua fábrica foi bombardeada durante a guerra. E, após a reconstrução, a fábrica foi arrasada por um terremoto. Mesmo assim, ele não desistiu: Fundou a Honda Corporation, uma das maiores fabricantes de motos, do mundo.
Estes ícones não desistiram. Seguiram em frente. Conquistaram o desejado.
Além dos famosos, certamente temos Josés, Marias, Joãos, Manuéis, etc..., anônimos, que não desistiram no primeiro, segundo, terceiro... obstáculos, seguiram em frente. São vencedores.
Portanto, desistir, jamais!
Marcone Hahan de Souza.
-
Pensar e Agir
Publicado em
11/12/2009
às
13:00
Conta-se uma estória que um certo viajante estava às margens de um grande rio e necessitava atravessar para o outro lado, mas não tinha ponte ou qualquer outro meio para atravessar naquele local.
De repente, viu um senhor idoso, com uma canoa. Aproximou-se e descobriu que o idoso iria atravessar para o outro lado do rio. Então, pediu-lhe uma carona e prontificou-se em ser o remador.
Ao pegar os remos, observou que num estava esculpido a expressão PENSAR e no outro a palavra AGIR. Não entendeu muito bem, mas começou a remar. Como nunca havia remado até então, descobriu que a tarefa não era tão fácil.
A canoa não ia para frente. Só andava em círculos. Ora para direita, ora para a esquerda.
Após alguns minutos de tentativas inúteis, ele pede socorro ao veterano canoeiro. Então, o senhor experiente lhe diz:
“Observou as inscrições nos remos: PENSAR e AGIR? Pois assim deve ser feito para remar. Com a mesma intensidade, mesma velocidade, use os dois remos ao mesmo tempo. Assim, a canoa não andará mais em círculos. Se dirigirá ao destino que queremos”.
Moral da estória:
Muitas vezes, na condução da nossa empresa, do nosso departamento/setor, ou mesmo na realização do nosso trabalho, usamos, basicamente, só o remo do PENSAR. Pensamos, pensamos... mas não agimos.
Ou as vezes, o inverso. Só usamos o remo do AGIR. Agimos, agimos... mas, sem pensar muito.
Apenas pensando e não agindo, não sairemos do lugar. Não chegaremos ao nosso destino. No nosso alvo.
Se só agirmos, sem pensar, andaremos em círculos. Não chegaremos ao nosso alvo. No nosso objetivo.
Portanto, pense, mas aja. Ou, aja, mas pense. Enfim, pense e aja com a mesma força, com a mesma dedicação, com a mesma vontade, com a mesma intensidade, com a mesma velocidade... Pense, mas aja ao mesmo tempo. Aja, mas pense ao mesmo tempo. Assim, deixarás de andar em círculos e atingirás os objetivos.
Marcone Hahan de Souza.
-
20 de novembro é o dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
20/11/2009
às
08:00
No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacili, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D.Pedro II, ao instuir o Código Comercial (que vigorou até poucos anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Alvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 64 anos, através do Decreto nº 8191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por solicitação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 193.532 Técnicos em Contabilidade. Destes 13.201 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.195 homens e 5.006 mulheres.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.
Marcone Hahan de Souza.
-
O dobrador de paraquedas
Publicado em
11/10/2009
às
14:00
Ouvi uma história que durante uma guerra, o piloto de um avião de combate, que tinha tido muito sucesso em seus bombardeios, em um determinado dia teve seu avião derrubado por um míssil inimigo. Mesmo assim, conseguiu salvar-se, saltando de paraquedas. Infelizmente os inimigos o capturaram e ele ficou preso por longos anos.
Após, voltou ao seu país e ministrava palestras contando suas experiências como combatente, o acidente, prisioneiro e sua vida em liberdade.
Num determinado dia alguém lhe reconheceu e pediu confirmação de seu nome. O piloto não se lembrava mais daquela pessoa. Então, quem havia lhe reconhecido disse ser seu colega na guerra, e que lá costumava dobrar o seu paraquedas. E complementou, dizendo:
- Parece que o paraquedas funcionou quando você precisou?!
Logo, o piloto mostrou-se surpreso e disse que o paraquedas havia funcionado, pois caso contrário não estaria ali, vivo.
Voltando para casa, começou a lembrar de quantas vezes havia passado por aquele colega, mas nunca havia lhe dito um bom dia... Nunca tinha parado para conversar com ele... E, hoje, só está vivo porque o trabalho que ele tinha feito, o de dobrar o paraquedas, tinha sido muito bem feito. Mas ele não havia reconhecido o seu trabalho, naquela época.
Moral da história:
Muitas vezes temos sucesso em nossa carreira e isso pode até nos deixar meio prepotentes, achando que somos “o cara”. Muitas vezes não reconhecemos aqueles que estão próximos a nós, e fazem o seu trabalho, mas que parte dele pode ser fator determinante para o nosso êxito ou fracasso. Não damos a devida importância para quem “dobra o paraquedas”, ou para quem faz uma digitação, uma ligação telefônica, controla a agenda, paga uma conta no banco, etc.
Vamos melhorar, neste ponto, dando mais atenção e carinho para quem “dobra o paraquedas”?
Marcone Hahan de Souza.
-
O Sol e o Equilíbrio Profissional
Publicado em
25/09/2009
às
09:00
O sol, na medida certa, pode ajudar muito a nossa saúde física. Ele auxilia na absorção da vitamina D, que pode trazer como benefícios o combate a osteoporose, raquitismo, prevenção de alguns tipos de câncer e de doenças cardíacas, bem como ações antidepressivas, entre outros.
Por outro lado, se exposto ao sol em excesso, o mesmo sol que ajuda a nossa saúde, pode causar problemas como manchas na pele, lesões nos olhos, câncer de pele e sinais de envelhecimento, entre outros.
O sol, que é de fundamental importância para o crescimento das plantas, se em excesso estraga as flores.
O sol que é importante contra os efeitos da umidade (mofo), em excesso altera (desbota) cores das paredes, das roupas etc.
O mesmo sol que serve para secar (roupas, alimentos...), pode ser fator responsável pelo descontrole nos incêndios florestais.
Portanto, o sol nos é muito útil, mas em excesso pode ser prejudicial.
Na nossa vida, temos uma série de fatores que nos forma como profissionais. Como por exemplo: alegria, seriedade, tolerância, exigência e perfeição, que se bem “dosados”, podem nos trazer benefícios a vida profissional. Em excesso, pode ser prejudicial a nossa carreira. Portanto, o equilíbrio, como na maioria das situações, ainda é a melhor alternativa.
- Seja alegre, talvez sem precisar ser palhaço;
- Haja com seriedade, sem necessitar ser sério demais;
- Seja tolerante com as pessoas, sem deixar de realizar a cobrança das tarefas;
- Seja exigente consigo mesmo, mas saiba se perdoar quando você falhar;
- Procure a perfeição, sem ser perfeccionista.
Lembre-se, também, que o sol antes das 9h e depois das 15h não é tão prejudicial quanto nos horários próximos a meio-dia. Portanto, você até pode, em algum momento, exagerar um pouco na alegria, ou na seriedade, e até mesmo na perfeição. Mas faça isso na hora certa, para não “se queimar”.
Também, é possível expor-se mais ao sol com certas proteções como chapéu, óculos escuros, roupa e protetores solares. Os malefícios são amenizados.
Portanto, se em algum momento você julgar importante exceder na demonstração de alegria ou de seriedade, ser muito tolerante ou exigente, tente usar uma “proteção”. Talvez, uma das formas de “proteção” seja avisando previamente, como por exemplo: “... normalmente em situações similares eu tenho sido um pouco tolerante, só que para este caso específico, necessitamos ser pontuais. Não poderei admitir atraso...”.
Mas como toda regra tem exceção, há algumas situações em que quanto mais sol, melhor. Ou seja, o sol nunca é demais. É o caso, por exemplo, da utilização do sol para a geração de energia elétrica. Quanto mais sol, mais energia. Portanto, quanto mais sol, melhor. Na vida profissional, a ética e a honestidade nunca serão em demasia. Quando mais, melhor.
Marcone Hahan de Souza.
-
As pulgas e as mudanças profissionais
Publicado em
18/07/2009
às
14:00
Conta-se uma estória que certa vez, duas pulgas estavam conversando e chegaram a conclusão que estavam defasadas. Afinal, não sabiam voar. Só saltar. Quando percebidas, por qualquer cachorro, suas chances de sobrevivência eram quase zero. Então, contratam os serviços de uma mosca, que lhes implantou uma reengenharia de vôo e saíram voando.
Após um tempo, já estavam descontentes, pois concluíram que necessitavam era ficar grudadas no cachorro, para sugar e quando o animal coçava elas não eram tão rápidas e suas chances eram poucas.
Então, resolveram contratar os serviços de consultoria de uma abelha para aprender a sugar e levantar vôo rapidamente. Logo, as pulgas aprenderam a técnica "come-suck-go" que significa, numa tradução livre, "chega-suga-voa". Inicialmente funcionou, mas não resolveu, pois observaram que a bolsa para armazenarem sangue era pequena. Embora conseguissem chegar, sugar e voar sem ser percebidas, não tinham alimentos suficientes. Em seguida estavam passando fome.
Logo, contrataram a consultoria de um pernilongo para lhes ensinar a alimentar-se rápido e em bastante quantidade. Foi necessário o aumento do tamanho do abdômen. As pulgas ficaram enormes. Com isso, os cachorros percebiam as pulgas se aproximando, eram espantadas e nem conseguiam pousar.
A outras pulgas "normais" perguntam o que estava acontecendo com as pulgas modificadas. Se haviam feito plástica? A resposta foi:
- Não. Fizemos reengenharia, utilizamos a técnica "come-suck-go" e aumentamos nosso abdômen. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, sugamos e armazenamos bastante alimentos.
Na sequência as pulgas normais perguntaram:
- Mas porque estão com caras de famintas?
A resposta foi:
- Isso é temporário. Já estamos contratando os serviços de consultoria de um morcego. Vai nos ensinar a técnica "radar". E você, parece estar bem sadia, fez alguma reengenharia?
De pronto, a pulga "normal" respondeu:
- Não. Apenas segui o conselho da vó pulga, de sentar no cocuruto do cachorro (parte superior do pescoço). Lá, é o único lugar que a pata ou a língua do cachorro não chega.
Moral da estória: Muitas vezes você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente e eficaz. Muitas vezes a grande mudança é uma simples questão de posicionar-se no lugar certo.
Reavalie seu ponto comercial, sua carteira de clientes, seus produtos... Enfim, reavalie o seu posicionamento no mercado. E, se for necessário, reposicione-se.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M&M 20 anos
Publicado em
01/07/2009
às
09:00
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 20º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala (aproximadamente 25m²) na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (iniciamos utilizando 250m²) e com maior visibilidade no mercado.
Em 2003, acrescemos mais 120m² e agora, em MAI/2009, passamos a utilizar mais uma área, totalizando 500m² nosso escritório atual.
Hoje, somos 46 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, buscando sempre a inovação.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para mais de 30 mil empresas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, temos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI.
Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje. Muito Obrigado!
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
A classe contábil perde um grande Líder: Dr. Olívio Koliver
Publicado em
29/06/2009
às
09:00
Com muito pesar comunicamos o falecimento do Dr. Olívio Koliver, ocorrido na noite do último domingo (28/06).
Dr. Olívio Koliver, além de contador (formado pela PUC/RS, em 1958), era Economista e Administrador. Cursou especialização na Alemanha e Doutorado na PUC/RS, onde foi aprovado com nota 10;
Dr. Olívio Koliver dedicou-se ao ensino, onde atuou como professor na UFRGS, PUC/RS, UNISINOS, Fundação Visconde de Cairu (Salvador - BA) e UNA (Belo Horizonte-MG), bem como em cursos de especialização e em seminários em países da América do Sul, América Central e Europa.
Dr. Olívio Koliver ainda foi autor de diversos livros sobre contabilidade, dezenas de teses apresentadas em eventos nacionais e internacionais, mais de 200 artigos publicados, bem como elaborou diversas minutas que resultaram em Resoluções de Conselho Federal de Contabilidade-CFC.
Profissionalmente atuou como sócio da Koliver e Cia - Auditores e Consultores e participou como Conselheiro e Diretor de grandes empresas como Randon, Hércules, Zivi, Eberle, Metalcan S.A., Edlo, Javali, Hotel Continental, Mundial GmbH (Alemanha) e Mundial Incorporated (Estados Unidos).
Na classe contábil, Olívio Koliver se destacou como um grande líder atuando na Presidência do IBRACON/6ª Regional; Vice-Presidência do CRC/RS, por 6 anos; Presidência do CRC/RS, por 8 anos; diversos cargos ao Conselho Federal de Contabilidade; membro de diversas comissões de organização de congressos/convenções/seminários de contabilidade e Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade. No Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre foi Presidente nos anos de 1984 à 1989, e a partir de 1990, Membro do Conselho Fiscal. Diante dessa carreira tão brilhante, Olívio koliver recebeu diversas distinções especiais. Não em número que pudesse expressar toda a sua trajetória, mas entre as distinções recebidas, destacamos o Prêmio Roberto Casas Alatriste, a mais alta distinção por trabalho técnico-contábil concedida pela Associação Interamericana de Contabilidade; A Medalha Mérito Contábil João Lira, concedida pelo CFC; Destaque Contábil, concedida pela Federação dos Contabilistas do RGS; COMENDA HENRIQUE DESJARDIM, concedida pelo Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre; bem como outras distinções concedidas por outras entidades regionais, nacionais e internacionais.
Diante deste relato, é fácil concluir que perdemos um grande líder, que dedicou sua vida à profissão contábil. Olívio Koliver sempre será lembrado como um exemplo de ética, dignidade e honra. Portanto, abre-se uma lacuna irreparável no meio contábil.
Aos familiares, colegas e amigos mais próximos, aceitem nossos pêsames, e rogamos ao Pai Celeste que vos console.
Marcone Hahan de Souza.
-
A cilada da ética
Publicado em
19/05/2009
às
09:00
Certa vez, numa empresa, tinha o "João Certinho".
Parecia ser tão trabalhador, responsável e ético.
Porém, um dia foi chamado na sala de seu supervisor que lhe comentou o seguinte:
- Lhe conheço há um bom tempo e parece-me que você tem o perfil que precisamos para assumir a gerência de uma nova filial que abriremos nos próximos meses. O salário será o triplo do seu atual salário. Porém, tem uma questão, necessitamos de uma pessoa que não haja com tanta retidão. Tão "certinho", tão ético como você.
Portanto, você tem a opção: ou abre mão de seus conceitos de ética ou permanecerá como está? Você tem este fim de semana para pensar.
"João Certinho" foi para casa, analisou com a esposa e na segunda-feira, na primeira hora foi responder ao seu supervisor:
- Aceito, disse João
Então o supervisor lhe questiona:
- Mas você abrirá mão de seus conceitos éticos?
João respondeu:
- Sim. O salário vale a pena.
O supervisor lhe disse:
- Infelizmente a vaga não é para o seu perfil. Necessitávamos de alguém que pudéssemos confiar, mas deduzo que se você "se vendeu", traindo seus próprios princípios por um salário maior, então poderá aceitar qualquer dinheiro e se vender para um comprador ou concorrente. Logo, você não merece nossa confiança. Passe no Departamento de Pessoal e acerte sua rescisão. Você está demitido...
Moral da história: "Não se venda". Uma boa proposta momentânea pode arruinar a sua vida profissional e pessoal. Valorize aquilo que você é. Continue tendo princípios e caráter. Seja ético, isso é um bom "negócio".
-
Um minuto...
Publicado em
10/05/2009
às
17:00
Para muitos, pode não parecer nada.
Afinal, quantos “perdem” minutos e minutos de suas vidas, ou mesmo, usam mal os minutos da vida que Deus lhe deu.
Mas, para muitas pessoas, um minuto pode representar tudo: do sucesso ao fracasso, ou vice-versa.
Um minuto na frente, numa corrida de Fórmula 1, pode significar ser campeão mundial; num atendimento médico, um minuto pode ser decisivo em salvar uma vida, ou perdê-la; num acidente de automóvel pode significar o livramento, ou, com tristeza, o envolvimento no mesmo.
Neste último caso, o “poder do controle” deste minuto não está em nossas mãos. Mas, há algumas situações que, com a utilização do nosso minuto, poderemos “determinar” a felicidade ou infelicidade de uma pessoa.
Muitas vezes, se utilizarmos um minuto de nossas vidas para prestar reconhecimento à alguém, esta poderá sentir-se motivado e alcançar seus objetivos. Conquistar o sucesso.
Muitas vezes, num minuto infeliz, poderemos chocar, magoar uma pessoa e esta sentir-se menosprezada, e, consequentemente, desmotivada. Assim, poderá estar fadada ao fracasso, ser companheira do insucesso.
Mas que lição prática tiramos de tudo isso?
No mínimo, que não devemos usar mal os minutos que temos. Mas, sim, usarmos muito bem, cada minuto de nossas vidas, que são dádivas de Deus.
Carinho, amor, ser prestativo, ter uma palavra amiga e um elogio no momento oportuno, com certeza, fazem parte do receituário da boa utilização dos nossos minutos.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
24/04/2009
às
10:00
Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Sobre esta data há dois importantes esclarecimentos: primeiro, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, a mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um segundo esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado (11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia e assim sucessivamente. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade.
Hoje, no Brasil, somos mais de 403.000 contabilistas e dentre estes temos 30.000 profissionais no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da
M & M Assessoria Contábil Ltda
e
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail:
Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Reconhecimento
Publicado em
15/04/2009
às
15:00
Sir Chistofer Wren foi um dos maiores arquitetos de sua época. Em 1666 dedicou-se na reconstrução de Londres, depois de um grande incêndio que destruiu parte da cidade.
Num certo dia, visitando as obras, no local onde estava sendo reconstruída uma igreja, observou um pedreiro muito caprichoso em seu trabalho. Dirigindo-se a ele, perguntou:
- o que você está fazendo aí?
O homem, humilde, sem ainda o conhecer, respondeu:
- estou ajudando Sir Chistopher Wren na reconstrução da catedral. Ficará muito bonita.
Sir Chistopher Wren reconheceu que se não fosse com o trabalho daquelas pessoas desconhecidas, certamente, não seria conhecido como um dos maiores arquitetos de sua época. Sir Chistopher Wren levava a fama. Na realidade ele tinha méritos, pois elaborava os projetos. Mas, quem colocava a "mão na massa", assentando tijolo por tijolo, pedra por pedra, eram aqueles humildes operários. Na realidade, um dependia do outro. Os projetos do Sir Chistopher Wren não seriam tão "brilhantes" se não fossem realizados por alguém que se dispusesse a fazer o serviço braçal. As construções dos pedreiros não seriam tão bonitas se não fossem baseadas nos projetos de um grande arquiteto.
Um ponto crítico é o reconhecimento, por qualquer uma das partes, que para o sucesso da "obra", depende-se, no mínimo, dos dois (quem projeta e quem executa).
Neste sentido, talvez, você até galgou (ou um dia poderá galgar) posições, onde, na hierarquia da sua empresa, tenha alguém abaixo de você. Você até poderá ser reconhecido como um grande supervisor, ou um ótimo gerente, ou até mesmo, um empresário de sucesso. Mas lembre-se, você sozinho não chegaria lá. Você depende do esforço e capricho daqueles humildes (ou não tão humildes) trabalhadores. E, se você está numa equipe que está dando certo, reconheça o trabalho do seu supervisor, gerente ou diretor. Certamente, grande parte do sucesso dependa dele.
Reconheça-os enquanto há tempo.
-
A garrafa d'água e a ética
Publicado em
12/02/2009
às
16:00
Neste último verão, sentado a beira da praia, com todo aquele calor, comprei uma garrafa de água mineral e fui bebendo lentamente. Entre um gole e outro, deixava a garrafa no chão. Na areia.
Como a água estava gelada, começou o processo de condensação (criação de gotículas d'água por fora da garrafa). Como a garrafa estava no chão, foi aderindo areia e outras impurezas que estavam em volta da garrafa. Portanto, por fora, a garrafa foi ficando suja. Mas continuei tomando a água, pois por dentro a água estava limpa. A sujeira não chegava a contaminar a água, pois havia a parede da garrafa que a protegia, blindava (palavra da moda).
Refletindo sobre o ambiente empresarial, observa-se que, em muitas situações, vivemos em um mundo dos negócios com muita sujeira (falta de ética, propina, corrupção, concorrência desleal, sonegação, etc).
Sujeira do lado de fora da garrafa - mas é possível manter-se puro (água limpa) mesmo estando próximos.
Observa-se que a água mantém-se limpa por que há uma parede, uma barreira que oferece uma espécie de blindagem.
Caso você, profissional, ou sua empresa queira manter-se limpo - sem contaminação - construa a sua barreira de blindagem. Mas como?
- valorizando bons princípios;
- primando pela observação destes princípios;
- sendo ético, sempre;
- lendo e participando de eventos sobre ética;
- envolvendo-se em programas de qualidade;
- aproximando-se de pessoas/empresas éticas e íntegras, enquanto distancia-se das não-éticas.
Lembre-se da sabedoria do velho ditado: "diga-me com quem andas que te direi quem és".
-
Mantenha o foco. Diga NÃO!
Publicado em
14/01/2009
às
11:00
Conta-se que, há muito tempo atrás, numa ilha distante, formada por muitos rochedos, havia um farol para sinalizar aos navios que ali passavam.
De difícil acesso, apenas uma vez por mês era levado o óleo para manter aceso o farol. Quem cuidava do farol era o Seu Bonzolino.
Certo dia chegou uma criança e pediu um pouco de óleo. Seu pai estava precisando. Seu Bonzolino não soube dizer não e cedeu um pouco do óleo.
Outro dia chegou um vizinho e pediu um pouco de óleo. Necessitava lubrificar umas ferramentas. Seu Bonzolino novamente não soube dizer não e cedeu mais um pouco de óleo.
Mais alguns dias e apareceu uma vizinha que necessitava de óleo para acender seus lampiões. Novamente Seu Bonzolino não soube dizer não e cedeu mais um pouco de óleo do que deveria ser utilizado no farol.
E, fatos semelhantes se repetiram naqueles dias. Todas as vezes, Seu Bonzolino não dizia não. Cedia o óleo reservado para uso do farol.
Dias antes de chegar a próxima carga de óleo, Seu Bonzolino constatou que havia faltado óleo para o farol. Na ilha, ninguém poderia auxiliá-lo. E não havia meio de comunicação para solicitar mais óleo antes da próxima remessa programada. Então, por falta de óleo, o farol não foi aceso em algumas noites.
Nessas noites escuras três navios acidentaram-se nos rochedos próximos ao farol "cuidado" por Seu Bonzolino.
Quando chamado pelo seu superior, na Marinha, as explicações de Seu Bonzolino eram plausíveis. Porém, insuficientes. Seu Bonzolino foi demitido e saiu como um imprudente. Atendeu amigos, vizinhos e parentes, mas o que era para ele fazer - manter aceso o farol - isso ele não fez.
Muitas vezes, em nosso dia-a-dia, temos um trabalho definido a realizar - manter aceso o farol. Parece-nos que estamos focados. Mas chega um e pede algo, não sabemos dizer não, então fazemos. Chega outro e pede outra coisa, novamente não dissemos não, então fazemos. Também nos dispersamos facilmente, desviando os nossos esforços naquilo que não era o foco principal.
E o nosso trabalho principal - o foco - fica "em segundo plano". Isto pode nos "custar muito caro". Pode nos custar o fechamento de uma possibilidade de uma promoção. Pode nos custar de sermos rotulados como imprudentes. Podes nos custar uma demissão.
Por isso, mantenha-se focado. E, quando alguém (ou até você mesmo) tentar desviá-lo do foco, se for necessário, diga não.
Ser Bonzolino, nem sempre é a solução.
Lembre-se: é possível dizer não sem ofender.
Diga que você gostaria muito de ajudá-lo. Mas agora não será possível, pois você deve entregar tal trabalho até o dia tal.
Explique, talvez você até consiga um auxiliar para a sua tarefa.
Já o "outro lado da moeda" nos ensina que não podemos estar sempre dizendo não aos nossos colegas - negando auxílio. Só diga não quando, realmente, for necessário dizer NÃO.
-
Você não deve trabalhar pelo quanto você ganha
Publicado em
12/12/2008
às
17:00
É comum ouvirmos das pessoas, frases como:
- Eu não sou reconhecido em meu trabalho;
- Ganho pouco, em relação a tudo o que faço;
- Já trabalho demais, considerando o meu pequeno salário;
- Ganhando só isso, não vou fazer nada a mais;
- Faz tanto tempo que não ganho aumento de salário;
- Tem gente aqui que trabalha menos que eu e ganha mais.
Talvez, se fôssemos perguntar aos empregadores destas pessoas, elas teriam uma resposta para cada uma das colocações acima. É o outro lado da moeda.
Mas na ótica do empregado, infelizmente, na grande maioria das vezes, pensa que "...já faço mais do que sou pago para fazer". E, a partir daí, não demonstram esforços extras para atingir um novo objetivo, criar algo, sugerir uma mudança, etc... Pensam até, "se eu sugerir isso, vai acabar sobrando para eu fazer. E, mais serviços, nem pensar..."
Saindo um pouco da nossa realidade, convido-o para fazermos um exercício de raciocínio:
- um jogador de futebol, iniciando a carreira, mesmo sendo o craque de um pequeno clube, normalmente, não é bem remunerado. Mas, seu sonho é: jogar num grande time europeu e ganhar um salário de milionário.
Mas, hoje, a sua realidade é bem mais modesta.
Então, esse jovem atleta poderia pensar que não deve se esforçar muito treinando. Afinal ele já está jogando muito mais do que ganha.
A partir daí, chega atrasado num treino, falta noutro, etc...
No jogo de domingo, seu time sai perdendo de 2X0, e ele faz um gol. Mais tarde tem um pênalti a favor de seu time. Ao ser escolhido para "bater" o pênalti, pensa: "hoje já fiz um gol. Fiz mais do que me pagam. Por isso, vou chutar a bola do pênalti para fora..."
Agora lhe pergunto:
- Qual será o futuro desse jovem jogador? Chegará a jogar num grande clube europeu e ganhar muito dinheiro?
- Sua atitude está correta?
Se você respondeu que entende que esse jovem jogador não terá grande futuro e que sua carreira encerrará precocemente, sem nunca chegar a ganhar o que ele imaginava...
Bem, então vamos sair deste exercício e voltamos para a nossa realidade.
- Para ser reconhecido, inclusive financeiramente, trabalhe mais;
- Para deixar de ganhar pouco, trabalhe mais;
- Para ganhar mais, trabalhe mais.
Só através do trabalho (comprometimento, dedicação, criatividade, pró-atividade, responsabilidade, honestidade, etc) é que você poderá ter chances de deixar de ganhar pouco, para ganhar mais.
Portanto, você não deve trabalhar pelo quanto você ganha (o jogador batendo o pênalti), mas trabalhar por quanto você acha que deveria ganhar.
-
Sob nova direção. Mas, com a mesma direção.
Publicado em
09/11/2008
às
10:00
É comum, ao andarmos pelas ruas, observarmos na frente de estabelecimentos comerciais, placas e faixas com a expressão: SOB NOVA DIREÇÃO.
Numa breve análise, mesmo que superficial, observa-se que na grande maioria das situações havia ali, naquele estabelecimento, um antigo dono, que já havia ganho dinheiro com aquele negócio, porém, por falta de ânimo e de outras atitudes, sua loja estava ficando com um aspecto de velha - ultrapassada. Então, um novo empreendedor vê ali uma boa oportunidade, onde acredita que possa tornar aquele negócio rentável. Adquire o estabelecimento, providencia uma pintura nova, muda algumas prateleiras e demais mobílias de lugar, coloca uns poucos produtos novos, troca o uniforme dos empregados, procura melhorar o atendimento, coloca na frente da loja uma faixa "Sob Nova Direção", entra, com todo o entusiasmo e o negócio começa a dar certo. Isto é inquestionável. Todos à volta começam a perceber.
Tento imaginar que o antigo dono, embora dificilmente venha verbalizar o seu sentimento, em seu íntimo deve estar se questionando: "por que não fiz isso antes. O negócio era bom." Mas agora, é tarde demais!
Se você está pensando em vender seu estabelecimento porque não está sendo mais tão lucrativo como antigamente, aí vai o meu conselho: Não faça isto. Coloque seu estabelecimento SOB NOVA DIREÇÃO, sem necessitar trocar de dono. Com você mesmo. Pinte a fachada e internamente a loja com cores modernas; troque o uniforme de seus colaboradores; inclua alguns produtos e serviços novos; dê uma mudada no layout de sua loja; ofereça treinamentos sobre atendimento ao seu pessoal; Olhe para esta "nova" loja e inspire-se. Acredite que vai dar certo. Lembre-se de tudo o que você conseguiu ao longo do tempo com esta loja. Compare como era a loja quando você abriu/adquiriu e como está agora. Você é um vencedor.
Você tem condições de mostrar que a loja está SOB NOVA DIREÇÃO, com nova "cara", com novo rumo, e tendo você na direção.
E, se fizer todas estas mudanças, entendo que não seja propaganda enganosa você colocar na frente de sua loja a faixa SOB NOVA DIREÇÃO. Afinal, a loja está em nova direção, mesmo.
Lembre-se da antiga frase da Rede Globo: Invente, tente, faça algo diferente.
Boa Sorte.
-
O que fazer com o "cliente chato"?
Publicado em
11/10/2008
às
13:00
A expressão "cliente chato" é uma gíria, portanto não há definição oficial, embora muito utilizada. Neste sentido, para escrever este pequeno artigo, fiz uma breve enquete, sem o rigor de uma pesquisa científica, onde entrevistei quinze pessoas, de diversos níveis (de balconista a proprietários de empresas) e de diversos ramos (indústria, comércio e serviços), que tinham algo em comum: o atendimento a clientes.
Sintetizando os resultados, abaixo as principais conceituações de "cliente chato", que é o cliente:
- insistente;
- incomoda até resolver o problema;
- não se coloca no lugar do fornecedor do produto ou serviço;
- exigente;
- que reclama;
- não sabe exatamente o que quer;
- mal-educado;
- acha que sabe tudo, mas não sabe tanto assim;
- não aceita regras;
- pede coisa para prazos impossíveis de serem conseguidos;
- pede o impossível.
A partir das respostas obtidas, constatei que existem diversas "espécies" de "clientes chatos". No mínimo duas: os que são mal-educados, pedem o impossível, etc..., e os que são insistentes, exigentes, que reclamam, que "brigam" pela solução do problema, etc...
Aqui vou me deter nestes últimos: os exigentes, insistentes, que reclamam, etc...
Por outro lado, fiz uma segunda pergunta ao meu seleto grupo de atendentes: O que fazer com o "cliente chato"? Dos 15 entrevistados, 6 responderam que "deveria ser mandado embora". Dois responderam que o "cliente chato" deveria ser reeducado e outros dois que deveria se ter muita paciência ao atendê-lo.
Ao analisarmos os resultados acima, observamos que tem uma "espécie" de clientes considerados "chatos" por serem exigentes, insistentes, reclamarem, "brigarem" para ter a solução do problema, etc... e que os atendentes estão querendo "mandá-los embora".
Há um tempo atrás li sobre uma pesquisa em que o cliente insatisfeito, na sua grande maioria, troca de fornecedor, sem reclamar. Sem falar nada. Poucos são os que reclamam.
Portanto, quando tem um "cliente chato" que está reclamando, insistindo, exigindo e "brigando" pela solução do problema, saiba que tem muitos outros que também estão insatisfeitos, mas não tem a coragem ou hábito de reclamarem. Portanto, aquela reclamação do "cliente chato" não deve ser vista, como regra, de forma isolada. Mas deve ser "multiplicada" (por aquelas pessoas que não reclamam) para se ter a verdadeira extensão do problema, e assim, tentar resolvê-lo. Provavelmente a empresa deverá alterar algum procedimento para evitar a repetição do problema levantado pelo "cliente chato".
Portanto, o "cliente chato" é muito importante para a empresa. É ele que traz a informação (e de graça) de que algo na nossa empresa não está funcionando bem. Não ouvi-lo ou mandá-lo embora pode custar caro. Pode custar a perda de outros clientes que também ficaram insatisfeitos mas não reclamaram.
Portanto, vamos mudar de atitude. Em vez de "mandar embora" o "cliente chato", vamos recebê-lo, "estendendo tapete vermelho", com água, cafezinho, etc... Este "cliente chato" é muito importante para nós. Talvez, bem mais importante do que aquele cliente que não reclama, que não insiste, que não é tão exigente, que não "briga" por uma solução de problema, etc...
O "cliente chato" nos fornecerá subsídios para melhorar a qualidade dos nossos serviços, produtos, atendimento, etc...
E, a tendência, é que as empresas com melhor qualidade de serviços e produtos estejam mais propensas a subsistirem e terem sucesso. Já as empresas que não apresentam qualidade em seus produtos e serviços estão fadadas ao insucesso.
Portanto, manter o "cliente chato" é uma questão de "subsistência". "Mandá-lo embora" pode significar o "fechamento das portas" da nossa empresa.
-
Comece a viver a vida, de verdade
Publicado em
11/09/2008
às
13:00
Muitas vezes estamos em nosso dia-a-dia na expectativa de ultrapassarmos um determinado obstáculo para então, conseguirmos viver a vida, de verdade.
Só que estes obstáculos não terminam. Ao ultrapassarmos um obstáculo, estamos preocupados com o próximo e, assim, vamos postergando "aquela" vida que desejamos viver.
Se desejamos voltar a estudar, colocamos como obstáculo que antes precisamos que o filho, que é bebê, cresça um pouco mais. Quando está um pouco maior e está na escola, dizemos que agora não dá para nós estudarmos por causa dos custos. E assim vai indo... E, voltar a estudar... talvez nunca.
Mas você já parou para pensar que esta vida de vencer obstáculos é a nossa vida, de verdade? Que aquela vida ideal, sem obstáculos (problemas) talvez não exista? Seja uma utopia!
Portanto, comece a viver, a desfrutar a vida de verdade, agora. Mesmo com obstáculos.
Não espere a sua mesa ficar limpa para agendar as suas férias. Agende-a hoje mesmo.
Não espere para voltar a estudar. Volte agora!
Não espere emagrecer. Comece a dieta.
Não espere para viajar com o carro novo. Vá com a condução que você tem acesso hoje.
Não espere para convidar seus amigos para conhecer sua casa/apartamento novo. Convide-os para jantar hoje à noite.
Não espere para fazer o que você gosta, quando estiver aposentado. Faça-o agora!
Não espere a morte chegar. Faça as coisas enquanto você está vivo.
Lembre-se:
· As grandes caminhadas começam com o primeiro passo;
· O tempo não espera por você;
· A melhor hora de fazer algo é agora;
· O melhor momento para ser feliz é agora.
Portanto seja feliz. Agora!!!!
-
A direção da empresa e do automóvel
Publicado em
14/07/2008
às
09:26
Dirigir (ou guiar) um automóvel pode ter muito significado. Pode ser uma conquista, para que está aprendendo a dirigir; pode ser uma afirmação, principalmente, para os jovens; pode ser um prazer, especialmente, para os aventureiros; pode ser um instrumento de conquista, para os namoradores; pode ser uma demonstração de poder econômico, para os mais abastados; pode significar "ganhar o pão", para os caminhoneiros.
Enfim, no Brasil, que é um país onde o meio de transporte mais utilizado é o rodoviário, dirigir é, na maioria das situações, um momento agradável. Muitas pessoas gostam de pegar seu automóvel e andar pelas estradas, principalmente, se não for a trabalho e as estradas e o carro forem bons.
Sentar ao volante, acelerar e "curtir" paisagens diferentes pode ser um prazer. E muitos gostam disso.
Portanto, ter seu próprio carro e poder dirigi-lo pode ser um sonho para a maioria dos brasileiros.
Porém, há certas "obrigações" que o motorista tem a cumprir, além de dirigir. Deve, entre outros, providenciar que seja abastecido de combustível, verificar o óleo do motor, o líquido do freio, a água, as condições e a pressão dos pneus, se possui equipamentos como macaco e triângulo, além de verificar as condições gerais do veículo. Isso talvez não seja o mais prazeroso. Mas, se não observar, o prazer de dirigir pode "parar" na estrada, com um motor estragado, um acidente por causa do freio e condições de pneus, etc...
O motorista que gosta de dirigir, mas não observa estas outras "obrigações" e fica "no meio do caminho", seria um bom motorista? Um motorista completo? Me parece que não!
O que vimos acima pode ser relacionado a condução de uma empresa.
Boa parte dos brasileiros tem o sonho de ter a sua própria empresa, ou dirigir uma.
Embora a empresa possa atuar em diversos segmentos, somente, para fins de ilustração, vamos escolher a atividade de uma loja (comércio varejista). Talvez para o seu dono seja uma conquista ter o seu próprio negócio; para outros pode ser uma forma de "ganhar o pão"; ou em algumas situações, para ter uma excelente condição econômica financeira.
Talvez sinta-se muito feliz ao ter uma boa e bonita loja; sinta-se muito bem ao ver os clientes comprando; sinta-se realizado em ver a loja crescendo; sinta-se com "o dever cumprido" ao gerar empregos, etc. O seu negócio é comprar e, principalmente, vender. E mais ainda: ganhar dinheiro. De preferência, muito dinheiro. Isso, talvez, seja o lado prazeroso, como estar dirigindo um bom carro, numa boa estrada, com paisagens lindíssimas.
Mas, lembre-se, um motorista completo também tem que verificar o nível da água, do óleo, da pressão dos pneus, etc.
E na empresa, talvez para ser um empreendedor completo também tenha que preocupar-se com a tributação, com a formalização da relação de emprego, questões burocráticas, etc.
Portanto, compre, venda, ganhe dinheiro. Mas, para que o "veículo não estrague ou se acidente no meio do caminho" (ou seja, para você reduzir as chances de ter problemas tributários, reclamatórias trabalhistas, etc na sua empresa) e consequentemente enfrentar crises fortes ou até mesmo quebrar, "fique de olho" nas suas outras obrigações. E assim, seja um empreendedor completo.
-
O automóvel e a sobrevivência da empresa
Publicado em
26/06/2008
às
16:00
Embora tendo apenas poucos cabelos brancos, mas quando garoto, no início da década de 70, lembro que os automóveis disponíveis eram em poucos modelos. Os principais eram Fusca, Corcel, Brasília, Variant.
Depois foi tudo mudando e rapidamente chega um modelo novo no mercado, assim como um antigo sai de linha de fabricação. Uns ficam mais tempo e outros nem tanto.
Neste sentido, me chama atenção o automóvel Gol. Foi lançado em 1980, quadradinho, com o motor do fusca. Mais tarde, para atender necessidades do mercado, passou a usar o motor do Passat. Depois veio o modelo mais arredondado, conhecido como o Gol bolinha.
Também foi um dos primeiros a lançar o motor mil, ou 1.0.
Depois vieram a 2ª geração, 3ª geração e estamos no Gol 4ª geração com duas ou quatro portas, e continua sendo um dos automóveis mais vendidos no País.
Pois bem, enquanto isso, outros modelos de automóveis foram lançados e não sobreviveram, como: Del Rey, Verona, Apolo, Santana, Prêmio, Voyage, Kadett, Elba, Monza, etc.
Será que o Del Rey, que era um bom carro, tivesse se modernizado, seguindo as tendências do mercado, teria sobrevivido? O Gol, que seguiu as tendências sobreviveu!
E a sua empresa, está na época do Fusca, Corcel, Brasília e Variant? Ah! teve um "up grade" como o Corcel e Variant que tiveram os modelos Corcel II e Variant II, que pararam as mudanças por aí e morreram.
O que a sua empresa está fazendo para sobreviver? Está se modernizando?! Esta atendendo as expectativas do mercado?!
Lembre-se: Se a sua empresa não se modernizar vai morrer, assim como morreram o Fusca, Brasília, Corcel, Variant, Del Rey, Apolo, Verona, Santana, Fiat Prêmio, etc.
Portanto, tome uma atitude. Modernize-se! Atenda a expectativa do mercado!
Mais... vá além... antecipe-se as exigências do mercado! Esteja na frente.
Isso não é uma questão de opção. É uma questão de sobrevivência!
-
O detalhe da pontuação que faz a diferença
Publicado em
19/05/2008
às
16:00
Quando garoto, no ensino fundamental (na época era primeiro grau), na aula de português, lembro-me da professora ter trazido uma estória para incentivar-nos a dar a devida importância na pontuação.
A estória referia-se a um homem rico, que estava mal de saúde e deixou uma espécie de testamento escrito a mão, porém sem pontuá-lo. O texto estava assim: "Deixo meus bens a minha irmã não a sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".
Logo após a morte, criou-se uma grande confusão, pois cada um puxava "a brasa para o seu assado". Veja a pontuação que cada um fez:
O sobrinho: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".
A irmã: "Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".
O alfaiate: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. Ao meu sobrinho, jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".
Os pobres: "Deixo meus bens a minha irmã? Não. Ao meu sobrinho, jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.
Como visto, por causa de um pequeno detalhe de pontuação, o referido testamento, certamente, mais criou polêmica do que esclareceu.
Ou seja, o que parecia um pequeno detalhe se tornou um problema de grande proporção.
Na vida profissional também é assim. Precisamos ficar atento inclusive aos detalhes.
Num primeiro momento, podemos não observar os detalhes e "passar". Mas caso ocorra algum problema, normalmente, os detalhes são fundamentais para ajudar a esclarecer.
Também, quando somos "salvos pelo detalhe" isso nos valoriza profissionalmente.
Por isso, um olho nas grandes questões e outro nos detalhes.
Lembre-se: Até Roberto Carlos já ganhou muito dinheiro com "detalhes", He, he, he...
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2008
às
12:00
Neste 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento às homenagens que lhes prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço, de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Sobre esta data há três importantes esclarecimentos: primeiro que circulou por aí informações de que o dia 25 de abril seria a data de nascimento do Senador João Lira. Segundo o site do Senado Federal (www.senado.gov.br) o Senador João Lira nasceu em 23/11/1871, e não 25 de abril, como afirmam por aí. Portanto, a comemoração do Dia do Contabilista está voltada ao marco do discurso desse senador nessa data de 25 de abril. Querer transferir a outro fato poderá ser uma forma de menosprezar esse importante marco da contabilidade. Um segundo esclarecimento, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, a mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Um terceiro esclarecimento é que, quando trata-se de profissões regulamentadas, é comum homenagear-se o profissional e não a profissão. Neste sentido temos o Dia do Médico (18/10) e não o Dia da Medicina; o Dia do Arquiteto (11/12) e não o Dia da Arquitetura; o Dia do Engenheiro (11/12) e não o Dia da Engenharia; o Dia do Advogado(11/8) e não o Dia da Advocacia; o Dia do Administrador (9/9) e não o Dia da Administração; o Dia do Químico (18/6) e não o Dia da Química, o Dia do Economista (13/8) e não o Dia da Economia e assim sucessivamente. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade.
Hoje, no Brasil, somos mais de 395.000 contabilistas e dentre estes temos 31.342 profissionais no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador em 22 de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência à Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
A Janela e o Diagnóstico Empressarial
Publicado em
12/03/2008
às
13:46
Você já observou que ao limpar uma janela de vidro a sujeira parece estar sempre do outro lado?
Ou seja, se estamos limpando por dentro, nos afastamos, olhamos e o problema da sujeira parece estar do lado de fora. Se estivermos limpando por fora a sujeira parece estar pelo lado de dentro.
Muitas vezes, ao analisarmos a nossa empresa, o nosso setor, procuramos nos afastar ao ponto de termos uma visão do todo e o nosso diagnóstico, normalmente, é: o problema está do outro lado. Ou seja, nunca o problema é nosso. O colaborador diz que o problema é o supervisor. Este diz que o problema é o diretor. E assim, é um "jogo de empurra-empurra".
Será que não está na hora de, antes de dizermos que o problema está no outro lado, tentarmos ver mais detalhadamente se não está do nosso lado? Na nossa sala? Na nossa mesa?
Vamos limpar o nosso lado da vidraça.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A bomba d'agua
Publicado em
15/01/2008
às
11:00
Conta-se uma estória que um homem perdido no deserto, após caminhar vários dias, encontra a ruína de uma casa. Tenta descansar numa pequena sombra projetada pela parede que restara, quando avista uma bomba d'agua. Parecia muito velha, enferrujada. Mas resolve deslocar-se até lá e tentar retirar um pouco d'agua para saciar a sua sede.
Pega a manivela, bombea, bombea... e nada. Só ringidos.
Então, encontra ao lado uma garrafa e observa que tinha água e, como rótulo, um recado. "você primeiro precisa preparar a bomba, colocando toda água. PS: faça o favor de encher novamente a garrafa antes de partir".
Então, o grande dilema: refrescar-se com aquela água ou acreditar naquela mensagem, despejando toda água numa bomba, velha, enferrujada...
Optou por tirar a rolha da garrafa e despejar toda a água na bomba. Pegou a manivela e começou, novamente, a bombear. Dentro de uns minutos começou com um fio d'agua "enferrujada" e até que veio água com abundância, fresquinha e límpida.
O homem saciou a sua sede, refrescou-se, encheu a garrafa para o próximo viajante e completou a mensagem naquele rótulo: "acredite, funciona!"
1º - Nenhum esforço que você faça será válido se for feito de forma errada;
2º - Você pode "morrer bombeando" e não alcançar o sucesso se não observar a solução que outros já encontraram para o seu problema;
3º - Preste atenção na sua volta. As vezes a solução está bem perto;
4º- Acredite nos outros. Ainda vida tem muita gente boa;
5º - Não seja egoísta. "Encha a garrafa para o próximo". Isto é, trate bem todos, mesmo que sejam desconhecidos;
6º - Registre sua mensagem de incentivo. É de graça. Não custa nada para você, mas tem um grande valor para quem a recebe.
7º - A vida tem uma grande rede de relacionamentos. O seu sucesso pode depender de uma solução que alguém trabalhou antes de você. O seu trabalho e as suas soluções poderão significar o sucesso de quem virá depois de você.
Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador.
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Análise de balanço do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre
Publicado em
30/12/2007
às
10:00
Realizando o balanço de mais um ano que terminou, podemos verificar que está contabilizado, com muita alegria, no Ativo Circulante, saldos de felicidades;
No Ativo Permanente, grandes nomes da contabilidade que fizeram parte do nosso Sindicato e hoje continuam a prestar a sua contribuição;
Infelizmente, no Passivo, constam aquilo que queríamos ter cumprido em 2007, mas não conseguimos realizar;
Como receita, consta o seu apoio incondicional;
Como custo, a certeza de que se quisermos alcançar o sucesso, teremos que "pagar o preço";
Como despesa o saldo é R$ 0,00. Concluímos que todos os valores dispendidos não são despesas, mas sim investimentos na categoria;
Quanto ao resultado, este não é final, apenas parcia; lá estão contabilizados o seu carinho e amizade.
Nos Resultados de Exercícios Futuros observamos Escolas Técnicas e Faculdades repletas de alunos cursando contabilidade. Seus olhos estão brilhando...
Já no patrimônio, não temos grandes valores monetários, mas temos uma grande categoria de competentes profissionais contabilistas.
Nas Notas Explicativas constam comentários de contabilistas que ainda não participam do nosso Sindicato. Infelizmente não conseguiram explicar convincentemente.
Já no Relatório da Administração, o contra-ponto, o convite carinhoso do presidente para esses profissionais engajarem-se nessa causa nobre.
Ao realizarmos a análise desse balanço, os indicadores apontam que 2008 será melhor, e no Longo Prazo, ainda melhor.
Marcone Hahan de Souza
Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
É Natal
Publicado em
18/12/2007
às
13:00
É natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...
Tudo isso é valido. Inclusive o comércio agradece!
Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do natal?!
A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém "dá bola prá ele".
Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas desprezado. Que tal convidarmos o aniversariante para a festa?!
Um feliz natal,
Marcone Hahan de Souza.
Publique seu artigo. Clique aqui e acesse mais informações sobre publicação de artigos...
-
A xícara de chá
Publicado em
02/12/2007
às
17:00
Conta-se uma estória de que certa vez, um profissional, procurando aumentar seus conhecimentos, foi aconselhar-se com um grande mestre oriental.
Lá chegando, começou a falar, de sua formação, com graduação em tal universidade, doutorado em tal país, cursos aqui e ali, experiência em empresas multinacionais, liderança na implantação de projetos novos, etc.
O profissional não parava de falar enquanto o mestre, timidamente, conseguiu oferecer-lhe um chá. Ao servi-lo, o mestre, sábia e, propositalmente, não parou de colocar chá na xícara, ao ponto em que foi ficando cheia, transbordou e derramou o chá na calça do profissional.
Ao reclamar, recebeu do mestre, a lição:
Você chegou aqui cheio de idéias pré-concebidas. Para tudo você tinha uma opinião. Você não deixou espaço para eu lhe ensinar. Por isso, aprenda com a xícara. Se você não esvaziá-la, e continuar colocando mais chá dentro dela, ela derramará. Transbordará.
Por isso, ilustrando que a xícara é a sua mente e o chá é o seu conhecimento, sempre que ocorrer situações novas, esvazie a sua xícara (retire as idéias pré-concebidas de sua mente), só assim estarás apto a receber nova porção de chá (conhecimento). Uma mente cheia de idéias pré-concebidas não dá espaço para idéias novas. Para aprender com o novo.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
20 de Novembro é o dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
20/11/2007
às
09:00
No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade, instituído por Lei Municipal (Porto Alegre) e Estadual (RS). Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
O Técnico em Contabilidade é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e lideranças, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. É um dos o profissionais que tem acesso ao maior banco de informações econômico-financeiras de uma empresa. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência no mundo dos negócios.
A responsabilidade profissional do Técnico em Contabilidade está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, teve-se um aumento significativo de suas responsabilidades.
O técnico em contabilidade, para exercer plenamente sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária, societária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.
Hoje, no Brasil existem 194.077 técnicos em contabilidade, sendo que o Rio Grande do Sul conta com 14.430 profissionais registrados no Conselho Regional de Contabilidade, e destes 8.958 profissionais são homens e 5.472 são mulheres. O nosso estado é o quarto estado brasileiro em número de profissionais Técnicos em Contabilidade, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade.
Marcone Hahan de Souza
Contador e sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A estrutura desmoronou
Publicado em
15/10/2007
às
16:00
Em 2002, num sítio em San Antonio, interior do Paraguai, necessitava-se limpar um poço para obter água limpa.
O dono do sítio contratou um rapaz para descer até o fundo do poço, e outros dois para ficarem na borda para auxiliarem, através de cordas, a descida e subida do rapaz que iria efetuar a limpeza, bem como a retirada do lixo.
Aparentemente tudo estava certo. Porém, num determinado momento a estrutura do poço, que era de tijolos, e já estava velha, desmoronou, caindo sobre o rapaz que, infelizmente, acabou falecendo soterrado.
Contextualizando ao mundo empresarial, muitas vezes temos um projeto a realizar, contratamos ou designamos as pessoas, em números necessários, com funções pré-estabelecidas, segundo as suas habilidades e esperamos que dê tudo certo. Porém, muitas vezes, não avaliamos corretamente qual a estrutura que estamos fornecendo a eles. Se é compatível com o projeto.
A título de exemplos: podemos contratar um vendedor para uma região grande e não lhe fornecemos o veículo (estrutura). Se fornecemos o veículo não temos um bom suporte de atendimento em nossa sede. O vendedor vende e a nossa empresa não consegue cumprir os prazos de entregas. Se o produto apresentar defeito não temos uma boa assistência técnica, etc...
Portanto, precisamos ver sempre a empresa como um todo. O vendedor descrito anteriormente, por melhor que seja, nunca trará excelentes resultados a empresa, com a atual estrutura.
Ou mais, o desgaste pelo atraso, falta de informações, etc pode ocasionar o desmoronamento de toda a estrutura ("queimar o filme"). Pode até "desmoronar a empresa".
Portanto, avalie sempre a estrutura que você está dando ao seu colaborador. Não basta "ele ser bom". Para ter resultados deve ter o suporte de uma boa estrutura.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Convenção de contabilidade - "Prá que" ?
Publicado em
26/09/2007
às
16:00
Há poucos dias atrás, aconteceu em Bento Gonçalves, RS, a XI Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul.
Na oportunidade, 1600 contabilistas gaúchos participaram do maior evento da classe contábil gaúcha.
Por outro lado, temos no estado 31.867 profissionais. Onde estavam os outros? Podemos até imaginar que uma mesma quantidade de profissionais não participou dessa convenção, por um ou outro motivo, mais normalmente costuma participar dos eventos contábeis. Logo 1600 participantes mais 1600 que normalmente participam dos eventos, teríamos um número de 3.200 contabilistas que, em tese, normalmente estão preocupados em manterem-se atualizados.
Esse número é de aproximadamente 10% do total de contabilistas do nosso estado.
Então, muitos destes que não participaram podem questionar: convenção de contabilidade - "prá que"?
Em primeiro lugar, é com tristeza que chega-se a constatação que dos contabilistas gaúchos, em cada grupo de 10, apenas um mantém-se aprimorando seus conhecimentos. Ou visto por um outro ângulo: de cada dez contabilistas, nove não estão investindo em seu aprimoramento.
Como queremos ser mais reconhecidos, se não participamos?
Como queremos ser mais respeitados, se somos ausentes?
Há poucos dias atrás, ao atender um futuro cliente, perguntando sobre a sua profissão ele me respondeu: ex-engenheiro. Logo fiquei surpreso com a sua resposta e lhe perguntei o motivo do "ex". Ele me disse que havia se formado há trinta anos, não trabalhava na área, não tinha feito cursos de atualizações e com os novos conhecimentos e novas tecnologias sentia-se um ex-engenheiro. Pois tudo o que tinha aprendido de pouco valia hoje.
Indo neste raciocínio, será que temos 90% dos contabilistas gaúchos sendo ex-contabilistas ou no caminho de se transformarem "ex"?
Numa certa oportunidade estava participando de um curso, sobre outro tema, e tinha como colega um senhor com mais de 70 anos. Eu o conhecia. Sabia que ele não estava obrigado a participar daquele curso. E por toda a sua experiência, muito do que ele iria ouvir, ele já sabia. Porém, ao ser questionado pela sua participação, respondeu com uma frase: " o tempo gasto para afiar uma ferramenta não é tempo perdido". Logo me fez imaginar uma grande tora de madeira e alguém tentando cortá-la com um machado sem fio. Quanta dificuldade! Assim como ele, concluí: o tempo gasto para afiar o machado não seria tempo perdido.
Trazendo para a nossa realidade, muitos reclamam que não podem ir, por não ter tempo. Outros, por entender que irá custar muito. Porém, o tempo gasto em cursos, palestras, sala de aula, leituras, etc não é tempo perdido. Lembre-se do machado sem fio. E o investimento para participar de um evento desses, certamente terá o seu retorno. Pode até não ser a curto prazo. Mas ao longo do tempo, certamente o retorno virá.
Portanto, agora que você já sabe que participar de eventos da profissão não é tempo perdido, que o investimento terá retorno e que manter-se aprimorado é uma condição de subsistência no mercado, para não virar "ex"-contabilista, prepare as malas para participar do Congresso Brasileiro de Contabilidade, que ocorrerá de 24 à 28 de agosto de 2008, em Gramado/RS. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do site www.congressocfc.org.br
Marcone Hahan de Souza - Contabilista - Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro é o Dia do Contador
Publicado em
22/09/2007
às
09:00
No último sábado, dia 22 de setembro, comemora-se o Dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7.988, foram criados os cursos superiores de Ciências Contábeis no Brasil. Até então, os profissionais contábeis recebiam apenas a formação de nível médio. Portanto, um grande avanço para a época. Hoje, temos a disposição diversos cursos de pós-graduação com especialização, mestrado e doutorado em contabilidade.
Nesse dia também devemos refletir sobre o futuro da nossa profissão. O que faremos para sermos mais reconhecidos? Mais ouvidos? Melhor remunerados? Enfim, tantos desafios que temos pela frente.
Mas, por certo, em nossas mentes passam uma espécie de filme com a lembrança da nossa decisão de cursarmos Ciências Contábeis, a expectativa pelo vestibular, os momentos bons e difíceis da sala de aula, provas e a nossa inesquecível formatura. Lá, junto as autoridades acadêmicas, colegas, familiares e amigos fizemos o nosso juramento e recebemos a nossa colação de grau. Quanta emoção!
Mas quero destacar que na hora do juramento proferimos as seguintes palavras: "Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e a Sociedade, exercer a minha profissão com dedicação (...) comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da classe contábil (...)" (extraído do site do Conselho Regional de Contabilidade do RS).
Portanto, no dia de nossa formatura juramos lutar pela permanente união da classe contábil. Qualquer ato ou palavra nossa no sentido de desunir /dividir a classe contábil deve ser vista como uma quebra de juramento.
Procurando responder algumas perguntas acima, sobre reconhecimento e remuneração, entendendo que a união é um dos principais caminhos para podermos ser mais reconhecidos e termos melhor remuneração. Por isso, pensar no futuro da profissão continua sendo honrar o juramento feito no dia da formatura.
Um dia desses ouvi que Alexandre, o Grande, foi informado sobre o comportamento inadequado de um dos seus soldados e ao dirigir-se a ele, para aplicar-lhe a punição perguntou seu nome, e o soldado respondeu: "Alexandre". O estadista ficou muito irritado e após aplicar-lhe a punição deu um conselho ao soldado Alexandre: "ou você muda de comportamento ou muda de nome". Ou seja: para Alexandre, o Grande, uma pessoa com aquele comportamento não era digno de levar o seu nome.
Contextualizando: "ou mudamos de atitude para trabalharmos em prol da união da classe contábil, ou mudamos de profissão".
Marcone Hahan de Souza - Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil e Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
-
O videogame e a empresa
Publicado em
16/09/2007
às
19:00
A condução de uma empresa pode ser comparada ao jogo no videogame.
Ao adquirir um videogame ou ao constituir uma empresa, são necessários investimentos, muito entusiasmo e, muitas vezes, tem-se pouca técnica.
Infelizmente comete-se erros grosseiros.
Com o passar do tempo, vai se adquirindo experiência e diminuem os erros, tanto ao jogar no videogame, quanto pelo menos deveria diminuir na condução da empresa.
Na condução de uma empresa sempre se tem a esperança que no futuro será melhor.
No videogame, ao passar para a etapa seguinte observa-se que as dificuldades aumentam. Também assim ocorre nas empresas, muitas vezes. Então constatamos que aquela previsão de um futuro melhor, na prática, acabou sendo um futuro com dificuldades maiores.
No videogame embora sempre se jogue para ganhar, as vezes a gente perde. Na empresa, fazemos tudo para dar certo, mas as vezes erramos e perdemos.
Mas, o importante é não desistir. E aprimorar-se para diminuir os erros.
E como aprimorar-se? No videogame é treinando. Na empresa também. Treinamento é o nome do jogo. Treinamento pode ser o diferencial que o levará ao sucesso. Ou o levará vivo a etapa seguinte.
Marcone Hahan de Souza.
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O violão mágico
Publicado em
12/08/2007
às
09:00
Conta-se uma estória que um determinado caçador procurou um mágico para que este realizasse alguma mágica, para ter mais sucesso em suas caçadas. O mágico lhe passou um violão e a orientação que ao aproximar-se de algum animal, tocasse o instrumento que o animal ficaria calmo, inclusive iniciando a dançar.
Assim, o caçador convidou mais dois amigos, e junto com o violão mágico, partiram para a África.
Logo no início da caçada aproximou-se um leopardo. O caçador tocou com o violão, o leopardo ficou calmo, e tão logo iniciava a dança, o caçador disparou-lhe um tiro. "Ficou fácil caçar assim", comentou com os colegas.
Em seguida veio uma onça e o caçador começou a tocar o violão, ela ficou calma, começou a dançar e com um tiro foi abatida. Todos começaram a vibrar. Imaginaram até em reduzir a população de animais da África.
Então veio um leão, e o caçador começa a tocar o violão, mas o leão segue bravo. Inicia atacando um caçador, depois o outro e o violeiro tentando tocar cada vez mais alto, acabou "servindo de sobremesa" para o leão.
Logo, dois macacos que estavam em cima da árvore comentaram: "eu sabia que esta técnica não daria certo. Eles não sabiam que o leão era surdo!".
LIÇÕES:
1) Não confie em fórmulas prontas. Pode dar certo em algumas situações mas podem falhar em outras;
2) Nunca tenha uma só alternativa. Tenha sempre o "Plano B", e/ou "Plano C";
3) Nunca credite que você conhece todo o ambiente; tem coisas que não aparecem;
ENTÃO: Cuidado com o leão surdo da sua empresa, do seu mercado.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador.
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M&M 18 anos
Publicado em
10/07/2007
às
17:30
Quando a gente faz o que gosta não percebe o tempo passar.
É com muita satisfação e orgulho, que no dia 10 de julho comemoraremos o 18º aniversário da M&M. A maioria dos nossos clientes conhece a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, em Porto Alegre, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa sede própria. Que satisfação!!!
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (400m²) e com maior visibilidade no mercado.
Hoje, somos 40 profissionais trabalhando para a sua empresa, contando com as facilidades trazidas pela informatização, buscando sempre a inovação.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na internet e uma newsletter enviada para mais de 30 mil empresas, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, temos o nosso Programa de Qualidade M&M XXI.
Aproveitamos para agradecer a todos: clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito Obrigado !
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
Obstáculos e Oportunidades
Publicado em
17/05/2007
às
13:00
Conta-se uma estória que uma determinada indústria de calçados do Vale dos Sinos - RS, procurando expandir suas vendas, optou por estudar o mercado da Índia.
Para tanto, resolveu enviar para lá dois de seus melhores vendedores, sem um saber do outro. Adquire as passagens e reserva hotéis para eles ficarem 15 dias analisando o mercado de sapatos no país indiano.
Envia o primeiro vendedor e poucas horas depois o segundo.
O primeiro vendedor ao chegar na Índia logo telefona para empresa, dizendo: " aqui ninguém usa sapatos, providenciem para antecipar o meu retorno", o que foi feito pela empresa.
Chegando o segundo vendedor, logo telefona para a empresa informando de sua chegada, e diz ao diretor: " ainda é cedo para chegar a uma conclusão. Mas avaliem a possibilidade da fábrica funcionar 24 horas por dia, bem como ampliar a fábrica. Aqui tem um mercado imenso, muita gente e ninguém está usando sapatos".
Observem que para uma mesma situação, houve duas reações diferentes: enquanto um só viu obstáculo ( e como tem gente que só vê as dificuldades!) o outro viu uma grande oportunidade.
Obstáculos, dificuldades, crises... existem. Podemos nos acomodar ou transformá-los em oportunidades. Depende somente de uma pessoa: VOCÊ!
Autor: Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2007
às
15:00
Nesse 25 de abril comemoramos o Dia do Contabilista.
O Dia do Contabilista foi instituído em 1926, pelo Senador e Professor de Contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento as homenagens que lhe prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo. Naquele memorável almoço de 25/04/1926, num certo momento o Senador João Lira afirmou: "Trabalhemos, pois, tão convencidos de nosso trunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Portanto, essa comemoração, inicialmente, não foi criada por Lei ou Decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Sobre essa data há dois importantes esclarecimentos: primeiro que anda circulando por aí informações de que o dia 25 de abril seria a data de nascimento do Senador João Lira. Segundo o site do Senado Federal (www.senado.gov.br) o Senador João Lira nasceu em 23/11/1871, e não 25 de abril, como afirmam por aí. Portanto, a comemoração do Dia do Contabilista está voltada ao marco do discurso desse senador nessa data de 25 de abril. Querer transferir a outro fato poderá ser uma forma de menosprezar esse importante marco da contabilidade. Um segundo esclarecimento, que nessa data seria comemorado não o Dia do Contabilista, mas o Dia da Contabilidade. Observem que o próprio Senador, ao instituir a data em seu discurso define:"...consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas Brasileiros". Quando trata-se de símbolos e datas comemorativas, toma-se uma grande importância o fator tradição. E desde 1926, portanto, há mais de 80 anos, a tradição é essa: no dia 25 de abril comemora-se o Dia do Contabilista. Logo, tentar alterar isso, ao meu ver, é, no mínimo, tentar deixar com menos importância o que grandes homens fizeram pela nossa profissão. Além disso, os textos das Leis e Decretos que fixam a data de 25 de abril como o Dia do Contabilista não se referem como o Dia da Contabilidade.
Hoje, no Brasil, somos mais de 392.000 contabilistas e dentre estes temos 31.894 profissionais no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio (antigo 2º grau) e de cursos profissionalizantes, os Técnicos em Contabilidade e os profissionais de nível superior, os Contadores (com faculdade). Portanto, independente de cada categoria ter sua própria data (Técnicos em Contabilidade em 20 de novembro e Contador 22 em de setembro), 25 de abril é a data de homenagem a todos os Contabilistas, sejam Técnicos ou Contadores.
Os Contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência a Conselhos Fiscais, entre outros serviços.
Autor: Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
Vice-Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
O livro e a vida profissional
Publicado em
18/03/2007
às
16:00
Um livro aberto e lido contém e passa grandes ensinamentos. Conteúdos que podem mudar a vida de uma pessoa e daqueles que a rodeiam formando um "efeito dominó", se bem explorado. Também pode levar uma empresa do fracasso ao sucesso.
O livro contém um "poder" enorme. Porém, se o livro permanecer fechado, de pouco serve. Decora uma estante (móvel), acumula poeira e pode ser uma ótima habitação para traças e roedores.
O resultado de um livro depende de seu uso: fechado, decora a estante ou aberto, sendo usado, coloca seus ensinamentos em prática.
Nós, profissionais, também temos essas duas opções: há os que são verdadeiros "gênios", com idéias brilhantes, porém não as compartilham. É como um livro fechado. Para quase nada serve. Pensam que se passarem adiante o conhecimento estarão fortalecendo o "concorrente profissional". Pobre coitado, como pensa pequeno!
Outros são como o livro aberto: dividem seu conhecimento. Aqueles que estão próximos conseguem, certamente, crescer. Alguns chegam a mudar de vida.
E então, você é um profissional livro aberto ou fechado?
Sua postura profissional faz com que as pessoas ao seu redor enriqueçam seus conhecimentos?!
Lembre-se: o livro foi feito para ser lido e para ser usado. Quando fechado, empoeirado, não está cumprindo seu papel. Mas pode ser aberto a qualquer momento e mudar a história. Só depende de você!
Assim, você será um profissional para ser um transmissor de conhecimentos. Passe-os adiante.
O conhecimento, quanto mais é dado, mais se tem. A gente acaba aprendendo cada vez que "tenta ensinar".
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O culpado por sua empresa não ter sucesso
Publicado em
28/02/2007
às
11:00
Conta-se uma estória que uma certa empresa não estava bem. As vendas estavam cada vez menores. O atraso nos pagamentos a fornecedores estavam abalando o crédito. Tributos em dívida ativa. Empregados sem receber reajuste há muito tempo. Salários atrasados. Seguidamente com a energia e telefones "cortados" etc. Isso tudo foi criando uma baixa auto-estima em todos que trabalhavam na empresa. Porém, ninguém descobria quem era o culpado. Os empregados de um setor colocavam a culpa nos colaboradores do outro setor. Outros colocavam a culpa no dono da empresa. Este colocava a culpa no cenário econômico, crise etc.
Numa determinada segunda-feira, quando os colaboradores iam chegando na empresa, a encontraram fechada, com um cartaz, contendo os seguintes dizeres: "Morreu o culpado pelo insucesso da empresa. O velório está acontecendo na quadra de esportes."
Logo, um a um foram se dirigindo ao local com uma grande curiosidade. Quem morreu? Quem era o "desgraçado" que imperrava essa empresa? Agora vai "deslanchar"!
Ao chegarem a quadra de esportes, no centro, o caixão. Na volta, com uma certa distância, todos cabisbaixos? Um silêncio.
Ao dirigirem-se ao caixão, e tentar olhar pelo visor o rosto do "infeliz" viam a imagem do seu próprio rosto. No fundo do caixão, sem defunto, havia um espelho.
Naquele dia não houve expediente externo.
Todos ficaram no "velório", refletindo.
Tomaram atitudes e a empresa começou a mudar, até tornar-se uma grande empresa de sucesso. O "clima" mudou. O colaborador que teve a idéia de colocar o caixão com o espelho, mais tarde, tornou-se diretor daquela empresa.
E, se a sua empresa não está indo tão bem: as vendas estão abaixo do esperado; os tributos estão atrasados; é mais provável demitir um empregado do que contratar; lucro, você só vê no balanço das outras empresas etc. Já descobriu quem é o culpado pelo fracasso da sua empresa? Já pensou que pode ser você? Ou precisa que alguém lhe mostre um espelho...
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O cão, a galinha e a motivação
Publicado em
29/01/2007
às
13:00
Ouvi uma estória que um certo fazendeiro tinha um cão o qual ele gostava muito. Certo dia, ao perceber o cão doente, chamou o veterinário que após examiná-lo receitou alguns remédios e disse que o cão ficaria bom em cinco dias. Caso contrário, teria que sacrificá-lo.
No dia seguinte, o cão continuava doente, deitado e ao seu lado a sua amiga galinha dizia-lhe palavras de ânimo. Mas o cão continuava deitado. No segundo dia, a galinha argumentou: "vamos lá, você tem que sair dessa. Levante-se! Tenha ânimo!". Mas o cão continuava deitado.
E assim, a estória se repetiu pelo terceiro e quarto dia.
No quinto dia a galinha foi mais veemente: "vamos lá amigo. Hoje é sua última chance. Levante-se daí, se não serás morto. A vida é linda. Vale a pena viver." E com seu pescoço foi tocando o cão até ele levantar. Logo a galinha foi atrás e lhe diz: "agora ande. Mostre ao nosso dono que estás bem." E, assim o cão começa a andar lentamente. A galinha continua: "vamos, mais rápido! Mostre que estás bem! Corra!..."
Ao chegar o veterinário, por volta das 11 horas do quinto dia, o cão o encontra na porteira da fazenda, correndo, latindo e demonstrando saúde.
Fazendeiro e veterinário felizes. Afinal, tinha sido salvo o cão que eles tanto gostavam. Logo, o fazendeiro diz ao veterinário: "hoje você não tem trabalho. Não precisarás sacrificar o cão. Para comemorar, vamos almoçar juntos. Vou pedir para matarem a galinha para o nosso almoço."
Moral da estória: muitas vezes, identificamos o problema (a doença do cão); tomamos as medidas certas (veterinário/remédio) e até obtemos bons resultados (o cão ficou bem de saúde); no entanto, não conseguimos identificar outros fatores que contribuíram para o sucesso (a motivação da galinha) e displicentemente ignoramos e até sepultamos bons valores (matar a galinha).
Salientando: motivação é quase tudo que envolve recursos humanos. São bens intangíveis. Ou seja, não podem ser tocados, apalpados. Por isso, muitos não percebem e consequentemente não valorizam.
Para pensar: cuide para não "matar a galinha" motivadora.
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
Publique seu artigo. Clique aqui e acesse mais informações sobre publicação de artigos...
-
O pião e a vida profissional
Publicado em
15/12/2006
às
09:00
Quando criança, principalmente os garotos, brincávamos de pião. Normalmente de madeira, envolvia-se o cone com cordão para dar o impulso inicial.
E então, era só "curtir" o pião girar, girar, até cair.
Observa-se algumas características no pião: tem uma ponta aguda centralizada; o seu peso deve estar bem distribuído para todos os lados; o ideal é girá-lo sobre uma superfície plana; o cordão deve ser enrolado cuidadosamente; e, quando pára o movimento do pião, ele cai.
Em nossa vida profissional também tem algumas características que se identificam com o pião:
- assim como a ponta do pião, o nosso alvo (onde queremos chegar) deve estar bem definido. Bem centralizado, sem extremismo;
- o peso deve estar bem distribuído: tempo para o operacional, mas tempo para o planejamento, organização e controle; disposição para elogiar, bem como para receber crítica; tempo para falar e tempo para ouvir; tempo para trabalhar e tempo para investir no aperfeiçoamento de sua carreira; tempo para a rotina, mas tempo para ousar; tempo para a empresa e tempo para a família;
- assim como o pião gira bem sobre uma superfície plana, construa sua carreira numa boa base, sem mentiras, trapaças etc... numa empresa ética; lembre-se: você reflete a imagem da sua empresa;
- assim como o cordão não deve conter nós e nem ser enrolado uma volta sobre a outra, mas sim enrolado, com todo cuidado, não trabalhe deixando pendências, "furos", não tenha uma vida "enrolada" e cheia de "nós". Evite que seus problemas particulares interfiram no seu trabalho...
- quando o pião pára de girar, ele cai. Ou seja, só se mantém de "pé" quando está girando. Assim acontece com nossa vida profissional, só nos mantemos "de pé" enquanto estamos "girando". Por mais óbvio que possa parecer, vale lembrar que girar significa não ficar parado. E tem muita gente que pára profissionalmente: pára de estudar (estudo formal); há meses não participa de um curso ou palestra; não lê; está fechado as novas tecnologias... enfim, está parado - pião parado cai. Profissional parado, mais cedo ou mais tarde, também cai. Observe que ao seu lado têm "piões girando". Têm profissionais se atualizando. Lembre-se também que a receita que deu certo há anos atrás não é garantia de sucesso hoje. Os tempos mudaram. O mundo dos negócios está girando mais rápido e exige que os "piões" girem, também, mais rápidos.
Portanto, se sua vida profissional ainda está "sobrevivendo" por causa do "impulso inicial", e seu "pião está quase parando", tome uma atitude: volte a estudar; participe de cursos; assista palestras; veja o que tem de novo na sua área; leia mais; mexa-se! Faça seu "pião girar mais rápido". Cresça profissionalmente!
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Empreendedor, um super-herói de verdade!
Publicado em
10/11/2006
às
16:30
Ser empreendedor hoje, no Brasil, não é tarefa fácil. Talvez, seja como estar só, doente, num pequeno barco com o motor estragado, em alto mar, com muito vento contrário, ondas fortes, entrando água no barco, chuva, noite escura, sem comunicação pelo rádio ou internet...
As dificuldades do empreendedor começam antes de abrir a sua empresa. Uma idéia na cabeça, daí já chega o primeiro para dizer:
- não vai dar certo...
Outro o chama de sonhador...
E um terceiro, "mais ponderado", argumenta:
- há uns anos atrás, tudo bem! Mas agora nessa crise...
Um outro lembra...
- Ele estava tão bem empregado. Com segurança. Vai trocar o certo pelo duvidoso.
Na hora de constituir legalmente a empresa, muita burocracia: pedem todos os tipos de documentos; da cópia do divórcio até a certidão do novo casamento; passando pelo CPF, identidade (sua e de seu cônjuge) , comprovante de endereço etc ...
Depois, na prática, tem dificuldade para manter sua equipe de trabalho. Encontrar mão-de-obra treinada/ capacitada, o que é isso? Depois os empregados tem licença maternidade, para ser mesário nas eleições, ficam doentes e quem paga a conta é o empreendedor. Seus colaboradores acham que trabalham demais e ganham pouco. E o patrão, "esse é rico". Ao sair da empresa, se ingressar na Justiça do Trabalho, em 99% o juiz diz que o empreendedor é culpado (afinal, quem mandou ele gerar emprego?!). E mais, contrata-se um empregado e paga-se por dois. Um é salário e outro são os encargos sociais.
Os fornecedores acham que o empreendedor é caloteiro. Que não vai pagar suas faturas. Os clientes, cada vez mais exigentes, querem pagar menos, e às vezes, não pagar.
Seu colega de atividade é puro concorrente. "Queima os preços". Oferece um pouco mais de salário para os seus bons colaboradores (por que não leva o pior, aquele que queremos nos livrar dele?).
O empreendedor paga aluguel da sua loja, gera empregos, paga os tributos e vem um camelô e instala-se na frente da sua loja, com menor preço (claro ele não paga empregado, aluguel e nem impostos) e ninguém o tira dali. Nem mesmo aquela secretaria da Prefeitura que lhe exigiu uma série de ítens para lhe conceder o seu alvará ou aquela fiscalização do ICMS e Receita Federal que não param de lhe encher a paciência.
Quanto ao(s) sócio(s), ou estão lhe roubando ou acham que você está roubando dele(s).
O banco não dá dinheiro para quem precisa, mas oferece para quem não precisa. Mesmo assim, caso consiga alguma verba, cobra juros de 4%, 5% e até 10% ao mês. Já se um dia sobrar algum dinheiro, você volta no mesmo banco e ele vai lhe pagar juros de 1% a 2%.
A fiscalização, cada vez "mordendo" mais com seus tributos (aproximadamente 40%), olha para os empreendedores como se fossem sonegadores. Também passa suas atribuições de cobrar impostos aos empreendedores através das retenções na fonte. A cada dia cria-se mais uma obrigação acessória (declarações, guias etc...). Afinal, o empreendedor dispõe de muito tempo e não tem nada para fazer mesmo!
E o governo, além de cobrança, aumento e fiscalização de tributos, aumenta os direitos do empregado (leia-se diminui os direitos dos empreendedores) e julga os empreendedores como incompetentes.
Os ambientalistas dizem que os empreendedores são poluidores.
Com toda essa pressão, o empreendedor começa a trabalhar mais e mais. Não tem horários. E, mesmo fora da empresa começa a usar seu tempo para pensar em alternativas para o seu empreendimento. Como os empreendedores são de carne e osso essa correria toda acaba elevando o nível de estresse. Daí a família deixa de compreendê-lo. Afinal, se ele é o dono poderia chegar a hora que quisesse e sair sempre que necessitasse... e o dinheiro não poderia ser tão "curto". A sua casa, que seria o último "oásis", pode se transformar num "inferno".
Afinal, quem está do lado dos empreendedores?
Ninguém. Ele está só.
Porém, com tudo isso negativo alguns conseguem sobreviver neste difícil mundo dos negócios. São heróis. E poucos conseguem, ainda, fazer com que seus empreendimentos cresçam. Esses são os super-heróis de verdade! Não usam capas, máscaras ou qualquer outro apetrecho. Mas geram emprego, renda e contribuem para o desenvolvimento do país. Não usam como armas espadas, revólveres e metralhadoras, mas usam muita energia, entusiasmo, auto-motivação, iniciativa, auto-confiança, aceita risco, decisão, responsabilidade, controle, voltado para a equipe, otimismo, não teme o fracasso e muita persistência.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador; Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O colaborador e a vassoura
Publicado em
06/10/2006
às
17:00
Vassoura nova varre bem! (ditado popular)
Certamente, você já ouviu essa frase de que "vassoura nova varre bem", relacionada, principalmente, ao novo empregado. Ou seja, todos afirmam que o novo colaborador é muito bom, está disposto a realizar todos os trabalhos, cumpre horários, não falta, está motivado, não fala mal da empresa e nem dos colegas, não considera que tem trabalho demais etc.
Bem, daí não falta alguém dizer:
- é porque é novo. Vassoura nova varre bem!
E, em muitos casos, passados alguns meses ou anos vimos este colaborador, já não tão colaborador, ou seja: não quer fazer alguns trabalhos, afinal, diz ele que não é pago para isso; o horário, nem sempre é observado; os compromissos particulares fazem com que ele falte alguns dias ao trabalho; "fica doente", e "coloca" atestado; está desmotivado; fala mal da empresa, do setor, do encarregado, dos colegas, dos equipamentos, das condições de trabalho etc. Então, lembramos que era bom enquanto era "vassoura nova".
Mas será que a culpa não é nossa?
Observemos porque a vassoura nova varre bem: suas cerdas estão direitinhas; alinhadinhas. Mas, ao usarmos a vassoura nem sempre a utilizamos no piso adequado. Uma vassoura de cerdas macias, própria para varrer dentro de casa, em piso liso e encerado, não vai agüentar varrer um piso de concreto, nem irá varrer tão bem assim. O inverso também é verdadeiro: uma vassoura com cerdas grossas, indicada para pisos brutos não varrerá bem um piso liso, encerado.
Muitas vezes, utilizamos o novo colaborador "num piso diferente" do indicado para seu perfil. Resultado: não varrerá bem (não fará bom trabalho) e estragará rápido.
Um outro problema é que pegamos a vassoura e não penduramos, conforme indicado. Mas deixamos encostada numa parede ou atrás da porta e o próprio peso amassa as cerdas. Estraga a vassoura. Logo, uma vassoura com cerdas tortas não varrerá bem. Mas de quem é a culpa? Da vassoura ou de quem a usou indevidamente?
É mais fácil colocar a culpa na vassoura. Afinal, ela não argumenta ao contrário. Pois assim também acontece com a nossa equipe. Colocamos a culpa nos colaboradores. Mas os culpados não somos nós?
A vassoura, se bem cuidada, utilizada no piso indicado, varre bem por muito tempo. O mal uso é que abrevia a vida útil da vassoura.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador - sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
22 de setembro é o Dia do Contador
Publicado em
22/09/2006
às
08:00
Na próxima sexta-feira, dia do 22 de setembro, comemora-se o dia do Contador. Nessa data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7988, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída oficialmente pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.
O contador é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e liderança, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. O contador é o profissional que tem acesso ao maior banco de informações econômico-financeiras de uma empresa ou entidade pública. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência, tanto na área governamental, quanto no mundo dos negócios.
Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outras.
A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.
O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária, societária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.
No Brasil somos 196.354 contadores, sendo que destes, 17.217 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o quarto em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Parabéns aos contadores pelo nosso dia!
Marcone Hahan de Souza
Contador, Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre e sócio da M&M Assessoria Contábil
E-mail: marcone@mmcontabilidade.com.br
-
O profissional e a máquina picotadeira
Publicado em
01/09/2006
às
16:00
Conta-se uma estória que um jovem
profissional, após o expediente, ao sair da sua sala, ainda nos corredores,
observa o presidente da empresa em frente a máquina de picotar o papel. Ao ver
o jovem passando, pergunta-lhe:
- Você sabe operar essa máquina?
E o jovem, vendo a possibilidade de "mostrar
serviço", responde:
- Claro. Já estou indo aí.
Enquanto o jovem liga a máquina, o presidente
vai explicando:
- É que minha secretária sempre faz isso para
mim. Mas agora ela já saiu
O rapaz liga a máquina, coloca o papel e a
picotadeira processa. Enquanto isso, o presidente pergunta:
- Muito obrigado meu jovem! Mas onde é que eu
pego a minha cópia mesmo???
Bem, não precisa descrever a reação do
jovem... e depois do presidente, ao saber que seu documento original havia sido
picotado e o maior pedaço tinha menos de um centímetro.
Lições: 1) Ao passar uma tarefa para alguém,
não imagine que ela deva saber o que deverá ser feito. Diga-lhe claramente.
Repita, se for necessário. Ou melhor, pergunte a ele: o que você vai fazer?
Como será feito? Assim, você terá certeza que ele entendeu;
2) Ao receber uma missão, certifique-se o que
ele realmente necessita ser feito. Diga como pretende fazer. Informe dos
possíveis resultados. Perguntar não é feio. Fazer errado é pior;
3) Ao receber uma tarefa, não seja afoito;
4) Nunca subestime o outro. Nesse caso,
perguntar não é subestimar.
5) "Quem não se comunica, se trumbica"
(Chacrinha)
Um ruído na comunicação, um mal entendido
pode causar um dano irreparável. Certifique-se de que a comunicação está
"limpa".
Marcone
Hahan de Souza - Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O administrador e o telhado
Publicado em
16/08/2006
às
16:00
Ao imaginarmos alguém sobre o telhado de um prédio, é fácil concluir que se o mesmo estiver mais próximo das extremidades, há grandes possibilidades de cair. Já, à medida que este for se deslocando para o centro do telhado, as possibilidades de cair diminuem. Não está livre de uma queda, mas reduzem as chances.
Assim é ao administrarmos uma empresa. Podemos administrá-la correndo muitos riscos, como alguém que caminha na beira de um telhado. Ou podemos tomar atitudes preventivas, evitando riscos, assim como aquele que procura afastar-se da extremidade e ir para o centro do telhado.
Cada atitude preventiva na administração de uma empresa é um passo que estamos dando, saindo da beira e nos dirigindo ao centro do telhado. Ou seja, saindo de uma área de maior risco e indo para uma mais segura.
Você que está administrando a sua empresa sabe quais as situações que estão correndo maiores riscos. Analise e afaste-se delas (afaste-se da beira do telhado). Assim, o seu risco de queda diminui.
E a queda traz conseqüências, normalmente ruins. Ferimentos que poderão levar muito tempo a serem sarados. E, muitas vezes, seqüelas irreparáveis.
Portanto, pense: vale a pena agir sem prudência e ter uma queda?
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A vida humana e a vida empresarial
Publicado em
18/07/2006
às
11:00
O ideal é que o começo da vida humana seja planejada. Os pais resolvem ter o filho, fazem exames preliminares. A mamãe engravida. Há o acompanhamento de médicos, exames etc. Chega o dia do nascimento do bebê. Num ambiente hospitalar, com médicos, enfermeiros e auxiliares e, todos os equipamentos - e ali nasce a criança.
Já nos primeiros minutos de vida, sob a observação de um médico-pediatra, os primeiros cuidados. Logo vem o teste do pezinho... acompanhamento do pediatra, exames... e se precisar, remédios. A criança não pode fazer quase nada. Pais, avós, tios, padrinhos...e médicos dizem o que fazer e o que não fazer. Com o tempo cresce, começa a andar sozinho, chega a vida adulta, produtiva e os cuidados médicos ficam mais espaçados.
Com a idade avançada, volta-se a procurar mais seguidamente os médicos. Exames, remédios, hospitais, cirurgias... e um dia morre. Funeral, inventário... muitas vezes, brigas familiares...
Pois uma empresa também deveria ser assim: antes de nascer deveria ser planejada por seus fundadores (pais) com acompanhamento profissional (médicos - ou melhor: administradores, contadores, advogados etc. Um bom plano de negócios, com estudo de viabilidade econômico-financeiro etc...). O nascimento da empresa também não deve ser de "qualquer jeito". Lembre-se: uma criança nasce num ambiente hospitalar.
Já os primeiros dias e meses de vida exigem mais cuidado. Não só os fundadores (pais), mas também de acompanhamento profissional (médicos). Nos dois primeiros anos, mais da metade das empresas "morrem".
Depois de crescer estruturada, assim como a criança, pode andar só. Porém, a qualquer problema "chame o médico". Ou melhor, chame o profissional para diagnosticar o problema e "receitar" as ações.
Os "check-up's" periódicos são necessários, tanto no ser humano, como na empresa. Bem e um dia chegará o declínio - a doença.
Num ser humano, se nada for feito, morre rapidamente. Porém, se receber tratamento, cirurgias, implantes, transplantes etc há sobre-vida.
Na empresa também é assim. Se quando estiver "doente", for tratada poderá prolongar sua vida.
Assim como os médicos tem uma função de prolongar a vida humana, e de preferência com qualidade de vida, os empreendedores, contando com assessoramento profissional, não devem deixar as empresas morrerem, mas devem dar a esta uma vida mais longa.
Portanto, se sua empresa "espirrar", dê um "remédio para resfriado". Se tiver "febre", dê um "anti-térmico". Se for uma "doença" mais grave, corra ao médico (profissional especializado). Não deixe a empresa "morrer em suas mãos" e você só observando. Daí terá que fazer o "funeral". No "inventário" ficarão só dívidas... e muita briga dentro da família.
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M & M 17 anos
Publicado em
10/07/2006
às
09:00
É com muita satisfação e orgulho, que no próximo dia 10 de julho comemoraremos o 17º aniversário da M&M.
A maioria dos nossos clientes conhecem a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa "SEDE PRÓPRIA". Que satisfação !!!
Hoje, somos 18 profissionais trabalhando para a sua empresa, num espaço de 160m2, contando com as facilidades trazidas pela informatização .
Além das áreas que iniciamos prestando nossos serviços ( fiscal, contábil , trabalhista e societária), agregamos também a prestação de serviços de perícias contábeis, auditoria e consultoria administrativa.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na Internet, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, estamos implantando o nosso programa de qualidade M&M XXI.
Aproveitamos para agradecer a todos : Clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M ), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito Obrigado !
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
300 edições do boletim M&M Flash
Publicado em
12/06/2006
às
08:00
Nessa segunda-feira, 12/06/2006, está circulando a 300ª edição da nossa newsletter, o Boletim M&M Flash.
Nessas 300 edições divulgamos mais de 3.600 matérias, leis e artigos de interesse da classe empresarial.
Seguidamente recebemos, de nossos leitores, manifestações de agradecimento pelas informações recebidas e declarações de que o M&M Flash é uma newsletter que presta um "serviço de utilidade pública".
Na agenda de obrigações reforçamos os principais compromissos da semana dos micro e pequenos empresários.
Na seção de Artigos, uma das mais acessadas, podemos contar com diversos colaboradores que seguidamente dividem com o nosso público o seu conhecimento. Aqui, registramos o nosso agradecimento, muito especial, ao prof. David Ianosgrodski, ao economista Antônio Cesar Nery e ao prof. Marcos Hans que, há muito tempo, semanalmente, tem colaborado com seus artigos. Dezenas de outros articulistas tem contribuído com seus conhecimentos. E, em nome deles, registramos o nosso muito obrigado ao Dr. Antonio Lopes de Sá, que com mais de 150 livros publicados e todos os seus afazeres, encontra um "tempinho" para gentilmente enviar-nos ricos artigos, que são verdadeiras aulas de contabilidade. Muito obrigado, a todos!
Mas, de nada adianta termos uma newsletter, ininterruptamente, há 300 semanas (2.100 dias/ 70 meses/ mais de 5 anos). Então, muito obrigado a você, leitor...
Ah! "A porta continua aberta." Havendo dúvidas, sugestões ou críticas, envie-nos por e-mail (mm@MMcontabilidade.com.br) . Obrigado e até a edição 301, querendo Deus!
Marcone Hahan de Souza
Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Profissional: parteira, médico ou coveiro?
Publicado em
24/05/2006
às
17:30
A parteira, o médico e o coveiro são profissões muito antigas. As parteiras preocupadas com o nascimento da criança, o médico em curar alguma doença e o coveiro em sepultar a pessoa falecida.
As parteiras, até alguns anos atrás, sem muita informação sobre a criança que estava por nascer, se menino ou menina? Se doente ou saudável? Se teria vida longa ou curta? Se teria maior ou menor grau de inteligência? etc, apostava e trabalhava para que tudo desse certo. Muita criatividade, otimismo, esperança e, na maioria das vezes, alegria ao ver o bebê nascer. Um momento marcante.
Os médicos, normalmente procurados quando estamos doente, tentam identificar o problema, ver a medicação mais indicada para a cura. Geralmente quando estamos nos sentindo bem, nos esquecemos deles, só vindo lembrar quando a doença volta.
Já o coveiro está pronto a sepultar o morto. É um profissional normalmente frio. Participa de um momento triste, muito choro. É comum os familiares, em poucos dias, não lembrarem mais de sua fisionomia, seu nome...
Nas empresas também é assim. Temos os profissionais "parteiros". Otimistas, criativos, esperançosos e alegres. Acreditam que os projetos sempre darão certos. Trabalham para isso. Comemoram as vitórias. São muito lembrados como o criador de tal projeto, produto, inovação etc.
Também temos os profissionais "médicos". Quando tem algum problema logo são lembrados. Procuram diagnosticar o problema e tomar as medidas corretivas cabíveis. Eliminando-se o problema, logo são esquecidos, até surgir novo problema.
Em nossas organizações, também, temos os profissionais "coveiros". Estão sempre prontos a enterrar os nossos planos, os nossos sonhos. São fechados e pessimistas. Para eles, tudo dará errado. Se ver alguém espirrando já começa a cavar o buraco na previsão de que logo vai morrer... Quando surge o primeiro problema num projeto/produto logo anuncia: não vai dar certo. E já começa a torcer pela morte.
Mas qual é o melhor: a parteira, médico ou coveiro?
O ideal é ter num mesmo profissional um pouco de cada um. Uma boa dose de "parteira" (criativo, otimista, esperançoso, alegre...), uma boa dose de médico (com capacidade de diagnosticar e solucionar problemas) e com pouquíssimas "gotas de coveiro" (capaz de identificar a morte e sepultar o projeto/produto). Mas como nem tudo é perfeito, dificilmente encontramos uma pessoa com estas três características, na dose certa. Portanto, se tiver um profissional que é só "parteiro" (criativo), ok, vamos incentivá-lo. Se tiver um profissional que é só médico (com capacidade de resolver problemas), ok, vamos apoiá-lo. Mas se tiver um profissional com muita dose de "coveiro" (pessimista, só quer sepultar...) vamos tentar mudá-lo, o que é muito difícil. Se não mudar, tenhamos a coragem de despedi-lo indicando-lhe para trabalhar em um cemitério. Se não tivermos coragem e mantermos esse "coveiro", a nossa empresa é que poderá se transformar em um cemitério.
Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador, sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Paraíso Fiscal ou Inferno Tributário
Publicado em
18/05/2006
às
09:00
De vez em quando vimos pelo noticiário matérias sobre paraísos fiscais. São locais com tributação considerada favorecida e muitas vezes com um grande sigilo fiscal que acaba escondendo os verdadeiros donos dos recursos, acobertando, inclusive, a chamada "lavagem de dinheiro".
A Receita Federal considera como paraísos fiscais os países que não tributam a renda, ou tributam com alíquotas inferiores a 20%, ou ainda que possuam legislação que proteja o sigilo sobre a titularidade das empresas, como: Ilhas Cayman, Cingapura, Emirados Árabes, Hong Kong, Macau, Ilha da Madeira, Panamá, entre outros.
Talvez, quando se fala em lavagem de dinheiro e outras falcatruas até cria-se uma revolta nas pessoas de bem. Mas, também não será "8 ou 80". O fato de não vivermos em um paraíso fiscal não significa que teremos que viver num inferno tributário. A nossa carga tributária já está representando quase 40% do PIB. Entre impostos, taxas e contribuições já estamos chegando a 80 tributos. E mais, eles não param de mudar. Nossa legislação já está com aproximadamente 60 mil artigos, 35 mil parágrafos e 3.500 normas. Portanto, além do peso no bolso, o peso burocrático é muito grande. Gasta-se muito dinheiro para atualizar-se sobre um tributo e daqui há alguns dias tudo vai mudar, e para pior. Também, muitos acabam deixando de pagar algum tributo ou deixando de cumprir alguma obrigação acessória (entrega de declarações, guias etc) não por vontade própria, mas pelo desconhecimento. São muitos detalhes a serem observados.
De um lado, a Receita Federal institui DIMOB, DCTF mensal, DCTF trimestral, DACON, retenção de 4,65%, PIS cumulativo, PIS não-cumulativo, PIS importação etc. De outro lado, a Receita Estadual tem suas GIAS modelo B, GIA Mensal, GIS, SINTEGRA, ICMS substituição tributária, diferencial de alíquotas etc... Já a Prefeitura de Porto Alegre exige ISSQN-DEC, substituição tributária, responsabilidade solidária etc. Na área trabalhista e previdenciária exige-se PCMSO, PPRA, LTCAT, PPP, PPCI, SEFIP etc. Enfim, parece-me que cada um aproxima a sua lenha para o fogo do inferno tributário esquentar cada vez mais.
Senhores governantes, senhores secretários da Fazenda e todos aqueles que definem os rumos tributários em nosso país: não compliquem mais do que está. Não aumentem mais os tributos. Não criem novos tributos. Deixem as empresas trabalharem. Senão, um dia teremos que eleger "quem manda" nesse inferno tributário, e o eleito poderá ser você!
Autor: Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador, Sócio da M & M Assessoria Contábil
Email: marcone@mmcontabilidade.com.br
-
Mensagem de dia da mães
Publicado em
11/05/2006
às
17:00
A importância de dizer a tempo: "EU TE AMO" !!!
Depois de 21 anos de casado, descobri uma nova maneira de manter viva a
chama do amor.
Há pouco tempo decidi sair com outra mulher. Na realidade, foi idéia da
minha esposa.
- Você sabe que a ama - disse-me minha esposa um dia, pegando-me de
surpresa.
- A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a essa mulher...
- Mas, eu te amo - protestei à minha mulher.
- Eu sei. Mas, você também a ama. Tenho certeza disto.
A outra mulher, a quem minha esposa queria que eu visitasse, era minha mãe,
que já era viúva há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus 3
filhos, faziam com que eu a visitasse ocasionalmente.
Naquela noite a convidei para
j
antar e ir ao cinema.
- O que é que você tem? - Você está bem? Perguntou-me ela, após o convite.
(Minha mãe é o tipo de mulher que acredita que uma chamada tarde da noite,
ou um convite surpresa é indício de más notícias.)
- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo, respondi a ela.
- Só nós dois; o que acha?
Ela refletiu por um momento.
- Me agradaria muitíssimo - disse ela sorrindo.
Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-la depois do trabalho,
estava um tanto nervoso, era o nervosismo que antecede a um primeiro
encontro...
E que coisa interessante, pude notar que ela também estava muito
emocionada. Esperava-me na porta com seu casaco, havia feito um penteado e
usava o vestido com que celebrou seu último aniversário de bodas.
Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.
- Eu disse a minhas amigas que ia sair com você, e ficaram muito
impressionadas, comentou enquanto subia no carro.
Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante, minha
mãe se agarrou ao meu braço como se fosse "a primeira dama".
Quando nos sentamos, tive que ler para ela o menu.
Seus olhos só enxergavam grandes figuras.
Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; mamãe estava
sentada do outro lado da mesa, e me olhava fixamente.
Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.
- Era eu quem lia o menu quando você era pequeno - disse-me.
- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.
Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só
colocando em dia a vida um para o outro.
Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.
- Sairei contigo outra vez, mas só se me deixares fazer o convite - disse
minha mãe quando a levei para casa.
E eu concordei.
- Como foi teu encontro? - quis saber minha esposa quando cheguei aquela
noite.
- Muito agradável... Muito mais do que imaginei...
Dias mais tarde minha mãe faleceu de um infarto fulminante, tudo foi tão
rápido, não pude fazer nada.
Depois de algum tempo recebi um envelope do restaurante onde havíamos
jantado, minha mãe e eu, com cópia de um cheque e uma nota que dizia:
"O jantar que teríamos paguei antecipado, estava quase certa de que poderia
não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para tua esposa.
j
amais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo".
Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: "TE AMO" e de dar
aos nossos entes queridos o espaço que merecem.
Nada na vida será mais importante que Deus e tua família, dedique tempo a
eles, porque eles não podem esperar. Pode ter alguém esperando você dizer
isso a ela.
Autor: Desconhecido.
-
A empresa e a pesca com rede
Publicado em
05/05/2006
às
12:00
A rede de pesca, assim como outras redes, é o conjunto de finos fios, ligados um ao outro, em medidas regulares, que formam um todo - a rede - que abrange uma área bem maior que a de um fio sozinho.
Numa empresa, assim como na vida profissional, precisamos ter a nossa rede. A nossa rede de contatos.
Partindo-se que o mar é o mercado, os peixes são os possíveis clientes, e a nossa empresa é o pescador, quanto maior a nossa rede, quando lançados no local certo e na melhor hora, teremos a chance de pescar um maior número de peixes (clientes).
Também precisamos avaliar a qualidade da nossa rede. Se alguns fios (contatos) estão rompidos, há possibilidade de alguns peixes (clientes) escaparem. Quando o peixe entra na rede, ele tenta logo escapar. Se a rede não tiver fios resistentes (parcerias sólidas), bem amarrada, com nós bem apertados (questões contratuais escritas e claras) o peixe (cliente), mesmo estando quase preso, escapa pelas falhas que ele conseguiu abrir na rede.
Normalmente as redes com espaços maiores (malha grande) é apropriada para a pesca de peixes grandes. Já a rede com malha pequena (espaço pequeno entre um fio e outro) é indicada para a pesca de peixes menores. Portanto, para cada tamanho de peixe (cliente) que queremos pescar (conquistar), devemos utilizar a rede correspondente.
Também há rede conhecida como feiticeira. Ela é composta por duas redes de malha grande, e entre elas uma outra rede com malha pequena. Na prática, duas redes em uma. Indicada tanto para peixes grandes como para pequenos. Assim, nossas empresas também devem ter redes apropriadas para pescar (conquistar) os diversos tamanhos de peixes (clientes), se for o caso.
Se for pescar em um pequeno rio, estreito, não é indicado o uso de rede muito grande. Se for pescar em um local onde costuma ter só peixes pequenos, o indicado é a utilização de uma rede com a malha pequena para obter uma melhor pescaria. Portanto, conforme o local da pesca (o mercado), deve-se utilizar a rede apropriada para obter-se um melhor resultado (maior conquista de clientes).
O bom pescador sabe os locais, horários e fases da lua que dão mais peixes. O bom empresário também deve conhecer o mercado ao ponto de saber onde estão os peixes (clientes) e lançar a rede (oferecer seus produtos e serviços) no momento certo.
Em todas as situações o barulho é inimigo da boa pescaria. Portanto, anunciar muito quando está vendendo, pode espantar os clientes (peixes).
Contudo, você também pode não utilizar a rede (contatos) e usar um fio com um anzol na ponta. Até pegará alguns peixes (clientes), mas provavelmente em quantidade menor que se utilizasse uma rede (contatos).
Como bom pescador (bom profissional), devemos ter boas redes (bons contatos), para utilizar nos locais apropriados (mercado certo), na hora em que está dando peixe (no momento indicado para a venda) e sem fazer muito barulho para não espantar os peixes (clientes).
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O aborto e a empresa
Publicado em
27/04/2006
às
09:00
Conta-se que numa aula do curso de medicina, em um País distante, o professor colocou a seguinte situação a seus alunos:
- Tem uma mulher grávida do quinto filho. Mas ela está com tuberculose e seu marido com sífilis. O primeiro filho dela nasceu cego, o segundo morreu, o terceiro nasceu surdo e o quarto é tuberculoso. A mulher está pensando em abortar a criança. Diante desse quadro, qual conselho dariam a mulher?
A resposta da grande maioria sugeria o aborto. Então, o professor lhes diz:
- Vocês acabaram de abortar um dos maiores compositores mundial, de todos os tempos. Vocês mataram Beethoven!
Nas empresas muitas vezes têm-se grandes idéias, excelentes projetos, ótimas sugestões, mas são "abortadas" antes de colocarem-se em prática. Não sabem o que irá acontecer, e "matando antes do nascimento", nunca ficarão sabendo. Uma experiência mal sucedida numa determinada época, ou num determinado grupo de pessoas ou situação, não significa necessariamente que as próximas tentativas também darão erradas.
Lembre-se: os grandes feitos, na maioria das vezes, aconteceram a partir de idéias simples.
Portanto, não "aborte" idéias. Abortar idéias pode significar matar a criatividade e a espontaneidade de seu colaborador, seu colega. "Abortar" idéias não motiva e sim desestimula.
Vale a pena tentar novas opções.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A ferrari e a empresa
Publicado em
18/03/2006
às
10:00
Há um tempo atrás, uma cena inusitada em Balneário Camboriú, uma das mais freqüentadas praias do Litoral Catarinense. Lá, numa das principais avenidas onde muitos costumam desfilar com seus carrões, desfilava uma FERRARI vermelha (veja foto abaixo). Dentro, dois jovens. De repente, falta combustível no "carrão" e o lindo veículo vai parando, no meio da pista. Então os jovens descem e empurram a FERRARI, ao olhar de todos, até conseguirem um disputado lugar para estacionar. O que seria um "desfile" se tornou um vexame.
Pois bem, em nossas empresas, muitas vezes também ocorre o mesmo. Muitos trabalham em grandes empresas (FERRARI), "enchem o peito" para dizer onde trabalham, só que de repente a empresa vai parando, até ser necessário "conseguir um lugar para deixá-la".
Tudo isso, por falta de combustível. Mas quem tem dinheiro para ter uma FERRARI não teria dinheiro para colocar gasolina? Provavelmente sim! Mas não planejou, por isso o vexame.
As vezes temos grandes estruturas (FERRARI) mas falta o combustível. Mas o que é o combustível? Pode ser o entusiasmo, o comprometimento, a motivação, o capital intelectual, os recursos humanos...
Assim como uma FERRARI não funciona sem combustível, uma empresa, por mais estrutura imobilizada que tenha, não funciona sem os recursos humanos motivados.
Ao motorista da FERRARI faltou o planejamento de colocar o combustível. Os líderes nas empresas (presidentes, diretores, gerentes, supervisores, encarregados...) não devem deixar de planejar e de abastecer seus comandados com o "combustível" do entusiasmo, da motivação... Pois com a estrutura física que dispõem, deixar a empresa parar, será um vexame semelhante ao sofrido pelos jovens com a FERRARI em Camboriú.
Marcone Hahan de Souza - Administrador e contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O colaborador e o carrinho de mão
Publicado em
31/01/2006
às
09:00
O carrinho de mão, utilitário que praticamente todos conhecem, é um meio de transporte muito utilizado na construção civil, jardinagem e em outras atividades.
Sozinho o carrinho não faz nada. Mas se tiver um condutor pode levar material de um lugar para outro.
Pois assim, também, são alguns colaboradores. Sozinhos, não tem iniciativa. Necessitam que alguém pegue-os pela mão (os conduza) para realizarem a tarefa.
Nem sempre percorrer, com o carrinho de mão, pelo caminho mais curto é o melhor. Dependendo do terreno (piso) caminhos alternativos apresentam melhor resultado. Também, quando há obstáculos (degraus, desníveis, valetas etc.) é necessário colocar uma pequena rampa (ponte). Simples, muitas vezes o problema é resolvido com uma pequena tábua. Mas o carrinho não decide nada. Quem delibera é o condutor. Nas empresas também é assim, tem colaborador que não consegue decidir nada. Então, aí entra o papel do condutor, o de decidir.
Dependendo do volume transportado e do percurso, poderá ser necessário um condutor com mais força física. Assim também é nas empresas: temos que identificar o condutor certo para o carrinho, carga e trajetos certos.
O carrinho de mão é muito útil em diversas atividades. Nas empresas também. E o papel do líder é identificar qual(is) é(são) o(s) "colaborador(es)-carrinho", colocá-los nesta função e identificar o "colaborador-condutor", aquele que vai pegá-lo pela mão, dirigi-lo pelo caminho, decidir etc.
Um "bom casamento" de um condutor com um carrinho de mão pode ser muito útil em diversas atividades. Porém, em algumas atividades, não se faz necessário, exemplo os serviços administrativos. Já em outras, é necessário equipamentos maiores, exemplo a empilhadeira nas indústrias, transportadoras etc. portanto, nem sempre precisamos ter "colaborador-carrinho de mão".
Então, nós líderes precisamos primeiramente avaliar a necessidade ou não de ter um "colaborador - carrinho de mão". Se necessário, colocar um bom "condutor" (aquele que "dirija, decida...". Não se esqueça que o carrinho não faz nada sozinho). Porém, se não for necessário o "colaborador-carrinho de mão", vamos ter a coragem de tirar este obstáculo da nossa empresa (ou ter um carrinho de mão dentro de um escritório não é um obstáculo?!).
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
A empresa e a árvore
Publicado em
09/01/2006
às
09:00
Ao olharmos uma árvore vemos tronco, galhos, folhas e frutos.
Mas a árvore tem abaixo do solo raízes. Raízes, que não as vemos, mas dão sustentação, vida e deixam a árvore bela e pronta para produzir frutos. Numa empresa também é assim. Quando olhamos vemos sua sede, seus produtos, aqueles que nos atendem etc, mas tem algo que, muitas vezes, não vemos. São suas raízes. Aquilo que lhe dá sustentação.
Pode ser o seu capital financeiro, capital intelectual, tecnologia, know how (procedimentos, técnicas etc.). Na realidade, muitas vezes não os vemos, mas são estes ativos (raízes) que dão sustentação a parte que vemos nas empresas (tronco, folhas). Se não tiver raízes profundas, na primeira tempestade a árvore (a empresa) pode cair. Se não tiver raízes em bom solo (bom ponto) adubado e irrigado (cuidado), o tronco (loja) não será tão forte, e as folhas não serão tão verdes e bonitas. E mais, não terá frutos. O fruto é o lucro. Só os temos quando a árvore (empresa) é sadia (tronco, folhas e raízes).
Portanto, além do tronco, galhos e folhas, se quisermos ter frutos, vamos cuidar daquilo que não vemos. Não vamos descapitalizar a empresa (matar a vaquinha que dá o leite); vamos investir em treinamento, nosso e dos colaboradores; vamos investir em tecnologia; investir na melhoria dos controles, dos procedimentos e das técnicas.
Assim, se investirmos naquilo que não vemos (raízes), sem descuidar do que vemos (tronco, galhos e folhas/nossa loja), certamente teremos muitos frutos (lucros).
Ah! E se sua empresa (árvore) não estiver dando lucros (frutos), avalie como você está cuidando das raízes!
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O guru que resolvia de dores na coluna a reconciliação de casamento
Publicado em
13/12/2005
às
11:00
Conta-se uma estória que um certo fazendeiro começou a perceber que seus negócios não estavam indo muito bem. As contas a pagar começaram a atrasar, o saldo bancário estava negativo etc.
Então procura um certo Guru que prometia resolver todos os problemas. Após o fazendeiro contar a sua situação, o Guru ausenta-se e minutos depois, retornou com um envelope lacrado, e passou as seguintes instruções: "você deve, todos os dias, durante um ano, colocar este envelope no bolso de sua camisa, próximo ao coração, montar em seu cavalo e dar uma volta por toda a fazenda. Nunca repita o caminho, a cada dia vá por um caminho diferente. Neste envelope contém uma oração. Se for feita como lhe disse tudo ocorrerá de bem para você. Mas se não o fizer assim, ou tentar ver a oração, então você sofrerá maldições. Retorne aqui em um ano, exatamente".
Então, o fazendeiro resolveu fazer o que o Guru tinha lhe proposto. Ao sair da fazenda no primeiro dia, observou que uma das cercas havia caído e alguns de seus bois estavam saindo. Pediu para logo providenciarem o conserto. No segundo dia observou que alguns de seus empregados estavam desperdiçando sementes e adubos. Reuniu todos os empregados e fez uma palestra de conscientização.
No terceiro dia encontrou uma de suas máquinas abandonadas, com pequeno problema mecânico, pediu para consertarem e colocou-a novamente em funcionamento. E assim, a cada dia, na sua volta diária pela fazenda ele via algo a ser corrigido, melhorado.
Ao final de um ano, retorna ao Guru e diz que sua "receita" tinha funcionado, e que agora precisaria de novo envelope com nova oração para o segundo ano. Então, o Guru, pediu o envelope usado no último ano, e disse-lhe: "Primeiro temos que abrir este envelope e você ler em voz alta a oração". Então, o fazendeiro com muita expectativa abre o envelope, e para sua surpresa, o papel estava em branco. Não tinha oração.
Então o Guru começa a lhe explicar que o importante era ele ter voltado a cuidar da sua fazenda. Observá-la todos os dias. Corrigir o que era necessário etc... e concluiu com o velho provérbio, "o boi engorda com o olho do dono".
Lição: Comece fazendo "o dever de casa". Olhe a sua empresa. Observe a sua loja. Saia de sua mesa e posicione-se onde fica o seu colaborador. Entre no seu estabelecimento com os "olhos de cliente". Ligue para sua empresa e avalie o atendimento.
Ouça seu cliente, seu fornecedor, seu colaborador e sua comunidade.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador, professor universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Aprendendo com os próprios erros
Publicado em
22/11/2005
às
11:00
Conta-se uma estória que uma criança com cinco anos ainda não falava. Então seus pais, pensando que a criança tinha algum problema de saúde, levaram-na ao médico.
Ao examiná-la, o médico constatou que a criança ouvia bem e tinha uma inteligência acima da média. Logo começou a perguntar para a criança, tentando diagnosticar o problema. Porém, antes de qualquer reação da criança, os pais respondiam as perguntas.
Então, o médico ficou a sós com a criança no consultório e continuou perguntando. Observou que a criança tinha dificuldades, principalmente pela falta de treinamento, mas tinha condições de falar. Só não estava falando por que os pais não davam oportunidade.
Então, orientou aos pais para falarem normalmente com a criança, mas de forma nenhuma a responder por ela.
Passado alguns meses a família retorna ao consultório médico e a criança estava falando fluentemente.
Lição: Muitas vezes temos gerentes, diretores e supervisores "paizões". Que tentam proteger demasiadamente sua equipe. Então, com medo de algum colaborador errar, responde/age/decide por ele. Isso faz com que o colaborador fiquei "atrofiado". Não erra. Mas não é desafiado e conseqüentemente não aprende. Precisamos deixar nossa equipe correr riscos de errar. (Esses riscos devem ser previamente calculados).
O bom mesmo é aprender e crescer. Nem que seja com os próprios erros.
Autor: Marcone Hahan de SouzaAdministrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
20 de novembro é o dia do Técnico em Contabilidade
Publicado em
11/11/2005
às
14:00
No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Técnico em Contabilidade.
As origens primitivas da contabilidade datam do início da vida organizada do homem. Mas em 1494 a contabilidade tem o seu grande marco, com a publicação do "Tractatus de Computis e Scripturis", pelo Frei Luca Pacili, em Veneza, Itália. Neste tratado, foi explicado o método das partidas dobradas, utilizado até hoje pelos profissionais contábeis.
No Brasil, em 1850, o Imperador D.Pedro II, ao instuir o Código Comercial (que vigorou até três anos atrás), cita o guarda-livros como profissional da contabilidade.
Em 1870 houve a primeira regulamentação da profissão contábil, através do reconhecimento oficial da Associação dos Guarda-Livros da Corte, pelo Decreto Imperial nº 4.475, configurando-se, assim, a primeira profissão liberal regulamentada do Brasil.
A primeira escola a estudar contabilidade no Brasil foi a Escola de Comércio Alvares Penteado, de São Paulo, criada em 1902.
Em 1905, a Escola de Comércio do Rio de Janeiro teve o reconhecimento, através do Decreto 1339, de 9 de janeiro, do primeiro curso de guarda-livros no Brasil.
Em 20 de novembro de 1945, portanto há 60 anos, através do Decreto nº 8191, foi alterada a denominação profissional, passando de guarda-livros para Técnico em Contabilidade.
E agora para comemorar esta data, por reivindicação do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre, o município de Porto Alegre, através da Lei 8.766/2001, e o Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.278/2005, instituíram o dia 20 de novembro como o dia do Técnico em Contabilidade.
Os técnicos são os profissionais egressos dos cursos profissionalizantes, que têm contribuído fortemente para a contabilidade brasileira.
Sua atuação tem sido marcada como de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com funções em praticamente todas as áreas de contabilidade, exceto algumas poucas atribuições privativas dos profissionais contadores.
Hoje no Brasil temos 194.772 Técnicos em Contabilidade. Destes 13.735 atuam no Rio Grande do Sul, sendo 8.951 homens e 4.784 mulheres.
Parabéns a todos os Técnicos em Contabilidade pelo seu dia.
Marcone Hahan de Souza, Contador, sócio da M&M Assessoria Contábil e vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
-
O avestruz e a vida profissional
Publicado em
10/10/2005
às
15:30
Se observarmos um avestruz, veremos que quando algo de diferente ocorre à sua volta, logo ele cava, com o seu bico, um buraco no chão e tenta esconder sua cabeça. Lá fica até passar a situação de medo, com a cabeça enterrada, e com todo o seu corpo de fora. À vista de todos.
Passa-nos a impressão que o avestruz imagina que escondendo a cabeça todo o corpo estará protegido. Bem, isso é um leve engano. Pois o seu corpo amostra está sujeito a toda vulnerabilidade da situação adversa.
Na nossa vida profissional também encontramos pessoas que ao se desenhar uma situação diferente logo procura esconder-se. Assim como o avestruz entende que escondendo a cabeça o seu todo estará protegido. Leve engano.
Tais "profissionais" ao ouvirem falar de uma nova tecnologia ficam com medo e "valorizam o seu antigo e infantil sistema". Ao serem informados de uma nova ferramenta de administração, tem "a resposta na ponta da língua: NÃO VAI DAR CERTO", e a complementam dizendo quantos anos tem de experiência, e afinal, "sempre foi feito assim".
Mas o mercado é dinâmico. Ele tem suas leis próprias e não adianta você querer travar, falar mal, boicotar, pois o que for bom certamente acontecerá.
É como uma espécie de patrola que vai passando e fazendo um novo cenário. Ah! e se você estiver como um avestruz, com sua cabeça enterrada, você vai ser "patrolado", pela nova tecnologia, a nova ferramenta de administração, pelo novo sistema de marketing etc.
Enfim, não aja como o avestruz. Não fuja dos problemas. Encare-os. Procure alternativas para solucioná-los. Erga a cabeça e embarque "na patrola" das novas alternativas.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador, professor universitário e Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O lampião e a carreira profissional
Publicado em
21/09/2005
às
09:00
Aquele que teve a oportunidade de viver algum momento antes da chegada da energia elétrica deve lembrar do lampião. Para quem não o conheceu, deve-se destacar que o lampião é um equipamento/utensílio que serve para iluminar. Normalmente tem um depósito de combustível (querosene, por exemplo), um pavio (normalmente de tecido, para pegar fogo), um regulador, para o tamanho do pavio, e um vidro protetor, para evitar que o vento apague o fogo. Esse vidro suja muito e é necessário limpá-lo constantemente.
Assim, um lampião com combustível, pavio bem regulado e um vidro limpo, quando aceso gera luz. Brilha no escuro.
Na nossa vida profissional também é assim. Temos que ter um depósito de combustível bem cheio (bagagem/experiência), o nosso pavio bem regulado (equilíbrio emocional), e manter o vidro bem limpo, para passagem da luz (estar atualizado; em dia).
Portanto, é necessário estarmos atentos mais e mais ao que o mercado nos exige. Estudando, participando de convenções, seminários, cursos, palestras, lendo muito etc. para termos uma boa bagagem e ferramentas para entendermos as expectativas do mercado. A leitura constante e a participação em eventos servem como a limpeza diária do vidro do lampião. Deixa a luz passar.
Este vidro que no lampião funciona como uma proteção para o vento não apagar o fogo, na nossa vida profissional também funciona como uma proteção contra as intempéries do mercado, nos protegendo contra as demissões. O vidro não é inquebrável (não somos insubstituíveis), mas quanto maior a espessura desse vidro, maior será a proteção.
Pergunta-se: para que serve um lampião estragado? Ou seja, sem tanque de combustível, ou sem o pavio. Certamente a resposta será: não serve para nada. É inútil.
Pois se na nossa vida profissional faltar bagagem de conhecimento (depósito de combustível), falta de equilíbrio emocional ("pavio curto") ou estivermos desatualizados (com o vidro opaco/sujo), talvez, para nada serviremos. Seremos inúteis, ao ponto de ficarmos na prateleira (desempregados), e um dia seremos jogados fora.
Portanto estude, participe de eventos, leia bastante... e brilhe mais e mais.
Autor: Marcone Haham de Souza - contador, sócio da M & M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro: Dia do Contador
Publicado em
16/09/2005
às
18:00
No dia do 22 de setembro comemora-se o dia do Contador. Nesta data, em 1945, através do Decreto-Lei nº 7988, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.
O contador é um profissional que, normalmente, se destaca por sua capacidade de planejamento, fixação de objetivos, implementação de ações e liderança, com habilidades interpessoais e no uso de tecnologia, convertendo dados em informações para serem utilizadas nas decisões. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência, quer na área governamental, quanto no mundo dos negócios.
Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outros.
A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro e com a nova Lei de Recuperação de Empresas e Falências, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.
O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.
No Brasil somos 179.358 contadores, sendo que destes, 16.275 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o terceiro em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Parabéns aos contadores pelo nosso dia!
Autor: Marcone Hahan de Souza, Contador (Registro CRC/RS 45882); Sócio da M&M Assessoria Contábil; Vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
-
Aprendendo com o cartaz do cego
Publicado em
12/08/2005
às
18:00
Uma pessoa cega estava pedindo dinheiro em uma esquina de sua cidade. Sentado na calçada, colocou próximo a si uma caixa de sapatos e um cartaz com a seguinte expressão: " SOU CEGO, DÊ-ME UM DINHEIRO".
Um executivo passou por volta das 10h da manhã e percebeu que tinham apenas poucas moedas na caixa de sapatos. Dirigiu-se então ao cego e disse-lhe que iria ajudá-lo. O executivo trocou o cartaz.
No final da tarde, quando o executivo regressou, observou que a caixa estava cheia de dinheiro. Logo o cego perguntou: O que você fez? A partir do momento que você esteve aqui e prometeu-me ajudar, as pessoas começaram a contribuir. O executivo disse-lhe: só troquei o cartaz. Agora está escrito assim: "ESTOU OUVINDO FALAR QUE O DIA ESTÁ LINDO. NÃO CONSIGO VÊ-LO E NEM TER A MESMA SENSAÇÃO QUE VOCÊS TEM. MAS VOCÊ PODE DIMINUIR MEU SOFRIMENTO DEIXANDO AQUI A SUA COLABORAÇÃO".
Lição: Em ambos cartazes a mensagem final era a mesma. Informava que era cego e pedia ajuda financeira. Um não deu resultado e o outro "funcionou".
Nas nossas empresas, muitas vezes, dizemos/pedimos por algo e não somos atendidos. Não funciona. Parece que estamos "falando grego". Mas, às vezes, o que falta é mudar a forma como estamos dizendo/pedindo. Mudar as palavras, o tom, até a frase. Mais que falarmos, precisamos conhecer a melhor maneira para sensibilizarmos as pessoas a comprarem a nossa idéia, o nosso produto...
Tente. Não custa nada. Você não tem a perder.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador, Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Pequenos insetos
Publicado em
13/07/2005
às
15:00
Eu um determinado lugar uma grande árvore esteve de pé por vários séculos. Durante este período foi atingida por raios, ventos fortes, chuvas torrenciais, enfim, sobreviveu a todos os tipos de adversidades provocados pela natureza. Manteve-se firme.
Porém, certa vez, foi atacada por uma praga de pequenos insetos. Estes foram destruindo suas folhas, sua casca e acabaram matando aquela grande árvore.
Observem: uma árvore que resistiu a tempestades mas não sobreviveu ao ataque de pequenos insetos.
Na nossa vida profissional, muitas vezes, também é assim. Preparamo-nos para grandes desafios (tempestades) mais ficamos frágeis a pequenas coisas (insetos).
Um inseto "come" um pedacinho da "folha" do nosso atendimento, outro "come" um pouquinho do nosso relacionamento com os colaboradores. Sofremos uma pequena derrota para o nosso concorrente. Descuidamo-nos num detalhe do nosso sistema de informática. Não observamos pequenos desvios de materiais. Descuidamos "dos centavos" na área financeira... enfim, os pequenos insetos começam a atacar, e quando nos dermos contas, poderemos estar em ruínas.
Portanto, estejamos preparados para enfrentar as grandes tempestades. Mas, não nos esquecemos de cuidar dos "pequenos insetos". Um olho nas nuvens escuras para observar as grandes tempestades e outro nas "folhas", para ver se não estão sendo atacadas pelos insetos.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador sócio da M&M Assessoria Contábil
-
M & M 16 Anos
Publicado em
11/07/2005
às
10:00
Foi em 1989, mais precisamente no dia 10 de julho, era uma segunda-feira, quando a M & M abriu suas portas para prestar seus serviços a classe empresarial.
Iniciamos numa sala pequena, pouco mais de 25m².
Nos primeiros anos éramos poucas pessoas trabalhando.
Em 1992, partimos para a nossa sede própria.
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (350m²) e com maior visibilidade no mercado.
Hoje, a M & M conta com mais de 40 profissionais, trabalhando em ambiente totalmente informatizado, para atender a sua carteira de clientes.
Sempre buscando a inovação, com uma preocupação constante quanto à qualidade dos serviços prestados, hoje a M & M tornou-se um referencial, quando o assunto é contabilidade.
Mas todo este sucesso tem que ser dividido com você cliente, que confiou em nós, a nossa equipe maravilhosa de colaboradores, aos nossos fornecedores e a comunidade.
Esperamos poder contar com você ao comemorarmos 17 anos, 18 anos,... 20 anos, 25 anos, 30 anos...
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
A crise leva a criatividade
Publicado em
13/05/2005
às
16:00
Conta-se uma estória em que em uma cidadezinha de um país distante um rapaz estava sendo processado por um crime que ele "jurava" não ter cometido.
Por infelicidade sua, o Juiz não gostava dele. Então, no momento do julgamento, depois de todos os debates entre acusação e defesa, o juiz, tentando imitar Pilatos, procura lavar as mãos com a seguinte decisão: "Você diz ser inocente. A acusação diz que você é culpado. Logo não vai ser eu quem lhe dará a sentença. Vou colocar dois papéis dobrados sobre a mesa, sendo que em um estará escrito ABSOLVIDO e em outro CONDENADO, e você virá aqui e pegará a sua sentença".
Logo o rapaz imaginou que o Juiz, mal intencionado, poderia escrever nos dois papéis a expressão CONDENADO (o que realmente tinha feito).
O rapaz, ao dirigir-se a mesa, teve uma idéia brilhante: ao pegar o papel, ergue-o e diz em voz alta, para todo o tribunal ouvir: "Esta é a minha sentença" levou o papel a boca e a engoliu imediatamente.
Logo todos ficaram confusos, mas ele disse: "Engoli a minha sentença. Portanto, ela era ao contrário da que ficou sobre a mesa". Calmamente o rapaz desdobrou o papel que estava sobre a mesa e lá estava escrito CONDENADO. Ele conclui: Se aqui está escrito CONDENADO, então, a minha sentença, a que engoli, estava escrito ABSOLVIDO".
Bem, o Juiz não teve como voltar atrás...
LIÇÕES:
- No momento da crise, a criatividade é fundamental para vencermos os obstáculos;
- procure antever a ação do inimigo. Assim você se portará de forma que lhe levará a vitória;
- não desista nunca. Onde parece não ter mais saída, sempre há algo a ser feito, principalmente se você for criativo.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
* A postura do juiz descrita nesta estória serve apenas didaticamente para ilustrá-la. O autor, de forma alguma, quis desabonar a postura do judiciário nesta crônica.
-
25 de Abril - Dia do Contabilista
Publicado em
25/04/2005
às
09:00
Nesse 25 de abril comemoramos o dia do contabilista. O dia do profissional de contabilidade.
O termo contabilista agrega os profissionais de nível médio, os técnicos em contabilidade
(antigo 2º grau) e os profissionais de nível superior, os contadores (com faculdade).
O dia do contabilista foi instituído em 1926, pelo senador e professor de contabilidade João Lira, no Hotel Terminus, em São Paulo, como forma de agradecimento as homenagens que lhe prestavam os profissionais da contabilidade de São Paulo.
Portanto, essa comemoração não foi criada por lei ou decreto, mas pelo ato de um homem respeitado.
Hoje, no Brasil, somos mais de 350.000 contabilistas e dentre estes temos 28.243 profissionais no Rio Grande do Sul.
Grandes nomes da nossa história foram contabilistas, como: Dr. Getúlio Dornelles Vargas, Frederico Hermann Júnior, Major Alberto Bins, Dr. Antônio Borges de Medeiros, Francisco de Leonardo Truda, Gen. Antônio Flores da Cunha e Francisco D'aria, entre outros.
Os contabilistas são considerados profissionais de suma importância para a transparência no mundo dos negócios, com atuação que vai desde a escrituração contábil e fiscal, análise de custos e balanços, até auditoria, perícias, fiscalização tributária, assistência a conselhos fiscais e à comissários nas concordatas, entre outros serviços.
Autor: Marcone Hahan de Souza
Contabilista, sócio da M & M Assessoria Contábil Ltda e
2° vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre.
E-mail: Marcone@MMcontabilidade.com.br
-
Empresas têm João Tartaruga e Pedro Solução
Publicado em
31/03/2005
às
09:00
Conta-se uma estória onde em um mesmo dia uma empresa admitiu dois rapazes, o João Tartaruga e o Pedro Solução, em funções semelhantes e com salários idênticos. Mais tarde um deles, Pedro Solução, muito esforçado, estudou, se destacou, e foi recebendo promoções, passando a ganhar o triplo do que ganhava João tartaruga.
Aquele que ganhava menos, indignado com a situação, chegou até a sala de seu chefe pedindo "equiparação salarial" ao Pedro Solução que havia sido adimitido na mesma data.
Logo o chefe, muito sábio, disse-lhe:
- antes de conversarmos, faça um favor! Vá até o mercadinho da esquina e veja se tem batata?
João Tartaruga foi e retornou dizendo que tinha. O chefe logo lhe pergunta:
- qual o preço?
João Tartaruga disse-lhe:
- não perguntei, mas volto lá e já lhe trago a informação;
Ao retornar, respondeu:
- R$ 1,00 o kilo;
O chefe lhe pergunta:
- qual o tipo (a variedade) que tem?
João Tartaruga disse não ter observado mas voltaria ao mercado para perguntar. Ao retornar, viu saindo da sala do chefe Pedro Solução o seu colega a que ele queria ter salário equiparado, e ouviu as últimas palavras:
- ... pode deixar chefe, vou ver tudo e providenciar...
Então, João Tartaruga entra na sala do chefe e responde:
- tem batata inglesa e batata doce.
O chefe lhe pergunta:
- eles vendem também por atacado?
João Tartaruga disse não saber, mas iria informar-se. Logo retorna e responde:
- eles vendem por atacado!
O chefe lhe pergunta:
- eles podem fornecer 15 toneladas para hoje?
João Tartaruga disse que ia verificar. Ao retornar, encontra novamente Pedro Solução saindo da sala do chefe, quando ouviu as últimas palavras:
- ... chefe, a compra de batatas está realizada, estará sendo carregada dentro de 2h e amanhã chegará no nosso cliente. Teremos um lucro de 20% nesta operação.
João Tartaruga ao ouvir estas palavras, fica confuso e foi convidado pelo chefe a sentar. Então o chefe lhe pergunta:
- João, você queria falar comigo sobre... o que era mesmo?
O rapaz já conciente da sua situação responde:
- não era nada...
Lição: A capacidade de solucionar problemas, na maioria das vezes, não está ligada diretamente ao tempo de serviço, mas sim a habilidade pessoal. Esta habilidade pode ser nata, ou desenvolvida.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil Ltda.
-
A motivação e a pedra na água
Publicado em
04/03/2005
às
15:00
Se arremessarmos uma pedra num rio ou num lago observaremos que ela logo desaparece. Mas, em círculos, a partir daquele ponto que a pedra afundou, cria-se pequenas ondas que dependendo do tamanho e da força que jogamos a pedra, atingem um raio de distância muito maior que a própria pedra que acabamos de arremessar.
Em nosso dia-a-dia, em casa, na escola, com amigos ou no trabalho e, principalmente, quando ocupamos cargos de chefia, as palavras duras que dizemos desaparecem rapidamente (principalmente na ótica de quem acabou de pronunciá-las). Mas, a partir daquela palavra cria-se pequenas ondas resultantes da nossa palavra. Ondas maiores que a própria pedra (palavra). Toma proporções que perdemos o controle.
Portanto, embora sabendo o quanto é difícil, vamos evitar de arremessar pedras (palavras muito duras).
Por outro lado, se arremessarmos boas palavras, como: elogios, por favor, muito obrigado, com licença, bom dia, boa tarde, boa noite e como vai?. Estas palavras também passarão, mas as boas ondas resultarão em motivação.
Temos a boca a sabemos falar coisas boas e outras nem tanto. Só depende de nós. Porém, aquilo que falarmos é o que irá repercutir. Se quisermos ter uma boa equipe, alegre, contente e motivada, vamos diminuir as palavras duras e "caprichar" nas frases motivadoras.
Autor: Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
O profissional e a escada
Publicado em
04/02/2005
às
15:30
Praticamente todos os profissionais almejam ter sucesso em sua carreira. Querem crescer. Querem subir, chegar ao topo.
No dia-a-dia, em nossas atividades, se quisermos literalmente subir, alcançar algo que está acima, normalmente o equipamento mais indicado é a escada. Simples e de fácil manuseio.
Às vezes caímos da escada. Principalmente quando ela não está bem posicionada ou deixamos de subir ou descer degrau por degrau. Um por um. Se quisermos ser muito rápidos, tentando subir dois ou três degraus por vez, a chance de um acidente aumenta.
Na vida profissional também é assim. Iniciamos no chão e aos poucos (degrau por degrau) vamos subindo. Se quisermos subir rapidamente, pulando três ou quatro degraus certamente cairemos. Nos ferimos, e, voltamos ao ponto zero. O chão.
Precisamos ficar atentos. A nossa subida não significa queda de alguém que está ao nosso lado. Não devemos tentar derrubá-lo. Também não devemos pisar com nossos sapatos nas mãos de quem está logo abaixo. Quem sabe, ali na frente você ainda não precisará da ajuda dele!
Estamos em um mundo em constante movimento. Pessoas estão estudando, se preparando, treinando, enfim estão subindo na escada. Portanto, se um dia você parar de estudar, deixar de treinar, de se preparar, não pense que você está parado. Em relação aos outros, você está ficando para trás. E mais, alguém parado na escada só atrapalha aqueles que estão em movimento (crescendo). Não seja mais um estorvo na vida daqueles que querem subir.
Portanto, coloque sua escada em base segura, posicione-a bem, suba degrau por degrau, sem derrubar os outros nem pisar na mão deles. Não pare e certamente chegarás ao topo (ao sucesso profissional tão esperado).
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A gerência da empresa e o sapato embarrado
Publicado em
19/01/2005
às
16:00
A cada dia observo como podemos aprender mais e mais a gerenciar nossas empresas através de fatos, frases e situações do nosso cotidiano.
Quem é dono de uma empresa, ou gerente, ou encarregado de algum setor, certamente já viveu situações onde as coisas não saíram como se esperava, e às vezes saíram completamente ao contrário. Tudo errado. E na hora temos aquela indignação. Muitas vezes ficamos bravos e tomamos atitudes imediatas.
Depois de um certo tempo, analisando melhor, vemos que talvez aquela não fosse a melhor alternativa. Outra teria tido melhores resultados. Mas daí, normalmente já é tarde. Principalmente quando a nossa atitude machucou as pessoas. Por mais que peçamos desculpas, mudamos a nossa decisão, mas fica a marca daquela palavra mal colocada. Dita na hora imprópria.
Neste sentido, devemos aprender com o sapato embarrado. Lembro-me de que quando garoto, morava no interior, e em muitos dias de chuva ao ir à escola, brincar no recreio, jogar futebol ... o calçado ficava coberto de barro - embarrado -. Ao chegar em casa, à primeira atitude parecia ser de lavar o calçado. Porém, observa-se que deixando secar o barro, no dia seguinte, fica mais fácil de limpá-lo. O resultado fica bem melhor. Fica mais limpo.
Pois assim também devemos proceder quando algo não dá certo. Muitas vezes precisamos "esperar o barro secar" para depois agirmos e conseguir melhores resultados. "De cabeça fria".
Portanto, antes de tomarmos uma atitude, vamos deixar o barro - a raiva - secar.
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O lápis e a gerência nas empresas
Publicado em
21/12/2004
às
09:00
Ouvi uma mensagem sobre o lápis, que entendo podermos adaptá-la e melhorarmos nossas atitudes como gerentes de empresas, aprendendo um pouco mais com este material tão simples: o lápis.
Vejam só algumas lições:
1º- Seguidamente precisamos parar de escrever e apontar o lápis. Certamente o lápis enquanto está sendo apontado "sofre". Mas depois fica "afiado". Pronto para escrever.
Na gerência, seguidamente temos que parar ("apontar") se quisermos "continuar escrevendo" (produzindo).
As vezes este "apontar" causa dor. Nem todas as nossas atitudes são "bem-vindas" pelo público. Mas, muitas vezes, são necessárias. E depois, estaremos "apontados" (aptos) para novos desafios.
2º- O lápis permite-nos apagar o que erramos.
Muitas vezes precisamos rever nossos atos e "passar a borracha" naquilo que não está certo. Dá para escrever por cima. Outras ações podem substituir as equivocadas.
3º- O mais importante no lápis não é a madeira, o exterior, mas sim, o pequeno grafite que está dentro.
A fachada da nossa empresa é importante. Mas o que está dentro é muito importante. Os nossos colaboradores, a qualidade dos nossos produtos e serviços, os nossos procedimentos, o nosso atendimento....
4º- Mesmo apagando-se o traço o lápis deixa marcas. Tudo o que fizermos, mesmo procurando apagar, deixará marcas. Vamos cuidar para "deixar boas marcas" na vida daqueles que nos rodeiam.
5º- De tanto usar o lápis vai ficando pequeno e um dia descartamos. Ele tem um ciclo de vida útil.
Na empresa também é assim. Tudo tem um ciclo de vida útil: Um produto, um serviço, um procedimento, uma tecnologia... um dia não será mais útil. Morreu. Para espanto de muitos, acredito que até o colaborador e a própria empresa tem um ciclo de vida útil. Um dia não mais servirá. Será descartado.
O nosso papel é, primeiramente criarmos "sobre vidas". Lembram do antigo automóvel Gol? O Gol BX ("Chaleirinha"). Depois veio o Gol AP, o "Gol Bolinha", o Gol 1000, o Gol Special, o Gol Geração III... e o Gol mantém-se vivo. Certamente um dia morrerá.
Então, outro papel é identificarmos esta morte para não mais insistirmos com o morto, aquilo que não dará mais resultado.
6°- E por fim lembre-se, o lápis pode fazer grandes coisas, mas não só. Existe uma mão que guia o seu traço.
Por trás de nossa inteligência, capacitação, habilidade... existe um ser superior que está disposto a guiar nossos passos. Devemos acreditar nele. Devemos confiar nesta mão - a mão de Deus - .
Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
Aprendendo administrar com o porco-espinho
Publicado em
11/11/2004
às
14:00
Ouvi uma estória que considerei muito interessante. Trata-se de porcos-espinhos que viviam numa região muito fria. Num determinado inverno, muitos porcos-espinhos, que vivam isoladamente, morreram de frio. Os que sobraram, por instinto, começaram a juntar-se em grupos. O calor de um ajudava a aquecer o outro. Ocorreu que, aproximando-se demais, os espinhos de um começaram a ferir o outro, o que causou infecções e alguns animais morreram. A primeira reação foi o afastamento. Mas daí chegou novamente o frio e necessitavam do calor um dos outros. Então, foram aproximando-se um do outro, com todo o cuidado para não ferirem-se. Ficaram tão próximos que um aquecia o outro e tão afastados que os espinhos de um não feriam o outro, e sobreviveram naquele inverno tão rigoroso.
Assim também acontece com as nossas empresas. Muitas vezes vemos os outros como concorrentes. Portanto a primeira reação é a de afastamento. Depois, pela necessidade, parece surgir "uma grande idéia", em que aproximamo-nos muito, como em sociedades, consórcios etc. As diferenças (espinhos) do outro nos ferem. Ficam as marcas. A partir daí, "gritamos para todo mundo ouvir: - Não dá para trabalhar junto com estas empresas!" Achamos que somos os melhores. Mas sozinhos somos fracos. Então, depois de ter aprendido a lição, aproximamo-nos das outras empresas ao ponto de aproveitarmos as coisas boas (o calor), mas não tão próximos ao ponto das nossas diferenças ferir e sermos feridos (espinhos).
Qual o ponto ideal entre proximidade e distância que devemos manter das outras empresas que operam no mesmo ramo? Vamos vê-los como concorrentes? Ou vamos nos tornar sócios?
Tenho visto com bons olhos as redes de cooperação, franquias, cooperativas e parcerias. Talvez aí esteja o ponto ideal de distância.
Autor: Marcone Hahan de Souza - Contador e Administrador Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A liderança e a solução de problemas
Publicado em
14/10/2004
às
11:00
Ouvi um estória que gostei muito. Trata-se de um líder, já com idade avançada, que precisava encontrar um substituto para seu cargo. No final do processo de seleção resolveu aplicar um teste importante: Colocou todos os jovens candidatos em uma sala e disse-lhes que gostaria de testá-los na capacidade de solucionar problemas. Ao ausentar-se deixou todos apreensivos: Depois de alguns minutos ele volta com um vaso de cristal com flores lindas. O vaso que costumava ficar sobre a sua mesa. O vaso tinha um valor sentimental muito grande. Todos sabiam que havia ganho aquele vaso de sua avó. Com todo o cuidado, ao colocá-lo no centro da sala diz: "Este é o problema". Logo, um jovem candidato a líder salta em direção ao vaso, pega-o e arremessa-o ao chão, quebrando em pedacinhos. Também destrói as flores. Enquanto os demais candidatos achavam que o colega estava tendo um acesso de loucura, o velho líder exclama: "Este que destruiu o vaso é o novo líder!"
Moral da estória: O líder deve primeiramente identificar o problema. Logo deve agir no sentido de terminar com o problema. Mas acontece que muitos líderes, primeiramente são miopes, não enchergam o problema. E mais, as vezes são informados do problema, mas não acreditam que ali esteja o problema (os jovens candidatos a líderes, embora fossem informados sobre o problema, não conseguiram acreditar, num primeiro momento, que o lindo vaso era o problema). E muitos "líderes", mesmo identificando o problema, "ficam com pena" não tem coragem em agir para destruir o problema.
Observe as frases abaixo e verifique se algumas delas não lhe são familiares:
- " Não podemos demitir o fulano, é o nosso funcionário mais... (ou, ele é parente do ...)"
- " Não podemos tirar tal produto de linha. Este foi o produto mais rentável há alguns anos atrás."
- " Não podemos mudar a fachada da nossa empresa. Todos a conhecem."
- " Não podemos fechar a filial tal. Ela é deficitária, mas fechá-la demonstraria fraqueza da nossa parte."
- " Sempre foi feito assim."
Portanto, ao identificarmos o problema, devemos agir rápido com o intuito de eliminá-lo, mesmo que ele venha ser o nosso "queridinho".
Como líderes, as vezes precisamos ouvir e agir conforme o "nosso coração". Mas em algumas situações devemos ser frios e calculistas, agindo pela razão.
Autor: Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador-sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
A empresa e os jogos com raquetes
Publicado em
24/09/2004
às
16:00
Com a ascensão do Guga, um dos jogos utilizando raquetes e bolinha mais populares no Brasil é o tênis. Também tem o tênis de mesa, popularmente conhecido por "ping-pong". Embora em espaços diferentes, os dois jogos tem praticamente a mesma intenção. Os dois adversários tentam ganhar pontos e a partida colocando a bolinha num local que dificulte a chegada do outro jogador. Quer pela força da jogada, quer pelo toque sutil sobre a rede ou ainda pela bolinha jogada no fim da quadra ou junto a linha lateral.
Após um tempo de jogo, alegria de um e tristeza do outro. Como regra, sai um vencedor e um perdedor.
Há também outro jogo - uma brincadeira - praticado com raquetes e bolinha. Aqui no sul do Brasil, normalmente brinca-se na praia. É conhecido por "frescobol". O intuito não é jogar a bolinha longe do alcance do outro, mas sim, próximo, para que o outro possa devolvê-la. De preferência, sem cair.
Enquanto no jogo de tênis a relação entre os jogadores são de adversários, no "frescobol" são parceiros. Fazem de tudo para a bolinha não cair.
Nas empresas temos relações com os funcionários, fornecedores, clientes e comunidade, entre outros.
Então surge a pergunta: Qual a relação da nossa empresa com os funcionários? É a do jogo de tênis? Procuramos dificultar ao máximo, "remetendo a bolinha com muita força?" - Exigimos demais dos nossos funcionários?
E com nossos fornecedores? "Jogamos a bolinha no fundo da quadra?" - Estendemos os prazos ao máximo?
E com nossos clientes? "Jogamos a bolinha sutilmente junto a rede?" Sutilmente vendemos a ele algo fora de seu alcance?
E com a comunidade? Nos portamos como superiores e não tomamos conhecimento da outra parte? A postura da nossa empresa é de não levar em conta a comunidade a que está inserida?
Senhores leitores: Já passou o tempo que enxergaríamos os nossos funcionários, fornecedores, clientes e a comunidade como adversários, como no jogo de tênis. A empresa moderna, que crescerá e terá vida longa, deve ver estes como parceiros, assim como no "frescobol". "Devemos jogar a bolinha no alcance deles". Assim, eles poderão devolvê-la (poderão dar retorno a nossa empresa). Se saírem como derrotados hoje, que motivação terão amanhã?
No "frescobol", assim como na empresa, mesmo jogando a bolinha para facilitar o retorno do parceiro, as vezes ela cai - os problemas acontecem -. Então, a gente junta a bolinha e começa a jogar novamente.
Autor: Marcone Hahan de Souza - Administrador e Contador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
22 de setembro: Dia do Contador
Publicado em
22/09/2004
às
08:00
No dia do 22 de setembro comemora-se o dia do Contador. Nesta data, em 1945, foram criados os cursos superiores de ciências contábeis no Brasil. No Rio Grande do Sul, a data foi instituída pela Lei Estadual n° 9969, de 1993.
Erroneamente, muitos chamam os profissionais técnicos em contabilidade de contadores que são os profissionais egressos das faculdades de ciências contábeis. São atribuições privativas dos contadores, entre outras, a análise de custo e balanços, perícias, fiscalização tributária, assistência aos conselhos fiscais de sociedades anônimas, e assistência dos comissários nas concordatas, bem como aos síndicos nas falências. Portanto, um profissional de suma importância para a transparência no mundo dos negócios.
Hoje em dia é comum encontrarmos contadores desempenhando funções como: Professor, Auditor dos Tribunais de Contas, Auditor Fiscal da Receita Federal, ICMS, INSS e Ministério do Trabalho; Proprietário de Escritório Contábil; Perito Contábil; Analista, Assessor, Consultor, Escritor, "Controller" e Auditor Interno ou Externo, entre outros.
A responsabilidade profissional do contador está prevista nos direitos civil, penal, tributário, comercial, societário e previdenciário, dentre outros, sendo que com o advento do novo Código Civil Brasileiro, tivemos um aumento significativo de nossas responsabilidades.
O contador, para exercer plenamente a sua profissão, além de continuamente estar aprimorando-se técnica e culturalmente, deve manter-se atualizado com relação a legislação trabalhista, previdenciária e tributária, bem como a legislação que rege a sua própria profissão.
No Brasil somos 146.846 contadores, sendo que destes, 14.722 atuam no Rio Grande do Sul. O estado é o terceiro em número de contadores, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
Parabéns aos contadores pelo nosso dia!
Autor: Marcone Hahan de Souza, Contador (Registro CRC/RS 45882)
Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
4 Anos de Boletim Eletrônico M & M
Publicado em
18/09/2004
às
09:00
No dia 18 de setembro de 2000, foi editado o primeiro Boletim Eletrônico da M & M. Simples, com poucas matérias, poucos recursos, poucos assinantes...
Nesse período o boletim cresceu. Aumentou o número de matérias. Ficou mais abrangente. Levou mais informações.
Parcerias com a FajeRS e Business disponibilizaram o boletim para mais empresários.
No primeiro aniversário, alteramos o "visual". No segundo aniversário, demos uma ênfase toda especial em alterações do conteúdo, com o objetivo de torná-lo mais útil ainda. Na coluna da esquerda, disponibilizamos de forma organizada, links para serviços on-line, de interesse dos micro pequenos empresários, disponíveis hoje pela internet. Passamos a apresentar também matérias mais extensas, em formato de séries.
No terceiro aniversário, mudamos o visual e incluimos a enquete. Onde você pode opinar sobre temas que envolvem os micro e pequenos empresários, bem como saber o que os empreendedores pensam sobre este tema.
Neste quarto aniversário estamos publicando a agenda de obrigações da semana, diretamente no final do boletim. Também estamos preparando um novo, para torná-lo mais moderno.
Enfim, uma série de mudanças que esperamos tornar o nosso Boletim Eletrônico cada vez de maior utilidade para você. Acreditamos que pudemos melhorá-lo ainda mais. Para isso contamos com a sua participação, enviando sua crítica ou sugestão (clique aqui para enviar sua crítica ou sugestão).
E você que gosta do Boletim Eletrônico, entende que é útil para sua atividade, indique um amigo para recebê-lo. É gratuito (clique aqui para indicar um amigo para receber o Boletim Eletrônico).
Ah! Quer conferir como foi o primeiro boletim editado pela M & M, então, clique aqui.
obrigado,
Marcone Hahan de Souza,
Diretor da M & M Assessoria Contábil Ltda.
-
A empresa e a bicicleta
Publicado em
12/08/2004
às
20:17
Meu pai costumava dizer esta frase: "Só cai de bicicleta quem tenta andar". Realmente, uma grande verdade!
Aqueles que nunca tentaram andar em uma bicicleta não caíram. E mais, as vezes, até riem quando os outros (aqueles que estão tentando andar) caem.
Assim também ocorre nas empresas. Muitas pessoas não arriscam. Não fazem nada de novo. "Não tentam andar de bicicleta". Próximo a ele, o seu colega, a outra empresa, tenta o novo. Cria. Muitas vezes dá certo, anda bem, vai longe, e até com uma certa rapidez. As vezes "cai da bicicleta". Erra. Mas só caiu porque tentou andar. Tentou o novo. Mas para "ajudar a colocá-lo ainda mais para baixo" surgem os oportunistas. Os pessimistas. Aqueles que nunca fazem nada, dizem: "Você errou" (caiu da bicicleta).
Observa-se também que cair de bicicleta, ocorre com maior freqüência quando estamos aprendendo a andar. Estamos iniciando. Sê desistíssemos nos primeiros tombos, certamente nunca aprenderiamos andar de bicicleta. Já quando vimos alguém andando de bicicleta, e bem, dificilmente paramos para pensar nas vezes que caiu.
Nas empresas também é assim. As vezes vimos empresários de sucesso. Mas podem ter certeza, lá atrás, devem ter "caido" várias vezes antes de terem chegado neste lugar. Mas se tivessem desistidos quando "caíram", hoje não seriam empresários bem sucedidos.
Mas o fato de cair uma vez ou outra não deve fazer com que isso nos desanime. Devemos tentar o novo, sempre. Devemos sim, tomar os cuidados necessários para evitar a queda. E se ela ocorrer, que os estragos não sejam grandes.
Concluo com a frase que a Rede Globo de Televisão usou por um bom tempo: "Invente. Tente. Faça algo diferente!"
Autor: Marcone Hahan de Souza, Administrador e contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
M & M 15 anos
Publicado em
05/07/2004
às
09:00
Foi em 1989, mais precisamente no dia 10 de julho, era uma segunda-feira, quando a M & M abriu suas portas para prestar seus serviços a classe empresarial.
Iniciamos numa sala pequena, pouco mais de 25m².
Nos primeiros anos éramos poucas pessoas trabalhando.
Em 1992, partimos para a nossa sede própria.
Em 2000, mudamos para a sede atual, mais ampla (350m²) e com maior visibilidade no mercado.
Hoje, a M & M conta com mais de 40 profissionais, trabalhando em ambiente totalmente informatizado, para atender a sua carteira de clientes.
Sempre buscando a inovação, com uma preocupação constante quanto a qualidade dos serviços prestados, hoje a M & M tornou-se um referencial, quando o assunto é contabilidade.
Mas todo este sucesso tem que ser dividido com você cliente, que confiou em nós, a nossa equipe maravilhosa de colaboradores, aos nossos fornecedores e a comunidade.
Esperamos poder contar com você ao comemorarmos 20 anos, 25 anos, 30 anos...
Marcone Hahan de Souza,
Contador e Administrador, sócio da M & M.
-
O Boliche e a Motivação
Publicado em
20/05/2004
às
16:00
Certamente um dia você já jogou ou brincou com bolão ou boliche. É um bom divertimento. Tem gente, inclusive, que fica horas e horas jogando/brincando.
Sê olharmos por um outro lado pode parecer um brinquedo/jogo sem graça. Afinal, pegar uma bola pesada, tentar encaixar os dedos, fazer força e jogar para depois ficar torcendo para derrubar alguns pinos não parece um dos jogos mais entusiasmantes?! Mas repito, tem gente que fica horas e horas brincando/jogando boliche. E ainda mais, paga para ficar ali.
Então eu me pergunto: O que faz uma pessoa desprender todo aquele esforço de jogar uma bola pesada? Qual o motivo que leva ela a permanecer ali e não desistir na segunda ou na terceira bola que acabou de jogar? A resposta deve ser uma só. A motivação ao ver os pinos caindo. Lógico! Se, por exemplo, jogasse duas ou três bolas e não derrubasse nenhum pino, certamente desistiria. Então, ver o pino cair, e de preferência em maior quantidade, motiva a ficar ali jogando.
Agora vamos imaginar uma outra situação. Se ao jogar a bola o indivíduo não tivesse acesso para ver quantos pinos tinha derrubado. Uma espécie de cortina impedisse de ver os pinos caindo. Não conseguir nem ver sê estava a bola indo muito pela direita ou pela esquerda. Não daria para corrigir a rota nas próximas jogadas. Só saberia do resultado no final do ano. Exemplo: No dia 31 de dezembro alguém chega e lhe diz "parabéns, neste ano você derrubou 2.342 pinos." Certamente esta pessoa não se sentiria motivada para jogar boliche por horas e horas quase todos os dias.
Pois assim é a relação com a nossa empresa. Muitas vezes no início do ano são fixadas as metas. Devemos vender X, reduzir nossos custos com tal procedimento em Y, aumentar o nosso índice de satisfação dos clientes em Z etc. Mas infelizmente, em muitos casos, não acompanhamos a trajetória do nosso desempenho (da nossa bola). Não vimos se estamos tendo êxito ( derrubar os pinos) ou não.
Portanto, não conseguimos corrigir a rota, pois nem sabemos para onde está indo o nosso esforço (a nossa bola). Isto certamente não nos motivará. E sê não nos empenharmos como deveria, certamente no final do ano alguém chegará e nos dirá. "Não conseguimos atingir a nossa meta!" Lógico, não estávamos motivados.
Isto não significa que não devemos fixar metas. Devemos sim. E mais, devemos acompanhar "de cima" os resultados "a cada jogada"! Isso certamente nos motivará. Ou melhor, nos dará MOTIVOS para a AÇÃO.
Autor: Marcone Hahan de Souza,
Administrador e Contador. Sócio da M&M Assessoria Contábil
-
Aumento das Obrigações para as Micro e Pequenas Empresas
Publicado em
16/04/2004
às
16:00
A cada dia que passa cria-se uma nova obrigação para a micro e pequena empresa.
É a criação de um tributo novo, o aumento de outro. O cálculo fica mais complicado, como no novo PIS e COFINS. Diariamente surge uma Gia/Declaração nova a ser entregue. Diminui-se os prazos para pagamentos, assim como para entrega de informações.
Nas relações trabalhistas surgem PCMSO, PPRA, PPP e outros P´s, bem como exames médicos periódicos, demissionais, além dos direitos trabalhistas e da Justiça do Trabalho... Bem, a Justiça do Trabalho é um capítulo a parte...
Ultimamente parece que acharam o "ovo de colombo": as retenções. São de Imposto de Renda, INSS, PIS, COFINS, CSLL, ISSQN... e mais obrigações para as empresas. Agora estas também são fiscais.
O ICMS complicou-se com substituições tributárias e pagamento antecipado na fronteira.
Além de entregar GFIP, CAGED, RAIS, GIA, DCTF, DACON, DIMOB, SINTEGRA, IRPJ, DIRF e DIPI, ainda tem que manter-se os arquivos magnéticos (disquetes) por até dez anos.
Os contratos sociais precisam ser adapatados ao novo Código Cívil, que trouxe também novas abrigações, como a reunião de sócios para aprovação de contas.
Ah! E as multas. "Enlouqueceram", R$ 5.000,00 por mês para uma micro empresa é para "decretar a quebradeira".
Afinal, quando abre-se uma empresa é para trabalhar comprando e vendendo, ou prestando os serviços que tem-se habilidade ou para trabalhar burocraticamente para o governo? Deve-se concentrar a atenção e esforços nos negócios ou gasta-se tempo e dinheiro para atender as obrigações impostas pelo fisco? Talvez chegamos a velha conclusão: "O governo é um sócio oculto. Não trabalha, não dá retorno, mais leva o dinheiro e dá muito trabalho."
Abaixo encontra-se um quadro comparativo demonstrando o Aumento das Obrigações da Micro e Pequena Empresa, ocorridas entre os anos de 1985 e 2004, elaborado com base em nossa experiência profissional nestes anos.
Quadro comparativo do Aumento das Obrigações para as Micro e Pequenas Empresas, ocorridos entre 1985 e 2004
Tríbuto/Obrigação |
Situação em 1985 |
Situação em 2004 |
INSS de 20% sobre pro-labore |
Não existia |
Obrigatório |
INSS Retenção de 11% |
Não existia |
Obrigatório |
GPS/INSS individual - prazo |
No final do mês seguinte |
Dia 15 do mês seguinte |
INSS - Empresa - Prazo |
Dia 30 do mês seguinte |
Dia 02 do mês seguinte |
Enviar cópia da GPS ao Sindicato |
Não era previsto |
Obrigatório |
Multa FGTS na rescisão |
20 % |
50 % |
Relação dos empregados - FGTS |
Trimestral |
Mensal |
FGTS - prazo |
Dia 30 do mês seguinte |
Dia 7 do mês seguinte |
GFIP sem movimento |
Não existia |
Obrigatório |
Pagamento de salários - prazo |
Até o dia 10 do mês seguinte |
Até o 5º dia útil do mês seguinte |
Aviso Prévio - Empregado com pagamento semanal |
8 dias |
30 dias |
Horas Extras - Acréscimo |
25 % |
50% |
1/3 das férias |
Não tinha |
Obrigatório |
Jornada de trabalho semanal |
48 h |
44 h |
Atestados Médicos |
Podia ser médico do INSS |
Tem que ser médico do trabalho. Custo da empresa |
CAGED |
Não existia |
Obrigatório |
Contribuição Sindical |
Patronal
Empregado |
Patronal
Empregado
Confederativa
Assistencial |
Vale-transporte |
Não obrigatório |
Obrigatório |
PCMSO |
Não obrigatório |
Obrigatorio |
PPRA |
Não obrigatório |
Obrigatorio |
PPP |
Não obrigatório |
Obrigatorio |
Atestados Médicos Periódicos |
Não obrigatório |
Obrigatório |
Atestado Médico Demissional |
Não obrigatório |
Obrigatório |
Pagamento do PIS - prazo |
6 meses após |
15 dias após |
Pagamento do Finsocial/COFINS - prazo |
3 meses após |
15 dias após |
Aliquota do Finsocial/COFINS |
0,5% |
3% (lucro presumido) |
Pagamento do PIS e Finsocial/COFINS |
Uma única guia |
duas guias |
Base de cálculo PIS e Finsocial/COFINS |
faturamento |
Receita Bruta (faturamento mais outras receitas) |
Cálculo do PIS FINSOCIAL/CONFINS |
Percentual sobre faturamento |
Confrontação de crédito pelas entradas e de débitos pelas saídas (lucro real) |
Retenção PIS, COFINS E CSLL |
Não existia |
Obrigatório |
CSLL |
Não tinha |
Obrigatório |
ICMS - Aliguotas Estaduais |
Única: 17 % |
Três alíquota 12%, 17% e 25%, mais uma série de base de cálculo reduzida |
Substituição tributária do ICMS |
Poucos produtos |
Vários produtos |
GIA Mensal ICMS - Micro e Pequena Empresa |
Não existia |
Obrigatório |
Correção GIA- ICMS Mensal |
Não tinha multa |
Multa de R$ 255,65 |
Correção GIA B ICMS Anual |
Não tinha multa |
Multa de R$ 255,65 |
Livros de Entradas, Saídas e Apuração do ICMS |
Entradas |
Entradas
Saídas
Apuração do ICMS |
ICMS diferença de alíquota - pagamento antecipado |
Não tinha |
Obrigatório |
Retenção do ISSQN |
Praticamente não existia |
Vários serviços estão sujeitos |
DCTF |
Não existia |
Obrigatório |
DACON |
Não existia |
Obrigatório |
SINTEGRA |
Não existia |
Obrigatório para as empresas intimadas |
DIMOB |
Não tinha |
Obrigatório |
Entrega declaração IRPJ sem movimento fora do prazo |
Não tinha multa |
Multa de R$ 200,00 |
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física |
Só quem ganhava acima de um determinado limite |
Todos os sócios de empresas |
Manutenção de Arquivos Magnéticos |
Não existia |
Obrigatório |
Tributos Federais para as Microempresa |
Não tinha |
Paga o SIMPLES |
Transporte Rodoviário de Cargas |
ITR - 5% |
ICMS - 12% |
CPMF |
Não existia |
Obrigatório |
Reunião dos sócios para prestação de contas |
Não obrigatória |
Obrigatório |
Arquivamento na Junta Comercial de decisão dos sócios |
Não era obrigatório |
Obrigatório |
Baixa de Empresas e alterações do controle acionário - exigência de certidões |
Não era obrigatório |
INSS
FGTS
Receita Federal
Divida Ativa da União |
Registro de Empresa - Cópia Autenticada da Cédula de Identidade |
Dispensado |
Exigido |
Marcone Hahan de Souza - Contador e Admininstrador - Sócio da M&M Assessoria Contábil.
-
O Piloto de Avião e o Dono da Empresa
Publicado em
25/03/2004
às
15:00
Você já parou para pensar as semelhanças que tem (ou deveriam ter) estas duas atividades?
O piloto de avião tem em suas mãos a responsabilidade de conduzir uma aeronave, assim como o dono da empresa tem a responsabilidade de conduzir o empreendimento.
O piloto de avião tem sob sua responsabilidade, também, um patrimônio (o avião), que se mal conduzido poderá causar grandes prejuízos. O dono da empresa também, se conduzir mal o seu empreendimento, causará grandes prejuízos pessoais e patrimoniais.
O piloto de avião tem sob sua responsabilidade pessoas. O dono da empresa também. Quantos, direta ou indiretamente, dependem desta ou daquela empresa? Certamente muitos!
O piloto de avião, quando no desempenho de seu ofício, enxerga muito longe. Bem, o dono da empresa deveria enxergar muito além ...!
O piloto de avião normalmente transmite muita segurança às pessoas que estão naquela aeronave. O dono da empresa também deveria transmitir segurança àqueles que estão na sua volta (empregados, clientes, fornecedores, sociedade etc.).
Mas, para ser piloto de avião, é necessário vocação, treinamento (muitos cursos com simuladores, vôos com o instrutor do lado etc.), testes físicos, psicológicos e de habilidades na condução da aeronave. Só depois de ser aprovado em todos estes requisitos, ele recebe uma carteira para conduzir um avião. É lhe dado um "certificado" onde, implicitamente, se diz: você tem visão, enxerga longe, você transmite segurança às demais pessoas. Portanto, podem lhe confiar um grande patrimônio (a aeronave) e a vida de centenas de pessoas ( os passageiros).
Ah! Não se esqueça, periodicamente você tem que fazer cursos de reciclagem e repetir alguns testes.
Já para ser dono de uma empresa é bem diferente: Não precisa ser vocacionado, nem receber treinamento; Quanto ao uso de simulador, "pode errar na prática!". Não precisa passar por testes físicos, psicológicos e nem provar qualquer habilidade na condução de empresas. Reciclagem? Às vezes soa como palavrão. Basta apenas ter CPF e identidade, que a Junta Comercial "dá um atestado" (contrato social), dizendo implicitamente que, mesmo a pessoa não tendo nenhuma visão e habilidade, lhe será confiado patrimônio e a vida de pessoas.
Depois, quando vemos alguns desses donos de empresa realizando algumas "besteiras" e outros indo à falência, a gente "cobra". Colocamos todos "num mesmo balaio."
Mas vamos ser diferentes. Vamos nos preparar.
Vamos treinar, e treinar continuamente.
Vamos aprimorar a nossa visão. Vamos ser diferentes para fazer a diferença no mundo dos negócios. Vamos "decolar" novos sonhos. Vamos "pilotar" novos negócios. Vamos voar alto!
Autor: Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador. Sócio da M & M Assessoria Contábil.
-
Minha história de Natal (verídica)
Publicado em
15/12/2003
às
14:00
Minha história de Natal passou-se na década de 70 em Santa Catarina.
Eu era a mais velha de uma família de 3 irmãos, quando meus pais se mudaram para o centro do vilarejo. "De cara" eu e meus irmãos fizemos amizade com os filhos dos nosso vizinhos, que tinham mais ou menos a nossa idade.Os meses foram se passando e quando o natal se aproximou nos reunimos e combinamos como seria o nosso natal.Então começamos logo a trabalhar.
Juntávamos todos os maços (carteira) de cigarros que encontrávamos para tirar de dentro dela o papel laminado que existia e serviria para forrarmos as bolinhas de natal que iriam decorar nossa cidadezinha, que construiríamos ao lado da nossa casa, para podermos brincar no dia de natal. Tínhamos a certeza que o Papai Noel nos encontraria com mais facilidade.
Queríamos construir uma cidade linda.Deixamos nossa imaginação nos guiar, pois na verdade nossa vida era muito simples, nem um de nós conhecia uma cidade grande, ou como teria sido uma árvore de natal decorada. Os poucos anos que tínhamos, tinham sido vividos alí, sem nunca ter saido daquele lugarejo.
Mas estávamos muito felizes e unidos em nossa simplicidade. Então, naquelas areias brancas, construimos uma cidadezinha encantada, linda. Tinha ruas, árvores e até um posto de gasolina feito pelo meu irmão.
Tudo isto decorado com as tais bolinhas que não paravam de brilhar, jogadas pelo vento de um lado para o outro.
Os anos se passaram, e nós crescemos e nossas vidas seguiram por caminhos tão bonitos, que jamais poderíamos imaginar.
Neste ano de 2000, vou passar o natal na Austrália com meus filhos e meu marido.Agora, tudo tão diferente. Tão distante daqueles tempos. Porque a cidade de Sidney é linda, mas é "real", com sua bela arquitetura e avenidas.Mas tenho certeza que ao pisar em suas areias brancas, vou me lembrar das areias brancas de Santa Catarina. Onde um dia eu passei o melhor natal de minha vida. Um natal que eu nunca vou esquecer , porque a nossa cidadezinha foi construida apenas por crianças e só as crianças tem o poder de construir uma cidade onde o Pai Noel EXISTE DE VERDADE!
Autora: Beatriz Behenck, microempresária, cliente da M & M.
-
No mundo dos negócios, deve-se acreditar no que não se vê
Publicado em
01/12/2002
às
00:00
Um dos conceitos mais simples sobre fé, diz que a fé é acreditar naquilo que não se vê, mas se espera.
Por isso, todos os profissionais liberais, autônomos e empresários são pessoas que tem fé. Acreditam no que não vêem.
O comerciante aluga o ponto, prepara seu comércio, compra o estoque, inclusive para pagar com as futuras vendas, mas ninguém lhe prometeu que compraria em seu estabelecimento. Mas o comerciante acredita que alguém entrará na sua loja e vai comprar. Esta foi a razão dele ter aberto o seu comércio.
Vejam . Quantos prometem e não cumprem. Prometem que vão pagar tal dia e não pagam. Emitem cheques pré-datados e quando chega o dia, o cheque volta sem fundo. Se estes que prometem, não cumprem, imaginem esperar algo de alguém que não prometeu. Mas o comerciante espera. Mais, ele acredita. Ele tem certeza que alguém entrará naquela porta e vai comprar. Ele acredita que a sua loja irá crescer. Que será um sucesso. E isto o impulsiona. O incentiva, o motiva.
Pois bem, agora acabamos de eleger um novo presidente. Novo mesmo. Não vimos o que ele fez. Mas deve partir de nós comerciantes, profissionais liberais e autônomos, acreditar, mesmo sem ter ainda visto, que vai der certo.
Nós somos aqueles que temos fé. Deve partir de nós este voto de confiança, que se transformará em esperança, que se transformará em crença. Em acreditar.
Nós vamos dar o "ponta-pé inicial" acreditando, e, certamente, contagiaremos o Brasil. E, um dia, em breve, veremos boa parte da população motivada. E um Brasil motivado, ninguém segura.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
No mundo dos negócios, deve-se acreditar no que não se vê
Publicado em
01/12/2002
às
00:00
Um dos conceitos mais simples sobre fé, diz que a fé é acreditar naquilo que não se vê, mas se espera.
Por isso, todos os profissionais liberais, autônomos e empresários são pessoas que tem fé. Acreditam no que não vêem.
O comerciante aluga o ponto, prepara seu comércio, compra o estoque, inclusive para pagar com as futuras vendas, mas ninguém lhe prometeu que compraria em seu estabelecimento. Mas o comerciante acredita que alguém entrará na sua loja e vai comprar. Esta foi a razão dele ter aberto o seu comércio.
Vejam . Quantos prometem e não cumprem. Prometem que vão pagar tal dia e não pagam. Emitem cheques pré-datados e quando chega o dia, o cheque volta sem fundo. Se estes que prometem, não cumprem, imaginem esperar algo de alguém que não prometeu. Mas o comerciante espera. Mais, ele acredita. Ele tem certeza que alguém entrará naquela porta e vai comprar. Ele acredita que a sua loja irá crescer. Que será um sucesso. E isto o impulsiona. O incentiva, o motiva.
Pois bem, agora acabamos de eleger um novo presidente. Novo mesmo. Não vimos o que ele fez. Mas deve partir de nós comerciantes, profissionais liberais e autônomos, acreditar, mesmo sem ter ainda visto, que vai der certo.
Nós somos aqueles que temos fé. Deve partir de nós este voto de confiança, que se transformará em esperança, que se transformará em crença. Em acreditar.
Nós vamos dar o "ponta-pé inicial" acreditando, e, certamente, contagiaremos o Brasil. E, um dia, em breve, veremos boa parte da população motivada. E um Brasil motivado, ninguém segura.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
Fazer o que os outros fazem não é ser empreendedor
Publicado em
01/11/2002
às
00:00
Imbecil é...
Fazer a mesma coisa que os outros fazem, da mesma forma,
e esperar resultados diferentes. (autor desconhecido)
Muitas ondas surgem no mercado e muitos desavisados embarcam nela. Lembro-me de uma época que muita gente abria uma vídeo locadora. Mais tarde confecções, depois padarias. Veio a febre de uma idéia na internet. Ah! As telemensagens, as tauners de cachorro-quente, os sucos nas sinaleiras e por ai vai.
Enfim, quase da noite para o dia, atividades que não ouvíamos falar antes, de repente estão saturadas. Infelizmente, quase todos que resolviam empreender, faziam, a mesma coisa que o outro, o seu vizinho, o seu concorrente. Alguém lhes dizia que tal ramo estaria dando dinheiro e para lá muita gente ia. Ficavam um pouco, constatavam que "não era bem assim" e depois saiam do negócio. Normalmente com menos dinheiro do que tinham entrado.
Eles faziam a mesma coisa. Logo, se um não se deu bem, o outro também se daria mal. Procure lembrar se existiam muitas diferenças das vídeo locadoras há 10, 15 anos atrás? Quais as diferenças de uma telemensagem para outra? Qual o diferencial do cachorro-quente de uma tauner para outra?
Enfim, viver num mercado sem imaginar que não terá concorrente é ilusão.
Mas viver no meio da concorrência e se sobressair nela é o desafio.
Ai mostra-se, ou deixa-se de mostrar, o verdadeiro espírito empreendedor.
Repito a frase:
Imbecil é ...
Fazer a mesma coisa que os outros fazem, da mesma forma,
e esperar resultados diferentes.
Já os empreendedores vêem diferente:
- Criar
- Inovar
- Persistir
São palavras que fazem parte do vocabulário do empreendedor.
Então, a frase que mais combina, é aquela usada a alguns anos atrás pela Rede Globo.
"Invente. Tente. Faça algo diferente".
E daí, você não será mais um no meio da multidão. Você será um empreendedor. Você será uma pessoa de sucesso.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
Informativos M&M
Publicado em
01/10/2002
às
00:00
Você está com a 72ª edição do nosso Informativo M & M em suas mãos, são 6 anos ininterruptos que, de forma objetiva e numa linguagem acessível, temos procurado passar matérias importantes, de interesse dos empresários.
O "embrião" dos nossos informativos foi o "Você Sabia ..." que era uma pequena "papeleta", anexada ao DOC de cobrança de honorários. Por questão de espaço abordava-se um único assunto a cada mês. O "Você Sabia..." cresceu, e hoje você recebe várias matérias mensalmente.
Paralelamente ao Informativo em papel, no dia 18 de setembro de 2000, foi editado o primeiro Boletim Eletrônico da M & M enviado pela internet. Assim como o primeiro boletim em papel, ele era simples, com poucas matérias, poucos recursos, poucos assinantes... Nesse período o boletim eletrônico cresceu. Aumentou o número de matérias. Ficou mais abrangente. Levou mais informações.
Acertamos parcerias com a FAjeRS e com o SEBRAE, disponibilizando o boletim eletrônico para mais empresários.
Depois de dois anos de edição do Boletim Eletrônico, fizemos uma série de alterações, tanto no "visual" como no conteúdo, com o objetivo de torná-lo mais útil ainda.
Criamos uma coluna onde estamos disponibilizando, de forma organizada, links para serviços on-line, de interesse dos micro e pequenos empresários, disponíveis hoje pela internet. Passamos a apresentar também matérias mais extensas, em formato de séries. A primeira está sendo sobre Automação Comercial.
Enfim, realizamos uma série de mudanças que esperamos tornar o nosso Boletim Eletrônico cada vez de maior utilidade para você. Acreditamos que pudemos melhorá-lo ainda mais. Para isso contamos com a sua participação, enviando sua crítica ou sugestão.
Se você tem acesso a internet e ainda não recebe o nosso boletim eletrônico, cadastre-se agora mesmo. É gratuito. É só acessar o nosso site (www.mmcontabilidade.com.br ).
Por último, relembramos que as matérias divulgadas em nossos boletins são passadas de forma sucinta. Portanto, aquelas que despertarem maior interesse poderão ser ampliadas diretamente com os responsáveis dos setores.
Uma boa leitura,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
Pense na Empresa grande, mas comece pequeno
Publicado em
01/09/2002
às
00:00
Aquilo que vimos na natureza, no mundo, podem nos ensinar sobre os nossos negócios sobre as nossas empresas.
Me chama a atenção, como algumas coisas que as vimos grandes, gigantescas, tem um início bem pequeno. Observem o exemplo de um rio. Às vezes grandes, com uma força enorme, porém iniciou com uma pequena nascente d'água. Reflitam também sobre uma árvore: forte, dá sombra, abriga as pessoas, mas iniciou com uma pequena semente que caiu naquele lugar. Nós, assim como os animais, tivemos o início como um pequeno embrião, e depois tem elefantes pesando tonelada. Se olharmos, os nossos prédios de escritórios, de apartamentos, fica até difícil imaginar que iniciou com o primeiro tijolo. Enfim, grandes coisas que vimos, iniciaram pequenas.
Nas empresas também em muitos casos, a história é a mesma. Hoje vimos grandes empresas e fica até difícil imaginar que um dia iniciaram pequenas.
Apenas como por exemplo cito a Randon, hoje uma grande empresa na área automotiva, mas já foi uma pequena oficina mecânica. O Tumelero, uma das maiores empresas de materiais de construção do Brasil, já foi uma pequena madeireira/ferragem há 30 anos atrás. A Nutrella, uma das maiores fabricantes de pães do Rio Grande do Sul, há pouco mais 30 anos era uma pequena padaria. Enfim, estes exemplos apenas comprovam que é possível iniciar-se pequeno e um dia ser grande. Basta ser competente. Ser visionário. Ser empreendedor.
Infelizmente muitos distorcem, querem começar grandes. E daí, nunca começam. Seu "empreendedorismo" não passa de um sonho. Porém, para estes eu digo: Pensem grande, mas comecem pequeno.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
Lições da Copa do Mundo para a vida profissional
Publicado em
01/08/2002
às
00:00
Logo após a grande maioria dos brasileiros ficarem frente à televisão durante a Copa do Mundo, principalmente nos jogos do Brasil, comecei a refletir: que lição poderemos tirar da Copa do Mundo para a nossa vida profissional? Em seguida sobressaiu uma: com persistência podemos vencer. Para tanto, utilizo o exemplo de três profissionais da seleção brasileira: Luiz Felipe Scolari, Cafu e Ronaldinho, o fenômeno.
Luiz Felipe, em 1981, estava encerrando sua carreira como jogador profissional no CSA, de Alagoas. Fez um teste para técnico de futebol e rodou. Felipão, então, escreve uma carta para sua irmã em Passo Fundo e conta a história e encerra: "Será que um dia darei certo como técnico de futebol?". A irmã, lhe responde, também por carta: "Insista. Vá em frente. Mas se, não der certo, volte que aqui em Passo Fundo sempre terá um prato de feijão pra ti".
Cafu, hoje com mais de cem jogos pela seleção, capitão do penta, não teve um início tão brilhante. O São Paulo Futebol Clube o dispensou por mais de dez vezes.
Já Ronaldinho teve os últimos dois anos e meio com lesões, cirurgias e a incerteza, inclusive, se voltaria a jogar futebol.
Hoje, Felipão que um dia estava preocupado em ficar desempregado é um técnico que tem emprego em qualquer lugar do mundo. Cafu é respeitado e ainda pode jogar em qualquer time do planeta. Ronaldinho, esse joga em qualquer time, desde que tenha condições de lhe pagar, em dólares, pelos seus gols.
Enfim, são vencedores. Venceram, porque não desistiram. Se tivessem desistido nos primeiros obstáculos, não venceriam. Teriam ficado para trás. Se tivessem desistido, talvez hoje não seríamos penta.
Na nossa vida profissional também é assim. Nem sempre somos reconhecidos imediatamente. Ao participarmos de uma seleção para emprego, obtemos a resposta que "não fomos o escolhido..." Quando estamos esperando por uma promoção, às vezes quem é promovido primeiramente é o nosso colega ao lado. Se somos dono de uma empresa, nem sempre vencemos as concorrências do mercado. Porém, se desistirmos, certamente não venceremos. Seremos derrotados. Outros poderão ganhar "o campeonato". Outros poderão "levantar o troféu". Portanto, não desanime no primeiro não. Não desanime no segundo. Não desanime no 3º, 4º, 5º... você só irá vencer se tiver persistência.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
Sócio da M & M Assessoria Contábil
-
M & M 13 Anos
Publicado em
01/07/2002
às
00:00
Não se emite certidão de nascimento quando nasce uma amizade. Não há nada de concreto. Há apenas a sensação de que a vida está diferente e que a capacidade de se interessar foi ampliada se qualquer esforço de sua parte. É como quando se tem um apartamento pequeno e alguém vai morar com você. No entanto, em vez de se tornar restrito, a área expande-se e você descobre espaços que nunca pensou ter até que seu amigo se mudou para sua casa.
Nesse mês de julho, a M & M comemora 13 anos de serviços, com o foco voltado para a qualidade, sempre respeitando clientes e colaboradores.
Como a perfeição é uma palavra associada a Deus e somente a Ele, cabe a nós, simples mortais, fazer a nossa parte sempre buscando a satisfação de ter feito o seu melhor, de uma forma humilde e transparente.
Everton Fernandes Miguel,
Assistente Depto. Pessoal. Desde 2000 na M & M.
-
Gerente: fogueira ou rio
Publicado em
01/06/2002
às
00:00
Um estilo de gerência adotado por alguns pode ser comparado como uma fogueira: forte, queimando tudo a sua volta, as árvores não podendo controlá-lo, os animais não podendo contê-lo e com uma estética bonita onde as chamas sobem e dançam.
Um outro estilo de gerência, bem diferente, pode ser comparado a um rio: começa mansinho, com um pequeno fio d'água no meio das fendas das rochas, torna-se um pequeno riacho e segue seu curso sem fazer muito barulho.
Porém, o fim da fogueira e do rio são diferentes. A fogueira causa destruição. Por onde o fogo passa só restará cinzas. O fogo tem vida curta. Consome o que está a sua volta e a si próprio. Já o rio é diferente. Por onde passa vai agregando riachos menores e tornado-se naturalmente mais forte. Gera energia. Tem muito firme a sua missão: chegar ao oceano. Portanto, contorna todos os obstáculos e segue o seu caminho, deixando tudo verde a sua volta. Transmitindo vida. Provendo sustento aos que lhe rodeiam.
Responda a você mesmo: Qual o gerente que eu sou?
Reflita e diga: Qual o gerente que eu deverei ser?
Abraços,
Marcone Hahan de Souza.
Contador e Administrador.
-
MAIO - Mês do Trabalho
Publicado em
01/05/2002
às
00:00
Nós brasileiros, temos maio como o mês do trabalho.
No dia 1º, comemoramos o dia do trabalho, que de forma irônica, deixamos de trabalhar nesse dia.
No mês de maio, há 59 anos, passamos a ter a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
Também em maio, tradicionalmente tínhamos o reajuste mais significativo do salário mínimo. Infelizmente, para quebrar a tradição, nos últimos anos o reajuste do salário mínimo tem sido em 1º de abril. Talvez reflita melhor o seu significado, pois R$ 200,00 está mais para o dia da " mentira", do que para suprir as necessidades de uma família.
Porém, uma afirmação é indiscutível. Precisamos trabalhar. Alguém já disse que o êxito depende 90% de transpiração e 10% de inspiração. Outros já disseram que o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário. Mas antes de tudo isso, a Bíblia já nos falava que o ser humano trabalharia para a sua subsistência.
Na atual situação, que há muitos séculos tem uma bandeira chamada crise, só se vence trabalhando.
Portanto, mãos ao trabalho! Um bom trabalho!
Marcone Hahan de Souza.
Contador e Administrador.
-
Programa M & M de palestras e cursos
Publicado em
01/04/2002
às
00:00
A M & M, de forma pioneira, lançou em 1997 o programa de palestras e cursos.
Desde então, oferecemos gratuitamente aos nossos clientes e a comunidade em geral, a oportunidade de receberem informações sobre temas técnicos, como ECF, Notas Fiscais, INSS sobre serviços, 13, Férias, REFIS etc, bem como relativos a outras áreas como qualidade, marketing, estratégia, formação de preço de venda, análise empresarial, compras, atendimento, motivação, informática, internet, marca, franquia etc. Além disso, oferecemos os cursos do Programa Brasil Empreendedor e de Rotinas Trabalhistas. Enfim, uma série de informações e trocas de experiências que tem deixado nossos clientes em melhores condições no desenvolvimento de suas atividades profissionais.
Agora, nesse mês de abril, a palestra é sobre vendas.
E daí pergunto: Quem não precisa vender? A resposta, certamente é: Todos! Precisamos vender nossos produtos, nosso trabalho, nossa imagem etc.
Venha participar da palestra e venda melhor o seu peixe!
Até a palestra,
Marcone Hahan de Souza.
Sócio da M & M.
-
Instrumento de trabalho
Publicado em
01/03/2002
às
00:00
No primeiro jogo da seleção brasileira de futebol, no final de janeiro, logo após as férias dos jogadores, vi com tristeza, um grande jogador que não corria em campo. Estava gordo. Narradores, comentaristas e repórteres a cada jogada citavam o fato. Sem pena, foi logo substituído.
A partir dai comecei a refletir: como isso pode acontecer? O preparo físico não é condição necessária para o seu trabalho?
É inadmissível que um jogador de futebol, que se diz profissional, se apresente gordo, sem condições de correr. Admitir isso seria aceitar que um locutor de rádio, após uma festa com muita bebida gelada, apresentasse um programa rouco. Afônico. Sua voz é o seu instrumento de trabalho. Seria, como aceitar que uma modelo, após um final de semana na praia, desfilasse toda "vermelha", descascando, com bolhas de queimadura etc. Seu corpo é o seu instrumento de trabalho. Talvez, seria como aceitar que um apresentador de um tele-jornal aparecesse na segunda-feira, após uma briga, com um ematoma no olho, dois dentes quebrados etc. Sua imagem faz parte do seu trabalho.
Portanto, quando olhamos para outras profissões, rapidamente nos saltam aos olhos algumas atitudes que, como profissionais, não poderiam ter. Ou mais, atrapalham as suas atividades, muitas vezes, chegando ao ridículo.
E você, já parou para pensar o que é necessário para desenvolver a sua atividade? Ou você, como aquele jogador, está meio gordo. Meio fora de forma.
Sem entrar em particularidades, de uma coisa tenho certeza: todos que dirigem uma empresa, por menor que ela seja, precisam ter informações. Saber quais são seus concorrentes, fornecedores e clientes, conhecer o mercado, saber o básico da legislação que rege a sua atividade. A propósito, qual foi o último livro, a última lei que você leu sobre a sua atividade? Qual foi o último curso que você participou?Se você não lembra, você está como aquele jogador: gordo, fora de forma.
Já, sê está lendo, participando de curso etc., parabéns! Você pode entrar no " jogo dos negócios" sem medo de ser ridicularizado.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador
-
A história do vendedor Silva
Publicado em
01/02/2002
às
00:00
Normalmente temos utilizado este espaço para divulgarmos a opinião da M & M sobre os mais diferentes assuntos que envolvam o mundo empresarial. Nesse mês, de certa forma diferentemente, vamos apenas relatar uma história. De um vendedor, o Silva. Onde não faremos comentários. Entendemos que ela por si só seja perfeitamente compreensível. Leia-a . É muito interessante.
História de vendedor
Primeira carta do vendedor Silva
|
Segunda carta do vendedor Silva
|
Terceira carta da Presidência
|
DO VENDEDOR SILVA PARA DEPARTAMENTO DE VENDA
JÁ TO NA CIDADE TRABAIANDO FUI NO SEU BASTIÃO AQUELE CRIENTE QUE NUNCA COMPRO NADA DE NOIS E ELE COMPRO 6 MIL REAU E PEDIU PRA EU VOUTA NO MEIS QUE VEM VO PRO ISCRITORIO NO FINAU DO MEIS
SARDASÕES SILVA |
DO VENDEDOR SILVA PARA DEPARTAMENTO DE VENDA
XEGUEI AKI E VENDI CEM MIL REUA OS CRIENTE SÓ TÃO ISPERANDO XEGA AS MERCADORIA. TO INDO PRA BELORIZONTE SARDASÕES SILVA. |
DA PRESIDÊNCIA PARA DEPARTAMENTO DE VENDA
TAMO PERDENDO MUITO TEMPO TENTANDO INSCREVÊ INVÊS DE VENDÊ QUERO QUE TODOS OS NOSSO VENDEDOR LEIA OS RELATÓRIO DO SILVA QUE TÁ NA RUA FAZENDO UM BÃO TRABAIO PRA NÓIS E VOCEIS AO INVÊS DE RECRAMÁ DIVIAM FAZÊ IGUAR ELE TRABAIÁ ASINADO PREZIDENTE |
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
-
A propaganda é a alma do negócio
Publicado em
01/01/2002
às
00:00
"Fazer negócio sem propaganda é como piscar para uma garota no escuro. Você sabe o que está fazendo, mas ninguém mais sabe" (Stewart Hendeson Britt).
A propaganda e marketing tem evoluído muito nos últimos anos. Principalmente nas grandes empresas que contratam profissionais especializados, entregam suas contas à grandes agências etc. Enfim, tudo para divulgar/vender o produto.
Já nas pequenas empresas, com raras exceções, onde os recursos financeiros, tecnológicos e de tempo são escassos, muitas vezes aquele marketing mais agressivo tem ficado de lado. Tem ficado esquecido.
Sabemos que muitas micro e pequenas empresas fabricam bons produtos, prestam bons serviços etc., mas talvez aconteça como o descrito na frase inicial: Estão piscando o olho no escuro. Ninguém está vendo. Mas ele sabe o que está fazendo. Só ele, ninguém mais!
Portanto, produzir e prestar bons serviços são fundamentais. Mas fazer com que os outros vejam o que você faz é o que levará seu serviço/produto ser conhecido. Ser consumido/vendido.
Marcone Hahan de Souza
Administrador e Contador.
-
Oportunidade verde e amarela
Publicado em
01/11/2001
às
00:00
Ruim para uns, bom para os outros.
Você já parou para pensar que com o alto valor do dólar, os produtos brasileiros ganham vantagens competitivas?
Que com o ataque terrorista às torres, Nova York não será o destino de muitos que costumavam passar alguns dias de férias por lá? Logo, não indo para os Estados Unidos, outros destinos passam a ter suas chances aumentadas.
Já imaginou que muitas pessoas que necessitam contato com os Estados Unidos, e até com outros países, optarão por não ir lá pessoalmente e substituirão o contato por outros meios como videoconferência, internet, etc.
Então, se você trabalha com algum produto nacional que pode substituir o importado, chegou a sua hora. Isso vale tanto para o mercado interno como para a exportação.
Se tem algum produto ou serviço ligado ao turismo (hotel, pousada, restaurante, agência de viagens, ônibus, etc.) veja como aproveitar a oportunidade.
Se tem algum produto ou serviço que pode fazer contatos com o exterior (aparelho para videoconferência, programas de computador, sites para internet, etc.) ofereça-os.
As oportunidades passam a nossa frente, basta saber como e quando "pegar o trem".Ah! Essa oportunidade tem cor: É verde e amarela.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
Qual é o valor dos serviços?
Publicado em
01/10/2001
às
00:00
Há alguns dias atrás, ouvi essa estória, que achei pertinente, e passo a relatar.
Uma grande indústria, teve problemas no seu sistema de caldeiras. Depois de, sem êxito, muitos tentarem consertar, resolveram chamar um outro profissional, que após ouvir a descrição do problema, deu uma olhada, tirou, de sua pequena caixa de ferramentas, um martelo, e com uma martelada em uma determinada válvula fez com que todo o sistema voltasse a funcionar perfeitamente.
Ao apresentar a conta de R$ 1.000,00, assustou o gerente da indústria, que logo começou a lhe argumentar que o profissional tinha usado pouco tempo no conserto, só tinha usado um simples martelo, dado uma só batida com o martelo, etc. Então o profissional logo resolveu discriminar a conta: Conserto com o martelo R$ 1,00; Conhecimento para saber onde martelar R$ 999,00.
Bem, muitas vezes áqueles que tomam nossos serviços só vêem a "martelada". Não consideram a experiência que lhe rendeu o conhecimento para detectar o problema, tecnologia, etc. para estar apto a, em alguns casos, com um simples toque resolver um problema.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
Aproveitar as oportunidades
Publicado em
01/09/2001
às
00:00
Certamente você já ouviu frases como estas: "Não deixe o trem passar..." ou, mais gauchesca como "Cavalo encilhado passa uma vez só...".
Enfim, a vida, assim como o mundo dos negócios, oferece oportunidades e o mais importante é estar preparado para aproveitá-las.
Mas como aproveitar as oportunidades se elas não surgem? Será que não surgem ou não estamos conseguindo identificá-las!
Então, como identificar as oportunidades?
Veja alguns caminhos:
- "Erga a sua cabeça". Verifique o que o seu cliente necessita (ou mesmo está pedindo) e você não está atendendo;
- Saia da sua empresa. Entre na internet. Observe o que os seus concorrentes estão fazendo;
- Coloque-se no lugar do seu cliente;
- Participe de eventos (feiras, cursos, palestras, seminários, etc.) da sua área;
- Converse com muitas pessoas;
- Peça idéias e não as despreze de "cara";
- Estimule seus funcionários a dar sugestões, gratificando-os por cada idéia colocada em prática.
A lista acima é apenas exemplificativa. Você é criativo. Certamente encontrará outros caminhos.
Agora, depois de identificada a oportunidade, esteja preparado para aproveitá-la. Faça treinamentos, invista em tecnologia, etc. Só assim, quando o trem passar, você poderá embarcar.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
M & M Recebe distinção com mérito
Publicado em
01/08/2001
às
00:00
A M & M no mês de seu aniversário foi agraciada com o Diploma de Registro de "Distinção com Mérito" pelo PGQP - Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade RS", resultado positivo de um trabalho de 2 anos realizado junto aos colaboradores para aprimorar e atender as expectativas de nossos clientes.
É com certeza, um passo importante para o crescimento e desenvolvimento de nossa empresa em busca da qualidade na prestação de serviços.
Parabéns a todos!!!
Marilene P. Moreira
Coordenadora de Qualidade
Programa de Qualidade M & M XXI
-
M & M 12 Anos
Publicado em
01/07/2001
às
00:00
É com muita alegria e satisfação que no próximo dia 10 de julho comemoramos 12 anos de M&M.
Desde sua abertura até os dias de hoje, procuramos sempre crescer, buscar novas experiências e principalmente conquistar a confiança de nossos clientes e colaboradores. Somos obrigados a revelar: é uma tarefa muito árdua, mas não o suficiente para abandonarmos nossos ideais.
Estes 12 anos demonstram vários ângulos da nossa empresa:
*Busca de Informações - construimos neste tempo, uma constante preocupação em nos atualizar, treinar nossos colaboradores e levar até você cliente informações sólidas, atuais e úteis. Para tanto, temos o nosso site, o informativo em papel e o M & M Flash, como principais canais de comunicação.
*Conquista da Confiança - a cada novo desafio, buscamos conquistar a confiança, pois nem sempre se vence todas as batalhas apesar da nossa vontade. Mas buscamos ser competentes na prestação de nossos serviços com ética, transparência e compromisso, buscando alcançar resultados satisfatórios.
*Tecnologia - investimos em tecnologia para agregarmos solidez ao nosso trabalho. Usamos como veículo de comunicação a Internet e através dela mantemos nosso cliente atualizado das constantes alterações na legislação.
*Palestras e Cursos - disponibilizamos aos nosssos clientes Palestras e Cursos gratuitos com o objetivo de manter atualizados, treiná-los para assim auxiliá-los. Através destes treinamentos teremos, com certeza, maior êxito em nossos negócios, pois com tecnologia e um bom planejamento teremos uma estrutura sólida. Não devemos perder a ousadia, pois ousar pode significar alcançar limites que só os vencedores que lutam e buscam novas possibilidades alcançam.
*Qualidade - não apenas como nome e sim como objetivo. Para nós, é um desafio atender as expectativas de nossos clientes, buscamos transmitir a qualidade através da sintonia de todos os nossos valores (tecnologia, confiança, informações precisas) além de avaliarmos nossos conceitos periodicamente. Contamos com vossa compreensão. Seja crítico e participe opinando e respondendo a nossas pesquisas de avaliação.
E este conjunto chama-se M & M Assessoria Contábil. Há 12 anos usa seu "tempo" (4.380 dias) em busca do melhor para seus clientes.
Obrigada pela confiança depositada durante estes 12 anos, tenham certeza terão bons frutos a colher a cada dia.
Andréia Lopes Boaro
Tecnologia e Informações ligada à Internet.
-
"O bom surfista sabe entrar e sair da onda na hora certa"
Publicado em
01/06/2001
às
00:00
O mundo dos negócios e o surf tem muito em comum. Principalmente, nós empreendedores, poderemos aprender muito com o surf.
No surf, para entrar na onda o surfista deve estar bem equipado, com uma prancha certa para o seu tamanho e o mar que vai surfar. Aí, a primeira analogia. Estamos equipados no nosso negócio (a prancha) é a nossa empresa está bem dimensionada conforme o mar? (desculpe, o mercado)?
Um fator importante no surf é o vento. O mesmo que pode ser ruim para uma praia, em outra pode ser bom. Você já parou para pensar que nos negócios o que é ruim para uns pode ser bom para os outros? Os surfistas, neste caso, mudam de praia. E você, na sua empresa, muda ou insiste?
No mar, uma das boas ondas é aquela que dá opção ao surfista de ir para à direita ou para a esquerda. E, em seus negócios, você tem opção de variar a direção?
Ao contrário, tem onda que o lipi (crista da onda) vem fechando a partir das extremidades. A adrenalina é maior mais o risco de cair também. No seu negócio, você já se viu fechado? Talvez tenha pego a onda errada ou não tenha saído na hora certa.
No surf, a escolha de uma boa onda vai muito da experiência do surfista (a propósito, você tem experiência no que faz ou pretende fazer?) que rema à favor para pegar a velocidade, e no pico da onda, no momento certo, sobe na prancha para aproveitar a mesma e desfrutar o seu esporte. E você, já pensou se está pegando a onda no início, no pico ou no fim?
No surf, o melhor momento é quando se pegou a onda certa, aquela com um paredão formando pelo vento que sopra de frente, e o surfista vai na frente e sai na hora certa, antes de terminar. Nos negócios é assim também: pega-se o momento (onda) certo, com o mercado (vento) favorável, sendo o primeiro (surfando na frente) e retirando-se do mercado (saindo da onda) na hora certa.
A partir daí, espera-se e investe-se (pega-se) em outra oportunidade (onda). Se não, pode morrer abraçado com sua prancha (empresa) no fundo do mar (falência).
Abraços,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
Ganhar tempo
Publicado em
01/05/2001
às
00:00
"No século XXI sobreviverão as empresas que fizerem seus clientes ganharem tempo" - Prof. Marins.
O tempo é algo tão precioso, que nenhum dinheiro pode comprar. Nenhum dinheiro mesmo.
Imaginem as pessoas mais ricas do mundo, ex: Bill Gattes. Certamente tem pouco tempo de sobra. Seu tempo vale ouro.
De um outro lado imaginem um desempregado brasileiro. Tem muito tempo de sobra e dinheiro, nada! Nessa linha, pareceria um negócio fácil. O Bill Gattes, que tem dinheiro, compraria um pouco de tempo do desempregado. Assim Bill fica com mais tempo e o desempregado com um pouco de grana. Mas, negócio impossível.
Então, já que não se compra tempo, temos que ganhar cortando as perdas de tempo. Esse é o negócio. Todos estão sem tempo. Então vamos trabalhar para eles. Traduzindo: vamos equipar, alterar nossos produtos, procedimentos, para que o nosso cliente ganhe tempo. Assim teremos clientes, compradores dos nossos produtos e serviços.
A M & M tem tomado muitas medidas nesse sentido. Veja algumas:
"serviço de busca e entrega de documentos, agora com moto-boy;
"investimentos na área de informática;
"mais linhas e nova central telefônica;
"ampliação da utilização da internet (inscrições para palestras, para receber o M & M Flash, documentos on-line, consultoria eletrônica, legislação, etc.);
"atendimento ininterrupto, sem fechar ao meio-dia;
"caixa receptora de documentos (onde o cliente pode deixar seus documento a qualquer hora).
Enfim, isoladamente pode até se achar medidas simples. Pequenas. Mas o seu somatório resulta em tempo para o cliente. Algo valioso.
Abraços,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
Obs: Se você tiver alguma sugestão para "ganhar tempo", "não perca tempo", envie-nos.
-
Acertando as contas com o leão
Publicado em
01/04/2001
às
00:00
Nesse mês de abril (30/04) encerra-se o prazo para apresentarmos a declaraçào do Imposto de Renda. Um acerto de contas com o "Leão". Limites, critérios, regras, etc., continuam os mesmos dos anos anteriores. Porém, tem uma mudança importante: A Receita Federal pode usar os dados da CPMF na fiscalização.
O que vinha ocorrendo, segundo a Receita, é que pessoas e empresas declaravam um certo valor, porém suas movimentações financeiras eram maiores que o valor declarado, ensejando em "indícios de sonegação", o que, inclusive, pode ocasionar a "quebra de sigilo bancário".
Logo, o cruzamento das informações da CPMF com a renda declarada, passa a fazer parte da análise da declaração, sem esquecer é claro, da compatibilidade entre a renda declarada e o aumento patrimonial.
Destacamos que alguns bancos vem fornecendo um resumo da CPMF paga anualmente. Se o seu banco não fornecer espontaneamente, solicite. Ou então, pegue todos seus extratos no ano e vá somando a CPMF.
Não se esqueça: "O Leão está de olho".
Abraços,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
Enfim, começou o ano, o século, o milênio!
Publicado em
01/03/2001
às
00:00
Depois das festas de natal, ano novo, férias, idas e vindas à praia, enfim chega março. Começa o ano.
E para todos nós, em privilégio único, um novo século. Mais, um novo milênio (Ah!, não dá para esquecer do alarme falso da virada do " milênio" de 1999 x 2000!).
E aí vai uma pergunta que merece um pouco de reflexão: SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA OS DESAFIOS DO NOVO MILÊNIO? A concorrência? Os produtos substitutos? A voracidade tributária? Etc...
Nós da M & M queremos estar ao seu lado, a cada dia, lhe assessorando nesses novos tempos.
Feliz retorno e bons negócios.
Abraços
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador.
-
Fórmula 1 x Empresa
Publicado em
01/02/2001
às
00:00
Nesse texto, vamos traçar um paralelo entre a Fórmula 1 e a empresa.
Utilizo-me da Fórmula 1, por ser a corrida de carros mais conhecida dos brasileiros.
De antemão confesso: Não sou expert em Fórmula 1. Meus conhecimentos são de torcedor nas áureas épocas de Fitipaldi, Piquet e Senna.
O que tem me chamado a atenção na fórmula 1 é que mais de 20 carros dão a largada, por duas horas correm de 60 à 70 voltas e um vence, o 2º e 3º lugar sobem no pódium, e o 7º lugar, que chegou, normalmente a menos de 2 minutos do vencedor, não ganha nenhum ponto. Nada.
Mas o que são 2 minutos em 2 horas?
O que são 2 minutos em 60 voltas?
São 2 segundos por volta. Puxa, mas uma volta tem 4 Km e chegar 2 segundos depois do campeão não é nada! Não. Ë tudo! Um é vencedor e o outro não marcou nenhum ponto.
Observem: Os carros hoje em dia estão muito parecidos. Então, o que faz um chegar 2 segundos antes?
Você já parou para pensar que é um detalhe! O tempo nos boxes, a aerodinâmica do carro, a curva que um piloto pegou o melhor traçado, a reta que ele tirou melhor proveito, a ultrapassagem feita no momento certo, a suspensão, o motor do carro, etc. Enfim, com tudo muito parecido o diferencial é o detalhe.
Nas nossas empresa também é assim.
Todos tem um ponto comercial, um estoque de mercadorias exposto nas prateleiras e um vendedor atrás do balcão.
Mas o que faz um crescer e o vizinho do lado, vendendo a mesma coisa, falir?
Eram tão parecidos!
Eram mesmo?!
A agilidade no atendimento (tempo nos boxes) não havia diferença de micro-segundos? O visual da loja (a aerodinâmica)? A percepção da mudança de mercado, de rumo (a curva)? O aproveitamento da safra (a velocidade na reta)? O empreededorismo (a ultrapassagem na hora certa)? As informações fornecidas pela equipe na retaguarda?
Enfim, uma série de detalhes pode dar a vitória na fórmula 1, como pode deixar em 7º lugar, sem marcar pontos. Assim, os detalhes podem fazer de você um empreendedor de sucesso ou, infelizmente, um fracassado.
A M & M não quer inventar nada de novo, mas lhe oferecer condições de vencer pelo detalhe. Através do nosso informativo, M & M Flash, palestras, cursos e assessoria temos enfocado vários ângulos, que até podem parecer detalhes, mas definem. Ou o pódium ou o anonimato. Ou um empreendedor de sucesso ou um fracassado.
Abraços e bons negócios, e fique atento aos detalhes.
MARCONE HAHAN DE SOUZA
sócio da M & M.
-
Treinamento - O nome do jogo
Publicado em
01/01/2001
às
00:00
Você já parou para pensar que nos times de futebol, e tomamos como exemplos os grandes, possuem um técnico, que faz mais ou menos assim: Treina vários fundamentos, por vários dias. Vê os jogos do adversário e analisa seus pontos fortes para tentar neutralizá-los e seus pontos fracos, para tentar levar vantagem. Vai preparando seu time em vista daquele jogo. Faz uma palestra na concentração. Na ida para o estádio, pega o microfone do ônibus e incentiva. No vestiário as "últimas instruções". Na beira do campo, vai corrigindo as falhas. Faz as alterações quando julga necessárias. E isso, que olhando no universo do futebol, um time grande só trabalha com craques. Ah! As vezes ganha, outras empata e outras perde.
E agora, na nossa empresa. Sê a dirigimos somos o "treinador". Nossa equipe é formada por craques? Ensinamos (treinamos)? Somos incansáveis nas "palestras para motivá-los"? Ficamos ao lado do campo dando às coordenadas? Fazemos as substituições com o jogo em andamento? Ou deixamos perder o jogo primeiramente? E ainda assim, queremos sempre ganhar?
Com vistas ao tema tão importante - TREINAMENTO - A M & M não para de investir. Mensalmente são realizadas palestras e/ou cursos gratuitos à clientes M & M e convidados especiais.
Estamos cada vez mais investindo em material de apoio (chuteiras, sala de musculação...). Em nossa sede, uma nova sala
foi destinada, agora com mais espaço e conforto (melhorar o gramado).
Esperamos contar com a sua participação na próxima palestra, para juntos, não perdermos o jogo.
Abraços,
Marcone Hahan de Souza
sócio da M & M.
-
Empresários: Quem somos?
Publicado em
01/11/2000
às
00:00
Vivemos em um mundo onde procuramos produzir riquezas, mas de um lado, vem o governo, que em vez de parceiro "só sabe sugar" com a carga tributária.
Temos funcionários, mas com uma Justiça do Trabalho nada justa.
Aqueles que trabalham em nosso ramo passam a ser concorrentes. E muitas vezes desleais, aviltando preços em práticas suicidas.
O nosso cliente, cada vez exige mais e quer pagar menos.
Os bancos oferecem dinheiro a quem não precisa e se nega dar a quem precisa.
A mídia nos considera como exploradores, uma raça ruim.
E quando lutamos com tudo isso acima, contra a maré, e às vezes nos sufocamos, somos incompetentes.
Mas, empresários, quem somos?
Somos, no mínimo, alguém disposto a investir, arriscar, lutar, de espírito empreendedor, que gera empregos e riquezas... e se sobrar, lucro.
Mas a M & M quer estar ao seu lado, lutando junto, estudando a melhor opção tributária, assessorando nas questões trabalhistas (vide palestra), capacitando-o cada vez mais para o mundo dos negócios.
Conte com a gente,
abraços,
Marcone Hahan de Souza,
Contador e Administrador.
-
Programa de palestras e cursos
Publicado em
01/08/2000
às
00:00
A M & M, de forma pioneira, lançou em 1997 o programa de Palestras e Cursos.
Desde então, oferecemos gratuitamente aos nossos clientes e empresários da comunidade, a oportunidade de receberem informações sobre temas técnicos (ex: ECF, Notas Fiscais, INSS Sobre Serviços, 13º Salário, Férias, REFIS, etc.), bem como temas administrativos (Qualidade, Marketing, Vendas, Estratégia, Formação do Preço de Venda, Análise Empresarial, etc.).
E agora, de forma inédita, em parceria com o SEBRAE-RS, está disponibilizando o curso do PROGRAMA BRASIL EMPREENDEDOR, que além do horário habitual, está sendo oferecido em horário alternativo, à tarde.
Com certeza, uma ótima oportunidade para capacitação para o desenvolvimento da atividade empresarial.
Não deixe passar esta oportunidade.
Lembre-se do ditado gaúcho:
"Cavalo encilhado passa uma vez só."
Um grande abraço,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
-
M & M 11 Anos
Publicado em
01/07/2000
às
00:00
É com grande alegria que, através do nosso Informativo, relato aos clientes e amigos um pouco sobre a M & M Assessoria Contábil. O motivo desta alegria é comemorar no próximo dia 10 de julho o 11º aniversário da nossa empresa. Acompanho a M & M há mais de 9 anos, e esta foi a primeira empresa onde trabalhei. Posso afirmar que todo esse tempo serviu de grande lição profissional. Me tornei uma pessoa com coragem de enfrentar qualquer desafio na área de trabalho, pois nós da M & M já enfrentamos muitos desafios. Parece que foi ontem: Departamento Fiscal, Pessoal, Contábil e Abertura de Empresas, trabalhando juntos em uma pequena sala, sem o uso de computador, xerox e fax. Atendendo todos os telefonemas. Hoje somos 20 profissionais, trabalhando em um escritório informatizado, tentando investir cada vez mais em qualidade, aprendendo a gostar muito mais do que fazemos. Assim, esperando de você cliente, maior confiança !
Parabéns M & M !
Um abraço
Clarice Paulo Linck
Setor Fiscal
-
Porto Alegre - A 2ª melhor cidade para fazer negócios
Publicado em
01/06/2000
às
00:00
Segundo pesquisa da Simonsen Associados/Exame, publicada na edição 713 da revista, Porto Alegre é a 2º melhor cidade brasileira para se fazer negócios.
Alguns pontos levantados pela pesquisa que dão a Porto Alegre essa condição, são:
.Coração do Mercosul, entre São Paulo e Buenos Aires;
.Construções do novo aeroporto, hotéis e shopping centers;
.Possui mão-de-obra qualificada;
.Bom sistema de transporte coletivo (ônibus novos e taxis-lotação equipados).
Outros indicadores levantados pela pesquisa em Porto Alegre são :
.55,5% da população está entre 15 e 49 anos;
.Consumo anual percapta de US$ 5.300.00;
.76,7% do consumo são de pessoas com rendas superiores a 10 salários mínimos/mês;
.Possui um carro para cada 2,1 habitantes;
.Tem 72.000 empresas, sendo 27.000 comerciais, 8.000 indústrias e 37.000 prestadoras de serviços.
Ah! Em tempo. Certamente você pergunta, e qual a posição das demais ? As 10 primeiras, em ordem são: Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Blumenau e Vitória. Além dessas, entre as 100 melhores temos as cidades gaúchas de Caxias do Sul em 22º , Santa Maria em 34º, Santa Cruz do Sul em 50º, Passo Fundo em 60º, Novo Hamburgo em 70º, Pelotas em 75º, São Leopoldo em 79º, em Cachoeirinha em 100º lugar.
-
Brasil 500 Anos
Publicado em
01/05/2000
às
00:00
Nos últimos meses temos visto muitas comemorações pelos 500 anos de descobrimento do Brasil.
Os pessimistas certamente perguntarão: comemorar o que ? Corrupção, desemprego, carência na saúde, educação, etc...
Já outros, certamente irão ver um Brasil diferente. Aqui não há terremotos, vulcões: temos mais de 8 mil Km. de praias, florestas, etc... Somos um país de dimensões continentais. Mais de 160 milhões falando a mesma língua.
E você já parou para pensar como tem um grande mercado consumidor do seu produto ou serviço a sua espera ?
Mesmo tendo um nível de renda mais baixa que o do europeu, o Brasil, sozinho, tem um mercado consumidor maior do que 3 ou 4 países da Europa juntos ? E mais, lá para passar a fronteira também há burocracia. No outro país também fala-se outra língua. Tem-se costumes diferentes.
Aqui não. Você vende arroz do Rio Grande do Sul ao Amazonas, sem precisar exportar.Vende para irmãos brasileiros que falam a mesma língua. Vende-se , recebe-se e paga-se na mesma moeda, sem levar sustos do dólar.
Vamos olhar atentamente e despertar-nos para o tão grande mercado que temos a nossa disposição.
Quem erguer a viseira verá mais longe.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
-
Programa de Qualidade M & M XXI
Publicado em
01/04/2000
às
00:00
Vivemos a chamada Nova Economia. Já repararam como é fácil inventar neologismos, alguns repetitivos, para dar nomes diferentes a coisas iguais.
Lamentavelmente os empresários caem nessas melodias fantasiosas e investem fortunas para entrar neste trem e descer em estações turbulentas na chamada " Central do Brasil".
Onde quero chegar ? Que ainda existem pessoas que acreditam no resultado sem esforço, sem sacrifício, sem luta.
Esquecem que estas teorias vem importada, como o último filme que você assistiu em sua TV. Trazer isto para uma linguagem nossa, com nossas dificuldades e tormentos, não geram projetos de consultoria, cursos caros e livros enfadonhos.
Neste ínterim a M & M vem inovando com qualidade e responsabilidade.
Apostando no futuro, com o pé no chão, vai inovando na sua área de atuação.
Prova disto, que há um ano no processo de organização, as melhorias vem aparecendo gradativamente na prestação de serviços, resultando num incremento de mais de 10%, em apenas um trimestre, no número de clientes por indicação.
Isto nos deu a certeza de que poderíamos entrar num dos mais disputados programas de qualidade, o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade - RS, onde cada ponto disputado, com certeza é um benefício para o cliente, a comunidade, os funcionários e é claro para o futuro da empresa,(Cabe dizer que o teto são 500 pontos).
Queremos e estamos procurando melhorar, mas precisamos da sua ajuda para nos orientar e buscar os resultados.
Contamos com a colaboração de todos e agradecemos o apoio e sugestões.
Bartolomeu Fonseca
Consultor Empresarial
-
Programa de qualidade M & M XXI
Publicado em
01/02/2000
às
00:00
Bem-vindos ao ano 2000: Superado o estresse, a ressaca, contando o resto do 13º (se tiver), planejando férias , a dieta (que nunca começa), sonhos , enfim, é um Ano Novo. Guardado os proselitismos astrológicos, o novo século e milênio se aproximam.
Teremos o privilégio do tempo. Pensar diferente .Pensar diferente. Pensar novo. Imagina, daqui a um ano, quantos terão o prazer de dizer que viveram no milênio passado? Alguns, poderão dizer século, mas milênio ??
Tive a grata satisfação de inaugurar o Informativo desse novo tempo. Assunto não falta, mas gostaria de começar agradecendo a M & M e seus funcionários. Porque ? Em maio de 99, inauguramos um programa ousado na pretensão e duvidoso no resultado; o Programa de Qualidade M & M XXI.
Duvidoso porque, apesar de ter passado grandes experiências como grupo ITT-Brasil, Scânia, Grupo Villares, G M do Brasil, estava afastado da consultoria por outros motivos profissionais. O mundo já tinha dado dezenas de milhares de volta, e é claro, perdi o "bonde"(antigo, né !!).
Confesso que de início, ninguém, minto, eu não acreditei que pudesse trazer coisa nova, mas a M & M apostou (loucura não tem preço) e pior de tudo, investiu ...
Resultado. Bom, talvez eles possam dizer melhor do que eu, mas quanto a mim, como consultor (agora, de Boing 767) posso dizer, com certeza, se a M & M quiser, será um dos melhores escritórios de prestação de serviços do Brasil(quem sabe do mundo), levando-a um futuro extremamente promissor.
Para fechar, obrigado amigos, e aos clientes e parceiros da M & M, tenham certeza que este resultado sempre dependerá de vocês.
Bom ano 2.000, até a próxima.
Bartolomeu Fonseca,
Administrador e Consultor Empresarial.
-
Lembro-me quando..
Publicado em
01/01/2000
às
00:00
Lembro-me quando garoto (que não faz muito tempo!), que com o boato que o mundo acabaria antes do ano 2000, fazia as contas para ver com que idade estaria, ou melhor, até que idade viveria.
A expectativa para o ano 2000 era grande, e a mídia a deixou maior ainda.
Mas enfim, chegamos ao ano 2000 e aparentemente tudo está normal. Mas só aparentemente. Estamos vivendo em um mundo que exige muito mais :
-profissionalismo;
-inovação/criatividade;
-qualidade/produtividade;
-acesso às informações claras, objetivas, rápidas e precisas;
-espírito empreendedor;
-desenvolvimento tecnológico.
Nesse ano 2000, a M & M quer estar a cada dia ao seu lado, assessorando-o para que juntos, como parceiros, alcancemos as exigências impostas nesse novo tempo.
2000, com muito sucesso é o que lhe desejamos.
Feliz Ano Novo
Marcone Hahan de Souza
ADMINISTRADOR E CONTADOR
-
Natal
Publicado em
01/12/1999
às
00:00
Em cada final de ano a correria se repete. Profissionalmente queremos atingir metas, vender, etc... Enfim, fazermos tudo o que não conseguimos realizar durante o ano. Pessoalmente, nos envolvemos com festas, presentes, etc...
Gostaria, em meio a tudo isso, a convidá-lo a sair um pouco fora dessa correria, para refletirmos mais sobre o verdadeiro sentido do natal.
Há dois mil anos atrás, havia um casal, José e Maria, longe de sua casa, que procurava um lugar para passar a noite. Maria estava grávida. Porém, não lhe foi providenciado um lugar decente. Somente junto aos animais, numa estrebaria. E ali nasceu Jesus. O personagem principal do natal.
Para pensar :
O natal está chegando. Você tem um lugar para Jesus nascer ? ! Ou você está muito ocupado que não teve tempo de providenciar um ?
Hoje Ele não precisa de hospital, hotel, etc ...Ele quer nascer, a cada dia, no seu coração.
Feliz Natal .
Marcone Hahan de Souza
Contador, administrador e sócio da M&M.
-
Empresas X Governo
Publicado em
01/11/1999
às
00:00
O que deveria ser uma parceria, se tornou uma guerra. E pior, com um lado sempre sendo massacrado. O lado das empresas.
Como se não bastassem os problemas enfrentados pelas empresas como juros altos, inadimplência, recessão, etc., a cada dia surge uma nova legislação impondo novas obrigações às empresas, criando novos tributos ou aumentando os atuais.
Vejam alguns exemplos recentes: A CPMF, de provisória está ficando "quase permanente". De 0,20% passou para 0,38%. O INSS das empresas que tem empregados com direito à aposentadoria especial aumentou. Surgiu a retenção dos 11% para a previdência, sobre a prestação dos serviços. O COFINS que era 2%, passou para 3%. A Contribuição Social que era 8% passou para 12%. Já na parte de documentação, alterou os formulários para recolhimentos do INSS e do FGTS. Para o FGTS, o novo formulário exige muita atenção no preenchimento dos seus campos. E pasmem, são 42!
Com tudo isso, as empresas estão chegando ao final deste ano com muito mais obrigações fiscais e tributárias. Pergunta-se : como ficam os investimentos em qualidade, produtividade, modernização e ampliação ? E sem investimentos, como gerar novos empregos ? E, para completar a "roda viva", sem novos empregos, como sanar a previdência. A resposta é : Aumentando os tributos ... simples mais suicida. De tanto tirar leite a vaca pode morrer. E então não dará mais leite...
Marcone Hahan de Souza
Contador, administrador e sócio da M&M
-
Estamos contentes
Publicado em
01/09/1999
às
00:00
com os resultados do nosso programa CURSOS E PALESTRAS.
Desde 1997 temos oferecido gratuitamente aos nossos clientes, a oportunidade de receberem mais informações sobre assuntos técnicos, como : ECF, Notas Fiscais, 11% s/ serviços, 13º salário, férias, etc ... bem como de assuntos administrativos (Qualidade Total, Marketing, Vendas, etc ... ).
Desta forma, estamos oferecendo informações técnico-contábeis e ferramentas administrativas, que poderão ser utilizadas na sua empresa.
Estamos abertos a sugestões de outros temas, que na medida do possível colocaremos a vossa disposição.
Um grande abraço
Marcone Hahan de Souza
Sócio-gerente da M&M Assessoria Contábil
-
M&M na era da qualidade
Publicado em
01/08/1999
às
00:00
"Melhorar sempre a qualidade dos nossos serviços, é a nossa meta!" - Essa frase, você deve ter lido muitas vezes em nossos informativos e correspondências. Afinal, desde a abertura da M & M, há 10 anos, a proposta foi sempre a mesma : prestar serviços contábeis, fiscais, trabalhistas e societários, com a melhor qualidade possível.
Agora, no último ano, através da adoção de um programa de qualidade, denominado QUALIDADE M&M XXI, temos adotado uma série de procedimentos objetivando melhorar a qualidade dos nossos serviços. Recentemente, enviamos aos nossos clientes uma pesquisa sobre a qualidade dos nossos serviços. Pelas respostas que já recebemos, observamos que a qualidade tem sido percebida. Estamos recebendo mais questionários e logo estaremos encerrando a tabulação dos dados que serão publicados aqui no Informativo.
Mas não pensem que iremos nos acomodar. Procuraremos melhorar mais ainda. Lembre-se : "Melhorar sempre a qualidade dos nossos serviços é a nossa meta.".
Abraço
Marcone Hahan de Souza
Sócio-gerente da M&M Assessoria Contábil
-
M&M - 10 Anos
Publicado em
01/07/1999
às
00:00
É com muita satisfação e orgulho, que no próximo dia 10 de julho comemoraremos o 10º aniversário da M&M.
A maioria dos nossos clientes conhecem a nossa história. Mas para aqueles que chegaram depois, faremos um breve relato.
No dia 10/07/89, em uma pequena sala na Av. Assis Brasil, 6724, abrimos as portas para atendermos a comunidade empresarial.
Graças a Deus, o crescimento veio. Precisamos aumentar o espaço físico, locando outras salas no prédio. Já em JUN/92, um grande sonho se realizava. Passamos a utilizar a nossa "SEDE PRÓPRIA". Que satisfação !!!
Hoje, somos 18 profissionais trabalhando para a sua empresa, num espaço de 160m2 , contando com as facilidades trazidas pela informatização .
Além das áreas que iniciamos prestando nossos serviços ( fiscal, contábil , trabalhista e societária), agregamos também a prestação de serviços de perícias contábeis, auditoria e consultoria administrativa.
A M&M conta também com o programa de cursos e palestras e edita o Informativo da Contabilidade. Dispomos de site na Internet, além de oferecermos consultoria jurídica gratuita aos nossos clientes. Objetivando sempre a qualidade dos nossos serviços, estamos implantando o nosso programa de qualidade M&M XXI.
Aproveitamos para agradecer a todos : Clientes, obrigado pela confiança (alguns estão conosco desde o início da M&M ), colaboradores, obrigado pela compreensão (muitos cresceram profissionalmente conosco), aos fornecedores, obrigado pelo crédito, e a todos, que de uma forma ou outra nos ajudaram a fazer da M&M o que é hoje.
Muito Obrigado !
Mauro Boaro e Marcone Hahan de Souza
Sócios Gerentes
-
M&M na Internet
Publicado em
01/06/1999
às
00:00
Estamos vivendo num mundo de constantes mudanças . Manter-se atualizado é obrigação. É condição de sobrevivência. Por isso a M&M , preocupada em oferecer a seus clientes todas as facilidades trazidas pela tecnologia, coloca no ar , seu site ( página ) na internet.
Através do nosso site , nossos clientes poderão obter muitas informações importantes. Desde as matérias publicadas em todos os informativos, catalogadas por assuntos, até acesso a outras matérias de seu interesse , através de links especiais, como do Ministério do Trabalho, Previdência Social, Receita Federal e outros.
Assim estamos criando também , uma M&M virtual. Ou seja, você poderá entrar em nosso site, e obter a resposta para a sua pergunta da área trabalhista, fiscal, etc.
Nosso site está em construção. Certamente em muito poderá ser melhorado. Aguardamos sua sugestão/crítica.
Visite-nos na Internet.
Um abraço,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
-
Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil - III
Publicado em
01/05/1999
às
00:00
Dando continuidade aos outros textos deste espaço, desta vez trazemos os dados de uma pesquisa realizada pelo SEBRAE/MG, em 773 empresas abertas em 1995 e 1996, e que já não existem mais.
Segundo os proprietários das empresas extintas, esses foram os principais motivos para o fechamento da empresa.
Tendo em vista que em muitos casos haviam mais de um motivo que teria levado a empresa ao fechamento, a soma dos percentuais ultrapassam, logicamente , os 100%.
Principais motivos
|
%
|
Principais motivos
|
%
|
Falta de capital de giro |
26,3%
|
Falta de clientes |
21,1%
|
Carga tributária elevada |
17,5%
|
Recessão econômica no País |
14,0%
|
Maus pagadores |
12,3%
|
Concorrência muito forte |
10,5%
|
Problemas financeiros |
8,8%
|
Falta de crédito |
7,0%
|
Ponto inadequado |
5,3%
|
Falta de mão-de-obra qualificada |
5,3%
|
Instalações inadequadas |
3,5%
|
Falta de conhecimentos gerenciais |
3,5%
|
Outros |
28,1%
|
|
|
Esperamos que esses dados sirvam de alerta para que nossos clientes não façam parte dessa triste estatística.
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
-
Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil - II
Publicado em
01/04/1999
às
00:00
Nesse espaço , no Informativo de FEV/99, listamos as causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil, segundo uma pesquisa da união de Consultores Empresariais e da PUC/SP.
> Tal tema chamou a atenção de muitos clientes, que teceram comentários sobre o assunto, destacando a sua relevância.
Com isso, lembrei-me que ao participar do Seminário Interamericano de Contabilidade, em NOV/98, em Florianópolis- S/C, foi abordado esse assunto. Revendo minhas anotações, observei que na oportunidade o palestrante, Pedro Coelho Neto, falava sobre a continuidade das empresas de serviços contábeis, porém, entendo, que serve para qualquer empresa.
Então , destaco outros fatores que podem causar a morte das empresas :
- Concentração de capital e de resultados - ( não distribuição entre os que esforçaram-se para obter os resultados - conseqüência : desestímulo) ;
- Envelhecimento técnico - ( se faz da mesma forma, do mesmo método do que há vários anos atrás - conseqüência : os concorrentes passam a frente );
- Falta de treinamento continuado - ( conseqüência : queda da qualidade) ;
- Prática de procedimentos anti-éticos - ( conseqüência : afasta-se o interesse pela atividade) ;
- Falta de diversificação da atividade explorada dentro do próprio ramo - ( conseqüência: torna a empresa vulnerável, sujeita as revezes do mercado e da própria evolução tecnológica ( ex.: se comercializo não devo trabalhar só com produtos importados, pois se o dólar subir ... )
- Ver a empresa como algo pronto - como uma jóia, já lapidada - (conseqüência : Os concorrentes trabalham e passam a frente. A empresa exige constante atualização).
Como já abordamos em outras oportunidades, a M & M , na medida do possível, propiciará cursos e palestras abordando esses temas, oferecendo assim, ferramentas para conte-los.
Um abraço,
Marcone Hahan de Souza
Contador e administrador
-
Causas da mortalidade das pequenas empresas no Brasil
Publicado em
01/02/1999
às
00:00
Segundo pesquisas da União de Consultores Empresariais e da PUC/SP, são estas as principais causas do fechamento das pequenas empresas :
* Mistura de contas pessoais e das empresas ;
* Falta de formação do empresário e falta de planejamento;
* Má delegação de poder ;
* Ausência de foco (planejamento estratégico) ;
* Falta de uma matriz de produtos e mercados ;
* Visões folclóricas sobre o que administrar ;
* Baixa qualidade em serviços, produtos e atenção ao cliente ;
* Impulsos estratégicos conservadores ;
* Ausência da empresa, dedicação parcial ;
* Dificuldade com impostos e tributos ;
* Falta de técnica de formação de preços ;
* Baixa valorização de mão-de-obra ;
* Baixa competência em gestão de pessoas e liderança.
Cientes disso, nós da M&M procuraremos, na medida do possível, propiciar cursos e palestras abordando os assuntos acima, oferecendo, assim, ferramentas para combatê-los.
Entendemos que se os nossos clientes forem bem, certamente subiremos com eles. Vamos fugir desta estatística.
Um abraço,
Marcone Hahan de Souza
Contador e Administrador
-
Época de férias
Publicado em
01/01/1999
às
00:00
Há alguns dias, assisti na TV, um pequeno empresário, com aproximadamente 60 anos, dizer que há mais de 30 não tirava férias.
Logo me reportei aos nossos clientes, e observei que nào tirar férias continua infelismente é uma prática, comum entre os pequenos empresários.
Talvez a anos atras, quando tudo era mais devegar, não havia tanta correria e fato de trabalhar mais e mais pudesse ser um diferencial para o sucesso. Só que hoje os tempos são outros. O dia parece pequeno com somente 24 hs.
Acredito que a decisão de nào parar para descansar pode custar muito caro. Principalmente, é mais importante a nossa saúde. E lá vem o estresse, dores de cabeça, pressão alta, doenças cardíacas, estomacais, etc... Em segundo lugar, coloca em risco o próprio sucesso da sua empresa. Com que tranquilidade irá decidir? Qual o estímulo para planejar? Qual o ânimo para aceitar novos desafios? Descansar é carregar a s baterias. É ficar novo.
Concluo com uma frase que ouvi estes dias: "O fator que impulsionou o seu sucesso, pode ser o mesmo que iniciará o seu fracasso".
Boas férias
-
É Natal
Publicado em
01/11/1998
às
00:00
É natal. É tempo de festas, correrias, papai noel, presentes...
Tudo isso é valido. Inclusive o comércio agradece!
Mas no meio de tudo, muitas vezes nos perguntamos: Qual o verdadeiro sentido do natal?!
A resposta pode estar na cena fictícia que relato abaixo:
Imagine você, como convidado de uma festa de aniversário, e lá estão todos comendo, bebendo, divertindo-se, e o aniversariante num canto. Isolado. Ninguém dá bola prá ele.
Talvez, assim se sinta o aniversariante do dia 25 de dezembro. O motivo da festa. Mas desprezado. Que tal convidarmos o aniversariante para a festa?!
Um feliz natal,
Marcone Hahan de Souza
-
O melhor exemplo
Publicado em
01/10/1998
às
00:00
Nos meses de agosto e setembro propiciamos aos clientes M&M palestras sobre Qualidade Total e Marketing. Num primeiro momento pôde parecer que os temas não estavam diretamente tão ligados a uma empresa de serviços contábeis. Porém pela avaliação que fizemos junto aos que participaram, concluímos que, sem dúvida, valeu a pena.
Logo em seguida, essa pequena matéria da Zero Hora de 19/09/98 , veio trazer um exemplo real, e eliminar as dúvidas para quem possa achar que só funciona na teoria.
Para nós, foi uma espécie de Carimbo : "ESTAMOS NO CAMINHO CERTO".
Se você ainda não participou das palestras M&M participe. Certamente algo lhe será acrescentado.
Um abraço,
Marcone Hahan de Souza
Exemplo: Comprei duas garrafas de vinho Forestier. Ao abri-las percebi que estavam com sabor alterado. Contatei a Forestier pelo atendimento ao consumidor e relatei o caso. Fui procurado por telefone, por um funcionário de São Paulo que me propôs a troca das garrafas, que foram entregues em minha casa por um funcionário que se deslocou de Porto Alegre para isto. Restou-me relatar o fato como exemplo de atendimento a ser seguido. (Via e-mail)
-
Você sabia..
Publicado em
01/08/1998
às
00:00
Você está com uma edição do nosso INFORMATIVO DA CONTABILIDADE em suas mãos. De forma objetiva temos procurado passar matérias importantes, de interesse dos nossos clientes. O "embrião" do INFORMATIVO foi o "você sabia...". Era uma pequena "papeleta", anexada ao DOC de cobrança dos honorários. Por questão de espaço abordava-se um único tópico a cada mês. O "você sabia..." evoluiu, e hoje você recebe várias matérias a cada mês. Relembramos que as mesmas são passadas de forma sucinta. Portanto, aquelas que despertarem maior interesse poderão ser ampliadas, diretamente com os responsáveis pelos setores, cujos nomes constam acima das respectivas informações.
Como é uma de nossas características, continuamos abertos a críticas e/ou sugestões.
Um grande abraço,
Marcone Hahan de Souza
-
Você sabia...
Publicado em
01/04/1998
às
00:00
...que em média as empresas americanas investem em comunicação 25 vezes mais que as empresas brasileiras ?
...que a indústria do cigarro é a que mais paga impostos no Brasil ?
... que para cada R$ 1,00 que o governo brasileiro recebe de impostos da indústria do cigarro ele gasta R$ 3,00 tratando das doenças causadas pelo cigarro ?
... que de cada 100 empresas abertas no Brasil, 50 fecham no primeiro ano ? E no final do segundo ano somente 20 estão abertas .
OBS: Os números acima são estimativos, havendo pequenas divergências entre os diversos institutos que pesquisam sobre os assuntos.
-
Prezados clientes
Publicado em
01/03/1998
às
00:00
É com alegria que recebemos, no mês anterior, um maior número de consultas referente às informações contidas em nosso Informativo da Contabilidade. Isso nos dá a certeza do aumento também no número de leitores atentos e interessados, o que nos gratifica pelo esforço investido em qualificá-lo.
Para fortificar nossas instruções dadas pessoalmente, via telefone, fax e/ou e-mail, temos a intenção de incentivarmos, através do Informativo da Contabilidade, o aumento da interatividade entre sua empresa e nossos profissionais.
Continuem lendo o Informativo e nos consultem para esclarecer dúvidas e solicitar maiores informações sempre que estas se fizerem necessárias.
Mais uma vez lembre-se da importância da leitura do Informativo da Contabilidade e da circulação da informação entre os responsáveis pelas diferentes áreas, disceminando conhecimento e envolvimento participativo. Depois arquive e utilize como fonte de consulta constante.
Estaremos dividindo muitas informações pertinentes no seu dia-a-dia."
Participe !!!
Abraços,
Mauro Boaro e Marcone H. de Souza