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Oportunidade: Parcelamento de ICMS/RS em até 120 meses, com redução de juros e multas
Publicado em
21/01/2025
às
11:00
Por meio do Convênio ICMS 6/2025 o Estado do Rio
Grande do Sul foi autorizado a praticar redução de juros e multas mediante
quitação ou parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICMS.
O parcelamento poderá ser efetuado em até 120 parcelas
mensais dos débitos vencidos até 31 de dezembro de 2024.
Os créditos incluídos no programa poderão ser pagos:
I - em parcela única, com redução de até 100% dos juros
e das multas punitivas ou moratórias e seus respectivos acréscimos legais;
II - em até 18 parcelas mensais, com redução de até 90%
dos juros e das multas punitivas ou moratórias e seus respectivos acréscimos
legais;
III - em até 120 parcelas mensais, com redução de até
50% dos juros e das multas punitivas ou moratórias e seus respectivos
acréscimos legais.
Acesse o texto completo do referido
Convênio clicando no link:
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23954
Base Legal:
Convênio
ICMS 6/2025;
Fonte: Portal Tributário, com edição do texto
pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada nas empresas que vendem ao consumidor final e não incluem o IPI na Base de Cálculo do ICMS
Publicado em
17/01/2025
às
16:00
Como consolo,
Receita Estadual Gaúcha lança oportunidade de autorregularização
A Receita Estadual do RS, por meio da sua Central de Serviços Compartilhados de
Autorregularização (CSC Autorregularização), lançou um novo programa de
autorregularização. A iniciativa visa corrigir divergências nas operações de
saída de mercadorias destinadas a consumidores finais, com foco em casos de
exclusão indevida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da base de
cálculo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e de
utilização incorreta de diferimento parcial. O programa abrange 690
estabelecimentos e tem como objetivo recuperar aproximadamente R$ 15 milhões em
ICMS devido aos cofres públicos.
Prazo de regularização vai até 28 de fevereiro de
2025
Os contribuintes
poderão regularizar as pendências identificadas até o dia 28 de fevereiro de
2025 por meio do recolhimento do imposto devido. Os indícios constatados são
referentes ao período compreendido entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de agosto
de 2024. Persistindo as divergências, os contribuintes ficarão sujeitos à
abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e suporte para a Autorregularização
As comunicações
do programa estão disponíveis nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes
desde 7 de janeiro de 2025. Na área restrita do Portal e-CAC, os participantes
terão acesso a uma aba específica chamada "Autorregularização", onde
encontrarão orientações detalhadas, arquivos das Notas Fiscais eletrônicas
(NF-e) e os cálculos das divergências apontadas. O atendimento será
realizado exclusivamente pelo canal disponível na aba "Autorregularização",
garantindo suporte personalizado aos participantes.
Propósito dos programas de autorregularização
O programa está
inserido no contexto das ações de regularização da Receita Estadual do RS, com
fiscalização massiva de contribuintes, possibilitando a volta à regularidade.
Esse modelo de atuação tem como propósitos centrais o estímulo ao cumprimento voluntário
das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com redução da litigiosidade
entre fisco e contribuintes.
Ao intensificar
ações destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos
que possam acarretar pagamento a menor de imposto, visa-se promover ações
preventivas como programas de autorregularização e orientação aos
contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e
a sonegação de impostos.
Nota M&M: Se você tiver alguma dúvida ou
dificuldade sobre o tema desta matéria, pode nos contatar pelo
Telefone/WhatsApp (51) 3349-5050 ou pelo e-mail: mm@MMcontabilidade.com.br
. Atendemos empresas dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Fonte: Ascom
Sefaz/Receita Estadual do RS, com "nota" e edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Estados não podem cobrar Difal com base em norma anterior à regulamentação federal
Publicado em
31/12/2024
às
10:00
A legislação
estadual não pode se antecipar à lei complementar federal exigida pelo Supremo
Tribunal Federal para a cobrança do diferencial de alíquota (Difal) do ICMS. A
falta de implementação do portal nacional integrado para recolhimento do
tributo também impede sua cobrança.
Lei estadual baiana
que define cobrança do Difal é anterior à lei complementar federal exigida pelo
STF.
Com esse
entendimento, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia suspendeu a
cobrança do Difal a uma empresa, até que seja implementada uma lei estadual
válida e que todas as exigências da Lei Complementar (LC) 190/2022 sejam
cumpridas - o que inclui o funcionamento pleno do portal nacional unificado.
Contexto
O STF decidiu,
no início de 2021, que é inconstitucional estabelecer o Difal por meio de ato
administrativo, como vinha sendo feito até então. A Corte definiu que, para ser
válido, o diferencial deve ser fixado por lei complementar.
No final de 2021 -
quando a lei complementar já estava aprovada, mas ainda não sancionada -,
alguns estados, como a Bahia, chegaram a publicar leis próprias para exigir o
imposto. A ideia era "engatilhar" a cobrança a partir da promulgação da norma
federal e evitar a regra constitucional da anterioridade anual.
Segundo a alínea "b"
do inciso III do artigo 150 da Constituição, os governos não podem cobrar
tributos no mesmo exercício financeiro - ou seja, no mesmo ano - em que tenha
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Em outras
palavras, leis que criam ou aumentam um imposto só produzem efeitos no ano
seguinte à sua publicação.
A lei complementar
190/2022 foi sancionada justamente com o objetivo de regular o
tributo. A cobrança do Difal passou a valer em abril daquele ano.
Consequências
Já em 2023, uma
indústria de plásticos acionou a Justiça e alegou que a cobrança do Difal na
Bahia é ilegal, pois se baseia em uma lei estadual de 2021. Segundo a
empresa, a cobrança só poderia ser feita após o início da vigência da LC
190/2022.
A autora ainda
apontou que a lei complementar exige um portal nacional unificado para o
recolhimento do Difal. Isso ainda não foi plenamente implementado.
A
desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, relatora do caso, notou
que a lei estadual foi publicada antes da sanção da lei complementar 190/2022.
Para ela, isso "torna a exigência incompatível com a ordem constitucional
estabelecida pelo STF".
A magistrada também
concordou que a falta de implementação do portal nacional integrado "prejudica
a regularidade da cobrança".
Na sua visão, a
empresa "demonstrou direito líquido e certo à suspensão do pagamento do Difal
até que sejam cumpridas todas as exigências legais, incluindo a vigência da
legislação válida e a disponibilização do portal nacional".
Para o advogado
tributarista Leonardo Aguirra de Andrade, sócio do escritório Andrade Maia
Advogados, que atuou no caso, a cobrança do Difal "antes da existência de uma
ferramenta de apuração centralizada do Difal em um só portal" não segue "a
intenção do legislador, que editou a LC 190/22, de facilitar a vida do
contribuinte para apuração".
Nota M&M: Destacamos que esta
decisão foi aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador
para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte: Conjur -
Processo 8106204-11.2023.8.05.0001, com edição do texto e "nota" da M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS com ações no litoral gaúcho
Publicado em
25/12/2024
às
10:00
É a Operação Verão Total com principais
atividades relacionadas à fiscalização no trânsito de mercadorias e à
regularização dos contribuintes no litoral
A Receita
Estadual do RS, por meio da 15ª Delegacia do Trânsito de Mercadorias (15ª DRE -
DTM), intensificará as fiscalizações no litoral do Rio Grande do Sul durante a
temporada de verão. A iniciativa, que integra a Operação Verão Total lançada
pelo Governo do Estado do RS, acompanha o aumento da atividade econômica na
região, buscando garantir o cumprimento correto das obrigações tributárias.
Com foco na concorrência leal e no combate à sonegação, a iniciativa busca
fortalecer a economia gaúcha. A atuação da 15ª DRE será essencial para promover
um mercado mais justo e sustentável, beneficiando toda a sociedade.
Segundo o delegado da 15ª DRE - DTM, Fernando Bonato Schein, as principais
atividades no momento estão relacionadas à fiscalização no trânsito de
mercadorias e à regularização dos contribuintes no litoral.
"A ação no litoral tem por objetivo prestar serviços e informações preventivas
aos contribuintes, mas também exercer a fiscalização ostensiva, fiscalizando as
transações que aumentam consideravelmente nas praias gaúchas nos meses de
verão, especialmente a partir de final de dezembro", conclui o delegado da 15ª
DRE.
A Operação Verão Total é uma iniciativa coordenada pelo gabinete do
vice-governador e integrada entre secretarias e órgãos públicos estaduais, que
mobiliza forças de segurança, saúde, meio ambiente e outras áreas para garantir
infraestrutura e segurança aos veranistas.
Fonte: Receita
Estadual/Ascom Sefaz-RS
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Nova lei revigora isenção de ICMS para ovos, frutas, verduras e hortaliças no RS
Publicado em
20/12/2024
às
14:00
Nova legislação revigora, a partir
de 01/01/25, a isenção de ICMS no RS, nas saídas de ovos, de frutas
frescas (incluindo maçãs e peras, frescas), verduras e hortaliças.
Base Legal:
Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 9º, XVII, XIX, CXXIV, CCXXVII, CCXXIX e
CCXXX; Decreto (RS) 57913/2024. Edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Remessa Interestadual para filial pode ser tributada no ICMS, por opção
Publicado em
15/12/2024
às
10:00
Com isso, há maior flexibilidade na gestão de créditos do ICMS
Em relação ao Convênio 109/2024, do
Conselho Nacional de Política Fazenda (Confaz), que trata sobre a remessa
interestadual de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma
titularidade, a Receita Estadual do RS informa a publicação do Decreto (RS) nº
57.886/2024 e a disponibilização de serviço para comunicação da opção à Receita
Estadual.
A novidade permite que os contribuintes
comuniquem a opção por equiparar a transferência de mercadorias a uma operação
tributada, proporcionando mais flexibilidade na gestão dos créditos de ICMS.
Fonte:
Decreto (RS) nº 57.886/2024
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de cereais e produtos alimentícios
Publicado em
22/11/2024
às
12:00
A
Receita Estadual do RS deflagrou, na terça-feira (19/11/2024), mais uma ação
ostensiva de fiscalização para combater a sonegação de Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O alvo da operação WindGate foi
um grupo atacadista de cereais e produtos alimentícios, com indícios de omissão
de vendas para reduzir o pagamento de impostos aos cofres públicos.
Conforme
apurado pelo fisco gaúcho, o grupo já tem débitos superiores a R$ 12 milhões
devido a suas práticas irregulares. Mais de dez servidores da Receita Estadual do
RS participaram da operação. O objetivo foi obter elementos probatórios das
omissões e garantir a liquidez dos valores devidos ao Estado do RS.
Operações
Por
meio das operações realizadas, a Receita Estadual do RS vem intensificando a
atuação em diversos ramos da economia. Além de recuperar os valores devidos aos
cofres públicos, as ações buscam proteger os contribuintes que pagam
corretamente os seus tributos e coibir a concorrência desleal.
Fonte:
Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização intensiva do ICMS no segmento de madeiras
Publicado em
07/11/2024
às
10:00
A Receita Estadual (RE) do RS deflagrou a
Operação Carpetarius com o objetivo de reprimir fraudes fiscais no pagamento de
ICMS. A operação é direcionada ao segmento de madeiras no Estado do RS.
A atuação ostensiva do fisco gaúcho é
coordenada pelo Grupo Setorial Especializado Móveis e Materiais de Construção
(GES MOV), localizado na Agência da Receita Estadual em Bento Gonçalves da
Delegacia da Receita Estadual em Caxias do Sul (3ª DRE). Serão analisados
indícios de omissão de operações escrituradas tributáveis.
A ação conta com a participação de 13
Auditores-Fiscais, três Analistas Tributários e apoio da Brigada Militar. O
objetivo da operação é obter evidências, por meio de procedimento fiscal
administrativo, relacionadas a indícios de operações irregulares que resultaram
na redução do ICMS devido.
A prática ilegal implica em evasão de
recursos aos cofres públicos e causa prejuízos significativos aos concorrentes
que cumprem corretamente suas obrigações fiscais. A especialização na
fiscalização e o combate às fraudes fiscais são iniciativas contidas no
Programa Receita 2030.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a
Receita Estadual do RS vem intensificando sua atuação em diversos ramos da
economia, tendo programadas, para os próximos meses, outras operações neste e
em outros setores econômicos. Além de buscar recuperar os valores devidos aos
cofres públicos e combater a sonegação, as ações buscam proteger os
contribuintes que pagam corretamente seus tributos e coibir a concorrência
desleal entre empresas.
Fonte: Receita Estadual do RS/Ascom Sefaz, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no combate a fraudes fiscais no setor de autopeças
Publicado em
01/11/2024
às
12:00
Operação M16
reprime fraudes fiscais no pagamento de ICMS
A Receita Estadual do RS deflagrou, na manhã desta quinta-feira
(31/10/2024), a Operação M16, que tem como objetivo reprimir fraudes fiscais no
pagamento de ICMS. A ação é direcionada a fabricantes de autopeças
estabelecidos em outras unidades federativas que concorrem de forma desleal com
a indústria gaúcha, trazendo prejuízos à economia e à sociedade. São analisadas
operações que somam R$ 120 milhões em mercadorias tributáveis.
A operação busca, por meio de procedimento fiscal administrativo,
evidências relacionadas a indícios de operações irregulares que resultaram na
redução do ICMS devido. A prática ilegal implica em evasão de recursos aos
cofres públicos e causa prejuízos significativos aos contribuintes que cumprem
corretamente suas obrigações fiscais.
A atuação ostensiva do fisco gaúcho é coordenada pelo Grupo Setorial
Especializado Veículos e Autopeças (GES Veículos), localizado na Delegacia da
Receita Estadual em Caxias do Sul (3ª DRE). Participam cinco auditores-fiscais
e dois técnicos tributários, que contam com apoio da Brigada Militar.
A especialização na fiscalização e o combate às fraudes fiscais são
iniciativas contidas no Programa Receita 2030. A Receita Estadual do RS vem
intensificando sua atuação em diversos setores da economia, buscando recuperar
valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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ICMS/Nacional: Novas regras para transferência de crédito na remessa interestadual de mercadorias entre estabelecimentos de mesma titularidade
Publicado em
07/10/2024
às
16:00
Foi publicado no Diário Oficial da União de
hoje (7.10.2024) o Convênio ICMS nº 109/2024, que estabeleceu, com efeitos a
partir de 1º.11.2024, novas regras para transferência de crédito do ICMS na
remessa interestadual de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma
titularidade, destacando-se:
a) as formas de lançamento do crédito a ser
transferido;
b) a obrigatoriedade da apropriação e do
aproveitamento do crédito atenderem às mesmas regras previstas na legislação
tributária da UF de destino;
c) que a cada remessa, por meio de
consignação do respectivo valor na NF-e, deverá ser procedida a referida
transferência do crédito, devendo o documento fiscal observar as regras de
emissão aplicáveis às operações interestaduais;
d) a possibilidade de equiparação à
operação sujeita à ocorrência do fato gerador do imposto e sua forma de adesão;
e) os valores que serão considerados como
valor da operação para fins de base de cálculo do imposto.
Para mais informações, a seguir o texto na
íntegra do Convênio ICMS nº 109/2024:
Convênio ICMS 109, de 3 de outubro de 2024
- Conselho Nacional de Política Fazendária Dispõe sobre a remessa interestadual
de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma titularidade. (DOU
7.10.2024) LGL\2024\11407
CONVÊNIO ICMS 109, DE 03 OUTUBRO DE 2024,
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA Dispõe sobre a remessa
interestadual de bens e mercadorias entre estabelecimentos de mesma
titularidade. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 194ª
Reunião Ordinária, realizada no Rio de Janeiro, RJ, no dia 3 de outubro de
2024, tendo em vista o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário
Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), nos §§ 4º e 5º do art. 12 da
Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, na redação dada pela Lei
Complementar nº 204, de 28 de dezembro de 2023, e, ainda, em atenção ao
determinado pelo Supremo Tribunal Federal - STF - por ocasião do julgamento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 49, resolve celebrar o
seguinte CONVÊNIO
CLÁUSULA PRIMEIRA
Na remessa interestadual de mercadorias
entre estabelecimentos de mesma titularidade, fica assegurado o direito à
transferência de crédito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, a que se refere o inciso I do § 4º do
art. 12 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, relativo às
operações e prestações anteriores. Parágrafo único. Nos termos do inciso
II do § 4º do art. 12 da Lei Complementar nº 87/96, a unidade federada de
origem fica obrigada a assegurar apenas a diferença positiva entre os créditos
pertinentes às operações e prestações anteriores e o resultado da aplicação dos
percentuais estabelecidos no inciso IV do § 2º do art. 155 da Constituição
Federal aplicados sobre o valor atribuído à operação de transferência
realizada.
CLÁUSULA SEGUNDA
A apropriação do crédito pelo
estabelecimento destinatário se dará por meio de transferência, pelo
estabelecimento remetente, do ICMS incidente nas operações e prestações
anteriores, na forma prevista na cláusula quarta deste convênio.
§ 1º. O crédito a ser transferido será
lançado:
I - a débito na escrituração do
estabelecimento remetente, mediante o registro do documento no Registro de
Saídas;
II - a crédito na escrituração do
estabelecimento destinatário, mediante o registro do documento no Registro de
Entradas.
§ 2º. A apropriação e o aproveitamento do
crédito atenderão às mesmas regras previstas na legislação tributária da
unidade federada de destino aplicáveis à apropriação do ICMS incidente sobre
operações ou prestações recebidas de estabelecimento pertencente a titular
diverso do destinatário.
§ 3º. Na hipótese de haver saldo credor
remanescente de ICMS no estabelecimento remetente, este será apropriado pelo
contribuinte junto à unidade federada de origem, observado o disposto na sua
legislação interna.
CLÁUSULA TERCEIRA
A transferência do crédito entre
estabelecimentos de mesma titularidade, nos termos do inciso I do § 4º do art.
12 da Lei Complementar nº 87/96, será procedida a cada remessa, mediante
consignação do respectivo valor na Nota Fiscal eletrônica - NF-e - que a
acobertar, no campo destinado ao destaque do imposto.
CLÁUSULA QUARTA
O crédito a ser transferido corresponderá
ao imposto apropriado referente às operações anteriores, relativas às
mercadorias transferidas.
§ 1º. O crédito a ser transferido nos
termos do "caput" fica limitado ao resultado da aplicação de
percentuais equivalentes às alíquotas interestaduais do ICMS, definidas nos
termos do inciso IV do § 2º do art. 155 da Constituição Federal, sobre os
seguintes valores das mercadorias:
I - o valor médio da entrada da mercadoria
em estoque na data da transferência;
II - o custo da mercadoria produzida, assim
entendida a soma do custo da matéria-prima, insumo, material secundário e de
acondicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não
industrializadas, a soma dos custos de sua produção, assim entendidos os gastos
com insumos, e material de acondicionamento.
§ 2º. No cálculo do crédito a ser
transferido, os percentuais de que trata o "caput" devem integrar o
valor das mercadorias.
CLÁUSULA QUINTA
A emissão da NF-e a que se refere a
cláusula terceira observará as regras atinentes à emissão do documento fiscal
relativo a operações interestaduais, sem prejuízo da aplicação de regras
específicas previstas na legislação de referência.
CLÁUSULA SEXTA
Alternativamente ao disposto nas cláusulas
primeira à quarta, por opção do contribuinte, a transferência da mercadoria
poderá ser equiparada a operação sujeita à ocorrência do fato gerador de
imposto, para todos os fins.
§ 1º. Na hipótese desta cláusula,
considera-se valor da operação para determinação da base de cálculo do imposto:
I - o valor correspondente à entrada mais
recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim
entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e
acondicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não
industrializadas, a soma dos custos de sua produção, assim entendidos os gastos
com insumos, mão-de-obra e acondicionamento.
§ 2º. A opção a que se refere o
"caput" alcançará todos os estabelecimentos do contribuinte
localizados no território nacional e será consignada no Livro de Registro de
Utilização de Documentos e Termos de Ocorrências de todos os estabelecimentos
do mesmo titular, observado o seguinte:
I - a opção será anual, irretratável para
todo o ano-calendário, e deverá ser registrada até o último dia de dezembro
para vigorar a partir de janeiro do ano subsequente;
II - na hipótese da abertura do segundo
estabelecimento do mesmo titular, a opção deverá ser feita no prazo de até 30
(trinta) dias da data da abertura constante no cadastro de contribuintes;
III - feita a opção de que trata esta
cláusula, a renovação será automática a cada ano até que se consigne, no prazo
previsto no inciso I, opção diversa.
§ 3º. A utilização da sistemática prevista
nesta cláusula não implica no cancelamento ou modificação dos benefícios
fiscais concedidos pela unidade federada de origem e destino.
§ 4º. Feita a opção prevista no
"caput", a NF-e que acobertar o trânsito da mercadoria, deverá
constar, além dos demais requisitos exigidos na legislação, no campo
"Informações Complementares", a expressão "transferência de
mercadoria equiparada a uma operação tributada, nos termos do § 5º do art. 12
da Lei Complementar nº 87/96 e da cláusula quinta do Convênio ICMS nº
109/24".
CLÁUSULA SÉTIMA
As unidades federadas prestar-se-ão
mutuamente assistência para a fiscalização do disposto neste convênio,
condicionando-se a administração tributária da unidade federada de destino ao
credenciamento prévio junto à administração tributária de localização do
estabelecimento remetente.
Parágrafo único. O credenciamento prévio de
que trata esta cláusula não será exigido quando a fiscalização for exercida sem
a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser
fiscalizado.
CLÁUSULA OITAVA
Para o ano de 2024, a opção prevista na
cláusula quinta poderá ser feita até o último dia do mês subsequente ao mês da
publicação deste convênio. Parágrafo único. Na hipótese de que trata o
"caput", a opção terá eficácia a partir da produção de efeitos deste
convênio.
CLÁUSULA NONA
O Convênio ICMS nº 178, de 1º de dezembro
de 2023, fica revogado a partir do início da produção de efeitos deste
convênio.
CLÁUSULA DÉCIMA
Este convênio entra em vigor na data da sua
publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro
dia do primeiro mês subsequente ao da publicação.
Presidente do CONFAZ, em exercício -
Robinson Sakiyama Barreirinhas, Acre - Clóvis Monteiro Gomes, Alagoas - Renata
dos Santos, Amapá - Robledo Gregório Trindade, Amazonas - Nivaldo das Chagas
Mendonça, Bahia - Ely Dantas Cruz, Ceará - Fabrízio Gomes Santos, Distrito
Federal - Anderson Borges Hoepke, Espírito Santo - Benicio Suzana Costa, Goiás
- Francisco Sérvulo Freire Nogueira, Maranhão - Marcellus Ribeiro Alves, Mato
Grosso - Rogério Luiz Gallo, Mato Grosso do Sul - Flávio César Mendes de
Oliveira, Minas Gerais - Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, Pará - Eli
Sòsinho Ribeiro, Paraíba - Bruno de Sousa Frade, Paraná - Norberto Anacleto
Ortigara, Pernambuco - Artur Delgado de Souza, Piauí - Maria das Graças Moraes
Moreira Ramos, Rio de Janeiro - Leonardo Lobo Pires, Rio Grande do Norte -
Carlos Eduardo Xavier, Rio Grande do Sul - Pricilla Maria Santana, Rondônia -
Luis Fernando Pereira da Silva, Roraima - Manoel Sueide Freitas, Santa Catarina
- Ramon Santos de Medeiros, São Paulo - Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita,
Sergipe - Laércio Marques da Afonseca Junior, Tocantins - Donizeth Aparecido
Silva.
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Fiscalização do ICMS/RS "está de olho" nas vendas de leite sem ICMS
Publicado em
03/10/2024
às
12:00
O programa de fiscalização abrange supermercados, cujos indícios de
sonegação foram identificados entre 1º de setembro de 2019 e 31 de outubro de
2023
A Receita
Estadual do RS deu início, nesta quarta-feira (2/10/2024), à segunda fase de um
programa de autorregularização voltado ao setor de supermercados. A iniciativa
almeja recuperar R$ 2,5 milhões referentes à comercialização de leite longa
vida sem o devido pagamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) nos documentos fiscais das transações. O programa abrange 339
estabelecimentos, cujos indícios de sonegação foram identificados entre 1º de
setembro de 2019 e 31 de outubro de 2023.
Com o programa, os contribuintes têm até 29 de novembro de 2024 para
regularizar as pendências, efetuando o pagamento dos valores devidos. A
comunicação está disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes.
No Portal e-CAC, na aba "Autorregularização", os contribuintes
encontram orientações e arquivos com informações detalhadas das Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e), assim como o cálculo das divergências identificadas.
O atendimento será feito exclusivamente pelo canal de comunicação
disponibilizado no portal. Caso as divergências persistam, o contribuinte
poderá ser alvo de procedimento fiscal, sujeito à imposição de multas.
Esta é a segunda etapa da ação, que na primeira fase regularizou R$ 3,3 milhões
e envolveu 355 estabelecimentos do setor. Conduzido pela Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização), em parceria com
o Grupo Especializado Setorial de Supermercados (GES Super), o programa da
Receita Estadual é mais uma ação para intensificar a identificação de
divergências que possam resultar no pagamento a menor de impostos.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Parcelamento do ICMS/RS em até 5 anos
Publicado em
28/09/2024
às
10:00
Medida busca
contribuir com a recuperação do Estado após as enchentes e permite que os
contribuintes regularizem suas dívidas de forma simplificada e com prazo de
pagamento de até cinco anos
Disponível para
contribuintes de ICMS desde o dia 8 de julho de 2024, o Programa de
Parcelamento Simplificado Plano Rio Grande permite que os contribuintes
regularizem suas dívidas de forma simplificada e com prazo de pagamento de até
cinco anos.
O objetivo é
auxiliar na recuperação da atividade econômica no Rio Grande do Sul após as
enchentes de abril e maio/2024, disponibilizando novas condições para o
parcelamento de dívidas do ICMS. A medida vale para todos os contribuintes e
abrange débitos administrativos, junto à Receita Estadual (RE), e judiciais,
junto à Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS). O pedido de parcelamento e o
pagamento da parcela inicial devem ser realizados até 13 de dezembro de 2024.
Conforme
previsto no regramento, o Programa de Parcelamento Simplificado Plano Rio
Grande possibilita que débitos em cobrança administrativa e judicial sejam
parcelados em até 60 vezes de forma simples, sem apresentação de qualquer
garantia ou documentação adicional, tudo feito em ambiente virtual.
Como aderir
O Programa
abrange créditos administrativos e judiciais. No mesmo pedido são incluídos
todos os débitos, independentemente de fase de cobrança.
A adesão poderá
ser feita entre 8 de julho e 13 de dezembro de 2024, de forma virtual. Os
contribuintes deverão acessar o Portal de Atendimento da Receita Estadual do RS
e clicar em "Pagamento e parcelamento de ICMS" e, em seguida, em "Iniciar
parcelamento".
A Receita
Estadual do RS sugere que os correntistas do Banrisul usem a opção de
autorização de débitos tributários e não tributários de forma automática, que
oferece mais facilidade e agilidade. A solução conta com total segurança das
operações.
A opção para
cadastro do débito automático em conta surge após a confirmação do pedido de
parcelamento. Apenas a parcela de entrada deve ser paga por meio de Guia de
Arrecadação. No caso de parcelamentos em andamento, é possível autorizar
diretamente pelo aplicativo do Banrisul usando o número do pedido de
parcelamento.
Base
Legal: Instrução Normativa RE 61/2024 e Resolução 254/2024 da PGE-RS. Fonte: Ascom
Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Aproveitamento de crédito de ICMS sobre insumos - decisão judicial
Publicado em
19/09/2024
às
14:00
Uma cooperativa industrial obteve decisão
judicial favorável para que o Fisco de São Paulo suspenda uma multa
administrativa pelo uso de crédito tributário decorrente de discos de corte,
fitas de serra e pastilhas de usinagem.
Decisão administrativa anterior havia
reconhecido materiais como insumos
Em 2006, a empresa havia obtido uma decisão
administrativa que reconheceu esses materiais como insumos, o que viabilizaria
crédito para abatimento de ICMS. A sentença transitou em julgado. Após uma
autuação recente, contudo, o Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo entendeu
que os itens da cooperativa não devem ser classificados como insumos.
Insegurança jurídica
O juiz Álvaro Amorim Dourado Lavinsky, da
3ª Vara da Comarca de Salto (SP), acolheu então um pedido da empresa para
conceder tutela provisória de urgência para suspender a exigibilidade da multa
e do crédito tributário.
O magistrado destacou haver laudo técnico
acostado nos autos que "indica que os discos de corte, fitas de serra e
pastilhas de usinagem se caracterizam insumos". Além disso ele citou que, em
casos parecidos, a autuação foi anulada.
"O juiz foi correto na abordagem desta
liminar. Há precedentes que consideram a natureza dos materiais como insumos e
a decisão Tribunal de Impostos e Taxas causa insegurança jurídica ao
contradizer entendimento anterior, dificultando para o contribuinte saber o que
pode e o que não pode ser utilizado no abatimento dos tributos", diz Gisele
Vilas Boas, sócia do Zanetti e Paes de Barros Advogados, que atuou na causa.
Clique aqui para ler a decisão
Nota M&M: Destacamos que esta
decisão foi aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador
para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte:
Conjur, Processo 1003878-50.2024.8.26.0526, com edição e "nota" da M&M
Assessoria Contábil.
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Benefício de ICMS/RS para azeite de oliva
Publicado em
05/09/2024
às
16:00
Fica concedido, a partir de 01/01/25, a
redução de base de cálculo de ICMS nas saídas interestaduais de azeite de oliva
fabricado com azeitonas produzidas no país, promovidas por estabelecimento
fabricante, de forma que a carga tributária seja equivalente a 4%, e fica
autorizado o não estorno dos créditos fiscais relativos às entradas.
Base Legal:
Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 23, XCVI e art. 35, LVII; DECRETO (RS) 57.767/2024.
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Crédito do ICMS/RS sobre compra de Ativo Permanente
Publicado em
02/09/2024
às
14:00
Situação especial
em virtude da enchente de maio/2024
Fica permitida a apropriação de créditos de
ICMS decorrentes da entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente de
estabelecimento de empresa que comprove ter sido afetada pelos eventos
climáticos de chuvas intensas que atingiram o território do Estado entre abril
e maio de 2024, em 12 parcelas.
Base
Legal: Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 31, § 4º, notas 08 e 09; DECRETO (RS) 57.763/2024
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Crédito de ICMS/RS na compra de caminhões e ônibus
Publicado em
28/08/2024
às
17:00
Condições
especiais em virtude da enchente
Fica autorizada a apropriação de crédito
fiscal de ICMS/RS em uma vez nas entradas de ônibus ou caminhões, novos,
destinados ao ativo permanente de empresa, que comprove ter sido impactado
pelos eventos climáticos de chuvas intensas que atingiram o território do
Estado entre abril e maio de 2024.
Base
Legal: Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 31, § 6º; DECRETO (RS) 57.762/2024;
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Após quase dois meses de trânsito livre, procedimentos de fiscalização de mercadorias são retomados nos postos fiscais do RS
Publicado em
30/06/2024
às
12:00
Após determinar
o trânsito livre nos postos fiscais do Rio Grande do Sul devido à situação de
calamidade gerada pelas enchentes, visando facilitar a chegada de doações aos
atingidos, a Secretaria da Fazenda, por meio da Receita Estadual, está
retomando os procedimentos normais de fiscalização das mercadorias em trânsito
a partir desta segunda-feira (1/7/2024). A orientação vale para todos os postos
gaúchos, localizados em Barracão, Marcelino Ramos, Nonoai, Iraí, Vacaria e
Torres, na divisa com Santa Catarina.
Na prática, isso
significa que os veículos de cargas devem realizar a parada obrigatória nos
postos fiscais, ficando sujeitos à apresentação da documentação fiscal e às
ações de fiscalização tanto na entrada quanto na saída do estado. A medida
considera também a retomada total dos sistemas da administração tributária
gaúcha e a normalização do tráfego nas estradas.
Trânsito livre foi adotado durante a crise
climática
Em consequência das enchentes, a Receita Estadual do RS estabeleceu, desde o
início da crise climática, o trânsito livre (passar diretamente na via
principal sem entrar nos postos fiscais) para todos em caráter excepcional,
tanto na entrada quanto na saída do estado do RS. A medida buscou facilitar a
chegada de ajuda a pessoas em situação de vulnerabilidade e de risco.
No mesmo
sentido, todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal, por meio do
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), concordaram em
dispensar a emissão de documentos fiscais de doações. A medida, que vigora até
domingo (30/6/2024), criou uma espécie de "corredor humanitário" e de passagem
rápida dos veículos de carga com donativos pelos postos fiscais de todo o país.
- Vivemos
uma situação extraordinária nesse período e buscamos todos os esforços para que
as doações chegassem ao Estado de forma célere, contando com a parceria de
outros Estados e órgãos que atuam nas estradas gaúchas, avalia o subsecretário
da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. "Foram incontáveis as demonstrações
apoio de diferentes estados, transportadores e voluntários. Após esses dois
meses, temos certeza de que foi uma contribuição muito importante para a
sociedade gaúcha diante da calamidade", afirma.
Projeto Piloto para trânsito livre de
transportadoras em dia com o fisco
A Receita Estadual do RS também iniciará nos próximos dias um projeto piloto
estabelecendo trânsito livre para empresas transportadoras de cargas, conforme
critérios de risco de conformidade - ou seja, valorizando empresas que cumprem
corretamente a legislação tributária no transporte de mercadorias.
Fonte: Ascom
Sefaz / Receita Estadual do RS
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ICMS: Transferências de Mercadorias - Opção pela Tributação
Publicado em
19/06/2024
às
10:00
Por meio da republicação das partes vetadas
da Lei Complementar 204/2023, o Congresso Nacional estabeleceu
alternativa de pagamento de ICMS nas transferências de mercadorias entre
estabelecimentos do mesmo contribuinte.
Segundo o texto agora vigente, por opção do
contribuinte, a transferência de mercadoria para estabelecimento pertencente ao
mesmo titular poderá ser equiparada a operação sujeita à ocorrência do fato gerador de ICMS, hipótese em que serão
observadas:
I - nas operações internas, as alíquotas
estabelecidas na legislação;
II - nas operações interestaduais, as alíquotas fixadas pelo Senado Federal.
Fonte: Portal Tributário
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Empresas de todo o RS poderão pagar ICMS com prazo estendido sem juros ou multa
Publicado em
31/05/2024
às
14:00
Sefaz também ampliou área de abrangência dos contribuintes que podem
usufruir de isenção do imposto para compra de ativo imobilizado e de não
estorno de créditos
Enchentes no RS
A M&M Assessoria Contábil reuniu, em um só lugar, informações
sobre as diversas prorrogações de tributos. Além disso, neste local, você
acessa outros benefícios concedidos às pessoas físicas e às empresas
estabelecidas nos municípios atingidos pelas enchentes no RS em MAIO/2024,
como as relacionadas ao Saque FGTS, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Linhas
Especiais de Créditos, Concessões nos Contratos Habitacionais, Prorrogação do
Prazo de Envio das Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física e das
Primeiras Parcelas, assim como prioridade nas restituições, etc.
Tendo em vista que seguidamente tem surgido novo benefício ou
alterações, estamos atualizando essa matéria constantemente. Portanto,
necessitando consultar atualizações, não hesite em examinar a versão
atualizada desta matéria. É só clicar no link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23172
|
Pensando nos
desafios que o Rio Grande do Sul terá para sua recuperação, o governo gaúcho
ampliou para todas as empresas do estado o pagamento de ICMS em prazo superior
ao original, sem cobrança de juros ou de multa. Anteriormente, a medida estava
restrita a municípios em situação de calamidade; agora, foi estendida para as
cidades de todas as regiões.
A decisão foi
autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a pedido do
governo do RS, e está oficializada no Decreto 57.636, publicado no Diário
Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (27/05/2024).
Os secretários
de Fazenda dos demais estados do país foram sensíveis ao pedido do Rio Grande
do Sul, que teve mais de 90% dos municípios atingidos pelas enchentes.
"O estado
inteiro foi afetado por essa catástrofe, e entendemos que as empresas precisam
de fôlego para a recuperação. O alongamento do prazo para quitação do ICMS
oferece mais tempo para que os contribuintes possam reestruturar seus negócios.
Estamos trabalhando na adoção de medidas de apoio aos atingidos", explica o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
Assim, os
contribuintes que não conseguirem cumprir com suas obrigações em dia poderão
usufruir do prazo estendido, sem a cobrança de juros ou multa. Para as guias
com vencimento entre 24 de abril e 31 de maio de 2024, a quitação poderá ser
feita até 28 de junho de 2024. Para os vencimentos de junho de 2024, o prazo
será 31 de julho de 2024. Os vencimentos de julho de 2024 poderão ser pagos até
30 de agosto de 2024.
A Secretaria da
Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual do RS, estuda formas de
operacionalizar o procedimento para que seja feito da forma mais simples
possível. As orientações serão disponibilizadas no site da RE.
Prazos
Estão suspensos, entre 24 de abril e 31 de julho de 2024, diferentes prazos da
administração pública, entre eles o de interposição de recursos e de prática de
atos processuais de processos tributários. A retomada ocorre a partir de 1º de
agosto de 2024. A medida foi oficializada pelo Decreto RS 57.634/2024.
Fonte: Ascom
Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Isenção do ICMS na aquisição de ativo imobilizado
Publicado em
30/05/2024
às
12:00
Enchentes no RS
A M&M Assessoria Contábil reuniu, em um só lugar, informações
sobre as diversas prorrogações de tributos. Além disso, neste local, você
acessa outros benefícios concedidos às pessoas físicas e às empresas
estabelecidas nos municípios atingidos pelas enchentes no RS em MAIO/2024,
como as relacionadas ao Saque FGTS, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Linhas
Especiais de Créditos, Concessões nos Contratos Habitacionais, Prorrogação do
Prazo de Envio das Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física e das
Primeiras Parcelas, assim como prioridade nas restituições, etc.
Tendo em vista que seguidamente tem surgido novo benefício ou
alterações, estamos atualizando essa matéria constantemente. Portanto,
necessitando consultar atualizações, não hesite em examinar a versão
atualizada desta matéria. É só clicar no link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23172
|
Foi publicado,
o Decreto RS 57.632/2024 que define que empresas
localizadas em cidades em situação de calamidade e de emergência podem usufruir
de benefícios fiscais. Um deles é a isenção de ICMS nas compras de mercadorias
destinadas ao chamado ativo imobilizado, composto por bens duráveis e
necessários às operações das empresas - como máquinas e equipamentos e veículos
usados no processo produtivo ou na prestação de serviços. A medida vale também
para partes, peças e acessórios.
No caso das
aquisições internas, há manutenção do crédito pelo vendedor. No caso das
aquisições interestaduais, a isenção é relativa à diferença entre as alíquotas
interna e interestadual. Para terem direito, os estabelecimentos deverão
declarar que foram atingidos pelos eventos climáticos.
A regra tem
vigência até 31 de dezembro de 2024.
Fonte: Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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RS: Prorrogação do Prazo de Entrega - EFD-ICMS/IPI
Publicado em
19/05/2024
às
17:00
Por meio do Ajuste Sinief 11/2024,
publicado pelo Despacho Confaz 25/2024, os Estados e o Distrito
Federal ficam autorizados a prorrogar o prazo de entrega da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI, dos meses de maio, junho e julho de 2024, por
60 (sessenta) dias, dos contribuintes com domicílio tributário em seus
territórios e que possuam unidade matriz ou filial no Estado do Rio Grande do
Sul, passando a ter os seguintes prazos de entregas:
- EFD-ICMS-IPI de maio, até o dia 20 de
julho de 2024;
- EFD-ICMS-IPI de junho, até o dia 20 de
agosto de 2024;
- EFD-ICMS-IPI de julho, até o dia 20 de
setembro de 2024.
Fonte:
Portal Tributário
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-
RS: Volta de benefícios fiscais de ICMS para produtos da cesta básica, produtos alimentícios, dentre outros
Publicado em
19/05/2024
às
15:00
Foi estabelecida,
ainda, a redução da base de cálculo de forma que a carga tributária seja de 7%
nas saídas internas de embalagens, produzidas no Estado, para as seguintes
mercadorias, beneficiadas com a redução de base de cálculo: carne temperada e
demais produtos comestíveis temperados; mercadorias que compõem a cesta básica;
e erva-mate;
Por fim, o ato
também tratou sobre o não estorno dos créditos fiscais nas operações
beneficiadas, e a exclusão da responsabilidade de pagamento do imposto diferido
por substituição tributária com itens isentos.
Para saber mais,
acesse a íntegra do Decreto RS nº 57.621, de 15 de maio de 2024.
DECRETO Nº 57.621,
DE 15 DE MAIO DE 2024.
Modifica o
Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (RICMS).
O GOVERNADOR DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL , no uso da atribuição que lhe confere o
artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,
DECRETA:
Art. 1º Com fundamento
no Convênio ICM 44/75, de 10 de dezembro de 1975, ratificado nos termos da Lei
Complementar Federal nº 24, de 7 de janeiro de 1975, conforme Ato Declaratório
AP nº 10/75, publicado no Diário Oficial da União de 31 de dezembro de 1975,
fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo
Decreto nº 37.699, de 26 de agosto de 1997:
ALTERAÇÃO Nº 6335 -
No Livro I, art. 9º, fica revogado o inciso CCXXVIII e o inciso XVIII passa a
vigorar com a seguinte redação:
Art. 9º ...
...
XVIII - saídas, a
partir de 1° de junho de 2024, de flores naturais, exceto quando destinadas a
indústria;
...
Art. 2º Com
fundamento no Convênio ICMS 25/83, de 11 de outubro de 1983, e no Convênio ICMS
32/20, de 3 de abril de 2020, ratificados nos termos da Lei Complementar
Federal n° 24, de 7 de janeiro de 1975, respectivamente, conforme Atos
COTEPE/ICM n° 06/83 e Ato Declaratório n° 07/20, publicados no Diário Oficial
da União de 7 de novembro de 1983 e 23 de abril de 2020, fica introduzida a
seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO Nº 6336 -
No Livro I, art. 9º, fica reintroduzido o inciso XX, conforme segue:
Art. 9º ...
...
XX - saídas
internas, a partir de 1° de junho de 2024, de leite pasteurizado dos tipos
"A", "B" e "C", promovidas por estabelecimento
varejista com destino a consumidor final;
NOTA
- Ver: crédito fiscal presumido, art. 32, LXIII; diferimento com substituição
tributária, Livro III, art. 1°, e Apêndice II, Seção I, item XXVI; exclusão da
responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido, Livro III, art. 3°, III,
"a".
...
Art. 3º° Com
fundamento no Convênio ICMS 128/94, de 20 de outubro de 1994, ratificado nos
termos da Lei Complementar Federal n° 24, de 7 de janeiro de 1975, conforme Ato
COTEPE/ICMS n° 12/94, publicado no Diário Oficial da União de 9 de novembro de
1994, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6337 -
No Livro I , art. 23 , o inciso II passa a
vigorar com a seguinte redação, mantida a redação de suas notas:
Art. 23. ...
...
II - valor que
resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), a partir de 1°
de junho de 2024, nas saídas internas das mercadorias relacionadas no Apêndice
IV, que compõem a cesta básica de alimentos do Estado do Rio Grande do Sul,
cuja definição levou em conta a essencialidade das mercadorias na alimentação
básica do trabalhador;
...
Art. 4º° Com
fundamento no Convênio ICMS 89/05, de 17 de agosto de 2005 , ratificado
nos termos da Lei Complementar Federal n° 24, de 7 de janeiro de 1975 ,
conforme Ato Declaratório n° 09/05 , publicado no Diário Oficial da
União de 12 de setembro de 2005, fica introduzida a seguinte alteração no
Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6338 -
No Livro I , art. 23 , o inciso LXIX passa a
vigorar com a seguinte redação, mantida a redação de sua nota 01 :
Art. 23. ...
...
LXIX - valor que
resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), a partir de 1º
de junho de 2024, nas saídas internas de carne e demais produtos comestíveis
temperados, resultantes do abate de aves e de suínos;
...
Art. 5º° Com
fundamento no Convênio ICMS 128/11, de 16 de dezembro de 2011, ratificado nos
termos da Lei Complementar Federal n° 24, de 7 de janeiro de 1975 ,
conforme Ato Declaratório CONFAZ n° 1/12 , publicado no Diário
Oficial da União de 9 de janeiro de 2012, fica introduzida a seguinte alteração
no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6339 -
No Livro I , art. 23 , fica reintroduzido o inciso LX com a
seguinte redação:
Art. 23. ...
...
LX - os percentuais
a seguir indicados, a partir de 1º de junho de 2024, nas saídas internas de
erva-mate, inclusive com adição de açúcar, espécies vegetais ou aromas
naturais:
NOTA
- Ver hipótese de exclusão da responsabilidade pelo pagamento do imposto
diferido, Livro III, art. 3°, III, "l".
a) 41,176% (quarenta
e um inteiros e cento e setenta e seis milésimos por cento), quando a alíquota
aplicável for 17% (dezessete por cento);
b) 58,333%
(cinquenta e oito inteiros e trezentos e trinta e três milésimos por cento),
quando a alíquota aplicável for 12% (doze por cento).
...
Art. 6° Com
fundamento no Convênio ICMS 42/16, de 3 de maio de 2016, e no Convênio ICMS
203/23, de 8 de dezembro de 2023, ratificado nos termos da Lei
Complementar Federal n° 24, de 7 de janeiro de 1975 , respectivamente,
conforme Atos Declaratórios CONFAZ n° 7/16 e 52/23 ,
publicados no Diário Oficial da União de 24 de maio de 2016 e de 29 de dezembro
de 2023, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS,
aprovado pelo Decreto n° 37.699, de 26 de agosto de 1997 :
ALTERAÇÃO N° 6340 -
No Livro I , art. 9° , § 2 , os incisos I e II
passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 9º ...
...
§ 2° ...
I - 10% (dez por cento), no período de
1° de janeiro a 30 de junho de 2025;
II - 20% (vinte por cento), a partir
de 1° de julho de 2025.
...
Art. 7° Com
fundamento no § 2° da cláusula décima do Convênio ICMS
190/17, de 15 de dezembro de 2017, ratificado nos termos da Lei
Complementar Federal n° 160, de 7 de agosto de 2017 , conforme Ato
Declaratório CONFAZ n° 28/17 , publicado no Diário Oficial da União de 26
de dezembro de 2017, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6341 -
No Livro I , art. 9º , fica reintroduzido o inciso
CXXV com a seguinte redação:
Art. 9º ...
...
CXXV - saídas
internas, a partir de 1º de junho de 2024, de pão francês e massa congelada
destinada ao preparo de pão francês;
NOTA
- Entende-se como pão francês aquele obtido pelo cozimento de massa preparada
com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, não podendo ter
ingrediente que venha a modificar o tipo, característica ou classificação,
produzido no peso de até 500g.
...
ALTERAÇÃO N° 6342 -
No Livro I , art. 23:
a) o
"caput" do inciso III passa a vigorar com a seguinte redação, mantida
a redação de suas notas:
Art. 23. ...
...
III - valor que
resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), a partir de 1°
de junho de 2024, nas saídas internas de óleo em bruto, mesmo degomado, quando
destinado à industrialização dos seguintes produtos, que venham a sair com o
benefício previsto no inciso II:
...
b) ficam
reintroduzidos os incisos XXX e LXII com a seguinte redação:
Art. 23. ...
...
XXX - valor que
resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), a partir de 1°
de junho de 2024, nas saídas internas de embalagens, produzidas neste Estado,
para as mercadorias que venham a sair com a redução de base de cálculo de que
trata o art. 23, LXIX, e para as mercadorias que compõem a cesta básica de
alimentos do Estado do Rio Grande do Sul, relacionadas no Apêndice IV;
NOTA
01 - Ver benefício do não-estorno do crédito fiscal, art. 35, IV,
"b".
NOTA
02 - Esta redução de base de cálculo não se aplica as operações abrangidas pelo
diferimento parcial do pagamento do imposto, previsto no Livro III, art.
1°-A, VI e XXVII, e Apêndice II, Seção IV, Subseção
VI, item II.
...
LXII - valor que
resulte em carga tributária equivalente a 7% (sete por cento), a partir de 1°
de junho de 2024, nas saídas internas de embalagens, produzidas neste Estado,
para erva-mate;
NOTA
- Ver benefício do não estorno do crédito fiscal, art. 35, IV, "b".
...
ALTERAÇÃO N° 6343 -
No Livro I , art. 35, IV, a alínea "b" passa a
vigorar com a seguinte redação:
Art. 35. ...
...
IV -
...
b) a redução de base
de cálculo de que trata o art. 23, XVII, XXIX, XXX, XXXII, XXXIII, XXXVII,
XXXIX, XLVII, LXI, LXII, LXIII, LXV, LXVI, LXX, LXXI, LXXIII, LXXV, LXXXV,
XCII, XCIII e XCIV.
NOTA - Os incisos
mencionados referem-se a: ferros e aços não planos (XVII); produtos
farmacêuticos e produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal
(XXIX); embalagens para as mercadorias que compõem a cesta básica de alimentos
(XXX); veículos e máquinas (XXXII); pneumáticos novos de borracha e
câmaras-de-ar de borracha (XXXIII); gasolina e álcool anidro e hidratado para
fins combustíveis (XXXVII); escadas e tapetes rolantes e partes de elevadores
(XXXIX); mercadorias para Unidades Modulares de Saúde - UMS (XLVII); produtos
de ferro e aço (LXI); embalagens para erva-mate (LXII); bebidas alimentares à
base de soja (LXIII), construções pré-fabricadas de ferro ou de aço (LXV);
cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador (LXVI);
mármores, travertinos e granitos (LXX); lentes de vidro e de outras matérias
para óculos, armações de plástico e de metais comuns e óculos de sol (LXXI); pá
carregadeira de rodas, escavadeira hidráulica, retroescavadeira e caminhões
"dumpers" concebidos para serem utilizados fora de rodovias (LXXIII),
veículos para transporte coletivo de passageiros (LXXV); carrocerias para
veículos automóveis e semirreboques (LXXXV); blocos de concreto intertravados
(XCII); batatas preparadas e congeladas (XCIII); e querosene de aviação
destinada a companhia aérea em operação de Centro Internacional de Conexões de
Voos - HUB (XCIV).
...
ALTERAÇÃO N° 6344 -
No Livro I II, art. 3º, III, ficam reintroduzidos a alínea
"a", os números 1, 2, 4 e 5 da alínea "d", a alínea
"h" e a alínea "l", conforme segue:
Art. 3º ...
...
III - ...
a) de leite que
venha a sair com a isenção prevista no Livro I, art. 9°, XX;
NOTA - Ver hipótese
de suspensão do diferimento, Apêndice II, Seção I, item XXVI,
...
d) ...
1 - arroz;
2 - aves;
...
4 - feijão;
5 - gado vacum,
suíno, ovino e bufalino;
...
h) decorrentes de
saídas de mercadorias ao abrigo do diferimento parcial do pagamento do imposto
previsto no art. 1°-A, VI, e Apêndice II, Seção IV, Subseção VI, item
II, que venham a sair com a isenção prevista no Livro I, art. 9°, XX;
NOTA
- Os dispositivos mencionados referem-se a: art. 1°-A, VI, e Apêndice II, Seção
IV, Subseção VI, item II, cartonados, tampas e canudos, utilizados no envase de
bebidas e alimentos líquidos ou pastosos, inclusive contendo partes sólidas;
art. 9°, XX, leite pasteurizado dos tipos "A", "B" e
"C".
...
l) de erva-mate que
venha a sair com a redução de base de cálculo prevista no Livro I, art. 23, LX;
...
Art. 8º° Com
fundamento no § 10 do art. 10 da Lei n° 8.820, de 27
de janeiro de 1989 , fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6345 -
Os itens I a VIII e X a XXI do Apêndice IV passam a vigorar com a seguinte
redação:
APÊNDICE IV
...
ITEM
|
MERCADORIAS
|
I
|
Açúcar
|
II
|
Arroz beneficiado
|
III
|
Banha suína
|
IV
|
Batata
|
V
|
Café torrado e
moído, classificado no código 0901.21.00 da NBM/SH-NCM, exceto em cápsulas
|
VI
|
Carne e produtos
comestíveis, inclusive salgados, resfriados ou congelados, resultantes do
abate de frangos, de suínos, exceto javalis, e de gado vacum, ovino e
bufalino.
|
VII
|
Cebola
|
VIII
|
Conservas de
frutas frescas, exceto de amêndoas, avelãs, castanhas e nozes
|
IX
|
...
|
X
|
Farinhas de trigo,
inclusive com adição de fosfatos minerais, antioxidantes, emulsificantes,
vitaminas ou fermento químico, farinhas de mandioca e de milho.
|
XI
|
Feijão de qualquer
classe ou variedade, exceto o soja
|
XII
|
Hortaliças,
verduras e frutas frescas, exceto amêndoas, avelãs, castanhas e nozes
|
XIII
|
Leite fluido
|
XIV
|
Margarina e cremes
vegetais
|
XV
|
Massas
alimentícias classificadas na subposição 1902.1 da NBM/SH-NCM, exceto as que
devam ser mantidas sob refrigeração
|
XVI
|
Óleos vegetais
comestíveis refinados, exceto de oliva
|
XVII
|
Ovos frescos
|
XVIIII
|
Pão
|
XIX
|
Peixe, exceto
adoque, bacalhau, merluza, pirarucu e salmão, em estado natural, congelado ou
resfriado, desde que não enlatado nem cozido
|
XX
|
Sal
|
XXI
|
Misturas e pastas
para a preparação de pães, classificadas no código 1901.20.00 da NBM/SH-NCM
|
Art. 9º Fica,
ainda, introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto n° 37.699/97 :
ALTERAÇÃO N° 6346
- No Apêndice II , Seção I , fica reintroduzida a nota
01 do item XXVI com a seguinte redação:
ITEM
|
MERCADORIAS
|
...
|
...
|
XXVI
|
...
NOTA 01 - Ver isenção nas saídas de
leite, Livro I, art. 9°, XX.
...
|
...
|
...
|
Art. 10. Este
Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º de junho de 2024.
PALÁCIO
PIRATINI , em Porto Alegre, 15 de maio de 2024.
EDUARDO LEITE,
Governador do
Estado.
Registre-se e
publique-se.
ARTUR DE LEMOS
JÚNIOR,
Secretário-Chefe da
Casa Civil.
Fonte: Thomson Reuters / Diário Oficial do RS
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-
RS: Ampliação do prazo de pagamento do ICMS e benefícios fiscais nas saídas internas para estabelecimentos afetados pela calamidade pública
Publicado em
15/05/2024
às
17:00
Enchentes no RS
A M&M Assessoria Contábil reuniu, em um só lugar, informações
sobre as diversas prorrogações de tributos. Além disso, neste local, você
acessa outros benefícios concedidos às pessoas físicas e às empresas
estabelecidas nos municípios atingidos pelas enchentes no RS em MAIO/2024,
como as relacionadas ao Saque FGTS, Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Linhas
Especiais de Créditos, Concessões nos Contratos Habitacionais, Prorrogação do
Prazo de Envio das Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física e das
Primeiras Parcelas, assim como prioridade nas restituições, etc.
Tendo em vista que seguidamente tem surgido novo benefício ou
alterações, estamos atualizando essa matéria constantemente. Portanto,
necessitando consultar atualizações, não hesite em consultar a versão
atualizada desta matéria. É só clicar no link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=23172
|
Foram publicados
na 3ª Edição do DOE-RS de 14.5.2024 os seguintes atos aplicáveis às operações
envolvendo os contribuintes gaúchos localizados nos municípios em estado de
calamidade pública ou em emergência: Decreto nº 57.617/2024, que tratou sobre a
ampliação do prazo de pagamento do ICMS; e o Decreto nº 57.618/2024, que
concedeu isenção e não estorno do crédito fiscal do ICMS nas saídas internas
decorrentes de venda.
Ampliação do prazo de pagamento do ICMS
Foi ampliado o
prazo de pagamento do ICMS apurado por estabelecimentos de contribuintes
localizados nos municípios em estado de calamidade pública ou em emergência,
para as seguintes datas, de acordo com o fato gerador:
a) 28.6.2024, para
os fatos geradores com vencimento entre 24.4 e 31.5.2024;
b) 31.7.2024, para
os fatos geradores com vencimento entre 1º e 30.6.2024;
c) 30.8.2024, para
os fatos geradores com vencimento entre 1º e 31.7.2024.
Realizando o
pagamento até as datas acima previstas, não serão exigidos dos contribuintes
afetados os valores correspondentes a juros e multas.
Por fim, a
referida ampliação não se
aplica ao fornecimento de energia elétrica e às prestações
de serviços de comunicação por empresas de telecomunicação.
Fonte: Thomson Reuters
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Isenção do Diferencial de Alíquota do ICMS/RS na aquisição de imobilizado
Publicado em
08/05/2024
às
16:00
Benefício decorrente da situação de calamidade pública em virtude das
enchentes
Até 31/12/2024 é
concedida Isenção de ICMS/RS referente ao Diferencial de Alíquotas, relativamente
ao imposto incidente nas saídas decorrentes de venda para estabelecimentos
contribuintes localizados nos municípios, onde tenha sido declarado estado de
calamidade pública, de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado, bem como
partes, peças e acessórios de máquinas, adquiridos em separado, nas operações
internas e interestaduais.
Base Legal: Convênio ICMS 54/2024.
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Veículos com doações têm passagem livre em postos fiscais
Publicado em
05/05/2024
às
14:00
Compreendendo a
situação de calamidade vivida pelo Rio Grande do Sul, a Receita Estadual do RS
informa que os veículos que levam doações a atingidos pelas enchentes não estão
sendo retidos nos postos fiscais na divisa com Santa Catarina.
A medida busca facilitar a chegada de ajuda a pessoas em situação de
vulnerabilidade e de risco. Devido à grande quantidade de bloqueios em
rodovias, o governo do Estado do RS reforça a orientação para que a população
evite se deslocar por estradas e faça doações em pontos de coleta próximos às
suas casas.
Fonte: Ascom Sefaz/ RS
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Decretos de 30/04/2024 alteram benefícios fiscais do ICMS/RS
Publicado em
02/05/2024
às
09:00
Links para os textos completos dos novos decretos
estão no final desta matéria
No final desta terça-feira (30/04/2024) o Governador
do Estado do RS publicou uma série de Decretos que alteram profundamente a
tributação do ICMS no estado do RS.
RESUMO DAS MODIFICAÇÕES
Reoneração de alimentos
O decreto ajusta a alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre uma lista de alimentos. Com a
medida anunciada e que passará a valer nesta quarta-feira (1°/5/2024), produtos
anteriormente isentos ou com redução de base de cálculo (cuja alíquota efetiva
era entre 7% e 8%) terão a carga tributária ajustada para 12%, com exceção de
frutas, verduras, hortaliças e ovos, cujo ajuste de alíquota passará a valer
apenas em janeiro de 2025.
É importante destacar que famílias com renda de até
três salários mínimos ou meio salário mínimo per capita com Bolsa Família não
serão afetadas pelas variações de preço dos alimentos devido aos aumentos nos
repasses do programa Devolve ICMS. Além disso, os núcleos familiares que
recebem o Bolsa Família (cerca de 600 mil famílias atualmente) terão um
aumento no poder de compra com a compensação.
Depósito de parte da isenção em Fundo de Reforma do
Estado
O decreto prevê o depósito de até 20% do montante
do benefício em um fundo estadual. Inicialmente, a medida abrangia 64 setores
econômicos, porém, após diálogo com as entidades econômicas, o governo anunciou
a retirada de 63 segmentos da aplicação do decreto, mantendo apenas o setor de
defensivos agrícolas. É importante ressaltar que Estados com forte vocação
agrícola, como Mato Grosso e Goiás, contam com um modelo semelhante de
vinculação do uso de benefício fiscal.
Fator de Ajuste de Fruição (FAF)
A medida será aplicada apenas em janeiro de 2025 e
ampliará uma determinação que já está em vigor desde 2021, condicionando uma
parte do benefício fiscal chamado crédito presumido, ao volume de compras
efetuadas no Rio Grande do Sul. Com a alteração, 100% da concessão do crédito
presumido ficará condicionado às regras do FAF. Atualmente, 15% são vinculados
à medida, que abrangerá 31 setores.
O FAF é um instrumento previsto pelo Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz) e implementado no Estado com o aval da
Assembleia Legislativa. O objetivo principal da medida é fortalecer e proteger
o mercado interno. Também segue até 31 de dezembro de 2024 a suspensão do FAF
de todo o setor de proteína animal do Estado.
Ampliação da parcela fixa do Devolve ICMS
O Devolve ICMS passará por uma ampliação em sua
parcela fixa, que até agora era de R$ 100, passando para R$ 150 trimestrais. As
mais de 600 mil famílias beneficiárias receberão R$ 600 reais anuais, além da
parcela variável, que é apurada com base na renda do responsável familiar e
sobre o consumo, identificado pelo CPF incluído nos documentos fiscais na hora
das compras.
Tem direito ao Devolve ICMS pessoas inscritas no
CadÚnico que recebem Bolsa Família ou que que têm um familiar no ensino público
estadual. Esse modelo de redistribuição de ICMS é inédita no Brasil e é
importante para reduzir o peso desse imposto para as famílias de baixa renda do
RS.
Na prática, quem ganha menos, contribui menos com o
tributo. Além disso, o Devolve ICMS estimula a formalidade e o comércio local.
Ou seja, com o programa, o governo do Estado está devolvendo para as famílias
mais vulneráveis um valor superior ao que será resultante da reoneração dos
alimentos.
Links para os textos completos dos referidos
Decretos
Decreto RS 57574/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997656
Decreto RS 57.575/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997657
Decreto RS 57.576/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997658
Decreto 57.577/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997659
Decreto RS 57.578/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997660
Decreto RS 57.579/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997661
Decreto RS 57.580/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997662
Decreto RS 57581/2024
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=997664
Fonte:
Diário Oficial do Estado do RS / Sefaz-RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS de olho no setor de rações para animais domésticos
Publicado em
19/04/2024
às
17:00
A Receita
Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira
(16/04/2024), mais uma operação ostensiva de fiscalização, desta vez voltada ao
setor de rações para animais domésticos. Com o objetivo de reprimir a fraude
fiscal no pagamento de ICMS e a concorrência desleal, a Operação Pittinus tem
como alvo uma indústria do segmento estabelecida na Região Metropolitana de
Porto Alegre.
As operações analisadas somam aproximadamente R$ 70 milhões em mercadorias
comercializadas. São apurados indícios de subfaturamento nas vendas, prática
irregular e em desacordo com a legislação tributária que acaba por reduzir o
valor de ICMS recolhido aos cofres públicos.
A ação é conduzida pelo Grupo Especializado Setorial de Pecuária e Insumos
Agropecuários (GES-PEC), sediado na Delegacia da Receita Estadual em Santo
Ângelo (9ª DRE), e conta com apoio da Seção de Informática Forense e da Agência
Metropolitana de Fiscalização Móvel, que integra a Delegacia do Trânsito de
Mercadorias (15ª DRE). Ao todo, sete Auditores-Fiscais, três Técnicos
Tributários e dois Policiais Militares participam da operação, que visa
realizar a busca e apreensão de provas e de documentos que subsidiem os
trabalhos do fisco gaúcho.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual vem intensificando sua
atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de buscar
recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as
ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e
coibir a concorrência desleal entre empresas.
Receita 2030+ e os Grupos Especializados Setoriais
Depois do Receita 2030, lançado em 2019, a Receita Estadual do RS apresentou,
em abril de 2023, o Receita 2030+, com novas medidas para os próximos quatro
anos e um horizonte de resultados de médio e longo prazo. O conceito por trás
das 30 medidas de modernização tributária é o de gerar valor público para a
sociedade por meio da entrega de uma receita digital, o que significa que as
novas tecnologias e tendências podem ser usadas em prol da simplificação,
produzindo impacto real para a vida das pessoas.
As 30 iniciativas do Receita 2030+ estão alocadas em seis valores públicos
estratégicos: Simplificação; Transformação Digital; Desenvolvimento
Institucional; Diálogo e Relacionamento; Conformidade Tributária;
Desenvolvimento Econômico e Social. A especialização na fiscalização e o
combate às fraudes fiscais, com ênfase no uso de dados e da tecnologia, são
prioridades no âmbito do programa, sobretudo no valor Conformidade Tributária.
Nesse contexto, a Receita Estadual do RS conta atualmente com 17 Grupos
Especializados Setoriais (GES), incluindo o GES-PEC. Os GES são equipes criadas
para realizar a fiscalização e ampliar as análises setoriais dos principais
segmentos econômicos do Rio Grande do Sul. Alguns focos são a prevenção, a
especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao fato gerador e a
proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o cumprimento voluntário
das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para aqueles que descumprem a
legislação e, em última instância, impactar positivamente a arrecadação de
ICMS.
Fonte: Ascom
Sefaz/Receita Estadual do RS
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ICMS/RS anuncia fiscalização massiva sobre a nota fiscal integrada com o sistema de recebimentos
Publicado em
19/04/2024
às
11:00
Emissão da nota fiscal deverá ocorrer em equipamento interligado a
maquineta do cartão de crédito/débito, por exemplo
A Receita
Estadual do RS (RE) enviou nesta semana o terceiro lote de alertas de
divergência a empresas que estão operando com baixa adesão à nota fiscal
integrada. Os avisos são orientativos e oportunizam a regularização voluntária
das empresas. Após o encerramento dessa etapa, o fisco iniciará a fase de
fiscalização massiva, com possibilidade de aplicação de sanções previstas em
lei. A multa, neste caso, pode chegar a R$ 7.772,91 por mês em que for
utilizado o equipamento irregular.
O envio dos alertas é direcionado para quatro grupos de empresas, de acordo com
a faixa de faturamento. Neste terceiro lote, 4,8 mil estabelecimentos receberam
os comunicados. O primeiro lote de alertas, enviado em fevereiro/2024, fez a
adesão saltar de 1% para 37% dos contribuintes comunicados. Já os avisos do
segundo lote, lançados em março/2024, resultaram em um aumento 0,5% para 26% na
regularização.
Os contribuintes em desconformidade foram identificados por meio
de cruzamento eletrônico de dados feitos pelo fisco com base nas notas
emitidas.
De acordo com a Receita, 84% dos contribuintes que tiveram a obrigatoriedade de
integração estabelecida em abril de 2023 - o primeiro grupo de empresas, com
faturamento anual mais alto - já estão em situação regular.
Entenda a obrigação
Desde o início de 2024, é obrigatória a emissão da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica
(NFC-e) automática e integrada aos meios de pagamento eletrônicos. Os dois
documentos - o comprovante de pagamento e a nota - devem ser gerados pelo mesmo
equipamento, além de outros requisitos formais a serem observados. A medida
pretende simplificar a operação dos contribuintes, bem como proporcionar mais
agilidade às vendas e auxiliar na gestão financeira dos lojistas. A exigência
também evita a concorrência desleal e ajuda a combater a sonegação de impostos.
A exigência foi implementada de forma gradual, iniciando em abril de 2023 para
supermercados, hipermercados e minimercados com faturamento superior a R$ 1,8
milhão no ano anterior. No decorrer do ano passado, outros grupos foram
incluídos, até se tornar obrigatória para todas os estabelecimentos nas
operações comerciais presenciais em janeiro de 2024.
Fonte: Receita
Estadual/Ascom Sefaz do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Débitos do ICMS/SC: Parcelamento Permite Descontos de Até 90%
Publicado em
14/03/2024
às
16:00
O Recupera Mais é um programa de incentivo
à regularização de débitos do ICMS com o Estado de Santa Catarina que permite a
quitação com descontos em multa e juros de até 95% para pagamento à vista e até
90% para pagamento parcelado.
O desconto alcança débitos com fatos
geradores ocorridos até 31/12/2022.
O débito pode ser parcelado em até 72
parcelas, desde que o valor da prestação não seja inferior a R$ 600,00, nos
seguintes prazos e descontos dos encargos:
Pagamento
à vista:
-Desconto de 95%: pagamento até 1º de abril de 2024
-Desconto de 94%: pagamento até 30 de abril de 2024
-Desconto de 93%: pagamento até 31 de maio de 2024
-Desconto de 70% (débitos tributários constituídos exclusivamente de juros e/ou
multa): pagamento até 31 de maio de 2024.
Pagamento
parcelado:
-Desconto de 90% (12 parcelas): 1ª prestação até 31 de maio de 2024
-Desconto de 80% (24 parcelas): 1ª prestação até 31 de maio de 2024
-Desconto de 70% (36 parcelas): 1ª prestação até 31 de maio de 2024
-Desconto de 60% (48 parcelas): 1ª prestação até 31 de maio de 2024
-Desconto de 50% (60 parcelas): 1ª prestação até 30 de abril de 2024
-Desconto de 40% (72 parcelas): 1ª prestação até 1º de abril de 2024
Débitos parcelados anteriormente podem ser
incluídos no programa. Para que seja possível a inclusão dessa dívida no
Recupera Mais será necessário solicitar o cancelamento do parcelamento.
Nota M&M: A M&M Assessoria Contábil
atende empresas industriais e comerciais dos estados do RS e SC. Se desejar
mais informações, contate-nos pelo telefone/whatsapp (51) 3349-5050.
Fonte: Portla Tributário, com nota da M&M
Assessoria Contábil.
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Fiscalização do ICMS do RS focada no setor de óticas
Publicado em
29/02/2024
às
14:00
Sexta fase da
Operação Affettare busca recuperar R$ 5 milhões em ICMS devido no setor
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira
(27/02/2024), mais uma operação de fiscalização voltada ao setor de óticas. Com
o objetivo de reprimir a fraude fiscal no pagamento de ICMS e a concorrência
desleal no segmento, a sexta fase da Operação AFFETTARE (que significa "fatiar"
em italiano) tem como alvo um grupo de franquias de artigos óticos presente na
metade do sul do Estado do RS.
As operações analisadas somam aproximadamente R$ 30 milhões nos últimos cinco
anos, com faturamento distribuído entre as diversas empresas do grupo. O valor
de ICMS devido aos cofres públicos, acrescido de multas e juros, é estimado em
R$ 5 milhões.
São apurados indícios de fracionamento de empresas que visam à pulverização do
faturamento para opção ao Regime de Tributação do Simples Nacional, prática
irregular que possibilita às pessoas jurídicas "laranjas" gozarem da tributação
diminuta aplicada nesse Regime. Se comprovada a fraude, as empresas ficam
sujeitas à exclusão do Simples Nacional e serão autuadas com lançamento do ICMS
devido, multa por infração qualificada de 100%, e juros.
A atuação ostensiva do fisco gaúcho é conduzida pelo Grupo Especializado
Setorial de Calçados e Vestuários (GES-CALVEST), sediado na Delegacia da
Receita Estadual de Novo Hamburgo (4ª DRE), e conta com o apoio da Delegacia da
Receita Estadual de Pelotas (6ª DRE). Foram mobilizados 9 auditores-fiscais
para a operação, que tem como objetivo realizar a busca e apreensão de provas e
de documentos em diversos estabelecimentos espalhados pelas cidades gaúchas.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem intensificando
sua atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de buscar
recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as
ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e
coibir a concorrência desleal entre empresas.
Receita 2030+ e os Grupos Especializados Setoriais
Depois do Receita 2030, lançado em 2019, a Receita Estadual do RS apresentou,
em abril de 2023, o Receita 2030+, com novas medidas para os próximos quatro
anos e um horizonte de resultados de médio e longo prazo. O conceito por trás
das 30 medidas de modernização tributária é o de gerar valor público para a
sociedade por meio da entrega de uma receita digital, o que significa que as
novas tecnologias e tendências podem ser usadas em prol da simplificação,
produzindo impacto real para a vida das pessoas.
As 30 iniciativas do Receita 2030+ estão alocadas em seis valores públicos
estratégicos: Simplificação; Transformação Digital; Desenvolvimento
Institucional; Diálogo e Relacionamento; Conformidade Tributária;
Desenvolvimento Econômico e Social. A especialização na fiscalização e o
combate às fraudes fiscais, com ênfase no uso de dados e da tecnologia, são
prioridades no âmbito do programa, sobretudo no valor Conformidade Tributária.
Nesse contexto, a Receita Estadual do RS conta atualmente com 17 Grupos
Especializados Setoriais (GES), incluindo o GES Calvest. Os GES são equipes
criadas para realizar a fiscalização e ampliar as análises setoriais dos
principais segmentos econômicos do Rio Grande do Sul. Alguns focos são a
prevenção, a especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao
fato gerador e a proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o
cumprimento voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para
aqueles que descumprem a legislação e, em última instância, impactar
positivamente a arrecadação de ICMS.
Fonte: Receita Estadual do RS/Ascom Sefaz, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS do RS combate sonegação no segmento de polímeros
Publicado em
28/02/2024
às
16:00
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul
realizou, no último dia 21/02/2024, a Operação Etiquetare II (que significa
"rótulo" em italiano), voltada à fiscalização no segmento de polímeros. Os
alvos foram empresas do Vale do Taquari que comercializam esse tipo de produto
e que têm indícios de irregularidades e sonegação de ICMS.
Foram analisados cerca de R$ 60 milhões em
valores de operações com suspeita de práticas irregulares nos últimos cinco
anos, que implicam em evasão de recursos aos cofres públicos e causam danos aos
concorrentes que cumprem corretamente suas obrigações fiscais. O valor de ICMS
devido aos cofres públicos, acrescido de multas e juros, é estimado em R$ 5
milhões.
Auditores-fiscais, técnicos tributários e
policiais militares participaram da ação, que foi coordenada pela 13 DRE
-Delegacia em Lajeado em conjunto com o Grupo Especializado Setorial de
Polímeros (GES-Polímeros), sediado na Delegacia da Receita Estadual em Canoas
(2ª DRE) e com apoio da Seção da Informática Forense (SIF).
São apurados indícios de fracionamento de
empresas que visam à pulverização do faturamento para opção ao Regime de
Tributação do Simples Nacional, prática irregular que possibilita às pessoas
jurídicas constituídas por interpostas pessoas (testas de ferro) gozarem da
tributação diminuta aplicada nesse Regime. Se comprovada a fraude, as empresas
ficam sujeitas à exclusão do Simples Nacional e serão autuadas com lançamento
do ICMS devido, multa por infração qualificada de 100%, e juros.
Por meio das operações, a Receita Estadual
do RS tem intensificado sua atuação em diferentes ramos da economia. Além de
buscar recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação,
as ações buscam combater a concorrência desleal.
Fonte:
Receita Estadual/Ascom Sefaz-RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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ICMS/RS - Crédito presumido sobre verduras e hortaliças
Publicado em
23/01/2024
às
10:00
Encerra em 31/03/24
o crédito fiscal presumido de ICMS concedido aos industrializadores de verduras
e hortaliças, limpas, descascadas ou cortadas, em estado natural, resfriadas ou
congeladas.
Base Legal: Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 32,
XLIX, "caput".
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ICMS no Serviço de transporte prestado no RS por empresa de outro Estado
Publicado em
17/01/2024
às
10:00
A
Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul emitiu Parecer sobre o tratamento
tributário do ICMS aplicável em relação a serviço de transporte prestado
no Rio Grande do Sul por empresa de outro Estado.
A seguir o texto completo do referido Parecer.
PARECER Nº 23015
ICMS - Tratamento tributário aplicável em relação a serviço de transporte
prestado por empresa de outro Estado.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Processo nº : XXX
Parecer nº 23015
Requerente : XXX
Origem : XXX
Assunto : ICMS - Tratamento tributário aplicável
em relação a serviço de transporte prestado por empresa de outro Estado.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Porto Alegre, 23 de janeiro de 2023.
A epigrafada, que tem por objeto principal o beneficiamento de arroz, encaminha
consulta sobre a aplicação da legislação tributária em matéria de seu
interesse.
Refere estar em dúvida em relação à aplicabilidade do disposto no artigo 54 do
Livro III do RICMS, na hipótese de uma transportadora de outro Estado, não
inscrita no RS, prestar um serviço de transporte em que o remetente é do RS e o
tomador é de outro Estado (frete FOB).
Independentemente da modalidade do frete (CIF ou FOB), indaga se a
responsabilidade pelo pagamento do ICMS relativo ao transporte interestadual
será do remetente das mercadorias estabelecido no RS.
Questiona ainda sobre quem será o responsável pelo pagamento do ICMS no caso de
a transportadora de outra unidade da Federação prestar serviço de transporte
dentro do Estado do RS.
É o relatório.
Por oportuno, transcrevemos o artigo 54 do Livro III do RICMS, dispositivo
mencionado pela consulente, na redação dada pelo Decreto 55.734/21:
"Art. 54 - O
responsável pelo pagamento do imposto devido nas prestações de serviço de
transporte de carga realizadas por transportador autônomo ou por empresa
transportadora de outra unidade da Federação não inscrita no CGC/TE, na
condição de substituto tributário, é o contribuinte deste Estado que a eles tenha
entregue as mercadorias para serem transportadas.
§ 1º - A
responsabilidade prevista neste artigo fica transferida para o destinatário da
mercadoria, nas hipóteses de saídas promovidas por estabelecimento produtor ou
Microempreendedor Individual - MEI que destine mercadoria a contribuinte deste
Estado, exceto se produtor ou Microempreendedor Individual - MEI.
§ 2º - A substituição
tributária prevista neste artigo fica suspensa, por prazo indeterminado, com
fundamento na Lei nº 8.820, de 27/01/89, art. 33, § 13, "a", nas
saídas interestaduais promovidas por estabelecimento produtor ou
Microempreendedor Individual - MEI."
Como se observa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido na
prestação do serviço de transporte caberá ao contribuinte deste Estado que
entregar as mercadorias para a transportadora de outro Estado. Assim, a regra é
aplicável tanto em transportes com cláusula CIF como FOB, vale dizer, independe
de quem for o tomador da prestação do serviço.
Da mesma forma, não há restrição, no referido artigo 54, no que diz respeito ao
trajeto do serviço de transporte. Portanto, a obrigação nele prevista é
aplicável tanto em trajetos internos como interestaduais.
É o parecer.
Fonte:
SEFAZ/RS
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ICMS/RS sobre maçãs e peras frescas
Publicado em
10/01/2024
às
14:00
A partir de 01/04/24, nas saídas internas
(dentro do RS) de maçãs e peras, frescas, não se aplica a isenção de ICMS/RS
quando os produtos forem destinados a consumidor final, exceto quando
promovidas por produtor rural.
Base
Legal: Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 9º, CCXXX. Texto editado pela M&M
Assessoria Contábil
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12 estados brasileiros alteram Alíquotas do ICMS em 2024
Publicado em
08/01/2024
às
14:00
Rio de Janeiro e
Maranhão terão ICMS básico de 22%
A ânsia de arrecadar não é apenas uma característica
do atual governo federal. Mais de 10 Estados do Brasil ampliaram as alíquotas
do ICMS em 2024. Veja um quadro resumo destas majorações, com alíquotas,
vigência e indicação da legislação estadual respectiva ao aumento ou redução do
imposto:
* Ceará: de 18% para 20% em 01.01.2024 (Lei 18.305/2023)
* Paraíba: de 18% para 20% em 01.01.2024 (Lei 12.788/2023)
* Pernambuco: de 18% para 20,5% em 01.01.2024 (Lei 18.305/2023)
* Rio Grande do Norte: de 20% para 18% (redução do imposto) em 01.01.2024
(Lei 11.314/2022)
* Tocantins: de 18% para 20% em 01.01.2024 (Lei 4.141/2023)
* Rondônia: de 17,5% para 19,5% em 12.01.2024 (Lei 5.629/2023 e Lei
5.634/2023)
* Distrito Federal: de 18% para 20% em 21.01.2024 (Lei 7.326/2023)
* Bahia: de 19% para 20,5% em 07.02.2024 (Lei 14.629/2023)
* Maranhão: de 20% para 22% em 19.02.2024 (Lei 12.120/2023)
* Paraná: de 19% para 19,5% em 12.03.2024 (Lei 1.029/2023)
* Rio de Janeiro: de 20% para 22% % em 20.03.2024 (Lei 10.253/2023)
* Goiás: de 17% para 19% em 01.04.2024 (Lei 22.460/2023)
Fonte: Portal Tributário
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Nova lei dá isenção de ICMS no trânsito interestadual de produtos da mesma empresa
Publicado em
31/12/2023
às
12:00
Foi sancionada a Lei Complementar (LC) 204/2023, que veda a
incidência do ICMS nos casos de transferência de mercadoria entre
estabelecimentos do mesmo contribuinte. A norma foi publicada no Diário
Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (29/12/2023).
A Lei Complementar 204/2023
teve origem no projeto de lei do Senado (PLS) 332/2018, que acaba com a
cobrança de ICMS para trânsito interestadual de produto da mesma empresa. O
texto uniformizou entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação
Declaratória de
Constitucionalidade (ADC) 49, que veda a cobrança de ICMS entre
os mesmos estabelecimentos localizados em estados diferentes.
Apresentado pelo ex-senador
Fernando Bezerra Coelho e relatado pelo senador Irajá (PSD-TO), a proposição
foi aprovada em Plenário em maio por 62 votos a favor e nenhum contrário. A
matéria seguiu para votação na Câmara dos Deputados, onde tramitou como projeto
de lei complementar (PLP) 116/2023, tendo sido aprovado naquela Casa em 5
de dezembro de 2023 e encaminhado à sanção presidencial.
Vigência da lei
O texto sancionado terá
vigência a partir de 2024 e muda a chamada Lei Kandir (Lei Complementar 87, de
1996), prevendo, além da não incidência do imposto na transferência de
mercadorias para outro depósito do mesmo contribuinte, que a empresa poderá
aproveitar o crédito relativo às operações anteriores, inclusive quando ocorrer
transferência interestadual para igual CNPJ.
Nesse caso, o crédito deverá
ser assegurado pelo estado de destino da mercadoria deslocada por meio de
transferência de crédito, mas limitado às alíquotas interestaduais aplicadas
sobre o valor atribuído à operação de deslocamento.
As alíquotas interestaduais
de ICMS são de 7% para operações com destino ao Espírito Santo e estados das
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e de 12% para operações com destino aos
estados das regiões Sul e Sudeste (exceto Espírito Santo). Se houver
diferença positiva entre os créditos anteriores acumulados e a alíquota
interestadual, ela deverá ser garantida pela unidade federada de origem da
mercadoria deslocada.
Veto parcial
O veto incidiu sobre o
artigo 1º do projeto de lei, na parte em que altera o parágrafo 5º do artigo 12
da Lei Complementar 87, de 1996 (Lei Kandir). A fim de evitar que empresas
beneficiadas por incentivos fiscais do ICMS deixem de usufruí-los por não
pagarem o tributo nessas transferências de mercadorias, o texto vetado
permitiria a elas equiparar a operação àquelas que geram pagamento do imposto,
aproveitando o crédito com as alíquotas do estado nas operações internas ou as
alíquotas interestaduais nos deslocamentos entre estados diferentes.
Ao justificar o veto, o
Executivo alegou que a proposição legislativa contraria o interesse público ao
trazer insegurança jurídica, tornar mais difícil a fiscalização tributária e
elevar a probabilidade de ocorrência de sonegação fiscal.
A manutenção ou rejeição de
veto presidencial depende de deliberação dos deputados e senadores, por
escrutínio secreto, em sessão conjunta do Congresso Nacional. Para o veto ser
rejeitado é preciso o voto da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma
das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara). A matéria cujo veto foi
rejeitado é enviada ao presidente da República para promulgação.
Fonte:
Agência Senado / Agência
Câmara / Secretaria da Fazenda do RN / Fenacon, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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ICMS: Alterada a Relação de Bens Sujeitos à Alíquota de 4% na Transferência Interestadual
Publicado em
28/12/2023
às
18:00
A Resolução GECEX 550/2023 (texto
completo no final desta matéria) altera a lista de códigos da Nomenclatura
Comum do Mercosul (NCM) constante no Anexo Único da Resolução GECEX 326/2022.
que trata das mercadorias importadas do exterior com aplicação da alíquota de
4% do ICMS nas operações interestaduais.
Observação: a NCM
7502.10.10, passa a ser incluída também enquanto perdurar a decisão judicial
proferida no Agravo de Instrumento nº 1010213-39.2023.4.06.0000, constante no
Processo Judicial 1077235-63.2023.4.06.3800.
RESOLUÇÃO GECEX Nº 550 DE 26 DE DEZEMBRO DE
2023
DOU
27.12.2023
Altera
a lista de códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) constante no Anexo Único
da Resolução GECEX Nº 326/2022.
O
COMITÊ-EXECUTIVO DE GESTÃO DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no uso das
atribuições que lhe conferem o art. 6º do Decreto nº 11.428, de 02 de março de
2023, o art. 2º, do Anexo IV da Resolução Gecex nº 480, de 10 de maio de 2023;
e tendo em vista o disposto no inciso I, do parágrafo 4º, do art. 1º da
Resolução do Senado nº 13, de 25 de abril de 2012; e considerando a deliberação
de sua 210ª Reunião Ordinária, ocorrida em 12 de dezembro de 2023, resolve:
Art.
1º A Lista de códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) constante no
Anexo Único da Resolução Gecex nº 326, de 08 de abril de 2022, passa a vigorar
nos termos do Anexo Único da presente Resolução.
Art.
2º Fica incluído na Lista constante no Anexo Único desta Resolução o código
7502.10.10 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), enquanto perdurar a decisão
judicial proferida no Agravo de Instrumento nº 1010213-39.2023.4.06.0000,
constante no Processo Judicial 1077235-63.2023.4.06.3800.
Art.
3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Link
para o texto completo: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-gecex-n-550-de-26-de-dezembro-de-2023-533859265
Fonte: Portal
Tributário
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Secretaria da Fazenda do RS emite Parecer sobre a tributação de ICMS de sorvetes
Publicado em
26/12/2023
às
14:00
No Parecer, a
Fazenda Gaúcha se posicionou sobre a tributação de sorvetes, em especial,
quando comercializados para consumo imediato no estabelecimento fornecedor.
A seguir, o completo
do referido Parecer.
PARECER
Nº 20033
Correta carga tributária nas operações com sorvetes, comercializados para
consumo imediato no estabelecimento fornecedor.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Processo nº :
XXX
Parecer
nº 20033
Requerente : XXX
Origem : XXX
Assunto : Correta carga tributária nas operações
com sorvetes, comercializados para consumo
imediato no estabelecimento fornecedor.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Porto Alegre, 21 de janeiro de 2020.
XXX., empresa
estabelecida em XXX, inscrita no CGC/TE sob n.º XXX e no CNPJ sob nº XXX, cujo
objeto social é, entre outros, a industrialização e a comercialização de
sorvetes, vem formular consulta de seu interesse com relação à legislação
tributária.
Diz estar estudando a possibilidade
de atuar no segmento de vendas diretas a consumidor final, por meio de um novo
estabelecimento, sendo que o cliente poderá consumir o produto nesse mesmo
local. Também pretende comercializar sanduíches, guloseimas e cafés, para serem
consumidos no local.
Cita que o sorvete está incluído na
categoria genérica dos "gelados comestíveis", que são definidos pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária como "produtos alimentícios obtidos
a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem a adição de outros
ingredientes ou substâncias que tenham sido submetidas ao congelamento, em
condições que garantam a conservação do produto no estado congelado ou
parcialmente congelado, durante o armazenamento, o transporte, a comercialização
e a entrega ao consumo".
Salienta que os gelados comestíveis podem
ser sorvetes de massa ou creme, picolés ou produtos especiais gelados, podendo,
segundo sua interpretação, serem considerados como um alimento, tanto pela
legislação quanto por sua composição nutricional.
Coloca que seus sorvetes têm como
ingredientes básicos os seguintes elementos: leite, açúcar, gordura, água,
aromatizantes, estabilizantes e emulsificantes.
Diante disso, questiona se as
operações com sorvetes, vendidos a consumidor final para serem consumidos
dentro do seu estabelecimento, podem gozar da alíquota de 12%, prevista no
inciso V do artigo 27 do Livro I, combinado com o item XII da Seção II do
Apêndice I, e, igualmente, da base de cálculo reduzida prevista no inciso
VI do artigo 23 do Livro I, ambos do Regulamento do ICMS (RICMS).
É o relato.
Conforme
previsto no inciso VI do artigo 23 do Livro I do RICMS a base de cálculo do
imposto nas operações com mercadorias, apurada conforme previsto no Capítulo
anterior, terá seu valor reduzido para 60% no
fornecimento de refeições promovido por bares, restaurantes e estabelecimentos
similares, assim como na saída promovida por empresas preparadoras de refeições
coletivas, excetuado em qualquer das hipóteses o fornecimento ou a saída de
bebidas.
Por
sua vez, o inciso V do artigo 27 do Livro I, combinado com o item XII da Seção
II do Apêndice I, ambos do RICMS, determina a aplicação da alíquota de 12% nas
operações internas com refeições servidas ou fornecidas por bares, lanchonetes,
restaurantes, cozinhas industriais e similares.
Nesse
contexto, entendemos que para efeitos da aplicação daquela base de cálculo
reduzida e da alíquota de 12% consideram-se como refeições os produtos
alimentícios destinados à venda direta ao consumidor, preparados no
estabelecimento e/ou embalados, no ato da compra, para serem levados pelo
adquirente, ou entregues a domicílio. Ou seja, não são considerados refeições,
por exemplo, os pratos comercializados congelados, visto não estarem prontos
para o consumo direto.
No mesmo sentido, destacamos que também são considerados refeições outros
produtos para alimentação humana, a exemplo de sucos de frutas, chás, cafés,
chocolates líquidos, bolos, doces, quibes, pastéis, croquetes, sorvetes e
empanados, desde que não industrializados no momento do consumo.
Assim, caso a requerente cadastre no CGC/TE seu novo estabelecimento como
restaurante, lanchonete ou similar, entendemos correta a aplicação da
base de cálculo reduzida em análise, e da alíquota de 12%, em todas as
operações de fornecimento de sorvetes. Contudo, nessa situação, estará impedida
de optar pela adjudicação do crédito fiscal presumido previsto no inciso IV do
artigo 32 do Livro I do RICMS.
Já as bebidas industrializadas, adquiridas prontas para o consumo, tais como,
refrigerantes, cervejas, chope, água mineral, bebidas alcoólicas, refrescos,
sucos artificiais, bebidas isotônicas, energéticos e similares, não estão
incluídas no conceito de refeições, quer sejam fornecidas em suas embalagens
originais, ou mesmo servidas em vasilhame diverso do original.
Ao
final, lembramos que eventuais dúvidas sobre aplicação direta da legislação
tributária estadual poderão ser esclarecidas mais brevemente, sem a necessidade
da formulação de Consulta Formal, acessando a ferramenta "Plantão Fiscal
Virtual", no endereço eletrônico www.sefaz.rs.gov.br, na aba Receita
Estadual.
É o parecer.
Fonte: SEFAZ/RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no segmento de cervejas artesanais
Publicado em
13/12/2023
às
15:00
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul
(RE) deflagrou nesta terça-feira (12/12/2023) a Operação Lupulus, voltada à
fiscalização no setor de bebidas. Os alvos são empresas fabricantes de cervejas
artesanais com indícios de irregularidades e sonegação de ICMS.
O objetivo é obter evidências que corroborem os indícios de fraude na
utilização de benefícios fiscais concedidos a microcervejarias e analisar
operações de vendas sem a escrituração de documentos fiscais.
Também são verificadas operações de industrialização por encomenda sem a
correta tributação e remessas para supostos armazéns gerais. As práticas
irregulares implicam em evasão de recursos dos cofres públicos e causam danos
irreparáveis aos concorrentes que cumprem corretamente suas obrigações fiscais.
Ao todo, 23 auditores-fiscais, oito técnicos tributários e quatro policiais
militares participam da ação, que é coordenada pelo Grupo Especializado
Setorial de Bebidas (GES Bebidas), localizado na Delegacia da Receita Estadual
em Porto Alegre (1ª DRE). A atuação ostensiva conta também com participação de
servidores das delegacias da Receita Estadual em Caxias do Sul (3ª DRE) e Novo
Hamburgo (4ª DRE), além da área de informática forense da administração
tributária gaúcha.
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem intensificando
a atuação em diversos ramos da economia. Além de buscar recuperar os valores
devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as ações buscam proteger os
contribuintes que pagam corretamente seus tributos e coibir a concorrência
desleal entre empresas.
Receita 2030+
O Receita 2030+, apresentado em abril de
2023, conta com medidas para os próximos quatro anos e um horizonte de
resultados de médio e longo prazo. O conceito por trás das 30 medidas de
modernização tributária é o de gerar valor público para a sociedade por meio da
entrega de uma Receita digital, o que significa que as novas tecnologias e
tendências possam ser usadas em prol da simplificação, produzindo impacto real
para a vida das pessoas.
As 30 iniciativas do Receita 2030+ estão alocadas em seis valores públicos
estratégicos: simplificação; transformação digital; desenvolvimento institucional;
diálogo e relacionamento; conformidade tributária; e desenvolvimento econômico
e social. A especialização na fiscalização e o combate às fraudes fiscais, com
ênfase no uso de dados e da tecnologia, são prioridades no âmbito do programa.
Nesse contexto, a Receita Estadual do RS conta atualmente com 17 Grupos
Especializados Setoriais (GES), dentre os quais está o GES Bebidas.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita Estadual do RS
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STF valida cobrança do Difal/ICMS a partir de abril/2022
Publicado em
30/11/2023
às
15:00
O Plenário decidiu que o imposto pode incidir sobre operações ocorridas
90 dias após a data da publicação da lei que o regulamentou
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que
o recolhimento do Diferencial de Alíquota do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (Difal/ICMS) sobre operações destinadas ao consumidor
final deve valer sobre transações ocorridas 90 dias após a data da publicação
da Lei Complementar (LC) 190/2022), que o regulamentou. A decisão majoritária
foi tomada no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs)
7066, 7078 e 7070.
O Difal é utilizado para equilibrar a
distribuição dos impostos nas transações interestaduais, dividindo a cobrança
entre o estado de origem da empresa ou indústria e o estado do consumidor. Ele
foi introduzido pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015 e era regulamentada por
um convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Em fevereiro de 2021, o STF decidiu que esse
mecanismo de compensação teria de ser disciplinado por meio de lei
complementar. Em dezembro de 2021, foi aprovada a LC 190, mas a sanção
presidencial ocorreu apenas em 4 de janeiro de 2022, o que deu origem à
discussão sobre o início de sua vigência. De um lado, associações da indústria
e comércio (contribuintes) defendiam que a cobrança só poderia ser exigida em
2023. Do lado oposto, os Estados apontavam preocupação com a queda na
arrecadação sem a cobrança do Difal em 2022.
A publicação da Lei Complementar nº 190/2022,
em 5.1.2022, que alterou dispositivos da Lei Kandir
(Lei Complementar nº 87/1996), deu causa a discussão quanto a
constitucionalidade da cobrança do imposto desde 2022, sem o resguardo da
anterioridade anual.
Noventena
Prevaleceu no julgamento o voto do ministro
Alexandre de Moraes (relator), para quem deve ser observado, no caso, o
princípio da anterioridade nonagesimal, expressamente mencionado na parte final
do artigo 3º da LC 190/2022. A regra diz que a lei deve produzir efeito após 90
dias da data de sua publicação.
De acordo com o ministro, não se aplica ao
caso o princípio da anterioridade anual, na medida em que a LC 190/2022 não
criou tributo, mas apenas estabeleceu regra de repartição de arrecadação
tributária. A seu ver, houve o fracionamento do tributo entre o estado produtor
e o estado de destino, sem repercussão econômica para o contribuinte.
Votaram nesse sentido os ministros Dias
Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.
Exercício
financeiro
Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin,
Ricardo Lewandowski (aposentado), André Mendonça, e as ministras Rosa Weber
(aposentada) e Cármen Lúcia. Segundo Fachin, apesar de não ter sido criado pela
LC 190/2022, não pode o tributo nela previsto e por ela regulamentado ser
suscetível de cobrança no mesmo exercício financeiro, em ofensa ao princípio da
anterioridade anual.
Crítica
Entre os interesses dos contribuintes e dos entes arrecadadores,
prevaleceu o segundo, pois a tese fixada estabeleceu que a anterioridade anual só seria aplicável no caso da
criação ou do aumento do imposto. Sendo assim, o Difal passa a
ser exigido desde abril de 2022.
Fonte: STF / Thomson Reuters, com edição
do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Publicadas as regras de prorrogação do pagamento de ICMS por empresas atingidas pelas enchentes no RS
Publicado em
16/11/2023
às
14:00
A
instrução normativa estabelece os requisitos para que não haja cobrança de
juros e multa no período de julho a setembro de 2023
Buscando auxiliar na reestruturação dos
municípios atingidos pelas enchentes no mês de setembro/2023, principalmente no
Vale do Taquari, a Receita Estadual (RE) publicou uma instrução normativa (IN)
que regulamenta a prorrogação do pagamento do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida abrange estabelecimentos localizados em
onze municípios. A IN 86/23 está disponível no Diário Oficial do Estado desta
segunda-feira (13/11/2023).
Link para a instrução normativa
Os decretos 57.259/2023 e 57.291/2023 preveem que empresas localizadas em
Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum,
Roca Sales, Santa Tereza, Taquari e Venâncio Aires poderão pagar o ICMS
referente a julho, agosto e setembro de 2023 até o dia 28 de dezembro do mesmo
ano, sem incidência de juros e de multas. Os estabelecimentos desses municípios
não sofrerão restrição no Cadin, Serasa ou protesto em cartório.
Agora, a IN 86/2023 traz os requisitos para que as empresas consigam usufruir
do benefício. É preciso que o ICMS tenha vencimento a partir de 2 de setembro e
que esteja declarado em Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), GIA-ST
(GIA referente à substituição tributária) ou Declaração de Substituição
Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA). Os estabelecimentos
que quiserem prorrogar o pagamento do imposto também precisam estar inscritos
no Cadastro Geral de Contribuintes/Tributos Estaduais (CGC/TE).
O pedido de quitação dos débitos com os benefícios previstos deverá ser feito
até 28 de dezembro de 2023 por meio do site da Receita Estadual, conforme orientações
indicadas nesta página. Os
pagamentos que não forem feitos no prazo estabelecido serão considerados
vencidos nas datas originais e terão os devidos acréscimos legais, estando,
portanto, sujeitos às cobranças administrativa e judicial.
Para esclarecer dúvidas, a Receita Estadual do RS criou em seu site uma seção
com orientações sobre como as empresas devem proceder para usufruir das medidas
tributárias anunciadas pelo governo do Estado do RS. É possível acessar a
página por meio deste link.
Outras medidas
Um conjunto de ações foi publicado pelo governo do Estado desde o fenômeno
climático adverso que causou mortes, destruiu residências e prédios públicos,
além de afetar a produção de empresas de diversos portes.
Entre as medidas adotadas pela Secretaria da Fazenda do RS (Sefaz) estão a
isenção de ICMS e Diferencial de Alíquota (Difal) - no caso de vendas de outros
Estados - na compra de máquinas e equipamentos destinados ao ativo permanente e
à reposição de ativos deteriorados ou destruídos. Também não será exigido
o estorno do crédito relativo às mercadorias estocadas que tenham sido
extraviadas, perdidas, furtadas, roubadas, deterioradas ou destruídas. Ambas as
medidas valem para empresas que ficam em cidades em situação de calamidade
pública.
O Banrisul também ofereceu linhas de crédito e o Banco Regional de Desenvolvimento
do Extremo Sul (BRDE) suspendeu temporariamente o pagamento de empréstimos para
regiões afetadas.
Outro benefício é a prorrogação do pagamento do Simples Nacional, regime no
qual está enquadrada a maior parte dos negócios do Vale do Taquari. A medida
emergencial, que beneficia cidades em situação de calamidade pública, foi
solicitada pelo governo do Estado e atendida pela União com publicação do
Comitê Gestor do Simples Nacional. Vencimentos em 20 de setembro de 2023 foram
prorrogados para 28 de março de 2024; os de 20 de outubro de 2023, para 30 de
abril de 2024; e os de 20 de novembro de 2023, para 31 de maio de 2024.
Fonte: SECOM do RS
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Impossibilidade de aproveitamento de crédito de ICMS relativo a materiais de uso e consumo na exportação
Publicado em
14/11/2023
às
14:00
Imunidade Tributária
no processo de exportação depende de lei complementar, decide STF -
a decisão tem repercussão geral
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
que a Imunidade Tributária de produtos para exportação diz
respeito apenas aos bens que se integrem fisicamente à mercadoria final, não se
estendendo a toda a cadeia produtiva. De acordo com a decisão, o aproveitamento
de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços (ICMS) de bens ou insumos utilizados na elaboração da
mercadoria exportada depende de lei complementar para sua efetivação. A decisão
foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 704815, com repercussão geral (Tema
633), na sessão virtual encerrada em 7/11/2023.
No recurso, o Estado
de Santa Catarina questionava decisão do Tribunal de Justiça do estado que
admitiu o aproveitamento de créditos de ICMS em favor de uma empresa. Para o
estado, o artigo 155, parágrafo 2º, inciso X, alínea "a", da Constituição
Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional (EC) 42/2003, isenta do
ICMS apenas as operações que destinem mercadorias para o exterior e os serviços
prestados a destinatários no exterior.
Incentivo às exportações
Prevaleceu no julgamento o entendimento do ministro
Gilmar Mendes de que a EC 42/2003 não previu expressamente o direito ao crédito
de ICMS decorrente da aquisição de bens de uso e consumo empregados
na elaboração de produtos destinados à exportação. Segundo o ministro, o regime
de compensação do imposto deve ser definido em lei complementar, de acordo com
a emenda constitucional.
De acordo com o voto
do Ministro Gilmar Mendes, referida alteração constitucional nada dispôs sobre
a maneira de creditamento de ICMS, se físico ou financeiro, razão pela qual não
seria possível inferir uma ruptura com o modelo até então consagrado de crédito
físico, isto é, de garantir o creditamento do ICMS daquilo que efetivamente se incorpora
à mercadoria destinada à exportação.
Mendes explicou que a Imunidade Tributária de
produtos de exportação (quando o imposto caberá apenas ao país de destino dos
bens) visa incentivar as exportações e aumentar a competitividade dos produtos
brasileiros.
Ele observou,
contudo, que apenas os bens que se integrem fisicamente à mercadoria estão
sujeitos ao creditamento, porque se submetem à incidência tributária tanto na
entrada quanto na saída da mercadoria. Aderiram a essa compreensão os ministro
Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Nunes
Marques.
Imunidade do ICMS
Já para o relator do
recurso, ministro Dias Toffoli, a imunidade não se limita às mercadorias
exportadas e que foram tributadas, mas alcançam também os produtos relacionados
ao processo de industrialização e que tenham impacto no preço de exportação.
Votaram nesse
sentido as ministras Rosa Weber (aposentada) e Cármen Lúcia e os ministros
Edson Fachin e André Mendonça.
Tese
A tese de
repercussão geral fixada foi a seguinte: "A imunidade a que se refere o art.
155, § 2º, X, "a", CF/88, não alcança, nas operações de exportação, o
aproveitamento de créditos de ICMS decorrentes de aquisições de bens destinados
ao ativo fixo e uso e consumo da empresa, que depende de lei complementar para
sua efetivação".
Fonte: STF, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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ICMS combustíveis/gás/energia: Teto de alíquota é revogado
Publicado em
31/10/2023
às
18:00
Por meio da Lei Complementar 201/2023 foram
revogados os tetos das alíquotas do ICMS para
os combustíveis, energia elétrica e gás natural.
Também foram revogados dispositivos
da Lei Complementar 192/2022 - regime monofásico de
tributação - que dispunham que na definição das alíquotas em Reais ("ad rem") dos
combustíveis.
Desta forma, na
prática, os Estados poderão aumentar as alíquotas do ICMS para os produtos, de
forma imediata, já que a vigência de tais revogações ocorreu na data de
publicação da LC 201 (24/10/2023).
Fonte:
Portal Tributário
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Excedentes de alimentos podem ser doados com isenção de ICMS/RS
Publicado em
24/10/2023
às
14:00
Mudança tributária para promover doação de excedentes de alimentos foi
apresentada pela Receita Estadual do RS em evento promovido pelo Ministério
Público em Porto Alegre
Com o objetivo de fomentar as doações de excedentes de alimentos
industrializados, processados e in natura com segurança sanitária, a Secretaria
da Fazenda do RS, por meio da Receita Estadual, e em parceria com as
secretarias da Saúde e de Assistência Social, construiu o Decreto Estadual (RS)
57.180/2023, de 10 de setembro de 2023, que regulamenta o tema e seus aspectos
tributários.
A novidade foi tema do evento "Doação de Excedentes de Alimentos é Legal
e Isenta de ICMS", promovido pelo Ministério Público Estadual (MP). O encontro,
que tratou de questões como segurança alimentar, responsabilidade civil,
atuação da vigilância sanitária e aspectos tributários relacionados ao tema, ocorreu
na segunda-feira (16/10/2023), na sede institucional do Ministério Público, em
Porto Alegre.
Os aspectos tributários das doações de excedentes de alimentos
industrializados foram apresentados pelo subsecretário adjunto da Receita
Estadual do RS, Edison Moro Franchi e pelo chefe adjunto da Divisão de
Consultoria Tributária da Receita Estadual do RS, Joaquim Henrique John de
Oliveira.
Conforme o subsecretário adjunto, o assunto foi encaminhado à Receita,
que providenciou a regulamentação da prática em termos tributários, o que
incluiu, entre outras etapas, a aprovação do Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz) e a edição de um decreto para ajustar o regulamento do
ICMS. "É fundamental que os doadores e os beneficiários tenham segurança jurídica
e clareza quanto à parte tributária. A implementação da isenção do ICMS nas
saídas decorrentes de doações de alimentos está alinhada ao nosso propósito de
atuar proativamente para gerar desenvolvimento econômico e social no Rio Grande
do Sul - neste caso, com uma gestão efetiva dos gastos tributários, como consta
em nosso mapa estratégico e no programa Receita 2030+", destacou Edison.
O chefe adjunto da Divisão de Consultoria Tributária da Receita
Estadual, por sua vez, detalhou a mudança, as situações em que as doações estão
isentas, quem são os potenciais destinatários e como fazer, na prática, as
doações. "Antes havia tributação. Já agora temos estabelecida uma isenção nas
doações de alimentos a segmentos populacionais em situação de exclusão ou
vulnerabilidade social ou sujeitos a insegurança alimentar. Ou seja, a doação
nesses casos pode ser feita sem ônus tributário", salientou Joaquim.
A iniciativa também contou com a participação e palestras de
representantes do Ministério Público, da Secretaria da Saúde, da Secretaria de
Assistência Social e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS).
Para quem podem ser
destinadas as doações?
Para as entidades abaixo que atendam a segmentos populacionais em
situação de exclusão ou vulnerabilidade social ou sujeitos a insegurança
alimentar e que tenham condições de receber os alimentos:
· órgãos da Administração Pública
Direta, estadual ou Municipal
· instituições privadas, com
certidão de registro atualizada, conforme disponibilizado no site da Secretaria
de Assistência Social do Estado do Rio Grande do Sul (saiba
quais são clicando no link).
Como doar?
Os doadores inscritos no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos
Estaduais do RS (CGC/TE) deverão emitir nota fiscal eletrônica (modelo 55) com
as seguintes informações:
· Para os doadores não inscritos no CGC/TE, as doações não CST: 40;
· CFOP: 5.949;
· Nos dados adicionais deverá
constar "Isento conforme Decreto 37.699/97, Livro I, art. 9º, CCXXIII";
· É necessário usar o código de
benefício RS051178 na EFD.
Para os doadores não inscritos no CGC/TE, as doações não
estão estão no campo de incidência do ICMS, por isso não
é obrigatória a nota fiscal. Em seu lugar, deve ser preenchida a Declaração de
Transporte de Bens por Não Contribuintes, conforme modelo disponível no
link: Transporte de Bens por Não Contribuintes - Portal de
Serviços da Receita.
Lançamento de Cartilha sobre
o tema
Ainda durante o evento, foi lançada uma cartilha com orientações para
doadores e receptores sobre os critérios seguros no processo de doação de
alimentos e como realizar o lançamento fiscal com isenção do ICMS. O documento
pode ser conferido neste link.
Saiba mais no Portal de Atendimento da Receita
Estadual
https://atendimento.receita.rs.gov.br/faq-doacoes-de-alimentos
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Prorrogado o pagamento de ICMS/RS para as empresas duramente afetadas pelas enchentes
Publicado em
22/10/2023
às
16:00
Empresas de Arroio do Meio, Colinas, Encantado, Muçum, Roca Sales e
Santa Tereza poderão pagar o ICMS referente a julho, agosto e setembro/2023 até
o dia 28 de dezembro de 2023, sem incidência de juros e multas
Com a publicação de mais um decreto relativo às medidas de apoio a empresas
atingidas pelas cheias que ocorreram em setembro, o governo do Estado completa
um conjunto de ações que beneficiam empresas de diferentes portes. O Decreto
57.259, publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (19/10/2023),
busca contemplar as empresas mais duramente afetadas pelo fenômeno climático, que
tiveram suas produções praticamente ou totalmente paralisadas nas cidades mais
afetadas.
Estabelecimentos localizados em Arroio do Meio, Colinas, Encantado,
Muçum, Roca Sales e Santa Tereza poderão pagar o ICMS referente a julho, agosto
e setembro/2023 até o dia 28 de dezembro de 2023, sem incidência de juros e
multas. Para que o requisito seja atendido, o imposto precisa estar vencido a
partir de 2 de setembro de 2023.
Como explica o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, a
maior parte dos negócios da região do Taquari está enquadrada no Simples
Nacional. Para essas empresas, já foi anunciada a prorrogação dos recolhimentos
com vencimento em 20 de setembro, 20 de outubro e 20 de novembro/2023 para os
dias 28 de março, 30 de abril e 31 de maio de 2024, respectivamente.
A medida foi solicitada pelo governo do Rio Grande do Sul e atendida pelo
Comitê Gestor do Simples Nacional com a publicação do novo calendário de
pagamentos para contribuintes de cidades declaradas em situação de calamidade
pública. Com isso, pequenas e médias empresas ganharam fôlego para reorganizar
o fluxo financeiro e concentrar esforços na retomada dos negócios.
Nesta quinta (19/10/2023), integrantes do Comitê Gestor das doações feitas pelo
Pix SOS Rio Grande do Sul também finalizaram o levantamento de novos
beneficiários em municípios atingidos. Mais 595 donos de pequenos negócios em
quatro cidades do Vale do Taquari serão contemplados. Cada um receberá R$
2.500, somando R$ 1,487 milhão em recursos injetados na economia da região.
Em relação a medidas tributárias, também houve isenção de ICMS e Diferencial de
Alíquota (Difal) - no caso de vendas de outros Estados - na compra de máquinas
e equipamentos destinados ao ativo permanente e à reposição de ativos
deteriorados ou destruídos. Também não será exigido o estorno do crédito
relativo às mercadorias estocadas que tenham sido extraviadas, perdidas,
furtadas, roubadas, deterioradas ou destruídas. Ambas as medidas valem para
empresas que ficam em cidades em situação de calamidade pública.
Entre outras ações adotadas pelos bancos públicos, estão linhas especiais
anunciadas pelo Banrisul e o congelamento de dívidas pelo Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Esse conjunto de ações visa auxiliar na rápida retomada de atividades e na
manutenção dos empregos a partir da conjugação de esforços de várias
secretarias, que buscaram contemplar empresas dos mais diversos portes. As
ações de caráter tributário foram encaminhadas e aprovadas pelo Conselho
Nacional de Política Monetária (Confaz) para garantir sua efetividade neste
momento adverso. Outras medidas podem ser adotadas pela Receita Estadual para
tratar situações específicas.
Para esclarecer dúvidas, a Receita Estadual (RS) criou em seu site uma seção
com orientações sobre como as empresas devem proceder para usufruir das medidas
tributárias anunciadas pelo governo. O link está sendo permanentemente
atualizado e pode ser conferido aqui.
Fonte: Ascom Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Doações de mercadorias a entidades governamentais e assistenciais são isentas de ICMS no Estado do RS
Publicado em
25/09/2023
às
16:00
Incentivo fiscal à solidariedade acelera
destinação de itens às pessoas que necessitam de apoio emergencial
Por meio de dispositivo legal que consta no regulamento do Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte (ICMS), o Rio Grande do Sul isenta, desde 1997, a cobrança do
imposto estadual sobre doações de mercadorias ao governo do Estado e a
entidades governamentais e assistenciais que prestam apoio a vítimas de
calamidade pública.
Conforme o Decreto (RS) 37.699/1997, o incentivo vale para doações de
alimentos, medicamentos, itens de vestuário, material de construção e
eletrodomésticos, entre outros donativos fundamentais para atendimento às
comunidades atingidas pelas cheias. A norma também isenta os serviços
relacionados ao transporte das mercadorias doadas.
A isenção de ICMS para doações facilita e estimula ações de
solidariedade e de ajuda humanitária aos municípios afetados pelas cheias. Com
o benefício, o Executivo reduz a burocracia e os custos associados aos
repasses, o que torna o processo de transferência dos itens mais ágil e
eficiente.
Para o subsecretário da Receita Estadual do RS, Ricardo Neves Pereira, a
medida, que também foi um instrumento legal importante durante a pandemia do
coronavírus, é uma forma de acelerar o recebimento de itens essenciais às
pessoas que necessitam de apoio emergencial. "Isso significa que as doações
chegarão rapidamente às pessoas. Essa celeridade na distribuição dos donativos
garante que mais vítimas possam ser atendidas e que os recursos possam ser
direcionados de forma mais eficaz", afirma.
No site da Receita Estadual do RS, é possível consultar uma nova seção,
em construção, com perguntas e respostas sobre as medidas tributárias
implementadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) para a retomada econômica dos
municípios atingidos pelo desastre ambiental. Na página virtual, também estão
publicadas orientações sobre o preenchimento correto das notas fiscais de
doação de mercadorias e sobre o preenchimento do documento fiscal para as
doações.
Acesse
a página especial criada pela Receita Estadual.
Acesse o PDF com as orientações.
Fonte: Ascom Sefaz/RS
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Ampliado o conceito de microcervejarias que possibilita incentivo de ICMS/RS
Publicado em
06/09/2023
às
14:00
Empresas
que produzem até 5 milhões de litros por ano passarão a ser consideradas
microcervejarias
O governo do Estado do RS publicou em
31/08/2023 decreto que amplia o conceito de microcervejaria no Rio Grande do
Sul. Com a nova norma o volume de produção para que as empresas sejam
consideradas microcervejarias passará para 5 milhões de litros por ano,
atendendo a demanda do setor.
O decreto 57.160 foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado do
RS (DOE).
A medida vai possibilitar maior acesso à utilização de crédito presumido de
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, a
Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, busca
estimular a produção no Rio Grande do Sul.
Hoje o benefício concedido pelo Estado abrange a produção de até 3 milhões de
litros por ano. O novo decreto prevê concessão de crédito fiscal presumido a
partir de 1º de janeiro de 2024. A norma abrange as saídas de cerveja e de
chope artesanais, de produção própria, de até 200 mil litros por mês, e passa a
considerar microcervejaria aquelas com produção anual de até 5 milhões de
litros, tanto para o débito próprio quanto para o débito de responsabilidade
por substituição tributária.
A nova regra equipara o Rio Grande do Sul a outros estados da Região Sul.
Atualmente, o benefício fiscal é adotado tanto pelo estado de Santa Catarina
quanto pelo estado do Paraná - este segundo, usado como base para o incentivo
que será concedido pelo governo gaúcho.
Fonte:
Ascom Sefaz/RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Reduzido o ICMS/RS nas compras para o setor moveleiro
Publicado em
06/09/2023
às
12:00
Uma nova norma beneficia os fabricantes de painéis de partículas de
madeira (MDP), por meio de modificações nas regras tributárias do diferimento
parcial de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
localizados em solo gaúcho. O decreto
57.162, que já está
em vigor, foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado na última
quinta-feira (31). O regramento atende a demanda do setor e busca estimular a
produção de MPD por indústrias localizadas no Rio Grande do Sul.
O diferimento parcial de ICMS é uma técnica tributária que consiste em
adiar o pagamento de uma parcela do imposto devido para a etapa posterior.
Antes, isso só podia ser feito quando a carga tributária excedia os 12% do
valor da operação - regramento aplicado a vendas internas entre contribuintes,
destinadas à industrialização ou à comercialização.
Agora, com o novo decreto, acrescenta-se a hipótese de diferimento
parcial do que exceder os 7% de carga tributária para a etapa posterior. O
regramento considera vendas internas de painéis de partículas de madeira (MDP),
de produção própria, destinadas a fabricantes de móveis e de esquadrias de
madeira.
Segundo a Receita Estadual do RS, a implementação da medida tem como
objetivo melhorar o fluxo de caixa das empresas e possibilitar maior
competitividade. Assim, entende-se que as indústrias de MDP terão melhores
condições para enfrentar a concorrência de fornecedores dos demais estados da
Região Sul.
Fonte: Ascom Sefaz/RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor moveleiro
Publicado em
24/08/2023
às
14:00
Trabalho da Receita Estadual do RS identificou
irregularidades em 188 estabelecimentos
A Receita Estadual do RS está dando início a um novo programa de
autorregularização, desta vez com foco nos valores relativos à comercialização
de móveis de madeira sem o devido destaque de ICMS nos documentos fiscais que
acobertam as operações. O objetivo é intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam causar
menor pagamento de imposto.
O programa abrange 188 estabelecimentos. No total, foram identificados
R$ 940 mil em ICMS devido aos cofres públicos, em irregularidades referentes ao
período entre 1º de agosto de 2018 e 31 de dezembro de 2022.
Os contribuintes podem regularizar as pendências até o dia 29 de setembro
de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências
constatadas, eles ficarão sujeitos a abertura de procedimento de ação
fiscal, com imposição da multa correspondente.
A comunicação para autorregularização foi disponibilizada nas caixas
postais eletrônicas dos contribuintes em 04/08/2023. Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual,
na aba "autorregularização", também podem ser encontradas orientações e
arquivos com informações detalhadas das notas fiscais eletrônicas, assim como o
cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa será feito
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"autorregularização", ficando a cargo da Central de Serviços Compartilhados de
Autorregularização (CSC Autorregularização).
O trabalho de identificação dos contribuintes em situação irregular é
conduzido pelas equipes do Grupo Especializado Setorial de Móveis e Materiais
de Construção (GES - MOV) e da CSC Autorregularização.
Sobre a CSC
Autorregularização
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando a volta à regularidade com uma onerosidade inferior aos
procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes.
O programa de
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos.
Focada nessa sistemática, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS mira sonegação relacionada a operações com mercadorias que foram excluídas do ICMS-ST
Publicado em
20/08/2023
às
14:00
Empresas poderão regularizar pendências até 29 de setembro de 2023
A Receita Estadual do RS iniciou a segunda fase do programa de
autorregularização para o setor de supermercados, relacionado a operações com
mercadorias que foram excluídas do Regime de Substituição Tributária em 2022.
Nessa etapa, estão abrangidos 133 contribuintes da jurisdição da Delegacia da
Receita Estadual em Porto Alegre (1ª DRE), com indício de R$ 5,6 milhões em
ICMS devido aos cofres públicos. Conforme apurado, as divergências que
acarretaram pagamento a menor do imposto pelos contribuintes ocorreram por
causa da mudança na forma de tributação.
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 4 de agosto de 2023. Na área restrita do
Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", encontram-se
orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e e NFC-e, assim como
o cálculo da divergência apontada e os meios para regularização. O atendimento
do programa ocorre exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado nesta
seção.
Por meio do programa, a Receita Estadual do RS oportuniza aos
contribuintes a regularização das pendências até 29 de setembro de 2023,
efetuando o recolhimento dos valores devidos. Caso as divergências constatadas
persistam, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa.
Acompanhamento em tempo real
Uma das novidades da iniciativa, que é conduzida pela Central de
Serviços Compartilhados (CSC) de Autorregularização, é a atuação cada vez mais
próxima ao fato gerador da obrigação tributária, já que as operações analisadas
ocorreram entre outubro de 2022 e maio de 2023. Para isso, o levantamento e o
acompanhamento dos dados ocorreram em tempo real pelo Grupo Especializado
Setorial (GES) de Supermercados e pela Equipe de Prospecção de Indícios (EPI)
da Divisão de Fiscalização da Receita Estadual, com métodos e tecnologias que
permitiram a análise massiva e ágil de milhões de operações.
A partir dessa fiscalização, foram identificadas inconsistências na emissão
de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) e/ou Notas Fiscais de Consumidor
Eletrônicas (NFC-e) relativas a operações com mercadorias que foram excluídas
do Regime de Substituição Tributária pelo Decreto nº 56.633/22.
Devido à
mudança, os bens passaram a estar submetidos à sistemática tradicional de
tributação a partir de 1º de outubro de 2022, mas não houve o correto
recolhimento do ICMS após a alteração legislativa por parte de alguns
contribuintes.
Programa terá novas etapas
Novas fases do programa estão previstas pela Receita Estadual. A
expectativa é que mais de R$ 300 milhões em operações sejam analisadas em todo
o Estado, com indício total de aproximadamente R$ 44 milhões.
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
administração tributária gaúcha, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando a volta à regularidade com uma onerosidade inferior aos
procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes.
Fonte: Ascom/Receita Estadual do RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de restaurantes e tele-entrega
Publicado em
26/07/2023
às
16:00
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, nesta quinta-feira
(27/07/2023), a "Operação Fast-Food", mais uma ação ostensiva de fiscalização
para combater a sonegação de ICMS e a concorrência desleal. A iniciativa tem
como alvo empresas do setor de restaurantes e tele-entrega, do qual deriva o
nome da operação.
Serão analisados pelas equipes de auditoria do Grupo Especializado Setorial de
Supermercados (GES-SUPER) aproximadamente R$ 50 milhões em operações realizadas
com indícios de irregularidades. Os trabalhos foram iniciados com base em
indícios de formação de grupo econômico com intuito único de diluir o
faturamento e, dessa forma, enquadrar as empresas no regime do Simples
Nacional. A prática irregular é prejudicial à sociedade e gera concorrência
desleal entre as empresas.
A atuação ostensiva é coordenada pela Delegacia da Receita Estadual em Canoas
(2ª DRE) e conta com a participação de 12 auditores-fiscais, oito técnicos
tributários, além do apoio da Brigada Militar. O objetivo é realizar a busca e
apreensão de provas e documentos para subsidiar a continuidade dos trabalhos de
auditoria fiscal.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de produtos de limpeza
Publicado em
15/07/2023
às
16:00
Operação
Lavata - fiscalização de vendas sem documento fiscal ou notas fiscais
subfaturadas
Com o objetivo de reprimir fraude fiscal no pagamento de ICMS, a Receita
Estadual do RS deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/07/2023), a Operação
Lavata. O alvo é uma empresa da região metropolitana de Porto Alegre que atua
no ramo de fabricação de produtos de limpeza. As operações analisadas somam
aproximadamente R$ 17 milhões nos últimos cinco anos.
A ação tem como propósito a busca e apreensão de provas e documentos e é
coordenada pelo Grupo Especializado Setorial de Polímeros (GES Polímeros),
localizado na Delegacia da Receita Estadual em Canoas (2ª DRE). A atuação
ostensiva do fisco gaúcho conta com a participação de nove auditores-fiscais,
um técnico tributário e apoio da Brigada Militar. São apurados indícios de
omissões de saídas, através da venda sem documento fiscal ou notas fiscais
subfaturadas.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem intensificando
sua atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de buscar
recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as
ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e
coibir a concorrência desleal entre empresas.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita Estadual do
RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Programa de autorregularização foca na utilização de créditos indevidos do ICMS/RS
Publicado em
14/07/2023
às
16:00
A Receita Estadual do RS está iniciando um novo programa de
autorregularização, desta vez com foco na utilização de créditos fiscais de
ICMS em montantes superiores aos destacados nas respectivas Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e). A iniciativa visa intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto.
O programa abrange 427 estabelecimentos de diversos setoriais e um indício
total de R$ 2,8 milhões em ICMS devido aos cofres públicos. O trabalho é
conduzido pela Central de Serviços Compartilhados de Autorregularização (CSC
Autorregularização) e pela Equipe de Prospecção de Indícios (EPI) da Divisão de
Fiscalização da Receita Estadual.
Prazo vai até 31 de agosto de 2023
Os indícios constatados pelo fisco gaúcho são referentes ao período
compreendido entre 1º de julho de 2018 e 31 de março de 2023. Dessa forma,
através do programa de autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos
contribuintes a regularização das pendências até 31 de agosto de 2023,
efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências
constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 4 de julho de 2023. Na área restrita do
Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", também serão
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, bem
como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa será feito
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização.
A CSC Autorregularização
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando a volta à regularidade com onerosidade inferior aos procedimentos
repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com
redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes.
O programa de
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos.
Focada nessa sistemática, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto.
Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Medicamentos manipulados - incidência de ICMS ou de ISSQN?
Publicado em
03/07/2023
às
14:00
Nas operações realizadas por farmácias de
manipulação envolvendo o preparo e o fornecimento de medicamentos, sob
encomenda, em caráter pessoal, para consumo, não incide o ICMS e sim o ISSQN.
Incide o ICMS sobre os medicamentos de
prateleira ofertados ao público consumidor e produzidos por farmácias de
manipulação.
Base Legal: Instrução Normativa (SEFAZ/RS)
nº 45/98, Título I, Capítulo II, 8.0; Supremo Tribunal Federal, Recurso
Extraordinário 605.552; Edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
-
Parcelamento de ICMS/RS - Dispensa de garantias
Publicado em
30/06/2023
às
15:00
Benefício vale
para pedidos de parcelamentos e pagamento da prestação inicial sejam realizados
em julho/2023
Os contribuintes do ICMS
no RS ficam dispensados das garantias e da entrada mínima na hipótese de pedido
de parcelamento em até 60 (sessenta) meses, incluída a prestação inicial, de
créditos tributários provenientes do ICMS, declarados em GIA, GIA-ST ou DeSTDA,
vencidos no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022, desde
que nenhuma parcela tenha valor inferior a R$ 40,00 (quarenta reais) por débito
e a R$ 200,00 (duzentos reais) por pedido e o pagamento da prestação inicial
seja realizado no período de 1º a 31 de julho de 2023.
Base Legal: Instrução Normativa RE (RS) nº 043/2023, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada nos setores de Metalmecânico e Polímeros
Publicado em
26/05/2023
às
10:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 3,2 milhões em ICMS devido
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização), está iniciando
um novo programa de autorregularização. A iniciativa tem como foco valores
relativos ao ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) destacado em notas fiscais
emitidas por contribuintes do Simples Nacional sem a respectiva declaração e/ou
arrecadação correspondente.
O programa, que é semelhante a outros já lançados nos setores de agronegócio,
supermercados, bebidas e medicamentos, abrange 102 estabelecimentos dos setores
de metalmecânico e polímeros e conta com um indício total de R$ 3,2 milhões em
ICMS devido. As divergências foram constatadas a partir da análise das
informações prestadas nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), Declaração de
Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) e nos
valores arrecadados por esses estabelecimentos.
Prazo
vai até 31 de Julho de 2023
Por meio dos trabalhos do fisco gaúcho, foram constatados, no período
compreendido entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2022, indícios de
não recolhimento de valores relativos ao ICMS-ST devido por empresas optantes
pelo Simples Nacional. Dessa forma, através do programa de autorregularização,
a Receita Estadual do RS oportuniza aos contribuintes a regularização das
pendências até 31 de julho de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido.
Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à
abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação
e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização estará disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes a partir de 22 de maio de 2023. Na área restrita
do Portal e-CAC da Receita Estadual do RS, na aba "Autorregularização", também
serão encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e,
bem como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa também
será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização. A Central é o
setor especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e
atendimento de programas de autorregularização da Receita Estadual.
A CSC
Autorregularização
O programa acima descrito está inserido no contexto das ações de regularização
da Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando a volta à regularidade com uma onerosidade inferior aos
procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. O programa de
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos.
Focada nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
programas de autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto.
Fonte: Ascom
Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada em empresas do ramo de produtos químicos
Publicado em
19/05/2023
às
10:00
Receita
Estadual do RS deflagra Operação Polimeria para fiscalizar grupo de empresas do
ramo
Com o objetivo de reprimir fraude fiscal no pagamento de ICMS, a Receita
Estadual do RS deflagrou a 19ª fase da Operação Polimeria. O alvo é um grupo de
empresas que atua no ramo de fabricação e comércio de produtos químicos,
localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre.
São apurados indícios de fracionamento de empresas que visam à
pulverização do faturamento para opção ao Regime de Tributação do Simples
Nacional, prática irregular que possibilita às pessoas jurídicas gozarem da
tributação reduzida aplicada no Regime. As operações analisadas somam
aproximadamente R$ 29 milhões nos últimos 5 anos, com faturamento distribuído
entre as empresas do grupo.
Os trabalhos são coordenados pelo Grupo Especializado Setorial de
Polímeros (GES Polímeros). A atuação ostensiva do fisco gaúcho conta com a
participação de 11 Auditores-Fiscais, três Técnicos Tributários e apoio da
Brigada Militar, tendo como propósito a busca a apreensão de provas e
documentos.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual vem intensificando sua
atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de buscar
recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as
ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e
coibir a concorrência desleal entre empresas.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita
Estadual do RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada na área de supermercados e alimentos
Publicado em
18/05/2023
às
16:00
Ação
de fiscalização preventiva da Receita Estadual do RS mira recuperação de R$ 14
milhões aos cofres públicos. Iniciativa identificou divergências na utilização
de créditos de ICMS em transações de 432 estabelecimentos
A Receita Estadual do RS
deu início a um novo programa de autorregularização tributária, em ação
preventiva que envolve 432 estabelecimentos de Supermercados e Alimentos e
busca recuperar aproximadamente R$ 14 milhões aos cofres públicos. A iniciativa
mira o recolhimento de recursos do ICMS calculados incorretamente por
divergências nos valores de créditos utilizados nas entradas do estabelecimento
destinatário e saídas do estabelecimento emitente.
Realizado pelo Grupo
Especializado Setorial de Supermercados (GES Super) e pela Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização), o pente-fino
identificou as divergências entre 1º de março de 2019 e 31 de dezembro de 2020,
período em que o Ajuste da Substituição Tributária foi obrigatório, conforme
previsto no Regulamento do ICMS (Art.25-A).
A comunicação para
autorregularização está disponível nas caixas postais eletrônicas dos
contribuintes desde 05/05/2023, na área restrita do Portal e-CAC da Receita
Estadual do RS, na aba "Autorregularização". No mesmo ambiente, encontram-se
orientações e arquivos com informações detalhadas das Notas Fiscais Eletrônicas
(NF-e), assim como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa
é feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização".
A Receita Estadual do RS
oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até 30 de junho
de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido. Caso persistam as
divergências, o contribuinte fica sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa.
O programa está inserido
nas ações preventivas da Receita Estadual, cuja fiscalização oportuniza a
regularização tributária com onerosidade inferior aos procedimentos
repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivo o estímulo ao cumprimento
voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com redução do
litígio entre fisco e contribuintes.
Fonte:
Ascom Sefaz e Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Isenção de ICMS sobre transferências de empresa vale só a partir de 2024
Publicado em
28/04/2023
às
16:00
Decisão
foi proferida pelo STF favorece empresas
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em 19/04/2023, o resultado do
julgamento sobre o destino dos créditos de Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão que favorece empresas do varejo.
A Suprema Corte confirmou decisão que entende que a
simples circulação de uma mercadoria entre estados não gera imposto, por não
haver mudança de dono.
Ficou definido que os efeitos da decisão que proibiu a
incidência de ICMS sobre o envio de mercadorias entre estabelecimentos de uma
mesma empresa em Estados diferentes valerão a partir de 2024, conforme o voto
do relator, ministro Edson Fachin.
Passado esse prazo, se os estados não regulamentarem a
transferência de créditos aos quais as empresas tinham direito nessas
transações. A decisão proibia a incidência do ICMS sobre o envio de mercadorias
entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte, mas que ficam em estados
diferentes.
Votação
Em 2021, por unanimidade, o plenário do Supremo havia
declarado a inconstitucionalidade de dispositivos da lei complementar 87/1996,
a Lei Kandir.
Esses dispositivos previam a ocorrência de fato gerador
do tributo quando estabelecimentos de uma mesma empresa faziam uma
transferência interestadual de mercadorias.
O relator, ministro Edson Fachin, apontou em seu voto a
necessidade de dar segurança jurídica na tributação e equilíbrio do federalismo
fiscal.
Em sua avaliação, as
operações praticadas e as estruturas negociais concebidas pelos contribuintes,
sobretudo em relação a beneficiários de incentivos fiscais de ICMS em operações
interestaduais, devem ser protegidas.
Dessa forma, o entendimento de Fachin era o de que a
simples circulação de uma mercadoria não gerava imposto, por não haver mudança
de dono, e que o ICMS deve ser cobrado quando os produtos são transferidos de
um estado para o outro e há mudança de proprietário.
O ministro também ressaltou o risco de revisão de um
grande volume de operações de transferências que não foram contestadas nos
cinco anos que precederam a decisão.
O voto do relator foi seguido por Ricardo Lewandowski,
Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
Fonte:
Jornal Contábil
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Farmácia de manipulação - Tributação dos produtos manipulados
Publicado em
26/04/2023
às
10:00
A
Secretaria da Fazenda do RS emitiu parecer que esclarece quanto a tributação do
ICMS ou ISSQN no caso de produtos manipulados com fórmulas personalizadas ou
não.
PARECER Nº 22385
Correta
tributação em operações de manipulação de medicamentos e similares, não
vinculados a fórmulas personalizadas.
Processo nº :
XXX
Parecer
nº 22385
Requerente : XXX
Origem : XXX
Assunto : Correta tributação em operações de
manipulação de medicamentos e similares, não vinculados a fórmulas
personalizadas.
Porto Alegre, 23 de janeiro de 2023.
XXX, pessoa física
residente em XXX, inscrita no CPF sob nº XXX, sem inscrição no CGC/TE, vem
formular consulta de seu interesse com relação à legislação tributária.
Indaga
como deve ser feita a tributação nas Farmácias de Manipulação, de produtos por
elas fabricados, mas não a partir de fórmulas individualizadas, vendidos no
balcão, salientando que normalmente são vendidos usando o CFOP 5.102 (revenda),
e que as operações geram problemas com o GTIN (número global de item comercial
- "Global Trade Item Number"), pois não possuem código de barras.
Pode utilizar o CFOP 5.101, já que os produtos não são simplesmente revendidos?
É
o relato.
Preliminarmente,
informamos que a atividade de "farmácia de manipulação por encomenda, via
receita/fórmula específica", desenvolvida por tais estabelecimentos, não se
encontra dentro do campo de incidência do ICMS, por força da tese fixada no
Tema nº 379, do Supremo Tribunal Federal, combinado com teor do subitem 4.07 da
Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/03.
Tal
entendimento sobre a venda de produtos manipulados sob encomenda independe de a
farmácia receber as matérias-primas, ingredientes ativos, essências,
coadjuvantes, excipientes, derivados sintéticos, etc., já adquiridos pelo
encomendante, ou por ela mesma comprados.
Por
outro lado, entendemos que o comércio varejista de medicamentos, perfumaria e
cosméticos, não manipulados por encomenda, mas feitos a partir de insumos
adquiridos pelo contribuinte, ou sua simples revenda, nas prateleiras do
estabelecimento ou no balcão de atendimento, é normalmente tributado pelo ICMS.
Assim, na hipótese da manipulação não ser feita por encomenda do adquirente,
esta Consultoria interpreta estarmos diante de uma regulamentar operação de
venda de mercadoria produzida pela farmácia a partir de elementos previamente
adquiridos por ela, perfeitamente definida como fato gerador do ICMS, conforme
inciso I do artigo 2º do Livro I do Regulamento do ICMS (RICMS),
independentemente das alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 147/14
na Lei Complementar nº 123/06, no caso de optantes pelo Simples Nacional. Nas
vendas desses produtos deverá ser usado o CFOP 5.101.
Quanto
ao GTIN deixaremos de nos manifestar por não ser matéria de competência desta
Seção de Consultas Formais, dentro dos critérios estabelecidos pelos artigos 75
a 80 da Lei nº 6.537/73.
Ao final, lembramos que eventuais dúvidas sobre aplicação direta da legislação
tributária estadual ou sobre problemas operacionais poderão ser esclarecidas mais
brevemente acessando a ferramenta "Plantão Fiscal Virtual", no endereço
eletrônico https://fazenda.rs.gov.br,
na aba Receita Estadual.
É o parecer.
Fonte: Sefaz/RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor metalmecânico
Publicado em
17/04/2023
às
16:00
Operação Cuprum é deflagrada para combater sonegação
decorrente de empresas noteiras
A Receita Estadual do RS deflagrou, em 05/04/2023, mais uma operação
ostensiva para combater sonegação de ICMS. A ação fiscal tem como alvo empresas
do setor metalmecânico, do segmento de cobre. Serão analisados pelo Grupos
Especializados Setoriais Móveis e Materiais de Construção (GES Móveis) e
Metalmecânico (GES Metal) aproximadamente R$ 33 milhões de créditos fiscais
possivelmente irregulares, aproveitados de forma indevida, originários de notas
fiscais emitidas por Empresas Noteiras de fora do RS.
Empresas Noteiras são constituídas unicamente para emissão de documentos
fiscais que geram créditos de ICMS indevidos aos destinatários (quando não há a
efetiva circulação das mercadorias por eles acobertados) ou para acobertar o
trânsito de mercadorias de empresas existentes (omitindo a origem e/ou destino
destas). Tais ações buscam tão somente fraudar o Fisco e ocultar os verdadeiros
operadores através de quadros societários compostos por "laranjas".
Os trabalhos de verificação fiscal foram iniciados a partir de indícios
oriundos do compartilhamento de informações entre os Fiscos Estaduais acerca de
Empresas Noteiras responsáveis pela emissão de notas fiscais eletrônicas que
não correspondem à efetiva circulação de mercadorias.
A Operação Cuprum, que significa cobre em latim, é coordenada pelo GES
Móveis e pelo GES Metal, ambos sediados na 3ª Delegacia da Receita Estadual em
Caxias do Sul (3ª DRE), contando com a participação da Seção de Informática
Forense da Receita Estadual e da Agência Metropolitana de Fiscalização Móvel
(AMFM). A equipe é composta por nove Auditores-Fiscais e sete Técnicos
Tributários, além do apoio da Brigada Militar, tendo como objetivo a busca e
apreensão de provas e documentos para subsidiar os trabalhos de auditoria
fiscal.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem
intensificando sua atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas,
para os próximos meses, outras operações neste e em outros setores econômicos.
Além de buscar recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a
sonegação, as ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente
seus tributos e coibir a concorrência desleal entre empresas.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadualdo RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS focada no setor de medicamentos e cosméticos
Publicado em
06/04/2023
às
14:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 2,15 milhões em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) está
iniciando um novo programa de autorregularização. A iniciativa tem como foco
valores relativos ao ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) e ao adicional de
alíquotas da parcela do Fundo de Combate à Pobreza (ICMS-FCP-ST -AMPARA/RS)
destacados em notas fiscais emitidas por contribuintes do Simples Nacional sem
a respectiva declaração e/ou arrecadação correspondente.
O programa abrange 54 estabelecimentos do setor de Medicamentos e
Cosméticos e conta com um indício total de R$ 2,15 milhões. As divergências
foram constatadas a partir da análise das informações prestadas nas Notas
Fiscais Eletrônicas (NF-e), Declaração de Substituição Tributária, Diferencial
de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) e nos valores arrecadados por esses
estabelecimentos.
Prazo para Autorregularização vai até 31 de maio de 2023
Por meio dos trabalhos do fisco gaúcho, foi constatado, no período
compreendido entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2022, indícios de
não recolhimento de valores relativos ao ICMS ST e ao ICMS-FCP-ST - AMPARA/RS,
devidos por empresas optantes pelo Simples Nacional.
Dessa forma, através do
programa de autorregularização, a Receita Estadual do RS oportuniza aos
contribuintes a regularização das pendências até 31 de maio de 2023,
efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências
constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização estará disponível nas caixas
postais eletrônicas dos contribuintes a partir de 3 de abril de 2023. Na área
restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização",
também serão encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das
NF-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa
será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização.
A CSC Autorregularização
O programa acima descrito está inserido no contexto das Ações de
Regularização da Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de
contribuintes, oportunizando-lhes a volta à regularidade com uma onerosidade
inferior à dos procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos
centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a
justiça fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. O
programa de autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a
esses objetivos.
Focada nessa sistemática, e com atuação integrada aos GES (Grupos
Especializados Setoriais), existe a CSC
Autorregularização, setor especializado em análises massivas,
operacionalização, gestão e atendimento de Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto. Com esse objetivo em mente, a CSC Autorregularização também busca se colocar como
uma prestadora interna de serviços,
oferecendo às demais equipes de fiscalização a possibilidade de
operacionalização de Programas de Autorregularização a partir de indícios por
elas prospectados.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita
Estadual do RS.
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de fabricação de embalagens de papel
Publicado em
25/03/2023
às
14:00
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta
quinta-feira (23/3), a 18ª fase da Operação Polimeria, com o objetivo de
reprimir fraude fiscal no pagamento de ICMS. O alvo é um grupo de empresas que
que atua no ramo de fabricação de embalagens de papel.
São apurados indícios de fracionamento de empresas que visam à
pulverização do faturamento para opção ao Regime de Tributação do Simples
Nacional, prática irregular que possibilita às pessoas jurídicas "laranjas"
utilizarem a tributação diminuta aplicada no Regime. As operações analisadas
somam aproximadamente R$ 23 milhões nos últimos cinco anos, com
faturamento distribuído entre as empresas do grupo. O valor devido aos cofres
públicos é estimado em R$ 2 milhões.
A ação é coordenada pelo Grupo Especializado Setorial de Polímeros (GES
Polímeros). A atuação ostensiva do Fisco Gaúcho, que conta com a participação
de oito auditores-fiscais, dois técnicos tributários e apoio da Brigada
Militar, tem como propósito a busca e a apreensão de provas e documentos.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem
intensificando sua atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas,
para os próximos meses, outras operações neste e em outros setores econômicos.
Além de buscar recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a
sonegação, as ações buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente
seus tributos e coibir a concorrência desleal entre empresas.
Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual
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Operação Varejo Legal visitará mais de 800 contribuintes do setor varejista em 58 municípios gaúchos
Publicado em
16/03/2023
às
14:00
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul iniciou nesta quarta-feira
(15/3/2023) a segunda fase da Operação Varejo Legal, com visitas fiscais a mais
de 800 contribuintes varejistas em todo o Estado do RS. A ação, que segue ao
longo dos próximos dias, tem foco no setor de calçados e vestuários. O objetivo
principal é orientar os contribuintes quanto à importância do cumprimento
voluntário e correto das obrigações tributárias no segmento.
Ao todo, participam da Operação 208 Auditores-Fiscais da Receita Estadual e 27
Técnicos Tributários.
São verificados requisitos que comprovam o correto cumprimento das obrigações
tributárias acessórias, como por exemplo os relacionados à identificação
visual: fixação de cartaz de Declaração de Inscrição na Receita Estadual
(DI/RE) e fixação de cartaz de inclusão de CPF na nota alusivo ao Programa Nota
Fiscal Gaúcha. Também será esclarecido que deve ser informado ao consumidor a
possibilidade de incluir o CPF na nota fiscal na hora da compra e que o
estabelecimento deve ter disponível equipamento para emissão de Nota Fiscal de
Consumidor Eletrônica próximo ao caixa (NFC-e).
Ainda, serão verificados os registros dos meios de pagamento que devem estar
vinculados ao CNPJ do estabelecimento (cartão de crédito, cartão de débito ou
PIX). Os contribuintes serão orientados quanto aos requisitos da legislação e
possíveis desconformidades. Caso identificada irregularidade, poderá haver
autuação por infração formal ou material.
Mais informações sobre o Varejo Legal podem ser conferidas no folder informativo disponibilizado
no site da Receita Estadual do RS.

Primeira fase
A primeira fase da Operação Varejo Legal ocorreu em setembro/2022 e teve como
foco o setor de bares e restaurantes. Com aproximadamente uma semana de
duração, 781 contribuintes foram visitados, com identificação de
irregularidades em 112 estabelecimentos (14,3% do total). Esses contribuintes
receberam, conforme o caso, autuações por infração formal ou material em
montante que já supera R$ 800 mil. Além disso, ainda há diversas situações
identificadas durante a iniciativa com apuração em andamento pelo fisco gaúcho.
Pirâmide de Conformidade
A ação está alinhada ao conceito da chamada Pirâmide de Conformidade, que
reflete a atual forma de atuação da Receita Estadual. Conforme o modelo, a
atitude do contribuinte no cumprimento das obrigações tributárias define a
atuação do fisco gaúcho e as medidas adotadas (orientação, fiscalização
preventiva, fiscalização repressiva, entre outras), sempre visando estimular o
cumprimento voluntário e trazer os contribuintes para a regularidade fiscal (ou
seja, para a base da pirâmide).

Requisitos verificados
O que é a Declaração de Inscrição na
Receita Estadual?
É o documento de identificação destinado a
comprovar a inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Tesouro do Estado
(CGC/TE). Para mais informações, consulte a Carta de Serviços da Receita
Estadual no site da instituição.
Acesse o documento aqui.
O que é o Cartaz CPF na
Nota?
É um cartaz que promove a divulgação do Programa Nota Fiscal Gaúcha e deve
estar fixado no caixa do estabelecimento. É obrigação do contribuinte varejista
providenciar a impressão e a fixação da peça em cada ponto de emissão de
documento fiscal.
Para download do cartaz, clique aqui.
É obrigatório emitir a
NFC-e?
Todos os contribuintes que promovem operações de comércio varejista estão
obrigados a emitir a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). A
obrigatoriedade está disposta no art. 26-C, do Livro II, e Apêndice XLIV do
RICMS, aprovado pelo Decreto 37.699/97.
É obrigatório inserir o CPF
na Nota?
O estabelecimento deve comunicar ao consumidor a possibilidade de incluir o CPF
na nota.
Como devem estar registrados
os meios de pagamento do estabelecimento?
Os contribuintes devem ter todos os meios de pagamento registrados em nome do
mesmo
Fonte: Ascom Sefaz - Secom RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor ótico
Publicado em
12/03/2023
às
16:00
Operação
Affettare III busca recuperar R$ 7 milhões em ICMS devido no setor de artigos
óticos
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta quinta-feira
(9/3/2023), mais uma operação ostensiva de fiscalização voltada ao setor de
óticas. Com o objetivo de reprimir a fraude fiscal no pagamento de ICMS e a
concorrência desleal no segmento, a Operação Affettare III (que significa
"fatiar", em italiano) tem como alvo um grupo de franquias de artigos óticos
presente na região da Grande Porto Alegre, Central, Litoral e Fronteira Oeste.
As operações analisadas somam aproximadamente R$ 30 milhões nos últimos cinco
anos, com faturamento distribuído entre as empresas do grupo. O valor de ICMS
devido aos cofres públicos, acrescido de multas e de juros, é estimado em R$ 7
milhões.
São apurados indícios de fracionamento de empresas que visam à pulverização do
faturamento para opção ao Regime de Tributação do Simples Nacional, prática
irregular que possibilita às pessoas jurídicas "laranjas" gozarem da tributação
diminuta aplicada nesse Regime. Se comprovada a fraude, as empresas ficam
sujeitas à exclusão do Simples Nacional e serão autuadas com lançamento do ICMS
devido, multa por infração qualificada de 100% e juros.
A atuação ostensiva do fisco gaúcho, que é conduzida pelo Grupo Especializado
Setorial de Calçados e Vestuários (GES CALVEST), sediado na Delegacia da Receita
Estadual em Novo Hamburgo (4ª DRE), conta com a participação de 15
auditores-fiscais. O objetivo é realizar a busca e apreensão de provas e
documentos em diversas cidades do Estado.
Operações da Receita Estadual
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual vem intensificando sua
atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de buscar
recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as
ações promovidas pelo Fisco gaúcho buscam proteger os contribuintes que pagam
corretamente seus tributos e coibir a concorrência desleal entre empresas.
Receita 2030 e os Grupos Especializados Setoriais
A Receita Estadual vem implementando um novo modelo de fiscalização por meio da
iniciativa "Fiscalização Especializada" da agenda Receita 2030. Nesse contexto,
foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES), dentre os quais está o
GES CALVEST. Os GES são equipes criadas para realizar a fiscalização e ampliar
as análises setoriais dos principais segmentos econômicos do RS. Alguns focos
são a prevenção, a especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo
ao fato gerador e a proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o
cumprimento voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para
aqueles que descumprem a legislação e, em última instância, impactar
positivamente a arrecadação de ICMS.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadualdo RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no aproveitamento indevido de crédito do ICMS
Publicado em
13/02/2023
às
14:00
As divergências tributárias foram
identificadas por meio de cruzamentos eletrônicos de dados da Receita Estadual
do RS
A Receita Estadual do RS deu início à quarta fase do programa de
autorregularização de créditos fiscais de ICMS, referente a montantes
superiores aos destacados nas respectivas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e). No
total, as divergências identificadas pelo Fisco totalizam cerca de R$ 9,6
milhões em tributos devidos aos cofres públicos.
As divergências tributárias foram identificadas por meio de cruzamentos
eletrônicos de dados da Receita Estadual do RS, no período compreendido entre
1º de janeiro de 2018 e 30 de novembro de 2022, a partir das diferenças entre
os valores de créditos de ICMS informados em Escrituração Fiscal Digital (EFD)
e Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e os destacados nas respectivas
NF-e.
Por meio do programa, os contribuintes podem regularizar as pendências
até 31 de março de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo
as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e suporte para a
autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 01/02/2023. Na área restrita do Portal
e-CAC da Receita Estadual do RS, na aba "Autorregularização", também são
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, bem
como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa será
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", a cargo da CSC ATR.
Foco na identificação de
divergências tributárias
O programa de autorregularização é conduzido pela Central de Serviços
Compartilhados Autorregularização (CSC ATR) em conjunto com a Equipe de
Prospecção de Indícios (EPI) da Divisão de Fiscalização. O objeto da ação é
intensificar a identificação de divergências, inconsistências e outros eventos
que possam acarretar pagamento a menor de imposto.
A iniciativa está inserida no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual, com fiscalização massiva de contribuintes, oportunizando a
regularização com uma onerosidade inferior aos procedimentos repressivos. Esse
modelo de atuação tem como objetivos centrais o estímulo ao cumprimento
voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com redução da
litigiosidade entre Fisco e contribuintes.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de bebidas
Publicado em
11/02/2023
às
14:00
Programa
de autorregularização busca recuperar R$ 4,5 milhões em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de
Serviços Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) está
iniciando um novo programa de autorregularização. A iniciativa tem como foco
valores relativos ao ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) e ao adicional de
alíquotas da parcela do Fundo de Combate à Pobreza (ICMS-FCP-ST -AMPARA/RS)
destacados em notas fiscais emitidas por contribuintes do Simples Nacional sem
a respectiva declaração e/ou arrecadação correspondente.
O programa, que é semelhante a outros já lançados nos setores de agronegócio e
de supermercados, abrange 114 estabelecimentos do setor de bebidas, fruto do
trabalho integrado com o Grupo Especializado Setorial de Bebidas (GES) da
Receita Estadual do RS. O indício total é de R$ 4,5 milhões em ICMS devido aos
cofres públicos. As divergências foram constatadas a partir da análise das
informações prestadas nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), Declaração de
Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) e nos
valores arrecadados por esses estabelecimentos.
Prazo vai até 31 de março de 2023
Por meio dos trabalhos do fisco gaúcho, foi constatado, no período compreendido
entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de outubro de 2022, indícios de não
recolhimento de valores relativos ao ICMS ST e ao ICMS-FCP-ST - AMPARA/RS
devidos por empresas optantes pelo Simples Nacional. Dessa forma, através do
programa de autorregularização, a Receita Estadual do RS oportuniza aos contribuintes
a regularização das pendências até 31 de março de 2023, efetuando o
recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o
contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com
imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 07/02/2023. Na área restrita do Portal
e-CAC da Receita Estadual do RS, na aba "Autorregularização", também serão
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, bem
como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa também será
feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização",
ficando a cargo da CSC Autorregularização. A Central é o setor especializado em
análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de programas de
autorregularização da Receita Estadual.
A CSC Autorregularização
O programa acima descrito está inserido no contexto das Ações de Regularização
da Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando-lhes a volta à regularidade com uma onerosidade inferior à dos
procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. O programa de
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos.
Focada nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto.
Fonte: Ascom Sefaz- Receita Estadual do
RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Crédito de ICMS/RS relativo a aquisição de peças e partes
Publicado em
01/02/2023
às
16:00
O
Estado do Rio Grande do Sul emitiu Parecer esclarecendo sobre o Crédito Fiscal
de ICMS/RS relativo a compras de partes e peças, adquiridas em separado, para
substituição das desgastadas.
O
caso específico é relativo a uma indústria de produtos têxteis. Mas, pode servir
como referência para situações análogas.
A seguir, o texto completo do referido Parecer.
PARECER Nº 18484
Crédito fiscal
relativo a compras de partes e peças, adquiridas em separado, para substituição
das desgastadas.
Processo nº :
XXX
Parecer
nº 18484
Requerente : XXX
Origem : XXX
Assunto : Crédito fiscal relativo a compras
de partes e peças, adquiridas em separado, para substituição das desgastadas.
Porto Alegre, 10 de dezembro de 2018.
XXX,
empresa estabelecida em XXX, inscrita no CNPJ sob nº XXX e no CGC/TE sob nº
XXX, cujo objeto social é, entre outros, a fabricação e a comercialização de
produtos têxteis em geral, vem formular consulta de seu interesse com relação à
legislação tributária.
Informa
que, para a fabricação de produtos têxteis, tecidos, malhas e demais artigos
similares, adquire e utiliza em seu processo de industrialização, entre outras
mercadorias, os insumos denominados tecnicamente de "rolete de borracha,
manchão e viajante", em operações devidamente tributadas pelo ICMS. Na
sequência, apresenta as características de cada uma das peças, juntando fotos
ilustrativas:
1. ROLETE DE BORRACHA: É
utilizado na linha de produção em contato direto e contínuo com a matéria-prima
(fio de algodão), destinando-se a prender as fibras entre esse rolete e o
cilindro. Cada um deles tem a função de fazer a estiragem correta para definir
a titulagem do fio desejado. Estiragem = afinar um conjunto de fibras através
do esticamento.
Tal produto é utilizado exclusivamente nas máquinas maçaroqueiras e máquinas
filatórias, produtoras do fio de algodão. Entram em contato direto e contínuo
com o produto em fabricação, e, pelas características mencionadas acima, são
indispensáveis e essenciais na obtenção do produto final.
2. MANCHÃO: É
um insumo composto de borracha, com formato cilíndrico, possuindo o desenho de
uma mini correia, que envolve um rolete metálico, justamente para mantê-lo
tenso e fixo no seu curso. Destina-se a prender as fibras do algodão, em
semelhança aos roletes de borracha, entretanto, com mais precisão.
Visa dar uniformidade na estiragem, servindo para paralelizar as fibras
lateralmente, evitando sua sobreposição e facilitando sua estiragem. Tal insumo
é utilizado exclusivamente nas máquinas que produzem o fio de algodão. É um
insumo específico e com alto grau de essencialidade.
3. VIAJANTE: É
um insumo metálico, em formato da letra "C", que é encaixado no anel, de
maneira a não escapar, deslizando, entretanto, em torno desse elemento.
Destina-se a "fazer ponte" entre o fio que sai do "trem de estiragem" e o local
onde irão ser produzidas as "espulas" (nome dado ao produto acabado que sai da
máquina filatória).
O fio passa pelo interior do viajante, para fazer o processo de enrolamento na
espula. Conforme seu tamanho e peso, será definido o diâmetro e peso do produto
acabado, devido à tensão provocada no fio.
Relativamente às três mercadorias, destaca serem diretamente utilizadas na
linha de produção, em contato direto com o produto em fabricação, e que não só
se desgastam com o tempo em produção, como também se consomem no decorrer do
processo, perdendo todas as suas características e qualidades iniciais, a ponto
de não mais servirem para a finalidade à qual se destinavam originalmente,
durando, aproximadamente 6 meses (rolete), 3 meses (manchão) e 15 dias
(viajante), antes de serem substituídos.
Entende que os três insumos não sofrem mero desgaste paulatino, próprio de
partes e peças de máquinas integrantes do seu ativo imobilizado, mas são
efetivamente consumidos e perdem as propriedades originais em contato direto,
essencial e contínuo com o fio de algodão. Tais condições os tornam
inutilizáveis.
Diante do que foi exposto, resume as seguintes características técnicas dos
três produtos:
a) São insumos adquiridos em operações tributadas pelo
ICMS, utilizados na linha de produção, em contato direto e contínuo com o
produto em fabricação (fio de algodão);
b) Pelas
suas características e finalidades, são indispensáveis ao processo produtivo e
possuem funções essenciais na obtenção do produto final fabricado;
c) Se consomem no
processo fabril, perdendo todas as suas características originais e qualidades,
pelo contato com a matéria-prima, a ponto de não terem mais serventia para
realizar a finalidade a que se destinavam;
d) Possuem
rápida consumição, se tornando inservíveis no processo de fabricação nos
exíguos prazos antes referidos. Não se trata, pois, de mero desgaste;
e) Os
insumos, objeto da consulta, são específicos para a atividade exercida pela Consulente,
além de serem essenciais na sua linha produtiva.
Nesse contexto, entende que as aquisições desses três insumos geram direito à
adjudicação do correspondente crédito fiscal, pois enquadram-se como produtos
auxiliares, segundo o disposto na alínea "b" do subitem 2.1.2 da Seção II do
Capítulo V do Título I da Instrução Normativa DRP nº 45/98. Transcreve esse
subitem no expediente.
Considerando as premissas fáticas, técnicas e normativas antes delineadas,
entende que as aquisições dos referidos itens (roletes, manchões e viajantes)
enquadram-se na definição de insumos, na subcategoria de produto intermediário
e/ou secundário e, como tal, suas aquisições tributadas ensejam direito ao
crédito para compensação dos seus débitos de ICMS, por força do inciso I do
artigo 31 do Livro I do Regulamento do ICMS (RICMS).
Todavia, tendo suas operações sujeitas ao gravame do ICMS e por não ter
encontrado suficiente clareza no RICMS, mais precisamente nos artigos 30 e 31
do Livro I, requer posicionamento desta Consultoria sobre a possibilidade de
adjudicar-se do ICMS destacado nas compras dos três produtos descritos
anteriormente.
É o relato.
O Regulamento do ICMS, através do artigo 31 do Livro I, estabeleceu quais as
operações relativas à circulação de mercadorias que originam crédito fiscal
para compensação com o montante do imposto devido nas operações seguintes. A
matéria está ainda disciplinada no artigo 33, desse Livro I, bem como na Seção
2.0 do Capítulo V do Título I da Instrução Normativa DRP nº 45/98.
A apropriação, nos termos desses dispositivos, leva em conta diversos fatores,
tais como: forma de utilização; em que fase do processo produtivo ocorre a
participação do material; o tratamento tributário posterior da mercadoria na
saída subsequente e, ainda, degradação ou não de partes e peças.
A nota da alínea "b" do inciso I do artigo 31 em estudo veda, até 31.12.2019, a
adjudicação do crédito fiscal relativo à entrada de mercadorias destinadas ao
uso ou consumo, adquiridas em separado, quando estas se caracterizarem como
partes, peças e acessórios, aplicadas em substituição às desgastadas pelo uso,
na conservação de bens do ativo permanente do adquirente, conforme conceitos
expressos nessa nota.
Por sua vez, o subitem 2.1.2, "b", 2, do Capítulo V do Título I da
Instrução Normativa DRP nº 45/98 refere que não se incluem entre as mercadorias
usadas ou consumidas no estabelecimento os produtos auxiliares aplicados
diretamente no processo industrial, ainda que não integrem o produto final,
desde que: sofram danos como desgaste, desbaste ou perda de suas propriedades,
não mais se prestando às suas finalidades iniciais, em razão de ação direta e
necessária sobre o produto em elaboração ou respectivo insumo, e que sejam
estreitamente vinculados ao processo industrial e incondicionalmente
necessários à efetiva obtenção do produto final, tais como bitz, vídias,
pastilhas de metal duro para usinagem, lixas, serras, brocas, rebolos, esmeril
em pedra, pincéis, escovas, etc.
Vale
frisar que o direito ao crédito fiscal dessas entradas é atribuído por
disposição literal da legislação tributária e não são originados do "princípio
básico e essencial do ICMS", a não-cumulatividade.
Deste modo, considerando que a própria consulente direciona o questionamento
para partes e peças, mencionando reiteradamente que essas sofrem desgaste pelo
contato direto com o fio de algodão e são trocadas periodicamente, sendo
fundamentais para o funcionamento das suas máquinas e equipamentos, esta
consultoria informa que, à luz da legislação tributária atual, é permitido o
crédito fiscal relativo à entrada dos roletes e dos manchões, de borracha, e
dos viajantes metálicos, aplicados em substituição aos desgastados, conforme
disposto no expediente.
Ao final, lembramos que eventuais dúvidas sobre aplicação direta da legislação
tributária estadual ou sobre problemas operacionais poderão ser esclarecidas
mais brevemente acessando a ferramenta "Plantão Fiscal Virtual", no endereço
eletrônico www.sefaz.rs.gov.br,
na aba Receita Estadual.
É o parecer.
Fonte: PARECER Nº 18484
- SEFAZ/RS.
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Bares e Restaurantes - Aproveitamento de crédito de ICMS/RS no caso de devolução de compras
Publicado em
27/01/2023
às
16:00
O
Estado do Rio Grande do Sul emitiu Parecer esclarecendo quanto ao direito a
crédito fiscal de ICMS/RS para estabelecimento de bar e restaurante que
aderiu ao regime diferenciado de apuração, no caso de devolução de
compras.
A seguir, o texto completo do referido Parecer.
PARECER Nº 22126
ICMS
- Direito a crédito fiscal para estabelecimento que aderiu ao regime
diferenciado de apuração de bares e restaurantes, no caso de devolução de
compras.
Processo nº :
XXX
Parecer nº 22126
Requerente : XXX
Origem : XXX
Assunto : ICMS - Direito a crédito fiscal para
estabelecimento que aderiu ao regime diferenciado de apuração de bares e
restaurantes, no caso de devolução de compras.
Porto Alegre, 1º de abril de 2022.
A epigrafada, que tem por objeto a atividade de restaurante, encaminha consulta
sobre a aplicação da legislação tributária em matéria de seu interesse.
Refere
que a alínea "c" do § 3º do artigo 38-A do Livro I do RICMS, na redação dada
pelo Decreto 55.458/20, que trata do regime diferenciado de apuração de bares e
restaurantes, dispõe que a permanência nesse regime fica condicionada à não
apropriação e transferência de créditos.
Contudo, indaga se é possível a apropriação de crédito fiscal, via ajuste
na apuração, para o estorno de débito sobre o valor do ICMS integralmente
destacado em nota fiscal nas operações de devolução de compra.
É o relatório.
Diz o § 3º do artigo 38-A do Livro I do RICMS:
"Art. 38-A - Os bares,
restaurantes e estabelecimentos similares, enquadrados na categoria geral, cuja
atividade preponderante, considerando-se o ano calendário anterior, seja o
fornecimento de alimentação, e que estejam cadastrados no CGC/TE com atividade
econômica classificada no grupo 56.1 da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE), em substituição ao regime normal de apuração previsto no
art. 37 e observado o período de apuração fixado no art. 38, poderão apurar o
montante do imposto devido aplicando, sobre a receita bruta auferida no período
de apuração, os seguintes percentuais:
§ 3º - A permanência no
regime diferenciado de apuração fica condicionada:
c)
à não fruição, pelos estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de
apuração, de qualquer outro benefício fiscal e à não apropriação e
transferência de créditos;"
Como bem referiu a consulente, uma das condições para a fruição do regime
diferenciado de apuração para bares e restaurantes é o não aproveitamento de
créditos fiscais.
Todavia, na situação descrita, a requerente deve emitir uma nota fiscal de
devolução de compras com destaque do imposto, nos termos da legislação tributária
aplicável à matéria.
Assim, em respeito ao princípio da não cumulatividade, entendemos que o
contribuinte poderá se apropriar do crédito fiscal correspondente à entrada das
mercadorias devolvidas, sem que isso resulte na sua exclusão do regime
diferenciado de apuração de bares e restaurantes.
É o parecer.
Fonte: Sefaz/RS, Parecer nº 22126.
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Tributação na prestação de serviços Farmacêuticos - ICMS ou ISSQN?
Publicado em
25/01/2023
às
12:00
Como deverão ser tributadas as aplicação de vacinas, imunização humana e
aplicação de medicamentos injetáveis
O
Estado do RS emitiu Parecer com intuito de elucidar a questão da tributação
sobre a prestação de serviços farmacêuticos, como aplicação de vacinas,
imunização humana e aplicação de medicamentos injetáveis.
A
seguir, o texto completo do referido Parecer.
PARECER Nº 22133
Tributação
em prestações de serviços farmacêuticos, como aplicação de vacinas, imunização
humana e aplicação de medicamentos injetáveis.
Processo nº :
xxx Parecer
nº 22133
Requerente : xxx
Origem : xxx
Assunto : Tributação em prestações de serviços
farmacêuticos, como aplicação de vacinas, imunização humana e aplicação de
medicamentos injetáveis.
Porto Alegre, 13 de outubro de 2022.
XXX, empresa
estabelecida em XXX, inscrita no CNPJ sob nº XXX e no CGC/TE sob nº XXX,
cujo objeto social é, entre outros, o comércio varejista de medicamentos,
cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumarias, vem formular consulta de
seu interesse com relação à legislação tributária.
Diz que a Consulta visa buscar esclarecimento sobre a incidência do ICMS nas
prestações de serviços farmacêuticos, com fundamento no inciso V do artigo 4º
do Livro I do Regulamento do ICMS (RICMS).
Refere que, em razão de suas atividades, encontra-se sujeita ao recolhimento do
ICMS, sobre suas operações de circulação de mercadorias, caracterizadas pela
modalidade de revenda, e encontra-se, também, sujeita ao Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza (ISS), considerando que seus estabelecimentos estão aptos
à prestação de serviços farmacêuticos, consoante Lei nº 13.021/14.
Salienta que os referidos serviços se encontram submetidos à competência dos
municípios e do Distrito Federal, haja vista que têm como fato gerador a
prestação prevista no subitem 4.07 da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03.
No exercício de suas atividades de prestação de serviços, expõe realizar
serviços farmacêuticos, como de vacinação, imunização humana e aplicação de
medicamentos injetáveis, com fundamento na Resolução Anvisa RDC nº 197/17, na
Lei nº 5.991/73 e na Resolução Anvisa RDC nº 44/09, respectivamente.
Afirma que a aplicação das vacinas e medicamentos injetáveis é realizada fora
da área de um laboratório de análises clínicas ou de uma clínica de vacinação,
sendo, no caso em análise, realizada nas salas de serviços farmacêuticos e nas
unidades prestadoras de serviços, por profissionais treinados e legalmente
habilitados.
Também afirma que essas salas operam com autorização legal específica, por meio
da Lei Federal nº 13.021/14 e da Lei Estadual nº 15.346/19, e que os
laboratórios de apoio e clínicas de vacinação estão sujeitos tão somente à
tributação do ISS, relativamente aos serviços prestados.
Na esteira da legislação federal de regência do ISS, ressalvadas as exceções
expressas na mencionada lista anexa, diz que os serviços prestados, nela
arrolados, não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva
fornecimento de mercadoria, colocando que, via de regra, a prestação dos
serviços elencados na Lei Complementar nº 116/03 sujeitará o contribuinte tão
somente ao recolhimento do ISS, a menos que haja previsão expressa de que o
fornecimento das mercadorias, envolvidas na prestação de serviços, será sujeito
à incidência do ICMS. Nesse sentido, transcreve o inciso V do artigo 4º do
Livro I do RICMS.
Refere, ainda, que a legislação que dispõe sobre os requisitos mínimos para
funcionamento dos serviços de vacinação humana é a Resolução Anvisa RDC nº
197/17, observando que seu artigo 14 dispõe que para que haja a venda do
serviço há que ocorrer, necessariamente, a aplicação da vacina.
"Art. 14 - A administração de vacinas em estabelecimentos privados e que não
estejam contempladas no Calendário Nacional de Vacinação do SUS somente serão
realizadas mediante prescrição médica.
Parágrafo único. A dispensação deve necessariamente estar vinculada a
administração da vacina."
A título exemplificativo, comenta que o serviço de vacinação mais realizado nas
unidades da rede é a aplicação da vacina contra Gripe Influenza, com emprego de
algumas mercadorias, como seringas, agulhas de aspersão e agulhas de aplicação.
Quanto à aplicação de medicamentos injetáveis, atividade regulamentada pela Lei
nº 5.991/73 e pela Resolução Anvisa RDC nº 44/09, salienta não haver
necessariamente obrigatoriedade de que sua aplicação seja realizada em salas do
estabelecimento farmacêutico.
Ocorre que, assim como na aplicação das vacinas, tais serviços devem ser
operados por profissionais treinados e legalmente habilitados, assim como serem
aplicados em local apropriado, respeitando a privacidade do usuário, e sua
venda está condicionada à prescrição médica, razão pela qual a grande maioria
dessas aplicações é realizada nas salas de serviços farmacêuticos, das suas
unidades. Transcreve o artigo 18 da Lei nº 5.991/1973.
Nesse contexto, aduz que, consoante artigo 7º da Lei Complementar nº 116/03,
considera-se, para efeitos do ISS, todo o valor cobrado ao tomador, sendo que
mercadorias eventualmente empregadas/fornecidas somente serão excluídas da base
de cálculo do imposto municipal diante de previsão expressa nesse sentido, que
não é o caso nos serviços farmacêuticos ou laboratoriais.
Segundo entende, a não exclusão decorre do fato de que em tais serviços, o
tomador não é capaz de levar consigo o material que é empregado na prestação,
haja vista que ele é consumido, quando da aplicação da vacina ou do injetável.
Ou seja, é um meio para atingir o resultado da contratação, sendo o custo dos
materiais empregados considerado no valor cobrado do usuário, tendo em vista a
inexistência de previsão expressa para exclusão do preço total do serviço.
Traz que o cenário da aplicação das vacinas representa a mesma lógica de
operação dos serviços de testagem para o COVID 19, no qual existe a
obrigatoriedade da vigilância de que os chamados "Point-of-Care Testing"
(POCT), exames rápidos, sejam feitos no ponto de cuidado do paciente.
Já os novos testes, os chamados Self-Test (autotestes), autorizados
recentemente pela Resolução Anvisa nº 595/22, representam a mesma lógica dos
medicamentos injetáveis, tendo em vista a facultatividade de que o serviço seja
realizado nas farmácias, ou não.
Ou seja, quando aplicados nas unidades das salas de serviços farmacêuticos
haverá a incidência de ISS, porquanto o consumidor final busca um serviço (ex.:
teste de COVID aplicado na farmácia, conforme Parecer nº 21296, desta SECON/RE);
e quando tão somente vendidos para aplicação fora das suas unidades, haverá
incidência de ICMS (ex.: venda de autoteste de COVID), posto que o consumidor
final buscou uma mercadoria, e não um serviço.
Portanto, entende que em todas as situações apresentadas, quando o serviço é
aplicado tão somente na farmácia, sem que o consumidor carregue uma mercadoria,
seja por obrigação legal ou não, e que os resíduos, insumos ou mercadorias que
sobram não possuam aplicabilidade comercial, sendo descartados, não haverá
incidência de ICMS, por tratar-se, puramente, de uma prestação de serviço.
Em face do exposto, conclui que os serviços de vacinação e aplicação de
medicamentos injetáveis, por ela prestados, não se encontram no campo de
incidência do ICMS, haja vista estarem elencados no subitem 4.07 da lista anexa
à Lei Complementar nº 116/03. Somente estariam abarcados pelo imposto estadual
se não compreendidos na competência dos municípios ou, uma vez compreendidos,
houvesse previsão expressa quanto à incidência de ICMS, que não é o caso.
Sendo assim, busca a concordância desta Consultoria Tributária quanto ao
entendimento de estar a prestação de serviço de vacinação e aplicação de
medicamentos injetáveis excluída do âmbito da competência estadual do ICMS,
sendo exclusivamente abrangidas pelo imposto de competência municipal (ISS).
É o relato.
Conforme já exposto no Parecer nº XXX, que igualmente tem a XXX como
requerente, os artigos 4º, VIII, da Lei nº 8.820/89, e 2º, II e III, do Livro I
do RICMS, definiram que ocorre o fato gerador do imposto no fornecimento de
mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos municípios, OU compreendidos na competência tributária dos
municípios e com indicação expressa da incidência do imposto de competência
estadual, nos termos dos subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.11, da lista de
serviços a que se refere o artigo 1º da Lei Complementar nº 116/03.
Por sua vez, a Lei Complementar nº 116/03, que dispõe sobre o ISS, de
competência tributária municipal e do Distrito Federal, indicou os "serviços"
de vacinação e de aplicação de medicamentos injetáveis, no subitem 4.07 (4.07 -
Serviços farmacêuticos).
Nesse contexto, entendemos que o ciclo de comercialização das vacinas, objeto
da Consulta, encerra-se na operação de venda do fornecedor para a consulente
(operação tributada pelo ICMS). Ou seja, as vacinas utilizadas nas aplicações
estão englobadas na prestação do serviço farmacêutico (tributado pelo ISS), e
estão fora do campo de incidência do ICMS nessa utilização. Porém, caso as
vacinas sejam revendidas pela consulente, terão incidência normal do ICMS.
Na mesma linha, caso os materiais que sobram dos serviços acima não possuam
aplicabilidade comercial, sob nenhuma forma, classificáveis como lixo, e
insuscetíveis de serem avaliados economicamente, e sendo destinados
exclusivamente aos serviços de vacinação e aplicação de medicamentos
injetáveis, consumidos ao final, entendemos não haver incidência do ICMS nessas
prestações de serviços, e nem sobre as saídas de agulhas, seringas ou
similares.
Em apertado resumo, sem abordar os materiais acima, relativamente à entrada de
vacinas e outros produtos injetáveis, no estabelecimento varejista e as
subsequentes operações conforme a destinação dessas mercadorias, teremos:
1 - Nas aquisições internas de vacinas que obrigatoriamente precisam ser
aplicadas no local, e não são revendidas, a remessa ao varejista deverá ser
realizada apenas com o destaque do débito próprio, encerrando-se o ciclo do
ICMS nessa etapa. A posterior aplicação, no consumidor, é considerada serviço
fora da incidência do ICMS;
2
- Outros produtos injetáveis, que não vacinas, a exemplo de antibióticos, serão
remetidos ao varejista ao abrigo da substituição tributária, pois em alguns
casos serão aplicados, no local, e, em outros, somente revendidos. Nos
casos de sua aplicação, não ocorrerá a hipótese de incidência do ICMS e o
estabelecimento terá direito ao crédito fiscal do ICMS-ST, por força da nota 01
do "caput" do artigo 24 do Livro III do RICMS.
Na hipótese dos produtos, relativamente aos quais o contribuinte tem direito ao
ressarcimento do ICMS, serem adquiridos de outra unidade da federação, é
devido o diferencial de alíquotas previsto na alínea "f" do inciso I do artigo
16 do Livro I, combinado com a alínea "a" do parágrafo único do artigo 37 do
Livro III, ambos do RICMS.
3 - Autotestes e outras mercadorias que não dependem de prestação de serviço
profissional para seu uso terão em suas operações a incidência do ICMS, em
todas as etapas do ciclo comercial, inclusive na venda ao consumidor final.
Por fim, salientamos que deverá ser observado, em relação às baixas de estoque
dos itens 1 e 2, com finalidade de uso e consumo, assim como em relação à
recuperação do ICMS retido antecipadamente, citada no item 2, que
obrigatoriamente deverão ocorrer suficientes operações ao abrigo do ISS que respaldem
tais procedimentos.
É o parecer.
Fonte: PARECER Nº 22133 - SEFAZ/RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de supermercados
Publicado em
06/01/2023
às
14:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 5 milhões em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) está iniciando um
novo programa de autorregularização. A iniciativa tem como foco valores de ICMS
ST destacados notas fiscais emitidas por contribuintes do Simples Nacional sem
a respectiva declaração em DeSTDA ou arrecadação correspondente.
Após o lançamento do programa piloto sobre o tema para contribuintes da
Delegacia de Canoas enquadrados no setor de supermercados, a Receita Estadual
está preparando agora outro programa para o restante do Estado, abarcando um
total de 148 estabelecimentos. O valor total do indício de ICMS devido é de
aproximadamente R$ 5 milhões. As divergências foram constatadas a partir da
análise das informações prestadas nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), DeSTDA
e nos valores arrecadados aos cofres públicos por esses estabelecimentos.
O Programa
Por meio dos trabalhos do fisco gaúcho, foi constatado, no período compreendido
entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de outubro de 2022, indícios de redução do
valor mensal relativo ao ICMS Substituição Tributária - ICMS ST - devido por
empresas optantes pelo Regime Simplificado de Tributação, Simples Nacional.
Dessa forma, através do programa de autorregularização, a Receita
Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até
28 de fevereiro de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo
as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização estará disponível nas caixas
postais eletrônicas dos contribuintes a partir de 5 de janeiro de 2023. Na área
restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização",
também serão encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das
NF-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa
também será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na
aba "Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização. A Central
é o setor especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e
atendimento de programas de autorregularização da Receita Estadual.
A CSC Autorregularização
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual, com fiscalização massiva de contribuintes, oportunizando a
volta à regularidade com uma onerosidade inferior a dos procedimentos
repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com
redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. A autorregularização é um
dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Focada nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos GES
(Grupos Especializados Setoriais), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto. Com esse objetivo em mente, a CSC Autorregularização
também busca se colocar como uma prestadora interna de serviços, oferecendo às
demais equipes de fiscalização a possibilidade de operacionalização de
Programas de Autorregularização a partir de indícios por elas prospectados.
Fonte: Ascom Sefaz-Receita
Estadual do RS
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Diversos Estados Elevam Alíquota do ICMS para 2023
Publicado em
04/01/2023
às
16:00
As notícias não são boas para os contribuintes: vários Estados da
federação (listados no quadro abaixo) elevaram as alíquotas internas do ICMS, com vigência variável:
Estados
|
Alíquota
do ICMS
|
Vigência:
|
Legislação
|
Acre
|
De
17% para 19%
|
01.04.2023
|
Lei
Complementar nº 422/2022
|
Alagoas
|
De
17% para 19%
|
01.04.2023
|
Lei
nº 8.779/2022
|
Bahia
|
De
18 para 19%
|
22.03.2023
|
Lei
nº 14.527/2022
|
Maranhão
|
De
18% para 20%
|
01.04.2023
|
Lei
nº 11.867/2022
|
Pará
|
De
17 para 19%
|
16.03.2023
|
Lei
nº 9.755/2022
|
Paraná
|
De
18 para 19%
|
13.03.2023
|
Lei
nº 21.308/2022
|
Piauí
|
De
18 para 21%
|
08.03.2023
|
Lei
Complementar nº 269/2022
|
Rio
Grande do Norte
|
De
18% para 20%
|
01.04.2023
|
Lei
nº 11.314/2022
|
Sergipe
|
De
18% para 22%
|
20.03.2023
|
Lei
nº 9.120/2022
|
Tocantins
|
De
18% para 20%
|
01.04.2023
|
Medida
Provisória nº 33/2022
|
Fonte: Portal Tributário
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Portal do Difal oferece novo módulo de apuração e emissão de guias para contribuintes quitarem o ICMS/RS
Publicado em
31/12/2022
às
10:00
Ferramenta facilita pagamento do Diferencial de Alíquotas (Difal) devido
nas operações interestaduais destinadas a consumidores finais não contribuintes
do ICMS
O Portal
do Difal conta com um novo módulo para apuração e emissão
de guias para pagamento do Diferencial de Alíquotas (Difal) devido nas
operações interestaduais destinadas a consumidores finais não contribuintes do
ICMS. Inicialmente, a ferramenta pode ser utilizada por contribuintes de outras
Unidades da Federação (UF) que realizam operações destinadas a consumidores
finais não contribuintes do Rio Grande do Sul sujeitas à Difal, que foi
instituída pela Emenda
Constitucional nº 87/15.
Com o seu certificado digital, o contribuinte pode acessar as Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e) emitidas nas quais houve o destaque do ICMS devido à UF de
destino (neste caso, o RS) com ou sem a incidência da parcela referente ao
Fundo de Combate à Pobreza (ICMS FCP, denominado no RS de AMPARA/RS) e gerar as
guias de recolhimento correspondentes, uma para cada operação.
A ferramenta também permite que as guias de arrecadação sejam geradas em lote
para todo o período selecionado. Nesse caso, será gerada uma Guia Nacional de
Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) para cada NF-e emitida. Caso a mesma
NF-e possua destaque do "Valor do ICMS Interestadual UF de Destino" e do "Valor
do ICMS FCP", serão emitidas duas GNRE, uma para cada natureza de tributo. A
geração em lote poderá ser feita tanto para as NF-e com destaque do "Valor do
ICMS Interestadual UF de Destino" quanto para aquelas com destaque do "Valor do
ICMS FCP".
Saiba mais
O Portal da Difal foi instituído pelo Convênio ICMS 235/21, com fundamento no
Art. 24-A da Lei Complementar nº 87/96, e disponibilizado aos contribuintes em
30 de dezembro de 2021. Desenvolvido pela Procergs, o site está hospedado na
Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul (SVRS) e possui abrangência nacional.
A introdução do novo módulo de apuração no Portal faz parte de um processo de
aprimoramento constante das funcionalidades disponibilizadas. O RS e as demais
unidades da federação seguem buscando o constante aperfeiçoamento das
ferramentas, com o objetivo de facilitar o cumprimento das obrigações
principais e acessórias por parte dos contribuintes.
A ferramenta de apuração pode ser acessada neste link,
clicando sobre o título "Módulo de Apuração", do menu "Serviços".
Para mais informações, consulte o FAQ elaborado
pela Receita Estadual do RS.
Fonte: Ascom Sefaz-Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Juiz anula auto de infração de ICMS após empresa comprovar tese de boa-fé
Publicado em
26/12/2022
às
09:00
O comerciante de
boa-fé não pode ser autuado em razão de nota fiscal emitida por empresa que for
posteriormente declarada inidônea, quando ficar demonstrada a veracidade da
compra e venda.
Juiz de Araçatuba explicou que o STJ prestigia o contribuinte que
age de boa-fé
Com base nessa
premissa, o juízo da Vara da Fazenda Pública de Araçatuba (SP) deferiu o pedido
de uma empresa da agroindústria e anulou, em liminar, um auto de infração e
imposição de multa referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) lavrado pelo Fisco em razão de remessa de mercadorias para
empresa declarada inidônea.
A agroindústria
tentou solucionar o caso pela via administrativa, mas o pedido foi negado. A
empresa, então, resolveu acionar a Justiça contra a Fazenda Pública do Estado
de São Paulo. Na ação, alegou que as operações questionadas pelo Fisco
ocorreram entre 2016 e 2017 - antes, portanto, de a destinatária ter sido
declarada inidônea, o que só aconteceu em 2018.
A autora
explicou que o questionamento se deve ao fato de que, para o Fisco, os efeitos
da inidoneidade retroagem à data da criação da empresa declarada inidônea - o
que contribuiu para que as operações realizadas depois disso passassem a ser
consideradas "fraudulentas". Na petição, o advogado Diêgo Vilela argumentou,
porém, que a empresa autuada agiu de boa-fé e, por isso, a infração deveria ser
anulada.
Responsável por
julgar o pedido, o juiz José Daniel Dinis Gonçalves recorreu à jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça para fundamentar sua decisão. E explicou que o
tribunal prestigia o contribuinte que age de boa-fé.
"A
jurisprudência do C. STJ se firmou no sentido de, nos casos de fraude fiscal,
como no presente caso, no qual se alega simulação quanto à existência de
estabelecimento, o empresário de boa-fé que entabula negócios com empresa
considerada inidônea, não pode ser responsabilizado uma vez comprovada a
veracidade das operações mercantis, decidindo-se em tal hipótese que o ato
declaratório da inidoneidade da empresa somente produz efeitos a partir de sua
publicação", anotou o magistrado.
Assim, concedeu
a liminar e anulou o auto de infração. "Levando-se em conta o fato de que
a declaração de inidoneidade foi tornada pública em data posterior às operações
questionadas, e considerando-se que houve efetivo pagamento, resta concluir-se
pela veracidade da transação e pela existência da boa-fé", concluiu o
juiz.
Clique aqui para ler a
decisão
Nota
M&M:
Destacamos que esta decisão foi aplicada neste processo específico, e pode
servir como um norteador para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes
poderão ter decisões diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e
segundo graus
Fonte: Revista Consultor Jurídico, Processo
1009802-40.2022.8.26.0032, com "nota" da M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de restaurantes
Publicado em
09/12/2022
às
10:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 4,3 milhões em ICMS devido no setor.
Prazo para a regularização das pendências compreendidas no período entre
01/01/2018 e 31/07/2022, vai até 31 de janeiro de 2023
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados Autorregularização (CSC ATR) em conjunto com o Grupo
Especializado Setorial Supermercados (GES Super), está iniciando um novo
programa de autorregularização. A iniciativa é destinada ao setor de
restaurantes, abrangendo estabelecimentos do Regime Geral de Tributação que
emitiram Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) como se fossem optantes do Simples
Nacional, sem o destaque do imposto devido.
Nessa fase, o programa inclui cerca de 76 estabelecimentos, com
divergências que totalizam cerca de R$ 4,3 milhões em ICMS. A identificação das
NF-e sem o devido destaque do imposto, assim como a ausência de declarações que
acobertassem as operações, foram realizadas por meio de cruzamentos eletrônicos
de dados disponibilizados nas bases da Receita Estadual do RS, relativamente às
Escriturações Fiscais Digitais (EFD), Guias de Informação e Apuração do ICMS
(GIA) e NF-e, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de julho
de 2022.
Desta forma, por meio do programa, a Receita Estadual do RS oportuniza
aos contribuintes a regularização das pendências até 31 de janeiro de
2023, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências
constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de
ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 1º de dezembro. Na área restrita do Portal
e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", também são encontradas
orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, bem como o cálculo
da divergência apontada. O atendimento do programa também será feito
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC ATR.
A CSC Autorregularização
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual do RS, com fiscalização massiva de contribuintes,
oportunizando a volta à regularidade com uma onerosidade inferior a dos
procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal, com redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos.
Focada nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos GES,
existe a CSC ATR, setor especializado em análises massivas, operacionalização,
gestão e atendimento de programas de autorregularização. O plano é intensificar
ações destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos
que possam acarretar pagamento a menor de imposto.
Texto:
Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada em produtos pneumáticos
Publicado em
06/12/2022
às
12:00
Receita
Estadual do RS deflagra operação Pneumáticos para intensificar fiscalização no
segmento
A Receita Estadual deflagrou a primeira fase da Operação Pneumáticos. O
principal objetivo é realizar conferências físicas em cargas de pneumáticos que
ingressam no território do Estado do Rio Grande do Sul. Os trabalhos intensivos
de verificação serão mantidos ao longo dos próximos dias.
O alvo é um grupo de empresas com indícios de sonegação envolvendo
operações realizadas sem o abrigo de documentação fiscal. A prática irregular
implica em evasão de recursos aos cofres públicos e causa danos aos
concorrentes que cumprem corretamente suas obrigações fiscais.
A iniciativa é conduzida pelo Grupo Especializado Setorial Veículos e
Autopeças (GES Veículos), localizado na Delegacia da Receita Estadual em Caxias
do Sul (3ª DRE), e é operacionalmente viabilizada com o apoio técnico da
Delegacia do Trânsito de Mercadorias da Receita Estadual (15ª DRE).
Receita 2030 e os grupos especializados setoriais
A Receita Estadual implementou um novo modelo de fiscalização por meio
da iniciativa "Fiscalização Especializada" da agenda Receita 2030. Nesse
contexto, foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES), dentre os
quais está o GES Veículos.
Os GES são equipes criadas para realizar a fiscalização e ampliar as
análises setoriais dos principais segmentos econômicos do RS. Alguns focos são
a prevenção, a especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao
fato gerador e a proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o
cumprimento voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para
aqueles que descumprem a legislação e, em última instância, impactar
positivamente a arrecadação de ICMS.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem
intensificando sua atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas,
para os próximos meses, outras operações neste e em outros setores econômicos.
Além de buscar recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a
sonegação, as ações promovidas pelo Fisco gaúcho buscam proteger os
contribuintes que pagam corretamente seus tributos e coibir a concorrência
desleal entre empresas.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita
Estadual do RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de supermercados
Publicado em
14/11/2022
às
09:00
Divergências na Substituição Tributária e no
Diferencial de Alíquota do ICMS devem ser regularizadas até 13/01/2023
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual, por meio da Central de Serviços Compartilhados de
Autorregularização (CSC Autorregularização) está iniciando um novo programa de
autorregularização.
O programa abrange ao todo 27 estabelecimentos situados no âmbito da
Delegacia da Receita Estadual em Canoas (2ª DRE), consistindo em um "piloto" no
setor de supermercados para futura expansão ao restante do Estado. O valor
total do indício de ICMS devido é de aproximadamente R$ 1,7 milhão.
A iniciativa tem como foco valores de ICMS Substituição Tributária
(ICMS-ST) destacados nas Notas Fiscais eletrônicas (NF-e) emitidas por
contribuintes do Simples Nacional sem a respectiva inclusão na Declaração do
Simples Nacional relativa à Substituição Tributária e ao Diferencial de
Alíquota (DeSTDA) ou arrecadação correspondente.
As divergências foram constatadas a partir da análise das informações
prestadas nas NF-e, na DeSTDA e nos valores arrecadados aos cofres públicos por
esses estabelecimentos.
O Programa
Por meio dos trabalhos do fisco gaúcho, foi constatado, no período
compreendido entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2021, indícios de
redução do valor mensal relativo ao ICMS-ST devido por empresas optantes pelo
Simples Nacional. Dessa forma, através do programa de autorregularização, a
Receita Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências
até 13 de janeiro de 2023, efetuando o recolhimento do valor devido.
Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à
abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização estará disponível nas caixas
postais eletrônicas dos contribuintes a partir de 4 de novembro de 2022. Na
área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização",
também serão encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das
NF-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa
também será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na
aba "Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização. A Central
é o setor especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e
atendimento de programas de autorregularização da Receita Estadual.
A CSC Autorregularização
O programa está inserido no contexto das ações de regularização da
Receita Estadual, com fiscalização massiva de contribuintes, oportunizando a
volta à regularidade com uma onerosidade inferior a dos procedimentos
repressivos. Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com
redução da litigiosidade entre fisco e contribuintes. A autorregularização é um
dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Focada nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
Programas de Autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto. Com esse objetivo em mente, a CSC
Autorregularização também busca se colocar como uma prestadora interna de
serviços, oferecendo às demais equipes de fiscalização a possibilidade de
operacionalização de Programas de Autorregularização a partir de indícios por
elas prospectados.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita
Estadual do RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de alimentos congelados
Publicado em
14/10/2022
às
14:00
Ação ostensiva de
fiscalização é realizada para combater a sonegação de ICMS e a concorrência
desleal
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul deflagrou, nesta quinta-feira
(13/10/2022), a Operação Panis, mais uma ação ostensiva de fiscalização
para combater a sonegação de ICMS e a concorrência desleal. A iniciativa
tem como alvo empresas do setor de fabricação e fornecimento de alimentos
congelados, do qual deriva o nome da operação.
Serão
analisados pelas equipes de auditoria do Grupo Especializado Setorial de
Supermercados e Alimentos (GES-Super) aproximadamente R$ 33 milhões em
operações realizadas com indícios de irregularidades. Os trabalhos foram
iniciados com base em indícios de formação de grupo econômico, com intuito
único de diluir o faturamento, de maneira que as empresas pudessem se
enquadrar na sistemática do Simples Nacional. A prática é prejudicial à
sociedade e acarreta a concorrência desleal entre as empresas dos setores
econômicos.
A
atuação ostensiva é coordenada pela Delegacia da Receita Estadual em Canoas (2ª
DRE). Participam dez auditores-fiscais e três técnicos tributários, além
do apoio da Brigada Militar, tendo como propósito a busca e apreensão de
provas e documentos para subsidiar a continuidade dos trabalhos de
auditoria fiscal.
Operações da Receita Estadual do RS
Por
meio das operações deflagradas, a Receita Estadual do RS vem intensificando sua
atuação em diversos ramos da economia, tendo programadas, para os próximos
meses, outras operações neste e em outros setores econômicos. Além de
buscar recuperar os valores devidos aos cofres públicos e combater a
sonegação, as ações promovidas buscam proteger os contribuintes que pagam
corretamente seus tributos e coibir a concorrência desleal entre empresas.
Fonte: Ascom Receita Estadual/Sefaz- RS, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Contribuintes gaúchos têm até 30/09/2022 para regularizar pendências de escrituração indevida de créditos do ICMS
Publicado em
01/09/2022
às
10:00
Programa de autorregularização busca recuperar R$ 10,1 milhões em ICMS
devido
Contribuintes
que escrituraram indevidamente créditos e utilizaram os valores para reduzir o
ICMS mensal no período compreendido entre 1º de agosto de 2017 e 31 de maio de
2022, têm até o dia 30 de setembro de 2022 para regularizar suas pendências com
a Receita Estadual do RS, efetuando o recolhimento do valor devido. Por meio da
Central de Serviços Compartilhados Autorregularização (CSC ATR) em conjunto com
a Equipe de Prospecção de Indícios (EPI) da Divisão de Fiscalização (DF), a
Receita Estadual iniciou o novo programa de autorregularização relativo à
adjudicação (transferência) de créditos fiscais de ICMS em montantes superiores
aos destacados nas respectivas Notas Fiscais eletrônicas (NF-e).
O
programa abrange 179 estabelecimentos, com um indício total de R$ 10,1 milhões
em ICMS devido aos cofres públicos. Se persistirem as divergências constatadas,
o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com
imposição da multa.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A
comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 4 de agosto. Na área restrita do Portal
e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", também são encontradas
orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, bem como o cálculo
da divergência apontada. O atendimento do programa também será feito
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC ATR.
A CSC Autorregularização
O
programa está inserido no contexto das ações de regularização da Receita
Estadual, com fiscalização massiva de contribuintes, oportunizando-lhes a volta
à regularidade com uma onerosidade inferior à dos procedimentos repressivos.
Esse modelo de atuação tem como objetivos centrais o estímulo ao cumprimento
voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal, com redução da
litigiosidade entre fisco e contribuintes. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Focada
nessa sistemática de operação, e com atuação integrada aos Grupos
Especializados Setoriais (GES), existe a CSC ATR, setor especializado em
análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de programas de
autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a identificar
divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a
menor de imposto.
Fonte: Ascom Receita Estadual do RS/Sefaz, com edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS está de olho nas movimentações financeiras, inclusive de PIX, dos clientes de bancos
Publicado em
02/08/2022
às
14:00
As
informações envolvem operações como: carões de débito, de crédito, de loja,
transferências eletrônicas e PIX, entre outras
As instituições e os
intermediadores financeiros e de pagamento, inclusive cooperativas de crédito,
fornecerão à Receita Estadual do RS, até o
último dia do mês subsequente, todas
as informações relativas às operações realizadas pelos beneficiários de pagamentos
que utilizem transações
com cartões de débito, de crédito e de loja
("private label"), transferência de recursos, transações eletrônicas
do Sistema de Pagamento
Instantâneo e demais instrumentos de pagamento
eletrônicos.
As informações serão
enviadas respeitando a territorialidade dos beneficiários de pagamento.
As instituições e os
intermediadores fornecerão as informações em função de cada operação ou
prestação.
As transações realizadas
via PIX deverão ser enviadas de forma retroativa, desde o início dos serviços
desse meio de pagamento.
Os intermediadores de
serviços e de negócios fornecerão à Receita Estadual do RS, até o último dia do
mês subsequente, todas as informações
relativas às operações realizadas pelos
estabelecimentos e usuários de seus serviços, que envolvam o Estado do Rio
Grande do Sul, seja na
condição de remetente ou de destinatário, em função de
cada operação ou prestação.
A Receita Estadual do RS,
por meio de procedimento administrativo, poderá solicitar, independente da
territorialidade, em arquivo impresso ou
eletrônico, as informações, bem como
poderá solicitar informações complementares dos beneficiários de pagamento,
estabelecimentos e usuários
de seus serviços.
As unidades federadas
compartilharão entre si as informações provenientes dos arquivos que serão
disponibilizados.
Base
Legal: Título I, Capítulo XXXVII, da Instrução Normativa DRP (RS) 45/1998, com
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil.
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Receita estadual do RS passará utilizar informações de PIX em fiscalizações de ICMS
Publicado em
04/07/2022
às
14:00
Bancos terão que informar as
operações realizadas por PIX
Assim como as administradoras de cartões de
crédito, de débito e de loja passam informações sobre as operações para a Receita
Estadual do RS, as instituições financeira precisarão informar as transações
com PIX recebidas pelas empresas a partir de janeiro de 2022.
A seguir, o
texto completo da norma que disciplina a matéria:
INSTRUÇÃO NORMATIVA
RE (RS) Nº 053/22
Modifica a Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26
de outubro de 1998.
O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de
atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de
26 de abril de 2010, modifica a Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26 de
outubro de 1998, conforme segue:
1. Com fundamento no
Convênio ICMS 134/16, de 9 de dezembro de 2016, publicado no Diário Oficial da
União de 15 de dezembro de 2016, no Título I, o Capítulo XXXVII passa a vigorar
com a seguinte redação:
CAPÍTULO
XXXVII
DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR INSTITUIÇÕES E
INTERMEDIADORES FINANCEIROS E DE PAGAMENTO E POR INTERMEDIADORES DE SERVIÇOS E
DE NEGÓCIOS
(RICMS, Livro II, art. 216, "caput" e §§ 2º e 4º)
1.1 - As instituições e os
intermediadores financeiros e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de
Pagamentos Brasileiro - SPB, fornecerão à Receita Estadual, até o último dia do
mês subsequente, todas as informações relativas às operações realizadas pelos
beneficiários de pagamentos que utilizem transações com cartões de débito, de
crédito e de loja ("private label"), transferência de recursos,
transações eletrônicas do Sistema de Pagamento Instantâneo e demais
instrumentos de pagamento eletrônicos, conforme leiaute previsto no Ato
COTEPE/ICMS 65/18.
1.1.1 - As informações serão enviadas
respeitando a territorialidade dos beneficiários de pagamento.
1.1.2 - As instituições e os
intermediadores fornecerão as informações em função de cada operação ou prestação,
sem indicação do consumidor da mercadoria ou serviço, exceto nos casos de
importação.
1.1.3 - As instituições e os
intermediadores informarão a não ocorrência de transações de pagamento no
período por meio de arquivo com finalidade "remessa de arquivo zerado".
1.1.4 - Os bancos de qualquer espécie,
referentes às operações não relacionadas aos serviços de adquirência, deverão
enviar as informações a partir do movimento de janeiro de 2022, conforme o
seguinte cronograma:
a) para os meses de janeiro a março de
2022, até o último dia de abril de 2023;
b) para os meses de abril a junho de
2022, até o último dia de maio de 2023;
c) para os meses de julho a setembro de
2022, até o último dia de junho de 2023;
d) para os meses de outubro a dezembro
de 2022, até o último dia de julho de 2023;
e) para os meses de janeiro a março de
2023, até o último dia de agosto de 2023;
f) para os meses de abril a junho de
2023, até o último dia de setembro de 2023;
g) para os meses de julho a setembro de
2023, até o último dia de outubro de 2023;
h) para outubro de 2023 e meses
subsequentes, conforme prazo estabelecido no "caput" do item 1.1.
1.1.5 - As transações realizadas via
PIX deverão ser enviadas de forma retroativa, desde o início dos serviços desse
meio de pagamento, ressalvado o disposto no subitem 1.1.4.
1.2 - Os intermediadores de serviços e
de negócios fornecerão à Receita Estadual, até o último dia do mês subsequente,
todas as informações relativas às operações realizadas pelos estabelecimentos e
usuários de seus serviços, conforme leiaute previsto no Ato COTEPE/ICMS 65/18.
1.2.1 - Os intermediadores fornecerão
as informações de todas as operações e prestações que envolvam o Estado do Rio
Grande do Sul, seja na condição de remetente ou de destinatário.
1.2.2 - Os intermediadores fornecerão
as informações em função de cada operação ou prestação.
1.2.3 - Os intermediadores informarão a
não ocorrência de transações comerciais ou de prestação de serviços
intermediadas no período por meio de arquivo com finalidade "remessa de
arquivo zerado".
1.3 - A Receita Estadual, por meio de
procedimento administrativo, poderá solicitar, independente da
territorialidade, em arquivo impresso ou eletrônico, as informações descritas
nos itens 1.1 e 1.2, bem como poderá solicitar informações complementares dos
beneficiários de pagamento, estabelecimentos e usuários de seus serviços.
1.4 - As obrigações dispostas nos itens
1.1 e 1.2 poderão ser transferidas a instituição ou arranjo distinto daquele
responsável pelo cadastramento do estabelecimento ou prestador de serviço,
visando agrupar ou simplificar os procedimentos, desde que seja mantida a
segurança e a inviolabilidade do sigilo das informações.
1.5 - As unidades federadas
compartilharão entre si as informações provenientes dos arquivos que serão
disponibilizados conforme leiaute previsto no Ato COTEPE/ICMS 65/18.
2. Esta Instrução
Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º de julho de 2022.
RICARDO NEVES PEREIRA,
Subsecretário da
Receita Estadual.
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Não incide ICMS no deslocamento de bens entre matriz e filiais
Publicado em
29/06/2022
às
14:00
O simples
deslocamento de mercadorias de uma filial para outra ou da matriz para
filial não se enquadra na hipótese de incidência do ICMS, já que se trata de
remessa entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, sem natureza de
circulação econômica
.
Com esse entendimento, a 1ª Câmara de
Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou decisão de
primeira instância que proíbe o Fisco paulista de exigir ICMS em operações de
transferência de mercadorias entre estabalecimentos do mesmo proprietário.
A decisão abrange todos os filiados da Associação Nacional dos Contribuintes
de Tributos (ANCT), que ajuizou o mandado de segurança coletivo.
"O STF considerou que, para haver a
incidência do ICMS, há necessariamente que existir real transferência de
propriedade na comercialização do produto (compra e venda). Quando há um mero deslocamento
da matriz para a filial, onde não há troca de propriedade, não deve incidir o
tributo, o que sempre foi cobrado pelo Estado. Mais uma conquista da ANCT em
matéria tributária a favor dos seus filiados", afirmou Luiz Manso,
presidente e fundador da ANCT.
No caso dos autos, o relator,
desembargador Marcos Pimentel Tamassia, ressaltou que, em se
tratando de ICMS, a expressão "circulação de mercadorias", existente
no artigo 155, II, da Constituição Federal, deve ser entendida não apenas como
o mero deslocamento ou transferência material de uma mercadoria de um
estabelecimento para outro, mas sim como sua circulação ou transferência
jurídica, a implicar a modificação da titularidade de seu domínio.
"Portanto, a mera
transferência/circulação material de mercadorias entre os estabelecimentos da
impetrante/agravada, a princípio, não pode caracterizar fato gerador do ICMS.
Não por outro motivo, a Súmula 166 do Superior Tribunal de Justiça prescreve
que 'não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de
um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte'", afirmou.
Esse entendimento, segundo o desembargador,
vale para o deslocamento entre estabelecimentos na mesma unidade
federativa e também entre estabelecimentos localizados em estados
diversos, desde que não verificada a circulação jurídica da mercadoria,
isto é, a transferência de sua titularidade.
"Com efeito, em sede de repercussão
geral, o Supremo Tribunal Federal adotou a tese de que 'não incide ICMS no
deslocamento de bens de um estabelecimento para outro do mesmo contribuinte
localizados em estados distintos, visto não haver a transferência da
titularidade ou a realização de ato de mercancia' (Tema 1.099)",
completou Tamassia. A decisão se deu por unanimidade.
Clique aqui para ler o acórdão
Nota
M&M:
Destacamos que esta decisão foi aplicada neste processo específico, e pode
servir como um norteador para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes
poderão ter decisões diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e
segundo graus.
Fonte:
Conjur, processo 3001570-04.2022.8.26.0000,
com "nota" e edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Convênios ICMS - O que são? Como funcionam?
Publicado em
14/06/2022
às
16:30
Nos termos do artigo 100,
inciso IV, do Código Tributário Nacional (CTN), os convênios que entre si
celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, são normas
complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos
decretos.
Uma vez firmado um Convênio entre 2 ou mais Estados ou DF, o mesmo
deverá ser, ratificado (ou não) pelas respectivas Assembleias Estaduais.
Só após aprovados legislativamente, os convênios passam a ter
eficácia, pois é o Poder Legislativo de cada Estado e do Distrito Federal que,
ratificando o Convênio, o estabelecem como válido naquele Estado ou DF.
CONFAZ
É de responsabilidade do CONFAZ - Conselho Nacional de Política
Fazendária - promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou
revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do imposto.
O Conselho é constituído por representante de cada Estado e
Distrito Federal e um representante do Governo Federal.
O Conselho pode, em assunto técnico, delegar, expressamente,
competência à Comissão Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS para decidir,
exceto sobre deliberação para concessão e revogação de isenções, incentivos e
benefícios fiscais.
As normas para publicação e
ratificação dos convênios ICMS estão estipuladas no Regulamento do CONFAZ
- Convênio ICMS 133/1997, o qual estabelece, entre outros normativos:
- Os Convênios e Ajustes SINIEF
serão publicados no Diário Oficial da União em até dez dias da data da reunião
em que foram celebrados.
- Dentro do prazo de quinze
dias, contados da publicação do convênio e independentemente de qualquer outra
comunicação, o Poder Executivo de cada Estado e do Distrito Federal publicará
Decreto ratificando ou não os convênios celebrados.
- Considera-se ratificação
tácita a falta de manifestação no prazo assinalado.
Considera-se rejeitado o
convênio que não for, expressa ou tacitamente, ratificado pelo Poder Executivo:
I - de todos os Estados e do Distrito Federal, na hipótese de
concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais referidos no artigo 1º
da Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975;
II - de quatro quintos dos Estados e do Distrito Federal, na
hipótese de revogação total ou parcial desses benefícios.
- A Secretaria-Executiva providenciará a expedição e publicação,
no Diário Oficial da União, do Ato Declaratório da respectiva ratificação ou
rejeição, até dez dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios
pelos Estados e Distrito Federal.
Fonte: Portal Tributário
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MERCADORIAS EXCLUÍDAS DO ICMS-ST/RS A PARTIR DE 01/07/2022
Publicado em
10/06/2022
às
17:00
Acesse e baixe a relação de mercadorias que
serão excluídas do ICMS-ST/RS a partir de 01/07/2022, clicando no link:
8-grupos-excluídos-da-ST-01072022.pdf
Havendo dificuldade de acesso ou mais
esclarecimentos sobre o assunto, converse com o Setor Fiscal da M&M
Assessoria Contábil pelo e-mail: MMfiscal@MMcontabilidade.com.br
ou pelo WhatsApp (51) 99.504-3153, com Elisete ou Daniela.
Fonte:
M&M Assessoria
Contábil
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RS elimina Substituição Tributária do ICM para oito grupos de mercadorias, a partir de 01/07/2022
Publicado em
09/06/2022
às
14:00
Os setores e grupos de produtos abrangidos são
os pneumáticos de bicicletas, aparelhos celulares, produtos eletrônicos,
artefatos de uso doméstico, ferramentas, artigos de papelaria, materiais
elétricos e máquinas e aparelhos mecânicos
Atendendo a demanda dos setores econômicos e baseado em estudos
econômico-tributários, a Receita Estadual do RS está excluindo da Substituição
Tributária (ST) do ICMS as operações envolvendo oito grupos de mercadorias. A
medida consta no Decreto
Nº 56.541, publicado no Diário Oficial de 9 de junho de 2022, e
é válida a partir de 1º de julho de 2022. Os setores e grupos de produtos
abrangidos são os pneumáticos de bicicletas, aparelhos celulares, produtos
eletrônicos, artefatos de uso doméstico, ferramentas, artigos de papelaria,
materiais elétricos e máquinas e aparelhos mecânicos.
A retirada dos produtos da ST faz parte da agenda de estímulo ao
desenvolvimento econômico que vem sendo trabalhada pelo governo do Estado e, no
tocante às questões tributárias, especialmente pela Receita Estadual. As ações
estão inseridas no contexto da agenda Receita 2030, composta por 30 medidas
para modernização da administração tributária gaúcha. A arrecadação do ICMS ST
dos oito setores que serão impactados pela medida representa aproximadamente
3,2% da arrecadação total do ICMS no RS.
"Trabalhamos com uma agenda de modernização, com foco na simplificação
extrema das obrigações tributárias dos contribuintes, na transformação digital
do fisco e no desenvolvimento econômico do Estado. No mesmo sentido, também
priorizamos o ajuste fiscal das contas, com ênfase, no caso da Receita
Estadual, no lado das receitas públicas, ou seja, na arrecadação",
destaca Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual, explicando
que a revisão de produtos que fazem parte da sistemática da ST seguirá em
análise pelo fisco.
A sistemática da ST foi instituída no Rio Grande do Sul e em outros
estados brasileiros por apresentar, para o Estado, a vantagem de concentrar a
arrecadação do ICMS em apenas uma etapa do processo produtivo de determinados
bens. Por outro lado, para os contribuintes que estão nas etapas posteriores ao
recolhimento do imposto, o mecanismo possibilita ampla simplificação pela não
realização das tarefas necessárias para a determinação do ICMS devido por eles.
Todavia, com as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), em
especial com o fim da "definitividade" do ICMS recolhido sob a sistemática da
ST, o Estado viu-se obrigado a monitorar a arrecadação em todos os elos das
cadeias de distribuição. Já os contribuintes que recebem os produtos já
tributados, por sua vez, passaram a fazer pagamentos adicionais (quando a base
de cálculo da retenção foi inferior ao preço final efetivamente praticado) ou a
solicitar ressarcimentos mensais do ICMS (quando a base de cálculo da retenção
foi superior ao preço final efetivamente praticado), com o objetivo de
"ajustar" o imposto inicialmente estimado ao imposto calculado com base nos
valores reais das operações.
Diante da alteração, portanto, as principais virtudes atribuídas à ST,
especialmente a simplificação para os contribuintes, foram substituídas por uma
sistemática mais complexa que a exigida no sistema tradicional de "débito x
crédito". Atenta aos acontecimentos, a Receita Estadual iniciou um processo de
revisão criteriosa da ST para avaliar em quais casos tal sistemática ainda é
válida para o Estado e para os contribuintes e, por outro lado, para quais
produtos é mais conveniente retornar ao sistema tradicional.
Os estudos e o relacionamento com os setores econômicos resultaram, em
um primeiro momento, na identificação e na eliminação da ST para oito grupos de
mercadorias que o Estado entendeu viável deixar de exigir a aplicação da
sistemática. A decisão considera também a evolução nos sistemas de controles
fiscais nos últimos anos e as vantagens decorrentes da simplificação da forma
de apuração ao retirar as atuais complexidades inerentes à exigência do imposto
por ST. Outros grupos de operações com mercadorias também estão em fase de
estudo na administração tributária estadual.
Entenda as mudanças na sistemática da ST
· A sistemática da ST estabelece
que um contribuinte da cadeia produtiva recolhe o imposto pelos demais a partir
de um valor de mercadoria presumido.
· Em 2016, o STF definiu, por meio
do Recurso Extraordinário nº 593.849, a possibilidade de restituição ao
contribuinte do ICMS-ST pago a maior e a complementação ao Estado do ICMS-ST
pago a menor quando há diferença entre a base de cálculo presumida e o preço
final efetivamente praticado na operação. A alteração de entendimento motivou
ações judiciais nos Estados e criou uma série de dificuldades operacionais para
o fisco e para os contribuintes, retirando um dos principais objetivos da
sistemática, que era a redução do universo de contribuintes submetidos à
fiscalização, obrigando o controle de todas as operações subsequentes para
verificar a correção dos valores de imposto a restituir ou a complementar
apurados.
· Após um amplo debate, adaptações
de legislação e de sistemas de controle, o Estado do Rio Grande do Sul passou a
exigir dos contribuintes a apuração do chamado "Ajuste ST" no início do ano de
2019. No entanto, a sistemática implementada é complexa, gerando uma série de
dificuldades para os contribuintes e para o próprio Fisco no controle da
apuração. Além dos problemas operacionais, também foram verificadas uma série
de distorções em diversos segmentos e regiões, referentes a práticas de mercado
ou diferenças regionais de preços que não geravam impacto na sistemática
original da ST.
· Com o objetivo de adequar as
distorções e com a autorização do Convênio ICMS nº 67/19, no ano de 2020 o Rio
Grande do Sul instituiu Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária
(ROT-ST), viabilizando que parte dos contribuintes optassem pela não aplicação
do Ajuste ST. Apesar da solução, as dificuldades de controle seguiram
existindo, pois os contribuintes com valores a restituir significativos
continuaram realizando o Ajuste ST. Além disso, outras Unidades da Federação,
em especial com proximidade física do Rio Grande do Sul, optaram por deixar de
submeter uma série de operações à sistemática de ST, gerando vantagens
competitivas na atração de investimentos de contribuintes.
· Nesse contexto, o Estado do Rio
Grande do Sul iniciou estudos para verificar a viabilidade de deixar de
submeter operações à sistemática de ST, considerando, em especial, as evoluções
nos sistemas de controles fiscais nos últimos anos e as vantagens decorrentes
da simplificação da forma de apuração ao retirar as complexidades inerentes à
exigência do imposto por ST. Em um primeiro momento, foram identificados oito
grupos de operações com mercadorias em relação aos quais o Estado entendeu
viável deixar de exigir a ST para frente. Continuam em estudo outros grupos de
produtos.
Sobre os impactos na EFD e na GIA
Está em fase final de revisão a normativa com as instruções que serão
incorporadas na IN DRP N° 045/98, repercutindo os impactos na Escrita Fiscal
Digital (EFD) e na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA). Serão inseridos
detalhes procedimentais na Seção 23.0, Capítulo IX, Título I. Também há
impactos na sistemática do Ajuste ST, disciplinado na Seção 19.0, Capitulo IX,
Título I.
Resumidamente, os dispositivos disciplinarão:
· Na EFD da competência de 07/2022
deverá ser apresentado o inventário (Bloco H) relativo às mercadorias que estão
saindo da ST na data de 30/06/2022.
· A primeira parcela do crédito do
inventário (restituição, nos termos previstos no Livro III, art. 23, §§ 2º a
3º) será adjudicada na competência do mês 07/2022.
· O crédito a ser lançado no mês
07/2022 será adjudicado através da emissão e escrituração da NF-e, Livro III,
art. 23, § 4º, "b" e "d". Na EFD, essa NF-e será escriturada com a apresentação
de registro C197, com o código RS10000406.
· Como forma de simplificar a
adjudicação do crédito, assim com otimizar o controle sobre as demais parcelas,
será emitida e escriturada uma única Nota Fiscal de adjudicação do crédito, com
o valor total a ser creditado. Os valores correspondentes às
parcelas seguintes (ainda não disponíveis para a compensação) deverão ser
objeto de segregação em registro 1200, com código RS190706, e constarão no
campo 26 (Créditos não compensáveis a transportar para o mês seguinte) do
Quadro B da GIA.
· Nos meses seguintes, cada parcela
do crédito deverá ser retirada do registro 1200 e lançada na apuração do ICMS.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita Estadual do RS
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Suspensa a cobrança do Diferencial de Alíquota do ICMS (Difal) em 2022
Publicado em
07/06/2022
às
18:00
Novo tributo só deve valer um ano após publicação da
lei que o instituiu
Em respeito ao princípio da
anterioridade anual, assegurado pela Constituição, a 4ª Vara da Fazenda
Pública do Foro Central de Curitiba decidiu, em liminar, que a cobrança do
diferencial de alíquota (Difal) do ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) a uma empresa deverá ocorrer somente a partir de 2023,
e não no ano de 2022.
No caso julgado, uma empresa que vende
sofás recorreu à Justiça para suspender a exigência da cobrança do tributo ao
estado do Paraná neste ano, em observância à alínea "b" do inciso II
do artigo 150 da Constituição Federal.
De acordo com esse dispositivo legal,
toda lei que institui ou aumenta um imposto só deve começar a produzir efeitos
no ano seguinte à sua publicação.
Em seu parecer, o juiz Eduardo
Lourenço Bana lembrou que a Lei Complementar 190/2022, que regula o
tributo em questão, foi aprovada em 2021. A sanção da norma, contudo,
ocorreu apenas no dia 4 de janeiro deste ano.
"Sendo assim, o Difal só poderá
ser exigido da impetrante pelo estado do Paraná no exercício financeiro de
2023, em respeito à anterioridade anual", decidiu o magistrado.
Segundo informações do processo, o
estado do Paraná contestou a sentença, alegando que o Difal poderia ser exigido
com base em uma lei do estado que viabiliza a cobrança do imposto (Lei Estadual
20.949/2021).
Esse, contudo, não é um argumento
plausível para mudar a decisão, segundo o juiz. Bana assinalou que o Supremo
Tribunal Federal já fixou o entendimento de que leis estaduais tributárias
surgidas após a norma constitucional que as viabilizam, mas antes da lei
complementar regulamentadora da previsão constitucional, apesar de válidas, só
produzem efeito a partir da vigência da lei complementar regulamentadora - no
caso, em 2023.
O entendimento do Supremo se deu em
julgamento de repercussão geral, advinda do Recurso Extraordinário
1.221.330.
Bana destacou ainda que a
própriz lei complementar que regula o Difal afirma, em seu artigo 3º, que
entra em vigor na data de sua publicação, mas só começa a valer segundo o que
prevê a alínea "c" do inciso III do artigo 150 da Constituição
Federal, ou seja, um ano depois.
Atuaram na causa os advogados Augusto Fauvel e Renan Lobato.
Batalhas judiciais
Não é a primeira vez que a Justiça suspende a cobrança do tributo até o ano de
2023. Também há notícias de liminares favoráveis a empresas em São
Paulo, no Distrito Federal e no Piauí.
Mas ainda não existe consenso
sobre o assunto entre os magistrados. Tribunais de Justiça do Espírito
Santo, da Bahia, do Ceará e de Pernambuco já suspenderam diversas
liminares e autorizaram a cobrança em 2022.
A discussão já foi levada até ao STF.
Em abril, por exemplo, o ministro Luiz Fux manteve decisão liminar (SS
5.506) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) que afastou a cobrança do
tributo nas operações interestaduais envolvendo consumidores finais não
contribuintes do imposto em 2021.
Nota
M&M: Destacamos que esta decisão foi
aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador para
futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte: Conjur, processo
0000338-72.2022.8.16.0004, com edição do texto e "nota" da M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de supermercados e padarias
Publicado em
05/06/2022
às
16:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 8,6 milhões em ICMS devido no setor de
supermercados e padarias
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) em conjunto com o
Grupo Especializado Setorial de Supermercados (GES Super), está iniciando uma
nova fase do programa de autorregularização abrangendo o setor
supermercadista. A iniciativa tem como foco a comercialização de mercadorias
por supermercados e padarias sem destaque de ICMS nos documentos fiscais que
acobertam essas operações.
A sexta etapa do programa abrange 178 estabelecimentos localizados nas
regiões das Delegacias da Receita Estadual em Santa Maria (8ª DRE), Santo
Ângelo (9ª DRE) e Erechim (14ª DRE). O valor total de ICMS devido é de
aproximadamente R$ 8,6 milhões. As divergências foram constatadas a partir da
análise das informações prestadas nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas
(NFC-e), nas Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas
Escriturações Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações disponibilizadas em sua EFD, das
declarações emitidas nas GIA, bem como das NFC-e, foi constatada, no período
compreendido entre 1º de junho de 2017 e 31 de agosto de 2021, a venda de
produtos sem destaque do ICMS devido nas operações.
A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do presente programa
de autorregularização, diz respeito especificamente à comercialização de
mercadorias, com enfoque nos produtos de padaria, por supermercados e padarias,
sem aparente justificativa para a ausência de destaque de ICMS nos documentos
fiscais que acobertam essas operações. Isso, por sua vez, ocasiona a
consequente redução do valor mensal devido em sua escrituração fiscal.
Dessa forma, por meio do programa de autorregularização, a Receita
Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até
30 de julho de 2022, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as
divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes a partir de 03/06/2022. Na área restrita do
Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", também serão
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NFC-e, bem
como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa também será
feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual, tendo como base a agenda Receita 2030, que
consiste em 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhados a esses
objetivos.
Para a implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos
Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos
contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
programas de autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações
preventivas como programas de autorregularização e orientação aos
contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e
a sonegação de impostos.
Fonte Receita Estadual do RS/Ascom Sefaz, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS focada nos supermercados e padarias
Publicado em
10/05/2022
às
10:00
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) em conjunto com o
Grupo Especializado Setorial de Supermercados (GES Super), está iniciando uma
nova fase do programa de autorregularização abrangendo o setor supermercadista.
A iniciativa tem como foco a comercialização de mercadorias por supermercados e
padarias sem destaque de ICMS nos documentos fiscais que acobertam essas
operações.
A quinta etapa do programa abrange 183 estabelecimentos localizados nas
regiões das Delegacias da Receita Estadual em Uruguaiana (11ª DRE), em Taquara
(10ª DRE) e em Bagé (12ª DRE). O valor total de ICMS devido é de
aproximadamente R$ 9,4 milhões. As divergências foram constatadas a partir da
análise das informações prestadas nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas
(NFC-e), nas Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas
Escriturações Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações disponibilizadas em sua EFD, das
declarações emitidas na GIA, bem como das NFC-e, foi constatada, no período
compreendido entre 1º de maio de 2017 e 31 de agosto de 2021, a venda de
produtos sem destaque do ICMS devido nas operações.
A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do programa de
autorregularização, diz respeito especificamente à comercialização de
mercadorias, com enfoque nos produtos de padaria, por supermercados e padarias,
sem aparente justificativa para a ausência de destaque de ICMS nos documentos
fiscais que acobertam essas operações. Isso, por sua vez, ocasiona a
consequente redução do valor mensal devido em sua escrituração fiscal.
Desta forma, por meio do programa de autorregularização, a Receita
Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até
30 de junho de 2022, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as
divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes a partir de 6/5/2022. Na área restrita do Portal
e-CAC da Receita Estadual do RS, na aba "Autorregularização", também serão
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NFC-e, bem
como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa também será
feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual do RS, tendo como base a agenda Receita 2030,
que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhados a esses
objetivos.
Para a implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos
Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos
contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, setor
especializado em análises massivas, operacionalização, gestão e atendimento de
programas de autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações
preventivas como programas de autorregularização e orientação aos
contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e
a sonegação de impostos.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita Estadual do RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no ramo metalúrgico
Publicado em
13/04/2022
às
10:00
Operação "Metal Sem
Peso" apura sonegação no ramo de metais
A Receita Estadual do Rio Grande do Sul
deflagrou uma operação ostensiva de fiscalização voltada ao setor de comércio
de metais. A operação "Metal Sem Peso" tem como alvo empresas atacadistas do
segmento localizadas na Região Metropolitana de Porto Alegre.
As operações analisadas somam aproximadamente
R$ 158 milhões nos últimos dois anos. São apurados indícios de utilização de
notas fiscais de compra e notas fiscais de saída fictícias, de forma que as
mercadorias não circulavam efetivamente. A utilização dessa prática irregular,
além do prejuízo aos cofres do Estado, pode ocasionar distorção no valor
adicionado dos municípios da localização dos estabelecimentos e gerar
concorrência desleal perante as demais empresas do setor.
A atuação ostensiva do fisco gaúcho, que é
conduzida pelo Grupo Especializado Setorial Metalmecânico (GES MET), sediado na
Delegacia da Receita Estadual em Caxias do Sul (3ª DRE), conta com a
participação de quatro Auditores-Fiscais e dois Técnicos Tributários, além do
apoio da Brigada Militar. O objetivo é reprimir a simulação de operações de
compra e venda de metais.
Considerando a pandemia da Covid-19 e
prezando pela saúde e segurança de todos os envolvidos, a operação segue os
protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul e pela
Secretaria Estadual de Saúde.
Operações
da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a Receita
Estadual do RS vem intensificando sua atuação em diversos ramos da
economia, tendo programadas, para os próximos meses, outras operações neste e
em outros setores econômicos. Além de buscar recuperar os valores devidos aos
cofres públicos e combater a sonegação, as ações promovidas pelo fisco gaúcho
buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e coibir
a concorrência desleal entre empresas.
Receita
2030 e os Grupos Especializados Setoriais
A Receita Estadual do RS vem implementando um
novo modelo de fiscalização por meio da iniciativa "Fiscalização Especializada"
da agenda Receita 2030, que consiste em 30 medidas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. Nesse contexto, foram criados 16 Grupos Especializados
Setoriais (GES), dentre os quais está o GES Metalmecânico.
Os GES são equipes criadas para realizar a
fiscalização e ampliar as análises setoriais dos principais segmentos
econômicos do Rio Grande do Sul. Alguns focos são a prevenção, a especialização,
a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao fato gerador e a proximidade com
o contribuinte. O objetivo é estimular o cumprimento voluntário das obrigações,
fortalecer o combate à sonegação para aqueles que descumprem a legislação e, em
última instância, impactar positivamente a arrecadação de ICMS.
Fonte:
Receita Estadual do RS/Ascom Sefaz
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-
Fiscalização do ICMS/RS focada no serviço de transporte
Publicado em
05/04/2022
às
15:00
Programa de Autorregularização busca recuperar R$
4,5 milhões em créditos fiscais de ICMS
Buscando intensificar as ações destinadas
a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam
acarretar pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da
Central de Serviços Compartilhados de Autorregularização (CSC-ATR), está
iniciando um novo programa de autorregularização relativo a créditos de
Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e). A iniciativa tem como foco a
adjudicação de créditos fiscais de ICMS relativos a serviços de transporte,
acobertado por CT-e isento.
O programa abrange 135 estabelecimentos
localizados no Rio Grande do Sul. O valor total de ICMS devido é de
aproximadamente R$ 4,5 milhões. As divergências foram constatadas a partir da
análise das informações prestadas nos CT-e, nas Guias Mensais de Informação e
Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações
disponibilizadas nas EFD, das declarações emitidas nas GIA, bem como dos CT-e,
foi constatado, no período compreendido entre 1º de abril de 2017 e 31 de
dezembro de 2021, o aproveitamento de créditos de ICMS provenientes de CT-e
isentos. A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do presente
programa de autorregularização, diz respeito especificamente à escrituração
indevida de créditos e a consequente utilização desses valores para redução do
ICMS mensal devido.
Dessa forma, por meio da iniciativa, a
Receita Estadual do RS oportuniza aos contribuintes a regularização das
pendências até 31 de maio de 2022, efetuando o recolhimento do valor devido.
Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à
abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização
está disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes a partir de 1º
de abril. Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"Autorregularização", também serão encontradas orientações e arquivos com
informações detalhadas dos CT-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O
atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal de
comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da
CSC-ATR.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do
novo modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual do RS, tendo como
base a agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para
modernização da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos
centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a
justiça fiscal. A autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização
alinhados a esses objetivos.
Para a implementação da nova
sistemática, foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES),
responsáveis pelo acompanhamento dos contribuintes de cada setor. Também foi
criada a CSC-ATR, que concentrará grande parte da operacionalização e
atendimentos dos programas de autorregularização. O plano é intensificar ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e
priorizar ações preventivas como programas de autorregularização e orientação
aos contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes
e a sonegação de impostos.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita
Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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ICMS - Secretaria da Fazenda do RS Aperfeiçoa a Fiscalização Digital
Publicado em
05/04/2022
às
12:00
Criado o
Posto Fiscal EFD
Com o objetivo de resguardar a isonomia
e proteger a competitividade dos fornecedores gaúchos, bem como incrementar o
desenvolvimento econômico local, a Receita Estadual (RE) está implementando o
chamado Posto Fiscal - Escrita Fiscal Digital (PF-EFD). A novidade irá
aprimorar o controle do adequado recolhimento do ICMS devido pelos adquirentes
na entrada de mercadorias no Rio Grande do Sul (RS), estruturando e integrando
as informações relativas às obrigações acessórias das operações.
Com a informação migrando para o
digital, os encaminhamentos realizados pelos contribuintes e a análise pelo
Fisco é facilitada, mas boa parte dela, contudo, ainda não pode ser
massivamente analisada. Na prática, o PF-EFD exigirá, na EFD, informações
relacionadas à memória do cálculo do débito previsto na legislação na entrada
da mercadoria no RS, de forma a viabilizar a conferência massiva da correta
tributação por item.
"Não se trata de exigência nova ou
prescindível, mas sim da incorporação estruturada na EFD da explicação sobre o
cálculo. Se por um lado a entrega dessas informações demanda esforço adicional
dos contribuintes que adquirem mercadorias de outros estados, por outro irá
evitar problemas graves tais como a falta de validações, que resultam em
eventuais recolhimentos indevidos ao Estado, e a própria falta do pagamento,
que pode ensejar penalidades", explica Giovanni Dias Ciliato, um dos
responsáveis pela medida na RE.
Nesse sentido, a PF-EFD consiste em
mais um instrumento de conformidade fiscal, aumentando a segurança jurídica
para os contribuintes e contribuindo para a redução dos litígios com o fisco,
de maneira alinhada aos objetivos da agenda Receita 2030, composta por 30
iniciativas para modernização da administração tributária gaúcha. Além disso,
em nível mais amplo, a nova prática irá evitar que determinadas políticas
tributárias adotadas por outras UF, como por exemplo as relativas à
Substituição Tributária (ST), gerem prejuízo à economia do RS e aos
fornecedores locais.
Saiba mais
A empresa adquirente gaúcha deve ter
atenção redobrada à condição do seu fornecedor estabelecido em outro estado. A
empresa precisa saber se este possui inscrição de substituto tributário
interestadual com o RS. Para dar maior acessibilidade a essa informação, o
Aplicativo da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) incorporou nova
tabela versando sobre o assunto - menu "Tabelas" do aplicativo, opção "Empresa
substituta tributária interestadual".
A informação contida nessa tabela será
utilizada para verificar cada entrada de outra UF, em atividade semelhante à
realizada pelos Postos Fiscais da Receita Estadual localizados nas divisas com
Santa Catarina. Com isso, haverá alerta sobre a possibilidade de haver o dever
de comprovação do recolhimento pelo remetente (apresentação de GA/GNRE na EFD
do adquirente) ou de haver o recolhimento ou a confissão de débito associado a
essas entradas pelo próprio adquirente, quando o remetente de outro estado não
for inscrito no RS (não constar na tabela acima mencionada).
As primeiras validações que demonstram
tais situações já estão sendo exibidas desde novembro de 2021, em caráter de
alerta. Posteriormente à publicação da normativa, transcorrido prazo razoável
para a adaptação dos sistemas, os testes serão convertidos em erros. No
entanto, conforme destaca a Receita Estadual, a adoção com a maior brevidade
possível da nova sistemática, mesmo com a norma ainda não publicada, aumenta
significativamente a segurança jurídica do contribuinte quanto à tributação das
mercadorias nas aquisições interestaduais.
As mensagens de alerta que serão
exibidas servirão de instrução sobre o que precisa ser observado pelos
contribuintes. Dúvidas podem ser encaminhadas para o Plantão Fiscal Virtual,
disponível no site da Receita Estadual.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do
RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Receita Estadual do RS apura suposto esquema em que empresas fatiavam faturamento com laranjas para diminuir carga tributária e manter benefícios do Simples Nacional
Publicado em
29/03/2022
às
08:00
Auditores fiscais da
Receita Estadual estiveram nas empresas envolvidas no esquema fraudulento
Um grupo de empresas
do setor calçadista que atua na Região Metropolitana e Vale do Sinos está sendo investigado por sonegar
cerca de R$ 10 milhões em Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS). O grupo é composto por uma indústria e três lojas situadas em
Porto Alegre e Canoas. Os nomes dos empreendimentos e o município onde a
fábrica está instalada não foram divulgados para não interferir na apuração.
Agentes da Receita
Estadual investigam um suposto esquema em que as empresas dividem o valor da
receita juntamente com empresas de laranjas com o objetivo de reduzir as
operações e se manter no Simples Nacional. O programa beneficia, através de
descontos na cobrança de impostos, empresas que faturam até R$ 4,8 milhões ao
ano.
Segundo o delegado
Alcides Seiji Yano, da 4ª Delegacia da Receita Estadual, as operações totais
dos últimos cinco anos, avaliadas em R$ 41 milhões, eram repartidas para
diminuir a carga tributária de cada empresa.
- É uma prática comum,
em que empresas partilham o valor da receita para ter acesso a benefícios
fiscais e assim pagar menos imposto do que devem. Se for confirmado o esquema,
eles precisarão devolver R$ 5 milhões brutos e o restante em multas e juros -
explica.
Durante operação,
denominada Affettare - termo em italiano para fatiar - foram apreendidos
documentos e dados eletrônicos que serão analisados para comprovar ou não a
existência do esquema fraudulento.
Avançando o caso em âmbito administrativo,
os investigados poderão responder também criminalmente.
A ação, deflagrada na
última quinta-feira (24/3/2022), foi coordenada pelo Grupo Especializado
Setorial de Calçados e Vestuários da Receita Estadual e contou com a
participação de 14 auditores fiscais.
Fonte: Gaúcha ZH
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ICMS/RS Foca Fiscalização na Indústria de Alimentos
Publicado em
18/03/2022
às
15:00
A Receita
Estadual do RS, por meio da Central de Serviços Compartilhados de
Autorregularização (CSC Autorregularização) e do Grupo Especializado Setorial
de Supermercados e Alimentos (GES Super), está iniciando um novo programa
de autorregularização abrangendo o setor de Indústria Alimentícia. A iniciativa
tem como foco as operações envolvendo a comercialização de massas alimentícias
com aplicação de alíquota e Margem de Valor Agregado (MVA) incorretas, gerando
divergências e inconsistências que acarretam pagamento a menor de imposto
devido.
O Programa
abrange 129 estabelecimentos localizados no Rio Grande do Sul. O valor total de
ICMS devido é de aproximadamente R$ 10,7 milhões. As divergências foram constatadas
a partir da análise das informações prestadas nas Notas Fiscais de Consumidor
Eletrônicas (NFC-e), nas Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e
nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da
análise das informações disponibilizadas em sua EFD, das declarações emitidas
nas GIA, bem como das NFC-e, foi constatado, no período compreendido entre 1º
de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2021, venda de produtos com
enquadramento incorreto na legislação referente às massas Alimentícias.
A irregularidade
identificada, abarcada pelo escopo do presente Programa de Autorregularização,
diz respeito especificamente à comercialização de massas recheadas como pizzas,
lasanhas e canelones, que foram enquadradas pelo contribuinte como "massas
alimentícias simples" no tocante à alíquota e à MVA para fins de Substituição
Tributária.
Desta forma, por
meio do Programa, a Receita Estadual oportuniza aos contribuintes
a regularização das pendências até 29 de abril de 2022, efetuando o recolhimento
do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte
ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da
multa correspondente.
Comunicação e
Suporte para a Autorregularização
A comunicação
para autorregularização está disponível nas caixas postais eletrônicas dos
contribuintes desde 7 de março de 2022. Na área restrita do Portal e-CAC da
Receita Estadual do RS, na aba "Autorregularização", também serão encontradas
orientações e arquivos com informações detalhadas das NFC-e, bem como o cálculo
da divergência apontada. O atendimento do programa também será feito
exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na aba
"Autorregularização", ficando a cargo da CSC Autorregularização.
Nova forma de
atuação
A ação está
inserida no contexto do novo modelo de fiscalização especializada da Receita
Estadual do RS, tendo como base a agenda Receita 2030, que consiste em 30
iniciativas propostas para modernização da administração tributária gaúcha. A
mudança tem como objetivos centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das
obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhados a esses objetivos.
Para a
implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos Especializados
Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos contribuintes de cada
setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, que concentrará grande parte
da operacionalização e atendimentos dos programas de autorregularização. O
plano é intensificar ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações preventivas como programas
de autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como realizar
monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte: Receita
Estadual/Ascom Sefaz do RS
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Entrada de soja no RS ficará sujeita ao registro de passagem a partir de abril/2022
Publicado em
18/03/2022
às
14:00
Objetivo é prevenir fraudes e proteger produtores gaúchos
Com a estiagem no Estado do RS e os respectivos impactos na safra, a
entrada de soja de outras Unidades da Federação no Rio Grande do Sul deve
aumentar nos próximos meses. Diante do alto volume de créditos tributários de
ICMS provenientes dos outros estados na aquisição de soja, inclusive em alguns
casos tendo como remententes empresas "noteiras", a Receita Estadual passará a
exigir o registro de passagem nas entradas interestaduais da mercadoria, quando
as operações forem tributadas. Entre os objetivos estão a prevenção de fraudes
e a proteção dos produtores e da economia gaúcha.
A nova obrigatoriedade para o setor consta na Instrução Normativa RE Nº
014/22 e produz efeitos a partir de 1º de abril de 2022. Dessa forma, passará a
ser considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, o documento fiscal que
não possuir Registro de Passagem em Posto Fiscal do Rio Grande do Sul, na
hipótese de documentar operação interestadual com soja.
Uma das práticas a ser coibida pela medida é a entrada fictícia
proveniente de empresas "noteiras", que existem com o propósito de emitir notas
fiscais "frias" para gerar créditos a outras empresas em operações simuladas,
onde não ocorre a efetiva comercialização da mercadoria. Além disso, as notas
fiscais "frias" podem ser usadas para acobertar entradas de mercadorias de
origem ilícita ou fraudulenta, como carga roubada, importações ilegais ou
aquisições sem Nota Fiscal. Estas situações geram concorrência desleal no
setor, prejudicando aqueles que recolhem corretamente seus impostos e o
desenvolvimento econômico regional.
Postos Fiscais no RS
O Registro de Passagem é realizado por meio de registro no Sistema de
Registro de Eventos da Nota Fiscal Eletrônica, o que pode ocorrer em qualquer
um dos Postos Fiscais do Estado, localizados nas divisas com Santa Catarina.
Confira abaixo a lista atualizada:
· Posto Fiscal Barracão, rodovia BR
470, Município de Barracão;
· Posto Fiscal Estreito, rodovia BR
153, Município de Marcelino Ramos;
· Posto Fiscal Goio-en, rodovia RST
480, Município de Nonoai;
· Posto Fiscal Iraí, rodovia BR
386, Município de Iraí;
· Posto Fiscal Passo do Socorro,
rodovia BR 116, Município de Vacaria;
· Posto Fiscal Torres, rodovia BR
101, Município de Torres.
Fonte: Ascom Sefaz/ Receita
Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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ICMS/Combustíveis: Publicada Lei da Incidência Única
Publicado em
13/03/2022
às
11:20
Por meio da Lei Complementar
192/2022 foi estabelecido que os combustíveis sobre os quais incidirá uma
única vez o ICMS, qualquer que seja sua finalidade, são os seguintes:
I - gasolina e etanol anidro
combustível;
II - diesel e biodiesel; e
III - gás liquefeito de petróleo,
inclusive o derivado do gás natural.
São
contribuintes do ICMS incidente nos termos desta Lei Complementar o produtor e
aqueles que lhe sejam equiparados e o importador dos combustíveis.
As
alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, e serão uniformes em todo o território nacional, por unidade
de medida adotada.
Enquanto não disciplinada a
incidência do ICMS nos termos desta Lei Complementar, a base de cálculo do
imposto, para fins de substituição tributária em relação às operações com
diesel, será, até 31 de dezembro de 2022, em cada Estado e no Distrito Federal,
a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final nos 60 meses
anteriores à sua fixação.
As alíquotas do PIS e da
Cofins relativas ao diesel, biodiesel, querosene de avião e gás ficam
reduzidas a 0 (zero) até 31 de dezembro de 2022, garantida às pessoas jurídicas
da cadeia, incluído o adquirente final, a manutenção dos créditos vinculados.
Nota M&M: A referida Lei Complementar,
para ter sua eficácia plena, necessita ser disciplinada através de
regulamentações por legislação estadual.
Fonte:
Portal Tributário, com "nota" da M&M
Assessoria Contábil.
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Fiscalização Focada no ICMS/RS de Supermercados e Padarias
Publicado em
07/03/2022
às
10:00
Buscando intensificar as ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual, por meio da
Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC
Autorregularização), está iniciando uma nova fase do programa de
autorregularização abrangendo o setor supermercadista. A iniciativa tem como
foco a comercialização de mercadorias por supermercados e padarias sem destaque
de ICMS nos documentos fiscais que acobertam essas operações.
Essa etapa do programa abrange 285
estabelecimentos localizados nas regiões de Porto Alegre e Caxias do Sul. O
valor total de ICMS devido é de aproximadamente R$ 20,4 milhões. As
divergências foram constatadas a partir da análise das informações prestadas
nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e), nas Guias Mensais de
Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações
disponibilizadas em sua EFD, das declarações emitidas nas GIA, bem como das
NFC-e, foi constatado, no período compreendido entre 1º de março de 2017 e 31
de agosto de 2021, venda de produtos sem destaque do ICMS devido nas operações.
A irregularidade identificada, abarcada
pelo escopo do presente Programa de Autorregularização, diz respeito
especificamente à comercialização de mercadorias, com enfoque nos produtos de
padaria, por Supermercados e Padarias, sem aparente justificativa para a ausência
de destaque de ICMS nos documentos fiscais que acobertam essas operações. Isso,
por sua vez, ocasiona a consequente redução do valor mensal devido em sua
escrituração fiscal.
Desta forma, por meio do Programa de
Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos contribuintes
a regularização das pendências até 30 de abril de 2022, efetuando o
recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o
contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com
imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização
está disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes desde 1º de
março de 2022. Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"Autorregularização", também serão encontradas orientações e arquivos com
informações detalhadas das NFC-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O
atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal de
comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da CSC
Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do
novo modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base
a agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para
modernização da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos
centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a
justiça fiscal. A autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização
alinhados a esses objetivos.
Para a implementação da nova
sistemática, foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES),
responsáveis pelo acompanhamento dos contribuintes de cada setor. Também foi
criada a CSC Autorregularização, que concentrará grande parte da
operacionalização e atendimentos dos programas de autorregularização. O plano é
intensificar ações destinadas a identificar divergências, inconsistências e
outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso,
visa promover e priorizar ações preventivas como programas de
autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como realizar
monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte: Receita Estadual do RS/Ascom
Sefaz, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Carne e Pão de Alho - Programa Especial de Quitação e Parcelamento de ICMS/RS
Publicado em
03/03/2022
às
09:00
Está prevista a redução na multa e nos juros para
quitação ou parcelamento, em até 60 meses, de créditos tributários de ICMS,
constituídos até 31 de dezembro de 2017, inscritos ou não em Dívida Ativa,
inclusive ajuizados, decorrentes de utilização indevida de crédito fiscal
presumido pelos contribuintes participantes do Programa AGREGAR - RS
CARNES, na forma, prazos e condições que especifica.
Também está prevista a dispensa nas multas e nos juros
para quitação ou parcelamento, em até 60 meses, de créditos tributários de
ICMS, relativos a operações com pão de alho, com fatos geradores ocorridos até
31 de dezembro de 2020, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive ajuizados,
na forma, prazos e condições que especifica.
Base Legal:
Decretos (RS) 56.401/2022 e 56402/2022
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Rio Grande do Sul inicia a cobrança do diferencial de alíquota do ICMS (DIFAL) em 01/04/2022
Publicado em
14/02/2022
às
15:00
As cobrança da Difal acontecerão nas operações e
prestações destinadas a consumidor final no RS
A Receita Estadual (RE) do RS
esclarece que a cobrança da Diferencial de Alíquota (Difal) nas operações
e prestações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte do
ICMS localizado no Rio Grande do Sul (RS) será exigida a partir de 1º de abril
de 2022.
O entendimento considera o disposto na
Lei Complementar nº 190/22, na Lei Estadual nº 8.820/89, e no Convênio ICMS
235/21. Contudo, tendo em vista a tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF)
das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7066 e nº 7070, tal
cobrança poderá ser retroagida para 1º de janeiro de 2022, dependendo da
decisão do STF.
O debate acerca da cobrança da
diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações
destinadas a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra
Unidade da Federação foi reacendido a partir de decisão do STF em fevereiro de
2021, com efeitos a partir de 2022, na qual foi declarado que a cobrança por
parte dos Estados, nos termos previstos na Emenda Constitucional nº 87/15,
pressupõe a edição de Lei Complementar veiculando normas gerais. O
posicionamento fez com que os Estados aprovassem a Lei Complementar nº 190, de
4 de janeiro de 2022.
Dessa forma, a legislação estadual do
ICMS no Rio Grande do Sul é válida para a cobrança da Difal, dependendo, para
produzir efeitos, da entrada em vigor da Lei Complementar, à luz da decisão do
STF, o que ocorre no dia 1º de abril 2022, exceto se o entendimento da Suprema
Corte a respeito das ADI nº 7066 e nº 7070 retroagir a vigência para 1º de
janeiro de 2022. Além disso, em atendimento à Lei Complementar nº 190/22, e
conforme previsto no Convênio ICMS 235/21, foi disponibilizado o Portal Nacional da Difal no endereço eletrônico, contendo as informações necessárias
ao cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, nas
operações e prestações interestaduais sujeitas à cobrança.
Entenda a Difal
Difal refere-se ao valor do imposto
devido nas operações interestaduais com destino ao Rio Grande do Sul referente
à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna, que é devido
pelo vendedor (de outro Estado) ou pelo comprador do RS. A administração
tributária trabalha com três tipos de Difal: a "Difal B2C E-Commerce", que está
em debate, a "Difal B2B Revenda", que foi extinta no Rio Grande do Sul com a
Lei nº 15.576/20, e a "Difal de Uso e Consumo Ativo".
Com a edição da Lei Complementar nº
190/22, fica regulamentada e possibilitada a cobrança da Difal B2C E-Commerce,
a princípio, a partir de abril de 2022. A medida evita uma série de efeitos
econômicos adversos para o Estado, como por exemplo o agravamento das
dificuldades para o comércio local presencial (que já vem tendo dificuldades
para competir com as grandes redes de varejo com presença nacional no comércio
eletrônico, inclusive em razão da pandemia) e um possível impacto de
aproximadamente R$ 800 milhões na arrecadação em 2022.
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
Fonte: Receita Estadual/Ascom Sefaz/RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de supermercados e padarias
Publicado em
03/02/2022
às
09:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 18,1 milhões em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização), está iniciando
uma nova fase do programa de autorregularização abrangendo o setor
supermercadista. A iniciativa tem como foco a comercialização de mercadorias
por supermercados e padarias sem destaque de ICMS nos documentos fiscais que
acobertam essas operações.
As divergências foram constatadas a partir da análise das informações
prestadas nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e), nas Guias
Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações Fiscais
Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações disponibilizadas na EFD, das
declarações emitidas nas GIA, bem como das NFC-e, foi constatado, no período
compreendido entre 1º de fevereiro de 2017 e 31 de agosto de 2021, venda de
produtos sem destaque do ICMS devido nas operações.
A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do Programa de
Autorregularização, diz respeito especificamente à comercialização de
mercadorias, com enfoque nos produtos de padaria, por supermercados e padarias,
sem aparente justificativa para a ausência de destaque de ICMS nos documentos
fiscais que acobertam essas operações. Isso, por sua vez, ocasiona a
consequente redução do valor mensal devido em sua escrituração fiscal.
Dessa forma, por meio do Programa de Autorregularização, a Receita
Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até
31 de março de 2022, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as
divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes a partir de 1º de fevereiro de 2022. Na área
restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual do RS, na aba
"Autorregularização", também serão encontradas orientações e arquivos com
informações detalhadas das NFC-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O
atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal de comunicação
disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da CSC
Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual do RS, tendo como base a agenda Receita 2030,
que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos centrais o estímulo ao
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhados a esses
objetivos.
Para a implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos
Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos
contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, que
concentrará grande parte da operacionalização e atendimentos dos programas de
autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a identificar
divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a
menor de imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações preventivas como
programas de autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como
realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de
impostos.
Fonte: Receita Estadual / Ascom Sefaz-RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS /RS focada em supermercados e padarias
Publicado em
11/01/2022
às
08:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 11,7 milhões em ICMS devido
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar
divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a
menor de imposto, a Receita Estadual, por meio da Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização), está iniciando uma
nova fase de programa de autorregularização abrangendo o setor supermercadista.
A iniciativa tem como foco a comercialização de mercadorias por supermercados e
padarias sem destaque de ICMS nos documentos fiscais que acobertam essas
operações.
As divergências foram constatadas a partir da análise das
informações prestadas nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e), nas
Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações
Fiscais Digitais (EFD).
O Programa
Por meio da análise das informações disponibilizadas na
EFD, nas declarações emitidas nas GIA, bem como nas NFC-e, foi constatado, no
período compreendido entre 1º de janeiro de 2017 e 31 de agosto de 2021, venda
de produtos sem destaque do ICMS devido nas operações.
A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do
presente Programa de Autorregularização, diz respeito especificamente à
comercialização de mercadorias, com enfoque nos produtos de padaria, por
supermercados e padarias, sem aparente justificativa para a ausência de
destaque de ICMS nos documentos fiscais que acobertam essas operações. Isso,
por sua vez, ocasiona a consequente redução do valor mensal devido em sua
escrituração fiscal.
Dessa forma, por meio do Programa de Autorregularização, a
Receita Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das
pendências até 28 de fevereiro de 2022, efetuando o recolhimento do valor
devido. Persistindo as divergências constatadas, os contribuintes
ficarão sujeitos à abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição
da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas
caixas postais eletrônicas dos contribuintes desde 5 de janeiro. Na área
restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"Autorregularização", também há orientações e arquivos com informações
detalhadas das NFC-e, bem como o cálculo da divergência apontada. O
atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal de
comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da CSC
Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização especializada
da Receita Estadual, tendo como base a agenda Receita 2030, que consiste em 30
iniciativas propostas para modernização da administração tributária gaúcha. A
mudança tem como objetivos centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das
obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhados a esses objetivos.
Para a implementação da nova sistemática, foram criados 16
Grupos Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos
contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, que
concentrará grande parte da operacionalização e atendimentos dos programas de
autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a identificar
divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a
menor de imposto. Além disso, visa a promover e priorizar ações preventivas
como programas de autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como
realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de
impostos.
Fonte: Receita Estadual/Ascom Sefaz/RS
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ICMS - Publicada Lei do DIFAL- Consumidor
Publicado em
06/01/2022
às
14:00
Foi
publicada a Lei Complementar 190/2022, tratando da regulamentação
da cobrança do ICMS nas operações e prestações interestaduais destinadas a
consumidor final não contribuinte do imposto - DIFAL-Consumidor.
Segundo disposição constitucional, a
reintrodução do DIFAL-consumidor somente poderá se aplicar a partir de
05.04.2022 (90 dias após a publicação da lei), conforme alínea "c" do
inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal.
Fonte: Guia Tributário Online
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Criado o Portal DIFAL - Diferença de Alíquotas do ICMS
Publicado em
30/12/2021
às
14:00
Por meio
do Convênio ICMS 235/2021 foi instituído o Portal Nacional
da diferença entre as alíquotas interna da unidade federada de destino e
interestadual nas operações e prestações destinadas a não contribuinte do ICMS
localizado em outra unidade federada e sua operacionalização - Portal Nacional
da DIFAL.
O Portal conterá ferramenta que permita a
apuração centralizada do ICMS correspondente à diferença entre as alíquotas
interna da unidade federada de destino e interestadual da operação ou prestação
pelo contribuinte e a emissão das guias de recolhimento, para cada unidade
federada, e será disponibilizado em endereço eletrônico mantido pela Sefaz
Virtual do Rio Grande do Sul - SVRS (difal.svrs.rs.gov.br).
O Portal
deverá conter:
I - a legislação aplicável à operação ou
prestação específica, incluídas soluções de consulta e decisões em processo
administrativo fiscal de caráter vinculante;
II - as alíquotas interestadual e interna
aplicáveis à operação ou prestação;
III - as informações sobre benefícios fiscais
ou financeiros e regimes especiais que possam alterar o valor a ser recolhido
do imposto;
IV - as obrigações acessórias a serem
cumpridas em razão da operação ou prestação realizada.
Fonte: Guia Tributário Online
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Contribuintes no Regime Optativo de Tributação (ROT) do ICMS/ST do RS devem cumprir requisitos do Programa de Fidelidade do NFG a partir de 2022
Publicado em
29/12/2021
às
11:00
Entre os
principais objetivos estão combater a sonegação e estimular a inclusão do CPF
na nota fiscal
Os contribuintes enquadrados no Regime
Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) no Rio Grande do Sul
devem atender, a partir de janeiro de 2022, a novos requisitos do Programa de
Fidelidade do Nota Fiscal Gaúcha (NFG). Conforme disposto no Decreto Nº
56.225/21 e na Instrução Normativa Nº 101/21, as empresas precisarão cumprir os
indicadores mínimos de quantidade de CPF incluídos na Nota em seus
estabelecimentos para permanecerem no Regime.
Dessa forma, no primeiro e no segundo
trimestres de 2022, o CPF do consumidor deverá ser incluído em, no mínimo, 10%
das Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e) emitidas pelas empresas em
cada um dos trimestres. Já a partir do terceiro trimestre do ano, o índice
mínimo será de 20%.
Entre os principais objetivos estão
incrementar a emissão de notas fiscais, reduzir a informalidade, combater a
sonegação e a concorrência desleal, estimular a inclusão do CPF na nota fiscal
na hora das compras e fortalecer o programa Nota Fiscal Gaúcha. A previsão de
participação no Programa de Fidelidade do NFG para os contribuintes enquadrados
no ROT-ST consta no Regulamento do ICMS, Livro II, art.212, XIV, "a" e no Livro
III, art. 25-E, § 1º, "b", 3.
"Essa é uma contrapartida prevista para as
empresas que aderem ao ROT-ST, mas na realidade trata-se de uma ação com
impacto positivo tanto para o fisco quanto para os contribuintes, pois visa
reduzir a sonegação e construir uma concorrência mais justa entre as empresas",
resume o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
Sobre o ROT-ST
A adesão ao ROT-ST garante a definitividade
na cobrança do ICMS retido por Substituição Tributária (ICMS-ST), ou seja, não
é exigida a complementação e nem permitida a restituição do imposto. Em 2021, o
Regime teve a adesão de mais de 85% das empresas varejistas sujeitas ao ajuste
da ST.
O ROT-ST foi criado após diversas reuniões
com entidades, empresas e deputados para atender a pedidos de diversos setores
econômicos gaúchos e como forma de simplificar o processo para as empresas e
para o fisco. As mudanças na apuração do ICMS-ST foram implementadas após
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2016, que abrange
todos os Estados. A norma prevê a restituição ao contribuinte do ICMS-ST pago a
maior - ou seja, quando a base de cálculo presumida do produto for superior ao
preço final efetivamente praticado, mas também a complementação ao Estado do
valor pago a menor - quando a base de cálculo presumida for inferior ao preço
final.
Sobre o NFG
O Nota Fiscal Gaúcha (NFG), coordenado pela
Receita Estadual, é um programa que incentiva os cidadãos a pedir a nota fiscal
no momento de suas compras, bem como conscientizá-los sobre a importância
social do tributo. Através do programa, por meio da inclusão do CPF na emissão
do documento fiscal, os cidadãos concorrem a prêmios em dinheiro e têm outros
benefícios, as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas por
repasses e as empresas participantes reforçam sua responsabilidade social com o
Estado e a sociedade gaúcha. Atualmente o NFG conta com 2 milhões de inscritos,
mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados e mais de 3,6 mil entidades
indicadas.
Além da premiação mensal, há outras
modalidades de sorteio na qual o cidadão concorre a prêmios em dinheiro
instantaneamente. Uma delas é o Receita da Sorte que distribui prêmios de R$
500 diariamente. É um prêmio instantâneo que possibilita que o consumidor
solicite a nota fiscal com CPF na hora da compra e faça a leitura do QR-Code da
NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) por meio do aplicativo do NFG,
sabendo na hora se foi contemplado ou não. A mesma nota com CPF tem validade
para o sorteio mensal.
O NFG também lançou uma nova premiação que
é o Receita Certa. A iniciativa prevê a distribuição trimestral de prêmios em
dinheiro a todos os cidadãos atuantes no Nota Fiscal Gaúcha - independentemente
de sorteio - desde que se verifique um incremento real de arrecadação de ICMS
junto ao comércio varejista, em uma espécie de cashback. Nesse trimestre, a
arrecadação chegou à terceira faixa, com crescimento de 20 a 30%,
proporcionando a distribuição de R$ 64 milhões entre os mais de 1,5 milhão de
cidadãos participantes contemplados.
Outra vantagem de participar do programa
NFG são os descontos no IPVA. Os motoristas podem garantir o desconto máximo,
que pode chegar a 5%, no imposto juntando 150 documentos fiscais ou mais em seu
CPF. Para o IPVA 2022, os valem as notas acumuladas até outubro de 2021.
Fonte:
Ascom Sefaz/RS
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Prorrogação do Prazo Para Adesão ao ROT - Regime Optativo de Tributação do ICMS Substituição Tributária
Publicado em
23/12/2021
às
12:00
Prorrogado até 31/01/22, o prazo para adesão ao Regime
Optativo de Tributação do ICMS Substituição Tributária - ROT ST para o período
de 01/01/22 a 31/12/22.
Base
Legal: Decreto (RS) 56.261/2021; Regulamento do ICMS/RS Lv. III, art.
25-E, § 2º, III, "a", e "b", 1 e 2.
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Receita Estadual do RS orienta contribuintes sobre divergências no cálculo do Ajuste do ICMS-ST
Publicado em
22/12/2021
às
14:00
A Receita Estadual do RS identificou
problemas relevantes relativos a quatro tipos de divergências no cálculo do
Ajuste Substituição Tributária (Ajuste ST) por parte de contribuintes do ICMS.
As inconsistências foram apontadas a partir de cruzamento eletrônico de dados
realizado pelo fisco gaúcho, tendo como base as informações prestadas pelos
contribuintes na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e na Escrituração
Fiscal Digital (EFD).
Dessa forma, visando esclarecer dúvidas e
auxiliar na correção das informações, a Receita Estadual publicou um material
orientativo em seu site, que já está disponível no link: https://receita.fazenda.rs.gov.br/conteudo/16556/orientacao-sobre-divergencia-no-calculo-do-ajuste-st
.
Os contribuintes devem verificar as
respectivas situações e, se for o caso, corrigir as divergências com a maior
brevidade possível, evitando futuras ações fiscais por parte da Receita
Estadual.
Divergência 1 (Estabelecimento sem
Ajuste-ST):
Algumas empresas não estão utilizando a
sistemática da média móvel em todos os estabelecimentos.
Divergência 2 (C186 em desacordo com
C180):
Foram identificadas divergências entre as
informações prestadas em registros C186 e as contidas no registro C180 da
entrada objeto de saída em devolução, em desacordo com o previsto para o modelo
do Ajuste-ST (IN 45/98, Tít. I, Cap. IX, itens 19.3-A.1.4, e também no Guia
Prático da EFD).
Divergência 3 (C181 em desacordo com
C185):
Foram identificadas divergências entre as
informações prestadas em registros C181 e as contidas no registro C185 da saída
objeto de entrada em devolução, em desacordo com o previsto para o modelo do
Ajuste-ST (IN 45/98, Tít. I, Cap. IX, itens 19.3-A.1.5, e também no Guia
Prático da EFD).
Divergência 4 (ICMS presumido em C180
em desacordo com NF-e):
Foram verificadas informações de ICMS
presumido junto à escrituração de entrada de mercadorias, via registro C180, em
valores superiores ao total destacado pelo contribuinte substituto tributário,
remetente direto.
Caso as dúvidas persistam, os contribuintes
devem entrar em contato com a Receita Estadual por meio do Plantão Fiscal
Virtual, utilizando o assunto "Escrita Fiscal Digital" - ICMS/IPI
(EFD - ICMS/IPI).
Fonte:
Sefaz / Ascom e Receita Estadual do RS
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Mudanças nas alíquotas de ICMS/RS para 2022. Alteração nos sistemas de emissão de Notas Fiscal
Publicado em
17/12/2021
às
16:00
De acordo
com o Decreto (RS) 55.692/2020, a partir de 1º de janeiro de 2022 sofrerão
alterações as alíquotas de ICMS/RS em diversas operações/mercadorias no estado
do RS.
As
principais mudanças para as operações realizadas dentro do estado do RS são:
a) Mercadorias em geral, que são tributadas a 17,5% passam para 17%;
b) Serviços de comunicação, que são tributadas a 30% passam para 25%;
c) Energia elétrica e combustível, que são tributadas a 30% passam para
25%..
Diante disso, sugerimos aos empreendedores que observem a aplicação
dessas alíquotas nas notas fiscais de entradas (compras) e, principalmente, na
emissão de notas fiscais de saídas (vendas). Inclusive, procedendo as
alterações nos sistemas de informática para emissão das notas fiscais, se for o
caso.
Lembramos que as notas fiscais que venham a ser emitidas com erros,
poderão ser consideradas como documentos inidôneos (sem validade) pelo fisco.
Logo, podendo gerar multas, apreensões de mercadorias e do meio de transporte
(caminhão).
Destacamos, ainda, que as empresas tributadas pelo Simples Nacional, até
o sublimite anual de R$ 3.600.000,00, não destacam o ICMS com alíquotas
utilizadas pelas empresas categoria geral (empresas não Simples Nacional), mas
sim com o percentual de ICMS contido na guia do Simples Nacional (DAS).
Base
Legal: Decreto (RS) 55.692/2020, com texto elaborado pela M&M Assessoria
Contábil
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Receita estadual do RS deflagou operação para verificar fraude de simulação de venda para outro estado quando a mercadoria, de fato, não saia do RS
Publicado em
03/12/2021
às
16:00
A Receita Estadual do RS deflagrou a
Operação Hermes para apurar indícios de fraudes em vendas interestaduais
simuladas de operações que movimentaram cerca de R$ 100 milhões na região do
Alto Uruguai. O alvo foi um grupo econômico do setor metalmecânico formado por
contribuinte do Rio Grande do Sul e contribuinte de outra unidade da federação.
Os indícios apontam para a simulação de
vendas de outra unidade da federação para o Rio Grande do Sul, embora as vendas
sejam realizadas de fato dentro do Estado, visando diminuir os valores levados
à tributação. A operação foi deflagrada na terça-feira (30/11/2021).
A ação, que contou com a participação de 10
auditores fiscais da Receita Estadual, quatro técnicos tributários da Receita
Estadual e apoio do Batalhão Fazendário, faz parte das operações ostensivas
programadas de Busca e Apreensão do Grupo Especializado Setorial Metalmecânico,
coordenado pela Delegacia da Receita Estadual em Caxias do Sul (3ª DRE).
O nome Hermes foi inspirado no deus da
velocidade na mitologia grega, tendo em vista a rapidez com que os produtos
cruzavam o país. Foram identificadas várias operações, de mercadorias em
trânsito, em que aproximadamente 2 mil quilômetros eram realizados, de maneira
simulada, em poucos minutos.
Considerando a pandemia da Covid-19 e
prezando pela saúde e segurança de todos os envolvidos, a operação seguiu os
protocolos estabelecidos pelo governo do RS e pela Secretaria Estadual de
Saúde.
Receita 2030 e os Grupos
Especializados Setoriais
A Receita Estadual vem implementando um
novo modelo de fiscalização por meio da iniciativa "Fiscalização Especializada"
da agenda Receita 2030. Nesse contexto, foram criados 16 Grupos Especializados
Setoriais (GES), entre os quais está o GES Metalmecânico.
Os GES são equipes criadas para realizar a
fiscalização e ampliar as análises setoriais dos principais segmentos
econômicos do RS. Alguns focos são a prevenção, a especialização, a gestão de
riscos, o monitoramento próximo ao fato gerador e a proximidade com o
contribuinte.
O objetivo é estimular o cumprimento
voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para aqueles que
descumprem a legislação e, em última instância, impactar positivamente a
arrecadação de ICMS.
Operações da Receita Estadual do RS
Por meio das operações deflagradas, a
Receita Estadual intensifica sua atuação em diversos ramos da economia, tendo
programadas, para os próximos meses, outras operações neste e em outros setores
econômicos.
Além de buscar recuperar os valores devidos
aos cofres públicos e combater a sonegação, as ações promovidas pelo fisco
gaúcho buscam proteger os contribuintes que pagam corretamente seus tributos e
coibir a concorrência desleal entre empresas.
Texto:
Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS
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Fiscalização do ICMS/RS focada na não inclusão do IPI na base cálculo do ICMS
Publicado em
03/12/2021
às
12:00
Constatações
foram identificadas a partir do cruzamento de informações das Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e), das Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e
das Escriturações Fiscais Digitais (EFD)
Buscando intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual do RS está iniciando um novo
programa de autorregularização abrangendo o setor de polímeros. A iniciativa
atual tem como foco empresas que não incluíram o IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) na Base de Cálculo do ICMS (Imposto sobre Operações relativas
à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação), conforme determina a legislação, e usaram
indevidamente o diferimento parcial do ICMS nas vendas a consumidor final.
O programa abrange 23 estabelecimentos com
valor total de ICMS devido de aproximadamente R$ 2,3 milhões. As divergências
foram constatadas a partir da análise das informações prestadas nas Notas
Fiscais Eletrônicas (NF-e), nas Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS
(GIA) e nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD) durante o período de 1º de
janeiro de 2017 e 31 de outubro de 2021.
Desta forma, por meio do Programa de
Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos contribuintes a
regularização das pendências até 20 de janeiro de 2022, efetuando o
recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o
contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com
imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização está
disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes a partir
1º/12/2021. Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"Autorregularização", também serão encontrados orientações e arquivos com
informações detalhadas das NF-e, GIA e EFD, bem como o cálculo da divergência
apontada. O atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal
de comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo do
GES Polímeros (Grupo Especializado Setorial Polímeros).
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base a
agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivos centrais o
estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça
fiscal. A autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhados a
esses objetivos.
Para a implementação da nova sistemática,
foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo
acompanhamento dos contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC
Autorregularização, que concentrará grande parte da operacionalização e
atendimentos dos programas de autorregularização. O plano é intensificar ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e
priorizar ações preventivas, como programas de autorregularização e orientação
aos contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater às
fraudes e à sonegação de impostos.
Fonte:
Sefaz RS
Gostou
da matéria e quer continuar aumentando os seus conhecimentos com os nossos
conteúdos?
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Fazenda Gaúcha libera consulta do Devolve ICMS pelo CPF
Publicado em
17/11/2021
às
10:00
Nova Funcionalidade e call center
entraram em operação
Já está disponível na plataforma digital do
Devolve ICMS/RS a consulta pelo CPF para as pessoas que desejam saber se vão
receber o Cartão Cidadão. Os cidadãos poderão realizar essa pesquisa através do
site do programa clicando aqui e preenchendo os campos solicitados com o seu
CPF e sua data de nascimento.
Os requisitos para receber o Devolve ICMS
são:
- Ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico)
e receber o Bolsa Família;
- Ou ser inscrito no CadÚnico e que o
titular familiar tenha algum dependente matriculado na rede estadual de ensino
médio regular.
Call Center
Além da consulta virtual, o Devolve ICMS,
tem uma central de atendimento especializada para orientar o beneficiário. A
central esclarecerá dúvidas sobre os benefícios do programa, quem tem direito e
como adquirir o cartão, no qual os créditos serão depositados a partir de
dezembro/2021.
A central também entrou em operação e pode
ser contatada pelo número 0800-541-2323. O atendimento ocorre das 8h às 20h de
segunda a sexta-feira, e nos sábados das 8h às 14h.
Entre os serviços que poderão ser
realizados no atendimento especializado estão dúvidas sobre o saldo do cartão,
como trocar a senha do Cartão Cidadão, como bloquear o cartão BanriCard em caso
de perda ou roubo, além de orientações sobre como participar também do Nota
Fiscal Gaúcha (NFG).
Sobre o programa
O Devolve ICMS é o programa de devolução de
parte dos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do governo
do estado do RS para o cidadão de baixa renda cadastrados no CadÚnico e
que receba o Bolsa Família ou que tenha dependente matriculado no Ensino Médio
da rede pública estadual. Deve beneficiar cerca de 432 mil famílias em todo o
Estado do RS com o valor mínimo de R$ 400,00 por ano, em parcelas de até
R$ 100,00.
Fonte:
Ascom Sefaz/RS
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Receita Estadual implementa medida para ampliar competitividade e importações do setor têxtil no RS
Publicado em
30/09/2021
às
16:00
A Receita Estadual do RS está implementando
uma medida para garantir mais competitividade ao setor têxtil e ampliar as
importações das mercadorias do segmento pelo Rio Grande do Sul (RS),
incentivando a importação realizada direta ou indiretamente pelo Estado. A
novidade está relacionada ao momento do pagamento do ICMS devido nas operações
e consta no Decreto nº 56.113/2021.
Com a mudança, o diferimento do pagamento
do ICMS fica alterado para a etapa posterior nas importações de matérias-primas
por estabelecimentos industriais fabricantes de produtos têxteis, de couros e
seus artefatos, de borracha ou de material plástico, cuja atividade esteja
enquadrada nas divisões 13, 15 ou 22 da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE). A medida também busca harmonizar o fluxo financeiro dos
contribuintes do setor, já que há acúmulo de saldo credor decorrente da
importação com a alíquota integral e saídas interestaduais com a alíquota
reduzida de 4%.
Para que o novo diferimento seja utilizado,
o desembaraço aduaneiro deve ocorrer no RS e as mercadorias não podem possuir
similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante declaração emitida
pela Federação das Indústrias do RS (Fiergs). Além disso, a importação deve ser
realizada por intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira
alfandegados situados no Estado. Caso o contribuinte não realize por conta
própria a importação e o desembaraço aduaneiro, também devem ser utilizados os
serviços das Comissárias de Despacho Aduaneiro ou de Despachante Aduaneiro
estabelecidos no RS.
"A iniciativa é fruto de construção
conjunta entre Receita Estadual, entidades e contribuintes. Esperamos garantir
mais competitividade ao setor, que também foi bastante afetado pela pandemia, e
desenvolvimento econômico ao Estado, sem abrir mão de receitas, visto que
estamos apenas postergando o pagamento do imposto para uma etapa subsequente",
salienta Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual, ao destacar
o novo ambiente de cooperação e aproximação entre fisco e contribuintes que
está sendo implementado por meio da agenda Receita 2030, que consiste em 30
iniciativas para modernização da administração tributária gaúcha.
Fonte:
SEFAZ RS
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Receita estadual do RS potencializará "malhas finas" com equipe especializada
Publicado em
29/09/2021
às
16:00
Medida da Receita
Estadual do RS deverá gerar mais eficiência e agilidade na identificação de
irregularidades e inconsistências dos contribuintes
A Receita Estadual do RS continua avançando
na melhoria dos processos de fiscalização, com a implementação da Equipe de
Prospecção de Indícios, vinculada à Divisão de Fiscalização. A equipe, formada
por Auditores-Fiscais e Técnicos Tributários, será responsável pelo
aprimoramento da prospecção e da criação de "malhas finas" para fiscalização de
contribuintes de tributos estaduais no Rio Grande do Sul, que serão utilizadas
para compor o Plano Anual de Fiscalização, documento que detalha, por exemplo,
as atividades de fiscalização dos Grupos Especializados Setoriais (GES) e das
Centrais de Serviços Compartilhados (CSC).
"É mais uma importante etapa que concluímos
nesse processo de especialização da fiscalização promovido por meio da agenda
Receita 2030, colocando em prática um aperfeiçoamento há muito tempo debatido
na Receita Estadual. Teremos uma equipe especializada na elaboração de malhas
finas, elaboradas em sintonia com a estratégia de fiscalização adotada
institucionalmente, melhorando os processos, a gestão e o acompanhamento dos
resultados", destaca Ricardo Neves Pereira, subsecretário da Receita Estadual.
Para preparação das malhas de fiscalização,
serão realizados cruzamentos de dados oriundos de fontes disponíveis nos bancos
da Receita Estadual, tais como Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), Conhecimento
de Transporte Eletrônico (CT-e), Escrituração Fiscal Digital (EFD), Guia de
Informação e Apuração do ICMS (GIA), Programa Gerador do Documento de
Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), além de informações externas como
denúncias de sonegação. Após finalizadas, as malhas ficarão disponíveis nos
sistemas de inteligência do fisco para inclusão na programação fiscal e nos
planos de trabalho dos GES e das CSC, sendo executadas através de ações repressivas
(auditorias fiscais) ou regularizações.
Com a equipe especializada e dedicada ao
desenvolvimento de malhas, a Receita Estadual espera identificar mais
rapidamente os ilícitos tributários e as divergências e inconsistências,
auxiliando na priorização dos trabalhos e aprimorando um processo que antes era
feito de maneira descentralizada no fisco gaúcho. A medida possibilitará ainda
a execução de auditorias fiscais e autorregularizações mais próximas ao fato
gerador, diminuindo o contencioso fiscal e aumentando a percepção de risco e a
arrecadação.
"A estruturação da Equipe de Prospecção de
Indícios é um investimento no aperfeiçoamento e na perenização de um trabalho
fundamental e estratégico para a fiscalização da Receita Estadual. Com essa
novidade, iremos aumentar nossa capacidade e as ferramentas disponíveis para
incentivar o cumprimento voluntário e combater a sonegação, potencializando os
resultados obtidos", valoriza Luis Fernando Crivelaro, subsecretário adjunto da
Receita Estadual.
Atualmente, a nova equipe já está
trabalhando em cinco malhas fiscais, sendo que outras 35 estão no estoque para
priorização e desenvolvimento. Os procedimentos para identificação das
oportunidades e elaboração dos trabalhos são cooperativos, contando com a
participação de diversas equipes da Instituição.
"É um novo processo de desenvolvimento e
disponibilização de malhas corporativas para programação fiscal e inclusão nos
planos de trabalho das unidades, visando potencializar o planejamento das ações
fiscais preventivas e repressivas. Tudo isso de maneira integrada e com
participação fundamental das Delegacias, dos Grupos Especializados e das
Centrais de Serviços", resume Edison Moro Franchi, chefe da Divisão de
Fiscalização.
Nova forma de atuação e Receita 2030
A ação está inserida no contexto do novo
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base a
agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. Entre os objetivos principais estão
promover e priorizar ações preventivas, realizar monitoramento contínuo,
combater as fraudes e a sonegação de impostos, incentivar o cumprimento
voluntário das obrigações tributárias e promover a justiça fiscal. Para a
implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos Especializados
Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos contribuintes de cada
setor.
Fonte:
Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS
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Receita Estadual do RS publica material sobre o funcionamento do atendimento
Publicado em
24/09/2021
às
10:00
Usuários podem solicitar serviços e
esclarecer dúvidas de maneira totalmente virtual, sem necessidade de
deslocamento até uma unidade da Receita
Visando facilitar o entendimento dos
usuários e contribuir para o uso ideal das ferramentas de atendimento, sobretudo
em decorrência das mudanças impostas pela pandemia, a Receita Estadual do RS
publicou em seu site um material que detalha o atual funcionamento do
atendimento aos públicos (clique aqui e confira). Desde o início da crise
sanitária da Covid-19, uma série de medidas foram adotadas e a Instituição
passou a esclarecer dúvidas e prestar todos os serviços de maneira virtual,
acelerando o processo de digitalização que já estava previsto, por exemplo, na
agenda Receita 2030 (30 medidas para modernização da administração tributária
gaúcha). Dessa forma, a recomendação é utilizar os canais disponíveis no
site www.receita.fazenda.rs.gov.br.
Para solicitar a prestação de serviços, o usuário
deve utilizar o Portal Pessoa Física, se for Pessoa Física, ou o Portal e-CAC, se
for Pessoa Jurídica. As duas ferramentas permitem a criação de protocolos
eletrônicos que podem ter o respectivo status acompanhado em tempo real pelo
solicitante, sem sair de casa. Residualmente, para eventuais serviços não
abrangidos nos Portais, há também a possibilidade de uso de e-mails
de contingência,
conforme a região do usuário. Serviços que tenham a necessidade de entrega
física de documentos deverão ser previamente agendados, conforme orientações no
serviço Agendamento
para atendimento presencial.
As orientações para todos os serviços estão disponíveis na Carta de Serviços e
no menu "Serviços e informações", no site da Receita Estadual.
Já nas situações em que o usuário
precisa esclarecer dúvidas, o canal a ser utilizado é o Plantão Fiscal Virtual (Fale Conosco), que também é acessado no site da
Instituição. Além disso, o fisco gaúcho disponibiliza um canal para consulta
de Dúvidas Frequentes, evitando a abertura de demandas que
já estão detalhadas previamente no local.
Receita 2030: Nova Política de
Relacionamento com o Cidadão
Os avanços estão inseridos no contexto
da agenda Receita 2030, que estabelece 30 iniciativas para modernização da
administração tributária gaúcha. Os principais focos são promover a
transformação digital do fisco, a simplificação extrema das obrigações dos
contribuintes, a melhoria do ambiente de negócios, o desenvolvimento econômico
e a otimização das receitas estaduais.
Uma das medidas estabelecidas é a
chamada "Nova Política de Relacionamento com o Cidadão". O objetivo é
estabelecer um relacionamento com foco na ampliação dos serviços digitais, na
melhoria da comunicação com o cidadão e na facilitação do acesso à informação e
do cumprimento de obrigações. São esperados como resultados mais padronização,
qualidade e agilidade na prestação de serviços, estabelecendo uma nova forma de
se relacionar com o contribuinte e com toda a sociedade.
Diversas ações já foram desenvolvidas,
como por exemplo a migração de serviços exclusivamente presenciais para a
internet, a redução de prazos de atendimento e a simplificação e a
desburocratização de procedimentos. No mesmo sentido, várias outras medidas
ainda estão em fase de planejamento ou execução, como melhorias no atendimento
virtual e em aplicativos móveis, uso de inteligência artificial no atendimento
e qualificação dos canais de relacionamento e serviços.
Clique aqui e confira o folder informativo
sobre o funcionamento atual do atendimento da Receita Estadual.
Clique aqui e confira uma planilha interativa com orientações para
solicitar um serviço conforme o assunto demandado. Acesse também a Carta de
Serviços disponível no site.
Clique aqui e saiba mais sobre o
funcionamento do atendimento da Receita Estadual.
Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual
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Isenção do ICMS/RS nas operações dentro do RS de farelo de arroz destinadas à ração animal
Publicado em
24/08/2021
às
09:00
Atendendo à demanda de entidades do
agronegócio, a Receita Estadual do RS institui a isenção do ICMS nas operações
internas do farelo de arroz destinadas à produção da ração animal. A medida foi
oficializada por meio do Decreto 56.037/2021, publicado no Diário Oficial do
Estado (DOE) da sexta-feira (20/8/2021). Essa isenção também se aplica aos
demais farelos, como trigo e soja.
A decisão se faz necessária em decorrência
da escassez de milho no mercado interno, resultante da estiagem ocorrida no
período de 2019 a 2021, assim como do aumento das exportações desse cereal. O
objetivo da medida é a redução do custo de produção da ração animal com a
substituição parcial do farelo de milho pelo de arroz. A alteração tributária
não tem impacto na arrecadação do Estad
Essa medida é complementar ao Decreto nº
55.917, anunciado em 1º de junho 2021, que adiou a cobrança de ICMS do milho
importado de países do Mercosul pelas agroindústrias até 31 de dezembro de
2021. O objetivo do adiamento do pagamento da alíquota de 12% foi ajudar a
amenizar a crise enfrentada pelos setores agropecuários que mais demandam milho
no Estado, como a avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite.
"A iniciativa foi construída em conjunto
entre a Receita Estadual e entidades visando reduzir o custo de produção da
cadeia de proteína animal do Estado. É mais uma medida setorial instituída pelo
fisco gaúcho que trará benefícios para produtores e para a indústria de aves,
leite, suínos assim como do arroz", disse o subsecretário da Receita Estadual,
Ricardo Neves Pereira.
A isenção nas saídas internas do farelo de
arroz foi uma medida discutida e construída conjuntamente com a Receita
Estadual e um conjunto de entidades do setor, entre as quais Federação da
Agricultura do Estado (Farsul), Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), Associação
Gaúcha de Avicultura (Asgav), Federação das Associações de Municípios (Famurs),
Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), Federação dos
Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Fundo de Desenvolvimento e Defesa
Sanitária Animal (Fundesa), Sindicato da Indústria do Arroz no Estado
(Sindarroz) e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips).
Fonte:
SEFAZ/RS, com edição no texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Créditos de ICMS na conta de energia elétrica
Publicado em
27/07/2021
às
14:00
A
Lei Complementar 87/1996 permite crédito do ICMS destacado nas faturas de
energia elétrica.
Entretanto,
a utilização do crédito de ICMS restringe-se a três hipóteses:
1) quando
for objeto de operação de saída de energia elétrica;
2) quando
consumida no processo de industrialização;
3) quando
seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na
proporção destas sobre as saídas ou prestações totais.
Assim, as
empresas industriais que queiram se creditar do ICMS destacado nas notas
fiscais de energia elétrica, terão que confeccionar um Laudo Técnico emitido
por um perito para quantificar a energia elétrica consumida nos setores de
industrialização.
É
possível buscar a retroatividade do crédito no período dos últimos 05 (cinco)
anos e os valores apurados poderão ser compensados com débitos vincendos do
ICMS, atentando-se às normas do regulamento estadual do Estado onde estiver
situado o estabelecimento.
É
importante observar que não é passível de crédito o consumo de energia
relacionado ao prédio em que estão localizadas as áreas de administração e
vendas.
No
Rio Grande do Sul a legislação em foco está regulamentada no artigo 31, inciso
I, alínea "c", livro I do RICMS/RS.
Fonte: Guia Tributário Online, com edição do
texto pela M&M
Assessoria Contábil.
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Programa de fiscalização do ICMS/RS específico no setor de bebidas
Publicado em
17/07/2021
às
12:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 3 milhões em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual está iniciando um novo
programa de autorregularização, desta vez abrangendo o setor de bebidas. A
iniciativa tem como foco o aproveitamento de créditos fiscais presumidos de
vinho e suco de uva em valores superiores aos estabelecidos na legislação. O
programa abrange 52 estabelecimentos localizados no Rio Grande do Sul. O valor
total de ICMS devido é de aproximadamente R$ 3 milhões.
As divergências foram constatadas a partir
da análise das informações prestadas nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), nas
Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações
Fiscais Digitais (EFD). A irregularidade identificada, abarcada pelo escopo do
Programa, diz respeito especificamente à escrituração indevida de créditos
presumidos e a consequente utilização desses valores para redução do ICMS
mensal devido no período compreendido entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de
dezembro de 2020.
Desta forma, por meio do Programa de
Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos contribuintes a
regularização das pendências até 31 de agosto de 2021, efetuando o recolhimento
do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará
sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa
correspondente. A iniciativa é conduzida pela Central de Serviços
Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização) da Receita
Estadual.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização
estará disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes a partir
desta sexta-feira (16/7). Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual,
na aba "Autorregularização", também serão encontradas orientações e arquivos
com informações detalhadas das NF-e, GIA e EFD, bem como o cálculo da divergência
apontada. O atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal
de comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da
CSC Autorregularização.
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base a
agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos, evitando ações fiscais que resultam em acréscimos e transtornos aos
contribuintes.
Para a implementação da nova sistemática,
foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo
acompanhamento dos contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC
Autorregularização, que concentra grande parte da operacionalização e atendimentos
dos programas de autorregularização. O plano é intensificar ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e priorizar ações
preventivas como programas de autorregularização e orientação aos
contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as fraudes e
a sonegação de impostos.
Fonte:
Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Fabricantes de silos metálicos podem transferir saldo credor do ICMS/RS
Publicado em
08/07/2021
às
10:00
Assinado decreto que
regulamenta transferência
Parte
de um conjunto de legislações que tem objetivo de estimular a retomada da
economia do Rio Grande do Sul, a Lei 15.640, que autoriza a transferência de
saldo credor de ICMS por estabelecimento industrial fabricante de silos
metálicos para cereais, foi regulamentada nesta segunda-feira (5/7/2021) pelo
governador Eduardo Leite.
Realizada
por videoconferência, a assinatura do decreto foi feita no Palácio Piratini,
com a presença dos secretários Marco Aurelio Cardoso (Fazenda), Silvana Covatti
(Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) e Artur Lemos (Casa Civil) e a
participação de deputados e de representantes da GSI Brasil, empresa que já
firmou um protocolo de intenções com o Estado para novos investimentos no
setor.
"Nosso
governo atua em três frentes para retomar a competitividade do Rio Grande do
Sul: redução de custos logísticos, redução de burocracia e redução de tributos.
Este terceiro pilar, especialmente, busca não apenas simplificar a relação de
empresas e contribuintes com o fisco, como identificar setores e pontos
específicos que merecem equalização com outros Estados. É o que está
acontecendo hoje, reduzindo a cumulatividade de créditos e mantendo
investidores no Rio Grande do Sul", afirmou o governador.
Antes
da sanção da lei, os estabelecimentos industriais fabricantes de silos
metálicos para cereais adquiriam insumos, em regra, com carga tributária
superior à aplicada nas saídas, o que fazia com que os contribuintes
acumulassem significativos montantes de saldo credor, com chance de utilização
limitada pela legislação tributária vigente.
Esse
acúmulo resultava em acréscimo no custo de produção das empresas, que
comercializam as suas mercadorias a consumidores de todo o país, fazendo com
que perdessem competitividade em relação a produtores de outras unidades da
federação.
Para
viabilizar a manutenção das atividades produtivas das empresas do segmento no
Estado, a Lei 15.640 passou a permitir a transferência dos saldos credores
acumulados, desde que sejam firmados acordos com o Rio Grande do Sul assumindo
o compromisso dos contribuintes com a realização de investimentos e com a
manutenção ou geração de empregos, bem como para fixar limites de valores a
serem transferidos em cada período.
"Esse
não é um projeto isolado do governo, mas faz parte de um conjunto de ações,
projetos e decretos que visam à retomada da economia, com atração de
investimentos e geração de empregos no Estado", destacou o secretário
Marco Aurelio.
Com
unidades em Marau e Passo Fundo, no norte do Estado, a GSI Brasil firmou em
dezembro de 2020 um protocolo de intenções com o Estado para investir R$ 50
milhões até 2026. A empresa, que faz parte grupo AGCO, opera nos segmentos de
equipamentos para armazenagem de grãos e também no de equipamentos para produção
de proteína animal.
"Mais
do que manter investimentos aqui no Rio Grande do Sul, essa nova lei, agora
regulamentada, abre caminho para, quem sabe, possam vir novos projetos e
investimentos, gerando empregos e renda. Ou seja, o benefício que concedemos não
é para a empresa em si, é para o cidadão, que terá emprego e verá a economia
gerar", reforçou o governador.
Fonte: Secom RS, com
edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Intensificada a fiscalização do ICMS/RS com turmas volantes
Publicado em
06/07/2021
às
14:00
Implantação de Central de Volantes contribui para modernizar serviços e procedimentos no trânsito de mercadorias
Durante o mês de junho/2021, a Receita Estadual (RE) avançou na implantação da Central de Serviços Compartilhados de Volantes (CSC Volantes), vinculada à Delegacia do Trânsito de Mercadorias (15ª DRE - DTM). A atuação da Central, que também conta com a supervisão técnica da Divisão de Fiscalização (DF), visa ao gerenciamento de Turmas Volantes Estaduais e Municipais que realizam serviços fiscais em todo o território gaúcho.
Algumas das novidades recentes são os novos procedimentos para envio das Comunicações de Verificação no Trânsito (CVT), a disponibilização de serviço de plantão fiscal para orientação dos agentes que integram as Turmas Volantes Municipais (TVM) e o início de um novo curso a distância sobre as TVM. As ações também contam com a participação da Divisão de Relacionamento com Cidadãos e Municípios (DRCM).
A implantação da CSC Volantes está inserida no contexto de duas iniciativas da agenda Receita 2030, composta por 30 medidas para modernização da administração tributária gaúcha. A novidade é fundamental para a implantação do novo modelo de trabalho na fiscalização do trânsito de mercadorias, com integração das equipes e atendimento centralizado das demandas.
Uma das iniciativas relacionadas é a "Central de Serviços", que prevê a criação de 16 Centrais de Serviços Compartilhados, unidades que centralizam atividades de todo o Estado, prestando serviço padronizado e especializado, liberando mais servidores para atividades-fim. As unidades abrangem áreas de cobrança, fiscalização e relacionamento, estando em diferentes fases de implementação. Uma delas é a CSC Volantes.
A outra iniciativa é o "Centro Integrado de Controle Interestadual (CICI)" ou "Programa Águia", que visa controlar o fluxo interno e interestadual de veículos e cargas, mediante atividades de monitoramento e intervenções seletivas, com o emprego intensivo de tecnologia e inteligência artificial, integrado com órgãos de fiscalização federais, estaduais, municipais e de segurança pública. O foco é estabelecer um modelo mais ativo, ágil e assertivo de fiscalização do trânsito de mercadorias, com a CSC Volantes desempenhando papel importante nesse cenário.
Entre os benefícios esperados pelo conjunto de medidas estão ganhos de eficiência e produtividade, maior controle, gerenciamento e padronização dos serviços das Volantes, redução de custos e maior agilidade e assertividade no monitoramento do trânsito de mercadorias, contribuindo também para a atuação de outros órgãos, como por exemplo na área da segurança pública. A nível macro, espera-se o incremento do combate à sonegação e à concorrência desleal, com consequente melhoria no ambiente de negócios e mais justiça fiscal.
Fonte: Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Suspensão cadastral da inscrição estadual no RS
Publicado em
21/06/2021
às
16:00
A Lei estadual 15.576 de 29/12/2020
trouxe uma novidade para os contribuintes gaúchos - a suspensão cadastral da
inscrição estadual.
E no dia 15/06/2021 foi publicada a
Instrução Normativa RE 047/21 trazendo esta novidade para dentro na nossa
Instrução Normativa DRF 45/98.
É muito importante que você empresário
saiba destas possibilidades, que podem atrapalhar muito o seu negócio.
E cuidado com aqueles endereços indicados
para o CNPJ em que não tem nenhuma empresa instalada.
O que é suspensão cadastral da
inscrição estadual?
A suspensão cadastral não é a mesma coisa
que cancelamento da inscrição estadual.
Suspensão cadastral e cancelamento de
inscrição estadual são duas coisas diferentes.
E o cancelamento da inscrição estadual é
mais grave, uma vez cancelada, o contribuinte precisa fazer nova
inscrição estadual.
Então, os contribuintes que tiverem sua
inscrição cancelada, somente será concedida nova inscrição mediante comprovação
de terem cessado as causas que determinaram o cancelamento da anterior e
satisfeitas as obrigações delas decorrentes.
Cancelamento X Suspensão Cadastral:
Para compreendermos a diferenças, vamos
entender primeiro quando uma inscrição estadual pode ser cancelada.
Cancelamento da Inscrição Estadual:
O artigo 41 da Lei 8.820 de 27/01/1989
define que poderá ser cancelada pelo Secretário da Receita Estadual ou por
Auditor-fiscal da Receita Estadual a inscrição do contribuinte que:
- adquirir, distribuir, transportar,
estocar ou revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações
recuperáveis, álcool etílico hidratado carburante, álcool anidro e demais
combustíveis líquidos carburantes, em desconformidade com as especificações
estabelecidas pelo órgão competente;
- adquirir, distribuir, transportar,
estocar ou revender leite e seus derivados, em desconformidade com as
especificações estabelecidas pelo órgão competente de fiscalização;
- participar de organização ou associação
constituída para a prática de fraude fiscal estruturada, assim entendida aquela
formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal mediante
artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas, e com
potencial de lesividade ao erário;
- simular a existência do estabelecimento
ou da empresa;
- simular o quadro societário da empresa,
assim entendida a indicação de interpostas pessoas;
- indicar dados cadastrais falsos;
- realizar operações ou prestações
incompatíveis com as instalações físicas de seu estabelecimento.
Suspensão Cadastral:
O artigo 41-B da Lei n. 8.820/89 traz as
situações em que a inscrição estadual pode ser suspensa e o novo Capítulo da IN
45/98 regulamenta esta suspensão cadastral.
O Auditor Fiscal da Receita Estadual poderá
suspender a inscrição estadual do contribuinte:
a) cujo endereço declarado do
estabelecimento não for localizado;
b) Que não exercer as atividades ou não for
encontrado em atividade no endereço declarado.
O fiscal bate e não tem ninguém
O fiscal bate e não tem ninguém naquele
local.
Sabe aqueles endereços fornecidos somente
para ter um endereço, mas nenhuma atividade está ocorrendo naquele local.
E ainda, o Auditor Fiscal da Receita
Estadual, poderá suspender a inscrição do contribuinte que:
a) que deixar de apresentar por 3 (três)
meses consecutivos a GIA ou DeSTDA ou a Escrituração Fiscal Digital - EFD;
b) que deixar de apresentar, na forma e nos
prazos estabelecidos no art. 38 da Resolução CGSN nº 140, de 22 de maio de
2018, por 3 (três) meses consecutivos, a declaração gerada pelo Programa Gerador
do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório -PGDAS-D;
c) que não atender requisitos específicos
conforme a atividade econômica a ser desenvolvida, o porte do negócio,
capacidade financeira dos sócios, localização do estabelecimento;
d) que estiver inativo;
e) que apresentar movimentação de
mercadorias incompatível com sua capacidade financeira, suas aquisições ou suas
vendas;
f) que estiver impedido de funcionar,
conforme determinação dos órgãos e entidades competentes ou de agências
reguladoras.
Como o contribuinte será avisado da
suspensão cadastral de sua inscrição estadual?
O contribuinte irá receber uma mensagem na
sua Caixa Postal Eletrônica, que conterá as orientações necessárias para a
regularização da situação que ensejou a suspensão.
E a suspensão será efetivada em até
10 (dez) dias a contar da ciência da comunicação.
Salvo se, nesse prazo, a situação
ensejadora da suspensão for saneada e comunicada à Receita Estadual, hipótese
em que a inscrição no CGC/TE manter-se-á ativa.
Se o contribuinte quiser ele pode
pedir a suspensão cadastral de sua inscrição estadual?
Sim, o contribuinte poderá solicitar a
suspensão de sua inscrição por até 12 meses consecutivos, quando paralisar
temporariamente suas atividades.
Qual a consequência da suspensão
cadastral da inscrição estadual?
A suspensão da inscrição inabilita o
contribuinte para a prática de operações relativas à circulação de mercadorias
e de prestações de serviço (RICMS, Livro II, art. 7º-C), ou seja, ele não pode
mais emitir notas fiscais.
Fonte: Escritório Dreher, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Programa de Autorregularização do ICMS/RS
Publicado em
17/06/2021
às
10:00
Buscando intensificar as ações destinadas a
identificar divergências, inconsistências e outros eventos que possam acarretar
pagamento a menor de imposto, a Receita Estadual do RS está iniciando um novo
programa de autorregularização. A iniciativa atual tem como foco empresas que
utilizaram créditos fiscais de ICMS em montantes superiores aos destacados nas
respectivas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), em operações com diferimento, em
desconformidade com o art. 15 da Lei nº 8.820/89.
O programa abrange 49 estabelecimentos dos
mais variados setores econômicos. O valor total de ICMS devido é de
aproximadamente R$ 2,6 milhões. As divergências foram constatadas a partir da
análise das informações prestadas nas NF-e, nas Guias Mensais de Informação e
Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD). O trabalho
apontou que, no período compreendido entre 1º de junho de 2016 e 31 de março de
2021, houve aproveitamento de créditos de ICMS em valores superiores aos
destacados nas NF-e.
Desta forma, por meio do Programa de
Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos contribuintes a
regularização das pendências até 30 de julho de 2021, efetuando o recolhimento
do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará
sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa
correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização está
disponível nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes desde 11 de junho
de 2021. Na área restrita do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"Autorregularização", também serão encontrados orientações e arquivos com
informações detalhadas das NF-e, GIA e EFD, bem como o cálculo da divergência
apontada. O atendimento do programa também será feito exclusivamente pelo canal
de comunicação disponibilizado na aba "Autorregularização", ficando a cargo da
Central de Serviços Compartilhados de Autorregularização (CSC
Autorregularização).
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base a
agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o
cumprimento voluntário das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A
autorregularização é um dos mecanismos de fiscalização alinhado a esses
objetivos, evitando ações fiscais que resultam em acréscimos e transtornos aos
contribuintes.
Para a implementação da nova sistemática,
foram criados 16 Grupos Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo
acompanhamento dos contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC
Autorregularização, que concentrará grande parte da operacionalização e
atendimentos dos programas de autorregularização. O plano é intensificar ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e
priorizar ações preventivas como programas de autorregularização e orientação
aos contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as
fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte:
Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS
-
Fiscalização do ICMS/RS focada no setor de autopeças
Publicado em
23/04/2021
às
14:00
Programa de
autorregularização busca recuperar R$ 1 milhão em ICMS devido no setor
Buscando intensificar as ações destinadas a identificar divergências,
inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de
imposto, a Receita Estadual do RS está iniciando um novo programa de
autorregularização abrangendo o setor de autopeças. A iniciativa tem como foco
a utilização incorreta de Margem de Valor Agregado (MVA) para determinação da
base de cálculo de ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST). O programa abrange
117 estabelecimentos localizados no Rio Grande do Sul e em outras Unidades da
Federação. O valor total de ICMS devido é de aproximadamente R$ 1 milhão.
As divergências foram constatadas a partir da análise das informações
prestadas nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), nas Guias Mensais de Informação
e Apuração do ICMS (GIA) e nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD). A
irregularidade identificada e abarcada pelo Programa de Autorregularização diz
respeito especificamente à utilização incorreta de MVA na apuração da base de
cálculo do ICMS-ST nas operações com autopeças, no período compreendido entre
1º de outubro de 2019 e 31 de dezembro de 2020, resultando na redução do
imposto apurado mensalmente.
Desta forma, por meio do Programa de Autorregularização, a Receita
Estadual oportuniza aos contribuintes a regularização das pendências até
31 de maio de 2021, efetuando o recolhimento do valor devido. Persistindo as
divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Comunicação e Suporte para a
Autorregularização
A comunicação para autorregularização está disponível nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes desde 15 de abril de 2021. Na área restrita do
Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba "Autorregularização", também são
encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas das NF-e, GIA e
EFD, bem como o cálculo da divergência apontada. O atendimento do programa
também será feito exclusivamente pelo canal de comunicação disponibilizado na
aba "Autorregularização", ficando a cargo da Central de Serviços Compartilhados
de Autorregularização (CSC Autorregularização).
Nova forma de atuação
A ação está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual, tendo como base a agenda Receita 2030, que
consiste em 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o aumento da
arrecadação, promovendo prioritariamente o cumprimento voluntário das
obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Para a implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos
Especializados Setoriais (GES), responsáveis pelo acompanhamento dos
contribuintes de cada setor. Também foi criada a CSC Autorregularização, que
concentrará grande parte da operacionalização e atendimentos dos programas de
autorregularização. O novo Programa de Autorregularização, por exemplo, é fruto
do trabalho conjunto da CSC Autorregularização e do GES Veículos.
Com as medidas, o objetivo da Receita Estadual é intensificar as ações
destinadas a identificar divergências, inconsistências e outros eventos que
possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso, visa promover e
priorizar ações preventivas como programas de autorregularização e orientação
aos contribuintes, bem como realizar monitoramento contínuo e combater as
fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte: Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil
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Não incidência de ICMS no deslocamento de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo contribuinte, mesmo que para outros estados
Publicado em
22/04/2021
às
12:00
Ao reiterar
jurisprudência sobre a matéria, o STF julgou improcedente ação declaratória de
constitucionalidade que buscava a validação de dispositivos da Lei Kandir.
Por unanimidade, o Plenário do STF declarou a
inconstitucionalidade de dispositivos da Lei Complementar 87/1996 (Lei
Kandir) que preveem a ocorrência de fato gerador do ICMS na transferência interestadual de mercadorias
entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte.
A decisão se deu em sessão virtual finalizada em 16/4/2021 no julgamento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 49, na qual o governo do Rio
Grande do Norte buscava a validação da cobrança.
Controvérsia judicial
Em seu voto, o
relator, ministro Edson Fachin, verificou que estão cumpridas as exigências
legais para o processamento da ADC, especialmente a demonstração de existência
de controvérsia judicial relevante. "Conforme demonstrado pelo requerente,
diversas são as decisões proferidas, tanto em Tribunais Superiores, quanto em
Tribunais de Justiça, que vão de encontro àquilo disposto na Lei Complementar
87/96", verificou.
Jurisprudência
Em relação ao
mérito, o ministro se pronunciou pela improcedência do pedido, apontando que a
jurisprudência do STF é de que a circulação física de uma mercadoria não gera
incidência do imposto, pois não há transmissão de posse ou propriedade de bens.
Ele ressaltou que o Supremo também concluiu que o
deslocamento de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titular, por não
gerar circulação jurídica, não gera obrigação tributária. A hipótese de
incidência do tributo, explicou Fachin, é a operação jurídica praticada por
comerciante que acarrete circulação de mercadoria e transmissão de sua
titularidade ao consumidor final. "O mero deslocamento entre estabelecimentos
do mesmo titular, na mesma unidade federada ou em unidades diferentes, não é
fato gerador de ICMS, sendo este o entendimento consolidado nesta
Corte", ressaltou.
Repercussão geral
O ministro Edson Fachin reforçou que o Plenário do STF,
na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1255885 (Tema 1099 da
repercussão geral), em agosto do ano passado, firmou a seguinte tese: "Não
incide ICMS no deslocamento de bens de um estabelecimento
para outro do mesmo contribuinte localizados em estados distintos, visto não
haver a transferência da titularidade ou a realização de ato de mercancia".
Resultado
Dessa forma, o
Plenário julgou a ADC improcedente, declarando a inconstitucionalidade dos
artigos 11, parágrafo 3º, inciso II, 12, inciso I, no trecho "ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular", e 13, parágrafo 4º, da Lei
Complementar 87/1996.
Nota M&M: Destaca-se que a
decisão do STF é recente e ainda deverá ocorrer uma regulamentação (alteração
na legislação) por parte dos estados.
Fonte: STF /Portal
Tributário, com edição do texto e "nota" da M&M Assessoria Contábil.
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Mudanças no ICMS RS
Publicado em
08/04/2021
às
14:00
Imposto de
Fronteira deixa de vigorar
Simples Gaúcho:
isenção de ICMS para quase 80% das empresas
Desde 01/04/2021, entrou em vigor no Estado medidas que, em conjunto,
reduzirão a carga tributária de empresas. Foram aprovadas em dezembro pela
Assembleia (resultando na Lei nº 15.776/2020) ou publicadas em decretos pelo
governo. Para a aplicação das alterações, foi preciso cumprir noventena, por
exigência constitucional ou para a aplicação de medidas administrativas
destinada a adequação dos procedimentos.
As mudanças, assim, ocorrem juntas: fim da Diferencial de Alíquotas
(Difal), redução da carga das compras internas, que em 2020 era de 18% e agora
cai para 12%, e revisão do Simples Gaúcho, garantindo transição segura da
política tributária e evitando problemas concorrenciais para setores
produtivos.
"Abril começa com uma notícia importante, bastante positiva para nossa
economia: redução de impostos e novos incentivos para os empreendedores
gaúchos. O RS está acabando com a Difal, uma luta de muitos anos das empresas
do Estado, que conseguimos atender na reorganização do nosso sistema
tributário, e que entra em vigor justamente no momento em que a economia sofre
mais pelo impacto da Covid-19", destacou o governador Eduardo Leite.
Todas as medidas fazem parte do processo de simplificação da administração
tributária do Estado, como previstas nas diretrizes do Programa Receita 2030.
"Todas essas medidas são possíveis devido às reformas que fizemos para
reduzir o custo da máquina pública, e agora conseguimos também reduzir o custo
para a sociedade sobre a aquisição de mercadorias e insumos e impulsionar
diversas cadeias produtivas locais, principalmente as empresas de menor porte
que vivem as maiores dificuldades da pandemia", acrescentou.
CONFIRA O QUE MUDA
Redução da carga tributária para
compras no Estado
Entre as medidas está a redução da alíquota efetiva para compras
internas de 18% para 12% para diminuir os custos de aquisição, o que também
gerar competitividade. Esse diferimento parcial do pagamento do ICMS é
extensivo às aquisições de empresas do Simples Nacional. O objetivo é estimular
compras internas para comercialização ou industrialização, reduzir o custo
financeiro de aquisição para empresas em geral e diminuir o custo real de
compra para empresas do Simples Nacional.
Fim do Imposto de Fronteira
Um pleito histórico também será atendido. A partir desta quinta-feira
(1º/4) fica extinto a Diferencial de Alíquotas (Difal), chamado de "imposto de
fronteira". Para proteger as empresas gaúchas, a Receita Estadual cobrará o
Difal apenas quando um produto de outro Estado vier com alíquota efetiva
inferior à do RS para o mesmo produto, como é o caso de importados.
Simples Gaúcho: isenção de ICMS para quase 80% das empresas
Outra medida amplamente discutida e aprovada pelos deputados, após
vários meses de diálogo entre governo do Estado e sociedade, foi a revisão do
Simples Gaúcho. A isenção de ICMS será mantida para empresas que faturam até R$
360 mil ano (cerca de 210 mil empresas, ou quase 80% das optantes do regime).
Mesmo com a revisão do benefício do Simples Gaúcho todas as micro e pequenas
empresas mantêm integralmente os benefícios do Simples Nacional, como ocorre na
maioria dos demais Estados.
"Com a implantação desse conjunto de medidas, haverá enormes ganhos de
competitividade para as empresas e para a economia gaúcha, sendo atendidos
pleitos de décadas relacionadas ao ICMS e simplificando alíquotas e processos",
afirmou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.
Redução de alíquotas em vigor desde janeiro/2021
A alíquota básica de ICMS, que estava em 18% até dezembro de 2020, foi
reduzida para 17,5% em 1º de janeiro de 2021. A medida é aplicada para a
maioria dos itens de consumo, que são tributados na alíquota modal, como
produtos de alimentação (exceto os itens da cesta básica), eletrodomésticos,
energia elétrica industrial, vestuário, móveis e artigos do lar, artigos de
limpeza, artigos escolares, brinquedos e jogos, celulares e acessórios, entre
outros itens.
A lei também definiu que as alíquotas de ICMS sobre energia elétrica, gasolina,
álcool e serviços de comunicação permanecem no patamar de 30% em 2021,
reduzindo para 25% a partir de 2022.
Prorrogação de prazos
No início de março, o governador Eduardo Leite anunciou a prorrogação de
datas de vencimento do ICMS em setores mais diretamente afetados pelas
restrições de funcionamento. A primeira mudança anunciada foi o adiamento da
data de vencimento do ICMS do dia 12 para o dia 25 nos meses de março e abril,
para estabelecimentos comerciais do regime geral de tributação. Ficaram de fora
armazéns, mercearias e similares (CAE 8.02); supermercados e minimercados (CAE
8.03); e farmácias (CAE 8.05) - já que estão funcionando na bandeira preta.
Estima-se que a medida envolva cerca de R$ 500 milhões de ICMS.
Além disso, para todas as empresas do Simples Nacional, de qualquer
setor econômico, o Estado ampliou em 30 dias o prazo de recolhimento dos
valores referentes à Diferencial de Alíquota (Difal), e à substituição
tributária. Essa outra medida envolve cerca de R$ 100 milhões de ICMS.
Também houve prorrogação de prazos para o ICMS apurado no Simples Nacional, que
será pago de julho a dezembro. A medida foi aprovada pelo Comitê Gestor do
Simples Nacional, que acatou pedido feito pelo Rio Grande do Sul e outros
Estados.
Fonte: Ascom Sefaz/RS
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ICMS: STF fixa tese sobre necessidade de lei para antecipação do pagamento
Publicado em
07/04/2021
às
12:00
No julgamento de mérito, realizado anteriormente, a Corte manteve
acórdão que invalidou a exigência de pagamento antecipado da diferença de
alíquotas.
"A antecipação, sem substituição tributária, do
pagamento do ICMS para momento anterior à ocorrência do fato gerador
necessita de lei em sentido estrito. A substituição tributária progressiva
do ICMS reclama previsão em lei complementar federal".
Essa é a tese de repercussão geral (Tema 456) firmada pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário (RE)
598677, em sessão virtual encerrada em 26/3/2021.
O julgamento de mérito do recurso foi concluído em agosto do ano
passado e, na ocasião, o colegiado negou provimento ao recurso extraordinário,
nos termos do voto do relator, ministro Dias Toffoli, ficando pendente apenas
fixação da tese de repercussão geral.
Reserva de lei
O recurso paradigma foi
interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul contra acórdão do Tribunal de
Justiça gaúcho (TJ-RS), segundo o qual o fisco estadual não pode exigir o
pagamento antecipado - no ingresso de mercadorias adquiridas em outro ente da
federação - da diferença de alíquotas de ICMS interestadual e interna
por meio de decreto.
No STF, o estado sustentou a
validade do decreto, frisando que não se trata de substituição tributária,
mas de cobrança antecipada do ICMS devido, via regime normal de
tributação.
No julgamento de mérito, o colegiado, por maioria de votos,
acompanhou o voto do relator, ministro Dias Toffoli, pelo desprovimento do
recurso extraordinário, mantendo o acórdão recorrido, que afastou a exigência
contida em decreto estadual de recolhimento antecipado do ICMS quando
da entrada de mercadorias em território gaúcho.
Fato gerador
Em seu voto, o ministro Dias Toffoli explicou que, ao se antecipar
o surgimento da obrigação tributária, o que ocorre é a antecipação, por ficção,
da ocorrência do fato gerador da exação. Apenas por lei isso é possível, já que
o momento da ocorrência do fato gerador é um dos aspectos da regra matriz de
incidência.
"A conclusão inafastável é pela impossibilidade de, por meio
de simples decreto, como acabou fazendo o Fisco gaúcho, a pretexto de fixar
prazo de pagamento, se exigir o recolhimento antecipado do ICMS na
entrada da mercadoria no território do Rio Grande do Sul", afirmou.
Segundo o relator, a jurisprudência do STF admite a figura da
antecipação tributária, desde que o sujeito passivo (contribuinte ou
substituto) e o momento eleito pelo legislador estejam vinculados ao núcleo da
incidência da obrigação e que haja uma relação de conexão entre as fases.
Para Toffoli, como no regime de antecipação tributária sem
substituição o que se antecipa é o momento (critério temporal) da hipótese de
incidência, as únicas exigências do artigo 150, parágrafo 7º, da Constituição
são as de que a antecipação se faça por meio de lei e o momento eleito pelo
legislador esteja de algum modo vinculado ao núcleo da exigência tributária.
Por outro lado, a antecipação tributária com substituição, quando
se antecipa o fato gerador e atribui a terceiro a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto, está submetida à reserva de lei complementar, por
determinação expressa do artigo 155, parágrafo 2º, inciso XII, alínea
"b", da Constituição.
Fonte: STF / Portal Tributário
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Novo Diferimento Parcial do ICMS/RS a partir de 01/04/2021
Publicado em
31/03/2021
às
12:00
A partir de 01/04/2021 será implementado, de modo geral, nas operações
internas destinadas à industrialização ou comercialização, entre contribuintes,
o diferimento parcial do pagamento do ICMS (regra geral reduz a carga
tributária de 17,5% para 12%).
Não ocorrerá diferimento parcial nas saídas:
a) Beneficiadas por redução de
base de cálculo;
b) Destinadas a estabelecimento
inscrito no CGC/TE como produtor;
c) Para estabelecimento
destinatário inscrito no CGC/TE, na categoria geral e que tenha tratamento
especial, ou como contribuinte eventual;
d) Submetidas ao regime de
substituição tributária;
e) Destinadas à contribuinte
sob o Regime Especial de Fiscalização;
f) De energia elétrica;
g) Destinadas a MEI;
h) Das seguintes mercadorias (a
partir de 01/04/2021):
Número
|
Mercadoria
|
NBM/SH-NCM
|
1
|
Bobinas e chapas zincadas ou
estanhadas
|
7210
|
2
|
Tiras de chapas zincadas
|
7212
|
3
|
Bobinas e chapas finas a frio
|
7209
|
4
|
Bobinas e chapas finas a quente e
chapas grossas
|
7208 e 7225
|
5
|
Tiras de bobinas a quente e a frio
|
7211
|
6
|
Bobinas de aço inoxidável a quente e
a frio
|
7219
|
7
|
Tiras de aço inoxidável a quente e a
frio
|
7220
|
8
|
Produtos laminados planos, de outras
ligas de aço, de largura igual ou superior a 600 mm
|
7225.11.00,
|
7225.19.00,
|
7225.50.10,
|
7225.50.90,
|
7225.91.00 e
|
7225.92.00
|
9
|
Produtos laminados planos, de outras
ligas de aço, de largura inferior a 600 mm
|
7226.11.00 e
|
7226.19.00
|
10
|
Tubos de aço sem costura
|
7304.31.10
|
7304.39.10
|
7304.39.90
|
7304.51.19 e
|
7304.59.19
|
Vale ressaltar, que a
responsabilidade pelo pagamento do referido ICMS Diferido fica transferida ao
destinatário da mercadoria, caso a finalidade da mercadoria seja alterada após
a aquisição, ou seja, se a mercadoria tiver como destino o uso e consumo ou
ativo imobilizado, o ICMS deverá ser regularizado.
A aplicação do
diferimento parcial fica condicionada a prova que o adquirente recebeu as
mercadorias. O adquirente da mercadoria com diferimento parcial poderá efetuar
a comprovação do recebimento das mercadorias de duas formas:
a) emitindo a CONTRANOTA (nf-e
de entrada para cada nf-e que receber com diferimento parcial); ou
b) efetuando a Registro de
Evento - "CONFIRMAÇÃO DA OPERAÇÃO"
Desta forma, o fornecedor deverá exigir do destinatário (cliente) a CONTRANOTA
ou o registro de evento "CONFIRMAÇÃO DA OPERAÇÃO".
1 - Emissão da NF-e:
A Nota Fiscal deverá ser emitida com a alíquota de 17,5%, porém com a
carga tributária será de 12% (o ICMS a ser destacado deverá representar a
alíquota de 12%).
Exemplo: Cálculo do ICMS
em operação com Diferimento Parcial
Valor da Mercadoria = R$ 1.000,00
Alíquota do ICMS = 17,5%
Valor do ICMS da operação =17,5% de R$ 1.000,00= R$ 175,00
Percentual do ICMS diferido = 31,43%
Valor do ICMS diferido= 31,43% de R$ 175,00 = R$ 55,00
Valor do ICMS devido = R$ 175,00 - R$ 55,00 = R$ 120,00
O valor do ICMS da operação é R$ 175,00, mas a legislação permite o
diferimento parcial de 31,43% deste valor, sendo devido o ICMS no valor de R$
120,00, que corresponde à diferença do ICMS da operação (R$ 175,00) e a parcela
do ICMS diferido (R$ 55,00).
CST do ICMS :
51
cBenef: RS052158
Os valores do exemplo citado acima devem ser informados na NF-e conforme
abaixo:
<ICMS>
<ICMS51>
<orig>0</orig>
<CST>51</CST>
<modBC>3</modBC>
<vBC>1000.00</vBC>
<pICMS>17.50</pICMS>
<vICMSOp>175.00</vICMSOp>
Valor do ICMS da Operação ( Valor como se não tivesse o diferimento)
<pDif>31.43</pDif >
Percentual de diferimento
<vICMSDif>55.00</vICMSDif> Valor do ICMS diferido
<vICMS>120.00</vICMS> Valor do ICMS realmente devido
<ICMS51>
A informação de que o imposto foi parcialmente diferido e o seu valor
seguido do correspondente dispositivo legal deve ser informado na tag infCpl.
Segue exemplo:
<infAdic>
<infCpl>Mercadoria adquirida
para comercialização em operação com diferimento parcial do imposto no valor de
R$ 55,00 ( 31,43% de R$ 175,00) nos termos do Livro III Art 1º-K do
Decreto n° 37.699/97 (RICMS/RS). </infCpl>
Sugerimos que entre em contato com o Suporte de TI da sua empresa para
verificar se o sistema de emissão de nf-e está adequado para as novas
exigências.
Dicas Quando das Saídas:
· Verifique qual é a
finalidade de seus clientes, nas saídas internas;
· Se for para comercialização
ou industrialização, efetue o diferimento.
· Lembre-se: a carga
tributária interfere no preço de venda, e seu cliente poderá estar questionando
isso;
· Converse com o programador
para que emita a nota fiscal de acordo com as orientações do Manual de
Operações das NF-e (01/04/2021);
· Verifique o cbenef a ser
utilizado;
· Lembre-se: o seu diferimento
está condicionado a prova que o adquirente recebeu a mercadoria (contranota ou
registro de evento) - Monitore
Dicas Quando das
Entradas:
· Atenção na hora da Compra:
· Se for categoria geral,
lembre-se, o seu crédito será menor do que era habitualmente (carga tributária
12%)
· Na nota fiscal, continuará vindo
alíquota de 17,5%, porém agora com ICMS diferido
· Verifique a CST 51
· Verifique se o ICMS foi destacado
corretamente;
· Cuidado se mudar a finalidade
para uso e consumo ou Ativo Imobilizado - o ICMS diferido deverá ser
regularizado;
· Lembre-se: precisa efetuar o
Registro de Eventos de TODAS as notas que vieram com diferimento, ou fazer as contranotas
(Geral e Simples Nacional);
· Converse com o programador,
caso não tenha, para implantar o Sistema de Registro de Eventos da NF-e
*Diferimento Parcial
O diferimento parcial é uma técnica de tributação que transfere a responsabilidade
pelo pagamento de uma parcela do imposto devido na operação para uma etapa
posterior. A medida implementada, pelo fisco gaúcho autoriza que o diferimento
parcial do ICMS seja aplicado nas operações com mercadorias destinadas à
industrialização ou à comercialização, promovidas entre estabelecimentos
inscritos no CGC/TE, garantindo mais competitividade às empresas do Estado.
Base Legal: Decreto (RS) 55.797/2021,
com texto editado pela M&M
Assessoria Contábil
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-
Prorrogado prazo do Difal ICMS no RS
Publicado em
23/03/2021
às
10:00
Finalmente
o Governo do Estado do RS prorrogou o prazo do DIFAL, novamente em cima da
hora.
O
prazo de recolhimento do imposto incidente na entrada de mercadorias recebidas
de outro Estado e do diferencial de alíquota na entrada de mercadorias e
serviços para uso ou consumo, a ser pago por contribuinte optante pelo Simples
Nacional, ficou assim prorrogado:
Entrada
|
Prazo
original
|
Prazo
prorrogado
|
Janeiro
|
23/03/2021
|
23/04/2021
|
Fevereiro
|
23/04/2021
|
24/05/2021
|
Março
|
24/05/2021
|
23/06/2021
|
Acesse toda
tabela de prorrogação dos Tributos em virtude da Pandemia, neste link
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18858
Fonte: Escritório Dreher
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Mudanças no ICMS do RS - Várias mercadorias com alíquotas de 12% passam para 17,5%
Publicado em
22/03/2021
às
17:15
Novas regras valem a partir de 01/04/2021
Estado do RS revoga,
a partir de 01-04-2021,
vários diferimentos parciais em saídas internas realizadas entre contribuintes.
Estas vendas
internas que tinham uma tributação equivalente a 12% a partir de abril de 2021
devem ser tributadas com percentual integral de ICMS de 17,50%.
Seguem alguns
produtos relacionamos que constam nas seções que houve revogação.
- Alguns componentes
para calçados como:
·
Colas
tintas e vernizes para acabamentos e solventes Poliésteres;
·
Couros
e Peles;
·
Fios,
Linhas e Tecidos;
·
Vestuário
, Acessórios e Calçados
- Amaciantes de
roupas , perfumes corporais, preparações capilares
- Chapas, folhas e
películas dentro da classificação 39-20
- Farinha de aveia,
sardinhas, pós para pudins
- Sabão em pó entre outros produtos.
Acesse o texto completo do Decreto que
promoveu essas alterações:
https://www.diariooficial.rs.gov.br/materia?id=520553&utm_campaign=boletim_informativo_dreher_n_252021_-_contador&utm_medium=email&utm_source=RD%20Station
Fonte:
Escritório Dreher, com edição do texto pela M&M Assessoria Contábil.
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-
Conformidade Tributária poderá ser uma exigência dos clientes
Publicado em
22/03/2021
às
14:00
"Nos Conformes RS" criará um
ranking de empresas segundo a regularidade tributária
A
Lei n. 15.576 de 29/12/2020, além de várias outras alterações
na legislação tributária gaúcha, criou o Programa de Estímulo à Conformidade Tributária -nos Conformes RS.
Então,
qual será a classificação de conformidade tributária da sua empresa?
Sua empresa será "A"?
Será "B"?
E será que ela será "C"?
Ou será a mais baixa
classificação "D"?
Sua
empresa está "Nos Conformes RS"?
E
se o seu cliente exigir a sua classificação de Conformidade Tributária, como
requisito para comprar da sua empresa?
Programa
de Estímulo à Conformidade Tributária - Nos Conformes RS
Então, o que é essa
Conformidade Tributária?
É
um programa do Governo do Estado do RS que visa facilitar o cumprimento de
obrigações tributárias, reduzir custos, simplificar a legislação tributária e
aperfeiçoar a comunicação e relacionamento entre contribuinte X Secretaria da Fazenda
do RS.
Em
vista disso, o contribuinte poderá ser convidado a participar de ações e de
projetos desenvolvidos pela Receita Estadual.
Para implementação do Programa,
os contribuintes do ICMS serão classificados, de ofício pela Receita
Estadual, nas categorias "A", "B", "C", "D" e "NC" (Não Classificado), com base nos
seguintes critérios:
a)
cumprimento de obrigações tributárias principais;
b) cumprimento de
obrigações tributárias acessórias.
De
acordo com a classificação, o contribuinte terá direito às contrapartidas
relacionadas ao cumprimento de suas obrigações tributárias, na forma e nas
condições estabelecidas em regulamento.
Muita coisa precisa ser
regulamentada ainda, mas já dá para ter uma ideia.
E
é muito importante que você empresário entenda como isso vai funcionar!
Contribuinte
classificação "A":
Será
aquele que obtiver a maior pontuação de conformidade tributária, aquele
contribuinte que está mais "nos conformes", ou seja, aquele que cumpre regularmente
as obrigações principais e acessórias.
Então, esse seria o
contribuinte Nota
Dez no cumprimento das obrigações com o fisco!
Contribuinte
classificação "D":
Será
contribuinte com classificação "D" aquele que obtiver a menor pontuação de conformidade
fiscal, ou seja, aquele que não cumpre as obrigações principais, nem as
acessórias.
Então,
o contribuinte com classificação "D" será o pior contribuinte, será a
"ovelha negra"!
Os empresários tem que ponderar
se a classificação como "D" não pode inviabilizar negociações comerciais
futuras!
Contribuintes
classificação "B" e "C":
Os
contribuintes com classificação "B" e "C" serão as classificações
intermediárias entre o melhor e o pior.
Contribuinte
classificação "NC":
Então,
a classificação "NC" (não classificado) será de caráter transitório nas
situações em que o contribuinte ainda não foi avaliado, tais como:
§ implantação gradual
do sistema;
§ início de atividades
do contribuinte;
§ quando se tratar de
fornecedor estabelecido no exterior; e
§ em outras situações.
Outros
aspectos que podem ser considerados na avaliação dos contribuintes:
E
também poderão ser consideradas na pontuação e classificação, conforme dispuser
o regulamento:
a)
o impacto, as consequências e eventuais penalidades aplicadas em decorrência do
descumprimento das obrigações tributárias;
b)
a contumácia de atraso no recolhimento de tributos, o montante e a sujeição a
regime especial de fiscalização;
c)
o cumprimento ou descumprimento das obrigações tributárias em relação ao porte
empresarial e o segmento da atividade econômica do contribuinte;
d)
a execução de atividades sustentáveis que preservem o meio ambiente.
Fornecedores
do contribuinte:
E
ainda, a Receita Estadual poderá considerar o perfil dos fornecedores do
contribuinte, com enquadramento nas mesmas categorias e pelos mesmos critérios
de classificação para fins de composição da pontuação do contribuinte, na
forma e condições previstas em regulamento.
E
onde o contribuinte poderá ver qual a sua classificação de conformidade
tributária?
Então, serão disponibilizadas ao
contribuinte em seu Domicílio Tributário Eletrônico a classificação e a pontuação
discriminada que lhe foi atribuída.
Programa
de Estímulo à Conformidade Tributária
Recurso
contra a classificação de conformidade tributária:
E
o contribuinte poderá requerer, em até 10 (dez) dias após a disponibilização da
pontuação e da classificação em seu Domicílio Tributário Eletrônico,
justificadamente, a correção de erro material na aplicação dos critérios de
classificação pela Receita Estadual.
E
essa classificação de conformidade tributária será pública, poderá ser acessada
por terceiros?
Sim,
a classificação final do contribuinte, depois do prazo para recurso, será
pública.
Ela
ficará disponível para consulta pública no site da Receita Estadual.
E
ainda, o RS poderá celebrar convênios com outras unidades da Federação para
compartilhamento de informações.
Então,
empresário fique de olho neste assunto!
Os seus clientes poderão exigir
a sua classificação de conformidade tributária!
Conformidade
tributária para contribuintes optantes do Simples Nacional:
E
para fins de classificação dos contribuintes que recolhem o ICMS pelo Simples
Nacional, o regulamento poderá estabelecer parâmetros de conformidade e
formas de apuração diferenciados em relação aos estabelecidos para os demais
contribuintes.
E
qual o prazo para implantação desta classificação quanto à conformidade
tributária?
A
classificação poderá ser implementada gradualmente pela Receita Estadual, em
função do regime de tributação do contribuinte, do porte empresarial, da
atividade econômica e de outros fatores previstos em regulamento.
E
as alterações do regulamento que dispuserem sobre os critérios de classificação
somente poderão entrar em vigor após o decurso de, no mínimo, 6 (seis) meses,
contados da data da sua publicação.
Fonte: Escritório Dreher
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Transferência de saldo credor de ICMS - o que posso fazer?
Publicado em
16/03/2021
às
12:00
Então, vamos tratar da transferência
de saldo credor de ICMS no Estado do RS.
O saldo credor de ICMS acumulado pode
ser transferido a outro estabelecimento do contribuinte ou a terceiros, de
acordo com as regras estabelecidas pelas Receitas Estaduais de cada Estado.
Na esfera judicial, existe a
discussão de que as Secretarias da Fazenda dos Estados extrapolam o seu poder
de regulamentar a Lei Kandir (Lei Complementar 87/96) e que não poderiam haver
restrições para a transferência de saldo credor de ICMS decorrente de
exportação.
Mas, isso é na esfera judicial .
Então, vamos tratar aqui da esfera administrativa, das regras do Estado do RS para
a transferência do saldo credor de ICMS.
Em primeiro lugar, o que é saldo credor
de ICMS?
Bom, saldo credor de ICMS somente
existirá para empresas que não são optantes do Simples
Nacional, aquelas classificadas como de Categoria Geral.
O chamado "saldo credor de ICMS" é o crédito que vai se
acumulando na escrita fiscal do contribuinte decorrente dos crédito de ICMS
apropriados nas aquisições de mercadorias e serviços.
E este saldo credor de ICMS acumulado
se forma porque tem mais crédito do que débito, resultando no saldo credor de
ICMS.
Então, essa situação geralmente
ocorre quando as saídas de mercadorias são isentas ou não tributadas.
Exemplo:
Uma indústria de calçados exporta
toda a sua produção.
Ela compra no mês para R$ 200.000,00
de matérias primas e vamos considerar que ela compra tudo dentro do RS. Então,
ela tem um crédito de ICMS estimado de 12%, ou seja, R$ 200.000,00 x 12% = R$
24.000,00.
No nosso exemplo hipotético, ela
vende todos os seus produtos como exportação, ou seja, não temos débito de
ICMS.
Então, ela forma um saldo credor de
ICMS de R$ 24.000,00, em um só mês.
Transferência de saldo credor de ICMS
em 4 grupos:
Então, podemos ter transferência de
saldo credor de ICMS das seguintes formas:
1 - transferência de saldo credor de
ICMS de qualquer espécie entre os estabelecimentos da própria empresa;
2 - transferência de saldo credor de
ICMS de qualquer espécie ao estabelecimento deste Estado que resultar de
transformação, fusão, incorporação, cisão ou venda de estabelecimento ou fundo
de comércio, do contribuinte cedente do crédito;
3 - transferência de saldo credor de
ICMS decorrente de exportações;
4- outras hipóteses de transferência
de saldo credor de ICMS a terceiros.
1 - Transferência de saldo credor de
ICMS entre os estabelecimentos da própria empresa:
O saldo credor de ICMS acumulado de
um estabelecimento pode ser transferido para qualquer outro estabelecimento do
contribuinte.
Isto que dizer, se a matriz tem saldo
credor de ICMS, tanto faz a origem, pode transferir para as filiais.
E as filiais podem transferir para a
matriz.
Para esta transferência entre os
estabelecimentos do próprio contribuinte não tem condições específicas, somente
precisa ser emitida nota fiscal para a transferência de saldo credor de ICMS.
2 - Transferência de saldo credor de
ICMS de qualquer espécie ao estabelecimento deste Estado que resultar de
transformação, fusão, incorporação, cisão ou venda de estabelecimento ou fundo
de comércio, do contribuinte cedente do crédito:
Nestas situações de transformação,
fusão, incorporação, cisão ou venda também é permitida a transferência de saldo
credor de ICMS de qualquer espécie.
Essa situação é muito comum nas
compras de estabelecimentos ou fundos de comércio.
3 - Transferência de saldo credor de
ICMS decorrente de exportação:
Então, os saldos credores acumulados
de ICMS em decorrência de operações ou prestações
destinadas ao exterior, ou a elas equiparadas podem
ser transferidos para outros estabelecimentos do contribuinte ou para
terceiros.
3.1 - Operações equiparadas à
exportação:
É importante frisar que as empresas
podem realizar exportações de forma não direta, ou seja, não são elas que
realizam o processo de exportação, mas sim outra empresa, como as comerciais
exportadoras.
Então, todas essas operações são
equiparadas à exportação, gozando da não-incidência de ICMS.
Equiparam-se às operações destinadas ao
exterior, as saídas de mercadorias
realizadas com o fim específico de exportação destinadas
a:
a) empresa comercial exportadora,
inclusvie "tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;
b) armazém alfandegado ou entreposto
aduaneiro.
Então, se a empresa vende para uma
comercial exportadora ou armazém com fim específico de exportação, pode se
beneficiar do uso da transferência do saldo credor de ICMS.
3.2 - Condições para transferência de
saldo credor de ICMS das exportações:
Então, a transferência de saldo credor de ICMS decorrente de exportação fica
condicionada a que o contribuinte que deseja transferir o saldo credor e
as empresas que com ele mantenham interdependência, ou sejam por ele
controladas ou ainda, a empresa seja sua controladora, tenham as seguintes
condições:
a) estejam em dia com o pagamento do
imposto;
b) não tenham sido autuados nos
últimos 5 anos por infração tributária material e nem tenham crédito tributário
inscrito em Dívida Ativa;
c) a transferência a terceiros
somente poderá ser efetuada se autorizadas pela Fiscalização de Tributos
Estaduais.
E é vedada a retransferência para
estabelecimento de terceiro de crédito fiscal recebido de outro contribuinte.
3.3 - Tipos de transferência de saldo
credor de ICMS decorrente de exportação que podem ser realizados:
O saldo credor de ICMS decorrente de
exportação ou operação equiparada pode ser transferido nas seguintes hipóteses:
a) transferência para qualquer
estabelecimento seu no Estado, conforme abordado no item 1 deste post;
b) transferência ao estabelecimento
deste Estado que resultar de transformação, fusão, incorporação, cisão ou venda
de estabelecimento ou fundo de comércio, do contribuinte cedente do crédito;
c) transferência a terceiros, por
estabelecimento industrial, em favor de estabelecimentos fornecedores, mediante
acordo entre os interessados;
d) transferência para empresa
fabricante de veículos, prevendo ampliação de unidade industrial (Livro I art.
58, inciso III do RICMS);
e) para pagamentos de créditos
tributários constituídos, próprios ou de terceiros, observado o limite de 60%
(Livro I art. 58, inciso IV do RICMS);
f) transferência a outros
contribuintes deste Estado, em outras hipóteses, com as limitações de valores
do inciso V do artigo 58 do Livro I do RICMS
g) através de Termo de Acordo com a
Receita Estadual, onde a empresa assume compromissos como geração e manutenção
de empregos, realização de investimentos e outros compromissos conforme
parágrafo único do artigo 58 do Livro I do RICMS.
3.3.1 - Transferência de saldo credor
de ICMS decorrente de exportação por estabelecimento industrial, em favor de
fornecedores:
Esta possibilidade de transferência
do saldo credor de ICMS decorrente de exportação para terceiros é somente para
estabelecimentos industriais e para pagamento de aquisições de:
a) energia elétrica, matéria-prima,
material secundário, produtos auxiliares ou material de embalagem, adquiridos
de estabelecimento comercial ou industrial e destinados à industrialização,
neste Estado, pela própria empresa adquirente;
b) máquinas, equipamentos, aparelhos
e instrumentos, industriais ou de proteção ambiental, bem como acessórios,
sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, adquiridos de
estabelecimento industrial e destinado à integração no ativo permanente do
estabelecimento da empresa adquirente situado neste Estado.
4 - Outras hipóteses de transferência
de saldo credor de ICMS:
Os saldos credores de ICMS acumulados
que não sejam decorrentes de exportação podem ser transferidos para terceiros
nos termos do artigo 59 do Livro I do RICMS.
Então, vamos trazer aqui as outras
hipóteses de transferência de saldo credor de ICMS, com a indicação do
embasamento legal, onde podem ser consultados os maiores detalhes:


4.1 - Condições para transferência de saldo credor
de ICMS para terceiros:
Então, a transferência de saldo credor
de ICMS fica condicionada a que o contribuinte que deseja
transferir o saldo credor e as empresas que com ele mantenham
interdependência, ou sejam por ele controladas ou ainda, a empresa seja sua
controladora, tenham as seguintes condições:
a) estejam em dia com o pagamento do imposto;
b) não tenham sido autuados nos últimos 5 anos por
infração tributária material e nem tenham crédito tributário inscrito em Dívida
Ativa;
c) a transferência a terceiros somente poderá ser
efetuada se autorizadas pela Fiscalização de Tributos Estaduais.
E é vedada a retransferência para estabelecimento
de terceiro de crédito fiscal recebido de outro contribuinte.
Então, de maneira bem sucinta estas são as
condições em que você pode transferir o seu saldo credor de ICMS.
Fonte:
Escritório Dreher
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Presunção de fato gerador de ICMS - "situações" consideradas sonegação
Publicado em
15/03/2021
às
14:00
Então,
dentro das ideias do Projeto Receita 2030, o Estado do RS alterou a
legislação do ICMS prevendo situações em que ocorre a presunção de fato gerador
de ICMS.
E
essa presunção de fato gerador de ICMS auxiliará os auditores fiscais no
embasamento legal dos autos de infração relacionados ao imposto estadual.
A presunção de fato gerador de ICMS
foi criada na Lei n. 15.576 de 29/12/2020 e regulamentada no dia
03/03/2021 pelo Decreto n. 55.777 de 02/03/2021 que altera o nosso
Regulamento de ICMS.
Então,
o que é essa presunção de fato gerador de ICMS?
O
artigo 3º-A do Livro I do Regulamento de ICMS do RS elenca uma série de
situações em que se presume a ocorrência de operações ou prestações sujeitas à incidência
de ICMS.
E estas operações ou situações
ocorrem sem a emissão de documento fiscal ou sem a emissão de documento fiscal
idôneo, através de inclusão
ou omissão de registros contábeis ou fiscais que
indiquem omissão de valores.
Então,
vamos elencar estas situações da contabilidade e da escrita fiscal das
empresas que podem indicar sonegação de ICMS:
1
- Ocorrência de saldo credor de caixa:
Saldo
credor de caixa, é uma ficção contábil, seria gastar mais dinheiro do que tem
na gaveta da empresa. Ou seja, a gaveta da empresa ficar negativa .
Não existe dinheiro negativo no
caixa da empresa!
Existe saldo bancário negativo, mas
saldo negativo de caixa NÃO!
Saldo credor de caixa é um
sinal que algo está muito errado na empresa!
É como escrever na contabilidade,
com todas as letras: ESTOU SONEGANDO!
Então,
ocorrendo essa situação na contabilidade da empresa, a Receita Estadual pode
presumir a ocorrência de operações ou prestações sujeitas à incidência de ICMS
e lavrar um auto de lançamento por arbitramento.
2
- Falta de escrituração de pagamentos efetuados:
Bom,
ao invés de pagar com um dinheiro que não tenho e gerar um saldo credor de
caixa, posso não escriturar na contabilidade pagamentos que foram efetuados.
Se
a empresa vem sonegando e não emitindo notas fiscais, ela tem dinheiro na
realidade, mas não na contabilidade. Então, a falta de escrituração de
pagamentos efetuados também é uma hipótese de presunção de fato gerador de
ICMS.
Para
este arbitramento pela Receita Estadual os documentos comprobatórios de
pagamento que não contenham a data de sua quitação, consideram-se pagos:
a)
na data do vencimento do respectivo título;
b)
na data de emissão do respectivo documento fiscal, quando não for emitida
duplicata.
3
- Manutenção no passivo da empresa de obrigações que já foram pagas:
Não tenho dinheiro na contabilidade para
pagar as contas, fornecedores, sócios, empréstimos .
Mas
na verdade, essas dívidas estão pagas, com o dinheiro que tenho frio, sem
emissão de notas fiscais.
Então,
ficam no passivo da empresa vários dívidas que já foram pagas.
A
empresa não tem essas dívidas, pois elas foram quitadas com dinheiro frio!
E
essa omissão de lançamento é uma presunção de fato gerador de ICMS!
4
- Suprimento de caixa sem comprovação de origem, ou quando o suprimento for
efetuado por terceiros, sem comprovação de origem e da efetiva entrega de
numerário:
Suprimento
de caixa é colocar dinheiro em espécie no caixa.
E
este é o famoso empréstimo de sócio, empréstimo de terceiro, em dinheiro para corrigir
um saldo credor, um saldo estourado de caixa.
Também enumeraria o
suprimento de caixa como uma forma contábil escandalosa de sonegação!
Então,
ocorrendo esta situação na contabilidade das empresas, a Fiscalização Estadual
pode presumir que houve sonegação de receitas e lavrar auto de infração.
5
- Existência de ativo oculto, cujo registro deveria ter ocorrido em período
compreendido no procedimento fiscal:
E
essa omissão é não contabilizar os ativos que foram adquiridos.
Por
exemplo, a empresa adquire um veículo e não contabiliza.
A
empresa tem um prédio e instalações comerciais de sua propriedade, cujo valor
contabilizado não condiz com a realidade física.
Ou
pior ainda, a empresa não contabiliza algumas de suas contas bancárias e
aplicações ..
Então,
essa omissão de lançamentos é uma presunção de fato gerador de ICMS que poderá
gerar um auto de infração para a empresa.
6
- Estoque avaliado em desacordo com o previsto na legislação tributária, para
fins de inventário:
E
o estoque também é uma conta que pode demonstrar muitas coisas, se bem
analisado.
O
estoque das mercadorias ou matérias-primas deve ser levantado considerando o
custo de aquisição do produtos e deve ser utilizado o Método PEPS - primeiro a
entrar, primeiro a sair ou pelo critério do custo médio ponderado.
O
critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) pressupõe que os itens de
estoque comprados ou produzidos primeiros sejam vendidos em primeiro lugar e,
consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam
aqueles de forma mais recente comprados ou produzidos.
Mas
muitas empresas não tem critérios para aferição de seus estoques, nem muito
menos, softwares para esses controles.
E
o estoque é muitas vezes utilizado para ajustar diferença entre compra e venda
de mercadorias, para ajustar lucro ou prejuízo.
É
um item da contabilidade mais trabalhoso de ser verificado, mas como as "demais
situações" citadas, também pode ser uma presunção de sonegação da empresa.
7
- Valores creditados em instituições financeiras, em relação aos quais o
titular, pessoa física ou jurídica, não comprove, mediante documentação hábil,
a origem dos recursos utilizados nessas operações
Essa
é aquela situação em que depósitos que aparecem nas contas das empresas, ou na
conta dos sócios sem emissão de nota fiscal, sem origem.
Será
que foi o Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa???
Então,
essa situações também estão elencadas como uma presunção de fato gerador de
ICMS.
E
considera-se ocorrido o fato gerador no último do dia do período de apuração em
que se constatar o crédito efetuado pela instituição financeira.
8
- Valores recebidos ou informados por instituições financeiras, administradoras
de cartão de crédito e débito, entidades prestadoras de intermediação comercial
em ambiente virtual ou relacionados com comércio eletrônico, condomínios
comerciais ou outra PJ detentora de informações financeiras:
Neste
item temos várias empresas que podem denunciar a sonegação fiscal de uma outra
empresa.
Uma
das mais conhecidas são as administradoras de cartão de crédito e débito, cujos
Estados e Municípios tem convênios e comparam a movimentação com as notas
emitidas pelas empresas.
E
agora com o auge do comércio eletrônico, além das administradoras de cartão de
crédito e débito, temos as informações pelos prestadores de intermediação
comercial em ambiente virtual.
9 - Valores que se encontrem
registrados em sistema de processamento de dados, em equipamentos de controle
fiscal ou em outro equipamento similar, utilizados sem prévia autorização ou de
forma irregular, que serão apurados mediante a extração de dados neles
constantes:
Se
a empresa utilizar máquina não fiscal ou sistema (software) não fiscal,
os valores armazenados podem ser utilizados como receita omitida.
10
- Omissão de registro referente à entrada de mercadorias ou bens ou à
utilização de serviços:
Empresas
que sonegam, muitas vezes omitem as compras de mercadorias ou prestação de
serviços contratados.
É
a regra do "recebo frio e pago frio"!
E
considera-se ocorrido o fato gerador no último do dia do período de apuração em
que se constatar a omissão do registro referente à entrada de mercadoria, bens
ou serviços.
11
- Omissão de registro referente à entrada de matérias-primas ou a outros
custos:
Semelhante
ao item anterior, neste caso alguns custos da produção são omitidos para
compensar o recebimento de receitas sem origem fiscal.
E
considera-se ocorrido o fato gerador no último do dia do período de apuração em
que se constatar a omissão do registro referente à entrada de mercadoria, bens
ou serviços, matérias-primas ou outros custos.
12
- Diferença de estoque, quando a quantidade apurada, com base em livros e
documentos fiscais ou contábeis, for divergente da escriturada no Registro de
Inventário da empresa ou da verificada em contagem física no estabelecimento do
contribuinte:
Então,
como já comentado no item 6, o estoque é uma parte sensível da contabilidade!
Quantos
são os estoques que batem com uma averiguação física nas pequenas empresas que
não estão devidamente informatizadas?
Presunção de fato gerador de
ICMS:
Então,
esta presunção do artigo 3º-A do Livro I do Regulamento de ICMS é relativa, ou
seja, não é absoluta.
O
contribuinte pode apresentar prova em contrário defendendo-se da autuação
fiscal.
A
apuração do ICMS poderá ser feita por arbitramento, ficando assegurada sua
contestação quando da impugnação ao lançamento fiscal.
E
sendo apurada a omissão de valores, se existirem elementos ou informações que
permitam identificar operações ou prestações isentas, não tributadas ou
sujeitas à substituição tributária, essas circunstâncias serão consideradas
para fins do cálculo do imposto.
E
serão aplicadas as alíquotas internas, de acordo com os produtos ou mercadorias
envolvidos.
Na
impossibilidade de se identificar o momento da ocorrência do fato gerador,
presume-se que esse tenha ocorrido, observada a seguinte ordem, no último dia:
a)
do período de apuração;
b)
do mês;
c)
do exercício;
d)
do período fiscalizado.
Mais
novidades que vão ajudar neste processo de fiscalização pela Secretaria da
Fazenda do RS:
1
- Responsabilidade solidária:
Serão considerados solidariamente responsáveis com
o sujeito passivo (contribuinte, empresa) pelo
pagamento do ICMS, além de outros já previstos na legislação (artigo 14, Livro
I do RICMS):
a) os agentes prestadores de
serviços de intermediação
comercial em ambiente virtual, com utilização de tecnologias de
informação, inclusive por meio de leilões eletrônicos, em relação às operações
ou prestações sobre
as quais tenham deixado de prestar informações solicitadas pela Receita
Estadual;
b) os prestadores de serviços de
tecnologia de informação que viabilizem a realização da transação comercial por
meio de plataforma eletrônica mediante o gerenciamento e controle de operações
comerciais realizadas em ambiente virtual, inclusive dos
respectivos meios de pagamento, em
relação às operações ou prestações sobre as quais tenham deixado de prestar
informações solicitadas pela Receita Estadual."
2
- Obrigação de prestar informações à Receita Estadual:
E
além dos contribuintes, deverão prestar informações à Receita Estadual,
referentemente a dados de que disponham com relação aos bens, negócios,
operações ou atividades, de terceiros:
a)
as empresas de transporte, públicas ou privadas;
b)
os síndicos, comissários, inventariantes, liquidatários;
c)
estabelecimentos gráficos;
d)
bancos, instituições ou intermediadores financeiros e de pagamento, integrantes
ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB;
e)
funcionários públicos;
f)
estabelecimentos prestadores de serviços, intermediadores de serviços e de
negócios;
g)
bem como toda e qualquer pessoa física ou jurídica que, direta ou
indiretamente, interferir nas operações ou nas prestações que constituam fato
gerador do imposto.
As
administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento
semelhante, além das obrigações previstas acima, deverão prestar, à
administração tributária estadual, informações que disponham a respeito dos
contribuintes localizados no seu empreendimento, inclusive sobre valor
locatício.
E
as administradoras de cartões de crédito ou de débito em conta corrente e
demais estabelecimentos similares deverão informar à Receita Estadual as
operações e prestações realizadas pelos beneficiários de pagamentos feitos por
meio de seus sistemas de crédito, débito ou similares.
E
novidade, vigência a partir de 03/03/2021:
Também
deverão informar à Receita Estadual, as operações ou prestações que tenham
intermediado, nas condições previstas em instruções baixadas pela Receita
Estadual:
a)
os agentes prestadores de serviços de intermediação comercial em ambiente
virtual, com utilização de tecnologias de informação, inclusive por meio de
leilões eletrônicos;
b)
os prestadores de serviços de tecnologia de informação que viabilizem a
realização da transação comercial por meio de plataforma eletrônica mediante o
gerenciamento e controle de operações comerciais realizadas em ambiente
virtual, inclusive dos respectivos meios de pagamento.
Fonte:
Escritório Dreher
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STF decide sobre a exigência do DIFAL de ICMS relativa a mercadoria destinada a consumidor final
Publicado em
10/03/2021
às
08:00
Em algumas situações
há possibilidade de restituição dos valores indevidamente pagos
O
STF julgou se é possível a exigência do DIFAL de mercadoria destinada a
consumidor final em outro estado.
O tema foi julgado no Recurso Extraordinário (RE) 1287019, com repercussão
geral (Tema 1093), e na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5469.
Existem
várias ações no STF aguardando julgamento quanto ao ICMS e a exigência de
Difal.
A
ação julgada no dia 24 de fevereiro de 2021 tinha por objetivo o reconhecimento
do direito do contribuinte de não recolher os débitos de diferencial de
alíquotas de ICMS ("DIFAL") quando de operações interestaduais envolvendo
mercadorias destinadas a consumidores, conforme a sistemática do Convênio ICMS
nº 93/2015, enquanto não for editada uma lei complementar regulamentadora da
Emenda Constitucional nº 87/15.
Segundo
os termos da ação julgada, é ilegítima exigência do DIFAL de mercadoria
destinada a consumidor final antes da edição de lei complementar sobre a
matéria, por força do no art. 146, I, da Constitucional Federal. Com efeito, a
Constituição Federal, quando dispôs sobre a competência dos Estados para a
instituição do ICMS , trouxe a ressalva de que caberá à Lei Complementar
definir os seus contribuintes, fixar a base de cálculo.
Ao
julgar o tema, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, julgou inconstitucional
a cobrança do Difal, introduzida pela Emenda Constitucional 87/2015, sem a
edição de lei complementar para disciplinar esse mecanismo de compensação.
Foi fixada a seguinte tese:
"A
cobrança do diferencial de alíquota alusivo ao ICMS, conforme introduzido pela
Emenda Constitucional nº 87/2015, pressupõe edição de lei complementar
veiculando normas gerais".
Possibilidade de restituição dos valores
indevidamente pagos
Os
Ministros do STF modularam os efeitos da decisão alertando que a decisão
produzirá efeitos apenas a partir de 2022. Isso dará tempo para o Congresso
Nacional resolver a questão editando lei complementar.
Então
os contribuintes em geral não têm como pedir a restituição do que foi pago no
passado.
Mas
há exceções:
Aqueles
contribuintes que ajuizaram ação para afastar a exigência não se submeterão à
modulação e podem ter restituídos os valores pagos a título de Difal, se
requerido na ação.
Além
disso, se uma empresa for optante Simples Nacional, a decisão do STF começa a
valer em 19.02.2016 (data da publicação da concessão da medida cautelar nos
autos da ADI nº 5.464/DF). Assim, se uma empresa optante pelo Simples Nacional
recolheu Difal em operações envolvendo mercadorias destinadas a consumidor
final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, terá
direito à devolução a partir de 02.2016, respeitada a prescrição quinquenal.
No
caso de empresas do Simples Nacional, não se aplica o artigo 166 do CTN.
E
isso porque, as microempresas e empresas de pequeno porte optantes do Simples
Nacional têm um regime diferenciado de cálculo e recolhimento dos tributos
federais, estaduais e municipais. Nesse tipo de regime, a empresa recolhe um
percentual de sua receita bruta mensal para pagamento dos tributos, inclusive o
ICMS e, ao contrário da regra existente para o ICMS exigido das demais
empresas, a empresa optante do Simples Nacional não transfere créditos e,
portanto, não transfere, encargos financeiros a terceiros.
De
fato, no regime Simples Nacional, todos os tributos são calculados e recolhidos
da mesma forma, quais sejam, o IRPJ, a CSLL, o PIS, a Cofins e o ICMS. Nesse
regime, o ICMS é calculado e recolhido exatamente da mesma forma que os demais
tributos federais e, por isso mesmo, da mesma forma que os demais tributos, não
há transferência de encargo financeiro.
Não
se pode olvidar que o artigo 23 da Lei Complementar 123/2006, determina
expressamente que "as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos
relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional".
Vale
dizer, não há transferência direta de encargos e, por essa razão, os tributos
pagos no sistema especial denominado Simples Nacional, inclusive o ICMS, não
são submetidos ao artigo 166 do Código Tributário Nacional.
Portanto,
não é necessária a prévia demonstração da exclusiva assunção do encargo
financeiro do tributo pela empresa optante do Simples Nacional ou de expressa
autorização de seus clientes, ante a inaplicabilidade do artigo 166 do CTN à
espécie.
Fonte: tributarionosbastidores.com.br/ e-Auditoria, com adequações da M&M
Assessoria Contábil
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-
ICMS/RS é postergado do dia 12 para o dia 25 de Março e de Abril/2021
Publicado em
08/03/2021
às
12:00
Medidas
foram adotadas para aliviar peso sobre setores mais atingidos por conta das
restrições econômicas
Com o agravamento da pandemia no Rio Grande
do Sul e das consequências econômicas, o governador Eduardo Leite anunciou, na
manhã desta segunda-feira (8/3/2021), a prorrogação de datas de vencimento do
ICMS em setores mais diretamente afetados pelas restrições de funcionamento. As
medidas, fruto do diálogo com entidades representantes de setores produtivos e
parlamentares, serão efetivadas por meio de decretos dentro da autonomia
existente no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
"Estamos vivendo um momento crítico, em que
a taxa de contágio atinge o maior valor desde o início da pandemia. Temos uma
rápida ocupação dos nossos leitos de UTI e, por isso, medidas restritivas na
área econômica se fizeram importantes para derrubarmos essa taxa de contágio.
Sabemos que isso tem impacto no lado econômico para muitas empresas e setores,
por isso, determinei à nossa Secretaria da Fazenda que fizesse todo o esforço
possível, dentro das nossas restritas possibilidades, para que ajudássemos a
aliviar esse peso sobre empresas e setores que estão sendo especialmente
atingidas por conta das restrições", afirmou o governador em transmissão ao
vivo pelas redes sociais.
A primeira mudança anunciada é o adiamento
da data de vencimento do ICMS do dia 12 para o dia 25 nos meses de março e
abril, para estabelecimentos comerciais do regime geral de tributação. Ficam de
fora armazéns, mercearias e similares (CAE 8.02); supermercados e minimercados
(CAE 8.03); e farmácias (CAE 8.05) - já que estão funcionando na bandeira
preta.
Assim, os contribuintes envolvidos no
comércio de itens não essenciais, que deveriam recolher o ICMS referente às
vendas de competência fevereiro (12 de março) e março (12 de abril) terão prazo
dilatado para fazê-lo. Estima-se que a medida envolva cerca de R$ 500 milhões
de ICMS.
Além disso, para todas as empresas do
Simples Nacional, de qualquer setor econômico, o Estado ampliará em 30 dias o
prazo de recolhimento dos valores referentes à Diferencial de Alíquota (Difal),
o chamado "imposto de fronteira", e à substituição tributária.
Atualmente, esses valores são recolhidos no
dia 23 do segundo mês subsequente ao fato gerador e passarão, assim, para o
terceiro mês. Ou seja, as competências de janeiro (que venceriam dia 23 de
março), fevereiro (23 de abril) e março (23 de maio) são automaticamente
dilatadas em 30 dias. No caso dos pagamentos do principal do Simples, será
preciso seguir a regulamentação nacional, permanecendo dia 20. Estima-se que
essa medida envolva cerca de R$ 100 milhões de ICMS.
"Essa medida vale para as empresas do
Simples de qualquer setor. Não fazemos nenhuma diferenciação de setor aqui,
porque sabemos que há uma fragilidade econômica geral. Lembrando que 80% dessas
empresas não pagam ICMS, porque existe o benefício chamado Simples Gaúcho, que
foi mantido pela Reforma Tributária aprovada em dezembro, então aquelas que
faturam até R$ 360 mil não pagam ICMS. Mas tanto essas empresas como todas do
Simples podem eventualmente fazer recolhimento da Difal, que está extinto no
Estado a partir da competência abril, mas para os meses que ainda restam de
pagamento, estamos adiando por um mês o pagamento desses valores", esclareceu o
secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.
A partir da competência abril, os valores
da Difal já serão eliminados no contexto da aplicabilidade da Lei 15.776
(Reforma Tributária aprovada em dezembro de 2020 pela Assembleia Legislativa),
regulamentada pelo Decreto 55.693 de 30 de dezembro de 2020.
Permanecerão também em vigor as
possibilidades de parcelamento de débitos do ICMS em até 60 meses, bem como
seguirão sem encaminhamento para protesto e inscrição no Serasa os casos de
inadimplências ocorridas durante a pandemia.
De acordo com o governador, o Estado tem
buscado ao máximo preservar a atividade econômica considerando a necessidade
principal de contenção da contaminação pelo coronavírus.
"São as medidas possíveis dentro do âmbito
do que é permitido pelo Confaz, que é a postergação dos pagamentos devidos pelo
ICMS, de modo a permitir a retomada do fôlego para as empresas arcarem com seus
compromissos. O governo do Estado só consegue fazer essa dilatação para
recolhimento de impostos graças aos ajustes do fluxo de caixa promovidos até
aqui, algo que no passado não era possível", afirmou Leite.
O adiamento das datas de vencimento de R$
600 milhões de ICMS tem ainda mais impacto para o Tesouro se consideradas
outras medidas que apoiam os setores produtivos neste ano.
"Importante ressaltar que já havia previsão
da redução da carga tributária de ICMS de R$ 350 milhões às empresas do Simples
pela Reforma Tributária, com o fim da Difal e a redução da carga nas compras
internas de 18% para 12%, que entram em vigor em abril, além da redução da
alíquota modal de 18% para 17,5%, já vigente desde o início deste ano. Assim,
há um reposicionamento de quase R$ 1 bilhão em ICMS em prol da economia, seja no
adiamento das datas de vencimento ou na redução do imposto em si", informou o
governador.
O secretário da Fazenda disse que o diálogo
com as entidades e setores produtivos seguirá, buscando novas medidas e
parcerias. "Seguiremos obviamente em contato permanente, monitorando os efeitos
econômicos, boa parte, aliás, a imensa maioria dessas iniciativas, inclusive
setoriais, foram fruto desse diálogo. Temos um Comitê Tributário Covid-19 e
manteremos sem dúvida o acompanhamento dos impactos econômicos de forma a ouvir
os pleitos das entidades e trabalharmos juntos para fazermos a travessia dessa
crise da melhor maneira possível, com esforço de todos", afirmou Marco Aurelio.
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Dezenas de medidas
tributárias implementadas em 2020 incentivam economia
Com a aprovação da Lei 15.776 em 2020, o
Estado avançou na Reforma Tributária estadual. Foram contempladas diversas
demandas das entidades representativas, com questões essenciais para reforçar a
competitividade de empresas gaúchas, como a redução da alíquota interna
(alíquota efetiva de 12%) e a extinção do Diferencial de Alíquota (Difal), que
beneficiam em especial as mais de 260 mil empresas do Simples no RS e que
garantirão redução da carga de ICMS em R$ 350 milhões anuais para essas
empresas.
No
âmbito setorial, desde 2019, a Receita Estadual implementou importantes medidas
para 25 setores listados abaixo:
- aviação regional
(plano de incentivo)
- coureiro-calçadista
(equalização tributária nas vendas interestaduais)
- microcervejarias
(estímulo à produção gaúcha)
- indústrias de
cereais (estímulo tributário às vendas interestaduais)
- estruturas metálicas
(estímulo tributário para fabricação e comercialização)
- elétricos e eletrônicos
(equalização tributária com o Estado do Paraná)
- vinho (exclusão da
Substituição Tributária - ST)
- bares e restaurantes
(criação de Regime Diferenciado de Tributação)
- milho (diferimento
do ICMS nas operações internas)
- lojas francas
(regulamentação)
- canola, soja e óleo
de soja (diferimento da importação)
- estireno
(diferimento para permitir a expansão do setor)
- metanol (diferimento
na importação para produção de biodiesel)
- comércio eletrônico
(criação de Regime Especial para Centro de Distribuição de e-Commerce)
- infraestrutura
aeroportuária (estímulo tributário para ampliação)
- indústria de
colchões (estímulo tributário para investimento e competitividade)
- móveis (incentivo
importação de insumos para fabricação de resinas para MDF e MDP e redução
custos de aquisição de aço)
- ônibus híbridos e
carrocerias (equalização da carga tributária com a região Sul)
- arroz (estímulo ao
beneficiamento e ampliação de oferta e ações de competitividade na venda
interestadual)
- leite (isenção na
saída a consumidor final)
- trigo (diferimento
de ICMS)
- pellets
(diferimento)
- coureiro (remessa e
retorno Industrialização MEI)
- metalmecânico
(alíquota semirreboque para competitividade interna no RS)
- biometano e biogás
(equalização carga tributária com gás natural)
Clique
aqui e acesse os dados apresentados durante transmissão pela internet
Fonte: Ascom Sefaz /
Secom RS
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STF modula decisão sobre tributação de software
Publicado em
25/02/2021
às
11:14
Por
maioria dos votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, nesta quarta-feira
(24/2/2021), que a decisão que excluiu a incidência do Imposto sobre Operações
relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) sobre o licenciamento ou
a cessão de direito de uso de programas de computador (software) terá efeitos,
em geral, a partir da publicação da ata de julgamento das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade (ADIs) 5659 e 1945.
De acordo com o entendimento adotado, o tributo incidente sobre
essas operações é o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Segurança jurídica
O julgamento das ADIs, da relatoria, respectivamente, do ministro
Dias Toffoli e da ministra Cármen Lúcia, foi concluído na quinta-feira da
semana passada (18). Na sessão de hoje (24), a maioria dos ministros acompanhou
a proposta de modulação apresentada pelo ministro Dias Toffoli. Diante dos
debates e das sugestões manifestadas durante o julgamento, Toffoli expôs oito
situações fáticas, com a proposta de soluções e a indicação dos respectivos
efeitos práticos.
Tratamento isonômico
A modulação proposta pelo relator abrange diversas situações
envolvendo os contribuintes, os estados e os municípios: recolhimento dos dois
tributos, de apenas um deles ou de nenhum, ações judiciais em andamento nas
instâncias inferiores, ações de repetição de indébito (ressarcimento), etc. O
objetivo é estabelecer tratamento isonômico entre os adimplentes, os
inadimplentes e os que têm ações em trâmite na Justiça.
Contribuintes que recolheram somente o ICMS, por exemplo, não
têm direito à restituição dos valores, e o município não pode cobrar o ISS, sob
pena de bitributação. Já os contribuintes que recolheram somente o ISS precisam
confirmar a validade do pagamento, e o estado não pode cobrar o ICMS.
O relator também lembrou a situação dos contribuintes que não
tenham recolhido nenhum dos impostos até a véspera da publicação da ata do
julgamento. Nesse caso, é possível a cobrança apenas do ISS pelos municípios.
No sentido contrário, os contribuintes que tenham recolhido os dois impostos
podem ajuizar ação de repetição de indébito do ICMS, sob pena de
enriquecimento sem causa do estado.
Em relação às ações judiciais pendentes de julgamento movidas
pelos contribuintes contra os estados ou os municípios, a decisão deve seguir a
orientação do STF, ou seja, incidência apenas do ISS.
Ficou vencido, na modulação, o ministro Marco Aurélio.
Fonte:
STF/Portal Tributário
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Atual Lei de Diferencial de Alíquota é inconstitucional, diz STF
Publicado em
25/02/2021
às
10:00
Decisão
só terá efeitos a partir de 2022, para "dar tempo do Congresso Nacional
elaborar nova lei e continuar a cobrança"
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira
(24/2/2021), julgou inconstitucional a cobrança do Diferencial de Alíquota do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (Difal/ICMS), introduzida
pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015, sem a edição de lei complementar para
disciplinar esse mecanismo de compensação.
A matéria foi discutida no julgamento conjunto do Recurso
Extraordinário (RE) 1287019, com repercussão geral (Tema 1093), e da Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5469.
Ao final do julgamento, os ministros decidiram que a
decisão produzirá efeitos apenas a partir de 2022, dando oportunidade ao
Congresso Nacional para que edite lei complementar sobre a questão.
Ações
A ADI 5469 foi ajuizada pela Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico contra cláusulas do Convênio ICMS 93/2015 do Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz) que dispõem sobre os procedimentos a
serem observados nas operações e nas prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra unidade
federada.
O RE 1287019 foi interposto pela MadeiraMadeira Comércio
Eletrônico S/A contra decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios (TJDFT), que entendeu que a cobrança do Difal não está condicionada
à regulamentação de lei complementar.
Usurpação de competência
O julgamento foi iniciado em novembro de 2020, com o voto dos
relatores, ministro Marco Aurélio (RE 1287019) e Dias Toffoli (ADI 5469) pela
inconstitucionalidade da aplicação da nova sistemática sem a edição de lei
complementar para regulamentar a EC 87.
Segundo o ministro Marco Aurélio, os estados e o Distrito Federal,
ao disciplinarem a matéria por meio de convênio no Confaz, usurparam a
competência da União, a quem cabe editar norma geral nacional sobre o tema.
Para o ministro, elementos essenciais do imposto não podem ser disciplinados
por meio de convênio.
No mesmo sentido, o ministro Dias Toffoli observou que, antes da
regulamentação por lei complementar, os estados e o DF não podem efetivar a
cobrança de ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas nas
operações ou prestações interestaduais com consumidor não contribuinte do
tributo. Acompanharam os relatores os ministros Luís Roberto Barroso, Edson
Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
Alteração na distribuição
Na sessão de hoje, o julgamento foi retomado com o voto-vista do
ministro Nunes Marques, que abriu divergência, por entender que é desnecessária
a edição de lei complementar para validar a sistemática. Segundo ele, como a EC
87 não cria novo imposto, apenas altera a forma de distribuição dos recursos
apurados, a regulamentação atual, prevista na Lei Kandir (LC 87/1996), é
adequada. Ele foi integralmente acompanhado pelo ministro Gilmar Mendes.
Os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux
(presidente) acompanharam a divergência em relação ao RE, mas julgaram a ADI
parcialmente procedente. Para eles, é inconstitucional apenas a cláusula 9ª do
convênio, que inclui as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples no novo
regime do comércio eletrônico. Essa cláusula teve seus efeitos suspensos por
medida cautelar deferida pelo ministro Dias Toffoli em fevereiro de 2016.
Resultado
Nos termos dos votos dos relatores, a ADI 5469 foi julgada
procedente para declarar a inconstitucionalidade formal das cláusulas 1ª, 2ª,
3ª, 6ª e 9ª do Convênio ICMS 93/2015. No RE, foi dado provimento para
reformar a decisão do TJDFT e assentar a invalidade de cobrança em operação
interestadual envolvendo mercadoria destinada a consumidor final não
contribuinte do Difal/ICMS, pela inexistência de lei complementar
disciplinadora.
Tese
A tese de repercussão geral fixada no RE 1287019 foi a seguinte:
"A cobrança do diferencial de alíquota alusiva ao ICMS, conforme
introduzido pela emenda EC 87/2015, pressupõe a edição de lei complementar
veiculando normas gerais".
Modulação de efeitos
Os ministros aprovaram, por nove votos a dois, a modulação de
efeitos para que a decisão, nos dois processos, produza efeitos a partir de
2022, exercício financeiro seguinte à data do julgamento, ou seja, as cláusulas
continuam em vigência até dezembro de 2021, exceto em relação à cláusula 9ª, em
que o efeito retroage a fevereiro de 2016, quando foi deferida, em medida
cautelar na ADI 5464, sua suspensão. Segundo o ministro Dias Toffoli, autor da
proposta de modulação, a medida é necessária para evitar insegurança jurídica,
em razão da ausência de norma que poderia gerar prejuízos aos estados. O
ministro salientou que, durante esse período, o Congresso Nacional terá
possibilidade de aprovar lei sobre o tema. Ficam afastadas da modulação as
ações judiciais em curso sobre a questão.
Fonte: STF, com adequações no
texto pela M&M Assessoria
Contábil
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ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
Publicado em
21/01/2021
às
16:00
O ICMS (imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos Estados e
do Distrito Federal.
Sua regulamentação constitucional está
prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada "Lei Kandir"), alterada
posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
DESTAQUE DO IMPOSTO
O ICMS devido é informado na nota fiscal,
em coluna própria.
Exemplo de preenchimento na coluna
"Cálculo do Imposto" da nota fiscal eletrônica (NF-e)
Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00
Valor do ICMS: R$ 120,00
Alíquota: 12%
INCIDÊNCIAS
O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de
mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares,
restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias
ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com
prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com
prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos
Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
VI - a entrada de mercadoria importada do
exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem
destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
VII - o serviço prestado no exterior ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VIII - a entrada, no território do Estado
destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
CONTRIBUINTE
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou
jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito
comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou
jurídica que, mesmo sem habitualidade:
I - importe mercadorias do exterior, ainda
que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;
II - seja destinatária de serviço prestado
no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior,
III - adquira em licitação de mercadorias
apreendidas ou abandonadas;
IV - adquira lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro
Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO
O local da operação ou da prestação, para
os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável,
é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre,
no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação
irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de
documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a
propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no
País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, a do
estabelecimento onde ocorrer a entrada física;
e) importado do exterior, o do domicílio do
adquirente, quando não estabelecido;
f) aquele onde seja realizada a licitação,
no caso de arrematação de mercadoria importada do exterior e apreendida;
g) o do Estado onde estiver localizado o
adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com
energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados,
quando não destinados à industrialização ou à comercialização;
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido
extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese
de captura de peixes, crustáceos e moluscos;
II - tratando-se de prestação de serviço de
transporte:
a) onde tenha início a prestação;
b) onde se encontre o transportador, quando
em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada
de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do
serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação
se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subsequente;
III - tratando-se de prestação onerosa de
serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de
radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão,
transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária
ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o
serviço é pago;
c) o do estabelecimento destinatário do
serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação
se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subsequente;
d) o do estabelecimento ou domicílio do
tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite;
d) onde seja cobrado o serviço, nos demais
casos.
IV - tratando-se de serviços prestados ou
iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular;
II - do fornecimento de alimentação,
bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria
depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;
IV - da transmissão de propriedade de
mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver
transitado pelo estabelecimento transmitente;
V - do inicio da prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;
VI - do ato final do transporte iniciado no
exterior;
VII - das prestações onerosas de serviços
de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com
prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência
tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária
dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto da competência
estadual, como definido na lei complementar aplicável,
IX - do desembaraço aduaneiro das
mercadorias importadas do exterior;
X - do recebimento, pelo destinatário, de
serviço prestado no exterior;
XI - da aquisição em licitação pública de
mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas;
XII - da entrada no território do Estado de
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização;
XIII - da utilização, por contribuinte, de
serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada
a operação ou prestação subsequente.
NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO
O imposto é não-cumulativo, compensando-se
o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro
Estado.
É assegurado ao sujeito passivo o direito
de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha
resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento.
Exemplo:
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo:
R$ 50.000,00
Valor do imposto anteriormente cobrado,
decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00.
Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 - R$
10.000,00 = R$ 40.000,00.
Fonte: Portal Tributário
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-
RS ALTERA A LEGISLAÇÃO E INCENTIVA O E-COMMERCE
Publicado em
30/12/2020
às
17:30
O
incentivo ao e-commerce é uma das medidas de estímulo à diversificação da
economia gaúcha que consta na Reforma Tributária RS. Com decreto assinado pelo
governador em exercício, as operações de e-commerce que destinem mercadorias
para consumidor final pessoa física situados em outros Estados serão
beneficiadas com Crédito Presumido de ICMS. A iniciativa que entra em vigor em
1° de janeiro de 2021 também iguala o tratamento tributário com o de outros
Estados, fortalecendo a competitividade do RS
Fonte: SEFAZ/RS, com
adequações no texto pela M&M
Assessoria Contábil.
-
PRINCIPAIS MUDANÇAS NO ICMS/RS PARA 2021
Publicado em
30/12/2020
às
16:30
a)
Alíquota básica de ICMS, atualmente em 18%, reduzirá
para 17,5% em 2021 e 17% a partir de 2022, igualando-se às menores alíquotas
praticadas no país;
b) Alíquotas de ICMS sobre energia elétrica, exceto para
consumo em iluminação de vias públicas, industrial, rural e, até 50KW por mês,
residencial; gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para
fins combustíveis; e, serviços de comunicação que atualmente está
em 30%, permanecerão no patamar atual apenas em 2021, retornando para 25%, a
partir de 2022;
c) Alíquota do refrigerante para 2021, nas operações
dentro do RS - 20%;
d) Alíquota de 27%, para os anos 2021, 2022 e 2023, nas
operações dentro do RS com bebidas (exceto vinho e derivados da uva e do vinho,
assim definidos na Lei Federal n.º 7.678, de 8 de novembro de 1988; sidra e
filtrado doce de maçã; aguardentes de cana classificadas no código 2208.40.00
da NBM/SH-NCM; água mineral e sucos de frutas não fermentados, sem adição de
álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes; refrigerante; e
bebidas alimentares à base de soja ou de leite
e) A partir de abril/2021, redução da alíquota efetiva
nas compras internas (dentro do RS) entre empresas para 12%;
f) A partir de abril/2021, fim da cobrança do
diferencial de alíquotas (Difal) nas compras externas, quando um produto vindo
de outro Estado tiver alíquota efetiva similar à do Rio Grande do Sul.
Simples Nacional
São mantidas as
regras atuais de isenção de ICMS (Simples Gaúcho) para todas as empresas
enquadradas no Simples Nacional que faturam até R$ 360 mil (cerca de 210 mil
empresas, ou quase 80% das optantes do regime). Essas empresas não precisarão
mais pagar o Difal, e todas com faturamento de até R$ 360 mil manterão isenção
do Simples Gaúcho, sendo, portanto, expressivamente desoneradas. Todas as
faixas de faturamento do Simples, inclusive as que não tem isenção do ICMS
(acima de R$ 360 mil em receita), pagarão menos ICMS, pois as economias pelo
fim do Difal e da alíquota interna (12%) são maiores do que o benefício do
Simples Gaúcho. Assim, haverá para as empresas do Simples Nacional no RS, o
ganho agregado (redução de carga tributária do ICMS).
Nota
M&M: O texto acima é uma compilação feita pela M&M
a partir de notícias publicadas no site oficial do Estado do RS (www.sefaz.rs.gov.br)
e o texto da Lei Estadual (RS) 15.576/2020. As novas normas do ICMS/RS para
2021 ainda dependem de regulamentação que, quando publicadas, poderão trazer
mais detalhes e regras a serem observadas.
Fonte: SEFAZ/RS e Lei Estadual (RS) 15.576/2020,
com adequações no texto pela M&M
Assessoria Contábil.
-
Receita Estadual do RS esclarece interpretações na tributação do setor industrial de arroz
Publicado em
20/11/2020
às
12:00
A Receita Estadual do RS está
disponibilizando aos contribuintes do setor industrial de arroz uma série de
esclarecimentos sobre a tributação no segmento. Entre os assuntos estão a
utilização do preço de referência, base de cálculo, operações com frete por
conta do remetente e descrição correta do produto nos documentos fiscais. A
medida do fisco tem como objetivo esclarecer dúvidas e prevenir equívocos que
são verificados com certa frequência, viabilizando que os contribuintes adotem
voluntariamente os parâmetros estabelecidos pela legislação tributária nas suas
operações e no cumprimento das obrigações acessórias, contribuindo também para
a respectiva conformidade fiscal.
A necessidade foi identificada a partir do
trabalho do Grupo Especializado Setorial de Agronegócios (GES-Agro), que
apurou, por meio de análises globais do setor, o uso de interpretações
equivocadas e a recorrente falta de informações nos documentos fiscais. Os
Grupos Especializados Setoriais (GES) são equipes criadas pela Receita Estadual
para realizar a fiscalização e ampliar as análises setoriais dos principais
segmentos econômicos do Rio Grande do Sul.
A criação de 16 GES faz parte da iniciativa
Fiscalização Especializada, que integra a agenda Receita 2030 (30 iniciativas
para modernizar a administração tributária gaúcha) e estabeleceu um novo modelo
para a fiscalização na Receita Estadual. Alguns focos desse novo modelo são a
prevenção, a especialização, a gestão de riscos, o monitoramento próximo ao
fato gerador e a proximidade com o contribuinte. O objetivo é estimular o
cumprimento voluntário das obrigações, fortalecer o combate à sonegação para
aqueles que descumprem a legislação e, em última instância, impactar
positivamente a arrecadação de ICMS.
Informações
aos contribuintes: tributação do setor industrial de arroz
1- O Estado do Rio Grande do Sul não
exige que os contribuintes, em vendas ou transferências, utilizem "Preço de
referência ou Pauta Fiscal" como base de cálculo. Se os contribuintes
tributarem as saídas pelo valor real das vendas ou pelo custo da mercadoria nas
transferências, não haverá litígio, conforme o estabelecido no Livro I, Art.
16, Incisos I e VI, do Regulamento do ICMS (Decreto 37.699/97).
2- O preço de referência deve ser utilizado
unicamente como parâmetro, condição para gozo do benefício fiscal previsto no
Livro I, Art. 23, Inciso LXXVI, do Regulamento do ICMS, de interpretação
simples ("se o valor da operação for igual ou superior ao preço de referência,
reduz a base de cálculo; se não, não reduz"). Em qualquer hipótese, a base de
cálculo terá como ponto de partida o valor real da operação.
3- Em operações CIF (frete por conta
do remetente), o direito ao crédito fiscal do imposto destacado nos
Conhecimentos de Transporte Rodoviário de Cargas, assim como os demais
créditos, deve seguir a regra de aproveitamento proporcional à redução da base
de cálculo, sob pena de perda do benefício fiscal, exceção feita no Art. 35,
Inciso XXXIII, do Regulamento do ICMS.
4- As Notas Fiscais devem informar com
clareza a descrição do produto, especialmente quanto ao "Tipo" do arroz. A
Instrução Normativa DRP Nº 045/98, Título I, Capítulo XXXII, estabelece que na
falta de indicação do "Tipo" será considerado "Tipo 1".
Fonte:
Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS
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-
Empresas gaúchas enquadradas no ICMS ST (Substituição Tributária) já podem aderir ao ROT para 2021
Publicado em
16/11/2020
às
14:00
O prazo para adesão ao Regime Optativo de
Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) para 2021 já está aberto e
encerra no dia 15 de dezembro de 2020. Podem aderir todas as empresas
varejistas da categoria geral, com isso, passam ao mecanismo de tributação
amparadas pela definitividade, ou seja, deixa de ser exigida a complementação e
também não existe restituição por parte do Estado do ICMS-ST pago.
Para 2021 a Receita Estadual estendeu o
regime optativo, que já vigorou este ano, para empresas de qualquer faixa de
faturamento. Assim, empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano
(cerca de 350 companhias), que atualmente estão na obrigatoriedade de fazer o
ajuste (complementando e restituindo) desde março de 2019, também poderão fazer
a adesão se desejarem.
As cerca de 5 mil empresas gaúchas com faturamento
abaixo de R$ 78 milhões também se enquadram no regime que será prorrogado para
2021. Empresas com faturamento abaixo de R$ 3,6 milhões por ano, optantes ou
não do Simples Nacional, continuam fora da obrigatoriedade de realização do
ajuste e, assim, não precisam aderir ao ROT-ST para a dispensa de tal apuração.
As empresas que aderiram ao Regime Optativo em 2020 devem renovar a adesão para
o próximo ano.
Para fazer a adesão, as empresas precisam
acessar o Portal e-CAC no site da Receita Estadual e manifestar interesse. O
ROT-ST para 2021 foi regulamentado por meio do decreto nº 55.521/2020 e as
Instruções Normativas constam na IN RE nº 087/20.
Sobre o ICMS-ST
As mudanças na apuração do ICMS-ST estão
sendo implementadas após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro
de 2016, que abrange todos os Estados. A norma prevê a restituição ao
contribuinte do ICMS-ST pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo
presumida do produto for superior ao preço final efetivamente praticado, mas também
a complementação ao Estado do valor pago a menor - quando a base de cálculo
presumida for inferior ao preço final.
Fonte:
Ascom Sefaz/RS, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil
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Parcelamento de ICMS/RS relativo ao período da Covid-19 já está disponível no site da Receita Estadual do RS
Publicado em
23/10/2020
às
14:00
A Receita Estadual do RS está
disponibilizando condições especiais para que os contribuintes com débitos de
ICMS vencidos entre abril e setembro de 2020, quando os impactos da Covid-19
foram mais acentuados, possam regularizar a situação perante o fisco. A
iniciativa permite o parcelamento dos valores devidos em até 60 meses, sem
necessidade de apresentação de garantias e de entrada mínima de 6% do valor da
dívida. A adesão deve ser feita de maneira virtual, por meio do site da Receita
Estadual, entre 13 de outubro e 30 de novembro de 2020, que também é a data-limite
para pagamento da parcela inicial.
A possibilidade, constante na Instrução
Normativa RE Nº 078/2020, abrange os créditos tributários provenientes do ICMS,
declarados em GIA, GIA-ST ou DeSTDA, vencidos entre 1º de abril de 2020 e 30 de
setembro de 2020. A medida administrativa visa incentivar a regularização dos
contribuintes e facilitar o parcelamento, proporcionando fôlego ao fluxo de
caixa das empresas e auxiliando no enfrentamento da pandemia, sem abrir mão dos
valores devidos aos cofres públicos. "Não se trata de um programa com
descontos, mas sim de um parcelamento dos débitos de forma mais facilitada que
normalmente, mantendo os acréscimos por atraso", explica Luis Fernando
Crivelaro, subsecretário adjunto da Receita Estadual.
Clique aqui
para saber mais sobre as condições e as instruções para o parcelamento.
Fonte: Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS, com
adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Isenção de ICMS/RS para o serviço de transporte intermunicipal de cargas
Publicado em
21/10/2020
às
10:00
A isenção do ICMS/RS
para o transporte intermunicipal de cargas está em vigor até 31/12/2020. Esta
isenção vale para os transportes realizados a contribuintes inscritos e que
tenham início e término dentro do RS.
Deve-se ficar atento na virada do ano para ver se essa
isenção irá se manter ou não, ou a partir de janeiro/2021 irá se pagar ICMS
deste transporte.
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Parcelamento de ICMS/RS relativo ao período da Covid-19 já está disponível no site da Receita Estadual do RS
Publicado em
15/10/2020
às
12:00
A adesão
deve ser feita até 30 de novembro de 2020 quando, também, é a data-limite para
pagamento da parcela inicial.
A Receita
Estadual do RS está disponibilizando condições especiais para que os
contribuintes com débitos de ICMS vencidos entre abril e setembro de 2020,
quando os impactos da Covid-19 foram mais acentuados, possam regularizar a
situação perante o fisco. A iniciativa permite o parcelamento dos valores
devidos em até 60 meses, sem necessidade de apresentação de garantias e de
entrada mínima de 6% do valor da dívida. A adesão deve ser feita de maneira
virtual, por meio do site da Receita Estadual, entre 13 de outubro e 30 de
novembro de 2020, que também é a data-limite para pagamento da parcela inicial.
A possibilidade,
constante na Instrução Normativa RE Nº 078/2020,
abrange os créditos tributários provenientes do ICMS, declarados em GIA, GIA-ST
ou DeSTDA, vencidos entre 1º de abril de 2020 e 30 de setembro de 2020. A
medida administrativa visa incentivar a regularização dos contribuintes e
facilitar o parcelamento, proporcionando fôlego ao fluxo de caixa das empresas
e auxiliando no enfrentamento da pandemia, sem abrir mão dos valores devidos
aos cofres públicos. "Não se trata de um programa com descontos, mas sim de um
parcelamento dos débitos de forma mais facilitada que normalmente, mantendo os
acréscimos por atraso", explica Luis Fernando Crivelaro, subsecretário adjunto
da Receita Estadual.
Clique aqui
para saber mais sobre as condições e as instruções para o parcelamento.
Fonte:
Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS, com adaptações da M&M Assessoria Contábil.
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Receita Estadual do RS facilita parcelamento de ICMS relativo ao período da Covid-19
Publicado em
08/10/2020
às
14:00
Medida irá dispensar apresentação de
garantias e entrada para parcelamento de débitos
A Receita Estadual do RS está facilitando
as condições para que os contribuintes com débitos de ICMS referente ao período
entre abril e setembro de 2020, quando os impactos da Covid-19 foram mais
acentuados, possam regularizar a situação perante o fisco. A iniciativa permite
o parcelamento dos valores devidos em até 60 meses, sem necessidade de
apresentação de garantias para fazer jus às condições especiais. Para tanto, o pagamento
da parcela inicial deve ocorrer até o dia 30 de novembro de 2020.
A possibilidade, constante na Instrução
Normativa RE Nº 078/2020 publicada no Diário Oficial do Estado desta
segunda-feira (5/10/2020), abrange os créditos tributários provenientes do
ICMS, declarados em GIA, GIA-ST ou DeSTDA, vencidos entre 1o de abril de 2020 e
30 de setembro de 2020.
Segundo Luís Fernando Crivelaro,
subsecretário da Receita Estadual, a medida administrativa visa incentivar a
regularização dos contribuintes e facilitar o parcelamento, proporcionando
fôlego ao fluxo de caixa das empresas. "Estamos dispensando algumas garantias
nesse momento de maior dificuldade, de forma a auxiliar no enfrentamento da
pandemia sem abrir mão dos valores devidos aos cofres públicos, com multa e
juros", salienta. Ele explica que não se trata de programa com descontos, mas
de um parcelamento dos débitos, com acréscimos por atraso, de forma mais
facilitada que os que existem de forma usual.
Os pedidos de parcelamento devem ser
realizados de maneira virtual, no site da Receita Estadual a partir do dia
13/10/2020, e dentro do prazo estipulado (pagamento da parcela inicial até 30
de novembro de 2020). As instruções e condições existentes também estão
disponíveis para consulta na página da instituição.
Fonte: Ascom
Sefaz/ Receita Estadual do RS, com adequações no texto pela M&M Assessoria
Contábil.
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Receita Estadual do RS alerta para o risco de aquisição de mercadorias de contribuintes incluídos no REF desacompanhadas da Guia de Arrecadação do ICMS
Publicado em
06/10/2020
às
08:00
Programa
de autorregularização terá início em outubro no setor de medicamentos por meio
da notificação de centenas de destinatários das mercadorias
A Receita Estadual do RS está iniciando um
novo programa de autorregularização com o objetivo de recuperar valores de ICMS
devidos solidariamente em função do não recolhimento do imposto no momento da
saída das mercadorias de estabelecimento enquadrado no Regime Especial de
Fiscalização (REF).
Por meio da análise das Notas Fiscais
Eletrônicas, bem como do Sistema de Controle de Arrecadação da Receita
Estadual, é possível detectar a falta de recolhimento do ICMS em operações de
vendas de contribuintes que encontram-se sob REF e identificar seus
destinatários. Ocorre que nessa situação, conforme previsto nos dispositivos da
legislação a seguir arrolados, o ICMS devido para as citadas operações deve ser
recolhido no momento da saída das mercadorias e a guia de arrecadação,
demonstrando a quitação, deve acompanhar as mesmas no transporte. Não tendo
sido recolhido o imposto, o destinatário torna-se solidário por ter recebido a
mercadoria sem a devida guia de arrecadação.
Além da atribuição de responsabilidade
solidária ao débito pendente, podem haver outros reflexos, tais como: o
impedimento da obtenção de Certidão Situação Fiscal Negativa ou, por exemplo,
em caso de ser optante pelo Simples Nacional, de uma possível exclusão desse
regime, na forma do artigo 17°, inciso V da Lei Complementar Nº 123/2006, entre
outros.
LEGISLAÇÃO RELATIVA À MATÉRIA
A Lei nº 13.711, de 06 de abril de 2011,
instituiu no Estado do Rio Grande do Sul o Regime Especial de Fiscalização
(REF), para ser aplicado aos seus devedores contumazes.
Art. 2º - O contribuinte será considerado
como devedor contumaz e ficará submetido a Regime Especial de Fiscalização,
conforme disposto em regulamento, quando qualquer de seus estabelecimentos
situados no Estado, sistematicamente, deixar de recolher o ICMS devido nos
prazos previstos no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - RICMS.
Este regime foi regulamentado pelo Decreto
nº 48.494, de 31 de outubro de 2011, prevendo, em especial, a perda dos prazos
normais de recolhimento do imposto próprio e por substituição tributária.
Art. 4º - O contribuinte submetido ao REF
ficará sujeito às seguintes medidas:
[.]
II - pagamento na ocorrência do fato
gerador, exceto nas saídas de estabelecimento varejista, do débito próprio e,
quando for o caso, de responsabilidade por substituição tributária, conforme
previsto no RICMS, Livro I, art. 46, I, "f;
A disposição prevista no Regulamento do
ICMS sobre o pagamento no fato gerador do débito próprio e por substituição
tributária é dada no art. 46, I, "f", Livro I do Decreto nº 37.699/97:
Art. 46 - O disposto no art. 43 não se
aplica, devendo o imposto ser pago:
I - no momento da ocorrência do fato
gerador:
[.]
f) nas saídas promovidas por
estabelecimento submetido ao REF, nelas incluídas, quando for o caso, a
responsabilidade por substituição tributária, exceto nas saídas de
estabelecimento varejista;
O Regulamento do ICMS dispõe que as
mercadorias em trânsito deverão estar sempre acompanhadas de documentos fiscais
emitidos com observância das disposições regulamentares próprias e que, sempre
que for obrigatória a emissão de documentos fiscais, os destinatários das
mercadorias ou dos serviços são obrigados a exigi-los dos que devam emiti-los,
contendo todos os requisitos legais (Art. 9º, par. 1º do Livro II).
Em relação ao débito próprio do remetente e
ao débito por substituição tributária o Regulamento do ICMS responsabiliza o
adquirente, conforme previstos nos artigos 13, IV e 14, II e VI do Livro I,
transcritos a seguir:
Art. 13 - São responsáveis pelo pagamento
do imposto devido e acréscimos legais:
[.]
IV - o contribuinte que tenha recebido
mercadoria desacompanhada de documento fiscal idôneo;
Art. 14 - Respondem solidariamente com o
sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:
[.]
II - as pessoas que tenham interesse comum
na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal ou terceiros a
ela vinculados;
[.]
VI - o contribuinte substituído que receber
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária previsto no Livro III,
em desacordo com a legislação tributária;
Especificamente com relação ao Regime
Especial de Fiscalização - REF, tem-se o artigo 11, "VII", Livro III do
Regulamento do ICMS, que dispõe sobre a responsabilidade de quem receber mercadoria
de contribuinte submetido ao REF sem o comprovante de pagamento.
Art. 11 - O disposto nesta Seção e no
Capítulo seguinte exclui a responsabilidade dos contribuintes substituídos em
relação ao pagamento do imposto devido nas operações subsequentes por eles
promovidas, internas, com mercadorias submetidas ao regime de substituição
tributária, exceto:
[.]
VII - nas operações de aquisição de
mercadorias de contribuinte submetido ao REF, quando não houver a comprovação
do pagamento do imposto de responsabilidade por substituição tributária.
Dessa forma, o contribuinte submetido ao
Regime Especial de Fiscalização deve recolher o imposto na ocorrência do fato
gerador, em guia separada, não estando sujeito aos prazos definidos no art. 43,
Livro I do RICMS/RS. Caso o imposto devido não tenha sido efetivamente
recolhido pelo remetente das mercadorias, o destinatário poderá ser enquadrado
como responsável solidário pelos referidos débitos, nos termos da legislação
vigente.
O programa iniciará com centenas de
estabelecimentos no dia 05 de outubro, com término previsto para o dia 30 de
novembro.
COMUNICAÇÃO E SUPORTE PARA A
AUTORREGULARIZAÇÃO
A comunicação para autorregularização será
disponibilizada nas caixas postais eletrônicas dos contribuintes a partir do
dia 05 de outubro. Na área restrita do e-CAC (https://www.sefaz.rs.gov.br/Receita/PortaleCAC.aspx),
também serão encontradas orientações e arquivos com informações detalhadas
acerca da identificação e cálculos da divergência apontada. O atendimento desta
autorregularização será feito exclusivamente pelo canal de comunicação
disponibilizado na aba Autorregularização do e-CAC e ficará a cargo da Central
de Serviços Compartilhados de Autorregularização (CSC Autorregularização).
NOVA FORMA DE ATUAÇÃO: CENTRAL DE SERVIÇOS
COMPARTILHADOS AUTORREGULARIZAÇÃO
A ação está inserida no contexto do novo
modelo de fiscalização especializada da Receita Estadual, tendo como base a
agenda Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas propostas para modernização
da administração tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o
aumento da arrecadação, promovendo prioritariamente o cumprimento voluntário
das obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Para a implementação da nova sistemática,
foi criada a CSC Autorregularização, que concentrará grande parte da
operacionalização e atendimentos dos programas de autorregularização. O plano é
intensificar ações destinadas a identificar divergências, inconsistências e
outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de imposto. Além disso,
visa promover e priorizar ações preventivas como programas de
autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como realizar
monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de impostos.
Fonte:
Receita Estadual RS / CRC-RS, com adaptações no texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Receita Estadual do RS institui diferimento do ICMS nas saídas de milho no Rio Grande do Sul
Publicado em
24/09/2020
às
12:00
Atendendo à demanda do setor atacadista de
cereais, com o apoio da Câmara Setorial do Milho da Secretaria da Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural, a Receita Estadual oficializou, por meio do
Decreto nº 55.492/20, publicado no Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira
(21/9/2020), a instituição de diferimento do ICMS nas saídas de milho no Rio
Grande do Sul. Com a medida, o pagamento do ICMS nas operações realizadas entre
contribuintes fica postergado para as etapas posteriores da cadeia, o que
estimula as operações internas e viabiliza a manutenção de maior quantidade de
milho dentro do Estado.
"A iniciativa é fruto de construção
conjunta entre Receita Estadual, entidades e contribuintes. Esperamos garantir
mais competitividade ao setor e desenvolvimento econômico ao Estado, sem abrir
mão de receitas, visto que estamos apenas postergando o pagamento do imposto
para uma etapa subsequente", salienta Ricardo Neves Pereira, subsecretário da
Receita Estadual, ao destacar o novo ambiente de cooperação e aproximação
entre fisco e contribuintes que está sendo implementado por meio da agenda
Receita 2030, que consiste em 30 iniciativas para modernização da administração
tributária gaúcha.
A ação foi motivada devido à isenção na
saída de milho estar restrita às saídas destinadas a produtor, a cooperativa de
produtores, a indústria de ração animal ou a órgão oficial de fomento e
desenvolvimento agropecuário vinculado ao Estado, de forma que as operações
internas entre cerealistas eram tributadas. Assim, devido à falta de capacidade
de armazenamento, pequenas empresas acabavam obrigadas a se desfazer dos
estoques antes da safra de verão. Isso fazia com que parte da produção estadual
fosse vendida para outras Unidades da Federação ou exportadas, justamente
porque as operações internas eram oneradas com o imposto.
Com a mudança, a saída de milho agora passa
a integrar o rol de operações sujeitas ao diferimento (Regulamento do ICMS -
Decreto nº 37.699/97 - Apêndice II - Seção I - Item XCIX). Assim, o pagamento
do imposto devido nas operações realizadas entre estabelecimentos inscritos no
CGC/TE, localizados no Rio Grande do Sul, fica diferido para a etapa posterior,
ou seja, a responsabilidade pelo referido pagamento é transferida ao
destinatário da mercadoria, beneficiando os produtores gaúchos. A medida produz
efeitos a partir de 1º de outubro de 2020.
Fonte:
Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS
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Saiba o que muda na tributação de medicamentos no RS
Publicado em
10/09/2020
às
14:00
Para
tornar sistema tributário mais justo, governo propõe extinção parcial de
isenções da cesta básica de medicamentos
A carga tributária total dos medicamentos
no Rio Grande do Sul será reduzida com a Reforma Tributária proposta pelo
governo do Estado. A reforma prevê até 2023 o fim da desoneração da cesta
básica de medicamentos, composta por cerca de 16 itens, cuja carga tributária
passará de 7% para 17%. Esses medicamentos da cesta básica correspondem a 4,5%
das vendas de remédios no Estado, segundo a Secretaria da Fazenda.
Os demais medicamentos, que correspondem a
95,5% das comercializações, terão carga reduzida de 18% para 17% a partir de
2021. "A queda de 1% na maioria dos remédios é muito mais significativa do que
o aumento dos itens da cesta básica, o que fará com que a carga total dos
medicamentos no Estado fique menor do que é hoje", explica o subsecretário da
Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. A desoneração de medicamentos
significa uma renúncia de R$ 15 milhões para o Estado e municípios por ano.
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Segundo Pereira, há outros pontos
importantes com a reforma que beneficiam o setor, como a redução de custos para
o atacado e o varejo, com o fim do imposto de fronteira e a redução das
alíquotas internas de 18% para 12%. "Essas medidas terão efeitos positivos para
os principais atacados que distribuem medicamentos no Estado", avalia.
Para o secretário da Fazenda, Marco Aurélio
Cardoso, a desoneração da cesta básica de medicamentos tem a mesma ineficiência
da cesta de alimentos, pois desonera do ICMS igualmente as pessoas mais pobres
e as mais ricas, com um gasto público significativo para o Estado. Só a cesta
básica de alimentos significa uma renúncia fiscal de R$ 1,2 bilhão por ano.
Para tornar o sistema tributário mais
justo, o governo do Estado propõe a revisão dos benefícios fiscais, entre os
quais a extinção parcial de isenções e de reduções de base de cálculo da cesta
básica de alimentos e da cesta básica de medicamentos, considerada uma política
pouco eficiente do ponto de vista social, pois beneficia igualmente os que
ganham mais.
Para combater essa desigualdade e reduzir o
ônus fiscal para as famílias, a proposta prevê a criação do Fundo Devolve-ICMS
para devolução de parte do ICMS para as famílias com renda de até três salários
mínimos inscritas no CadÚnico, entregando, dessa forma, recursos para quem
realmente precisa.
Fonte:
Ascom Sefaz/ Secom
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Bares, Restaurantes e similares no RS poderão tributar o ICMS em 3,75% da receita auferida
Publicado em
28/08/2020
às
10:00
Trata-se do
Regime Diferenciado de Apuração para o período de 01/09/2020 à 31/12/2022,
optativo para as empresas enquadradas no Regime Geral de Tributação (não
enquadradas no Simples Nacional)
Nesta matéria
também constam os procedimentos para Adesão, Exclusão, Cancelamento e para
emissão de notas fiscais
Os bares, restaurantes e estabelecimentos similares, enquadrados na
categoria geral, cuja atividade preponderante, considerando-se o ano calendário
anterior, seja o fornecimento de alimentação, e que estejam cadastrados no
CGC/TE com atividade econômica classificada no grupo 56.1 da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), em substituição ao regime normal de
apuração poderão apurar o montante do imposto devido aplicando, sobre a receita
bruta auferida no período de apuração, os seguintes percentuais:
I- 3,75% (três inteiros e setenta e cinco
centésimos por cento), no período de 1° de setembro de 2020 a 31 de dezembro de
2020;
II - 3,50% (três inteiros e cinquenta centésimos
por cento), no período de 1° de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022.
A opção pelo regime diferenciado de apuração
previsto aqui deverá ser formalizada pelo contribuinte (empresa) na forma
prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual, devendo abranger todos
os estabelecimentos enquadráveis e produzirá efeitos a partir do 1° dia do mês
subsequente ao da formalização da opção.
Os estabelecimentos enquadrados neste regime
diferenciado de apuração serão automaticamente excluídos do ROT-ST, caso sejam
optantes.
A adesão ao regime diferenciado de apuração fica
condicionada:
a) quando se tratar de contribuinte que promova, além
do fornecimento de alimentação, outras operações ou prestações abrangidas pelo
campo de incidência do ICMS, a que o fornecimento de alimentação constitua
atividade preponderante da empresa, considerando-se o ano calendário anterior;
b) a que a empresa renuncie, de forma expressa,
irrevogável e irretratável, a qualquer discussão, administrativa ou judicial,
relacionada às condições estabelecidas neste artigo para a fruição deste regime
diferenciado de apuração, inclusive à aplicação de decisões transitadas em
julgado, bem como desistir das ações, recursos, pedidos de restituição ou
defesas já interpostos que conflitem com as exigências previstas aqui;
A exigência prevista aqui abrange também a
necessidade de renúncia em relação às discussões propostas por entidade que
represente o contribuinte, devendo ser formalizada a renúncia da empresa à
discussão, caso a entidade não o faça.
Constatado pela Receita Estadual, após a adesão do contribuinte ao
regime diferenciado de apuração, o descumprimento da exigência prevista aqui, a
empresa será intimada a apresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias, prova da
renúncia a discussão.
A intimação prevista acima poderá ser realizada por meio de informação
disponibilizada no Portal e-CAC do contribuinte, disponível no "site"
da Receita Estadual https://www.receita.fazenda.rs.gov.br.
c)
a partir de 1° de janeiro de 2022, a que a empresa
não possua, crédito tributário inscrito como Dívida Ativa;
d)
ao estorno dos créditos relativos às mercadorias
existentes em estoque, nos estabelecimentos enquadrados, no último dia do mês
anterior à aplicação do regime diferenciado de apuração, inclusive dos créditos
referentes ao ativo permanente.
A permanência no regime diferenciado de apuração fica condicionada:
a) a que o contribuinte atenda o disposto
anteriormente;
b) a que a empresa não seja autuada por
infração tributária material;
c) à não fruição, pelos estabelecimentos
enquadrados no regime diferenciado de apuração, de qualquer outro benefício
fiscal e à não apropriação e transferência de créditos;
d) à participação da empresa no "Programa
de Fidelidade NFG", conforme instruções baixadas pela Receita Estadual;
e) a que nas operações de saída dos
estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de apuração, seja emitida
NFC-e, modelo 65, ficando vedada a utilização de NF-e, modelo 55;
f) em relação a mercadorias sujeitas ao regime
de substituição tributária e no que se refere aos estabelecimentos enquadrados
no regime diferenciado de apuração:
1- à não realização do ajuste do imposto retido por
substituição tributária e à não adesão ao ROT-ST;
2 - a que o contribuinte não exija a
restituição do imposto e não utilize qualquer crédito que caracterize
discordância com a definição da base de cálculo.
Para o efeito desta tributação diferenciada, considera-se receita bruta
auferida o valor total das saídas de mercadorias, incluídas as sujeitas ao
regime de substituição tributária, e das prestações de serviços promovidas,
excluídos os valores correspondentes a:
a) prestações de serviços compreendidas na competência tributária
dos municípios;
b) descontos incondicionais concedidos;
c) devoluções de mercadorias adquiridas;
d) transferências em operações internas;
e) gorjeta, limitado a 10% (dez por cento) do
valor da conta (o valor da gorjeta deverá ser discriminado no respectivo
documento fiscal).
Ressalvado as hipóteses acima, fica vedada qualquer outra exclusão para
fins de determinação da receita bruta.
Independentemente da aplicação do regime
diferenciado de apuração previsto aqui, o recolhimento do imposto devido nas
seguintes hipóteses deve ser realizado observando-se a carga tributária de cada
mercadoria na operação e os prazos previstos neste Regulamento:
a) nas entradas decorrentes de importações do
exterior de bens e de mercadorias e da arrematação em leilão;
b) nas aquisições de mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária em que não tenha ocorrido a retenção do
imposto e o remetente não tenha sido ou tenha deixado de ser eleito substituto
tributário;
c) no recebimento de mercadorias de outra
unidade da Federação;
d) nas hipóteses de responsabilidade previstas
na legislação tributária estadual.
O contribuinte poderá solicitar sua exclusão do regime diferenciado de
apuração, na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual,
devendo a solicitação abranger todos os estabelecimentos enquadrados no regime.
Na hipótese de solicitação de exclusão, o retorno ao regime normal de apuração somente
ocorrerá no 1° dia de um novo ano calendário, devendo permanecer no regime
normal pelo menos até 31 de dezembro do mesmo ano.
A Receita Estadual cancelará o regime diferenciado de apuração de todos
os estabelecimentos do contribuinte, enquadrados no regime, quando for
descumprido qualquer dos requisitos mencionados neste artigo, hipótese em que o
contribuinte deverá, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da data de
ciência, para todo o período em que esteve no regime diferenciado de apuração,
refazer a apuração do montante do imposto devido.
Aplicam-se aos estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de
apuração tratados aqui as demais normas previstas neste Regulamento que não
conflitem com o disposto neste artigo.
Procedimentos para Adesão, Exclusão, Cancelamento e para emissão de
notas fiscais
1.0 - DA ADESÃO
1.1 - Os bares, restaurantes e estabelecimentos similares que atendam as
condições do RICMS poderão aderir ao regime diferenciado de apuração por meio
de sistema de Protocolo Eletrônico disponível no Portal e-CAC no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.
1.1.1 - Para a formalização da opção ao regime diferenciado, o
contribuinte deverá apresentar o "Termo de Adesão ao regime diferenciado
de apuração de bares, restaurantes e estabelecimentos similares" (Anexo
I-21), devidamente preenchido e assinado mediante certificado digital.
1.1.1.1 - A opção deverá abranger todos os estabelecimentos do
contribuinte enquadráveis no regime diferenciado de apuração, nos termos do
RICMS.
1.1.1.2- A inclusão dos estabelecimentos no regime diferenciado de
apuração será concedida com base nas informações prestadas pela empresa, no
Termo de Adesão (Anexo I-21), subordinando-se à condição resolutória de
ulterior constatação de irregularidade das informações prestadas.
1.1.2 - O pedido de adesão será analisado em até 3 (três) dias úteis
contados da data do protocolo e, caso deferido, produzirá efeitos a partir do
1° dia do mês subsequente ao da formalização da opção.
2.0 - DA EXCLUSÃO E DO CANCELAMENTO
2.1 - O contribuinte poderá solicitar sua exclusão do regime
diferenciado de apuração por meio de sistema de Protocolo Eletrônico,
disponível no Portal e-CAC no endereço https://www.receita.fazenda.gov.br.
2.1.1 - Para solicitar sua exclusão do regime diferenciado, o
contribuinte deverá apresentar o "Termo de Exclusão do regime diferenciado
de apuração de bares, restaurantes e estabelecimentos similares" (Anexo
I-22), devidamente preenchido e assinado mediante certificado digital.
2.1.1.1 - A exclusão do regime abrangerá todos os estabelecimentos do
contribuinte enquadrados no regime.
2.1.2 - A exclusão produzirá efeitos a partir do 1° dia de um novo ano
calendário devendo o contribuinte permanecer no regime normal de apuração pelo
menos até 31 de dezembro do mesmo ano.
2.2 - A Receita Estadual cancelará o regime diferenciado de apuração do
contribuinte que não atenda aos requisitos mencionados no RICMS.
2.2.1 - O cancelamento do regime abrangerá todos os estabelecimentos do
contribuinte enquadrados no regime.
2.2.2 - Na hipótese de cancelamento, o contribuinte deverá, no prazo de
30 (trinta) dias contados da data de ciência, para todo o período em que esteve
no regime diferenciado de apuração, refazer a apuração do montante do imposto
devido.
2.2.3 - Para fins do cancelamento previsto neste item, a partir de 1° de
janeiro de 2022, serão considerados os débitos inscritos como Dívida ativa não
regularizados existentes no último dia de cada mês.
3.0 - DA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS
3.1 - Na emissão de NFC-e referente ao fornecimento de alimentação e
bebidas em que ocorra a cobrança de gorjeta, o estabelecimento deverá observar
o seguinte:
a) nos casos em que a gorjeta for de até 10% (dez por cento) do valor da
conta:
1 - incluir item de produto/serviço com o texto: "Gorjeta";
2 - informar CFOP 5.102;
3 - informar CST 41;
b) nos casos em que a gorjeta for superior a 10% (dez por cento) do valor
da conta, além do disposto na alínea anterior, o contribuinte deverá, em
relação ao valor excedente:
1 - incluir item de produto/serviço com o texto: "Gorjeta
excedente";
2 - informar CFOP 5.102;
3 - informar CST 00."
2. Ficam acrescentados os Anexos I-21 e I-22, conforme modelos a seguir:
ANEXO I - 21
TERMO DE ADESÃO AO REGIME DIFERENCIADO DE APURAÇÃO DE BARES,
RESTAURANTES E ESTABELECIMENTOS SIMILARES
Eu, _________________________________, CPF _____________________,sócio/representante
legal da empresa _________________________________________________ , CNPJ
(matriz) ________________________, solicito, pelo presente Termo, adesão ao
regime diferenciado de apuração, previsto no RICMS, Livro I, art. 38-A, de
todos os estabelecimentos da empresa enquadrados na categoria geral, que têm
como atividade preponderante, considerando-se o ano calendário anterior, o
fornecimento de alimentação, e cadastrados no CGC/TE com atividade econômica
classificada no grupo 56.1 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas
(CNAE), que são os seguintes (relacionar o CGC/TE dos estabelecimentos):
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
____________________________________________________________________.
Declaro concordar com as condições de fruição do
regime diferenciado previstas no RICMS, Livro I, art. 38-A e estar ciente de
que é aplicável em substituição ao regime normal de apuração previsto no
RICMS, Livro I, art. 37, que as informações sobre os estabelecimentos
enquadráveis subordinam-se à condição resolutória de ulterior constatação de
irregularidade na declaração e que a adesão produz efeitos, após o
deferimento, a partir do 1° dia do mês subsequente ao da formalização da
opção.
(Este documento deverá ser assinado digitalmente)
|
ANEXO I - 22
TERMO DE EXCLUSÃO DO REGIME DIFERENCIADO DE APURAÇÃO DE BARES,
RESTAURANTES E ESTABELECIMENTOS SIMILARES
Eu, _________________________________ , CPF
_____________________, sócio/representante legal da empresa
_________________________________________________ , CNPJ (matriz)
_________________________, solicito, pelo presente Termo, exclusão do regime
diferenciado de apuração previsto no RICMS, Livro I, art. 38-A, de todos os
estabelecimentos da empresa enquadrados no regime.
Declaro estar ciente de que a exclusão produzirá
efeitos a partir do 1° dia do próximo ano calendário.
(Este documento deverá ser assinado digitalmente)
|
Base Legal: Decreto Estadual (RS) 55.458/2020 e Instrução Normativa RE
062/2020. Texto adaptado pela M&M Assessoria Contábil.
A seguir o texto completo do Decreto Estadual (RS) 55.458/2020 que
disciplina esta matéria.
DECRETO N° 55.458, DE 26 DE AGOSTO DE 2020
(DOE de 27.08.2020)
Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado,
DECRETA:
Art. 1° Com
fundamento no disposto na cláusula décima terceira do Convênio ICMS 190/17, ratificado nos termos
da Lei Complementar Federal n° 24, de 07/01/75,
conforme Ato Declaratório CONFAZ n° 28/17, publicado
no Diário Oficial da União de 26/12/17, e no benefício fiscal concedido pelo
Estado do Paraná constante no art. 37 do Decreto n° 7.871, de 29 de setembro de 2017,
reinstituído pela Lei n° 19.777, de 18 de dezembro de 2018,
ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto n° 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO N° 5323 -
No Título VI do Livro I, fica acrescentado o Capítulo I-A, com a seguinte redação:
"CAPÍTULO I-A
DO REGIME DIFERENCIADO DE APURAÇÃO
Art. 38-A. Os bares, restaurantes e
estabelecimentos similares, enquadrados na categoria geral, cuja atividade
preponderante, considerando-se o ano calendário anterior, seja o fornecimento
de alimentação, e que estejam cadastrados no CGC/TE com atividade econômica
classificada no grupo 56.1 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas
(CNAE), em substituição ao regime normal de apuração previsto no art. 37 e
observado o período de apuração fixado no art. 38, poderão apurar o montante do
imposto devido aplicando, sobre a receita bruta auferida no período de
apuração, os seguintes percentuais:
I - 3,75% (três inteiros e setenta e
cinco centésimos por cento), no período de 1° de setembro de 2020 a 31 de
dezembro de 2020;
II - 3,50% (três inteiros e cinquenta
centésimos por cento), no período de 1° de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de
2022.
§ 1° A opção pelo regime diferenciado
de apuração previsto neste artigo deverá ser formalizada pelo contribuinte na
forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual, devendo abranger
todos os estabelecimentos enquadráveis, nos termos do "caput", e
produzirá efeitos a partir do 1° dia do mês subsequente ao da formalização da
opção.
NOTA - Os estabelecimentos enquadrados
neste regime diferenciado de apuração serão automaticamente excluídos do ROT-ST
previsto no art. 25-E do Livro III, caso sejam optantes.
§ 2° A adesão ao regime diferenciado
de apuração previsto neste artigo fica condicionada:
a) quando se tratar de contribuinte
que promova, além do fornecimento de alimentação, outras operações ou
prestações abrangidas pelo campo de incidência do ICMS, a que o fornecimento de
alimentação constitua atividade preponderante da empresa, considerando-se o ano
calendário anterior;
b) a que a empresa renuncie, de forma
expressa, irrevogável e irretratável, a qualquer discussão, administrativa ou
judicial, relacionada às condições estabelecidas neste artigo para a fruição
deste regime diferenciado de apuração, inclusive à aplicação de decisões
transitadas em julgado, bem como desistir das ações, recursos, pedidos de
restituição ou defesas já interpostos que conflitem com as exigências previstas
neste artigo;
NOTA 01 - A exigência prevista nesta
alínea abrange também a necessidade de renúncia em relação às discussões
propostas por entidade que represente o contribuinte, devendo ser formalizada a
renúncia da empresa à discussão, caso a entidade não o faça.
NOTA 02 - Constatado pela Receita
Estadual, após a adesão do contribuinte ao regime diferenciado de apuração, o
descumprimento da exigência prevista nesta alínea, a empresa será intimada a
apresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias, prova da renúncia a discussão.
NOTA 03 - A intimação prevista na nota
02 poderá ser realizada por meio de informação disponibilizada no Portal e-CAC
do contribuinte, disponível no "site" da Receita Estadual https://www.receita.fazenda.rs.gov.br.
c) a partir de 1° de janeiro de 2022,
a que a empresa não possua, crédito tributário inscrito como Dívida Ativa;
d) ao estorno dos créditos relativos
às mercadorias existentes em estoque, nos estabelecimentos enquadrados, no
último dia do mês anterior à aplicação do regime diferenciado de apuração,
inclusive dos créditos referentes ao ativo permanente.
§ 3° A permanência no regime diferenciado
de apuração fica condicionada:
a) a que o contribuinte atenda o
disposto nas alíneas "a" a "c" do § 2°;
b) a que a empresa não seja autuada
por infração tributária material;
c) à não fruição, pelos
estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de apuração, de qualquer
outro benefício fiscal e à não apropriação e transferência de créditos;
d) à participação da empresa no
"Programa de Fidelidade NFG", conforme instruções baixadas pela
Receita Estadual;
e) a que nas operações de saída dos
estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de apuração, seja emitida
NFC-e, modelo 65, ficando vedada a utilização de NF-e, modelo 55;
f) em relação a mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária e no que se refere aos estabelecimentos
enquadrados no regime diferenciado de apuração:
1 - à não realização do ajuste do
imposto retido por substituição tributária previsto nos arts. 25-A a 25-E do Livro III, conforme previsto no Livro III, Título III, Capítulo I, Seção I, Subseção IV-A, nota 05, "b" e à não adesão ao ROT-ST
previsto no art. 25-E do Livro III;
2 - a que o contribuinte não exija a
restituição do imposto e não utilize qualquer crédito que caracterize
discordância com a definição da base de cálculo.
§ 4° Para o efeito do disposto no
"caput", considera-se receita bruta auferida o valor total das saídas
de mercadorias, incluídas as sujeitas ao regime de substituição tributária, e
das prestações de serviços promovidas, excluídos os valores correspondentes a:
NOTA - Ressalvado o disposto neste
parágrafo, fica vedada qualquer outra exclusão para fins de determinação da
receita bruta.
a) prestações de serviços
compreendidas na competência tributária dos municípios;
b) descontos incondicionais
concedidos;
c) devoluções de mercadorias
adquiridas;
d) transferências em operações
internas;
e) gorjeta, limitado a 10% (dez por
cento) do valor da conta.
NOTA - Para os fins do disposto nesta
alínea, o valor da gorjeta deverá ser discriminado no respectivo documento
fiscal.
§ 5° Independentemente da aplicação do
regime diferenciado de apuração previsto neste artigo, o recolhimento do
imposto devido nas seguintes hipóteses deve ser realizado observando-se a carga
tributária de cada mercadoria na operação e os prazos previstos neste
Regulamento:
a) nas entradas decorrentes de
importações do exterior de bens e de mercadorias e da arrematação em leilão;
b) nas aquisições de mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária em que não tenha ocorrido a
retenção do imposto e o remetente não tenha sido ou tenha deixado de ser eleito
substituto tributário;
c) no recebimento de mercadorias de
outra unidade da Federação, conforme disposto no § 4° do art. 46;
d) nas hipóteses de responsabilidade
previstas na legislação tributária estadual.
§ 6° O contribuinte poderá solicitar
sua exclusão do regime diferenciado de apuração, na forma prevista em
instruções baixadas pela Receita Estadual, devendo a solicitação abranger todos
os estabelecimentos enquadrados no regime.
NOTA - Na hipótese de solicitação de
exclusão, o retorno ao regime normal de apuração somente ocorrerá no 1° dia de
um novo ano calendário, devendo permanecer no regime normal pelo menos até 31
de dezembro do mesmo ano.
§ 7° A Receita Estadual cancelará o
regime diferenciado de apuração de todos os estabelecimentos do contribuinte,
enquadrados no regime, quando for descumprido qualquer dos requisitos
mencionados neste artigo, hipótese em que o contribuinte deverá, no prazo de
até 30 (trinta) dias contados da data de ciência, para todo o período em que
esteve no regime diferenciado de apuração, refazer a apuração do montante do
imposto devido nos termos do art. 37.
§ 8° Aplicam-se aos estabelecimentos
enquadrados no regime diferenciado de apuração de que trata este artigo as
demais normas previstas neste Regulamento que não conflitem com o disposto
neste artigo."
ALTERAÇÃO N° 5324 -
No Livro III, é dada nova redação à nota 05 do título da Subseção IV-A, da Seção I, do Capítulo I, do Título III, conforme segue:
"NOTA 05 - É vedada a realização do
ajuste previsto nesta Subseção:
a) em relação às mercadorias sujeitas
às reduções de base de cálculo previstas no Livro I, art. 23, XXI e XXV, na hipótese em que o contribuinte
tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual nos termos do art. 123, parágrafo único, nota 01, "a";
b) por estabelecimentos enquadrados no
regime diferenciado de apuração previsto no art. 38-A do Livro I."
Art. 2° Este Decreto
entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI , em Porto Alegre, 26 de agosto de
2020.
EDUARDO LEITE,
Governador do Estado.
Registre-se e publique-se.
OTOMAR VIVIAN,
Secretário-Chefe da Casa Civil.
Base Legal: Decreto Estadual
(RS) 55.458/2020 e Instrução Normativa RE 62/2020. Texto adaptado pela M&M
Assessoria Contábil.
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ICMS nas importações indiretas - Supremo Tribunal Federal decide pelo recolhimento do imposto para a unidade da federação de destino
Publicado em
18/08/2020
às
14:00
O Supremo Tribunal
Federal (STF) fixou a tese de que no caso de importações indiretas, feitas por
meio de uma empresa intermediária, o ICMS deve ser recolhido para o Estado no
qual está localizado o destinatário final da mercadoria. O precedente foi
tomado após a análise do ARE 665.134.
O processo envolvia
situação em que a mercadoria foi importada por um Estado da Federação,
industrializada em outra unidade federativa e enviada ao primeiro Estado para
comercialização, ou seja, a liberação da mercadoria aconteceu em São Paulo e
depois houve o envio dos materiais para Minas Gerais para o processo de
industrialização. Posteriormente, o produto finalizado retornou a São Paulo
para comercialização.
Após a análise do
caso, os ministros fixaram a tese de que "o sujeito ativo da obrigação
tributária de ICMS incidente sobre mercadoria importada é o Estado-membro no
qual está domiciliado ou estabelecido o destinatário legal da operação que deu
causa à circulação da mercadoria, com a transferência de domínio.
A decisão do STF, proferida por meio do
plenário virtual no dia 27/04/2020, foi unânime entre os ministros. Em 2012, o
plenário virtual decidiu pela repercussão geral do caso.
Fonte:
Baker Tilly Brasil
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Supremo decide se ISSQN ou ICMS incidem nas operações de industrialização por encomenda
Publicado em
06/08/2020
às
16:00
Nas
operações de industrialização por encomenda, os chamados encomendantes, que são
em geral sociedades industriais, remetem mercadoria e materiais de sua
propriedade para industrialização, no estabelecimento de outra empresa
industrial.
Essa outra empresa realiza o processo de
industrialização e depois remete o produto para o encomendante, para que este
continue o processo de industrialização ou proceda sua comercialização.
Ocorre que existe divergência sobre o imposto que
incide nessa operação, se o ICMS de competência estadual ou o ISS de
competência municipal.
Esse tema foi apreciado algumas vezes pelo Supremo
Tribunal Federal, que reconheceu que nas operações de industrialização sob
encomenda cujo bem produzido é destinado à integração ou utilização direta em
processo subseqüente de industrialização ou de circulação de mercadoria,
NÃO INCIDE O ISS (decisões a saber ADI 4389 MC, Relator: Min. Joaquim
Barbosa, Tribunal Pleno, Julgado Em 13/04/2011; ARE 839976 AgR, Relator: Min.
Roberto Barroso, Primeira Turma, julgado em 10/02/2015; RE 606960 AgR-AgR, Relator:
Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 09/04/2014 e AI 803296 AgR,
Relato: Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 09/04/2013).
No julgamento da ADI 4389 MC proposta no STF, em sede
liminar, foram analisadas as operações de industrialização por encomenda de
embalagens personalizadas destinadas à integração ou utilização direta em
processo subseqüente de industrialização ou de circulação de mercadoria. Pois
bem, neste julgado o Supremo Tribunal Federal concluiu o seguinte:
(i) Para decidir o conflito entre o ISS e
o ICMS nas operações de industrialização sob encomenda, a solução
está no papel que essa atividade tem no ciclo produtivo; (ii) Caracterizar a
fabricação ou industrialização de mercadorias, cuja operação se encontra no
meio do ciclo de fabricação de um produto final a ser colocado no mercado, como
serviço, é equivocado e implica o estorno dos créditos anteriormente
apropriados pelas indústrias que fabricam a encomenda e impede o creditamento
pelas empresas adquirentes;
(iii) Além disso, exigir ISS, ao
invés de ICMS nestas operações gera uma distorção na
não-cumulatividade do ICMS, frustra o objetivo constitucional desse
mecanismo, que é diluir a exigência do ICMS por todo o ciclo
econômico de circulação de mercadorias, pois introduz um imposto cumulativo, no
caso, o ISS, no ciclo econômico de mercadorias sujeitas a um imposto
não-cumulativo, ICMS. Rompe-se a seqüência da não-cumulatividade (artigo
155, II e § 2º, inciso I da CF) e oneram-se os custos dos fabricantes e
encomendantes.
No entanto, referida ação de controle concentrado ainda
aguarda julgamento final.
Existe também outra controvérsia, que teve repercussão
geral conhecida, que aborda item diverso da lista de serviços anexa à Lei
Complementar nº 116/2003, qual seja, o subitem 14.05 (14.05 - Restauração,
recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,
tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,
plastificação e congêneres, de objetos quaisquer). Trata-se do RE 882461 RG,
Relator: Min. Luiz Fux.
Esse tema envolve milhares de empresas que estão em
situação de insegurança jurídica, pois há controvérsia sobre o ente político
que pode exigir o imposto.
No nosso entendimento, a incidência é
do ICMS, pois o serviço que se submete ao ISS é aquele prestado ao
usuário final. Se há uma atividade realizada para outra empresa como etapa do
processo de industrialização ou comercialização, a operação não se submete ao
ISS, mas ao ICMS.
Por outro lado, quando o beneficiamento é realizado
sobre objeto de propriedade do encomendante, sem agregação de valor ou sem
finalidade industrial ou comercial, é considerado um serviço, submetido ao ISS.
Por estas razões as atividades de beneficiamento,
galvanoplastia e congêneres de quaisquer objetos em processo de
industrialização, não estão submetidas ao ISS, porque não se finalizou o ciclo
de circulação da mercadoria. Vale dizer, há configuração de uma prestação de
serviço relacionada na Lista de Serviços para usuário final, mas a realização
de etapas de processo de elaboração de produto para posterior comercialização
ou para terceiro.
Aguardamos ansiosamente que o STF coloque o tema em
pauta, para que sejam sanados os problemas decorrentes dessa divergência e seja
colocado um ponto final em milhares de autos de infração sobre a questão.
Fonte: Tributário
nos Bastidores.
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Governo Gaúcho apresenta proposta de reforma tributária para o Estado
Publicado em
16/07/2020
às
16:13
Conjuntos de propostas foi detalhado nesta quinta-feira (16/7/2020) a
deputados, entidades empresariais e jornalistas
Depois de
apresentar o diagnóstico e os motivos pelos quais é necessário promover
mudanças no sistema fiscal do Estado, o governo divulgou, nesta quinta-feira
(16/7/2020), as propostas que compõem a chamada Reforma Tributária RS.
Ao completar o
ciclo de reformas que começou em 2019 no Rio Grande do Sul, as mudanças apresentadas
pelo governador Eduardo Leite junto com o secretário da Fazenda, Marco Aurelio
Cardoso, buscam simplificar a relação dos cidadãos e das empresas com os
tributos, garantir redução significativa da carga de Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as pessoas de baixa renda
e aumentar a competitividade do setor privado, com uma distribuição mais
racional do peso dos impostos.
"Poderíamos
apenas renovar as alíquotas majoradas que expirariam no fim do ano, o que
resolveria o problema de caixa do governo e dos municípios, mas diminuiria a
nossa competitividade do Rio Grande do Sul. Se simplesmente retirássemos,
haveria um rombo de quase R$ 3 bilhões em arrecadação a partir de 2021 para o
Estado e de R$ 850 milhões para as prefeituras. Mas não adianta ter a menor
carga tributária e pagar o preço da precarização de serviços", explicou o
governador.
"Por isso,
aproveitaremos o momento que temos de fazer a revisão das alíquotas para
promover mudanças em todo o sistema fiscal, simplificando, modernizando e
tornando mais justo. Queremos transformar o sistema tributário gaúcho no mais
moderno do país", acrescentou.
Os primeiros a
conhecerem o conjunto de medidas - que vão da revisão de alíquotas de ICMS à
devolução de parte do imposto sobre o consumo a famílias de baixa renda - foram
os deputados estaduais, que efetivamente decidirão sobre os projetos. Dos 55
parlamentares, 53, representando todas as bancadas, participaram da
videoconferência.
"O diálogo é uma
oportunidade de construirmos a melhor solução, porque busca enfrentar os
problemas, e não as pessoas. Sou muito otimista com o nosso futuro por causa
dessa relação construtiva que temos, cujas divergências nunca ficam acima do
interesse pelo bem do nosso Estado", destacou Leite.
Ainda pela
manhã, os detalhes das propostas foram divulgados em transmissão ao vivo pelo
YouTube a entidades empresariais e jornalistas de todo o Estado.
"São oito
macroestratégias, conforme explicamos nas conversas da última terça-feira
(14/7/2020). Agora estamos detalhando as medidas relacionadas a cada uma delas,
sendo que algumas propostas atendem a mais estratégias. Elas se adequam aos
modelos mais modernos do mundo e convergem para o que está sendo discutido em
nível nacional, ao que estamos nos antecipando de maneira inédita e inovadora",
pontuou o secretário da Fazenda.
Antes de enviar
a Reforma à Assembleia Legislativa, o governo do Estado abrirá espaço para que
a sociedade contribua com sugestões e fará novas rodadas de reuniões para
esclarecimentos, discussões e alterações. Assim, o número final de propostas
ainda será definido, de acordo com o melhor agrupamento, mas todas deverão ser
na forma de projetos de lei, que exigem maioria simples para serem aprovados
(número de votos favoráveis maior que a metade dos presentes no Plenário).
O objetivo é
remeter os textos finais nas próximas semanas, para que possam ser apreciados e
sancionados antes do fim de setembro. Assim, há tempo de cumprir a exigência de
noventena para que a Reforma entre em vigor a partir de janeiro de 2021.
. Clique aqui e veja a apresentação completa sobre a
Reforma Tributárias RS.
. Clique para acessar a cartilha que explica todas as
propostas da Reforma Tributária RS.
Simplificação do sistema tributário
Devido à crise
financeira, em 2015, a alíquota básica de ICMS passou de 17% para 18%, e a
alíquota sobre produtos e serviços seletivos (como gasolina, álcool e
telecomunicações) subiu de 25% para 30%. O pedido foi aprovado na Assembleia,
com prazo até 31 de dezembro de 2018, mais tarde prorrogado para 31 de dezembro
de 2020.
Para evitar o
rombo com o fim da majoração das alíquotas e aproveitar a oportunidade para
modernizar o sistema tributário gaúcho, uma grande força-tarefa foi organizada
desde o início da gestão. Um dos focos é a simplificação do modelo tributário
gaúcho, padronizando com os outros Estados e aproximando-se dos sistemas mais
modernos do mundo.
O modelo atual
do Rio Grande do Sul tem cinco alíquotas (12%, 18%, 20%, 25% e 30%), e a
proposta é reduzir para duas (17% e 25%). Isso gera uma simplificação do
sistema, com eficácia operacional, redução de custos e segurança jurídica. Além
disso, está em linha com as propostas de reforma tributária em discussão no
Congresso Nacional.
Concluída em
março, a Reforma Tributária RS acabou adiada pela pandemia de coronavírus.
Nestes últimos meses, foram agregadas ao projeto medidas de incentivo à
economia gaúcha, especialmente importantes para a retomada pós-pandemia. Embora
representem custos para o Estado, essas propostas são equilibradas pelo
conjunto das demais medidas.
Essas mudanças
também atendem a reivindicações históricas de setores importantes para o Estado
e que não poderiam ser adotadas em outros momentos exatamente pela necessidade
de estarem agregadas a iniciativas que melhor podem equilibrar o sistema.
Para a redução
de custos de aquisição, será reduzida a alíquota efetiva de 18% para 12% nas
operações internas entre empresas do RS, inclusive para empresas do Simples
Nacional. Outra medida ousada é a proposta de redução do prazo de creditamento
do ICMS dos bens de capital que, uma vez aprovada no Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz), tornará mais barata a aquisição de máquinas e
equipamentos, estimulando a instalação de novas plantas industriais e a
renovação das que já estão instaladas no RS.
Revisão sistemática de benefícios fiscais
É proposta uma
redistribuição setorial da carga tributária. Isso porque o modelo atual
privilegia alguns setores econômicos com benefícios fiscais diversos, enquanto
outros estão sobrecarregados com o imposto. A Reforma prevê a extinção de
algumas desonerações e, ao mesmo tempo, a redução da alíquota normal, de 18%
para 17%, fazendo com que todos os setores e produtos tenham uma carga menos heterogênea
do que a atual.
O conjunto de
medidas não se distancia do olhar sobre a competitividade das empresas gaúchas:
dos cerca de R$ 10,7 bilhões em desonerações fiscais em 2019, serão reduzidos
cerca de 20% após todas as etapas da Reforma Tributária, em 2023. Ou seja,
mantém a maioria dos benefícios destinados a dar competitividade aos produtos
gaúchos.
Com apoio de
universidades gaúchas, do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria
de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e de técnicos do Ministério da
Economia, a Secretaria da Fazenda realizou um diagnóstico para o
aperfeiçoamento dessa importante política pública de estímulo e proteção da
economia gaúcha e que foi uma das referências para a elaboração dessa proposta
de Reforma.
Entre suas
conclusões, está a ineficiência das desonerações de alimentos e da cesta básica
para fins distributivos. Por isso, uma das propostas é extinguir parcialmente
as isenções e as chamadas reduções de base de cálculo, como as aplicadas sobre
a cesta básica de alimentos e medicamentos.
Redução do ônus fiscal para famílias de baixa renda
Famílias com
renda mensal de até R$ 1.908 destinam cerca de 14,7% de sua renda monetária
para o ICMS embutido em seu consumo. Já as famílias que recebem acima de R$
23.850, por exemplo, utilizam apenas 3,4% da renda monetária para o mesmo fim,
segundo os estudos da Secretaria da Fazenda. Ou seja, as famílias mais pobres,
no sistema atual, pagam, proporcionalmente, mais ICMS do que as mais ricas.
Embora alguns
produtos que pesam na cesta de consumo das classes com menor poder aquisitivo
tenham baixa carga tributária (carnes e laticínios, por exemplo), há outros
itens e serviços que também pesam no bolso dos mais pobres e são muito
tributados (como combustíveis, energia e comunicações).
A iniciativa
inovadora que está sendo construída pelo Rio Grande do Sul consiste em devolver
parte do ICMS a famílias de baixa renda. Elas receberão uma restituição
correspondente a um valor fixo mínimo e mais um percentual do imposto
suportado, e este percentual será maior para as famílias relativamente mais
pobres, combatendo uma das principais distorções do ICMS, que é a
regressividade. Haverá também um teto de devolução por cadastrado.
O Rio Grande do
Sul seria o primeiro Estado a devolver parte do ônus suportado pelos cidadãos.
Se aprovada a Reforma Tributária RS, em 2023 estima-se que serão
devolvidos até R$ 450 milhões aos gaúchos mais pobres.
Tributar menos consumo e mais patrimônio
Um dos desafios
da Reforma Tributária RS é tributar mais patrimônio e propriedade e menos a
produção e o consumo. Os tributos sobre o consumo tendem a ser mais injustos,
pois pesam mais no bolso da população de menor renda. Por esse motivo, em
praticamente todos os sistemas tributários modernos, os impostos sobre
patrimônio e propriedade têm mais espaço, em detrimento da participação dos
impostos sobre o consumo.
Nesse sentido,
são propostas revisões na tributação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA), entre elas a adoção de alíquota de 3,5% para automóveis e
camionetas e o aumento do teto de isenção para veículos fabricados há mais de
40 anos (e não 20 anos); e no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD), com a adoção de faixas de alíquotas
progressivas para causa mortis de 7% e 8% e de alíquotas progressivas para
doações de 5% e 6%.
. Clique aqui para
acessar a cartilha com perguntas e respostas e um dicionário sobre a Reforma.
Fonte:
Governo do RS. Texto: Vanessa Kannenberg. Edição: Vitor Necchi/Secom.
Adaptações: M&M Assessoria Contábil
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Fiscalização do ICMS/RS cria ferramenta que monitora o "Comportamento Tributário da Empresa"
Publicado em
19/06/2020
às
16:00
É
considerado "evento" todo fato relevante relacionado a um contribuinte
ocorrido/identificado em um determinado momento
A Receita Estadual do RS conta com uma nova
ferramenta para facilitar os processos de trabalho realizados pelos servidores
e incrementar o monitoramento do comportamento dos contribuintes. Trata-se do
novo sistema Eventos do Contribuinte (EVT), desenvolvido em parceria da Seção
de Fiscalização da Divisão de Tecnologia e Informações Fiscais da Receita
Estadual (DTIF) com a Procergs. A solução disponibiliza uma série de recursos
para acompanhamento de eventos relevantes ocorridos durante a timeline de
relacionamento dos contribuintes (Empresas, Estabelecimentos, Pessoas Físicas)
com o fisco gaúcho.
"O projeto foi desenvolvido com base em
mapeamento da rotina de trabalho de auditorias, levantado mediante dinâmica
organizada pela Receita Estadual e Procergs. O uso da ferramenta construída
pode ir muito além do escopo inicial", afirma Fernando Davis Golbert, um
dos responsáveis pelo projeto na Seção de Fiscalização da DTIF.
Dentro da plataforma, é considerado "evento"
todo "fato relevante relacionado a um contribuinte ocorrido/identificado em um
determinado momento". Estes "eventos" se originam nos mais diversos sistemas
que atendem o domínio de negócios da Receita Estadual. O sistema EVT é
responsável por fazer a integração entre todos sistemas a fim de fornecer uma
forma estruturada para que os profissionais possam acompanhar facilmente os
acontecimentos relevantes dos contribuintes.
"Essa novidade é fruto do trabalho integrado
entre Receita Estadual e Procergs. Graças à competência e à dedicação dos
colegas, foi possível desenvolver um sistema totalmente novo em menos de um
ano, com qualidade na execução e rapidez na entrega, mesmo atravessando um
período de pandemia", destaca Lucas Pulcinelli da Jornada, chefe da DTIF.
Na linha do tempo, são apresentados os
eventos para cada contribuinte, permitindo a visualização em ordem cronológica
dos fatos relevantes ocorridos durante o período de relacionamento com a
Receita Estadual. Os componentes do sistema são embasados em funcionalidades e
elementos visuais de redes sociais e produtos consagrados do mercado, tornando
sua utilização mais intuitiva e confortável ao usuário. Além disso, o sistema
utiliza recursos que viabilizam a classificação de informações através de hashtags
e categorias, tornando mais eficiente a filtragem dos dados.
Outra função do sistema EVT são os "Alertas
de Eventos", em que os usuários podem configurar os critérios de eventos para
os contribuintes de seu interesse e as respectivas notificações automáticas.
Desta forma, o recurso propicia uma forma mais inteligente de acompanhamento,
investigação, identificação de indícios e auditoria, sem a necessidade de
buscar ativamente informações entre os vários sistemas operacionais da
Instituição.
"É uma grande notícia. Essa medida vai
facilitar e ampliar o monitoramento do comportamento dos contribuintes pela
Receita Estadual", valoriza Luís Fernando Crivelaro, subsecretário adjunto da
RE.
Atualmente, a equipe responsável também está
desenvolvendo o módulo "Deck de Eventos". Com isso, os servidores poderão
configurar um dashboard com diversas colunas personalizadas e adicionar
nestas colunas contribuintes, tags, categorias e tipos de eventos que
queiram gerenciar, permitindo monitorar e acompanhar eventos de diversos
contribuintes/assuntos do seu interesse ao mesmo tempo.
Fonte:
Ascom Fazenda/ Receita Estadual do RS, com adequações da M&M
Assessoria Contábil
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RS publica lista dos devedores do ICMS
Publicado em
11/06/2020
às
11:00
Devedores do Estado
que não buscam regularização dos débitos constam em lista pública no site da
Receita Estadual
A Lista dos Inscritos em Dívida Ativa
apresenta os nomes das Pessoas Físicas e Jurídicas detentoras de débitos em
relação ao Estado do Rio Grande do Sul e está disponível para consulta de qualquer
cidadão no site da Receita Estadual, clicando aqui.
Os critérios de divulgação dos nomes foram alterados recentemente, por meio da
Instrução Normativa RE Nº 036/2020.
Em resumo, são objeto de divulgação os
contribuintes que possuam créditos exigíveis, sem suspensão da exigibilidade e
sem garantias reais. Isso significa que não são mais publicados os créditos com
a exigibilidade suspensa, créditos com garantia apresentada em processo
judicial, créditos em cobrança judicial que tenham penhora efetivada e créditos
que estejam com a execução fiscal embargada ou garantida. Por outro lado,
a lista passou a conter informações de créditos não-tributários e nomes dos
coautores e demais responsáveis solidários e/ou subsidiários.
Além das mudanças, a ideia é incluir em breve
novas informações sobre as dívidas, como sua natureza, valores individuais e
outros dados da inscrição em Dívida Ativa. O objetivo, em última análise, é
aumentar a transparência e o controle social de devedores do Estado,
especialmente no momento em que os recursos devidos à sociedade precisam ser
efetivamente arrecadados para fazer frente às políticas públicas e atendimento
às áreas básicas como saúde, segurança e educação.
A consulta pode ser feita por nome, por CPF,
por CNPJ, por critério alfabético e por faixas de valor, incluindo também
filtros por município de origem da inscrição. No mesmo local do site também
podem ser consultadas as empresas incluídas em Regime Especial de Fiscalização
(REF), em razão de estarem enquadradas como devedores contumazes por reiterada
e sistemática inadimplência (não recolhimento) do ICMS declarado e já vencido.
Mudanças nos
Critérios de Inclusão na Lista dos Inscritos em Dívida Ativa
· Inclusão
de informações de créditos não-tributários;
· Inclusão
dos nomes dos coautores e demais responsáveis solidários e/ou subsidiários;
· Exclusão
de créditos com a exigibilidade suspensa, créditos com garantia apresentada em
processo judicial, créditos em cobrança judicial que tenham penhora efetivada,
créditos que estejam com a execução fiscal embargada ou garantido.
Fonte:
Ascom Fazenda do RS
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Decreto permite que empresas realizem obras em rodovias gaúchas e abatam valor investido do ICMS/RS
Publicado em
08/05/2020
às
16:00
Compensação de ICMS aos participantes será equivalente ao valor
investido nas obras
Empresas
interessadas em executar obras de pavimentação de rodovias já podem mandar as
propostas para a Secretaria de Logística e Transportes (Selt). O decreto do
governador Eduardo Leite que regulamenta o Programa de Incentivo ao Acesso
Asfáltico (PIAA/RS) foi publicado esta semana no Diário Oficial do
Estado. Sancionado em dezembro passado, o projeto de lei de autoria do deputado
estadual Sérgio Turra permitirá que as empresas invistam em ligações asfálticas
e abatam o valor do ICMS.
De acordo com o
secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, o PIAA/RS é uma
alternativa para estimular o desenvolvimento dos municípios a partir da
qualificação da malha rodoviária. "É um modelo de parceria que vai ajudar
o Estado a agilizar obras aguardadas há décadas pelas comunidades",
ressalta. "Além do abatimento do valor investido, o empresário terá como
ganho uma obra que reduzirá muito o custo logístico de seu negócio, gerando
mais emprego e renda."
Entre os
requisitos necessários para a adesão ao programa estão os projetos básico e
executivo da obra - com os estudos técnicos e de impacto ambiental -, o
orçamento detalhado dos serviços e os documentos cadastrais da empresa. A
proposta deve ser formalizada à Secretaria de Logística e Transportes, com quem
será firmado o termo de acordo. A compensação de ICMS deverá ser autorizada
pela Secretaria da Fazenda e estará limitada ao valor investido pela empresa na
obra.
Os projetos
serão analisados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que
poderá solicitar ajustes para garantir a adequação da obra às normas técnicas
vigentes.
"O Daer
colocará o seu quadro técnico à disposição dos interessados para garantir o bom
andamento das obras viabilizadas por meio dessa parceria", acrescentou o
diretor-geral do Daer, Luciano Faustino. "Esse programa fará com que
superemos os entraves financeiros e possamos diminuir ainda mais a lista de municípios
sem acesso asfaltado."
Acesse o
regulamento do PIAA/RS aqui.
Fonte:
Secom/Sefaz-RS
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Banco do Brasil e Sicredi passam a receber ICMS/RS por meio da Guia de Arrecadação
Publicado em
08/04/2020
às
08:00
Banco do Brasil
e Sicredi passaram a receber o pagamento de ICMS por meio da Guia de
Arrecadação do RS (GA). A medida de caráter excepcional foi publicada no Diário
Oficial do Estado (DOE) por meio da Portaria Sefaz nº 11/2020. O Banrisul segue
recebendo normalmente o pagamento dos tributos.
A ampliação da
rede bancária se deve ao estado de calamidade pública no RS em razão do
Covid-19 e as medidas de prevenção determinadas pelas autoridades.
As novas
instituições bancárias vêm como canais alternativos para facilitar o pagamento
das obrigações tributárias. A Guia de Arrecadação (GA) pode ser
quitada nos canais de atendimento que o Sicredi e o Banco do Brasil
disponibilizarem para esta finalidade, sendo que este último não recebe a GA no
caixa presencial das suas agências.
"Estamos
aumentando a rede arrecadadora do Estado neste momento delicado pelo qual todos
nós passamos. Nosso objetivo é facilitar o serviço para as empresas ampliando o
número de bancos credenciados para pagamento das GAs", ressaltou o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
Fonte: Ascom Fazenda/RS, com adaptações da M&M Assessoria Contábil
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Sala de Guerra - ICMS/RS declara guerra aos sonegadores!
Publicado em
21/02/2020
às
16:00
Então, conforme o Projeto Receita 2030, o SEFAZ-RS criou a Sala de
Guerra!
E não é brincadeira não, é sério!
A Portaria n. 84/2019 instituiu a Sala de Guerra - confira aqui na
página 639
E a Sala de Guerra terá uma estrutura permanente e multidisciplinar para
potencializar a arrecadação estadual e combater a sonegação fiscal.
A Sala de Guerra acompanhará o monitoramento dos maiores contribuintes e
as ações de fiscalização preventiva, repressiva e dirigida.
E as demandas das equipes da Sala de Guerra deverão ser atendidas com
prioridade por toda a estrutura da Receita Estadual.
Então, agora é guerra aqui no Sul!
Fonte: Escritório Dreher
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Receita Estadual do RS inicia apuração assistida para simplificar obrigações dos contribuintes
Publicado em
20/02/2020
às
15:00
Receita Estadual lança a Apuração Assistida, que visa calcular o ICMS
mensal devido as informações prestadas nos documentos fiscais eletrônicos.
A Receita
Estadual, em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado do
Rio Grande do Sul (Procergs), está iniciando um importante avanço rumo à
simplificação no cumprimento das obrigações acessórias dos contribuintes.
Trata-se do lançamento da Apuração Assistida, que visa calcular o ICMS mensal
devido a partir das informações prestadas nos documentos fiscais eletrônicos.
Em um primeiro momento, já estão disponíveis consultas ao resumo sumarizado das
operações de saída dos contribuintes da categoria Geral registradas em Notas
Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e).
Com o
objetivo de entregar ao contribuinte a chamada Obrigação Fiscal Única, a
Apuração Assistida irá sucessivamente incorporar outros documentos eletrônicos.
Assim, a ideia é restringir gradualmente as obrigações acessórias dos
contribuintes a apenas emitir o documento fiscal da operação ou prestação,
deixando todo o resto para o fisco. Entre os benefícios esperados estão a
melhoria do ambiente de negócios e a redução da burocracia e do custo tanto
para os contribuintes quanto para o estado, aumentando também a segurança
jurídica da relação. A medida é uma das 30 iniciativas previstas no Receita
2030, uma agenda propositiva que busca a modernização da administração
tributária gaúcha.
Em breve,
além da consulta já disponibilizada, a Receita Estadual irá definir critérios
para a dispensa da escrituração das NFC-e na Escrituração Fiscal Digital
ICMS/IPI (EFD ICMS/IPI), obtendo resultados práticos de simplificação para os
contribuintes. Os efeitos deverão ser mais revelantes do que a simples
substituição da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) pela EFD ICMS/IPI,
pois irão permitir a simplificação de todo o processo, com mais segurança
jurídica para as partes e garantindo a conformidade na apuração do ICMS, a
partir da manutenção de uma única fonte de informação. Nesse sentido, a Receita
Estadual do Rio Grande do Sul é pioneira no País, visto que propôs
nacionalmente a alteração do Ajuste SINIEF 02/2009, que trata da EFD ICMS/IPI, prevendo
a possibilidade de dispensa da escrituração.
Como
realizar a consulta
A consulta
está disponível aos contribuintes do ICMS da categoria Geral na área logada do
e-CAC. No local, é apresentado o resumo
mensal das operações, no formato do Anexo V da GIA do RS e também dos seus Anexos
V.A, V.B e V.C.
Receita
2030
A agenda
Receita 2030 consiste em 30 iniciativas propostas pela Receita Estadual para
modernizar a administração tributária gaúcha. Os principais focos são promover
a transformação digital do fisco, a simplificação extrema das obrigações dos
contribuintes, a melhoria do ambiente de negócios, o desenvolvimento econômico
e a otimização das receitas estaduais. Uma das medidas estabelecidas é a
Obrigação Fiscal Única.
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Fonte:
Ascom Fazenda do RS
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Rio Grande do Sul deixará de cobrar ICMS a mais no fim de 2020
Publicado em
15/02/2020
às
16:00
Governador
destacou em evento com empresários em Caxias do Sul a aprovação do pacote na
Assembleia Legislativa
O governador Eduardo
Leite deu a garantia de que, ao final de 2020, será encerrado o regime
excepcional da alíquota do ICMS sobre o combustível, instituído no governo
Sartori e mantido até agora. Leite disse que essa mudança impactará na
diminuição de R$ 3,5 bilhões na arrecadação. No caso dos combustíveis e da energia
elétrica, a alíquota atual de 30% deverá retornar para 25%.
A informação foi
prestada durante coletiva de imprensa após sua participação, como palestrante
convidado, da primeira reunião-almoço do ano da Câmara de Indústria, Comércio e
Serviços (CIC) de Caxias do Sul, nesta quarta, na qual falou sobre Desafios e Oportunidades
para o Rio Grande do Sul.
Para implementar
essa medida, o governador gaúcho aguarda, para o início de março, a entrega,
pela Secretaria da Fazenda, do esboço do projeto de reforma tributária a ser
enviado, até o final do primeiro semestre, para a Assembleia Legislativa.
Leite também abordou
a decisão da União de elevar em 12% o piso do magistério, medida que criará, em
2020, adicional de R$ 350 milhões nas despesas do governo gaúcho.
De acordo com o
governador, a redução do custo de logística e de infraestrutura e da burocracia
são as outras medidas em desenvolvimento para garantir a o incremento na
competitividade do Estado. Eduardo Leite comentou que o Rio Grande do Sul tem
somente 2% de capacidade orçamentária para investir, enquanto São Paulo e Santa
Catarina têm 6% e o Espírito Santo, 11%.
Ele destacou a
concessão de mil quilômetros de estradas gaúchas à iniciativa privada por meio
de programa que está sendo modelado pelo BNDES e confirmou que a RS-122, que
liga Caxias do Sul a Porto Alegre, será concedida e terá como principal obra
sua duplicação. Leite disse, ainda, que já ordenou à Empresa Gaúcha de Rodovias
(EGR) a elaboração de projeto para que, tão logo haja a concessão, a obra tenha
início. Também reafirmou a extinção futura da EGR e garantiu a conclusão das
obras da RS-118, na Região Metropolitana, neste ano, com destinação de mais R$
150 milhões. O governador anunciou que fará a indicação do ex-funcionário da
Agência Nacional de Transportes Terrestres, Luiz Afonso Sena, para integrar a Agência
Reguladora do Estado, em um movimento de profissionalização do organismo que
fará a fiscalização das concessões.
Eduardo Leite
informou que, a exemplo do que ocorre com o saneamento da Região Metropolitana,
o Estado fará pacotes regionais para concessão desse serviço. Também espera
que, no segundo semestre do ano, ocorra o leilão para a venda da CEEE e da
Sulgás. "O Rio Grande do Sul é o estado que tem sido mais veloz nas
privatizações e concessões. No Brasil, de uma forma geral, o tema ainda está muito
no discurso", afirmou. Quanto à burocracia, o governador citou a
instituição da Junta Digital, os programas Descomplica RS e RS Digital, além do
novo Código Ambiental, recentemente aprovado.
Leite também dedicou
parte da manifestação para destacar a aprovação do projeto de reforma
estrutural do Estado, que deve gerar economia de R$ 18 bilhões aos cofres
públicos em 10 anos. Assegurou que as medidas beneficiarão os servidores de
salários menores, enquanto os de remunerações mais elevadas terão alíquotas
maiores de contribuição para a Previdência. "Estamos tornando o Rio Grande
do Sul mais atrativo para investimentos", afirmou. O governador lembrou
que o Estado era o único do País que, em 45 anos, nunca havia alterado o Plano
de Carreiras.
A reunião teve público
de aproximadamente 430 pessoas. Entre as lideranças presentes, o presidente da
Assembleia, Ernani Polo; os secretários de Governança e Gestão Estratégica,
Claudio Gastal, e Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray; além de
deputados estaduais, prefeitos e vereadores da região.
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Empresários
aprovam reforma e esperam obras no setor logístico
No discurso de abertura do encontro, o
presidente da CIC de Caxias do Sul, Ivanir Gasparin, fez questão de dedicar
atenção aos deputados presentes - Neri, o Carteiro, Fran Somensi, Carlos Búrigo
e Elton Webber, representantes da região na Assembleia - por terem votado a
favor da reforma do Estado. Na visão do empresário, era preciso cortar
privilégios, limitar benefícios e adequar os ganhos dos servidores à realidade
das finanças do Estado e da própria população gaúcha. "Era preciso
derrubar tabus", reforçou.
Gasparin espera, agora, passada essa etapa, que
as reivindicações comecem a ser atendidas. Para Caxias do Sul, citou como
prioridade a questão da logística, com investimentos em rodovias, portos e
aeroportos. "Queremos que projetos, como duplicação da ERS-122 e
construção do Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, por exemplo, sejam ações de
governo, e não apenas iniciativas individuais ou de entidades
representativas", cobrou.
Para o presidente da entidade, é preciso mudar
a impressão de que os governos cuidam apenas do setor público, que são
poderosos e pautam a imprensa, as redes sociais e o Legislativo.
"Esperamos resultados para todos", manifestou. Gasparin sugeriu ao
governador que adote um programa itinerante para aproximar o Estado das pessoas
para entender como cada local vivencia os desafios e as necessidades de
melhorias.
O governador ainda cumpriu outros compromissos
na cidade, como visitas às empresas Marcopolo e Randon, e reuniões com
lideranças do movimento Transforma RS, com a seção do Laboratório de Referência
Enológica (Laren) e Comissão Interestadual da Uva, e com integrantes do
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
Caxias do Sul. Na chegada à CIC, pouco antes do meio-dia, um grupo de
sindicalistas e políticos se manifestou contra o pacote de reforma da estrutura
do Estado.
Das entidades e sindicatos de trabalhadores
rurais ligados à Fetag-RS, o governador ouviu o pedido de regularização do
repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis)
para a retomada de convênios e programas, além da realização de análises pelo
Laren. Até 2019, a verba para essas ações era repassada ao Ibravin.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
-
Programas de Autorregularização da Receita Estadual do RS buscam recuperar R$ 15 milhões
Publicado em
06/02/2020
às
12:00
O objetivo é
recuperar cerca de R$ 15 milhões devidos aos cofres públicos
Ações são voltadas
ao setor de polímeros e divergências no creditamento de energia elétrica
A
Receita Estadual, buscando intensificar ações destinadas a identificar
divergências ou inconsistências e outros eventos que possam acarretar pagamento
a menor de imposto ao Estado, está iniciando dois novos Programas de
Autorregularização. A iniciativa é destinada ao setor de polímeros e
estabelecimentos comerciais que apresentaram divergências no creditamento de
Energia Elétrica. O objetivo é recuperar cerca de R$ 15 milhões devidos aos
cofres públicos e dar prazo até março para que as empresas regularizem suas
pendências.
Setor de polímeros
O
Programa de Autorregularização destinado ao setor de Polímeros tem o intuito de
recuperar cerca de R$ 13 milhões devidos ao fisco gaúcho. A medida é referente
à utilização indevida do benefício do diferimento parcial nas vendas de filme
plástico, denominado "filme stretch".
Nesses
casos, o produto era destinado para uso e consumo do adquirente, quando a norma
estabelecida no artigo Art. 1º-A, inciso III, do Livro III do RICMS, determina
que o benefício do diferimento parcial é aplicável apenas nas saídas destinadas
à industrialização ou comercialização pelo destinatário. Foram analisadas
operações que ocorreram entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de novembro de 2019.
Por
consequência, a Receita Estadual está comunicando os contribuintes abrangidos e
oportunizando a regularização das pendências até o dia 13 de março de 2020,
mediante o recolhimento do valor devido.
Após
o prazo, caso não seja efetuada a regularização, a Receita Estadual iniciará
ação fiscal que poderá resultar em multa de até 120% do valor devido. A segunda
fase do Programa deverá ser lançada em breve pelo fisco.
Energia elétrica
A
primeira fase do novo Programa de Autorregularização é destinada a
estabelecimentos comerciais de diversos setores econômicos que apresentaram
divergências no creditamento de Energia Elétrica declarado em Guia de
Informação e Apuração do ICMS (GIA).
Por
meio de cruzamento eletrônico de dados e da análise das declarações emitidas em
GIA, bem como da inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos
Estaduais (CGC/TE), foi constatado, no período compreendido entre 1º de janeiro
de 2015 e 31 de outubro de 2019, aproveitamento de créditos relativos à
aquisição de energia elétrica em desacordo com os pressupostos definidos nas normas
legais sobre a matéria.
O
primeiro lote da ação envolve cerca de 40 contribuintes localizados nos
municípios abrangidos pelas delegacias da Receita Estadual em Canoas e em Novo
Hamburgo. O valor total de ICMS creditado de maneira indevida alcança um montante
de aproximadamente R$ 2 milhões.
O
prazo para regularizar as pendências, antes do início da ação fiscal, vai até o
dia 6 de março de 2020, por meio do recolhimento do valor devido. Persistindo
as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com imposição de multa de 120%. Novas ações
relacionadas a contribuintes de outras regiões do Estado estão previstas pelo
fisco gaúcho.
Comunicação e
Suporte para a Autorregularização
As
comunicações para autorregularização estarão disponíveis nas caixas postais
eletrônicas dos contribuintes a partir de 28 de janeiro. Na área restrita do
e-CAC (https://www.sefaz.rs.gov.br/Receita/PortaleCAC.aspx),
também constarão orientações e arquivos com informações detalhadas.
O
atendimento dessa autorregularização será feito exclusivamente pelo canal de
comunicação disponibilizado na aba Autorregularização do e-CAC, onde também
será possível a emissão de Guia de Arrecadação (GA) específica, por período de
referência apontado no arquivo disponibilizado ao contribuinte.
Nova forma de atuação
A
iniciativa está inserida no contexto do novo modelo de fiscalização
especializada da Receita Estadual, que é baseado na agenda Receita 2030, um
conjunto de 30 iniciativas propostas para modernização da administração
tributária gaúcha. A mudança tem como objetivo central o aumento da
arrecadação, promovendo prioritariamente o cumprimento voluntário das
obrigações tributárias e a justiça fiscal. A autorregularização é um dos
mecanismos de fiscalização alinhado a esses objetivos.
Para
a implementação da nova sistemática, foram criados 16 Grupos Especializados
Setoriais (GES) dentre os quais está o GES Polímeros, que é responsável pelo
acompanhamento dos contribuintes do setor de polímeros e petroquímicos. O plano
é intensificar ações destinadas a identificar divergências, inconsistências e
outros eventos que possam acarretar pagamento a menor de imposto dentro do
Regime. Além disso, visa promover e priorizar ações preventivas como programas
de autorregularização e orientação aos contribuintes, bem como realizar
monitoramento contínuo e combater as fraudes e a sonegação de impostos.
O que é a
autorregularização?
A
autorregularização consiste no saneamento, pelo contribuinte, das
irregularidades decorrentes das divergências ou inconsistências identificadas
pelo Fisco no exercício regular de sua atividade. Trata-se de uma oportunidade
para que os contribuintes regularizem suas situações sem o início da ação
fiscal, propiciando a correção de eventuais erros e omissões de modo
voluntário. Como consequência, além da retificação da declaração ou pagamento
dos valores devidos, espera-se o aumento da percepção de risco, a
conscientização dos contribuintes e o incremento da arrecadação espontânea.
Fonte: Ascom
Fazenda/ Receita Estadual
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Devedores contumazes de tributos: conceito, crime e prisão
Publicado em
17/01/2020
às
08:00
Conceito
Para a Secretaria da Fazenda do RS, que administra o ICMS/RS,
devedor contumaz é aquele que, ao longo de 12 meses, deixa de pagar o ICMS, por
exemplo, por oito meses ou mais.
Crime
Apesar de ter já ter uma lei sobre o tema desde
2012, apenas em dezembro de 2019 houve a decisão consolidada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF). Até então, a conduta não era tipificada como crime. A
criminalização inclui não apenas o fato de ser recorrente, mas também a
intenção dolosa do ato.
Prisão
Com isso, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a
Receita Estadual do RS e o Ministério Público - que formam os comitês de
Integração Estratégia (CIE) e Interinstitucional para Recuperação de Ativos
(Cira) - focarão nestes devedores tanto para permitir ingresso efetivo mais
rápido dos recursos como fazer a punição no âmbito penal. O que poderá
ocasionar, inclusive, a prisão dos responsáveis.
Próximas etapas
A Secretaria da Fazenda do RS está trabalhando para
identificar, na lista de devedores do Estado, quem se enquadra nos quesitos de
devedores contumazes e verificar quem age com conduta dolosa para começar a
tomar ações cíveis e penais.
Fonte: Jornal
do Comércio do RS (17/1/2020). Com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Aproveitamento amplo de crédito de ICMS/RS pelas entradas, só em 2033
Publicado em
16/01/2020
às
16:00
Postergado para
01/01/33 a entrada em vigor dos dispositivos legais que autorizam crédito de
ICMS pelas seguintes entradas/recebimentos no estabelecimento: mercadorias
destinadas ao uso ou consumo e, nas hipóteses que especifica, energia elétrica
e serviços de comunicação.
Base Legal: Lei
Complementar Federal nº 171/19; DECRETO (RS) 54.977/2020; Regulamento do
ICMS/RS Livro I, art. 31, I, "b", "caput",
"c", 4, e "d", 3, art. 33, XII, XIV,"caput", e
XV,"caput", e art. 37, § 2º, "c".
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Isenção de ICMS/RS no transporte de cargas no RS
Publicado em
07/01/2020
às
08:00
Benefício está
condicionado que o transporte tenha início e término no território do estado do
RS
A partir de 1º de
janeiro de 2020, a isenção de ICMS nas prestações de serviço de transporte de
cargas realizadas a contribuinte inscrito no CGC/TE, restringem-se às
prestações com início e término no território deste Estado, conforme disposto
no Convênio.
Base Legal: DECRETO (RS) nº 54.963/2019; Regulamento do
ICMS/RS, Lv. I, art. 10, IX.
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Frete volta a ser isento de ICMS só dentro do RS
Publicado em
02/01/2020
às
10:00
**ICMS/RS
- Prorrogada a isenção do imposto sobre transporte intermunicipal de cargas*
O
Estado do RS prorrogou, até 31.10.2020, a isenção do imposto incidente sobre as
prestações de serviços de transporte intermunicipal de cargas, realizadas a
contribuinte inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais
(CGC/TE), que tenham início e término no território do Estado do RS.
Base Legal: Decreto
nº 54.963/2019. Fonte: Francisco Laranja.
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Operação de Fiscalização do ICMS/RS no Ramo de Cosméticos
Publicado em
23/12/2019
às
08:00
Operação busca recuperar
R$ 25 milhões em sonegação de ICMS
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações que estão sendo implementadas
no setor de medicamentos e cosméticos
A Receita
Estadual deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18/12/2019), mais uma operação
ostensiva de fiscalização para combater a sonegação de ICMS. Os alvos da ação
do fisco gaúcho são cinco empresas da região de Lajeado que atuam no setor de
fabricação de produtos cosméticos. O total de ICMS sonegado aos cofres
públicos, acrescidos de multas e juros, é estimado em R$ 25 milhões.
Os
indícios apontam para redução dos valores arrecadados com a omissão de saída
dos produtos, além de subfaturamento na Substituição Tributária. Por meio da
operação batizada "Preço Maquiado", em alusão ao setor e às irregularidades
verificadas, o objetivo é realizar a busca e apreensão de provas e documentos
que corroborem os trabalhos de auditoria fiscal.
Também
está sendo investigada a possibilidade de participação de contadores na
orientação da fraude. Ao todo, 17 auditores fiscais, dez técnicos tributários e
quatro policiais militares participam da ação.
A
iniciativa faz parte de um conjunto de ações implementadas no setor de
medicamentos e cosméticos, coordenada pelo Grupo Especializado Setorial de
Medicamentos e Cosméticos da Receita Estadual. O objetivo é combater práticas
de grupos de empresas que se utilizam da sonegação fiscal para obter vantagem
concorrencial ou enriquecer ilicitamente, prejudicando a concorrência leal nos
segmentos.
Enquanto
alguns contribuintes recolhem integralmente os tributos ao Estado do Rio Grande
do Sul, outros prejudicam o mercado com práticas ilegais.
Fiscalização
especializada
A
fiscalização especializada por segmentos econômicos é uma das iniciativas do
Receita 2030, agenda propositiva com 30 medidas pra modernização da
administração tributária gaúcha. O objetivo é possibilitar um conhecimento
profundo do setor, com metas focadas na recuperação da brecha tributária e
arrecadação, repercutindo também em ações de combate à sonegação, de
autorregularização e de política tributária. O Grupo Especializado Setorial de
Medicamentos e Cosméticos é um dos 16 grupos previstos na medida.
Operações
da Receita Estadual
Por meio
das operações deflagradas, a Receita Estadual vem intensificando sua atuação em
diversos ramos da economia, procurando desta forma garantir um tratamento
isonômico entre as empresas do setor. Além de buscar recuperar os valores
devidos aos cofres públicos e combater a sonegação, as ações promovidas pelo
fisco gaúcho visam regular a economia e combater a concorrência desleal.
Em 2019, já são mais de
35 operações de combate à sonegação realizadas, envolvendo setores como móveis,
autopeças, artigos e utilidades domésticas, plásticos e polímeros, embalagens,
colchoaria, vitivinícola, metalúrgico, metalmecânico, alimentício, sorvetes,
máquinas e equipamentos, materiais elétricos e iluminação, vestuário, calçados,
joias, óticas, brinquedos, chocolates, restaurantes, supermercados, implementos
rodoviários, materiais de limpeza e materiais de construção.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita
Estadual do RS
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Receita Estadual do RS entrega dados de sonegadores de ICMS ao Ministério Público
Publicado em
20/12/2019
às
16:00
A Receita
Estadual apresentou ao Ministério Público (MP) uma nova relação de empresas
apontadas por sonegação de ICMS. Ao todo, foram entregues Representações
Fiscais para Fins Penais relativas a 240 autos de lançamento com indícios de
crimes contra a ordem tributária, no valor de R$ 533 milhões entre o imposto
que deixou de ser recolhido, multas e juros.
Segundo o
subsecretário adjunto da Receita Estadual, Luís Fernando Crivelaro, a parceria
estabelecida com o MP vem garantindo resultados importantes para o Estado.
"Temos intensificado o trabalho integrado, em cooperação", acrescentou.
As
representações correspondem a autos de lançamento de sonegação fiscal lavrados
contra contribuintes do ICMS que apresentam indícios de cometimento de crimes
contra a ordem tributária. Os arquivos foram entregues ao subprocurador-geral
de Justiça para Assuntos Institucionais do MP, Marcelo Dornelles, por Crivelaro
e pelo Chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança da Receita Estadual, Edison
Moro Franchi.
Ampliação
de ações conjuntas
Os
trabalhos de auditoria fiscal que constam das informações encaminhadas ao MP
foram realizados pelas Delegacias da Receita Estadual em diversas regiões do
Estado, e os valores apurados já estão inscritos em dívida ativa. A iniciativa
tem como objetivo permitir a análise e a consideração quanto à oportunidade de
oferecimento de denúncia-crime contra os autuados por parte do MP.
Segundo o
subprocurador-geral Marcelo Dornelles, as informações serão imediatamente
encaminhadas à promotoria especializada. "Temos o compromisso de ampliar cada
vez mais a troca de informações com a Fazenda e Procuradoria-Geral do Estado
para combater crimes contra a ordem tributária", destacou.
De acordo
com Franchi, entre as representações entregues estão incluídas autuações
provenientes de diversas ações realizadas em conjunto entre a Receita Estadual
e o Ministério Público do Estado, em especial com a Promotoria de Justiça
Especializada no Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária, relativos às
operações Oryza e Pescado.
As
empresas do ramo industrial configuram 67% do valor das autuações enviadas,
seguidas pelo varejo (20%), serviços e outros (7%) e atacado (6%). A principal
irregularidade verificada é o lançamento de créditos indevidos para abater o
valor de imposto que a empresa deveria pagar (67%).
Na
sequência, estão as omissões de saídas (25%), as irregularidades em relação ao
Simples Nacional (3%) e outras (5%), como por exemplo as relacionadas ao ICMS
relativo à substituição tributária, ao subfaturamento das operações e à
utilização de documentos fiscais inidôneos.
Valores sonegados por ramo de atividade
|
Total
|
Participação
|
Indústria
|
R$ 357.073.874,05
|
67%
|
Varejo
|
R$ 105.278.792,72
|
20%
|
Serviços e outros
|
R$ 36.746.825,62
|
7%
|
Atacado
|
R$ 34.419.161,45
|
6%
|
TOTAL
|
R$ 533.518.653,84
|
100%
|
Valores
sonegados por tipo de irregularidade
|
Total
|
Participação
|
Créditos indevidos
|
R$ 357.932.634,07
|
67%
|
Omissão de saídas
|
R$ 133.124.841,97
|
25%
|
Simples Nacional
|
R$ 16.400.137,38
|
3%
|
Outras irregularidades
|
R$ 26.061.040,42
|
5%
|
TOTAL
|
R$ 533.518.653,84
|
100%
|
A entrega
ocorreu um dia antes do encerramento do prazo do Refaz 2019, que é uma das
alternativas para regularização das dívidas com Estado. O programa oferece
opções de pagamento com redução de juros e descontos em multas para
contribuintes com débitos de ICMS perante o fisco gaúcho.
A adesão
deve ser concluída até amanhã, dia 13 de dezembro e está disponível por meio
dos sites da Sefaz e da PGE, prevendo modalidades que alcançam até 90% de
redução nos juros e multas. Para escolher a melhor forma de pagamento, os
contribuintes podem fazer a simulação de acordo com uma das quatro modalidades
de pagamento escolhidas.
Clique aqui e acesse o simulador para o Refaz 2019 no site
da Receita Estadual.
Fonte: Ascom Fazenda do RS
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Contribuinte pontual e adimplente - premiação ao bom pagador de ICMS!
Publicado em
17/12/2019
às
17:00
Então,
o contribuinte pontual e adimplente finalmente está sendo valorizado!
Boas notícias para quem paga o seu
ICMS no prazo e cumpre as suas obrigações fiscais em dia!
Então, chega de criar leis para
beneficiar os maus pagadores!
Essa norma tributária realmente é um
incentivo aos bons contribuintes!
E que venham mais normas iguais a
esta!
Contribuinte pontual
e adimplente - premiar o bom pagador de ICMS!
Hoje, dia 17/12/2019, o Rio Grande do
Sul, Ceará, Maranhão, Mato Grosso e Rio Grande do Norte foram incluídos
no Convênio ICMS 153/19 podendo conceder descontos para o
contribuinte pontual e adimplente.
Vide Convênio ICMS 206 de 13/12/2019
Os
Estados que aderiram a este Convênio 153/2019 ficam autorizados a conceder
desconto sobre o saldo devedor do ICMS para o contribuinte pontual e
adimplente.
Esse convênio atinge somente as
empresas da categoria geral, não englobando as empresas do Simples Nacional.
Condições para o contribuinte ser definido com pontual e
adimplente:
§
todos
os débitos de tributos quitados;
§
obrigações
com multas, juros e acréscimos legais quitados.
Então,
qualquer atraso no cumprimento da obrigação tributária principal durante o
período aquisitivo prejudica o desconto.
Quando ocorre um atraso, começa novo
período aquisitivo.
Então, estes regramentos devem ser
feitos em cada legislação estadual em Programa de Conformidade Tributária para
os Estados que aderiram.
E quanto de desconto
o contribuinte pontual e adimplente vai receber?
Os descontos serão aplicados após o
período concessivo, que cada Estado pode definir na sua legislação.
Para os novos Estados incluídos (RS,
CE, MA, MT e RN) serão de:
§
1%
sobre o saldo devedor de ICMS do mês, limitado a R$ 10.000,00
§
2%
sobre o saldo devedor, caso seja comprovada a total adimplência durante três ou
mais períodos aquisitivos consecutivos, limitada a R$ 20.000,00.
Atenção empresários
quanto a estes outros requisitos para ter direito ao desconto:
Então, além do contribuinte efetuar
os pagamentos em dia e estar com todas as obrigações fiscais em dia, estes
descontos ficam condicionados a que o contribuinte:
a) não tenha processo judicial
tributário com o Estado;
b) esteja em situação que permita a
emissão de certidão de débitos tributários negativa, ressalvada:
§
existência
de crédito tributário de natureza contenciosa em processo administrativo, caso
proferida decisão desfavorável ao contribuinte, o crédito deve ser quitado;
§
a
existência de parcelamento em curso em situação de total adimplência.
Então,
empresários que estão discutindo judicialmente algum processo relativo ao ICMS
não terão direito a esse desconto.
E não confunda com as ações que
muitas empresas tem pedindo a exclusão do ICMS da base de cálculo da COFINS e
do PIS, essas ações não são contra o Estado.
E as empresas que fizeram
parcelamentos de ICMS, se estiverem adimplentes com o parcelamento, poderão se
beneficiar deste desconto.
Então, agora basta cada Estado fazer
a regulamentação deste período concessivo e os bons contribuintes também terão
a sua vez agora!
Fonte:
Escritório Dreher
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Maioria do Supremo entende que é crime deixar de pagar ICMS declarado
Publicado em
13/12/2019
às
10:00
Para 6 dos 11
ministros, dívida declarada mas não paga pode implicar processo criminal por
apropriação indébita.
O
Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (12/12/2019) a
favor da tese de que é crime deixar de pagar o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) já declarado.
Após
seis votos a favor dessa tese e três contra, o julgamento foi suspenso por
pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) do presidente da Corte, Dias
Toffoli e deve ser retomado na próxima quarta-feira (18/12/2019). Além de
Toffoli, falta o voto de Celso de Mello.
Os
seis ministros que formaram a maioria consideraram que essa dívida declarada,
mas não paga por empresários, pode implicar processo criminal por apropriação
indébita, com pena de detenção de seis meses a dois anos e multa.
Todos
os seis entenderam que é preciso ser comprovado o dolo, intenção deliberada de
não pagar o tributo (leia mais sobre os votos dos ministros abaixo).
O
ICMS é um imposto estadual que incide sobre operações como compra de
mercadorias (alimentos, eletrodomésticos, bebidas etc.) e está embutido no
preço. É pago pelo consumidor na aquisição do produto ou serviço.
Embora
o recolhimento possa ter sido declarado ao poder público, em alguns casos as
empresas recebem e não repassam o valor ao tesouro estadual. O crime de
apropriação indébita consistiria em cobrar do consumidor o valor do imposto,
acrescendo ao preço final, e não repassar para a Fazenda Pública.
Segundo
dados encaminhados ao Supremo, em 2018 a dívida declarada e não paga de ICMS em
22 estados era de mais de R$ 12 bilhões.
Tribunais
no país vêm tomando decisões divergentes sobre a possibilidade de condenação
criminal dos devedores. Por ser declarada, a dívida não conta como sonegação.
Por isso, estados começaram a entrar na Justiça pedindo condenações.
A
decisão do Supremo não deve ser obrigatória, mas deve servir de orientação para
que as demais instâncias da Justiça analisem os casos.
O
julgamento teve início nesta quarta com o voto do relator, ministro Luís
Roberto Barroso, e do ministro Alexandre de Moraes, para criminalizar a
conduta; e do ministro Gilmar Mendes, contrário.
No
recurso julgado, um casal de contribuintes de Santa Catarina alega ter sido
alvo de ação penal. Para o relator, ministro Luís Roberto Barroso, a dívida
poderia ser criminalizada se o devedor for considerado contumaz e agir com
dolo.
Também
votaram por considerar a conduta crime os ministros Edson Fachin, Rosa Weber,
Luiz Fux e Cármen Lúcia. Os ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello
foram contra.
Especialista
questiona
Para
o advogado criminalista Pedro Ivo Velloso, sócio do Figueiredo e Velloso
Advogados e membro do Instituto de Garantias Penais, "a se prevalecer essa
maioria, haverá uma criminalização excessivamente ampla de não pagamento de
tributos".
Segundo
o especialista, a hipótese de prisão é "trivial" porque o crime prevê uma pena
baixa, "mas é possível, a depender do número de condutas".
Ele
considera, no entanto, que "responder a uma ação penal já é algo extremamente
danoso, pois gera estigmatização, na minha visão, indevida, porque a pessoa é
vista como uma criminosa", disse.
Para
ele, trata-se de um "tiro" no empreendedorismo. "Um verdadeiro
desestímulo. Vai ter que se analisar com muito cuidado para não se criminalizar
a atividade do empresário", declarou.
Votos dos ministros
Saiba
quais foram os argumentos de cada um dos ministros:
·
Luiz
Fux - O ministro Luiz Fux foi o primeiro a apresentar voto nesta quinta, o
terceiro por criminalizar a dívida. Segundo o ministro, números mostram que o
prejuízo com a sonegação é maior do que a corrupção no país. Além disso, disse
que empresas milionárias são devedoras. "Temos dificuldade relativa a
necessidade de fundos para viabilizar o estado a atender essa promessa
constitucional, direitos básicos, educação. Isso decorre da corrupção, vimos no
mensalão, depois no petrolão, mas também por força da sonegação", afirmou.
·
Edson
Fachin - O ministro Edson Fachin foi o quarto ministro a votar pela
criminalização da dívida, seguindo entendimento do relator, ministro Luís
Roberto Barroso. Em seu voto, o ministro afirmou que a punição não ocorrerá
pelo simples não recolhimento do tributo e caberá a cada juiz avaliar as
hipóteses em que houve intenção de não arcar com as dívidas caso a caso.
"A ausência de pagamento não denota apenas e tão somente inadimplemento,
mas sim, disposição de recursos de terceiros, aproximando-se de uma espécie de
apropriação tributária, aspecto que a meu ver fulmina o cerne das teses
defensivas", disse.
·
Rosa
Weber - A ministra Rosa Weber também votou a favor de que a dívida seja
considerada como crime, mas apenas na modalidade dolosa, e não culposa.
"Eu entendo que o acórdão recorrido em absoluto revela constrangimento
ilegal", afirmou a ministra sobre o caso de Santa Catarina. "Concluo
pela tipificação abstrata quando o contribuinte deixa de recolher no prazo
legal", afirmou. Segundo Rosa Weber, isso alcança "tanto aquele que
retém na fonte tributo e deixa de recolhê-lo, como aquele que cobra como
contribuinte de direito o valor dos tributos indiretos e possivelmente deixa de
recolher aos cofres do titular". "O delito não comporta a modalidade
culposa", completou.
·
Cármen
Lúcia - A ministra Cármen Lúcia votou para criminalizar a dívida. Segundo
a ministra, é necessária a comprovação da intenção de não pagar. "Não há
neste caso nada que possa ser considerado como indevido ou ilegal ou que
configure constrangimento", afirmou a ministra.
·
Ricardo
Lewandowski - O ministro Ricardo Lewandowski votou contra considerar crime
esse tipo de dívida. "Não me impressionam os dados de que a Fazenda
Pública estaria desguarnecida de instrumentos para cobrar os sonegadores",
afirmou o ministro. "Ela está plenamente aparelhada."
·
Marco
Aurélio Mello - O ministro Marco Aurélio Mello também votou contra
considerar crime o não pagamento do ICMS declarado. Segundo o ministro, a
Constituição Federal não prevê possibilidade de prisão por dívida para com o
fisco. "Não cabe no caso para fixar-se um critério de plantão dizer da
insuficiência de caixa", afirmou o ministro.
·
Luís
Roberto Barroso - Primeiro a votar, o ministro Luís Roberto Barroso,
afirmou que crimes tributários não podem ser considerados "de pouca
importância". Relator do caso, ele afirmou que esses crimes "privam o
Estado brasileiro de recursos necessários para acudir as demandas da
sociedade". "Se o sujeito furtar uma caixa de sabão em pó no
supermercado o direito penal é severo. Penso que quando há crime tributário
deve ser igualmente sério. Tratar diferente furto da sonegação dolosa faz parte
da seletividade do dinheiro brasileiro que considera que crime de pobre é mais
grave do que crime de rico", disse o ministro ao votar pela possibilidade
de criminalizar a dívida. Para o relator, no entanto, é "imprescindível"
que se demonstre a intenção de não pagar. "Se for capaz de demonstrar
insolvência, não há dolo, por exemplo", afirmou.
·
Alexandre
de Moraes - Alexandre de Moraes concordou com Barroso. "Existem duas
formas de se combater a sonegação fiscal: a brasileira e a correta. No Brasil,
nem se pedir pra ser preso um sonegador vai conseguir . É mais arriscado jogar
na roleta em Las Vegas do que sonegar imposto no Brasil", disse Moraes.
"Infelizmente, sonegar acaba dando bons resultados para a empresa",
completou Moraes.
· Gilmar Mendes
- O ministro Gilmar Mendes votou contra a possibilidade de criminalização
da dívida. "A norma penal repele responder com tipo penal pagamento de
divida. Só é permitido em caso de fraude", destacou. "Num cotejo
analítico, na qualidade de bem jurídico tutelado, a intervenção criminal só se
justifica na medida que houver fraude pelo agente. Na falta de tal elemento,
resta cristalino o vilipêndio da criminalização do mero inadimplemento",
considerou Mendes.
Fonte: g1.com, com
adequações da M&M
Assessoria Contábil
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Secretaria da Fazenda do RS e PGE esclarecem dúvidas sobre programa que oportuniza regularização de débitos de ICMS
Publicado em
22/11/2019
às
16:00
Prazo
de adesão vai até 13/12/2019. Porém, o prazo para denúncias espontâneas e
desistências vai até 04/12/2019
Autorizado pelo Convênio 151/19 do Confaz e
regulamentado pelo Decreto RS nº 54.853/2019, o Refaz 2019 oferece opções de
pagamento com redução de juros e descontos em multas para contribuintes com
débitos de ICMS. A adesão deve ser concluída até o dia 13 de dezembro de 2019 e
está disponível por meio dos sites da Sefaz e da PGE, prevendo modalidades que
alcançam até 90% de redução nos juros e multas.
Regras
do Refaz 2019
O Programa prevê quatro modalidades para renegociação dos débitos, com
vantagens que variam conforme a opção do contribuinte.
-Regra 90/90 - quitação de todos os débitos
(inclusive em discussão administrativa, judicial e parcelados)
-Regra 60/60 - quitação selecionada de débitos
-Parcelamento com entrada mínima de 15%
-Parcelamento com entrada inferior a 15%
O prazo para adesão vai até o dia 13 de
dezembro de 2019. No entanto, a data limite para denúncia espontânea,
solicitação de separação de fatos geradores não enquadráveis e desistência de
compensação não homologada no Compensa/RS encerra no dia 4 de dezembro de 2019.
Podem aderir ao programa devedores de ICM e
ICMS com créditos tributários vencidos até o dia 31 de novembro de 2018.
Contudo, no período de vigência do Programa, os devedores de ICMS com créditos
tributários vencidos entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2019, também
poderão parcelar seus débitos de acordo com o Capítulo XIII do Título III da
Instrução Normativa DRP 45/98, com a dispensa das garantias ali previstas.
Saiba mais
Clique aqui e acesse mais informações sobre o Refaz 2019.
Clique aqui para simular e/ou aderir ao Refaz 2019.
Clique aqui e acesse as perguntas frequentes sobre o Refaz e tires suas dúvidas.
Fonte: Ascom Fazenda/ Receita Estadual
do RS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
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Receita Estadual do RS modifica horário de atendimento presencial e protocolo de processos a partir de dezembro/2019
Publicado em
19/11/2019
às
16:00
A partir de 1º de
dezembro de 2019, o atendimento presencial aos contribuintes e o protocolo de
processos da Receita Estadual passam a funcionar em novo horário. A mudança foi
publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e estabelece o funcionamento padrão
das 13h30 às 17h, de segunda a sexta-feira. A alteração é válida para todas
delegacias, agências e escritórios na capital e no interior do Estado,
incluindo a Central de Atendimento ao Contribuinte (CAC), situada em Porto
Alegre.
Segundo Edson André
Moura, subsecretário adjunto para Assuntos de Administração e Tecnologia da
Receita Estadual, a medida é uma necessidade para otimização de recursos. "A
Receita Estadual tem investido na melhoria e disponibilizado serviços aos
contribuintes através do autoatendimento na internet. É preciso adaptar-se a
essa realidade, bem como à tendência de incremento do atendimento virtual",
explica Moura.
O novo horário, conforme
Luis Fernando Crivelaro, subsecretário adjunto de Imposição Tributária da
Receita Estadual, faz parte do plano de modernização do fisco gaúcho: "O
objetivo é investir ainda mais em serviços digitais, incrementando as
ferramentas e ampliando as funcionalidades já disponíveis no site, no e-CAC e
na Carta de Serviços. Com a mudança, os servidores poderão utilizar o turno da
manhã para outras atividades que busquem ampliar os resultados, com foco na
arrecadação".
Paralelamente, no âmbito
do Receita 2030 (conjunto de 30 iniciativas para modernizar a administração
tributária estadual), a Receita Estadual vem criando Centrais de Serviços, como
as unidades para assuntos relacionados a Veículos e a Cadastros. Tratam-se de
unidades que buscam centralizar trabalhos administrativos, padronizando os
processos e os serviços realizados, com ganhos de capacidade de processamento,
produtividade e especialização. A necessidade de atendimento presencial, por
consequência, também é reduzida, com a maioria dos serviços sendo demandados
por meio do site da Receita Estadual.
Locais de Atendimento e
Plantão Fiscal Virtual
A relação completa com
os endereços dos locais de atendimento presencial pode ser consultada no site da
Receita Estadual. Além disso, é possível utilizar o Plantão
Fiscal Virtual, serviço destinado a sanar dúvidas sobre
legislação tributária, sistemas e procedimentos. O serviço recebe, em média,
450 dúvidas por dia, a maioria respondida em até 24h.
Fonte:
Ascom Fazenda/Receita Estadual do RS
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Parcelamento do ICMS/RS - Simulador para negociação de débitos do Refaz já está disponível
Publicado em
14/11/2019
às
10:00
Empresas podem simular as opções de pagamento
A Secretaria da Fazenda do RS disponibilizou um simulador para que as empresas que possuem débitos com o
fisco gaúcho possam analisar as propostas de negociação oferecidas no Refaz
2019 (Programa Especial de Quitação e Parcelamento de Débitos de ICMS). Este
ano são quatro regras oferecidas com redução de juros e descontos em multas que
podem chegar a 90% (sendo obrigatório o pagamento de 100% do valor principal do
débito).
Para fazer a simulação,
os contribuintes precisam preencher os campos solicitados e selecionar a
modalidade de pagamento. Ao enviar as informações, o sistema detalhará as
condições e valores a serem pagos. O simulador pode ser acessado aqui,
assim como adesão ao Refaz 2019.
"Essa é uma facilidade
para as empresas visualizarem de forma mais clara as formas de pagamento. É uma
ferramenta digital que traz mais agilidade ao contribuinte que quer regularizar
suas pendências", afirmou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves
Pereira.
Neste ano de 2019, uma nova
modalidade oferecida é a quitação total dos débitos, chamada de "Regra 90/90",
que exige que o contribuinte inclua a totalidade de seus débitos na negociação
- seja em etapa administrativa ou judicial. Há exceções previstas no Decreto nº
54.853/2019. Também há outras opções oferecidas, como a quitação de débitos
selecionados, chamada de "Regra 60/60", ou duas possibilidades de parcelamento.
Poderão aderir ao
programa os contribuintes com créditos tributários vencidos até o dia 31 de
dezembro de 2018. O período para adesão é até 13 de dezembro de 2019. O Refaz
foi autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para o
Rio Grande do Sul e outros Estados.
Duas opções de quitação
Regra 90/90 - QUITAÇÃO
TOTAL
A modalidade garante 90%
de desconto nos juros e nas multas devidos. Essa regra vale para contribuintes
da Categoria Geral e optantes do Simples Nacional, sendo que o pagamento deve
ser realizado até 13 de dezembro de 2019. A data limite para apresentar
denúncia espontânea, solicitar a separação de fatos geradores não enquadráveis
no programa e solicitar a desistência de pedido de compensação não homologado
no Compensa-RS encerra dia 4 de dezembro de 2019.

Regra 60/60 - QUITAÇÃO
SELECIONADA
A modalidade em que o
contribuinte pode selecionar parte dos seus débitos tributários para inclusão
no Refaz 2019 é denominada "Regra 60/60", que tem como contrapartida a redução
de 60% nos juros e nas multas. Os benefícios também são aplicados para os
contribuintes da Categoria Geral ou optantes do Simples Nacional.

Duas opções de
parcelamento
Além das regras acima,
há duas condições de pagamento que variam conforme o período de parcelamento:
· Parcelamento
com entrada mínima de 15% do valor do débito - redução de 50% dos juros e
desconto de multas que podem chegar também a 50%, dependendo do número de
parcelas optadas, que variam de 12 a até 120 vezes.
· Parcelamento
com entrada inferior a 15% do valor do débito - redução de 40% dos juros e
desconto de multas que podem chegar a 30% dependendo do número de parcelas escolhidas,
que variam de 12 vezes ao máximo de 60 vezes para contribuintes da Categoria
Geral e de até 120 vezes para empresas do Simples Nacional).


Confira os prazos
As empresas poderão
aderir ao Programa até o dia 13 de dezembro de 2019.
A data limite para
denúncia espontânea, solicitação de separação de fatos geradores não
enquadráveis e desistência de compensação não homologada no COMPENSARS encerra
no dia 4 de dezembro de 2019.
No período de vigência
do Programa, os devedores de ICMS com créditos tributários vencidos entre 1º de
janeiro e 30 de setembro de 2019, também poderão parcelar seus débitos de acordo
com o Capítulo XIII do Título III da Instrução Normativa DRP 45/98, com a
dispensa das garantias ali previstas.
Saiba mais
O que é: O
Refaz é um programa que possibilita a regularização de empresas devedoras de
ICMS/RS com redução de juros e descontos em multas. Com a iniciativa, o governo
aumenta a cobrança de créditos tributários, incrementa a arrecadação do Estado
e oferece às empresas devedoras a possibilidade de regularizar seus débitos
junto à Receita Estadual.
Quem pode aderir: Devedores
de ICMS/RS com créditos tributários vencidos até o dia 31 de dezembro de 2018.
Clique aqui
para simular e/ou aderir ao Refaz 2019.
Clique aqui e confira um resumo de todas as
regras.
Acesso as perguntas frequentes sobre o Refaz e
tires suas dúvidas.
Fonte: Ascom Fazenda/
Receita Estadual do RS
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ICMS/RS - Parcelamento do Refaz 2019 entra em vigor
Publicado em
06/11/2019
às
12:00
Adesão ao programa vai até 13/12/2019 e o contribuinte pode ter redução
de até 90% nas multas e juros
O Programa Especial de
Quitação e Parcelamento de Débitos de ICMS - Refaz 2019 entra em vigor nesta
quarta-feira, 6/11/2019. A iniciativa permite a regularização de empresas
com débitos de ICMS, com redução de juros e descontos em multas (sendo
obrigatório o pagamento de 100% do valor principal do débito).
Neste ano, uma nova
modalidade oferecida é a quitação total dos débitos, chamada de "Regra 90/90",
que exige que o contribuinte inclua a totalidade de seus débitos na negociação
- seja em etapa administrativa ou judicial. Há exceções previstas no Decreto
Número 54.853, publicado na terça-feira, 5 no Diário Oficial do Estado. Também
há outras opções oferecidas, como a quitação de créditos selecionados ou duas
possibilidades de parcelamento.
Poderão aderir ao
programa os contribuintes com créditos tributários vencidos até o dia 31 de
dezembro de 2018. O período para adesão é de 6 de novembro a 13 de dezembro de
2019. O Refaz foi autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz), por meio do Convênio ICMS 151/19 para o Rio Grande do Sul e outros
Estados.
Para o secretário da
Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, esta é uma oportunidade para que as empresas
regularizem seus débitos com a redução de encargos e para que o Estado aumente
a arrecadação no final do ano. "O Refaz 2019 tem condições mais amplas, com
diferentes modalidades e complementa as ações de modernização da arrecadação
tributária do Receita 2030, programa que está sendo executado pela Receita
Estadual", explicou.
Regra 90/90: QUITAÇÃO
TOTAL
A modalidade garante 90%
de desconto nos juros e nas multas devidos. Essa regra vale para contribuintes
da Categoria Geral e optantes do Simples Nacional, sendo que o pagamento deve
ser realizado até 13 de dezembro de 2019. A data limite para apresentar
denúncia espontânea, solicitar a separação de fatos geradores não enquadráveis
no programa e solicitar a desistência de pedido de compensação não homologado
no Compensa-RS encerra dia 4 de dezembro de 2019.

Regra 60/60 - QUITAÇÃO SELECIONADA
A modalidade em
que o contribuinte pode selecionar parte dos seus débitos tributários para
inclusão no Refaz 2019 é denominada "Regra 60/60", que tem como contrapartida a
redução de 60% nos juros e nas multas. Os benefícios também são aplicados para
os contribuintes da Categoria Geral ou optantes do Simples Nacional.

Parcelamentos:
Além das regras
acima, há duas condições de pagamento que variam conforme o período de
parcelamento:
· Parcelamento
com entrada mínima de 15% do valor do débito - redução de 50% dos juros e
desconto de multas que podem chegar também a 50%, dependendo do número de
parcelas optadas, que variam de 12 a até 120 vezes.
· Parcelamento
com entrada inferior a 15% do valor do débito - redução de 40% dos juros e
desconto de multas que podem chegar a 30% dependendo do número de parcelas
escolhidas, que variam de 12 vezes ao máximo de 60 vezes para contribuintes da
Categoria Geral e de até 120 vezes para empresas do Simples Nacional).
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O que é: O
Refaz é um programa que possibilita a regularização de empresas devedoras de
ICMS com redução de juros e descontos em multas. Com a iniciativa, o governo
aumenta a cobrança de créditos tributários, incrementa a arrecadação do Estado
e oferece às empresas devedoras a possibilidade de regularizar seus débitos
junto à Receita Estadual.
Quem
pode aderir: Devedores de ICMS com créditos tributários vencidos até o dia 31 de
dezembro de 2018.
Quais
os prazos:
· As empresas
poderão aderir ao Programa até o dia 13 de dezembro de 2019.
· A data limite
para denúncia espontânea, solicitação de separação de fatos geradores não
enquadráveis e desistência de compensação não homologada no COMPENSARS encerra
no dia 4 de dezembro de 2019.
· No
período de vigência do Programa, os devedores de ICMS com créditos tributários
vencidos entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2019, também poderão parcelar
seus débitos de acordo com o Capítulo XIII do Título III da Instrução Normativa
DRP 45/98, com a dispensa das garantias ali previstas.
CASOS
NÃO ABRANGIDOS PELO REFAZ 2019:
· Créditos com
pedidos homologados no COMPENSA RS, exceto saldo após a compensação
· Créditos
garantidos por depósito judicial
· Créditos da
Cesta Básica já constituídos, isto é, que envolvam o aproveitamento integral de
créditos do ICMS pago na operação antecedente em hipóteses de redução parcial
da base de cálculo na operação subsequente (tema número 299 do STF)
· Créditos com
vencimento a partir de 31/12/2018, ou seja, créditos não abrangidos pelo
convênio.
Fonte:
Ascom Fazenda / Receita Estadual do RS
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Operação da Receita Estadual do RS focada nos devedores contumazes
Publicado em
26/09/2019
às
10:00
A operação
deflagrada tem como alvo 34 contribuintes de diversos setores
Batizada de Concorrência Leal VI, uma nova operação da Receita Estadual
inicia nesta terça-feira (24/09/2019) para notificar empresas devedoras
contumazes que, conforme cruzamento de dados, possuem indício de não
recolhimento intencional do ICMS. Tratam-se de empresas que estão em plena
atividade, com faturamento regular, e que declaram o imposto devido, mas não
efetuam o pagamento ao erário de forma contumaz, por longos períodos. A ação
ocorre de forma simultânea em Porto Alegre e outros 17 municípios do interior do
Estado.
Ao todo, a operação deflagrada hoje tem como alvo 34 contribuintes dos
setores de supermercados, metal mecânico, alimentos e materiais de limpeza,
materiais de construção e móveis, autopeças, utilidades, vestuário, calçados,
joias e brinquedos, dos quais 21 são indústrias, seis são atacadistas e sete
são varejistas. No total, possuem dívidas não regularizadas de ICMS no valor de
R$ 64 milhões, atuando nas cidades de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias
do Sul, Estância Velha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ivoti, Lajeado, Novo
Hamburgo, Panambi, Passo Fundo, Poço das Antas, Porto Alegre, Santa Clara do
Sul, Santa Maria, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga e Vale Real.
De acordo com Edison Moro Franchi, chefe da Divisão de Fiscalização e
Cobrança da Receita Estadual, também foram identificados diversos casos de
recebimentos de valores de vendas por meio de outras pessoas jurídicas criadas
com este fim específico. "Estamos atentos às empresas que emitem documentos
fiscais por meio de um CNPJ, mas recebem os valores dos cartões, boletos ou
demais formas de pagamento através de outras pessoas jurídicas", destaca
Edison.
A ação do fisco gaúcho mobiliza uma equipe de 22 auditores-fiscais, sete
técnicos tributários e conta com o apoio da Brigada Militar. O objetivo é,
assim como nas edições anteriores, combater a concorrência desleal e garantir o
correto pagamento do imposto devido por parte das empresas. Segundo o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, os danos ocasionados
pelos devedores contumazes à coletividade e à concorrência são significativos.
"Além de não efetuarem o pagamento do imposto corretamente, utilizam o dinheiro
para autofinanciamento, expansão de atividades, concorrência desleal e
acréscimo patrimonial, acabando por desregular o mercado e prejudicar os
contribuintes que recolhem corretamente o imposto", salienta.
Consequências
Os devedores contumazes alvo da operação estão sendo notificados para
regularização dos débitos, sob pena de inclusão em Regime Especial de
Fiscalização (REF), ficando obrigados a recolher o imposto no momento de saída
do produto de seu estabelecimento, além de estarem sujeitos à fiscalização
ininterrupta e à apresentação periódica de informações econômicas, financeiras
e patrimoniais, entre outras medidas.
Além disso, havendo comprovação de dolo no não recolhimento do ICMS, a
Receita Estadual juntará os elementos de prova e enviará Representação Fiscal
para Fins Penais ao Ministério Público, bem como encaminhará os relatórios para
a Procuradoria-Geral do Estado para adoção das medidas judiciais cabíveis na
esfera cível. As empresas optantes pelo Simples Nacional podem ainda ser
excluídas do Regime. As consequências podem ser ainda mais graves, visto que
recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (RE 1.598.005/SC) definiu que o
não recolhimento doloso do ICMS em operações próprias, devidamente declaradas
ao Fisco, configura crime contra a administração tributária.
Ainda, por meio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do
Rio Grande do Sul (CIRA/RS), criado em agosto de 2018, a Receita Estadual (RE),
o Ministério Público (MP) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE) vêm atuando de
maneira integrada para garantir mais efetividade na recuperação dos recursos
devidos ao Estado, com a responsabilização dos devedores. Alguns exemplos foram
operações nos setores de frigoríficos e de têxteis, que resultaram em denúncia
crime contra 10 pessoas físicas e em ações cíveis contra 13 empresas. Diversos
outros casos já foram identificados e estão sob investigação no âmbito do CIRA.
A lista dos contribuintes que já foram enquadrados em REF, bem como os
devedores inscritos em Dívida Ativa, podem ser consultados nos seguintes
endereços:
Lista de empresas em REF (Regime Especial de Fiscalização)
Lista de inscritos em Dívida Ativa
Regularização
A emissão da Guia de Arrecadação (GA) para pagamento ou pedidos de
parcelamento de dívidas, inclusive simulações, pode ser realizada diretamente
na internet (e-CAC), no site da Receita
Estadual.
Para os débitos inscritos como Dívida Ativa até 25/03/2015 os
contribuintes podem utilizar o programa COMPENSA-RS, que permite o encontro de
contas entre as dívidas das empresas e os precatórios devidos pelo Estado,
conforme Lei 15.038/17, Decreto nº 53.974/18, IN RE nº 016/18 e Resolução PGE
nº 133/18.
Para maiores informações sobre o Programa Compensa-RS acesse o link.
Fonte: Ascom Fazenda/ Receita Estadual do RS
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Empresas gaúchas são alvo de operação para combater sonegação de ICMS no setor de embalagens
Publicado em
12/09/2019
às
10:00
A ação de busca e apreensão de provas e
documentos foi coordenada pela Delegacia da Receita Estadual de Canoas (RS)
Visando combater a sonegação de ICMS, a
Receita Estadual realizou, em 04/09/2019, nova operação ostensiva de
fiscalização na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os alvos da ação foram
duas empresas de embalagens, sendo uma delas cadastrada na categoria Geral e
outra no Simples Nacional, regime simplificado e favorecido de tributação.
Serão analisados mais de R$ 15 milhões em operações com mercadorias sujeitas à
incidência do imposto.
Conforme apurado, a empresa do Simples
Nacional existia apenas no campo legal, sem parque industrial, sendo utilizada
para reduzir o ICMS devido pela empresa da categoria Geral por meio da emissão
de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) com tributação privilegiada do regime
simplificado.
A ação de busca e apreensão de provas e documentos
foi coordenada pela Delegacia da Receita Estadual de Canoas (2ª DRE) e contou
com a participação de seis auditores-fiscais e um técnico tributário, além do
apoio de turmas volantes. "Esse é mais um caso de empresas que são criadas
unicamente para reduzir o pagamento de tributos. A Receita Estadual vem
coibindo sistematicamente essa prática irregular e minimizando os efeitos da
concorrência desleal", salienta Carlos Tocchetto, delegado da 2ª DRE.
Fonte: Ascom Sefaz / Receita Estadual (RS),
com adaptação da M&M
Assessoria Contábil
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É possível regularizar o ICMS/RS da Partilha nas vendas interestaduais
Publicado em
30/08/2019
às
14:00
Prazo para
autorregularização vai até 30/11/209
A Receita Estadual do RS
está lançando a segunda fase de um Programa de Autorregularização voltado a
contribuintes que apresentaram divergências nos valores de ICMS resultantes da
partilha prevista na Emenda Constitucional nº 87/2015, que estabeleceu uma
regra transitória para as operações destinadas a consumidor final não
contribuinte do ICMS em outras unidades da Federação. Segundo a norma, entre
2016 e 2018 o imposto a ser pago deveria ser partilhado entre o Estado do
remetente e o Estado do destinatário.
A partir da análise das
operações documentadas, foram identificadas divergências dos valores destacados
nas Notas Fiscais Eletrônicas e nos valores declarados pelos contribuintes em
GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), relativos à apuração do ICMS
devido pela diferença entre a alíquota interna do RS e a alíquota interestadual
de contribuintes remetentes situados no RS.
A segunda etapa do
trabalho abrange cerca de 80 contribuintes de todo o Estado, com dívidas de
ICMS estimadas em R$ 17 milhões, referentes a operações que ocorreram entre 1º
de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2018. Na primeira fase, a ação envolveu
21 contribuintes da região de Canoas e R$ 8 milhões não recolhidos.
A ação de fiscalização
preventiva tem como objetivo sanar divergências e inconsistências que acarretam
pagamento a menor de imposto. Por meio do Programa de Autorregularização, a
Receita Estadual oportuniza a regularização das pendências até 30 de setembro
de 2019, mediante o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências
constatadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação
fiscal repressiva, com imposição da multa correspondente.
Como realizar a
autorregularização?
As instruções para
autorregularização serão disponibilizadas nas caixas postais eletrônicas dos
contribuintes nos próximos dias. As orientações específicas sobre o
procedimento também estarão disponíveis na área restrita do e-CAC, na aba
"Autorregularização", local em que também é possível solicitar atendimento.
Dúvidas adicionais serão
sanadas pelo núcleo de autorregularização da Delegacia da Receita Estadual de
Canoas (2ª DRE), por meio do e-mail atr.2dre@sefaz.rs.gov.br.
O que é a
autorregularização?
A autorregularização
consiste no saneamento, pelo contribuinte, das irregularidades decorrentes das
divergências ou inconsistências identificadas pelo Fisco no exercício regular
de sua atividade. Trata-se de uma oportunidade para que os contribuintes regularizem
suas situações sem o início da ação fiscal, propiciando a correção de eventuais
erros e omissões de modo voluntário. Como consequência, além da retificação da
declaração ou pagamento dos valores devidos, espera-se o aumento da percepção
de risco, a conscientização dos contribuintes e o incremento da arrecadação
espontânea.
Entenda a EC nº 87/2015
A partir da Emenda
Constitucional nº 87/2015 (EC 87/2015), todas operações a consumidor final
passaram a estar sujeitas ao mesmo tratamento (sendo ele contribuinte ou não do
ICMS), qual seja: aplicação de uma alíquota interestadual, a qual resultará em
receita para a Unidade da Federação (UF) do remetente da mercadoria/serviço;
incidência de um diferencial de alíquota (diferença entre a alíquota
interestadual e a alíquota interna da UF do destinatário), cujo sujeito ativo é
a UF do destinatário.
Ocorre, no entanto, que
o regramento acima, que já valia para as operações interestaduais a consumidor
final contribuinte do imposto, só passou a valer de forma definitiva, tanto
para essas operações quanto para as destinadas a consumidor final não
contribuinte do ICMS, a partir de 2019. Isso porque a mesma EC nº 87/2015
estabeleceu uma regra transitória quanto ao tratamento do diferencial de
alíquota para o segundo caso.
Essa regra transitória
resultou em uma partilha, entre a UF do remetente e a UF do destinatário, do
diferencial de alíquota nessas operações. Assim, nos anos de 2016 a 2018, nas
operações interestaduais a consumidor final não contribuinte do ICMS, existiram
as seguintes espécies de ICMS: ICMS diferencial de alíquota à UF do remetente
(DIFAL-remetente) e ICMS diferencial de alíquota à UF do destinatário
(DIFAL-destinatário).
Diante dessa realidade,
os contribuintes que realizassem operações interestaduais a consumidor final
não contribuinte do imposto, no período de 2016 a 2018, deveriam calcular os
montantes de ICMS diferencial de alíquota que seriam destinados à UF remetente
e à UF destinatária. A presente autorregularização trata desse diferencial de
alíquota devido à UF remetente por ocasião da regra transitória trazida pela EC
87/2015.
Fonte: Ascom Sefaz/
Receita Estadual do RS
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Clientes da CEEE devem observar mudanças para aproveitar o crédito do ICMS/RS das contas de energia elétrica
Publicado em
22/08/2019
às
16:00
A Receita Estadual do RS
esclarece que os clientes atendidos pela Companhia Estadual de Distribuição de
Energia Elétrica (CEEE-D) deverão observar as novas regras para creditamento do
ICMS das contas de Energia Elétrica e consequente apuração do saldo do ICMS na
Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA).
Essa nova regra atinge
apenas clientes da classe industrial (cerca de 13 mil), que somente poderão se
adjudicar de crédito do imposto mediante a comprovação da arrecadação do
tributo para o Estado. A medida é decorrente da inclusão da CEEE no Regime
Especial de Fiscalização.
Regime Especial de
Fiscalização
O REF está previsto na
Lei nº 13.711, de 06 de abril de 2011, e no Decreto nº 48.494, de 31 de outubro
de 2011. O objetivo é, entre outros, prevenir desequilíbrios de concorrência,
conter o aumento do passivo tributário do devedor contumaz, evitar a utilização
indevida de crédito fiscal não recolhido e aumentar a arrecadação. O Rio Grande
do Sul tem atualmente quase 1,2 mil empresas contumazes, número que vem
apresentando uma tendência de crescimento, das quais aproximadamente 250 estão
enquadradas em REF. A lista de devedores incluídos em REF pode ser consultada
no site da Receita Estadual (https://www.sefaz.rs.gov.br/sat/REF-CON.aspx).
Fonte: Ascom Fazenda/Receita Estadual
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Receita Estadual do RS institui novos controles nas declarações dos contribuintes em Regime Especial de Fiscalização
Publicado em
09/08/2019
às
16:00
Clientes de empresas com Regime Especial de Fiscalização terão novas
obrigações para poderem aproveitar créditos do ICMS
Com o objetivo de melhorar a imposição de
restrições sobre os contribuintes incluídos no Regime Especial de Fiscalização
(REF), a Receita Estadual implementou uma série de novas validações no
aplicativo da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA). As regras de
validação no aplicativo consistem em análises automatizadas de outra obrigação
acessória apresentada pelos contribuintes, a Escrita Fiscal Digital ICMS/IPI
(EFD). Os novos controles serão implementados na GIA de julho, com prazo de
entrega até 15 de agosto de 2019.
Nos primeiros três meses (ou seja, até a
competência setembro de 2019), os erros identificados produzirão alertas, que
são avisos de problemas na escrituração que não impedem a obtenção da GIA. A
partir da competência outubro de 2019, esses alertas serão convertidos em
erros, levando à rejeição da escrituração e impedindo o contribuinte de gerar
uma GIA até a correção dos problemas.
Os controles afetarão tanto as empresas que estão
em REF quanto seus clientes e fornecedores. O objetivo central das restrições é
garantir que os devedores em REF confessem o débito vencido no fato gerador e
que, na medida do possível, se tornem responsáveis por uma fatia menor do total
de ICMS devido pelas cadeias em que atuam.
Principais Regras
1) Contribuintes em REF com vencimento do imposto no fato gerador para todas as saídas são
obrigados a informar o código de identificação da Guia de Arrecadação (GA) ou
Compensação de Saldo Credor (CSC) vinculada a cada Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e) de saída com destaque de ICMS. Quando não houver informação de GA nem de
CSC, deverão escriturar os débitos vencidos no fato gerador e não pagos no
anexo próprio da GIA. Essa regra vale apenas para as NF-e, e não para Nota
Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), em razão da exceção prevista na
legislação para as operações no varejo.
2) Contribuintes
CLIENTES de empresa em REF, para fins
de aproveitamento do crédito pelas entradas das mercadorias, são obrigados a
informar o código de identificação da GA ou CSC vinculada a cada NF-e recebida
de remetente em REF sujeito a vencimento do imposto no fato gerador para todas
as saídas. Quando não houver essa informação nas notas fiscais, o contribuinte
cliente deverá escriturar ZERO como crédito de ICMS.
3) Contribuintes FORNECEDORES de empresa em
REF, sujeitos
à suspensão do diferimento em saídas para esses destinatários, quando não
tenham aplicado essa suspensão, são obrigados a emitir NF-e complementar com o
débito de ICMS devido referenciando a nota original. Esses contribuintes também
serão orientados pelo aplicativo da GIA a corrigirem a emissão de notas
fiscais, fazendo constar o destaque do imposto em todas as emissões futuras.
O que é a GIA?
A GIA é a declaração eletrônica por meio da qual o
contribuinte, inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, classificado na
categoria Geral, informa mensalmente a movimentação da empresa e o imposto a
ser recolhido. Diversas dessas informações também devem ser prestadas na EFD
ICMS/IPI, em outro ambiente virtual. Recentemente, a Receita Estadual vem
implementando alterações no sentido de simplificar a entrega dessas obrigações,
como por exemplo a geração automática da GIA por meio das informações prestadas
na EFD, obrigatória desde o final de 2017, e o alinhamento do prazo de entrega
dessas obrigações, válido para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
janeiro de 2019.
Fonte: Ascom Fazenda/Receita Estadual
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Preenchimento da GIA do ICMS/RS tem novidades relacionadas à transferência do saldo credor
Publicado em
08/08/2019
às
12:00
A GIA (Guia de
Informação e Apuração do ICMS) ganhará novidades relacionadas à transferência
de saldo credor para o mês seguinte a partir da competência julho de 2019, ou
seja, com entrega efetiva em agosto. Trata-se da criação do campo 17, que
receberá o saldo credor da substituição tributária apurado na competência
anterior. Anteriormente, este valor era somado junto ao campo 16 (saldo credor
transportado de períodos anteriores).
Assim, caso na
competência de junho de 2019 o campo 27 (saldo credor de substituição
tributária a transportar para o mês seguinte) tenha valor positivo (maior que
zero), este valor deverá constar no campo 17 da GIA da competência de julho de
2019.
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A adaptação na GIA
também será tratada no contexto da importação do arquivo Escrita Fiscal Digital
(EFD). Para adaptação do sistema, relativamente à informação contida na EFD do
mês de julho de 2019, bastará o contribuinte não incluir o par de ajustes registro
E111, com o código RS020027, e registro E220, com o código RS110027. Tais
códigos foram fechados na tabela 5.1.1 do RS com data de 30 de junho de 2019,
de forma que está inviabilizado o uso deles nas EFD da competência julho de
2019 e posteriores.
O que é a GIA?
A GIA é a declaração eletrônica por meio da qual o contribuinte, inscrito no
Cadastro de Contribuintes do ICMS, classificado na categoria Geral, informa
mensalmente a movimentação da empresa e o imposto a ser recolhido. Diversas
dessas informações também devem ser prestadas na EFD, em outro ambiente
virtual.
Recentemente, a Receita
Estadual vem implementando alterações no sentido de simplificar a entrega
dessas obrigações, como, por exemplo, a geração automática da GIA por meio das
informações prestadas na EFD, obrigatória desde o final de 2017, e o
alinhamento do prazo de entrega dessas obrigações, válido para fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2019. "Essas iniciativas garantem mais
agilidade ao processo e mais qualidade nos dados recebidos pelo Fisco",
acrescenta o chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança da Receita Estadual,
Edison Moro Franchi.
Fonte: Ascom Fazenda/Receita Estadual
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Decisão garante isenção de ICMS RS em importação no âmbito do Mercosul
Publicado em
01/08/2019
às
10:00
O tratamento
tributário dado a produto nacional deve ser aplicado também em caso de
importações no âmbito do Mercosul. Com esse entendimento, a 22ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do RS (TJRS) manteve decisão que favorece empresa de
produção e comercialização de sementes de arroz.
Ricetec Sementes, em ação contra a Receita Estadual, contestou a cobrança de
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na alfândega gaúcha
sobre compras do produto feitas junto aos demais países signatários do tratado
econômico - Argentina, Paraguai e Uruguai. A empresa busca o reconhecimento do
direito de importar sementes de arroz de empresas situadas nos países
integrantes do Mercosul ao abrigo de isenção de ICMS.
O acórdão da apelação (remessa necessária) é um dos destaques da edição de maio
do Boletim Eletrônico de Ementas do TJRS.
O caso já havia sido julgado na Comarca de Porto Alegre. Em síntese, a alegação
do Estado para justificar a cobrança foi a de que a existência de isenção
tributária - prevista no art. 9 do Regulamento do Imposto sobre Operações
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS) - está
restrita a negócios realizados dentro das fronteiras do Rio Grande do Sul.
Portanto, sem o caráter nacional necessário para sujeição a tratados
internacionais.
Prevalência
O relator do processo no TJRS foi o Desembargador Francisco José Moesch. Para
ele, se existe a isenção, vale o compromisso estabelecido no artigo 7º do
Tratado de Assunção, que "ratificado pelo Congresso Nacional, prevê que em
matéria tributária, os produtos originários do território de um estado parte
gozarão, nos demais, do mesmo tratamento aplicável ao produto nacional".
Ainda, segundo ele, o Código Tributário Nacional dispõe que tratados e/ou
convenções internacionais "revogam ou modificam a legislação tributária
interna". Entendimento que é reforçado por decisões do próprio TJRS e dos
Tribunais Superiores, cujas súmulas (575/STF e 20/STJ) tratam do tema.
O voto do relator foi acompanhado pelos Desembargadores Luiz Felipe Silveira
Difini e Miguel Ângelo da Silva.
Fonte: Tribunal de
Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
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RS está lançando Programa de Auto Regularização do ICMS
Publicado em
15/07/2019
às
15:00
Comitê prevê continuidade do processo
de recuperação da economia
A Receita Estadual
está lançando um novo Programa de Autorregularização para sanar divergências e
inconsistências que acarretam pagamento a menor de imposto. A ação de
fiscalização preventiva é voltada a contribuintes que apresentaram divergências
nos valores de ICMS resultantes da partilha prevista na Emenda Constitucional
nº 87/2015, que estabeleceu uma regra transitória para as operações destinadas
a consumidor final não contribuinte do ICMS em outras Unidades da Federação.
Segundo a norma, entre 2016 e 2018 o imposto a ser pago deveria ser partilhado
entre o Estado do remetente e o Estado do destinatário.
A partir da
análise das operações documentadas, foram identificadas divergências dos
valores destacados nas Notas Fiscais Eletrônicas e nos valores declarados pelos
contribuintes em GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), relativos à
apuração do ICMS devido pela diferença entre a alíquota interna do RS e a alíquota
interestadual de contribuintes remetentes situados no RS.
Por meio do
Programa de Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza a regularização
das pendências até 31 de julho de 2019, mediante o recolhimento do valor
devido. Persistindo as divergências constatadas, o contribuinte ficará sujeito
à abertura de procedimento de ação fiscal repressiva, com imposição da multa
correspondente. O montante de ICMS não recolhido nas operações relacionadas na
primeira fase do Programa é estimado em R$ 7,9 milhões. As operações ocorreram
entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2018.
As instruções para
autorregularização serão disponibilizadas nas caixas postais eletrônicas dos
contribuintes nos próximos dias. As orientações específicas sobre o procedimento
também estarão disponíveis na área restrita do e-CAC, na aba
"Autorregularização", local em que também é possível solicitar
atendimento. Dúvidas adicionais serão sanadas pela equipe de autorregularização
da delegacia da Receita Estadual de Canoas (2ª DRE), por meio do e-mail
atr.2dre@sefaz.rs.gov.br.
A
autorregularização consiste no saneamento, pelo contribuinte, das
irregularidades decorrentes das divergências ou inconsistências identificadas
pelo fisco no exercício regular de sua atividade. Trata-se de uma oportunidade
para que os contribuintes regularizem suas situações sem o início da ação
fiscal, propiciando a correção de eventuais erros e omissões de modo
voluntário. Como consequência, além da retificação da declaração ou pagamento
dos valores devidos, espera-se o aumento da percepção de risco, a
conscientização dos contribuintes e o incremento da arrecadação espontânea.
Fonte: Jornal do Jornal do Comércio do
RS
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Operação da Receita Estadual do RS irá fiscalizar ramo de materiais elétricos e iluminação
Publicado em
19/06/2019
às
14:00
Deflagrada em 13/06/2019 pela Receita Estadual do
RS, a Operação Diodo visa combater a sonegação em empresas do ramo de materiais
elétricos e iluminação, cujas operações totalizam mais de R$ 160 milhões. A
atuação ostensiva do Fisco Gaúcho, que também busca coibir práticas lesivas à
concorrência leal entre empresas do setor, é coordenada pela Delegacia da
Receita Estadual de Caxias do Sul (3ª DRE) e conta com a participação de 15
Auditores-Fiscais, dois Técnicos Tributários e um Policial Militar.
Os trabalhos investigativos apontam para existência de conluio entre empresas e
realização de operações subfaturadas e artificiosas como forma de sonegar o
imposto devido. Com a ação, a expectativa é obter evidências que comprovem os
indícios por meio da busca e apreensão de provas e documentos.
O nome da operação, Diodo, faz alusão aos produtos fabricados e comercializados
pelos alvos, que possuem em sua composição o LED (Light Emitting Diode). Diodo
é o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como
retificador de corrente elétrica e em outras diversas aplicações.
A Receita Estadual ainda informa que, como forma de incrementar o combate à
sonegação, está ampliando a atuação repressiva àqueles que deliberadamente
descumprem a legislação, tendo programadas, para os próximos meses, outras
operações em diversos setores da economia. A atuação do órgão tem o objetivo de
recuperar os valores sonegados, bem como proteger os contribuintes que pagam
corretamente seus tributos, coibindo a concorrência desleal entre empresas.
Fonte:Ascom Fazenda / Receita Estadual do RS
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Novo Programa de Autorregularização tem foco no uso de alíquota indevida do ICMS/RS
Publicado em
09/05/2019
às
11:00
A Receita Estadual do RS
está lançando um novo Programa de Autorregularização para sanar divergências e
inconsistências que acarretam pagamento a menor de imposto. Desta vez, a
iniciativa é voltada a contribuintes que utilizaram alíquotas indevidas em
operações internas sujeitas à tributação do ICMS.
Estão abrangidos cerca
de 70 estabelecimentos, com um valor total não recolhido estimado em R$ 1,15
milhão.
As divergências foram
constatadas a partir da análise das informações prestadas nas Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e), nas Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e
nas Escriturações Fiscais Digitais (EFD) dos contribuintes. Os trabalhos
realizados indicaram irregularidades no ICMS destacado em operações ocorridas
entre 2016 e 2018, com utilização de alíquota 17% nas operações internas, o que
está em desconformidade com a legislação. Segundo determina a Lei nº
14.743/2015, a alíquota correta para esse tipo de operação é de 18%.
Desta forma, por meio do
novo Programa de Autorregularização, a Receita Estadual oportuniza aos
contribuintes a regularização das pendências até 10 de junho de 2019, mediante
o recolhimento do valor devido. Persistindo as divergências constatadas, o
contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação fiscal, com
imposição da multa correspondente.
Como realizar a autorregularização?
As instruções para
autorregularização serão disponibilizadas nas caixas postais eletrônicas dos
contribuintes e enviadas pelos Correios nos próximos dias. As orientações
específicas sobre o procedimento também estarão disponíveis na área restrita do
e-CAC, na aba "Autorregularização", local em que também é possível solicitar
atendimento. Dúvidas adicionais serão sanadas pela equipe de autorregularização
da Delegacia da Receita Estadual de Canoas (2ª DRE), por meio do telefone (51)
3472-2120 ou pelo email atr.2dre@sefaz.rs.gov.br.
O que é
Autorregularização?
A autorregularização
consiste no saneamento, pelo contribuinte, das irregularidades decorrentes das
divergências ou inconsistências identificadas pelo Fisco no exercício regular
de sua atividade. Trata-se de uma oportunidade para que os contribuintes
regularizem suas situações sem o início da ação fiscal, propiciando a correção
de eventuais erros e omissões de modo voluntário. Como consequência, além da
retificação da declaração ou pagamento dos valores devidos, espera-se o aumento
da percepção de risco, a conscientização dos contribuintes e o incremento da
arrecadação espontânea.
Fonte: Ascom Fazenda /
Receita Estadual do RS
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Transporte intermunicipal de passageiros com base de cálculo do ICMS reduzida para 20% no RS
Publicado em
26/02/2019
às
14:00
Reduzida a base de
cálculo do ICMS para 20% nas prestações de serviços de transporte intermunicipal
de passageiros, exceto o aéreo, desde que com características de transporte
urbano ou metropolitano.
Base
Legal: DECRETO (RS)
54.503/2019; Regulamento do ICMS/RS, Lv. I,
art. 24, VII;
-
Receita Estadual do RS alinha prazo de entrega da GIA e da EFD
Publicado em
23/01/2019
às
13:00
Visando alinhar o prazo
de entrega de duas das principais obrigações acessórias e simplificar a vida
dos contribuintes do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e
Serviços), a Receita Estadual está alterando a regra geral do prazo de entrega
da GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS) do dia 12 para o dia 15 de cada
mês. A medida, implementada por meio da Instrução Normativa RE Nº 064/18,
garante alinhamento à data definida para a entrega da EFD (Escrita Fiscal
Digital) e produz efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
janeiro de 2019, ou seja, com entrega efetiva em fevereiro de 2019.
A GIA é a declaração
eletrônica por meio da qual o contribuinte, inscrito no Cadastro de
Contribuintes do ICMS, classificado na categoria Geral, informa mensalmente a
movimentação da empresa e o imposto a ser recolhido. Diversas dessas
informações também devem ser prestadas na EFD, em outro ambiente virtual.
Recentemente, a Receita Estadual vem implementando alterações no sentido de
simplificar a entrega dessas obrigações, como por exemplo a geração automática
da GIA por meio das informações prestadas na EFD, obrigatória desde o final de
2017.
"Essas iniciativas
garantem mais agilidade ao processo e mais qualidade nos dados recebidos pelo
Fisco", acrescenta Edison Moro Franchi, chefe da Divisão de Fiscalização e
Cobrança da Receita Estadual.
Prazo de Entrega da GIA
A legislação gaúcha
estabelece uma regra geral e uma série de outras datas específicas como prazo
de entrega da GIA. A modificação implementada abrange apenas a regra
geral.
CONTRIBUINTE
|
PRAZO
|
Regra geral, se não estiverem referidos nos itens
seguintes
|
Dia 15 de
cada mês em relação aos fatos geradores do mês anterior
|
Prestadores de serviço de transporte aeroviário
regular, de passageiros e/ou de cargas, que tenham optado pelo prazo de
pagamento previsto no RICMS, Apêndice III, Seção I, item III, nota
|
Até o último dia do mês subseqüente
ao das prestações
|
Prestadores de serviço de transporte ferroviário,
de passageiros, de pessoas e/ou de cargas, e as refinarias de petróleo, ou
suas bases e CPQ
|
Até o dia 20 do mês subsequente
ao da emissão dos respectivos documentos fiscais
|
Prestadores de serviços de transporte aquaviário
de cargas
|
Até o dia 10 do mês subseqüente
ao das prestações
|
Fornecedores de água natural canalizada
|
Até o dia 4 do segundo mês
subseqüente ao da quantificação do fornecimento
|
Prestadores de serviços de telecomunicações
|
Até o dia 15 do mês subseqüente
ao da quantificação dos serviços
|
CONAB/PGPM
|
Até o dia 25 do mês subseqüente
ao das operações
|
ECT
|
Até o último dia do mês
subseqüente ao das operações e prestações
|
Fonte:SEFAZ/RS
-
PRAZO DA GIA DO ICMS/RS É ALTERADO
Publicado em
28/12/2018
às
14:00
O prazo de entrega da Guia de Apuração do
ICMS/RS pelos contribuintes em geral, foi alterado do dia 12 para o dia 15,
para os fatos gerados ocorridos a partir de janeiro de 2019.
Base
Legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA SEFAZ/RS nº 064/2018, ELABORADO PELA M&M
ASSESSORIA CONTÁBIL
-
Prorrogadas as Alíquotas do ICMS/RS DE 18%, 20%, 25%, 27% E 30% até 31/12/2020
Publicado em
26/12/2018
às
11:00
I - Fica
prorrogado até 31/12/20, as seguintes alíquotas de ICMS/RS, nas operações
internas com as seguintes mercadorias (Art. 12, § 17, "caput"):
a) 27%, cerveja,
ficando mantida a alíquota em 25%, enquanto incidir o adicional de alíquota do
AMPARA/RS;
b) 30%, em
relação às seguintes mercadorias e prestações de serviços:
1 - energia
elétrica, exceto para consumo em iluminação de vias públicas, industrial, rural
e, até 50 kW por mês, residencial;
2 - gasolina,
exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para fins combustíveis;
3 - serviços
de comunicação;
c) 20%,
refrigerante;
d) 18%, alíquota
básica.
II - Fica
previsto que, antes de 31/12/20, o Poder Executivo revisará a carga tributária
de ICMS/RS vigente, com o objetivo de propor a implementação de uma nova
política de alíquotas do imposto. (Art. 12, § 19)
Base Legal: Decreto (RS)
15.238/2018, Publicado no D.O.E. de 26/12/18, pág. 10.
-
Transporte de cargas interestadual passará a recolher ICMS/RS a partir de 2019
Publicado em
21/12/2018
às
10:00
As prestações de serviço interestadual de transporte de cargas dos
contribuintes gaúchos passarão a ser tributadas normalmente
As
prestações de serviço interestadual de transporte de cargas dos contribuintes
gaúchos passarão a ser tributadas normalmente, a partir de 1º de janeiro de
2019, no que tange ao ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e
Serviços). As prestações internas, ou seja, quando o prestador e o tomador do
serviço são contribuintes inscritos no Rio Grande do Sul, seguem tendo direito
ao benefício da isenção.
Segundo a
Receita Estadual, a mudança relativa às prestações iniciadas no RS para outros
estados é decorrente do término do benefício de isenção do tributo nessas
prestações, previsto para o último dia de 2018. A matéria foi delimitada por
meio do Decreto nº 54.255/18, que alterou a redação do inciso IX, art. 10,
Título II, Livro I, do Regulamento do ICMS do RS (Decreto nº 37.699/97), de
modo a atender ao estabelecido no Convênio ICMS nº 04/04 do Confaz (Conselho
Nacional de Política Fazendária).
RESUMO DA
MUDANÇA
Confira aqui
CONFIRA A
LEGISLAÇÃO aqui
Regulamento
do ICMS (Decreto nº 37.699/97)
Decreto nº
54.255/18 aqui
Convênio
ICMS nº 04/04 aqui
Fonte: Pepo Kerschner/Sefaz-André Malinoski/Secom
-
ICMS/RS - Possibilidade de parcelamento em condições especiais pelo Programa REFAZ/RS, até 26/12/2018
Publicado em
14/12/2018
às
16:00
Contribuintes podem recorrer a financiamento
para quitar suas dívidas com a Receita Estadual
Para viabilizar a adesão ao Refaz 2018
(Programa Especial de Quitação e Parcelamento), as empresas interessadas em
quitar suas dívidas de ICMS têm a alternativa de buscar parcerias para
regularizar sua situação com a Receita Estadual. Os clientes do Banrisul, por
exemplo, poderão acessar às linhas de crédito do banco destinadas ao capital de
giro. Com o objetivo de incrementar os negócios com esses clientes, as taxas de
juros poderão ser precificadas com a mesa da unidade financeira.
Os contribuintes têm até o dia 26/12/2018
para quitar seus débitos se valendo da redução de 40% dos juros e de até 100%
das multas no caso de contribuintes enquadrados no Simples Nacional. Desde o
lançamento do programa, no dia 22 de novembro, a quitação representou o
ingresso de pouco mais de R$ 34 milhões.
A Instrução Normativa da Receita Estadual nº
056/18, publicada no Diário Oficial do Estado no início do mês, estabelece que
os contribuintes ficam dispensados de garantias, na hipótese de pedido de
parcelamento de créditos tributários provenientes do ICMS, relativos a fatos
geradores com vencimento até 31 de outubro de 2018. Isso desde que o pedido
seja efetuado até 26 de dezembro de 2018, em até 60 meses, incluída a prestação
inicial, que deve ser de, no mínimo, 8% do valor do débito.
Poderão aderir ao Refaz 2018, os devedores de
ICMS com vencimento até o dia 30 de abril de 2018, com exceção das situações
que foram negociadas através do Compensa-RS, programa de troca de débitos por
precatórios devidos pelo Estado. Assim como nas edições anteriores, as empresas
que estão enquadradas no Simples Nacional terão um tratamento especial, com a
retirada total das multas nos casos de quitação das dívidas.
Descontos para quitação dos débitos
As empresas optantes pelo Simples Nacional
poderão quitar seus débitos com a redução de 100% das multas e 40% dos juros.
Já para as empresas da categoria Geral (não optantes pelo Simples), a quitação
terá igualmente uma redução de 40% nos juros, enquanto o corte nas multas irá
oscilar entre 50% e 85%.
Opções de parcelamento
Já para os contribuintes interessados em
parcelar seus débitos, o Refaz 2018 irá repetir o abatimento em 40% dos juros,
mas deverá oferecer uma escala de redução das multas conforme o período de
pagamento. Nesses casos, o desconto das multas será de acordo com o número das
prestações (que podem ser em até 120 vezes). Quanto menor o número de parcelas,
maior a redução das multas.
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Fonte:
SEFAZ/RS
-
ICMS (RS) DE DEZEMBRO/2018 TERÁ DUAS APURAÇÕES
Publicado em
27/11/2018
às
12:00
O ICMS relativo a primeira quinzena vencerá em 26/12 e o relativo a
segunda quinzena em 14/1/2019
A apuração do ICMS/RS
devido por estabelecimentos comerciais ou industriais no mês de dezembro de
2018 será feita em dois períodos, encerrando-se no dia 15/12/2018,
relativamente às operações efetuadas de 1º a 15, com vencimento em 26/12/2018,
e relativamente às operações efetuadas de 16 a 31/12, com encerramento em 31/12/2018
e vencimento em 14/01/2019.
De forma optativa o
pagamento do ICMS/RS, relativo a primeira quinzena de dezembro, com vencimento
em 26/12/2018, poderá ser pago o valor equivalente a 45% do saldo devedor do
mês de novembro de 2018.
As empresas tributadas
pelo Simples Nacional, com receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00,
permanecem pagando o ICMS/RS pelo sistema do Simples Nacional. Logo, não
estarão sujeitas a essas duas apurações no mês de dezembro/2018.
Base Legal:
Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 38, § 3º e § 5º, "caput".
Elaborado pela M&M
Assessoria Contábil.
-
Nova Oportunidade para Quitar o ICMS/RS com benefícios especiais
Publicado em
22/11/2018
às
14:00
Notas M&M: O novo REFAZ/RS
tem como principais destaques:
a)
Empresas do Simples Nacional terão descontos de até
100% das multas e de até 40% dos juros;
b)
Empresas da Categoria Geral terão descontos de até
85% das multas e de até 40% dos juros;
c)
Os débitos poderão ser
parcelados em até 120 vezes, porém, com redução menores das multas e juros,
conforme quadro a seguir:
Nº DE PARCELAS
|
PERCENTUAL DE REDUÇÃO DOS JUROS
|
DATA DE PAGAMENTO DA PARCELA INICIAL E PERCENTUAL DE REDUÇÃO DA MULTA*
|
Até 26/12/2018*
|
PAGMENTO MÍNIMO
|
Única
|
40%
|
85%
|
|
Até 12 meses
|
40%
|
50%
|
15% DO SALDO
|
De 13 a 24 meses
|
40%
|
40%
|
15% DO SALDO
|
De 25 a 36 meses
|
40%
|
30%
|
15% DO SALDO
|
De 37 a 60 meses
|
40%
|
20%
|
15% DO SALDO
|
De 61 a 120 meses
|
40%
|
0%
|
15% DO SALDO
|
*OBS:
Quanto
aos contribuintes optantes pelo Simples nacional, ainda terão redução na multa
de 100% quando o pagamento for feito em parcela única até 26 de dezembro de
2018.
d)
Podem entrar no REFAZ/RS débitos com vencimento até
30/4/2018;
e)
O prazo para adesão ao REFAZ/RS vai até 26/12/2018;
f)
Implica
revogação do parcelamento a inadimplência, por 3 meses, do pagamento integral
das parcelas, ou, nas mesmas condições, se houver o acúmulo em Dívida Ativa
exigível referente a 3 (três) meses do ICMS declarado em guia informativa
relativo a fatos geradores ocorridos após a formalização do acordo. Para fins
desta revogação serão considerados todos os estabelecimentos da empresa beneficiária
do parcelamento. Sobrevindo a revogação do parcelamento, o saldo devedor
remanescente será exigido sem as reduções expostas nesta matéria.
Texto completo do Decreto que instituiu o REFAZ/2018, no final desta
matéria.
Governador Sartori assina decreto que institui novo
programa de recuperação de ICMS/RS devido por empresas
O governador José
Ivo Sartori assinou, na manhã desta quinta-feira (22/11/2018), decreto que
institui o novo Programa Especial de Quitação e Parcelamento de ICMS (Refaz),
aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no dia 7 de
novembro. O programa de 2018 oferece redução de 40% dos juros para todas as
empresas que negociarem seus débitos e descontos de 100% na multa para os
contribuintes enquadrados no Simples Nacional.
Podem aderir ao
Refaz 2018 os devedores de ICMS com vencimento até o dia 30 de abril deste ano.
De acordo com a Receita Estadual, a dívida gira em torno de R$ 21,9 bilhões. O
prazo para adesão vai até 26 de dezembro de 2018 e todas as informações estão
no site da Secretaria da Fazenda (https://www.fazenda.rs.gov.br/inicial).
Sartori destacou
que a iniciativa permite aumentar a cobrança de créditos tributários e permitir
que empresas em dívida possam regularizar sua situação com a Receita Estadual.
"Reflete as atitudes permanentes que tomamos para cobrar a dívida ativa e
combater a sonegação. E para o empreendedor, ficar adimplente significa poder
pedir novos empréstimos e participar de concorrências públicas", afirmou.
O secretário da
Fazenda, Luiz Antônio Bins, afirmou que a expectativa do governo é que esta
edição repita o mesmo sucesso do Refaz 2015. "Nossa expectativa é que ingresse
nos cofres públicos cerca de R$ 500 milhões até o final deste ano."
Refaz 2018
As empresas
optantes pelo Simples Nacional poderão quitar seus débitos com a redução de
100% das multas e 40% dos juros. Já para as empresas da categoria Geral (não
optantes pelo Simples), a quitação terá igualmente uma redução de 40% nos
juros, enquanto que o corte nas multas irá oscilar entre 50% e 85%.
Já para os
contribuintes interessados em parcelar seus débitos, o Refaz 2018 irá repetir o
abatimento em 40% dos juros, mas deverá oferecer uma escala de redução das
multas conforme o período de pagamento. Nestes casos, o desconto das multas
será de acordo com o número das prestações (que podem ser em até 120 vezes).
Quanto menor o número de parcelas, maior a redução das multas.
O levantamento da
Receita Estadual aponta que a dívida de ICMS com vencimento em 30 de abril gira
em torno de R$ 21,9 bilhões. Este volume de débitos (já somando juros e multas)
se relaciona apenas com empresas ativas e exclui os créditos enquadrados no
Compensa-RS. Já o total da dívida ativa (somando de todas as empresas) está em
R$ 49,7 bilhões.
Maiores devedores
As empresas da
categoria Geral respondem por quase 95% (R$ 20,7 bilhões) do montante devido
pelos contribuintes em atividade. O setor da indústria representa, de maneira
isolada, mais da metade das dívidas que terão foco prioritário do Refaz 2018.
Texto
completo do Decreto que instituiu o REFAZ/2018, no final desta matéria.
DECRETO
Publicado em 22 de Novembro de 2018
3ª edição
DECRETO Nº
54.346, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018.
Institui o Programa "REFAZ 2018"
para regularização do ICMS no Estado do Rio Grande do Sul.
O GOVERNADOR
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o
artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,
D E C R E T A:
Art. 1º Com fundamento no
disposto no Convênio ICMS 116/18, ratificado nos termos da Lei Complementar
Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 29, publicado
no Diário Oficial da União de 22/11/18, fica instituído o Programa "REFAZ
2018" com o objetivo de regularizar os débitos fiscais decorrentes do ICMS
perante a Receita Estadual.
Art. 2º Os créditos
tributários provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, constituídos ou não, inscritos ou não
em Dívida Ativa, inclusive ajuizados, que contenham vencimentos até 30 de abril
de 2018, poderão ser pagos, exclusivamente em moeda corrente, com redução de
40% (quarenta por cento) dos juros devidos até a data do enquadramento, pelos
contribuintes que aderirem ao Programa, nos termos deste Decreto.
Parágrafo único. Fica vedada a inclusão
no Programa de créditos que:
I - tenham sido objeto de pedido de
compensação, homologado ou não, nos termos da Lei Estadual nº 15.038, de 16 de
novembro de 2017;
II - que
foram ou que são objeto de depósito judicial.
Art. 3º Os créditos tributários,
além da redução prevista no art. 2º, poderão ser quitados ou parcelados com as
seguintes deduções incidentes sobre as multas previstas nos arts. 9º, 11 e 71
da Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, e a atualização monetária sobre
elas incidente, prevista na referida Lei, desde que a parcela inicial não seja
inferior a 15% (quinze por cento) do valor do débito, considerados os efeitos
das respectivas reduções:
I - redução de 85% (oitenta e cinco por
cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 26 de dezembro de
2018, sendo aplicável também à primeira parcela quando houver parcelamento e o
seu pagamento ocorrer até essa data;
II - redução de 50% (cinquenta por cento)
para parcelamentos de até 12 parcelas, se o pagamento da parcela inicial
ocorrer até 26 de dezembro de 2018;
III - redução de 40% (quarenta por cento)
para parcelamentos de 13 a 24 parcelas, se o pagamento da parcela inicial
ocorrer até 26 de dezembro de 2018;
IV - redução de 30% (trinta por cento) para
parcelamentos de 25 a 36 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer
até 26 de dezembro de 2018;
V - redução de 20% (vinte por cento) para
parcelamentos de 37 a 60 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer
até 26 de dezembro de 2018;
VI - sem redução no valor da multa para
parcelamentos de 61 a 120 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer
até 26 de dezembro de 2018.
§ 1º Na hipótese de se
tratar de contribuinte optante ou de débito declarado em guia informativa
decorrente de período em que o contribuinte esteve como optante do Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, ou ainda de
créditos constituídos em decorrência do programa especial de fiscalização
referente à antecipação do recolhimento do imposto - Simples Nacional,
identificado pelo código 04170, aplica-se, exceto em relação à multa por
infração formal prevista no § 2º, em substituição ao inciso I, redução de 100%
(cem por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 26 de
dezembro de 2018, sendo aplicável também à primeira parcela, desde que esta não
seja inferior ao valor previsto no "caput" deste artigo e o seu
pagamento ocorra até essa data.
§ 2º Na hipótese de se
tratar de créditos tributários decorrentes das multas previstas no art. 11 da
Lei nº 6.537/1973 e a atualização monetária sobre elas incidente, prevista na
referida Lei, aplica-se, em substituição ao inciso I, redução de 50% (cinquenta
por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 26 de dezembro de
2018, sendo aplicável também à primeira parcela, desde que esta não seja
inferior ao valor previsto no "caput" deste artigo e o seu pagamento
ocorra até essa data.
Art. 4º Os créditos parcelados
nos programas "AJUSTAR/RS", "EM DIA 2012", "EM DIA
2013", "EM DIA 2014", "REFAZ 2015", "REFAZ
2017" e "REFAZ COOPERATIVAS 2018" e os demais créditos
parcelados, exceto os referidos no parágrafo único do art. 2º, poderão ser
incluídos no Programa nas condições do art. 3º.
§ 1º O ingresso no Programa
nos termos deste artigo implica cancelamento automático dos parcelamentos
anteriores.
§ 2º Os parcelamentos devem
observar o limite máximo de 120 (cento e vinte) parcelas para cada crédito,
deduzindo-se, deste limite e neste Programa, as parcelas pagas em parcelamentos
anteriores.
Art. 5º As garantias
apresentadas em pedidos de parcelamentos anteriores permanecem vigentes até a
quitação dos créditos.
Art. 6º A redução dos juros e
o desconto na multa, referidos nos arts. 2ºe 3º, serão concedidos
proporcionalmente à medida do pagamento de cada parcela.
Art. 7º As reduções de multa
previstas neste Decreto substituem as do art. 10 da Lei nº 6.537/73.
Art. 8º O disposto neste
Decreto aplica-se também aos créditos tributários provenientes do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias - ICM.
Parágrafo único. O Programa inclui também os demais
créditos tributários decorrentes da aplicação da legislação do ICM/ICMS.
Art. 9º A adesão ao Programa e
o pagamento da parcela inicial ou da quitação devem ser feitos até 26 de
dezembro de 2018.
§ 1º A formalização do
pedido de ingresso no Programa implica o reconhecimento dos débitos tributários
nele incluídos, ficando condicionada à desistência de eventuais ações ou
embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam, nos
autos judiciais respectivos, e da desistência de eventuais impugnações, defesas
e recursos apresentados no âmbito administrativo.
§ 2º O ingresso no Programa
dar-se-á pela formalização da opção, utilizando-se os formulários previstos na
regulamentação da Receita Estadual, e da homologação após o pagamento da
parcela única ou da primeira parcela.
§ 3º As disposições deste
Decreto, relativamente ao pagamento ou parcelamento dos créditos tributários
originados de denúncia espontânea de infração, aplicam-se somente se a denúncia
for apresentada na Receita Estadual até 14 de dezembro de 2018.
Art. 10. Sobre o crédito
tributário parcelado neste Programa fluirão juros moratórios nos termos previstos
no art. 69 da Lei nº 6.537/73.
Art. 11. A decisão final sobre
os requerimentos formulados com fundamento neste Decreto, quanto aos débitos
fiscais em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial,
compete ao Procurador-Geral do Estado, ou a quem este delegar, respeitadas as
seguintes condições:
I - o pagamento do débito fiscal não dispensa
o recolhimento de custas, emolumentos e demais despesas processuais no prazo
fixado pelo juiz da causa;
II - o débito fiscal exigível em processo
executivo será acrescido de honorários advocatícios estabelecidos em ato do
Procurador-Geral do Estado, ainda que percentual superior tenha sido fixado
judicialmente;
III - prestação de garantia da execução
fiscal.
§ 1º O adimplemento dos
honorários advocatícios nos termos previstos no inciso II deverá ser realizado
nos prazos fixados para o pagamento do débito fiscal.
§ 2º A verba honorária
arbitrada no inciso II refere-se à ação de execução fiscal, permanecendo
devidos os honorários advocatícios dos embargos de devedor e/ou das demais
ações judiciais propostas pelo contribuinte, de acordo com o art. 90 do Código
de Processo Civil, observados os parâmetros fixados no respectivo processo.
§ 3º A garantia da execução
poderá ser excepcionalmente dispensada se não houver bens passíveis de penhora,
mantidas, em qualquer caso, as garantias já existentes, devendo ser observado o
que segue:
I - a inexistência de bens passíveis de
constrição deverá ser expressamente declarada no ato do parcelamento, sob as
penas das leis civil e penal, cumprindo ser feita a respectiva comprovação na
mesma ocasião ou em até 30 (trinta) dias do requerimento, junto às sedes de
Procuradorias Regionais ou, em se tratando de execução em trâmite na Capital,
junto à Procuradoria Fiscal ou, ainda, nos próprios autos judiciais;
II - será considerado documento hábil ao
atendimento da exigência constante da alínea "a" o último balanço
patrimonial autenticado pela Junta Comercial ou, em se tratando de pessoa
física, a cópia da última declaração de bens e rendas apresentada à Receita
Federal do Brasil;
III - o não atendimento à exigência constante
da alínea "a" implicará o prosseguimento dos atos executivos, até que
sobrevenha a garantia do juízo ou a confirmação da inexistência de bens;
IV - o prosseguimento do feito, nos termos da
alínea "c", não implica a perda do parcelamento.
Art. 12. Implica revogação do
parcelamento a inadimplência, por 3 (três) meses, do pagamento integral das
parcelas em moeda corrente nacional, ou, nas mesmas condições, se houver o
acúmulo em Dívida Ativa exigível referente a 3 (três) meses do ICMS declarado
em guia informativa relativo a fatos geradores ocorridos após a formalização do
acordo.
§ 1º Para efeito do
disposto neste artigo, serão considerados todos os estabelecimentos da empresa
beneficiária do parcelamento.
§ 2º Sobrevindo a revogação
do parcelamento, o saldo devedor remanescente será exigido sem as reduções
estabelecidas neste Decreto.
Art. 13. Os benefícios
concedidos com base neste Decreto se aplicam sobre o saldo existente e não
conferem qualquer direito à restituição ou compensação de importâncias já pagas
ou compensadas anteriormente.
Art. 14. A Receita Estadual e a
Procuradoria-Geral do Estado expedirão instruções complementares que se fizerem
necessárias ao cumprimento do presente Decreto.
Art. 15. Este Decreto entra em
vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO
PIRATINI, em Porto Alegre, 22 de
novembro de 2018.
JOSÉ IVO SARTORI,
Governador do Estado.
Registre-se e
publique-se.
CLEBER
BENVEGNÚ,
Secretário-Chefe
da Casa Civil.
Republicado
por haver constado com incorreção no Diário Oficial do Estado nº 222, de 22 de
novembro de 2018 - 2ª EDIÇÃO.
Fonte: Secom/Sefaz-RS,
Adaptado pela M&M Assessoria Contábil
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O que é Benefício Fiscal do ICMS?
Publicado em
19/11/2018
às
16:00
O Benefício
Fiscal é um regime especial de tributação que envolve uma
redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus tributário,
oriundo de lei ou norma específica, assumindo-se como uma forma de isenção,
redução, deduções, amortizações e/ou outras medidas fiscais dessa natureza. O
benefício pode ocorrer em determinadas operações ou mercadorias. Confira as
dúvidas mais frequentes sobre Benefício Fiscal do ICMS!
Como verificar qual é a
alíquota do ICMS de um determinado produto e se o mesmo possui algum benefício
fiscal?
Para identificar a correta tributação do ICMS de um produto, é
necessário bastante pesquisa e interpretação acerca da legislação. Deve-se,
através da SEFAZ de cada Estado vinculado à operação, buscar, nas principais
legislações, as informações necessárias vinculadas ao produto desejado.
As principais legislações são: a Lei do ICMS e o Regulamento do ICMS (RICMS),
além dos Decretos, Convênios, Portarias e etc., que mencionarem, especificarem
ou impuserem algo sobre a operação.
Quais são as dificuldades de
identificar a tributação nessas legislações?
Podemos listar algumas entre as principais dificuldades
encontradas:
·
Conhecimento prévio da estrutura das
legislações, onde encontrá-las e que tipos de benefícios existem, para, enfim,
identificá-los;
·
Leitura dos textos legislativos, que muitas
das vezes não são claros, dificultando o entendimento;
·
Quando se procura um produto específico,
alguns textos vinculados aos benefícios são amplos, e não serão identificados
pela expressão exata do produto ou até mesmo, em sua grande parte, não irão
mencionar a NCM contemplada pelo benefício. Exemplo: Procurar por carne e o
benefício citar apenas a expressão "produtos alimentícios em geral".
Quais são as possíveis
consequências dessas dificuldades para uma empresa?
Essas dificuldades apresentadas podem interferir na definição do
benefício para o seu produto, como o desconhecimento da existência de algum, a
interpretação errônea da sua utilização ou até mesmo na aplicação errada no
cálculo da tributação envolvida, podendo gerar futuras autuações fiscais ou uma
má gestão de controle fiscal dentro da empresa.
Imagina a seguinte situação: você produz um cosmético, por
exemplo, e dentro do seu Estado, existe a aplicação da Redução da Base de
Cálculo para o seu produto, que você desconhece a existência, calculando todas
as operações sem a aplicação do benefício. A quantidade de imposto recolhido
seria a maior, fazendo com que a empresa deixe de economizar aplicando o
benefício, podendo dificultar o crescimento da mesma.
Fonte:
e-Auditoria
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e-Book e o ICMS/RS
Publicado em
23/10/2018
às
12:00
No Rio Grande do Sul
há não incidência de ICMS nas operações de saídas de livros eletrônicos
("e-books"). (Liv. I, art. 11, II, nota)
Base Legal: Regulamento do ICMS/RS, Liv. I, art. 11, II,
nota); DECRETO 54.289/2018
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Pessoas portadoras de deficiência podem adquirir veículos com isenção de ICMS/RS
Publicado em
18/09/2018
às
16:00
As pessoas portadoras de deficiência física,
visual, mental severa ou profunda, ou autistas poderão adquiri veículos com
isenção de ICMS. Porém, foi aumentado para quatros anos o prazo
para alienação de veículos adquiridos com isenção.
Base
Legal: Regulamento do ICMS/RS Lv. I, art. 9º, XL, nota 09, "a", nota
11, "c" e nota 12.
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Geração da GIA do ICMS/RS exigirá EFD validada e assinada
Publicado em
03/08/2018
às
14:00
O aplicativo da Guia de Informação e Apuração do
ICMS (GIA) passará a exigir, a partir do mês de competência agosto de 2018, que
o arquivo da Escrita Fiscal Digital ICMS/IPI (EFD ICMS/IPI) esteja assinado. A
GIA é a declaração eletrônica por meio da qual o contribuinte, inscrito no
Cadastro de Contribuintes do ICMS, classificado na categoria Geral, informa
mensalmente a movimentação da empresa e o imposto a ser recolhido.
A iniciativa é mais uma etapa do processo de
qualificação das informações prestadas pelos contribuintes, iniciado a partir
da competência setembro de 2017 por meio da obrigatoriedade da geração da GIA
através do recurso "importar EFD". Na primeira fase do processo, a geração da
GIA por meio da EFD permitia a utilização de arquivo da EFD incompleto, não
validado e não assinado. A partir de agora, os dados devem ser importados
de um arquivo EFD validado pelo Programa de Validação e Assinatura Nacional da
EFD (PVA), assinado e pronto para ser transmitido, garantindo maior agilidade e
consistência das informações prestadas ao Fisco Gaúcho.
ENTENDA A MUDANÇA
É importante destacar que o arquivo EFD não precisa
ter sido previamente transmitido ao ambiente nacional do SPED, mas deve estar
validado pelo PVA e assinado. O aplicativo da GIA deve ser encarado como um
segundo estágio de validação da EFD, ao qual só deve ser submetido um arquivo
que possui um padrão mínimo de qualidade, já comprovado pela validação do PVA
nacional.
Deste modo, em fases iniciais, enquanto o
contribuinte ainda não possuía uma EFD com qualidade exigida pelo
aplicativo da GIA, era permitida a importação de arquivos EFD sem assinatura.
Entretanto, a partir do mês de competência de agosto de 2018 (ou seja, entrega
efetiva em setembro de 2018), o processo de conversão da EFD na GIA exigirá a
assinatura. Caso a EFD utilizada no processo da importação não esteja assinada,
será mostrada a mensagem de erro "074". Como as mensagens de erro impedem a
continuidade no processo, uma EFD sem assinatura não será capaz de gerar a GIA.
PRAZOS DE ENTREGA DA EFD E DA GIA
O prazo mais amplo para a entrega da EFD tem razões
históricas, visto que, no começo da obrigação no RS, a EFD estava pouco
inserida no processo de formação da GIA. A diferença nos prazos surgiu como uma
concessão aos contribuintes e aos contadores. Entretanto, acabou por estimular
a conduta equivocada de gerar a GIA e a EFD de maneiras diferentes,
imaginando-se a existência de duas apurações no RS.
A orientação da Receita Estadual sempre foi no
sentido de estimular a obtenção de uma EFD com qualidade, capaz de explicar a
totalidade das informações da GIA a ser entregue ao RS, bem como de validar e
assinar a EFD no PVA antes do prazo de entrega da GIA. Dessa forma, em caso de
problema com a entrega da EFD no ambiente nacional, no qual o Estado não tem
ingerência, é garantida uma tolerância de 3 dias, pela legislação do RS, para
que o contribuinte conclua a entrega da EFD. Ainda sim, a GIA pode ser gerada
por uma EFD não transmitida, mas em caso de retificação de EFD enviada,
necessariamente deverá ser feita a retificação da GIA correspondente.
As datas de entrega destas obrigações acessórias
seguem inalteradas, não sendo impactadas pelas mudanças acima relatadas: dia
12, prazo da entrega da GIA e dia 15, prazo de entrega da EFD.
NOVIDADES NO QUADRO "E" DA GIA
Além dessa mudança, os hashs do arquivo EFD (sha1)
e do arquivo EFD assinado (md5) serão inseridos pelo processo de importação no
campo "Observações (Informações Complementares)" do Quadro E da GIA.
Também serão inseridas diversas informações
relativas à EFD: mensagens de inconsistência que foram informadas no processo
de importação, mas que não foram corrigidas, além de estatísticas diversas
(começando por informações do CIAP).
Fonte: Sefaz/RS e Sescon/RS
-
Regularização de débitos de ICMS/RS tem desconto de até 30% nos juros
Publicado em
14/06/2018
às
18:00
Regularização de débitos de
ICMS/RS declarado tem desconto de até 30% nos juros
Para os pagamentos efetuados em parcela única, a redução é de 30%
A partir das mesmas
regras estabelecidas pelo Compensa-RS - programa que prevê a compensação de
dívida ativa por precatórios, contribuintes com débitos de ICMS têm uma boa
oportunidade para regularizem sua situação junto à Receita Estadual. Destinada
à quitação e ao parcelamento de débitos de ICMS declarado, desde que inscritos
em dívida ativa até 25 de março de 2015, a iniciativa prevê descontos de até
30% nos juros, variando conforme o prazo de pagamento escolhido. O prazo de
adesão vai até o dia 2 de agosto de 2018, mas quanto menor o prazo de
pagamento, maior a redução nos juros.
Para os pagamentos
efetuados em parcela única, a redução é de 30%. Já para os pagamentos com
entrada de 10% do valor da dívida, o desconto é de 25% se o saldo for quitado
em até 29 parcelas mensais e de 20% caso a quitação ocorra em até 59 vezes. O
valor de cada parcela não pode ser inferior a R$ 100,00. O contribuinte deverá
desistir de eventuais ações judiciais. O procedimento pode ser feito via
internet, no site da Receita Estadual: http://receita.fazenda.rs.gov.br/conteudo/7485/parcelamento-de-credito-tributario.
A medida faz parte do
esforço da Receita Estadual em ampliar a cobrança de créditos tributários. Para
essa modalidade, também prevista no regulamento do Compensa-RS (art. 13 do
Decreto nº 53.974/18) o contribuinte não precisa possuir precatório para fazer
a adesão, bastando que o contribuinte possua o débito com o Estado e cumpra as
etapas para ter direito aos benefícios.
O QUE É? Oportunidade
de regularização (quitação e parcelamento) com benefícios para contribuintes
que tenham débitos de ICMS declarado com o Estado
QUAIS DÉBITOS PODEM
SER NEGOCIADOS? Débitos de ICMS declarado em GIA (Guia de
Informação e Apuração de ICMS) e não pago, desde que inscritos em Dívida
Ativa até 25 de março de 2015. Não é necessário precatório para compensação
(para essa possibilidade, ver condições do Programa Compensa-RS no site da
Receita Estadual: http://receita.fazenda.rs.gov.br/conteudo/8471/).
QUAL O PRAZO PARA
ADESÃO? A adesão é válida do dia 2 de maio de 2018
ao dia 2 de agosto de 2018.
QUAIS OS BENEFÍCIOS? Os
descontos são de 20%, 25% ou 30% nos juros do débito, variando conforme o
prazo de pagamento escolhido: 
QUAL A FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL? Decreto nº 53.974/18, art. 13 (Acesse
em: http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=260267&inpCodDispositive=&inpDsKeywords=53974).
COMO FAZER? O
procedimento pode ser realizado via internet, no site da Receita
Estadual: http://receita.fazenda.rs.gov.br/conteudo/7485/parcelamento-de-credito-tributario.
|
Fonte:
ASCOM SEFAZ/RS
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Compensa RS tem nova etapa para encontro de contas
Publicado em
25/05/2018
às
10:00
Nesta etapa de adesão ao Compensa RS, com duração de 90 dias, as
empresas podem alcançar descontos de 20%, 25% ou 30% nos juros
Esta aberto o prazo para contribuintes com débitos de ICMS declarado,
inscritos em dívida ativa até março de 2015, buscarem a compensação desses
valores por precatórios vencidos. Nessa nova etapa de adesão ao programa
Compensa RS, com duração de 90 dias, as empresas podem alcançar descontos de
20%, 25% ou 30% nos juros, dependendo da condição de pagamento escolhida. O
Estado tem um passivo em precatórios que chega a R$ 12,4 bilhões. Porém, os débitos
em impostos de empresas e pessoas físicas que podem ser compensados chegam a R$
37,1 bilhões.
Lançado em março
pelo governo do Estado com o objetivo de reduzir tanto o estoque da dívida
ativa como a fila dos precatórios, o programa teve a primeira etapa
encerrada no dia 27 de abril. Nessa fase, a adesão ao Compensa RS era
destinada a um grupo de 56 contribuintes que foi autuado pela Receita Estadual
pela utilização sem base legal de créditos de precatórios diretamente na Guia
de Informação e Apuração do ICMS mensal, com a vantagem de reduzir a multa para
25% do valor do imposto e dos juros em 40%.
Mais da metade das
empresas buscou a compensação. Ao todo, foram 31 devedores que fizeram 35
pedidos de adesão ao programa para acertar dívidas tributárias no valor de R$
168 milhões (saldo já com as reduções de multa e juros). Para essa compensação,
foram apresentados R$ 206 milhões em precatórios (valores líquidos informados
pelos contribuintes). O valor da entrada total foi de R$ 16,8 milhões (10%),
sendo que desse montante R$ 5,8 milhões foram arrecadados até o dia 27. O
restante do valor da entrada será pago pelas empresas em mais duas
parcelas com vencimento em 30 e 60 dias.
O programa
O Compensa RS é uma
oportunidade para as pessoas físicas e jurídicas quitarem ou abaterem dívidas,
de natureza tributária ou de outra natureza, por meio do encontro de contas
entre os valores devidos e os que lhe são devidos pelos entes públicos
(precatórios). Para o Estado, a iniciativa possibilita o ingresso de recursos
nos cofres públicos e reduz o estoque de precatórios vencidos, que precisa
zerar, por obrigação constitucional, até o ano de 2024.
O débito inscrito em
dívida ativa pode ser compensado em até 85% do valor atualizado, com o restante
devendo ser pago aos cofres públicos. Como condição para adesão, o devedor deve
pagar 10% do débito em dinheiro, em até três parcelas. Os 5% restantes podem
ser parcelados em até 60 vezes. É possível indicar mais de um débito para
compensar com o precatório ou usar mais de um precatório na operação.
Os procedimentos podem
ser realizados no site da Secretaria da Fazenda (Sefaz), clicando em
'Compensação de Dívida Ativa com Precatórios'.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Receita Estadual do RS envia 150 mil dívidas para o Serasa
Publicado em
19/01/2018
às
14:00
A Receita Estadual do RS encaminhou mais de 150 mil créditos para
negativação junto à Serasa, o que corresponde a cerca de R$ 750 milhões em
dívidas com o Estado. A partir do recebimento dos lotes, a Serasa realiza o
envio de comunicado aos devedores para regularização, em no máximo dez dias,
sob pena de inclusão no cadastro negativo. O prazo contratual para o registro
ser excluído após o pagamento é de cinco dias úteis. A expectativa é de que um
em cada quatro devedores regularizem suas dívidas em 30 dias.
A iniciativa, viabilizada por meio de contrato firmado no final de 2017
entre a Secretaria da Fazenda e a Serasa, permite a inclusão e a exclusão de
devedores nos cadastros restritivos dos serviços de proteção ao crédito. A
principal pendência em relação às pessoas físicas se refere ao IPVA (Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2017 e de exercícios
anteriores.
Entre pessoas jurídicas, são dívidas relacionadas ao ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços) declarado e não recolhido, além dos
lançamentos de ofício relativos ao ICMS e ao ITCD (Imposto sobre Herança e
Doações) não declarados.
Como regularizar?
No comunicado enviado pela Serasa consta o número do Contrato,
que corresponde ao número da Dívida Ativa na Receita Estadual. Com esse
registro, além de seus dados de identificação, os contribuintes podem
acessar débitos e parcelamentos e consultar suas dívidas. A regularização
pode ser efetuada mediante pagamento ou parcelamento, diretamente no site ou
nas unidades de atendimento da Instituição (consulte os locais no site).
Consequências da não regularização
A regularização dos débitos pode evitar, além da inclusão nos serviços
de proteção ao crédito, uma série de consequências para o devedor, tais como
acréscimos nos valores a serem pagos e inclusão na lista da Dívida Ativa e no
Cadin-RS.
Além disso, os devedores podem sofrer cobrança via protesto
extrajudicial, processo de execução fiscal, vedação à utilização de benefícios
fiscais, exclusão do Simples Nacional, perda de descontos e prazos relativos a
programas especiais de parcelamento autorizados pelo Confaz e eventual
representação fiscal para fins penais junto ao Ministério Público.
Fonte: SEFAZ/RS
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Como produto da cesta básica, leite UHT terá tributação do ICMS/RS menor
Publicado em
15/01/2018
às
15:00
Mesmo com a redução da alíquota, o Estado manterá o benefício fiscal (na
forma de crédito presumido de ICMS) que reduz, proporcionalmente, a tributação
para a indústria instalada no RS
Presente na lista de
produtos que integram a cesta básica de alimentos, o leite longa vida
(caixinha) terá tributação de 7% para o ICMS, ao invés da alíquota de 18%
inicialmente prevista para vigorar a partir de janeiro deste ano. Medida já
definida anteriormente pelo governo estadual, a redução do imposto foi
confirmada pelo secretário em exercício da Fazenda, Luiz Antônio Bins, após
reunião nesta quinta-feira (11) com a direção do Sindilat (Sindicato das Indústrias
de Laticínios do RS). Os itens da cesta básica recebem tratamento tributário
diferenciado.
Mesmo com a redução da
alíquota, o Estado manterá o benefício fiscal (na forma de crédito presumido de
ICMS) que reduz, proporcionalmente, a tributação para a indústria instalada no
RS. Desta forma, os 7% incidirão apenas sobre a margem de lucro do varejo.
O Sindilat defende a tributação sobre o leite UHT como mecanismo de preservação
da competitividade da indústria e dos produtores. Por este motivo, no ano passado
houve a aprovação de projeto de lei estabelecendo a alíquota de 18%, que agora
ficará restrita aos 7% da cesta básica. A Receita Estadual vai orientar os
contribuintes de como proceder nos casos em que houve a emissão de notas
fiscais nestes dez dias.
Fonte: SEFAZ/RS
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Farinha de Arroz passa a fazer parte da Cesta Básica do ICMS/RS
Publicado em
19/11/2017
às
16:00
Fica
incluído, a partir de 01/01/2018, a farinha de arroz na Cesta Básica do estado
do Rio Grande do Sul, para fins de ICMS.
Nota M&M
: os produtos da Cesta Básica do RS têm a alíquota
efetiva de 7% de ICMS.
Base Legal: Decreto
(RS) 53789/2017.
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Estado do RS está fazendo cobrança de ICMS em cartório
Publicado em
10/11/2017
às
14:00
Receita Estadual está intensificando as ações e fechando o cerco aos
devedores
A Receita Estadual do RS
vem intensificando o uso do protesto extrajudicial como uma importante
ferramenta para a recuperação de créditos fiscais no Rio Grande do Sul. A
prática, na qual as dívidas dos devedores de impostos são protestadas em
cartório, foi implementada em maio de 2016 e apresenta resultados positivos
para os cofres do Estado, englobando dívidas de ICMS e outros tributos, como o
IPVA e o ITCD (imposto sobre heranças e doações). Ao todo, até início de
outubro deste ano, mais de R$ 48,5 milhões foram regularizados, valor que
correspondente a cerca de 8,55 mil dívidas.
A nova modalidade de cobrança foi adotada a partir de um termo de cooperação
técnica entre a Secretaria da Fazenda e o Instituto de Estudos e Protestos do
RS (Iepro). Por meio da parceria, a Receita Estadual comunica à Central de
Remessa de Arquivos (CRA) o nome da empresa ou contribuinte e o montante do
débito com o Fisco. Estas informações constituem a Certidão de Dívida Ativa
(CDA), que é protestada no cartório mais próximo do endereço do contribuinte
inadimplente.
"A ideia é fortalecer, de maneira contínua, as ações que incrementam a
cobrança de créditos tributários, sobretudo em relação aos devedores
contumazes", destaca a chefe da seção de Planejamento e Programação da
Cobrança da Receita Estadual, Lisiane Moraes de Azeredo Feix. A prática conta
com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) e vem ganhando força também no
restante do país. O devedor que é protestado pode regularizar a situação
mediante o pagamento integral ou o parcelamento da dívida.
Consequências do
protesto
O protesto é um meio
eficiente e seguro de comprovação do não pagamento de uma dívida, tornando
pública a inadimplência da empresa ou contribuinte individual, impactando sua
credibilidade na praça. Entre as consequências, estão a inclusão do nome no
banco de dados da Serasa, SPC e Boa Vista, a restrição a linhas de crédito em
bancos ou órgãos públicos de fomento e até mesmo a abertura do processo de
falência da empresa.
Além disso, o protesto não impede a posterior execução fiscal da dívida e não
gera despesas para os cofres públicos, pois todos os custos e taxas são por
conta do devedor. Segundo Luis Fernando Flores Crivelaro, subsecretário-adjunto
da Receita Estadual, trata-se de uma estratégia muito efetiva, com ótimos
índices de recuperação e mais ágil que a execução fiscal. "Também estamos
realizando diversas outras iniciativas para termos ações mais próximas do
inadimplemento e fechar o cerco aos devedores. Em 2016, recuperamos ao todo R$
2,3 bilhões na cobrança, um recorde histórico", acrescentou Crivelaro.
Fonte:
SEFAZ/RS
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Café torrado e moído não faz mais parte da Cesta básica (ICMS/RS)
Publicado em
19/09/2017
às
17:00
Foi
excluído da cesta básica do estado do Rio Grande do Sul, para fins de ICMS/RS,
o café torrado e moído classificado no código 0901.21.00 da NBM/SH-NCM, em
capsulas.
Base Legal: Decreto
(RS) 53.711/2017 (Apêndice IV, item V)
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GIA do ICMS/RS será importada da EFD ICMS/IPI
Publicado em
18/08/2017
às
11:00
Obrigatoriedade começa em setembro/2017
A Receita
Estadual do RS está se preparando para uma importante alteração que afetará as
obrigações dos contribuintes nos próximos meses. Trata-se da obrigatoriedade da
geração da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) por meio da importação
das informações prestadas na Escrituração
Fiscal Digital ICMS/IPI (EFD)
.
A mudança será exigida para todas as empresas a partir de 1º de setembro
de 2017
, mas já pode ser empregada de maneira voluntária desde o início do
ano.
Fonte: Prosoft
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Estado do RS encaminha representações ao Ministério Público para recuperar R$ 245 milhões de ICMS sonegado
Publicado em
30/06/2017
às
17:00
Comitiva da SEFAZ apresentou o relatório no Ministério Público
Com o objetivo de recuperar R$ 245 milhões de ICMS
que deixou de ser recolhido, a Secretaria da Fazenda apresentou ao Ministério
Público (MP), nesta quinta-feira (29), um novo lote de representações fiscais
para fins penais. Na lista constam 120 empresas de diferentes ramos de
atividade apontadas por sonegação com indícios de cometimento de crimes contra
a ordem tributária. Os setores da indústria e do atacado respondem pela maior
parte da sonegação.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, fez
pessoalmente a entrega dos autos de lançamento realizados pela Receita Estadual
ao procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen. A iniciativa tem como
objetivo permitir a análise e a consideração quanto à oportunidade de
oferecimento de denúncia-crime contra os autuados. Além do imposto sonegado, os
R$ 245 milhões compreendem também multas e juros.
Com mais este lote, a Receita Estadual já
apresentou ao MP, desde 2015, um total de 823 denúncias-crime, somando em torno
de R$ 1,5 bilhão em ICMS sonegado. Entre as representações entregues estão
incluídas autuações provenientes de diversas operações em parceria com a
Promotoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Contra a Ordem
Tributária e a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre.
As empresas do ramo industrial configuram 33% das
autuações, somando R$ 80 milhões. Já o setor atacadista aparece logo após, com
R$ 74,6 milhões de ICMS que deixou de ser pago. A principal irregularidade
verificada é o lançamento de créditos indevidos para abater o valor de imposto
que a empresa deveria pagar, representando 78% do montante total (R$ 190
milhões).
Na entrega de um novo lote de representações
estavam presentes, ainda, o secretário-adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins; o
subsecretário-adjunto da Receita Estadual, Paulo Armando Cestari, e o
subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles.
Valor por ramo de atividade:
Ramo de Atividade
|
Valor Total
|
Participação
|
Indústria
|
R$ 80.967.303,58
|
32,98%
|
Atacado
|
R$ 74.663.208,39
|
30,41%
|
Varejo
|
R$ 16.852.674,80
|
6,86%
|
Serviços e Outros
|
R$ 73.057.415,34
|
29,75%
|
TOTAL
|
R$ 245.540.602,11
|
100%
|
Quantidade de autos de lançamento por ramo de
atividade:
Ramo de Atividade
|
Quantidade de AL
|
Participação
|
Indústria
|
47
|
39,17%
|
Atacado
|
18
|
15,00%
|
Varejo
|
45
|
37,50%
|
Serviços e Outros
|
10
|
8,33%
|
TOTAL
|
120
|
100%
|
Valor por tipo de irregularidade:
Tipo de Irregularidade
|
Valor Total
|
Participação
|
Créditos Indevidos
|
R$ 190.697.167,96
|
77,66%
|
Omissão de Saídas
|
R$ 35.476.768,30
|
14,45%
|
Outras Irregularidades
|
R$ 19.366.665,85
|
7,89%
|
TOTAL
|
R$ 245.540.602,11
|
100%
|
Quantidade de autos de lançamento por tipo de
irregularidade:
Tipo de Irregularidade
|
Quantidade de AL
|
Participação
|
Créditos Indevidos
|
74
|
61,67%
|
Omissão de Saídas
|
40
|
33,33%
|
Outras Irregularidades
|
6
|
5,00%
|
TOTAL
|
120
|
100%
|
Fonte: SEFAZ/RS
-
Estado do RS protesta devedores em cartório
Publicado em
02/06/2017
às
11:00
O primeiro ano de
implementação da cobrança em cartório dos devedores de impostos trouxe
resultados positivos para os cofres do Estado. Neste período, a nova modalidade
adotada pela Receita Estadual alcançou um montante de R$ 17,28 milhões, com a
regularização de cerca de duas mil dívidas. A execução extrajudicial envolve devedores
de ICMS e outros tributos, como o IPVA e ITCD (imposto sobre herança e
doações), cujos os valores não foram parcelados ou que não estejam em discussão
administrativa ou judicial.
A medida foi adotada em maio de 2016 a partir de um termo de cooperação técnica
entre a Secretaria da Fazenda e o Instituto de Estudos e Protestos do RS
(IEPRO). Através da parceria com o Instituto, a Receita Estadual comunica à
Central de Remessa de Arquivos (CRA) o nome da empresa ou contribuinte e o
montante do débito com o Fisco. Estas informações constituirão a Certidão de
Dívida Ativa (CDA) que é protestada no cartório mais próximo do endereço do
contribuinte inadimplente.
"A ideia é intensificar, de maneira contínua, as ações que incrementam a
cobrança de créditos tributários, sobretudo em relação aos devedores
contumazes", destacou a chefe da seção de Planejamento e Programação da
Cobrança da Receita Estadual, Lisiane Moraes de Azeredo Feix. O devedor que é
protestado poderá regularizar a situação mediante o pagamento integral ou
parcelando a dívida.
Consequências do
protesto
O protesto é um meio
eficiente e seguro de comprovação do não pagamento de uma dívida, tornando
público a inadimplência da empresa ou contribuinte individual, impactando sua
credibilidade na praça. Entre as consequências, estão a inclusão do nome no
banco de dados da Serasa, SPC e Boa Vista, a restrição a linhas de crédito em
bancos ou órgãos públicos de fomento e até mesmo a abertura do processo de
falência da empresa.
Além disso, o protesto não impede posterior execução fiscal da dívida e não
gera despesas para os cofres públicos, pois todos os custos e taxas são por
conta do devedor. "É mais um recurso que estamos utilizando para fechar o
cerco aos devedores. Diversas outras iniciativas vêm sendo executadas visando,
também, a cobrança mais próxima do inadimplemento. Em 2016, recuperamos, ao
todo, R$ 2,3 bilhões na cobrança, um recorde histórico", acrescentou o
subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Estado do RS renova redução de ICMS para água mineral
Publicado em
29/05/2017
às
11:00
O secretário da Fazenda,
Giovani Feltes, anunciou que o governo do Estado irá manter pelos próximos dois
anos a política de redução da base de cálculo de ICMS sobre a comercialização
de água mineral. Com a prorrogação do benefício até maio de 2019, a alíquota de
18% sobre o produto ficará em 10,8%.
O anúncio ocorreu durante audiência do secretário com integrantes da Associação
Gaúcha dos Envasadores de Água Mineral (Agedam). Conforme o presidente da
entidade, Manoel Dirceu Ribeiro Neto, a iniciativa é fundamental para manter a
competitividade do setor. A Associação já vem discutindo junto à Receita
Estadual a adesão de um selo de fiscalização para conscientizar o consumo de
empresas que efetivamente recolhem os tributos.
A redução da carga tributária também se deu em relação aos tributos federais.
Uma recente caracterização por parte do Governo Federal da água mineral como
alimento, ao invés de bebida, representou a retirada da incidência do
PIS/Cofins sobre o produto embalado. Também participaram da audiência o
secretário-adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins, e o subsecretário da Receita
Estadual, Mário Luis Wunderlich dos Santos.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Receita Estadual do RS quer recuperar R$ 2 milhões de ICMS do setor de supermercados
Publicado em
12/05/2017
às
17:00
A divergência apurada pelos auditores-fiscais ocorreu entre janeiro de
2012 a dezembro do ano passado
A Receita Estadual está
lançando um novo Programa de Autorregularização, com foco no setor de
supermercados, para buscar R$ 2 milhões em ICMS que deixaram de ser
recolhidos. Foram identificadas divergências no lançamento de créditos
tributários pelo custo do consumo de energia elétrica informado na Guia de
Informação e Apuração do imposto (GIA), acarretando prejuízo para o Estado. Um
primeiro lote abrange 50 supermercados.
A divergência apurada pelos auditores-fiscais ocorreu entre janeiro de 2012 a
dezembro do ano passado. O prazo para regularização das pendências é de 30
dias. Persistindo o problema, o contribuinte estará sujeito à abertura de
procedimento de ação fiscal, com de multa de 120%.
A comunicação aos contribuintes ocorrerá por meio das caixas postais
eletrônicas e via correio, nos próximos dias. O atendimento desta
autorregularização será feito exclusivamente pelo canal de comunicação
disponibilizado na aba Autorregularização do e-CAC do site da
Secretaria da Fazenda, onde estarão disponíveis orientações e um arquivo com os
valores informados em GIA. Há também a possiblidade de emitir, pelo canal, a
Guia de Arrecadação específica, por período de referência apontado no arquivo
disponibilizado ao contribuinte. O acesso ao e-CAC pode ser
feito pelo site https://www.sefaz.rs.gov.br/Receita/PortaleCAC.aspx
Fonte: SEFAZ/RS
-
GIA ICMS/RS
Publicado em
13/04/2017
às
11:00
A
entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) é uma importante
obrigação acessória a ser cumprida pelos contribuintes. O envio deve ser
realizado pela Internet dentro dos prazos estipulados pela Receita Estadual,
sendo que todas informações necessárias para o envio se encontram disponíveis
no site da Secretaria da Fazenda e no Manual da GIA: goo.gl/QpxZIB
Como
regra geral, a GIA deve ser entregue até o dia 12 de cada mês em relação aos
fatos geradores do mês anterior, porém há uma série de exceções para casos
específicos estabelecidos na Instrução Normativa DRP Nº045/98 (Título I,
Capítulo XIII, Seção 4.0, Item 4.2, Itens II a IX). Caso a data caia em dia que
não haja expediente normal na Secretaria da Fazenda, o prazo fica prorrogado
para o primeiro dia útil subsequente.
Quer
saber mais sobre o assunto e conhecer os demais prazos para a entrega da GIA?
Consulte a Instrução Normativa DRP Nº 045/98 no Portal de Legislação do
RS: goo.gl/B9LB5a
Fonte: SEFAZ/RS
-
Receita Estadual do RS lança nova versão de guia para informar sobre ICMS
Publicado em
10/02/2017
às
17:00
A Receita Estadual
informa que está disponível para download no site da
Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul a nova versão (versão 8.5.) da Guia
de Informação e Apuração do ICMS (GIA). A principal novidade é a possibilidade
de importação das informações da Escrituração Fiscal Digital (EFD).
Com isso, se a qualidade
da EFD for adequada, o aplicativo preencherá automaticamente todos os campos da
GIA. Essa facilidade garante ao contribuinte a conformidade entre as
informações prestadas nos dois documentos, evitando inconsistências e
divergências dos dados.
Obrigatoriedade da
importação
A importação, que
inicialmente é facultativa, tem previsão de se tornar obrigatória ainda em 2017.
Neste primeiro momento, será possível buscar as informações de um arquivo EFD
incompleto, não validado pelo Programa de Validação e Assinatura (PVA) e não
transmitido, com a GIA resultante podendo ser editada no aplicativo.
A Receita Estadual
recomenda, no entanto, importar os dados de um arquivo EFD validado e assinado
pelo PVA, pronto para ser transmitido, inclusive como forma de minimizar a
quantidade de erros que poderão ser apontados pelo procedimento.
Posteriormente, quando a prática for obrigatória, somente o arquivo EFD
validado, assinado e pronto para ser transmitido poderá ser importado.
Processo de conversão
O processo de conversão
é bastante explicativo: são cerca de 70 mensagens de erros, que informam o
problema encontrado, o dispositivo legal (quando houver), a linha do erro
(quando necessária) e a ação a ser tomada para a correção.
Fonte: Sefaz
-
Calendário de pagamento de ICMS/RS tem mudanças no mês de fevereiro de 2017
Publicado em
10/02/2017
às
15:00
Os contribuintes de
alguns setores econômicos precisam ficar atentos para alterações no calendário
de recolhimento do ICMS, no mês de fevereiro. Por conta do feriado bancário
durante o período de carnaval (coincidindo com os últimos dias úteis do mês), a
Receita Estadual está antecipando para o dia 23 (uma quinta-feira) a data de
pagamento do imposto sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.
Com a medida, a Secretaria da Fazenda fará um esforço para iniciar o pagamento
da folha dos servidores do Poder Executivo antes do feriadão.
Pelas mesmas razões, a Receita Estadual já editou instrução antecipando do dia
25 para 24 o prazo para as empresas com parcelamento de tributos. As medidas já
estão publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) e são em caráter
excepcional, retornando à sistemática normal a partir de março.
Calendário do ICMS para fevereiro
|
Setor (2ª parcela)
|
Data normal
|
Neste mês
|
Combustíveis
|
25
|
23
|
Energia Elétrica e Telecomunicações
|
27
|
23
|
ICMS da indústria
Também em fevereiro
inicia, na prática (fato gerador de janeiro), o novo prazo de recolhimento do
ICMS, por parte do setor industrial. A antecipação do dia 21 para 12 de cada
mês faz parte das últimas medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo, buscando
melhorar a gestão do fluxo financeiro. Com isso, a indústria passa a recolher o
imposto na mesma data do comércio.
O objetivo é viabilizar o pagamento dos salários dos servidores conforme
proposta de novo calendário da folha que tramita na Assembleia Legislativa. A
iniciativa permitirá ao governo priorizar os servidores com os menores
salários, que passariam a receber antes e de maneira integral.
Fonte: AICS/SEFAZ
-
Empresas já podem aderir ao parcelamento das dívidas do ICMS
Publicado em
01/02/2017
às
17:00
Já está valendo o
prazo para as empresas com dívida de ICMS aderirem ao Refaz 2017 (Programa
Especial de Quitação e Parcelamento).
Podem aderir ao Refaz 2017 os devedores de ICMS com vencimento até o dia 30 de
junho de 2016, com exceção de créditos que tiveram depósito
judicial. Poderão ser enquadrados, os créditos de ICMS declarados em GIA,
GIA-SN e DeSTDA, bem como aos autos de lançamento oriundos de denúncias
espontâneas, vencidos e as multas por infrações formais lavradas até junho de
2016. O contribuinte deverá desistir de eventuais impugnações e recursos
administrativos ou de ações judiciais.
Reduções para quitação dos débitos
As empresas optantes pelo Simples Nacional poderão
quitar seus débitos com redução de 100% das multas. Já para as empresas da
categoria geral (não optantes pelo Simples), a quitação terá uma escala
gradativa de redução das multas, conforme a opção do mês do pagamento. Na
situação mais vantajosa, o contribuinte poderá abater 85% do valor das multas,
para pagamento até o dia 22 de fevereiro. A redução dos juros em 40% aplica-se
durante todo o prazo de validade do Refaz e para todas as categorias de
devedores.
Quitação em três escalas
Para as empresas fora do Simples Nacional que estão
em débito, a quitação terá uma escala gradativa de redução na incidência de
multas, conforme a opção do mês do pagamento.
Data de
pagamento
|
Percentual de
redução dos juros
|
Percentual de
redução da multa
|
Geral
|
Simples Nacional
|
Até 22/02/2017
|
40%
|
85%
|
100%
|
De 23/02 a
27/03/2017
|
40%
|
75%
|
100%
|
De 28/03 a
26/04/2017
|
40%
|
65%
|
100%
|
Duas opções de
parcelamento
Já para os
contribuintes interessados em parcelar seus débitos, o Refaz 2017 prevê duas
modalidades. Uma das opções prevê uma parcela inicial mínima de 15% sobre o
saldo da dívida (já atualizada com o desconto igual ao da quitação integral
nesta data). Nesses casos, o desconto da multa será de acordo com o número de
prestações (que podem ser em até 120 vezes) e da data de adesão. Quanto menor o
número de parcelas, maior a redução.
Nº de parcelas
|
Percentual de
redução dos juros
|
Data de
pagamento da parcela inicial e percentual de redução da multa
|
Até 27/03/2017
|
De 28/03 a
26/04/2017
|
Até 12 meses
|
40%
|
50%
|
45%
|
De 13 a 24 meses
|
40%
|
40%
|
35%
|
De 25 a 36 meses
|
40%
|
30%
|
25%
|
De 37 a 60 meses
|
40%
|
20%
|
15%
|
De 61 a 120
meses
|
40%
|
0%
|
0%
|
As empresas que
optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada, os descontos seguem a
mesma lógica de oportunizar maior desconto nos prazos mais curtos. No entanto,
nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até 120 meses é restrita aos
contribuintes do Simples Nacional.
Nº de parcelas
|
Percentual de
redução dos juros
|
Data de
pagamento da parcela inicial e percentual de redução da multa
|
Até 27/03/2017
|
De 28/03 a
26/04/2017
|
Até 12 meses
|
40%
|
35%
|
30%
|
De 13 a 24 meses
|
40%
|
25%
|
20%
|
De 25 a 36 meses
|
40%
|
15%
|
10%
|
De 37 a 60 meses
|
40%
|
5%
|
0%
|
De 61 a 120
meses
|
40%
|
0%
|
0%
|
Fonte: AICS/SEFAZ
-
ALTERAÇÃO NO PRAZO DE RECOLHIMENTO DO ICMS/RS QUANDO A SAÍDA ESTIVER SUJEITAS AO IPI
Publicado em
28/12/2016
às
11:00
Foi alterado o Regulamento do ICMS/RS quanto aos prazos para
recolhimento do ICMS em saídas sujeitas ao IPI para as
quais não haja previsão de prazo específico de recolhimento, do dia 21
para o dia 12 do mês subsequente ao da realização do fato
gerador.
As alterações se aplicam em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 01.01.2017.
Fonte: Econet Editora Empresarial Ltda.
-
ICMS (Rio Grande do Sul)
Publicado em
29/11/2016
às
11:00
ICMS (Rio Grande do Sul)
O que é?
|
O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
de Comunicação - ICMS é um imposto cujo campo de incidência é definido no inciso
II do art. 155 da Constituição Federal de 1988. A Constituição atribuiu
competência à União para criar uma Lei Geral sobre o ICMS e a partir desta
Lei cada Estado institui o tributo por Lei Ordinária, no caso do RS a Lei
8820/89, que foi regulamentada, pelo governador, através do Decreto 37699/97-
o Regulamento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação ou RICMS.
Trata-se de um imposto seletivo (maior essencialidade do produto,
menor tributação) e não cumulativo, compensando-se o valor devido em cada
operação ou prestação com o montante cobrado anteriormente.
Apesar do ICMS ser um tributo estadual o total arrecado do ICMS tem a
seguinte destinação:
·
75% constituem receita
dos Estados;
·
25% constituem receita
dos Municípios.
|
|
|
|
|
Quem paga? O contribuinte do imposto é a pessoa física ou jurídica que realiza
operação relativa à circulação de mercadoria ou prestação de serviço descrita
como fato gerador do imposto, independentemente de estar a pessoa constituída
ou registrada, bastando que pratique operações ou prestações com
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial.
|
|
Quando é devido?
|
O imposto é devido a partir da ocorrência do fato gerador cujas
principais hipóteses são as seguintes:
·
Saída da mercadoria do
estabelecimento comercial, industrial ou de produtor rural;
·
Início da prestação do
serviço de transporte;
·
Prestação do serviço
de comunicação;
·
Desembaraço aduaneiro
das mercadorias importadas;
·
Fornecimento de
refeições ou de mercadorias com prestação de serviços.
|
|
|
Qual a base de cálculo?
Base de cálculo, é o valor sobre o qual se aplica uma alíquota para
cálculo do tributo devido. A lei que institui o tributo define a sua base de
cálculo. No caso do ICMS, a regra geral é de que a base de cálculo sobre a
qual será calculado este imposto é o valor total da operação, no caso
do fato gerador se tratar de circulação de mercadorias, ou o preço do
serviço, na hipótese de prestação de serviços de transporte e de
comunicação.
|
|
Qual a alíquota?
|
Denomina-se alíquota o percentual definido em lei que se aplica à base
de cálculo do imposto a fim de obter o montante do imposto devido. O ICMS, em
função da essencialidade das mercadorias e dos serviços abrangidos pelo fato
gerador, possui alíquotas seletivas, diferenciadas. Na legislação que
disciplina o ICMS no Rio Grande do Sul, estão previstas 3 espécies de
alíquotas nas operações internas (realizadas dentro do território do Estado):
·
A alíquota básica
(regra geral) é de 17%, aplicando-se a todas as operações e prestações
internas que não possuem outra alíquota específica indicada na lei.
·
A alíquota majorada,
de 25%, aplicada a produtos supérfluos tais como cigarros, bebidas,
armas, perfumaria e cosméticos. Por questões arrecadatórias, a alíquota
majorada de 25% também é aplicada em situações com grande potencial de
arrecadação, como a saída de combustíveis e de energia elétrica residencial,
bem como a prestação de serviços de comunicação.
·
A alíquota reduzida,
de 12%, que se aplica a mercadorias de maior essencialidade, como os
produtos integrantes da cesta básica de alimentos, tijolos e telhas
cerâmicas, o fornecimento de refeições e alguns segmentos estratégicos como
máquinas e equipamentos agrícolas e industriais, e os transportes rodoviários
de cargas e passageiros.
·
Telecomunicações e
energia elétrica: 25%.
Em relação às operações e prestações interestaduais, entre
contribuintes do ICMS, as alíquotas são definidas por resolução do Senado
Federal. A resolução nº 22/89 estabeleceu:
·
Alíquota de 7% nas
operações com destino a contribuintes das regiões Norte, Nordeste e
Centro-oeste e o Estado do Espírito Santo e;
·
Alíquota de 12% para
as operações com destino a contribuintes das Regiões Sul e Sudeste (exceto
ES).
|
|
Onde e Como Pagar ICMS ?
|
1. Por meio do
auto-atendimento do BANRISUL, quando o contribuinte for cliente do banco. Não
necessita emissão prévia de guia, basta informar os dados necessários e
autorizar o débito em conta. Serviço disponível 7 dias da semana, 24h, no
endereço internet www.banrisul.com.br (home banking e office banking), no BANRIFONE (informe-se sobre o
número da sua região) e nas máquinas de auto-atendimento. O banco
disponibilizará um cupom comprovando o pagamento. Contribuintes não inscritos
no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais - CGCTE poderão
utilizar somente a opção internet.
2. Emissão da Guia de
Arrecadação Única com Código de Barras - GAUCB no endereço internet
www.sefaz.rs.gov.br em dois métodos distintos: emissão on-line diretamente no
site da Fazenda ou download do aplicativo gerador da guia para posterior
emissão da mesma. Requer impressora jato de tinta ou laser para impressão do
código de barras. O documento poderá ser pago nos caixas das agências e
postos bancários do BANRISUL. Pagamento restrito ao horário de atendimento
dos estabelecimentos bancários e conveniados. Informe-se junto ao banco sobre
restrições aplicáveis aos pagamentos com cheques. O comprovante de pagamento
será a via "contribuinte" da GAUCB.
2.1 Quando o contribuinte
for cliente do BANRISUL, a GAUCB, devidamente impressa, poderá ser paga por
meio dos serviços de auto-atendimento do banco, bastando selecionar a opção
adequada, informar o código de barras e autorizar o débito em conta. Serviço
disponível 7 dias da semana, 24h, no endereço internet www.banrisul.com.br
(home banking e office banking), no BANRIFONE (informe-se sobre o número da
sua região) e nas máquinas de auto-atendimento. O banco disponibilizará um
cupom comprovando o pagamento.
3. Emissão da Guia
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais com código de barras - GNRE
por meio de download do aplicativo gerador da guia, no endereço internet
www.sefaz.rs.gov.br, para posterior impressão e pagamento na rede conveniada
fora do Rio Grande do Sul: BANRISUL, BANCO DO BRASIL, BRADESCO, ITAÚ,
SANTANDER, HSBC e SICREDI. As guias com código de arrecadação 10003.8 (ICMS
Transporte), 10005.6 (ICMS Importação) e 10008-0 (ICMS Recolhimentos
Especiais ou Antecipados) também poderão ser pagas na mesma rede conveniada
dentro do Rio Grande do Sul. Na internet, o serviço está disponível 7 dias da
semana, 24h. Nas agências, o serviço é restrito ao horário de atendimento das
mesmas. Informe-se junto ao banco sobre restrições aplicáveis aos pagamentos
com cheques. O contribuinte receberá duas vias da GNRE autenticadas como
comprovante de pagamento.
3.1 Quando o contribuinte
for cliente de um dos bancos da rede conveniada e este oferecer serviços de
auto-atendimento, a GNRE, devidamente impressa, poderá ser paga por meio
destes serviços, bastando selecionar a opção adequada, informar o código de
barras e autorizar o débito em conta. Informe-se junto ao seu banco sobre o
auto-atendimento para recolhimento de GNRE. O banco disponibilizará um cupom
comprovando o pagamento.
4. Solicitação de Guia
de Arrecadação Única com Código de Barras - GAUCB, ou da Guia de Arrecadação
Eletrônica - GA, na repartição fazendária estadual mais próxima, para
posterior recolhimento por meio do auto-atendimento do BANRISUL (somente a
GAUCB) ou nos caixas das agências e postos bancários do BANRISUL (GAUCB e GA
de qualquer valor). Serviço restrito ao horário de atendimento dos
estabelecimentos envolvidos na arrecadação. Informe-se junto ao banco sobre
restrições aplicáveis aos pagamentos com cheques. O contribuinte receberá a
via "contribuinte" da GAUCB ou duas vias da GA, devidamente
autenticadas, como comprovante de pagamento.
|
|
Qual a legislação?
|
As principais fontes normativas do ICMS são as seguintes:
·
Artigo 155, II e
parágrafo 2º, da Constituição Federal prevê a competência do ICMS para os
Estados e Distrito Federal;
·
Leis Complementares
nºs 87, de 1996 e 102, de 2000, definem as normas gerais do ICMS;
·
Lei estadual nº
8.820/89, institui o ICMS no Estado do Rio Grande do Sul;
·
Decreto nº 37.699, de
1997, Regulamento do ICMS atualmente em vigor;
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Instrução Normativa do
Departamento da Receita Pública IN DRP nº 45/98, detalha a legislação, dando
interpretações e instruções mais minuciosas aos contribuintes e à
Administração Pública sobre o ICMS.
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Como solicitar devolução do ICMS ?
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Quando não for possível a compensação do pagamento efetuado
indevidamente, de acordo com o disposto no artigo 60, livro I, do RICMS,
aprovado pelo Decreto n.º 37.699/97, e alterações, o contribuinte deverá
apresentar junto à repartição fiscal a qual se vincula seu estabelecimento,
pedido em formulário padrão, específico para cada motivo, devidamente
detalhado (caso necessário) e acompanhado dos documentos originais (quando
possível) ou cópias legíveis nele relacionados.
ICMS somente se recolhido em DUPLICIDADE (todos os casos de qualquer
categoria de contribuintes)
ICMS recolhido por guia nacional GNRE ou por guia de arrecadação GA (exceto
se em duplicidade ou recolhido por produtor rural)
ICMS recolhido por PRODUTOR RURAL (exceto se em duplicidade)
ICMS retido de contribuinte SUBSTITUÍDO (fato gerador presumido que não se
realizou)
ICMS recolhido por contribuinte substituto tributário de outra UF não
inscrito no CGC/TE do RS
Fonte: Sefaz/RS; Instrução Normativa
DRP n.º 45/98, seção IV - IV- 2.0).
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Hoteleiros não devem pagar ICMS sobre alimentos e bebidas que integrarão o preço da diária
Publicado em
04/11/2016
às
17:30
Entenda quais são as
situações em que não haverá incidência do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias sobre alimentos e bebidas fornecidas aos hóspedes pelos
empreendimentos hoteleiros
Como
é de conhecimento comum, a carga tributária no Brasil é uma das maiores do
mundo, de modo que tal fato não se altera para a tributação dos hotéis,
resorts, pousadas e demais empreendimentos hoteleiros. Há, na hotelaria, uma
polêmica sobre a incidência ou não do ICMS - Imposto sobre Circulação de
Mercadorias sobre os alimentos e bebidas fornecidas durante a hospedagem,
gerando, consequentemente, muitas dúvidas aos empresários.
Essa
polêmica gira em torno da especificidade da sistemática da atividade hoteleira,
haja vista que nem todo consumo de alimentos e bebidas pelos hóspedes devam ser
tributados pelo ICMS. Portanto, necessário a verificação em cada caso concreto
sobre a incidência ou não do imposto. Em situações em que o fornecedor de
alimentos e bebidas do hotel está sujeito ao regime de substituição tributária,
o hoteleiro terá que pagar o valor do ICMS diretamente ao fornecedor e este,
por sua vez, fará o repasse ao Estado competente.
Ocorre
que, em situações em que a mercadoria adquirida é oferecida ao hóspede pelo
preço da diária, não há incidência do ICMS em razão de não haver circulação
onerosa desse alimento ou bebida, mas sim apenas o seu consumo. Este, por sua
vez, já está integrado no valor da diária do hotel. Ou seja, quando os
alimentos e bebidas já estiverem embutidos no valor da hospedagem, não há o que
se falar em ICMS sobre tais mercadorias.
Trata-se
da aplicação do item 9.01 da Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116,
de 31 de julho de 2003, que diz: 9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em
hotéis, apartservice condominiais, flat, apart hotéis, hotéis residência,
residence service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres? ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da
alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao
Imposto Sobre Serviços).
Esse
dispositivo faz com que alimentos e bebidas incluídas no valor da diária sejam
tributados pelo ISS - Imposto Sobre Serviços e não pelo ICMS, haja vista
que essas mercadorias integram o serviço prestado pelo hotel.
Até
aqui, poucas novidades.
A
polêmica maior surge em casos em que o hotel compra alimentos e bebidas de
fornecedores sujeitos ao regime de substituição tributária (pagando o ICMS),
mas destina a mercadoria para integrar os serviços de hospedagem (como em casos
de "meiapensão", "pensão completa" e all inclusive), de maneira que ele
sofrerá uma tributação por substituição tributária (ICMSST) de uma futura
operação tributável pelo ISS e não pelo ICMS.
Caso
essa situação ocorra, como se esquivar dessa tributação indevida?
Há
dois caminhos a se tomar, o primeiro diz respeito à formulação de um processo
administrativo de consulta à Secretaria da Fazenda para que ela se manifeste
sobre a não incidência do ICMSST em alimentos e bebidas que integrarão o preço
da diária. Já há algumas resoluções de consulta que reconheceram esse direito
do empreendimento hoteleiro, mas tal procedimento deve ser realizado de maneira
individual, ou seja, uma resolução de consulta não beneficia a todos de maneira
automática. O segundo caminho diz respeito à propositura de uma ação judicial
para discutir essa incidência, com o depósito em juízo do valor controvertido,
bem como com o pedido de restituição do pago indevidamente nos últimos cinco
anos.
O
mecanismo da situação é simples: se aquela mercadoria integra o valor da
diária, não haverá incidência do ICMS (nem por responsabilidade do hotel e nem
por substituição tributária). Porém, se a cobrança é feita de forma separada,
haverá sim a incidência do ICMS, pelo fato de ficar configurada a circulação
onerosa de mercadorias.
Isso
cria a possibilidade do hoteleiro de realizar um planejamento tributário na
disponibilização de alimentos e bebidas aos hóspedes, haja vista que poderá se
optar pela incidência do ISS (inclusão de alimentos e bebidas no valor da
diária) ou do ICMS (venda separada de alimentos e bebidas).
Com
isso, também haverá a possibilidade do empreendimento hoteleiro apurar e
requerer a restituição do ICMS recolhido a maior nessas situações nos últimos
cinco anos, o que poderá gerar maior disponibilidade em caixa.
Fonte: Artigo de Murillo Akio Arakaki
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Oficializada a prorrogação da Isenção de ICMS/RS nas saídas de programas de Computador.
Publicado em
01/07/2016
às
16:00
Com a publicação do
Decreto (RS) 53.121/2016, foi oficialmente postergado, de 01/06/16 para
01/10/16, o início da vigência da redução de base de cálculo do ICMS nas
operações com softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos
eletrônicos e congêneres, de forma que a carga tributária efetiva seja
equivalente a 5% do valor da operação. (Regulamento do ICMS/RS Lv. I, art. 23,
LXXXI).
Com o mesmo Decreto, foi revigorado, no
período de 01/06/16 a 01/10/16, a isenção do ICMS nas saídas de programas para
computador. (Regulamento do ICMS/RS Lv. I, art. 9º, XXXI).
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Fazenda prorroga isenção do ICMS para operações com software no RS
Publicado em
23/06/2016
às
13:00
A Secretaria da
Fazenda do Rio Grande do Sul deverá suspender, por 120 dias, a cobrança de ICMS
sobre operações de softwares, segundo Sindicato das Empresas de Informática
(Seprorgs). A decisão foi prometida em reunião da Secretaria com representantes
do sindicato, nesta terça-feira (21/06/2016), e deve ser publicada no Diário
Oficial do RS na próxima semana.
A promessa prorroga
os efeitos do Decreto nº 52.904/2016, que revogou a isenção do ICMS para
operações com programas de computador (software), personalizados ou não,
excluídos seus suportes físicos, além de reduzir a base de cálculo nas
operações com softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos
eletrônicos e congêneres, padronizados, ainda que sejam ou possam ser
adaptados, disponibilizados por qualquer meio, inclusive nas operações
efetuadas por meio de transferência eletrônica.
"Se confirmando
este encaminhamento, o Seprorgs manifesta seu reconhecimento frente à atuação
do Governo do Estado, quando demonstra interesse em dialogar, em chegar a um
consenso com a classe empresarial, impedindo o ônus da bitributação de ICMS e
ISS, bem como a insegurança jurídica que seria instalada", afirmou o
presidente do Seprorgs, Diogo Rossato.
Nas próximas
semanas, o Seprorgs participará, juntamente com a Fazenda estadual, de um grupo
de estudos para elaborar um novo texto do Decreto nº 52.904 de 2016,
tornando-o, conforme o sindicato, "mais coerente do que estava".
Fonte:
http:/jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/06/economia
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Governo do RS prorroga benefícios e incentiva a competitividade do setor coureiro-calçadista
Publicado em
27/05/2016
às
13:00
Decreto
O governador José Ivo Sartori anunciou, nesta
segunda-feira (23), a renovação de incentivos fiscais para o setor
coureiro-calçadista, durante a abertura oficial do 25º Salão Internacional do
Couro e do Calçado (SICC), em Gramado. O governador assinou decreto que
prorroga, até 31 de maio de 2017, a concessão de créditos presumidos de ICMS,
para empresas gaúchas, com objetivo de apoiar e preservar a empregabilidade do
setor.
Para Sartori, a SICC é um exemplo do Rio Grande que
dá certo, produz e avança. A prorrogação dos incentivos fiscais "é um
reconhecimento ao trabalho da indústria que gera emprego, renda e contribui
para o desenvolvimento do Estado. Mesmo diante das dificuldades financeiras, o
governo vem mantendo uma política de incentivo aos setores econômicos mais
importantes da economia gaúcha, com o objetivo de assegurar competitividade e
manutenção dos empregos".
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, reafirmou o
compromisso da gestão que desde o primeiro momento buscou o diálogo com as
entidades para manter uma política de incentivo para os setores econômicos
importantes para a economia do Estado, ainda que adotando medidas de ajuste
fiscal. "Cumprimos a determinação do governador no sentido de avaliar
todas as cadeias produtivas e, tanto quanto possível, buscar fazer e valer a
força que o Estado possui", afirmou.
O presidente da SICC, Frederico Plestch Neto,
lembrou que, com a força dos sindicatos, a feira de negócios tornou-se uma das
mais importantes da América do Sul, nesta edição com 350 expositores, e segue
até o dia 25 de maio.
O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, reiterou que
este momento de crise é também de coragem para o empresariado. "É na
dificuldade que se descobre as oportunidades", lembrou.
Decreto
A fim de garantir a competitividade do produto
gaúcho e gerar empregos no estado, o decreto prevê a concessão de créditos
presumidos de ICMS na comercialização para outros estados, com redução de 12%
para 11% a alíquota do imposto na saída dos produtos. A medida vale de 1º de
junho de 2016 a 31 de maio de 2017.
A política vinha sendo debatida com os fabricantes e
foi acordada no último mês de abril, em uma audiência entre o secretário Giovani
Feltes e o presidente-executivo da Abicaçaldos, Heitor Klein; o presidente do
Sindicato das Indústrias de Calçados do RS (SICERGS), Raul Klein; e
representantes da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul
(AICSul), da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro,
Calçados e Artefatos (Assintecal), da Associação Brasileira das
Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e
Afins (Abrameq), da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo
Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI/NH) e de sindicatos do setor
coureiro-calçadista das principais cidades do Vale do Sinos e Paranhana.
Fonte: SECOM
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Isenção de ICMS/RS nas prestações de serviço de transporte de cargas.
Publicado em
21/03/2016
às
13:00
Segundo o inciso IX do
artigo 10 do Livro I do Regulamento do ICMS/RS, estão isentas do ICMS/RS as
prestações de serviço de transporte de cargas realizadas a contribuinte
inscrito no CGC/TE. Dito de outra maneira, é condição para a fruição da isenção
que o tomador do serviço de transporte seja inscrito no CGC/TE.
Neste sentido, uma vez atendida tal condição, é irrelevante que o destinatário
das mercadorias transportadas seja ou não contribuinte do ICMS para que a
prestação ocorra ao abrigo da isenção do imposto.
Fonte: Parecer SEFAZ/RS nº 14111/2014
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Consultas Fiscais junto ao Fazenda Estadual do RS (ICMS)
Publicado em
24/02/2016
às
13:00
A consulta sobre a aplicação da legislação tributária do RS
será:
a)
apresentada por escrito, em duas vias:
1-
na CAC, caso o domicílio ou o estabelecimento do
contribuinte esteja situado em Porto Alegre;
2-
na repartição fazendária à qual se vincula o domicílio ou o
estabelecimento do contribuinte, nos demais casos; ou
b) realizada por meio da Internet, no "site"
da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br,
por contribuinte inscrito no CGC/TE, mediante assinatura digital utilizando
certi?cados digitais da ICP-Brasil do sócio do estabelecimento com poderes de
representação, do procurador eletrônico autorizado para o serviço da consulta
formal ou da pessoa jurídica do estabelecimento.
A consulta deverá conter as seguintes informações:
a) a quali?cação do consulente;
b) descrição detalhada do fato concreto que gerou a dúvida
apresentada e a respectiva matéria de direito, só se admitindo a acumulação de
mais de uma matéria quando tratar-se de questões conexas;
c) data do fato gerador da obrigação
tributária objeto da consulta, se já ocorrido;
d) declaração da existência ou não de início de ação ?scal.
Quando a intervenção se der por meio de dirigente ou
procurador, deverá estar acompanhada de cópia do documento que comprove a
capacidade de representação da pessoa que assina a consulta.
A consulta, devidamente informada e instruída, será
submetida à autoridade competente para solucioná-la.
Na hipótese da consulta ser encaminhada no CAC ou na
repartição fazendária, as duas vias da consulta terão a seguinte destinação:
a) a original, juntamente com a documentação anexada, será
encaminhada à DCT/RE;
b) a cópia, após a autoridade fazendária competente ter aposto
o carimbo datador, a sua assinatura e a sua identi?cação, será entregue ao
contribuinte.
Base Legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA RE (RS) N° 070/2015
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STF livra pequenas empresas de novas regras do ICMS no comércio eletrônico
Publicado em
18/02/2016
às
11:00
O ministro
Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar para suspender a
eficácia de cláusula do Convênio ICMS 93/2015, do Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz), que dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada. A medida cautelar,
a ser referendada pelo Plenário do STF, foi deferida na Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) 5464. A medida valerá até o julgamento final da
ação.
Na prática, a decisão livra as micro e pequenas empresas das mudanças nas
regras de cobrança de ICMS no comércio eletrônico.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SESCON/RS
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Revogada a Isenção do ICMS nas saídas de programas de computadores
Publicado em
10/02/2016
às
13:00
Softwares
serão tributados a 5%, no ICMS RS
Com a implementação
do Convênio ICMS 181/2015, aprovado pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, fica alterado, a partir de 01/06/2016; no RS:
a) revogada
a isenção do ICMS nas saídas de programas para computador; (Regulamento do
ICMS/RS, Lv. I, art. 9º, XXXI)
b) concedida
a redução de base de cálculo do ICMS nas operações com softwares, programas,
jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêneres, de forma que
a carga tributária efetiva seja equivalente a 5% do valor da operação. (Regulamento
do ICMS/RS,Lv. I, art. 23, LXXXI).
Fonte: DECRETO (RS) 52.904/2016
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Prorrogada a Concessão de Crédito Fiscal de ICMS/RS, em algumas situações.
Publicado em
04/01/2016
às
13:00
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Prorroga, até
30/04/17, a concessão de crédito fiscal presumido de ICMS/RS:
- às empresas
produtoras de discos fonográficos e de outros suportes com sons gravados; (Lv.
I, art. 32, V, "caput")
- a ser utilizado em substituição aos
estornos de débitos decorrentes das prestações de serviços de telecomunicações
cujo documento fiscal seja emitido em uma única via. (Lv. I, art. 32, CXXXVI).
Nota M&M: As fundamentações legais ao
final de cada isenção, entre parênteses, referem-se ao Regulamento do ICMS/RS.
Base Legal:
DECRETO (RS) 52.819/2015
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Devedor de ICMS/RS estará sujeito a protesto a partir de janeiro/2016
Publicado em
02/01/2016
às
13:00
Fazenda assina termo de cooperação técnica com o Instituto de Estudos e
Protestos do RS para executar a cobrança extrajudicial todo e qualquer crédito
tributário inscrito em dívida ativa
O Estado terá uma nova
ferramenta a partir do mês de janeiro/2016 para cobrar os devedores de
impostos. A Secretaria da Fazenda assinou, nesta terça-feira (15), termo de
cooperação técnica com o Instituto de Estudos e Protestos do RS (Iepro), para
executar a cobrança extrajudicial todo e qualquer crédito tributário inscrito
em dívida ativa. Na prática, como qualquer cidadão que não paga uma conta, o
contribuinte com dívidas de ICMS, por exemplo, estará agora sujeito ao protesto
no tabelionato da sua cidade.
A medida inclui também
dívidas de IPVA e de ITCD, o imposto sobre herança e doações. Para o secretário
da Fazenda, Giovani Feltes, a parceria com o Instituto é extremamente
importante em meio às dificuldades financeiras que o Estado atravessa. "A
cobrança administrativa sempre tem resultados melhores na recuperação destas
dívidas, sem falar que vamos reduzir o volume de processos para execução fiscal
na Justiça", destacou o secretário.
O ponto de partida da Receita Estadual em 2016 é levar a protesto cerca de 10,7
mil empresas e 2,5 mil pessoas físicas. Este contingente é responsável por R$ 1
bilhão em créditos tributários já lançados em dívida ativa e disponíveis para
cobrança administrativa. O presidente do Iepro, Romário Pazutti Mezzari, tem
expectativa de sucesso em até 60% na recuperação dos créditos por intermédio do
protesto.
Do rol dos que estarão sujeitos ao protesto fazem parte 841 empresas
enquadradas pela Receita Estadual como devedoras contumazes e que, em boa
parte, já são submetidas ao regime especial de fiscalização (quando o
contribuinte é obrigado a recolher o ICMS quando da geração do tributo). Mas o
contribuinte com o IPVA atrasado igualmente estará sujeito ao protesto.
Com o termo de cooperação com o Instituto, a Receita Estadual comunica à
Central de Remessa de Arquivos (CRA) o nome da empresa ou contribuinte e o
montante do débito com o Fisco. Estas informações constituirão a Certidão de
Dívida Ativa que será protestada no cartório mais próximo do endereço do
contribuinte inadimplente.
A Secretaria da Fazenda já vinha adotando outras medidas para fechar o cerco ao
devedor de impostos, como a inscrição no Cadin (Cadastro de Inadimplentes) e na
Serasa. A execução extrajudicial, no entanto, amplia as restrições ao
contribuinte, indo além da impossibilidade de acesso ao crédito em bancos ou
fornecer bens e serviços para o setor público.
Considerado um meio eficiente e seguro para comprovar o não pagamento de uma
dívida, o protesto torna pública a inadimplência da empresa ou contribuinte
individual, o que poderá representar problemas por um período de cinco anos na
sua credibilidade na praça.
Fonte: AICS
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Prorrogada a redução de base de cálculo do ICMS/RS em diversas situações
Publicado em
28/12/2015
às
17:00
Prorroga, até
30/04/17, a redução de base de cálculo do ICMS/RS:
- nas saídas
interestaduais de insumos agropecuários; (Lv. I,
art. 23, IX, "caput", e X, "caput")
- nas operações
internas, quando a alíquota aplicável for 18%, com ferros e aços não-planos.
Esta prorrogação tem vigência até 31/12/16; (Lv. I, art. 23, XVII,
"caput")
- nas saídas
interestaduais, promovidas por estabelecimento fabricante ou importador, de veículos,
máquinas, aparelhos e chassis, em que a receita bruta decorrente da venda
dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o
PIS/PASEP e da COFINS; (Lv. I, art. 23, XXXII, "caput")
- nas operações
realizadas pelo estabelecimento industrial fabricante de veículos militares,
peças e acessórios com destino ao Ministério da Defesa e seus órgãos; (Lv. I,
art. 23, LXVIII, "caput")
- nas prestações
de serviços de comunicação onerosas, na modalidade acesso à Internet (Lv. I,
art. 24, IV).
Nota M&M:
As fundamentações
legais ao final de cada isenção, entre parênteses, referem-se ao Regulamento do
ICMS/RS.
Fonte:
DECRETO (RS)
52.819/2015
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ICMS/RS - Novas Alíquotas a partir de 01/01/2016.
Publicado em
24/12/2015
às
15:00
Há diversas
mudanças na legislação do ICMS/RS, previstas para entrar em vigor a partir de
01/01/2016.
Tais mudanças
ainda não foram regulamentadas.
A seguir, estamos passando
as informações disponíveis até o momento, relativas as novas alíquotas do
ICMS/RS, para 2016. Portanto, solicitamos ao nosso cliente que a partir de
01/01/2016, havendo as operações abaixo, antes da emissão da nota fiscal, entre
em contato diretamente com o nosso Depto. Fiscal (MMfiscal@mmcontabilidade.com.br),
ou pelo telefone (51)3349-5052, com Elisete ou Daniela, para obter a informação
precisa.
ICMS - Novas
Alíquotas a partir de 01/01/2016.
A partir de 01 de
janeiro de 2016 até 2018 passam a vigorar novas alíquotas de ICMS nas operações
internas no Estado do Rio Grande do Sul com as seguintes mercadorias e
prestação de serviços:
a)
27% - Cerveja**;
b)
30% - Energia Elétrica, exceto para consumo em iluminação de vias públicas,
industrial, rural e, até 50KW por mês, residencial;
c)
30% - Gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para fins
combustíveis;
d)
30% - Serviços de Comunicação;
e)
20% - Refrigerantes;
f)
18% - demais operações e prestações de serviços;
g)
Redução da base de cálculo para até 38,888% do valor da operação, quando a
alíquota aplicável for 18%, nas saídas internas das mercadorias que compõem a
Cesta Básica do Estado do Rio Grande do Sul.
** a alíquota
prevista na letra "a" será de 25% enquanto incidir o adicional de alíquota
(Ampara/RS) de 2%.
Fonte: Equipe Técnica da M&M Assessoria Contábil
-
ICMS/RS - ADICIONAL de Alíquota (AMPARA/RS)
Publicado em
24/12/2015
às
11:00
O
Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul - Ampara/RS
foi criado com a finalidade de viabilizar a toda a população do Estado do Rio
Grande do Sul o acesso a níveis dignos de subsistência. Os recursos do
Ampara/RS serão aplicados em ações de nutrição, habitação, educação, saúde,
segurança, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse
social voltados para a melhoria da qualidade de vida.
A
partir de 01 de janeiro de 2016 até 31/12/2025, aplicar-se-á o adicional de 2%
às alíquotas internas nas operações ou prestações de serviços a seguir
relacionados:
a)
Bebidas alcoólicas e cerveja sem
álcool;
b)
Cigarros, cigarrilhas, charutos,
cachimbos, cigarreiras, fumos desfiados e encarreirados, fumos para cachimbos e
fumos tipo crespo;
c)
Perfumaria e
cosméticos;
d)
Prestação de serviço de televisão por
assinatura.
Destacamos
que há diversas mudanças na legislação do ICMS, previstas para entrar em vigor
a partir de 01/01/2016. Porém, tais mudanças ainda não foram regulamentadas.
Estamos passando
as informações disponíveis até o momento. Portanto, solicitamos ao nosso
cliente que a partir de 01/01/2016, havendo as operações acima, antes da
emissão da nota fiscal, entre em contato diretamente com o nosso Depto. Fiscal
(
MMfiscal@mmcontabilidade.com.br
), ou pelo telefone (51)3349-5052, com Elisete ou Daniela,
para obter a informação precisa.
Fonte: Equipe Técnica da M&M Assessoria Contábil
-
Prorrogadas Diversas Isenções de ICMS/RS
Publicado em
23/12/2015
às
15:00
Prorrogam-se, até
30/04/17, as seguintes isenções de ICMS/RS:
- nas saídas
internas de insumos agropecuários; (Lv. I, art. 9º, VIII e IX)
- nas saídas de
bulbos de cebola, certificados ou fiscalizados, destinados à produção de
sementes; (Lv. I, art. 9º, X)
- nas saídas de
pós-larva de camarão; (Lv. I, art. 9º, XI)
- nas saídas de
óleo lubrificante usado ou contaminado para estabelecimento re-refinador ou
coletor revendedor autorizado pela ANP; (Lv. I, art. 9º, XXVII)
- nas saídas de
veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física; (Lv. I, art.
9º, XL)
- nas saídas de
mercadorias, decorrentes de doações efetuadas ao Governo do Estado do Rio
Grande do Sul, para distribuição gratuita a pessoas necessitadas ou vítimas de
catástrofes, bem como a prestação de serviço de transporte daquelas
mercadorias; (Lv. I, art. 9º, L)
- nos
recebimentos de mercadorias, decorrentes de importação do exterior, a serem
utilizadas no processo de fracionamento e industrialização de componentes e
derivados do sangue ou na sua embalagem, acondicionamento ou recondicionamento;
(Lv. I, art. 9º, LI)
- nos
recebimentos do exterior de equipamentos médico-hospitalares ou
técnico-científicos laboratoriais pela administração pública; (Lv. I, art. 9º,
LII, "caput")
- nos
recebimentos, decorrentes de importação do exterior promovida diretamente pela
APAE, dos remédios que relaciona; (Lv. I, art. 9º, LVI)
- nas importações
do exterior realizadas por Companhias de Saneamento Básico Estaduais; (Lv. I,
art. 9º, LVII)
- nas saídas, com
destino a instituições públicas estaduais ou entidades assistenciais sem fins
lucrativos, vinculadas a programa de recuperação de portador de deficiência,
dos equipamentos e acessórios que relaciona; (Lv. I, art. 9º, LXV)
- nas saídas
internas, referentes a doações de mercadorias, à Secretaria da Educação deste
Estado, para distribuição, também por doação, à rede oficial de ensino; (Lv. I,
art. 9º, LXX)
- nas operações
destinadas a programas de fortalecimento e modernização das áreas fiscal, de
gestão, de planejamento e de controle do Estado, bem como o serviço de
transporte dessas mercadorias; (Lv. I, art. 9º, LXXV, e 10, VIII)
- nas operações
com Coletores Eletrônicos de Voto (CEV), suas partes, peças de reposição e
acessórios; (Lv. I, art. 9º, LXXXIII, "caput")
- nas operações
que destinem mercadorias ao Programa de Modernização e Consolidação da
Infra-Estrutura Acadêmica das Instituições Federais de Ensino Superior e
Hospitais Universitários, do Ministério da Educação e do Desporto; (Lv. I, art.
9º, LXXXVII)
- nas saídas a
contribuintes do Projeto Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial
do Estado de Roraima; (Lv. I, art. 9º, LXXXIX, "caput")
- nas operações
com bens do ativo imobilizado e de uso ou consumo e com animais, relativas à
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA; (Lv. I, art. 9º, XC,
"caput")
- nas saídas de
mercadorias, bem como as respectivas prestações de serviços de transporte, em
decorrência de doação, para assistência às vítimas de situação de seca
nacionalmente reconhecida, na área de abrangência da SUDENE; (Lv. I, art. 9º,
XCII)
- nas operações
com os medicamentos que relaciona; (Lv. I,
art. 9º, CXIV, "caput")
- nas operações
com fármacos e medicamentos que relaciona, destinados a órgãos da administração
pública direta e indireta Federal, Estadual e Municipal e a suas fundações;
(Lv. I, art. 9º, CXV)
- nas saídas de
mercadorias, bem como nas respectivas prestações de serviços de transporte, em
decorrência de doação destinada ao atendimento do Programa Fome Zero; (Lv. I,
art. 9º, CXVI)
- nas saídas
internas promovidas por cooperativas sociais definidas em lei federal; (Lv. I,
art. 9º, CXXI)
- na importação de
bens para o ativo imobilizado de empresas do REPORTO; (Lv. I, art. 9º, CXXIII)
- nas saídas de
sanduíches denominados "Big Mac" efetuadas durante o evento
"McDia Feliz"; (Lv. I, art. 9º, CXXX)
- nas saídas
internas para o ativo imobilizado de empresas do REPORTO; (Lv. I, art. 9º,
CXXXIV)
- nas remessas de
produtos destinados à manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia; (Lv. I, art. 9º,
CXXXV)
- nas operações de
circulação de mercadorias caracterizadas pela emissão e negociação do
Certificado de Depósito Agropecuário - CDA e do Warrant
Agropecuário - WA, nos mercados de bolsa e de balcão, como ativos
financeiros; (Lv. I, art. 9º, CXXXVI)
- nas operações
com cimento asfáltico de petróleo; (Lv. I, art. 9º, CXXXVII)
- no recebimento
de bens para o ativo imobilizado de empresa portuária, relativamente ao
diferencial de alíquota; (Lv. I, art. 9º, CXL)
- nas operações
com ônibus, micro-ônibus e embarcações, destinados ao transporte escolar,
adquiridos pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito do Programa
Caminho da Escola do Ministério da Educação; (Lv. I, art. 9º, CXLI)
- na importação
de máquinas, equipamentos, partes e acessórios destinados à empresa de
radiodifusão; (Lv. I, art. 9º, CXLIII)
- nas saídas de
reagente para diagnóstico da Doença de Chagas para órgãos públicos da
Administração Direta, suas Autarquias e Fundações; (Lv. I, art. 9º, CXLIV)
- na aquisição de
"laptops" educacionais, dentro dos programas que relaciona; (Lv. I,
art. 9º, CXLVI, "caput")
- nas saídas de
partes e peças defeituosas, substituídas em virtude de garantia, promovidas por
estabelecimento de rede de comercialização de produtos aeronáuticos ou por
oficinas reparadoras ou de conserto e manutenção de aeronaves, destinadas ao
fabricante; (Lv. I, art. 9º, CLI)
- nas saídas de
partes e peças novas em substituição às defeituosas, a serem aplicadas em
aeronave, em virtude de garantia, promovidas pelo fabricante; (Lv. I, art. 9º,
CLII)
- no
fornecimento, pela União dos Escoteiros do Brasil, de materiais e equipamentos
de uso dos escoteiros diretamente a seus associados; (Lv. I, art. 9º, CLX)
- nas operações
com medicamento destinado ao tratamento dos portadores de Gripe A (H1N1),
vinculadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil - Aqui Tem Farmácia Popular;
(Lv. I, art. 9º, CLXI)
- nas importações
do exterior de pós-larvas de camarão e de reprodutores SPF, para fins de
melhoramento genético, efetuadas por produtores; (Lv. I, art. 9º, CLXVII)
- nas saídas de
reprodutores de camarão marinho produzidos no País; (Lv. I, art. 9º, CLXVIII)
- na importação
do exterior de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bem como suas
partes e peças, destinados a integrar o ativo imobilizado do SENAI, do SENAC e
do SENAR; (Lv. I, art. 9º, CXCIV)
- nas prestações
de serviços internas de transporte de calcário; (Lv. I, art. 10, VI)
- nas prestações de serviço de
transporte de cargas realizada a contribuinte inscrito no CGC/TE. (Lv. I, art.
10, IX)
Nota M&M:
As fundamentações
legais ao final de cada isenção, entre parênteses, referem-se ao Regulamento do
ICMS/RS.
Fonte:
DECRETO (RS) 52.819/2015
-
Diferencial de Alíquotas de ICMS nas operações interestaduais para não contribuintes
Publicado em
23/12/2015
às
10:00
A partir de
01/01/2016 nas operações interestaduais para NÃO Contribuintes do ICMS,
originárias do RS, serão aplicadas as alíquotas interestaduais.
a)
12% - SC, PR, SP, RJ e MG;
b)
7% - demais Unidades da Federação;
c)
4% - quando o produto for importado,
para qualquer Estado.
Outra alteração
importante, é quanto a responsabilidade do recolhimento do Diferencial de
Alíquotas (diferença entre as alíquotas interestaduais e a tributação interna
dos Estados destinatários). Quando o destinatário NÃO for Contribuinte do ICMS,
o Remetente tem que assumir a responsabilidade pelo pagamento do Diferencial de
Alíquotas.
Na prática, ficará
desta forma: Origem RS - destinatário BA
Alíquota
interestadual: 7%
Alíquota interna BA: 17%
Valor da operação: R$ 1.000,00
Base de Cálculo: R$ 1.000,00 x 7% = R$ 70,00
Diferencial de Alíquotas: R$ 1.000,00 x 17% = R$ 170,00
R$
170,00 (-) R$ 70,00 = R$ 100,00
Destes R$ 100,00
(que representa o diferencial de alíquotas), em 2016, ficará 60% com o RS
(Estado de origem) e 40% repassado via GNRE para o Estado de destino (BA).
A GNRE deverá ser
recolhida antecipadamente e anexada ao DANFe e/ou DACTe, que acompanhará o
transporte físico da mercadoria.
As empresas que
vendam com frequência para não contribuintes de um determinado Estado,
verifique com o nosso Depto. Societário (51-3349.5054, com Aroldo) sobre a
possibilidade de obter uma inscrição especial no Estado de destino, reduzindo,
assim, o trabalho do recolhimento de ICMS para cada Nota Fiscal emitida.
As empresas do
Simples Nacional não recolhem a parcela devida ao RS, ou seja, em 2016, o
equivalente a 60% do Diferencial de Alíquotas, recolhendo somente os 40% para o
Estado destinatário.
O cálculo do
Diferencial de Alíquotas, bem como, o Demonstrativo dos Valores, sugerimos
expressar nos Dados Adicionais do DANFe e no Campo de Observações do DACTe.
O arquivo XML da
NFe/DACTe, terá que ser adequado, mediante a implantação no Sistema
Operacional, da Nota Técnica 2015/003.
No decorrer dos
anos, os percentuais de partilha do Diferencial de Alíquotas serão readequados,
até chegar a 100% para o Estado de Destino.
a)
Para o ano de 2016: 40% para o Estado
de destino
60%
para o Estado de origem;
b)
Para o ano de 2017: 60% para o Estado
de destino
40% para o Estado de origem;
c)
Para o ano de 2018: 80% para o Estado
de destino
20%
para o Estado de origem;
d)
A partir de
2019: 100% para o Estado de destino.
Destaca-se
que esta mudança na legislação do ICMS está previstas para entrar em vigor a
partir de 01/01/2016. Porém, até agora não foi regulamentada. Portanto, estamos
passando as informações disponíveis até o momento. Portanto, solicitamos ao
nosso cliente que a partir de 01/01/2016, havendo as operações interestaduais,
para não contribuintes, antes da emissão da nota fiscal, entre em contato
diretamente com o nosso Depto. Fiscal (
MMfiscal@mmcontabilidade.com.br
),
ou pelo telefone (51)3349-5052, com Elisete ou Daniela, para obter a informação
precisa.
Fonte: Equipe Técnica da M&M Assessoria Contábil
-
ICMS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS DESTINADAS A NÃO CONTRIBUINTES DE OUTROS ESTADOS
Publicado em
17/12/2015
às
16:00
Cálculo do Imposto e Benefícios Fiscais.
Alterações
O
Convênio ICMS 152/2015
altera o
Convênio ICMS 93/2015
, que dispõe sobre os
procedimentos a serem observados nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra
Unidade Federada, determinando a sistemática de cálculo do imposto devido às
Unidades Federadas de origem e destino.
A base de cálculo do ICMS é única e corresponderá ao valor da operação
ou o preço do serviço, de modo que o ICMS devido às Unidades Federadas de
origem e destino deverão ser calculados por meio da aplicação das seguintes
fórmulas:
ICMS origem = BC x ALQ interestadual
ICMS destino = [BC x ALQ interna da UF de
destino] - ICMS origem
|
O adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS, com
destinação específica para o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, deverá
ser considerado para fins do cálculo do imposto a recolher em favor da Unidade
da Federação de destino. No entanto, o cálculo deverá ser efetuado
separadamente.
A norma ainda estabelece a possibilidade de as Unidades Federadas
dispensarem o contribuinte de obrigações acessórias (exceto de emissão de
documento fiscal), e de conceder inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS
de forma simplificada.
Já o
Convênio ICMS 153/2015
dispõe sobre a aplicação dos
benefícios fiscais (isenção e redução da base de cálculo) do ICMS autorizados
por meio de Convênios ICMS às operações e prestações interestaduais que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado
em outra Unidade Federada.
No cálculo do valor do ICMS correspondente à diferença entre as
alíquotas interestadual e interna, serão considerados os referidos benefícios,
se concedidos na operação ou prestação interna.
Fonte: Econet Editora Empresarial
Ltda.
-
ICMS - Código Especificador da Substituição Tributária (CEST)
Publicado em
09/12/2015
às
15:00
Indicação nos Documentos Fiscais. Prorrogação
O Convênio ICMS 139/2015 alterou o Convênio ICMS 92/2015 que
estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e
bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de
antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributação,
referentes às operações subsequentes, através do Código Especificador da Substituição Tributária (CEST).
Foi prorrogado, de 01.01.2016 para 01.04.2016, o
início da obrigatoriedade de indicação do CEST no documento fiscal que
acobertar a operação com as mercadorias que especifica, independentemente de a
operação, mercadoria ou bem estarem sujeitos aos regimes de substituição
tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto.
Fonte: Redação Econet Editora.
-
ICMS - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-line (GNRE ON-LINE)
Publicado em
09/12/2015
às
14:00
Códigos de Receita. Inclusão
Foi publicado no Diário Oficial da União de 07.12.2015
o Ajuste SINIEF 11/2015,
que altera o Convênio SINIEF 06/89,
para acrescentar os códigos de receita que especifica para emissão
da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-Line (GNRE
On-Line).
Os códigos incluídos se referem ao recolhimento do ICMS
devido nas operações interestaduais destinadas a consumidor final não
contribuinte, em decorrência da Emenda Constitucional n°
87/2015, e ao ICMS destinado ao Fundo Estadual de Combate à
Pobreza.
Fonte: Redação Econet Editora
-
Novas Regras no ICMS, a partir de janeiro/2016.
Publicado em
17/11/2015
às
13:00
A partir de 2016 novas
regras fiscais entrarão em vigor para algumas situações relacionadas ao ICMS.
Dentre elas
destacamos:
CONVÊNIO ICMS
93/2015 - procedimentos a serem observados nas operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS,
localizado em outra unidade federada. (Em vigor, a partir de janeiro/2016)
CONVÊNIO ICMS 92/2015
- Criação do Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, que
identifica a mercadoria passível de sujeição aos regimes de substituição
tributária e de antecipação do recolhimento do imposto, relativos às operações
subsequentes. (Em vigor, a partir de abril/2016)
Fonte:
IOB
-
Receita Estadual do RS inicia notificação de contribuinte via caixa postal eletrônica
Publicado em
07/11/2015
às
13:00
O primeiro auto de lançamento de notificação por
meio eletrônico de uma empresa gaúcha para regularizar situações pendentes com
o recolhimento de ICMS ocorreu nesta sexta-feira (23). Implantado com o
objetivo de oferecer maior agilidade e segurança na comunicação com os
contribuintes, o Domicilio Tributário Eletrônico (DT-e) foi acionado pelo
subsecretário adjunto da Receita Estadual, Guilherme Comiran, abrindo uma nova
fase de relacionamento via internet para disponibilizar notificações e
intimações de cunho legal.
A partir de agora, a Caixa Postal Eletrônica do
DT-e será acionada para dar ciência a autos de lançamentos e do Termo de
Exclusão do Simples Nacional, além de comunicados da Receita Estadual em
formato digital que terão validade jurídica em relação aos prazos previstos em
lei, assim como outros avisos de interesse do contribuinte.
Os autos de lançamento são operações mensais de notificação para que as
empresas que estão omissas ou que não entregaram no prazo previsto na
legislação a Guia de Informação e Apuração de ICMS - GIA. Neste mês foram
notificados em torno de 600 contribuintes autuados, cujo valor das multas
ultrapassou R$ 1 milhão
Para acessar o DT-e, o usuário deve estar logado no e-CAC (Portal de Serviços
da Receita Estadual) e acessar a Caixa Postal Eletrônica do estabelecimento do
contribuinte onde estão disponíveis as comunicações eletrônicas. As
comunicações classificadas como 'Intimações e Notificações' são aquelas das
quais decorrem prazo legal para cientificação, com validade jurídica para todos
os fins, preservando a segurança e o sigilo fiscal das informações. Já as
comunicações classificadas como 'Avisos' serão orientações gerais e para
autorregularização.
Outra grande vantagem é o serviço que permite ao usuário cadastrar e-mails para
receber alertas quando houver novas publicações na sua Caixa Postal Eletrônica.
Para saber mais basta acessar o Manual do DT-e disponível no site www.sefaz.rs.gov.br.
Fonte: AICS
-
Reciclados de plásticos - Crédito Presumido do ICMS/RS - Novas Disposições
Publicado em
02/11/2015
às
13:00
Relativamente ao crédito fiscal
presumido de ICMS concedido aos estabelecimentos recicladores nas saídas de
produtos industrializados na forma de flocos, granulados, resíduos ou pó, cuja
matéria-prima seja constituída fundamentalmente de materiais plásticos
pós-consumo, exclui a condição de que o estabelecimento reciclador realize
processo de lavagem dos materiais plásticos pós-consumo.
Base
Legal: Decreto (RS) 52.633/2015; Regulamento do ICMS/RS Lv. I, art. 32, CXII,
"caput", nota 01.
-
Copos e outros produtos plásticos - Crédito presumido de ICMS/RS
Publicado em
30/10/2015
às
17:00
Concedido crédito fiscal presumido de
ICMS/RS aos estabelecimentos industriais de copos, pratos, potes, tampas e
talheres, de plástico, pertencentes a empresas que tenham firmado Protocolo de
Intenções com o Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Decreto 52.631/2015
(Lv. I, art. 32, CLXV)
-
Secretaria da Fazenda do RS identifica os principais produtos que tem sonegação de ICMS
Publicado em
28/10/2015
às
17:00
Arroz
|
Atacadista de
Alimentos
|
Borracha
|
Cimento
|
Combustíveis
|
Embalagens
|
Frigoríficos
|
Indústria de
Alimentos
|
Loja de Departamento
|
Máquinas
|
Medicamentos
|
Móveis
|
Peças
|
Pescados
|
Produtos Químicos
|
Transporte
Rodoviário de Carga
|
Vestuário
|
Vinícola
|
Fonte:
SEFAZ/RS
-
Depósito em dinheiro substitui análise Econômico-Financeiro para fins de ICMS/RS
Publicado em
27/10/2015
às
13:00
Fica
admitido que o contribuinte do ICMS do RS efetue depósito em dinheiro como
garantia em substituição à análise econômico-financeira, para a concessão de sistema
especial de pagamento do ICMS. (Lv. I, art. 50, § 4º, nota 01, "a")
Fonte: Decreto (RS) 52.634/2015
e Regulamento do ICMS/RS,
(Lv. I, art. 50, § 4º,
nota 01, "a").
-
Secretaria da Fazenda do RS identificou as principais fraudes no ICMS
Publicado em
23/10/2015
às
17:00
Abertura de duas ou mais empresas no mesmo local
|
Apropriação indevida de créditos fiscais
|
Blindagem patrimonial
|
Formação de grupos econômicos
|
Fraude em importações
|
Não recolhimento de ICMS por substituição
tributária
|
Subfaturamento
|
Superfaturamento em operação interestadual
para a geração de créditos do RS
|
Abertura de empresas com uso de interpostas
pessoas (laranjas)
|
Venda sem nota fiscal
|
Fonte: SEFAZ/RS.
-
Entra em operação moderno sistema da Secretaria da Fazenda do RS para resposta rápida à sonegação
Publicado em
23/10/2015
às
15:00
A partir desta sexta-feira (16/10/2015), a
Secretaria da Fazenda dará a largada a um novo estágio no combate direto à
sonegação. Entrará em operação a nova plataforma de big data, um megassistema
computadorizado que permitirá, em frações de segundos, a análise e o cruzamento
de informações por parte da Receita Estadual sobre a movimentação das empresas
e os eventuais casos de evasão fiscal. "Representará um grande salto para
todas as ações de enfrentamento à sonegação. Vamos ganhar uma agilidade nunca
vista", afirma o secretário da Fazenda, Giovani Feltes.
Espécie de "big brother" sobre as
atividades dos contribuintes, o moderno sistema exigiu investimentos na ordem
de R$ 5,5 milhões, a partir de financiamento do BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), e integra as medidas prevista no Projeto de Fortalecimento
da Gestão Fiscal do Estado (Profisco-RS), lançado ainda em 2009.
A partir da conclusão dos últimos procedimentos de
homologação do big data, explica o supervisor de Tecnologia da Informação
da Secretaria da Fazenda, Ricardo Neves Pereira, a Receita Estadual estará
habilitada a colocar em funcionamento o sistema para cruzamento de informações
em tempo real de grandes volumes de dados.
"Já vínhamos operando com a base da Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e), o que possibilitou identificarmos muitos casos de
sonegação. Mas a partir de agora, a mudança de plataforma permitirá um ganho de
velocidade para detectar de maneira instantânea os casos de fraude",
destaca o subsecretário da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos.
Atualmente, a Receita Estadual autoriza mais de 15 milhões de NF-e.
Outros 13 estados brasileiros se utilizam
atualmente da "plataformdiretor-a" da Receita gaúcha na emissão e
validação de Notas Fiscais Eletrônicas e todos eles (27 estados)
operacionalizam os MDF-e (Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos) no que
se convencionou chamar de Sefaz-Virtual do RS.
Uma solenidade ocorrida nesta sexta-feira, na
Fazenda, marcou o início das operações do big data, que integra as prioridades
que a Secretaria estabeleceu no Acordo de Resultados para este ano.
Participaram do evento o presidente da EMC do Brasil (empresa que forneceu os
sistemas), Carlos Cunha; o presidente da Procergs, Antônio Ramos Gomes; o
secretário adjunto da Secretaria-Geral de Governo, Josué Barbosa, e o assessor
técnico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; Fábio
Weber, assim como os subsecretários do Tesouro, Leonardo Busatto, e da Cage
(Contadoria e Auditoria-Geral do Estado), Álvaro Fakredin.
Receita conhecerá o padrão de
comportamento dos contribuintes
Diferentemente dos bancos de dados tradicionais, as
soluções de big data possuem arquitetura tecnológica otimizada para
processamento em paralelo de grandes volumes de informações, diminuindo
significativamente os tempos de resposta. "Passaremos de horas ou dias de
análise de informações, para questão de segundos. Uma análise de determinado
setor econômico, que hoje leva quatro meses, será concluída em meia hora",
explica Wunderlich.
Nas atuais 55 malhas fiscais sistêmicas em operação
na Fazenda, estão lançados bilhões de informações. Apenas das NF-e (Notas
Fiscais Eletrônicas) são 8,5 bilhões de registros, EFD (Escrita Fiscal Digital)
outros 26 bilhões de registros, além de 4,5 bilhões a partir das transações com
cartão de crédito e débito de contribuintes cadastrados na Receita Estadual e 5
bilhões a partir de dados das informações contidas no consumo de energia
elétrica e telecomunicações repassadas pelas concessionárias do setor.
Outro avanço significativo, destaca o
subsecretário, é a possibilidade de detectar "padrões" de comportamento
irregulares de empresas, o que permitirá descobrir a fraude fiscal de maneira
precoce. "Nosso desafio é diminuir o tamanho da sonegação. Teremos condições de
detectar a fraude de maneira precoce", resume.
Neste sentido, a partir do cruzamento de
informações de diferentes bases de dados, a Receita Estadual terá condições de
estabelecer um perfil mais preciso da movimentação de cargas e na venda de
serviços, tanto nas relações internas como interestaduais. Será possível, por
exemplo, monitorar empresas transportadoras a ponto de saber se o IPVA do
caminhão está em dia, o perfil do motorista, o produto que está sendo
transportado e até mesmo o horário que cruzar nos postos de pedágio.
O uso em larga escala das novas tecnologias de
malhas fiscais, em especial no cruzamento das informações da Nota Fiscal
Eletrônica (NF-e), fez com que a Receita Estadual alcançasse em 2015 melhor
resultado no controle e fiscalização de tributos nos últimos quatro anos. Entre
janeiro e setembro, superou a marca de R$ 1,2 bilhão no combate à sonegação de
ICMS, resultado de mais de 17 mil autos de lançamento lavrados, superando em
quase 30% o registrado no mesmo período de 2014.
CONFIRA A APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA BIG DATA
Fonte:
SEFAZ/RS.
-
ICMS/RS mais leve para veículos de transporte coletivo de passageiros, e suas peças e partes
Publicado em
29/09/2015
às
13:00
Foi
prorrogado, de 30/09/15 para 31/12/16, a redução da base de cálculo do ICMS/RS,
em valor que resulte em carga tributária equivalente a 8%, nas saídas de veículos
para transporte coletivo de passageiros. (RICMS/RS, Lv. I, art. 23, LXXV)
Também
foi prorrogado, de 30/09/15 para 31/12/16, o diferimento parcial do pagamento
do ICMS, nas saídas de matérias-primas, material secundário, material de embalagem,
peças, partes e componentes, destinados a estabelecimento industrial localizado
neste Estado, para a fabricação de veículos para transporte coletivo de
passageiros. (RICMS/RS, Lv. III, art. 1º-G)
Base Legal: Decreto (RS) 52.571/201
-
Novas alíquotas de ICMS/RS são decisivas ao equilíbrio fiscal do Estado
Publicado em
25/09/2015
às
16:00
Medida preserva
benefícios ao consumidor de baixa renda e competitividade das empresas gaúchas
A
alteração das alíquotas de ICMS, embora seja insuficiente para cobrir o déficit
financeiro de R$ 6,2 bilhões previsto para 2016, se constitui no projeto com o
maior resultado imediato entre as medidas de ajuste fiscal já definidas pelo
governo gaúcho desde o início do ano. Com a elevação da alíquota geral de 17%
para 18% e de 25% para 30% sobre os chamados produtos e serviços seletivos, a
Secretaria da Fazenda projeta um incremento na receita líquida para o Estado
de R$ 1,896 bilhão/ano. Já para os municípios, o crescimento nos repasses
é estimado em R$ 764 milhões/ano. Em caso de aprovação pela Assembleia
Legislativa, as novas alíquotas do ICMS passam a vigorar na virada do ano.
"O remédio é amargo, mas o Estado está na UTI. Momentos de crise exigem
verdade, união e ação. O Estado vive uma situação de emergência e precisa do
ingresso urgente de dinheiro no caixa para dar conta das obrigações mais
essenciais no próximo ano", destacou o governador José Ivo Sartori quando
do anúncio do projeto. Segundo ele, o desafio é sanear o setor público
para que ele volte a ter um papel ativo e positivo, estimulando e coordenando
iniciativas que ajudem no crescimento da economia. "Uma coisa é
certa: não se faz nada sem equilíbrio financeiro. Não podemos permitir a paralisia
do Estado. Por isso, estamos propondo as medidas de hoje, que são emergenciais,
junto com diversas outras que ainda virão para reestruturar o Estado e firmar
parcerias que gerem investimentos em infraestrutura", afirmou
Sartori.
Além de equiparar o RS aos principais estados do país, a proposta do novo ICMS
preserva uma série de benefícios ao consumidor final e à competitividade das
nossas empresas. Não haverá mudanças na incidência do imposto, por exemplo,
sobre o custo da energia elétrica para residências com consumo mensal de até
50kw ou para as propriedades rurais. Da mesma forma, as novas alíquotas não
terão reflexos na cesta básica de alimentos, pois o governo manterá a política
de desoneração tributária.
Outro produto com forte impacto no custo de vida do cidadão que seguirá sem
mudança de ICMS é o óleo diesel. Qualquer aumento de imposto no combustível
utilizado em larga escala por caminhões, máquinas agrícolas e ônibus teria
reflexo direto no custo do frete e na passagem do transporte coletivo. O gás de
cozinha igualmente não sofrerá alterações de ICMS.
ALÍQUOTAS NOMINAIS DE
ICMS
|
|
MERCADORIA/ SERVIÇO
|
RS
|
RS
Proposta
|
Combustíveis
|
|
|
Gasolina
|
25%
|
30%
|
Óleo diesel
|
12%
|
12%
|
GLP e Gás de cozinha
|
12%
|
12%
|
Álcool Hidratado
|
25%
|
30%
|
Comunicação
|
|
|
Telefonia fixa e móvel
|
25%
|
30%
|
Bebidas
|
|
|
Cerveja, chope
|
25%
|
27%
|
Refrigerante
|
18%
|
20%
|
Energia Elétrica
|
|
|
Residencial, até 50 kW
|
12%
|
12%
|
Residencial, acima 50 kW
|
25%
|
30%
|
Comercial
|
25%
|
30%
|
Industrial
|
17%
|
18%
|
Rural
|
12%
|
12%
|
Como
se trata de alíquota interna, a elevação do ICMS de 17% para 18% não irá
prejudicar a competividade das nossas empresas em relação ao comércio
interestadual. As vendas para fora seguem tendo a incidência do imposto do
destino e para as empresas de fora, o mecanismo da Difa (Imposto de Fronteira)
serve para a equalização do tributo. A política de incentivos fiscais para
micro e pequenas empresas permanecem inalteradas, o que significa que 70% dos
contribuintes do Simples Gaúcho (185 mil empresas) continuam isentas do ICMS.
Amparo
Social
Em
outra frente, o governo apresenta a proposta que cria o Fundo de Proteção e
Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul - Ampara/RS, que prevê aplicação
de recursos em ações de nutrição, habitação, educação, saúde, segurança e
reforço da renda familiar para atender camadas mais necessitadas da população.
A partir da criação de adicional de dois pontos percentuais na alíquota interna
do ICMS para operações com bebidas alcoólicas e cerveja sem álcool, cigarro,
cigarrilhas, fumos, perfumaria e cosmético, e na prestação de serviço de TV por
assinatura, a projeção é arrecadar R$ 211,9 milhões/ano para financiar as ações
do Ampara/RS.
MERCADORIA/ SERVIÇO
|
ATUAL
|
ADICIONAL
DE 2%
|
Bebidas Alcoólicas e cerveja sem álcool
|
25%
|
27%
|
Cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos,
cigarreiras, fumos desfiados e encarteirados, fumos para cachimbos e fumos
tipo crespo
|
25%
|
27%
|
Perfumaria e Cosméticos
|
25%
|
27%
|
Prestação de serviço de televisão por assinatura
|
12%
|
14%
|
PROJEÇÕES SOBRE INCREMENTO NOS REPASSES DE ICMS
PARA OS MUNICÍPIOS COM A ELEVAÇÃO DAS ALÍQUOTAS
A partir da divulgação do índice provisório da
cota-parte de cada município no rateio do bolo de arrecadação do ICMS para
2016, divulgado ainda em agosto pela Secretaria da Fazenda, é possível projetar
o quanto cada prefeitura terá de incremento na sua receita em caso de aprovação
das novas alíquotas pela Assembleia Legislativa. Caso ocorra a elevação de 17%
para 18% na alíquota geral e de 25% para 30% na incidência sobre os chamados
produtos seletivos (energia, combustíveis e telecomunicações), o aumento nos
repasses para os 497 municípios será na ordem de R$ 764 milhões.
Com isso, o volume de repasses que corresponde os 25% de ICMS saltaria de R$
7,17 bilhões para R$ 7,95 bilhões ao longo de próximo ano. Com uma previsão de
arrecadar R$ 27,4 bilhões em ICMS ao longo de 2015, os repasses deverão fechar
na casa dos R$ 6,85 bilhões. No ano passado, a cota-parte de retorno
compreendeu R$ 6,5 bilhões.
CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A TABELA DOS MUNICÍPIOS
-
Empresas com dívida de ICMS/RS têm até dia 24/9/2015 para obter maior redução em multas
Publicado em
12/09/2015
às
13:00
Empresas
com dívida de ICMS/RS têm até dia 24/9/2015 para obter maior redução em multas
Destinado aos contribuintes com dívidas de ICMS, o
Refaz 2015 (Programa Especial de Quitação e Parcelamento) oferece vantagens
maiores para quem atualizar seus débitos até o próximo dia 24 de setembro. Até
esta data, as empresas da categoria geral terão desconto de 85% no valor das
multas e 40% de redução na incidência de juros. Para as empresas enquadradas no
Simples Nacional, a quitação é mais vantajosa ainda: 100% de dedução no valor
de multas. Podem aderir ao Refaz os devedores de ICMS tanto em cobranças
administrativa quanto judicial, referente a créditos tributários vencidos até
31 de julho de 2015.
O desconto para a categoria geral é gradativo conforme o calendário de
adesão do contribuinte. Para quem optar pela quitação até o final de outubro, a
dedução é de 75%. A redução dos juros em 40% aplica-se durante todo o prazo de
validade do Refaz e para todas as categorias de devedores. Lançado no início do
mês, o programa busca aumentar a cobrança de créditos tributários em meio a um
período de enormes dificuldades de caixa.
Duas opções de parcelamento
Já para os contribuintes interessados em parcelar
seus débitos, o Refaz prevê duas modalidades. Uma delas é o pagamento de uma
parcela inicial mínima de 15% sobre o saldo da dívida (já atualizada com o
desconto igual ao da quitação integral nesta data). Nestes casos, o desconto
das multas será de acordo com o número das prestações (que podem ser em até 120
vezes) e a data de adesão. Quanto menor o número de parcelas, maior a redução
das multas.
Para empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada, os
descontos seguem a mesma lógica de oportunizar maior desconto nos prazos mais
curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até 120
meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
A regra visa a estender o parcelamento em 120 meses (10 anos) para as micros e
pequenas empresas que acumulam dívidas de ICMS pelo não recolhimento da Difa
(Diferença de Alíquota), com ou sem o pagamento de parcela inicial
mínima.
A Secretaria da Fazenda estima em R$ 300 milhões o ingresso nos cofres públicos
com a quitação em cota única das dívidas, além da concessão de parcelamentos de
R$ 1 bilhão. Com aval do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o
programa está disponível inclusive para quem já aderiu a outros planos de
parcelamentos.
SERVIÇO
Quem pode aderir ao Refaz 2015?
Toda e qualquer empresa com dívida de ICM/ICMS e
multa formal com vencimento até dia 31 de julho de 2015. A formalização do
pedido de ingresso no programa implica reconhecimento dos débitos fiscais.
Pode ingressar no Refaz 2015 quem já tem outros
parcelamentos?
A adesão é possível mesmo para quem já tenha
participado de outros parcelamentos (Ajustar, Em Dia 2012, Em Dia 2013 e Em Dia
2014) ou esteja em fase de cobrança administrativa ou judicial (nestes casos, a
adesão representará desistência de eventuais ações ou embargos à execução
fiscal nos processos judiciais e de impugnações e recursos nas cobranças
administrativas).
Onde fazer a adesão ao Refaz 2015?
Diretamente nas delegacias regionais da Receita
Estadual ou via internet, inclusive para créditos em cobrança judicial.
Como proceder para maiores informações?
Todas as informações sobre o Refaz 2015,
incluindo simulações e o enquadramento de débitos, estão disponíveis na
internet, no endereço www.sefaz.rs.gov.br.
QUITAÇÃO
|
PRAZO DE QUITAÇÃO
|
REDUÇÃO DE JUROS
|
REDUÇÃO MULTAS -
GERAL
|
REDUÇÃO MULTAS
SIMPLES NACIONAL
|
HONORÁRIOS PGE
|
Até 24/09/2015
|
40%
|
85%
|
100%
|
2%
|
Até 30/10/2015
|
40%
|
75%
|
100%
|
2%
|
Até 18/12/2015
|
40%
|
65%
|
100%
|
2%
|
PARCELAMENTO - COM
ENTRADA MÍNIMA DE 15% SOBRE O SALDO REDUZIDO (COM OS DESCONTOS)
|
|
REDUÇÃO DE JUROS
|
REDUÇÃO DE MULTAS*
|
|
|
|
Até 30/10/2015
|
De 02/11/2015 a
18/12/2015
|
|
Até 12 meses
|
40%
|
50%
|
45%
|
5%
|
De 13 a 24 meses
|
40%
|
40%
|
35%
|
5%
|
De 25 a 36 meses
|
40%
|
30%
|
25%
|
5%
|
De 37 a 60 meses
|
40%
|
20%
|
15%
|
5%
|
De 61 a 120 meses
|
40%
|
0%
|
0%
|
5%
|
(*)
Nos parcelamentos com inicial mínima de 15%, o percentual de redução aplicado
às multas no pagamento da parcela inicial será o mesmo previsto para a
quitação, respeitado o período de adesão e o enquadramento ou natureza de
Simples Nacional.
PARCELAMENTO - COM
ENTRADA INFERIOR A 15% SOBRE O SALDO REDUZIDO
|
|
REDUÇÃO JUROS
|
REDUÇÃO DE MULTAS
|
HONORÁRIOS PGE
|
|
|
Até 30/10/2015
|
De 02/11/2015 a
18/12/2015
|
|
Até 12 meses
|
40%
|
50%
|
30%
|
5%
|
De 13 a 24 meses
|
40%
|
25%
|
20%
|
5%
|
De 25 a 36 meses
|
40%
|
15%
|
10%
|
5%
|
De 37 a 60 meses
|
40%
|
5%
|
0%
|
5%
|
De 61 até 120 meses (**)
|
40%
|
0%
|
0%
|
5%
|
(**)
Somente empresas enquadradas no Simples Nacional ou débitos de natureza de SN.
-
Alteração na legislação do Crédito Presumido do ICMS/RS
Publicado em
11/09/2015
às
17:00
Relativamente ao
crédito fiscal presumido de ICMS:
a) foram
revogados dispositivos relativos ao crédito fiscal presumido, vencidos ou sem
aplicabilidade, concedido:
- às indústrias
ceramistas, nas saídas internas de telhas, tijolos, lajotas e manilhas; (Lv. I,
art. 32, IX)
- aos
estabelecimentos industrializadores da mandioca, nas saídas dos produtos
resultantes da industrialização da referida mercadoria; (Lv. I, art. 32, XXIII)
- aos
estabelecimentos produtores, nas saídas interestaduais de maçãs de produção
própria, e destinatários de maçãs recebidas de produtores situados neste
Estado; (Lv. I, art. 32, XXIV)
- aos
estabelecimentos distribuidores de produtos farmacêuticos, na hipótese que
especifica; (Lv. I, art. 32, XXXI, "b")
- aos
estabelecimentos industriais nas saídas de proteína isolada de soja, proteína
texturizada de soja, lecitina de soja, gorduras vegetais de soja, farelo de
soja e óleos vegetais refinados de soja; (Lv. I, art. 32, XLIV)
- aos
estabelecimentos industriais integrantes do Programa Estadual de Apoio à
Implementação do Sistema Local de Produção Cerâmico na Região da Campanha -
Programa SLP Cerâmico; (Lv. I, art. 32, LXVII)
- às empresas que
patrocinarem bolsas de estudo para professores que ingressarem em curso
superior; (Lv. I, art. 32, LXX)
- aos
estabelecimentos fabricantes de cervejas, refrigerantes e sucos e envasamento
de água mineral; (Lv. I, art. 32, LXXII)
- aos
estabelecimentos de empresas que tenham por atividade a construção de
plataforma de exploração e produção de petróleo ou gás natural; (Lv. I, art.
32, LXXV)
- aos
estabelecimentos industriais fabricantes de terminais portáteis de telefonia
celular; (Lv. I, art. 32, LXXX)
- aos estabelecimentos
de empresa de base tecnológica; (Lv. I, art. 32, CI)
- aos
estabelecimentos fabricantes de placas-mãe, de impressora de grande porte -
traçador gráfico ("plotter") e de circuitos impressos com componentes
elétricos ou eletrônicos; (Lv. I, art. 32, CIX)
- aos
estabelecimentos fabricantes de rapaduras simples e mistas, nas aquisições
internas de melado e de açúcar mascavo; (Lv. I, art. 32, CXIX)
- às empresas
industriais produtoras de etanol; (Lv. I, art. 32, CXXIII)
- aos
estabelecimentos fabricantes, nas importações de cobre e nas aquisições
internas de sucata de cobre; (Lv. I, art. 32, CXXVIII)
- aos
estabelecimentos industriais, na importação de poliéster; (Lv. I, art. 32,
CXLIV)
- aos
estabelecimentos comerciais atacadistas, nas saídas internas de cobre não
refinado e ânodos de cobre para fabricação eletrolítica, e de tubos de cobre
refinado; (Lv. I, art. 32, CXLVIII)
b) Foi
estabelecido data fim, 31/12/15, para o crédito fiscal presumido concedido:
- aos
estabelecimentos fabricantes, nas saídas interestaduais decorrentes de venda de
reatores eletrônicos; (Lv. I, art. 32, LVI)
- aos
estabelecimentos fabricantes, nas saídas internas e nas saídas interestaduais
decorrentes de vendas, de transformadores novos. (Lv. I, art. 32, CXXXVII).
Obs. As fundamentações
legais citadas acima se referem ao Regulamento do ICMS do RS.
Base Legal: Decreto (RS) 52.529/2015
-
RS lança programa Especial de Quitação e Parcelamento do ICMS/RS
Publicado em
01/09/2015
às
13:00
Contribuintes em débito terão desconto de 40% nos
juros e até 100% no valor da multa
Para aumentar a cobrança de créditos tributários em
meio a um período de enormes dificuldades de caixa, o Estado lança na primeira
semana de setembro/2015 o Refaz (Programa Especial de Quitação e Parcelamento).
Destinado às empresas com dívidas de ICMS, o programa prevê desconto de 40% de
juros em todas as modalidades de adesão, bem como redução de até 100% de
multas. O Refaz já recebeu o aval do Confaz (Conselho Nacional de Política
Fazendária) e estará disponível a partir desta terça-feira (1/9/2015), com a publicação
do decreto de regulamentação no Diário Oficial do Estado (DOE) autorizada
pelo governador José Ivo Sartori.
A Secretaria da Fazenda estima em R$ 300 milhões o
ingresso nos cofres públicos com a quitação em cota única das dívidas, além da
concessão de parcelamentos de R$ 1 bilhão. Podem aderir ao Refaz os devedores
de ICMS tanto em cobrança administrativa, quanto judicial, em relação aos
créditos tributários vencidos até 31 de julho deste ano. Caso os débitos
estejam sendo contestados pelos contribuintes, deverá haver a desistência das
ações.
"Além de reforço em termos de arrecadação, o Refaz
é uma grande oportunidade para que as empresas se regularizem num momento de
crise na economia", acentuou o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luis
Wunderlich dos Santos. O Programa tem um tratamento especial para as
empresas que estão enquadradas no Simples Nacional, acrescenta Wunderlich, uma
vez que prevê a retirada total das multas nos casos de quitação das dívidas.
Reduções aplicáveis nos casos de quitação dos
débitos
As empresas optantes pelo Simples Nacional poderão
quitar seus débitos com a redução de 100% das multas. Já para as empresas da
categoria geral (não optantes pelo Simples), a quitação terá uma escada
gradativa de redução das multas aplicadas, conforme a opção do mês do
pagamento. Na situação mais vantajosa, o contribuinte poderá abater 85% do
valor das multas para pagamento até o próximo dia 24. A redução dos juros em
40% aplica-se durante todo o prazo de validade do Refaz e para todas as categorias
de devedores.
Quitação em três escalas
Para as empresas fora do Simples Nacional que estão em débito, a
quitação terá uma escada gradativa de redução na incidência de multas conforme
a opção do mês do pagamento. Inicia com 85% de abatimento para quem pagar até o
dia 24.
Duas opções de parcelamento
Já para os contribuintes interessados em parcelar
seus débitos, o Refaz prevê duas modalidades: com uma parcela inicial mínima de
15% sobre o saldo da dívida (já atualizada com o desconto igual ao da quitação
integral nesta data). Nestes casos, o desconto das multas será de acordo com o
número das prestações (que podem ser em até 120 vezes) e da data de adesão.
Quanto menor o número de parcelas, maior a redução das multas.
As empresas que optarem pelo parcelamento sem o valor mínimo de entrada, os
descontos seguem a mesma lógica de proporcionar maior desconto nos prazos mais
curtos. No entanto, nesta modalidade, a possibilidade de parcelar em até 120
meses é restrita aos contribuintes do Simples Nacional.
Esta situação permite atender às micro e pequenas
empresas que acumulam dívidas de ICMS pelo não recolhimento da Difa (Diferença
de Alíquota). Um programa de parcelamento mais alongado para resolver as
pendências do chamado Imposto de Fronteira era reivindicado pelas entidades do
varejo gaúcho ao governador Sartori.
Quitação em três escalas
QUITAÇÃO
|
Data de Quitação
|
Redução de Multas
|
REDUÇÃO DE JUROS
|
GERAL
|
SIMPLES NACIONAL
|
Até 24/09/2015
|
85%
|
100%
|
40%
|
Até 30/09/2015
|
75%
|
100%
|
40%
|
Até 18/12/2015
|
65%
|
100%
|
40%
|
Duas opções de parcelamento
PARCELAMENTO COM INICIAL MÍNIMA DE 15% DO SALDO PARA
QUITAÇÃO*
|
Prazo Parcelamento (meses)
|
REDUÇÃO DE JUROS
|
REDUÇÃO DE MULTAS
|
Início Parcelamento
|
Até 30/10/2015
|
de 02/11/2015
até 21/12/2015
|
Até 12
|
40%
|
50%
|
45%
|
De 13 a 24
|
40%
|
40%
|
35%
|
De 25 a 36
|
40%
|
30%
|
25%
|
De 37 a 60
|
40%
|
20%
|
15%
|
De 61 até 120
|
40%
|
0%
|
0%
|
* Parcela
inicial com desconto igual ao da quitação integral na respectiva data.
PARCELAMENTO COM PARCELAS IGUAIS*
|
Prazo Parcelamento (meses)
|
REDUÇÃO DE JUROS
|
REDUÇÃO DE MULTAS
|
Início Parcelamento
|
Até 30/10/2015
|
de 02/11/2015
até 21/12/2015
|
Até 12
|
40%
|
35%
|
30%
|
De 13 a 24
|
40%
|
25%
|
20%
|
De 25 a 36
|
40%
|
15%
|
10%
|
De 37 a 60
|
40%
|
5%
|
0%
|
De 61 até 120
|
40%
|
0%
|
0%
|
*
Apenas para empresas do Simples Nacional
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Fazenda Gaúcha aguarda regulamentação dos free shops para definir lista de isenções de ICMS
Publicado em
24/08/2015
às
14:00
Assunto foi debatido pelo secretário adjunto da
Fazenda, Luis Antônio Bins, com lideranças de municípios da região de Fronteira
O secretário adjunto da Fazenda, Luis Antônio Bins,
reuniu-se com lideranças de municípios da região de Fronteira, em 13/8/2015,
para abrir as discussões sobre o funcionamento das lojas de free shop em
cidades gêmeas. Bins salientou que o Estado aguarda a regulamentação federal da
legislação que prevê a criação de free shops em oito cidades gaúchas, aprovada
ainda em 2012, para avaliar quais produtos poderão receber isenção de ICMS.
"Dependemos de a Receita Federal definir essa listagem para analisarmos as
peculiaridades da economia de cada região e o interesse do Estado",
frisou.
Bins observou que o RS já aprovou junto ao Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz) a previsão de isenção de impostos para
os produtos que serão comercializados nas lojas francas. Conforme o
subsecretário adjunto da Receita Estadual, Joni Adolfo Müller, a preocupação
inicial sobre o controle na circulação de mercadorias nesses estabelecimentos
está agora superada com o avanço da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).
Liderados pelo prefeito de Jaguarão, Cláudio Martins, representantes da região
consideraram positivo um primeiro encontro com a Fazenda. "Nossas cidades
perderam muito nos últimos anos com a redução do comércio e de empregos que
foram para o outro lado da fronteira", ressaltou o prefeito. Ele salienta
que os municípios contemplados com as lojas de free shops tinham a expectativa
de funcionamento ainda este ano.
Participaram ainda da audiência o vice-prefeito de Porto Xavier, Fabio Bratz; a
vereadora de Santana do Livramento Carine Frassoni; o secretário municipal de
Indústria e Comércio de Quaraí, Rogério Ramires; e a representante da Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) de Jaguarão, Maria Emalipolis.
Fonte:
AICS.
-
Receita Estadual do RS lança Domicílio Tributário Eletrônico para comunicação com o contribuinte
Publicado em
03/08/2015
às
17:00
Com o
propósito de oferecer maior agilidade e segurança na comunicação com os
contribuintes, a Receita Estadual implanta o Domicilio Tributário Eletrônico
(DT-e), uma nova forma de relacionamento via internet para disponibilizar
notificações e intimações de cunho legal, entre elas ciência a autos de
lançamentos e do Termo de Exclusão do Simples Nacional. Por meio da Caixa
Postal Eletrônica do DT-e, a Receita posta, a partir deste mês, comunicados em
formato digital que terão validade jurídica em relação aos prazos previstos em
lei, assim como outros avisos de interesse do contribuinte.
Todos os contribuintes inscritos (Pessoa Jurídica) no cadastro da Receita
Estadual, exceto produtor rural exclusivo, estão automaticamente credenciados
ao DT-e. Conforme a chefe interina da Divisão de Fiscalização e Cobrança, Gina
Pavão da Silva André, a partir de agora o envio das comunicações do Fisco
gaúcho com as empresas será gradualmente substituído pela nova modalidade.
Para acessar o DT-e, o usuário deve estar logado no e-CAC (Portal de
Serviços da Receita Estadual) e acessar a Caixa Postal Eletrônica do
estabelecimento do contribuinte onde estão disponíveis as comunicações
eletrônicas. As comunicações classificadas como 'Intimações e Notificações' são
aquelas das quais decorrem prazo legal para cientificação, com validade
jurídica para todos os fins, preservando a segurança e o sigilo fiscal das
informações. Já as comunicações classificadas como 'Avisos' serão orientações
gerais e para autorregularização.
Outra grande vantagem é o serviço que permite ao usuário cadastrar e-mails para
receber alertas quando houver novas publicações na sua Caixa Postal Eletrônica.
Para saber mais basta acessar o Manual do DT-e disponível no site www.sefaz.rs.gov.br.
Fonte: AICS.
-
Micro e pequenas empresas terão cinco anos para pagar diferencial de alíquota de ICMS/RS
Publicado em
15/07/2015
às
13:00
Estudo da Receita apresentado em debates sobre o chamado Imposto de
Fronteira mostrou que 70% das MPEs são isentas de ICMS
As micro e pequenas empresas gaúchas (MPEs) enquadradas
no Simples Nacional e que deixaram de recolher nos últimos anos o diferencial
de alíquota (Difa) nas compras interestaduais terão prazo de até cinco anos
para regularizar a situação junto à Receita Estadual. A medida foi anunciada
nesta sexta-feira (10) pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, e
beneficiará boa parte das 265 mil MPEs que não recolheram o ICMS correspondente
ao chamado Imposto de Fronteira, que equaliza o ICMS entre as operações
internas e as operações interestaduais. Apenas em 2014, a inadimplência do
setor chegou a R$ 42 milhões.
O montante corresponde à diferença entre o total de
R$ 280 milhões de operações declaradas pelas micro e pequenas empresas ao longo
do ano passado e a efetiva arrecadação da Difa, de R$ 238 milhões. "Imaginamos
que algumas empresas deixaram inclusive de declarar suas operações neste
período, o que agora será possível regularizar e igualmente entrar no
parcelamento", afirmou o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luís
Wunderlich dos Santos. A medida contempla o imposto que deixou de recolhido
entre janeiro de 2012 até o final do ano passado.
A nova modalidade de parcelamento será
disponibilizada através de instrução normativa da Receita Estadual, que será
publicada em breve. A partir da publicação, a adesão ao novo prazo, de até 60
parcelas e valor mínimo de R$ 100,00 por mês, estará disponível na internet.
"É o máximo que a legislação nos permite neste momento. Qualquer benefício
maior em termos de prazo ou redução de multa depende de convênio específico no
Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária)", explicou Feltes.
Simples Gaúcho: isenção para 70% das MPEs
Um dos fatores determinantes para a inadimplência
ao redor de 14% das empresas vinculadas ao Simples Nacional foi a própria
discussão em torno da retirada do Imposto de Fronteira, iniciada ainda em 2013.
O governo chegou a instituir um fórum reunindo as principais entidades
empresariais para discutir o impacto da Difa sobre a arrecadação estadual e no
desempenho da economia.
Entre os temas apresentados ao longo dos últimos
quatro meses de discussões, a Receita apresentou um estudo comparativo do
tratamento que as micro e pequenas empresas recebem através do Simples Gaúcho
em relação a Santa Catarina e Paraná. "Aproximadamente 70% das micro e
pequenas empresas gaúchas estão concentradas na faixa de isenção do ICMS aqui
no Estado", destacou Wunderlich. Através deste levantamento foi possível
verificar que Santa Catarina, que se vale da legislação federal sobre as MPEs,
arrecada o dobro em termos per capita na comparação com o RS. Santa Catarina
não utiliza nenhuma faixa de isenção para o setor.
Mesmo representando mais de 80% das 330 mil
empresas em atividade no RS, as MPEs responderam por cerca de 4% da arrecadação
de ICMS no ano passado, com um total de R$ 898,4 milhões. Deste total, a
diferença entre as alíquotas praticadas nas operações interestaduais e dentro
do Estado, que eleva em 5% o ICMS para produtos de fora do Rio Grande do Sul,
correspondeu especificamente a R$ 237,9 milhões de recolhimento no mesmo
período.
"Mas são recursos que, hoje, pela situação
crítica das finanças públicas, são importantes para fazer frente aos principais
compromissos do Estado, como a folha do funcionalismo e outros investimentos em
áreas essenciais", ponderou o secretário da Fazenda. Em vigor desde 2009, a
Difa foi instituída com a finalidade de preservar a produção similar das
indústrias gaúchas.
Fonte: Sefaz/RS.
-
Alterações no ICMS/RS do setor textil
Publicado em
03/07/2015
às
13:00
Prorrogado,
de 30/06/15 para 31/12/15, a redução da base de cálculo do ICMS para valor que
resulte em débito equivalente a 7% nas saídas internas de mercadorias do setor têxtil
e botões de plásticos, realizadas por estabelecimento industrial. (RICMS/RS Lv.
I, art. 23, LXIV)
Relativamente
ao crédito fiscal presumido do ICMS concedido aos estabelecimentos fabricantes
de mercadorias da indústria têxtil e botões de plásticos: (RICMS/RS Lv. I, art.
32, CXXXV)
a) prorrogado,
de 30/06/15 para 31/07/15, o crédito fiscal equivalente a 9% sobre as saídas
interestaduais, limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste
crédito fiscal presumido, não seja inferior a 3% do faturamento bruto da
empresa;
a) reduzido e prorrogado, de 01/08/15 a
31/12/15, o referido crédito fiscal para valor equivalente a 8% sobre as saídas
interestaduais, limitado a que o saldo devedor, após a apropriação deste
crédito fiscal presumido, não seja inferior a 3,5% do faturamento bruto da
empresa.)
Base
Legal: Decreto (RS) 52.453/2015, publicado
no D.O.E. de 03/07/15, pág. 04.
-
Prorrogadas Diversas Isenções de ICMS/RS
Publicado em
21/06/2015
às
17:00
Com a implementação do
Convênio ICMS 27/15, aprovado pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, na legislação estadual, com alterações no Regulamento do
ICMS do RS, prorrogam, até 31/12/15, as seguintes isenções de ICMS:
- nas saídas internas de insumos
agropecuários; (Lv. I, art. 9º, VIII e IX)
- nas saídas de bulbos de cebola,
certificados ou fiscalizados, destinados à produção de sementes; (Lv. I, art.
9º, X)
- nas saídas de pós-larva de camarão;
(Lv. I, art. 9º, XI)
- nas saídas de óleo lubrificante usado
ou contaminado para estabelecimento re-refinador ou coletor revendedor
autorizado pela ANP; (Lv. I, art. 9º, XXVII)
- nas saídas de veículos destinados a pessoas
portadoras de deficiência física; (Lv. I, art. 9º, XL)
- nas saídas de mercadorias, decorrentes
de doações efetuadas ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, para
distribuição gratuita a pessoas necessitadas ou vítimas de catástrofes, bem
como a prestação de serviço de transporte daquelas mercadorias; (Lv. I, art.
9º, L)
- nos recebimentos de mercadorias,
decorrentes de importação do exterior, a serem utilizadas no processo de
fracionamento e industrialização de componentes e derivados do sangue ou na sua
embalagem, acondicionamento ou recondicionamento; (Lv. I, art. 9º, LI)
- nos recebimentos do exterior de
equipamentos médico-hospitalares ou técnico-científicos laboratoriais pela
administração pública; (Lv. I, art. 9º, LII, "caput")
- nos recebimentos, decorrentes de
importação do exterior promovida diretamente pela APAE, dos remédios que
relaciona; (Lv. I, art. 9º, LVI)
- nas importações do exterior realizadas
por Companhias de Saneamento Básico Estaduais; (Lv. I, art. 9º, LVII)
- nas saídas, com destino a instituições
públicas estaduais ou entidades assistenciais sem fins lucrativos, vinculadas a
programa de recuperação de portador de deficiência, dos equipamentos e
acessórios que relaciona; (Lv. I, art. 9º, LXV)
- nas saídas internas, referentes a
doações de mercadorias, à Secretaria da Educação deste Estado, para
distribuição, também por doação, à rede oficial de ensino; (Lv. I, art. 9º,
LXX)
- nas operações destinadas a programas
de fortalecimento e modernização das áreas fiscal, de gestão, de planejamento e
de controle do Estado, bem como o serviço de transporte dessas mercadorias;
(Lv. I, art. 9º, LXXV, e 10, VIII)
- nas operações com Coletores
Eletrônicos de Voto (CEV), suas partes, peças de reposição e acessórios; (Lv.
I, art. 9º, LXXXIII)
- nas operações que destinem mercadorias
ao Programa de Modernização e Consolidação da Infra-Estrutura Acadêmica das
Instituições Federais de Ensino Superior e Hospitais Universitários, do
Ministério da Educação e do Desporto; (Lv. I, art. 9º, LXXXVII)
- nas saídas a contribuintes do Projeto
Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial do Estado de Roraima;
(Lv. I, art. 9º, LXXXIX, "caput")
- nas operações com bens do ativo
imobilizado e de uso ou consumo e com animais, relativas à Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA; (Lv. I, art. 9º, XC, "caput")
- nas saídas de mercadorias, bem como as
respectivas prestações de serviços de transporte, em decorrência de doação,
para assistência às vítimas de situação de seca nacionalmente reconhecida, na
área de abrangência da SUDENE; (Lv. I, art. 9º, XCII)
- nas operações com os medicamentos que
relaciona; (Lv. I, art. 9º, CXIV,
"caput")
- nas operações com fármacos e
medicamentos relacionados no Ap. XXIII, destinados a órgãos da administração
pública direta e indireta Federal, Estadual e Municipal e a suas fundações;
(Lv. I, art. 9º, CXV)
- nas saídas de mercadorias, bem como
nas respectivas prestações de serviços de transporte, em decorrência de doação
destinada ao atendimento do Programa Fome Zero; (Lv. I, art. 9º, CXVI)
- nas saídas internas promovidas por
cooperativas sociais definidas em lei federal; (Lv. I, art. 9º, CXXI)
- na importação de bens para o ativo
imobilizado de empresas do REPORTO; nas saídas internas para o ativo
imobilizado de empresas do REPORTO; (Lv. I, art. 9º, CXXIII)
- nas operações com maçãs e pêras, desde
que frescas, igualando o tratamento tributário já concedido às demais frutas;
(Lv. I, art. 9º, CXXIV)
- nas saídas de sanduíches denominados
"Big Mac" efetuadas durante o evento "McDia Feliz"; (Lv. I,
art. 9º, CXXX)
- nas remessas de produtos destinados à
manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia; (Lv. I, art. 9º, CXXXV)
- nas operações de circulação de
mercadorias caracterizadas pela emissão e negociação do Certificado de Depósito
Agropecuário - CDA e do Warrant Agropecuário - WA, nos
mercados de bolsa e de balcão, como ativos financeiros; (Lv. I, art. 9º,
CXXXVI)
- nas operações com cimento asfáltico de
petróleo; (Lv. I, art. 9º, CXXXVII)
- no recebimento de bens para o ativo
imobilizado de empresa portuária, relativamente ao diferencial de alíquota;
(Lv. I, art. 9º, CXL)
- nas operações com ônibus, micro-ônibus
e embarcações, destinados ao transporte escolar, adquiridos pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios, no âmbito do Programa Caminho da Escola do
Ministério da Educação; (Lv. I, art. 9º, CXLI)
- na importação de máquinas,
equipamentos, partes e acessórios destinados à empresa de radiodifusão; (Lv. I,
art. 9º, CXLIII)
- nas saídas de reagente para
diagnóstico da Doença de Chagas para órgãos públicos da Administração Direta,
suas Autarquias e Fundações; (Lv. I, art. 9º, CXLIV)
- nas saídas de partes e peças
defeituosas, substituídas em virtude de garantia, promovidas por
estabelecimento de rede de comercialização de produtos aeronáuticos ou por
oficinas reparadoras ou de conserto e manutenção de aeronaves, destinadas ao
fabricante; (Lv. I, art. 9º, CLI)
- nas saídas de partes e peças novas em
substituição às defeituosas, a serem aplicadas em aeronave, em virtude de
garantia, promovidas pelo fabricante, destinadas às empresas referidas no
número 1, acima; (Lv. I, art. 9º, CLII)
- no fornecimento, pela União dos
Escoteiros do Brasil, de materiais e equipamentos de uso dos escoteiros
diretamente a seus associados; (Lv. I, art. 9º, CLX)
- nas operações com medicamento
destinado ao tratamento dos portadores de Gripe A (H1N1), vinculadas ao
Programa Farmácia Popular do Brasil - Aqui Tem Farmácia Popular; (Lv. I, art.
9º, CLXI)
- nas importações do exterior de
pós-larvas de camarão e de reprodutores SPF, para fins de melhoramento
genético, efetuadas por produtores; (Lv. I, art. 9º, CLXVII)
- nas saídas de reprodutores de camarão
marinho produzidos no País; (Lv. I, art. 9º, CLXVIII)
- nas prestações de serviços internas de
transporte de calcário; (Lv. I, art. 10, VI)
- nas prestações de serviço de
transporte de cargas realizada a contribuinte inscrito no CGC/TE. (Lv. I, art.
10, IX)
Base Legal: Decreto
(RS) 52.392/2015/SEFAZ-RS
-
Prorrogadas Isenções de ICMS/RS
Publicado em
21/06/2015
às
17:00
Com a implementação do
Convênio ICMS 27/15, aprovado pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária - CONFAZ, na legislação estadual, com alterações no Regulamento do
ICMS do RS, prorrogam, até 31/12/15, as seguintes isenções de ICMS:
- nas saídas internas de insumos
agropecuários; (Lv. I, art. 9º, VIII e IX)
- nas saídas de bulbos de cebola,
certificados ou fiscalizados, destinados à produção de sementes; (Lv. I, art.
9º, X)
- nas saídas de pós-larva de camarão;
(Lv. I, art. 9º, XI)
- nas saídas de óleo lubrificante usado
ou contaminado para estabelecimento re-refinador ou coletor revendedor
autorizado pela ANP; (Lv. I, art. 9º, XXVII)
- nas saídas de veículos destinados a pessoas
portadoras de deficiência física; (Lv. I, art. 9º, XL)
- nas saídas de mercadorias, decorrentes
de doações efetuadas ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, para
distribuição gratuita a pessoas necessitadas ou vítimas de catástrofes, bem
como a prestação de serviço de transporte daquelas mercadorias; (Lv. I, art.
9º, L)
- nos recebimentos de mercadorias,
decorrentes de importação do exterior, a serem utilizadas no processo de
fracionamento e industrialização de componentes e derivados do sangue ou na sua
embalagem, acondicionamento ou recondicionamento; (Lv. I, art. 9º, LI)
- nos recebimentos do exterior de
equipamentos médico-hospitalares ou técnico-científicos laboratoriais pela
administração pública; (Lv. I, art. 9º, LII, "caput")
- nos recebimentos, decorrentes de
importação do exterior promovida diretamente pela APAE, dos remédios que
relaciona; (Lv. I, art. 9º, LVI)
- nas importações do exterior realizadas
por Companhias de Saneamento Básico Estaduais; (Lv. I, art. 9º, LVII)
- nas saídas, com destino a instituições
públicas estaduais ou entidades assistenciais sem fins lucrativos, vinculadas a
programa de recuperação de portador de deficiência, dos equipamentos e
acessórios que relaciona; (Lv. I, art. 9º, LXV)
- nas saídas internas, referentes a
doações de mercadorias, à Secretaria da Educação deste Estado, para
distribuição, também por doação, à rede oficial de ensino; (Lv. I, art. 9º,
LXX)
- nas operações destinadas a programas
de fortalecimento e modernização das áreas fiscal, de gestão, de planejamento e
de controle do Estado, bem como o serviço de transporte dessas mercadorias;
(Lv. I, art. 9º, LXXV, e 10, VIII)
- nas operações com Coletores
Eletrônicos de Voto (CEV), suas partes, peças de reposição e acessórios; (Lv.
I, art. 9º, LXXXIII)
- nas operações que destinem mercadorias
ao Programa de Modernização e Consolidação da Infra-Estrutura Acadêmica das
Instituições Federais de Ensino Superior e Hospitais Universitários, do
Ministério da Educação e do Desporto; (Lv. I, art. 9º, LXXXVII)
- nas saídas a contribuintes do Projeto
Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial do Estado de Roraima;
(Lv. I, art. 9º, LXXXIX, "caput")
- nas operações com bens do ativo
imobilizado e de uso ou consumo e com animais, relativas à Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA; (Lv. I, art. 9º, XC, "caput")
- nas saídas de mercadorias, bem como as
respectivas prestações de serviços de transporte, em decorrência de doação,
para assistência às vítimas de situação de seca nacionalmente reconhecida, na
área de abrangência da SUDENE; (Lv. I, art. 9º, XCII)
- nas operações com os medicamentos que
relaciona; (Lv. I, art. 9º, CXIV,
"caput")
- nas operações com fármacos e
medicamentos relacionados no Ap. XXIII, destinados a órgãos da administração
pública direta e indireta Federal, Estadual e Municipal e a suas fundações;
(Lv. I, art. 9º, CXV)
- nas saídas de mercadorias, bem como
nas respectivas prestações de serviços de transporte, em decorrência de doação
destinada ao atendimento do Programa Fome Zero; (Lv. I, art. 9º, CXVI)
- nas saídas internas promovidas por
cooperativas sociais definidas em lei federal; (Lv. I, art. 9º, CXXI)
- na importação de bens para o ativo
imobilizado de empresas do REPORTO; nas saídas internas para o ativo
imobilizado de empresas do REPORTO; (Lv. I, art. 9º, CXXIII)
- nas operações com maçãs e pêras, desde
que frescas, igualando o tratamento tributário já concedido às demais frutas;
(Lv. I, art. 9º, CXXIV)
- nas saídas de sanduíches denominados
"Big Mac" efetuadas durante o evento "McDia Feliz"; (Lv. I,
art. 9º, CXXX)
- nas remessas de produtos destinados à
manutenção do Gasoduto Brasil-Bolívia; (Lv. I, art. 9º, CXXXV)
- nas operações de circulação de
mercadorias caracterizadas pela emissão e negociação do Certificado de Depósito
Agropecuário - CDA e do Warrant Agropecuário - WA, nos
mercados de bolsa e de balcão, como ativos financeiros; (Lv. I, art. 9º,
CXXXVI)
- nas operações com cimento asfáltico de
petróleo; (Lv. I, art. 9º, CXXXVII)
- no recebimento de bens para o ativo
imobilizado de empresa portuária, relativamente ao diferencial de alíquota;
(Lv. I, art. 9º, CXL)
- nas operações com ônibus, micro-ônibus
e embarcações, destinados ao transporte escolar, adquiridos pelos Estados,
Distrito Federal e Municípios, no âmbito do Programa Caminho da Escola do
Ministério da Educação; (Lv. I, art. 9º, CXLI)
- na importação de máquinas,
equipamentos, partes e acessórios destinados à empresa de radiodifusão; (Lv. I,
art. 9º, CXLIII)
- nas saídas de reagente para
diagnóstico da Doença de Chagas para órgãos públicos da Administração Direta,
suas Autarquias e Fundações; (Lv. I, art. 9º, CXLIV)
- nas saídas de partes e peças
defeituosas, substituídas em virtude de garantia, promovidas por
estabelecimento de rede de comercialização de produtos aeronáuticos ou por
oficinas reparadoras ou de conserto e manutenção de aeronaves, destinadas ao
fabricante; (Lv. I, art. 9º, CLI)
- nas saídas de partes e peças novas em
substituição às defeituosas, a serem aplicadas em aeronave, em virtude de
garantia, promovidas pelo fabricante, destinadas às empresas referidas no
número 1, acima; (Lv. I, art. 9º, CLII)
- no fornecimento, pela União dos
Escoteiros do Brasil, de materiais e equipamentos de uso dos escoteiros
diretamente a seus associados; (Lv. I, art. 9º, CLX)
- nas operações com medicamento
destinado ao tratamento dos portadores de Gripe A (H1N1), vinculadas ao
Programa Farmácia Popular do Brasil - Aqui Tem Farmácia Popular; (Lv. I, art.
9º, CLXI)
- nas importações do exterior de
pós-larvas de camarão e de reprodutores SPF, para fins de melhoramento
genético, efetuadas por produtores; (Lv. I, art. 9º, CLXVII)
- nas saídas de reprodutores de camarão
marinho produzidos no País; (Lv. I, art. 9º, CLXVIII)
- nas prestações de serviços internas de
transporte de calcário; (Lv. I, art. 10, VI)
- nas prestações de serviço de
transporte de cargas realizada a contribuinte inscrito no CGC/TE. (Lv. I, art.
10, IX)
Base Legal: Decreto
(RS) 52.392/2015/SEFAZ-RS
-
Prorrogada a utilização de Base de Cálculo Reduzida de ICMS/RS em diversas operações
Publicado em
21/06/2015
às
15:00
Com
alterações promovidas no Regulamento do ICMS/RS, prorrogam, até 31/12/15, a
redução de base de cálculo do ICMS:
- nas
saídas interestaduais de insumos agropecuários; (Lv. I, art. 23, IX e X)
- nas
saídas de máquinas, aparelhos e equipamentos, industriais, relacionados no Ap.
X; (Lv. I, art. 23, XIII)
- nas
saídas de máquinas e implementos agrícolas relacionados no Ap. XI; (Lv. I, art.
23, XIV)
- nas
operações internas, quando a alíquota aplicável for 17%, com ferros e aços
não-planos; (Lv. I, art. 23, XVII)
- nas
saídas interestaduais, promovidas por estabelecimento fabricante ou importador,
de veículos, máquinas, aparelhos e chassis, em que a receita bruta decorrente
da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para
o PIS/PASEP e da COFINS; (Lv. I, art. 23, XXXII)
- nas
operações internas com pedra britada e de mão; (Lv. I, art. 23, XXXV)
- nas
saídas de escadas e tapetes rolantes e de partes de elevadores; (Lv. I, art. 23,
XXXIX)
- nas
operações realizadas pelo estabelecimento industrial fabricante de veículos
militares, peças e acessórios com destino ao Exército Brasileiro; (Lv. I, art.
23, LXVIII)
- nas
prestações de serviços de comunicação onerosas, na modalidade acesso à Internet
(Lv. I, art. 24, IV).
Fonte: SEFAZ/RS.
-
Parte do ICMS é repassado para municípios gaúchos
Publicado em
03/06/2015
às
13:00
Os valores correspondem a 25% da arrecadação com o
principal tributo estadual e são distribuídos às administrações municipais a
partir da aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM).
O IPM é definido para cada cidade com base em
informações como o desempenho da economia (valor adicionado), número de
habitantes, área territorial, produtividade primária, número de propriedades
rurais e execução de projetos de educação fiscal em parceria com o Estado. Além
da arrecadação direta do ICMS proveniente das atividades das indústrias e do
comércio, os repasses contabilizam ainda multas por atraso, parcelamentos e
cobrança da dívida ativa do imposto.
As transferências de ICMS são fundamentais para que
as prefeituras executem suas políticas sociais e para investimentos em obras.
Elas ocorrem a cada terça-feira, sempre refletindo a arrecadação da semana
anterior. As informações detalhadas da destinação de recursos para as 497
prefeituras estão disponíveis no site da Secretaria da Fazenda (www.sefaz.rs.gov.br).
Fonte: AICS
-
Empresas gaúchas de água mineral buscam maior apoio do Estado
Publicado em
02/06/2015
às
17:00
Integrantes da Associação Gaúcha dos Envasadores
de Água Mineral (Agedam) reuniram-se com o com o subsecretário da Receita
Estadual, Mário Luis Wunderlich dos Santos
Integrantes da Associação Gaúcha dos Envasadores de
Água Mineral (Agedam) estiveram em audiência na Secretaria da Fazenda, quando
apresentaram uma série de reivindicações para ampliar a competitividade do
setor. No encontro com o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luis
Wunderlich dos Santos, a entidade apontou a incidência de impostos e a
sazonalidade do consumo como principais dificuldades que as empresas
envasadoras enfrentam.
Além de buscar a inclusão da água mineral na lista
de produtos da cesta básica, o que representaria uma redução de 17% para 7% na
incidência do ICMS, a Agedam defende a manutenção da alíquota diferencial
(Imposto de Fronteira). "Hoje, de cada dez produtos nas gôndolas dos
supermercados, apenas três são água mineral de empresas gaúchas", ponderou o
presidente da Associação, Manoel Dirceu Ribeiro Neto.
Os empresários salientam que a caracterização por
parte do governo federal da água mineral como alimento, ao invés de bebida,
representou a retirada da incidência do PIS/Cofins sobre o produto embalado.
Com a inclusão da água na cesta básica, as indústrias avaliam que haveria
inclusive incremento na arrecadação pelo aumento da produção e maior entrada no
mercado de outros estados.
O subsecretário da Receita antecipou que a Fazenda
irá avaliar as reivindicações, mas ponderou para o momento delicado das
finanças do Estado. Wunderlich prontificou-se, igualmente, a avaliar junto à
fiscalização da Receita sobre outra reclamação da entidade, quanto à venda
fracionada de água diretamente ao consumidor, se utilizando de máquinas com
processo de filtragem. "O problema está em utilizar o vasilhame sem
higienização e com rótulos de empresas regularizadas, sem recolher qualquer
imposto", acrescentou o presidente da Agedam.
Fonte: AICS
-
Nomes de 8.400 devedores de impostos do RS serão incluídos em cadastro da Serasa
Publicado em
10/05/2015
às
16:00
Para
ampliar o cerco aos devedores mais frequentes de impostos, a Receita Estadual
está adotando medidas rígidas semelhantes às restrições que o consumidor comum
sofre quando está inadimplente. A partir deste mês, os nomes de 8.400
devedores do ICMS e ITDC (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) com
débitos inscritos em dívida ativa serão encaminhados para o cadastro da Serasa.
Este universo representa uma dívida superior a R$ 2 bilhões com os cofres
públicos.
O
subsecretário da Receita, Mário Luís Wunderlich dos Santos, explica que a
medida não se restringirá apenas ao devedor principal do imposto, mas também
aos fiadores e corresponsáveis pelas empresas inadimplentes. Serão encaminhados
gradativamente à Serasa a relação de débitos que não estejam
com exigibilidade suspensa ou em cobrança administrativa e judicial. A
Serasa é uma instituição de caráter público reconhecida pelo Código de Defesa
do Consumidor e reúne em seu banco de dados os nomes de pessoas e empresas com
restrições ao crédito.
Atualmente,
constam nesse cadastro mais de 4 mil empresas, com montante devido superior a
R$ 1,8 bilhão, relativos a aproximadamente 80 mil créditos tributários. Antes
de adotar a nova medida em relação aos devedores, a Receita oferecerá uma
última oportunidade para regularizarem a situação junto ao Fisco e se livrarem
do envio de seus nomes à lista de negativados da Serasa. Serão remetidas
comunicações sobre os débitos, que poderão ser pagos ou parcelados acessando o
site da Secretaria da Fazenda (www.sefaz.rs.gov.br)
ou procurando uma das unidades da Receita Estadual.
Fonte: AICS
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Secretaria da Fazenda do RS aprimora Cobrança dos devedores de ICMS
Publicado em
15/03/2015
às
16:00
A Secretaria da Fazenda reuniu representantes das
delegacias regionais da Receita Estadual, ao longo desta terça-feira (10), com
a finalidade de discutir ações para incrementar a cobrança da dívida ativa. Ao
abordar a situação das finanças e a dificuldade de fazer frente ao aumento das
despesas, o titular da Pasta, Giovani Feltes, ressaltou a importância de
ampliar a arrecadação agindo também sobre as empresas inadimplentes. "É uma
atuação fundamental não apenas pela crise que estamos passando, mas também para
fazer justiça com quem paga em dia", ressaltou.
A dívida ativa são débitos contraídos pelos
contribuintes junto ao governo passíveis de cobrança judicial ou de execução
fiscal, e superam os R$ 38 bilhões. Conforme o subsecretário da Receita
Estadual, Mário Luis Wunderlich dos Santos, o volume de créditos devidos ao
Estado é composto de R$ 8,7 bilhões (alvo de cobrança administrativa pelos
auditores fiscais) e de R$ 29,6 bilhões em cobrança judicial, em ações
lideradas pela PGE.
Em 2014, o Estado registrou receita de R$ 1,24 bilhão com a cobrança dos
devedores. Já o montante parcelado, administrativa e judicialmente, alcançou R$
1,6 bilhão.
Com o mesmo objetivo de aumentar a efetividade da cobrança dos devedores, a
Secretaria da Fazenda e a PGE realizam encontros mensais para discussão de
metodologias de trabalho e de acompanhamento de resultados. Um dos principais
focos é a cobrança dos chamados devedores contumazes, empresas que
reiteradamente não recolhem os tributos devidos ao Estado.
Fonte:
sf
-
PARCELAMENTO DO ICMS/RS REF. ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO
Publicado em
29/01/2015
às
15:00
Permitido
o parcelamento em até 60 meses de créditos tributários constituídos em
decorrência do programa especial de fiscalização referente à antecipação do recolhimento
do imposto (ICMS/RS) - Simples Nacional - PAF 04170, constituídos até 31/12/15.
Base Legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP/RS 008/2015.
-
ICMS terá fiscalização eletrônica nos pedágios
Publicado em
27/12/2014
às
12:30
EGR administra 14 praças de pedágio no RS
O secretário da Fazenda, Odir Tonollier, e o
presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luiz Carlos Bertotto, firmaram
Acordo de Cooperação Técnica. Pelo acordo, a Receita Estadual passará a
receber, via transmissão eletrônica, o registro das passagens de veículos que
circularem pelas 14 praças de pedágios administrada pela EGR, as quais
integrarão o novo sistema de Controle do Trânsito de Mercadorias (CMT),
ampliando a capacidade da Fiscalização de acompanhar e monitorar a
circulação dos veículos de carga.
As praças de pedágio estão situadas nas seguintes
rodovias estaduais: ERS-135, ERS-239, ERS-122, ERS-240, ERS-130 / ERS-129, RSC-453, RSC-287, ERS-784, ERS-020, ERS-466.
Estas informações se somarão às coletadas pelas
antenas do Brasil-ID e
as que serão instaladas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)
em todo o Brasil, aprimorando a Fiscalização Eletrônica e o monitoramento
remoto da circulação de veículos e de mercadorias.
Conforme o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo
Neves Pereira, o acordo "potencializa a fiscalização da Receita Estadual, que
poderá planejar ações que permitam, de forma integrada com Receita Federal, e
forças de Segurança Pública, coibir fraudes fiscais, contrabando, descaminho e
roubo de veículos".
O novo modelo de fiscalização exigirá, ainda, a
construção de sistemas inteligentes capazes de apontar comportamentos "fora do
padrão" que permitam a atuação preventiva e objetiva na seleção de veículos em
circulação, os quais "poderão ser abordados em qualquer ponto do Estado, seja
numa praça de pedágio, Posto Fiscal ou Policia Rodoviária Estadual,
"desmaterializando" ou "virtualizando" o Posto ou a Volante Fiscal", reforça
o Subsecretário.
A coordenação do Projeto é da Delegacia do Transito
de Mercadorias, por meio da Agência Posto Fiscal Virtual.
Fonte: SEFAZ/RS.
-
Governo do RS prorroga redução da base de cálculo para saídas de arroz do RS
Publicado em
07/11/2014
às
14:00
A Secretaria Estadual da Fazenda do RS prorrogou
decreto sobre tributação de ICMS nas operações de saídas interestaduais de
arroz. O objetivo da medida é facilitar o acesso aos benefícios da redução da
carga tributária dessas operações para o setor orizícola.
Desse modo, segue válida até 31 de março de 2015 a
Redução da Base de Cálculo (RBC) para resultar em carga tributária equivalente
a 7%, quando a alíquota for de 12% (regiões Sul e Sudeste) e RBC equivalente a
4%, quando alíquota for de 7% (Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ao Espírito
Santo), sobre operações de saídas interestaduais de arroz beneficiado de
produção própria.
"A medida se mostrou benéfica para o setor e também
para o Estado, já que houve aumento da arrecadação nos últimos três meses em
relação ao mesmo período do ano passado", explica o subsecretário da Receita
Estadual, Ricardo Neves Pereira.
As condicionantes para receber o benefício seguem
as mesmas vigentes no atual dispositivo. Ou seja, a empresas devem promover
saídas interestaduais de arroz beneficiado com valor da operação igual ou
superior ao preço de referência (art. 22, parágrafo único), além de adquirir,
pelo menos, 90% de arroz em casca produzido por produtores ou cooperativa de
produtores do Rio Grande do Sul. Além disso, a empresa não pode ter débitos de
ICMS inscritos em dívida ativa nos últimos cinco anos e nem realizar operações
de bonificações
Fonte: aics.
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Boa Notícia -Extinção do ICMS de Fronteira
Publicado em
01/11/2014
às
15:00
Uma das primeiras providências do governador eleito do RS, José Ivo
Sartori, será extinguir o a Antecipação do ICMS, também conhecido como Imposto
de Fronteira, segundo afirmou ao programa Ciranda da Cidade da Band o
vice-governador eleito, José Paulo Cairoli. O que agrada ao comércio, mas não à
indústria, porque ele barra a entrada de produtos fabricados no Estado.
Fonte: Jornal do Comércio
- 31/10/2014 - Página 08
-
Governo do RS reduz ICMS do trigo para venda em todo o País
Publicado em
27/09/2014
às
15:00
O
Governo do Estado do RS avaliou o estoque de trigo da safra anterior ainda
existente e resolveu estimular a sua venda, considerando que a safra atual de
outros Estados (como o Paraná) já está sendo comercializada. Desse modo, o
Governo foi sensível à reinvindicação do produtor, reduzindo a alíquota de ICMS
de 8% para 2% para a safra remanescente.
A
medida vale para saída do cereal para todos os Estados, enquanto não iniciarem
as vendas da safra atual, prevendo-se o prazo de 45 dias (até 31 de outubro).
"O Governo está sempre atento a fatores que possam estimular e dar estabilidade
à nossa economia", diz o secretário da Fazenda, Odir Tonollier.
Esta é
a segunda vez este ano que o Governo decide prorrogar o decreto do ICMS do
trigo (ampliando, agora, a venda para todo o Brasil). Em junho, a Secretaria da
Fazenda tomou a decisão em função da resolução que zerou a Tarifa Externa Comum
(TEC) para países fora do Mercosul, e que estimularia a entrada de grãos de
outros países no mercado brasileiro. A TEC venceu no dia 15 de agosto.
"O
Governo do Estado está fazendo todo o esforço necessário para escoar toda a
safra. A medida vai contribuir bastante. Aguardamos agora o Governo Federal
acionar o AGF e o PEPRO, com cota específica de pelo menos 250 mil
toneladas para o Rio Grande do Sul", pontuou o secretário da Agricultura,
Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze.
Fonte:
AICS/Seapa.
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Secretaria da Fazenda do RS alerta sobre pagamento do Imposto de Fronteira
Publicado em
29/08/2014
às
16:00
A Secretaria Estadual da Fazenda do RS alerta que a
capa do Jornal do Comércio desta terça-feira (26/08/2014), cuja manchete era
"Justiça isenta lojista de imposto de fronteira", é tendenciosa e pode
prejudicar os comerciantes devido à má orientação quanto ao pagamento do
Diferencial de Alíquota de ICMS (Difa). Ao contrário do que foi publicado, a
referida decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul sobre o tema
confirma a posição do Governo do Estado de que o imposto é devido.
A liminar estabeleceu apenas que o recolhimento não
pode ser antecipado à data de comercialização das mercadorias, o que já é
feito. No texto, o magistrado se posiciona "a fim de autorizar as empresas
associadas ao agravante optantes do Simples Nacional a efetuarem o recolhimento
do diferencial de alíquota nas operações interestaduais no momento da comercialização
das mercadorias...".
Na tarde de terça-feira (26), o documento da
assessoria jurídica do Sindilojas de Porto Alegre, disponível no site da
entidade, reconhecia que "(...) o TJRS se posicionou no sentido de que seria
possível ao Estado do Rio Grande do Sul exigir a Difa a partir da efetiva venda
da mercadoria adquirida em outro estado para o consumidor final (...)". Ou
seja, qualquer posição sobre possível "isenção" do imposto de fronteira, mesmo
que temporária devido à liminar, é tendenciosa.
Orientação
No Rio Grande do Sul, a data regulamentar de
recolhimento do Imposto de Fronteira é no 20º dia do segundo mês subsequente ao
da entrada das mercadorias no Estado. Prazo que, na maioria dos casos, é
posterior à realização da venda.
A Sefaz, portanto, orienta os contribuintes
optantes do Simples Nacional a manterem o pagamento regular do imposto no
período estabelecido no Regulamento do ICMS, inclusive porque essa liminar tem
efeitos restritos a comerciantes da Capital.
Em passado recente, decisões de natureza similar
(não definitivas) acabaram revertidas, deixando muitas empresas irregulares
junto ao Fisco, situação que coloca em risco inclusive a condição de optante do
Simples Nacional.
Fonte:
AICS.
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Governo do RS prorroga prazo da redução do ICMS para o Trigo
Publicado em
16/08/2014
às
17:00
O Governo do Estado do RS vai prorrogar o prazo do
decreto que reduz o ICMS do trigo até o dia 15 de setembro de 2014. As
condições são as mesmas do texto publicado no mês de junho, quando foi reduzido
de 8% para 2% o ICMS sobre o cereal vendido para São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais.
Este decreto, que era válido até esta sexta-feira
(15), passa a ter validade por mais 30 dias. "O objetivo é a finalização do
escoamento de resíduo da safra anterior", explica o Secretário da Fazenda, Odir
Tonollier.
Na época, o Governo tomou a decisão em função da
resolução que zerou a Tarifa Externa Comum (TEC) para países fora do Mercosul,
e que estimularia a entrada de grãos de outros países no mercado brasileiro. O
Estado, que já havia reduzido o ICMS do trigo de 12% para 8%, deu ao grão,
então, o mesmo tratamento que o Paraná, principal produtor do país juntamente
com o Rio Grande do Sul.
Fonte: AICS.
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Governo do RS reduz base de cálculo para saídas de arroz do Estado
Publicado em
03/08/2014
às
15:00
A Secretaria Estadual da Fazenda elaborou nova
tributação nas operações de saídas interestaduais de arroz. O objetivo da
medida é facilitar o acesso aos benefícios da redução da carga tributária
dessas operações para o setor orizícola.
Após várias reuniões com representantes do setor,
ficou definido que haverá Redução da Base de Cálculo (RBC) para 7%, quando a
alíquota for de 12% (regiões Sul e Sudeste) e RBC para 4%, quando alíquota for
de 7% (Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ao Espírito Santo), sobre operações de
saídas interestaduais de arroz beneficiado de produção própria.
"Trata-se de uma reação à perda de competitividade
decorrente de ações fiscais e de política tributária de outros Estados" explica
o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.
O benefício é válido para o período de 1º de agosto
a 31 de outubro de 2014. A renovação está condicionada à manutenção ou
ampliação da arrecadação das indústrias beneficiadoras do setor: durante estes
três meses, o total arrecadado deve ser, no mínimo, igual ao valor verificado
no mesmo período de 2013.
Durante o período de vigência, a Receita Estadual,
juntamente com o setor, acompanhará a evolução da medida, comprometendo-se com
correções e ajustes que venham a ser necessários para que se alcancem os
objetivos de fortalecimento do setor, diminuição da concorrência desleal e
aumento da arrecadação estadual.
As condicionantes para receber o benefício seguem
as mesmas vigentes no atual dispositivo. Ou seja, a empresas devem promover
saídas interestaduais de arroz beneficiado com valor da operação igual ou
superior ao preço de referência (art. 22, parágrafo único), além de adquirir,
pelo menos, 90% de arroz em casca produzido por produtores ou cooperativa de
produtores do Rio Grande do Sul. Além disso, a empresa não pode ter débitos de
ICMS inscritos em dívida ativa nos últimos cinco anos e nem realizar operações
de bonificações.
Fonte: AICS.
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Governo do Estado do RS reduz ICMS do trigo
Publicado em
27/06/2014
às
15:00
O
Governo do Estado/RS reduziu de 8% para 2% o ICMS sobre o trigo vendido para
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A medida passa a valer a partir de
sua publicação no Diário Oficial do Estado (DOE).
O
Governo tomou a decisão em função da resolução que zerou a Tarifa Externa Comum
(TEC) para países fora do Mercosul, publicada em edição extra do Diário Oficial
da União de 23/06/2014, e que estimularia a entrada de grãos de outros países
no mercado brasileiro. O Estado, que já havia reduzido o ICMS do trigo de 12%
para 8%, dá o mesmo tratamento ao grão que o Paraná, principal produtor do país
juntamente com o Rio Grande do Sul.
Pelos
dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), a safra 2013/14
já foi praticamente comercializada (2,71 milhões dos 3,36 milhões de
toneladas). Além disso, conforme consulta junto aos corretores, 580 mil
toneladas do estoque já foram contratados.
"Essa
medida vai permitir a comercialização do estoque restante", explicou o
secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze. A Safra
2013/14 foi a maior da história do Rio Grande do Sul e a maior do país (tanto
em grãos no geral, como em trigo).
O
decreto é válido até 15 de agosto deste ano, prazo final da resolução da Câmara
de Comércio de Comércio Exterior (Camex). No caso do RS, não há limites de
volume a ser comercializado.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Carta de Serviços da Receita Estadual do RS vai agilizar relação entre contribuinte e Sefaz
Publicado em
16/06/2014
às
16:00
A
Carta de Serviços da Receita Estadual foi apresentada, nesta terça-feira (10),
para representantes de entidades como Fecomércio, Fetag, Junta Comercial do
Estado do RS (Jucergs) e Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRCRS),
durante solenidade no auditório da Secretaria da Fazenda, na Capital. Publicada
no site da Sefaz, a Carta de Serviços tem por objetivo informar o cidadão, de
forma clara e precisa, sobre os serviços prestados, as formas de acesso a esses
serviços e os respectivos compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao
público.
Após a apresentação, feita pelo auditor-fiscal da Receita Estadual e
coordenador do projeto, Edson André Moura, o vice-presidente do CRCRS, Pedro
Gabril, disse que a Carta de Serviços vai agilizar a relação do contribuinte
com a Sefaz, além de diminuir o custo Brasil. Ele destacou ainda a forma
didática e fácil para acessar os mais de 170 serviços disponíveis. O subsecretário
da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, disse que o projeto é resultado do
trabalho de três anos da Receita Estadual e atende a um pedido antigo das
entidades.
O secretário adjunto da Secretaria da Fazenda, André Paiva, disse que o momento
é de celebração. "É um respeito ao cidadão, ao contribuinte que quer
cumprir suas obrigações. A carta de Serviços vai facilitar a vida do
cidadão", concluiu. Com a Carta, todas as unidades administrativas da
Receita Estadual solicitarão as mesmas informações para o atendimento da
demanda. O contribuinte, por sua vez, terá acesso a todos os serviços
prestados, bem como quais os documentos necessários e qual a duração do
processo.
Constam entre os mais de 170 serviços listados:
1) a descrição do serviço prestado ou oferecido;
2)
requisitos, documentos e informações necessários para acessar o serviço;
3)
prazo máximo para a prestação do serviço;
4)
locais e formas de acessar o serviço;
5) a
legislação aplicável.
Segue abaixo a Carta
de Serviços da Receita Estadual:
DA
CARTA DE SERVIÇOS DA RECEITA ESTADUAL
(Acrescentado pela IN RE 035/14, de
05/06/14. (DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
1.0 -
Disposições gerais (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14. (DOE 09/06/14) -
Efeitos a partir de 09/06/14.)
1.1 -
Com fundamento no § 10 do art. 14 do
Decreto nº 47.590, de 23/11/10, fica instituída a Carta de Serviços da Receita
Estadual, disponível na Internet, no "site" da Secretaria da Fazenda
http://www.sefaz.rs.gov.br
. (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14. (DOE 09/06/14) -
Efeitos a partir de 09/06/14.)
1.2 -
A Carta de Serviços da Receita
Estadual tem por objetivo informar ao cidadão os serviços prestados ou
oferecidos pela Receita Estadual e apresentar, de forma clara e precisa,
informações relacionadas a esses serviços, em especial: (Acrescentado
pela IN RE 035/14, de 05/06/14. (DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
a)
a descrição do serviço prestado ou
oferecido; (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14.
(DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
b)
os requisitos, os documentos e as
informações necessárias para acessar o serviço; (Acrescentado
pela IN RE 035/14, de 05/06/14. (DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
c)
o prazo máximo para a prestação do
serviço; (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14.
(DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
d)
os locais e as formas de acessar o
serviço; (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14.
(DOE 09/06/14) - Efeitos a partir de 09/06/14.)
e)
a legislação aplicável. (Acrescentado pela IN RE 035/14, de 05/06/14. (DOE 09/06/14) - Efeitos
a partir de 09/06/14.)
Fonte: AICS.
-
Secretaria da Fazenda (ICMS/RS) orienta pagamento regular do Imposto de Fronteira
Publicado em
25/05/2014
às
14:00
A Secretaria da Fazenda (Sefaz do RS) informa que a
recente decisão do Tribunal de Justiça sobre o diferencial de alíquota de ICMS
(Imposto de Fronteira) confirma a posição do Governo do Estado do RS. A liminar
estabeleceu apenas que o recolhimento não pode ser antecipado à data de
comercialização das mercadorias.
No Rio Grande do Sul, a data regulamentar de
recolhimento do Imposto de Fronteira é no 20º dia do segundo mês subsequente ao
da entrada das mercadorias no Estado. Prazo que, na maioria dos casos, é
posterior à realização da venda.
A Sefaz orienta os contribuintes optantes do
Simples Nacional a manterem o pagamento regular do imposto no período
estabelecido no Regulamento do ICMS, inclusive porque essa liminar tem efeitos
restritos a comerciantes da Capital.
Em passado recente, decisões de natureza similar
(não definitivas) acabaram revertidas, deixando muitas empresas irregulares
junto ao Fisco, situação que coloca em risco inclusive a condição de optante do
Simples Nacional.
Fonte:
AICS/Sefaz.
-
Acesso ao e-Cac da Receita Estadual do RS com certificação digital
Publicado em
10/05/2014
às
13:00
Para modernizar os serviços prestados e torná-los mais seguros, a
Receita Estadual do RS alterou a forma de acesso ao seu portal e-CAC. Agora,
para utilizar as ferramentas do portal, o contribuinte deve gerar uma senha de
acesso, na página da Sefaz na internet, por meio de certificação digital ou
cartão Banrisul com chip. Esta nova modalidade permite que os usuários
cadastrados na Receita Estadual - sócios de empresas, responsáveis legais de
estabelecimentos, Contadores e organizações contábeis - façam a recuperação ou
o desbloqueio de sua senha, pelo e-CAC, com mais segurança e comodidade, sem
necessidade de se deslocar até uma unidade de atendimento do órgão. A medida já
está em vigor e extingue a geração de senha para acesso ao portal por
atendimento pessoal. Para saber mais, acesse
www.sefaz.rs.gov.br
, "Receita Estadual" - "Portal
e-CAC".
Fonte: CRCRS
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Isenção de ICMS em medicamento
Publicado em
09/04/2014
às
13:00
O Conselho Nacional
de Política Fazendária (Confaz) decidiu alterar o Convênio ICMS 162/94. A
determinação, publicada no Diário Oficial da União, faz com que os estados
brasileiros, incluindo Distrito Federal, concedam isenção do ICMS nas operações
com medicamentos destinados ao tratamento de câncer. A medida passa a valer a
partir de 1º de maio de 2014. O Confaz acrescentou: "O valor correspondente à isenção
do ICMS deverá ser deduzido do preço do respectivo produto". Ao todo, 81
medicamentos fazem parte da lista elaborada pela Confaz.
Fonte: Correio do Povo
- 04/04/2014 - Página 10
-
Contribuinte é dispensado da entrega de guia informativa anual (ICMS/RS)
Publicado em
21/02/2014
às
17:00
A Secretaria da Fazenda simplificou a vida dos
contribuintes e Prefeituras em 2014. A partir deste ano, a Receita Estadual
passou a elaborar a Guia Informativa anual (conhecida como GMB) a partir das
informações prestadas pelos contribuintes nas Guias de Informação e Apuração do
ICMS (GIA - mensal) e das informações contidas nas notas fiscais eletrônicas,
dispensando os contribuintes da obrigação de entregar o documento.
Até o ano passado, o contribuinte tinha a responsabilidade de entregar
mensalmente a GIA e, no início do ano seguinte, entregar também a GMB, cujo
prazo de recebimento era 15 de março. Dessa data até 30 de abril, com o
engajamento das Prefeituras, buscava-se contatar os omissos de entrega GMB,
visando a não faltar informação para apuração do valor adicionado, principal
critério de retorno de ICMS aos Municípios. Com a nova medida, o processo
tornou-se mais simples e célere, de modo que as Guias Informativas anuais, que
costumavam ser concluídas somente após 30 de abril, já encontram-se prontas e
disponíveis para consulta pelos contribuintes e Prefeituras.
De acordo com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves
Pereira, esta inovação da Sefaz traz vários benefícios: desonera o contribuinte
da entrega da GMB, simplifica as obrigações acessórias, antecipa o prazo de
disponibilização das informações do Índice de Participação dos Municípios (IPM)
para as Prefeituras e aumenta consideravelmente a confiabilidade das
informações coletadas.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Reduzido Imposto do Mármore
Publicado em
31/01/2014
às
14:00
O Governo do Estado do RS publicou decreto com
benefícios para a indústria de mármore do Rio Grande do Sul. Agora, quem
adquirir o material importado via empresas atacadistas gaúchas pagará somente
4% de ICMS nesse insumo essencial para a fabricação de peças utilizadas na
construção civil.
Desse
modo, ao comprar mármore dos atacadistas do RS, a pequena indústria gaúcha
(incluídas no Simples) deixará de pagar a diferença de alíquota (13%) e poderá
processar o material no Estado com menor custo.
"Com
essa política fiscal, o governo favorece a industrialização de peças de mármore
no Estado, dá mais um passo na valorização das micro e pequenas empresas,
gerando emprego e deixando de perder arrecadação para outros Estados",
ponderou o secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Rochas
Ornamentais do Rio Grande do Sul (Simag/RS), Alexandre de Carli, o decreto é
"fundamental" para o setor.
"Vamos
equilibrar as contas com essa medida e retomar o mercado", avaliou,
referindo-se à concorrência de produtos com Santa Catarina, principalmente. De
acordo com De Carli, cerca de 50% das 700 micro e pequenas indústrias do setor
trabalham com mármore importado.
Fonte: AICS.
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ICMS/RS - Domicílio Tributário Eletrônico (DTE)
Publicado em
03/01/2014
às
16:00
Comunicação Eletrônica
entre a Receita Estadual e o Sujeito Passivo de Tributos Estaduais
O Governador do
Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Lei 14.381/2013 (DOE de 27.12.2013),
institui a comunicação eletrônica entre a Receita Estadual e o sujeito passivo
de tributos estaduais, que será admitida mediante uso de assinatura eletrônica,
sendo obrigatório o prévio credenciamento do contribuinte.
A Receita Estadual poderá
utilizar a referida comunicação eletrônica para cientificar o sujeito passivo
de quaisquer tipos de atos administrativos, bem como para encaminhar
notificações e intimações, além de expedir avisos em geral.
A referida Lei
altera também:
a) a
Lei
6.537/1973
, que dispõe sobre o procedimento tributário administrativo,
para indicar que poderão ser praticados por meio eletrônico a instrução, a tramitação,
a notificação, a transmissão de documentos e os demais atos previstos nesta
norma, bem como para dispor sobre o uso de maio eletrônico na comunicação de
atos e transmissão de peças processuais;
b) a
Lei
8.820/1989
, que institui o ICMS, para indicar que considera-se ocorrida
operação relativa à circulação de mercadoria e o fato gerador do imposto quando
se constatar omissão de registro referente à sua entrada, bem como executar da alíquota
de 25% as bebidas alimentares à base de soja ou de leite, e incluir na alíquota
de 12% as formas para fabricação de calçados, classificados na NCM 3926.90.90,
e dá outras providencias.
Fonte:
Redação Econet Editora.
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Governo do RS reduz alíquota do ICMS do trigo para facilitar escoamento da produção
Publicado em
22/11/2013
às
15:00
O governador Tarso Genro anunciou, nesta terça-feira
(19), a redução de 12% para 8% nas alíquotas de ICMS para operações
interestaduais do trigo em grão. A redução do tributo é válida para as saídas
do produto gaúcho destinadas aos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais.
A
medida, estabelecida por decreto, que vigora até 31 de janeiro de 2014,
facilita o escoamento da safra 2013/2014, estimada em 2,7 milhões de toneladas,
e dá mais competividade à produção gaúcha, a maior do país, sobretudo diante da
quebra ocorrida no Paraná em razão de problemas climáticos que afetaram também
a qualidade.
Por
demanda da Câmara Setorial do Trigo, encaminhada pela Secretaria da
Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), a Secretaria da Fazenda (Sefaz)
analisou as condições do mercado da safra atual e concluiu que a redução
contempla os interesses do Estado e dos produtores, ajudando na diminuição dos
custos com logística - o que embasou a decisão tomada pelo governador Tarso
Genro.
O
trigo vindo dos Estados Unidos e do Canadá abasteceu o mercado brasileiro nos
últimos meses. O Uruguai e a Argentina, que disponibilizarão sua produção nos
próximos 20 dias, são atualmente os concorrentes diretos do Rio Grande do Sul
por serem opções de importação.
Segundo
estudo da empresa de análise de mercado AF News, há poucas semanas, o preço CIF
(sigla para Custo, Seguro e Frete, em que o fornecedor é responsável por todos
os custos e riscos da entrega da mercadoria, incluindo seguro marítimo e frete)
operado atualmente no Porto de Santos para o trigo americano, canadense,
argentino e uruguaio está em R$ 841,5, R$ 918,8, R$ 850,95 e R$ 842,73 a
tonelada, respectivamente - incluído o frete até o moinho e utilizando-se o
câmbio de R$ 2,17.
O
trigo gaúcho, tendo como referência o valor de R$ 40,00 a saca de 60kg, preço
considerado ideal pela cadeia produtiva, corresponde a, aproximadamente, R$
664,00 a tonelada. Com o ICMS reduzido para 8%, e os valores diversos de
intermediação na venda do mercado de lotes, que representam mais 10% no preço
final, fazem a tonelada chegar à queles mercados com valor próximo a R$ 790,
com o valor do frete.
Além
disso, há a vantagem da disponibilidade imediata de uma safra de boa qualidade,
segundo informações vindas do setor produtivo.
Safra
deverá ter excedente de 1,6 milhão de tonelada
Dos
2,7 milhões de toneladas previstos nesta safra, o Rio Grande do Sul deve ter um
excedente de 1,7 milhão, já excluída a compra pela indústria moageira. Isso
representa quase 20% do que o Brasil consome por ano, algo em torno de 10,6
milhões de toneladas.
"Portanto,
existe trigo para abastecer o mercado nacional nos próximos meses,
especialmente os Estados mais próximos do Rio Grande do Sul", projeta o
secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi.
Conforme
Mainardi, a venda rápida da safra é uma necessidade para que o produtor tenha
recursos para investir no custeio das lavouras de verão. "A perspectiva de
atingir dois milhões de hectares plantados depende de mais estímulo ao
produtor", disse Mainardi.
Fonte: Sefaz/RS
Texto:
Daniel Cóssio/Seapa
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Aproveitamento de Crédito de ICMS/RS sobre compra imobilizada
Publicado em
21/10/2013
às
13:00
Reduzido
o período para apropriação de crédito fiscal decorrente da entrada, no
estabelecimento, de mercadorias destinadas ao ativo permanente produzidas e
adquiridas no Estado, para 30 meses, em relação às aquisições efetuadas de
01/10/13 a 28/02/14, e para 24 meses, em relação às aquisições efetuadas a
partir de 01/03/14.
Base Legal: Decreto (RS)
50.756/2013; RICMS/RS, Lv. I, art. 31, §4º, nota 07.
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Governo do RS oferece estímulo para a indústria gaúcha
Publicado em
13/09/2013
às
14:30
O governo do Estado anunciou que vai reduzir o prazo para apropriação dos créditos de ICMS do ativo permanente de 48 para 36 meses, desde que esses bens sejam produzidos no Estado. A Secretaria da Fazenda estuda, inclusive, a possibilidade de ampliar a redução do prazo para 24 meses.
Com o objetivo de agregar vantagens competitivas às indústrias do Rio Grande do Sul, a medida beneficia tanto os fornecedores gaúchos de bens de capital, que ganham em vantagem competitiva, como as empresas adquirentes, na medida em que reduz o custo de produção.
"O apoio a nossa indústria é fundamental para manter os empregos no setor e isso também significa mais renda para o comércio", explica o secretário Odir Tonollier. De acordo com o secretário, a política de estímulo à indústria com impacto no emprego está no caminho certo. "O comércio aumentou o seu faturamento no mês de agosto e a arrecadação de ICMS aumentou 13,8% este ano, no acumulado do ano até agosto."
Fonte: Jornal do Comércio - 06/09/2013 - Página 08
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Estado do RS continua contra o fim do imposto de fronteira
Publicado em
13/09/2013
às
14:00
Secretário recomenda que empresários mantenham o pagamento
A Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul manteve a posição contrária à decisão tomada pela Assembleia Legislativa de extinção do imposto de fronteira. Com a alegação de que a aprovação do fim da cobrança da diferença na alíquota do ICMS sobre as empresas gaúchas enquadradas no Simples não tem aplicabilidade e eficácia, o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, disse ontem que o governo está avaliando se deverá entrar na Justiça contra a medida.
Conforme Tonollier, a secretaria está chegando à conclusão, juntamente com a Procuradoria- -Geral do Estado, de que nem seria necessária uma medida judicial, já que os deputados não podem propor uma medida que reduza a arrecadação. "Apenas o Executivo tem poder para aprovar medidas com influência na receita do Estado", declarou o secretário da Fazenda.
Enquanto isso, o deputado Frederico Antunes (PP), idealizador da proposta, garantiu que "já existem várias jurisprudências mostrando que o Parlamento pode legislar sobre os tributos estaduais" e destacou que o Decreto- -Lei 11.182 foi assinado pelo presidente da Assembleia Legislativa Pedro Westphalen (PP), e, "amanhã (hoje), deve ser publicado no Diário Oficial da União". Segundo Antunes, o governo do Estado está criando um clima de insegurança para as micro e pequenas empresas (MPEs), responsáveis por 98,5% das empresas do Estado.
Quanto aos micro e pequenos empresários que pretendem já deixar de pagar o Diferencial de Alíquota neste mês, o secretário recomendou que "continuem pagando". Assim como Tonollier, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado (FCDL- -RS) pediu cautela e orientou os comerciantes a fazerem a provisão dos valores que poderão decorrer da revogação da medida, com o consequente retorno da validade do tributo.
Sobre esse ponto, Antunes disse que não pode recomendar a sustação do pagamento, mas destacou que, "a partir da publicação no Diário Oficial, a lei já está valendo na prática legislativa". "Caso o Estado queira sustar a medida, deve sim recorrer ao Judiciário", pontuou.
O Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico do Estado (Sindióptica) é uma das entidades que esperam a resolução do imbróglio entre o Chega de Mordida!, composto por entidades do varejo, e o Executivo estadual. Como o Rio Grande do Sul não tem indústria fabricante de óculos ou da maioria dos componentes utilizados para montagem destes, as MPEs do setor sofrem com a incidência do imposto, que as onera em até 13%.
A respeito da alegação do governo de que o imposto protege a indústria local, o diretor executivo do Sindióptica, Roberto Tenedine, afirma que "não existe a proteção porque não existe a indústria".
Segundo Tenedine, o governo está provocando uma concorrência desleal. O sindicato foi o primeiro do Estado a recorrer judicialmente, logo que o decreto-lei entrou em vigência, em 2009.
Inócuo
O especialista tributário Sidnei Peres Gonçalves, diretor da Affectum Auditoria e Consultoria Empresarial e da SP Gonçalves Advocacia, discorda da euforia dos empresários que acharam que resolveram o problema do imposto de fronteira. Segundo ele, o texto aprovado "susta a nota 02 do parágrafo 4º do artigo 46 do Livro I, do Regulamento do ICMS", quando se deveria ter anulado "totalmente o parágrafo 4º, onde se estabelece a exigência do ICMS nas hipóteses de compras interestaduais". O texto aprovado, segundo ele, não atende à expectativa dos varejistas. A pergunta é: será que todas as entidades empresariais envolvidas e os 34 deputados que aprovaram a mudança não viram isso?
Fonte: Jornal do Comércio - 12/09/2013
-
Transporte de bens por não contribuintes do ICMS/RS
Publicado em
06/09/2013
às
17:00
Informamos inexistir previsão legal para emissão de
documento fiscal para acompanhar o transporte
de bens por
não contribuintes do
ICMS. Desta forma, a
Receita Estadual do
Rio Grande do Sul
não visará documentos fiscais
para não contribuintes
do ICMS para
o simples transporte de seus
bens. Dispositivos legais aplicáveis: art.12, Livro I e art. 17 e 27, Livro
II, do Regulamento
de ICMS, aprovado
pelo Decreto 37.699/97.
Com o
fim de facilitar
eventual fiscalização, o
transporte dos bens poderá
fazer-se acompanhar de declaração
do proprietário informando tratar-se de
transporte promovido por
não contribuinte e
de documentos que comprovem
a propriedade do bem
transportado e a
natureza da operação declarada.
Para tanto, poderá valer-se de modelo existente no sítio da Sefaz-RS www.sefaz.rs.gov.br.
Lembrete:
a.
Aqueles
que
realizam,
com
habitualidade
ou
em
volume
que
caracterize intuito
comercial,
operações
de
circulação
de mercadoria
ou
de
bem
ou prestações de serviços de
transporte,
interestadual e
intermunicipal,
ou de comunicação,
ainda
que
as
operações
e
as
prestações
se
iniciem
no exterior,
são
contribuintes
do
ICMS,
mesmo
não
possuindo
inscrição estadual, sem prejuízo das demais hipóteses legais. (art. 12
do RICMS)
b.
Independentemente
do
exposto,
nada
impede
a
conferência
da
carga transportada,
bem
como
o
lançamento
relativo
à
eventual
infração tributária pela fiscalização, quando
a Receita Estadual entender necessário, nos termos da legislação;
c.
O
correspondente
serviço
de
transporte
deverá
estar
regularmente
documentado
(CFOP
5359
ou
6359)
e
o
transporte
efetuado
por
transportador
autônomo
deverá
estar
acompanhado
da
respectiva Guia de Arrecadação paga;
d.
Destinatários contribuintes de
ICMS devem emitir Nota Fiscal de entrada
quando do recebimento de bens por não contribuinte.
e.
A fiscalização poderá solicitar a
apresentação de documentação que comprove a propriedade do bem transportado e a
natureza da operação declarada. Assim, é recomendável que, além da presente
Declaração, o transporte seja acompanhado de:
- documento fiscal
de origem do bem, emitida pelo fornecedor, ou documentação suficiente que
comprove sua propriedade;
- Contrato Social,
quando os bens pertencerem à pessoa jurídica;
- cópia do Contrato
de Aluguel, quando se tratar de movimentação de bem destinado a aluguel;
- documento fiscal
da operação que deu origem à devolução, no caso de devolução.
f.
Os
transportes
efetuados
por
transportadores
autônomos
deverão
estar
acompanhados
da
Guia
de
Arrecadação
paga correspondente à prestação do serviço de transporte.
g.
O
Regulamento
do
ICMS
-
RICMS
está
disponível
em
http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Area.aspx?inpKey=3
.
Modelo
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-
Justiça confirma legalidade do Imposto de Fronteira (ICMS/RS)
Publicado em
06/09/2013
às
13:00
A 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Estado do RS confirmou a legalidade do chamado "Imposto de Fronteira"
e negou recurso a uma empresa que recorreu da sentença de 1º grau sobre o
pagamento do diferencial de alíquota de ICMS interestadual cobrado pelo Governo
do Estado. Desse modo, a empresa terá de pagar o que deve ao Estado, pois a
cobrança foi julgada procedente.
De acordo com o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, a decisão do TJ,
ocorrida na quarta-feira (28/08/2013), só confirma o que já é consolidado no
comércio interestadual do Brasil: "trata-se de um imposto de equalização
da carga tributária entre Estados, que podem ter políticas próprias no comércio
interno". Tonollier ressalta que o Governo do Estado seguirá apoiando as
Micro e Pequenas Empresas (MPEs) dentro da Lei. O Simples Gaúcho é o maior
exemplo.
Fonte:
Secom/Tamara Hauck.
-
Parcelamento de ICMS/RS de empresas em Recuperação Judicial
Publicado em
27/08/2013
às
13:00
Há
possibilidade do parcelamento de débitos de ICMS/RS de empresas em processo de
recuperação judicial em 84 meses.
Base Legal: IN/RS 070/2013;
IN/DRP nº 45/1998, Tít. III,
Cap. XIII, 1.7.2, "j".
-
ICMS - ST - A Margem de Valor Agregado
Publicado em
14/08/2013
às
17:00
A
Margem de Valor Agregado (MVA) é um índice utilizado para a apuração da base de
cálculo do ICMS-ST e tem por função demonstrar o aumento do preço de
determinado produto desde o início da sua cadeia econômica, onde normalmente
está situado o contribuinte "indústria", até o final deste ciclo,
onde aparece o "consumidor final".
A Lei Complementar
nº 87/76, em seu art. 8º, §4º, dispõe que para compor a MVA devem ser
observados os preços usualmente praticados no mercado considerado e, a partir
desses valores, é que será obtida uma média ponderada.
Os valores usualmente praticados no mercado analisado podem ser obtidos
mediante levantamento, ainda que por amostragem, realizada através de pesquisas
mercadológicas, ou através de informações fornecidas por entidades
representativas dos respectivos setores.
Sobre os parâmetros para a aferição dos preços ofertados ao consumidor final, o
Convênio ICMS nº 70/97, em sua Cláusula quarta, dispõe que se deve observar a
identificação do produto, o preço de venda à vista no estabelecimento
fabricante ou importador, o preço de venda nos estabelecimentos varejistas, e
que as informações resultantes da pesquisa deverão conter dados cadastrais dos
estabelecimentos pesquisados, bem como a data de aferição e outros elementos que
possam comprovar a veracidade dos valores obtidos.
Todas essas regras sobre o procedimento de obtenção da Margem de Valor Agregado
são necessárias, na medida em que a base de cálculo do ICMS-ST deve guardar
relação com a média dos casos alcançados pela tributação, servindo de
instrumento de correspondência com os casos concretos singularmente
considerados. Assim, uma MVA que não reflete a realidade do mercado ao qual
será aplicada, pode trazer prejuízos aos contribuintes e aos consumidores, uma
vez que pode desencadear um recolhimento do ICMS superior à base de cálculo
praticada na venda ao consumidor final, o que terá por consequência a
diminuição da margem de lucro do contribuinte ou o aumento do preço final
ofertado ao consumidor.
Ocorre que, muitas vezes, os Estados não observam as diretrizes legais, e para
determinados setores da economia aplicam MVA's que não se moldam à realidade do
mercado interno, gerando a indesejada discrepância entre valor presumido e
valor efetivo de venda no mercado.
É o caso, por exemplo, do setor alimentício no Estado do Rio Grande do Sul, o
qual tem a sua tabela de Margem de Valor Agregado orientada pelo Protocolo ICMS
nº 95/09, do qual são signatários o Estado do RS e o Estado de São Paulo.
Ao compararmos as tabelas de MVA utilizadas pelos dois estados, se nota que a
maioria dos índices aplicados aos produtos alimentícios listados são
semelhantes, quando não, idênticas. Há pouquíssimas mercadorias com notáveis
diferenças de MVA - na ordem de 4 em um conjunto de 93 produtos.
Podemos presumir, a
partir disso, que a margem de lucro e os valores finais ofertados a
consumidores quanto aos produtos do gênero alimentício nos dois Estados são
idênticos. Será essa, entretanto, a realidade do mercado de dois Estados que se
encontram em situações econômicas, sociais e culturais tão distintas?
De toda sorte, levando-se em conta que os procedimentos realizados pelos
Estados para auferir a MVA não são divulgados ao público, não há como afirmar
que as Administrações Estaduais observam atentamente aos critérios definidos em
lei, necessários à mensuração exata desse índice.
Nesse cenário, uma solução que pode ser adotada pelo contribuinte, se
comprovado que houve um recolhimento a maior do imposto é o pedido de
restituição de valores. Ocorre, contudo, que é necessário que haja previsão na
legislação estadual prevendo este procedimento, e mesmo havendo, pode o Estado
entender que não é cabível o pedido de restituição de valores decorrente de
valores pagos em regime de Substituição Tributária.
Foi esse entendimento que motivou o Estado de São Paulo e o Estado de
Pernambuco a impetrarem ações diretas de inconstitucionalidade, em face de
disposições na legislação estadual que possibilitam a restituição. Os processos
(ADIN nº 2.777 e nº 2.657, respectivamente) encontram-se sobrestados até o
julgamento do Recurso Extraordinário nº 593.849, oriundo de Minas Gerais, que
teve repercussão geral reconhecida, e versa sobre a mesma matéria.
No caso do Estado do Rio Grande do Sul, o Regulamento do ICMS, em seus arts.
60, e a Instrução Normativa DRP nº 45/98 preveem o direito à restituição. Além
disso, o Tribunal de Justiça tem entendido que a restituição de valores é
direito do contribuinte que comprovadamente realizou recolhimento a maior do
ICMS-ST, posição exposta pelo precedente nº 70018887612 (Apelação Cível).
Depois de tudo, fica-se assim: o ideal seria que os Estados observassem
minuciosamente os procedimentos para a aferição da Margem de Valor Agregado,
realizando regularmente pesquisas de mercado e, principalmente,
disponibilizando ao público todos os dados obtidos, para conferência e
fiscalização dos contribuintes interessados. Por ora, não se alcançando o
ideal, resta aguardar a posição do STF, que, ao que tudo indica, será no
sentido de reconhecer o direito de restituição aos contribuintes.
No final, o que se almeja, nada mais é que a mensuração correta da carga que
cada contribuinte deve arcar para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
Fonte: Sindi Atacadista/Rafael Borin - advogado.
-
Reduzido ICMS/RS de arroz, café, cosméticos, laticínios, vestuários, tintas e outros 12 segmentos
Publicado em
25/07/2013
às
17:00
Alíquota
de pelo menos 18 segmentos cai a partir de 1º de agosto de 2013 e pode beneficiar
consumidores
Na tentativa de
proteger e dar mais competitividade à economia gaúcha, o governador Tarso Genro
assinou ontem decreto que reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) de insumos locais vendidos para indústrias no Rio Grande do
Sul.
A partir do dia 1º de agosto de 2013, a alíquota cai de 17% para 12%. No total, são 18
setores incluídos na medida, como o coureiro-calçadista, moveleiro e de
laticínios. O número, porém, pode aumentar. Com a redução, a expectativa é de
que os preços finais no varejo também fiquem menores para os consumidores. A
redução deve ser proporcional ao peso do custo dos insumos nos preços dos
produtos. Recorrente na lista de compras dos gaúchos, a erva-mate, por exemplo,
é um dos itens que deve ser impactado.
Satisfeito com a iniciativa, o presidente da Federação das Indústrias do Rio
Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, avaliou que a desoneração melhora a
situação do capital de giro das empresas e iguala o Estado a outras unidades da
federação que já praticavam benefícios semelhantes. Tarso lembrou que, apesar
da medida, cálculos da Secretaria da Fazenda indicam que não haverá queda de
arrecadação. De acordo com a secretaria, o recolhimento do imposto é
transferido para a fase de comercialização (diferimento). Outro ponto positivo,
avaliou o governador, é o "fortalecimento da base industrial instalada no
Estado, aquela que está enraizada".
Existe ainda a projeção que, em muitos casos, o impacto supere os cinco pontos
percentuais de ICMS, porque diminui a base de cálculo sobre a qual incidem
outros impostos e contribuições, como PIS e Cofins. O secretário estadual da
Fazenda, Odir Tonollier, também ressaltou que, com a iniciativa, é inibido o
ingresso de insumos de outros Estados e, ao mesmo tempo, o custo de produção das
indústrias gaúchas é barateado.
A ABRANGÊNCIA
Os segmentos beneficiados pela alíquota menor
- Coureiro-calçadista
- Moveleiro
- Arroz
- Café, chá, erva-mate e especiarias
- Comunicações
- Cosméticos, perfumaria e óleos essenciais
- Energia elétrica
- Equipamentos e material médico-odontológico
- Farinha de cereais
- Indústria extrativa mineral
- Indústria oceânica
- Laticínios
- Madeira e seus produtos
- Medicamentos
- Óptica, precisão e foto
- Produtos minerais
- Têxtil, vestuário e malharia
- Tintas e corantes
COMO OS PREÇOS PODEM FICAR MAIS BARATOS
- Como as indústrias vão precisar de menos recursos para adquirir insumos, há
uma economia financeira nas empresas.
- No caso dos optantes do Simples, a vantagem é maior porque o ICMS na
comercialização não é de 17%, mas sim de uma alíquota que chega no máximo a
3,8% sobre o faturamento.
Fonte: Zero
Hora - 23/07/2013 - Página 15
-
Concedida a Redução de ICMS/RS de Suínos
Publicado em
03/07/2013
às
15:00
Concedido,
no período de 27/06/13 a 26/09/13, redução de base de cálculo de ICMS/RS nas
saídas interestaduais de suínos vivos, quando a alíquota aplicável à operação
for 12%, de forma que a carga tributária seja equivalente a 4%.
Base Legal: Decreto (RS)
50.443/2013; RICMS/RS, Livro I, art. 23, Inciso LVIII.
-
ICMS/RS sobre cosméticos e higiene pessoal com base de cálculo reduzido
Publicado em
03/07/2013
às
14:00
Concedido no período de 01/07/13 a 30/06/14, redução da base de cálculo do ICMS/RS com o benefício do não estorno do crédito fiscal, em valor que resulte em carga tributária equivalente a 12%, relativamente ao débito fiscal próprio, nas saídas internas de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, destinadas à industrialização ou comercialização.
Base Legal: Decreto (RS) 50.441/2013.
-
Empresas no RS poderão ter responsáveis perante ao ICMS/RS residente em outros Estados
Publicado em
02/07/2013
às
16:00
É admitido
que o endereço residencial do responsável legal por estabelecimento de
contribuinte localizado no Rio Grande do Sul seja em outra unidade da
Federação.
Base Legal: Instrução
Normativa DRP/RS nº 51/2013.
-
Reduzido ICMS/RS de Construções Pré-fabricadas com Estruturas ferro ou aço
Publicado em
02/07/2013
às
13:00
Concedido,
no período de 01/07 a 31/12/13, redução da base de cálculo do ICMS/RS, com
benefício do não estorno do crédito fiscal, em valor que resulte em carga
tributária equivalente a 12% nas saídas internas e nas saídas a não
contribuintes localizados em outras unidades da Federação, de construções
pré-fabricadas, com estrutura de ferro ou de aço.
Base Legal: Decreto (RS)
50.444/2013 e RICMS/RS, Livro I, arts. 23, LXV, e 35, IV, "b".
-
ICMS NO AGRONEGÓCIO
Publicado em
26/06/2013
às
17:00
PATRICIA
ARIZIO DALL' AGNOL e LUCILA LOHMANN
REFERENCIAL TEÓRICO
Agronegócio é o conjunto de todas as operações e
transações envolvidas desde a fabricação de insumos agropecuários, das
operações de produção nas propriedades rurais, até o processamento,
distribuição e consumo dos produtos agropecuários in natura ou
Industrializados.
O agronegócio é dividido em:
ANTES DA PORTEIRA
: indústria de insumos agropecuários (máquinas agrícolas, fertilizantes,
defensivos agrícolas, produtos veterinários, vacinas, embalagens, combustíveis);
DENTRO DA PORTEIRA:
produção agropecuária
(produtores rurais) individual ou organizada em cooperativas;
DEPOIS DA PORTEIRA:
beneficiamento,
industrialização e distribuição (atacado e varejo);
consumo (familiares restaurantes).
SERVIÇOS
COMPLEMENTARES:
Central de Abastecimento (CEASA), Armazéns
(CONAB), pesquisa (EMBRAPA), Sindicatos (produtores e trabalhadores), Crédito
rural (bancos), Bolsa de Mercadorias, Mercado Futuro (BM&F);
No agronegócio existem as seguintes espécies de
tributos: Impostos, Taxas e contribuição de melhoria.
Este trabalho trata sobre o imposto de ICMS na
agroindústria.
Os impostos podem ser indiretos ou regressivos.
Para que um imposto seja cobrado deve existir um
fato gerador deste imposto. São fatos geradores:
·
Operação de circulação de mercadoria, inclusive
importação;
·
Prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal;
·
Prestações onerosas de serviços de comunicação;
O ICMS no Agronegócio pode ser cobrado de diversas
formas. Ele pode conceder imunidade, isenção, substituição tributária com
diferimento.
A
imunidade
tributária
consiste no impedimento constitucional absoluto à incidencia da
norma tributária, pois restringe as dimensões do campo tributário da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
No que
se enquadra no agronegócio, é vedado instituir impostos sobre: operações que
destinem ao exterior de mercodorias, inclusive produtos primários e
semi-elaborados, operações interestaduais de energia eletrica, petróleo e
derivados.
É
a isenção
um caso de exclusão ou, melhor dizendo, de dispensa do crédito tributário.
No agronegócio são isento:
·
Recebimentos,
por estabelecimento comercial ou produtor, de reprodutores e/ou matrizes de
animais vacuns, ovinos, suínos ou bufalinos, puros de origem, puros por cruza
ou de livro aberto de vacuns, importados do exterior pelo titular do
estabelecimento, em condições de obter registro genealógico oficial no País.
·
Saídas, destinadas a estabelecimento agropecuário
inscrito como contribuinte do imposto, de reprodutores e/ou matrizes de animais
vacuns, ovinos, suínos ou bufalinos, puros de origem, puros por cruza ou de livro
aberto de vacuns, desde que possuam registro genealógico oficial e de fêmea de
gado girolando, desde que devidamente registrada na associação própria;
·
Saídas de embriões ou sêmen congelado ou resfriado,
de animais vacuns, suínos, ovinos ou caprinos;
·
Saídas de equino de qualquer raça, que tenha
controle genealógico oficial e idade superior a três (três) anos, desde que o
imposto já tenha sido pago, após o programo dessa idade, em um dos seguintes
momentos, o que tiver ocorrido primeiro;
·
Saídas internas de inseticidas, fungicidas, formicidas,
herbicidas, parasiticidas, germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas,
desfolhantes, dessecantes, espalhantes, adesivos, estimuladores e inibidores de
crescimento (reguladores), vacinas, soros e medicamentos, produzidos para uso
na agricultura e na pecuária, inclusive inoculantes, vedada a sua aplicação
quando dada ao produto destinação diversa;
·
Rações para animais, concentrados, suplementos,
aditivos, premix ou núcleo, fabricados por indústria devidamente registrada no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
·
Calcário e gesso, destinados ao uso exclusivo na
agricultura, como corretivo ou recuperador do solo;
·
Semente genética, semente básica, semente
certificada de primeira geração - C1, semente certificada de segunda
geração - C2, semente não certificada de primeira geração - S1 e semente não
certificada de segunda geração - S2, destinadas à semeadura, desde que
produzidas sob controle de entidades certificadoras ou fiscalizadoras, bem como
as importadas, atendidas as disposições da Lei Federal n.º 10.711, de 05.08.03,
regulamentada pelo Decreto Federal n.º 5.153, de 23.07.04, e as exigências
estabelecidas pelos órgãos do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento ou por outros órgãos e entidades da Administração Federal, dos
Estados e do Distrito Federal, que mantiverem convênio com aquele Ministério, e
obedecidas às instruções baixadas pela Receita Estadual;
·
Alho em pó, sorgo, sal mineralizado, farinhas de
peixe, de ostra, de carne, de osso, de pena, de sangue e de víscera, calcário
calcítico, caroço de algodão, farelos e tortas de algodão, de babaçu, de cacau,
de amendoim, de linhaça, de mamona, de milho e de trigo, farelo estabilizado de
arroz, farelos de girassol, de glúten de milho, de gérmen de milho
desengordurado, de quirera de milho, de casca e de semente de uva e de polpa
cítrica, glúten de milho, feno, e outros resíduos industriais, destinados à
alimentação animal ou ao emprego na fabricação de ração animal;
·
Esterco animal, mudas de plantas embriões, sêmen
congelados, casca de coco triturada para uso exclusivo da agricultura;
·
nas saídas internas de farelos de soja e canola,
milho e milheto, ureia, aveia e farelo de aveia;
·
Nas saídas de bulbos de cebola, ovos que não sejam
para indústria, flores naturais, frutas frescas, verduras e hortaliças (com
algumas exceções);
·
Bandejas utilizadas na produção de fumo e
embalagens vazias de agritíxicos;
Observando sempre que os itens citados acima são
todos vinculados ao agronegócio.
A
Substituição Tributária
(ST) é o regime
pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou
prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte.
A substituição tributária pode ser relativa às operações ou às
prestações:
·
Antecedentes
- também chamada
de substituição "para trás" ou "regressiva", ocorre quando
o imposto a ser recolhido é relativo a fato gerador passado, ou seja, à
operação, ou à prestação, que já ocorreu. É o que ocorre no
"diferimento", onde a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido pelo remetente se transfere para o adquirente da mercadoria e,
cumulativamente, adia-se o termo inicial do prazo de recolhimento do imposto
devido.
·
Concomitantes
- quando duas operações ou prestações ocorrem simultaneamente, e um dos
sujeitos passivos substitui o outro relativamente à obrigação tributária
principal.
·
Subsequentes
- também conhecida como substituição "para frente" ou
"progressiva", refere-se às operações ou prestações futuras. Como é
uma tributação antecipada não se tem o preço exato, assim, para o cálculo do
valor do ICMS, a legislação estabelece, por produto, um percentual de agregação
(Margem de valor agregado - MVA) à base de cálculo. Neste tipo de substituição,
normalmente é o primeiro da cadeia de comercialização - o fabricante, o
importador ou o arrematante - quem tem a atribuição de recolher o ICMS relativo
às operações subsequentes, até a saída destinada a consumidor ou usuário final.
Diferimento
significa adiamento ou postergação. Nos impostos
que tem como fato gerador a circulação de bens (como no ICMS), o imposto devido
em uma etapa de circulação pode ser "diferido" para a etapa seguinte.
No agronegócio ele se enquadra quando:
nas saídas promovidas por produtor e, quando resultantes de compra e
venda, nas promovidas pelos demais contribuintes, o diferimento condiciona-se à
prova do efetivo destino das mercadorias, consistindo esta prova na Nota Fiscal
de Produtor (contranota), nas saídas a produtor, e na Nota Fiscal relativa à
entrada, nas saídas aos demais contribuintes, saída de cooperativa para outra
cooperativa, saída de sal.
As alíquotas cobradas do ICMS no agronegócio são:
PAGAMENTO DO ICMS
Quando as operações realizadas não são diferidas ou
isentas, deverá o produtor recolher o ICMS devido às saídas de sua própria
produção. O pagamento deste imposto varia com os acordos de cada estado.
Sempre devemos pagar ICMS em operações em que ele é
devido, nas saídas de mercadorias para outro estado e deve ser recolhido antes
de iniciado o trânsito das mercadorias, a mercadorias de consumo final dentro
do estado.
O recolhimento poderá ser realizado até o dia 21 do mês
subsequente a operação.
NOTAS CONCLUSIVAS
Concluímos que existe mais de um tipo de cobrança do
ICMS, cada estado tem seu acordo com sua alíquota, às mercadorias são muito
variadas e tudo depende muito para que e onde ela seja utilizada.
REFERÊNCIAS
UNISC. Conceito de
Agronegócio. Disponível em:
<HTTP://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/tributacao_agronegocio.pdf.
Acesso em 13 Maio 2013.
Autoras:
Patricia Arizio Dall' Agnol e Lucila Lohmann.
Acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
São Judas Tadeu, de Porto Alegre.
-
Devedores de tributos ao RS,com débitos garantidos, podem pedir exclusão da listagem de Dívida Ativa
Publicado em
19/06/2013
às
17:00
A Instrução Normativa 48/2013, da Receita Estadual do RS, prevê a exclusão, mediante requerimento do contribuinte e autorização do Subsecretário da Receita Estadual, de devedores da listagem de divulgação dos contribuintes que tem crédito tributário inscrito como Dívida Ativa nos casos de existência de garantia integral por meio de depósito em dinheiro, fiança bancária, hipoteca ou penhora de bens imóveis, ou de acordo judicial para penhora de faturamento acompanhado de garantia por hipoteca ou penhora de bens imóveis.
-
Medidas do Governo do RS favorecem a competitividade da produção de arroz no Estado
Publicado em
11/05/2013
às
13:00
O Governo do RS publicou decreto (nº
50.297/2013) estabelecendo a ampliação do benefício fiscal do arroz para vendas
a outros Estados. Essa medida deve melhorar a competitividade do grão plantado
no Rio Grande do Sul, especialmente nas vendas para a Região Sudeste, frente ao
arroz importado ou produzido por outras regiões.
De acordo com o texto, retroativo a 1º de maio,
o benefício fiscal passa dos atuais 3,5% para até 7% de crédito presumido sobre
o valor das compras da indústria de arroz produzido no Rio Grande do Sul -
condicionado a que a empresa não utilize em seu processo produtivo mais do que
10% de arroz importado.
Outra medida será a suspensão do diferimento do
ICMS do arroz do produtor para indústria, que entrará em vigor a partir de
junho. Ele passará a ser aplicável somente para aquelas instituições que,
na remessa subsequente do arroz para outros Estados, faça a regular tributação
de ICMS. Com a inciativa, pretende-se evitar situações que estavam resultando
na transferência do arroz gaúcho para outras localidades sem pagar nenhum
Imposto para o Rio Grande do Sul, com graves prejuízos ao Tesouro e à
concorrência.
Também a partir de junho, passará a ser
obrigatória a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) nas saídas de arroz em
casca para outros Estados, mesmo as realizadas por produtor rural. Isso
permitirá a ampliação do controle dessas operações com o produto e combaterá
uma das principais formas de fraude, que é o reaproveitamento da Nota Fiscal.
"Esse conjunto de medidas adotadas fortalecerá
a competitividade tanto da produção primária, quanto da indústria local frente
ao arroz produzido em outros Estados ou importado, especialmente na
concorrência pelo mercado nacional", explica o secretário estadual da
Fazenda (Sefaz), Odir Tonollier.
De acordo com o titular da pasta, as novas
regras são resultado dos debates entre a Sefaz, por meio da Receita Estadual,
com entidades representativas dos produtores e da indústria do arroz. Na pauta
dos encontros, a preocupação do setor com a concorrência nacional do produto
importado do exterior e de outras regiões, e também das práticas comerciais que
têm provocado distorções no ambiente concorrencial (e consequente prejuízo à
arrecadação).
Fonte: SEFAZ/RS.
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Transferência de Créditos de ICMS/RS relativo a exportação
Publicado em
22/04/2013
às
17:00
Para
saldos credores acumulados em decorrência de operações ou prestações destinadas
ao exterior, possibilita sua transferência nas hipóteses de o crédito
tributário estar garantido por depósito integral ou com exigibilidade suspensa
e elimina restrição para transferência definida em Termo de Acordo.
Base Legal: Regulamento
ICMS/RS Livro I, art. 57, I "b", 2, e § 1º, nota 02; Decreto (RS) 50.246/2013.
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UNIFICAÇÃO DAS ALÍQUOTAS DO ICMS EM OPERAÇÕES INTERESTADUAIS
Publicado em
01/02/2013
às
17:00
Dentre a série de ações que vem sendo tomadas a fim de combater os efeitos da "Guerra Fiscal" entre os estados, especialmente a após as decisões emitidas pelo STF que ao longo de 2012 que acabaram por declarar inconstitucionais vários incentivos concedidos sem autorização do CONFAZ, no final de 2012 foi publicada a Medida Provisória n. 599/2012 com a proposta de redução gradativa e unificação das alíquotas do ICMS em operações interestaduais, assim como com a criação de um fundo para compensar as perdas dos estados com esta unificação.
A esse respeito, a unificação das alíquotas nas operações interestaduais parece se tornar um consenso como medida possível de esfriar a chamada Guerra Fiscal. Neste sentido, vale lembrar que a partir de 1º de janeiro de 2013 já está em vigor a alíquota unificada de 4% nas operações envolvendo mercadorias importadas ou aquelas com conteúdo importado superior a 40%, conforme dispõe a Resolução n. 13/2012 do Senado Federal. Com a MP 599/2012, se pretende ampliar a unificação das alíquotas interestaduais a todas as mercadorias e não apenas àquelas importadas.
Para evitar uma perda imediata e impactante na arrecadação, a unificação se dará de forma gradual. No caso do RS, a alíquota irá ser reduzida dos atuais 7% nas operações destinadas ao Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo, e passará para 4% até 2016. Já nas operações destinadas a outros estados da Região Sul e à Região Sudeste, com exceção do Espírito Santo, a alíquota será reduzida dos atuais 12% para 4%, também até 2016 de acordo como texto da MP 599/2012.
A implementação de tais medidas depende de aprovação de Resolução por parte do Senado Federal em face da exigência prevista no artigo 155, §2º, inciso IV Constituição Federal, o qual estabelece a competência daquela Casa para definição das alíquotas aplicáveis às operações interestaduais.
As novidades trazidas pela Medida Provisória 599/2012, não obstante complexas na sua implementação, podem ser benéficas na medida em que sugerem uma racionalização no emaranhado de regras do ICMS atualmente em vigor, em especial nas operações interestaduais. De igual forma, podem auxiliar no combate da Guerra Fiscal, a qual tem gerado cada vez mais questionamentos judiciais e insegurança em relação aos investimentos realizados com base em incentivos concedidos unilateralmente. No entanto, e considerando a importância que o ICMS tem para as finanças dos Estados, as medidas de compensação previstas na MP 599/12 deverão ser seguidas à risca pela União, sob pena de os Estados diminuírem ainda mais a sua capacidade de atração de novos investimentos, assim como de melhorias em áreas vitais como infraestrutura, educação e segurança, tornando-os ainda mais dependentes da "piedade" da União no que tange ao repasse de recursos e manutenção das suas obrigações.
Fonte: Thales Stucky - Presidente IET/RS
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ICMS/RS - Substituição Tributária - Brinquedos - Alterações para 2013
Publicado em
19/12/2012
às
17:00
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, através do Decreto 49.930/2012, (DOE de 04.12.2012), alterou o Regulamento do ICMS para acrescentar a margem de valor agregado (MVA) a ser utilizada, a partir de 01.01.2013, no cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária, nas operações interestaduais realizadas com brinquedos quando a alíquota interna for de 25% no Estado do Rio Grande do Sul, e quando o fornecedor localizado em outra unidade da Federação estiver enquadrado no Regime Normal.
Fonte: Redação Econet Editora.
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Crédito de ICMS sobre ativo imobilizado
Publicado em
30/11/2012
às
17:00
O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias, o ICMS, e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação é não cumulativo, e possibilita compensar o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro estado.
Por sua vez, os bens do ativo imobilizado integram o patrimônio da empresa, e quando eles participam da atividade fim da empresa, esta pode recuperar o valor do ICMS que pagou no momento da compra, reduzindo o valor do ICMS que deve recolher em determinado período.
O imposto anteriormente cobrado em operações de que tenham resultado a entrada, real ou simbólica, de mercadoria no estabelecimento, destinada ao ativo permanente, constitui crédito fiscal para compensação com o ICMS devido em operações ou prestações subsequentes.
Com base no princípio da não cumulatividade, a Lei Kandir possibilita o crédito do ICMS na aquisição de bem destinado ao ativo permanente, mas somente é permitido quando estes bens estiverem ligados diretamente à atividade fim da empresa, com exceção ao automóvel utilizado no transporte pessoal de um diretor, por exemplo.
O valor do ICMS pago na compra dos bens do ativo imobilizado pode ser descontado em 48 parcelas mensais, de forma proporcional às saídas tributadas, e o valor acumulado dos créditos não apropriados deve ser cancelado fiscalmente através de um lançamento contábil específico. O valor acumulado não apropriado também deve ser cancelado no caso das baixas ocorridas antes destes quatro anos.
Para efeito de compensação, além do lançamento com os demais créditos no livro registro de entradas, os créditos relativos à entrada de mercadorias destinadas ao ativo permanente da empresa também devem ser escriturados no livro controle de crédito de ICMS do ativo permanente (Ciap), modelo C ou D.
Em setembro de 2009, através do Ato Cotepe 38 (Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), o Ciap foi incorporado à Escrituração Fiscal Digital (EFD), passando a fazer parte da família Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). A partir de janeiro de 2011, a escrituração do bloco "G", relativo ao Ciap, passou a ser obrigatória para as empresas que apuram créditos de ICMS sobre os bens do ativo imobilizado. Até esta data, o livro Ciap deve continuar sendo impresso e mantido à disposição do fisco, conforme previsto na legislação de cada unidade federada.
Todos os contribuintes do ICMS e/ou do IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados são obrigados a entregar a EFD, porém, o Protocolo ICMS 1977 de 2008 restringiu a obrigatoriedade para os contribuintes relacionados por cada unidade federada. Por esse motivo, empresas com estabelecimentos em vários estados podem ter situações diversas, inclusive sendo obrigadas à entrega da EFD em alguns estados e desobrigadas em outros, necessitando manter o seu sistema em condições de gerar as obrigações acessórias nos moldes estabelecidos na EFD.
Como se vê, a complexidade do sistema tributário se reflete através das informações que devem ser prestadas pelo contribuinte no bloco G, o que deixa muitos administradores de cabelo em pé e, na maioria dos casos, perplexos com a quantidade de regras a serem seguidas.
Mais do que ajustes contábeis ou fiscais, ou recursos destinados à tecnologia, o Sped representa uma mudança estrutural nos processos das empresas. Em muitos casos, as mudanças poderão gerar, inclusive, necessidades de adaptação e reestruturação na forma de gestão da companhia. Assim, os gestores podem e devem aproveitar todas as mudanças para fazer uma grande análise do seu negócio.
Fonte: Jornal do Comércio - 28/11/2012 - Página 3
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Carnes de aves e suínas entraram na substituição tributária do ICMS/RS
Publicado em
25/11/2012
às
17:40
Desde 1º setembro, de acordo com as novas regras do governo estadual, as carnes de ave estão incluídas no regime de substituição tributária de cobrança do Imposto dobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e da comunicação ICMS. As operações com a carne suína começaram em 1º de outubro. Desta forma, nas operações de vendas internas, toda a carne de aves será submetida à substituição tributária, portanto, sem débito de ICMS. Nas compras interestaduais, os atacadistas e varejistas devem fazer o recolhimento do ICMS/ST.
Já as operações com carne suína ficaram isentas de ICMS até o dia 30 de setembro. Nas compras interestaduais, as empresas atacadistas e varejistas devem recolher o ICMS/ST na operação de compra, na entrada do território do Estado, utilizando para o cálculo a Margem de Valor Agregado de 60%.
Fonte: Sindigêneros.
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Secretaria da Fazenda alerta para a utilização de alíquota indevida na tributação de cosméticos
Publicado em
11/11/2012
às
17:30
A Secretaria da Fazenda por meio da Receita Estadual alerta aos contribuintes que operam no ramo de cosméticos e perfumaria que, conforme decisão do STF no AI 803180, em 28 de março de 2012, a tributação do produto comercialmente denominado "acetona", utilizado como removedor de esmalte, está sujeita à alíquota de 25%.
O produto removedor de esmaltes à base de acetona, comercializado como preparação para manicuros e pedicuros, tem classificação na Tabela do IPI correspondente ao código 3304.30.00 da NBM/SH-NCM, portanto sujeito á alíquota de 25% e ao regime de Substituição Tributária conforme item XXII da Seção III do Apêndice II do Regulamento do ICMS.
Desta forma, a Receita Estadual oportuniza os contribuintes que efetuaram a tributação dos mencionados produtos de forma diversa a regularizarem a situação passada, bem como alertar para a correta tributação nas operações futuras.
A autorregularização será oportunizada aos contribuintes que sanearem as irregularidades decorrentes da tributação a menor nas referidas operações até 30 de novembro.
Para regularizar as diferenças relativas às operações passadas, o contribuinte poderá apresentar denúncia espontânea, na repartição fiscal de sua região.
O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, lembra que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul editou o Programa de Regularização Fiscal EM DIA 2012. O objetivo é propiciar condições vantajosas para a regularização de dívidas de ICMS. São enquadráveis os débitos vencidos até o dia 31 de agosto de 2012. As negociações poderão ser feitas dentro do período de adesão que vai até o dia 30 de novembro. No entanto, em caso de apresentação de denúncia espontânea que necessitem de parcelamento, estas deverão ser encaminhadas até 23 de novembro.
Fonte: Sefaz/RS.
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GNRE - GUIA NACIONAL DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS - Emissão On-Line
Publicado em
04/11/2012
às
17:00
A partir desta data (01.11.2012), fica extinta a versão off-line da GNRE. Assim, deixa de ser possível a emissão da GNRE - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais, pelo programa off line, instalado na máquina do usuário.
Assim, a emissão da GNRE passa a ser exclusivamente on-line, através do seguinte link.
A emissão pelo endereço acima é válida para os seguintes Estados: AC, AL, AM, AP, BA, CE, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RN, RO, RR, RS, SC, SE, TO.
Para os demais Estados, a guia para recolhimento será emitida em endereços específicos:
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Rio de Janeiro
- São Paulo
A GNRE é utilizada usualmente para o recolhimento do ICMS em Estado diferente daquele para o qual está sendo recolhido o imposto (por exemplo: contribuinte do Paraná vai recolher imposto, no Paraná, em favor do Estado de São Paulo). Esta guia é muito utilizada especialmente para o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária, em operações interestaduais.
Fonte: Econet Editora Empresarial Ltda.
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ICMS/RS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO
Publicado em
25/10/2012
às
17:00
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, através do Decreto nº 49.730/2012 (DOE de 23.10.2012), alterou o RICMS/RS para incluir na substituição tributária referente aos materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno, a partir de 01.12.2012, a madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida pelas extremidades, de espessura superior a 6mm, classificada na posição 4407 da NCM.
Além disso, este decreto indicou que os contribuintes localizados no Estado de São Paulo estão dispensados da responsabilidade pelo recolhimento da substituição tributária quando promoverem saídas do produto supramencionado, com destino a este Estado, hipótese em que o destinatário gaúcho será o responsável pelo recolhimento deste imposto nos termos dos arts 53-A e 53-B do Livro III do RICMS/RS.
Nota: o Estado não trouxe regulamentação específica do levantamento do estoque dessas mercadorias. Caso não seja realizada essa regulamentação o contribuinte deverá atender as indicações gerais constantes na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo IX, Seção 8.0.
Fonte: Econet Editora Empresarial Ltda.
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Setor têxtil do RS terá carga tributária do ICMS reduzida
Publicado em
11/10/2012
às
17:30
O Governo do Estado do RS vai reduzir a carga tributária das indústrias do setor têxtil e de artigos do vestuário. Pelo decreto a ser assinado pelo governador Tarso Genro, nesta quinta-feira (11), às 14h15, no Palácio Piratini, deverá ser concedido crédito presumido nas vendas para fora do Estado, de forma que a carga tributária corresponda a 3% do faturamento da empresa.
De acordo com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, até 30 de setembro, as vendas eram tributadas em 7%. O benefício tem por objetivo equiparar a carga tributária praticada nos principais Estados das regiões Sul e Sudeste, propiciando uma maior competitividade da indústria gaúcha. Nas operações em território gaúcho, houve prorrogação do beneficio atual: as vendas continuam tributadas em 7%.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Governo do RS fortalece operação Atacado Legal
Publicado em
09/03/2012
às
17:00
A Secretaria da Fazenda, dando continuidade à Operação Atacado Legal, iniciada em agosto de 2011, promoveu mudanças na legislação tributária estadual para proteger o comércio atacadista gaúcho. Após uma série de ações de fiscalização ostensiva nas chamadas "filiais de fachada", a Receita Estadual identificou preços subfaturados e, por este motivo, estipulou nova base de cálculos para a tributação de produtos como alimentos, material de limpeza, cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.
Conforme o decreto 48.873/2012, publicado na semana passada, o setor seguirá uma tabela de valores mínimos. A lista, apurada pela Associação Gaúcha de Atacadistas e Distribuidores (AGAD) e validada pela Receita Estadual, inclui produtos como shampoos, condicionadores, pastas de dente, entre outros. "As empresas realizam transferências de mercadorias de outros Estados para revendê-las no mercado gaúcho, porém as transferências são realizadas de forma subfaturada com o intuito de pagar menos ICMS", explica o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. "Nossa operação se destina a evitar esse tipo de infração e garantir a igualdade nas condições de competição entre empresas", acrescenta o subsecretário.
O segmento atacadista representa 12% da arrecadação de ICMS. Contudo, conforme entidades do setor, 70% do mercado interno é abastecido por empresas de outras unidades da Federação.
A fraude
Consiste na remessa de mercadorias por atacadistas de outros Estados para as filiais de fachada, a preços subfaturados. Estas "filiais" muitas vezes nem recebem as mercadorias, somente fazem a troca das notas fiscais das operações interestaduais por notas das operações internas realizadas por estas filiais. Algumas vezes, as "futuras" notas fiscais internas são emitidas antes e seguem nos próprios caminhões que trazem para o RS as mercadorias de outros Estados.
Impacto
A prática prejudica fortemente a economia e as empresas gaúchas. A concorrência desleal compromete a competitividade dos atacadistas do RS e resulta em perda de mercado e dificuldades para manter o nível de atividade, com risco de fechamento.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Secretaria da Fazenda Estadual inaugura Posto Fiscal Virtual, em Porto Alegre
Publicado em
07/03/2012
às
17:00
Foi inaugurado na manhã da última quinta-feira (1/03/2012), em Porto Alegre, o Posto Fiscal Virtual (PFV) da Receita Estadual, com a entrega de equipamentos de trabalho (notebooks e pistolas para leitura de código de barra) para representantes de turmas volantes do interior. Localizado na avenida Ceará, 875, o PFV dará visibilidade para a central de operações, que iniciará um novo modelo de fiscalização, apoiado pelo Sistema de Controle de Mercadorias de Trânsito (CMT), com base em análise de risco das operações.
Com o CMT, será possível identificar os veículos que, pelo risco da operação através da análise da nota fiscal eletrônica (NFe), devem sofrer algum tipo de verificação. Dessa forma, a aleatoriedade na escolha dos veículos será substituída pelo direcionamento da fiscalização, tornando-a mais seletiva e inteligente. O CMT irá proporcionar a instituição do "Trânsito Livre", o que significa que alguns tipos de operações, pelo baixo risco de sonegação, terão trânsito liberado nos postos fiscais.
Fase piloto
Inicialmente, numa fase piloto, serão liberadas as saídas interestaduais de veículos novos, produzidos ou importados através do Rio Grande do Sul, e mais carvão mineral e cigarros. Com essa medida, o trabalho nos Postos Fiscais será mais objetivo na seleção dos veículos a serem fiscalizados. O secretário Odir Tonollier destacou que "o grande desafio é fazer o trabalho com inteligência para se conseguir um melhor resultado".
Segundo ele, é preciso valorizar o trabalho das turmas volantes, com mais treinamento e equipamentos adequados. De acordo com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, o posto fiscal virtual será um núcleo de inteligência, onde haverá uma análise prévia das operações. Antes funcionava no local a Central de Digitação de Documentos. "Com o advento da nota fiscal eletrônica, a realidade mudou", disse Neves Pereira. Ele explicou que haverá uma Central de Operações do RS que fará monitoramento por vídeo. "Queremos que todos servidores caminhem juntos neste processo de mudança", finalizou.
Além do secretário Tonollier, do secretário substituto da Fazenda, André Paiva, do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira e do delegado de Trânsito de Mercadorias, Rogério Thudium, estiveram presentes também à inauguração o subsecretário adjunto da Receita Estadual, Joni Muller, e o chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança, Paulo Cestari.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS Antecipado no Simples Nacional será avaliado pelo Supremo
Publicado em
24/02/2012
às
16:00
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará se as empresas optantes do Simples Nacional são obrigadas a pagar de forma antecipada o ICMS, quando o Estado onde estão instalas possuem lei nesse sentido. O recurso que será analisado pela Corte foi proposto por uma empresa de Rondônia que contesta norma do Estado. O Decreto nº 13.188, de 2007, estabelece o recolhimento do ICMS antecipado, quando a mercadoria que entra em Rondônia é de outro Estado. A empresa alega que a norma gera bitributação, pois já recolhe o imposto unificado do Simples, que inclui o ICMS.
O recurso interposto é de uma companhia do ramo de importação e exportação contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJ-RO). A empresa argumenta que o Estado usurpa a competência da União ao dispor sobre a tributação favorecida às micro e pequenas empresas, ao contrariar o tratamento estabelecido pela Lei Complementar nº 123, de 2006. Alega também violação da regra constitucional da não cumulatividade porque as empresas optantes do Simples não podem aproveitar créditos do imposto.
Pelo fato de a vedação ter sido imposta por meio de um decreto, o advogado Bruno Zanim, do escritório Mesquita Pereira, Marcelino Almeida e Esteves Advogados, argumenta que a empresa deverá ser vitoriosa. "A empresa do Simples deve se beneficiar do incentivo fiscal", diz. O tributarista afirma também que o decreto viola o princípio constitucional da não cumulatividade.
A discussão começou com um mandado de segurança proposto pela empresa contra o Estado de Rondônia. Segundo o advogado Diego Aubin Miguita, do escritório Vaz, Barreto, Shingaki & Oioli Advogados, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se posicionou sobre a questão. Em um outro julgamento, a Corte entendeu que um decreto semelhante não feriu o princípio da não cumulatividade. O advogado acredita que o entendimento do Supremo deverá ser no mesmo sentido do STJ. "A própria Lei Complementar nº 123 deixa claro que optantes do Simples devem recolher o diferencial de alíquotas, que corresponde à antecipação do imposto", afirma o advogado.
O relator da matéria é o ministro Joaquim Barbosa. Ao declarar a repercussão geral do julgamento, o ministro expôs algumas ponderações, sem se posicionar. "A tensão entre os entes federados transcende interesses meramente localizados de contribuintes e das Fazendas interessadas", ressaltou.
Fonte: Notícias Fiscais.
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Governo do RS amplia benefícios para produtos de informática e automação fabricados no RS
Publicado em
04/02/2012
às
15:00
O Governo do Estado ampliou a lista de produtos de informática e automação beneficiados com a redução de carga tributária. A inclusão de novos produtos desenvolvidos pelos fabricantes do Estado visa estimular ainda mais o setor, considerado estratégico para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. O decreto assinado pelo governador Tarso Genro foi publicado na edição do dia 20/01/2012, do Diário Oficial do Estado (DOE).
Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, o Estado concede benefícios para empresas que produzam, pelo menos, um produto eletroeletrônico de acordo com o processo produtivo básico, previsto em legislação federal. Em razão da ampliação da produção de novos equipamentos existe a necessidade de ampliação e atualização da lista, prevista no Regulamento do ICMS.Os produtos elencados são beneficiados com a redução da carga tributária, em geral, para 4%, dependendo do destino dos produtos.
Dentre os beneficiados estão balanças eletrônicas de mesa com capacidade inferior a 30kg, impressoras térmicas, aparelhos telefônicos e medidores/controladores (digitais) da pressão. "A medida busca manter o Estado competitivo na produção de eletroeletrônicos", ressalta Neves, lembrando que o setor ganha cada vez mais importância econômica mundial e tem atraído diversos novos fabricantes para o país. O Rio Grande do Sul tem participação importante no cenário nacional, especialmente no que se refere ao setor de automação industrial.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Governo do RS reduz de 12% para 4% o ICMS do trigo para operações interestaduais
Publicado em
21/12/2011
às
10:00
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, reduziu de 12% para 4% o ICMS do trigo em grãos, para operações interestaduais que tenham como destino São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O benefício terá vigência até março de 2012 e está para ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). A medida tem por objetivo dar competitividade ao trigo gaúcho e também facilitar o escoamento da safra, além de proteger o mercado interno, uma vez que outros estados já estão concedendo benefício semelhante nas operações com os três Estados.
Outro decreto, já publicado no DOE, refere-se à isenção do trigo em grãos utilizado como ração para aves e suínos. O benefício visa estimular as empresas e cooperativas que operam no sistema de integração a substituir parte do milho trazido de outros estados pelo trigo produzido no Rio Grande do Sul. Atualmente, a carga do trigo em grão, nestas operações, é de 7% e a isenção também será adotada até março de 2012.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Importadoras podem ser multadas por valor de ICMS
Publicado em
27/10/2011
às
13:00
Especialistas alertam que há unidades da Federação que oferecem vantagens fiscais a importadores – a chamada guerra fiscal
Empresas que importam produtos, além de enfrentarem a burocracia no pagamento dos tributos, precisam ficar atentas em relação às diferenças de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, dependendo do Estado em que o item ingressa no País.
Especialistas alertam que há unidades da Federação que oferecem vantagens fiscais a importadores – a chamada guerra fiscal –, mas na hora da comercialização do produto em outro Estado, se houver alíquota diferente do ICMS para aquele item, o Fisco estadual pode autuar o comprador da mercadoria.
Para o especialista Hamilton Oliveira Marques, que já foi julgador tributário chefe da Secretaria da Fazenda, todo benefício fiscal concedido fora das normas do Conselho de Política Fazendária, que rege as normas das receitas estaduais é ilegal, pois foi concedido sem a obediência à Lei Complementar número 24 de 1975.
Nesses casos, segundo o especialista, a indústria paulista deve sempre questionar: qual norma estabeleceu o benefício? Se a resposta for nenhum, se está diante de um benefício concedido fora do Confaz, e que certamente resultará em problemas com o Fisco paulista.
Outro especialista, Douglas Rogério Campanini, da ASPR, explica que, hipoteticamente, se um produto chega ao País por R$ 100 mil e a alíquota do ICMS é 18%, o importador pagará R$ 18 mil e, se vender o item por R$ 150 mil para outro Estado, também com 18%, teria de arcar com R$ 27 mil, mas como já pagou R$ 18 mil, recolhe apenas R$ 9.000.
No entanto, ele acrescenta que há casos em que a empresa é beneficiada por isenção e pode receber crédito presumido de R$ 27 mil na hora de fazer um negócio interestadual. Nessa situação, quem adquiriu a mercadoria não vai poder aproveitar os créditos e pode ser autuada pelo Fisco dos Estados, para que paguem o valor não recolhido. “Mas há decisões judiciais apontando que o problema não é do comprador, mas do Estado que concedeu o benefício”, observa Campanini.
ORIGEM - Marques cita que também pode haver divergências e autuações das receitas estaduais, pelo simples fato de que o imposto ser pago no Estado onde entra a importação e não no local onde a empresa importadora fica instalada.
Em razão dessa diferença de interpretação, muitas companhias acabam recolhendo o imposto de forma parcial e acabam sofrendo autuações, observa o especialista Marques.
Campanini diz, no entanto, que essa questão já é mais tranquila na Justiça, com o entendimento de que o que vale para o recolhimento é o local onde a importadora tem sede.
Fonte: Diário do Grande ABC/ Leone Farias
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Padronização do ICMS estancaria a guerra fiscal
Publicado em
26/06/2011
às
15:00
A padronização das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no País é uma das prioridades da proposta de reforma tributária fatiada prometida pelo governo federal. O cenário de desregulamentação do tributo, hoje cobrado com diferentes valores em cada estado, foi crucial para a expansão da guerra fiscal. As localidades passaram a se digladiar com a finalidade de atrair investimentos, tendo a concessão de incentivos fiscais como o artifício para ganhar a concorrência.
“A guerra fiscal chegou ao seu limite e está ocasionando uma situação de quase rompimento da federação. O ICMS não pode ter 27 legislações e mais de 40 alíquotas. Um imposto com uma única legislação, com cinco faixas e que migre da origem para o destino frearia essa situação”, defende Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul e presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários. Para ele, o tributo deveria ser fracionado por categorias. Uma básica, como existe atualmente, mas com taxa uniforme conforme o produto.
Uma reduzida, igual em todo o território nacional. A faixa ampliada abrangeria os supérfluos e a especial, com índice próximo a zero, regularia produtos básicos, como alimentos e medicamentos. Por fim, bebidas, cigarros e combustíveis se encaixariam em um segmento seletivo. O governo almeja diminuir a alíquota nas operações interestaduais gradativamente, até 2016, de 12% para 2%.
Além disso, a intenção é deslocar a cobrança da origem para o destino. A iniciativa, entretanto, tem enfrentado a resistência de alguns governadores. Amazonas, Ceará, Goiás e Espírito Santo, onde cerca de 50% do ICMS arrecadado provém de importações, são alguns dos estados hesitantes às alterações, pois receiam uma futura falta de capacidade atrativa. Para aplacar essa situação, representantes estaduais encaminharam ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, uma série de reivindicações, entre elas a repactuação das dívidas com a União. A equipe econômica acatará a sugestão. Porém, há o receio de que a mudança exija a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A desenfreada diminuição de impostos para as companhias, porém, tem deixado sequelas. “A simples redução de carga tributária traz, muitas vezes, consequências inversas para os estados. É um círculo vicioso, pois você perde arrecadação e capacidade de investimento e, consequentemente, deixa de ter infraestrutura. A igualdade nas alíquotas incentivará que cada região se qualifique para atrair empresas pela qualidade da mão de obra e pela infraestrutura”, destaca o presidente do CRC-RS, Zulmir Breda.
Com o objetivo de ressarcir as perdas de seus federados, a União acena com a criação de fundo de compensação. Entretanto, ainda não houve definição de como funcionaria essa ação. “Mas que fundo é esse? O próprio governo ainda não tem certeza de como criá-lo e como vai conduzi-lo”, critica Rigotto. Nos últimos 20 anos, a participação dos estados na arrecadação brasileira diminuiu de 31,8% para 25,6%. Ao mesmo tempo, no âmbito federal houve um acréscimo de 65,5% para 69,8% nos recursos captados. O incremento neste período tem relação com a criação de novas contribuições sociais, algumas delas não partilhadas com outras esferas.
Fonte: Jornal do Comércio - 22/06/2011 - JC Contabilidade - Página: 4
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ICMS - Diferencial de Alíquota na fronteira - perdeu efeito a liminar obtida pelo SINDILOJAS/POA
Publicado em
20/05/2011
às
13:00
A DECISÃO
Em 23 de fevereiro de 2011, o Tribunal de Justiça, por intermédio da 2ª Câmara Cível, deu provimento, por maioria de votos, à apelação do Estado do Rio Grande do Sul no Mandado de Segurança coletivo interposto pelo SINDILOJAS/POA, considerando lícita a antecipação da diferença de alíquota do ICMS sobre as aquisições interestaduais de mercadorias.
O PRESENTE
Concretamente, isso significa que, a partir de agora, toda e qualquer compra de mercadoria para posterior revenda, efetuada em outro Estado da Federação por empresa associada ao SINDILOJAS/POA, deve gerar o recolhimento antecipado da diferença de alíquota interestadual.
O PASSADO
Com relação aos valores não recolhidos a tal título durante a vigência da decisão judicial que afastava a cobrança do referido diferencial, há dois tipos de tratamento jurídico, dependendo do tipo de tributação a que está sujeita a empresa:
(i) se é pessoa jurídica sujeita ao regime geral de tributação do ICMS:
a. sobre todas as operações envolvendo mercadorias adquiridas e já vendidas não há a possibilidade de cobrança retroativa de qualquer diferença; e
b. sobre todas as operações envolvendo mercadorias adquiridas e mantidas em estoque pode haver a cobrança retroativa das quantias que deixaram de ser adiantadas ao Estado do RS.
(ii) se é pessoa jurídica sujeita ao SIMPLES NACIONAL:
a. há a possibilidade de cobrança retroativa sobre toda e qualquer operação envolvendo mercadoria adquirida no período de utilização do benefício de suspensão do recolhimento.
A possibilidade de cobrança do passado é condicionada à identificação, pelo Fisco Estadual, das operações interestaduais realizadas. Isso pode acontecer, basicamente, por intermédio das seguintes alternativas: (i) contribuinte que fez a entrega da GIA/SN; (ii) cruzamento de dados do SINTEGRA; (iii) cruzamentos de dados com a NF-e; e (iv) fiscalização no estabelecimento do contribuinte.
Caso ocorra a cobrança, esta envolverá o principal atualizado, multa e juros de mora desde a data de vencimento da obrigação tributária.
ALTERNATIVAS DE QUITAÇÃO DO PASSADO
Caso os associados não queiram assumir o risco de serem autuados pela Receita Estadual, há duas formas para a quitação voluntária dos atrasados: (i) a primeira, por intermédio da DENÚNCIA ESPONTÂNEA; (ii) a segunda, por meio de CONFISSÃO DE DÍVIDA.
Na DENÚNCIA ESPONTÂNEA, a empresa, antes do início de fiscalização estadual específica sobre as suas operações, deve fazer o recolhimento integral e à vista do principal, com juros calculados pela SELIC desde o fato gerador e acrescido de 1% referente ao mês do pagamento, SEM o pagamento de multa. Nessa hipótese, a empresa deve gerar uma Guia de Arrecadação no site da SEFAZ-RS, preenchendo-a com o código 0223 (específico para casos de denúncia espontânea), colocando as informações relativas ao débito no campo “Observações” e preenchendo a data com o dia de emissão da nota fiscal que originou o débito tributário. A empresa, então, realiza o pagamento e arquiva o comprovante para apresentar no momento de uma possível fiscalização.
Na CONFISSÃO DE DÍVIDA, a empresa procura a SEFAZ e, com o relatório das operações realizadas, faz a CONFISSÃO. Nesse caso, a Fiscalização irá formalizar o crédito tributário, com imposição de multa de 30%, havendo, ainda, a possibilidade de parcelamento.
Por fim, caso a empresa opte por não fazer qualquer recolhimento, na tentativa de passar o período de possível cobrança sem que o Estado do RS identifique e cobre as operações, deve ficar ciente que, caso haja a identificação das referidas aquisições interestaduais, a Fiscalização autuará e imporá multa de 75% do débito tributário, cujo montante poderá ser parcelado.
O FUTURO
A decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul ainda admite recurso, razão pela qual o SINDILOJAS/POA, embora tenha consciência da dificuldade de revertê-la nos Tribunais Superiores, em Brasília, seguirá a luta judicial, tentando, com isso, recuperar o benefício do não pagamento da antecipação da diferença de alíquota interestadual a todos os associados.
Independente disso, todas as empresas associadas, até orientação diversa do SINDILOJAS/POA, devem efetuar o pagamento antecipado da diferença de alíquota interestadual sobre toda e qualquer mercadorias adquirida em outro Estado para futura comercialização.
Fonte: SINDILOJAS/POA
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RS rejeita protocolo de ICMS sobre comércio via internet e telemarketing
Publicado em
18/04/2011
às
13:00
Após dois dias de reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o Rio Grande do Sul optou por não assinar o protocolo que altera o regime de tributação nas vendas pela internet e por meio de telemarketing. A posição gaúcha, defendida pelo Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, era de que o documento se restringisse apenas às vendas pela internet.
Trata-se de um modelo de comércio que continua trazendo grandes prejuízos aos Estados e faz com que o cidadão pague o imposto somente para quem está vendendo. "Se o cidadão que compra um produto pela internet verificar na nota fiscal o valor correspondente no ICMS, verá que ele vai para o Estado de origem e não para nós", exemplifica Tonollier.
Para o secretário, o comércio pela Internet é uma realidade irreversível e crescente. Por este motivo é necessário um tratamento diferenciado e justo para que o contribuinte pague o imposto da compra para o seu Estado.
"Continuamos negociando com outros Estados para a alteração desta regra. Existe uma disposição favorável para mudanças, inclusive em São Paulo, que é o grande beneficiado de hoje", explica Tonollier.
Assinaram o documento Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe, além do Distrito Federal.
Fonte: SEFAZ/RS
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Benefícios no ICMS/RS para reciclagem de plástico
Publicado em
19/11/2010
às
16:00
A governadora Yeda Crusius assinou decreto que altera o regulamento do ICMS, garantindo um crédito presumido para reciclagem de resíduos plásticos pós-consumo. O benefício garante que a carga tributária para a reciclagem do produto fique em 4,5%.
A medida atende à demanda do setor e busca oferecer tratamento tributário compatível ao do Estado de Santa Catarina, equiparando as condições de trabalho, produção e competitividade do segmento. A análise para concessão foi feita por técnicos das secretarias da Fazenda e do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais. "Além de incentivar o setor, o benefício tem forte caráter ambiental e de alcance social, pois atinge a atividade dos catadores e cooperativas de recicladores" afirmou o secretário da Fazenda, Ricardo Englert.
De acordo as análises técnicas, a estimativa de perda de arrecadação para o Estado é de R$ 4,3 milhões por ano, devendo ser compensada pelo aumento das atividades do setor decorrente da melhoria de condições de competitividade das indústrias gaúchas de reciclagem de plásticos para matéria prima e de outras atividades industriais. A medida atende pleito da Cirplasul, que congrega as empresas do setor.
Fonte: Sefaz/RS
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Prazo para quitar dívidas de ICMS com desconto se encerra no dia 30/9/2010
Publicado em
24/09/2010
às
16:00
Os contribuintes que quiserem participar do programa especial do Governo do Estado de ajuste de dívidas de ICMS, o Ajustar RS, têm prazo até o dia 30 de setembro para procurar as repartições da Secretaria da Fazenda ou realizar a adesão pelo site www.sefaz.rs.gov.br
O programa Ajustar RS prevê que dívidas de ICMS vencidas até dezembro de 2009 possam ser pagas com 60% de desconto nos valores relativos a juros e correção monetária e parcelamento em até 120 meses. Além disso, para pagamentos à vista, há um desconto de até 50% sobre o valor da multa que vai diminuindo conforme o número de parcelas que o contribuinte utilizar para regularizar o débito (ver tabela).
Até a última quinta-feira (16), cerca de 14 mil contribuintes já regularizaram suas dívidas pelo Ajustar RS. Já foram negociados 61 mil créditos.
Além dos valores arrecadados à vista, cerca R$ 325 milhões, o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, destaca que os contribuintes que já negociaram a quitação de seus débitos assumiram uma parcela mensal, até o momento, na casa dos R$ 16 milhões. “Esperamos, nesses últimos dias de prazo que restam, ampliar ainda mais as adesões ao Programa,” afirma Englert.
O subsecretário da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, lembra que os contribuintes que parcelaram seus débitos passarão a recolher em dia o ICMS a vencer, condição necessária para usufruiur os descontos do Programa, o que vai a reduzir a inadimplência futura do imposto, traduzindo-se em mais receita e desenvolvimento para o Estado. Outra vantagem, de acordo com Grazziotin, é a redução dos processos de cobrança judicial, já que dos 61 mil créditos negociados, 37 mil eram judiciais.
Parcelamento e descontos nos valores das multas:
Descontos sobre a multa
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Pagamento
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50%
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À vista
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40%
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Até 12 parcelas
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30%
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De 13 a 24 parcelas
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20%
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De 25 a 36 parcelas
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Sem desconto
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De 37 até 120 parcelas
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Fonte: Sefaz
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Governadora do RS reduz a carga tributária do arroz beneficiado
Publicado em
12/09/2010
às
14:00
Medida vale para matéria-prima adquirida de produtores gaúchos
A governadora Yeda Crusius anunciou na Expointer que o governo do Estado irá reduzir a carga tributária para o arroz beneficiado. Yeda anunciou duas medidas que beneficiam tanto os produtores quanto a indústria do cereal.
A primeira medida irá incentivar a venda de arroz beneficiado que for adquirido de produtores gaúchos. O crédito presumido que hoje é de 3% passará para 3,5%, reduzindo a carga tributária do arroz beneficiado. O incentivo fiscal deverá ter duração de pelo menos seis meses.
A outra medida anunciada pela governadora isenta os exportadores de arroz beneficiado da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO), desde que a matéria-prima tenha sido adquirida de produtores gaúchos.
Ambos os anúncios feitos pela governadora são resultado de um amplo diálogo com o setor e representam um atendimento da demanda dos produtores e industriais.
A renúncia fiscal relativa aos dois anúncios corresponde a cerca de R$ 13,6 milhões ao ano.
Fonte: Sefaz/RS
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Resfriadores de leite ganham redução do ICMS/RS
Publicado em
21/05/2010
às
14:00
A governadora Yeda Crusius assinou decreto que reduz a alíquota de ICMS para resfriadores de leite, que será incluído na tabela de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e será publicada no Diário Oficial do Estado
A redução de base de cálculo para os resfriadores de leite tem a finalidade de incentivar o seu uso, de forma a assegurar a boa qualidade do produto remetido às indústrias e, consequentemente, de seus derivados. Os resfriadores são parte integrante do processo produtivo de extração do leite com qualidade, com vistas a atender aos padrões mundiais exigidos, funcionando como receptores da indústria de laticínios junto aos produtores de leite.
"Investimos em projetos, programas e ações que resultem no aumento de competitividade do estado, com a geração de renda e postos de trabalho para a população", destacou a governadora. Yeda Crusius acrescentou que a redução da alíquota possibilitará uma melhora na qualidade do leite gaúcho, com reflexos positivos na competitividade da cadeia produtiva.
Fonte: SEFAZ/RS
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Ampliada a utilização de créditos de ICMS/RS para exportadores
Publicado em
02/05/2010
às
11:00
A governadora Yeda Crusius assinou nesta terça-feira (27/4/2010) decreto flexibilizando o aproveitamento de créditos de ICMS para o setor exportador no período entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. A medida aumenta de 15% para 20% o limite de aproveitamento dos créditos recebidos de empresas dos setores coureiro, calçadista e moveleiro; e de 10% para 15% para os demais setores, o que reduz o ICMS a ser pago pelas empresas que adquirem créditos de exportadores. As regras condicionam as transferências de créditos à geração ou manutenção de emprego, incremento de aquisições no Estado, entre outras condições, de acordo com o que está previsto nos Termos de Acordo aprovados pelo Comitê de Competitividade do Estado (Compet).
Além disso haverá antecipação no cronograma de utilização dos demais créditos de exportação. Os créditos recebidos por transferência de saldo credor nos meses de abril, maio, junho e julho deste ano poderão ser aproveitados já nos meses de julho, agosto, setembro e outubro respectivamente.
De acordo com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, essas são medidas que o Governo do Estado está adotando para auxiliar os segmentos produtivos gaúchos, pois a ampliação do limite permitirá que as empresas possam transferir com mais facilidade os créditos de ICMS autorizados pelo Estado. "Quando a empresa encontra dificuldade na transferência, pode ocorrer deságio no valor do ICMS transferido, uma vez que as empresas que adquirem esses créditos possuem limites para redução do imposto a pagar."
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, ressalta que a alteração nas regras de transferência de créditos propicia significativo aumento do valor de ICMS que pode ser deduzido do total a pagar pelas empresas que adquirem os créditos, o que torna mais atraente a aquisição, facilitando a transferência.
Fonte: SEFAZ/RS
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RS reduz ICMS do plástico
Publicado em
05/03/2010
às
16:00
A governadora do Estado Yeda Crusius assinou em 02/03/2010, Decreto reduzindo de 17% para 12% o ICMS nas saídas internas de sacolas plásticas de acondicionamento de mercadorias destinadas a açougues, peixarias, mercearias, armazéns, fruteiras, supermercados e minimercados. A medida também reduz para 12% o ICMS nas saídas internas de copos plásticos e de produtos plásticos, produzidos no estado, quando destinados à fabricação de brinquedos.
As embalagens destinadas ao acondicionamento de mercadorias representam em torno de 11,48% das saídas do setor plástico, que possuem a alíquota de 17%. A expectativa é que não ocorra redução da arrecadação, uma vez que o Governo aposta no aumento das vendas internas, pois uma parcela significativa das aquisições das embalagens é realizada em outros Estados, em especial pelos grandes grupos econômicos.
Da mesma forma, o consumo de copos plásticos no Rio Grande do Sul representa atualmente em torno de 9% da demanda brasileira, com valores próximos a R$ 60 milhões/ano. Apesar de a medida provocar, num primeiro momento, redução da arrecadação, a nova alíquota tornará os preços do produto gaúcho mais atraentes, gerando aumento da demanda e, consequentemente, reposição de ICMS aos cofres do Tesouro do Estado.
A governadora Yeda Crusius afirmou que a medida vai trazer mais competitividade ao setor plástico gaúcho, através da elevação das vendas e do aumento da atividade econômica, com impactos positivos na geração de emprego e renda, e, consequentemente, na arrecadação do Tesouro do Estado.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS em atraso - Aplicação da SELIC
Publicado em
02/03/2010
às
13:00
Em decorrência da Lei n° 13.379, de 19/01/10, que introduziu, a partir de 01/01/10, uma nova sistemática de cobrança de juros pela inadimplência das obrigações tributárias estaduais, extinguindo a atualização monetária e substituindo os juros fixos de 1% ao mês ou fração, anteriormente previstos, pelos juros equivalentes à taxa SELIC, acumulada mensalmente, e de 1% no mês do pagamento.
A compensação e a restituição de ICMS indevidamente pago serão efetuadas com atualização monetária até 01/01/10 e, a partir dessa data, acrescidas de juros equivalentes à taxa SELIC, até o mês anterior ao da compensação ou restituição, e de 1% no mês da compensação ou restituição.
Disposição complementar à nova sistemática de cobrança de juros pela inadimplência das obrigações tributárias estaduais estabelecida pela Lei n° 13.379, de 19/01/10, esclarecendo que as disposições relativas à correção monetária e aos juros, previstas na referida Lei, aplicam-se também aos parcelamentos em vigor em 31/12/09, executando desse regramento apenas os parcelamentos especiais que hoje já tem sua taxa de juros calculada com base na TJLP ou na SELIC.
Base Legal: Decreto (RS) 46.997/2.010
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ICMS/RS - Redução do ICMS sobre telhas
Publicado em
25/02/2010
às
13:00
De 01/02/2010 à 31/07/2010, é reduzida de 17% para 12% a alíquota do ICMS nas saídas internas de telhas de concreto classificadas na subposição 6810.1 da NBM/SH-NCM, promovidas por estabelecimento industrial.
Base Legal: RICMS/RS, Livro I, art. 27, VI, “f”.
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ICMS entrega ao Ministério Público autuações com indícios de sonegação
Publicado em
20/11/2009
às
17:00
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, e o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, entregaram ao Ministério Público Estadual arquivos de dados com 134 autos de lançamento contra contribuintes de ICMS que contêm indícios de sonegação de R$ 169,3 milhões, somando ICMS, multa e juros. Os arquivos foram entregues à procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha.
Esta é a segunda entrega de autos de lançamento do ano. Em maio, foram entregues arquivos de dados com 236 autos de lançamento, somando R$ 289,9 milhões. Com as duas entregas, em 2009 foram encaminhados 370 autos de lançamento, totalizando R$ 459,2 milhões em indícios de sonegação.
Em todas as autuações entregues ao MP, a Receita Estadual detectou indícios de crimes mais amplos contra a ordem tributária ou práticas que, investigadas, poderão indicar existência de sonegação sistemática por parte das empresas auditadas.
Os autos de lançamento correspondem a trabalhos de auditoria e verificação fiscal realizados pelas delegacias da Secretaria da Fazenda em diversas regiões do Estado.
Dos autos de lançamento encaminhados nesta terça-feira, mais de R$ 142 milhões são de autuações de empresas dos ramos industriais de calçados, metal-mecânico, fabricação de plásticos, papel, materiais elétricos, produtos químicos, beneficiamento de grãos, entre outras. Aproximadamente 82% dos créditos tributários constituídos referem-se a irregularidades provenientes de apropriações ilegais de créditos fiscais, como créditos extemporâneos, créditos relativos a precatórios, créditos destacados em documentos inidôneos e outros não previstos pela legislação tributária estadual.
O secretário da Fazenda destaca que os resultados da parceria com o Ministério Público Estadual e os números de indícios encaminhados, desde 2007 já foram 1.132 autos de lançamento relativos a aproximadamente R$ 1,3 bilhão, mostrando a eficiência do trabalho de fiscalização e auditoria nas empresas realizados pela Receita Estadual. “Ações que tiveram início na Secretaria da Fazenda e foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado desencadearam grandes operações em outros Estados, como o recente exemplo da Operação Nota Referente-Atzo desenvolvida em Santa Catarina, que desarticulou um esquema de fraudes de ICMS realizado por um atacadista daquele Estado.”
De acordo com o diretor da Receita Estadual a tendência é de que a parceria com o MP se intensifique cada vez mais por meio da atuação da Divisão de Fiscalização da Receita juntamente com a Promotoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária do MP. “As trocas de informações têm gerado diversas ações conjuntas no combate aos ilícitos tributários. E essa intensificação de trabalhos conjuntos proporciona o alcance de resultados positivos não só para o Estado, mas para toda a sociedade gaúcha”.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Crédito presumido para os fabricantes de reservatórios
Publicado em
14/11/2009
às
11:00
Concedido crédito presumido de ICMS, no período de 01/11/09 a 31/10/11, aos estabelecimentos fabricantes de reservatórios de fibra de vidro e de polietileno, em montante igual a 25% do valor do imposto devido nas respectivas saídas.
Base Legal: Regulamento do ICMS/RS, Livro I, art. 32, XCVII.
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Contribuintes do ICMS devem preencher nova guia para liberação de mercadorias importadas
Publicado em
01/10/2009
às
14:00
A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) informa aos contribuintes do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) que, a partir desta quinta-feira (01.10), devem preencher um novo modelo de guia para liberação, em recintos alfandegados, de bens, mercadorias e produtos importados de outros países com benefícios fiscais (imunidade, isenção, não incidência, diferimento ou outro motivo).
O novo formato vale para todos os Estados e o Distrito Federal e está previsto no anexo único do Convênio ICMS 85/2009, publicado no Diário Oficial da União do dia 29 de setembro deste ano. O referido convênio uniformiza procedimentos para cobrança do imposto na entrada de bens ou mercadorias estrangeiros no Brasil.
Os processos de requerimento de benefícios fiscais do ICMS importação protocolados pelos contribuintes a partir de 1º de outubro só serão aceitos no modelo antigo da guia (anexo do Convênio ICMS 62/1999) se a data do desembaraço aduaneiro do despacho de importação (data do fator gerador do ICMS importação) tiver sido até 30 de setembro de 2009.
Fonte: Sefaz MT.
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Governadora do RS anuncia isenção de ICMS para suinocultores gaúchos
Publicado em
06/09/2009
às
14:00
Uma reivindicação dos suinocultores gaúchos propondo isenção, pelo prazo de 90 dias, do pagamento de ICMS nas saídas internas de carne suína fresca, congelada ou resfriada, e nas saídas interestaduais de suínos vivos foi atendida pela governadora Yeda Crusius, nesta terça-feira (01/09/2009), na Expointer, em Esteio. Decreto da governadora, prevendo uma série de medidas que beneficiam o setor, foi assinado na Casa de Governo, no Parque de Exposições Assis Brasil.
"Há momentos em que o governo tem que tomar medidas rápidas, como neste caso de igualdade no trato tributário.Embora este setor não esteja expondo sua produção neste ano na Expointer, não esquecemos da sua relevância para a economia gaúcha. No momento desta assinatura, devemos lembrar os milhares de pequenos produtores que movimentam essa cadeia no nosso Estado e enriquecem a nossa produção primária", disse a governadora.
O setor foi um dos mais atingidos pela crise econômica mundial, por causa da redução das vendas externas, além da relação equivocada feita entre o consumo de carne suína com a gripe A. A decisão de Santa Catarina de isentar a tributação da venda de suínos vivos para fora do estado e a determinação de São Paulo de liberar a produção e comercialização de carnes de ICMS também contribuíram para a diminuição de competitividade.
"Agradecemos em nome dos produtores, pois levamos nosso pleito ao governo e de pronto fomos atendidos", afirmou o presidente da Associação de Criadores de Suínos do RS (Acsurs) ,Valdecir Luis Folador. Ele falou também da importância socioeconômica da atividade, que envolve 300 municípios e 500 mil pessoas no Rio Grande do Sul.
Em seu pronunciamento, o secretário da Agricultura, João Carlos Machado, lamentou a ausência dos suínos na Expointer 2009 e considerou a ação da governadora "ágil e sensível diante das dificuldades enfrentadas pelo setor".
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, disse que as medidas têm como principal objetivo fazer com que os produtores de suínos gaúchos fiquem em posição competitiva em relação aos de outros estados. "As medidas são para garantir que os produtores do nosso Estado tenham igualdade de condições e não sejam prejudicados por medidas adotadas em outras regiões", observou.
Na última quinta-feira (27), o secretário Ricardo Englert e o diretor da Receita Estadual, Júlio Cesar Grazziotin, receberam um grupo de deputados e o presidente da Acsurs, Valdecir Folador. Após o encontro, foi elaborado um estudo a pedido da governadora.
De acordo com Grazziotin, as medidas atendem, mais uma vez, a demandas dos produtores, o que tem sido constante em reuniões realizadas pela Secretaria da Fazenda com setores produtivos do Estado afetados pela crise econômica mundial. "Temos dezenas de audiências mensais nas quais são debatidas as melhores alternativas para a competitividade da economia gaúcha e para a arrecadação do Estado", disse ele.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Redução no ICMS sobre o vinho
Publicado em
31/07/2009
às
16:00
Entre os protocolos assinados nesta quinta-feira (23/07/2009), entre a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius e o governador de São Paulo, José Serra, está uma medida que reduz a carga tributária do vinho gaúcho, além de possibilitar um prazo maior para o pagamento do ICMS.
A medida prevê que os produtores de vinho do Rio Grande do Sul possam se inscrever como contribuintes em São Paulo e, assim, aumentar o prazo de recolhimento do ICMS naquele Estado, um dos maiores mercados consumidores do produto. Anteriormente, as vinícolas gaúchas estavam pagando o ICMS relativo à substituição tributária antecipadamente para São Paulo.
O protocolo também estabeleceu a redução da margem de valor agregado em relação aos preços da indústria vinícola sobre a qual é pago o imposto relativo à substituição tributária, que era de 78,52% e passou para 44,37%. Dessa forma, a carga tributária dos vinhos produzidos no Rio Grande do Sul fica igual à dos vinhos importados na comercialização no Estado de São Paulo, que reconheceu a distorção que havia entre os produtos importados e o nacional.
O secretário adjunto da Fazenda do RS, Leonardo Gaffrée Dias, que participou da assinatura dos protocolos em São Paulo, lembra que as demandas contempladas com essas medidas atendem à maior reivindicação dos produtores da região da Serra Gaúcha. “Essas medidas vão tornar mais competitivo no mercado nacional um produto tradicional e importante para o incremento da economia dessa região do Estado.”
Os governadores dos dois Estados também assinaram na ocasião protocolos que ampliam a substituição tributária para 12 novos setores. As indústrias gaúchas estão com dificuldades em realizar vendas para o Estado de São Paulo, devido à necessidade do pagamento antecipado e com os Protocolos as empresas gaúchas poderão se inscrever como contribuintes em São Paulo, e obter ampliação do prazo de pagamento.
A vigência para os novos setores será feita de forma gradual, a partir do próximo mês de setembro.
A substituição tributária possibilita ao Fisco um maior controle sobre a arrecadação ao concentrar o recolhimento do imposto em um ponto da cadeia, no caso o fabricante ou o atacadista.
Para o Rio Grande do Sul, a vantagem de convênios com São Paulo é que grande parte dos fabricantes dos produtos incluídos na substituição tributária está sediada naquele Estado. No Estado a ampliação da substituição tributária pode gerar um potencial de arrecadação de R$ 200 milhões anuais.
O sistema também proporciona uma considerável simplificação nas obrigações fiscais para os estabelecimentos varejistas, que deixam de ser os responsáveis diretos pelo pagamento do tributo. Os protocolos assinados nesta semana deram continuidade aos anteriores, assinados em 2007, quando o governador José Serra esteve no Estado.
Fonte: Sefaz/RS.
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Governo Gaúcho flexibiliza utilização de créditos de ICMS para exportadores
Publicado em
21/04/2009
às
11:00
Decreto do Governo do Estado publicado no Diário Oficial flexibiliza o aproveitamento de créditos de ICMS para os setores exportadores. A medida aumenta de 15% para 20% o limite de aproveitamento dos créditos recebidos de empresas dos setores coureiro, calçadista e moveleiro; e de 10% para 15% para os demais setores, o que reduz o ICMS a ser pago pelas empresas adquirentes dos créditos de exportação. Além disso, o decreto também prevê a utilização de 100% do ICMS recebido por transferência para compensar o ICMS devido, quando em transferência entre empresas interligadas (mais de 90% de participação da controladora na controlada).
Essas regras são aplicáveis aos Termos de Acordo aprovados pelo Comitê de Competitividade do Estado – COMPET, que condiciona as transferências de créditos pelas empresas exportadoras à geração ou manutenção de emprego, incremento de aquisições no Estado, entre outras hipóteses.
De acordo com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, essa é mais uma das medidas que o Governo do Estado vem adotando para auxiliar os segmentos produtivos gaúchos no enfrentamento da crise, pois a ampliação do limite vai permitir que as empresas possam transferir com mais facilidade os créditos de ICMS autorizados pelo Estado. “Quando a empresa encontra dificuldade na transferência, pode ocorrer deságio no valor do ICMS transferido, uma vez que as empresas que adquirem esses créditos possuem limites para redução do imposto a pagar.”
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, ressalta que a alteração nas regras de transferência de créditos propicia significativo aumento do valor de ICMS que pode ser deduzido do total a pagar pelas empresas que adquirem os créditos, o que torna mais atraente a aquisição, facilitando a transferência.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria da Fazenda.
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Sistemas de pagamentos de tributos/RS (ICMS/IPVA etc)
Publicado em
14/04/2009
às
15:00
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O que é?
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É o serviço disponibilizado pela Receita Estadual RS aos seus contribuintes para o recolhimento de tributos estaduais tais como ICMS, IPVA, ITCD e Taxas, bem como das demais receitas estaduais não tributárias.
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Quais as formas de pagamento?
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Além da possibilidade de pagar em dinheiro quando do recolhimento nos caixas, postos e correspondentes bancários das instituições financeiras credenciadas, o contribuinte também poderá autorizar o débito em sua conta corrente quando utilizar os serviços de auto-atendimento oferecidos pelos bancos.
O recolhimento de receitas estaduais com a apresentação de cheques ficará a critério e responsabilidade das instituições financeiras credenciadas.
Excepcionalmente, o BANRISUL está autorizado a receber pagamentos de ICMS e IPVA mediante a apresentação de cheque do próprio contribuinte e no valor exato do documento de arrecadação. Nesses casos, o pagamento ficará pendente de processamento até a liquidação do cheque apresentado pelo contribuinte.
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Quais os agentes arrecadadores?
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O Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL está credenciado para todo e qualquer recolhimento de receitas públicas estaduais, nas agências e no auto-atendimento.
O BANRISUL, BANCO DO BRASIL e BRADESCO estão credenciados para o recolhimento de IPVA e seus acessórios, mediante apresentação do documento do veículo, sem emissão prévia de guia de arrecadação, nas agências e no auto-atendimento.
O BANRISUL, BANCO DO BRASIL, BRADESCO, ITAÚ, UNIBANCO, SANTANDER BANESPA, NOSSA CAIXA NOSSO BANCO e o Banco do Estado do Sergipe - BANESE estão credenciados para o recolhimento de ICMS por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, previamente emitida, nas agências e no auto-atendimento.
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Quais os documentos de arrecadação?
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A Guia de Arrecadação – GA, emitida previamente neste site ou nas repartições públicas estaduais, é o documento de arrecadação válido para o recolhimento de qualquer receita estadual no BANRISUL.
A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, emitida previamente neste site, é o documento de arrecadação válido para o recolhimento de ICMS no BANRISUL, BANCO DO BRASIL, BRADESCO, ITAÚ, UNIBANCO, SANTANDER BANESPA, NOSSA CAIXA NOSSO BANCO e BANESE. A utilização da GNRE é restrita às situações previstas no Capítulo III, Título III da IN DRPE nº45/98.
Sem a emissão prévia de guia, o IPVA e seus acessórios podem ser recolhidos no BANRISUL, BANCO DO BRASIL e BRADESCO, mediante a simples informação do RENAVAM e da PLACA constantes no documento do veículo.
Sem a emissão prévia de guia, o ICMS e seus acessórios, Autos de Lançamento e Dívida Ativa podem recolhidos por meio dos serviços de auto-atendimento oferecidos aos clientes do BANRISUL, mediante a informação dos elementos essenciais que identifiquem o propósito do pagamento.
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Qual a legislação?
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A legislação sobre o recolhimento de receitas estaduais, bem como a orientação sobre o preenchimento das guias de arrecadação, está condensada no Título III da IN DRPE nº 45/98 .
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Quais os Códigos GNRE?
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ICMS - PAGAMENTO ANTECIPADO DE SERVIÇOS
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10003-0 Frete
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ICMS - RECOLHIMENTOS ESPECIAIS
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10008-0 Diferencial de alíquota ou Antecipados
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ICMS - AUTUAÇÃO FISCAL
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10006-4
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MULTA POR INFRAÇÃO À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
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50001-1
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Fonte: SEFAZ/RS
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Governo Gaucho concede redução de ICMS para centrais de negócios
Publicado em
13/04/2009
às
15:00
Decreto assinado pela governadora Yeda Crusius, durante o lançamento do Programa Estruturante Mais Trabalho, Mais Futuro, estabelece redução de ICMS nas operações realizadas por centrais de negócios. A medida tem por objetivo incrementar a atuação das centrais, postergando o pagamento do imposto sobre o valor adicionado (diferimento) às mercadorias para a venda para as empresas associadas às centrais. Assim, a iniciativa reduz a tributação sobre as centrais de negócios.
Centrais de negócios são entidades de base associativa, formadas por empresas ou empreendedores independentes, voltadas para a busca de soluções conjuntas. No caso, o diferimento de ICMS atingiria as saídas decorrentes de aquisições realizadas no interesse das associadas para poder negociar preços e prazos melhores ao adquirir produtos em maior quantidade.
A governadora Yeda Crusius lembra que o Governo do Estado vem adotando desde o segundo semestre do ano passado uma série de medidas de incentivo para o setor produtivo gaúcho. “O encaminhamento do ajuste fiscal nos permitiu medidas que favorecem o setor produtivo e que possibilitam maior competitividade, criação de empregos e geração de renda para o Estado. Este é o caso do benefício para as centrais de negócios, este tipo de organização de empresas e de empreendedores que valoriza a união para fortalecer seus associados.”
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, afirma que essa medida impulsiona este tipo de associativismo que fortalece especialmente empresas menores ou empreendedores que estejam iniciando atividades no Estado. “Ao facilitar as operações via centrais de negócios, o Governo pretende também facilitar a criação de novas empresas e negócios no Estado.”
De acordo com o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Márcio Biolchi, a medida beneficia mais de 3,6 mil empresas integradas a 157 redes de cooperação que mantêm, atualmente, aproximadamente 35 mil postos de trabalho diretos, alcançando, em conjunto, um faturamento anual superior a R$ 3 bilhões.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, acredita que a iniciativa permitiu uma solução que pode viabilizar as centrais de negócios no Estado, pois as regras vigentes dificultavam a logística operacional das centrais em funcionamento. “Essa foi mais uma medida resultante do diálogo constante que mantemos com os diversos segmentos da economia gaúcha para buscar as soluções mais adequadas ao crescimento da economia e à arrecadação do Estado.”
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria da Fazenda.
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Secretaria da Fazenda do RS inicia Operação Arroz 2009
Publicado em
26/03/2009
às
12:00
A Secretaria da Fazenda inicia nesta segunda-feira 16/03/2009 a Operação Arroz 2009 nas regiões produtoras do Estado. O objetivo é verificar a correta aplicação da legislação do ICMS, desde o transporte do arroz em casca recém colhido nas lavouras até os locais de secagem e armazenamento do cereal. As atividades de fiscalização são coordenadas pela Delegacia do Trânsito de Mercadorias da Receita Estadual.
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, destaca a importância da cadeia do arroz para a economia gaúcha, já que nos últimos anos o segmento tem sido responsável por cerca de 2% da arrecadação de ICMS do Estado, e o Rio Grande do Sul segue sendo o maior produtor do cereal no país.
De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, a expectativa é de que o Rio Grande do Sul produza nesta safra oito milhões de toneladas em uma área de 1,1 milhão de hectares, com um crescimento de mais de 6% em relação à safra do ano passado.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, explica que a Operação Arroz tem um caráter preventivo, visando orientar as prefeituras e os produtores sobre o correto recolhimento do ICMS.
No ano passado, foram fiscalizadas 122 mil toneladas de arroz. Durante a operação, foram feitas 712 autuações, que resultaram em R$ 1,8 milhão, somados ICMS e multas. Desse total, 245 autuações e R$ 431,6 mil se referem ao arroz, e as demais, a outras mercadorias que também foram objeto de fiscalização. Foram abordados 14.193 veículos e as 7.465 notas fiscais retidas relativas ao arroz poderão servir para futuras verificações.
Participarão desta edição da Operação Arroz 71 servidores da Secretaria da Fazenda distribuídos em 30 turmas volantes. As equipes atuarão nas regiões Campanha, Central, Centro-Sul, Fronteira Oeste, Litoral e Sul.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria da Fazenda
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Crédito de ICMS sobre aquisições de mercadorias de empresas optante pelo simples nacional
Publicado em
24/02/2009
às
16:00
As empresas não optante pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresas (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições. Ou seja, as alíquotas das tabelas do Simples Nacional e não os percentuais tradicionais de 12%, 17%, etc.
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Diferencial de alíquota do ICMS de mercadorias oriundas de outros estados
Publicado em
22/02/2009
às
12:00
§ EXIGÊNCIA: Recolhimento da diferença entre a alíquota interna e interestadual do ICMS de todas as mercadorias oriundas de outros estados. Ou seja, fica revogado o APÊNDICE XX a partir de 01/02/2009.
§ ENTRADA EM VIGOR: a partir de 01/02/2009
§ ABRANGÊNCIA: Empresas enquadradas nas modalidades geral e optantes simples nacional;
§ TIPOS DE TRANSAÇÃO: somente aquelas mercadorias destinadas a comercialização e que não estejam sujeitas a substituição tributária;
§ COMO CALCULAR:
Remetente na Categoria Geral:
Alíquota interna (%) aplicado sobre o valor aquisição da mercadoria conforme a NF menos o imposto destacado na NF. Aqui deve-se considerar a base de cálculo a ser praticada nas operações internas:
Exemplo:
Compra de mercadoria de contribuinte da modalidade Geral de outro Estado
Valor das mercadorias: R$ 100,00
ICMS destacado na NF: R$ 12,00
Alíquota interna: 17%
ICMS: R$ 100,00 x 17% = R$ 17,00
Diferença de alíquota: R$ 17,00 – R$ 12,00 = R$ 5,00
Remetente Optante Simples Nacional:
Diferença (%) entre a alíquota interna (%) e a interestadual (%) aplicado sobre o valor aquisição da mercadoria conforme a NF. Aqui deve-se considerar a base de cálculo a ser praticada nas operações internas:
Exemplo:
Compra de mercadoria de contribuinte optante Simples Nacional de outro Estado
Valor das mercadorias: R$ 100,00
ICMS destacado na NF: sem destaque (R$ 0,00)
Alíquota interna: 17%
Diferença de alíquota: R$ 100,00 x (17% - 12%) = R$ 100,00 x 5% = R$ 5,00
§ PRAZOS:
Categoria Geral (destinatário): dia fixado para o pagamento das operações do estabelecimento de destino (entrada) das mercadorias;
Optante Simples Nacional (destinatário): dia 15 do segundo mês após a entrada da mercadoria no Estado.
§ DISPENSA DA EXIGÊNCIA DO PAGAMENTO DO DIFERENCIAL DE ALIQUOTA: a dispensa vale automaticamente para todas as empresas que hoje possuem regime especial de dispensa de pagamento na ocorrência do fato gerador previsto no RICMS, Lv. I, art. 50, até o vencimento do ofício de dispensa. Após o vencimento, o regime poderá ser solicitado de acordo com a previsão do RICMS, Lv. I, art. 50, VII. Ou seja, as empresas que já possuem regime especial de dispensa de pagamento não precisam fazer novo pedido imediatamente.
No caso da dispensa da exigência do pagamento do diferencial de alíquota, fica também autorizada a dispensa da obrigação de debitar-se do referido imposto na entrada das mercadorias no estabelecimento.
§ EMISSÃO DE NOTA FISCAL NA ENTRADA DAS MERCADORIAS: deverá ser emitida com destaque do imposto na entrada das mercadorias no estabelecimento.
OBS.: Poderá ser emitida no final do período de apuração se anexada planilha com demonstrativo das aquisições realizadas no período conforme RICMS, Livro II, art. 28,I, g, notas 01 e 02.
§ ESCRITURAÇÃO NA ENTRADA DAS MERCADORIAS:
Livro Registro de Saídas:
- Coluna Documento Fiscal: dados extraídos na NF
- Coluna Valor Contábil: não preencher
- Coluna Codificação Fiscal: CFOP 5.949
- Coluna ICMS – Valores Fiscais: não preencher
- Coluna Observações: “Livro II, art. 25, X” e o valor do débito fiscal destacado na NF.
§ EMISSÃO DA NOTA DE ADJUDICAÇÃO DO CRÉDITO FISCAL: deverá ser emitida com destaque do imposto a ser creditado e no período de apuração seguinte ao do débito registrado no Livro de Saídas.
§ ESCRITURAÇÃO DO CRÉDITO FISCAL:
Livro Registro de Entradas:
- Coluna Data de Entrada: data da emissão da NF
- Coluna Documento Fiscal: dados extraídos da NF
- Coluna Procedência e Valor Contábil: não preencher
- Coluna Codificação Fiscal: CFOP 2.949 (saiu incorretamente como CFOP 3.949 na IN 006/09, DOE de 20/01/2009, mas será retificada em breve)
- Coluna ICMS – Valores Fiscais: não preencher
- Coluna Observações: indicação “Livro II, art. 26, II” e o valor do crédito fiscal destacado na NF.
§ PRENCHIMENTO DA GIA MENSAL E GIA-SN
GIA MENSAL (categoria geral): Deverão ser informados no campo Outros. Na nova versão da GIA haverá anexos específicos dentro deste campo.
GIA-SN (optantes Simples Nacional): a entrega da guia é facultativa para estes contribuintes.
§ Campo Mês de Referência: informar mês e ano do período de apuração.
§ Quadro Diferencial de Alíquota e Antecipação:
§ Campo Total de Entradas Interestaduais: informar o valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota e antecipação.
§ Campo Valor das Entradas Interestaduais de Mercadorias cuja Alíquota Interna é de 17% : informar valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota de mercadorias a 17% no Estado;
§ Campo Valor das Entradas Interestadual de Mercadorias cuja Alíquota Interna é de 25% : informar valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota de mercadorias a 25% no Estado.
Base Legal: Decreto 46.137/09 e IN DRP 006/09
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Diferencial de aliquota de ICMS na entrada do estado do RS
Publicado em
13/02/2009
às
16:00
Será obrigatório o recolhimento da diferença entre a alíquota interna (dentro do RS) e a alíquota interestadual do ICMS de todas as mercadorias destinadas a comercialização e que não estejam sujeitas a substituição tributária oriundas de outros Estados, a partir de 01/02/2009, para as empresas enquadradas na modalidade GERAL. Como regra, um produto que tenha alíquota interna (dentro do RS) de 17%, quando adquirido de outro Estado, vem com a alíquota de ICMS de 12%, logo a diferença a ser recolhida será de 5% (17%-12%). O recolhimento do diferencial de alíquota será através da GA (Guia de Arrecadação), obedecendo os seguintes prazos:
1) Categoria Geral – o dia fixado para o pagamento das operações do estabelecimento:
Estabelecimentos Comerciais
a) dia 12 do mês subsequente após a data da entrada da mercadoria no Estado;
Estabelecimentos Industriais
b) dia 21 do mês subsequente após a data da entrada da mercadoria no Estado.
Para tanto deverá ser emitida duas notas fiscais:
Primeira Nota Fiscal – Nota Fiscal de Saída
a) na ocasião da entrada no estabelecimento das mercadorias recebidas de outro Estado sujeitas à antecipação do recolhimento do ICMS, deverá ser emitida nota fiscal, com o CFOP 5.949, com destaque do ICMS. Opcionalmente, poderá ser substituída por uma única nota fiscal a ser emitida ao final do período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo demonstrativo das aquisições realizadas no período;
Segunda Nota Fiscal - Nota Fiscal de Entrada
b) para aproveitamento do crédito de ICMS, no período seguinte ao do débito fiscal acima mencionado, com destaque do ICMS a ser creditado, com o CFOP 2.949.
2) Empresas Enquadradas no Simples Nacional
a) O dia fixado para pagamento do diferencial é até dia 15 do segundo mês subseqüente após a entrada da mercadoria no Estado.
b) As empresas enquadradas no Simples Nacional estão dispensadas da emissão das notas fiscais referidas acima.
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Diferencial de alíquota de ICMS/RS
Publicado em
05/02/2009
às
12:00
Medida tem como objetivo proteger economia gaúcha
A partir de 1º de fevereiro de 2009, passa a vigorar no Rio Grande do Sul a exigência do recolhimento da diferença entre as alíquotas interna e interestadual de ICMS para produtos destinados à comercialização vindos de outros Estados. A medida se aplica a produtos que não estejam sujeitos à substituição tributária.
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, destaca que o objetivo da medida é proteger a atividade econômica gaúcha da concorrência de outros Estados, incentivando a compra de produtos dentro do Rio Grande do Sul.
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, a medida simplifica as aquisições das empresas que compram mercadorias de outros Estados, pois atualmente a exigência vale apenas para alguns produtos, o que causa dificuldades operacionais. Além disso, o decreto estabelece prazos para recolher o ICMS, o que também facilita a operacionalização do recolhimento do imposto. O prazo para as empresas enquadradas na categoria geral é o mesmo do comércio, o mês subseqüente ao da aquisição, e para as empresas enquadradas no Simples Nacional, o prazo é o dia 15 do segundo mês subseqüente à aquisição. As empresas localizadas em outros Estados poderão continuar a recolher antecipadamente o valor para os seus clientes.
A Receita Estadual editará norma para que as empresas que hoje possuem regime especial de dispensa de pagamento na ocorrência do fato gerador, também fiquem dispensadas da obrigação de debitar-se do diferencial de alíquotas na entrada das mercadorias no estabelecimento.
EXIGÊNCIA: Recolhimento da diferença entre a alíquota interna e interestadual do ICMS de todas as mercadorias oriundas de outros estados. Ou seja, fica revogado o APÊNDICE XX a partir de 01/02/2009.
ENTRADA EM VIGOR: a partir de 01/02/2009
ABRANGÊNCIA: Empresas enquadradas nas modalidades geral e optantes simples nacional;
TIPOS DE TRANSAÇÃO: somente aquelas mercadorias destinadas a comercialização e que não estejam sujeitas a substituição tributária;
COMO CALCULAR:
Remetente na Categoria Geral:
Alíquota interna (%) aplicado sobre o valor aquisição da mercadoria conforme a NF menos o imposto destacado na NF. Aqui deve-se considerar a base de cálculo a ser praticada nas operações internas:
Exemplo:
Compra de mercadoria de contribuinte da modalidade Geral de outro Estado
Valor das mercadorias: R$ 100,00
ICMS destacado na NF: R$ 12,00
Alíquota interna: 17%
ICMS: R$ 100,00 x 17% = R$ 17,00
Diferença de alíquota: R$ 17,00 – R$ 12,00 = R$ 5,00
Remetente Optante Simples Nacional:
Diferença (%) entre a alíquota interna (%) e a interestadual (%) aplicado sobre o valor aquisição da mercadoria conforme a NF. Aqui deve-se considerar a base de cálculo a ser praticada nas operações internas:
Exemplo:
Compra de mercadoria de contribuinte optante Simples Nacional de outro Estado
Valor das mercadorias: R$ 100,00
ICMS destacado na NF: sem destaque (R$ 0,00)
Alíquota interna: 17%
Diferença de alíquota: R$ 100,00 x (17% - 12%) = R$ 100,00 x 5% = R$ 5,00
PRAZOS:
Categoria Geral (destinatário): dia fixado para o pagamento das operações do estabelecimento de destino (entrada) das mercadorias;
Optante Simples Nacional (destinatário): dia 15 do segundo mês após a entrada da mercadoria no Estado.
DISPENSA DA EXIGÊNCIA DO PAGAMENTO DO DIFERENCIAL DE ALIQUOTA: a dispensa vale automaticamente para todas as empresas que hoje possuem regime especial de dispensa de pagamento na ocorrência do fato gerador previsto no RICMS, Lv. I, art. 50, até o vencimento do ofício de dispensa. Após o vencimento, o regime poderá ser solicitado de acordo com a previsão do RICMS, Lv. I, art. 50, VII. Ou seja, as empresas que já possuem regime especial de dispensa de pagamento não precisam fazer novo pedido imediatamente.
No caso da dispensa da exigência do pagamento do diferencial de alíquota, fica também autorizada a dispensa da obrigação de debitar-se do referido imposto na entrada das mercadorias no estabelecimento.
EMISSÃO DE NOTA FISCAL NA ENTRADA DAS MERCADORIAS: deverá ser emitida com destaque do imposto na entrada das mercadorias no estabelecimento.
OBS.: Poderá ser emitida no final do período de apuração se anexada planilha com demonstrativo das aquisições realizadas no período conforme RICMS, Livro II, art. 28,I, g, notas 01 e 02.
ESCRITURAÇÃO NA ENTRADA DAS MERCADORIAS:
Livro Registro de Saídas:
· Coluna Documento Fiscal: dados extraídos na NF
· Coluna Valor Contábil: não preencher
· Coluna Codificação Fiscal: CFOP 5.949
· Coluna ICMS – Valores Fiscais: não preencher
· Coluna Observações: “Livro II, art. 25, X” e o valor do débito fiscal destacado na NF.
EMISSÃO DA NOTA DE ADJUDICAÇÃO DO CRÉDITO FISCAL: deverá ser emitida com destaque do imposto a ser creditado e no período de apuração seguinte ao do débito registrado no Livro de Saídas.
ESCRITURAÇÃO DO CRÉDITO FISCAL:
Livro Registro de Entradas:
· Coluna Data de Entrada: data da emissão da NF
· Coluna Documento Fiscal: dados extraídos da NF
· Coluna Procedência e Valor Contábil: não preencher
· Coluna Codificação Fiscal: CFOP 2.949 (saiu incorretamente como CFOP 3.949 na IN 006/09, DOE de 20/01/2009, mas será retificada em breve)
· Coluna ICMS – Valores Fiscais: não preencher
· Coluna Observações: indicação “Livro II, art. 26, II” e o valor do crédito fiscal destacado na NF.
PRENCHIMENTO DA GIA MENSAL E GIA-SN
GIA MENSAL (categoria geral): Deverão ser informados no campo Outros. Na nova versão da GIA haverá anexos específicos dentro deste campo.
GIA-SN (optantes Simples Nacional): a entrega da guia é facultativa para estes contribuintes.
- Campo Mês de Referência: informar mês e ano do período de apuração.
- Quadro Diferencial de Alíquota e Antecipação:
* Campo Total de Entradas Interestaduais: informar o valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota e antecipação.
* Campo Valor das Entradas Interestaduais de Mercadorias cuja Alíquota Interna é de 17% : informar valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota de mercadorias a 17% no Estado;
* Campo Valor das Entradas Interestadual de Mercadorias cuja Alíquota Interna é de 25% : informar valor total das entradas sujeitas ao diferencial de alíquota de mercadorias a 25% no Estado.
Base Legal: Decreto 36137/2009 e IN DRF 006/2009.
Fonte: SEFAZ/RS
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Redução do ICMS do trigo em grão de 12% para 2%
Publicado em
12/12/2008
às
15:00
A governadora Yeda Crusius anunciou a redução do ICMS de 12% para 2% para o trigo em grão nas operações interestaduais com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com a governadora, a medida serve de estímulo aos produtores rurais gaúchos pelas dificuldades financeiras que estão enfrentando para obtenção de recursos para o plantio da safra de verão. "As políticas federais têm se mostrado insuficientes para capitalizar os produtores e as cooperativas rurais. E os produtores e as cooperativas ainda enfrentam o problema do armazenamento, eles precisam escoar essa safra de trigo para poder ter espaço para armazenar a próxima de verão", disse.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, destacou que a redução do ICMS para o trigo em grão é fruto do constante diálogo que o governo tem mantido com os diversos segmentos da economia gaúcha. "Estamos sempre debatendo as possibilidades de adotar medidas que auxiliem setores que estejam enfrentando dificuldades e não prejudiquem a economia do Estado. E, para que tenhamos um lastro maior de possibilidades de negociação, é fundamental a manutenção do esforço que tem sido realizado desde o início do governo para o equilíbrio das contas do Estado."
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, esclarece que a redução vale para as operações com Minas, São Paulo e Rio, porque esses três Estados reduziram o ICMS na importação do trigo e isentaram as operações com farinha e derivados. "Essa medida deve vigorar até março de 2009. O Estado acompanhará seus efeitos, verificando os preços que serão praticados e o impacto na indústria moageira gaúcha, em razão da saída do excedente de matéria-prima", assinalou.
Fonte: SEFAZ/RS
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ICMS - Redução da base de cálculo de equipamentos industriais e implementos agrícolas
Publicado em
26/10/2008
às
16:00
A matéria está disciplinada no Convênio ICMS 112/08. Acesse o texto completo do convênio aqui.
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Governo gaúcho amplia benefícios para setor coureiro
Publicado em
26/07/2008
às
13:00
Medida estende redução de ICMS para distribuidoras e produção terceirizada de couro beneficiado
A governadora Yeda Crusius e o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, assinaram em 21/07/08, decreto que amplia benefícios para o setor coureiro do Estado.
O decreto estende o diferimento parcial de ICMS para as filiais comerciais e empresas que terceirizam a produção no setor de beneficiamento de couro, incentivando a competitividade do segmento. Anteriormente esta redução só era permitida para a indústria e para a produção própria, não contemplando as distribuidoras e a produção terceirizada.
O diferimento parcial reduz o ICMS do couro beneficiado de 17% para 12%, equiparando a tributação nas vendas internas do produto às entradas interestaduais.
De acordo com a governadora Yeda Crusius esta medida tem como objetivo garantir a competitividade ao setor coureiro do Estado e adapta a legislação tributária à realidade do segmento, que se utiliza de centros de distribuição e de produção terceirizada em suas atividades. “Incentivamos com essa medida a compra do couro beneficiado produzido no Estado, dando competitividade ao setor, reforçando a produção de couro beneficiado e fortalecendo um segmento que pode gerar mais empregos e renda para o Rio Grande do Sul.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha, destaca que essa medida é resultado do diálogo constante entre o Governo do Estado e os setores econômicos para o constante aperfeiçoamento das regras tributárias. “Na Receita Estadual, são realizadas dezenas de reuniões semanais para discutir temas ligados à tributação do ICMS. Nessas reuniões, são buscadas soluções conjuntas que possibilitem o incremento da competitividade dos setores e da arrecadação do Estado, e também promovam a justiça fiscal, como a recente medida que reduziu o ICMS dos medicamentos genéricos.”
Outra medida a ser anunciada é a possibilidade de que as aquisições de produtos químicos para a preparação do couro a ser exportado possa ser efetuada com a transferência de saldo credor de ICMS e o aproveitamento imediato pelo fornecedor, incentivando a compra na indústria química gaúcha.
O diretor adjunto da Receita Estadual Claudionor Barbosa explica que esta medida irá agilizar o aproveitamento dos créditos obtidos pela compra de insumos para a produção de couro benefício na indústria química. “Criamos uma classificação especial para os créditos provenientes desta operação, deste modo este créditos específicos poderão ser aproveitados imediatamente, tornando mais atraentes as compras na indústria gaúcha.”
O que é:
Diferimento: sistema de tributação que posterga o recolhimento do tributo para uma etapa posterior. Exemplo: no caso da cadeia do couro, o ICMS é recolhido pela indústria que se utiliza do couro beneficiado. Como ele é parcial, 12% do tributo é pago pelas beneficiadoras e os restantes 5% pela indústria.
Fonte: SEFAZ/RS
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Governadora do RS anuncia redução de ICMS de genéricos
Publicado em
11/07/2008
às
11:00
A governadora Yeda Crusius anunciou nesta sexta-feira (11/07/2008) a redução de ICMS sobre os medicamentos genéricos no Estado. A medida consta de decreto que estabelece que a redução na base de cálculo do ICMS para os genéricos passa de 90% para 75% e já é válida desde 1º de julho. De acordo com a governadora a medida beneficia as farmácias pela redução dos custos e, principalmente, os consumidores, que poderão adquirir os medicamentos genéricos com preços menores. "Esta é uma reivindicação do setor atendida pelo governo do Estado dentro da determinação de manter sempre o diálogo com a sociedade e negociar alternativas que, como esta, não prejudiquem a arrecadação do Estado nem a competitividade dos setores econômicos e, principalmente, tragam benefícios à população", afirmou a governadora.
A redução do ICMS sobre medicamentos genéricos é extremamente importante, disse a governadora. "Por toda a simbologia que tem e por colocar dados diferenciados entre o Rio Grande do Sul e os outros estados. No entanto, o mais importante é o que estamos tentando fazer no âmbito da Secretaria da Fazenda para cada setor. A população tem que saber que existem servidores públicos que buscam o que é bom para a população. Cada substituição tributária será mostrada desta maneira", avaliou Yeda.
A governadora salientou que utilização da substituição tributária para o seguimento é boa para todas as pessoas. "Ao invés de atuar sobre cada farmácia, que são mais de 5 mil no Rio Grande do Sul, se atua sobre as centrais distribuidoras. Como é feito por acordo, todos querem que dê certo: a indústria farmacêutica, as distribuidoras e os consumidores que compram os genéricos", afirmou.
Fazenda
O secretário adjunto da Fazenda, Ricardo Englert, explicou que o recolhimento do ICMS dos medicamentos é feito por substituição tributária. "Por este sistema, o imposto é cobrado na indústria ou no atacadista. Na maioria dos segmentos, é calculada uma margem de valor sobre a qual o imposto incide. No caso dos medicamentos, este valor de referência é definido pela indústria farmacêutica. O medicamento sai da indústria com o preço máximo a ser cobrado, o PMC - Preço Máximo ao Consumidor.
Verificamos que as farmácias praticavam desconto ao consumidor maior que os 10%, previstos na legislação, o que foi constatado por levantamento feito pela Receita Estadual. Para solucionar o problema, aumentamos o desconto de 10% para 25%. "Com isso, adequamos a tributação de acordo com os preços efetivamente praticados pelas farmácias."
O diretor adjunto da Receita Estadual, Claudionor Barbosa, destacou que a iniciativa de redução de ICMS para os genéricos faz parte de uma série de medidas implantadas pela Secretaria da Fazenda de revisão e adequação das margens de valor agregado relativas ao recolhimento do imposto no regime de substituição tributária.
Associações
Para o presidente da Associação de Distribuição de Medicamentos do Rio Grande do Sul, Márcio Cervo, a medida anunciada pelo governo gaúcho de redução do ICMS sobre medicamentos genéricos será sentida pelos consumidores, "que irão pagar os preços dos medicamentos genéricos mais baratos em cerca de 25% nas farmácias.
"No varejo, a redução do ICMS sobre os genéricos, as farmácias já estão trabalhando com preços cerca de 25% menores em medicamentos genéricos desde o dia 1º deste mês", explicou o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sinprofar), Luiz Antonio Damado dos Santos. Segundo ele, os consumidores devem ao procurar as farmácias e consultar os cadernos de preços que possuem estipulados os valores máximos que podem ser cobrados pelos medicamentos.
Fonte: SEFAZ/RS
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Estado do Rio Grande do Sul aperta o cerco na cobrança de dividas
Publicado em
23/05/2008
às
14:00
Implantação do gerenciamento matricial resultará em aumento de 10% na recuperação de créditos para o Estado.
A Secretaria da Fazenda está ampliando a utilização do Gerenciamento Matricial da Receita (GMR) para a cobrança das dívidas com o Estado, a maior parte relativas a débitos de ICMS. Com a adoção desta ferramenta, desenvolvida em parceria com o Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), a Receita Estadual terá maior controle sobre todo o processo de cobrança das dívidas dos contribuintes, inclusive as inscritas em dívida ativa em fase administrativa. A meta é que com a utilização do GMR, a recuperação de créditos aumente 10% já neste ano.
As informações disponibilizadas pelo GMR permitem o acompanhamento dos devedores, estabelecendo padrões entre contribuintes que atuam em uma mesma região, em uma mesma atividade econômica e também por faixa de volume de dívida. Esses padrões permitem que sejam criados indicadores para acompanhar o desempenho das 14 delegacias e 30 agências da Secretaria da Fazenda e que metas de cobrança sejam estabelecidas. O acompanhamento dessas metas indica onde se encontram e quais são os problemas ou deficiências a serem sanados para que se aumente a efetividade da cobrança. Com o GMR, a Secretaria da Fazenda terá disponíveis e sistematizados, por exemplo, todos os contatos feitos com os devedores com detalhamento de todas as etapas de negociação.
O Gerenciamento Matricial da Receita já é utilizado pela Secretaria da Fazenda no acompanhamento da arrecadação de ICMS, IPVA e ITCD.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, afirma que a ampliação da utilização do GMR para a cobrança de créditos tributários faz parte do processo de modernização da Receita, que está permitindo o início do processo de equilíbrio das contas públicas com o aumento da arrecadação. "Ferramentas de acompanhamento da arrecadação e de combate à sonegação, como o PAC Inteligente e o GMR, já estão se refletindo no bom desempenho que a arrecadação do Estado vem obtendo nos primeiros meses do ano. E o mesmo deve ocorrer com a ampliação da utilização do GMR na cobrança, que resultará em maior recuperação de créditos tributários para o Tesouro do Estado."
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca que o GMR aumentará a recuperação dos créditos inscritos em dívida ativa na fase administrativa, na qual a cobrança é mais ágil, já que na fase judicial os processos ficam sujeitos aos trâmites do Judiciário. Do total dos R$ 198 milhões recuperados até abril de 2008, exemplifica Grazziotin, a cobrança administrativa (R$ 173 milhões) representou 87% dos valores recuperados. "Para este ano, trabalhamos com uma meta de recuperação de R$ 521 milhões de créditos em fase administrativa , 10% a mais do que no ano passado. Mas a tendência é que com a consolidação da utilização do GMR na cobrança, este valor aumente nos próximos anos."
COMO SÃO CONSTITUÍDOS OS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS:
Os créditos tributários em cobrança provêm principalmente do ICMS (99% do estoque), mas também há IPVA, ITCD e taxas diversas.
Os créditos do ICMS são originados basicamente de duas formas:
a) do imposto declarado e não-pago;
b) do imposto não-declarado e apurado via cruzamento de informações e auditorias fiscais pela Receita Estadual.
Os créditos tributários resultantes dessas duas situações, após 60 dias, se não pagos nem parcelados, são inscritos como dívida ativa.
O prazo para a cobrança administrativa dessa dívida ativa é de 180 dias.
Esgotadas as alternativas de cobrança administrativa, a Secretaria da Fazenda encaminha os processos de cobrança à Procuradoria-Geral do Estado, que inicia a fase de execução judicial da cobrança dos créditos.
Fontes: SEFAZ/RS.
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Substituição Tributária do ICMS/RS
Publicado em
16/05/2008
às
15:00
Com a substituição tributária, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS passa a ser da indústria ou do atacadista. O cálculo do tributo a ser recolhido por esses entes da cadeia é definido conforme critérios baseados em pesquisa de mercado, pelo preço sugerido pelo fabricante ou por termos de acordo envolvendo o setor. A Secretaria da Fazenda está discutindo esses critérios, conforme as especificidades de cada área.
Ao longo desse ano, foram definidas e implementadas novas regras para os setores de autopeças, colchões, rações pet, arroz beneficiado e perfumaria, cosméticos e higiene pessoal. Para cada caso, foram definidos, em parceria com os setores, prazos especiais para pagamento do tributo sobre os estoques existentes nos setores atacadistas e varejistas anteriores à vigência da nova sistemática, considerando a rotatividade e o valor das mercadorias. Também foram definidos prazos de carência para início do pagamento das parcelas.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, explica que a substituição tributária se mostra mais eficiente nas áreas em que há concentração da produção (poucos fabricantes), pulverização do varejo e também onde há indícios de evasão no ponto-de-venda, como no caso de autopeças, por exemplo.
- Ampliar essa sistemática é uma forma de garantir mais recursos para o Estado e evitar que os comerciantes que recolhem corretamente os tributos sejam lesados por quem não aplica corretamente a legislação tributária.
Grazziotin adiantou aos dirigentes da Fecomércio que a utilização desse sistema de tributação será ampliado para mais setores ainda neste ano, sendo que já estão em análise estudos no setor da construção civil. Como exemplo dos efeitos dessa iniciativa, citou o caso dos aparelhos de telefones celulares. Na Fecomércio, Grazziotin disse que há novas empresas e setores que estão solicitando sua inclusão na substituição tributária e que a Receita Estadual já está analisando esses casos. Também falou que a Receita Estadual está realizando um trabalho preventivo de fiscalização nos postos fiscais localizados na divisa com Santa Catarina nos produtos de atacadistas de outros Estados. As operações têm como objetivo principal verificar o correto recolhimento do ICMS dos segmentos que passaram a adotar a substituição tributária neste ano.
PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES DE:
AUTOPEÇAS
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 31/01/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Trinta parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/06/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Trinta parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/06/2008.
COLCHOARIA
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 29/02/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
ARROZ BENEFICIADO
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 31/03/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 100.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Ampliado parcelamento para pagamento de ICMS sobre estoques de autopeças, colchões e arroz
Publicado em
28/04/2008
às
11:00
Segmentos passaram a ser tributados por substituição tributária neste ano
Decreto publicado no Diário Oficial ampliou o parcelamento para o recolhimento de ICMS sobre os estoques de autopeças, colchões e arroz beneficiado, segmentos que passaram a ser tributados por substituição tributária neste ano. Com a adoção da substituição tributária estes produtos passaram a ser tributados na indústria e não mais nos pontos-de-venda. Por isso, os estoques existentes nos setores atacadistas e varejistas anteriores à vigência da nova sistemática de recolhimento de ICMS têm prazos especiais para pagamento do imposto.
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, "O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada com prazos específicos para cada setor, levando em conta a rotatividade e o valor das mercadorias. Por solicitação dos segmentos, estamos ampliando o prazo de parcelamento".
Grazziotin destaca que a utilização da substituição tributária está sendo ampliada gradativamente no Estado, após análise dos produtos e das discussões com os setores econômicos envolvidos.
Além dos setores citados os segmentos de rações Pet e de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal passaram a ter o ICMS recolhido por substituição tributária neste ano.
AUTOPEÇAS
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 31/01/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Trinta parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/06/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Trinta parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/06/2008.
COLCHOARIA
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 29/02/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
ARROZ BENEFICIADO
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 31/03/2008*
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 100
Fonte: Sefaz/RS
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Micro e Pequena Indústria - Alterado o ICMS de Substituição Tributária
Publicado em
17/04/2008
às
09:00
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O Governo do Estado no Rio Grande do Sul publicou decreto estabelecendo que as micro e pequenas indústrias que fabricam produtos sujeitos à substituição tributária irão pagar o ICMS sobre o débito próprio pela alíquota do Simples. Com essa medida, o imposto na etapa de fabricação será recolhido com base em alíquotas entre 1,25% e 3,95%, dependendo da faixa de faturamento da empresa, em vez de pelas alíquotas dos produtos, que variam, em média, entre 17% e 25%.
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, a medida foi tomada com o objetivo de manter a competitividade das pequenas indústrias fabricantes de produtos sujeitos à substituição tributária.
Grazziotin destaca que fica mantida para as fases subseqüentes de comercialização dos produtos a obrigatoriedade de as microempresas pagarem o ICMS sobre a margem de valor agregado do produto, conforme a alíquota e os percentuais definidos para cada mercadoria.
O diretor da Receita Estadual esclarece que a manutenção da cobrança do imposto sobre a margem de valor agregado da substituição tributária é necessária porque as micro e pequenas indústrias recolhem o ICMS pelas etapas subseqüentes de comercialização, não havendo mais pagamentos do imposto nas etapas posteriores do atacado e/ou do varejo. Com a adoção da substituição tributária, o imposto sobre os produtos passa a ser recolhido na indústria e não mais nos pontos-de-venda.
Outros Estados
No recebimento de produtos de microempresas de outros Estados há a necessidade de recolhimento da substituição tributária, conforme a margem de valor agregado definida para a operação, com base na alíquota do produto. Também há necessidade de recolher a diferença entre a alíquota interestadual de 12% e a alíquota interna da mercadoria, quando houver.
Prazos
As regras determinadas pelo Decreto são retroativas a 1º de março de 2008, sendo que as empresas devem recolher o ICMS sobre o débito próprio no Documento de Arrecadação do Simples - DAS.
Ampliação
Neste ano, o Governo gaúcho ampliou a utilização da substituição tributária para os setores automotivo, de rações Pet, de colchoaria e de perfumaria, cosméticos e higiene.
Para o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes, "a utilização da substituição tributária possibilita maior controle do Fisco e diminui a evasão fiscal. Aliada a outras medidas, como a modernização da receita e a revisão dos incentivos fiscais, é um importante instrumento para possibilitar o aumento de arrecadação para o Rio Grande do Sul".
Fonte: Sefaz/RS.
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Governo/RS assina decretos de incentivo a leite, arroz e petroquímicos
Publicado em
08/04/2008
às
10:00
O governador em exercício Paulo Afonso Feijó assinou, no último 31/03/08, três decretos garantindo incentivos fiscais aos setores, leiteiro, arrozeiro e petroquímico. Para o setor de leite, fica prorrogado por 180 dias a vigência do crédito presumido de 8,5%, que estava se esgotando nesta segunda-feira. A manutenção vale para as saídas de leite a outros estados, desde que o produto seja embalado no Rio Grande do Sul.
De acordo com o secretário adjunto da Fazenda, Ricardo Englert, ao prorrogar o incentivo, o governo do Estado pretende assegurar competitividade ao segmento. Além disso, o Estado busca atrair uma indústria de fabricação de embalagens de leite longa-vida para o Rio Grande do Sul e vai começar a debater com o setor a criação de um fundo destinado ao desenvolvimento da produção leiteira. Conforme observou Englert, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de leite tipo longa-vida.
No caso do arroz, em vez da redução da base de cálculo de ICMS, fica valendo o crédito presumido de 3%, em atendimento a pedido do setor. E para os fabricantes de petroquímicos, foi ampliada para 90 dias a redução do ICMS de 17% para 12%. Fica mantida a redução também para setores industrial e atacadista de vários produtos, especialmente de alimentos.
Ao cumprimentar a equipe técnica da Secretaria da Fazenda, a Assembléia Legislativa e os setores produtivos pelas medidas, Paulo Afonso Feijó disse que o Estado está sempre aberto ao diálogo com quem investe no Rio Grande do Sul e contribui para a maior competitividade do Estado. "Estamos dando mais prazos para que esses setores se tornem mais competitivos e, em alguns casos, busquem nesse período melhores negociações para suas cadeias produtivas", afirmou.
Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Carlos Machado, foi mais uma demonstração da disposição do Estado de dialogar com os setores e procurar, em conjunto, a construção de alternativas adequadas tanto aos meios produtivos como ao governo. Na opinião do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira, ficou demonstrada a grande capacidade de discussão e de compreensão do governo estadual. Segundo ele, os decretos assinados resultam de debates construtivos entre os segmentos de produção e o Estado. "Foi um dia de vitória para produtores rurais, indústrias e também para os consumidores", disse o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Virgílio Peres.
Fonte:SEFAZ/RS
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ICMS/RS Troca informações com a Receita Federal
Publicado em
07/04/2008
às
14:00
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, recebeu nesta terça-feira (01) os superintendentes adjuntos regionais da Receita Federal do Brasil na 10ª Região Fiscal Vito Mandarino Gallo e José Hamilton Vieira Freire. No encontro das administrações tributárias foram discutidas formas de ampliar a integração entre os fiscos estadual e federal, por meio da ampliação de trocas de informações dos respectivos dados cadastrais e dos sistemas de cada órgão, além de outras formas de cooperação recíproca. Também foi discutida a necessidade de acompanhamento conjunto das empresas gaúchas cadastradas no Simples Nacional, em razão da competência compartilhada de fiscalização das empresas abrangidas pelo sistema.
Além disso, será avaliada a possibilidade de maior integração dos cadastros dos órgãos, com vistas a facilitar a inscrição e as alterações cadastrais pelos contribuintes.
De acordo com Grazziotin, a Receita Estadual passa por um intenso trabalho de modernização da gestão e, neste momento, uma melhor integração entre os fiscos por meio da troca de informações dará mais subsídios ao trabalho fiscal, diminuindo as possibilidades de sonegação.
Fonte:SEFAZ/RS
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- Recolhimento de ICMS de arroz beneficiado passa a ser feito na indústria
Publicado em
04/04/2008
às
15:00
Desde 1º de abril, vigora substituição tributária para as operações internas com o cereal
A partir de 01/4/08, as operações internas com arroz beneficiado passaram a recolher o ICMS através do regime de substituição tributária. Com isso a indústria passará a recolher o tributo de toda a cadeia do arroz. Para determinação da base de cálculo da substituição tributária será considerada uma Margem de Valor Agregado de 20%. Nas importações do produto o responsável pelo recolhimento será o importador. A cadeia do cereal é responsável por 2% da arrecadação do ICMS no Estado e as alterações, que foram amplamente discutidas com o setor, não representam aumento de carga tributária.
Antes, o recolhimento do ICMS nas operações internas do arroz beneficiado era diferido até o momento em que o produto for comercializado para consumo. Dessa forma, em cada operação diferida é necessária a emissão de uma nota de entrada pelo estabelecimento que compra o produto que serve de contranota para o vendedor comprovar a operação. A partir de abril esta emissão será dispensada. Nas vendas para microempresas também não será mais necessário o pagamento antecipado do imposto como acontece atualmente.
Os atacadistas e varejistas que comercializam arroz devem encaminhar à Receita Estadual, até o final de abril, o relatório do estoque existente até 31/03/2008. O valor do imposto apurado desses estoques deve ser recolhido em até seis parcelas (com valor mínimo de R$ 100 cada), sendo que a primeira parcela precisa ser paga até maio.
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, com a substituição tributária será possível um controle maior pelo fisco na comercialização do arroz dentro do Estado diminuindo assim a evasão fiscal no setor. "Na prática, com esse regime, a indústria antecipa o recolhimento e evita a futura sonegação. Além disso, haverá uma importante simplificação com o fim do diferimento e do pagamento antecipado nas vendas para microempresas", conclui Grazziotin.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, destaca que a ampliação da substituição tributária, juntamente com as medidas de modernização da receita, revisão de incentivos fiscais e outras de combate à sonegação têm contribuído para o bom desempenho da arrecadação no Estado. "Medidas como essa de adotar a substituição tributária para o arroz beneficiado simplificam e permitem um maior controle da arrecadação, o que é vantajoso tanto para o Fisco quanto para o contribuinte."
Fonte: SEFAZ/RS
Fonte: SEFAZ/RS
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Operação Arroz no ICMS/ RS
Publicado em
28/03/2008
às
10:15
Receita Estadual verifica recolhimento de ICMS do transporte até a secagem do cereal
A Receita Estadual, através da Delegacia de Trânsito de Mercadorias, iniciou nesta segunda-feira (24/03/08) a Operação Arroz 2008 em todo o Rio Grande do Sul. O objetivo é verificar a correta aplicação da legislação tributária do ICMS, desde o transporte do arroz em casca recém colhido nas lavouras até os locais de secagem e armazenamento do cereal. A operação estende-se até o dia 3 de maio.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca a importância da Operação Arroz, já que a cadeia do cereal é responsável por aproximadamente 2% da arrecadação do ICMS do Estado nos últimos anos. Grazziotin enfatiza o caráter preventivo da operação, explicando que a Receita Estadual procura orientar as prefeituras e os produtores sobre o correto recolhimento do imposto.
No ano passado, foram fiscalizadas 52 mil toneladas de arroz. Durante a operação, foram feitas 456 autuações, que resultaram em R$ 1,2 milhão, somados ICMS e multas. Desse total, 104 autuações e R$ 170,5 mil se referem ao arroz, e as demais, a outras mercadorias que também foram objeto de fiscalização. Foram abordados 9.508 veículos e as 2.140 notas fiscais retidas relativas ao arroz poderão servir para futuras verificações.
Participarão desta edição da Operação Arroz 10 Agentes Fiscais do Tesouro do Estado e 60 Técnicos do Tesouro do Estado. Os servidores fazendários atuarão nas regiões Fronteira Oeste, Campanha, Central, Sul, Centro-Sul e no Litoral, principais áreas produtoras do cereal no Rio Grande do Sul.
Fonte: SEFAZ/ RS
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Imposto sobre imposto
Publicado em
19/02/2008
às
09:00
Existem situações em que o ICMS incide sobre o IPI. Ex: Quando a operação for realizada com consumidor final não contribuinte do ICMS e quando o produto for destinado ao uso e consumo, ao ativo fixo, ainda este seja contribuinte do ICMS.
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ICMS - RS - Substituição tributária de rações tipo "PET" para animais domésticos
Publicado em
15/01/2008
às
16:00
A partir de 01/02/2008 os estabelecimento não recolherão mais, diretamente, o ICMS sobre peças e acessórios, relacionados na lista abaixo.
O ICMS passará a ser recolhido pelo fabricante e/ou atacadista e estará incluso no valor da sua compra, a exemplo do que ocorre com outros setores como: bebidas, lâmpadas, combustíveis, pneus, etc.
Esta sistemática chama-se " Substituição Tributária ".
Porém, há necessidade de realizar-se um levantamento do estoque, somente desses produtos, existentes em 31/01/2008, para recolher-se o ICMS (dividido em até 06 vezes, sendo o valor mínimo de cada parcela de R$ 300,00, com o primeiro vencimento em 31/03/2008), para não ocorrer a incidência de ICMS nas saídas desses produtos a partir de 01/02/2008. Esta relação será encaminhada eletronicamente para o ICMS. A relação deve ser elaborada com base do preço de compra mais recente, acrescido do IPI, seguro, frete e outros encargos cobrados da sua empresa. Tal relação deve ter as seguintes informações:
a) Descrição do item em estoque (somente da relação de produtos em anexo);
b)Quantidade existente em 31/01/2008;
c)Unidade de medida;
d)Valor unitário da compra;
e)Valor total do estoque.
Segue abaixo, um modelo para exemplificar como deve ser realidade a relação de estoques.
Mercadorias
|
Quantidade
|
Unidade
|
Vlr.Unitário- R$
|
Vlr. Total - R$
|
Ração Pedigree carne 1kg
|
3
|
Pc
|
R$20,00
|
R$60,00
|
TOTAL
|
-
|
-
|
-
|
R$60,00
|
Os clientes da M&M poderão acessar em nosso site (www.MMcontabilidade.com.br), em documentos on-line e selecionar o formulário para relacionar o estoque.
Salientamos, também, que a legislação prevê que não podem ser emitidas numa mesma nota fiscal de saídas de produtos com substituição tributária do ICMS(produtos relacionados em anexo)e produtos tributados (demais produtos).
Portanto, faz-se necessário providenciar a confecção de mais sub-série de notas fiscais(Ex: D-2, M-1 série 01) para utilizarção a partir de 01/02/2008.
Nesse sentido, a nova sub-série da nota fiscal também caracterizará os produtos com substituição tributária para lançamentos nos livros de forma destacada, não incidindo, novamente, ICMS sobre esses produtos.
Acesse a lista dos produtos sujeitos a substituição tributária aqui.
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ICMS - RS - substituição tributária de peças, componentes e acessórios
Publicado em
10/01/2008
às
16:00
A partir de 01/02/2008 os estabelecimentos que vender auto-peças não recolherão mais, diretamente, o ICMS sobre peças e acessórios, relacionados na lista abaixo.
O ICMS passará a ser recolhido pelo fabricante e/ou atacadista e estará incluso no valor da sua compra, a exemplo do que ocorre com outros setores como: bebidas, lâmpadas, combustíveis, pneus, etc.
Esta sistemática chama-se " Substituição Tributária ".
Porém, há necessidade de realizar-se um levantamento do estoque, somente desses produtos, existentes em 31/01/2008, para recolher-se o ICMS (dividido em até 20 vezes, sendo o valor mínimo de cada parcela de R$ 300,00, com o primeiro vencimento em 15/06/2008), para não ocorrer a incidência de ICMS nas saídas desses produtos a partir de 01/02/2008. Esta relação será encaminhada eletronicamente para o ICMS. A relação deve ser elaborada com base do preço de compra mais recente, acrescido do IPI, seguro, frete e outros encargos cobrados da sua empresa. Tal relação deverá ter as seguintes informações:
a) Descrição do item em estoque (somente da relação de produtos em anexo);
b)Quantidade existente em 31/01/2008;
c)Unidade de medida;
d)Valor unitário da compra;
e)Valor total do estoque.
Segue abaixo, um modelo para exemplificar como deve ser realidade a relação de estoques.
Mercadorias
|
Quantidade
|
Unidade
|
Vlr.Unitário- R$
|
Vlr. Total - R$
|
Correias de transmissão
|
3
|
Pç
|
R$20,00
|
R$60,00
|
Lentes de faróis
|
2
|
Pç
|
R$35,00
|
R$70,00
|
Espelhos retrovisores
|
10
|
Pç
|
R$30,00
|
R$300,00
|
TOTAL
|
-
|
-
|
-
|
R$ 430,00
|
Os clientes da M&M poderão acessar em nosso site (www.MMcontabilidade.com.br), em documentos on-line, e encontrar um formulário para relacionar o estoque.
Salientamos, também, que a legislação prevê que não podem ser emitidas numa mesma nota fiscal de saídas de produtos com substituição tributária do ICMS(produtos relacionados em anexo)e produtos tributados (demais produtos).
Portanto, faz-se necessário providenciar a confecção de mais sub-série de notas fiscais(Ex: D-2, M-1 série 01) para utilização a partir de 01/02/2008.
Nesse sentido, a nova sub-série da nota fiscal também caracterizará os produtos com substituição tributária para lançamentos nos livros de forma destacada, não incidindo, novamente, ICMS sobre esses produtos.
Acesse a lista de produtos auto-peças sujeitas a substituição tributária, aqui.
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Receita Estadual amplia controle sobre arrecadação dos setores de autopeças e rações
Publicado em
18/12/2007
às
18:00
Com a adoção da substituição tributária, os estoques dos estabelecimentos varejistas e atacadistas de autopeças e rações passarão a ser tributados na indústria e não mais nos pontos-de-venda, possibilitando maior controle do Fisco e diminuindo a evasão fiscal.
Os atacadistas e varejistas dos setores de autopeças e rações têm prazo até 31 de março para encaminhar à Receita Estadual os arquivos eletrônicos com a declaração dos estoques que estiverem em seu poder em 31 de janeiro. O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada com prazos específicos para cada setor (ver abaixo), levando em conta a rotatividade e o valor das mercadorias.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca que a ampliação da prática da substituição tributária para estes setores é uma solicitação dos próprios segmentos econômicos. "Os contribuintes que agem corretamente têm interesse na adoção de práticas, como a substituição tributária, que propiciem a justiça fiscal e a concorrência leal," afirma.
A substituição tributária já é utilizada no Estado para os setores de combustíveis, bebidas, veículos, telefones celulares, tintas, entre outros. Esta prática está sendo ampliada gradativamente no Estado, após análise dos produtos e das discussões com os setores econômicos envolvidos. A substituição tributária não implica aumento de tributos aos contribuintes e também não exime o consumidor de pedir nota fiscal.
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE
OS ESTOQUES EXISTENTES ATÉ 31/01/2008*
AUTOPEÇAS
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Vinte parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/06/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Vinte parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/06/2008.
RAÇÕES ANIMAIS
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/04/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/04/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
Fonte: SEFAZ.
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Rio Grande do Sul e São Paulo firmam parceria para ampliar arrecadação
Publicado em
17/12/2007
às
12:00
Acordo pode garantir R$ 80 milhões a mais em receitas ao Rio Grande do Sul
Um Termo de Cooperação assinado nesta quinta-feira (13) pela governadora Yeda Crusius e pelo governador de São Paulo, José Serra, vai ampliar a troca de informações fazendárias e a cooperação entre os dois Estados.
Essa aproximação trará benefícios imediatos para o Estado, já a partir de 2008. Com a assinatura de quatro protocolos propostos pelo Rio Grande do Sul para estender a sistemática de Substituição Tributária aos setores de "autopeças", "rações pet", "colchoaria" e "perfumaria, cosméticos e higiene pessoal", a arrecadação gaúcha poderá ser ampliada em até R$ 80 milhões por ano. Também serão beneficiados os municípios, com repasse de 25% desse total.
"Estamos assinando um protocolo de intenções completo sobre finanças públicas, que vai nos permitir gastar menos para este para os demais governos", salientou a governadora Yeda Crusius. Para o governador José Serra, o ato formaliza a cooperação com o Rio Grande do Sul. "A governadora está fazendo um trabalho digno de apreço, fazendo o mais difícil com medidas positivas", ressaltou.
A sistemática de Substituição Tributária prevê a cobrança do ICMS diretamente no fabricante ou no atacadista e não no varejo. Essa medida permite que o controle e a auditoria sobre o correto recolhimento do tributo sejam feitos sobre um número reduzido de contribuintes e não nos pontos de venda. No caso dos quatro setores incluídos hoje na Substituição Tributária, o total de pontos de varejo chega a 50 mil estabelecimentos gaúchos.
Para o Rio Grande do Sul, a vantagem é que grande parte dos fabricantes desses produtos está sediada em São Paulo. Um jogo de faróis automotivos produzido em São Paulo e vendido para o Rio Grande do Sul, por exemplo, terá o ICMS recolhido na indústria e repassado automaticamente aos cofres gaúchos. Ao ser vendido numa oficina em Porto Alegre, o ICMS do produto já estará recolhido, não havendo necessidade de uma ação de fiscalização sobre as transações do ponto de venda final.
"Juntos, Rio Grande do Sul e São Paulo poderão potencializar a utilização de tecnologias em que são líderes no país, como a Nota Fiscal Eletrônica. A modernização da receita é uma meta estabelecida desde o início da gestão pela Receita Estadual, que agora passa a ser ampliada", disse o secretário Aod Cunha, lembrando que o Termo de Cooperação assinado hoje abre caminho para outras iniciativas semelhantes.
Ampliação da Substituição Tributária é meta do governo
A ampliação da Substituição Tributária é uma das principais metas do governo do Estado para ampliar a receita. Hoje no Rio Grande do Sul, a sistemática já existe para diversos setores, como combustíveis (ICMS é recolhido na refinaria e não nos postos), bebidas, veículos (cobrado na fábrica e não em cada concessionária), tintas e vernizes, cigarros, entre outros.
Segundo o secretário Aod Cunha, o processo de disseminação da Substituição Tributária está sendo conduzido de forma gradativa, após discussões com os setores envolvidos.
Para o diretor da Receita Estadual, Júlio César Graziottin, a Substituição Tributária não implica aumento de tributos aos contribuintes e também não exime o consumidor de cobrar a nota fiscal. Grazziotin disse que já estão sendo definidos períodos de carência para o pagamento de ICMS incidente sobre os estoques, além do parcelamento para o recolhimento do tributo, que dependerá da rotatividade e do valor dos estoques.
Substituição para novos setores entra em vigor em 2008
Na última quarta-feira, foi publicado no Diário Oficial do Estado o Decreto 45.390, que estabelece a Substituição Tributária para os setores de "autopeças" e "rações pet" a partir de 1º de fevereiro de 2008.
Os atacadistas e varejistas dos setores de autopeças e rações têm prazo até 31 de março para encaminhar à Receita Estadual os arquivos eletrônicos com a declaração dos estoques que estiverem em seu poder até 31 de janeiro.
O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada com prazos específicos para cada setor, levando em conta a rotatividade e o valor das mercadorias.
Nos próximos dias devem ser publicados os procedimentos para os outros dois setores - "colchoaria" e "perfumaria, cosméticos e higiene pessoal".
O QUE FOI ASSINADO NESTA QUINTA:
Termo de Cooperação entre os dois Estados:
Estabelece bases gerais de ampla cooperação entre os Poderes Executivos do Estado do Rio Grande do Sul e de São Paulo em matérias de interesse fazendário e em outras áreas passíveis de atividades conjuntas, como, por exemplo, a troca de experiências bem-sucedidas, o intercâmbio de informações econômico-fiscais e a disponibilização de sistemas de administração tributária e de gestão e de sistemas de controle do gasto público, pesquisa.
Protocolos de Substituição Tributária:
Vai ampliar a sistemática da substituição tributária para mais quatro setores, com colaboração entre as secretarias da Fazenda de ambos os Estados para o controle das operações interestaduais. A Substituição Tributária para os setores de "autopeças", "rações pet", "colchoaria" e "perfumaria, cosméticos e higiene pessoal" vai permitir que o ICMS seja cobrado em poucos fabricantes ou atacadistas e não nos milhares de estabelecimentos varejistas.
O ICMS será repassado diretamente à Receita gaúcha, que não precisará fiscalizar os cerca de 50 mil pontos varejistas que comercializam esses produtos.
. Os quatro setores respondem por cerca de 50 mil estabelecimentos varejistas no Rio Grande do Sul.
. O aumento de arrecadação a partir da implementação da Substituição Tributária para os quatro setores é de R$ 80 milhões por ano:
. Os prazos para parcelamento de ICMS sobre os estoques existentes serão comunicados pela Receita Estadual e estão sendo definidos em parceria com os setores. No Diário Oficial de quarta-feira já foram definidos os prazos para autopeças e rações.
Fonte: SEFAZ.
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Substituição Tributária do ICMS será estendida para mais quatro setores a partir de 2008
Publicado em
06/12/2007
às
14:00
Nos próximos dias, deverão ser publicados novos decretos estendendo a mais quatro setores a sistemática de substituição tributária - que significa cobrar o ICMS diretamente no fabricante ou no atacadista e não no ponto de venda ao consumidor final. Essa medida permite que o controle e a auditoria sobre o correto recolhimento do tributo sejam feitos sobre um número reduzido de contribuintes e não nos pontos de venda.
A Receita Estadual adianta que os setores de "autopeças", "colchões", "rações animais" e "perfumaria, cosméticos e higiene pessoal" passarão a ter substituição tributária a partir do início do próximo ano. Esses setores respondem, juntos, por aproximadamente 50 mil pontos varejistas.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, explica que as mudanças já foram discutidas com os setores e que haverá prazos para a migração à nova sistemática. Será definido período de carência para o pagamento de ICMS incidente sobre os estoques, além do parcelamento para o recolhimento do tributo, que dependerá da rotatividade e o valor dos estoques.
- A implantação da substituição tributária atende à solicitação de setores varejistas do Estado e busca a justiça fiscal, fazendo com que os contribuintes paguem corretamente o ICMS - diz Grazziotin.
- Ao concentrar a cobrança do ICMS no fabricante ou no atacadista, a sistemática da substituição tributária permite maior controle do fisco sobre as vendas, reduz o esforço de fiscalização em cada estabelecimento de varejo e auxilia no combate à sonegação - analisa Mário Luis Wunderlich dos Santos, chefe da Divisão de Fiscalização da Receita Estadual.
Hoje no Estado a substituição tributária já existe, por exemplo, para os setores de combustíveis (ICMS é recolhido na refinaria e não nos postos), bebidas, veículos (cobrado na fábrica e não em cada concessionária), tintas e vernizes, cigarros, entre outros.
A ampliação da substituição tributária é uma das metas do governo do Estado para a modernização e ampliação da receita no Estado.
O QUE É SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Permite que o ICMS seja cobrado de forma concentrada, na indústria ou no atacado, e não no estabelecimento varejista, possibilitando maior controle do Fisco e diminuindo a evasão, fazendo justiça fiscal entre os contribuintes. A substituição está sendo ampliada gradativamente no Estado, após análise dos produtos e das discussões com os setores produtivos envolvidos. A substituição tributária não implica aumento de tributos aos contribuintes e também não exime o consumidor de cobrar a nota fiscal.
Fonte: Sefaz/RS.
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ICMS/RS - Crédito presumido energia elétrica
Publicado em
04/12/2007
às
12:00
Alterado o crédito fiscal presumido concedidos aos estabelecimentos comerciais, referente à entrada de energia elétrica.
a) Estabelecimentos classificados no CAE 8.3 (supermercados) - pode aproveitar crédito de 80% (oitenta por cento) até 29/02/08, e a partir de 01/03/2008, alterado para o percentual de 20% (vinte por cento);
b) Demais estabelecimentos comerciais, 50% (cinqüenta por cento) até 29/02/2008.
Base Legal: Decreto 45.359/2007.
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Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito - SCIMT
Publicado em
14/09/2007
às
12:00
Através da IN DRP nº 52/2007 foi instituído o Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito, bem como a previsão do passe fiscal interestadual. Abaixo o texto completo da Instrução Normativa.
Instrução Normativa DRP nº 52 de 18.07.2007 - Altera a IN DRP nº 45/98
Introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98, que expede instruções relativas às receitas públicas estaduais.
O DIRETOR DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 9º, II, 2, combinado com o artigo 147 da Lei nº 8.118, de 30/12/85, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):
1. Com fundamento nos Prots. ICMS 10/03 (DOU 09/04/03) e 21/03 (DOU 15/10/03):
a) fica acrescentado o Capitulo XLV ao Título I com a seguinte redação:
"CAPÍTULO XLV
DO SISTEMA DE CONTROLE INTERESTADUAL DE MERCADORIAS EM TRÂNSITO (SCIMT)
(RICMS, Livro II, art. 223, § 4º)
1.0 - APRESENTAÇÃO
1.1 - Com fundamento no Prot. ICMS 10/03, de 04/04/03 (DOU 09/04/03), foi criado, no âmbito das unidades da Federação signatárias do referido protocolo, o Sistema de Controle Interestadual de Mercadorias em Trânsito (SCIMT), para o controle de circulação de mercadorias pelas unidades de fiscalização de mercadorias em trânsito do percurso, mediante a emissão do Passe Fiscal Interestadual (PFI).
1.2 - O SCIMT disponibilizará as informações digitadas referentes ao PFI, via Internet, com o acesso mediante o uso de senha.
2.0 - PASSE FISCAL INTERESTADUAL
2.1 - O PFI será emitido de acordo com o modelo do Anexo C-II, em 2 (duas) vias, pela unidade da Federação signatária do protocolo ou por contribuinte autorizado nela localizado, para as mercadorias relacionadas no Apêndice XXX, que terão a seguinte destinação:
a) a 1ª via ficará sob a guarda da unidade da Federação signatária responsável pela emissão;
b) a 2ª via ficará de posse do transportador para a apresentação nos postos fiscais de fronteira por onde transitarem as mercadorias.
2.2 - Nos casos de lançamento de oficio, se necessário, a unidade da Federação poderá solicitar, por intermédio do próprio SCIMT, a 1ª via à unidade da Federação emitente.
2.3 - Emitido o PFI, as unidades da Federação por onde transitarem as mercadorias deverão registrar sua passagem no momento da entrada em seus territórios.
2.3.1 - Considera-se ocorrida a internalização e a comercialização das mercadorias, na hipótese de não ter sido efetuada a baixa na unidade da Federação de destino.
2.4 - Após a emissão do PFI por qualquer das unidades da Federação signatárias, o referido documento será considerado em trânsito até o efetivo registro da baixa na unidade da Federação de destino das mercadorias.
2.4.1 - Será considerado irregular o PFI que não tenha a sua baixa efetuada:
a) no prazo de 30 (trinta) dias após a sua emissão;
b) em qualquer prazo, caso tenha sido o transportador localizado sem a carga objeto do referido passe.
2.5 - A baixa do PFI deverá ser efetuada:
a) na unidade da Federação de destino da mercadoria;
b) na última unidade da Federação signatária do percurso, caso a mercadoria tenha como destino uma unidade da Federação não-signatária.
2.6 - A baixa do PFI irregular e o respectivo lançamento de ofício deverão ser efetuados:
a) pela unidade da Federação signatária onde tenha sido registrada a última passagem da mercadoria, no momento em que se identificar o veículo transportador sem a mercadoria objeto do PFI;
b) por qualquer outra unidade da Federação signatária, no momento em que se identificar a efetiva internalização da mercadoria em seu território."
b)ficam acrescentados o Apêndice XXX e o Anexo C-II, apensos a esta Instrução Normativa.
2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Porto Alegre, 18 de julho de 2007.
JÚLIO CÉSAR GRAZZIOTIN,
Diretor da Receita Estadual.
APÊNDICE XXX
RELAÇÃO DE MERCADORIAS SUJEITAS À EMISSÃO DO PASSE FISCAL INTERESTADUAL (Título I, Capítulo XLV, 2.1)
ITEM/SUBITEM |
NBM/SH-NCM |
MERCADORIA |
1 |
|
Açúcar |
2 |
|
Álcool etílico (etanol), anidro ou hidratado, inclusive para outros fins, a granel |
3 |
|
Gasolina e óleo diesel |
4 |
|
Refrigerantes, bebidas alcoólicas, inclusive cerveja |
5 |
|
Leite em pó |
6 |
|
Carne bovina, resinada ou congelada e charque |
7 |
|
Farinha de trigo |
8 |
|
Cigarro |
9 |
|
Arroz |
10 |
|
Madeira |
11 |
|
Cimento |
12 |
|
Feijão |
13 |
|
Óleo comestível |
14 |
|
Couro bovino |
15 |
|
Frango resinado ou congelado |
16 |
|
Medicamentos |
17 |
|
Tecidos |
18 |
|
Solventes, a seguir relacionados: |
18.1 |
2707.10.00 |
Benzol (benzenos) |
18.2 |
2707.20.00 |
Tolenol (tolueno) |
18.3 |
2707.30.00 |
Xilol (xilenos) |
18.4 |
2707.40.00 |
Naftaleno |
18.5 |
2707.50.00 |
Outras misturas de hidrocarbonetos aromáticos que destilam, incluídas as perdas, uma fração superior ou igual a 65%, em volume, a 250ºC, segundo o método ASTM D 86 |
18.6 |
2710.11.10 |
Hexano comercial |
18.7 |
2710.11.30 |
Aguarrás mineral ("white spirit") |
18.8 |
2710.11.49 |
Outras naftas |
18.9 |
2710.19.19 |
Outros querosenes |
18.10 |
2901.10.00 |
Hidrocarbonetos acíclicos saturados |
18.11 |
2902.11.00 |
Cicloexano |
18.12 |
2902.19 |
Outros hidrocarbonetos cíclicos, ciclânicos, ciclênicos, cicloterpênicos |
18.13 |
2902.20.00 |
Benzeno |
18.14 |
2902.30.00 |
Tolueno |
18.15 |
2902.4 |
Xilenos |
18.16 |
3814.00.00 |
Solventes e diluentes orgânicos compostos, não especificados nem compreendidos em outras posições |
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ICMS/RS - Carnes e derivados
Publicado em
09/03/2007
às
16:00
Foi prorrogado:
a) até 31/12/07, o crédito fiscal presumido de ICMS, concedido aos estabelecimentos abatedores, nas saídas interestaduais de carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados e salgados, resultantes do abate de aves e suínos, de produção própria; (Lv. I, art. 32, LXXXII, "caput");
b) até 30/04/07, o crédito fiscal presumido de ICMS, concedido aos estabelecimentos industriais, nas saídas interestaduais de produtos industrializados comestíveis derivados de aves e suínos, de produção própria. (Lv. I, art. 32, LXXXIII, "caput").
Base legal: Decreto 44.912/2007.
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Receita Estadual autua empresas que estão em desacordo com a LC nº 24
Publicado em
02/03/2007
às
16:30
A Receita Estadual está autuando as empresas que receberam mercadorias de outras unidades da Federação que tenham sido contemplados como benefício fiscal no estado de origem em desacordo com a Lei Complementar nº 24/1975, ou seja, nos casos em que a concessão não foi submetida ao CONFAZ. O trabalho do Fisco Gaúcho está sendo realizado em todo o Estado e, num primeiro momento, alcança os supermercados e atacadistas de alimentos.
Os demais contribuintes que tenham realizado essas operações devem se antecipar à ação do Fisco, comparecendo a alguma das repartições fazendárias para regularizar sua situação.
Fonte: Sefaz/RS.
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Operação da Receita Estadual autua R$ 45,8 milhões em vendas com cartão
Publicado em
23/02/2007
às
11:00
A Receita Estadual está divulgando o balanço parcial da operação de fiscalização das vendas com cartão de crédito e de débito, que já detectou sonegação de R$ 45,8 milhões no comércio varejista do Estado. De julho de 2006 a 10 de fevereiro de 2007, foram realizadas 1.963 autuações, distribuídas em 67 municípios. Apenas no mês de janeiro deste ano, foram 272 autuações, que resultaram em R$ 5,7 milhões.
Na execução das auditorias, o fisco compara as vendas declaradas à Receita Estadual pelos contribuintes com as informações prestadas pelas administradoras de cartões, identificando divergências que indicam a sonegação de ICMS. Os dados são, então, cruzados em sistemas de informática que indicam quais contribuintes deixaram de emitir notas fiscais quando da venda de mercadorias através dos cartões de crédito ou de débito.
O setor com maior número de autuações foi o de vestuário, no qual cerca de 50% das vendas são efetuadas com cartão. No setor, foram autuados 991 contribuintes, resultando em R$ 24,9 milhões em autuações.
De acordo com informações do chefe do Departamento de Fiscalização da Receita Estadual, Mario Luis Wunderlich dos Santos, o comércio varejista de vestuário é um dos setores que mais se utiliza do pagamento por meio cartão de crédito ou débito em suas vendas.
- É importante que a população saiba que o boleto emitido na aquisição de bens ou serviços com cartão de débito ou crédito não serve como documento fiscal. Por isso, é importante exigir sempre a nota fiscal - esclarece.
Os outros quatro setores com o maior número de autuações foram Restaurantes, com 202 autos, resultando em R$ 3,4 milhões; Joalheria e Ótica, 193, no valor de R$ 3,5 milhões; Brinquedos, 92, R$ 3 milhões; e Máquinas e Equipamentos, 73, R$ 2,4 milhões.
Já as cinco cidades com maior volume em autuações são Porto Alegre, com R$ 28,7 milhões; Pelotas, com R$ 2,4 milhões; Canoas, com R$ 2,2 milhões; Novo Hamburgo, com R$ 2,1 milhões; e Capão da Canoa, com R$ 1,4 milhão de recursos não-declarados ao fisco.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, lembra que a fiscalização das aquisições feitas com cartão será intensificada pela Receita Estadual:
- Uma das nossas prioridades para o incremento da receita é intensificar as ações de inteligência fiscal, com a fiscalização mais voltada a setores específicos, de grande circulação de bens e serviços, utilizando cruzamento de dados e tecnologia para combater os crimes de evasão fiscal.
Fonte: Sefaz/RS.
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ICMS/RS - Parcelamento para Auto de Lançamento ou Dívida Ativa
Publicado em
02/02/2007
às
15:00
A concessão de parcelamento para Auto de Lançamento ou Dívida Ativa em cobrança administrativa poderá ser deferida se a formalização do pedido e o pagamento da prestação inicial ocorrerem até 29/06/2007, desde que o número de parcelas concedido, somado ao número de parcelas já pagas em parcelamento anteriores, não exceda a 60 (sessenta) meses.
Base Legal: IN DRP 002/07.
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Governadora anuncia medidas tributárias para ampliar receita
Publicado em
02/02/2007
às
11:00
Um conjunto de oito ações e medidas para equilibrar as finanças do Estado foi apresentado em 30/01/07 pela governadora Yeda Crusius em entrevista coletiva, no Palácio Piratini, para ampliar a receita e ajudar no esforço de equilibrar as finanças públicas.
O objetivo das medidas é o de incentivar a competitividade e o crescimento econômico no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo preserva as condições para que este crescimento resulte em aumento da arrecadação do ICMS, condição fundamental para enfrentar o desequilíbrio das finanças públicas.
A estimativa é que a receita adicional seja de R$ 500 milhões, dos quais R$ 200 milhões virão da modernização da Receita e R$ 300 milhões de uma adequação tributária. Até o final de fevereiro, o governo encaminha à Assembléia Legislativa os projetos de lei das ações que precisam da aprovação do Poder Legislativo. As demais serão feitas por decreto da governadora.
Confira as medidas anunciadas:
Medidas de Modernização da Receita
Meta: R$ 200 milhões
1. PROGRAMA DE CRESCIMENTO INCENTIVADO "CRESCE RS"
O programa vai estimular os setores econômicos do Estado com reduções de alíquotas setoriais, desde que haja a garantia de crescimento da arrecadação, de ampliação de vendas, da substituição de aquisições interestaduais, do aumento de empregos e geração de renda. Neste caso os acordos deverão ser feitos com setores e não individualmente com empresas. O projeto de lei será enviado em fevereiro à Assembléia Legislativa.
2. AMPLIAÇÃO DA COBRANÇA DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA NA FRONTEIRA
A medida permitirá a cobrança de 5% do ICMS relativo ao diferencial de alíquota existente entre as aquisições interestaduais (tributadas a 12%) e as aquisições internas (tributadas a 17%). A medida equipara a tributação nas compras de mercadorias independentemente da origem do fornecedor, igualando a tributação das compras de outros estados com aquelas realizadas no Estado, o que fortalece a produção e a economia local, propiciando maior competitividade às empresas gaúchas. Também será enviado projeto de lei à Assembléia Legislativa em fevereiro.
3. INSTITUIÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA NOVOS PRODUTOS
A medida pretende propiciar maior controle da administração tributária sobre as operações dos principais setores econômicos, trazendo maior justiça fiscal e equalização da carga tributária entre contribuintes. A substituição será feita gradativamente, após análise dos produtos e das discussões com os setores produtivos envolvidos. A nova gestão da administração tributária aposta no reforço da especialização de grupos setoriais de arrecadação da Fazenda, com ênfase maior ao conceito de inteligência fiscal nas atividades do Departamento da Receita Estadual. Projeto de lei será enviado a Assembléia Legislativa.
4. GRUPO DE TRABALHO INTERINSTITUCIONAL PARA A RECUPERAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA
Formação de um grupo de trabalho para recuperação de créditos da dívida ativa envolvendo a Secretaria da Fazenda, a PGE, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. Esta é uma antiga reivindicação da sociedade. Haverá maior rapidez nos processos de cobrança, evitando que a demora da execução da dívida leve à impossibilidade de recuperação dos créditos do Tesouro Estadual. O grupo deve apresentar resultados num prazo de 60 dias.
5. MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
A medida, que é um dos programas estruturantes do Governo, vai melhorar as condições da Receita Estadual com a intensificação da utilização das ferramentas e dos controles existentes sobre os contribuintes com vistas à redução da sonegação fiscal, ampliando a arrecadação potencial do Estado. Serão institucionalizados os grupos setoriais de administração tributária e criadas condições de apoio às atividades do Gabinete da Receita e das delegacias fazendárias, bem como priorizados os recursos para modernização de equipamentos e sistemas do fisco. Também será objeto de projeto de lei para a Assembléia Legislativa e condicionada a Acordo de Resultados.
Medidas de Adequação Tributária
Meta: R$ 300 milhões
6. NEGOCIAÇÃO DA MUDANÇA NOS CRITÉRIOS DE TRANSFERÊNCIA DE SALDO CREDOR DE EXPORTAÇÃO
O Governo está discutindo com os setores exportadores as novas regras que estimularão a compra de matéria-prima dentro do RS, bem como propiciar a instalação de novas empresas fornecedoras no Estado, com vistas a completar as cadeias produtivas existentes e aumentar a arrecadação. Depois de negociado, a governadora editará um decreto mantendo os termos dos acordos com as mudanças nos critérios de transferência dos saldos credores das empresas exportadoras a ser regulamentado num prazo de 30 dias - em janeiro a transferência dos créditos ainda foi realizada sob os critérios vigentes. A Receita Estadual deverá impor restrições para as empresas devedoras de ICMS nas transferências e no recebimento dos créditos de exportação.
7. EQUIVALÊNCIA DA COBRANÇA DE ICMS PARA O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL URBANO DE BAIXA RENDA E RURAL
Por um critério de justiça tributária a medida vai equiparar os produtores rurais aos consumidores urbanos de baixa renda, estabelecendo a cobrança do ICMS sobre o consumo residencial no limite de 100kw, com a aplicação da alíquota de 12%. Ficará preservada a isenção para o produtor rural do consumo inferior a 100kw .
8. REAVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS (ISENÇÕES, CRÉDITOS PRESUMIDOS E REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO) AO LONGO DE 2007 PARA VIGORAR A PARTIR DE 2008, PRESERVANDO A MANUTENÇÃO DOS ACORDOS JÁ FIRMADOS
A medida, em estudo, pretende reduzir os benefícios fiscais ou mesmo extingui-los, bem como impor novas condições, a partir de 2008. As mudanças serão analisadas caso a caso, considerando a necessidade da sua manutenção, a competitividade setorial, a importância do setor para economia gaúcha, a inserção da empresa na cadeia produtiva, a geração de emprego e renda versus o valor do incentivo, e demais análise conjunturais. Está sendo proposta uma ampla discussão ao longo de 2007 no âmbito do COMPET/RS, fórum já instituído e que deve ser reforçado.
Fonte: Sefaz/RS.
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Café solúvel - Alíquota de 12% até 30/6/2007
Publicado em
05/01/2007
às
13:00
Prorrogada até 30/6/2007 a aplicação da alíquota de 12% nas operações internas com café solúvel, classificado no código 2101.11.10 da NBM/SH-NCM.
Base Legal: Decreto nº 44.763/2006.
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Prazos de Pagamentos do ICMS
Publicado em
21/12/2006
às
11:00
Dia Operações/Prestações
05 - Saídas de combustíveis líquidos e gasosos, de lubrificantes e de gás natural, promovidas por distribuidora de combustíveis - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item V)
- Substituição tributária decorrente de operações internas com combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e gás natural - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção II, item V)
09 - Regra Geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária que não tenham prazo especial. (Apêndice III, Seção II, item I)
10 - Saídas de combustíveis líquidos e gasosos, de lubrificantes e de gás natural, promovidas por distribuidora de combustíveis que optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item V, nota, "b")
- Prestações de serviços de transporte aeroviário, exceto se efetuadas por táxi aéreo e congêneres - Por opção. (Apêndice III, Seção I, item III, nota, "a")
- Saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases e por CPQ - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "a")
- Saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases e por CPQ que optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VI, "a", nota, "b")
- Saídas de cimento - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "b")
- Saídas de cimento quando o contribuinte optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VI, "b", nota, "b")
- Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores, em relação às quantificações de fornecimento efetuadas no período de 21 ao último dia de cada mês. (Apêndice III, Seção I, item VII)
- Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores, quando o contribuinte optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VII, nota 01, "b")
- Prestações de serviços de comunicação por empresas de telecomunicações. (Apêndice III, Seção I, item IX)
- Diferencial de alíquotas previsto no Livro I, arts. 4.º, IX e 5.º, V, em relação aos contribuintes enquadrados nos itens VII e IX, da Seção I do Apêndice III. (Apêndice III, Seção I, item X, "a")
- Prestação de serviço de comunicação, referente a recepção de som e imagem por meio de satélite, quando o prestador do serviço estiver localizado em outra unidade da federação. (Apêndice III, Seção I, item X, "b")
- Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de aves, inclusive as simplesmente temperadas, cujo abate tenha sido efetuado em estabelecimento registrado no SERPA ou em outro órgão federal ou estadual de igual competência de inspeção, e, ainda, que as entradas sejam provenientes deste Estado. (Apêndice III, Seção I, item XI, notas 01 e 02)
- Substituição tributária decorrente de operações promovidas por contribuinte de outra unidade da Federação que tenha remetido a este Estado combustíveis derivados de petróleo cujo imposto já tenha sido retido anteriormente e de operações interestaduais promovidas por contribuinte deste Estado com álcool etílico anidro combustível, conforme previsto no Livro III. art. 142, V, "a". (Apêndice III, Seção II, item II, "a")
- Substituição tributária nas saídas de cimento (Apêndice III, Seção II, item II, "b")
- Substituição tributária decorrente de operações internas com combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e gás natural quando o substituto optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção II, item V, nota, "b")
- Substituição tributária decorrente de operações interestaduais com combustíveis, lubrificantes e outros produtos, derivados ou não de petróleo, exceto nas hipóteses previstas nos itens II, "a" e III, "c" da Seção II do Apêndice III - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção II, item VI)
12 - Regra Geral, saídas promovidas por estabelecimento comercial e demais operações e prestações que não tenham prazo especial. (Apêndice III, Seção I, item I, "a" e "b")
- Saídas promovidas por supermercados e minimercados classificados no CAE 8.03 - Apuração quinzenal. (Apêndice III, Seção I, item IV)
- Saídas promovidas por supermercados e minimercados classificados no CAE 8.03 que optarem pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item IV, nota, "b")
15 - Saídas de combustíveis líquidos e gasosos, de lubrificantes e de gás natural, promovidas por distribuidora de combustíveis - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item V)
- Substituição tributária nas saídas de bebidas, telhas, cumeeiras e caixas d'água. (Apêndice III, Seção II, item III, "a")
- Substituição tributária decorrente de operações internas com combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e gás natural - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção II, item V)
20 - Saídas promovidas pela CONAB/PGPM. (Apêndice III, Seção I, item II)
- Saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases e por CPQ - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "a")
- Saídas de cimento - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "b")
- Operações e prestações em que o substituto tributário é a CONAB/PGPM. (Apêndice III, Seção II, item IV, "a")
- Substituição tributária da refinaria de petróleo ou suas bases e da CPQ, decorrente de operações interestaduais que destinem a este Estado combustíveis derivados de petróleo cujo imposto já tenha sido retido anteriormente por outro sujeito passivo por substituição, conforme previsto no Livro III, art. 142, V, "b" (Apêndice III, Seção II, item IV, "b")
- Substituição tributária decorrente de operações interestaduais com combustíveis, lubrificantes e outros produtos, derivados ou não de petróleo, exceto nas hipóteses previstas nos itens II, "a" e III, "c" da Seção II do Apêndice III - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção II, item VI)
21 - Regra Geral, saídas sujeitas ao IPI ou com alíquota "zero" desse tributo e que não tenham prazo especial. (Apêndice III, Seção I, item III, "a")
- Saídas promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais. (Apêndice III, Seção I, item III, "b")
- Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive a simplesmente temperada, cujo abate tenha sido efetuado em outro estabelecimento abatedor registrado no SERPA ou em órgão estadual de igual competência de inspeção, desde que as entradas sejam provenientes deste Estado. (Apêndice III, Seção I, item III, "c")
- Prestações de serviços de transporte. (Apêndice III, Seção I, item III, "d")
- Saídas promovidas por estabelecimento instalado em área industrial específica prevista na Lei n.º 10.895/96, ou em complexo industrial previsto na Lei n.º 11.085/98. (Apêndice III, Seção I, item III, "e")
25 - Saídas de combustíveis líquidos e gasosos, de lubrificantes e de gás natural, promovidas por distribuidora de combustíveis - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item V)
- Saídas de combustíveis líquidos e gasosos, de lubrificantes e de gás natural, promovidas por distribuidora de combustíveis que optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item V, nota, "a")
- Saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases e por CPQ que optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VI, "a", nota, "a", '1')
- Saídas de cimento quando o contribuinte optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VI, "b", nota, "a", '2')
- Substituição tributária decorrente de operações internas com combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e gás natural - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção II, item V)
- Substituição tributária decorrente de operações internas com combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e gás natural quando o substituto optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção II, item V, nota, "a")
27 - Saídas promovidas por supermercados e minimercados classificados no CAE 8.03 - Apuração quinzenal. (Apêndice III, Seção I, item IV)
- Saídas promovidas por supermercados e minimercados classificados no CAE 8.03 que optarem pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item IV, nota, "a")
- Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores, em relação às quantificações de fornecimento efetuadas no período de 1.º a 20. (Apêndice III, Seção I, item VII)
- Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores, quando o contribuinte optar pela apuração mensal do imposto. (Apêndice III, Seção I, item VII, nota 01, "a")
- Prestações de serviços de comunicação por empresas de telecomunicações. (Apêndice III, Seção I, item IX)
Último dia do mês - Prestações de serviços de transporte aeroviário, exceto se efetuadas por táxi aéreo e congêneres - Por opção. (Apêndice III, Seção I, item III, nota, "b")
- Saídas promovidas por refinaria de petróleo ou suas bases e por CPQ - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "a")
- Saídas de cimento - Apuração decendial. (Apêndice III, Seção I, item VI, "b")
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Receita Estadual implementa mais uma etapa do sistema de Monitoramento do Comércio Exterior
Publicado em
10/12/2006
às
15:00
Desde 24/11/2006, os despachantes e/ou contribuintes podem fazer a inclusão de guias de desoneração para solicitação de visto fiscal relativas à importação de mercadorias estrangeiras documentadas por Declaração Simplificada de Importação (DSI). Esta é mais uma etapa do sistema de Monitoramento do Comércio Exterior (MCE) - guia eletrônica, da Receita Estadual da Secretaria Estadual da Fazenda. A guia de desoneração é o documento exigido pelo Recinto Alfandegado da Receita Federal para liberar a mercadoria importada sem o pagamento do ICMS.
De acordo com o Chefe do Núcleo de Substituição Tributária e Comércio Exterior (NESUT) da Receita Estadual, Werno Edwin Lunge, com o sistema MCE, o contribuinte tem uma relação mais rápida e desburocratizada com o fisco e o Estado tem seus custos diminuídos. Desde janeiro deste ano, as guias de desoneração são emitidas diretamente pela internet, sem a necessidade de o contribuinte se dirigir à repartição fazendária.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Alíquotas do basalto passa para 12%
Publicado em
15/09/2006
às
11:00
A partir de 30/06/06, a alíquota do ICMS, nas operações internas com basalto, passa de 17% para 12%.
Base Legal: Decreto (RS) nº 44.627/2006.
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ICMS/RS fixa preços de referências para transportes
Publicado em
14/09/2006
às
17:00
A Receita Pública Estadual fixou os preços de referência na prestação de serviços de transporte rodoviário de cargas, conforme o porte do caminhão e a kilometragem.
Abaixo o texto completo da Instrução Normativa que disciplina o assunto:
INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP Nº 069/06
Introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26 de outubro de 1998.
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DA RECEITA PÚBLICA ESTADUAL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 9º, II, 2, combinado com o artigo 147 da Lei n° 8.118, de 30.12.85, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98), cujo item 2.17.1, do Capítulo III do Título I, passa a vigorar com a seguinte redação:
2.17.1 - Nas prestações de serviços de transporte rodoviário de cargas, os preços de referência são os constantes da seguinte listagem:

Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir do segundo dia seguinte ao de sua publicação.
Claudionor Martins Barbosa
Diretor-Adjunto da Receita Estadual
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Combate à sonegação do ICMS, em 2005 e 2006, pode recuperar até R$ 1,880 bilhão
Publicado em
07/09/2006
às
15:00
Dados da Receita Estadual demonstram que, em 2005, foram lavrados mais de 55 mil autos de lançamento atingindo R$ 1,280 bilhão em créditos tributários constituídos pelo fisco gaúcho. Em 2006, já foram contabilizados mais de R$ 600 milhões em constituição de créditos. Estes valores compreendem somente as ações para a recuperação de tributos estaduais sonegados, não considerando a inadimplência no pagamento dos impostos informados espontaneamente pelos contribuintes. O trabalho desenvolvido pela secretaria da Fazenda é reconhecido pelo governador Germano Rigotto: "Não tenho dúvidas de que as medidas adotadas vão na direção correta do crescimento da base arrecadadora, diminuindo a sonegação, a evasão e a informalidade".
No tocante à inadimplência, a Receita Estadual, segundo o diretor da Receita Estadual, Luiz Antônio Bins, convive atualmente com os menores índices de sua história, tendo terminado o exercício de 2005 com um percentual de 2,6% em relação ao ICMS (em 1997, era de 9,7%) e de menos de 2% quanto ao IPVA (este considerando a arrecadação dos últimos seis exercícios). Para Bins, "o ano de 2005 ficará marcado na Secretaria Estadual da Fazenda como o período que alcançou maiores resultados no combate à sonegação no Rio Grande do Sul".
Também na área de cobrança de créditos tributários, inclusive dos inscritos em Dívida Ativa, muitas são as ações do Estado. Esta atuação fez com que os últimos anos tenham se caracterizado pelos de maior cobrança. Em média, de 2003 a 2005, foram cobrados R$ 61 milhões/mês. Nos oito anos anteriores, de 1995 a 2002, a média era de R$ 48 milhões/mês (valores corrigidos pelo IGP-DI).
Os resultados positivos devem-se a ações que vão desde um mais efetivo monitoramento e controle das atividades desenvolvidas pelos contribuintes, em especial através dos Grupos Setoriais de Administração Tributária, até uma maior eficiência nas ações de cobrança dos créditos tributários, inclusive dos inscritos em Dívida Ativa. Todas as ações são definidas e acompanhadas dentro do sistema de Planejamento Estratégico da Sefaz.
Soma-se a isso, a construção de uma série de ferramentas de controle e monitoramento das atividades dos contribuintes, como o SINTEGRA, o ICMS Eletrônico, a Nota Fiscal Eletrônica, os Grupos Setoriais de Administração Tributária, o SITAGRO (Sistema de Informações Tributárias sobre a Agropecuária), a Malha Fina, o Gerenciamento Matricial da Receita, o Controle das operações com Cartão de Crédito, das Administradoras de Shopping Centers, o Programa de Educação Fiscal, o Programa Solidariedade, a divulgação da lista da dívida ativa, o fechamento dos pontos de passagem na fronteira com Santa Catarina, abertura dos Postos Fiscais dos Correios, Aeroporto Salgado Filho e Porto de Rio Grande.
Esta série de ações possibilitou que o RS passasse de uma média de participação no ICMS nacional de 7% no período 1995 a 2002, para a de 7,28% nos últimos três exercícios (2003 a 2005).
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS controla operações interestaduais
Publicado em
19/08/2006
às
16:00
Acesse no link:
http://www.mmcontabilidade.com.br/mm.asp?meio=http://www.sefaz.rs.gov.br/SEF_ROOT/INF/SEF-Projeto-Fronteira.htm
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ICMS/RS está de olho nas lojas de shopping
Publicado em
11/08/2006
às
15:00
O Projeto SHOPPING é destinado ao desenvolvimento e implantação do sistema de fornecimento, utilização e controle das informações prestadas pelas administradoras de shopping centers relativas ao faturamento, nota de débito e tipo de faturamento dos contribuintes localizados em seu empreendimento. |
Base Legal
Lei básica do ICMS (Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, com as alterações da Lei nº 12.209, de 29 de dezembro de 2004)
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CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS
Art. 47 - Além dos contribuintes, deverão prestar informações, mediante intimação escrita, a Fiscal de Tributos Estaduais, referentemente a dados de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, as empresas de transporte, públicas ou privadas, os síndicos, comissários, inventariantes, liquidatários, estabelecimentos gráficos, bancos e instituições financeiras, funcionários públicos, estabelecimentos prestadores de serviços, bem como toda e qualquer pessoa física ou jurídica que, direta ou indiretamente, interferir nas operações ou nas prestações que constituam fato gerador do imposto.
ACRESCENTADO o § 1.º pelo art. 2.º da Lei 12.209, de 29.12.04 (DOE 30.12.04) - Efeitos a partir de 01.01.05.
§ 1.º - As administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante, além das obrigações previstas no "caput", deverão prestar, à administração tributária estadual, outras informações que disponham a respeito dos contribuintes localizados no seu empreendimento, inclusive sobre valor locatício, nas condições previstas em instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual. |
Lei do Procedimento Tributário Administrativo (LEI Nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, com as alterações da Lei nº 12.209, de 29 de dezembro de 2004) |
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES FORMAIS
Art. 11 - Pela prática das infrações tributárias formais a seguir enumeradas, são cominadas as seguintes multas: ................. V - infrações praticadas por terceiros: ............... r) não entregar, no local, na forma ou no prazo previstos na legislação tributária ou em intimação específica, a administradora de shopping center, de centro comercial ou de empreendimento semelhante, informações que disponha a respeito dos contribuintes localizados no seu empreendimento, inclusive sobre o valor locatício: multa de 100 UPF-RS, por contribuinte cujas informações não foram entregues;
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Regulamento do ICMS - Decreto nº 37.699/97, e alterações |
Livro II TÍTULO I DA INSCRIÇÃO
Art. 1.º - Os contribuintes, como tais definidos no Livro I, art. 12, são obrigados, relativamente a cada estabelecimento que mantiverem, a inscrever-se no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE), antes do início de suas atividades, na forma estabelecida em instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual.Parágrafo único - Também deverão inscrever-se no CGC/TE e observar o disposto neste Título:...........c) a administradora de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante;
TÍTULO XII DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 216 - Além dos contribuintes, deverão prestar informações, mediante intimação escrita, a Fiscal de Tributos Estaduais, referentemente a dados de que disponham em relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, as empresas de transporte, públicas ou privadas, os síndicos, os comissários, os inventariantes, os liquidatários, os estabelecimentos gráficos, os bancos e as instituições financeiras, os funcionários públicos, os estabelecimentos prestadores de serviços, bem como toda e qualquer pessoa física ou jurídica que, direta ou indiretamente, interferir nas operações ou nas prestações que constituam fato gerador do imposto.
ACRESCENTADO o § 1.º pelo art. 1.º do Decreto 43.688 (Alt. 1870), de 21.03.05 (DOE 22.03.05) - Efeitos retroativos a 01.01.05 - Art. 2.º da Lei 12.209/04.
§ 1.º - As administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante, além das obrigações previstas no "caput", deverão prestar, à administração tributária estadual, informações que disponham a respeito dos contribuintes localizados no seu empreendimento, inclusive sobre valor locatício, nas condições previstas em instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual
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INSTRUÇÃO NORMATIVA 45/98 e alterações |
CAPÍTULO X DO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES DE TRIBUTOS ESTADUAIS - CGC/TE (RICMS, Livro II, art. 1.º) 1.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - O CGC/TE tem por finalidade o cadastramento de informações que visem identificar, localizar e classificar os contribuintes do ICMS, relativamente a cada estabelecimento que mantiverem neste Estado, assim como de outras pessoas que a Fiscalização de Tributos Estaduais julgar necessário. .............. 1.1.2 - O CGC/TE inclui, também, o cadastramento: .............. c) da administradora de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante (RICMS, Livro II, art. 1.º, parágrafo único, "c");
CAPÍTULO X DO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES DE TRIBUTOS ESTADUAIS - CGC/TE (RICMS, Livro II, art. 1.º)
............... 4.0 - INSCRIÇÃO ESPECIAL .............
ACRESCENTADO o item 4.8 pela IN/DRP 30/05, de 30.06.05 (DOE 01.07.05).
4.8 - Inscrição de administradora de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante 4.8.1 - A inscrição no CGC/TE de administradora de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante será procedida, de ofício, com base em informações fornecidas pela administradora, conforme previsto no Capítulo XXXVI.
CAPÍTULO XXXVI DA APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELAS ADMINISTRADORAS DE "SHOPPING CENTER", DE CENTRO COMERCIAL OU DE EMPREENDIMENTO SEMELHANTE (RICMS, Livro II, art. 216, § 1.º)
1.1 - A entrega das informações devidas pelas administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante prevista no RICMS, Livro II, art. 216, § 1.º, obedecerá ao disposto neste Capítulo. 1.2 - São obrigados a apresentar as informações que disponham a respeito dos contribuintes localizados no seu empreendimento as administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante que tenham mais de 30 (trinta) contribuintes estabelecidos no empreendimento. 1.2.1 - A Receita Estadual poderá intimar as administradoras de "shopping center", de centro comercial ou de empreendimento semelhante que tenham até 30 (trinta) contribuintes estabelecidos no empreendimento a apresentar as informações previstas neste Capítulo. 1.3 - As informaçãos serão enviadas até o último dia do primeiro mês de cada trimestre do ano civil, através de arquivo específico para cada um dos meses do trimestre anterior.
NOVA REDAÇÃO dada ao subitem 1.3.1 pela IN/DRP 48/05, de 29.09.05 (DOE 30.09.05).
1.3.1 - O primeiro envio ocorrerá até 28 de dezembro de 2005 e conterá as informações relativas ao mês de setembro de 2005.
NOVA REDAÇÃO dada ao item 1.4 pela IN/DRP 32/05, de 18.07.05 (DOE 20.07.05) - Efeitos retroativos a 01.07.05.
1.4 - O arquivo será gerado com o auxílio de programa específico de digitação/importação, validação e transmissão de dados, disponível no endereço eletrônico www.sefaz.rs.gov.br, na opção "Auto-Atendimento". 1.5 - Na hipótese de geração de arquivo-texto a ser utilizado como fonte para importação dos dados referidos no item anterior, será observado o seguinte "layout" de registros:
NOVA REDAÇÃO dada à tabela pela IN/DRP 48/05, de 29.09.05 (DOE 30.09.05).
Denominação |
Conteúdo |
Tamanho |
Tipo |
CNPJ-ADM |
CNPJ da administradora |
14 |
N |
CNPJ-Condomínio |
CNPJ do condomíniodo "shopping center", do centro comercial ou de empreendimento semelhante |
14 |
N |
CNPJ-Loja |
CNPJ doestabelecimento a que se referem as informações |
14 |
N |
Ano-Mês |
Ano e mês dereferência das informações, no formato AAAAMM |
6 |
N |
Faturamento |
Total do faturamentodo estabelecimento no mês de referência, com duas casas decimais, separadaspor vírgula |
13 |
N |
Nota-Débito |
Total da "nota dedébito" do estabelecimento no mês de referência, com duas casas decimais,separadas por vírgula |
13 |
N |
Tipo-Faturamento |
Se relativo somentea operações com mercadorias, preencher com "M"; se relativo a mercadorias eserviços ou somente serviços, preencher com "S" |
1 |
X |
1.5.1 - Tipo "N" significa campo numérico e tipo "X" significa campo alfanumérico. 1.5.2 - No campo "Nota-Débito" deve ser informado o total de todos os encargos cobrados ou debitados ao estabelecimento pela administradora ou empreendedora, tais como aluguel, condomínio, energia elétrica, cota de publicidade e água. 1.5.3 - Os campos do arquivo-texto serão separados por ponto e vírgula. 1.6 - As informações deverão abranger a totalidade dos contribuintes localizados no empreendimento. 1.7 - Os bancos de dados ou arquivos utilizados para geração das informações na forma prevista neste Capítulo deverão ser mantidos pela administradora, em meio magnético, pelo prazo de 5 (cinco) exercícios completos, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido.
APÊNDICE VI TABELA DE CÓDIGOS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CAE (Título I, Capítulo X, 2.2.2.7, "d")
.............. 979000000 - ADMINISTRADORAS DE "SHOPPING CENTER", DE CENTRO COMERCIAL OU DE EMPREENDIMENTO SEMELHANTE (IN/DRP 30/05, DOE 01.07.05) |
Vigência
Conforme previsto no subitem 1.3.1 do Capítulo XXXVI do Título I da Instrução Normativa 48/95, com redação dada pela IN/DRP 48/05, de 29-9-05, o primeiro envio das informações deverá ocorrer até 28 de dezembro de 2005, estas relativas ao mês de setembro de 2005. A partir de janeiro de 2006, a periodicidade da prestação das informações será trimestral, devendo ser enviadas até o último dia do primeiro mês de cada trimestre, sempre compreendendo os dados das operações de cada um dos meses do trimestre anterior. |
A quem se destina
Às administradoras de shopping center, de centro comercial ou de empreendimento semelhante, que deverão prestar, por força do § 1º do artigo 47 da Lei nº 8.820/89, à Administração Tributária Estadual, informações que disponham a respeito dos contribuintes localizados em seu empreendimento. |
Funcionamento
O sistema se compõe de software específico, desenvolvido e disponibilizado pela Receita Estadual, destinado à digitação ou importação, transmissão e recepção das informações devidas pelas administradoras de shopping centers, bem como de sub-sistemas internos de recepção, validação, controle e utilização das informações prestadas. |
Cadastramento
As administradoras de shopping centers e os respectivos shoppings serão cadastrados, de ofício, pela Receita Estadual, no Cadastro Geral de Contribuintes do RS, a partir de informações fornecidas pelas próprias administradoras. |
Transmissão dos dados
A digitação, ou importação, e transmissão dos dados será feita através de software específico, desenvolvido e disponibilizado pela Receita Estadual na área do auto-atendimento no site da Secretaria da Fazenda do Estado (www.sefaz.rs.gov.br). |
Contato
Download
Fonte: SEFAZ/RS.
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Operações com cartões de crédito são fiscalizadas pelo ICMS
Publicado em
03/08/2006
às
17:00
O Departamento da Receita Pública Estadual da Secretaria da Fazenda deu início às operações de fiscalização e monitoramento das vendas promovidas pelas empresas cujos pagamentos sejam efetuados por meio de cartões de crédito e débito. O trabalho consiste na identificação, através de cruzamentos utilizando os bancos de dados dos sistemas de informática da Receita Estadual, de divergências entre as vendas informadas ao fisco pelas empresas e as informações prestadas pelas administradoras destes cartões.
A obrigação para as administradoras de cartão prestar as informações ao fisco gaúcho foi criada através da Lei 12.209, de 29 de dezembro de 2004. Durante o ano de 2005, foram feitas as necessárias adaptações nos sistemas de informática da Receita Estadual e das administradoras, que passaram a entregar as informações a partir de julho de 2005.
O diretor da Receita Estadual, Luiz Antônio Bins, destaca que a partir deste mês o sistema de controle está passando para a sua fase operacional. Usando como base o mês de dezembro de 2005, foram identificadas 7.540 empresas que declararam à Receita Estadual vendas inferiores àquelas efetuadas por cartão, das quais 6.900 atuam no comércio varejista, sendo 3.192 em Porto Alegre e o restante no interior do Estado. "Há indícios de omissões de vendas no varejo que chegam a R$ 70 milhões", afirma Bins.
Os contribuintes estão sendo comunicados das divergências constatadas e terão um prazo de até 15 dias para apresentar justificativas ao Fisco ou regularizar a situação, mediante o recolhimento integral do imposto e acréscimos legais. Caso não o façam, destaca o Diretor da Receita Estadual, serão, se confirmada a divergência em relação às operações tributadas pelo ICMS, autuados por sonegação fiscal.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Certidão de Situação Fiscal do ICMS
Publicado em
19/07/2006
às
15:00
Aqui você encontra informações sobre a solicitação, consulta e verificação de autenticidade da Certidão de Situação Fiscal fornecida pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, de acordo com a Instrução Normativa 45/98, Titulo IV, Capítulo V.
FINALIDADE
A Certidão de Situação Fiscal fornecida pela Secretaria da Fazenda, constitui-se no documento que prova a existência ou não de débitos lançados ou inscritos em Dívida Ativa, de débitos de IPVA vencidos e não lançados e, no caso de Contribuintes Inscritos no CGCTE, também se está omisso quanto à entrega da GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), GIS (Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simplificada) ou da GI (Guia de Informação Anual).
SOLICITAÇÃO
Como Solicitar:
A solicitação da Certidão de Situação Fiscal deverá ser realizada na internet no endereço eletrônico da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br, na opção "Auto-atendimento".
Atenção: concluída a solicitação, o requerente deverá anotar o número da Autenticação, disponibilizado para posterior consulta e impressão do documento.
Quando a Certidão de Situação Fiscal for para instruir processos de inventário, separação e outros onde possam ocorrer fatos geradores de ITBI(Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), ITCD (Imposto sobre a Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens e Direitos) e Taxa Judiciária, a solicitação será, obrigatoriamente, feita na unidade de ITCD da 1ª DEFAZ, se requerida em Porto Alegre ou na repartição fazendária mais próxima, se no interior do Estado, mediante requerimento acompanhado do respectivo Processo Judicial.
Quando a emissão da Certidão de Situação Fiscal for decorrente de decisão judicial, a solicitação será, obrigatoriamente, feita na unidade de cobrança da 1ª DEFAZ, se o estabelecimento estiver localizado em Porto Alegre, ou na repartição fazendária à qual se vincula o estabelecimento, se estiver localizado no interior do Estado, por meio de requerimento (http://www.sefaz.rs.gov.br, Downloads, Formulários da Secretaria da Fazenda, Requerimento de Certidão de Situação Fiscal).
Quem pode e onde solicitar:
Contribuintes Inscritos no CGCTE: o próprio Contribuinte ou o responsável legal por sua escrita fiscal (RICMS, Livro II, art. 146, parágrafo único, "a") desde que previamente autorizado no endereço eletrônico da Secretaria da Fazenda (na opção Auto-atendimento/Contribuintes/Alterações Cadastrais/Autorização eletrônica). A solicitação para Contribuintes inscritos será realizada sempre na área restrita mediante senha na opção Auto-atendimento / Contribuintes / Certidão de Situação Fiscal.
Obs.: opcionalmente o Contribuinte poderá efetuar a solicitação na opção Auto-atendimento / Público em Geral / Certidão de Situação Fiscal, desde que não haja necessidade de especificação da finalidade da Certidão.
Demais interessados: utilizando a opção Auto-atendimento / Público em Geral / Certidão de Situação Fiscal.
PRAZOS PARA EXPEDIÇÃO
A Certidão de Situação Fiscal na internet será disponibilizada logo após o seu processamento ou em até 10 dias da solicitação e será expedida pela autoridade fazendária competente.
FONTES DE PESQUISA
A emissão da "Certidão de Situação Fiscal" será realizada após pesquisa nos bancos de dados da Secretaria da Fazenda e no caso de processo de inventário, separação e outros onde possam ocorrer fatos geradores de ITBI, ITCD e Taxa Judiciária, será considerado também o constante da informação fornecida pela Fiscalização de Tributos Estaduais.
EMISSÃO
Para contribuintes:
Após processada a solicitação e no prazo de dez (10) dias, a Certidão estará à disposição do requerente no endereço da Secretaria da Fazenda na Internet, Auto-atendimento/Serviços Contribuinte/Certidão de Situação Fiscal/Consulta e Impressão, obedecidos os seguintes critérios:
Certidão Negativa de Débitos - será fornecida se, após pesquisa nos bancos de dados ficar constatada a inexistência, em nome do interessado, de débito lançado ou inscrito como Dívida Ativa, de débitos de IPVA vencidos e não lançados e que o contribuinte não está omisso quanto à entrega de GIA, GIS ou GI. No caso de Contribuinte sucessor não serão considerados os débitos decorrentes de saldo devedor declarado e não lançado e as omissões quanto à entrega da GIA, GIS e GI, anteriores à data da alteração cadastral relativa à sucessão, dos quais o interessado tenha sido agente.
Certidão Positiva de Débitos - será fornecida se, em nome do interessado, constar débito lançado ou inscrito como Dívida Ativa, débitos de IPVA vencidos e não lançados ou omissão quanto à entrega de GIA, GIS ou GI.
Certidão Positiva com Efeitos de Negativa - será fornecida na hipótese de constar a existência de créditos não-vencidos, em curso de cobrança judicial em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Obs.: sempre que for negativa, a Certidão estará também à disposição para consulta na opção Auto-atendimento / Público em Geral / Certidão de Situação Fiscal, nos termos do art. 151 do CTN.
Para outros interessados:
Após processada a solicitação, a Certidão estará à disposição do requerente no endereço da Secretaria da Fazenda na Internet, Auto-atendimento/Público em Geral/Certidão de Situação Fiscal, obedecidos os seguintes critérios:Após processada a solicitação, a Certidão estará à disposição do requerente no endereço da Secretaria da Fazenda na Internet, Auto-atendimento/Público em Geral/Certidão de Situação Fiscal, obedecidos os seguintes critérios:
Certidão Negativa de Débito Fiscal - será fornecida de imediato se o interessado (CPF ou CNPJ) não contar nos Bancos de Dados da Secretaria da Fazenda, caso em que a Certidão será expedida sem nome.
Certidão Negativa de Débito Fiscal - será fornecida de imediato se o interessado (CPF ou CNPJ) não estiver registrado no Sistema de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda, mas constar em Cadastros Associados e, após pesquisa, ficar constatada a inexistência em seu nome de débito lançado, inscrito em Dívida Ativa, ou débitos de IPVA vencidos e não lançados, caso em que será expedida com o nome cadastrado.
Certidão Negativa de Débito Fiscal - será fornecida em até 10 dias, no endereço da Secretaria da Fazenda na Internet no Auto-atendimento/Público em Geral/Certidão de Situação Fiscal/ Consulta e Verificação de Autenticidade, se o interessado (CPF ou CNPJ) estiver registrado no Sistema de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda e, após pesquisa, ficar constatada a inexistência em seu nome de débito lançado ou inscrito como Dívida Ativa e de débitos de IPVA vencidos e não lançados.
Para os demais casos a Certidão de Situação Fiscal, solicitada através da Internet, será fornecida na repartição fazendária a que se vincula o requerente mediante identificação..
Sempre que for emitida Certidão Positiva ou Certidão Positiva com efeitos de Negativa, no campo "OBSERVAÇÕES/DESCRIÇÃO DOS DÉBITOS" serão arroladas as pendências do sujeito passivo relativas aos débitos fiscais e à entrega da GIA, GIS ou GI.
VALIDADE
A Certidão de Situação Fiscal terá validade de 90 (noventa) dias contados a partir de sua expedição.
VERIFICAÇÃO DE AUTENTICIDADE E CONSULTA
A autenticidade da Certidão de Situação Fiscal sempre deverá ser confirmada no endereço eletrônico da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br no Auto-atendimento, Público em Geral no item Certidão de Situação Fiscal, Consulta e Verificação de Autenticidade, mediante utilização do CPF/CNPJ, número da Certidão e número da Autenticação.
Sempre que a Certidão de Situação Fiscal for emitida pela Secretaria da Fazenda para CPF ou CNPJ sem a descrição do nome, caberá ao recebedor solicitar também o documento de identificação ou consultar o cadastro da Receita Federal na internet (www.receita.fazenda.gov.br).
Veja também:
Solicitação
Consulta, impressão e verificação de autenticidade
Fonte: site SEFAZ.RS.GOV.BR
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Mudanças de endereço no ICMS/RS
Publicado em
30/06/2006
às
13:00
Desde o dia 22 de maio de 2006, a 1º Delegacia da Fazenda Estadual e o Núcleo de Execução da Substituição Tributária e Comércio Exterior (NESUT) estão funcionando em novo endereço, na Rua General Câmara, 156 - 9º andar - CEP 90016-900, Porto Alegre. Telefone (51) 3214-5000.
Fonte: Notícias CRCRS - On-line nº 10/2006
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Receita envia notícias-crime ao Ministério Público
Publicado em
08/06/2006
às
15:00
O Departamento da Receita Pública Estadual, da Secretaria da Fazenda, encaminhou ao Ministério Público Estadual um total de 98 autos de lançamentos lavrados contra contribuintes do ICMS gaúchos que consignam indícios de cometimento de crimes de sonegação fiscal e/ou contra a ordem tributária. As autuações correspondem a trabalhos de auditoria e verificação fiscal realizados pela Receita Estadual em diversas regiões do estado, em especial, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Taquara, Santa Cruz e Porto Alegre.
Trata-se de omissões de ICMS em diversos períodos e apurados neste ano onde, somados o ICMS, multas e juros perfazem o montante de R$ 131,4 milhões. De acordo com a Receita Estadual, dentro deste total, mais de 85% dos valores lavrados são de empresas tanto do ramo industrial de couro e calçados, metalmecânico, laticínios, avicultura e pecuária, carne e seus derivados e material hospitalar, bem como do comercial de peças, veículos, supermercados e telecomunicações.
Fonte: Jornal do Comércio 26,27 e 28/05/06, p 10.
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ICMS/RS - Receita Estadual reduz cargas sem notas com a implantação de Posto Fiscal nos Correios
Publicado em
12/05/2006
às
11:00
A atuação do Departamento da Receita Pública Estadual da Secretaria Estadual da Fazenda junto ao Centro de Cartas e Encomendas dos Correios em Porto Alegre completa um ano este mês. Conforme análise da situação tributária das mercadorias examinadas no Posto Fiscal dos Correios, foi constatado que a proporção de mercadorias sem nota fiscal caiu, atingindo hoje, apenas uma sem documentação para cada dez examinadas. Nos três primeiros meses de trabalho da fiscalização, para cada dez cargas conferidas, oito não possuíam documentação fiscal.
O supervisor do Posto Fiscal Correios, Paulo Rogério Bernardino, afirma que o objetivo de aumentar o cumprimento voluntário das obrigações tributárias pelos contribuintes foi plenamente atingido. Ele destaca que o trabalho da Receita Estadual procura interferir o mínimo possível nos prazos de entrega dos Correios. Bernardino diz, ainda, que a experiência da Receita gaúcha está sendo levada para outros Estados, como Santa Catarina, que recentemente promoveu vista ao Posto para conhecer os procedimentos adotados.
Neste primeiro ano de operação do posto, as autuações geraram a recuperação de aproximadamente R$ 1, 2 milhão aos cofres públicos. Houve, ainda, a apreensão de diversas cargas de mercadorias pirateadas, que foram retiradas de circulação e encaminhadas aos órgãos policiais.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Sucatas - Preços de referência
Publicado em
02/05/2006
às
15:30
Nas saídas de sucata em geral, os preços de referência são os constantes da seguinte listagem:
SUCATAS |
R$/kg |
ALUMÍNIO: |
|
Latinhas de Bebidas..................................................... |
3,33 |
Retalhos novos............................................................ |
4,03 |
Chaparia mista............................................................. |
3,48 |
Ônibus, pistões (chaparias)......................................... |
3,35 |
Radiadores................................................................... |
3,45 |
Misto e blocos com ferro............................................. |
3,10 |
Cavacos....................................................................... |
1,45 |
Bandejas e papel (alumínio miúdo)............................. |
0,68 |
Borras, resíduos de fundição e outros......................... |
0,53 |
Resíduos e cinzas...................................................... |
0,30 |
BATERIAS: |
|
Sucata de baterias usadas.......................................... |
1,00 |
Placas de baterias...................................................... |
0,85 |
Terra de baterias......................................................... |
0,63 |
BRONZE (todas variedades): |
|
Sucata de 1ª................................................................ |
3,70 |
Sucata de 2ª................................................................ |
3,20 |
Cavacos de Bronze...................................................... |
2,75 |
Bronze alumínio........................................................... |
2,25 |
Radiadores................................................................... |
2,88 |
Borras e pingos........................................................... |
1,43 |
CHUMBO: |
|
Chumbo sucata........................................................... |
1,90 |
Sucata de borras de chumbo....................................... |
0,88 |
COBRE (todas variedades): |
|
Sucata de 1ª................................................................ |
6,23 |
Sucata bobinagem....................................................... |
5,85 |
Sucata de 2ª................................................................ |
5,58 |
Sucata de 3ª................................................................ |
4,93 |
Sucata de 4ª................................................................ |
4,35 |
Sucata mista................................................................ |
5,28 |
Sucata com capa......................................................... |
3,13 |
FERRO: |
|
Todos os tipos............................................................. |
0,27 |
LATÃO: |
|
Estamparia de latão..................................................... |
4,25 |
Sucata pesada............................................................. |
3,00 |
Sucata leve.................................................................. |
2,93 |
Sucata mista e refundida............................................ |
2,70 |
Hélice............................................................................ |
1,88 |
Cavaco de vergalhão................................................... |
3,00 |
Borras e pingos........................................................... |
1,88 |
MAGNÉSIO |
|
Todos os tipos.............................................................. |
1,63 |
ZAMACK: |
|
Zamack (Antimônio) sucata......................................... |
2,05 |
ZINCO: |
|
Zinco sucata................................................................ |
2,45 |
Borras........................................................................... |
1,01 |
Resíduos todos os tipos............................................... |
0,65 |
Base Legal: Instrução Normativa DRP nº 033/06.
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Pilhas e baterias usadas - Emissão de Notas Fiscais
Publicado em
20/04/2006
às
14:00
Nas saídas de pilhas e baterias usadas, com a isenção prevista no RICMS/RS, Livro 1, artigo. 9º CXXVIII, os contribuintes do ICMS deverão:
a) Emitir, diariamente, NF para documentar o recebimento de pilhas e baterias, quando o remetente não for contribuinte obrigado à emissão de documento fiscal, consignando no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES" a expressão "Produtos usados isentos do ICMS, coletados de consumidores finais - Convênio ICMS 27/05".
b) Emitir NF para documentar a remessa dos produtos coletados aos respectivos fabricantes ou importadores ou a terceiros repassadores, consignando no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES" a expressão "Produtos usados isentos do ICMS nos termos do Convênio ICMS 27/05".
Base Legal: Instrução Normativa DRP nº 15/2006.
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ICMS/RS - Isenção do pão francês
Publicado em
05/04/2006
às
15:00
São isentas as saídas internas (dentro do RS) de pão francês, entendido como aquele obtido pelo cozimento de massa preparada com farinha de trigo, fermento biológico, água e sal, podendo ter ingrediente que venha modificar o tipo, característica ou classificação, produzido no peso de até 500 gramas.
Base Legal: Lei nº 12.421/2005.
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Transporte, Fretamento e turismo - ICMS/RS
Publicado em
24/03/2006
às
12:00
O ICMS/RS estabeleceu o preço de referência para serviços de transporte rodoviário de pessoas, nas classes de fretamento e turismo em R$ 1,44 por quilômetro percorrido, a partir de 15/02/2006.
Base Legal: IN DRP/RS nº 9/2006.
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ICMS/RS - Compensações do saldo credor passarão a ser solicitadas pela internet
Publicado em
23/02/2006
às
16:00
A partir do dia 1º de março de 2006, a Secretaria da Estadual da Fazenda disponibilizará mais um serviço on-line para os contribuintes. Trata-se da solicitação pela internet da compensação do saldo credor dispensando o visto nas notas fiscais.
Até então, para efetuar as compensações, eram necessários vários deslocamentos até a repartição para que cada uma das vias das notas fiscais pudesse ser analisada e visada pelo fisco. Através deste novo sistema, o contabilista efetuará o pedido e a fiscalização analisará, liberando ou indeferindo a solicitação. Após a liberação do saldo credor pela fiscalização, os contribuintes e/ou contabilista poderão, via internet, efetuar as compensações dos documentos fiscais a qualquer dia e horário "otimizando tempo e trabalho" conforme explica o coordenador do novo sistema, Ricardo Tovo.
Tovo explica também, que não estão contemplados nesse novo programa, os estabelecimentos que possuam período de apuração inferior ao mensal, já que esses, em geral, não acumulam saldo credor.
No site será disponibilizada, ao público em geral, a consulta da autorização de compensação do saldo credor, mediante a informação do número de autenticação a fim de possibilitar a verificação da sua autenticidade. Todo o contribuinte que possuir acesso ao auto-atendimento poderá visualizar as transações da compensação. Já o contabilista, terá acesso ao serviço somente se possuir autorização eletrônica concedida pelo contribuinte. O menu com as transações correspondentes à compensação com saldo credor será disponibilizado aos contribuintes e /ou contabilistas no site (www.sefaz.rs.gov.br), na seção Auto Atendimento Eletrônico.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Receita Estadual/RS simplifica procedimento de importação de mercadoria
Publicado em
07/02/2006
às
08:00
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A partir deste ano, importar mercadorias fica mais fácil. A Receita Estadual tomou uma medida administrativa que simplifica e automatiza a importação, no caso de a mesma ser dispensada do pagamento do ICMS. Agora, o importador, o contabilista ou o despachante autorizado pode requerer o visto na guia de desoneração do ICMS pela Internet, na opção Auto-Atendimento, do site da Fazenda Estadual. Essas modificações constam no Decreto nº 44.214 e na Instrução Normativa DRP nº 062/2005, publicados no Diário Oficial em 30 de dezembro de 2005. Segundo o Diretor da Receita Estadual, Luiz Antônio Bins, o novo procedimento agilizará o atendimento aos contribuintes do ICMS, em especial nas repartições fiscais que possuem em seu território aduanas com grande fluxo de importação, como Uruguaiana, Rio Grande e São Borja. "Antes dessa mudança, as guias de papel tinham de ser apresentadas para recebimento do visto fiscal e na própria repartição fazendária do local do desembaraço da mercadoria e não do domicílio", explica Bins. Numa primeira fase, a guia on line fica disponível para os desembaraços ocorridos no Rio Grande do Sul, cujas importações estejam documentadas por Declarações de Importação, de responsabilidade de importador gaúcho que esteja inscrito no CGC/TE estadual. Nos demais casos, o importador ainda deverá usar a guia de papel. O objetivo da Receita é que o serviço eletrônico seja estendido às importações feitas por contribuintes de outros Estados que realizem o desembaraço no RS. Para os contribuintes e seus contabilistas, as senhas ao auto-atendimento da SEFAZ permitem acesso ao sistema da guia de liberação eletrônica. No caso dos despachantes aduaneiros, há a necessidade de efetuarem um cadastro prévio para obtenção da senha de acesso ao sistema em qualquer repartição fazendária no interior ou, em Porto Alegre, na Central de Atendimento ao Contribuinte da Receita Estadual. Após a obtenção da senha, estarão aptos a receberem autorização do contribuinte, pela Internet, para solicitar guias eletrônicas em seu nome. Todos os interessados poderão consultar a autenticidade das guias visadas eletronicamente na página www.sefaz.rs.gov.br, clicando em Auto-Atendimento, e depois em Público em Geral e, finalmente, em Consulta Guia Liberação.
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Fonte: SEFAZ/RS
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ICMS/RS - RS moderniza atendimento aos contribuintes e intensifica fiscalização
Publicado em
02/02/2006
às
09:27
Foi publicado, no Diário Oficial do Estado, portaria do Secretário da Fazenda , que promove ajustes na estrutura da fiscalização. O ato tem por objetivo dar sequência as ações de modernização dos diversos Departamentos, que constam do Planejamento Estratégico da Secretaria Estadual da Fazenda desde 2003. Entre as principais mudanças está a instalação de novas Delegacias Regionais da Fazenda e a criação da Agência Metropolitana de Fiscalização Móvel 24 horas.
As primeiras medidas foram instituídas pelo Decreto 44.213, de 29 de dezembro de 2005, quando foram criadas as Delegacias da Fazenda Estadual de Lajeado, Erechim e do Trânsito de Mercadorias. As atuais mudanças visam exatamente dar uma nova formatação à área de abrangência das 15 Delegacias da Fazenda com a desativação de repartições com baixo nível de demanda por serviços.
Adicionalmente haverá melhor utilização dos recursos humanos e materiais, bem como melhores resultados em termos de administração tributária, decorrentes da concentração de servidores em um menor número de locais, onde atuarão com maior eficiência, sem prejuízo na qualidade do atendimento. "Os expressivos investimentos realizados no auto-atendimento, com a disponibilização da quase totalidade dos principais serviços da Receita Estadual via Internet, bem como o atendimento já prestado pelas Prefeituras, especialmente em relação aos talões de Notas Fiscais de Produtores, acarretou expressiva redução no fluxo físico de contribuintes nas repartições menores. Portanto, estamos racionalizando os nossos recursos humanos e materiais investindo na melhoria de gestão, com redução de custos e aumento de eficiência", explica o Secretário da Fazenda Paulo Michelucci Rodrigues.
Com o intuito de intensificar a fiscalização na região da Grande Porto Alegre, o Posto Fiscal de Guaíba será modificado, passando a atuar como Agência Metropolitana de Fiscalização Móvel 24 Horas. Com esta alteração, amplia-se o número de equipes volantes na Região Metropolitana que passam a operar 24 horas com maior racionalidade e eficácia.
Esta ação se soma a outras já efetuadas, como a criação do Posto Fiscal dos Correios, o início de atividades do Posto Fiscal Aeroporto e a criação do Posto Fiscal do Porto de Rio Grande, o que permite o controle efetivo das mercadorias que ingressam no Estado através destes acessos. Recentemente também foram entregues 48 viaturas novas às Delegacias e Turmas Volantes, além de terem sido criados Postos Fiscais Móveis com vistas a total cobertura das divisas com Santa Catarina.
O Secretário Michelucci também destaca que num Estado como o Rio Grande do Sul, com notórios problemas estruturais na máquina pública, a preocupação da Administração em reduzir despesas e incrementar receitas deve ser constante. "Fatores como a concentração econômica, o encadeamento dos impostos declaratórios de débitos e créditos e o avanço da informática, em especial da Internet, demonstraram a efetiva obsolescência da atuação do Fisco por base territorial. Neste sentido, nos últimos anos a Receita Estadual, onde estão 78% dos servidores da Secretaria distribuídos no território gaúcho, vem adotando medidas importantes, buscando adequar-se à atual realidade", afirma o Secretário. O direcionamento da fiscalização para setores econômicos expressivos e os maiores contribuintes, a concentração de funcionários nos maiores municípios (a exemplo da Secretaria da Receita Federal) e, principalmente, investimentos fortes em informatização e Internet foram as medidas tomadas para solucionar a questão.
Além deste conjunto de medidas, a Secretaria Estadual da Fazenda nomeou no ano passado 192 novos Técnicos do Tesouro do Estado e está preparando concurso de Agentes Fiscais do Tesouro, com 200 vagas.
"Essas medidas não acarretarão nenhum prejuízo à qualidade dos serviços prestados ao conjunto de seus contribuintes e, muito menos, à arrecadação dos impostos de responsabilidade da Secretaria da Fazenda", conclui o secretário Paulo Michelucci.
Fonte: SEFAZ/RS
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Fazenda autoriza transferências de saldo credor do ICMS
Publicado em
18/11/2005
às
12:00
Está publicado no Diário Oficial do Estado, o Decreto nº 44.120 que autoriza as transferências de saldo credor de ICMS acumulado, sendo que as verificações dos documentos e a emissão de documento "Autorização de Transferência de Saldo Credor", pela Receita Estadual, devem ocorrer em momento posterior. A autorização é válida para os pedidos que foram encaminhados à Receita Estadual até o dia 25 de outubro de 2005. A medida foi tomada para evitar possíveis prejuízos aos contribuintes devido ao movimento dos agentes fiscais na Secretaria Estadual da Fazenda.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Estado prorroga Programa de Recuperação de Créditos do ICMS
Publicado em
03/11/2005
às
14:00
O Governo do Estado do RS anuncia a prorrogação, até o final de novembro de 2005, da primeira etapa do Programa de Recuperação de Créditos. Isto significa que, até o final do mês, será possível pagar os créditos tributários decorrentes de ICMS/ICM com os benefícios máximos.
A prorrogação, autorizada pelo Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária, tem como objetivo propiciar aos contribuintes uma efetiva oportunidade de regularização de suas situações fiscais. Foi motivada pelas dificuldades localizadas de adesão ao programa, em função da paralisação de parte dos servidores fazendários e pela menor informatização das pequenas e médias empresas.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS estuda prorrogação do Programa de Recuperação de Créditos
Publicado em
28/10/2005
às
16:00
A Secretaria Estadual da Fazenda do RS divulgará na segunda-feira, 31/10/2005 avaliação da primeira fase do Programa de Recuperação de Créditos do ICMS. A análise preliminar dos números de adesões efetuadas até 27/10/2005 indica boa procura por parte das empresas. Houve dificuldades localizadas de adesão do programa, em função da paralisação de parte dos servidores fazendários e pela menor informatização das pequenas e médias empresas, o que gerou solicitação de contribuintes para prorrogação do prazo para conclusão do processo de adesão. O pleito está sendo estudado, uma vez que depende de autorização do Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Programa de Recuperação de Créditos
Publicado em
14/10/2005
às
11:00
O Governo do Estado aderiu ao Convênio ICMS 91/05, celebrado pelos Estados no CONFAZ de 17/08/05, e está lançando um "Programa de Recuperação de Créditos", com o objetivo de propiciar mais uma oportunidade para que os contribuintes regularizem eventuais dívidas de ICM e/ou ICMS junto ao Tesouro Estadual.
O "Programa de Recuperação de Créditos" proporcionará o pagamento incentivado para débitos oriundos de ICM/ICMS, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31/07/05, podendo as reduções serem de até 100% (cem por cento) da multa e da correção monetária incidente sobre a multa e de até 80% (oitenta por cento) do valor dos juros, proporcionalmente aos valores pagos, desde que os referidos pagamentos sejam efetuados, parcial ou integralmente, até 27/10/05, 25/11/05 ou 26/12/05.
O quadro abaixo indica a incidência das reduções, de acordo com os prazos referidos, até os quais os pagamentos poderão ser feitos:
PRAZOS |
DATAS |
Desconto Multa % |
Desconto Juros % |
1º |
27/10/2005 |
100 |
80 |
2º |
25/11/2005 |
90 |
70 |
3º |
26/12/2005 |
80 |
60 |
Para as multas formais constituídas até 31 de julho de 2005, os prazos e os descontos serão diferenciados. Se o pagamento ocorrer até 27/10/2005, haverá um desconto de 70 % (setenta por cento) do valor total do débito. Na hipótese de ocorrência do pagamento até o dia 26/12/2005, o desconto será de 50 % (cinqüenta por cento) do seu valor.
No caso de denúncia espontânea, esta deverá ser feita respectivamente até 21/10/05, 18/11/05 ou 16/12/05, dependendo do prazo final para pagamento escolhido pelo contribuinte.
Ainda, no caso de débitos em cobrança judicial, haverá a incidência dos honorários advocatícios à razão de 10% (dez por cento) do valor efetivamente pago, ou seja, já deduzidos os incentivos.
A partir de 11/10/05, podem ser efetuadas as consultas aos débitos, a realização de simulações, o enquadramento e, nos casos de pagamento de débito, a emissão de guia para pagamento e o auto-atendimento bancário. Para débitos com parcelamento em vigor ou com exigibilidade suspensa será possível efetuar simulações, mas a adesão ao programa e a emissão da Guia de Arrecadação somente poderão ser processadas na repartição da Secretaria da Fazenda.
Será possível fazer o pagamento total ou parcial de um débito em um, dois ou três pagamentos, sendo que as reduções serão proporcionais aos valores que forem pagos e de acordo com as datas de realização dos mesmos. Ou seja, as reduções aplicadas nos termos deste Programa, para pagamento único ou em parcelas, ocorrerão na medida da efetivação dos pagamentos, constituídos proporcionalmente de todos os componentes do crédito tributário. Se houver saldo remanescente no débito, este permanecerá em cobrança.
O valor de qualquer parcela, considerados os benefícios, não poderá ser inferior a R$ 100,00 (cem reais), caso em que o débito deverá ser pago em parcela única e integral.
A adesão ao programa, em relação a crédito com parcelamento vigente, implicará cancelamento daquele parcelamento, ou se o crédito for integrante das consolidações dos Programas EM DIA I, EM DIA II e REFAZ II, causará a sua exclusão. Se houver o pedido de adesão ao programa e o respectivo cancelamento do parcelamento anterior, ou exclusão de consolidado, e não se efetivar o pagamento previsto no "Programa de Recuperação de Créditos", o débito não poderá retornar à moratória anterior e nem manter os benefícios que detinha.
No caso de existir depósito judicial, havendo desistência da ação para fins de pagamento de crédito tributário com os incentivos deste Programa na data do requerimento, e informado ao juízo mediante petição, na liberação do Alvará, o valor depositado poderá ser utilizado para esse fim, observado o seguinte:
a) se o valor do depósito judicial for insuficiente para a liquidação do crédito tributário, dos honorários advocatícios, das custas, dos emolumentos e das demais despesas processuais, considerados os incentivos deste Programa, cumprirá ao contribuinte o pagamento do saldo.
b) se o valor do depósito judicial exceder o valor do crédito tributário, dos honorários advocatícios, das custas, dos emolumentos e das despesas processuais, considerados os incentivos, o saldo remanescente do depósito judicial será apropriado pelo contribuinte como crédito compensável em conta-corrente fiscal ou, tratando-se de empresa excluída do cadastro, restituído ao contribuinte;
c) se, na hipótese da alínea anterior, o contribuinte for empresa de pequeno porte, a apropriação será efetuada após a apuração do saldo devedor com os benefícios da Lei nº. 10.045, de 29/12/93.
O pagamento de acordo com o previsto neste Programa importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos fiscais, bem com a renúncia a qualquer defesa ou recurso e desistência dos já interpostos, sendo necessário efetuar a formalização nos autos dos processos.
A decisão final sobre os requerimentos formulados com fundamento neste Decreto, quanto aos débitos fiscais em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial, compete ao Procurador-Geral do Estado, ou a quem este delegar, ficando o deferimento condicionado ao pagamento de honorários, custas, emolumentos judiciais e demais despesas processuais, em prazo fixado pelo juiz da causa.
Para os débitos em cobrança administrativa, se o requerente efetuar o enquadramento, mediante pagamento parcial de valor equivalente, no mínimo, a 30 % do saldo atualizado de cada um dos créditos tributários, sem parcelamento vigente na data de 07/10/2005, decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31/07/05, poderá ser concedido, para o saldo restante, pela autoridade responsável pela cobrança, após o transcurso do prazo previsto do último prazo do Programa, parcelamento em até 60 meses, descontadas as parcelas já pagas, com base na Lei nº 6.537/73.
Para adquirir o direito de requerer o parcelamento referido no parágrafo acima, deverão ser selecionados créditos tributários com exigibilidade não suspensa em cobrança administrativa, no momento da solicitação. Serão considerados como parcelamentos vigentes aqueles com decisão definitiva em 07/10/05, ressalvados os parcelamentos provisórios ou com pedido de reconsideração.
Na ausência de autoridade responsável pela cobrança do crédito tributário na repartição da Receita Estadual local, o contribuinte deverá entregar o requerimento na Agência da Fazenda Estadual mais próxima de sua cidade ou na DEFAZ. O pagamento obedecerá às normas existentes na legislação para o pagamento de tributos estaduais.
Legislação Estadual:
Decreto nº 44.052/05 |
Institui Programa de Recuperação de Créditos do Estado do Rio Grande do Sul.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,
D E C R E T A:
Art. 1º - Com fundamento nos Convênios ICMS 91/05, de 17/08/05, e 92/05, de 02/09/05, ratificados nos termos da Lei Complementar nº 24, de 07/01/75, conforme Atos Declaratórios nos 09/05 e 10/05, publicados no Diário Oficial da União de 12/09/05 e 21/09/05, respectivamente, fica instituído programa com o objetivo de criar incentivos à recuperação de créditos da Fazenda Pública Estadual.
Art. 2º - Os créditos tributários constituídos provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), relativos a fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2005, poderão ser pagos com redução das multas previstas nos arts. 9º e 71 e da atualização monetária sobre elas incidente prevista no art. 72, todos da Lei nº 6.537, de 27/02/73, e com redução dos juros correspondentes, nos percentuais abaixo indicados, desde que o pagamento do valor atualizado do imposto seja efetuado com observância dos prazos a seguir estabelecidos:
I - 100% (cem por cento) do valor da multa atualizada monetariamente e 80% (oitenta por cento) do valor dos juros, se recolhido até 27 de outubro de 2005;
II - 90% (noventa por cento) do valor da multa atualizada monetariamente e 70% (setenta por cento) do valor dos juros, se recolhido até 25 de novembro de 2005;
III - 80% (oitenta por cento) do valor da multa atualizada monetariamente e 60% (sessenta por cento) do valor dos juros, se recolhido até 26 de dezembro de 2005.
§ 1º - As disposições deste Decreto, relativamente ao pagamento ou parcelamento dos créditos tributários originados de denúncia espontânea de infração, aplicam-se somente se a denúncia for apresentada na repartição fazendária:
a) até 21 de outubro de 2005, para pagamento com as reduções previstas no inciso I;
b) até 18 de novembro de 2005, para pagamento com as reduções previstas no inciso II;
c) até 16 de dezembro de 2005, para pagamento com as reduções previstas no inciso III.
§ 2º - As reduções previstas neste artigo, para pagamento ou parcelamento, somente se aplicam aos valores efetivamente recolhidos nos prazos referidos nos incisos I a III, constituídos proporcionalmente de todos os componentes do crédito tributário.
§ 3º - A adesão ao programa, em relação aos créditos tributários com parcelamento em vigor, implica cancelamento de tais parcelamentos ou, se estes forem integrantes de consolidação, sua exclusão.
§ 4º - Se houver o pedido de adesão ao programa e o respectivo cancelamento do parcelamento do crédito tributário ou a exclusão de crédito tributário objeto de consolidação e não se efetivar o pagamento previsto neste Decreto, o débito não poderá retornar ao referido parcelamento e nem manter os benefícios que detinha.
§ 5º - Na hipótese de opção pelo parcelamento, de acordo com os prazos previstos nos incisos I a III, o valor da parcela inicial será definido pelo contribuinte.
§ 6º - Havendo o pagamento inicial no prazo do inciso I, as demais parcelas serão pagas nos prazos e nas condições dos incisos II e III, podendo o contribuinte solicitar a alteração do valor a ser pago antes do vencimento ou fazer a quitação em qualquer um dos prazos previstos nos referidos incisos.
§ 7º - Se o pagamento inicial ocorrer no prazo do inciso II, a parcela seguinte deverá ser paga no prazo e nas condições do inciso III, podendo o contribuinte solicitar a alteração do valor a ser pago antes do vencimento.
§ 8º - O atraso no pagamento de qualquer parcela, desde que o pagamento seja feito até o vencimento da parcela seguinte, ficará submetido às condições desta última.
§ 9º - O valor de qualquer parcela, considerados os benefícios, não poderá ser inferior a R$ 100,00 (cem reais), caso em que o débito deverá ser pago em parcela única.
Art. 3º - Os créditos tributários constituídos até 31 de julho de 2005 oriundos de multas previstas no art. 11 da Lei nº 6.537, de 27/02/73, poderão ser pagos com redução de 70% (setenta por cento) do valor total, neste compreendido o valor da multa, da atualização monetária e dos juros, desde que o pagamento ocorra até 27 de outubro de 2005, ou de 50% (cinqüenta por cento), se o pagamento ocorrer até 26 de dezembro de 2005.
Art. 4º - O disposto neste Decreto aplica-se também aos créditos tributários provenientes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias (ICM).
Art. 5º - As reduções da multa previstas neste Decreto excluem as do art. 10 da Lei nº 6.537, de 27/02/73.
Art. 6º - Na hipótese de existir depósito judicial disponibilizado ao Poder Executivo nos termos da Lei nº 11.686, de 08/11/01, havendo desistência da ação para fins de pagamento de crédito tributário com os incentivos deste Decreto e desde que informado o juízo mediante petição, na liberação do Alvará, o valor depositado poderá ser utilizado para esse fim, observado o seguinte:
a) se o valor do depósito judicial for insuficiente para a liquidação do crédito tributário, dos honorários advocatícios, das custas, dos emolumentos e das demais despesas processuais, considerados os incentivos deste Decreto, cumprirá ao contribuinte o pagamento do saldo nos termos dos arts. 2º e 3º;
b) se o valor do depósito judicial exceder o valor do crédito tributário, dos honorários advocatícios, das custas, dos emolumentos e das despesas processuais, considerados os incentivos deste Decreto, o saldo remanescente do depósito judicial será apropriado pelo contribuinte como crédito compensável em conta-corrente fiscal ou, tratando-se de empresa excluída do cadastro, devolvido ao contribuinte;
c) se, na hipótese da alínea anterior, o contribuinte for empresa de pequeno porte, a apropriação será efetuada após a apuração do saldo devedor com os benefícios da Lei nº 10.045, de 29/12/93.
Art. 7º - A concessão e o gozo dos benefícios previstos neste Decreto ficam condicionados à apresentação de requerimento, pela Internet (Anexo I) ou na repartição fazendária (Anexo II), no qual conste a relação dos débitos fiscais para os quais é solicitado o benefício, sem prejuízo do disposto no art. 9º.
§ 1º - A adesão ao programa e o pagamento dos débitos, excetuados os débitos com parcelamento em vigor ou com exigibilidade suspensa, poderão ser feitos por meio da Internet no site da Secretaria da Fazenda, ficando esses débitos sujeitos à homologação da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado, nas suas respectivas competências.
§ 2º - Para efetuar a adesão e o pagamento pela Internet, o contribuinte deverá possuir habilitação/senha para a utilização desses serviços, conforme instruções baixadas pela Receita Estadual.
Art. 8º - O pagamento com os benefícios previstos neste Decreto importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos fiscais, bem como renúncia a qualquer defesa ou recurso e desistência dos recursos já interpostos, sendo necessário efetuar a formalização nos autos dos processos.
Art. 9º - A decisão final sobre os requerimentos formulados com fundamento neste Decreto, quanto aos débitos fiscais em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial, compete ao Procurador-Geral do Estado, ou a quem este delegar, respeitadas as seguintes condições:
I - o pagamento do débito fiscal não dispensa o recolhimento de custas, emolumentos judiciais e demais despesas processuais no prazo fixado pelo juiz da causa;
II - o débito fiscal exigível em processo executivo será acrescido de honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o valor pago com os incentivos deste Decreto.
§ 1º - O adimplemento dos honorários advocatícios nos termos previstos no inciso II deverá ser realizado nos prazos fixados no art. 2º para o pagamento do crédito tributário.
§ 2º - Em caso de pagamento parcial de débito exigível em processo executivo, atendidos os termos deste Decreto, permanecerão devidos os honorários advocatícios sobre o saldo remanescente em cobrança, conforme arbitramento judicial.
§ 3º - Os honorários advocatícios arbitrados no inciso II referem-se apenas à ação executiva do débito fiscal pago com os benefícios deste Decreto.
§ 4º - A concessão definitiva dos benefícios previstos neste Decreto dependerá de comprovação da quitação das verbas previstas nos incisos I e II.
Art. 10 - Os benefícios concedidos por este Decreto não conferem qualquer direito a restituição ou compensação de importâncias já pagas ou compensadas.
Art. 11 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12 - Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre,
GERMANO ANTÔNIO RIGOTTO, Governador do Estado.
PAULO MICHELUCCI RODRIGUES, Secretário de Estado da Fazenda.
Registre-se e publique-se.
ALBERTO WALTER DE OLIVEIRA, Chefe da Casa Civil. |
Porto Alegre, 10 de outubro de 2005.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DRP nº 051/05
Introduz alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98.
O DIRETOR DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 9º, II, 2, combinado com o artigo 147 da Lei nº 8.118, de 30/12/85, introduz a seguinte alteração no Título III da Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):
1. Fica acrescentado o Capítulo XXII com a seguinte redação:
CAPÍTULO XXII
DO PAGAMENTO DE CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL COM OS BENEFÍCIOS DO DECRETO Nº 44.052/05
1.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - Nos termos previstos no Decreto nº 44.052, de 06/10/05, os créditos tributários constituídos nele especificados, poderão ser pagos em moeda corrente, integral ou parcialmente, com dispensa ou redução das multas previstas nos arts. 9º, 11 e 71 e da atualização monetária sobre elas incidente prevista, no art. 72, todos da Lei nº 6.537, de 27/02/73, e com redução dos juros correspondentes, observado, ainda, o disposto neste Capítulo.
2.0 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
2.1 - Relativamente a lançamento impugnado parcialmente poderão ser requeridos pelo contribuinte os benefícios do Decreto para a parte:
a) não impugnada;
b) impugnada, mediante formalização nos autos do processo da desistência do recurso interposto.
2.2 - A análise e o deferimento do pedido de pagamento de crédito tributário com os benefícios do Decreto caberá:
a) à autoridade responsável pela cobrança do crédito tributário, na hipótese de cobrança administrativa;
b) à Procuradoria-Geral do Estado, na hipótese de cobrança judicial.
2.2.1 - Na hipótese da alínea "a", o Delegado da Fazenda Estadual, o Chefe da DA/DRP e o Diretor da Receita Estadual poderão avocar a faculdade de analisar e deferir o pedido.
2.3 - O pedido, quando feito na repartição fazendária, será formalizado mediante preenchimento do formulário do Anexo L-35, firmado conforme previsto no item 2.2 do Capítulo XIII, no que couber.
2.3.1 - O formulário será preenchido em 2 (duas) vias quando contiver somente créditos tributários em cobrança administrativa e em 3 (três) vias quando incluir créditos tributários em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial, que terão a seguinte destinação:
a) a 1ª via será retida na repartição fazendária;
b) a 2ª via será do contribuinte, com recibo datado e assinado pelo funcionário que receber o pedido;
c) a 3ª via, quando for o caso, será encaminhada à Procuradoria-Geral do Estado mediante ofício tratando-se de Porto Alegre, ou mediante processo administrativo tratando-se do interior, em ambos os casos acompanhados do comprovante de pagamento.
2.3.2 - Será juntada ao formulário do pedido a Relação de Débitos para os quais o devedor solicita os benefícios, com o devido enquadramento, emitida pelo sistema de informações da Receita Estadual, que será datada e assinada pelo requerente.
2.3.3 - Na ausência de autoridade responsável pela cobrança do crédito tributário na repartição fazendária local, o contribuinte deverá entregar o requerimento na Agência da Fazenda Estadual mais próxima de sua cidade ou na DEFAZ.
2.4 - O pedido, quando feito por meio da Internet, será formalizado mediante preenchimento do formulário do Anexo L-36.
2.4.1 - Havendo créditos tributários em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial, a Secretaria da Fazenda encaminhará à Procuradoria-Geral do Estado uma via do pedido feito pela Internet, na forma prevista na alínea "c" do subitem 2.3.1.
2.5 - Para fins de simulação das condições do programa, estarão disponíveis na Internet todos os débitos da empresa.
2.6 - O pagamento obedecerá às normas existentes na legislação para o recolhimento de tributos estaduais.
2.7 - Na hipótese de, após o pagamento, haver saldo remanescente do depósito judicial, o contribuinte, de posse de GA no valor desse saldo, emitida pela autoridade fazendária competente e autenticada pela instituição financeira liquidante, fará a apropriação desse valor como crédito compensável no conta-corrente fiscal, lançando-o, na hipótese de estabelecimento enquadrado na categoria geral:
a) no livro Registro de Apuração do ICMS, na linha 15 - "CRÉDITOS POR PAGAMENTOS ANTECIPADOS" do quadro "CRÉDITO DO IMPOSTO";
b) na GIA, no campo 20 - "PAGAMENTOS NO MÊS DE REFERÊNCIA" do quadro B - "APURAÇÃO DO ICMS".
3.0 - DISPOSIÇÕES SOBRE O PARCELAMENTO ADMINISTRATIVO
3.1 - O requerente enquadrado no Decreto nº 44.052/05, que já tiver efetuado pagamento parcial de valor equivalente, no mínimo, a 30% (trinta por cento) do saldo atualizado de cada um dos créditos tributários beneficiados pelo referido Decreto e que não tenham parcelamento em vigor em 07/10/05, poderá solicitar, para o saldo restante, à autoridade responsável pela cobrança, a partir de 02/01/06, parcelamento em até 60 (sessenta) meses, descontadas as parcelas já pagas, com base na Lei nº 6.537, de 27/02/73."
Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
LUIZ ANTÔNIO BINS,
Diretor da Receita Estadual. |