Consultoria Eletrônica
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-
Receita Estadual do RS faz "pente-fino" no pagamento do ICMS-ST nas compras interestaduais de 2021, 2022 e 2023
Publicado em
08/10/2024
às
14:00
É possível a empresa sair
na frente e aderir ao programa de autorregularização até o final de
outubro/2024
A Receita Estadual do RS deu início a uma nova fase
de um programa de autorregularização destinado a contribuintes que realizaram
compras interestaduais de mercadorias submetidas ao regime de Substituição
Tributária (ST), entre agosto de 2021 e abril de 2023, sem o pagamento do
imposto.
Disponível desde o início de setembro/2024, a
adesão ao programa é feita por meio do Portal e-CAC da Receita Estadual, na aba
"autorregularização". Os contribuintes têm até o final de outubro/2024 para
regularizar a situação e efetuar o pagamento do ICMS devido. Na plataforma,
também é possível encontrar orientações e os detalhes do cálculo da dívida,
além de informações sobre os meios para regularização e canal de atendimento.
Neste pente-fino, as irregularidades identificadas
pela Receita Estadual do RS referem-se à responsabilidade solidária do
contribuinte destinatário localizado no Rio Grande do Sul, nos casos em que não
foi identificado o pagamento do ICMS-ST. Caso as divergências não sejam
regularizadas, o contribuinte ficará sujeito à abertura de procedimento de ação
fiscal e cobrança de multa.
Conduzido pela Central de Serviços Compartilhados
de Autorregularização (CSC ATR) e pelo Posto Fiscal Virtual de Torres (RS), o
programa integra as ações preventivas de regularização da Receita Estadual do
RS. As iniciativas priorizam a fiscalização massiva dos contribuintes e
oferecem condições de regularização com impacto financeiro inferior aos
procedimentos repressivos. O objetivo é incentivar o cumprimento voluntário das
obrigações tributárias e promover a justiça fiscal, com redução da
litigiosidade entre fisco e contribuintes.
Fonte: Ascom Sefaz/Receita Estadual do RS, com
edição do texto pela M&M
Assessoria Contábil
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-
Restituição da diferença de ICMS-ST - Novo posicionamento judicial
Publicado em
13/09/2024
às
14:00
Para
pedir a restituição ou a compensação de valores excessivos pagos de ICMS na sistemática
de substituição tributária (ST) para frente, o contribuinte não precisa provar
que assumiu o encargo ou que tinha autorização do comprador do produto para
repassá-lo.
Tese pró-contribuinte aprovada foi
proposta pelo relator, ministro Benjamin
Essa conclusão é da 1ª Seção do Superior
Tribunal de Justiça, que fixou tese sob o rito dos recursos repetitivos sobre o
tema. O enunciado tem posição benéfica ao contribuinte: Na sistemática da
substituição tributária para frente, em que o contribuinte substituído revende
a mercadoria por preço menor do que a base de cálculo presumido para o
recolhimento de tributo, é inaplicável a condição prevista no artigo 166 do
CTN.
O julgamento tratou da aplicação do artigo
166 do Código Tributário Nacional, que criou requisitos para a restituição de
tributos que comportem a transferência do encargo financeiro, como é o caso dos
sujeitos à substituição tributária para frente.
No caso do ICMS, o tributo é pago de forma
antecipada, tendo como base de cálculo uma estimativa do valor que será
praticado na operação final.
Se o valor efetivo da operação - ou seja, o
valor da venda - acabar menor do que o presumido, o contribuinte terá pago mais
imposto do que deveria. Com isso, tem o direito de restituição ou compensação.
Por unanimidade de votos, a 1ª Seção do STJ
concluiu que essa faculdade pode ser exercida sem passar pelas exigências do
artigo 166 do CTN, como propôs o relator dos recursos, ministro Herman
Benjamin.
Questão matemática
Segundo Gabriel Felicio, sócio do MGF Advogados,
que patrocinou alguns dos recursos julgados, a exigência dos requisitos do
artigo 166 do CTN desafia a matemática.
Isso porque o ICMS pago a maior de forma
presumida simplesmente não poderia ter sido repassado ao consumidor, o que
afastaria a aplicação da norma em questão.
"Se fosse mantida a exigência, como
pretendia o Fisco estadual, basicamente se tornaria inviável qualquer pretensão
de restituição do ICMS pago a maior no regime tributário, na medida em que
seria obrigação do contribuinte produzir uma prova impossível."
Gustavo Lanna, do GVM Advogados e professor
da PUC-MG, apontou que a decisão é acertada "na medida em que, nesse caso, não
houve a transferência do encargo financeiro ao consumidor final, razão pela
qual não se mostra adequada a aplicação da regra prevista no artigo 166 do
CTN".
Processos: REsp 2.034.975; REsp 2.034.977;
REsp 2.035.550.
Nota M&M: Destacamos que esta
decisão foi aplicada neste processo específico, e pode servir como um norteador
para futuras sentenças. Porém, situações semelhantes poderão ter decisões
diferentes, especialmente nas esferas de primeiro e segundo graus.
Fonte:
Conjur, com edição e "nota" da M&M
Assessoria Contábil
-
Fisco gaúcho focado no ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST)
Publicado em
25/10/2023
às
14:00
Com mais quatro
fases, programa de autorregularização projeta recuperar R$ 27,3 milhões ao RS
Após encerrar as duas primeiras fases do programa de autorregularização
relacionado a mercadorias que foram excluídas do regime de substituição
tributária, a Receita Estadual do RS prevê para os próximos meses a entrada de
recursos provenientes de mais quatro etapas do processo. Até fevereiro de 2024,
o fisco gaúcho espera recuperar R$ 27,3 milhões devidos aos cofres públicos, a
partir da regularização dos contribuintes.
Estão em andamento as fases 3 e 4. A etapa 3, que abrange 177 empresas,
estende-se até 30 de outubro de 2023, com previsão de ingresso de R$ 6,1
milhões. Já a fase 4, que termina em 30 de novembro de 2023, projeta arrecadação
de R$ 7 milhões devidos por 148 contribuintes. As demais etapas devem começar
nos próximos meses, seguindo até o início de 2024. Todas elas são voltadas,
principalmente, ao setor de supermercados.
A substituição tributária é um regime de arrecadação de impostos que
passa para outro contribuinte a responsabilidade do pagamento de tributos, como
o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte (ICMS). O mecanismo antecipa a cobrança do
imposto na cadeia econômica, concentrando a arrecadação em apenas uma etapa do
processo produtivo e ajudando a combater a sonegação fiscal. Neste modelo, há
uma simplificação para os contribuintes que estão nas etapas posteriores ao
recolhimento do tributo, já que são eliminadas tarefas que seriam necessárias
para a determinação do imposto devido por eles.
Em outubro de 2022, o Decreto Estadual (RS) 56.633 excluiu parte das
mercadorias do regime, e elas passaram a ser submetidas à sistemática
tradicional de tributação. No entanto, parte das empresas não fez o
recolhimento correto do ICMS após a alteração legislativa, o que resultou em
menor arrecadação com o imposto estadual - e deu origem ao atual programa de
autorregularização.
Próximas etapas da autorregularização de operações
com mercadorias excluídas da substituição tributária
· Fase 3: está em andamento e
termina em 30 de outubro de 2023, contemplando 177 empresas. O valor a ser
recuperado é de R$ 6,1 milhões.
· Fase 4: está em andamento e
termina em 30 de novembro de 2023, contemplando 148 empresas. O valor a ser
recuperado é de R$ 7 milhões.
· Fase 5: está prevista para
começar em dezembro de 2023, com término em janeiro de 2024. Contempla 161
empresas e projeta recuperar R$ 6,5 milhões.
· Fase 6: está prevista para
começar em janeiro de 2024, com término em fevereiro de 2024. Contempla 198
empresas e projeta recuperar R$ 7,7 milhões.
Mais agilidade
Desde as primeiras etapas, a Central de Serviços Compartilhados (CSC) de
Autorregularização da Receita Estadual tem buscado identificar as
irregularidades cada vez mais cedo, próximo da data em que os contribuintes
deixaram de fazer o pagamento correto dos impostos - mais perto, portanto, do
chamado fato gerador da obrigação tributária. O levantamento e o acompanhamento
dos dados são feitos em tempo real pelos Grupos Especializados Setoriais (GES)
e pela Equipe de Prospecção de Indícios (EPI) da Divisão de Fiscalização, com
tecnologia que permite a análise em massa e mais ágil de milhões de operações e
a identificação de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) e de Notas Fiscais de
Consumidor Eletrônicas (NFC-e).
Como saber se sua empresa
deve buscar regularização
A comunicação de que os contribuintes devem buscar a autorregularização
é sempre feita pela Receita Estadual do RS nas caixas postais eletrônicas
do Portal
e-CAC (Centro de Atendimento Virtual ao
Contribuinte), na aba "autorregularização". No mesmo espaço, os empresários
encontram orientações e os detalhes do cálculo da divergência apontada, assim
como os meios para regularização. Também é possível buscar atendimento, feito pela
CSC Autorregularização.
Os contribuintes que não regularizarem sua situação ficam sujeitos à
abertura de procedimento de ação fiscal, com imposição da multa correspondente.
Resultados até agora
Além dos R$ 27,3 milhões previstos para serem recuperados com as últimas
quatro etapas, as duas primeiras fases do programa de autorregularização já
resultaram na entrada de recursos nos cofres gaúchos. O resultado da fase 1 foi
superior a R$ 2,4 milhões - ao todo, 73 de 95 contribuintes incluídos no
programa fizeram a regularização, o que corresponde a 77% do total.
A apuração da etapa 2 ainda está sendo finalizada, mas, até agora, já
houve o registro de mais de R$ 1,2 milhão efetivamente arrecadado em guias
pagas e mais de R$ 2,9 milhões em denúncias espontâneas, com multa e juros. Os
valores poderão aumentar com adesões tardias.
O programa busca oportunizar a volta à regularidade, de forma que os
contribuintes possam cumprir as obrigações com mais facilidade do que quando
submetidos a procedimentos repressivos. Esse modelo de atuação tem como
objetivos centrais o estímulo ao cumprimento voluntário das obrigações
tributárias e a justiça fiscal, com a redução das contestações judiciais.
Fonte: Ascom Sefaz (RS)
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-
ICMS-ST poderá ser quitado com saldo credor de ICMS próprio
Publicado em
24/08/2023
às
10:00
A partir de 21/8/2023 é permitido que o
saldo credor resultante da apuração do ICMS próprio possa ser utilizado na
apuração do imposto decorrente de responsabilidade por substituição tributária
(ICMS-ST).
Ou seja, na hipótese em que a apuração do
ICMS próprio resultar em saldo credor, esse poderá ser utilizado, no próprio
estabelecimento ou mediante transferência a outros estabelecimentos do mesmo
contribuinte localizados no Rio Grande do Sul, na apuração do imposto
decorrente de responsabilidade por substituição tributária (ICMS ST).
Base
Legal: Decretos (RS) nº 57.145/2023; Regulamento do ICMS/RS, Livro I,
art. 37, § 12, e Livro III, art. 20, "caput", notas 01 e 02, com
texto elaborado pela M&M Assessoria Contábil.
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-
Lista de produtos que serão excluídos do ICMS/ST do RS a partir de 01/10/2022
Publicado em
05/09/2022
às
12:00
LISTA DE PRODUTOS QUE SERÃO
EXCLUÍDOS DO ICMS/ST DO RS A PARTIR DE 01/10/2022
|
|
|
Decreto Estadual (RS) nº 56.633
de 29/08/2022
|
|
|
|
|
LÂMPADAS ELÉTRICAS,
DIODOS E APARELHOS DE ILUMINAÇÃO
|
|
|
NÚMERO
|
MERCADORIA
|
CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
CEST
|
|
|
|
|
1
|
Lâmpadas elétricas
|
8539
|
09.001.00
|
|
|
2
|
Lâmpadas eletrônicas
|
8540
|
09.002.00
|
|
|
3
|
"Starters"
|
8536.50
|
09.004.00
|
|
|
4
|
Lâmpadas de LED (diodos
emissores de luz)
|
8539.52.00
|
09.005.00
|
|
|
|
|
|
|
|
|
BEBIDAS
|
|
|
NÚMERO
|
MERCADORIAS
|
CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA - CEST
|
|
|
|
|
3
|
Água mineral, gasosa ou não, ou
potável, naturais, em embalagem de vidro descartável
|
2201.10.00
|
03.003.00
|
|
|
5
|
Água mineral, gasosa ou não, ou
potável, naturais, em copo plástico descartável
|
2201.10.00
|
03.005.00
|
|
|
6
|
Outras águas minerais, gasosa
ou não, ou potável, naturais; exceto as classificadas no CEST 03.003.00,
03.003.01, 03.005.00, 03.005.01 a 03.005.05, 03.024.00 e 03.025.00
|
2201
|
03.006.00
|
|
|
19
|
Água
mineral em embalagens retornáveis com capacidade igual ou superior a 10 (dez)
e inferior a 20 (vinte) litros
|
2201.10.00
|
03.024.00
|
|
|
22
|
Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, adicionadas de sais, em
embalagem de vidro descartável
|
2201.10.00
|
03.003.01
|
|
|
23
|
Água
mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, adicionadas de sais, em copo
plástico descartável
|
2201.10.00
|
03.005.01
|
|
|
24
|
Água
mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, em jarra descartável
|
2201.10.00
|
03.005.02
|
|
|
25
|
Água
mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, adicionadas de sais, em jarra
descartável
|
2201.10.00
|
03.005.03
|
|
|
26
|
Água
mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, em demais embalagens
descartáveis
|
2201.10.00
|
03.005.04
|
|
|
27
|
Água
mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais, adicionadas de sais, em demais
embalagens descartáveis
|
2201.10.00
|
03.005.05
|
|
|
|
|
|
|
|
|
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
|
|
|
NÚMERO
|
MERCADORIA
|
CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA -
CEST
|
|
|
|
|
V
|
Biscoitos e bolachas derivados
de farinha de trigo dos tipos "maisena" e "maria" e
outros de consumo popular que não sejam adicionados de cacau, nem recheados,
cobertos ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial,
exceto os descritos no CEST 17.053.02
|
1905.31.00
|
17.053.01
|
|
|
|
Biscoitos e bolachas não
derivados de farinha de trigo dos tipos "maisena" e
"maria" e outros de consumo popular que não sejam adicionados de
cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados, independentemente de sua
denominação comercial, exceto os descritos no CEST 17.054.02
|
1905.31.00
|
17.054.01
|
|
|
|
Biscoitos e bolachas derivados
de farinha de trigo dos tipos "cream cracker" e "água e
sal"
|
1905.90.20
|
17.056.00
|
|
|
|
Biscoitos e bolachas não
derivados de farinha de trigo dos tipos "cream cracker" e
"água e sal"
|
1905.90.20
|
17.056.01
|
|
|
1
|
Chocolate branco, em embalagens
de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, excluídos os ovos de páscoa de
chocolate
|
1704.90.10
|
17.001.00
|
|
|
2
|
Chocolates contendo cacau, em
embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
1806.31.10
|
17.002.00
|
|
|
1806.31.20
|
|
|
3
|
Chocolate em barras, tabletes
ou blocos ou no estado líquido, em pasta, em pó, grânulos ou formas
semelhantes, em recipientes ou embalagens imediatas de conteúdo inferior ou
igual a 2 kg
|
1806.32.10
|
17.003.00
|
|
|
1806.32.20
|
|
|
4
|
Chocolates e outras preparações
alimentícias contendo cacau, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1
kg, excluídos os achocolatados em pó e ovos de páscoa de chocolate
|
1806.90.00
|
17.004.00
|
|
|
5
|
Ovos de páscoa de chocolate
branco
|
1704.90.10
|
17.005.00
|
|
|
6
|
Achocolatados em pó, em
embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto os classificados no
CEST 17.006.02
|
1806.90.00
|
17.006.00
|
|
|
7
|
Caixas de bombons contendo
cacau, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
1806.90.00
|
17.007.00
|
|
|
8
|
Bombons, inclusive à base de
chocolate branco, sem cacau
|
1704.90.90
|
17.008.00
|
|
|
9
|
Bombons, balas, caramelos,
confeitos, pastilhas e outros produtos de confeitaria, contendo cacau
|
1806.90.00
|
17.009.00
|
|
|
10
|
Sucos de frutas, ou mistura de
sucos de frutas
|
2009
|
17.010.00
|
|
|
11
|
Água de coco
|
2009.8
|
17.011.00
|
|
|
12
|
Leite em pó, blocos ou
grânulos, exceto creme de leite
|
0402.1
|
17.012.00
|
|
|
0402.2
|
|
|
0402.9
|
|
|
13
|
Farinha láctea
|
1901.10.20
|
17.013.00
|
|
|
14
|
Leite modificado para
alimentação de lactentes
|
1901.10.10
|
17.014.00
|
|
|
15
|
Preparações para alimentação
infantil à base de farinhas, grumos, sêmolas ou amidos e outros
|
1901.10.90
|
17.015.00
|
|
|
1901.10.30
|
|
|
16
|
Creme de leite, em recipiente
de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
0401.40.2
|
17.019.00
|
|
|
0402.21.30
|
|
|
0402.29.30
|
|
|
0402.9
|
|
|
17
|
Outros cremes de leite, em
recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1k
|
0401.10
|
17.019.02
|
|
|
0401.20
|
|
|
0401.50
|
|
|
0402.10
|
|
|
0402.29.20
|
|
|
18
|
Leite condensado, em recipiente
de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
0402.9
|
17.020.00
|
|
|
19
|
Iogurte e leite fermentado em
recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros, exceto o item
classificado no CEST 17.022.00
|
403
|
17.021.00
|
|
|
20
|
Requeijão e similares, em
recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
406
|
17.023.00
|
|
|
21
|
Manteiga, em embalagem de
conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens individuais de
conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
0405.10.00
|
17.025.00
|
|
|
22
|
Margarina e creme vegetal, em
recipiente de conteúdo inferior ou igual a 500 g, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
1517.10.00
|
17.026.00
|
|
|
23
|
Margarina e creme vegetal, em
recipiente de conteúdo superior a 500 g e inferior ou igual a 1 kg, exceto as
embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
1517.10.00
|
17.027.00
|
|
|
24
|
Outras margarinas e cremes
vegetais em recipiente de conteúdo inferior a 1 kg, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
1517.90
|
17.027.02
|
|
|
25
|
Produtos à base de cereais,
obtidos por expansão ou torrefação.
|
1904.10.00
|
17.030.00
|
|
|
1904.90.00
|
|
|
26
|
Salgadinhos diversos, exceto os
classificados no CEST 17.031.01 e 17.031.02
|
1905.90.90
|
17.031.00
|
|
|
27
|
Batata frita, inhame e mandioca
fritos
|
2005.20.00
|
17.032.00
|
|
|
2005.9
|
|
|
28
|
Amendoim e castanhas tipo
aperitivo, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
2008.1
|
17.033.00
|
|
|
29
|
Catchup em embalagens imediatas
de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as embalagens contendo
envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
2103.20.10
|
17.034.00
|
|
|
30
|
Condimentos e temperos
compostos, incluindo molho de pimenta e outros molhos, em embalagens
imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg, exceto as embalagens contendo
envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 3 g
|
2103.90.21
|
17.035.00
|
|
|
2103.90.91
|
|
|
31
|
Molhos de soja preparados em
embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as
embalagens contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior
ou igual a 10 g
|
2103.10.10
|
17.036.00
|
|
|
32
|
Farinha de mostarda em
embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
2103.30.10
|
17.037.00
|
|
|
33
|
Mostarda preparada em embalagens
imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as embalagens
contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a
10 g
|
2103.30.21
|
17.038.00
|
|
|
34
|
Maionese em embalagens
imediatas de conteúdo inferior ou igual a 650 g, exceto as embalagens
contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a
10 g
|
2103.90.11
|
17.039.00
|
|
|
35
|
Tomates preparados ou
conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, em embalagens de conteúdo
inferior ou igual a 1 kg
|
2002
|
17.040.00
|
|
|
36
|
Molhos de tomate em embalagens
imediatas de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
2103.20.10
|
17.041.00
|
|
|
37
|
Barra de cereais
|
1904.20.00
|
17.042.00
|
|
|
1904.90.00
|
|
|
38
|
Barra de cereais contendo cacau
|
1806.31.20
|
17.043.00
|
|
|
NOTA - Este número não se
aplica às operações originárias do Estado de SP com barras de cereais
contendo cacau classificadas nos códigos 1806.31.20 e 1806.32.20 da
NBM/SH-NCM.
|
1806.32.20
|
|
|
|
1806.90.00
|
|
|
39
|
Massas alimentícias tipo
instantânea, exceto as descritas no CEST 17.047.01
|
1902.30.00
|
17.047.00
|
|
|
40
|
Massas alimentícias, cozidas ou
recheadas (de carne ou de outras substâncias) ou preparadas de outro modo,
exceto as descritas nos CEST 17.047.00, 17.048.01 e 17.048.02
|
1902
|
17.048.00
|
|
|
|
|
|
|
41
|
Cuscuz
|
1902.40.00
|
17.048.01
|
|
|
42
|
Massas alimentícias do tipo
comum, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, não
derivadas do trigo
|
1902.1
|
17.049.00
|
|
|
|
|
43
|
Pães industrializados,
inclusive de especiarias, exceto panetones e bolo de forma
|
1905.20
|
17.050.00
|
|
|
|
|
|
|
44
|
Bolo de forma, inclusive de
especiarias
|
1905.20.90
|
17.051.00
|
|
|
45
|
Panetones
|
1905.20.10
|
17.052.00
|
|
|
46
|
Biscoitos e bolachas derivados
de farinha de trigo (exceto dos tipos "cream cracker", "água e
sal", "maisena", "maria" e outros de consumo popular
que não sejam adicionados de cacau, nem recheados, cobertos ou amanteigados,
independentemente de sua denominação comercial)
|
1905.31.00
|
17.053.00
|
|
|
47
|
Outras bolachas, exceto
casquinhas para sorvete e os biscoitos e bolachas relacionados nos CEST
17.056.00 e 17.056.01
|
1905.90.20
|
17.056.02
|
|
|
48
|
"Waffles" e
"wafers" - sem cobertura
|
1905.32.00
|
17.057.00
|
|
|
49
|
"Waffles" e
"wafers"- com cobertura
|
1905.32.00
|
17.058.00
|
|
|
50
|
Torradas, pão torrado e
produtos semelhantes torrados
|
1905.40.00
|
17.059.00
|
|
|
51
|
Outros pães de forma
|
1905.90.10
|
17.060.00
|
|
|
|
|
|
|
52
|
Outros pães, exceto pão francês
de até 200 g
|
1905.90.90
|
17.062.00
|
|
|
|
|
53
|
Pão denominado
"knackebrot"
|
1905.10.00
|
17.063.00
|
|
|
54
|
Óleo de soja refinado, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1507.90.11
|
17.065.00
|
|
|
55
|
Óleo de amendoim refinado, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1508
|
17.066.00
|
|
|
56
|
Azeites de oliva, em
recipientes com capacidade inferior a 2 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1509
|
17.067.00
|
|
|
57
|
Outros óleos e respectivas
frações, obtidos exclusivamente a partir de azeitonas, mesmo refinados, mas
não quimicamente modificados, e misturas desses óleos ou frações com óleos ou
frações da posição 15.09, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5
litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1510
|
17.068.00
|
|
|
58
|
Óleo de girassol, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1512.19.11
|
17.069.00
|
|
|
59
|
Óleo de canola, em recipientes
com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens individuais
de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1514.1
|
17.070.00
|
|
|
60
|
Óleo de linhaça refinado, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1515.19.00
|
17.071.00
|
|
|
61
|
Óleo de milho refinado, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1515.29.10
|
17.072.00
|
|
|
62
|
Outros óleos refinados, em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1512.29.90
|
17.073.00
|
|
|
63
|
Misturas de óleos refinados,
para consumo humano, em recipientes com capacidade inferior ou igual a 5
litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15
mililitros
|
1517.90.10
|
17.074.00
|
|
|
|
|
64
|
Enchidos (embutidos) e produtos
semelhantes, de carne, miudezas ou sangue; exceto salsicha, linguiça e
mortadela
|
1601.00.00
|
17.076.00
|
|
|
65
|
Salsicha e linguiça, exceto as
descritas nos CEST 17.077.01
|
1601.00.00
|
17.077.00
|
|
|
66
|
Mortadela
|
1601.00.00
|
17.078.00
|
|
|
67
|
Outras preparações e conservas
de carne, miudezas ou de sangue, exceto as descritas nos CEST 17.079.01,
17.079.02, 17.079.03, 17.079.04, 17.079.05, 17.079.06 e 17.079.07
|
1602
|
17.079.00
|
|
|
68
|
Preparações e conservas de
peixes; caviar e seus sucedâneos preparados a partir de ovas de peixe; exceto
as descritas nos CEST 17.080.01 e 17.081.00
|
1604
|
17.080.00
|
|
|
69
|
Sardinha em conserva
|
1604
|
17.081.00
|
|
|
70
|
Crustáceos, moluscos e outros
invertebrados aquáticos, preparados ou em conservas
|
1605
|
17.082.00
|
|
|
71
|
Produtos hortícolas, cozidos em
água ou vapor, congelados, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
710
|
17.088.00
|
|
|
72
|
Frutas, não cozidas ou cozidas
em água ou vapor, congeladas, mesmo adicionadas de açúcar ou de outros
edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
811
|
17.089.00
|
|
|
73
|
Produtos hortícolas, frutas e
outras partes comestíveis de plantas, preparados ou conservados em vinagre ou
em ácido acético, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
2001
|
17.090.00
|
|
|
|
|
74
|
Outros produtos hortícolas
preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, congelados,
com exceção dos produtos da posição 20.06, em embalagens de conteúdo inferior
ou igual a 1 kg
|
2004
|
17.091.00
|
|
|
75
|
Outros produtos hortícolas
preparados ou conservados, exceto em vinagre ou em ácido acético, não
congelados, com exceção dos produtos da posição 20.06, excluídos batata,
inhame e mandioca fritos, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1 kg
|
2005
|
17.092.00
|
|
|
76
|
Produtos hortícolas, frutas,
cascas de frutas e outras partes de plantas, conservados com açúcar (passados
por calda, glaceados ou cristalizados), em embalagens de conteúdo inferior ou
igual a 1 kg
|
2006.00.00
|
17.093.00
|
|
|
77
|
Doces, geleias, "marmelades",
purês e pastas de frutas, obtidos por cozimento, com ou sem adição de açúcar
ou de outros edulcorantes, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1
kg, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
2007
|
17.094.00
|
|
|
78
|
Frutas e outras partes
comestíveis de plantas, preparadas ou conservadas de outro modo, com ou sem
adição de açúcar ou de outros edulcorantes ou de álcool, não especificadas
nem compreendidas em outras posições, excluídos os amendoins e castanhas tipo
aperitivo, da posição 2008.1, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1
kg
|
2008
|
17.095.00
|
|
|
|
|
79
|
Café torrado e moído, em
embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto os classificados no
CEST 17.096.04 e 17.096.05
|
901
|
17.096.00
|
|
|
|
|
80
|
Chá, mesmo aromatizado.
|
902
|
17.097.00
|
|
|
1211.90.90
|
|
|
2106.90.90
|
|
|
81
|
Mate
|
0903.00
|
17.098.00
|
|
|
|
|
82
|
Açúcar refinado, em embalagens
de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes
individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
1701.1
|
17.099.00
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
83
|
Açúcar refinado, em embalagens
de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg
|
1701.1
|
17.099.01
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
84
|
Açúcar cristal, em embalagens
de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens contendo envelopes
individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a 10 g
|
1701.1
|
17.101.00
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
85
|
Açúcar cristal, em embalagens
de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg
|
1701.1
|
17.101.01
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
86
|
Outros tipos de açúcar, em
embalagens de conteúdo inferior ou igual a 2 kg, exceto as embalagens
contendo envelopes individualizados (sachês) de conteúdo inferior ou igual a
10 g
|
1701.1
|
17.103.00
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
87
|
Outros tipos de açúcar, em
embalagens de conteúdo superior a 2 kg e inferior ou igual a 5 kg
|
1701.1
|
17.103.01
|
|
|
1701.99.00
|
|
|
88
|
Milho para pipoca (micro-ondas)
|
2008.19.00
|
17.106.00
|
|
|
89
|
Extratos, essências e
concentrados de café e preparações à base destes extratos, essências ou
concentrados ou à base de café, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a
500 g, exceto os classificados nos CEST 17.107.01 e 17.109.00
|
2101.1
|
17.107.00
|
|
|
90
|
Extratos, essências e
concentrados de chá ou de mate e preparações à base destes extratos,
essências ou concentrados ou à base de chá ou de mate, em embalagens de
conteúdo inferior ou igual a 500 g, exceto as bebidas prontas à base de mate
ou chá e os itens classificados no CEST 17.108.01
|
2101.20
|
17.108.00
|
|
|
91
|
Refrescos e outras bebidas não
alcoólicas, exceto os refrigerantes e as demais bebidas descritas nos CEST
03.007.00 e 17.110.00
|
2202.10.00
|
17.111.00
|
|
|
|
|
92
|
Néctares de frutas e outras
bebidas não alcoólicas prontas para beber, exceto bebidas hidroeletrolíticas
e energéticos
|
2202.99.00
|
17.112.00
|
|
|
|
|
93
|
Bebidas prontas à base de mate
ou chá
|
2101.20
|
17.113.00
|
|
|
2202.99.00
|
|
|
94
|
Bebidas prontas à base de café
|
2202.99.00
|
17.114.00
|
|
|
95
|
Refrescos e outras bebidas
prontas para beber, à base de chá e mate
|
2202.10.00
|
17.110.00
|
|
|
96
|
Bebidas alimentares prontas à
base de soja, leite ou cacau, inclusive os produtos denominados bebidas
lácteas
|
2202.99.00
|
17.115.00
|
|
|
97
|
Ovos de páscoa de chocolate
|
1806.90.00
|
17.005.01
|
|
|
98
|
Massas alimentícias do tipo
sêmola, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, não
derivadas do trigo
|
1902.1
|
17.049.01
|
|
|
|
|
99
|
Massas alimentícias do tipo
grano duro, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, que
contenham ovos
|
1902.11.00
|
17.049.02
|
|
|
|
|
100
|
Biscoitos e bolachas não
derivados de farinha de trigo (exceto dos tipos "cream cracker",
"água e sal", "maisena" e "maria" e outros de
consumo popular que não sejam adicionados de cacau, nem recheados, cobertos
ou amanteigados, independentemente de sua denominação comercial)
|
1905.31.00
|
17.054.00
|
|
|
101
|
Biscoitos e bolachas derivados
de farinha de trigo dos tipos "cream cracker" e "água e
sal" de consumo popular
|
1905.31.00
|
17.053.02
|
|
|
102
|
Biscoitos e bolachas não
derivados de farinha de trigo dos tipos "cream cracker" e
"água e sal" de consumo popular
|
1905.31.00
|
17.054.02
|
|
|
103
|
Massas alimentícias recheadas
(mesmo cozidas ou preparadas de outro modo)
|
1902.20.00
|
17.048.02
|
|
|
|
|
|
|
104
|
Outras massas alimentícias do
tipo comum, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, que não
contenham ovos, derivadas de farinha de trigo
|
1902.19.00
|
17.049.03
|
|
|
|
|
105
|
Outras massas alimentícias do
tipo sêmola, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, que
não contenham ovos, derivadas do trigo
|
1902.19.00
|
17.049.04
|
|
|
|
|
106
|
Outras massas alimentícias do
tipo grano duro, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo,
que não contenham ovos
|
1902.19.00
|
17.049.05
|
|
|
|
|
107
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, de aves da posição 01.05: de peruas e de
perus
|
1602.31.00
|
17.079.01
|
|
|
108
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, de aves da posição 01.05: de galos e de
galinhas, com conteúdo de carne ou de miudezas superior ou igual a 57 %, em
peso, não cozidas
|
1602.32.10
|
17.079.02
|
|
|
109
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, todas de aves da posição 01.05: de galos
e de galinhas, com conteúdo de carne ou de miudezas superior ou igual a 57 %,
em peso, cozidas
|
1602.32.20
|
17.079.03
|
|
|
110
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, da espécie suína: pernas e respectivos
pedaços
|
1602.41.00
|
17.079.04
|
|
|
111
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, da espécie suína: outras, incluindo as
misturas, exceto os descritos no CEST 17.079.07
|
1602.49.00
|
17.079.05
|
|
|
112
|
Outras preparações e conservas
de carne, de miudezas ou de sangue, da espécie bovina
|
1602.50.00
|
17.079.06
|
|
|
113
|
Outras preparações e conservas
de atuns
|
1604.20.10
|
17.080.01
|
|
|
114
|
Achocolatados em pó, em
cápsulas
|
1806.90.00
|
17.006.02
|
|
|
115
|
Café torrado e moído, em
cápsulas, exceto os descritos no CEST 17.096.05
|
901
|
17.096.04
|
|
|
NOTA - Na hipótese de
transferência cujo destinatário seja exclusivamente varejista, a margem de
valor agregado original será 157,72%, em substituição à prevista nessa
alínea.
|
|
|
116
|
Extratos, essências e
concentrados de café e preparações à base destes extratos, essências ou
concentrados ou à base de café, em cápsulas
|
2101.1
|
17.107.01
|
|
|
117
|
Extratos, essências e
concentrados de chá ou de mate e preparações à base destes extratos,
essências ou concentrados ou à base de chá ou de mate, em cápsulas
|
2101.20
|
17.108.01
|
|
|
118
|
Preparações em pó para
cappuccino e similares, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 500 g
|
2101.11.90
2101.12.00
|
17.109.00
|
|
|
119
|
Outros bolos industrializados e
produtos de panificação não especificados anteriormente; exceto casquinhas
para sorvete e pães
|
1905.90.90
|
17.062.01
|
|
|
|
|
120
|
Óleo de algodão refinado em
recipientes com capacidade inferior ou igual a 5 litros, exceto as embalagens
individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros
|
1512.29.10
|
17.069.01
|
|
|
121
|
Salsicha em lata
|
1601.00.00
|
17.077.01
|
|
|
122
|
Apresuntado
|
1602.49.00
|
17.079.07
|
|
|
123
|
Café descafeinado torrado e
moído, em cápsulas
|
901
|
17.096.05
|
|
|
NOTA - Na hipótese de
transferência cujo destinatário seja exclusivamente varejista, a margem de
valor agregado original será 144,48%, em substituição à prevista nessa
alínea.
|
|
|
124
|
Salgadinhos diversos, derivados
de farinha de trigo
|
1905.90.90
|
17.031.01
|
|
|
125
|
Biscoitos de polvilho
|
1905.90.90
|
17.031.02
|
|
|
126
|
Massas alimentícias tipo
instantânea, derivadas de farinha de trigo
|
1902.30.00
|
17.047.01
|
|
|
127
|
Massas alimentícias do tipo
comum, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, que
contenham ovos, derivadas de farinha de trigo
|
1902.11.00
|
17.049.06
|
|
|
|
|
128
|
Massas alimentícias do tipo
sêmola, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo, que
contenham ovos, derivadas de farinha de trigo
|
1902.11.00
|
17.049.07
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
MATERIAIS DE LIMPEZA
|
|
|
NÚMERO
|
MERCADORIA
|
CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST
|
|
|
|
|
|
|
1
|
Água sanitária,
branqueador e outros alvejantes
|
2828.90.11
|
11.001.00
|
|
|
2828.90.19
|
|
|
3206.41.00
|
|
|
3402.50.00
|
|
|
3808.94.19
|
|
|
2
|
Sabões,
desinfetantes e sanitizantes, todos em pó, flocos, palhetas, grânulos ou
outras formas semelhantes, para lavar roupas
|
3401.20.90
|
11.002.00
|
|
|
3808.94.19
|
|
|
3
|
Sabões,
desinfetantes e sanitizantes, todos líquidos para lavar roupas
|
3401.20.90
|
11.003.00
|
|
|
3808.94.19
|
|
|
4
|
Detergentes em pó,
flocos, palhetas, grânulos ou outras formas semelhantes, inclusive
adicionados de propriedades desinfetantes ou sanitizantes
|
3402.50.00
|
11.004.00
|
|
|
5
|
Detergentes
líquidos, exceto para lavar roupa
|
3402.50.00
|
11.005.00
|
|
|
6
|
Detergente líquido
para lavar roupa, inclusive adicionados de propriedades desinfetantes ou
sanitizantes.
|
3402.50.00
|
11.006.00
|
|
|
7
|
Outros agentes
orgânicos de superfície (exceto sabões); preparações tensoativas, preparações
para lavagem (incluídas as preparações auxiliares para lavagem) e preparações
para limpeza (inclusive multiuso e limpadores), mesmo contendo sabão, exceto
os produtos descritos nos CEST 11.001.00, 11.004.00, 11.005.00 e 11.006.00;
em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 50 litros ou 50 kg
|
3402
|
11.007.00
|
|
|
8
|
Amaciante/suavizante
|
3809.91.90
|
11.008.00
|
|
|
9
|
Esponjas para
limpeza
|
3924.10.00
|
11.009.00
|
|
|
3924.90.00
|
|
|
6805.30.10
|
|
|
6805.30.90
|
|
|
10
|
Álcool etílico para
limpeza
|
2207
|
11.010.00
|
|
|
2208.90.00
|
|
|
11
|
Esponjas e palhas
de aço; esponjas para limpeza, polimento ou uso semelhantes; todas de uso
doméstico
|
7323.10.00
|
11.011.00
|
|
|
12
|
Sacos de lixo de
conteúdo igual ou inferior a 100 litros
|
3923.2
|
11.012.00
|
|
|
-
RS elimina ICMS/ST para mais quatro grandes grupos de mercadorias
Publicado em
31/08/2022
às
17:00
Medida implementada pela Receita Estadual será válida a partir de 01 de
outubro de 2022 e atende demanda dos setores econômicos gaúchos
O
Estado do Rio Grande do Sul está excluindo da Substituição Tributária (ST) as
operações envolvendo mais quatro grupos de mercadorias. A medida consta no
Decreto Nº 56.633, publicado no Diário Oficial desta terça-feira (30/8/2022), e
é válida a partir de 1º de outubro de 2022. Os setores e grupos de produtos
abrangidos são:
-lâmpadas
elétricas, diodos e aparelhos de iluminação;
-água
mineral;
-produtos
alimentícios; e
-materiais
de limpeza.
Além
da água mineral, diversas bebidas estão sendo retiradas do ICMS/ST por meio do
grupo de produtos alimentícios. Alguns exemplos são sucos de frutas, água de
coco, bebidas prontas à base de mate ou chá, bebidas prontas à base de café e
bebidas lácteas, entre outras. Já os refrigerantes, energéticos e cervejas, por
exemplo, permanecem na sistemática. As carnes de gado bovino, ovino, bufalino,
suíno e aves, bem como os demais produtos comestíveis resultantes do abate, também
seguem no regime de ST.
A
medida é baseada em estudos econômico-tributários e atende demanda dos
setores econômicos, visando à simplificação da tributação e das obrigações
relacionadas. Além disso, com as mudanças, a Administração Tributária gaúcha
irá ampliar os controles sobre as operações realizadas no varejo para combater
a informalidade e a inadimplência, buscando garantir uma concorrência leal
entre as empresas.
Em
julho/2022, oito grupos de mercadorias já haviam sido retirados da ST por meio
do Decreto Nº 56.541, publicado no Diário Oficial de 9 de junho: pneumáticos de
bicicletas, aparelhos celulares, produtos eletrônicos, artefatos de uso
doméstico, ferramentas, artigos de papelaria, materiais elétricos e máquinas e
aparelhos mecânicos. O setor do vinho também já havia sido retirado da ST em
2019.
A
sistemática da ST foi instituída no RS e em outros estados brasileiros por apresentar,
para o Estado, a vantagem de concentrar a arrecadação do ICMS em apenas uma
etapa do processo produtivo de determinados bens. Por outro lado, para os
contribuintes que estão nas etapas posteriores ao recolhimento do imposto, o
mecanismo possibilita ampla simplificação pela não realização das tarefas
necessárias para a determinação do ICMS devido por eles.
Com
as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial com o fim
da "definitividade" do ICMS recolhido sob a sistemática da ST, no entanto, o
Estado teve de monitorar a arrecadação em todos os elos das cadeias de
distribuição. Já os contribuintes que recebem os produtos já tributados, por
sua vez, passaram a fazer pagamentos adicionais (quando a base de cálculo da
retenção foi inferior ao preço final efetivamente praticado) ou a solicitar
ressarcimentos mensais do ICMS (quando a base de cálculo da retenção foi
superior ao preço final efetivamente praticado), com o objetivo de "ajustar" o
imposto inicialmente estimado ao imposto calculado com base nos valores reais
das operações.
Diante
da alteração, portanto, as principais virtudes atribuídas à ST, especialmente a
simplificação para os contribuintes, foram substituídas por uma sistemática
mais complexa que a exigida no sistema tradicional de "débito x crédito". A
Receita Estadual iniciou um processo de revisão criteriosa da ST para avaliar
em quais casos tal sistemática ainda é válida para o Estado e para os
contribuintes e, por outro lado, para quais produtos é mais conveniente retornar
ao sistema tradicional.
Os
estudos e o relacionamento com os setores econômicos resultaram, até o momento,
na identificação e na eliminação da ST para 12 grupos de mercadorias. A decisão
considera a evolução nos sistemas de controles fiscais nos últimos anos e as
vantagens decorrentes da simplificação da forma de apuração ao retirar as
atuais complexidades inerentes à exigência do imposto por ST. Outros grupos de
operações com mercadorias também estão em fase de estudo pela Administração
Tributária.
Entenda as mudanças na sistemática da ST
.
A sistemática da ST estabelece que um contribuinte da cadeia produtiva recolhe
o imposto pelos demais a partir de um valor de mercadoria presumido.
.
Em 2016, o STF definiu, por meio do Recurso Extraordinário nº 593.849, a
possibilidade de restituição ao contribuinte do ICMS-ST pago a maior e a
complementação ao Estado do ICMS-ST pago a menor quando há diferença entre a
base de cálculo presumida e o preço final efetivamente praticado na operação. A
alteração de entendimento motivou ações judiciais nos estados e criou uma série
de dificuldades operacionais para o Fisco e para os contribuintes, retirando um
dos principais objetivos da sistemática, que era a redução do universo de
contribuintes submetidos à fiscalização, obrigando o controle de todas as
operações subsequentes para verificar a correção dos valores de imposto a
restituir ou a complementar apurados.
.
Após um amplo debate, adaptações de legislação e de sistemas de controle, o RS
passou a exigir dos contribuintes a apuração do chamado "Ajuste ST" no início
do ano de 2019. No entanto, a sistemática implementada é complexa, gerando uma
série de dificuldades para os contribuintes e para o próprio Fisco no controle
da apuração. Além dos problemas operacionais, também foram verificadas uma
série de distorções em diversos segmentos e regiões, referentes a práticas de
mercado ou diferenças regionais de preços que não geravam impacto na
sistemática original da ST.
.
Com o objetivo de adequar as distorções e com a autorização do Convênio ICMS nº
67/19, no ano de 2020 o RS instituiu Regime Optativo de Tributação da
Substituição Tributária (ROT-ST), viabilizando que parte dos contribuintes
optassem pela não aplicação do Ajuste ST. Apesar da solução, as dificuldades de
controle seguiram existindo, pois os contribuintes com valores a restituir
significativos continuaram realizando o Ajuste ST. Além disso, outras unidades
da federação, em especial com proximidade física do RS, optaram por deixar de
submeter uma série de operações à sistemática de ST, gerando vantagens
competitivas na atração de investimentos de contribuintes.
Assim,
foram iniciados os estudos para verificar a viabilidade de deixar de submeter
operações à sistemática de ST, considerando, em especial, as evoluções nos
sistemas de controles fiscais nos últimos anos e as vantagens decorrentes da
simplificação da forma de apuração ao retirar as complexidades inerentes à
exigência do imposto por ST.
. Clique aqui para acessar o
resumo dos grupos de operações (e respectivas mercadorias) abrangidos na
alteração
Nota
M&M:
Clientes da M&M receberão, em breve, a listagem completa, incluindo as
respectivas NCMs, bem como orientações para os procedimentos necessários como
levantamento de estoques e orientação para emissão de notas fiscais.
Fonte:
Ascom Sefaz RS, com "nota" e
edição do texto pela M&M Assessoria Contábil.
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-
Empresas devem estar atentas a alterações decorrentes da exclusão da Substituição Tributária a partir de 1º de julho de 2022
Publicado em
01/07/2022
às
18:00
Medida
implementada pela Receita Estadual atendeu demanda de diversos setores
econômicos gaúchos e requer alterações nos cadastros de produtos e nos sistemas
de autorização de Nota Fiscal e da Escrita Fiscal
Conforme
anunciado, atendendo a demanda dos setores econômicos e baseado em estudos
econômico-tributários, a Receita Estadual do RS está excluindo da Substituição
Tributária (ST) as operações envolvendo oito grupos de mercadorias. A medida
constou no Decreto Nº 56.541, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 9 de
junho de 2022, e é válida a partir de 1º de julho de 2022.
Em função da
alteração, a Receita Estadual destaca a importância de as empresas estarem
atentas às alterações decorrentes da mudança. Para tanto, é fundamental que os
contribuintes abrangidos adaptem os respectivos cadastros das mercadorias que a
partir de 1º de julho de 2022 não serão mais submetidas à sistemática da ST,
bem como seus sistemas de autorização de Nota Fiscal e de Escrituração Fiscal.
Sobre os impactos na NF-e/NFC-e e na GIA
As mercadorias
abrangidas, a partir de 1º de julho de 2022, passam ser submetidas à sistemática
tradicional de tributação ("débito x crédito" para o contribuinte da categoria
Geral ou débito pela sistemática do Simples Nacional). Ou seja, na saída, mesmo
que do contribuinte varejista a consumidor final, deverá haver o correto
cálculo do imposto, pela determinação da base de cálculo de incidência do ICMS,
a aplicação da correta alíquota interna, incluindo o Ampara, se for o caso,
resultando no destaque do ICMS devido.
Naturalmente, o
CST 60 (ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária) não deve mais
ser utilizado na saída das mercadorias impactadas pela medida. Em função disso,
a tag cBenef da NF-e/NFC-e, também não irá mais refletir a retenção prévia do
ICMS. Por fim, o lançamento na GIA não estará mais vinculado a código da coluna
"Outras".
Setores e grupos de produtos abrangidos:
1. Aparelhos celulares e cartões
inteligentes (Lv. III, Tít. III, Cap. II, Seção XXVII e
Ap. II, S. III, XVIII);
2. Artigos de papelaria (Lv.
III, art. 10, XVII, art. 35, "caput", nota 02, "q"; Tít.
III, Cap. II, Seção XLII; Ap. II, S. III, XXXIII e Ap. III, S.II, VIII,
"a", 14);
3. Produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos (Lv. III, art. 10,
XIX, art. 35, "caput", nota 02, "s"; Tít. III, Cap. II,
Seção XLIV; Ap. II, S. III, XXXV e Ap. III, S.II, VIII, "a", 16);
4. Artefatos de uso doméstico (Lv.
III, art. 10, XV, art. 35, "caput", nota 02, "o"; Tít. III,
Cap. II, Seção XL; Ap. II, S. III, XXXI e Ap. III, S.II, VIII, "a",
12);
5. Pneumáticos e câmaras de ar de
bicicletas (Lv. III, art. 10, XI, art. 35,
"caput", nota 02, "j"; Tít. III, Cap. II, Seção XXXVI; Ap.
II, S. III, XXVII e Ap. III, S.II, VIII, "a", 8);
6. Ferramentas (Lv.
III, art. 10, VIII, art. 35, "caput", nota 02, "g"; Tít. III,
Cap. II, Seção XXXIII; Ap. II, S. III, XXIV e Ap. III, S.II, VIII,
"a", 5);
7. Materiais elétricos (Lv.
III, art. 10, IX, art. 35, "caput", nota 02, "h"; Tít. III,
Cap. II, Seção XXXIV; Ap. II, S. III, XXV e Ap. III, S.II, VIII, "a",
6); e
Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos,
eletromecânicos e automáticos (Lv. III,
art. 10, XX, art. 35, "caput", nota 02, "t"; Tít. III, Cap.
II, Seção XLV; Ap. II, S. III, XXXVI e Ap. III, S.II, VIII, "a", 17).
Mais informações sobre o tema, inclusive acesso lista
completa das mercadorias que saíram da Substituição Tributária do ICMS, pode
ser acessada a partir do link: https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=21104
Fonte: Ascom
Sefaz- Receita Estadual do RS
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-
Retirada de ICMS-ST de várias mercadorias
Publicado em
14/06/2022
às
18:00
Empresa deverá realizar levantamento de estoques e providenciar
alterações na emissão de notas fiscais
Informamos que a partir de 01/07/2022 diversas mercadorias sujeita a
Substituição Tributária de ICMS deixarão de estar neste regime de tributação no
estado do Rio Grande do Sul.
Consulte em nosso site a lista das mercadorias que serão excluídas do
regime de Substituição Tributária a partir do link https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=21090
Caso sua empresa esteja localizada no Rio Grande do Sul, possua
estoques, em 30/06/2022, de mercadorias que serão excluídas do regime de
Substituição Tributária, poderá solicitar a restituição do ICMS ST retido por
Substituição Tributária. Para solicitar a restituição a empresa deve realizar o
levantamento do estoque, somente desses
produtos.
A relação do estoque deverá conter as seguintes informações:
a) Número da nf-e de aquisição;
b) Dados do fornecedor (CNPJ, Razão Social);
c)
Valor da NF-e (valor do ICMS
Próprio e ICMS ST).
d)
Descrição do item em estoque
e)
Classificação na NBM/SH
f) Quantidade existente em 30/06/2022;
g) Unidade de medida (peça, quilo, metro...);
h) Valor unitário da compra;
i) Valor total do estoque;
A relação deve ser elaborada
com base no preço de compra mais recente, acrescido do IPI, seguro, frete e
outros encargos cobrados da sua empresa.
Após o levantamento do
estoque e apuração do valor a ser restituído, a devolução do ICMS-ST será
efetuada da seguinte forma:
I - em se tratando de estabelecimento inscrito no CGC/TE na
categoria geral (não Simples Nacional para pagamento do ICMS), mediante
adjudicação do crédito fiscal em 6 (seis) parcelas mensais, iguais e
sucessivas.
II - em se tratando
de estabelecimento optante pelo Simples Nacional, para fins de ICMS, mediante
pedido de restituição do imposto (lembramos que, como regra, a restituição de
valores, por parte do governo, é precedida de uma fiscalização);
Salientamos, ainda, que as empresas que tiveram mercadorias excluídas do
regime de Substituição Tributária do ICMS deverão providenciar as respectivas
alterações no sistema de emissão de NFe e NFCe, para destacar o ICMS próprio
(como regra geral, é de 17%. Porém, a mercadoria poderá ter uma alíquota
específica).
Fonte: M&M Assessoria
Contábil
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Empresas optantes pelo ROT (ICMS-ST/RS) deverão informar o CPF na nota fiscal
Publicado em
01/04/2022
às
11:49
As empresas localizadas no RS, enquadrados
no ROT (Regime Optativo de Tributação do ICMS Substituição Tributária),
deverão, quanto às operações documentadas por Notas Fiscais de Consumidor
Eletrônicas - NFC-e, incluir o CPF do consumidor em, no mínimo, 20% das NFC-e
emitidas em cada trimestre civil. Exceção se dá quanto ao 1° e 2° trimestre do ano de 2022, quando o CPF do
consumidor deverá ser incluído em, no mínimo, 10% das NFC-e emitidas em cada um
dos trimestres.
Base
Legal: Instrução Normativa RE n° 029/2022, com texto editado pela M&M Assessoria
Contábil
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Pó Xadrez fica fora da substituição tributária do ICMS no RS
Publicado em
04/11/2021
às
12:00
Fica excluído, a partir de 01/12/21, o xadrez
e pós assemelhados, em embalagem de conteúdo superior a 1 kg, do rol de
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária nas operações tintas
e vernizes.
Fonte:
Decreto (RS) 56.168/2021; Regulamento do ICMS/RS, Apêndice II, Seção III, item
VIII, 4;
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RS implementa mudança para simplificar ICMS ST no setor primário
Publicado em
19/03/2021
às
16:00
A Receita Estadual, por meio da Divisão de
Relacionamento com Cidadãos e Municípios (DRCM), está implementando uma mudança
que visa simplificar os procedimentos da substituição tributária no setor
primário. Resultado do trabalho cooperativo com as entidades representativas do
segmento, a novidade, que consta no Decreto nº 55.777/21, é relativa ao
recolhimento do ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) pelos microprodutores
rurais.
Historicamente, nas vendas que faziam para
indústria e comércio do Rio Grande do Sul, os microprodutores ficavam obrigados
a recolher o ICMS-ST, quando aplicável, principalmente no caso das
Agroindústrias Familiares. Em função das dificuldades de cálculo, preenchimento
e necessidade de conhecimento da legislação, tal obrigação preocupava as
entidades do setor no Estado, como por exemplo a Federação dos Trabalhadores na
Agricultura (Fetag), Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Emater.
Dessa forma, atendendo ao pleito dos contribuintes,
a Receita Estadual solucionou a demanda por meio do Decreto nº 55.777, publicado
no dia 2 de março de 2021, passando a atribuir a responsabilidade pelo ICMS-ST
aos adquirentes das mercadorias, que já possuem estrutura para apuração e
recolhimento do ICMS mensal. A previsão consta no art. 9º do Livro III, inciso
I, Nota 01, letra "l" do Regulamento do ICMS: "Não ocorre a substituição
tributária nas saídas internas promovidas por microprodutor rural, nos termos
da Lei nº 10.045, de 29/12/93, hipótese em que a responsabilidade pela
substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será
devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento". É importante
salientar, entretanto, que o microprodutor segue responsável pelo cálculo e
recolhimento do ICMS nas operações tributadas de venda para fora do RS (outro
Estado).
Conforme João Carlos Loebens, chefe da DRCM, essa
era uma demanda antiga que agora foi resolvida graças à conjugação de esforços
da DRCM, por meio da Seção de Produção Primária (Seprim), e da Divisão de
Consultoria Tributária (DCT). Visando divulgar o tema e incrementar o
relacionamento com os municípios, contribuindo para o correto cumprimento das
obrigações, a novidade também foi destacada em comunicado enviado pela DRCM aos
municípios no dia 8 de março.
Contranota de venda em
exposições, feiras e remates de gado
Outro assunto destacado no comunicado enviado aos
municípios é referente à Contranota de Venda em exposições, feiras e remates de
gado. A dispensa da emissão da Contranota pelos produtores rurais (Nota Fiscal
de Produtor relativa à entrada) em exposições e feiras, mediante emissão da
Contranota de Venda pela entidade promotora, foi revogada pelo Decreto nº
55.778/2021. A sistemática da Contranota de Venda foi criada há anos e apresentava-se
inadequada para o atual contexto do setor, em que os produtores possuem seus
Talões de Notas Fiscais de Produtor fornecidos pelo Estado e também pela
tendência de migração para Nota Fiscal eletrônica.
Fonte: Ascom Sefaz/ Receita Estadual do RS
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Prazo de adesão ao Regime Optativo de Tributação da ST no RS será prorrogado
Publicado em
21/12/2020
às
14:00
O prazo de adesão ao Regime Optativo da Substituição Tributária
(ROT-ST), que será válido para o ano de 2021, será prorrogado até o dia 15 de
janeiro de 2021. Empresas de qualquer faixa de faturamento que ainda não
aderiram pelo regime de definitividade na cobrança do ICMS retido por
Substituição Tributária (ICMS-ST), ou seja, não é exigida a complementação e
nem permitida a restituição do imposto, ainda terão mais alguns dias para manifestar
interesse. A prorrogação será publicada por meio de Decreto no Diário Oficial
do Estado nos próximos dias quando o sistema será aberto novamente para adesão.
O ROT-ST já foi oferecido neste ano, mas para 2021 traz um avanço.
Empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano, que estão na
obrigatoriedade do ajuste desde março de 2019, também poderão fazer a adesão se
desejarem. Empresas que não aderirem ao regime para 2021 passarão a realizar o
ajuste de complementação ou restituição.
Até o momento, 55% das empresas enquadradas na Substituição Tributária,
com faturamento acima de R$ 3,6 milhões por ano, já aderiram ao ROT-ST para
2021.
Empresas com faturamento abaixo de R$ 3,6 milhões por ano, optantes ou
não do Simples Nacional, continuam fora da obrigatoriedade de realização do
ajuste e, assim, não precisam aderir ao ROT-ST para a dispensa de tal apuração.
As empresas que aderiram ao Regime Optativo em 2020 devem renovar sua adesão
para o próximo ano. Para fazer a adesão, as empresas precisam acessar o portal
e-CAC, no site da Receita Estadual e manifestar interesse.
Entenda o ICMS-ST
As mudanças na apuração do ICMS-ST estão sendo implementadas após
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2016, que abrange
todos os Estados. A norma prevê a restituição ao contribuinte do ICMS-ST pago a
maior - ou seja, quando a base de cálculo presumida do produto for superior ao
preço final efetivamente praticado, mas também a complementação ao Estado do
valor pago a menor - quando a base de cálculo presumida for inferior ao preço
final.
· O ICMS é um tributo que incide
sobre o preço de venda de mercadorias. Em combustíveis, alimentos e vestuário,
o preço de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor final.
· A Substituição Tributária é um
mecanismo previsto em lei adotado por todos os Estados. Significa que em vez de
recolher o valor do ICMS no ponto de venda, o tributo é recolhido na indústria,
que passa a ser o "substituto tributário". Essa medida reduz a sonegação (todos
pagam ao comprar da indústria) e auxilia a eliminar a concorrência desleal.
· Para a cobrança do ICMS é
definido, por exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao consumidor
(PMPF). Trata-se da definição do preço médio que está sendo cobrado pelo
mercado num período para que a alíquota de ICMS seja aplicada.
· Para outros produtos, como
material de construção, papelaria, tintas etc., normalmente a base de cálculo
da Substituição Tributária é obtida por meio da Margem de Valor Agregado (MVA)
- percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto
tributário (normalmente a indústria).
· Como esse preço é uma média de
mercado, há pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e pontos que "pagaram
menos", conforme a variação do preço final cobrado pelo revendedor. Desde 2016,
há uma ampla discussão sobre a possibilidade de restituição do ICMS pago a
maior e de complementação do ICMS pago a menor, situação que motivou diferentes
ações judiciais nos Estados. Decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul têm demonstrado entendimento convergente ao do STF, possibilitando a
restituição ao contribuinte, mas também a complementação aos Estados.
Fonte: Ascom Sefaz RS.
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Isenção ICMS no transporte de cargas no RS
Publicado em
21/12/2020
às
12:00
A isenção de prestação de serviços de
transporte intermunicipal de cargas, realizadas a contribuintes (empresas que
possuem inscrição estadual) iniciadas e terminadas no Estado do RS foi
prorrogada para 31-03-2021.
Fonte:
Escritório Dreher
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Prazo de Adesão ao ROT - Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária do ICMS é prorrogado para 13/01/2023
Publicado em
09/11/2020
às
12:00
Foi postergado de
16/12/22 para 13/01/23, o prazo limite para adesão ao Regime Optativo de
Tributação da Substituição Tributária do ICMS - ROT ST para o ano-calendário de
2023. Base Legal: Regulamento do ICMS, Livro III, art. 25-E, § 2º, V,
"a", Decreto RS 56.786/2022.
Mais informações sobre Ajuste do ICMS Substituição Tributária (ST) e o
Regime Optativo de Tributação do ICMS ST (ROT-ST)
Tradicionalmente o ICMS ST
quitava todo o ICMS das operações com determinada mercadoria. Ou seja,
independentemente do valor final de venda da mercadoria, o ICMS já estaria
quitado se estivesse sujeita a Substituição Tributária (ST). Isto é, a
tributação era definitiva.
Em 2016 o Supremo Tribunal Federal (STF) deu novo entendimento a essa matéria,
compreendendo que se o ICMS ST for calculado, por exemplo, com base em um valor
final de R$ 10,00, mas que na prática essa mercadoria for vendida por R$ 12,00,
a empresa que vender ao consumidor final deverá recolher o ICMS sobre essa
diferença de R$ 2,00; Da mesma forma, se essa mercadoria do exemplo for vendida
ao preço final de R$ 9,00, a empresa que vender ao consumidor final terá
direito de recuperar o ICMS sobre essa diferença de R$ 1,00. Com isso, o ICMS
que era definitivo passou a ser "provisório".
a) Situação de 2019
A partir de 01/03/2019 a empresa substituída (aquela que recebeu uma mercadoria
que já foi pago o ICMS/ST) varejista e não varejista, deverá realizar o ajuste
do montante do ICMS retido por ST decorrente da diferença entre o preço
praticado na venda a consumidor final e a base de cálculo utilizada para o
cálculo da ST (compras). Portanto, além do ICMS próprio (tradicional), a
empresa deverá apurar mensalmente, (relativamente ao período de março à
dezembro de 2019), e pagar a diferença até 30 de junho de 2020, se o ICMS ST
foi pago a menor, ou ficar com crédito de ICMS ST para compensação futura, se o
ICMS ST foi pago a maior;
b) Situação para 2020
Para 2020 foi criado o ROT (Regime Optativo Tributário do ICMS ST) onde a
empresa com faturamento anual de até R$ 78 milhões pode optar para não realizar
esta sub-apuração do ICMS-ST. Na prática, os principais reflexos com a opção
pelo ROT são:
b.1)
Não realizar sub-apuração de diferenças de ICMS-ST no
ano de 2020, logo não terá diferenças a pagar e nem a se creditar. Ou seja, as
mercadorias sujeitas ao ICMS ST permanecem com o ICMS "quitado" como
era antigamente, não tendo que ser calculado nova tributação;
b.2
) Renuncia da possibilidade de discutir judicialmente o
direito de receber do governo possíveis diferenças de ICMS ST pago a maior nos
últimos 5 anos;
c) Situação a partir do ano 2021
A partir do ano 2021 a opção ao ROT-ST (Regime Optativo Tributário do ICMS ST)
a Receita Estadual estendeu o regime optativo (ROT-ST), que já vigorou em 2020,
para empresas de qualquer faixa de faturamento. Assim, empresas com faturamento
acima de R$ 78 milhões por ano também poderão fazer a adesão se desejarem.
A adesão ao ROT-ST é anual e as empresas que desejaram manter o ROT-ST deverão
renovar a adesão todos os anos.
A adesão ao ROT-ST
para o ano de 2023 poderá ser efetuada de 01/11/2022 à 13/01/2023. Salienta-se
que esta opção é anual. Neste momento a empresa pode optar ou não pela
sub-apuração do ICMS ST para 2023 e nos próximos anos terá a oportunidade de
reavaliar a situação.
Por fim, salienta-se que as empresas enquadradas no ROT ST deverão participar
do "Programa de Fidelidade NFG" (Nota Fiscal Gaúcha) e quanto
às operações documentadas por Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e),
incluir a identificação do consumidor, que poderá ser CPF, CNPJ ou
identificação de estrangeiro, em, no mínimo, 20% das NFC-e emitidas em cada
trimestre civil.
Matéria atualizada em 22/12/2022.
Fonte: Legislação vigente no
RS. Texto elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Governo Gaúcho estende Regime Optativo de Tributação (ROT) para todas as empresas enquadradas na Substituição Tributária
Publicado em
01/10/2020
às
10:00
Decreto que oficializa o mecanismo. Prazo
para adesão vai de 3 de novembro a 15 de dezembro/2020
O Regime Optativo da Substituição
Tributária (ROT-ST) será estendido em 2021 para empresas de qualquer faixa de
faturamento no Rio Grande do Sul. O decreto que oficializa o mecanismo, pelo
qual deixa de ser exigida a complementação e também não existe restituição por
parte do Estado do ICMS-ST pago, foi assinado nesta quarta-feira (30/9/2020)
pelo governador Eduardo Leite.
Com isso, a partir de 2021, empresas com
faturamento acima de R$ 78 milhões por ano (cerca de 350 companhias), que
atualmente estão na obrigatoriedade de fazer o ajuste (pagando ou recebendo a
diferença do imposto pago) desde março de 2019, também poderão fazer a adesão se
desejarem.
"Fizemos questão de solenizar essa
assinatura, porque a ampliação do Regime Optativo da Substituição Tributária
era uma demanda de setores econômicos e que foi atendida graças a muito
diálogo. Isso porque, desde o início da nossa gestão, a Secretaria da Fazenda e
a Receita Estadual têm mantido uma abertura para debater com as entidades e
federações, e não olhar apenas o lado da arrecadação, mas também para os
efeitos que tributação tem na economia e no desenvolvimento do nosso Estado",
destacou o governador.
"Agradeço às entidades também, que têm
travado um bom debate sobre o tema da tributação e nos ajudado a encontrar os
melhores caminhos de reduzir os custos tributários, mas mantendo uma
arrecadação capaz de dar ao RS capacidade de investimento, que também é
determinante para a competitividade do Estado", complementou.
O ROT-ST é um regime alternativo para que
as empresas tenham a possibilidade da definitividade na cobrança do ICMS retido
por Substituição Tributária (ICMS-ST), ou seja, não é exigida a complementação
e nem permitida a restituição do imposto. A adesão poderá ser feita de 3 de
novembro a 15 de dezembro de 2020.
As cerca de 5 mil empresas gaúchas com
faturamento abaixo de R$ 78 milhões, como já havia anunciado o governo em julho/2020,
se enquadram no regime que será prorrogado para 2021.
Empresas com faturamento abaixo de R$ 3,6
milhões por ano, optantes ou não do Simples Nacional, continuam fora da
obrigatoriedade de realização do ajuste e, assim, não precisam aderir ao ROT-ST
para a dispensa de tal apuração.
As empresas que aderiram ao Regime Optativo
em 2020 devem renovar a adesão para o próximo ano. Para fazer a adesão, as
empresas precisam acessar o portal e-CAC, no site da Receita Estadual e
manifestar interesse.
Segundo o secretário da Fazenda, a
elaboração do ROT-ST em vigor em 2020 se concretizou por meio de muito diálogo.
"Foram muitas reuniões, lideradas em sua maioria pela Receita Estadual, com
entidades, deputados, contribuintes e setores econômicos para que pudéssemos
viabilizar um sistema que ficasse bom para o fisco gaúcho e para as empresas.
Nesse sentido, estamos prorrogando e ampliando para todas as empresas o modelo
já adotado neste ano para discutirmos juntos ainda mais esse tema", afirmou
Marco Aurelio.
As mudanças na apuração do ICMS-ST estão
sendo implementadas após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro
de 2016, que abrange todos os Estados. A norma prevê a restituição ao
contribuinte do ICMS-ST pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo
presumida do produto for superior ao preço final efetivamente praticado, mas
também a complementação ao Estado do valor pago a menor - quando a base de
cálculo presumida for inferior ao preço final.
De acordo com o subsecretário da Receita
Estadual, o ROT-ST foi bem aceito pelas empresas como uma medida para minimizar
os impactos das obrigações legais.
"Em 2020, 75% das empresas varejistas
aderiram ao modelo de definitividade. O setor de combustíveis, com maior
demanda por essa medida, tem a participação de 81% dos postos de combustíveis
no Rio Grande do Sul no ROT-ST. Estamos estendendo o prazo para começar a
implantar o ajuste da ST e possibilitar ainda mais diálogo com os setores e um
caminho maior de transição", destacou Ricardo Neves.
Entenda o ICMS-ST
. O ICMS é um tributo que incide sobre o
preço de venda de mercadorias. Em combustíveis, alimentos e vestuário, o preço
de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor final.
. A Substituição Tributária é um mecanismo
previsto em lei adotado por todos os Estados. Significa que em vez de recolher
o valor do ICMS no ponto de venda, o tributo é recolhido na indústria, que
passa a ser o "substituto tributário". Essa medida reduz a sonegação (todos
pagam ao comprar da indústria) e auxilia a eliminar a concorrência desleal.
. Para a cobrança do ICMS, é definido, por
exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao consumidor (PMPF). Trata-se da
definição do preço médio que está sendo cobrado pelo mercado em um período para
que a alíquota de ICMS seja aplicada.
. Para outros produtos, como material de
construção, papelaria, tintas etc., normalmente, a base de cálculo da
Substituição Tributária é obtida por meio da Margem de Valor Agregado (MVA) -
percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto tributário
(normalmente a indústria).
. Como esse preço é uma média de mercado,
há pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e pontos que "pagaram menos",
conforme a variação do preço final cobrado pelo revendedor. Desde 2016, há uma
ampla discussão sobre a possibilidade de restituição do ICMS pago a maior e de
complementação do ICMS pago a menor, situação que motivou diferentes ações
judiciais nos Estados.
. Decisões do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul têm demonstrado entendimento convergente ao do STF,
possibilitando a restituição ao contribuinte, mas também a complementação aos
Estados.
A
seguir, o texto completo do novo Decreto:
DECRETO Nº 55.521,
DE 30 DE SETEMBRO DE 2020.
Modifica
o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e
de Comunicação (RICMS).
O GOVERNADOR
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL , no uso da atribuição que lhe confere
o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,
DECRETA:
Art.
1º Com
fundamento no disposto no Convênio ICMS 67/19, ratificado nos termos da Lei
Complementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 6,
publicado no Diário Oficial da União de 25/07/19, fica introduzida a seguinte
alteração no Livro III do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699,
de 26/08/97:
ALTERAÇÃO
Nº 5337 - No art. 25-E, é dada nova redação ao "caput" do artigo e
aos §§ 2º e 4º, conforme segue:
"Art.
25-E - Fica instituído o Regime Optativo de Tributação da Substituição
Tributária - ROT ST, em substituição ao ajuste do imposto retido por
substituição tributária previsto na Subseção IV-A, aplicável, em relação às
saídas destinadas a consumidor final deste Estado com as mercadorias que tenham
sido submetidas ao regime de substituição tributária, nos períodos de:
NOTA - É vedada a
aplicação do ROT ST aos estabelecimentos enquadrados no regime diferenciado de
apuração previsto no art. 38-A do Livro I.
I
- 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020, aos contribuintes substituídos com
faturamento igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de
reais);
NOTA
- O
cálculo do limite de faturamento para os fins previstos neste inciso será
realizado conforme instruções baixadas pela Receita Estadual, considerando-se:
a)
a soma do faturamento de todos os estabelecimentos do contribuinte localizados
neste Estado no período de novembro de 2018 a outubro de 2019;
b)
para o contribuinte que tenha iniciado as suas atividades após novembro de 2018
e até outubro de 2019, os valores serão reduzidos proporcionalmente ao número
de meses correspondentes ao período de atividade em relação ao total previsto
na alínea "a";
c)
no caso de início de atividades após outubro de 2019, será adotada a previsão
de faturamento informada pelo contribuinte.
II
- 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021, aos contribuintes substituídos,
independentemente do faturamento.
"§
2º O contribuinte substituído poderá formalizar a opção pelo ROT ST, nos termos
de instruções baixadas pela Receita Estadual, observados os seguintes prazos:
NOTA
01 - A
opção pelo ROT ST deverá abranger a totalidade dos estabelecimentos do
contribuinte que realizem operações com as mercadorias previstas no "caput"
do artigo, observado o disposto em sua nota.
NOTA
02 - Após
a opção, o contribuinte será mantido no ROT ST durante todo o ano calendário,
limitado ao prazo de vigência do regime e ressalvadas as hipóteses de exclusão
previstas no § 4º.
I
- para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020:
NOTA
- A
opção pelo ROT ST exercida nos prazos previstos nas alíneas deste inciso,
produzirá efeitos a partir:
a)
de 1º de janeiro de 2020, para contribuintes não optantes pelo Simples Nacional
e que estejam inscritos em 31 de dezembro de 2019;
b)
do início das atividades da empresa, ou da data da sua exclusão do Simples
Nacional, nos demais casos.
a) até 28
de fevereiro de 2020, para contribuintes não optantes pelo Simples Nacional e
que estejam inscritos em 31 de dezembro de 2019;
b)
até o último dia do mês subsequente ao:
1
- do início das atividades, para contribuintes que iniciarem as atividades a
partir de 1º de janeiro de 2020;
2
- da exclusão do Simples Nacional, para contribuintes que deixarem o regime a
partir de 1º de janeiro de 2020;
II
- para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2021:
NOTA
- A
opção pelo ROT ST exercida nos prazos previstos nas alíneas deste inciso,
produzirá efeitos a partir:
a)
de 1º de janeiro de 2021, para contribuintes não optantes pelo Simples Nacional
e que estejam inscritos em 31 de dezembro de 2020;
b)
do início das atividades da empresa, ou da data da sua exclusão do Simples
Nacional, nos demais casos.
a)
de 3 de novembro a 15 de dezembro de 2020, para contribuintes não optantes pelo
Simples Nacional e que estejam inscritos em 31 de outubro de 2020;
b)
até o último dia do mês subsequente ao:
1
- do início das atividades, para contribuintes que iniciarem as atividades a partir
de 1º de novembro de 2020;
2
- da exclusão do Simples Nacional, para contribuintes que deixarem o regime a
partir de 1º de novembro de 2020."
"§
4º - Será excluído do ROT ST:
I
- o contribuinte que descumprir qualquer das condições previstas na alínea
"b" do § 1º;
NOTA
- Na
hipótese de exclusão, o contribuinte deverá, no prazo de 30 (trinta) dias da
data de ciência da exclusão, realizar o ajuste do montante do imposto retido
por substituição tributária nos termos dos arts. 25-A ou 25-B, conforme o caso,
que deverá abranger o período desde a data de ingresso no ROT ST.
II
- o estabelecimento enquadrado no regime diferenciado de apuração previsto no
art. 38-A do Livro I."
Art.
2º Com
fundamento no disposto no § 5º da cláusula décima quinta do Convênio ICMS
142/18, publicado no Diário Oficial da União de 19/12/18, ficam introduzidas as
seguintes alterações no Livro III do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO
Nº 5338 - No art. 23, o § 3º passa a vigorar com a seguinte redação:
"§
3º Quando não for possível determinar a correspondência entre a base de cálculo
do imposto retido e a respectiva mercadoria:
I
- até 31 de dezembro de 2020, tomar-se-á o valor que serviu de base para a
retenção do imposto quando do último recebimento da mercadoria pelo
estabelecimento remetente, proporcional à quantidade saída;
II
- a partir de 1º de janeiro de 2021, para o contribuinte:
a)
submetido ao ajuste do imposto retido por substituição tributária na forma do
art. 25-B, deverá ser utilizado o valor médio ponderado móvel unitário da
base de cálculo do débito de substituição tributária registrado nos documentos
fiscais correspondentes às mercadorias recebidas, proporcional à quantidade
saída, apurado na forma de instruções baixadas pela Receita Estadual;
b)
não abrangido pela alínea "a", deverá ser utilizado o valor unitário
da base de cálculo do débito de substituição tributária registrado no documento
fiscal correspondente ao último recebimento, proporcional à quantidade saída,
desde que a quantidade constante desse documento fiscal seja maior ou igual ao
somatório da saída.
NOTA
01 - Quando
a quantidade das mercadorias registradas no documento fiscal do último
recebimento for menor que a quantidade saída, serão adicionados os recebimentos
registrados em documentos fiscais imediatamente anteriores, até que se complete
a quantidade de saída , hipótese em que deverá ser utilizado o valor
médio ponderado unitário da base de cálculo do débito de substituição
tributária.
NOTA
02 - Na
hipótese de operações com mercadorias cujo imposto relativo às operações
subsequentes seja devido na entrada no território deste Estado, no desembaraço
aduaneiro, na entrada no estabelecimento ou no momento do recebimento, deverá
ser utilizada a base de cálculo do débito de responsabilidade por substituição
tributária prevista na legislação para cada situação específica.
NOTA 03 - O contribuinte
poderá optar pela sistemática prevista na alínea "a", observado o
período mínimo de permanência e a forma definidos em instruções baixadas pela
Receita Estadual, sendo que, ao exercê-la, deverá observar o disposto no
parágrafo único do art. 25-B."
ALTERAÇÃO
Nº 5339 - No art. 24, o § 2º passa a vigorar com a seguinte redação:
"§ 2º Quando não for possível determinar
a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido e a respectiva
mercadoria, será observado o disposto no § 3º do art. 23."
ALTERAÇÃO
Nº 5340 - No art. 24-A, o § 2º passa a vigorar com a seguinte redação:
"§
2º Quando não for possível determinar a correspondência entre a base de cálculo
do imposto retido e a respectiva mercadoria, será observado o disposto no § 3º
do art. 23."
Art.
3º Com
fundamento no art. 36-A e no § 5º do art. 37, da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro
de 1989, ficam introduzidas as seguintes alterações no Livro III do Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO
Nº 5341 - No art. 25-A:
a)
a nota 04 do "caput" passa a vigorar com a seguinte redação:
" NOTA
04 - Na apuração do ajuste previsto neste artigo serão consideradas as
operações com as mercadorias cujo imposto relativo às operações subsequentes
seja devido na entrada no território deste Estado, no desembaraço aduaneiro, na
entrada no estabelecimento ou no momento do recebimento."
b)
no inciso I, é dada nova redação à nota 03, conforme segue:
" NOTA
03 - Na hipótese em que não for possível determinar a correspondência
entre a base de cálculo do débito de substituição tributária e a respectiva
mercadoria:
a)
para fins do inventário previsto na nota 06, deverá ser utilizado o valor
unitário da base de cálculo do débito de substituição tributária registrado no
documento fiscal do último recebimento, proporcional à quantidade existente em
estoque, desde que a quantidade constante desse documento fiscal seja maior ou
igual ao somatório do estoque inventariado, sendo que, se a quantidade for
menor, serão adicionados os recebimentos registrados em documentos fiscais
imediatamente anteriores, até que se complete a quantidade existente em estoque,
hipótese em que deverá ser utilizado o valor médio ponderado unitário da base
de cálculo do débito de substituição tributária;
b)
nas demais hipóteses, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do
imposto quando do último recebimento da mercadoria pelo estabelecimento,
proporcional à quantidade adquirida. "
ALTERAÇÃO
Nº 5342 - No art. 25-B:
a)
a nota 04 do "caput" passa a vigorar com a seguinte redação:
" NOTA
04 - Na apuração do ajuste previsto neste artigo serão consideradas as
operações com as mercadorias cujo imposto relativo às operações subsequentes
seja devido na entrada no território deste Estado, no desembaraço aduaneiro, na
entrada no estabelecimento ou no momento do recebimento."
b)
no inciso II, é dada nova redação ao "caput" e às notas 01, 02 e 04,
conforme segue:
"II
- o montante do imposto presumido, que corresponderá ao valor obtido pela
aplicação da alíquota interna sobre o valor da base de cálculo do débito de
substituição tributária, informado nos documentos fiscais correspondentes aos
recebimentos das mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária
que foram objeto de operações de saídas destinadas a consumidor final deste
Estado, exceto se isentas ou não tributadas.
NOTA
01 - Não
serão consideradas, para fins do disposto neste inciso, as entradas de
mercadorias que não estejam:
a)
amparadas por Nota Fiscal emitida nos termos previstos no Livro II, art. 29,
observado, ainda, o disposto no Livro III, art. 28, no caso de contribuinte
substituído, exceto na hipótese da nota 03;
b)
acompanhadas da guia de recolhimento respectiva, nos casos em que o imposto
deveria ter sido pago no momento da ocorrência do fato gerador.
NOTA
02 - Na
hipótese em que não for possível determinar a correspondência entre a base de
cálculo do débito de substituição tributária e a respectiva mercadoria:
a)
até 31 de dezembro de 2020, tomar-se-á o valor que serviu de base para a
retenção do imposto quando do último recebimento da mercadoria pelo
estabelecimento, proporcional à quantidade saída;
b)
a partir de 1º de janeiro de 2021, deverá ser utilizado o valor médio ponderado
móvel unitário da base de cálculo do débito de substituição tributária
registrado nos documentos fiscais correspondentes às mercadorias recebidas,
proporcional à quantidade saída, apurado na forma de instruções baixadas pela
Receita Estadual."
" NOTA
04 - Nas operações com combustíveis derivados de petróleo, para fins
de cálculo do montante do imposto presumido referente às mercadorias recebidas até
31 de dezembro de 2020, em substituição à base de cálculo do débito de
responsabilidade por substituição tributária informado no documento
correspondente às mercadorias recebidas, o contribuinte utilizará o Preço Médio
Ponderado a Consumidor Final - PMPF da data da emissão desse documento fiscal,
conforme divulgado em ATO COTEPE/PMPF."
c)
fica acrescentado o parágrafo único, conforme segue:
"Parágrafo
único - A partir de 1º de janeiro de 2021, o contribuinte que
apurar o ajuste na forma prevista neste artigo deverá preencher o bloco H da
Escrituração Fiscal Digital - EFD, na forma e nos prazos previstos em
instruções baixadas pela Receita Estadual, com informações do inventário das
mercadorias recebidas com substituição tributária existentes em estoque no fim
do:
NOTA
- Fica
suspensa a exigência no período em que os contribuintes substituídos estiverem
amparados pelo prazo previsto no art. 25-E, § 2º, II, "b", sendo que,
caso não seja formalizada a opção pelo ROT ST até o prazo previsto, a
informação correspondente deverá ser preenchida e entregue na forma e nos
prazos previstos em instruções baixadas pela Receita Estadual.
I
- dia 31 de dezembro de 2020 ou do dia anterior àquele em que passar a apurar o
ajuste nos termos deste artigo, se posterior a 1º de janeiro de 2021;
NOTA
01 - Ver
sistemática para o contribuinte que realizar o ajuste na forma prevista no art.
25-A em 31 de dezembro de 2020, art. 25-A, I, notas 03 e 06.
NOTA
02 - Na
hipótese em que não for possível determinar a correspondência entre a base de
cálculo do débito de substituição tributária e a respectiva
mercadoria, deverá ser utilizado o valor unitário da base de cálculo do
débito de substituição tributária registrado no documento fiscal do último
recebimento , proporcional à quantidade existente em estoque, desde
que a quantidade constante desse documento fiscal seja maior ou igual ao
somatório do estoque inventariado, sendo que, se a quantidade for menor,
serão adicionados os recebimentos registrados em documentos fiscais imediatamente
anteriores, até que se complete a quantidade existente em estoque, hipótese em
que deverá ser utilizado o valor médio ponderado unitário da base de cálculo do
débito de substituição tributária.
II
- último dia de cada mês."
ALTERAÇÃO
Nº 5343 - Na alínea "a" do inciso I do art. 25-C, fica acrescentado o
número 3, conforme segue:
"3
- valor recebido por meio de cedência de outro contribuinte, nos termos do art.
25-D, II;"
ALTERAÇÃO
Nº 5344 - No art. 25-D, é dada nova redação ao "caput" e fica
acrescentado o § 4º, conforme segue:
"Art.
25-D - O saldo negativo acumulado nos termos do art. 25-C, II, "b",
por mais de 3 (três) períodos de apuração consecutivos, por contribuinte que,
nos 3 (três) períodos de apuração anteriores tenha realizado o ajuste na forma
prevista no art. 25-B, poderá, observados os termos e condições previstos em
instruções baixadas pela Receita Estadual, ser objeto de restituição mediante
cedência do direito do valor a restituir:
I - a partir de 1º de março de 2020, quando
se tratar de contribuinte cadastrado no código 4731-8/00 da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, à refinaria de petróleo ou suas
bases ou ao formulador de combustíveis, deste Estado, por meio de acordo entre
os interessados;
NOTA
- Para
solicitações de cedência efetuadas até 31 de dezembro de 2020, não se aplicam
as exigências de:
a)
acumulação do saldo negativo nos termos do art. 25-C, II, "b", por
mais de 3 (três) períodos de apuração consecutivos;
b)
realização do ajuste na forma prevista no art. 25-B nos 3 (três) períodos
de apuração anteriores.
II - a partir de 1º de janeiro de 2021, a
outro contribuinte deste Estado submetido ao ajuste do imposto retido por
substituição tributária previsto no art. 25-B, por meio de acordo entre os
interessados."
"§
4º - O valor a restituir recebido pelo estabelecimento cessionário poderá ser
utilizado:
I - na hipótese da cedência prevista no
inciso I do "caput", para compensar com saldo devedor do imposto de
responsabilidade por substituição tributária ou com saldo devedor do imposto
próprio, se houver;
II - na hipótese de cedência prevista no
inciso II do "caput", para compensar com saldo positivo na forma
prevista no art. 25-C, I, "a", 3."
Art.
4º Ficam
introduzidas, ainda, as seguintes alterações no Livro III do Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO
Nº 5345 - Na nota 03 do título da Subseção IV-A da Seção I do Capítulo I do
Título III, fica acrescentada a alínea "c" com a redação que segue:
"c)
para 1º de janeiro de 2022, para as empresas cuja receita bruta acumulada no
exercício de 2020 tenha sido igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões
e seiscentos mil reais), sendo de adoção facultativa no período de 1º de
janeiro a 31 de dezembro de 2021, exceto para empresas cuja receita bruta
acumulada no exercício de 2018 ou 2019 tenha sido superior a R$ 3.600.000,00
(três milhões e seiscentos mil reais)."
ALTERAÇÃO
Nº 5346 - No art. 28, o parágrafo único passa a vigorar com a seguinte redação:
"Parágrafo
único - Quando não for possível determinar a correspondência entre a base de
cálculo do imposto retido e a respectiva mercadoria, será observado o disposto
no § 3º do art. 23."
Art.
5º Este
Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO
PIRATINI ,
em Porto Alegre, 30 de setembro de 2020.
EDUARDO
LEITE,
Governador
do Estado.
Registre-se
e publique-se.
OTOMAR
VIVIAN,
Secretário-Chefe
da Casa Civil
Fonte:
Ascom / Sefaz(RS) / Secom, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
-
Governo do RS anuncia prorrogação do Regime Optativo da Substituição Tributária (ROT) em 2021
Publicado em
13/07/2020
às
12:00
Com o ROT o ICMS ST fica definitivo, sem
necessidade de calcular novamente
As 5 mil empresas gaúchas com faturamento abaixo de R$ 78 milhões por
ano poderão fazer a adesão ao Regime Optativo da Substituição Tributária
(ROT-ST) também em 2021, mantendo a definitividade na cobrança do ICMS retido
por Substituição Tributária (ICMS-ST). A prorrogação do regime foi anunciada
nesta quinta-feira (9/7) pelo governador Eduardo Leite em videoconferência com
deputados estaduais, responsáveis por construir a medida já oferecida em 2020
juntamente com o Executivo.
Além disso, cerca de 212 mil empresas com faturamento abaixo de R$ 3,6
milhões por ano, optantes ou não do Simples Nacional, continuam fora da
obrigatoriedade de realização do ajuste e, assim, não precisam aderir ao ROT-ST
para a dispensa de tal apuração.
"Estamos renovando essa demanda dos setores econômicos, especialmente
importante neste momento da pandemia, para dar tranquilidade aos empreendedores
e facilitando a questão tributária para que tenham mais tempo de se dedicar
efetivamente aos negócios", destacou Leite.
Segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o decreto que
institui as regras do regime deve ser publicado nos próximos dias com
informações sobre o período para adesão, a qual deverá ser realizada pelo
Portal e-CAC, similarmente a 2020. As 4,2 mil empresas que aderiram ao ROT-ST
em 2020 devem renovar sua adesão nesse período. Aquelas que não fizeram neste
ano podão se cadastrar para 2021.
"Sabemos da importância da prorrogação do regime optativo diante do
momento econômico-financeiro em que estamos passando. Nossa postura sempre foi
de muito diálogo e de não dificultar a vida dos nossos empreendedores. Queremos
uma tributação moderna e simplificada, mas com uma construção coletiva que
traga bons resultados para todos os setores econômicos e também para o Estado",
afirmou Marco Aurelio.
A criação do ROT-ST se concretizou no final do ano passado, após debates
com setores econômicos, entidades, parlamentares e sociedade como forma de
simplificar o processo de apuração para as empresas e para o fisco.
"Só temos a agradecer a compreensão do governo, ainda mais neste período
de extrema dificuldade financeira. Isso é alentador para quem empreende no RS e
para todos, como nós, deputados, que queremos ver o Estado crescer", afirmou o
deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes, que
representou o presidente do Parlamento, Ernani Polo.
De acordo com dados da Receia Estadual, 75% das empresas varejistas
aderiram ao novo modelo com vigência durante todo o ano de 2020. O setor de
combustíveis, com maior demanda por essa medida, registra que 81% dos postos de
combustíveis no Rio Grande do Sul ingressaram no ROT-ST. Outro setor com grande
expressividade de adesões foi o de supermercados, com 84%.
Grandes empresas
Empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano estão na obrigatoriedade
do ajuste da ST desde março de 2019. Empresas que se enquadravam no ROT-ST em
2020 (faturamento abaixo de R$ 78 milhões), mas que optaram por não aderir
(cerca de 1,3 mil), poderão fazê-lo para 2021, se desejarem. Independentemente
do porte da empresa, o ajuste ST será apurado da mesma forma, isto é, produto a
produto na venda ao consumidor final.
As mudanças na apuração do ICMS-ST estão sendo implementadas após
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2016, que abrange
todos os Estados. A norma prevê a restituição ao contribuinte do ICMS-ST pago a
maior - ou seja, quando a base de cálculo presumida do produto for superior ao
preço final efetivamente praticado, mas também a complementação ao Estado do
valor pago a menor - quando a base de cálculo presumida for inferior ao preço
final.
"Estamos ampliando novamente o calendário para a implantação do ajuste
da ST, possibilitando um caminho maior de transição e entendimento com os
setores para amenizar os impactos", destacou o subsecretário da Receita
Estadual, Ricardo Neves Pereira.
Também participaram da videoconferência o vice-governador e secretário
da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, o chefe da Casa Civil, Otomar
Vivian, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo
Lorenzoni.
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Entenda o ICMS-ST . O ICMS é um tributo que incide sobre o preço de venda de mercadorias.
Em combustíveis, alimentos e vestuário, o preço de tributação do ICMS é aquele
que chega ao consumidor final. . A Substituição Tributária é um mecanismo previsto em lei adotado por
todos os Estados. Significa que em vez de recolher o valor do ICMS no ponto de
venda, o tributo é recolhido na indústria, que passa a ser o "substituto
tributário". Essa medida reduz a sonegação (todos pagam ao comprar da
indústria) e auxilia a eliminar a concorrência desleal. . Para a cobrança do ICMS, é definido, por exemplo, para os
combustíveis, o preço médio ao consumidor (PMPF). Trata-se da definição do
preço médio que está sendo cobrado pelo mercado em um período para que a
alíquota de ICMS seja aplicada. . Para outros produtos, como material de construção, papelaria e tintas
etc., normalmente a base de cálculo da Substituição Tributária é obtida por
meio da Margem de Valor Agregado (MVA) - percentual que deve ser agregado ao
valor praticado pelo substituto tributário (normalmente a indústria). . Como esse preço é uma média de mercado, há pontos de venda que
"pagaram mais" ICMS e pontos que "pagaram menos", conforme a variação do preço
final cobrado pelo revendedor. Desde 2016, há uma ampla discussão sobre a
possibilidade de restituição do ICMS pago a maior e de complementação do ICMS
pago a menor, situação que motivou diferentes ações judiciais nos Estados.
Decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul têm demonstrado
entendimento convergente ao do STF, possibilitando a restituição ao
contribuinte, mas também a complementação aos Estados.
Fonte: Ascom / Sefaz-RS / Secom
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-
Cálculo do ajuste do ICMS-ST é unificado
Publicado em
12/06/2020
às
10:00
Nova sistemática será válida a partir de 1º
de janeiro de 2021
Foi publicado no Diário Oficial do Estado do
RS (DOE), desta segunda-feira (8/6/2020), o Decreto nº 55.297/2020 que unifica
as sistemáticas de cálculo do Ajuste da Substituição Tributária (ST). A nova
orientação segue modelo já adotado em outros Estados.
Segundo a Receita Estadual, a nova
sistemática será válida a partir de 1º de janeiro de 2021 a todos os
contribuintes que realizam o ajuste da Substituição Tributária.
Atualmente, 75% das empresas varejistas, com
faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 78 milhões, estão enquadradas na opção de
Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST), o que
significa a definitividade da ST durante este ano de 2020. Ou seja, não é
preciso restituir ou complementar.
Fonte: Ascom Fazenda do RS
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-
Entenda o ICMS-ST
Publicado em
23/03/2020
às
14:00
·
O ICMS
é um tributo que incide sobre o preço de venda de mercadorias. Em combustíveis,
alimentos, vestuário, o preço de tributação do ICMS é aquele que chega ao
consumidor final.
·
A
Substituição Tributária é um mecanismo previsto em lei adotado por todos os
Estados. Significa que em vez de recolher o valor do ICMS no ponto de venda, o
tributo é recolhido na indústria, que passa a ser o "substituto tributário".
Essa medida reduz a sonegação (todos pagam ao comprar da indústria) e auxilia a
eliminar a concorrência desleal.
·
Para a
cobrança do ICMS é definido, por exemplo, para os combustíveis, o preço médio
ao consumidor (PMPF). Trata-se da definição do preço médio que está sendo
cobrado pelo mercado num período para que a alíquota de ICMS seja aplicada.
·
Para
outros produtos, como material de construção, papelaria, tintas etc.,
normalmente a base de cálculo da Substituição Tributária é obtida através da
Margem de Valor Agregado (MVA) - percentual que deve ser agregado ao valor
praticado pelo substituto tributário (normalmente a indústria).
·
Como
esse preço é uma média de mercado, há pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e
pontos que "pagaram menos", conforme a variação do preço final cobrado pelo
revendedor. Desde 2016, há uma ampla discussão sobre a possibilidade de
restituição do ICMS pago a maior e de complementação do ICMS pago a menor,
situação que motivou diferentes ações judiciais nos Estados. Decisões do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul têm demonstrado entendimento
convergente ao do STF, possibilitando a restituição ao contribuinte, mas também
a complementação aos Estados.
Fonte: Ascom Fazenda do
RS
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-
ICMS/ST: Estado de SC disponibiliza ferramenta de cálculo
Publicado em
11/03/2020
às
12:00
Quem
lida com faturamento sabe o quanto é complicado fazer cálculos da Substituição Tributária do ICMS (ICMS/ST).
O
Estado de Santa Catarina disponibiliza uma ferramenta online para cálculos do
imposto devido por substituição, basta acessar:
https://tributario.sef.sc.gov.br/tax.net/Sat.SubstituicaoTributaria.Web/CalculoST.aspx
Os
cálculos são válidos para operações internas e interestaduais com destino
à Santa Catarina.
Fonte: Guia Tributário Online
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Prazo para adesão ao regime optativo (ROT) do ICMS-ST vai até 28 de fevereiro de 2020, no RS
Publicado em
20/02/2020
às
08:00
O prazo para adesão ao
Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) encerra no
dia 28 de fevereiro de 2020. As empresas interessadas, com faturamento inferior
a R$ 78 milhões por ano, devem acessar o Portal e-CAC, no site da Receita
Estadual, e fazer a adesão.
Segundo dados da Receita
Estadual, já são 9.439 mil empresas e 12.556 estabelecimentos que aderiram ao
regime que terá vigência durante todo o ano de 2020. Os contribuintes que
optarem pelo ROT-ST terão suas operações amparadas pela definitividade da
Substituição Tributária (ST), ou seja, não será exigida a complementação e nem
permitida a restituição.
Dessa forma, os ajustes
na apuração da ST, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016 que
abrange todos os Estados, só entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2021, desde
que façam adesão ao regime optativo em 2020.
O ROT-ST, com
abrangência para todos os setores, foi criado após diversas reuniões e pedidos
de entidades, empresários e deputados. O decreto nº 54.938/2019 regulamentou o
regime.
A seguir confira o passo
a passo para adesão.
Nota
M&M: A M&M disponibilizou um vídeo que esclarece questões relacionadas
ao ROT. Acesse clicando aqui
Fonte: Ascom Fazenda
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M&M DISPONIBILIZA VÍDEO SOBRE O ROT - REGIME OPTATIVO DE TRIBUTAÇÃO DO ICMS/ST NO RS
Publicado em
28/01/2020
às
12:00
Após a decisão do STF, onde sem suma, o
pagamento do ICMS via Substituição Tributária (ST) deixa de ser definitivo,
passando a ser provisório, o estado do RS, após muitas idas e vindas na
legislação, instituiu o ROT - Regime Optativo de Tributação do ICMS/ST.
As empresas com faturamento anual inferior
a R$ 78 milhões poderão aderir ao ROT para 2020, desde que oficialize a opção
até 28/2/2020.
Neste vídeo, em linguagem simples, constam
informações básicas que poderão lhe auxiliar na compreensão desta matéria.
https://www.youtube.com/watch?v=CGpWUeB8UhE
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Fazenda Gaúcha traz mais disciplinas sobre o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária - ROT ST
Publicado em
27/01/2020
às
14:00
Para fins de enquadramento no Regime Optativo de Tributação da
Substituição Tributária - ROT ST, o faturamento do contribuinte, no período de
novembro de 2018 a outubro de 2019, será calculado pela Receita Estadual por
meio do programa da Guia de Informação e Apuração do ICMS, considerando as
operações de vendas de bens e prestação de serviços, não incluídas as
devoluções e cancelamentos, de todos os estabelecimentos do contribuinte
localizados neste Estado.
O contribuinte que:
a) tenha iniciado as suas atividades após novembro
de 2018 e até outubro de 2019, terá o valor previsto reduzido,
proporcionalmente, ao número de meses correspondentes ao período de atividade
em relação ao total de meses do período;
b) tenha iniciado as suas atividades após outubro
de 2019, se tiver previsão de faturamento superior ao limite de R$ 78 milhões,
deverá informar a Receita Estadual para fins de controle do enquadramento
previsto neste item.
No cálculo efetuado pela Receita Estadual, caso:
a) o faturamento declarado pelo contribuinte em
campo próprio do programa da Guia de Informação e Apuração do ICMS supere o
total informado das vendas de bens e prestação de serviço, não incluídas as
devoluções e cancelamentos, de todos os estabelecimentos do contribuinte
localizados neste Estado, será considerado o valor declarado no campo próprio
da Guia de Informação e Apuração do ICMS;
b) o contribuinte tenha deixado de apresentar a
Guia de Informação e Apuração do ICMS, ou a tenha apresentado sem movimento, o
cálculo será efetuado considerando as informações existentes nos documentos
fiscais emitidos pelos estabelecimentos do contribuinte localizados neste
Estado.
Na consolidação do montante do faturamento dos
estabelecimentos do contribuinte localizados neste Estado serão considerados,
inclusive, aqueles que tenham sido integrados à empresa por meio de fusão,
incorporação, ou qualquer outra forma de transferência de titularidade.
Para optar pelo ROT ST, o contribuinte deverá
formalizar, até o prazo de 28/02/2020, por meio de seu administrador ou
representante legal, a opção pelo ROT ST em transação específica para o
"Regime Optativo de Tributação - Substituição Tributária" disponível
no Portal e-CAC, no endereço http://www.receita.fazenda.rs.gov.br.
Caso o contribuinte comprove a existência de inviabilidade
técnica da opção no Portal e-CAC, poderá ser formalizado pedido via balcão,
desde que respeitado o prazo.
O contribuinte que formalizar a sua opção pelo ROT
ST não poderá desistir ou cancelar o pedido registrado, que produzirá efeitos
em relação a todo o ano-calendário, ressalvadas as hipóteses de exclusão de
ofício pela Receita Estadual por descumprimento das condicionantes da
sistemática.
Se constatada pela Receita Estadual a existência de
discussão relacionada à diferença entre a base de cálculo utilizada para o
cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço
praticado na operação a consumidor final proposta pelo contribuinte
participante do ROT ST ou por entidade que o represente, o contribuinte será
intimado a apresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias, prova da renúncia à
discussão.
A intimação poderá ser realizada por meio de
informação disponibilizada no Portal e-CAC do contribuinte, disponível no
"site" da Receita Estadual http://www.receita.fazenda.rs.gov.br,
devendo ser observado o disposto na legislação no que diz respeito à forma de
ciência do intimado e contagem do prazo previsto.
Os contribuintes que, até 31/12/2019, estejam
obrigados ou tenham optado por realizar o ajuste do imposto retido por
substituição tributária e detiverem em estoque mercadorias cujo valor do
imposto presumido devesse ser adjudicado por ocasião do recebimento da
mercadoria ou do inventário do estoque, para fins de estorno do valor
adjudicado, deverão preencher o bloco H.
Para cada item informado no inventário, será
verificada a existência de entradas informadas nas EFD anteriores e de saldo no
inventário imediatamente anterior apresentado.
O cotejo entre as quantidades de saídas e entradas
para cada item, adicionado do saldo informado no inventário anterior, deve ser
compatível com a quantidade informada no presente inventário.
Na hipótese em que não for possível determinar a
correspondência entre a base de cálculo do débito de substituição tributária e
respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do
imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento,
proporcional à quantidade adquirida.
Estas instruções retroagem os seus efeitos a 1° de
janeiro de 2020.
Base Legal: INSTRUÇÃO NORMATIVA RE (RS) N° 002 / 2020. Elaborado pela M&M Assessoria
Contábil.
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Empresa que aderir ao ROT evita complementação do ICMS/ST
Publicado em
27/01/2020
às
12:00
Ingresso em regime
optativo deve ser feito até o dia 28 de fevereiro de 2020
Um dos assuntos que mais geraram dúvidas e reclamações entre varejistas,
atacadistas e os profissionais contábeis que devem tomar conta dos tributos
dessas empresas foi a entrada em vigor do chamado Ajuste do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços via regime de Substituição Tributária (o
ICMS/ST). A partir das mudanças, que entraram em vigor no ano passado,
varejistas e
atacadistas teriam de fazer um recálculo do valor
devido e pagar um complemento ou receber restituição caso houvesse diferença em
relação àquele valor já recolhido no início da cadeia - base da aplicação do
ICMS/ST.
A busca pela
definitividade da Substituição Tributária fez com que a Receita Estadual
criasse o novo Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária
(ROT-ST). O regime busca retomar a essência do ICMS/ST e pôr fim às discussões
em torno do valor já recolhido. Conforme estimativa da Receita gaúcha, do total
arrecadado no Estado, 30% é a título de Substituição Tributária.
Entre os
setores mais impactados pela ST, o primeiro deles é o de combustíveis. Outros
dos segmentos bastante afetados são os de comercialização de bebidas frias,
produtos alimentícios, produtos eletrônicos, autopeças, veículos, alguns grupos
de materiais de construção, os de venda "porta a porta" (como as
marcas Avon e Natura) e cosméticos.
Podem aderir
ao ROT-ST aquelas empresas com faturamento anual abaixo de R$ 78 milhões. Outro
critério é ser varejista ou atacadista com venda ao consumidor final. O prazo
para manifestar o interesse em ingressar no regime é até o dia 28 de fevereiro.
A entrada no
ROT/ST deve ser feita através do Portal e-CAC da Secretaria da Fazenda
(Sefaz-RS). Para entrar no portal é preciso ter certificado digital ou cartão
do Banrisul com chip. Caso não tenha nenhuma das duas formas de identificação
digital obrigatórias, o empresário pode solicitar ao seu contador ou empresário
contábil que faça o trâmite.
Cerca de 200
empresas gaúchas, no entanto, não têm a opção de abrir mão de realizar a
complementação ou restituição do ICMS/ST. Isso porque as organizações de grande
porte - com faturamento acima de R$ 78 milhões, não podem aderir ao ROT/ST.
Mesmo se não considerarem tão vantajoso, eles seguem na obrigatoriedade do
Ajuste da ST, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016.
As micro e
pequenas empresas poderão aderir ao regime optativo a partir de 2021.
Atualmente, elas não precisam se manifestar porque elas não integram o grupo
que deve restituir ou complementar.
De acordo
com o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, a modalidade
nasce junto a um novo momento das administrações tributárias, que querem uma
maior agilidade e facilidade nos processos. Ele destaca três pilares
perseguidos pela nova gestão: a simplificação extrema, com as empresas
precisando se preocupar apenas com a emissão da nota fiscal; a busca por uma
certeza tributária, acabando com a insegurança jurídica dos processos mais
complexos; e um pacto setorial, envolvendo os interessados nas discussões e
busca por soluções.
Quem aderir
ao ROT/ST deverá permanecer no regime até o final do ano. O subsecretário
reforça que é do interesse do governo que o regime optativo permaneça nos
próximos anos, mas, para isso, será necessário que o projeto tenha sucesso, com
adesão da maior parte das empresas.
Os
contribuintes que optarem pelo ROT-ST não precisarão fazer a complementação e
nem será permitida a restituição. Dessa forma, os ajustes na apuração da ST só
entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2021. Da mesma forma, o prazo para a
obrigatoriedade dos contribuintes do Simples Nacional, cerca de 250 mil
empresas, foi prorrogado para 1º de janeiro de 2021.
Entenda o caso
A mudança na
interpretação da cobrança do ICMS/ST partiu de ação movida por um empresário em
Minas Gerais questionando o valor recolhido no início da cadeia em ICMS/ST em
2016. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que o contribuinte
tinha de receber restituição por parte do estado e determinou sua repercussão
geral.
No Rio
Grande do Sul, foi editado o Decreto nº 54.308, de novembro de 2018 com efeitos
a partir de 1º de março de 2019, determinando que fosse feita a restituição do
valor pago a mais e a complementação, caso o valor recolhido tivesse sido menor
do que o devido. Foi essa interpretação que gerou enorme polêmica.
Em julho de
2019, foi criado o então chamado Regime Tributário Optativo (RTO) do ICMS/ST
voltado aos setores. Esse projeto previa que cada segmento teria de aderir e
garantir que uma porcentagem mínima dos seus representados aderisse ao RTO. O
primeiro segmento procurado foi o de combustíveis.
Ainda no
início de 2020 - em 3 de janeiro, entrou em vigor o ROT/ST para empresas com
faturamento de até R$ 78 milhões. O decretou que institui o novo regime (nº
54.938, de 19 de dezembro de 2019) prevê que cada contribuinte deve fazer a
manifestação de interesse individualmente e que a decisão é válida para todo o
ano, entre outros pontos.
Receita
Estadual estima grande adesão de contribuintes em busca de simplificação
Em outros estados,
escolha por manter o ICMS/ST como era antes foi maior, diz Neves Pereira
A Receita
Estadual não tem estimativa de quantos contribuintes devem aderir ao novo
regime, mas acredita que a manutenção do ICMS/ST como pensado em sua origem deve
ser a mais vantajosa para a maior parte das empresas com faturamento até R$ 78
milhões. Até o dia 13 de janeiro, apenas 10 dias depois do lançamento do
programa, 675 empresas e 923 estabelecimentos já haviam aderido ao ROT/ST.
Segundo o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, em outros estados que
também criaram programas semelhantes para pacificar as discussões em torno do
Ajuste da ST o percentual de organizações que optaram por manter o ICMS/ST como
era antigamente foi maior.
Em Minas
Gerais, por exemplo, também estão criando propostas que resgatam a
definitividade da ST. "Entre as empresas mineiras, 80% aderiram ao ROT
local para não ter de fazer o recálculo para correção do valor e lidar com a
burocracia de restituir ou complementar. Pela simplicidade, muita gente está
optando pelo regime que resgata a definitividade da ST", informa Pereira.
Entre as
vantagens para os empresários está o fato de que se recolhe o ICMS/ST apenas
uma vez e o tempo e dinheiro investidos na apuração de tributos para uma série
de produtos diminui. Além disso, a cobrança no início da cadeia produtiva faz
com que os produtos cheguem com valor semelhante ao atacado e varejo, criando
um cenário de concorrência mais leal no mercado.
Para os
Fiscos estaduais também há pontos positivos. O primeiro deles é o fato de que a
Substituição Tributária facilita o recolhimento e a fiscalização pelo Estado. O
segundo é a diminuição da brecha para sonegação.
Por isso,
segundo o subsecretário Ricardo Neves Pereira, a aceitação das entidades
representativas gaúchas "está sendo muito boa". "A maioria delas
está apoiando, até porque a grande preocupação dessas entidades era ter de
fazer o recolhimento do complemento", diz Pereira.
Já as
grandes redes devem continuar fazendo a complementação ou restituição, pois
compram da indústria a um preço menor do que os pequenos varejistas e conseguem
vender abaixo inclusive do preço de cálculo da ST. "Essas empresas têm
vantagem em relação às outras. Elas não vão entrar no ROT", projeta Pereira.
De qualquer maneira, salienta o subsecretário, "estamos trabalhando com os
setores todos para que tenhamos uma ampla adesão ao ROT".
Veja passo a passo para aderir ao
ROT/ST
§
Faça o login no Portal e-CAC da Sefaz-RS. Para fazer o login é
preciso que o empresário responsável pelo negócio ou seu contador tenha
certificado digital ou Cartão Banrisul com chip;
§
No menu superior, clique em "Meus Serviços";
§
Abrirá um menu lateral esquerdo. Selecione "Cadastro de
Contribuintes - Alterações" e clique no serviço "Adesão ao Regime
Optativo de Tributação da Substituição Tributária";
§
Na próxima tela, abrirá um campo de "CNPJ". Digite ou escolha
(na lupa) o CNPJ14 e clique em "Avançar";
§
Na tela seguinte, marque o item "Concordo com os termos" para
confirmar a opção pelo ROT-ST e clique em "Avançar";
§
Na janela pop-up de confirmação, clique em "Sim";
§
Após a confirmação, será apresentada mensagem de adesão ao ROT ST
realizada com êxito.
Fonte: Sefaz-RS
Fecomércio/RS
discute exigências feitas pelo governo
Apesar de
concordar que o ROT/ST traz respostas a muitos dos anseios e das demandas
levantadas pelos varejistas, a Federação do Comércio de Bens e Serviços do
Estado (Fecomércio-RS) tem suas críticas ao projeto. O presidente da entidade,
Luiz Carlos Bohn, acredita que, "depois de muitas idas e vindas,
parecemos, enfim, ter encontrado uma saída boa para todos". No entanto,
uma carta com sugestões de alteração no Decreto nº 54.893 endereçada ao
secretário estadual da Fazenda, Marco Aurélio Cardoso, foi entregue no dia 13
de janeiro.
O primeiro
ponto levantado pela Fecomércio-RS é o fato de que a redação atual dá margem ao
entendimento de que devem ser consideradas no computo do limite somente as
operações com mercadorias sujeitas à ST. "Entretanto, esse não seria o
entendimento correto, devendo ser consideradas todas as operações sujeitas ao
ICMS", afirma a carta, salientando que talvez fosse interessante o
aperfeiçoamento da redação a fim de evitar futuras discussões.
Outra
polêmica é a necessidade de renúncia de ações que discutem o Ajuste do ICMS/ST.
Bohn defende que cobrar isso do contribuinte não é constitucional nem razoável.
O ideal, segundo ele, seria "possibilitar o aproveitamento das decisões e
pedidos de restituição anteriores a 2019 ou prever que o Estado também não
discutirá a cobrança da complementação referente a esse período, pois do jeito
que está só o contribuinte não pode discutir".
A Secretaria
da Fazenda vem realizando ajuste das Margens de Valor Agregado (MVA) em setores
específicos, culminando com redução para alguns e aumento para outros. A
sugestão da Fecomércio-RS é que seja elaborada uma regra de transição a fim de
garantir que um eventual aumento de MVA em 2020 não seja aplicado às empresas
que aderirem ao ROT. Também é alvo de discussão a previsão que o ROT/ST pode
ser avaliado e cancelado pela Sefaz a qualquer momento.
Foi
encaminhada a demanda de que seja publicada uma norma esclarecendo que o novo
prazo de pagamento dos débitos de 2019 será postergado para junho de 2020.
Sobre esse ponto, o subsecretário da Receita Estadual Ricardo Neves Pereira, já
garantiu que está sendo editado um decreto alterando os vencimentos dos débitos
gerado em 2019 e permitindo que eles sejam pagos até o final de junho deste
ano.
Fonte: Jornal do Comércio RS
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Decisão reforça possibilidade de cobrança da complementação do ICMS-ST pelo Estado do RS
Publicado em
27/01/2020
às
10:00
O julgamento corrobora, assim como uma série de
decisões já emitidas no âmbito do Tribunal de Justiça do RS, a
constitucionalidade da cobrança e da legislação estadual sobre o tema
Uma nova decisão
judicial favorável ao Estado determinou a possibilidade de cobrança da
complementação do ICMS pago a menor em operações submetidas à Substituição
Tributária (ST), independentemente se anterior ou posterior à publicação do
Decreto nº 54.308/18, que regulamentou o tema no Rio Grande do Sul após decisão
do Superior Tribunal Federal. O caso foi julgado pela 6ª Vara da Fazenda
Pública (6ª VFP), que negou o pedido de uma empresa comercial varejista de
combustíveis que buscava, no período entre a decisão do STF e a publicação do
Decreto - outubro de 2016 a dezembro de 2018, o direito à restituição do
ICMS-ST recolhido sobre base de cálculo presumida superior ao preço
efetivamente praticado, sem que, contudo, fosse obrigada a realizar o
complemento relativamente às operações com base de cálculo presumida inferior
ao preço efetivo.
O julgamento (processo
nº 9065972-32.2019.8.21.0001) corrobora, assim como uma série de decisões
já emitidas no âmbito do Tribunal de Justiça do RS, a constitucionalidade da
cobrança e da legislação estadual sobre o tema.
Segundo a juíza
responsável pelo processo na 6ª VFP, o direito do contribuinte à restituição
está embasado diretamente na decisão do STF e o direito do Estado à
complementação segue a mesma regra, pois a decisão foi quanto à definitividade
da sistemática da ST, de modo que ficou sedimentado que deve prevalecer o valor
real praticado na operação mercantil. Conforme a decisão, a sistemática deve
ser empregada pró e contra o contribuinte, pró e contra o Fisco, sob pena de
afronta à isonomia e à vedação do enriquecimento ilícito.
Histórico
A possibilidade de
restituição do ICMS-ST pago a maior e de complementação do ICMS-ST pago a menor
é decorrência de decisão do STF, com efeito de repercussão geral (Recurso
Extraordinário nº 593.849), no final de 2016.
Os ajustes são fruto da
sistemática da ST, na qual um contribuinte da cadeia produtiva recolhe o
imposto pelos demais a partir de um valor de mercadoria presumido. Assim, se a
base de cálculo presumida do imposto for superior ao preço final efetivamente
praticado, deve haver restituição ao contribuinte. No entanto, caso a base de
cálculo presumida seja inferior ao preço final, deve haver complementação dos
valores para o Fisco.
Definitividade da ST
Desde a decisão do STF,
a Secretaria da Fazenda, por meio da Receita Estadual, vem dialogando com os
setores para encontrar soluções que simplifiquem os procedimentos para o Fisco
e para os contribuintes, sem abrir mão dos recursos devidos ao Estado. Para
reestabelecer a definitividade da ST, foi criado o Regime Optativo de Tributação
da Substituição Tributária (ROT-ST), cuja adesão está disponível para empresas
com faturamento inferior a R$ 78 milhões por ano de todos os setores
econômicos. Instituído pelo Decreto nº 54.938/2019, o ROT-ST possibilita que os
contribuintes que optarem pela adesão tenham suas operações amparadas pela
definitividade da ST ao longo de 2020, ou seja, não será exigida a
complementação e nem permitida a restituição de valores entre 1º de janeiro e
31 de dezembro de 2020. O prazo para adotar o mecanismo de tributação vai até o
dia 28 de fevereiro.
Fonte: Ascom Fazenda/
Receita Estadual do RS
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ICMS Substituição Tributária/Regime Optativo de Tributação no RS
Publicado em
21/01/2020
às
12:00
Coletânea das principais matérias
publicadas no site da M&M sobre o tema, em ordem de data de publicação
(mais recentes, na parte de cima. Mais antigas - para auxiliar no entendimento
histórico do assunto - na parte inferior).
Decisão
reforça possibilidade de cobrança da complementação do ICMS-ST pelo Estado do
RS https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18580
Emissão de NF
relativa a mercadoria sujeita ao ICMS-ST no RS https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18539
Receita
Estadual do RS esclarece o Regime Optativo da ST
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18496
Adesão
ao Regime Optativo de Tributação (ROT) está disponível
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18498
Publicado
o texto completo do Decreto que instituiu o ROT ST (ICMS-ST)
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18451
Reviravolta
no Diferencial do ICMS-ST no RS
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18440
RS
cria Regime Optativo do ICMS ST para 2020 e altera calendário de
obrigatoriedade do ajuste
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18290
NF-e/NFC-e
- Obrigatoriedade de preenchimento dos campos referentes a ICMS-ST Retido e
ICMS Efetivo
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18275
Nova
decisão judicial reforça constitucionalidade da cobrança da diferença do ICMS
na Substituição Tributária no RS
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17567
ICMS
Substituição Tributária tem nova forma de recolhimento no RS
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17349
Nova
sistemática de apuração do ICMS/RS da Substituição Tributária entrou em vigor
dia 01/03/2019
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17336
Decisão
judicial autoriza Estado do RS a cobrar diferença do ICMS na substituição
tributária
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17269
Obrigatoriedade
de pagamento da diferença de ICMS-ST no RS é prorrogada para março/2019
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17147
Rio
Grande do Sul começou a exigir ajuste de ICMS ST para varejistas a partir de janeiro
de 2019
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17125
ICMS
Substituição Tributária passa a ter novas regras a partir de 01/01/2019 no RS
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=17011
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Emissão de NF relativa a mercadoria sujeita ao ICMS-ST no RS
Publicado em
21/01/2020
às
10:00
Essas informações deverão ser observadas, principalmente, pelo
fornecedor do sistema de emissão de NF-e
Independentemente
da opção ou não pelo ROT (Regime Optativo de Tributação do ICMS-ST/RS), toda
empresa, na condição de substituída (aquela que recebeu uma mercadoria que já foi pago o ICMS/ST), na operação que realizar com mercadoria recebida com ICMS ST retido,
deverá emitir NF-e ou NFC-e, utilizando o CST 60, no caso de empresa enquadrada
na categoria geral, ou o CSOSN 500, no caso de empresa enquadrada no Simples
Nacional, contendo, obrigatoriamente, o preenchimento dos seguintes campos:
a) na
hipótese de operações não destinadas a consumidor final:
vBCSTRet, pST e vICMSSTRet
vBCSTRet= Valor da BC do ICMS ST
retido
vBCFCPSTRet= Valor da Base de
Cálculo do FCP retido anteriormente ST Alíquota suportada pelo Consumidor Final
pFCPSTRetPercentual do FCP retido
anteriormente por Substituição Tributária
vICMSSTRet= Valor do ICMS STretido + vFCPSTRet=
Valor do FCP retido por Substituição Tributária
b) na hipótese de operações destinadas a
consumidor final:
pRedBCEfet,
vBCEfet, pICMSEfet e vICMSEfet,
PRedBCEfet = Percentual de
redução da base de cálculo efetiva
Percentual de redução, caso estivesse submetida ao regime comum de
tributação, para obtenção da base de cálculo efetiva (vBCEfet).
VBCEfet = Valor da base de
cálculo efetiva
Valor da base de cálculo que
seria atribuída à operação própria do contribuinte substituído, caso estivesse submetida ao regime comum de
tributação, obtida pelo
produto do vProd por (1- pRedBCEfet).
PICMSEfet = Alíquota do
ICMS efetiva
Alíquota do ICMS na operação a
consumidor final, caso estivesse submetida
ao regime comum de tributação.
OBS: Na hipótese em que não for possível determinar a correspondência entre a
base de cálculo do débito de ICMS ST e a respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor
que serviu de base para a retenção do ICMS ST quando da última compra da
mercadoria pelo estabelecimento, proporcional à quantidade saída."
Mais informações sobre a sub-apuração do
ICMS ST, Regime Optativo de Tributação (ROT) e emissão de nota fiscal de
mercadorias com ICMS ST, acesse aqui
https://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=18538
Também, em breve estaremos disponibilizando
um vídeo com orientações sobre este tema.
Fonte:
Nota Técnica 2018.005. Elaborado pela M&M Assessoria Contábil.
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Receita Estadual do RS esclarece o Regime Optativo da ST
Publicado em
10/01/2020
às
14:00
A Receita Estadual do RS destacou que podem aderir ao ROT-ST empresas
com faturamento de até R$ 78 milhões e que o prazo é até o dia 28 de fevereiro
de 2020 para manifestar o interesse de maneira formal
A busca pela
definitividade da Substituição Tributária fez com que a Receita Estadual
criasse o novo Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária
(ROT-ST). Para divulgar e orientar os contribuintes a respeito do modelo, o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves, e o auditor-fiscal da Receita
Estadual, Ernany Muller, estiveram nesta quarta-feira (8/1/2020) na Federação
do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS onde participaram do
Fecomércio Debate - Novo Regime Optativo de Tributação.
De acordo com
Neves, a modalidade nasceu junto a um novo momento das administrações
tributárias, que querem uma maior agilidade e facilidade nos processos. Ele
destacou três pilares perseguidos pela nova gestão: a simplificação extrema,
com as empresas precisando se preocupar apenas com a emissão da nota fiscal; a
busca por uma certeza tributária, acabando com a insegurança jurídica dos
processos mais complexos; e um pacto setorial, envolvendo os interessados nas
discussões e busca por soluções.
A Receita
Estadual destacou que podem aderir ao ROT-ST empresas com faturamento de até R$
78 milhões e que o prazo é até o dia 28 de fevereiro para manifestar o
interesse de maneira formal. O canal para a adesão é no Portal
e-CAC. Outro critério é ser varejista ou atacadista
desde que tenha venda ao consumidor final. Mais um item obrigatório é fazer a
desistência das ações judiciais para poder aderir. Questionado por um
participante do evento, o auditor-fiscal Ernany Muller disse que poderá ser
inserida uma norma que preveja a reciprocidade desta questão por parte do
governo.
O subsecretário
reforçou que é o interesse do governo que o ROT-ST permaneça nos próximos anos,
mas para isso será necessário que o projeto tenha sucesso, com adesão da maior
parte das empresas. Também lembrou que para quem aderir deverá permanecer no
ROT-ST até o final do ano.
As empresas com
faturamento acima de R$ 78 milhões seguem na obrigatoriedade do ajuste da Substituição
Tributária em 2020, o que corresponde a cerca de 200 empresas. Para as demais,
o prazo fica para 2021, desde que faça adesão ao ROT-ST. Essas empresas poderão
aderir ao ROT-ST ou manter a obrigatoriedade, ou seja, restituindo ou
complementando as diferenças de ICMS.
Fonte::
Ascom Fecomércio, com informações Ascom Fazenda do RS
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Adesão ao Regime Optativo de Tributação (ROT) está disponível
Publicado em
10/01/2020
às
10:00
As empresas devem acessar o Portal e-CAC, no site da Receita Estadual
Atendendo a pedidos de diversos setores econômicos
do Rio Grande do Sul, já estão em vigor os novos ajustes da Substituição
Tributária (ST). Por meio do decreto nº 54.938/2019, a Secretaria da Fazenda
criou o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) para
empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões por ano. As empresas já podem
acessar o Portal
e-CAC, no site da Receita Estadual, a partir desta
sexta-feira (3/1) e fazer a adesão ao regime.
O prazo para aderir vai até o dia 28 de fevereiro
de 2020 e terá validade durante todo o ano de 2020. Os contribuintes que
optarem pelo ROT-ST terão suas operações amparadas pela definitividade da
Substituição Tributária, ou seja, não será exigida a complementação e nem
permitida a restituição. Dessa forma, os ajustes na apuração da ST, após
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016 que abrange todos os Estados,
só entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2021. Da mesma forma, o prazo para a
obrigatoriedade dos contribuintes do Simples Nacional, cerca de 250 mil
empresas, foi prorrogado para 1º de janeiro de 2021.
Segundo o subsecretário da Receita Estadual,
Ricardo Neves Pereira, essa medida é resultado de muito diálogo com todos os
setores produtivos "buscando um entendimento e a simplificação do processo para
as empresas e para o fisco". Pereira também destacou que o Rio Grande do Sul
defende junto ao governo Federal a aprovação de uma legislação que restabeleça
os princípios da definitividade da ST.
Revisão das margens de produtos
Como parte desse processo de ajuste da ST, também
foi publicado o decreto nº 54.842, em outubro de 2019, com a revisão das
Margens de Valor Agregado (MVA) aos produtos da ST, que estão vigorando desde
1º de janeiro de 2020. Não há aumento de ICMS e não há novidade em relação
à revisão das margens. Ela sempre existiu, em todos os Estados, e continua
sendo realizada periodicamente pela Receita Estadual. A verificação é feita
para que o preço médio de tributação dos produtos fique próximo do praticado
pelo mercado.
As novas margens foram baseadas em diálogo com os
setores e entidades e pesquisas com parâmetros definidos nacionalmente pelo
Confaz. Com a nova sistemática da ST, definida pelo STF, passa a valer o
recálculo da tributação e a possibilidade de complemento ou restituição do ICMS
com base no valor praticado na venda ao consumidor final, no caso das empresas
que não optarem pelo ROT-ST e já estão na obrigatoriedade do ajuste.
"O objetivo da Receita Estadual é atualizar com
mais frequência as margens de produtos da ST e os preços de referência, a
exemplo do que é feito no setor de combustíveis a cada 15 dias, para que
reflita os valores efetivamente praticados na venda final ao consumidor",
afirmou.
Fonte: Ascom Fazenda do RS
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Operações interestaduais de aquisições de mercadorias sujeitas ao ICMS Substituição Tributária com estados que não possuem convênio com o Rio Grande do Sul
Publicado em
03/01/2020
às
14:00
Nas operações
interestaduais de aquisições de mercadorias sujeitas ao ICMS Substituição
Tributária com estados que não possuem convênio com o estado do Rio Grande do
Sul, fica o destinatário responsável pelo recolhimento do ICMS Substituição
Tributária. O recolhimento do ICMS Substituição Tributária das operações
interestaduais deve ser de forma antecipada (antes da entrada da mercadoria no
Rio Grande do Sul). Caso não ocorra o recolhimento de forma antecipada,
posteriormente deve ser regularizado o recolhimento do ICMS Substituição
Tributária.
Salientamos que,
o Fisco poderá notificar e ou autuar alguma empresa que não está recolhendo o
ICMS Substituição Tributária, esta terá de recolher a integralidade dos
valores não recolhidos no período, sob o risco do Estado realizar cobrança
retroativa de todos os valores que não foram pagos, com os acréscimos legais -
multa, juros e correção monetária. Na condição de inadimplente a empresa não
poderá operar com importação e exportação ou emitir certidão negativa entre
outras autorizações que dependam da Sefaz.
Fonte: M&M Assessoria
Contábil
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Publicado o texto completo do Decreto que instituiu o ROT ST (ICMS-ST)
Publicado em
26/12/2019
às
10:00
A
seguir, o texto completo do Decreto (RS) nº 54.938/2019, que instituiu o ROT-ST
(Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária), bem como revogou o
ROT-ST Combustível.
OBS:
Acesse a matéria que trata deste tema, aqui.
Decreto
DECRETO N° 54.938,
DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019
(DOE de 20.12.2019)
Modifica o Regulamento do
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (RICMS).
O GOVERNADOR DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art.
82, V, da Constituição do Estado,
DECRETA:
Art. 1° Com
fundamento no disposto no Convênio ICMS 67/19, ratificado nos termos
da Lei Complementar Federal n° 24, de 07/01/75, conforme Ato
Declaratório CONFAZ n° 6, publicado no Diário Oficial da União de 25/07/19,
ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto n° 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO N° 5170 -
Na tabela EXPRESSÕES ABREVIADAS E SIGLAS UTILIZADAS NESTE REGULAMENTO,
constante do SUMÁRIO, observada a ordem alfabética:
a) fica acrescentada a seguinte expressão
abreviada:
"ROT ST
|
Regime Optativo de Tributação da Substituição
Tributária"
|
b) fica revogada a expressão abreviada "ROT ST
Combustíveis".
ALTERAÇÃO N° 5171 -
Na Seção I do Capítulo I do Título III do Livro
III, fica acrescentada a Subseção IV-B, com a seguinte redação:
"Subseção IV-B
Do Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária - ROT ST
Art. 25-E. Fica instituído, no período de 1°
de janeiro a 31 de dezembro de 2020, o Regime Optativo de Tributação da
Substituição Tributária - ROT ST, em substituição ao ajuste do imposto retido
por substituição tributária previsto na Subseção IV-A, aplicável aos
contribuintes substituídos com faturamento igual ou inferior a R$ 78.000.000,00
(setenta e oito milhões de reais), em relação às saídas destinadas a consumidor
final deste Estado com as mercadorias que tenham sido submetidas ao regime de
substituição tributária.
NOTA - O cálculo do limite de faturamento
previsto neste artigo será realizado conforme instruções baixadas pela Receita
Estadual, considerando-se:
a) a soma do faturamento de todos os
estabelecimentos do contribuinte localizados neste Estado no período de
novembro de 2018 a outubro de 2019;
b) para o contribuinte que tenha iniciado as
suas atividades após novembro de 2018 e até outubro de 2019, os valores
previstos serão reduzidos, proporcionalmente, ao número de meses
correspondentes ao período de atividade em relação ao total previsto na alínea
"a";
c) no caso de início de atividades após
outubro de 2019, será adotada a previsão de faturamento informada pelo
contribuinte.
§ 1° Na vigência do ROT ST:
a) não será exigido do contribuinte
substituído participante do ROT ST o imposto correspondente à complementação do
ICMS retido por substituição tributária, nos casos em que o preço praticado na
operação a consumidor final for superior à base de cálculo utilizada para o
cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária;
b) o contribuinte substituído participante do
ROT ST:
1 - não poderá utilizar qualquer crédito ou
exigir a restituição do imposto, correspondente à diferença do ICMS retido por
substituição tributária, nos casos em que o preço praticado na operação a
consumidor final for inferior à base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária, ou utilizar qualquer
outro crédito que caracterize discordância com a sistemática do ROT ST ou com a
definição da base de cálculo;
2 - deverá renunciar, de forma expressa,
irrevogável e irretratável, a qualquer discussão, administrativa ou judicial,
relacionada à diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na
operação a consumidor final, inclusive à aplicação de decisões transitadas em
julgado, bem como desistir das ações, recursos, pedidos de restituição ou
defesas já interpostos;
NOTA 01 - A exigência prevista neste
dispositivo abrange, também:
a) a necessidade de renúncia em relação às
discussões propostas por entidade que represente o contribuinte, devendo ser
formalizada a renúncia do contribuinte à discussão, caso a entidade não o faça;
b) pedidos de restituição de valores
relacionados à diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na
operação a consumidor final no período anterior a 1° de janeiro de 2019.
NOTA 02 - Constatada pela Receita Estadual,
após a adesão do contribuinte substituído ao ROT ST, a existência de discussão
relacionada à diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na
operação a consumidor final proposta pelo contribuinte ou por entidade que o
represente, o contribuinte será intimado a apresentar, no prazo de até 30
(trinta) dias, prova da renúncia à discussão.
NOTA 03 - A intimação prevista na nota 02
poderá ser realizada por meio de informação disponibilizada no Portal e-CAC do
contribuinte, disponível no "site" da Receita Estadual http://www.receita.fazenda.rs.gov.br.
NOTA 04 - A inobservância, pelo contribuinte,
do disposto na nota 02 implicará sua exclusão da sistemática, devendo ser
observado o disposto no § 4°.
3 - deverá participar do "Programa de
Fidelidade NFG", conforme instruções baixadas pela Receita Estadual.
§ 2° O contribuinte substituído poderá
formalizar a opção pelo ROT ST nos termos de instruções baixadas pela Receita
Estadual, observados os seguintes prazos:
NOTA 01 - A opção pelo ROT ST:
a) deverá abranger a totalidade dos
estabelecimentos do contribuinte que realizem operações com as mercadorias
previstas no "caput";
b) exercida nos prazos previstos nas alíneas
deste parágrafo, produzirá efeitos desde:
1 - 1° de janeiro de 2020, para contribuintes
não optantes pelo Simples Nacional e que estejam inscritos em 31 de dezembro de
2019;
2 - o início das atividades da empresa ou da
data da sua exclusão do Simples Nacional, nos demais casos.
NOTA 02 - Após a opção, o contribuinte será
mantido no ROT ST durante todo o ano calendário, limitado ao prazo de vigência
do regime e ressalvada a hipótese de exclusão prevista no § 4°.
a) 28 de fevereiro de 2020, para contribuintes
não optantes pelo Simples Nacional e que estejam inscritos em 31 de dezembro de
2019;
b) último dia do mês subsequente ao:
1 - do início das atividades, para
contribuintes que iniciarem as atividades a partir de 1° de janeiro de 2020;
2 - da exclusão do Simples Nacional, para
contribuintes que deixarem o regime a partir de 1° de janeiro de 2020.
§ 3° Os estabelecimentos que até o ingresso no
ROT ST estejam obrigados ou tenham optado por realizar o ajuste do imposto
retido por substituição tributária nos termos do art. 25-A e detiverem em
estoque mercadorias cujo valor do imposto presumido devesse ser adjudicado por
ocasião do recebimento da mercadoria ou do inventário do estoque previsto na
nota 05 do inciso I do art. 25-A, deverão:
NOTA 01 - Os contribuintes substituídos
varejistas que, na forma prevista pelo Decreto n° 54.783, de 02/09/19, tenham
sido mantidos no ROT ST Combustíveis até 31 de dezembro de 2019, deverão:
a) se optarem pelo ROT ST até 28 de fevereiro
de 2020, além da necessidade de observação das demais obrigações previstas na
sistemática, estornar, até o encerramento do prazo para opção pelo ROT ST, o
eventual saldo remanescente do imposto presumido correspondente ao estoque de
mercadorias abrangidas pelo ROT ST Combustíveis.
b) nos demais casos, observar o disposto na
nota 05 do inciso I do art. 25-A.
NOTA 02 - O disposto na alínea "a"
da nota 01 não afasta a exigência prevista neste parágrafo em relação aos
estabelecimentos não abrangidos pelo ROT ST Combustíveis.
a) inventariar o estoque de mercadorias
abrangidas pelo ROT ST, preenchendo o bloco H da Escrituração Fiscal Digital -
EFD, na forma prevista em instruções baixadas pela Receita Estadual, no fim do
último dia do período de apuração imediatamente anterior àquele em que deixar
de apurar o ajuste nos temos do art. 25-A;
b) apurar o valor do imposto presumido
correspondente, que será estornado em 3 (três) parcelas, mensais, iguais e
sucessivas.
§ 4° O descumprimento pelo contribuinte de
qualquer das condições previstas na alínea "b" do § 1° implicará na
exclusão do ROT ST.
NOTA - Na hipótese de exclusão, o contribuinte
deverá, no prazo de 30 (trinta) dias da data de ciência da exclusão, realizar o
ajuste do montante do imposto retido por substituição tributária nos termos dos
arts. 25-A a 25-C, que deverá abranger o período desde a data de ingresso no
ROT ST.
§ 5° O ROT ST poderá ser avaliado a qualquer
tempo pela Receita Estadual, considerando, entre outros aspectos, o percentual
de adesão dos contribuintes ao ROT ST, podendo ser cancelado na hipótese em que
sua aplicação revelar-se prejudicial aos interesses do Estado.
NOTA - Na hipótese de cancelamento, os
contribuintes serão cientificados da data de início de seus efeitos e das
providências a serem adotadas."
ALTERAÇÃO N° 5172 -
Na Seção XVII do Capítulo II do Título III do Livro
III, fica revogada a Subseção IX.
Art. 2° Com
fundamento no art. 36-A e no § 5° do art. 37, da Lei
n° 8.820, de 27 de janeiro de 1989, ficam introduzidas as seguintes alterações
no Livro III do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n°
37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO N° 5173 -
No art. 25-A:
a) o "caput" do artigo passa a vigorar
com a seguinte redação, mantida a redação de suas notas 01 a 04,
e ficam acrescentadas as notas 05 e 06 ao
"caput", conforme segue:
"Art. 25-A. O contribuinte substituído
varejista com faturamento superior ao limite estabelecido para a adesão à
sistemática prevista no art. 25-E, para fins de ajuste do montante do imposto
retido por substituição tributária decorrente da diferença entre o preço
praticado na operação a consumidor final e a base de cálculo utilizada para o
cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária, deverá
apurar mensalmente, considerando todas as operações com mercadorias recebidas
pelo estabelecimento no período que tenham sido submetidas ao regime de
substituição tributária:"
"NOTA 05 - Ver cálculo do limite de
faturamento, art. 25-E, nota.
NOTA 06 - O contribuinte substituído varejista
com faturamento igual ou inferior ao limite estabelecido para a adesão à
sistemática prevista no art. 25-E que não formalizar a opção pelo ROT ST no
prazo previsto pelo § 2° do referido artigo, deverá, a partir de 1° de abril de
2020, realizar o ajuste na forma prevista no art. 25-B."
b) a nota 06 do inciso I passa
a vigorar com a seguinte redação:
"NOTA 06 - O contribuinte que deixar de
aplicar a forma de ajuste prevista neste artigo e detiver em estoque
mercadorias cujo valor do imposto presumido devesse ser adjudicado por ocasião
do recebimento da mercadoria ou do inventário do estoque previsto na nota 05,
deverá inventariar as mercadorias recebidas com substituição tributária, no
final do último dia do período de apuração imediatamente anterior àquele em que
deixar de apurar o ajuste nos temos deste artigo, preenchendo o bloco H da
Escrituração Fiscal Digital - EFD, na forma prevista em instruções baixadas
pela Receita Estadual, e apurar o valor do imposto presumido correspondente,
que será estornado em 3 (três) parcelas, mensais, iguais e sucessivas."
ALTERAÇÃO N° 5174 -
No art. 25-B, fica revogada a nota 01 do "caput" e o
"caput" do artigo passa a vigorar com a seguinte redação, mantida a
redação das notas 02 a 04:
"Art. 25-B. O contribuinte substituído
não relacionado no art. 25-A, para fins de ajuste do montante do imposto retido
por substituição tributária decorrente da diferença entre o preço praticado na
operação a consumidor final e a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária, deverá apurar, nas
saídas destinadas a consumidor final deste Estado com mercadorias recebidas que
tenham sido submetidas ao regime de substituição tributária:"
Art. 3° Este
Decreto entra em vigor na data de sua publicação produzindo efeitos, quanto às
alterações n°s 5170 a 5172, a partir de 1° de janeiro de 2020, e quanto às
alterações n°s 5173 e 5174, a partir de 1° de abril de 2020.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 19 de dezembro
de 2019.
EDUARDO LEITE,
Governador do Estado.
OTOMAR VIVIAN,
Secretário-Chefe da Casa Civil.
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Reviravolta no Diferencial do ICMS-ST no RS
Publicado em
20/12/2019
às
15:45
Regime Optativo da
Substituição Tributária entra em vigor em janeiro de 2020
Prazo para adesão é até 28 de fevereiro de 2020
Empresas com faturamento
inferior a R$ 78 milhões por ano, de todos os setores, já podem aderir ao
Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) que passa a
valer de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2020. São mais de 28 mil empresas
da Categoria Geral que se enquadram ao regime. O Decreto nº 54.938/2019 que
institui as regras do ROT-ST foi publicado nesta sexta-feira (20), no Diário
Oficial do Estado (DOE).
O prazo para adesão é
até 28 de fevereiro de 2020. Os contribuintes que optarem pelo ROT-ST terão
suas operações amparadas pela definitividade da Substituição Tributária, ou
seja, não será exigida a complementação e nem permitida a restituição. Dessa
forma, os ajustes na apuração da ST, após decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF) em 2016 que abrange todos os Estados, só entrarão em vigor em 1º de
janeiro de 2021. Da mesma forma, o prazo para a obrigatoriedade dos
contribuintes do Simples Nacional, cerca de 250 mil empresas, também foi
prorrogado para 1º de janeiro de 2021.
As empresas da Categoria
Geral que não aderirem ao ROT-ST para 2020 já estarão enquadrados na atual
sistemática da Substituição Tributária, precisando realizar o ajuste. Empresas
com faturamento acima de R$ 78 milhões seguem na obrigatoriedade do ajuste da ST
em 2020, o que corresponde a cerca de 200 empresas.
A minuta do decreto já
havia sido apresentada, na segunda-feira (16/12/2019), durante reunião da
Receita Estadual com entidades como Federasul, Fecomércio, Fiergs, Sulpetro,
Agas e Agad. A criação do ROT-ST já havia sido anunciada em novembro, em
encontro do governador com os deputados no Palácio Piratini, após diversas
reuniões com os setores da economia gaúcha e sugestões de entidades e
deputados.
Para o secretário da
Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o Regime Optativo de Tributação criado no Rio
Grande do Sul leva em consideração modelos similares adotados em outros
Estados, como Minas Gerais. "O objetivo com a nova sistemática é a
simplificação e a praticidade para as empresas e para o fisco gaúcho no cumprimento
de obrigações acessórias. Sempre estivemos abertos ao diálogo e estudamos todas
as possibilidades possíveis para viabilizar uma solução, sem desconsiderar a
situação das contas públicas e as análises econômicas de todas as medidas",
garantiu o secretário.
Cardoso destacou ainda
que o Rio Grande do Sul defende junto ao governo Federal a aprovação de uma PEC
que restabeleça os princípios da definitividade da ST e que a equipe da
Secretaria da Fazenda "seguirá trabalhando junto ao Confaz e outros órgãos para
uma ampla reforma tributária".
O ROT-ST do setor de
combustíveis, lançado em setembro/2019 pela Receita Estadual, foi revogado e
passa a valer apenas este regime de adesão que inclui todos os setores. Entre
as exigências para as empresas que optarem pelo ROT-ST está a participação no
Programa de Fidelidade NFG.
Para o subsecretário da
Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, a criação de um novo calendário para
os ajustes é uma alternativa para resgatar a definitividade da Substituição
Tributária. "Foram meses de discussões para a construção de alternativas
simplificadoras para o fisco gaúcho e para as empresas. Além disso, já
implementamos outras alternativas como a utilização de créditos oriundos do
ajuste da ST entre estabelecimentos da mesma empresa e a revisão de margens de
produtos", destacou.
Neves reforçou que a
Receita Estadual segue estudando outras medidas de simplificação do processo,
revisão de margens e PMPF (Preço Médio Ponderado Final) e revisão de produtos
da ST.
No ano de 2019, valem as
regras vigentes da ST conforme Decreto nº 54.308 de 2018. O vencimento do
pagamento da complementação do Fato Gerador entre março e dezembro de 2019 será
prorrogado para 30 de junho de 2020, conforme convênio 207/19, aprovado no
Confaz. Acesse o texto completo
do Decreto (RS) 54.938/2019, clicando aqui.
Entenda o ICMS-ST
· As mudanças na
apuração da ST estão em vigor após decisão do STF, de outubro de 2016, que
abrange todos os Estados. A norma prevê a restituição ao contribuinte do
ICMS-ST pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo presumida do produto
for superior ao preço final efetivamente praticado, mas também a complementação
ao Estado do valor pago a menor - quando a base de cálculo presumida for
inferior ao preço final.
· O ICMS é um tributo
que incide sobre o preço de venda de mercadorias. Em combustíveis, alimentos,
vestuário, o preço de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor
final.
· A Substituição
Tributária é um mecanismo previsto em lei adotado por todos os Estados.
Significa que em vez de recolher o valor do ICMS no ponto de venda, o tributo é
recolhido na indústria, que passa a ser o "substituto tributário". Essa medida
reduz a sonegação (todos pagam ao comprar da indústria) e auxilia a eliminar a
concorrência desleal, motivos pelos quais muitas entidades apoiam a manutenção
de regime de ST.
· Para a cobrança do
ICMS é definido, por exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao consumidor
(PMPF). Trata-se da definição do preço médio que está sendo cobrado pelo
mercado num período para que a alíquota de ICMS seja aplicada.
· Para outros produtos,
como material de construção, papelaria, tintas etc., normalmente a base de
cálculo da Substituição Tributária é obtida através da Margem de Valor Agregado
(MVA) - percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto
tributário (normalmente a indústria).
Fonte: Ascom Fazenda do
RS com adaptações da M&M Assessoria Contábil
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-
RS cria Regime Optativo do ICMS ST para 2020 e altera calendário de obrigatoriedade do ajuste
Publicado em
21/11/2019
às
12:00
As mudanças na
apuração da ST estão em vigor após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
que abrange todos os Estados
Governo
trabalha pela definitividade da ST e prorroga para janeiro de 2021 ajustes para
quase todas as empresas
Empresas com
faturamento inferior a R$ 78 milhões por ano e contribuintes do Simples
Nacional terão o prazo prorrogado para se adequar às novas regras da
Substituição Tributária (ICMS-ST). Os ajustes entrarão em vigor em 1º de
janeiro de 2021. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19/11), no Palácio
Piratini, com a presença de deputados estaduais, após análises da Receita
Estadual decorrentes de diversas reuniões com os setores da economia gaúcha e
sugestões de entidades e deputados.
Para concretizar
essa medida, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) vai lançar um novo Regime Optativo
de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST) que, em 2020, poderá ser uma
alternativa para diferentes setores, além do ROT já disponível ao setor de
combustíveis.
Empresas com
faturamento acima de R$ 78 milhões seguem na obrigatoriedade do ajuste do ICMS
ST em 2020, o que corresponde a cerca de 200 empresas. Para as demais - cerca
de 280 mil empresas -, o prazo fica para 2021, com adesão ao ROT. Essas 280 mil
empresas poderão aderir ao ROT-ST ou manter a obrigatoriedade, ou seja, restituindo
ou complementando as diferenças de ICMS. O decreto será publicado nos próximos
dias.

Para o
governador, a decisão tomada é a melhor possível, na medida em que leva em
consideração debates prévios com sociedade, entidades civis e parlamentares, e
que dá espaço para o empreendedorismo, sem dificultar a vida de quem empreende
no Estado.
"Os deputados
que estiveram aqui conosco para o anúncio foram muito importantes na construção
dessa alternativa. Este governo assumiu uma postura de diálogo, principalmente
no que diz respeito à Secretaria da Fazenda, com muita disposição para ouvir
empreendedores, tendo uma postura que olha para as contas do Estado, mas que
compreende e analisa as repercussões econômicas das decisões de governo",
acrescentou.
As mudanças na
apuração da ST estão em vigor após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF),
de outubro de 2016, que abrange todos os Estados. A norma prevê a restituição
ao contribuinte do ICMS-ST pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo
presumida do produto for superior ao preço final efetivamente praticado, mas
também a complementação ao Estado do valor pago a menor - quando a base de
cálculo presumida for inferior ao preço final.
De acordo com o
secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, o Rio Grande do Sul defende no Congresso
a aprovação de uma PEC que restabeleça os princípios da definitividade da ST.
"Vamos seguir trabalhando junto ao Confaz, Assembleia Legislativa e entidades
para que possamos avançar numa reforma tributária que resgate a definitividade
da ST", adiantou.
Para o
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, essa foi uma solução
estudada e construída levando em consideração as manifestações dos setores
econômicos. "O RS, assim como outros Estados, está num processo de transição
para implementar as mudanças na cobrança da ST. Diante da complexidade do
assunto e das dificuldades para as empresas se adequarem à nova sistemática,
encontramos esse caminho, que é a criação de um novo calendário para os ajustes
e uma alternativa para que as empresas possam voltar a definitividade como
antes", esclareceu.  Diálogo
permanente
O governo mantém
diálogo com as entidades e setores desde o início do ano. Uma mesa de
discussões foi criada e diversas reuniões foram realizadas a fim de buscar
soluções para amenizar os impactos da ST.
Além das medidas
anunciadas, algumas ações foram implementadas no Rio Grande do Sul como o Refaz
Ajuste-ST, o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária do
Segmento de Combustíveis (ROT-ST), a utilização de créditos oriundos do ajuste
da ST entre estabelecimentos da mesma empresa e a revisão de margens de
produtos como autopeças, produtos alimentícios, eletrônicos e materiais de
construção.
A Receita
Estadual segue estudando medidas de simplificação do processo, revisão de
margens e PMPF (Preço Médio Ponderado Final) e revisão de produtos da ST.
Entenda
o ICMS-ST
· O ICMS é um tributo que incide
sobre o preço de venda de mercadorias. Em combustíveis, alimentos, vestuário, o
preço de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor final.
· A Substituição Tributária é um
mecanismo previsto em lei adotado por todos os Estados. Significa que em vez de
recolher o valor do ICMS no ponto de venda, o tributo é recolhido na indústria,
que passa a ser o "substituto tributário". Essa medida reduz a sonegação (todos
pagam ao comprar da indústria) e auxilia a eliminar a concorrência desleal,
motivos pelos quais muitas entidades apoiam a manutenção de regime de ST.
· Para a cobrança do ICMS é definido,
por exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao consumidor (PMPF). Trata-se
da definição do preço médio que está sendo cobrado pelo mercado num período
para que a alíquota de ICMS seja aplicada.
· Para outros produtos, como
material de construção, papelaria, tintas etc., normalmente a base de cálculo
da Substituição Tributária é obtida através da Margem de Valor Agregado (MVA) -
percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto tributário
(normalmente a indústria).
· Como esse preço é uma média de
mercado, há pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e pontos que "pagaram
menos", conforme a variação do preço final cobrado pelo revendedor. Desde 2016,
há uma ampla discussão sobre a possibilidade de restituição do ICMS pago a
maior e de complementação do ICMS pago a menor, situação que motivou diferentes
ações judiciais nos Estados. Recentes decisões do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul têm demonstrado entendimento convergente ao do STF,
possibilitando a restituição ao contribuinte, mas também a complementação aos
Estados.
Fonte: Ascom Fazenda do RS, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Secretaria da Fazenda do RS amplia diálogo por soluções para minimizar impactos do ICMS/ST
Publicado em
14/11/2019
às
12:00
O
subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, esteve reunido com
deputados, nesta segunda-feira (11/11/2019), na Assembleia Legislativa, para
tratar sobre a Substituição Tributária (ST).
Durante
o debate, parlamentares propuseram a criação de um Regime Optativo de
Definitividade da ST para todos os setores, com prazo de duração determinado e
percentual mínimo de adesão.
"Essa
é uma proposta que será levada ao Poder Executivo para avaliação. A Secretaria
da Fazenda sempre esteve aberta ao diálogo e trabalha diretamente com os
setores, entidades e deputados para encontrar caminhos que garantam a
competitividade do mercado, com soluções que sejam boas para o Estado e para as
empresas e que visem minimizar os impactos. Mas essa é uma decisão que cabe ao
governador e o assunto será levado para conhecimento", afirmou Ricardo.
Ele
também lembrou que medidas compensatórias são importantes, como a ampliação do
Programa Cidadania, para fortalecer as ações de combate à informalidade e
sonegação, além do estímulo à emissão de notas fiscais.
Algumas
medidas já implementadas no Rio Grande do Sul foram lembradas pelo
subsecretário, como o Refaz-ST, o Regime Optativo de Tributação da Substituição
Tributária do Segmento de Combustíveis (ROT-ST), a possibilidade de
transferência de créditos para outras empresas e a prorrogação da entrada em
vigor das mudanças da ST para pequenas empresas.
As
regras só estão em vigor para as empresas com faturamento acima de R$ 3,6
milhões, o que engloba 7,5 mil estabelecimentos. Empresas com faturamento
inferior a esse valor e contribuintes do Simples terão até 1º de julho de 2020
para se adequar às normativas.
As
mudanças na sistemática do imposto entraram em vigor no início deste ano após a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) - de outubro de 2016 - que abrange
todos os Estados.
Reforma tributária
nacional
No
Rio Grande do Sul, a legislação prevê a restituição ao contribuinte do ICMS-ST
pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo presumida do produto for
superior ao preço final efetivamente praticado, mas também a complementação ao
Estado do valor pago a menor - quando a base de cálculo presumida for inferior
ao preço final.
A
legislação tributária da ST praticada no RS está alinhada com a de outros
Estados, mas como o ICMS é um imposto estadual, cada Estado tem suas
particularidades.
Durante
a reunião também foi falado sobre o movimento de inclusão de uma proposta de
definitividade da ST na PEC da Reforma Tributária nacional, dada a relevância
do assunto em termos de arrecadação e desenvolvimento do Estado. Também esteve
presente ao encontro o subsecretário adjunto da Receita Estadual, Eduardo
Jaeger.
Fonte: Ascom
Sefaz/Receita Estadual do RS
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Secretaria da Fazenda do RS dialoga com setores e implementa medidas setoriais para as diferenças do ICMS e Substituição Tributária
Publicado em
25/10/2019
às
15:00
As novas regras de ICMS
da Substituição Tributária (ICMS-ST) entraram em vigor no início de 2019 e
desde lá a Secretaria da Fazenda dialoga com entidades, empresas e autoridades
para encontrar alternativas que sejam benéficas para os contribuintes, sem
prejudicar a arrecadação do Rio Grande do Sul. Desde então, as primeiras
medidas que facilitam a adequação às regras foram implementadas e estão em
execução.
As mudanças, previstas
no Decreto 54.308/2018, estão em aplicação após decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) que abrange todos os Estados. A norma prevê a restituição ao
contribuinte do ICMS-ST pago a maior - ou seja, quando a base de cálculo
presumida do produto for superior ao preço final efetivamente praticado, mas
também a complementação ao Estado do valor pago a menor - quando a base de
cálculo presumida for inferior ao preço final.
As regras só estão em
vigor para as empresas com faturamento acima de R$ 3,6 milhões, o que engloba
7,5 mil estabelecimentos. Empresas com faturamento inferior a esse valor e
contribuintes do Simples terão até 1º de julho de 2020 para se adequar às
normativas. A prorrogação do prazo para essas empresas foi anunciada no mês de
junho pela Receita Estadual.
Mesas de discussões
foram criadas para manter contato e dialogar com os setores. Já foram mais de
30 reuniões realizadas para amenizar os impactos e tentar resgatar as
características de definitividade da ST. A Receita Estadual segue fazendo
estudos setoriais para avaliar os impactos financeiros e econômicos.
Entre as propostas está
a retirada de produtos da lista da Substituição Tributária, a criação de
regimes especiais que atendam a realidade de cada setor ou a manutenção da nova
forma de cobrança da ST.
"Nosso foco é a
simplificação dos processos, sem perder arrecadação. A Receita Estadual sempre
esteve aberta ao diálogo para encontrar soluções viáveis que auxiliem no
desenvolvimento do Estado. Para o setor de combustíveis já construímos uma
alternativa e continuaremos ouvindo outros setores para chegar a um
entendimento bom para todos", garantiu o subsecretário da Receita Estadual,
Ricardo Neves Pereira.
Conforme a Receita
Estadual, também está sendo realizada a atualização de margens de preço de
alguns produtos, a exemplo do que já foi feito no setor de autopeças. O setor
quer atualizar os preços mais vezes, em tempos menores, para acompanhar os
valores praticados na venda ao consumidor final, permitindo equilíbrio
concorrencial entre empresas que têm sistemas de tributação diferente. Essa
atualização das margens está nos mesmos patamares que os dos demais Estados e
faz parte da estratégia de resgatar as características de definitividade da ST.
Setor de combustíveis
Com a entrada em vigor
das novas regras, o setor de combustíveis, com mais de 3 mil contribuintes, foi
um dos mais impactados. Depois de vários encontros com entidades
representativas e sugestões colhidas desde o início do ano, a Secretaria da
Fazenda implantou o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária do
Segmento de Combustíveis (ROT-ST).
O Decreto 54.783, de 2
de setembro de 2019, apresenta as regras para que o setor de combustível possa
aderir. Resumidamente, o ROT-ST seria não calcular a restituição e nem a
complementação do imposto.
A adesão é facultativa,
mas é preciso que no mínimo 70% dos estabelecimentos escolham essa alternativa
para que ela passe a valer de forma definitiva durante todo o ano de 2020. As
empresas têm até 30 de novembro para solicitar adesão. O regime optativo foi
aprovado em julho no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por
meio do Convênio ICMS 67/19.
Refaz Ajuste-ST
Com o início do novo
modelo de tributação muitas empresas acabaram gerando débitos referentes a
valores da complementação da ST. Visando amenizar a situação, a Receita
Estadual institui, em setembro, o programa Refaz Ajuste-ST para que empresas
regularizassem os débitos de ICMS.
Os valores devidos
tiveram a redução total de juros e multas. A medida teve validade para
pagamento, em parcela única, até 19 de setembro.
ST do vinho
Atendendo a uma demanda
antiga do setor vitivinícola, o governo do Estado retirou da Substituição
Tributária vinhos e espumantes nas operações internas no Rio Grande do Sul. A
ST foi implementada em 2009 por solicitação das vinícolas gaúchas e 10 anos
depois, a pedido das mesmas, foi excluída.
Entenda o ICMS-ST
- O ICMS é um tributo
que incide sobre o preço de venda de mercadorias. Seja combustíveis, alimentos,
vestuário, o preço de tributação do ICMS é aquele que chega ao consumidor
final.
- A Substituição
Tributária é um mecanismo previsto em lei praticado por todos os Estados.
Significa que em vez de recolher o valor do ICMS no ponto de venda, o tributo é
recolhido na indústria, que passa a ser o "substituto tributário". Essa medida
reduz a sonegação (todos pagam ao comprar da indústria) e auxilia a eliminar a concorrência
desleal, motivos pelos quais muitas entidades apoiam a manutenção de regime de
ST.
- Para a cobrança do
ICMS, é definido, por exemplo, para os combustíveis, o preço médio ao
consumidor (PMPF). Trata-se da definição do preço médio que está sendo
praticado pelo mercado num período para que a alíquota de ICMS seja aplicada.
- Para outros produtos,
como material de construção, papelaria, tintas etc., normalmente a base de
cálculo da Substituição Tributária é obtida através da Margem de Valor Agregado
(MVA) - percentual que deve ser agregado ao valor praticado pelo substituto
tributário (normalmente a indústria).
- Como esse preço é uma
média de mercado, há pontos de venda que "pagaram mais" ICMS e pontos que
"pagaram menos", conforme a variação do preço final cobrado pelo revendedor.
Desde 2016 há uma ampla discussão sobre a possibilidade de restituição do ICMS
pago a maior e de complementação do ICMS pago a menor, situação que motivou
diferentes ações judiciais nos Estados. Recentes decisões do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul têm demonstrado entendimento convergente ao do
STF, possibilitando a restituição ao contribuinte, mas também a complementação
aos Estados.
Medidas normativas
- Decreto 54.308/18:
institui o ajuste da ST.
- Decreto 54.490/19:
primeira prorrogação - 1/1 a 28/2 / Crédito do estoque de 6 para 3 vezes /
Autoriza forma alternativa de cálculo do imposto presumido quando os documentos
fiscais não tenham a informação da BC ST - até 30/04.
- Decreto 54.539/19:
segunda prorrogação - 1/3 a 31/5 - para contribuintes com faturamento de até R$
3,6 milhões.
- Decreto 54.659/19:
terceira prorrogação - 1/3 a 31/12 - para contribuintes com faturamento de até
R$ 3,6 milhões / Autoriza forma alternativa de cálculo do imposto presumido
quando os documentos fiscais não tenham a informação da BC ST - até 30/06.
- Decreto 54.670/19:
modificações específicas para o setor de combustíveis: crédito do estoque em
parcela única / Utilização do PMPF da data da aquisição da distribuidora
para cálculo do imposto presumido.
- Decreto 54.671/19:
ampliação das possibilidades de utilização do valor a restituir e de
compensação do valor a complementar relativos ao Ajuste ST (saldos de imposto
próprio e de estabelecimentos da mesma empresa).
- Decreto 54.736/2019:
retirada do vinho e espumantes da ST.
- Decreto 54.783/19:
cria o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária do Segmento de
Combustíveis.
- Decreto 54.785/19:
institui o Programa Refaz Ajuste-ST.
- Decreto 54.802/19:
adéqua as margens de preço para o setor de autopeças.
Fonte: Ascom Sefaz do RS
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Regime Optativo do ICMS-ST no RS começa a vigorar quando empresas aderem ao modelo
Publicado em
27/09/2019
às
12:00
O Regime Optativo
de Tributação da Substituição Tributária do Segmento de Combustíveis (ROT ST
Combustíveis) foi instituído por meio do decreto nº 54.783, de 2 de setembro de
2019. O modelo, elaborado pela Secretaria da Fazenda, em conjunto com entidades
e empresas do setor, de forma simplificada seria não calcular a restituição e
nem o complemento. O intuito, segundo a Receita Estadual, é resgatar as
características da definitividade da Substituição Tributária.
A adesão à
mudança na cobrança do ICMS será facultativa, mas é preciso que no mínimo
70% dos estabelecimentos escolham essa alternativa. O prazo final para adesão é
30 de novembro deste ano, mas assim que as empresas sinalizam o interesse e
entregam os documentos passam a fazer uso das normas, de forma provisória até
31 de dezembro de 2019. Por exemplo, se a empresa de combustível aderir ao
Regime Optativo da ST ainda no mês de setembro, até o dia 30, ela já passará a
vigorar dentro das novas regras a contar de 1º de setembro. As empresas têm
liberdade para indicar quando querem que o regime inicie.
"O setor de
combustíveis envolve mais de três mil contribuintes e foi um dos segmentos mais
impactados com as mudanças no ICMS-ST, após decisão do Supremo Tribunal
Federal. Nosso objetivo é buscar alternativas que sejam boas para as empresas e
também para o Estado", destacou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo
Neves Pereira.
Clique aqui
e confira o Decreto nº 54.783,
de 2 de setembro de 2019.
Fonte: Ascom Fazenda/RS
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Empresas com débitos de ICMS-ST no RS podem regularizar situação com desconto
Publicado em
13/09/2019
às
14:00
Os valores devidos terão redução total dos
juros e multas relativos ao atraso do pagamento
O governo do Estado do RS publicou em
06/09/2019 o Decreto nº 54.785, que institui o programa "Refaz Ajuste-ST" para
regularização de débitos referentes ao ICMS. Enquadram-se no programa os
contribuintes com créditos tributários, inscritos ou não em Dívida Ativa,
inclusive ajuizados, decorrentes da complementação do ICMS retido por
Substituição Tributária (ST).
Segundo a Secretaria da Fazenda, os valores
devidos, relativos ao período de 1º março a 30 de junho de 2019, terão a
redução total dos juros e multas relativos ao atraso do pagamento e deverão ser
pagos em parcela única até o dia 19 de setembro de 2019.
Para o subsecretário da Receita Estadual,
Ricardo Neves Pereira, essa é uma maneira de auxiliar os contribuintes que
estão com débitos referentes à complementação do ICMS da Substituição
Tributária, depois que mudanças no processo de restituição e cobrança do
imposto foram instituídos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Essa é uma
medida que abrange todos os setores que se enquadram hoje na substituição
tributária. As alternativas para diminuir os impactos das mudanças em vigor
foram construídas com base no diálogo com diversos segmentos produtivos",
afirmou.
Também fica dispensada a multa pela não
entrega no prazo, conforme previsto na legislação tributária, da Guia de
Informação e Apuração do ICMS (GIA), para o mesmo período (março a junho/2019),
desde que o contribuinte entregue o documento até o dia 15 de setembro de 2019.
Clique aqui e confira o Decreto (RS) nº 54.785.
Fonte: Ascom Fazenda RS, com adaptações
da M&M Assessoria Contábil.
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Governo Gaúcho cria o Regime Optativo de Tributação (ROT) para a diferença do ICMS/ST-RS para combustíveis
Publicado em
03/09/2019
às
08:00
Como alternativa ao tão discutido ajuste do
ICMS/ST pelo revendedor de combustíveis, foi publicado, nesta segunda-feira
(2/9/2019), o Decreto nº 54.783 (o texto completo do referido Decreto está no
final desta matéria), que institui o "ROT ST Combustíveis",
Exclusivamente para álcool etílico,
gasolina, diesel e gás natural, o revendedor poderá optar pela definitividade
da pauta fiscal, renunciando o direito a eventuais créditos, mas, também, não
tendo que recolher qualquer complemento de ICMS.
Para o assessor jurídico do Sulpetro,
Thiago Tobias, a nova lei pode pôr fim à complementação de ICMS/ST para a
categoria. "A medida vem acompanhada de algumas condições, dentre as quais, a
renúncia a discussões administrativas ou judiciais sobre a base de cálculo do
imposto e eventuais créditos de ICMS, bem como a necessária participação do
revendedor no 'Programa de Fidelidade NFG - Varejo Combustíveis'", cita o
advogado. Ele acrescenta que é condição fundamental para a implementação do ROT
que, até 30 de novembro deste ano, 70% dos postos de combustíveis do Estado
tenham feito a opção pelo novo regime.
O Decreto prevê que os contribuintes
deverão, mediante "Termo de Adesão", formalizar a sua opção
individualmente. "A adesão deverá abranger todas os estabelecimentos (matriz e
filiais, se houver), com prazo mínimo de 12 meses, podendo ser alterada apenas
no 1º dia do novo ano-calendário", ressalta Tobias.
Quanto ao ROT ICMS Combustíveis, a
legislação detalha, ainda, o estorno dos créditos sobre estoques, as hipóteses
de exclusão do contribuinte e deixa a possibilidade de o Estado cancelar o
regime, por sua conveniência.
Cedência do imposto a restituir para os
revendedores que não optarem pelo ROT ST Combustíveis, o mesmo Decreto altera o
RICMS/RS para dispor sobre a possibilidade de cedência do imposto a restituir.
"Com isso, os contribuintes que tiverem com saldo credor de ICMS/ST, mesmo após
a compensação na sua própria operação, poderão, a partir de 1º de março de
2020, transferir esses créditos à refinaria de petróleo e distribuidoras de
combustíveis no Estado", explica Tobias.
A transferência se dará por acordo entre as
partes, devendo o requerimento, contudo, ser submetido à apreciação da Receita
Estadual, que deve acatar o pedido.
NFC-e
O Decreto prevê ainda a obrigatoriedade de
emissão, a partir de 1º de janeiro de 2020, de NFC-e com a indicação do nome e
CPF ou CNPJ do destinatário, para a venda dos combustíveis previstos no ROT ST
Combustíveis.
"Após quase seis meses de negociações com a
Secretaria Estadual da Fazenda, o posto de combustíveis poderá, agora, decidir
se deseja permanecer no modelo implantado em março de 2019, de complementação
ou restituição de créditos, ou pela antiga sistemática", comenta o presidente
do Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua.
Ele salienta, no entanto, que ainda é
necessário que o governo do RS publique nova legislação criando condições de
regularização dos valores correspondentes ao pagamento da complementação do
ICMS, para o período de apuração a partir de 1º de março deste ano, quando a
legislação do ICMS-ST entrou em vigor. "Temos o compromisso da Sefaz de que
este item deverá ser contemplado em nova lei ainda a ser publicada. Embora
tenhamos tido longas e exaustivas reuniões, este Decreto foi construído de
forma conjunta entre governo e o ramo varejista de combustíveis", afirma
Dal'Aqua.
Abaixo o texto completo do Decreto
54783/2019, que institui o ROT no RS.
DECRETO Nº 54.783, DE 2 DE SETEMBRO DE
2019.
(DOE 02/09/19, 2ª edição)
Modifica o Regulamento do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL,
no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do
Estado,
D E C R E T A:
Art. 1º - Com fundamento no disposto no
Convênio ICMS 67/19, ratificado nos termos da Lei Complementar Federal nº 24,
de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 6, publicado no Diário Oficial
da União de 25/07/19, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento
do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:
ALTERAÇÃO Nº 5104 - Fica acrescentada a
seguinte expressão abreviada na tabela EXPRESSÕES ABREVIADAS E SIGLAS
UTILIZADAS NESTE REGULAMENTO, constante do SUMÁRIO, observada a ordem
alfabética:
TABELA
ALTERAÇÃO Nº 5105 - Na Seção XVII do Capítulo
II do Título III do Livro III, fica acrescentada a Subseção IX, com a seguinte
redação:
"Subseção IX
Do Regime Optativo de Tributação da
Substituição Tributária do Segmento de Combustíveis - ROT ST Combustíveis
Art. 143 - - Fica instituído o Regime
Optativo de Tributação da Substituição Tributária do Segmento de Combustíveis -
ROT ST Combustíveis, em substituição ao ajuste do imposto retido por
substituição tributária previsto nos arts. 25-A a 25-C, aplicável aos
contribuintes substituídos cadastrados no código 4731-8/00 da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, em relação às saídas destinadas a
consumidor final deste Estado com as seguintes mercadorias:
TABELA
§ 1º - Na vigência do ROT ST Combustíveis:
a) não será exigido do contribuinte
substituído participante do ROT ST Combustíveis o imposto correspondente à
complementação do ICMS retido por substituição tributária, nos casos em que o
preço praticado na operação a consumidor final for superior à base de cálculo
utilizada para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição
tributária;
b) o contribuinte substituído
participante do ROT ST Combustíveis:
1 - não poderá utilizar qualquer crédito ou
exigir a restituição do imposto, correspondente à diferença do ICMS retido por
substituição tributária, nos casos em que o preço praticado na operação a
consumidor final for inferior à base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária, ou utilizar qualquer outro
crédito que caracterize discordância com a sistemática do ROT ST Combustíveis
ou com a definição da base de cálculo;
2 - deverá renunciar, de forma expressa,
irrevogável e irretratável, a qualquer discussão, administrativa ou judicial,
relacionada à diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na
operação a consumidor final, inclusive à aplicação de decisões transitadas em
julgado, bem como desistir das ações, recursos ou defesas já interpostos;
3 - deverá participar do "Programa de
Fidelidade NFG Varejo de Combustíveis", conforme instruções baixadas pela
Receita Estadual.
§ 2º - A implementação do ROT ST
Combustíveis fica condicionada:
a) à prévia manifestação de entidade(s)
representativa(s) dos varejistas de combustíveis, formalizando:
1 - a solicitação de implementação do ROT
ST Combustíveis;
2 - a renúncia, de forma expressa,
irrevogável e irretratável, a qualquer discussão, administrativa ou judicial,
relacionada à diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na
operação a consumidor final, inclusive à aplicação de decisões transitadas em
julgado, bem como a desistência das ações, recursos ou defesas já interpostos;
3 - o compromisso de divulgar o
"Programa de Fidelidade NFG Varejo de Combustíveis";
b) à formalização de adesão, até 30 de
novembro de 2019, de, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos estabelecimentos
sujeitos ao ROT ST Combustíveis, nos termos do § 3º;
c) à confirmação, pela Receita Estadual, da
implementação do ROT ST Combustíveis.
NOTA - No exercício de 2019, o ROT ST
Combustíveis poderá ser mantido de forma provisória.
§ 3º - Após o cumprimento da condicionante
prevista na alínea "a" do § 2º, o contribuinte substituído poderá
formalizar a opção pelo ROT ST Combustíveis mediante Termo de Adesão, nos
termos de instruções baixadas pela Receita Estadual, ficando condicionada ao
deferimento da opção pela Receita Estadual.
NOTA 01 - A opção pelo ROT ST Combustíveis
deverá abranger a totalidade dos estabelecimentos do contribuinte que realizem
operações com as mercadorias previstas no "caput".
NOTA 02 - No exercício de 2019, o
contribuinte substituído será mantido no ROT ST Combustíveis de forma
provisória, no período entre a formalização da opção e 31 de dezembro de 2019,
exceto no caso de descumprimento das condições previstas na alínea
"b" do § 1º ou no Termo de Adesão, hipótese em que se aplica o
disposto na nota do § 5º.
NOTA 03 - Após o deferimento da opção, o
contribuinte será mantido no ROT ST Combustíveis pelo prazo mínimo de 12 (doze)
meses, sendo que a mudança, para a realização do ajuste do imposto retido por
substituição tributária conforme previsto nos arts. 25-A a 25-C, somente poderá
ocorrer no 1º dia de um novo ano-calendário, exceto nas hipóteses de exclusão
ou cancelamento, previstas, respectivamente, nos §§ 5º e 6º.
§ 4º - Os estabelecimentos que até o
ingresso no ROT ST Combustíveis estejam obrigados ou tenham optado por realizar
o ajuste do imposto retido por substituição tributária nos termos do art. 25-A
e detiverem em estoque mercadorias cujo valor do imposto presumido tenha sido
adjudicado por ocasião do recebimento da mercadoria ou do inventário do estoque
previsto na nota 05 do inciso I do art. 25-A, no fim do dia anterior ao início
da aplicação do ROT ST Combustíveis, deverão:
a) inventariar o estoque de mercadorias
abrangidas pelo ROT ST Combustíveis, preenchendo o bloco H da Escrituração
Fiscal Digital - EFD, na forma prevista em instruções baixadas pela Receita
Estadual;
b) apurar o valor do imposto presumido
correspondente, que será estornado.
§ 5º - O descumprimento pelo contribuinte
de qualquer das condições previstas na alínea "b" do § 1º ou no Termo
de Adesão implicará na exclusão do ROT ST Combustíveis.
NOTA - Na hipótese de exclusão, o
contribuinte deverá, no prazo de 30 (trinta) dias da data de ciência da
exclusão, realizar o ajuste do montante do imposto retido por substituição
tributária nos termos dos arts. 25-A a 25-C, que deverá abranger o período
desde a data de ingresso no ROT ST Combustíveis.
§ 6º - O ROT ST Combustíveis poderá ser
avaliado a qualquer tempo pela Receita Estadual, considerando, entre outros
aspectos, o percentual de adesão dos contribuintes ao ROT ST Combustíveis,
podendo ser cancelado na hipótese em que sua aplicação revelar-se prejudicial
aos interesses do Estado.
NOTA - Na hipótese de cancelamento, os
contribuintes serão cientificados da data de início de seus efeitos e das
providências a serem adotadas."
Art. 2º - Com fundamento no art. 36-A e no
§ 5º do art. 37 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a
seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de
26/08/97:
ALTERAÇÃO Nº 5106 - Na Seção I do Capítulo
I do Título III do Livro III, fica acrescentado o art. 25-D, com a seguinte
redação:
"Art. 25-D - A partir de 1º de março
de 2020, o contribuinte substituído cadastrado no código 4731-8/00 da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE que não puder
restituir-se na forma do art. 25-C dos valores acumulados em decorrência da
diferença entre a base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de
responsabilidade por substituição tributária e o preço praticado na operação a
consumidor final, poderá ceder o direito correspondente ao valor a restituir à
refinaria de petróleo ou suas bases ou ao formulador de combustíveis, deste
Estado, mediante acordo entre os interessados, observados os termos e condições
previstos em instruções baixadas pela Receita Estadual.
§ 1º - A cedência prevista neste artigo
fica condicionada:
a) a que o contribuinte cedente e as
empresas que com ele mantenham relação de interdependência ou sejam por ele
controladas e, ainda, a empresa que seja sua controladora:
1 - estejam em dia com o pagamento do
imposto;
2 - não tenham crédito tributário inscrito
como Dívida Ativa, exceto se o crédito tributário correspondente estiver
extinto, com a exigibilidade suspensa ou garantido na forma da lei;
b) ao deferimento pela Receita Estadual,
mediante solicitação do contribuinte, subordinando-se à condição resolutória de
ulterior constatação de irregularidade nos saldos que deram origem à cessão.
§ 2º - O aproveitamento, pelo destinatário,
do saldo de valor a restituir recebido, fica condicionado à verificação da
regularidade da autorização, e implicará sujeição aos efeitos da condição
resolutória eventualmente realizada.
NOTA - Constatada irregularidade na
formação do saldo de valor a restituir recebido, resolve-se a cedência, devendo
o destinatário, mediante notificação da Receita Estadual, estornar o valor
correspondente ao saldo indevidamente utilizado, salvo se comprovar o
pagamento, por quem lhe tenha feito a cessão, do crédito tributário
correspondente.
§ 3º - É vedada a transferência para
estabelecimento de terceiro do direito correspondente ao valor a restituir
recebido em cedência de outro contribuinte."
Art. 3º - Fica introduzida, ainda, a
seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de
26/08/97:
ALTERAÇÃO Nº 5107 - No Livro II, é dada
nova redação ao § 3º do art. 26-C, conforme segue:
"§ 3º - A NFC-e deverá conter o nome e
o número de inscrição do destinatário no CNPJ ou no CPF quando documentar
operação de venda:
a) realizada por estabelecimento que
promova operações de comércio atacadista e varejista;
NOTA - Fica dispensada a inclusão do nome e
do CPF na NFC-e que documentar operações de valor inferior a R$ 200,00
(duzentos reais), exceto na hipótese em que o consumidor queira informá-los.
b) a partir de 1º de janeiro de 2020, de
mercadoria sujeita ao ROT ST Combustíveis, previsto no Livro III, art.
143-A."
Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na
data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto à alteração no 5107, a
partir de 1º de janeiro de 2020, e quanto à alteração nº 5106, a partir de 1º
de março de 2020.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre,
EDUARDO LEITE ,
Governador do Estado.
Fonte: Sulpetro, com adaptações da M&M Assessoria
Contábil.
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Vinhos e Espumantes saem do ICMS-ST no RS
Publicado em
12/07/2019
às
12:00
A meta é remover a ST a partir de setembro/2019
O governo gaúcho
eliminou o mecanismo da Substituição Tributária (ST) na cobrança do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre vinhos e espumantes. O
anúncio foi feito pelo governador Eduardo Leite, ao participar
da ExpoBento e Feira Nacional do Vinho (Fenavinho), em Bento
Gonçalves.
A medida atendeu à
reivindicação de empresários do setor e dirigentes públicos dos municípios
produtores, como Bento Gonçalves, que alegavam custos maiores com o mecanismo
devido aos preços menores das bebidas nas demais unidades da federação. Pela
ST-ICMS, o fabricante recolhe também a parte que é devida pelo distribuidor ou
varejo.
Leite informou que
as medidas para a remoção do sistema de cobrança sobre vinhos e espumantes
devem ser concluídas em julho, pois exigirá alteração nos protocolos do
tributo celebrados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que
todas as unidades da federação.
A meta é deixar de
aplicar a ST nas operações internas a partir de 1º de setembro deste ano. Será
necessário publicar os atos normativos para ser validada a eliminação do
mecanismo. Nada vai mudar nas operações interestaduais.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
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ICMS - ST - Mais informações sobre as novas regras no RS
Publicado em
10/07/2019
às
14:00
Novas orientações sobre recolhimento da
diferença da ST serão regulamentadas pela Fazenda
Empresas gaúchas
que estão no regime da Substituição Tributária (ST) para recolhimento do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) têm novas regras que
abrangem desde o abatimento de multas a um novo tipo de regime. A Secretaria
Estadual da Fazenda (Sefaz) encara o novo regime como resgate da finalidade
original da ST para elevar a eficiência na arrecadação.
"É a ressignificação
da ST", definiu o subsecretário da Receita estadual, Ricardo Neves
Pereira, citando que a intenção é resgatar as características de
'definitividade na etapa anterior', evitando a complementação ou ressarcimento
do imposto pelas empresas. As medidas estão no convênio do Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne secretários da Fazenda das
unidades da federação, publicado nesta terça-feira (9) no Diário Oficial da
União (DOU).
A principal
novidade é o regime optativo do ICMS-ST, que vinha sendo negociado com setores
da economia como solução para equalizar desequilíbrios. Comércio de
combustíveis e franquias serão os primeiros a entrar no regime alternativo,
informou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. A escolha
dos segmentos se deve à alta concentração, pois têm um grande fornecedor e
gerador de ICMS, que é a refinaria e franqueador.
"A meta é
garantir que, pelo regime optativo, toda a arrecadação setorial seja a mesma
para não ter renúncia de arrecadação", justifica Pereira. Começar por
combustíveis é crucial, pois o segmento é a maior fonte do tributo, respondendo
por 17,34% da receita, informa a Sefaz.
As mudanças, que
integram o convênio 67 do Confaz e oficializam as condutas para o Rio Grande do
Sul, dependem ainda de regulamentação da Sefaz para começarem a ser seguidas.
Pereira diz que os decretos com as regras serão lançados após 15 dias da
publicação do convênio, devido ao prazo para ratificação das regras.
As mudanças no
regime foram intensificadas após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
que possibilitou a restituição do ICMS-ST pago a maior e da complementação do
valor pago a menor. Ou seja, com a comprovação de que a base de cálculo
presumida no imposto é maior que o preço final praticado pelo contribuinte,
este deve receber ressarcimento. Mas quando a base de cálculo for inferior ao
preço final praticado, o Estado tem direito de receber a diferença do imposto.
Já havia sido prorrogada para 1º de julho de 2020 a entrada de empresas que faturam
menos de R$ 3,6 milhões e optantes do Simples na nova ST-ICMS.
O convênio faz
três encaminhamentos que valerão para empresas do Regime Geral, faturamento
acima de R$ 3,6 milhões que estão na ST. São eles:
1. Abatimento de multas e juros para quem não pagou
a complementação do ICMS retido pela ST no período de 1º de março a 30 de junho
deste ano. As empresas terão esta vantagem se quitarem os valores devidos até
20 de setembro.
2. Não será cobrada multa de empresas que não
remeteram guia de informações do ICMS do período de apuração de 1º de janeiro a
30 de junho deste ano. Para ter o abatimento, os contribuintes têm de remeter
as guias até 15 de setembro.
3. A Sefaz gaúcha poderá criar um regime optativo
do ICMS-ST para segmentos do varejo dispensando o pagamento do ICMS
correspondente à complementação do tributo retido pela ST. Isso ocorrerá quando
o preço ao consumidor final for maior que a base de cálculo usada para calcular
o débito para fins de substituição tributária. Esta regra beneficia ainda
mais sete estados - Amazonas, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do
Norte e Santa Catarina.
Neste último item,
um alerta: só poderão aderir ao regime optativo as empresas que se
comprometerem a não exigir a restituição do preço ao consumidor final que ficar
abaixo do valor de pauta, previsto na Margem de Valor Agregado (MVA). Outra
exigência é que a empresa fique no novo regime por 12 meses. O convênio também
também prevê que não haverá restituição ou compensação de valores já pagos,
remetendo à definitividade.
"É um
grande passo que o Estado deu para retirar setores da ST", opinou um dos
vice-presidentes da Federasul e advogado tributarista, Anderson Trautman
Cardoso, sobre o regime optativo. Um detalhe importante é que a Sefaz deve
definir o funcionamento para fazer a opção e será estabelecido um mínimo de
adesão das empresas de cada segmento, segundo o convênio.
As medidas são
efeito da pressão de diversos setores da economia para que a abrangência da
ST-ICMS seja revista. Em junho, o governador Eduardo Leite anunciou a
retirada de vinhos e espumantes do regime, o que deu mais fôlego para a
mobilização setorial e puxada por entidades como Federasul, Fecomércio e outras
organizações, como do varejo.
Cardoso opina que
as alterações e a movimentação dos setores buscam recompor a intenção original
do sistema. O vice-presidente da Federasul avalia que o sentido original do
regime foi desvirtuado. "O que deveria ser exceção virou regra. O Estado
usou a ST para melhorar a arrecadação, já que a fiscalização é mais fácil, e
entrou de tudo", critica o advogado tributarista. Hoje cerca de 80% da
base de arrecadação do tributo estadual segue o ICMS-ST.
Água mineral deve ser próxima a sair do
ICMS-ST
Depois dos vinhos
e espumantes, o próximo produto a deixar o regime da substituição tributária
deve ser a água mineral. O setor já está em conversas com a Fazenda Estadual. A
informação é do subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira. O
decreto que remove o setor vitivinícola gaúcho deve sair em agosto. O
governador Eduardo leite anunciou a exclusão em junho. O Confaz já aprovou a
medida, disse Pereira.
Para o varejo de
combustíveis, a Sefaz deve adotar exigência de adesão mínima de 60% dos postos
para colocar o regime optativo em vigor. Para o setor, o desafio é contornar as
diferenças no preço final praticado, que ficam muito abaixo ou muito acima do
preço de pauta, que serve de referência à ST. Pereira diz que são R$ 5 milhões
mensais nesse balanço.
Pereira diz que
não há como sair do valor médio e que está conversando com representantes de
médias e grandes redes até os pequenos postos para "fazer equilíbrio e não
gerar problema concorrencial". A Sefaz aposta que a parceria com o setor
será fundamental para os ajustes. Sem a substituição, a avaliação é que fica
mais difícil fiscalizar os 30 mil postos e impedir a prática de preços que gere
distorções na concorrência.
Nas franquias, a
adesão deverá ser de 100%, diz o subsecretário. O percentual já teria apoio do
segmento. Para implementar o regime optativo de cada setor, os estabelecimentos
terão de assinar um termo de anuência, adianta Pereira. Autopeças é outro
segmento que entrará no novo mecanismo.
"Vamos olhar
todos os segmentos que podem fazer acordo setorial", diz o subsecretário.
"A questão central é retomar as características de definitividade da ST,
para não desregular a ponta. Houve uma vulgarização da ST. Temos de retomar o
que é importante, que é abranger produtos mais concentrados", projeta.
Além disso, o regime optativo não poderá implicar em perda de arrecadação,
previne o subsecretário.
A eliminação de
setores da ST seguirá a avaliação sobre o impacto para as práticas das próprias
empresas, sobre como gerenciar pagamentos e gerar informações, o que tornou
mais complexo e também oneroso cumprir as obrigações.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
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Novo regime alternativo termina com a apuração da diferença de ICMS-ST no RS
Publicado em
07/07/2019
às
12:00
Foi aprovado no Conselho Nacional de Política
Fazendária o Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária, proposta
construída pelo subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, após
reunião com diversos setores da economia gaúcha e grandes empresas, como Havan,
Lebes e Lojas Americanas. O Confaz é composto pelas secretarias estaduais da
fazenda e autorizou o Rio Grande do Sul a instituir o mecanismo de cobrança do
ICMS.
Com
o regime, será facultativa a adesão à mudança na cobrança do ICMS que entrou em
vigor em março deste ano. Ou seja, a empresa poderá voltar a como era antes na
substituição tributária, sem complementar ou devolver parte do imposto que
pagou calculado em cima do preço de pauta estabelecido pela Receita Estadual.
Um detalhe importante é que isso será definido setorialmente, sendo necessário
que ao menos 60% do segmento faça a opção por voltar à substituição tributária
como era antes do decreto. A partir disso, a decisão será de cada empresa,
individualmente.
A
proposta que estava sendo construída pelo subsecretário da Receita Estadual foi
noticiada em primeira mão pela coluna Acerto de Contas na última semana.
Agora,
falta a publicação no Diário Oficial da União. Depois, há um prazo de 15 dias
para uma "ratificação" nacional. Nesse período, algum Estado pode
rejeitar a medida, mas não é comum após já ter sido aprovada na plenária dos
secretários estaduais da Fazenda no Confaz.
-
Agora em julho já devem entrar alguns setores. Mas preciso respeitar os prazos
nacionais e locais para a medida ter validade jurídica - explica Ricardo Neves
Pereira.
O
segmento de postos de combustível está com a negociação mais avançada. Em
segundo lugar, o varejo por franquias.
-
Enquanto não atingimos uma solução definitiva, essa será a proposta que
construímos buscando um consenso, que traga alternativas adequadas para
empresas sem afetar a arrecadação do Estado - comenta o subsecretário da
Receita Estadual.
Detalhando
mais: quem optar pela regra antiga, mantém a cobrança como era. Não terá de complementar
o ICMS recolhido a menor, mas também não será ressarcido quando pagar o tributo
a maior, ou seja, sobre um valor de pauta superior ao vendido para o
consumidor.
-
O Estado precisa de um mínimo de adesão setorial para manter o nível de
arrecadação. Lembro que o regime de tributação alternativo será tratado
setorialmente, pois as condições serão diferentes entre os setores. Em alguns,
não será possível implementar. Dependerá das características de produtos e
quantidade de contribuintes na cadeia. Começaremos com combustíveis. Para
alguns setores, deve ser 100%, como o de franqueados.
E
tem mais, Pereira antecipou para a coluna que mais da metade dos produtos que
recolhem ICMS por substituição tributária devem sair do regime nos próximos
meses:
-
A possibilidade será aberta para os setores optarem por isso.
Criada para combater a sonegação, a substituição tributária antecipa para a
indústria o pagamento do ICMS, que é calculado sobre o valor médio projetado de
venda ao consumidor. Atualmente, são cerca de 25 itens.
- Chamaremos os setores, explicaremos os riscos e iremos abrir a opção. Há os
que querem continuar com a substituição tributária porque é importante para
manter a concorrência leal entre eles. Não são todos que querem o fim da ST.
Depois disso, haverá uma adequação dos preços de pauta - comenta Ricardo Neves
Pereira, que conta estar sonhando, literalmente, com uma solução para o assunto
já há muitos meses.
Entenda
A
cobrança de ICMS teve uma mudança de grande impacto em março no Rio Grande do
Sul.
Entrou
em vigor um decreto publicado em novembro de 2018 que atende à decisão ainda de
2016 do Supremo Tribunal Federal. Passou a ser obrigatório pagar ao governo a
diferença do ICMS recolhido a menor no regime de substituição tributária. O
contrário também vale, quando o tributo pago a mais terá de ser restituído para
as empresas.
Na
substituição tributária, a indústria recolhe o imposto pelas demais empresas da
cadeia produtiva. A alíquota é calculada sobre um valor estimado de venda ao
consumidor, que é estabelecido pelo governo a partir de uma média.
Dificilmente, o preço efetivo de venda é exatamente o valor usado para calcular
o ICMS.
A
mudança gerou polêmica com setores e até diretamente com empresas, que
procuraram o Governo do Estado pedindo alterações. Ao mesmo tempo, entidades
setores conseguiram na Justiça liminares suspendendo a complementação do
tributo.
Fonte: Gaucha ZH /Giane Guerra.
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Mudanças no ICMS são festejadas por parte de empresários
Publicado em
03/07/2019
às
14:00
Alterações impactam diretamente na
gestão contábil de empresas e estabelecimentos comerciais
Neste mês, passou
a valer o Convênio ICMS nº 38/2019, que traz alterações, inclusões e revogações
de produtos dentro do regime de substituição tributária. O convênio editado
neste ano veio para regulamentar, ou seja, para garantir aplicabilidade ao
Convênio ICMS nº 142/2018, que dispõe sobre o regime de substituição tributária
utilizado pelos estados como mecanismo para facilitar a fiscalização dos
tributos.
As mudanças no
ICMS passaram a valer a partir no dia 1 de julho. Elas atingem principalmente
importantes segmentos industriais, como o farmacêutico (especificamente o de
fabricação de métodos contraceptivos), o de alimentação (salgadinhos à
base de farinha de milho, charque e carne seca), higiene pessoal (lenços
umedecidos e sabonetes) e eletrônica (smart cards).
Essas alterações
influem diretamente na gestão fiscal e tributária das empresas e
estabelecimentos comerciais que realizam operações sujeitas à substituição
tributária. Quem não se adequar às novas normas pode ter problemas nas entregas
fiscais e no cumprimento de prazos, estando sujeito a autuações, multas e
outros contratempos.
A consultora de
Tributos Indiretos da Thomson Reuters Brasil, multinacional de soluções em
tecnologia para gestão fiscal, tributária, jurídica, contábil e de comércio
exterior, Juliana Sousa, complementa que o novo convênio também modifica a
maneira como será feito o ressarcimento de ICMS retido no começo da cadeia de
operações.
O convênio explica
que o ressarcimento poderá, a critério da unidade federada do contribuinte que
tiver direito ao recebimento desse valor, ser efetuado mediante emissão de nota
fiscal eletrônica (NFe) exclusiva para esse fim, em nome de qualquer
estabelecimento fornecedor, inscrito como substituto tributário. Contudo,
"tal possibilidade dependerá do critério estabelecido pela unidade
federada do contribuinte que tiver direito ao ressarcimento", diz Juliana,
lembrando que os estados devem assimilar as alterações às suas legislações.
Isso por que a resolução do Confaz deixa explícito que cabe a cada um dos
estados a convalidação desse ponto (inciso 1 da cláusula primeira).
São modificações
que podem parecer simples, mas são muito importantes para as empresas e
estabelecimentos comerciais, que realizam operações sujeitas ao regime de
substituição tributária, sobretudo à inclusão de novas mercadorias no regime.
"É fundamental acompanhar todas as novidades sobre o convênio, prazos em
que as alterações entram em vigor e, principalmente, conferir e garantir que o
sistema utilizado para a gestão fiscal e tributária da companhia esteja
devidamente atualizado", analisa a especialista.
O que é
Substituição Tributária:
É uma forma de
arrecadação de ICMS em que as empresas recolhem o valor do tributo de
determinados produtos. Essas empresas são "substitutos tributários" porque
pagam o imposto no início da cadeia e não no ponto final, onde essas
mercadorias são comercializadas em pontos pulverizados.
Entre as vantagens
da ST, estão o maior controle da fiscalização na cadeia e a redução da
sonegação, o que é benéfico tanto para o Estado quanto para as empresas que
recolhem adequadamente seus tributos. Como os preços finais no mercado são
variáveis, é estabelecido um preço de referência (espécie de preço estimado de
venda) sobre o qual incide a alíquota de ICMS, como no caso dos combustíveis,
cujo valor é divulgado a cada 15 dias.
Entenda o caso:
Nessa sistemática
de preço estimado, alguns contribuintes pagam mais e outros menos tributos.
Essa questão foi levada por contribuintes ao STF que, em 2016, decidiu que o
contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a comprovação de que a Base
de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço final efetivamente
praticado. A decisão reconheceu a não definitividade da ST, e, por
consequência, também possibilitou que os Estados tenham o direito de receber a
diferença do ICMS pago a menor, ou seja, quando a Base de Cálculo presumida do
imposto foi inferior ao preço final efetivamente praticado.
No Estado, a
complementação e a restituição do ICMS/ST foram regulamentadas pelo Decreto nº
54.308, do ano de 2018. O decreto entraria em vigor em 1º de janeiro, mas a
Receita Estadual postergou para 1º de março. A partir de agora, os valores
passam a ser apurados e restituídos ao contribuinte, ou por ele complementados,
quando for o caso.
Alterações recebem críticas de entidades
empresariais gaúchas
Com os estados
enfrentando enormes dificuldades fiscais e contando com o ICMS como principal
fonte de arrecadação, a substituição tributária também passou a ser foco de
atuação das receitas estaduais. No Rio Grande do Sul, alteração recente no
ICMS-ST tem sido um dos assuntos mais discutidos no âmbito da Secretaria da
Fazenda e criticado por representantes de entidades empresariais gaúchas.
Decreto em vigor
desde março deste ano passou a exigir a complementação ou restituição do
ICMS-ST recolhido na comercialização das mercadorias sujeitas a esse regime
especial e que houver sido pago a menor ou a maior. O decreto havia sido
editado ainda no passado com efeitos a partir de 2019.
De acordo com a
Secretaria da Fazenda gaúcha (Sefaz-RS), a medida é decorrente de decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a restituição de um valor pago a
mais na hora de recolher o ICMS-ST.
O governo do
Estado, por outro lado, definiu, então, que também deveria ser cobrada
complementação. "A ideia é garantir que o Estado não saia perdendo. É uma
questão de justiça", declarou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo
Neves Pereira, ao defender inúmeras vezes a decisão.
As entidades
empresariais, no entanto, desde a março deste ano, quando a mudança deveria ter
entrado em vigor, têm realizado reuniões e se manifestado contra a medida,
principalmente para as empresas de médio e pequeno porte. Na semana passada, a
demanda delas foi atendida e o prazo para adequação das empresas com
faturamento inferior a R$ 3,6 milhões e contribuintes do Simples Nacional mudou
para 1 de julho de 2020.
Atualmente, estão
sujeitas às novas regras de complementação e restituição as empresas com
faturamento superior a R$ 3,6 milhões. A partir do envio da Guia de Informação
e Apuração do ICMS (GIA) de abril deste ano elas passaram a passar pela
avaliação feita automaticamente pelo sistema da Sefaz dos valores a receber ou
pagar a mais. A GIA é feita mensalmente com base nas informações
disponibilizadas na Escrituração Fiscal Digital (EFD).
A Receita Estadual
admite, no entanto, que o sistema ainda precisa passar por ajustes e melhorias.
Durante a reunião, um dos outros pontos discutidos e quem apresentados avanços
é exatamente a simplificação da apuração da utilização dos créditos de
substituição tributária. Além disso, está sendo estudada uma forma de
facilitação do pagamento de débitos em até 30 vezes, sem garantias.
Para especialistas, normas representam
evolução em relação à lei anterior
O Convênio ICMS
142/2018 foi aprovado ainda no final do ano passado e veio para consolidar
matéria relativa à "substituição tributária", revogando o Convênio nº
52/2017, alvo de muitas polêmicas. O Convênio ICMS 52/2017 disciplinava sobre
as normas gerais a serem aplicadas aos regimes de substituição tributária e de
antecipação do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações
subsequentes.
O consultor
tributário especialista em impostos indiretos no Grupo BLB Brasil, André Luiz
Moiz, lembra que o grupo de trabalho dedicado ao tema da substituição
tributária foi criado a partir da percepção de que o Convênio ICMS 52 tinha uma
série de controvérsias. "Grande parte de suas cláusulas foram suspensas
por força de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, por isso foi
necessária a criação do Grupo de Trabalho nº 63, constituído com o intuito de
resolver as polêmicas relacionadas ao tema".
De acordo com
Moiz, o Convênio ICMS 142 veio com um pacote de avanços sobre o tema que
certamente irá facilitar e até diminuir a carga tributária nas operações com
substituição tributária. Os principais pontos tratados não foram alterados pelo
Convênio 38, portanto, os avanços estão mantidos. As principais alterações
destacadas pelo consultor tributário são a exclusão do dispositivo que criava
base de cálculo dupla no ICMS-ST, a supressão da responsabilidade solidária ao
contribuinte, a retirada da vedação à compensação de créditos de ICMS nos
débitos de ICMS-ST, definição do prazo de 90 dias para autorizar prévia do
ressarcimento do ICMS-ST e eliminação da Margem de Valor Agregado (MVA)
Ajustada, dentre outros pontos.
Todos esses pontos
trazem consigo "um alívio muito grande aos contribuintes, principalmente
aos consumidores finais, pois a redução da carga poderá impactar no preço de
venda ao varejo".
Grande quantidade de mudanças nas
políticas tributárias cria ambiente de incertezas
Não é nenhum
segredo: todo empreendedor, seja ele grande ou pequeno, enfrenta uma sequência
interminável de desafios em seus negócios quase que diariamente. Desde o
início, com a necessidade de captação de recursos externo para financiar o
negócio até mais tarde, quando dinheiro já não é mais um problema, surgem
outros obstáculos ao crescimento como a regulação de uma nova lei que modifica
todo o setor em que o negócio atua.
São tantos
problemas que o empreendedor acaba gastando parte considerável do seu tempo
tentando apagar incêndios e, por falta de foco, acaba não dedicando tempo e
atenção necessários para resolver seus maiores desafios. De acordo com
relatório do Banco Mundial, o Brasil é o País em que as empresas gastam o maior
tempo para lidar com a burocracia tributária no mundo - são aproximadamente 2
mil horas de trabalho por ano para dar conta de todas as exigências do Fisco. No
quesito Pagamento de Impostos do ranking Doing Business, o Brasil está em 184º
lugar, a frente apenas do Congo, Bolívia, República Centro Africana, Venezuela
e Somália.
O contador
Cristiano Bernardes, do Bernardes Escritório Contábil, de Viamão, comenta que
além de todas obrigações, prazos e preocupações, mesmo quando há uma novidade
que deveria representar alívio das dores de cabeça de empreendedores e
contadores a preocupação não acaba por que não há garantias de que vai dar
certo. Segundo Bernardes, é o caso do sistema de Registro Automático para
registro na Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul
(Jucis-RS).
Criado com o
objetivo de melhorar o ambiente de negócios no Brasil ao aprovar
automaticamente o registro da maioria das empresas, a novidade ainda não
decolou, diz Bernardes. "A promessa era de que o tempo para abertura e
fechamento caísse para algo em torno de cinco a dez dias. Mas isso não ocorreu
e por: o sistema tem gerado retrabalho aos contadores", lamenta Bernardes.
Esse é um exemplo
dos desafios enfrentados por quem empreende no País. São diversos tributos,
centenas de obrigações acessórias, horas gastas tentando interpretar a lei ou
ainda atualizações que podem mudar a lógica do negócio e até definir onde será
aberta a próxima fábrica. São histórias que, além da surpresa e do risco que
causam, gastam tempo, recurso, paciência dos empreendedores e comprometem a
produtividade do país.
A solução para
isso, conforme relatório da Endeavor, passa pela criação de um sistema tributário
mais simples e transparente. Um dos caminhos para entender o emaranhado de
tributos e regras é começar pela forma como é tributado o consumo no Brasil.
Mais de 159 países do mundo optam por tributar tudo aquilo que se compra de
bens ou serviços por meio de um imposto único (o Imposto Sobre Valor Agregado -
IVA).
Fonte: Jornal do Comércio (RS)/Roberta
Mello
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Adequação às novas regras do ICMS-ST será prorrogada para 96% das empresas do Estado do RS
Publicado em
28/06/2019
às
14:00
Mais de 300 mil empresas com faturamento inferior a
R$ 3,6 milhões e contribuintes do Simples terão mais um ano para o ajuste após
decisão do STF
Em reunião com
diferentes entidades do setor produtivo gaúcho, empresas e deputados estudais,
o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, e o subsecretário da Receita
Estadual, Ricardo Neves Pereira, anunciaram que empresas com faturamento
inferior a R$ 3,6 milhões e contribuintes do Simples terão até 1° de julho de
2020 para se adequar às novas regras da Substituição Tributária (ICMS-ST). O
encontro ocorreu no auditório da Fazenda, em Porto Alegre, na tarde desta
quarta-feira (26/06/2019).
Na mesma reunião, também
foram anunciados avanços nas discussões até o momento, como a possibilidade de
revisão de produtos sujeitos à ST, reavaliação das margens e PMPFs (Preços
Médios ao Consumidor) para evitar distorções no mercado, facilitação do
pagamento de débitos em até 30 vezes, sem garantias, simplificação da apuração
da utilização dos créditos de ST, além de iniciativas que atendem a setores
específicos.
Diversas reuniões
setoriais já foram realizadas e cerca de 30 demandas recebidas pela Receita
Estadual desde que foi instituída uma mesa de discussões no fim de maio. Para
tornar o processo mais simplificado e atender os pleitos das entidades e
empresas, algumas medidas estão sendo estudadas e implementadas, como a
retomada da definitividade ou a busca por regimes alternativos de cálculo do
ajuste.
"Estamos dando
continuidade às discussões dos principais pontos identificados pelos contribuintes
e apresentando o estágio de medidas que podem ser implantadas para o conjunto
dos setores sujeitos à ST ou de forma específica", disse o secretário Marco
Aurelio.
Como resultado de ações
que atendem demandas do setor de combustíveis, que envolve mais de 3 mil
contribuintes no Rio Grande do Sul, houve encaminhamentos importantes com
representantes do segmento, como determinação da Base de Cálculo nas vendas das
distribuidoras igual ao preço médio ao consumidor (PMPF) vigente. O PMPF é um
preço médio que está sendo praticado pelo mercado sobre o qual a alíquota de
ICMS será aplicada. Houve autorização para utilização do crédito de
Substituição Tributária do estoque em uma parcela e para transferência de
valores entre estabelecimentos da mesma empresa. Ainda para o setor de
combustíveis ficou livre o aproveitamento de eventual saldo credor apurado no
ajuste, para compensar com débitos próprios ou de ST.
As mudanças no processo
estão em aplicação após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que
possibilitou a restituição do ICMS-ST pago a maior e da complementação do valor
pago a menor. Ou seja, com a comprovação de que a base de cálculo presumida no
imposto é maior que o preço final praticado pelo contribuinte, este deve
receber ressarcimento. Em contrapartida, quando a base de cálculo for inferior
ao preço final praticado, o Estado tem direito de receber a diferença do
imposto.
Participaram da reunião
representantes de entidades como Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista
de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), Sindipetro, Federação de
Entidades Empresariais do Estado (Federasul), Associação Gaúcha de Atacadistas
e Distribuidores (Agad), Associação Sul-brasileira dos Distribuidores de
Autopeças (Asdap), Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no
Estado do Rio Grande do Sul (Sinprofar), Sindilojas, Associação Gaúcha para
Desenvolvimento do Varejo (AGV), Conselho Regional de Contabilidade, Associação
dos Distribuidores de Medicamento (Adimers), Fecomércio, Sincodiv-RS, CDL Porto
Alegre, Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e Federação das Indústrias do
Estado (Fiergs), além de representantes da indústria, atacado e varejo.
Também participaram o
presidente da Assembleia, Luís Augusto Lara, e os deputados Ernani Polo, Fábio
Branco, Silvana Covatti, Fernando Marroni, Giuseppe Riesgo, Pedro Pereira, Luiz
Henrique Viana, Frederico Antunes, Sérgio Turra e Jeferson Fernandes.
Fonte: Ascom Fazenda/RS
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Pagamento da diferença de ICMS-ST para faturamento de até R$ 3,6 milhões é prorrogado no RS
Publicado em
31/05/2019
às
16:00
O governo do Estado do
RS anunciou nesta quinta-feira (30/5/2019) que prorrogará, para empresas da
categoria geral com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, a entrada em vigor
da nova sistemática da Substituição Tributária (ST). Para essas empresas, o
novo prazo é janeiro de 2020.
Reunião realizada na
quinta-feira (30/5) na Secretaria da Fazenda, com diversas entidades do setor
produtivo gaúcho, deputados e Receita Estadual, tratou das novas regras de
restituição e complementação de valores decorrentes de decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Ao receber cerca de 50
representantes de categorias, o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Santos
Cardoso, e o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira,
reconheceram as dificuldades enfrentadas tanto pelas empresas quanto pelo poder
público para adequação às novas regras. Em função da complexidade da apuração,
o governo já havia prorrogado o início da obrigatoriedade de janeiro para março
de 2019. Também adiou a entrada em vigor da nova norma para junho de 2019 para
as cerca de 20 mil empresas de menor porte, que agora têm até janeiro de 2020
para se adequar às regras.
Ao apresentar as ações
que o governo vem adotando para contribuir no processo de adequação da nova
sistemática da ST, o secretário também anunciou a criação de uma Mesa de
Discussões para manter a análise por setores até a próxima reunião, que deve
ocorrer em 30 dias.
"A ST foi criada como um
instrumento de simplificação, que passa por mudanças às quais os Estados
precisam se adaptar. Estamos buscando soluções que sejam boas para o Rio Grande
do Sul e para os contribuintes", avaliou o secretário Marco Aurelio. Um dos
setores que já está em avaliação é o de combustíveis, atividade altamente
pulverizada e suscetível a diversos fatores externos ao governo do Estado que
influenciam na dinâmica concorrencial do setor. Diante dessa situação, foi
agendada nova reunião, específica do setor.
Na reunião, o deputado
estadual Frederico Antunes abriu os trabalhos com os demais colegas presentes,
Dalciso Oliveira, Fábio Branco, Fábio Ostermann, Issur Koch, Zilá Breitenbach,
Sérgio Turra, Giuseppe Riesgo, Silvana Covatti, Luiz Henrique Viana e Fran
Somensi, a presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul
(Federasul), Simone Leite, além de representantes de entidades como a
Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Sindilojas, Sulpetro e Fecomércio.
"Queremos juntos construir uma solução e reconhecemos a disposição do governo
em dialogar", destacou Simone.
Entenda o caso: após
decisão do STF, foi possibilitada a restituição do ICMS-ST pago a maior e de
complementação do valor pago a menor. Ou seja, com a comprovação de que a base
de cálculo presumida no imposto é maior que o preço final praticado pelo
contribuinte, este deve receber ressarcimento. Em contrapartida, quando a base
de cálculo for inferior ao preço final praticado, o Estado tem direito de
receber a diferença do ICMS.
Essa possibilidade
também foi reconhecida em decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
(Acórdão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça na Apelação Remessa
Necessária 70000093492). Baseando-se no princípio de isonomia, o tribunal
entendeu que o contribuinte não pode ser o único favorecido.
Fonte: Ascom Fazenda RS
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Nova decisão judicial reforça constitucionalidade da cobrança da diferença do ICMS na Substituição Tributária no RS
Publicado em
02/05/2019
às
11:00
Uma nova decisão do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio Grande do Sul (TJRS) reforçou a possibilidade de cobrança da
complementação do ICMS pago a menor em operações submetidas à Substituição
Tributária. O posicionamento constou em decisão (*) proferida na quarta-feira, 24/04/2019, por unanimidade,
na 1ª Câmara Cível.
A ação é resultado do trabalho conjunto entre a Receita Estadual e a
Procuradoria-Geral do Estado e corrobora a constitucionalidade da cobrança e da
legislação estadual sobre o tema.
Segundo o TJRS, baseado no princípio da isonomia, e
para coibir possível enriquecimento sem causa de qualquer das partes, tanto o
contribuinte tem direito à restituição dos valores pagos a maior, quanto a
Fazenda Pública tem direito à cobrança dos valores pagos a menor. Os ajustes
são fruto da sistemática da Substituição Tributária, na qual um contribuinte da
cadeia produtiva recolhe o imposto pelos demais a partir de um valor de
mercadoria presumido. Assim, se a base de cálculo presumida do imposto for
superior ao preço final efetivamente praticado, deve haver restituição ao contribuinte.
No entanto, caso a base de cálculo presumida seja inferior ao preço final, deve
haver complementação dos valores para o Fisco.
As novas regras para os contribuintes da Categoria
Geral estão em vigor desde 1º de março deste ano, exceto para aqueles com
faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, que tiveram o prazo da obrigatoriedade
prorrogado para 1º de junho de 2019. No caso dos contribuintes inscritos no
Simples Nacional, ainda não há uma data definida para implementação das
mudanças.
(*) Decisão referente ao
Agravo de Instrumento nº 70080368475.
Histórico
A possibilidade de restituição do ICMS-ST pago a
maior e de complementação do ICMS-ST pago a menor é decorrência de recente
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com efeito de repercussão geral
(Recurso Extraordinário nº 593.849), no final de 2016. Na ocasião, os ministros
decidiram que o contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a
comprovação de que a base de cálculo presumida do imposto foi superior ao preço
final efetivamente praticado.
Fonte: Ascom Fazenda/ Receita Estadual do RS
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Prorrogado para junho de 2019 o pagamento da diferença de ICMS-ST no RS para contribuintes com faturamento até R$ 3,6 milhões
Publicado em
21/03/2019
às
14:50
Alteração para 1º de junho de 2019 visa atender pedido para garantir maior prazo
na adequação de sistemas e processos
Mais de 20 mil empresas
enquadradas na categoria geral com faturamento anual até R$ 3,6 milhões terão o
prazo da obrigatoriedade para adoção da nova sistemática relacionada à apuração
da complementação ou da restituição do débito de responsabilidade por
substituição tributária do ICMS prorrogado para 1º de junho de 2019. Conforme a
Secretaria da Fazenda, a medida não abrange os contribuintes com faturamento
superior ao montante, que devem respeitar a nova regra desde 1º de março de
2019.
A alteração visa atender
ao pedido de entidades empresariais e reduzir o número de pontos de discussão
com os contribuintes substituídos, garantindo maior prazo para adequação dos
respectivos sistemas e processos de trabalho. No caso dos contribuintes
inscritos no Simples Nacional, ainda não há uma data definida para
implementação das mudanças.
Entenda o caso
A possibilidade de
restituição do ICMS-ST pago a maior e de complementação do ICMS-ST pago a menor
é decorrência de recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com efeito
de repercussão geral (Recurso Extraordinário nº 593.849), no final de 2016.
Na época, os ministros
decidiram que o contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a
comprovação de que a Base de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço
final efetivamente praticado - na substituição tributária, um contribuinte do
segmento produtivo recolhe o imposto pelos demais a partir de um valor de
mercadoria presumido.
A decisão, por analogia,
também possibilitou que os estados tenham o direito de receber a diferença do
ICMS pago a menor, ou seja, quando Base de Cálculo presumida do imposto foi
inferior ao preço final efetivamente praticado. O montante já vem sendo cobrado
ou está prestes a ser cobrado em diversas unidades da federação, como Minas
Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
A possibilidade também
foi reconhecida em decisão do Tribunal de Justiça do RS em fevereiro deste ano
(Acórdão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça na Apelação Remessa
Necessária 70000093492), que, baseado no princípio da isonomia, entendeu que o
contribuinte não deve ser o único favorecido.
Fonte: Ascom Sefaz Estado do RS
-
ICMS Substituição Tributária tem nova forma de recolhimento no RS
Publicado em
14/03/2019
às
12:00
No
Estado do RS, restituição será feita setorialmente, explica a Secretaria da
Fazenda
Entrou em vigor este mês no Rio Grande do Sul decreto que
exige a complementação ou a restituição do ICMS Substituição Tributária (ST)
recolhido na comercialização das mercadorias sujeitas a esse regime especial. O
tema é alvo de críticas das entidades empresariais e, por outro lado, é defendido
por tributaristas e pelo governo do Estado. A inclusão da necessidade de os
contribuintes pagarem o valor recolhido a maior ou a menor foi uma decisão do
governo do Estado. De acordo com a Secretaria da Fazenda gaúcha, a medida é
decorrente de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que vigora desde
outubro de 2016, além de entendimento recente do Tribunal de Justiça do Estado.
Nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Espírito
Santo, essas mudanças estão em fase de implantação.
No Rio Grande do Sul, a medida ainda não havia sido
inaugurada porque um decreto estadual do ano passado previa que a mudança
contasse a partir de 1 de janeiro de 2019. "Na ocasião, houve pedido de
entidades empresariais para que fosse concedido maior prazo para adequação das
empresas, o que foi atendido pela Secretaria da Fazenda, definindo o dia 1 de
março como a nova data de implementação", afirma a Sefaz, através de nota.
O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, reconhece que há
mudanças significativas na forma de apurar o imposto, porém destaca que o
Estado precisa se adequar à determinação do STF. "As médias e grandes
empresas incluídas na nova regra não terão de cumprir nenhuma obrigação além
das que já têm em suas rotinas", garante o subsecretário. Ao preencher a
Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) mensal a partir dos dados
disponibilizados na Escrituração Fiscal Digital (EFD), o sistema da Receita
Estadual vai calcular automaticamente o imposto devido e os valores a serem restituídos
ou complementados.
A primeira fase de implantação do ajuste, apenas as empresas
com faturamento superior a R$ 3,6 milhões poderão usufruir da restituição ou
ter de arcar com o pagamento a mais. No momento, somente as empresas da
Categoria Geral serão alcançadas pela obrigatoriedade, sendo que a entrega das
obrigações acessórias deve ser feita até o dia 15 de abril. Pereira ressalta
que as micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional não estão
abrangidas pelas normas neste momento. Estes mais de 200 mil contribuintes
serão incluídos em uma segunda etapa, a partir do segundo semestre deste ano. A
Receita Estadual ainda não divulgou o calendário completo com as datas de
implementação da novidade. Pereira recorda que, neste ano, já houve reuniões
com Fecomércio-RS, Federasul, setor atacadista, de combustíveis e
supermercadistas, além de palestras em entidades. "É uma complexidade para
a administração tributária, e nosso esforço é simplificar ao máximo possível,
mantendo as regras que já são usadas na apuração do imposto", avalia o
subsecretário. A restituição será feita setorialmente, sendo estudadas a
possibilidade de transferências de saldos credores acumulados e outras formas
que venham a ser definidas com os setores. Para auxiliar na efetivação da
mudança, a Receita Estadual está acompanhando todo o processo de adaptação, com
equipes à disposição para as orientações que se fizerem necessárias. O Plantão
Fiscal Virtual também está disponível aos contribuintes para questões sobre os
procedimentos e a legislação. Segundo Pereira, as equipes também estão
trabalhando de forma pontual com setores como o de combustíveis, um dos maiores
na substituição tributária, com mais de 3 mil pontos de venda, e com empresas
com direito à restituição ou de complementação do ICMS.
Principais
cuidados que as empresas devem tomar, sem prejuízo de eventuais análises a
serem feitas em particular
Os contribuintes substituídos deverão realizar levantamento
de estoque das mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária e que
serão destinadas a consumidores finais no estado e calcular o montante de
imposto presumido correspondente, que será adjudicado em três parcelas,
mensais, iguais e sucessivas; A informação obtida no item "a" deverá
ser declarada na EFD-ICMS/IPI, por meio do bloco H (Inventário Físico); As
empresas devem elaborar o cálculo da diferença entre o imposto presumido nas
operações correntes e compará-la com o valor do preço efetivamente praticado
nas vendas para consumidores finais; Caso o preço final a consumidor seja maior
do que a base de cálculo presumida, o contribuinte deverá complementar o ICMS
já recolhido, até o dia 20 do mês subsequente ao da venda; Caso o preço final a
consumidor seja menor do que a base de cálculo presumida, a sociedade deve
escriturar o saldo credor que será compensado com saldo devedor de substituição
tributária, se houver, e, havendo valor remanescente, o saldo será transferido
para o período ou períodos seguintes; O resultado obtido no item "c"
deverá ser declarado tanto na EFD-ICMS/IPI quanto na GIA-RS.
Especialistas
em tributos se manifestam a favor da alteração
Mesmo admitindo que, como qualquer alteração, o Ajuste
do ICMS ST no Estado vai acabar impactando as rotinas empresariais,
especialistas em questões tributárias defendem a decisão do Executivo gaúcho.
Eles alertam para a necessidade de se apropriar do assunto dentro das
organizações, realizar mudanças nas rotinas e controlar mais o estoque. Por
outro lado garante que há setores que vão se beneficiar. Para o sócio da PwC
Brasil, Giancarlo Chiapinotto, a mudança é "positiva, pois concede maior
tempo de preparação para os contribuintes". Ele admite que muitos
contribuintes ainda não estão com o sistema parametrizado para atender a esta
demanda do governo. O sócio do escritório TozziniFreire, Gustavo Nygaard,
complementa que a "regulamentação era necessária, diante da regra legal
estadual de 2017, uma vez que a apuração de diferenças de imposto retido por
substituição tributária deve ter um procedimento único, seja para segurança do
contribuinte, seja para viabilizar a fiscalização por parte da Fazenda".
Porém, seguramente a alteração vai gerar mais burocracia e a
necessidade de alteração de sistemas e controles por parte dos contribuintes.
Os contribuintes que comercializam produtos com recolhimento de ICMS-ST deverão
realizar o procedimento de "ajuste do imposto retido por substituição
tributária", criado pelo Decreto nº 54.308. "Esse procedimento é
complexo, pois envolve o cálculo da diferença entre todo o imposto que foi
retido por substituição tributária nas mercadorias sujeitas a essa sistemática
e o imposto que seria o efetivamente devido, considerando o valor efetivo das
vendas dessas mesmas mercadorias dentro de cada período de apuração",
admite Nygaard.
Além disso, haverá a necessidade de inventariar as
mercadorias em estoque e sujeitas ao ICMS-ST e adquiridas anteriormente à
entrada em vigor da nova sistemática. Ainda é muito cedo para determinar os
impactos imediatos do ajuste em termos de valor de imposto a pagar ou a
restituir. "Dependerá de vários fatores, como mercado, preços praticados e
margens presumidas, eficiência dos controles, capacidade do Estado de exercer a
fiscalização. Seguramente teremos mais burocracia, exigência de controles,
divergências e potencialmente mais contencioso fiscal", determina Nygaard.
Outra preocupação é que a legislação não deixa claro
como a restituição acontecerá. "Em determinado momento, o RICMS/RS menciona
que o saldo credor a restituir será compensado com saldo devedor de
substituição tributária, se houver, e, havendo valor remanescente, o saldo será
transferido para o período ou períodos seguintes. Por outro lado, há previsão
para restituição de ICMS-ST nos casos em que o fato gerador presumido não se
realizar, conforme art. 22, do Livro III, do RICMS/RS", reflete
Chiapinotto. Porém, diz o especialista, não fica claro se este dispositivo
também é aplicável aos casos dos novos ajustes que entraram em vigor em 2019.
Chiapinotto adianta que "devem se beneficiar desta
situação todas as empresas que comercializam mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária e não sejam classificadas, de acordo com a legislação,
como responsáveis pela retenção do ICMS-ST, ou seja, são substituídos
tributários".
O setor varejista é o mais atingido, com destaque para as
lojas de departamentos, seguido de atacadistas que realizam vendas para
consumidores finais também contribuintes do imposto, tais como os chamados
atacarejos.
O que
é Substituição Tributária:
É uma forma de arrecadação de ICMS em que as empresas
recolhem o valor do tributo de determinados produtos. Essas empresas são
"substitutos tributários" porque pagam o imposto no início da cadeia
e não no ponto final, onde essas mercadorias são comercializadas em pontos
pulverizados. Legalidade do ajuste gera divergências
A possibilidade de mudar a sistemática de recolhimento do
ICMS-ST vem sendo alvo de debates desde 2016, quando um julgamento do Supremo
Tribunal Federal (STF) admitiu que o contribuinte deveria receber a restituição
do valor pago a maior. O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves
Pereira, afirma que essa decisão abriu o precedente para que os estados
legislem sobre o assunto.
"Decisões bastante recentes do Tribunal de Justiça estão
mantendo o entendimento do governo do Estado de que pode ser cobrada a
complementação e restituição do ICMS-ST", disse Pereira. Para ele, o STF
reconheceu a não definitividade da ST, e, por consequência, também possibilitou
que os estados tenham o direito de receber a diferença do ICMS pago a menor, ou
seja, quando a Base de Cálculo presumida do imposto foi inferior ao preço final
efetivamente praticado. O contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a
comprovação de que a Base de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço
final efetivamente praticado.
No entanto, para a assessora tributária da Fecomércio-RS,
Tatiane Corrêa, durante o julgamento no STF foi levantada abertamente a
hipótese de inclusão da complementação do valor pago a menos na matéria final.
Porém, a turma não acatou essa possibilidade, dando um sinal claro de que os
estados não poderiam fazer essa cobrança. Essa é uma alegação da entidade para
derrubar a mudança.
O sócio do escritório TozziniFreire, Gustavo Nygaard, também
entende que a grande questão ainda pendente de solução diz respeito à efetiva
possibilidade de os estados realizarem a regulamentação do tema como vêm
fazendo. "É que o precedente do STF (RE nº 593.849/MG) apenas tratava do
direito à restituição de diferenças de ICMS-ST, e não do direito do estado de
cobrar imposto quando o valor da operação for menor que aquele presumido na
regra de substituição tributária", sustenta Nygaard.
Ele explica que a reação dos estados e do DF à decisão do STF
foi criar, com base no art. 128 do CTN, uma "responsabilidade
supletiva" do substituído por diferenças de ICMS caso o valor da operação
praticada seja menor que o estimado pela norma do próprio estado e DF. "No
entanto, especificamente na substituição tributária para frente, há uma regra
Constitucional que somente autoriza a restituição de imposto se o fato gerador
presumido não se realizar, e não a cobrança de diferenças", diz. No
Estado, a complementação e a restituição do ICMS/ST foram regulamentadas pelo
Decreto nº 54.308, do ano de 2018. O decreto entraria em vigor em 1 de janeiro,
mas a Receita Estadual postergou para 1 de março. A partir de agora, os valores
passam a ser apurados e restituídos ao contribuinte, ou por ele complementados,
quando for o caso.
Fonte:
Jornal do Comércio RS
-
Nova sistemática de apuração do ICMS/RS da Substituição Tributária entrou em vigor dia 01/03/2019
Publicado em
08/03/2019
às
12:00
A medida é decorrente de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
A adoção da nova
sistemática relacionada à apuração da complementação ou da restituição do
débito referente à substituição tributária do ICMS entrou em vigor nesta
sexta-feira, 01/03/2019, no Rio Grande do Sul. A medida é decorrente de decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) que vigora desde outubro de 2016, além de
entendimento recente do Tribunal de Justiça do Estado.
Nos estados de Minas
Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Espírito Santo, essas mudanças
estão em fase de implantação. No Rio Grande do Sul, a medida ainda não havia
sido inaugurada porque um decreto estadual do ano passado previa que a mudança
contasse a partir de 1º de janeiro de 2019. Na ocasião, houve pedido de
entidades empresariais para que fosse concedido maior prazo para adequação das
empresas, o que foi atendido pela Secretaria da Fazenda, definindo o dia 1º de
março de 2019 como a nova data de implementação.
O subsecretário da
Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, reconhece que há mudanças
significativas na forma de apurar o imposto, porém destaca que o Estado precisa
se adequar à determinação do STF. Ele ressalta que as micro e pequenas empresas
optantes pelo Simples Nacional não estão abrangidas pelas normas neste momento.
Ou seja, mais de 200 mil contribuintes serão incluídos numa segunda etapa, a
partir do segundo semestre deste ano. No momento, somente as empresas da
Categoria Geral serão alcançadas pela obrigatoriedade, sendo que a entrega das
obrigações acessórias deve ser feita até o dia 15 de abril de 2019.
"As médias e grandes
empresas incluídas na nova regra não terão de cumprir nenhuma obrigação além
das que já têm em suas rotinas", garante o subsecretário. Ao prestar
informações no sistema da Receita Estadual, o cálculo do imposto devido e os
valores a serem restituídos ou complementados serão automáticos, explica.
Segundo ele, neste ano
já houve reuniões com Fecomércio, Federasul, setor atacadista, de combustíveis
e supermercadistas, além de palestras em entidades.
"É uma complexidade
para a administração tributária, e nosso esforço é simplificar ao máximo
possível, mantendo as regras que já são usadas na apuração do imposto",
avalia Ricardo. A restituição será feita setorialmente, sendo estudadas a
possibilidade de transferências de saldos credores acumulados e outras formas
que venham a ser definidas com os setores.
Para auxiliar na
efetivação da mudança, a Receita Estadual está acompanhando todo o processo de
adaptação, com equipes à disposição para as orientações que se fizerem
necessárias. O Plantão Fiscal Virtual também está disponível aos contribuintes
para questões sobre os procedimentos e a legislação. Segundo Ricardo, as
equipes também estão trabalhando de forma pontual com setores como o de
combustíveis, um dos maiores na substituição tributária, com mais de 3 mil
pontos de venda, e com empresas com direito à restituição ou de complementação
do ICMS.
O que é Substituição
Tributária:
É uma forma de arrecadação de ICMS em que as empresas recolhem o valor do
tributo de determinados produtos. Essas empresas são "substitutos tributários"
porque pagam o imposto no início da cadeia e não no ponto final, onde essas
mercadorias são comercializadas em pontos pulverizados.
Entre as vantagens da
ST, estão o maior controle da fiscalização na cadeia e a redução da sonegação,
o que é benéfico tanto para o Estado quanto para as empresas que recolhem
adequadamente seus tributos. Como os preços finais no mercado são variáveis, é
estabelecido um preço de referência (espécie de preço estimado de venda) sobre
o qual incide a alíquota de ICMS, como no caso dos combustíveis, cujo valor é
divulgado a cada 15 dias.
Entenda o caso:
Nessa sistemática de preço estimado, alguns contribuintes pagam mais e outros
menos tributos. Essa questão foi levada por contribuintes ao STF que, em 2016,
decidiu que o contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a comprovação
de que a Base de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço final
efetivamente praticado. A decisão reconheceu a não definitividade da ST, e, por
consequência, também possibilitou que os Estados tenham o direito de receber a
diferença do ICMS pago a menor, ou seja, quando a Base de Cálculo presumida do
imposto foi inferior ao preço final efetivamente praticado.
No Estado, a
complementação e a restituição do ICMS/ST foram regulamentadas pelo Decreto nº
54.308, do ano de 2018. O decreto entraria em vigor em 1º de janeiro de 2019, mas a
Receita Estadual postergou para 1º de março de 2019. A partir de agora, os valores
passam a ser apurados e restituídos ao contribuinte, ou por ele complementados,
quando for o caso.
Fonte: SEFAZ/RS
-
Decisão judicial autoriza Estado do RS a cobrar diferença do ICMS na substituição tributária
Publicado em
21/02/2019
às
10:00
O Tribunal de Justiça entendeu que o
contribuinte não deve ser o único favorecido
O Estado do Rio Grande do Sul, a partir de
acórdão judicial* publicado na última semana, poderá cobrar a diferença quando
a base de cálculo presumida for menor que a base de cálculo real do ICMS nas
operações submetidas à substituição tributária.
O Tribunal de Justiça, baseado no princípio
da isonomia, entendeu que o contribuinte não deve ser o único favorecido. Ele
tem direito à restituição do valor recolhido a maior, em decorrência da base de
cálculo presumida, mas a Fazenda Pública também deve ser beneficiada se for
constatado que a mercadoria foi vendida por preço superior ao tributado.
Essa decisão reforça a constitucionalidade da
legislação estadual sobre o tema. O sucesso dessa ação é fruto do trabalho
conjunto entre a Procuradoria-Geral do Estado e a Receita Estadual.
Estima-se que, por exemplo, apenas no setor
de revendedores de combustíveis, o Fisco tem a receber cerca de R$ 150 milhões
de ICMS pelas operações de venda de combustíveis por preço superior ao
tributado entre junho e novembro de 2018.
(*) Acórdão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de
Justiça na Apelação Remessa Necessária 70000093492.
Fonte: Ascom Fazenda / Receita Estadual do RS
-
Obrigatoriedade de pagamento da diferença de ICMS-ST no RS é prorrogada para março/2019
Publicado em
25/01/2019
às
11:00
O objetivo da alteração é atender a pedidos
de entidades empresariais e reduzir o número de pontos de discussão com os
contribuintes substituídos.
O governo do Estado prorrogou o prazo da
obrigatoriedade para adoção da nova sistemática relacionada à apuração da
complementação ou da restituição do débito de responsabilidade por substituição
tributária do ICMS.
Conforme o
Decreto nº 54.490/2019, publicado no Diário Oficial do Estado desta
quinta-feira (24/1/2019), a exigência fica postergada para 1º de março de
2019, sendo facultativa a utilização dos procedimentos entre 1º de janeiro e 28
de fevereiro de 2019.
Segundo a
Receita Estadual, a alteração visa atender ao pedido de entidades empresariais
e reduzir o número de pontos de discussão com os contribuintes substituídos,
garantindo maior prazo para adequação dos respectivos sistemas e processos de
trabalho.
A
possibilidade de restituição do ICMS-ST pago a maior e de complementação do
ICMS-ST pago a menor é decorrência de recente decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF), com efeito de repercussão geral (Recurso Extraordinário nº
593.849), no final de 2016. Na ocasião, os ministros decidiram que o
contribuinte deve receber o ressarcimento, bastando a comprovação de que a Base
de Cálculo presumida do imposto foi superior ao preço final efetivamente
praticado - na substituição tributária, um contribuinte da cadeia produtiva
recolhe o imposto pelos demais a partir de um valor de mercadoria presumido.
A decisão,
por analogia, também possibilitou que os estados tenham o direito de receber a
diferença do ICMS pago a menor, ou seja, quando Base de Cálculo presumida do
imposto foi inferior ao preço final efetivamente praticado. O montante já vem
sendo cobrado ou está prestes a ser cobrado em diversas Unidades da Federação,
como por exemplo Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Veja o
Decreto nº 54.490/2019:
http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=267731&inpCodDispositive=&inpDsKeywords=54490
Regulamento
do ICMS (Decreto 37.699/1997):
http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/DocumentView.aspx?inpKey=109362&inpCodDispositive=0&inpStToValidateDoc=&inpForceEdit=&inpDtTimeTunnel=&inpDsKeywords=&Debug
Fonte: Sefaz RS, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil
-
RIO GRANDE DO SUL COMEÇOU A EXIGIR AJUSTE DE ICMS ST PARA VAREJISTAS A PARTIR DE JANEIRO DE 2019
Publicado em
18/01/2019
às
18:00
A partir de janeiro de 2019, uma
importante mudança foi regulamentada pelo Estado do Rio Grande do Sul que
afetará os comerciantes varejistas. Os contribuintes deverão apurar os valores
de ICMS ST de suas mercadorias sujeitas à substituição tributária e informar ao
estado os ajustes efetuados.
Diante da decisão do STF proferida em
2016 no Recurso Extraordinário 593.849 onde foi decidido que "É devida a
restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base
de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida" o estado do Rio Grande
do Sul publicou o Decreto 54.308 em 07/11/2018, no qual passará a exigir que os
contribuintes que possuem mercadorias sujeitas à substituição tributária
ajustem os valores de ICMS ST mensalmente, em duas hipóteses:
Na hipótese em que o preço praticado na
operação a consumidor final seja INFERIOR à base de cálculo utilizada para o
cálculo do ICMS ST na compra da mercadoria, o contribuinte terá o direito à
crédito da diferença de imposto recolhido a maior na aquisição da mercadoria.
Na hipótese em que o preço praticado na
operação a consumidor final seja SUPERIOR à base de cálculo utilizada para o
cálculo do ICMS ST na compra da mercadoria, o contribuinte deverá recolher o
valor do imposto complementar referente a diferença entre o preço de venda e a
base de cálculo do ICMS ST destacado na nota fiscal de aquisição.
A alteração começou a valer desde
01.01.2019.
Fonte: Moresco
Contabilidade
-
ICMS-ST sobre operações interestaduais ganha novas regras
Publicado em
24/12/2018
às
14:00
O ICMS Substituição Tributária - ICMS-ST devido sobre as operações
interestaduais ganha novas regras
A novidade veio com
publicação do Convênio ICMS 142 de 2018 (DOU de 19/12) que revogou o tão
questionado Convênio ICMS 52/2017.
O Convênio ICMS 142
de 2018, dispõe sobre os regimes de substituição tributária e de antecipação de
recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e de Comunicação (ICMS)
com encerramento de tributação, relativos ao imposto devido pelas operações
subseqüentes.
As novas regras do
ICMS-ST devido nas operações interestaduais trazidas pelo Convênio ICMS 142 de
2018 começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2019.
Vale lembrar que as
regras de Substituição Tributária do ICMS aplicam-se aos contribuintes do
imposto optante e não optante pelo Simples Nacional. Mas há uma diferença muito
importante, quando o remetente da mercadoria for optante pelo Simples Nacional
(LC nº 123/2006) para fins de cálculo do ICMS-ST será aplicada a Margem de
Valor Agregado - MVA prevista para as operações internas na legislação da
unidade federada de destino ou em convênio e protocolo.
A revogação do
Convênio ICMS 52/2017 é muito importante, isto porque uma decisão do STF havia
suspendido a aplicação de várias cláusulas, o que dificultava o entendimento
sobre as regras do imposto.
A seguir segmentos
sujeitos ao ICMS-ST:
 Fonte:
contadores.cnt.br
-
ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PASSA A TER NOVAS REGRAS A PARTIR DE 01/01/2019 NO RS
Publicado em
21/12/2018
às
14:00
Contribuintes devem
apurar a diferença positiva ou negativa do ICMS pago nas compras de produtos
submetidos à tributação
As mudanças introduzidas
no regulamento do ICMS pelo decreto 54.308/2018, que altera os cálculos no
recolhimento do tributo sobre os produtos que constam da lista sujeita à
substituição tributária.
De acordo com as novas
regras, os contribuintes gaúchos devem apurar a diferença positiva ou negativa
do ICMS pago nas compras de produtos submetidos à tributação da substituição
tributária, para com o valor da efetiva venda destes ao consumidor final.
Fonte: Pepo
Kerschner/ Ascom Sefaz e Léa Aragón/ Secom, com adaptações da M&M
Assessoria Contábil.
-
Enquadramento dos produtos na Substituição Tributária do ICMS/RS permanece inalterado
Publicado em
15/02/2017
às
11:00
A Receita Estadual esclarece aos contribuintes que a publicação do
Decreto 8.950/2016, aprovando nova Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados - TIPI, em razão das alterações na classificação de
diversas mercadorias na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), não altera o
enquadramento dos produtos na Substituição Tributária (ST). A medida atinge
principalmente as indústrias e o comércio atacadista (substitutos tributários
na ST) como, por exemplo, o setor de laticínios.
Como determina a Cláusula 15ª-A do convênio ICMS 81/93, as
reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos da NCM não implicam
em inclusão ou exclusão das mercadorias e bens classificados nos referidos
códigos no regime de substituição tributária. Assim, até que seja feita a
alteração do convênio ou do protocolo para tratar da modificação da NCM, o que
deverá ocorrer até 31 de março, permanecem as identificações de produtos pela
NCM original.
Para mais informações sobre o assunto, consulte:
Resolução 125/2016, CAMEX:
http://www.camex.gov.br/public/arquivo/arq1482782718.pdf
Decreto 8.950/2016
:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8950.htm
Convênio ICMS 81/1993
:
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/1993/cv081_93
Tabela de Incidência do IPI:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/Anexo/AND8950.pdf
Fonte: Sefaz
-
ICMS/RS - Substituição Tributária. BAÚS, MALAS E MALETAS PARA VIAGEM
Publicado em
19/01/2017
às
11:00
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, por
meio do Decreto n° 53.393/2017 (DOE de 11.01.2017), altera o
RICMS/RS, principalmente para excluir do regime de substituição tributária as
operações com baús, malas e maletas para viagem (NCM 4202.1 e
4202.9), com efeitos retroativos a 01.10.2016.
Fonte: Econet Editora
Empresarial Ltda.
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ICMS-ST/RS - COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E DE TOUCADOR
Publicado em
03/01/2017
às
11:00
Substituição Tributária. Base de Cálculo. Alteração
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto n°
53.381/2016 (DOE de 30.12.2016), altera o RICMS/RS, modificando,
a partir de 01.04.2017, os percentuais de MVA a serem
utilizados no cálculo do imposto devido por substituição tributária nas
operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal
e de toucador.
Fonte:
Econet Editora Empresarial Ltda.
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ICMS-ST/RS - LÂMPADAS DE LED
Publicado em
02/01/2017
às
13:00
Substituição Tributária. Inclusão
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Decreto n°
53.382/2016 (DOE de 30.12.2016), altera o RICMS/RS, para
incluir no regime de substituição tributária as operações com lâmpadas de LED
(Diodos Emissores de Luz), NCM 8543.70.99, a partir de
01.02.2017.
Fonte:
Econet Editora Empresarial Ltda.
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ICMS-ST/RS - Alteração no Prazo de Recolhimento
Publicado em
28/12/2016
às
13:00
Fica alterado, do dia 23 para o dia 12 do segundo mês subsequente
ao da realização do fato gerador, o prazo para o recolhimento do ICMS/RS devido por
substituição tributária para os seguintes segmentos:
a) rações tipo "pet" para animais domésticos;
b) autopeças;
c) cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador;
d) ferramentas;
e) materiais elétricos;
f) materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno;
g) bicicletas;
h) materiais de limpeza;
i) produtos alimentícios;
j) artefatos de uso doméstico;
k) bebidas quentes;
l) artigos de papelaria;
m) produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos;
n) máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e
automáticos;
o) carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados e
congelados, resultantes do abate de aves e de suínos.
As alterações se aplicam em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 01.01.2017.
Fonte: Econet Editora Empresarial Ltda.
-
DEVOLUÇÃO DE ICMS PAGO A MAIS EM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Publicado em
11/11/2016
às
11:00
O Supremo
Tribunal Federal (STF) decidiu, no último dia 19, por sete votos a três, que os
contribuintes enquadrados no regime de substituição tributária têm direito à
restituição do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços pago previamente, quando a base de cálculo efetiva da operação for
menor do que a presumida.
Para evitar uma onda
de ações sobre o tema, os ministros modularam a sentença: ela se aplica a todos
os casos futuros, mas, em relação aos casos passados, apenas aqueles que já
estão em tramitação no Judiciário.
Fonte: Contas em Revista
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RELAÇÃO DE MERCADORIAS E OPERAÇÕES SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (dentro do estado do RS e interestaduais) - OPERAÇÕES COM DIFERIMENTO PREVISTO NO LIVRO III, ART. 1º
Publicado em
12/01/2016
às
18:00
ITEM
|
DISCRIMINAÇÃO
|
I
|
Remessa
para fins de industrialização, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
galvanoplastia, acondicionamento, confecção, pintura, lustração e operações
similares, bem como para demonstração, armazenamento, conserto e restauração
de máquinas e aparelhos, e recondicionamento de motores, a estabelecimentos
de terceiros, de mercadorias destinadas à comercialização ou à produção
industrial, desde que deva haver devolução ao estabelecimento de origem
NOTA
01
- Nesta hipótese, se for transmitida a propriedade da mercadoria,
considera-se devido o imposto nessa ocasião.
NOTA
02
- Ver, nas operações com gado vacum, ovino e bufalino, e com a carne verde e
outros produtos comestíveis resultantes da matança desse gado, submetidos à
salga, secagem e desidratação, emissão do documento fiscal, Livro II, art.
18, parágrafo único, "b".
NOTA
03
- Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, nas operações com
gado vacum, ovino e bufalino, exceto se o estabelecimento remetente e o
destinatário participarem do Programa AGREGAR-RS CARNES, com fundamento na
alínea "a" do § 6º do art. 31 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de
1989, que prevê hipótese em que o diferimento poderá ser suspenso pelo Poder
Executivo.
NOTA
04
- Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, nas remessas de
arroz, em casca ou beneficiado, canjica, canjicão e quirera, para fins de
industrialização, por conta e ordem de terceiro localizado em outra unidade
da Federação.
|
II
|
Devolução
de mercadorias de que trata o item anterior, inclusive em relação ao valor
adicionado pelo prestador do serviço, quer pelo fornecimento de mercadorias,
quer pela prestação de serviços.
NOTA - Ver nota 02 do
item anterior.
|
III
|
Saída
de mercadoria de produção própria, efetuada por produtor a outro produtor ou,
ainda, a estabelecimento industrial, comercial ou de cooperativa
NOTA
01
- Para os efeitos deste item e do item seguinte, mantém a condição de
produtor aquele que, no próprio estabelecimento produtor, efetuar
beneficiamento ou transformação rudimentar exclusivamente de sua produção
própria.
NOTA
02
- Aplica-se a este item a suspensão do diferimento prevista na nota 04 do
item I.
NOTA 03 - Este diferimento
fica suspenso por tempo indeterminado, nas saídas de arroz, em casca ou
beneficiado, canjica, canjicão e quirera, decorrentes de vendas efetuadas por
produtor a estabelecimento industrial, comercial ou de cooperativa, exceto se
à CONAB ou a estabelecimento destinatário que tenha firmado Termo de Acordo
com a Receita Estadual.
|
IV
|
Saída
de mercadoria de produção própria, efetuada diretamente pelo produtor, por
sua cooperativa ou por cooperativa central de que faça parte a cooperativa a
que se vincula o produtor, a órgão oficial, assim entendido o que intervém no
domínio econômico com a finalidade de garantir o abastecimento e regular o
mercado de consumo
NOTA - Ver nota 01 do
item anterior.
|
V
|
Saída
de mercadoria de estabelecimento de cooperativa para estabelecimento de outra
cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativas, de que a
cooperativa remetente faça parte
|
VI
|
Saída
de águas, exceto a potável e de vapor d'água, para estabelecimento industrial
|
(Acrescentada
a nota 03 ao item III pelo art. 2º (Alteração 3956) do Decreto
50.297,
de 06/05/13. (DOE 07/05/13, retificado em 31/05/13) - Efeitos a partir de
17/06/13.)
VII
|
Saída
de álcool combustível e biodiesel, do estabelecimento industrial para
estabelecimento distribuidor de combustíveis e lubrificantes, como tal
definido pela ANP
NOTA 01 - Em relação ao
biodiesel, considera-se, também, saída do estabelecimento industrial, aquela
ocorrida da refinaria de petróleo ou suas bases.
NOTA 02 - Este diferimento
fica suspenso, por tempo indeterminado, relativamente às saídas de álcool
combustível, exceto álcool etílico anidro combustível.
|
VIII
|
Saída
de arroz, em casca ou beneficiado, canjicão, canjica e quirera, exceto a
estabelecimento de microempresa.
NOTA - Este diferimento
fica suspenso por tempo indeterminado:
a)
nas saídas de arroz beneficiado, exceto na hipótese de devolução promovida
por estabelecimento que tenha recebido arroz em casca de outro estabelecimento
industrial para fins de beneficiamento;
b)
nas remessas de arroz em casca, canjica, canjicão e quirera, para fins de
industrialização, por conta e ordem de terceiro localizado em outra unidade
da Federação.
c)
nas saídas decorrentes de vendas destinadas a estabelecimento industrial,
comercial ou de cooperativa, exceto se à CONAB ou a estabelecimento
destinatário que tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual.
|
IX
|
Saída
de carvão mineral e de calcário calcítico, promovida por estabelecimento
extrator, e de óleo combustível, quando destinado a estabelecimento de
empresa que no Estado opere exclusivamente como geradora e supridora de
energia elétrica.
|
X
|
Saída
de carvão vegetal
|
XI
|
Saída
de cevada em grão
|
XII
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Saída
de cinzas de carvão mineral, para estabelecimentos fabricantes de cimento
|
XIII
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Saída
de couros e peles, em estado natural, secos, salgados ou salmourados
|
XIV
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Saída
de erva-mate em folha ou cancheada
|
XV
|
Saída
de energia elétrica:
a)
do estabelecimento gerador ou importador até o estabelecimento distribuidor;
b)
destinada a estabelecimento rural;
NOTA 01 - Entende-se por
estabelecimento rural aquele inscrito no CGC/TE como produtor.
NOTA 02 - Este diferimento
fica suspenso, por tempo indeterminado, relativamente à parcela de consumo
mensal de até 100 kWh.
c)
destinada a estabelecimento industrial instalado em área industrial
específica prevista na Lei n° 10.895, de 26/12/96.
|
XVI
|
Saída
de eqüino que tenha controle genealógico oficial e idade de até 3 anos
NOTA 01 - Ver isenção nas
saídas desses animais, Livro I, art. 9º, IV; e dispensa de emissão do
documento fiscal, Livro II, art. 44, IV, "a".
NOTA 02 - Este diferimento
fica condicionado a que o animal esteja acompanhado do Certificado de
Registro Definitivo ou Provisório, fornecido pelo "Stud Book" da
raça, ou de fotocópia autenticada, que contenha todos os dados que permitam a
plena identificação do animal.
|
XVII
|
Saída
de farelo e torta de girassol
|
XVIII
|
Saída
de ferro velho, papel usado, sucata de metais, ossos, e fragmentos, cacos,
resíduos ou aparas de papéis, de vidros, de plásticos ou de tecidos,
destinados à produção industrial ou à comercialização
|
XIX
|
Saída
de fosfato bi-cálcio destinado à alimentação animal
|
XX
|
Saída
de frutas frescas nacionais ou oriundas de países membros da ALADI e de
verduras e hortaliças, exceto de alho, de amêndoas, de avelãs, de castanhas,
de mandioca, de nozes, de pêras e de maçãs
NOTA - Ver isenção nas
saídas com essas mercadorias, Livro I, art. 9º, XIX.
|
XXI
|
Saída
de fumo em folha cru
NOTA - Revogado pelo art. 1º (Alteração 2589) do Decreto
45.616, de 18/04/08. (DOE 22/04/08)
|
(Redação
dada pelo art. 2º (Alteração 4125) do Decreto
50.996,
de 05/12/13. (DOE 06/12/13) - Efeitos a partir de 06/12/13.)
XXII
|
Saída
de gado vacum, ovino e bufalino, promovida por comerciante atacadista, com
destino a estabelecimento abatedor desses animais, desde que o remetente e o
destinatário participem do Programa Estadual de Desenvolvimento, Coordenação
e Qualidade do Sistema Agroindustrial da Carne de Gado Vacum, Ovino e
Bufalino - AGREGAR-RS CARNES, previsto no Decreto nº 41.620, de 20/05/02.
|
XXIII
|
Saída,
de galerias de arte e estabelecimentos similares, de obras de arte que se
destinem a demonstrações ou exposições
NOTA - Nesta hipótese, se for transmitida a propriedade da mercadoria,
considera-se devido o imposto nessa ocasião.
|
XXIV
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Saída
de grão de girassol
|
XXV
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Saída
de lãs, pêlos e cabelos, de origem animal
|
XXVI
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Saída
de leite fresco, pasteurizado ou não
NOTA 01 - Ver isenção nas saídas de leite, Livro I, art. 9º, XX.
NOTA 02 - Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, com
fundamento na alínea "a" do § 6º do art. 31 da Lei nº 8.820, de 27
de janeiro de 1989, que prevê hipótese em que o diferimento poderá ser
suspenso pelo Poder Executivo.
|
XXVII
|
Saída
de leitões de até 70 dias com até 25 kg, destinados à engorda
|
XXVIII
|
Saída
de:
a)ovos frescos;
b)ovos integrais pasteurizados, ovos integrais pasteurizados desidratados,
claras pasteurizadas desidratadas ou resfriadas e gemas pasteurizadas
desidratadas ou resfriadas, promovida por estabelecimento industrial para
fins de utilização em processo de industrialização;
c) material de embalagem utilizado para o acondicionamento das mercadorias
referidas nas alíneas "a" e "b".
NOTA - Ver isenção nas saídas de ovos, Livro I, art. 9º, XVII
|
XXIX
|
Saída
de peixes destinados a emprego como matéria-prima em processos industriais de
cozimento ou enlatamento
NOTA - Revogada a Nota pelo art. 2º (Alteração 1235) do Decreto
41.375, de 30/01/02. (DOE 31/01/02)
|
XXX
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Saída
de sebo, chifre e casco
|
XXXI
|
Saída
de soja em grão
|
XXXII
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Saída
de suínos vivos, com destino a estabelecimento abatedor
NOTA - Este diferimento fica suspenso relativamente às saídas de
suínos não produzidos no Estado.
|
XXXIII
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Saída
de trigo e de triticale, em grão, com destino à indústria moageira de trigo
|
XXXIV
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Saída,
até 31 de dezembro de 1997, de insumos da indústria de informática e
automação, relacionados no Apêndice XV, desde que destinados aos fabricantes
de produtos acabados de informática e automação que tenham benefício da base
de cálculo reduzida ou crédito fiscal presumido, conforme disposto no Livro
I, arts. 23, XVI, "b", e 32, VIII
|
XXXV
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Saída
de matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes
e componentes, quando destinados a estabelecimento industrial, localizado no
Estado, para serem empregados na fabricação de:
NOTA 01 - Este diferimento fica suspenso nas saídas destinadas a
estabelecimento industrial beneficiário do Programa NOSSO EMPREGO, instituído
pelo Conselho Diretor do FUNDOPEM-RS, criado pela Lei nº 6.427, de 13/10/72,
que tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual.
NOTA 02 - A suspensão do diferimento prevista na nota anterior
ocorrerá na forma definida no Termo de Acordo firmado com a Receita Estadual
e aplicar-se-á somente nas saídas promovidas por fornecedores estabelecidos
dentro do parque industrial da empresa que tenha firmado o referido Termo de
Acordo.
a) empilhadeiras, classificadas na posição 8427.20 da NBM/SH-NCM;
b) retroescavadeiras e pás de retroescavadeiras, classificadas na posição
8429.5 da NBM/SH-NCM;
c) colheitadeiras:
1 - classificadas nos códigos 8433.59.90 e 8433.51.00, da NBM/SH-NCM, no
período de 17 de outubro de 2006 a 28 de fevereiro de 2007;
2 - classificadas no código 8433.51.00 da NBM/SH-NCM, a partir de 1º de março
de 2007;
d) tratores agrícolas de 4 rodas, classificados no código 8701.90.90 da
NBM/SH-NCM;
e) motores, classificados nas posições 8408.20 e 8408.90, da NBM/SH-NCM;
f) pulverizadores, classificados no código 8424.81.19 da NBM/SH-NCM.
|
XXXVI
|
Saída,
no período de 1º de outubro de 1997 a 31 de dezembro de 1998, das seguintes
mercadorias:
NOTA - Este diferimento, outorgado às saídas de mercadorias destinadas
à pecuária, estende-se às remessas com destino à apicultura, aqüicultura,
avicultura, cunicultura, ranicultura e sericicultura.
a) inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas, parasiticidas,
germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas, desfolhantes, dessecantes,
espalhantes, adesivos, estimuladores e inibidores de crescimento
(reguladores), vacinas, soros e medicamentos, produzidos para uso na
agricultura e na pecuária, vedada a sua aplicação quando dada ao produto
destinação diversa;
b) ácido nítrico e ácido sulfúrico, ácido fosfórico, fosfato natural bruto e
enxofre, dos estabelecimentos extratores, fabricantes ou importadores para:
NOTA - Este diferimento também se estende às saídas promovidas, entre
si, pelos estabelecimentos referidos nos números 1 a 4 e às saídas a título
de retorno, real ou simbólico, da mercadoria remetida para fins de
armazenagem.
1 - estabelecimento onde sejam industrializados adubos simples ou compostos,
fertilizantes e fosfato bi-cálcio destinados à alimentação animal;
2 - estabelecimento produtor agropecuário;
3 - quaisquer estabelecimentos com fins exclusivos de armazenagem;
4 - outro estabelecimento da mesma empresa onde se tiver processado a
industrialização;
c) rações para animais, concentrados e suplementos, fabricados por indústria
de ração animal, concentrado ou suplemento, devidamente registrada no
Ministério da Agricultura e do Abastecimento, desde que:
NOTA 01 - Entende-se por:
a) "ração animal" qualquer mistura de ingredientes capaz de suprir
as necessidades nutritivas para manutenção, desenvolvimento e produtividade
dos animais a que se destina;
b) "concentrado" a mistura de ingredientes que, adicionada a um ou
mais alimentos em proporções adequadas e devidamente especificadas pelo seu
fabricante, constitua uma ração animal;
c) "suplemento" o ingrediente ou a mistura de ingredientes capaz de
suprir a ração ou concentrado, em vitaminas, aminoácidos ou minerais,
permitida a inclusão de aditivos.
NOTA 02 - Este diferimento aplica-se, ainda, à ração animal, preparada
em estabelecimento produtor, na transferência a estabelecimento produtor do
mesmo titular ou na remessa a outro estabelecimento produtor em relação ao
qual o titular remetente mantiver contrato de produção integrada.
1- as mercadorias estejam registradas no órgão competente do referido
Ministério e o número do registro seja indicado no documento fiscal;
2 - haja o respectivo rótulo ou etiqueta identificando a mercadoria;
3 - as mercadorias se destinem exclusivamente ao uso na pecuária;
d) calcário e gesso, destinados ao uso exclusivo na agricultura, como
corretivo ou recuperador do solo;
e) sementes certificadas ou fiscalizadas destinadas à semeadura, desde que
produzidas sob controle de entidades certificadoras ou fiscalizadoras, bem
como as importadas, atendidas as disposições da Lei nº 6.507, de 19/12/77,
regulamentada pelo Decreto nº 81.771, de 07/06/78, e as exigências
estabelecidas pelos órgãos do Ministério da Agricultura e do Abastecimento ou
por outros órgãos e entidades da Administração Federal, dos Estados e do
Distrito Federal, que mantiverem convênio com aquele Ministério;
NOTA - Este diferimento não prevalecerá quando a semente, ainda que
atenda ao padrão, tenha outro destino que não seja a semeadura.
f) sorgo, sal mineralizado, farinhas de peixe, de ostra, de carne, de osso,
de pena, de sangue e de víscera, calcário calcítico, caroço de algodão,
farelos e tortas de algodão, de babaçu, de cacau, de amendoim, de linhaça, de
mamona, de milho e de trigo, farelo estabilizado de arroz, farelos de glúten
de milho, de casca e de semente de uva e de polpa cítrica, glúten de milho,
feno e outros resíduos industriais, destinados à alimentação animal ou ao
emprego na fabricação de ração animal;
NOTA - Entende-se por "farelo estabilizado de arroz" o
produto obtido através do processo de extração do óleo contido no farelo de
arroz integral por meio de solvente.
g) esterco animal;
h) mudas de plantas;
NOTA 01 - Entende-se como muda de planta aquela destinada ao uso na
agricultura que tenha sido retirada de viveiro para posterior plantação
definitiva, mesmo que tenha a finalidade puramente ornamental.
NOTA 02 - Este diferimento não alcança as saídas de plantas
ornamentais em qualquer tipo de vaso.
i) sêmen congelado ou resfriado e embriões, exceto os de bovino, ovos
férteis, girinos, alevinos e pintos de um dia;
j) enzimas preparadas para decomposição de matéria orgânica animal,
classificadas no código 3507.90.4 da NBM/SH.
|
XXXVII
|
Saída,
no período de 1º de outubro de 1997 a 31 de dezembro de 1998, de milho,
farelos e tortas de soja e de canola, DL metionina e seus análogos, amônia,
uréia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocálcio, MAP (mono-amônio
fosfato), DAP (di-amônio fosfato), cloreto de potássio, adubos simples e
compostos e fertilizantes.
|
XXXVIII
|
Saída
dos produtos classificados nas posições 8424.81, 8432, 8433, 8436, e 8701.90
e nos códigos 8419.89.99, 8434.10.00 e 8701.10.00, da NBM/SH-NCM, que tenham
como finalidade o uso exclusivo na produção agropecuária
|
XXXIX
|
Saída
dos produtos classificados nas subposições 8504.3 e 9025.19, e na posição
8537, da NBM/SH-NCM, para produtor, quando destinados ao ativo permanente do
seu estabelecimento.
NOTA - Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado em
relação às demais mercadorias de que trata o item XXXIX da Seção I do
Apêndice II da Lei nº 8.820, de 27/01/89, com fundamento na alínea
"a" do § 6º do art. 31 da referida Lei, que prevê hipótese em que o
diferimento poderá ser suspenso pelo Poder Executivo.
|
XL
|
Saída,
a partir de 21 de dezembro de 1998, de peças, partes e componentes quando
destinados a estabelecimento industrial, desde que os estabelecimentos,
remetente e destinatário, estejam instalados em área industrial específica
prevista na Lei nº 10.895, de 26/12/96.
|
XLI
|
Saída,
do estabelecimento importador, de veículos relacionados no item X da Seção
III deste Apêndice, bem como de peças, partes, componentes, matérias-primas,
materiais secundários e materiais de embalagem, quando destinados a
estabelecimento industrial, beneficiário em projeto de fomento previsto na
Lei n° 11.085, de 22/01/98, ou na Lei n° 10.895, de 26/12/96, e objeto de
contrato ou protocolo, desde que o remetente seja empresa especializada, inclusive
"trading company", credenciada pelo destinatário, e o destinatário
esteja instalado ou vinculado a complexo ou área industriais específicos
previstos nas referidas Leis.
|
XLII
|
Saída,
de peças, partes, componentes, matérias-primas, materiais secundários e
materiais de embalagem, quando destinados a estabelecimento instalado em
complexo industrial previsto na Lei n° 11.085, de 22/01/98.
|
XLIII
|
Saída
de material de embalagem utilizado para o acondicionamento de ovos frescos.
|
XLIV
|
Saída
de polietileno, polipropileno, etileno, propeno, polímeros de polipropileno
em formas primárias sem carga, composto de função carboxiamida, copolímero
hidrogenado/copilímero randônico, copolímero de polipropileno, polímero de
polipropileno com carga, caolim tratado quimicamente, resina de
hidrocarbonetos, cera artificial, hidrosilicato de alumínio e polietilenos em
formas primárias, classificados nos códigos da NBM/SH-NCM 3901.10.92,
3902.10.20, 2901.21.00, 2901.22.00, 3902.10.20, 2924.10.29, 3902.90.00,
3902.30.00, 3902.10.10, 2507.00.10, 3911.10.20, 2712.90.00, 2507.00.10,
3901.10.10 e 3901.20.29, desde que:
a) o destinatário tenha firmado Protocolo com o Estado do Rio Grande do Sul
condicionando o diferimento de que trata este item à instalação, ampliação ou
modernização de estabelecimento industrial do ramo petroquímico ou plástico;
b) o destinatário seja beneficiário do FUNDOPEM/RS, nos termos da Lei nº
6.427, de 13/10/72, da Lei nº 11.028, de 10/11/97, ou da Lei nº 11.916, de
02/06/03;
c) Revogado.
|
XLV
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Saída
de cogumelos.
|
XLVI
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Saída
de mercadorias destinadas a estabelecimentos situados nas Zonas de
Processamento de Exportação - ZPE, criadas pelo Decreto-Lei nº 2.452, de
29/07/88.
|
XLVII
|
Saída
de gás liquefeito de petróleo destinado a estabelecimento industrial
instalado em área industrial especifica prevista na Lei nº 10.895, de
26/12/96, que seja beneficiário do FOMENTAR/RS, instituído pela citada Lei,
ou do FUNDOPEM/RS, instituído pelas Leis nºs 6.427, de 13/10/72, e 11.028, de
10/11/97.
|
XLVIII
|
Saída
de sal, exceto sal de mesa classificado no código 2501.00.20 da NBM/SH - NCM,
destinado a produtor e a cooperativa de produtores para emprego na pecuária.
|
XLIX
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Saída
de gás natural a ser consumido em processo de industrialização em usina
geradora de energia elétrica, desde o estabelecimento importador ou gerador
até a referida usina.
|
L
|
Saída
de mercadorias, a seguir relacionadas, quando destinadas a estabelecimento
instalado em complexo industrial previsto na Lei nº 11.246, de 2 de dezembro
de 1998:
a) classificadas nas posições 3919, 3923, 3926, 4016, 4202, 4819, 4821, 6307,
7312, 7315, 7318, 7326, 7413, 7907, 8301, 8302, 8307, 8414, 8431, 8471, 8473,
8481, 8482, 8501, 8504, 8506, 8507, 8512, 8517, 8518, 8523, 8524, 8531, 8532,
8536, 8537, 8538, 8542, 8543, 8544 e 9006 da NBM/SH-NCM;
b) "rack" classificado no código 9403.60.00 da NBM/SH-NCM
|
LI
|
Saída
de proteína isolada de soja, proteína texturizada de soja e gorduras vegetais
de soja, classificadas, respectivamente, nos códigos da NBM/SH-NCM
3504.00.20, 2106.10.00 e 1516.20.00, promovida por estabelecimento
beneficiador com destino a estabelecimento industrial
|
LII
|
Saída
de resíduos de madeira, destinados a centrais geradoras termelétricas, para
serem utilizados como combustível na produção de energia elétrica
|
LIII
|
Saída
de carvão mineral promovida por estabelecimento extrator, e de óleo
combustível, destinados à industria de celulose
|
LIV
|
Saída
das mercadorias classificadas nas posições 2504, 2505, 2506, 2508, 2511,
2518, 2519, 2520, 2522, 2525, 2526, 2528, 2529, 2612, 2613, 2616, 2617, 2621,
2711, 3207, 3208 e 3209, nas subposições 2507.00, 2530.10, 2530.90, 2602.00,
2603.00, 2606.00, 2608.00 e 2614.00 e nos códigos 2512.00.00, 2513.20.00,
2521.00.00, 2527.00.00, 2604.00.00, 2605.00.00, 2607.00.00, 2609.00.00, 2610.00.10,
2611.00.00, 2615.10.20, 2618.00.00, 2619.00.00 e 2716.00.00, da NBM/SH-NCM,
quando destinadas a estabelecimento industrial integrante do Programa
Estadual de Apoio à Implementação do Sistema Local de Produção Cerâmico na
Região da Campanha - Programa SLP Cerâmico, instituído pela Lei n° 11.817, de
26/06/02, para serem empregadas na fabricação de produtos cerâmicos
classificados nas posições 6902, 6903, 69()4, 6905, 6907, 6908, 6909, 6910,
6911, 6913 e 6914 e nos códigos 6901.00.00, 6906.00.00 e 6912.00.00, da
NBM/SH-NCM
|
LV
|
Saída,
de estabelecimento industrial, de matérias-primas, produtos intermediários,
componentes e materiais de embalagem, destinada a estabelecimento industrial
que esteja instalado em área industrial específica prevista na Lei n° 10.895,
de 26/12/96.
NOTA 01- O diferimento previsto neste item somente ocorrerá a partir
da efetiva ampliação, desde que cumpridas as condições estabelecidas em
protocolo específico firmado com o Estado do Rio Grande do Sul prevendo a
ampliação de unidade industrial instalada de empresa fabricante de veículos
relacionados no item X da Seção III deste Apêndice, que seja beneficiária em
projeto de fomento previsto na Lei n° 10.895, de 26/12/96.
NOTA 02 - A data da efetiva ampliação será divulgada por meio de
instruções baixadas pela Receita Estadual, no prazo máximo de 10 (dez) dias
contados da efetiva ampliação.
|
LVI
|
Saída
de benzeno, classificado no código 2902.20.00 da NBM/SH-NCM, desde que o
destinatário:
a) tenha firmado Protocolo com o Estado do Rio Grande do Sul condicionando o
diferimento de que trata este item à ampliação de estabelecimento industrial
do ramo petroquímico;
b) seja beneficiário do FUNDOPEM/RS, nos termos da Lei nº 11.028, de
10/11/97.
|
LVII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do
Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para
fabricação de cervejas, refrigerantes e sucos e envasamento de água mineral,
e que seja beneficiário do FUNDOPEM-RS e do INTEGRAR/RS, nos termos do
disposto na Lei nº 11.916, de 02/06/03
|
LVIII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do
Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para:
a) construção ou reparo de navios mercantes de grande porte ou de plataforma
de exploração e produção de petróleo ou gás natural;
b) fabricação de componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e
módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural.
|
LIX
|
Saída
de peças, partes e componentes, matérias-primas e materiais de embalagem
destinados a estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com
o Estado do Rio Grande do Sul e que tenha por atividade:
a) construção ou reparo de navios mercantes de grande porte ou de plataforma
de exploração e produção de petróleo ou gás natural;
b) fabricação de componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e
módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural.
|
LX
|
Saída
de aves vivas, com destino a estabelecimento abatedor
|
LXI
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento industrial dos setores moveleiro e coureiro-calçadista, desde
que para uso na produção de mercadorias classificadas nos Capítulos 41, 42,
43 ou 64 e nas posições 9401 a 9403, excetuadas as posições 9401.90 e
9403.90, da NBM/SH-NCM.
NOTA - Este diferimento somente se aplica quando o estabelecimento
destinatário estiver cadastrado nos códigos 1510-6/00, 1521-1/00, 1529-7/00,
1531-9/01, 1531-9/02, 1532-7/00, 1533-5/00, 1539-4/00 ou 3101-2/00, da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.
|
(Redação dada ao item XLIV, alinea "a" pelo art. 1º (Alteração 4312)
do Decreto 51.646, de 15/07/11. (DOE 16/07/14) - Efeitos a partir de 04/07/14.)
LXII
|
Saída
de óleo lubrificante básico decorrente de re-refino de óleo lubrificante
usado ou contaminado, promovida por estabelecimento autorizado pela ANP,
quando destinado a estabelecimento industrial para ser empregado na
fabricação de óleo lubrificante.
|
LXIII
|
Saída
que tenha como destino final o ativo permanente de estabelecimento industrial
produtor de biodiesel, que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio
Grande do Sul:
a)
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens:
1
- quando produzidos neste Estado, diretamente para o estabelecimento
industrial ou para empresa contratada sob a modalidade "Engineering,
Procurement and Construction - EPC" e da empresa contratada para o
estabelecimento industrial contratante;
2
- quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade
"Engineering, Procurement and Construction - EPC", da empresa
contratada para o estabelecimento industrial contratante;
b)
de peças, partes e componentes:
1
- diretamente para o estabelecimento industrial;
2
- para empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC", a serem utilizados na montagem de máquinas e
equipamentos para o ativo permanente do estabelecimento industrial
contratante;
|
LXIV
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande
do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de linha de produção de filme
de polipropileno biorientado, classificado no código 3920.20.19 da
NBM/SH-NCM.
|
LXV
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimentos industriais para a fabricação de derivados de leite.
|
LXVI
|
Saída,
que tenha com destino final estabelecimento industrial que tenha firmado
Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a fabricação
de celulose e outras pastas para fabricação de papel, das seguintes
mercadorias:
a)
matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, diretamente
para o estabelecimento industrial;
b)
peças, partes e componentes:
1
- diretamente para o estabelecimento industrial;
2
- para empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC", a serem utilizados na montagem de máquinas e
equipamentos para o ativo permanente do estabelecimento industrial
contratante.
|
LXVII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios e sobressalentes,
que tenham como destino final o ativo permanente de estabelecimento
industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do
Sul, objetivando a fabricação de celulose e outras pastas para fabricação de
papel:
a)
quando produzidos neste Estado:
1
- diretamente para o estabelecimento industrial;
2
- para empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC", pelo estabelecimento industrial;
3
- da empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC", para o estabelecimento industrial contratante;
b)
quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade
"Engineering, Procurement and Construction - EPC", da empresa
contratada para o estabelecimento industrial contratante.
|
LXVIII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento abatedor de gado vacum, ovino e bufalino de empresa que tenha
firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a
reativação e expansão de unidade industrial, neste Estado.
|
LXIX
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao
ativo permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de
Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste
Estado, de indústria para a produção de resinas uréicas e fenólicas e de
formaldeído.
|
LXX
|
Saída
que tenha como destino final o ativo permanente de destilaria produtora de
álcool neutro e de álcool combustível, que tenha firmado Termo de Acordo com
o Estado do Rio Grande do Sul:
a)
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens:
1
- quando produzidos neste Estado, diretamente para o estabelecimento
industrial ou para empresa contratada sob a modalidade "Engineering,
Procurement and Construction - EPC" e da empresa contratada para o
estabelecimento industrial contratante;
2
- quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade
"Engineering, Procurement and Construction - EPC", da empresa
contratada para o estabelecimento industrial contratante;
b)
de peças, partes e componentes:
1
- diretamente para o estabelecimento industrial;
2
- para empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC", a serem utilizados na montagem de máquinas e
equipamentos para o ativo permanente do estabelecimento industrial
contratante;
|
LXXI
|
Saída,
a partir de 1º de dezembro de 2008, de óleos e gorduras, vegetais ou animais,
destinados a estabelecimento industrial produtor de biodiesel.
|
LXXII
|
Saída
destinada a estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com
o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a fabricação de aerogeradores
eólicos, das seguintes mercadorias ou bens, produzidos neste Estado:
a)
peças, partes, componentes, matérias-primas, materiais secundários e
materiais de embalagem;
b)
máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente do
estabelecimento industrial.
|
LXXIII
|
Saída,
destinada a estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com
o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de
indústria para a produção de painéis de partículas de média densidade - MDP,
das seguintes mercadorias produzidas neste Estado:
a)
resinas destinadas ao processo de industrialização;
b)
máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente.
|
LXXIV
|
Saída
de grãos de canola e de mamona destinados a estabelecimento industrial
produtor de biodiesel.
|
LXXV
|
Saída
de petróleo.
|
LXXVI
|
Saída
de casca de arroz, destinada a estabelecimento industrial
|
LXXVII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, que tenham como destino o ativo
permanente de empresa que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio
Grande do Sul objetivando a implantação, neste Estado, de usina termelétrica
a carvão mineral, adquiridas por empresa contratada sob a modalidade
"Engineering, Procurement and Construction - EPC", da empresa
contratada para a empresa da contratante.
|
LXXVIII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao
ativo permanente de estabelecimento que tenha firmado Termo de Acordo com o
Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de
indústria para encapsulamento e teste de semicondutores.
|
LXXIX
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao
ativo permanente de estabelecimento que tenha firmado Termo de Acordo com o
Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de
indústria para a produção de butadieno.
|
LXXX
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao
ativo permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de
Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste
Estado, de indústria para a produção de pneumáticos.
|
LXXXI
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao
ativo permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Protocolo de
Intenções com o Estado do Rio Grande do Sul prevendo o diferimento.
|
LXXXII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, que tenham como destino final o ativo
permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo
com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação e/ou ampliação,
neste Estado, de indústria para a produção de máquinas e equipamentos
classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da
NBM/SH-NCM:
a)
quando produzidos neste Estado:
1
- diretamente para o estabelecimento industrial;
2
- para empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC" pelo estabelecimento industrial;
3
- da empresa contratada sob a modalidade "Engineering, Procurement and
Construction - EPC" para o estabelecimento industrial contratante;
b)
quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade
"Engineering, Procurement and Construction - EPC", da empresa
contratada para o estabelecimento industrial contratante
|
LXXXIII
|
Saída
de matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes
e componentes, exceto os produtos classificados nas posições 7208 e 7219, no
código 7306.40.00 e na subposição 7308.90 da NBM/SH-NCM, destinados a
estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do
Rio Grande do Sul, objetivando a instalação e/ou ampliação, neste Estado, de
indústria para a produção de máquinas e equipamentos classificados nos códigos
8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da NBM/SH-NCM
NOTA - Este diferimento
somente se aplica aos insumos usados na produção de máquinas e equipamentos
classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da
NBM/SH-NCM.
|
LXXXIV
|
Saída
de ureia, promovida por estabelecimento importador, destinada a
estabelecimento industrial fabricante de resinas ureicas, fenólicas e
melamínicas utilizadas na fabricação de painéis de partículas de média
densidade - MDP, painéis de média densidade - MDF, aglomerados, compensados,
painéis de madeira OSB ou no processo de impregnação de qualquer tipo de
madeira
|
LXXXV
|
Saída
de matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem destinados
a estabelecimento industrial, que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado
do Rio Grande do Sul, para a fabricação de pneumáticos
|
LXXXVI
|
Saída
de trigo em grão, produzido neste Estado, com destino à indústria de ração.
|
(Acrescentado
o item LXXXVI pelo art. 1º (Alteração 3637) do Decreto 48.969, de 02/04/12.
(DOE 03/04/12) - Efeitos a partir de 01/04/12.)
Item
|
Discriminação
|
LXXXVII
|
Saída
de mercadorias, destinadas à construção, conservação, modernização e reparo
de embarcações utilizadas na prestação de serviço de transporte aquaviário de
cargas, pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB,
na navegação de cabotagem e de interior, no apoio offshore, no apoio
de serviços portuários e no comércio externo e interno.
|
LXXXVIII
|
Saída
de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e
ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de
estabelecimento que tenha por atividade a construção, conservação,
modernização e reparo de embarcações, desde que para uso na construção,
conservação, modernização e reparo de embarcações utilizadas na prestação de
serviço de transporte aquaviário de cargas, pré-registradas ou registradas no
Registro Especial Brasileiro - REB, na navegação de cabotagem e de interior,
no apoio offshore, no apoio de serviços portuários e no comércio
externo e interno.
|
LXXXIX
|
Saída
de querosene de aviação e de óleo combustível, promovida por refinaria de
petróleo ou suas bases, destinada à distribuidora de combustíveis, assim
definida e autorizada por órgão federal competente.
|
XC
|
Saída
dos produtos acabados de informática e automação relacionados no Apêndice
XIII, desde que os estabelecimentos remetente e destinatário sejam
fabricantes dessas mercadorias
|
XCI
|
Saída
de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador,
relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII, promovida por estabelecimento
industrial, destinados a estabelecimento distribuidor interdependente.
|
XCII
|
Saída
de resíduos de madeira, destinados à produção industrial ou à
comercialização.
|
XCIII
|
Saída,
até 31 de dezembro de 2017, das seguintes mercadorias, desde que sejam utilizadas
como matérias-primas na fabricação de construções e suas partes,
classificadas no código 7308.90.90 da NBM/SH-NCM, e na fabricação de
construções pré-fabricadas, classificadas no código 9406.00.92 da NBM/SH-NCM,
e que os produtos resultantes tenham como destino empresa fabricante de
componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e módulos,
destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural, que tenha
firmado de Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul:
a) aços planos classificados nas posições 7208, 7216 e 7306 da NBM/SH-NCM,
nas saídas de centros de distribuição de usinas produtoras;
b) tintas classificadas nos códigos 3208.10.10 e 3209.10.10 da NBM/SH-NCM;
c) vernizes classificados nos códigos 3208.10.20 e 3209.10.20 da NBM/SH-NCM;
d) eletrodos, fios, varetas e outros, classificados nos códigos 8311.10.00,
8311.20.00, 8311.30.00
|
XCIV
|
Saída,
promovida por "trading company" credenciada pelo destinatário, de
veículos de transporte de carga classificados na posição 8704 da NBM/SH-NCM,
importados com o diferimento do pagamento do imposto previsto no Apêndice
XVII, LXXVII, destinada a estabelecimento industrial habilitado no Programa
de Incentivos à Cadeia Produtiva de Veículos de Transporte de Carga -
PROCAM/RS, criado pela Lei nº 14.388, de 30/12/13, pertencente a empresa que
tenha firmado Protocolo de Intenções com o Estado do Rio Grande do Sul
prevendo a concessão do diferimento do pagamento do imposto a que se refere
este item.
|
XCV
|
Saída
de mercadorias, de produção própria, promovida por estabelecimento de empresa
petroquímica localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, destinadas à
distribuidora de água também localizada no referido Polo Petroquímico, desde
que:
a) sejam utilizadas como insumos na produção de água clarificada,
desmineralizada e natural canalizada;
b) os produtos resultantes tenham como destino estabelecimentos localizados
no Polo Petroquímico de Triunfo.
|
XCVI
|
Saída
de cal viva e de dolomita calcinada, destinadas a usina termelétrica
|
XCVII
|
Saída,
promovida por estabelecimento industrial, de mercadorias destinadas à
fabricação de eixos classificados nas posições 8708, 8431 e 8483, da
NBM/SH-NCM, para utilização na montagem de tratores agrícolas de 4 rodas,
retroescavadeiras ou empilhadeiras, classificados, respectivamente, no código
8701.90.90 e nas subposições 8429.5 e 8427.20, da NBM/SH-NCM.
|
XCVIII
|
Até
12 de agosto de 2021, saída, promovida por estabelecimento industrial, das
seguintes mercadorias fabricadas neste Estado, destinada a estabelecimento
habilitado no Programa de Incentivos à Cadeia Produtiva de Veículos de
Transporte de Carga - PROCAM/RS, criado pela Lei nº 14.388, de 30/12/13,
pertencente a empresa que tenha firmado Protocolo de Intenções com o Estado
do Rio Grande do Sul prevendo a concessão do diferimento do pagamento do
imposto a que se refere este item, para a fabricação de veículos de
transporte de carga classificados na posição 8704 da NBM/SH-NCM:
a) bolsas para ferramentas, classificadas no código 3923.29.90 da
NBM/SH-NCM;
b) pneus, classificados no código 4011.20.90 da NBM/SH-NCM;
c) etiquetas obrigatórias, classificadas no código 4908.90.00 da
NBM/SH-NCM;
d) parafusos de fixação, classificados no código 7318.15.00 da
NBM/SH-NCM;
e) conjuntos chicote do chassi, classificados no código 8544.42.00 da
NBM/SH-NCM;
f) reservatórios de ar, tanques de combustível, conjuntos basculante do
estepe e eixos cardan, classificados no código 8708.99.90 da NBM/SH-NCM.
|
Fonte: Apêndice do
Regulamento do ICMS/RS
-
RELAÇÃO DE MERCADORIAS SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS OPERAÇÕES DENTRO DO RS, PREVISTA NO REGULAMENTO DO ICMS/RS, LIVRO III, TÍTULO III, NÃO CONSTANTES DE ACORDOS CELEBRADOS COM OUTRAS UNIDADE
Publicado em
12/01/2016
às
15:00
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração
4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de
01/01/16.)
Vide notas após as tabelas.
ITEM
|
MERCADORIAS
|
CLASSIFICAÇÃO
NA
NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR
DA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA - CEST
|
MARGEM DE VALOR
AGREGADO (%)
|
OPERAÇÃO INTERNA
|
I
|
Carne de gado bovino, ovino e bufalino e produtos
comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou
desidratação
|
0206
0210.20.00
0210.99.00
1502
|
17.083.00
|
30,00
|
|
Carne de gado bovino, ovino e bufalino e demais
produtos comestíveis resultantes da matança desse gado frescos, refrigerados
ou congelados
|
0201
0202
0204
|
17.084.00
|
30,00
|
II
|
Papel para cigarro
|
4813.10.00
|
14.003.00
|
50,00
|
III
|
Carnes e demais produtos comestíveis frescos, resfriados,
congelados, salgados, em salmoura, simplesmente temperados, secos ou
defumados, resultantes do abate de aves e de suínos
|
0203
0206
0207
0209
0210.1
0210.99.00
1501
|
17.087.00
|
60,00
|
Carnes de aves inteiras e com peso unitário superior
a 3 kg (três quilogramas), temperadas
|
0207.1
0207.2
|
17.087.00
|
20,00
|
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4620) do
Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de 01/01/16.)
NOTA 01 -
A Seção I mencionada refere-se à substituição
tributária em operações internas. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de
01/01/16.)
NOTA 02 -
Para fins do pagamento do imposto devido nos termos
do Lv. III, arts. 53-A e 53-B, o contribuinte deverá ajustar os percentuais de
margem de valor agregado previstos para as operações internas segundo a fórmula
"MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)]
-1", onde: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4620) do Decreto
52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de 01/01/16.)
a) "MVA ST original" é a margem de valor
agregado a ser utilizada nas operações internas, prevista nesta Seção; (Redação
dada pelo art. 1º (Alteração 4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE
31/12/15) - Efeitos a partir de 01/01/16.)
b) "ALQ inter" é a alíquota interestadual
aplicada na operação; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4620) do
Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de 01/01/16.)
c) "ALQ intra" é a alíquota interna ou o
percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota
interna, praticada pelo contribuinte substituto nas operações com as mesmas
mercadorias. (Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4620) do Decreto
52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de 01/01/16.)
NOTA 03 -
Deverá ser aplicada a "MVA ST original",
sem o ajuste previsto na nota 02: (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de
01/01/16.)
a) na hipótese de a "ALQ intra" ser
inferior à "ALQ inter"; (Redação dada pelo art. 1º (Alteração
4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a partir de
01/01/16.)
b) nas operações promovidas por contribuinte
substituto optante pelo Simples Nacional. (Redação dada pelo art. 1º
(Alteração 4620) do Decreto 52.846, de 30/12/15. (DOE 31/12/15) - Efeitos a
partir de 01/01/16.)
-
RELAÇÃO DE PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO PREVISTOS NO REGULAMENTO DO ICMS, LIVRO III, ART. 62, APLICÁVEIS ÀS OPERAÇÕES PROMOVIDAS POR EMPRESAS QUE SE UTILIZEM DO SISTEMA DE "MARKETING"
Publicado em
12/01/2016
às
14:00
Relação disponível para download: clique aqui .
-
RELAÇÃO DE MERCADORIAS (CIMENTO) COM PREÇO FINAL AO CONSUMIDOR PARA FINS DE ICMS/ST, REFERIDO NO REGULAMENTO DO ICMS/RS, LIVRO III, ART. 98, II
Publicado em
12/01/2016
às
12:00
(Acrescentado pelo art. 1º (Alterações 4537) do Decreto 52.574, de 29/09/15. (DOE 30/09/15) -
Efeitos a partir de 01/12/15.)
ITEM
|
MERCADORIAS
|
EMBALAGEM
|
PREÇO FINAL (R$)
|
I
|
Cimento CP II
|
Saco 50kg
|
25,23
|
II
|
Cimento CP IV
|
Saco 50kg
|
25,13
|
III
|
Cimento CP V ARI
|
Saco 50kg
|
28,38
|
(Acrescentado pelo art. 1º (Alterações 4537) do Decreto 52.574, de 29/09/15. (DOE 30/09/15) -
Efeitos a partir de 01/12/15.)
Fonte: Regulamento do ICMS/RS.
-
Relação de bebidas quentes sujeitas à Substituição Tributária referidas no regulamento do ICMS/RS, Vivro III, Arts. 225 e 226, e Apêndice II, Seção III, Item XXXII
Publicado em
12/01/2016
às
11:00
Relação disponível para
download: clique aqui
.
-
RELAÇÃO DE BEBIDAS (ÀGUA MINERAL) SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA REFERIDAS REGULAMENTO DO ICMS/RS, NO LIVRO III, ART. 92, II
Publicado em
12/01/2016
às
10:00
(Acrescentado pelo art. 1º (Alteração 4061) do
Decreto 50.713
, de 04/10/13. (DOE 08/10/13) - Efeitos a partir de 01/11/13.)
ITEM
|
MERCADORIAS
|
EMBALAGEM
|
PREÇO FINAL (R$)
|
I
|
Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais
|
igual ou superior a 20000 ml (retornável)
|
10,90
|
(Redação dada pelo art. 1º (Alteração 4563) do
Decreto 52.705
, de 12/11/15. (DOE 13/11/15) - Efeitos a partir de 01/12/15.)
Fonte: Regulamento do ICMS/RS.
-
RELAÇÃO DE MERCADORIAS (CIMENTO) SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PREVISTA NO LIVRO III, TÍTULO III, CONSTANTES DE ACORDOS CELEBRADOS COM OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Publicado em
12/01/2016
às
09:30
"ITEM III - CIMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE
|
NÚMERO
|
MERCADORIAS
|
CLASSIFICAÇÃO
NA
NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR
DA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA - CEST
|
MARGEM DE VALOR
AGREGADO (%)
|
OPERAÇÃO INTERNA
|
OPERAÇÃO INTERESTADUAL
|
SUJEITA À ALÍQUOTA DE 12%
|
SUJEITA À ALÍQUOTA DE 4%
|
1
|
Cimento
a) Frete incluído na base de cálculo
b) Frete não incluído na base de cálculo
|
2523
|
05.001.00
|
22,79
31,46
|
31,77
41,08
|
43,75
53,90"
|
Redação d
ada
pelo
Decreto n° 52.863/2016 (DOE de 14.01.2016)
, efeitos a partir de 01.02.2016
-
RELAÇÃO DE MERCADORIAS (CIMENTO) SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PREVISTA NO LIVRO III, TÍTULO III, CONSTANTES DE ACORDOS CELEBRADOS COM OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Publicado em
12/01/2016
às
09:30
"ITEM III - CIMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE
|
NÚMERO
|
MERCADORIAS
|
CLASSIFICAÇÃO
NA
NBM/SH-NCM
|
CÓDIGO ESPECIFICADOR
DA SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA - CEST
|
MARGEM DE VALOR
AGREGADO (%)
|
OPERAÇÃO INTERNA
|
OPERAÇÃO INTERESTADUAL
|
SUJEITA À ALÍQUOTA DE 12%
|
SUJEITA À ALÍQUOTA DE 4%
|
1
|
Cimento
a) Frete incluído na base de cálculo
b) Frete não incluído na base de cálculo
|
2523
|
05.001.00
|
22,79
31,46
|
31,77
41,08
|
43,75
53,90"
|
Redação d
ada
pelo
Decreto n° 52.863/2016 (DOE de 14.01.2016)
, efeitos a partir de 01.02.2016
-
ICMS/RS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (ICMS-ST)- IMPORTANTES ALTERAÇÕES
Publicado em
12/01/2016
às
08:00
Informamos que a
partir de 01/01/2016 diversas mercadorias sujeita a Substituição Tributária de
ICMS deixaram de estar neste regime de tributação, bem como diversas
mercadorias foram incluídas na lista dos produtos com Substituição Tributária
do ICMS/RS (no final desta matéria, link para a relação de produtos com ICMS
ST).
Caso sua empresa
possuía estoques em 31/12/2015 de mercadorias que deixaram o regime de
Substituição Tributária poderá solicitar a restituição do ICMS ST retido por
Substituição Tributária. Para solicitar a restituição a empresa deve realizar o
levantamento do estoque, somente desses produtos.
A relação do
estoque dos produtos que deixaram de ter o ICMS ST deve conter as seguintes
informações:
a)
Número da NF-e de aquisição;
b)
Dados do fornecedor (CNPJ, Razão Social);
c)
Valor da NF-e (valor do ICMS Proprio e ICMS ST).
d)
Descrição do item em estoque
e)
Classificação na NBM/SH
f)
Quantidade existente em 31/12/2015;
g)
Unidade de medida;
h)
Valor unitário da compra;
i)
Valor total do estoque;
Após o levantamento do estoque
e apuração do valor a ser restituído, a devolução do ICMS-ST será efetuada da
seguinte forma:
I)
empresas optante pelo Simples Nacional, deverão
solicitar a restituição do ICMS-ST mediante formulário específico (Obs:
lembramos que, como regra, a restituição de valores, por parte do governo, é
precedida de uma fiscalização);
II)
empresas não optante pelo Simples Nacional, categoria geral, poderão
adjudicar-se (aproveirar) do crédito fiscal em 4 parcelas mensais, iguais e
sucessivas.
Caso sua empresa possuía estoques em 31/12/2015 de mercadorias que passaram a
sujeitar-se ao regime de ICMS Substituição Tributária deverá elaborar um
levantamento de estoque, somente desses produtos, para recolher o
ICMS-ST. A relação deve ser elaborada com base no preço de compra mais
recente, acrescido do IPI, seguro, frete e outros encargos cobrados da sua
empresa.
A relação do
estoque dos produtos que passaram a ter o ICMS ST deve conter as
seguintes informações:
a)
Descrição do item em estoque
b)
Quantidade existente em 31/12/2015;
c)
Unidade de medida;
d)
Valor unitário da compra;
e)
Valor total do estoque;
Lembramos, ainda,
que as empresas que tiveram produtos que ingressaram ou saíram da Substituição
Tributária do ICMS, ou que houve modificações da alíquota do ICMS, deverão
providenciar as respectivas alterações nos sistemas, ECFs, etc.
Relação de Bebidas (Água Mineral) sujeitas à
Substituição Tributária referidas Regulamento do ICMS/RS, no Livro III, Art.
92, II. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13641 Relação de Mercadorias (Cimento) com preço final ao
consumidor para fins de ICMS/ST, referido no Regulamento do ICMS/RS, Livro III,
Art. 98, II. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13642 Relação
de Mercadorias e Operações Sujeitas à Substituição Tributária (dentro do estado
do RS e interestaduais) - Operações com Diferimento Previsto no Livro III, Art.
1º. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13645
Relação de Mercadorias sujeitas à Substituição Tributária na
Operações dentro do RS, prevista no Regulamento do ICMS/RS, Livro III, Título
III, não Constantes de Acordos Celebrados com Outras Unidades da Federação.
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13656 Relação de Percentuais de Margem de Valor Agregado
Previstos no Regulamento do ICMS, Livro III, Art.62, aplicáveis às operações
promovidas por empresas que se utilizem do Sistema de "Marketing" Direto para a comercialização dos seus
produtos, que destinem mercadorias a revendedores para serem vendidas
porta-a-porta. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13644 Relação de bebidas quentes sujeitas à Substituição
Tributária refereridas no Regulamento do ICMS/RS, Livro III, Arts. 225 e 226, e
epêndice II, Seção III, Item XXXII http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13655 Relação de mercadorias sujeitas à Substituição
Tributária do ICMS prevista no regulamento do ICMS/RS Livro III, título III,
constantes de acordos celebrados com outras Unidades da Federação. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13643
Relação de mercadorias (cosméticos) sujeitas à
Substituição Tributária prevista no Livro III, Título III, constantes de
acordos celebrados com outras Unidades da Federação. http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13675 Relação de mercadorias (cimento) sujeitas à
Substituição Tributária prevista no Livro III, Título III, constantes de
acordos celebrados com outras Unidades da Federação.
http://www.mmcontabilidade.com.br/Materia.aspx?id=13676 Fonte: Equipe Técnica da M&M Assessoria
Contábil
-
Relação de mercadorias sujeitas à Substituição Tributária do ICMS prevista no regulamento do ICMS/RS Livro III, título III, constantes de acordos celebrados com outras Unidades da Federação
Publicado em
12/01/2016
às
08:00
Relação disponível para download: clique aqui.
-
ICMS-ST de empresas do Simples Nacional
Publicado em
31/07/2015
às
15:00
A Secretaria da Fazenda do
RS abriu prazo de 45 dias às empresas vinculadas ao Simples Nacional que
deixaram de recolher o ICMS de Substituição Tributária (ST) entre os anos de
2012 e 2014 para que regularizem sua situação. São cerca de 2.200
contribuintes, em geral indústrias, que neste período emitiram notas fiscais
eletrônicas com destaque do imposto na nota, porém não recolheram cerca de R$
7,6 milhões em tributos. "Estamos intensificando as ações de fiscalização para
identificar erros ou omissões que possam acarretar no pagamento a menor do
imposto e com graves prejuízos aos cofres públicos", acentuou o subsecretário
da Receita Estadual, Mário Luís Wunderlich dos Santos.
Para
isso, a Receita laçou neste mês a primeira fase do Programa de
Autorregularização por meio do envio de comunicação na Caixa Postal Eletrônica
para estas empresas que deixaram de recolher o ICMS-ST. A Substituição
Tributária basicamente consiste na cobrança do imposto devido em operações
subsequentes, antes da ocorrência do fato gerador ou seja, antes de uma
posterior saída da mercadoria e integra o preço final do produto.
Mesmo que
não receba o comunicado via internet nesta fase inicial, a Receita alerta ao
contribuinte que emitiu nota fiscal com Substituição Tributária neste período e
não efetuou o pagamento do imposto para que providencie a regularização,
evitando assim sanções como a autuação e a própria exclusão do Simples
Nacional. Depois deste prazo, a Receita Estadual iniciará a ação fiscal com o
lançamento do ICMS devido com multas de até 120%.
A
regularização espontânea das pendências pode ser efetuada pela retificação ou
envio da Guia Mensal de Apuração do Diferencial de Alíquota e da Substituição
Tributária de Contribuintes do Simples Nacional - (GIA - SN) ou por meio de
recolhimento do valor integral devido em guia de arrecadação disponível no site da
Secretaria da Fazenda. As informações e orientações sobre as divergências e
procedimentos para autorregularização estarão disponíveis na Caixa Postal
Eletrônica do estabelecimento que pode ser acessada pelo portal
e-CAC (Portal de Serviços da Receita Estadual) no site da secretaria.
Fonte: AICS
-
Limitação da substituição tributária vai beneficiar pequenos negócios
Publicado em
18/08/2014
às
13:00
Publicada
no Diário Oficial do dia 08/08/2014, a sanção da lei complementar que
"universaliza", a partir de 2015, o acesso ao Simples Nacional
padronizou também o uso da Substituição Tributária (ST) pelos Estados. Desse
modo, não será mais permitido estender a ST para além dos casos previstos na
Lei.
Na
prática, a Lei dará igualdade de tratamento para as empresas do país -
independentemente de onde ela está situada. "Isso uniformiza o tratamento
tributário dado pelas unidades da Federação e constitui um passo importante na
valorização das Micro e Pequenas Empresas (MPEs)", avalia Tonollier, que
trabalhou junto ao Confaz e ao Congresso Nacional para aprovação do acordo que
resultou na Lei.
Foram
excluídos da substituição tributária os pequenos negócios dos segmentos de
vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e
mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos
esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não
alcoólicas.
Arrecadação
Segundo
o secretário, esta restrição da ST poderá provocar queda na arrecadação do
segmento. Ele espera, contudo, que a desoneração de alguns setores represente
incentivo capaz de compensar eventual perda de arrecadação.
No
caso do Simples Gaúcho, este incentivo representou R$ 550 milhões no ano
passado e que, com a restrição da ST a partir de 2015, "certamente vai
aumentar". No Rio Grande do Sul, há 270 mil empresas optantes pelo Simples.
SuperSimples
Sancionado
pela presidenta Dilma nesta quinta-feira (07), sem vetos, o PL do
"SuperSimples" ampliou o regime para mais de 140 atividades como prestadores de
serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
cultural e desportiva, serão beneficiadas. Estão contemplados também
profissionais como médicos, fisioterapeutas, advogados, jornalistas e
corretores de seguros.
Além
disso, a nova Lei promoveu alterações no sentido da simplificação dos
procedimentos tributários como a criação do Cadastro Único Nacional, que
reduzirá a burocracia ao possibilitar que os processos de abertura e fechamento
sejam mais rápidos. O critério geral para aderir ao regime simplificado é o
faturamento das empresas, que pode chegar a até R$ 3,6 milhões por ano.
Fonte: AICS
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Justiça revoga liminar que desobriga lojistas de pagarem o ICMS/RS da fronteira
Publicado em
14/04/2014
às
13:00
Em 8 de abril de 2014 a 6ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central
revogou a liminar obtida em fevereiro deste ano, que autorizava os lojistas
associados ao Sindilojas Porto Alegre a não realizarem o pagamento antecipado
da DIFA sobre as mercadorias adquiridas em outros estados a partir de 14 de
janeiro. De acordo com o órgão julgador, a edição da Lei da Assembleia não
teria trazido qualquer inovação à ordem jurídica, pois o pagamento já não seria
antecipado, em razão de ser realizado no 20º dia do segundo mês subsequente à
entrada das mercadorias em território gaúcho. A assessoria jurídica do
Sindilojas Porto Alegre esclarece, porém, que o elemento para aferir a
antecipação da cobrança é o momento da efetiva venda da mercadoria para o
consumidor final, de modo que, mesmo pagando no dia 20 do segundo mês
subsequente à entrada, a antecipação continua ocorrendo, pois se permanece
tributando o montante das mercadorias que entraram no Estado e não o daquelas
que foram efetivamente objeto de venda para o consumidor final.
Sendo assim, o Sindilojas Porto Alegre orienta que
os associados que seguiram a autorização judicial de não realizar o pagamento
das entradas ocorridas a partir de 14 de janeiro a efetuarem recolhimento
complementar da DIFA, pagando-a sobre as mercadorias que entraram no Estado
entre 14 e 31 de janeiro, e efetuarem normalmente o recolhimento da DIFA sobre
as entradas ocorridas a partir de 1º de fevereiro.
Para o presidente Paulo Kruse, a decisão é um
equívoco. "O Sindilojas Porto Alegre continuará buscando preservar os direitos
de seus associados, fazendo com que se cumpra a lei editada na Assembleia
Legislativa", afirma.
Leia a circular sobre o assunto.
Fonte: Sindilojas
Porto Alegre.
-
Carnes e outros produtos comestíveis entram na Substituição Tributária do ICMS/RS
Publicado em
22/07/2013
às
17:00
Fica, a partir de 01/08/13, incluído no regime de
substituição tributária do ICMS/RS as operações internas (dentro do RS) com carnes e demais
produtos comestíveis salgados, em salmoura, secos ou defumados resultantes do
abate de aves e de suínos.
Base
Legal: Decreto (RS) 50.442/2013.
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Emissão de Nota Fiscal na entrada da Sistemática da Substituição Tributária
Publicado em
29/04/2012
às
16:00
É exigida a emissão de nota fiscal para a escrituração dos débitos das parcelas do ICMS relativo ao estoque em decorrência da inclusão de mercadorias no regime de substituição tributária de ICMS.
Base legal: Instrução Normativa (RS) 32/2012.
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Contribuintes de São Paulo que são substitutos tributários interestaduais para o Rio Grande do Sul
Publicado em
19/06/2011
às
13:00
A Secretaria de Estado da Fazenda do Rio Grande do Sul reforça aos contribuintes do Estado de São Paulo que o feriado paulista do dia 9 de julho não influi no calendário gaúcho. Desta forma, os contribuintes substitutos tributários interestaduais de São Paulo, com vencimento geral dia 09 de julho, deverão preencher na GIA-ST e na GNRE utilizando exatamente a data de 09.07.2011 como vencimento.
A Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS (GIA) é uma declaração mensal, exigida na forma da legislação, cujas informações devem refletir a escrituração efetuada no Livro Fiscal Registro de Apuração do ICMS. Esta declaração tem por finalidade demonstrar o imposto apurado em cada período de apuração, bem como apresentar outras informações de interesse econômico-fiscal.
A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) é emitida previamente no site da Sefaz (www.sefaz.rs.gov.br). É o documento de arrecadação válido para o recolhimento de ICMS no Banrisul, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC E Sicredi. A utilização da GNRE é restrita às situações previstas no Capítulo III, Título III da IN DRPE nº45/98.
Fonte: SEFAZ/RS
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Pagamento Antecipado do ICMS/ST Substituição Tributária nas Importações
Publicado em
11/05/2010
às
11:00
Na hipótese de estabelecimento comercial importar mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e II, o imposto relativo às operações subseqüentes é devido no momento do desembaraço aduaneiro, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento auto-atendimento
Base legal: artigo 53-C, do Livro III, do RICMS/RS.
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ICMS-ST - Alterados MVAs e lista de Produtos com Substituição Tributária
Publicado em
04/12/2009
às
17:00
Os protocolos que incluem os segmentos de artefatos de uso doméstico, bicicletas, produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, material de limpeza, produtos alimentícios, bebidas quentes e artigos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos sofreram alterações. As mudanças são na maioria dos casos em relação à margem de valor agregado e também há alterações de produtos incluídos ou excluídos da lista de itens de alguns segmentos.
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, as alterações se devem principalmente a demandas dos setores envolvidos e buscam aprimorar a implantação desse sistema de recolhimento de ICMS no Estado. “Temos reuniões constantes com os segmentos aqui na Secretaria da Fazenda e, como resultado desses encontros, tentamos encontrar maneiras de harmonizar os interesses do Estado com os dos setores econômicos envolvidos na substituição tributária,” afirma Grazziotin.
Os protocolos com as alterações podem ser encontrados no site da Secretaria da Fazenda no link
http://www.sefaz.rs.gov.br/site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_download_st_altprot
As principais alterações:
- Artefatos de utilidades domésticas: redução das margens de valor agregado de vários produtos;
- Bicicletas: aumento das margens;
- Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos: inclusão das TVs de LCD e redução de margens de valor agregado;
- Material de limpeza: inclusão da palha de aço e consequente redução da margem de valor agregado, bem como alteração nas margens de diversos produtos;
- Produtos alimentícios: exclusão do leite longa vida, alteração na descrição das massas e biscoitos e alteração nas margens de diversos produtos;
- Artigos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos : prorrogação das margens de valor agregado atuais até 28 de fevereiro de 2010;
- Vinhos e bebidas quentes: alteração nas margens de valor agregado, de forma que os vinhos, os espumantes e prosecos nacionais tenham a mesma carga dos produtos importados.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS - RS - Papelaria, instrumentos musicais e eletrônicos entram na Substituição Tributária
Publicado em
14/10/2009
às
14:00
A Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, através do Decreto nº 46.675/2009 (DOE de 13.10.2009), alterou o Regulamento ICMS para instituir a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria, instrumentos musicais e produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
Nota: Este decreto produzirá efeitos a partir de 1º de novembro de 2009.
Acesse o texto do Decreto n° 46.675/2009 aqui.
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ICMS - ST - Seis Setores entraram em 01/10/2009
Publicado em
02/10/2009
às
16:00
Vinhos e bebidas quentes, bicicletas, brinquedos, material de limpeza, produtos alimentícios e artefatos de uso doméstico serão incluídos na Substituição Tributária
A partir de 01/10/2009 os setores de Vinhos e Bebidas Quentes, Bicicletas, Brinquedos, Material de Limpeza, Produtos Alimentícios e Artefatos de Uso Doméstico passaram a ter o ICMS recolhido por substituição tributária. A alteração foi determinada pelos Decretos 46.625 e 46.626 da governadora Yeda Crusius, publicados no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (25/09/2009). Assim, as operações dos estabelecimentos varejistas e atacadistas dos segmentos descritos passam a ser tributadas na indústria e não mais nos pontos-de-venda.
De acordo com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, a ampliação da Substituição Tributária deve gerar um incremento de cerca de R$ 200 milhões à arrecadação do Estado no próximo ano por meio de recuperação de créditos fiscais.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca que os atacadistas e varejistas dos seis setores devem encaminhar os arquivos eletrônicos com a declaração do levantamento dos estoques à Secretaria da Fazenda até 30 de novembro. “O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será parcelado em até 12 ou 18 vezes, dependendo do segmento, devendo a primeira parcela ser paga em março de 2010. Para as empresas da categoria geral, a primeira parcela deve ser lançada a débito em fevereiro de 2010.”
A inclusão desses seis setores na Substituição Tributária faz parte de Protocolos ICMS assinados no dia 23 de julho pela governadora Yeda Crusius e pelo governador de São Paulo, José Serra, que ampliaram esse sistema de recolhimento de ICMS para doze novos setores no Estado a partir deste ano.
O diretor da Receita Estadual destaca ainda que as empresas que realizam operações com os produtos relacionados nos protocolos podem pleitear a inscrição como contribuintes no Estado de São Paulo e também em Minas Gerais, conforme protocolo assinado anteriormente com o governo mineiro. Dessa forma essas empresas poderão obter maior prazo para o recolhimento do ICMS.
Informações para contribuintes estão disponíveis no site da Fazenda
Os contribuintes dos segmentos que serão incluídos na Substituição Tributária podem obter mais informações sobre o tema no site da Secretaria da Fazenda www.sefaz.rs.gov.br
O protocolo com a lista dos produtos pode ser acessado pelo link http://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaDuvidas.aspx?al=l_prot_novos_seg
E o modelo de declaração de estoque está acessível no link
http://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_stde
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE
OS ESTOQUES EXISTENTES EM 30/09/2009*
VINHOS E BEBIDAS QUENTES, BICICLETAS, MATERIAL DE LIMPEZA E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS:
· Empresas incluídas na Categoria Geral
12 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser ser lançada a débito em fevereiro de 2010 e paga até 12/03/2010.
· Empresas incluídas no Simples Nacional
12 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 20/03/2010.
BRINQUEDOS E ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO:
· Empresas incluídas na Categoria Geral
18 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a que a primeira deve ser lançada a débito em fevereiro de 2010 e paga até 12/03/2010.
· Empresas incluídas no Simples Nacional
18 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 20/03/2010.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS Substituição Tributária - Perguntas e Respostas
Publicado em
26/09/2009
às
16:00
01 - O que é a substituição, tanto a tributária quanto outras espécies?
A substituição é um instituto jurídico que autoriza seja atribuída a responsabilidade pelo resgate de certos e determinados deveres obrigacionais a outrem que não o obrigado originário, ocorrendo uma troca de sujeição no pólo passivo do vínculo obrigacional. Exemplo muito conhecido de substituição é a que imputa ao empregador o dever de repassar aos cofres do INSS as contribuições previdenciárias devidas por seus empregados, após descontá-las destes. Também a obrigação atribuída à fonte pagadora, de reter e recolher imposto de renda incidente sobre os pagamentos que efetuar, é um exemplo de substituição, no caso, tipicamente tributária.
02 - O que é substituição tributária no ICMS?
A substituição tributária no ICMS é a transferência, feita com base em expressa previsão normativa, da responsabilidade pelo recolhimento do imposto incidente sobre um ou mais fatos geradores passados, presentes ou futuros, da pessoa ou das pessoas que diretamente promovem tais operações de circulação de mercadorias e bens, ou prestações de serviço abrangidas pelo regime, para um terceiro que, embora vinculado a tais eventos, não lhes tenham pessoalmente dado causa. Dentre as três modalidades existentes, a substituição tributária progressiva, também conhecida por “subseqüente” ou “para frente”, e a regressiva, ou “para trás”, abrangendo, respectivamente, fatos geradores futuros e fatos geradores passados, são as mais freqüentemente encontradas na legislação do ICMS.
03 - Como fica a substituição tributária progressiva em face do caráter plurifásico e não-cumulativo do ICMS?
Como se sabe, o ICMS é espécie de imposto incidência múltipla ou plurifásica sobre o consumo, no tanto que incide em cada uma das fases ou etapas/operações em que se desdobra a cadeia mercadológica das mercadorias e serviços por ele atingidos, acompanhando sua circulação físico-jurídica desde a sua origem, nos pontos de extração e de produção primárias internas, ou por onde ingressam no mercado nacional após o desembaraço aduaneiro, até sua retirada de circulação pelo consumo. É também não-cumulativo, pois o valor devido em uma determinada etapa/operação compensa-se com os valores recolhidos nas anteriores, de modo que o imposto acaba por incidir apenas sobre o valor agregado ou margem de lucro bruto nela verificada. Disso decorre que o somatório dos recolhimentos efetuados ao longo da cadeia equivale ao valor que seria cobrado por meio de um imposto de incidência única (monofásico) que atingisse apenas a última etapa/operação, ou seja, é o valor que resulta da multiplicação da alíquota média efetiva pelo preço final pago pelo consumidor para adquirir aquela mercadoria ou serviço. Quando se efetiva o regime de substituição tributária progressiva, surge a obrigação do recolhimento, de uma só vez, deste imposto “monofásico”, já calculado sobre o preço final pago pelo consumidor, de tal modo que se configura, em termos tributários, uma espécie de “encurtamento”, ou de “curto-circuito” da cadeia mercadológica, já que um conjunto indeterminado de fases ou etapas/operações deixam de ser consideradas, em si mesmas, relevantes para o fenômeno da incidência tributária, porque são “condensadas” ou “comprimidas” em um só evento, que é o fato gerador da substituição tributária.
04 - Quais são os efeitos da substituição tributária progressiva sobre a arrecadação?
Em conseqüência da aplicação do regime de substituição tributária progressiva, ocorre uma antecipação da receita do ICMS relativa a fatos geradores presumidos (futuros), a serem promovidos pelos contribuintes que estão situados “à frente” na cadeia de circulação das mercadorias e serviços, mediante concentração da arrecadação no substituto tributário (industrial, importador), relativamente às operações subseqüentes, a contar da sua própria.
05 - Qual é a vantagem de se adotar o regime de substituição tributária?
A substituição tributária justifica-se, do ponto de vista do interesse público, e por extensão da sociedade, pelo fato de proporcionar maior eficiência e racionalidade no controle e no acompanhamento do cumprimento das obrigações tributárias incidentes sobre as operações com mercadorias e as prestações de serviços que abarca.
06 - Em que circunstâncias a Receita Estadual implementa a substituição tributária progressiva?
Nos casos em que o foco da fiscalização sobre certas e determinadas mercadorias e serviços, ou sobre tipos particulares de operação industrial e comercial, se mostra mais problemático e custoso, ou mais urgente e oportuno que o usual, como seja nas operações com bens de consumo que apresentam reduzido valor unitário, porém demanda massiva e inelástica, sendo comercializados em um mercado pulverizado por uma ampla e territorialmente disseminada coletividade de contribuintes, e nas operações em que se verifica um forte incentivo à evasão devido aos altos valores envolvidos, que aumentam a perspectiva de “ganhos” e diluem a percepção dos riscos, envolvendo bens de consumo de grande valor unitário, produção concentrada de caráter monopolista ou cartelizado, e mercado restrito.
07 - Há vantagem também para os contribuintes?
Sim, sem dúvida a substituição tributária é vantajosa para a generalidade dos contribuintes, na medida em que estimula a igualdade na tributação, impedindo a concorrência desleal imposta por aqueles contribuintes que descumprem sistematicamente seus deveres tributários. Além disso, é prática usual a aplicação de uma leve “depreciação” ou “desconto” da base de cálculo utilizada no regime, em decorrência de redutores que são aplicados sobre os próprios levantamentos estatísticos, índices e médias em que se baseiam as estimativas das respectivas margens de valor agregado praticadas na cadeia circulatória das mercadorias e serviços alcançados pelo regime, justamente visando à absorção de eventuais desvios de estimativa, fato este que se traduz em redução algo significativa da pressão tributária sobre tais mercadorias e serviços. Deve ser mencionado o ganho discreto, mas real, que o regime proporciona aos contribuintes substituídos, por conta de certa simplificação na sistemática de escrituração das operações por ele abrangidas, aspecto que se torna bastante relevante no caso dos produtores primários, cuja grande maioria está dispensada de manter quaisquer livros fiscais do ICMS graças à substituição tributária regressiva.
08 - Como a Receita Estadual elege as mercadorias e serviços que serão alcançadas pela substituição tributária?
Paralelamente ao acompanhamento da arrecadação das diferentes espécies de mercadorias e serviços, são efetuados estudos e análises de conjuntura, a cargo de grupos técnicos permanentes, locais e nacionais, estes últimos constituídos por representantes de todos os Estados, do que resulta a acumulação de informações sobre perfis e tendências mercadológicas de certas e determinadas operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços, com ênfase nas suas principais características do ponto de vista do fenômeno tributário, como a formação dos preços, a distribuição das margens de valor agregado pelas diferentes etapas/operações em que se desdobra a cadeia circulatória, os graus de monopolização e de cartelização do mercado em que se inserem, o nível de incidência da elisão e da evasão tributárias, etc., fatores estes que orientam o administrador tributário da Receita Estadual quanto à conveniência e à necessidade da adoção do regime de substituição tributária. Decidida a sua implementação, passa-se à fase de modelagem da base normativa, que fornece a hipótese de incidência (fato gerador hipotético) a partir do dispositivo descritor do tipo tributário, além dos dispositivos que especificam e detalham os meios para a satisfação da obrigação (o quê, o quem, o como, o quando, etc.).
09 - Quem são as personagens centrais da substituição tributária?
Além da pessoa de direito público a quem é carreada a renda tributária (no caso, o Estado do Rio Grande do Sul), representada pela Receita Estadual, há aquele contribuinte, inscrito ou não no cadastro próprio, que efetivamente promove e realiza a operação alcançada pela substituição tributária, designado pela legislação como o contribuinte substituído, e aquele contribuinte que foi eleito como responsável pelo recolhimento do tributo, designado como contribuinte substituto.
10 - Quais são as condições objetivas que determinam a aplicação do regime de substituição tributária a uma situação concreta?
Ocorrendo, na realidade cotidiana, um fato que se identifica com o tipo tributário descrito em abstrato na norma, dá-se a chamada subsunção do fato à norma, ou seja, a regra é automaticamente acionada para produzir os efeitos que lhe são próprios, surgindo daí, como fenômeno jurídico, a obrigação vinculando o Ente tributante, titular do direito impositivo, e o responsável por sua satisfação, que é, no caso, o contribuinte substituto, sujeito passivo por substituição.
11 - Qual o âmbito de aplicação da substituição tributária?
A substituição tributária alcança as operações internas e interestaduais promovidas com determinadas mercadorias e serviços, na forma como dispõem os Convênios e Protocolos celebrados entre os Estados. O regime também é aplicável, mesmo na ausência de convênio ou protocolo, em relação a operações que ocorram no âmbito interno de cada Estado, condicionada a sua efetiva adoção à existência de dispositivos específicos na legislação estadual designando mercadorias e serviços que a ele podem ser sujeitados.
12 - Qual é o valor cobrado a título de substituição tributária?
O valor cobrado a título de substituição tributária, designado como débito por substituição tributária ou débito de responsabilidade, é o valor que resulta da aplicação da alíquota própria para a mercadoria ou serviço, nas condições em que efetivada a operação objeto da substituição tributária, sobre a base de cálculo desta, assim como definida na legislação. No caso da substituição tributária progressiva, os critérios utilizados nesta definição são tais que ficam reproduzidas as condições econômicas das sucessivas etapas/operações de circulação imprimidas a tais mercadorias e serviços, a contar da etapa/operação em que ocorre a substituição, na forma como o respectivo mercado usualmente opera. Em outros termos, a base de cálculo da substituição tributária progressiva é configurada de tal forma que se estabeleça uma identidade mais ou menos perfeita entre esta e o somatório das margens de lucro bruto normalmente praticado em cada uma das diversas etapas/operações percorridas pelas mercadorias e serviços, a partir daquela em que ocorre a substituição tributária, resultando o mesmo montante do tributo em ambos os casos.
13 - A substituição tributária onera a cadeia de comercialização das mercadorias e serviços?
Não. Como se observa da resposta à questão anterior, o regime de substituição tributária tende à neutralidade em relação à sistemática normal de tributação, no sentido de que ele não aumenta nem diminui a carga tributária correspondente, afetando apenas a sujeição passiva das operações que alcança, retirando-a daquele(s) que efetivamente a(s) promove(m), para imputá-la ao contribuinte substituto. Com efeito, a base de cálculo da substituição tributária, por ser uma aproximação mais ou menos exata do preço pago pelo consumidor final pelas mercadorias e serviços por ele demandados, seu valor conseqüentemente emula os ganhos diferenciais agregados e apropriados pelos comerciantes/contribuintes intermediários ao longo da cadeia de comercialização, a contar da etapa/operação em que ocorre a substituição tributária, de tal modo que a carga tributária daí resultante seja aproximadamente igual a que seria acumulada ao longo daquela.
14 - Quando ocorre a substituição tributária?
As hipóteses de substituição tributária estão descritas nos arts. 29 a 37, da lei básica do ICMS do Estado do Rio Grande do Sul (Lei Estadual nº 8.820/89, e alterações posteriores), e no Livro III, do Regulamento do ICMS - RICMS (Decreto nº 37.699, de 26 de agosto de 1997, e alterações), bem como disposições esparsas constantes dos Livros II, III e V, do mesmo Regulamento, tudo combinado com o disposto no Apêndice II, Seções I, II, III e IV; Apêndice III, Seção II; e Apêndice XXXII.
A título de exemplo, deve ser citada a concretização da hipótese de substituição tributária regressiva, ou diferimento, como ela é designada no RS, quando da saída de mercadoria de produção própria, efetuada por produtor a outro produtor ou ainda a estabelecimento industrial, comercial ou de cooperativa.
Já os exemplos mais claros de substituição tributária progressiva são encontrados nas operações com bens de consumo massivo tradicionais, como cigarros, bebidas e combustíveis automotivos, em que a responsabilidade pelo pagamento do imposto incidente ao longo de toda a cadeia de comercialização, a partir da etapa/operação de produção, é transferida, dos comerciantes nela postados (a central de compras, de logística, ou de distribuição, o empório, o atacadista, o varejista, etc.), para o industrial ou fabricante.
15 - Quem é o sujeito passivo por substituição?
É o contribuinte substituto, identificado, no caso do diferimento, com aquele a quem se destina a mercadoria objeto da operação submetida ao regime, portanto, o contribuinte inscrito que recebe a mercadoria remetida pelo produtor. No caso da substituição tributária progressiva, nas operações, por exemplo, com cigarros, bebidas e combustíveis, é o estabelecimento industrial, fabricante ou beneficiador, e o importador, que fabrica, industrializa, beneficia e/ou importa tais mercadorias, que assume a responsabilidade de calcular e recolher o ICMS relativo a todas as operações que, de forma presumida, ocorrerão até o produto chegar ao consumidor final.
16 - Quem são os contribuintes substituídos?
No diferimento, o substituído é o contribuinte que remete mercadoria objeto da substituição tributária regressiva para um contribuinte inscrito, como ocorre tipicamente com os produtores rurais em relação às saídas, dos seus estabelecimentos agropecuários, das mercadorias de produção própria que promovem. No caso da substituição tributária progressiva, em que usualmente há uma sucessão de etapas/operações de venda para revenda, até que o produto ou serviço chegue ao consumidor final, são substituídos os comerciantes atacadistas, distribuidores e varejistas que, postados ao longo da cadeia mercadológica, promovem as sucessivas operações de compra e venda com as mercadorias e serviços submetidas ao regime de substituição tributária.
17 - Por que determinadas mercadorias estão sob o regime de substituição tributária?
Visando à racionalização das atividades de fiscalização e ao aumento da eficiência da arrecadação, os Estados da Federação celebram entre si Convênios ou Protocolos que mantém, aprimoram e ampliam a lista de mercadorias e serviços sujeitas ao regime de substituição tributária, tanto nas operações interestaduais quanto nas internas. Porém, mesmo na ausência de convênio ou protocolo, ainda assim o regime pode ser implementado pelos Estados em relação a determinadas mercadorias e serviços, desde que restrito às operações de âmbito interno, recebendo tal modalidade a designação de "ST interna”.
18 - Qual é o significado da expressão "ST interna"?
Embora não seja empregada nos textos normativos, a expressão "ST interna" é extensamente utilizada quando se aborda a substituição tributária progressiva, designando duas situações distintas em que se aplica o respectivo regime em operações internas, ou seja, em operações realizadas no âmbito intra-estadual, entre contribuintes aqui situados (com estabelecimentos inscritos ou não-inscritos, localizados no território gaúcho): a) com mercadorias listadas na Seção III, do Apêndice II, do RICMS, ou seja, com produtos mencionados em acordos celebrados com outros Estados, como, por exemplo, pneumáticos, produtos farmacêuticos, tintas, etc.; e b) com mercadorias e serviços não-previstos em Convênio ou Protocolo, como pães, bolos, cucas e piscinas de fibra de vidro (lista completa na Seção II, do Apêndice II, do RICMS).
19 - Qual é o significado da expressão “ST interestadual”?
A expressão “ST interestadual” designa as operações com substituição tributária que impliquem no ingresso no território gaúcho de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação listadas na Seção III, do Apêndice II, do RICMS, ou seja, produtos mencionados em acordos celebrados com outros Estados.
20 - O que se expressa com a sigla MVA?
A MVA ou Margem de Valor Agregado é um percentual utilizado no regime de substituição tributária para exprimir a evolução/majoração dos preços das mercadorias e serviços à medida que percorrem as diversas etapas/operações usuais de circulação no mercado, contando da etapa/operação em que se dá a transferência de responsabilidade, representando uma projeção elaborada pela Receita Estadual a respeito do comportamento do mercado no que se refere à composição dos lucros brutos agregados pelos diversos partícipes da cadeia de comercialização, de tal modo que, dados o preço praticado pelo substituto e a MVA, é possível estimar com muito boa precisão o preço final a consumidor que alcançará aquela mercadoria ou serviço.
21 - Como se calcula e a quanto monta o ICMS total recolhido na sistemática normal de tributação (respeitado o caráter plurifásico e não-cumulativo do imposto), quando ocorrem, por exemplo, três operações sucessivas internas com determinada mercadoria, promovidas por três diferentes contribuintes? E como fica o cálculo da substituição tributária, na hipótese de o primeiro contribuinte assumir a condição de substituto tributário dos demais?
Na sistemática normal de tributação, partindo-se de um preço de venda de R$100,00 para a operação inicial e tendo-se margens de lucro bruto, por hipótese, de 20% na segunda operação, e de 25% na terceira (lucro bruto composto de 50%), com base de cálculo “cheia” e alíquota interna de 17%, os valores são:
Na substituição tributária, supondo-se que a MVA tenha sido fixada em 50%, assumindo o estabelecimento industrial a condição de substituto tributário e mantidas as demais variáveis, o cálculo fica:
Como se observa, estando a MVA devidamente ajustada para exprimir as condições normais do mercado, resulta idêntica a carga tributária nos dois regimes de tributação.
22 - Como ficariam os dois exemplos numéricos se a primeira operação fosse interestadual?
Neste caso, tanto na sistemática normal de tributação quanto na substituição tributária descritas no questionamento anterior (Questão 21), o débito da primeira etapa/operação (débito próprio da indústria de outra unidade da Federação em remessa a contribuinte inscrito deste Estado) seria calculado à alíquota de 12% sobre o preço de venda por ela praticado (BC1), com a diferença de que este valor seria recolhido aos cofres da unidade da Federação de origem da mercadoria, mantida a regra que permite seu desconto do valor do ICMS calculado na etapa/operação seguinte, ou o desconto do débito da substituição tributária, mesmo que as subseqüentes etapas/operações ocorram no Estado do Rio Grande do Sul.
23 - O que é ICMS próprio?
É o imposto incidente sobre a base de cálculo da etapa/operação própria realizada pelo contribuinte, sujeito passivo por substituição (substituto tributário), em cujo montante não se inclui o ICMS relativo às etapas/operações subseqüentes. Nos exemplos numéricos da Questão 21, seriam os R$17,00 que a indústria recolheria no prazo normal atribuído a esta atividade pela legislação respectiva, ou os R$ 12,00 pertencentes ao Estado de origem da mercadoria.
24 - O que é ICMS/ST?
É o valor bruto do débito de responsabilidade, ou seja, é o imposto calculado a título de substituição tributária pelo substituto tributário, incidente nas etapas/operações subseqüentes com a mercadoria ou serviço que fornece, e que é cobrado por este já embutido no valor total do fornecimento, devendo ser retido no ato da venda para que o saldo, descontado o débito próprio (vide Questão 23) seja posteriormente recolhido para o Estado onde estiver estabelecido o adquirente. Vide o cálculo do ICMS/ST na segunda parte da Questão 21).
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Prazos para pagamento de ICMS incluídos na substituição tributária em outubro/2009
Publicado em
17/09/2009
às
14:00
Reunião entre a Receita Estadual e representantes dos segmentos definiu datas para pagamento de ICMS sobre estoques, parcelamento e entrega de declaração de estoque
Em reunião na Secretaria da Fazenda, entre a direção da Receita Estadual e a Fecomércio, com a participação de representantes de entidades empresariais dos setores atacadista e varejista do Estado, foram definidos os prazos para pagamento do ICMS sobre o estoque dos segmentos que serão incluídos na substituição tributária a partir de 1º de outubro/2009.
A partir do mês que vem, vinhos e bebidas quentes, bicicletas, material de limpeza, produtos alimentícios, artefatos de uso doméstico e brinquedos passarão a terão o recolhimento de seu ICMS modificado. Na substituição tributária, o ICMS é recolhido pela indústria e/ou atacado e não mais nos pontos de venda.
A declaração dos estoques que estiverem em poder dos estabelecimentos atacadistas e varejistas em 30 de setembro/2009 deve ser entregue à Secretaria da Fazenda até o dia 30 de novembro/2009.
Para os seis segmentos, o prazo para pagamento da primeira parcela do ICMS relativo aos estoques é o mês de março do ano que vem, com prazos diferenciados de parcelamento (ver lista abaixo).
De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, os representantes de entidades empresariais que participaram do encontro reiteraram a necessidade de avaliar constantemente a margem de valor agregados dos produtos. “Nós já temos aqui no Estado uma boa prática de rever a margem sempre que for necessário. Para isso, acompanhamos os preços de mercado dos produtos, e mantemos reuniões com os segmentos envolvidos para debater as demandas em relação à necessidade dessas revisões.”
A margem de valor agregado é o preço referência sobre o qual o ICMS é cobrado. Esse valor é o preço médio de mercado, resultado de pesquisas feitas por institutos especializados ou por acompanhamento da equipe da Receita Estadual.
Informações para contribuintes estão disponíveis no site da Fazenda
Os contribuintes dos segmentos que serão incluídos na Substituição Tributária podem obter mais informações sobre o tema no site da Secretaria da Fazenda www.sefaz.rs.gov.br
O protocolo com a lista dos produtos pode ser acessado pelo link http://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaDuvidas.aspx?al=l_prot_novos_seg
E o modelo de declaração de estoque está acessível no link
http://www.sefaz.rs.gov.br/Site/MontaMenu.aspx?MenuAlias=m_stde
Mais três segmentos terão recolhimento de ICMS modificado em novembro
Protocolos assinados dia 23 de julho/09 entre a governadora Yeda Crusius e o governador de São Paulo, José Serra, previram a inclusão de 12 novos setores na substituição tributária. Em setembro, passaram a recolher o ICMS por esta sistemática os segmentos de material elétrico, material de construção e ferramentas. A partir de 1º de novembro, serão incluídos os setores restantes: Instrumentos Musicais, Artigos de Papelaria e Produtos Eletrônicos, Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos.
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS
SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES EM 30/09/2009*
VINHOS E BEBIDAS QUENTES, BICICLETAS, MATERIAL DE LIMPEZA E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS:
- Empresas incluídas na Categoria Geral
12 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/03/2010.
- Empresas incluídas no Simples Nacional
12 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 20/03/2010.
BRINQUEDOS E ARTEFATOS DE USO DOMÉSTICO:
- Empresas incluídas na Categoria Geral
18 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/03/2010.
- Empresas incluídas no Simples Nacional
18 parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 20/03/2010.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS - Substituição Tributária - cartilha com explicações
Publicado em
13/09/2009
às
14:00
A Fecomércio-RS lançou cartilha com explicações jurídicas, contábeis e operacionais sobre a substituição tributária do ICMS/RS nos segmentos que passam a integrar o regime tributário nos meses de setembro, outubro e novembro/2009. O documento foi desenvolvido pelo escritório Rafael Pandolfo Advogados Associados, que é a assessoria jurídica da Fecomércio-RS, e deve auxiliar nas dúvidas práticas dos empresários no que diz respeito a levantamento de estoque, prazos para adequações e alíquotas da Margem de Valor Agregado (MVA), entre outras questões.
Acesse a cartilha do ICMS-ST, aqui.
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Novos Setores Entrarão na Substituição Tributária do ICMS
Publicado em
03/08/2009
às
15:00
A substituição tributária possibilita ao Fisco um maior controle sobre a arrecadação ao concentrar o recolhimento do imposto em um ponto da cadeia, no caso o fabricante ou o atacadista.
O sistema também proporciona uma considerável simplificação nas obrigações fiscais para os estabelecimentos varejistas, que deixam de ser os responsáveis diretos pelo pagamento do tributo.
Setores que serão incluídos na Substituição Tributária:
1) vinhos e derivados (espumantes, etc), e bebidas quentes (licores, aperitivos, vodcas, uísques, conhaques, etc);
2) papelaria;
3) brinquedos;
4) material de construção;
5) material elétrico;
6) ferramentas;
7) produtos alimentícios;
8) material de limpeza;
9) Artefatos de uso doméstico (louças, talheres, etc);
10) Bicicletas;
11) Produtos eletro e eletroeletrônicos e eletrodomésticos;
12) Instrumentos musicais.
Fonte: SEFAZ/RS.
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Substituição Tributária do ICMS
Publicado em
20/07/2009
às
11:00
A Substituição tributária permite que o ICMS seja cobrado de forma concentrada, na indústria ou no atacado, e não no estabelecimento varejista, possibilitando maior controle do Fisco e diminuindo a evasão, fazendo justiça fiscal entre os contribuintes. A substituição está sendo ampliada gradativamente, após análise dos produtos e das discussões com os setores produtivos envolvidos. A substituição tributária não implica aumento de tributos aos contribuintes e também não exime o consumidor de cobrar a nota fiscal.
Fonte: SEFAZ/RS.
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ICMS/RS - Substituição tributária para setor de sucos e chás
Publicado em
27/06/2009
às
13:00
A governadora Yeda Crusius assinou, em 19/06/2009 decreto que inclui no regime de substituição tributária, a partir de 1º de julho/2009, as operações com sucos de frutas e outras bebidas não-alcoolicas, como chás.
Com a medida, o estabelecimento fabricante ou atacadista do produto passa a ter a responsabilidade pelo recolhimento integral do ICMS devido na cadeia. Isso vai proporcionar uma significativa melhoria nos controles do Fisco ao reduzir o número de contribuintes sujeitos ao recolhimento do imposto e uma considerável simplificação nas obrigações fiscais para os estabelecimentos varejistas, que deixarão de ser os responsáveis diretos pelo pagamento do tributo.
O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, lembra que a determinação da governadora Yeda Crusius é proporcionar aumento da competitividade dos diversos setores produtivos e da economia gaúcha como um todo. “Além dos benefícios que essa medida traz à cadeia produtiva, a centralização do recolhimento do imposto proporcionará grandes avanços à sociedade gaúcha, já que inibirá a inadimplência e a evasão fiscal”.
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, destaca que a ampliação da substituição tributária pelo governo do Estado, que está sendo acompanhada de amplas discussões com os setores produtivos, tem sido uma das mais relevantes iniciativas para a modernização da receita e para a justiça fiscal entre os contribuintes. Além de sucos e chás, a Substituição Tributária já existe, por exemplo, para os setores de combustíveis, bebidas, veículos, tintas e vernizes, cigarros, rações pet, colchões, perfumaria, entre outros.
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca que os atacadistas e varejistas do setor de sucos e bebidas não-alcoolicas têm prazo até 31 de agosto para encaminhar à Secretaria da Fazenda os arquivos eletrônicos com a declaração dos estoques que estiveram em seu poder em 30 de junho. “O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada com prazos específicos para as empresas da categoria geral e as optantes do Simples”, lembra Grazziotin.
O QUE É SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: Permite que o ICMS seja cobrado de forma concentrada, na indústria ou no atacado, e não no estabelecimento varejista, possibilitando maior controle do Fisco e diminuindo a evasão, fazendo justiça fiscal entre os contribuintes. A substituição está sendo ampliada gradativamente no Estado, após análise dos produtos e das discussões com os setores produtivos envolvidos. A substituição tributária não implica aumento de tributos aos contribuintes e também não exime o consumidor de cobrar a nota fiscal.
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE OS ESTOQUES EXISTENTES ATÉ 30 DE JUNHO PARA SUCOS DE FRUTAS E OUTRAS BEBIDAS NÃO-ALCOOLICAS
Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 31 de agosto
Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15 de setembro.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria da Fazenda.
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Mudou a tributação para setores de perfumaria e de colchões
Publicado em
10/03/2008
às
15:16
Desde 01/03/08, as operações dos estabelecimentos varejistas e atacadistas de colchões e de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal adotaram a substituição tributária no recolhimento de ICMS. Com isso, passaram a ser tributadas na indústria e não mais nos pontos-de-venda.
O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, afirma que a ampliação da utilização da substituição tributária é uma das principais metas do governo do Estado para o aumento da receita previsto para este ano. "A substituição tributária possibilita maior controle do Fisco e diminui a evasão fiscal. Juntamente com as medidas de modernização da receita, revisão de incentivos fiscais e combate à sonegação é um importante instrumento para possibilitar aumento de arrecadação que, aliado à manutenção da contenção dos gastos, irá possibilitar o encaminhamento do equilíbrio das finanças do Estado."
O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, destaca que os atacadistas e varejistas dos dois setores têm prazo até 30 de abril para encaminhar à Secretaria da Fazenda os arquivos eletrônicos com a declaração dos estoques que estiveram em seu poder até 29 de fevereiro. "O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada com prazos específicos para cada setor, levando em conta a rotatividade e o valor das mercadorias", lembra Grazziotin
Em fevereiro, a substituição tributária passou a vigorar para os setores de autopeças e rações Pet. Esta prática já é utilizada no Estado para combustíveis, bebidas, veículos, telefones celulares, tintas, entre outros, e está sendo ampliada gradativamente, após análise dos produtos e de discussões com os setores econômicos envolvidos.
PRAZOS PARA PARCELAMENTO DE ICMS SOBRE
OS ESTOQUES EXISTENTES ATÉ 29/02/2008*
PERFUMARIA
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Seis parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
COLCHOARIA
▪ Empresas incluídas na Lei Geral
Quatro parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 12/05/2008.
▪ Empresas incluídas no Simples Nacional
Quatro parcelas iguais e sucessivas, sendo que a primeira deve ser paga até 15/05/2008.
*OBS: As parcelas não podem ser inferiores a R$ 300.
Fonte:Sefaz/RS
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