-
7. CONCLUSÃO
Publicado em
25/09/2016
às
13:00
A
fiscalização que antes acontecia com base em cruzamento de informações das
diversas obrigações acessórias de forma manual e demorada, hoje com a
Receitanet e o Sped já é possível obtê-las de forma muito mais simples, rápida
e eletrônica. Porém, os maiores benefícios ficam para o fisco, enquanto que
para o contribuinte resta o ônus de suportar os custos para se adequar as
exigências por ele impostas.
Sabemos que o fisco precisa fiscalizar e o
contribuinte tem a obrigação de prestar as informações, porém para o
contribuinte torna-se cada vez mais difícil cumprir tal obrigação tendo em
vista a quantidade de obrigações acessórias que lhe são impostas pela
legislação tributária.
Por isso,
cumprimento de todas as obrigações acessórias deve ser umas das maiores
preocupações dos empresários, pois o descumprimento, na maioria dos casos,
resulta em pesadas multas ou até, em alguns casos, na paralisação temporária
das atividades, causando enormes prejuízos para a empresa.
Contudo, a certificação digital é uma ferramenta
tecnológica que chegou para ficar, auxiliando a Receita Federal no confronto de
informações, coletando e enviando dados de forma rápida e segura, diminuindo
assim o número de processos burocráticos, erros, fraudes, sonegação, exigindo
inúmeras adaptações e investimentos dos contribuintes.
.
REFERÊNCIAS:
- Disponível em:
http://www.iti.gov.br/certificacao-digital.
Acesso em: 07 abril 2016
- Disponível em:
http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso
em: 07 abril 2016
- Disponível em: http://www.beneficioscd.com.br/pdf/Beneficios_Aplicacoes_Certificacao_Digital.pdf
Acesso em: 07 abril 2016
- Disponível em: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal
Acesso em: 07 abril 2016
- Disponível em:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/noticias/noticiacompleta.aspx?id=ae5dceb4-6585-46dc-ad36-9e03d0d3f215
Acesso em: 07
abril 2016
- Disponível em:
http://www.safewebvirtual.com.br/pluginfile.php/2537/mod_resource/content/1/Tabela_Certificacao_digital_Safeweb.pdf
Veja o que já foi publicado nas semanas anteriores
sobre "Certificado Digital", clicando
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
6. Principais aplicações do E-CNPJ A3/A1 e E-CPF A3/A1
Publicado em
18/09/2016
às
13:00
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni
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Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
5.6. Retificando os arquivos em caso de identificação de erros após a transmissão oficial
Publicado em
11/09/2016
às
11:00
Para a ECD, após a autenticação na Junta Comercial, o livro não pode ser
substituído. Se o livro já foi enviado para o SPED e houver necessidade de
substituição, o primeiro passo é verificar o andamento dos trabalhos de
autenticação. Para isso, utilize, no programa validador e assinador (PVA), no
menu "Consulta Situação". O livro pode ser substituído mediante a
geração de requerimento específico de substituição, utilizando a funcionalidade
de gerenciar requerimento do PVA, exceto quando estiver em um dos seguintes
status: em análise (pela Junta Comercial), autenticado ou substituído.
Se o livro estiver "em análise", dirija-se, com urgência, ao
órgão do registro de comércio e solicite que o livro seja colocado em
exigência. Pelo Ofício Circular nº 118/2009/SCS/DNRC/GAB, o Departamento
Nacional de Registro de Comércio recomenda que o requerimento para esta
solicitação deve conter: a identificação do livro, seu número, período a que se
refere à escrituração e a devida justificação. Os livros G, R e B são
equivalentes. Assim, a substituição entre tais tipos é livre. Por exemplo: um
livro R pode substituir um livro G, e vice-versa.
Após a autenticação do livro, as retificações de lançamentos feitos com
erro, disciplinadas no art. 5º da Instrução Normativa DNRC 107/08 - A
retificação de lançamento feito com erro, em livro já autenticado pela Junta
Comercial, deverão ser efetuadas nos livros de escrituração do exercício em que
foi constatada a sua ocorrência, observadas as Normas Brasileiras de
Contabilidade que explica que o livro já autenticado não pode ser substituído
por outro, de mesmo número ou não, contendo a escrituração retificada.
Para a EFD, é possível a substituição ou retificação do arquivo,
seguindo o prazo e os critérios estabelecidos por cada UF.
Cabe ressaltar que a retificação ou substituição dos arquivos enviados
ao ambiente nacional do SPED podem sofrer alterações.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
5.2. Escrituração Contábil Digital (ECD)
Publicado em
03/09/2016
às
11:00
É
parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da
escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja,
corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os seguintes livros:
I
- livro Diário e seus auxiliares, se houver;
II
- livro Razão e seus auxiliares, se houver;
III
- livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos
assentamentos neles transcritos.
Segundo
a Instrução Normativa RFB nº 787/07, estão obrigadas a adotar a ECD:
I
- em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008,
as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário
diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e
sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real.
II
- em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009,
as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com
base no Lucro Real.
Portanto,
a partir do ano-calendário 2009, estão obrigadas ao Sped Contábil todas as
sociedades empresárias tributadas pelo lucro real.
Para
as outras sociedades empresárias a ECD é facultativa.
As
sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.
As
regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a sociedade empresária
teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato
contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos,
pagamento de aluguel, pagamento do contador, pagamento de luz, custo com o
cumprimento de obrigações acessórias (como apresentação de DCTF e DIPJ), entre
outras.
5.3. Escrituração Fiscal Digital (EFD)
É um arquivo digital, que se constitui
de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações
de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal
do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às
operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
Este arquivo
deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.
5.4. Prazos de
entrega SPED Fiscal
Os arquivos da
EFD, correspondentes ao período de Janeiro à Agosto de 2009, possuem a situação
especial de entrega até 30 de Setembro de 2009. Para os demais períodos,
deve-se atentar para a data definida por cada UF.
RS -
até o dia 15 do mês subsequente;
5.5. Livros
inclusos no SPED Fiscal
Livros Abrangidos
:
P1. Registro de
Entradas
P2. Registro de
Saídas
P7. Registro de
Inventário
P8. Registro de
Apuração do IPI
P9. Registro de
Apuração do ICMS
Outras Obrigações
Acessórias
:
Sintegra (em
algumas UF's)
Instrução Normativa nº 86/01 (Informações Fiscais e de Inventário)
Manad (Informações Fiscais)
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Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras:
Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de
Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
5.1. PVA - Programa Validador e Assinador
Publicado em
25/08/2016
às
11:00
A partir do seu sistema de
contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato especificado no
anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu
Legislação). Devido às peculiaridades das diversas legislações que tratam da
matéria, este arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital,
Escrituração Contábil Digital - ECD, ou Escrituração Contábil em forma
eletrônica.
Este arquivo é submetido ao Programa
Validador e Assinador - PVA fornecido pelo Sped. Faça o
download do PVA
e do
Receitanet
e instale-os em um computador ligado à internet.
Através do PVA, execute os seguintes
passos:
Validação do arquivo contendo a
escrituração; Assinatura digital do livro pela (s) pessoa(s) que têm poderes
para assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo
Contabilista; Geração e assinatura de requerimento para autenticação dirigido à
Junta Comercial de sua jurisdição. Para geração do requerimento é
indispensável, exceto para a Junta Comercial de Minas Gerais, informar a
identificação do documento de arrecadação do preço da autenticação. Verifique
na Junta Comercial de sua Jurisdição como obter a identificação.
Assinados a escrituração e o
requerimento, faça a transmissão para o Sped. Concluída a transmissão, será
fornecido um recibo. Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a
prática de atos posteriores.
Ao receber a ECD, o Sped extrai um
resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo de Encerramento) e o
disponibiliza para a Junta Comercial competente. Na atual estrutura, cabe à
Junta Comercial buscar o resumo no ambiente Sped. Enquanto ela não adota tal
providência, ao consultar a situação, a resposta obtida será "o livro
digital foi recebido pelo Sped Contábil, porém ainda não foi encaminhado para a
Junta Comercial".
Outras
funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD,
transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e
sua restauração.
Em
regra, a periodicidade de apresentação é mensal.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre.
-
5. SPED - SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
Publicado em
15/08/2016
às
13:00
A Escrituração
Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de
escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos
fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem
como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações
praticadas pelo contribuinte.
Este arquivo
deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.
A partir de sua
base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de acordo com leiaute
estabelecido em Ato COTEPE, informando todos os documentos fiscais e outras
informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao período
de apuração dos impostos ICMS e IPI. Este arquivo deverá ser submetido à
importação e validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo
Sped.
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Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni
Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas
Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
4.2. O que pode ser transmitido pelo Receitanet
Publicado em
12/08/2016
às
11:00
Declarações/Arquivos
de Pessoas Jurídicas
·
CNPJ - Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica
·
CPMF - Declarações
da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira
·
CPMF - Medidas
Judiciais
·
CPMF - Mensal
·
CPMF - Trimestral
- Fatos Geradores até o 3º trimestre de 2006
·
CPMF - Trimestral
- Fatos Geradores a partir do 4º trimestre de 2006
·
CPMF - Não
Incidência - Ano Calendário até 2005
·
CPMF - Não
Incidência - Ano Calendário a partir de 2006
·
Dacon -
Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais
·
DBF - Declaração
de Benefícios Fiscais
·
DCP -
Demonstrativo do Crédito Presumido
·
DCRE -
Demonstrativo do Coeficiente de Redução do Imposto de Importação
·
DCTF - Declaração
de Débitos e Créditos Tributários Federais
·
DCTF Mensal -
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
·
DCTF Semestral -
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
·
Decred -
Declaração de Operações com Cartões de Crédito
·
Derc - Declaração
de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais
·
Derex - Declaração
sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento
de Exportações
·
Dimob - Declaração
de Informações sobre Atividades Imobiliárias
·
Dimof - Declaração
de Informações sobre Movimentação Financeira
·
DIPJ - Declaração
de Informações Econômico - Fiscais da Pessoa Jurídica
·
Dirf - Declaração
do Imposto de Renda Retido na Fonte
·
DITR - Declaração
do Imposto Territorial Rural
·
Dmed - Declaração
de Serviços Médicos e de Saúde
·
DOI - Declaração
Sobre Operações Imobiliárias
·
DPSN - Declaração
de Pendências do Simples Nacional
·
DPREV - Declaração
sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários
·
DSPJ - Declaração
Simplificada da Pessoa Jurídica (Simples e Empresas Inativas)
·
ECD - Escrituração
Contábil Digital
·
ECF - Escrituração
Contábil Fiscal
·
PER/DCOMP - Pedido
de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação
·
Sinco - Sistema
Integrado de Coleta
·
Audin - Sistema de
Auditorias Internacionais
·
SVA - Sistema de
Validação e Autenticação de Arquivos Digitais
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de
Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
.
-
4.1. Como usar o Certificado Digital no Receitanet
Publicado em
02/08/2016
às
11:00
A transmissão dos arquivos, gravados pelo
programa de preenchimento fornecido pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil, será feita a partir do disquete, unidade removível (ex.: pen drive)
ou do disco rígido do computador do Contribuinte. Como primeiro passo, o
contribuinte deve conectar-se à Internet. Após a conexão, deverão ser seguidos
os seguintes procedimentos:
·
Selecionar a pasta onde o arquivo foi
gravado;
·
Serão exibidos os dados de identificação.
·
Para iniciar a transmissão, utilize a opção Enviar.
·
Clicar no botão Carregar;
Em seguida serão exibidas as etapas que
envolvem a transmissão, ou seja:
1.
Validando o arquivo - onde é verificado se a
declaração foi gerada pelos programas fornecidos pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil. Não sendo o arquivo correto, o sistema exibe mensagem
informativa.
2.
Compactando e criptografando - onde são
feitas a compressão e a criptografia do arquivo, para dar maior agilidade ao
processo de transmissão e assegurar a integridade e o sigilo das informações
transmitidas.
3.
Transmitindo o arquivo - etapa em que o
sistema envia o conteúdo do arquivo para a Base de Dados da Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
4.
Gravando recibo - etapa em que é gravada, no
mesmo local onde se encontra o arquivo, a comprovação de entrega via Internet.
Ou seja, se o arquivo está em um disquete, o recibo será gravado nele.
Observações:
·
Se a transmissão for realizada com sucesso,
ao final do processo será exibida mensagem informando que o recibo de entrega,
que confirma o envio pela Internet, está disponível para impressão, a qual
poderá ser feita, a qualquer momento, a partir do programa gerador.
·
Se o arquivo já existir na base de dados da
Receita Federal do Brasil, será exibida mensagem informando o dia e a hora da
transmissão feita anteriormente.
Série Certificação
Digital: Continua na próxima semana.
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Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de
Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
4. RECEITANET
Publicado em
29/07/2016
às
13:00
O Receitanet é o serviço eletrônico do
Governo Brasileiro que valida e transmite, via Internet, as declarações de
impostos e contribuições federais de pessoas físicas e jurídicas. Este serviço
cria um canal interativo de comunicação, eficiente e seguro, entre o contribuinte
e a Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB para o cumprimento de suas
obrigações tributárias, facilitando e incentivando o exercício da cidadania.
O serviço Receitanet proporciona segurança,
facilidade e praticidade de uso, além da redução dos custos, e atendimento mais
eficiente, com a transmissão de declarações diretamente para a Base de Dados da
RFB. A transmissão pode ser feita da casa do contribuinte, do escritório, das
estações de auto-atendimento na RFB ou bancos conveniados de acordo com a
legislação.
A garantia de comprovação de entrega é obtida
por meio da gravação de um arquivo, no disquete, unidade removível (pen
drive) ou no disco rígido do computador, contendo o recibo de entrega com
data e hora da recepção e assinatura eletrônica.
O sigilo e a integridade da declaração são
assegurados por meio da utilização de técnicas de compressão e criptografia dos
dados.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e
Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
3.7. Aprovação da resolução nº 122
Publicado em
23/07/2016
às
11:00
O Comitê Gestor do Simples Nacional de
27/08/2015 aprovou a Resolução CGSN nº 122, publicada no DOU. Além de assuntos administrativos, a
resolução dispõe que:
A certificação digital poderá ser
exigida para entrega da GFIP ou para entrega eletrônica do eSocial:
- Até 31 de dezembro de 2015, para
empresas com mais de 10 (dez) empregados;
- A partir de 1º de janeiro de 2016,
para empresas com mais de 8 (oito) empregados;
- A partir de 1º de julho de 2016, para
empresas com mais de 5 (cinco) empregados.
A certificação digital também poderá
ser exigida para entrega aos Estados, a partir de 01/01/2016, das informações
relativas à substituição tributária, diferencial de alíquota ou recolhimento
antecipado do ICMS, desde que a empresa já esteja obrigada à emissão de
documento fiscal eletrônico.
Portanto, todas as empresas que são
obrigadas a emitir a nota fiscal eletrônica, assim como todas as que estão
inscritas nos regimes tributários de lucro real ou lucro presumido, são
obrigadas a ter um certificado digital. A lista de áreas de atuação que devem
emitir nota fiscal eletrônica abrange indústria e atacado - comércio varejista
está excluído. Qualquer empresa pode estar inscrita no sistema tributário de
lucro real enquanto somente aquelas com faturamento de até R$ 48 milhões podem
se inscrever no sistema de lucro presumido.
Para o setor contábil, a Certificação
Digital tem como principal função: atender as obrigações exigidas pela Receita
Federal.
Algumas
das obrigações acessórias que devem ser entregues com a certificação digital:
§
Emissão da nota fiscal de venda de mercadoria
ou serviço;
§
Emissão das guias de recolhimento dos
tributos;
§
Escrituração dos livros fiscais;
§
Confecção e envio das declarações fiscais
pertinentes;
§
Demonstrações Contábeis;
§
Folha de pagamento, contra-cheques;
§
Confecção e envio das declarações sociais.
3.8. Consequências do não comprimento
das normas
Se minha empresa for obrigada e não
comprar uma certificação digital, a
empresa fica impossibilitada de
entregar as declarações das obrigações acessórias - e assim não consegue pagar
os tributos devidos. A multa é de 20% do tributo não declarado com valor mínimo
de R$ 500,00 para estabelecimentos ativos e R$ 200,00 para inativos. Para as
que precisam emitir nota fiscal eletrônica, o maior problema está em não
conseguir concluir um negócio.
Além de não conseguir fazer a
escrituração contábil de sua empresa, pois os arquivos devem ser enviados para
o fisco por meio de arquivos validados com a certificação digital.
ü
SPED ECD - Escrita Contábil Digital;
ü
SPED EFD - Escrita Fiscal Digital;
ü
SPED CONTRIBUIÇÕES - PIS e COFINS;
ü
SPED SOCIAL - Folha de pagamento.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi
publicado nas semanas anteriores sobre "Certificado Digital", clicando
aqui.
Autoras:
Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências
Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
.
-
3.6. Obrigatoriedade do uso do Certificado Digital
Publicado em
15/07/2016
às
11:00
Instrução
Normativa RFB nº 995, de 22 de janeiro de 2010
(Publicado(a) no
DOU de 26/01/2010, seção , pág. 68)
Altera a Instrução Normativa RFB nº
969, de 21 de outubro de 2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade de
apresentação de declarações com assinatura digital, efetivada mediante
utilização de certificado digital válido, nos casos em que especifica.
O SECRETÁRIO DA
RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do
art. 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo em vista o
disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:
Art.
1º O art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 969, de 21 de outubro de 2009, passa
a vigorar com a seguinte redação:
"Art.
1º É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante utilização de
certificado digital válido, para a apresentação, por todas as pessoas
jurídicas, exceto as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte (Simples Nacional), das declarações e dos demonstrativos a seguir
relacionados:
I
- Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) para fatos
geradores ocorridos a partir de abril de 2010;
II
- Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) para fatos
geradores ocorridos a partir de abril de 2010;
III
- Declaração de Informações Econômico-Fiscais das Pessoas Jurídicas (DIPJ) para
fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2009;
IV
- Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes
do Recebimento de Exportações (Derex) para fatos geradores ocorridos a partir
do ano-calendário 2009;
V
- Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários (Dprev) para
fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2009;
VI
- Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das
Contribuições para o PIS/Pasep e Cofins (DCIDE-Combustível) para fatos
geradores ocorridos a partir de junho de 2010;
VII
- Declaração Especial de Informações Fiscais relativa à Tributação das Bebidas
(DIF Bebidas) para fatos geradores ocorridos a partir de maio de 2010;
VIII
- Declaração Especial de Informações Fiscais relativa à Tributação de Cigarros
(DIF Cigarros) para fatos geradores ocorridos a partir de maio de 2010;
IX
- Demonstrativo de Notas Fiscais (DNF) para fatos geradores ocorridos a partir
de maio de 2010;
X
- Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) para fatos geradores ocorridos a
partir de maio de 2010;
XI
- Declaração Especial de Informações relativas ao Controle do Papel Imune (DIF
Papel Imune) para fatos geradores ocorridos a partir do 1º (primeiro) semestre
de 2010;
XII
- Declaração/Prestação de Informações Econômico-Fiscais pelos fabricantes de
produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria (DIPI-TIPI 33) para fatos
geradores ocorridos a partir do bimestre maio e junho de 2010;
XIII
- Escrituração Contábil Digital (ECD) para fatos geradores ocorridos a partir
do ano-calendário 2009;
XIV
- Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) para fatos
geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2010;
XV
- Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) para fatos geradores
ocorridos a partir do ano-calendário 2010;
XVI
- Declaração de Benefícios Fiscais (DBF) para fatos geradores ocorridos a
partir do ano-calendário 2010;
XVII
- Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais
(Derc) para fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário 2010;
XVIII
- Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP) para fatos geradores
ocorridos a partir do trimestre abril a junho de 2010;
XIX
- Declaração de Operações com Cartão de Crédito (Dcred) para fatos geradores
ocorridos a partir do 1º (primeiro) semestre de 2010;
XX
- Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (Dimof) para fatos
geradores ocorridos a partir do 1º (primeiro) semestre de 2010; e
XXI
- Declaração de Transferência de Titularidade de Ações (DTTA) para fatos
geradores ocorridos a partir do 1º (primeiro) semestre de 2010.
Parágrafo
único. Ficam mantidas as regras de obrigatoriedade de entrega com certificado
digital para as declarações e demonstrativos de fatos geradores anteriores aos
acima relacionados." (NR)
Art.
2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
OTACÍLIO
DANTAS CARTAXO
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e
Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
3.4. Tipos de mídia para armazenar o Certificado Digital
Publicado em
08/07/2016
às
13:00
- Token: dispositivo portátil,
contendo um chip para armazenamento de informações, a ser conectado a um
computador pela porta USB.
- Cartão Inteligente: tradução
do termo inglês smart card, é um cartão que contém um chip, responsável
pelo armazenamento de informações, acessadas via leitora específica.
3.5. Tipos de Certificados
mais usados
Para emitir nota fiscal eletrônica,
transmissão mensal do Sped fiscal e obrigações acessórias é preciso ter o
E-CNPJ.
Com este documento digital é
possível realizar consultas e atualizar os cadastros de contribuinte pessoa
jurídica, obter certidões da Receita Federal, cadastrar procurações e
acompanhar processos tributários através da Internet sem a necessidade de ir
munido de diversos documentos até um posto de atendimento.
Para a declaração anual Sped contábil é
preciso o E-CPF.
O e-CPF é um documento eletrônico de
identidade em formato de certificado digital para pessoas físicas. Ele é
utilizado por contribuintes, contadores, médicos, advogados, representantes
legais de empresas e outros profissionais. Com ele, você pode:
·
Acessar os serviços e informações do site da
Receita Federal;
·
Entregar o Imposto de renda (DIPJ);
·
Utilizar Escrituração Digital (SPED Contábil,
somente e-CPF A3);
·
Gerar procuração eletrônica para seu
contador;
·
Cumprir a IN 969, que determina que todas as
empresas com impostos calculados pelo lucro real, presumido e arbitrário,
utilizem Certificado Digital para enviar DIPJ;
O E-CNPJ é da empresa. Qualquer
problema com a declaração é de responsabilidade da pessoa jurídica. Enquanto o
E-CPF é do empresário ou do contador, que podem ser responsabilizados por
qualquer informação errada passada à Receita.
Já o
certificado
digital NF-e foi criado exclusivamente para emissão segura da Nota Fiscal
Eletrônica. Esse certificado digital possibilita a garantia dos dados emitidos
e permite o acompanhamento em tempo real das NFes emitidas. O certificado NF-e
também pode ser emitido e armazenado nos formatos: A1 ou A3.
O certificado NF-e
limita-se
apenas a emissão da
NFe.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi publicado nas semanas anteriores sobre
"Certificado Digital", clicando aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e
Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
3.3. Validade
Publicado em
02/07/2016
às
11:00
O certificado
digital, diferentemente dos documentos utilizados usualmente para identificação
pessoal como CPF e RG, possui um período de validade. Só é possível assinar um
documento enquanto o certificado é válido. É possível, no entanto, conferir as assinaturas realizadas
mesmo após o certificado expirar.
A revogação pode
ser solicitada antes do período definido para expirar. As justificativas podem
ser por diversos fatores como comprometimento da chave privada, alterações de
dados do certificado ou qualquer outro motivo.
A AC, ao receber e
analisar o pedido adiciona o número de série do certificado a um documento
assinado chamado Lista de Certificados Revogados (LCR) e a publica. O local de
publicação das LCRs está declarado na DPC da AC que emitiu o certificado, e em
muitos casos o próprio certificado possui um campo com apontador para um
endereço WEB que contém o arquivo com a LCR. As LCRs são publicadas de acordo
com a periodicidade que cada AC definir. Essas listas são públicas e podem ser
consultadas a qualquer momento para verificar se um certificado permanece
válido ou não.
Após a revogação
ou expiração de certificado, todas as assinaturas realizadas com este
certificado tornam-se inválidas, mas as assinaturas realizadas antes da
revogação do certificado continuam válidas se houver uma forma de garantir que
esta operação foi realizada durante o período de validade do certificado. Para
obter essa característica existem técnicas para atribuir a indicação de tempo a
um documento, chamadas carimbo de tempo.
Estes carimbos adicionam uma data e hora à assinatura, permitindo
determinar quando o documento foi assinado.
Linha do tempo do certificado e assinatura digital
Fonte:
ttps://www.oficioeletronico.com.br/.../CartilhaCertificacaoDigital.pdf
O usuário pode
solicitar a renovação do certificado para a AC após a perda de validade deste.
Os certificados
não são emitidos sem data final de validade, porque a cada renovação da
validade do certificado renova-se também a relação de confiança entre seu
titular e a AC.
Essa renovação
pode ser necessária para a substituição da chave privada por uma outra
tecnologicamente mais avançada ou devido a possíveis mudanças ocorridas nos
dados do usuário. Essas alterações têm como objetivo tornar mais robusta a
segurança em relação às técnicas de certificação e às informações contidas no
certificado.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi publicado nas semanas anteriores sobre
"Certificado Digital", clicando
aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e
Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
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3.2. Responsabilidades
Publicado em
24/06/2016
às
11:00
A certificação
digital traz diversas facilidades, porém seu uso não torna as transações
realizadas isenta de responsabilidades. Ao mesmo tempo em que o uso da chave
privada autentica uma transação ou um documento, ela confere o atributo de
não-repúdio à operação, ou seja, o usuário não pode negar posteriormente a
realização daquela transação. Por isto, é importante que o usuário tenha
condições de proteger de forma adequada a sua chave privada.
Existem
dispositivos que incrementam a proteção das chaves, como os cartões
inteligentes (smart cards). Eles se assemelham, em formato e tamanho, a um
cartão de crédito convencional. Os smart cards são um tipo de hardware
criptográfico dotado de um microprocessador com memória capaz de armazenar
diversos tipos de informações. Com eles é possível gerar as chaves e mantê-las
dentro de um ambiente seguro, uma vez que as operações criptográficas podem ser
realizadas dentro do próprio dispositivo.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi
publicado nas semanas anteriores sobre "Certificado Digital", clicando aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e
Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades
Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre
-
3.1. Confiança em um Certificado Digital
Publicado em
18/06/2016
às
11:00
Entre os campos obrigatórios do
certificado digital encontra-se a identificação e a assinatura da entidade que
o emitiu, os quais permitem verificar a autenticidade e a integridade do
certificado. A entidade emissora é chamada de Autoridade Certificadora ou simplesmente AC. A AC é o principal componente de uma infraestrutura de chaves
públicas e é responsável pela emissão dos certificados digitais. O usuário de
um certificado digital precisa confiar na AC.
Fonte: ttps://www.oficioeletronico.com.br/.../CartilhaCertificacaoDigital.pdf
A escolha de confiar em uma AC é similar ao que ocorre em transações convencionais, que não se utilizam do meio eletrônico. Por exemplo, uma empresa que vende parcelado, aceita determinados documentos para identificar o comprador antes de efetuar a transação. Estes documentos normalmente são emitidos pela Secretaria de Segurança Pública e pela Secretaria da Fazenda, como o RG e o CPF. Neste caso, existe uma relação de confiança já estabelecida com esses órgãos. Da mesma forma, os usuários podem escolher uma AC à qual desejam confiar à emissão de seus certificados digitais.
Para a emissão dos certificados, as ACs possuem deveres e obrigações que são descritos em um documento chamado de Declaração de Práticas de Certificação - DPC. A DCP deve ser pública, para permitir que as pessoas possam saber como foi emitido o certificado digital. Entre as atividades de uma AC, a mais importante é verificar a identidade da pessoa ou da entidade antes da emissão do certificado digital. O certificado digital emitido deve conter informações confiáveis que permitam a verificação da identidade do seu titular.
Por estes motivos, quanto melhor definidos e mais abrangentes os procedimentos adotados por uma AC, maior sua confiabilidade. No Brasil, o Comitê Gestor da ICP-Brasil é o órgão governamental que especifica os procedimentos que devem ser adotados pelas ACs. Uma AC que se submete às resoluções do Comitê Gestor pode ser credenciada e com isso fazer parte da ICP-Brasil. O cumprimento dos procedimentos é auditado e fiscalizado, envolvendo, por exemplo, exame de documentos, de instalações técnicas e dos sistemas envolvidos no serviço de certificação, bem como seu próprio pessoal. A não concordância com as regras acarreta em aplicações de penalidades, que podem ser inclusive o descredenciamento. As ACs credenciadas são incorporadas à estrutura hierárquica da ICP-Brasil e representam a garantia de atendimento dos critérios estabelecidos em prol da segurança de suas chaves privadas.
Abaixo seguem algumas das Autoridades Certificadoras que encontramos no Brasil:
Série Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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3. CERTIFICADO DIGITAL
Publicado em
09/06/2016
às
13:00
O certificado digital é um documento
assinado digitalmente e cumpre a função de associar uma pessoa ou entidade a
uma chave pública. As informações públicas contidas num certificado digital são
o que possibilita colocá-lo em repositórios públicos.
Um certificado digital normalmente
apresenta as seguintes informações:
- nome da pessoa ou entidade a ser
associada à chave pública
- período de validade do certificado
- chave pública
- nome e assinatura da entidade que
assinou o certificado
- número de série
Serviços governamentais já se utilizam
de transações eletrônicas utilizando certificação digital, visando proporcionar
aos cidadãos benefícios com agilidade nas transações, redução da burocracia,
redução de custos, satisfação do usuário, entre outros.
Série Certificação
Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi
publicado nas semanas anteriores sobre "Certificado Digital", clicando
aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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2.2. Documento em papel X Documento eletrônico
Publicado em
01/06/2016
às
13:00
A semelhança da assinatura digital e da
assinatura manuscrita restringe-se ao princípio de atribuição de autoria a um
documento. Na manuscrita, as assinaturas seguem um padrão, sendo semelhantes
entre si e possuindo características pessoais e biométricas de cada indivíduo.
Ela é feita sobre algo tangível, o papel, responsável pela vinculação da
informação impressa à assinatura. A veracidade da assinatura manuscrita é feita
por uma comparação visual a uma assinatura verdadeira tal como aquela do
documento de identidade oficial.
Nos documentos eletrônicos não existe
um modo simples para relacionar o documento com a assinatura. Ambos são
compostos apenas pela representação eletrônica de dados, ou seja, por uma
sequência de bits (0s e 1s), que necessitam de um computador para a sua
visualização e conferência. Na assinatura digital, a assinatura gerada é
diferente para cada documento, pois está relacionada ao resumo do documento.
O Instituto Nacional de Tecnologia da
Informação (ITI) é uma autarquia federal vinculada à Casa Civil da
Presidência da República, cujo objetivo é manter a Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, sendo a primeira autoridade da cadeia de certificação
- AC Raiz.
A Medida
Provisória 2.200-2 de 24 de agosto de 2001 deu início à implantação do sistema
nacional de certificação digital da ICP-Brasil. Isso significa que o Brasil
possui uma infraestrutura pública, mantida e auditada por um órgão público, no
caso, o ITI, que segue regras de funcionamento estabelecidas pelo Comitê Gestor
da ICP-Brasil, cujos membros, representantes dos poderes públicos, sociedade
civil organizada e pesquisa acadêmica, são nomeados pela Presidenta da
República.
Compete ainda ao ITI estimular e
articular projetos de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico
voltados à ampliação da cidadania digital. Sua principal linha de ação é a
popularização da certificação digital ICP-Brasil e a inclusão digital, atuando sobre
questões como sistemas criptográficos, hardware compatíveis com padrões abertos
e universais, convergência digital de mídias, desmaterialização de processos,
entre outras.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi
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Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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2.1. Assinatura Digital
Publicado em
25/05/2016
às
15:00
O mesmo método de autenticação dos
algoritmos de criptografia de chave pública operando em conjunto com uma função
resumo, também conhecido como função de hash, é chamada de assinatura digital.
O resumo criptográfico é o resultado
retornado por uma função de hash. Este pode ser comparado a uma impressão
digital, pois cada documento possui um valor único de resumo e até mesmo uma
pequena alteração no documento, como a inserção de um espaço em branco, resulta
em um resumo completamente diferente.
Assinatura digital
utilizando algoritmos de chave pública
Fonte:
ttps://www.oficioeletronico.com.br/.../CartilhaCertificacaoDigital.pdf
A vantagem da utilização de resumos
criptográficos no processo de autenticação é o aumento de desempenho, pois os
algoritmos de criptografia assimétrica são muito lentos. A submissão de resumos
criptográficos ao processo de cifragem com a chave privada reduz o tempo de
operação para gerar uma assinatura por serem os resumos, em geral, muito
menores que o documento em si. Assim, consomem um tempo baixo e uniforme,
independente do tamanho do documento a ser assinado.
Na assinatura digital, o documento não
sofre qualquer alteração e o hash cifrado com a chave privada é anexado ao
documento.
Conferência da
assinatura digital
Fonte:
ttps://www.oficioeletronico.com.br/.../CartilhaCertificacaoDigital.pdf
Para comprovar uma assinatura digital é
necessário inicialmente realizar duas operações: calcular o resumo
criptográfico do documento e decifrar a assinatura com a chave pública do
signatário. Se forem iguais, a assinatura está correta, o que significa que foi
gerada pela chave privada correspondente à chave pública utilizada na
verificação e que o documento está íntegro. Caso sejam diferentes, a assinatura
está incorreta, o que significa que pode ter havido alterações no documento ou
na assinatura pública.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi
publicado nas semanas anteriores sobre "Certificado Digital", clicando
aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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2. Certificação Digital
Publicado em
18/05/2016
às
13:00
Os computadores e
a internet são largamente utilizados para o processamento de dados, para a
troca de mensagens e documentos entre os cidadãos, governo e empresas. No
entanto, estas transações eletrônicas necessitam da adoção de mecanismos de segurança capazes de garantir autenticidade, confidencialidade,
privacidade, integridade e não-repúdio às informações eletrônicas. A
certificação digital é a tecnologia que provê estes mecanismos.
O não-repúdio é
importante no comércio eletrônico para prevenir que as partes integrantes de
uma transação venham a contestar ou negar uma transação após sua realização. O
primeiro objetivo de um sistema de Não-Repúdio é provar QUEM fez O QUE e ONDE e
manter as necessárias evidências de tal informação para resolver eventuais disputas
ou auditorias.
No cerne da
certificação digital está o certificado digital, um documento eletrônico que
contém o nome, um número público exclusivo denominado chave pública e muitos
outros dados que mostram quem somos para as pessoas e para os sistemas de
informação. A chave pública serve para validar uma assinatura realizada em
documentos eletrônicos.
A certificação
digital tem trazido inúmeros benefícios para os cidadãos e para as instituições
que a adotam. Com ela é possível utilizar a internet como meio de comunicação
alternativo para a disponibilização de diversos serviços com uma maior
agilidade, facilidade de acesso e substancial redução de custos. A tecnologia
da certificação digital foi desenvolvida graças aos avanços da criptografia nos
últimos 30 anos.
Série
Certificação Digital: Continua na próxima semana.
Veja o que já foi publicado nas semanas anteriores sobre "Certificado
Digital", clicando aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia de
Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas São
Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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Série Certificação Digital: Introdução
Publicado em
05/05/2016
às
15:00
A utilização de
computadores na sociedade atual se tornou indispensável para todas as
situações. Nesse tipo de tecnologia se inclui celulares, smartphones, tablets e
muitos outros que facilitam muito o dia a dia da população. Nesse avanço
tecnológico encontramos os certificados digitais, que conferem ao documento
virtual a mesma validade jurídica do papel, tornando os processos mais ágeis e
seguros.
Seguindo essa linha
de raciocínio, o fisco também resolveu tirar proveito dessa ferramenta e esta
se modernizando para atingir mais rapidamente seus objetivos, agilizando a
coleta e processamento das obrigações acessórias transmitidas pelos
contribuintes, melhorando assim o sistema de recolhimento dos tributos. Nesse
sistema temos o Sped e o ReceitaNet da Receita Federal que vem para trazer
muitos benefícios à população, porém deixa claro que os contribuintes devem se
adequar as exigências fiscais para não sofrer punições.
Atualmente, praticamente todas as declarações
contábeis são enviadas pela internet munindo os governos municipais, estaduais
e federais com inúmeras informações econômicas, financeiras e sociais de todos
os setores da economia.
Por isso, o
presente trabalho tem como objetivo explicar o que é e como funciona a
certificação digital, apontando suas principais características e benefícios à
sociedade.
Nos próximos dias, nova publicação da série
Certificação Digital. Acompanhe a série completa assinando gratuitamente a News Letter
M&M Flash. Para assinar clique aqui.
Nota M&M: A M&M, em parceria com a Safeweb,
oferece Certificado Digital em sua sede, na zona Norte de Porto Alegre; no
centro da capital Gaúcha e em Gravataí-RS. Saiba mais, clicando aqui.
Autoras: Elisandra Nogueira Govoni Silveira e Sônia
de Andrade Simões, acadêmicas de Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas
São Judas Tadeu, em Porto Alegre.
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Certificação Digital
Publicado em
05/05/2016
às
14:00
Introdução
2. Certificação Digital
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14039
2.1. Assinatura Digital
2.2. Documento em papel X Documento eletrônico
3. CERTIFICADO DIGITAL
3.1. Confiança em um Certificado Digital
3.2. Responsabilidades
3.3. Validade
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14192
3.4. Tipos de
mídia para armazenar o Certificado Digital
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14231
3.6.
Obrigatoriedade do uso do Certificado Digital
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14253
3.7. Aprovação da resolução nº 122
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14277
4. RECEITANET
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14300
4.1. Como usar o
Certificado Digital no Receitanet
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14315
4.2. O que pode ser
transmitido pelo Receitanet
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14340
5. SPED - SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14366
5.1. PVA - Programa Validador e Assinador
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14377
5.2. Escrituração Contábil Digital (ECD)
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14411
5.6. Retificando os arquivos em caso de
identificação de erros após a transmissão oficial
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14429
6. Principais aplicações do E-CNPJ A3/A1 e E-CPF A3/A1
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14455
7. CONCLUSÃO
http://www.mmcontabilidade.com.br/newMateria.aspx?id=14479