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Pix: governo recua e revoga norma da Receita Federal sobre movimentações financeiras
Publicado em
15/01/2025
às
17:00
Decisão vem após onda de fake news e
repercussão negativa; governo irá editar MP para garantir que sistema de
pagamentos não será taxado
O
governo federal recuou e decidiu revogar a norma da Receita Federal sobre
monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix e outros
meios como cartão de crédito, após repercussão negativa e uma onda de fake
news. A informação foi confirmada pelo secretário da Receita Federal, Robison
Barreirinhas. As declarações foram feitas após reunião com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na tarde desta
quarta-feira.
Levantamento: Número
de transações de Pix tem maior queda desde implementação do sistema após fake
news sobre taxação Pix acima de R$ 5 mil: em meio a disseminação de
informações falsas, confira mitos e verdades
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Nos últimos dias pessoas inescrupulosas distorceram um ato da Receita, causando
pânico. Apesar de todo nosso trabalho, esse dano é continuado. Por isso, decidi
revogar esse ato - disse o secretário, ao lado dos ministros Fernando
Haddad (Fazenda) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)
A
Receita passou a receber dados transações das operadoras de cartão de crédito
(carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5
ml por mês para pessoas físicas. Isso vale tanto para o Pix como para outras
formas de transferência de recursos. Antes, apenas bancos tradicionais eram
obrigados a informar os dados (leia mais abaixo).
Além
das fake news, golpistas aproveitaram o momento para tentar tirar dinheiro
de quem usa o Pix. O governo federal já anunciou que pretende acionar a Justiça
contra esses criminosos.
Governo
editará MP
Além da revoação da Instrução Normativa (IN) da Receita Federal, o ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo irá editar uma medida provisória
(MP) para garantir que o Pix não será taxado.
- A
revogação do ato (da Receita) é para dar forca para uma medida provisória que
irá reforçar os princípios tanto da não oneração do Pix, quanto das cláusulas
de sigilo bancário - disse Haddad. - A MP equipara pagamento com PIX a
pagamento em dinheiro. Lula está para assinar uma MP para reforçar gratuidade e
sigilo do Pix.
Haddad
disse que a MP vedará cobrança de valor diferente entre dinheiro vivo e Pix.
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Nós não queremos contaminação de fake news para discutir o que está na lei.
Quer discutir o texto de lei, vamos discutir. Mas inventar pretexto para querer
mais uma vez manipular a opinião pública e deixar dúvida no ar enquanto tramita
a medida provisória - disse o ministro da Fazenda. - O estrago está feito por
esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado federal agindo contra o
estado brasileiro.
O
ministro disse que a revogação da norma foi feita para "evitar
distorção". Ele reforçou que o governo irá buscar responsabilização
judicial contra aqueles que espalharam fake news ou promoveram golpes a partir
das mudanças.
-
Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos
contaminar a tramitação da MP, até que de fato se esclareça no Congresso o que
aconteceu nos últimos dias sobre uma coisa séria que a Receita está fazendo.
Pix
não cobra imposto, mas amplia radar da Receita: veja perguntas e respostas
sobre o que realmente mudou
O ministro da Fazenda disse que existe uma lei de 2001 que garante à Receita
Federal e às eceitas estaduais uma série d einformações.
Blindar
o Pix, diz AGU
- Mas a IN (instrução normativa) para não dar força às fake news sai de cena
para reforçar a gratuidade e o sigilo do Pix - disse Haddad. - Vamos dialogar
com os governos estaduais para ter um regramento que atenda o país, não a esse
ou aquele governo.
O
advogado-geral da União, Jorge Messias, acrescentou que o objetivo da MP é
"blindar o Pix de mentiras":
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Em razão desses crimes e golpes, determinamos que a AGU ainda hoje notifique a
PF para a abertura de inquérito. Para investigar os autores da desordem da
informação. É crime contra a economia popular. Estamos notificando também a
Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor.
Haddad
fala em diálogo
O ministro da Fazenda disse que irá dialogar para chegar a um "denominador
comum" sobre o tema por meio da medida provisória.
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Queremos combater o crime organizado, o tráfico, os crimes cibernéticos?
Precisamos de informações. Quais são as informações relevantes para combater o
crime? Vamos chegar (nelas) - afirmou,
Para
Haddad, isso precisa ser um projeto de Estado, e não de um governo.
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Tem que ser um projeto de Estado. Não pode acusar o governo A, B ou C.
O
ministro reforçou a necessidade de combater crimes e golpes.
Haddad
lembrou que, desde 2001, tem um regramento sobre as operações e que as chamadas
fintechs fornecem as informações voluntariamente. Essas empresas, segundo
Haddad, pediram para estar dentro do guarda-chuva institucional da Receita e
vão continuar fornecendo os dados.
-
Se queremos combater o crime, precisamos informações. No mundo inteiro, se
combate o crime com inteligência - disse o ministro. - A medida foi feita em
colaboração com as fintechs. Nenhuma empresa séria quer contribuir com o crime
organizado.
O
que dizia a norma
Toda a polêmica surgiu após a forte repercussão da norma da Receita Federal que
ampliou a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e
empresas. Há um temor disseminado na população de que as garras do leão
alcancem mais pessoas e empresas, principalmente aquelas que atuam como
autônomos e informais. A Receita nega que o objetivo seja pegar os pequenos.
O
órgão passou a exigir das chamadas fintechs algo que já era cobrado dos bancos
tradicionais: notificar movimentações globais a partir de um determinado valor.
Movimentações
acima de R$ 5 mil para pessoas físicas em Pix ou em outras transações
financeiras, como TED e cartão de débito serão informadas à Receita.
A
diferença é que agora instituições de pagamento, como fintechs, também deverão
prestar essas informações. Como nos últimos anos, elas conquistaram fatia
relevante do mercado, isso aumenta a abrangência de operações às quais a
Receita terá acesso.
O
órgão garante, porém, que a coleta de informações é direcionada ao combate de
operações suspeitas, de grandes sonegadores, não ao monitoramento de
trabalhadores informais ou pequenos empreendedores.
No
caso dos clientes dos bancos tradicionais, que já tinham movimentações
informadas, o limite foi alterado de R$ 2 mil para R$ 5 mil, que será o valor
uniforme para todas as instituições financeiras. No caso de pessoa jurídica, o
patamar foi elevado de R$ 5 mil para R$ 15 mil.
A
Receita só recebe os valores totais movimentados mensalmente e proíbe que sejam
informados detalhes de transações, como origem ou destino dos pagamentos.
Vídeo
de deputado pressionou governo
Em vídeo que ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o deputado
Nikolas Ferreira (PL-MG) sugere que o aumento da fiscalização das transações
poderia representar no futuro a taxação das movimentações via Pix.
- O
governo Lula vai monitorar seus gastos. E o Pix não será taxado, mas é sempre
bom lembrar. A comprinha da China não seria taxada, mas foi. Não ia ter sigilo,
mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai. O Pix não será
taxado, mas não duvido que possa sim. Quem mais será afetado por esta medida
serão os trabalhadores, que serão monitorados como se fossem grandes
sonegadores - diz Nikolas no vídeo.
O
impacto do vídeo provocou preocupação no Palácio do Planalto e motivou a
convocação de uma reunião com ministros e outros integrantes do governo para
debater o assunto. O presidente Lula mudou a chefia da Comunicação Social e
escalou o publicitário Sidônio Pereira justamente por avaliar que a gestão
petista vem perdendo a batalha nas redes sociais para a oposição.
Fonte: G1
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Como receber uma restituição do Imposto de Renda apurada na Declaração de Saída Definitiva do País?
Publicado em
13/02/2024
às
16:00
Na hipótese de pleitear a restituição de
imposto por meio da declaração, deve ser indicado o banco, a agência e o número
da conta-corrente ou de poupança de sua titularidade em que pretende seja
efetuado o crédito (ou, alternativamente, informar a chave PIX do titular da
declaração).
O declarante que se encontre fora do Brasil
deve indicar a conta bancária de sua titularidade, em qualquer banco no Brasil
autorizado pela Receita Federal do Brasil a efetuar a restituição (inclusive
podendo optar por informar a chave PIX do titular da declaração). Caso o
contribuinte não possua conta bancária no Brasil, deve nomear um procurador no
Brasil para receber sua restituição.
Base Legal: Instrução Normativa SRF nº 208,
de 27 de setembro de 2002, art. 9º, § 8º;
Fonte:
Perguntas e Respostas IRPF/RFB 2023
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Declaração pré-preenchida pode trazer dados inconsistentes ao contribuinte
Publicado em
01/04/2023
às
16:00
Outro
fator que merece atenção na Declaração do Imposto de Renda 2023 são os casos de
pensão alimentícia que deixaram de ser tributáveis
O prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) já
está correndo e este ano o prazo termina em 31 de maio. O contribuinte ganhou
15 dias a mais no prazo de entrega para que, desta forma, os computadores da
Receita da Federal do Brasil (RFB) tivessem tempo hábil de processar todas as
informações das declarações enviadas pelas empresas até em 28 de fevereiro e,
consequentemente, disponibilizá-las para a declaração pré-preenchida.
O SESCAP-LDR alerta para percepção errada de que a declaração pré-preenchida
pode provocar no contribuinte, pelo fato de que a Receita já enviou "tudo
pronto", bastando apenas terminar de preencher e enviar, sem análise do
profissional contábil.
Diversas informações são enviadas pelos bancos, clínicas médicas, imobiliárias,
entre outros setores, até o último dia útil de fevereiro, essas informações
podem ser retificadas posteriormente e ocorrer do documento que o contribuinte
tem em mãos ser diferente do que consta no sistema da Receita Federal.
"Chegou a mim, por exemplo, um caso em que o contribuinte recebeu um extrato da
corretora com valor diferente do qual constava na Declaração do Imposto Retido
na Fonte (DIRF). Observa-se a confusão que isso gera. Situação que exige
análise e cautela, pois são dois documentos considerados idôneos", explica o 1º
vice-presidente do SESCAP-LDR, Marcos Ferreira.
A Declaração pré-preenchida apresenta ao contribuinte informações recebidas
pela Receita Federal. Isso não significa que os valores estão corretos na
declaração pré-preenchida, pois podem ser alteradas pelo responsável da
informação. Tudo precisa ser validado e conferido pelo contribuinte antes do
envio à Receita Federal.
"A declaração pré-preenchida está em constante evolução. Todavia, ainda há
diversas informações que não são apresentadas na declaração. Podemos citar os
gastos com instrução (despesas com educação), informações de veículos
automotores, pensão alimentícia entre outras", acrescenta o empresário contábil
e 2º vice-presidente do SESCAP-LDR, Marlon Marçal.
Pensão Alimentícia - Assim como
qualquer tipo de rendimento, a pensão alimentícia deve ser informada também. A
diferença consiste apenas que, a partir deste ano, esse rendimento deixou de
ser um rendimento tributado pelo Imposto de Renda (IR) para ser um rendimento
isento, conforme Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5422, do Supremo
Tribunal Federal publicada em 23 de agosto de 2022.
Quem declarou como tributável nos últimos 5 anos e teve imposto a pagar
referente a esta situação, pode ter direito à restituição. Segundo os
empresários contábeis, o primeiro passo é retificar, retirando o rendimento da
aba "rendimentos tributáveis" e inserindo na aba "rendimentos
isentos e não tributáveis".
Algumas situações podem ocorrer ao retificar. "Se o valor de imposto a
restituir aumentar, a diferença será depositada na conta bancária informada na
declaração, seguindo o cronograma de lotes e prioridades legais. Ou se o valor
do imposto a pagar for reduzido, o que você pagou a mais pode ser devolvido",
explica Marçal.
Fonte: Jornal Folha de Londrina/Sindicato
das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços
Contábeis de Londrina e Região (SESCAP-LDR)
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Informe de rendimentos para o IR deve ser entregue até 28 de fevereiro de 2023
Publicado em
23/02/2023
às
14:00
Declarações podem ser enviadas à Receita a partir do dia 15 de março de
2023
Termina no dia 28 de
fevereiro de 2023, último dia útil do mês, o prazo para as empresas enviarem
aos funcionários o informe com os rendimentos referentes a 2022. O prazo também
vale para bancos e corretoras de valores, que devem disponibilizar o documento
referente aos rendimentos de aplicações financeiras dos seus clientes.
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Os informes são necessários para preencher a declaração
de Imposto de Renda da Pessoa Física 2023. As informações são necessárias para
que a Receita Federal possa cruzar os dados e determinar quanto cada
contribuinte pagou de imposto ao longo do ano passado e saber se houve
sonegação ou não.
Os documentos não precisam, necessariamente, ser
enviados pelos Correios, podendo ser disponibilizados pela internet e em
aplicativos de internet banking. O empregador ou o banco que não fornecerem os
comprovantes dentro do prazo ou disponibilizarem com erros estarão sujeitos a
pagamento de multa.
No informe do empregador, devem constar os valores de
todos os salários de 2022, além do 13º salário, e outros rendimentos recebidos
eventualmente, como participação nos lucros.
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) podem obter seus comprovantes de rendimentos pela internet
no site ou aplicativo do Meu INSS.
A partir deste ano (2023), o período de entrega
das declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física vai de 15 de março a
31 de maio.
Segundo a Receita, a alteração tem por objetivo
permitir que desde o início do prazo de entrega todos os contribuintes já
possam usufruir da declaração pré-preenchida.
Fonte:
Fenancon
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Declaração de espólio - Tributação do imposto de renda pessoa física relativa aos rendimentos de bens comuns
Publicado em
31/12/2022
às
16:00
Na declaração de espólio, devem ser
incluídos os rendimentos próprios, 50% dos produzidos pelos bens comuns
recebidos no ano-calendário, os bens e direitos que constem do inventário e as
obrigações do espólio.
Opcionalmente, os rendimentos produzidos pelos bens comuns podem ser
tributados, em sua totalidade, em nome do espólio, o qual pode compensar o
total do imposto pago ou retido na fonte sobre esses rendimentos.
Caso haja a alienação de algum bem ou direito no curso do inventário, o espólio
deve apurar o ganho de capital.
Responsabilidade dos Sucessores e do
Inventariante
São pessoalmente responsáveis:
I - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da
sucessão;
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos
pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada essa
responsabilidade ao montante do quinhão, do legado, da herança, ou da meação;
III - o inventariante, pelo cumprimento da obrigação tributária do espólio
resultante dos atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei.
Base Legal: Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 - Código Tributário Nacional - CTN, art. 131, incisos II e III;
Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 50; Regulamento do
Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 21, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de
22 de novembro de 2018; e Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de
2001, arts. 7º e 23;
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Imposto de Renda: contribuintes podem fazer destinação solidária a Fundos de Crianças e Idosos até o final de dezembro/2022
Publicado em
01/12/2022
às
16:00
Contribuintes
do Imposto de Renda Pessoa Física podem doar até 6% do valor apurado na
declaração para fundos sociais.
Apesar do prazo da declaração do Imposto
de Renda Pessoa Física (IRPF) já ter acabado em 2022, ainda é
possível fazer a destinação solidária de até 6% do valor apurado na declaração
até o último dia útil de dezembro (dia 30/12/2022). Dessa forma, os valores
podem ser destinados ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente ou ao do
Idoso.
A dica é da Subcomissão de Desenvolvimento Social, do Conselho Regional
de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP), que incentiva a
sociedade a fazer a destinação completa solidária dentro do prazo, pois após
esse período, de 1° de janeiro até o final do prazo de entrega das declarações,
esse valor ficará limitado 3% do imposto devido.
A destinação do Imposto de Renda ainda é pouco difundida no Brasil. Segundo
dados da Receita Federal, o potencial de doação dos brasileiros é superior a 4
bilhões, e mais de 97% dos contribuintes não realizam essa destinação.
"O CRCSP faz um apelo aos profissionais que orientem seus clientes sobre o
benefício, que não traz qualquer ônus ao doador, pois é restituída
integralmente na próxima declaração. O valor destinado aos fundos é repassado a
projetos sociais de instituições sem fins lucrativos voltados a crianças,
adolescentes e a idosos", afirma a entidade em nota.
A Subcomissão ASG foi criada no CRCSP em 2022 para tratar sobre questões relacionadas
ao meio ambiente, ao desenvolvimento social, à promoção da cultura, da inclusão
e da governança corporativa com um olhar multidisciplinar e integrado.
Entre as subcoordenadorias da Comissão está a de Desenvolvimento Social, que
coordena e desenvolve o Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) no
Estado de São Paulo e incentiva o envolvimento dos profissionais da
contabilidade em projetos e ações de voluntariado.
Dentre as ações da Subcomissão de Desenvolvimento Social, estão campanhas de
estímulo à destinação solidária do Imposto de Renda aos Fundos da Criança e do
Adolescente e aos Fundos do Idoso, incentivando a atuação dos profissionais da
contabilidade como disseminadores da informação junto a seus clientes.
"O CRCSP dá suporte e incentiva os
profissionais da contabilidade para que participem de projetos sociais e
contribuam para uma sociedade mais justa e igualitária por meio da disseminação
do seu conhecimento. O voluntariado é uma oportunidade que potencializa a
formação de cidadãos para solucionar problemas sociais, educacionais, de saúde,
ambientais e hoje já faz parte do currículo profissional", comenta o conselho
regional.
A Subcomissão de Desenvolvimento Social dá
dicas de como fazer a destinação, sem custo adicional, para beneficiar
crianças, adolescentes e idosos:
A primeira dica é de como fazer a
destinação com a declaração de ajuste. Até o último dia útil do ano, o
contribuinte pode destinar, na própria declaração de ajuste, até 6% do imposto
devido ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente ou ao do Idoso.
Basta optar pelo modelo completo de
declaração e clicar na barra de opções "Doações Diretamente na Declaração".
Feito isso, deve selecionar para qual fundo quer fazer a destinação e, por fim,
clicar em "Novo", escolhendo o tipo de fundo (municipal, estadual ou
federal) e a cidade.
Outra forma de contribuir é imprimindo o Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf) e fazer o pagamento até o último dia do prazo de
entrega da declaração. O valor destinado aos fundos será abatido do que o
contribuinte pagaria ou será somado à restituição.
Os interessados podem fazer a contribuição
durante todo o ano, com um limite de até 6% do imposto devido, que será
restituído na próxima declaração de ajuste do Imposto de Renda.
Caso ainda tenha dúvidas, converse com um contador de sua confiança e
torne o imposto solidário.
Ajude quem precisa com doações aos Fundos da Criança e do Adolescente ou Fundo
do Idoso, nacional, estadual ou municipal.
Fonte: Contábeis / CRCSP / Ink
Comunicação
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Aposentados com doenças graves podem ter isenção do Imposto de Renda
Publicado em
21/08/2022
às
10:00
Confira a lista
de doenças divulgada pela Receita Federal
De acordo com dados
divulgados pelo IBGE, em 2019 o Brasil tinha em torno de 30,7 milhões de
segurados do INSS. E para essas pessoas, a declaração do Imposto de Renda é
obrigatória. Contudo, a obrigatoriedade não impõe o pagamento para todas as pessoas.
Beneficiários portadores de doenças graves, por exemplo, são isentos do
tributo. Neste texto, você entende melhor sobre essa regra, e como funciona a
isenção de Imposto de Renda para aposentados nessa situação. Então, continue
lendo!
Imposto de Renda: aposentados com
doenças graves tem direito a isenção do tributo
Primeiramente, é
preciso dizer que a isenção é aplicada somente à aposentadoria ou à pensão. Ela
também não libera o segurado de apresentar a declaração quando necessário. Ela
apenas isenta os impostos. Além disso, de acordo com a Receita, contribuintes
com doenças graves que realizam atividade econômica, de maneira autônoma ou com
vínculo empregatício, não se enquadram nos requisitos para a isenção.
Dessa forma, os
aposentados que têm direito à isenção do Imposto de Renda devem se encaixar em
determinados casos, em problemas classificados como moléstias graves. Confira,
a lista de doenças disponibilizada pelo Fisco, que acarretam na isenção do
Imposto de Renda:
· Tuberculose ativa;
· Alienação mental, como demência, psicoses e outros quadros
clínicos que interfiram na vida psicossocial e laboral;
· Esclerose múltipla;
· Neoplasia maligna (câncer);
· Cegueira (inclusive monocular);
· Hanseníase;
· Paralisia irreversível e incapacitante;
· Cardiopatia grave;
· Doença de Parkinson;
· Espondiloartrose anquilosante;
· Nefropatia grave (doença nos rins);
· Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante);
· Contaminação por radiação;
· Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS);
· Hepatopatia grave (doença no fígado);
· Fibrose cística (mucoviscidose).
Por fim, é
importante ressaltar que, ao contrário do que muita gente acredita, para que a
isenção ocorra o benefício não precisa ter sido concedido por motivos de
invalidez. Desse modo, caso o aposentado ou pensionista adquira a doença grave
ou a diagnostique após o início do recebimento do benefício, ele ainda tem
direito à isenção do Imposto de Renda.
Fonte:
Seu Crédito Digital
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O que é restituição do Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
07/06/2022
às
16:00
A lei prevê o
pagamento do imposto de renda mensalmente, no momento que recebemos os
rendimentos (durante o ano-calendário). Por isso, pagamos o imposto, seja pela
retenção na fonte (quando recebido de empresas) ou pelo pagamento do Carnê-Leão
(quando recebido de pessoas físicas ou de fontes situadas no exterior).
No ano seguinte ao
recebimento dos rendimentos (exercício) é feita a declaração de ajuste do
imposto de renda, onde informamos tudo que recebemos e tudo o que foi pago (ou
retido) de imposto no ano-calendário.
O programa do
imposto de renda faz os cálculos e verifica se:
-O imposto já pago
foi exatamente o valor devido, gerando uma declaração sem saldo a pagar ou a
receber;
-O imposto já pago
foi menor que o devido, gerando declaração com imposto a pagar;
-O imposto já pago
foi maior que o devido, gerando declaração com imposto a restituir.
A restituição do
imposto de renda, portanto, é a devolução do valor do imposto pago a mais
durante o ano-calendário.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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Livro Caixa Digital do Produtor Rural: Confira o prazo de entrega
Publicado em
13/05/2022
às
16:00
O prazo de entrega para o Livro Caixa
Digital do Produtor Rural (LCDPR) se aproxima. Neste ano, a entrega desta norma
fiscal está prevista para o dia 31 de maio, referente ao ano-base de 2021. Este
documento é muito importante para o mercado do agronegócio, e por isso,
produtores rurais devem estar cientes sobre a obrigação para evitar atrasos.
Com a finalidade de
controlar o resultado da atividade rural no país, o LCDPR foi instituído pela
Receita Federal em 2001. Já em 2018, ele sofreu mudanças que são utilizadas até
hoje. A principal delas foi que, a partir daquele ano, a obrigatoriedade passou
a ser feita digitalmente.
Para auxiliar
produtores rurais que necessitam cumprir esta demanda no prazo correto,
preparamos um conteúdo completo com orientações sobre o assunto. Confira:
O que é o Livro Caixa Digital do Produtor Rural?
O Livro Caixa
Digital do Produtor Rural (LCDPR) é a nova forma de escrituração fiscal, que
deve ser entregue por todas as pessoas físicas que mantêm uma obrigação rural.
Através dele, os produtores se comunicam com o Fisco para informar todos os
detalhes sobre a atividade rural, como gastos, custos, receitas, entre outros.
Com o propósito de
apurar os resultados das atividades no campo - o que inclui investimentos,
receitas, despesas de custeio, e demais valores que integram a atividade - o
LCDPR permite mensurar se o produtor rural teve lucro ou prejuízo no período
determinado.
Atualmente, o Livro
Caixa segue as determinações previstas na Instrução Normativa N° 1848, da
Receita Federal, publicada em 28 de novembro de 2018.
Quem deve entregar o LCDPR?
Anualmente, a
entrega do Livro Caixa Digital do Produtor Rural deve ser feita entre os
profissionais que, no decorrer do ano, arrecadem uma receita bruta total
superior a R$ 4,8 milhões no ano-base anterior. O valor deve abranger todas as
unidades rurais exploradas pelo contribuinte.
Caso o produtor
rural apure durante o ano uma receita bruta total da atividade rural inferior
ao limite estabelecido, ele pode entregar o arquivo digital do LCDPR de maneira
voluntária, mesmo não sendo obrigado a entregar a demanda. No entanto, a partir
dos anos seguintes, a entrega passa a ser obrigatória.
Informações que devem constar no LCDPR e prazo de entrega
A entrega do arquivo
digital do LCDPR deve ser realizada até o final do prazo de apresentação da
Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do
respectivo ano-calendário. Ou seja, em 2022, a entrega ficou prevista para o
dia 31 de maio.
O arquivo deve ser
gerado conforme o modelo disponibilizado pela Receita Federal, que pode ser
acessado na página que contém orientações sobre a entrega. No mesmo espaço, é
possível encontrar um manual de preenchimento do Livro Caixa.
O arquivo deve ser
gerado conforme o leiaute vigente e o manual de preenchimento, disponibilizado
pela Receita Federal do Brasil (RFB).
Além disso, ele deve
incluir as seguintes informações:
-Data de entrada e saída de recursos;
-Identificação do imóvel rural (ou imóveis, caso haja
mais de um);
-Identificação das
contas bancárias utilizadas na movimentação financeira;
-Número do
documento;
-Tipo de documento
(nota fiscal, fatura, recibo, folha de pagamento, entre outros);
-Histórico;
-CNPJ ou CPF do
produtor rural;
-Tipos de
lançamentos feitos durante o ano-base;
-Valor de entrada e
de saída dos recursos;
-Saldo final;
-Natureza do Saldo
(se ele é negativo ou positivo);
-Resumo mensal do
Demonstrativo da Atividade Rural.
No site da Receita
Federal, está disponível um tutorial que orienta os passos da entrega.
Como ocorre a retificação do LCDPR?
O envio da
retificação substitui integralmente o arquivo anterior, sendo assim, deve
conter todas as informações, inclusive aquelas que não foram alteradas. O
limite para retificar o arquivo digital do LCDPR é de cinco anos.
Multas por
atrasos ou falta de entrega:
-R$100,00 por mês-calendário ou fração, por
apresentação fora do prazo;
-R$500,00 por mês-calendário, por não cumprimento à
intimação da Receita Federal para cumprir obrigação acessória ou para prestar
esclarecimentos nos prazos estipulados;
-1,5%, não inferior a R$50,00 do valor das transações
comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de
terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de
informação omitida, inadequada ou incompleta.
Além disso, há casos
em que acontece a suspensão ou cassação da inscrição do Produtor Rural. As
ações estão previstas na Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de Agosto de
2001.
Fonte:
Questor, com edição do texto pela M&M Assessoria
Contábil
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Seu Imposto de Renda pode beneficiar crianças, adolescentes e idosos
Publicado em
29/03/2022
às
12:00
Ao
preencher a Declaração do IR no modelo completo, você consegue escolher o destino
de até 6% do imposto devido.
Já pensou em contribuir financeiramente para
uma causa social, mas sem precisar gastar nem mesmo um real? A Receita Federal
informa que isso é possível por meio da destinação de parte do seu Imposto de
Renda.
Ao preencher sua Declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física 2022, se optar pela tributação por deduções legais, você
consegue destinar até 3% do imposto devido para os fundos da criança e do
adolescente e até mais 3% para os fundos do idoso. E o melhor: pode destinar
tanto quem tem saldo de imposto a pagar quanto quem tem saldo de imposto a
restituir.
Saiba como destinar
Para destinar parte do seu Imposto de Renda
diretamente na declaração, você precisa optar pela tributação por deduções
legais, popularmente conhecida como declaração no modelo completo.
Primeiro preencha toda a sua declaração,
inclusive a ficha "Doações efetuadas", caso você tenha feito alguma
destinação ao longo de 2021. Depois, vá à ficha "Doações Diretamente na
Declaração" e escolha entre "Criança e Adolescente" ou
"Idoso" e clique em "novo".

Na tela que se abre, você já encontra a informação de
quanto pode destinar para aquele tipo de fundo ("Criança e
Adolescente" ou "Idoso"). Daí basta escolher para quais dos
fundos cadastrados quer destinar e quanto e clicar em "OK". Você pode
dividir o valor disponível entre mais de um fundo ou destinar o valor total
para apenas um.

Se selecionou primeiro a opção "Criança e
Adolescente", lembre-se de que ainda pode destinar para os fundos do
idoso, e vice-versa. Se tiver alguma dúvida durante o preenchimento, acesse o
menu "Ajuda" do Programa Gerador da Declaração (PGD) clicando na
tecla F1 do teclado do computador.
Depois de transmitir a declaração, é só
imprimir o(s) Darf(s) e pagar até o último dia do prazo de entrega da
declaração. Lembre-se que é gerado um Darf para cada fundo que você escolheu.

Se você apurou saldo de imposto a pagar, o valor total
destinado será abatido do que você deveria pagar de imposto. Já se apurou saldo
de imposto a restituir, o valor total destinado será somado à sua restituição e
devolvido com atualização pela Taxa Selic em um dos lotes de restituição do
IRPF 2022. Vale lembrar que sua declaração só terminará de ser processada
quando o sistema da Receita Federal detectar que o Darf da destinação foi pago
e que não há nenhuma outra pendência.
Destine parte do seu Imposto de Renda! Ajude
a proporcionar uma melhor qualidade de vida para nossas crianças, adolescentes
e idosos.
Fonte: Receita Federal do Brasil
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IR sobre ganho de capital: Como funciona na Declaração
Publicado em
07/03/2022
às
16:00
Você sabia que o lucro sobre a venda de um
imóvel pode ser caracterizado como ganho de capital? Descubra como fazer o
cálculo e sua declaração no IRPF!
Sempre que há a valorização de um imóvel, o lucro obtido
pelo proprietário em sua venda é considerado como ganho de capital.
Como todos sabem, muitos fatores podem fazer um bem
imobiliário ser valorizado, como a sua localização ou as próprias variações do
mercado.
Nesses casos, aquele em posse do patrimônio garante lucro
em comercialização, que deve ter uma parcela encaminhada à Receita Federal e
seu valor declarado no Imposto de Renda.
A seguir, entenda melhor como o ganho de capital se
caracteriza nessas situações, quem precisa pagar o IRPF sobre ele, como fazer o
cálculo e onde a declaração deve ser feita!
O
que é ganho de capital?
Como o próprio nome indica, o ganho de capital se
caracteriza em todos os casos em
que os contribuintes têm acréscimos em suas finanças e aumentam seu capital.
O conceito define o valor que é recebido a mais em um bem
em relação ao seu preço de compra, ou seja, o montante que ultrapassa a quantia
utilizada na aquisição.
Sendo assim, sempre que alguma aquisição (imóvel ou não)
é vendida, o ganho de capital pode ocorrer, como é o caso dos bens
imobiliários.
Por exemplo, se alguém comprar um terreno por R$
100.000,00 e depois vendê-lo por R$ 300.000,00, esse ganho será de R$
200.000,00.
Assim como os ônus e dívidas, aplicações
financeiras, rendimentos do exterior, alugueis, entre outros casos
semelhantes, precisam ser informados no IRPF, o ganho de capital em imóveis
também se aplica às declarações à Receita.
Quando
é preciso pagar o IR sobre ganho de capital e em quais casos há isenção?
Sempre que o ganho de capital ocorrer, o contribuinte
precisa informar sua ocorrência na
declaração do IRPF e recolher o tributo quando ele for obrigatório.
A obrigatoriedade se aplica a todos os casos, exceto para
aqueles em que há isenção. São eles:
· Venda de um único imóvel
por valor menor que R$ 440.000,00 (desde que não tenham sido efetuadas
alienações de outros imóveis até 5 anos antes);
· Vendas de imóveis comprados
até o ano de 1969;
· Vendas de bens imóveis com
recursos utilizados para a aquisição de outro imóvel residencial (desde que a
operação seja feita em até 180 dias após a alienação).
As regras ligadas à isenção do ganho de capital podem
variar de acordo com o tipo do bem e das características de cada caso.
Por isso, ressaltamos a importância de contratar um
contador para se orientar, tirar dúvidas e evitar problemas junto ao Fisco
quanto à obrigação.
Como
calcular o IR sobre o ganho de capital?
A parcela tributária sobre o ganho de capital que deve
ser paga à Receita Federal é calculada tendo como base o valor da venda do
imóvel e a alíquota incidente.
Vale lembrar que o ganho de capital se refere apenas ao lucro da venda.
Assim, não importa se o bem for uma casa, terreno ou
apartamento, basta aplicar a alíquota vigente (que no caso dos imóveis é de
15%) sobre o total do ganho obtido na sua comercialização.
Assim, em um exemplo prático, se alguém vendeu um imóvel
por R$ 200.000,00 e lucrou R$ 100.000,00 na operação, basta aplicar os 15%. O
resultado do Imposto de Renda a ser pago para a Receita é de R$ 15.000,00.
No caso dos imóveis muito bem valorizados, a alíquota é
progressiva. Sua incidência ocorre da seguinte maneira:
· Ganho de capital de até 5
milhões: alíquota de 15%;
· De 5 milhões a 10 milhões:
17,5%;
· De 10 milhões a 30 milhões:
20%;
· Acima de 30 milhões: 22,5%.
Lembre-se que a tributação sobre o ganho de capital
precisa ser paga assim que a venda for realizada. Os contribuintes têm pouco
mais de 30 dias para pagar o imposto devido.
Por exemplo, se um imóvel foi vendido acima da taxa de
isenção no mês de fevereiro de 2021, o pagamento do tributo deverá ocorrer até
o último dia de março do mesmo ano.
Onde
e como declarar o ganho de capital?
Depois de compreender como é feito o cálculo da
contribuição sobre o ganho de capital em imóveis, também é importante saber
como realizar a sua declaração no Imposto de Renda.
Para fazer o lançamento do ganho no IRPF e declarar a
transação do patrimônio, basta importar as informações do GCap ao programa
gerador da declaração.
Sendo assim, dentro do sistema, é só localizar e clicar
na aba "Ganhos de Capital" e então ir para "Importação GCap 2020".
Após esse processo, o lucro que foi gerado na venda do
imóvel será adicionado à ficha "Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva" de forma automática.
Inclusive, no ato da declaração, também é preciso zerar o
saldo do bem imóvel na ficha "Bens e Direitos", inserindo as informações da
operação, como o valor da venda e o CPF ou CNPJ do comprador.
Fonte: Prosoft
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Como declarar permuta no Imposto de Renda? Descubra!
Publicado em
14/02/2022
às
16:00
De forma muito simples, a permuta pode ser definida como
uma troca. Ela pode ser aplicada para qualquer tipo de imóvel. Por meio de um
contrato, ambas as partes ficam obrigadas a trocar um imóvel equivalente. Há
dois tipos de permuta e vamos explicar cada uma delas!
Permuta sem torna
Para melhor compreensão, vamos a um exemplo prático.
Supondo que seu cliente tenha uma casa no valor de R$ 300.000. Ele encontra um
proprietário de um terreno, no mesmo valor, que deseja realizar a troca do
terreno pela casa.
Os dois assinam um contrato de permuta para realizar a
transação. Uma vantagem interessante da permuta sem terno é que não envolve dinheiro e é isenta
da tributação do Imposto de Renda.
Permuta com torna
É importante mencionar que, em alguns casos, pode haver
valores em dinheiro na permuta. Por exemplo, uma pessoa que tem uma casa no
valor de R$ 400.000 pode realizar a permuta de um apartamento no valor de R$
500.000.
Como o apartamento tem um valor superior ao da casa, o
proprietário da casa precisará repassar R$ 100.000 para o outro proprietário.
No meio imobiliário, a prática de permuta com valor adicional em dinheiro é
conhecida como torna.
O Código Civil determina que a torna não pode superar a 50% do valor do
imóvel, com o preço mais elevado do contrato. Passando de 50% do
valor, o Código Civil define que não é permuta e sim compra de imóvel.
Como declarar permuta no
imposto de renda?
Antes de apresentar as informações sobre a declaração, é
necessário enfatizar que há isenção fiscal do Imposto de Renda para o
contribuinte que vendeu um imóvel, no valor de até R$ 440.000, e que não tenha
realizado outra venda ou transferência nos últimos cinco anos.
A regra também é válida para os contribuintes que
realizaram permuta com torna. Ou seja, se o cliente realizou uma permuta de até
R$ 440.000 e não tenha realizado nenhuma venda de imóveis nos últimos cinco
anos, ele está isento do Imposto de Renda.
Outra regra relevante é que caso seu cliente tenha
realizado uma permuta com torna inferior a 35.000, ele também está
isento.
No entanto, se o cliente realizou torna com valor
superior a R$ 440.000, ele deverá declarar e pagar uma alíquota de 15% sobre o
valor de diferença.
Se o seu cliente recebeu ou pagou a torna, é importante
realizar a declaração seguindo os passos abaixo.
Declarar permuta do cliente
que pagou a torna
Acesse o programa da Receita Federal. Em seguida, clique
em "Bens e Direitos" e no botão "Novo". Selecione o código do imóvel que foi
entregue. Insira as informações, como inscrição municipal e data de aquisição,
endereço.
No campo "Discriminação", é necessário informar os dados
da torna, como valor, dados da pessoa que realizou a permuta e detalhamento do
acordo.
No campo "Situação em 31/12 do ano anterior", será
necessário repetir o valor que foi declarado no anterior. Não é necessário
preencher o campo "Situação em 31/12 do ano que está sendo declarado". Por fim,
é só clicar em ok.
Em seguida, é necessário
repetir o processo para declarar o imóvel recebido.
Clique em "Bens e Direitos" e no botão "Novo". Seleciona
o código do imóvel que foi recebido pelo contribuinte. No campo discriminação,
é necessário informar os dados do imóvel que foi adquirido.
Não é necessário preencher o campo "Situação em 31/12 do
ano anterior". Já no campo "Situação em 31/12 do ano que está sendo declarado"
informe o valor do imóvel acrescentando o valor da torna. Em seguida, é só
clicar no botão ok.
Declarar permuta do cliente
que recebeu a torna
O contador deve entrar no programa da Receita Federal,
clicar na ficha "Bens e Direitos" e no botão "Novo". Selecione o código do
imóvel.
No campo "Discriminação", é necessário informar os dados
sobre o imóvel que foi trocado e os dados da pessoa que efetuou a transação.
Preencha os dados solicitados, como endereço.
No campo "Situação em 31/12 do ano anterior", será
necessário repetir o valor que foi declarado no anterior. Não é necessário
preencher o campo "Situação em 31/12 do ano que está sendo declarado". Por fim,
é só clicar em ok.
Por fim, será necessário declarar o imóvel recebido em permuta. Ainda em "Bens e Direitos",
clique em "Novo". Selecione o código do imóvel. Em "Discriminação" é necessário
informar os dados sobre o imóvel que foi recebido
Não preencha "Situação em 31/12 do ano anterior". Já no
campo "Situação em 31/12 do ano que está sendo declarado" informe o valor
constante do ano anterior (do bem trocado) menos o valor que foi calculado como
custo da torna. Clique no botão ok.
Quais são as vantagens da
permuta de imóveis?
O pagamento em dinheiro é uma das vantagens para quem
deseja realizar a permuta. Isso porque, dependendo do valor como mencionamos, o
contribuinte fica isento de imposto de renda.
Outra vantagem é a redução de burocracia. Já que a
permuta é feita por meio de um contrato. Ou seja, tudo é realizado em apenas
uma transação.
Fonte: Prosoft, com edição do texto da M&M Assessoria
Contábil
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MEI Precisa Declarar Imposto de Renda Pessoa Física?
Publicado em
03/02/2022
às
16:00
Sim, nas situações em que é obrigado a declarar - como, por
exemplo, se recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste anual na
declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 em 2021.
Atenção!
Considera-se
isento do imposto sobre a renda, na fonte e na declaração, o lucro do titular
de empresa, na condição de Microempreendedor Individual (MEI), calculado sobre
a receita bruta total anual sob a forma de lucro presumido.
Como são
tributados os rendimentos de titular de empresa optante pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos Contribuições devidos pelas Microempresas
e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, na condição de
Microempreendedor Individual (MEI)?
Considera-se isento do imposto
sobre a renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, o lucro do
titular de empresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte (Simples Nacional), na condição de Microempreendedor Individual (MEI).
A isenção fica limitada ao
valor resultante da aplicação, sobre a receita bruta mensal, no caso de
antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de
Declaração de Ajuste Anual, dos percentuais de apuração do Lucro Presumido,
mencionados no artigo 15, da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
O limite acima não se aplica na
hipótese de o microempreendedor individual manter escrituração contábil que
evidencie lucro superior àquele limite.
Não são considerados isentos os
valores pagos ao MEI correspondentes a pro labore, aluguéis ou serviços
prestados.
Exemplo:
O contribuinte João Pedro
esteve em todo o ano-calendário submetido ao regime do Simples Nacional na
condição de MEI. Exerceu atividade comercial, ficando, portanto, sujeito
somente ao recolhimento mensal de ICMS e de contribuição para a Seguridade
Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte
individual.
Suponha que tenha obtido R$
80.000,00 de receita de suas atividades. Considere que teve R$ 20.000,00 de
despesas, aí incluído o valor anual de seus pro labores no valor de R$
12.000,00.
Seu lucro, portanto, foi de R$
60.000,00. Considerado que não possui escrituração contábil, será necessário
calcular qual o seu lucro que pode ser distribuído de forma isenta do imposto
sobre a renda:
Lucro passível de distribuição
isenta = Receita Bruta Anual da atividade x Percentual de presunção do Lucro
Presumido (Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 15, caput) = R$
80.000,00 x 8% = R$ 6.400,00.
Assim sendo, caso apresente
Declaração de Ajuste Anual (só por esses rendimentos não está obrigado), deverá
informar o valor de R$ 6.400,00 no campo "Tipo de Rendimento" da Ficha
"Rendimentos Isentos e Não Tributáveis", no código "09 - Lucros e dividendos
recebidos".
Caso opte por distribuir também
a parcela não isenta, ou seja, R$ 60.000,00 - R$ 6.400,00 = R$ 53.600,00, como
não possui escrituração contábil, esse valor não é isento e deve ser informado
na Ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular".
Em relação ao pro labore cuja
soma no ano totalizou o valor de R$ 12.000,00, também deve ser informado na
Ficha "Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular".
Base: Lei Complementar 123/2006, art. 14/ Fonte: Perguntas e Respostas IRPF - RFB
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Tributação para o escritor que arca com os encargos de impressão
Publicado em
01/10/2021
às
12:00
Como
são tributados os rendimentos recebidos por escritor que assume os encargos da
publicação e venda de livros de sua autoria?
1 - Se tais atividades não forem exercidas
com habitualidade, os rendimentos decorrentes da venda efetuada a pessoas
físicas sujeitam-se ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) e na
declaração. Tratando-se de venda a pessoa jurídica, sujeitam-se à retenção na
fonte e na declaração.
2 - Se houver habitualidade, o autor é
considerado empresa individual equiparada a pessoa jurídica e seus ganhos são
tributados nessa condição.
Base
Legal: Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 162, § 1º, inciso
II, aprovado pelo Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; Resposta a
Pergunta 216, do "Perguntão IRPF 2021".
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Regularização da declaração de imposto de renda pessoa física - saída da malha fina
Publicado em
26/09/2021
às
12:10
Entre os meses de julho e agosto de 2021, a
Receita Federal encaminhou 587.658?cartas aos contribuintes com declaração
retida em malha, no âmbito do Projeto Cartas, para a regularização espontânea
das pendências identificadas. Até o dia 16 de setembro de 2021, 297.922
pessoas (51% do total que recebeu o comunicado) retificaram suas declarações de
imposto de renda da pessoa física - DIRPF. Apenas 21.059 permaneceram com suas
declarações retidas em malha. Sendo a situação completamente resolvida para 47%
do total de comunicados enviados. Ou seja,?276.863 contribuintes regularizaram
a situação de suas declarações.?
Os números mostram que o índice de casos
completamente solucionados apenas com a autorregularização feita pelo
contribuinte é alto. Assim, quanto maior a adesão da população ao procedimento
(revisitar a declaração de imposto de renda poucos meses após o envio para
verificar a situação da declaração e correção por meio do envio da
retificadora, caso necessário) maiores os benefícios para os contribuintes, que
não serão surpreendidos com notificações, autuações e multas, e também para a
instituição, que, com uma menor carga de autuações, tenha a possibilidade de
agilizar a análise dos processos que não podem ser resolvidos por meio da
autorregularização, beneficiando também os contribuintes que esperam resultados
de processos em aberto.
Além de resolver pendências,
as?retificações?da declaração feitas pelos contribuintes?resultaram?em redução
de?R$ 268,79 milhões?no valor de imposto a restituir e no?aumento de?R$?235,70
milhões?no valor do imposto devido, apurado?pelos próprios contribuintes nas
declarações retificadoras.
O envio de comunicados para contribuintes
com pendências na declaração do imposto de renda pessoa física faz parte do
projeto da Receita Federal de ações institucionais para incentivo
da?autorregularização?das declarações retidas em malha.
O objetivo do Projeto Cartas é?avisar aos
contribuintes que, em caso de erro na declaração apresentada, é necessário o
envio de uma declaração retificadora. Assim, regularizando a declaração antes
de ser intimado ou notificado pela Receita Federal, o contribuinte evita a
autuação e cobrança de multas, já que depois de receber intimação ou
notificação não é mais possível corrigir a declaração apresentada.
Fonte:
Receita Federal do Brasil
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Imposto de renda sobre o lucro na criação e venda de cães, gatos, etc.
Publicado em
10/09/2021
às
12:00
Qual é o tratamento tributário do lucro
auferido com a criação e venda de cães, passarinhos,
gatos etc.?
O tratamento tributário depende da
habitualidade ou não da prática dessa atividade, da forma seguinte:
a) se for exercida de
forma eventual, isto é, se configurar prática comercial esporádica, o lucro
auferido na venda desses animais é tributado como ganho de capital da pessoa
física;
b) se a atividade for
exercida de forma habitual, isto é, se configurar prática comercial contínua, a
pessoa física é considerada empresa individual equiparada a pessoa jurídica,
sendo seu lucro tributado nessa condição.
Base
Legal: Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR/2018, art. 162, aprovado pelo
Decreto nº 9.580, de 22 de novembro de 2018; Resposta a Pergunta 245, das
Perguntas e Respostas IRPF 2021.
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