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  • Taxa de serviços metrológicos

    Publicado em 25/02/2009 às 16:00  

    LEI No 9.933, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999.

    Dispõe sobre as competências do Conmetro e do Inmetro, institui a Taxa de Serviços Metrológicos, e dá outras providências.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º Todos os bens comercializados no Brasil, insumos, produtos finais e serviços, sujeitos a regulamentação técnica, devem estar em conformidade com os regulamentos técnicos pertinentes em vigor.

    Art. 2º O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro, órgão colegiado da estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, criado pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, é competente para expedir atos normativos e regulamentos técnicos, nos campos da Metrologia e da Avaliação da Conformidade de produtos, de processos e de serviços.

    § 1o Os regulamentos técnicos deverão dispor sobre características técnicas de insumos, produtos finais e serviços que não constituam objeto da competência de outros órgãos e de outras entidades da Administração Pública Federal, no que se refere a aspectos relacionados com segurança, prevenção de práticas enganosas de comércio, proteção da vida e saúde humana, animal e vegetal, e com o meio ambiente.

    § 2o Os regulamentos técnicos deverão considerar, quando couber, o conteúdo das normas técnicas adotadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.

    Art. 3o O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro, autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, criado pela Lei nº 5.966, de 1973, é competente para:

    I - elaborar e expedir regulamentos técnicos nas áreas que lhe forem determinadas pelo Conmetro;

    II - elaborar e expedir, com exclusividade, regulamentos técnicos na área de Metrologia, abrangendo o controle das quantidades com que os produtos, previamente medidos sem a presença do consumidor, são comercializados, cabendo-lhe determinar a forma de indicação das referidas quantidades, bem assim os desvios tolerados;

    III - exercer, com exclusividade, o poder de polícia administrativa na área de Metrologia Legal;

    IV - exercer o poder de polícia administrativa na área de Avaliação da Conformidade, em relação aos produtos por ele regulamentados ou por competência que lhe seja delegada;

    V - executar, coordenar e supervisionar as atividades de Metrologia Legal em todo o território brasileiro, podendo celebrar convênios com órgãos e entidades congêneres dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para esse fim.

    Art. 4º O Inmetro poderá delegar a execução de atividades de sua competência.

    Parágrafo único.  No que se refere às atribuições relacionadas com a Metrologia Legal e a Certificação Compulsória da Conformidade, dotadas de poder de polícia administrativa, a delegação ficará restrita a entidades públicas que reúnam os atributos necessários para esse cometimento.

    Art. 5º As pessoas naturais e as pessoas jurídicas, nacionais e estrangeiras, que atuem no mercado para fabricar, importar, processar, montar, acondicionar ou comercializar bens, mercadorias e produtos e prestar serviços ficam obrigadas à observância e ao cumprimento dos deveres instituídos por esta Lei e pelos atos normativos e regulamentos técnicos e administrativos expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro.

    Art. 6º É assegurado ao agente público fiscalizador acesso à empresa sob fiscalização, a qual se obriga a prestar, para tanto, as informações necessárias, desde que com o objetivo de verificação do controle metrológico e da qualidade de produtos, bem assim o ingresso nos locais de armazenamento, transporte, exposição ou venda de produtos.

    Art. 7º Constituir-se-á em infração a esta Lei, ao seu regulamento e aos atos normativos baixados pelo Conmetro e pelo Inmetro a ação ou omissão contrária a qualquer dos deveres jurídicos instituídos por essas normas nos campos da Metrologia Legal e da Certificação Compulsória da Conformidade de produtos, de processos e de serviços.

    Parágrafo único.  Será considerada infratora das normas legais mencionados no caput deste artigo a pessoa natural ou a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, que, no exercício das atividades previstas no art. 5º, deixar de cumprir os deveres jurídicos pertinentes a que estava obrigada.

    Art. 8º Caberá ao Inmetro e às pessoas jurídicas de direito público que detiverem delegação de poder de polícia processar e julgar as infrações, bem assim aplicar aos infratores, isolada ou cumulativamente, as seguintes penalidades:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - interdição;

    IV - apreensão;

    V - inutilização.

    Parágrafo único.  Na aplicação das penalidades e no exercício de todas as suas atribuições, o Inmetro gozará dos privilégios e das vantagens da Fazenda Pública.

    Art. 9o A pena de multa, imposta mediante procedimento administrativo, obedecerá os seguintes valores:

    I – nas infrações leves, de R$ 100,00 (cem reais) até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);

    II – nas infrações graves, de R$ 200,00 (duzentos reais) até R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais);

    III – nas infrações gravíssimas, de R$ 400,00 (quatrocentos reais) até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

    § 1o Na aplicação da penalidade de multa, a autoridade competente levará em consideração, além da gravidade da infração:

    I - a vantagem auferida pelo infrator;

    II - a condição econômica do infrator e seus antecedentes;

    III - o prejuízo causado ao consumidor.

    § 2o As multas previstas neste artigo poderão ser aplicadas em dobro em caso de reincidência.

    § 3o O regulamento desta Lei fixará os critérios e procedimentos para aplicação das penalidades de que trata o art. 8o e de graduação da multa prevista neste artigo.

    § 4o Os recursos eventualmente interpostos contra a aplicação das penalidades previstas neste artigo e no art. 8o deverão ser devidamente fundamentados e serão apreciados, em última instância, por comissão permanente instituída pelo Conmetro para essa finalidade.

    § 5o Caberá ao Conmetro definir as instâncias e os procedimentos para os recursos, bem assim a composição e o modo de funcionamento da comissão permanente.

    Art. 10.  Os produtos apreendidos em caráter definitivo, por força de penalidade aplicada, de que já não caiba recurso na esfera administrativa, quando não devam ser destruídos, serão doados a programas de amparo social desenvolvidos pelo Poder Público ou a instituições de educação ou assistência social reconhecidas como entidades beneficentes, vedada a sua comercialização.

    Art. 11.  É instituída a Taxa de Serviços Metrológicos, que tem como fato gerador o exercício do poder de polícia administrativa na área de Metrologia Legal pelo Inmetro e pelas entidades de direito público que detiverem delegação.

    § 1o A Taxa de Serviços Metrológicos, cujos valores constam da tabela anexa a esta Lei, tem como base de cálculo a apropriação dos custos diretos e indiretos inerentes às atividades de controle metrológico de instrumentos de medição.

    § 2º As pessoas naturais e as pessoas jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que estejam no exercício das atividades previstas no art. 5o desta Lei, serão responsáveis pelo pagamento da Taxa de Serviços Metrológicos.

    Art. 12.  O art. 5º da Lei nº 5.966, de 1973, passa a vigir com a seguinte redação:

    "Art. 5º O Inmetro é o órgão executivo central do Sistema definido no art. 1o desta Lei, podendo, mediante autorização do Conmetro, credenciar entidades públicas ou privadas para a execução de atividades de sua competência." (NR)

    Art. 13.  Fica revogado o art. 9o da Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973.

    Art. 14.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

     

    Brasília, 20 de dezembro de 1999; 178o da Independência e 111o da República.

     

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    Alcides Lopes Tápias

     

     

     

    Leandro Rain Ferraz

    Acadêmico de Ciências Contábeis na FARGS - Faculdades Rio Grandenses



  • Empréstimo compulsório

    Publicado em 16/02/2009 às 12:00  

    Segundo o art. 148 da Constituição Federal, a União poderá instituir, mediante lei complementar, empréstimos compulsórios:

    - Para atender às despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    - No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

     

    Leandro Rain Ferraz

     

     



  • Contribuições especiais

    Publicado em 09/02/2009 às 16:00  

    Estão previstas nos artigos 149 e 149-A da Constituição Federal, sendo Tributos cuja característica principal é a finalidade para a qual é destinada sua arrecadação.

    Podem ser: Sociais, de intervenção do domínio econômico, de interesse de categorias econômicas ou profissionais e para custeio do serviço de iluminação pública (COSIP).

     

    Leandro Rain Ferraz
    Acadêmico de Ciências Contábeis na FARGS - Faculdades Rio Grandenses

     

     



  • Contribuições de melhoria

    Publicado em 05/02/2009 às 16:00  

    As Contribuições de Melhoria são Tributos que têm como fato gerador o benefício decorrente das obras públicas, são cobradas somente na região beneficiada pela obra.

    Não necessariamente essas contribuições refletem em melhoria, uma vez que algumas obras públicas em determinadas regiões tendem a desvalorizar os imóveis locais.

     

    Leandro Rain Ferraz

     

     



  • Taxas

    Publicado em 31/01/2009 às 09:00  

    As Taxas são Tributos incidentes sobre um fato gerador e são aplicados em contrapartida a esse fato gerador.

    Uma Taxa só pode ser instituída por uma entidade tributante da mesma competência. Como exemplo: Uma Taxa de Iluminação pública só pode ser cobrada pelos municípios, não necessariamente o pagante vai usar o serviço, apenas terá o serviço à disposição.

    Dessa forma as taxas caracterizam-se pelo seu caráter contraprestacional, pois somente podem ser cobradas quando a Administração Pública presta um serviço público específico divisível em favor do contribuinte ou quando exercem atos de poder de polícia.

     

     

    Leandro Rain Ferraz

     

     



  • Impostos

    Publicado em 22/01/2009 às 10:00  

    São tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Os Impostos se caracterizam por serem de cobrança não darem um retorno ao contribuinte sobre o fato gerador.

    Como exemplo: Um Imposto sobre posse de automóvel, não necessariamente será revertido em melhorias das condições das vias urbanas ou rodovias.

    Existe uma distinção entre os Impostos, podendo ser Diretos ou Indiretos.

    O IR é um Imposto Direto, pago diretamente pelo contribuinte e variável conforme sua própria renda.

    Já o ICMS é um Imposto Indireto, ele está embutido no valor da transação (compra,venda,serviços), independentemente da renda do contribuinte.

     

    Leandro Rain Ferraz

     

     



  • TSM - Taxa de Serviços Metrológicos

    Publicado em 14/01/2009 às 09:00  

    Definição de tributos

    De certa forma pode-se definir Tributos como sendo a parcela paga em dinheiro pela Sociedade ao Estado, de maneira obrigatória, para atender e financiar os gastos públicos do Governo, tanto na esfera Federal, Estadual e Municipal.

     

    Tipos de tributos

    No Brasil temos diversos tipos de Tributos, dessa forma será exposto uma definição sobre cada um deles para a melhor compreensão.

    Os Tributos estão assim classificados:

    I – Impostos

    II – Taxas

    III – Contribuições de Melhoria

    IV – Contribuições Especiais

    V – Empréstimo Compulsório

     

    Leandro Rain Ferraz

     


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